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FERNANDO PESSOA

(LITERATURA – PROFESSOR RODRIGO - AULA 30/31)

A) A) CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Aderindo à moda de escrever manifestos e revistas
Sentimento de Declínio da Pátria artísticas, lançaram em 1915 o primeiro exemplar da
Ultimato inglês (1890) / Crise da Monarquia revista Orpheu, publicação responsável por veicular os
Assassinato do rei e do príncipe herdeiro princípios estéticos e filosóficos da fase inicial do
Fim da monarquia / República (1910) Modernismo no país.
Crise política / econômica
Ditadura Salazarista (1933-1974) PRÁTICA DE LEITURA

A Arte Sebastianista: Messianismo estético-esotérico O quadro se insere no projeto sebastianista? Explique.


Saudosismo: Navegações + Destino português
Modernização: Influência das Vanguardas Europeias

B) AS GERAÇÕES DO MODERNISMO
PORTUGUÊS

1ª geração: Geração de Orfeu (1915-1927)


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2ª geração: Presencismo (1927-1940
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3ª geração: Neorrealismo (1939-1974) ________________________________________________
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C) A GERAÇÃO DE ORPHEU (1914-1927)
D) FERNANDO PESSOA (1888-1935)
Publicação da Revista Orpheu
Resgate da grandiosidade da pátria I. Fernando Pessoa ortônimo:
Modernização das artes / da cultura portuguesa Poesia épica e lírica / Visão de mundo do próprio poeta
Inovações estéticas + Nacionalismo + Esoterismo Esoterismo / Nacionalismo / melancolia

CITAÇÃO Poesia épica: Mensagem (1934)


Nacionalismo + esoterismo
Influenciados pelas ideias inovadoras e revolucionárias Resgate da grandiosidade da pátria: Saudosismo
das vanguardas cubista, expressionista e futurista, jovens 44 poemas / fragmentação / Hibridismo
artistas como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Paródia de Os Lusíadas: Ortografia camoniana
Luís de Montalvor e Almada Negreiros partilharam do - Navegações / Heróis do país / Sebastianismo
compromisso de buscar novas formas de expressão 3 partes do poema:
artística com o intuito de modernizar a arte e a cultura e, 1ª: O Brasão: Heróis míticos e históricos da pátria
ao mesmo tempo, resgatar a grandiosidade portuguesa. 2ª Mar Português: As Navegações / Os Lusíadas
3ª O Encoberto: Sebastianismo / Quinto império
NO VESTIBULAR (...) Lembro, assim, o que me parece ter sido o meu
primeiro heterônimo, ou, antes, o meu primeiro conhecido
MAR PORTUGUÊS inexistente - um certo Chevalier de Pas dos meus seis
Ó mar salgado, quanto do teu sal anos, por quem escrevia cartas dele a mim mesmo, e cuja
São lágrimas de Portugal! figura, não inteiramente vaga, ainda conquista aquela
Por te cruzarmos, quantas mães choraram, parte da minha afeição que confina com a saudade
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar Alberto Caeiro (1889-1915)
Para que fosses nosso, ó mar! Mestre dos heterônimos:
Pastor / Sem escolaridade / Visão simples
Valeu a pena? Tudo vale a pena Sensacionista: impressões pela visão e audição
Se a alma não é pequena. Objetivismo: nada existe além das percepções
Quem quer passar além do Bojador Visão de mundo:
Tem que passar além da dor. Contra o pensamento e abstrações
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Inteligência: antinatural / infelicidade
Mas nele é que espelhou o céu. Antimetafísico / Antinominalista / Zen-budista
Panteísmo / Bucolismo / Avesso a mistérios e símbolos
No poema, a apóstrofe, uma figura de linguagem, indica Escrita:
que o enunciador Versos livres / Simplicidade
a) convoca o mar a refletir sobre a história das Comparações / prosaísmo / polissíndeto
navegações portuguesas. Liberdade estrófica e métrica e ausência de rima.
b) apresenta o mar como responsável pelo sofrimento do Predomínio do Presente do Indicativo.
povo português. Paradoxo existencial:
c) revela ao mar sua crítica às ações portuguesas no Refletir acerca da necessidade de não pensar
período das navegações.
d) projeta no mar sua tristeza com as consequências das Ricardo Reis (1887-1935)
conquistas de Portugal. Influência do mundo clássico:
Bucolismo / Paganismo
Poesia lírica: Cancioneiro Temas latinos: Carpe Diem / Tempus Fugit
Face modernista: Escrita:
Versos livres / experimentalismo Sintaxe elaborada / Uso de Hipérbato
Visão de mundo:
Face tradicional: Estoicismo: indiferença em relação aos males
Rimas / Redondilhas / Estrofes regulares / Musicalidade Epicurismo: prazeres moderados
Reflexões:
Temas: A Vida e a Arte O Fado (Destino) / A efemeridade das coisas
Tentativa de compreender as emoções A morte / A existência / A vida
Reflexões do eu lírico:
cenas / estados psíquicos / sentimentos Álvaro de Campos (1890-1935)
solidão / melancolia / mundo interior / tédio Engenheiro / Formado em Glasgow
Metapoesia: Sensacionismo Poeta da vida moderna
Criação poética como fingimento Beleza e tédio da vida contemporânea
Elaboração racional dos sentimentos na forma do poema Busca por novas sensações / Sentir tudo intensamente
3 fases:
FERNANDO PESSOA HETERÔNIMO 1ª Influência decadentista:
Criação de personalidades poéticas Tédio da vida moderna / Necessidade de escapismo
Visões de mundo distintas do autor Linguagem simbólica / Negativismo finessecular
Processo de despersonalização Droga como forma de fuga
Diferentes estilos / percepções / existências / biografias 2ª Influência do Futurismo:
Imagens da existência urbana
CITAÇÃO As máquinas / a modernidade
Desde criança, tive a tendência para criar em meu torno Ligação com as propostas de Marinetti e Whitman
um mundo fictício, de me cercar de amigos e conhecidos 3ª Intimismo niilista:
que nunca existiram. Solidão / Sensação de abandono / Frustração
Dor do existir / Cansaço / Angústia

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