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1ª Revolução Industrial

A primeira revolução industrial, ocorrida nos meados de 1765 e iniciada na Inglaterra, teve como
marco a mecanização dos processos - ou seja, a invenção de máquinas para acelerar e substituir
o trabalho humano.

Fundamentados na extração de carvão como nova fonte de energia, foram iniciados os modos de
produção em larga escala, com a utilização de máquinas a vapor e invenção de novos sistemas de
transporte, como locomotivas – também movidas a vapor.
2ª Revolução Industrial

Após a primeira revolução industrial, a tecnologia começou a se desenvolver em um ritmo


acelerado. Com o surgimento da eletricidade e petróleo como novas formas de energia, a partir
de meados de 1870, iniciou a segunda revolução industrial. A utilização destas novas energias e
o desenvolvimento das indústrias químicas e do aço resultou na evolução e criação de novos
inventos, como automóveis, telefones e rádios.

Todos estes avanços foram possíveis graças ao desenvolvimento da indústria, baseado em


grandes fábricas que recebiam apoio financeiro e político para seu avanço, além dos modelos de
organização e produção industrial elaborados por Taylor e Ford.

3ª Revolução Industrial

Com o fim da segunda guerra mundial, os avanços tecnológicos levaram à descoberta de um


novo tipo de energia com potencial ainda maior do que os anteriores: a nuclear. Assim, em torno
de 1969, começou a terceira revolução industrial – marcada pelo surgimento dos equipamentos
eletrônicos, telecomunicação e computadores.

Estes novos tipos de tecnologia possibilitaram, também, a exploração espacial e pesquisas na


área da biotecnologia. Na área industrial, a terceira revolução trouxe a invenção dos robôs e
autômatos, ou máquinas que operam de forma automática, além do modo de produção
chamado de Toyotismo (também conhecido como sistema flexível).
4ª Revolução Industrial: a Indústria 4.0

A revolução que vivemos agora, conhecida como Indústria 4.0, tem como principal característica
a interconexão de todas as etapas da produção. Baseada em um novo fenômeno tecnológico –
a digitalização das informações e a utilização dos dados para tornar a indústria mais eficiente
–, esta nova revolução visa reduzir falhas, aumentar a sustentabilidade da indústria e a
lucratividade.

Nesse sentido, um dos maiores progressos da Indústria 4.0 pode ser a superação das fontes não-
renováveis de energia, que foram a base das outras revoluções industriais. A economia de
energia e recursos provida pelas novas tecnologias, além da utilização de fontes de energia
alternativas, como eólica, solar, e geotermal, pode fazer com que mais um grande passo em
direção a um futuro sustentável seja tomado.

O fato é que toda a forma de organização e funcionamento da indústria tradicional está se


transformando – desde a cadeia produtiva até a relação dos funcionários.

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