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AUTOMAÇÃO E CONTROLE
INDUSTRIAL
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controlar os sistemas de produção (Groover, 2011). Embora existam diferentes
modelos, ambos contam com a mesma arquitetura, a qual discutiremos na
sequência.
Unidade central;
Unidade de entrada/saída;
Unidade de programação.
A Figura 1 ilustra como se relacionam cada uma das unidades. Por meio
da causa, podemos verificar que a unidade de entrada/saída, também chamada
de unidade I/O, realiza a comunicação entre o CLP e as máquinas ou processos.
Além disso podemos verificar que a unidade central recebe as informações da
unidade I/O, realizando ações baseadas no programa de instruções que está
armazenado na memória. A unidade de programação é a interface que o usuário
conta para programação do CLP.
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1.1.1 Alimentação
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1.1.4 Unidade Central
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Figura 2 – Ciclo de varredura de um CLP
Analisando a imagem, podemos verificar que esse ciclo começa pela leitura
das entradas, ou seja, a cada ciclo a CPU realiza esta leitura como o objetivo de
atualizar mudanças nos estados das entradas. Após a leitura das entradas, a CPU
passa a executar o programa de instruções. Por meio das informações e da lógica
são definidas ações de controle, as quais são enviadas para as saídas, e com isso
ciclo se fecha com a atualização das saídas.
O tempo de duração do ciclo, que também pode ser definido como tempo
total para execução das tarefas, depende de fatores como: características do
processador empregado, tamanho do programa de instruções e a quantidade de
entradas/saída utilizadas.
Podem ocorrer situações em que o CLP não possa esperar o final do ciclo
de varredura para tratar alguma situação. Quando isso ocorre, entra em ação uma
rotina para tratamento de interrupções. A CPU pode operar de quatro maneiras
distintas. A seguir, entraremos em detalhes sobre os modos de operação
possíveis dentro de um CLP.
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Modo de Programação;
Modo Stop;
Modo Run;
Modo Reset.
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originalmente foi desenvolvido por controladores analógicos, porém hoje já
é disponibilizado no CLP.
Funções aritméticas: o CLP possui capacidade de lidar com operações
aritméticas do tipo soma, subtração, multiplicação e divisão. Isto faz com
que seja possível a implementação de lógicas mais complexas.
Processamento e relatório de dados: é possível obter relatórios das
operações, o que é útil nas aplicações de negócios de PCs.
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Devido à demanda de uma padronização das linguagens, um grupo de
trabalho dentro da International Electrotechnical Comission (IEC) foi formado, para
avaliar um projeto completo de CLP, envolvendo hardware, instalação, testes,
documentação, programação e documentação. Várias forças-tarefa com
empresas especialistas foram criadas para atender a demanda de todas as
variáveis a serem discutidas. Dentro da norma, a força-tarefa número três ficou
responsável pela padronização das linguagens de programação, estrutura de
software e execução de programas do CLP, e está parte da norma que
abordaremos na sequência.
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3.1.2 Lista de instruções
Blocos biestáveis;
Blocos contadores;
Blocos temporizadores.
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saída. Pelos blocos de função também serem muito utilizados nas linguagens de
programação, também trataremos deles com mais detalhes no próximo tema.
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4.1 Blocos biestáveis
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Este conta os pulsos em sua entrada e armazena internamente até que o
valor máximo programado seja atingido, assim, acionando sua saída e zerando
os pulsos já contabilizados.
O contador decrescente, do inglês conter down (CTD), é apresentado na
Figura 6. Ele tem os mesmos princípios do contador crescente, porém, ao invés
de somar o contador com os pulsos, subtrai o valor da variável iniciada como valor
inicial.
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Figura 7 – Representação de um temporizador TON
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Existem dois tipos de entradas na linguagem Ladder, o contato
normalmente aberto (NA) e o contato normalmente fechado (NF), apresentados
na Figura 9(a) e 9(b), respectivamente.
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O diagrama apresentado possui duas entradas, I0 e I1, e uma saída Q0.
Podemos pensar que esse código faz o acionamento de uma lâmpada, por
exemplo. Logo, a entrada I0 estaria conectada a um botão de desliga, enquanto a
entrada I1 estaria conectada a um botão de ligar, e a saída Q0 estaria conectada
à lâmpada. Quando acionado o botão de ligar, o contato da entrada I1 se fecha e
a bobina é energizada, já quando é acionado o botão de desligar o contato da
entrada I0 é acionado e muda de fechado para aberto. Isso faz com que o circuito
se abra e ocorra a desenergização da bobina.
Esse é um exemplo bem simples que ilustra um acionamento de uma saída
com a possibilidade de desligamento. No entanto, várias lógicas podem ser
implementadas seguindo o mesmo raciocínio. Outros exemplos podem ser
encontrados nos livros citados durante esta aula, especialmente no livro de
Prudente (2015).
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REFERÊNCIAS
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