Você está na página 1de 9

Contexto

Histórico
O que foi o
período
helenístico

?
Os estudiosos se referem ao termo “helenístico”, para se referir à civilização que utilizava o
grego como língua oficial a partir das conquistas de Alexandre, O Grande (336 a.C.) até o
domínio romano sobre a Grécia Antiga, em 146 a.C, ou até o domínio romano sobre o
Egito, em 30 a.C.. Com a expansão de Felipe II e Alexandre, O Grande, as cidades gregas
perderam grande parte autonomia e passaram a ser parte de um império.
Quais suas características políticas? Depois de morte de Alexandre, sem
herdeiros, o império entrou em decadência e, após várias disputas, se dividiu em três
reinos, os Reinos Helenísticos, centrados na Macedônia, no Egito e na Mesopotâmia/Síria
comandados por generais macedônios.

Os reinos helenísticos eram governados sob a forma das monarquias da Antiguidade


Oriental: o poder concentrado no soberano absoluto, com uma corte vasta e uma poderosa
burocracia; o rei tornou-se objeto de adoração, e as assembleias democráticas
desapareceram; a terra e a manufatura (cerveja, têxteis, papiro ou óleo) tornaram-se
monopólio estatal. Uma série de golpes e contragolpes se sucedeu e esses Estados logo se
fragmentaram e foram paulatinamente anexados, nos séculos II e I a.C., pelos romanos.
QUEM FORAM OS ESTÓICOS?

A Escola Estóica foi fundada em Atenas, em


300 a.C., por Zenão de Cítio (344-262), e
desenvolvida por Cleantes (330-232 a.C.) e
Crisipo (280-206 a.C.). Em Roma, temos
Sêneca (4 a.C.–65d.C.), Epicteto (60-138
d.C.) e o imperador Marco Aurélio (121-
180). O termo “estoicismo” deriva stoa
poikilé, “pórtico pintado”, local em Atenas
onde os membros da escola se reuniam. O
estoicismo é a primeira ética universal
fundada numa igualdade de princípio de
todos os homens: cada um deve se pensar
como “cidadão do mundo.”

Escola dos cínicos: Diógenes


ESTOICISMO
A Árvore e as Virtudes: Para os estóicos, a
filosofia é composta por três partes
fundamentais: a física, a lógica e a ética. Como
uma árvore, a física corresponderia à raiz, a
lógica ao tronco e a ética aos frutos. Em suma,
a ética é o fruto recolhido da árvore do saber,
a finalidade última de todo o pensamento. São
três as virtudes básicas para os estóicos: a
inteligência, ou seja, o conhecimento do bem e
do mal; a coragem, ou seja, o conhecimento do
que temer e do que não temer; e a justiça, ou
seja, o conhecimento que nos permite dar a
cada um o que lhe é devido.
ESTOICISMO
DESTINO: A noção de necessidade, ou destino, é muito forte no
estoicismo: o homem deve aceitar os acontecimentos
predeterminados. Isso não se traduz pela inação ou fatalismo passivo;
devemos agir de acordo com os preceitos éticos e fazer o que
julgarmos devido, mas devemos também aceitar as consequências de
nossa ação e o curso inevitável dos acontecimentos. Exemplo, “se vejo
alguém se afogando, devo salvá-lo, mas, se não o conseguir, não devo
desesperar-me, pois tal morte era inevitável”.
Assim, os estóicos acreditam que para manter nossa ATARAXIA (paz
de espírito), devemos nos preocupar apenas com o que podemos
modificar (nossos pensamentos, ações, sentimentos). O que não
conseguimos modificar (morte, velhice, catástrofes naturais) não deve
ser alvo de nossas preocupações. O sábio, em vez de buscar mudar a
ordem do mundo, deve saber mudar seus desejos, para assim
alcançar a paz. primeira.
SÊNECA CÍCERO

Você também pode gostar