O documento discute a poluição do ar gerada pela indústria de petróleo, analisando as etapas do refino que emitem poluentes e seus impactos ambientais. Propõe o uso de biossurfactantes na extração de petróleo como medida para minimizar os impactos, já que podem aumentar a biodegradação de derramamentos e a remoção de petróleo em áreas contaminadas.
O documento discute a poluição do ar gerada pela indústria de petróleo, analisando as etapas do refino que emitem poluentes e seus impactos ambientais. Propõe o uso de biossurfactantes na extração de petróleo como medida para minimizar os impactos, já que podem aumentar a biodegradação de derramamentos e a remoção de petróleo em áreas contaminadas.
O documento discute a poluição do ar gerada pela indústria de petróleo, analisando as etapas do refino que emitem poluentes e seus impactos ambientais. Propõe o uso de biossurfactantes na extração de petróleo como medida para minimizar os impactos, já que podem aumentar a biodegradação de derramamentos e a remoção de petróleo em áreas contaminadas.
Poluição do ar na Indústria Petrolífera Novembro - 2011
Fernanda Rivelli de Paiva 61695
Jéssica S. Gripp 61696 Objetivos: I- Analisar as etapas do refino de petróleo focando nos poluentes atmosféricos emitidos; II- Discutir os impactos ambientais gerados pela poluição do ar; III-Propor medidas que possibilitem a minimização dos impactos. Contextualização: A indústria do petróleo, além de estar muito associada à pressão direta sobre os recursos naturais, é uma atividade que gera impactos ao meio ambiente. Poluição do meio ambiente aquático pelo derramamento de petróleo O Brasil detém cerca de 1% das reservas mundiais e apresentou um avanço significativo na produção de petróleo bruto. O petróleo não é apenas uma das principais fontes de energia utilizadas pela humanidade, mas também matéria-prima para a manufatura de inúmeros bens de consumo, e, deste modo, têm um papel cada dia mais presente e relevante em nossa sociedade. O consumo de petróleo está associado à emissão de poluentes, os quais vem causando sérios problemas ao meio ambiente. Poluição atmosférica causada pelo refino do petróleo Consumir petróleo e seus derivados significa devolver para a atmosfera, sob a forma de gases e poeiras, uma massa enorme de carbono e outros elementos como enxofre e nitrogênio, que foram retirados desse meio há milhões de anos. Apesar dos avanços tecnológicos que ocorreram neste último século, infelizmente, vários dos equipamentos e técnicas de refino utilizados por muitas refinarias ao redor do mundo são relativamente primários, não tendo mudado muito ao longo das últimas décadas. O petróleo em seu estado bruto não tem muitas aplicações, necessitando ser submetido por diversos processos para alcançar seu máximo potencial energético e a obtenção de seus derivados de grande interesse comercial. I- Etapas do refino de petróleo: O refino do petróleo “englobam etapas físicas, e químicas de separação, que originam as grandes frações de destilação. Estas frações são então processadas através de uma outra série de etapas de separação e conversão que fornecem os derivados finais do petróleo. O petróleo bruto, quando chega a refinaria, é armazenado em tanques e analisado em laboratório para determinar suas características. Os primeiros processos de refino são os chamados Processos de Separação, que têm por finalidade desmembrar o petróleo em suas frações mais básicas, ou processar uma fração que tenha sido anteriormente gerada, para que dela se remova um grupo específico de compostos. Dessalinização:
São retirados água e sais dissolvidos
que se encontram em suspensão. O petróleo é bombeado para um forno, onde é aquecido e mandado para torre de Destilação Atmosférica. Destilação Atmosférica: Como a parte inferior da torre é mais quente, os hidrocarbonetos gasosos tentem a subir e, no topo da torre,são coletados em tubulações e vão para condensadores. As emissões atmosféricas geradas durante esse processo são oriundas da queima dos combustíveis nos fornos de aquecimento, de emissões fugitivas e dos respiradouros de processo. Destilação a Vácuo:
O produto passa novamente em um
forno, aquecido e mandado para torre de Destilação a Vácuo, produzindo uma nova leva de derivados. Processos Químicos Craqueamento térmico
Utiliza calor e pressão para efetuar a
quebra de grandes moléculas de hidrocarbonetos em moléculas menores e mais leves. As emissões atmosféricas oriundas do craqueamento térmico incluem as emissões da queima de combustíveis fósseis para o aquecimento, as das chaminés e as emissões fugitivas dos hidrocarbonetos. Craqueamento catalítico Usa calor, pressão e um catalizador; Emissões da queima de combustíveis para geração de calor, emissões fugitivas de hidrocarbonetos e emissões geradas durante a etapa de regeneração do catalisador Coqueamento os resíduos da torre de destilação são aquecidos até que se quebrem em óleo pesado, gasolina e nafta. Ao final do processo, sobra um resíduo pesado, quase puro, de carbono (coque). O coque é limpo e vendido. Reforma um processo de combinar hidrocarbonetos menores para fazer outros maiores. Utiliza um catalisador para transformar nafta de baixo peso molecular em compostos aromáticos, usados na fabricação de produtos químicos e para misturar na gasolina. Um subproduto importante dessa reação é o gás hidrogênio. Alquilação As estruturas de moléculas em uma fração são rearranjadas para produzir outra. Os produtos da alquilação são hidrocarbonetos ricos em octanas, usados em tipos de gasolina para reduzir o poder de detonação. Tratamento de Gás II- Principais impactos ambientais gerados pela poluição do ar
Os poluentes tipicamente gerados
incluem: SOx, um elemento químico naturalmente presente no petróleo; Óxidos de Nitrogênio (NOx), originado da queima de combustíveis fosseis; Monóxido de Carbono (CO) emitidos pelas unidades de combustão, tais como os aquecedores, caldeiras e flares. Gás Sulfídricogerado nas unidades de polimerização, na etapa de lavagem cáustica, assim como nas unidades de tratamento de gás ácido e recuperação de enxofre Material particulado emitido, principalmente, pela unidade de regeneração do catalisador de craqueamento catalítico. Benzeno, tolueno e xilenos são componentes do petróleo, portanto presentes em muitas operações de refino. Além disso, tais compostos também são produzidos durante o processo de reforma catalítica. A volatilidade natural dos mesmos faz com que as emissões fugitivas sejam sua maior fonte de liberação. Acetileno, Butano, Etano, Eteno, GLP, Metano, Propano e Propeno (VOC´s), existindo muitas fontes de emissões gasosas que são predominantemente constituídas por hidrocarbonetos voláteis. Amônia gasosa, que é freqüentemente liberada nas unidades de destilação, de craqueamento e de tratamento final. III- Medidas para minimização dos impactos gerados: • Aplicação de Biossurfactantes na recuperção de Petróleo Biossurfactantes são moléculas anfiapáticas que apresentam aplicações no aumento da biodegradação e na remoção do petróleo em áreas contaminadas. Biossurfactantes possuem a habilidade de reduzir a tensão na interface óleo-rocha e óleo-fluido de injeção, reduzindo as forças capilares que previnem a movimentação do óleo pelos poros da rocha. Em geral, as tecnologias convencionais possibilitam a retirada de apenas 30 a 50% do óleo contido nos reservatórios. A utilização dos biossurfactantes podem adiar ou reduzir o declínio na produção de petróleo e, ao mesmo tempo,aumentar as reservas exploráveis.