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AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
PRÁTICA LABORATORIAL
SALVADOR – BA
2019
I. Introdução e Estrutura
Esta prática laboratorial tem como objetivo o aprendizado sobre o Controlador Lógico
Programável (CLP), equipamento no qual é projetado para comandar e monitorar
máquinas ou processos industriais, onde o CLP desempenha funções de controle
através de softwares desenvolvidos pelo usuário. Este controlador é amplamente
utilizado em diversos tipos de processos industriais automatizados, neste caso,
realizado no processo pneumático para entendimento e compreensão dos envolvidos.
Os programas utilizados nos CLP’s têm uma estrutura que utiliza 5 tipos de blocos,
sendo eles, Organização, este bloco organiza a sequência de operações que devem
ser realizadas no processo de automação; Programa, neste bloco fica o programa que
vai ser instalado na memória do CLP; Funções, nesse bloco estão os valores das
variáveis externas que devem ser utilizadas pelo programa; Dados, estes blocos
guardam informações adicionais que devem ser utilizadas pelo programa durante sua
execução; E Passos, neste bloco são colocados os sinais gráficos como as formas de
sinalização externa do processo que está sendo controlado. Os CLP’s utilizam
linguagens de programação que são estabelecidas pela norma IEC 1131, neste caso,
para a realização do processo utilizamos a linguagem LADDER.
Em operação o CLP tem duas condições: Run e Stop. Na condição RUN (rodando), o
programa está sendo executado e o equipamento controlado está em funcionamento
normal e na condição STOP o CLP está fora de funcionamento, sendo ela por uma
parada momentânea ou uma falha de funcionamento da máquina.
Além desses blocos temos outros que formam o SET de instruções do CLP, tal qual,
o Reset (RST), que desativa uma saída independente do estado de sua entrada; Set
(SET), que leva uma saída ao nível 1 ou ativa sua saída, independentemente do
estado da entrada; Timer (T), que é usado no manuseio dos tempos dos processos.
Ativando uma saída depois de um determinado intervalo de tempo; Contador (C), que
ativa uma saída depois de um número de eventos previamente programados;
Comparador (CMP), que compara os valores de dois registros ou temporizadores
fornecendo um resultado que pode ser utilizado como variável para outras etapas do
processo; Mover (MOV), que movimenta dados entre diversos outros blocos; Filtro
(REFF), que tem por finalidade eliminar ruídos digitais; Alternar (ALT), esta função
consiste num flip-flop tipo JK disparado pelo flanco de subida de um sinal de entrada;
Refresh (REF), que restabelece o estado das entradas e saídas no bloco de memória
antes do programa terminar; E Fim (END), que sinaliza o término da execução do
programa.
III. Conclusão
FRANCHI, Claiton Moro; CAMARGO, Valter Luis Arlindo de. Controladores lógicos
programáveis: sistemas discretos. São Paulo: Érica, 2008. 352p.