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Evolução da Indústria e comércio no mundo

A maior parte das matérias-primas fornecidas pela exploração directa do meio ambiente
requerem transformações antes de serem consumidas. Por exemplo, as fibras têxteis são fiadas e
tecidas; as argilas cozidas para fazer cerâmica, etc. a maior parte dos bens primários necessitam
de transformação para o seu consumo.

Etimologicamente indústria significa actividade. No sentindo lato, industria consiste na


transformação de matéria-prima em produtos acabados ou semiacabados. Nesta, inclui-se o
artesanato, ou seja, a produção doméstica ou caseira. Assim, a indústria propriamente dita, isto é,
em sentido restrito refere-se ao conjunto de processos ordenados e metódicos que o Homem
emprega para transformar as matérias-primas em objectos uteís, para satisfação das suas
necessidades.

O estudo da organização territorial da indústria é possível através de muitas ciências, entre as


quais cabe um papel fundamental à Geografia económica, através da Geografia da Indústria que
estuda a distribuição geográfica dos modos de produção industrial de acordo com as condições
gerais – territoriais, económicas, técnicas e naturais de cada pais ou região.

Comércio no mundo

É a troca voluntaria de produtos, ou seja, é essencialmente uma troca; troca económica, compra e
venda de bens, serviços e/ou por outros bens, serviços e/ou valores intermediada hoje em dia, em
quase totalidade, pela moeda ou documento que a representa.

O comércio no mundo foi extremamente acelerado no seculo XIX. Foi um crescimento mais
rápido do que nos séculos anteriores.

A actividade comercial quase sempre esteve e continua a estar estritamente ligada à actividade
industrial.

A actividade comercial vem da longa data, pois esta ultima decorre a incapacitação do Homem
ser auto-suficiente no que diz respeito à satisfação das suas necessidades.
Nos primórdios da Humanidade, o próprio Homem é quem se responsabilizava por produzir os
bens de que necessitava para a sua sobrevivência. Porem, quando não conseguia produzi-los, ele
trocava um produto que dispunha em abundancia pelo produto de que necessitava. Esse processo
de troca directa de produtos é designado por escambo. Pensa-se que o termo cambio terá surgido
a partir desta palavra.

Com a ampliação do horizonte geográfico e as exigências crescentes das suas necessidades, este
sistema entrou em desuso pouco a pouco, isto porque a troca directa de produtos trazia algumas
desvantagens, tais como, dificuldade de grandes quantidades de produtos ate ao local de trocas
(mercado); nem sempre o Homem conseguia trocar o seu produto por aquele que necessitava; o
estabelecimento dos valores dos produtos era bastante problemático.

Posteriormente o Homem introduziu a moeda, instrumento este que veio a permitir maior
facilidade nas trocas, com a possibilidade do alargamento das trocas tornou-se bem maior, sendo
este sistema substituído pela atividade comercial. Deste período inicial ate aos seculos XV e XV,
o comércio era realizado a nível local e cingia-se apenas a artigos e ou produto de alto valor e
pequeno volume, excepto os produtos do comércio triangular.

Com a revolução industrial, o comércio ganha um impulso qualitativo e quantitativo em todo o


mundo pois, já há condições favoráveis que estimulam as transacções comercias.

O comércio mundial conheceu nas últimas décadas um crescimento explosivo. Entre 1970 e
1992, tanto as importações como as exportações incrementaram exponencialmente. Entre os
factores que justificam a grande expansão do comércio mundial, destacam-se: o forte
crescimento económico e demográfico, o desenvolvimento e modernização dos transportes e
comunicações e a eficácia crescente dos serviços financeiros auxiliares. De facto, nos dias
actuais as economias nacionais são mais bem abertas para o exterior que no passado. Grande
parte dos produtos consumidos num país vem de fora. Por outros, podemos adquirir igualmente,
desde que tenham, os dinheiro para tal, produtos electrónicos, sofisticados, fabricados no japão
ou na EUA, na China, etc. o comercio internacional gera então entre os países uma corrente de
importações (compras) e de exportações (vendas), cujo valor determina a cada país a Balança
comercial.
Industria e comércio na idade média e na actualidade

Idade media

Durante a idade media, surge a indústria de ofício, ou seja, a pequena indústria de domicílio que
se caracterizava fundamentalmente pelo artesanato. Esta concentrava-se junto aos bairros, cujas
ruas tomavam o nome do grupo social que ai se fixava (rua dos sapateiros, dos franqueiros, dos
padeiros, etc.) e que formavam associações de carácter profissional. Cada associação ou
corporação de ofícios tinha um regulamento escrito que estabelecia os horários, as condições e o
número de trabalhadores.

Os membros das corporações estavam organizados segundo uma rigorosa hierarquia que ia
desde a categoria de aprendi, entrada para a profissão, ate a de mestre, topo da carreira, a qual era
atingida apos vários anos de trabalho na categoria intermedia, de oficial, e a prestação de provas.
Apenas os mestres podiam ser proprietários das oficinas e como membros das corporações
dificultavam a obtenção do grau de mestre, como foram de evitar concorrência e dispor de mão-
de-obra barata. Por tanto era a criação de verdadeiro artesanato, que já no período anterior tinha
lançado as suas raízes.

Idade moderna

A influência das doutrinas económicas mercantilistas dos finais dos seculos XVII, de Colbert,
Adam Smith e Stuart, proporcionaram novas espectativas a indústria, criando a indústria de
manufatura, baseada nas corporações de ofícios manuais herdados da idade media.

O grande volume de negócios veio porem modificar as técnicas industriais, podendo assim
afirmar-se que na idade media se lançaram os fundamentos do capitalismo, que terminou com o
triunfo do progresso industrial, foi portanto, o advento da pequena empresa industrial, em
substituição do artesanato ou fabrico tradicional, com a concentração do artíficies em instalações
apropriadas (factory System) e a coordenação das técnicas de produção manuais que conduziu a
produção em massa.

Assim surge a regularidade da produção e consequente aumento de rendimento que vieram


permitir a comercialização dos produtos de luxo como a seda, veludos, tapetes, etc. colocando o
comércio na dependência da indústria. Datam desta época os grandes inventos que provocaram
uma verdadeira transformação tecnológica, em que se sobressaem a lançadeira volante de John
kay (1733), a qual se seguem a roda de fiar de James Hargreaves (1764), a fiandeira mecânica
de Samuel Crompton (1779) e o tear mecânico de Edmund Cartwrigh (1785), não como
investigações de resultado no campo da ciência mas como fruto de empiristas. Paralelamente à
estas invenções, a invenção da maquina a vapor por James Watt, em 1777, constituiu uma das
mais importantes deste período. Era o advento da Revolução industrial, que abre portas da Grã-
Bretanha.

Revolução Industrial

A revolução industrial refere-se ao conjunto das profundas transformações tecnológicas e sociais


que ocorrem na Inglaterra no século XVII.

Este processo expande-se a partir da Europa especialmente pela França e Bélgica na primeira
metade do século XIX, a Alemanha e Rússia durante o século XIX e fora da Europa pelos EUA e
Japão, na segunda metade do século XIX e princípio dos séculos XX. Com tudo neste século
após a IIGM, expandiu-se para todos continentes, em ritmo acelerado, nos países como China, a
India, o Brasil, México, Austrália, a Africa do sul e os outros começaram também a
industrializar.

A revolução Industrial introduziu-se no processo produtivo de várias técnicas que foram


diminuindo a necessidade de mão-de-obra e que se possibilitaram a aceleração e aumento da
produção de mercadoria. O ofertório foi largamente ampliada e diversos produtos, antes apenas
consumidos nos países mais desenvolvidos e por pessoas com classe mais alta, passaram-se a
serem consumidos a escala mundial pela classe média e até pela classe mais fracas recursos. E,
pois, um dos espectros-chaves responsável pelo moderno processo de globalização.
Causas da revolução industrial

Inúmeros foram condicionantes da eclosão da Revolução industrial. Assim, este fenómeno e


considerado por alguns investigadores como um dos passos mais importante da civilização dos
tempos modernos pelos reflexos que teve nos diversos campos da actividade humana.

Assim, das causas responsáveis para a eclosão deste fenómeno destacam-se:

1. A riqueza do subsolo inglês (carvão e ferro) _ a abundancia de minérios de ferro e carvão


mineral permitiram uma produção abundante de aço e ferro, indispensáveis no fabrico de
maquinarias diversas, bem como a disponibilidade de fontes energéticas para o funcionamento
das indústrias existentes na época. Por isso para alguns autores a riqueza do solo inglês em
carvão mineral e hulha foram o pão da indústria, tanto mais que para além de serem aplicadas
como matéria-prima, desempenhavam um grande papel energético.

2. A acumulação de enormes capitais_ como resultado do intenso externo, sobre tudo com as
suas colonias, a Inglaterra tornou-se a maior potência comercial e colonial do mundo e investiu
os dividendos deste comércio na indústria.

3. A posse de um gigantesco império colonial- a metrópole conseguiu obter matérias-primas


(minerais e agrícolas) através das suas colonias. Como possuía um poderoso mercado para a
colocação dos seus produtos industrias, acumulou riqueza.

4. Revolução agrícola- o desenvolvimento da agricultura proporcionou, por um lado, o aumento


acelerado da produção agrícola, capaz de alimentar uma população em rápido crescimento e cada
vez menos ligada à agricultura, e, por outro a libertacao de muita mão-de-obra rural de que a
indústria necessitava. Na senda desta, constatou-se que a agricultura exigia novos instrumentos
técnicos que estimulassem maior produção e produtividade. Daí surgiram novos instrumentos
que possibilitaram maior produtividade agrícola e asseguraram a satisfação das necessidades da
população.

5. Revolução demográfica- este foi um dos factores que aumentou extraordinariamente a


procura de produtos fabricados e pôs à disposição da indústria vastos recursos humanos e
procurarem na actividade industrial numa ocupação bem remunerada.
6. Invenções técnicas- assiste-se também nesta altura à sucessão de grandes invenções técnicas _
foram inventadas e aperfeiçoadas diversas máquinas, como, as máquinas de tecer, fiar, cardar e a
máquina a vapor, e novos métodos de produção de ferros e de aço, etc.

O trabalho mecânico, porem, exigia instrumentos resistentes e as várias peças feitas em madeiras
tiveram de ser substituídas pelo ferro, o que veio a provocar uma intensificação da mineração
deste metal e também do carvão.

7. A situação geográfica- a boa localização geográfica junto das vias de transportes e


comunicação (rios navegáveis e acessos a bons portos, por exemplo) com fácil acesso as vias
mais importantes do comercio mundial, proporcionaram também um comercio muito ativo, a que
se soma grande experiencia técnica, como por exemplo na navegação marítima (industria naval
principalmente).

8. Espírito de iniciativa- dispor de capitais, matéria-prima abundantes, vastos mercados, riqueza


do subsolo e minérios, etc., nada seria possível se os ingleses não tivessem espirito de iniciativa.
Com efeito, foi graças ao espirito que eles foram bem sucessidos.

Consequências da revolução industrial

A revolução industrial teve consequências socioeconómicas e ambientais, que se sentirão, em


especial, ao nível de demografia, agricultura, dos transportes e desenvolvimento urbano.

Assistiu-se a um vertiginoso crescimento demográfico como resultado dos processos técnicos e


cientifico alcançado nos campos de agricultura e medicina. Isto contribuiu substancialmente para
a supressão da fome, epidemias e, sobre tudo, uma redução de taxas de mortalidade e
consequentemente longevidade da vida humana, que constituiu uma verdadeira explosão
demográfica. O bem-estar das populações melhorou bastante relativamente a épocas anteriores,
isto e, os homens passam a desfrutar das melhores condições de vida.

Na agricultura, a revolução industrial trouxe novos instrumentos técnicos que permitirão


incrementar a produção e a produtividade. Assim, a introdução de diversas maquineiras
agrícolas, de novas culturas e novos sistemas de irrigação, o aumento de terras de cultivo
proporcionada pela mecanização e a modernização de meios de transporte, constituirão fatores
indispensáveis para a maximização da produção agrícola, uma vez que há necessidade crescente
de satisfação de alimentos de uma população que crescia e cresce a um ponto acelerado.

No ramo dos transportes, assiste-se uma profunda transformação. Iniciada pela máquina a
vapor, os transportes ferroviários, terrestres, marítimos e aéreos permitirão o contacto imediato
com o resto do mundo possibilitando aplicação do horizonte geográfico. Estas inovações vem
assegurar o escoamento de produtos diversificados do local de produção para o mercado
consumidor quebra-se as barreiras geográficas, facilitando assim o incremento do fluxo comercio
nacional, regional, continental, mundial.

No desenvolvimento urbano, é inquestionável a contribuição da revolução industrial, isto


porque este veio criar novas cidades de grande concentração populacional e industrial. Assim, os
artesoes que viveram numa pequena aldeia no meio rural procuram agora trabalho nas fábricas e
comércios da cidades, o que os leva a migrarem para os centros urbanos. O tecido urbano
expande-se em seu redor, surgindo assim cidades de maior diâmetro.

Fases da revolução industrial

A revolução industrial subdivide-se em três fases destintas relacionadas com as fontes de energia
empregadas, nomeadamente: a fase do carvão, ferro e maquina a vapor (Era de forca mecânica),
fase de eletricidade e do motor de explosão (Era da energia) e a fase da energia atómica e da
automatização (Era da energia nuclear e da cibernética).

1ª. Fase: A Forca Mecânica (1750-1875)


Designada como fase da revolução do carvão, ferro e da máquina a vapor marcou a passagem da
manufatura para a maquinaria. Na primeira fase a, a revolução industrial foi essencialmente
mecânica.
A indústria têxtil foi a primeira beneficiária desta transformação coma invenção da máquina de
tecelagem por John Kay em 1733.
Os principais avanços tecnológicos são:
 O uso do carvão como fonte de energia para a máquina a vapor.
 Desenvolvimento da máquina a vapor e criação da locomotiva;
 invenção do telégrafo e ampliação da indústria siderúrgica.

2ª. Fase: Revolução energética (1880-1950)


Esta fase é também designada por revolução da eletricidade e do motor de explosão, e
compreende dos finais do seculo XIX a primeira metade do seculo XX, quando são descobertas
novas fontes energéticas como a eletricidade, o petróleo e o gás natural decorrentes da invenção
do motor de explosão, turbina e o dínamo que vão revolucionar novamente as industrias,
acabando com o condicionalismo energético, devido a dificuldade de exploração e de transporte
de carvão que obrigava as industrias a localizarem-se junto as fontes de energia (bacias
carboníferas).
O petróleo não só constituía fonte energética, como também desempenhava um papel
preponderante no fornecimento de matéria-prima para indústria química, fornecendo fibras
sintéticas, matérias plásticas, amoníaco, tintas, etc.
As principais inovações dessa fase da revolução estão associadas a introdução de novas fontes de
energia e de novas técnicas de produção, com destaque para a indústria química. O uso da
eletricidade de petróleo possibilitou a substituição do vapor. A eletricidade, antes usada apenas
no desenvolvimento de pesquisas laboratoriais, passou a ser usada também no sector industrial.
O petróleo passou a ser utilizado como combustível, e seu usso difundiu-se com a invenção do
motor á explosão.
Na Segunda Revolução destacaram-se:
 A substituição do ferro pelo aço;
 O surgimento de antibióticos;
 A construção de ferrovias e navios a vapor;
 A invenção de telefone, da televisão e da lâmpada incandescente;
 O uso de máquinas e fertilizantes químicos na agricultura.

3ª. Fase: Revolução da energia atómica e da automatização


Esta fase é também denominada por Era da Energia nuclear, da eletrónica, da automatização e
dos computadores.
Iniciou-se na metade do seculo XX após o fim da IIGM, chegou aos nossos dias e continuara, a
menos que os progressos tecnológicos nos coloquem perante nova fase da revolução industrial.
Esta foi marcante pela submissão da mecanização pela automação e automatização. O trabalho
humano é substituído pelo robot e/ou computador. O trabalho que ate há pouco tempo era feito
por um grande grupo de operários passa a ser feito por um único operário cuja tarefa é carregar
num botão (num comando).
Os principais marcos desse período podem ser vistos por meio dos aperfeiçoamentos e das
inovações nas áreas de:
 Robótica;
 Genética;
 Telecomunicações;
 Eletrónica;
 Transporte e
 Infraestrutura.
A tecnologia nessa fase da revolução permitiu diminuírem-se tempo e distância, aproximando
pessoas do mundo a transmissão de informações instantaneamente, ultrapassando obstáculos
físicos, culturais e sociais.
Introdução
No patente trabalho abordaremos de grande interesse pela atualidade sobre o processo de
evolução e revolução da indústria e do comércio no mundo, desde na idade média e na
atualidade, junto com a revolução industrial onde constarão as suas causas, suas consequências e
as fases desta mesma.
Índice
Evolução da indústria e comércio no mundo…………………………………………………….3
3.1. Comércio no mundo………………………………………………………………………….3
Industria e comercio na idade média e na atualidade……………………………………………4
4.1. Idade moderna……………………………………………………………………………….4
Revolução industrial………………………………………………………………………………5
Causas da revolução industrial……………………………………………………………………6
Consequências da revolução industrial……………………………………………………………7
Fases da revolução industrial….…………………………………………………………………..8
Conclusão

No patente trabalho concluímos que a maior parte das matérias primas fornecidas pela
exploração directa do meio ambiente, requerem transformações antes de serem consumidas. É ai
que surge a indústria na primeira revolução industrial, no fim do século XVIII e do século XIX,
na Inglaterra, mesmo, com a finalidade de transformar matéria-prima em produtos
comercializáveis, utilizando forca humana, máquinas e energia; todavia, com o comércio, que é a
troca voluntária de produtos; onde o sistema de trocas é considerada a primeira forma do
comércio, ainda antes era apenas local. Esta surgiu a partir do acumulo da produção dos grupos
humanos, que alguns faziam a troca por não souberem transformar a matéria-prima, eis que com
o desenvolvimento das indústrias ficou mais fácil e esta teve suas causas, consequências e fases.
Bibliografia

HOBBAWM, Eric J, A Era das Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014,
P.79.
COSTA, António et al, Contrastes na Organização do Espaço Industrial no Mundo Actual:
Tema 4, Lisboa, Porto, Editora, 1990 .
Trabalho em grupo

Geografia

Tema: Evolução da indústria e comércio no mundo


-Industria e comércio na idade media e na atualidade
-Revolução industrial
-Causas, consequências e fases da revolução industrial

12ª. Classe
Turma: B06

Elementos do grupo Nr:

Américo Cossa 02
José Mavanga 23
Quilton Francisco 41
Marcelino Machava 32

Assinatura…………………..

Classificação………………………………

Aos 06/06/2022

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