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Olá turma, no nosso trabalho vamos falar-vos sobre a Globalização e a Regionalização do

Mundo. Vou começar por falar-vos sobre a mundialização, o que é e sua evolução ao longo do
tempo.

Mundialização e Globalização

Um termo que é muito confundido com a mundialização é o conceito de globalização, duas


expressões que apesar de não serem equivalentes são, no entanto, termos muito próximos.

o fenómeno da mundialização teve como consequência a globalização dos mercados. Esta tem
ainda algumas causas próprias do meio económico, como sejam a facilidade e rapidez com que
os capitais são movimentados, a necessidade de as empresas obterem economias de escala e
o incremento de processos de integração económica como é o caso da União Europeia

A globalização consiste então no seguinte: apesar das diferenças de valores e de características


de cada país ou região tem-se verificado que as preferências dos consumidores se têm
padronizado.

Para as empresas, tudo isto acarreta consequências evidentes, mesmo ao nível das suas
operações diárias. Por um lado, passam a ter a necessidade de integrar as suas atividades a
nível mundial. É, pois, mais do que de um processo de internacionalização que se trata: essas
atividades passam a ser organizadas à escala mundial.
Revolução Industrial

Revolução Industrial foi período de grande desenvolvimento tecnológico, iniciado em


Inglaterra, que assentou na transição para novos processos de manufatura, entre os séc. XVIII
e XIX, onde as produções artesanais foram substituídas pela produção por máquinas, a
fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior
eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das
máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo
carvão.

Inglaterra foi, então, a pioneira da Revolução Industrial, isto porque possuía capital,
estabilidade política e equipamentos necessários para tomar a dianteira do avanço da
Indústria. O facto de possuir tinha colônias na África e na Ásia que garantiam fornecimento de
matéria-prima com mão de obra barata, também foi uma mais valia para o início da mesma,
no entanto a revolução não se limitou a Inglaterra, estendeu-se, em poucas décadas, para a
Europa Ocidental e para os Estados Unidos.

1.ª Revolução Industrial

A Primeira Revolução Industrial ocorreu em meados do século XVIII e do século XIX e


representou um conjunto de mudanças no setor econômico e no setor social possibilitado pela
evolução tecnológica. Como já referi anteriormente houve uma substituição da manufatura
pela maquinofatura, ou seja, a substituição do trabalho humano por máquinas que faziam o
mesmo trabalho em menor tempo. Esta substituição levou então, ao aumento da produção
industrial, do investimento e da população, por exemplo.

Os fatores centrais da 1.ª Revolução Industrial

Inovações tecnológicas, nomeadamente, a máquina a vapor e a utilização de novas energias


como o carvão que permitiram aumentar a produção e o consumo;

Fornecimento de capitais, capital acumulado pela Europa, resultante do comércio de mão de


obra escrava e de mercadorias que possibilitou o financiamento das inovações e dos
investimentos industriais;

Fornecimento de matérias-primas – obtenção de matérias-primas nos mercados coloniais,


como algodão vindo da América, que proporcionou o desenvolvimento da indústria têxtil;

Mão de obra disponível, pois as inovações e as reformas no sistema de propriedade da terra


que permitiram aumentar a produção e utilizar a mesma para as manufaturas;

Aumento da procura, que resultou do crescimento demográfico, da melhoria dos rendimentos


e do aumento dos níveis de consumo por exemplo, que levou também à modernização de
diversos setores, sendo o setor do ramo têxtil um dos mais modernizados.

No período da 1.ª Revolução Industrial assistimos a um rápido crescimento econômico, no


espaço, económico internacional, onde o triangulo Grã-Bretanha, França e EUA constitui a
estrutura dominante do sistema mundial de trocas, onde a industrialização e os mercados
estão interligados enquanto fornecedores de matérias-primas, capitais e compradores.

2.ª Revolução Industrial

A 2ª revolução industrial perdurou até a primeira metade do século XX e foi um


aprimoramento e aperfeiçoamento das tecnologias da Primeira Revolução, onde existiu uma
série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço. Assistiu-
se, ainda, a um com o crescimento das estradas de ferro e dos navios a vapor, e onde se
verificou uma intensificação da circulação de mercadorias, pessoas e capitais entre a Europa e
o resto do mundo.

A 1.ª Revolução Industrial baseou-se em ferro e carvão, mas na segunda o petróleo tornou-se
o novo combustível que foi usado em máquinas e motores que teve como consequência o
aumento da eficiência e o crescimento das indústrias.

Na 2.ª Revolução Industrial destacou-se, então:

 a substituição do ferro pelo aço;


 o surgimento de antibióticos;
 a construção de ferrovias e navios a vapor;
 a invenção do telefone, da televisão e da lâmpada incandescente;
 o uso de máquinas e fertilizantes químicos na agricultura.

No entanto estas invenções deram também origem ao êxodo rural, que levou ao aumento na
população urbana, que procurava emprego na indústria. O facto de existir esta abundância na
oferta de mão-de-obra levou à diminuição dos salários e a péssimas condições de trabalho e,
por conseguinte, aumento da pobreza urbana.

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