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Ricardo Reis

Ricardo Reis é um dos heterónimos de Fernando Pessoa que tem como características, a sua
personalidade que se identifica com os clássicos da Antiguidade, nomeadamente, a mitologia
grega. O espírito do poeta reflete a doutrina do Epicurismo, caracterizada pelo prazer que se
sobrepõe a tudo e todos, prazer esse que leva a felicidade idealizada que é vivida de forma
moderada, contrariando a crença de que que temos de aproveitar o momento… aproveitar a
vida – carpe dium.

Neste poema específico, o sujeito poético incentiva-nos a aceitar a pessoa que realmente
somos incluindo as nossas fraquezas, que devem ser vistas como uma mais valia, de que nos
devemos orgulhar, e não como um sinal de fraqueza.

Segundo o poema, todos nós devemos viver uma vida impulsionada pelos nossos prazeres
pessoais, aproveitando as mais pequenas coisas do dia a dia que são negligenciadas por serem
atividades banais, o que mais uma vez mostra que o ser humano só dá valor às coisas, quando
já não as possui… Para o sujeito poético devemos então desfrutar cada momento como se
fosse o último.

De acordo com o meu ponto de vista, concordo que realmente devemos tentar aproveitar ao
máximo as pequenas coisas da vida, até porque nunca sabemos o que o destino nos reserva…
podemos ter alguns anos para aproveitar com aqueles que amamos ou simplesmente ter
alguns minutos, como eu disse devemos aproveitar todos os momentos que a vida nos dá, já
que como tudo nela, a mesma tem um prazo de validade.
Cartoon
O cartoon ao lado representa o tema das alterações climáticas. Neste, conseguimos observar o
ártico quase sem gelo absolutamente nenhum, uma vez que os icebergs são quase inexistentes
e um pinguim a navegar no oceano sem um local segura para onde ir, encontrando-se à deriva.
Segundo o cartoon isto acontece devido às inúmeras fábricas que evoluíram no decorrer dos
tempos, aumentando o nível de poluição no planeta, destruindo e desgastando toda a
natureza.

Tal como Mahboobeth Pakdel, Alberto Caeiro também valoriza a natureza, sendo este
considerado o poeta da Natureza, idealizando-a quase que como uma divindade que precisa
de ser apreciada e valorizada por todos. No entanto enquanto que Caeiro mostra uma
Natureza perfeita e bela, Pakdel mostra uma natureza desequilibrada e disfuncional que está a
ser completamente destroçada pelo ser humano, nomeadamente, pela sua cede de poder e
riqueza que nunca estão satisfeitas mostrando o quão as consequências dos seus atos não os
afligem.

Concluímos que ambos os artistas são admiradores da Natureza, mas que, infelizmente, a
poluição e a cede dos seres humanos tem levado a uma quase aniquilação da mesma,
deixando para as gerações futuras as responsabilidades de ajudar a natureza a reerguer-se,
contruindo um ambiente mais saudável onde todos podemos viver em segurança e admirar e
valorizar a natureza como ela é.

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