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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 03

DADOS TÉCNICOS .......................................................................................... 04


Plaqueta de identificação .................................................................................. 04

CAIXA ZF 6AS-1010 BO .................................................................................. 05


Denominação .................................................................................................. 05

IDENTIFICAÇÃO DOS CONJUNTOS DE ENGRENAGENS ....................................... 06


Sincronização com dentes helicoidais ................................................................. 06
Valores de rotações de mudanças de acordo com a posição do acelerador .............. 07
Características de engates no veículo ................................................................. 07

COMPONENTES DA CAIXA DE MUDANÇAS ...................................................... 08

DESCRIÇÃO DO SISTEMA ................................................................................ 09


Conceito de aplicação ...................................................................................... 10
Sistema modular eletro-hidráulico ...................................................................... 11
Identificação e diagnósticos de falhas ................................................................ 12
Chapa de proteção dos conectores .................................................................... 13
Atuador de mudança e seleção da caixa (WABCO) ............................................... 14
Acionamento das marchas por trilhos ................................................................. 14
Atuador de embreagem .................................................................................... 15
Power Pack - Acumulador e tubulação ................................................................ 16
Monitoramento de temperatura e pressão do fluído do Power Pack ......................... 16
Conjunto de válvulas eletro-hidráulicas de engate e seleção de marchas .................. 17
Bomba eletro-hidráulica ..................................................................................... 18
Sensor de velocidade ........................................................................................ 18
Bujão de despressurização do acumulador ........................................................... 19
Alarme sonorizador (Relé) .................................................................................. 19

GERENCIAMENTO ELETRÔNICO ........................................................................ 20


Módulo ZF ...................................................................................................... 20
Módulo WABCO - ECM do sistema Power Pack ................................................... 21
Painel de comando (Teclado) ............................................................................. 21
Painel de comando (Display) .............................................................................. 23
Sinais de operação ........................................................................................... 23
Sinais de alerta ................................................................................................ 23
Código de falhas do sistema .............................................................................. 24
Acesso ao código de falhas ............................................................................... 25

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 1


ÍNDICE

Válvulas eletro-hidráulicas ................................................................................. 26


Central de relés e fusíveis ................................................................................. 26
Disposição dos relés e fusíveis - Volksbus 17-230E OD ........................................ 28
Disposição dos relés e fusíveis - Volksbus 17-260E OT ........................................ 29
Relé de partida do motor ................................................................................... 31
Relé da luz de ré .............................................................................................. 32
Relé sonorizador de advertência de falha grave do sistema .................................... 33
Fusível de proteção .......................................................................................... 33

PAINEL DOS VEÍCULOS .................................................................................... 34


Volksbus 17-230E OD ...................................................................................... 34
Descrição do painel de instrumentos ................................................................... 34
Luzes de aviso e alarme sonoro .......................................................................... 34
Volksbus 17-260E OT ....................................................................................... 36
Descrição do painel de instrumentos ................................................................... 36
Luzes de aviso e alarme sonoro .......................................................................... 36

ESQUEMA HIDRÁULICO ................................................................................... 38

COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIO ............................................................ 39


Válvula direcional ............................................................................................. 39
Válvula de retenção dupla para proteção da embreagem ........................................ 39
Solenóide de proteção da embreagem ................................................................. 40

CUIDADOS OPERACIONAIS ............................................................................... 41

TABELA DE CÓDIGOS DE FALHAS ......................................................................42

2
INTRODUÇÃO

Buscando alinhar seus produtos às tecnologias mais avançadas e oferecer um produto integrado ao
mercado consumidor, a Volkswagen Caminhões e Ônibus disponibiliza os chassis para ônibus
Volksbus 17-230E OD e 17-260E OT equipados com a transmissão ZF 6AS-1010 BO, uma caixa de
mudanças automatizada, com 6 marchas à frente e gerenciamento eletrônico de troca de marchas.

Como resultado, estão assegurados o melhor desempenho e o maior conforto proporcionados por
essas versões, fatores de alta relevância quando unidos às características de segurança e
rentabilidade apresentadas por esses produtos.

As informações aqui contidas foram elaboradas com base nas especificações de construção e
funcionamento do sistema, e devem ser utilizadas no conhecimento teórico do componente,
tornando mais fácil a execução de manutenção e diagnósticos.

Esta apostila é parte integrante de um conjunto didático composto para complementar as


informações divulgadas nos eventos do Treinamento de Assistência Técnica da Volkswagen
Caminhões e Ônibus realizados em seus Centros de Treinamento ou por meio de suas Unidades
Móveis de Treinamento.

Aproveite a leitura de seu conteúdo para ampliar seus conhecimentos, tornando-se mais um
exemplo de que o sucesso profissional caminha ao nosso lado. O seu empenho e a sua
determinação são a chave em alcançá-lo. Aproveite essa chance!

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 3


DADOS TÉCNICOS

Descrição ............................. Caixa de mudanças automatizada

Fabricante ............................ ZF

Modelo ................................. 6AS-1010 BO

Operação ............................. Automatizada, comandada por gerenciamento eletrônico

Torque nominal (Nm) ............. 1050

Peso (kg) ............................. 136

Volume de óleo (l) ................ 9,3

Comprimento (mm) ............... 709

Carcaça da embreagem .......... SAE 2

Marchas à frente ................... 6

Relação de transmissão:
- à Frente .......... 6,75 / 3,60 / 2,12 / 1,39 / 1,00 / 0,78 : 1
- à Ré ............... 6,06 : 1

Plaqueta de identificação

1 Modelo de caixa / tipo


ZF FRIEDRICHSHAFEN-AG
2 Lista unitária de caixa MADE IN GERMANY

3 Número de série da caixa 1 3


4 Número de pedido do cliente MODEL SERIAL NO.
PARTS LIST NO.
5 Relação completa da caixa 2
Relação do tacômetro CUSTOMER
6
SPEC NO. 4
7 Tomada de força TOTAL 5 SPEEDO
RATIO RATIO 6
xn
8 Relação da tomada de força P.T.O. N 7 n= 8 ENGINE
9 Quantidade de óleo OIL CAPACITY OIL GRADE SEE
IN LITRES 9 LUBRIC. LIST TE - ML 10
10 Lista de lubrificantes ZF

4
CAIXA ZF 6AS-1010 BO

A caixa ZF 6AS-1010 BO é disponibilizada em versão única de relações de transmissão, sendo


aplicada em ambos os modelos de chassis para ônibus urbano produzidos pela marca
Volkswagen, independente do posicionamento de sua motorização (dianteira no 17-230E OD e
traseira no 17-260E OT).

Esse fato propicia, ao frotista que utiliza ambos modelos, maior racionalização de manutenção e
operação, gerando menores custos de gerenciamento da frota.

Denominação

Versão
Opções
Gama de produtos
Limite de torque

Família tecnológica

ZF 6 AS - 10 1 0 - BO
e
a

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as

O uc
0

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Desenvolvimento da Rede - Treinamento 5


IDENTIFICAÇÃO DOS CONJUNTOS DE ENGRENAGENS

Eixo Eixo principal


piloto K 6 4 3 2 1 R (flange)

Eixo intermediário Preparação


R
para PTO

Sincronização com dentes helicoidais

Corpo de acoplamento

Corpo de sincronização

Anel de
sincronização

Luva de engate

Pressionador com mola

6
Valores de rotações de mudanças de acordo com a posição do acelerador
POSIÇÃO DO PEDAL ACELERADOR EM 10%
1500 rpm – passa as marchas superiores;
1000 rpm – passa as marchas inferiores.

POSIÇÃO DO PEDAL ACELERADOR EM 50%


1750 rpm – passa as marchas superiores;
1250 rpm – passa as marchas inferiores.

POSIÇÃO DO PEDAL ACELERADOR A PLENA CARGA


2300 rpm – passa as marchas superiores;
1250 rpm – passa as marchas inferiores.

Na condição de plena carga imediata o sistema antecipa uma marcha imediatamente inferior para
respostas imediatas.

Características de engates no veículo


Ao tentar realizar o engate direto de marcha à ré para automático sem passar pelo neutro,
?
o câmbio fica em neutro e o display do sistema mostra a mensagem “F5”.

Com o veículo parado e engatado, ao desligamento da chave o módulo aciona a embreagem


?
e posiciona a marcha em neutro.

Com motor e o veículo parado (mesmo com a chave ligada) os módulos não permitem o
?
engate das marchas.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 7


COMPONENTES DA CAIXA DE MUDANÇAS

1
2
3
4
5

6
7
8

14 13 12 11 10 9

1 Sensor de rotação de entrada (indutivo) 8 Conector Volkswagen


2 Atuador seletivo e de engate 9 Atuador da embreagem
3 Tubulação de alta pressão (80 bar) 10 Carcaça
4 Chicote central 11 Capa seca integrada
5 Acumulador hidráulico 12 Platô da embreagem
6 Conector de alimentação da bomba elétrica 13 Rolamento da embreagem
7 Power Pack (inclui bomba elétrica) 14 Disco da embreagem

Chicote ZF

8
DESCRIÇÃO DO SISTEMA

De forma geral, a transmissão ZF 6AS-1010 BO é uma caixa de mudanças mecânica com seis
pares de engrenagens para marchas à frente e um trio para a marcha à ré. Todas as marchas
são sincronizadas, objetivando facilitar a operação automatizada.

A caixa está acoplada ao motor e a transferência de torque e rotação de entrada é feita por
meio de uma embreagem mecânica com disco simples e funcionamento a seco.

A atuação da transmissão é comandada por dois módulos de gerenciamento eletrônico (ECM);


um com programa de atuação da embreagem (WABCO) e outro com programa de operação da
caixa de mudanças (ZF). Os módulos trabalham de forma conjunta, sendo responsáveis pelo
gerenciamento da aplicação da embreagem, assim como dos engates das marchas.

Os veículos equipados com esse tipo de transmissão, não possuem pedal de embreagem e a
mudança de marchas não depende da ação do condutor, mas sim das análises realizadas pelos
módulos de controle – ECMs.

A embreagem será acionada, automática e hidraulicamente:

• Durante as trocas de marchas;


• Em velocidades muito reduzidas, evitando o desligamento do motor (modulação da
embreagem em baixas velocidades);
• Quando o veículo estiver parado.

Para evitar que o veículo se locomova involuntariamente, para frente ou para


trás, é necessário que o freio de serviço permaneça aplicado enquanto o
veículo estiver parado.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 9


O display do seletor de marcha, no painel de instrumentos, mostra ao condutor todas as informações
necessárias à operação do sistema , como por exemplo marcha engatada e código de falhas.

A operação do sistema é resultado da interface entre o atuador da transmissão, o módulo de controle


- Power Pack - e o atuador da embreagem, que constituem o grupo de componentes encarregados de
realizar a automatização da transmissão.

Módulo de controle (Power Pack): unidade eletrônica da transmissão que tem como função
processar os sinais recebidos, comandar a aplicação da embreagem e a troca das marchas por
meio de válvulas eletro-hidráulicas.

Atuador da transmissão: elemento composto por sensores de posição das marchas engatadas e
cilindros de mudanças, encarregados de realizar o engate das marchas. Opera enviando e recebendo
sinais do módulo de controle (Power Pack).

Atuador da embreagem: unidade de comando hidráulico responsável pelo acionamento da


embreagem. Sua atuação é comandada por sinal enviado pelo módulo de controle (Power Pack).

Conceito de aplicação

l Periféricos ZF

Atuador da transmissão

Display

ZF-CAN

Módulo de controle
(Power Pack)

I/O- Expansão

Atuador da embreagem Diagnose:KWP


CAN: SAE J 1939 2000 / CAN

EDC ABS ...

10
Sistema modular eletro-hidráulico

A modulação da embreagem é feita pela ECM, usando como referencia a rotação do motor (via rede
CAN) e a rotação de entrada da caixa de mudanças.

Considerando que a condição ideal para acoplamento de uma marcha se dá em condições de


igualdade de rotação, o sistema estabelece uma variação máxima de 5% entre a rotação de entrada
da caixa e a rotação do motor, evitando sobrecarga na embreagem, nesse momento.

Caso a variação seja maior, a ECM da caixa (via rede CAN) comunica esta ocorrência à ECM do
motor para que o motor seja acelerado/desacelerado, realizando a equalização de rotações no
momento de acoplamento da embreagem.

Embreagem Sachs diâmetro 395 mm - Ônibus com motor traseiro e dianteiro

O desgaste do disco é monitorado pela módulo da ECM da caixa usando como


referência a espessura do disco novo, quando de sua instalação.

Sempre que o disco atingir a espessura mínima especificada, a ECM da caixa enviará
um sinal ao módulo do teclado, o qual apresentará em seu display a mensagem “CW”
(Clutch Wear = Embreagem gasta).

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 11


A ECM da caixa é também encarregada de modular o acionamento da embreagem nas seguintes
condições:
• Ao sair com o veículo (movimento inicial);
• Ao trocar as marchas com o veículo em movimento (sincronizar a rotação do motor
.
com a rotação de entrada na caixa de mudanças).
Os parâmetros utilizados para a equalização da rotação são:
• Posição do acelerador (via rede CAN – ECM do motor);
• Rotação do motor (via rede CAN – ECM do motor);
• Aplicação do pedal do freio (interruptor de freio/pressostato/ECM da caixa);
• Velocidade do veículo (via rede CAN – Tacógrafo);
• Liberação do pedal de freio;
• Temperatura do fluído do Power Pack;
• Pressão do fluído do Power Pack;
• Comando no teclado do painel (D, R, N, função automática e/ou função manual);
• Programas operacionais (softwares) instalados nos Módulos (ZF e WABCO).

Identificação e diagnósticos de falhas

A ocorrência de falhas no sistema é monitorada pela ECM WABCO e pela ECM-Modul2.


O acesso a lista de falhas é feito com a utilização do teclado operacional.

Para a realização de testes e diagnósticos das falhas do sistema, deve ser utilizada a ferramenta
VCO-950. A sangria do sistema hidráulico é realizada por meio do programa de testes aplicado
aos atuadores. Via VCO-950

12
Chapa de proteção dos conectores

Com o objetivo de proteger o Power Pack contra pedras e objetos lançados durante a rodagem do
veículo e que possam danificar esse módulo ou suas conexões, os chassis Volksbus 17-260E OT,
de motorização traseira, recebem uma chapa defletora na região de instalação da caixa de
mudanças.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 13


Atuador de mudança e seleção da caixa (WABCO)

Pino de engate Atuador de engate

Atuador de seleção Sensor de engate


1a - 6a marcha

Peça de bloqueio Atuador de seleção

Atuador de engate Sensor de seleção

O engate das marchas é comandado pelo Power Pack e realizado por meio de válvulas eletro-
hidráulicas.
Os sinais dos sensores de “Seleção” e “Marcha Engatada” são enviados ao Power Pack ao mesmo
tempo em que as marchas são engatadas . Este procedimento permite que o Power Pack receba e
libere essas informações simultaneamente, assegurando o perfeito sincronismo entre a seleção e o
engate da marcha selecionada.

Acionamento das marchas por trilhos

A seleção e o engate das marchas são realizados por barras deslizantes denominadas trilhos.
O sistema de mudanças por trilhos garante o engate de somente uma marcha por vez em função da
limitação de curso do pino de engate, pela peça de bloqueio.

14
Atuador de embreagem

O atuador da embreagem é acionado por pressão hidráulica, comandada pelo Power Pack, ao
mesmo tempo em que é acionado o sensor de curso do pistão. Este sensor envia um sinal
informando ao Power Pack a posição atual (curso percorrido) do pistão hidráulico e o momento
em que o mesmo atinge o final de curso.

Em caso de desgaste da embreagem, o pistão, por meio de referências do sistema, providencia


seu auto-ajuste dispensando ações específicas de regulagens. O sensor usa a posição inicial
(embreagem nova) como referência para avaliação da espessura do disco pelo módulo. Sempre
que esse valor ultrapassar os limites máximos, o sistema gera um código de falha (CW),
indicando no display do painel o desgaste do disco.

Pino de acionamento
da embreagem

Entrada de fluído para


acionamento da embreagem

Sensor de posicionamento
da embreagem

A sangria do cilindro de acionamento da embreagem somente será


possível com a utilização de teste com a ferramenta VCO-950, na função
“Atuador”.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 15


Power Pack - Acumulador e tubulação

Acumulador

O acumulador tem como finalidade “armazenar” a pressão hidráulica, servindo como depósito
intermediário, entre a bomba eletrohidráulica e o atuador. O volume e pressão armazenados no
acumulador permitem até três engates (acionamentos da embreagem) em casos de inoperância
da bomba.

O sistema utiliza uma tubulação dupla (pressão e retorno), uma para seleção e outra para engate
das marchas.

A alimentação elétrica da bomba hidráulica é direta, feita por linha 30, e conta com a proteção
de um fusível de 30 A, localizado próximo ao motor de arranque.

Monitoramento de temperatura e pressão do fluído do Power Pack

Um sensor de temperatura mede a temperatura do fluido do Power Pack, ativando o sistema de


proteção em caso de superaquecimento.

Sempre que a temperatura do fluído do Power Pack atingir 130 ºC a luz de indicação de falha
grave acenderá, ao mesmo tempo em que um alarme sonoro soar como advertência ao
condutor. Por se tratar de uma falha grave, o veículo deve ser parado imediatamente.

Caso essa condição não seja atendida rapidamente, o sistema de proteção entrará em ação,
colocando o câmbio em neutro. O display do painel de engate acusará um código de falha.

A pressão interna do sistema hidráulico também é monitorada pela ECM a qual, por meio de um
sensor interno, informa a pressão momentânea do fluido do Power Pack.

Sempre que a pressão do fluído estiver baixa, a luz de indicação de falha grave acenderá, ao
mesmo tempo em que um alarme sonoro soar como advertência ao condutor. Essa falha,
classificada como grave, também exige a imobilização imediata do veículo.

Caso essa condição não seja atendida rapidamente, o sistema de proteção entrará em ação,
colocando o câmbio em neutro. O display do painel de engate acusará um código de falha.

16
Conjunto de válvulas eletro-hidráulicas de engate e seleção de marchas

O comando para mudanças de marchas é feito pela ECM da caixa, que, ao enviar sinais elétricos para as
válvulas eletro-hidráulicas, direciona o fluído para os pistões de mudanças e seleção. Um programa instalado
nas ECMs define as mudanças de tal forma que o torque do motor seja aproveitado ao máximo. Esta condição
proporciona excelentes resultados na economia de combustível durante a operação do veículo.

A informação da rotação da caixa, gerada por um sensor indutivo localizado na entrada da caixa de câmbio, é
enviada à ECM via rede CAN possibilitando sua comparação simultânea com a rotação do motor.

No momento em que a embreagem está acoplada, a rotação de entrada na caixa de câmbio é a mesma
que a rotação do motor. Desta forma, a ECM da caixa obtém a informação da rotação do motor (faixa
verde) para executar as mudanças de marcha dentro da faixa de rotações adequadas, como também para
realizar acoplagens e desacoplagens da embreagem em rotações ideais.

Sensor Indutivo
de rotação de entrada

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 17


Bomba eletro-hidráulica
Instalada no interior do módulo Power Pack, a bomba eletro-hidráulica garante uma pressão de
até 80 bar para o sistema, que conta ainda com o auxilio do acumulador para suprir
acionamentos constantes, caso seja necessário. A reserva do acumulador supre até 3 engates,
possibilitando à bomba eletro-hidráulica permanecer em repouso durante esse período.

As aletas localizadas no defletor do módulo (tampa) possibilitam melhor dissipação do calor e


conseqüente resfriamento do mesmo.

Motor

Bomba

Sensor de velocidade
O sensor de velocidade (do tipo Hall) está montado no eixo de saída da caixa de cambio,
acionado por uma roda dentada localizada atrás do garfo de saída.

O tacógrafo alimenta este sensor com 8 V e recebe um sinal modulado (onda quadrada) para
processamento da velocidade e distancia percorrida pelo veículo.

Após o processamento das informações, o tacógrafo envia ao módulo do painel (velocímetro)


estes valores para orientação do condutor.

18
Bujão de despressurização do acumulador
Este bujão, tem como finalidade possibilitar a despressurização do sistema hidráulico nas
ocasiões em que esta operação é necessária.

Antes de qualquer manutenção na caixa de câmbio, primeiro deverá ser feita a


despressurização interna do sistema hidráulico. Para informações sobre como
realizar esta operação, consulte a Literatura Técnica editada pela Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

Alarme sonorizador (Relé)

Relé sonoro exclusivo para ECM - falhas do sistema eletrônico ZF

O sistema de proteção da caixa conta com um relé sonorizador próprio, instalado diretamente
atrás da central elétrica do veículo no chicote. O relé gera um alarme sonoro sempre que uma
falha do sistema (sensores e/ou atuadores) ou uma falha operacional ocorrerem.

Todas as verificações são analisadas pela ECM da caixa fazendo com que o sistema de proteção
da transmissão atue de forma independente do sistema de proteção do motor.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 19


GERENCIAMENTO ELETRÔNICO

O gerenciamento da transmissão é realizado por dois módulos que trabalham em interface


sistêmica, comandando tanto seleção, como aplicação da embreagem e engate das marchas.

Estes são os módulos ZF e WABCO.

Módulo ZF

O módulo de gerenciamento ZF, está integrado ao sistema para processar os engates das marchas (em conjunto
com o módulo WABCO) e modulações da embreagem, diagnosticar falhas, comandar os atuadores, etc.

Encontra-se também ligado a este módulo, o display de comando de engates das marchas, instalado junto ao painel
de instrumentos do veículo, numa posição que facilita a seleção de mudança das marchas (manual e/ou
automatizado), e o comando operacional do sistema (acoplamento da embreagem, engates, etc.). Todo esse
processo ocorre via rede CAN.

Após o encarroçamento do veículo, o módulo ZF deve ficar posicionado próximo à central de relés e fusíveis do
veículo, para facilitar as operações de manutenção e diagnóstico.

20
Módulo WABCO – ECM do sistema Power Pack
O segundo módulo do sistema, denominado ECM WABCO, é o gerenciador do conjunto
Power Pack, e tem como função comandar os engates (em conjunto como módulo ZF), realizar
leituras de posição de marchas, promover o controle da embreagem, etc.

Painel de comando (Teclado)


A comunicação constante, via rede CAN, entre os dois módulos e o teclado do painel, permite
não somente a execução de funções operacionais, mas também a indicação de falhas e a
realização de testes (diagnósticos). Adicionamente, é possível realizar a sangria do sistema
hidráulico da caixa, com o auxílio da ferramenta VCO-950.

N
R
N
D Fn

V- Tronic

Nenhum dos módulos do veículo deve ser submetido a alta cargas de correntes elétricas.
Nas operações de solda ou carga de bateria, os módulos devem sempre ser desconectados.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 21


O comando de seleção e engate das marchas é feito por meio deste teclado, instalado junto ao
painel do veículo. No display do teclado são mostradas as mensagens correspondentes a marcha
engatada ou códigos de falhas existentes, caso estas ocorram.

As teclas disponíveis destinam-se à seleção do modo de operação ou marcha utilizada:

( D )- Automático
Ao ser pressionada a tecla “D”, a mudança de marchas ocorrerá de forma automática em seqüência
ascendente (da 1ª à 6ª marcha) ou descendente (da 6ª à 1ª marcha).

Nesta função, ao ser selecionada a letra “D”, o display do teclado indicará a mensagem “A1” que
significa: A = modo automático e 1 = primeira marcha engrenada. A mensagem no display será
alterada de acordo com as subseqüentes mudanças de marcha – “A2”, “A3”...”A6”; ou “A6”,
“A5”...”A1”.

( R )- Marcha à Ré
( N )- Neutro
( Fn )- Função de seleção manual de marcha

A função de seleção manual de marcha somente deverá ser usada em situações de


emergência. A movimentação do veículo nesta função será executada diretamente pelo
motorista. A mudança de marchas será comandada pelo condutor, ao mesmo tempo em que a
embreagem age por ação hidráulica gerenciada pelos módulos de controle eletrônicos (ECMs).
A tecla (Fn) é também usada para realização de testes dos códigos numéricos de falhas.

( )para
- Marcha acima. Comanda a troca de marchas em seqüência ascendente (Ex.: de 1ª
2ª, de 2ª para 3ª, etc.).

( )para
- Marcha abaixo. Comanda a troca de marchas em seqüência descendente (Ex.: de 6ª
5ª, de 5ª para 4ª, etc.).

As funções selecionadas no teclado são informadas, via rede CAN, aos módulos ZF e
WABCO, ativando as operações de troca de marchas e modulação da embreagem.
A operação inadequada do veículo (na função Fn) pode produzir
problemas mecânicos. Somente devem conduzir veículos com caixa automatizada,
profissionais treinados e capacitados para essa atividade.

22
Painel de comando (Display)
As tabelas a seguir apresentam as mensagens mostradas no display do teclado de seleção.

Sinais de operação
Display Descrição

Modo Automático
?
“A” significa que o modo automático está ativo;
“4”significa que a 4ª marcha está engatada.

Selfcheck do sistema (com ignição ligada);


?
“CH” significa check (verificação)

Transmissão em posição de neutro.


?

Transmissão engatada na marcha a ré.


?

Sinais de alerta
Display Descrição

”CL” = Clutch Load (Embreagem Sobrecarregada);


?
Ocorre quando a embreagem está sobrecarregada.

”CW” = Clutch Wear (Embreagem gasta);


?
Indicação de desgaste da embreagem;
Não disponível para embreagem com ajuste automático.

”EE” = Erro Eletrônico


?
Indicado quando há falha de comunicação entre o
display e a ECM.

”ES” = Easy Start (Partida em Rampa)


?
O símbolo aparece quando o dispositivo auxiliar de frenagem
não está disponível.

Sempre que o mostrador do teclado indicar a falha “ES”, a atenção sobre a


operação/teste deve ser redobrada. O veículo pode começar a se deslocar.
Portanto, CUIDADO!

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 23


Display Descrição

”HT” = High Temperature (Temperatura Alta);


?
Temperatura muito alta.

”NOP” = No operation ( Fora de Operação);


?
Funções da transmissão temporariamente inoperantes;
Não haverá mudanças de marchas.

”NS” = Neutral Shift (Marcha em Neutro);


?
Coloca a seletora em neutro.

A mensagem “NS” surge no display sempre que for selecionada a posição neutro do teclado. Entretanto, a
função neutro poderá ser ativada automaticamente nos casos em que o veículo permanecer imobilizado por
longos períodos com a função automático ativada (trânsito congestionado, cruzamento de nível ou
semáforo prolongado), a fim de proteger os componentes de atuação da embreagem.

Código de falhas do sistema


Display Descrição

”41” = 1º e 2º dígito do número do erro.


?

”62” = 3º e 4º dígito do número do erro.


?

Exemplo acima= código 4162 - A leitura é feita juntando-se os dois dígitos.


(ver tabela a partir da página 42 - Tabela de códigos de falhas.

”SM” = System Malfunction (Sistema com defeito);


?
Falha grave do sistema;
Parar o veículo. Não é possível seguir viagem.

24
Acesso ao código de falhas

É possível obter acesso ao código de falhas das seguintes maneiras: Conectando-se ao conector
do veículo de dignóstico

• Pressionando a tecla seletora para falhas ativas;

• Pressionando o pedal de freio juntamente com a tecla seletora para falhas


ativas e inativas;

• Via ferramenta de diagnóstico VCO-950 e ou por programa ZF instalado em um laptop


(ferramenta diagnóstico ZF).

Os códigos de falhas são compostos por 4 dígitos, sendo que, no


display são apresentados aos pares. Portanto, para obter o código de
falha completo, é necessário juntar o primeiro par de números com o
segundo par mostrado no display.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 25


Válvulas eletro-hidráulicas
As válvulas que integram o circuito hidráulico do Power Pack são comandadas pela ECM WABCO.

Os sinais de atuação são gerados pelo módulo ZF e enviados ao módulo WABCO o qual, após
análise, determina as ações de cada uma das válvulas, fazendo com que as mudanças de marchas
ocorram dentro das faixas ideais de rotação e torque do motor. As eletroválvulas não podem ser
invertidas em seu posicionamento na placa do Power Pack.

Central de relés e fusíveis

Além da adição das válvulas, o sistema de comando e acionamento da caixa ZF AS-Trônic são
auxiliados via relés da central sobre o comando da ECM.

26
Neste tipo de relé, quando os pinos 85 e 86 estão desenergizados o contato entre os pinos 30 e 87
permanece aberto, enquanto o contato dos pinos 30 e 87a permanece fechado.

85 30

Saída 87a = 30 A

86 87 87a

Quando os pinos 85 e 86 são energizados, o contato dos pinos 30 e 87 se fecha, ocasionando a


abertura entre os pinos 30 e 87a.

85 30

Saída 87 = 40 A

86 87 87a

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 27


Disposição dos relés e fusíveis - Volksbus 17-230E OD

(ECM)

(ECM)

28
Disposição dos relés e fusíveis - Volksbus 17-260E OT

A
AUTOMATIZADA

N.º FUSÍVEIS (A) AMPÉRES N.º FUSÍVEIS (A) AMPÉRES


1 Pisca 4 15 Farol baixo direito 4
Limpador e lavador do 16 Reostato 4
2 10
pára-brisa 17 Luz do freio e diagnóstico 4
Provisão para cargas 18 Luzes de emergência 10
3 4
adicionais
Módulo eletrônico da caixa
4 Sensor de parada da hélice 4 19 10
(ECM)
5 Livre - 20 Ajoelhamento - linha 30 4
Painel de instrumentos Painel de instrumentos
6 4 21 4
- tacógrafo - tacógrafo - linha 30
7 Ajoelhamento - linha 15 4 22 Separador ar/água - Consep 4
8 Buzina 4 23 Luzes da ré 4
Iluminação interrup. 24
Lanternas - provisão
10
9 4 traseira
- pos. esq. tacógrafo
Iluminação interrup. Transmissão automatizada
10 4 25 30
- pos. dir. bomba hidráulica
11 Farol alto esquerdo 4 Transmissão automatizada
- módulo eletrônico da
12 Farol alto direito 4 caixa (ECM), solenóide
26 10
13 Faróis auxiliares 4 do “Sistema de Proteção
da Embreagem” e módulo
14 Farol baixo esquerdo 4 externo

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 29


N.º FUSÍVEIS ADICIONAIS (B) AMPÉRES N.º RELÉS (A)
Módulo eletrônico do I Embreagem eletromagnética
1 motor - ECM, alternador 5
(ignição) II Relé bloqueio de partida remota
Embreagem
2 10 III Farol alto
eletromagnética
3 Vago IV Lanternas
4 Vago
5 Vago V Livre

Módulo eletrônico do VI Auxiliar de tensão da transmissão


6 20
motor - ECM (bateria)
VII Interruptor de freio (ECM)
VIII Livre
N.º FUSÍVEIS ADICIONAIS (C) AMPÉRES
IX Água no combustível
Fusível de proteção de
Separador/condens. água-óleo
1 múltiplos circuitos 40 X
- Consep
(central elétrica)
Temporizador do limpador do
Fusível de proteção de XI
pára-brisa
2 múltiplos circuitos 40
(chave de ignição) XII Pisca

Fusível de proteção
3 de múltiplos circuitos 40 N.º RELÉS ADICIONAIS (B)
(interruptor luzes e base)
XV Auxiliar luz de ré
Fusível principal 125
XVI Bloqueio de partida módulo ZF

XVII Livre

XVIII Livre

30
Relé de partida do motor

14

85
LINHA 50

30
87a
87

30
86
MOTOR DE PARTIDA

3
ECM ZF
LINHA 50

1 4 7 10 13 16
CAPACIDADE RELES
2 5 8 11 14 17 87a de 30A
87 de 40A
3 6 9 12 15 18

Conector B

A partida do motor somente será liberada após algumas verificações feitas pelo módulo ZF. Caso a
verificação detecte que a caixa de mudanças está sob sistema de proteção, o motor não poderá ser
ligado. A mensagem exibida no display do teclado determinará a causa do bloqueio, devendo a
mesma ser sanada para que o motor opere normalmente.

O sistema de proteção conta com um relé comandado pelo módulo ZF, ligado à linha 50 do veículo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 31


Relé da luz de ré

5
Para relé de
alimentação
(pino 85)

85

30
LINHA 15

87a
87

30
86
LUZES DE RÉ

16
F 10A
ECM ZF

1 4 7 10 13 16
2 5 8 11 14 17
CAPACIDADE RELES
3 6 9 12 15 18 87a de 30A
87 de 40A

Conector B

Ao ser selecionada a marcha à ré, o mecanismo de engate produz um sinal eletrônico, o qual é
enviado ao módulo ZF. O módulo, por sua vez, utilizando-se de um relé para evitar sobrecarga na
linha, libera o comando para a ativação da luz de ré.

32
Relé sonorizador de advertência de falha grave do sistema

Nos casos em que venha a ocorrer alguma falha grave durante a operação da caixa de mudanças ZF
AS-Trônic, a ECM da caixa enviará uma mensagem correspondente ao módulo do teclado, a qual
será mostrada no display ao acessar pela função teclado digital.

Ao mesmo tempo, um alerta sonoro irá soar reforçando a advertência ao condutor. O alerta é feito
por um relé eletrônico incluído no circuito de proteção da caixa.

Fusível de proteção
A proteção do circuito elétrico de carga do alternador é feita por um fusível de 120 A de capacidade,
enquanto a bomba eletro-hidráulica conta com um fusível de 30 A para sua proteção. Ambos fusíveis
encontram-se próximos ao motor de partida.

Bomba hidráulica da caixa = 30 A Alternador = 120 A

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 33


PAINEL DOS VEÍCULOS

Volksbus 17-230E OD

1 2 3 4 5 6

D
D
R
15
10
20
N
25
5
0 30 D Fn
1/min x 100

V- Tronic

10 9 8 7 11

Descrição do painel de instrumentos


1- Tacômetro (contagiros)
2- Luzes de aviso
3- Indicador de pressão do ar dos freios (manômetro de ar)
4- Indicador da temperatura do fluído de arrefecimento do motor
5- Interruptor do freio motor
6- Interruptor de luzes de emergência
7- Indicador da pressão do óleo do motor
8- Indicador do nível de combustível
9- Hodômetro parcial, total e relógio
10- Velocímetro
11- Controle da caixa de mudanças automatizada
A

Luzes de aviso e alarme sonoro

Símbolo Descrição Indicação

Indica a existência de uma falha leve no motor.


Falha leve Não é necessária a parada imediata do veículo.
Assim que possível, dirija-se a uma concessionária
Volkswagen Caminhões para verificação.

34
Símbolo Descrição Indicação

Indica ativação do sistema de proteção do motor.


Falha grave Ocorre quando existe uma falha grave no motor.
Após 30 segundos o motor entra em processo de
despotencialização.

Presença de água Indica que o filtro separador de água deve ser


no combustível drenado.

Baixa pressão de Acende caso a pressão caia abaixo de 4,5 bar.


ar no freio de
serviço

Baixa pressão de Indica baixa pressão de óleo do motor. O veículo


óleo do motor deve ser parado imediatamente.

Superaquecimento Indica que o motor está superaquecido. O veículo


do motor deve ser parado imediatamente.

Freio de Indica que o freio de estacionamento está aplicado.


estacionamento
acionado

Baixo nível de fluído Indica que o nível de fluído de arrefecimento no


de arrefecimento no reservatório de expansão está baixo. O nível deve
sistema ser completado.

Luz de direção Indica a intenção do condutor virar a esquerda.


esquerda

Freio motor acionado Indica que o freio-motor está ativado.

Farol alto acionado Indica que o farol alto está aceso.

Filtro de ar obstruído Indica que o filtro de ar deve ser substituído.

Falha na caixa Indica (1) falha de comunicação entre a caixa de


automatizada mudanças e o motor ou (2) falhas da caixa em geral.

Falta de carga Indica que a bateria está com o sistema de carga


na bateria deficiente.
Luz de direção Indica a intenção do condutor virar a direita.
direita

Partida a frio Não utilizado para este modelo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 35


Volksbus 17-260E OT

1 2 3 4 5 6 7

D
D
15
R
20
10
25
N
5
0
1/min x 100
30
D Fn

V- Tronic

13 12 11 10 9 8 14

Descrição do painel de instrumentos


1 - Contagiros (tacômetro)
2 - Luzes de aviso
3 - Indicador da pressão do ar dos freios
4 - Indicador da temperatura do fluído de arrefecimento do motor
5 - Interruptor do freio motor (2)
6 - Interruptor do freio motor (1)
7 - Indicador das luzes de emergência
8 - Interruptor do ajoelhamento da suspensão (item opcional)
9 - Interruptor de controle da suspensão pneumática (ECAS) (item opcional)
10 - Indicador do nível de combustível
11 - Indicador da pressão do óleo do motor
12 - Velocímetro
13 - Hodômetro parcial, total, relógio
14 - Painel de controle da caixa de mudanças automatizada

Luzes de aviso e alarme sonoro

Símbolo Descrição Indicação


Indica a existência de uma falha leve no motor.
Falha leve Não é necessária a parada imediata do veículo.
Assim que possível, dirija-se a uma concessionária
Volkswagen Caminhões para verificação.

36
Símbolo Descrição Indicação

Indica ativação do sistema de proteção do motor.


Ocorre quando existe uma falha grave.
Falha grave
Após 30 segundos, o motor entra em processo de
despotencialização.
Presença de água Indica que o filtro separador de água deve ser
no combustível drenado.

Baixa pressão de ar Acende caso a pressão caia abaixo de 4,5 bar.


no freio de serviço
Baixa pressão de Indica baixa pressão de óleo do motor. O veículo
óleo do motor deve ser parado rapidamente.

Superaquecimento Indica que o motor está superaquecido. O veículo


do motor deve ser parado rapidamente.
Freio de
Indica que o freio de estacionamento está
estacionamento
aplicado.
acionado
Falha no ventilador Pare o veículo e verifique a causa. Inspecione a
do radiador correia.

Baixo nível de Indica que o nível de fluído de arrefecimento no


fluído no sistema reservatório de expansão está baixo. O nível deve
de arrefecimento ser completado.

Luz de direção Indica a intenção do condutor virar a esquerda.


esquerda

Freio motor Indica que o freio-motor está ativado.


acionado

Farol alto acionado Indica que o farol alto está aceso.

Filtro de ar Indica que o filtro de ar deve ser substituído.


obstruído
Veículo fora de nível Indica que o sistema de inclinação lateral está
(ajoelhamento) acionado.
Falha na suspensão Indica falha no sistema eletrônico da suspensão
pneumática pneumática (opcional).
Falha na caixa Indica (1) falha de comunicação entre a caixa de
automatizada mudanças e o motor ou (2) falhas da caixa em geral.
Falta de carga na Indica que a bateria está com o sistema de carga
bateria deficiente.

Luz de direção direita Indica a intenção do condutor virar a direita.

Partida a frio Não utilizado para este modelo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 37


ESQUEMA HIDRÁULICO

Atuador da caixa

Atuador da embreagem Cilindro de engate Cilindro de seleção


WS WS WS

24V Acumulador
- (DC)+ de membrana

M MV4 MV3 MV2 MV1


Mv6 MV7

P
RSV
p
Sensor de MV5
pressão
MV8

DBV

Sensor de nível Power Pack

DBV: Válvula limitadora de pressão MV: Válvulas eletro-magnéticas RSV: Válvula de retensão
M: Motor de corrente contínua P: Bomba hidráulica WS: Sensor de posicionamento

Para adequar o sistema de freio do chassis Volksbus 17-230E OD e 17-260E OT às


exigências de funcionamento da caixa de mudanças ZF AS-Trônic, foram incluídas
algumas válvulas com funções específicas, as quais encontram-se descritas na
seqüência.

38
COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIO

Válvula direcional

Para evitar arrancadas bruscas (trancos), principalmente em aclives acentuados, a liberação do


sistema de freios sofre um retardamento operacional entre 0,8 a 1,0 segundos.

Uma válvula direcional instalada no sistema de freio dianteiro (linha vermelha) bloqueia o retorno do
ar para a válvula do pedal de freio após a liberação do mesmo (desaplicação), impedindo a descarga
do ar existente nas câmaras.

A descarga será feita apenas pelas válvulas de descarga rápida, comandadas por um sinal enviado
pelas ECMs da transmissão. Dessa forma, a liberação do freio se faz de maneira gradual, permitindo
que o acoplamento da marcha selecionada seja completado e a modulação da rotação seja feita de
forma sincronizada com a liberação da embreagem.

Valvula de retenção dupla para proteção da embreagem

A pressão no sistema de freio de serviço dianteiro é mantida pela ação de uma válvula de retenção
dupla que, por sua vez, alimenta a válvula de descarga rápida do freio dianteiro. A válvula de
retenção dupla recebe alimentação da válvula do pedal de freio e da válvula eletro-pneumática
comandada pela ECM.

Ao ser informada da desaplicação do pedal de freio (via interruptor de pressão do pedal), a ECM
mantém a válvula eletro-pneumática alimentando a válvula de retenção dupla (aproximadamente de
0,8 a 1,0 segundos), assegurando a condição de arrancada suave.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 39


Solenóide de proteção da embreagem

Para assegurar que a alimentação de ar mantenha o freio de serviço dianteiro aplicado por mais 0,8
segundos, o sistema conta com uma válvula solenóide, eletro-pneumática, controlada pela ECM da
caixa.

Essa válvula mantém ativada a alimentação da válvula de retenção dupla do freio de serviço do eixo
dianteiro.

A ação de retardamento da liberação do freio de serviço, para evitar arrancadas bruscas, é


comandada pelo interruptor de pressão instalado na linha de saída da válvula do pedal. Esse
interruptor (pressostato 0,2 bar) envia à ECM um sinal informando se o freio está aplicado ou não.
A ECM usa esta informação para manter a válvula solenóide energizada por mais de 0,8 segundos,
após a liberação do pedal de freio.

40
CUIDADOS OPERACIONAIS

Veículos equipados com a caixa de mudanças automatizada ZF AS-Trônic, devem ser operados por
condutores treinados e capacitados. Estes profissionais devem ainda considerar os seguintes
cuidados:

1- Evitar o movimento involuntário do veículo, mantendo o pé no pedal do freio de


serviço enquanto o veículo estiver parado. O veículo pode se mover, mesmo que o pedal
do acelerador não seja acionado (marcha-lenta).

2 - Com o veículo em aclive, deve-se engatar a marcha e liberar o freio de estacionamento


.......somente após o acionamento do pedal do acelerador. Caso contrário o veículo pode
.......retornar (andar para trás) e provocar uma arrancada brusca.

3 - Evitar trocas de marchas desnecessárias em declives acentuados. A ação do


freio-motor é desativada durante a aplicação da embreagem.

4 - Engatar marcha à ré somente com o veículo imobilizado (a marcha à ré não é


sincronizada. O sistema cancela o engate da marcha à ré com o veículo em movimento).

5 - Não operar o veículo com a marcha (teclado) na posição “N”. O freio-motor não
atua nessa posição.

6 - Não permitir que o veículo se desloque em sentido contrário à marcha engrenada.

7 - Antes de sair do veículo, selecionar a marcha “N” e aplicar o freio de


estacionamento.

8 - Não aplicar o freio de estacionamento com o veículo em movimento. O motor


será desligado e o veículo não poderá ser manobrado.

9 - Não desligar o motor com uma das marchas engatada.

10 - Não tentar fazer “o motor pegar no tranco”.

11 - Não acelerar o veículo em declives acentuados, evitando atingir a faixa vermelha


contínua do tacógrafo.

12 - Utilizar a função de engate manual de marchas (Fn) somente em situações de


emergência e observando a troca de marchas dentro das faixas de torque e
rotação ideais (faixa verde do tacômetro). Essa função exige um cuidado especial,
pois as ações executadas dependem exclusivamente do condutor.

13 - Não operar o veículo sem a devida capacitação para isso.

14 - Se o veículo estiver imobilizado devido a congestionamentos, passagem de nível fechada,


.......etc., após o período de dois minutos, selecionar a marcha “N” para manter a transmissão
.......engrenada. Uma mensagem “CL” (Clutch Load – Embreagem Sobrecarregada) aparece no
.......display do teclado, informando ao motorista esta condição.

15 - Evitar a utilização de equipamentos eletrônicos próximo ao teclado ou às ECMs.


Distâncias menores que 50 cm, destes componentes, pode gerar interferência
na interpretação de dados.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 41


TABELA DE CÓDIGOS DE FALHAS

Código no display Descrição da falha

Código
70 no display Descrição
O sinal do freio de estacionamento apresentadafalha.
falha
84 A velocidade real do Tempomat apresenta falha.

Código
86 no display Descrição
A velocidade nominal do Tempomat da falha.
apresenta falha
91 O sinal do ângulo do pedal do acelerador apresenta falha.
O sinal do torque relativo do motor em relação ao torque máximo do motor
92
atualmente disponível apresenta falha.

110 O sinal do fluido de refrigeração do motor apresenta falha.


158 O valor da tensão de alimentação está abaixo do limite inferior.
158 O valor da tensão de alimentação está acima do limite superior.

161 As rotações de entrada da transmissão apresentam falha.


171 O sinal da temperatura ambiente apresenta falha.
190 O sinal das rotações do motor apresenta falha.
512 O sinal do torque solicitado pelo condutor apresenta falha.

513 O sinal do torque do motor apresenta falha.

514 O sinal de perda de torque do motor apresenta falha.

520 O sinal do torque do freio motor apresenta falha.

521 O sinal da posição do do pedal do freio não é válido.

525 O sinal da marcha solicitada pelo computador principal apresenta falha.

558 O sinal do interruptor do ponto morto apresenta falha.

559 O sinal da função kick-down ativada apresenta falha.

561 O sinal de intervenção do motor pelo ASR apresenta falha.

562 O sinal de intervenção dos freios pelo ASR apresenta falha.

563 O sinal do ABS apresenta falha.

595 O sinal de que o Tempomat está ativado apresenta falha.

597 O sinal do interruptor do freio apresenta falha.

899 O sinal do modo de torque do motor não é válido.

904 O sinal da velocidade diferencial da roda dianteira esquerda apresenta falha.

905 As rotações do eixo dianteiro apresentam falha.

906 O sinal da velocidade diferencial da roda dianteira direita apresenta falha.

907 O sinal da velocidade diferencial da roda traseira esquerda apresenta falha.

908
907 O sinal da velocidade diferencial da roda traseira direita
esquerdaapresenta falha.
apresenta falha.

1623 As rotações de saída da transmissão (velocímetro) apresentam falha.

1624
907 A
O velocidade do veículo
sinal da velocidade apresenta
diferencial dafalha
roda no TCO. esquerda apresenta falha.
traseira

42
Código no display Descrição da falha

Código
3026 no display Descrição da falha
Timeout da mensagem Engine_Config.

3059 Falha na plausibilidade do sinal de resposta da PTO 1.


Código
3060 no display Descrição
Falha na plausibilidade do sinal de daPTO
resposta da falha
2.
3061 Ocorreu uma falha na desativação da PTO 1.

3062 Ocorreu uma falha na desativação da PTO 2.

3063 Ocorreu uma falha na ativação da PTO 1.


3064 Ocorreu uma falha na ativação da PTO 2.
3091 Timeout da mensagem EBC1
3101 O sinal de saída da transmissão apresenta falha.
3111 Timeout da mensagem Time_Date.
O regulador da embreagem está ligado; porém, não é possível ativar nenhuma
3118
válvula de abertura da embreagem, ou seja, a embreagem não abre.
O regulador da embreagem está ligado; porém, não é possível ativar nenhuma
3119
válvula de fechamento da embreagem, ou seja, a embreagem não fecha.
3124 O sinal do sensor do curso da embreagem é inválido.

3127 O sinal do sensor de temperatura próximo ao processador apresenta falha.


Se o sinal da ignição é interrompido durante a condução, o sistema de
3175
transmissão não pode efetuar troca de marcha.
3177 Bus-off na rede CAN do veículo.

3180 Timeout da mensagem EEC1.

3181 Timeout da mensagem EEC2.

3182 Timeout da mensagem CcVeh_speed.

3193 A temperatura do Power Pack é superior ao valor do limite máximo.

3199 Timeout da mensagem EBC1.

3210 Timeout da mensagem TCO1.

3211 Timeout da mensagem TC1_FT.

4101 A posição e a temperatura do sensor de engate apresentam falha.

4102 A posição e a temperatura do sensor de seleção apresentam falha.

4103 Um ou vários sinais da "configuração do motor" apresenta falha.

4104 Sinal inválido do sensor de pressão.

4106 O sinal de solicitação da PTO 1 apresenta falha.

4107 O sinal de solicitação da PTO 2 apresenta falha.

4110
907 O sinal de
da que a PTO 1
velocidade está ativada
diferencial apresenta
da roda falha.
traseira esquerda apresenta falha.

4111 O sinal de que a PTO 2 está ativada apresenta falha.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 43


Código no display Descrição da falha

4112 Timeout
O sinal dadavelocidade
mensagemdiferencial
EEC3. da roda traseira esquerda apresenta falha.

Código
4113 no display Descrição da falha
Timeout da mensagem Eng_Temp.

4114 Timeout da mensagem Amb_Cond.

4116 Descrição
Nem todas as mensagens relevantes podem da
serfalha
enviadas em um único ciclo
da ECM (Transmit Queue Overrun).

4119 Foi detectada falta de plausibilidade entre a posição da embreagem e os


comandos da embreagem.
4121 Ocorreu uma falha no total de verificação durante a leitura do EEPROM.
Ocorreu uma falha na alimentação de tensão do sensor de seleção e engate
4122
de marcha.
Diversas vezes não foi possível determinar o ponto de transferência de torque
4123
da embreagem.

4124 O desengate de marcha apresenta falha.

4125 A seleção da via na troca de marcha apresenta falha.


4126 A operação de troca de marcha apresenta falha.

4127 A operação de sincronização da marcha apresenta falha.

4128 Falha na operação de troca de marcha.

4129 Timeout da mensagem ERC1_RX.

4130 O interruptor de nível acusa um nível de Pentosin muito baixo.

Interrupção ou baixa voltagem da alimentação positiva da alta tensão


4134 (borne 30-1). A bomba não funciona ou seu funcionamento é limitado.
Para continuar garantindo a alimentação das válvulas, é necessário mudar
para o borne 30-2 (verificar reação local da falha).

Interrupção ou baixa voltagem da alimentação positiva (borne 30-2).


4135 Sem comprometimento das funções, pois a tensão é fornecida pela alta corrente.
Porém, não existe mais alimentação de tensão redundante à disposição.

Interrupção ou queda muito forte na alimentação da massa da alta tensão


4136 (borne 31-1). A alimentação da ECM (incluindo as válvulas) é efetuada pela
alimentação da massa (borne 31-2). A bomba não funciona ou seu
funcionamento é limitado.

4137 Esta falha ocorre quando a sangria da embreagem não foi concluída com êxito.
Curto-circuito com o positivo do relé de corte principal 1. Isto significa que não é
possível desligar a alimentação das válvulas de abertura da embreagem 1, fechamento
4138 da embreagem 1, seleção da via 1/2 ou marcha à ré, engate das marchas 1/3/5 ou
das marchas 2/4/6/ré e da válvula de pulso com a ignição "desligada" e em caso de
falha no curto-circuito com a massa de
uma destas válvulas.
O relé de corte principal 1 foi interrompido ou foi desligado devido a uma
falha "curto-circuito com a massa" detectada em pelo menos uma das
4139
válvulas de abertura da embreagem 1, fechamento da embreagem 1, seleção
do positivo, seleção do negativo, RMV pos., RMV neg. ou válvula de pulso.

44
Código no display Descrição da falha

Curto-circuito com o positivo do relé de corte principal 2. Isto significa que


não é possível desligar a alimentação das válvulas de abertura da embreagem
4140
2 e de fechamento da embreagem 2 com a ignição "desligada" e em caso de
falha no curto-circuito com a massa de uma destas válvulas.
O relé de corte principal 2 foi interrompido ou foi desligado devido a uma
4141 falha "curto-circuito com a massa" detectada em pelo menos uma das
válvulas de abertura da embreagem 2 ou de fechamento da embreagem 2.
Interrupção da válvula de fechamento da embreagem ou bypass da bobina da
4143 válvula de fechamento da embreagem 1, ou seja, em nenhum dos casos a
válvula pode ser aberta.
Interrupção da válvula de seleção da via 1/2 ou bypass da bobina da válvula de
4144
seleção da via 1/2, ou seja, em nenhum dos casos a válvula pode ser aberta.
Interrupção da válvula de seleção da via da marcha à ré ou bypass da bobina da válvula de
4145
seleção da via da marcha à ré, ou seja, em nenhum dos casos a válvula pode ser aberta.
Interrupção da válvula de modulação da pressão de engate ou bypass da
4146 bobina da válvula de modulação da pressão de engate, ou seja, em nenhum
dos casos a válvula pode ser aberta.
Interrupção da válvula solenóide direcional de engate das marchas 2/4/6/ré
4147 ou bypass da bobina da válvula solenóide direcional de engate das marchas
2/4/6/ré, ou seja, em nenhum dos casos a válvula pode ser aberta.

Interrupção da válvula solenóide direcional de engate das marchas 1/3/5 ou


4148 bypass da bobina da válvula solenóide direcional de engate das marchas
1/3/5, ou seja, em nenhum dos casos a válvula pode ser aberta.

Interrupção da válvula de abertura da embreagem ou bypass da bobina da


4149 válvula de abertura da embreagem 2, ou seja, em nenhum dos casos a válvula
pode ser aberta.

Interrupção da válvula de fechamento da embreagem 2 ou bypass da bobina


4150 da válvula de fechamento da embreagem 2 , ou seja, em nenhum dos casos
a válvula pode ser aberta.

4151 Curto-circuito com o positivo da ADMHS, ou seja, bypass da bomba.

Curto-circuito com a massa da ADMHS, ou seja, o motor da bomba fica ligado


4152 permanentemente e funciona até falhar. Não é possível (geralmente) desligá-lo,
nem mesmo desligando a ignição. Como conseqüência pode ocorrer uma
interrupção na alimentação de alta corrente e/ou um dano na ECM.

Código Interrupção da ADMHS, ou seja, Descrição


4153 no display da falha
não é possível ligar o motor da bomba.

A diferença entre "cECM_isig" e "cHpuDriver_isig" é superior ao valor do


4161
limite máximo permitido.

Código
4162 no display Descrição
A informação atual de tempo enviada da falha
pela rede CAN não está totalmente disponível.
4163 Desativação da função de seleção, pois o tempo de acionamento foi excedido.

4164 Desativação da função de engate, pois o tempo de acionamento foi excedido.

4165 Pelo menos um sinal da configuração do retarder não é válido.

4168 A temperatura do Power Pack é inferior ao valor do limite mínimo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 45


Código no display Descrição da falha

4170 O dispositivo de segurança (controlador Watch Dog / via de corte redundante) não funciona.
4171 O sinal do sensor de temperatura próximo à fase final da bomba apresenta falha.

4172 Não há formação de pressão quando a bomba é ligada.

A queda da pressão do acumulador dentro de um determinado período de


tempo está fora do limite de tolerância, embora não tenha sido retirado
4173
nenhum volume para o comando dos atuadores (atuador da
transmissão/embreagem).
4180 A falha foi detectada pelo monitoramento do processo.
4181 O nível de segurança foi ativado.

4182 Não é possível determinar a marcha engatada.

4183 Ocorreu uma falha no desligamento da ECM. Não é possível desligar a ECM.

4186 Nenhum dos sinais da velocidade do veículo está disponível.

4190 Timeout da mensagem Ret_ConfRX.

4194 O ponto da embreagem "fechada" não é plausível.

4195 Timeout da mensagem PTODE.

4197 O eixo piloto apresenta número excessivo de rotações.

4205 Ocorreu uma falha no protocolo J1708 / J1587.

4206 J1587 - perda de dados na fila.

4207 Ocorreu uma falha no total de verificação do DST1 (conjunto de dados 1) ou


no DST2 (conjunto de dados 2).
4208 Ocorreu uma falha na leitura dos dados do EEPROM J1587.

4211 Não foi programado bootloader OEM correto.

4212 Ocorreu uma falha na leitura da área DST1 (conjunto de dados 1).

46
ANOTAÇÕES

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 47


ANOTAÇÕES

48

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