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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

ANDERSSON SANTOS SILVA – 191001153


HELENA SILVA NASCIMENTO – 131013744
LAÍS SOARES TOMAZ -141012511
LUÍS CARLOS SANTIAGO DALTRO – 141006761

PRÁTICA LABORATORIAL

SALVADOR – BA
2019
I. Introdução e Estrutura

Esta prática laboratorial tem como objetivo o aprendizado sobre o Controlador Lógico
Programável (CLP), equipamento no qual é projetado para comandar e monitorar
máquinas ou processos industriais, onde o CLP desempenha funções de controle
através de softwares desenvolvidos pelo usuário. Este controlador é amplamente
utilizado em diversos tipos de processos industriais automatizados, neste caso,
realizado no processo pneumático para entendimento e compreensão dos envolvidos.

Os programas utilizados nos CLP’s têm uma estrutura que utiliza 5 tipos de blocos,
sendo eles, Organização, este bloco organiza a sequência de operações que devem
ser realizadas no processo de automação; Programa, neste bloco fica o programa que
vai ser instalado na memória do CLP; Funções, nesse bloco estão os valores das
variáveis externas que devem ser utilizadas pelo programa; Dados, estes blocos
guardam informações adicionais que devem ser utilizadas pelo programa durante sua
execução; E Passos, neste bloco são colocados os sinais gráficos como as formas de
sinalização externa do processo que está sendo controlado. Os CLP’s utilizam
linguagens de programação que são estabelecidas pela norma IEC 1131, neste caso,
para a realização do processo utilizamos a linguagem LADDER.

Fonte: Autores da prática


II. Operação e Componentes do CLP

A operação do CLP é feita em ciclos, onde primeiramente ocorre a inicialização do


equipamento, após a inicialização ocorre a leitura das entradas do sistema e a
atualização das imagens projetadas, sendo assim, ele executará o programa e
finalizará com a atualização das saídas referentes as imagens projetadas
anteriormente, reiniciando assim todo o processo.

Em operação o CLP tem duas condições: Run e Stop. Na condição RUN (rodando), o
programa está sendo executado e o equipamento controlado está em funcionamento
normal e na condição STOP o CLP está fora de funcionamento, sendo ela por uma
parada momentânea ou uma falha de funcionamento da máquina.

Fonte: Instituto Newton C. Braga

Além desses blocos temos outros que formam o SET de instruções do CLP, tal qual,
o Reset (RST), que desativa uma saída independente do estado de sua entrada; Set
(SET), que leva uma saída ao nível 1 ou ativa sua saída, independentemente do
estado da entrada; Timer (T), que é usado no manuseio dos tempos dos processos.
Ativando uma saída depois de um determinado intervalo de tempo; Contador (C), que
ativa uma saída depois de um número de eventos previamente programados;
Comparador (CMP), que compara os valores de dois registros ou temporizadores
fornecendo um resultado que pode ser utilizado como variável para outras etapas do
processo; Mover (MOV), que movimenta dados entre diversos outros blocos; Filtro
(REFF), que tem por finalidade eliminar ruídos digitais; Alternar (ALT), esta função
consiste num flip-flop tipo JK disparado pelo flanco de subida de um sinal de entrada;
Refresh (REF), que restabelece o estado das entradas e saídas no bloco de memória
antes do programa terminar; E Fim (END), que sinaliza o término da execução do
programa.

O CLP é constituído por uma Fonte de Alimentação, equipamento usado para


alimentar cargas elétricas; por uma CPU, que funciona como um
microprocessador/controlador; por Interfaces de Entrada e Saída (I/O), que funcionam
como circuitos “especiais” que tem a capacidade de realizar a troca de dados com o
mundo exterior (dispositivos periféricos); por Entradas e Saídas Digitais e por Saídas
Analógicas.

III. Conclusão

Em aula prática realizada no laboratório de Pneumática do Centro Universitário Jorge


Amado em Salvador – Bahia, conclui-se na prática a real funcionalidade da CLP,
importância do conhecimento prévio e técnico dos operadores responsáveis pelos
hardwares e pelos programadores responsáveis pelos softwares que serão ligados e
lidos pela CLP. Utilizando-se de uma aplicação em um local de maior complexibilidade
e necessidade, pode-se citar uma indústria situada em um pólo industrial, onde
existem diversos equipamentos automatizados, operadores em chão de fábrica e que
necessitam ser sinalizados seja por alarmes sonoros, luminosos ou uma combinação
de ambos, em caso de falhas, emergências ou outra situação particular da
organização, como finalização de um produto dentro daquele ciclo produtivo, e devido
também ao grande volume de produção que a organização ou determinada atividade
produtiva necessita cumprir em determinado tempo, ou apenas para informar que uma
meta pré-estabelecida foi atingida.
IV. Referências

Interfaces de Entrada e Saída (I/O). Disponível em:


<http://www.dca.fee.unicamp.br/courses/EA078/1s2004/arquivos/turma_ab/cap7.pdf> acesso
em 19 de maio de 2019.

FRANCHI, Claiton Moro; CAMARGO, Valter Luis Arlindo de. Controladores lógicos
programáveis: sistemas discretos. São Paulo: Érica, 2008. 352p.

SALES, Diego Câmara. Controlador Lógico programável. Fundação NOKIA, 2008.


53p.

Operação do CLP, Condições de Funcionamento. Disponível em:


<http://www.newtoncbraga.com.br/images/stories/mecatronica/mec0143_0010.jpg
> acesso em 19 de maio de 2019.

O que é CLP: Tudo Sobre a Programação LADDER. Disponível em:


<https://www.saladaeletrica.com.br/o-que-e-clp/> acesso em 19 de maio de 2019.

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