Você está na página 1de 281

MÓDULO I - INCÊNDIO - BOMBEIRO CIVIL

REAÇÕES E FENÔMENOS FÍSICO - QUÍMICA


EMENTA
CLASSES DE INCÊNDIO CONDUÇÃO TÉRMICA JET FIRE
Classes de Incêndio
DEFINIÇÃO DE FOGO PIROLISE BOIL OVER

DEFINIÇÃO DE CALOR QUÍMICA DO FOGO FUMAÇA TÓXICA

DEFINIÇÃO DE COMPORTAMENTO DO
TEMPERATURA FOGO

CALOR ESPECÍFICO FENÔMENOS FÍSICO -


QUÍMICOS
CALOR LATENTE
FLASHOVER
PODER CALORÍFICO
BACKDRAFT
VELOCIDADE DO FOGO BLEVE
EMENTA
PROPAGAÇÃO DO P.V = N.R.T VAPORES – NÉVOAS –
Classes de Incêndio
FOGO GASES – POEIRAS E
LIMITE DE FIBRAS INFLAMÁVEIS
PONTOS DE INFLAMABILIDADE
TEMPERATURA FONTES DE IGNIÇÃO
LEGISLAÇÃO DOS
PONTO DE EBULIÇÃO INFLAMÁVEIS ELETRICIDADE
PONTO DE FULGOR ESTÁTICA
EXTINÇÃO DE FOGO
PONTO DE
COMBUSTÃO ÁREAS
CLASSIFICADAS
AUTO PONTO DE
IGNIÇÃO LEGISLAÇÃO ÁREAS
CLASSIFICADAS
EXPLOSÕES
FOGO
CLASSES DE INCÊNDIOS
CLASSES DE INCÊNDIO

A
CARACTERÍSTICA

QUEIMA EM SUPERFÍCIE E PROFUNDIDADE!

DEIXA RESÍDUO

• MADEIRA;
• PAPEL;
• TECIDO;
• OUTROS.
CLASSES DE INCÊNDIO

B
CARACTERÍSTICA

QUEIMA EM SUPERFÍCIE!

• GASOLINA;
• TINTAS;
• SOLVENTES;
• ETANOL;
• OUTROS.
CLASSES DE INCÊNDIO

C
ELÉTRICOS ELETRÔNICOS ENERGIZADOS

CARACTERÍSTICA

TEMPERATURA
CLASSES DE INCÊNDIO

D
MATERIAIS PIROFÓRICOS

CARACTERÍSTICA

TEMPERATURA
CLASSES DE INCÊNDIO

K ÓLEOS E GORDURAS
DEFINIÇÃO FOGO
DEFINIÇÃO FOGO

DEFINIÇÃO DE CALOR?
DEFINIÇÃO FOGO

DEFINIÇÃO DE CALOR?

É a transferência de energia térmica entre corpos com


temperatura diferentes.

T1 CALOR T2
DEFINIÇÃO FOGO

DEFINIÇÃO DE
TEMPERATURA?
DEFINIÇÃO FOGO

DEFINIÇÃO DE TEMPERATURA?
Tudo que tem movimentação possui um tipo de energia denominada
ENERGIA CINÉTICA.

TRANSLAÇÃO ROTAÇÃO VIBRAÇÃO


DEFINIÇÃO FOGO

DEFINIÇÃO DE TEMPERATURA?
É o estado de agitação das partículas de um corpo.
• Quanto mais agitado as moléculas > temperatura.

• Quanto menos agitado as moléculas < temperatura.


DEFINIÇÃO FOGO

TIPOS DE CALOR
Calor sensível e/ou Específico = C

• A quantidade de calor chamada de Sensível e/ou Específico, quando fornecido ou


retirado de um corpo, provoca somente a variação de temperatura, mas não altera o
estado de corpo.
Q = m . c . ∆t
Quantidade de calor (cal) Variação de
temperatura (ºC ou K)
Massa (g) Calor
específico
(cal/gºC)
DEFINIÇÃO FOGO

TIPOS DE CALOR
Calor Latente = L

• É a quantidade de calor que, ao ser fornecida ou retirada de um


corpo causando mudança em seu estado de agregação.

Q=m.L

Quantidade de calor (cal) Massa (g) Calor Latente (cal/g)


PODER CALORÍFICO INTERNO - PCI
PODER CALORÍFICO INTERNO - PCI

O Poder Calorífico de combustíveis é definido como a quantidade de energia


interna contida no combustível, sendo que quanto mais alto for o poder
calorífico, maior será a energia contida.
PODER CALORÍFICO INTERNO - PCI
COMBUSTÍVEIS PODER CALORÍFICO (Kcal/kg)
Óleo BPF 4% S 9.400
Óleo BTE 0,9% S 9.860
Querosene 10.400
Carvão 3.800
Lenha 3.470
GLP 12.000
GN 13.100
Acetona 7.200
Açúcar 4.000
PODER CALORÍFICO INTERNO - PCI
SUBSTÂNCIAS PODER CALORÍFICO (Kcal/kg)
Hidrogênio 33.940
Acetileno 11.900
Metano 13.260
Propano 12.000
Butano 11.800
Hexano 11.600
Octano 9.600
Etanol 6.100
Óleo Diesel 10.200
PODER CALORÍFICO INTERNO - PCI
SUBSTÂNCIAS PODER CALORÍFICO (Kcal/kg)
Lã 5.500
Madeira Seca 5.000
Borracha 7.500
Roupas 5.000
Seda 4.600
PVC Rígido 4.310
Plástico 7.500
Lubrificantes 9.500
Algodão 4.300
VELOCIDADE DO FOGO

VELOCIDADE
DO
INCÊNDIO
VELOCIDADE DO FOGO

CONDUÇÃO TÉRMICA DA ÁGUA

A água é boa ou má condutor


térmico?
QUÍMICA DO FOGO

FOGO

• Fogo é a resultante de uma reação química denominada


COMBUSTÃO, que ocorre na presença dos quatros
elementos (combustível, comburente, calor e reação em
cadeia), com desprendimento de LUZ, ENERGIA E
FUMAÇA.
PODER CALORÍFICO INTERNO - PCI
QUÍMICA DO FOGO

TEMPERATURA
LIBERA PARTÍCULAS
TEMPERATURA; E O CALOR
MUITO FINAS.
CALOR SENSÍVEL; PROVOCAM A
RADICAIS LIVRES.
CALOR LATENTE. DECOMPOSIÇÃO DA
MATÉRIA (PIRÓLISE).

A REAÇÃO QUÍMICA A COMBINAÇÃO DOS


RADICAIS LIVRES SE
DE COMBUSTÃO GASES PRODUZEM
COMBINAM COM O
PRODUZ MAIS MAIS REAÇÃO
COMBURENTE.
CALOR E QUÍMICA DE
REMPERATURA COMBUSTÃO.
QUÍMICA DO FOGO
Pirólise
É o processo onde a matéria orgânica é decomposta após ser submetida a condições de altas
temperaturas e ambiente desprovido de oxigênio. Apesar de sua definição esclarecer a
necessidade da inexistência de oxigênio, vários processos ocorrem com uma pequena
quantidade dele.
PODER CALORÍFICO INTERNO - PCI

REAÇÃO EM CADEIA
• Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor
provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis,
desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em cadeia, que, em
resumo, é o produto de uma transformação gerando outra transformação.
QUÍMICA DO FOGO
QUÍMICA DO FOGO

COMBUSTÍVEL GASOLINA

COMBURENTE O2
CALOR TEMPERATURA

REAÇÃO EM
CADEIA
QUÍMICA DO FOGO

INCÊNDIO

Incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente
perigoso aos seres vivos e ao patrimônio.

“ O INCÊNDIO É O FOGO FORA DE CONTROLE! ”


QUÍMICA DO FOGO

REPORTAGEM
QUÍMICA DO FOGO

FOGO
QUIMICAMENTE
QUÍMICA DO FOGO

ENERGIA DE ATIVAÇÃO
CO

CH4 O2
H2O

CH4 O2 CH4 O2

CH4 O2
CO

H2O
QUÍMICA DO FOGO
QUÍMICA DO FOGO

FOGO
REAGENTES PRODUTOS
CH4(g) + 2 O2(g) CO2(g) + 2 H2O(L)

ÁGUA
METANO + OXIGÊNIO DIÓXIDO DE
CARBONO
QUÍMICA DO FOGO

FOGO
REAGENTES PRODUTOS
C2H6O + 3 O2(g) 2 CO2(g) + 3 H2O(L)

C2H6O + 2 O2(g) 2 CO(g) + 3 H2O(L)


C2H6O + 1 O2(g) 2 C(g) + 3 H2O(L)
QUÍMICA DO FOGO
TEMPERATURA ºC

TEMPO MIN.
QUÍMICA DO FOGO

COMPORTAMENTO DO INCÊNDIO
ADITIVOS
QUÍMICA DO FOGO

FÍSICO - QUÍMICO
FLASHOVER
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

FLASHOVER
 Flashover por definição é "a participação repentina de uma área ou compartimento
em chamas do piso ao teto causado pelo feedback de radiação térmica”.

 Esta radiação de energia para o espaço (volume e conteúdo) do compartimento


elevará todo o volume do compartimento para sua temperatura de ignição. Quando o
volume do compartimento inflama-se repentinamente e simultaneamente, isto é o
flashover.
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FÍSICO-QUÍMICA
FÍSICO-QUÍMICA

ABNT – NBR 14.608 50 % dos Materiais

90 % dos Materiais
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

Flashover normalmente ocorre a 500 ° C (932 ° F) ou 590 ° C (1.100 ° F) em torno de 20


quilowatts por metro quadrado (2,5 hp / pés quadrados).
FÍSICO-QUÍMICA
FÍSICO-QUÍMICA

TIPOS DE FLASHOVER
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

• “Flashover” Pobre ou "Lean “Flashover”“


É a ignição dos fumos sob o teto, ocorrente quando a relação entre gases
combustíveis e ar encontra-se ainda no limite inferior de inflamabilidade. É
caracterizado pelo caminhamento lento das chamas pela coluna de fumaça, em
pequenas "línguas-de-fogo", atingindo o teto de forma intermitente, podendo atingir
ou não a totalidade da extensão do teto.
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

• “Flashover” rico ou "Rich Flashover"


• É observado quando a ignição dos gases inflamáveis se der no momento em que
a mistura gasosa encontrar-se próxima dos limites superiores de inflamabilidade.
Esta ocorrência é comum nos compartimentos onde o fogo diminuiu sua
intensidade por déficit de oxigênio, não se confundindo com o “backdraft”, pois
ocorrem em fases diferentes do incêndio.
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

• “Flashover” atrasado ou "Delayed Flashover“


• Ocorre quando a camada mais fria da fumaça entra em contato com a atmosfera
externa do compartimento de origem. As consequências do “flashover” atrasado
são imprevisíveis, e ocorrendo a ignição em condições ideais de mistura, o
resultado pode ser uma explosão violenta dos gases.
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

• “Flashover” rico e quente ou "Hot Rich Flashover“

• Ocorre quando a fumaça aquecida está enriquecida com gases inflamáveis, numa
mistura acima do limite superior de inflamabilidade, bem como em temperatura
acima da "temperatura de ignição". Ao deixar o compartimento do incêndio, a
fumaça se dilui rapidamente, ocorrendo a ignição espontânea, podendo gerar
inclusive retrocesso de chamas e consequências similares às do “flashover” rico.
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

BACKDRAFT
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

BACKDRAFT
 O backdraft é uma explosão de fumaça que pode ocorrer quando ar adicional é
introduzido em um incêndio em combustão incompleta, com gases aquecidos,
com seus respectivos limites de inflamabilidade e inflama-se com força de
explosão.
 Um backdraft é um “evento de ar conduzido” ao contrário de um flashover, que é
conduzido pela temperatura.
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FÍSICO-QUÍMICA
FÍSICO-QUÍMICA
BACKDRAFT
TEMPERATURA

FLASHOVER

13% a 21% O2 13% a 21% O2 8% a 13% O2

TEMPO
BLEVE
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

BLEVE
 BLEVE são as iniciais de "Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion" ou explosão do
vapor expandido pelo líquido em ebulição.
 Trata-se de um fenômeno físico, pouco comum atualmente, resultante da liberação
repentina de um líquido mantido a uma temperatura acima do seu ponto de ebulição a
pressão atmosférica (líquido superaquecido).
 BLEVE é o fenômeno de explosão de um tanque com projeção de fragmentos e de
expansão adiabática.
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

Gás Liquefeito de Petróleo


GLP
PMTA: 10 bar - TH: 13 bar
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
20 % a 25%
Fase Gás

80 % a 85%
Fase Líquida

TQ = VOLUME 4m³
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
10 % a 05%
T = 17ºC
Fase Gás 06:00 H
P = 3,5 bar

90 % a 95%
Fase Líquida

PMTA: 10 bar - TH: 13 bar


TQ = VOLUME 4m³
FENÔMENOS FÍSICO - QUÍMICO
45 % a 40%
Fase Gás T = 40ºC 11:00 H
P = 9,5 bar

55 % a 60% Fase Líquida


PMTA: 10 bar - TH: 13 bar
TQ = VOLUME 4m³
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

ESTUDO DE CASO
REFINARIA PEMEX –
MÉXICO
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

O incêndio teve início pela manhã no Centro


Receptor de Gás Condensado, situado no Km
19 da estrada entre Reynosa e Monterrey.
• 26 pessoas mortas;
• 40 feridos;
• Chamas 40m de altura;
• + 36 horas de combate;
• 200 mil barris de petróleo.
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

POSSÍVEL CAUSA DO ACIDENTE

• Segundo levantamentos, "um caminhão-tanque


estava sendo carregado junto a um dos tanques
de gás e, possivelmente, uma das válvulas de
segurança da mangueira de abastecimento
falhou, provocando uma fagulha que levou à
explosão.
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

BLEVE TANQUE DE 80kg Butano


FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

BLEVE TANQUE DE 80kg Butano


FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO - QUÍMICO
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO - QUÍMICO
FENÔMENOS FÍSICO - QUÍMICO
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
BOIL OVER
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS

BOIL - OVER
 Também conhecido como expulsão de líquido em ebulição, acontece quando um
recipiente esta envolto em chamas, e em seu interior existe ondas conectivas de
calor.

 Caso este calor chegue a água contida na parte inferior do tanque, pode causar uma
rápida e generalizada evaporação desta água, aumentando assim o volume e a
pressão dentro do tanque.
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
FENÔMENOS FÍSICO-QUÍMICOS
IPVS
FUMAÇA TÓXICA

39 ppm 100 ppm 8 ppm


FUMAÇA TÓXICA

Classificação dos Gases Tóxicos


IRRITANTES ANESTÉSICOS ASFIXIANTES
FUMAÇA TÓXICA

Classificação dos Gases Tóxicos

IRRITANTES

ANESTÉSICOS

ASFIXIANTES
FUMAÇA TÓXICA

MONÓXIDO DE CARBONO - (CO)

ASFIXIANTES
FUMAÇA TÓXICA

Intoxicação
A principal via de intoxicação com o monóxido de carbono é a respiratória, que faz
com que o CO chegue aos pulmões rapidamente e cause a intoxicação.

Depois de inalado, o monóxido de carbono é difundido pelos vasos sanguíneos,


combinando-se com a hemoglobina, responsável pelo transporte do O 2 pelo corpo
humano, tendo como consequência a carboxi-hemoglobina.
FUMAÇA TÓXICA

O monóxido de carbono possui cerca de 200 vezes mais afinidade com a


hemoglobina que o gás oxigênio e, ao ligar-se a ela, diminui a quantidade de
hemoglobina disponível para o transporte de O2 pelo corpo humano.
Essa competição com o oxigênio pode levar à morte por asfixia.
FUMAÇA TÓXICA

Glóbulos Vermelhos
FUMAÇA TÓXICA

Monóxido de Carbono
CAS 630-08-0;
Número ONU 1016
Densidade relativa 0,97 g/cm³
Ponto de fusão -205º C
Ponto de ebulição - 192º C
Temp. Autoignição 605º C
Faixa Explos. 12% a 77%
FUMAÇA TÓXICA

 Não possui odor e cor;


 Derivado de petróleo e decomposição de matéria orgânica;
 Queima Incompleta da Combustão;
 Em concentrações superiores ao seu LIMITE DE TOLERÂNCIA, que é de
39 ppm:
FUMAÇA TÓXICA
FUMAÇA TÓXICA
FUMAÇA TÓXICA
FUMAÇA TÓXICA
PROPAGAÇÃO DO FOGO

PROPAGAÇÃO
DO FOGO
PROPAGAÇÃO DO FOGO

CONDUÇÃO
PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE EBULIÇÃO
 É a temperatura na qual um líquido vence a pressão atmosférica, passando para o
estado gasoso (mudança de estado).

 Em altitudes diferentes, uma mesma substância apresenta pontos de ebulição diferentes.

 Quanto maior a altitude, menor é a pressão atmosférica e, portanto, menor é o ponto de


ebulição.
PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE FULGOR (Flash Point)


 É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores
ou gases inflamáveis e + oxigênio do ar + chama = FLASH POINT.

 Se retirarmos a chama, o fogo se apagará devido a pouca quantidade de calor


para produzir gases suficientes e manter o fogo aceso.
PONTO DE TEMPERATURA
PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE COMBUSTÃO – FIRE POINT


 É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores
ou gases inflamáveis e + oxigênio do ar + chama = PONTO DE
COMBUSTÃO.

 Se retirarmos a chama, o fogo não se apagará, pois a temperatura faz gera do


combustível vapores e gases suficiente para mante a queima.
PONTO DE TEMPERATURA
PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE AUTOIGNIÇÃO
É a temperatura mínima, na qual os vapores emanados de um corpo combustível
entram em combustão apenas ao contato com o oxigênio do ar, independente de
qualquer fonte externa de calor.
Também conhecido como combustão espontânea ou ponto de autoignição ou
Flashover.
PONTOS DE TEMPERATURA
EXPLOSÕES

CARACTERÍSTICA DO INFLAMÁVEL
EXPLOSÕES

DEFLAGRAÇÃO X DETONAÇÃO
EXPLOSÕES
DEFLAGRAÇÃO X DETONAÇÃO

• As explosões químicas são reações de combustão


muito rápidas.
• São classificadas em detonação e deflagração,
dependendo da velocidade de propagação da frente de
chama.
EXPLOSÕES

Explosão/Deflagração

• A deflagração é uma explosão onde a velocidade


de propagação é inferior a velocidade do som 340
m/s no ar subsônica.
EXPLOSÕES

Explosão/Detonação

• A detonação é uma explosão onde a velocidade de


propagação é superior a velocidade do som 340 m/s no ar
supersônico.

EX EX ia IIC T6 Ga
EXPLOSÕES
EXPLOSÃO
• A maioria dos hidrocarbonetos apenas deflagram cerca de 96 % a 97 %. Enquanto
que uma pequena fração 3% a 4% é convertida em onda de choque
sobrepressão.
EXPLOSÕES

• Algumas literaturas sugerem que substâncias com tripla ligação em sua estrutura
química ou com ampla faixa de Inflamabilidade, apresentam maior tendência a
gerar detonação e não deflagração.
EXPLOSÕES

• Acetona – Acetileno – Benzeno –


Clorofórmico – Ciclohexano – Dietriléter –
Etileno – Hidrogênio – Metanol –
Tricloroetileno entre outros.
EQUAÇÃO CLAPEYRON

P.V = N.R.T
LIMITE DE
INFLAMABILIDADE
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
LIMITES DE INFLAMABILIDADE

C2H6O - ETANOL
0% a 3,3% INFLAMABILIDADE 19% a 100%

C8H18 - GASOLINA
0% a 1,4% INFLAMABILIDADE 7,4% a 100%

C2H2 - ACETILENO
0% a 2,5% INFLAMABILIDADE 82% a 100%

H - HIDROGÊNIO
0% a 4,0% INFLAMABILIDADE 72% a 100%
LIMITES DE INFLAMABILIDADE

LIMITE INFERIOR DE INFLAMABILIDADE E/OU EXPLOSIVIDADE (L.I.E)

• Limite Inferior de Inflamabilidade (L.I.E): É a MENOR


concentração de uma substância que misturada com o ar forma
uma mistura inflamável.

MISTURA POBRE
LIMITES DE INFLAMABILIDADE

O2 O2
O2 C2H2
O2
C2H2
C2H2 C2H2

O2 C2H2 O2 O2 O2 O2

O2 O2
O2
O2 C2H2 O2
C2H2
O2
O2
O2 O2
LIMITES DE INFLAMABILIDADE

LIMITE SUPERIOR DE INFLAMABILIDADE E/OU EXPLOSIVIDADE (L.S.I)

• Limite Superior de Inflamabilidade (LSI): É a MAIOR


concentração de uma substância que misturada com o ar forma uma
mistura inflamável.

MISTURA RICA
LIMITES DE INFLAMABILIDADE

C2H2 C2H2 C2H2 O2 C2H2 O2


C2H2
O2
C2H2

C2H2 C2H2
C2H2 C2H2 C2H2
O2 O2 O2
C2H2
O2
C2H2
C2H2 O2 C2H2 C2H2 O2 C2H2
C2H2
C2H2 C2H2
O2
O2
C2H2
LIMITES DE INFLAMABILIDADE

O2 O2
O2 C2H2
C2H2
C2H2 C2H2
C2H2
O2 C2H2 O2

C2H2 C2H2
O2
C2H2 O2 O2
O2 C2H2

O2 O2
C2H2
C2H2 O2
LIMITES DE INFLAMABILIDADE
ESTUDO DE CASO

• Profissionais envolvidos: 118 profissionais;

• + 197 horas de combate;

• 8 toneladas de peixe mortos;


Plano de Atendimento de Emergência
Plano de Atendimento de Emergência
Plano de Atendimento de Emergência
Análise de Causa

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/04/1616201-sindicato-indicou-falhas-na-ultracargo-7-meses-a
ntes-de-incendio-em-santos.shtml
EXTINÇÃO DO FOGO

EXTINÇÃO
DO FOGO
EXTINÇÃO DO FOGO
LEGISLAÇÃO

DEFINIÇÕES
LEGISLAÇÃO

20.3.1 -. Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C.

20.3.1.1 - Líquidos que possuem ponto de fulgor superior a 60ºC (sessenta graus
Celsius), quando armazenados e transferidos aquecidos a temperaturas iguais ou
superiores ao seu ponto de fulgor, se equiparam aos líquidos inflamáveis.
LEGISLAÇÃO

20.3.2 - Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20ºC e a uma pressão
padrão de 101,3 kPa ou 1,03 bar ou 14,69 PSI ou 0,99975327 atm.

20.3.3 - Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C.
ÁREAS CLASSIFICADAS
ÁREAS CLASSIFICADAS

CONCEITO
• A classificação de área, baseia-se no grau de periculosidade da
substância combustível manipulada e na frequência de formação da
atmosfera potencialmente explosiva, podendo ser em um ambiente,
aberto ou fechado, sujeito a probabilidade de formação/existência uma
atmosfera explosiva.
ÁREAS CLASSIFICADAS

ATMOSFERA EXPLOSIVA
Atmosfera Explosiva é uma mistura com o ar de
substância combustíveis na forma de gases, vapores,
névoas, poeiras ou fibras, na qual após a ignição a
combustão se propaga.
ÁREAS CLASSIFICADAS

NORMATIZAÇÃO
• No Brasil a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) utiliza a
coletânea de Normas Técnicas:
• ABNT – IEC: 60079 e seus subitens;
• ABNT – ISO/IEC: 80079 e seus subitens.
• API – RP 505.
ÁREAS CLASSIFICADAS

NORMATIZAÇÃO
• Conforme a NBR IEC - 60079-10 - 1, refere-se à classificação de áreas com a presença
de gases ou vapores inflamáveis.

• Conforme a NBR - IEC 60079-10 – 2, realiza uma análise da possibilidade de um


incidente de uma atmosfera de poeira explosiva. Essas normas são aplicadas onde há
risco de ignição na presença desses produtos.
ÁREAS CLASSIFICADAS
NORMATIZAÇÃO
Área potencialmente explosiva ou com risco de explosão.

ABNT NBR IEC 60079

Área na qual está presente uma atmosfera explosiva de gás, ou ainda é esperada
estar presente, em quantidades tais que requeiram precauções especiais para a
construção, instalação e uso de equipamentos.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
NORMATIZAÇÃO

Área classificada: área na qual uma atmosfera explosiva está


presente ou na qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir
precauções especiais para construção, instalação e utilização de
equipamentos elétricos.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
NORMATIZAÇÃO
ÁREAS NÃO CLASSIFICADAS
Área na qual não é esperado ocorrer a presença de uma atmosfera explosiva de
misturas, em quantidades tais que requeiram precauções especiais para a
construção, instalação e uso de equipamentos que irradiem calor.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS

COMO DETERMINAR ÁREAS CLASSIDICADAS?

Uma determinada área com atmosfera explosiva é considerada “Área


Classificada” a partir do momento que se faz uma perícia ou análise dos níveis
de risco, mapeando as atmosferas explosivas de acordo com o produto e/ou
processo.
ÁREAS CLASSIFICADAS

COMO DETERMINAR ÁREAS CLASSIDICADAS?

• Os pontos principais para classificação são:


• Presença de substâncias inflamáveis (gases, vapores ou poeiras);
• Características químicas das substâncias presentes, como:

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS

COMO DETERMINAR ÁREAS CLASSIDICADAS?


• Ponto de fulgor;
• Limites de Inflamabilidade;
• Temperatura de Combustão
• Temperatura de autoignição
• Estudo físico-químico das substâncias.
• Certificação de equipamentos e instalações.
EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA
As fontes de ignição, além da CHAMA viva, são de origem:

• Eletrônica: sensores, transmissores RF, circuitos eletrônicos;


Calor por campo Eletromagnético

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA
• Elétrica: fiação elétrica exposta, baterias, painéis sem EPL...
Centelha involuntária

• Mecânica: esteira, elevador, moinhos, partes móveis


Calor por atrito

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
GERAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA
• Eletrostática: fricção, rolamentos, raios

Centelha por falha no aterramento

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
FONTES DE IGNIÇÃO
• Num ambiente industrial temos equipamentos geradores de temperatura, de chamas,
sujeitos às descargas atmosféricas, ondas de Rádio frequência (RF) e
eletromagnéticas compreendidas entre 3x1011 Hz até 3x1015 Hz, que também geram
energia térmica suficiente para iniciar uma explosão.
• As análises de riscos em áreas classificadas deve sempre procurar a eliminação
destas fontes e a redução de vazamentos a níveis aceitáveis.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
FONTES DE IGNIÇÃO
Mesmo quando as modernizações operacionais de processo e adequações de projeto
limitam a exposição à atmosferas explosivas é preciso ficar atento às prováveis fontes
de ignição.
A norma européia EN 1127-1 distingue treze tipos de fontes de ignição:
1. Superfícies quentes;
2. Chamas e gases quentes;
3. Faíscas geradas mecanicamente;

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
FONTES DE IGNIÇÃO
4. Instalações elétricas fora de conformidade;
5. Correntes elétricas de fuga, proteção catódica contra a corrosão;
6. Campos eletromagnéticos na gama de frequências entre 9 kHz e 300 GHz;
7. Centelhamento por mau contato ou por estática;
8. Raios (descargas atmosféricas);

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
FONTES DE IGNIÇÃO
9. Radiação eletromagnética na gama de frequências entre 300 GHz e 3 x 106 GHz ou
comprimentos de onda entre 1000 μm e 0,1 μm (espectro óptico, radiação visível);
10. Compressão adiabática, ondas de choque, fluxo de gases;
11. Radiação ionizante;
12. Ultra som;
13. Reações químicas.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
FONTES DE IGNIÇÃO
• Superfícies quentes: Uma atmosfera explosiva pode inflamar-se em contato com
superfícies quentes se a temperatura da superfície atingir a temperatura de ignição
da atmosfera explosiva.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
FONTES DE IGNIÇÃO
• Chamas e gases quentes: Tanto as chamas como as partículas sólidas
incandescentes podem inflamar uma atmosfera explosiva.
• As chamas, mesmo muito pequenas, estão entre as fontes de ignição mais ativas,
que devem ser eliminadas nas proximidades de áreas perigosas das zonas 0 e 20.
Nas zonas 1, 2, 21 e 22 só poderão estar presentes chamas se estiverem confinadas
com segurança.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
FONTES DE IGNIÇÃO
• Faíscas geradas mecanicamente: Fricção, impacto e abrasão, podem produzir
faíscas.
• Estas faíscas podem provocar a ignição de gases e vapores inflamáveis e de
determinadas misturas de névoas/ar ou poeiras/ar (principalmente poeiras metálicas
com o ar).

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
FONTES DE IGNIÇÃO
• Reações químicas: Quando ocorrem reações químicas geradoras de calor (reações
exotérmicas), as substâncias podem aquecer e converter-se em fontes de ignição.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
FONTES DE IGNIÇÃO
Instalações elétricas: As fontes de ignição possíveis nas instalações elétricas são
as faíscas elétricas e superfícies quentes por sobre carga ou mal contato, centelhas
que podem ocorrer mesmo com baixas voltagens.

EX EX ia IIC T6 Ga
ELETRICIDADE
ESTÁTICA
ÁREAS CLASSIFICADAS
ELETRICIDADE ESTÁTICA
• As fontes de ignição de origem eletrostática costumam ser ignoradas por uma razão
muito simples: elas não são palpáveis, não são visíveis, como são todas as outras
fontes.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
ELETRICIDADE ESTÁTICA
Eletricidade Estática é a definição dada ao excesso de cargas elétricas em um
corpo, estando essas cargas em repouso.
• Quando as cargas em excesso estão em movimento, temos a eletricidade
dinâmica.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
ELETRICIDADE ESTÁTICA

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
ELETRICIDADE ESTÁTICA

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
ELETRICIDADE ESTÁTICA
0,10 mA – GLP MISTURA
0,85 mA – CH4 O2 O2
IDEAL
O2

O2
O2
O2
O2
O2

0,60 A 0,80 mA
EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
VAPORES X ELETRICIDADE ESTÁTICA

• Conforme a NBR IEC - 60079-10 - 1,


refere-se à classificação de áreas com a
presença de gases ou vapores
inflamáveis.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
VAPORES INFLAMÁVEIS
REGRA DA SOLUBILIDADE

• Compostos Polares se dissolvem em Polares;

• Compostos Apolar se dissolvem em Apolar;

• Compostos Apolares NÃO se dissolvem Polares.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
VAPORES INFLAMÁVEIS

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
MEDIDAS PREVENTIVAS

Para eliminar a geração estática nos ambientes classificados de


processo industrial é preciso:

• Usar revestimentos de algodão ou fibras naturais;

• Conectar o aterramento temporário à terra;

• Umidificar os ambientes de trabalho;

• Limitar a velocidade de líquidos no processo;

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
MEDIDAS PREVENTIVAS
• Usar embalagens com plásticos anti estáticos;

• Usar mangueiras com malhas aterradas;

• Usar sapatos dissipativos anti estático;

• Fazer a inspeção do sistema de aterramento;

• Inertizar processos.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
ATERRAMENTO

• NR 10
• ABNT – NBR 5410
• ABNT – IEC: 60079 e seus subitens;
• ABNT – ISO/IEC: 80079 e seus subitens.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
ATERRAMENTO
Os raios podem correr pelas partes condutoras do processo danificando juntas
isolantes e provocar centelhas com descargas perigosas para pessoas e
equipamentos.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
ATERRAMENTO

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS
ATERRAMENTO ESTÁTICO
• O sistema de aterramento fixo ou temporário deve ser mecanicamente resistente
e os condutores que se conectam às hastes devem ser interligados por meio de
solda ou por conectores adequados.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
ATERRAMENTO
Uma recomendação importante é a inspeção permanente se os pontos de aterramentos
dos equipamentos, estruturas e tubulações do processo estão em bom estado de
conservação e se as ligações equipotenciais estão fixadas corretamente.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
ATERRAMENTO

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

DEFINIÇÃO DE ZONAS EM ÁREAS


CLASSIFICADAS

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS
DEFINIÇÃO DE ZONEAMENTO

• Classe I – Gases, Vapores ou Líquidos Inflamáveis

• Classe II – Poeiras Inflamáveis

• Classe III – Fibras Inflamáveis

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
DEFINIÇÃO DE ZONEAMENTO

• NBR IEC 60079-10-1 - Classificação de áreas/Atmosferas explosivas de gás

• ZONA 0: Local onde a formação de uma mistura explosiva é


contínua ou existe por longos períodos.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
DEFINIÇÃO DE ZONEAMENTO

 ZONA 1: Local onde a formação de uma mistura explosiva é provável de


acontecer em condições normais de operação do equipamento de processo.

 ZONA 2: Local onde a formação de uma mistura explosiva é pouco provável de


acontecer e se acontecer é por curtos períodos estando ainda associada à
operação anormal do equipamento de processo.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
DEFINIÇÃO DE ZONEAMENTO

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS
DEFINIÇÃO DE ZONEAMENTO

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
DESENHO DA ÁREA CLASSIFICADA
Desenho: é o documento que deve mostrar as áreas classificadas existentes na
unidade, seus graus de risco (Zonas) e suas extensões em metros, não apenas em
planta, mas também em elevação, já que não se trata de áreas, mas de “volumes de
risco”.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
DESENHO DA ÁREA CLASSIFICADA

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS
DEMARCAÇÃO DA ÁREA EX
Demarcação: O desenho de classificação de áreas é um documento que serve
principalmente para definir os tipos de equipamentos elétricos a serem instalados
nesses locais.
ÁREAS CLASSIFICADAS
DEFINIÇÃO DE ZONEAMENTO

• API RP 505 - American Petroleum Institute,


Recommended practice for classification of
locations for electrical installations at
petroleum facilities classified as Class I,
Zone 0, Zone 1 and Zone 2.

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
DEFINIÇÃO DE ZONEAMENTO

EX EX ia IIC T6 Ga
ÁREAS CLASSIFICADAS
DEFINIÇÃO DE ZONEAMENTO
Químicas, Petroquímicas, Derivados de Petróleo,
Usinas de Açúcar e Álcool, Vernizes, Resinas,
Adesivos, Farmacêuticas, Amônia, Fertilizantes,
Industriais Defensivos Agrícolas, Tintas, Borrachas,
Alimentícias, Fragrâncias, etc.

Gases e Vapores Postos de gasolina, Distribuidoras de GLP,


Comércio, Hospitais, Estações de
Tratamento de Esgotos, Galerias de
Urbanos
Concessionárias, Condomínios, etc.

EX EX ia IIC T6 Ga
POEIRAS INFLAMÁVEIS
Poeiras explosivas são definidas pela NFPA 654 (The National Fire
Protection Association) como “materiais sólidos muito finos,
independentemente do tamanho da partícula, que apresentam riscos de
fogo ou explosão quando em contato com o ar
ÁREAS CLASSIFICADAS
POEIRAS INFLAMÁVEIS
Quando dispersão da poeira combustível em espaços
confinados ou semi-confinados, ao inflamar, produz uma
onda de pressão que contribui para a dispersão e elevação
de mais poeira no ambiente, aumentando a quantidade de
combustível disponível para ignição e causando explosões
secundárias, frequentemente mais violentas que a
explosão original.

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS
POEIRAS INFLAMÁVEIS
• Classe II e III – Poeiras e Fibras Inflamáveis

• ZONA 20: A formação de mistura explosiva ocorre permanentemente ou por


longos períodos, em condições normais.

• ZONA 21: A formação de mistura explosiva provavelmente não ocorre e se


ocorrer é por curto períodos.

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS
POEIRAS INFLAMÁVEIS
• Classe II e III – Poeiras e Fibras Inflamáveis
• ZONA 22: A formação de mistura explosiva provavelmente não ocorre e se
ocorrer é por curto períodos, em condições anormais.

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS
POEIRAS INFLAMÁVEIS

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS

EX EX ia IIIC T6 Da
Br Ex d IIC T6 EPL Gb
ÁREAS CLASSIFICADAS

• Considerando que todos os produtos inflamáveis têm características e


graus de periculosidade diferentes, os equipamentos elétricos para áreas
classificadas por gases ou vapores na sua fabricação foram divididos em
três grandes Grupos:

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS

• Grupo I - São aqueles equipamentos fabricados para operar em minas subterrâneas.

• Grupo II - São os equipamentos fabricados para operar em atmosferas explosivas


por gases e vapores nas indústrias de superfície.

• Considerando as substâncias inflamáveis presentes neste tipo de indústrias, este grupo


foi subdividido em subgrupos: IIA, IIB e IIC, conforme sua periculosidade.

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS

• Grupo III - São os equipamentos fabricados para operar em atmosferas explosivas


por poeiras e fibras em indústrias de superfície.

• Considerando as partículas combustíveis presentes neste tipo de indústrias, este grupo


foi subdividido em subgrupos: IIIA, IIIB e IIIC, conforme sua periculosidade.

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS
Grupo de
Subdivisão de Grupo
equipamento “Ex”
GRUPO da área classificada
permitido para
com gás ou poeira
instalação
Grupo I - Minas I – Metano (Grisú) I
IIA – Propano IIA, IIB ou IIC
Grupo II IIB – Etileno IIB ou IIC
Gases Inflamáveis IIC – Acetileno IIC
IIIA - Fibras combustíveis IIIA, IIIB ou IIIC
Grupo III
IIIB - Poeiras não condutivas IIIB ou IIIC
Poeiras IIIC - Poeiras condutivas IIIC
Combustíveis
EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS
CONCEITO DE PROTEÇÃO
• Os equipamentos elétricos instalados em áreas classificadas constituem possíveis
fontes de ignição devido a arcos e faíscas provocadas pela abertura e fechamento de
contatos, ou por superaquecimento em caso de falhas.

• Assim, estes equipamentos devem ser fabricados de maneira a impedir que a atmosfera
explosiva possa entrar em contato com as partes que gerem esses riscos

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS
CONCEITO DE PROTEÇÃO

• Por isso, esses equipamentos, conhecidos como equipamentos


Ex, são construídos baseados em 3 soluções diferentes:

CONFINAR SEGREGAR

SUPRIMIR

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS
CONCEITO DE PROTEÇÃO
• Confinam as fontes de ignição (da atmosfera explosiva);
• Segregam as fontes de ignição (da atmosfera explosiva);
• Suprimem ou reduzem os níveis de energia a valores abaixo da energia
necessária para inflamar a mistura presente no ambiente.

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS
CONCEITO DE PROTEÇÃO
Ex d

EX EX ia IIIC T6 Da
ÁREAS CLASSIFICADAS
CONCEITO DE PROTEÇÃO

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS
Tipo de proteção aplicável em Zona 1 e em Zona 2

Ex p – PRESSURIZADOS

EX Painel eletrônico em ambiente pressurizado


ÁREAS CLASSIFICADAS

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

Este tipo de proteção, também é baseado


no princípio da segregação, prevendo que
os componentes elétricos dos
equipamentos sejam envolvidos por uma
resina, de tal forma que a atmosfera
explosiva externa não seja inflamada
durante a operação.

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

As partes que podem causar ignição são encapsuladas por uma resina de modo
a não conseguir inflamar uma atmosfera explosiva externa.

Tipo de proteção aplicável em Zona 0, Zona 1 e em Zona 2


EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

Ex o – IMERSO EM ÓLEO
ÓLEO
A segregação é obtida emergindo as
partes “vivas” (que podem provocar
faíscas ou as superfícies quentes)
em um invólucro com óleo.

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

Ex q – ENCHIMENTO DE AREIA
Similar ao anterior sendo que a segregação é obtida com o
preenchimento do invólucro com pó, normalmente o pó de quartzo
ou areia, evitando desta forma inflamar a atmosfera ao redor, quer
pela transmissão da chama, quer pela temperatura excessiva das
paredes do invólucro ou da superfície.
Encontrado como forma de proteção para leito de cabos no
piso.

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS
Ex e – SEGURANÇA AUMENTADA

Equipamento elétrico de segurança aumentada.


• é aquele que sob condições normais de operação não produz
arcos, faíscas ou aquecimento suficiente para causar ignição
da atmosfera explosiva para a qual foi projetado, e no qual são
tomadas as medidas adicionais durante a construção, de modo
a evitar com maior segurança, que tais fenômenos ocorram em
condições de operação e de sobrecarga previstas.
ÁREAS CLASSIFICADAS

Ex n

Não
acendível
Diz-se que o circuito, dispositivo ou sistema é não acendível quando o mesmo não
libera energia suficiente para inflamar uma atmosfera potencialmente explosiva em
condições normais de operação.

Tipo de proteção aplicável somente até 15 kV em Zona 2


ÁREAS CLASSIFICADAS
ÁREAS CLASSIFICADAS

AGRUPAMENTO POR
CLASSE DE TEMPERATURA
ÁREAS CLASSIFICADAS
ÁREAS CLASSIFICADAS

GRAU DE PROTEÇÃO
APLICADO A EQUIPAMENTOS

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

GRAU DE PROTEÇÃO APLICADO A EQUIPAMENTOS

 Grau de Proteção ou Índice de Proteção (IP) de um


equipamento é uma informação fornecida pelo fabricante e
confirmada pela Certificadora de que o equipamento em
questão foi projetado para impedir a entrada de sólidos e
líquidos no seu interior.
EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

 É constituída por dois dígitos (0 a 8)!

 sendo que o primeiro dígito se refere às medidas que foram


tomadas para impedir a entrada de sólidos.

 O segundo dígito às medidas que foram tomadas para impedir


a entrada de líquidos no seu interior.
EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

IP - X Y
1° Dígito: proteção contra entrada de corpos sólidos

2° Dígito: proteção contra entrada de água

Exemplos de graus de proteção:


Instrumento IP-65
Caixa de Junção IP-55
Motor para instalação externa IP-54 W

EX Painel de Rearranjo IP-42


ÁREAS CLASSIFICADAS

NÍVEL DE PROTEÇÃO DE
EQUIPAMENTOS - “EPL”

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

 O Nível de Proteção de Equipamentos - “EPL” (Equipment


Protection Level), acompanhando as normas internacionais IEC,
que indica o local adequado para instalação e o nível de
proteção proporcionado pelo equipamento Ex.

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

A identificação de EPL consiste basicamente em


duas letras:

Uma primeira em maiúsculo e a segunda em


minúsculo.

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

PRIMEIRA LETRA DO ‘EPL’


 A primeira letra se refere ao local da instalação do
equipamento Ex, sendo identificada como:
M (Mining): para instalação em minas subterrâneas;

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

G (Gases): para instalação onde a atmosfera explosiva possível


de estar presente no local seja composta de gases ou vapores
inflamáveis;
D (Dusts): para instalação onde a atmosfera explosiva
possível de estar presente no local seja composta de poeiras
combustíveis.

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

SEGUNDA LETRA DO ‘EPL’


 A segunda letra se refere ao nível de proteção proporcionado pelo
equipamento Ex, sendo identificada como:
a) para nível de proteção muito alto, ou seja, dois meios
independentes de proteção ou segurança, mesmo quando da
ocorrência de duas falhas, independentemente uma da outra;

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

b) para nível de proteção alto, ou seja, adequado para


operação normal e com distúrbios de ocorrência frequente ou
equipamento onde falhas são normalmente levadas em consideração;

c) para nível de proteção elevado, ou seja, adequado para


operação normal.

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS

Pelo método tradicional de especificação de equipamento


Ex, se levarmos em consideração apenas as zonas para
a determinação do EPL, teremos o seguinte:

EX
ÁREAS CLASSIFICADAS
ÁREAS CLASSIFICADAS

 Faz parte da marcação dos equipamentos


“Ex” a indicação do número do certificado
de Conformidade.

 Número do Certificado + Nome do


Organismo de Certificação + Sufixo “X”
ou Sufixo “U”.
ÁREAS CLASSIFICADAS

Sufixo “X”
Significa que existem situações especiais para
instalação ou utilização segura do equipamento
“Ex”, a serem seguidas pelo projetistas ou pelo
usuário, antes da colocação do equipamento em
operação.
ÁREAS CLASSIFICADAS

Sufixo “U”
O certificado é referente somente a um
componente, e não a um equipamento “Ex”
completo. Por exemplo: Um invólucro Ex “d”
vazio, ensaiado sem os componentes internos ou
componentes Ex “de” encapsulados em plástico
para montagem no interior de um painel.
ÁREAS CLASSIFICADAS

Nome do
Organismo
d de
e Certificação
i I: Minas +
m subterrâneas de Número

Ex n
carvão
IIA, IIB, IIC:
do
Certificado
o Gases Inflamáveis +
o Sufixo
p s “X”
p IIIA, IIIB ou IIIC: Fibras e
ou
q Poeiras Combustíveis
“U”
s
t
Ex d IIC T6 EPL
ÁREA
CLASSIFICADA

À PROVA DE
Gb 85ºC GÁS
EXPLOSÃO

NÍVEL DE PROTEÇÃO DO
GRUPO DE EQUIPAMENTO
PERICULOSIDADE

NÍVEL DE PROTEÇÃO
ACETILENO ALTO DO EQUIPAMENTO

Você também pode gostar