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A maior parte das matérias-primas fornecidas pela exploração directa do meio ambiente
requerem transformações antes de serem consumidas. Por exemplo, as fibras têxteis são fiadas e
tecidas; as argilas cozidas para fazer cerâmica, etc. a maior parte dos bens primários necessitam
de transformação para o seu consumo.
Comércio no mundo
É a troca voluntaria de produtos, ou seja, é essencialmente uma troca; troca económica, compra e
venda de bens, serviços e/ou por outros bens, serviços e/ou valores intermediada hoje em dia, em
quase totalidade, pela moeda ou documento que a representa.
O comércio no mundo foi extremamente acelerado no seculo XIX. Foi um crescimento mais
rápido do que nos séculos anteriores.
A actividade comercial quase sempre esteve e continua a estar estritamente ligada à actividade
industrial.
A actividade comercial vem da longa data, pois esta ultima decorre a incapacitação do Homem
ser auto-suficiente no que diz respeito à satisfação das suas necessidades.
Nos primórdios da Humanidade, o próprio Homem é quem se responsabilizava por produzir os
bens de que necessitava para a sua sobrevivência. Porem, quando não conseguia produzi-los, ele
trocava um produto que dispunha em abundancia pelo produto de que necessitava. Esse processo
de troca directa de produtos é designado por escambo. Pensa-se que o termo cambio terá surgido
a partir desta palavra.
Com a ampliação do horizonte geográfico e as exigências crescentes das suas necessidades, este
sistema entrou em desuso pouco a pouco, isto porque a troca directa de produtos trazia algumas
desvantagens, tais como, dificuldade de grandes quantidades de produtos ate ao local de trocas
(mercado); nem sempre o Homem conseguia trocar o seu produto por aquele que necessitava; o
estabelecimento dos valores dos produtos era bastante problemático.
Posteriormente o Homem introduziu a moeda, instrumento este que veio a permitir maior
facilidade nas trocas, com a possibilidade do alargamento das trocas tornou-se bem maior, sendo
este sistema substituído pela atividade comercial. Deste período inicial ate aos seculos XV e XV,
o comércio era realizado a nível local e cingia-se apenas a artigos e ou produto de alto valor e
pequeno volume, excepto os produtos do comércio triangular.
O comércio mundial conheceu nas últimas décadas um crescimento explosivo. Entre 1970 e
1992, tanto as importações como as exportações incrementaram exponencialmente. Entre os
factores que justificam a grande expansão do comércio mundial, destacam-se: o forte
crescimento económico e demográfico, o desenvolvimento e modernização dos transportes e
comunicações e a eficácia crescente dos serviços financeiros auxiliares. De facto, nos dias
actuais as economias nacionais são mais bem abertas para o exterior que no passado. Grande
parte dos produtos consumidos num país vem de fora. Por outros, podemos adquirir igualmente,
desde que tenham, os dinheiro para tal, produtos electrónicos, sofisticados, fabricados no japão
ou na EUA, na China, etc. o comercio internacional gera então entre os países uma corrente de
importações (compras) e de exportações (vendas), cujo valor determina a cada país a Balança
comercial.
Industria e comércio na idade média e na actualidade
Idade media
Durante a idade media, surge a indústria de ofício, ou seja, a pequena indústria de domicílio que
se caracterizava fundamentalmente pelo artesanato. Esta concentrava-se junto aos bairros, cujas
ruas tomavam o nome do grupo social que ai se fixava (rua dos sapateiros, dos franqueiros, dos
padeiros, etc.) e que formavam associações de carácter profissional. Cada associação ou
corporação de ofícios tinha um regulamento escrito que estabelecia os horários, as condições e o
número de trabalhadores.
Os membros das corporações estavam organizados segundo uma rigorosa hierarquia que ia
desde a categoria de aprendi, entrada para a profissão, ate a de mestre, topo da carreira, a qual era
atingida apos vários anos de trabalho na categoria intermedia, de oficial, e a prestação de provas.
Apenas os mestres podiam ser proprietários das oficinas e como membros das corporações
dificultavam a obtenção do grau de mestre, como foram de evitar concorrência e dispor de mão-
de-obra barata. Por tanto era a criação de verdadeiro artesanato, que já no período anterior tinha
lançado as suas raízes.
Idade moderna
A influência das doutrinas económicas mercantilistas dos finais dos seculos XVII, de Colbert,
Adam Smith e Stuart, proporcionaram novas espectativas a indústria, criando a indústria de
manufatura, baseada nas corporações de ofícios manuais herdados da idade media.
O grande volume de negócios veio porem modificar as técnicas industriais, podendo assim
afirmar-se que na idade media se lançaram os fundamentos do capitalismo, que terminou com o
triunfo do progresso industrial, foi portanto, o advento da pequena empresa industrial, em
substituição do artesanato ou fabrico tradicional, com a concentração do artíficies em instalações
apropriadas (factory System) e a coordenação das técnicas de produção manuais que conduziu a
produção em massa.
Revolução Industrial
Este processo expande-se a partir da Europa especialmente pela França e Bélgica na primeira
metade do século XIX, a Alemanha e Rússia durante o século XIX e fora da Europa pelos EUA e
Japão, na segunda metade do século XIX e princípio dos séculos XX. Com tudo neste século
após a IIGM, expandiu-se para todos continentes, em ritmo acelerado, nos países como China, a
India, o Brasil, México, Austrália, a Africa do sul e os outros começaram também a
industrializar.
2. A acumulação de enormes capitais_ como resultado do intenso externo, sobre tudo com as
suas colonias, a Inglaterra tornou-se a maior potência comercial e colonial do mundo e investiu
os dividendos deste comércio na indústria.
O trabalho mecânico, porem, exigia instrumentos resistentes e as várias peças feitas em madeiras
tiveram de ser substituídas pelo ferro, o que veio a provocar uma intensificação da mineração
deste metal e também do carvão.
No ramo dos transportes, assiste-se uma profunda transformação. Iniciada pela máquina a
vapor, os transportes ferroviários, terrestres, marítimos e aéreos permitirão o contacto imediato
com o resto do mundo possibilitando aplicação do horizonte geográfico. Estas inovações vem
assegurar o escoamento de produtos diversificados do local de produção para o mercado
consumidor quebra-se as barreiras geográficas, facilitando assim o incremento do fluxo comercio
nacional, regional, continental, mundial.
A revolução industrial subdivide-se em três fases destintas relacionadas com as fontes de energia
empregadas, nomeadamente: a fase do carvão, ferro e maquina a vapor (Era de forca mecânica),
fase de eletricidade e do motor de explosão (Era da energia) e a fase da energia atómica e da
automatização (Era da energia nuclear e da cibernética).
No patente trabalho concluímos que a maior parte das matérias primas fornecidas pela
exploração directa do meio ambiente, requerem transformações antes de serem consumidas. É ai
que surge a indústria na primeira revolução industrial, no fim do século XVIII e do século XIX,
na Inglaterra, mesmo, com a finalidade de transformar matéria-prima em produtos
comercializáveis, utilizando forca humana, máquinas e energia; todavia, com o comércio, que é a
troca voluntária de produtos; onde o sistema de trocas é considerada a primeira forma do
comércio, ainda antes era apenas local. Esta surgiu a partir do acumulo da produção dos grupos
humanos, que alguns faziam a troca por não souberem transformar a matéria-prima, eis que com
o desenvolvimento das indústrias ficou mais fácil e esta teve suas causas, consequências e fases.
Bibliografia
HOBBAWM, Eric J, A Era das Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014,
P.79.
COSTA, António et al, Contrastes na Organização do Espaço Industrial no Mundo Actual:
Tema 4, Lisboa, Porto, Editora, 1990 .
Trabalho em grupo
Geografia
12ª. Classe
Turma: B06
Américo Cossa 02
José Mavanga 23
Quilton Francisco 41
Marcelino Machava 32
Assinatura…………………..
Classificação………………………………
Aos 06/06/2022