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Fernando Pessoa
Fundação da
Revista
Orpheu, em
1915.
“A nossa revista acolhe tudo quanto
representa a arte avançada[...]”
F. Pessoa
É amante da literatura
clássica;
É extremamente racional.
Cultiva as máximas
horacianas do Carpe Diem
(“aproveite o momento”), isto
é, procurar os simples
prazeres da vida em todos os
sentidos, sem preocupações
com o futuro.
Ricardo Reis
Evita o exagero.
Adota o pensamento
de que a virtude está
no equilíbrio, na
moderação.
“Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena
cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o
rio. [...]”
( ) Nasceu em 1888. Criou outras personalidades
poéticas a quem deu nomes e uma história de
vida. Sua obra é rica e variada, mas há alguns
temas preferidos, como a retomada do passado
histórico glorioso de Portugal e a reflexão sobre
a poesia e o “ser poeta”. É, sobretudo, o poeta da
inteligência e da imaginação.
Mensagem (1934)
Traços marcantes
Mensagem canta
– nacionalismo e
nãosaudosismo.
o Portugal
real,
Obra mas o os
canta
Portugal sonhado
mitos e os heróis
por coletivos
seus heróis.
de
Portugal,
lembrando Os
Lusíadas.
Cancioneiro
Explora temas
como
Mensagem canta
saudade,
não o Portugal
solidão, infância,
real, mas
vida, o
o fazer
Portugal sonhado
poético.
por seus heróis.
( )Nasceu em 8 de maio de 1889. É considerado o
mestre dos demais. É um guardador de rebanhos, o
poeta das sensações, que pretende ver e sentir sem
pensar. Considera-se apenas poeta, por isso foge
para os campos com o intuito de viver como vivem
as flores, as fontes, os prados. Sua poesia é
desprovida de métrica e de rima. Sua simplicidade
não permitiria a produção de uma poesia mediada
por elementos muito voltados para a racionalização,
como o rebuscamento da forma poética.
Alberto Caeiro
Alberto Caeiro
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Autopsicografia