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CÓDIGO DE ESTRADA

Código de estrada: Conjunto de leis estabelecidas para fiscalicar, regular e ordenar o


trânsito na via pública.

Divide-se em: Regras gerais e Sinalização de Trânsito.

Regras Gerais: são normas de comportamento dos condutores nas vias públicas.
O Cóndigo de estrada foi fundado em Genebra, Suica em Fevereiro de 1949.

Sinalização Trânsito: conjunto de dispositivos que se encontram na via pública que vão
indicar a maneira como o automobilista deve proceder.

CLASSIFICAÇÃO DA VIA PÚBLICA


A via pública classifica-se em: Caminho, Rua, Estrada e Auto Estrada.

Caminho: Via de comunicação terrestre especialmente destinada ao trânsito rural.

Rua: Via de comunicação terrestre destinada ao trânsito dentro das localidades.

Estrada: Via de comunicação terrestre destinada ao trânsito de veiculos fora das localidades.

Auto Estrada: são estradas destinadas ao trafego rápido com separação de corredores de
trafego acessos condicionados e cruzamentos de nivel ou e uma estrada de trafego rápido
com placa central a dividir os sentidos de marcha não possui cruzamentos ou entrocamentos
ao mesmo nivel os mesmos são feitos através de pontes ou túneis tem acessos condicionados
onde não deve parar, estacionar ou realizar qualquer manobra.

ELEMENTOS DUMA VIA

Faixa de Rodagem: Parte da via especialmente reservada para o trânsito de veiculos.

Eixo da Via: É o centro duma via ou a parte central duma via.

Berma: É a parte da via que se encontra entre o limite da Faixa de Rodagem e a valeta
destinada a paragem e estacionamento de veiculos e para trânsito de peões na ausência de
passeio.

Passeio: É a parte da via reservada ao trânsito de peões.

Lancíl: É a parte mais externa do passeio.

Serventia: É o acesso a estrada de qualquer terreno marginal.

Guarda: É o dispositivo de protecção colocado ao longo duma via que evita com que os
veiculos se despistam.

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CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA

P – O que é a Circulaçao Rodoviária?


R – É a deslocação de animais, pessoas e veiculo de todo o tipo pelas vias públicas sem
outras limitações a não ser as impostas pelo Código de Estrada, seus regulamentos e
disposições complementares.

P – Quais são os elementos que intervem na Circulação Rodoviária?


R – São: A via, o homem e veiculo.

P – Quais são os princípios básicos da Circulação Rodoviária?


R – São: segurança, comportamento, economia, comodidade, liberdade de trânsito e
responsabilidade.

TRAFEGO E A SUA ORDENAÇÃO


Trânsito: Movimento de veículos, pessoas ou animais que utilizam uma via de comunicação.

Trafego: Movimento de veiculos de passageiros ou de mercadorias que circulam numa via


de comunicação.

Tráfego Local: Uma parte de trafego que circula numa dada área e tem nela origem e
destino.

Corrente de Trafego: Conjunto de veiculos que transitam no mesmo sentido.

No de Ligação: Conjunto de estradas na vizinhança de um cruzamento a níveis diferentes


que asseguram a ligação das estradas que ai se cruzam.

Ramal de Acesso: Uma via que forma um entrocamento em forma de V com a Faixa de
Rodagem da Auto-Estrada.

Placa Central: Zona interdita a veículos situada no centro dum cruzamento giratório.

Refugio: Área ou zona de estrada reservada ao uso exclusivo dos peões protegido ou
assinalado por dispositivos apropriados.

Ilheu Direccional: Uma zona delimitada por balizas, lancis ou pinturas apropriadas no
pavimento que canalizam o trafego para passagem bem definida e que e interdita aos
veículos.

REGRAS GERAIS DE TRÂNSITO


Trânsito de Veículos
P – Porque lado das Faixas de Rodagem se deve efectuar o trânsito de veículos?
R – Pelo lado direito o mais próximo possível das bermas ou passeios de forma a não
causar acidentes.

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P – Em que caso se pode transitar pelo lado esquerdo?
R – 1. Quando pretendemos ultrapassar;
2. Nas vias de sentido único quando a fila mais a direita estiver ocupada;
3. Nas vias em que no mesmo sentido sejam permitidas mais filas de trânsito desde
que a fila a direita estiver ocupada.
4. Quando estivermos que mudar de direcção para o lado esquerdo.

P – Como transita nas praças, cruzamentos ou entroncamentos?


R – Dá-se a esquerda a parte central dos mesmos postes, placas ou dispositivos semelhantes
neles existentes desde que se encontram no eixo da via de que se procedem os veículos, e se
estas placas, postes ou dispositivos não se encontrarem no eixo da via e se tiverem a forma
triangular o trânsito far-se-á pelo lado que melhor convier, excepto quando haja sinalização
em contrário.

Velocidade
P – O que é a velocidade?
R- É o espaço percorido por um veículo numa unidade de tempo.

P – O que entende por visibilidade reduzida ou insuficiente?


R – É a dificuldade de visibilidade que o condutor tem de avistar a sua Faixa de Rodagem em
toda sua largura numa extensão de pelo menos 50 metros.

P – Quando é que a velocidade se considera excessiva?


R – É quando o condutor não consegue parar no espaco livre e visível a sua frente e quando
não respeitar os limites fixados pela lei.

P – A que distância deve seguir dos outros veículos em marcha?


R – A distância necessária que nos permite parar no caso duma travagem brusca ou
diminuição da velocidade do veículo da frente evitando nos colidir com ele.

P – Como deve regular a velocidade quando conduz?


R – O condutor deve regular a velocidade atendendo a característica da via, do veículo, da
visibilidade, intensidade do trafego e condições atmosféricas.

Prioridade de passagem
P – O que entende por prioridade de passagem?
R – É ter o direito de passar em primeiro lugar.

P – O que entende por ceder a prioridade?


R – É parar ou diminuir a velocidade de modo a deixar passar o outro condutor sem que
altere a velocidade ou direcção.

P – A quem pertence a prioriade de passagem nas praças, cruzamentos ou


entroncamentos?
R – Pertence a todos veículo automóveis que se apresentarem pela direita.

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P – Que excepções existem na regra de prioridade de passagem?
R – Tem sempre a prioridade de passagem os veículo da polícia, ambulância, bombeiros, de
modo geral a todos veículos que em missão de socorro estiverem a transportar doentes ou
feridos desde que assinalam devidamente a sua marcha.

P – Onde se aplica a regra da prioridade?


R – Nas praças, cruzamentos e entroncamentos.

P – Em que casos é que os condutores dos veículos prioritarios perdem a prioridade?


R – Ao entrarem numa Auto-Estrada pelos ramais de acesso e perante os veículos que saem
duma passagem de nivel.

P – A prioridade de passagem é um direito absoluto?


R – Não. A prioridade de passagem não é um direito absoluto pois em determinada
circunstâncias apesar de gozar do direito de passar em primeiro lugar devemos no entanto
prescindir desse direito.

Cruzamento de veículos
P – O que é um cruzamento de veículos?
R – É quando dois veículos que transitam na mesma via em sentidos opostos se cruzam.

P – Quando se encontram dois veículos a transitarem na mesma via em sentidos opostos


a que devem fazer?
R – Os condutores devem deixar livre uma distância lateral suficiente para não haver o perigo
de colisão.

P – No caso desses veículos transitarem em sentidos opostos não possam resolver por
simples redução de marcha ou paragem o impedimento da via em que condições devem
recuar?
R – O que tiver mais próximo do local onde o cruzamento possa ser possível. Nas vias de
inclinação acentuada, o que for a subir. Se a manobra de recuo se tornar fácil para o que
desce será este a recuar. Também recuará o ligeiro diante do pesado, e o veículo de
mercadoria diante do de passageiros.

P – Que excepções existem no cruzamento de veículos?


R – Devem passar em primeiro lugar e tem o direito de avançar todos os veículos prioritários
desde que assinalam devidamente a sua marcha, e de modo geral os que transportam em
serviço urgente doentes ou feridos desde que assinalam adequadamente a sua marcha; as
colunas militares ou militarizadas que devem no entanto adoptar as medidas necessárias para
não embaraçar o trânsito e para prevenir os acidentes.

Ultrapassagem
P – O que é a Ultrapassagem?
R – É a manobra que consiste em dois veiculos transitando na mesma via no mesmo sentido
passando o veiculo da recta guarda para frente.

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P – Que precauções deve tomar antes de iniciar uma ultrapassagem?
R – Deve certificar de que a ultrapassagem não vai causar perigo com veiculo que transite no
mesmo sentido ou em sentido oposto.

P – Porque lado é feita a ultrapassagem?


R – E feita pela esquerda, mas podemos também ultrapassar pela direita no seguintes casos:
 Quando os veículos a ultrapassar transitem sobre carrís, desde que não utilizem
o lado direito da faixa de rodagem;
 Quando os veículos a ultrapassar assinalam a manobra de mudança de direcção
para a esquerda e tenham deixado livre a parte mais a direita da faixa de roda-
gem.

P – Como procede para fazer uma ultrapassagem?


R – Verifico se o local é apropriado, verifico se a esquerda está livre e se posso fazer a
ultrapassagem sem causar qualquer perigo de colisão. Faço o sinal de que vou sair da minha
linha de trânsito, aviso o condutor da frente de que vou ultrapassá-lo, de dia com o sinal
sonoro e de noite com jogo de luzes. Logo que ele me der a ultrapassagem aumento a
velocidade, ultrapasso e só retorno a direita depois de verificar que da ultrapassagem não
resulta perigo para o veículo ultrapassado.

P – Como procede quando qualquer veículo o pretende ultrapassar?


R – Facilito-lhe imediatamente a passagem pela esquerda encostando-me o mais possível a
direita e não aumento a velocidade enquanto não for ultrapassado.

P – Em que locais é proibido fazer ultrapassagem?


R – Nas lombas, nas passagens de níveis bem como nas curvas, cruzamentos e
entroncamentos de visibilidade reduzida, e onde se encontre o sinal de ultrapassagem
proibida.

P – Em que condições são permitidas as ultrapassagens, nas lombas, passagens de


níveis, nas curvas, cruzamentos e entroncamentos de visibilidade reduzida?
R – São permitidas as ultrapassagens nestes locais nas vias em que no mesmo sentido sejam
possíveis duas ou mais filas de trânsitos e desde que a ultrapassagem não se efectue pela
metade esquerda da faixa de rodagem. De notar que as ultrapassagens feitas nessas condições
só serão mais seguras quando a via se encontrar dividida nesse local por uma linha
longitudinal continua.

P – Em que casos se pode ultrapassar um carro eléctrico pela direita quando ele está
parado para receber ou largar passageiros?
R – Quando junto da faixa de rodagem existir uma placa de refúgio dos peões e não é
possível a ultrapassagem pela esquerda.

Mudança de Direcção
P – O que é a mudança de direcção?

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R – É a alteração da trajectória de um veículo que segue numa determinada via e muda para
outra situada a direita ou a esquerda.

P – Como procede para mudar de direcção para a esquerda?


R – Verifico se o local é apropriado, dou sinal de que vou voltar a esquerda, verifico pelo
retrovisor se não estou a ser ultrapassado e aproximo-me do eixo da via com devida
antecedência. Certifico-me se da manobra não resulte perigo ou embaraço para o restante
trafego, verifico se posso entrar no cruzamento e faço a mudança de direcção o mais possivel
no sentido perpendicular àquele em que sigo.

P – Para que sinaliza con antecedência e se aproxima do eixo da via quando vai mudar
para a esquerda?
R – Para permitir a ultrapassagem pela direita aos veículos da recta guarda.

P – Como procede para mudar de direcção a esquerda num cruzamento regulado pelos
sinais luminosos?
R – Quando acender a luz cor verde avanço até o centro de cruzamento, aguardando que
acenda a luz de cor verde na via transversal.

Paragem e Estacionamento
P – O que é a paragem?
R – É a imobilização de um veículo para largar ou carregar passageiros, carregar ou
descarregar cargas num curto espaço de tempo ( 2 minutos no máximo ).

P – O que é o estacionamento?
R – É a imobilização dum veículo o que não constitui paragem, e que não seja motivada por
circunstâncias da circulação.

P – O que é a detenção?
R – É a imobilização involuntária dum veículo acidentado ou para cumprir um requisito de
transito (paragem perante o sinal de STOP, perante o sinal de luz vermelha ou o agente
regulador de transito manda parar).

P – Em que condições é permitida a paragem ou estacionamento de veículos?


R – Salvo as excepções constantes de regulamentos locais os veículos devem parar e
estacionar a direita o mais possível junto das bermas ou passeios de forma a não impedirem o
transito ou os acessos a propriedades.

P – Em que locais é proibido parar ou estacionar?


R – Nas pontes túneis, passagens de nível e em todos os lugares de visibilidade reduzidas:
nas localidades a menos de 5m, fora das localidades a menos de 20m dos cruzamentos,
entroncamentos, curvas ou lombas de visibilidade reduzidas, a menos de 3m para um e outro
lado os sinais indicativos de passagens de carros eléctricos, a menos de 15m, para um e outro
ladao dos sinais indicativos de paragens de autocarros, a menos de 5m das bombas de
combustíveis e onde estiver o sinal de estacionamento proibido.

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P – Que precauções deve tomar para deixar o veículo estacionado?
R – Verifico se o local é permitido, paro bem a direita, deixo os intervalos para manobra de
saída ou de ocupação dos espaços vagos; aplico o travão de mão e paro o motor.
 Nas vias de inclinação acentuada engato o mecanismo de mudança de velocidades
em marcha atrás se for a descer, ou a primeira velocidade se for a subir.
 Para garantir a perfeita imobilização do veículo oriento para a direita o rodado
diateiro deste ou coloco numa das rodas um calço eficiente. As rodas dos veículos
automóveis pesados devem ser sempre calçados.
 Alem disso se for de noite e o local não estiver suficietemente iluminado deixo as
luzes de presença acesas.

Inversão do Sentido de Marcha


P – O que é a inversão do sentido de marcha?
R – É a manobra que consiste em o condutor colocar o seu veículo no sentido oposto em que
seguia e continuar com a marcha na mesma via.

P – Onde é proibido inverter o sentido de marcha?


R – Nas curvas, cruzamentos, entroncamentos de visibilidade reduzida, nas pontes, túneis,
passagens de níveis e onde se verifique a intensidade de tráfego ou ainda quando o sinal a
imponha.

P – Em que condições deverá ser feita a inversão do sentido de marcha?


R – Em locais de boa visibilidade e por forma que não prejudique o transito.

Marcha Atrás
P – O que é a marcha atrás?
R – É uma manobra auxiliar ou de recursos.

P – Quando é que a marcha atrás é considerada manobra auxiliar?


R – Quando tivermos inverter o sentido de marcha numa via estreita.

P – Quando é que a marcha atrás é considerada manobra de recurso?


R – Numa via parcialmente obstruída, em que um dos veículos recua para permitir um
perfeito cruzamento, e também quando recuamos para carregar um passageiro.

P – Em que condições é permitida a marcha atrás?


R – É permitida a marcha atrás como manobra auxiliar ou de recurso devendo efectuar-se em
locais de boa visibilidade lentamente e no menor trajecto possível depois de feitos os sinais
regulamentares e tomadas as devidas precauções.

P – Em que locais é proibida a marcha atrás?


R – Nas curvas, cruzamentos e entroncamentos de visibilidade reduzida, pontes túneis e em
todos os locais onde as dimensões da via sejam insuficientes para o efeito ou se verifique
grande intensidade de trafego e nas auto-estradas.

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Auto – Estradas
P – O que é uma Auto-estrada?
R – É uma estrada destinada a trafego rápido com separação de correntes de tráfego, acessos
condicionados e sem cruzamento de nivel.
 Ou é uma estrada de trafego rápido com placa central a dividir os sentidos de
marcha, sem cruzamento a mesmo nível, os mesmos são feitos através de pontes ou
túneis, com acessos condicionados onde não se deve parar, estacionar ou realizar
qualquer manobra.

P – Como procede em caso de paragem forçada numa auto-estrada?


R – Desvie o veículo para fora da faixa de rodagem. Se tal não for possível coloque o sinal de
pré-sinalização de perigo a retaguarda do veículo no eixo da faixa de rodagem, numa
distância necessária. Providencio ainda que o veículo seja removido da auto-estrada o mais
rápido possível.

P – O que é proibido fazer nas auto-estradas?


R – É proibido o transito de peões, de veículos não automóveis. E ainda é proibido:
 Parar ou estacionar inclusive nas bermas, salvo nos locais especialmente designados
para este fim;
 Inverter o sentido de marcha ou entrar na faixa central;
 Fazer marcha atrás;
 Ensino de condução;
 Transitar de noite sem luzes, mesmo no caso de avaria.

P – Como se efectue a entrada e a saída numa auto-estrada?


R – Efectua-se unicamente pelos acessos a esse fim destinado.

P – Como procede ao pretender inverter o sentido de marcha numa auto estrada?


R – Os veículos deverão sair pelo primeiro nó de ligação e voltar a entrar no acesso da faixa
de rodagem destinado ao transito do sentido oposto.

P – Qual é a velocidade mínima e a máxima numa auto-estrada?


R – A velocidade mínima é de 40km/h e a máxima é de 120km/h.

P – Como procede em caso de avaria de luzes numa auto-estrada?


R – Desvio o veículo para fora da faixa de rodagem e imobilizo-o. Coloco o sinal de pré-
sinalização de perigo a retaguarda do veículo no eixo da faixa de rodagem, e providencio
ainda que o veículo seja removido da auto-estrada o mais rápido possível.

P – Por avaria de luzes numa auto-estrada porque não pode prosseguir a marcha?
R – Porque sem luzes só posso conduzir a velocidade de 20km/h, até a povoação mais
próxima e nas auto-estradas é proibido andar a menos de 40km/h.

Mudança de Residência

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P – Sempre que um proprietário de um veículo mudar de residência que formalidades
deverá cumprir?
R – Deverá participar essa mudança 30 dias antes na respectiva conservatória em que está
registada a viatura.

P – Sempre que um possuidor duma carta de condução mudar de residência que


formalidades deverá cumprir?
R – Deverá participar essa mudança 30 dias na viação e trânsito em que está registada.

Carta de Condução
P – Que outro nome tem a carta de condução?
R – Tem o nome de modelo 27 ou Licença de Condução.

P – Quais são as idades de renovação da carta de condução?


R – Para os ligeiros amadores seis meses antes dos 40, 50, 60, 65, 70, depois de 70 dois em
dois anos.
Para os profissionais seis meses antes dos 35, 45, 50, 55, 60, depois de 60 dois em dois
anos.

– Como procede em caso de paragem forçada numa auto-estrada?


O que é proibido fazer nas auto-estradas?
– Como se efectue a entrada e a saída numa auto-estrada?
Como procede ao pretender inverter o sentido de marcha numa auto estrada?
Qual é a velocidade mínima e a máxima numa auto-estrada?

Documentos Necessários para se conduzir


Um veículo automóvel
P – Que documentos necessários para se conduzir um veículo automóvel?
R – B.I., Carta de condução, livrete, Taxa de circulação, Apólice de seguro, Título de registo
de propriedade e Licença de aluguer para os veículos que efectuam os trabalhos de praça
(Taxi).

P – Onde se tratam cada um dos documentos?


R– B.I – na Identificação;
 Carta de Condução – na viação e trânsito por meio da escola de condução;
 Livrete – na viação e trânsito;
 Taxa de Circulação – nas finanças;
 Apólice de Seguro – na ENSA;
 Título de Registo de Propriedade – na Conservatória;
 Licença de Aluguer – na ETP

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Procedimentos em casos de acidentes
P – No caso de atropelamento o que o condutor deve fazer?
R – Deve parar imediatamente para prestar socorros. Se houver feridos deve conduzi-los ao
posto de socorro mais próximo e apresentar-se em seguida às autoridades.

Sinais de aviso
P – Quais são as ocasiões em que a Lei determina que se façam sinais de aviso com
dispositivos mecânicos ou luminosos aos veículos que circulam a nossa retaguarda?
R – Quando se vai mudar de direcção, ultrapassar, afrouxar a marcha, parar, iniciar a marcha
atrás ou inverter o sentido de marcha.

Sinais Marcados no Pavimento


P – Que sinais marcados no pavimento conheces?
R – Conheço:
 Marcas longitudinais;
 Marcas delimitadores de corredores de circulação;
 Marcas transversais;
 Marcas reguladoras de paragens de estacionamento;
 Marcas orientadores de sentido de trânsito;
 Marcas diversas;
 Marcas de obstáculos contíguos;
 Guias.

P – Que sinais fazem parte das marcas longitudinais?


R – Linha contínua: indica que o condutor não pode transpô-la, transitar sobre ela ou pisa-
la.

Linha descontínua: indica que o condutor deve transitar sempre a direita dessa linha mas
podendo pisá-la, transitar sobre ela ou efectuar qualquer manobra que do outro modo não
pode realizar.

Linhas mistas: indica que o condutor deve considerá-las como se elas fossem contínuas, se a
linha mais próxima do veículo for contínua, e poderá considerá-las como se fossem
descontínua se a linha mais próxima do veículo for descontínua.

Linhas contínuas adjacentes: destinam-se a reforçar a proibição da ultrapassagem em locais


particularmente perigosos como curvas, cruzamentos, entroncamentos ou lombas de
visibilidade reduzida.

Linha descontínua de aviso: indica que o condutor deve ter em atenção a aproximação de
uma linha contínua ou duma passagem perigosa.

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Linhas de sentido reversíveis: destinam-se a delimitar de ambos lados as vias de trafego nas
quais o sentido de trânsito pode ser alterado por outro meio de sinalização (por meio de um
agente, sinais luminosos ou verticais).

P – O que é que indica a linha descontínua de abrandamento e onde se encontra?


R – Encontra-se no fim da auto-estrada e indica que o condutor deve abrandar a velocidade.

P – O que é que indica a linha descontínua de aceleração e onde se encontra?


R – Encontra-se no início da auto-estrada e indica que o condutor deve aumentar a
velocidade.

P – O que indica a linha descontínua transversal?


R – Delimita a passagem dos peões.

P – O que indica a linha contínua transversal?


R – Indica a delimitação das passagens destinada aos peões, representa a linha de paragem
imposta pelo sinal “paragem obrigatória no cruzamento pela luz vermelha, ou por um agente
regulador de trânsito.

P – Onde se encontram as linhas oblíquas e o que indicam?


R – Encontram-se junto das bermas ou passeios; indicam a delimatação das zonas em que é
imposta a proibição de parar ou estacionar.

P – O que indicam as setas marcadas no pavimento?


R – Indicam os sentidos de trânsitos que os veículos devem seguir, as manobras de mudanças
de direcções e do estacionamento.

P – Quais são as placas que devem ser contornadas e as que não se devem contornar?
R – Só se contornam as placas de formas circular ou ovais; e não se contornam as de formas
triangular, rectangular ou quadradas.

Classificação dos Veículos


P – O que é um veículo?
R – É um artefacto munido de motor ou não, capaz de circular na via pública transportando
mercadorias ou passageiros.

P – Como se classificam os veículos?


R – Os veículos se classificam em automóveis e não-automóveis.

P – O que é um veículo automóvel?


R – É um veículo com motor de cilíndragem superior a 50cm 3 que se move pelos os seus
próprios meios e com auxílio do condutor.

P – O que é um veículo não-automóvel?


R – É um veículo com motor ou sem motor con a cilíndragem igual ou inferior a 50cm 3.

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Classificação dos Veículos Automóveis
P – Como se classificam os veículos automóveis?
R – Os veículos automóveis classificam-se em: Ligeiros, Pesados e Motociclos.

P – O que é um veículo ligeiro?


R – É um veículo cuja lotação não excede a 9 lugares incluindo o condutor e o peso bruto não
excede a 3500kg.

P – O que é um veículo pesado?


R – É um veículo cuja lotação excede a 9 lugares incluindo o condutor e o peso bruto
tambem excede a 3500kg.

P – O que é um motociclo?
R – É um veículo automóvel com o motor de cilíndragem superior a 50cm 3 e que não é
considerado veículo ligeiro por sua lotação não excede a 3 lugares.

P – Como se classificam os veículos ligeiros?


R – Classificam-se em ligeiros de passageiros, mercadoria e misto.

P – Como se classificam os veículos pesados?


R – Classificam-se em pesados de passageiros, mercadorias, misto e tractor.

P – Como se classificam os motociclos?


R – Classificam-se em motociclos simples e motociclos com carro.

Tipos de Veículos
Velocípede: é um veículo com duas (2) ou mais rodas accionado pelo esforço do próprio
condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos.

Ciclomotor: é um veículo de duas rodas com motor de cilindrada não superior a 50cm 3 e
cuja velocidade não excede em patamar e por construção 45 km/h.

Eléctrico: é um veículo com motor eléctrico que recebe energia de cabos aéreos e se desloca
sobre carris.

Semi-reboque: é um veículo sem o eixo dianteiro que assenta no veículo tractor.

Reboque: é um veículo destinado a transitar atrelado ao automóvel.

Tractor: é um automóvel pesado destinado para desenvolver esforço de tracção e não


comporta carga útil.

Tractor agrícola: são tractores exclusivamente empregados em serviços agrícolas.

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Chapas e Inscrições
P – Quais são as chapas e inscrições que um veículo deve possuir?
R – Duas chapas de matrícula, sendo uma a frente e outra a retaguarda, uma no interior da
cabina, junto a tabilher (com o nome completo do proprietário do veículo); sendo de
mercadoria deve possuir mais uma chapa do lado esquerdo junto a cabina com a inscrição de
peso bruto e a tara; uma chapa a retaguarda com a velocidade máxima permitida (se for de
caixa fechada é permitido pintar em da chapa).

P – A que distância deve ser visível e legível as chapas de matrícula?


R – Devem ser legível e visível perfeitamente a 20m.

P – A que altura do solo devem ser colocadas as chapas de matrícula?


R – A da frente a uma altura nunca inferior a 0,25m e a da retaguarda nunca inferior a 0,30m.

Iluminação de Veículos
P – Quais são os dispositivos luminosos obrigatório num automóve a frente?
R – Duas luzes de cor branca (mínimos ou luzes de presença) que são visíveis desde o
anoitecer até o amanhacer a uma distância nunca inferior a 150m;
 Duas luzes de cor branca ou amarelas (médios ou luzes de cruzamento) cujo o feixe
luminoso projectado sobre o solo, deve iluminar a uma distância nunca superior a 30m de
forma a não causar encandeamento aos outros veículos;
 Duas luzes de cor branca ou amarelas (máximos ou luzes de estrada) cujo o feixe
luminoso deve atingir a uma distância nunca inferior a 100m;
 Duas luzes de cor amarela ou alaranjada para assinalar as manobras de mudança de
direcção (pisca-pisca).

P – Quais são os dispositivos luminosos obrigatórios num veículo a retaguarda?


R – Duas luzes de cor vermelha (mínimos ou de presenças) que são visíveis desde o anoitecer
até o amanhacer a uma distância nunca inferior a 150m;
 Duas luzes de cor vermelha (stop) que acende automaticamente quando travamos o
veículo;
 Duas luzes de cor branca que acendem automaticamente quando engrenamos a
retaguarda; (o feixe luminoso não deve exceder a 10m);
 Duas luzes de cor branca para a iluminação da chapa de matrícula;
 Dois reflectores de cor vermelha;
 Duas luzes de cor vermelha ou alaranjada para manobra de mudança de direcção (pisca-
pisca).

P – Quando é que as luzes médias se consideram bem reguladas?


R – Quando incididos sobre um alvo colocada a sua frente a uma distância de 10m a zona de
transição entre a parte directamente iluminada ficar a uma altura máxima igual a 2/3 de altura
do farol acima do solo.

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P – Para que serve o quadro de instrumentos?
R – Serve para nele estarem montados os vários aparelhos indicadores das condições em que
estão a funcionar os vários sistemas usados num veículo automómel.

P – Quais são os processos mais usados para se dar os primeiros impulsos ao motor?
R – São: Motor de arranque ou chave de ignição, Manivela, Inclinação do terreno e por
empurrão.

Sinais Sonoros
P – O que são sinais sonoros?
R – São sinais constituidos por vários sons.

P – Nas localidades em que condições devemos usar os sinais sonoros?


R – Só em caso de manifesta necessidade devendo ser breve.

P – Em que casos não é permitido o uso dos sinais sonoros?


R – Durante a noite e de dia como meio de chamamento ou como protesto contra interrupção
de trânsito.

P – Em que locais é proibido fazer o uso de sinais sonoros?


R – Nas escolas, hospitais, creches, estabelecimentos semelhantes, repartições públicas e
onde haja sinal de proibiçao de uso de sinais sonoros.

P – Quais são os sinais sonoros proibidos de usar dentro das localidades?


R – São todos os sinais sonoros constituídos por sons diferentes: simultâneos, alternados, ar
comprimido, bem como aqueles que dão origem ao mesmo efeito.

P – Quais são as cores internacionais de trânsito que conheces?


R – Cor vermelha proibição ou paragem obrigatória
 Cor verde passagem livre
 Cor amarela atenção ou prudência
 Cor azul obrigação ou informação
 Cor preta perigo eminente ou próximo
 Cor cinzento fim de todas as proibições

Sinal de Pré-Sinalização de Perigo


P – Para que serve o sinal de pré-sinalização de perigo?
R – Serve para assinalar o veículo imobilizado na via por motivo de avaria ou acidente a fim
de avisar os demais condutores o obstáculo que vão encontrar.

P – Qual é a distância que deve ser colocado o sinal de pré-sinalização de perigo?


R – Dentro e fora das localidades a uma distância nunca inferior a 30m; numa auto-estrada a
uma distância necessária de formas que seja visível a uma distância nunca inferior a 100m.

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Luzes e Reflectores
P – Onde se encontram e o que indicam as luzes e reflectore?
R – Encontram-se junto das bermas ou passeisos. Indicam durante a noite a delimitação
dessas bermas ou passeios. Também nos indicam a existência de obras, obstáculos ou
refúgios existentes na via.

P – De que cores são?


R – De cor branca: que indica o lado esquerdo da faixa de rodagem.
 Cor vermelha: que indica o lado direito da faixa de rodagem.
 Cor amarelo: que indica a existência de obras, placas, obstáculos ou refúgios existentes
na via.

MECÂNICA
P – O que é o motor?
R – É um conjunto de órgãos que se destinam a transformar em movimento rotativo a energia
desenvolvida pelas explosões sucessivas de uma mistura combustível.

P – Em quantas partes se divide o motor?


R – Em duas partes que são: órgãos móveis e fixos.

P – Quais são os órgãos móveis do motor?


R – Cambota: serve para receber os movimentos dos êmbolos nos tempos da explosão,
transmiti-lo aos órgãos de distribuição, ao volante do motor e aos êmbolos nos tempos
auxiliares que são: Admissão, compressão e escape.

 Êmbolos: servem para fazer os tempos do motor em combinação com o abrir e fechar
das válvulas.

 Bielas: servem para transmitir o movimento dos êmbolos a cambota e vice-versa.

 Volante do motor: serve para vencer com o seu movimento os pontos mortos do motor e
nele estar fixa a roda cremalheira, o prato de molas e para o encosto deo disco de
embraiagem.

P – Quais são os órgãos fixos do motor?


R – Tampa de culatra ou cabeça do motor, culatra, bloco de cilindros, cárter inferior e
superior.

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 Cárter inferior: serve para conter o óleo para a lubrificação do motor.

P – Como se acelera o motor a gasolina?


R – Carregando-se no pedal do acelerador, há um tirante que vai accionar a borboleta de
aceleração, esta abrindo dá mais passagem de mistura para o cilindro e o motor acelera.
Soltando se o pedal a borboleta fecha e o motor trabalha ao ralenti.

P – Como são feitos os tempos do motor


R – 1o tempo – Admissão: o êmbolo desce com a válvula de admissão aberta, admitindo a
mistura para o interior dos cilindros;

 2º tempo – Compressão: o êmbolo sobe com as válvulas fechadas comprimindo esse gas
(mistura da galina com ar).

 3º tempo – Explosão: miléssimas antes do máximo de compressão salta a faísca na vela
inflama esse gás dá-se a explosão.

 4º tempo – Escape: o êmbolo sobe com a válvula de escape aberta, fazendo sair os gases
queimados.

P – Quais são os órgãos de alimentação e escape do motor?


R – São: Reservatório de gasolina, tubos condutores, bomba de gasolina, carburador,
colectores de admissão e escape.

P – Para que serve a bomba mecânica de gasolina?


R – Serve para aspirar a gasolina do reservatório e envia-la para o carburador através de
tubos condutores.

P – Como funciona a bomba mecânica de gasolina?


R – Com o movimento do veio de excêntrico o excêntrico toca no braço da bomba fazendo
descer o diafragma que produz vácuo e aspira a gasolina do reservatório; ao passar do
ressalto a mola faz subir o diafragma que empurra a gasolina para a cuba. Quando a cuba tem
a gasolina ao nível o diafragma para ficando o braço a trabalhar em vão. O braço tem uma
aticulação e destina-se unicamente a fazer descer o diafragma, o que faz subir é a mola.

P – Para que serve o carburador?


R – Serve para transformar a gasolina em gás sendo 16 partes de ar e uma de gasolina para
alimentar o motor.

P – Que outra função tem o carburador?


R – Serve ainda para fazer a aceleração por intermédio de uma borboleta que regula a
quantidade de mistura que deve ir para o cilindro.

P – Quais são os órgãos que fazem parte do sistema de inflamação?


R – São: Dínamo gerador, conjuntor e disjuntor, amperímetro, bateria, bobina de ignição, fios
e velas.

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P – Como é que o dínamo gera a corrente?
R – O induzido accionado pela correia da ventoinha gira entre as indutoras estas fazem surgir
a corrente alterna nas espiras do induzido que vai ao colector onde se transforma em corrente
contínuo e é captado pelas escovas indo depois pelos fios condutores a bateria passando pelo
conjuntor disjuntor e amperímetro.

P – Quais são os sistemas de lubrificação que conheces?


R – São: 1º Sistema misto de bomba e chapinhagem, 2º Só por bomba de pressão total, 3º Por
suspensão – sistema este somente usado mos motores a 2 tempos que consiste numa mistura
de óleo na gasolina numa percentagem de 5%.

P – Como é feita a lubrificação por bomba de óleo?


R – Existe no cárter inferior uma bomba que se compõe de um veio, dois carretos e um filtro.
O veio da bomba recebe o movimento do veio do excêntrico por intermédio do carreto sem
fim e do carreto helicoidal e dá o movimento a um dos carretos da bomba que obriga o outro
carreto a rodar em sentido contrário. Os carretos com os seus movimentos aspiram o óleo do
cárter através do filtro e enviem-no sob pressão através de canais, aos pontos a lubrificar.

P – Para que serve o sistema de arrefecimento do motor?


R – Serve para arrefecer o motor e mante-lo a uma temperatura mais conveniente ao seu bom
funcionamento. A temperatura dos motores varia entre 70 e 80ºC.

P – Quantos sistemas de arrefecimento conheces?


R – Conheço 4 sistemas: dois por água e dois por ar.
 Por água: por circulação de água forçada por bomba e por termocifão;
 Por ar: por deslocação do próprio veículo e por turbina.

P – Quais são os órgãos de transmissão dos veículos?


R – São: Embraiagem, caixa de velocidade, veio de transmissão e o diferencial.

P – Para que serve a embraiagem?


R – Serve para ligar e desligar o movimento do motor à caixa de velocidade e permitir um
arraque mais suave ao veículo.

P – De que se compõe?
R – De um disco de aço forrado a termoíde pelos dois lados, um prato de molas, um
rolamento ou carvão, um garfo, tirante e pedal.

P – Como funciona a embraiagem?


R – Carregando-se no pedal da embraiagem ha um tirante que vai accionar o garfo, este
acciona o rolamento ou carvão que carrega nas patilhas ou alavanca fazendo recuar o prato de
molas o disco fica livre e o movimento não se transmite. Soltando-se o pedal o prato de
molas avança apertando o disco contra o volante e o movimento passa a transmitir-se.

P – Para que serve o diferencial?

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R – Serve para permitir que nas curvas a roda de fora dê mais volta do que a de dentro
evitando a derrapagem.

P – Como é feita o diferencial?


R – É feita de seguinte maneira: com um semi-eixo partido os satélites rodam sobre os seus
eixos a volta do planetário do semi-eixo partido que não oferece resistência ao seu
movimento.

P – Para que serve a caixa de velocidade?


R – Serve para auxiliar o motor nos arranques, subidas e maus caminhos e permitir que o
condutor varie as velocidades do veículo com as mesmas rotações do motor.

P – De que se compõe a caixa de velocidade?


R – De uma caixa com quatro veios e vários carretos sendo o veio primário, veio secundário,
veio intermediário e veio inversor, ainda de uma tampa com forquilhas e alavanca.

P – Que diferença há entre o motor a gasolina e a gasóleo?


R – A diferença é que o motor a gasolina possui o carburador e órgãos de inflamação e o
motor a gasóleo não tem. A alimentação nesses motores é feita pela bomba injectora e a
inflamação é feita por intermédio de ar quente além disso os órgãos desses motores são mais
robustos visto trabalharem com uma alta compreensão.

P – Qual é a diferença de motores a dois e a quatro tempos?


R – O motor a dois tempos não tem órgãos de distribuição mecânica, não tem óleo no cárter
para a lubrificação do motor, esta é feita com uma mistura de óleo na gasolina numa mistura
parcentagem de 5%, os tempos do motor são feitos só com dois passeios dos êmbolos e o
distribuidor recebe o movimento na ponta da cambota visto neste não haver o veio de
excêntrico.

P – Como funciona o motor a dois tempos?


R – Quando o êmbolo sobe, faz a compreesão no cilindro e dá-se a admissão no cárter e
quando o êmbolo desce faz a explosão, pré-compreensão e escape.

P – Quais são os órgãos de distribuição do motor?


R – São: roda condutora, roda conduzida, veio de excêntrico, touchas ou impulsoras, varetas,
balanceiros, molas e válvulas (isto é nos motores de válvulas à cabeça, pois nos motores de
válvulas laterais as touchas ou impulsoras actuam directamente no pé da válvula não
existindo portanto, balanceiros veio de balanceiro e varetas). Além disso, enquanto que nos
motores de válvula a cabeça estes abrem de cima para baixo nos de válvulas laterais abrem
debaixo para cima.

P – Para que servem os órgãos de inflamção?


R – Servem para fazer saltar uma faísca de alta tensão para inflamar a mistura que se
encontra comprimida na câmara de explosão.

P – Para que serve a bobina de ignição?


R – Serve para transformar a corrente de baixa em alta tensão com o abrir e fechar dos
platinados.

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P – Como se transforma a corrente de baixa em alta tensão?
R – A corrente sai da bateria passa pela chapa de ignição, amperímetro e dali vai a bobina
onde entra pelo borne lateral no enrolamento primário; percorre-o todo, sai da bobina pelo
outro borne lateral indo pelo fio do dispositivo de rotura aos platinados, quando este se abrem
dá-se a indução na bobina aparece a corrente de alta tensão no enrolamento secundário que
vai ao borne central da placa do distribuidor, passa pelo carvão, a escova rotativa daí aos
sectores metálicos, fios, velas, onde produz uma faísca.

P – Como funciona o motor de arranque?


R – Quando se liga o contacto, a corrente da bateria entra nas indutoras, percorre-as pelas
escovas passa ao colector entra nas espiras do induzido, obrigando-o a girar; este por sua vez
dá movimento ao veio roscado, o qual põe em movimento o carreto do bendix que vai
engrenar na cremalheira que se encontra fixada no volante do motor.

P – Que cuidados se deve ter com a bateria?


R – Verificar se os elementos estão cobertos por electrólitos, se não estiverem deve-se meter
água destilada, até cobrirem as placas cerca de 1cm, manter os bornes bem limpos e unta-los
com massa consistente as ligações bem feitas, não deixar objectos metálicos sobre ela, e tê-la
sempre bem apertada no lugar.
P – O que evita com que a estalação eléctrica se queima?
R – São os fusíveis (geralmente estão montados numa caixa e a um par para cada circuito
eléctrico. O filamento de um fusível resiste pouco ao calor por esta razão se derrete quando
há um curto circuito, evitando que a estalação se queima, visto que corta a passagem da
corrente.

P – Quantos sistemas de travões conheces?


R – Conheço três que são: travão mecânico, travão hidráulico e travão de ar comprimido.

P – Como funciona os travões Mecânicos?


R – Carregando-se no pedal do travão existem tirantes que vão accionar umas alavancas que
fazem rodar os excêntricos entre as maxilas apertando-as contra os tambores ficando o carro
travado, soltando-se o pedal, as maxilas unem-se por acção das molas de chamadas ficando o
carro destravado.

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