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DE SISTEMAS DINÂMICOS
CONTEÚDOS
Unidade 1 – Conceitos fundamentais
1.1. Terminologia e classificação de sistemas
1.2. Álgebra de diagramas de blocos
1.3. Diagrama de Fluxo de Sinais - Regra de Mason Unidade
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os
graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtida dentre as três
etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno
na disciplina.
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos 2 das 3 avaliações.
• AVALIANDO O APRENDIZADO
A realização dos testes do AVALIANDO O APRENDIZADO irá valer 0,5 ponto na AV2.
NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle, 3. ed, Rio de Janeiro: LTC, 2004.
OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno, 4. ed, São Paulo: Prentice-Hall do Brasil, 2003.
Bibliografia Complementar
BOLTON, W. Engenharia de controle. São Paulo: Makron, 1995.
Enciclopédia de Automática: Controle & Automação. vI. Luís Antonio Aguirre et All: Editora
Blücher. 2007
CONCEITOS
FUNDAMENTAIS
MODELAGEM DE SISTEMAS
Desta forma, o engenheiro poderá prever como o sistema irá responder ao longo do
tempo, conhecendo os limites do sistema.
Variável manipulada?
Variável controlada?
Distúrbio?
Controlador?
SISTEMAS DE CONTROLE
Terminologia básica:
Variável manipulada?
Variável controlada?
Distúrbio?
Controlador?
SISTEMAS DE CONTROLE
Sistema de controle de temperatura – diagrama esquemático de um controle de
temperatura de um forno elétrico.
SISTEMAS DE CONTROLE
Sistemas empresariais – aplicação dos conceitos da Teoria de Controle a sistemas de
empresas
MALHA ABERTA e MALHA FECHADA
MALHA ABERTA e MALHA FECHADA
MALHA ABERTA e MALHA FECHADA
Sistemas de controle com realimentação: Um sistema que estabeleça uma relação de
comparação entre a saída e a entrada de referência, utilizando a diferença como meio de
controle, é denominado sistema com realimentação. Em geral, um sistema de controle
realimentado é chamado de sistema em malha fechada.
Sistemas de controle de malha aberta: São aqueles em que o sinal de saída não exerce ação
de controle no sistema. Isso quer dizer que, em um sistema de controle de malha aberto, o
sinal de saída não é medido e nem realimentado para comparação com a entrada.
Na presença de distúrbios, os sistemas de malha aberta não irão realizar a tarefa desejada.
Em geral, sistemas que tem uma sequência baseada em tempo (semáforo, lavadora, ...) são
de malha aberta.
MALHA ABERTA e MALHA FECHADA
Quais dispositivos você tem em casa que podem receber a classificação de Malha
Aberta ou Malha Fechada?
Ar condicionado
Ventilador
Geladeira
DIAGRAMA DE BLOCOS
Um diagrama de blocos de um sistema é uma representação gráfica das funções
desempenhadas por cada componente e do fluxo de sinais entre eles. Diferindo da
representação matemática abstrata pura, um diagrama de blocos tem a vantagem de indicar
mais realisticamente o fluxo de sinais do sistema real.
Em um diagrama de blocos, todas as variáveis do sistema são ligadas umas às outras por
meio de blocos funcionais. Cada bloco é um símbolo da operação matemática que é
aplicada ao sistema de entrada do bloco que produz o bloco de saída. As funções de
transferência normalmente estão incluídas nos blocos, os quais estão conectados por setas
que indicam a direção do fluxo de sinais.
DIAGRAMA DE BLOCOS
O somador é o bloco referente à operação matemática de adição ou subtração,
dependendo do sinal que aparece no bloco. É importante saber que as quantidades a serem
somadas ou subtraídas tenham as mesmas dimensões e as mesmas unidades.
OU
DIAGRAMA DE BLOCOS
A função de transferência que relaciona C(s) a R(s) é chamada função de transferência de
malha fechada (FTMF). Essa função de transferência relaciona a dinâmica dos sistemas de
malha fechada à dinâmica dos elementos do ramo direto e dos elementos de realimentação.
A partir da Equação anterior, C(s) é dada por:
Solução: Inicialmente, mova o ponto de ramificação que contém H1 para fora da malha
que contém H2, como mostra a Figura (a). Em seguida, a eliminação de duas malhas
resulta na Figura (b). Reduzindo dois blocos a um único, teremos a Figura (c).
EXERCÍCIOS
Simplifique o diagrama de blocos da Figura. Obtenha a função de transferência
relacionando C(s) e R(s). Obs: Pode-se resolver usando a simplificação ou apenas
resolvendo os somadores;
EXERCÍCIOS
Solução 1: O diagrama de blocos da Figura pode ser modificado como indica a Figura (a).
Eliminando o ramo direto menor, obtemos a Figura (b), que pode ser reduzida à Figura (c).
A função de transferência C(s)/R(s) é, então, dada por:
EXERCÍCIOS
Solução 2: O mesmo resultado pode ser obtido procedendo-se como se segue: sendo o
sinal X(s) a soma de dois sinais, G1R(s) e R(s), temos:
Note que essas variáveis de estado não necessitam ser quantidades fisicamente
mensuráveis ou observáveis. As variáveis que não representam grandezas físicas e aquelas
que não são nem mensuráveis nem observáveis podem ser escolhidas como variáveis de
estado. Essa liberdade de escolha das variáveis de estado é uma vantagem dos métodos de
espaço de estados. Na prática, entretanto, é conveniente escolher, para as variáveis de
estado, grandezas que sejam facilmente mensuráveis, se isso for possível, porque as leis do
controle ótimo requerem a realimentação de todas as variáveis de estado com ponderação
adequada.
MODELAGEM NO ESPAÇO DE ESTADOS
Vetor de estado: Se forem necessárias n variáveis de estado para descrever completamente
o comportamento de dado sistema, então essas n variáveis de estado poderão ser
consideradas os n componentes de um vetor x. Esse vetor é chamado vetor de estado.
Assim, um vetor de estado é aquele que determina univocamente o estado do sistema x(t)
para qualquer instante t ≥ t0, uma vez que é dado o estado em t = t0 e a entrada u(t) para t
≥ t0 é especificada.
Espaço de estados: O espaço n-dimensional, cujos eixos coordenados são formados pelos
eixos de x1, x2,..., xn, onde x1, x2,..., xn são as variáveis de estado, é denominado espaço de
estados. Qualquer estado pode ser representado por um ponto no espaço de estados.
Então, obtemos:
MODELAGEM NO ESPAÇO DE ESTADOS
Reescrevendo:
A equação de saída é:
Equação de estado
Equação de saída
MODELAGEM NO ESPAÇO DE ESTADOS
A modelagem no espaço de estados segue a forma padrão, em que u é o sinal de entrada do
sistema:
MODELAGEM NO ESPAÇO DE ESTADOS
A Figura é um diagrama de blocos do sistema. Note que as saídas dos integradores são
variáveis de estado.
MODELAGEM NO
DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
Na teoria de controle, as funções de transferência são comumente utilizadas para
caracterizar as relações de entrada e de saída de componentes ou de sistemas que podem
ser descritos por equações diferenciais lineares invariantes no tempo.
5. Se a função de transferência de um sistema não for conhecida, ela pode ser determinada
experimentalmente com o auxílio de entradas conhecidas e do estudo das respectivas
respostas do sistema. Uma vez determinada, a função de transferência fornece uma
descrição completa das características dinâmicas do sistema, independentemente de sua
REVISÃO: Transformada de Laplace
A Transformada de Laplace foi desenvolvida pelo matemático francês Pierre Simon Laplace
(1749-1827).
Desta forma, o sinal que antes era expresso no domínio do tempo, agora estará escrito no
domínio da frequência complexa, de forma que ele será capaz de prever o
comportamento do sinal em regime transitório e em regime permanente.
REVISÃO: Transformada de Laplace
Transformada de Laplace da derivada de primeira ordem:
REVISÃO: Transformada de Laplace
Transformada de Laplace da integral:
REVISÃO: Transformada de Laplace
FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
Função de resposta impulsiva: Considere a saída (resposta) de um sistema linear invariante
no tempo a um impulso unitário de entrada quando as condições iniciais são nulas. Como a
transformada de Laplace da função impulso unitário é igual à unidade, a transformada de
Laplace da saída do sistema é:
Exemplo:
A lei das correntes de Kirchhoff (lei dos nós) diz que a soma algébrica de todas as correntes
que entram e saem de um nó é zero. (Essa lei também pode ser enunciada como se segue:
a soma das correntes que chegam a um nó é igual à soma das correntes que saem desse
nó.)
A lei das tensões de Kirchhoff (lei das malhas) estabelece que, em qualquer instante, a
soma algébrica das tensões ao longo de qualquer malha de um circuito elétrico é zero. (Essa
lei também pode ser enunciada da seguinte maneira: a soma das quedas de tensão é igual à
soma das elevações de tensão ao longo de uma malha.)
F.T. – CIRCUITOS ELÉTRICOS
Aplicando a lei das tensões de Kirchhoff ao sistema, obtemos as seguintes equações:
Domínio do Tempo
Domínio da Frequência
F.T. – CIRCUITOS ELÉTRICOS
No espaço de estados, a modelagem seria:
obtemos:
F.T. – SISTEMAS MECÂNICOS
Considere o sistema massa-mola-amortecedor montado em um carro sem massa.
Obtenhamos os modelos matemáticos desse sistema, presumindo que o carro esteja
parado para t < 0 e que o sistema de massa-mola-amortecedor do carro também esteja
parado para t < 0. Nesse sistema, u(t) é o deslocamento do carro e a entrada do sistema.
Em t = 0, o carro se move em velocidade constante, ou u̇ = constante. O deslocamento y(t)
da massa é a saída. (O deslocamento é relativo ao chão.) Nesse sistema, m indica a massa;
b, o coeficiente de atrito viscoso; e k, a constante de mola.
F.T. – SISTEMAS MECÂNICOS
Para sistemas translacionais, a segunda lei de Newton diz que:
Muitos dos critérios de projeto têm como base as respostas a esses sinais ou a resposta dos
sistemas às mudanças das condições iniciais (sem qualquer sinal de teste). O uso de sinais
de teste pode ser justificado em virtude da correlação existente entre as características das
respostas de um sistema a um sinal de entrada típico de teste e a capacidade de o sistema
responder aos sinais de entrada reais.
Sinais típicos de testes: Os sinais de entrada de teste geralmente utilizados são as funções
degrau, rampa, parábola de aceleração, impulso, senoidais e ruído branco. Com esses sinais
de teste, tanto a análise experimental como a análise matemática dos sistemas de controle
podem ser obtidas facilmente, uma vez que esses sinais são funções de tempo muito
simples.
TIPOS DE RESPOSTAS
Uma vez projetado o sistema de controle com base nos sinais de teste, o desempenho do
sistema em resposta a entradas reais geralmente é satisfatório. O uso desses sinais
possibilita a comparação do desempenho de vários sistemas em relação à mesma base.
Por resposta transitória, entende-se aquela que vai do estado inicial ao estado final.
Assim, a resposta c(t) do sistema pode ser escrita como: c(t) = ctr(t) + css(t) onde o primeiro
termo do lado direito da equação é a resposta transitória e o segundo é a resposta
estacionária.
TIPOS DE RESPOSTAS
TIPOS DE RESPOSTAS
TIPOS DE RESPOSTAS
Estabilidade absoluta e erro estacionário:
No projeto de um sistema de controle, deve ser possível prever seu comportamento
dinâmico a partir do conhecimento de seus componentes. A característica mais importante
do comportamento dinâmico do sistema de controle é a estabilidade absoluta, isto é, se o
sistema é estável ou instável. Um sistema de controle está em equilíbrio se, na ausência de
qualquer distúrbio ou sinal de entrada, a saída permanece no mesmo estado.
Como a transformada de Laplace da função degrau unitário é 1/s, substituindo R(s) = 1/s na
Equação, obtemos:
- Quando t = 0, c(t) = 0
- Quando t → ∞ , c(t) = 1
- Quando t = T, c(T) = 1 –e−1 = 0,632
ou a resposta c(t) alcançou 63,2% de sua variação total.
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Resposta ao degrau unitário do sistema de primeira ordem:
O erro estacionário é zero!
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Resposta ao degrau unitário do sistema de primeira ordem:
Tempo de Subida, Tr
O tempo de subida é definido como o tempo necessário para que a forma de onda vá de 0,1
a 0,9 de seu valor final.
Tr = 2,2.T
Tempo de Acomodação, Ts
O tempo de acomodação é definido como o tempo para que a resposta alcance e fique em
uma faixa 2% em torno de seu valor final.
Ts (2%) = 4.T
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Resposta ao degrau unitário do sistema de primeira ordem:
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Resposta ao degrau unitário do sistema de primeira ordem:
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Resposta ao degrau unitário do sistema de primeira ordem:
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Resposta à rampa unitária de sistemas de primeira ordem:
Como a transformada de Laplace da rampa unitária é 1/s², obtemos a saída do sistema da
como:
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Resposta à rampa unitária de sistemas de primeira ordem:
O erro estacionário, no infinito, tende a T!
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Resposta ao impulso unitário de sistemas de primeira ordem
Para o impulso unitário de entrada, R(s) = 1 e a resposta do sistema da pode ser obtida
como:
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Resposta ao impulso unitário de sistemas de primeira ordem:
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Exercício 2: Encontre a função de transferência, G(s), que descreve o sistema, o tempo de
subida Tr e o tempo de acomodação Ts.
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Exercício 3: Encontre a função de transferência, G(s), que descreve o sistema, o tempo de
subida Tr e o tempo de acomodação Ts.
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Exercício 4: Encontre a função de transferência, G(s), que descreve o sistema, o tempo de
subida Tr e o tempo de acomodação Ts.
SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM
Exercício 5: Encontre a função de transferência, G(s), que descreve o sistema, o tempo de
subida Tr e o tempo de acomodação Ts.