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TRATORES

MAXXUM 135-150-165-180

MANUAL DAS REPARAÇÕES

SEÇÕES:
INSTRUÇÕES GERAIS................................................................................ 00
MOTOR......................................................................................................... 10
TRANSMISSÃO............................................................................................ 21
EIXOS DE TRANSMISSÃO.......................................................................... 23
EIXO MECÂNICO FRONTAL ....................................................................... 25
TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA ................................................................ 27
TOMADA DE FORÇA ................................................................................... 31
FREIOS......................................................................................................... 33

S E R V I C E
NOTAS INTRODUTIVAS
š Este manual está subdividido em seções marcadas por números com duas cifras e há
um número da página independente no âmbito de cada seção.
Para uma referência imediata, estas seções mantêm o mesmo número de localização e
a mesma denominação dos grupos no qual está subdividido o relativo Tarifário das
Reparações.
š Os assuntos tratados e as notícias a procurar podem ser facilmente localizadas
consultando o índice indicado nas páginas seguintes.
š Cada página tem em baixo o número da impressão do manual e a respectiva data da
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š As páginas objeto de futuras atualizações serão localizadas pelo mesmo número da
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Estas páginas serão completadas pela reimpressão do índice devidamente atualizado.
š As informações contidas neste manual são atualizadas na data indicada no fascículo.
Pois que a CASE IH melhora constantemente a própria gama de produtos, algumas
informações poderiam resultar não atualizadas em conseqüência de modificações
adotadas por razões de natureza técnica ou comercial além de que por adaptação aos
requisitos de lei dos vários Países. No caso de discordância, consulte as nossas
Organizações de Venda e de Assistência CASE IH.

AVISOS IMPORTANTES
š Todas as operações de manutenção e de reparação indicadas neste manual devem ser
executadas exclusivamente pela Rede de Assistência CASE IH rigorosamente as
indicações fornecidas e utilizando, onde necessário, as ferramentas específicas
previstas.
š Qualquer um que efetue as operações de intervenção aqui descritas sem seguir
escrupolosamente as indicações tornar-se-á responsável em próprio dos danos
conseqüentes.
š O Fabricante e todas as Organizações da sua cadeia de distribuição, incluídos mas não
limitando-se aos distribuidores nacionais, regionais ou locais, declinam qualquer
responsabilidade por danos que possam derivar do comportamento anômalo de peças
e/ou componentes não aprovados pelo Fabricante, incluídos os empregados na
manutenção e/ou reparação do produto fabricado ou comercializado pelo Fabricante.
Em todo caso, não é emitida ou estabelecida nenhum tipo de garantia, em relação ao
produto fabricado ou comercializado pelo Fabricante por danos conseqüentes a um
comportamento anômalo de peças e/ou componentes não aprovados pelo Fabricante.

É proibida a reprodução mesmo parcial


do texto e das ilustrações

IMPRESSO NO BRASIL
ÍNDICE 3

ÍNDICE

Página Página
00 - ESPECIFICAÇÕES
CAPÍTULO 2 - Detecção de avarias cambio Semi-
Instruções gerais ............................................................. 1 Power Shift (Range Command)
Normas de segurança ..................................................... 3
IIntrodução....................................................................... 2
Abastecimentos ............................................................... 6
Códigos de Erros - Range Command
(Semi-Power Shift) Lógica de Mostrador de Erros....... 3
Códigos de Erros ............................................................. 6
10 - MOTOR Rotina de Diagnóstico da Transmissão ........................... 9
Códigos das anomalias ................................................. 23
Sumário ........................................................................... 1 Teste de Pressão........................................................... 55
Especificações gerais ...................................................... 3 H1 - Calibrações ............................................................ 58
Dimensões para montagem............................................. 4 H2 - Visualização de calibração do
Torques de aperto ........................................................... 7 ângulo de esterçamento............................................. 59
Ferramentas especiais .................................................. 11 Esquema Semi-Powershift e Levantador Eletrônico ..... 61
Partida do motor a frio ................................................... 11
Sistema de arrefeciemento............................................ 12
Sistema de lubrificação.................................................. 13
23 - EIXOS DA TRANSMISSÃO
Diagnóstico de falhas .................................................... 14
Remoção e instalação do motor no trator...................... 16
Especificações................................................................. 1
Desmontagem do motor ................................................ 22
Torques de Aperto ........................................................... 2
Montagem do motor....................................................... 34
Ferramentas Especiais .................................................... 2
Verificações de medições.............................................. 55
Cortes .............................................................................. 4
Regulagem da folga de válvulas.................................... 75
Detecção de Avarias........................................................ 5
Remoção, instalação e sincronização da
Descrição e Funcionamento ............................................ 5
bomba injetora rotativa............................................... 76
Diagramas dos Fluxos Hidráulicos .................................. 6
Eixo da Transmissão e Rolamento
(Desmontagem-Instalação) .......................................... 8
21 - TRANSMISSÃO Vedante do óleo do Eixo da Caixa de Transmissão
(Substituição com o eixo da caixa de
CAPÍTULO 1 - Semi-Power Shift (Range transmissãoremovido do trator..................................... 9
Command) Caixa de Transferência da Embreagem
Eletro-Hidráulica (Desmontagem-Instalação) ............ 10
Especificações................................................................. 1
Torques de aperto ........................................................... 3
Ferramentas especiais .................................................... 5
Cortes ............................................................................ 10 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL
Descrição e funcionamento ........................................... 12
Alojamento da transmissão Especificações................................................................. 1
Semi-Power Shift (Desmontagem-Instalação) ........... 15 Torques de Aperto ........................................................... 3
Transmissão Semi-Power Shift Ferramentas Especiais .................................................... 4
(Desmontagem-Remontagem)................................... 30 Cortes .............................................................................. 5
Ajuste da folga da extremidade do eixo de Descrição e Funcionamento ............................................ 6
acionamento da transmissão ..................................... 46 Detecção de Avarias - Bloqueio do Diferencial
Ajuste dos rolamentos da engrenagem acionada ......... 47 Hidráulico. .................................................................... 8
Ajuste do rolamento cônico do veio de saída e do Conjunto do Eixo Mecânico
eixo de acionamento .................................................. 48 (Desmontagem-Instalação) .......................................... 9
Grupo de válvulas de controle do Redutor Conjunto da Engrenagem Planetária
Semi-Power Shift (Desmontagem-Instalação) ........... 50 (Desmontagem-Instalação) ........................................ 12
Grupo de válvulas de controle do Redutor Conjunto do Cubo da Roda e Pinos
Semi-Power Shift (Desmontagem-Instalação) ........... 53 Articulados (Desmontagem-Instalação) ..................... 16
Solenóide de controle do Redutor Potenciômetro do Ângulo de Direção
Semi-Power Shift (Substituição)................................. 56 (Substituição) ............................................................. 19
Grupo de válvulas de controle da transmissão Engrenagem da Coroa Dentada /
Semi-Power Shift (Desmontagem-Instalação) ........... 58 Transportador do Diferencial
Solenóide da transmissão (Desmontagem-Instalação) ........................................ 20
Semi-Power Shift (Substituição)................................. 60 Bloqueio do Diferencial da Embreagem
Dianteira (Revisão)..................................................... 24

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4 ÍNDICE

Página Página

Pinhão do Eixo Dianteiro e Engrenagem Descrição e funcionamento ............................................. 5


da Coroa Dentada (Revisão)...................................... 27 Detecção de avarias ........................................................ 5
Ajustes do Pinhão e da Engrenagem da Freio, direita ou esquerda
Coroa Dentada ........................................................... 30 (Desmontagem-Instalação) .......................................... 7
Conjunto do Diferencial do Eixo Dianteiro Cilindro principal do freio hidráulico
(Revisão) .................................................................... 37 (Desmontagem-Instalação) ........................................ 11
Pinos Articulados e Rolamentos (Substituição) ............. 38 Sistema hidráulico de freios........................................... 13
Teste de Convergência das Rodas Dianteiras ............. 39 Conjunto do freio do estacionamento
Bloqueio do Diferencial da Embreagem (Desmontagem-Instalação) ........................................ 15
Dianteira (Revisão)..................................................... 40 Controle manual do freio ............................................... 20

27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA

Especificações................................................................. 1
Torques de aperto ........................................................... 3
Ferramentas especiais .................................................... 5
Cortes .............................................................................. 8
Descrição e funcionamento ........................................... 10
Detecção de problemas................................................. 12
Alojamento do eixo traseiro
(Desmontagem-Instalação) ........................................ 14
Alojamento do eixo traseiro
(Substituição) ............................................................. 36
Ajuste do pinhão e engrenagem da coroa
dentada ...................................................................... 46
Ajuste da engrenagem intermediária do
controle da bomba hidráulica ..................................... 56
Conjunto do Diferencial de Bloqueio Hidráulico
(Desmontagem-Instalação) ........................................58
Controle Hidráulico de Bloqueio do Diferencial
(Desmontagem-Instalação) ........................................62
Caixa do Redutor Lateral
(Desmontagem-Instalação) ........................................64
Eixo do Volante (Desmontagem-Instalação) .................67
Conjunto do Redutor Epicicloidal
(Desmontagem-Instalação) ........................................71

31 - TOMADA DE FORÇA

Especificações................................................................. 1
Torques de aperto ........................................................... 3
Ferramentas especiais .................................................... 3
Vista em Corte ................................................................. 4
Descrição e funcionamento ............................................. 5
Detecção e correção de anomalias ............................... 13
Tomada de força TDF
(Desmontagem e instalação) ..................................... 15

33 - FREIOS

CAPÍTULO 1 - Freios
Especificações................................................................. 1
Torque de aperto ............................................................. 2
Vistas em cortes .............................................................. 2
Ferramentas especiais .................................................... 4

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SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1 1

INSTRUÇÕES GERAIS

AVISO IMPORTANTE
Todas as operações de manutenção e reparação descritas neste manual devem ser efetuadas
exclusivamente pelo serviço de assistência CASE IH. Seguindo rigorosamente as instruções indicadas e
utilizando, se for necessário, os equipamentos específicos previstos.
Qualquer pessoa que efetuar as operações descritas sem seguir escrupulosamente as indicações tornar-se-
á o próprio responsável pelos danos conseqüentes.

CALÇOS DE AFINAÇÃO
A cada afinação, selecione os calços de afinação medindo-os um por um, com um micrômetro e somando
sucessivamente os valores medidos. Não confie uma medição errada do pacote completo ou do valor nominal
indicado para cada anel.

GUARNIÇÕES DE VEDAÇÃO PARA EIXOS ROTATIVOS


Para a correta montagem das guarnições de vedação para os eixos rotatórios, siga as seguintes instruções:
– Antes da montagem, mantenha as guarnições em banho de óleo pelo menos meia hora no mesmo óleo de
qual farão a vedação;
– Limpe cuidadosamente o eixo e assegure-se que a superfície de trabalho do mesmo não esteja estragada;
– Oriente o lábio de vedação para o fluido. No caso de lábio hidrodinâmico as riscas devem estar orientadas
de modo que, considerando o sentido de rotação do eixo, tendem a levar o fluido para dentro da vedação;
– Espalme no lábio de vedação uma camada de lubrificante (o óleo é preferível à massa) e encha com massa
a folga entre o lábio de vedação e a borda do retentor de óleo das guarnições com lábio duplo;
– Introduza a guarnição na relativa sede pressionando-a ou utilizando um punção com superfície de contato
plana. Evite absolutamente golpeá-la com um martelo ou um martelo de borracha;
– Durante a sua colocação certifique-se de que a guarnição esteja perpendicularmente em relação ao
alojamento. Quando terminar esta colocação, certifique-se de que nos casos necessários estejam em
contato com o apoio;
– Para evitar que o lábio de vedação da guarnição possa ser estragado pelo eixo, interponha uma proteção
durante a montagem das duas peças.

O-RINGS
Lubrifique as guarnições O-rings antes de introduzi-las nas respectivas sedes. Para evitar que, durante a fase
de montagem, rolem sobre si mesmas e adquiram uma posição enroscada que prejudicaria a vedação.

JUNTAS DE VEDAÇÃO
Aplique um dos seguintes juntas de vedação: RTV SILMATE, RHODORSIL CAF 1, ou LOCTITE PLASTIC
GASKET sobre as superfícies a emparelhar indicadas com um X.
Antes de proceder à aplicação, prepare a superfície no seguinte modo:
– remova as eventuais incrustações com uma escova metálica;
– desengordure cuidadosamente as superfícies mediante um dos seguintes detergentes: tricloretilena,
petróleo ou solução de água e soda.

ROLAMENTOS
É aconselhável aquecer os rolamentos de 80 a 90C antes de montá-los nos seus respectivos eixos, arrefeça-
os antes de inseri-los nas relativas sedes com anéis externos.

PINOS ELÁSTICOS
Na montagem dos pinos elásticos com cabeça fendida assegure-se de que o entalhe dos mesmos seja
orientado no sentido do esforço, que atua sobre o pino.
Os pinos elásticos em espiral, pelo contrário, não precisam de nenhuma orientação durante a instalação.

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2 SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1

NOTAS PARA PEÇAS SOBRESSELENTES


Utilize exclusivamente peças originais Case, as únicas com esta marca.

São as únicas que garantem a mesma qualidade, a mesma duração, a mesma segurança das peças originais
porque são as mesmas peças montadas na produção.
Só as peças sobressalentes originais Case podem oferecer esta garantia.
As encomendas das peças sobressalentes devem ser completas das seguintes indicações:
– modelo do trator (denominação comercial) e número do chassis;
– tipo e número do motor;
– número da encomenda da peça pedida, a qual pode ser encontrada nas "Micro-fichas" ou no "Catálogo das
peças sobressalentes", em base do qual são emitidas as encomendas.

NOTAS PARA O EQUIPAMENTO


Os equipamentos que a Case propõe e ilustra neste manual são:
– estudados e desenhados expressamente para utilizar em tratores da gama Case
– necessários para obter uma reparação fiável;
– cuidadosamente realizados e severamente verificados para oferecer meios de trabalho eficientes e
duradouros.
Lembramos também ao Pessoal técnico da reparação que equipar-se significa:
– trabalhar em condições tecnicamente ideais;
– obter o melhor resultado;
– economizar tempo e fatiga;
– trabalhar com maior segurança.

AVISOS
Os limites de desgaste fornecidos para alguns pormenores devem ser entendidos como valores
aconselhados, mas não absolutamente vinculados. As indicações "anterior", "posterior", "direita", e "esquerda"
referida a partes diferentes são entendidas com o operador no banco do condutor e orientado de acordo com
o sentido normal de movimento do trator.

COMO MOVIMENTAR O TRATOR SEM A BATERIA


Os cabos do alimentador externo devem estar ligados exclusivamente aos respectivos terminais dos cabos
positivo e negativo do trator usando pinças em boas condições que permitam um contato apropriado e estável.
Desligue todos os utilizadores (luzes, pare-brisas, etc.) antes de arrancar com o trator. Se for necessário a
verificação do funcionamento da instalação elétrica do trator, efetue-a exclusivamente com o alimentador
ligado. No final da verificação, desligue todos os utilizadores e desative o alimentador antes de desligar os
cabos.

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SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1 3

NORMAS DE SEGURANÇA

ATENÇÃO A ESTE SÍMBOLO


Este símbolo de aviso indica as mensagens importantes que interessam à sua
segurança.
Leia atentamente as normas de segurança indicadas e siga as precauções
aconselhadas para evitar potenciais perigos e proteger a sua saúde e integridade
física.
Neste manual encontrará este símbolo junto às seguintes palavras-chaves:
AVISO - para avisos finalizados para evitar operações de reparações
inadequadas e com potenciais conseqüências que afetem a segurança do
pessoal técnico de manutenção.
PERIGO - na presença de avisos que indiquem especificamente potenciais
perigos para a integridade física do condutor ou de outras pessoas diretamente
ou indiretamente envolvidas.

PARA EVITAR ACIDENTES š Nunca faça a máquina funcionar ou usar as


relativas ferramentas de outra posição que não
A maioria dos acidentes e acidentes pessoais que seja aquela de sentada no banco de condutor.
se verificam nas oficinas são causados pela falta de
š Nunca efetue nenhuma operação na máquina
obediência de determinada norma simples e
quando o motor está em movimento, exceto
fundamental de prudência e de segurança Por este
quando for especificamente indicado.
motivo, NA MAIORIA DOS CASOS ESSES PODEM
SER EVITADOS. Basta prever as causas possíveis š Pare o motor e certifique-se de que não tenha
e agir de conseqüência com a necessária cautela e mais pressão nos circuitos hidráulicos antes de
prudência. retirar capuzes, tampas, válvulas, etc.
Com qualquer tipo de máquina, embora seja bem š Todas as operações de reparação e manutenção
projetada e construída, não é possível excluir em devem ser efetuadas com a máxima atenção e
absoluto qualquer eventualidade de acidente. cuidado.
Um mecânico atento e prudente é a melhor garantia š As escalas e as plataformas de serviço utilizadas
contra os acidentes. na oficina ou no campo devem ser de fabrico
conforme as normas contra acidentes de
A observância escrupulosa de uma única e
trabalho em vigor.
elementar norma de segurança seria já o suficiente
para evitar muitos acidentes graves. š Desligue as baterias e rotule todos os comandos
para avisar que tem uma operação em curso.
PERIGO: Nunca execute nenhuma operação de
Trave a máquina e qualquer equipamento que
limpeza, lubrificação ou manutenção com o motor
deve ser levantado.
ligado.
š Nunca verifique ou abasteça os depósitos, as
baterias com acumuladores, nem use o líquido
NORMAS DE SEGURANÇA para arranque, enquanto se fuma ou nas
GENERALIDADES proximidades de chamas soltas, porque os
fluidos são inflamáveis.
š Siga atentamente os procedimentos de
manutenção e de reparação indicadas. š Os freios são inativos quando são soltos
manualmente para operações de manutenção.
š Não use anéis, relógios de pulso, jóias, roupas
Nestes casos, é preciso providenciar a
desabotoadas ou soltas, tais como gravatas,
manutenção do controle da máquina mediante
roupas rasgadas, cachecol, casacos
paragens ou dispositivos similares.
desabotoados ou blusas com fecho aberto que
possam agarrar-se nas partes em movimento. š A pistola de distribuição do combustível deve
Aconselha-se, pelo contrário, que use roupas sempre estar em contato com a boca de
aprovadas para fins de segurança, por exemplo: enchimento. Mantenha este contato até a
sapatos anti-escorregamento, luvas, óculos de interrupção do abastecimento para evitar a
proteção, capacetes, etc possibilidade de fazer surgir faíscas devido à
acumulação de eletricidade estática.
š Nunca efetue nenhuma intervenção de
assistência na máquina com pessoas no banco
do condutor, exceto se eles são condutores
autorizados para assistir na operação a
desenvolver.

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4 SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1

š Nos reboques utilize exclusivamente os pontos š No caso de operações fora da oficina, leve o
de engate indicados. Ligue as peças com trator para uma área plana e bloqueie-o. Se o
atenção. Assegure-se de que os pinos e/ou trabalho em declive for inevitável, trave primeiro
trincos previstos estão bem fixados antes de o trator com cuidado. Mova-o para uma área
aplicar a tração. Não pare perto das barras do plana logo que seja possível com uma certa
reboque, cabos ou correntes que trabalham sob margem de segurança.
carga. š Desconfie das correntes ou cabos deteriorados
š Para as transferências de um trator em avaria ou dobrados. Não os utilize em levantamento ou
utilize um reboque ou um carro com um plano de tensão. Para manuseá-los use sempre as luvas
carga rebaixado, se estiver disponível. de espessura apropriada.
š Para carregar ou descarregar a máquina do š As correntes devem estar sempre bem fixadas.
veículo de transporte, escolha uma área plana Certifique-se de que o engate é bastante robusto
que ofereça um sólido suporte às rodas do para suportar a carga prevista. Não deve haver
reboque ou camião. Fixe bem a máquina no pessoas próximas do ponto de engate das
plano do camião ou do reboque e trave as rodas correntes ou dos cabos.
como requerido pelo vetor. š A área de trabalho deve ser mantida sempre
š Para os aquecedores elétricos, o carregador de LIMPA e SECA. Limpe imediatamente qualquer
baterias e equipamentos similares utilize derramamento de água ou de óleo.
exclusivamente fontes de alimentação auxiliares š Não amontoe os trapos embebidos de massa ou
de corrente com uma ligação à terra eficaz para de óleo, pois constituem um grande risco de
evitar o risco de choques elétricos. incêndio. Coloque-os sempre num recipiente
š Se tiver que levantar ou transportar peças metálico fechado.
pesadas utilize sempre equipamento de š Antes de colocar em movimento o trator ou as
suspensão ou similares com capacidade ferramentas, controle, regule e bloqueie o banco
apropriada. do condutor. Assegure-se também de que não há
š Preste especial atenção à presença de pessoas pessoas no raio de ação do trator ou da
nas proximidades. ferramenta.
š Nunca despeje gasolina ou óleo diesel em š Não traga nos bolsos nenhum objeto que possa
recipientes abertos, amplos e baixos. cair sem ser visto dentro dos vãos internos do
š Nunca utilize gasolina, óleo diesel ou outros trator.
líquidos inflamáveis como detergentes. Utilize š Se houver a possibilidade de ser atingidos pela
solventes existentes no mercado não inflamável projeção de peças metálicas ou similares, utilize
e não tóxico. a máscara de proteção ou óculos com proteções
š Ao utilizar o ar comprimido para a limpeza dos laterais, capacetes, sapatos especiais e luvas
pormenores, proteja-se com óculos que tenham pesadas.
proteções laterais. š Se tiver que efetuar operações de soldadura, é
š Limite a pressão a um máximo de 2.1 bar, necessário utilizar as proteções contra acidentes
segundo as normas locais ou nacionais em vigor. de trabalho: os óculos escuros, capacetes, fato-
š Não faça o motor funcionar em recintos fechados macaco, luvas e sapatos especiais. Os óculos
sem adequada ventilação. escuros devem ser usados também pelas
pessoas que não efetuam o trabalho mas estão
š Não fume, não utilize chamas livres, nem cause
nas proximidades durante a soldadura. NUNCA
faísca nas proximidades quando se abastece ou
OLHE PARA O ARCO DA SOLDADURA SE OS
manuseia líquidos facilmente inflamáveis.
OLHOS NÃO ESTÃO PROTEGIDOS DE MODO
š Não utilize chamas como fonte de iluminação APROPRIADO.
quando está trabalhando ou procurando fugas na
š Cabos de metal com o uso começam a desfazer-
máquina.
se. Ao manuseá-los proteja-se sempre de modo
š Mova-se com cautela quando tiver que efetuar adequado (luvas pesadas, óculos de proteção,
trabalhos debaixo do trator, por cima ou nas suas etc.)
proximidades. Use os equipamentos de proteção
š Manuseie todas as peças com muito cuidado.
previstos: capacetes, óculos e sapatos especiais.
Mantenha as mãos e dedos longe de folgas,
š Durante os controles nos quais o motor deve mecanismos de rotação e similares. Use sempre
estar ligado, peça ajuda à um assistente que equipamento de proteção aprovado tais como:
deve permanecer sentado no banco do condutor óculos de proteção, luvas pesadas e sapatos de
e manter sob controle visual o mecânico em cada proteção.
momento.

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SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1 5

ARRANQUE INSTALAÇÃO HIDRÁULICA


š Nunca faça o motor funcionar em recintos š Um fluido que passa por um orifício muito
fechados que não disponham de sistemas pequeno pode ser quase invisível e ser o
adequados de ventilação capaz de eliminar os bastante para penetrar na pele. Por esta razão,
gases de descarga. NUNCA USE AS SUAS MÁOS PARA
š Nunca aproxime a cabeça, corpo, braços, CONTROLAR AS FUGAS, utilize um pedaço de
pernas, pés, mãos, dedos das ventoinhas ou cartão ou um pedaço de madeira. Se o jato de
correias em rotação. fluido for injetado na pele, dirija-se
imediatamente a um médico. De facto, se faltar
MOTOR um tratamento sanitário imediato, podem
verificar-se sérias infecções ou uma dermatose.
š Antes de retirar o tampo do radiador desatarraxe-
š Se tiver que verificar as pressões da instalação
o muito lentamente para descarregar a pressão
utilize os instrumentos apropriados.
da instalação. Os enchimentos de líquido
refrigerante devem ser efetuados
RODAS E PNEUS
exclusivamente com o motor parado ou no
mínimo, se estiver quente. š Certifique-se de que os pneus estejam calibrados
š Não abasteça o depósito quando o motor está corretamente na sua pressão indicada pelo
em funcionamento, principalmente se está fabricante. Verifique periodicamente os
quente, para evitar provocar incêndio no caso de eventuais estragos dos aros e pneus.
borrifos de combustível. š Permaneça afastado, ao lado do pneu para
š Nunca tente verificar ou regular a tensão das corrigir a pressão de enchimento.
correias da ventoinha com o motor em š Verifique a pressão somente quando o trator
funcionamento. estiver descarregado e os pneus estiverem frios
Nunca regule a bomba de injeção de combustível para evitar uma errada medição com
quanto o trator está em movimento. sobrepressão. Não reutilize partes de pneus
š Nunca lubrifique o trator quando o motor está em recauchutados porque soldas, abrasivos ou
funcionamento. aquecimentos mal feitos podem tê-los
enfraquecidos e causar quebras.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS š Nunca corte nem solde um aro com o pneu
montado e cheio.
š Se for necessário usar baterias auxiliares,
lembre-se que em ambas as extremidades os š Para desmontar os pneus, trave a dianteira e a
cabos devem ser ligados do seguinte modo: (+) traseira do trator em todas as rodas. Depois de
com (+) e (-) com (-). Evite curto-circuito nos ter levantado o trator, para evitar que caia,
terminais. O GÁS QUE SE SOLTA DAS predisponha suportes debaixo do trator de
BATERIAS É MUITO INFLAMÁVEL. Durante as acordo com as normas em vigor.
recargas, deixe descoberto o vão das baterias š Esvazie o pneu antes de remover qualquer
para melhorar a ventilação. Nunca verifique o objeto que tenha ficado preso na banda de
estado da carga da bateria mediante "pontes" rodagem.
feitas apoiando objetos metálicos nos terminais. š Nunca encha os pneus com gases inflamáveis
Evite faíscas ou chamas na área das baterias. porque poderiam provocar explosões e
Não fume para não provocar riscos de explosão. ferimentos às pessoas nas proximidades.
š Antes de qualquer operação, controle que não
tenha fugas de combustível ou de eletricidade. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
Remova estas fugas antes de prosseguir com o š Levante e manuseie todos as peças pesadas
trabalho. com um equipamento de levantamento de
š Não recarregue as baterias em recintos capacidade adequada. Assegure-se que as
fechados. Assegure-se que a ventilação é peças sejam suportadas por correntes e ganchos
apropriada para evitar a possibilidade de apropriados. Utilize os olhais de levantamento
explosões acidentais devidas à acumulação dos previstos para esta finalidade. Preste atenção às
gases emitidos durante as recargas. pessoas próximas às cargas a levantar.
š Desligue sempre as baterias antes de qualquer š Manuseie todas as peças com muita atenção.
operação na instalação elétrica. Não coloque as mãos e os dedos entre duas
peças. Use as roupas de proteção aprovadas tais
como: óculos, luvas e sapatos de proteção.
š Evite enroscar as correntes ou cabos metálicos.
Use sempre as luvas de proteção para manusear
cabos ou correntes.

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6 SEÇÃO 00 - GENERALIDADES - CAPÍTULO 1

ABASTECIMENTOS

A tabela a seguir resume as recomendações de óleos e lubrificantes para a manutenção e o abastecimento


do trator MAXXUM.

NOTA: Para informações detalhadas sobre períodos de troca de fluídos e recomendações de manutenção,
consultar o Manual do Operador do trator.

LUBRIFICAR COM:
Lubrificare con:
Lubrificate with:
Lubrifier avec:
Engrasar con:

N° 1 ENGINE OIL
Cárter do motor Coppa motore Engine sump Carter moteur Carter de aceite

NEXPLORE TRANSMISSION OIL


Caixa de câmbio Scatola cambio Gearbox Bolte de vitesses Caja de cambios
Eixo traseiro Transmissione posteriore Rear axle Transmissione arrière Transmissón posterior
Comandos finais Riduttori laterali Final drives Reducteurs lateraux Reductores laterales
Sistema hidráulico Sollevatore idraulico Hydraulic lift Relevage hydraulique Elevador hidráulico
Tomada de força Preza di forza P.T.O. Frise de force Toma de fuerza
Eixo dianteiro Ponte anteriore Front axle Pont avant Puente anterior
Direção hidrostática Guida idrostatica Power steering Diretion hidrostatique Servodirección
LHM FLUID
Comando de freio e Comando freni e frizione Brake & Clutch Commande freines et Comando frenos y
embreagem control embrayage embrague

MULTI PURPOSE GREASE 251 H EP


Pinos graxeiros Ingrassatori a pressione Grease fittings Graisseurs à pression Engrassadores a
presion
PREMIUM ANTI-FREEZE
Radiador Radiatore Radiator Radiateur Radiator

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 10 - MOTOR

Capítulo 1 - Motor

ÍNDICE

Descrição Página
ESPECIFICAÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
DIMENSÕES PARA MONTAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
TORQUES DE APERTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
FERRAMENTAS ESPECIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
PARTIDA DO MOTOR A FRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
SISTEMA DE ARREFECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
DIAGNÓSTICO DE FALHAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO MOTOR NO TRATOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
INSTALAÇÃO DO MOTOR NO CAVALETE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
DESMONTAGEM DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Remoção do turbocompressor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Desmontagem das válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Substituição das buchas do bloco de cilindros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
MONTAGEM DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Instalação dos Tuchos e da Árvore de Comando de Válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Instalação dos bicos aspersores de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Instalação dos mancais principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Instalação da árvore de manivelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Instalação das capas dos mancais principais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Montagem do conjunto pistão/biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Acoplamento pistão/biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Instalação dos anéis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Instalação das bronzinas de biela. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Instalação dos conjuntos pistão/biela nas camisas de cilindro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Esquema para instalação dos conjuntos pistão/biela nas camisas de cilindro. . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Instalação das capas de biela. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Sincronismo da árvore de comando de válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Instalação da caixa de engrenagens de sincronismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Instalação da bomba d’água. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Instalação da bomba de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Instalação da junta de vedação do cárter do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Instalação do cárter de óleo do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Instalação do volante do motor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Instalação do cabeçote do filtro de óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Instalação do alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Montagem do cabeçote de cilindros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Instalação do cabeçote de cilindros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Instalação dos conjuntos dos balancins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Instalação dos bicos injetores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Instalação das tampas de válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Instalação do coletor de escape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Instalação do termostato. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Instalação da polia do ventilador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Instalação da correia do alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Instalação do coletor de admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Instalação da bomba de alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Instalação dos tubos de pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Instalação do filtro de combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Instalação do turbocompressor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Completando o motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

VERIFICAÇÕES E MEDIÇÕES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Bloco de cilindros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Árvore de manivelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Árvore de comando de válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Conjunto pistão/biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Cabeçote de cilindros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
REGULAGEM DA FOLGA DE VÁLVULAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
REMOÇÃO, INSTALAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO DA BOMBA INJETORA ROTATIVA . . . . . . . . . . . . . . 76
Remoção da bomba injetora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Remoção e instalação da luva dentada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Sincronismo da bomba injetora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
Instalação da bomba injetora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
Desaeração (sangria) do sistema de combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Verificação do sincronismo da bomba injetora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

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SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 3

ESPECIFICAÇÕES GERAIS

MODELO MAXXUM 135 MAXXUM 150 MAXXUM 165 MAXXUM 180


Motor, tipo F4CE0684J.D600
Ciclo Diesel, 4 tempos
Sistema de alimentação Turboalimentador com pós-resfriador
Número de cilindros 6
Diâmetro. . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 104
Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 132
Cilindrada . . . . . . . . . . . . . . . . .cm3 6728
Relação de compressão 17,5:1
Ordem de injeção 1-5-3-6-2-4
Marcha lenta. . . . . . . . . . . rpm ± 25 800 800 1000 800
Rotação máxima sem carga
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . rpm ± 25 2500 2500 2450 2530
Potência e rotação nominal 105 (143) 113 (154) 125 (170) 135 (183)
. . . . . . . . . . . . . . . . kW (cv) @ rpm @ 2200 @ 2300 @ 2200 @ 2300

Sistema de injeção Direta


Bomba injetora, tipo Bomba injetora rotativa Bosch VE
Pressão de injeção. . . . . . . . . . bar 245
Ponto de injeção (levantamento do el-
emento da bomba injetora, cilindro no.
1 do motor no PMS) . . mm @ PMS 1,00 ± 0,05

Lubrificação forçada via bomba de lóbulos, válvula de alívio de


Sistema de lubrificação
pressão, filtro de óleo
Pressão de óleo (quente)
- Em marcha lenta . . . . . . . . bar mín. 1,2
- Na rotação máxima . . . . . . bar máx. 3,8

Sistema de arrefecimento, tipo Pressurizado com fluxo total, desvio e tanque de expansão
Bomba d'água Acionamento por correia
Válvula termostática, temperatura
início de abertura . . . . . . . . . . . . °C 81 ± 2
Pressão da tampa do radiador
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . bar 1,0

Folga das válvulas (motor frio)


- Admissão . . . . . . . . . . . . . . mm 0,25 a 0,35
- Escape . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,50 a 0,60

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DIMENSÕES PARA MONTAGEM

DESCRIÇÃO mm
MONTAGEM NO BLOCO DE CILINDROS
Camisas de cilindro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 1 104,0 a 104,024
Camisas de cilindro:
- diâmetro externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 2 -
- comprimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . L -
Camisas de cilindro - sedes no bloco de cilindros (interferência) -
Diâmetro externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 2 -
Camisas de cilindro:
- diâmetro interno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 2 -
Pistões fornecidos como peça de reposição:
- medida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X 55,9
- diâmetro externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 1 103,730 a 103,748
Sede do pino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 2 38,010 a 38,016
Pistão - camisas de cilindro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,252 a 0,294
Diâmetro do pistão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,5
Projeção do pistão acima do bloco de cilindros . . . . . . . . . . . . . X 0,28 a 0,42
Pino do pistão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 3 38,000 a 38,006
Pino do pistão - sede do pino. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,004 a 0,016
Canaletas dos anéis de pistão: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X1 2,690
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X2 2,44 a 2,46
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X3 4,03 a 4,05
Anéis de pistão: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S1 2,560 a 2,605
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S2 2,340 a 2,350
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S3 3,970 a 3,990
Anéis de pistão - canaletas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0,245 a 0,265
...................................................2 0,100 a 0,110
...................................................3 0,004 a 0,008
Anéis de pistão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,5
Abertura dos anéis na camisa de cilindros. . . . . . . . . . . . . . . . . X1 0,3 a 0,4
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X2 0,25 a 0,55
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X3 0,25 a 0,55
Alojamento do casquilho de biela. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 1 40,987 a 41,013
Alojamento da bronzina de biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 2 72,987 a 73,013
Diâmetro do casquilho de biela:
- externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 3 40,987 a 41,013
- interno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 4 38,019 a 38,033
(continua)

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 5

DESCRIÇÃO mm
(continuação)
Bronzina de biela fornecida como peça de reposição . . . . . . . . . S 1,955 a 1,
968
Bronzina de biela - alojamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -
Pino de pistão - bucha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,013 a 0,033
Bronzina de biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,250 a 0,500
Medida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X -
Desalinhamento máximo no eixo da biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . = -
Munhões principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 1 82,990 a 83,001
Munhões de biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 2 68,987 a 69,013
Bronzinas principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S1 2,456 a 2,464
Bronzinas de biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . S2 1,955 a 1,968
Bronzinas principais:
- nº. 1 - 5. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 3 87,982 a 88,008
- nº. 2 - 3 - 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 4 87,977 a 88,013
Bronzinas principais - munhões principais:
- nº. 1 - 7. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,064 a 0,095
- 2-3-4-5-6 ..................................... 0,059 a 0,100
Bronzinas de biela - munhões de biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,064 a 0,090
Bronzinas principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + 0,250; + 0,500
Bronzinas de biela
Bronzinas principais para folga axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X1 37,475 a 37,550
Bronzinas principais para folga axial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X2 31,730 a 32,280
Arruelas de encosto semicirculares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X3 37,280 a 37,380
Folga axial da árvore de manivelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,095 a 0,270

CABEÇOTE DE CLINDROS
Diâmetro das guias de válvulas no cabeçote. . . . . . . . . . . . . . Ø 1 8,019 a 8,039
................................................. Ø2 -
Guias de válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 3 -
Guias de válvulas e diâmetros no cabeçote. . . . . . . . . . . . . . . . . . -
Guias de válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -
Válvulas:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 4 7,963 a 7,943
............................................... α 60º
................................................. Ø4 7,963 a 7,943
............................................... α 45º
Haste de válvula e respectiva guia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,052 a 0,092
(continua)

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DESCRIÇÃO mm
(continuação)
Diâmetro no cabeçote para sede de válvula:
- admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 1 46,987 a 47,013
- escape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 1 43,637 a 43,663
Diâmetro externo da sede de válvula; ângulo da sede de válvula no
cabeçote:
- admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 2 47,063 a 47,089
............................................... α 60º
- escape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 2 47,713 a 43,739
............................................... α 45º
Recesso:
- admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X 0,356 a 1,102
- escape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X 0,104 a 0,84
Entre sede de válvula e cabeçote:
- admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,050 a 0,102
- escape . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,050 a 0,102
Sedes de válvula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -
Altura da mola de válvula: -
- mola livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H 63,05
sob carga de:
- 329 N . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H1 49,02
- 641 N . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H2 38,20
Projeção do bico injetor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X não ajustável
Alojamentos das buchas da árvore de comando de válvulas nº. 1 - 7 59,222 a 59,248
Assentos da árvore de comando de válvulas nº. 2 - 3 - 4 - 5 - 6 . . 54,089 a 54,140
Munhões da árvore de comando de válvulas 1 => 7 . . . . . . . . . . . 53,995 a 54,045
Diâmetro externo da bucha da árvore de comando de válvulas . Ø 59,222 a 59,248
Diâmetro interno da bucha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 54,083 a 54,147
Buchas e assentos no bloco de cilindros
Buchas e munhões de apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,038 a 0,162
Levantamento útil do came . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H -
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .H -
Alojamento do tucho no bloco de cilindros. . . . . . . . . . . . . . . . Ø 1 -
Diâmetro externo do tucho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 2 15,929 a 15,959
................................................. Ø3 15,965 a 15,930
Entre tuchos e alojamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,025 a 0,070
Tuchos
Eixo dos balancins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 1 18,963 a 18,975
(continua)

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 7

DESCRIÇÃO mm
(continuação)
Balancins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ø 2 19,000 a 19,026
Entre balancins e eixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,025 a 0,063

TORQUES DE APERTO

COMPONENTE N.m

Bicos aspersores (M8 x 1,25 x 10) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 ± 3

Mancais principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1a etapa 50 ± 3


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2a etapa 80 ± 5
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3a etapa 90º ± 5º

Caixa de engrenagens de sincronismo. . . . . . . . . (M8 x 1,25 x 40) 24 ± 4


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (M10 x 1,5 x 30) 47 ± 5

Bomba de óleo (M8 x 1,25 x 30). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1a etapa 8±1


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2a etapa 24 ± 4

Parafusos das capas de biela (M11 x 1,25) . . . . . . . . . . . 1a etapa 30 ± 3


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2a etapa 60 ± 5
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3a etapa 60º ± 5º

Parafusos de fixação do cárter de óleo (ver Figura 5)


Parafusos Nº 23 e 26 M10 x 1,5 x 45 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 ± 5
Parafusos Nº 3 - 10; 13 - 20; 24 - 25 M10 x 1,5 x 90 . . . . . . . . . . . 70 ± 5
Parafusos Nº 1 - 2 - 21 - 22 M10 x 1,5 x 125 . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 ± 5
Parafusos Nº 11 - 12 M10 x 1,5 x 190 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 ± 5

Instalação da bomba de combustível


Parafusos M8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 ± 4
Parafusos M6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 ± 1
Porcas M6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 ± 1

Porcas de fixação da bomba injetora M10x1,5 . . . . . . . para fixar 10 - 15


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . torque final 50 - 55

Fixação dos balancins / cabeçote (M8) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 ± 4

Aperto da porca de regulagem (3/4”-24). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 ± 4

Parafusos de fixação do cabeçote de cilindros


Etapa 1 (M12 x 1,75 x 70 - 10.9) Parafusos 3, 6, 11, 14, 19 e 22. . 50
Etapa 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + 90º
Etapa 1 (M12 x 1,75 x 140 - 10.9)
Parafusos 1, 2, 7, 8, 9, 10, 15, 16, 17, 18, 23, 24, 25 e 26. . . . . . . 40
Etapa 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + 90º
Etapa 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + 90º
Etapa 1 (M12 x 1,75 x 180 - 10.9) Parafusos 4, 5, 12, 13, 20 e 21 70
Etapa 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + 90º
Etapa 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . + 90º
Tampa de válvulas (M8 x 1,25 x 25) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 ± 4

(continua)

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

COMPONENTE N.m

(continuação)

Fixação do coletor de admissão (M8 x 1,25) . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 ± 4

Montagem da união do ar de admissão (M8 x 1,25) . . . . . . . . . . . 24 ± 4

Fixação do coletor de escape (M10 x 1,5 x 65) (ver fig 2) . . . . . . . 43 ± 6

Fixação da bomba d’água (M8 x 1,25 x 25) . . . . . . . . . . . 1a etapa 24 ± 4


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2a etapa 43 ± 6

Fixação da polia do ventilador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (M6) 10 ± 2


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (M10) 43 ± 6

Fixação do ventilador (M10) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 ± 5

Fixação dos suportes para içamento . . . . . . . . . (M12 x 1,75 x 25) 7 ± 12


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (M10) 43 ± 5

Polia da árvore de manivelas (M12 x 1,75 - 10,9) . . . . . . . . . . . . . 50 ± 5


+ 90º ± 5º

Fixação volante / árvore de manivelas (M12x1,25) . . . . . 1a etapa 85 ± 10

Fixação bico injector / cabeçote de cilindros . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 ± 5

Fixação da bomba de alimentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 ± 4

Fixação do turbocompressor / coletor de escape (M10). . . . . . . . . 43 ± 6

Fixação do tubo de lubrificação / turbocompressor (M12 x 1,5) . . . 35 ± 5

Fixação da engrenagem de sincronismo (M8 x 1,25 x 20) . . . . . . . 36 ± 4

Fixação da chapa de retenção da árvore de comando de válvulas


(M8 x 1,25 x 20) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 ± 4

Fixação da polia dianteira (M12 x 1,25) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 ± 5


+ 90º ± 5º

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 9

Seqüência de aperto dos parafusos do cabeçote de


cilindros:
1ª etapa - aperto com torquímetro:
• Parafuso M12 x 1,75 x 70
(ref. 3-6-11-14-19-22) 50 Nm
• Parafuso M12 x 1,75 x 140
(ref. 1-2-7-8-9-10-15-16-17-18- 23-24-25-26)
40 Nm
• Parafuso M12 x 1,75 x 180:
(ref. 4-5-12-13-20-21) 70 Nm
2ª etapa - aperto com ângulo de 90º em todos os
parafusos. 1
3ª etapa - aperto adicional com ângulo de 90º somente
para os parafusos de 140 e 180 mm.
A = lado do ventilador

Seqüência de aperto dos parafusos do coletor de


escape.

Seqüência de aperto dos parafusos e porcas do


turbocompressor:
• Pré-aperto 4-3-1-2
• Aperto 1-4-2-3

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Seqüência de aperto dos


parafusos do cárter do motor.

Seqüência de aperto dos


parafusos do trocador de calor.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 11

FERRAMENTAS ESPECIAIS

Nº. DA FERRAMENTA DESCRIÇÃO

291182 Extrator da engrenagem da bomba injetora

380000988 Ferramenta para girar e travar o motor

380001003 Dispositivo de verificação da biela

380001601 Adaptador para sincronizar a bomba injetora

CNHT 0013 Martelo deslizante

CNHT 0908 Extrator da pista externa do retentor dianteiro

CNHT 0909 Extrator da pista externa do retentor traseiro

CNHT 0910 Extrator dos bicos injetores

CNHT 0911 Suportes de fixação do motor ao cavalete

PARTIDA DO MOTOR A FRIO

A partida a frio, que é automática, é constituída por


um elemento aquecedor instalado no coletor de
admissão, conectado à chave de partida pelo cabo
(1), e um sistema de controle.
Quando acionado pela chave de partida, o sistema
inflamará o combustível presente no coletor de
admissão, aquecendo o ar admitido antes de este
ser aspirado para a câmara de combustão.

Uma luz indicadora (2) no painel de instrumentos


acenderá, indicando que o aquecedor do sistema de
partida a frio foi ativado. Apenas quando equipado com
equipamento opcional de partida a frio.

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

SISTEMA DE ARREFECIMENTO

O sistema de arrefecimento de circuito fechado e circulação forçada é composto pelos seguintes componentes:
- Tanque de expansão: sua localização, forma e tamanho dependem da versão do motor.
- Radiador, cuja função é dissipar o calor que o líquido refrigerante absorve do motor. Este componente também
é um equipamento dependente da versão do motor e de posicionamento.
- Arrefecedor do óleo de lubrificação.
- Bomba d’água centrífuga alojada na parte dianteira do bloco de cilindros.
- Termostato controlando a circulação de líquido refrigerante.
- O circuito também pode ser estendido ao compressor de ar, caso a versão o inclua.

A = Para o radiador
B = Do radiador

DIAGRAMA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 13

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

O sistema de lubrificação de circulação forçada é complementado pela bomba de óleo alojada na parte dianteira
do bloco de cilindros.
O óleo lubrificante é enviado do cárter para a árvore de manivelas, árvore de comando de válvulas e válvulas de
controle.
O sistema de lubrificação inclui também o arrefecedor de óleo e turbocompressor. Todos estes componentes
podem mudar de acordo com a utilização e serão cobertos mais à frente sob títulos específicos.

Óleo pressurizado
Óleo sob ação da gravidade

9
1. Filtro de óleo - 2. Arrefecedor de óleo - 3. Válvula de alívio - 4. Bomba de óleo -
5. Peneira na sucção do cárter de óleo - 6. Cárter de óleo

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

IMPORTANTE: Ao efetuar uma reparação no motor, é importante pesquisar a causa da avaría e procurar eliminá-
la para evitar que a falha ocorra novamente.

A seguir, como orientação, são apresentadas várias ocorrências e suas possíveis causas, bem como respectivas
ações corretivas.

PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS AÇÃO CORRETIVA

O motor não • Processo de partida incorreto. • Rever o processo de partida.


funciona ou tem
• Pouco ou nenhum combustível. • Verificar o nível de combustível.
dificuldade em
trabalhar • Ar nas tubulações do combustível. • Sangrar o sistema de combustível.
• Temperatura ambiente baixa. • Usar a partida a frio.
• Sistema de combustível • Limpar e sangrar o sistema de
contaminado. combustível.
• Bomba do combustível inoperante. • Verificar fusíveis. Se bons, substituir
a bomba.
• Filtro(s) do combustível entupido(s). • Substituir elemento(s) filtro
combustível.
• Falha nos injetores do combustível. • Consultar o seu Concessionário
Case IH.
• Falha no solenóide do combustível • Consultar o seu Concessionário
ou no relé do solenóide. Case IH.
• Óleo do motor de viscosidade • Usar óleo de viscosidade correta.
incorreta.
• Combustível incorreto para a • Utilizar o tipo correto do
temperatura de trabalho. combustível para as condições da
temperatura.
• Baixa rotação de partida. • Ver a rotação de partida na parte
Elétrica.
• Filtro(s) do combustível entupido(s). • Substituir elemento(s) filtro
combustível.

O funcionamento do • Sistema de combustível • Limpar e sangrar o sistema de


motor é irregular ou contaminado. combustível.
perde rotação
• Regulagem incorreta do solenóide • Consultar o seu Concessionário
do combustível. Case IH.
• Respiro da tampa do combustível • Lavar o respiro da tampa em diesel
entupido. limpo.

Continua...

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 15

...Continuação
PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS AÇÃO CORRETIVA

Motor sem força • Motor sobrecarregado. • Reduzir: marcha, carga, lastro.


• Filtro de ar entupido. • Limpar filtro de ar.
• Temperatura do funcionamento do • Verificar os termostatos.
motor muito baixa.
• Superaquecimento do motor. • Ver causa do aquecimento do
motor.
• Filtro(s) de combustível entupido(s). • Substituir elemento(s) filtro do
combustível.
• Combustível incorreto. • Utilizar o tipo correto de
combustível.
• Folga das válvulas do motor • Verificar e ajustar.
incorreta.
• Falha nos injetores de combustível. • Consultar o seu Concessionário
Case IH.
• Falha na bomba injetora de • Consultar o seu Concessionário
combustível. Case IH.
• Rotação máxima sem carga muito • Consultar o seu Concessionário
baixa. Case IH.
• Vazamento de ar nos coletores de • Verificar, corrigir ou consultar seu
admissão e escape. Concessionário Case IH.
• Falha do turbocompressor (se • Consultar o seu Concessionário
instalado). Case IH.
• Implemento mal regulado. • Ver o Manual do Operador
implemento.

Motor com batidas • Sincronismo da bomba injetora. • Consultar o seu Concessionário


Case IH.
• Nível do óleo do motor baixo. • Adicionar óleo conforme
necessário.
• Pressão do óleo no motor baixa. • Consultar o seu Concessionário
Case IH.
• Temperatura funcionamento motor • Verificar os termostatos.
baixa.
• Superaquecimento do motor. • Ver causa do aquecimento do
motor.

Superaquecimento • Nível do óleo de motor baixo. • Adicionar óleo conforme


do motor necessário.
• Nível baixo do líquido arrefecimento • Encher tanque de expansão do
do motor. líquido de arrefecimento. Verificar
fugas no sistema de arrefecimento.
• Termostato(s) defeituoso(s). • Verificar termostato(s).
• Colméia do radiador sujo ou • Limpar.
entupido.
• Sobrecarga excessiva do motor. • Reduzir: marcha, carga, lastro.

Continua...

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

...Continuação
PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS AÇÃO CORRETIVA

Superaquecimento • Tampa de pressão do radiador • Substituir a tampa do radiador.


do motor deficiente.
(continuação)
• Sistema de arrefecimento obstruído. • Lavar o sistema de arrefecimento.
• Correia da ventoinha folgada ou • Verificar tensor automático,
gasta. substituir correia se estiver gasta.
• Vazamento nas mangueiras ou nas • Apertar uniões e/ou substituir
uniões. mangueiras.
• Deficiência no termostato ou no • Consultar o seu Concessionário
indicador. Case IH.
Baixa temperatura • Termostato(s) danificado(s). • Substituir termostato(s).
de funcionamento
do motor

Baixa pressão do • Nível de óleo baixo. • Adicionar óleo conforme


óleo do motor necessário.
• Graduação ou viscosidade do óleo • Drenar e colocar óleo de
incorreta. especificação correta.

Consumo excessivo • Nível do óleo do motor muito alto. • Reduzir ao necessário o nível do
do óleo do motor óleo.
• Graduação ou viscosidade do óleo • Drenar e colocar óleo de
incorreta. especificação correta.
• Tubo do filtro de ventilação do • Substituir o filtro de ventilação.
carter, obstruído.
• Falha no turbocompressor (se • Consultar o seu Concessionário
instalado). Case IH.
• Vazamento de óleo. • Reparar vazamentos.
• Guias/vedantes das válvulas, • Consultar o seu Concessionário
gastas. Case IH.
Consumo excessivo • Baixa temperatura de • Ver, baixa temperatura de
do combustível funcionamento do motor. funcionamento do motor.
• Falha no turbocompressor (se • Consultar o seu Concessionário
instalado). Case IH.
• Motor sobrecarregado. • Reduzir: marcha, carga ou lastro.
• Filtro de ar obstruído. • Limpar filtro de ar.
• Combustível incorreto. • Utilizar o tipo correto de
combustível.
• Folga das válvulas de motor, • Verificar e ajustar.
incorreta.
• Injetores de combustível danificado. • Consultar o seu Concessionário
Case IH.
• Bomba injetora danificada. • Consultar o seu Concessionário
Case IH.
• Vazamento de ar, coletores de • Verificar e corrigir e/ou Consultar o
admissão e escape. seu Concessionário Case IH.
• Implemento mal ajustado. • Ver o Manual do Operador do
implemento.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 17

REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO MOTOR NO TRATOR

Remoção do eixo dianteiro do motor


1. Desligue a bateria, desligando primeiro o cabo
massa.
2. Desligue as tubagens da direção hidráulica do
cilindro.

10

3. Remova a proteção da roda motriz dianteira do


suporte do eixo e o próprio eixo, se montado.
4. Desligue o tubo hidráulico de bloqueio do diferencial
dianteiro nos modelos de Tração às Quatro Rodas.
Figura 11.
5. Se o ar condicionado estiver montado, extraia o
condensador do suporte do radiador e retire o filtro
desidratador. Retire cuidadosamente ambas as peças
da parte dianteira do trator e fixe-as ao lado do motor
certificando-se de que não fiquem penduradas dos
tubos.
6. Extraia o radiador do óleo do suporte do radiador
do motor e fixe-o longe, certificando-se de que também 11

neste caso não fique pendurado dos tubos.


7. Desligue a ligação elétrica do sensor do ângulo de
esterçamento, se montado.
8. Drene o fluido do sistema de arrefecimento num
recipiente limpo e desligue as mangueiras do radiador.
Desligando a mangueira inferior obtém-se um ótimo
ponto de drenagem. Coloque uma bandeja larga e
limpa sob o veículo para recuperar o líquido para uma
sucessiva reutilização.
9. Remova o cárter da ventoinha do radiador, deixando
o cárter na posição.
10. Desligue o tubo de aspiração do filtro do ar. Figura. 12

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

11. Posicione os cavaletes da ferramenta, 292320 com


o suporte do motor, na posição. Se um cavalete da
ferramenta não for disponível use um guindaste no
painel superior com lâminas adequadas. Coloque a
lâmina frontal e posterior do suporte axial dianteiro
para mantê-lo em equilíbrio.
NOTA: É necessário retirar a tampa do motor.
Coloque cunhas entre o eixo e o respectivo suporte
para evitar oscilações. Remova a ferragem de retenção
do motor dianteiro e afaste o próprio eixo e o
respectivo suporte do motor.
13

Remoção do motor da transmissão (com o mo-


tor já desmontado do eixo dianteiro)
1. Remova o silenciador de descarga.
2. Desligue o ligador do capô e retire o grupo do capô
do motor. Figura 14.

14
3. Desligue os cabos do motor de arranque retire os
parafusos de retenção e remova o motor de arranque.
Figura 16.
4. Desligue os tubos hidráulicos do filtro sedimentador
do combustível e de retorno ao depósito.
5. Desligue as ligações principais do motor.
6. Desligue o tubo da água da união-válvula do
dispositivo de aquecimento colocado na cabeça do
cilindro.
7. Desligue os tubos hidráulicos, perto do alojamento
da carcaça.
8. Desligue os tubos dos freios das bombas de
comando. 15
10. Desligue o tubo flexível esquerdo do dispositivo
de aquecimento à cabine, perto do alojamento da
carcaça.
11. Desligue as juntas rápidas do sistema de ar
condicionado.
12. Engate o motor ao guincho apropriado, utilizando
a ferramenta N.° 290740 com as braçadeiras 50075 e
50076. Desaperte os parafusos de fixação do motor
à transmissão. Remova com cuidado o motor da
transmissão, certificando-se de que todos os cabos,
mangueiras e tubos estão desligados. Coloque o mo-
tor sobre um cavalete adequado para a reparação.

16

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 19

Instalação do Motor
A instalação do motor segue o processo inverso da
desmontagem, tendo em conta os seguintes pontos:
• Assegure-se de que todos os parafusos de fixação
estão apertados ao torque correto como indicado
nas especificações.
• Depois de ter ligado a bateria, será necessário
ajustar o rádio e o relógio.
• Certifique-se depois da instalação que o nível de
todos os fluidos e lubrificantes é o correto. Arranque
o motor e faça-o funcionar até alcançar a
temperatura de funcionamento correta para purgar 17
o ar do sistema de arrefecimento. Pare o motor,
verifique se existem fugas, repare se necessário e
volte a verificar os vários níveis.

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

INSTALAÇÃO DO MOTOR NO CAVALETE

! CUIDADO !
Ver procedimentos específicos para as operações de
remoção do motor. As operações de remoção,
desmontagem e montagem do motor, devem ser
executadas por pessoas habilitadas e utilizando
ferramentas específicas.

! CUIDADO !
Devido aos requisitos ditados pela aplicação, alguns
conjuntos podem estar localizados em posições
diferentes do motor.

Para estar apto a fixar o suporte CNHT 0911 para


fixar o motor no cavalete e executar a reforma,
proceder conforme a seguir.
Retirar do lado direito:
1. Retirar o filtro de óleo (1) localizado no arrefecedor
de óleo.

! CUIDADO !
Notar que o filtro de óleo contém aprox. 1 kg de óleo
de motor.
Coletar e dispor o óleo do motor de acordo com a
legislação vigente.
Posicionar o recipiente coletor de fluido de maneira
apropriada.
Cuidado! Evitar o contato do óleo de motor com a
pele: em caso de contato, lavar a área de contato 18
com água corrente.

2. Desconectar o tubo de drenagem do óleo lubrificante


(1) do turbocompressor:
• Soltar os dois parafusos (2) da parte inferior do
turbocompressor;
• Soltar o parafuso (3) de fixação do tubo ao bloco
com a braçadeira (4);
• Por último, soltar a união (5) do bloco. Tampar as
extremidades do tubo e a saída do turbocompres-
sor.

19

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 21

3. Suportar o motor apropriadamente e instalar o


suporte CNHT 0911, utilizando os furos de fixação
existentes na face traseira (1).

20

4. Conectar o segundo suporte CNHT 0911 utilizando


os furos roscados (2) na parte frontal do motor.

21

NOTA: O suporte frontal requer 2 parafusos com


medidas (M 20 x 1,5 x 50 mm) para fixação (3).

5. Levantar o motor e colocá-lo no cavalete giratório.

22

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DESMONTAGEM DO MOTOR

6. Drenar o óleo através do bujão de drenagem sob o


cárter.

! CUIDADO !
Cuidado! Evitar o contato do óleo de motor com a
pele: em caso de contato, lavar a área de contato
com água corrente. Óleo para motor é altamente
poluidor; dispor o óleo do motor de acordo com a
legislação vigente.

7. Remover o corpo do termostato (2) com o


termostato (5), vedador (4) e suporte (3) soltando os
parafusos (1).

23

Remoção do turbocompressor
8. Soltar a porca (1) e desconectar o tubo de
lubrificação do turbocompressor. Proceder de maneira
semelhante na outra extremidade do tubo e
desconectá-lo do topo do arrefecedor de óleo.
9. Soltar as porcas de fixação (2) do turbocompres-
sor ao coletor de escape.
10. Suportar o turbocompressor (5), levantá-lo e retirar
a junta.
11. Soltar as porcas de fixação (3) e retirar o coletor
de escape (4).
24

12. Posicionar um recipiente coletor sob o filtro de


diesel e abrir a torneira de drenagem (6) de
condensação, localizada sob o filtro. Drenar todo o
diesel contido.
13. Abrir totalmente a torneira e retirar o filtro de die-
sel (1).
14. Desconectar os tubos de combustível (2 e 3)
respectivamente da bomba de alimentação para o
cabeçote do filtro e deste para a bomba injetora.
15. Retirar o cabeçote do filtro (4) de seu suporte
fixado ao cabeçote de cilindros.
16 . Desconectar o cabo elétrico (5) da bomba injetora.
25

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 23

! CUIDADO !
Para desconectar os tubos de baixa pressão (2 e 3
da figura anterior) de suas fixações, será necessário
pressionar as travas (1), conforme mostrado na figura
B.
Após desconectar o tubo, posicionar a trava (1)
novamente em sua posição de bloqueio (figura A)
evitando que fique travada.

26

17. Desconectar o tubo (1) do LDA do cabeçote e da


bomba injetora. Colocar bujões nas extremidades do
tubo, no cabeçote e na bomba injetora.

27

28
1. Tubo de retorno de combustível para a bomba - 2. Bomba injetora rotativa - 3. Bico injetor -
4. Tubo de pressão - 5. Tudo de retorno de combustível dos injetores

73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

18. Remover os tubos (2) de retorno e alimentação


de combustível entre a bomba e os injetores: soltar
as porcas de fixação dos tubos aos elementos de
bombeamento; soltar a braçadeira do tubo de
recuperação de combustível para a bomba injetora;
soltar as porcas nos injetores e soltar os parafusos
de fixação do tubo de retorno de combustível; soltar
os parafusos de fixação (1) dos suportes dos tubos
acima mencionados. Tampar as extremidades dos
tubos.

29

19. Remover os bicos injetores (2) e extraí-los de seus


alojamentos, utilizando a ferramenta CNHT 0910 junto
com o martelo deslizante (1) CNHT 0013. Resgatar
os vedadores.

30

20. Soltar os dois parafusos de fixação (2) e remover


a bomba de alimentação (1).

31

21. Com o motor no PMS (ver “REMOÇÃO,


INSTALAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO DA BOMBA
INJETORA ROTATIVA” neste manual), soltar o
parafuso (1) e remover o espaçador (2). Apertar
novamente o parafuso (1) bloqueando o eixo da bomba
injetora.
NOTA: Conservar o espaçador (2). Recomenda-se
prendê-lo à bomba com um grampo ou arame.
22. Soltar as porcas (3) de fixação da bomba ao bloco
de cilindros.
23. Remover a bomba injetora e o seu vedador.

32

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 25

24. Remover as tampas das válvulas: soltar os


parafusos de fixação (1) e levantar as tampas (2).
Resgatar as juntas.

! CUIDADO !
A tampa dianteira já foi retirada na ilustração.
A tampa central contém a válvula de respiro dos
vapores do óleo lubrificante (blow-by).
Todas as juntas devem ser substituídas durante a
montagem.

33

25. Remover o coletor de admissão: soltar os oito


parafusos de fixação (1) da placa do coletor de
admissão ao cabeçote (dois deles já foram soltos,
um vez que eles seguram os suportes dos tubos de
pressão dos bicos injetores).

34

26. Remover os conjuntos dos balancins: soltar os


dois parafusos de fixação (2) e remover o conjunto de
balancins. Extrair as varetas de válvulas.
Repetir esta operação para todos os conjuntos de
balancins.
27. Remover o sensor de temperatura do líquido
refrigerante (1).

35

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

28. Utilizando uma catraca com encaixe de ½”, aliviar


a tensão do tensionador (1) e remover a correia de
acionamento (2).
NOTA: A correia possui comprimento maior nos
tratores equipados com ar condicionado.

36

29. Soltar os parafusos (2) e remover o cabeçote do


filtro de óleo (1) do bloco de cilindros. Remover os
vedadores e o arrefecedor de óleo.

37

30. Soltar os parafusos (1) e remover o alternador do


motor.

38

31. Soltar os parafusos de fixação (1) do conector de


entrada de líquido refrigerante (2).

39

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 27

32. Remover a polia intermediária (1) da dianteira do


motor.
33. Soltar os quatro parafusos (2) e remover a polia
(3).
34. Soltar o parafuso (4) e remover o tensionador (5).
35. Soltar o parafuso (6) e remover o suporte do
tensionador (5).
36. Soltar os parafusos (8) e remover a base (7) do
bloco de cilindros.
37. Soltar os parafusos (10) e remover a bomba d‘água
(9) do bloco de cilindros.

40

38. Soltar os parafusos (1) e (2) de fixação do cabeçote


de cilindros (3).
39. Passando cabos de aço nos suportes e utilizando
uma talha, remover o cabeçote de cilindros do bloco
de cilindros.
40. Remover a junta (4) do bloco de cilindros.

41

Desmontagem das válvulas


41. As cabeças das válvulas de admissão (1) e es-
cape (2) possuem diâmetros diferentes.

! CUIDADO !
Antes de remover as válvulas do cabeçote de cilindros,
numerá-las para que sejam instaladas nas mesmas
posições, caso não sejam substituídas.
A = lado da admissão

42

73403960 - 05.2008
28 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

42. As válvulas são retiradas utilizando-se uma


ferramenta geral para comprimir molas de válvulas (1).
Aplicar pressão sobre o disco (3), e assim
comprimindo a mola (4), torna-se possível remover
as travas (2). Remover o disco (3) e a mola (4).
43. Repetir esta operação para todas as válvulas.
44. Girar o cabeçote e remover as válvulas (5).

43

45. Remover os vedadores (1) e (2) das guias das


válvulas.

! CUIDADO !
Os vedadores (1) para as válvulas de admissão são
amarelos.
Os vedadores (2) para as válvulas de escape são
verdes.

44

46. Instalar no motor a ferramenta para retenção e


giro da árvore de manivelas, 380000988 (1) para
bloquear o giro do volante do motor.
47. Soltar os parafusos de fixação do volante do mo-
tor à árvore de manivelas.

45

48. Soltar os parafusos (1) e remover a polia (2).

46

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 29

49. Extrair o vedador da tampa dianteira. Instalar a


ferramenta (4) CNHT 0908 na extremidade dianteira
(2) da árvore de manivelas. Furar o vedador interno (1)
com uma broca de 3,0 mm, através dos furos-guia da
ferramenta, com uma profundidade de 5 mm.
50. Fixar a ferramenta no vedador utilizando os seis
parafusos fornecidos. Extrair o vedador (1) rosqueando
o parafuso (3) no sentido horário.

Obs: Existem outros tipos de extratores disponíveis


para este retentor, os quais devem ser utilizados
conforme as recomendações do fabricante.

47

51. Utilizar um gancho adequado (3) com o auxílio


de uma alavanca (4) para extrair o vedador externo
(2) da tampa dianteira (1).

48

52. Remover os parafusos (1) e remover a bomba de


óleo (2).

! CUIDADO !
Anotar a posição de montagem dos parafusos (1),
uma vez que eles são de comprimentos diferentes.

49

73403960 - 05.2008
30 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

53. Remover dois parafusos (1), simetricamente


opostos, onde serão instalados os pinos extratores
(ver ilustração a seguir).
54. Soltar os demais parafusos de fixação do volante
(3) na árvore de manivelas (2).
55. Remover a ferramenta de bloqueio do volante do
motor (4).

50

56. Colocar dois parafusos de comprimento adequado


nos furos (4) para suportar o volante do motor com
uma talha.
57. Utilizando os dois pinos-guia (2) previamente
instalados nos furos da árvore de manivelas (3), guiar
a extração do volante do motor (1) com o auxílio de
uma talha.

51

58. Extrair o vedador, aplicando a ferramenta (3) CNHT


0909 na extremidade traseira (5) da árvore de
manivelas.
59. Furar o vedador interno (1) com uma broca de 3,0
mm, através dos furos-guia da ferramenta, com uma
profundidade de 5 mm.
60. Fixar a ferramenta (3) CNHT 0909 no vedador (1)
utilizando os seis parafusos fornecidos (4).
61. Extrair o vedador (1) rosqueando o parafuso (2)
no sentido horário.
62. Utilizar um gancho adequado com o auxílio de
uma alavanca para extrair o vedador externo da tampa 52
traseira.

Obs: Existem outros tipos de extratores disponíveis


para este retentor, os quais devem ser utilizados
conforme as recomendações do fabricante.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 31

63. Girar o motor de cabeça para baixo.


64. Soltar os parafusos (2) e remover o cárter de óleo
do motor (1).
65. Soltar os parafusos (3) e remover a caixa de
engrenagens de sincronismo (4) do bloco de cilindros.

53

66. Soltar os parafusos (1) e remover a engrenagem


(3) da árvore de comando de válvulas (2).

54

67. Soltar os parafusos (1) de fixação das capas de


biela (2) e retirá-las.
NOTA: Marcar as capas para certificar-se de que
serão instaladas nas mesmas bielas originalmente
instaladas.
68. Extrair os pistões juntamente com as bielas, pela
parte de cima do bloco de cilindros.

! CUIDADO !
Manter as bronzinas em seus respectivos
alojamentos uma vez que, se elas forem reutilizadas,
elas deverão ser montadas na mesma posição 55
encontrada na desmontagem.

73403960 - 05.2008
32 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

69. Soltar os parafusos (1) e remover as capas dos


mancais principais (2).

56

70. A capa do penúltimo mancal principal (1) e seu


mancal, possuem bronzina (2) com encosto lateral.

! CUIDADO !
Marcar, por trás, a posição de montagem das
bronzinas, do bloco e da capa, uma vez que, se elas
forem reutilizadas, elas deverão ser montadasna
mesma posição encontrada na desmontagem.

57

71. Utilizando ganchos adequados (1), levantar e re-


mover a árvore de manivelas (2) do bloco de cilindros.

! CUIDADO !
Nunca remover o flange e a engrenagem da árvore de
manivelas, os quais são montados com interferência,
sem chaveta.

58

72. Remover as bronzinas principais (1); remover os


parafusos (2) e remover os ejetores de óleo (3).

59

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 33

73. Soltar os parafusos (1) e remover a chapa (2) de


retenção da árvore de comando de válvulas (3).

! CUIDADO !
Anotar a posição de montagem da chapa (2).

60

74. Cuidadosamente, extrair a árvore de comando de


válvulas (1) do bloco de cilindros.

61

75. Extrair os tuchos (1) do bloco de cilindros.

62

Substituição das buchas do bloco de cilindros


76. Para substituir a bucha dianteira (1), utilizar uma
haste adequada para sua remoção e instalação.

! CUIDADO !
Durante a instalação, a bucha (1) deve ser direcionada
de forma que os furos de lubrificação coincidam com
os furos do seu alojamento no bloco de cilindros.

63

73403960 - 05.2008
34 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

MONTAGEM DO MOTOR

Instalação dos Tuchos e da Árvore de Comando


de Válvulas
77. Lubrificar os tuchos (1) e posicioná-los em seus
alojamentos no bloco de cilindros.

64

78. Lubrificar as buchas de apoio da árvore de


comando de válvulas e instalar a árvore de comando
de válvulas (1), tomando cuidado para não danificar
as buchas nem os alojamentos, durante este
processo.

65
79. Posicionar a chapa (1) de retenção da árvore de
comando de válvulas (3) com a ranhura voltada para o
topo do bloco de cilindros e a marca puncionada
voltada para o operador. Apertar os parafusos (2) com
o valor especificado de torque.

66
80. Verificar a folga axial da árvore de comando de
válvulas (1); deve ser 0,23 ± 0,13 mm.

67

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 35

Instalação dos bicos aspersores de óleo


81. Posicionar os bicos aspersores (2) e apertar os
parafusos de fixação (1) com o valor especificado de
torque (15 ± 3 Nm).

68

Instalação dos mancais principais

! CUIDADO !
Caso não seja necessário substituir as bronzinas dos
mancais principais, as mesmas devem ser instaladas
exatamente na mesma ordem e nas mesmas
posições em que se encontravam quando da
desmontagem.

NOTA: As bronzinas principais (1) são fornecidas


como peça de reposição em sub-medidas de
diâmetro interno de 0,250 – 0,500 mm.

! CUIDADO !
Não modificar os mancais de nenhuma maneira.

82. Limpar cuidadosamente as bronzinas (1) com furo


de lubrificação e instalá-las em seus respectivos
alojamentos.
83. A penúltima bronzina dos mancais principais (1)
possui arruelas de encosto semicirculares.

69

Instalação da árvore de manivelas


84. Instalar a árvore de manivelas (1) em seu
alojamento.
85. Verificar a folga entre os munhões principais da
árvore de manivelas e suas respectivas bronzinas,
procedendo conforme descrito a seguir na próxima
operação.

70

73403960 - 05.2008
36 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Instalação das capas dos mancais principais


86. Certificar-se de que todas as peças estejam
perfeitamente limpas e sem vestígios de óleo.
87. Instalar as capas (1) com as bronzinas (2) em
seus respectivos alojamentos.
NOTA: Para medir a folga dos mancais principais,
ver “VERIFICAÇÕES E MEDIÇÕES” neste manual.

71

88. Antes de reutilizar os parafusos de fixação das


capas dos mancais principais, efetuar duas medições
no diâmetro conforme mostrado na figura, medindo
os diâmetros D1 e D2:
• Se D1 – D2 < 0,1 mm, o parafuso pode ser
reutilizado.
• Se D1 – D2 > 0,1 mm, o parafuso deve ser
substituído.

72

89. Apertar os parafusos pré-lubrificados (1) em três


estapas sucessivas.
• 1ª etapa com torquímetro 50 ± 3 Nm.
• 2ª etapa com torquímetro 80 ± 5 Nm.

73

90. 3ª etapa com um medidor de ângulo (1) instalado


e posicionado conforme a figura, apertar os parafusos
(2) com um ângulo de 90º ± 5º.

74

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 37

Montagem do conjunto pistão/biela


Acoplamento pistão/biela
91. As seguintes referencias são estampadas no in-
terior da coroa do pistão:
(1) Número de peça de reposição e número de
modificação de projeto.
(2) Seta indicando a direção de montagem do pistão
no cilindro, deve indicara frente do bloco de
cilindros.
(3) Data de fabricação.
(4) Estampagem indicando teste do inserto da 1ª 75
canaleta.

92. Utilizando o pino (3) conectar o pistão (2) à biela


(4), de modo que a seta de referência (1) para
instalação do pistão (2) na camisa do cilindro e os
números (5) estampados na biela (4) sejam
observados conforme mostrado na figura.

76

93. Inserir os anéis-trava (2) do pino (1) do pistão.

Instalação dos anéis


77
94. Para instalar os anéis (1) no pistão (2), utilizar
um alicate para anéis adequado (3).
95. Os anéis devem ser instalados com a palavra
“TOP” voltada para cima e posicionados de maneira
que suas aberturas fiquem defasadas em 120º.

! CUIDADO !
Anéis de pistão são fornecidos como peça de
reposição nas seguintes medidas:
- standard, marcado com tinta amarela;
- sobre-medida 0,5 mm e marcado com tinta amarela/
verde.
78

73403960 - 05.2008
38 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Instalação das bronzinas de biela


96. Instalar as bronzinas (1) nas bielas e nas capas.

! CUIDADO !
Caso não seja necessário substituir as bronzinas de
biela, as mesmas devem ser instaladas exatamente
na mesma ordem e nas mesmas posições em que
se encontravam quando da desmontagem. As bielas
são produzidas utilizandose uma técnica de corte
tornando cada biela e capa únicas e tendo apenas
uma única maneira de montagem.
Não modificar as bronzinas de nenhuma maneira. 79

Instalação dos conjuntos pistão/biela nas


camisas de cilindro
97. Lubrificar bem os pistões, incluindo os anéis e o
interior das camisas de cilindro.
98. Com o auxílio de uma cinta para anéis (2), instalar
os conjuntos pistão/biela (1) nas camisas de cilindro,
verificando que:
• O número de cada capa de biela corresponda à
sua biela.

80

Esquema para instalação dos conjuntos pistão/


biela nas camisas de cilindro
• As aberturas dos anéis devem ficar defasadas em
120º
• Os conjuntos pistão/biela devem ser todos da
mesma classe de peso.
• A seta (1) estampada na coroa do pistão deve estar
voltada para a frente do bloco de cilindros, ou o
recesso na saia do pistão deve corresponder à
posição dos bicos aspersores de óleo.

81

Instalação das capas de biela


99. Apertar os parafusos (1) pré-lubrificados com óleo
de motor com o valor especificado de torque utilizando
um torquímetro (2).
• 1ª etapa com torquímetro 30 ± 3 Nm
• 2ª etapa com torquímetro 60 ± 5 Nm.
NOTA: Para medir a folga das capas de biela, ver
procedimento em “VERIFICAÇÕES E MEDIÇÕES”
neste manual.

82

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 39

100. Instalar um medidor de ângulo (1) na catraca e


apertar os parafusos (2) com um ângulo de 60º ± 5º.

83

Sincronismo da árvore de comando de válvulas


101. Utilizar uma caneta de marcação para marcar o
dente da engrenagem de acionamento (1) instalada
na árvore de manivelas (2) no lado onde a marca de
referência para sincronismo está estampada.
NOTA: Instalar dois pinos roscados no flange da árvore
de comando para auxiliar na operação de girar a árvore
de manivelas.

84

102. Guiar a árvore de manivelas (4) e a árvore de


comando de válvulas (2) de maneira que quando
instalar a engrenagem conduzida (1) na árvore de
comando de válvulas, as marcas estampadas nas
engrenagens (3) e (4) coincidam.

85

103. Apertar os parafusos (1) de fixação da


engrenagem (2) à árvore de comando de válvulas (3)
com o valor especificado de torque 36 ± 4 Nm.

86

73403960 - 05.2008
40 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Instalação da caixa de engrenagens de


sincronismo
DIAGRAMA DA ZONA PARA APLICAÇÃO DO
SELANTE LOCTITE 5205 NA PLACA ADAPTADORA
104. Limpar cuidadosamente a placa adaptadora e o
bloco de cilindros.

! CUIDADO !
A limpeza das superfícies de vedação é necessária e
indispensável para obter-se vedação efetiva. Aplicar
selante LOCTITE 5205 na caixa de maneira a formar
um fio (1) de poucos milímetros de diâmetro. Deve
87
ser uniforme, sem caroços, sem bolhas de ar, sem
afinamentos e sem rupturas. Qualquer falha deve ser
corrigida no menor tempo possível. Evitar utilizar
excesso de material para formar a junta. Muito selante
tende a sair para os dois lados da junta, obstruindo
passagens de lubrificante. Após aplicar o selante, unir
as peças imediatamente (10 – 20 minutos).

SEQÜÊNCIA DE APERTO DOS PARAFUSOS DA


PLACA ADAPTADORA
105. Instalar a caixa de engrenagens de sincronismo
(1) no bloco de cilindros.
106. Colocar dois parafusos de fixação (2) para
prender a caixa de engrenagens de sincronismo (1).
107. Utilizando um torquímetro apertar os parafusos
(2 - 3) com o valor especificado de torque, em
seqüência cruzada.
• Parafusos M8 – 20 a 28 Nm
• Parafusos M10 – 42 a 52 Nm
88
! CUIDADO !
Antes de cada montagem, verificar sempre se as
roscas dos furos e dos parafusos apresentam
desgaste ou vestígios de sujeira.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 41

108. Colocar o retentor traseiro sobre o flange da


árvore de manivelas. Instalar a ferramenta CNHT 0909
e apertar o fuso central no sentido anti-horário, até
encostar a ferramenta na tampa.

89

Instalação da bomba d’água


109. Instalar um novo vedador (2) na bomba d’água
(1).

90

110. Instalar a bomba d’água (1); apertar os parafusos


(2) com o valor especificado de torque.

91

Instalação da bomba de óleo


111. Remover o vedador (2) da bomba de óleo/tampa
dianteira (1). Limpar cuidadosamente o alojamento
do vedador.

92

73403960 - 05.2008
42 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

112. Limpar cuidadosamente a superfície de contato


no bloco de cilindros e posicionar a junta (1) no bloco.

93

113. Instalar a tampa dianteira/bomba de óleo no bloco


de cilindros e apertar os parafusos com o valor
especificado de torque.

94

114. Colocar o retentor dianteiro sobre o flange da


árvore de manivelas. Instalar a ferramenta CNHT 0908
e apertar o fuso central no sentido anti-horário, até
encostar a ferramenta na tampa.

95

115. Instalar a polia (1) e o anel espaçador (3) na


árvore de manivelas.
116. Apertar os parafusos de fixação (2) com o torque
especificado.
• 1ª etapa com torquímetro: 50 ± 5 Nm
• 2ª etapa ângulo: 90º ± 5º
117. Instalar um anel de vedação novo no sensor de
rotação (4) e instalar o sensor na tampa dianteira,
apertando o parafuso de fixação.

96

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 43

Instalação da junta de vedação do cárter do


motor
118. Colocar uma junta nova (1) sobre o bloco de
cilindros (2).

97

Instalação do cárter de óleo do motor


119. Instalar o cárter (1) e apertar os parafusos (2)
com o valor especificado de torque.

! CUIDADO !
Antes de cada montagem, verificar sempre se as
roscas dos furos e dos parafusos apresentam
desgaste ou vestígios de sujeira.

98

Instalação do volante do motor


120. Verificar as condições dos dentes da cremalheira
(2). Caso seja encontrado algum dente quebrado ou
desgaste excessivo dos dentes, removê-la do volante
(1) utilizando um batedor universal e instalando uma
nova, previamente aquecida a temperatura de 150ºC
por 15 a 20 minutos; o chanfro existente diâmetro
interno deve ficar voltado para o lado do motor do
volante.

99

121. Instalar dois ganchos ou olhais no volante (1),


utilizando os furos (4). Com a ajuda de uma talha,
aproximar o volante em seu alojamento.
122. Instalar dois pinos (2), de comprimento adequado,
nos furos da árvore de manivelas (3) e utilizando-os
como guia, instalar o volante (1) na árvore de
manivelas.

100

73403960 - 05.2008
44 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

123. Instalar os parafuso de fixação (1) do volante do


motor (3) na árvore de manivelas (2).
124. Instalar a ferramenta (4) 380000988 para retenção
e giro da árvore de manivelas, para evitar a rotação da
árvore de manivelas.

101

125. Apertar os parafusos (2) de fixação do volante


do motor (1) e, duas etapas:
• 1ª etapa com torquímetro 30 ± 4 Nm
• 2ª etapa com ângulo de 60º ± 5º.

! CUIDADO !
Utilizar um medidor de ângulo adequado para executar
o aperto final. Antes de cada montagem, verificar
sempre se as roscas dos furos e dos parafusos
apresentam desgaste ou vestígios de sujeira.

102

Instalação do cabeçote do filtro de óleo


126. Instalar no bloco de cilindros: uma nova junta
(1), o arrefecedor de óleo (2), uma nova junta (3) e o
cabeçote do filtro de óleo (4).
127. Apertar os parafusos (5) com o valor especificado
de torque.

! CUIDADO !
Antes de cada montagem, verificar sempre se as
roscas dos furos e dos parafusos apresentam
desgaste ou vestígios de sujeira.
103

128. Posicionar um vedador novo (1) no assento do


bloco de cilindros para o conector de entrada do líquido
refrigerante.

104

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 45

129. Instalar o conector de entrada (1) do líquido


refrigerante e apertar os parafusos (2) com o valor
especificado de torque.

! CUIDADO !
Antes de cada montagem, verificar sempre se as
roscas dos furos e dos parafusos apresentam
desgaste ou vestígios de sujeira.

105

Instalação do alternador
130. Instalar o alternador (1).
131. Apertar os parafusos (2) com o valor especificado
de torque.

106

Montagem do cabeçote de cilindros


132. Lubrificar a haste das válvulas (1) e inseri-las em
suas guias, de acordo com as posições marcadas
durante a desmontagem.
133. Instalar os vedadores (2 e 3) nas guias das
válvulas.

! CUIDADO !
Os vedadores (2) para as válvulas de admissão são
amarelos e os vedadores (3) para as válvulas de es-
cape são verdes.
107

134. Posicionar as seguintes peças no cabeçote de


cilindros: capa protetora (5), mola (4) e disco (3).
Utilizar uma ferramenta para comprimir a mola (4) e
travar as peças na válvula (6) com as travas (2).

NOTA: Antes da montagem, verificar a flexibilidade


da mola da válvula. Comparar os dados da
deformação elástica e carga com aqueles de molas
novas.

108

73403960 - 05.2008
46 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Instalação do cabeçote de cilindros


135. Posicionar a junta do cabeçote (1) com a palavra
“TOP” voltada para o cabeçote.

! CUIDADO !
Certificar que a superfície do bloco de cilindros esteja
limpa. Não engraxar a junta.
Recomenda-se que a junta seja mantida em sua
embalagem até que cabeçote seja instalado.

NOTA: A espessura da junta deve ser selecionada


em função da medida da projeção do pistão sobre a 109
face do bloco de cilindros. A junta encontra-se
disponível em duas espessuras: 1,15 mm e 1,25 mm.
Selecionar a junta correta conforme a dimensão da
projeção do pistão:
• Projeção do pistão até 0,35 mm, utilizar junta de
1,15 mm.
• Projeção do pistão de 0,35 mm acima, utilizar junta
de 1,25 mm.
A seta indica o local onde é mostrada a espessura
da junta.

136. Colocar o cabeçote (3) sobre o bloco de cilindros


e inserir os parafusos (1) e (2).

! CUIDADO !
Caso as válvulas tenham sido retiradas do cabeçote,
é necessário que elas sejam instaladas antes da
instalação do cabeçote no bloco de cilindros do mo-
tor.
Antes da instalação, verifique a estanqueidade do
cabeçote.

137. Lubrificar os parafusos e instalá-los no cabeçote


110
de cilindros.

! CUIDADO !
Antes de reutilizar os parafusos de fixação do
cabeçote de cilindros, verifique se apresentam sinais
de deterioração ou deformação. Caso positivo,
substitua os parafusos.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 47

138. Os parafusos devem ser apertados seguindo um


padrão de alongamento, partindo dos parafusos
centrais em direção aos externos.
1ª etapa - aperto com torquímetro:
• Parafuso M12 x 1,75 x 70
(ref. 3-6-11-14-19-22) 50 Nm
• Parafuso M12 x 1,75 x 140:
(ref. 1-2-7-8-9-10-15-16-17-18-
23-24-25-26) 40 Nm
• Parafuso M12 x 1,75 x 180:
(ref. 4-5-12-13-20-21) 70 Nm
2ª etapa - aperto com ângulo de 90º em todos os 111
parafusos.
3ª etapa - aperto adicional com ângulo de 90º somente
para os parafusos de 140 e 180 mm.
A = lado do ventilador

Instalação dos conjuntos dos balancins


139. Instalar os conjuntos dos balancins após verificar
as peças.
As peças que compõem o conjunto dos balancins
são: 1. Anel-trava - 2. Espaçador - 3. Balancim - 4.
Suporte

112

140. Antes da montagem, verificar as varetas de


válvulas: não devem possuir deformações; não devem
apresentar sinais de raspagem ou desgaste nas
superfícies de contato com os assentos esféricos nos
parafusos de ajuste dos balancins ou dos tuchos
(setas). Caso ocorra algum dos itens, substituir as
varetas.
141. As varetas das válvulas de admissão e escape
são idênticas, podendo ser intercambiadas.

113

73403960 - 05.2008
48 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

142. Inserir as varetas e os conjuntos dos balancins.


Antes de reutilizar os parafusos de fixação, efetuar
duas medições no diâmetro conforme mostrado na
figura, medindo os diâmetros D1 e D2:
• Se D1 – D2 < 0,1 mm, o parafuso pode ser
reutilizado.
• Se D1 – D2 > 0,1 mm, o parafuso deve ser
substituído.

114

143. Apertar os parafusos (2) com o valor especificado


de torque e instalar o sensor de temperatura do
refrigerante (1).

115

Instalação dos bicos injetores


144. Instalar os bicos injetores após substituir os
vedadores (1).

! CUIDADO !
Durante a instalação dos bicos injetores, verificar que
a esfera do bico injetor esteja assentada em sua sede
no cabeçote de cilindros.

116

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 49

Instalação das tampas de válvulas


145. Instalar as tampas de válvulas (2) com seus
respectivos vedadores. Inserir os bujões vedadores e
apertar os parafusos (1) com o valor especificado de
torque.

! CUIDADO !
Utilizar sempre juntas novas.
Verificar as roscas dos parafusos de fixação: elas
não podem apresentar sinais de desgaste ou vestígios
de sujeira.
Os bujões de vedação não podem apresentar sinais
óbvios de deformação. Substituir aqueles que
apresentarem deformação.

117

Instalação do coletor de escape


146. Instalar o coletor de escape (1) com juntas no-
vas (2).

Instalação do termostato 118


147. Instalar o corpo do termostato (2) com o
termostato (5) e o vedador (4).
148. Apertar os parafusos com o valor especificado
de torque.

! CUIDADO !
Os parafusos (1) são utilizados para fixar o suporte
(3).
Remover o suporte e recolocar as peças de 1 a 5
conforme mostrado na figura.
O vedador (4) deve ser novo.
119

73403960 - 05.2008
50 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Instalação da polia do ventilador


149. Instalar a base (4) da polia e apertar os parafusos
com o valor especificado de torque.
150. Instalar a polia (3) e fixá-la com os parafusos
(2).
151. Instalar a polia intermediária (1).
152. Instalar o tensionador automático (5) e fixá-lo
com o parafuso (6). Apertar o parafuso com o valor
especificado de torque.

120

Instalação da correia do alternador


153. Instalar a correia (1) de acionamento da bomba
d’água e do alternador, movendo o tensionador (2) no
sentido de aliviar a tensão.
154. Girar o motor algumas voltas para que a correia
de acionamento assente.

Instalação do coletor de admissão


155. Posicionar a junta (3) e instalar a placa (1) do 121
coletor de admissão. Apertar os parafusos (2) com o
valor especificado de torque.
156. Caso o tubo (7) tenha sido retirado da placa (1)
do coletor de admissão, instalá-lo novamente
substituindo o vedador (6).
157. Apertar os parafusos (8) com o valor especificado
de torque.

! CUIDADO !
Para as versões equipadas com aquecedor para
partida a frio, instalar também as peças (4) e (5).
122

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 51

158. Instalar o suporte (1) de fixação dos tubos de


pressão dos bicos injetores; utilizar os mesmos
parafusos (2) de fixação da placa do coletor de
admissão, conforme mostrado na figura.

123

Instalação da bomba de alimentação


159. Instalar a bomba de alimentação (1) juntamente
com um novo vedador e apertar os parafusos (2) com
o valor especificado de torque.

124

160. Instalar a bomba injetora (1) (ver procedimento


em “REMOÇÃO, INSTALAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO
DA BOMBA INJETORA ROTATIVA” neste manual).

125

73403960 - 05.2008
52 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Instalação dos tubos de pressão

126

1. Tubo de retorno de combustível para a bomba - 2. Bomba injetora rotativa - 3. Bico injetor -
4. Tubo de pressão - 5. Tudo de retorno de combustível dos injetores

161. Instalar os tubos (2) de retorno e alimentação de


combustível entre a bomba e os bicos injetores.
162. Apertar as porcas de fixação dos tubos aos
elementos de bombeamento; apertar a braçadeira do
tubo de retorno de combustível para a bomba injetora;
apertar os parafusos de fixação do tubo de retorno de
combustível para a bomba injetora; apertar as porcas
nos injetores e apertar os parafusos de fixação (1)
dos suportes dos tubos acima mencionados.

127

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 53

163. Fixar o tubo (1) do LDA no cabeçote de cilindros


e na bomba injetora.

128

Instalação do filtro de combustível


164. Instalar o cabeçote (4) do filtro de combustível.
165. Conectar as tubos de combustível (2 e 3),
respectivamente, da bomba de alimentação ao
cabeçote do filtro e do cabeçote à bomba injetora.
166. Instalar o filtro de combustível (1).

! CUIDADO !
Antes da sua instalação, o filtro de diesel deve ser
cheio com combustível para facilitar a operação de
desaeração do sistema de combustível.

129

! CUIDADO !
Para conectar os tubos de baixa pressão (2 e 3, Figura
anterior) de suas fixações, será necessário pressionar
as travas (1), conforme mostrado na figura B.

130

73403960 - 05.2008
54 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Instalação do turbocompressor
Para instalar o turbocompressor:
167. Apoiar o turbocompressor e posicioná-lo sobre
o coletor de escape, após ter inserido uma nova junta.
168. Apertar os parafusos de fixação do turbocom-
pressor ao coletor de escape com o valor especificado
de torque.
169. Apertar a porca (1) do tubo de lubrificação do
turbocompressor.
Proceder de maneira semelhante na outra extremidade
do tubo e conectá-lo do topo do arrefecedor de óleo.
131
Para completar a montagem do motor, é necessário
retirá-lo do cavalete giratório.
170. Suportar adequadamente o motor com uma talha
e retirá-lo do cavalete giratório.
171. Remover os suportes do motor, após colocá-lo
convenientemente sobre apoios de madeira.

Completando o motor
172. Instalar o filtro de óleo (1) no suporte (2).

132

173. Instalar o tubo de retorno da lubrificação do


turbocompressor (1):
• Apertar os dois parafusos por debaixo do
turbocompressor;
• Apertar o parafuso (2) de fixação do tubo ao bloco
de cilindros com a braçadeira (3);
• Por último, conectar a união (4) no bloco de cilindros.

133

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 55

174. Instalar o motor de partida (2) e, apoiando-o


convenientemente, apertar os parafusos (1) de fixação
com o valor especificado de torque.

134

73403960 - 05.2008
56 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

VERIFICAÇÕES E MEDIÇÕES

Bloco de cilindros
175. Após desmontar o motor, limpar completamente
o bloco de cilindros. Utilizar anéis apropriados para
transportar o bloco de cilindros.
176. Verificar cuidadosamente a existência de trincas
no bloco de cilindros.
177. Verificar as condições dos bujões e selos
mecânicos. Caso eles estejam enferrujados ou haja
dúvidas quanto a sua vedação, substituí-los.
178. Examinar a superfície das camisas de cilindro;
elas não podem apresentar sinais de alargamento,
escoriações, ovalização, conicidade ou desgaste 135
excessivo.
179. Para verificar o diâmetro interno das camisas de
cilindro quanto à ovalização, conicidade ou desgaste,
utilizar um súbito (1), equipado com um relógio
comparador zerado em um anel padrão (2) do mesmo
diâmetro da camisa de cilindro.

! CUIDADO !
Se não houver disponibilidade do anel padrão, utilizar
um micrômetro.

180. As medições devem ser tomadas em cada


camisa de cilindro, em três diferentes alturas na
camisa e em duas faces ortogonais: uma paralela
ao eixo axial do motor e a outra perpendicular; o
desgaste máximo geralmente é encontrado nesta face,
correspondendo à primeira medição.
181. Caso seja notado ovalização, conicidade ou
desgaste em geral, brunir e recondicionar as camisas
de cilindro. As camisas de cilindro devem ser
retificadas de acordo com o diâmetro dos pistões
fornecidos como peça de reposição em sobre-medida
de 0,5 mm acima da medida nominal e das dimensões
especificadas para montagem.
136

! CUIDADO !
Em caso de retífica, todas as camisas de cilindro
deverão ter a mesma sobre-medida de 0,5 mm.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 57

182. Verificar os assentos dos mancais principais,


procedendo conforme a seguir:
• Instalar as capas dos mancais principais nos
alojamentos sem as bronzinas;
• Apertar os parafusos de fixação com o valor
especificado de torque;
• Utilizando um relógio comparador apropriado para
diâmetros internos, verificar se o diâmetro dos
assentos está conforme especificado.
Caso a medição resulte algo maior, substituir o bloco
de cilindros.

Verificação da superfície de contato do cabeçote


183. Após localizar qualquer deformidade na superfície
de contato, aplainar a mesma.
184. Não pode haver diferença de planicidade maior
que 0,075 mm. Verificar as condições dos bujões (1)
do bloco de cilindros. Caso eles estejam enferrujados
ou haja dúvidas quanto a sua vedação, substituí-los.

137

Tuchos
185. Dimensões para tuchos e furos no bloco de
cilindros.

138

73403960 - 05.2008
58 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Árvore de manivelas

Dimensões dos munhões principais e de biela


186. Caso haja algum sinal de riscos, escoriações
ou ovalização nos munhões principais ou de biela,
eles devem ser retificados. Antes de recondicionar
os munhões (2), utilizar um micrômetro (1) para medi-
los e definir para qual diâmetro eles serão reduzidos.

! CUIDADO !
Anotar os valores em esquema abaixo.

As classes de sub-medida são: 0,250 – 0,500 mm


139
! CUIDADO !
Os munhões principais e de biela devem sempre ser
recondicionados para a mesma classe de sub-medida.
Após a sub-medida, puncionar o munhão principal e
de biela na lateral da manivela nº 1.

140

ANOTAR AS DIMENSÕES DOS MUNHÕES PRINCIPAIS E DE BIELA NO ESQUEMA


* Valor nominal

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 59

141

PRINCIPAIS TOLERÂNCIAS DA ÁRVORE DE MANIVELAS

TOLERÂNCIAS CARACTERÍSTICAS OBJETIVO DA TOLERÂNCIA SÍMBOLO GRÁFICO


Circularidade
FORMA
Cilindricidade
Paralelismo
ORIENTAÇÃO Perpendicularidade
Planicidade
POSIÇÃO Concentricidade ou coaxialidade
Oscilação circular
OSCILAÇÃO Oscilação total
Conicidade

CLASSE DE IMPORTÂNCIA ASSOCIADA ÀS CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO SÍMBOLO GRÁFICO


CRÍTICA
IMPORTANTE
SECUNDÁRIA

73403960 - 05.2008
60 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

DETALHE C DETALHE N

DETALHE F DETALHE P

142

Folga dos mancais principais


187. Verificar a folga entre os munhões principais da
árvore de manivelas e suas respectivas bronzinas,
procedendo conforme descrito a seguir.
188. Certificar-se de que todas as peças estejam
perfeitamente limpas e sem vestígios de óleo.
189. Posicionar um segmento de fio calibrado (3) nos
munhões principais (4), paralelo ao eixo axial da árvore
de manivelas.
190. Instalar as capas (1) com as bronzinas (2) em
seus respectivos alojamentos.
143

191. Apertar os parafusos pré-lubrificados (1) em três


etapas sucessivas.
• 1ª etapa com torquímetro 50 ± 3 Nm.
• 2ª etapa com torquímetro 80 ± 5 Nm

144

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 61

192. 3ª etapa com um medidor de ângulo (1) instalado


e posicionado conforme a figura, apertar os parafusos
(2) com um ângulo de 90º ± 5º.

145

193. Remover as capas de seus alojamentos.


194. A folga entre a bronzina e o munhão é obtida
pela comparação da largura do fio calibrado (2), no
ponto de maior amassamento, com a graduação da
escala (1).
195. Os números mostrados na escala indicam a folga
em milímetros.
196. Caso a folga encontrada seja diferente da
especificada, substituir as bronzinas e repetir a
verificação; após obter a folga especificada, lubrificar
as bronzinas e instalar as capas dos mancais,
apertando os parafusos de fixação com o valor
especificado de torque. 146

Verificação da folga do anel de encosto da árvore


de manivelas
197. A verificação da folga do anel de encosto da
árvore de manivelas é obtida posicionando-se um
relógio comparador (2) com uma base magnética na
árvore de manivelas (3), conforme mostrado na figura.
A folga norma de montagem é 0,068 a 0,410 mm.
198. Caso a folga encontrada seja maior, substituir
as bronzinas do penúltimo mancal principal (1) e
verificar novamente a folga entre as bronzinas e os
munhões principais.

147

73403960 - 05.2008
62 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Árvore de comando de válvulas

148
DADOS DA ÁRVORE DE COMANDO DE VÁLVULAS
Os dados informados referem-se aos diâmetros normais

199. As superfícies dos munhões de apoio e dos


cames devem ser finamente retificadas. Caso haja
sinais de riscos ou escoriações, substituir a árvore e
respectivas buchas.

Verificação do levantamento e alinhamento da


árvore de comando de válvulas
200. Posicionar a árvore de comando de válvulas en-
tre pontas e utilizando um relógio comparador com
escala 1/100 mm, posicionado no apoio central,
verificar que o desalinhamento não seja maior que
0,04 mm. Substituir a árvore caso isto ocorra. Verificar
o levantamento do came: deve ser de 6,045 mm para
os cames de escape e de 7,582 mm para os cames
de admissão. Substituir a árvore caso as medidas
sejam diferentes destas.
201. Verificar o diâmetro dos munhões de apoio da
árvore de comando de válvulas (2) com um micrômetro 149
(1) em dois eixos perpendiculares.

Buchas
202. As buchas (2) da árvore de comando de válvulas
devem ser instaladas forçadas em seus respectivos
alojamentos.
203. As superfícies internas não podem apresentar
sinais de riscos ou desgaste.
204. Utilizando um medidor de furos (1), medir o
diâmetro das buchas dianteira e traseira (2) e dos
apoios intermediários da árvore de comando de
válvulas.
205. As medições devem ser realizadas em dois eixos
perpendiculares. 150

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 63

A = FACE TRASEIRA
B = FACE DIANTEIRA
* Instalação de buchas no bloco de cilindros

151

DADOS DAS BUCHAS E DOS APOIOS INTERMEDIÁRIOS DA ÁRVORE DE COMANDO DE VÁLVULAS


*Medido com as buchas instaladas

Conjunto Pistão/Biela

206. Peças componentes do conjunto pistão/biela

1. Anel-trava - 2. Pino de pistão - 3. Pistão - 4. Anéis


de pistão - 5. Parafuso - 6. Bronzinas de biela -
7. Biela - 8. Casquilho

! CUIDADO !
Os pistões são fornecidos como peça de reposição
em sobre-medida de 0,5 mm.

152

73403960 - 05.2008
64 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

207. Remover os anéis (1) do pistão (2) com um alicate


para anéis (3) adequado.

153

208. Os anéis-trava (2) dos pinos do pistão (1) devem


ser retirados utilizando um alicate de trava ou um
punção (3).

154

155
DADOS DO PISTÃO, PINO E ANÉIS MONDIAL
* Medida obtida em um diâmetro de 92 mm

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 65

Pistões
Medição do diâmetro do pistão
209. Medir o diâmetro do pistão (1) utilizando um
micrômetro (2) para determinar a folga de montagem.

! CUIDADO !
O diâmetro deve ser medido a uma distância de 12
mm da base da saia do pistão.

156

210. A folga entre o pistão e a camisa de cilindro


pode ser medida com um calibrador de lâminas (1),
conforme mostrado na figura.

157

Pinos de pistão
211. Medir o diâmetro do pino do pistão (1) utilizando
um micrômetro (2).

158

Condições para correto acoplamento do pino do


pistão
212. Lubrificar o pino (1) e a bucha de no pistão com
óleo para motor. O pino deve entrar no pistão com
uma leve pressão dos dedos e não deve cair fora.

159

73403960 - 05.2008
66 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Anéis de pistão
213.Verificar a espessura dos anéis (2) com um
micrômetro (1).
• 1º Anel: 2,560 a 2,605 mm
• 2º Anel: 2,340 a 2,350 mm
• 3º Anel: 3,970 a 3,990 mm

160

214. Verificar a folga entre os anéis (3) da segunda e


terceira canaleta do pistão (2) com um calibrador de
lâminas (1).
• Folga do segundo anel: 0,100 - 0,110 mm
• Folga do terceiro anel: 0,004 - 0,008 mm

161

MEDIÇÃO DA FOLGA X ENTRE A PRIMEIRA


CANALETA E O ANEL EM V
215. Devido à forma especial do primeiro anel com
secção transversal trapezoidal, a folga entre a canaleta
e o anel deve ser medida como segue.
216. Mover o pistão (1) para fora do bloco de cilindros
de forma que o anel (2) saia aprox. a metade da sua
espessura para fora da camisa do cilindro (3).

162

217. Nesta posição, utilizando um calibrador de


lâminas, verificar a folga entre o anel e a canaleta.
Esta folga deve estar entre 0,245 mm a 0,265 mm.
218. Medir a folga entre as pontas dos anéis (2)
introduzidos na camisa de cilindro (3), utilizando um
calibrador de lâminas (1).
• 1º Anel: 0,30 a 0,40 mm
• 2º Anel: 0,25 a 0,55 mm
• 3º Anel: 0,25 a 0,55 mm

163

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 67

Bielas
Dados de biela, bucha do pino do pistão e bronzina
* Diâmetro interno a ser medido após instalação na
biela e retificada com alargador.
** Não pode ser medido livre

! CUIDADO !
As superfícies de contato das bielas – capas de biela
são serrilhadas para um melhor acoplamento. Não
se recomenda retirar este serrilhado. As bielas são
produzidas utilizando-se uma técnica de corte
tornando cada biela e capa únicas e tendo apenas
uma única maneira de montagem.

164
! CUIDADO !
Toda biela é marcada:
- No corpo e na capa com um número indicando seus
pares e cilindro onde montado. No caso de
substituição, numerar a nova biela com o mesmo
número da biela substituída.
- No corpo da biela com uma letra indicativa da classe
de peso da biela montada na produção.
· V, 1600 a 1640 g
· W, 1641 a 1680 g
· X, 1681 a 1720 g

As bielas são fornecidas como peça de reposição na


classe W e marcadas em verde*.
Não é permitido retirar material.

Buchas
219. Verificar se as buchas das bielas não apresentam
sinais de frouxidão, riscos ou escoriações. Caso
apresentem, substituí-las.
220. A retirada e instalação são executadas com um
ferramenta adequada.
221. Durante a instalação, certificar-se de que os furos
para lubrificação na bucha e na biela, coincidem.
Utilizando um alargador, retificar a bucha para obter o
diâmetro especificado.
165

73403960 - 05.2008
68 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Verificação da biela
222. Verificar o paralelismo axial da biela (1) utilizando
a ferramenta (5) 380001003 como segue:
• Instalar a biela (1) no eixo da ferramenta (5)
380001003 e travá-la com o parafuso (4);
• Colocar o eixo (3) sobre blocos em V, ajustando a
biela (1) na barra limitadora (2).

166

Verificação de torção
223. Verificar a torção da biela (5) comparando dois
pontos (A e B) do pino (3), no plano horizontal do eixo
axial da biela.
224. Posicionar o suporte (1) do relógio comparador
(2), de modo que haja uma pré-carga de aprox. 0,5
mm no pino (3), no ponto A e zerar o mostrador do
relógio (2). Mover o eixo (4) com a biela (5) para o
lado oposto (B) do pino (3).
225. Comparar qualquer desvio. A diferença entre A e
B não pode ser maior que 0,08 mm.

167

Verificação de empenamento
226. Verificar o empenamento da biela (5) comparando
dois pontos (C e D) do pino (3) no plano vertical do
eixo axial da biela.
227. Posicionar o suporte vertical (1) do relógio
comparador (2) de maneira a que se apóie sobre o
pino (3) no ponto C.
228. Girar a biela para frente e para trás, observando
a posição mais alta do pino e zerar o relógio (2) nesta
condição.
229. Mover o eixo com a biela (5) para o lado oposto
(D) do pino (3). Repetir a verificação do ponto mais
alto. A diferença entre os pontos C e D não pode ser
maior que 0,08 mm.

168

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 69

Folga dos mancais de biela


Para medir a folga proceder como segue:
230. Limpar cuidadosamente todas as peças,
removendo qualquer vestígio de óleo.
231. Posicionar um segmento de fio calibrado (2) nos
munhões de biela (1).
232. Instalar as respectivas capas de biela (3) com
as bronzinas (4).

169

233. Utilizando um torquímetro (2), apertar os


parafusos pré-lubrificados (1) com o valor especificado
de torque.

170

234. Instalar um medidor de ângulo (1) na catraca e


apertar os parafusos (2) com um ângulo de 60º.

171

235. Remover as capas e determinar a folga entre


bronzina e munhão pela comparação da largura do
fio calibrado (1), no ponto de maior amassamento,
com a graduação da escala (2).

172

73403960 - 05.2008
70 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

236. Caso a folga encontrada seja diferente da


especificada, substituir as bronzinas e repetir a
verificação.
237. Após obter a folga especificada, lubrificar as
bronzinas e instalar as capas de biela, apertando os
parafusos de fixação com o valor especificado de
torque.

! CUIDADO !
Antes de instalar definitivamente os parafusos de
fixação das capas de biela, verificar que seus
diâmetros medidos no centro do comprimento da
rosca, não sejam menores que 0,1 mm do que o
diâmetro medido aproximadamente 10 mm da
extremidade do parafuso.

238. Verificar manualmente, o deslocamento axial da


biela (1), sobre o munhão da árvore de manivelas.
Medir com um calibrador de lâminas (2). A folga axial
deve ser de 0,250 a 0,275 mm.

173

Verificação da projeção do pistão


239. Após instalar os conjuntos pistão/biela, utilizando
um relógio comparador (1) instalado em uma base
magnética (2), verificar a projeção do pistão (3), no
PMS, acima da face superior do bloco de cilindros.
Deve ser 0,30 ± 0,12 mm.

174

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 71

Cabeçote de cilindros

Verificação de estanqueidade do cabeçote de


cilindros
240. Verificar a estanqueidade utilizando ferramentas
apropriadas.
241. Utilizar uma bomba para introduzir água aquecida
a aproximadamente 90º C, a uma pressão de 2 - 3
bar.
242. Caso ocorra algum vazamento pelos selos
mecânicos (1), substitua-os, utilizando uma ferramenta
adequada para sua remoção e instalação.

! CUIDADO ! 175
Antes de instalar os bujões, aplicar selante reagente
com água nas superfícies de vedação.

243. Caso ocorra algum vazamento no cabeçote de


cilindros, o mesmo deverá ser substituído.

Verificação da superfície de contato do cabeçote


de cilindros
244. A deformação máxima medida no comprimento
total do cabeçote não pode ser maior que 0,20 mm.
245. Caso seja maior, retificar o cabeçote de cilindros
de acordo com as dimensões e especificações
fornecidas abaixo e na ilustração ao lado.
246. A espessura nominal A do cabeçote de cilindros
é 95 ± 0,25 mm. O máximo permitido para remoção
de material não pode exceder a espessura B de 0,13
mm.

176
! CUIDADO !
Após a retífica, verificar os recessos das válvulas.
Caso seja necessário, retificar as sedes das válvulas
para obter os recessos especificados.

73403960 - 05.2008
72 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Válvulas VÁLVULA VÁLVULA DE


DE ESCAPE ADMISSÃO
Dados para válvulas de admissão e escape.

177

Descarbonização, verificação e retífica de


válvulas
247. Remover todo o carvão depositado nas válvulas
utilizando um escova de aço.
248. Verificar que as válvulas não apresentem sinais
de riscos, trincas ou queimaduras.
249. Caso necessário, retificar as sedes das válvulas,
retirando o mínimo possível de material.

178

250. Utilizando um micrômetro (2), medir a haste da


válvula (1). Deve ser 7,960 a 7,980 mm.

179

Verificação da folga entre a haste e a guia da


válvula e a centralização da válvula
251. As verificações são feitas com um relógio
comparador (1) em uma base magnética,
posicionados conforme a ilustração. A folga de
montagem é de 0,052 a 0,092 mm.
252. Girar a válvula (2) para verificar que o erro de
centralização não seja maior que 0,03 mm.

180

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 73

Guias de válvulas
253. Utilizar um súbito para medir o diâmetro interno
das guias das válvulas. Deve ser como indicado na
figura.

ADMISSÃO ESCAPE

181

Sedes de válvulas
Retífica – substituição de sedes
254. Verificar as sedes das válvulas (2). Encontrando
alguma escoriação leve ou queimadura, retificar,
utilizando uma ferramenta adequada para retífica de
válvulas (1), de acordo com os ângulos indicados na
figura seguinte.

182

183
DADOS PARA SEDES DE VÁLVULAS

73403960 - 05.2008
74 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

255. Caso as sedes das válvulas não possam ser recondicionadas apenas com a retífica, elas podem ser
substituídas por peças fornecidas como reposição. Utilizando a mesma ferramenta da figura anterior e tomando
cuidado para não cortar o cabeçote de cilindros, remover tanto material quanto possível da sede da válvula, até
que seja possível extraí-la do cabeçote com o auxílio de um punção.
256. Aquecer o cabeçote entre 80 e 100º C e com uma ferramenta adequada, instalar as novas sedes de
válvulas, previamente resfriadas.
257. Utilizando a ferramenta adequada, retificar as sedes das válvulas de acordo com os valores informados na
figura anterior.

258. Após a retífica, verificar utilizando um relógio


comparador (1) em base magnética (2), se o recesso
da válvula (3) está conforme especificado.

184

Molas de válvulas
DADOS PARA VERIFICAÇÃO DAS MOLAS DE
VÁLVULAS DE ADMISSÃO E DE ESCAPE
259. Antes da montagem, verificar a flexibilidade da
mola da válvula. Comparar os dados da deformação
elástica e carga com aqueles de molas novas.

Altura (mm) Carga (N)


H (Livre) 63,50 0
H1 49,02 329 (P1)
H2 38,20 641 (P2)
185

Eixo dos balancins


DADOS PARA O EIXO DOS BALANCINS
260. Verificar as superfícies de contato do suporte e
do eixo dos balancins: não deve haver sinais de danos
ou desgaste excessivo. Substituir se necessário.

186

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 75

DADOS PARA O PARAFUSO DE REGULAGEM


DOS BALANCINS
261. Se retirado, verificar o ajuste.
262. Apertar as porcas (1) com torque de 0,25 – 0,75
Nm

187

REGULAGEM DA FOLGA DE VÁLVULAS

NOTA: A verificação e ajuste são feitas somente após


a instalação do cabeçote no bloco de cilindros e a
instalação da árvore de comando de válvulas.
263. Regular a folga entre os balancins e as válvulas
utilizando uma chave allen (1), chave estrela (3) e
calibrador de lâminas (2).
A folga de trabalho deve ser:
• Válvulas de admissão 0,25 ± 0,05 mm
• Válvulas de escape 0,51 ± 0,05 mm
264. Para regular a folga das válvulas mais
rapidamente, proceder como segue:
• Girar o motor, balançando as válvulas do cilindro
nº. 1 e regular as válvulas marcadas com asterisco, 188
conforme indicado na tabela:

Cilindro nº 1 2 3 4 5 6
Admissão - - * - * *
Escape - * - * - *

• Girar o motor, balançando as válvulas do cilindro


nº. 6 e regular as válvulas marcadas com asterisco,
conforme indicado na tabela:

Cilindro nº 1 2 3 4 5 6
Admissão * * - * - -
Escape * - * - * -

73403960 - 05.2008
76 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

REMOÇÃO, INSTALAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO DA BOMBA INJETORA ROTATIVA

Remoção da bomba injetora


265. Caso seja necessário substituir a bomba injetora,
ela é fornecida já pré-ajustada como peça de
reposição.
266. Contudo, se a bomba deve ser retirada e
reinstalada mais tarde, sem qualquer reparo, é
necessário ser pré-ajustada enquanto ainda está
instalada no motor e só então retirada.
267. O procedimento a seguir considera a segunda
hipótese por ser a mais complexa.
268. Remover o motor de partida (2) e os parafusos
(1) de fixação. 189

269. Instalar a ferramenta (2) 380000988 para


possibilitar girar o volante do motor.
270. Girar cuidadosamente o volante do motor no
sentido normal de giro para eliminar as folgas dos
dentes das engrenagens.
271. Girar o motor até que o pino (1) encaixe através
do rasgo na placa (2), no recesso do volante do mo-
tor (3).

190

272. Soltar os parafusos (2) de fixação da bomba de


alimentação (1) e removê-la do bloco de cilindros.

191

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 77

273. Verificar pelo alojamento da bomba de


alimentação, que a árvore de comando de válvulas (1)
está na posição de PMS, utilizando as marcas de
referências (2) na árvore.
274. Caso as marcas não sejam evidentes, remover
o pino do volante e girar o motor 360º (uma volta) até
que as marcas de referências sejam visíveis. Recolocar
o pino de bloqueio.
NOTA: O pistão no.1 deverá estar na fase de
compressão/explosão.

192

275. Soltar parcialmente o parafuso lateral (1) de


bloqueio do eixo da bomba e remover a arruela
espaçadora (2). Esta arruela deve ser conservada
(recomenda-se prendê-la à bomba com um grampo
ou um arame).
276. Rosquear totalmente o parafuso lateral (1)
bloqueando a rotação do eixo da bomba.
277. Soltar os parafusos de fixação (3) e remover a
bomba injetora.

193

Remoção e instalação da luva dentada


278. Remover a porca de fixação da luva dentada.
279. Utilizando um conjunto de sacador universal, re-
mover a luva.

194

73403960 - 05.2008
78 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

280. Controlar que o canal de chaveta (1) do eixo


esteja na direção da saída do 1o cilindro (Saída A).
281. Instalar a luva alinhando um dente (2), com a
marca na carcaça da bomba (3).

195

282. Com a bomba injetora instalada em uma morça,


apertar a porca de fixação com um torque de 95 Nm
(9,5 kgf/m).

196

Sincronismo da bomba injetora


283.Montar o relógio comparador na ferramenta (1)
380001601 e instalar na bomba injetora, com uma
pré-carga no relógio de 2,5 mm.
284. Com o eixo da bomba preso em uma morsa,
colocar o comparador em zero e girar a bomba no
sentido anti-horário até obter a leitura de 1 mm.
285. Bloquear o eixo da bomba através do parafuso
(2).

197

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 79

Instalação da bomba injetora


NOTA: Durante a instalação da bomba injetora no
motor, é necessário ver as condições de PMS do
cilindro nº 1, conforme descrito anteriormente.

! CUIDADO !
O vedador retirado quando a bomba foi removida não
deve ser reutilizado. Utilizar sempre peças de
reposição genuínas.

286. Instalar a bomba injetora no motor rodando-a


levemente para que encaixe nos prisioneiros e na
engrenagem. Apertar as porcas de fixação (3).
287. Soltar parcialmente o parafuso (1) de bloqueio
da bomba e inserir a chapa espaçadora (2). Apertar o
parafuso, travando a chapa espaçadora. Desta maneira
o eixo da bomba injetora está livre para girar.

198

288.Remover a ferramenta 380000988 para retenção


e giro da árvore de manivelas.
289. Instalar o motor de partida (2) em seu alojamento
e apertar os parafusos (1) de fixação.
290.Conectar todos os tubos (dos elementos de
injeção aos bicos injetores, o retorno dos bicos
injetores para a bomba, o tubo do LDA e a alimentação
da bomba de alimentação).

199

291. Instalar a bomba de alimentação (1) no bloco de


cilindros e apertar os parafusos de fixação (2) com o
valor especificado de torque.
292. Conectar todas as conexões elétricas.

200

73403960 - 05.2008
80 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

Desaeração (sangria) do sistema de combustível


293. Caso tenha sido executado algum serviço em
componentes do circuito de alimentação, é necessário
desaerar o sistema.
294. Desconectar o tubo (3) do filtro de combustível e
acionar repetidas vezes a alavanca (2) da bomba de
alimentação.
295. Continuar bombeando até que saia combustível.
296. Conectar o tubo (3) ao filtro de combustível.

201

Verificação do sincronismo da bomba injetora


297. Remover o motor de partida e instalar a
ferramenta (2) 380000988 para possibilitar girar o
volante do motor.

202

298. Desconectar todos os tubos da bomba injetora


e da bomba alimentadora (dos elementos de injeção
aos bicos injetores, o retorno dos bicos injetores para
a bomba, o tubo do LDA e a alimentação da bomba
de alimentação).
299. Soltar os parafusos (2) de fixação da bomba de
alimentação (1) e removê-la do bloco de cilindros.

203

300. Com a bomba injetora em posição, porém com


seus parafusos de fixação frouxos, remover o bujão
da tampa da bomba.
301. Montar o relógio comparador (2) na ferramenta
(1) 380001601 e instalar na bomba injetora com uma
pré-carga no relógio de 2,5 mm.

204

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1 81

302. Girar a árvore de manivelas saindo o cilindro nº.1


da condição de PMS. Para isso, verificar pelo
alojamento da bomba de alimentação, que a árvore
de comando de válvulas (1) está na posição de PMS,
utilizando as marcas de referências (2) na árvore.
303. Caso as marcas não sejam evidentes, remover
o pino do volante e girar o motor 360º (uma volta) até
que as marcas de referências sejam visíveis.
304. Zerar o relógio comparador e girar a árvore de
manivelas no sentido contrário ao normal de giro,
voltando o cilindro nº. à condição de PMS, em final
de compressão.
Nesta posição o relógio comparador da bomba deve 205
indicar 1 mm.
• Caso não obtenha 1 mm girar a bomba no sentido
anti-hodrário para aumentar ou no sentido horário
para diminuir o valor, até que seja obtido o valor
correto.

305. Verificada esta condição, fixar a bomba apertando


seus parafusos e porcas de fixação (1).

206

306. Remover a ferramenta 380000988 para retenção


e giro da árvore de manivelas.
307. Instalar o motor de partida (2) e apertar os
parafusos (1) de fixação.
308.Conectar todos os tubos (dos elementos de
injeção aos bicos injetores, o retorno dos bicos
injetores para a bomba, o tubo do LDA e a alimentação
da bomba de alimentação).

207

73403960 - 05.2008
82 SEÇÃO 10 - MOTOR - CAPÍTULO 1

309. Conectar todas as conexões elétricas.


310. Instalar a bomba de alimentação (1) no bloco de
cilindros e apertar os parafusos de fixação (2) com o
valor especificado de torque.
311. Caso tenha sido executado algum serviço em
componentes do circuito de alimentação, é necessário
desaerar o sistema.

208

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

CAPÍTULO 1 - TRANSMISSÃO SEMI-POWERSHIFT (RANGE COMMAND)

CONTEÚDO

Descrição Página
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torques de Aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Ferramentas Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Cortes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Descrição e Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Detecção de Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .consulte Capítulo 2
Desmontagem - Instalação - Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

21 000 - ESPECIFICAÇÕES - TORQUES DE APERTO - FERRAMENTAS ESPECIAIS - CORTES -


DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

ESPECIFICAÇÕES - TRANSMISSÃO SEMI-POWERSHIFT E REDUTOR

Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 velocidades com marchas de


velocidade constante controladas por
três embreagens.
Tipo das engrenagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . com dentes helicoidais
Redutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 faixas à frente e 1 faixa atrás num
total de 18 marchas à frente e 6
marchas atrás

- Tipo de engrenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . com dentes helicoidais

- Taxas de redução:
Baixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (24x15): (46 x 55) =1 : 7.03
Normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (24 x 25) : (46 x 37) = 1 : 2,84
Alta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Comando da caixa de velocidades e do redutor . . . . . . . . . . . . . . . . através de três botões localizados na
alavanca de controle
Lubrificação da engrenagem de mudança e redução . . . . . . . . . . . . injeção forçada por uma bomba de
engrenagens (a mesma que a bomba
do circuito de potência de direção)
Número de discos acionados-Embreagem A . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
- Espessura dos discos acionados-Embreagem A . . . . . . . . . . . mm 2,65 ÷ 2,75
Número de discos de acionamento - Embreagem A . . . . . . . . . . . . 7
- Espessura dos discos de acionamento - Embreagem A . . . . . . mm 1,80 ÷ 2,00
Espessura do conjunto da embreagem A sob uma
carga de 163 kg (1600 N) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 32,7 ÷ 32,9
Número de molas cônicas Belleville - Embreagem A . . . . . . . . . . . . 9
- Comprimento da mola livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 4,2
- Comprimento da mola comprimida sob carga de 215 kg
(2108 N) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 3,28

(continua)

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

ESPECIFICAÇÕES - TRANSMISSÃO SEMI-POWERSHIFT E REDUTOR

Número de discos acionados-Embreagem B . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7


- Espessura dos discos acionados-Embreagem B . . . . . . . . . . . mm 2,65 ÷ 2,75
Número de discos de acionamento - Embreagem B . . . . . . . . . . . . . 7
- Espessura dos discos de acionamento - Embreagem B . . . . . . mm 1,80 - 2,00
Espessura do conjunto da embreagem B sob uma carga
de 163 kg (1600 N) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 32,7 ÷ 32,9
Número de molas cônicas Belleville - Embreagem B . . . . . . . . . . . . 9
- Comprimento da mola livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 4,2
- Comprimento da mola comprimida sob carga de 215 kg
(2108 N) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 3,28
Número de discos acionados-Embreagem C . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
- Espessura dos discos acionados-Embreagem C . . . . . . . . . . . mm 2,70 ÷ 2,80
Número de discos de acionamento - Embreagem C . . . . . . . . . . . . . 8
- Espessura dos discos de acionamento - Embreagem C . . . . . . mm 1,5
Espessura do conjunto da embreagem C sob uma carga
de 163 kg (1600 N) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 26,2 ÷ 26,4
Número de molas cônicas Belleville - Embreagem C . . . . . . . . . . . . 6
- Comprimento da mola livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 4,1
- Comprimento da mola comprimida sob carga de 182 kg
(1784 N) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 3,22
Número de discos acionados - Embreagens D-E . . . . . . . . . . . . . . . 6
- Espessura dos discos acionados - Embreagens D-E . . . . . . . . mm 2,70 ÷ 2,80
Número de discos de acionamento - Embreagens D-E. . . . . . . . . . . 6
- Espessura dos discos de acionamento - Embreagens D-E . . . mm 1,5
Espessura do conjunto de embreagens D-E sob uma carga
de 163 kg (1600 N) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 26,2 ÷ 26,4
Número de molas cônicas Belleville - Embreagens D-E . . . . . . . . . . 6
- Comprimento da mola livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 4,1
- Comprimento da mola comprimida sob carga de 182 kg
(1784 N) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 3,22
Diâmetro do eixo motor da TDF (7) nas buchas . . . . . . . . . . . . . mm 31,950 ÷ 31,975
Diâmetro interno da bucha de ajuste da pressão . . . . . . . . . . . . mm 31,990 ÷ 32,085 (°)
Folga entre o eixo motor da TDF e as buchas. . . . . . . . . . . . . . . mm 0,015 ÷ 0,135
Calço de ajuste do eixo de acionamento da transmissão (6) . . . mm 3,80 - 3,85 - 3,90 -3,95 - 4,00 - 4,05 -
4,10 - 4,15 - 4,20 - 4,25 - 4,30 - 4,35
- 4,40 - 4,45 - 4,50 - 4,55 - 4,60 - 4,65
- 4,70 - 4,75 - 4,80
Ajuste do rolamento do eixo de acionamento de transmissão . . . . . consulte pág. 46
Calço de ajuste do eixo acionado de transmissão (26) . . . . . . . . mm 9,80 - 9,825 - 9,85 - 9,875 - 9,90 -
9,925 - 9,95 - 9,975 - 10,00 - 10,025 -
10,05 - 10,075 - 10,10 - 10,125 -
10,15 - 10,175 - 10,20 - 10,225 -
10,25 - 10,275 - 10,30 - 10,325 -
10,35 - 10,375 - 10,40 - 10,425 -
10,45 - 10,475 - 10,50 - 10,525 -
10,55 - 10,575 - 10,60 - 10,625 -
10,65 - 10,675 - 10,70
Ajuste do rolamento do eixo de acionamento de transmissão . . . . . consulte pág. 47
Anilha de impulso do acionamento de transmissão. . . . . . . . . . . mm 3,95 ÷ 4,00

(°) Dimensão final a ser obtida sem esmerilar (continua)

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 3

ESPECIFICAÇÕES - TRANSMISSÃO SEMI-POWERSHIFT E REDUTORS


(continuação)
Ajuste do eixo de acionamento do redutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . consulte pág. 48
Calços de ajuste dos rolamentos de acionamento do
redutor(12, Fig.11) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 1,70-1,75-1,80-1,85-1,90-1,95-2,00-
2,05 - 2,10 - 2,15 - 2,20 - 2,25 - 2,30-
2,35 - 2,40 - 2,45 - 2,50 - 2,55 - 2,60-
2,65 - 2,70 - 2,75 - 2,80 - 2,85 - 2,90-
2,95 - 3,00 - 3,10 - 3,20 - 3,30
Ajuste dos rolamentos do eixo acionado do redutor . . . . . . . . . . . . . consulte pág. 48
Calços de ajuste dos rolamentos acionados do redutor
(14, Fig. 11) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 1,70 -1,75 - 1,80 -1,85 - 1,90 -1,95 -
2,00 - 2,05 - 2,10 - 2,15 - 2,20 - 2,25
- 2,30 -2,35 - 2,40 - 2,45 - 2,50 -
2,55 - 2,60 - 2,65 - 2,70 - 2,75 - 2,80
- 2,85 - 2,90 - 2,95 - 3,00 - 3,10 -
3,20 - 3,30
Mola da válvula de regulagem de baixa pressão (9, Fig. 12):
- Comprimento da mola livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 127
- Comprimento da mola comprimida sob carga de 278 ÷
304 N (28,4 ÷ 31 kg) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 102,5
Ajuste da baixa pressão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .bar (kg/cm²) 16,7-17,6(17-18)
Mola da válvula de regulagem da pressão de lubrificação
(32, Fig. 11):
- Comprimento da mola livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 35,5
- Comprimento da mola comprimida sob carga de 37 ÷
41 N (3,8 - 4,2 kg) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 25,5
Pressão de lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . bar (kg/cm2) 2,7 - 3,4 (2,8 - 3,5)

ESPECIFICAÇÕES - CREEPER GEARS

Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . epicicloidal com engrenagem de


dentes retos
Taxa de redução: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20: (20+100) =1:6 através de uma
Tipo de controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . alavanca no lado esquerdo do
Espessura dos anéis de rasamento e anilha de impulso da assento do condutor
engrenagem acionada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 1,465 ÷ 1,535

TORQUES DE APERTO

Torques de Aperto
Tamanho
Torque
da rosca
Porcas e parafusos, alojamento da embreagem/transmissão
(consulte C3 e C4, pág. 2, Sec. 18)
no motor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Porcas e parafusos, alojamento da embreagem/transmissão
M14x1,5 176 18
no eixo traseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Parafusos de fixação da cabine SILENTBLOCK . . . . . . . . . . . . . . . . – 340 ÷ 420 34,7 ÷ 42,8
Parafusos, braçadeira de apoio da cabine (dianteira) . . . . . . . . . . . . – 114 ÷148 11,6 ÷15,1
Parafusos, braçadeira de apoio da cabine (traseira) . . . . . . . . . . . . . – 250 ÷ 309 25,5 ÷ 31,5

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

Parafusos, tampa -frontal da embreagem (C1) . . . . . . . . . . . . . . . . . M 8 x 1,25 23 2,4


Parafusos, tampa do alojamento da transmissão (C2) . . . . . . . . . . . M 10 x 1,25 49 5
Parafusos de fixação, placa de retenção dos rolamentos traseiros do
M 10 x 1,25 49 5
redutor(C3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Porca, eixo acionado do redutor (C4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M47,5 x
294 30
1,5
Porca, eixo acionado da transmissão (C5) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M45 x 1,5 490 50
Parafusos, do amortecedor ao volante (C6) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M 12 x 1,25 23 24
Parafusos, alojamento do pistão de acionamento do redutor (C7) . . M10 x 1,25 49 5
Parafuso, solenóide (C8) (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – 5,4 ÷ 8,1 0,55 ÷ 0,83
Parafuso, pino da solenóide (C9) (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . – 47 ÷ 54 4,8 ÷ 5,5
Parafusos, placa de suporte dos rolamentos traseiros do redutor M14 x 1,5 142 14,5
Parafusos, placa de suporte do eixo acionador da transmissão M8 x 1,25 23 2,4

(*) Aplique algumas gotas do Vedante de Roscas da CASE IH 82995768

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 5

FERRAMENTAS ESPECIAIS epicicloidal.


292906 Alicates de instalação do anel de encaixe
Atenção - As operações descritas nesta Seção do do tambor.
Manual devem ser realizadas utilizando-se as 293343 Chave inglesa para o eixo acionador.
seguintes ferramentas marcadas como X 293805 Extrator dos rolamentos do eixo acionado
ESSENCIAIS com o código identificador (X). (use com a ferramenta n.°50062).
Para uma maior segurança e para obter os melhores X 293808 Ferramenta para o eixo acionado.
resultados ao mesmo tempo em que poupa tempo e 292176 Ferramenta de teste da faixa de folga dos
esforços, recomendamos que estas ferramentas terminais dos eixos acionador e acionado
essenciais sejam usadas em conjunto com as (use com as ferramentas nos. 50013 e
ferramentas específicas que são enumeradas em 50018).
baixo e determinadas ferramentas que serão feitas 291525 Pinos de alinhamento para o eixo traseiro
segundo os desenhos de construção que são dados e a transmissão.
neste manual. 291051 Extrator de engrenagens e do rolamento
do eixo do acionador do redutor.
Lista das ferramentas especiais necessárias para a X 293869 Dispositivo de instalação do rolamento do
realização das diferentes operações descritas nesta eixo acionado (use com a ferramenta n.°
Seção: 50108).
295027 Adaptador para levantamento da cabine 292927 Martelo corrediço.
(use com a ferramenta n.° 290740) X 293975 Ferramenta de ajuste do rolamento do
290740 Gancho para levantar a cabine (use com tambor da embreagem C .
a ferramenta n.° 295027). 293510 Manômetro de ajuste do rolamento do
290090 Cavalete rotativo para revisões. tambor da embreagem C .
292320 Carro para desmontagem do trator. 295021 Compressor da mola da embreagem.
291517 Gancho para levantar a caixa de 294035 Kit de testes de pressão (use com a
velocidades. ferramenta n.° 295024).
293971 Suporte dianteiro para revisões (use com 295024 Ajuste (Kit n.° 294035).
a ferramenta n.° 290090). 295047 Adaptador (use com a ferramenta n.°
293972 Suporte traseiro para revisões (use com a 293975 ou 293510).
ferramenta n.° 290090). 295049 Ferramenta de retenção do eixo acionado
292888 Pinos de montagem da tampa do redutor do redutor.

2
Ferramenta a fabricar para ajuste do rolamento dos eixos acionadores e acionado do redutor (Marcar
a ferramenta com o n.° 50018 - Cotas em mm).
Faça a ferramenta usando material Aq 42.

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

3
Ferramenta a fabricar para a montagem do rolamento de roletes cônicos do eixo de entrada do redutor
(Marcar a ferramenta com o n.° 50013 - Cotas em mm).
Faça a ferramenta usando material UNI C40. - Use apenas a peça (a).

4 5
Ferramenta a ser fabricada para a montagem do Ferramenta a ser fabricada para a montagem do
anel de retenção da embreagem B (Marcar a rolamento do eixo acionado do redutor (Marcar a
ferramenta com o n.° 50115 - Cotas em mm). ferramenta com o n.° 50061 - Cotas em mm).
Faça a ferramenta usando material UNI C40. Faça a ferramenta usando material C30.
Fazer 3.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 7

Ferramenta a ser fabricada para a montagem do


rolamento do eixo acionador do redutor (Marcar
a ferramenta com o n.° 50060 - Cotas em mm.)
Faça a ferramenta usando material C30.

6
Braçadeira a ser fabricada para consertar a
transmissão no cavalete rotatório. Use com a
ferramenta braçadeira n.° 293971 (Marcar a
ferramenta com o n.° 50110 - Cotas em mm).
Faça a ferramenta usando material Fe 42 C.

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

Ferramenta a ser fabricada para montagem do


rolamento dos eixos acionador e acionado
(Marcar a ferramenta com o n.° 50108 - Cotas em
mm).
Faça a ferramenta usando material UNI C40.

8
Pinos de alinhamento a serem fabricados para a
desmontagem/instalação da carcaça do motor e
da caixa de velocidade/transmissão (Marcar a
ferramenta com o n.° 50117 -Cotas em mm).
Faça a ferramenta usando material UNI C40.

9
Adaptador para extração do pino de marcha
atrás (Marcar a ferramenta com o n.º 50143 -
Cotas em mm).
Faça a ferramenta usando material UNI C40.

10

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 9

11
Seções Longitudinais e Transversais da Transmissão
1. Acoplador do amortecedor. 17. Discos acionados da embreagem E .
2. Alojamento da embreagem . 18. Alojamento da embreagem E .
3. Discos acionadores da embreagem A . 19. Discos de acionamento da embreagem E .
4. Discos acionados da embreagem A . 20. Molas cônicas Belleville, embreagens D e E.
5. Tampa suporte. 21. Alojamento da embreagem D .
6. Calço de ajuste do eixo acionador da 22. Discos acionados da embreagem C .
transmissão 23. Discos de acionamento da embreagem C .
7. Eixo acionador da transmissão . 24. Alojamento da embreagem C .
8. Discos acionados da embreagem D . 25. Molas cônicas Belleville da embreagem C .
9. Discos acionadores da embreagem D . 26. Calço de ajuste da folga da extremidade da
10. Eixo acionador da engrenagem do redutor. engrenagem acionada da transmissão
11. Carreto intermédio atrás . 27. Eixo acionado da transmissão .
12. Calço de ajuste do eixo acionador do redutor. 28. Molas cônicas Belleville da embreagem B .
13. Eixo acionado do redutor. 29. Molas cônicas Belleville da embreagem A .
14. Calço de ajuste do eixo acionado do redutor. 30. Tubagem de controle de lubrificação da
15. Sincronizador de engate de marchas médias e engrenagem e transmissão do redutor.
marchas atrás. 31. Mola da válvula (32).
16. Sincronizador de engate de marchas lentas e 32. Válvula de regulagem da pressão de
marchas rápidas. lubrificação

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

12

Cortes e Vistas da Montagem da Válvula de Controle do Redutor

a. Visão do Topo . 8. Válvula de regulagem de baixa pressão .


b. Visão de Baixo . 9. Mola da (8) válvula.
1. Solenóide de marcha atrás . 10. Sensor de pressão .
2. Solenóide de gama alta . 11. Solenóide de freio TDF .
3. Solenóide de gama baixa . 12. Solenóide de TQR .
4. Solenóide de gama média . 13. Anéis de retenção.
5. Solenóide de bloqueio do diferencial. 14. Alojamento do pistão .
6. Solenóide de TDF . 15. Pistões de acionamento do redutor.
7. Válvula. 16. Válvula de desvio .

Nota - Durante a instalação, aplique o junta de vedação, nas superfícies marcadas com um X conforme
detalhado na página 45.

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 11

13
Cortes e Vistas da Montagem da Válvula de Controle de Transmissão SEMI-POWERSHIFT

C1. Parafuso de retenção da válvula de controle 3. Porta de teste da pressão - Embreagem C .


SEMI-POWERSHIFT, 24,5 Nm (2,5 kgm). 4. Porta de teste da pressão - Embreagem A .
C2. Parafuso de retenção do pino do solenóide,14,9 5. Porta de teste da pressão - Embreagem B .
÷ 20,3 Nm (1,520 - 2,071 kgm). 6. Solenóide de controle da embreagem A .
C3. Parafuso de retenção do solenóide, 1,72 ÷ 2,79 7. Solenóide de controle da embreagem B .
Nm (0,175 ÷ 0,285 kgm). 8. Solenóide de controle da embreagem C .
1. Porta de teste da pressão - Embreagem E. 9. Solenóide de controle da embreagem D .
2. Porta de teste da pressão - Embreagem D. 10. Solenóide de controle da embreagem E .

Nota: Aplique algumas gotas do Vedante de Roscas da Loctite 542, 82995768, aos parafusos C2 e C3.

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
A transmissão SEMI-POWERSHIFT é ativada por 5
embreagens lubrificadas que permitem o
acoplamento hidráulico de marchas de 6
velocidades ou mudanças por redução. A selecção
da velocidade é gerida eletronicamente pala
Unidade de Gestão Eletrônica (EM U).
O desenho da embreagem permite a mudança de
uma velocidade para outra quando o trator está em
movimento. As embreagens são operadas pelo óleo
de controle das respectivas válvulas solenóides
localizadas no conjunto da válvula de controle,
anexada ao lado direito da caixa de transmissão. . As
mudanças de uma marcha ou taxa de velocidade
para outra são feitas usando-se a alavanca de
mudança em questão localizada ao lado direito do
assento do condutor.
Há três botões na alavanca. Os botões (1 e 2) estão
localizados na parte de trás da alavanca e são
usados para as mudanças de todas as taxas dentro
da mesma redução.
Para mudar de uma redução para a outra, pressione
um dos botões acima (1 ou 2).
Os redutores são operados por dois cilindros
hidráulicos que atuam em dois cilindros
sincronizadores. Os cilindros hidráulicos são 14
ativadas através do óleo de controle das
respectivas válvulas solenóides localizadas no
conjunto da válvula de controle anexo ao lado direito
da caixa de transmissão.

O conjunto de transmissão e redutor proporcionam:


– 18 marchas à frente e 6 marchas atrás na opção
40 KPH;
– 31 marchas à frente e 12 marchas atrás na opção
40 KPH com engate e desengate instalados;
– 17 marchas à frente e 6 marchas atrás na opção
30 KPH;
– 30 marchas à frente e 12 marchas atrás na opção
30 KPH com engate e desengate instalados.
Para comandar de marcha à frente para marchas
atrás, é necessário mover a alavanca à esquerda do
volante. Não é necessário pressionar o pedal de
embreagem.
A transmissão SEMI-POWERSHIFT não é instalada
com uma embreagem central no volante do motor.
Portanto, o pedal da embreagem não deve ser
pressionado para mudança de velocidade ou
redução.
O pedal de embreagem deve ser usado para parar o
trator, conectar implementos e operar o trator em
áreas restritas.

15

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 13

16
Fluxo do Óleo da Transmissão SEMI-POWERSHIFT com a 1a. Marcha À Frente Engatada

Quando a 1a. marcha ou mudança é selecionada molas cônicas Belleville (2 e 4). As embreagens são
usando-se os botões de controle (1 e 3, Fig. 13), as então libertadas.
solenóides (6 e 8, Fig. 12) enviam óleo da bomba
hidráulica para as embreagens A e C,
respectivamente.
O óleo chega aos pistões (1 e 3), empurra-os contra
a força das molas cônicas Belleville (2 e
4,respectivamente) e comprime as duas
embreagens A e C, engatando a 1a. marcha ou
mudança.
O óleo de lubrificação sob pressão alimenta todos os
componentes da transmissão SEMI-POWERSHIFT.
A pressão do óleo é regulada pela válvula (2, Fig.
10).
Se o pedal de embreagem for pressionado, as
solenóides (6 e 8) param de enviar óleo para as
embreagens A e C, portanto os pistões (1 e 3) são
afastados dos discos de embreagem pela ação das

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

17
Fluxo de Óleo da Transmissão SEMI-POWERSHIFT com a 6a. Marcha à Frente Engatada

Quando a 6a. marcha ou mudança é selecionada componentes da transmissão SEMI-POWERSHIFT.


usando-se os botões de controle (1 e 3, Fig. 13), as A pressão do óleo é regulada pela válvula (32, Fig.
solenóides (7 e 10, Fig. 12) enviam óleo da bomba 10).
hidráulica para as embreagens B e E, Se o pedal de embreagem for pressionado, as
respectivamente. solenóides (7 e 10) param de enviar óleo para as
O óleo chega aos pistões (2 e 4), empurra-os contra embreagens B e E, portanto os pistões (2 e 4) são
a força das molas cônicas Belleville (1 e 3, afastados dos discos de embreagem pela ação das
respectivamente) e comprime as duas embreagens molas cônicas Belleville (1 e 3). As embreagens são
B e E, engatando a 6a. marcha ou mudança. então libertadas.
O óleo de lubrificação sob pressão alimenta todos os

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 15

ALOJAMENTO DA TRANSMISSÃO SEMI-


POWERSHIFT

Desmontagem - Instalação (Op. 21 111 10)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.Certifique-se de que as
unidades e as peças estão apoiadas em cintos e
ganchos adequados.Verifique se não está
ninguém em volta da carga que vai ser elevada.

Desmonte o alojamento da transmissão do trator do


seguinte modo:
1. Separe o cabo negativo da bateria e isole-o.
2. Abra e levante a tempa do motor.

18

3. Ligue a tampa do motor a um guincho utilizando


um cabo de nylon (1) e desligue os apoios (2)
(um do lado esquerdo e outro do lado direito).

19

4. Desaperte os parafusos (3) de retenção da


tampa do motor ao motor, desligue o ligador
elétrico das luzes dianteiras e retire a tampa
utilizando um guincho. Certifique-se de que a
tampa é retirada sem obstruções e de que não
há interferência de outros componentes.

20
73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

5. Desaperte os parafusos de retenção e remova


os painéis laterais (1) (um de cada lado).

21
6. Eleve a traseira do trator e posicione dois
cavaletes (2) adequados sob as caixas de
transmissão laterais de modo a levantar as
rodas do chão. Se necessário, retire as varetas
de elevação dos braços de ligação inferiores.

22
7. Amarre a roda com um cabo de nylon (3),
desaperte as porcas de fixação e retire a roda.
Repita a operação na outra roda.

23

8. Desaperte os dois parafusos do tejadilho da


cabine e fixe a ferramenta n.° 295027 (4)
utilizando dois parafusos apropriados. Ligue a
ferramenta a um guincho utilizando o gancho n.°
290740 e mantenha o gancho sob tensão.

24

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 17

9. Separe os ligadores do motor da anilha. Separe


as tubagens do reservatório (1) do dispositivo
de lavagem do pára-brisas e remova o
reservatório.

25
10. Retire a presilha e separe a alavanca (2) de
transmissão do comando do redutor
suplementar. Desaperte o parafuso de retenção
do cabo de controle do freio de estacionamento
(3).

26
11. Retire o pino e desloque o pino que prende a
forquilha (4) à alavanca de comando do freio de
estacionamento. Desaperte a porca que prende
o cabo à forquilha (4) e desaperte o cabo.

12. Desaperte a porca de fixação e desligue o cabo 27


de ligação à terra (5) entre a cabine e o eixo
traseiro.

28

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

13. Desaperte a braçadeira (1) de fixação e


desligue o tubo de purga do reservatório
principal.

29
14. Desligue da haste a mangueira flexível (2) da
TDF.

30
15. Separe os dois ligadores (3 e 4) localizados sob
a plataforma da cabine.

31
16. Separe os dois ligadores (5 e 6) que ligam o
motor à cabine.

32

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 19

17. Desligue os ligadores do radar e do filtro de


combustível (4 e 3, respectivamente). Retire a
proteção e desligue os ligadores (1 e 2) do
motor de arranque.

33
18. Desligue o ligador das luzes (5) situado no
corrimão (repita a operação em ambos os lados
do trator).

34
19. Desligue os tubos (6) que ligam o dispositivo de
aquecimento ao motor, situados sob o lado
direito da dianteira da cabine.

35

20. Desaperte a porca e desligue o cabo de controle


do acelerador (7) da bomba de injeção.

36

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

21. Desligue os ligadores (1) dos cilindros de


comando da travagem.
22. Desaperte os ajustes (2) e desligue as
mangueiras flexíveis de controle da travagem.
23. Desligue o tubo do reservatório do cilindro
principal.

37
24. Desaperte os tubos de ligação (4) da válvula de
potência da direção da bomba de controle.

38
25. Desligue os tubos de ligação (5) da válvula de
potência da direção dos cilindros da direção.

39
26. Desaperte os ajustes e desligue os tubos (6) do
circuito do ar condicionado.

40

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 21

27. Desaperte a porca de fixação, faça deslizar o


contrapino e desligue o cabo de controle da TDF
(1).

41
28. Retire os pinos (2), desaperte os parafusos de
retenção (3) e desligue os cabos de controle da
válvula auxiliar do lado direito.
29. Caso as válvulas auxiliares estejam encaixadas
também no lado esquerdo, repita o a operação
28 para as válvulas auxiliares do lado esquerdo.

42
30. Desaperte o parafuso de fixação dos degraus
(6) ao suporte de apoio.

43
31. Desaperte o parafuso de fixação dos degraus
(1) da plataforma da cabine.
32. Repita os passos 30 e 31 do lado oposto,
retirando os degraus.

44

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

33. Levante o tapete (2) da cabine e desaperte o


parafuso de montagem da cabine mantendo fixa
a porca de fixação sob a plataforma da cabine.
Retire o parafuso e a anilha. Repita as
operações em ambos os lados do trator.

45
34. Desaperte os parafusos traseiros de fixação da
cabine (em ambos os lados).
35. Eleve lentamente a cabine, certificando-se de
que não há componentes ligados, encaixados
ou interferindo. Retire a cabine e coloque-a
sobre uma base de apoio adequada.

46
36. Desaperte o tampão (3) e drene o óleo do eixo
traseiro e da caixa de transmissão traseira num
reservatório adequado (a quantidade é
especificada na página 6, Seção 00).

47
37. Drene os depósitos de combustível, em seguida
desaperte a braçadeira (1) de retenção do tubo
de ligação entre os depósitos principal e auxiliar.

48

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 23

38. Desaperte a braçadeira e o tubo (3) entre os


depósitos principal e auxiliar.
39. Separe o tubo (2) de retorno do combustível (2)
da bomba de injeção ao depósito auxiliar.
Remova o depósito auxiliar.

49
40. Desaperte a braçadeira e retire o tubo (5) de
fornecimento da bomba de injeção. Separe os
ligadores (4), em seguida desaperte e retire o
grupo do sensor do nível de combustível.

50
41. Desaperte a porca da braçadeira metálica (6) de
retenção do depósito principal. Retire a
braçadeira e o depósito.

51
42. Desaperte os parafusos de retenção e retire a
braçadeira (1) de fixação da cabine e do
depósito de combustível (1). (Repetir em ambos
os lados do alojamento da embreagem-
transmissão da velocidade).

52
73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

43. Desaperte os parafusos de retenção e retire a


braçadeira de apoio (2) do depósito principal.

53
44. Desaperte os parafusos de retenção e retire a
unidade radar junto com o respectivo suporte
(3).

54
45. Desaperte os parafusos de retenção e retire a
braçadeira (4) do tubo de controle do freio.

Nota: Não dobre excessivamente os tubos de


controle do freio ao afastá-los do alojamento da
transmissão, para evitar danificá-los.

55

46. Desaperte as braçadeiras e separe as


mangueiras flexíveis (1) do refrigerador do óleo
do eixo traseiro (1) dos tubos.

56

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 25

47. Desligue e retire os tubos do acumulador (2),


desaperte os parafusos de retenção e remova o
acumulador.

57
48. Separe todos os ligadores do conjunto da
válvula de controle de gama, do grupo de
válvulas de controle da embreagem SEMI-
POWERSHIFT e dos diferentes sensores.

Nota: Antes de separar os ligadores de ambos os


alojamentos da válvula de controle, assinale cada
ligador e o respectivo solenóide para facilitar a
remontagem e evitar a inversão das ligações.

58

49. Separe e remova os tubos da válvula de


lubrificação (3) da elevação e da TDF, e da
válvula de desvio (4).

59
50. Separe e remova as linhas de fornecimento e de
retorno (1 e 2) da direção da potência.

60

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

51. Desligue todas as linhas de controle acessórias


dos respectivos alojamentos situados na parte
inferior do grupo (3) de válvulas de controle da
gama.

61
52. Desaperte os parafusos de retenção e retire o
alojamento (3) da válvula de controle de gama
(3) utilizando dois pinos de alinhamento.

62
53. Separe a mangueira flexível da válvula de
desvio (4).
54. Desligue e remova o tubo(5) de controle da
embreagem A.

63

55. Desaperte os parafusos de retenção e remova o


grupo (1) das válvulas de controle SEMI-
POWERSHIFT.

64

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 27

56. Desaperte os parafusos de retenção e remova a


proteção do suporte do eixo.
57. Retire o anel de retenção (4) e faça deslizar a
manga (5). Repita a operação para o anel de
retenção e para a manga da caixa de
transferência.

65
58. Desaperte os parafusos de retenção do apoio
do rolamento (3) no alojamento da transmissão,
desligue e retire o tubo (2) de controle do
bloqueio do diferencial dianteiro.

66
59. Posicione o cavalete n.° 292320 com um dos
dois guinchos (6) debaixo do motor e o outro sob
o alojamento da transmissão.
60. Coloque duas cunhas de madeira (uma de cada
lado) entre o suporte do eixo dianteiro e o
próprio eixo para evitar a oscilação do motor.

67

61. Desaperte os parafusos de retenção e retire o


motor de arranque (1).

68

73403960 - 05.2008
28 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

62. Retire o alojamento da transmissão dos


parafusos de retenção do motor.

69
63. Desaperte o parafuso de retenção (2) do
espaçador de metal no alojamento da
transmissão.
64. Separe o motor do alojamento da transmissão.

70
65. Desaperte dois parafusos da tampa superior (3)
do alojamento da transmissão, aperte as
correntes do gancho n.° 291517 ao encaixe e
mantenha-as sob tensão com um guincho.
66. Posicione um cavalete sob o apoio da unidade
sensível de tração. Posicione o suporte móvel
do cavalete n.° 292320 sob o alojamento do eixo
traseiro.
67. Retire os parafusos de retenção do alojamento
da transmissão, e remova o encaixe.

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
71
DEDOS.
68. Volte a instalar o alojamento da transmissão no
alojamento do eixo traseiro e no motor,
observando as indicações seguintes:
– Para a reinstalação é preciso seguir o
procedimento de desmontagem no sentido
contrário, da operação 67 à operação 1.
– Antes de voltar a montar os alojamentos, apoios
e tampas, limpe inteiramente e retire a massa das
superfícies concordantes, aplicando um filete de
junta de vedação de 2 mm. de acordo com o
padrão indicado na figura das páginas 29 e 13,
Seção 18.
– Aperte nos torques corretos como é indicado na
página 3.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 29

72

Modelo de aplicação do vedante durante a instalação do alojamento da transmissão-embreagem ao


alojamento do eixo traseiro.

Os vedantes a serem aplicados estão indicados na página 1, Seção 00

73403960 - 05.2008
30 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

TRANSMISSÃO SEMI-POWERSHIFT

Desmontagem-Remontagem (Op. 21 111 85)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Antes de realizar a assistência à transmissão SEMI-


POWERSHIFT, é necessário remover o alojamento
da transmissão seguindo o procedimento indicado
nas páginas 15 a 28.

1. Bloqueie o alojamento da transmissão no


cavalete rotativo n.° 290090 com o auxílio das
braçadeiras dianteira e traseira, ferramentas
nas 293971 (1) e 293972 (2), respectivamente,
2. Realize os passos 3 a 5 para retirar os grupos
da válvula de controle da transmissão e da
gama, caso não tenham sido removidos
anteriormente.
73

3. Desligue o tubo (3) do grupo da válvula de


controle da transmissão e do alojamento da
transmissão.

74

4. Desaperte os parafusos de retenção (4) do


alojamento da válvula de controle da
transmissão, e retire o alojamento.

75

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 31

5. Desloque o tubo de controle (3) das


embreagens B, C, D e E e liberte o encaixe (1).
Desaperte e retire o tubo de controle (2) da
embreagem A.

76
6. Desaperte os parafusos de retenção e retire o
grupo da válvula de controle da gama (1)
utilizando um parafuso de 80 mm de
comprimento como pino de alinhamento.

77
7. Desaperte os parafusos de retenção e faça
deslizar a proteção (5) para um lado, por alguns
centímetros, sobre os fios elétricos.

78

8. Retire os anéis de retenção e as anilhas. Faça


deslizar para fora os sensores (6).

79

73403960 - 05.2008
32 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

9. Desaperte os parafusos de retenção e retire os


sensores (1 e 2).

80
10. Desaperte os parafusos de retenção e retire a
tampa (6).

81
11. Desaperte os parafusos de fixação a tampa da
embreagem A (3) ao alojamento da
transmissão. Introduza três parafusos (4) nos
orifícios com rosca e aperte-os, até destacar do
alojamento da transmissão a tampa (3) junto
com a embreagem A.

82

12. Remova o anel de retenção (5) e retire os discos


da embreagem e as molas de centralização.

83

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 33

13. Monte a ferramenta n.° 295021 (2) e o extrator


n.° 292651 (1) de 300 mm de comprimento
munidos de braçadeiras de extração n.° 292655
de 300 mm de comprimento no alojamento da
carcaça da embreagem B, rode o parafuso da
ferramenta para comprimir as molas cônicas de
liberação da embreagem B e retire o anel de
retenção da mola. Retire a ferramenta do
alojamento da carcaça e recolha as molas
cônicas.
14. Injete ar comprimido dentro do orifício da
alimentação de óleo da embreagem B para
expelir o pistão de acionamento da embreagem.

15. Retire o anel de retenção (1) e desloque o 84


alojamento da embreagem B.

16. Desaperte os parafusos de retenção da tampa 85


(1), posicione a ferramenta n.º 295049 (2) no
alojamento da transmissão, desaperte a porca
de retenção do veio de saída utilizando a chave
inglesa n.° 293343 (3) e retire a tampa.

17. Retire os parafusos de retenção e remova a 86


tampa (1) do rolamento dos veios de entrada e
de saída da engrenagem de gama.

87

73403960 - 05.2008
34 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

18. Utilizando um extrator n.° 291051 (1) e um bloco


adequado, retire a engrenagem de gama média,
o rolamento e a bucha.

88
19. Utilizando um extrator (2) e um bloco de suporte
apropriado, retire a engrenagem de
acionamento de gama média, o rolamento e a
bucha.

89
20. Desaperte os tampões (3) e recolha as molas e
as esferas de atuação. Retire o tampão do
alojamento da transmissão e desloque o pino de
fixação da forquilha de controle de marcha atrás
média.

90

21. Faça deslizar par fora os pinos da mola de


retenção do detentor de comando do redutor (4)
e remova as hastes.

91

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 35

22. Retire a forquilha (1) de controle das marchas


atrás e média junto com o sincronizador (2).

92
23. Retire as engrenagens de marcha atrás e as de
acionamento (3 e 4, respectivamente).

93
24. Desaperte o parafuso de pressão (5) do eixo do
carreto intermédio da marcha atrás.

94

25. Monte o adaptador n.º 292313 (7) e faça


deslizar o extrator n.° 292927 (6) no eixo do
carreto intermédio de marcha atrás (8).

95

73403960 - 05.2008
36 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

26. Desenfie a engrenagem acionada de gama


lenta (1).

96
27. Retire a forquilha (4) de controle das gamas
lenta e alta, o sincronizador (3) e o veio de saída
(2).

97
28. Desenfie o eixo de acionamento (5).

98

29. Retire as forquilhas (6) de controle do sensor de


posição (6). Recolha as buchas e os vedantes
do lado externo do alojamento da transmissão.

99
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 37

30. Desaperte os parafusos de retenção e retire a


placa da tampa frontal (1).

100
31. Desenfie a engrenagem de acionamento (2) e o
rolamento (3).

101
32. Retire o anel (4) que retém as engrenagens no
eixo de avanço.

102

33. Desenfie o eixo de acionamento (5) com os


anéis internos dos rolamentos do lado posterior
do alojamento. Recolha as engrenagens, a
anilha de impulso e os calços de afinação.

103

73403960 - 05.2008
38 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

34. Monte a ferramenta n.° 293808 (1) no veio de


saída, introduza uma chave inglesa (2) para
manter o veio na posição, aperte a ferramenta
n.° 293805 (3) no alojamento e aperte o
parafuso da mesma para sustentá-la.

104
35. Desaperte e liberte a porca, recupere a bucha e
a mola cônica.

105
36. Desenfie o coletor (4) e a anilha de impulso do
rolamento do veio de saída. Retire a ferramenta
n.° 293805 (3), a chave inglesa (2) e a
ferramenta n.° 293808 (1) do lado traseiro.

106

37. Retire os vedantes do veio de saída (5) e,


utilizando um furador de alumínio e um martelo,
retire o veio parcialmente.

107
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 39

38. Rode o alojamento da transmissão na posição


vertical, retire o veio de saída (1) e recolha o
grupo de rolamento/engrenagem/embreagem
junto com o rolamento.

108
39. Desaperte o dispositivo do óleo lubrificante (2) e
retire a bucha interna.

109
40. Retire o encaixe do alojamento e desenfie o
tubo de lubrificação do interior do alojamento da
transmissão.

110

41. Para desmontar a embreagem C, remova o anel


de retenção (3) e recupere os discos da
embreagem acionada e os de acionamento da
própria embreagem.

111
73403960 - 05.2008
40 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

42. Fixe a ferramenta n.° 295021 (2) e o extrator n.°


292651 (1) de 300 mm de comprimento,
munidos de braçadeiras de extração n.° 292655
de 300 mm de comprimento, ao alojamento da
carcaça da embreagem, aperte o parafuso da
ferramenta até comprimir as molas cônicas, em
seguida remova o anel de retenção das molas.
Desaperte o parafuso da ferramenta, recolha as
molas cônicas e retire a ferramenta do
alojamento da carcaça da embreagem.

112
43. Aperte dois parafusos nos orifícios com rosca
do pistão (2), em seguida retire o pistão,
puxando-o com a ajuda dos parafusos.

44. Repita as operações 40 a 42 para desmontar as


embreagens D e E.

113
45. Retire o anel de retenção (1), o anel interno de
bloqueio do rolamento e recupere os eixos das
embreagens A e B com o rolamento e os discos
da embreagem A com as molas de
centralização.

114

46. Retire o vedante (3).

115

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 41

47. Retire os anéis de retenção externo (4) e interno


do exterior da embreagem A (5), em seguida
retire a embreagem A, a partir da tampa. Retire
o rolamento.

116
48. Posicione a ferramenta n.° 295021 (2) e o
extrator n.° 292651 (1) de 300 mm de
comprimento, munido de braçadeiras de
extração n.° 292655 de 300 mm de
comprimento mm, na embreagem A (5), rode o
parafuso da ferramenta para comprimir as
molas cônicas de liberação da embreagem e
retire o anel de retenção. Desmonte a
ferramenta n.° 295021 (2) e o extrator (1) e retire
as molas cônicas.

49. Posicione o alojamento da embreagem A na


tampa (2), injete ar comprimido dentro do orifício
de entrada do óleo de controle e retire o pistão
(1). 117

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.
50. Volte a transmissão SEMI-POWERSHIFT no
alojamento da transmissão respeitando as
seguintes indicações:
– A remontagem segue o procedimento de
desmontagem no sentido contrário, a partir do
passo 49 ao passo 1.
– Consulte as figuras das páginas 9,10 e 11 para
obter uma orientação correta das diferentes
peças. 118
– Certifique-se de que o alojamento está
totalmente limpo (especialmente nos
compartimentos internos).
– Verifique os vedantes e substitua-os, caso
estejam danificados.
– Antes de voltar a montar os alojamentos,
suportes e tampas, limpe cuidadosamente e
retire a massa das superfícies concordantes,
aplicando uma filete de 2 mm. de vedante de
acordo com o padrão indicado na figura da
página 45.
– Aperte nos torques corretos como é indicado na
página 3.
– Efetue as seguintes operações e ajustes como
é indicado nas páginas 46 a 49.

73403960 - 05.2008
42 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

51. Monte a ferramenta de retenção n.° 293808 (1)


no veio de saída da transmissão, introduza uma
chave inglesa (3) para retê-la e suporte a
ferramenta (1) com a ferramenta de fixação n.°
293805 (2) ao alojamento.

119
52. Ao montar as embreagens C, D, e E e
respectivos eixos ao alojamento da
transmissão, faça coincidir os sinais de
referência (1).

120
53. Monte o rolamento dianteiro (7) utilizando as
ferramentas n.° 50108 (6) e 293869 (5).

121
54. Após instalar os pormenores do veio de saída,
bloqueie-o com a porca. Instale provisoriamente
a tampa frontal (9) e introduza os três tubos (8)
de controle da embreagem.

122
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 43

55. Injete ar comprimido através das tubagens (1) e


verifique se é o correto funcionamento das
embreagens C, D, e E. Após o teste, remova as
tubagens (1) e retire a tampa frontal. Monte o
eixo de acionamento munido de seus
acessórios. Após instalar a tampa frontal e
apertar os parafusos de fixação, efetue
novamente o teste acima para verificar a
ausência de fugas do coletor.

123
56. Ao voltar a montar a embreagem A, instale o
rolamento (1), em seguida levante o eixo (8)
utilizando uma ferramenta adequada e
introduza o anel de retenção (10).

124
57. Durante a reinstalação do anel de retenção (1)
na tampa (8) da embreagem, verifique se o
orifício (7) de fuga do óleo (7) está exactamente
no centro das extremidades do anel de retenção
externo.

125

58. Para facilitar a montagem do anel de retenção


do disco da embreagem B, é preciso introduzir
duas cavilhas apropriadas (1) em dois orifícios
de descarga do óleo de modo a manter
comprimidas as molas de centralização da
embreagem.

126

73403960 - 05.2008
44 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

59. Utilizando um extrator de expansão n.° 292906


(5), posicione a ferramenta n.° 50018 (3) com
três colunas no 50112 (2) (consulte a página 6).
Rode o parafuso do extrator e monte o anel de
retenção do disco da embreagem no seu
alojamento.

127
60. Com o alojamento da embreagem A montado
no alojamento da transmissão, monte o
rolamento (7) utilizando a ferramenta n.°
293869. Fixe o rolamento com os anéis de
retenção e aplique o vedante.

128
61. Aqueça e instale o rolamento (3) sobre o eixo de
avanço utilizando a ferramenta n.° 50060 (2)
indicada na página 7. Utilizando a ferramenta
n.° 50013 (1) (consulte a página 6), mantenha o
rolamento corretamente em contato com a
engrenagem durante o resfriamento.

129

62. Aqueça e monte o rolamento (1) no veio de


acionamento utilizando a ferramenta n.° 50061
(2) indicada na página 6. Utilizando a
ferramenta n.° 50018 (1) (consulte a página 5),
mantenha o rolamento corretamente em contato
com a engrenagem durante o arrefecimento.

Nota: Remova as ferramentas no 50060 (2, Fig. 57)


e 50061 (2, Fig. 58) após o completo arrefecimento
dos rolamentos (3 e 1).

130

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 45

131

Modelo de aplicação do vedante durante a instalação de: alojamento da válvula de controle da redutor,
tampa superior das embreagens A e B.

Os vedantes a serem utilizados são indicados na página 1, Seção 00.

73403960 - 05.2008
46 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

ALOJAMENTO DA TRANSMISSÃO

Ajuste da folga da extremidade do eixo de


acionamento da transmissão

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

Proceda do seguinte modo:


63. Posicione o eixo de acionamento (1) da
transmissão numa bancada, enfie a
engrenagem (6), o espaçador (5), um calço de
afinação de calibragem (4) de 3,5 mm de
espessura, a engrenagem (3). Bloqueie o grupo
com um anel de retenção (2).
64. Assente o grupo. Utilizando um calibrador de
folgas (7), meça a folga axial entre o anel de
retenção (2) e a engrenagem (3).
65. O calço de afinação a ser montado resulta da
dimensão avaliada mais o calço de calibragem
menos a folga axial especificada.

Exemplo:
132
Leitura do calibradora 0,90 mm
Calço de afinação de calibragem:= 3,50 mm
Folga axial especificada: = 0 ÷ 0,15 mm
Calço a ser montado:= 0,90 ÷ 3,50 - 0,10= 4,30 mm.

Nota: Os calços de afinação disponíveis são


indicados na página 2.

66. Retire o anel de retenção (2), desloque a


engrenagem (3) e o calço de calibragem (4).
Acrescente o calço de afinação (8) previamente
calculado, a engrenagem (3) e bloqueie o grupo
com um anel de retenção (2).
67. Assente o grupo. Utilizando um calibrador de
folgas (7) verifique se a folga axial é a mesma
especificada.

133

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 47

ALOJAMENTO DA TRANSMISSÃO

Ajuste dos rolamentos da engrenagem acionada

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

Proceda do seguinte modo:


68. Coloque a ferramenta n.° 293975 (6) num torno,
acrescente os rolamentos (2 e 5), o espaçador
(4), o calço de calibragem (3), a ferramenta n.°
295047 (1) e aperte a porca (6) da ferramenta. 134
69. Utilizando um medidor de profundidade, meça a
distância (L1) entre a extremidade da
ferramenta n.° 293975 e o topo do pino de
retenção com rosca da ferramenta. Desmonte o
conjunto.

70. Introduza os dois rolamentos (2 e 5), a 135


engrenagem (7), a ferramenta n.° 295047 (4) na
ferramenta n.° 293975 (6) e aperte a porca (6)
da última. Utilizando um medidor de
profundidade, meça a distância (L) entre a
extremidade da ferramenta n.° 293975 e o topo
do pino de retenção com rosca da ferramenta.

71. O calço de ajuste a ser montado é dado por:

S = L - Li + P - 0,1 mm
onde
S = Calço de ajuste a ser montado
L e L1 = Leituras na ferramenta n.° 293975.
P = Calço de calibragem.
0,1 mm = Redução necessária para compensar o
136
aumento da carga do rolamento, devido ao aperto da
porca de fixação do veio de saída da transmissão
Caso seja necessário, arredonde o valor (S) por
excesso entre 0,025 mm.
Exemplo:
Leitura L = 18,50 mm
Leitura L1 = 11,30 mm
Calço de calibragem = 3,00 mm
Calço de ajuste a ser montado
S = 18,50 - 11,30 + 3,00 - 0,1 = 10,15 mm.

Nota: Os valores dos calços de ajuste disponíveis


para a engrenagem acionada da transmissão SEMI-
POWERSHlFT são indicados na página 2.

73403960 - 05.2008
48 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

ALOJAMENTO DA TRANSMISSÃO

Ajuste do rolamento cônico do veio de saída e do


eixo de acionamento

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

Proceda do seguinte modo:


72. Coloque a tampa (2) sem o calço de afinação.
Coloque a ferramenta n.° 50013 (1) no eixo de
acionamento (consulte a página 6).

137

73. Aperte na ferramenta 292176 (2) o dispositivo


de instalação 50013 (3). Posicione um indicador
(1) com o ponteiro em contato com a pista
interna do rolamento. Rode os eixos para
assentar os rolamentos de esferas. Ponha em
zero o indicador certificando-se de que o
conjunto está no fim de curso. Através da
alavanca do dispositivo de instalação n.°
292176 (2). ponha o conjunto em contato com a
tampa (4) e leia o percurso (L) no indicador.

O calço de ajuste a ser acrescentado é dado por:


S = L - (O ÷ 0,06 mm)
onde:
S = Calço de calibragem. 138
L = Leitura do percurso.
O ÷ 0,06 mm = Folga axial do rolamento do eixo de
acionamento.

Nota: Os calços de afinação para os rolamentos do


eixo de acionamento da gama são indicados na
página 3.

74. Desmonte as ferramentas (2 e 3), remova a


tampa (4), coloque o calço de afinação
previamente calculado, reponha a tampa (4) e
as ferramentas (2 e 3). Repita a operação 73
para verificar se a folga axial é a mesma
especificada, 0 ÷ 0,06 mm. Remova as
ferramentas (2 e 3).

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 49

75. Monte o disco (1) com um calço de calibragem


(Sp). Retire o tampão do lubrificante do veio de
saída. Monte a ferramenta n.° 50018 (4)
(consulte a página 5), o dispositivo de instalação
n.° 292176 (3) e o indicador (2). Certifique-se de
que o ponteiro do indicador está localizado na
pista interna do rolamento.
Certifique-se de que o ponteiro do indicador
localiza-se na pista interna do rolamento .Rode
os eixos para assentar as esferas do rolamento
e ponha em zero o indicador, certificando-se de
que o conjunto está no fim de curso. Utilizando
a alavanca do dispositivo de instalação n.°
292176 (3) ponha o conjunto em contato com o
disco (1) e leia o funcionamento (H) no 139
indicador. O calço de afinação a ser instalado é
dado por:
S1 = H + Sp - (O ÷ 0,06 mm)
onde:
S1 = Calço de afinação.
Sp = Calço de calibragem.
H = Leitura do percurso.
O ÷ 0,06 mm = Folga axial do rolamento do veio de
saída.

Nota: Os calços de afinação dos rolamentos do veio


de saída do redutor são indicados na página 3.

76. Desmonte as ferramentas (3 e 4), remova o


disco (1), substitua o calço de afinação (Sp) pelo
calço de afinação (S1), reinstale o disco (1) e as
ferramentas (3 e 4). Repita a operação 75 para
verificar se a folga axial é a mesma
especificada, O ÷ 0,06 mm. Remova as
ferramentas (3 e 4) e aperte o tampão do
lubrificante do veio de saída.

73403960 - 05.2008
50 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

GRUPO DE VÁLVULAS DE CONTROLE DO


REDUTOR SEMI-POWERSHIFT

Desmontagem-Instalação (Op. 21 133 30)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.Certifique-se de que as
unidades e as peças estão apoiadas em cintos e
ganchos adequados.Verifique se não está
ninguém em volta da carga que vai ser elevada.

Remova o grupo da válvula de controle do redutor


SEMI-POWERSHIFT do seguinte modo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

140
2. Desaperte o parafuso de fixação dos degraus
(6) do suporte de apoio.

141
3. Desaperte o parafuso de fixação dos degraus
(1) à plataforma da cabine.

142

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 51

4. Esvazie os depósitos de combustível, em


seguida desaperte a braçadeira (1) de retenção
do tubo do combustível entre os depósitos
principal e auxiliar.

143
5. Desaperte a braçadeira e retire o tubo (3) entre
os depósitos principal e auxiliar.
6. Desligue o tubo de retorno do combustível (2)
que vai da bomba ao depósito auxiliar. Remova
este último.

144
7. Separe e remova a tubagem do acumulador (2).
Desaperte os parafusos de retenção e remova o
acumulador.

145
8. Separe todos os ligadores do grupo de válvulas
de controle do redutor e dos sensores.

Nota: Antes de separar os ligadores do alojamento


da válvula de controle, assinale cada ligador e o
solenóide respectivo para facilitar a remontagem e
evitar a inversão das ligações.

146

73403960 - 05.2008
52 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

9. Desaperte os parafusos de retenção e remova o


acumulador (1).

147
10. Desligue todos os tubos de controle de
assistência das juntas na parte inferior do
alojamento das válvulas de controle do redutor
(2).

148
11. Alivie os ajustes (3 e 4) dos tubos do lubrificante
do levantador e da TDF, desaperte os parafusos
de retenção e remova o grupo (3) de válvulas de
controle do redutor utilizando dois pinos de
alinhamento.

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.
12. Volte a montar o grupo de válvulas de controle
do redutor SEMI-POWERSHIFT no alojamento
da transmissão respeitando as indicações
seguintes: 149
– A reinstalação segue o procedimento de
desmontagem no sentido contrário, do passo
12 ao passo 1.
– Antes de voltar a montar o grupo de válvulas de
controle do redutor SEMI-POWERSHIFT, limpe
totalmente e retire a massa das superfícies
concordantes, aplicando um filete de vedante
de 2 mm. de acordo com o modelo indicado na
figura da página 45.
– Aperte nos torques corretos como é indicado na
página 3.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 53

GRUPO DE VÁLVULAS DE CONTROLE DO


REDUTOR SEMI-POWERSHIFT

Desmontagem-Instalação (Op. 21 133 32)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Para fazer a revisão do grupo de controle do redutor


SEMI-POWERSHIFT é necessário removê-lo do
alojamento da transmissão seguindo os
procedimentos de desmontagem-instalação descrito
nas páginas 50 a 52.
1. Desaperte o parafuso (1) e remova o solenóide
(2) de bloqueio do diferencial.

150

2. Desaperte o encaixe (3). Desaperte o tampão


do lado oposto.

151

3. Recupere a válvula (4) de ajuste da pressão e a


mola (5).

152

73403960 - 05.2008
54 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

4. Desaperte o encaixe (1) e recupere a válvula de


desvio.

153
5. Remova o sensor (2) de pressão da tração às
quatro rodas.

154
6. Desaperte os parafusos de retenção e remova
os pistões (3) de acionamento do redutor.

155
7. Desaperte a válvula de sucção do óleo para o
circuito da potência da direção hidrostática em
caso de motor desligado e todos os solenóides.

156

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 55

8. Retire o anel de retenção (1). Remova a tampa


da guia corrediça, o anel interno e o pistão.

157
9. Utilizando um furador adequado, retire o anel de
retenção interno (2) e recupere o anel interno.

158

10. Peças constituintes do pistão de acionamento


do redutor.

Nota: Caso seja necessário substituir os vedantes


(3) e os anéis anti-extrusão, introduza-os o mais
rápido possível para evitar que se deformem. Espere
15 minutos antes de instalar o pistão dentro do furo.

11. 11. Volte a montar o grupo de válvulas de


controle do redutor SEMI-POWERSHIFT
respeitando as indicações seguintes:
– A reinstalação segue os procedimentos de
desmontagem no sentido contrário, do passo
10 ao passo 1.
159
– Consulte as figuras da página 10 para obter
uma orientação correta sobre as diferentes
peças.
– Certifique-se de que todas as peças estão
totalmente limpas.
– Verifique os vedantes e substitua-os se
estiverem danificados.
– Aperte nos torques corretos como é indicado na
página 3.

73403960 - 05.2008
56 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

SOLENÓIDE DE CONTROLE DO REDUTOR


SEMI-POWERSHIFT

Substituição (0p. 21 133 72)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Substitua um dos solenóides pertencentes ao grupo


das válvulas de controle do redutor SEMI-
POWERSHIFT do seguinte modo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

160
2. Desligue o ligador (1) do solenóide.

161
3. Desaperte a porca de retenção (2) e remova o
solenóide (3).

162

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 57

4. Desaperte o pino (1) e retire-o.

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.
5. Volte a instalar o solenóide no grupo de válvulas
de controle do redutor SEMI-POWERSHIFT
respeitando as indicações seguintes:
– A reinstalação segue os procedimentos de
desmontagem no sentido contrário, do passo 5
ao passo 1.
– Verifique os vedantes e substitua-os se
estiverem danificados. 163
– Aperte nos torques corretos como é indicado na
página 3.

73403960 - 05.2008
58 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

GRUPO DE VÁLVULAS DE CONTROLE DA


TRANSMISSÃO SEMI-POWERSHIFT

Desmontagem-lnstalação(0p. 21 133 40)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Remova o grupo de válvulas de controle da


TRANSMISSÃO SEMI-POWERSHIFT do seguinte
modo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

164

2. Desaperte o parafuso de fixação dos degraus


(6) ao suporte de apoio.

165

3. Desaperte o parafuso que prende os degraus


(1) à plataforma da cabine.

166

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 59

4. Esvazie os depósitos de combustível, em


seguida desaperte a braçadeira (1) de fixação
dos tubos do combustível entre os depósitos
principal e auxiliar.

167
5. Desaperte a braçadeira e desligue a tubagem
(3) entre os depósitos principal e auxiliar.
6. Desligue a tubagem (2) de retorno do
combustível que vai da bomba ao depósito
auxiliar. Remova o depósito auxiliar.

168
7. Desligue todos os ligadores (4) do grupo de
solenóides de controle da embreagem SEMI-
POWERSHIFT.

Nota: Antes de separar os ligadores do alojamento


das válvulas de controle, assinale cada ligador e
solenóide respectivo para facilitar a remontagem e
evitar a inversão das ligações.

8. Desligue os tubos (5 e 6), desaperte os


parafusos de retenção e remova o alojamento 169
das válvulas de controle.

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.
9. Volte a instalar o grupo das válvulas de controle
SEMI-POWERSHIFT observando as seguintes
advertências:
– Aperte nos torques corretos como é indicado na
página 11.
– A reinstalação segue os procedimentos de
desmontagem no sentido contrário, do passo 9
ao passo 1.
170

73403960 - 05.2008
60 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

SOLENÓIDE DA TRANSMISSÃO SEMI-


POWERSHIFT

Substituição (Op. 21 133 70)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Substitua um dos solenóides do grupo de válvulas


do controle da transmissão SEMI-POWERSHIFT do
seguinte modo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

171

2. Desaperte o parafuso de fixação dos degraus


(6) ao suporte de apoio.

172

3. Desaperte o parafuso de fixação dos degraus


(1) à plataforma da cabine.

173

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 61

4. Esvazie os depósitos de combustível, em


seguida solte a braçadeira (1) de fixação da
tubagem de combustível entre os depósitos
principal e auxiliar.

174
5. Desaperte a braçadeira e desligue a tubagem
(3) entre os depósitos principal e auxiliar.
6. Desligue o tubo de retorno do combustível (2)
que vai da bomba ao depósito auxiliar. Remova
o depósito auxiliar.

175
7. Desligue o ligador (4) do solenóide a ser
substituído.

176
8. Desaperte a porca de fixação (6) e remova o
solenóide (5).

177

73403960 - 05.2008
62 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

9. Desaperte o pino (1) e remova-o.

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.
10. Volte a instalar o solenóide no grupo de válvulas
de controle da transmissão SEMI-
POWERSHIFT respeitando as indicações
seguintes:
– A reinstalação segue os procedimentos de
desmontagem no sentido contrário, do passo
10 ao passo 1.
– Verifique os vedantes e substitua-os se 178
estiverem danificados.
– Aperte nos torques corretos como é indicado na
página 11.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 63

Corte Longitudinal da Transmissão

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 1

SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

Capítulo 2 - Transmissão Range Command (SEMI-POWERSHIFT)


Calibrações, Detecção e Correção de Anomalias, Teste de Pressão e
Avanço Lento

ÍNDICE

Descrição Página
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Códigos de Erros - Range Command (Semi Power Shift) Lógica de Mostrador de Erros . . . 3
Códigos de Erros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Rotina de Diagnóstico da Transmissão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Códigos das anomalias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Teste de Pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
H1 - Calibrações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
H2 - Visualização de calibração do ângulo de esterçamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Esquema Semi-Powershift e Levantador Eletrônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Introdução Ver diagramas elétricos completos na Seção 55.


Nos casos em que o procedimento de detecção de
Códigos de Erro e Detecção e Correção de anomalias exigir testes de continuidade, dever-se-á
Anomalias efetuar uma inspeção da fiação antes de executar os
testes, a fim de assegurar-se de que não houve
O sistema de gerenciamento eletrônico da
danos "mecânicos" óbvios no chicote ou nos
transmissão possui um sistema de diagnóstico
conectores.
embutido. Este sistema utiliza o mostrador digital do
Um multímetro de boa qualidade é essencial para o
conjunto da alavanca de mudanças para indicar, de
diagnóstico de anomalias. Este deve ser capaz de
forma codificada, qualquer irregularidade no circuito
medir resistência de pelo menos 20.000 ohms, além
elétrico e eletrônico, bem como no
de medir tensão e corrente. Ao utilizar o multímetro,
microprocessador. Convém observar que o sistema
é aconselhável selecionar um valor alto e ir
de auto-diagnose limita-se ao diagnóstico dos
reduzindo, a fim de evitar danificar o instrumento.
circuitos elétrico e eletrônico e componentes afins,
todavia, existem alguns códigos que podem ser
IMPORTANTE: Deve-se tomar o devido cuidado ao
gerados se os circuitos dos interruptores de pressão
utilizar-se o multímetro. Usar o instrumento somente
não forem completados devido a uma falta de
conforme instruções, a fim de evitar danos aos
pressão hidráulica. Qualquer irregularidade no
elementos internos do microprocessador. Ao fazer o
funcionamento dos componentes mecânicos e
teste de continuidade da fiação, sensores ou
hidráulicos precisa ser diagnosticada adotando-se
interruptores, é necessário isolar o
técnicas convencionais, características de
microprocessador eletrônico e assegurar-se de que
desempenho e ferramentas, como por exemplo
a chave de partida esteja desligada para evitar
equipamento de teste de pressão.
danos maiores. A chave de partida só deve ser
O diagnóstico deve ser sempre executado numa
ligada e o processador conectado, onde houver
seqüência lógica e planejada; muitos defeitos
instrução específica nesse sentido no procedimento
aparentes associados aos componentes eletrônicos
de diagnóstico.
são muitas vezes apressadamente diagnosticados,
Se for julgado necessário limpar os conectores,
resultando na substituição de componentes caros.
deve-se utilizar um spray de contato aprovado. NÃO
Alguns poucos minutos para confirmação da falha
USAR QUALQUER OUTRO MÉTODO PARA A
aparente resultarão num reparo mais positivo e mais
LIMPEZA DOS TERMINAIS. Não utilizar produto de
econômico.
limpeza que contenha tricloro-etileno, pois este
Com o uso de microprocessadores, verifica-se com
solvente danificará o corpo de plástico do conector.
freqüência que este item é culpado por qualquer
É preferível utilizar um solvente à base de freon TF.
irregularidade, mas a verdade é que este item
normalmente está perfeito e que a falha deve-se a
mal contato nos respectivos conectores.
Cada conector elétrico ilustrado e identificado nos
diagramas elétricos da Seção 55 e referidos no
procedimento de diagnóstico a seguir, possui a
mesma referência de identificação. Por exemplo, os
conectores do processador principal da transmissão
são chamados de Conectores C100 e C101 na
ilustração e também como conectores C100 e C101
no procedimento de detecção e correção de
anomalias. Muitas vezes no fluxograma de detecção
e correção de anomalias o conector e pinos são
abreviados e aparecerão, por exemplo, como C100-
21. O C 100 refere-se ao conector, e 21 ao número
do pino. Alternativamente, para os conectores com
um menor número de pinos, a identificação
aparecerá como G014-FM3100-B/G/S. Cuja
composição é a seguinte:
1
C014 Número do Conector
FM 3100 Chicote principal dianteiro, circuito No.
3100
B/G/S Cor do fio

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 3

CÓDIGOS DE ERRO - RANGE COMMAND (SEMI-


POWERSHIFT) LÓGICA DE MOSTRADOR DE
ERROS
1. Os erros são mostrados na parte do mostrador
de cristal líquido da alavanca de mudanças.
2. Os códigos de erro sempre aparecerão
piscando.
3. Há quatro tipos de erros: Desabilitar, "N", "CP",
e Oculto.
4. Os erros de desabilitação desabilitam
permanentemente a transmissão (até a próxima
partida).

2
5. Os erros de desabilitação e ocultos são
acompanhados de um alarme fixo durante 5s.
Após 5 segundos o código de erro continua
piscando no visor de cristal líquido, mas o
alarme pára. Se o erro apagar durante o
período de 5 segundos, o alarme pára de soar
quando o erro for apagado, e a tela de cristal
líquido retornará ao mostrador normal.
6. Se houver erros de desabilitação e/ou ocultos
múltiplos para mostrar no visor, os mesmos
serão mostrados seqüencialmente. Exemplo,
para os códigos F2A, F2b e F2C:
LCD: | F2A- - - - - - - | F2b------ | F2A | F2C |
F2A |
Tempo: | 5 seg | 1 s | 5 seg | 1 s | 5 seg | 1 s |
5seg | 5 seg | 5 seg | 5 seg | etc. 3
Alarme: | firme | off|firme |off|firme
|off|off- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

NOTA: A seqüência mostrada no visor nem sempre


poderá começar com o número de erro mais baixo,
e os erros podem no início não ser mostrados em
ordem numérica. Existe uma certa "aleatoriedade"
dependendo do timing exato e da seqüência de
eventos
7. Os erros "N" e "CP" são acompanhados de um
alarme de pulso e exigem a iniciativa do
motorista. O alarme continuará e a transmissão
será desabilitada até que o operador tome uma
iniciativa.
Os erros "CP" podem ser apagados acionando-
se o pedal da embreagem. Em alguns casos, os
erros "CP" podem também ser apagados
acionando a alavanca de inversão. 4
Os erros "N" podem ser apagados, colocando-
se a alavanca de inversão em neutro.

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Os códigos de erro "N" e "CP" podem resultar de


uma ação inadequada do operador, ou podem
resultar de falhas no sistema que requerem ação por
parte do operador para reiniciar a operação.

8. Módulo normal de mostrador de erro:


Se houver qualquer erro de desabilitação, serão
mostrados somente os erros de desabilitação.
Se não houver erro de desabilitação e estiver
ativado pelo menos um erro "N", o "N" piscará.
Se não houver nem erros de desabilitação e
nem erros "N", e estiver ativo pelo menos um
erro "CP", o "CP" piscará.
Os erros ocultos não serão mostrados.
5
9. Hd no menu de diagnóstico habilitará o modo
"mostrar todos os erros". Da mesma forma um
novo módulo (ou um módulo antigo depois de
zerada a memória utilizando H8) estará
automaticamente no modo "mostrar todos os
erros" até que não haja mais nenhum erro para
ser mostrado durante 6 minutos. O intervalo de
6 min deve ocorrer durante um ciclo de
ativação, ou seja, desligando-se a chave de
partida, será zerado o temporizador.

6
Se houver erros de desabilitação, TODOS os erros
serão mostrados seqüencialmente. Os erros "N" e
"CP" não serão mostrados; ao invés disso serão
mostrados os códigos de erro associados com "N"
ou "CP".
Se não houver erros de desabilitação e houver pelo
menos um erro "N" o primeiro erro "N" será
mostrado. O mostrador alternará a intervalos de 1
segundo entre "N" (para informar o operador o que
fazer) e o código de erro associado (para ajudar no
diagnóstico de anomalias).

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 5

Se não houver erros de desabilitação ou erros "N", e


houver pelo menos um erro "CP", o primeiro erro
"CP" será mostrado. O mostrador alternará a
intervalos de 1 segundo (para informar o operador o
que fazer) e o código de erro associado (para
auxiliar no diagnóstico de anomalias).
Se não houver erros de desabilitação, erros "N" ou
erro "CP", quaisquer erros ocultos serão mostrados
seqüencialmente.

Da mesma forma um novo módulo (ou um módulo


antigo depois de zerada a memória utilizando H8)
estará automaticamente no modo "mostrar todos os
erros" até que não haja mais nenhum erro para ser
mostrado durante 6 minutos. O intervalo de 6 min
deve ocorrer durante um ciclo de ativação, ou seja,
desligando-se a chave de partida, será zerado o
temporizador. Após 6 minutos sem nenhum erro, o
módulo muda automaticamente para o modo de
mostrador de erro normal, e serão apagados todos
os códigos de erro armazenados.

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6 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Códigos de Erro

CÓDI- DESCRIÇÃO DO ERRO PRIORI STATUS MODO


GO DE -DADE TRANSM. ALARME
ERRO

F02 Sincro Rápidas/Lentas - valor calibração errado no NVM ou 42 Habilitado


descalibrado
F03 Sincro M/R -valor calibração errado no NVM ou 41 Habilitado
descalibrado
F11 Subtensão no potenciômetro de avanço lento 14& Desabilitado Pulso
71 Habilitado
F12 Sobretensão no potenciômetro de avanço lento 13& Desabilitado Pulso
70 Habilitado
F13 Interruptores marchas acima e abaixo ambos fechados 78 Habilitado
F20 Sincronizador não engata - mudanças gamas 23 Habilitado
F21 Bobinas desconectadas - Erro avanço lento ou do chicote 1 Desabilitado
F22 Sincronizador não desengata - mudanças gamas 24 Habilitado
F23 Super-redutor engatado, velocidade ou marcha muito alta 35 Habilitado
F24 Todas as embreagens/sincronizadores precisam 11 Desabilitado
recalibração
F27 rpm muito baixa - circuito aberto ou curto 60 Habilitado
F31 Sincronizador não engata - inversão 19 Desabilitado Pulso
F32 Sincronizador não engata após a partida 20 Desabilitado Pulso
F33 Sincronizador não desengata - inversão ou neutro 21 Desabilitado Pulso
F34 Sincronizador não desengata após a partida 22 Desabilitado Pulso
F35 Deixa de engatar gama anterior após códigos de erro F20 18 Desabilitado Pulso
&F22
F36 Sincronizador não engata (possivelmente escapando) 17 Desabilitad Pulso
F37 Interruptor energização solenóide circuito aberto 31 Desabilitado
F38 Gama desabilitada selecionada pelo operador 25 & Habilitado
16& Desabilitado Pulso
15 Desabilitado Pulso
F40 Sobretensão potenciômetro Sincronizador Médias/Ré 43 Habilitado
F41 Subtensão potenciômetro Sincronizador Médias/Ré 44 Habilitado
F42 Sobretensão potenciômetro Sincronizador Rápida/Lenta 45 Habilitado
F43 Subtensão potenciômetro Sincronizador Rápida/Lenta 46 Habilitado
F44 Potenciômetro Sincronizador Médias/Ré fora da faixa de 76 Habilitado
calibração
F45 Potenciômetro Sincronizador Rápida/Lenta fora da faixa de 77 Habilitado
calibração
F47 Interruptor energização solenóide mal ajustado (pedal 69 Habilitado
embr.)
F48 Interruptor energização solenóide em curto com 12 volts 68 Habilitado
F49 Sensor velocidade das rodas circuito aberto 47 Habilitado
F50 Sensor velocidade das rodas em curto 48 Habilitado
F51 Temperature sensor circuit open 66 Habilitado

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 7

CÓDI- DESCRIÇÃO DO ERRO PRIORI STATUS MODO


GO DE -DADE TRANSM. ALARME
ERRO

F52 Sensor temperatura curto à massa 67 Habilitado


F53 Regulagem 5/7 volts muito alta 7 Desabilitado
F54 Regulagem 5/7 volts muito baixa 8 Desabilitado
F55 Regulagem 8 volts muito alta 9 Desabilitado
F56 Regulagem 8 volts muito baixa 10 Desabilitado
F59 Incompatibilidade interruptor Avante/Ré/Neutro 12 Desabilitado Pulso
F60 Subtensão entrada marchas acima 50 Habilitado
F61 Sobretensão entrada marchas acima 51 Habilitado
F62 Subtensão entrada marchas abaixo 52 Habilitado
F63 Sobretensão entrada marchas acima 53 Habilitado
F64 Subtensão entrada marchas Alta/Baixa 54 Habilitado
F65 Sobretensão entrada marchas Alta/Baixa 55 Habilitado
F66 Subtensão entrada marcha avante 56 Habilitado
F67 Sobretensão entrada marcha avante 57 Habilitado
F68 Subtensão entrada marcha ré 58 Habilitado
F69 Sobretensão entrada marcha ré 59 Habilitado
F73 Sensor Médias circuito aberto 79 Habilitado
F74 Sensor Médias curto à massa ou curto com 12V 80 Habilitado
F75 Sensores Ré e Médias trocados 82 Habilitado
F77 Ausência de sinal do sensor de velocidade das rodas 49 Habilitado
F78 Ausência de sinal do sensor de Médias 81 Habilitado
F79 Motor rpm >3000 34 Habilitado Pulso
F80 Velocidade da roda muito alta para a marcha selecionada 33 Habilitado Pulso
F81 Não detectada relação correia 30 Desabilitado Pulso
F1A Embreagem A circuito aberto ou curto à massa 36 Desabilitado
F1b Embreagem B circuito aberto ou curto à massa 37 Desabilitado
F1C Embreagem B circuito aberto ou curto à massa 38 Desabilitado
F1d Embreagem D circuito aberto ou curto à massa 39 Desabilitado
F1E Embreagem E circuito aberto ou curto à massa 40 Desabilitado
F2A Embreagem A curto com 12V 2 Desabilitado
F2b Embreagem B curto com 12V 3 Desabilitado
F2C Embreagem C curto com 12V 4 Desabilitado
F2d Embreagem D curto com 12V 5 Desabilitado
F2E Embreagem D curto com 12V 6 Desabilitado
F1P Solenóide de Ré circuito aberto ou curto à massa 27 & Desabilitad Pulso
73 Desabilitado Firme

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8 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDI- DESCRIÇÃO DO ERRO PRIORI STATUS MODO


GO DE -DADE TRANSM. ALARME
ERRO

F1L Solenóide de Lenta circuito aberto ou curto à massa 28 & Desabilitado Pulso
74 Desabilitado Firme
F1U Solenóide de Médias circuito aberto ou curto à massa 26 & Desabilitado Pulso
72 Desabilitado Firme
F1h Solenóide de Rápida circuito aberto ou curto à massa 29 & Desabilitado Pulso
75 Desabilitado Firme
FCA Embreagem A descalibrada 61 Habilitado
FCB Embreagem B descalibrada 62 Habilitado
FCC Embreagem C descalibrada 63 Habilitado
FCD Embreagem D descalibrada 64 Habilitado
FCE Embreagem E descalibrada 65 Habilitado
CP Acionar pedal embreagem ou selecionar neutro para 32 Desabilitado Pulso
reengatar
ERROS DE CALIBRAÇÃO
U19 Temperatura do óleo inferior a 20°C
U21 Rotação do motor muito baixa
U22 Rotação do motor muito alta
U23 Alavanca de inversão está em neutro
U26 Pedal embreagem não liberado
U31 Detectada velocidade de saída - trator está se
movimentando
U36 Valor máximo de calibração da embreagem excedido
U37 Rotação do motor caiu muito rápido durante a calibração
da embreagem
U81 Não detectado movimento do sincronizador de Médias-Ré
U82 Não detectado movimento do sincronizador de Baixa-Alta
U83 Conectares potenciômetro sincronizador trocados
U84 Conectares solenóide sincronizador Ré e Alta trocados
U85 Conectares solenóide sincronizador Médias e Baixa
trocados
U86 Erro de neutro sincronizador Médias-Ré
U87 Sincronizador de Baixa-Alta, erro de neutro
U88 Valores calibração sincronizador Médias-Ré fora das
tolerâncias
U89 Valores calibração sincronizador Baixa-Alta fora das
tolerâncias
MENSAGENS DE CALIBRAÇÃO
CF Procedimento calibração concluído com êxito
CH Temperatura do óleo superior a 50°C - Pressionar botão
marchas acima para prosseguir
CL Temperatura do óleo entre 10 e 20°C - pressionar botão
marchas acima para prosseguir

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 9

ROTINA DE DIAGNÓSTICO DA TRANSMISSÃO


Tratores com transmissão Semi-Powershift possui
um sistema de diagnóstico incorporado.

Para ter acesso ao procedimento de diagnóstico “H”


é necessário utilizar a ferramenta No. 380000488

10

O dispositivo de visualização da transmissão é


utilizado para mostrar as informações da
transmissão e o grupo de instrumentos para as
informações do controlo electrónico da elevação
(EDC).

11
Instale o dispositivo de diagnóstico 380000488 no
conector de diagnóstico branco, localizado sob o
painel EDC. Funcione o motor. No painel aparece
SEL. Pelo botão de gamas, selecione “F” no painel
e após entre no modo H1, pela ferramenta, no
mostrador de marchas.

12

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Utilizando a ferramenta especial de diagnóstico (P/N


380000488), no soquete de diagnóstico branco.
Ligar a chave de partida, o mostrador no painel de
instrumentos indicará “HH”. Apertar repetidamente o
botão do interruptor de diagnóstico até que o
mostrador no painel de instrumentos mude para o
menu necessário.

13

A Rotina “H” consiste nos seguintes códigos de


menu:

HH Menu de Serviço da Transmissão


H1 Calibração das embreagens e dos sincronizadores
H2 Visualizar calibração das embreagens
H3 Revisar temperatura de calibração das embreagens
H4 Nível de revisão do software
H5 Teste do interruptor
H6 Visualizar calibração dos sincronizadores
H7 Reserva (não utilizado)
H8 Limpeza da memória não volátil
H9 Teste de tensão
HA Visualizar posição do pedal da embreagem (%) e temperatura do óleo da
transmissão
HB Mostrar códigos de erro armazenados
HC Limpar códigos de erro armazenados
HD Mostrar códigos de erro ao vivo (Dinâmico)
HE Ajuste do tempo de enchimento rápido
HF Ajuste manual calibração embreagem
HJ Modo de teste da pressão das embreagens
HL Modo de mudança/posição sincronizador

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SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 11

H2 - Visualizar calibração das embreagens


Mostra as calibrações de cada embreagem.

14

É mostrada a Embreagem “A”, seguido do seu


número de calibração.

15

Prosseguir, pressionando os botões de marchas para


a troca dos pacotes.

16

H3 - Revisar temperatura de calibração das


embreagens
Mostra a temperatura da transmissão em que cada
embreagem foi calibrada pela última vez.

17

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Mostra o pacote “A” primeiro, com a temperatura.

18

Prosseguir, pressionando os botões de marchas para


a troca dos pacotes.

19

H4 - Nível de revisão do software


Mostra o software instalado no processador.
O mostrador mostrará 4 números sucessivamente.
CB Semi Powershift
05 Nível do software da Produção
09 Nível do software do Protótipo
30/40 Tipo de transmissão: 30 ou 40 km/h

20

H5 - Teste do interruptor
No modo “H5” é possível testar o funcionamento de
todos os interruptores utilizados no sistema elétrico
da transmissão.
O mostrador mostrará um número de código.

21

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 13

Ao ser acionado um interruptor, o código a ele


correspondente será mostrado, seguido de um tom
audível indicando seu correto funcionamento.
Se o código não for mostrado e o tom não puder ser
ouvido, o interruptor ou a fiação do interruptor estão
com defeito.

22

Identificador
Interruptor/Entrada Especiais
Requisitos
d20 Potenciômetro do pedal da embreagem Pedal embreagem acionado
d21 Interruptor do pedal da embreagem Alavanca inversor em avante
d22 Interruptor avante Pedal embreagem pressionado
d23 Interruptor ré Pedal embreagem pressionado
d24 Interruptor marchas abaixo –
d25 Interruptor marchas acima –
d26 Interruptor de gamas –
d27 Potenciômetro sincronizador Médias/Ré Acionar manualmente
d28 Potenciômetro sincronizador Baixa/Alta Acionar manualmente
d29 Interruptor temperatura óleo Desligar e ligar o terminal
d30 Interruptor pressão óleo Desligar e ligar o terminal
d31 Interruptor super-redutor –

H6 - Visualizar calibração dos sincronizadores


Mostra os valores armazenados no microprocessador.

23

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14 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Mostra primeiro “1”, seguido de seu número de


calibração. Existem 6 visualizações:

1 Lenta (baixa) 362-912


2 Médias (média) 50-601
3 Rápida (alta) 50-601
4 Ré 362-912
5 Lento/Rápido (neutro) 242-722
6 Médias/Ré (neutro) 242-722
Prosseguir, pressionado o botão de marchas acima.
24

H7 - Não utilizado
O H7 será mostrado ao navegar pelo menu H, no
entanto não possui função.

25

H8 - Limpeza da memória não volátil


Utilizado para limpar todos os dados de calibração
do processador.
Com H8 selecionado, o procedimento é automático.

26

O mostrador muda de “H8” para “EE” para “HH”,


indicando que agora o processador está limpo.

NOTA: Todas as calibrações deverão ser executadas


após uma operação H8.

27

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 15

H9 - Teste de tensão
Permite que sejam executados vários testes de
tensão nas entradas e saídas do Módulo de Controle
XCM.
Se uma falha intermitente for exibida em um circuito
em particular, pode ser realizado um teste de busca
na fiação correspondente, enquanto se observa o
mostrador, em busca de uma mudança repentina de
valores, o que auxilia a isolar a área defeituosa.

28

Existem 26 canais que podem ser acessados.


Utilizar o botão de marchas acima para selecionar o
canal requerido.

NOTA: Os canais 21 ao 26, inclusive, são vagos,


sem função.

29

Entrando no canal desejado, será mostrado um valor.


Comparar o valor mostrado com o valor apresentado
na tabela da página seguinte.

NOTA: O valor é a tensão de saída do processador,


mostrado como porcentagem. Não pode ser
transformado diretamente em tensão devido ao
processo interno do módulo.

30

Se o valor mostrado variar mais de 10% do valor


indicado na tabela, há uma falha no componente ou
no circuito daquele canal.

NOTA: Vale a pena verificar os conectores do circuito


afetado, incluindo o conector do processador, antes
de substituir qualquer componente.

31

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Canal Descrição Valor Típico Notas


Posição do pedal da 91% Liberado
0
embreagem 26% Pressionado
24% Alta Ver nota 1
1 Sincronizador Alta/Baixa* 45% Neutro Alavanca Inversão em Neutro
71% Baixa Ver Nota 2
24% Média Ver nota 3
2 Sincronizador Média/Ré 45% Neutro Alavanca Inversão em Neutro
71% Ré Alavanca Inversão em Ré
Passar ao canal 2, pressionar
30% Liberado
3 Interruptor marchas acima e manter pressionado o botão
67% Pressionado
de marcha acima
Passar ao canal 5, pressionar
30% Liberado
4 Interruptor marchas abaixo e manter pressionado o botão
67% Pressionado
de marcha abaixo
30% Liberado
5 Interruptor de gamas
67% Pressionado
30% Liberado
6 Interruptor de avante
67% Pressionado
30% Liberado
7 Interruptor de ré
67% Pressionado
71% a 0°C
46% a 30°C
8 Sensor de temperatura
26% a 60°C
14% a 90°C
9 Alimentação + 12V (vf) 43%
10 Alimentação + 12V (vf) 43%
Interruptor do pedal da 43% Pedal em cima, avante O trator se deslocará se o
11
embreagem 0% Pedal em baixo neutro motor estiver funcionando
12 Alimentação do sensor 5V 50%
13 Alimentação do sensor 8V 80%
0% Embreagem desacoplada
14 Embreagem A* Ver nota 4
40-60% Embreagem acoplada
0% Embreagem desacoplada
15 Embreagem B* Ver nota 4
40-60% Embreagem acoplada
0% Embreagem desacoplada
16 Embreagem C* Ver nota 4
40-90% Embreagem acoplada
0% Embreagem desacoplada
17 Embreagem D* Ver nota 4
40-90% Embreagem acoplada
0% Embreagem desacoplada
18 Embreagem E* Ver nota 4
40-90% Embreagem acoplada
19 Tensão diagnóstico veloc. Ré 49%
20 Tensão diagnóstico Médias 49%
* O Motor deve estar funcionando.
Nota 1: Voltar ao canal 0. Pressionar e manter pressionado o botão de marchas acima para passar ao canal 1.
Somente soltar o botão de marchas acima quando o LED no mostrador de marchas estiver na faixa C. Com o pedal
de embreagem pressionado coloca a alavanca de Frente/Ré em Avante. O sincronizador de Alta (gama C) deve ter
sido selecionado, dando uma leitura de aproximadamente 25%.
Nota 2: Passar no canal 2, e em seguida pressionar e manter pressionado o botão de marchas abaixo para passar ao
canal 1. Somente soltar o botão de marchas acima quando o LED no mostrador de marchas estiver na faixa A. Com
o pedal de embreagem pressionado colocar a alavanca de Frente/Ré em Avante. O sincronizador de Alta (gama A)
deve ter sido selecionado, dando uma leitura de aproximadamente 75%.
Nota 3: Seguir o mesmo procedimento das Notas 1 e 2, asegurando-se que os botões de marchas acima somente
seja liberado quando o LED no mostrador estiver na faixa B (gama Média).
Nota 4: Acessar o canal correspondente, pressionar e manter pressionado o botão de marchas acima ou o botão de
marchas para baixo. Soltar quando o LED no mostrador de marchas estiver numa marcha que utilize embreagem (ex:
embreagem A - soltar quando o LED estiver na marcha 1, 3 ou 5). Pressionar o pedal da embreagem, engatar a
marcha avante e gradualmente soltar o pedal da embreagem. Observar a leitura no mostrador de marchas enquanto
a embreagem está sendo acoplada.
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 17

HA - Posição do pedal da embreagem e


temperatura do óleo da transmissão
Este modo permite conduzir o trator ao mesmo tempo
mostrando a posição do pedal da embreagem ou a
temperatura do óleo.
A indicação no mostrador da posição do pedal da
embreagem é expressa em porcentagem de
deslocamento (0-99) e é indicada por “C” no primeiro
dígito do mostrador.

32

O interruptor de segurança de partida, do pedal da


embreagem pode ser ajustado neste modo.
Este interruptor deverá ser ajustado de forma que seja
ouvido um “clic” quando o pedal estiver subindo, em
alguma posição entre 8 - 14%.
O ajuste incorreto deste interruptor causará o
aparecimento de códigos de erros durante a operação
do pedal da embreagem.

33

A temperatura do óleo em °C pode ser mostrada


quando o pedal da embreagem estiver totalmente
pressionado ou totalmente liberado, pressionando-se
e mantendo-se pressionados o botão de
marchas acima ou marchas abaixo. Igualmente,
quando a embreagem estiver totalmente liberada, o
mostrador mudará para indicar temperatura do óleo,
dentro de cinco segundos.

34

HB - Visualização dos códigos de erros


armazenados
Este modo mostra os códigos de erros armazenados
na memória do processador da transmissão.
Podem ser armazenados até 10 códigos de erros. O
modo de mostrador seleciona os erros de forma que
os códigos de erros mais recentes sejam mostrados
primeiro.

35

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Enquanto está neste modo, os interruptores de


marchas acima e marchas abaixo são utilizados para
controlar o mostrador.
Para selecionar o próximo código de erros
armazenado, pressionar o botão de marchas abaixo.

36

Para ver as horas decorridas desde a última ocorrência


do código de erro, pressionar e manter pressionado o
botão de marchas cima. As horas serão mostradas
2 SEGS
durante um espaço de até 2 segundos.

NOTA: As horas são contadas sempre que o motor


esteja funcionando.

37

Para ver o número de vezes que o erro ocorreu, ou


seja, quantas vezes a falha foi detectada, (os erros
que vão ocorrendo serão armazenados toda vez que
a chave de partida for ligada), continuar pressionando
o interruptor de marchas acima depois de mostradas
as horas.

38

Para voltar ao ‘início” da lista, pressionar os botões


de marchas acima e marchas abaixo
simultaneamente.
Quando não houver mais códigos de erros para
mostrar, ou for mostrado o último código de erro, o
mostrador exibirá dois traços “- -”.

39

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 19

HC - Limpeza dos códigos de erros armazenados


Esta função permite apagar todos os códigos de erros
armazenados na memória.
Com o modo HC selecionado, o processo é
automático.
O mostrador muda de “HC” para “EE” e para “HH”,
indicando que os erros armazenados já foram
apagados.

40

HD - Mostrar códigos de erros momentâneos


(ativos)
O trator operará normalmente neste modo, contudo
quaisquer erros detectados serão mostrados.

41

HE - Ajuste do tempo de enchimento


Permite ajustar o tempo de enchimento do pacote de
embreagem.
Isto pode ser executado com o motor funcionando.

42

Aparece “A” no mostrador seguido do valor de


calibração do tempo de enchimento.

43

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20 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Ajustar o tempo de enchimento utilizando os botões


de marchas acima / abaixo.
Para mudar as embreagens, pressionar o botão de
gamas.

44

Selecionado avante, pode-se verificar o tempo para


engatar a marcha.

45

HF - Ajuste manual da calibração da embreagem


Permite ajustar manualmente o engate da
embreagem. Isso pode ser feito com o motor
funcionando.

46

Aparece “A”, seguido do número de calibração da


embreagem executada em “H1”.

47

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 21

Ajustar o número de calibração pressionando os


botões de marchas acima ou abaixo.

48

Mudar a embreagem a ser ajustada, utilizando o botão


de gamas.
Selecionado avante, ou liberando a embreagem, pode-
se verificar o engate da embreagem.
O mostrador mostrará a posição do pedal da
embreagem em %.

49

HJ - Modo de teste da pressão das embreagens


Este modo de teste é para se ser utilizado no teste
da pressão das embreagens A, B, C, D, e E, da
transmissão. Permite energizar independentemente
cada embreagem, e permite a operação do pedal da
embreagem para controlar a pressão. Ver Seção de
teste de pressão da transmissão para instruções
completas de operação.

50

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

HL - Modo de mudança/posição do sincronizador


Verifica a operação dos 2 sincronizadores.
Este modo também é utilizado durante o teste de
pressão do circuito de atuação do sincronizador. O
motor deve estar funcionando, a transmissão em
neutro e o pedal da embreagem liberado.
Para verificar o sincronizador de média/ré, pressionar
e manter pressionado o botão de marchas abaixo,
para mostrar a posição Média como uma % do
movimento do potenciômetro (aprox.25%).
Pressionar o botão de marchas acima para Ré (75%).
Pressionar ambos os botões para Neutro (50%). 51

No display aparecerá a letra correspondente à gama


que estiver engatada.
Se o pedal de embreagem for agora pressionado,
poderá ser feita uma verificação semelhante para o
sincronizador de Baixa/Alta.

NOTA: Antes de passar de um sincronizador para


outro, certificar-se de que o sincronizador volte para
neutro, caso contrário o mecanismo de bloqueio
evitará o movimento do outro sincronizador.

52

Interruptor acionado Visualização do sincronizador no painel Porcentagem aproximada


Tartaruga B 25%
Lebre R 75%
Ambos juntos N 50%

Com o pedal de embreagem acionado:

Interruptor acionado Visualização do sincronizador no painel Porcentagem aproximada


Tartaruga C 25%
Lebre A 75%
Ambos juntos N 50%

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 23

CÓDIGO DE ERRO F02


SINCRONIZADOR DE RÁPIDA/LENTA DESCALIBRADO OU CALIBRAÇÃO INCORRETA
EFEITO - impossível obter gama baixa ou alta e gama intermediária (se for o caso) sele-
cionada automaticamente.
Executar
procedimento de
calibração -
consegue baixa & SIM Trator OK
alta?
NÃO

Substituir o
processador por
um outro de
desempenho
conhecido.

CÓDIGO DE ERRO F03


SINCRONIZADOR DE MÉDIAS/RÉ DESCALIBRADO OU CALIBRAÇÃO INCORRETA
EFEITO - impossível obter gama média ou ré e gama baixa (se esta puder ser conseguida)
Executar
procedimento de
calibração - possível
obter média/ré após SIM Trator OK
a calibração?
NÃO

Substituir o
processador

73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGOS DE ERRO;
F11 - POTENCIÔMETRO DA EMBREAGEM EM CIRCUITO ABERTO
F12 - POTENCIÔMETRO DA EMBREAGEM EM CURTO COM + 12V
EFEITOS - A ocorrência durante a condução desabilitará a transmissão. O acionamento da
alavanca de inversão reabilitará a transmissão. O trator pode ser utilizado com a alavanca
de inversão. Se for acionado o CP, a transmissão será desabilitada novamente até que o
erro seja apagado através do acionamento da alavanca de inversão. Esquema elétrico da
transmissão e localização do conector no final desta Seção.

Verificar funcionamento do potenciômetro. Remover o


painel lateral inferior do lado esquerdo abaixo do painel de
instrumentos para acessar o potenciômetro e a fiação.
Substituir o
Desconectar o conector C077 do potenciômetro e verificar o
funcionamento do potenciômetro entre os fios laranja e verde. potenciômetro
NÃO
Com o pedal liberado, a resistência entre 3,1 k e 3,9k muda conforme
gradualmente para 640k e 2,1 k enquanto é pressionado o necessário
pedal da embreagem?
SIM

Desconectar os conectores C100 e C101 do processador


GCM e conectar um ohmímetro alternadamente entre o conec-
tor C077 do potenciômetro da embreagem, pino No. 3 (7070- Verificar e reparar
B) e pino No. 2 (7430-Y/R/B) e em seguida entre o pino No. 1 NÃO o curto-circuito
(7525 -G/B/S) e pino NO. 2 e finalmente entre o pino No. 1 e
pino No. 3, foi indicado circuito aberto em cada caso?
SIM

Conectar um ohmímetro entre o pino No.1 (7525 -G/B/S) Verificar e


do conector-C077 do chicote e a massa. Foi indicado NÃO reparar o curto com
circuito aberto? a massa
SIM
Conectar um ohmímetro entre o pino No.2 (7430 -Y/R/B) Verificar e
do conector C077 do chicote e a massa. Foi indicado NÃO reparar o curto com
circuito aberto? a massa
SIM
Conectar um ohmímetro entre o pino No.3 (7070 - B) do Verificar e
conector C077 do chicote e a massa. Foi indicado NÃO reparar o curto com
circuito aberto? a massa
SIM

Conectar novamente o processador GCM. Verificar a continuidade


Com a chave de partida na posição LIGADA, NÃO do fio entre C077-1 e
a tensão no conector C077 - 1 é 5 volts? C101-5
SIM
Verificar e reparar os
Verificar a continuidade entre os conectores C077 - 2 e
C100-19 e a continuidade entre C101-1 a 3. Ambos os NÃO curtos-circuitos,
fios estão O. K? conforme necessário
SIM

Pode haver falha no módulo ETC, substituir


por um módulo de desempenho conhecido.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 25

CÓDIGO DE ERRO F13


INTERRUPTORES DE MUDANÇAS ACIMA E ABAIXO AMBOS FECHADOS
EFEITO - O trator continuará a movimentar-se mas as tentativas de mudanças de marchas
não serão reconhecidas.

A operação volta ao
Erro do operador. Ambos os normal depois de
interruptores foram acionados SIM liberados os
pelo condutor? interruptores.
NÃO

Acessar o modo H5. Verificar


qual o interruptor que está com
defeito e substituí-lo.

CÓDIGO DE ERRO F20


SINCRONIZADOR DE MUDANÇAS DE GAMA NÃO ENGATOU
EFEITO - A transmissão tenta mudar e volta a gama anteriormente engatada.
A velocidade de deslocamento do tratar estava
excessiva durante a mudança? Ou seja, mudança Reduzir a velocidade do
para baixo nas gamas e ao mesmo tempo SIM trator e tentar novamente.
acelerando na decida. As mudanças estão O.K?
NÃO NÃO

Foram mostrados quaisquer outros códigos de


erro. Ligar e desligar novamente a chave de
partida e observar a indicação das marchas no Consultar o fluxograma de
Mostrador. Para os códigos de erro 40, 41, 42, SIM diagnóstico de falhas e retificar. A
43, 44, 45, FIP, FIL, FIU, Flh. transmissão efetua as mudanças?
NÃO NÃO
Acessar o modo "hd" do menu H
para verificar se o processador
está detectando movimento do Tentar recalibrar a transmissão. O
sincronizador. Está ocorrendo SIM
erro apagou?
movimento?
NÃO
NÃO

Remover a tampa lateral da transmissão.


Efetuar teste de pressão no ponto de
Assegurar-se de que o pistão do
teste do respectivo solenóide na tam-
SIM sincronizador não esteja preso/
pa lateral. A pressão está entre 15-18
prendendo e verificar se o sincronizador
bar?
dentro da transmissão consegue
NÃO engatar. Retificar conforme necessário.
Enquanto a tampa lateral estiver
Remover o conjunto da válvula solenóide removida inspecionar também o
e inspecionar. Limpar/substituir. Verificar potenciômetro e a contraporca.
novamente a pressão - está O. K.?
NÃO

Remover a tampa lateral e


inspecionar os vedadores do
cilindro de atuação.

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGO DE ERRO F21


CHICOTE DE EXTENSÃO DA TRANSMISSÃO AO CHICOTE PRINCIPAL
DESCONECTADO
EFEITO: Transmissão inoperante
Inspecionar os conectores do
chicote C019 e C020. Conectar
novamente, se
necessário.

Se os conectores estiverem O. K, verificar os


conectores C024, C025, C26 dos solenóides da
embreagem C, D, e E e os solenóides do
sincronizador C031, C032, C039 e C040.

CÓDIGO DE ERRO F22


SINCRONIZADOR DE GAMAS NÃO DESENGATA
EFEITO: Transmissão tenta mudança e retorna à gama anteriormente engatada.
Foram mostrados Retificar conforme necessário. O
quaisquer outros SIM sincronizador desengata?
códigos de erro?
NÃO

Acessar o modo "HL" do menu H Tentar recalibrar a transmissão. O


para verificar se o processador está SIM erro foi apagado?
detectando qualquer movimento do
sincronizador. Existe movimento? NÃO

NÃO

Teste de pressão. A
pressão está em 15- SIM Remover a tampa lateral da transmissão.
18 bar? Verificar: - pistão de atuação do
sincronizador - sincronizador -
NÃO potenciômetro e articulações.
Remover a tampa lateral da
transmissão: Verificar pistão de
atuação do sincronizador. Verificar
sincronizador. Verificar
potenciômetro e articulações
NÃO

Remover a tampa lateral e


inspecionar os vedadores do cilindro
atuador.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 27

CÓDIGO DE ERRO F23


SUPER-REDUTOR ENGATADO (VELOCIDADE OU MARCHA MUITO ALTA)
EFEITO: Restrições às mudanças ascendentes.

Reduzir para C1 (ou mais baixa)


[mudar para neutro ou acionar a Trator
SIM
embreagem fará também com que a O.K.
transmissão reduza para C1]

O código de erro ocorre nos tratores


100 super-redutor ou quando o super- NÃO
redutor é engatado?
SIM

Verificar interruptor C021 do super-redutor ou


circuito aberto na fiação. Usar o modo H5 Substituir o processador por um
SIM
para verificar a transição do interruptor. É de desempenho conhecido.
detectada transição do H5?
NÃO

Verificar regulagem do interruptor. Se estiver O.K, verificar o


funcionamento do interruptor. Se estivar O.K, verificar a fiação
entre C100-2 e o interruptor, C021-RM7460-W/0/B, quanto a
circuito aberto e verificar se o outro lado do interruptor acusa
tensão de + 12V com a chave ligada. Reparar se necessário.

CÓDIGO DE ERRO F24


TODAS AS EMBREAGENS E SINCRONIZADORES REQUEREM CALIBRAÇÃO
EFEITO: A transmissão está desativada

Foi instalado um Executar


novo processador? SIM calibração
NÃO

Os valores de calibração foram


misturados no processador. Tentar
calibração. Na impossibilidade de
manter a calibração instalar um
novo processador.

73403960 - 05.2008
28 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGO DE ERRO F27


SINAL DE RPM NÃO PRESENTE
EFEITO: Incompatibilidade de marchas. Retardo nas subidas de marcha após a partida
automática. Pouca redução no desempenho das mudanças (rotação de 2300 rpm assumida
pelo processador)
A correia do
alternador está SIM Substituir a correia
partida?
NÃO

Verificar se há saída de velocidade do


alternador. Conectar um voltímetro entre o Reparar ou
conector de velocidade do alternador e a NÃO substituir o
massa. Existe aproximadamente 7 volts com o alternador
motor em funcionamento?
SIM

As seguintes verificações devem ser feitas com o motor


parado e a chave desligada.
Localizar e
Verificar a continuidade nos fios reparar
Verificar curto-circuito na
do alternador: desconectar o SIM curto-circuito
fiação. Com o C100
conector C100 do módulo do com a massa.
SIM desconectado e o cabo do
processador e verificar entre
alternador desconectado
C100-15 e a conexão do
verificar a resistência en-
sensor de velocidade do
tre a massa e o pino
alternador. A resistência é Verificar
C100-15. A resistência é
menos de 10 ohms? módulo TCM.
menos de 10 ohms?
NÃO Substituir por
NÃO um módulo de
Verificar continuidade desempenho
entre C100-15 e conhecido.
C001-6. Localizar e reparar
NÃO circuito aberto
(CM2015-W/B/S)
O fio está O.K.?
SIM

Verificar a
continuidade entre o
conector C013-W e Localizar e reparar
C001-6 NÃO circuito aberto
(FM2015-W/S)
O fio está O. K?

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 29

CÓDIGO DE ERRO F31


O SINCRONIZADOR NÃO ENGATOU DURANTE A MUDANÇA DO INVERSOR
EFEITO: Transmissão desativada

Foram mostrados
quaisquer outros Retificar conforme necessário
SIM
códigos de erro? O sincronizador desengata?
NÃO
NÃO

Cessar o modo "HL" do menu H para


verificar se o processador está detectando Tentar recalibrar a transmissão. O
qualquer movimento do sincronizador. SIM erro foi apagado?
Existe movimento?
NÃO
NÃO

Remover a tampa lateral da transmissão.


Teste de pressão. A Verificar: - pistão atuador do
pressão está entre SIM
sincronizador, sincronizador,
15-18 bar? potenciômetro e articulações
NÃO

Remover a tampa lateral da transmissão:


Verificar pistão atuador do sincronizador.
Verificar sincronizador.
Verificar potenciômetro e articulações
NÃO

Remover a tampa lateral


e inspecionar os vedadores do cilindro
atuador

CÓDIGO DE ERRO F32


O SINCRONIZADOR DE ALTA NÃO ENGATOU DURANTE A SEQÜÊNCIA DE PARTIDA,
NO TEMPO ESPECIFICADO (FAZ PARTE DO TESTE DO SISTEMA DURANTE A PARTIDA)
EFEITO: Transmissão desativada

Se a luz de baixa pressão de óleo estiver acesa, reparar o circuito


de baixa pressão conforme descrito na Seção do Hidráulico.

Caso contrário, movimentar a alavanca do inversor. Se persistir o


problema, ocorrerá um código de erro diferente, provavelmente
F31. Ver nova página de código de erros.

73403960 - 05.2008
30 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGO DE ERRO F33


O SINCRONIZADOR NÃO DESENGATOU, INVERSÃO OU NEUTRO
EFEITO: Transmissão desativada

Foram mostrados
outros códigos de Retificar conforme necessário.
SIM
erro? O sincronizador desengata?
NÃO
NÃO

Acessar o modo "HL" do menu H


para verificar se o processador está Tentar recalibrar a transmissão. O
detectando movimento do erro foi apagado?
sincronizador. Existe movimento?
NÃO
NÃO

Teste de pressão. Remover a tampa lateral da transmissão.


A pressão está SIM Verificar: - pistão atuador do
entre 15-18 bar? sincronizador, sincronizador,
NÃO potenciômetro e articulações

Remover a tampa lateral da transmissão:


Verificar pistão atuador do sincronizador
Verificar sincronizador
Verificar potenciômetro e articulações
NÃO

Remover a tampa lateral e inspecionar os


vedadores do cilindro atuador

CÓDIGO DE ERRO F34


O SINCRONIZADOR DE ALTA NÃO ENGATOU APÓS A PARTIDA, (FAZ PARTE DA
SEQÜÊNCIA DE PARTIDA)
EFEITO: Transmissão desativada

Se a luz de baixa pressão de óleo estiver acesa, reparar o circuito


de baixa pressão conforme descrito na Seção do Hidráulico.

Caso contrário, movimentar a alavanca do inversor. Se persistir o


problema, ocorrerá um código de erro diferente, provavelmente F33.
Ver nova página de código de erros.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 31

CÓDIGO DE ERRO F35


O SINCRONIZADOR NÃO ENGATOU A GAMA ANTERIOR APÓS O ERRO F20 OU F22
EFEITO: Transmissão desativada
RECUPERAÇÃO - Movimentar a alavanca de inversão para tentar novamente ou selecionar
outra gama enquanto ainda em neutro.
A velocidade do trator era excessiva Reduzir a velocidade do trator e tentar
durante a mudança? novamente. Verificar erro F20 ou F22
NÃO NÃO

Acessar o modo "HL" do menu H


para verificar se o processador Tentar recalibrar a transmissão.
está detectando movimento do SIM
O erro foi apagado?
sincronizador. Existe movimento?
NÃO
NÃO

Teste de pressão Remover a tampa da transmissão. Assegurar-se de que


no ponto de teste o pistão atuador não esteja preso e verificar se o
na tampa lateral. A SIM sincronizador dentro da transmissão engata. Com a
pressão está entre tampa lateral removida, inspecionar também o
15-18 bar funcionamento do potenciômetro e as articulações.
NÃO

Remover o conjunto da
válvula solenóide.
Limpar/substituir e
verificar novamente a
pressão - está O. K?
NÃO

Remover a tampa lateral e


inspecionar os vedadores do pistão
atuador.

CÓDIGO DE ERRO F36


SINCRONIZADOR DESENGATA SEM INICIATIVA DO CONDUTOR
EFEITO: Transmissão desativada
Verificar defeito no potenciômetro
ou articulações do potenciômetro.
Movimentar a alavanca de inversão. O Usando o modo H9 Canal 0, verificar
código de erro é apagado? NÃO
o funcionamento do potenciômetro/
SIM articulações. Reparar conforme
necessário.
Conduzir o trator e
tentar reproduzir o Possivelmente o sincronizador
erro. O erro volta? NÃO pulou devido a um engate ini-
SIM cial apenas parcial.

Se o erro voltar, verificar defeito


no sincronizador. Inspecionar o
sincronizador e reparar/substituir
conforme necessário.

73403960 - 05.2008
32 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGO DE ERRO F37


INTERRUPTOR DO PEDAL DA EMBREAGEM CIRCUITO ABERTO
EFEITO: Transmissão desativada

Acionar o pedal da
embreagem. O erro foi O interruptor estava temporariamente preso.
apagado? SIM
Inspecionar o interruptor. Limpar ou substituir
NÃO
Remover o painel esquerdo direito da coluna de
direção. Desligar o conector C076 do interruptor Ajustar ou substituir o
e testar o funcionamento do interruptor com um interruptor conforme
NÃO
multímetro. O interruptor está funcionando O.K.? necessário.
SIM

Desconectar os conectores C100 e C101


do processador e verificar circuito aberto
entre C100-27 e entre os pino 2 e 4 do
interruptor C076-2 (7420-Y/P/B) e C101-30
e C076-3 do interruptor (7050-R/G/B).
Localizar a falha e reparar a fiação.

CÓDIGO DE ERRO F38


GAMA DESATIVADASELECIONADA PELO OPERADOR
(i) Mudança de gama do sincronizador (para Intermediária) não concluída
(ii) Avante/Ré do sincronizador não concluída
(iii) Ré não selecionada de uma marcha mais alta que C1

NOTA: Este código de erro será mostrado juntamente com outro código de erro, geral-
mente informando de uma falha do solenóide ou do potenciômetro.

Para os itens (i) e (ii)


Ligar e desligar a chave.
Observar os códigos de
erro. Retificar os códigos
de erro e tentar
selecionar as gamas.
Será eliminado o erro
F38, se forem retificadas
outras falhas.
(iii) Se tiver sido feita a tentativa de selecionar a ré numa marcha mais alta do que C1 quando
tiver ocorrido um erro do sensor de velocidade da roda (F49, F50 ou F77) a ré não será
selecionada. A transmissão será desabilitada mas pode ser recuperada, para marcha
avante, acionando-se a alavanca de inversão ou o pedal da embreagem. Não será possível
obter marcha a ré durante 10 segundos. O processador entenderá então que a velocidade do
trator foi reduzida o suficiente para permitir a mudança. Retificação do erro do sensor de
velocidade da roda eliminará a incidência do erro F38.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 33

CÓDIGO DE ERRO F40


SOBRETENSÃO NO POTENCIÔMETRO DO SINCRONIZADOR DE MÉDIAS/RÉ
EFEITO: Não é possível conseguir as gamas média/ré

Desconectar o conector
CO3O do potenciômetro do
sincronizador de média/ré.
Ligar o trator. Com um
voltímetro, verificar a tensão
em cada pino. O pino No. 3
deve apresentar tensão de Verificar
8 volts, os outros dois NÃO curto-circuito na
devem ser 0 volts. As fiação e reparar.
tensões estão corretas?
SIM
Remover o potenciômetro do sincronizador de
médias/ré da transmissão e verificar seu
funcionamento com um multímetro. O
NÃO Substituir o potenciômetro
multímetro acusa um ligeiro
aumento/diminuição em OHMS enquanto o
potenciômetro é operado?
SIM
Verificar defeito no processador. Substituir
por outro de desempenho conhecido

SUBTENSÃO DO POTENCIÔMETRO DO SINCRONIZADOR DE MÉDIAS/RÉ


EFEITO: Impossível selecionar as gamas média/ré

Desconectar o conector do potenciômetro do


sincronizador de médias ré e desconectar os Verificar
conectores C100 e C101 do processador. curto-circuito na
Verificar curto com o terra ou circuito aberto SIM
fiação e reparar.
entre C100-33 e o conector C030-2 do
potenciômetro. Foi indicado um destes?

NÃO

Remover o potenciômetro e verificar seu


funcionamento com um multímero. O multímero acusa Substituir o
NÃO potenciômetro
um ligeiro aumento/diminuição em OHMS enquanto o
potenciômetro é operado?
SIM

Substituir o potenciômetro por um


outro de desempenho conhecido

73403960 - 05.2008
34 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGO DE ERRO F42


SOBRETENSÃO DO POTENCIÔMETRO DO SINCRONIZADOR DE RÁPIDA/LENTA
EFEITO: Impossível selecionar gamas baixa e alta

Desconectar o conector C029 do


potenciômetro do sincronizador de
rápida/lenta. Ligar o trator usando um Verificar
multímetro. Verificar a tensão em curto-circuito na
cada pino. O pino No. 3 deve NÃO
fiação e reparar.
apresentar tensão de 8 volts, os
outros dois devem ser 0 volts. As
tensões estão corretas?
SIM
Remover o potenciômetro do sincronizador de
rápida/lenta da transmissão e verificar seu
funcionamento com um multímetro. O
multímetro acusa um ligeiro NÃO Substituir o potenciômetro
aumento/diminuição em OHMS enquanto o
potenciômetro é operado?
SIM
Verificar defeito no processador. Substituir
por outro de desempenho conhecido

CÓDIGO DE ERRO F43


SUBTENSÃO DO POTENCIÔMETRO DO SINCRONIZADOR DE RÁPIDA/LENTA
EFEITO: Impossível slecionar gamas lenta e rápida
Desconectar o conector C029 do potenciômetro
do sincronizador rápidas/lenta e desconectar os
conectores C100 e C101 do processador. Verificar Verificar
curto com o terra ou circuito aberto entre C100-11 SIM curto-circuito na
e o conector C029-2 do potenciômetro. Foi fiação e reparar.
indicado um destes?
NÃO

Remover o potenciômetro e verificar seu


funcionamento com um multímetro. O multímetro Substituir o
acusa um ligeiro aumento/diminuição em OHMS NÃO potenciômetro
enquanto o potenciômetro é operado?
SIM
Substituir o potenciômetro por um
outro de desempenho conhecido

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 35

CÓDIGO DE ERRO F44


POTENCIÔMETRO DO SINCRONIZADOR DE MÉDIAS/RÉ FORA DA FAIXA DE CALIBRAÇÃO
EFEITO: A transmissão funciona normalmente, mas pode levar a uma detecção prematura de
acoplamento do sincronizador, resultando em avaria do sincronizador.

Executar a rotina de calibração da


embreagem e do sincronizador para
eliminar o erro.
NOTA: Este erro pode estar indicando
desgaste dos componentes da
transmissão ou falha do potenciômetro.

CÓDIGO DE ERRO F45


POTENCIÔMETRO DO SINCRONIZADOR DE RÁPIDA/LENTA FORA DA FAIXA DE
CALIBRAÇÃO
EFEITO: A transmissão funciona normalmente, mas pode levar a uma detecção prematura
de acoplamento do sincronizador, resultando em avaria do sincronizador.

Executar a rotina de calibração da


embreagem e do sincronizador para
eliminar o erro.
NOTA: Este erro pode estar indicando
desgaste dos componentes da
transmissão ou falha do
potenciômetro.

CÓDIGO DE ERRO F47


INTERRUPTOR DO PEDAL DA EMBREAGEM MAU REGULADO
EFEITO: O avanço lento pode ser irregular e numa posição do pedal mais alta do que o
normal.
Indica circuito aberto no
Ao ser liberado o pedal da embreagem, SIM interruptor ou na fiação. Ver
é mostrado o erro F37?
erro F37,
NÃO

Remover a tampa esquerda da coluna de direção e Ajustar o


verificar o ajuste do interruptor. O interruptor está NÃO interruptor.
ajustado O.K?
SIM
O interruptor pode estar "lento",
principalmente em baixas
temperatura. Substituir o interruptor.

73403960 - 05.2008
36 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGO DE ERRO F48


CURTO-CIRCUITO NO INTERRUPTOR DO PEDAL DA EMBREAGEM
EFEITO: Nenhum efeito sobre o funcionamento normal, mas desligará a energia para os
solenóides da embreagem.
Remover a tampa lateral esquerda da
coluna de direção e verificar o ajuste e NÃO Ajustar ou substituir o
funcionamento do interruptor. - Está interruptor
O.K?
SIM
Desconectar o conector C076 do
interruptor da embreagem. Com a
chave "LIGADA", verificar tensão em
C076-3 (CM7050-R/G/B).
A tensão deve ser 0. Se houver
tensão, verificar e reparar
curto-circuito na fiação

CÓDIGOS DE ERRO;
F49 - CIRCUITO ABERTO NO SENSOR DE VELOCIDADE DE SAÍDA DA TRANSMISSÃO
F50 - SENSOR DE VELOCIDADE DE SAÍDA DA TRANSMISSÃO EM CURTO COM A
MASSA
EFEITO: - (i) Impossível mudar para marchas mais altas em alta
(ii) Retardo de 1 -2 segundos na mudanças para cima após a partida sem uso da
embreagem
Desconectar os conectores C100 e C101 do processado e
desconectar o conector C038 do sensor de velocidade de saída da
transmissão. Verificar a fiação quanto a circuito aberto/curto entre
C400-Y/N/B e C101-6 e reparar conforme necessário. Se a fiação
estiver O. K, testar o sensor.

Com o sensor instalado na transmissão, verificar curto com o terra


em cada terminal do sensor. Verificar a resistência do sensor, a qual
deve ser de aproximadamente 0,8 - 1,2 k/W a 20°C. Substituir se
fora de especificação

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 37

CÓDIGOS DE ERRO;
F51 - SENSOR DE TEMPERATURA CIRCUITO ABERTO
F52- SENSOR DE TEMPERATURA CURTO COM MASSA
EFEITO: Interpreta como óleo quente, Se o óleo estiver frio apresentará mudanças lentas e
uma posição do pedal da embreagem mais alta do que o normal.

Desconectar os conectores C100 e C101 do processador e


desconectar o sensor de temperatura C023. Testar o fio 7500 B/G
quanto a circuito aberto/curto com C100-18 e reparar conforme
necessário. Se a fiação estiver O.K, verificar o sensor de
temperatura.

Com o sensor instalado, verificar curto com o terra, e circuito aberto


entre o terminal do sensor e o Chassi.

73403960 - 05.2008
38 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGOS DE ERRO;
F53 - TENSÃO DE REFERÊNCIA 5 VOLTS MUITO ALTA
F54 - TENSÃO DE REFERÊNCIA 5 VOLTS MUITO BAIXA
EFEITO:TRANSMISSÃO DESATIVADA

Desconectar os seguintes componente, um por vez, para


isolar a área com defeito.

Desconectar o potenciômetro do pedal


da embreagem, C077. Os erros F53/54
foram apagados? SIM Substituir o potenciômetro
NOTA: Aparecerá o erro F11 se o
potenciômetro estiver defeituoso.
NÃO

Desconectar o conector de avante/ré, C075 (sob a


capa da coluna de direção)? Foram apagados os erros
Substituir o interruptor
F53/54? SIM
NOTA: Aparecerão os erros F66 e F68 se os avante/ré
interruptores estiverem com defeito.
NÃO
Desconectar o conector dos interruptores de
Substituir o conjunto do
mudanças acima/abaixo e gamas, C103. Os erros
interruptor de
F53/54 foram apagados? SIM mudanças
NOTA: Devem aparecer os erros F60 e F62 se os
acima/abaixo e gamas
interruptores estiverem defeituosos.
NÃO

Verificar o fio 7525 G/B/S de cada um dos Verificar e reparar


componentes acima até o conector C101-5 SIM defeito na fiação
do processador. É indicado curto ou circuito
aberto?
NÃO

Verificar se o processador está com


defeito. Substituir por um de
desempenho conhecido.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 39

CÓDIGOS DE ERRO ;
F55 - TENSÃO REGULADA DE 8 VOLTS MUITO ALTA
F56 - TENSÃO REGULADA DE 8 VOLTS MUITO BAIXA
EFEITO: Transmissão desativada

Remover os seguintes componentes, um por vez, para


tentar isolar a área com defeito.

Desconectar o potenciômetro do sincronizador


de MÉDIA/RÉ da transmissão, C030. Foram
apagados os erros F55/56? NOTA: Devem Substituir do sincronizador de
SIM MÉDIAS/RÉ
aparecer os erros F41 ou F44 se o
potenciômetro estiver com defeito.
NÃO

Desconectar o potenciômetro do sincronizador de


LENTA/ALTA, C029. Foram apagados os erros
Substituir o potenciômetro do
F55/56? NOTA: Devem aparecer os erros F43 ou SIM sincronizador de BAIXA/ALTA
F45 se o potenciômetro estiver com defeito.

NÃO

Verificar o fio 7520-G/N/S entre cada um


dos componentes acima e o pino Verificar fiação com
C101-25. É indicado curto ou circuito SIM defeito e reparar
aberto?
NÃO

Verificar defeito no processador. Substituir por


um outro de desempenho conhecido

73403960 - 05.2008
40 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGO DE ERRO F59


INCOMPATIBILIDADE DO INTERRUPTOR DE AVANTE/RÉ/NEUTRO
(MAIS DE UM INTERRUPTOR ACIONADO)
EFEITO: Transmissão desativada
Desconectar os conectores C100 e C101 do processador.
Desconectar o conector C075 do interruptor FNR. É SIM Verificar e reparar a
indicado circuito aberto entre C100-27 e C075-4? fiação
NÃO

Substituir o interruptor de
AVANTE/NEUTRO/RÉ

CÓDIGOS DE ERRO;
F60 - TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO INTERRUPTOR DE MARCHAS ACIMA BAIXA
F61 - TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO INTERRUPTOR DE MARCHAS ACIMA ALTA
EFEITO: O interruptor de mudanças acima não funciona, impossível selecionar as marchas
mais altas.
Desconectar os conectores C100 e C101 do processador, e
desconectar o conector C103 do conjunto de mudanças Verificar e
acima/abaixo/gamas. Com um multímetro adequado, verificar SIM reparar a
entre C100/32 e C103/3 (CM7210-S/LG/B). Para: (1) circuito fiação
aberto (2) curto com o terra. É indicada uma destas condições?
NÃO

Ligar novamente os conectores do processador. Deixar o conjunto


do interruptor de mudanças acima/abaixo/gamas desconectado
com a chave ligada. Verificar se há tensão em C103-3
(CM7210-S/LG/B). É indicada tensão de +5V +8V ou +12V?
SIM NÃO

Verificar e reparar Ligar novamente o conector do interruptor de


curto-circuito, utilizando a mudanças acima/abaixo/gamas se o erro continuar
tensão anteriormente aparecendo. Inspecionar o conector e verificar o
indicada para determinar funcionamento dos interruptores com o multímetro.
possível área de falha Se não for encontrada qualquer falha, substituir o
módulo por um de desempenho conhecido.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 41

CÓDIGOS DE ERRO;
F62 - TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO INTERRUPTOR DE MARCHAS ABAIXO
F63 - TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO INTERRUPTOR DE MARCHAS ABAIXO
EFEITO: - O interruptor de mudanças abaixo não funciona, impossível selecionar as marchas
mais baixas.
NOTA: Se necessário, ligar o motor e dar partida novamente para selecionar
B1/R1

Desconectar os conectores C100 e C101 do processador, e


desconectar o conector C103 do conjunto de mudanças
acima/abaixo/gamas. Com um multímetro adequado, Verificar e
verificar entre C100-6 e C103-4 (CM7200-S/K/B). Para: (1) SIM reparar defeito
circuito aberto (2) curto com o terra. É indicada uma destas na fiação
condições?
NÃO

Ligar novamente os conectares do processador. Deixar o conjunto


do interruptor de mudanças acima/abaixo/gamas desconectado
com a chave ligada. Verificar se há tensão em C103-4
(CM7200-S/K/B). É indicada tensão de +5V +8V ou +12V?
SIM NÃO

Verificar e reparar Ligar novamente o conector


curto-circuito, do interruptor de mudanças
utilizando a tensão acima/abaixo/gamas se o erro
anteriormente continuar aparecendo.
indicada para Inspecionar o conectpr e
determinar verificar o funcionamento dos
possível área de interruptores com o
falha. multímetro. Se não for
encontrada qualquer falha,
substituir o módulo por um de
desempenho conhecido.

73403960 - 05.2008
42 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGOS DE ERRO;
F64 - TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO INTERRUPTOR DE GAMAS BAIXA
F65 - TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO INTERRUPTOR DE GAMAS ALTA
EFEITO: - O interruptor de gamas não funciona. Pode ser selecionada outra gama,
acionando-se o pedal da embreagem ou mudando para o neutro.

Desconectar os conectores C100 e C101 do processador, e


desconectar o conectar C103 do conjunto de mudanças
acima/abaixo/gamas. Com um multímetro adequado, Verificar e
verificar entre C100/17 e C103-CM4101- TQ/B. Para: (1) SIM reparar defeito
circuito aberto (2) curto com o terra. É indicada uma destas na fiação
condições?
NÃO

Ligar novamente os conectores do processador. Deixar o conjunto


do interruptor de mudanças acima/abaixo/gamas desconectado
com a chave ligada. Verificar se há tensão em 0103
(CM4101 -TQ/B). E indicada tensão de +5V +8V ou +12V?
SIM NÃO

Verificar e reparar Ligar novamente o conector


curto-circuito, do interruptor de mudanças
utilizando a tensão acima/abaixo/gamas se o erro
anteriormente continuar aparecendo.
indicada para Inspecionar o conector e
determinar verificar o funcionamento dos
possível área de interruptores com o
falha. multímetro. Se não for
encontrada qualquer falha,
substituir o módulo por um de
desempenho conhecido.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 43

CÓDIGOS DE ERRO;
F66 - TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO INTERRUPTOR DE AVANTE MUITO BAIXA
F67 - TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO INTERRUPTOR DE AVANTE MUITO ALTA
EFEITO: O trator funcionará normalmente, exceto que haverá um ligeiro atraso para
reconhecer que foi selecionada a marcha avante.

Desconectar os conectores C100 e C101 do processador, e


desconectar o conector C075 do conjunto de mudanças
avante/ré/neutro. Com um multímetro adequado, verificar Verificar e
entre C-l 00-20 e 0075-2 (CM725Q- S/R/B). Para: (1) SIM reparar defeito
circuito aberto (2) curto com o terra. É indicada uma destas na fiação
condições?
NÃO

Ligar novamente os conectores do processador. Deixar o conjunto


do interruptor avante/ré/neutro desconectado com a chave ligada.
Verificar se há tensão em C075-2 (CM7250-S/R/B). É indicada
tensão de +5V +8V ou +12V?
SIM NÃO

Verificar e reparar Ligar novamente o conector


curto-circuito, do interruptor de mudanças
utilizando a tensão avante/ré/neutro se o erro
anteriormente continuar aparecendo.
indicada para Inspecionar o conector e
determinar verificar o funcionamento dos
possível área de interruptores com o
falha. multímetro. Se não for
encontrada qualquer falha,
substituir o módulo por um de
desempenho conhecido.

73403960 - 05.2008
44 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGOS DE ERRO;
F68 -TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO INTERRUPTOR DE RÉ MUITO BAIXA
F69 - TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO INTERRUPTOR DE RÉ MUITO ALTA
EFEITO: O trator funcionará normalmente, exceto que haverá um ligeiro atraso para
reconhecer que foi selecionada a marcha-a-ré

Desconectar os conectores C100 e C101 do processador, e


desconectar o conector C075 do conjunto de mudanças
avante/ré/neutro. Com um multímetro adequado, verificar Verificar e
entre C100-7 e 0075-3 (CM7260- S/U/B). Para: (1) circuito SIM reparar defeito
aberto (2) curto com o terra. É indicada uma destas na fiação
condições?
NÃO

Ligar novamente os conectores do processador. Deixar o conjunto


do interruptor avante/ré/neutro desconectado com a chave ligada.
Verificar se há tensão em 0075-3 (CM7260-S/U/B). É indicada
tensão de +5V +8V ou +12V?
SIM NÃO

Verificar e reparar Ligar novamente o conector


curto-circuito, do interruptor de
utilizando a tensão avante/ré/neutro se o erro
anteriormente continuar aparecendo.
indicada para Inspecionar o conector e
determinar verificar o funcionamento dos
possível área de interruptores com o
falha. multímetro. Se não for
encontrada qualquer falha,
substituir o módulo por um de
desempenho conhecido.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 45

CÓDIGOS DE ERRO;
F73 - SENSOR DE VELOCIDADE INTERMEDIÁRIA CIRCUITO ABERTO
F74 - SENSOR DE VELOCIDADE INTERMEDIÁRIA EM CURTO
EFEITO: A compensação centrífuga interpreta 2300 rpm para a embreagem b, pequena
perda de desempenho de mudanças em outras velocidades. Marchas afetadas 2a, 4a, 6a.

O sensor de velocidade
intermediária está conectado NÃO Religar o conector, C037
ao chicote?
SIM

Desconectar o conector do sensor de velocidade


intermediária, C037, do chicote e desconectar os Verificar e reparar
conectores C100 e C101 do processador. Com um SIM falha na fiação
multímetro adequado verificar a fiação entre C101-2 e
C037-RM 7401-P/B/G, quanto a circuito aberto/curto.
Foi detectada a falha?
NÃO

Com o sensor de velocidade


intermediária instalado, verificar entre
os terminais do conector do sensor se
há curto ou circuito aberto dentro do
sensor. Substituir o conjunto do
sensor se for detectada a falha.

CÓDIGO DE ERRO F75


SENSORES DE MÉDIAS E RÉ TROCADOS
EFEITO: Depois de detectado o erro, o trator funcionará normalmente.

Trocar os conectores do
sensor de velocidades, C037 e
C038

73403960 - 05.2008
46 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGO DE ERRO F77


AUSÊNCIA DE SINAL DO SENSOR DE VELOCIDADE DAS RODAS TRASEIRAS
EFEITO: Impossível obter marchas acima na gama alta. Mudanças de inversão bruscas ou
lentas e partida automática além de mudanças de uma maneira geral ruins.

Defeito mecânico na
O trator se desloca? NÃO transmissão/eixo traseiro,
SIM impedindo o deslocamento.
O sensor está instalado
corretamente? Remover e instalar
NÃO
SIM corretamente

Substituir conjunto do sensor de


velocidade das rodas traseiras.

CÓDIGO DE ERRO F78


AUSÊNCIA DE SINAL DO SENSOR DE VELOCIDADES INTERMEDIÁRIAS
EFEITO: A compensação centrífuga interpreta 2300 rpm para a embreagem B. Pequena
perda de qualidade de mudanças em outras velocidades, afetando somente a 2a, 4a e 6a
marchas.
Falha mecânica na
O trator se desloca? NÃO transmissão/eixo traseiro,
SIM impedindo o deslocamento.
O sensor está instalado
corretamente? NÃO Remover e instalar
corretamente
SIM
Substituir o sensor de
velocidades intermediárias

CÓDIGO DE ERRO F79


A ROTAÇÃO DO MOTOR EXCEDE 3000 RPM
EFEITO: Qualidade geral das mudanças ruim e/ou demorada.
Ao reduzir a rotação do motor para menos de 2800 Trator
rpm, o código de erro apaga? SIM funcionando
NÃO O.K

Verificar a saída no terminal de saída de


velocidades do alternador, C013/W. A tensão NÃO Substituir/reparar alternador
é de aproximadamente 7 volts em
SIM

Inspecionar a fiação entre o alterna-


dor e o pino C100-15 do processa-
dor. Verificar possível curto-circuito
intermitente em + 12V. Reparar con-
forme necessário.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 47

CÓDIGO DE ERRO F80


ROTAÇÃO NA SAÍDA DA TRANSMISSÃO MUITO ALTA PARA MARCHA SELECIONADA
EFEITO: Nenhum

Apagamento automático
do erro quando velocidade
estiver O.K para a marcha
selecionada.

CÓDIGO DE ERRO F81


RELAÇÃO CORRETA NÃO DETECTADA (ROTAÇÃO DE SAÍDA MUITO BAIXA PARA A
MARCHA SELECIONADA)
EFEITO: Transmissão desativada
Os conectores C027
Embreagem A e C028
Embreagem B estão Montar os conectores
NÃO
montados corretamente corretamente
SIM

Embreagem possivelmente deslizando.


Efetuar teste de pressão das Todas as embreagens estão
embreagens. As embreagens estão NÃO com baixa pressão?
com 16 bar?
SIM NÃO
SIM
Falha do
Discos da embreagem sistema Possível defeito na
gastos. Desmontar hidráulico de válvula PWM ou
transmissão e inspecionar baixa pressão. vazamento no retentor
Ver Seção do do pistão ou outro tipo
Hidráulico. de vazamento na
embreagem, indicando
baixa pressão.

73403960 - 05.2008
48 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

CÓDIGO DE ERRO CP
ACIONAR O PEDAL DA EMBREAGEM PARA REATIVAR A TRANSMISSÃO
EFEITO: Transmissão desativada
Acionar o pedal da embreagem ou o interruptor de
inversão para reativar a transmissão. Se não for
apagado o código CP, prosseguir.
Inspecionar o
Fazer um teste drive do
Verificar se existem conector e
trator para assegurar-se
conectores soltos do assegurar-se de que SIM
SIM de que o código de erro
chicote em C100, C101, esteja bem apertado.
não aparece novamente
C019 e C001. Existe O código de erro foi
alguma conexão solta? eliminado?
NÃO NÃO

Verificar se existe curto-circuito intermitente a massa na fiação do


interruptor de partida em neutro:
Com a DESLIGADA e a alavanca FNR na posição F ou R, ligar um Localizar e
medidor de continuidade entre o conector C100-27 e a massa. Deve SIM reparar o
ser indicado um circuito aberto. Torcer o chicote entre C100 e o curto-circuito
interruptor de inversão. Existe alguma indicação de continuidade?
NÃO

Verificar curto-circuito intermitente à massa na fiação do interruptor de


inversão: Localizar e
Com a chave desligada e a alavanca FRN na posição N, ligar um medidor reparar
de continuidade entre o conector C100-27 e C075-4 (CM7420-Y/P/B). SIM o circuito
Deve haver indicação de continuidade. Torcer o chicote entre C100 e aberto
C075. Existe alguma indicação de circuito aberto?
NÃO
Localizar
Verificar falha intermitente na alimentação + 12V para o módulo do e reparar
processador. Verificar continuidade entre a saída do fusível 13 e SIM o circuito
C101-34 e C101-35. Existe indicação de circuito aberto? aberto
NÃO
Localizar e
Verificar falha intermitente na alimentação + 12V para o módulo reparar
do processador. Verificar continuidade entre C101-32, C101-33 e SIM o circuito
C101-9 e a massa. Existe indicação de circuito aberto? aberto
NÃO
Remover e inspecionar o interruptor de neutro do inversor. Descartar
Substituir por um interruptor sabidamente bom. Fazer um SIM interruptor
teste drive do trator. Foi eliminado o código de erro. removido
NÃO
Substituir o processador
por um sabidamente bom

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 49

SEMI-POWER (18X6) -
CALIBRAGEM, DETECÇÃO DE AVARIAS E TESTES DE PRESSÃO
CÓDIGOS DE ERRO F1A A F2E

F1A - EMBREAGEM A - CIRCUITO ABERTO OU CURTO À MASSA


F2A - EMBREAGEM A - CURTO COM 12 V
F1B - EMBREAGEM B - CIRCUITO ABERTO OU CURTO À MASSA
F2B - EMBREAGEM B - CURTO COM 12 V
F1C - EMBREAGEM C- CIRCUITO ABERTO OU CURTO À MASSA
F2C - EMBREAGEM C - CURTO COM 12 V
F1D - EMBREAGEM D - CIRCUITO ABERTO OU CURTO À MASSA
F2D - EMBREAGEM D - CURTO COM 12V
F1E - EMBREAGEM E - CIRCUITO ABERTO OU CURTO À MASSA
F2E - EMBREAGEM E - CURTO COM 12 V

Os códigos de erro F1A a F2E indicam curto-circuito ou circuito aberto na fiação de um dos
solenóides das válvula PWM. Com um multímetro adequado, verificar a fiação entre o solenóide da
válvula PWM e o módulo do processador. Localizar o curto-circuito/circuito aberto, reparar ou
substituir a fiação conforme necessário.
Se a fiação estiver O. K, desligar o solenóide da válvula PWM do chicote e assegurar-se de que a
resistência da bobina do solenóide PWM seja de aproximadamente 10W a 20°C. Caso contrário,
substituir o solenóide da válvula PWM.
Se a fiação e os solenóides da válvula PWM estiverem O. K., substituir o microprocessador por um
outro com performance conhecida.

73403960 - 05.2008
50 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

SEMI-POWER (18X6) -
CALIBRAGEM, DETECÇÃO DE AVARIAS E TESTES DE PRESSÃO

CÓDIGOS DE ERRO F1P A F1H

F1P - SOLENÓIDE DE RÉ CIRCUITO ABERTO OU CURTO À MASSA


F1L - SOLENÓIDE DE BAIXA CIRCUITO ABERTO OU CURTO À MASSA
F1U - SOLENÓIDE DE MÉDIA CIRCUITO ABERTO OU CURTO À MASSA
F1H - SOLENÓIDE DE RÁPIDA CIRCUITO ABERTO OU CURTO À MASSA

Os códigos de erro F1P, F1L, F1U e F1H, indicam circuito aberto ou curto à massa na fiação
do solenóide. Com um multímetro adequado, verificar a fiação entre o solenóide e o proces-
sador. Localizar o defeito na fiação e reparar ou substituir a fiação conforme necessário.

Se a fiação estiver O.K desligar a fiação do chicote e verificar se a resistência do chicote é de


aproximadamente 6-8 W a 20°C. Se não estiver correto ou houver circuito aberto/curto,
substituir o solenóide.d.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 51

CÓDIGOS DE ERRO;
FCA - EMBREAGEM A DESCALIBRADA
FCB - EMBREAGEM B DESCALIBRADA
FCC - EMBREAGEM C DESCALIBRADA
FCD - EMBREAGEM D DESCALIBRADA
FCE - EMBREAGEM E DESCALIBRADA
EFEITO: Desempenho ruim da embreagem descalibrada

Executar o procedimento de
calibração. O erro foi apagado? SIM Trator O.K.
NÃO

São mostrados erros ou mensagens


durante a calibração? SIM Ver erros de calibração
NÃO

Remover a válvula PWM, limpar,


reparar ou substituir. A calibração SIM Trator O.K
pôde ser feita com sucesso?
NÃO

Executar teste de pressão da


embreagem. A pressão Possível vazamento do retentor da
é de aproximadamente 16 bar. NÃO embreagem ou vazamento no
SIM pistão da válvula PWM.

Defeito mecânico na transmissão.


Desmontar e inspecionar as
embreagens.

73403960 - 05.2008
52 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

ERROS E MENSAGENS DE CALIBRAÇÃO


U19 - TEMPERATURA DO ÓLEO ABAIXO DE 10°C

Aquecer o óleo acima de 10°C antes de proceder à calibração.

U21 - RPM DO MOTOR MUITO BAIXA

Aumentar rpm do motor para 1200 +/- 100

U22 - RPM DO MOTOR MUITO ALTA

Reduzir a rpm do motor para 1200 +/- 100

U23 - ALAVANCA DE INVERSÃO EM NEUTRO

Colocar a alavanca de inversão em avante

U26 - PEDAL DA EMBREAGEM NÃO LIBERADO

Soltar o pedal da embreagem

U31 - DETECTADA A VELOCIDADE DE SAÍDA - TRATOR EM MOVIMENTO


Assegurar-se de que o freio de estacionamento esteja aplicado e as rodas calçadas.
Se o erro persistir assegurar-se de que o sensor de velocidade de média e da
transmissão traseira não estejam trocados, se estiverem O.K., existe um possível
defeito mecânico na transmissão.

U36 - EXCEDIDO O VALOR MÁXIMO DE CALIBRAÇÂO DA EMBREAGEM

Valor atual excedido sem redução da rotação do motor. Indica defeito na válvula
PWM, Falha de baixa pressão do hidráulico ou defeito no sincronizador,
deixando de transmitir tração.

U37 - RPM DO MOTOR CAI RAPIDAMENTE


Rotação do motor reduzida rápido demais. Indica defeito da
válvula PWM ou defeito mecânico na transmissão.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 53

ERROS E MENSAGENS DE CALIBRAÇÃO (CONTINUAÇÃO)

U81 - Não detectado qualquer movimento do sincronizador de médias/ré

U82 - Não detectado qualquer movimento de baixa/alta

Defeito mecânico no potenciômetro do sincronizador ou baixa/nenhuma pressão


hidráulica para o pistão do sincronizador. Testar pressão - se estiver baixa,
remover e inspecionar a válvula solenóide. Se a pressão estiver boa, verificar se
o pistão está prendendo - remover a tampa lateral e inspecionar.

U83 - Conectores do potenciômetro do sincronizador trocados


Montar corretamente os conectores

U84 - Conectores do solenóide do sincronizador de ré e alta trocados

Montar corretamente os conectores

U85 - Conectores do solenóide do sincronizador de médias e baixas trocados

Montar corretamente os conectores

U86 - Erro de neutro do sincronizador de médias/ré

U87 - Erro de neutro do sincronizador de baixa/alta

Sincronizador NÃO se encontra em neutro: acessar o modo HL, confirmar se o


sincronizador está funcionando, se for confirmado o erro de neutro, verificar defeito
mecânico no sincronizador. Remover a tampa lateral e inspecionar. Com a tampa
lateral removida inspecionar, também, as articulações do potenciômetro.

73403960 - 05.2008
54 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

ERROS DE MENSAGEM DE CALIBRAÇÃO (CONTINUAÇÃO)

U88 - Valores de calibração do sincronizador de médias/ré fora da tolerância

U21 - Valores de calibração do sincronizador de baixa/alta fora da tolerância

Verificar o funcionamento do potenciômetro removido da transmissão, se dentro


da especificação, remover a tampa lateral e inspecionar as articulações do
potenciômetro.

CF - Procedimento de calibração concluído com sucesso

CH - Temperatura do óleo acima de 50°C

Mensagem apenas para informação. Pressionar o botão


de marchas acima para prosseguir.

CL - Temperatura do óleo entre 10 e 20°C

Mensagem apenas para informação. Pressionar o botão


de marchas acima para prosseguir.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 55

TESTE DE PRESSÃO
Embreagens A, B, C, D e E
1. Preparar o trator para teste de pressão:

(i). Assegurar-se de que o freio de estacionamento


esteja totalmente desaplicado.
(ii). Instalar o interruptor de diagnóstico Ferramenta
No. 4FT.950 no plugue de diagnóstico branco
do chicote do trator.
(iii). Dar partida e funcionar o trator para aquecer o
óleo da transmissão até a temperatura mínima
de operação de 50°C (122°F).

2. Instalar manômetros adequados (0-40 bar, 0- 53


600 lbf.pol2), cinco se disponível, em cada um
dos pontos de teste de pressão, da
embreagem, localizados no coletor horizontal,
sob o degrau do lado direito, Figura 54. Ver
Figura 53 quanto aos detalhes dos
manômetros, mangueiras e adaptador:
1. Manômetro, FT8503A com adaptador
FT8503-8
2. Adaptador, CASE IH 35-103 (10 -1,00 mm x
7/16JIC)
3. Mangueira (código finis 3936707)

54
3. Dar partida no motor e acessar o modo HJ.
Acionar o pedal da embreagem e deslocar a
alavanca de inversão para à frente. Desaplicar
a embreagem. A letra na parte superior do
mostrador indicará "A" , indicando que será
energizado o solenóide da embreagem "A".
Para energizar o solenóide, pressionar e manter
pressionado o botão de marchas abaixo e
observar a leitura de pressão no manômetro
que deverá ser de 17 ± 1 bar.

4. Para selecionar outras embreagens, B, C, D ou


E pressionar repetidamente o botão de marchas
acima e em seguida pressionar o botão de
55
marchas abaixo para energizar o solenóide.

5. A pressão pode ser controlada com o pedal da


embreagem. Ao ser pressionado o pedal da
embreagem os dois dígitos inferiores mudarão
para 0-16, indicando a pressão aproximada em
bar, desde que o pedal da embreagem esteja
corretamente calibrado. Com o pedal
totalmente liberado, será mostrada a indicação
"FP", indicando Pressão Total.

56

73403960 - 05.2008
56 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

Teste de Pressão do Sincronizador de Baixa,


Média, Alta e Ré
Figura 9 - 1. Ponto de teste do sincronizador de ré
2. Ponto de teste do sincronizador de alta

Figura 10 -1. Ponto de teste do sincronizador de


baixaLow synchroniser test point
2. Ponto de teste do sincronizador de
média
57

Devido as características de operação da


transmissão, não é possível efetuar o teste de
pressão dos circuitos do sincronizador durante o
funcionamento normal do trator.

Para testar a pressão nos circuitos do sincronizador,


recomenda-se usar o procedimento de calibração
da embreagem utilizando o modo "N" do menu H1.

58
1. Preparar o trator para o teste de pressão:

(i). Assegurar-se de que o freio de estacionamento


esteja totalmente aplicado e as rodas calçadas.

(ii). Instalar o interruptor de diagnóstico,


Ferramenta 4FT.950 no plugue de diagnóstico
branco do chicote do trator.

(iii). Dar partida e funcionar o motor do trator para


aquecer o óleo da transmissão a uma
temperatura mínima de 50°C (122oF).

59
2. Instalar manômetros adequados, Figura 59,
1. Manômetro FT8503A, com adaptador
FT8503-8
2. Adaptador CASE IH 35-102 (10-1, 25 mm x 7/
16 JIC)
3. Mangueira (Código Finis 3936707), 0-40 bar,
0-600 Ibf.pol2), 4 se disponível, nos pontos
deteste de pressão do sincronizador, localizado
na tampa lateral da transmissão, Figura 60.

60

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 57

3. Dar partida no motor e acessar o modo H1.

4. Acionar o pedal da embreagem e posicionar a


alavanca da inversão em avante.

5. Funcionar o motor à rotação de 1100 rpm.

61

6. Mudar as marchas em H1 para "N", utilizando o


botão de marchas acima.

7. Acionar o botão de marchas abaixo para ativar


todos os solenóides do sincronizador.

8. Cada manômetro deve indicar 17 ± 1 bar


quando os solenóides estiverem ativados e zero
quando desativados, Figura 60.

9. ISe todos os manômetros apresentarem leitura 62


baixa, verificar falha no sistema hidráulico de
baixa pressão, ver Seção 35.

10. Se um ou mais manômetros apresentarem


leituras corretas e os demais manômetros
apresentarem leitura baixa, isso indica que o
sistema hidráulico está O.K. e que a falha está
no conjunto da transmissão. Remover e
inspecionar a válvula solenóide, se não for
encontrada nenhuma falha, remover a tampa
lateral da transmissão e inspecionar o pistão
atuador e os vedadores.

63

73403960 - 05.2008
58 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

H1 - Calibrações
Este sub-menu é utilizado para uma das duas calibrações abaixo:
a) Calibração estática para o ângulo do sensor da direção
b) Calibração de velocidade em 100 metros, incluindo a calibração dinâmica (em movimento) do ângulo do
sensor da direção
O modo de calibração também pode ser acessado mantendo acionado o interruptor de gamas por três segundos
enquanto aciona a partida do motor.

Calibração estática do sensor de ângulo da


direção: 3
2
Ao entrar no sub-menu H1, aparecerá à palavra “CAL”
no painel e as lâmpadas (2 e 3) de aviso do bloqueio
dos diferenciais piscarão alternadamente. Acionar o
interruptor de bloqueio na posição (1) “Auto” três vezes
seguidas e rapidamente, assim entrará no modo de
calibração do ângulo.

64

O valor do ângulo de esterçamento aparecerá no


painel. Ajustar a posição das rodas alinhadas com o
trator. Quando realizado esta operação, acionar
novamente o interruptor (1) “Auto” do bloqueio dos
diferenciais três vezes, assim a calibração do sensor
está completada.

65

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 59

Calibração em deslocamento de 100 metros


Nesta calibração executam-se ambas as calibrações,
de velocidade e do sensor de esterçamento. Neste
caso é necessário demarcar corretamente 100 metros
em linha reta.
O sub-menu é acessado como acima, via menus H
ou interruptor de gamas e a palavra “CAL” aparecerá
no painel com as lâmpadas de aviso de bloqueio (2 e
3) dos diferencias piscando alternadamente.
Movendo o trator, quando este alcançar a primeira
marca dos 100 m, acionar uma vez o interruptor de
bloqueio (1) “Auto”. A palavra “CAL” piscará no painel,
somente a lâmpada (3) de “Auto” do painel piscará e 66
o módulo estará executando sua calibração.
Ao alcançar a segunda marca dos 100 m, acionar
2 3
novamente uma vez o interruptor do bloqueio em (1)
“Auto”, isto fará com que pare de calibrar. Desligar o
motor para armazenar a calibração.

67

H2 - Visualização de calibração do ângulo de


esterçamento
Este menu mostra o valor de calibração do ângulo do
sensor de esterçamento. Tipicamente deve situar-se
entre 400 – 600.

68

73403960 - 05.2008
60 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2

NOTAS:

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 2 61
ESQUEMA SEMI-POWERSHIFT E LEVANTADOR ELETRÔNICO
1 - BATERIA DESENGATADO
2 - LIGAÇÃO DOS FUSÍVEIS 38 - INTERRUPTOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DA
3 - INTERRUPTOR DA LIGAÇÃO CAIXA DE VELOCIDADES
4 - RELÉ DE LIGAÇÃO 39 - SENSOR DE VELOCIDADE DE SAÍDA DA
5 - HABILITAÇÃO DO ALARME EXTERNO CAIXA DE VELOCIDADES
6 - SINAL RADAR (NA AIEC) INSTR. ELECTR. 40 - SENSOR DE VELOCIDADE MÉDIA DA
7 - RADAR CAIXA DE VELOCIDADES
8 - ALTERNADOR 41 - MÓDULO DE VISUALIZAÇÃO DAS
9 - RPM DO MOTOR MARCHAS
10 - SINAL DE VELOCIDADE DAS RODAS 42 - CONECTOR DE DIAGNÓSTICO DA CAIXA
11 - ENTRADA SERIAL DE DADOS DE VELOCIDADES (BRANCO)
12 - SAÍDA SERIAL DE DADOS 43 - VÁLVULA ELÉTRICA DE ABAIXAMENTO
13 - CONDIÇÃO DA ALFAIA 44 - VÁLVULA ELÉTRICA DE LEVANTAMENTO
14 - UNIDADE DE GESTÃO ELETRÔNICA 45 - INDICADOR LUMINOSO DE
15 - VÁLVULA ELÉTRICA DE MARCHA ATRÁS DESLIZAMENTO
16 - VÁLVULA ELÉTRICA DAS MARCHAS 46 - INDICADOR LUMINOSO DE ESTADO
RÁPIDAS 47 - INTERRUPTOR EXTERNO DE
17 - VÁLVULA ELÉTRICA DAS MARCHAS LEVANTAMENTO/TRABALHO
MÉDIAS 48 - INTERRUPTOR DO GUARDA-LAMAS
18 - VÁLVULA ELÉTRICA DAS MARCHAS ESQUERDO
LENTAS 49 - INTERRUPTOR DO GUARDA-LAMAS
19 - VÁLVULA ELÉTRICA DA EMBREAGEM E DIREITO
20 - VÁLVULA ELÉTRICA DA EMBREAGEM D 50 - POTENCIÔMETRO DO LIMITE DE ALTURA
21 - VÁLVULA ELÉTRICA DA EMBREAGEM C 51 - POTENCIÔMETRO DO LIMITE DE
22 - VÁLVULA ELÉTRICA DA EMBREAGEM B DESLIZAMENTO
23 - VÁLVULA ELÉTRICA DA EMBREAGEM A 52 - REGULAÇÃO DÁ VELOCIDADE DE
24 - INTERRUPTOR DO PEDAL DA DESCIDA
EMBREAGEM (NA FIGURA: LEVANTADO) 53 - REGULAÇÃO MISTA ESFORÇO/POSIÇÃO
25 - POSIÇÃO DE ARRANQUE 12V 54 - PAINEL DE COMANDO DO LEVANTADOR
26 - INTERRUPTOR DE NEUTRO DO ELETRÔNICO (EDC)
INVERSOR (NA FIGURA: EM NEUTRO) 55 - POTENCIÔMETRO DOS BRAÇOS DO
27 - RELÉ DE ARRANQUE LEVANTADOR
28 - POTENCIÔMETRO DO PEDAL 56 - POTENCIÔMETRO DO QUADRANTE
29 - INTERRUPTOR DO INVERSOR PARA 57 - PRISIONEIRO DE MEDIÇÃO DE ESFORÇO
FRENTE ESQUERDO
30 - INTERRUPTOR DO INVERSOR PARA 58 - PRISIONEIRO DE MEDIÇÃO DE ESFORÇO
ATRÁS DIREITO
31 - INTERRUPTOR DE AUMENTO DAS 59 - SENSOR DE VELOCIDADE DAS RODAS
MARCHAS AUTOMÁTICO 60 - CONECTOR DE DIAGNÓSTICO DO
32 - INTERRUPTOR DE DIMINUIÇÃO DAS LEVANTADOR ELETRÔNICO (EDC)
MARCHAS AUTOMÁTICO (PRETO)
33 - INTERRUPTOR DA TROCA DE GAMA 61 - MASSA DO ARCO
34 - POTENCIÔMETRO DO SINCRONIZADOR 62 - MASSA
DAS MARCHAS LENTAS/RÁPIDAS 63 - MASSA DO SINAL DO SENSOR
35 - POTENCIÔMETRO DO SINCRONIZADOR LEVANTADOR ELETRÔNICO (EDC)
DAS MARCHAS MÉDIAS/MARCHAS 64 - MASSA DO SINAL DO SENSOR DA CAIXA
ATRÁS DE VELOCIDADES
36 - TRANSMISSOR DA TEMPERATURA DO
ÓLEO DA CAIXA DE VELOCIDADES
37 - INTERRUPTOR DO SUPERREDUTOR

A - INSTRUMENTOS (ELETRÔNICO/EIC OU ANALÓGICO - ELETRÔNICO/AElO)


B - PROCESSADOR DA CAIXA DE VELOCIDADES
C - PROCESSADOR DO LEVANTADOR ELETRÔNICO (EDC)

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO

Capítulo 1 - Eixos de transmissão

CONTEÚDO

Descrição Página
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torques de Aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Ferramentas Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Cortes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Detecção de Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Descrição e Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Diagramas dos Fluxos Hidráulicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Eixo da Transmissão e Rolamento (Desmontagem-Instalação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Vedante do óleo do Eixo da Caixa de Transmissão
(Substituição com o eixo da caixa de transmissãoremovido do trator . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Caixa de Transferência da Embreagem Eletro-Hidráulica (Desmontagem-Instalação) . . . . . . . . . . . . . . 10

23 000 - ESPECIFICAÇÕES - TORQUES DE APERTO - FERRAMENTAS ESPECIAIS - CORTES -


DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

ESPECIFICAÇÕES DA TRAÇÃO À QUATRO RODAS COM EMBREAGEM ELETRO-HIDRÁULICA

Taxa de Redução:
- Modelos 110, 120 e 130 HP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50/57=1:1,14
- Modelo 140 HP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51/55=1:1,08
Anéis de afinação para ajuste do rolamento da
tração à quatro rodas (5, página 4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 1,00-1,05-1,10-1,15-1,20-1,25
1,30-1,35-1,40-1,45-1,50-1,55
1,60-1,65-1,70-1,75-1,80-1,85
1,90-1,95-2,00-2,05-2,10-2,15 -
2,20
Espessura do disco de reação da embreagem (9) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,1 -7,3-7,5-7,7-7,9-8,1 -8,3 8,5-
8,7-8,9-9,1-9,3-9,5-9,7 9,9-10,1
Discos acionado da embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Discos acionador da embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Espessura disco acionado da embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 1,7 ÷ 1,8
Espessura disco acionador da embreagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 1,45÷1,55 e 1,65÷1,75
Altura livre da mola cônica (uma) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 9,85÷10,10
Altura livre da mola cônica sob uma carga de 19341 N ou de 1972 kg. mm 7,75

ESPECIFICAÇÕES DO EIXO DE TRANSMISSÃO

Anéis de afinação para ajuste do posicionamento da


manga dianteira (2, página 4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 1 -1,2-1,5-1,8-2-2,2-2,5-3-
3,33,7-4-4,3
Folga axial da manga dianteira (L) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 1,2 ÷ 1,7

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

TORQUES DE APERTO

Tamanho Torque de aperto


DESCRIÇÃO
da rosca Nm kgm
Parafuso de fixação do rolamento principal do eixo de transmissão (C1) . M12x1,5 88 9
Parafuso de fixação da caixa de transferência (C2) . . . . . . . . . . . . . . . . . M10x1,25 49 5

FERRAMENTAS ESPECIAIS

Atenção - As operações descritas nesta seção só 293996 Adaptador do extrator do eixo de


devem ser levadas a cabo utilizando as seguintes transmissão da caixa de transferência
ferramentas ESSENCIAIS que aparecem em baixo (M8x1,25) (para ser usado com a
com o símbolo (X). ferramenta n.° 292927)
Contudo, para uma maior segurança e para obter os
292927 Extrator (para ser usado com a
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa
ferramenta n.° 293996)
tempo e esforços, recomendamos que estas
ferramentas essenciais sejam usadas em conjunto X 293995 Braçadeira de verificação da folga axial
com as ferramentas específicas que são do eixo de transmissão da caixa de
enumeradas em baixo e determinadas ferramentas transferência
que serão feitas segundo os desenhos de
construção que são dados neste manual.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 3

Ferramenta a ser feita para remover o copo


traseiro da caixa de transferência eletro-
hidráulica. (Ferramenta marcada com o n.°
50067. Dimensões em mm.)
Nota: Faça a ferramenta usando o material F42.

2
Ferramenta a ser feita para remover o disco de
reação da caixa de transferência eletro-
hidráulica (Ferramenta marcada com o n.° 50068.
Dimensões em mm.)
Nota: Faça ferramenta usando o material F42.

Ferramenta a ser feita para remover o conjunto


da embreagem eletro-hidráulica da caixa de
transferência. (Ferramenta marcada com o n.°
50069. Dimensões em mm.)
Nota: Faça a ferramenta usando o material F42.

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

5
Cortes da Embreagem Eletro-Hidráulica da Tração à Quatro Rodas

G= 1 ÷ 1,2 mm. Curso livre. 7. Engrenagem acionada


L= 1,2 ÷ 1,7 mm. Folga axial da manga (3). 8. Engrenagem de acionamento
1. Anel de retenção 9. Disco de reação da embreagem
2. Anel de ajuste da posição da manga (3). 10. Discos acionadores
3. Manga dianteira 11. Discos acionados
4. Anel de retenção 12. Pistão de controle
5. Calços de ajuste da afinação do rolamento do 13. Mola cônica
eixo da tração à quatro rodas. 14. Disco de reação da mola cônica
6. Eixo da tração à quatro rodas

Nota: Durante a instalação aplicar um composto vedante nas superfícies marcadas com um X conforme
indicado na página 18.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 5

DETECÇÃO DE AVARIAS

Problemas Causas Possíveis Soluções

A tração à quatro rodas não 1. Interruptor de engate da Substitua o interruptor.


engata tração à quatro rodas com
defeito.
2. O eletromagneto não está Religue as ligações elétricas e
energizado: está danificado substitua as peças com defeito.
ou desligado das ligações,
interruptor remoto com
defeito.
3. Solenóide de controle da Repare ou substitua o solenóide.
tração à quatro rodas (4,
página 27, Sec. 35, Cap. 1)
permanece aberto.
4. Discos da embreagem Substitua os discos da
gastos. embreagem.
5. Molas cônicas flexionadas. Repare o conjunto da
embreagem.
A tração à quatro rodas não 1. Pouco óleo de transmissão. Restabeleça o nível de óleo.
desengata 2. Filtro de óleo obstruído. Substitua o filtro.
3. Bomba de água com defeito. Revise ou substitua a bomba.
4. Interruptor de engate da Substitua o interruptor.
tração à quatro rodas com
defeito.
5. O eletromagneto não está Religue as ligações elétricas e
energizado: está danificado substitua as peças com defeito.
ou desligado das ligações,
interruptor remoto com
defeito.
6. Solenóide de controle da Repare ou substitua o solenóide.
tração à quatro rodas
permanece aberto.
7. Fuga de óleo através dos Substitua os vedantes de óleo
vedantes com conseqüente com defeito.
queda de pressão: vedantes
do cubo, do pistão, do
encaixe de entrada e do eixo
da caixa de transferência.
Com a embreagem eletro- 1. Interruptor da bomba de Substitua o interruptor.
hidráulica da tração à quatro pressão com defeito.
rodas desengatada, a tração à
quatro rodas engata quando os
pedais do freio são pressionados.

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
A caixa de transferência está localizada sob o embreagem e move uma engrenagem estriada para o
alojamento da caixa de transmissão traseira e liga a eixo da tração à quatro rodas.
transmissão traseira ao eixo dianteiro através de um Consulte as páginas 6 e 7 para uma descrição do
eixo que acompanha todo o eixo central do trator. funcionamento da caixa de transferência da
A caixa de transferência é controlada por uma embreagem.
engrenagem de controle localizada numa engrenagem
biselada de dentes retos. Esta engrenagem atua na

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

Óleo estático

Óleo lubrificante

EMBREAGEM ELETRO-HIDRÁULICA DA TRAÇÃO À QUATRO RODAS (TRAÇÃO À QUATRO RODAS


ENGATADA)

Quando atração à quatro rodas está engatada O engate da tração à quatro rodas é feito através
através do interruptor localizado no painel de das molas cônicas (2) que mantém pressionadas o
comando, o óleo dentro do encaixe sob a forma de conjunto da embreagem (4) que transfere o
anel do pistão de controle (3) é estático e está sem movimento que alcança do eixo dianteiro através do
pressão. O solenóide (4, página 27, Sec. 35, Cap. 1) eixo de transmissão (1).
está na posição de descarga (desenergizado).

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 7

Óleo sob pressão


Óleo lubrificante

EMBREAGEM ELETRO-HIDRÁULICA DA TRAÇÃO À QUATRO RODAS (TRAÇÃO À QUATRO RODAS


DESENGATADA)

Quando o interruptor localizado no painel de O óleo sob pressão atua contra a ação das molas
comando é pressionado, o solenóide (4, página 27, cônicas (2) e move o pistão (3).
Sec. 35, Cap. 1) abre e deixa o óleo fluir da bomba Nessas condições, o controle da embreagem (4)
para dentro do encaixe sob forma de anel do pistão não está comprimido e o eixo de transmissão (4) que
de controle (3). atinge o eixo dianteiro pode girar livremente pois não
está mais integrado ao conjunto.

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

EIXO DE TRANSMISSÃO E ROLAMENTO


Desmontagem - Instalação
(Op. 23 101 20 - 23 101 26)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Proceda do seguinte modo:

1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

2. Solte os parafusos de fixação e remova a


proteção do eixo de transmissão.

3. Remova o anel de retenção (4) e retire a manga


(5). Repita para o anel de retenção da caixa de
transferência e da manga.

4. Solte os parafusos que fixam o rolamento (3) na


transmissão e no alojamento da velocidade da
embreagem e retire o rolamento assim como os
eixos de transmissão.

5. A reinstalação do eixo de transmissão segue o


procedimento de desmontagem ao inverso.

10

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 9

VEDANTE DO ÓLEO DO EIXO DA CAIXA DE


TRANSMISSÃO
Substituição com o eixo da caixa de transmissão
removido do trator. (Op. 23 101 32 - 23 202 44)

O vedante do óleo do eixo da caixa de transmissão


pode ser substituído com o alojamento da
transmissão colocado numa bancada ou instalado
no trator (tanto para a embreagem na versão
mecânica ou na versão eletro-hidráulica).

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Proceda do seguinte modo:


1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.
2. Se o alojamento da transmissão estiver
instalado no motor, drene o óleo dos
alojamentos da transmissão traseira e da
velocidade da embreagem e remova o eixo de
transmissão que alcança o eixo dianteiro
(consulte a página 8).

11

3. Usando uma chave de fenda ou um punção,


remova o anel guarda-pó e o vedante do óleo
que deve ser substituído.

12
4. Instale um novo vedante e ajuste-o
corretamente na sua sede usando a ferramenta
broca n.° 293475(1).

5. Instale um novo anel guarda-pó.

6. Monte o eixo de transmissão que alcança o eixo


dianteiro, encha a transmissão com o óleo
especificado, e ligue o cabo negativo na bateria.

13

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

CAIXA DE TRANSFERÊNCIA DA EMBREAGEM


ELETRO-HIDRÁULICA
Desmontagem - Instalação (Op. 23 202 46)
A desmontagem e a instalação da caixa de
transferência da embreagem eletro-hidráulica pode
ser feita com o alojamento da transmissão colocado
em uma bancada ou instalado no trator.

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Proceda do seguinte modo:


1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.
2. Se o alojamento da transmissão estiver
instalado no motor, drene o óleo dos
alojamentos da transmissão traseira e da caixa
de velocidades da embreagem e remova o eixo
de transmissão que alcança o eixo dianteiro
(consulte a página 8).

14
3. Desligue a linha de alimentação da tampa
inferior da caixa de transferência.

15
4. Remova a tampa inferior da caixa de
transferência.

16

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 11

5. Remova a proteção interna da caixa de


transferência.

17

6. Remova a linha de sucção do óleo.

18

7. Remova o anel guarda pó, o vedante do óleo e


os anéis de retenção que fixam os rolamentos
do eixo da caixa de transferência.

19

8. Retire o anel de ajuste do rolamento do eixo da


caixa de transferência.

9. Faça na oficina uma ferramenta braçadeira n.°


50069 seguindo as instruções dadas no
desenho da página 3.

10. Instale a ferramenta braçadeira n.° 50069 no


alojamento da transmissão para bloquear a
embreagem da tração à quatro rodas.

20

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

11. 12.Usando a ferramenta extrator n.° 292927 (1)


e a ferramenta de adaptação n.° 293996 (2)
retire parcialmente o eixo da caixa de
transferência.

21
12. Complete a desmontagem do eixo da caixa de
transferência manualmente e assegure-se de
que a embreagem seja mantida no lugar pela
ferramenta braçadeira n.° 50069 (3).

22

13. Remova a ferramenta braçadeira n.° 50069 e


retire a embreagem completa com o dispositivo
de controle do engate da tração à quatro rodas.

Nota: A ferramenta braçadeira n.° 50069 é


necessária para remover a caixa de transferência da
embreagem eletro-hidráulica quando o alojamento
da transmissão estiver instalado no trator. Se o
alojamento da transmissão estiver instalado numa
bancada proceda conforme a seguir:

23
14. Usando a ferramenta extrator n.° 292927 (1) e a
ferramenta adaptador n.º 293996 (2) retire
parcialmente o eixo da caixa de transferência.

24

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 13

15. Com o assento voltado para cima, complete a


remoção da caixa de transferência com uma
das mãos e segure a embreagem da tração à
quatro rodas fixada com a outra mão.

25
16. Remova a embreagem completa com
dispositivo de controle do engate da tração à
quatro rodas.

26

17. Remova a seção do tubo que protege o eixo da


caixa de transferência.

18. Revise a embreagem eletro-hidráulica da


tração à quatro rodas numa bancada do
seguinte modo:

19. Faça na oficina as ferramentas nos. 50067 e


50068 seguindo as instruções dadas no
desenho da página 3.

20. Coloque a embreagem numa prensa hidráulica


com os discos da embreagem voltados para
cima. 27

21. Instale na embreagem a ferramenta n.° 50068,


feita na oficina anteriormente.

22. Ultrapasse a resistência da mola da


embreagem com a prensa e remova o anel de
retenção que prende os discos da embreagem.

28

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

23. Liberte a prensa hidráulica e retire os discos da


embreagem junto com o anel de retenção, e
com os discos de reação e de libertação da
embreagem.

29
24. Coloque o conjunto da embreagem com as
molas voltadas para cima e instale a ferramenta
n.° 50067 na embreagem. Ultrapasse a ação da
mola usando a prensa hidráulica e remova os
dois anéis de guia que prendem as molas.

30

25. Solte a prensa hidráulica e retire as molas


completas e com o disco de reação.
26. Verifique as guarnições 0-ring quanto ao
desgaste e substitua se estiverem danificadas.
27. Para a reinstalação da embreagem siga o
procedimento de desmontagem ao inverso.
28. Coloque a embreagem completa com todas as
partes na prensa e com os discos voltados para
cima.
29. Instale na embreagem a ferramenta n.° 50068,
feita anteriormente na oficina,.

31

30. Ultrapasse a ação da mola da embreagem com


a prensa e usando um calibrador meça a folga
entre o anel de retenção e o disco de reação. A
folga deve estar entre 1÷1,2 mm. Caso isto não
aconteça, substitua o disco de reação
embreagem (9, página 4). Com o novo disco de
reação instalado, use de novo a prensa para
verificar se a folga entre o anel de retenção e o
disco de reação está entre 1 ÷ 1,2 mm.

32

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 15

31. 32.Instale a seção do tubo que protege a eixo


da caixa de transferência assegurando-se de
que o corte esteja voltado para cima.

33
32. Instale a embreagem no alojamento da
transmissão e se o alojamento da transmissão
estiver instalado no trator, prenda a embreagem
usando a ferramenta braçadeira n.° 50069 (3).
Instale o eixo da caixa de transferência.

33. Remova a ferramenta braçadeira n.° 50069 e


insira a pista externa do rolamento do eixo da
caixa de transferência na sua sede mantendo o
contato com os roletes.

34
34. Instale o anel de retenção que prende os
rolamentos do eixo da caixa de transferência.

35
35. Prenda a chave da ferramenta n.° 293995 (1) ao
eixo da caixa de transferência.

36

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

36. Prenda a ferramenta n.º 293995 (1) no


alojamento da transmissão. (Se necessário,
solte o pino da porca com rosca da ferramenta
para alinhar os furos do alojamento da
transmissão.)

37
37. Instale um medidor de nível e prenda-o no
alojamento da transmissão (não à ferramenta)
em sua base magnetizada. Posicione a ponta
do medidor no topo do eixo da caixa de
transferência.

38

38. Com a porca inferior completamente solta,


aperte manualmente a porca superior da
ferramenta n.° 293995 até que toque o copo
superior da mola. Em seguida dê mais uma
volta e meia. Quando atingir esta condição,
recoloque o medidor em zero.

39
39. Solte a porca superior da ferramenta n.° 293995
completamente e aperte manualmente a porca
inferior até que esta toque o copo inferior da
mola. Em seguida dê mais uma volta e meia.

40. Leia o deslocamento axial do eixo da caixa de


transferência (L) no medidor de nível. O
conjunto de calços de afinação (5, página 4) a
ser inserido entre o anel de retenção e a pista
do rolamento será como segue:

S1 = L - 0,05
onde:
L = deslocamento axial da caixa de transferência
lido no medidor 40

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1 17

0,05 = redução necessária para evitar o pré


carregamento do rolamento.
Arredonde o valor obtido para o menor valor dentro
de 0,05 mm.

41. Remova a ferramenta n.° 293995 do alojamento


da transmissão.

42. Remova o anel de retenção que prende os


rolamentos do eixo da caixa de transferência.

43. Insira os calços de afinação (1) conforme


previamente calculados.

44. Instale o anel de retenção que prende os


rolamentos do eixo da caixa de transferência.

41
45. Instale o vedante do óleo e assentando-o
corretamente usando a ferramenta de
posicionamento n.° 293475 (1). Finalmente,
instale o anel guarda pó.

42

46. Instale a linha do óleo de sucção.

47. Instale a proteção interna da caixa de


transferência.

43

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 23 - EIXOS DE TRANSMISSÃO - CAPÍTULO 1

48. Limpe com cuidado e retire a massa das


superfícies concordantes entre o alojamento da
transmissão e a tampa inferior da caixa de
transferência. Aplique um dos compostos
vedantes especificados e listados na página 1,
Sec. 00, seguindo o padrão mostrado na figura.

44
49. Instale a tampa inferior da caixa de
transferência e ligue a linha de alimentação à
tampa.

45

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL

Capítulo 1 - Eixo Mecânico Frontal

CONTEÚDO

Descrição Página
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torques de Aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Ferramentas Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Cortes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Descrição e Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Detecção de Avarias - Bloqueio do Diferencial Hidráulico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Remoção - Instalação - Reparo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

25 000 - ESPECIFICAÇÕES - TORQUES DE APERTO - CORTES - FERRAMENTAS ESPECIAIS -


DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE AVARIAS

ESPECIFICAÇÕES

Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Direção, suporte de esforços,


articulada no centro
Pinhão e Engrenagem da Coroa Dentada - Diferencial
Taxa de redução do pinhão para engrenagem da coroa dentada . . . . . . . 10/34=1:3,4
Folga entre o pinhão e a engrenagem da coroa dentada . . . . . . . . . . mm 0,18 ÷ 0,23
Calços de afinação da ponta do cone (8, página 5) . . . . . . . . . . . . . . mm 2,3-2,4-2,5-2,6-2,7-2,8-2,9-3,0-
3,1-3,2-3,3-3,4-3,5
Calços de afinação (12) do rolamento do pinhão . . . . . . . . . . . . . . . . mm 2,2-2,25-2,3-2,35-2,4-2,45-2,5-
2,55-2,6-2,65-2,7-2,75-2,8-2,85-
2,9-2,95-3,00-3,05-3,10-3,15-
3,20-3,25-3,3-3,35-3,4-3,45
Calços de afinação (2) da ponta da engrenagem da coroa dentada . mm 1-1,1-1,2-1,3-1,4-1,5-1,6-1,7-1,8-
1,9-2
Folga entre a engrenagem lateral e a engrenagem do diferencial . . . mm 0,18
Espessura das anilhas de impulso (5) da engrenagem do diferencial mm 1,470 ÷ 1,530
Espessura das anilhas de impulso (3) da engrenagem lateral . . . . . . mm 1,4-1,5-1,6-1,7-1,8
Diâmetro da engrenagem do pino do diferencial (6) . . . . . . . . . . . . . . mm 24,939 ÷ 24,960
Diâmetro do furo do pinos nas engrenagens do diferencial (7) . . . . . . mm 25,040 ÷ 25,061
Folga de montagem dos pinos nas sedes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,080 ÷ 0,122
Diâmetro do cubo da engrenagem lateral (4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 50,954 ÷ 51,000
Diâmetro do furo do cubo na caixa do diferencial . . . . . . . . . . . . . . . . mm 51,100 ÷ 51,146
Folga de montagem das engrenagens laterais nas sedes . . . . . . . . . mm 0,100 ÷ 0,192
(continua)

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2 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

ESPECIFICAÇÕES

(continuação)
Conjunto do Bloqueio do Diferencial (110,120,130 e 140 HP)
Comprimento livre da mola (1, página 5) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm aproximadamente 87
Comprimento da mola comprimida, sob uma carga de
1888 ÷ 2035 N (192,5 ÷ 207,5 kg) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm aproximadamente 48
Conjuntos dos Veios do Eixo e da Articulação
Diâmetro do veio externo do eixo (7, página 6) nas buchas (8) . . . . . . . . mm 44,975 ÷ 45,000
Diâmetro interno da bucha (8) do tipo ajuste de pressão . . . . . . . . . . . . . mm 45,100 ÷ 45,175 (¹)
Folga de montagem dos veios do eixo nas buchas . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,100 ÷ 0,200
Interferência das buchas no ajuste nas sedes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,064 ÷ 0,129
Ajuste dos calços de afinação do rolamento do pino de articulação (10) . mm 0,10 - 0,15 - 0,20 - 0,25 - 0,30
Cubos do Redutor Planetário
Taxa de redução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16:(16+68) = 1:5,25
Espessura das anilhas de impulso (9) da engrenagem planetária . . . . . . mm 0,77 ÷ 0,83
Colunas de Suporte do Eixo Dianteiro
Folga do alojamento do eixo no suporte das colunas . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,3 ÷ 1,1
Folga máxima devida ao desgaste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 2
Diâmetro da coluna de suporte (1) frontal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 62,720 ÷ 62,740
Diâmetro interno da bucha frontal do tipo de ajuste de pressão (2) . . . . . mm 62,80 ÷ 62,884 (1)
Folga de montagem entre a coluna (1) e a bucha (2) . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,060 ÷ 0,164
Diâmetro externo da bucha traseira (4) (do ajuste de pressão
no suporte do pinhão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 115,527 ÷ 115,585
Diâmetro interno da bucha traseira (5) (do ajuste de pressão
no suporte da coluna) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 115,636 ÷ 115,711 (1)
Folga de montagem entre as buchas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,051 ÷ 0,184
Espessura das anilhas de impulso (3 e 6) do eixo dianteiro e do traseiro. . . . 4,90 ÷ 5,00

(¹) Dimensão final sem alargamento

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 3

TORQUES DE APERTO

DESCRIÇÃO Rosca Torques


Nm kgm
Eixo Dianteiro
Parafuso da engrenagem da coroa dentada para a caixa do M12x1,25 113 11,5
diferencial (C1);
Arruela do eixo do pinhão (C2); M40x1,5 Consulte a página 33
Parafuso do portador da engrenagem da coroa dentada/
M12x1,25 113 11,5
diferencial para o alojamento central (C3);
Parafuso dos pinos de articulação (C4); M14x1,5 Consulte as páginas 18-19
Arruela dos rolamentos do cubo da roda (C5); M90x2 consulte a página 15
Parafuso do Portador planetário (C6); M12x1,25 113 11,5
Parafuso das colunas dianteiras e traseiras para o eixo dianteiro
M12x1,25 113 11,5
(Ci, página 4);
Parafuso das tampas da caixa do diferencial (C2 página 4); M14x1,5 176 18
Parafuso ou porcas do eixo dianteiro para o motor (C3 página 4); 3/410 UNC 333 ÷ 373 34 ÷ 38
Parafuso do conjunto da embreagem e do conjunto do bloqueio
M8 19,6 2
do diferencial (C4, página 4);
Porca da aresta para o parafuso do disco de fixação M16x1,5 245 25

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

FERRAMENTAS ESPECIAIS 293400 Calibrador universal para o


posicionamento do pinhão cônico
Aviso - As operações descritas nesta seção só X 293665 Chave para a porca de regulagem de
devem ser levadas a cabo utilizando as ferramentas registro do jogo do pinhão e coroa cônica
ESSENCIAIS que aparecem em baixo com o (de 100 e de 155 CV)
símbolo (X).
X 293798 Chave para a porca de regulagem de
Contudo, para uma maior segurança e para obter os
registro do jogo do pinhão e coroa cônica
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa
(de 135 e de 160 CV)
tempo e esforços, recomendamos que estas
X 293880 Chave para a porca do cubo da roda (100
ferramentas essenciais sejam usadas em conjunto
e 115 CV)
com as ferramentas específicas que são
enumeradas em baixo e determinadas ferramentas X 293881 Chave para a porca do cubo da roda
que serão feitas segundo os desenhos de (135e160CV).
construção que são dados neste Manual. X 293882 Par de ganchos para extração do anel
interno do rolamento com rolos cônico do
Lista das Ferramentas Especiais necessárias para cubo da roda (dois)
efetuar as diferentes intervenções descritas nesta 292888 Pinos guia para a tampa do redutor
Seção. epicicloidal (M 12x1.25)
293460 Cavalete para revisão da ponte dianteira 293812 Pinos para a guia da montagem das
291517 Gancho para desmontagem - instalação rodas (M 16x1.25)
do eixo dianteiro da caixa do diferencial
X 293857 Extrator para o prisioneiro de articulação
293743 Suporte para revisão da engrenagem da junta de articulação do cubo da roda
cônica X 292161 Extrator para o anel externo do rolamento
X 293878 Chave inglesa para a porca do pinhão de do prisioneiro da articulação da junta de
transmissão do eixo dianteiro (100 e 115 articulação do cubo da roda
CV) X 292220 Adaptador para relevo da engrenagem
X 293879 Chave inglesa para a porca do pinhão de da junta de articulação do cubo da roda.
transmissão do eixo dianteiro (135 e 160 293889 Guia de montagem do veio do eixo
CV) dianteiro no alojamento dos pinos de
X 293438 Ferramenta para ajuste do rolamento do articulação (100 e 115 CV)
pinhão de transmissão 293888 Guia de montagem do veio do eixo
X 293510 Medidor do ajuste do rolamento do dianteiro no alojamento dos pinos de
pinhão de transmissão. articulação (135 e160 CV)
X 292903 Alicates de tração X 293876Ferramenta 292870 Kit universal de manômetros, juntas e
de fixação do pinhão de transmissão do tubos para o controle da pressão
eixo dianteiro (100 e 115 CV)
X 293877 Ferramenta de fixação do pinhão de
transmissão do eixo dianteiro (135
e160CV)

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 5

3
Cortes Transversais do Eixo Dianteiro

a. 110,120, 130 e 140 HP 6. Pino da engrenagem do diferencial


1. Mola 7. Engrenagens do diferencial
2. Calços de afinação do ajuste do rolamento da 8. Calços de afinação do ajuste da ponta do cone
engrenagem da coroa dentada do pinhão
3. Calços de afinação das anilhas de impulso da 9. Discos de acionamento da embreagem
engrenagem lateral 10. Discos acionados da embreagem
4. Engrenagens laterais 11. Vedantes
5. Calços de afinação das anilhas de impulso da 12. Calços de afinação do ajuste do rolamento do
engrenagem do diferencial pinhão

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

Cortes Transversais das Colunas de Suporte e do Cubo do Redutor Planetário


6. Anilha de impulso traseira
1. Coluna de suporte frontal 7. Veio dos eixos externos
2. Bucha da coluna de suporte frontal 8. Buchas
3. Anilha de impulso frontal 9. Anilhas de impulso da engrenagem acionada
4. Bucha traseira (fixada na coluna de suporte) 10. Calços de afinação do ajuste dos pinos de
5. Bucha traseira (fixada no suporte do pinhão) articulação

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
Os tratores de 110, 120, 130, e de 140 HP estão O conjunto do diferencial é composto de duas
equipados com um eixo dianteiro central articulado engrenagens planetárias. O movimento é
com as colunas de suporte e um suporte de eixo transferido para o cubo da engrenagem de redução
paralelo a linha central do trator. O suporte de eixo epicíclica através de uma junta universal auto
não tem juntas universais. lubrificada.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 7

Bloqueio do diferencial dianteiro


desengatado

Bloqueio do diferencal dianteiro


engatado

Óleo estático

Óleo sob pressão

5
CONJUNTO DO BLOQUEIO DO DIFERENCIAL DIANTEIRO (110, 120, 130 e 140 HP)
Quando o bloqueio do diferencial não está bloqueio do diferencial.
engatado, o solenóide (1, Fig. 43, página 27, Seção Quando o interruptor do painel de instrumentos é
35, Capítulo 1) está na posição de descarga (não ativado, o solenóide (1, Fig. 43, página 27, Seção
energizado) e portanto o óleo sem pressão 35, Capítulo 1) abre e dirige o óleo da bomba para
permanece estático dentro do encaixe sob a forma dentro do encaixe sob a forma de anel do pistão de
de anel do pistão (1). acionamento (1), onde ao vencer a resistência da
Nessas condições, a mola helicoidal (2) mantém mola (2) força e move o pistão que está bloqueando
separadas as mangas dentadas do controle do o diferencial.

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

DETECÇÃO DE AVARIAS - BLOQUEIO DO DIFERENCIAL HIDRÁULICO

Problemas Causas Possíveis Soluções

O bloqueio do diferencial não 1. Nível do óleo do eixo Encha até o nível correto.
engata. dianteiro baixo
2. Filtro de óleo obstruído. Substitua o filtro.
3. Bomba hidráulica com Efetue a revisão ou substitua a
defeito. bomba.
4. Interruptor do bloqueio do Substitua o interruptor.
diferencial com defeito
5. O fornecimento de energia Restabeleça as ligações elétricas
não atinge o solenóide: e substitua as partes com defeito.
ligações separadas ou
danificadas, interruptor
remoto com defeito. Repare ou substitua o solenóide.
6. O solenóide do bloqueio do
diferencial (1, Fig. 43, página
27, Seção 35, Cap. 1)
encravado na posição de
descarga. Substitua os vedantes com
7. Fuga de óleo através dos defeito.
vedantes com conseqüente
queda de pressão (no pistão
ou na linha de alimentação). Substitua os discos de fricção.
8. Discos de fricção
desgastados (160CV) Repare ou substitua o solenóide.
O bloqueio do diferencial não 1. Solenóide do bloqueio do
desengata diferencial (5) encravado na
posição ligado Substitua a mola.
2. Mola de desbloqueio do
diferencial quebrada. Restabeleça as ligações elétricas
3. O fornecimento de energia e substitua as partes com defeito.
não atinge o solenóide:
ligações separadas ou
danificadas, interruptor Substitua o interruptor.
remoto com defeito.
1. Interruptor do bloqueio do
Com o bloqueio do diferencial
diferencial com defeito
engatado e o botão de controle
(ligado no interruptor para
colocado na posição n.° 3, o
LEVANTE RÁPIDO).
bloqueio do diferencial não
desengata quando se está
levantando os braços usando o
interruptor para LEVANTE Substitua o interruptor.
RÁPIDO.
1. Interruptor do bloqueio do
Com o bloqueio do diferencial
diferencial com defeito
engatado, o bloqueio do
(ligado a bomba do freio).
diferencial não desengata quando
os pedais do freio são
pressionados.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 9

CONJUNTO DO EIXO MECÂNICO


Desmontagem - Instalação (Op. 25 100 30)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.Certifique-se de que as
unidades e as peças estão apoiadas em cintos e
ganchos adequados.Verifique se não está
ninguém em volta da carga que vai ser elevada.

Proceda do seguinte modo:

Nota - O conjunto do eixo frontal pode ser separado


do trator tanto com o suporte do eixo removido do
trator, ou instalado no trator. As seguintes
operações dão em detalhes como remover o
conjunto do eixo frontal com o suporte do eixo ainda
instalado no trator. Para remover o suporte do eixo,
tome como referência a descrição da página 8,
Seção 23.

1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

2. Abra e levante a tampa do motor.

3. Se o lastro dianteiro estiver colocado, passe um


cabo de nylon (1) na primeira fila do lastro,
desaperte a placa de apoio (2) e remova o lastro
utilizando um guincho.

4. Solte os parafusos de retenção da segunda fila


do lastro e faça deslizar para fora, um de cada
vez.

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

5. Solte os parafusos de retenção e remova a


proteção do suporte do eixo.

6. Remova o anel de retenção (4) e faça deslizar a


manga (5) para fora.

8
7. Levante ligeiramente o trator usando um
guincho e um cabo de nylon (1) e coloque um
cavalete estacionário sob o cárter.

8. Prenda o eixo dianteiro relativo ao motor


usando cunhas de madeira. Solte os parafusos
de fixação e remova as rodas dianteiras.

10

9. Solte os cilindros das linhas de controle da


direção (3). Assinale as linhas e os respectivos
acessórios para auxiliar na remontagem.

11

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 11

10. Solte a linha de controle de bloqueio do


diferencial (1).

12
11. Solte os parafusos de fixação que prendem as
colunas de suporte dianteiro (3) e traseiro e
remova o eixo dianteiro usando um guincho e
dois cabos de nylon (2) (um de cada lado).

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

12. Reinstale o conjunto do eixo dianteiro


observando o seguinte:
– A remontagem segue o procedimento de
desmontagem ao inverso dos passos de 13
número 11 ao passo 1.
– Aperte com os torques corretos conforme
descrito na página 3.

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

CONJUNTO DA ENGRENAGEM PLANETÁRIA


Desmontagem - Instalação (Op. 25 108 30)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

A desmontagem e a instalação do conjunto da


engrenagem planetária podem ser executadas com
o eixo retirado do veículo e colocado na ferramenta
bancada n.° 293460, ou com o eixo ainda instalado
no trator. Neste caso, coloque um cavalete sob o
cárter do motor.
Remova os cilindros de potência da direção antes de
colocar o eixo na ferramenta bancada n.° 293460.

1. Drene o óleo dos cubos planetários.

2. Remova os parafusos de fixação do portador


planetário e prenda dois pinos de alinhamento
da ferramenta n.° 292888

14
3. Insira um extrator móvel no furo de drenagem
das velas e separe o portador planetário.

15

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 13

4. Remova o portador planetário e as


engrenagens.

16

5. Remova o anel de retenção da engrenagem


central.

17

6. Remova a engrenagem central.

18

7. Remova o anel de retenção traseiro da


engrenagem central.

19

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

8. Liberte a porca de bloqueio dos rolamentos do


cubo da roda.

20
9. Remova a porca de bloqueio dos rolamentos do
cubo da roda usando a ferramenta chave
inglesa (1)n.° 293880 para os tratores de
110,120 e de 130 H P e a ferramenta n. °
293881 para os tratores de140HP.

21

10. Remova o anel da engrenagem.

11. Remonte o conjunto da engrenagem planetária


seguindo os procedimentos de desmontagem
ao inverso.

12. Reinstale o anel da engrenagem e a porca de


bloqueio dos rolamentos do cubo da roda.

22

13. Usando uma chave inglesa e a (1) ferramenta


chave inglesa n.° 283880 para os tratores de
110, 120 e de 130HP e a de n.°293881 para os
tratores de 140 HP, aplique gradualmente na
arruela (C5, página 3) um torque de 392 Nm (40
kgm) para os tratores de 110, 120 e de 130 H P
e de 490 Nm (50 kgm) para os tratores de 140
HP. Enquanto estiver apertando a porca,
continue a girar o cubo da roda para garantir
que os rolamentos estejam corretamente
assentados.

23

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 15

14. Coloque a arruela. Gire o cubo com a mão e


verifique se move-se sem agarrar ou sem folga.

15. Instale a engrenagem central, os anéis elásticos


e o portador planetário.

16. Antes da instalação do portador planetário,


limpe com cuidado e retire a massa das
superfícies concordantes e aplique uma
camada de 2 mm de um composto vedante
flexível. Consulte o padrão para aplicação de
vedantes na página 36.

17. Aperte com os torques corretos conforme


listados na página 3. 24

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

CONJUNTO DO CUBO DA RODA E DOS PINOS


ARTICULADOS
Desmontagem - Instalação (Op. 25 108 38)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

O cubo da roda pode ser desmontado somente


depois de ser removido do conjunto redutor da
engrenagem planetária como descrito na página 13.
Proceda do seguinte modo:

1. Remova o cubo da roda.

2. Remova o esticador da direção, como descrito


na página 20.

25
3. Remova o lubrificador do pino articulado e os
parafusos de retenção. Monte um extrator
móvel no furo do lubrificador e remova o pino
articulado.

26

4. Remova o pino articulado e o alojamento


cuidando para não danificar a vedação interna.

5. Remonte o cubo da roda e o conjunto de pinos


articulados seguindo o procedimento de
desmontagem ao inverso. Ajuste os rolamentos
dos pinos articulados conforme descrito a
seguir.

27

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 17

6. Lubrifique as pistas externas do rolamento com


graxa AKCELA MULTIPURPOSE GREASE
215H EP e monte a tampa superior, sem calços
de afinação mas completa com a ferramenta n.º
292220 (2). Aperte os parafusos de fixação (C4,
página 3) com 113 Nm (11,5 kgm) para o trator
de 130 HP e com 176 Nm (18 kgm) para os
acima.

Nota - Para ajudar na montagem do conjunto de


pinos articulados, monte no veio do eixo a
ferramenta (1) guia n.° 293889 para os tratores de
130 e 140 HP

28
7. Monte a tampa inferior sem ajustar os calços de
afinação usando os três parafusos de retenção
que foram previamente lubrificados com óleo
para motor.

8. Aperte os três parafusos da tampa inferior de


modo intercalado e progressivo enquanto gira o
alojamento para eliminar o excesso de massa.

9. Usando um medidor de torque e a ferramenta


n.° 292220 (1) verifique se o torque requerido
para girar o alojamento dos pinos articulados
está entre 15 ÷ 25 Nm (de 1,5 ÷ 2,5 kgm),
excluído o valor de fuga. Caso seja diferente,
solte ou aperte os parafusos da tampa inferior. 29

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

10. Com um torquímetro e a Ferramenta 292220


(1), assegurar-se de que o torque necessário
para girar a carcaça de esterçamento seja de
15-25 Nm. Ajustar os três parafusos inferiores
até conseguir o torque correto.

11. Medir a folga (H) criada entre a tampa inferior e


a carcaça em três lugares.

12. Calcular a média dos três valores medidos. A 30


espessura total dos calços de ajuste a serem
montados sob a tampa inferior é Calço S3= H -
0.20 mm.
Se necessário, arredondar o valor para os próximos
0,05 mm.

13. Inserir os calços sob a tampa inferior da carcaça


de esterçamento. Apertar com torque de 113
Nm.

14. Depois de haver girado a carcaça algumas


vezes para permitir o assentamento dos
componentes, assegurar-se de que o torque
necessário para girar a carcaça seja de 118-147
Nm.

15. Se o valor do torque medido for maior do que o


valor especificado, aumentar as espessuras
dos calços; se menor do que o valor
especificado, reduzir a espessura dos calços.

16. Remover a Ferramenta 2922220, montar as


graxeiras nas tampas superior e inferior e
lubrificar o conjunto. 31

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 19

POTENCIÔMETRO DO ÂNGULO DE
DIREÇÃO
SUBSTITUIÇÃO
– Passar os fios novos do potenciômetro através
do eixo dianteiro e instalar o potenciômetro
assegurando-se de que o mesmo fique
corretamente localizado nos pinos. Aplicar
silicone em volta do potenciômetro e ao longo
dos fios nos pontos em que fizerem contato
com a viga do eixo.
– Montar o semi-eixo, os calços de ajuste, e os
pinos superior e inferior.
– Colocar as rodas alinhadas para a frente.
Instalar o pino de acionamento do 32
potenciômetro com cuidado na parte superior
da carcaça até que o mesmo se localize na
Seção "D" do potenciômetro. Quando o pino
estiver assentado, o mesmo ficará a
aproximadamente 45 graus do parafuso do
furo de fixação. Girar o pino contra a pressão
da mola para permitir instalar o parafuso de
fixação.

NOTA: A calibração do sensor do ângulo de direção


precisa, então, ser feita de acordo com o
procedimento descrito na Seção 55, Capítulo 2.

33

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

ENGRENAGEM DA COROA DENTADA/


TRANSPORTADOR DO DIFERENCIAL Instalação
- Desmontagem (Op. 25 102 15)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Coloque o eixo dianteiro na ferramenta bancada n.°


293460 e proceda do seguinte modo:

1. Drene o óleo dos cubos planetários e do


alojamento do eixo.

2. Remova a porca dos esticador da direção e


usando um extrator separe a junta da sua sede
nos alojamentos dos pinos articulados. Retire o
esticador da direção.

34

3. Remova os parafusos de retenção do portador


planetário e aperte dois pinos de alinhamento
da ferramenta n.° 292888.

35
4. Com o uso de um extrator corrediço apertado
nos furos de drenagem das velas solte o
portador planetário.

36

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 21

5. Remova o portador planetário.

37

6. Remova o anel de retenção da engrenagem


central.

38

7. Remova a engrenagem central.

39

8. Remova o anel de retenção traseiro da


engrenagem central.

9. Ligue o cubo da roda e o alojamento dos pinos


articulados num guincho e remova os pinos
articulados como descrito na página 17.

40

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

10. Remova o cubo da roda e o alojamento dos


pinos articulados cuidando para não danificar
os vedantes internos.

41

11. Remova o parafuso que prende o semi-eixo.

42

12. Remova o semi-eixo e a junta universal e a


bucha do rolamento.

43

13. Remova dois dos parafusos que fixam a


engrenagem da coroa dentada/transportador
do diferencial no alojamento do eixo e aperte
dois pinos de alinhamento (1) nos furos.
Remova os parafusos restantes assegurando-
se de que a engrenagem da coroa dentada/
transportador do diferencial está suportada
firmemente pelos pinos de alinhamento (1).

44

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 23

14. Prenda a engrenagem da coroa dentada/


transportador do diferencial num guincho e
solte-a do alojamento do eixo.

15. Remonte a engrenagem da coroa dentada/


transportador do diferencial seguindo o
procedimento de desmontagem ao inverso e
observe o seguinte:

45
16. Para auxiliar a remontagem do alojamento do
cubo da roda e dos pinos articulados, monte a
ferramenta guia (1) n.° 293889 para os tratores
de 110,120 e de 130 HP e a n.° 293888 para os
trator de 140 H P no veio do eixo.

17. Ajuste os rolamentos do pino articulado como


descrito na página 18, passos de 6 a 15.

18. Instale a engrenagem central completa com os


anéis de retenção.

19. Instale o portador planetário.

20. Instale o esticador da direção. 46

21. Encha os cubos planetários e o alojamento do


eixo com a quantidade de óleo especificada.

22. Antes de remontar a engrenagem da coroa


dentada/transportador do diferencial, limpe com
cuidado e retire a massa das superfícies
concordantes e aplique uma camada de
composto vedante de 2 mm. Consulte o padrão
para aplicação de vedantes na página 36.

23. Aperte com os torques corretos, conforme


especificado na página 3.

73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL DA EMBREAGEM


DIANTEIRA (110,120 e 130 HP)
Revisão (Op. 25 104 34)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Coloque a engrenagem da coroa dentada/


transportador do diferencial na ferramenta fixa n.°
293743. Proceda do seguinte modo:

1. Solte o dispositivo de fornecimento de óleo para


o bloqueio do diferencial.

2. Remova os parafusos de fixação superiores e


inferiores do alojamento externo da carcaça do
bloqueio do diferencial e instale nos furos dois
parafusos longos com no mínimo 70 mm. Solte
gradualmente os quatro parafusos restantes do
alojamento externo da carcaça do bloqueio do
diferencial para permitir a libertação gradual da
mola de desloquei do diferencial.
47
Nota - é essencial que os parafusos provisórios
tenham no mínimo 70 mm de comprimento pois os
parafusos normais para fixação do alojamento da
carcaça não permitem a completa libertação da
mola de desbloqueio do diferencial.

3. Solte finalmente os parafusos de 70 mm.

48

49

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 25

4. Remova o alojamento da carcaça da


embreagem completo com a mola de
desbloqueio do diferencial e o pistão de controle
do bloqueio do diferencial.

50
5. Remova o cabo de retenção da manga do
bloqueio do diferencial.

51

6. Remova a manga do bloqueio do diferencial.

52

7. Remova o anel de retenção do pistão de


controle do diferencial e solte as duas mangas
corrediças com as duas anilhas de impulso.

53

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

8. Bata suavemente e de leve no pistão para


removê-lo do alojamento da embreagem na
carcaça.

54

9. Desmonte o pistão de controle do bloqueio do


diferencial.

10. Remonte os componentes do bloqueio do


diferencial da embreagem seguindo o
procedimento de desmontagem ao inverso e
observe o seguinte:

11. Verifique com cuidado se as duas guarnições 0-


rings do pistão estão em boas condições.

55

12. Monte o alojamento da embreagem na carcaça


completo com a mola de desbloqueio e o pistão
do transportador do diferencial usando os dois
parafusos com o mínimo de 70 mm de
comprimento. Aperte gradualmente para
comprimir a mola.

56

13. Instale os quatro parafusos originais da


embreagem, remova os parafusos de 70 mm e
instale os dois últimos parafusos da
embreagem nos seus respectivos locais.

57

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 27

PINHÃO DO EIXO DIANTEIRO E ENGRENAGEM


DA COROA DENTADA
Revisão (Op. 25 102 20)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

1. Remova a porca de retenção da engrenagem


da coroa dentada.

2. Solte a arruela de ajuste do rolamento da


engrenagem da coroa dentada usando a
ferramenta (1) chave inglesa n.º 293665 para as
unidade de 110,120 e de 130 HP e a n.° 293798
para as unidades de 140 H P.

58
3. Remova os parafusos que prendem a tampa da
engrenagem da coroa dentada/transportador
do diferencial.

59
4. Remova a engrenagem da coroa dentada e
retire os calços de afinação do ajuste
localizados do lado oposto da porca do anel de
ajuste.

60

73403960 - 05.2008
28 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

5. Remova o anel de retenção do eixo do pinhão.

61

6. Liberte a porca de bloqueio do eixo do pinhão.

62

7. Solte a porca de bloqueio do pinhão usando a


ferramenta chave de boca n.° 293878 (2) e a
ferramenta pinhão n.º 293876 (1) para as
unidades de 110, 120 e de 130 HP ou a
ferramenta n.° 293879 (2) e a ferramenta
pinhão n.° 293877 (1) para as unidades de 140
HP.

63

8. Retire a lingüeta da esfera (3).

64
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 29

9. Retire o eixo do pinhão com batidas leves na


extremidade traseira do eixo do pinhão.

10. Remova os vedantes de óleo e o guarda-pó e


retire o rolamento e o espaçador traseiro.

11. Reinstale o conjunto do pinhão e da


engrenagem da coroa dentada observando o
seguinte:
– A remontagem segue os procedimentos de
desmontagem ao inverso dos passos de
número 10 ao passo 1.
– Consulte as figuras na página 5 para a correta
orientação das diferentes partes.
– Aperte com os torques corretos como descrito 65
na página 3.
– Faça os ajustes seguindo os procedimentos
recomendados nas páginas de 30 até 36.

73403960 - 05.2008
30 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

AJUSTES DO PINHÃO E DA ENGRENAGEM DA


COROA DENTADA
Determinação da pré carga para o rolamento do
eixo do pinhão (12, página 5).

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Proceda do seguinte modo:

12. Fixe a ferramenta n.° 293438 (1) em um torno,


instale as pistas internas do rolamento (2 e 4) e
o espaçador (3) e aperte completamente a boca
da ferramenta.

66

13. Usando um medidor de profundidade, meça a


dimensão (H1) entre o topo e o final da
ferramenta pino n.° 293438(1).

67
14. Desmonte o conjunto dos calços de afinação
anterior, lubrifique os rolamentos com óleo para
motor e remonte o conjunto completo, exceto o
espaçador (3, Fig. 9) na engrenagem da coroa
dentada/transportador do diferencial completo
com as pistas externas do rolamento que já
estão fixadas na ferramenta torno n.° 293743.
15. Aperte totalmente a boca da ferramenta n.°
293438 (1) e gire a ferramenta para assentar
corretamente os rolamentos.
16. Usando um medidor de profundidade, meça a
dimensão (H2) na ferramenta sob esta
condição.
17. A espessura do anel de ajuste (12) a ser
instalado é dado por: 68

S = H2 - H1 + 0,05 mm

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 31

Arredonde o valor obtido (12) para o anel de ajuste


para o próximo 0,05 mm se necessário

Nota - Quando completar o ajuste, não desmonte a


ferramenta do conjunto da engrenagem da coroa
dentada/ diferencial para o posterior ajuste da ponta
do cone.

AJUSTES DO PINHÃO E DA ENGRENAGEM DA


COROA DENTADA
Determinação da espessura do anel de ajuste do
ponta do cone (8, pagina 5).

Proceda do seguinte modo:

18. Monte a ferramenta n.° 293400 (1) na


engrenagem da coroa dentada/transportador
do diferencial completa com as pistas externas
do rolamento, com a porca de ajuste do
rolamento da engrenagem da coroa dentada,
com os calços de afinação do ajuste do
rolamento da engrenagem da coroa dentada
com os anéis de retenção e com as tampas do
alojamento do diferencial.

19. Aperte ou desaperte os cones (3) da ferramenta


n.° 293400 (1) para dirigir a ponta do medidor
de profundidade para a pista interna do
rolamento (2) e remova toda a folga entre os
cones e as pistas externas do rolamento da 69
engrenagem da coroa dentada.

20. Coloque a ponta do medidor de profundidade


em contato com a pista interna do rolamento (2)
e meça as dimensões obtidas (H3).

21. Determine a dimensão nominal correta (H5)


entre a linha central da engrenagem da coroa
dentada e a base mais larga do pinhão:

H5 = H4 ± C
onde:
H4 = 115 mm (110, 120 e 130 HP) e 122,5 mm (140
HP). Dimensão nominal entre a linha central da
engrenagem da coroa dentada e a base mais larga
do pinhão.
C = Fator de correção inscrito no pinhão, com o
prefixo + ou - caso seja diferente de 0, a ser
adicionado ou subtraído da dimensão nominal (H4),
dependendo do sinal.

22. A espessura do anel de ajuste (8, página 5) é


dada por:
S = H3 - H5
onde:
H3 = Leitura no medidor de profundidade
H5 = Dimensão nominal correta entre a linha central
da engrenagem da coroa dentada e a base mais
larga do pinhão.

73403960 - 05.2008
32 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

Exemplos (110,120 e 130 HP):

– Leitura do medidor de profundidade: H5 = 118


mm.

– Dimensão nominal entre a linha central da


engrenagem da coroa dentada e a base mais
larga do pinhão: H4 = 115 mm.

– Fator de correção: C = + 0,2 mm.

– Dimensão nominal correta: H5 = 115 + 0,2 =


115,2 mm

– Espessura do anel de ajuste:


S = 118 - 115,2 = 2,8 mm.

– Fator de correção: C = - 0,2 mm.

– Dimensão nominal correta: H5 = 115 - 0,2 =


114,8 mm.

– Espessura do anel de ajuste:


S = 118 - 114,8 = 3,2 mm.

– Fator de correção: C = 0 mm.

– Dimensão nominal correta: H5 = H4 = 115 mm.

– Espessura do anel de ajuste:


S = 118 - 115 = 3mm.

23. Remova as ferramentas universais n.° 293438


e 293400 do pinhão e do portador da coroa da
roda.

24. Monte o pinhão com as pistas internas do


rolamento, com o espaçador e com os anéis de
ajustes (11 e 8) conforme previamente
determinado.

25. Monte a guarnição 0-ring (1) no eixo do pinhão.

26. Faça deslizar o espaçador e a lingüeta de


esfera sobre o pinhão, depois de ter
cuidadosamente lubrificado a superfície externa
da esfera.

70

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 33

27. Monte a ferramenta pinhão (2) n.° 293876 para


as unidades de 110, 120 e de 130 HP e a n.°
293877 para as unidades de 140 HP.

28. Insira a ferramenta (1) chave inglesa n.° 293878


para as unidades de 110, 120 e de 130 HP e a
n.° 293879 para as unidades de 140 HP na
porca para ajuste.

71
29. Usando uma chave inglesa colocada na
ferramenta pinhão (2) segure o pinhão e com
um medidor de torque colocado na porca da
chave inglesa (1) exatamente como mostrado
na figura, aperte a porca (C2, página 3) para
294 Nm (30 kgm) enquanto gira o eixo do
pinhão para assentar os rolamentos
corretamente.

30. Usando a ferramenta medidor de torque n.°


293952 (1) montada na ferramenta (2) pinhão
n.° 293876 para as unidades de 110, 120 e de
130 HP ou a n.° 293877 para as unidades de
140 HP, verifique se o torque de giro do pinhão
está entre 0,5 ÷ 1 Nm (0,050 ÷ 0,100 kgm) sem 72
os vedantes de óleo (11, página 5) e o guarda-
pó. Se o torque de giro for menor que o
especificado, reduza os calços de afinação (12,
página 5); se for maior, aumente os calços.

31. Solte a porca e monte o vedante do óleo (11,


página 5) e o guarda-pó. Aperte a porca com
294 N (30 kg) girando o eixo do pinhão para
assentar os rolamentos corretamente.

32. Usando a ferramenta medidor de torque n.°


293952 (1) montada na ferramenta pinhão (2)
n.° 293876 para as unidades de 110,120 e de
130 HP ou a n.° 293877 para as unidades de
140 HP, verifique se o torque de giro do pinhão
é de 0,75 Nm (0,075 kgm) com os vedantes de
óleo (11, página 5) e o guarda-pó instalados.
Solte a porca e instale o anel de retenção no
eixo do pinhão.

73403960 - 05.2008
34 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

AJUSTE DO PINHÃO E DA ENGRENAGEM DA


COROA DENTADA
Ajuste dos rolamentos da engrenagem da coroa
dentada e da folga entre a engrenagem da coroa
dentada e o pinhão.

Proceda do seguinte modo:

33. Monte o conjunto do diferencial completo com a


engrenagem da coroa dentada, com as pistas
internas do rolamento da engrenagem da coroa
dentada na engrenagem da coroa dentada/
transportador do diferencial.
73

34. Insira as pistas internas no transportador da


engrenagem coroa dentada/transportador do
diferencial, monte a tampa da caixa do
diferencial e aperte os parafusos com 59 Nm (6
kgm). Solte os parafusos e aperte-os de novo
com 20 Nm (2 kgm).

35. Monte os calços de ajuste (2, página 5)


removidos durante a revisão do eixo e do anel
de retenção.

74
36. Com os rolamentos completamente
lubrificados, gire a engrenagem da coroa
dentada e ao mesmo tempo usando a
ferramenta (1) chave inglesa n.° 293665 para as
unidades de 110,120 e de 130 HP e a n.°
293798 para as unidades de 140 Hp aperte a
porca com 39 ÷ 59 Nm (4 ÷ 6 kgm) para garantir
que a folga entre os componentes seja
restabelecida.

37. Coloque o medidor em ângulo reto com o lado


externo de um dos dentes da engrenagem da
coroa dentada (1) e meça a folga entre o pinhão
e a engrenagem da coroa dentada.
75
38. Repita a medição em mais dois pontos
localizados a 120° um do outro e compare a
média (Gm) das três leituras com a folga
especificada de 0,18 ÷ 0,23 mm, com uma
média de 0,20 mm. Se a folga determinada for
maior do que a especificada, reduza o conjunto
final dos calços de afinação (2, página 5) a
serem montados. O conjunto final dos calços de
afinação (2, página 5) a ser montado na
engrenagem da coroa dentada/transportador
do diferencial é dado por:

76

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 35

S = Sp - { (Gm - 0,20) x 1,35}


onde:
Sp = Calço de teste de afinação montado na
engrenagem da coroa dentada/transportador do
diferencial

Gm = Folga média entre o pinhão e a engrenagem


da coroa dentada.

Se o valor calculado para a folga for menor do que o


especificado, aumente o tamanho do conjunto dos
calços (2, página 5) a ser montado, calculando o
valor como a seguir:

S = Sp + { (0,20 - Gm) x 1,35}


onde:
Sp = Calço de teste de afinação montado na
engrenagem da coroa dentada/transportador do
diferencial

Gm = Folga média entre o pinhão e a engrenagem


da coroa dentada

39. Monte o calço de afinação (2, página 1)


calculado e usando um medidor colocado em
ângulo reto na parte externa de um dos dentes
da engrenagem da coroa dentada, verifique a
folga entre o pinhão e a engrenagem da coroa
dentada está dentro do intervalo admissível de
0,18 ÷ 0,23 mm.

40. Usando a ferramenta (1) chave inglesa n.°


293665 para as unidades de 110, 120 e de 130
HP e a n.° 293798 para as unidades de 140 HP,
gire a porca de ajuste e usando a ferramenta
medidor de torque n.° 293952 (1).

verifique se o torque de giro entre o pinhão e o


rolamento da engrenagem da coroa dentada,
medido nas mesmas condições de quando verificou
o torque somente para o pinhão, é:

A2 = A1 + 1 ÷ 1,5 Nm (0,10 ÷ 0,15 kgm)


onde:
A2 = Torque de giro entre o pinhão e a engrenagem
da coroa dentada 77

A1 = Torque encontrado previamente somente para


o pinhão

0,1 ÷ 1,5 Nm (0,10 ÷ 0,15 kgm) = Torque de giro


medido somente para a engrenagem da coroa
dentada na extremidade do pinhão usando a
ferramenta chave inglesa n.° 293876 para as
unidades de 110, 120 e de 130 HP e a n.°293877
para as unidades de 140 HP e a ferramenta medidor
de torque n.° 293952.

78
73403960 - 05.2008
36 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

41. Aperte os parafusos da tampa (C2, página 4)


com um valor de torque de 176 Nm (18 kgm).

42. Instale a lingüeta de bloqueio e aperte e


desaperte a porca de ajuste até o dente mais
próximo.

43. Fixe a engrenagem da coroa dentada/


transportador do diferencial no alojamento do
eixo e depois de limpar com cuidado e retirar a
massa das superfícies concordantes aplique
uma camada de 2 mm massa vedante conforme
mostrado na figura abaixo.

79

Aplicação do vedante padrão para a coroa


portador da roda e para o portador planetário.

Os compostos vedantes a serem usados estão


listados na página 1, Seção 00.

80

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 37

CONJUNTO DO DIFERENCIAL DO EIXO


DIANTEIRO
Revisão (Op. 25 102 24)
Se o conjunto do diferencial foi revisado, a folga
entre as engrenagens planetárias do diferencial as
engrenagens laterais deve ser ajustada. Proceda do
seguinte modo:

1. Limpe com cuidado todos os componentes do


diferencial para remover todo o óleo que
poderia afetar o teste de folga.

2. Monte as duas engrenagens na caixa do


diferencial, sem anilhas de impulso.

3. Insira as engrenagens planetárias completas


com as anilhas de impulso e os pinos. Gire
algumas vezes os parafusos de fixação do pino
para impedir que os pinos caiam.

4. Coloque um medidor na caixa do diferencial.

5. Coloque a engrenagem lateral esquerda em


total contato com a engrenagem planetária e
depois empurre para fazer o contato com a
caixa do diferencial. Meça a folga (Gs) da
engrenagem lateral esquerda no medidor.

81
6. Repita para a engrenagem lateral direita e meça
a folga (Gd) da engrenagem lateral direita.
A folga especificada deve ser de 0,25 mm para
as unidades de 110, 120 e de 130 HP e de 0,30
mm para as unidades de 140 HP. Portanto, o
ajuste dos calços de afinação a serem
montados na caixa do diferencial são dados
por:
Ss = Gs - 0,25 mm engrenagem lateral
esquerda, unidades de 110, 120 e de 130 HP.
Sd = Gd - 0,25 mm engrenagem lateral direita,
unidades de 110, 120 e de 130 HP.
Ss = Gs - 0,30 mm Engrenagem lateral
esquerda, unidades de 140 HP.
Sd = Gd - 0,30 mm Engrenagem lateral direita, 82
unidades de 140HP.
7. Monte as anilhas de impulso com valor mais
próximo do valor obtido. Usando um medidor e
seguindo os procedimentos acima, verifique se
a folga da direita e da esquerda das
engrenagens laterais está próxima de 0,25 mm
para as unidades de 110,120 e de 130 HP e de
0,30 mm para as unidades de 140 HP.

73403960 - 05.2008
38 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

PINOS ARTICULADOS E ROLAMENTOS


Substituição (Op. 25 108 46 OU 25 108 47)

Se os pinos articulados estiverem difíceis de serem


desmontados, proceda do seguinte modo:

1. Remova os lubrificadores e os parafusos de


retenção dos pinos articulados.

2. Instale as chaves (1) da ferramenta n.° 293857.

3. Instale uma ferramenta placa (2) e fixe-a com os


parafusos usando porcas (5).

4. Instale o eixo de fixação (4) e aperte-o


completamente dentro do furo do lubrificador no
pino (6).

5. Aperte a porca (3) até retirar o pino.

83

6. Usando a ferramenta extrator n.º 292161 (1)


remova os rolamentos dos pinos articulados.

7. Remonte os rolamentos do pino articulado


usando um dispositivo de instalação adequado.

84

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 39

TESTE DE CONVERGÊNCIA DAS RODAS


DIANTEIRAS (Op. 44 511 80)

Quando o trator se move numa linha reta, as rodas


do trator com tração à quatro rodas devem estar
paralelas a linha central do trator. Uma pequena
convergência frontal de no máximo 6 mm, medida
entre as arestas das rodas, também é aceitável.

Verifique a convergência correta do trator com


tração à quatro rodas, como segue:

1. Encha os pneus dianteiros com a pressão


especificada.

2. Coloque a direção das rodas em meia volta,


com um raio da roda ao longo da linha central
do trator.

3. Verifique se as rodas estão paralelas com a


linha central do trator.

4. Meça a distância (1) entre as arestas internas


da roda na altura do cubo na parte da frente das
rodas.

5. Gire as duas rodas dianteiras em 180° e


verifique de novo a distância (2), na altura do
cubo, e desta vez na parte traseira das rodas.
Esta medida deve ser a mesma que a (1) ou
maior em até um máximo de 6 mm. A rotação de
180° das rodas é necessária para eliminar erros
de alinhamento das arestas.

85
6. Caso seja necessário ajustar a convergência
das rodas dianteiras, proceda do seguinte
modo:
Remova a porca (2) e retire a extremidade da
vareta (1) da sua sede.
Solte a porca de bloqueio (3) e aperte e
desaperte a extremidade da vareta (1) para
diminuir ou aumentar a distância (2, Fig. 1).
Insira a extremidade da vareta (1) na sua sede
e verifique a convergência como descrito nos
passos 4 e 5.
Quando a convergência estiver dentro do
especificado, aperte a porca de bloqueio (3)
com 180 Nm (18,3 kgm) e a porca (2) com 100
Nm (10,2 kgm).
86
Nota - A porca auto bloqueadora (2) deve ser
recolocada cada vez que for desmontada ou
desapertada.

73403960 - 05.2008
40 SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1

BLOQUEIO DO DIFERENCIAL DA EMBREAGEM


DIANTEIRA
Revisão (Op. 25 104 34)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Com o pinhão e a coroa do portador da roda


colocados na ferramenta de fixação n.° 293743.

Proceda do seguinte modo:

1. Remova o anel de retenção (3), alojamento na


carcaça (2), o disco da embreagem (4) o anel
de retenção do cubo (1).

87

2. Remova o anel de retenção (1), desmonte o


anel de reação (2) junto com os discos da
embreagem s (3) e o cubo do disco da
embreagem (4).

88
3. Remova a anilha de impulso (1), a anilha (2) e
liberte o rolamento (3).

89

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 25 - EIXO MECÂNICO FRONTAL - CAPÍTULO 1 41

4. Injete ar comprimido no dispositivo da entrada


de óleo e retire o pistão do bloqueio do
diferencial da embreagem (1).

90

5. Remova os parafusos que prendem (1) a placa


de suporte do bloqueio do diferencial (2). Retire
os vedantes de óleo (5, página 40).

6. Verifique se todas as superfícies corrediças dos


cilindros hidráulicos estão livres de arranhões e
em perfeitas condições.

7. Verifique os discos da embreagem quanto


desgaste ou imperfeições anormais. Substitua
se estiverem danificados.

8. Reinstale o conjunto do bloqueio do diferencial


observando o seguinte:
– A remontagem segue os procedimentos de 91
desmontagem ao inverso, desde o passo 5 até
o passo 1.
– Consulte as figuras na página 5 para a correta
orientação das diferentes partes.
– Verifique os vedantes e substitua se estiverem
danificados.
– Aperte com o torque correto como descrito na
páginas.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA

Capítulo 1 - Tração Traseira Mecânica

ÍNDICE

Descrição Página
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torques de Aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Ferramentas Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Cortes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Descrição e Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Detecção de Problemas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Remoção - Instalação - Reparo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

27 000 - ESPECIFICAÇÕES - TORQUES DE APERTO - FERRAMENTAS - VISTAS EM CORTE

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO E CORREÇÃO DE ANOMALIAS

PINHÃO, COROA E DIFERENCIAL - ESPECIFICAÇÕES

Relação pinhão e coroa:


Maxxum 165 e 180 com Range Command e todos os modelos
Maxxum 135 e 150 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10/43 = 1:4, 30
Folga pinhão e coroa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0. 20 to 0. 28
Diferencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-pinion
Controle bloqueio diferencial:
- Embreagem tipo "Cachorro" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Atuando através das engrenagens
dianteiras acionadas hidraulicamente
- Embreagem de discos múltiplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Atuando através do conjunto da
embreagem de discos múltiplos em
banho de óleo
Número de discos da embreagem:
- Discos acionados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . n. 7
- Discos acionadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . n. 7
- Espessura dos discos acionados (cada) . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 2. 85 to 2. 95
- Espessura dos discos acionadores (cada) . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 1. 75 to 1. 85
Diâmetro alojamento pinhão diferencial (5, figuras 7 e 8) . . . . . . mm 28. 04 to 28. 061
Diâmetro mancal pinhão diferencial (6) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 27. 939 to 27. 960
Folga pinhão diferencial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 0.080 to 0.122
Assento cubo engrenagem planetária no diferencial
Casing dia. (4, figures NO TAG and NO TAG) . . . . . . . . . . . . . . mm 65.0
Side gear hub dia. (3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 62. 8 to 63. 0

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

FOLGA PINHÃO E COROA E DIFERENCIAL - ESPECIFICAÇÕES


(cont.)
Ajuste do rolamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver páginas 47, 48, 50 e 51
Calços de ajuste do rolamento (5, Figura 6):
- modelo c/ bloqueio diferencial de embreagem tipo "Cachorro" . mm 1,40-1,45-1,50-1,55-1,60-1,65 1.70-
1.75-1.80-1.85-1.90-1.95 2.00-2.05-
2.10-2.15-2.20-2.25 2.30-2.35
- modelo c/ bloqueio diferencial embreagem discos múltiplos. . . mm 2.40-2.45-2.50-3.0-3. 1-3. 3-3.4-3.5-
3.6-3.7-3.8-3. 9-4.0
Ajuste rolamento do pinhão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver páginas 49 e 52
Calços rolamento do pinhão (3, Fig.6) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 4.40-4.50-4. 60-4.70-4. 80-4. 85-
4.90-4. 95-5.00-5. 05-5. 10-5.15-
5.20-5.25-5. 30-5. 35-5.40-5.45-5.50-
5. 55-5. 60-5.65-5.70-5.75-5. 80-5.
85-5. 90-5. 95-6.00-6.05-6. 10-6.15-
6.20-6.30-6.40-6. 50-6.60
Rolamento e folga entre dentes da coroa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver páginas 53, 54, 55 e 56
Calços disponíveis (item 21, Figura 7 e item 25, Figura 8) . . . . . mm 0. 15-0.20-0.50
Folga entre dentes engrenagem diferencial e pinhão . . . . . . . . . mm 0.20
Espessura arruela encosto engrenagem diferencial
(item 20, Figura 7 e item 24, Figura 8). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 2. 80-2.85-2.90-2.95-3.00-3. 053.10-
3.15-3.20-3. 25-3. 30
Folga axial engrenagem diferencial (cada) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 0.30
Ajuste folga axial engrenagem diferencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ver páginas 61 e 62

REDUÇÕES FINAIS - ESPECIFICAÇÕES

Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Epicíclica, com três engrenagens de


dentes retos
Relações de redução:
- Modelos Maxxum 135 e 150 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12:(12+63)=1:6.25
- Modelo Maxxum 165 e 180 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14:(14+88)=1:7.28
Espessura arruelas encosto engrenagem planetária (8 e 10, Figuras
7 e 8) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 1
Espessura espaçador rolamento engrenagem planetária (9) . . . . . » 4.90 to 4.95
Ajuste rolamentos rolos cônicos roda de tração . . . . . . . . . . . . . . . . ver página 72

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 3

TORQUES DE APERTO

DESCRIÇÃO Rosca Torques


Nm kgm
Porca, eixo pinhão cônico (C1, Fig. 1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M45x1.5 490 50
Porca, carcaça reduções finais (C2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M14x1.5 176 18
Porca, disco da roda ao aro (C3). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M16x1.5 294 30
Porca, disco de aço ao cubo da roda (C4) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M18x1.5 255 26
Parafuso, cubo da roda no semi-eixo do rodado duplo (C5) . . . . . . . . . . . M16x1.5 294 30
Parafuso, disco RAIL no semi-eixo do rodado duplo (C7) . . . . . . . . . . . . . M16x1.5 294 30
Parafuso, eixo da roda de tração (C8) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M18x1.5 88 (*) 9 (*)
Parafuso, tampas coroa e diferencial (C9) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M10x1.25 54 5.5
Porca auto-travante, coroa (C10) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M12x1.25 137 14
Porca, bloco disco RAIL (C6). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M20x2.5 245 25
Porca, disco RAIL ao cubo da roda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M18x1.5 314 32
Porca, parafuso do contrapeso ao disco de aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M16x1.5 294 30
Parafusos de fixação, contrapesos das rodas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M16x1.5 211 21.5
Parafuso Allen, contrapesos das rodas ao disco de ferro fundido. . . . . . . M16x1.5 186 19
Parafuso, suporte filtro e bomba ( C2 pag 3, seção 35, cap 3 ) . . . . . . . . M12x1.5 83 8.5
Porca, bloqueio do disco do CARRIL (C6) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M20x2,5 245 25
Porca, disco do CARRIL para o cubo da roda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M18x1,5 314 32
Porca, parafuso de peso para disco de aço da roda . . . . . . . . . . . . . . . . . M16x1,5 294 30
Parafusos de ligação, pesos da roda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M16x1,5 211 21,5
Parafuso sextavado, pesos da roda para disco de ferro fundido. . . . . . . . M16x1,5 186 19
Parafuso da tampa, bomba e apoio do filtro (Cs pág. 3 , sez.35, tampa 3) M12x1,5 83 8,5

(*) Ver procedimento de ajuste na página 72

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 5

FERRAMENTAS ESPECIAIS 292870 Kit universal de manômetros, juntas e


tubos para o controle da pressão
Aviso- As operações descritas nesta Seção do X 293986 Ferramenta de ajuste da engrenagem
Manual devem ser levadas a cabo utilizando as planetária do diferencial
ferramentas ESSENCIAIS que aparecem em baixo
X 293811 Gancho de elevação do conjunto da
com o símbolo (X).
engrenagem de redução
Contudo, para uma maior segurança e para obter os
melhores resultados ao mesmo tempo que poupa 292400 Gancho de elevação da roda traseira.
tempo e esforços, recomendamos que estas
291221 Plataforma para revisão do diferencial.
ferramentas essenciais sejam usadas em conjunto
com as ferramentas específicas que são 292927 Macho de prensa.
enumeradas em baixo e determinadas ferramentas X 295026 Espaçador e casquilho (a ser utilizado
que serão feitas segundo os desenhos de com 293975 ou 293510).
construção que são dados neste Manual.
X 295026 Espaçador e casquilho (a ser utilizado
Lista de ferramentas especiais necessárias para com 293975 ou 293510).
levar a cabo as diferentes operações descritas nesta 295048 Espaçadores, dois (a serem utilizados
Seção. com 293975).

290090 Cavalete rotativo para a revisão da caixa


de velocidades
292320 Carro para engate e desengate de
grupos do trator
293812 Pinos para a guia da montagem das
rodas
291517 Gancho para levantar a caixa de
velocidades
293972 Suporte diantero de revisão eixo traseiro
(a ser utilizado em conjunto com
ferramenta 290090)
293973 Suporte traseiro para a revisão do eixo
traseiro (a ser utilizado em conjunto com
a ferramenta 290090)
X 293343 Chave de porcas para verificar o torque
de aperto do pinhão

292865 Ferramenta de verificação do torque de


aperto entre o pinhão e a engreangem
coroa dentada
X 293510 Ferramenta de ajuste do rolamento do
pinhão universal
X 293975 Ferramenta de ajuste do rolamento do
pinhão
X 293977 Espaçador (a ser utilizado em conjunto
com a ferramenta 293510 ou 293975)
X 293976 Espaçador (a ser utilizado em conjunto
com a ferramenta 293510 ou 293975)
293400 Instalador universal do pinhão
X 293994 Gancho de elevação do diferencial
engrenagem de coroa dentada
291525 Pinos de localização da tampa do
diferencial

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

Ferramenta a ser construída para montar-desmontar as direcções finais (Ferramentas assinaladas


com o n.° 50091 - Dimensões em mm).
Construa ferramentas utilizando o material Aq 42 D.
1. Faça 2 pernas com o material C 40 H&T

Ferramenta a ser construída para montar-


desmontar as direcções finais (Ferramentas
assinaladas com o n.° 50078
– Dimensões em mm).

Construa ferramentas utilizando o material 38 NCD


4.

1. Faça um parafuso macho M12 DIN 580

2. Aplique o bloqueio do parafuso prisioneiro


Loctite 270.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 7

Ferramenta a ser construída para desmontar o


pino articulado do carreto intermédio da bomba
hidráulica (Marque a ferramenta com o n.° 50143
- Dimensões em mm)
Nota - Construa a ferramenta utilizando o material
UNI C 40.

Ferramenta a ser construída para desmontar o


parafuso da mancal do mancal do carreto
intermédio da bomba hidráulica (Marque a
ferramenta com o n.° 50140
- Dimensões em mm)
Nota - Construa a ferramenta utilizando o material
UNI C40.

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

Corte Longitudinal do Eixo Traseiro

1. Eixo do pinhão de ranhura 5. Calço de afinação da ponta do cone


2. Mancal de roletes cônicos 6. Mancal de roletes cônicos
3. Calço de afinação para ajuste do rolamento do 7. Engrenagem de coroa dentada.
pinhão de ranhura 8. Cubo de engrenagem do diferencial
4. Roda fónica 9. Engrenagem do diferencial

Note - Durante a instalação, aplique composto de vedação líquida nas superfícies marcadas com o símbolo
X tal como descrito nas páginas 34 e 35.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 9

Corte Transversal do Eixo Traseiro (130 e 140 HP).

1. Tampa de rolamento da engrenagem de coroa 11. Engrenagens planetária de redução final


dentada 12. Eixo da Roda
2. Semi-eixo de saída diferencial 13. Vedante
3. Engrenagens laterais 14. Vedante
4. Caixa do diferencial 15. Portador Planetário
5. Engrenagens do diferenciais 16. Semi-eixo de saída diferencial
6. Cubo de engrenagem diferencial (5) 17. Pistão de controle do bloqueio do diferencial
7. Tampa do rolamento da engrenagem de coroa 18. Vedante
dentada 19. Engrenagem de coroa dentada
8. Anilha de Impulso 20. Anéis de ajuste da folga da engrenagem lateral
9. Espaçador do rolamento da engrenagem 21. Folga entre dentes do pinhão para a
planetária (11) engrenagem da coroa dentada e anéis de
10. Anilha do Impulso Ajuste dos rolamentos

Nota - Durante a instalação, aplique composto de vedação líquida nas superfícies marcadas com o símbolo
X tal como descrito nas páginas 34 e 35.

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

O conjunto do eixo traseiro transfere ao impulso da


transmissão para as direcções finais epicíclicas
através de um pinhão de ranhura e da união de
engrenagem de coroa dentada. As engrenagens de
ranhura são do tipo espiral e são apoiadas mancais
de roletes cônicos. O diferencial encontra-se
montado com quatro engrenagens planetárias e
bloqueio do diferencial hidráulico.
Em alguns modelos de tratores, o bloqueio do
diferencial é acionado pelas engrenagens de dentes
retos dianteiras controladas hidraulicamente.
Os conjuntos de engrenagem de redução final
epicíclica são controlados por um pinhão de ranhura
e um semi-eixo de saída da engrenagem de coroa
dentada, que também controla os freios.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 11

Bloqueio do diferencial traseiro desengatado Bloqueio do diferencial traseiro engatado

Óleo de pressão

Óleo estático

CONJUNTO DE BLOQUEIO HIDRÁULICO DO DIFERENCIAL TRASEIRO

Quando não for necessário bloquear o diferencial, o A pressão aplicada à maior superfície do pistão (1)
bloqueio do diferencial é mantido desengatado pela é muito mais forte do que a pressão atuando na
pressão do óleo atuando sobre a superfície do anel menor superfície do mesmo pistão (1) e, por
menor do pistão de controle (1). conseguinte, o pistão (1) move-se, engata as
mangas dentadas dianteiras e bloqueia o
Quando o interruptor no painel de instrumentos é diferencial.
ativado, o solenóide (1, Fig. 43, página 27, Seção
35, Capítulo 1) abre-se e conduz o óleo da bomba
para o anel maior do pistão de controle (1).

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

DETECÇÃO DE PROBLEMAS - PINHÃO, ENGRENAGEM DE COROA DENTADA E DIFERENCIAL

Problemas Causas Possíveis Soluções

Eixo traseiro ruidoso quando o 1. Mau ajuste do rolamento do Remova o alojamento do eixo
trator se encontra em movimento pinhão ou da engrenagem da traseiro e ajuste corretamente o
e também quando a transmissão coroa dentada pinhão e os rolamentos da
se encontra em ponto neutro (a engrenagem da coroa dentada
origem do ruído não é (página 46).
proveniente das direcções finais)
2. Engrenagens planetárias e Remova o alojamento do eixo
laterais desgastadas ou mal traseiro, substitua as peças
ajustadas desgastadas e ajuste a folga da
engrenagem do diferencial
(página 60).
3. Folga excessiva entre as Remova o alojamento do eixo
engrenagens laterais do traseiro e substitua as peças
diferencial e a estria do meio- danificadas.
eixo
Eixo traseiro ruidoso quando o 1. Folga excessiva entre o Remova o alojamento do eixo
trator se encontra sob carga ou pinhão de ranhura e a traseiro e ajuste corretamente o
após a libertação desta engrenagem de coroa pinhão e os rolamentos da
dentada engrenagem da coroa dentada
(página 46).
2. Componente interior Remova o alojamento do eixo
avariado ou defeituoso. traseiro, substitua as peças
desgastadas e ajuste a folga da
engrenagem do diferencial
(página 60).
Eixo traseiro ruidoso 1. Folga insuficiente do pinhão Remova o alojamento do eixo
acompanhado de sobre- e/ou engrenagem de coroa traseiro e ajuste corretamente o
aquecimento dentada pinhão e os rolamentos da
engrenagem da coroa dentada
(página 46)
2. Folga insuficiente do pinhão Remova o alojamento do eixo
e/ou dente da engrenagem traseiro e ajuste corretamente a
de coroa dentada engrenagem de coroa dentada
(página 52).

DETECÇÃO DE PROBLEMAS - DIREÇÃO FINAL

Problemas Causas Possíveis Soluções

Direção final ruidosa quando o 1. Mau ajuste do rolamento do Remova a caixa de direção final e
trator se encontra em movimento eixo da roda. ajuste os rolamentos (página 71).
e também quando a transmissão Remova a caixa de direção final e
se encontra em ponto neutro 2. Componente interior substitua as peças danificadas.
avariado ou defeituoso.
Remova a caixa de direção final e
3. Folga em excesso entre o substitua as peças danificadas.
eixo da roda e a estria da
direção final

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 13

DETECÇÃO DE PROBLEMAS - BLOQUEIO DO DIFERENCIAL HIDRÁULICO

Problemas Causas Possíveis Soluções

Bloqueio do diferencial não 1. Nível do óleo do eixo traseiro Complete para corrigir o nível.
engata. inferior.
2. Filtro de óleo bloqueado. Substitua o filtro.
3. Bomba hidráulica avariada. Faça uma revisão ou substitua a
bomba.
4. Interruptor do bloqueio do Substitua o interruptor.
diferencial avariado
5. Fornecimento de energia não Reinicie a ligação elétrica e
atinge o solenóide: ligadores substitua as peças avariadas.
desligados ou danificados, Faça uma revisão ou substitua o
interruptor remoto avariado. solenóide.
6. O solenóide do controle do Faça uma revisão ou substitua o
bloqueio do diferencial (1, solenóide.
Fig. 43, página 27, Sec. 35,
Cap. 1) fica preso após a
descarga.
7. O óleo verte através dos Substitua os vedantes avariados.
vedantes causando descida
de pressão: vedantes da
linha de fornecimento do óleo
do pistão do cilindro.
O bloqueio do diferencial não 1. Interruptor de bloqueio- Substitua interruptor
desengata desbloqueio do diferencial
avariado
2. Fornecimento de energia não Reinicie a ligação elétrica e
atinge o solenóide: ligadores substitua as peças avariadas.
desligados ou danificados,
interruptor remoto avariado.
3. Solenóide de controle do Faça a revisão ou substitua o
bloqueio do diferencial preso solenóide.
após o transporte.
4. O óleo verte através dos Substitua os vedantes avariados.
vedantes causando queda de
pressão: vedantes da linha
de fornecimento ou pistão do
cilindro.
Com o bloqueio do diferencial 1. Interruptor de bloqueio do Substitua o interruptor.
engatado e o interruptor de diferencial avariado (ligado
controle em modo automático, o ao interruptor de Subida
bloqueio do diferencial não Rápida).
desengata quando se levantam
os braços de elevação utilizando
o interruptor de Subida Rápida.
Com o bloqueio do diferencial 1. Interruptor de bloqueio do Substitua o interruptor.
engatado, o bloqueio do diferencial avariado (ligado
diferencial não desengata quando aos interruptores de pressão
os pedais do freio são premidos. dos freios/interruptores dos
pedais).

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

ALOJAMENTO DO EIXO TRASEIRO


Desmontagem - Instalação (Op. 27 100 10)

ATENÇÃO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.Certifique-se de que as
unidades e as peças estão apoiadas em cintos e
ganchos adequados.Verifique se não está
ninguém em volta da carga que vai ser elevada.

Remova o alojamento do eixo traseiro do seguinte


modo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.
2. Abra e levante a tampa do motor.

3. Fixe a tampa do motor a um guincho utilizando


um fio de nylon (1) e desligue os apoios da
tampa (2) (um em cada lado).

10

4. Desaperte os parafusos de fixação (3) da tampa


do motor, desligue os ligadores elétricos das
luzes e remova a tampa utilizando o guincho.
Certifique-se de que não existem obstáculos ou
interferência por parte de outros componentes.

11

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 15

5. Desaperte os parafusos de retenção e remova


os painéis laterais (1) (um em cada lado).

12
6. Levante a traseira do trator com o auxílio de um
macaco e coloque dois cavaletes (2) de suporte
adequados debaixo das caixas dos redutores
laterais de modo que as duas rodas fiquem
afastadas do solo. Se necessário, desligue as
varetas de elevação dos braços inferiores.

13
7. Prenda a roda utilizando um cabo de nylon (3),
desaperte as porcas de retenção e remova a
roda. Repita o mesmo processo para a roda
esquerda.

14
8. Solte os dois parafusos do teto da cabine e fixe
a ferramenta n°. 295027 (4) utilizando dois
parafusos apropriados.Ligue a ferramenta a um
guincho utilizando o gancho n°. 290740 e
mantenha o gancho esticado.

15

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

9. Desligue os ligadores das bombas e os tubos


do reservatório (1). Remova o reservatório.

16

10. Remova o contraceno e desligue a alavanca de


transmissão do controle do redutor suplementar
(2), solte o parafuso (3) de fixação do cabo de
controle do freio de estacionamento.

17

11. Remova o pino de bloqueio e retire o pino de


fixação da forquilha (4) na alavanca de controle
do freio de estacionamento. Solte a porca que
fixa o cabo na forquilha (4) e liberte o cabo.

18

12. Solte a porca de retenção e desligue o fio terra


(5) entre a cabine e o eixo traseiro.

19

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 17

13. Desaperte a braçadeira (1) e desligue o tubo de


respiração do depósito principal.

20
14. Desligue o cabo flexível da TDF sincronizada
(2) com a caixa de velocidades da respectiva
haste.

21
15. Desligue os dois ligadores (3 e 4) localizados
debaixo do pavimento da cabine.

22
16. Desligue os dois ligadores (5 e 6) que ligam o
motor à cabine.

23

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

17. Desligue a ligação do radar, a ligação do filtro


do combustível (3), remova a proteção e
desligue os ligadores do motor de arranque.

24
18. Desligue o ligador de luz (5) localizado no
corrimão (repita este processo para ambos os
lados do trator).

25
19. Desligue as tubagens (6) que ligam o
aquecedor ao motor, localizadas debaixo da
dianteira à direita da cabine.

26

20. Solte a porca de retenção e desligue o cabo de


controle do acelerador da bomba de injeção.

27

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 19

21. Desligue os ligadores (1) dos cilindros principais


do freio e reservatório do fluido do freio.

22. Solte as juntas (2) e desligue as mangueiras


flexíveis de controle do freio.

23. Desaperte as mangueiras flexíveis que ligam o


cilindro principal do freio ao reservatório.

28
24. Desaperte as tubagens (4) de ligação do
distribuidor da guia hidrostática à respectiva
bomba.

29
25. Desligue as tubagens (5) de ligação do
distribuidor da guia hidrostática aos cilindros
hidráulicos de direção.

30

26. Desaperte as juntas e retire as tubagens do


sistema de ar condicionado (6).

31

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

27. Solte a porca de retenção, deslize para fora o


contrapino e desligue o cabo de controle da
TDF (1).

32
28. Remova os contrapinos (2), desaperte os
parafusos de retenção (3) e desligue os cabos
flexíveis de controle da válvula auxiliar no lado
direito.

29. Se existirem válvulas também no lado


esquerdo, repita a fase 28 para estas válvulas.

33
30. Solte o parafuso de fixação dos degraus (6) à
braçadeira de suporte.

34

31. Solte o parafuso de fixação dos degraus (1) ao


pavimento da cabine.

32. Repita as fases 30 e 31 para remover os


degraus do lado oposto.

35

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 21

33. Levante o tapete do chão (2) no interior da


cabine e solte o parafuso de fixação da cabine
mantendo bloqueada a porca debaixo do
pavimento da cabine. Retire o parafuso e a
anilha. Repita este processo para ambos os
lados da cabine.

36
34. Solte os parafusos de fixação traseiros da
cabine (em ambos os lados).

35. Erga lentamente a cabine, certificando-se de


que não restam componentes ainda ligados,
enganchados ou a obstruírem a operação.
Remova a cabine e coloque-a num suporte
adequado.

37

36. Solte a vela (3) e drene o óleo dos alojamentos


da transmissão-embreagem e eixo traseiro para
um recipiente adequado (a quantidade
especificada é indicada na página 6, Seção 00).

38
37. Drene os depósitos de combustível e, de
seguida, solte a braçadeira (1) que retém as
tubagens de combustível entre os depósitos
principal e auxiliar.

39

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

38. Solte a braçadeira e desligue o tubo (3) entre os


depósitos principal e auxiliar.

39. Desligue a tubagem de retorno do combustível


(2) da bomba para o depósito auxiliar. Remova
o depósito auxiliar.

40
40. Solte a braçadeira e desligue a tubagem de
alimentação da bomba de injeção (5). Desligue
os ligadores (4) e, de seguida, desaperte e
remova o conjunto do sensor de nível do
combustível.

41
41. Solte a porca da faixa de metal (6) que fixa o
tanque principal. Remova a faixa e o depósito.

42

42. Solte os parafusos de retenção e remova a


cabine e a braçadeira de apoio do depósito de
combustível (1). (Repita o mesmo processo em
ambos os lados do alojamento de transmissão).

43

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 23

43. Solte os parafusos de retenção e remova a


braçadeira de apoio do depósito principal (2).

44
44. Solte os parafusos de retenção e remova a
proteção do eixo de direção para o eixo
dianteiro.

45. Remova o anel elástico (4) e retire a manga (5).


Repita o processo para o anel elástico da caixa
de transferência e manga.

45

46. Solte os parafusos de fixação do rolamento de


apoio (3) ao alojamento da transmissão,
desligue e remova a tubagem (2) de controle de
bloqueio do diferencial dianteiro.

46

47. Deslize para fora o pino de articulação (1) e


remova a vareta de ligação superior.

47

73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

48. Fixe o suporte do gancho do reboque (1) a um


guincho, solte os parafusos de fixação e remova
o mesmo suporte.

48
49. Solte os parafusos de retenção e remova as
braçadeiras traseiras da cabine (2) (em ambos
os lados).

49

50. Solte os parafusos de retenção e remova as


braçadeiras (3) de articulação do estabilizador
telescópico (em ambos os lados).

50

51. Solte todas as juntas das tubagens (1) nas


válvulas auxiliares, válvula do elevador de
controle eletrônico, bomba com caudal variável,
válvula do freio do reboque e remova a própria
tubagem.

51

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 25

52. Solte e desligue as tubagens (1 e 2) da válvula


EDC.

52
53. Solte e remova a junta da tubagem de vazão (3)
do filtro da bomba com caudal variável.

53
54. Solte as braçadeiras e retire a manga (4) da
tubagem de vazão (3).

54

55. Solte os parafusos de retenção e remova as


duas válvulas (5) juntamente com a tubagem (2)
e o suporte respectivo.

55

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

56. Desligue a ficha multipolar (1) e o terminal da


tubagem do freio do reboque (2) da braçadeira.

57. Solte os parafusos de retenção e remova a 56


braçadeira (3) de suporte da ficha multipolar e a
tubagem de freio do reboque.

57
58. Solte a porca de retenção e remova o tubo de
enchimento do óleo (4) da caixa da
transmissão.

58
59. Remova os parafusos de fixação e desligue as
válvulas auxiliares (5), juntamente com as
tubagens de vazão e retorno e com a respectiva
braçadeira.

59

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 27

60. Desligue a ligação do distribuidor do elevador


eletrônico (1).

60
61. Desligue as tubagens (2, 3, e 4) do distribuidor
do elevador hidráulico, da junta do corpo
elevador do distribuidor do elevador eletrônico
da válvula de freio do reboque,
respectivamente.

61

62. Remova os parafusos de retenção e desligue a


válvula do distribuidor do elevador eletrônico
(5).

62

63. Desligue as tubagens (6 e 7) do conjunto da


bomba com caudal variável e as tubagens (8)
da caixa de transmissão traseira.

63

73403960 - 05.2008
28 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

64. Solte os parafusos de retenção e remova a


válvula do freio do reboque (1), a braçadeira e
as tubagens desligadas na fase 63.

64
65. Desligue as seguintes ligações: (2) do sensor
de velocidade da TDF, (3) da ligação do sensor
de tração e (4) da altura máxima dos braços de
elevação.

65

66. Desligue as seguintes ligações: (5) do sensor


sincronizado de velocidade da TDF, (6) do
sensor de velocidade e (7, 8, e 9) do conjunto da
bomba de caudal variável. Remova o
contrapino e remova a haste de controle da TDF
sincronizada (10).

66

67. Desligue e remova as tubagens do elevador


hidráulico e de lubrificação da TDF (11,12, e
14). Remova o parafuso retentor (13) da
braçadeira da tubagem do freio.

67

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 29

68. Desaperte e remova a tubagem de alimentação


da guia hidrostática (1).

68
69. Desligue e remova a tubagem de ligação do
acumulador (2) à bomba.

69
70. Solte e remova a tubagem de controle do
desbloqueio do diferencial (3).

70

71. Ligue a bomba de caudal variável a um guincho,


solte os parafusos de fixação e remova o grupo.

71
73403960 - 05.2008
30 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

72. Faça deslizar para fora os pinos de articulação


e desligue as varetas de elevação (1).

72
73. Desligue a tubagem de vazão de óleo (2), retire
os pinos articulados (3 e 4) e remova o cilindro
suplementar.

73

74. Desligue a faixa de fixação do cabo elétrico do


sensor de velocidade da TDF.

74

75. Ligue a corrente n°. 291517(6) ao elevador e ao


guincho, desaperte os parafusos de retenção
do elevador e remova-o.

75

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 31

76. Solte os parafusos de retenção e remova o


sensor de altura máxima do braço de elevação
(1).

76
77. Remova os parafusos de retenção, faça
deslizar o sensor de tração para fora (2) com a
sua proteção (4) e a flange (3). Retire o braço
inferior (5). (Repita o mesmo para ambos os
lados).

77

78. Desligue a tubagem de controle da embreagem


da TDF (6).

78

79. Fixe um cabo de metal ao guincho e ao grupo


da TDF (7), solte os parafusos de fixação (8) e
remova o conjunto da TDF (7).

79

73403960 - 05.2008
32 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

80. Usando dois prisioneiros adequados, conectar


o suporte do sensor de esforço (1) a um cabo de
nylon. Prender o cabo de nylon a uma calha,
afrouxar os parafusos de fixação e remover o
suporte.

80
81. Desconectar e remover a haste de controle do
super-redutor (2) e o cabo do freio de
estacionamento (3)

81

82. Soltar o bloqueio do diferencial, o engate da


tração dianteira, o controle da TDF, e tubos do
freio da TDF do suporte do solenóide (4) e
carcaça do eixo traseiro e remover os tubos.

82

83. Afrouxar e remover os tubos de controle do freio


(5) da carcaça do eixo traseiro

83

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 33

84. Colocar o suporte No. 292320 com o carrinho


estacionário sobre a carcaça da transmissão e
os dois carrinhos móveis sob a carcaça do eixo
traseiro.

85. Fixar a Ferramenta 50091 (1) à carcaça da


redução final, prendê-la a uma talha, afrouxar
os parafusos de fixação e remover o conjunto
completo da redução final com a coroa,
espaçador, disco do freio e pistão de controle
do freio. (Repetir este processo para a redução
final do lado oposto).

84
86. Conectar a corrente No. 291517 (2) à carcaça
do eixo traseiro e à talha, tensionar a correia,
afrouxar os parafusos de fixação (3) e separar a
carcaça do eixo traseiro da carcaça da
transmissão.

ADVERTÊNCIA
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

87. Reinstalar o conjunto da carcaça do eixo


traseiro na carcaça da embreagem de
velocidades -transmissão, observando o 85
seguinte:
– Montar na ordem inversa da desmontagem,
do item 86 até o item 1
– Verificar os vedadores e substituí-los se
estiverem danificados.
– Antes de montar as carcaças, os suportes e
as tampas, limpar bem e desengraxar as
superfícies de contato e aplicar um cordão de
junta química de aproximadamente 2 mm de
diâmetro de acordo com o mostrado nas
figuras das páginas 35 e 36.
– Apertar com o torque correto indicado nas
páginas 2 e 3.
88. Para auxiliar na instalação da carcaça da
redução final, aconselhamos posicionar o semi- 86
eixo (4) em seu assento no diferencial e disco
do freio

73403960 - 05.2008
34 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

87

Esquema para a aplicação do junta de vedação durante a reinstalação do: (a) alojamento de
transmissão-embreagem de velocidade para o alojamento do eixo traseiro; (b) caixas do redutor
suplementar no alojamento do eixo traseiro.

Os vedantes a serem utilizados encontram-se descritos na página 1, Seção 00

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 35

88

Esquema para a aplicação do junta de vedação durante a reinstalação de: (a) placas de fixação da
bomba hidráulica; (b) elevador hidráulico; (c) alojamento da TDF; (d) apoio da barra flexível; (e)
braçadeira do freio de estacionamento; (f) tampa inferior do alojamento do eixo traseiro.

Os vedantes a serem utilizados encontram-se descritos na página 1, Seção 00.

73403960 - 05.2008
36 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

ALOJAMENTO DO EIXO TRASEIRO


Substituição (Op. 27 100 85)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos, as luvas e os sapatos de
proteção.

Para substituir o alojamento do eixo traseiro, é


necessário, em primeiro lugar, desligar o alojamento
do eixo traseiro do alojamento de transmissão. De
seguida, proceda do seguinte modo:
1. Remova o anel elástico (1) de bloqueio da
engrenagem de controle das bombas
hidráulicas.

89

2. Retire a engrenagem (1) de controle das


bombas hidráulicas (1) e retire o espaçador.

90

3. Remova o anel elástico de retenção do


rolamento do eixo da TDF.

91

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 37

4. Retire o eixo de controle da TDF e o rolamento


(1) de suporte.

92
5. Coloque o alojamento do eixo traseiro no
cavalete rotativo n.º 200090 utilizando uma
braçadeira dianteira n.º 293972 (1) e uma
braçadeira traseira n.º 293973 (2).

93

6. Solte os parafusos de fixação e remova o


conjunto de controle do freio de estacionamento
(1).

94

7. Solte as tubagens de controle de bloqueio do


diferencial (1).

95

73403960 - 05.2008
38 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

8. Retire as tubagens de controle de bloqueio do


diferencial (1).

96
9. Solte os parafusos de retenção e retire a tampa
inferior da caixa de transferência.

97

10. Endireite as lingüetas de bloqueio, desaperte os


parafusos e remova a proteção interior da caixa
de transferência.

98

11. Solte o pino de articulação e retire o grupo (1)


de transmissão do esforço da barra de flexão.

99

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 39

12. Remova o anel elástico de retenção (2) da


engrenagem (1) de controle da TDF
sincronizada com a caixa de velocidades.

100
13. Utilizando uma ferramenta adequada, empurre
a alavanca (1) para o lado e liberte a
engrenagem acima mencionada (2, Fig. 12).
Remova a engrenagem.

101

14. Remova o anel elástico de retenção (1) e


deslize para fora o eixo de controle da TDF
sincronizada (2) e o rolamento.

102

15. Retire o pino elástico e remova a alavanca (1)


de controle da TDF sincronizada com a caixa de
velocidades.

103

73403960 - 05.2008
40 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

16. Solte o parafuso de retenção utilizando o


adaptador n.° 50140 (1, consulte a página 6) e
instale o macho de prensa n.° 292927.

104
17. Utilizando o adaptador n°. 50143 (1, consulte a
página 6) e o macho de prensa n°. 292927,
retire o pino e recupere a engrenagem, os
rolamentos e o calço de afinação.

105

18. Remova a mola (2) utilizando um gancho (1)


adequado.

106

19. Desligue a presilha de bloqueio (1) .

107

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 41

20. Remova os pinos elásticos, retire a alavanca (1)


e recupere a forquilha.

108
21. Coloque o alojamento da transmissão na
posição vertical, fixe a ferramenta n°. 293994
(1) na engrenagem de coroa dentada e fixe-a a
um equipamento de elevação adequado.

109

22. Solte os parafusos de fixação, remova o suporte


da coroa dentada/diferencial (1) em ambos os
lados, retire a engrenagem de coroa dentada e
remova a proteção interior de metal.

110

23. Remova o pistão de controle do freio (1)


utilizando ar comprimido e retire as presilhas de
ambos os lados.

111

73403960 - 05.2008
42 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

24. Desmonte o tubo de sucção do óleo.

112
25. Remova o anel guarda-pó, o vedante e o anel
elástico de retenção do rolamento do eixo da
caixa de transferência.

113

26. Retire o anel de ajuste do rolamento do eixo da


caixa de transferência.

114

27. Utilizando um macho de prensa n.° 292927 (1)


e um adaptador n.° 293996 (2) retire
parcialmente o eixo da caixa de transferência.

115

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 43

28. Com uma mão, remova o eixo da caixa de


transferência e com a outra mantenha fixa a
embreagem de engate da tração às quatro
rodas.

116
29. Remova a embreagem de engate de tração às
quatro rodas.

117

30. Remova o tubo de proteção do eixo da caixa de


transferência.

118

31. Retire a porca anteriormente pressionada,


bloqueie o pinhão e utilizando uma chave n.°
293343(1), desaperte a mesma porca.

119

73403960 - 05.2008
44 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

32. Utilizando um extrator universal (1), retire


parcialmente o pinhão cônico.

120
33. Desmonte o extrator universal e remova o
rolamento dianteiro (1).

121
34. Deslize o pinhão para fora e retire as peças
interiores através do compartimento do freio de
estacionamento.

122

35. Deslize o rolamento para fora (1) a partir do


pinhão utilizando o extrator com guilhotina e
uma prensa hidráulica.

123
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 45

36. Remova o anel externo (1) do rolamento


traseiro do pinhão (1) e recupere o calço de
afinação (S).

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.
37. Reinstale todos os componentes no alojamento
do eixo traseiro tendo em consideração os
seguintes aspectos:
– Limpe cuidadosamente o alojamento,
especialmente os compartimentos internos. 124
– A remontagem segue o processo de
desmontagem pela ordem inversa, desde a
fase 36 à fase 1.
– Consulte as figuras nas páginas 7, 8, e 9 para
a posição correta e orientação das diferentes
peças.
– Aperte para corrigir os torques tal como
descrito nas páginas 2 e 3.
– Antes de voltar a montar os alojamentos, os
suportes e as tampas, limpe cuidadosamente
e sem resíduos de massa as superfícies
concordantes e aplique um filete de junta de
vedação de aproximadamente 2 mm. de
diâmetro seguindo a ordem indicada nas
figuras das páginas 34 e 35.
– Durante a instalação do pinhão cônico,
proceda aos ajustes tal como descrito nas
páginas 46-51.
– Durante a instalação da engrenagem de
coroa dentada, proceda às operações
descritas desde a fase 63 na página 52 para
ajustar os rolamentos de roletes cônicos e
para a concordância correta das
engrenagens de coroa dentada.
– Durante a instalação do conjunto de
engrenagem lenta de direção da bomba
hidráulica, ajuste os rolamentos de roletes
cônicos tal como descrito na página 56.
– Instale e ajuste os rolamentos da caixa de
transferência tal como descrito nas páginas
15, 16, 17, Seção 23, Capítulo 1.
– Consulte a Seção 21, Capítulo 1 para ajustar
o nível de controle do redutor suplementar.

73403960 - 05.2008
46 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

PINHÃO E ENGRENAGEM DA COROA DENTADA


AJUSTES
Determinando a espessura do anel de ajuste da
ponto do cone (5, página 7) utilizando a
ferramenta universal n.º 293510.

Proceda do seguinte modo:


38. Monte a ferramenta n.° 293976 (1) juntamente
com o anel do rolamento traseiro do pinhão (2)
no alojamento do eixo traseiro

125

39. Coloque o rolamento traseiro juntamente com o


casquilho n.º 293636 (1) da ferramenta
universal n.º 203510 (1) no alojamento do eixo
traseiro e insira a extremidade final (2) na
ferramenta universal.

Nota - Coloque o espaçador n.º 295026 nos


rolamentos para tratores equipados com
transmissão de SEMI-POWER SHIFT.

126

40. Monte a ferramenta universal n.° 293510


juntamente com a bucha n.° 293638 (1),
espaçadores nos. 293619 e 293625 (2) e um
rolamento dianteiro. Aperte o volante até o
ponteiro indicar 175 kg enquanto roda a
ferramenta para assentar os rolamentos.

127

41. Coloque uma ferramenta universal n.º 293400


(1) nas tampas da engrenagem de coroa
dentada (2) juntamente com os anéis externos
dos rolamentos.

128

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 47

42. Ponha a vareta da ferramenta em contato com


o anel interno do rolamento. Anote a dimensão
(H1).

43. Determine a dimensão nominal correta (H2)


entre o centro da engrenagem da coroa
dentada e a base mais larga do pinhão:

H2 = H3 ± C
onde:
H3 = 183 mm. Dimensão nominal entre o centro da
engrenagem da coroa dentada e a base mais larga
do pinhão para tratores equipados com
transmissões de SEMI-POWER SHIFT.
C = O factor de correcção gravado no pinhão, 129
expresso em mm e cujo prefixo pode ser + ou - se o
valor for diferente de 0, deve ser adicionado ou
subtraído à dimensão nominal (H3, dependendo do
sinal.
44. A espessura do anel de ajuste (S1) é calculada
do seguinte modo:

S1= H1 + 35 - H2
onde:
H1 = Leitura do manômetro de profundidade
35 mm = Espessura do casquilho n.º 293976 (1, fig.
37).
H2 = Dimensão nominal correta entre o centro da
engrenagem da coroa dentada e a base mais larga
do pinhão.
Se necessário, arredonde o valor (S1) para os
próximos 0,05 mm.

Exemplos:
– Leitura do manômetro de profundidade:: H1 =
146,9 mm
– Espessura do casquilho n.º 293976 (1, fig. 37) =
35 mm
– Dimensão nominal entre o centro da
engrenagem da coroa dentada e a base mais
larga do pinhão. H3 = 180 mm
– Factor de correcção: C = + 0,1 mm
– Dimensão nominal correta: H2 = 180 + 0,1 =
180,1 mm
– Espessura do anel de ajuste
– S1 =146,9 + 35 - 180,1 = 1,8 mm
– Factor de correcção: C = - 0,1 mm
– Dimensão nominal correta : H2 = 180 - 0,1 =
179,9 mm
– Espessura do anel de ajuste::
– S1 = 146,9 + 35 - 179,9 = 2,0 mm
– Factor de correcção C = O mm
– Dimensão nominal correta: H2 = H3 = 180 mm
– S Espessura do anel de ajuste :
– S1 = 146,9 + 35 -180 =1,9 mm
45. Remova a ferramenta universal n.° 293400.

73403960 - 05.2008
48 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

AJUSTES DO PINHÃO E DA ENGRENAGEM DE


COROA DENTADA
Determinando a espessura do anel de ajuste (3,
página 7) dos rolamentos do mancal cônico do
eixo do pinhão utilizando a ferramenta universal
n.° 293510.
Proceda do seguinte modo:
46. Utilizando um manômetro de profundidade,
meça a dimensão (H4).

47. Remova a ferramenta universal n.° 293510 do


alojamento do eixo traseiro e fixe-o utilizando a
peça n.° 293617 (2).
130
48. Insira os casquilhos n.°s 293636 e 293638, os
espaçadores nos. 293619 e 293625, os anéis
internos dos rolamentos, um calço de afinação
de teste (P) para evitar interferência do
rolamento na engrenagem, espaçador n.°
293977 (1) e as peças indicadas na figura.

49. Coloque o ponteiro da ferramenta nos 175 kg e


meça a dimensão (H5) utilizando o manômetro
de profundidade.

50. A espessura correta para o anel de ajuste (S2)


é calculada do seguinte modo:

S3 = H5 + P + S1 - H4 + 0,2
131
onde:
P = Calço de afinação de teste
S1 = Calço de afinação da ponta do cone, tal como
descrito no parágrafo anterior.
0,2 mm = Aumento necessário para compensar o
aumento da pré-carga do rolamento derivada do
aperto da porca de bloqueio do eixo do pinhão

Se necessário, arredonde o valor (S2) para os


próximos 0,05 mm.

Exemplos:
– Calço de afinação da ponte do cone, calculado
no parágrafo anterior: S1 = 1,8 mm
– Leitura do manômetro de profundidade: H4 =
74,30 mm
– Calço de afinação de teste: P = 2 mm
– Leitura do manômetro de profundidade:
H5 = 75,80 mm.
– Espessura do anel de ajuste.
S2 = 75,80 + 2 + 1,8 - 74,3 + 0,2 = 5,5 mm

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 49

AJUSTES DO PINHÃO E DA ENGRENAGEM DA


COROA DENTADA
Para determinar a espessura do anel de ajuste da
ponto do cone (5, página 7) utilizando a
ferramenta universal n.° 293975.

Proceda do seguinte modo:

51. Monte a ferramenta n.° 293976 (1) juntamente


com o anel do rolamento traseiro do pinhão (2)
no alojamento do eixo traseiro.

132

52. Monte a ferramenta n.° 293975 (1) juntamente


com os rolamentos no alojamento do eixo
traseiro. Bloqueie a porca enquanto roda os
rolamentos.

Note - Coloque o espaçador n.° 295026 nos


rolamentos para tratores equipados com
transmissões de SEMI-POWER SHIFT.

133

53. Monte a ferramenta universal n.° 293400 (2)


nas tampas da engrenagem de coroa dentada
(1) juntamente com os anéis externos de
rolamentos.

54. Coloque a vareta da ferramenta n.° 293400 (H)


em contato com o anel interno do rolamento e
meça a dimensão (H1).

55. Determine a dimensão nominal correta (2) entre


o centro da engrenagem da coroa dentada e a
base mais larga do pinhão:

H2 = H3 ± C 134
onde
H3 = 183 mm. A dimensão nominal entre o centro da
engrenagem da coroa dentada e a base mais larga
do pinhão para tratores equipados com
transmissões de SEMI-POWER SHIFT.
C = O factor de correcção gravado no pinhão,
expresso em mm e cujo prefixo pode ser + ou - se o
valor for diferente de 0, deve ser adicionado ou
subtraído à dimensão nominal (H3), dependendo do
sinal.

73403960 - 05.2008
50 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

56. A espessura do anel de ajuste (S) é calculada


do seguinte modo:
S1 = H1 + 35 - H2
onde
H1 = Leitura do manômetro de profundidade
35 mm = Espessura do casquilho no 293976 (1,
fig. 44).
H2 = Determine a dimensão nominal correta
entre o centro da engrenagem da coroa dentada
e a base mais larga do pinhão.
Se necessário, arredonde o valor (S) para os
próximos 0,05 mm.

Exemplos:
– Leitura do manômetro de profundidade: H1 =
146,9 mm
– Espessura do casquilho n.° 293976 (1, fig. 44) =
35 mm
– Dimensão nominal entre o centro da
engrenagem da coroa dentada e a base mais
larga do pinhão: H3 = 180 mm
– Factor de correcção: C = - 0,1 mm
– Dimensão nominal correta: H2 = 180 - 0,1 =
179,9 mm
– Espessura do anel de ajuste :
– S1 = 146,9 + 35 - 179,9 = 2,0 mm
– Factor de correcção: C = +0,1 mm
– Dimensão nominal correta: H2 = 180 + 0,1 =
180,1 mm
– Espessura do anel de ajuste:
– S1 = 146,9 + 35 - 180,1 = 1,8 mm
– Factor de correcção: C = 0 mm
– Dimensão nominal correta: H2 = H3 = 180 mm
– Espessura do anel de ajuste :
– S1 = 146,9 + 35 - 180 = 1,9 mm

57. Remova a ferramenta universal N.° 293400.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 51

AJUSTES DO PINHÃO E ENGRENAGEM DA


COROA DENTADA
Para determinar a espessura do anel de ajuste (3,
página 7) dos rolamentos do mancal cônico do
eixo do pinhão utilizando a ferramenta especial
n.° 293975.
Proceda do seguinte modo:

58. Utilizando um manômetro de profundidade,


meça a dimensão (H6) entre a extremidade da
ferramenta n.° 293975 (1) e a extremidade do
parafuso interior.

59. Remova a ferramenta n.° 293975 do alojamento 135


do eixo traseiro.

60. Fixe a ferramenta n.° 293975 num torno, monte


todas as peças nele incluindo um calço de
afinação de teste (P) e um espaçador n.°
293977 (1).

61. Aperte a porca da ferramenta para bloquear a


ferramenta e, utilizando um manômetro de
profundidade, meça a dimensão (H7) entre a
extremidade da ferramenta e a extremidade do
parafuso interior.

62. A espessura do anel de ajuste (S2) é calculada


do seguinte modo:

S2 = H6 + P + S1 - H7 + 0,2
onde:
P = Calço de afinação de teste
S1= Calço de afinação de ajuste da ponta do cone,
tal como calculado no parágrafo anterior.
0,2 mm = Aumento necessário para compensar o
aumento da pré-carga do rolamento derivada do
aperto da porca de bloqueio do eixo do pinhão Se 136
necessário, arredonde o valor (S2) para os próximos
0,05 mm

Exemplo
– Calço de afinação de ajuste da ponta do cone,
tal como calculado no parágrafo anterior: S1=
1,8 mm
– Leitura do manômetro de profundidade:
H6 = 13,60mm
Calço de afinação:P = 2 mm
Leitura do manômetro de profundidade:
H7 =12,10 mm
Espessura do anel de ajuste.
S2 = 13,60 + 2 + 1,8 - 12,1 + 0,2 = 5,5 mm

73403960 - 05.2008
52 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

AJUSTES DO PINHÃO E DA ENGRENAGEM DA


COROA DENTADA
Ajuste da folga entre os rolamentos da
engrenagem de coroa dentada e a engrenagem
de coroa dentada e o pinhão.

Proceda do seguinte modo:

63. Monte o anel exterior do rolamento traseiro (1)


e os anéis de ajuste (S1) tal como nos ajustes
anteriores.

137

64. Monte o pinhão completo, (1) juntamente com


todos os componentes e respectivos anéis de
ajuste dos rolamentos (3, página 7) tal como
calculado durante os ajustes anteriores. Se
necessário, segure o pinhão utilizando uma
ferramenta adequada.

Note - Os calços de afinação da ponte do cone e do


rolamento do pinhão (3 e 5, página 7) encontram-se
descritos na página 1.

138
65. Utilizando a ferramenta chave n.° 293343
aperte a porca (C1, página 3) para 490 N m (50
kgm) enquanto roda o eixo do pinhão para
assentar os rolamentos. Remova a ferramenta
pinhão.

66. Verifique se o torque de rotação necessário


para girar o eixo do pinhão é de 1,0 - 2,0 Nm
(0,1 - 0,2 kgm) medido na extremidade do eixo
utilizando a chave ferramenta n.° 293343 (1) e
a ferramenta chave torque n.° 292865 (2).
Aperte a porca (C1, página 3).

Nota - Diminua o conjunto dos calços de afinação


para ajuste do rolamento (3, página 7) se o torque 139
rotativo for menor que o especificado ou aumente-o
se for maior,

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 53

67. Monte a engrenagem de coroa dentada -


conjunto do diferencial no alojamento do eixo
traseiro, insira a tampa do lado direito (2)
juntamente com um calço de afinação de teste
(1) e fixe-os com três parafusos. Aperte os
parafusos com 54 Nm (5,5 kgm).

140
68. Meça a espessura da tampa do lado esquerdo
(D1).

141
69. Monte a tampa do lado esquerdo sem os anéis
de ajuste, utilizando três parafusos lubrificados
(1) dispostos a 120°.

70. Aperte alternada e gradualmente os três


parafusos (1) até 6 ÷ 9 Nm (0,6 ÷ 0,9 kgm)
enquanto roda a engrenagem de coroa dentada
para assentar os rolamentos

71. Utilizando o manômetro de profundidade, meça


a dimensão (D) nos dois nichos da tampa do 142
lado esquerdo. Calcule a média das duas
leituras.
72. O conjunto total de calços de afinação (S) a
serem inseridos nas tampas do lado direito e
lado esquerdo é calculado do seguinte modo:
S = D2 - D1 + A + 0,3
onde:
A = Calço de afinação = 1,5 mm
D1 = Espessura da tampa do lado esquerdo, em
mm.
D2 = Dimensão calculada na fase 56, em mm.
0,3 mm =Aumente, se necessário, para diminuir a
pré-carga do rolamento derivada dos parafusos (1).
Se necessário, arredonde o valor (S) para os
próximos 0,05 mm.
143
73403960 - 05.2008
54 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

73. 73.Utilizando um medidor, meça a folga (G)


entre a engrenagem de coroa dentada e os
dentes do pinhão (meça três vezes a 120° e
faça a média das leituras).

74. A folga normal entre a engrenagem de coroa


dentada e o pinhão é de 0,20 - 0,28 mm, com
uma média de 0,24 mm.

75. Para compensar possíveis valores de folga


maiores ou menores que o especificado,
considere a proporção de 1:1,34 entre a folga
normal e o deslocamento correspondente da
extremidade da engrenagem de coroa dentada.
Sendo assim, o deslocamento da extremidade 144
(Z) necessário para restaurar por a folga
especificada é de:

Z = (G - 0,24) x 1,34
Os conjuntos de calços de afinação para ajuste (Sd
e Ss) a serem inseridos nas tampas do lado direito e
esquerdo são calculadas do seguinte modo:

Sd = A ± Z
Ss = S - Sd
onde:
S = Valor total do pacote de calços de afinação
Z = Deslocamento da engrenagem de coroa
dentada, calculada conforme acima.
A = Calço de afinação de teste = 1,5 mm

76. Monte os conjuntos dos calços de afinação


determinados conforme acima nas tampas e
aperte os parafusos (1) no torque especificado.

77. Verifique se o torque de aperto necessário para


virar o conjunto da engrenagem de coroa
dentada e o pinhão é de:
Rp + (1,25 - 2,0 Nm)
opp. Rp + (0,125 - 0,2 kgm)
medindo-o na extremidade do eixo do pinhão
utilizando a ferramenta chave n.° 293343 (1) e
a chave de torque n.° 292865 (2).
onde:
Rp = Torque de prender medido apenas para o
pinhão (consulte a página 52).

Exemplo:
– Medida da espessura da tampa do lado direito
(D1) = 14,00 mm 145
– Calço de afinação A = 1,5 mm
– Medida da folga de D2 entre a tampa do lado
direito e o seu assento no alojamento do eixo
traseiro:
14,15 mm; 14,25 mm.
D2 =Valor médio (14,15 + 14,25): 2 = 14,20 mm

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 55

– Espessura total do anel de ajuste


S = 14,20 - 14,00 + 1,5 + 0,3 = 2,00 mm
– Folga medida : 0,13 mm; 0,12 mm; 0,14 mm;
G = Valor médio = (0,13 + 0,12 + 0,14): 3 = 0,13
mm
– Deslocamento final (Z) necessário para
restaurar a folga especificada. Z - (0,13 - 0,24) x
1,34= - 0,11 x 1,34 - 0,15
– A espessura do anel de ajuste a ser inserido na
tampa do lado direito é de:
Sd = 1,5 - 0,15 = 1,35 mm
– A espessura do anel de ajuste a ser inserido no
lado esquerdo é de: Ss = 2,00 -135 = 0,65 mm

73403960 - 05.2008
56 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

AJUSTE DA ENGRENAGEM INTERMEDIÁRIA DO


CONTROLE DA BOMBA HIDRÁULICA

Nota: verifique se a mola livre da ferramenta n.°


293975 tem 51 mm de comprimento. Se for menor,
adicione alguns calços de afinação apropriados até
atingir o comprimento especificado.

Proceda do seguinte modo:

78. Coloque a ferramenta n.° 293975 (1) num torno


e coloque por cima o espaçador menor da
ferramenta dupla n.° 295048 (5), o rolamento
(4), o carreto intermédio (3) e o rolamento (2).

146

79. Coloque o espaçador maior da ferramenta


dupla n.° 295048 (6) na ferramenta n.° 293975,
bloqueie a porca e rode o carreto intermédio (3)
para assentar corretamente os rolamentos.

147

80. Utilizando um medidor de profundidade, meça a


folga (L) entre a extremidade do espaçador n.°
295048 (6) e a extremidade do parafuso
prisioneiro de rosca da ferramenta n.° 293975.

81. Solte a porca e remova o espaçador n.° 295048


(6), o rolamento (2) e o carreto intermédio (3).

148

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 57

82. Coloque no rolamento inferior um calço de


afinação de teste (3), o rolamento (2) e o
espaçador n.° 295048 (1). Aperte a porca e
meça a folga (L) entre a extremidade do
espaçador n.° 295048 (1) e a extremidade do
parafuso prisioneiro de rosca da ferramenta n.°
293975.
Espessura do calço de afinação (S) calculada
do seguinte modo:

S = L2 - L1 + P
onde:
L1 e L2 = Dimensões medidas
P = Calço de afinação de teste
149
Exemplo
Dimensão medida L2 = 5,20 mm
Dimensão medida L1 = 5,00 mm
Calço de afinação = 12 mm
S = 5,20 - 5,00 + 12,00 = 12,20 mm

83. Utilizando um macho de prensa, coloque o pino


articulado (5) com a ranhura horizontal, o
espaçador, os rolamentos, o carreto intermédio
(6), o calço de afinação (S) anteriormente
calculado e parafuso de retenção.

150

84. Aperte o parafuso de retenção ao torque de 49


Nm (5 kgm) e rode o carreto intermédio para
assentar os rolamentos.

85. Solte o parafuso de retenção e, de seguida,


aperte-o de novo para 29 Nm (3 kgm).

151

86. Com uma corda enrolada no carreto intermédio


(6) e utilizando um medidor de torque (7),
verifique se o esforço necessário para rodar o
carreto intermédio é de 0,150 + 0,400 kg.
Se não for o caso, repita as fases de 78 a 86.

152

73403960 - 05.2008
58 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

CONJUNTO DIFERENCIAL DE BLOQUEIO


HIDRÁULICO
Desmontagem-Instalação (Op. 27 106 37)

Com o conjunto do alojamento da caixa da


transmissão traseira, proceda do seguinte modo.

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

1. Solte os parafusos de fixação da engrenagem


de coroa dentada.

153

2. Desligue a engrenagem de coroa dentada (1)


da caixa do diferencial (2).

154

3. Remova a engrenagem lateral (1) da caixa do


diferencial.

155

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 59

4. Remova os pinos de bloqueio (1) dos pinos


articulados da engrenagem lateral.

156
5. Deslize os pinos articulados para fora (2) e
retire as engrenagens diferenciais de ambos os
lados. Aconselhamos a manter o pino articulado
e a engrenagem lateral em concordância à
medida que são removidos.

157

6. Retire o pino articulado (2), retire o suporte do


pino articulado (1) e engrenagens laterais.

158

7. Remova o anel de retenção da engrenagem de


controle do bloqueio do diferencial.

159

73403960 - 05.2008
60 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

8. Utilizando extratores adequados, remova o


rolamento da engrenagem de coroa dentada.

9. Remova o rolamento da caixa do diferencial tal


como indicado na fase 8.

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.
10. Reinstale todos os componentes do conjunto do
diferencial tendo em conta os seguintes
aspectos:
– A remontagem segue o processo de 160
desmontagem pela ordem inversa, desde a
fase 9 à fase 1.
– Consulte as figuras das páginas 8 e 9 para
uma orientação correta das diferentes peças.
– Aperte para corrigir os torques tal como
descrito nas páginas 2 e 3.
– Considere as seguintes operações e efetue o
ajuste descrito em baixo.

11. Monte o rolamento (1) na engrenagem de coroa


dentada e caixa do diferencial utilizando um
martelo apropriado.

Ajuste da folga axial da engrenagem lateral 161

Nota: Para a folga do planetário do lado do suporte


esquerdo tal como indicado na engrenagem lateral
do lado direito.

12. Monte as engrenagens laterais, pinos


articulados e pinos de retenção.

13. Coloque a engrenagem lateral (3) juntamente


com o calço de afinação (2) na ferramenta n.°
293986(1).

162

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 61

14. Monte o planetário da ferramenta n.° 293986 na


caixa do diferencial, coloque a engrenagem de
coroa dentada por cima e fixe-a com três
parafusos (1). Rode o conjunto para o assentar.

163
15. Coloque um indicador de teste com o estilete no
parafuso da ferramenta (1), prima a ferramenta
e coloque o manômetro a zero.

164
16. Puxe a ferramenta (1) para cima e leia o
percurso (H) no manômetro.

17. A espessura do anel de ajuste a ser inserida no


planetário do lado direito é calculada do
seguinte modo:
Rd = (B + H) - 0,05 - 0,30
onde:
Rd = O ajuste do calço de afinação a ser inserido no
planetário do lado direito.
B = Calço de afinação de teste = 3,00 mm
H = Percurso medido utilizando o manômetro
0,05 mm = Metade da folga dos satélites em relação
aos pinos articulados
0,30 mm = Folga axial do planetário especificado. 165

Exemplo
– Percurso medido utilizando o manômetro H =
0,50 mm
– Calços de afinação de teste B = 3,00 mm
– Espessura do anel a ser inserido na
engrenagem do lado direito é de Rd = (3,00 +
0,50) - 0,05 - 0,30 = 3,15 mm

18. Uma vez determinados os calços de afinação


para os planetários do lado direito e esquerdo,
volte a montar toda a unidade e aperte as
porcas para parafusos de fixação da
engrenagem de coroa dentada na caixa do
diferencial ao torque de 137 Nm (14 kgm).

73403960 - 05.2008
62 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

CONTROLE HIDRÁULICO DE BLOQUEIO DO


DIFERENCIAL (110, 120,130 e 140 HP)
Desmontagem-Instalação (Op. 27 110 44)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos, as luvas e os sapatos de
proteção

1. Com o conjunto desmontado do alojamento da


transmissão traseira, proceda do seguinte
modo. Coloque o conjunto (1) num banco vazio.

166

2. Actue no pistão (1) para libertar o anel de


retenção.

167

3. Remova o anel de retenção (1).

168

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 63

4. Retire o grupo de bloqueio (1) do suporte,

169

5. Remova o anel elástico (1).

170

6. Desmonte a unidade, inspeccione todos os


componentes e vedantes, substitua peças
desgastadas ou danificadas.

7. Reinstale todos os componentes no grupo de


controle de bloqueio do diferencial tendo em
conta os seguintes aspectos
– A remontagem segue o processo de
desmontagem pela ordem inversa, desde a
fase 6 à fase 1.
– Consulte as figuras na página 8 para a
orientação correta sobre as diferentes peças.
– Lubrifique todos as peças com óleo
AKCELA. 171

73403960 - 05.2008
64 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

CAIXA DO REDUCTOR LATERAL


(LADO ESQUERDO OU DIREITO)
Desmontagem-Instalação
(Op. 27 120 10 - 27 120 20)

ATENÇÃO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.Certifique-se de que as
unidades e as peças estão apoiadas em cintos e
ganchos adequados.Verifique se não está
ninguém em volta da carga que vai ser elevada.

Remova a caixa de direção final do seguinte modo:

1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

2. Abra e levante a tampa do motor.

172

3. Solte a vela (3) e drene o óleo do eixo traseiro e


os alojamentos da transmissão/embreagem de
velocidade para um recipiente adequado. (A
quantidade especificada é indicada na página 6,
Seção 00).

173

4. Levante a traseira do trator com a ajuda de um


macaco e coloque um cavalete fixo debaixo da
camisa do eixo traseiro e uma coluna fixa
debaixo dos degraus do lado esquerdo da
cabine.

5. Prenda a roda utilizando um cabo de nylon (3),


solte as porcas de retenção e remova a roda.
Repita o mesmo processo para a roda
esquerda.

174

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 65

6. Solte os dois parafusos do teto da cabine e fixe


a ferramenta n.° 295027 (4) utilizando dois
parafusos adequados. Ligue a ferramenta a um
guincho utilizando o guincho n.° 290740 e
mantenha o gancho tensionado.

175
7. Solte e remova os parafusos que fixam a cabine
às braçadeiras traseiras (nos dois conjuntos
traseiros).

176

8. Desligue o estabilizador telescópico, solte os


parafusos de fixação e remova a braçadeira da
cabine (2) e a braçadeira do estabilizador
telescópico (3).

9. Reinstale o parafuso e porca na montagem


traseira do lado direito.

177

10. Solte os parafusos de fixação e remova a


proteção do cabo elétrico do sensor de tração
(5).

178

73403960 - 05.2008
66 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

11. Coloque a ferramenta n.° 50091 (1) e ligue-a


num guincho utilizando uma corda. Solte a
caixa do redutor lateral e as porcas de fixação
do alojamento do eixo.

179
12. Remova o conjunto do redutor lateral (2) do
alojamento do eixo traseiro juntamente com o
semi-eixo (3)

180

13. Desligue o cilindro suplementar do espaçador


(5), retire o anel exterior (4) da engrenagem, o
espaçador e disco de fricção (6).

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.
14. Reinstale o conjunto da caixa do redutor lateral
no alojamento do eixo traseiro tendo em conta
os seguintes aspectos:
– A remontagem segue o processo de
desmontagem pela ordem inversa, desde a 181
fase 13 à fase 1.
– Antes de montar novamente a caixa do
redutor lateral limpe cuidadosamente e
desengordure as superfícies concordantes e
aplique um filete de junta de vedação com
aproximadamente 2 mm. de diâmetro
seguindo a ordem indicada nas figuras da
página 34.
– Aperte para corrigir os torques tal como
descrito nas páginas 2 e 3.
– Para auxiliar na reinstalação da caixa do
redutor lateral, coloque o semi-eixo (4, Fig.
11) em seu assento no diferencial e no disco
do freio.
182

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 67

EIXO DO VOLANTE
Desmontagem-Instalação (Op. 27 120 34)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Com a caixa do redutor lateral removida do


alojamento do eixo traseiro, proceda do seguinte
modo:

1. Coloque a caixa do redutor lateral (1) num


cavalete rotativo.

183

2. Se necessário, remova a placa de bloqueio (1)


rodando-a ligeiramente

184

3. Solte o parafuso de fixação do suporte das


engrenagens (1) no eixo da roda motriz.

185

73403960 - 05.2008
68 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

4. Deslize o suporte das engrenagens acionadas


(1).

186
5. Recupere a anilha de impulso (1).

24612
187

6. Utilizando um extrator adequado, remova o eixo


da roda motriz (1).

24613
188

7. Remova o vedante (1) e recupere o anel interno


do rolamento do lado da roda.

24614
189

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 69

8. Utilizando um extrator de expansão e um


macho de prensa, remova o anel externo do
rolamento do lado do volante.

9. Utilizando um extrator de expansão e um


macho de prensa, remova o anel externo do

24616
rolamento (1) do lado do redutor.

190

10. Remova o vedante (1).

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

11. Reinstale todos os componentes do conjunto do


24617
eixo da roda motriz tendo em conta os
seguintes aspectos:
– A remontagem segue o processo de
desmontagem pela ordem inversa, desde a
fase 10 à fase 1. 191
– Consulte as figuras nas páginas 8 e 9 para a
orientação correta sobre as diferentes peças.

12. Instale os anéis externos dos rolamentos e os


vedantes no alojamento utilizando punções
adequadas.

13. Após instalar todos os componentes na caixa


do redutor, ajuste os rolamentos cônicos da
roda motriz.

73403960 - 05.2008
70 SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1

Ajustamento dos rolamentos cônicos da roda


motriz.

14. Aperte o parafuso (C3, página 2) ao torque de


196 Nm (20 kgm) enquanto roda o eixo para
assentar o conjunto.

15. Solte o parafuso (C3, página 2) e, de seguida,


aperte-o de novo até 88 Nm (9 kgm) enquanto
roda o eixo para assentar corretamente os
rolamentos.

16. Insira a placa de segurança com o vedante PPG


- 851130 e fixe-a apertando ou desapertando o
parafuso (C3) até atingir o próximo entalhe

Nota: Aperte ou desaperte para uma variação


angular máxima de 15°.

17. Rode o eixo à mão e verifique se este roda


livremente, sem nenhuma folga ou resistência
em excesso

18. Utilizando uma pistola graxeira, encher os


espaços inernos com graxa Multipurpose
Grease 251HEP bico de graxa, encha os nichos
internos com graxa AKCELA MULTIPURPOSE
GREASE 251HEP (serão necessárias várias
aplicações da graxa). Se existir um bujão no
lugar do bico da graxa, removê-lo e substitui-lo
pelo bico de graxa. 24619
192

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 27 - TRAÇÃO TRASEIRA MECÂNICA - CAPÍTULO 1 71

CONJUNTO DO REDUTOR EPICICLOIDAL


Desmontagem-Instalação (Op. 27 120 32)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Com o conjunto removido da caixa, proceda do


seguinte modo:

1. Remova o anel de retenção (1).

27-1-72-1
193

2. Deslize os pinos articulados para fora o redutor


epicicloidal juntamente com os rolamentos de
agulha. Remova a anilha de impulso (1).

3. Reinstale todos os componentes do conjunto de


do redutor epicicloidal tendo em conta os
seguintes aspectos:
– A remontagem segue o processo de
desmontagem pela ordem inversa, desde a
fase 2 à fase 1.
24621
– Insira primeiro a anilha de impulso (1) no
suporte das engrenagens acionadas.

194

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA

Capítulo 1 - Tomada de Força

ÍNDICE

Descrição Página
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torques de Aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Ferramentas Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Vistas em Corte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Descrição e Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Diagramas do Fluxo Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Detecção e Correção de Anomalias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Remoção - Instalação - Reparo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

31 000 - ESPECIFICAÇÕES - TORQUES DE APERTO - FERRAMENTAS ESPECIAIS -VISTAS EM CORTE


- DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE ANOMALIAS

ESPECIFICAÇÕES

Maxxum 135 e 150 Maxxum 165 e 180


TDF 540/1000 rpm: Totalmente independente da
Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . velocidadede deslocamento do trator ou
sincronizada com a transmissão
Atuação e Comando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . através de um conjunto de embreagem
de atuação eletro-hidráulica em banho de
óleo
Rotação (visto de trás do trator) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . horária
Seleção de Velocidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . através de alavanca manual lado direito
do operador
Rotação do motor a 540 rpm da TDF . . . . . . . . . . . . . . . . . .rpm 1969
Rotação do motor a 1000 rpm da TDF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2120
Velocidade da TDF à Máxima Potência do Motor:
- 540 rpm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 603 631
- 1000 rpm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 1038 1085
Velocidade da TDF Sincronizada com a Transmissão e Range
Command
- 540 rpm (Maxxum 135 & Maxxum 150). . . . . . . . . . . . . . . . . . 16.0
- 1000 rpm (Maxxum 135 & Maxxum 150). . . . . . . . . . . . . . . . . 27.6

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

ESPECIFICAÇÕES
(cont.)
Maxxum 135 e 150 Maxxum 165 e 180
Diâmetro Eixo Saída Entalhado:
- 540 rpm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13/8" (6 entalhes) ou
3
1 /4" (6 entalhes) (opcional)
- 1000 rpm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13/8" (21 entalhes)
Ø Ext. Bucha Engrenagem Conduzida (9, páginas 4 e 5) . . . mm 54.910 a 54.940
Ø Int. Engrenagem Conduzida (8) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 55.060 a 55.106
Folga Engrenagens Buchas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 0.120 a 0.196
Diâmetro Eixo Acionado (11, páginas 4 e 5) . . . . . . . . . . . . . mm 44.366 a 44.391
Ø Int. Bucha (9) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 44.400 a 44.425
Folga Eixo às Buchas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . » 0.009 a 0.059
TDF 540/750/1000 rpm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ver descrição anterior para TDF 540/
1000 rpm exceto o seguinte
Rotação do motor a 750 rpm da TDF . . . . . . . . . . . . . . . . . .rpm 2148
Velocidade da TDF à Máxima Potência do Motor . . . . . . . . .rpm 768 803
Diâmetro eixo saída entalhado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13/8" (6 entalhes)
Velocidade TDF sincronizada com a Transmissão e Range
Command 20.4
Maxxum 135 & Maxxum 150 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Embreagem Atuação TDF
Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Conj. embreagem atuado
hidraulicamente em banho de óleo
Número de Discos da Embreagem:
- Discos Acionadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 8
Espessura Discos Acionadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 1.45 a 1.55 1.45 a 1.55
- Discos Acionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 8
Espessura dos Discos Acionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 2.35 a 2.40 2.35 a 2.40
Número de Molas de Atuação da Embreagem . . . . . . . . . . . . . . 1 1
Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . cinta do freio controlada hidraulicamente
atuando na carcaça da embreagem
Control Oil Pump . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Bomba de Óleo de Controle
Filtro de Óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . tipo cartucho de papel
Localização do Filtro de Óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . na entrada da bomba

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 3

TORQUES DE APERTO

Torques de Aperto
Nm kgm
Parafusos fixação carcaça TDF (C1 página 4) M16x1.5 211 21,5
Porca auto-travante eixo saída da TDF (C2) M12x1.25 137 14
Porca fixação eixo da TDF (C3) M 32 x 1.5 294 30
Plugue conexão freio embreagem TDF (C4) M 35 x 1.5 83 8,5
Plugue retenção da Mola (C5) M 16 x 1.5 49 5
Parafusos fixação rolamento apoio (C6) M12x1.25 88 9
Parafuso fixação válvula solenóide – 5.4 a 8.1 0.55 - 0.83
Parafusos fixação pino válvula solenóide – 47 a 54 4.8 a 5.5

FERRAMENTAS ESPECIAIS
PRECAUÇÃO
As operações descritas nesta seção do manual
devem ser executadas utilizando as seguintes
ferramentas ESSENCIAIS marcadas com o código
de identificação (X).
Para trabalhar com segurança e conseguir os
melhores resultados técnicos com economia
adicional de tempo e esforço, estas ferramentas
obrigatórias devem ser usadas em conjunto com
as ferramentas especiais sugeridas, listadas
abaixo e integradas às ferramentas fabricadas
para as quais incluímos aqui os desenhos de
construção e especificação necessários.

Lista de ferramentas especiais necessárias para


executar as operações de serviço cobertas:
292870 Kit de teste de pressão hidráulica da
embreagem.
X 293997 Instalador do rolamento do eixo de
acionamento da embreagem (com a
Ferramenta No.293800)
X 293836 Proteção do vedador do eixo de
acionamento da embreagem.
X 293993 Instalador do vedador do eixo de
acionamento da embreagem (com a
Ferramenta No.293800) X 290785
Proteção de montagem do vedador do
tambor da embreagem X 294000Alicate 1
para remoção da bucha do eixo
293812 Pinos-guia da TDF Ferramenta para o encosto da mola da
293800 Fixação (para Ferramentas No. 293993 e embreagem da TDF hidráulica (ferramenta
293997) marcada com o n° 50063. Dimensões em mm.)
293998 Instalador do copo do eixo da
embreagem Ferramenta fabricada com material Fe42C.
293999 Adaptador do extrator do êmbolo do freio
da embreagem
50063 Ferramenta para o encosto da mola da
embreagem (Usar com as ferramentas
No. 292651 e 292654) a serem
fabricadas no local, ver Figura 1.

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

2
(540 - 750 - 1000 rpm) Vista em corte da TDF
C 1. Parafusos de fixação da carcaça da TDF 8. Engrenagens conduzidas
C 2. Porca de fixação do eixo de saída da TDF 9. Buchas de apoio da engrenagem conduzida
C 3. Porca de fixação do eixo da TDF 10. Luvas de engate
C 4. Plugue do freio da embreagem da TDF 11. Eixo acionado
C 5. Plugue de fixação da mola 12. Vedador
C 6. Parafusos de fixação do rolamento de apoio 13. Vedador
1. Discos acionadores 14. Pistão atuador
2. Discos acionados 15. Pistão do freio
3. Mola de aplicação da embreagem 16. Cinta do freio
4. Corpo da embreagem 17. Anéis "O"
5. Mola de retorno 18. Linhas de controle da embreagem
6. Anéis de aço do vedador 19. Alavanca seletora de velocidade da TDF
7. Engrenagem condutora 20. Garfo seletor de velocidades

NOTA: Durante a instalação, aplicar junta química nas superfícies marcadas com um X.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 5

3
Cortes da TDF Sincronizada da Transmissão

1. Anel elástico de retenção 6. Engrenagem de controle


2. Manga do engate 7. Eixo de transmissão da TDF controlada do
3. Anéis elásticos de retenção motor
4. Rolamento de apoio do eixo de transmissão 8. Anéis elásticos de retenção
5. Eixo de transmissão da TDF sincronizada da 9. Engrenagem lenta
transmissão.
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

A TDF transfere a potência diretamente do motor A TDF tem duas ou três velocidades ou está
para o implemento através de um veio de saída sincronizada com a velocidade do trator.
estriado localizado na traseira do trator.
A velocidade de funcionamento da TDF é
O eixo de transmissão da TDF atua nos eixos selecionada através da alavanca de controle
superiores da transmissão. A extremidade frontal do localizada no lado direito do assento do condutor ou
eixo de transmissão da TDF é diretamente estriada da substituição do eixo estriado.
no volante e a extremidade traseira está ligada à
embreagem de controle da TDF. O funcionamento sincronizado da transmissão é
obtido pelo acionamento da alavanca localizada
Quando a TDF é engatada, o conjunto da perto da alavanca de selecção da velocidade da
embreagem controlada hidraulicamente é TDF.
comprimido e transfere o movimento (potência) do
volante para o eixo de transmissão estriado da TDF. Veja nas páginas 7, 8, e 9 para a descrição da
embreagem de controle da TDF e para o
funcionamento dos freios.

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

O processador da Unidade de Gerenciamento


Eletrônica permite o controle da TDF traseira. O
processador recebe informações dos interruptores
de TDF ACOPLADA/DESACOPLADA (da cabine e
do pára-lama), sensor de velocidade da TDF,
interruptores do freio, da partida lenta, e da
velocidade de deslocamento e em seguida fornece
os sinais de saída para o solenóide de aplicação da
embreagem da TDF ou solenóide do freio da TDF e
da luz de aviso de TDF LIGADA/Sobrevelocidade.
Se as condições correias forem atendidas, ou seja,
parâmetros de velocidade e acionamento dos
interruptores, a TDF poderá ser acionada.
Existem quatro tipos de sistemas de TDF,
dependendo do modelo do tratar e país. 4
a) TDF de duas velocidade (somente América do
Norte) com troca de eixos.
b) TDF de duas ou três velocidades (exceto
América do Norte) com eixos intercambiáveis e
mudanças na alavanca e a opção de
interruptores montados no pára-lama para
trabalho estacionário com a TDF
c) TDF de três velocidades sincronizada com a
roda, disponível com a TDF de três velocidades
acima (exceto na América do Norte).

Figura 5
A TDF é engatada e desengatada através de um
botão (2) no console direito. A luz de aviso adjacente
(1) acende ao ser acoplada a TDF.

5
Figura 6
Existe um dispositivo de "partida suave" em todos os
modelos para facilitar a partida de equipamento
pesado, de alta inércia, acionado pela TDF. A
partida suave é acionada através de um interruptor
(1), localizado na coluna B direita.
A partida suave "suaviza" a embreagem da TDF
durante os primeiros 5 segundos de acoplamento,
proporcionando uma tomada mais lenta e gradual da
tração.
NOTA: A partida suave somente funciona em
rotações do motor de 1800 rpm e abaixo. Acima
desta rotação, ocorrerá o engate normal da TDF,
mesmo que o interruptor esteja acionado.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 7

IMPORTANTE: é montado um eixo automático da


TDF para parar rapidamente a rotação do eixo ao
ser desacoplada a TDF. Para evitar forçar o eixo da
TDF, reduzir a velocidade do implemento reduzindo
a rotação do motor antes de desacoplar a TDF. Isto
é especialmente importante com implementos de
alta inércia. Esses implementos devem, idealmente,
possuir uma embreagem de roda livre. Para evitar
danificar o freio ao operar implementos de alta
inércia, manter pressionado o interruptor (1) para
desaplicar o freio e permitir que o implemento fique
em repouso naturalmente.

PERIGO 7

Para evitar movimento acidental do implemento,


desengatar a TDF depois de cada uso.

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

CONTROLES EXTERNO DA TDF - Figura 8


Pode ser instalado um interruptor opcional da TDF,
montado no pára-lama (1), na lateral externa de
ambos os pára-lamas para auxiliar o alinhamento
dos entalhes do eixo da TDF com o implemento e
facilitar operações estacionárias com a TDF.
Com o motor funcionando, tocar momentaneamente
no interruptor para fazer com que o eixo da TDF
alinhe os entalhes. Se o interruptor for pressionado
durante menos de 5 segundos, o eixo pára de girar
ao ser liberado o interruptor.
Pressionar e manter pressionado o interruptor
durante mais de 5 segundos para permitir o
funcionamento contínuo da TDF. Pressionar 8
novamente o interruptor para parar a TDF.
Alternativamente, a TDF pode ser parada através
dos controles na cabine, conforme anteriormente
descrito.
NOTA: A luz de aviso, no painel de controle da TDF,
acende ao ser engatada a TDF, momentânea ou
permanentemente.
NOTA: A TDF pode ser engatada ou desengatada
através do interruptor do pára -lama,
independentemente se o controle da cabine está
ligado ou desligado.
NOTA: O acionamento simultâneo, durante dois
segundos, dos controles da cabine e externos da
TDF fará com que seja mostrado o Código de Erro
P38. Ocorrerá, também, um atraso de 10 segundos
antes do reinício de funcionamento da TDF.
NOTA: A função de partida suave, se selecionada,
funcionará independentemente se a TDF é
engatada através do controle da cabine ou através
do interruptor do pára -lama.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 9

PRECAUÇÃO
Antes de deixar o trator para operar os
interruptores externos da Tomada de Força:
• Colocar as alavancas de mudanças em
neutro;
• Desengatar a TDF;
• Aplicar o freio de estacionamento.
Com o motor funcionando, colocar a alavanca do
acelerador na posição de marcha lenta (totalmente
para a frente).

Figura 9

O Operador somente deverá acionar os


interruptores internos da Tomada de Força (1)
posicionada de pé ao lado do trator (ao lado dos
pneus traseiros). Para evitar danos ao implemento
ou ao trator, os interruptores da cabine e os
interruptores externos da TDF não devem ser
acionados simultaneamente.
ADVERTÊNCIA
Antes de usar a Tomada de Força, assegurar-se
de que não haja qualquer pessoa ou objeto na
área do implemento, do terceiro ponto ou do eixo
9
da TDF.
Nunca acionar os interruptores externos da TDF
enquanto posicionados:
• Diretamente atrás do trator ou dos pneus;
• Entre os braços do hidráulico;
• Sobre ou próximo ao implemento;
• Nunca estender os braço, as pernas, qualquer
parte do corpo ou objeto para dentro da área
próxima ao terceiro ponto, eixo da TDF ou
implemento enquanto aciona o interruptor
externo;
• Nunca pedir a um assistente para acionar os
controles do lado oposto;
• Ao passar para o conjunto oposto de
controles, faça dando a volta ao trator ou ao
implemento;
• Não cruzar entre o implemento e o trator.

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10 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

Óleo de retorno ao reservatório


Óleo de lubrificação pressurizado

10

EMBREAGEM DE CONTROLE DA TDF DESAPLICADA


Quando a TDF não está em operação, o óleo retorna controle flua para dentro do alojamento do êmbolo
ao reservatório, sem pressão, uma vez que a válvula de descarga da embreagem.
solenóide encontra-se na disposição de carga
(desenergizada).
Nessas condições, a mola espiral (5) mantém a
embreagem de controle (4) desaplicada.
Uma ranhura anular na válvula de controle de
lubrificação (1) garante a passagem de óleo
suficiente para lubrificar o rolamento de roletes do
eixo de acionamento da TDF (3).
Quando a embreagem está sendo desaplicada, a
esfera (2) desloca-se, permitindo que o óleo de

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 11

Óleo de retorno ao reservatório


Óleo de lubrificação pressurizado

11

EMBREAGEM DE CONTROLE DA TDF APLICADA


Ao ser pressionado o interruptor no console direito,
a válvula solenóide abre e desvia óleo da bomba
para dentro da canaleta anular do pistão (3), onde
vence a força da mola (5) e comprime o pacote da
embreagem.
Desta forma, a potência é transferida do eixo de
acionamento da TDF (2) para o eixo de saída da
TDF (6).
Além disso, o óleo pressurizado desloca a válvula de
controle de lubrificação (1), permitindo que o óleo
lubrifique todo o conjunto da embreagem.

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

Óleo sob pressão

12

FREIO DA EMBREAGEM DA TDF


O freio da embreagem tipo cinta opera
automaticamente. Aplica quando a embreagem da
TDF está sendo desaplicada (início da frenagem) e
pára de freiar quando a embreagem está totalmente
aplicada.
Ao trabalhar com implementos de alta inércia, é
possível manter o freio desaplicada pressionando-
se o interruptor situado no console direito próximo à
alavanca de controle da TDF. Ao se aplicada a
embreagem da TDF, o óleo de controle do freio
retorna ao reservatório uma vez que a válvula
solenóide encontra-se na posição de descarga
(desenergizada) e portanto não há atuação do
pistão (1) sobre a alavanca de acionamento da cinta
(2), sendo o pistão (1) retornado pela mola (5).
Quando a embreagem de controle da TDF está
sendo desaplicada, a válvula solenóide energiza-se
e abre, desviando o óleo da bomba para o pistão (1).
O pistão contata a alavanca (2) e a cinta (4) é
apertada contra a carcaça (3) para frear o conjunto.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 13

DETECÇÃO E CORREÇÃO DE ANOMALIAS


A tabela abaixo detalha algumas possível falhas prefixados com a letra "P" e mostrado no painel de
mecânicas /hidráulicas. O processador da Unidade instrumentos. Os códigos de erro gerados pela TDF
de Gerenciamento Eletrônico/Painel Sensível ao são mostrados adiante. Para detalhes mais
toque também gerará códigos de erro relacionados completos, ver Unidade de Gerenciamento
com o sistema da TDF. Os códigos de erro são Eletrônica, Seção 55, Capítulo 2.

Problema Possíveis Causas Correção

TDF não funciona 1. Baixo nível de óleo da Completar o nível.


transmissão.
2. Filtro de óleo obstruído. Substituir o filtro.
3. Bomba hidráulica com Reparar ou substituir a bomba.
defeito.
4. Defeito no interruptor Substituir o interruptor.
atuação TDF
5. Falta de alimentação para a Verificar conexões elétricas e
válvula solenóide: substituir peças defeituosas.
conectores soltos ou
danificados, defeito no
interruptor remoto.
6. Válvula solenóide controle Reparar ou substituir a válvula
TDF presa na posição solenóide
aberta.
7. Vazamento de óleo nos Replace damaged seals.
vedadores com resultante
queda de pressão:
vedadores do coletor ou do
êmbolo de controle.

TDF permanece engatada. 1. Defeito no interruptor de Substituir o interruptor.


atuação da TDF.
2. Falta de alimentação para a Verificar conexões elétricas e
válvula solenóide: substituir peças defeituosas.
conectores soltos ou
danificados, defeito no
interruptor remoto.
3. Válvula controle TDF presa Reparar ou substituir a válvula
na posição aberta. solenóide.

Embreagem da TDF arrasta. 1. Defeito no interruptor de Substituir o interruptor.


atuação do freio.
2. Falta de alimentação para a Verificar conexões elétricas e
válvula solenóide: substituir peças defeituosas.
conectores soltos ou
danificados, defeito no
interruptor remoto.
3. Válvula controle do freio Reparar ou substituir a válvula
presa na posição fechada. solenóide.
4. Freio da TDF gasto. Freio da TDF gasto

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

Unidade de Gerenciamento Eletônico / Códigos de Erro Gerados pela TDF no Painel de Toque

PRIORIDADE CÓDIGO DESCRIÇÃO DO ERRO


(1 = Maior) DO
ERRO

1 P01 Solenóide do freio da TDF traseira engripado na posição desligada (circuito


em curto à massa ou falha do módulo)
2 P02 Solenóide do freio da TDF traseira engripado na posição ligada (circuito em
curto com +12V ou falha do módulo)
3 P03 Circuito aberto na saída do freio da TDF traseira
4 P04 Temperatura excessiva do acionamento do freio da TDF traseira (circuito
em curto com +12V ou falha do módulo)
7 P07 Solenóide da TDF traseira engripado na posição desligada (circuito em
curto à massa ou falha do módulo)
8 P08 Excesso de corrente no circuito do solenóide da TDF traseira (circuito em
curto à massa)
27 P27 Sensor velocidade da TDF circuito aberto
33 P33 Circuito aberto momentâneo do contato do interruptor da TDF traseira na
cabine
34 P34 Interruptor da TDF traseira montado no pára-lama (se equipado) - circuito
aberto ou curto à massa
35 P35 Interruptor da TDF traseira montado no pára-lama (se equipado) em curto
com +12V ou curto com os terminais dos fios do interruptor do pára-lama
36 P36 Falha na partida da TDF
37 P37 Interruptor momentâneo da TDF traseira na cabine engripado na posição
fechada (mais de 30 segundos)
38 P38 Comandos da TDF traseira na cabine ou no pára-lama acionados com
intervalo de 2 segundos entre um e outro
39 P39 Tensão incorreta na entrada do interruptor da TDF traseira (se montado)
40 P40 Bobina do relé da TDF em curto com +12V, ou circuito aberto
41 P41 Bobina do relé da TDF em curto à massa

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SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 15

TOMADA DE FORÇA (TDF)


Remoção - Instalação
(Op.31 114 20 - 31 116 20)
ADVERTÊNCIA
Manusear todos os componentes com o máximo
cuidado.
Não inserir as mãos ou os dedos entre as peças.
Usar roupa de proteção adequada, inclusive
óculos de segurança, luvas e calçado.

Remover a embreagem da TDF e hidráulica como


segue:
1. Soltar o cabo negativo da bateria e isolá-lo;

13
2. Soltar o bujão (3) e drenar o óleo da
transmissão e do eixo traseiro. Recolher o óleo
em uma vasilha adequada;

14
3. Soltar os parafusos de fixação e remover a
tampa da TDF (1);
4. Soltar os parafusos de fixação e remover o pino
do engate;
5. Remover o tirante do braço superior do terceiro
ponto

15

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

6. Solte os parafusos que prendem o sensor da


velocidade (2), separe o ligador (1) e recupere o
sensor da velocidade. Retire o apoio (3).

16
7. Separe as linhas de controle da embreagem (1)
e a alavanca de selecção da velocidade da
rotação da TDF (2).

17

8. Solte os parafusos de retenção da montagem


da TDF (1).

18

9. Usando um guincho e um gancho adequado


separe a montagem da TDF (1) do alojamento
do eixo traseiro.

19
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 17

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

10. Reinstale a caixa da TDF no alojamento do eixo


traseiro tomando em consideração o seguinte:
– A remontagem segue-se ao procedimento da
desmontagem no sentido inverso, do passo 10
para o passo 1.

– Antes de reinstalar a caixa da TDF, limpe


completamente e retire a massa das
superfícies concordantes e aplique um filete de
junta de vedação com aprox. 2 mm de diâmetro
seguindo o padrão mostrado na figura em
baixo.

– Aperte nos torques corretos como é indicado


na página 3.

Padrão para aplicação de junta de vedação entre


a caixa da TDF e o alojamento do eixo traseiro.

Os vedantes a serem usados são enumerados na


página 1, Seção 00.

20

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

TOMADA DE FORÇA
Desmontagem-instalação da TDF de 540/750/
1000 rpm (Op. 31 114 46 - 31 114 47 - 31 114 48 -
31 114 60 - 31 116 46 - 31 116 47 - 31 116 48).

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Proceda do seguinte modo:

1. Coloque a montagem da TDF (1) numa


bancada rotativa.

21

2. Retire o anel elástico de retenção (2) e recupere


a engrenagem (1).

22

3. Retire a montagem do disco acionado e do


disco de acionamento (1) junto com a
engrenagem interna (2).

23

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 19

4. Reinstale o anel elástico de retenção (2) usando


o extrator (1) e a ferramenta especial 50063 (4,
página 3). Aperte o extrator até libertar e retirar
o anel de retenção (3).Retire o anel elástico de
retenção (1).

24
5. Recupere a anilha (1), a mola (2), a anilha
inferior (3), e a mola Belleville (4).

25

6. Usando a ferramenta especial n°. 29400(1) e


um extrator deslizante 292927 retire o copo (2)
e o rolamento interno (3).

26

7. Usando ar comprimido, retire o extrator de


controle da embreagem (1).

27

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

9. Remover o tirante do braço superior do terceiro


ponto

28

10. Soltar a porca de fixação do eixo acionado (1)

29

11. Remover o conjunto do detentor do garfo


seletor, esfera (1), mola (2) e tampa (3)

30

12. Soltar os parafusos (2) que fixam a placa de


apoio do eixo de acionamento (1)

31

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 21

13. Remover a placa de apoio (1) juntamente com o


eixo de acionamento

32

14. Remover o pino de fixação da catraca (1) e


apanhar a catraca (2)

33

15. Soltar a porca (1), deslizar o eixo (3) para fora e


remover todo o conjunto das engrenagens
acionadas (2) completo com os garfos e a haste

34

16. Remover o retentor (1)

35

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

15. Retire o anel elástico de retenção (2) e recupere


o rolamento (1).

36

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 23

16. Retire o rolamento superior (1) usando um


extrator deslizante equipado com um expansor
do anel.

37

17. Retire o pino das molas (1) e remova a alavanca


completa com o controle de selecção.

38

18. Remova o anel elástico de retenção (1).

39

19. Solte os parafusos (1) que retêm o cano de


distribuição do controle da embreagem
hidráulica (2).

40

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24 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

20. Retire a anilha de impulso (1), a pista interna do


rolamento (2), a engrenagem (4), o cano de
distribuição (3) com especial cuidado com os
anéis vedantes de metal (1, fig. 21).

41

21. Desenganche e remova os anéis de metal (1).

42

22. Remova o anel elástico de retenção (1) e faça


deslizar para fora as engrenagens (2) e a anilha
de impulso (3).

43

23. Coloque o prato de apoio (2) sobre dois blocos


de madeira e retire o eixo (1) usando um
punção de latão e um martelo.

44

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SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 25

24. Abra o anel elástico de retenção (2) e remova o


rolamento (1).

25. Volte a montar todas as peças na caixa da TDF


tomando em consideração o seguinte:
– A remontagem segue-se à desmontagem com
um procedimento inverso, do passo 24 para o
passo 1.
– Verifique todos os vedantes e substitua-os se
for necessário.
– Aperte nos torques corretos como é indicado
na página 3.
– Consulte as figuras nas páginas 4 e 5 para
orientar corretamente os componentes.
– Considere os passos seguintes. 45

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

26. Instale o rolamento superior (1) usando um


dispositivo de instalação adequado.

46
27. Aplique o vedante (1).

47

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

28. Instale o rolamento (2) no eixo de transmissão


da TDF(1).

48
29. Coloque o eixo de transmissão (1) completo
com o rolamento no prato de apoio (3) e
bloqueie-o no lugar usando o anel elástico de
retenção (2).

49
30. Insira o eixo de comando (2) na caixa da
embreagem case (1) e mantenha-o no lugar
usando um suporte adequado até a montagem
estar completa.

50

31. Aplique o vedante (2) usando a ferramenta de


proteção n°. 290785(1).

NOTA: Espere pelo menos 15 minutos antes de


montar o pistão de compressão (3).

51

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1 27

17. Instalar o rolamento (1) usando a ferramenta


especial No. 293997 (1) e a Ferramenta No.
293800.

52
18. Posicionar o cone (2) usando a ferramenta
especial No. 293998 (1) completa com um
parafuso sextavado M14 x 1,5 de comprimento
adequado.

53
Ajuste do Interruptor de Interligamento da TDF
Sincronizada com a Roda.

1. Colocar a alavanca da TDF sincronizada com a


roda (1), na posição de engatada, Figura 14.
A alavanca não deve encostar no interruptor.

2. Ajustar a posição do interruptor, afrouxando as 54


duas porcas (1) no suporte do interruptor, afim de
conseguir uma folga de 12 mm entre o interruptor
e o conjunto do pivô.
3. Depois de conseguida a folga correta, verificar o
funcionamento do interruptor com um multímetro
adequado. Com a alavanca engatada (na posição
de TDF sincronizada com a roda), o interruptor
deve ficar em circuito aberto, com a alavanca
desengatada (na posição de TDF sincronizada
com a rotação do motor) o interruptor deve estar
na posição de circuito fechado e a resistência de
aproximadamente 4 .
NOTA: Para melhor visualização, a cabine e a
alavanca de comando foram removidas na Figura 15.
55

73403960 - 05.2008
28 SEÇÃO 31 - TOMADA DE FORÇA - CAPÍTULO 1

NOTAS
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SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 33 - FREIOS

Capítulo 1 - Freios do Trator

ÍNDICE

Descrição Pág.
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torques de Aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Vistas em Corte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Ferramentas Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Descrição e Funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Detecção de Avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Remoção - Instalação - Reparo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

33 000 - ESPECIFICAÇÕES - TORQUES DE APERTO - FERRAMENTAS ESPECIAIS -VISTAS EM CORTE


- DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO - DETECÇÃO DE ANOMALIAS

ESPECIFICAÇÕES

Tipo:
- Freio de Serviço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . discos em banho de óleo atuando
sobre os semi-eixos do diferencial
- Freio de Estacionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . três discos em banho de óleo atuando
sobre o eixo do pinhão
Controles:
- Freio de Serviço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . atuação hidráulica, pedais
independentes, (ou travados juntos
para atuação simultânea)
- Freio de Estacionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Freios dianteiros assistidos atuação
mecânica por alavanca manual
Especificação Óleo Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . AKCELA
LHM Fluid (óleo mineral)
Material Disco Freio Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . resina/grafite
Material Disco Freio Estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . aço (liso)
Material Revestimento Freio Estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . sinterizado ou composto orgânico
Espessura do disco:
- Freios Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 10 (min 8,6)
Desgaste Máximo Admissível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,7 por lado
- Freio de Estacionamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

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2 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

ESPECIFICAÇÕES

Espessura Revestimento Freio Estacionamento:


- Lateral mm 3.1 a 3.4
- Intermediária 4.2 a 4.5
Sistema de Atuação Hidráulica
Bomba Hidráulica 2 cilindros mestres operados
Pressão de Atuação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . bar independentemente através do
circuito hidráulico de baixa pressão
dos pedais do freio. Válvula de reforço
com cilindro mestre para os freios
dianteiros
17.6 bar
Ajuste do Pedal ver página 19
Sangria do Freio ver página 22

TORQUES DE APERTO

Torques de Aperto
DESCRIÇÃO Rosca
Nm kgm
Porcas fixação redução final à carcaça do eixo traseiro (C1 página 3) . . . M14x1.5 176 18
Parafusos guia pastilha freio estacionamento (C2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . M14x1.5 24 2.5
Parafusos fixação conjunto freio à carcaça do eixo traseiro (C3) . . . . . . . M10x1.25 49 5

1
VISTA EM CORTE DO CILINDRO MESTRE DO FREIO TRASEIRO
21. Mola 24. Vedador Traseiro
22. Corpo da Bomba 25. Vedador Central
23. Pistão Atuador 26. Vedadores Dianteiros

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 3

2
Cortes do Freio de Estacionamento e Assistência
a. Modelos 135 e 150 CV 1. Vedante
b. Modelo 165 e 180 CV 2. Pistão de controle do freio
C1. Porcas de fixação da caixa do redutor lateral na 3. Espaçador da caixa de transmissão final
caixa de transmissão traseira 4. Disco do freio de assistência
C2. Parafusos da guia de apoio do freio de 5. Discos do freio de estacionamento
estacionamento 6. Conjunto de apoios de fricção
C3. Parafuso de fixação do suporte do freio de 7. Alavanca de controle do freio de
estacionamento na caixa de transmissão estacionamento
traseira 8. Apoios

Nota: Durante a instalação, aplique o junta de vedação nas superfícies assinaladas com X tal como descrito
nas páginas 10 e 20.

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

FERRAMENTAS ESPECIAIS

Atenção - As operações descritas nesta seção só


devem ser levadas a cabo utilizando as ferramentas
ESSENCIAIS que aparecem em baixo com o símbolo
(X). Contudo, para uma maior segurança e para obter
os melhores resultados ao mesmo tempo que poupa
tempo e esforços, recomendamos que estas
ferramentas essenciais sejam usadas em conjunto
com as ferramentas específicas que são enumeradas
em baixo e determinadas ferramentas que serão feitas
segundo os desenhos de construção que são dados
neste manual.

Lista de ferramentas especiais necessárias para


realizar as operações de assistência detalhadas
nesta seção do Manual:
X 295016 Ferramenta de alinhamento do freio de
estacionamento.
292400 Gancho para levantamento das rodas
traseiras
Ferramentas a serem fabricadas para montar e
desmontar as transmissões finais (Marque a
ferramenta com o no. 50078. Dimensões em mm.)
Faça a ferramenta utilizando material 38 NCD 4.
1. Faça a partir de um parafuso macho M12 DIN
580
2. Aplique o adesivo Loctite 270.
3

4
Ferramentas a serem fabricadas para montar e desmontar as transmissões finais (Marque a ferramenta
com o no. 50091. Dimensões em mm.)
Nota: Faça a ferramenta utilizando material Aq 42 D material.
1. Faça 2 esticadores em material C 40 H&T

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 5

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

FREIOS DE ASSISTÊNCIA Os discos dos freios (um para cada roda traseira)
encontram-se localizados entre a caixa de
Os freios de assistência são do tipo hidraulicamente
transmissão traseira e a caixa do redutor lateral e
controlados e de disco húmido. Os dois cilindros
estão integrados nos semi-eixos de saída do
principais, um para cada pedal, encontram-se
diferencial.
localizados na parte da frente da cabine e ligados
aos respectivos pedais por meio de esticadores. Os
FREIO DE ESTACIONAMENTO
cilindros podem ser acionados individualmente ou
em conjunto quando os pedais são unidos por um O freio de estacionamento é controlado
pino. Os cilindros são ligados por um tubo de mecanicamente. Atua no eixo de engrenagem do
ligação. Isto permite uma travagem equilibrada pinhão traseiro e é controlado através de uma
mesmo se os discos dos freios estiverem alavanca manual situada à esquerda do lugar do
desgastados a níveis diferentes. Os cilindros condutor.
principais são alimentados por um único Quando a alavanca de controle do freio de
reservatório localizado debaixo da tampa do motor e estacionamento é erguida, o cabo tensor atua sobre
montado no motor por intermédio de uma o atuador forçando os apoios contra os três discos
braçadeira. de freio integrados na engrenagem do pinhão
traseiro.

DETECÇÃO DE AVARIAS

Problemas Causas Possíveis Soluções

Os pedais são difíceis de operar 1. Gripagem do cilindro Substitua o cilindro principal.


hidráulico principal.
2. Tubagens de controle do Limpe ou substitua as linhas
freio obstruídas ou tubagens.
achatadas.
Os freios ficam bloqueados 1. Pistões do cilindro principal Liberte os pistões e substitua os
quando soltam-se os pedais de presos. cilindros, se necessário.
comando. 2. Cilindros principais presos. Substitua os cilindros principais
dos freios.
Ruído proveniente dos freios. 1. Material de atrito dos discos Substitua os disco dos freios.
dos freios (4, página 3)
desgastados.
Descida excessiva do pedal 1. Ar no interior do circuito Purgue o ar do circuito hidráulico
hidráulico do freio. do freio.
2. Cilindros principais do freio Substitua os cilindros principais
desgastados. dos freios.
3. Fuga de óleo das linhas de Repare a fuga.
pressão.
(continua)

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6 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

DETECÇÃO DE AVARIAS
(continuação)
Problemas Causas Possíveis Soluções

Travagem desequilibrada 1. Pressão dos pneus incorreta. Encha os pneus de ar para


corrigir pressão
2. Cilindros principais dos freios
desgastados. Substitua os cilindros principais
dos freios
3. Tubo de ligação da bomba
obstruído ou achatado. Limpe ou substitua o tubo em
ponte
4. Tubagens de controle do
freio obstruídas ou Limpe ou substitua as tubagens
achatadas. de controle
5. Vedantes do pistão do
cilindro principal Substitua cilindros principais
desgastados ou partidos.
6. Alinhamento desgastado
num dos discos de freio (4, Substitua o disco
página 3).
1. Material de atrito dos discos
Freios funcionam incorretamente dos freios (4, página 3) Substitua os discos do freio
desgastado.
2. Cilindros principais do freio
desgastados. Substitua os cilindros principais
do freio
3. Ar no circuito hidráulico do
freio. Esvazie o ar do sistema hidráulico
do freio
4. Fuga de óleo nas tubagens
de controle do freio. Repare a fuga
5. Vedantes do pistão de
acionamento do cilindro Substitua os cilindros
hidráulico partidos ou
desgastados.
Freio de estacionamento ineficaz 1. Mau ajustamento do controle
do freio. Ajuste corretamente
2. Apoios de travagem
desgastados (8, página3). Substitua os apoios
O trator continua travado após a
libertação da alavanca de 1. Movimento de retorno da
controle do freio de alavanca de controle Repare conforme necessário
estacionamento bloqueado.

2. Gripagem dos apoios nos


discos do freio (8, página 3). Repare e substitua as peças
danificadas

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 7

FREIO, DIREITA OU ESQUERDA


Desmontagem - Instalação (Op. 33 202 65)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.Certifique-se de que as
unidades e as peças estão apoiadas em cintos e
ganchos adequados.Verifique se não está
ninguém em volta da carga que vai ser elevada.

Separe e remova a caixa de transmissão final do


seguinte modo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

2. Desaperte a vela (3) e drene o óleo das caixas


de transmissão traseira e embreagem/caixa de
velocidades. Recolha o óleo num recipiente
apropriado. A quantidade especificada é
indicada na página 6, Sec. 00.

3. Levante o trator com um macaco e coloque um


cavalete fixo de suporte debaixo do alojamento
do-eixo traseiro e uma coluna fixa debaixo dos
degraus do lado esquerdo de acesso a cabine.

4. Amarre a roda com um fio de nylon (3),


desaperte as porcas de fixação e remova a
roda. Repita o processo para a roda esquerda.

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8 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

5. Solte os dois parafusos do teto da cabine e fixe


a ferramenta no. 295027 (4) utilizando dois
parafusos adequados. Ligue a ferramenta a um
guincho utilizando cabos de metal e mantenha
os cabos esticados.

8
6. Desaperte e remova os parafusos traseiros que
fixam a cabine às braçadeiras de apoio (repita
este processo para ambas as montagens
traseiras).

7. Remova o estabilizador telescópico, solte os


parafusos de fixação e remova a braçadeira (2),
apoiando a cabine e a braçadeira (3) que apóia
o estabilizador telescópico.

8. Reinstalar o parafuso e porca na montagem


traseira do lado direito.

10

9. Solte os parafusos de engate e remova a


proteção do cabo do sensor de controle da
tração.

11

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 9

10. Coloque ferramenta no 50091 (1), ligue-a a um


guincho utilizando um cabo e desaparafuse as
porcas de fixação da caixa do redutor lateral na
caixa de transmissão traseira.

12
11. Separe a montagem da transmissão final (2) do
alojamento do eixo traseiro juntamente com o
veio do eixo (3).

13

12. Separe o braço auxiliar do espaçador (5),


recupere a engrenagem do anel externo (4),
espaçador e prato de fricção (6).

14

13. Remova o pistão (7) do freio de assistência.


Prima o pedal do freio para retirar o pistão da
sua base, se necessário.

15

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

14. Reinstalar a caixa de transmissão final no


alojamento camisa do eixo traseiro tendo em
consideração os seguintes aspectos:
– A remontagem segue o processo de
desmontagem na ordem inversa, desde a fase
14 à fase 1.
– Consulte as figuras na página 3 para orientar
as diferentes peças.
– Antes de reinstalar a caixa de transmissão final
no alojamento do eixo traseiro, limpe
cuidadosamente e desengordure as
superfícies concordantes, e aplique um filete
de junta de vedação de aproximadamente 2
mm de diâmetro, seguindo a ordem indicada na
figura em baixo.
– Verifique os vedantes e substitua os
danificados.
– Aplique nos torques de aperto como descrito
na página 2.

16
Esquema de aplicação do junta de vedação entre a caixa de transmissão final e o alojamento do eixo
traseiro.
Os vedantes a serem utilizados encontram-se descritos na página 1, Sec. 00.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 11

CILINDRO PRINCIPAL DO FREIO HIDRÁULICO


Desmontagem-Instalação (Op. 33 202 46)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Remova o cilindro principal do freio hidráulico do


seguinte modo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.
2. Abra e levante a tampa do motor.

17

3. Remova os parafusos de retenção (1) e remova


a proteção do lado direito.

18

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12 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

4. Desligue os ligadores (1) dos cilindros principais


do freio.

5. Solte os dispositivos (2) e desligue as linhas de


controle dos freios.

6. Solte as tubagens ligando os cilindros principais


do freio ao reservatório.

7. Remova as pinças de bloqueio e faça deslizar


os pinos (1) da articulação dos grampos de
comando das bombas dos freios.

8. Solte os parafusos (2) de retenção dos cilindros


principais do freio na cabine e retire os cilindros 19
do trator pela lateral do motor.

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

9. Reinstale os cilindros principais do freio


hidráulico tendo em consideração os seguintes
aspectos:
– A remontagem segue o processo de
desmontagem na ordem inversa, desde a fase
9 à fase 1.
– Proceda aos ajustamentos descritos em baixo 20
e esvazie o ar dos circuitos hidráulicos dos
freios seguindo as instruções detalhadas na
página 13.

Ajustamento da Altura do Pedal do Freio de


Assistência

10. Com os pedais do freio ligados às suas


forquilhas e com o pino de ligação removido,
verifique a distância (H) entre o centro do pedal
e o tapete do chão. A distância deve ser de
aproximadamente 185 mm.

21

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 13

11. Se não for o caso, libere as contraporcas (2) e


aperte ou desaperte para ajustar o parafuso (1)
e para atingir a distância desejada. Aperte as
contraporcas.

22
SISTEMA HIDRÁULICO DE FREIOS

Purga do Ar (Op. 33 202 04).


A purga do ar é indispensável toda vez que efetue-
se intervenções no sistema hidráulico tenha sido
reforçado ou reparado. Proceda da seguinte
maneira:

1. Limpe cuidadosamente o exterior do grupo em


redor do parafuso de purga (1, Fig. 2) e a tampa
do reservatório de óleo hidráulico (1).

2. Certifique-se de que o reservatório (1) se enche


antes ou durante a purga.
23
3. Prima o pedal do freio do lado esquerdo
lentamente e até ao fundo para pressurizar o
óleo.

4. Mantenha o pedal do freio em baixo e desaperte


o parafuso de purga (1) dando-lhe meia volta.
Deixe o óleo drenar com as bolhas de ar.

5. Aperte o parafuso (1) e repita os passos em


cima descritos até que o óleo sem ar comece a
sair.

6. Prima de novo o pedal do freio do lado


esquerdo para pressurizar o circuito. Esta
situação ocorre quando o funcionamento do
pedal for de novo normal.

7. Repita os passos acima descritos para o pedal


do freio do lado direito. 24

8. Após terminar a purga, ateste o óleo no


reservatório para corrigir o nível (1, Fig. 1).

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

9. Se o trator se encontrar equipado com uma


válvula de freio de reboque hidráulico utilizando
válvulas auxiliares Kontak, proceda à purga do
ar tal como em cima descrito e depois purgue o
ar do parafuso de purga (1) seguindo o mesmo
procedimento do utilizado para o parafuso de
purga (1, Hg. 2).

10. Após completar a purga, ateste o óleo no


reservatório para corrigir o nível (1).

25
11. Se o trator se encontrar equipado com uma
válvula de freio de reboque hidráulico utilizando
válvulas auxiliares Rexroth, proceda à purga do
ar tal como em cima descrito e depois purifique
o ar dos parafusos de purga (1,2, e 3)) seguindo
o mesmo procedimento do utilizado para o
parafuso de purga (1, Fig. 2).

12. Após completar a purga, ateste o óleo no


reservatório para corrigir o nível (1).

26

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 15

CONJUNTO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


Desmontagem - Instalação (Op. 33 110 40)

PERIGO
Levante e manuseie todas as peças pesadas
servindo-se do equipamento de elevação com uma
capacidade suficiente.Certifique-se de que as
unidades e as peças estão apoiadas em cintos e
ganchos adequados.Verifique se não está
ninguém em volta da carga que vai ser elevada.

Remova o conjunto do freio de estacionamento do


seguinte modo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

27

2. Levante a traseira do trator com a ajuda de um


macaco e coloque dois cavaletes fixos de
suporte adequados por debaixo das caixas de
transmissão finais. As rodas traseiras devem
estar afastadas do solo. Desligue as ligações
verticais dos braços de elevação inferiores se
necessário.

28

3. Amarre a roda utilizando um cabo de nylon (3),


desaperte as porcas de fixação e remova a
roda. Repita o mesmo para a roda do lado
esquerdo.

29

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

4. Solte o parafuso que fixa os degraus (6) à


braçadeira de apoio.

30
5. Solte o parafuso que fixa os degraus (1) ao
chão da cabine.

31

6. Esvazie os depósitos de combustível e remova


a braçadeira (1) na tubagem que liga o depósito
principal ao tanque auxiliar.

32

7. Remova a braçadeira e desligue a tubagem de


purga (3) entre o tanque principal e o tanque
auxiliar.

33

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 17

8. Solte a braçadeira e desligue a tubagem (5) de


fornecimento da bomba de injeção, desligue os
ligadores (4), solte e remova a unidade sensível
do nível do combustível.

34

9. Solte a porca do prato de bloqueio de metal do


tanque principal (6), remova o prato e remova o
depósito. Incline o depósito para facilitar a sua
remoção por entre a cabine e a braçadeira de
montagem.

35

10. Desligue o cabo da alavanca de controle do


freio de estacionamento.

11. Solte os parafusos de retenção e remova a


montagem de controle do freio de
estacionamento.

36

12. Endireite as lingüetas de fixação (1).

37

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

13. Solte os parafusos de guia (1) e recolha os


apoios.

38

14. Remova o anel elástico (2).

Nota: As setas indicam as marcas de referência que


devem ser combinadas durante a remontagem.

39

15. Deslize a alavanca de controle para fora e


recolha a alavanca interna (3).

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.
16. Reinstale a montagem do freio de
estacionamento tendo os seguintes aspectos
em consideração:
– A remontagem segue o processo de
desmontagem na ordem inversa, da fase 16 à
fase 1. 40
– Consulte as figuras na página 3 para orientar
as diferentes peças.
– Tenha em conta as fases 17, 18, e 19.
– Antes de reinstalar a unidade de apoio do freio
de estacionamento para a caixa de
transmissão traseira, é preciso limpar
cuidadosamente e desengordurar as
superfícies concordantes e aplicar um filete de
junta de vedação de aproximadamente. 2 mm
de diâmetro seguindo a ordem indicada na
página 20.
– Aplique nos torques de aperto tal como descrito
na página 2.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1 19

17. Para o auxiliar na remontagem do conjunto de


controle do freio de estacionamento, utilize a
ferramenta no 295016 (2) para instalar os
discos (1) na engrenagem do pinhão.

41
18. Insira a ferramenta no 295016 (2) entre os
apoios de travagem de estacionamento (3).

42

19. Posicione o conjunto de freio de


estacionamento completo com a ferramenta no
205016 (2) nos discos, chegando tão perto
quanto possível da camisa do eixo traseiro.
Retire a ferramenta no 205016 (2), ponha a
unidade em contato com o alojamento do eixo
traseiro e segure-a no seu lugar apertando os
parafusos de retenção no respectivo torque
(veja a página 2).

43

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 33 - SISTEMA DE FREIOS - CAPÍTULO 1

Seqüência para a aplicação da junta de vedação


entre a caixa do freio de estacionamento e a
camisa do eixo traseiro.
Os vedantes a serem utilizados encontram-se
descritos na página 1, Sec. 00.

CONTROLE MANUAL DO FREIO


Ajustamento do Movimento (Op. 33 110 08)
O ajustamento do movimento da alavanca de
controle do freio de estacionamento deve ser
realizada de cada vez que o freio de estacionamento
for reforçado ou reparado e quando o movimento
solto da alavanca for excessivo. Proceda do
seguinte modo:
1. Bloqueie as rodas dianteiras utilizando métodos
apropriados.

2. Levante a parte traseira do trator utilizando um


macaco até que as rodas fiquem ligeiramente
afastadas do solo.
44
3. Levante a alavanca de controle do freio de
estacionamento até ao quarto entalhe do
quadrante.

4. Liberte a porca de fixação (2) e aparte o


parafuso de ajustamento (1) até que as rodas
fiquem presas.

5. Desça a alavanca de controle do freio de


estacionamento e assegure-se de que as rodas
podem movimentar-se livremente.

6. Aplique o freio de estacionamento várias vezes


para se certificar de que o conjunto não fica
preso ou funcione incorretamente. 45

7. Aperte o porca de retenção (2) e desça o trator.

73403960 - 05.2008
TRATORES
MAXXUM 135-150-165-180

MANUAL DAS REPARAÇÕES


VOLUME 2
SEÇÕES:

SISTEMA HIDRÁULICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

DIREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

UNIDADES AUXILIARES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

SISTEMA ELÉTRICO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

CABINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

S E R V I C E
NOTAS INTRODUTIVAS
š Este manual está subdividido em seções marcadas por números com duas cifras e há
um número da página independente no âmbito de cada seção.
Para uma referência imediata, estas seções mantêm o mesmo número de localização e
a mesma denominação dos grupos no qual está subdividido o relativo Tarifário das
Reparações.
š Os assuntos tratados e as notícias a procurar podem ser facilmente localizadas
consultando o índice indicado nas páginas seguintes.
š Cada página tem em baixo o número da impressão do manual e a respectiva data da
edição/atualização.
š As páginas objeto de futuras atualizações serão localizadas pelo mesmo número da
impressão seguido por um número de duas cifras (por exemplo: 1ª Atualização
604.55.066.31; 2ª Atualização 604.55.066.32; etc.) e pela respectiva data de emissão.
Estas páginas serão completadas pela reimpressão do índice devidamente atualizado.
š As informações contidas neste manual são atualizadas na data indicada no fascículo.
Pois que a CASE IH melhora constantemente a própria gama de produtos, algumas
informações poderiam resultar não atualizadas em conseqüência de modificações
adoptadas por razões de natureza técnica ou comercial além de que por adaptação aos
requisitos de lei dos vários Países. No caso de discordância, consulte as nossas
Organizações de Venda e de Assistência CASE IH.

AVISOS IMPORTANTES
š Todas as operações de manutenção e de reparação indicadas neste manual devem ser
executadas exclusivamente pela Rede de Assistência CASE IH rigorosamente as
indicações fornecidas e utilizando, onde necessário, as ferramentas específicas
previstas.
š Qualquer um que efetue as operações de intervenção aqui descritas sem seguir
escrupolosamente as indicações tornar-se-á responsável em próprio dos danos
conseqüentes.
š O Fabricante e todas as Organizações da sua cadeia de distribuição, incluídos mas não
limitando-se aos distribuidores nacionais, regionais ou locais, declinam qualquer
responsabilidade por danos que possam derivar do comportamento anômalo de peças
e/ou componentes não aprovados pelo Fabricante, incluídos os empregados na
manutenção e/ou reparação do produto fabricado ou comercializado pelo Fabricante.
Em todo caso, não é emitida ou estabelecida nenhum tipo de garantia, em relação ao
produto fabricado ou comercializado pelo Fabricante por danos conseqüentes a um
comportamento anômalo de peças e/ou componentes não aprovados pelo Fabricante.

É proibida a reprodução mesmo parcial


do texto e das ilustrações

IMPRESSO NO BRASIL
ÍNDICE 3

Página Página
35- SISTEMA HIDRÁULICO
Rotina de teste de diagnóstico de assistência............... 32
CAPÍTULO 1 - Circuitos hidráulicos
Códigos de erro do controle eletrônico de
Introdução e identificação dos circuitos........................... 2 esforço - Tratores Range Command.......................... 40
Circuito hidráulico alta pressão centro-fechado Válvula de controle hidráulico
com sensor de carga.................................................... 4 (Desmontagem e instalação) ..................................... 93
Esquemas dos circuitos hidráulicos................................. 5 Substituição do pino sensor à carga.............................. 97
Funcionamento do circuito de baixa pressão Reforma da cobertura do levantador hidráulico............. 98
Tratores com transmissão Semi-Power Shift ............. 10 Circuito elétrico do controle de esforço eletrônico ....... 107
Circuito de lubrificação, baixa pressão e direção
Tratores com transmissão Semi-Power Shift ............. 13
CAPÍTULO 6 - Válvulas de controle remoto
centro fechado
CAPÍTULO 2 - Bomba hidráulica de fluxo variável
Ferramentas especiais .................................................... 2
Ferramentas especiais .................................................... 2
Especificações................................................................. 2
Especificações................................................................. 3
Torques de aperto ........................................................... 2
Torques de aperto ........................................................... 4
Descrição e operação...................................................... 3
Descrição e operação...................................................... 5
Fluxo de óleo em neutro .................................................. 8
Funcionamento do circuito hidráulico ............................ 11
Fluxo de óleo em sobe (Cilindro distende) .................... 10
Detecção e correção de anomalias ............................... 26
Fluxo de óleo em desce (Cilindro detrai) ....................... 12
Teste de pressão e débito da bomba ............................ 33
Fluxo de óleo em flutuação............................................ 14
Revisão.......................................................................... 43
Operação da válvula reguladora de pressão
Desmontagem da bomba .............................................. 47 do bloqueio................................................................. 16
Instalação ...................................................................... 49 Solução de dificuldades e teste de pressão .................. 18
Reforma ......................................................................... 19
Desmontagem e montagem da válvula remota ............. 23
CAPÍTULO 3 - Bombas de engrenagens de
Revisão.......................................................................... 31
deslocamento fixo
Inspeção e montagem ................................................... 38
Especificações................................................................. 1
Ajuste dos cabos ........................................................... 40
Torques de aperto ........................................................... 3
Ferramentas especiais .................................................... 4
Cortes .............................................................................. 5 CAPÍTULO 7 - Válvulas de controle remoto
Descrição e funcionamento ............................................. 5 centrais abertas
Bomba de óleo do sistema de levantamento Especificações................................................................. 1
hidráulico (Desmontagem-Instalação).......................... 6
Torques de aperto ........................................................... 1
Montagem do controle da bomba do elevador
Ferramentas especiais .................................................... 1
hidráulico e direção hidrostática................................... 8
Cortes ............................................................................. 2
Descrição e funcionamento ............................................. 4
CAPÍTULO 4 - Controle eletrônico de esforço Válvula de controle remoto
(Desmontagem-Instalação) .......................................... 8
Especificações................................................................. 2
Válvula de controle remoto (Removidas)
Ferramentas especiais .................................................... 2
(Desmontagem-Montagem) ....................................... 10
Torques de aperto ........................................................... 3
Ajuste da pressão de libertação automática.................. 12
Descrição e operação...................................................... 4
Calibrador do controle de fluxo
Componentes .................................................................. 7 (Desmontagem-Montagem) ....................................... 13
Range Command........................................................... 10 Calibrador do controle de fluxo
Operação do controle de esforço .................................. 14 (Ajuste da taxa de fluxo - no trator) ............................ 14
Operação hidráulica da válvula de controle
do levantador.............................................................. 18
Detecção de anomalias e calibração............................. 29

73403960 - 05.2008
4 ÍNDICE

Página Página

CAPÍTULO 8 - Válvula auxiliar do freio reboque


Teste dos componentes e especificações ..................... 18
Cortes .............................................................................. 1
Descrição e funcionamento ............................................. 1
Detecção de avarias e teste de pressão da CAPÍTULO 3 - Grupo de Instrumentos
válvula do freio de reboque ........................................ 10 eletrônicos
Introdução........................................................................ 1
CAPÍTULO 9 - Cilindro auxiliar Transmissores, sensores e interruptores ........................ 9
Especificações................................................................. 1 Programação do LCD central ........................................ 15
Cortes .............................................................................. 1 Instalação do monitor da performance do trator ............ 17
Descrição e Funcionamento ............................................ 1 Assistência EIC.............................................................. 19
Cilindro auxiliar (Desmontagem-Instalação).................... 2 Quadros dos códigos das falhas ................................... 20
Cilindro auxiliar (Desmontagem - Montagem) ................. 2 Memória de diagnóstico................................................. 31
Níveis dos bytes do painel de instrumentos .................. 32

41- DIREÇÃO

Especificações................................................................. 2 CAPÍTULO 6 - Sistema de partida


Ferramentas especiais .................................................... 3 Especificações................................................................. 1
Descrição e funcionamento ............................................. 4 Torques de aperto ........................................................... 1
Detecção de avarias ........................................................ 7 Operação ......................................................................... 2
Testes do sistema............................................................ 8 Localização de falhas ..................................................... 4
Distribuidor da direção hidráulica (Revisão) .................. 11 Teste do sistema do motor de partida no trator ............... 5
Barra de direção (Desmontagem e instalação) ............. 19 Desmontagem e instalação do motor de partida ............. 7
Cilindro de direção de veículos de Remoção e instalação do motor de partida .................... 8
tração à 4 rodas - Desmontagem e Instalação .......... 20 Testes de bancada ........................................................ 10

50- UNIDADES AUXILIARES CAPÍTULO 7 - Sistema de recarga


Especificações................................................................. 1
Especificações................................................................. 1 Torques de aperto ........................................................... 1
Torques............................................................................ 1
Ferramentas especiais .................................................... 2 Descrição e funcionamento ............................................. 2
Medidas de segurança .................................................... 2 Testes do sistema e detecção de avarias ....................... 4
Princípios do ar condicionado.......................................... 3 Revisão do alternador e teste dos componentes .......... 10
Componentes do sistema - Descrição e
Remontagem ................................................................. 16
funcionamento.............................................................. 7
Identificação de avarias e testes do Instalação ...................................................................... 16
sistema de ar condicionado........................................ 14
Diagnóstico do teste da performance ............................ 17
Testes de fugas, descarga e recarga, CAPÍTULO 8 - Bateria
lavagem do sistema ................................................... 31
Especificações................................................................. 1
Revisão dos componentes (excluindo o compressor) ... 36
Desmontagem, instalação e revisão do compressor ..... 43 Descrição e funcionamento ............................................. 1
Assistência da cabeça do cilindro.................................. 52 Desmontagem e instalação ............................................. 2
Manutenção e testes da bateria ...................................... 3
Recarga da Bateria.......................................................... 4
55- SISTEMA ELÉTRICO
Causas Comuns das Falhas da Bateria .......................... 7
CAPITULO 1 - Introdução
Sistema elétrico e fusíveis ............................................... 2
CAPÍTULO 9 - Circuitos elétricos
Proteção dos sistemas eletrônicos / elétricos
durante carga ou soldagem.......................................... 6 Descrição dos esquemas elétricos .................................. 1
Controles e instrumentos - Localização e função............ 7 Como usar os diagramas lineares ................................... 2
Desmontagem e substituição dos interruptores ............ 15

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ÍNDICE 5

Página Página

Identificação dos componentes e chave para Potenciômetro do Braço de Levantamento


localização dos esquemas ........................................... 5 (Eixo transversal) ....................................................... 40
Esquemas Elétricos ....................................................... 11 Interruptor de Pressão da Embreagem de Gamas ........ 41
Painel de Controle de Esforço de Tração Eletrônico ..... 42
Códigos de Erro............................................................. 43
CAPÍTULO 10 - Teste de componentes elétricos Interruptor Multifunção Luzes / Indicadores / Buzina..... 44
Dispositivo Auxiliar de Partida ......................................... 2 Interruptor Multifunção Limpador / Lavador do
Sensor de Nível do Líquido de Arrefecimento ................. 3 Pára-brisa................................................................... 45
Sensor de Temperatura do Líquido de Arrefecimento..... 4
Alternador ........................................................................ 5
Interruptor de Pressão de Óleo do Motor ........................ 6 CAPÍTULO 11 - Rotinas de Diagnóstico do
menu “H”
Sensor de Pressão de Óleo do Motor ............................. 7
Introdução........................................................................ 2
Interruptor de Restrição do Filtro de Ar ........................... 8
Menus “H” para a Transmissão ....................................... 3
Baterias............................................................................ 9
Menus “H” para Teste do Levantador Hidráulico (LH) ... 16
Água no Sensor de Combustível ................................... 10
Códigos de Erro da Transmissão .................................. 24
Interruptor de Pressão do Bloqueio do Diferencial ........ 11
Códigos de Erro do Sistema do Levantador
Interruptor de Pressão da Tração Dianteira .................. 12
Hidráulico (LH) ........................................................... 26
Interruptor de Baixa Pressão de Óleo da
Códigos de Erro da Unidade de Gerenciamento
Transmissão............................................................... 13
Eletrônico ................................................................... 27
Interruptor de Nível do Fluido do Freio .......................... 14
Teste do Menu H9 - Levantador Hidráulico ................... 28
Interruptor do Freio de Estacionamento ........................ 15
Sensor de Combustível ................................................. 16
Interruptor de Restrição do Filtro de Óleo
(Centro aberto) ........................................................... 17 CAPÍTULO 12 - Chicotes Elétricos
Sensor de Velocidade da Tomada de Força ................. 18 Chicotes Elétricos ............................................................ 2
Alavanca de Inversão Frente/Ré ................................... 19 Conectores Principais ...................................................... 3
Potenciômetro do Pedal da Embreagem....................... 21 Identificação e códigos de cores dos fios ........................ 4
Interruptor de Desligamento do Pedal da Chicote das Luzes ........................................................... 6
Embreagem................................................................ 22 Chicote Principal Dianteiro (Motor) ................................ 10
Radar ............................................................................. 23 Conector Engate/TDF Dianteiros................................... 12
Potenciômetro do Range Command ............................. 24 Chicote Principal Traseiro (Transmissão)...................... 14
Sensores de Velocidade da Transmissão ..................... 25 Chicote Principal da Cabine .......................................... 22
Alavanca Seletora e Gamas Range Command Chicote do Console Direito ............................................ 35
(Semi-Power Shift) ..................................................... 26
Válvulas Solenóides PWM A, B, C, D & E -
Range Command ....................................................... 27 90- CABINE
Potenciômetro do Sincronizador Frente/Ré................... 29
Válvulas Solenóides ...................................................... 30 CAPÍTULO 1 - Substituição do vidro
Interruptor de 40 Graus - Bomba CCLS ........................ 31 Remoção - Vidro Intacto .................................................. 1
Interruptor de Restrição do Filtro de Entrada - Remoção - Vidro Partido ................................................. 1
Bomba CCLS ............................................................. 32 Substituição - Vidro Novo ................................................ 3
Interruptor de Baixa Pressão de Carga - Substituição - Vidro Já Colocado..................................... 4
Bomba CCLS ............................................................. 33
Potenciômetro do Ângulo de Direção ............................ 34
Interruptores do Freio .................................................... 35
Sensor de Temperatura do Óleo da Transmissão......... 36
Pinos Sensores de Carga.............................................. 37
Unidade de Controle EDC ............................................. 38
Solenóides Sobe & Desce - Válvula EDC ..................... 39

73403960 - 05.2008
6 ÍNDICE

Página

CAPÍTULO 2 - Componentes interiores da cabine


Desmontagem e Instalação da Armação da Cabine ....... 1
Desmontagem e Instalação do Motor da
Ventoinha do Dispositivo de Aquecimento................... 4
Desmontagem e Instalação dos Motores do
Dispositivo de Limpeza do Pára-Brisas........................ 5

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO

Capítulo 1 - Circuitos Hidráulicos

CONTEÚDO

Descrição Página
Introdução e identificação dos circuitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Esquemas do circuito hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Funcionamento do circuito de baixa pressão - Tratores com Transmissão Semi-Power Shift . . . . . . . . . 10
Circuito de lubrificação, baixa pressão e direção - Tratores com transmissão Semi-Power Shift . . . . . . . 13

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS


CIRCUITOS
O sistema hidráulico dos tratores série MAXXUM Acionamento da Embreagem do Sincronizador
divide-se entre os seguintes circuitos:- de Gamas

Circuito de Alta Pressão Circuito de Lubrificação


Conjunto do Levantador Hidráulico Discos da Embreagem da TDF
Válvulas de Controle Remoto Discos da Embreagem da Transmissão
Freio do Reboque (se montado) Lubrificação Pressurizada do Eixo da
Freio do Reboque (se montado) Transmissão
TDF Dianteira, se montado Rolamento da Engrenagem de Acionamento da
Bomba
Circuito da Direção Eixo Transversal do Levantador Hidráulico
Motor e Cilindros da Direção
O circuito de alta pressão pode ser do tipo "centro-
aberto" ou "centro-fechado" com sensor de carga e
Circuito de Baixa Pressão
depende das opções de modelo de trator.
Tomada de Força Independente (TDF)
Os circuitos da direção, de baixa pressão e
Bloqueio do Diferencial lubrificação são do tipo "centro-aberto".
Acionamento da Tração Dianteira
Acionamento da Embreagem e do Sincronizador
da Transmissão Dual Command

OPÇÕES DE CONSTRUÇÃO DE TRATORES

Transmissão Sistema Bomba Levantador Válvulas de


Hidráulico Alta Hidráulica Hidráulico Controle Remoto
Pressão

Range Command Centro Fechado CCLS de fluxo Controle de Centro Fechado


variável Esforço Eletrônico

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 3

Antes de começar o trabalho no trator, é importante


identificar se o mesmo possui Sistema Hidráulico de
centro-aberto ou centro-fechado, bem como o tipo
de transmissão
Os sistemas hidráulicos de alta pressão do tipo
centro-fechado com sensor de carga podem ser
identificados pelas seguintes características:
Bomba de pistão de cilindrada variável, centro-
fechado e sensor de carga.

Válvulas de controle remoto centro-fechado (1) e


controle eletrônico e de esforço (2). O controle
eletrônico de esforço não se encontra disponível
nos sistemas hidráulicos de alta pressão centro-
aberto.

Os tratores equipados com o levantador


hidráulico com controle eletrônico de esforço
utilizam um painel de controle exclusivo.

O controle de posição do braço do levantador (1),


interruptor de levantamento e abaixamento
rápido na cabine (2) e os controles de esforço (3)
são também exclusivos dos tratores com controle
de esforço eletrônico.

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

CIRCUITO HIDRÁULICO ALTA PRESSÃO


CENTRO-FECHADO COM SENSOR DE CARGA

5
Componentes e Tubulações do Circuito de Alta Pressão
Tratores com bomba de pistão fluxo variável
1. Válvulas de Controle Remoto e o EDC 4. Para o Levantador Hidráulico e Cilindro Auxiliar
2. Para as Válvulas de Controle Remoto e de (se montado)
Controle do Levantador Hidráulico 5. Bomba Hidráulica de Fluxo Variável
3. Retorno ao Reservatório (através da carcaça do 6. Válvula do Freio do Reboque
freio da transmissão) 7. Tubulações do Sensor de Carga
O princípio de funcionamento do circuito hidráulico se montado. A bomba de pistão de fluxo variável e
de alta pressão centro-fechado com sensor de carga sensor de carga oferece importantes vantagens
com bomba de pistão de fluxo variável é fornecer reduzindo a perda de potência do motor que ocorre
fluxo de óleo quando necessário. Permite, também, nos sistemas de centro-aberto nos quais um grande
o funcionamento simultâneo do freio do reboque, do volume de óleo, muitas vezes superior à demanda,
levantador hidráulico e das válvulas de controle é continuamente bombeado no circuito hidráulico,
remoto, bem como da suspensão do eixo dianteiro, mesmo quando este não está sendo operado.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 5

Esquemas de circuitos hidráulicos

Esquema hidráulico
Tratores com bomba hidráulica central fechada de detecção de carga e transmissão SemiPowershift

Circuito de alta pressão Circuito de direção

Circuito de baixa pressão Circuito de lubrificação

Retorno ao carter

6
1. Bomba de pistão de fluxo variável 12. Para a embreagem da TDF
2. Válvula do freio do reboque 13. Para a tração as quatro rodas
3. Válvula de segurança do cilindro de elevação e 14. Para o engate do diferencial do eixo dianteiro
coletor 15. Para o engate do diferencial do eixo frontal
4. Válvula do controle de tração eletrônico do elevador 16. Para os atuadores de forquilha do sincronizador de
hidráulico gamas
5. Elevador hidráulico 17. Tampa de distribuição de óleo da embreagem
6. Válvulas de controle remoto 18. Para as embreagens da transmissão
7. Bomba de circuito de baixa pressão/direção 19. Refrigerador de óleo
8. Motor de direção 20. Válvula de descarga do refrigerador de óleo
9. Para o bloqueio do diferencial do eixo dianteiro - 21. Para a lubrificação da transmissão
Desengate 22. Para a lubrificação da engrenagem de acionamento,
10. Tampa lateral da transmissão e válvula reguladora da TDF e do eixo transversal do elevador
de pressão 23. Válvula de alívio do circuito de lubrificação
11. Para o freio da TDF

Da figura 9 à figura 13 mostramos, no formato A explicação pormenorizada do funcionamento dos


básico, os circuitos de alta pressão, direção, baixa circuitos de alta e baixa pressão e a localização dos
pressão e lubrificação para cada tipo de bomba componentes no circuito começa na página 9.
hidráulica e transmissão disponível.

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

O circuito de alta pressão é ilustrado na Figura 26 e


identifica os seguintes componentes:
Conjunto da bomba hidráulica (1) e válvula
sensora de carga (2) situados na lateral direita da
transmissão. A válvula sensora de carga possui uma
válvula compensadora de pressão e fluxo que
controla a saída o débito da bomba de acordo com
a demanda do circuito.

Válvula do freio do reboque localizada embaixo da


cabine logo à frente da tampa do levantador
hidráulico. Esta válvula desvia a pressão de óleo
para os freios do reboque sempre que ambos os
pedais do freio do trator forem acionados
simultaneamente.

Válvula do Controle Eletrônico de Esforço (2) é


do tipo empilhado montada juntamente com as
Válvulas de Controle Remoto (1) na traseira abaixo
da cabine, e incorpora a válvula de segurança do
cilindro de levantamento.
A válvula de segurança do cilindro de levantamento
protege o cilindro de levantamento das cargas de
choque e limita a pressão do cilindor a 210-215 bar
(3050-3100 Ibf/pol2).
A válvula de controle do levantador hidráulico é uma
válvula operada por solenóide, controlada por
microprocessador para levantar e baixar o
levantador hidráulico.
As válvulas de controle remoto centro-fechado 9
com sensor de carga (2) encontram-se disponíveis
na configuração de duas ou quatro válvulas por
trator.
Para maiores detalhes sobre o funcionamento da
válvula de freio do reboque, as válvulas de controle
remoto e o controle eletrônico de esforço, ver os
respectivos Capítulos nesta Seção do Manual de
Oficina.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 7

10
Corpo das Válvulas do Controle Eletrônico de Esforço e Válvula de Controle Remoto Centro-Fechado
1. Válvula de Controle Remoto No. l
2. Válvula de Controle Remoto No. II 7. Bloco Coletor
3. Válvula do Controle Eletrônico de Esforço 8. Retorno ao Reservatório
4. Válvula de Controle Remoto No. Ill 9. Ao Levantador Hidráulico
5. Válvula de Controle Remoto No. lIIl 10. Conexão do Tubo do Sensor de Carga
6. Orifício de Entrada 11. Tampa

Referindo-se à Figura 10.


O circuito hidráulico de alta pressão centro-fechado carga e força da mola da válvula de controle de
funciona da seguinte forma:- fluxo, o débito da bomba continuará aumentando.
Os componentes do circuito hidráulico de alta Ao ser atendida a demanda do circuito, a pressão da
pressão são conectados pelos tubos do sensor de bomba vence a pressão combinada da linha sensora
carga à válvula hidráulica do sensor de carga que de carga e da mola da válvula compensadora de
controla o débito da bomba hidráulica. fluxo. Isso desloca o carretel da válvula
Quando os freios do reboque, válvulas de controle compensadora de fluxo para a direita, permitindo
remoto, levantador hidráulico ou suspensão do eixo direcionar o óleo da pressão de controle para o
dianteiro (se montado) estão operando, a válvula do servo pistão da placa distribuidora de fluxo variável,
sensor de carga na bomba de pistão de fluxo que regula a bomba para ajustar o débito à demanda
variável, compara a pressão na tubulação sensora do circuito
de carga do componente com a pressão de saída da Para uma explicação detalhada do princípio de
bomba hidráulica. operação do sensor de carga da bomba de pistão de
Se a pressão do débito da bomba for inferior à fluxo variável, ver Capítulo 2 nesta Seção do Manual
pressão combinada da tubulação do sensor de de Oficina.

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

A válvula reguladora de pressão está localizada na


tampa lateral da transmissão, em todos os tipos de
transmissão, regulando a pressão no circuito de
baixa pressão em 16-18 bar (232-261lbf/pol²).
Em tratores com controle eletrônico de esforço
instaldo, o circuito de baixa pressão também é
utilizado para acionar o carretel da válvula do
controle eletrônico de esforço.

11

As válvulas de controle remoto de centro fechado


sensível à carga são disponíveis em válvulas de
dois, três ou quatro corpos por trator.
Para mais detalhes a respeito do funcionamento da
válvula do freio do reboque, válvulas de controle
remoto e sistema eletrônico de controle de esforço,
refrir-se ao Capítulo apropriado nesta seção do
Manual de Reparos.

12
Figura 13
Controle da Bomba de Pistão de Vazão Variável com CCLS quando o circuito de
Alta Pressão está Operando (Alta Demanda)

13. Válvula Reguladora de Pressão (Localizada na


1. Entrada da Bomba Tampa Lateral da Transmissão)
2. Interruptor de Baixa Temperatura no Filtro de 14. Bomba de Pistão de Vazão Variável
Entrada (Previne restrição do Filtro de Entrada 15. Válvula Compensadora de Pressão
acionando a Lâmpada de Operação quando a 16. Válvula Compensadora de Vazão
Temperatura do Óleo está Abaixo de 40°C, 17. Válvula do Freio do Reboque
104°F) 18. Válvula de Segurança da Admissão e do
3. Filtro de entrada Cilindro do Levantador
4. Interruptor de Restrição do Filtro de Entrada 19. Válvula do EDC
5. Bomba de Carga 20. Levantador Hidráulico
6. Válvula de Descarga do Filtro da Pressão de 21. Válvula de Controle Remoto de Centro Fechado
Carga
7. Filtro da Pressão de Carga A Linha Sensora de Carga do Levantador
8. Interruptor de Baixa Pressão de Carga Hidráulico, Freio do Reboque e Circuitos das
9. Válvula By-Pass da Pressão de Carga Válvulas de Controle Remoto
10. Bomba do Circuito de Direção e de Baixa B Galeria de Retorno ao Cárter das Válvulas
Pressão Compensadoras de Vazão e Pressão
11. Válvula de Controle da Vazão da Direção C Galeria para o Pistão Servo das Válvulas
12. Servostato da Direção Compensadoras de Vazão e Pressão
D Galeria do Sistema de Sensor de Pressão para
as Válvulas Compensadoras de Pressão e de
Vazão

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 9

13
Circuito Hidráulico de Centro Fechado de Alta Pressão

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

Funcionamento do circuito de baixa pressão


Tratores com transmissão Semi Powershift

Com referência à figura NO TAG.

O óleo é extraído da bomba do circuito de baixa


pressão e direção (1) para a válvula de controle do
fluxo de direção (2), garantindo um fornecimento
constante de 25 L/min ao motor de direção antes de
voltar a misturar-se com o restante fluxo da direção
e da bomba do circuito de baixa pressão.
14

A válvula reguladora de baixa pressão da tampa


lateral da transmissão limita a pressão neste circuito
a 16÷18 bar e o fluxo em excesso passa para o
circuito de lubrificação.

15
A tampa lateral da transmissão contém solenóides
para engate dos sincronizadores de transmissão,
para o funcionamento do bloqueio do diferencial, o
freio e a embreagem da TDF e o desengate da
tração às quatro rodas.

NOTA: a tração às quatro rodas é aplicada à mola e


o solenóide é acionado sempre que for necessário
desengatar a tração.

Função do solenóide

1. Sincronizador de marcha atrás


2. Sincronizador de alinhamento elevado
3. Engate da TDF
4. Bloqueio do diferencial
5. Sincronizador de alinhamento baixo
6. Sincronizador de alinhamento médio
7. Tração às quatro rodas
8. Freio da TDF

16

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 11

Os solenóides de largura de impulso modulado


(PWM) da tampa de distribuição de óleo da
embreagem aparafusados à parte lateral da
transmissão são utilizados para engatar/desengatar
progressivamente as embreagens da transmissão.

Função da válvula solenóide PWM

1. Embreagem A
2. Embreagem B
3. Embreagem C
4. Embreagem D
5. Embreagem E
17

O óleo do circuito de baixa pressão é conduzido


para o refrigerador de óleo existente na parte frontal
do trator e está limitado a uma pressão máxima de 7
bar pela válvula de lubrificação localizada na parte
frontal da transmissão. Os componentes
lubrificados por este óleo são as embreagens e os
eixos de transmissão, a engrenagem de
acionamento da bomba hidráulica, o eixo
transversal do elevador hidráulico e o dispositivo de
lubrificação da embreagem da TDF.

18

Quando o óleo estiver frio e o diferencial de pressão


dentro do refrigerador de óleo for superior a 3,5 bar,
a válvula de descarga do refrigerador, localizada na
tampa lateral, é ativada para garantir a manutenção
do fluxo adequado ao circuito de lubrificação. Esta
característica de desvio de óleo garante um
aquecimento do óleo mais rápido a baixa
temperatura ambiente.

19

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1

NOTAS
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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 1 13

Circuito de lubrificação, baixa pressão e direção Tratores


com transmissão Semi Powershift

Óleo do sistema de direção

Óleo do circuito de lubrificação

Óleo do circuito de baixa pressão


16+ 18 bar

Retorno ao depósito de óleo

Óleo de sucção

1. Bomba do circuito de baixa pressão e da direção


2. Válvula de controle de fluxo da direção
3. Bloqueio do diferencial
4. Solenóide de engate da TDF
5. Válvula reguladora de baixa pressão
6. Solenóide do bloqueio do diferencial
7. Solenóide da tração às quatro rodas
8. Válvula PWM da embreagem A
9. Válvula PWM da embreagem B
10. Válvula PWM da embreagem C
11. Válvula PWM da embreagem D
12. Válvula PWM da embreagem E
13. Válvula de descarga do refrigerador de óleo
14. Refrigerador de óleo
15. Lubricação para a engrenagem de acionamento da
bomba, TDF e eixo transversal do elevador
16. Válvula de alívio do circuito de lubrificação
17. Atuador-sincronizador de alinhamento elevado e
baixo
18. Atuador-sincronizador de marcha atrás e
alinhamento médio
19. Solenóide de marcha atrás
20. Solenóide de alinhamento médio
21. Solenóide de alinhamento baixo
22. Solenóide de alinhamento elevado
23. Motor de direção

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 1

SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO

Capítulo 2 - Bomba Hidráulica de Fluxo Variável

ÍNDICE

Descrição Página
Ferramentas especiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Torques de aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Descrição e operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Funcionamento do circuito hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Detecção e correção de anomalias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Teste de pressão e débito da bomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Desmontagem da bomba. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Instalação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

FERRAMENTAS ESPECIAIS
No. DE PEÇA NÚMERO ANTERIOR
CASE IH DA FERRAMENTA
Suporte Remoção Bomba 295046 NH35100
Retentor Eixo Acionamento Bomba 295033 NH 35101
Extrator Válvula "Bypass" e de Descarga 295025 4FT. 857
Manômetro 0-6.6 bar (0- 100 Ibf/pol²) 297320 FT. 4096
Manômetro 0-414 bar (0-6000 Ibf/pol²) 297156 FT. 8503A
Adaptador Teste Pressão Carga 295024 NH 35102
Kit Teste Pressão Hidráulica 292870
Adaptador Remoção Pino Eixo Engrenagem Bomba 50140*
Adaptador Remoção Eixo Engrenagem Bomba 290793
Adaptador "T" 1/4 ORSF (F) x 1/4 ORFS (F) X 7/16 UNF 297603
Adaptador "T" 3 /8 ORSF (F) 3/8 ORFS (M) X 7/16 UNF (F) 297600
Adaptador M10x1 (M) X 7/16 UNF (F) 297404
Adaptador M10x1 (M) X 7/16 JIC (M) 297417
Tampa 1/4 ORFS 297604
Acoplamento Rápido 291924
Adaptador Rápido X 7/16 UNF (M) 297240
Pino Alinhamento Fabricação Local
Plugue (Modificar Adaptador No. Peça CASEIH 83928452
Fluxômetro 0-200 l/min Comprar Localmente

SELANTE
Selante Junta Flexível 82995771

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 3

35 000 ESPECIFICAÇÕES

Bomba de Carga
Tipo Bomba de Engrenagens

Válvula Descarga Filtro Pressão de Carga Início Abertura @ 6,9 bar (100 Ibf/pol²)
Totalmente Aberta @ 12,4 bar (180 Ibf/pol²)

Pressão de Carga Mínima 1,6-3.4 bar (23-50 Ibf/pol²)


@2100 rpm e bomba de pistão de fluxo variável
"Em Carregar"

Interruptor Pressão de Carga Fecha a 0,55-0,82 bar (8-12 Ibf/pol²)


Fazendo piscar luz aviso pressão carga

Bomba de Pistão Centro Fechado Fluxo Variável com Sensor de Carga


Tipo Bomba Pistão Fluxo Variável
(Controlado por Chapa Osciladora)

Vazão Mínima @ 2200 rpm 111 l/min


24 Imp gals/min
29 US gals/min

Pressão de "Standby" ("Standby" de Baixa Pressão) 21 -24 bar (310-350 Ibf/pol²)

Pressão Máxima do Sistema ("Standby" de Alta Pressão) 200-207bar (2900 - 3000 Ibf/in²)

Bomba da Direção/Circuito de Baixa Pressão


Tipo Bomba do tipo engrenagem

Vazão Mínima @ 2200 rpm 61.5 l/min


13 Imp gals/min 16 US gals/min

Vazão para o Motor da Direção 22-28 l/min


4,8-6,2 Imp gals/min
5,8-7,4 US gals/min

Pressão de Direção 190 bar (2750 Ibf/pol²) max

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4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

TORQUES

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 5

35 000 DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

2
Bomba Hidráulica de Fluxo Variável Centro Fechado e Sensor de Carga
1. Bomba de Engrenagens do circuito da direção, 2. Bomba de Carga de Engrenagens
baixa pressão e lubrificação 3. Bomba de pistões de fluxo variável

A bomba hidráulica de fluxo variável Centro • uma bomba de engrenagens de fluxo fixo,
Fechado com sensor de carga é montada na lateral chamada de Bomba da Direção e Circuito de
direita da carcaça central do eixo traseiro e contém Baixa Pressão, que fornece óleo para operação
três bombas hidráulicas em seu corpo. do:
• uma bomba de carga de engrenagens para Sistema de Direção
enviar óleo a uma pressão de 1,6-3,4 bar (23-50 Tomada de Força Independente
Ibf./pol²) a uma bomba hidráulica de pistão de Bloqueio do Diferencial
fluxo variável Centro Fechado e sensor de Eixo da Tração Dianteira
carga. Embreagens da Transmissão
• uma bomba hidráulica de pistão fluxo variável Circuito de Lubrificação
Centro Fechado e sensor de carga que fornece
óleo aos circuitos de alta pressão para Débito da bomba da Direção e Baixa Pressão @
operação do:- 2200 rpm
Freio do Reboque 61.5 l/min
Levantador Hidráulico 13 Imp gals/min
Válvulas de Controle Remoto 16 US gals/min
• Suspensão do eixo dianteiro Saída da Bomba
de Pistão de Fluxo Variável no curso total @
2200 rpm
111 l/min
21 Imp gals/min
25 US gals/min

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6 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Componentes da Bomba de Pistão de Fluxo Variável 3


1. Mola 5. Placa de Encosto
2. Mola 6. Cabeçote de bombeamento de 9 elementos
3. Assento 7. Conjunto tampa e pistão servo
4. Chapa distribuidora 8. Válvula sensora de carga

Princípio de Funcionamento total da bomba.


Todos os três elementos de bombeamento são
Bomba de Pistão de Fluxo Variável
acionados por um trem de engrenagens diretamente
conectado ao eixo de entrada da embreagem de Os componentes principais da bomba de pistão de
TDF e acionados pelo volante do motor. fluxo variável e de Centro Fechado e sensor de
O princípio de funcionamento das bombas de carga são:
engrenagem de fluxo fixo é proporcionar um fluxo de 1. Cabeçote bombeador de nove elementos.
óleo contínuo diretamente proporcional a velocidade 2. Um mecanismo de chapa (chapa distribuidora)
de rotação da bomba. para ajustar o curso do pistão e o respectivo
O princípio de funcionamento da bomba do pistão de débito da bomba.
fluxo variável é fornecer fluxo de óleo de acordo com 3. Uma válvula sensora de carga que monitora as
a demanda e minimizar a potência do motor solicitações dos circuitos hidráulicos e envia um
absorvida no acionamento da bomba hidráulica sinal à bomba para aumentar ou diminuir o fluxo
quando os circuitos hidráulicos não exigem fluxo de óleo hidráulico, conforme o caso.
máximo da bomba.
A bomba de pistão de fluxo variável, nos sistemas
hidráulicos, portanto, oferece vantagens distintas de
perda de potência em relação às bombas de
engrenagem de fluxo fixo, que fornecem fluxo de
óleo contínuo e absorvem potência do motor mesmo
quando os circuitos hidráulicos não exigem débito

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 7

Bomba de Pistão de Fluxo Variável - Vista em Corte 4


1. Tampa 6. Eixo de Acionamento
2. Pistão Servo da Chapa Distribuidora 7. Deslizador (9x)
3. Chapa Distribuidora 8. Pistão e Tambor
4. Mola de Retorno da Chapa Distribuidora 9. Orifício de Entrada
5. Engrenagem do Eixo de Acionamento 10. Mola de pré-carga do cabeçote da bomba

O cabeçote de bombeamento de nove elemento é À medida que o cabeçote de bombeamento gira,


cilíndrico e possui nove cilindros, dentro de cada um cada cilindro passa sobre as aberturas de entrada e
dos quais é instalado um pistão. Na extremidade de depois de saída da bomba, durante o ciclo de
cada pistão é prensado um deslizador que entrada para cada pistão e cilindro, o óleo é
permanece sempre em contato com a face da faixa bombeado para dentro do cilindro, empurrando o
distribuidora situada na frente do cabeçote pistão para a frente a fim de que o mesmo se
bombeador. mantenha sempre em contado com a chapa
O eixo de acionamento, que é acionado pela distribuidora. O curso de cada pistão e o volume de
engrenagem da bomba, gira o cabeçote bombeador. óleo carregado para dentro do seu cilindro,
À medida que o cabeçote bombeador gira, os depende, portanto, do ângulo da chapa
pistões se deslocam para dentro e para fora dos distribuidora.
seus cilindros, acompanhando o contorno da chapa Depois que um pistão e cilindro tiver concluído o
distribuidora. Para cada giro do eixo de curso de entrada, a rotação do cabeçote alinha o
acionamento, cada pistão completa um ciclo de cilindro com a abertura de saída. O óleo que se
bombeamento. encontra dentro do cilindro é, então, expulsado pelo
A chapa distribuidora, que não gira, mas pivoteia em pistão através da abertura de saída para os circuitos
torno da parte dianteira do cabeçote de hidráulicos.
bombeamento é um mecanismo de controle que
limita o curso de cada pistão e trabalha em conjunto
com as válvula compensadoras de pressão e fluxo
na linha sensora de carga.

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8 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

5
Instalação da Bomba Hidráulica CCLS
1. Filtro de Entrada 8. Válvula de Descarga do Filtro da Pressão de
2. Interruptor de Baixa Temperatura do Óleo Carga
3. Interruptor de Restrição do Filtro de Entrada 9. Bomba de Carga
4. Interruptor de Baixa Pressão de Carga 10. Filtro de Pressão de Carga
5. Válvula "By Pass" da Pressão de Carga 11. Bomba de Pistão de Fluxo Variável
6. Válvula de Controle de Fluxo da Direção 12. Válvula Sensora de Carga (Válvulas
7. Bomba de Direção e do Circuito de Baixa Compensadoras de Fluxo e Pressão)
Pressão

A localização dos componente principais da bomba Uma vez que o óleo é mais viscoso (mais espesso)
hidráulica encontra-se identificada na Figura acima. quando frio e pode gerar uma indicação falsa de que
Estes itens são mostrados nos diagramas do circuito o filtro precisa de manutenção, é também usado um
hidráulico que descrevem as modalidades de interruptor de baixa temperatura do óleo no circuito
operação da bomba. A principal função das válvulas de restrição. Este interruptor garante que a luz de
e dos interruptores é a seguinte: - aviso não acenderá se a temperatura do óleo estiver
abaixo de 40°C
Interruptor de Restrição e Filtro de Entrada
Interruptor de Baixa Pressão de Carga
O óleo para a bomba de carga e da direção é puxado
da carcaça central do eixo traseiro através do filtro O interruptor de baixa pressão de carga fará "piscar"
de entrada. O filtro incorpora uma válvula "Bypass", uma lâmpada no painel de instrumentos sempre que
que faz parte integrante do filtro descartável e a pressão de carga estiver inferior a 0,75 bar (11 Ibf/
portanto é essencial instalar o filtro correto em cada pol²).
troca de filtro.
Quando o filtro entope o interruptor de restrição do
filtro de óleo é acionado e faz acender a luz de aviso
de restrição do filtro de óleo no painel de
instrumentos.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 9

Válvula de Descarga do Filtro de Pressão de


Carga
A válvula de descarga do filtro de pressão de carga
é uma válvula de alívio para liberar a pressão
excedente da bomba de carga caso ocorra restrição
do filtro. Esta válvula começa a operar se a pressão
de carga exceder 6,9 - 10,3 bar (100-150 Ibf./pol²).
Convém observar que o filtro de pressão de carga
não possui válvula "Bypass", evitando assim, que o
óleo contaminado entre nos circuitos da bomba de
fluxo variável.

Válvula da Pressão de Carga


A válvula de pressão de carga desvia o excesso de
óleo fornecido pela bomba de carga e não requerido
pela bomba de pistão de fluxo variável ao orifício de
entrada da bomba da direção e do circuito de baixa
pressão.
Esta válvula começa a operar a uma pressão 1,6 bar
(23 Ibf./pol²) e quando totalmente aberta limita o óleo
do circuito de pressão de carga a 3,4 bar (50 lbf./
pol²)

7
Válvula de Controle de Fluxo da Direção (Todos
os Modelo exceto SuperSteer)
A válvula de controle de fluxo da direção garante o
fornecimento contínuo de 25 l/min (5,5 Imp gals, 6
US gals/min) de óleo ao motor da direção pela
bomba da direção e do circuito de baixa pressão.
Todo o fluxo adicional proveniente da bomba passa
diretamente para o circuito de baixa pressão.

Válvula de Controle de Fluxo da Direção


8
(Modelos com SuperSteer)
Nos tratores equipados com eixo dianteiro
SuperSteer, a válvula de controle de fluxo da direção
(2) possui sensor de carga dinâmica.
Quando o volante de direção é girado lentamente, a
linha sensora de carga dinâmica (3) envia óleo
através do motor da direção aos cilindros da direção.
Quando o volante é girado rapidamente, o óleo
também é enviado ao circuito de direção através da
conexão de alimentação principal (1) ao motor de
direção. Todo o excesso de óleo passa ao circuito
de baixa pressão (4).
Para mais detalhes, ver Sistema de Direção, Seção
41.
9

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Válvulas Compensadoras de Fluxo e Pressão 10


1. Bujão e anel "O" 9. Tampa Cega
2. Carcaça 10. Contraporca
3. Válvula Compensadora de Fluxo 11. Ajustador e Anel "O" l
4. Assento 12. Mola
5. Mola 13. Assento
6. Ajustador e Anel "O" 14. Válvula Compensadora de Pressão
7. Contraporca 15. Anéis "O"
8. Tampa Cega 16. Bujão e anel "O"

Válvulas Compensadoras de Fluxo e Pressão


(Válvula Sensora de Carga da Bomba CCLS)
O débito da bomba de pistão de fluxo variável é Se o débito da bomba e a pressão do circuito atingir
determinado ajustando-se o ângulo da chapa 200 bar (2900 Ibf/pol²) a válvula compensadora de
distribuidora na bomba. As válvulas compensadoras pressão anula a válvula compensadora de fluxo e
de fluxo detectam a pressão de operação do circuito ajusta o ângulo da chapa distribuidora afim de limitar
e ajustam o ângulo da chapa distribuidora para a pressão do sistema.
controlar o débito da bomba.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 11

FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO HIDRÁULICO

Referindo-se à Figura 47
A bomba de pressão de carga puxa o óleo através
do filtro de entrada da bomba de carga
O óleo succionado pela bomba de carga passa
através do filtro de pressão de carga à bomba de
pistão do fluxo variado e também pela válvula de
pressão de carga ao orifício de entrada da bomba de
direção.
Uma vez que o débito da bomba de carga pode
exceder a demanda combinada das bombas da
direção e de fluxo variável, uma galeria aberta entre
o lado de entrada das bombas de carga e de direção
permite que o excesso de óleo para o lado de
entrada da bomba de direção retorne ao orifício de
entrada da bomba de carga.
A bomba hidráulica de fluxo variável Centro Aberto
com sensor de carga funciona progressivamente em
quatro modalidades:
"Standby" de Baixa Pressão
Demanda Máxima do Circuito de Alta Pressão
Baixa Demanda do Circuito de Alta Pressão
Pressão Máxima do Sistema
("Standby" de Alta Pressão)

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Fluxo de Óleo da Bomba Hidráulica 11

Pressão do Sistema Retorno ao Reservatório

Pressão de Controle Circuito da Direção

Pressão de Carga @ 1,6 -3,4 bar Circuito de Baixa Pressão/Lubrificação

Sucção

1. Ao Circuito de Alta Pressão 11. Bomba da Direção e do Circuito de Baixa


2. Das Válvulas Compensadoras Pressão
3. Interruptor de Restrição do Filtro de Entrada 12. Bomba de Carga
4. Filtro de Entrada 13. Válvula de Descarga do Filtro da Pressão de
5. Interruptor de Baixa Temperatura do Óleo Carga
6. Interruptor de Baixa Pressão de Carga 14. Entrada da Bomba
7. Válvula "Bypass" da Pressão de Carga 15. Filtro da Pressão de Carga
8. Circuito da Direção 16. Chapa Distribuidora
9. Válvula de Controle de Fluxo da Direção 17. Bomba de Pistão de Fluxo Variável
10. Ao Circuito de Baixa Pressão 18. Mola de Retorno do Pistão Cervo.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 13

"Standby" de Baixa Pressão

Referindo-se à Figura 48
"Standby" de baixa pressão é a pressão do sistema O aumento controlado de pressão na galeria D
de 21-24 bar (310-350 Ibs/pol²) mantida pela bomba opera o pistão servo da chapa distribuidora em
hidráulica quando os circuitos hidráulica de alta relação ao cabeçote bombeador. A mudança de
pressão não estão funcionando. ângulo da chapa distribuidora reduz o curso de
Durante a partida do motor, a pressão de "Standby" atuação dos pistões e o débito da bomba.
não foi gerada e tanto a válvula compensadora de À medida que diminui o débito da bomba e a
fluxo como a válvula compensadora de pressão são pressão na galeria D cai para menos de 24 bar (350
mantidas à esquerda pela força da mola. Ibf/pol²), a válvula compensadora de fluxo
Enquanto os carretéis das válvulas são mantidos à lentamente se desloca para a esquerda sob pressão
esquerda, o pressão de óleo gerada pela bomba não da mola, dando passagem de óleo da galeria D para
pode ser aplicada do pistão servo da chapa o cárter através da galeria C. Isso reduz a pressão
distribuidora. Portanto, a chapa distribuidora de controle aplicada ao pistão servo, fazendo com
permanece na posição de debito máximo até que a que o pistão servo recolha a uma velocidade
bomba tenha desenvolvido fluxo suficiente para controlada sob pressão da mola de retorno da chapa
produzir pressão no "standby" de baixa pressão. distribuidora, reajustando o ângulo da chapa
distribuidora para aumentar o débito da bomba.
À medida que a pressão de saída da bomba
aumenta para 21 -24 bar, essa pressão é detectada Esse processo de controle continua mantendo a
na galeria E, Figura 48 e aplicada à válvula pressão de saída da bomba em 21 -24 bar
compensadora de fluxo. O carretel da válvula ("standby" de baixa pressão), até que seja operado
compensadora de fluxo lentamente se desloca um circuito de alta pressão e seja necessário
contra a força da mola, permitindo o fluxo de óleo da aumentar a pressão do sistema da bomba para
galeria E para a galeria D. operar o serviço.

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14 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

12
"Standby" de Baixa Pressão

Pressão de “Standby” a 21-24 bar Retorno ao Reservatório

Pressão de Controle Circuito da Direção

Pressão de Carga @ 1,6-3,4 bar Circuito de Baixa Pressão/Lubrificação

Sucção

1. Circuito de Alta Pressão (em neutro) 3. Válvula Compensadora de Fluxo


2. Válvula Compensadora de Pressão 4. Chapa Distribuidora

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 15

Reserva de baixa pressão


A reserva de baixa pressão é a pressão do sistema A pressão controlada aumenta na galeria C, aciona
21 ÷ 24 bar mantida pela bomba hidráulica quando o pistão auxiliar do prato oscilante, alterando o
os circuitos hidráulicos de alta pressão não estão a ângulo do prato oscilante em relação à cabeça da
funcionar. bomba. A alteração do ângulo reduz o curso de
funcionamento dos pistões e a saída da bomba.

Durante o arranque do motor, a pressão de reserva À medida que a saída da bomba diminui e a pressão
não é gerada e as válvulas de compensação de na galeria D diminui para um valor inferior a 24 bar,
pressão e de fluxo são mantidas no lado esquerdo a mola da válvula de compensação de fluxo move
pela pressão da mola. gradualmente a bobina para a esquerda, abrindo a
galeria C para o cárter até à galeria B, através da
cavidade da mola da válvula de compensação de
Enquanto as bobinas permanecerem no lado
pressão. Reduz-se assim a pressão aplicada ao
esquerdo, a pressão do óleo gerada pela bomba não
pistão auxiliar, permitindo ao pistão auxiliar retrair-
pode ser aplicada ao pistão auxiliar do prato
se a uma taxa controlada sobre pressão da mola de
oscilante. O prato oscilante permanece
retorno do prato oscilante, que reajusta o ângulo do
conseqüentemente na posição de fluxo máximo até
prato oscilante para aumentar a saída da bomba.
a bomba atingir uma reserva de baixa pressão,

Este processo onde a bobina da válvula de


À medida que a pressão do sistema aumenta para
compensação de fluxo se move para a frente e para
21 ÷ 24 bar, a pressão é sentida na galeria D e
trás para controlar a pressão aplicada ao pistão
aplicada à extremidade da bobina de compensação
auxiliar, continua até o sistema hidráulico solicitar o
de fluxo. A bobina move-se gradualmente contra a
aumento de saída para acionar o elevador
mola, permitindo ao óleo fluir da galeria D para a
hidráulico, as válvulas de controle remoto ou os
galeria C.
travões do reboque (quando instalados).

Figura 9
Controle da bomba de pistão central fechada de fluxo variável de detecção de carga durante a regulação da reserva de
pressão
(Reserva de baixa pressão)
1. Entrada da bomba
2. Interruptor de baixa temperatura do filtro de entrada
(evita o funcionamento da luz de restrição do filtro de entrada quando a temperatura do óleo for inferior a 40°C)
3. Filtro de entrada
4. Interruptor de restrição do filtro de entrada
5. Bomba de carga
6. Válvula de descarga do filtro de pressão de carga
7. Filtro de pressão de carga
8. Interruptor de baixa pressão de carga
9. Válvula de descarga de pressão de carga
10. Bomba de circuito de baixa pressão e da direção
11. Válvula de controle do fluxo da direção
12. Motor da direção
13. Válvula reguladora de pressão (localizada na tampa lateral da transmissão)
14. Bomba do pistão de fluxo variável
15. Válvula de compensação de pressão
16. Válvula de compensação de luxo
17. Válvula do travão de reboque
18. Válvula de segurança do cilindro de elevação e coletor
19. Válvula do controle de tração eletrônico
20. Elevador hidráulico
21. Válvula de controle remoto central fechada

A Linha de detecção de carga dos circuitos do elevador hidráulico, do travão do reboque e da válvula de
controle remoto
B Retorno à galeria do cárter das válvulas de compensação de pressão e do fluxo
C Galeria do pistão auxiliar do prato oscilante para as válvulas de compensação de pressão e fluxo
D Galeria de detecção de pressão do sistema para as válvulas de compensação de pressão e do fluxo

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16 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

13
Controle da bomba de pistão central fechada de fluxo variável de detecção de carga
Quando regular a pressão de reserva (reserva de baixa pressão)
Óleo do sistema de direção Óleo de pressão de carga Óleo de sucção
1,6 ÷ 3,4 bar
Óleo de reserva de pressão
21 ÷ 24 bar Retorno ao depósito de óleo Circuito de
lubrificação
Óleo do circuito de baixa pressão
16 ÷ 18 bar Óleo de pressão de controle Óleo preso

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 17

Funcionamento da bomba de pistão de fluxo variável


Necessidade elevada do circuito de alta pressão
Quando o elevador hidráulico do controle de tração o movimento da bobina de compensação de fluxo
eletrônico, válvulas de controle remoto ou o sistema contra a reserva de pressão da galeria D, evitando o
de travagem do reboque são utilizados, o aumento fluxo de óleo para o pistão auxiliar do prato oscilante
da pressão no circuito hidráulico utilizado é através da galeria C.
detectado pela linha A de detecção de carga. A O movimento da bobina abre a galeria C para o
pressão na linha de detecção é aplicada à retorno à galeria B do cárter, permitindo ao pistão
extremidade sobre pressão da mola da válvula de auxiliar retrair-se sobre pressão da mola de retorno
compensação de fluxo. do prato oscilante e ajustar o ângulo do prato
A pressão combinada da linha piloto e da mola de oscilante para aumentar a saída da bomba.
retorno da válvula de compensação de fluxo provoca

Figura 10
Controle da bomba de pistão central fechada de fluxo variável de detecção de carga
Quando os circuitos hidráulicos de alta pressão são acionados (necessidades elevadas)
1. Entrada da bomba
2. Interruptor de baixa temperatura do filtro de entrada
(evita o funcionamento da luz de restrição do filtro de entrada quando a temperatura do óleo for inferior a 40°C)
3. Filtro de entrada
4. Interruptor de restrição do filtro de entrada
5. Bomba de carga
6. Válvula de descarga do filtro de pressão de carga
7. Filtro de pressão de carga
8. Interruptor de baixa pressão de carga
9. Válvula de desvio de pressão de carga
10. Bomba do circuito de baixa pressão e direção
11. Válvula de controle do fluxo de direção
12. Motor de direção
13. Válvula reguladora de pressão (localizada na tampa lateral de transmissão)
14. Bomba de pistão de fluxo variável
15. Válvula de compensação de pressão
16. Válvula de compensação de fluxo
17. Válvula do travão do reboque
18. Válvula de segurança do cilindro de elevação e do coletor
19. Válvula do controle de tração eletrônico
20. Elevador hidráulico
21. Válvula de controle remoto central fechada

A Linha de detecção de carga dos circuitos do elevador hidráulico, do travão do reboque e da válvula de
controle remoto
B Retorno à galeria do cárter das válvulas de compensação de pressão e do fluxo
C Galeria do pistão auxiliar do prato oscilante para as válvulas de compensação de pressão e do fluxo
D Galeria de detecção de pressão do sistema para as válvulas de compensação de pressão e do fluxo

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18 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Alta Demanda do Circuito de Alta Pressão 14

Pressão de “Standby” @ 190 bar Retorno ao Reservatório

Pressão de Controle Circuito da Direção

Pressão de Carga @ 1,6-3,4 bar Circuito de Baixa Pressão/Lubrificação

Sucção

1. Circuito de Alta Pressão 3. Válvula Compensadora de Fluxo


2. Válvula Compensadora de Pressão 4. Chapa Distribuidora

Ao serem acionados o controle eletrônico de O movimento do carretel abre a galeria D à galeria


esforço, as válvulas de controle remoto ou o sistema de retorno ao cárter C, fazendo com que o pistão
do freio do reboque, o aumento de pressão no servo recolha sob pressão da mola de retorno da
circuito hidráulico é detectada pela galeria sensora chapa distribuidora e ajustando o ângulo da chapa
de carga B. A pressão na galeria sensora é agora distribuidora para aumentar o débito da bomba.
aplicada ao lado sensor de carga da válvula
compensadora.
A pressão combinada da galeria piloto e mola de
retorno da válvula compensadora de fluxo faz com
que o carretel da válvula compensadora de fluxo se
desloque contra a pressão de "standby" na galeria
E, impedindo o fluxo de óleo para o pistão servo da
chapa distribuidora através da galeria C.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 19

Controle da bomba de pistão central fechada de fluxo variável de detecção de carga 15


Quando os circuitos de alta pressão são acionados (necessidades elevadas)
Óleo de pressão de carga
Óleo do sistema de direção 1,6 ÷ 3,4 bar Óleo de sucção

Óleo de pressão do sistema Retorno ao depósito de óleo Circuito de


lubrificação
Óleo do circuito de baixa pressão Óleo Preso
16 ÷ 18 bar

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20 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Funcionamento da bomba de pistão de fluxo variável


Necessidades mínimas do circuito de alta pressão
Quando as necessidades do circuito hidráulico que elevador.
vai ser acionado forem satisfeitas e o ciclo de Pode constatar que o princípio básico do controle da
funcionamento estiver quase no fim, por exemplo, o bomba, ao acionar os circuitos hidráulicos de alta
elevador hidráulico é elevado do chão e a bobina pressão, é similar ao funcionamento da bomba com
principal da válvula do controle de tração eletrônico a reserva de baixa pressão. A única diferença é que
volta gradualmente à sua posição neutral, a pressão quando o circuito hidráulico está em funcionamento,
na linha de detecção de carga começa a diminuir. a pressão do sistema necessária para vencer a
A diferença de pressão entre o sistema e o válvula de compensação de fluxo e reduzir a saída
dispositivo de detecção de carga aumenta para 21 da bomba é de 21 ÷ 24 bar superior à pressão
bar e provoca o movimento da bobina do sentida na galeria de detecção de carga A.
compensador de fluxo contra a mola para abrir a Quando o sistema estiver na reserva de baixa
galeria D até à galeria C. A pressão controlada pressão, as galerias de detecção de carga são
aumenta na galeria C, aciona o pistão auxiliar do ventiladas para o depósito, permanecendo a
prato oscilante e altera o ângulo do prato oscilante pressão do sistema a 21 ÷ 24 bar.
para reduzir a saída da bomba e a velocidade de

Figura 11
Controle da bomba de pistão central fechada de fluxo variável de detecção de carga
Quando os circuitos hidráulicos de alta pressão são acionados (necessidades mínimas)
1. Entrada da bomba
2. Interruptor de baixa temperatura do filtro de entrada
(evita o funcionamento da luz de restrição do filtro de entrada quando a temperatura do óleo for inferior a 40°C)
3. Filtro de entrada
4. Interruptor de restrição do filtro de entrada
5. Bomba de carga
6. Válvula de descarga do filtro de pressão de carga
7. Filtro de pressão de carga
8. Interruptor de baixa pressão de carga
9. Válvula de desvio da pressão de carga
10. Bomba do circuito de baixa pressão e direção
11. Válvula de controle do fluxo de direção
12. Motor de direção
13. Válvula reguladora de pressão (localizada na tampa lateral da transmissão)
14. Bomba de pistão de fluxo variável
15. Válvula de compensação de pressão
16. Válvula de compensação de fluxo
17. Válvula do travão do reboque
18. Válvula de segurança do cilindro de elevação e do coletor
19. Válvula do controle de tração eletrônico
20. Elevador hidráulico
21. Válvula de controle remoto central fechada

A Linha de detecção de carga dos circuitos do elevador hidráulico, do travão do reboque e da válvula de
controle remoto
B Retorno à galeria do cárter das válvulas de compensação de pressão e fluxo
C Galeria do pistão auxiliar do prato oscilante para as válvulas de compensação de pressão e fluxo
D Galeria de detecção de pressão do sistema para as válvulas de compensação de pressão e fluxo

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 21

16
Baixa Demanda do Circuito de Alta Pressão

Pressão de “Standby” @ 190 bar Retorno ao Reservatório

Pressão de Controle Circuito da Direção

Pressão de Carga @ 1,6-3,4 bar Circuito de Baixa Pressão/Lubrificação

Sucção

1. Circuito de Alta Pressão 3. Válvula Compensadora de Fluxo


2. Válvula Compensadora de Pressão 4. Chapa Distribuidora

Quando a saída da bomba está atendendo a opera o pistão servo da chapa distribuidora e altera
demanda do circuito hidráulico, a pressão de saída o ângulo da chapa distribuidora para reduzir o débito
da bomba hidráulica na galeria E continuará da bomba de acordo com a demanda.
subindo, a menos que seja controlado o débito da Pode-se agora observar que, sempre que a
bomba. diferença de pressão entre a pressão do sistema e a
À medida que aumenta a pressão da bomba, a pressão do sensor de carga se aproxime de 21 -24
diferença entre a pressão do sistema E e a pressão bar (300-350 Ibs/pol²), a válvula compensadora de
do sensor de carga B também aumentará. Quando fluxo operará no sentido de controlar o ângulo da
essa diferencia atinge 21 bar (300 Ibf/pol²), a chapa distribuidora e por conseguinte o débito da
pressão na galeria E força o carretel da válvula bomba.
compensadora de fluxo a deslocar-se para trás
contra a pressão da mola e a pressão do sensor de
carga na galeria B abre a galeria E para a galeria D.
O aumento controlado de pressão na galeria D

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22 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Controle da bomba de pistão central fechada de fluxo variável de detecção de carga 17


Quando os circuitos de alta pressão são acionados (necessidades mínimas)
Óleo de pressão de carga
Óleo do sistema de direção Óleo de sucção
1,6 ÷ 3,4 bar

Óleo de pressão do sistema Retorno ao depósito de óleo Circuito de


lubrificação
Óleo do circuito de baixa pressão
Óleo de pressão de controle 16 ÷ 18 bar Óleo preso

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 23

Limite a pressão máxima do sistema da


bomba de pistão de deslocação variável
Para limitar a pressão máxima de saída da bomba À medida que a pressão na galeria D aumenta para
de pistão e evitar danos que possam ocorrer devido 193 bar, a bobina da válvula de compensação de
a pressões excessivas, existe uma válvula de pressão move-se contra a mola de retorno da
compensação de pressão, localizada junto à válvula válvula e abre a galeria D até à galeria C. A pressão
do compensador de pressão, no circuito do controle na galeria D é aplicada ao pistão auxiliar que altera
do prato oscilante. Esta válvula limita a pressão a o ângulo do prato oscilante para reduzir a saída da
190 bar e funciona da seguinte maneira: bomba para o fluxo mínimo. A este modo de
funcionamento chama-se reserva de alta pressão.

Figura 12
Controle da bomba de pistão central fechada de fluxo variável de detecção de carga Quando limitar a pressão máxima do
sistema (reserva de alta pressão)
1. Entrada da bomba
2. Interruptor de baixa temperatura do filtro de entrada
(evita o funcionamento da luz de restrição do filtro de entrada quando a temperatura do óleo for inferior a 40°
3. Filtro de entrada
4. Interruptor de restrição do filtro de entrada
5. Bomba de carga
6. Válvula de descarga do filtro de pressão de carga
7. Filtro de pressão de carga
8. Interruptor de baixa pressão de carga
9. Válvula de desvio de pressão de carga
10. Bomba do circuito de baixa pressão e da direção
11. Válvula de controle do fluxo de direção
12. Motor de direção
13. Válvula reguladora de pressão (localizada na tampa lateral da transmissão)
14. Bomba de pistão de fluxo variável
15. Válvula de compensação de pressão
16. Válvula de compensação de fluxo
17. Válvula do travão do reboque
18. Válvula de segurança do cilindro de elevação e coletor
19. Válvula do controle de tração eletrônico
20. Elevador hidráulico
21. Válvula de controle remoto central fechada

A Linha de detecção de carga dos circuitos do elevador hidráulico, travão do reboque e válvula de controle
remoto
B Retomo à galeria do cárter das válvulas de compensação de pressão e fluxo
C Galeria do pistão auxiliar do prato oscilante para as válvulas de compensação de pressão e fluxo
D Galeria de detecção de pressão do sistema para as válvulas de compensação de pressão e fluxo

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24 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Controlando a Pressão Máxima do Sistema

18
Controlando a Pressão Máxima do Sistema

Pressão de “Standby” @ 190 bar Retorno ao Reservatório

Pressão de Controle Circuito da Direção

Pressão de Carga @ 1,6-3,4 bar Circuito de Baixa Pressão/Lubrificação

Sucção

1. Circuito de Alta Pressão 3. Válvula Compensadora de Fluxo


2. Válvula Compensadora de Pressão 4. Chapa Distribuidora

Para limitar a pressão máxima do débito da bomba À medida que a pressão na galeria E aumenta para
de pistão e evitar danos subsequentes que possam 193 bar (2800 Ibf/pol²), o carretel da válvula
ocorrer devido às pressões excessivas, foi compensadora de pressão (2) desloca-se contra a
incorporada no circuito de controle da chapa força da mola de retorno da válvula, abrindo a
distribuidora uma válvula compensadora de galeria E para a galeria D. A pressão na galeria D é
pressão, situada próximo à válvula compensadora agora aplicada ao pistão servo, que muda o ângulo
de vazão. Esta válvula limita a pressão em 190 bar da chapa distribuidora para reduzir o débito da
(2750 Ibf/pol²) e funciona como segue: bomba para débito mínimo. Este modo de operação
é chamado de "standby" de alta pressão.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 25

Controle da bomba de pistão central fechada de fluxo variável de detecção de carga 19


Quando limitar a pressão máxima do sistema (reserva de alta pressão)

Óleo do sistema de direção Óleo de pressão de carga Óleo de sucção


1,6 ÷ 3,4 bar
Óleo de pressão do sistema Retorno ao depósito de óleo Circuito de
190 bar lubrificação
Óleo do circuito de baixa pressão
Óleo de pressão de controle 16 ÷ 18 bar Óleo preso

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

35 000 DETECÇÃO E CORREÇÃO DE ANOMALIAS


Antes de iniciar o processo de detecção e correção Verificação inicial para detecção de falhas
de anomalias, consultar a tabela inicial de detecção Luz de Aviso da Baixa Pressão da Transmissão
de falhas, que poderá identificar uma causa óbvia "Acesa"
para o problema, evitando desmontagem
Luz da Pressão de Carga Piscando
desnecessária do componente.
Luz de Aviso de Restrição do Filtro de Ar "Acesa"
IMPORTANTE: Se a direção não estiver
funcionando, não haverá lubrificação para a Direção Hidráulica não Funciona ou Funciona
transmissão ou para a embreagem da transmissão Incorretamente
ou da TDF e o trator não deverá funcionar por mais Freios do Reboque não Funcionam
de 5 minutos a uma rotação máxima do motor de Levantador Hidráulico não Funciona Corretamente
1000 rpm.
Válvulas de Controle Remoto não Funcionam
Os fluxogramas de detecção de falhas contidos
neste Capítulo são;-

Verificações Iniciais para Detecção de Falhas a Serem Executadas Antes de Passar ao Procedimento
Geral de Diagnóstico
Verificar se foram identificados
quaisquer códigos de erro pelo Ver tabelas de
microprocessador. Ver Seção 55 SIM
para a recuperação dos códigos códigos de erro.
de erro.
NÃO

O nível de óleo do eixo Completar o óleo do


traseiro está correto na NÃO eixo traseiro.
vareta?
SIM

O óleo está contaminado com Verificar a causa da contaminação.


sujeira, água ou anticongelante? SIM Drenar e substituir o óleo.
NÃO

Os filtros de óleo foram substituídos NÃO Substituir todos os filtros da bomba.


nos intervalos corretos?
SIM
Ajustar a rotação do motor em 1000 rpm e verificar se
A luz de aviso de baixa a direção funciona.
pressão da transmissão está Se a direção não funcionar, desligar
SIM
ACESA? imediatamente o motor para evitar danos devido a
uma possível falta de óleo para os circuitos de
NÃO
baixa pressão e lubrificação.
Identificar as funções que não estão Ver fluxograma da Luz de Aviso de Baixa Pressão da
funcionando corretamente e Transmissão "ACESA".
consultar o fluxograma de detecção
de anomalias apropriado.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 27

20
Instalação da Bomba Hidráulica CCLS
1. Filtro de Entrada 8. Válvula de Descarga do Filtro de Pressão de
2. Interruptor de Baixa Temperatura do Óleo Carga
3. Interruptor de Restrição do Filtro de Entrada 9. Bomba de Carga
4. Interruptor de Baixa Pressão de Carga 10. Filtro da Pressão de Carga
5. Válvula "Bypass" da Tração de Carga 11. Bomba de Pistão de Fluxo Variável
6. Válvula de Controle de Fluxo de Direção 12. Válvula Sensora de Carga (Válvulas
7. Bomba do Circuito da Direçâo de Baixa Pressão Compensadora de Fluxo e Pressão)

21 22
Válvula de Descarga do Filtro da Pressão de Carga Válvula de Controle do Fluxo da Direção

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28 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Luz de Aviso de Baixa Pressão da Transmissão "ACESA" - Transmissões Range Command

23 24
Válvula da Pressão de Carga da bomba da Direção Interruptor de Baixa Pressão de Óleo da Transmissão

Ajustar a rotação do motor em A temperatura do Operar com cuidado o trator


1000 rpm. SIM óleo hidráulico SIM até que a temperatura do
A direção funciona está abaixo de óleo aumente. O Código de
corretamente? 40°C? Erro foi apagado?
NÃO NÃO NÃO
A TDF pára e re-engata Desconectar o fio para o interruptor de baixa pressão de óleo
ao ser acionado o da transmissão.
interruptor de A luz de aviso "acende"?
acoplamento?
NÃO
NÃO
Verificar circuito de baixa pressão.
A pressão é 17-20 bar (250-280
Parar imediatamente o Ibf/pol2)?
motor. NÃO
Remover a válvula de
pressão de carga da
bomba de direção, girar o Verificar o orifício no interruptor de
motor com a mão e baixa pressão no óleo da
assegurar-se de que as transmissão.
engrenagens da bomba de O orifício está desobstruído?
Verificar novamente
direção estão girando. SIM o funcionamento da NÃO
Não colocar os dedos direção e da TDF.
dentro da bomba de Remover e examinar o orifício na
direção. válvula reguladora de pressão.
Engrenagens girando. O código de erro foi apagado?
NÃO NÃO

Remover a bomba e Remover e examinar a válvula


assegurar-se de que reguladora de pressão verificando se
a engrenagem de não se encontra presa.
acionamento da Desmontar a bomba O código de erro foi apagado?
bomba gira ao ser e verificar se o eixo
SIM da bomba está NÃO
girado o motor com a
mão. quebrado.
Substituir o interruptor de baixa
A engrenagem gira. pressão do óleo da
transmissão.
NÃO O código de erro apagou?
Verificar acionamento NÃO
quebrado entre o
volante/amortecedor do Verificar vazamento importante nos circuitos do
motor e engrenagem de bloqueio do diferencial, tração dianteira e
acionamento da bomba. pressão da transmissão.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 29

Luz da Pressão de Carga Piscando

O nível de óleo do eixo traseiro Completar o óleo do eixo


está correto na vareta? NÃO
traseiro.
SIM
Desconectar a fiação do interruptor de
Efetuar o teste da pressão de carga. baixa pressão de carga.
SIM A luz apagou?
A pressão de carga é 1,6 -3,4 bar?
NÃO NÃO SIM

Substituir o filtro de entrada e o Localizar e reparar Substituir o filtro de


filtro da pressão de carga. curto circuito com o entrada e o filtro da
O erro apagou? chassi no fio de cor pressão de carga.
B/N entre o conector O erro apagou?
NÃO C080 pino 7 e
interruptor da pressão NÃO
Inspecionar a válvula de descarga do de carga.
filtro da pressão de carga e a válvula da Recontrolar a pressão de carga.
pressão de carga. NÃO A pressão de carga
Válvulas presas na posição aberta? e de 1.6-3.4 bar?
NÃO SIM SIM

Desmontar a Substituir as Substituir o


bomba e verificar válvulas (não interruptor de
se a bomba de ajustar estas baixa pressão
carga está gasta. válvulas). de carga.

Luz de Aviso de Restrição do Filtro de Entrada Acesa

O óleo do eixo traseiro encontra-se Completar o óleo do eixo


no nível correto na vareta? NÃO traseiro.
SIM

Substituir o filtro de Desligar o fio do interruptor da luz de


entrada e o filtro da NÃO aviso da restrição do filtro.
pressão de carga. A luz apagou?
O erro apagou?
NÃO SIM

Localizar e reparar Substituir o


curto-circuito com o interruptor de
chassi nos fios R/N/B restrição do
entre o conector do filtro de
painel de instrumento entrada.
C080 pino 16 e o
interruptor de restrição
do filtro de entrada.

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30 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Direção Hidráulica não Funciona ou Funciona Incorretamente

A luz de aviso de baixa Ver tabela de luz de


pressão da transmissão SIM aviso de baixa pressão
está acesa? de óleo da transmissão
NÃO acesa.

Testar a transmissão.
Defeito confirmado?
SIM
Verificar os torques dos
Ajustar a rotação do motor em 1000 rpm e parafusos da bomba e
girar o volante até o batente. SIM verificar se há vazamento
A luz de aviso da transmissão acende? interno/vedadores da bomba
NÃO gastos.

Verificar se a válvula do
controle de fluxo da direção
está prendendo.
O erro apagou?
NÃO

Ver Seção 41 Sistema


de Direção.

Freios do Reboque não Funcionam

Todo o ar foi purgado Sangrar os freios


dos freios do reboque? NÃO do reboque.
SIM O levantador hidráulico está
funcionando corretamente? Ajustar a válvula
Testar a pressão dos Testar a pressão máxima do NÃO compensadora do
freios do reboque. SIM sistema no acoplamento da fluxo/pressão.
Falha confirmada? válvula do controle remoto. O erro apagou?
A pressão medida é NÃO
186-193 bar (2700-2800
Ibf/pol2)?
Verificar se a
SIM válvula
compensadora de
Operar e manter a válvula de fluxo/pressão está
controle remoto a fim de gerar prendendo.
pressão máxima no sistema e O erro apagou?
Reparar a
válvula do freio NÃO simultaneamente acionar os NÃO
do reboque. freios do trator.
A válvula do freio do reboque
funciona corretamente? Desmontar a bomba
de fluxo variável e
SIM verificar se o pistão da
chapa distribuidora
Limpar/substituir a Verificar a válvula vai-e-vem está prendendo.
válvula vai-e-vem na galeria do sensor de
da válvula do freio SIM carga entre o freio do
do reboque. reboque e a válvula
compensadora de
pressão/fluxo.
A válvula está prendendo?

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 31

Levantador não Funciona Corretamente


O sistema de direção e a Consultar a tabela da Luz de Aviso
TDF funcionam? NÃO de Baixa Pressão de Óleo da
SIM Transmissão ACESA.

A luz da pressão de Consultar a tabela de Luz da


carga esta piscando? SIM
Pressão de Carga Piscando.
NÃO

Foi identificado um código de erro do controle


eletrônico de esforço. NÃO Ver Seção 35, Capítulo 4, Tabela do
O erro apagou? Controle Eletrônico de Esforço.
NÃO
Efetuar teste de vazamento da bomba
O levantador hidráulico esta para verificar se a falha é devida a
funcionando de forma irregular? SIM
vazamento interno ou vazamento no
NÃO circuito hidráulico.
O interruptor de subida rápida/trabalho Deslocar o interruptor
da cabine está na posição de trabalho? NÃO para a posição de
SIM trabalho.

O símbolo de engate SIM Pegar o engate.


ativado está aceso?
NÃO

Verificar a posição dos controles no


painel de controle.
O erro apagou?
NÃO
Os braços do levantador estão travados na Verificar se o pistão dos
posição de levantamento máximo ou SIM solenóides de subida ou descida
abaixamento máximo? da válvula EDC está prendendo.
NÃO

Testar a pressão "Standby". Ajustar/examinar a válvula


A pressão é de 21-24 bar NÃO compensadora de fluxo.
(300-350 Ibf/pol²)? O erro apagou?
SIM NÃO

Fazer o teste de "Standby" de Alta pressão (pressão Desmontar a bomba de fluxo variável e
máxima do sistema) na válvula de controle remoto. verificar se o pistão da chapa
A pressão é de 186-193 bar (2700-27800 Ibf/pol²)? distribuidora está prendendo.
SIM NÃO
Verificar se a válvula
Enquanto opera as válvulas de Ajustar a válvula compensadora de
controle remoto na posição de compensadora de NÃO fluxo/pressão está
"Standby" de alta pressão, pressão. prendendo.
operar o levantador hidráulico. O erro apagou? O erro apagou?
O levantador funciona Aplicar um peso grande sobre
corretamente? os braços do levantador e
SIM NÃO verificar se os braços
apresentam vazamento sobre a
Verificar falha na Verificar se os carretéis da válvula NÃO pressão da carga.
galeria do sensor de do EDC estão prendendo e se a
SIM
carga da válvula válvula de segurança do cilindro do
EDC. levantador apresenta vazamento.
Reparar o cilindro do
O erro apagou?
levantador.

73403960 - 05.2008
32 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Válvulas de Controle Remoto não Funcionam


O levantador hidráulico Ver tabela levantador
está funcionando? NÃO hidráulico não funciona.
SIM Acionar simultaneamente
todas as alavancas das
Testar a pressão máxima do válvulas de controle Reparar a válvula de
sistema em cada acoplamento da remoto. controle remoto que
válvula de controle remoto. NÃO não passar no teste de
NÃO A pressão na válvula de
As pressões em cada controle remoto pressão.
acoplamento da válvula estão defeituosa agora é
abaixo de 186-193 bar 186-193 bar (2700-2800
(2700-2800 Ibf/pol²)? Ibf/pol2)?
SIM SIM

Verificar se a válvula compensadora de Verificar a válvula sensora de carga


fluxo/pressão está prendendo. entre as seções das válvulas de
O erro apagou? controle remoto.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 33

TESTE DE PRESSÃO E DÉBITO DA BOMBA


IMPORTANTE: Antes de efetuar qualquer teste de
pressão ou de fluxo, operar o trator até que o óleo do
eixo traseiro atinja a temperatura normal de
operação: 75°C (170°F).
Os seguintes testes verificam a operação da bomba
hidráulica e respectivos circuitos de alta pressão.
"Standby" de Baixa Pressão
1. Desconectar a galeria detectora de carga (1)
para as válvulas remotas e instalar o bujão (2),
Ferramenta No. 297604.

25

2. Instalar manômetro de 0-42 bar (0-600 Ibf/pol²)


no orifício de levantamento da válvula de
controle remoto No.1.
3. Ajustar a velocidade do motor em 1500 rpm.

26

4. Puxar e manter a alavanca da válvula de


controle remoto No. 1 para a posição
"estender".
5. A pressão lida no manômetro deve ser de 21 -
24 bar (310-350 Ibf/pol²) e é o "Standby" de
Baixa Pressão.
IMPORTANTE: Não acionar os freios do trator
enquanto a válvula de controle remoto No. 1 estiver
na posição de operação, caso contrário, a pressão
do sistema atingirá a pressão máxima de 200 bar
(2900 Ibf/pol²) danificando o manômetro.

27

Se a pressão usada no manômetro divergir


ligeiramente da especificada, ajustar a válvula
compensadora de fluxo.
Se a leitura estiver alta, verificar se o carretel da
válvula compensadora de Fluxo (1) está prendendo.
6. Conectar novamente a galeria sensora de
carga.

28

73403960 - 05.2008
34 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

"Standby" de Alta Pressão


1. Instalar manômetro de 0-420 bar (0-6000 Ibf/
pol²) no orifício de levantamento da válvula de
controle remoto No.1.
2. Ajustar a rotação do motor em 1500 rpm.

29
3. Puxar e manter a alavanca da válvula de
controle remoto No. 1 para a posição
"estender".
4. A pressão registrada no manômetro deve atingir
de 200 bar (2900 Ibf/pol²) que será o "Standby"
de Baixa Pressão.

30
5. Se a pressão não estiver conforme
especificado, ajustar a válvula compensadora
de pressão (2).

31

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 35

Teste do Circuito de Detecção de Carga


Este teste serve para verificar se as galerias de
detecção de carga que sinalizam a bomba hidráulica
para ligar e desligar estão funcionando.
1. Instalar o adaptador em T (3) 297603 e o
adaptador de engate rápido (2) 297240 na
galeria de detecção de carga entre as válvulas
compensadoras e a válvula do freio do reboque.
2. Conectar o manômetro de 0-420 bar (0-6000
Ibf/pol²) usando o acoplamento rápido 291924.
3. Ajustar a rotação do motor em 1500 rpm.

32
4. Operar cada um dos serviços hidráulicos de alta
pressão (válvulas de controle remoto, freio do
reboque, levantador hidráulico). À medida que
cada serviço é operado, a pressão deve subir
de 21-24 bar (310-350 Ibf/pol²) até o máximo de
190 bar (2750 Ibf/pol²). Alterações na pressão
indicam que a galeria detectora de carga para
cada serviço está funcionando.

33
Teste da Pressão de Carga
1. Remover o interruptor da pressão de carga.
2. Instalar um manômetro de 0-10 bar (0-100 Ibf/
pol²) (1) usando os adaptadores (2) listados
abaixo:
adaptador 297404
adaptador de engate rápido 297240
acoplamento rápido 291924
ou
adaptador M10 x 1,0 7/16JIC 297417

NOTA: A rosca do furo de alojamento do interruptor


de pressão de carga é especificação M 10 x 1
34

3. Instalar um fluxômetro entre as válvulas


remotas l e II. Assegurar-se de que a mangueira
de entrada do fluxômetro seja instalada no
orifício "estender" da válvula No. l.
4. Abrir totalmente a válvula de carga do
fluxômetro.
5. Colocar os botões de controle defluxo da
válvula de controle remoto na posição de fluxo
máximo.

35

73403960 - 05.2008
36 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

6. Colocar os botões de controle de fluxo da


válvula de controle remoto na posição de fluxo
máximo.
7. Colocar a válvula de controle remoto No. 1 na
posição "Estender".
8. Dar partida no trator e ajustar a rotação do
motor em 1500 rpm.

36
9. Deslocar a alavanca de controle da válvula de
controle remoto No. 1 entre as posições
estender e neutro. As leituras da tração de
carga não devem variar além de 1,6 -3,4 bar
(23-50 Ibf/pol²).
Se a pressão registrada for inferior a 1,6 bar (23 Ibf/
pol²), substituir os filtros do óleo hidráulico e testar
novamente
Se após o novo teste a pressão de carga ainda se
mantiver abaixo do especificado, examinar a válvula
de descarga do filtro da pressão de carga e a válvula
da pressão de carga antes de desmontar a bomba
para inspecionar o desgaste.
37

Teste de Vazão da Bomba de Pistão de Fluxo


Variável
Para efetuar o teste de vazão da bomba de pistão de
fluxo variável, recomenda-se verificar a saída nas
válvulas de controle remoto.
1. Instalar o fluxômetro entre os orifícios de
entrada das válvulas de controle remoto 1 e 2.
2. Colocar os botões de controle de fluxo na
posição de fluxo máximo.

38

3. Assegurar-se de que a válvula de carga no


fluxômetro esteja totalmente "aberta".
4. Ajustar a rotação do motor do trator em 1100
rpm.
5. Colocar a válvula de controle remoto No. 2 na
posição "flutuar" e a válvula de controle remoto
No. 1 na posição "estender".

39

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 37

6. Ajustar a carga no fluxômetro para uma pressão


de 100 bar.
7. Se acusar uma vazão de 45 l/min, a vazão da
bomba está conforme especificado.
NOTA: Este teste é executado à metade da
velocidade nominal máxima e pressupõe que a
vazão da bomba à velocidade nominal é duas vezes
a vazão medida no teste.

Teste da Bomba da Direção/Bomba de Baixa


Pressão
Não há válvula de alívio na bomba da direção/ 40
circuito de baixa pressão. O seguinte teste prático
servirá para determinar se a vazão da bomba de
direção é suficiente para permitir o perfeito
funcionamento do sistema de direção.

Teste de Direção
1. Ajustar a rotação do motor em 1100 rpm.
2. Girar rapidamente o volante de batente a
batente.
Se a direção estiver funcionando corretamente,
a resposta deve ser imediata, sem nenhuma
demora entre girar o volante e o movimento das
rodas.
3. Ao atingir o batente, deverá ser possível ouvir o
ruído de abertura da válvula de alívio no motor
da direção, e a rotação do motor cair para
aproximadamente 970 rpm. Se a luz de aviso de
baixa pressão de óleo da transmissão acender
ao segurar a direção na posição de batente 41
total, isso é indício de que a bomba apresenta
vazamento interno. Verificar o torque dos
parafusos de fixação da bomba, e se estiverem
apertados, inspecionar a bomba verificando se
apresenta vazamento nos vedadores ou
desgaste.

Teste de Pressão do Circuito de Direção


1. Instalar o adaptador em "T" (2) 297600 e o
adaptar de engate rápido (3) 297240 na
mangueira do cilindro de direção
2. Conectar o manômetro de 0-420 bar (0-6000
Ibf/pol²).
3. Conectar o manômetro de 0-420 bar (0-6000
Ibf/pol²) (1), usando o acoplamento rápido
291924.
4. Ajustar a rotação do motor em 150 rpm.
5. Girar o volante de direção até o batente e
mantê-lo nessa posição.
6. O manômetro deve acusar uma leitura de 190 42
bar.

73403960 - 05.2008
38 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Teste de Vazamento da Bomba Hidráulica


O teste de vazamento da bomba hidráulica deve ser
executado sempre que o funcionamento do sistema
hidráulico se mostrar irregular ou a bomba
apresentar-se extremamente barulhenta. A
finalidade do teste é verificar se o mal
funcionamento do sistema se deve a um vazamento
interno na bomba ou entrada de ar devido a
vazamento em um componente do sistema.
1. Desconectar o tubo de respiro (1) na parte
superior da tampa do hidráulico (2).

43

2. Fixar aproximadamente 1-1/2 metros de tubo


plástico transparente (1) na conexão do respiro
(2) na parte superior da transmissão e
posicionar o tubo em forma de "U" (semelhante
a um manômetro).
3. Encher o tubo com óleo suficiente para evitar a
entrada de ar através do tubo.
4. Ajustar a rotação do motor em 1000 rpm e puxar
e segurar a alavanca da válvula de controle
remoto.
Se houver vazamento interno no circuito hidráulico,
óleo ou bolhas serão succionados do tubo plástico
para dentro da transmissão.
44
Se houver vazamento externo no circuito hidráulico,
o óleo no "U" do tubo plástico será empurrado no
sentido da extremidade aberta do tubo pelo ar que
está sendo succionado para dentro da transmissão
através da bomba.
ADVERTÊNCIA
Se o vazamento for muito grande, é possível que o
óleo seja projetado para fora do tubo. Tomar o
cuidado de posicionar o tubo de tal forma a não
provocar acidentes ou lançar o óleo sobre a área
de trabalho

Se for diagnosticado um vazamento externo, usar


uma "almotolia" para aplicar seletivamente uma
película de óleo em volta das juntas do circuito. Por
exemplo, nas juntas da tubulação das válvulas
remotas. Ao ser aplicado o óleo na junta que vaza,
cessará o ruído da bomba.
45
Se for identificado um vazamento interno,
inspecionar a face de montagem no orifício de
entrada da bomba ou no tubo de entrada na
transmissão, verificando se está faltando um anel
"O", ou se o mesmo está danificado, Figura 78.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 39

Reparo da Bomba de Carga


1. Remover do trator o conjunto da bomba
hidráulico conforme descrito na página 38.
2. Remover os 6 parafusos que fixam a carcaça da
bomba de carga.

46

3. Com cuidado, separar a carcaça.

47

4. Remover as engrenagens da bomba e o


mancal.

48

5. Inspecionar as engrenagens da bomba e o


mancal, verificando se apresentam desgaste ou
avaria.

49

73403960 - 05.2008
40 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

6. Inspecionar o vedador de óleo do eixo de


acionamento (1) e substituir se apresentar
desgaste ou avaria.

50

7. Lubrificar todos os componentes com óleo


hidráulico.
8. Montar a bomba na carcaça e assegurar-se de
que o mancal esteja instalado com o lado aberto
dos vedadores (1) voltados para o lado de
entrada da bomba, conforme mostrado.

51

9. Apertar os parafusos de fixação da carcaça com


torque de 50-62 Nm.

52

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 41

Reparo da Engrenagem de Acionamento e


Rolamento da Bomba
1. Para reparar a engrenagem da bomba (2) e os
rolamentos, é necessário separar o trator entre
a transmissão e o eixo traseiro conforme
descrito na Seção 27 e remover a bomba
hidráulica.
2. Remover o parafuso de fixação (1).
3. Remover o pino de fixação do eixo.

53
NOTA: O rasgo do pino fica posicionado na
horizontal voltado para as engrenagens para
permitir a lubrificação dos rolamentos. Na
montagem, é importante instalar o pino na posição
correta.

54
4. Remover o pino com um martelo deslizante e
adaptador (1).

55

5. Usando o martelo deslizante e o adaptador (1),


remover o eixo. Tomar o cuidado de apanhar os
rolamentos e o espaçador durante a remoção
do eixo.

56

73403960 - 05.2008
42 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

90

57
Montagem da Engrenagem da Bomba
1. Espaçador 7. Lingüeta de Trava
2. Rolamento 8. Placa
3. Engrenagem Acionadora 9. Luva
4. Espaçador 10. Anel "O"
5. Rolamento 11. Pino
6. Parafuso 12. Eixo

6. Ao instalar novos rolamentos, será necessário


calcular a espessura do espaçador (4) a fim de
obter a correta pré-carga do rolamento. O
espaçador encontra-se disponível em diversas
espessuras de 11,80-12,60 mm em
incrementos de 0,025 mm.
7. Medir a espessura de cada rolamento e anotar
como B1 e B2.

58

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 43

REVISÃO

Instalação da bomba hidráulica CCLS 59

1. Filtro de entrada 8. Válvula de descarga do filtro de pressão de


2. Interruptor de baixa temperatura do óleo carga
3. Interruptor de restrição do filtro de entrada 9. Bomba de carga
4. Interruptor de baixa pressão de carga 10. Filtro de pressão de carga
5. Válvula de desvio de pressão de carga 11. Bomba de pistão de fluxo variável
6. Válvula de controle do fluxo da direção 12. Válvula do sensor de carga
(válvulas de compensação de pressão e fluxo)
7. Bomba do circuito de baixa pressão e da
direção

Este procedimento descreve a revisão completa da • Interruptor de baixa pressão de carga


bomba quando removida do trator. No entanto, os
itens abaixo podem ser reparados com a bomba
instalada no trator.
• Válvula de controle de fluxo da direção

• Válvula de pressão de carga


• Válvulas de compensação de fluxo e pressão

• Válvula de descarga do filtro de pressão de


carga • Bomba da direção

73403960 - 05.2008
44 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Válvula de pressão de carga

1. Remova o tubo da válvula de pressão de carga


da bomba de direção.

60
2. Remova o anel de retenção (2) e desaperte a
válvula (3) do tubo (1) com a CASE IH n.º
295025 ou a ferramenta V.L. Churchill n.º 4FT
857.

NOTA: se durante o teste de pressão, a leitura de


pressão de carga estiver longe do valor especificado
de 1,6 ÷ 3,4 bar, a válvula de pressão de carga e a
válvula de descarga do filtro de pressão de carga
devem ser examinadas. Não tente ajustar as
válvulas fornecidas com predefinições de fábrica e
que não devem ser ajustadas.
61

Válvula de descarga do filtro de pressão de


carga

1. Remova o tampa (1) e a guarnição O-ring (2).

2. Desaperte a válvula (3) da bomba com a


ferramenta CASE IH n.º 295025 ou ferramenta
V. L. Churchill n.º 4FT.857.

62

Válvula de Controle do Fluxo da Direção

1. Desaperte as tampas (1) e (4) e remova a mola


(3) e a bobina (2).

2. Verifique se a bobina está danificada ou gasta.


Se estiver danificada, é necessário substituir a
bobina e o prato axial da bomba de direção.

3. Lubrifique a bobina com óleo hidráulico limpo


antes de voltar a montá-la.
63

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 45

Válvula de Compensação do Fluxo e da Pressão

1. Desligue a ligação do tubo de detecção de


carga (1) e remova a válvula de compensação
de fluxo e pressão (2).

2. Remova as tampas antimanipulação, desaperte


cuidadosamente cada regulador e remova os
componentes.

3. Para garantir uma montagem correcta,


mantenha os componentes de cada válvula
separados.

64
NOTA: O vapor da bobina de compensação de fluxo
é mais longo do que o vapor da bobina de
compensação de pressão.

IMPORTANTE: devido à elevada pressão existente


na mola das válvulas, não remova as tampas
traseiras antes de remover os reguladores.

Válvulas de Compensação da Pressão e do Fluxo 65

1. Tampa e guarnição 0-ring 9. Tampa antimanipulação


2. Alojamento 10. Porca de fixação
3. Bobina de compensação de fluxo 11. Regulador e vedante da guarnição 0-ring
4. Assento 12. Mola
5. Mola 13. Assento
6. Regulador e vedante da guarnição O-ring 14. Bobina de compensação de pressão
7. Porca de fixação 15. Vedantes da guarnição 0-ring
8. Tampa antimanipulação 16. Tampa e guarnição 0-ring

73403960 - 05.2008
46 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

A montagem da válvulas é efetuada pela ordem


inversa do procedimento de remoção. Durante a
montagem, não se esqueça dos seguintes
procedimentos:-

• Limpe todos os componentes com um solvente


adequado.

• Examine o desgaste e os danos de todos os


componentes. Se as bobinas estiverem
danificadas, é necessário substituir a válvula.

• Lubrifique todas as peças com óleo hidráulico


limpo.

• Para simplificar a montagem das válvulas de


compensação de fluxo e da pressão, as bobinas
devem ser inseridas na parte traseira do
alojamento.

• Aperte todos as tampas e porcas de fixação


com o torque correcto indicado nas
especificações. 66

• Quando instalar a válvula na bomba, certifique-


se de que todos os vedantes da guarnição O-
ring estão correctamente instalados.

• Teste a pressão da bomba e ajuste as válvulas


de compensação de fluxo e pressão para a
especificação correcta como se mostra na
secção Teste de pressão deste capítulo.

67

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 47

DESMONTAGEM DA BOMBA

1. Apoie o trator no suporte do eixo adequado e


remova a roda traseira do lado direito.

2. Remova os filtros de óleo.

NOTA: para evitar a perda excessiva de óleo,


desaperte o filtro de entrada cerca de uma volta e 68
deixe-o ficar desapertado durante um minuto de
modo a que o óleo existente no filtro seja drenado
para o cárter.

3. Desligue todas ligações hidráulicas e eléctricas


da bomba.

4. Certifique-se de que o ligador de passagem


anelar do tubo de lubrificação (1) e o suporte de
retenção da linha dos travões (2) estão
desligados da bomba.
69

5. Se a TDF da velocidade de avanço estiver


instalada, remova o suporte e o interruptor de
segurança de interligação da saliência de
montagem da bomba.

70
6. Fabrique dois pinos CASE IH 50134) de
alinhamento a partir de parafusos M12 x 1,25
para simplificar a desmontagem/instalação da
bomba no trator. Corte uma ranhura para chave
de fendas na superfície superior de cada pino.

71

73403960 - 05.2008
48 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

7. Remova os parafusos de retenção superiores


da bomba e instale os dois pinos de
alinhamento fabricados localmente.

72

8. Remova os três parafusos de retenção


inferiores.

73

9. Posicione a ferramenta de apoio da bomba


CASE IH n.º 295046 (1) ou V. L. Churchill n.°
NH 35100 na bomba e com o kit de divisão do
trator MS 2700C remova a bomba do trator.

74

AVISO
A bomba hidráulica é um componente pesado com
40 kgf. É importante que esteja bem apoiada
quando for removida do trator.

NOTA: utilize um tabuleiro para recolher a pequena


quantidade de óleo que a transmissão pode perder
durante a desmontagem da bomba.

75

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 49

INSTALAÇÃO

1. Certifique-se de que a guarnição O-ring (1) está


correctamente posicionada à volta do pino de
retenção da engrenagem de acionamento e os
pinos de alinhamento da bomba não estão
danificados.

Pode utilizar dois tipos diferentes de instalação de


pinos, ou seja, pinos sólidos como se mostra na
imagem ou pinos anelares localizados à volta dos
parafusos de montagem superiores e inferiores da
bomba. Se os pinos estiverem danificados,
substitua-os sempre por pinos originais do trator. 76

2. Limpe a superfície concordante da bomba e da


transmissão e aplique vedante CASE IH
82995771 na superfície da transmissão.

77

3. Certifique-se de que os pinos de alinhamento


estão instalados. A utilização dos pinos de
alinhamento é um requisito muito importante
quando posicionar a bomba no alojamento da
transmissão.

78

4. Instale a bomba pela ordem inversa do


procedimento de remoção.

5. Depois de instalar a bomba, verifique se os


parafusos de retenção da bomba estão
apertados com um torque de 76 ÷ 90 Nm.

79

73403960 - 05.2008
50 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Revisão da Bomba de Direção

Se necessário, a bomba de direção (i) pode ser


revista com a bomba hidráulica CCLS de fluxo
variável instalada no trator. No entanto, o acesso de
remoção da bomba é restrito e recomenda-se que a
bomba de direção seja revista, sempre que possível,
quando a bomba for completamente removida.

Para efetuar a revisão da válvula de controle de


fluxo da direção (2) consulte a página 31.

80
1. Remova o prato axial. Observe a instalação do
prato axial e do bloco de rolamentos para
garantir uma montagem correcta.

2. Retire a bomba de direção do alojamento e


observe a posição dos vedantes no bloco de
rolamentos.

NOTA: durante a remoção do prato axial e do


alojamento da bomba, tenha cuidado para não
desapertar os pinos de alinhamento.

81
3. Desmonte a bomba como se mostra na Figura
58.

4. Limpe todos os componentes com um


desengordurante e seque-os.

5. Examine o desgaste do bloco de rolamentos. As


marcas de riscos leves devem ser removidas,
colocando uma folha de esmeril de grau 'O'
lubrificada com parafina numa superfície plana.
Em seguida, faça o polimento da superfície dos
rolamentos com um ligeiro movimento rotativo.
Os casquilhos dos blocos de rolamentos podem
ter uma cor de bronze, mas se todo o casquilho
82
tiver esta cor é porque estão gastos para além
dos limites aceitáveis.

6. Inspecione o desgaste e os danos da bomba. É


normal as engrenagens deixarem um rasto
ligeiro no lado interno do furo da bomba e desde
que a profundidade do rasto não exceda 0,10
mm, a bomba é reutilizável.

NOTA: se as engrenagens da bomba ou o bloco de


rolamentos estiverem gastos e tiverem de ser
substituídas, os elementos da bomba devem ser
completamente substituídos.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 51

83
Desenho expandido da bomba de direção
1. Engrenagem de acionamento 7. Válvula de segurança de plástico
2. Bloco de rolamentos 8. Vedante
3. Vedante 9. Engrenagem de acionamento
4. Vedante 10. Vedante
5. Prato axial 11. Vedante de segurança de plástico
6. Alojamento da bomba 12. Bloco de rolamentos

IMPORTANTE: Quando repararas engrenagens da


bomba, deve tornar muita atenção aos seguintes
pontos:
• A largura entre cada conjunto de engrenagens
deve ser de 0,005 m para garantir a eficiência
satisfatória da bomba.
• As chumaceiras do mancal devem ter 0,013 mm
de distância entre elas.
• As superfícies das engrenagens devem ser
planas, Esta característica pode ser verificada,
azulando uma superfície do rolamento e
rodando-a contra a engrenagem. Esta
verificação revela também qualquer superfície
afiada nos dentes. 84
7. Instale guarnições O-ring e vedantes novos.
Quando instalar os vedantes no bloco de
rolamentos, certifique-se de que o vedante de
segurança de plástico (1) está correctamente
posicionado no vedante de borracha (2).

73403960 - 05.2008
52 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

Revisão da Bomba de Carga

1. Remova a bomba hidráulica do trator como se


descreve na página 34

2. Remova os 6 parafusos que fixam o alojamento


da bomba de carga.

85

3. Separe cuidadosamente o alojamento.

86
4. Remova as engrenagens da bomba e a ligação
da transmissão.

5. Inspecione o desgaste ou danos nos apoios e


nas engrenagens da bomba.

6. Inspecione o vedante de óleo da ligação de


transmissão (1) e o casquilho (2) e substitua-os,
se estiverem gastos ou danificados. 87

7. Lubrifique todos os componentes com óleo


hidráulico.

8. Efectue a montagem pela ordem inversa do


procedimento de desmontagem. Durante a
montagem, tenha cuidado para não danificar a
válvula de descarga do filtro de pressão de
carga. A válvula pode ser removida para
simplificar a montagem onde for necessário.
88

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 53

Revisão da Bomba do Pistão de Fluxo Variável

1. Remova a bomba hidráulica do trator como se


descreve na página 34.

89
2. Remova as válvulas de compensação de fluxo
e de pressão.

90

3. Remova o prato axial.

91

4. Examine o desgaste ou os danos no pistão


auxiliar (1) e o prato da porta (2). Não remova o
prato da porta, excepto se for necessário
efectuar substituições.

92

73403960 - 05.2008
54 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

5. Remova a cabeça da bomba.

93
6. Identifique com um marcador adequado cada
pistão e corrediça com o tambor
correspondente na cabeça da bomba.

94

7. Separe a cabeça da bomba e a corrediça e


verifique se existem danos. Onde forem
identificados danos, os elementos da bomba
devem ser substituídos.

Corrediça e Cabeça da Bomba


1. Pistões e Corrediças
2. Cone
3. Anilha
4. Cabeça da Bomba
5. Pinos (3 desligados)

8. Se for necessário, desmonte a mola da cabeça


da bomba, comprimindo o colar contra a mola.
95

IMPORTANTE: Devido à elevada pressão da mola,


tenha cuidado quando remover o anel de retenção.

Mola da cabeça da bomba


1. Cabeça da Bomba
2. Anilha
3. Mola
4. Colar
5. Anel de Retenção

96

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 55

9. Remova o prato oscilante, rodando o


alojamento da bomba para baixo e empurrando
o eixo de transmissão da bomba contra um
bloco de madeira sólido.

10. Inspecione o desgaste dos componentes e


substitua-os, se for necessário.

97

Prato Oscilante e Bomba do Pistão de Fluxo Variável 98


1. Mola 5. Prato de impulso
2. Mola 6. Cabeça da bomba
3. Assento da mola 7. Prato axial e pistão auxiliar
4. Prato oscilante 8. Válvulas de compensação de fluxo e pressão

73403960 - 05.2008
56 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

11. Abra o alojamento e examine o desgaste do


eixo de transmissão, da engrenagem de
acionamento e dos rolamentos.

99

12. Se a revisão do eixo de transmissão for


necessária, utilize a ferramenta n.° 295033 ou
NH 35101 (1) para suportar as estrias do eixo
de transmissão enquanto remove a porca da
engrenagem de acionamento. Não prenda a
engrenagem de acionamento num torno.

100

13. Remova a engrenagem de acionamento

101

14. Remova o rolamento e o eixo de transmissão.

15. Inspecione e substitua os componentes, se


necessário. Consulte as especificações para os
torques de aperto.

102
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 57

Revisão dos Rolamentos e da Engrenagem de


Acionamento da Bomba

1. Para fazer a revisão da engrenagem de


acionamento da bomba (2) e dos rolamentos, é
necessário abrir o trator entre a transmissão e o
eixo traseiro, como se descreve na Secção 27,
e remover a bomba hidráulica.

2. Remova o parafuso de fixação (1).

3. Remova o pino de retenção do eixo.


103
NOTA: O encaixe do pino está na vertical para
permitir a lubrificação dos rolamentos. É muito
importante durante a montagem que o pino seja
correctamente instalado.

104

4. Remova o pino com o adaptador n° 50140 (1) e


a ferramenta n° 292927.

105
5. Com a ferramenta n° 292927 e o adaptador n°
290793 (1), remova o eixo. Recolha
cuidadosamente os rolamentos e o espaçador
quando remover o eixo.

106

73403960 - 05.2008
58 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

107
Engrenagem de Acionamento da Bomba
1. Espaçador 7. Lingueta de Retenção
2. Rolamento 8. Prato
3. Engrenagem de Acionamento 9. Manga
4. Espaçador 10. Guarnição 0-ring
5. Rolamento 11. Pino
6. Parafuso 12. Eixo

6. Quando instalar rolamentos novos, é


necessário calcular a espessura do espaçador
(4) para obter a pré-carga correcta do
rolamento. O espaçador está disponível em
várias espessuras de 11,80 ÷ 12,60 mm em
intervalos de 0,025 mm.

7. Meça a espessura de cada rolamento e


identifique-os como B1 e B2.

8. Coloque os rolamentos na engrenagem de


acionamento e meça a dimensão 'A'.

108

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2 59

9. Coloque os rolamentos na engrenagem de


acionamento e meça a dimensão 'A'.

10. Calcule a espessura do espaçador da seguinte


maneira.

Espessura do calço = A-(B1+B2)-0,15 mm

Exemplo
B1 = 15,95 mm
B2 = 15,95 mm
A = 44,45 mm
109

Espessura do espaçador =
= 44,45-(15,95+15,95)-0,15
= 44,45-31,9-0,15
= 12,45 mm

11. Instale a engrenagem (1), os rolamentos (2) e o


espaçador seleccionado (3).

110
12. Insira o pino de fixação do eixo com o encaixe
de lubrificação na vertical.

111

13. Instale o parafuso de fixação e aperte com um


torque de 50 Nm. Rode o carreto intermédio
para instalar os rolamentos, desaperte o
parafuso e aperte para um torque de 30 Nm e
dobre sobre a lingueta de retenção.

112

73403960 - 05.2008
60 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 2

14. Enrole um pedaço de corda à volta do carreto


intermédio e com um dinamómetro verifique se
a tração necessária para rodar o carreto
intermédio é de 0,150 ÷ 0,400 Kg. Se a tração
estiver longe da especificação, volte a calcular
a espessura do espaçador necessária.

113

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3 1

SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS

Capítulo 3 - Bombas de engrenagens de deslocamento fixo

CONTEÚDO

Descrição Página
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torques de aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Ferramentas especiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Cortes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Descrição e funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Bomba de óleo do sistema de levantamento hidráulico (Desmontagem-Instalação) . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Montagem do controle da bomba do elevador hidráulico e direção hidrostática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

35 000 - ESPECIFICAÇÕES - TORQUES DE APERTO - FERRAMENTAS ESPECIAIS - CORTES -


DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

ESPECIFICAÇÕES - BOMBA HIDRÁULICA DO ELEVADOR TRASEIRO

Filtro
Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fluxo total, cartucho de
papel descartável
Localização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . entrada da bomba, no
lado direito do
alojamento do eixo
BOMBA
Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . tipo de engrenagem,
drenagem de óleo do
alojamento
Localização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . no lado direito do
alojamento do eixo
Modelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C42
Fabricante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CNH
Acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . acionada pelo eixo motor
da
TDF
Rotação (do lado da transmissão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . para a direita
Relação entre as rpm do motor/bomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 : 1,264
Velocidade máxima (com o motor a trabalhar à velocidade máxima indicada) . rpm 2780
Velocidade de fluxo nominal correspondente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l/min 53
Teste de velocidade de fluxo a 1450 rpm e 153 bar (156 kg/cm2):
- Bomba nova ou reconstruída. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I/min 25,8
- Bomba usada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I/min 18
- Temperatura do óleo do teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C° 55 ÷ 65
- Viscosidade do óleo do teste. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SAE20
Diâmetro do eixo das engrenagens de acionamento/acionado . . . . . . . . . . . . . mm 17,400 ÷ 17,418
Diâmetro interno do assento dos rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 17,450 ÷ 17,475
Folga normal de funcionamento das sedes/eixo das engrenagens. . . . . . . . . . mm 0,032 ÷ 0,075
- Limite de desgaste admissível. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,1
Folga radial da engrenagem da bomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,020 ÷ 0,064
Desgaste máximo admissível da bomba, lado da sucção,
lado da engrenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,1

(continua)

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3

Largura das engrenagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 30,800 ÷ 30,815


Largura dos rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 24,490 ÷ 24,510
Largura do alojamento do rolamento e da engrenagem da bomba . . . . . . . . . . mm 79, 935 ÷ 79,960
Folga axial da engrenagem/rolamento da bomba
(Bombas novas e reconstruídas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,100 ÷ 0,180

ESPECIFICAÇÕES - BOMBA HIDRÁULICA DE DIREÇÃO HIDROSTÁTICA A 31XRP 2

Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tipo de engrenagem, com


regulador de fluxo integral,
drenagem de óleo do
alojamento do eixo traseiro
Localização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . no lado direito do alojamento
do eixo
Modelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A 31 XRP 2
Fabricante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CNH
Acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . acionada pelo eixo motor da
TDF
Rotação (do lado do acionamento) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . para a esquerda
Relação entre as rpm do motor/bomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 : 1,264
Velocidade máxima
(com o motor a funcionar à velocidade máxima indicada). . . . . . . . . . . . rpm 2780
Velocidade de fluxo nominal correspondente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I/min 41
Velocidade de fluxo nominal a 1000 rpm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l/min 14,8
Velocidade de fluxo de arranque controlado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . rpm 1216
Velocidade de fluxo de entrega controlada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I/min 18 ÷ 22
Diâmetro do eixo das engrenagens de acionamento/acionado . . . . . . . . mm 17,400 ÷ 17,418
Diâmetro interno do assento dos rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 17,450 ÷ 17,470
Folga normal de funcionamento das sedes/eixo das engrenagens. . . . . mm 0,032 ÷ 0,070
- Limite de desgaste admissível. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,1
Folga radial da engrenagem da bomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,020 ÷ 0,064
Desgaste máximo admissível da bomba, lado da sucção, engrenagem . mm 0,1
Largura das engrenagens (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 24,000 ÷ 24,015
Largura dos rolamentos (2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 24,490 ÷ 24,510
Largura do alojamento do rolamento e da engrenagem (3) na bomba . . . . . 73,135 ÷ 73,160
Folga axial da engrenagem/rolamento da bomba
(Bombas novas e reconstruídas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,100 ÷ 0,180

ESPECIFICAÇÕES - BOMBA HIDRÁULICA DE DIREÇÃO HIDROSTÁTICA A 42 XRP 2

Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tipo de engrenagem, com


regulador de fluxo integral,
drenagem de óleo do
alojamento do eixo traseiro
Localização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . no lado direito do alojamento
do eixo traseiro
Modelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A 42 XRP 2
Fabricante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CNH
Acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . acionada pelo eixo motor da
TDF
Rotação (do lado do acionamento) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . para a esquerda
Relação entre as rpm do motor/bomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 : 1,264
Velocidade máxima
(com o motor a funcionar à velocidade máxima indicada). . . . . . . . . . . . rpm 2780
Velocidade de fluxo nominal correspondente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I/min 53
Velocidade de fluxo nominal a 1000 rpm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l/min 19,1
Velocidade de fluxo de arranque controlado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . rpm 1216
Velocidade de fluxo de entrega controlada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I/min 23 ÷ 27

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3 3

ESPECIFICAÇÕES - BOMBA HIDRÁULICA DE DIREÇÃO HIDROSTÁTICA A 42 XRP 2

Diâmetro do eixo das engrenagens de acionamento/acionado . . . . . . . . mm 17,400 ÷ 17,418


Diâmetro interno do assento dos rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 17,450 ÷ 17,475
Folga normal de funcionamento das sedes/eixo das engrenagens. . . . . mm 0,032 ÷ 0,075
- Limite de desgaste admissível. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,1
Folga radial da engrenagem da bomba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,020 ÷ 0,064
Desgaste máximo admissível da bomba, lado da sucção, engrenagem . mm 0,1
Largura das engrenagens (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 30,800 ÷ 30,815
Largura dos rolamentos (2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 24,490 ÷ 24,510
Largura do alojamento do rolamento e da engrenagem (3) na bomba . . . . . 79,935 ÷ 79,960
Folga axial da engrenagem/rolamento da bomba
(Bombas novas e reconstruídas) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 0,100 ÷ 0,180

TORQUES DE APERTO

1 2

Dimensão Torque
DESCRIÇÃO
da rosca Nm kgm
Porca, cubo da junta de transmissão da bomba (C1) . . . . . . . . . . . . . . . . 20 UNC-2B 29 3
Parafusos, apoio do filtro e da bomba (C2) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M12x1,5 83 85
Parafusos, tampa do filtro (C3) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M8x1,25 15 1,5

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3

FERRAMENTAS ESPECIAIS - ELEVADOR


HIDRÁULICO

Aviso - As operações descritas nesta seção do


manual devem ser realizadas com as ferramentas
ESSENCIAIS marcadas com o código de
identificação (X).
Contudo, para uma maior segurança e para obter os
melhores resultados técnicos ao mesmo tempo que
poupa tempo e esforços, recomendamos que estas
ferramentas obrigatórias sejam utilizadas
juntamente com as ferramentas especiais sugeridas
na lista abaixo e integradas nas ferramentas do
concessionário para as quais encontrará as
especificações e desenhos de construção
necessários neste manual.

Apoio para remoção das bombas hidráulicas


(selo n.° 50130 na ferramenta - dimensões em
mm).
Fabrique a ferramenta com material Fe 42C.
(*) Dimensão a definir de acordo com as dimensões
do orifício do macaco hidráulico.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3 5

4 5

Seções de apoio de bombas hidráulicas e do filtro


1. Corpo de apoio 6. Acessórios e bomba de direção hidrostática
2. Tubo de fornecimento da bomba (8). 7. Filtro
3. Engrenagem de acionamento no eixo da TDF 8. Bomba do elevador hidráulico
4. Carreto intermédio 9. Tubo de fornecimento do filtro
5. Engrenagem de controle da bomba 10. Tampa do filtro

NOTA: Durante a montagem aplique o vedante nas superfícies indicadas com X.

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

As bombas hidráulicas possuem uma engrenagem o freio da TDF, o engate da TDF e as transmissões
de dentes direitos e um deslocamento fixo de acordo SEMI POWERSHIFT. A bomba hidráulica traseira
com as rpm do motor. fornece óleo ao elevador, a válvula do freio do
São montadas no apoio do filtro que, por sua vez, é reboque e as válvulas auxiliares.
fixado ao alojamento do eixo traseiro.
São acionadas por uma engrenagem estriada ligada
diretamente ao eixo do motor da TDF. O óleo é
drenado do alojamento do eixo traseiro pelas
bombas através do filtro comum.
A bomba hidráulica dianteira controla a direção
hidrostática e outras unidades, tais como os
bloqueios do diferencial traseiro e dianteiro, a TDF e

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3

BOMBA DE ÓLEO DO SISTEMA DE


LEVANTAMENTO HIDRÁULICO

Desmontagem-Instalação (Op. 35 104 10)


Proceda da seguinte maneiraAVISO

AVISO
Manipule todos os componentes com o máximo
cuidado possível. Não coloque as mãos nem os
dedos entre as peças. Use vestuário de proteção
adequado, incluindo óculos, luvas e calçado de
proteção.

1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

2. Levante a parte traseira do trator, coloque um


cavalete por baixo do acionamento final do eixo
traseiro do lado direito e remova a roda traseira
do lado direito.

3. Desaperte a tampa (1) para libertar a pressão


do óleo existente dentro do filtro.

8
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3 7

4. Desaperte os parafusos de retenção e remova


o tubo de fornecimento (1) entre a bomba e o
filtro.

5. Remova os parafusos de retenção da bomba


(2), desaperte o ligador (1) na válvula
reguladora da pressão do sistema de
levantamento hidráulico e remova a bomba.
6. Reinstale a bomba de óleo do sistema de
levantamento hidráulico pela ordem inversa do
procedimento de desmontagem.

10

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3

MONTAGEM DO CONTROLE DA BOMBA DO


ELEVADOR HIDRÁULICO E DIREÇÃO
HIDROSTÁTICA

Desmontagem-Instalação (Op. 27 170 30)


Proceda da seguinte maneira

AVISO
Manipule todos os componentes com o máximo
cuidado possível. Não coloque as mãos nem os
dedos entre as peças. Use vestuário de proteção
adequado, incluindo óculos, luvas e calçado de
proteção.

1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

11

2. Levante a parte traseira do trator, coloque um


cavalete por baixo do acionamento final do eixo
traseiro do lado direito e remova a roda traseira
do lado direito.

12

3. Desaperte a tampa (1) para libertar a pressão


do óleo existente dentro do filtro.

13

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3 9

4. Desligue a linha de fornecimento de óleo (1) do


elevador hidráulico e a ligação elétrica (2).

14

5. Remova o tubo de fornecimento da válvula de


controle de acessórios (3). Desligue a linha de
controle de desbloqueio do diferencial (4), a
linha de fornecimento da direção assistida (2) e
linha de lubrificação do sistema de
levantamento (1).

15

6. Desligue o tubo de lubrificação da TDF (1) e o


tubo de retorno do refrigerador de óleo (2).

16

7. Desaperte os parafusos de retenção da bomba


hidráulica.

17

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3

8. Remova a bomba com um macaco hidráulico e


com a ferramenta n.° 50130 (1) (consulte a
página 4).

18

9. Com a bomba em cima de uma bancada,


remova o tubo (1) entre a bomba e o filtro.

19

10. Remova os parafusos de retenção do apoio e


remova as bombas (1) e (2).
11. Durante a instalação da direção hidrostática e
do controle da bomba do elevador hidráulico,
não se esqueça dos seguintes procedimentos:
– A instalação deve ser efetuada pela ordem
inversa do procedimento de remoção, do passo
11 para o passo 1.
– Consulte as figuras existentes na página 5 para
corrigir a montagem das diferentes peças.

20

– Antes de instalar a bomba hidráulica, limpe e


desengordure as superfícies concordantes e
aplique um filete de 2 mm. de vedante de juntas
flexíveis seguindo o padrão mostrado na figura.
– Aperte nos torques de aperto como se mostra
na página 3.

Padrão para aplicação de vedante durante a


instalação do controle da bomba hidráulica no
alojamento do eixo traseiro.

Os vedantes a utilizar encontram-se listados na


página 1, Seção 00
21

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3 11

22
Componentes da bomba de controle do elevador hidráulico.

1. Tampa dianteira 11. Vedante do eixo de acionamento


2. Vedantes da tampa 12. Anel de retenção
3. Bomba 13. Anilha de fixação
4. Apoio das engrenagens 14. Porca
5. Eixos de engrenagem acionados e de 15. Parafuso
acionamento 16. Anilha
6. Apoio das engrenagens 17. Lingüeta
7. Casquilho 18. Casquilho
8. Tampa do lado de transmissão 19. Anilha de fixação
9. Vedante do eixo de acionamento 20. Porca
10. Espaçador

BOMBA DE ÓLEO DO CONTROLE DO ELEVADOR HIDRÁULICO

Desmontagem-Montagem com a bomba 5. Remova os apoios (4 e 6) e as engrenagens (5)


removida (Op. 35 104 30) da tampa traseira (8) e da bomba (3).
Proceda da seguinte maneira: 6. Retire os vedantes (2) e os anéis de segurança.
1. Remova as porcas de fixação da tampa (20), os Proceda da seguinte maneira com os componentes
parafusos (15) e as anilhas de fixação. desmontados:
2. Remova a porca (14) do eixo de transmissão da 7. Verifique se as superfícies de impulso da
bomba juntamente com a anilha de fixação. engrenagem estão planas e perpendiculares
3. Remova a tampa traseira (8), o anel de em relação aos rolamentos, colocando uma
retenção (12) e os vedantes (9 e 11). camada fina de mistura azul entre as
superfícies. Os riscos leves podem ser
4. Marque os componentes (3, 4, 5 e 6) para
eliminados com lixa de grão muito fino
garantir uma montagem correta, caso volte a
lubrificada de forma adequada.
utilizá-los.

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3

8. Meça a engrenagem até à folga axial da bomba.


A dimensão (2) deve ser inferior à dimensão (1),
cerca de 0,100 ÷ 0,180 mm.
Se for necessário, remova as quantidades mínimas
de material das superfícies planas dos rolamentos
para obter a folga axial especificada.
9. Limpe completamente os componentes.
10. Remova os vedantes (2, 9 e 11).
11. Lubrifique os componentes com o mesmo óleo
utilizado no sistema. Monte novamente a
bomba, consultando a figura 1 e não
esquecendo os seguintes procedimentos:
12. A instalação deve ser efetuada pela ordem
inversa do procedimento de remoção, do passo
6 para o passo 1.
– Trabalhe sempre em boas condições de
higiene para evitar a contaminação de matérias 23
estranhas que podem danificar a bomba.
– Faça corresponder os componentes (3, 4, 5 e
6, Figura 1) previamente marcados, consulte a
op.4, página 4, para montá-los na posição
original.
– Monte os apoios da engrenagem (4 e 6, Figura
1) na bomba. Certifique-se de que os apoios
estão instalados da forma correta e que os
encaixes de lubrificação estão virados para as
engrenagens.
– Instale os anéis de segurança de plástico sobre
os vedantes (2, Figura 1).
– Monte os vedantes (9 e 11, Figura 1) e os
espaçadores (10) na tampa lateral da
transmissão (8). Não se esqueça de que a
folga entre os rebordos vedantes deve estar no
lado oposto ao espacador. Encha a folga com
graxa AKCELA Multipurpose Grease 251H
EP.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3 13

24
Componentes da bomba de controle de acessórios

1. Tampa 13. Parafuso


2. Bomba 14. Anilha
3. Apoio da engrenagem 15. Casquilho
4. Eixos de engrenagem acionados e de 16. Vedantes da tampa externa
acionamento 17. Vedante
5. Apoio da engrenagem 18. Tampão
6. Tampa do lado do acionamento 19. Regulador de fluxo
7. Vedantes do eixo do acionamento 20. Anel de travagem
8. Espaçador 21. Mola
9. Vedantes do eixo do acionamento 22. Bobina
10. Anel de retenção 23. Vedantes
11. Anilha de fixação 24. Assento da bobina
12. Porca 25. Vedante

ACESSÓRIOS E BOMBA DE ÓLEO DE DIREÇÃO HIDROSTÁTICA

Desmontagem-Montagem com a bomba mesma posição, caso volte a utilizá-las.


separada (Op. 41 206 20) 5. Remova os rolamentos (3 e 5), as engrenagens
Proceda da seguinte maneira: (4) da tampa lateral do acionamento (6) e da
bomba (2).
1. Remova os parafusos (13) e as anilhas de 6. Retire os vedantes (16) e os anéis de
fixação (14). segurança.
2. Remova a porca (12) do eixo de transmissão da 7. Remova as tampas (1 e 18) juntamente com os
bomba juntamente com a anilha de fixação (11). vedantes, desmonte os componentes do
regulador de fluxo, isto é: o assento da bobina
3. Remova a tampa do lado de transmissão (6),
(24), a bobina (22), mola (21) da bomba (19).
anel de retenção (10) e os vedantes (7 e 9).
4. Marque as peças (2, 3, 4 e 5) para montá-las na

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS - CAPÍTULO 3

Proceda da seguinte maneira com os componentes


desmontados:
8. Verifique se as superfícies de impulso da
engrenagem estão planas e perpendiculares
em relação aos rolamentos, colocando uma
camada fina de mistura azul entre as
superfícies. Os riscos leves podem ser
eliminados com lixa com grão muito fino
lubrificada de forma adequada.
9. Meça a engrenagem até à folga axial da bomba.
A dimensão (2) deve ser inferior à dimensão (1),
cerca de 0,100 ÷ 180 mm.
Se for necessário, remova quantidades mínimas de
material das superfícies planas dos rolamentos para
obter a folga axial especificada.
10. Limpe todos os componentes.
11. Remova os vedantes (2, 9 e 11, Figura 1).
25
12. Lubrifique os componentes com o mesmo óleo
utilizado no sistema. Monte novamente a
bomba, consultando a figura 1 e não
esquecendo os seguintes procedimentos:
– - A instalação deve ser efetuada pela ordem
inversa do procedimento de remoção, do passo
7 para o passo 1.
– - Trabalhe sempre em boas condições de
higiene para evitar a contaminação de matérias
estranhas que podem danificar a bomba.
– - Faça corresponder os componentes (3, 4, 5 e
6, Figura 1) previamente marcados, consulte a
op.4, página 13, para montá-los na posição
original.
– - Monte os apoios da engrenagem (3 e 5,
Figura 1) na bomba. Certifique-se de que os
apoios estão instalados da forma correta e os
encaixes de lubrificação estão virados para as
engrenagens.
– - Instale os anéis de segurança de plástico
sobre os vedantes (16, Figura 7, página 6).
– - Monte os vedantes (9 e 11, Figura 1) e os
espaçadores (8) na tampa lateral do
acionamento (6). Não se esqueça de que a
folga entre os rebordos vedantes deve estar no
lado oposto ao espaçador. Encha a folga com
graxa AKCELA Multipurpose Grease 251H
EP.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 1

SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO

Capítulo 4 - CONTROLE ELETRÔNICO DE ESFORÇO

ÍNDICE

Descrição Página
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Ferramentas especiais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Torques de aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Descrição e operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Componentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Range Command. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Operação do controle de esforço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Operação hidráulica da válvula de controle do levantador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Detecção de anomalias e calibração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Rotina de teste de diagnóstico de assistência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Códigos de erro do controle eletrônico de esforço - Tratores Range Command . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Válvula de controle hidráulico (Desmontagem e instalação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Substituição do pino sensor à carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Reforma da cobertura do levantador hidráulico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Circuito elétrico do controle de esforço eletrônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107

PRECAUÇÃO: Observar as seguintes precauções ao efetuar solda a arco em tratores equipados com
Controle Eletrônico de Esforço.

• Se possível, desconectar do trator a peça ou • Se o serviço de solda tiver que ser efetuado
implemento nos quais vai ser efetuada a solda próximo aos microprocessadores do trator, os
a arco. mesmos devem ser removidos do trator.
• Desconectar ambos os cabos da bateria. Isolar • Nunca permitir a passagem dos cabos da
os terminais dos cabos a fim de evitar contato máquina de solda sobre, próximo ou
entre os mesmos, e entre estes e o trator. atravessando a fiação elétrica ou componente
• Posicionar o grampo massa (terra) da máquina eletrônico enquanto está sendo efetuada a
de solda o mais próximo possível da área a solda.
soldar.

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2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

35 000 ESPECIFICAÇÕES

CAPACIDADE MÁXIMA - TODOS OS MODELOS


Resultados do teste de acordo com critérios OECD - braços na horizontal, pressão hidráulica máxima:

Sem Cilindro Auxiliar


610 mm (24") até a parte traseira da esfera 4425 Kgf
9755 Ibf
Com 1 Cilindro Auxiliar
610 mm (24") até a parte traseira da esfera 5530 kgf
11314 Ibf
Com 2 Cilindros Auxiliares
610 mm (24") até a parte traseira da esfera 6475 kgf
14275 Ibf
REGULAGENS DAS VÁLVULAS
Válvula de Alívio do Cilindro do Levantador 2850-3050 Ibf/pol2 (197-210 bar)
(localizada na Válvula do EDC)

TAMPA DO LEVANTADOR HIDRÁULICO

Diâmetro Alojamento Cilindro Levantador Hidráulico 115.036 - 115.071 mm 4.528 - 4.530 in

Diâmetro Pistão Cilindro Levantador Hidráulico 114.978 - 115.000 mm 4.526 - 4.527 in

Folga Cil. Levantador Hidr. ao Pistão 0.036 - 0.093 mm 0.0014 - 0.0037 in

Folga Axial Eixo Transversal Levantador Hidráulico 0.2-1.4 mm 0.0079 - 0.0551 in


(com braços do levantador instalados)

VEDA-JUNTA
Veda-Junta Flexível Peça CASE IH No 82995771

FERRAMENTAS ESPECIAIS
No DE PEÇA CASE IH
Suporte do Levantador Hidráulico 293983

Olhal Levantamento do Levantador Hidráulico 291359/2

Anel de Instalação do Pistão do Levantador (opcional) 293813

Instalador do Vedador do Eixo Transversal do Levantador 293985

Fluxômetro Capacidade para medir 0- 120 l/min-

Mangueiras do Fluxômetro Comprar localmente conforme Fluxômetro utilizado-

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 3

TORQUES

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

Desenho Esquemático do Controle de Posição/Esforço 2


1. Radar 6. Pinos de Detecção de Carga
2. Painel de Comando 7. Potenciômetro de Posição do Braço do
3. Painel de Instrumentos Levantador
4. Válvula do Controle Eletrônico de Esforço 8. Controles de Profundidade/Esforço do
Implemento
5. Levantador Hidráulico
9. Processador XCM

Princípio de Funcionamento do Controle de


Esforço
Um dos métodos de proporcionar um controle de pinos sensores de carga nos braços inferior do
profundidade mais constante é aproveitar o fato de levantador, e, através de um microprocessador,
que a carga de esforço aumenta proporcionalmente transformar essas variações em sinais elétricos para
à profundidade de penetração do implemento. Se for controlar a carga de esforço e a profundidade de
mantida uma carga de esforço fixa do implemento, penetração do implemento.
será produzida uma profundidade fixa de A uniformidade e precisão conseguidas durante a
penetração do implemento, desde que a velocidade operação dá a este sistema uma nítida vantagem
de deslocamento do trator e o tipo de solo que está sobre os sistemas mecânicos convencionais.
sendo trabalhado permaneçam constantes.
Além de proporcionar o controle de esforço, é
O sistema do controle eletrônico de esforço também necessário proporcionar um sistema em
proporciona um meio de controlar precisamente o que os braços do hidráulico possam ser mantidos
esforço do implemento e a profundidade de numa posição relativa ao trator, independentemente
penetração no solo em implementos montados ou das forças que atuam sobre o implemento. Este
semi-montados. método de manter a posição do implemento chama-
O princípio do controle eletrônico de esforço é sentir se de "controle de posição".
as variações na carga de esforço através de dois

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 5

3
Disposição dos Componentes do Controle Eletrônico de Esforço
1. Interruptor Levantar/Baixar do Pára-Lama 4. Controles de Profundidade/Esforço do
2. Controles de Sensibilidade de Esforço e Implemento
Velocidade de Descida 5. Processador XCM
3. Painel de Instrumentos

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

4
Disposição dos Componentes do Controle Eletrônico de Esforço - Continuação
1. Válvula do Controle Eletrônico de Esforço 3. Radar
2. Potenciômetro do Sensor de Posição do Braço 4. Bomba Hidráulico CCLS de Fluxo Variável
do Levantador 5. Pino Sensor de Carga

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 7

COMPONENTES

Conjunto do Levantador Hidráulico e Válvula de


Controle
A válvula do Controle Eletrônico de Esforço (válvula
EDC) é uma válvula solenóide (2) montada com as
válvulas de controle remoto (1) na traseira do trator.
A válvula responde a sinais PWM do processador
para direcionar óleo pressurizado da bomba para o
cilindro do levantador hidráulico diretamente
proporcional ao nível de levantamento necessário.

A tampa do levantador hidráulico possui um cilindro


integrado e pode ser equipado com cilindros
auxiliares externos para maior capacidade de
levantamento.

Bomba Hidráulica
O fluxo de óleo para o sistema de controle eletrônico
de esforço é proporcionado pela bomba de pistão de
fluxo variável "Centro Fechado e Detecção de
Carga", que ajusta o débito da bomba de acordo
com a demanda do circuito hidráulico.

7
Processador XCM
O processador é o sistema de gerenciamento do
conjunto do levantador hidráulico com controle
eletrônico de esforço.
O processador fica alojado numa carcaça de
proteção e conectado ao chicote elétrico através de
conectores de pinos múltiplos. O processador não
contém peças reparáveis, e precisa ser substituído
se apresentar defeito.
Nos tratores com transmissão Range Command, o
processador fica localizado embaixo do painel de
controle à direita do operador.

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8 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

O processador converte sinais eletrônicos


provenientes dos controles do operador,
potenciômetro sensor da posição do braço do
levantador e dos pinos de detecção de carga dos
braços inferiores para operar a válvula PWM e
levantar/abaixar o levantador hidráulico.
O processador possui também uma função de auto-
diagnóstico que detecta quando o sistema não está
funcionando corretamente. Quando isso ocorre, é
gerado um código de erro, o qual é mantido na
memória do processador, a fim de que possa ser
recuperado durante o diagnóstico de falhas do
trator.
9

Pinos de Detecção de Carga


Os pinos de detecção de carga detectam variações
de esforço aplicadas pelo implemento sobre os
braços inferiores do levantador.
Os pinos reagem às forças de cizalhamento do
esforço no plano horizontal, mas não a forças
devidas ao peso do implemento.

10

Cada pino de detecção de carga consiste de um


tubo metálico ôco (1) contendo uma placa de circuito
(4) e núcleo sensor de carga (2). Dentro do material
do núcleo existem três enrolamentos (3) apoiados
por hastes de metal. Os enrolamentos (bobinas) são
energizados pela alimentação de 8,5 volts e criam
um padrão estável de fluxo magnético dentro do
núcleo.
A carcaça externa dos pinos é feita de um metal com
propriedades eletromagnéticos exclusivas. Quando
o metal é sujeito a uma força de cizalhamento,
centrada na parte não utilizada do pino (5), o
magnetismo natural da blindagem do pino muda,
deformando o fluxo magnético do núcleo e 11
transformando-se num sinal elétrico. Este sinal que
é proporcional à carga de esforço que atua sobre o
implemento é recebida pelo processador.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 9

Válvula de controle do elevador hidráulico

A válvula de controle de tração eletrônico do


elevador hidráulico (válvula EDC) é uma válvula
solenóide proporcional colocada numa posição
adjacente ao sistema de levantamento hidráulico. A
válvula responde aos sinais de largura de impulso
modulados enviados pelo microprocessador à
bomba, indicando-lhe para introduzir ou retirar óleo
sob pressão do cilindro de elevação hidráulico na
proporção direta ao grau de elevação pretendido.

12

Válvula de esgotamento (Apenas tratores com


bomba de engrenagens)

A válvula de esgotamento tem de ser montada nos


tratores equipados com a bomba hidráulica de
engrenagens e encontra-se colocada numa posição
adjacente à válvula de controle de elevação
hidráulico.

A válvula de esgotamento direcciona o fluxo de óleo


da bomba para a válvula de controle de elevação
hidráulico ou para o circuito do cárter quando o
elevador hidráulico não está a ser utilizado.
13

Potenciômetro de detecção da posição dos


braços de elevação

O potenciômetro de detecção da posição dos braços


de elevação encontra-se montado no braço de
elevação direito e indica ao microprocessador EDC
a posição exacta dos braços do elevador hidráulico.

14

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

RANGE COMMAND
Controles do Operador na Cabine
A alavanca de controle de posição de braço do
levantador (1) é usada para levantar e baixar os
braços do levantador hidráulico. Esta alavanca é
usada para ajustar limite inferior da profundidade de
trabalho de um implemento.
O controle de carga de esforço (3) possui uma
escala de zero a 10 e é utilizado para selecionar as
forças de esforço do implemento que afetam
diretamente a profundidade de trabalho do
implemento quando este é baixado sobre o solo
utilizando a alavanca de posição do braço
levantador.
O controle de esforço funciona ao ser selecionado a
escala de zero a 9. Zero é a regulagem de esforço 15
mínimo e 9 a máxima.
Ao ser selecionada a posição 10, o levantador
hidráulico está em "Controle de Posição" e as forças
de esforço aplicadas ao implemento não têm
qualquer efeito sobre a profundidade de trabalho.
Nesta condição a profundidade do implemento e a
posição dos braços do levantador são controlados
somente pela alavanca de controle de posição do
braço levantador.
O interruptor de levantamento/descida (2) é um
interruptor de três posições que permite levantar e
baixar o implemento sem movimentar a alavanca do
levantador.
Pressionar e soltar o botão do interruptor faz com
que o implemento baixe para a profundidade de
trabalho pré-ajustada. Ao ser liberado, o interruptor
volta à posição média.
Pressionar e manter pressionado o botão do
interruptor faz com que o implemento baixe
completamente e anule o limite de abaixamento
ajustado pela alavanca do controle de posição do
braço do levantador. Os braços do levantador serão
levantados de volta à profundidade pré-ajustada ao
ser liberado o botão.
O controle da velocidade de descida (1) ajusta a
velocidade de descida dos braços do levantador
durante o ciclo de descida
O controle de limite de altura (2) restringe a altura
máxima que os braços do levantador podem atingir
e é usado para evitar que os implementos grandes
batam contra a parte traseira da cabine ou da
plataforma. Este controle restringe a altura de
levantamento ao ser acionada a alavanca de
controle do levantador ou os interruptores de subida/
descida do paralama.
Durante o transporte do equipamento no engate do
terceiro ponto, girando o botão de controle da
velocidade de descida totalmente no sentido anti- 16
horário até a posição de transporte (símbolo do
cadeado) evitará que o implemento desça
acidentalmente, danificando a superfície da pista.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 11

Durante o transporte de equipamento, a oscilação


do implemente pode acarretar a falta de controle de
direção nas velocidades mais altas. Girando-se o
botão do controle da velocidade de descida
totalmente no sentido anti-horário e usando o
interruptor de subida/descida para levantar o
implemento, será selecionado o "Controle Dinâmico
de Deslocamento", o qual funciona sempre que o
trator esteja operando em velocidade acima de 8
km/h (5 MPH).
O Controle Dinâmico de Deslocamento é um
sistema automático para contrabalançar a oscilação
do implemento.
Sempre que as rodas dianteiras baterem contra o 17
obstáculo, fazendo com a frente do trator se levanto,
o sistema hidráulico reagirá imediatamente para
compensar o movimento e minimizar a oscilação do
implemento, proporcionando um deslocamento mais
suave.
O controle de limite de patinagem (3), disponível
somente com o radar opcional, permite ao operador
selecionar um valor limite de patinagem da roda.
Quando as rodas começam a patinar além do limite
estabelecido, a profundidade de trabalho do
implemento é automaticamente reduzida até que a
patinagem das rodada retorne ao nível pré-
estabelecido.
O indicado de limite de patinagem "LIGADO" (4),
acenderá quando o controle de patinagem for
ativado e o implemento levantado para restaurar o
índice de patinagem selecionado.
A luz de aviso (5) possui duas funções :
Uma "Luz Piscando" avisa que há um defeito no
sistema do Controle Eletrônico de Esforço. Um aviso
desta anomalia no sistema será repetido no painel
de instrumento em forma de um símbolo "Ler
Manual" (1 Figuras 106 e 107)

Uma "Luz Firme" é um aviso de engate desativado e


indica que o levantador hidráulico está desabilitado
e não pode ser operado através dos controles na
cabine. Esta condição repete-se, também, no painel
de instrumento através do símbolo engate 18
desabilitado (2). O aviso de "Engate Desabilitado"
aparecerá se:
• A alavanca do controle de posição tiver sido
deslocado enquanto o motor está parado.
• Um dos interruptores externos do levantador foi
acionado para levantar ou baixar os braços do
levantador.
Para colocar os controles novamente em fase com
os braços do levantador, colocar o interruptor de
subida/descida na posição central, da partida no
motor e deslocar a alavanca de controle dos braços
levantador, lentamente para frente ou para trás até
que a luz de aviso apague.

19
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12 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Uma vez que as condições do solo em um campo


podem variar, é necessário selecionar o índice de
sensibilidade (faixa de operação da carga de
esforço) na qual o sistema responde a mudanças na
carga de esforço.
Isso é conseguido utilizando o controle de
sensibilidade de carga (1) que possui uma escala de
0 a 10.
A posição 10 no controle é a mais sensível, na qual
pequenas variações na densidade do solo farão com
que o sistema hidráulico responda com movimentos
repetidos dos braços a fim de manter a carga de
esforço dentro da faixa de operação requerida.
Girando o controle para a posição (1), (totalmente 20
sentido horário) diminuirá progressivamente a
sensibilidade. Isso permite que a carga de esforço
sobre os pinos varie numa faixa de operação maior
antes que o sistema responda, fazendo correções
automáticas na profundidade do implemento.
As luzes indicadoras de movimento (2) e (3)
acenderão toda vez que o sistema reagir para
ajustar a carga de esfoço.
Ao operar em "Controle de Posição", o mostrador
digital no painel de instrumentos indicará a posição
dos braços do levantador numa escala de 0 a 99 (1).
Uma indicação de 0 indica os braços do levantador
estão totalmente levantados e 99 que os mesmos
estão totalmente baixados.

21

Ao operar em "Controle de Esforço", o mostrador


mudará para "dr".

22

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 13

Interruptores de Levantamento/Descida do
Levantador Montados no Pára-Lama Traseiro
Estes interruptores externos (1) permitem ao
operador levantar e baixar os braços do hidráulico,
posicionado ao lado do trator, facilitando assim o
engate e desengate de implementos.
PRECAUÇÃO
Antes de deixar o trator para operar os
interruptores externos:
• Colocar as alavancas de mudanças em
neutro.
• Desengatar a TDF.
• Aplicar o freio de estacionamento
Com o motor funcionando, colocar a alavanca do
acelerador na posição de marcha lenta (totalmente
para trás).

O operador só deve ativar os interruptores externos


(1) enquanto posicionado ao lado do trator (ao lado 23
dos pneus). Para evitar danos ao implemento ou
trator, os controles do levantador hidráulico, tanto na
cabine como externos, não devem ser acionados
simultaneamente.

ADVERTÊNCIA
Antes de usar os interruptores externos do
levantador hidráulico, assegurar-se de que
nenhuma pessoa ou objeto se encontre na área de
operação do implemento ou do 3o Ponto.
Nunca operar os interruptores externos enquanto
posicionado:
• Diretamente atrás do trator ou pneus.
• Entre os braços inferiores do levantador.
• Em cima ou perto do implemento.
• Nunca extender os braços, as pernas,
qualquer parte do corpo ou qualquer objeto na
área próxima ao 3° Ponto ou implemento
enquanto aciona o interruptor externo.
• Nunca permitir que um auxiliar acione os
controles do lado oposto.
• Ao passar aos controles do lado oposto, dê a
volta ao trator ou implemento.
• Não cruzar entre o implemento e o trator.

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14 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

OPERAÇÃO DO CONTROLE DE ESFORÇO


Em controle de esforço, a posição de trabalho dos
braços do levantador é afetada pela alavanca do
controle de posição do braço do levantador, controle
de carga da carga de esforço, sensibilidade do
esforço e controle do limite de patinagem. Todos
esses controles interagem entre si para conseguir a
operação desejada do levantador hidráulico.
D Carga de Esforço ou Implemento
W Profundidade de Trabalho (Ajustada
pelo Controle da Carga de Esforço)
L Limite de Descida (Ajustado pela
Alavanca do Controle de Posição) 24
C Faixa de Correção (Ajustada pelo
Controle de Sensibilidade)

25

A limite inferior da profundidade de trabalho de um


implemento no solo é controlado pela alavanca do
Controle de Posição.
Independentemente da carga de esforço aplicada
ao implemento, a profundidade máxima do
implemento nunca excederá este ajuste.
A profundidade do implemento é detectada através
do potenciômetro do controle de posição do braço
do levantador, a qual envia um sinal ao
microprocessador para desligar a força ao solenóide
de descida da válvula de controle hidráulico, ao ser
atingida a profundidade máxima do implemento.

26

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 15

27
Controle de Esforço - Ajuste de Baixa profundidade de trabalho mais constante do
Sensibilidade implemento.
Quando selecionado o Controle de Esforço, a Se a carga de esforço aplicada ao implemente
profundidade de trabalho do implemento é exceder regulagem de sensibilidade, o solenóide de
controlada pela carga de esforço (faixa vermelha) e levantamento da válvula de controle é energizado e
a sensibilidade de esforço (faixa azul) aplicada nos o implemento levanta suficientemente até que a
pinos de detecção da carga. carga de esforço seja restaurada ao valor nominal
Se a carga de esforço flutua dentro da faixa de ajustado pelo controle da carga de esforço.
sensibilidade, a válvula de controle do levantador Quando a carga de esforço diminui ao encontrar de
permanecerá em neutro e a profundidade do solo mais leve, o solenóide de descida seria
implemente permanecerá constante. energizado para permitir uma maior penetração do
Quando selecionada uma baixa sensibilidade de implemento no solo e restaurar a força do esforço.
esforço (botão de sensibilidade girado no sentido Todavia, a profundidade de trabalho do implemento
anti-horário), ocorrem grandes variações no controle nunca será inferior à profundidade ajustada pela
de esforço antes de ocorrerem mudanças na alavanca de controle da posição do braço do
profundidade do implemento. Isso proporciona uma levantador.

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16 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

28

Controle de Esforço - Ajuste de Sensibilidade para uma tração adequada é essencial


Alta A regulagem de controle de esforço de faixa ampla
Quando selecionada alta sensibilidade (botão de menos sensível, Figura 116, é usada onde é
sensibilidade girado no sentido horário), as forças de necessária uma profundidade do implemento mais
esforço muitas vezes atingirão as regulagens de constante e onde se pode conseguir tração
controle de esforço mínima e máxima. Nesta aceitável.
situação, a válvula de controle do hidráulico efetuará NOTA: Se tiver sido selecionado controle de
mais correções na profundidade do implemento a posição, as forças de esforço aplicadas nos pinos de
fim de conseguir a carga de esforço necessária. detecção de carga, não terão qualquer efeito e a
Esta seleção de maior sensibilidade do controle de profundidade do implemento é controlada apenas
esforço do implemento é usada ao trabalhar em pela alavanca do braço do levantador.
terreno ondulado e quando a transferência de peso

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 17

Painel de instrumentos
Pode instalar um painel de instrumentos eletrônico
ou analógico no trator e incorporar as funções
descritas abaixo para obter informações sobre o
estado do elevador hidráulico.
• Visor de posição do implemento
• Símbolo de engate ativado
(Apenas no painel de instrumentos eletrônico)
• Símbolo de engate desativado
• Símbolo Leia o manual
• Código de erro de diagnóstico

Visor de posição do implemento 29


Painel de instrumentos eletrônicos
O visor digital indica a posição dos braços de
elevação numa escala de 0 (abaixamento total) a 99 1. Símbolo de engate desativado
(elevação total).
2. Posição do implemento/código do diagnóstico das
reparações
Símbolo de engate ativado
3. Símbolo de engate ativado
(Apenas no painel de instrumentos eletrônico)
4. Símbolo 'Leia o manual'
O símbolo de engate ativado acende-se quando a
posição dos braços de elevação coincide com a
posição da alavanca de controle de elevação.

Símbolo de engate desativado


O símbolo de engate desativado acende-se quando
os braços de elevação e a alavanca de controle de
elevação têm posições diferentes.
Esta situação acontece se:-
(1) A alavanca de controle de elevação for movida
acidentalmente com o motor parado.
(1) O interruptor de elevação/trabalho rápido da
cabine for colocado na posição central para que
o controle de elevação hidráulico seja
transferido para os interruptores externos.

Código do diagnóstico de reparações 30


Estes tratores têm uma capacidade automática de Painel de instrumentos eletrônicos analógico
detecção de avarias. Se ocorrer uma avaria no
sistema, aparece um código 'intermitente' do 1. Símbolo "Leia o manual"
diagnóstico de reparações de dois dígitos e o 2. Ponteiro do sistema
símbolo 'Leia o manual' intermitente. 3. Posição do implemento/código do diagnóstico das
reparações
Ponteiro do sistema 4. Símbolo de aviso de engate desativado
Apenas no painel de instrumentos eletrônico
analógico
O painel de instrumentos também visualiza dados
da TDF e da transmissão. O ponteiro indica se o
visor se está a referir a dados da TDF, da
transmissão ou da EDC.

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18 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

OPERAÇÃO HIDRÁULICA DA VÁLVULA DE Válvula de Retenção de Carga


CONTROLE DO LEVANTADOR
A válvula de retenção de carga evita que o óleo
Os componentes do controle eletrônico de esforço preso no cilindro de levantamento escape para o
são listados abaixo e funcionam como segue:- reservatório. A válvula abre somente quando a
pressão que flui através do carretel de levantamento
Válvula de Controle de Fluxo é maior do que a pressão do óleo preso no cilindro
de levantamento.
A válvula de Controle de Fluxo regula o fluxo da
galeria paralela, que passa pelo centro da válvula de
Válvula de Alívio do Cilindro de Levantamento
controle remoto e pela válvula de controle do esforço
eletrônico ao levantador hidráulico. Essa válvula A válvula de Alívio do cilindro de levantamento
compara a pressão na galeria paralela com a protege o cilindro de levantamento de cargas de
pressão de operação do levantador hidráulico e choque excessivas e opera à 200 bar.
regula o fluxo para o circuito do levantador hidráulico
de acordo com a demanda do circuito do levantador. Solenóide de Descida
O solenóide de descida é de construção idêntica ao
Carretel de Levantamento solenóide da válvula PWM de subida. O solenóide é
O carretel de levantamento direciona o fluxo para o ativado pelo processador e controla a operação da
circuito de levantamento e é diretamente controlado válvula dosadora de descida a fim de manter a
pelo solenóide da válvula PWM de levantamento. velocidade de descida desejada do implemento.

Solenóide de Levantamento Válvula Dosadora de Descida


O solenóide de levantamento é uma válvula PWM A válvula dosadora de descida controla a velocidade
controlada pelo processador do controle eletrônico de fluxo do cilindro de levantamento para o
de esforço. A ativação do solenóide é controlada reservatório durante a descida do cilindro hidráulico.
pelo processador do controle eletrônico de esforço e Esta válvula é operada pelo solenóide da válvula
é proporcional à velocidade de levantamento PWM de descida.
requerida.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 19

31
Componentes da Válvula do Controle de Esforço Eletrônico
1. Válvula Compensadora de Fluxo 5. Válvula de Alívio do Cilindro de Levantamento
2. Carretel de Levantamento 6. Solenóide de Descida
3. Solenóide de Levantamento 7. Válvula Dosadora de descida
4. Válvula de Retenção de Carga

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20 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Neutro O óleo sob pressão preso no circuito do levantador


é aplicado ao lado direito da válvula dosadora
NOTA: O cilindro do levantador hidráulico é um
através do pequeno orifício "x". A pressão aplicada
cilindro de ação simples que requer uma única saída
mantém a válvula dosadora na posição fechada,
para levantar e baixar os braços do levantador.
impedindo a passagem de óleo da galeria "E" para a
Quando o levantador hidráulico está em "neutro", os galeria de retorno ao reservatório "F".
solenóides da válvula de controle não são
Quando a válvula se encontra em neutro, a galeria
energizados
"C" e a galeria de detecção de carga "D" abrem ao
O fluxo de óleo da galeria paralela "A" passa pelo reservatório, pelo centro do carretel de
carretel da válvula compensadora de fluxo para a levantamento e galeria "F".
galeria "B" onde é bloqueado pelos ressaltos do
A galeria "G" é uma galeria comum de retorno ao
carretel de levantamento.
reservatório passando pelo centro do banco de
O óleo sob pressão no circuito do levantador válvulas.
hidráulico é impedido de entrar na galeria "C" pela
válvula de retenção 5.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 21

32
Controle Eletrônico de Esforço - Neutro

Óleo sob pressão da bomba Óleo retido

Retorno ao reservatório

1. Válvula dosadora de descida 5. Válvula de retenção de carga


2. Válvula compensadora de fluxo 6. Válvula de segurança do cilindro de
3. Carretel de Levantamento levantamento
4. Solenóide de subida 7. Solenóide de descida

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22 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

33
Funcionamento do controle de elevação eletrônico - Neutro
1. Elevador hidráulico 10. Solenóide (abaixamento)
2. Válvula de segurança do cilindro de elevação 11. Espaço calibrado da bobina principal
3. Válvula de esgotamento* 12. Retomo da bobina principal para o depósito de
4. Fluxo da bomba hidráulica espaço calibrado
5. Retorno ao cárter* 13. Retorno à porta do depósito
6. Linha de detecção de carga * 14. Pressão piloto do circuito de baixa pressão
7. Para o elevador hidráulico 15. Bobina piloto
8. Válvula de verificação de carga 16. Solenóide (elevação)
9. Fluxo de óleo para a válvula do controle de elevação 17. Mola de centralização da bobina
eletrônico 18. Válvula de detecção da carga
* Tratores equipados apenas com circuito central aberto
* Ligado à válvula de esgotamento ou à bomba hidráulica de fluxo variável

Bomba de óleo de pressão do sistema Pressão piloto do óleo 18 bar

Retorno ao depósito de óleo Óleo preso

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 23

Levantamento
Quando o levantador hidráulico é levantado que o carretel se desloque para um estado de
utilizando os comandos do operador ou quando o equilíbrio e automaticamente ajusta o fluxo da
sistema de controle eletrônico de esforço faz ajustes galeria paralela "A" através dos ressaltos dosadores
para reduzir a profundidade do implemento, o "Y" e através das galerias "B" e "E" para o cilindro do
solenóide da válvula PWM de subida é energizado levantador.
pelo microprocessador. A válvula de controle de fluxo é essencial para
A energização controlada do solenóide pelo garantir que o fluxo da galeria paralela "A" para o
microprocessador permite que o solenóide desloque levantador hidráulico seja controlado com precisão,
o carretel para a esquerda proporcionalmente à independentemente da pressão de operação de
velocidade de levantamento requerida pelo sistema. quaisquer circuitos da válvula de controle remoto
Quando a pressão do sistema é suficiente para que estejam operando simultaneamente com o
levantar a válvula de retenção (5) do seu assento, levantador hidráulico.
óleo da galeria "B" passa para a galeria "E" e opera Quando os braços do levantador atingem a altura
o cilindro de levantamento. necessária, o microprocessador desliga o sinal para
Óleo sob pressão no circuito de levantamento é o solenóide e o carretel de levantamento é
aplicado através do pequeno orifício x à extremidade deslocado para a direita pela mola para restabelecer
direita da válvula dosadora "H", mantendo a válvula a condição neutra.
na posição fechada, impedindo que o óleo da galeria Se os braços do levantador forem submetidos a
"E:" retorne ao reservatório através da galeria "F". cargas de choque e a pressão no circuito do
A pressão de operação do cilindro do levantador levantador hidráulico exceder 200 bar, a pressão é
hidráulico é detectada na galeria "C" e na galeria de aliviada ao reservatório através da válvula de
detecção de Carga "D" que controla o débito da segurança do cilindro levantador.
bomba hidráulica. Ver Capítulo 6, Válvula de A Figura 120 ilustra o fluxo através do carretel de
Controle Remoto Centro-Fechado para mais controle de fluxo quando o levantador hidráulico se
detalhes sobre o funcionamento do circuito de encontra no circuito de operação de maior pressão
detecção de carga. do sistema.
A pressão na galeria "C" é aplicada na extremidade A Figura 121 ilustra o funcionamento da válvula do
esquerda sob ação de mola do carretal da válvula de controle de fluxo quando o levantador hidráulico está
controle de fluxo enquanto, ao mesmo tempo, operando numa pressão menor, mas
pressão do sistema na galeria "B" é aplicada à simultaneamente com uma válvula de controle
extremidade direita do carretel da válvula de remoto que está operando a uma pressão maior.
controle de fluxo. Nesta situação, a pressão do sistema na galeria
As pressões diferenciais aplicadas em cada paralela "A" é maior do que a pressão de operação
extremidade da válvula de controle de fluxo faz com do levantador hidráulico.

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24 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Controle Eletrônico de Esforço - Levantamento (Levantamento em Alta Pressão) 34

Controle Eletrônico de Esforço - Levantamento 35


(Levantamento em Baixa Pressão com Válvulas de Controle Remoto Operando em Alta Pressão)
Pressão do Levantador Hidráulico
Óleo da Bomba sob Pressão (Mais Baixa que a Pressão da Bomba)

Retorno ao Reservatório

1. Válvula Dosadora 5. Válvula de Retenção de Carga


2. Válvula Compensadora de Fluxo 6. Válvula de Segurança do Cilindro de
3. Carretel de Levantamento Levantamento
4. Solenóide de Levantamento 7. Solenóide de Descida

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 25

36
Funcionamento do controle de elevação eletrônico - Elevação
1. Elevador hidráulico 10. Solenóide (abaixamento)
2. Válvula de segurança do cilindro de elevação 11. Espaço calibrado da bobina principal
3. Válvula de esgotamento* 12. Retorno da bobina principal para o depósito com
4. Fluxo da bomba hidráulica espaço calibrado
5. Retorno ao cárter* 13. Retorno à entrada do depósito
6. Linha de detecção de carga* 14. Pressão piloto do circuito de baixa pressão
7. Para o elevador hidráulico 15. Bobina piloto
8. Válvula de verificação de carga 16. Solenóide (elevação)
9. Fluxo da bomba para a válvula de controle de 17. Mola de centralização da bobina
elevação eletrônico 18. Válvula de detecção de carga
* Apenas tratores com circuito central aberto
* Ligado à válvula de esgotamento ou à bomba hidráulica de fluxo variável

Pressão de óleo do sistema de bombas Pressão piloto do óleo 18 bar

Retorno ao depósito de óleo

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26 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Abaixamento
O abaixamento dos braços do levantador hidráulico
é conseguido através da passagem do óleo preso no
cilindro do levantador hidráulico de volta ao
reservatório através da válvula dosadora de
descida, de maneira controlada.
Válvula Dosadora de Abaixamento
1. Luva
2. Carretel Dosador
3. Carretel Piloto
4. Bujão
5. Anel-Trava

37

O ciclo de descida deve ser considerado uma


operação em 2 estágios.
Estágio 1: O solenóide da válvula PWM é
energizado e o êmbolo (1) desloca o carretel piloto
(6) para a direita. O óleo preso na extremidade
direita da válvula de descida "H" descarrega agora
sob controle pelos ressaltos do carretel piloto (2) ao
reservatório através da galeria "F".
A pressão do óleo preso na Galeria "E" do cilindro de
levantamento é aplicada à face chanfrada (4) do
carretel dosador (3), deslocando o carretel para a
direita.

38

Óleo do cilindro de levantamento flui pelos ressaltos


dosadores da válvula (5) e retorna ao reservatório,
permitindo que os braços do levantador baixem sob
o peso do implemento.
A velocidade de descida é controlada
eletronicamente pelo processador e pelo solenóide
de descida da válvula PWM, que ajusta a folga sobre
os ressaltos dosadores (5).

39

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 27

40

Controle Eletrônico de Esforço - Descida 41

Óleo sob Pressão Óleo Retido

Retorno ao Reservatório

1. Válvula Dosadora de Abaixamento 5. Válvula de Retenção de Carga


2. Carretel da Válvula de Controle de Fluxo 6. Válvula de Segurança do Cilindro de
3. Carretel de Levantamento Levantamento
4. Solenóide de Levantamento 7. Solenóide de Descida

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28 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

42
Funcionamento do controle de elevação eletrônico - Abaixamento
1. Elevador hidráulico 10. Solenóide (abaixamento)
2. Válvula de segurança do cilindro de elevação 11. Espaço calibrado da bobina principal
3. Válvula de esgotamento* 12. Retorno da bobina principal para o depósito com
4. Fluxo da bomba hidráulica espaço calibrado
5. Retorno ao cárter* 13. Retorno à porta do depósito
6. Linha de detecção de carga* 14. Pressão piloto do circuito de baixa pressão
7. Para o elevador hidráulico 15. Bobina piloto
8. Válvula de verificação de carga 16. Solenóide (elevação)
9. Fluxo da bomba para a válvula de controle de tração 17. Mola de centralização da bobina
eletrônico 18. Válvula de detecção de carga
* Apenas tratores com circuito central aberto
* Ligado à válvula de esgotamento ou à bomba hidráulica de fluxo variável

Pressão do óleo do sistema de bombas Pressão pilotodo óleo 18 bar

Retorno ao depósito de óleo

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 29

35000 - DETECÇÃO DE ANOMALIAS E


CALIBRAÇÃO
O gerenciamento eletrônico do EDC possui um
sistema de auto-diagnóstico embutido capaz de
armazenar códigos de erro e o tempo decorrido
desde a última ocorrência. Este sistema utiliza o
mostrador digital dos painéis de instrumentos EIC ou
AEIC para indicar, de forma codificada, qualquer
defeito no circuito elétrico e eletrônico ou no
processador.
Uma lista completa de códigos de erro e tabelas de
detecção de anomalias que se aplicam ao sistema
do Controle Eletrônico de Esforço é apresentada
nas páginas seguintes. 43
Estes códigos de erro são mostrados
automaticamente no painel de instrumentos e
devem ser recuperados utilizando o diagnóstico do
menu H.
O modo do menu "H", descrito na Seção 55,
proporciona várias maneiras de diagnosticar falhas.
Uma modalidade especial que se deve utilizar, antes
de separar quaisquer conexões, e o modo H5,
diagnóstico do interruptor. Este modo permite testar
diversos circuitos de interruptores, inclusive o
próprio interruptor. Se este modo salientar uma falha
em um circuito, poder-se-á direcionar um
diagnóstico de falhas mais detalhado para um
circuito específico.
44

As seguintes rotinas de diagnóstico do menu "H"


permitem acessar os códigos de erro:
Hb - Recuperar códigos de erro para visualização
He - Limpar os códigos de erro da memória do
processador
Md - Visualizar os códigos de erro ao vivo. Permite
a operação normal do trator com os códigos de erro
sendo mostrados à medida que ocorrem.
Encontra-se na Seção 55 uma descrição completa
das rotinas do menu "H".

45
Os códigos de erro do Controle Eletrônico de
Esforço piscarão no painel de instrumentos ao
serem recuperados.

46

73403960 - 05.2008
30 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

O sistema de auto-diagnóstico geralmente limita-se


ao diagnóstico do circuito elétrico e eletrônico e
componentes afins, todavia, existem alguns códigos
que podem ser gerados se os circuitos dos
interruptores de pressão não foram fechados caso
realmente ocorra uma falta de pressão hidráulica.
Qualquer defeito dos componentes mecânicos e
hidráulicos deve ser diagnosticado utilizando
técnicas convencionais, características de
desempenho e ferramentas, como equipamento de
teste de pressão.
A detecção de anomalias deve ser sempre
executada numa seqüência lógica e planejada,
Muitas falhas aparentes associadas aos
componentes eletrônicos são muitas vezes
diagnosticas às pressas, resultando na substituição
de componentes caros. Alguns minutos extras
gastos para confirmar a falha aparente resultarão
num reparo mais positivo e econômico.
Antes de proceder a um diagnóstico detalhado, itens
como conexões à massa e bateria devem ser limpos
e testados para assegurar-se de que estão
funcionando corretamente.
Os processadores são muitas vezes
responsabilizados por qualquer defeito, mas a
verdade é que este item geralmente está perfeito e
que a falha deve-se a mal contato nos respectivos
conectores.
Cada conector ilustrado e identificado nos
esquemas elétricos na Seção 55 e referenciados no
procedimento de detecção de anomalias a seguir,
possui a mesma referência de identificação. Por
exemplo, os principais conectores do processador
são chamados de Conectores C127 e C128 na
ilustração e também chamados de C127 e C128 no
procedimento de diagnóstico. Muitas vezes no
fluxograma de detecção de anomalias e o conector
e respectivo pino são abreviados, aparecendo, por
exemplo, como C127-10. O C127 refere-se ao
conector e o 10 ao número do pino.
A Seção 55 contém esquemas elétricos completos,
identificação dos conectores e uma lista dos
números do circuito conforme utilizados nos 47
esquemas.
Nos casos em que o procedimento de detecção de
anomalia exigir testes de continuidade, deverá ser
feita uma inspeção visual do esquema antes da
execução dos testes, afim de assegurar-se de que
não houve dano "mecânico" aparente no chicote ou
nos conectores.
Quando possível, deverá utilizar-se o diagnóstico
próprio do trator para determinar a área do defeito.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 31

Um multímetro de boa qualidade é essencial para o


diagnóstico de anomalias. Este deve ser capaz de
medir resistência de pelo menos 20.000 ohms, além
de medir tensão e corrente. Ao utilizar o multímetro,
é aconselhável selecionar um valor alto e ir
reduzindo, a fim de evitar danificar o instrumento.
IMPORTANTE: Deve-se tomar o devido cuidado ao
utilizar o multímetro. Usar o instrumento somente
conforme instruções, a fim de evitar danos aos
elementos internos do microprocessador. Ao fazer o
teste de continuidade da fiação, sensores ou
interruptores, é necessário isolar o
microprocessador eletrônico e assegurar-se de que
a chave de partida esteja desligada para evitar 48
danos maiores. A chave de partida só deve ser
ligada e o processador conectado, onde houver
instrução específica nesse sentido no procedimento
de diagnóstico.re.
Se for julgado necessário limpar os conectores,
deve-se utilizar um spray de contato aprovado. NÃO
USAR QUALQUER OUTRO MÉTODO PARA A
LIMPEZA DOS TERMINAIS. Não utilizar produto de
limpeza que contenha tricloro-etileno, pois este
solvente danificará o corpo de plástico do conector.
Sempre que possível, recomenda-se testar os
conectores pela parte traseira. Alguns conectores
como o C079, CO8O e C081, conectores do painel
de instrumentos, devem sempre ser testados pela
parte traseira.
O kit de teste, Ferramenta No. 297448, foi
especialmente desenvolvido para o teste de
continuidade de conectores, juntamente com um
multímetro padrão. A utilização deste kit de teste
permitirá testar os conectores sem danificá-los.

49

Os terminais dos conectores somente devem ser


removidos utilizando as ferramentas especiais
fornecidas com o kit de reparo elétrico, Ferramenta
No. 294070, e os fios não devem exigir esforço
excessivo para remover.

50

73403960 - 05.2008
32 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Recuperação do código de erro ROTINAS DE TESTE DE DIAGNÓSTICO DE


ASSISTÊNCIA
O painel de instrumentos eletrônico tem uma função
que armazena e recupera os últimos dez códigos de As rotinas de teste de diagnóstico de assistência
erros e as horas de funcionamento em que listadas abaixo complementam os códigos de erro
ocorreram. Esta função permite obter um registro da de diagnóstico automáticos descritos anteriormente.
última vez em que ocorreu um erro no trator. Para O ligador de diagnóstico de assistência, localizado
mais informações sobre a recuperação de códigos junto à caixa de fusíveis, permite-lhe aceder a estas
de erro em tratores com um grupo de instrumentos rotinas de teste e possibilita a visualização do
eletrônico, consulte a Seção 55 deste Manual de sistema de menus no painel de instrumentos para
Reparações. que possa efetuar testes específicos no trator. Os
exemplos práticos sobre a utilização destas rotinas
são mostrados na página 25.
*H9' permite-lhe aceder a um menu mais
abrangente, como é mostrado na página seguinte,
deixando-o efetuar as rotinas de teste de
diagnóstico nos potenciômetros e no fornecimento
de energia.

ROTINAS DE TESTE DE DIAGNOSTICO DE ASSISTÊNCIA


Visor Estado do elevador hidráulico Rotina de teste do controle de tração eletrônico
HH Desativado –
H1 Ativado Modo de calibragem da válvula EDC
H2 Desativado Não utilizado
H3 Desativado Valores de calibragem da válvula EDC
H4 Desativado Visor de revisão de software
H5 Desativado Modo de diagnóstico dos interruptores
H6 Ativado Não utilizado
H7 Ativado Não utilizado
H8 Desativado Reinício da memória permanente do microprocessador
H9 Ativado Testes de tensão e funcionamento do sensor do veículo
HA Ativado Não utilizado
HB Ativado Não utilizado

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 33

H9 Menu Rotinas de teste de diagnóstico

Canal
Descrição Típico Valores aproximados
Número
1 Temperatura do óleo de transmissão 75 ÷ 40°C
2 Interruptor de baixa temperatura da bomba 96>40°C Nota: este canal só está disponível
CCLS 2<40°C em Transmissões HI/Lo
3 Sensor do fusível 12 96
4 Tensão de programação Vpp 22
5 Tensão de referência de 5 volts 49
6 Entrada Vf de 12 Volts no microprocessador 42
8 Entrada Vd de 12 Volts no microprocessador 41
8 Entrada de 12 Volts no microprocessador 3
9 Tensão de referência de 8 Volts para os pinos de 79
detecção de carga EDC
10 Não utilizado –
18 Corrente da válvula solenóide de elevação EDC 0-66
Corrente da válvula solenóide de abaixamento
19 EDC 0-66
20 Sinal da velocidade de avanço 64
25 Sensor luminoso do estado do implemento 7 quando iluminado
26 Sensor luminoso de deslizamento dos pneus 7 quando iluminado

28 Potenciômetro de detecção da posição dos 15 braços descidos


braços 79 braços elevados
29 Potenciômetro da alavanca de controle de 25 totalmente descida
elevação 74 totalmente elevada
30 Potenciômetro do controle da potência de 84 rodado totalmente para a direita
descida 14 rodado totalmente para a esquerda
31 Potenciômetro do controle de limite de altura 84 Rodado totalmente para a direita
14 Rodado totalmente para a esquerda
32 Potenciômetro do sensor de posição/tração 84 Rodado para a direita
14 Rodado totalmente para a esquerda
33 Potenciômetro de controle de limite de 84 Rodado totalmente para a direita
deslizamento 14 Rodado totalmente para a esquerda
34 Pino do sensor de carga direito 48 Quando o implemento não está a ser
utilizado
35 Pino do sensor de carga esquerdo 48 Quando o implemento não está ser
utilizado

O menu de rotina de teste de diagnóstico H9 tem 37 Quando efetua uma rotina de teste para um canal
canais que podem ser aplicados ao sistema de específico, os dados são visualizados no painel de
controle de elevação eletrônico ou aos sistemas de instrumentos e devem ser comparados com os
transmissão. Os canais listados acima referem-se valores típicos aproximados mostrados na tabela
apenas ao controle de elevação eletrônico. Para acima.
mais informações sobre a utilização do menu H9, Quando os dados visualizados diferem em mais de
consulte a seção 21 Sistemas de transmissão e a 5% dos valores típicos mostrados, é porque o
seção 55 Sistemas elétricos. componente/circuito a ser testado é a causa da
As rotinas de teste do controle de elevação avaria.
eletrônico, ativadas através do menu, devem ser Os exemplos dos procedimentos a utilizar e a
utilizadas juntamente com os procedimentos de utilização das rotinas de teste são descritos nas
detecção de avarias descritos nesta seção. páginas abaixo.

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34 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Ativação da função de rotina do teste de


diagnóstico
1. Ligue a ferramenta especial n.° 295041 ou VLC
4FT.950 de diagnóstico de interruptores à
tomada de diagnóstico.

51

2. Rode a chave de ignição para a posição 'On'. O


visor do painel de instrumentos mostra 'HH'.

Visor do grupo de instrumentos eletrônico.

52

Visor do grupo de instrumentos eletrônico analógico.

53
3. Carregue várias vezes no botão do interruptor
de diagnóstico até o visor do painel de
instrumentos mostrar o menu pretendido.

54

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 35

Exemplos da utilização dos menus de


diagnóstico
Para ver os exemplos de utilização dos menus H1 e
H3, consulte a calibragem da válvula EDC na página
49

H5-Modo de diagnóstico de interruptores


(Grupo de instrumentos eletrônico)
O modo de diagnóstico de interruptores fornece um
método simples de verificação de continuidade dos
interruptores do sistema hidráulico de controle de
tração eletrônico e da transmissão.
A seção 55 contém uma lista completa. 55
Os interruptores do sistema hidráulico EDC que
podem ser verificados através do modo de
diagnóstico H5 são:-
Interruptor de elevação/trabalho rápido da
cabine
Interruptores externos de elevação/
abaixamento instalados no guarda-lamas
Para utilizar a rotina de diagnóstico H5, faça o
seguinte:-
1. Aceda à rotina de diagnóstico e carregue cinco
vezes no botão do interruptor de diagnóstico até
o visor do painel de instrumentos mostrar 'H5.
2. Decorrido um período máximo de 4 segundos, o
visor muda novamente para 'd0'. Este é o modo 56
de diagnóstico de interruptores.
3. Se carregar num dos interruptores de elevação/
trabalho rápido da cabine ou do guarda-lamas,
os números do visor mudam de acordo com a
seqüência mostrada abaixo, indicando que o
interruptor testado está a funcionar
corretamente.

Código do Descrição do
interruptor interruptor
d1 Interruptor do guarda-lamas a
funcionar corretamente na posição de
abaixamento.

d2 Interruptor do guarda-lamas a
funcionar corretamente na posição de
elevação . 57

d3 Interruptor de elevação/trabalho
rápido da cabine a funcionar
corretamente na posição de elevação
até à posição de abaixamento.

d4 Interruptor de elevação/trabalho
rápido da cabine a funcionar
corretamente da posição de
abaixamento até à posição de
elevação.

73403960 - 05.2008
36 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

H-18-Procedimento de reinicialização da
memória do microprocessador
Sempre que o procedimento de detecção de avarias
especificar a necessidade de substituir ou
reinicializar o microprocessador, siga as instruções
do procedimento de reinicialização da memória.

Se o operador não efetuar o procedimento de


reinicialização da memória, os braços de elevação
podem não subir nem descer até aos limites
máximos do curso ou podem entrar em contato com
o dispositivo de paragem mecânico interno antes da
alavanca de controle de elevação ter sido movida
para a posição de elevação máxima.

Para reinicializar a memória, faça o seguinte:-

1. Aceda à rotina de diagnóstico e carregue oito


vezes no interruptor de diagnóstico até o painel
de instrumentos mostrar H8,

58
2. Aguarde cerca de 4 segundos até o
microprocessador selecionar a rotina de
eliminação do conteúdo da memória. O painel
de instrumentos muda de 'H8' para 'EE' e, em
seguida, para 'HH' indicando que a memória do
processador foi reinicializada.

59
3. Rode a chave da ignição para a posição 'Off',
aguarde 2 segundos e rode a chave da ignição
para a posição 'On'. O visor mostra o código 24,
indicando que o elevador hidráulico tem de ser
calibrado.

60
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 37

Nos tratores equipados com transmissão alta e


baixa, a reinicialização da memória através da rotina
H8 também elimina os valores de calibragem da
transmissão.

Se estes tratores também tiverem um grupo de


instrumentos eletrônico analógico, o visor começará
por mostrar H8.

61
Decorridos cerca de 4 segundos, o visor muda para
EE e, em seguida, para HH, indicando que a
memória do processador foi reinicializada.

62

O código de erro de transmissão E24 é visualizado


e permanecerá iluminado até a transmissão ter sido
calibrada de novo.

Para mais informações sobre a calibragem da


transmissão, consulte a seção deste manual
referente à transmissão.

63

O código de erro 24 do elevador hidráulico fica


intermitente e permanece visualizado até o sistema
ter sido calibrado como é descrito na página 47.

64

73403960 - 05.2008
38 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

H9-Testes do sensor do veículo e da tensão


Este modo permite ao pessoal de assistência
técnica verificar o funcionamentos dos vários
potenciómefros e fornecimentos de energia do
controle de elevação eletrônico e da transmissão.
Para utilizar a rotina de diagnóstico H9, faça o
seguinte:
1. Aceda à rotina de diagnóstico e carregue nove
vezes no botão do interruptor de diagnóstico até
o visor do painel de instrumentos mostrar 'H9.

65
2. Decorrido cerca de 4 segundos, o visor muda
para '0'.

66

3. Se o trator estiver equipado com uma


transmissão Hi/Lo, este número muda
automaticamente para cerca de 91, que
representa o valor de funcionamento correto do
potenciômetro de pedal da embreagem quando
o pedal é libertado. Se o trator estiver equipado
com uma transmissão semiautomática, o visor
mostra zero e o valor do pedal da embreagem
será mostrado no visor das engrenagens da
caixa de velocidade existente na consola de
controle do condutor.

67

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 39

4. Se carregar continuamente no interruptor de


elevação/trabalho rápido da cabine, o número
do canal aumenta ou diminui até o canal
pretendido ser selecionado. Se o trator estiver
equipado com uma transmissão Hi/Lo, o
número de canal também pode ser selecionado,
se carregar nos interruptores de aumento ou
diminuição de mudança de velocidade.

5. Na figura 41, o canal 31 foi selecionado para


verificar o funcionamento do potenciômetro do
controle de limite de altura.

68
6. O número do canal selecionado muda e ao
rodar o controle de limite de altura do nível
mínimo para o máximo, o visor deve mostrar
valores entre 14 e 84.
7. Os valores visualizados têm de ser comparados
com os valores típicos da tabela de canais H9
mostrada na página 22 e, se a diferença for
superior a 5%, indica o funcionamento incorreto
do potenciômetro ou o circuito a ser testado.

8. Se os valores forem bastante diferentes dos 69


valores especificados, o potenciômetro pode
estar danificado. No entanto, deve verificar
primeiro os fios antes de substituir o
potenciômetro.

70

73403960 - 05.2008
40 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

CÓDIGOS DE ERRO DO CONTROLE ELETRÔNICO DE ESFORÇO


TRATORES RANGE COMMAND
A lista abaixo apresenta os códigos de erro do Todo conector e pino é identificado utilizando-se
Controle Eletrônico de Esforço, que podem aparecer códigos alfanuméricos.
no painel de instrumentos quando for detectada uma Por exemplo, o chicote do microprocessador para o
falha no sistema. potenciômetro de controle de deslizamento, é
Ocorrendo uma falha, referir-se à página apropriada identificado como: C128-16 para C0121-1, cor TQ/
do procedimento para solução de dificuldades. R. Isto indica que o chicote vai do conector C128,
Durante a utilização da tabela para solução de pino número 16 do microprocessador, para o
dificuldades, certificar-se de selecionar a tabela conectar C121, pino número 1, do potenciômetro de
correta para transmissão "Range Command". controle de deslizamento e o fio é de cor turquesa
com filete vermelho.
Código de Erro Descrição do Erro Página
Código 2 Radar do Monitor de Desempenho Desconectado . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Códigos 3, 4 e 5 Erros no Sensor de Velocidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Códigos 6 e 7 Falha no Potenciômetro ou no Circuito
de Controle de Deslizamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Código 8 Falha no Interruptor Sobe/Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Código 9 Ambos os Interruptores Externos, Sobe/Desce,
dos Pára-lamas estão sendo Operados Simultaneamente . . . . . . . . . . . 92
Códigos 10e11 Falha no Potenciômetro de Controle do Limite de Altura . . . . . . . . . . . . 96
Códigos 12 e 13 Falha no Potenciômetro da Velocidade de Descida . . . . . . . . . . . . . . . . 98
Códigos 14 e 15 Falha do Pino Sensor de Carga ou do Circuito do Lado Direito . . . . . . . 100
Códigos 16 e 17 Falha do Pino Sensor de Carga
ou do Circuito do Lado Esquerdo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Código 18 Ambos os Pinos Sensores de Carga Desconectados . . . . . . . . . . . . . . . 104
Códigos 19 e 20 Referência Incorreta de Tensão do Pino Sensor de Carga . . . . . . . . . . . 106
Códigos 21 e 22 Falha no Potenciômetro de Freqüência ou no
Circuito do Controle de Esforço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Código 23 Painel de Controle Desconectado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
Código 24 Executar Autocalibração do Levantador Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Código HL Ajuste Incorreto do Limite de Altura
para Executar Autocalibração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Códigos 25 e 26 Potenciômetro do Braço de Controle do
Levantador Desconectado ou Falha no Circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
Codes 27 and 28 Lift Arm Position Sensing Potentiometer Disconnected
or Circuit Failed . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
Código 29 Válvula Hidráulica de Controle Desconectada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Código 30 Circuito de Aterramento do Microprocessador Aberto . . . . . . . . . . . . . . . 120
Código 31 Chicote do Chassi Desconectado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Código 32 Potenciômetro de Carga Ligado a 12 volts . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
Código 33 Potenciômetro de Carga Aberto ou Ligado à Massa . . . . . . . . . . . . . . . . 122
Código 49 Sensor de Velocidade da Roda Aberto ou em Curto Circuito . . . . . . . . . 124
Código 53 Microprocessador de 5volts Ligado a 12 volts . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
Código 54 Microprocessador de 5volts Ligado à Massa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
Código 57 Falha no Microprocessador EDC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
Código 59 Microprocessador de 5volts Aberto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
Códigos 63 e 65 Solenóide Baixar da Válvula Hidráulica do EDC
Aberto ou em Curto Circuito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Códigos 64 e 66 Solenóide Subir da Válvula Hidráulica do EDC
Aberto ou em Curto Circuito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
Código 67 Baixa Tensão de Alimentação para a Válvula Hidráulica do EDC. . . . . . 132

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 41

Código de Erro 2 Sinal fraco ou ausência de sinal do radar do monitor de desempenho do trator

O radar do monitor Reconectar o


de desempenho do NÃO Radar do Monitor
trator está de Desempenho.
conectado?
Desconectar do conjunto Verificar o fusível N° 9.
SIM Caso o fusível queime
radar o conector C068. Girar
a chave de partida para a novamente, verificar a
Conduzir o trator a mais posição “ON” e medir a existência de curto-circuito
de 16 km/h (10 mph). tensão entre os pinos fêmea NÃO no chicote, entre o pino
O painel de NÃO
C068-3 (R) e C068-1 (B). fêmea C068-3 (R) e o
instrumentos indica a A tensão é de chassi do trator.
velocidade do trator? aproximadamente Solucionado?
SIM 12 volts?
SIM NÃO
NÃO
Desconectar o conector C128 do microprocessador e os Verificar a existência de
conectores do painel de instrumentos. “circuito aberto” entre o pino
Em tratores com painel de Instrumentos Eletrônico fêmea C068-3 (R) e o
Analógico, desconectar o conector C237 da velocidade de fusível N° 9. Verificar a
deslocamento, próximo ao bujão para diagnóstico. Verificar existência de “circuito aberto”
a existência de “circuito aberto” entre o pino C128-15 (G) e entre o pino fêmea C-068-1
o pino fêmea C068-2 (G). (B) e o chassi do motor.
Circuito aberto? Circuito aberto?
SIM NÃO SIM

Localizar e Verificar a existência de Localizar e


Localizar e
reparar o “circuito aberto” entre o pino reparar o circuito
reparar o
circuito fêmea C068-2 (G) e o SIM aberto.
curto
aberto. chassi do trator. circuito.
Curto circuito?

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42 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 2 Sinal fraco ou ausência de sinal do radar do monitor de desempenho do trator

71 75

72 76

73

74
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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 43

Código de Erro 3 Velocidade do radar é maior que a velocidade da roda


Código de Erro 4 Velocidade da roda é maior que a velocidade máxima do trator
Código de Erro 5 Velocidade da roda é zero quando o radar indica velocidade

Caso tenha sido mostrado


o código de erro 3 ou 5,
executar o procedimento
de teste para Código de
Erro 2. Solucionado?
NÃO

Código de Erro 3.
Verificar a posição do radar. Apontar o radar para
O radar está apontando para a roda do SIM o solo e apertá-lo.
trator ou está vibrando excessivamente?
NÃO

Código de Erro 4 e 5.
Retirar o sensor de velocidade e
examiná-lo quanto a danos. Apertar/substituir o
O sensor de velocidade estava SIM sensor de
solto na carcaça da transmissão velocidade.
ou estava danificado?
NÃO

Código de Erro 4.
Tratores com TDF sincronizada com a
velocidade de deslocamento.
Retirar o sensor de velocidade e Desmontar a
examinar quanto a danos (torcido ou transmissão e
SIM
curvo) o disco coletor interno de substituir o
velocidade da transmissão. disco.
O disco coletor interno de
velocidade está danificado?
NÃO

Código de Erro 5. Referir-se ao


Girar a chave de partida para “Off” e SIM código de erro
“On”. 49.
O código de erro 49 é mostrado?
NÃO

Substituir o disco
sensor de velocidade.

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44 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 3 Velocidade do radar é maior que a velocidade da roda


Código de Erro 4 Velocidade da roda é maior que a velocidade máxima do trator
Código de Erro 5 Velocidade da roda é zero quando o radar indica velocidade

77

78

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 45

Código de Erro 6 Baixa tensão no controle de deslizamento (circuito aberto ou curto circuito)
Código de Erro 7 Alta tensão no controle de deslizamento
(potenciômetro danificado ou ligado a +12volts)

Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 33 e Enquanto estiver no H9, Canal 33,
girar o comando de controle de deslizamento balançar os conectores do chicote para
totalmente para a direita e depois totalmente para SIM verificar há intermitência no circuito.
a esquerda. Os valores do Canal 33 mudarão caso
Os valores variam de 84 a 14? seja detectada intermitência no
NÃO circuito.

Retirar o painel de controle do EDC e desconectar os


conectores C120 e C121.
Substituir o painel
Enquanto gira o controle de limite de deslizamento, medir a NÃO
de controle..
resistência entre os pinos macho C121-1 (TQ/R) e C120-1 (LN)
C121-1 (TQ/R) e C120-4 (B).
A resistência varia entre 80-340 Ω?
SIM
Desconectar o conector C127 do
Girar a chave de partida para “ON” e medir a microprocessador. Verificar a
tensão entre os pinos fêmea C121-1 (LN) e existência de circuito aberto entre os
C120-4 (B) do chicote. NÃO pinos fêmea C120-1 (LN) e
A tensão é de aproximadamente 5 volts? C127-5 (LN) e então C120-4 (B) e
C127-1 (B).
SIM Circuito aberto?
NÃO SIM
Desconectar o conector C127 do
microprocessador. Verificar a existência de circuito
aberto entre os pinos fêmea C120-1 (LN) e Verificar a existência Localizar e
C127-5 (LN) e então C120-4 (B) e C127-1 (B). de curto circuito entre reparar o
Circuito aberto? os pinos fêmea circuito
C120-1 (LN) e aberto.
SIM NÃO C120-4 (B) ou um
curto circuito entre o Localizar
Localizar e Verificar a existência de curto e reparar
chassi e cada um
reparar o circuito entre os pinos fêmea SIM o curto
destes pinos.
circuito aberto. C120-1 (LN) e C120-4 (B) ou um Curto circuito? circuito.
curto circuito entre o chassi e cada
um destes pinos. NÃO
Curto circuito?
SIM Substituir o
NÃO
NÃO microprocessador.
Localizar e Verificar a
reparar o SIM existência de curto
curto circuito. circuito entre
C121-1 (TQ/R) e o
chassi.
Curto circuito?

73403960 - 05.2008
46 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 6 Baixa tensão no controle de deslizamento (circuito aberto ou curto circuito)
Código de Erro 7 Alta tensão no controle de deslizamento
(potenciômetro danificado ou ligado a +12 volts)

79 81

80 82

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 47

Código de Erro 8 Falha no interruptor sobe/trabalho

Entrar no modo de diagnóstico H5.


Não dar partida ao motor.
O mostrador indicará d0.
SIM

Mover algumas vezes o interruptor Ver continuação do Código


subida rápida/trabalho entre as NÃO de Erro 8 na Próxima Página.
posições de subida e trabalho.
O mostrador alterna entre:
0, d3 e d4 SIM Sistema OK.
d3 e d0 SIM Desconectar o EMU.
d4 e d0 O mostrador alterna Substituir
entre 0, d3 e d4. SIM
SIM o EMU.
NÃO

Desconectar o conector C240 do


Desconectar o conector C240 do
interruptor sobe/trabalho. Com o
interruptor sobe/trabalho. Com o Substituir o
interruptor na posição sobe, verificar a SIM
interruptor na posição trabalho, interruptor.
existência de circuito aberto entre os
verificar a existência de circuito
contatos E e F do interruptor.
aberto entre os contatos G e F do
Circuito aberto?
interruptor.
Circuito aberto? SIM Substituir o NÃO
NÃO interruptor.
Desconectar o conector
Localizar e C128 do
Desconectar o conector C128 do microprocessador
microprocessador. Verificar a SIM reparar o SIM
circuito aberto. sobe/trabalho. Verificar a
existência de circuito entre existência de circuito
C240-G (TQ/P) e C128-29 aberto no chicote, entre o
(TQ/P). conector C240-E (TQ/W)
Circuito aberto? do interruptor e o conector
NÃO Verificar a existência C128-26 (TQ/W) do
de curto circuito no NÃO
microprocessador.
Verificar a existência de curto chicote, entre os conec- Circuito aberto?
circuito no chicote, entre os tores C240-E
conectores C240-F (R/LG/B) (TQ/W) e C240-F Localizar e
e C240-G (TQ/P) do (R/LG/B) do SIM reparar o
interruptor ou o chassi do interruptor ou o chassi circuito aberto.
trator. do trator.
Curto circuito? Curto circuito?
SIM NÃO NÃO
Localizar e Substituir o
reparar o curto microprocessador.
circuito.

73403960 - 05.2008
48 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 8 Falha no interruptor sobe/trabalho

83 85

84 86

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 49

Código de Erro 8 Falha no interruptor sobe/trabalho (continuação)

Código de Erro 8
Continuação da
Página Anterior.

Desconectar o conector C240 do


interruptor subida rápida/trabalho. Com Localizar o curto circuito no fio
a chave de partida na posição “OFF”, SIM colorido (R/LG/B) entre
verificar a existência de circuito aberto C240-F e o fusível 1.
entre C240-F (R/LG/B) e o fusível 1.
Circuito aberto?
NÃO

Com o interruptor subida rápida/trabalho na posição


sobe, verificar a existência de circuito aberto entre os
contatos C240-F e C240-E do interruptor. Substituir o
SIM
Com o interruptor subida rápida/trabalho na posição interruptor.
desce, verificar a existência de circuito aberto entre os
contatos C240-F e C240-G do interruptor.
Circuito aberto?
NÃO

Desconectar o conector C128 do Localizar e reparar o curto circuito


microprocessador. Verificar a existência nos fios de C128-26 e 29 para
de circuito entre os terminais C128-26 SIM C240-E (TQ/W) e C240-G (TQ/P)
(TQ/W) e C128-29 (TQ/P). do interruptor subida
Curto circuito? rápida/trabalho.
NÃO

Verificar a existência de circuito aberto


entre C240-E (TQ/W) e C128-26 Localizar e reparar o
SIM
(TQ/W). circuito aberto.
Circuito aberto?
NÃO

Verificar a existência de circuito aberto


entre C240-G (TQ/P) e C128-29 Localizar e reparar o
SIM
(TQ/P). circuito aberto.
Circuito aberto?
NÃO
Substituir o
microprocessador.

73403960 - 05.2008
50 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 8 Falha no interruptor sobe/trabalho (continuação)

87 90

88 91

89 92

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 51

Código de Erro 9 Ambos os interruptores externos, sobe/desce,


dos pára-lamas estão sendo operados simultaneamente

Verificar visualmente, se os interruptores não Limpar, consertar ou


estão travados na posição de sobe ou desce. SIM substituir o
Interruptor travado? interruptor.
NÃO

O fusível N.° 9 Substituir o


SIM
queimou? fusível.
NÃO

Entrar no modo de diagnóstico, menu H5.


O mostrador indicará d0.
SIM

Em seqüência, pressionar e segurar cada interruptor Ver continuação do


dos para-lamas na posição sobe. SIM Código de Erro 9 na
O mostrador muda de d0 para d2? próxima página.
NÃO

Desconectar o conector C134/C135 do


interruptor do pára-lamas que não muda a Com o interruptor na posição
indicação do mostrador. Com a chave de sobe, verificar a existência de
partida na posição “ON”, verificar a tensão SIM circuito aberto entre os contatos 3
entre o fio C134 ou C135 (5150-G) e o e 7 do interruptor.
chassi do trator. Circuito aberto?
A tensão é 12volts?
NÃO SIM
NÃO
Desconectar o conector C128 do Substituir o
Localizar e microprocessador. Verificar a interruptor.
reparar o existência de circuito aberto entre
circuito aberto Localizar e
os contatos C128-21 e C134 ou reparar o
no fio verde SIM
C135 (5150-K/W) do fio colorido, circuito aberto.
entre o no interruptor do pára-lamas.
interruptor do Circuito aberto?
pára-lamas e
o fusível N° 9. NÃO

Verificar a existência de curto


circuito entre os fios G e K/W, no
interruptor do pára-lamas.
Curto circuito?
NÃO SIM

Substituir o Localizar e reparar


microprocessador. o curto circuito.

73403960 - 05.2008
52 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 9 Ambos os interruptores externos, sobe/desce,


dos pára-lamas estão sendo operados simultaneamente

93 96

94 97

95 98

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 53

Código de Erro 9 Ambos os interruptores externos, sobe/desce,


dos pára-lamas estão sendo operados simultaneamente (continuação)

Código de Erro 9
Continuação da
Página Anterior.

Em seqüência, pressionar e segurar cada


interruptor dos pára-lamas na posição
desce. SIM Sistema OK.
O mostrador muda de d0 para d1?
NÃO

Desconectar o interruptor do pára-lamas que


não muda o mostrador. Com o interruptor na
posição desce, verificar a existência de circuito
aberto entre os contatos 3 e 1. Substituir o
Circuito aberto? SIM interruptor.
NÃO

Desconectar o conector C128 do


microprocessador. Verificar a existência de
circuito aberto entre os terminais C128-28 Localizar e
(K/G) e C134 ou C135 (5095-K/G) do fio SIM reparar o
colorido, no interruptor do pára-lamas. circuito aberto.
Circuito aberto?
NÃO

Verificar a existência de curto circuito entre


C134 ou C135 (5150-G) e (5095-K/G) dos Localizar e
fios coloridos, no interruptor do SIM reparar o
pára-lamas. circuito aberto.
Curto circuito?
NÃO

Substituir o
microprocessador.

73403960 - 05.2008
54 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 9 Ambos os interruptores externos, sobe/desce,


dos pára-lamas estão sendo operados simultaneamente (continuação)

99 101

100 102

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 55

Código de Erro 10 Tensão baixa no controle do limite de altura (curto circuito ou circuito aberto)
Código de Erro 11 Tensão alta no controle do limite de altura (potenciômetro danificado ou
ligado a +12 volts)

Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 31 e Enquanto estiver no H9, Canal 31,
girar o comando de controle do limite de altura balançar os conectores do chicote para
totalmente para a direita e depois totalmente SIM verificar se há intermitência no circuito.
para a esquerda. Os valores do Canal 31 mudarão caso
Os valores variam de 84 a 14? seja detectada intermitência no circuito.
SIM

Retirar o painel de controle do EDC e desconectar os


conectores C120 e C121.
Enquanto gira o controle de limite de deslizamento, medir a
resistência entre os pinos macho C120-7 (K/O) e C120-1 (LM) Substituir o
C120-7 (K/O) e C120-4 (B). NÃO painel de
A resistência varia entre: controle.
90 - 360 Ω? (com controle de deslizamento).
170 - 520 Ω? (sem controle de deslizamento).
SIM

Girar a chave de partida para “ON” e medir a Desconectar o conector C127 do


tensão entre os pinos fêmea C120-1 (LN) e microprocessador. Verificar a
C120-4 (B) do chicote. NÃO existência de circuito aberto entre
A tensão é de aproximadamente 5 volts? os pinos fêmea C120-1 (LN) e
SIM C127-5 (LN). Repetir a verificação
entre C120-4 (B) e C127-1 (B).
Desconectar o conector C128 do Circuito aberto?
microprocessador. Verificar a existência de circuito NÃO SIM
aberto entre os pinos fêmea C120-1 (K/O) e
C128-31 (K/O). Verificar a Localizar e
Circuito aberto? existência de curto reparar o
SIM NÃO circuito entre os circuito
pinos fêmea aberto.
Localizar e Verificar a existência de curto C120-1 (LN) e
reparar o circuito entre C120-7 (K/O) e C120-4 (B) ou um Localizar
SIM e reparar
circuito C120-4 (B). Repetir a curto circuito entre
aberto. verificação entre C120-7 (K/O) o chassi e cada um o curto
e C120-1(LN). destes pinos. circuito.
Curto circuito? Curto circuito?
SIM NÃO NÃO

Localizar e Verificar a Substituir o


NÃO
reparar o existência de curto microprocessador.
SIM
curto circuito. circuito entre
C120-7 (K/O) e o
chassi.
Curto circuito?

73403960 - 05.2008
56 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 10 Tensão baixa no controle do limite de altura (curto circuito ou circuito aberto)
Código de Erro 11 Tensão alta no controle do limite de altura (potenciômetro danificado ou ligado a
+12 volts)

103 105

104 106

107

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 57

Código de Erro 12 Tensão baixa no controle da velocidade de descida (curto circuito ou


circuito aberto)
Código de Erro 13 Tensão alta no controle do limite de altura (potenciômetro danificado ou
ligado a+12volts)

Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 30 Enquanto estiver no H9, Canal 30,
(Referir-se à Seção 55) e girar o comando de balançar os conectores do chicote para
controle do limite de altura totalmente para a verificar se há intermitência no circuito.
SIM
direita e depois totalmente para a esquerda. Os valores do Canal 30 mudarão caso
Os valores variam de 84 a 14? seja detectada intermitência no
NÃO circuito.

Retirar o painel de controle do EDC e desconectar


os conectores C120 e C121.
Enquanto gira o controle de limite de deslizamento, Substituir o
medir a resistência entre os pinos macho C120-2 NÃO painel de
(LN/Y) e C120-1 (LN) controle.
C120-2 (LN/Y) e C120-4 (B).
A resistência varia entre:
90 - 360 Ω? (com controle de deslizamento).
170 - 520 Ω? (sem controle de deslizamento).
SIM
Desconectar o conector C127 do
Girar a chave de partida para “ON” e medir a microprocessador. Verificar a
tensão entre os pinos fêmea C120-1 (LN) e existência de circuito aberto entre
NÃO
C120-4 (B). os pinos fêmea C120-1 (LN) e
A tensão é de aproximadamente 5 volts? C127-5 (LN). Repetir a verificação
SIM entre C120-4 (B) e C127-1 (B).
Circuito aberto?
Desconectar o conector C128 do NÃO SIM
microprocessador. Verificar a existência de
circuito aberto entre os pinos fêmea C120-2 Verificar a Localizar e
(LN/Y) e C128-10 (LN/Y). existência de curto reparar o
Circuito aberto? circuito entre os circuito
SIM NÃO pinos fêmea aberto.
C120-1 (LN) e
Localizar e Verificar a existência de C120-4 (B) ou um Localizar
reparar o curto circuito entre C120-2 curto circuito entre e reparar
SIM
circuito aberto. (LN/Y) e C120-4 (B). Repetir o chassi e cada um o curto
a verificação entre C120-1 destes pinos. circuito.
(LN) e C120-2 (LN/Y). Curto circuito?
Curto circuito?
NÃO
SIM NÃO
Substituir o
Localizar e reparar Verificar a existência de NÃO microprocessador.
o curto circuito. SIM curto circuito entre
C120-2 (LN/Y) e o
chassi.
Curto circuito?

73403960 - 05.2008
58 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 12 Tensão baixa no controle da velocidade de descida (curto circuito ou


circuito aberto)
Código de Erro 13 Tensão alta no controle do limite de altura (potenciômetro danificado ou
ligado a +12volts)

108 110

109 111

112

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 59

Código de Erro 14 Circuito aberto na conexão ao pino, curto circuito à massa ou pino danificado
Código de Erro 15 Pino ligado a +12 volts, pino danificado ou corroído

O pino sensor de carga do Conectar o


NÃO
lado direito está conectado? pino.
SIM

Onde for possível, retirar o implemento para Girar a chave de


certificar-se de que os pinos não estejam Substituir o
partida para NÃO
sendo carregados com nenhum tipo de carga. microprocessador.
SIM 'OFF' e 'ON'.
Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 34. Erro eliminado?
O valor é aproximadamente 48? SIM
NÃO
Verificar a existência
Girar a chave de partida para 'OFF'. Instalar de intermitência no
um pino novo e girar a chave de partida para circuito do pino.
'ON' (caso não seja disponível pino novo,
trocar os pinos direito e esquerdo entre si). Instalar um pino novo.
SIM
Erro eliminado?
NÃO

Desconectar os conectores C127 e C128 do


microprocessador e os conectores C048 e C047 de
ambos os pinos sensores de carga. Verificar a Localizar e
existência de circuito aberto entre os pinos macho: SIM reparar o circuito
C048-1 (B) e C127-1 (B) aberto.
C048-2 (LN/P) e C128-11 (LN/P)
C048-3 (K) e C127-25 (K).
Circuito aberto?
NÃO

Verificar a existência de curto circuito


entre C048-1, C048-2 e C048-3 ou Localizar e
um curto circuito entre o chassi e SIM reparar o curto
cada um destes pinos. circuito.
Curto circuito?
NÃO

Com o conector do microprocessador


desconectado, girar a chave de partida
para a posição 'ON' e medir a tensão Substituir o
entre o chassi do trator e C048-2 (LN/P). SIM
microprocessador.
Repetir a verificação entre C048-3 (K) e
o chassi do trator.
A tensão é de aproximadamente 0 volt?

73403960 - 05.2008
60 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 14 Circuito aberto na conexão ao pino, curto circuito à massa ou pino danificado
Código de Erro 15 Pino ligado a +12 volts, pino danificado ou corroído

113 115

114 116

117

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 61

Código de Erro 16 Circuito aberto na conexão ao pino, curto circuito à massa ou pino danificado
Código de Erro 17 Pino ligado a +12 volts, pino danificado ou corroído

O pino sensor de carga do Conectar o


NÃO
lado esquerdo está conectado? pino.
SIM

Onde for possível, retirar o implemento para Girar a chave de


certificar-se de que os pinos não estejam Substituir o
partida para NÃO
sendo carregados com nenhum tipo de carga. microprocessador.
SIM 'OFF' e 'ON'.
Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 35. Erro eliminado?
O valor é aproximadamente 48? SIM
NÃO
Verificar a existência
Girar a chave de partida para 'OFF'. Instalar de intermitência no
um pino novo e girar a chave de partida para circuito do pino.
'ON' (caso não seja disponível pino novo,
trocar os pinos direito e esquerdo entre si). Instalar um pino novo.
SIM
Erro eliminado?
NÃO

Desconectar os conectores C127 e C128 do


microprocessador e os conectores C048 e C047 de
ambos os pinos sensores de carga. Verificar a Localizar e
existência de circuito aberto entre os pinos macho: SIM reparar o circuito
C047-1 (B) e C127-1 (B) aberto.
C047-2 (LN/P) e C128-33 (LN/P)
C047-3 (K) e C127-25 (K).
Circuito aberto?
NÃO

Verificar a existência de curto circuito


entre C047-1, C047-2 e C047-3 ou Localizar e
um curto circuito entre o chassi e SIM reparar o curto
cada um destes pinos. circuito.
Curto circuito?
NÃO

Com o conector do microprocessador


desconectado, girar a chave de partida
para a posição 'ON' e medir a tensão Substituir o
entre o chassi do trator e C047-2 (LN/P). SIM
microprocessador.
Repetir a verificação entre C047-3 (K) e
o chassi do trator.
A tensão é de aproximadamente 0 volt?

73403960 - 05.2008
62 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 16 Circuito aberto na conexão ao pino, curto circuito à massa ou pino danificado
Código de Erro 17 Pino ligado a +12 votts, pino danificado ou corroído

118 120

119 121

122

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 63

Código de Erro 18 Ambos os pinos sensores de carga desconectados

Ambos os pinos
sensores de carga estão NÃO Conectar os
conectados? pinos.
SIM

Inspecionar, visualmente, as fixações Reparar ou


de ambos os pinos. substituir,
SIM
Fixações danificadas? convenientemente,
NÃO as fixações.

Desconectar os conectores C127 e C128 do microprocessador e os


conectores C048 e C047 de ambos os pinos sensores de carga.
Verificar a existência de circuito aberto entre os pinos macho:
Localizar e
C048-1 (B) e C127-1 (B)
SIM reparar o
C048-2 (LN/P) e C128-11 (LN/P)
circuito
C048-3 (K) e C127-25 (K)
aberto.
C047-1 (B) e C127-1 (B)
C047-2 (LN/P) e C128-33 (LN/P)
C047-3 (K) e C127-25 (K)
Circuito aberto?
NÃO

Substituir o
microprocessador.

73403960 - 05.2008
64 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 18 Ambos os pinos sensores de carga desconectados

123

124 126

125 127

128
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 65

Código de Erro 19 Tensão de referência no pino menor que 8 volts


(curto circuito ou circuito aberto)
Código de Erro 20 Tensão de referência no pino maior que 8 volts (ligado a +12 volts)

Entrar no modo de diagnostico H9,


SIM Girar a chave de partida para 'OFF' e 'ON'.
Canal 13 (Range Command).
Erro eliminado?
O valor é aproximadamente 79?
NÃO SIM
SIM
Verificar a
Desconectar os conectores C048 e C047 de existência de
ambos os pinos sensores de carga. Girar a intermitência no
chave de partida para 'ON' e medir a tensão Substituir o circuito do pino.
entre: SIM microprocessador.
C048-3 e C048-1
C047-3 e C047-1.
A tensão é de aproximadamente 8 volts?
NÃO

Desconectar os conectores do microprocessador.


Verificar a existência de circuito aberto:
C047-2 e C128-33
C048-2 e C128-11.
Circuito aberto?
NÃO

Girar a chave de partida para 'OFF'. Instalar pino(s)


sensor(es) novo(s) de outro trator, caso haja
SIM Instalar pino(s) novo(s).
disponibilidade. Girar a chave de partida para 'ON'.
Erro eliminado?
NÃO

Desconectar os conectores C048 e C047 de ambos os


pinos sensores de carga. Verificar a existência de curto SIM Localizar e reparar
circuito entre o chassi do trator, C048-3 (K) e C047-3 (K). o circuito aberto.
Circuito aberto?
NÃO

Com os conectores do microprocessador desconectado, girar Examinar o chicote a


a chave de partida para a posição 'ON' e medir a tensão procura de danos que
entre o chassi do trator e C048-3 (K). Repetir a verificação SIM resultem em alimentação
entre o pino macho C047-3 (K) e o chassi do trator. direta da bateria.
A tensão é de aproximadamente 0 volt?
SIM

Substituir o
microprocessador.

73403960 - 05.2008
66 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 19 Tensão de referência no pino menor que 8 volts


(curto circuito ou circuito aberto)
Código de Erro 20 Tensão de referência no pino maior que 8 volts (ligado a +12 volts)

129 131

130 132

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 67

Código de Erro 21 Tensão baixa no controle de posição/esforço


(curto circuito ou circuito aberto)
Código de Erro 22 Tensão alta no controle de posição/esforço
(potenciômetro danificado ou ligado a +12 volts)

Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 32. Girar o Referir-se ao esquema


comando de controle da sensibilidade de elétrico e verificar
posição/esforço totalmente para a direita e depois SIM
intermitência no circuito para
totalmente para a esquerda. o painel de controle.
Os valores variam de 84 a 14?
NÃO

Retirar o painel de controle do EDC e desconectar os


conectores C120 e C121.
Enquanto gira o controle de limite de deslizamento, medir
a resistência entre os pinos macho C120-3 (LN/W) e
Substituir o painel
C120-1 (LN) NÃO
de controle.
C120-3 (LN/W) e C120-4 (B).
A resistência varia entre:
90 - 360 Ω? (com controle de deslizamento)
170 - 520 Ω? (sem controle de deslizamento).
SIM

Girar a chave de partida para 'ON' e medir a


tensão entre C120-1 (LN) e C120-4 (B). Desconectar o conector C101 do
NÃO microprocessador. Verificar a
A tensão é de aproximadamente 5 volts?
existência de circuito aberto entre
SIM os pinos fêmea C120-1 (LN) e
C127-5 (LN). Repetir a verificação
Desconectar o conector C128 do entre C120-4 (B) e C127-1 (B).
microprocessador. Verificar a existência de Circuito aberto?
circuito aberto entre os pinos fêmea C120-3 SIM
(LN/W) e C128-9 (LN/W). NÃO
Circuito aberto?
Verificar a Localizar e
SIM NÃO existência de curto reparar o
circuito entre os circuito
Localizar e reparar Verificar a existência de pinos fêmea aberto.
o circuito aberto. curto circuito entre C120-3 C120-1 (LN) e
(LN/W) e C120-4 (B). C120-4 (B) ou um
Repetir a verificação entre Localizar
curto circuito entre e reparar
C120-1 (LN) e C120-3 o chassi e cada um SIM
(LN/W). o curto
destes pinos. circuito.
Curto circuito? Curto circuito?
SIM NÃO NÃO
Localizar e reparar Verificar a Substituir o
o curto circuito. SIM existência de curto NÃO microprocessador.
circuito entre
C120-3 (LN/W) e o
chassi.
Curto circuito?

73403960 - 05.2008
68 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 21 Tensão baixa no controle de posição/esforço


(curto circuito ou circuito aberto)
Código de Erro 22 Tensão alta no controle de posição/esforço
(potenciômetro danificado ou ligado a +12 volts)

133 135

134 136

137

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 69

Código de Erro 23 Painel de controle desconectado

Os conectores C120 e C121 do Conectar o painel de


painel de controle conectados? NÃO controle.
SIM

Examinar a existência de Certificar-se de que todos


danos sérios no chicote para o NÃO os chicotes estejam
painel de controle. conectados corretamente.
Chicote danificado? Erro eliminado?
SIM NÃO
Reparar ou substituir o Substituir o painel de
chicote, conforme seja controle do EDC e testar
necessário. novamente o trator.

73403960 - 05.2008
70 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 24
Executar Calibração do Levantador Hidráulico

Calibração dos Potenciômetros dos Braços e do


Quadrante de Controle do Levantador
Este procedimento é necessário quando:-
Quando da substituição do potenciômetro sensor de
posição do braço, do quadrante de controle ou
válvula EDC do levantador.
ou
Quando da substituição do microprocessador ou
sua memória tenha sido zerada utilizando-se o
Menu de Diagnóstico H8.
138

3.Baixar os braços do levantador e desconectar


as barras verticais do encaixe no gancho de
engate automático (se instalado). Isto permitirá
que os braços do levantador subam até sua
posição máxima.
4. Posicionar o interruptor sobe/trabalho na
posição de trabalho.

139

5. Girar todos os controles do EDC totalmente


para a direita.
NOTA: Se o controle do limite de altura não for
totalmente girado para a direita, para a posição de
altura máxima, será exibido o Código de Erro HL.

140

6. Dar partida ao motor e ajustar a rotação para


1100 rpm.
7. Mover a alavanca do controle de altura para
frente e baixar totalmente o levantador.

141

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 71

8. Levantar totalmente o levantador hidráulico


certificando-se de que as barras do gancho do
engate não sejam encaixadas nem batam nos
braços do levantador.
Quando os braços do levantador atingirem a
posição de máxima altura a bomba atingirá,
momentaneamente, alta pressão.

142
9. Quando os braços do levantador atingirem a
posição de máxima altura a bomba atingirá,
momentaneamente, alta pressão.

143
10. Conectar e ajustar as barras no encaixe do
gancho de engate automático, conforme
indicado:-
Mover a alavanca do controle de altura para
frente o suficiente para permitir que os braços
desçam levemente.
Conectar as barras do gancho de engate.
Ajustar o comprimento das barras do levantador
de maneira que quando o levantador hidráulico
for acionado pelos comandos externos dos
pára-lamas, as barras fiquem ligeiramente
frouxas.
11. Verificar o correio funcionamento do gancho de
engate automático. 144

73403960 - 05.2008
72 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

CALIBRAÇÃO DA VÁLVULA EDC


Esta calibração é necessária quando a válvula EDC
ou o microprocessador foram substituídos ou sua
memória foi zerada utilizando-se o Menu de
Diagnóstico H8.
Efetuar a calibração com óleo hidráulico aquecido e
um implemento adequado ou lastro, instalado no
levantador hidráulico. O peso do implemento deve
ser tal que seja suficiente para vencer qualquer atrito
no conjunto do levantador hidráulico e que permita
que seus braços não desçam forçados.
1. Entrar no modo H1, utilizando a ferramenta de
diagnóstico. Referir-se à Seção 55.
145
ou
2. Pressionar e segurar o interruptor de subida/
descida rápida, na posição de descida, contra a
carga da mola, e simultaneamente ligar o motor.

146

3. O mostrador mudará para CA ou CAL,


dependendo do instrumento.

147

A temperatura do óleo da transmissão será


exibida no mostrador em 'Mostrador das
Marchas'.

148

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 73

4. Capturar o gancho e levantar e baixar


totalmente o levantador hidráulico.
5. Deixar o engate na posição totalmente em cima
enquanto ele faz uma série muito curta de três
correções sobe/desce.

149

Cada vez que o engate faz uma correção, o


mostrador progressivamente mudará de 0 para
1 para 2 e então para En ou End, dependendo
do tipo de painel de instrumentos instalado.

150

6. Desligar o trator para gravar as calibrações.

151

NOTA: A calibração pode ser executada várias


vezes no sentido de prover uma melhor média das
correntes das válvulas. As correntes necessárias
para inicializar a operação das válvulas solenóide de
subida e descida do EDC, podem ser vistas no modo
H3 sendo mostradas em amperes x100, i.e-, 0,530
A será mostrado como 53. Primeiramente é
mostrada a corrente de subida e depois a de
descida.

152

73403960 - 05.2008
74 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Revisão da Calibração da Válvula


(Rotina de Diagnóstico H3)
(Mostrado Painel de Instrumentos Eletrônico
Analógico)
1. Entrar na rotina de diagnóstico e pressionar três
vezes o botão no interruptor de diagnóstico, até
que o painel de instrumentos mude para 'H3'.

153
2. Após aproximadamente 4 segundos, o
mostrador mudará para mostrar as correntes de
subida e de descida da válvula solenóide do
EDC.
Os valores da corrente diferiram entre cada
trator, com um valor nominal de
aproximadamente 50.

154

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 75

Código de Erro 25 Tensão baixa no potenciômetro de controle do braço do levantador


(curto circuito ou circuito aberto)
Código de Erro 26 Tensão alta no potenciômetro de controle do braço do levantador
(potenciômetro danificado ou ligado a +12 volts)

O potenciômetro de controle
do braço do levantador está SIM Substituir o Quadrante de Controle do levantador.
danificado?
NÃO

Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 29. Referir-se ao esquema


Baixar e levantar, totalmente, a alavanca de elétrico e verificar
controle do braço do levantador. SIM intermitência no circuito para
Os valores variam de 9 a 83? o quadrante de controle do
levantador.
NÃO

Desconectar o conector C240 do potenciômetro


e medir a resistência entre seus fios preto e
branco. Repetir o teste entre os fios vermelho e Substituir o quadrante de
branco. NÃO
controle do levantador.
A resistência varia entre 100 - 600 Ω quando
a alavanca é movida em ambas as direções?
SIM Desconectar o conector C128 do
microprocessador e verificar a
Girar a chave de partida para 'ON' e medir a tensão existência de circuito aberto entre
entre os pinos macho C240-D (B) e C240-C (LM). SIM os pinos macho C240-A (LN/B) e
A tensão é de aproximadamente 5 volts? C128-30 (LN/B).
Circuito aberto?
NÃO
NÃO SIM
Desconectar os conectores C127 e C128 do
microprocessador. Verificar a existência de circuito Verificar a Localizar e
aberto entre os pinos macho C240-D (B) e C127-1 (B). existência de curto reparar o
Repetir a verificação entre C240-C (LN) e C127-5 (LN). circuito entre os circuito
Circuito aberto? pinos macho aberto.
C240-A (LN/B) e
NÃO SIM C240-D (K/B).
Repetir a
Verificar a existência de curto Localizar e verificação entre
circuito entre os pinos macho reparar o C240-A (LN/B) e
C240-C (LN) e C240-D (B) circuito C240-C (LN/G).
ou entre o chassi e cada um aberto. Curto circuito? SIM Localizar
destes pinos.
Curto circuito? NÃO e reparar
o curto
NÃO SIM Verificar a existência SIM circuito.
de curto circuito entre
Substituir o Localizar e C240-A (LN/B) e o
microprocessador. reparar o chassi do trator.
curto circuito. Curto circuito?
NÃO

Substituir o
microprocessador.

73403960 - 05.2008
76 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 25
Tensão baixa no potenciômetro de controle do
braço do levantador (curto circuito ou circuito
aberto)
Código de Erro 26
Tensão alta no potenciômetro de controle do
braço do levantador (potenciômetro danificado
ou ligado a +12 volts)

157

155 158

156 159

160

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 77

Código de Erro 27 Tensão baixa no sensor de controle de posição do braço do levantador


(curto circuito ou circuito aberto)
Código de Erro 28 Tensão alta no sensor de controle de posição do braço do levantador
(potenciômetro danificado ou ligado a +12 volts)

O potenciômetro sensor de controle de posição


SIM Reparar/substituir o potenciômetro.
do braço do levantador está danificado?
NÃO

Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 28. Baixar e Referir-se ao esquema


levantar, totalmente, os braços do levantador hidráulico. elétrico e verificar
(Certificar-se de que as barras do gancho de engate SIM intermitência no circuito para
automático não restrinjam o movimento máximo dos braços, o potenciômetro da alavanca
quando totalmente levantado.) de controle do levantador.
Os valores variam de 15 a 79?
NÃO

Desconectar o potenciômetro e o conector C052 e medir


a resistência entre seus fios verde e laranja, do Substituir o
NÃO potenciômetro.
potenciômetro. Repetir o teste entre os fios
verde e branco.
A resistência varia entre 100 - 4000 Ω quando a
alavanca é movida em ambas as direções?
SIM Desconectar o conector C101 do
microprocessador e verificar a
Girar a chave de partida para 'ON' e medir a existência de circuito aberto entre
tensão entre os pinos fêmea C052-2 (B) e SIM os pinos fêmea C052-1 (LN) e
C052-1 (LN). C127-5 (LN).
A tensão é de aproximadamente 5 volts? Circuito aberto?
NÃO NÃO SIM

Desconectar os conectores C127 e C128 do Verificar a existência Localizar e


microprocessador. Verificar a existência de de curto circuito entre reparar o
circuito aberto entre os pinos fêmea C052-1 (LN) os pinos fêmea circuito
e C127-5 (LN). Repetir a verificação entre C052-2 (B) e C052-3 (B). aberto.
C052-2 (B) e C128-8 (B). Repetir a verificação
Circuito aberto? entre C052-1 (LN) e
SIM C052-3 (B).
NÃO
Curto circuito? SIM Localizar
Verificar a existência de curto Localizar e NÃO e reparar
circuito entre os pinos fêmea reparar o o curto
C052-2 (B) e C052-3 (B) ou circuito Verificar a existência SIM circuito.
entre o chassi e cada um aberto. de curto circuito entre
destes pinos. C052-1 (K/N) e o
Curto circuito? chassi do trator.
NÃO SIM Curto circuito?
NÃO
Substituir o Localizar e reparar
microprocessador. o curto circuito. Substituir o
microprocessador.

73403960 - 05.2008
78 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 27 Tensão baixa no sensor de controle de posição do braço do levantador


(curto circuito ou circuito aberto)
Código de Erro 28 Tensão alta no sensor de controle de posição do braço do levantador
(potenciômetro danificado ou ligado a +12 volts)

161 163

162 164

165

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 79

Código de Erro 29 Válvula hidráulica de controle desconectada

Os conectores C127 e C128 do


solenóide da válvula hidráulica NÃO Conectar a válvula.
de controle estão conectados?
SIM

Examinar o chicote do conector C127


e C128 contra danos graves. Substituir o
NÃO
O chicote está danificado? microprocessador.
SIM

Reparar o chicote ou
substituir a válvula hidráulica
de controle, se necessário.

Código de Erro 30 Circuito de aterramento do microprocessador aberto

Desconectar os conectores C127 e C121 do painel de


controle do EDC e o conector C101 do microprocessador.
Localizar e reparar
Verificar a existência de circuito aberto entre os pinos SIM
o curto circuito.
fêmea C120-4 (B) e C127-1 (B).
Circuito aberto?
NÃO

Verificar a existência de curto


circuito entre C120-1 e C120-4 Localizar e reparar
SIM
do painel de controle. o curto circuito.
Curto circuito?
NÃO
Examinar o conector C127
Medir a resistência entre os pinos macho do microprocessador
C120-1 e C120-4 do painel de controle. SIM contra danos nos pinos dos
A resistência é de aproximadamente 360 Ω? terminais.
NÃO

Substituir o painel de
controle do EDC.

Código de Erro 31 Chicote do chassi desconectado

O chicote do chassi está Conectá-lo.


NÃO
conectado?
SIM Executar os testes do Código de
Erro 18, porém não substituir o
Verificar a existência de danos no chicote microprocessador neste estágio
NÃO
do trator. dos testes.
O chicote está danificado? Eliminado erro?
SIM NÃO
Reparar ou substituir o chicote. Executar os testes dos
Códigos de Erro 27 e 28.

73403960 - 05.2008
80 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 29, 30 e 31 Válvula hidráulica de controle desconectada

166 170

167 171

168 172

169
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 81

Código de Erro 32 Potenciômetro de carga ligado a 12 volts

Desconectar o conector C240 do módulo de


controle do EDC.
Girar a chave de partida para 'ON'. Substituir o
NÃO microprocessador.
Medir a tensão entre C240-D e C240-C.
A tensão é maior que 5 V?
SIM

Verificar a existência de curto


circuito com alimentação de
12 volts da caixa de fusíveis ou
diretamente da bateria.
Falha encontrada?
NÃO

Substituir o
microprocessador.

Código de Erro 33 Potênciometro de carga aberto ou ligado à massa

Desconectar o conector C240 do módulo de


controle do EDC e os conectores C239 e C101
do microprocessador.
Verificar a existência de circuito aberto entre: Localizar e reparar
NÃO
C240-A e C128-30 o circuito aberto.
C240-B e C128-32
C240-C e C127-5
C240-D e C127-1.
Circuito aberto?
NÃO
Verificar a existência de curto circuito entre
C240-C e C240-D (K/B). Repetir a verificação Localizar e reparar
SIM
entre C240-A e o chassi do trator. o curto circuito.
Curto circuito?
NÃO

Substituir o módulo de controle do EDC.


Eliminado erro?
NÃO

Substituir o
microprocessador.

73403960 - 05.2008
82 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 32 Potenciômetro de carga


ligado a 12 volts
Código de Erro 33 Potenciômetro de carga
aberto ou ligado à massa

175

173 176

174 177

178
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 83

Código de Erro 49 Sensor de velocidade da roda aberto ou em curto circuito

Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 19


(Range Command). Verificar intermitência
O valor é de aproximadamente 49? SIM de circuito aberto/curto
(Range Command) circuito.
NÃO

Desconectar o conector C046 do sensor de velocidade


da roda e o conector C127 do microprocessador.
Verificar a existência de circuito aberto entre: Localizar e reparar
SIM o circuito aberto.
C046-1 e C127-6
C046-2 e C127-1.
Circuito aberto?
NÃO

Verificar a existência de curto circuito entre


C046-1 e C046-2. Repetir a verificação entre Localizar e reparar
SIM
R2-1 e o chassi do trator. o curto circuito.
Curto circuito?
NÃO

Substituir o sensor de velocidade da roda.


Erro eliminado?
NÃO

Substituir o microprocessador.

73403960 - 05.2008
84 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 49 Sensor de velocidade da roda aberto ou em curto circuito

179

180 181

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 85

Código de Erro 53 Microprocessador de 5 volts ligado a 12 volts

Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 12 Verificar intermitência de


(Range Command). curto circuito à alimentação
O valor é maior que 49 e é exibido o código NÃO 12 volts da bateria ou da
de erro 53? caixa de fusíveis.
SIM Erro eliminado?

Desconectar os conectores C120 e C121.


Girar a chave de partida para 'ON' e medir a Substituir o
NÃO
tensão em C120-1 e C121-4. microprocessador.
A tensão é maior que 5 volts?
SIM

Verificar a existência de curto circuito


à alimentação 12 volts da caixa de
fusíveis ou diretamente da bateria.
Erro eliminado?
NÃO

Substituir o
microprocessador.

Código de Erro 54 Microprocessador de 5 volts ligado à massa

Entrar no modo de diagnóstico H9,


Canal 12 (Range Command).
Verificar intermitência de curto
O valor é menor que 49 e é exibido NÃO circuito ao chassi do trator.
o código de erro 54?
Erro eliminado?
SIM
NÃO
Remover o painel de controle do EDC e
desconectar os conectores C120 e C121. Substituir o
NÃO microprocessador.
Girar a chave de partida para 'ON' e medir a
tensão nos pinos fêmea C120-1 e C120-4.
A tensão é menor que 5 volts?
SIM

Desconectar o conector C127 do


microprocessador. Verificar a existência Verificar a existência de curto circuito no
de curto circuito entre C127-5 e NÃO fio de C127-1 para C120-1 e o chassi
C127-1. do trator.
Curto circuito? Erro eliminado?
SIM NÃO

Localizar e reparar Substituir o


o curto circuito. microprocessador.

73403960 - 05.2008
86 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 53 Microprocessador de 5 volts ligado a 12 volts


Código de Erro 54 Microprocessador de 5 volts ligado à massa

182 184

183 185

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 87

Código de Erro 57 Falha no microprocessador do EDC

Desconectar o conector C127 do


Remover e examinar o fusível 12. microprocessador e verificar a
Fusível queimado? NÃO existência de circuito aberto entre
SIM C127-29 e o fusível 12.
Circuito aberto?
Verificar a existência de curto SIM NÃO
circuito entre C127-29 e o chassi
do trator. Localizar e reparar Substituir o
Curto circuito? o circuito aberto. microprocessador.
SIM NÃO

Localizar e Substituir o fusível, girar a


reparar o chave de partida para
curto circuito. 'OFF' e 'ON'.
Erro eliminado?
SIM NÃO

Verificar a Substituir o
intermitência microprocessador.
de curto
circuito.

Código de Erro 59 Circuito aberto para o microprocessador

Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 12 Verificar intermitência de circuito


(RangeCommand). SIM aberto entre os conectores
O valor é de aproximadamente 49? C101-12 (LN) e C120-1 (LN) no
fio do microprocessador.
NÃO
Erro eliminado?
Remover o painel de controle do EDC e NÃO
desconectar os conectores C120 e C121.
Girar a chave de partida para 'ON' e medir a Substituir o
SIM microprocessador.
tensão nos pinos fêmea C120-1 e C120-4.
A tensão é de aproximadamente 5 volts?
NÃO
Desconectar o conector C101 do
microprocessador.
Verificar a existência de circuito aberto entre:
C127-5 (LN) e C120-1 (LN)
C120-4 (B) e C127-1 (B).
Circuito aberto?
NÃO

Substituir o
microprocessador.

73403960 - 05.2008
88 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 57 Falha no microprocessador do EDC

Código de Erro 59 Circuito aberto para o microprocessador

186 188

187 189

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 89

Código de Erro 63 Circuito aberto do solenóide baixar da válvula hidráulica do EDC


Código de Erro 65 Curto circuito do solenóide baixar da válvula hidráulica do EDC

Desconectar o conector C218 da válvula


do EDC. Substituir o
Medir a resistência da bobina. NÃO solenóide
A resistência é de aproximadamente 8 Ω? baixar.
SIM

Girar a chave de partida para 'ON'. Medir a


tensão entre os pinos fêmea C218-5090 (K/R) Desconectar o conector C127 do
e o chassi do trator. NÃO microprocessador.
A tensão é de aproximadamente 12 volts? Verificar a existência de circuito aberto
SIM entre:
C127-27 (K/G/B) e C218 (K/G/B)
Desconectar o conector C127 do C127-19 (K/R) e C218 (K/R)
NÃO
microprocessador. Verificar a existência de Circuito aberto?
circuito aberto entre: SIM
C127-27 (K/G/B) e C218 (K/G/B)
C127-19 (K/R) e C218 (K/R). Localizar e
Circuito aberto? reparar o
SIM NÃO circuito
aberto.
Localizar e reparar Substituir o
o circuito aberto. microprocessador.

Código de Erro 64 Circuito aberto do solenóide subir da válvula hidráulica do EDC


Código de Erro 66 Curto circuito do solenóide subir da válvula hidráulica do EDC

Desconectar o conector C217 da válvula


do EDC. Substituir o
Medir a resistência da bobina. NÃO solenóide
A resistência é de aproximadamente 8 Ω? baixar.
SIM

Girar a chave de partida para 'ON'. Medir a


tensão entre os pinos fêmea C217-5085 (K/U) Desconectar o conector C127 do
e o chassi do trator. NÃO microprocessador.
A tensão é de aproximadamente 12 volts? Verificar a existência de circuito aberto
SIM entre:
C127-26 (K/G/B) e C217 (K/G/B)
Desconectar o conector C127 do C127-28 (K/R) e C217 (K/R)
NÃO
microprocessador. Verificar a existência Circuito aberto?
de circuito aberto entre os pinos fêmea SIM
C127-28 (K/U/B) e C127-20 (K/U).
Repetir a verificação entre o chassi e Localizar e
cada um destes pinos. reparar o
Circuito aberto? circuito
SIM NÃO aberto.

Localizar e reparar Substituir o


o circuito aberto. microprocessador.

73403960 - 05.2008
90 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Código de Erro 63, 64, 65 e 66 Falhas do solenóide da válvula hidráulica do EDC

190 193

191 194

192 195

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 91

Código de Erro 67 Baixa tensão de alimentação para a válvula hidráulica do EDC

Entrar no modo de diagnóstico H9, Canal 10 Executar testes dos


(Range Command). SIM Códigos de Erro 63
O valor é de aproximadamente 3? e 66.
SIM

Verificar a existência de 12 volts no


fusível 12 e verificar a existência de
circuito aberto entre o fusível 12 e
C127-29 (N/R/B).
Circuito aberto?
SIM NÃO

Localizar e Substituir o
reparar o microprocessador.
circuito
aberto.

73403960 - 05.2008
92 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

Ajuste da válvula de segurança do cilindro de


elevação (N.° op 35 114)
1. Retire a válvula de segurança do cilindro de
elevação localizada imediatamente por detrás
da válvula de controle de tração eletrônico.

2. Utilize o adaptador (3) da CASE IH com o n.° de


ferramenta 290824, para ligar a válvula (2) à
bomba manual (1) da CASE IH com o n.° de
ferramenta 290284. 196

3. Coloque a bomba manual em funcionamento e


verifique se a válvula de segurança funciona a
210 ÷ 215 bar.

4. Se a válvula foi instalada incorretamente,


substitua-a. Sempre que for necessário, pode 197
ajustar o torque, utilizando a ferramenta n.°
291862 da CASE IH. Se rodar o botão de ajuste
para a direita, aumenta a pressão e se rodar o
botão para a esquerda, reduz a pressão.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 93

REVISÃO

VÁLVULA DE CONTROLE HIDRÁULICO –


Desmontagem e instalação (Op 35 138)

1. Desça os braços de elevação hidráulicos.

2. Limpe cuidadosamente a área à volta da válvula


antes de efetuar o procedimento de
desmontagem.

198
Tratores com bombas hidráulicas CCLS de
deslocamento variável

3. Desligue o ligador elétrico, a linha de detecção


de carga (1) e a linha de pressão piloto (2).

199

Tratores com bomba de engrenagem central


aberta

4. Desligue o ligador elétrico, a linha de pressão


piloto (1) e a linha de detecção de carga ligada
à válvula de esgotamento (2).

200
5. Retire os quatro parafusos de fixação e retire a
válvula do trator.

201
73403960 - 05.2008
94 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

INSTALAÇÃO

1. Substitua os vedantes da guarnição 0-ring (1) e


(2) e certifique-se de que foram colocados
corretamente à volta dos canais de óleo
existentes na superfície de montagem da
válvula de controle hidráulico.

202
2. Instale a válvula pela ordem inversa do
procedimento de remoção, e aperte os
parafusos de fixação e as ligações dos tubos de
acordo com os torques especificados

VÁLVULA DE CONTROLE HIDRÁULICO-


Desmontagem-Montagem

Bobinas solenóides e pilotos 203

1. Identifique os solenóides de descida (1) e


elevação (2) para simplificar a montagem e a
remoção da válvula do trator.

204
2. Retire e, se necessário, desmonte os
solenóides.
NOTA: o solenóide só pode ser reparada como
um todo.

Componentes do solenóide – Desenhos expandidos


1. Pistão 7. Tampa
2. Guarnição 0-ring 8. Bobina indutora
3. Núcleo 9. Prato
4. Pistão de compressão 10. Guarnição 0-ring
5. Guarnição 0-ring 11. Tampa da biela
6. Prato 12. Parafusos sextavados
205
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 95

3. Retire a bobina piloto (1) e a mola (2) das


válvulas piloto.
Certifique-se de que as bobinas se
movimentam livremente quando empurradas
contra a mola

206
4. Introduza um parafuso UNF de 5/16 polegadas
na extremidade da bobina piloto. Retire a
bobina piloto da caixa.
5. Volte a montar e a instalar os solenóides pela
ordem inversa do procedimento de
desmontagem. Durante a instalação, certifique-
se de que os solenóides são montados na
perpendicular no corpo da válvula e que os
parafusos sextavados são apertados
progressivamente numa seqüência transversal
com um torque de 2 Nm.
Não aperte demasiado os parafusos.

207

Bobina principal

1. Identifique os calibradores esquerdo e direito


em relação ao corpo da caixa da válvula.

NOTA: não desmonte os calibradores

2. Retire os conjuntos dos calibradores e desloque


a bobina, as molas de centragem e os assentos.
Certifique-se de que as molas e os assentos
permanecem equiparados a cada calibrador.

IMPORTANTE: Não desmonte nem reinicialize os


calibradores. O ajuste da válvula de controle
hidráulico é definida na fábrica e garante que a
bobina permaneça definida corretamente na
posição neutra.

Bobina principal
1. Sede 5. Bobina
2. Mola 6. Assento
3. Calibradores 7. Mola 208
4. Caixa da válvula 8. Calibradores

73403960 - 05.2008
96 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

NOTA: Existem dois tipos de bobinas.


A bobina (1) utilizada em tratores com circuito
central fechado de detecção de carga tem uma
calibragem de entrada mais pequena.
A bobina (2) utilizada em tratores com circuito
central aberto tem uma calibragem de entrada
de grandes dimensões na entrada de
calibragem (Elevação) da bomba.
A calibragem de entrada maior é necessária
para a obtenção de uma pressão diferencial
baixa entre a bomba e as pressões de detecção
de carga, impedindo a válvula de esgotamento
de devolver prematuramente o fluxo da bomba
ao cárter causando uma hesitação na elevação. 209

Válvula de verificação de carga


1. Retire as tampas das válvulas de verificação de
carga e desloque os componentes das válvulas
de verificação de carga.
NOTA: o pino (item 7) tem uma extremidade
arredondada. Quando montar de novo a válvula,
certifique-se de que a extremidade arredondada do
pino é introduzida na válvula de haste e prato (item
2).

INSPECÇÃO E MONTAGEM
1. Lave todas as peças, exceto os solenóides,
num dissolvente adequado e verifique se
existem riscos e distorções.
210
2. As pequenas imperfeições podem ser Válvula de verificação de carga
corrigidas através de uma lixa de esmeril fina ou 1. Pino
um composto de polimento fino. Quando utilizar 2. Pistão
materiais abrasivos, certifique-se de que todas 3. Tampa e guarnição 0-ring
as partículas são retiradas da caixa da válvula. 4. Caixa da válvula
5. Válvula de haste e prato
3. Se detectar riscos profundos ou sinais de 6. Esfera
corrosão graves, deite fora a válvula. 7. Guia
8. Mola
4. Inverta as instruções de desmontagem para
9. Tampa e guarnição 0-ring
efetuar a montagem

5. Lubrifique todos os componentes com óleo e


certifique-se de que as bobinas se movem
livremente nos respectivos furos.

6. Substitua todos os vedantes da guarnição 0-


ring.

7. Aperte todas as tampas e porcas de travagem


de acordo com o torque correto. Consulte
Especificações.

8. Quando instalar os solenóides, certifique-se de


que foram montadas na perpendicular ao corpo
da válvula e os parafusos sextavados são
apertados progressivamente numa seqüência
transversal com um torque de 2 Nm, Não aperte
demasiado os parafusos.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 97

SUBSTITUIÇÃO DO PINO SENSOR À CARGA

Remoção
(Op. 35 130 50)
1. Baixar os braços do levantador hidráulico.
2. Desconectar os conectores do pino sensor à
carga. Os conectores estão localizados no topo
da cobertura do levantador hidráulico e podem
ser acessados pela traseira do trator.

211
3. Retirar a proteção do fio, no pino.

212

4. Retirar espaçadores (2) e prendedor (1).

213

5. Retirar o pino.

Instalação
1. Instalar o pino utilizando o procedimento na
ordem inversa e apertar os parafusos do
prendedor com torque específico.

214
73403960 - 05.2008
98 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

REFORMA DA COBERTURA DO LEVANTADOR


HIDRÁULICO

Remoção
(Op. 35 134 30)

1. Baixar os braços do levantador.

215

2. Desconectar as hastes do levantador e cilindro


auxiliar (se instalado).

216
3. Desconectar e retirar potenciômetro sensor de
posição do braço do levantador.

217

4. Levantar a traseira da cabine.


Em cabines com suspensão traseira, levantá-la
e calçá-la com blocos adequados (1).

218

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 99

5. Em cabines com a traseira apoiada em


borracha.
Apoiar a cabine e retirar os parafusos de
montagem.
Colocar os parafusos na cabine e baixá-la até
que os mesmos apoiem sobre o suporte no eixo
traseiro.

219
6. Remover o conector para freio do reboque (1) e
desconectar as conexões elétricas de cada uma
das válvulas solenóide (2) do controle eletrônico
de esforço.

220
7. Desconectar os elementos de controle das
válvulas e as conexões da tubulação. Referir-se
à Figura 300.

221
8. Utilizando um equipamento de levantamento
adequado, remover o conjunto de válvula.
9. Retirar o anel-0 (1).

222
73403960 - 05.2008
100 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

223
Tubulação Hidráulica e Componentes
1. Válvulas de Controle Remoto e EDC 4. Para o Levantador Hidráulico e Cilindro Auxiliar
2. Para as Válvulas Remotas e Controle do (se instalado)
Levantador Hidráulico 5. Bomba Hidráulica de Fluxo Variável
3. Retorno ao Reservatório 6. Válvula de Freio do Reboque
(via carcaça do Freio da Transmissão) 7. Linhas Sensoras de Carga

10. Desconectar as conexões para a cobertura do


levantador hidráulico.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 101

11. Retirar os parafusos de montagem da cobertura


do levantador e instalar o suporte (1),
Ferramenta CASE IH 293983, no topo da
cobertura do levantador.
12. Conectar o gancho de levantamento (2),
Ferramenta CASE IH 291359/2, no suporte.

224
13. Utilizando um guincho, cuidadosamente,
levantar a cobertura o suficiente para removê-la
do trator.

225

Desmontagem
(Op. 35 134 42)
14. Desmontar a cobertura do levantador tendo por
base a Figura 304

226

73403960 - 05.2008
102 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

227
Cobertura do Levantador Hidráulico
1. Bucha 13. Haste
2. Bucha 14. Êmbolo
3. Eixo Cruzado 15. Anel de segurança
4. Braço 16. Vedador
5. Bucha 17. Pino-guia (2 peças)
6. Bucha 18. Cilindro
7. Vedador 19. Anel-0
8. Espaçador 20. Vedador
9. Braço 21. Tubo de Conexão
10. Parafuso 22. Vedador
11. Arruela 23. Anel-0
12. Espaçador 24. Pino

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 103

15. Para retirar o êmbolo do cilindro injetar ar


comprimido na linha de entrada ou bater a
extremidade aberta do cilindro contra um
pedaço de madeira.

228
Montagem e Instalação
1. Lavar todas as peças em fluido adequado para
limpeza.
2. Montar e instalar seguindo a ordem inversa do
procedimento de desmontagem, observando os
seguintes requisitos.
3. Durante a instalação do êmbolo, aplicar
vaselina na superfície externa do vedador
inserindo-o no cilindro, cuidadosamente.

229

4. A utilização da Ferramenta Especial CASE IH


293813 (1) auxiliará a montagem, evitando o
risco de danificar os anéis do êmbolo.
5. Durante a instalação do cilindro de
levantamento, apertar os parafusos com torque
de 142Nm (105 lbf.pé).

230

73403960 - 05.2008
104 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

6. Utilizar o instalador de vedadores CASE IH


293985 para instalar os novos vedadores do
eixo cruzado.

231

7. Certificar-se de que as marcas de


posicionamento do eixo cruzado e dos braços
do levantador coincidam.
8. Apertar os parafusos de fixação dos braços do
levantador com torque de 142 Nm (105 Ibf.pé).

232

9. Durante a instalação da cobertura do levantador


no trator, aplicar um filete contínuo de selante
CASE IH 82995771, na superfície de contato
com a cobertura e também, certificar-se de que
há um anel (filete) de vedação ao redor de cada
buraco dos parafusos de montagem.
10. Instalar os parafusos de montagem da
cobertura e apertar com torque especificado.

233

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 105

Tabela de diagnósticos de avarias no levantador hidráulico

PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL AÇÃO


Levantador hidráulico não Válvula de controle hidráulico Efetue testes de baixa pressão nos
funciona. EDC sem pressão piloto. circuitos.
Consulte a seção 35 do capítulo 2
Sem sinal de detecção de Tratores equipados com a bomba CCLS
carga.
Verifique se a válvula de verificação de
carga está presa.
Tratores equipados com bomba central
aberta de engrenagens
Verifique se a válvula de esgotamento está
presa
Válvula de verificação de carga Verifique a válvula de verificação de carga.
EDC presa.
Levantador hidráulico não Pistão da válvula de Verifique o pistão de verificação de carga.
desce. verificação de carga preso.
Bobina da válvula de controle Verifique a bobina.
presa.
Bobina solenóide de descida Verifique a bobina solenóide e o torque dos
presa. parafusos de bloqueio da solenóide.
Válvula EDC não ajustada. Verifique se existem sinais de corrosão nos
calibradores da bobina. Verifique os
valores de calibragem, utilizando a rotina
de diagnóstico H2.
Braços de elevação Válvula EDC a receber sinal Desligue o conector da válvula EDC e
erráticos, lentos ou eletrônico. detecte avarias no sistema elétrico, caso os
movem-se quando não braços permaneçam estacionários.
estão a funcionar.
Bobinas piloto ou de controle Verifique se a válvula piloto ou de controle
presas. está presa ou desgastada.
Válvula EDC desajustada ou Verifique se existem sinais de corrosão nos
válvula montada calibradores da bobina. Verifique os
incorretamente. valores de calibragem, utilizando a rotina
de diagnóstico H3
Verifique se montou a válvula EDC
corretamente.
Veja a página 72.
Os braços de elevação Verifique se existem fugas nas Verifique se o assento da esfera da válvula
descem lentamente válvulas. de haste e prato está desgastado.
quando elevados até à
Válvula de segurança do Verifique a válvula de segurança
posição máxima com o
cilindro de elevação com fugas
motor desligado.
Não consegue levantar Bomba desgastada ou Efetue os testes de fluxo e pressão da
cargas pesadas. vedantes do cilindro de bomba hidráulica. Consulte a seção 55 do
elevação com fugas. capítulo 2
Válvula de esgotamento presa
(Apenas sistemas hidráulicos
centrais abertos)
Levantador hidráulico não Microprocessador calibrado Reinicialize a memória e efetue o
sobe nem desce até aos incorretamente. procedimento de calibragem automática.
limites mínimos do curso. Consulte o código de erro 24.

73403960 - 05.2008
106 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

234
Localização do conector de controle de tração eletrônico e disposição dos fios elétricos

C019 Conector do fio de extensão


C047 Pino de tração esquerdo
C048 Pino de tração direito
C051 Conector da válvula EDC
C052 Potenciômetro dos braços de elevação
C102 Interruptor de elevação/descida rápida
C105 Conector da unidade de gestão electrônica
C120 Conector do painel de controle EDC 1
C121 Conector do painel de controle EDC 2
C127 Conector do microprocessador EDC 1
C128 Conector do microprocessador EDC 2
C134 Interruptor externo direito de elevação/descida instalado no guarda-lamas
C135 Interruptor externo esquerdo de elevação/descida instalado no guarda-lamas
C149 Potenciômetro da alavanca de controle de elevação

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 107

Circuito elétrico do controle de esforço eletrônico


1- Bateria
2- Interruptor da ligação
3- Relé da ligação
4- Quadro de instrumentos (EIC ou AEIC)
5- Radar do controle dos desempenhos
6- Alternador
7- Unidade da gestão eletrônica (EMU)
8- Conector do diagnóstico EDC
9- Sensor da velocidade teórica
10 - Painel de controle EDC
11 - Ponteciômetro de controle da sensibilidade da posição /esforço
12 - Ponteciômetro de controle do limite da descida
13 - Ponteciômetro de controle do limite de deslizamento
14 - Ponteciômetro de controle do limite da altura
15 - Prisioneiro medidor de carga da direita
16 - Prisioneiro medidor de carga da esquerda
17 - Potenciômetro da alavanca de comando do levantador
18 - Potenciômetro do sensor de posição do braço do levantador
19 - Interruptor no guarda-lamas do levantador hidráulico (lado direito)
20 - Interruptor no guarda-lamas do levantador hidráulico (lado esquerdo)
21 - Interruptor do levantamento/abaixamento rápido na cabine
22 - Indicador luminoso de estado (capturado) do levantador hidráulico
23 - Indicador luminoso do limite de deslizamento ativado
24 - Válvula elétrica de levantamento do distribuidor hidráulico
25 - Válvula elétrica de abaixamento do distribuidor hidráulico
26 - Micro processador EDC

Massa do arco

Massa da alimentação

Massa do sinal do sensor EDC

Código das cores dos cabos


B - Preto G - Verde
N - Castanho LG - Verde claro
LN - Castanho encarnado U - Azul
S - Ardósia TQ - Azul turquesa
R - Vermelho P - Violeta
O - Alaranjado K - Rosa
Y - Amarelo W - Branco

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 109

12. Utilizar um pedaço de uma barra sextavada de


14 mm com um furo de 11 mm no centro para
rosquear o bico (1), no alojamento da válvula.
Isto reduzirá a carga da mola da válvula
dosadora contra o anel-trava (2).
13. Retirar o anel-trava (2), assento (3) e mola (4).
14. Retirar o bico.

235
15. Retirar o anel-trava (1) utilizando um pedaço de
uma barra sextavada de 17 mm com um furo de
11 mm no centro.

236

16. Sacar o elemento dosador (1) do alojamento.

237

17. Desmontar os componentes do elemento


dosador.
1. Camisa
2. Elemento dosador
3. Carretel piloto
4. Êmbolo
5. Anel-trava

238

73403960 - 05.2008
110 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

239
Componentes da Válvula Dosadora
1. Parafuso-trava 7. Válvula dosadora
2. Camisa 8. Anel-trava
3. Êmbolo 9. Bico
4. Parafuso-trava 10. Assento
5. Restritor 11. Anel-trava
6. Calço

Montagem
1. Montar seguindo a ordem inversa de
desmontagem.
2. Durante a instalação do bico (5) e do anel-trava
(6), certificar-se de que a face serrilhada do
restritor e do bico estejam alinhadas com os
parafusos-trava (1) e (4).

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 111

2. Retirar a válvula de carga.


1. Válvula
2. Arruela
3. Guia
4. Anel-trava
5. Bujão
6. Arruela
7. Mola
8. Anel de borracha

240
3. Soltar o manípulo (1) e retirar o anel-0 (2) e a
mola (3) de cada um dos solenóides (4).

241

4. Retirar o prendedor (1), bobina (2) do solenóide


e anel-0 (3).
5. Repetir o procedimento para o solenóide
oposto.

242
6. Retirar a válvula de segurança para o cilindro do
levantador.
1. Assento
2. Válvula
3. Mola
4. Arruela de cobre
5. Calços
6. Tampão

243

73403960 - 05.2008
112 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

7. Fabricar uma chave tipo soquete (1), partindo


de um tubo de aço de 18 mm de diâmetro
interno e retirar a sede (2) da válvula de
segurança para o cilindro do levantador.

244

8. Retirar o carretel (1) de compensação de fluxo.

ATENÇÃO
Uma mola grande (3) se aloja atrás do bujão (4).
Tenha muito cuidado durante a retirada do bujão.

245

9. Retirar o conjunto do solenóide (4), anel-0 (3),


carretel (2) e mola (1).

246

10. Para retirar a válvula dosadora baixar, é


necessário desmontar a válvula em estágios,
como segue:-
11. Retirar os parafusos de retenção.

247

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 113

9. Remover a chapa lateral e os conjuntos de


válvulas.

248
10. Remover a válvula do controle eletrônico de
esforço.

249

Instalação
1. Instalar utilizando o processo de remoção na
ordem inversa.
2. Apertar os parafusos com torque de 30 Nm, na
seqüência 1, 2, 3.

250

73403960 - 05.2008
114 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

251
Componentes da Válvula do Controle Eletrônico de Esforço
1. Válvula Compensadora de Fluxo 5. Válvula de Alivio do Cilindro do Levantador
2. Carretel Subir 6. Solenóide Baixar
3. Solenóide Subir 7. Elemento Dosador Baixar
4. Válvula de Retenção de Carga

Desmontagem
(Op. 35 138 24)
1. Retirar o anel-0 (1) e a válvula de retenção de
sensível a carga (2).

252

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4 115

Código de Erro 67 Baixa tensão de alimentação para a válvula hidráulica do EDC

253

254 255

73403960 - 05.2008
116 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 4

REFORMA DA VÁLVULA DO CONTROLE


ELETRÔNICO DE ESFORÇO

Remoção
(Op. 35 138 20)
3. Fabricar três pinos-guia, partindo de uma barra
de aço de 8 mm. Produzir uma ponta cônica e
corte para chave de fenda, conforme mostrado.

256
4. Baixar os braços do levantador hidráulico e
limpar a conjunto da válvula remota.
5. Remover o conector para freio do reboque (1) e
desconectar as conexões elétricas de cada uma
das válvulas solenóide (2) do controle eletrônico
de esforço.

257
6. Desconectar os cabos de controle das válvulas
remota 1 e 2.

258

7. Retirar um dos parafusos de fechamento e


instalar um pino-guia
NOTA: O conjunto da válvula é muito pesado NÃO
tente remover as válvulas sem utilizar os pinos -guia.
8. Repetir o procedimento para os outros dois
parafusos de fechamento.

259

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 1

SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO

Capítulo 6 - VÁLVULAS DE CONTROLE REMOTO CENTRO FECHADO

ÍNDICE

Descrição Página
Ferramentasespeciais..................................................................................................................................... 2
Especificações ................................................................................................................................................ 2
Torques de aperto........................................................................................................................................... 2
Descrição e operação ..................................................................................................................................... 3
Fluxo de óleo em neutro ................................................................................................................................. 8
Fluxo de óleo em sobe (Cilindro distende) ................................................................................................... 10
Fluxo de óleo em desce (Cilindro detrai) ...................................................................................................... 12
Fluxo de óleo em flutuação ........................................................................................................................... 14
Operação da válvula reguladora de pressão do bloqueio ............................................................................ 16
Solução de dificuldades e teste de pressão ................................................................................................. 18
Reforma ........................................................................................................................................................ 19
Desmontagem e montagem da válvula remota ............................................................................................ 23
Revisão ......................................................................................................................................................... 31
Inspeção e montagem .................................................................................................................................. 38
Ajuste dos cabos........................................................................................................................................... 40

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

FERRAMENTAS ESPECIAIS
Fluxômetro 0-200 l/min Adquirir Localmente

ESPECIFICAÇÕES
Descarga da Válvula Remota 90 l/min @ 100 bar @ 2200 rpm
Pressão da Válvula Reguladora do Bloqueio Pré calibrada. Não ajustável.

TORQUES

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 3

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
As válvulas de controle remoto de centro fechado (1)
são instaladas em todos os tratores equipados com
bomba hidráulica de centro fechado, sensível à
carga e deslocamento variável.
NOTA: Nas instalações remotas de centro fechado,
a porção superior da válvula é para retração e a
porção inferior é para distensão do cilindro. Isto é o
OPOSTO das instalações dos tratores CASE IH
anteriores.
Podem ser instaladas até quatro válvulas de
controle remoto. As alavancas de acionamento são
codificadas por cor de identificação:
2
Cor da Alavanca Posição da Válvula/N.o
Verde Lado direito externa - l
Azul Lado direito interna - II
Âmbar Lado esquerdo externa - III
Preto Lado esquerdo interna - lV

Todas as válvulas remotas possuem quatro


posições de operação.

Sobe (R) - Puxar a alavanca em sua direção para


distender o cilindro que esteja conectado.

Neutro (N) - Empurrar a alavanca para frente para 3


selecionar neutro e desativar o cilindro que esteja
conectado.

Desce (L) - Empurrar a alavanca para frente, passar


pelo neutro, para retrair o cilindro.

Flutuação (F) - Empurrar a alavanca totalmente para


frente, além da 'posição de desce', para selecionar
'flutuação'. Isto permitirá que o cilindro possa ser
distendido ou retraído livremente, permitindo que
equipamentos como lâminas, possam flutuar
acompanhando o contorno do solo
Quando são especificadas quatro válvulas remotas,
pode ser instalado um controle tipo "joystick" para
operar as válvulas III e Illl. O "joystick", localizado na
frente do console lateral direito, opera em um padrão
cruzado. O "joystick" possui a vantagem de poder
operar, simultaneamente, duas válvulas de controle
remoto, movendo a alavanca diagonalmente entre
as posições das válvulas N° III e N° Illl.

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

As válvulas remotas (1) são do tipo conjunto,


montadas juntas à válvula (2) do controle eletrônico
de esforço do levantador hidráulico.

Conjunto de Válvulas do Controle Eletrônico de Esforço e do Controle Remoto de Centro Fechado


1. Válvula de Controle Remoto N° l 7. Cabeçote
2. Válvula de Controle Remoto N° II 8. Retorno ao Reservatório
3. Válvula do Controle Eletrônico de Esforço 9. Para o Levantador Hidráulico
4. Válvula de Controle Remoto N° III 10. Conexão para Linha Sensora à Carga
5. Válvula de Controle Remoto N° 1111 11. Tampa Lateral
6. Conexão de Entrada

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 5

7
Galerias de Comunicação entre as Válvulas de Controle Remoto e Controle do EDC

Pressão da Bomba Retorno ao Reservatório

Sensora da Carga

1. Galeria de Alimentação Paralela 3. Retomo ao Reservatório


2. Galeria Sensora à Carga

Todas seções de válvula possuem uma galeria


paralela comum de entrada e retorno ao
reservatório.

A galeria sensora à carga passa através do centro


do conjunto de válvulas e sinaliza para a bomba
aumentar ou reduzir a demanda.

A galeria paralela e o sistema sensor à carga


habilitam duas ou mais válvulas serem operadas
simultaneamente, sem perda de eficiência

Anéis-O de vedação (1) e válvulas de retenção (2) 8


entre cada uma das seções das válvulas garantem
que a pressão mais alta do circuito seja transmitida
para controlar a descarga da bomba hidráulica.

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6 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

Os principais componentes de cada seção de pressão da bomba se elevasse para segurar e então
válvula de controle remoto são:- levantar ainda mais a carga. A válvula de retenção
de carga evita que esta situação ocorra.
Regulador do Controle de Fluxo
Válvula de Bloqueio
O regulador do controle de fluxo é operado
manualmente e regula o fluxo de óleo através da Válvula de bloqueio está localizada na porção sobe
válvula remota. Girando o regulador altera-se a da válvula remota estando fechada sempre que a
dimensão do restritor no caminho do óleo que flui mesma estiver em neutro. A válvula de bloqueio
pelo carretel de controle de fluxo. evita vazamento quando do acoplamento de
implementos, estando a válvula em neutro. A válvula
Carretel do Controle de Fluxo de bloqueio é aberta, automaticamente, sempre que
o carretel de controle for movido da posição de
O carretel de controle de fluxo sente a pressão
neutro.
diferencial da regulagem do restritor, pelo regulador
de fluxo, e regula o fluxo da válvula remota. Devido
Carretel da Válvula de Controle
a cada carretel do controle de fluxo sentir a pressão
diferencial individualmente, na válvula remota, dois O carretel da válvula de controle é centralizado por
ou mais circuitos operando com pressões diferentes mola na posição de neutro e quando movido
podem ser controlados simultaneamente direciona o fluxo de óleo para a porção sobe ou
desce da válvula de controle.
Válvula de Retenção
Mecanismo Centralizador e de Bloqueio do
A válvula de retenção evita retorno de pressão de
Carretel
um circuito da válvula remota, quando o carretel é
acionado e quando a pressão da bomba no sistema O mecanismo centralizador do carretel carrega, por
é menor que a pressão de retorno do circuito. mola, o carretel da válvula de controle para a
posição de neutro. Quando o carretel é movido para
as posições de Sobe, Desce ou Flutuação, o
Isto é explicado no exemplo a seguir: -
mecanismo segura o carretel na posição, utilizando
esferas que se encaixam em rebaixos.
Quando um cilindro está segurando uma carga Um ajuste de fábrica regula o bloqueio para que o
pesada e o carretel da válvula de controle é movido mecanismo, automaticamente, libere a esfera e
da posição de neutro para a posição de subir, a retorne o carretel para a posição de neutro sempre
pressão da bomba no sistema pode ser menor que que a pressão de operação exceder o valor de
a pressão de retorno do circuito. Quando isto ocorre ajuste.
a pressão de retorno poderia causar retorno de fluxo
e a carga baixaria, momentaneamente, antes que a

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 7

9
Componentes da Válvula de Controle Remoto de Centro Fechado
1. Regulador do Controle de Fluxo 4. Carretel da Válvula de Controle
2. Carretel do Controle de Fluxo 5. Válvula de Retenção de Carga
3. Válvula de Retenção 6. Mecanismo Centralizador do Carretel

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8 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

FLUXO DE ÓLEO EM NEUTRO As galerias para as porções sobe e desce são


bloqueadas pelo carretel principal.
Quando a válvula remota está em neutro o carretel
da válvula de controle é mantido na posição central O pino da válvula de bloqueio esta posicionado na
pelas molas centralizadoras. seção rebaixada do carretel, permitindo que a
válvula seja carregada pela mola para a posição
O fluxo de óleo da galeria paralela (A) para as
fechada, evitando retração de um cilindro
porções sobe e desce é bloqueado pelo carretel
distendido, sob carga, devido a um pequeno
principal.
vazamento no carretel principal.
A galeria (C) e a galeria sensora à carga (D)
comunicam-se com o reservatório pela galeria (G).

Figura 10
Operação da Válvula de Controle Remoto Simples - Neutro
1. Regulador do Controle de Fluxo 7. Válvula de Retenção
2. Aba dosadora 8. Conexão Sobe (Cilindro Distende)
3. Carretel do Controle de Fluxo 9. Conexão Desce (Cilindro Retrai)
4. Válvula de Retenção de Carga 10. Mecanismo Centralizador e de Bloqueio do
5. Carretel Principal de Controle Carretel
6. Pino 11. Restrição para Controle de Fluxo Ajustada
Manualmente

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 9

10
Operação da Válvula de Controle Remoto Simples - Neutro

Pressão da Bomba Retorno ao Reservatório

Óleo aprisionado

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

FLUXO DE ÓLEO EM SOBE (CILINDRO DISTENDE)


Quando a alavanca da válvula remota é movida para Se a válvula de retenção de carga (4) não estiver
a posição de sobe o carretel de controle move-se instalada, pode ocorrer a situação onde a pressão
para a esquerda e a esfera carregada por mola se da bomba seja insuficiente para suportar a carga na
aloja no rebaixo esquerdo do mecanismo de conexão sobe, quando a válvula remota é movida da
bloqueio (10). condição de neutro para a condição de sobe. Nesta
condição, a carga cairia momentaneamente, até que
a pressão da bomba seja suficiente para suportar a
Movendo o carretel para a posição de sobe, faz com
carga.
que o pino (6) da válvula de bloqueio suba contra o
carretel, mantendo-o na posição aberta.
O fluxo através da válvula de controle remoto é
ajustada pelo regulador manual (1) do controle de
A galeria (B) está agora aberta à galeria (C) e a
fluxo, que manualmente altera o tamanho da
galeria (E) está aberta à galeria (F).
restrição (11).

O fluxo da galeria (C) é bloqueado pela esfera (4) da


Para manter o ajuste do fluxo através das válvulas
válvula de retenção de carga, até que a pressão na
remotas, sob todas as condições, com pressão da
galeria seja suficiente para levantar a esfera de seu
bomba variada na entrada da galeria (A), o carretel
assento, contra a pressão de retorno da galeria da
de controle de fluxo sente a pressão diferencial pelo
conexão de levantamento (E).
restritor (11) ajustado manualmente, entre as
galerias (A) e (B).
O óleo pode fluir de:-
Galeria (C) pela válvula de retenção de carga A pressão diferencial sentida em cada extremidade
para Galeria (E); do carretel, causa seu movimento para um novo
Pelo plano no carretel principal de controle para estado de equilíbrio, que continuamente regula o
Galeria (F); fluxo pelas abas do carretel dosador (2), mantendo
Pela válvula de bloqueio (7); constante o fluxo pelo restritor de controle de fluxo
(11), independentemente da pressão em outros
Para fora pela conexão sobe (8) da válvula
circuitos hidráulicos.
remota.

A pressão na galeria (C) também é transmitida pela


O óleo que sai do cilindro que se distende, retorna
galeria sensora de carga (D) para a válvula
pela conexão desce e galeria (H), pelas abas no
compensadora de fluxo, da bomba de pistão de fluxo
carretel principal de controle, retornando ao
variável, onde a descarga da bomba é regulada de
reservatório via galeria comum (G).
acordo com a demanda do circuito.

Figura 11
Operação da Válvula de Controle Remoto Simples - Sobe (Cilindro Distende)
1. Regulador do Controle de Fluxo 7. Válvula de Retenção
2. Aba dosadora 8. Conexão Sobe (Cilindro Distende)
3. Carretel do Controle de Fluxo 9. Conexão Desce (Cilindro Retrai)
4. Válvula de Retenção de Carga 10. Mecanismo Centralizador e de Bloqueio do
5. Carretel Principal de Controle Carretel
6. Pino 11. Restrição para Controle de Fluxo Ajustada
Manualmente

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 11

11
Operação da Válvula de Controle Remoto Simples - Sobe (Cilindro Distende)

Pressão da Bomba Retorno ao Reservatório

Pressão de Operação da Válvula Remota

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12 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

FLUXO DE ÓLEO EM DESCE (CILINDRO RETRAI)


Quando a alavanca da válvula remota é movida para retorno na galeria (E). Quando a esfera da válvula
a posição de desce o carretel de controle move-se de retenção de carga levanta de seu assento, o óleo
para a direita e a esfera carregada por mola se aloja flui para a galeria (H), pelo carretel de controle da
no rebaixo intermediário do mecanismo de bloqueio. válvula, para a galeria (G) e para fora pela conexão
desce do acoplamento da válvula remota.
De maneira semelhante ao ciclo de sobe da válvula
remota, a posição do carretel faz com que o pino da O óleo que sai do cilindro que se retrai, retorna ao
válvula de bloqueio suba contra o carretel, reservatório pela galeria (G), pela conexão sobe e
mantendo-o na posição aberta. válvula de bloqueio (7).

A galeria (B) está agora aberta à galeria (C) e a A descarga da bomba e a pressão no sistema,
galeria (E) está aberta à galeria (H). reagirão continuamente para a demanda máxima de
alta pressão dos circuitos hidráulicos do trator,
conforme sentido através das linhas sensoras à
O óleo da galeria paralela (A) flui pelo carretel da
carga.
válvula de controle de fluxo e pelo restritor (2) para
a galeria (C) e para a galeria sensora de carga (D).
O fluxo pelas válvulas remotas é controlado
exatamente da mesma maneira descrita na seção
A esfera (4) da válvula de retenção de carga se
'Fluxo de Óleo Sobe', sentindo a pressão diferencial
mantém fechada até que a pressão da bomba, no
pelo restritor (11) de controle manual de fluxo.
sistema, seja suficiente para vencer a pressão de

Figura 12
Operação da Válvula de Controle Remoto Simples - Desce (Cilindro Retrai)
1. Regulador do Controle de Fluxo 7. Válvula de Retenção
2. Aba dosadora 8. Conexão Sobe (Cilindro Distende)
3. Carretel do Controle de Fluxo 9. Conexão Desce (Cilindro Retrai)
4. Válvula de Retenção de Carga 10. Mecanismo Centralizador e de Bloqueio do
5. Carretel Principal de Controle Carretel
6. Pino 11. Restrição para Controle de Fluxo Ajustada
Manualmente

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 13

12
Operação da Válvula de Controle Remoto Simples - Desce (Cilindro Retrai)

Pressão da Bomba Retorno ao Reservatório

Pressão de Operação da Válvula Remota

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14 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

FLUXO DE ÓLEO EM FLUTUAÇÃO


A posição de flutuação permite fluxo livre de óleo em O fluxo de óleo da galeria (B) para as conexões sobe
ambas as conexões: sobe e desce, da válvula e desce está bloqueado pelas abas do carretel.
remota, permitindo que o cilindro seja distendido ou
retraído livremente. Esta característica é
A posição do carretel faz com que o pino (7) da
particularmente interessante, por permitir que
válvula de bloqueio mantenha a válvula na posição
equipamentos como lâminas raspadoras, flutuem ou
aberta.
acompanhem o contorno do solo.

As conexões sobe e desce, da válvula remota, estão


Quando a alavanca da válvula remota é empurrada
abertas para a galeria (G), permitindo fluxo livre do
totalmente para frente, para a posição de flutuação,
óleo de uma conexão do cilindro para outra.
o carretel é movido totalmente para a direita e a
esfera carregada por mola (10) se aloja no rebaixo
direito do mecanismo de bloqueio. Ocorrerá um vácuo no circuito do óleo, provocando
sucção de um lado do cilindro para o outro.

Figura 13
Operação da Válvula de Controle Remoto Simples - Flutuação
1. Regulador do Controle de Fluxo 7. Válvula de Retenção
2. Aba dosadora 8. Conexão Sobe (Cilindro Distende)
3. Carretel do Controle de Fluxo 9. Conexão Desce (Cilindro Retrai)
4. Válvula de Retenção de Carga 10. Mecanismo Centralizador e de Bloqueio do
5. Carretel Principal de Controle Carretel
6. Pino 11. Restrição para Controle de Fluxo Ajustada
Manualmente

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 15

13
Operação da Válvula de Controle Remoto Simples - Flutuação

Pressão da Bomba Retorno ao Reservatório

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

OPERAÇÃO DA VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO DO BLOQUEIO


Sob condições normais de operação, os circuitos Quando o carretel da válvula de controle é movido
remotos são protegidas de pressões excessivas para a posição de sobe ou desce, as esferas de
pela válvula reguladora de pressão de bloqueio, que centralização do carretel e do mecanismo de
retorna o carretel da válvula de controle para a bloqueio (1) são mantidas bloqueadas pela face
posição neutra, quando a pressão de operação do cônica do êmbolo carregado por mola.
cilindro excede o valor calibrado na fábrica.
Na condição de sobe ou desce, a pressão de
Se a alavanca de controle da válvula de controle operação do circuito da válvula remota é também
remoto for fisicamente segura pelo operador, para sentida no furo central do carretel pelos pequenos
evitar que o carretel volte para neutro, a pressão furos radiais (2). Conforme a pressão aumenta, uma
máxima de operação é restringida ao máximo de força é aplicada na pequena esfera (4) na
160 bar, pela válvula compensadora de pressão na extremidade do carretel (3), que empurra o pistão (5)
bomba hidráulica de centro fechado sensível à carga da válvula reguladora de bloqueio e o êmbolo (6)
(CCLS). carregado por mola, para a esquerda. As esferas do
mecanismo de bloqueio não são mais seguras pela
face cônica do êmbolo carregado por mola, então a
A operação da válvula reguladora de bloqueio é
mola centralizadora move o carretel para neutro.
conforme segue:

Figura 14
Operação da Válvula Reguladora de Pressão do Bloqueio
1. Mecanismo de Centralização e Bloqueio do 4. Esfera
Carretel 5. Pistão de Bloqueio
2. Furos Radiais 6. Êmbolo Carregado por Mola
3. Carretel Principal de Controle 7. Esferas de Bloqueio

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 17

14
Operação da Válvula Reguladora de Pressão do Bloqueio

Pressão da Válvula Remota @ 160 bar Retorno ao Reservatório

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18 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

SOLUÇÃO DE DIFICULDADES E TESTE DE PRESSÃO


Válvulas de Controle Remoto Não Funcionam

O levantador hidráulico Referir-se ao quadro de solução de dificuldades para le-


está funcionando? NÃO vantador hidráulico que não está funcionando.
SIM

Acionar e manter acionada a alavanca de Acionar as alavancas de todas as válvulas de


controle para testar a pressão máxima do controle remoto simultaneamente.
sistema em cada acoplamento da válvula NÃO Agora, a pressão na válvula defeituosa é
remota. menor que 200-207 bar (2900-3000
A pressão em cada acoplamento da Ibf/pol2)?
válvula é menor que 200-207 bar SIM
(2900-3000 Ibf/pol2)? NÃO
SIM
Reformar a(s)
Examinar a válvula sensora de
Verificar se a válvula de compensação de válvula(s) de controle
carga entre as seções da
fluxo/pressão não está travada. remoto que
válvula remota.
Falha eliminada? falhou (aram) no teste.

Teste de Fluxo da Válvula Remota


1. Instalar o fluxômetro entre as conexões de
entrada das válvulas remota l e II.
2. Ajustar os manípulos de controle para fluxo
máximo.

15
3. Certificar-se de que a válvula de carga do
fluxômetro esteja totalmente aberta.
4. Ajustar a rotação do motor do trator para 1100
rpm.
5. Ajustar a válvula remota N° 2 na posição de
'Flutuação' e a válvula remota N° 1 na posição
de 'Distender'.

6. Ajustar a carga no fluxômetro para uma pressão


de 100 bar. 16
7. Se for obtida a vazão de 45 l/min na saída das
válvulas remotas, está de acordo com o
especificado.
NOTA: Este teste é efetuado em meia rotação,
assumindo-se que em rotação máxima, a vazão
será o dobro da medida neste teste. Efetuando o
teste a 2200 rpm, haverá vazão de 90 l/min.
8. Utilizar o mesmo princípio para testar as outras
válvulas remotas.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 19

REFORMA

(Op. 35 204 40)


NOTA: Podem ser retiradas do trator, conjuntos
individualizados de válvulas remotas, sem a
necessidade de retirar conjunto completo.

Válvula Remota Seções 1 e 2 Remoção


9. Fabricar três pinos-guia, partindo de uma barra
de aço de 8 mm. Produzir uma ponta cônica e
corte para chave de fenda, conforme mostrado.

17
10. Baixar os braços do levantador hidráulico e
limpar a conjunto da válvula remota.
11. Desconectar os cabos de controle da traseira
das válvulas remota.

18
12. Para facilitar a montagem, riscar um linha em
diagonal sobre o conjunto das válvulas.

19
13. Retirar um dos parafusos de fechamento e
instalar um pino-guia, produzido na etapa 1.
NOTA: O conjunto da válvula é muito pesado NÃO
tente removeras válvulas sem utilizar os pinos-guia.
14. Repetir o procedimento para os outros dois
parafusos de fechamento.

20

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

15. Remover a chapa lateral e os conjuntos de


válvulas.

Instalação
1. Instalar utilizando o processo de remoção na
ordem inversa.

21

Válvula Remota 3 e 4

Remoção
1. Instalar os pinos-guia utilizando o mesmo
procedimento utilizado para as válvulas 1 e 2.
NOTA: Pequenos calços (1) estão posicionados
entre o coletor (2) e a válvula remota número 3 (3).
Cuidado ao instalar os pinos-guia para não danificar
os calços.
2. Remover a chapa lateral e os conjuntos de
válvulas.

22
Instalação
1. Aplicar vaselina nos calços (1) e posicioná-los
em cada um dos pinos-guia.

Certificar-se de que a válvula de retenção


sensora de carga (2), a mola (3) e os anéis-0 (4)
estejam posicionados no bloco coletor.

23

2. Instalar as válvulas remotas e a chapa lateral.

24

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 21

3. Para evitar que os calços saiam de suas


posições, pressionar com a mão o conjunto de
válvulas enquanto retira os pinos-guia e instala
os parafusos de fechamento.

25

4. Apertar os parafusos de fechamento com


torque de 30 Nm, na seqüência 1, 2, 3.

26

Remoção e Instalação –
Conjunto Completo de Válvulas
1. Antes de remover o conjunto das válvulas
remotas, lavá-la com vapor.
2. Baixar os braços do hidráulico.
3. Retirar a cobertura dos acoplamentos das
válvulas remotas

27

4. Remover o conector para freio do reboque (1) e


desconectar as conexões elétricas de cada uma
das válvulas solenóide (2) do controle eletrônico
de esforço.

28

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

5. Desconectar os elementos de controle da


válvula.

29

6. Remover a linha sensora à carga (2) e


desconectar os tubos hidráulicos (1) da traseira
do conjunto de válvulas remotas.

30
7. Utilizando um equipamento de levantamento
adequado, levantar o conjunto de válvulas e
parafusos, retirando-os do trator.
8. Retirar o anel-0 (1).

31

9. A instalação segue o mesmo procedimento, em


ordem inversa. Apertar os parafusos de fixação
com torque de 43 Nm.

32

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 23

DESMONTAGEM DA VÁLVULA REMOTA

33
Componentes da Válvula de Controle Remoto Centro Fechado
1. Regulador do Controle de Fluxo 4. Carretel da Válvula de Controle
2. Carretel do Controle de Fluxo 5. Válvula de Retenção de Carga
3. Válvula de Retenção 6. Mecanismo Centralizador do Carretel

1. Desmontar utilizando as seguintes instruções e


informações.
2. Retirar o anel-0 (1) e a válvula de retenção de
sensora à carga (2).
3. Retirar o manípulo do regulador do controle de
fluxo e soltar o regulador do corpo da válvula.

34

73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

35
Válvula Remota e Carcaça das Conexões
1. Seção de Válvula 4. Carcaça das Conexões
2. Anel-0 5. Assento
3. Conexão 6. Anel-0
4. As conexões são vendidas como um conjunto e
não podem ser desmontadas.

5. Retirar o carretel.
NOTA: Antes de retirar o carretel, certificar-se de
que as superfícies planas (1), da sua extremidade
estejam na posição vertical, conforme mostrado.
Caso seja necessário girar o carretel, NÃO forçar,
isto causaria danos ao carretel e ao pino da válvula
de retenção de carga.

36

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 25

6. Retirar a válvula de carga de seu alojamento


como segue: -
Utilizando uma chave de fenda pequena, abrir
as duas abas (1), no fixador (2) e girá-lo 90
graus.
Retirar o assento (3) da mola, do alojamento.
Retirar válvula de retenção de carga e o
êmbolo.

37

38
Válvula de Retenção de Carga
1. Êmbolo 5. Arruela
2. Válvula de Carga 6. Mola
3. Esfera 7. Assento da Mola
4. Mola 8. Fixador

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

7. Retirar, cuidadosamente, o bujão da válvula


controladora de fluxo.

ATENÇÃO
Uma mola grande (1) se aloja atrás do bujão.
Tenha muito cuidado durante a retirada do bujão.

39

40

Carretel do Controle de Fluxo e Válvula de Retenção


1. Carretel do Controle de Fluxo 7. Trava
2. Trava 8. Bujão
3. Mola 9. Anel de Segurança
4. Guia da Mola 10. Anel-0
5. Bujão e Anel-0 11. Mola
6. Tampa Plástica 12. Esfera da Válvula de Retenção

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 27

41
Carretel da Válvula de Controle
1. Capa 8. Espaçador
2. Anel-0 9. Anel de Segurança
3. Calços 10. Restritor de Liberação do Bloqueio
4. Mecanismo de Centralização do Carretel 11. Esfera
5. Carretel 12. Êmbolo
6. Anel-0 13. Mola
7. Anel-0 14. Assento da Mola

8. Retirar o carretel da válvula de controle, 9. Alojado no centro do carretel, está o restritor de


retirando o mecanismo de centralização do liberação do bloqueio. Ele é calibrado na fábrica
carretel. Não se recomenda desmontar o e deve ser apenas limpo em elemento
mecanismo de centralização. desengraxante aprovado, sem ser retirado do
carretel.

73403960 - 05.2008
28 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

Montagem
1. Montar seguindo a ordem inversa de
desmontagem. Instalar a válvula de carga antes
de instalar de instalar o carretel da válvula de
controle.
2. Antes de inserir o carretel da válvula de controle
no seu alojamento, certificar-se de que as
superfícies planas (1), da sua extremidade
estejam na posição vertical, conforme
mostrado. Uma vez inserido o carretel, NÃO
girá-lo, isto causaria danos ao carretel e ao
êmbolo da válvula de retenção de carga.

42

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 29

43
Carretel da Válvula de Controle
1. Capa 8. Espaçador
2. Anel-0 9. Anel de Segurança
3. Calços 10. Restritor de Liberação do Bloqueio
4. Mecanismo de Centralização do Carretel 11. Esfera
5. Carretel 12. Êmbolo
6. Anel-0 13. Mola
7. Anel-0 14. Assento da Mola

8. Retirar o carretel da válvula de controle, 9. Alojado no centro do carretel, está o restritor de


retirando o mecanismo de centralização do liberação do bloqueio. Ele é calibrado na fábrica
carretel. Não se recomenda desmontar o e deve ser apenas limpo em elemento
mecanismo de centralização. desengraxante aprovado, sem ser retirado do
carretel.

73403960 - 05.2008
30 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

Montagem
1. Montar seguindo a ordem inversa de
desmontagem. Instalar a válvula de carga antes
de instalar de instalar o carretel da válvula de
controle.
2. Antes de inserir o carretel da válvula de controle
no seu alojamento, certificar-se de que as
superfícies planas (1), da sua extremidade
estejam na posição vertical, conforme
mostrado. Uma vez inserido o carretel, NÃO
girá-lo, isto causaria danos ao carretel e ao
êmbolo da válvula de retenção de carga.

44

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 31

REVISÃO

Válvula de bloqueio

A assistência à válvula de bloqueio (1) está limitada


pelas seguintes operações:-

Substituição da bobina e do ligador

Substituição dos vedantes das guarnições 0-ring

Substituição da válvula solenóide


45

Válvula descendente anti-fugas 46


1. Solenóide 5. Guarnições 0-ring
2. Válvula descendente anti-fugas 6. Guarnição 0-ring
3. Alojamento do engate 7. Anilha
4. Anel de segurança 8. Porca

1. Remova o solenóide (1) e a válvula de bloqueio 4. Instale o solenóide e aperte a porca de fixação
(2) com um torque de 16 ÷ 20 Nm.
2. Examine a válvula e substitua a guarnição 0-
ring e o anel de segurança, se necessário. NOTA: Se não houver válvula de bloqueio, aperte
3. Aperte a válvula ao alojamento e aperte-a com uma tampa ao alojamento do engate e aperte-o com
um torque de 45 ÷ 50 Nm. um torque de 88 ÷102 N m.

73403960 - 05.2008
32 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

Engate da válvula remota


Remoção e substituição

NOTA: Não é necessário remover o alojamento do


engate (1) do trator para executar esta operação

1. Utilize a ferramenta n.° 295029 ou FNH00095,


ou uma ferramenta fabricada localmente como
mostrado abaixo para desapertar a união (1) do
alojamento.
47

Ferramenta de remoção engate - Fabrico no momento


1. Casquilho de 30 mm (soldado na parte interna do
item 2
2. Manga
3. Parafuso de bloqueio endurecido (3 desligados)
fabricados com parafusos de 6 mm

48
2. Desaperte o engate (1) do alojamento, e se for
necessário desmontá-lo, consulte a figura 30.

49

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 33

3. Remova as duas guarnições 0-ring (1) e os


vedantes da corrediça (2) do alojamento do
engate.

4. Coloque um pouco de óleo nas duas guarnições


0-ring novas antes de instalá-las nos encaixes
do alojamento.

50

5. Dê forma aos novos vedantes da corrediça


como mostrado e coloque os vedantes das
guarnições 0-ring. Utilize um dedo limpo para
colocar os vedantes na posição correta.

6. Introduza a ferramenta n.° FT 8611 do vedante


da corrediça (1) no alojamento (2) e rode para a
frente e para trás. Esta operação estica 51
ligeiramente os vedantes e assenta-os de modo
que a união possa ser instalada.

NOTA: É muito importante o facto de esta operação


de alongamento ser realizada antes da instalação do
encaixe. A não-utilização da ferramenta especial
pode danificar nos vedantes da corrediça.

52
7. Coloque uma pequena quantidade de óleo no
engate e instale-o cuidadosamente no
alojamento.

8. Instale e aperte a manga com um torque de 82


Nm.

53

73403960 - 05.2008
34 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

54
Engate da válvula remota
1. Alojamento do engate 12. Manga
2. Corpo de bloqueio 13. Anel do vedante frontal
3. Anel de segurança 14. Guarnição 0-ring
4. Guarnição 0-ring 15. Sonda
5. Mola 16. Mola
6. Manga de bloqueio 17. Anilha
7. Anel de retenção 18. Guarnição 0-ring
8. Anel de segurança 19. Anel de retenção
9. Guarnição 0-ring 20. Esferas de bloqueio
10. Guarnição 0-ring 21. Anel de retenção
11. Adaptador

Engate da válvula remota - Desmontagem Se for necessário desmontar um cartucho,


consulte a ilustração mostrada acima

9. Os engates de substituição são fornecidos em


cartuchos premontados. 10. Monte o engate pela ordem inversa do
procedimento de desmontagem.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 35

Alojamento da válvula de controle-Revisão

1. Desligue a linha de fornecimento (1), a linha de


retorno (2), a linha de detecção de carga (3) e a
ligação de controle (4).

2. Desaperte e remova a válvula e o alojamento do


engate da parte traseira do trator.

55

3. Separe o alojamento da válvula de controle (1)


do alojamento do engate (2).

56
4. Remova a tampa (3), a mola de deslocação (2)
e a bobina de controle de fluxo (1) da parte
traseira do alojamento.

57
5. Remova o botão de controle de fluxo (3),
empurre a tampa (1) de modo a ficar o mais
longe possível do alojamento e remova o anel
de retenção helicoidal (2).

NOTA: A tampa só pode ser empurrado para o


alojamento cerca de 1 mm, e que é o espaço
suficiente para remover o anel de retenção
helicoidal.

58

73403960 - 05.2008
36 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

59
Limitador de controle de fluxo
1. Tampa longitudinal do limitador 7. Anel de segurança
2. Guarnição 0-ring 8. Eixo
3. Anel de segurança 9. Mola
4. Anel de retenção helicoidal 10. Válvula de verificação de carga
5. Botão 11. Limitador de fluxo
6. Guarnição 0-ring

6. Desmonte o limitador de controle de fluxo.

7. Remova os parafusos de fixação e, com um


movimento rápido, retire a esfera (1) da
extremidade da bobina de controle (3). Recolha
a guarnição 0-ring (2).

8. Desmonte a esfera de acordo com a figura 38.


Utilize uma prensa para empurrar a tampa
longitudinal para o alojamento das esferas para
permitir a remoção do anel elástico de retenção.
Liberte cuidadosamente a prensa e deixe que a
mola existente dentro do alojamento das
esferas ejecte a tampa. 60

9. Remova a mola de centragem (3) de acordo


com a figura 39.

10. Remova a bobina.

NOTA: Para não danificar a bobina devido à


presença de tinta na extremidade da vareta da
bobina, remova a bobina da extremidade oposta do
alojamento para a extremidade onde foi instalada a
mola de centragem.

61
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 37

Mecanismo de esferas 62
1. Alojamento de esferas 7. Calibrador 13. Anel de segurança
2. Válvula 8. Porca de bloqueio 14. Guarnição 0-ring
3. Guarnição 0-ring 9. Tampa longitudinal 15. Guarnição 0-ring
4. Anel de segurança 10. Anel elástico de retenção 16. Anel de segurança
5. Vareta 11. Mola 17. Esferas
6. Mola 12. Bobina de esferas 18. Anilha

Mola de centragem 63
1. Retentor 4. Anilha 6. Retentor
2. Eixo 5. Mola 7. Bobina principal
3. Pistão de compressão de
esferas

73403960 - 05.2008
38 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

11. Remova o anel de retenção helicoidal e com


uma vareta retire a válvula de verificação de
inversão.

1. Válvula de verificação de inversão


2. Guarnição 0-ring
3. Anel de segurança
4. Vareta (para auxiliar na remoção da válvula)
5. Guarnições 0-ring

64

12. Remova a válvula de verificação de prioridade.

1. Esferas
2. Assento
3. Guarnições 0-ring

INSPEÇÃO E MONTAGEM

1. Inspeccione o desgaste ou os danos de todos 65


os componentes. A bobina principal, bobina de
controle de fluxo e o limitador pertencem à
válvula e não estão disponíveis em separado.

2. Substitua todos as guarnições 0-ring e anéis de


segurança.

3. Monte-os de acordo com a figura 44 e instale os


vedantes das guarnições 0-ring como descrito
abaixo.

Posicione a guarnição 0-ring (1) na extremidade do


alojamento de esferas. 66

Introduza a bobina (1) na extremidade oposta do


alojamento na posição mostrada e, em seguida,
instale a restante guarnição 0- ring (2).

67

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6 39

68
Válvula de controle remoto da bobina dupla
1. Mola de controle de fluxo 12. Eixo de esferas
2. Bobina de controle de fluxo 13. Mola de centragem da bobina
3. Esferas da válvula de verificação de prioridades (só 14. Porca de bloqueio
para bobina dupla) 15. Mola de pistão de esferas
4. Retentor da válvula de verificação de prioridade 16. Pistão de esferas
5. Válvula 17. Calibrador da mola da válvula de esferas
6. Bobina 18. Esferas (9 desligadas)
7. Limitador de fluxo** 19. Mola da válvula reguladora de esferas
8. Válvula de verificação de carga 20. Espaçador
9. Tampa longitudinal do limitador de fluxo 21. Válvula reguladora de esferas
10. Eixo de controle do limitador de fluxo 22. Alojamento de esferas
11. Botão de controle do limitador de fluxo 23. Válvula de verificação de inversão

** O limitador de fluxo deve ser instalado com o entalhe grande virado para baixo

4. Aplique vedante para roscas CASE IH (Peça n.° 6. Monte a válvula e o engate no trator, apertando
82995773) à rosca do eixo de esferas. Monte a os parafusos com um torque de 27 ÷ 35 Nm.
mola de centragem e aperte o eixo na bobina 7. Ligue os tubos e os cabos da alavanca de
principal com um torque máximo de 6,7 Nm. controle.
5. Ligue o alojamento da válvula ao engate,
certificando-se de que não se esqueceu de
colocar os vedantes das guarnições 0-ring entre
o engate e a válvula. Aperte os parafusos com
um torque de 15 - 20 Nm.

73403960 - 05.2008
40 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 6

AJUSTE DOS CABOS

1. Mova bobina da válvula de controle (1) para a


posição 'Neutra' e ligue o cabo à bobina.

69
2. Desloque a manga externa do cabo (1) para a
parte traseira do alojamento da válvula de
controle e fixe-a com dois contrapinos.

70

3. Mantenha a alavanca de controle na posição


Neutra com a ajuda de um assistente.

4. Aperte o parafuso de retenção da braçadeira da


manga externa (2) e verifique se a válvula está
a funcionar corretamente nas posições
'Elevação', Neutra', 'Abaixamento' e 'Flutuação'.

71

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7 1

SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS

Capítulo 7 - Válvulas de controle remoto centrais abertas

CONTEÚDO

DescriçãoPágina
Especificações ................................................................................................................................................ 1
Torques de aperto........................................................................................................................................... 1
Ferramentas especiais.................................................................................................................................... 1
Cortes ............................................................................................................................................................ 2
Descrição e funcionamento ............................................................................................................................ 4
Desmontagem - Instalação - Revisão ............................................................................................................. 8

35 000 - ESPECIFICAÇÕES - TORQUES DE APERTO - FERRAMENTAS ESPECIAIS - CORTES -


DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

ESPECIFICAÇÕES

Filtro Fluxo total, cartucho de papel (igual ao filtro


do cilindro do levantador hidráulico)
De engrenagens (a mesma bomba que
Bomba alimenta o circuito do levantador hidráulico,
consulte o capítulo 3)
Válvulas de controle remoto
Disposição Conjunto modular (4 válvulas no máx.)
Fixas à tampa superior do levantador
Acionadas por alavancas manuais 190 ÷
Controle 195 (194 ÷ 199 kg/cm2)
Ajuste da válvula reguladora de pressãobar Dupla ação conversível em ação individual,
Tipo Dupla ação para ação individual com
libertação automática,
Dupla ação com libertação variável e
automática

TORQUES DE APERTO

Válvulas de controle remoto


Parafusos, válvulas de controle remoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M 10 x 1,25 127 13

FERRAMENTAS ESPECIAIS
efetuar as várias operações descritas nesta seção.
Cuidado - as operações descritas nesta seção do
manual devem ser efetuadas com as ferramentas
ESSENCIAIS marcadas com o código de
identificação (X) descritas abaixo. 292870 Kit de teste de pressão
Para trabalhar de forma segura e atingir os melhores 294039 (X) Ferramenta de ajuste do calibrador de
resultados técnicos com o mínimo de esforço e controle de fluxo
poupanças de tempo adicionais, estas ferramentas
obrigatórias devem ser utilizadas juntamente com as 293195 Proteção Kontak do vedante da válvula
ferramentas especiais sugeridas na lista abaixo e de um sentido
integradas nas ferramentas do concessionário para
as quais encontrará as especificações e desenhos
de construção necessários neste manual.

Lista de ferramentas especiais necessárias para

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7

1
Cortes - Válvula de controle remoto
a. Válvula de controle de remoto para cilindro de 14. Mola de retorno da bobina da válvula
dupla ação 15. Tampa
b. Válvula de controle remoto para cilindro de ação 16. Espaçador
individual
17. Pino cônico
c. Válvula de controle remoto de dupla ação com
18. Vedante
libertação variável e automática
19. Mola
1. Válvula de comutação de ação individual para
ação dupla 20. Lingüetas de esfera
2. Vedante 21. Apoio de esferas
3. Tampão de retenção da válvula 22. Vedante
4. Vedante 23. Pino interno
5. Vedante 24. Mola
6. Assento da válvula de verificação 25. Tampa
7. Válvula de verificação 26. Parafuso de ajuste da pressão de libertação
8. Apoio do controle 27. Mola de retorno da bobina da válvula
9. Bobina de controle da válvula 28. Dispositivo de retenção
10. Vedante 29. Vedante
11. Vedante 30. Vedante
12. Vedante 31. Corpo do assento das esferas
13. Dispositivo de retenção

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7 3

2
Corte seccional - Calibrador do controle de fluxo
1. Botão do pino de controle 8. Vedante
2. Pino de controle 9. Tampão
3. Anel elástico de retenção 10. Tampão de apoio do pino de controle
4. Vedante 11. Pino da mola
5. Vedante 12. Casquilho com aleta de paragem
6. Válvula do controle de fluxo 13. Corpo do calibrador do controle de fluxo
7. Mola

Corte - Válvula reguladora de pressão de


libertação dos freios do reboque
1. Entrada
2. Válvula
3. Corpo da válvula
4. Vedante
5. Mola
6. Saída

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
As válvulas de controle remoto são utilizadas para Se existirem quatro válvulas de controle remoto
controlar os implementos hidráulicos externos montadas, pode instalar um controle "joystick"
ligados ao trator. alternativo para substituir as alavancas de controle
das válvulas l e II. Elevar, Neutro, Descer e, apenas
para a válvula l, Flutuar.
Os tratores podem estar equipados com um máximo
de 4 válvulas de controle remoto fixas ao lado
superior do alojamento do levantador.
Se mover o "joystick" para trás ou para a frente,
As válvulas remotas são acionadas através das elevará ou descerá o implemento ligado à válvula l
alavancas de controle existentes no lado direito do de controle remoto. Se empurrar o "joystick" ainda
operador. mais para a frente, para além da posição de descida,
a válvula atinge a posição de flutuação.

Cada alavanca e a válvula correspondente têm o


seguinte código de cor:
Se mover o "joystick" para a esquerda ou para a
direita, elevará ou descerá o implemento ligado à
Cor da alavanca Localização e n.° da válvula válvula II de controle remoto. A posição de flutuação
Verde externa, RH -l não está disponível para a válvula II de controle
Azul interna, RH -II remoto.
Castanha interna, LH -III
Preta externa, LH -IIII
O controle em "joystick" tem a vantagem de acionar
Cada alavanca de controle das válvulas remotas simultaneamente duas válvulas de controle remoto,
tem três ou quatro posições, dependendo do tipo de movendo a alavanca pela posição das válvulas l e II
válvula controlada. de controle de remoto.

1. Elevar - se a alavanca for puxada na direção do


operador, o cilindro é estendido e o implemento Os tratores equipados com 4 válvulas de controle
é elevado. remoto têm um calibrador de controle de fluxo
localizado entre as válvulas l e II.

2. Neutro - se a alavanca for empurrada na


direção oposta do operador e da posição de
elevação, a alavanca é colocada na posição O calibrador do controle de fluxo regula o fluxo de
neutro e o cilindro ligado é desativado. óleo para o cilindro l. O botão de controle deve ser
rodado para a esquerda para reduzir o fluxo e para
a direita para aumentá-lo.
3. Descer - se a alavanca for empurrada na
posição oposta à do operador para além da
posição neutro, o cilindro encolhe-se e o
implemento desce. Se o fluxo de óleo para a válvula aumentar, o volume
de óleo disponível para as restantes válvulas e para
4. Flutuar (apenas válvulas l e III) - se a alavanca o levantador hidráulico diminui.
for empurrada na direção oposta do operador
para além da posição de descida, a alavanca é
colocada na posição de flutuação. O cilindro
Para mais informações sobre o funcionamento das
estende-se ou retrai-se livremente, permitindo
válvulas hidráulicas de controle remoto, consulte as
aos implementos, tais como os elevadores-
páginas de 5 a 7.
carregadores, adaptarem-se ao perfil do solo.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7 5

ESQUEMAS - FASES DE FUNCIONAMENTO DE UMA VÁLVULA DE CONTROLE REMOTO DE UM


CILINDRO DE AÇÃO INDIVIDUAL OU DUPLA AÇÃO (FIGURAS 4 & 5 E 6 &7, RESPECTIVAMENTE)
4. ELEVAR - Quando a alavanca de controle da
cabine é empurrada, a bobina da válvula (2) move-
se, permitindo ao óleo fluir da passagem de
fornecimento (E) para a câmara inferior do cilindro
através da válvula de verificação (3) e da passagem
(G) e da câmara superior do cilindro para a
passagem de escape (L) através da passagem (H),
desviando a alimentação de óleo destinado à válvula
do levantador hidráulico. Se a alavanca permanecer
empurrada, a posição de elevação máxima é
atingida quando o cilindro alcançar o fim do seu
curso. Depois de libertada, a alavanca move-se
automaticamente para a posição neutro devido à
ação da mola de retorno e o fluxo de óleo da bomba 4
é enviado para a válvula de elevação através das
passagens (M).
5. DESCER - Para descer o implemento, tem de
empurrar a alavanca de controle da cabine. A bobina
da válvula (2) move-se para a posição mostrada na
Figura 5, permitindo ao óleo estático na câmara
inferior do cilindro passar para a passagem de
escape (L) através da passagem (G) enquanto que
a câmara superior se abre na direção da passagem
de fornecimento (E) através da passagem (H) e da
válvula de verificação (3).
6. ELEVAR - Quando a alavanca de controle da
cabine é empurrada, a bobina da válvula (2) move- 5
se, permitindo ao óleo fluir da passagem de
fornecimento (E) para o cilindro através da válvula
de verificação (3) e da passagem (G). A passagem
(H), que está a ser utilizada durante o controle dos
cilindro de dupla ação, fica inativa e permanece
permanentemente ligada à passagem de escape (L)
através da abertura da válvula de comutação (1),
7. DESCER - Quando a alavanca de controle da
cabine é empurrada, a bobina da válvula (2) move-
se para a posição mostrada na Figura 7. O óleo
estático no cilindro, sob o peso do implemento
levantado, flui para a passagem de escape (L)
através da passagem (G) enquanto que todo o fluxo 6
de óleo da bomba é enviado para a passagem de
escape (L) através da válvula de verificação (3) e da
passagem (H).

Óleo pressurizado
Sucção, saída ou escape do óleo

Óleo estático

Nota: aperte totalmente o parafuso (1) para


controlar um cilindro de dupla ação; desaperte para
controlar um cilindro de ação individual.
7

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7

ESQUEMAS - FASES DE FUNCIONAMENTO DE UMA VÁLVULA DE CONTROLE REMOTO DE UM


CILINDRO DE DUPLA AÇÃO COM LIBERTAÇÃO AUTOMÁTICA

Óleo pressurizado
Sucção, saída ou escape do óleo
Óleo estático

ELEVAR
Quando a alavanca de controle da cabine é de óleo aumenta até um valor entre 170 ÷ 175 bar
empurrada, a bobina da válvula (2) move-se e as (173 ÷ 178 kg/cm2) e através do furo (V) vence a
esferas (26) entram no assento esquerdo onde ação da mola do pino cônico (23). No interior da
permanecem presas pelo apoio (28) e pela mola câmara (T), o óleo pressurizado contra o apoio (28)
(24). O movimento da bobina (2) permite ao óleo fluir aumenta até vencer a força da mola, movendo o
da passagem de fornecimento (E) para a câmara apoio (28) para trás. Conseqüentemente, as duas
inferior do cilindro através da válvula de verificação esferas (26) caem no apoio (38), libertando a bobina
(3) e da passagem (G) e da câmara superior do (2) que, sob a ação da mola (6), retorna à posição
cilindro para a passagem de escape (L) através da neutro. O fluxo de óleo da bomba é enviado para a
passagem (H), desviando a alimentação de óleo válvula de elevação através das passagens (M).
destinado à válvula do levantador hidráulico.
Atingida a posição de elevação máxima, a pressão

9
DESCER
Para descer o implemento, é necessário mover a enquanto que a câmara superior se abre na direção
alavanca de controle da cabine para a frente. A da passagem de fornecimento (E) através da
bobina da válvula (2) e as esferas (26) entram no passagem (H) e da válvula de verificação (3).
assento central onde permanecem presas pelo Quando o implemento fica totalmente descido,
apoio (28) e pela mola (24). Isto permite ao óleo ocorre a libertação automática como descrito
estático na câmara inferior do cilindro fluir para a anteriormente.
passagem de escape (L) através da passagem (G)

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7 7

ESQUEMAS - FASES DE FUNCIONAMENTO DE UMA VÁLVULA DE CONTROLE REMOTO DE UM


CILINDRO DE DUPLA AÇÃO COM LIBERTAÇÃO VARIÁVEL E AUTOMÁTICA

Sucção, saída ou escape do óleo


Óleo estático

10

FLUTUAÇÃO

A alavanca de controle da cabine deve ser superior e inferior do cilindro, respectivamente,


empurrada totalmente para a frente para acionar a através das passagens (H e G). Nestas condições,
flutuação da válvula. A bobina da válvula (2) move- o implemento ligado pousa no solo sob a ação do
se e as esferas (26) entram no assento direito onde seu peso, adaptando-se ao perfil do solo e
permanecem presas pelo apoio e pela mola (24). permitindo a utilização do levantador hidráulico. A
Com a bobina (2) nesta posição, o caminho entre as libertação automática não ocorre na posição de
duas passagens (M) abre-se, enviando o fluxo de flutuação, pois não existe pressão dentro da válvula
óleo da bomba para a válvula de elevação e entre as de controle remoto.
duas passagens de escape (L) e as câmaras

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7

VÁLVULAS DE CONTROLE REMOTO


Desmontagem - Instalação (Op. 35 204 40)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Retire as válvulas de controle remoto do levantador


hidráulico como descrito abaixo:
1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.

11

2. Retire a vareta da ligação superior.


3. Desaperte o parafuso de retenção e retire o
botão de controle do calibrador de fluxo (1).

12

4. Desaperte os parafusos de retenção e retire a


tampa de proteção das válvulas remotas (1).

13

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7 9

5. Desligue a alimentação das válvulas remotas e


as linhas de escape (2 e 1).

14

6. Retire os pinos com chaveta (1), fazendo-os


deslizar para fora, e desligue os cabos de
controle das respectivas válvulas remotas.

15
7. Desaperte os parafusos de retenção e retire as
válvulas de controle remoto.
8. Volte a instalar as válvulas de controle remoto
pela ordem inversa do procedimento de
desmontagem.

16

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7

VÁLVULAS DE CONTROLE REMOTO


(removidas)

Desmontagem-Montagem (Op. 35 204 46)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

Válvula de controle remoto de ação individual


convertida em válvula de controle remoto de
dupla ação
Desmonte os vários componentes da válvula de
controle remoto, consultando os cortes seccionais
da página 2 e seguindo as instruções descritas
abaixo:
1. Retire a tampa (5), a mola (4) e o dispositivo de
retenção.
2. Faça deslizar a bobina da válvula para fora (3).
3. Retire o apoio da alavanca de controle (1) e o
vedante (2).
4. Desaperte o casquilho (6) e retire a válvula de
comutação de ação individual para dupla ação
(7).
5. Retire o assento da válvula (8), a válvula de
verificação e a mola.
6. Antes de efetuar a montagem, verifique se os
vedantes estão danificados.
17

Válvula de controle remoto de dupla ação com


libertação variável e automática
Desmonte os vários componentes da válvula de
controle remoto, consultando os cortes seccionais
da página 2 e seguindo as instruções descritas
abaixo:
1. Desaperte os parafusos de retenção, a tampa
(4) e o espaçador (3).
2. Desaperte os parafusos de fixação e retire o
apoio da alavanca de controle (1) e o vedante
(2).

18

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7 11

3. Faça deslizar a bobina da válvula para fora (1).


4. Retire o assento da válvula, a válvula de
verificação e a mola.
5. Antes de efetuar a montagem, verifique se os
vedantes estão danificados.

19
Teste de aderência da bobina de controle da
válvula (Figuras 4 e 5)

Nota: com um equipamento de teste cheio com óleo


HYDROSYSTEM 66, efetue os testes descritos
abaixo numa temperatura de aproximadamente
60°C e um fluxo de 12,5 L/min, que pode ser obtido,
definindo o motor elétrico para a velocidade máxima
(1450 rpm).

Ligue a válvula de controle remoto a testar ao


equipamento de teste como mostrado (Figuras 4 e5)
e verifique o seguinte:
– Válvulas de dupla ação (Fig. 4): as duas portas,
que fornecem óleo ao cilindro do implemento, 20
devem estar ligadas ao conector de esferas (3)
através das respectivas linhas (2) e acessórios
de tipo banjo (1).
– Válvulas de ação individual (Fig. 5): a
passagem de retorno (2) deve estar ligada à
porta do cilindro de fornecimento de óleo da
válvula remota a testar através do acessório
tipo banjo (1) (o furo encontra-se localizado no
lado oposto à válvula de comutação).
Depois de ligar os componentes como mostrado no
esquema, teste a válvula de controle remoto da
seguinte forma:
– Acione a bomba hidráulica e mova a alavanca
de controle manual (em ambas as direcções
para as válvulas de dupla ação) da bobina da 21
válvula.
– Aumente gradualmente a pressão, rodando a
roda da válvula do equipamento de teste de
fluxo. Verifique se a pressão é de 172 bar (175
kg/cm2) no manômetro do equipamento de
teste. Nestas condições, a bobina de controle
da válvula a ser testada deve mover-se
normalmente e voltar livremente à posição
neutro à medida que a alavanca de controle é
libertada.

Esquema de instalação do equipamento e


acessórios de teste de aderência da bobina de
controle das válvulas de ação dupla (Fig. 4) e
ação individual (5).

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7

– Repita o teste nas restantes válvulas depois de


efetuar as ligações necessárias.

Esquema de instalação do equipamento e


acessórios de teste de fuga da bobina da válvula

Teste de fuga das válvulas de controle remoto


Ligue a válvula de controle remoto a testar ao
equipamento de teste como mostrado no esquema
(Figura 6). A ligação em T (1) deve ser ligada às
válvulas de ação individual ou de dupla ação com as 22
reduções adequadas.
Depois de ligar os componentes como mostrado no
esquema, efetue o teste da seguinte forma:
– Acione a bomba hidráulica e aumente
gradualmente a pressão, rodando a roda da
válvula do equipamento de teste de fluxo.
Verifique se a pressão de teste indicada no
manômetro do equipamento de teste é de 147
bar (150 kg/ cm2).
– Recolha o óleo que sai do acessório (2) na
garrafa graduada durante um minuto exacto.
Não deve exceder os 25 cm3/min para uma
válvula nova ou os 60 cm3/min para uma
válvula desgastada.
Repita os teste em todas as válvulas, testando
alternadamente a passagem de fornecimento de
cada cilindro do implemento.

AJUSTE DA PRESSÃO DE LIBERTAÇÃO


AUTOMÁTICA
Ligue a válvula remota ao equipamento de teste.
Acione a bomba hidráulica e aperte o parafuso de
ajuste da pressão de libertação (26, página 2) até
obter uma pressão entre 170 ÷ 175 bar (173 ÷ 178
kg/ cm2).
Fixe o parafuso (26), apertando a contra-porca.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7 13

CALIBRADOR DO CONTROLE DE FLUXO

Desmontagem-Montagem (Op. 35 204 46)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

Proceda da seguinte maneira:

1. Retire o anel elástico de retenção, levante o


casquilho com aleta de paragem (2), desaperte
o pino de controle (1) e retire o assento (3) do
pino (1).

23
2. Desaperte a vela (3) e retire a mola (2) e a
válvula (1).

24

3. Antes de efetuar a montagem, verifique se os


vedantes (1, 2 e 3) estão danificados.

25
73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7

CALIBRADOR DO CONTROLE DE FLUXO

Ajuste da taxa de fluxo (no trator)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

AVISO
Utilize sempre ferramentas adequadas para
alinhar os orifícios, NÃO USE AS MÃOS OU OS
DEDOS.

O ajuste deve ser efetuado com o motor desligado.

Proceda da seguinte maneira:

1. Desaperte o parafuso de retenção e retire o


botão de controle do calibrador de fluxo (1).

26
2. Desaperte os parafusos de retenção e retire a
tampa de proteção da válvula remota (1).

27
3. Retire o anel elástico de retenção (1).

28
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7 15

4. Faça deslizar o casquilhos com aleta de


paragem (3) para fora e aperte o pino de
controle. Não o force. Instale o casquilho com a
aleta de paragem direita a tocar no pino de
paragem (2). Se for necessário, rode o pino de
controle (1) ligeiramente para obter contato.

29
5. Instale a ferramenta n.° 294039 (2) sobre o pino
de controle e coloque-a de maneira a tocar no
lado oposto ao lado do pino de paragem que
está em contato com a aleta de paragem do
casquilho (1) Fig. 4).

30
6. Desaperte o pino de controle (1) até a aleta de
paragem do casquilho (3, Fig. 4) tocar na
extremidade da ferramenta n.° 294039 (2).
7. Sem mover o pino de controle (1), retire a
ferramenta n.° 294039 (2) e o casquilho com
aleta de paragem (3, Fig. 4). Volte a instalar o
casquilho com aleta de paragem com o lado
esquerdo da aleta de paragem a tocar no pino.
8. Instale o anel elástico de retenção (1, página
24, Fig. 3).
9. Instale a tampa de proteção (1, página 24, Fig.
2) e aperte os parafusos de retenção.
10. Monte o botão de forma a que, quando o pino de
controle (1) estiver totalmente desapertado, o 31
ponteiro fique na zona "máx" e quando estiver
apertado, o ponteiro fique na zona "min".
(Verifique se o ponteiro fica entre o ângulo de
18° ÷ 27° indicado na página 3, quando rodar o
botão para a posição mínima). Aperte,
utilizando o conjunto de parafusos.

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 7

Fluxo da bomba para Fluxo a obter na saída


Nota: o ajuste da taxa de fluxo tem apenas um valor
calibrador do controle do calibrador do
indicativo. Para obter um ajuste perfeito, deve
de fluxo controle de fluxo
efetuar uma calibragem hidráulica de bancada de
acordo com as seguintes instruções:
O óleo de teste AKCELA NEXPLORE (l/min) (l/min)
TRANSMISSION OIL deve estar a uma temperatura
25 7÷8
de 50°C.
Ligue o calibrador do controle de fluxo à bomba e 30 7,2 ÷ 8,2
aperte o pino de controle até ao fim da rosca. Não o 35 7,3 ÷ 8,3
force. 40 7,4 ÷ 8,4
Desaperte o pino de controle até obter um fluxo
correspondente aos dados indicados na tabela 45 7,6 ÷ 8,6
quando fluir pela saída direita (olhando para o 50 7,8 ÷ 8,8
calibrador do controle de fluxo a partir do casquilho 55 8÷9
(9, página 3).

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8 1

SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO

CAPÍTULO 8 - VÁLVULA AUXILIAR DO FREIO DO REBOQUE.

CONTEÚDO

Descrição Página
Cortes ............................................................................................................................................................. 1
Descrição e funcionamento ............................................................................................................................ 1
Detecção de avarias e teste de pressão da válvula do freio de reboque ..................................................... 10

Corte da válvula auxiliar do freio do reboque.


(circuito central aberto).
1. Válvula de verificação
2. Calibrador de fluxo
3. Válvula piloto e corpo
4. Pistão da válvula piloto
5. Válvula de alívio de pressão
6. Pistão

Válvula piloto (circuito central fechado). As


peças são alteradas de acordo com o corte
mostrado na Fig. 1.

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
A válvula do freio do reboque está localizada no semelhantes, exceto a válvula piloto. O
alojamento do eixo traseiro em frente ao levantador funcionamento hidráulico é descrito nas páginas 3, 4
hidráulico e é controlada pela bomba de controle de e 5.
elevação. Apenas para a ITÁLIA, a válvula do freio do reboque
A válvula do freio do reboque tem prioridade sobre tem a capacidade de manter os freios do reboque
as válvulas auxiliares e sobre o levantador engrenados mesmo quando o motor não está a
hidráulico. funcionar, quando a bomba falhar ou o fluxo de óleo
As válvulas do freio do reboque montadas nos diminuir repentinamente. O funcionamento é
circuitos centrais fechados ou abertos são descrito nas páginas 6, 7, 8 e 9.

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8

VÁLVULA AUXILIAR DO FREIO DE REBOQUE

Óleo
Óleo estático
estático
Sucção, saída ou descarga de óleo

Óleo do sistema de travagem do trator (freios não acionados)

3
Esquema do circuito da válvula auxiliar do freio do reboque

1. Válvula do freio do reboque para Tubagem do 5. Tubagem de alimentação de óleo para


sistema de travagem do trator. implementos.
2. Válvula auxiliar do freio do reboque. 6. Válvula do levantador,
3. Válvula auxiliar. 7. Bomba hidráulica.
4. Tubagem de alimentação de óleo para freio do 8. Válvula de alívio de pressão.
reboque. 9. Filtro.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8 3

FREIOS DO REBOQUE NÃO ACIONADOS


Quando os freios do reboque não são acionados, o
óleo do circuito hidráulico ligado à válvula através do
dispositivo (Y) não está sob pressão. Por essa
razão, o pistão (5) da válvula piloto (6) e o pistão (7)
não são acionados como mostrado na figura 4.
O óleo enviado pela bomba hidráulica (1, Figura 3)
através do dispositivo (P1), passa pelo diafragma (1)
e pela seção central (3), suporta uma queda de
pressão e, conseqüentemente, move o calibrador de
fluxo (2) para a direita.
A maior parte do fluxo é conduzida para as válvulas
auxiliares através do dispositivo (N). A parte restante
do fluxo atinge o levantador hidráulico através da
passagem (4), do pistão (7) e do dispositivo (R).
4
Óleo pressurizado
Sucção, saída ou descarga de óleo Freios do reboque não acionados.

Óleo estático N. Para válvulas auxiliares.


Óleo do circuito de travagem do trator (freios P1. Da bomba hidráulica do circuito de elevação.
não acionados) R. Óleo de descarga para elevação.
Óleo do circuito de travagem do trator (sob Y. Dos freios do trator.
pressão)

FREIOS ACIONADOS Quando os freios do trator


são acionados, o óleo do circuito hidráulico do
dispositivo (Y) é pressurizado e move o pistão (7), a
válvula de alívio de pressão (6) e o pistão (8) para a
esquerda. O pistão interrompe o fluxo entre o
dispositivo de descarga de óleo (R) e o dispositivo
de travagem do reboque (B) e a passagem (5).
A pressão do óleo existente no interior do calibrador
de fluxo (4) ainda não foi eliminada e o calibrador,
mediante a força da mola, move-se para a esquerda
como mostrado na figura 5.
Parte do óleo da bomba hidráulica flui pelo
dispositivo (P-|) e atinge as válvulas auxiliares
através do dispositivo (N). O fluxo restante chega ao
dispositivo de travagem do reboque através do 5
diafragma (2), da passagem (3), da válvula de Freios acionados
verificação (1) e do dispositivo (B).
B. Para freio do reboque.
O aumento da pressão de óleo no dispositivo de
N. Para válvulas auxiliares.
travagem do reboque (B) aciona a superfície ativa
(9) do pistão (8) contra a pressão aplicada ao pistão P1. Da bomba hidráulica do circuito de elevação.
(7) pelo óleo do circuito de travagem do trator. R. Óleo de descarga para elevação.
Y. Dos freios do trator.

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4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8

FREIOS - Se os pedais dos freios do trator forem


acionados, a pressão de óleo do dispositivo de
travagem do reboque (B) aumenta e, acionando a
superfície ativa (10) do pistão (9), move o pistão
para o lado direito contra a válvula de alívio de
pressão (8) e a força da mola (7).
Quando a pressão do óleo do sistema de travagem
do reboque for igual à pressão da mola (7), o pistão
(9) permanece na posição mostrada na figura 6 e
permite a descarga do óleo da bomba hidráulica
para o circuito de elevação através do dispositivo
(P1), do diafragma (2), da seção central (5), da
passagem (6) e do dispositivo (R).
Devido ao diafragma (2) e à seção central (5), a
pressão do óleo no calibrador de fluxo diminui (4),
provocando o movimento do calibrador de fluxo para
a direita. Conseqüentemente, a passagem (3) e a 6
válvula de verificação (1) fecham.
O aumento de pressão exercida sobre os pedais dos Travagem.
freios do trator move o pistão (7, Figura 5), a válvula B. Para freios do reboque.
de alívio de pressão (8) e o pistão (2) para a
P1. Da bomba hidráulica do circuito de elevação.
esquerda, criando um aumento de pressão de óleo
no sistema de travagem do reboque e a repetição R. Óleo de descarga para elevação.
das fases descritas em FREIOS ACIONADOS. Y. Dos freios do trator.
Se a pressão do circuito de travagem do reboque
aumentar devido a ações externas, o pistão (9) abre- Óleo pressurizado
se rapidamente e restaura a comunicação entre o
Sucção, saída ou descarga de óleo
dispositivo de travagem do reboque (B) e o
dispositivo de descarga de óleo no circuito de
elevação (R), equilibrando perfeitamente a pressão
Óleo do circuito de travagem do trator (sob
do óleo no sistema de travagem e nas molas da
pressão)
válvula de alívio de pressão (7).
Quando os pedais dos freios do trator forem
libertados, a pressão do óleo no dispositivo (Y)
diminui e as condições ilustradas na figura 4 são
restabelecidas.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8 5

Funcionamento da válvula piloto do circuito


central fechado
1. Pistão.
2. Parafuso de purga.
3. Pistão.
4. Esferas.
5. Pistão piloto.
6. Pistão de compressão.
7. Esferas.

Freios não acionados.


Quando os freios do trator não são acionados, as 7
passagens (A e B) não estão sob pressão.

Travagem com um pedal.


Quando aciona apenas um pedal de travagem, a
pressão flui para a válvula piloto da válvula do freio
do reboque. A pressão do óleo de controle do freio
que passa através da passagem (B), move a esfera
(4) contra o pistão (3). Como a passagem (A) não
envia óleo pressurizado, a esfera (4) move o pistão
de compressão (6) e a esfera (7). O óleo
pressurizado mantém a esfera (4) pressionada
contra o pistão (3), fechando a passagem. Por isso, 8
o óleo não pode acionar o pistão piloto (5) e,
conseqüentemente, a válvula do freio do reboque
não é acionada. Óleo do circuito de travagem do trator (freios
não acionados)
Óleo do circuito de travagem do trator (sob
pressão)

Travagem com dois pedais.


Quando aciona os dois pedais, o óleo pressurizado
entra na válvula piloto proveniente de ambas as
passagens (A e B).
O óleo pressurizado move os dois pistões (1 e 3) um
contra o outro enquanto o pistão de compressão (6)
mantém as duas esferas (4 e 7) fora dos furos
localizados nos dois pistões (1 e 3).
Nesta situação, o óleo pressurizado entra em
contato com o pistão piloto (5), acionando a válvula
do freio de reboque.

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8

Óleo pressurizado

Sucção ou saída do
óleo
Óleo de descarga
Óleo do circuito de travagem do trator
(freios não acionados)
Óleo pressurizado de liberação dos
freios do reboque
10
DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO ELETRO-HIDRÁULICO) DA VÁLVULA DO FREIO DO REBOQUE
(APENAS PARA A ITÁLIA)
Motor em funcionamento, freios não acionados.
1. Alavanca de comando do freio de estacionamento - 2. Relé do circuito do indicador do freio de estacionamento - 3, Relé
do circuito do freio do reboque - 4. Válvulas solenóides de controle do freio do reboque - 5a. Solenóide de distribuição
(normalmente aberta) - 5b. Solenóide de descarga (normalmente fechada) - 6. Válvula reguladora de pressão de
desengate do freio do reboque - 7. Válvula de travagem do reboque (consulte as páginas 3 e 4) - 8. Interruptor de
segurança do circuito do freio do reboque - 9. Bomba hidráulica - 10. Filtro - 11. Tubagem de controle do freio - 12.
Tubagem de alimentação da válvula auxiliar e levantador hidráulico - 13. Bomba dos freios - 14. Engate do reboque - trator
- 15. Tubagem de controle do freio do reboque -16. Interruptor do indicador de engate do freio do reboque 17- 19. Molas -
18. Pino de controle do freio do reboque - 20. Bateria - 21. Interruptor de engate do freio de estacionamento - 22. Indicador
luminoso de engate do freio do reboque.
O mecanismo de travagem único dos reboques italianos aciona automaticamente os freios do reboque sempre que o motor
do trator pára, a saída da bomba hidráulica é demasiado baixa ou o reboque não está ligado ao trator. Para soltar o
mecanismo de travagem do reboque, é necessária uma pressão de 11 - 12 bar (de 11,2 ÷12,2 kg/cm2) no engate do freio
do reboque sempre que o freio de mão é solto com o motor em funcionamento. Esta pressão é controlada pela válvula de
descarga de óleo na válvula do freio do reboque localizada no trator. Os diagramas abaixo descrevem as seqüências de
funcionamento do sistema de travagem de reboques italianos.
O óleo da bomba hidráulica (9) flui para a válvula de travagem do reboque (7). A maior parte do óleo desta válvula é
enviada para as válvulas auxiliares e para o levantador hidráulico através da passagem (12). Uma pequena parte do óleo
flui para a válvula de descarga de óleo (6), que ajusta a pressão de 11 ÷ 12 bar (de 11,2 ÷ 12.2 kg/cm2). A pressão do óleo
de 11 ÷ 12 bar (de 11,2 ÷ 12,2 kg/cm2) da válvula do freio do reboque flui para o freio do reboque (5a), para a Tubagem
(15) e para o engate (14). Esta pressão é necessária para vencer a força da mola (19) e remover o retentor, enquanto a
mola (17) move o pino (18), eliminando a ação de travagem do reboque.

Aviso - Durante o arranque do motor, reduza o tempo necessário para atingir a pressão de libertação do freio de reboque,
acionando os pedais dos freios (ligados em conjunto) com a alavanca de comando do freio de estacionamento descida. O
indicador luminoso (22) apaga-se quando o freio do reboque é solto.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8 7

Sucção e saída do óleo

Óleo de descarga
Óleo do circuito de travagem do trator
(sob pressão)
Óleo pressurizado de travagem

11
DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO ELETRO-HIDRÁULICO DA VÁLVULA DO FREIO DO REBOQUE
(APENAS PARA A ITÁLIA)
Motor em funcionamento, freios acionados.
A. Bomba do freio (13) para a Tubagem de ligação da válvula do freio do reboque (7) - 1. Alavanca de comando
do freio de estacionamento - 2. Relé do circuito do indicador do freio de estacionamento - 3. Relé do circuito
do freio do reboque - 4. Válvulas solenóides de controle do freio do reboque - 5a. Solenóide de distribuição
(normalmente aberta) - 5b. Solenóide de descarga (normalmente fechada) - 6. Válvula reguladora de pressão
de desengate do freio do reboque - 7. Válvula de travagem do reboque (consulte as páginas 3 e 4) - 8.
Interruptor de segurança do circuito do freio do reboque - 9. Bomba hidráulica - 10. Filtro - 11. Tubagem de
controle do freio - 12. Tubagem de alimentação da válvula auxiliar e levantador hidráulico - 13. Bomba dos
freios - 14. Engate do reboque - trator - 15. Tubagem de controle do freio do reboque - 16. Interruptor do
indicador de engate do freio do reboque 17- 19. Molas - 18. Pino de controle do freio do reboque - 20. Bateria
- 21. Interruptor de engate do freio de estacionamento - 22. Indicador luminoso de engate do freio do reboque.

O óleo pressurizado resultante da utilização dos pedais dos freios flui através da passagem (A) e fecha a saída
(R), que está aberta para descarregar através da válvula (6). Conseqüentemente, aumenta a pressão do óleo
da bomba hidráulica (9). A pressão do óleo (de 12 ÷ 150 bar - 12,2 ÷ 153 kg/cm2) vai para a válvula do freio
do reboque (7) através da passagem (B), flui para o solenóide (5a), que está aberta e atinge o freio do reboque
através da Tubagem (15). Neste local, vence a força da mola (17 e 19) e move o pino (18), que aciona os freios
do reboque.

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8

Sucção do óleo ou saída

Óleo de descarga
Óleo do circuito de travagem do trator
(freios não acionados)
12
DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO ELETRO-HIDRÁULICO DA VÁLVULA DO FREIO DO REBOQUE
(APENAS PARA A ITÁLIA)
Motor parado ou em funcionamento, mas com o fluxo da bomba hidráulica baixo.
1. Alavanca de comando do freio de estacionamento - 2. Relé do circuito do indicador do freio de
estacionamento - 3. Relé do circuito do freio do reboque - 4. Válvulas solenóides de controle do freio do
reboque - 5a. Solenóide de distribuição (normalmente aberta) - 5b. Solenóide de descarga (normalmente
fechada) - 6. Válvula reguladora de pressão de desengate do freio do reboque - 7. Válvula de travagem do
reboque (consulte as páginas 3 e 4) - 8. Interruptor de segurança do circuito do freio do reboque - 9. Bomba
hidráulica - 10. Filtro - 11. Tubagem de controle do freio - 12. Tubagem de alimentação da válvula auxiliar e
levantador hidráulico - 13. Bomba dos freios - 14. Engate do reboque - trator - 15. Tubagem de controle do
freio do reboque - 16. Interruptor do indicador de engate do freio do reboque 17-19. Molas - 18. Pino de
controle do freio do reboque - 20. Bateria - 21. Interruptor de engate do freio de estacionamento - 22. Indicador
luminoso de engate do freio do reboque.

Com o motor em funcionamento ou parado, no caso de baixo fluxo da bomba hidráulica (9) não existe
nenhuma ou muito pouca pressão de óleo a atingir a válvula do freio do reboque (7). Conseqüentemente, o
interruptor (8) fecha-se. Com o interruptor (8) fechado, a corrente ativa o relé (3). O relé fecha-se e a corrente
atinge e ativa as válvulas solenóides (5a e 5b), fechando a primeira e abrindo a última. Nesta condição, o óleo
do freio do reboque e da Tubagem (15), sujeito à força da mola (19), pode ser descarregado através do
solenóide (5b). Nesta condição, a ação de travagem é efetuada mecanicamente seguindo a pressão da mola
(19) no pino (18). A descarga de óleo cria uma diminuição de pressão, que fecha o interruptor (16). A corrente
que passa através do interruptor (16), atinge o indicador luminoso do painel de instrumentos (22), que se
acende.

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SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8 9

Sucção do óleo ou
saída
Óleo de descarga
Óleo do circuito de travagem do trator
(freios não acionados)
13
DIAGRAMA DE FUNCIONAMENTO ELETRO-HIDRÁULICO DA VÁLVULA DO FREIO DO REBOQUE
(APENAS PARA A ITÁLIA)
Motor em funcionamento, engate do freio de estacionamento.
1. Alavanca de comando do freio de estacionamento - 2. Relé do circuito do indicador do freio de
estacionamento - 3. Relé do circuito do freio do reboque - 4. Válvulas solenóides de controle do freio do
reboque - 5a. Solenóide de distribuição (normalmente aberta) - 5b. Solenóide de descarga (normalmente
fechada) - 6. Válvula reguladora de pressão de desengate do freio do reboque - 7. Válvula de travagem do
reboque (consulte as páginas 3 e 4) - 8. Interruptor de segurança do circuito do freio do reboque - 9. Bomba
hidráulica - 10. Filtro - 11. Tubagem de controle do freio - 12. Tubagem de alimentação da válvula auxiliar e
levantador hidráulico - 13. Bomba dos freios - 14. Engate do reboque - trator - 15. Tubagem de controle do
freio do reboque - 16. Interruptor do indicador de engate do freio do reboque 17- 19. Molas - 18. Pino de
controle do freio do reboque - 20. Bateria - 21. Interruptor de engate do freio de estacionamento - 22. Indicador
luminoso de engate do freio do reboque.
O engate do freio de estacionamento (1) fecha o interruptor (21). Por isso, a corrente pode atingir e ativar o
relé (2) e, através do contato do relé fechado (2), ativa as válvulas solenóides (5a e 5b), fechando a primeira
e abrindo a última. Nesta condição, o óleo do freio do reboque e da Tubagem (15), sujeito à força da mola (19)
pode ser descarregado através do solenóide (5b). A ação de travagem é efetuada mecanicamente, seguindo
a pressão da mola (19) no pino (18). A descarga de óleo cria uma diminuição de pressão que fecha o
interruptor (16). A corrente que passa através do interruptor (16), atinge o indicador luminoso do painel de
instrumentos (22), que se acende.

Aviso - Depois de engatar o freio de estacionamento, espere cerca de 10 segundos antes desligar o motor para permitir
a descarga completa do óleo do cilindro do freio do reboque e obter uma travagem ótima.

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10 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8

DETECÇÃO DE AVARIAS E TESTE DE PRESSÃO DA VÁLVULA DO FREIO DE REBOQUE

Condições de teste.
Óleo a uma temperatura de 40° ÷ 50°C. Sistema elétrico ativo.
Velocidade do motor de 1000 rpm. Freio de estacionamento desengatado.

Teste de pressão de desengate do freio do reboque


(apenas para freios de reboque italianos)
Proceda da seguinte maneira:
1. Introduza o dispositivo n.° 293190 (1) no engate
do freio do reboque e ligue-o a um manômetro
de O ÷ 40 kg/cm2 do kit n.° 292870.
2. Com o motor e o óleo nas condições acima
descritas, a pressão deve ser de 11 ÷ 12 bar (de
11,2 ÷ 12,2 kg/cm2).
3. Certifique-se de que o indicador luminoso (22,
Figura 13) está desligado.
4. Engate o freio de estacionamento, desligue o
manômetro e o dispositivo n.° 293190 (1).

14

Detecção de avarias.

Avaria Causas possíveis Solução


Desengate do freio do reboque 1. Freio de estacionamento (1, Desengate o freio de
pressão = 0 bar (indicador luminoso Figura 13) engatado. estacionamento.
no 22, Figura 13). 2. Válvula de pressão de Substitua a válvula.
desengate do freio do reboque
incorretamente ajustada (6)
3. Interruptor de segurança do
circuito do freio do reboque (8). Substitua o interruptor.
4. Bomba hidráulica avariada (9).

5. Solenóide de saída (5a) Faça a revisão ou substitua a


fechada. bomba.
6. Solenóide de descarga (5b) Repare ou substitua o solenóide.
aberta.
Repare ou substitua o solenóide.
Pressão de desengate do freio do 1. Válvula de pressão de Substitua a válvula.
reboque = de 0 ÷ 11 bar (de 0 ÷ 11,2 desengate do freio do reboque
kg/cm2). incorretamente ajustada (6).
Pressão de desengate do freio do 1. Interruptor do indicador de Substitua o interruptor.
reboque correta, mas o indicador engate do freio do reboque
luminoso (22) está ligado. avariado (16).
Pressão de desengate do freio do 1. Lâmpada do indicador Substitua a lâmpada.
reboque incorreta, mas o indicador avariada (22).
luminoso (22) está desligado. 2. Interruptor do indicador de Substitua o interruptor.
engate do freio do reboque
avariado (16).

Nota - O interruptor (8) pode ser reconhecido pelo ponto vermelho existente entre as duas palhetas do
interruptor.

Teste de pressão do sistema de travagem do reboque

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8 11

(todos os modelos)
Proceda da seguinte maneira:
1. Introduza o dispositivo n.° 293190(1) no engate
do freio do reboque e ligue-o a um manômetro
de 0 ÷ 250 kg/cm2 do kit n.° 292870.
2. Engate os dois pedais dos freios e com o motor
e o óleo nas condições descritas no início deste
capítulo, acione o freio de pé. A leitura do
manômetro deve aumentar entre 135 ÷ 145 bar
(de 138 ÷ 148 kg/cm2), dependendo do esforço
do pedal.
3. Engate o freio de estacionamento, desligue o
manômetro e o dispositivo n.° 293190 (1).

15
Detecção de avarias.

Avaria Causas possíveis Solução


Pressão mais elevada ou mais 1. Válvula reguladora de pressão Substitua a válvula auxiliar de
baixa do que especificado. da válvula auxiliar de travagem travagem do reboque.
do reboque (6, Figura 13). Substitua a bomba.
2. Bomba hidráulica avariada (9).

Teste de fuga do sistema hidráulico


(todos os modelos)
Proceda da seguinte maneira:
1. Introduza o dispositivo n.° 293190 (1) no engate
do freio do reboque e ligue-o a um manômetro
de 0 ÷ 250 kg/cm2 do kit n.° 292870.
2. Engate os dois pedais dos freios e com o motor
e o óleo nas condições descritas no início deste
capítulo, acione os freios de pé durante pelo
menos 10 segundos. A leitura do manômetro
deve aumentar entre 135 ÷ 145 bar (138 ÷148
kg/cm2) e permanecer constante.
3. Engate o freio de estacionamento, desligue o
manômetro e o dispositivo n.° 293190 (1).

16
Detecção de avarias.

Avaria Causas possíveis Solução


Observa picos de pressão 1. Fugas de óleo do sistema Localize as fugas e repare-as.
excessivos quando aciona os hidráulico.
pedais dos freios durante 10 2. Fuga do solenóide (5b, Figura Substitua o Solenóide.
segundos. 13).
3. Fugas da válvula auxiliar do Substitua a válvula auxiliar do freio
freio de reboque (7). do reboque.

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 8

Teste de engate do freio de estacionamento


(apenas para freios de reboque italianos)
Proceda da seguinte maneira:
1. Introduza o dispositivo n.° 293190 (1) no engate
do freio do reboque e ligue-o a um manômetro
de 0 ÷ 40 kg/cm2 do kit n.° 292870.
2. Com o motor e o óleo nas condições descritas
no início deste capítulo, eleve completamente a
alavanca de comando do freio de
estacionamento (1, Figura 13).
3. Verifique se a pressão é de 0 bar e o indicador
luminoso (22, Figura 13) está ligado.
4. Com o freio do reboque engatado, desligue o
manômetro e o dispositivo n.° 293190 (1).

17
Detecção de avarias
Avaria Causas possíveis Solução
A pressão de desengate do freio do 1. Interruptor de engate do freio Substitua interruptor.
reboque não desce para zero de estacionamento (21, Figura
quando o freio de estacionamento 13),
está acionado. 2. Relé do circuito do indicador do Substitua o relé.
freio de estacionamento
avariado (2).
3. Solenóide de descarga (5b) Repare ou substitua o solenóide.
avariada ou fechada.
Teste do interruptor de segurança do circuito do freio do reboque
(apenas para freios de reboque italianos)
Proceda da seguinte maneira:
1. Introduza o dispositivo n.° 293190 no engate do
freio do reboque e ligue-o a um manômetro de
0 ÷ 40 kg/cm2 do kit n.° 292870.
2. Com freio de estacionamento na posição 'Off' e
com os freios do trator não acionados, acione a
alavanca de controle remoto e deixe a válvula
de alívio de pressão do sistema funcionar.
Mantenha esta posição durante alguns
segundos e solte rapidamente a alavanca de
controle.
3. Verifique se a pressão de desengate do freio de
estacionamento permanece no valor
especificado: de 11 ÷ 12 bar (de 11,2 ÷ 12,2 kg/
cm2),
4. Engate o freio de estacionamento, desligue o 18
manômetro e o dispositivo n.° 293190 (1).
Detecção de avarias.
Avaria Causas possíveis Solução
A pressão de desengate do freio do 1. Ajuste do interruptor de Substitua o interruptor.
reboque está permanentemente a segurança do circuito do freio Mova os interruptores para corrigir
zero quando aciona as alavancas do reboque (8, Figura 13) ou inverta os cabos de alimentação.
descritas acima. excede o valor nominal (3 ± 0,5
bar).
2. Interruptores (8 e 16) invertidos
nas posições especificadas ou
com os cabos de alimentação
trocados.
Nota - O interruptor (8) pode ser reconhecido pelo ponto vermelho existente entre as duas palhetas do
interruptor.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 9 1

SEÇÃO 35 - SISTEMAS HIDRÁULICOS

Capítulo 9 - Cilindro auxiliar

CONTEÚDO

Descrição Página
Especificações ................................................................................................................................................ 1
Cortes ............................................................................................................................................................. 1
Descrição e Funcionamento ........................................................................................................................... 1
Desmontagem - Instalação - Revisão ............................................................................................................. 2

ESPECIFICAÇÕES

Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ação individual


Quantidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Diâmetro do pino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 75
Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . mm 150

Corte do cilindro auxiliar


1. Cilindro auxiliar 3. Vedante
2. Pino 4. Vedante guarda-pó

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
Pode instalar um cilindro auxiliar para aumentar a do eixo traseiro.
potência do cilindro hidráulico. O cilindro auxiliar é do tipo de ação individual e
O cilindro auxiliar está ligado ao braço de elevação controlado pelo fluxo de óleo da válvula de controle
do lado esquerdo e ancorado no alojamento central de elevação, que aciona o levantador hidráulico.

603.54.326.00 - 02 - 1998

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO - CAPÍTULO 9

CILINDRO AUXILIAR
Desmontagem-Instalação (Op. 35 116 30)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido,
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Remova o cilindro auxiliar da seguinte maneira:

1. Desligue o cabo negativo da bateria e isole-o.


2. Desça completamente os braços do levantador.

3. Desligue o tubo de fornecimento de óleo (2),


desloque os pinos (3 e 4) e remova cilindro
auxiliar.
4. Instale o cilindro auxiliar pela ordem inversa do
procedimento de desmontagem.

CILINDRO AUXILIAR Desmontagem - Montagem


(Op. 35 116 33)

AVISO
Manuseie todas as peças com muito cuidado. Não
coloque as mãos ou os dedos entre duas peças.
Use sempre o equipamento de segurança referido, 3
incluindo os óculos de proteção, as luvas e os
sapatos.

Desmonte o cilindro auxiliar da seguinte maneira:


1. Retire o pistão (2, Fig. 1) do cilindro auxiliar e
procure por deformações ou irregularidades.
2. Verifique o vedante (3, Fig. 1) e o vedante
guarda-pó (4). Se necessário, substitua-os.
3. Lubrifique os componentes com o óleo
especificado e instale o pistão (2).

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

Capítulo 1 - Sistema de Direção Hidrostático

CONTEÚDO

Descrição Página
Especificações ................................................................................................................................................ 2
Ferramentas especiais.................................................................................................................................... 3
Descrição e funcionamento ............................................................................................................................ 4
Detecção de avarias ....................................................................................................................................... 7
Testes do sistema ........................................................................................................................................... 8
Distribuidor da direção hidráulica (Revisão) ................................................................................................. 11
Barra de direção (Desmontagem e instalação) ............................................................................................ 19
Cilindro de direção de veículos de tração à 4 rodas - Desmontagem e Instalação ...................................... 20

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

41 000 ESPECIFICAÇÕES

SISTEMA HIDROSTÁTICO

Especificações da Bomba TDR TQR

Saída Mínima da Bomba


Litros/min 39,1 50,4

Deslocamento do Motor de Direção 125cc/rotação 160cc/rotação

Configuração da Pressão 170 Bar 170 Bar


Diferencial Máximo da Válvula de Alívio

Pressão de Manômetro Absoluta 186 Bar 186 Bar

EIXO DE DIREÇÃO
Pneu Padrão (Dianteiro)
Classe 3 380-70R28
Classe 4 16,9R x 28

Ângulo de Direção Máximo 55°

Viragens das Rodas de Direção (De Lado a Lado)


Eixo de Classe 3 4,3
Eixo de Classe 4 4,8

Cilindro 2 desequilibrados de Dupla Ação

Raio de Viragem com Freios


(tração às quatro rodas desengatada) 4,0 m

Raio de Viragem sem Freios


(tração às quatro rodas desengatada) 4,65 m

Convergência 13 mm

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 3

41 000 FERRAMENTAS ESPECIAIS

Visão geral da direção

Nm
Porca de Retenção da Roda de Direção 23,0
Porca da Roda Dianteira com tração às quatro rodas desengatada 314,0
Porca da Roda Dianteira com tração às quatro rodas desengatada 211,0
Tampa da Extremidade do Motor, 23,0
Cilindro, Porca da Extremidade da Vareta (TDR) 270,0
Cilindro, Porca da Extremidade do Tubo (TDR) 360,0
Cilindro, Parafuso de Retenção do Pino da Extremidade do Tubo (4WD) 24,0
Parafuso da Barra do Chassis 23,0

41 000 - FERRAMENTAS ESPECIAIS

CASE IH Número de V.L Churchill Ltd Número


DESCRIÇÃO
Ferramenta de Ferramenta

Manômetro da Pressão (0-6000 lb/in2) FT8503A

Instalador de Vedante do Roto-glyd 294056 –

Adaptador (do Manômetro para Mangueira


Flexível) FT8503-8
Kit de teste de pressa 292870

Mangueira Flexível de Teste E1 NN F493 AA (Código Final 3936707)

Adaptador (Mangueira flexível de teste para o tubo do trator) 7/16 JIC Macho x 9/16 JIC Macho

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

41 000 - DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO

Diagrama dos Componentes do Sistema de Direção Hidrostático 2


1. Mangueira Flexível de Viragem Para a 6. Bomba da Direção
Esquerda 7. Linha de Saída da Bomba
2. Cilindro da Direção 8. Ressonador (Silenciador do Sistema)
3. Mangueira Flexível de Viragem Para a Direita 9. Linha do Ressonador ao Motor de Direção
4. Retorno da Direção / Linha de Lubrificação 10. Motor de Direção
5. Entrada da Válvula Reguladora de Pressão
Todos os modelos são considerados sistemas de braçadeira no interior da consola de direção e ligado
direção hidrostática padrão, recebendo energia ao cavalete de direção através de um eixo estriado.
quando o motor se encontra em funcionamento
através de bombas hidráulicas montadas no eixo O cavalete de direção pode ser ajustado consoante
traseiro. os diferentes ângulos de inclinação em todos os
modelos.
Podem ser utilizadas dois tipos de bombas de
direção dependendo do facto do sistema hidráulico Nas unidades com duas rodas motrizes, o cilindro de
ser um sistema de centro aberto ou centro fechado. direção encontra-se fixado numa extremidade à
haste do eixo dianteiro e na outra extremidade a
Ambos os sistemas hidráulicos de centro aberto e uma braço da direção do cubo.
fechado incorporam uma bomba de direção como
parte do conjunto de bombas hidráulicas. Os dois Nos veículos de tração às quatro rodas, são
tipos de bombas partilham o mesmo filtro de entrada utilizados dois cilindros de direção: um para cada
principal desse sistema. roda. Os cilindro encontram-se fixados por uma
extremidade no alojamento do eixo e a extremidade
As bombas, acionadas por uma engrenagem do pistão encontra-se fixada aos braços de direção
diretamente a partir do eixo TDF, dão pressão ao a partir de camisas giratórias.
motor de direção operado pelo cilindro de direção. O
óleo pressurizado proveniente do motor de direção A válvula de alívio da pressão do sistema encontra-
aciona o cilindro de direção de dupla ação montado se no interior do próprio motor de direção.
sobre o eixo (TDR) ou o duplo cilindro (TQR).

O motor de direção é semelhante em toda a gama


de veículos e encontra-se aparafusado a uma

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 5

Esquema do Modo de Funcionamento da Direção - Posição Neutra 3

1. Unidade de Medição 7. Retorno através de 11. Válvulas de Sucção (Apenas em


2. Válvula de Verificação Arrefecimento e Lubrificação TDR)
3. Válvula de Não Retorno 8. Válvula de Alívio da Pressão 12. Válvula Diagonal (Apenas em
4. Filtro Atenuador da Ressonância 9. Manga da Válvula de Controle TDR)
5. Bomba 10. Rotor 13.Cilindro(s) de Direção
6. Filtro

Óleo em aspiração Óleo de retorno


Limitado pelo arrefecimento e pela lubrificação
Óleo estático Óleo sob pressão

FUNCIONAMENTO As válvulas de sucção, item 10 Figura 2, apenas


utilizadas em modelos de tração a duas rodas,
O óleo é retirado do eixo traseiro, para dentro de
previne a cavitação no cilindro de direção à medida
uma bomba através de um filtro, submetido a
que o óleo é transferido de uma área pequena para
pressão através da rotação das engrenagens e
uma área grande quando o motor de direção se
expelido através de uma saída da bomba para o
encontra em posição neutra.
motor de direção, graças a um filtro de atenuação de
ressonância que reduz o ruído do sistema e facilita O sistema é completamente hidrostático e como tal
a saída da bomba. Quando entra no motor de não existe ligação mecânica entre o cavalete de
direção, o óleo submetido a pressão é conduzido direção e as rodas de direção.
para o cilindro de direção atuante quando a roda de Posição Neutra
direção for virada
Com a roda de direção fixa no seu lugar, as molas
O motor de direção inclui uma unidade de medição delgadas do motor de direção voltam à sua posição
que regula o volume de óleo fornecido ao cilindro e mantém a bobina e a manga na posição neutra.
para que seja proporcional ao movimento angular da Isto garante que não seja feita mais transferência de
roda de direção. A unidade de medição também óleo para o cilindro de direção, Figura 2. É possível,
permite, em conjunto com a válvula de verificação, no entanto, a transferência do óleo estático entre o
que a direção seja utilizada MANUALMENTE sem lado esquerdo e direito do(s) cilindro(s), permitindo
que o óleo submetido à pressão seja fornecido pela às rodas reagirem ao solo fornecendo um feedback
bomba. ao condutor.

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

Esquema do Fluxo de Óleo 4


A- Viragem para a Direita B- Viragem para a Esquerda
Óleo em Aspiração Fornecimento de Pressão
Alimentação da Unidade de Medição Óleo medido para Cilindro de Direção
Óleo de Retorno

Viragem para a Direita Viragem Manual para a Direita


Quando a roda de direção é virada, o movimento da No caso de falha de energia da bomba de direção ou
bobina da válvula de controle na sua manga produz queda da pressão do óleo, o sistema da potência da
uma série de passagens. Durante a viragem para o direção pode ser operado manualmente. Virar a
lado direito, o óleo flui através da manga ao longo de roda de direção causa a rotação do rotor da unidade
uma ranhura na bobina da válvula em direção a uma de medição e injeta o óleo na extremidade do
passagem na camisa do motor de direção que cilindro da potência da direção que contém a vareta.
conduz à unidade de medição, Figura 3. Na extremidade de sucção da unidade de medição,
o óleo de retorno flui a partir do cilindro e é
A unidade de medição é girada pelo eixo de
conduzido através da válvula de verificação para
transmissão e conduz o óleo através de uma outra
alimentar a unidade de medição.
série de passagens na bobina e na manga até
chegar ao cilindro de direção. O óleo de retorno Viragem Manual para a Esquerda
proveniente da outra extremidade do cilindro é A rotação da roda de direção para a esquerda causa
conduzido através da bobina e da manga da válvula a rotação do rotor da unidade de medição o que, por
para uma passagem de retorno no alojamento. sua vez, injeta o óleo na extremidade do cilindro da
potência da direção que contém o pistão.
Viragem para a Esquerda Quando for necessário um fornecimento extra de
Quando a roda é virada para a esquerda, o óleo flui óleo, como é o caso de uma viragem para a
através de uma manga e funciona de modo esquerda, o óleo adicional é retirado do reservatório
semelhante ao descrito na viragem para a direita, da potência da direção para a unidade de medição
Figura 3. através da válvula de verificação.

41 000 - DETECÇÃO DE AVARIAS

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 7

IMPORTANTE: Quando se procede a uma reparação, a causa deve ser corrigida para evitar que a falha
ocorra de novo.

PROBLEMA CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÃO

Não existe direção ou é 1. Ar no sistema 1. Verifique a existência de


necessário um esforço ligações soltas ou tubos
excessivo para dirigir danificados. Purifique o
sistema de ar.
2. Aderência/Falha da válvula 2. Verifique a pressão do
de alívio do sistema de sistema.
direção

3. Bomba desgastada 3. Inspeccione e conserte.

4. Fuga no cilindro de direção 4. Inspeccione e conserte.

5. Acoplamento do cilindro de 5. Inspeccione e substitua


direção partido ou danificado quando necessário.

6. Unidade de medição
danificada ou desgastada 6. Inspeccione e substitua
quando necessário.

A direção guina 1. Excesso de folga nas juntas 1. Inspeccione e substitua


de ligação da direção quando necessário.

2. Fuga no cilindro de direção 2. Inspeccione e repare.

3. Unidade de medição 3. Inspeccione e substitua


danificada ou desgastada quando necessário.

Punção para a Esquerda, 1. Válvula diagonal 1. Substitua ou conserte


Apenas em Trações a
Duas Rodas

As rodas dianteiras 1. Fuga no cilindro de direção 1. Inspeccione e conserte.


vibram quando se conduz
o veículo
2. Unidade de medição 2. Inspeccione e substitua
danificada ou desgastada quando necessário.

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

41 000 - TESTES DO SISTEMA

Quando o sistema de direção hidrostático estiver em


funcionamento, a pressão do óleo fornecido pela
bomba da direção, item 3, Figura 4, ao motor da
direção, pode subir em relação ao máximo indicado
para a válvula de alívio do motor da direção, cujo
valor é 170 bar consoante o modelo do trator.
O óleo de pressão que sai do motor de direção
regressa à tampa lateral da transmissão, item 1,
Figura 4, e à válvula reguladora, item 2, Figura 4. O
óleo de retorno transforma-se então em óleo
fornecido de baixa pressão para os componentes
tais como bloqueios diferenciais dianteiros e
traseiros, freios e embreagem TDF e sistemas de
veículos de tração a quatro rodas, sempre que 5
possível.

Bomba da Direção
Não existe válvula de alívio na bomba de baixa
pressão/direção. O seguinte teste prático
determinará se a saída da bomba da direção é
suficiente para permitir o funcionamento satisfatório
desse sistema.

Teste de Direção

1. Regule a velocidade do motor para 1000 rev/


min.

2. Gire a direção rapidamente de lado a lado. Se a


direção estiver a funcionar corretamente, a
reação da direção deverá ser imediata sem
6
intervalo de tempo entre a viragem da roda da
direção e o movimento das rodas. Com a roda
virada completamente para um dos lados, o
apito da válvula de alívio do motor de direção
deve ser audível e a velocidade do motor deve
cair para aproximadamente 970 rev/min.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 9

Teste da Pressão Da Válvula de Alívio da Direção


IMPORTANTE: Não existe válvula de alívio na
bomba de baixa pressão/direção. O seguinte teste
de pressão deve ser efetuado apenas segundo as
indicações abaixo. A falta de cumprimento das
precauções a seguir pode resultar em graves danos
à bomba hidráulica.
1. Vire a direção completamente até ao lado
esquerdo.
2. Desligue a mangueira flexível de alimentação
do lado esquerdo no cilindro da direção.
3. Instale um manômetro de pressão 0-6000 Ibf/
in2FT. 8503A, item 1, Figura 6, utilizando o
adaptador FT8503-8, item 2, Figura 6 e um
macho 7/16 JIC de origem local x um adaptador
macho 9/16 JIC, item 3, Figura 6.
3.1 Utilizando o kit 292870, instale os adaptadores
293874 e 291318 no lugar do orifício em forma de
banjo do cilindro hidráulico da direção.
4. Ligue o trator e regule a velocidade do motor
para 1450 rev/min. Vire a roda de direção para
a esquerda com uma força de
aproximadamente 22 N e verifique a leitura da
pressão.
NOTA: A utilização de uma força superior a 22 N na
extremidade da roda de direção pode resultar em
leituras ligeiramente incorretas devido à ação de
bombeamento do motor de direção hidrostático.
Se o teste da direção foi satisfatório mas as leituras
de pressão são diferentes das especificadas, a
válvula de alívio no motor de direção pode 7
necessitar de ajustamento.
A leitura de pressão deve indicar:
186 bar para todos os modelos.
5. Se a pressão do sistema não estiver de acordo
com as especificações proceda ao Ajustamento
da Válvula de Alívio.
Pressão Diferencial
A pressão diferencial é a diferença de pressão entre
os orifícios de saída e de abastecimento do motor de
direção. A pressão medida (manômetro) é igual à
configuração da válvula de alívio mais a
contrapressão do sistema.
A Contrapressão do Sistema deve ser de 16 bar
para todos os modelos.
O fluxo de óleo que sai do motor de direção regressa
ao corpo da bomba para ser distribuído pelos
circuitos de baixa pressão e lubrificação. A pressão
do óleo que regressa ao motor de direção é mantida
a uma pressão de 16,0 bar, pela válvula reguladora
de baixa pressão a 2100 rpm. À medida que a
pressão é regulada, o óleo em excesso no circuito
de baixa pressão flui através da válvula reguladora
para uma válvula de alívio de um circuito de
lubrificação adjacente que limita a pressão do óleo
no circuito de lubrificação a 7 bar.

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

8
Ajustamento da Válvula de Alívio do Motor de Direção

1. Vela 6. Mangueira Flexível Fabricada Tamanho 10 ORS


2. Eixo de Direção para o Abastecimento da Bomba 10. Manômetro de Pressão 350 bar
3. Válvula de Alívio para Motor de Direção 11. Tampa de Bloqueio Tamanho 6
4. Mangueira Flexível de Saída 7. Manômetro de Pressão 350 bar ORS
Fabricada do Motor de Direção 8. Peça em T de Ação Giratória 12. Mola
5. Tubos do Trator para o Cilindro Tamanho 8 ORS 13. Calibrador
de Direção 9. Peça em T de Ação Giratória

Ajustamento da Válvula de Alívio - Todos os do trator e as de retorno. Ligue as mangueiras


Modelos flexíveis às peças (em forma de T) de origem
local e instale os manômetros de pressão. Ligue
Com Referências à Figura 7.
o motor e deixe-o trabalhar lentamente entre
NOTA: Para ajustara válvula de alívio do sistema de 1450 e 1500 rpm/min. Deixe o trator em
direção, é necessário desligar o distribuidor da funcionamento até que o óleo de transmissão
braçadeira de direção para ter acesso ao parafuso atinja a temperatura de funcionamento normal
de ajustamento de cabeça hexagonal. de aproximadamente 68°C.
1. Desligue o distribuidor da guia hidráulica da
braçadeira de direção tal como anteriormente 3. Com o motor a trabalhar, rode o eixo da guia
descrito neste Capítulo e retire o motor do hidráulica até o fim de curso. A leitura do
trator. manômetro de pressão no ponto 'A' deve indicar
2. Construa mangueiras flexíveis de teste 186 bar. A pressão do manômetro no ponto 'B'
adequadas para ligar as tubagens de pressão deve ser na ordem dos 16 bar.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 11

4. Para estabelecer a pressão atual (diferencial) 5. Se as leituras de pressão forem incorretas,


subtraia a leitura 'B' do manômetro à leitura 'A' ponha em zero o manômetro (item 13), 7,
do manômetro. A pressão diferencial deve ser, utilizando uma chave de 8 mm hexagonal. Meia
segundo a especificação, de: volta no ajustador equivale a aproximadamente
Manômetro 'A' 186 bar menos Manômetro 'B' 16 13,8 bar.
bar = (170 bar) em todos os modelos

41 204 - DISTRIBUIDOR DA DIREÇÃO HIDRÁULICA - REVISÃO

Distribuidor da Direção Hidráulica 9

1. Pinos 8. Placa do Coletor 15. Grupo Completa


2. Molas Centralizadoras 9. Eixo de Transmissão 16. Esfera
3. Parafusos de Retenção 10. Retentor 17. Pino
4. Tarugo 11. Esfera 18. Rolamentos de impulso e Anilhas
5. Anel Vedante 'O' (Kit) 12. Alojamento da Válvula de Alívio 19. Espaçador
6. Prato da Extremidade 13. Válvula de Alívio (Objetos do kit)
7. Montagem do Rotor e do Estator 14. Mola

NOTA: As Peças/Motores são comuns entre duas direção


bombas de direção com a excepção dos itens Remova a flange lateral à esquerda do motor
7,10,12 e 13, Figura 8. 3. Desligue os quatro tubos de alimentação/
Desmontagem retomo e os anéis vedantes em 'O' do
distribuidor da guia hidráulica e tape as
1. Posicione o trator numa superfície dura e
extremidades dos tubos.
nivelada e aplique o freio de estacionamento.
4. Remova os pinos de enroscar do anel de
2. Para ter acesso ao motor de direção:
transmissão para separar o eixo de direção,
Levante a tampa do motor
Figura 9.
Remova a consola esquerda da barra de

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

5. Remova os quatro parafusos da base da barra


de direção e deslize o distribuidor da sua
posição superior na barra de direção, Figura 9.

6. Retire o distribuidor da parte dianteira da cabine


através do compartimento do motor.

10

Desmontagem
1. Com os ligadores do distribuidor desligados,
anote a posição da válvula de não retorno.

2. Coloque o motor de direção num torno


utilizando um tubo de ligação tal como indicado,
Figura 10.

NOTA: A posição do parafuso de pino deve ser a


mesma quando voltar a montar.

3. Remova os parafusos da placa da extremidade, 11


placa da extremidade e o anel em 'O', Figura 10.

4. Retire a unidade de medição, a placa da válvula


e os anéis vedantes em 'O', anote as superfícies
concordantes para voltar a montar
corretamente. Figura 11.

12
5. Levante o eixo de transmissão do rotor, Figura
12.

13

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 13

6. Desaperte o retentor da válvula de verificação,


Figura 13 e desaperte as válvulas de sucção e
de verificação.

14

7. Retire o conjunto da válvula de alívio, Figura 14.

IMPORTANTE: A válvula de alívio deve ser


regulada para a configuração da pressão correta
quando voltar a montar. Siga o procedimento correto
tal como descrito na seção 'Configuração da
Pressão da Válvula de Alívio', neste Capítulo.

15

8. Remova as mangas interiores e exteriores das


válvulas, rolamentos e anilhas de impulso,
Figura 15.

NOTA: Ao remover a bobina e a manga certifique-se


de que o pino de transmissão se encontra na
posição horizontal para que não caia numa galeria
interna e torne a sua remoção mais difícil.

16
9. Uma vez a bobina desmontada do corpo,
certifique-se de que o vedante do óleo é
removido, Figura 16.

17

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

IMPORTANTE: Ao voltar a montar, certifique-se de


que a anilha, item 1, Figura 17 é instalada com a
estria virada para a manga da válvula.

10. Remova a bobina e a manga da válvula de


controle, Figura 17.

18

11. Remova as molas centralizadoras, Figura 18.

NOTA: A colocação das lâminas deve ser a mesma


quando voltar a montar.

12. Remova o pino de transmissão, Figura 18.

19

13. Empurre a manga interna para fora da manga


exterior.

14. Remova o anel em 'O' e o anel de reforço.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 15

20
Componentes de Direção Hidrostática
1. Anilha de Impulso e Rolamentos 7. Parafusos 13. Placa do Distribuidor
2. Pinos de Transmissão 8. Válvulvas de Controle 14. Parafuso de Válvula de
3. Anéis de Retenção 9. Ligação da Transmissão Verificação
4. Válvula de Alívio 10. Anel em 'O' 15. Válvula de Não Retorno
5. Bobina da Válvula de Controle 11. Placa da Extremidade 16. Alojamento
6. Válvulas de Sucção 12. Unidade de Medição

Inspecção

1. Lave todas as peças num solvente apropriado 3. Examine as molas de lâminas para detectar
para remover quaisquer partículas estranhas e danos. Se necessário substitua-as.
limpe com um pano seco livre de impurezas ou
ar comprimido.

2. Examine as mangas das válvulas para detectar 4. Deite fora todos os anéis vedantes em 'O' e
danos ou desgaste. Pequenas imperfeições ou substitua-os por novos vedantes quando
riscos podem ser removidos com um bom montar de novo.
abrasivo. Certifique-se de que todas as peças
são cuidadosamente limpas antes de voltar a
montar.

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

Voltar a Montar

1. Monte as mangas exteriores e interiores de


modo a que os entalhes das molas de lâminas
fiquem alinhados.

2. Instale o pino de transmissão, Figura 20.

21
3. Instale as molas de lâminas e empurre-as até
ficarem em posição, Figura 21.

22

4. Instale o retentor da molas de lâminas e


rolamento, Figura 22.

NOTA: O anel interno do rolamento deve ser


colocado com o lado da estria virado para a bobina,
17.

5. Aplique uma pequena camada de óleo


hidráulico no item 2 da manga e insira-o no
corpo do motor de direção, item 3, Figura 23.
23

6. Aplique uma camada de fluído hidráulico no


anel em 'O' e no anel de reforço, item 4, Figura
23, e coloque-os no guia do dispositivo de
instalação do vendante.

– Utilize a ferramenta especial CASE IH No.


293388 para instalar o anel do tipo vedante de
óleo.

– Utilize a ferramenta especial CASE IH No.


294056 para instalar o vedante de óleo do tipo
roto-glyd.
24

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 17

7. Coloque a ferramenta do guia de vedante na


manga e empurre para baixo com um
movimento de torção, Figura 24.

8. Remova as ferramentas assim que o vedante


tiver assentado.

25

9. Com o vedante instalado no corpo do


distribuidor reajuste a válvula de controle,
Figura 25.

NOTA: Certifique-se de que a Transmissão se


encontra na posição horizontal para o ajudar quando
voltar a montar.

26

10. Uma vez que a válvula de controle assentada


corretamente, reajuste as válvulas de
verificação e sucção, Figura 26.

11. Aperte a válvula de verificação até


imediatamente abaixo da superfície do
alojamento.

27

12. Reajuste o Anel em 'O' e coloque o placa da


extremidade em posição.

28

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

Remontagem da Unidade de Medição


1. Para o auxiliar quando voltar a montar, instale a
válvula de controle no alojamento de modo a
que o pino de transmissão fique em posição
perpendicular com a face dianteira voltada para
o alojamento.

2. Instale a ligação da transmissão no interior do


corpo do motor de direção, Figura 28,
certificando-se de que a ligação se engata
corretamente sobre o pino de transmissão.

3. Monte o rotor e o estator da unidade de 29


medição e instale em ambos os lados do estator
novos anéis em 'O' ligeiramente oleados, Figura
29.

4. Monte o rotor e o estator na ligação da


transmissão.

5. Instale uma prato de extremidade e parafusos,


certifique-se de que o parafuso de pino (1) fica
ajustado na posição '7'. Aperte os parafusos em
duas fases, a primeira até 10,8 Nm e depois
para 28,4 Nm pela seqüência indicada, Figura
30.
30

6. Instale o conjunto da válvula de alívio, itens 1,2


e 3 Figura 31., deixando a vela, item 4 de fora
até que a válvula de alívio tenha sido ajustada.

7. Certifique-se de que o motor roda livremente


sem quaisquer dificuldades.

IMPORTANTE: A válvula de alívio deve ser


configurada de acordo com a instalação de pressão
correta após o motor ter sido montado de novo. Siga
as indicações corretas tais como descritas em
'Configuração da Pressão da Válvula de Alívio',
neste Capítulo. 31

8. Após a válvula de alívio ter sido corretamente


colocada, reinstale o motor de direção na
braçadeira de montagem e aperte os parafusos
de fixação segundo um valor de torque de 13 -
20 Nm.

9. Volte a ligar as mangueiras flexíveis de direção,


aperte-as até um valor de torque de 13 ÷ 20 Nm.

10. Purgue o ar do sistema movimentando o


sistema de direção da lado a lado até que o
sistema funcione corretamente. 32

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 19

DESMONTAGEM E INSTALAÇÃO DA BARRA DE


DIREÇÃO
NOTA: As peças componentes da barra de direção
tal como indicadas são assistidas separadamente.

Desmontagem
1. Remova o volante, se necessário.
2. Remova a tampa inferior da barra de direção
juntamente com os interruptores de várias
funções.
3. Remova a tampa superior do cavalete de
direção nos modelos de transmissão mecânica.
Antes de remover a tampa superior nos 33
modelos Hi-lo e semi-power shift remova a
lançadeira da barra de direção.
4. Remova os painéis laterais da consola de
instrumentos.
5. Remova os quatro parafusos de fixação que
prendem a barra na armação, Figura 32.
6. Levante o cavalete e afaste-o do eixo de
direção e da consola de instrumentos, Figura
33.
7. Remova o pino do espaçador na base inferior
da barra e remova o eixo de direção e o
espaçador, Figura 34.

Inspecção
34
1. Inspeccione a junta universal do eixo de
transmissão e a união de borracha inferior.
Substitua se encontrar qualquer folga livre.
2. Inspeccione o grupo da barra. Será necessário
um novo grupo se este se encontrar danificado
ou as buchas estiverem desgastadas.

Instalação
1. Coloque o espaçador e o eixo de direção no
motor de direção e instale o pino.
2. Coloque cuidadosamente a barra de direção
através da consola de instrumentos e por cima
do eixo de direção, assegurando-se de que os
lados planos se encontram alinhados. 35
3. Substitua os parafusos de fixação no topo da
barra. Aperte até aos 23 Nm.
4. Reajuste as tampas superior e inferior da barra
e interruptor de inversão se previsto.
5. Reajuste os painéis da consola de
instrumentos.
6. Reajuste o volante.

36
73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1

CILINDROS DE DIREÇÃO DE VEÍCULOS DE TRAÇÃO À QUATRO RODAS - DESMONTAGEM E


INSTALAÇÃO (Op. 41 216)

37
Instalação do Cilindro de Direção - Veículos de Tração à Quatro Rodas
1. Pino de Articulação 5. Anel de Retenção
2. Pino Articulação 6. Espaçador
3. Anilha em D 7. Espaçador
4. Espaçador
1. Coloque o veículo numa superfície dura e
nivelada e posicione as rodas dianteiras viradas
diretamente para a frente.
2. Desligue os tubos flexíveis, tape as
extremidades abertas dos tubos e remova as
braçadeiras das mangueiras.
NOTA: A posição dos tubos flexíveis e a orientação
dos ligadores deve ser a mesma quando voltar a
montar.
3. Remova o anel elástico de retenção que fixa o
braço da direção ao pino de articulação do
pistão do cilindro, item 6, Figura 37 e remova o
pino de articulação.
4. Remova o parafuso de retenção do pino de
articulação do lado fixo do cilindro de direção e
remova o pino articulação, item 1, Figura 37 .
Remova o cilindro do veículo.
5. A instalação é o reverso do processo de
desmontagem.

Ajuste do Bloqueio da Direção


1. Vire as rodas completamente para um dos
lados e ajuste o bloqueio da direção para se
assegurar de que os pneus e os pára-lamas não
tocam a parte lateral do trator e de que os
cilindros de direção não atingiram o fim do seu
percurso. 38

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO - CAPÍTULO 1 21

Revisão do Cilindro de Direção - Veículos de Tração à Quatro Rodas

Conjunto do Cilindro de Direção - Veículos de Tração à Quatro Rodas 39


1. Cilindro 5. Vareta do Cilindro
2. Vedante de Limpeza 6. Conjunto da Bucha e Vedante
3. Anel de Retenção 7. Pistão
4. Porca de Bucim 8. Porca

1. Utilizando a chave inglesa em 'C', desaperte e


remova a porca da bucha.

2. Utilizando um furador, empurre a bucha do


cilindro de direção para dentro do cilindro e
retire o anel de engate do cabo.

3. Extraia o conjunto da vareta e bucim de dentro


do cilindro.

4. Remova a porca da vareta do cilindro e


desmonte para substituir os vedantes.
40
5. Inspecione a superfície interna do cilindro e
substitua-o se este se encontrar riscado.

6. Volte a montar o cilindro em ordem inversa à da


desmontagem, lubrificando todos os
componentes à medida que os montar.
Substitua todos os vedantes fornecidos no kit
de vedantes de serviço.

NOTA: O vedante localizado no centro da bucha


pode ser substituído.

41

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES

Capítulo 1 - AR CONDICIONADO

CONTEÚDO

Descrição Página
Especificações ................................................................................................................................................ 1
Torques........................................................................................................................................................... 1
Ferramentas Especiais ................................................................................................................................... 2
Medidas de Segurança ................................................................................................................................... 2
Princípios do Ar Condicionado........................................................................................................................ 3
Componentes do Sistema - Descrição e Funcionamento............................................................................... 7
Identificação de Avarias e Testes do Sistema de Ar Condicionado ............................................................. 14
Diagnóstico do Teste da Performance.......................................................................................................... 17
Testes de Fugas, Descarga e Recarga, Lavagem do Sistema .................................................................... 31
Revisão dos Componentes (Excluindo o Compressor) ................................................................................ 36
Desmontagem, Instalação e Revisão do Compressor.................................................................................. 43
Assistência da Cabeça do Cilindro ............................................................................................................... 52

50 000 ESPECIFICAÇÕES
Gás Refrigerante R134a
- Quantidade 1,2 kg
Compressor DENSO
- Número de cilindros 10
- Cilindrada 165,3 cm3
- Tipo de óleo DENSO ND8
- Quantidade de óleo 300 ml
Potencial térmico à temperatura
ambiente de 35 ° C (95 ° F) 4500 kcal/h
Fluxo de ar com a ventoinha
elétrica na 3ª velocidade 7,5 - 8,5 m3/min

TORQUES
Parafusos da Cabeça do Cilindro do Compressor 24,5 ÷ 26,5 Nm
Parafuso de Fixação do Prato Dianteiro da Embreagem do Compressor 11,0 ÷ 14,0 Nm
Uniões Autovedantes pequenas 40 ÷ 54 Nm
grandes 54 - 68 Nm
Parafusos de Montagem do Compressor 20,5 ÷ 25,5 Nm

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

FERRAMENTAS ESPECIAIS
O Equipamento Certificado da Recuperação do Refrigerante, da Reciclagem e de Recarga adequado para o
tipo de gás do refrigerante usado no trator é exigido quando for efetuada a assistência do ar condicionado.
Este equipamento especial está disponível nos fornecedores reconhecidos de equipamento de ar
condicionado. Consulte o fornecedor de Ferramentas para obter informações sobre o equipamento mais
recente para a assistência do ar condicionado.

Sistema Portátil de vácuo/recarga Ferramenta CNH N.º 294030


Sistema Portátil de recuperação/recarga Ferramenta CNH N.º 294048
Dispositivo de limpeza do evaporador e do condensador Ferramenta CNH N.º 293831
Fita da válvula de expansão Ferramenta CNH N.º 293826
Detetor Eletrônico de Fugas de Gás Ferramenta CNH N.º 294036
Conjunto da Medição do Tubo (Onde for exigido) OTC/V.L Churchill Ltd Part No FNH00172
Ferramenta da União de Afrouxamento Rápido Ferramenta CNH N.º 295031

MEDIDAS DE SEGURANÇA afastada das chamas.


• Quando carregar e descarregar o sistema use
AVISO sempre óculos de proteção e tome as medidas
adequadas para proteger o rosto em geral e os
Antes de fazer a revisão do sistema de ar olhos especialmente no caso de um derrame
condicionado leia e observe as seguintes Medidas acidental do líquido refrigerante.
de Segurança. Se for necessária uma reparação • A mistura de óleo e de refrigerante no interior do
ou uma substituição, assegure-se de que só os sistema de ar condicionado está pressurizada.
empregados são Técnicos de Ar condicionado Por isso, nunca solte os encaixes ou pressione
certificados, utilizando equipamento aprovado as linhas a menos que o sistema tenha sido
para efetuar as reparações. Não tente desmontar devidamente descarregado.
o sistema de ar condicionado. Há a possibilidade
• Antes de desapertar qualquer ligação, cubra o
de ficar seriamente gelado ou ferido pela
encaixe em questão com um pano e use luvas
libertação de refrigerante.
e óculos de proteção para impedir que o
refrigerante atinja a pele ou os olhos.
IMPORTANTE: Não deixe o refrigerante libertar-se • No caso de haver um acidente, proceda do
para a atmosfera. seguinte modo:-
O refrigerante deve ser manuseado com cuidado de Se o refrigerante atingiu os olhos, lave-os
modo a EVITAR O PERIGO. imediatamente com água esterilizada abundante ou
O contato inadequado com o líquido refrigerante com água da torneira da rede principal e recorra ao
pode provocar o congelamento da pele e dos olhos. hospital para ter assistência médica imediata.
Mantenha o reservatório de refrigerante e o sistema Se o refrigerante tocou na pele, lave-a com água fria
de ar condicionado afastados das chamas ou das e recorra ao hospital para ter assistência médica
fontes de calor, o aumento da pressão resultante imediata.
pode provocar a explosão do reservatório ou do
sistema.
Se houver um contato direto com chamas ou
superfícies aquecidas de metal, o refrigerante
decompõe-se e produz resíduos tóxicos e ácidos.
Certifique-se de que respeita as seguintes
indicações e medidas simples para evitar qualquer
risco de ferimento:
• Nunca descarregue refrigerante na atmosfera.
Quando fizer a assistência das unidades do ar
condicionado deve ser usada uma unidade de
recuperação do refrigerante certificada,
utilizada por um técnico certificado.
• Quando descarregar o refrigerante no sistema
certifique-se de que trabalha numa área bem
ventilada com uma boa circulação de ar e

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 3

PRINCÍPIOS DO AR CONDICIONADO
O objectivo do sistema de ar condicionado é
melhorar o conforto do condutor através do
arrefecimento da temperatura do ar dentro da cabine
e da redução do nível da humidade.

Este controle da temperatura é atingido pela


absorção do calor no interior da cabine pelo
refrigerante permitindo assim que o calor absorvido
pelo refrigerante seja transferido para o ar externo.

De modo a atingir esta transferência de calor


aplicam-se os seguintes princípios de geração e
transferência de calor no sistema de ar 1
condicionado.

1. Quando dois corpos com temperaturas


diferentes se juntam o calor é transferido de um
para o outro. Nos sistemas de ar condicionado
usa-se um evaporador para manter a baixa
temperatura do refrigerante que absorve o calor
do ar do interior da cabine.

2. Quando um gás é pressurizado a temperatura


do gás sobe. Nos sistemas de ar condicionado
o aumento da pressão é atingido pela utilização
de um compressor.

3. Quando um gás é arrefecido condensa-se num


2
líquido. No sistema de ar condicionado usa-se
um condensador para arrefecer o gás e o
líquido resultante é armazenado num filtro
desidratante.

4. Quando um líquido é vaporizado através de um


orifício, a temperatura do vapor resultante
desce. A baixa temperatura do líquido
vaporizado vai absorver o calor à sua volta. Nos
sistemas de ar condicionado o refrigerante é
vaporizado através de uma válvula de
expansão.

Pode agora ver-se que os principais componentes


de um sistema de ar condicionado são:-
3
• Refrigerante

• Evaporador

• Compressor

• Condensador

• Filtro Desidratante

• Válvula de expansão

A Figura 5, usa o exemplo referido em cima para


ilustrar o sistema de ar condicionado.
4

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

5
Princípio de Funcionamento do Ar condicionado

1. Válvula de Expansão - Evaporiza o Refrigerante Líquido Antes de Passar ao Evaporador


2. Evaporador- Absorve o Calor do Ar na Cabine
3. Compressor - Comprime e Faz Subir a Temperatura Do Gás Refrigerante
4. Condensador, Evaporador e Desidratante - Converte o Refrigerante de Gás em Líquido

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 5

6
Diagrama do Fluxo do Ar Condicionado

A figura 6 mostra de forma esquemática o fluxo do À medida que o líquido refrigerante passa através do
refrigerante através dos cinco componentes furo de dosagem na válvula de expansão o
principais de um sistema de ar condicionado. refrigerante muda de um líquido de alta pressão
Consulte a figura 7 para a localização destes para um líquido atomizado de baixa pressão com
componentes no trator. uma temperatura mais baixa.
Este líquido vaporizado sob baixa pressão e sob
O refrigerante é recolhido no compressor como um
baixa temperatura, entra nas bobinas do evaporador
vapor frio, de baixa pressão que é comprimido e
e absorve o calor do ar quente da cabine que passa
depois bombeado como um vapor quente, de alta
nas bobinas e nas aletas através do motor do
pressão para o condensador.
ventilador da cabine. O refrigerante passa então de
À medida que o vapor quente, de alta pressão passa um líquido atomizado, frio, a baixa pressão para um
através do centro do condensador liberta calor para vapor quente a baixa pressão que deixa a saída do
o ar externo, mais frio, passando pelas aletas evaporador, movendo-se para o lado da sucção
através da ventoinha de arrefecimento do motor. (baixa pressão) do compressor para repetir o ciclo.
À medida que ocorre esta perda de calor, a
Ao libertar calor para o ar externo, o vapor é humidade na cabine condensa-se no exterior do
condensado num líquido que se move a alta pressão evaporador e desaparece sob a forma de água
para o filtro desidratante onde é armazenado até ser através das mangueiras de drenagem ligadas ao
libertado para o evaporador pela válvula de cárter de drenagem do evaporador, reduzindo assim
expansão com sensor da temperatura. o nível de humidade da cabine.

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

Disposição dos Componentes do Ar Condicionado 7


A. Condensador C. Uniões Autovedantes de Afrouxamento Rápido
B. Motor do Ventilador, Válvula de Expansão e Evaporador D. Compressor

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 7

COMPONENTES DO SISTEMA - DESCRIÇÃO E assistência ajustadas no trator e necessárias para


FUNCIONAMENTO ligarem o equipamento da recuperação, evacuação
e reciclagem/recarga do refrigerante, devem ter dois
tamanhos diferentes como é reconhecido e
especificado pela indústria de ar condicionado.

AVISO
O refrigerante R-134a não é compatível com o
refrigerante R-12. Não tente substituir o
Refrigerante
refrigerante R 134a pelo refrigerante R-12 ou
verificar o sistema utilizando medidores ou
equipamento previamente usados com o R12
porque o sistema sofrerá danos.

Para se atingir a absorção e a libertação de calor


que é, na essência, a função de um sistema de ar
condicionado, exige o uso de um "refrigerante"
adequado - um líquido que tenha um ponto de
ebulição a uma temperatura relativamente baixa, e
O refrigerante R-134a é estável em todas as
ainda certas características de segurança e de
temperaturas de funcionamento e tem capacidade
estabilidade desejáveis.
para absorver grandes quantidades de calor.

O refrigerante usado no sistema de ar condicionado


O ponto de ebulição do R-134a é de -22° C com
é o refrigerante R-134a.
pressão atmosférica.

NOTA: Para ajudar a proteger o ambiente foi feita


Se a pressão aumentar, o R-134a evapora-se
legislação na maior parte dos países não permitindo
rapidamente para absorver o calor a temperaturas
a libertação na a atmosfera de refrigerantes,
entre -11,7° C com 1,9 bar e 0°C com 2,9 bar no
incluindo o R134a. Todos os procedimentos de
evaporador.
assistência contidos neste manual podem ser
efetuados sem necessitarem de libertar refrigerante
para a atmosfera.

Nas pressões mais elevadas, o R-134a condensa-


se e liberta calor a temperaturas entre 48° C com
12,4 bar e 58° C com 15,85 bar no condensador.
De modo a impedir o tipo incorreto do refrigerante
que é carregado no sistema as válvulas de

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

Compressor do Refrigerante do Ar Condicionado 8


1. Embreagem Eletromagnética 4. Prato Oscilante 7. Câmara de Descarga
2. Rolamento da embreagem 5. Pistão 8. Cabeça do Cilindro
3. Rotor de Cames 6. Câmara de Sucção 9. Engrenagem Estática

Bomba do compressor
A bomba do compressor da unidade do ar O refrigerante é introduzido no curso descendente
condicionado do trator é montada no lado esquerdo de um pistão através das válvulas de lâmina
do motor e a correia é acionada pela polia do eixo da localizadas em cada extremidade da montagem do
manivela, Figura 7. cilindro. O refrigerante entra na montagem do
O compressor separa os lados de baixa e alta cilindro através de uma galeria na circunferência
pressão do sistema e é basicamente uma bomba externa da montagem do cilindro.
que tem duas funções: O curso ascendente do pistão comprime o
(1) Para aumentar a temperatura do refrigerante refrigerante e expulsa-o através de uma outra
pela compressão para um grau mais alto da válvula de lâmina para uma galeria interna na
temperatura do que a temperatura (ar exterior) montagem do cilindro e para o circuito do
ambiente. refrigerante.

(2) Para fazer circular o volume necessário de O compressor é lubrificado com um óleo Polyalklene
refrigerante através do sistema. Glycol (PAG). Este óleo está totalmente misturado
com o refrigerante e é transportado pelo circuito do
O compressor do refrigerante é uma unidade de um refrigerante.
prato oscilante com sete cilindros alojada num
encaixe de alumínio fundido em molde. O compressor é acionado por uma embreagem
eletromagnética que engata ou desengata o
O acionamento do prato oscilante faz-se a partir da compressor como é necessário no funcionamento
polia, através da embreagem eletromagnética para do sistema de ar condicionado.
o eixo de transmissão principal. Ligado ao eixo de
transmissão está um rotor de cames que faz oscilar A embreagem é acionada em primeiro lugar por:-
o prato oscilante. O prato oscilante é impedido de • Interruptor de controle do ciclo da temperatura
rodar por um engate da engrenagem estática
dentado formado no plano do prato. Os sete pistões • Interruptor combinado de alta/baixa pressão
estão ligados ao prato oscilante por varetas
localizadas nos soquetes das esferas. • Interruptor de baixa pressão

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 9

Interruptor de Controle do Ciclo da Temperatura


do Ar Condicionado

O interruptor de controle do ciclo da temperatura do


ar condicionado é montado no lado esquerdo do
encaixe do evaporador junto à válvula de expansão,
Figura 9.

O interruptor é um dispositivo que liga e desliga a


embreagem do compressor para manter uma
temperatura média constante do evaporador e que
tem um sensor da temperatura do evaporador 9
usando uma resistência térmica colocada dentro
das aletas do evaporador, Figura 10.

O interruptor de controle do ciclo da temperatura


compara a tensão da resistência térmica, que está
dependente da temperatura do evaporador, com a
tensão no potenciômetro do interruptor de controle
da temperatura 'in cabine'.

Depois de o interruptor comparar as duas tensões


determina se a embreagem do compressor deve ser
ligada ou desligada de modo a manter o controle da 10
temperatura desejado na cabine.

Interruptor de Baixa pressão

O interruptor de baixa pressão, Figura 11, está na


linha de saída do evaporador e localiza-se no teto da
cabine junto ao evaporador e ao interruptor de
controle do ciclo da temperatura.

O objectivo do interruptor é fechar a bomba do


compressor na eventualidade de baixa pressão no
sistema do refrigerante.

A baixa pressão do refrigerante pode acontecer


devido a uma válvula de expansão com defeito, ao
congelamento do orifício da válvula de expansão ou 11
a uma fuga de refrigerante. A baixa pressão do
refrigerante pode causar danos à bomba do
compressor.

O interruptor de baixa pressão é instalado na fábrica


e não pode ser ajustado.

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10 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

Interruptor Combinado de Alta/Baixa Pressão


O interruptor combinado de alta/baixa pressão, (1)
Figura 12, está localizado na linha de entrada do
condensador a partir do compressor. O interruptor
desliga a bomba do compressor na eventualidade
de uma restrição na linha de alta pressão ou de uma
pressão excessivamente baixa devido à falta de
refrigerante no sistema.
A perda de refrigerante no sistema resulta num
arrefecimento e lubrificação insuficientes e um
funcionamento contínuo provoca danos na bomba
do compressor.

Válvula de Alívio da Pressão do Sistema 12


A válvula de alívio está localizada na porta de
descarga no compressor, (1) Figura 13. O que
permite ao refrigerante do sistema ser descarregado
no compartimento do motor (atmosfera) em vez de
ser descarregado na cabine, se a pressão do
sistema se tornar tal que uma mangueira pode cair
na cabine e provocar ferimentos ao condutor. Esta
segunda característica de segurança só é acionada
em condições extremas, por exemplo, se o
interruptor de alta pressão falhar, ou no caso de fogo
no motor.

Condensador E Filtro Desidratante


O condensador, (1) localizado na dianteira do trator, 13
Figura 14, consiste num número de espiras de uma
bobina contínua montada numa série de aletas finas
de arrefecimento para fornecer um máximo de
transferencia de calor no mínimo de espaço.
O condensador recebe o vapor quente e a alta
pressão do refrigerante do compressor. O vapor
quente passa através das bobinas do condensador
e o ar externo é empurrado através do condensador
pela ventoinha de arrefecimento do motor.
O calor move-se do vapor quente do refrigerante
para o ar externo mais frio que flui nas bobinas e nas
aletas do condensador.
Quando o vapor do refrigerante atingir a pressão e a
temperatura que permitirão uma mudança de
14
estado, uma grande quantidade de calor é
transferida para o ar externo e o refrigerante
transforma-se num líquido quente a alta pressão.
O líquido quente do refrigerante prossegue para o
filtro desidratante onde é filtrado e dessecado, para
ser retirada a humidade, antes de passar através de
uma linha de saída para a válvula de expansão
termostática.
O filtro/desidratante (2), Figura 14a, armazena o
refrigerante líquido para garantir que é mantido um
fluxo estável para a válvula de expansão
termostática sob condições muito diferentes de
funcionamento.

14a

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 11

A seção do desidratante contém um dessecante


(Peneira molecular) para absorver a humidade
dentro do sistema e um filtro que impede a entrada
de partículas estranhas.

NOTA: Qualquer humidade no sistema de ar


condicionado é extremamente prejudicial. A
humidade que não for absorvida pelo desidratador
circula com o refrigerante e as gotas podem unir-se
e congelar no orifício da válvula de expansão
termostática. Esta ação bloqueia o fluxo de
refrigerante e faz parar a ação de arrefecimento. A
humidade também reage com o refrigerante R- 134a
e com o lubrificante formando um ácido corrosivo.

O dessecante só pode absorver uma quantidade


limitada de humidade antes de atingir o ponto de
saturação. Por este motivo, depois de quaisquer
substituições ou reparações de componentes do
sistema que exijam a entrada no sistema, o filtro/
desidratante deve ser substituído.

Válvula de Expansão

A válvula de expansão, Figura 15, está localizada


junto ao evaporador, na linha de pressão que parte
do filtro/desidratante e efetua as seguintes funções:

1. AÇÃO DE DOSAGEM -
Um furo doseado transforma o líquido
refrigerante de um líquido a alta pressão e a
baixa temperatura num líquido vaporizado a
baixa pressão e a uma temperatura mais baixa.
15
2. AÇÃO DE MODULAÇÃO -
Uma válvula controlada por um termostato
dentro do corpo da válvula de expansão
controla o volume do refrigerante líquido que
passa através do orifício e garante que o
refrigerante esteja totalmente vaporizado
dentro do evaporador. O refrigerante líquido
poderia danificar as válvulas de lâminas do
compressor ou congelar os pistões.

3. AÇÃO DE CONTROLE -
A válvula reage a mudanças nas necessidades
do arrefecimento.Quando é necessário um
maior arrefecimento, a válvula abre-se para
aumentar o fluxo de refrigerante e quando é
necessário menos arrefecimento a válvula
fecha-se e diminui o fluxo de refrigerante.

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12 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

Válvula de Expansão - Funcionamento

Todas as funções que detectam a temperatura e a


pressão estão reunidas nesta unidade básica e nos
tubos externos e são necessárias para estes
objectivos.

O refrigerante do condensador e do filtro


desidratante entra na válvula de expansão
termostática como um líquido quente a alta pressão.
Depois de passar através do orifício de dosagem de
controle da esfera e da mola, a pressão e a
temperatura do refrigerante é reduzida e o 16
refrigerante sai da válvula de expansão termostática
como um líquido vaporizado baixa pressão, a uma
temperatura mais baixa.

O líquido vaporizado passa então através do


evaporador onde absorve o calor antes de retornar
através da válvula de expansão para o compressor
como um vapor quente a baixa pressão.

Há duas passagens do refrigerante na válvula. Uma


das passagens fica na linha do refrigerante do
condensador para o evaporador e contém a válvula
do orifício do tipo de mola e de esfera. A outra
passagem fica na linha do refrigerante do
evaporador para o compressor e contém o elemento
sensor da temperatura da válvula.

O fluxo do líquido refrigerante do condensador e do


filtro desidratante é controlado por uma haste de
compressão que força a esfera da válvula do orifício
a sair do assento e a mola que exerce uma pressão
sobre a esfera para mantê-la no alojamento.

Em condições estáveis (veículo desligado), a


pressão na base do diafragma da válvula de
expansão é superior à pressão no topo do diafragma
permitindo à mola da válvula fechar o orifício.

Quando o sistema é acionado, a pressão na base do


diafragma cai rapidamente, permitindo ao orifício
abrir-se e medir o líquido refrigerante vaporizado
para o evaporador onde começa a evaporar-se.

A sucção do compressor retira o refrigerante do


evaporador e envia-o através de uma galeria no topo
da válvula onde está o sensor da temperatura.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 13

O sensor da temperatura reage às variações na


pressão do gás do refrigerante que retorna do
evaporador.Quando o calor do compartimento do
passageiro é absorvido pelo refrigerante a pressão
do gás aumenta provocando uma pressão
diferencial acima e abaixo do diafragma do sensor
da temperatura. O diafragma reage a esta pressão
diferencial e uma haste de compressão força a
esfera no orifício da válvula de expansão a sair do
assento. Esta reação permite um aumento do
refrigerante vaporizado que flui através da válvula,
para o evaporador, para que possa ser absorvido
mais calor pelo sistema de ar condicionado.
17
De um modo semelhante quando a temperatura do
gás que retorna do evaporador diminui a pressão do
gás diminui. O que faz com que o diafragma reaja
adequadamente e permite à esfera no orifício
mover-se para mais perto do assento reduzindo
assim o fluxo do refrigerante através da válvula para
o evaporador.

Evaporador

O evaporador, Figura 17, está localizado no teto da


cabine e consiste num número de espiras de uma
bobina contínua montada numa série de aletas finas
de arrefecimento para fornecer um máximo de
transferencia de calor no mínimo de espaço.

A baixa temperatura do refrigerante no evaporador


absorve o calor do ar mais quente no compartimento
do condutor, arrefecendo assim o ar,

Ventoinha do Ventilador 18

A ventoinha do ventilador, (2) Figura 17, recolhe o ar


quente do exterior da cabine através dos filtros de
entrada, Figura 18 e empurra-o através do
evaporador antes de entrar na cabine através da
ventilação com aberturas laterais.

O motor do ventilador é controlado por um


interruptor de três velocidades. O interruptor usa
uma resistência variável para mudar a velocidade da
ventoinha.

A velocidade elevada do ventilador fornece o maior


volume de circulação de ar, contudo, uma
velocidade mais baixa permite ao ar contactar com
as aletas e bobinas de arrefecimento do evaporador
por um período mais longo levando a que o ar
quente liberte mais calor para o refrigerante de
arrefecimento. Deste modo, a temperatura do ar
mais frio é obtida quando a ventoinha do ventilador
19
é acionada na velocidade mais baixa.

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14 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

IDENTIFICAÇÃO DE AVARIAS E TESTES DO 1. Acione o motor a 1000 ÷ 1200 rpm durante 10


SISTEMA DÓ AR CONDICIONADO minutos com o ar condicionado no
arrefecimento máximo e o ventilador a alta
velocidade.
Geral

A revisão do sistema de ar condicionado só deve ser 2. Verifique se o controle da temperatura do


levada a cabo por um engenheiro especialista em aquecimento está DESLIGADO.
refrigeração e que deve usar um kit do teste do ar
condicionado, incluindo um detetor de fugas de gás
adequado para o gás refrigerante R134a.
3. Feche a válvula de vedação do aquecimento na
AVISO traseira do tubo de entrada.

Antes de desmontar um sistema de ar


condicionado para as reparações o gás dentro do
sistema deve ser descarregado e recuperado 4. Verifique se a ventoinha do ventilador funciona
usando uma unidade de recuperação certificada em todas as velocidades.
para o tipo de gás refrigerante usado no sistema.

NUNCA liberte gás refrigerante para a atmosfera.

Use SEMPRE óculos e luvas de proteção quando 5. Verifique se a embreagem do compressor


fizer a assistência de qualquer peça do sistema de engata quando o interruptor de controle da
ar condicionado. temperatura é rodado da posição "OFF" para a
posição "ON". O som de um estalido indica que
a embreagem engata. Se a embreagem não
funcionar pode ser o indicativo de um problema
Para. impedir a entrada de qualquer material elétrico nos interruptores de alta e baixa
estranho, respeite os seguintes pontos: pressão ou de um mau funcionamento da
embreagem de acionamento elétrico no
compressor.
• Assegure-se de que todas as ferramentas,
manômetros, mangueiras e peças de
substituição estão limpos e secos e são
adequados para o tipo de gás refrigerante 6. Verifique se a ventoinha de arrefecimento do
usado no sistema. motor empurra ar frio através do condensador

• Limpe todas as mangueiras e ajustes antes de


desligar. Tape todas as aberturas quando 7. Verifique a tensão da correia de acionamento
estiverem desligadas. do compressor.

• Quando acrescentar óleo de lubrificação ao


sistema destape sempre e volte a tapar o 8. Verifique se o centro e a grade do condensador
reservatório de óleo imediatamente antes e estão limpos e sem obstruções.
após o uso. Assegure-se sempre de que o óleo
permanece sem humidade.

9. Verifique se os filtros do ar da cabine estão


Identificação de Avarias Preliminar limpos e sem obstruções.

Efetue sempre as verificações preliminares da


identificação de avarias antes dos testes da 10. Verifique se as aletas do evaporador não estão
performance do sistema. ligadas ou demasiado sujas.

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 15

Ligação do Conjunto do Manômetro do Tubo ao Trator 20


1. Manômetro do Lado de Baixa Pressão 6. Mangueira do Teste no Ligador do Lado de Baixa
2. Manômetro do Lado de Alta Pressão Pressão
3. Válvula de Vedação 7. Válvula de Vedação
4. Mangueira do Teste no Ligador do Lado de Alta 8. Válvula de Assistência do Lado de Baixa Pressão
Pressão 9. Válvula de Assistência do Lado de Alta Pressão
5. Mangueira Central (Não Usada)

Testes da Performance do Sistema de Ar Na posição fechada, o refrigerante circula em volta


Condicionado das hastes da válvula para os manômetros. Por isso,
quando o conjunto do manômetro do tubo é ligado
O conjunto do manômetro do tubo é a ferramenta
ao sistema, a pressão é registada em ambos os
mais importante usada nos testes e na assistência
manômetros.
do sistema de ar condicionado.
• NUNCA abra a válvula de vedação DO LADO
No entanto deve notar-se que para os
DE ALTA PRESSÃO quando o sistema está em
concessionários que possuírem o último nível do
funcionamento.
design da estação de recuperação, reciclagem e
recarga do refrigerante estes manômetros são uma • Abra SEMPRE a válvula de vedação DO LADO
parte integrante da máquina. DE BAIXA PRESSÃO quando acrescentar
refrigerante.
As instruções seguintes para os testes da
performance do sistema de ar condicionado
Ligação do Conjunto do Manômetro ao Trator
baseiam-se no uso do conjunto do manômetro
mostrado na Figura 20. No entanto, o princípio do AVISO
funcionamento é similar quando fazer os testes ao
sistema usando uma estação de recuperação e de Para evitar ferimentos, pare o motor do trator
recarga com manômetros integrais. durante a ligação do conjunto do manômetro do
Quando usar este tipo de equipamento consulte tubo.
sempre as instruções de funcionamento do
fabricante.
1. Verifique se as válvulas de vedação do conjunto
Medidas do Funcionamento do manômetro estão fechadas (rodadas
totalmente para a direita).
IMPORTANTE: Assegure-se sempre de que as
válvulas de vedação estão fechadas (rode para
adireita até estarem nas sedes) durante todo o
funcionamento dos testes.

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

2. Ligue a mangueira do lado de alta pressão 4. Rode o controle da temperatura do


(normalmente vermelha) à válvula de aquecimento para 'off'
assistência no lado de alta pressão e a 5. Acione o sistema no arrefecimento máximo,
mangueira do manômetro do lado de baixa com a ventoinha do ventilador a alta velocidade
pressão (normalmente azul) à válvula de durante 10 minutos para estabilizar todos os
assistência do lado de baixa pressão no trator, componentes.
Figura 20.Assegure-se de que as ligações da
6. Verifique se a leitura do manômetro da baixa
mangueira estão totalmente apertadas.
pressão do tubo está dentro do nível
IMPORTANTE: Antes da ligação do conjunto do especificado com aproximadamente 0,28 ÷ 2,48
manômetro do tubo, identifique as portas do bar.
manômetro da assistência da sucção (baixa
7. Verifique se a leitura do manômetro da alta
pressão) e descarga (alta pressão). A válvula de
pressão do tubo e compare a leitura com a
assistência de alta pressão está sempre na linha do
pressão indicada no quadro de temperatura da
compressor para o condensador.
pressão em baixo.
As válvulas de assistência de alta e baixa pressão 8. Meça e compare a temperatura do ar
no trator são válvulas com molas e ficam condicionado que entra na cabine através das
automaticamente abertas quando a mangueira do ventilações do ar com aberturas laterais com o
teste é ligada. ar ambiente nos filtros de entrada do ar no
NOTA: A mangueira do teste deve incluir um exterior da cabine.
depressor da válvula para acionar este tipo de Se o sistema funcionar corretamente o ar
válvula. condicionado que entra na cabine deve ser 6 ÷
As válvulas de assistência têm uma tampa de 9° C mais frio do que temperatura ambiente do
proteção. Esta tampa deve ser retirada para as ar externo.
ligações do manômetro do teste e substituída 9. Se se confirmar que o sistema não funciona
quando as operações de assistência estiverem corretamente consulte os quadros de
completas. diagnóstico de avarias e os exemplos da leitura
do manômetro do teste da performance nas
Procedimento do Teste páginas seguintes para as possíveis soluções.
Depois do conjunto do manômetro do tubo ter sido
ligado e antes dos testes da pressão serem feitos, o AVISO
sistema deve ser estabilizado do seguinte modo:
Uma quantidade significativa de vapor do
1. Volte a verificar se ambas as válvulas de
refrigerante pode ter-se condensado num líquido
vedação do lado de alta e baixa pressão no
no ajuste de assistência na parte superior do
conjunto do manômetro do tubo estão
compressor. Use um pano ou um outro material de
totalmente fechadas.
proteção quando desligar a mangueira do tubo
2. Acione o freio de estacionamento, verifique se deste ajuste para impedir ferimentos nas mãos ou
as alavancas de mudança da engrenagem no rosto.
estão na posição neutra e feche os vidros e as
portas da cabine.
3. Acione o motor a 1000 ÷ 1200 rpm.

LEITURAS APROXIMADAS DO MANÔMETRO DE ALTA PRESSÃO

Temperatura do Ar Ambiente Leitura do Manômetro de Alta Pressão


Graus C bar kgf/cm2
27 10,0 ÷ 11,6 10,3 ÷ 11,8
29 11,2 ÷ 12,7 11,4 ÷ 12,9
32 12,3 ÷ 13,8 12,5 ÷ 14,0
35 13,3 ÷ 15,2 13,6 ÷ 15,5
38 14,5 ÷ 16,7 14,8 ÷ 17,0
41 16,0 ÷ 18,3 16,3 ÷ 18,6
43 17,3 ÷ 20,0 17,7 ÷ 20,3

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 17

DIAGNÓSTICO DO TESTE DA PERFORMANCE

Leituras do Manômetro:- Pressão Baixa - Baixa


Pressão Alta - Alta

PROBLEMAS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

O ar do evaporador não está frio Carga do refrigerante baixa. Efetue os testes das fugas e faça
a reparação
(Consulte o Exemplo 1)
Evacue o sistema
Recarregue o sistema, volte a
fazer o teste do sistema

Ar do evaporador quente Carga do refrigerante Efetue os testes das fugas e faça


extremamente baixa. a reparação
Evacue o sistema
Recarregue o sistema, volte a
fazer o teste do sistema

Ar do evaporador frio mas não A válvula de expansão não Verifique a válvula de expansão
suficientemente frio. permite um fluxo suficiente. do seguinte modo:
Interruptor de baixa pressão Válvula presa Estabeleça um arrefecimento
máx.
A válvula de expansão para o
tubo do evaporador mostra uma O manômetro da baixa pressão
considerável condensação ou deve descer lentamente
congelamento. Se a válvula de expansão tiver um
Demasiado frio para se tocar defeito:
Descarregue o sistema
Substitua a válvula de expansão
Evacue o sistema
Recarregue o sistema
Volte a fazer o teste

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18 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

QUADRO DE DIAGNÓSTICO DO TESTE DA PERFORMANCE

Leituras do Manômetro:- Pressão Baixa - Baixa


Pressão Alta - Alta

PROBLEMAS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Ar do evaporador quente Linha do Funcionamento inadequado do Verifique se o condensador está


líquido quente (saída do condensador sujo, o que pode restringir o fluxo
condensador para o tubo da Sobrecarregado com o
do ar e o arrefecimento
válvula de expansão) refrigerante Verifique o funcionamento das
Interruptor de alta pressão ventoinhas de arrefecimento do
Ar no sistema
condensador. Faça a reparação
ou substitua conforme for
necessário.
Verifique se há uma sobrecarga
do seguinte modo:
Desligue o motor. Recupere e
recicle a carga usando o
equipamento correto de
recuperação.
Recarregue o sistema com a
quantidade correta de
refrigerante, substituindo o
lubrificante que se tiver perdido.
Volte a verificar a performance do
sistema de ar condicionado.

O ar do evaporador não está frio A válvula de expansão permite Verifique a válvula de expansão
que haja um fluxo de demasiado do seguinte modo:
refrigerante através do Estabeleça o arrefecimento
evaporador
máximo.
O manômetro da baixa pressão
deve descer lentamente
Se a válvula de expansão tiver um
defeito:
Descarregue o Sistema Substitua
a Válvula de Expansão Evacue o
Sistema Recarregue o Sistema
Volte a fazer o teste

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 19

QUADRO DE DIAGNÓSTICO DO TESTE DA PERFORMANCE

Leituras do Manômetro:- Pressão Baixa - Baixa


Pressão Alta - Alta

PROBLEMAS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Arrefecimento insuficiente Restrição na linha do líquido Descarregue o sistema


Substitua o filtro desidratante.
Inspeccione todas as linhas e
tubos da saída do compressor
para a válvula de expansão.
Substitua se for necessário.
Evacue o sistema
Recarregue o sistema
Volte a fazer o teste

QUADRO DE DIAGNÓSTICO DO TESTE DA PERFORMANCE

Leituras do Manômetro:- Pressão Baixa - Alta


Pressão Alta - Alta

PROBLEMAS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

O ar do evaporador não está frio Fuga interna no compressor. Descarregue o sistema Substitua
(válvulas de lâmina, junta, pistão, o compressor Evacue o sistema
anéis ou cilindro gastos ou Recarregue o sistema Volte a
estriados) fazer o teste

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

QUADRO DE DIAGNÓSTICO DO TESTE DA PERFORMANCE

Leituras do Manômetro:- Pressão Baixa - Normal


Pressão Alta - Normal

PROBLEMAS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Arrefecimento insuficiente. A Sistema com recarga baixa. Ar ou Efetue os testes das fugas
leitura da pressão baixa não humidade no sistema
Descarregue o sistema
flutua com as mudanças no
interruptor de controle da Faça a reparação das fugas
temperatura (a pressão deve Substitua o filtro desidratante
descer até aos ciclos do
compressor). O ar do evaporador Verifique o nível de óleo
não está frio. Evacue o sistema
Recarregue o sistema
Volte a fazer o teste

QUADRO DE DIAGNÓSTICO DO TESTE DA PERFORMANCE

Leituras do Manômetro:- Pressão Baixa - Alta


Pressão Alta - Normal

PROBLEMAS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

O compressor passa de "on" para Interruptor de controle Desligue o motor e o ar


"off" muito frequentemente (termostático) da temperatura condicionado
defeituoso
Substitua o interruptor de controle
da temperatura
Volte a fazer o teste do sistema e
verifique o funcionamento do
compressor

EXEMPLOS DAS LEITURAS DO MANÔMETRO DO TUBO E INTERPRETAÇÕES

Os seguintes exemplos mostram as leituras típicas A solução recomendada baseia-se numa falha
do manômetro da pressão baixa e alta obtidas semelhante como é identificada nos quadros de
quando se efetuam os testes da performance do diagnóstico do teste da performance.
sistema de ar condicionado a uma temperatura
ambiente de 35° C.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 21

EXEMPLO 1 DO TESTE DA PERFORMANCE

Exemplo 1 do Teste da Performance 21


1. Lado de Alta Pressão Baixo 5. Mangueira no Lado de Baixa Pressão Ligada ao
2. Válvula Manual do Lado de Alta Pressão Fechada Ligador da Assistência do Lado de Baixa Pressão
3. Mangueira no Lado de Alta Pressão Ligada ao 6. Válvula Manual do Lado de Baixa Pressão Fechada
Ligador da Assistência do Lado de Alta Pressão 7. Lado de Baixa Pressão Baixo
4. Não é Usado

PROBLEMA: PROCEDIMENTOS DE CORRECÇÃO

1. Faça o teste de fugas do sistema.


Pouco ou nenhum arrefecimento.
2. Faça a reparação das fugas. (Descarregue e
recupere o refrigerante do sistema; substitua as
CAUSA: linhas ou os componentes).

3. Verifique o óleo do compressor para assegurar


Refrigerante levemente baixo. que não há fugas.

4. Evacue o sistema.
CONDIÇÕES*
5. Recarregue o sistema.
A pressão do lado de baixa pressão é demasiado
6. Faça o teste da performance do sistema.
baixa.
O manômetro deve indicar 1 ÷ 2 bar.
DIAGNÓSTICO: O refrigerante do sistema está
baixo. Pode ser causado por uma pequena fuga.
A pressão do lado de alta pressão é demasiado
baixa.
O manômetro deve indicar 13,3 ÷ 14,8 bar. *NOTA: Os procedimentos dos testes baseiam-se
numa temperatura ambiente de 35°C. Para uma
leitura adequada do manômetro do lado de alta
O ar do evaporador não está frio.
pressão para outras temperaturas ambientes,
consulte o quadro da pressão e da temperatura.

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

EXEMPLO 2 DO TESTE DA PERFORMANCE

Exemplo 2 do Teste da Performance 22


1. Lado de Alta Pressão Baixo 5. Mangueira no Lado de Baixa Pressão Ligada ao
2. Válvula Manual do Lado de Alta Pressão Fechada Ligador da Assistência do Lado de Baixa Pressão
3. Mangueira no Lado de Alta Pressão Ligada ao 6. Válvula Manual do Lado de Baixa Pressão Fechada
Ligador da Assistência do Lado de Alta Pressão 7. Lado de Baixa Pressão Baixo
4. Não é Usado

PROBLEMA:
2. Descarregue e recupere o refrigerante do
Arrefecimento insuficiente sistema.

CAUSA: 3. Faça a reparação das fugas.

Refrigerante demasiado baixo.


4. Verifique o óleo do compressor para assegurar
CONDIÇÕES* que não há fugas.

A pressão do lado de baixa pressão é muito baixa. 5. Evacue o sistema.


O manômetro deve indicar 1 ÷ 2 bar.O manômetro
deve indicar 1 ÷ 2 bar.
6. Recarregue o sistema.
A pressão do lado de alta pressão é demasiado
baixa. 7. Faça o teste da performance do sistema.

O manômetro deve indicar 13,3 ÷ 14,8 bar.


DIAGNÓSTICO: O refrigerante do sistema está
O ar do evaporador está quente. extremamente baixo. A indicação é de uma fuga
grave.
Interruptor de baixa pressão
*NOTA: Os procedimentos do teste baseiam-se na
PROCEDIMENTOS DE CORRECÇÃO temperatura ambiente de 35° C. Para uma leitura
1. Faça o teste de fugas do sistema. adequada do manômetro do lado de alta pressão
para as outras temperatura ambientes, consulte o
quadro da pressão e da temperatura.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 23

EXEMPLO 3 DO TESTE DA PERFORMANCE

Exemplo 3 do Teste da Performance 23


1. Lado de Alta Pressão Normal 5. Mangueira no Lado de Baixa Pressão Ligada ao
2. Válvula Manual do Lado de Alta Pressão Fechada Ligador da Assistência do Lado de Baixa Pressão
3. Mangueira no Lado de Alta Pressão Ligada ao 6. Válvula Manual do Lado de Baixa Pressão Fechada
Ligador da Assistência do Lado de Alta Pressão 7. Lado de Baixa Pressão Baixo
4. Não é Usado

PROBLEMA: PROCEDIMENTOS DE CORRECÇÃO


1. Faça o teste de fugas do sistema. Dê especial
Arrefecimento insuficiente atenção à área do vedante do compressor.

2. Descarregue e recupere o refrigerante do


CAUSA: sistema.

3. Faça a reparação das fugas.


Ar no sistema
4. Substitua o filtro desidratante.
CONDIÇÕES* 5. Verifique o óleo do compressor para assegurar
que não há fugas.
A leitura da pressão do lado de baixa pressão não
muda quando os ciclos do compressor passam de 6. Evacue o sistema.
"on" para "off".
7. Recarregue o sistema.

A pressão do lado de alta pressão é levemente alta 8. Faça o teste da performance do sistema.
ou levemente baixa. O manômetro deve indicar 13,3
÷ 14,8 bar. DIAGNÓSTICO: Ar ou humidade no sistema. O
sistema não está totalmente carregado.

O ar do evaporador não está frio. *NOTA: Os procedimentos do teste baseiam-se


numa temperatura ambiente de 35°C. Para uma
leitura adequada do manômetro do lado de alta
pressão para as outras temperatura ambientes,
consulte o quadro da pressão e da temperatura.

73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

EXEMPLO 4 DO TESTE DA PERFORMANCE

Exemplo 4 do Teste da Performance 24


1. Lado de Alta Pressão Baixo 5. Mangueira no Lado de Baixa Pressão Ligada ao
2. Válvula Manual do Lado de Alta Pressão Fechada Ligador da Assistência do Lado de Baixa Pressão
3. Mangueira no Lado de Alta Pressão Ligada ao 6. Válvula Manual do Lado de Baixa Pressão Fechada
Ligador da Assistência do Lado de Alta Pressão 7. Lado de Baixa Pressão Baixo
4. Não é Usado

PROBLEMA: O ar do evaporador não está frio.

Arrefecimento insuficiente PROCEDIMENTOS DE CORRECÇÃO

CAUSA:
1. Substitua o compressor

Mau funcionamento do compressor


DIAGNÓSTICO: Fuga interna no compressor
causada por pistões, anéis ou cilindros gastos ou
CONDIÇÕES* estriados.

A pressão do lado de baixa pressão é demasiado


*NOTA: Os procedimentos do teste baseiam-se
alta. O manômetro deve indicar 1 ÷ 2 bar.
numa temperatura ambiente de 35°C. Para uma
leitura adequada do manômetro do lado de alta
A pressão do lado de alta pressão é demasiado pressão para outras temperaturas ambientes,
baixa. O manômetro deve indicar 13,3 ÷ 14,8 bar. consulte o quadro da pressão e da temperatura.

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 25

EXEMPLO 5 DO TESTE DA PERFORMANCE

25
Exemplo 5 do Teste da Performance

1. Lado de Alta Pressão Alto 5. Mangueira no Lado de Baixa Pressão Ligada ao


2. Válvula Manual do Lado de Alta Pressão Fechada Ligador da Assistência do Lado de Baixa Pressão
3. Mangueira no Lado de Alta Pressão Ligada ao 6. Válvula Manual do Lado de Baixa Pressão Fechada
Ligador da Assistência do Lado de Alta Pressão 7. Lado de Baixa Pressão Baixo
4. Não é Usado

PROBLEMA: 3. Se o motor está sobreaquecido substitua o


termostato do motor e a tampa da pressão do
Arrefecimento insuficiente ou nenhum. O motor radiador.
sobreaquece em alguns casos. Neste ponto, acione o sistema e verifique a sua
performance. Se ainda for insatisfatória, proceda do
CAUSA: seguinte modo:

O condensador não funciona devidamente 4. Descarregue e recupere o refrigerante do


sistema.
CONDIÇÕES*
5. Remova o condensador, limpe-o e lave-o para
A pressão do lado de baixa pressão é demasiado assegurar um fluxo livre do refrigerante. Ou, no
alta. O manômetro deve indicar 1 ÷ 2 bar. caso de o condensador estiver especialmente
sujo ou entupido, substitua-o.
A pressão do lado de alta pressão é demasiado alta. 6. Substitua o filtro desidratante.
O manômetro deve indicar 13,3 ÷ 14,8 bar.
7. Evacue o sistema, e recarregue-o com a
A linha do líquido está quente. O ar do evaporador quantidade de refrigerante correta.
está quente. Interruptor de alta pressão.
8. Faça o teste da performance do sistema.

PROCEDIMENTOS DE CORRECÇÃO DIAGNÓSTICO: Falta de arrefecimento causada


1. Verifique a correia. Correias de acionamento pela pressão demasiado alta no lado de alta
soltas ou gastas podem causar uma pressão pressão, resultante de um funcionamento indevido
excessiva na cabeça do compressor. do condensador. (A recarga do refrigerante pode ser
normal ou excessiva).
2. Procure passagens entupidas entre as aletas e *NOTA: Procedimentos do teste baseiam-se numa
a bobina do condensador, ou outras obstruções temperatura ambiente de 35°C. Para uma leitura
que possam reduzir o fluxo do ar do adequada do manômetro do lado de alta pressão
condensador. para outras temperaturas ambientes, consulte o
quadro da pressão e da temperatura.

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

EXEMPLO 6 DO TESTE DA PERFORMANCE

26
Exemplo 6 do Teste da Performance
1. Lado de Alta Pressão Alto 5. Mangueira no Lado de Baixa Pressão Ligada ao
2. Válvula Manual do Lado de Alta Pressão Fechada Ligador da Assistência do Lado de Baixa Pressão
3. Mangueira no Lado de Alta Pressão Ligada ao 6. Válvula Manual do Lado de Baixa Pressão Fechada
Ligador da Assistência do Lado de Alta Pressão 7. Lado de Baixa Pressão Baixo
4. Não é Usado

PROBLEMA: PROCEDIMENTOS DE CORRECÇÃO

Arrefecimento insuficiente ou nenhum. 1. Descarregue e recupere o refrigerante do


sistema.

CAUSA:
2. Substitua o filtro desidratante.

Grande quantidade de ar no sistema. 3. Evacue o sistema.

CONDIÇÕES* 4. Recarregue o sistema.

5. Faça o teste da performance do sistema.


A pressão a pressão do lado de baixa pressão é
demasiado alta. O manômetro deve indicar 1 ÷ 2
bar. DIAGNÓSTICO: Ar no sistema. O ar, juntamente
com a humidade no ar, contamina o refrigerante,
levando o sistema a funcionar inadequadamente.

A pressão do lado da alta pressão é demasiado alta.


O manômetro deve indicar 13,3 ÷ 14,8 bar. *NOTA: Os procedimentos do teste baseiam-se
numa temperatura ambiente de 35°C. Para uma
leitura adequada do manômetro do lado de alta
pressão para outras temperaturas ambientes,
O ar do evaporador não está frio.
consulte o quadro da pressão e da temperatura.

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 27

EXEMPLO 7 DO TESTE DA PERFORMANCE

27
Exemplo 7 do Teste da Performance
1. Lado de Alta Pressão Alto 5. Mangueira no Lado de Baixa Pressão Ligada ao
2. Válvula Manual do Lado de Alta Pressão Fechada Ligador da Assistência do Lado de Baixa Pressão
3. Mangueira no Lado de Alta Pressão Ligada ao 6. Válvula Manual do Lado de Baixa Pressão Fechada
Ligador da Assistência do Lado de Alta Pressão 7. Lado de Baixa Pressão Alto
4. Não é Usado

PROBLEMA: Acione o sistema no máximo arrefecimento.

Arrefecimento insuficiente ou nenhum. Verifique o manômetro no lado de baixa


pressão. A pressão deve descer lentamente.
CAUSA:

Funcionamento inadequado da válvula de expansão 2. Se o teste indicar que a válvula de expansão


termostática (permanece aberta) tem um defeito, proceda do seguinte modo:
Descarregue e recupere o refrigerante do
CONDIÇÕES*
sistema.
A pressão do lado de baixa pressão é demasiado Substitua a válvula de expansão.
alta. O manômetro deve indicar 1 ÷ 2 bar.
Evacue o sistema.
A pressão do lado de alta pressão é demasiado alta. Recarregue o sistema.
O manômetro deve indicar 13,3 ÷ 14,8 bar.
Faça o teste da performance do sistema.
O ar do evaporador está quente.
DIAGNÓSTICO: A válvula de expansão
As superfícies da mangueira do evaporador e da termostática deixa fluir demasiado refrigerante
sucção (para o compressor) mostram uma através das bobinas do evaporador. A válvula
humidade considerável. permanece aberta.

PROCEDIMENTOS DE CORRECÇÃO *NOTA: Os procedimentos do teste baseiam-se


numa temperatura ambiente de 35°C. Para uma
1. Verifique a fixação da válvula de expansão do leitura adequada do manômetro do lado de alta
seguinte modo: pressão para outras temperaturas ambientes,
consulte o quadro da pressão e da temperatura.

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28 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

EXEMPLO 8 DO TESTE DA PERFORMANCE

Exemplo 8 do Teste da Performance 28


1. Lado de Alta Pressão Baixo 5. Mangueira no Lado de Baixa Pressão Ligada ao
2. Válvula Manual do Lado de Alta Pressão Fechada Ligador da Assistência do Lado de Baixa Pressão
3. Mangueira no Lado de Alta Pressão Ligada ao 6. Válvula Manual do Lado de Baixa Pressão Fechada
Ligador da Assistência do Lado de Alta Pressão 7. Lado de Baixa Pressão Baixo
4. Não é Usado

PROBLEMA: Acione o sistema no máximo arrefecimento.

Arrefecimento insuficiente. Verifique o manômetro na lado de baixa


pressão. A pressão deve descer lentamente.
CAUSA:

Funcionamento inadequado da válvula de expansão


2. Se o procedimento indicado no Passo 1 mostrar
termostática (permanece fechada)
que a válvula de expansão tem um defeito,
CONDIÇÕES* proceda do seguinte modo:

A pressão do lado de baixa pressão é demasiado Descarregue o sistema


baixa (zero ou vácuo). O manômetro deve indicar 1
Substitua a válvula de expansão
÷ 2 bar.
Evacue o sistema.
A pressão do lado de alta pressão é baixa. O
manômetro deve indicar 13,3 ÷ 14,8 bar. Recarregue o sistema.
O ar do evaporador está frio, mas não o suficiente. Faça o teste da performance do sistema.
A superfície do tubo de entrada do evaporador
DIAGNÓSTICO: A válvula de expansão não permite
mostra uma humidade ou um congelamento
um fluxo suficiente do refrigerante. Pode ser devido
considerável.
ao facto de a válvula estar presa numa posição
Interruptor de baixa pressão restrita ou fechada.

*NOTA: Os procedimentos do teste baseiam-se


PROCEDIMENTOS DE CORRECÇÃO
numa temperatura ambiente de 35° C. Para uma
1. Coloque um dedo na válvula de expansão do leitura adequada do manômetro do lado de alta
tubo do evaporador. Se estiver demasiado fria pressão para outras temperaturas ambientes,
para se poder tocar, proceda do seguinte modo: consulte o quadro da pressão e da temperatura.

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SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 29

EXEMPLO 9 DO TESTE DA PERFORMANCE

Exemplo 9 do Teste da Performance 29


1. Lado de Alta Pressão Baixo 5. Mangueira no Lado de Baixa Pressão Ligada ao
2. Válvula Manual do Lado de Alta Pressão Fechada Ligador da Assistência do Lado de Baixa Pressão
3. Mangueira no Lado de Alta Pressão Ligada ao 6. Válvula Manual do Lado de Baixa Pressão Fechada
Ligador da Assistência do Lado de Alta Pressão 7. Lado de Baixa Pressão Baixo
4. Não é Usado

PROBLEMA: PROCEDIMENTOS DE CORRECÇÃO

Arrefecimento insuficiente. 1. Descarregue e recupere o refrigerante do


sistema.
CAUSA:

Restrição no lado de alta pressão do sistema. 2. Substitua as linhas do líquido, o filtro


desidratante, ou outros componentes
CONDIÇÕES* obstruídos.

A pressão do lado de baixa pressão é demasiado 3. Evacue o sistema.


baixa. O manômetro deve indicar 1 ÷ 2 bar.
4. Recarregue o sistema.
A pressão do lado de alta pressão é demasiado
baixa. O manômetro deve indicar 13,3 ÷ 14,8 bar.
5. Faça o teste da performance do sistema.
NOTA: Uma leitura normal ou alta no manômetro da
pressão do lado da alta pressão nestas condições DIAGNÓSTICO: Restrição na linha do líquido e/ou
indica que o sistema está sobrecarregado ou que o do filtro desidratante resultando num evaporador
condensador ou que o filtro desidratante é muito com pouca energia (o compressor faz sair o
pequeno. refrigerante do evaporador mais depressa do que
entra).
O evaporador só está levemente frio.
*NOTA: Os procedimentos do teste baseiam-se
A linha do líquido e o filtro desidratante estão frios numa temperatura ambiente de 35° C. Para uma
quando são tocados e mostram um congelamento leitura adequada do manômetro do lado de alta
ou uma humidade considerável. pressão para outras temperaturas ambientes,
consulte o quadro da pressão e da temperatura.

73403960 - 05.2008
30 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

EXEMPLO 10 DO TESTE DA PERFORMANCE

30
Exemplo 10 do Teste da Performance
1. Lado de Alta Pressão Normal 5. Mangueira no Lado de Baixa Pressão Ligada ao
2. Válvula Manual do Lado de Alta Pressão Fechada Ligador da Assistência do Lado de Baixa Pressão
3. Mangueira no Lado de Alta Pressão Ligada ao 6. Válvula Manual do Lado de Baixa Pressão Fechada
Ligador da Assistência do Lado de Alta Pressão 7. Manômetro do Lado de Baixa Pressão
4. Não é Usado Ciclos do compressor ligados 34 Ibf/in2 (2,3 bar)
Ciclos do compressor desligados a 28 Ibf/in2 (1,9 bar)

PROBLEMA: PROCEDIMENTOS DE CORRECÇÃO

O compressor gira (ativa-se e desativa-se) 1. Desligue o motor e o sistema de ar


demasiado depressa. condicionado.

CAUSA:
2. Substitua o interruptor termostático por um
interruptor do mesmo tipo.
Interruptor termostático com defeito.

3. Certifique-se de que o interruptor do sensor da


CONDIÇÕES*
temperatura está instalado na mesma posição e
na mesma profundidade (no centro do
As leituras da pressão do lado de baixa pressão são evaporador) como foi indicado anteriormente.
demasiado altas durante os dois ciclos "on" e "off" do
compressor e entre os dois ciclos. As leituras devem
ser: 4. Faça o teste da performance do sistema.

0,8 ÷ 1,0 bar - ciclo "off" DIAGNÓSTICO: Interruptor termostático com


defeito.
2,5 ÷ 2,7 bar - ciclo "on"
*NOTA: Os procedimentos do teste baseiam-se
1,7 ÷ 1,9 bar - entre os ciclos numa temperatura ambiente de 35°C. Para uma
leitura adequada do manômetro do lado de alta
A pressão do lado de alta pressão é normal. O pressão para outras temperaturas ambientes,
manômetro deve indicar 13,3 ÷ 14,8 bar. consulte o quadro da pressão e da temperatura.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 31

TESTE DE FUGAS, DESCARGA e RECARGA,


LAVAGEM DO SISTEMA

Teste de Fugas

Para efetuar um teste de fugas em caso de suspeita


de uma fuga de refrigerante, use um detetor
eletrônico de fugas, Figura 31 seguindo as instruções
do fabricante.

Os detetores eletrônicos de fugas usam luzes


intermitentes ou sons para alertarem o condutor
sobre uma fuga. Se a sensibilidade do detetor de
fugas for ajustável, certifique-se de que calibra o
detetor de acordo com as instruções do fabricante 31
antes de o utilizar.

Quando usar um detetor de fugas, lembre-se de que


uma fuga pequena na área da polia do compressor é
normal e que não indica necessariamente que é
preciso fazer uma reparação.

Quando localizar uma fuga, siga estes passos.


• Descarregue o sistema usando um sistema de
recuperação do refrigerante com fréon
certificado.
• Repare a fuga.
• Evacue o sistema.
• Recarregue parcialmente o sistema com 400
gramas de refrigerante.
• Verifique o sistema procurando fugas.
• Recarregue totalmente o sistema.

Verifique sempre o sistema procurando fugas como


um teste final depois da evacuação e antes da
recarga. Consulte sobre a evacuação do sistema.

Descarga do sistema

Existe uma legislação que proíbe a libertação de


refrigerante para a atmosfera.

Sempre que fizer a revisão do sistema de ar


condicionado ou que efetuar outras tarefas que
exijam a desmontagem do sistema de ar
condicionado é necessário descarregar o gás
refrigerante antes de começar a fazer as reparações.

Antes de desmontar um sistema de ar condicionado


para fazer reparações, deve descarregar e recuperar
o refrigerante usando uma unidade de recuperação
certificada de acordo com as instruções dos
fabricantes.

A figura 32 mostra uma estação combinada de


recuperação, evacuação e reciclagem/recarga do
refrigerante. Este equipamento retira o refrigerante R-
134a do sistema de ar condicionado, recicla e
recarrega todo o refrigerante num único ciclo. A
unidade deve ser usada com o conjunto do
32
manômetro do tubo incorporado no painel de
controle.
73403960 - 05.2008
32 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

Ligação da Estação de Recuperação, Evacuação e de Reciclagem/Recarga ao Trator 33


1. Válvula de Assistência do Lado de Alta Pressão (Mangueira Vermelha)
2. Conjunto do Manômetro do Tubo Incorporado
3. Unidade de Recuperação/Recarga
4. Válvula de Assistência do Lado de Baixa Pressão (Mangueira Azul)

Há outros sistemas de recuperação disponíveis nos NOTA: Se se utilizar uma unidade que necessita do
quais os manômetros dos tubos não fazem parte do conjunto do manômetro do tubo, os lados de alta e
veículo. Quando é utilizado este tipo de baixa pressão do conjunto do manômetro do tubo
equipamento deve usar-se um conjunto do estão ligados aos lados de alta e baixa pressão do
manômetro do tubo separado. sistema de ar condicionado do trator. A mangueira
da unidade de recuperação é então ligada à porta
Segue-se um resumo dos passos para a descarga central dos tubos. Consulte a Figura 34.
do sistema uma unidade de recuperação/reciclagem

AVISO 3. Para recuperar o refrigerante, abra as válvulas


dos lados de alta e baixa pressão no painel de
Nunca descarregue o gás refrigerante para a controle ou as válvulas no conjunto do
atmosfera. Use sempre óculos e luvas de proteção manômetro do tubo se estiverem a ser usadas,
quando manuseia o refrigerante. Use apenas Figura 34.
reservatórios de refrigerante autorizados.
4. Abra as válvulas identificadas por "gás" e
IMPORTANTE: Siga sempre as instruções dos "líquido" no reservatório de recuperação da
fabricantes quando manusear o equipamento de unidade do refrigerante, Figura 35.
recuperação.
1. Acione o sistema de ar condicionado do veículo 5. Ligue o cabo de fornecimento de energia das
durante alguns minutos. unidades

2. Instale a unidade de recuperação seguindo as


6. Acione o sistema de recuperação de acordo
instruções dos fabricantes. Assegure-se de que
com as instruções dos fabricantes.
a mangueira vermelha (lado de alta pressão) da
unidade está ligada ao ajuste do lado de alta
O compressor pára automaticamente quando a
pressão e que a mangueira azul (lado de baixa
recuperação estiver completa.
pressão) está ligada ao ajuste do lado de baixa
pressão, Figura 33.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 33

LAVAGEM DO SISTEMA

Os sistemas de ar condicionado podem


ocasionalmente ficar contaminados por partículas
sólidas. Esta contaminação pode ser o resultado da
sujidade que entrou no sistema enquanto estava
aberto, como a corrosão ou depósito do alumínio, ou
os pratos de lâmina do compressor desintegrado. A
contaminação deste tipo pode dar origem a Conjunto do Manômetro do Tubo 34
evaporadores, condensadores e válvula de 1. Manômetro do Lado de Alta Pressão
expansão entupidos. 2. Válvula de Vedação do Lado de Alta Pressão
3. Mangueira do Lado de Alta Pressão
4. Mangueira de Assistência Central
5. Mangueira do Lado de Baixa Pressão
Os sistemas contaminados devem ser lavados com 6. Válvula de Vedação do Lado de Baixa Pressão
um solvente de lavagem especial para remover o 7. Manômetro do Lado de Baixa Pressão
material indesejado. Antes da lavagem, o sistema
deve ser descarregado como é descrito em
"Descarga do Sistema".

Cada componente deve ser lavado depois de


desligar cada ajuste da mangueira.

O compressor e a válvula de expansão não podem


ser lavados, por isso, o compressor deve ser
desmontado e limpo ou substituído e a válvula de
expansão deve ser substituída. Quando lavar o
sistema substitua sempre o filtro desidratante.

NOTA: Nunca use um solvente para lavar um


sistema de ar condicionado que não seja um
solvente de lavagem especial fabricado
específicamente para os sistemas de ar
condicionados. Siga sempre as recomendações e
os conselhos do fabricante para a utilização do
35
equipamento de lavagem e do solvente.

Volte a montar e evacue o sistema para remover o


ar e a humidade como é descrito em "Evacuação do
sistema",

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34 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

EVACUAÇÃO DO SISTEMA Ligue a mangueira central do manômetro à


porta de sucção da bomba pneumática segundo
as instruções dos fabricantes.
IMPORTANTE: Um sistema no qual o refrigerante Abra totalmente as válvulas de vedação do
foi recuperado para facilitar as reparações, deve ser manômetro dos lados de alta e baixa pressão.
evacuado antes de introduzir o novo refrigerante.

2. Se usar uma unidade combinada de


O ar e a humidade são retirados pela evacuação do
recuperação/evacuação ligue a unidade ao
sistema através de uma bomba pneumática.
sistema de ar condicionado de acordo com as
instruções dos fabricantes. Certifique-se de que
A estação de reciclagem, recarga e evacuação lê cuidadosamente todas as instruções de
automática ou a estação de evacuação e de recarga instalação e funcionamento antes de ligar a
disponíveis em toda a indústria de ar condicionado unidade.
têm incorporado uma bomba pneumática na
montagem. Se este tipo de equipamento não estiver
disponível devem usar-se uma bomba pneumática e 3. Depois de ligar o ciclo da evacuação, observe o
um conjunto do manômetro do tubo separados. manômetro do lado de baixa pressão para
certificar-se de que o sistema produz vácuo.

À medida que o sistema é evacuado o ponto de


ebulição da humidade dentro do sistema desce do 4. Calcule o tempo da evacuação durante um
mesmo modo. À medida que aumenta o vácuo a período mínimo de 20 minutos desde o ponto
ebulição desce em relação à temperatura ambiente em que se atinge o vácuo mais baixo,
e a humidade desaparece com a ebulição.
5. Quando o manômetro do lado de baixa pressão
A relação do vácuo do sistema com a temperatura atinge o vácuo estável mais baixo, interrompa o
de ebulição a que o vapor da água é retirado do processo da evacuação.
sistema é a seguinte:
NOTA: A bomba pneumática atinge o valor máximo
Vácuo do Sistema Temperatura de vácuo quando a válvula de descarga com
ventilação está fechada.
Cm. de °C
Mercúrio
71,0 38 6. Verifique o sistema fechando as válvulas de
73,4 27 vedação do manômetro, desligando a bomba
74,6 16 pneumática e observando a leitura do
75,4 5 manômetro do lado de baixa pressão. Uma
75,7 -7 diminuição de mais de 5 cm de vácuo em 5
75,9 -18 minutos indica uma fuga ou humidade no
sistema.

7. Se a agulha do manômetro permanecer estável


NOTA: Por cada 305 m acima do nível do mar, a e o vácuo se mantiver durante 3-5 minutos,
leitura do manômetro do vácuo deve acrescentar-se feche as válvulas manuais do manômetro do
2,54 cm de mercúrio para compensar a mudança na lado de alta e baixa pressão, desligue a
pressão atmosférica. mangueira central da bomba. O sistema está
pronto para a recarga.

IMPORTANTE: Certifique-se de que o sistema está


completamente descarregado uma vez que o 8. Se uma fuga for detectada, recarregue o
refrigerante danifica a bomba pneumática. sistema com aproximadamente 400 g de
refrigerante, observe a recarga do sistema e
identifique a fuga usando um detetor de fugas.
1. Se o conjunto do manômetro do tubo
FNH00172 é usado, ligue os lados de alta e
baixa pressão do tubo aos lados de alta e baixa 9. Logo que a fuga for localizada descarregue e
pressão do sistema de ar condicionado do trator recupere o refrigerante no sistema, repare a
como é descrito na descarga do sistema. fuga, e repita o procedimento de evacuação.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 35

RECARGA DO SISTEMA 5. Se a recarga do refrigerante não se transferir


completamente para o sistema de ar
IMPORTANTE: Certifique-se de que não há fugas condicionado, recupere e recarregue o sistema.
no sistema e que o sistema foi totalmente evacuado.
Observe todas as recomendações de segurança
6. Feche as válvulas dos lados de alta e baixa
quando manusear o refrigerante R-134a, consulte
pressão no painel de controle das unidades, ou
"Precauções quando Manusear o Refrigerante R-
no conjunto do manômetro do tubo se estiver a
134a" nesta Seção.
ser usado e teste o ar condicionado como é
1. Assegure-se de que a unidade de recarga está descrito no Teste de Performance do Sistema
corretamente ligada ao sistema de ar de ar Condicionado na Página 15.
condicionado do trator de acordo com as
instruções dos fabricantes.
NOTA: Depois da recarga do sistema use o
2. Se usar uma unidade de recarga, em conjunção procedimento de arranque seguinte para
com o conjunto do manômetro do tubo, abra as assegurar-se de que o óleo de lubrificação está
válvulas manuais dos lados de alta e baixa devidamente espalhado pelo sistema:
pressão no manômetro.

3. Recarregue o sistema com 1,4 kg de • Assegure-se de que o ar condicionado está em


refrigerante segundo as instruções dos OFF.
fabricantes.
• Ligue o motor e reduza a velocidade para ponto
4. Se o nível de recarga ficar muito lento, feche a morto.
válvula do lado de alta pressão, ligue o trator e
reduza a velocidade do motor para ponto morto. • Ponha o ar condicionado em ON e deixe o
Mude para 'ON' o ar condicionado para que o sistema funcionar durante pelo menos um
compressor possa empurrar o que resta do minuto antes de aumentar a velocidade do
refrigerante para o sistema. motor.

Ligação da Estação de Recuperação, Evacuação e Reciclagem/Recarga ao Trator 36

1. Válvula de Assistência do Lado de Alta Pressão (Mangueira Vermelha)


2. Conjunto do Manômetro Incorporado
3. Unidade de Recuperação/Recarga
4. Válvula de Assistência do Lado de Baixa Pressão (Mangueira Azul)

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36 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

REVISÃO DOS COMPONENTES (EXCLUINDO O


COMPRESSOR)

GERAL

AVISO
Antes de desligar os componentes no sistema de ar
condicionado, o gás refrigerante deve ser descarregado
e recuperado usando um sistema de recuperação
certificado. Consulte a Descarga do sistema na página
31. Não descarregue o gás na atmosfera.

Se um componente do ar condicionado for


substituído durante a revisão do sistema, é
necessário drenar o óleo refrigerante que ficou no
componente que vai ser substituído num
reservatório limpo e calibrado.

Deve acrescentar-se uma quantidade de óleo


refrigerante limpo, equivalente à que é retirada do
componente substituído, no novo elemento antes de
ser instalado no trator.

Depois da reparação, evacue, recarregue e efetue


os testes de fugas e de performance no sistema
para garantir um funcionamento correto.

Ação de Desligar e de Voltar a Ligar dos


Acoplamentos de Bloqueio com Mola do Ar
Condicionado
1. Os acoplamentos de bloqueio com mola, Figura
37(A), podem ser separados com Ferramentas
Especiais referência N.º 295031, que estão
disponíveis para os tubos do ar condicionado
com o diâmetro de 0,9 ÷ 1,2 ÷ 1,5 ÷ 1,9 cm.
2. Para separar a ligação, coloque a ferramenta
em volta do ligador e faça deslizar a ferramenta
no acoplamento, Figura 37(B). A manga da 37
ferramenta liberta a mola de retenção no
ligador.
3. Puxe os tubos do ligador para separar o
acoplamento Figura 37(C).
4. Antes de voltar a efetuar as ligações examine
os vedantes da guarnição 0-ring para ver se têm
danos e substitua-os conforme for necessário.
5. Lubrifique as guarnições 0-ring com óleo
compressor.
6. Para voltar a efetuar a ligação do ligador, instale
o anel de plástico, (1), (não é uma parte de uma
ferramenta mas é fornecido com o trator) na
seção bolbosa do acoplamento, (2), Figura 38.
7. Empurre com força os acoplamentos até
ficarem 'bloqueados', o anel de plástico é
ejectado da seção bolbosa do tubo.
38

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 37

VÁLVULA DE EXPANSÃO

Não se pode fazer a assistência na válvula de


expansão, que deve ser substituída se tiver um
defeito.

1. Descarregue totalmente o sistema de ar


condicionado. 39

2. Retire a escotilha de acesso ao tejadilho e o


prato da tampa do evaporador para ter acesso
à válvula, Figura 39.

3. Para ter acesso aos acoplamentos de bloqueio


com mola da válvula de expansão eleve
parcialmente o núcleo do evaporador da sua
posição no tejadilho da cabine.

40
4. Desligue os dois acoplamentos de bloqueio
com mola da válvula de expansão.

5. Retire o parafuso sextavado de fixação das


ligações de entrada e saída à válvula, Figura 40
e puxe a válvula da tubagem.

6. Substitua os vedantes da guarnição 0-ring e


lubrifique com óleo refrigerante antes de instalar
a válvula usando o procedimento de
desmontagem no sentido inverso, Figura 41.

7. Evacue, efetue o teste de fugas e recarregue o


sistema. 41

73403960 - 05.2008
38 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

EVAPORADOR

1. Feche a válvula de vedação do aquecimento na


traseira do tubo de entrada, Figura 42.

2. Rode o controle da temperatura do


aquecimento da cabine no aquecimento
máximo.

3. Ponha uma braçadeira no tubo de retorno do


aquecimento no lado esquerdo do motor.
Desligue a mangueira e drene o sistema do
aquecimento do refrigerante, Figura 43.
42
4. Descarregue e retire o gás refrigerante usando
sistemas de recuperação certificados.

5. Retire o prato da tampa traseira para abrir a


montagem do evaporador.

6. Eleve parcialmente o núcleo do evaporador e


do aquecimento do alojamento de plástico para
melhorar o acesso às mangueiras, Figura 44,

7. Retire o termopar de controle do comando da


temperatura, consulte a Figura 45.

8. Desligue a tubagem da válvula de expansão.


43
9. Desligue as mangueiras do aquecimento e
retire a montagem do núcleo do evaporador e
do aquecimento.

10. Verifique se as aletas da montagem do


evaporador procurando danos. Aperte as aletas
se for necessário.

11. Limpe o núcleo do evaporador de todos os


materiais estranhos de modo a certificar-se de
que não há obstruções.

12. Verifique a montagem do evaporador para ver


se há indicações de fuga de refrigerante. Se os
danos ou as fugas forem evidentes, substitua o 44
núcleo do evaporador.

13. Se um novo evaporador for instalado drene o


óleo refrigerante no evaporador para um
reservatório limpo e calibrado. Meça a
quantidade de óleo obtida e acrescente a
mesma quantidade de óleo refrigerante
diretamente no núcleo do evaporador de
substituição.

14. Instale o evaporador usando o procedimento de


desmontagem no sentido inverso.

15. Evacue, efetue o teste de fugas e recarregue o


sistema. 45

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 39

INTERRUPTOR DE CONTROLE DO COMANDO


DA TEMPERATURA DO AR CONDICIONADO

1. Retire o prato preto da tampa do evaporador.

2. Eleve parcialmente o núcleo do evaporador e


do aquecimento e retire a resistência térmica do
interruptor de controle do comando da
temperatura da extremidade do lado esquerdo
do evaporador, Figura 46.

3. Puxe com cuidado e desligue o ligador do fio do 46


interruptor sob o alojamento de plástico da
montagem do evaporador e do motor do
ventilador. Consulte a Figura 52.

4. Retire o interruptor de controle do comando da


temperatura, Figura 47.

INTERRUPTOR DE BAIXA PRESSÃO

1. Com o motor desligado, verifique a


47
continuidade nos contatos do interruptor, Figura
48. Se o interruptor mostrar "Circuito Aberto'
substitua do seguinte modo.

NOTA: O interruptor pode ser substituído sem


descarregar o sistema.

2. Retire o interruptor, Figura 48, desapertando a


válvula schrader autovedante.

3. Substitua por um novo interruptor e ligue ao


cinto. 48

MOTOR DO VENTILADOR e MONTAGEM DA


VENTOINHA

O motor do ventilador pode ser retirado, se for


pedido, sem se descarregar o sistema do modo
seguinte:-

1. Retire o botão de controle da temperatura do


aquecimento da cabine, Figura 49 e desaperte
a porca de retenção do eixo de controle. 49

73403960 - 05.2008
40 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

2. Retire os 3 três parafusos prisioneiros do teto


próximos da ventilação com aberturas laterais
na frente da cabine.

3. Levante o tejadilho da cabine e retire o


mecanismo de controle do aquecimento, Figura
50, do painel de controle.

4. Retire os parafusos visíveis que prendem o


50
motor ao alojamento de plástico do ar
condicionado ao tejadilho da cabine.

5. Retire os 2 parafusos de retenção do prato que


cobre o evaporador e retire os parafusos que
prendem o alojamento plástico do evaporador
ao tejadilho da cabine.

6. Eleve com cuidado a parte frontal do alojamento


plástico do evaporador e rode a montagem
completa em direção à traseira da cabine.
Consulte a Figura 51 e a Figura 52.

NOTA: Tome cuidado para não danificar as


mangueiras durante esta operação ou para não
verter água no tejadilho da cabine.
51
Se as mangueiras do aquecimento da cabine
restringirem o movimento do alojamento retire a
montagem do aquecimento e desligue as
mangueiras.

7. Desligue o bloco da ligação elétrica do motor.

8. Retire os outros parafusos de fixação do motor


e retire o motor.

9. A remontagem segue o procedimento de


desmontagem no sentido inverso. Durante a
remontagem assegure-se de que as 4
mangueiras de drenagem estão ligadas ao
alojamento plástico do ar condicionado, Figura
52. 52

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 41

FILTRO DESIDRATANTE e CONDENSADOR

O filtro desidratante, (2) Figura 53a, não pode ser


revisto e deve ser substituído como uma montagem.
A montagem do filtro desidratante deve ser
substituída se suspeitar que há humidade no
sistema.

O filtro desidratante também deve ser substituído se


o sistema tiver sido descarregado e se as junções do
ar condicionado tiverem sido desligadas.

1. Descarregue e recupere o gás refrigerante


usando sistemas de recuperação certificados.

2. Faça deslizar o condensador, (1) Figura 53,


para o lado do trator.

3. Separe os acoplamentos de bloqueio com mola


do tubo do ar condicionado do filtro
desidratante.

4. Retire o filtro desidratante do trator.

5. Desligue as ligações ao condensador.

6. Feche e tape todos os ajustes para impedir as


impurezas de entrarem no sistema.

7. Retire o condensador do trator. 53

8. Inspeccione as aletas da montagem do


condensador procurando danos e certifique-se
de que não estão entupidas.

9. Verifique o condensador procurando sinais de


fugas.Se o condensador estiver danificado ou
se houver fugas, instale uma nova montagem
do condensador,

10. Drene o óleo refrigerante do filtro desidratante


para um reservatório limpo e calibrado.Meça a
quantidade de óleo obtida e acrescente a
mesma quantidade de óleo refrigerante
diretamente na nova peça.

11. Se o condensador for substituído, drene o óleo


refrigerante do condensador para um
reservatório limpo e calibrado. Meça a 53a
quantidade de óleo obtida e acrescente a
mesma quantidade de óleo refrigerante
diretamente no novo condensador.

12. Mergulhe as novas guarnições 0-rings do


ligador da tubagem em óleo refrigerante de
lubrificação e instale-as na tubagem

13. Instale o condensador e um novo filtro


desidratante.

14. Evacue, efetue o teste de fugas e recarregue o


sistema.

73403960 - 05.2008
42 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

INTERRUPTOR DE COMANDO DO
COMPRESSOR

1. Com o motor desligado, verifique a


continuidade nos contatos do interruptor, (1),
Figura 54. Se o interruptor mostrar 'Circuito
Aberto' substitua-o do seguinte modo.

NOTA: O interruptor pode ser substituído sem


descarregar do sistema.
54

2. Retire o interruptor desapertando a válvula


schrader autovedante.

3. Substitua por um novo interruptor e ligue o


cinto.

FILTROS DO AR DA CABINE

1. Antes de fazer a assistência dos filtros, desligue


o ventilador e feche a escotilha do tejadilho,
todos os vidros e uma das portas. Feche com
força a última porta, a pressão daí resultante
expulsa as impurezas soltas pela parte inferior
dos filtros.

2. Retire a(s) peça(s) do filtro, Figura 55 e limpe


soprando o ar comprimido de modo a não
exceder 2 bar.

55
Sopre o pó a partir da superfície superior para o
interior do filtro. Mantenha o bocal a pelo menos
300 mm do filtro para não danificar as pregas de
papel.

3. Limpe as duas câmaras dos filtros com um pano


húmido, que não liberte pêlo.

4. Substitua as peças do filtro com o vedante de


borracha na parte superior e volte a instalar as
tampas.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 43

COMPRESSOR - REVISÃO

Desmontagem do Compressor
1. Descarregue e retire o gás refrigerante usando
sistemas de recuperação certificados. Anote a
quantidade de óleo descarregada como (X).
2. Desligue os tubos do compressor.
3. Desligue as ligações elétricas da embreagem
do compressor.
4. Desligue a correia de acionamento, retire os
quatro parafusos de montagem e o compressor
do trator.
5. Drene o óleo refrigerante do compressor num 56
recipiente limpo e calibrado. Meça e registe a
quantidade de óleo como (Y). Esta informação
é necessária durante a instalação da unidade
nova ou revista.
NOTA: É necessário rodar o eixo motor do
compressor várias vezes para expulsar
completamente todo o óleo.

Instalação do Compressor
1. A instalação é feita no sentido inverso da
desmontagem mas devem ser levados em
conta os pontos seguintes:-
• Aperte os parafusos de montagem em 40 ÷ 51
Nm.
57
NOTA: Recomenda-se a instalação de uma nova
montagem do filtro desidratante depois da
substituição de qualquer componente do sistema ou
de uma reparação que necessite da abertura do
sistema.
• Drene o óleo do novo compressor que vai ser
instalado num recipiente limpo, ou, se o
compressor anterior for novamente inserido,
utilize uma nova embalagem de óleo
refrigerante.
• Calcule a quantidade de óleo que vai ser
instalada como (x)+(y). Acrescente esta
quantidade do novo óleo à porta de enchimento
no topo do compressor.
NOTA: Consulte a página seguinte sobre a Medição
do Nível de Óleo para determinar se a quantidade
do óleo do sistema é correta.
Depois de recarregar um sistema, use o seguinte
procedimento de arranque para garantir que o óleo
de lubrificação está devidamente espalhado pelo
sistema:
58
• Certifique-se de que o ar condicionado está
desligado.
• Ligue o motor e reduza a velocidade para ponto
morto.
• Ligue o ar condicionado e deixe o sistema
acionado durante pelo menos cinco minutos
antes de aumentar a velocidade do motor.

73403960 - 05.2008
44 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

Medição do Nível de Óleo (no veículo)

O nível de óleo no compressor deve ser verificado


quando um componente do sistema é retirado ou
substituído ou quando existe a suspeita de uma fuga
de óleo.

Proceda do seguinte modo para determinar se a


quantidade de óleo é correta.

1. Ligue o motor e deixe em ponto morto. Ligue o


ar condicionado e acione o compressor durante
10 minutos.

2. Recupere o refrigerante do sistema muito


lentamente para não verter o óleo.

3. Retire cuidadosamente a chave de enchimento


do óleo. Rode a porca de retenção do induzido
para permitir a inserção total da barra de
imersão do óleo (1) Figura 59, fornecido com o
kitNH.50 ÷ 100.
59
4. Retire a barra de imersão e conte os entalhes
cobertos pelo óleo. Um nível de óleo aceitável é
quando ficam cobertos 5 ÷ 7 entalhes.

5. Acrescente ou retire o óleo através da tampa de


enchimento para obter o nível correto.

6. Certifique-se de que a sede do furo de


enchimento e que o vedante da tampa de
enchimento estão limpos e não estão
danificados e instale a tampa do óleo. Aperte 15
÷ 25 Nm.

60

Óleo Retido nos Componentes do Sistema

Depois da substituição dos componentes individuais Quantidade típica de óleo


Componente
do sistema é necessário acrescentar óleo ao
cc
sistema para atingir a quantidade perdida no
componente que foi retirado. A tabela à direita Evaporador 60
mostra a quantidade típica para os componentes.
Recomenda-se, no entanto, que o procedimento de Condensador 30
medição do nível de óleo do veículo, descrito em
Filtro desidratante 15
cima, seja efetuado depois da instalação de um
novo componente para estabelecer a quantidade Mangueiras 10
correta de óleo.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 45

Inspecção Preliminar

1. Rode o eixo do compressor. Use uma tomada


adequada no parafuso central do cubo do eixo
ou manualmente usando amortecedores de
borracha.

Se a irregularidade for evidente enquanto o


cubo do eixo roda, desmonte o compressor.

2. Usando uma bateria de 12 volts, verifique a 61


corrente absorvida pela bobina do campo que
deve ser entre 3,6 ÷ 4,2 Amp.

Uma corrente muito alta indica um curto-circuito


na bobina de campo e se não houver corrente é
indicativo de um circuito aberto. Substitua a
bobina em ambos os casos. A resistência da
bobina ao utilizar um ohmímetro deve ser
aproximadamente de 3,0 a 20°C.

Uma fraca ligação à terra da bobina de campo


causa uma baixa tensão.
62

3. Certifique-se de que a embreagem está


desengatada e rode a polia manualmente. Se
sentir uma certa irregularidade no rolamento, é
necessário substituir a polia e o rolamento como
um só conjunto.

Desmontagem da Embreagem

Desmontagem

A assistência da embreagem deve ser feita com o


compressor retirado do veículo: 63

1. Apoie o compressor. Se utilizar um torno, não o


fixe no alojamento.

2. Retire a tampa na dianteira do prato da


embreagem.

3. Ao usar a ferramenta do prato frontal, mantenha


o prato da embreagem numa posição estável e
retire a porca de retenção da extremidade do
eixo. Figura 63.

4. Coloque um protetor da rosca sobre a


extremidade do eixo de transmissão e use um
extrator para retirar o prato dianteiro da
64
embreagem, Figura 64.

73403960 - 05.2008
46 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

5. Retire cuidadosamente a tampa guarda-pó do


rolamento, se estiver montada.

65

6. Retire os calços de afinação da embreagem

66
7. Retire a chave do eixo

8. Retire o anel elástico de retenção externo do 67


rolamento da polia.

68

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 47

9. Com a proteção adequada sobre o eixo, use um


extrator adequado para retirar a polia da
embreagem.

69

10. Inspeccione o rolamento da polia para ver se há


desgaste e substitua-o se necessário.

70

11. Retire a pinça de retenção da bobina do fio de


campo.

71

12. Retire o anel elástico de retenção da bobina de


campo e retire a bobina do alojamento.

72

73403960 - 05.2008
48 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

Remontagem da Embreagem
1. Instale a bobina de campo, certificando-se de
que a nervura no alojamento do compressor
está localizada na respectiva sede, na base do
alojamento da bobina, e prenda com o anel
elástico de retenção.

73

2. Coloque a polia no cubo do eixo do alojamento.

74

3. Usando um adaptador adequado que se apoia


com firmeza na pista interna do rolamento da
polia, fixe a polia no cubo do eixo dianteiro do
compressor.

75

4. Instale o anel elástico de retenção do


rolamento.
5. Substitua os calços de afinação originais, a
chave e a tampa guarda-pó do rolamento.

76

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 49

6. Instale o prato dianteiro da embreagem e


usando um adaptador adequado, coloque-o na
posição.

77
7. Substitua a porca de retenção e aperte num
torque de 18 Nm.

8. Verifique a folga entre o prato dianteiro da 78


embreagem e a polia. A folga deve ser
consistente em volta da circunferência e deve
ter entre 0,4 ÷ 0,8 mm.

9. Se o interstício não for consistente, levante um


pouco o prato dianteiro do contador rebaixado
nos pontos mais baixos ou bata ligeiramente
nos pontos mais altos.

79
10. Se a folga não estiver dentro das
especificações, os calços de afinação sob o
prato dianteiro, Figura 80, devem ser colocados
ou retirados até obter a folga correta.
NOTA: Os calços de afinação estão disponíveis nos
tamanhos 1,00, 0,50 e 0,13 mm.

80

73403960 - 05.2008
50 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

Substituição do Vedante do Eixo


O refrigerante deve ser descarregado do sistema e
o compressor deve ser retirado do veículo antes de
substituir o vedante do eixo.

Desmontagem

1. Retire o prato dianteiro da embreagem, como é


indicado nos passos 1 a 7 da desmontagem da
embreagem.

2. Com uma alavanca adequada ou com um par


de um alicate para o anel elástico de retenção,
retire o anel de feltro.
81

3. Retire o anel elástico de retenção do vedante do


eixo.

4. Insira a ferramenta de remoção e de instalação 82


do vedante. Gire a ferramenta para engatar os
entalhes do vedante. Puxe-o para poder retirá-
lo. Atire fora com o vedante.
NOTA: Se a ferramenta de remoção do vedante não
estiver disponível, insira um pedaço de fio de ferro
dobrado no entalhe do vedante e puxe o vedante.

Instalação
83
1. Limpe totalmente a cavidade do vedante no
cubo do eixo. Use apenas um pano que não
liberte pêlo.

2. Coloque a proteção do vedante sobre o eixo de


transmissão.

84

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1 51

3. Certifique-se de que a guarnição 0-ring do


vedante do eixo está instalada na montagem do
vedante.

85
4. Mergulhe o novo vedante em óleo refrigerante
limpo e coloque-o na ferramenta de remoção e
de instalação do vedante.

5. Insira totalmente o novo vedante no cubo do


eixo.

NOTA: Se a ferramenta de remoção e de instalação


não estiver disponível, coloque o vedante
adequadamente no cubo do eixo e bata levemente
até ficar totalmente alojado.

86

6. Instale o anel elástico de retenção do vedante.


Se o anel elástico de retenção tiver um lado
com uma ranhura deve ficar voltado para fora.

87

7. Instale um novo vedante de feltro e bata


levemente até ficar na posição.
8. Retire a proteção do eixo e coloque os calços
de afinação sobre o eixo.
9. Volte a instalar o prato dianteiro da embreagem
como é descrito na remontagem da
embreagem.

88

73403960 - 05.2008
52 SEÇÃO 50 - UNIDADES AUXILIARES - CAPÍTULO 1

ASSISTÊNCIA DA CABEÇA DO CILINDRO

Desmontagem

1. Drene o óleo refrigerante do compressor num


recipiente limpo e calibrado. Meça e registe a
quantidade de óleo obtida. Esta informação é
necessária durante a instalação da unidade
nova ou revista. 89

2. Retire os seis parafusos da cabeça do cilindro e


com um maço revestido, bata levemente na
cabeça do cilindro que está livre. Também pode
ser necessário utilizar uma raspadora de
vedantes para libertar a cabeça do cilindro do
corpo do compressor.

3. Se o prato da válvula e/ou da cabeça do cilindro


voltarem a ser usados, retire com cuidado o
vedante usando uma raspadora adequada.

4. Levante levemente o prato livre da válvula do


bloco do cilindro e retire o vedante. 90

5. Inspeccione o prato da válvula procurando


danos.

Remontagem

1. Lubrifique o topo do prato da válvula com óleo


refrigerante limpo e volte a montar a cabeça do
cilindro usando o procedimento inverso da
desmontagem. 91

2. Quando instalar os vedantes e o prato da


válvula certifique-se de que estão corretamente
colocados sobre os pinos de localização no
bloco do cilindro.

3. Instale os parafusos da cabeça do cilindro e


aperte usando a seqüência mostrada na Figura
92. Aperte no início 20 Nm e no fim 32 Nm.

4. Quando a revisão estiver completa acrescente


ao compressor uma quantidade de óleo
equivalente ao óleo drenado antes da
desmontagem. 92

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 1 - Introdução

ÍNDICE

Descrição Página
Sistema elétrico e fusíveis .............................................................................................................................. 2
Proteção dos sistemas eletrônicos / elétricos durante carga ou soldagem .................................................... 6
Controles e instrumentos - Localização e função ........................................................................................... 7
Desmontagem e substituição dos interruptores............................................................................................ 15
Teste dos componentes e especificações .................................................................................................... 18

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

SISTEMA ELÉTRICO E FUSÍVEIS


O sistema elétrico de todos os tratores consiste de
vários chicotes elétricos, painéis de instrumentos,
painéis de toque e vários interruptores. O modelo
equipado com transmissão "Range Command"
também utiliza um certo número de
microprocessadores, para controlar a transmissão e
um levantador hidráulico controlado
eletronicamente.
Existe a disponibilidade de dois painéis de
instrumentos: Painel de Instrumentos Eletrônico
(EIC), Painel de Instrumentos Analógico/Eletrônico
(AEIC)
A chave de partida possui cinco posições
1. Desligado - 'Off'
2. Lâmpadas de advertência e instrumentos
ligados - 'On'
3. Partida

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 3

Fusíveis e Relés
O Painel Principal de Distribuição (MDP) ou caixa de
fusíveis, está localizada atrás do painel do console
lateral direito do painel de instrumentos.

Para uma proteção primária da alimentação


proveniente do solenóide do motor de partida, são
utilizados dois maxi-fusíveis.

Há duas conexões de fusíveis;-


1. No borne da bateria para o alternador.

2. Na alimentação de 12 V do borne B+ do
alternador, para o relé de partida (C005 pino 1
FM-150U-N).

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

NOTA: O relé indicador está localizado


separadamente atrás da MDP.

No. A Cor Circuito


Relé Identificação do Circuito
1 15 Azul claro Luz alta
I Chave de partida em “ON”
2 15 Azul claro Luz baixa
II Não utilizado
3 20 Amarelo Luz de posição LD
III Não utilizado
4 20 Amarelo Luz de posição LE
IV Luzes de posição
5 20 Amarelo Farol trabalho traseiro
V Limpador do vidro traseiro
6 20 Amarelo Farol trabalho dianteiro e traseiro
VI Ar condicionado
7 20 Amarelo Farol trabalho dianteiro
VII Indicadores de direção
8 10 Vermelho Corte de combustível
VII Não utilizado
9 10 Vermelho Instrumentos
IX Não utilizado
10 15 Azul claro Luzes de emergência
X Não utilizado
11 30 Verde Buzina
XI Farol de trabalho - lanterna traseira
12 10 Vermelho EDC
XII Farol de trabalho - corrimão da cabine
13 25 Natural Transmissão
A Não utilizado
14 10 Vermelho Controle transmissão
B Farol de trabalho - teto dianteiro
15 30 Verde Luzes de freio/Interr. freio estac.
C Farol de trabalho - teto traseiro
16 25 Natural Ventilador da cabine
D Farol de trabalho - dianteiro junto com faróis
17 20 Amarelo Limpa/lava pára-brisa
E Farol de trabalho - pára-lama traseiro
18 15 Azul claro Indicadores de direção
F Corte de combustível
19 15 Azul claro Aquecedor de partida
G Luzes de freio
20 10 Vermelho ICU e EDC
H Não utilizado
21 25 Natural TDF e DOG
22 25 Natural Rádio
23 25 Natural Acendedor cigarros
24 5 Castanho Rádio
25 20 Amarelo Luzes de freio

NOTA: O fusível 25 está localizado em um porta-


fusíveis separado, fixado aos maxi-fusíveis.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 5

Painel de Instrumentos Eletrônico

XCM
EDC
Transmissão

10

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELETRÔNICOS/ELÉTRICOS DURANTE CARGA OU SOLDAGEM

PRECAUÇÕES • Se a solda for executada próximo a um


módulo de computador, o módulo deverá se
Para evitar danos aos sistemas eletrônicos/
removido do tratar. Recomenda-se que este
elétricos, observe o seguinte, sempre:
procedimento seja executado por
1. Nunca conectar ou abrir um circuito de carga, Distribuidor/Representante CASE IH.
incluindo conexões à bateria, enquanto o motor
• Nunca permitir que os cabos do soldador
estiver trabalhando.
repousem sobre, próximo ou mesmo
2. Nunca ligar nenhum componente de carga à cruzem qualquer chicote elétrico ou
massa. componente eletrônico, durante a
3. Nunca utilizar bateria auxiliar de mais de 12 V, soldagem.
de tensão nominal. 6. Sempre desconectar o cabo negativo da
4. Observar, sempre, a polaridade corretia quando bateria, durante sua carga no trator, com um
instalar uma bateria ou quando ligar uma carregador externo.
bateria auxiliar para partida do motor. Seguir as
instruções do Manual do Operador para partida ATENÇÃO
auxiliado do trator. Conectar positivo com
positivo e negativo com negativo. As baterias contém ácido sulfúrico. Em caso de
5. Sempre, desconectar o cabo negativo da contato com a pele, lavar a área atingida com água
bateria, antes de executar solda elétrica no por cinco minutos. Procurar cuidados médicos
trator ou em qualquer implemento acoplado ao imediatamente. Evitar contato com a pele, olhos ou
mesmo. roupas. Utilizar óculos de segurança quando
manusear baterias.
• Posicionar o grampo do cabo massa do
soldador o mais próximo possível da área a
ser soldada. IMPORTANTE: Não desconectar os dois cabos
massa das baterias, antes, de carregá-las ou
executar solda no trator ou implemento, resultará em
danos aos sistemas eletrônico e elétrico.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 7

CONTROLES E INSTRUMENTOS - Painel dos interruptores das luzes de trabalho -


LOCALIZAÇÃO E FUNÇÃO Figura 20 ÷ 21.
A informação nas páginas seguintes identifica, Painel dos acessórios elétricos - Figura 23.
localiza e descreve brevemente a função dos
controles e instrumentos localizados na cabine. Controles hidráulicos - Figura 22 ÷ 27.
Os controles foram divididos nas seguintes áreas:
Válvulas com controle remoto - Figura 28 ÷ 31.
Controles da plataforma/cabine - Figura 1.

Controles do quadro dos instrumentos - Figura 2.


IMPORTANTE: As informações seguintes desta
seção são um guia rápido de referência e não têm a
Painel de instrumentos - Figura 3 ÷ 5. intenção de substituir as informações
pormenorizadas sobre o funcionamento que
Controles sob a plataforma - Figura 6 ÷ 8. aparecem no Manual do Condutor, Seção 2 -
'FUNCIONAMENTO'. Para mais pormenores sobre
Controles no painel superior da cabine - a utilização dos controles e sobre a verificação dos
Figura 9 ÷ 11. instrumentos e das luzes de aviso, leia toda a Seção
2 do Manual do Condutor antes de utilizar o trator.
Controles da transmissão - Figura 12 ÷ 15.
ATENÇÃO: Não utilizar o trator até estar
Controles da T.D.F. - Figura 16 e 17. totalmente habituado à localização e
funcionamento de todos os controles.
Unidade de Gestão Eletrônica - Figura 18 ÷ 19.

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8 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

CONTROLES DA CABINE

Figura 12 Visão Geral dos Controles do Trator


1. Comando "joystick" 9. Alavancas das válvulas de controle 16. Comando do super-redutor
2. Pedal do acelerador remoto 17. Assento do operador
3. Painel digital 10. Tomadas elétricas para acessórios 18. Porta-Copos
4. Comandos do acelerador manual e da 11. 19. Pedal da embreagem/avanço lento
transmissão 12. Comando externo do levantador 20. Pedais do Freio
5. Controles da TDF hidráulico 21. Alavanca multi-função
6. Comandos do hidráulico 13. Manípulo de fechamento do vidro 22. Alavanca de inversão
7. Bloqueio dos diferenciais e Tração traseiro 23. Painel de instrumentos
dianteira 14. Freio de estacionamento 24. Comando do limpa/lava pára-brisas
8. Painel de comando do EDC 15. Caixa porta-objetos

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 9

CONTROLES DO QUADRO DE INSTRUMENTOS

Figura 13 Controles do Quadro de Instrumentos


1. Limpeza do vidro traseiro/controle de lavagem (se 5. Interruptor de múltiplas funções (luzes/indicadores
estiver instalado) de direção)
2. Limpeza do pára-brisas traseiro/controle de lavagem 6. Interruptor do farol do tejadilho (se estiver instalado)
(só com cabine) 7. Interruptor das luzes de perigo
3. Chave de arranque/interruptor de paragem
4. Inclinação da coluna de direção/alavanca da
braçadeira telescópica

Consulte o Manual do Condutor para as instruções completas de funcionamento.

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

PAINÉIS DE INSTRUMENTOS

Figura 15 - Painel de Instrumentos Eletrônicos


1. Luzes de aviso e de indicação 4. Botões de função
2. Monitor da performance do trator (LCD) 5. Visualização do gráfico de barras (LCD)
3. Painel central de visualização (LCD)

Consulte o Capítulo 3 desta seção para ter mais pormenores

COMANDOS NA PLATAFORMA

Figura 16 - Controles Acionados com Pedal


1. Parafuso de bloqueio do freio
2. Acelerador com pedal
3. Pedal do freio direito
4. Pedal do freio esquerdo
5. Pedal da embreagem

Consulte o Manual do Condutor para instruções completas sobre o funcionamento

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 11

COMANDOS NA PLATAFORMA COMANDOS NO TETO DA CABINE

Figura 17 - Comandos na Platafo,rma (lado Figura 18 - Comandos no Teto da Cabine


esquerdo) 1. Interruptor Ar Condicionado
1. Alavanca de engate/desengate do superredutor (se 2. Controle do ventilador com 3 velocidades
instalado); levante para engatá-lo e vice-versa. 3. Controle da temperatura do aquecimento
2. Freio de mão

Consulte o Manual do Condutor para instruções completas sobre o funcionamento

Figura 19 - Comandos no Teto


1. Altifalante
2. Persiana de proteção do sol

Consulte o Manual do Condutor para instruções completas sobre o funcionamento

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

CONTROLES DA TRANSMISSÃO

Figura 20 - Comandos (transmissão semi- Figura 21 - Controles (transmissão semi-


powershift) powershift)
1. Botão de marcha para baixo 1. Alavanca de marcha à frente/marcha atrás (inversor)
2. Botão de marcha para cima - levante e mova para a frente ou para trás
3. Botão de mudança de gamas (3 gamas) F = Para a frente
4. Visualização da marcha selecionada N = Neutra
5. Alavanca do acelerador manual R = Marcha atrás

Consulte o Manual do Condutor para instruções completas sobre o funcionamento

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 13

CONTROLES DA T.D.F.

Figura 22 - controles da T.D.F. (quadro direito -


dianteiro) (quando montado)
1. Luz de indicação da T.D.F.
2. Botão de selecção da T.D.F.
- pressione e rode.
3. Interruptor de exclusão do freio da TD.F.

Consulte o Manual do condutor para instruções completas sobre o funcionamento

COMANDOS HIDRÁULICOS

Figura 23 - Painel dos Comandos Eletrônicos - Figura 24 - Comando Externo da Elevação -


Comando da Elevação Eletrônica Comando de Elevação Eletrônico
1. Botão de controle do limite de deslizamento 1. Interruptor de elevação/abaixamento montado no
2. Limite de deslizamento na indicação pára-lamas - pressione a parte superior para subir
3. Mau funcionamento na luz de aviso uma ligação de 3 pontos, pressione a parte inferior
para descer.
4. Botão de sensibilidade da posição/elevação
5. Botão de controle da velocidade de abaixamento
6. Botão de controle do limite da altura

Consulte o Manual do Condutor para instruções completas sobre o funcionamento

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

VÁLVULAS DE CONTROLE REMOTO

Figura 25 - Alavancas das Válvulas de Controle Figura 26 - Alavancas das Válvulas de Controle
Remoto Remoto com Comando 'Joystick'
F= Posição Flutuante (se estiver disponível) 1. Comando 'Joystick' (se estiver instalado)
L= Posição de Abaixamento F= Posição Flutuante (se estiver disponível)
N= Posição Neutra L= Posição de Abaixamento
R= Posição de Elevação N= Posição Neutra
R= Posição de Elevação
Se o seu trator possuir o sistema hidráulico com
centro aberto, a posição flutuante não está O comando Joystick aciona as válvulas de controle
disponível nas válvulas II e IIII. remoto l e II e só está disponível quando são
especificadas quatro válvulas de controle remoto.
Se o seu trator possuir o sistema hidráulico com
centro aberto a posição flutuante não está disponível
nas válvulas II e Illl.

Consulte o Manual do Condutor para instruções completas sobre o funcionamento

Figura 27 - Válvulas de Controle Remoto


(sistema com sensibilidade da carga com centro
fechado)
1. Acoplamento (elevação) superior
2. Acoplamento (abaixamento) inferior
3. Parafuso de paragem
4. Controle do fluxo

Consulte o Manual do Condutor para instruções completas sobre o funcionamento

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 15

DESMONTAGEM E SUBSTITUIÇÃO DOS


INTERRUPTORES
A desmontagem e substituição dos interruptores,
como a luz de aviso de perigo do interruptor, (1),
Figura 28, pode ser efetuada mais facilmente a partir
da parte traseira do interruptor, embora seja
possível retirar o interruptor a partir da parte da
frente, podendo ocorrer neste caso danos na tinta ou
na parte de plástico do quadro.
Para retirar e substituir um dos interruptores do
quadro do teto da cabine, (comandos do
aquecimento), é necessário retirar o painel dianteiro
do teto da cabine. Puxe o botão e retire a porca e a
anilha do interruptor, dentro da cabine, e retire o 28
interruptor do topo da cabine.

Interruptor da Chave de Arranque -


Desmontagem e Substituição
1. Desligue a bateria do trator.
2. Retire as tampas da barra de direção.
3. Desligue a ligação elétrica da armadura do
motor (3) Figura 29, retire a porca de fixação do
interruptor (4) Figura 29, à tampa e retire-a.
4. A substituição é o inverso do processo de
desmontagem.

29

Interruptor de Inversão e Interruptores com


Haste de Múltiplas Funções - Desmontagem e
Substituição
1. Desligue a bateria do trator.
2. Retire as tampas da barra de direção (1) Figura
30.
3. Desligue as ligações elétricas (2) Figura 29 ou
(2) Figura 30, da armadura do motor de cada
parafuso e retire os parafusos de fixação dos
interruptores às braçadeiras da barra.
4. A substituição é o inverso do processo de
desmontagem.
30

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

Substituição do Interruptor da T.D.F. - Figura 31

1. Retire a unidade de gestão eletrônica.

2. Retire cuidadosamente a tampa central (6) do


botão (4) e retire o parafuso de retenção (5).
Puxe o botão do interruptor (2) e retire a porca
(3) de fixação do interruptor ao quadro.

31
3. Retire o interruptor puxando-o para cima e
fazendo-o passar sobre a abertura da unidade
de gestão eletrônica (1) e anote as posições
dos fios antes de desligá-los.

4. A substituição é o inverso da desmontagem.

Substituição do Interruptor do Freio de Mão -


Figura 32

1. Certifique-se de que o freio de mão (1) está


acionado.

2. Desligue a ligação elétrica (3) da armadura do


motor do interruptor.

32
3. Retire os dois contrapinos (2) de fixação do
interruptor e retire o interruptor da braçadeira.

4. A substituição é o inverso da desmontagem.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 17

Ajuste do Interruptor do Pedal da Embreagem


(semi-powershift)

Instale a ferramenta de diagnóstico, 4FT.950, o


ligador de diagnóstico branco se a transmissão for
do tipo Semi-powershift. Rode a chave de arranque
para 'on' e selecione o modo HA.

Prima o pedal da embreagem e tente ouvir o estalido


do interruptor. Repare no número que é visualizado.
33
Solte o pedal lentamente até o interruptor dar um
outro estalido e observe o número que é visualizado.

O interruptor deve acionar-se entre 8 -14.

Se o funcionamento do interruptor estiver fora


destes valores, ajuste o interruptor desapertando os
parafusos de retenção do interruptor e faça deslizar
as ranhuras até se atingir um ajusto correto.

34

Ajuste dos Interruptores dos Pedais dos Freios

Coloque uma barra com 2,5 mm de espessura entre


o interruptor e o pedal do freio. Desaperte os
parafusos de retenção do interruptor.

Empurre o interruptor na direção do pedal do freio


até ao limite do pistão de compressão enquanto se
certifica de que o pedal fica estável. Aperte os
parafusos de retenção e retire a barra. Efetue as
mesmas operações em relação ao outro interruptor.

35

Depois do ajuste, certifique-se de que ambos os


interruptores funcionam simultaneamente.

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

TESTE DOS COMPONENTES E ESPECIFICAÇÕES

COMPONENTE ESPECIFICAÇÕES DO TESTE


Transmissão Semi-Powershift
Solenóide da gama de marcha atrás Resistência da bobina de 6 a 8 @20°C
Solenóide da gama rápida Resistência da bobina de 6 a 8 @20°C
Solenóide da gama média Resistência da bobina de 6 a 8 @20°C
Solenóide da gama lenta Resistência da bobina de 6 a 8 @20°C
Solenóides das embreagens A, B, C, D & E Resistência da bobina de 8 a 11 @20°C
Potenciômetro do sincronizador lento/rápido 4kΩ ÷ 20% entre o verde e o amarelo (veja a explicação 1)
Potenciômetro do sincronizador de marcha atrás/média 4kΩ ÷ 20% entre verde e amarelo (veja a explicação 1)
Transmissor da temperatura do óleo da transmissão 3800Ω a 18°C - 73Ω a 132°C (veja a tabela 1)
Interruptor da pressão do óleo da transmissão Normalmente fechado
Sensor da velocidade de saída da transmissão De 800 a 1200Ω entre os pinos 1 e 2
Sensor da velocidade intermédia da transmissão 200Ω entre os pinos 1 e 2

Componentes Comuns
Potenciômetro do pedal da embreagem 3,1kΩ - 3,9kΩ Pedal levantado /0,64k - 2,1k pedal
premido, entre os fios elétricos verde e preto.
Interruptor da pressão da Tração às Quatro Rodas Normalmente fechado
Interruptor da pressão do bloqueio do diferencial Normalmente aberto
Sensor da velocidade do eixo traseiro De 800 a 1200Ω entre os pinos 1 e 2
Sensor traseiro da velocidade da TDF 680Ω ÷ 15% @20°C
Sensor do angulo da direção 1kΩ - 5kΩ com 1 tolerância em cada extremidade para a
verificação da gama através do processador
Bloqueio do diferencial/TDF/solenóides do freio da TDF Resistência da bobina de 6 a 8Ω @20°C

Explicação 1: variação lenta e contínua da resistência quando um


O potenciômetro deve ser verificado como é descrito multímetro é acionado entre os terminais vermelho/
na tabela e também quando do acionamento do amarelo ou vermelho/verde.
potenciômetro verificando-se se se observa uma

Tabela 1:

Temp 18 21 24 26 29 31 35 38 82 121 132


°C
Res. 3800 3340 2940 2600 2300 2030 1800 1600 310 100 73
Ω

Testes dos componentes elétricos

O método dos testes de cada componente elétrico,


por exemplo, o das válvulas dos solenóides, dos
sensores da velocidade e dos potenciômetros, é
basicamente o mesmo para cada componente.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 19

Cada componente tem no interior uma bobina ou um


fio elétrico que tem uma resistência especificada
para o fluxo elétrico de modo a funcionar
corretamente. Por isso, para testar um
componente deve verificar-se a resistência da
bobina, normalmente a 20°C, com um multímetro
com qualidade entre os dois fios elétricos das
bobinas.

Um potenciômetro é uma resistência variável


dependente do movimento mecânico, i.e, do
movimento do pedal da embreagem, para fazer
variar a resistência do componente e fazer por isso 36
alterar a tensão de saída.

Para verificar o funcionamento correto de um


potenciômetro, a resistência deve ser medida nas
posições mínimas e máximas com uma mudança
lenta e contínua da resistência observada entre as
duas posições.

Depois de verificar o valor da resistência, os


componentes também devem ser verificados num
curto-circuito entre a bobina do componente e a
caixa externa do componente, ligando um
multímetro entre os terminais dos componentes e a
caixa.

37

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1

Reparos Temporários nos Chicotes Elétricos


O seguinte método para reparo de fiação é apenas
uma alternativa temporária. A fiação deve ser
substituída tão logo seja possível. A substituição do
cabo reparado por um novo é particularmente
importante em tratores utilizados para pulverização,
onde produtos químicos podem entrar na área
reparada, deslocar-se pelo cabo e danificar
componentes elétricos. Não tentar reparar fios de
sistemas sensores, uma vez que eles são blindados,
devendo ser substituídos por componentes novos.
NOTA: Quando executando um reparo em um cabo,
é importante que seja utilizada apenas SOLDA DE
ESTANHO. A utilização de outro tipo de solda pode
resultar em outros danos ao cabo.
Para executar um reparo temporário, proceder da
seguinte maneira: -
1. Localizar a região danificada do cabo e então
cortar fora a proteção externa do chicote, em
ambos os lados da região danificada, Figura 38.
2. Puxar para fora o cabo em ambas as
extremidades da área afetada, e
cuidadosamente cortar fora a proteção interna
do chicote. Descascar aproximadamente 13
mm (1/2") dos fios. Não cortar nenhum fio.
3. Utilizando um solvente adequado, limpar
aproximadamente 50 mm (2") em cada
extremidade da proteção. Limpar a proteção
cinza e os fios individualmente.
4. Enrolar duas pontas de cada fio danificado,
observando as cores dos mesmos. Soldar os 38
fios, utilizando estanho. Enrolar cada fio
reparado com fita isolante de vinil, Figura 39.

39

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 1 21

5. Enrolar uma camada de fita isolante de vinil, em


ambas as extremidades da proteção cinza da
seção reparada. Fazer um apoio (molde) de
papel, Figura 40, e então aplicar borracha de
silicone (não selante rígido) sobre a área
reparada, até as extremidades da proteção
externa. Deve ser utilizado selante suficiente
para preencher as extremidades da região que
foi cortada fora.

40

6. Deixar o silicone curar e então cobrir a área com


fita isolante, tendo o cuidado de cobrir bem as
extremidades reparadas. É necessário uma
sobreposição de pelo menos 50 mm (2") de fita
em cada extremidade, Figura 41.
7. Certificar-se de que o reparo esteja satisfatório.
Prender a região reparada do chicote para
evitar a repetição do dano.
NOTA: Este é apenas um reparo temporário.
Certificar-se de substituir o chicote tão logo quanto
seja possível, para evitar a entrada de água ou
produtos químicos.

41

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 1

SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 3 - Grupo de Instrumentos Eletrônicos

CONTEÚDO

Descrição Página
Introdução ....................................................................................................................................................... 1
Transmissores, sensores e interruptores........................................................................................................ 9
Programação do LCD central ....................................................................................................................... 15
Instalação do monitor da performance do trator ........................................................................................... 17
Assistência EIC ............................................................................................................................................. 19
Quadros dos códigos das falhas................................................................................................................... 20
Memória de diagnóstico ................................................................................................................................ 31
Níveis dos bytes do painel de instrumentos ................................................................................................. 32

O Grupo de Instrumentos Eletrônicos é composto por cinco áreas distintas:

1. Luzes de Indicação e de Aviso

2. Gráfico de Barras do Estado do Trator

3. Visualização Central

4. Monitor da Performance do Trator

5. Botões de Função

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

ÁREA 1: LUZES DE INDICAÇÃO E DE AVISO

Estado Luz de Visualização do Alarme acústico


indicação/aviso LCD central
1 Baixo nível do refrigerante ACESA Frenagem Crítico
2 Pressão do óleo do motor ACESA Frenagem Crítico
3 Tensão da bateria:
Inferior a 10 volts ACESA Não-crítico
Superior a 16 volts Não-crítico
4 Restrição do filtro do ar ACESA
5 Partida em frio ACESA
6 Freio de estacionamento acionado Intermitente
Chave em on (parada)
Freio de estacionamento acionado Intermitente Crítico
Velocidade de avanço + 0,8 km/h
Freio de estacionamento não-acionado APAGADA Crítico durante 2
Chave em off minutos
7 Água no combustível ACESA Não-crítico
8 Filtro do óleo da transmissão bloqueado ACESA Não-crítico
9 Baixa pressão do óleo da transmissão ACESA Frenagem Crítico
10 Baixa pressão dos freios do reboque Intermitente Crítico
11 Indicação de direção à esquerda Intermitente
12 Indicação da direção do primeiro reboque Intermitente
13 Indicação da direção do segundo reboque Intermitente
14 Farol alto ACESA
15 Luzes laterais acesas ACESA
16 Hi (só power shuttle) ACESA
17 Lo (só power shuttle) ACESA
18 Tração às quatro rodas engatada ACESA
19 Bloqueio do diferencial engatado ACESA
20 Baixo nível do fluido dos freios ACESA
21 Luz de indicação de direção para a direita Intermitente

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 3

ALARMES CRÍTICOS

ALTA TEMPERATURA DO REFRIGERANTE


Com o motor em funcionamento:
Alarme acústico crítico, aparecendo a visualização
de paragem e a do lado esquerdo.
Com o motor desligado, chave em on:
A visualização do lado direito continua a exibir todas
as barras e o símbolo do refrigerante.

BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR


Com o motor em funcionamento:
Alarme acústico crítico, aparecendo a visualização
de paragem e a do lado esquerdo. A função da
pressão do alarme varia com a velocidade do motor.

PRESSÃO DO RPM ALARME


ÓLEO
Bar Inferior a 500 OFF
0,6 500 ÷ 1500 ON
1,1 1500 ÷ 2000 ON
1,7 2000 ÷ 3000 ON 4

Com o motor desligado, chave em on:


A visualização do lado esquerdo continua a exibir as
primeiras barras e o símbolo da pressão do óleo.
NOTA: Se o refrigerante e os alarmes da pressão do
óleo forem ativados ao mesmo tempo, aparecem
visualizados no lado esquerdo os símbolos, na parte
superior e inferior, e os 12 segmentos.

BAIXO NÍVEL DO COMBUSTÍVEL


A visualização e o alarme são ativados à medida
que o gráfico de barras muda de:-
3 para 2 Segmentos
2 para 1 Segmento
Ou quando a chave de ignição é acionada (com
baixo nível de combustível).
Alarme não-crítico de 5 segundos.

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

ÁREA 2: GRÁFICO DE BARRAS DO ESTADO DO


TRATOR

NÍVEL DO COMBUSTÍVEL
Cada segmento indica 1/12 da capacidade total do
combustível.
Um alarme com baixo nível de combustível é ativado
se a visualização descer de 3 para 2 segmentos, e
de 2 para 1 segmento.

PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR


Cada segmento indica aproximadamente 0,56 bar.

SEG Bar SEG Bar


1 0 ÷ 0,5 7 3,4 ÷ 3,9
2 0,5 ÷ 1,1 8 3,9 ÷ 4,5
3 1,1 ÷ 1,7 9 4,5 ÷ 5,0
4 1,7 ÷ 2,2 10 5,0 ÷ 5,6
5 2,2 ÷ 2,8 11 5,6 ÷ 6,1
6 2,8 ÷ 3,4 12 6,1 ÷ 6,7

Um alarme com baixa pressão do óleo é ativado aos 7


0,5 ÷ 1,7 dependendo das rpm do motor.

TEMPERATURA DO REFRIGERANTE DO
MOTOR
Cada segmento indica aproximadamente 5 ÷ 6°C, o
primeiro segmento é sempre visualizado quando a
temperatura é inferior a 66° C.

SEG °C SEG °C
1 60 ÷66 7 93 ÷ 99
2 66 ÷ 71 8 99 ÷ 104
3 71 ÷ 77 9 104 ÷ 110
4 77 ÷ 82 10 110 ÷ 116
5 82 ÷ 88 11 116 ÷ 121
8
6 88 ÷ 93 12 Superior a
121

O alarme do sobreaquecimento do refrigerante é


acionado quando a visualização muda de 11 para 12
segmentos.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 5

ÁREA 3: VISUALIZAÇÃO CENTRAL

TENSÃO DA BATERIA
A visualização digital está próxima de 0.1 volt.
O sistema do alarme é acionado se a tensão for
inferior a 10 volts ou superior a 16 volts.

HORAS DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR


A visualização digital das horas de funcionamento
real do motor é automaticamente selecionada
quando a chave de ignição é rodada para 'ON'.
Leituras de 0 - 1000 horas com incrementos de 0,1
acima das 1000 horas até um máximo de 9999
horas.
As horas registadas são armazenadas na memória
permanente e não são influenciadas pela
desmontagem da bateria.

10

RPM DO MOTOR
A visualização digital aproxima-se de 10 rpm.
A visualização é selecionada automaticamente
quando se faz o arranque do motor.
O gráfico de barras permanente de rpm de 18
segmentos indica 800 ÷ 2500 rpm em frações de
100 rpm.

11

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

VELOCIDADE DE AVANÇO
A visualização digital da velocidade de avanço em
km/h ou em mph (segundo a programação). No
'ERPM', a visualização seleciona automaticamente
a velocidade de avanço superior a 20 km/h.

Velocidade de avanço fornecida por Radar (se


estiver instalado) ou pelo sensor da velocidade da
transmissão.

A calibração da velocidade de avanço deve ser


correta para fornecer uma velocidade de avanço
precisa. 12

VELOCIDADE DA TDF
A velocidade da TDF é a velocidade real medida
pelo sensor da TDF que reage ao sinal do veio de
saída.

A luz da TDF engatada/excesso de velocidade fica


intermitente durante 10 segundos quando a
velocidade do veio é superior a 650 rot/min para
indicar que se foi selecionada uma velocidade de
540, a velocidade do veio é demasiado alta.

13

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 7

ÁREA 4: MONITOR DA PERFORMANCE DO


TRATOR

ÁREA TRABALHADA POR HORA


A área trabalhada por hora é baseada nos últimos 5
segundos de funcionamento.
A visualização indica O se o implemento for elevado
ou se o trator está parado.

14

ÁREA
Total da área acumulada (desde a última
configuração da visualização). A acumulação da
área é desligada ou ligada automaticamente quando
o implemento é elevado ou rebaixado no trabalho,
ou manualmente se premir ON/OFF (botão da
velocidade de avanço).
A visualização da área pode ser colocada em ZERO
se premir o botão de função ÁREA durante 3
segundos.

15

DESLIZAMENTO (SÓ COM A OPÇÃO DE RADAR)


Percentagem do deslizamento da roda (%).
Baseia-se na diferença entre o sensor do radar
(velocidade de avanço) e os sinais do sensor da
transmissão (a velocidade das rodas).
Para um deslizamento de 'zero', prima o botão de
função SLIP durante 3 segundos (som de alarme)
enquanto a velocidade do trator for inferior a 16 km/
h.

16

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

ÁREA 5: CHAVES DE FUNÇÃO

17
1 Pressão do Óleo do Motor 8 Visualização Digital das RPM do Motor
2 Nível do Combustível no Depósito 9 Velocidade De avanço
3 Temperatura do Refrigerante do Motor 10 RPM da TDF 540/1000
4 Tensão da Bateria 11 Área/Hora
5 Horas de Funcionamento do Motor 12 Área trabalhada
6&7 Funções de Programação & Diagnóstico 13 % de Deslizamento

As visualizações de cristal líquido são selecionadas


quando se primem os botões de função como é
mostrado acima.
Um som audível confirma o comando de cada botão
de função.
As visualizações selecionadas são mostradas nas
páginas seguintes.
Os botões de função são desativados durante as
seqüências de alarme crítico e não-crítico.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 9

TRANSMISSORES, SENSORES & INTERRUPTORES

18

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10 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

A. INTERRUPTOR DE NÍVEL DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO


Acionado quando o nível do líquido de arrefecimento baixa, para acender a luz de aviso. Utiliza um
interruptor normalmente fechado.
B. INTERRUPTOR DE PRESSÃO DE ÓLEO DO MOTOR
Acionado quando a pressão de óleo do motor cai abaixo de 0,68 bar (10 Ibf/pol2) para acender a luz de
aviso. Utiliza um interruptor normalmente fechado.
C. ALTERNADOR
Fornece um sinal de onda quadrada de 142,5 - 855,0 Hz (480 - 3060 rpm) para o funcionamento do
painel de instrumentos e microprocessador.
D. INTERRUPTOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO DE AR
Acionado quando o vácuo no sistema de admissão de ar sobe acima de 47,7 mm Hg (25 pol. H20) para
acender a luz de aviso. Utiliza um interruptor normalmente aberto.
E. INTERRUPTOR DO FREIO DE ESTACIONAMENTO
O interruptor está fechado com o freio de estacionamento aplicado, acende uma luz de aviso e um
alarme sonoro com a chave ligada.
Soa um alarme ao ser detectado movimento das rodas acima de 0,8 km/h (0,5 mph).
Soa um alarme durante 2 minutos com a chave de partida desligada e o freio de estacionamento
desaplicado.

NOTA: A tração dianteira está sempre engatada com o feio de estacionamento aplicado.

F. ÁGUA NO COMBUSTÍVEL
Acionado quando detectada água no combustível, para acender a luz de aviso.
G. INTERRUPTOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO DE ENTRADA (Sistema Centro Aberto)
Acionado quando o vácuo de admissão da transmissão sobe acima de 406 mm Hg (228,8 pol. HgO)
para acender a luz de aviso. O interruptor é do tipo normalmente aberto.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 11

EMISSORES, SENSORES & INTERRUPTORES

19
H. INTERRUPTOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO DO FILTRO ENTRADA
Acionado quando a temperatura do óleo da transmissão sobe acima de 40° C (104° F) para permitir o
funcionamento do interruptor de restrição do filtro de entrada. Interruptor normalmente aberto
l. INTERRUPTOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO DE ENTRADA
Acionado quando o vácuo de entrada da transmissão sobe acima de 406 mm Hg (228,8 pol H2O) para
acender a luz de aviso. Interruptor normal aberto.
J. INTERRUPTOR DA PRESSÃO DE CARGA
Acionado quando a pressão de carga cai abaixo de 0,8 bar (12 Ibf/pol2) para acender a luz de aviso.
Interruptor normalmente fechado.

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12 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

EMISSORES, SENSORES & INTERRUPTORES

20

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 13

TRANSMISSORES, SENSORES & INTERRUPTORES


L. INTERRUPTOR DA PRESSÃO DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO
É acionado quando a pressão do óleo da transmissão é inferior a 11 bar e aciona a luz de aviso.
Interruptor normalmente fechado.
M. INTERRUPTOR DO FREIO DO REBOQUE ITALIANO
É acionado quando os freios do reboque são acionados e aciona a luz de aviso.
N. INTERRUPTOR DA PRESSÃO DO ÓLEO DA TRAÇÃO ÀS QUATRO RODAS
É acionado quando a pressão da transmissão de 16 bar está ausente no tubo da tração às quatro rodas
(tração às quatro rodas engatada) e aciona a luz de aviso. Interruptor normalmente fechado.
P. INTERRUPTOR DA PRESSÃO DO BLOQUEIO DO DIFERENCIAL
É acionado quando a pressão do óleo da transmissão de 16 bar está presente nos tubos de
fornecimento do bloqueio do diferencial e aciona a luz de aviso. Interruptor normalmente aberto.
R. INTERRUPTOR DO NÍVEL DO COMBUSTÍVEL DA EMBREAGEM/FREIO
É acionado quando o nível do refrigerante desce abaixo do nível mínimo e aciona a luz de aviso.
Interruptor normalmente fechado.
S. TRANSMISSOR DA TEMPERATURA DO REFRIGERANTE DO MOTOR
A resistência do transmissor da temperatura muda na medida proporcional da temperatura do
refrigerante gerando um sinal de tensão modulado que é enviado ao grupo dos instrumentos para
acionar o manômetro.

RESISTÊNCIA DO TRANSMISSOR INDICAÇÃO DO MANÔMETRO


710 ÷ 580 ohms Frio
Inferior a 100 ohms Quente

T. TRANSMISSOR DO DEPÓSITO DO COMBUSTÍVEL


O sinal do potenciômetro do transmissor determina o nível do combustível visualizado no manômetro.

RESISTÊNCIA DO TRANSMISSOR INDICAÇÃO DO MANÔMETRO


31 -÷ 49 ohms Cheio
230 ÷ 250 ohms Vazio

V. TRANSMISSOR DA PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR


A resistência do transmissor da pressão do óleo muda na razão proporcional da pressão do óleo do
motor gerando um sinal modulado de tensão que é enviado ao painel de instrumentos para acionar o
manômetro.

VISUALIZAÇÃO PRESSÃO
Bar
1 Bar 0 ÷ 0,5
12Bars 6,1 ÷ 6,7

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

TRANSMISSORES, SENSORES & INTERRUPTORES

21
W. SENSOR DA VELOCIDADE DA TDF
A saída do sensor é modulada como uma tensão de sinal para o grupo dos instrumentos para ser
visualizada a velocidade da TDF.
X. SENSOR DA VELOCIDADE DA TRANSMISSÃO
Assinala a velocidade da saída da transmissão (roda) e gera um sinal para a visualização da velocidade
de avanço, da distância, e para o cálculo da área acumulada. Quando um radar é instalado, o sensor
da velocidade da transmissão é usado apenas para calcular a % da visualização do deslizamento.
Y. SENSOR DO RADAR (Opcional)
Assinala a velocidade real de avanço e gera um sinal para a visualização da velocidade de avanço, %
de deslizamento, da distância e para o cálculo da área acumulada.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 15

CONFIGURAÇÃO (SETUP) DO AVISO DE


PRÓXIMA REVISÃO
O aviso de próxima revisão é indicado pelo símbolo
do horímetro piscando por um período de até 10
horas quando vencida a revisão.
O aviso pode ser cancelado pressionando-se
simultaneamente os botões do horímetro e da
velocidade de deslocamento.

22

Para acessar o programa, pressionar e manter


pressionado o botão de horas durante 3 segundos
(1), Figura 23.

23

Para programar o aviso da próxima revisão, usar os


botões de ajuste do dígito (3) e seleção do dígito (2),
Figura 24.

24

CONFIGURAÇÃO (SETUP) DA CALIBRAÇÂO DA


VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO
O número de calibração da velocidade de
deslocamento está relacionado com o raio de
rolamento da roda traseira (sob carga), para tratores
sem Radar. O número de calibração é programado
no mostrador central, utilizando os botões de
seleção e ajuste do dígito.
Para os tratores com Radar, o número de calibração
é 4018.

25

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

Se estiverem montados pneus de tamanho Utilizando a tabela, selecionar o número de


diferente, o módulo do computador pode ser calibração necessário.
recalibrado para mostrar uma velocidade de
deslocamento mais precisa.

MEDIDA DO PNEU MODELOS NO.


TRASEIRO
Maxxum 135 / Maxxum 150
18.4 x 34 7644
Maxxum 165 / Maxxum 180
16/9 x 38 Maxxum 135 / Maxxum 150
7404
480/70R38 Maxxum 165 / Maxxum 180
18/4 x 34
Maxxum 135 / Maxxum 150
520/70R38 7178
Maxxum 165 / Maxxum 180
600/70R38
20.3 x 38
Maxxum 135 / Maxxum 150
580/70R38 6884
Maxxum 165 / Maxxum 180
650/70R38
18.4 x 34
Maxxum 135 / Maxxum 150 8493
16.9 x 38
Maxxum 165 / Maxxum 180 8226
480/70R38
18.4 x 38
Maxxum 135 / Maxxum 150
520/70R38 7975
Maxxum 165 / Maxxum 180
600/70R38
20.8 x 38
Maxxum 135 / Maxxum 150
580/70R38 7649
Maxxum 165 / Maxxum 180
650/70R38

NOTA: Para tratores equipados com RADAR, adotar um valor de Índice de Raio 100 para programar a EMU
e um valor de calibração DIC de 4018.

PROCEDIMENTO ALTERNATIVO DE
CALIBRAÇÃO
Dar partida no motor e acessar o modo de
calibração da velocidade de deslocamento Medir um
trecho adequado de 122 m (400 ft). Conduzir o trator
nesse trecho, tocar o botão de velocidade no início
e no fim desse trecho.
O número mostrado no mostrador é o novo número
de CALIBRAÇÃO, desligar a chave de partida para
guardar esse valor na memória.
26

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 17

INSTALAÇÃO DO MONITOR DA PERFORMANCE DO TRATOR

1 LARGURA DO IMPLEMENTO
Mantenha premido o botão de instalação para entrar
no modo da programação e visualizar a largura do
implemento.
Use os botões de selecção de números e da
programação numérica para atualizar a instalação
da largura.
Unidades:
M = métrica ; FT = inglesa

27

2 ALARME DE DESLIZAMENTO
Toque no botão de Instalação para visualizar o valor
do alarme* de deslizamento (se o Radar estiver
instalado).
Use os botões da programação numérica e de
selecção de números para atualizar o valor do
alarme do deslizamento.
Coloque os valores em '0' '0' se o alarme não for
necessário.
*Nos tratores sem Radar a indicação é AREA
PRESET.
28

3 ATUALIZAÇÃO DA ÁREA
Toque no botão de Instalação para visualizar a
leitura da área acumulada.
Use os botões de selecção de números e de
programação numérica para a leitura da área
atualizada.

29

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

INSTALAÇÃO DO MONITOR DA PERFORMANCE DO TRATOR

4 MEDIÇÃO DA DISTÂNCIA

30
Toque no botão de instalação para entrar no modo
de medição da distância.
(M ou FT são visualizados indicando unidades
métricas ou inglesas).
Para medir a distância percorrida neste modo, use o
interruptor ON/OFF para iniciar e parar a
visualização.

5 INSTALAÇÃO DAS UNIDADES MÉTRICAS OU INGLESAS

31
Toque no botão de Instalação para visualizar as
unidades 'M' ou 'FT.
Se tocar em qualquer um dos botões de ajuste a
zero, as unidades visualizadas mudam.
Para sair do modo da programação, mantenha
premido o botão de Instalação até a visualização
mudar para AREA/HOUR.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 19

ASSISTÊNCIA EIC
Desmontagem do Grupo de Instrumentos
Eletrônicos

32

Tampa traseira retirada

33

Substituição da lâmpada

34

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

QUADRO DO CÓDIGO DAS FALHAS

CÓDIGO DOS ERROS


O Grupo de Instrumentos Eletrônicos (EIC) é Este código dos erros aparece quando ocorre um
composto por um sistema integrado de detecção de dos erros enumerados. O alarme soa
avarias que visualiza o código dos erros no LCD continuamente no caso de um alarme crítico e
como é mostrado na tabela seguinte. durante 5 segundos no caso de um alarme não
crítico.

VISUALIZAÇÃO EIC
ESTADO DO SENSOR ALARME
Inferior a 500 rot/min Inferior a 500 rot/min
N°. do Código do Erro

Transmissor do Óleo Crítico


Curto-circuito na ligação à massa/Circuito aberto
Transmissor do Óleo Crítico
Curto-circuito numa Tensão +ve
Transmissor do Combustível Não-Crítico
Curto-circuito na ligação à terra/Massa
Transmissor do Combustível Não-Crítico
Circuito aberto ou Curto-circuito numa Tensão +ve
Transmissor do Eixo Não-Crítico
Curto-circuito na ligação à terra/Massa
Transmissor do Eixo
Circuito aberto ou Curto-circuito numa Tensão +ve Não-Crítico
Transmissor da Temperatura do Refrigerante
Curto-circuito na ligação à terra/Massa Não-Crítico
Erro do Controle da Elevação Eletrônica
Falha da Ligação em Série
Erro na Transmissão
Falha da Ligação em Série
Erro na Calibração da Bateria

Alarme de Deslizamento, Constante de Não-Crítico


Deslizamento,
a Largura e o Intervalo da Assistência
Transmissor da Temperatura do Refrigerante
circuito aberto ou curto-circuito numa Tensão +ve Crítico
Erro so Desligar-se o Motor

Erros não-EIC-apenas visualizados Consulte o Manual (RYM)


na Memória de Diagnóstico.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 21

CÓDIGO DE ERRO 1 - Curto-circuito ou Circuito Aberto no Transmissor da Pressão


do Óleo do Motor

Rode a chave de ignição


para OFF e desligue o
ligador C003 do
transmissor.

Faça um curto-circuito nos pinos


Saída do Sinal (Signal Out) O Código do
FM-31-Y/S e +5, FM-2014-G/K, no Erro desaparece
ligador C003. NÃO e a visualização
O Código do Erro 1 continua a ser da pressão do
visualizado? óleo indica o
SIM máximo?
SIM
Verifique o cabo com falha entre
C002-FM2014-G/K/C081-CM2014-G/K, No ligador, C003, meça a Substitua
C002-FM31-Y/S/C081-CM31-Y/S, e tensão entre +5 e os NÃO o cabo.
C002-FM-2095-G/W/B / pinos da ligação à massa.
C081-CM2095-G/W/B. A tensão é de aprox.
O cabo está pronto? 5V?
SIM NÃO SIM

Substitua Substitua Substitua


o EIC. o cabo. o transmissor.

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

CÓDIGO DE ERRO 2 - Curto-circuito numa Tensão +ve no Transmissor da Pressão do


Óleo do Motor

Desligue o ligador C003 do


transmissor.

Com um multímetro adequado Substitua o


verifique a tensão em cada um Inspecione os painel de
dos três terminais, com a chave ligadores do painel de instrumentos
de ignição en “ON”. Deve haver SIM instrumentos. Os SIM por um com
apenas +5V em FM2014-G/K e ligadores estão uma das
0V nos restantes pinos. prontos? performances
As leituras da tensão estão NÃO eficazes.
corretas?
NÃO Faça a reparação
do ligador conforme
Desligue os cabos do motor no for necessário.
ligador C002. Verifique a tensão
em C002-CM31-Y/S, Localize e faça a
CM2095-G/W/B. As tensões reparação da falha
NÃO
são corretas? nos fios entre o
ligador C002 e o
SIM ligador C081.
Localize e faça a reparação dos
fios nos cabos do motor.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 23

CÓDIGO DE ERRO 3 - Curto-circuito na ligação à terra?Massa no Transmissor do


Nível do Combustível do Depósito
CÓDIGO DE ERRO 4 - Circuito Aberto ou Curto-circuito a +12V no Transmissor do
Nível do Combustível do Depósito

Inspecione o transmissor do nível, os


ligadores nos terminais estão limpos e NÃO Faça a reparação/substitua e volte averificar.
apertados?
SIM

Desligue os fios do transmissor e o


ligador C079 do painel de
instrumentos. Com um multímetro Localize e faça a reparação do circuito
adequado, verifique NÃO aberto nos fios de ligação à massa do
C022-RM2095-G/W/B na ligação à transmissor.
massa. A resistência é de <10Ω?
SIM

Verifique os terminais do transmissor Retire o transmissor, faça a


na ligação à massa. É indicado um SIM reparação/substitua e certifique-se de que
curto-circuito na ligação à terra em não há um curto-circuito na ligação à massa
cada terminal? na remontagem.
NÃO
Verifique o funcionamento do
transmissor. A resistência está dentro NÃO Substitua o transmissor.
da gama:
Cheia 30Ω e Vazia 250Ω?
SIM

Verifique C022-RM29-G/B na ligação Localize e faça a reparação da falha nos fios


à massa. É indicado um curto-circuito SIM elétricos.
na ligação à terra?
NÃO

Verifique entre C022-RM-G/B e Localize e faça a reparação da falha do


C079-16. A resistência é de <10Ω? NÃO circuito aberto nos fios elétricos.
SIM

Inspecione os ligadores do painel de Substitua o painel de instrumentos por um


instrumentos. Os ligadores estão SIM comuma performance eficaz e volte a
prontos? verificar.
NÃO
Faça a reparação do ligador conforme
for necessário.

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24 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

CÓDIGO DO ERRO 5 - Curto-circuito no Transmissor da Velocidade do Eixo


CÓDIGO DO ERRO 6 - Circuito Aberto no Transmissor da Velocidade do Eixo

O Código do Erro de Transmissão O ligador C122 está Volte a ligar e a


NÃO NÃO
E49 também é visualizado? ajustado verificar.
SIM corretamente?
SIM
Desligue o ligador C127 do
processador da transmissão EDC e Desligue o C081 e Localize e faça
Hi-Lo e o ligador da velocidade da C122. É indicado um a reparação da
curto-circuito ou um SIM
roda C046. Verifique os fios entre falha nos fios
C127-6 e C046-RM-135-TQ. circuito aberto entre elétricos.
É indicado um circuito aberto ou C081-1 e C122?
um curto-circuito? NÃO
NÃO SIM
Deixe o ligador C122
Volte a ligar Localize e faça a desligado e desligue
cuidadosamente reparação/substitua C127. Verifique se Localize e faça
os dois ligadores. a falha nos há um curto-circuito a reparação da
SIM
Verifique se estão fios elétricos. ou um circuito falha nos fios
corretamente aberto entre C122 e elétricos.
ajustados e volte C127-8. É indicada
a verificá-los. O uma falha?
código do erro 5 NÃO
ou 6 continua a
ser visualizado? Volte a ligar cuidadosamente os
SIM ligadores. Verifique se estão
corretamente ajustados e volte a
Com o transmissor instalado, verificá-los. O código do erro 5 ou 6
verifique se há um continua a ser visualizado?
curto-circuito na ligação SIM
à massa em cada terminal
do transmissor ou se há Substitua o painel de instrumentos por
um circuito aberto do um com uma performance eficaz.
transmissor. Substitua o
transmissor se for
indicado uma destas
situações.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 25

CÓDIGO DE ERRO 7 - Curto-circuito no Transmissor da Temperatura do Refrigerante

Retire o ligador, C012, do transmissor.


Certifique-se de que a extremidade do fio
elétrico não contacta com nenhuma parte Substitua o
metálica. Rode a chave de ignição para NÃO transmissor e volte a
ON, com o motor desligado. verificar a função.
O código do erro 7 é visualizado?
SIM

Retire o painel de instrumentos, desligue a


ficha C079. Desligue o fio do sinal do Localize e faça a
transmissor. Meça a resistência entre os reparação do
SIM
pinos C079-CM39-G/U e curto-circuito no fio
C079-CM57N-B. do sinal.
A resistência é inferior a 5000Ω?
NÃO

Substitua o grupo dos instrumentos por


um com uma performance eficaz.

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26 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

CÓDIGO DE ERRO 8 (falha na ligação em série do EDC) e 9 (falha da ligação em série


da transmissão) - Erros de Comunicação

O módulo da Unidade de Gestão Eletrônica e o módulo combinado do Controle da


Elevação Eletrônica e do controle da transmissão Hi-Lo enviam a informação da
visualização através de uma ligação de comunicação em série com dois fios.
Os erros de comunicação (8&9) surgem quando a mensagem recebida pelo painel de
instrumentos não é correta. Pode ser provocado por uma ligação intermitente nos fios do
sinal (LN/O ou N/R/B). Se estes erros forem acompanhados por visualizações
intermitentes ou nulas nas áreas da transmissão ou na posição de engate, os fios do
circuito devem ser verificados para se detectarem circuitos abertos, curtos-circuitos e
ligações intermitentes.

CÓDIGO DO ERRO 10 - Erro de retenção da Memória da Constante da Calibração da


Bateria
Compare a visualização da tensão do painel de instrumentos com a leitura do voltímetro
na bateria. Se as leituras tiverem uma diferença superior a 2.0 volts, instale um novo
painel de instrumentos e volte a verificar.

CÓDIGO DO ERRO 11 - Erro de retenção da Memória no Acionamento da Instalação


do Alarme de Deslizamento, Constante Zero do Deslizamento, Largura do Implemento
e Horas de Assistência
Se o Código do erro 11 continuar a aparecer, substitua o painel de instrumentos.
Volte a programar as constantes enumeradas acima usando as instruções
pormenorizadas anteriormente nesta Seção. Rode a chave de ignição para OFF e volte
a verificar os valores programados. Se os valores não forem corretos, substitua o painel
de instrumentos.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 27

CÓDIGO DE ERRO 12 - Curto-circuito no Transmissor da Temperatura do


Refrigerante

Inspecione a ligação no ligador C012 no


transmissor. Retire a ligação
O terminal e o ligador estão limpos e NÃO fraca e volte a
firmemente instalados? verificar a função.
SIM
Com o ligador removido do transmissor
Retire o ligador C012 do transmissor e meça a resistência entre o terminal do
apoie-o firmemente numa ligação à massa transmissor e o corpo.
SIM
eficiente. A resistência está entre 80Ω (quente) e
A visualização indica o Código 7? 800Ω (frio)?
NÃO SIM NÃO
Retire o painel de instrumentos, desligue o O transmissor tem Substitua o
ligador C079. No transmissor, ligue à terra o uma fraca ligação transmissor e volte a
fio do sinal e meça a resistência entre da massa ao motor. verificar a função.
C079-CM39-G/U e C079-CM57N-B Retire o transmissor
A resistência é inferior a 10Ω? e limpe os fios.
SIM NÃO
Limpe os pinos do ligador com Procure e repare a falha do circuito aberto nos
spray de limpeza de contato. fios elétricos entre os ligadores C079 (painel
Aplique uma massa dielétrica. de instrumentos) e o ligador C012 (transmissor).
Volte a ligar as fichas ao grupo
dos instrumentos e rode a chave
de ignição para ON. Instale um novo Painel de instrumentos e volte
O grupo de instrumento NÃO a verificar a função.
funciona corretamente?

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28 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

CÓDIGO DO ERRO 13 - Curto-circuito na Saída com Tensão + quando o Motor é


Desligado

1. Solenóide de Fecho do Combustível


2. Relé ‘F’
3. EIC
4. Painel de Fusíveis
5. Bomba do Combustível

Retire o Relé do Fecho do Combustível (F)


do painel dos fusíveis. Meça a resistência da
bobina do relé nos terminais 85 e 86. SIM Substitua o relé.
A resistência é inferior a 95Ω?
NÃO

Retire o painel de instrumentos, desligue o Localize e faça a


ligador C081. Com o relé retirado, meça a reparação do
resistência entre os pinos dos cabos NÃO curto-circuito no
C081-2080-O/R e C081-2070-O/U/B. circuito entre C081 e
A resistência mostra um circuito aberto? o suporte do relé F.
SIM

Verifique se os ligadores do painel de


instrumentos estão prontos. Instale um novo
Painel de instrumentos.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 29

Procedimento de Verificação Comum para TODOS os Circuitos dos Interruptores de


Ligação à massa

Desligue o cabo do Verifique o percurso da ligação à massa


transmissor/interruptor, e ligue o fio do SIM do interruptor e volte a verificar a função.
sinal da ligação à massa. A resistência da ligação à massa é
A luz de aviso está acesa? inferior a 10 Ω?
NÃO SIM NÃO
Desligue o cabo do fio do grupo dos Substitua o Verifique e limpe os
instrumentos. Faça a ligação à massa do interruptor e volte a ligadores. O
fio do sinal no interruptor/transmissor e verificar a função. interruptor funciona?
meça a resistência entre o pino do sinal
Localize e repare o NÃO
e o trator no ligador do painel. NÃO
A resistência é inferior a 10 Ω? circuito aberto no
Localize e faça a
SIM fio do sinal.
reparação do
circuito aberto.
Limpe os cabos dos fios aos pinos do
ligador do grupo dos instrumentos com
spray de contato. Volte a ligar as fichas
ao painel de instrumentos. Retire o fio do
sinal no interruptor e faça a ligação à
massa.
A luz de aviso está acesa?
NÃO
Substitua a
lâmpada de aviso.

A luz de aviso
está acesa?
NÃO

Substitua o Painel de instrumentos e


volte a verificar a função.

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30 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

O Painel de Instrumentos não Funciona

Não há visualização no grupo dos instrumentos quando a chave de ignição é rodada para on.

Certifique-se de que as alavancas da


engrenagem estão na posição neutra. Rode
a chave de ignição para acionar o motor. NÃO Recarregue a bateria.
A bateria está suficientemente carregada
para acionar o motor?
SIM

Rode a chave de ignição para OFF. Retire o


Fusível 9 da caixa de fusíveis. Substitua o fusível e volte
SIM
O fusível está queimado? a verificar a função.

NÃO

Retire o grupo dos instrumentos. Desligue a Limpe o circuito do cabo aos pinos do
ficha C079. Rode a chave de ignição para ligador do grupo dos instrumentos com
ON e meça a tensão entre os terminais SIM spray de contato. Volte a ligar o C079 e
C079-57N-B e C079-CM1003A-G. ligue a ignição.
A medição é de aproximadamente 12V? O grupo dos instrumentos continua a
mostrar a visualização?
NÃO
NÃO
Rode a chave de ignição para ON e meça a
tensão entre o terminal do ligador Instale um novo Módulo de Visualização
C079-CM1003A-G e o terminal negativo Central Digital no grupo de instrumentos
(ligação à massa) da bateria. e volte a verificar a função.
A medição é de aproximadamente 12V?
SIM NÃO

Falha no cabo da Falha no cabo de


ligação à massa. energia de 12V.
Localize e faça a Localize-o e
reparação. repare-o.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3 31

MEMÓRIA DE DIAGNÓSTICO
Para entrar no modo da memória de diagnóstico,
prima o botão da programação numérica tendo a
chave em 'ON' durante a seqüência de autoteste.
Ao premer o botão da programação numérica faz
aparecer a visualização através da memória.

35
O código dos erros aparece na visualização
adequada, juntamente com as horas de
funcionamento do motor gravadas. Os exemplos
típicos são enumerados.
NOTA: Os códigos E da transmissão referem-se
apenas à transmissão em hi/Lo.

36

A memória pode ser apagada se mantiver premido o


botão da programação numérica durante 10
segundos (se o modo for o da memória de
diagnóstico).
Para sair do modo prima outra visualização e o
botão de função.
O grupo de instrumentos armazena até 10 códigos
dos erros de diagnóstico na memória permanente.
Os dados da 'História da Assistência' podem ser
visualizados se selecionar o Modo de Memória de
diagnóstico.
Uma vez neste modo, se premir o botão da
programação numérica surge a visualização através 37
da memória armazenada.
Quando já estiverem armazenados 10 códigos de
erros, os códigos dos erros posteriores cancelam os
códigos dos erros mais antigos na memória ou
atualizam as referências ao tempo se o código já
estiver armazenado.

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32 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 3

NÍVEIS DOS BYTES DO PAINEL DE INSTRUMENTOS


Para inserir os bytes, pressione e mantenha premido
o botão de função da bateria e rode a chave para ON
(motor desligado). A visualização indica

'0' '7'
'7' = Número de Bytes
'0' ou '1'= Função

Use o interruptor da função de DIGIT SELECT para 38


selecionar o Byte seguinte (15 - 0).
Use o interruptor da função de DIGIT SET para
selecionar a função do Byte ('0' ou '1').

N°.DO
BYTE

7
6 } Ganho da EDC - Ambos devem ser colocados em '0'.

5
4 } Reservado-Sem efeito independentemente de ser colocado em '0' ou '1'.

3
2 } Visualização do Gráfico de Barras - Ambos devem ser colocados em '1'.

1 Unidades: Inglesa '1': Métrica '0'.


0 Tipo do Painel - deve ser colocado em '1'.

}
15
14
13
Reservado - Sem efeito independentemente de ser colocado em '0' ou '1'.
12
11
10

9 Radar Normalmente colocado em '0'


Se for colocado em '1' a visualização do Monitor da Performance do Trator esvazia quando o radar
não estiver montado.

8 TDF Colocado em '0'.

Constante da
– prima o interruptor de função da Velocidade do Motor.
Velocidade do Motor

Constante = 017.1

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 1

SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 6 - Sistema de Partida

CONTEÚDO

Descrição Página
Especificações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torques de aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Operação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Localização de falhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Teste do sistema do motor de partida no trator. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Desmontagem e instalação do motor de partida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Remoção e instalação do motor de partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Testes de bancada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

ESPECIFICAÇÕES

Motor de Partida de Engrenagem de 3 kW Tipo Iskra


Corrente Máxima sem Carga a 11,5 V e 400 rev/ 120 A
min.
Comprimento Mínimo da Escova 12 mm
Diâmetro Mínimo do Comutador 34,2 mm

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE

lbf.ft Nm
Parafusos de Retenção do Motor de Partida até o 25 34
Bloco do Motor
Porcas do Cabo do Solenóide 12 18
Parafusos do Alojamento da Extremidade do Motor de 4.8 6.8
Partida
Parafusos de Retenção do Solenóide 3.5 4.1
Parafusos da Placa de Engrenagens da Escova 3.5 4.1

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2 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

OPERAÇÃO total logo que o motor de partida começa a


funcionar.
O sistema de partida é comum a todos os modelos.
Todos os sistemas consistem de um interruptor de
botão de partida, fiação de serviço pesado, motor de
partida e conjunto de solenóide, um relé de partida,
O motor de partida de tipo de engrenagens
interruptor de pedal de embreagem e interruptor de
incorpora uma unidade de redução epiciclóide de
alavanca.
engrenagens. A rotação da armadura se dirige para
o epiciclo e então para o pinhão. A relação é de
aproximadamente 3,75:1 (3,75 rotações da
armadura para uma rotação de saída). Isso permite
Há dois tipos de motores de partida disponíveis. Um
que o motor seja girado mais facilmente, usando
Bosch ou um Iskra, ambos são motores de partida
menos energia da bateria quando comparado com
de 4 pólos e de 4 escovas com solenóide integral e
motores de partida sem engrenagens. Isto é
com conjuntos de engate de acionamento por
especialmente útil em condições frias. O motor de
engrenagens. Os dois são classificados com 3 Kw.
partida também é mais eficiente e mantém a rotação
inicial de partida por mais tempo que os motores de
partida convencionais por acionamento direto.
O solenóide integral incorpora dois enrolamentos
conectados em paralelo. Um enrolamento é a
bobina de "puxar" de baixa resistência, aterrada
Quando se solta o botão de partida, a energia é
através do motor, enquanto a outra é a bobina de
retirada do solenóide e do motor. A mola de retorno
"segurar" de alta resistência aterrada pelo corpo do
do solenóide que age através do mecanismo com
solenóide.
articulação pivotada puxa o pinhão de acionamento
retirando desengatando-o e reabre o contato do
solenóide.
Quando se fecha o botão de partida com o pedal da
embreagem pressionado e a transmissão em
neutro, as bobinas dos solenóides são energizadas
Há um dispositivo de embreagem de roletes
e o êmbolo do solenóide é atraído magneticamente
incorporado ao pinhão de acionamento. Este
para o núcleo do solenóide. Esse movimento,
dispositivo evita que a armadura gire
transmitido através de um mecanismo com
excessivamente se o pinhão permanecer acoplado
articulação pivotada, força o pinhão de acionamento
à coroa do volante depois da partida do motor.
a se acoplar com a coroa do volante. No encontro da
coroa, o êmbolo do solenóide fecha um conjunto de
contatos para fornecer alimentação direta da bateria
até todas as quatro bobinas de campo,
proporcionando potência total ao motor de partida.

Neste ponto uma extremidade da bobina de "puxar"


é conectada ao pólo positivo da bateria através da
chave de ignição enquanto a outra extremidade é
conectada ao positivo através dos contatos do
solenóide. A bobina de "puxar" é então derivada,
não consumindo corrente e a bobina de "segurar"
unicamente mantém o êmbolo do solenóide
engatado.

O motor de partida incorpora um conjunto único de


contatos e um êmbolo do solenóide de duas peças
que fecha completamente os contatos mesmo que
os dentes da coroa e do pinhão estejam
desalinhados. Quando isso acontece, uma mola de
engate é comprimida e força o pinhão até o engate

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 3

1
Circuito do Motor de Partida
FL1 Fusível KF Relé de Fechamento do Combustível
FL2 Fusível R1 Bobina do Termostato
G1 Bateria Y1 Solenóide de Desligamento
K1 Relé de Ignição Y2 Bomba Elétrica de Levante
K2 Relé de Partida
M1 Motor de Partida e Solenóide MF1 Maxi Fuse 1 50 A
S1 Chave de Ignição MF2 MaxiFuse 2 60 A

G2 Alternador F26 Fusível 26,5 A

F8 Fusível de Desligamento do Solenóide S4 Alavanca de Avanço/Reversão


F19 Fusível S5 Interruptor do Pedal da Embreagem
KIII Relé do Termostato

Localização do Relé do Motor de Partida 2 Interruptor de Alavanca 3

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4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

O Motor Não Vira Quando A Chave de Ignição É Acionada, Transmissão no Neutro

A bateria está totalmente Recarregue ou substitua a


carregada? NÃO bateria. O motor vira bem?
SIM NÃO

Inspecione os fios do circuito de partida. Todas


as ligações estão apertadas, a bateria negativa está Repare os fios
corretamente ligada à terra, há fios partidos ou SIM elétricos conforme
desfiados, e que possam causar um curto-circuito? for necessário

NÃO
O motor está
SIM Tente descobrir a falha do motor?
gripado?
NÃO
Rode a chave de ignição, há Ouve-se o Enrolamento do
+12V no fio de entrada do SIM solenóide dar SIM motor com falha
solenóide de partida (fio um estalido? provável, escovas
riscado branco/vermelho) ou falha mecânica
NÃO
NÃO Solenóide de partida de uma
falha provável, remova o motor
de partida e inspecione-o
Inspecione o relé de partida, rode
a chave de ignição, pode ouvir-se/
SIM Substitua o relé
sentir-se o funcionamento do relé
NÃO
Remova o ligador do relé: há +12v no
pino 4, (fio riscado branco/vermelho) SIM Substitua o relé
quando a chave de ignição é rodada?
NÃO
Inspecione o fio da alavanca do inversor
e/ou do interruptor do pedal da embreagem, Volte a ligar o fio
NÃO
os fios estão ligados? ao interruptor
SIM
Verifique o funcionamento dos interruptores, Substitua o
os interruptores estão em bom estado? NÃO interruptor Verifique o fio
(Use o modo do menu H5 onde for possível) do relé
SIM Verifique a continuidade através do
do fio branco/vermelho ligador
Há +12V no fio branco/amarelo do interruptor da C001-1
para o interruptor da embreagem para NÃO para o
SIM
embreagem? o pino 4 no ligador do interruptor da
NÃO relé de partida, o fio alavanca
está em bom estado? do inversor,
Há continuidade do fio branco/amarelo se estiver
do interruptor da embreagem instalado.
o interruptor da chave de ignição, no pino Repare/substitua
do ligador 6? NÃO
o fio elétrico
SIM
As visualizações no painel de instrumentos Verifique o fornecimento de
NÃO
acendem-se quando a chave de ignição é acionada. energia principal para o
SIM interruptor da chave de
ignição da bateria. Pino 1 do
Inspecione o interruptor da chave de ignição, se ligador da chave de ignição.
o fio elétrico para o interruptor
estiver em bom estado, substitua o interruptor

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 5

TESTES DO SISTEMA DO MOTOR DE PARTIDA


NO TRATOR
Para um diagnóstico mais fácil e rápido e para se
obterem resultados dos testes conclusivos,
recomenda-se a utilização de um verificador do
partida da bateria (verificador com alta gama de
descarga) incorporando um voltímetro de 0 ÷ 20
volts e um amperímetro de 0 ÷ 500 amp para se
diagnosticarem os problemas do sistema de partida.
Quando usar o equipamento dos testes, siga os
procedimentos dos testes recomendados pelos
fabricantes. Se o equipamento dos testes não
estiver disponível pode usar-se o seguinte
procedimento de testes, com um voltímetro
epadrãoizado de 0 ÷ 20 volt e um amperímetro de 0
÷ 500 amp para se determinar o funcionamento
correto do motor de partida sem retirá-lo do motor.
Antes de fazer os testes:
• Verifique se a bateria está totalmente
carregada.
• Verifique o circuito completo dos fios do sistema
de partida procurando fios elétricos partidos ou
desfiados ou ligações dos terminais soltas.
• Verifique se o motor não está gripado.

Rendimento da Corrente do Circuito do Motor de


Partida
1. Desligue o fio terra (negativo) da bateria (3).
2. Desligue o cabo positivo da bateria do
solenóide de partida. Ligue o fio positivo do
amperímetro (1) ao terminal positivo da bateria
e o fio negativo ao terminal de entrada do
solenóide.
3. Volte a ligar o fio terra (negativo) ao terminal
negativo da bateria.
4. Ligue o fio positivo do voltímetro (2) ao terminal
positivo da bateria e o fio negativo do voltímetro
ao terminal negativo da bateria.
5. Desligue o fio do solenóide de fecho da bomba
de injeção do combustível.
6. Acione o motor enquanto observa as leituras do
voltímetro e do amperímetro. A tensão deve 4
permanecer estável, em volta dos 12 volts com
250 ÷ 300 amps a serem absorvidos,
• Se o rendimento da corrente estiver dentro da
especificação, o motor de partida (4) funciona
corretamente. Se a tensão descer durante o
teste proceda segundo a 'Resistência do
circuito do sistema de partida'.

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

• Se o rendimento da corrente for superior ao


especificado, verifique o circuito. Se os testes
do circuito do sistema de partida forem
satisfatórios, o motor de partida tem um defeito
e deve ser desmontado para se determinar a
causa.
• Se o rendimento da corrente for inferior ao
especificado, o motor de partida tem um defeito
e deve ser desmontado para se determinar a
causa.

Resistência do Circuito do Sistema de partida


(Descida da Tensão)
Se o rendimento da corrente for excessivo o circuito
deve ser verificado através do cálculo das descidas
da tensão em cada componente do circuito
IMPORTANTE: Desligue o fio do solenóide de fecho
do combustível da bomba de injeção do
combustível.

Cabo Positivo da Bateria:


1. Ligue o fio positivo do voltímetro ao terminal
positivo da bateria.
2. Ligue o fio negativo do voltímetro ao terminal da
bateria do solenóide do motor de partida.
5
3. Acione o motor enquanto observa a leitura do
voltímetro. Se a tensão exceder 0,2 volts,
verifique e aperte as ligações dos cabos. Volte
a verificar a tensão, se ainda for excessiva
instale um cabo novo.

Ligações à Terra do Motor de partida:


1. Ligue o fio positivo do voltímetro à carcaça do
motor de partida.
2. Ligue o fio negativo do voltímetro ao bloco do
motor.
3. Acione o motor enquanto observa a leitura do
voltímetro. Se a leitura do voltímetro exceder os
0,2 volts verifique as ligações à terra entre a
flange do motor de partida e a placa traseira do
motor.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 7

Fio Terra da Bateria:


1. Ligue o fio positivo do voltímetro ao bloco do
motor.
2. Ligue o fio negativo do voltímetro ao terminal
negativo da bateria.
3. Acione o motor enquanto observa a leitura do
voltímetro. Se a leitura exceder os 0,2 volts,
verifique e aperte as ligações à terra do cabo.
Volte a verificar a tensão, se ainda for excessiva
instale um novo fio terra.

10 201 DESMONTAGEM E INSTALAÇÃO DO


MOTOR DE PARTIDA
1. Desligue o fio terra (negativo) da bateria.
2. Remova a tampa de proteção do grupo do
solenóide e desligue os cabos positivos do
solenóide e o fio de fornecimento de energia da
bobina do solenóide.
3. Remova os três parafusos de montagem do
motor de partida e remova o motor de partida.
4. A instalação é feita no sentido inverso do
procedimento de desmontagem.

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO MOTOR DE


PARTIDA
1. Desconecte o cabo-massa (negativo) da
bateria.
2. Remova a tampa de proteção do conjunto do
solenóide e desconecte os cabos positivos do
solenóide e os fios de alimentação da bobina do
solenóide.
3. Remova os três parafusos de montagem do
motor de partida e remova-o.
4. A instalação segue o inverso do processo de
remoção.
9

Motor de Partida - Vista Explodida 10


1. Alojamento dianteiro 11. Placa da escova
2. Parafusos do solenóide 12. Parafusos do alojamento da armadura
3. Êmbolo 13. Carcaça do motor
4. Mola 14. Armadura
5. Solenóide 15. Anel elástico e colar
6. Alavanca de engate 16. Mola
7. Presilha 17. Tampa da mola
8. Unidade da engrenagem de redução 18. Placa da alavanca de engate
9. Parafusos 19. Arruela
10. Alojamento da extremidade

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 9

5. Remova as duas porcas do alojamento traseiro Antes da instalação, a folga final do induzido deve
e os dois parafusos de retenção da tampa ser verificada e a função sem carga do motor de
traseira e do prato da escova no alojamento partida deve ser verificada.
traseiro. Remova a presilha 'C' e os calços de
afinação da folga final do eixo do induzido e Verificação da Folga Final do Induzido:
retire o alojamento da extremidade, deixando a
engrenagem da escova no comutador. Remova
a anilha fina de metal da extremidade do 1. Fixe o motor de partida num torno equipado
comutador do induzido. com mandíbulas de proteção e ligue um
indicador à flange do alojamento da
extremidade do acionamento. Coloque o
6. Nesta fase da desmontagem, inspeccione as ponteiro do indicador na extremidade do eixo do
escovas e o comutador. Verifique se há induzido.
escovas com aderência. Se necessário, limpe
as escovas e os canais das escovas com um
pano humedecido com gasolina. Verifique o 2. Empurre o induzido totalmente para a frente e
desgaste das escovas. Se o desgaste for coloque em zero o indicador. Puxe o eixo
inferior ao mínimo comprimento especificado de totalmente para trás e anote a leitura do
7,00 mm, é necessário substituir totalmente o instrumento.
motor de partida.
3. A leitura no instrumento não deve exceder os
0,4 mm. Se isso acontecer, verifique o desgaste
NOTA: As escovas não podem ser assistidas
do grupo do induzido e do grupo do prato
separadamente. Foram soldadas na sua posição e
traseiro da escova. Substitua os componentes
não podem ser substituídas durante a vida útil do
gastos conforme necessário e volte a verificar a
motor de partida.
folga final.

7. Retire o pino-pivô da alavanca de engate do


acionamento do alojamento da extremidade do
acionamento.

8. Retire o conjunto do acionamento e a alavanca


juntos do alojamento dianteiro.

9. Remova o conjunto do acionamento e o anel


elástico da unidade de redução do eixo da
armadura guiando o colar de encosto de fixação
de maneira reta para fora do anel elástico
usando um tubo de diâmetro adequado e
alavancando o anel elástico da canaleta.

10. Separa a unidade de redução do conjunto de


acionamento.
11. O conjunto do acionamento pode ser
desmontado posteriormente para substituir a
engrenagem do pinhão. Remova a presilha do
conjunto do acionamento, aliviando a pressão
da mola, e desmonte o conjunto do
acionamento.

REMONTAGEM

1. A remontagem do motor de partida é o mesmo


procedimento da desmontagem mas no sentido
inverso.

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10 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6

Teste do Motor de Partida Sem Carga:


NOTA: Para este teste devem usar-se uma bateria
totalmente carregada e um verificador da bateria e
do motor de partida (verificador com alta taxa de
descarga) com uma pilha de carbono (resistência de
carga variável).
1. Fixe o motor de partida num torno equipado
com mandíbulas de proteção.
2. Ligue o cabo negativo da bateria (4) à flange de
montagem do motor de partida.
3. Ligue um fio curto em ponte (6) entre a bateria
do solenóide e os terminais do interruptor do
solenóide. 11
4. Ligue o fio positivo do voltímetro (3) ao terminal
positivo da bateria, o fio negativo do voltímetro
ao terminal negativo da bateria, o fio positivo do
amperímetro (1) ao terminal positivo da bateria
e o fio negativo do amperímetro à bateria do
solenóide ou ao terminal do motor de partida.
5. Apoie um tacômetro manual (5) na extremidade
do eixo do induzido. Acione o motor de partida
ajustando a pilha de carbono (2) de modo a
atingir 11.7 volts. Quando as rotações do
induzido forem entre 7500 e 8500 rpm, o
rendimento máximo da corrente não deve ser
superior a 160 amperes.
6. Se o motor de partida não funcionar de acordo
com as especificações, verifique se as bobinas
de campo estão ligadas à massa, se o induzido
fricciona ou se o eixo do induzido está
distorcido.

TESTES DE BANCADA

Induzido
1. A superfície do comutador deve estar limpa e
não ter pontos com queimaduras. Se for
necessário remova esses pontos com uma lixa
fina, e não com um pano para esmerilhar. Por
último, limpe o comutador com um plano
humedecido com gasolina.
2. Se for necessário alisar com uma lima o
comutador certifique-se de que o diâmetro não
é inferior ao diâmetro mínimo especificado de
42,5 mm. Depois de ter sido alisado com uma
lima, o comutador deve ser polido com uma lixa
fina e deve ser secado com um pano
humedecido com gasolina.
NOTA: Não faça cortes na parte metálica do
comutador quando fizer as ranhuras para o
isolamento.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 6 11

3. O isolamento do induzido pode ser verificada


através da ligação de um ohmímetro entre os
segmentos do comutador e o eixo do induzido.
Deve haver uma leitura tendendo para o infinito,
i.e., não deve haver continuidade.
4. Para verificar o induzido durante os curtos-
circuitos, é necessário usar o equipamento
adequado de verificação do induzido, sendo a
única alternativa tentar substituir o induzido.
5. Se houver sinais de que a circunferência do
induzido esteve em contato com as peças dos
pólos, é provável que os rolamentos do induzido
estejam excessivamente gastos. Verifique
primeiro se as peças dos pólos estão apertadas 12
e se o induzido roda bem num torno mecânico,
se for necessário renove os rolamentos do
induzido.

Bobinas de Campo
1. Para verificar o isolamento das bobinas de
campo ligue um ohmímetro à vez entre as
escovas dos enrolamentos de campo e uma
parte limpa sem tinta do alojamento. Não deve
haver leitura, i.e., não deve haver continuidade.
2. Para verificar a continuidade dos enrolamentos
de campo, ligue um ohmímetro à vez entre as
escovas dos enrolamentos de campo e o
terminal de fornecimento de energia principal
(fio entrançado grosso). Deve ser indicada uma
leitura de 1 M .
3. Se for indicada uma falha nos enrolamentos de
campo é necessário substituir as bobinas
completas de campo e o grupo do alojamento.

Buchas dos Rolamentos


1. Verifique o desgaste das buchas no grupo do
prato traseiro da escova e no alojamento
traseiro do acionamento do pinhão. Instale o 13
eixo do induzido e observe a folga livre,
substitua as buchas nas quais a folga livre for
excessiva. Inspeccione os pólos do campo
procurando sinais de fricção no induzido que
também podem ser causados por buchas
desgastadas.

Grupo do Pinhão de Acionamento


1. Verifique o funcionamento da embreagem de
roletes. O pinhão só deve rodar para a direita.
Se o pinhão ficar preso ou rodar nas duas
direcções, ou se os dentes do pinhão estiverem
danificados instale um novo grupo de
acionamento.
Se os danos nos dentes do pinhão forem evidentes,
verifique também os dentes da coroa do volante
como é descrito na Seção 10, Sistemas do Motor.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7 1

SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 7 - Sistema de Recarga

CONTEÚDO

Descrição Página
Especificações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Torques de aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Descrição e funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Testes do sistema e detecção de avarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Desmontagem, Instalação e Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

55 000 ESPECIFICAÇÕES

Tipo do Alternador
120 A
Polaridade Ligação à Massa Negativa
Tensão Nominal 12,0 V
Rot. Máx./Min. 15000 18000
Saída Máxima 45 / 70 A 120 A
Tensão Controlada do Regulador 13,6 ÷ 14,4 V
Resistência do Enrolamento do Campo do Rotor 2,9 2,6
Resistência do Enrolamento do Campo do Estator 0,2 0,075
Comprimento da Escova Nova 20,0 mm
Comprimento Mínimo da Escova 5,0 mm
Pressão da Mola da Escova 1,3 ÷ 2,7 N

ESPECIFICAÇÕES DO TORQUE

Nm
Parafusos que Atravessam o Alternador 5,5
Porca de Retenção da Polia 70
Parafusos de Fixação do Retificador 4,0
Parafusos do Regulador e da Caixa de Escovas 2,7
Porcas do Terminal 2,7

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2 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7

Descrição e Funcionamento
Os alternadores do tipo Magnet Marelli (Lucas) A127
estão instalados em todos os modelos. São usados
na versão de 45 e 70 Amp com uma ventoinha de
arrefecimento externo e na versão de 100 Amp com
uma ventoinha de arrefecimento interno. O
alternador está montado na parte superior dianteira
do motor e é acionado pela polia do eixo da
manivela através de uma correia de acionamento
'trapezoidal'. Os alternadores apresentam
reguladores incorporados.

Alternador de 120 A
1. Ligação à Terra (Massa)
2. Ligação do Sensor da Velocidade do Motor
(Terminal W)
3. Luz de Aviso (Terminal D+)
4. Ligação da Saída (Terminal B+)
5. Manga de Proteção do Terminal

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7 3

2
Circuito de Recarga do Alternador

A Para o Motor de Arranque 1. Solenóide de Arranque 7. Grupo do Retificador


B Para o Relé de Arranque 2. Bateria 8. Luz de Aviso de Recarga
C Terminal do Sensor da 3. Enrolamento do Campo do Rotor 9. Interruptor da Chave de
Velocidade para: Tampa de 4. Regulador Arranque
Diagnóstico, Módulo EDC (CN1 - 5. Carcaça do Alternador
34), EMU (C105 - 21), Módulo 6. Enrolamentos da Saída do
Semi-powershift (CN1 - 15) e Estator (Alternadores de 45/70
Painel de Instrumentos Amp)

Funcionamento do Alternador Esta corrente contínua é reposta no circuito para


incrementar a corrente que passa através do
Tome como referência a Figura 3. enrolamento de campo do rotor.

Esta ação provoca uma um aumento contínuo do


Quando se roda a chave de arranque uma pequena campo magnético do rotor juntamente com um
corrente flui da bateria através do enrolamento de aumento rápido da produção de corrente de saída e
campo do rotor. O circuito é feito através da luz de de tensão.
aviso que indica a recarga, do terminal 'D+' do
alternador, do enrolamento de campo do rotor, do Durante o aumento da tensão gerada na corrente
regulador do alternador e da ligação à massa. (reflectida no terminal 'D+') a luminosidade da luz de
aviso diminui e quando a tensão no terminal 'D+' é
igual ao lado da bateria da luz de aviso a luz apaga-
Nesta fase a luz de aviso acende-se e o rotor fica
se.
parcialmente magnetizado.

A tensão continua a subir até o nível da tensão


Quando o motor é acionado e o rotor parcialmente predeterminado for atingido.
magnetizado roda dentro dos enrolamentos do
estator gera-se uma corrente alternada trifásica. No caso de a correia de acionamento se partir, a
Uma quantidade constante da corrente gerada é tensão não pode acumular-se no interior do
convertida em corrente contínua pelos três díodos alternador e a luz que indica a recarga permanecerá
de campo incorporados no conjunto do retificador. acesa para indicar a falha.

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4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7

3
Tensor da Correia da Ventoinha
A. Correia da Ventoinha Sem Ar Condicionado B. Correia da Ventoinha com Ar Condicionado
1. Polia da Bomba da Água 5. Parafuso de Fixação do Tensor
2. Compressor do Ar Condicionado (opcional) 6. Furo de Acionamento Quadrado de 1/2 inch
3. Polia do Eixo da Manivela 7. Alternador
4. Polia do Tensor 8. Polia Intermédia

TESTES DO SISTEMA E DETECÇÃO DE AVARIAS

Precauções na Assistência Verificações Preliminares


Para evitar danos nos componentes do sistema de Antes dos testes das ligações elétricas inspeccione
recarga do alternador, devem observar-se as completamente o sistema de recarga e o sistema
precauções na assistência do seguinte modo: elétrico.
Verifique se em todos os fios e ligações há
• NUNCA faça ou interrompa as ligações do continuidade e se estão bem apertados.
circuito de recarga, incluindo a bateria, quando
o motor está em funcionamento. 1. Verificação da bateria
Com um densímetro verifique todos os elementos da
• NUNCA faça um curto-circuito nos bateria, A bateria deve estar pelo menos carregada
componentes de recarga de ligação à massa. a 70% e em bom estado.

2. Verifique a correia de acionamento


• Desligue SEMPRE o fio terra (negativo) da
bateria quando recarrega a bateria no trator Inspeccione a correia de acionamento do alternador
com um recarregador de baterias. e a polia, certificando-se de que estão limpas, que
não têm óleo ou massa e que estão em bom estado.
A correia de acionamento do alternador é
• Observe SEMPRE a polaridade correta quando
automaticamente colocada sob tensão por um
instalar uma bateria ou quando utilizar uma
tensor da mola montado na parte dianteira do motor,
bateria auxiliar para acionar o motor.
como é mostrado na Figura 4. Se sentir que a
correia não está bem tensa, verifique o grupo do
LIGUE O POSITIVO AO POSITIVO E O NEGATIVO tensor do seguinte modo:
AO NEGATIVO

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7 5

Desmontagem do Tensor da Correia da Se a luz de aviso não estiver completamente acesa


Ventoinha verifique a lâmpada. Se a lâmpada não for a causa
da falha efetue o teste das ligações dos fios do
1. A correia da ventoinha deve ser desmontada do
alternador como é descrito nos 'testes iniciais' nesta
seguinte modo. Coloque uma alavanca com 1/2
seção.
polegada quadradas no furo de 1/2 polegada do
braço do tensor e rode a alavanca para a direita. Se a luz de aviso estiver acesa acione o motor e
Remova a correia da ventoinha da polia e deixe mantenha-o em ponto morto. A lâmpada deve
o tensor voltar para a posição sem tensão apagar-se.
depois de a corrente ter sido removida. Se a lâmpada não se apagar, desligue o motor e
2. Remova o tensor da bomba desapertando e retire o fio do terminal D+. Se a lâmpada se apagar
retirando o parafuso central de ligação, item 6 agora significa que há uma falha num componente
Figura 4. do alternador. Efetue os 'Testes dos componentes
do alternador' como é indicado nesta seção.
Inspecção e Reparação Se a luz de aviso se mantiver acesa, verifique se há
um curto-circuito na terra (massa) entre a
1. A verificação do funcionamento do grupo do extremidade do cabo 'D+' e a luz de aviso.
tensor deve ser efetuada com o grupo do tensor
ainda ligado à tampa da engrenagem da bomba TESTES INICIAIS
de injeção de combustível do prato dianteiro.
Para verificar a carga da mola, coloque uma Os testes iniciais podem ser efetuados sem se
"chaveta dinamométrica" previamente colocada removerem os componentes do circuito de recarga
70 ÷ 85 Nm 7,1 ÷ 8,7 kgf.m, no furo de 1/2 do trator permitindo verificar as seguintes peças:
polegada quadrada do braço da polia. Faça
subir a alavanca com um arco de 20° no • Ligações dos fios do alternador
máximo. Se a chaveta dinamométrica não • Corrente da carga do alternador e tensão
"quebrar" dentro da gama é necessário montar controlada
um novo tensor. • Descidas de tensão do circuito de recarga do
2. Certifique-se de que a polia do tensor roda alternador
manualmente sem dificuldade. Se isso não • Performance da saída máxima do alternador
acontecer, substitua por peças novas.
Equipamento dos testes necessário:
Remontagem
• Voltímetro (0-30 volts com bobina móvel)
1. Ajuste uma nova polia ao grupo se for • Milivoltímetro (0-1 volt)
necessário, e aperte o parafuso de fixação em
46,5 ÷ 60 Nm, 4,7 ÷ 6,1 kgf.m • Amperímetro (0-110 Amperes com bobina
móvel)
2. Para voltar a montar o grupo do braço, coloque
o tensor na tampa da engrenagem da bomba de • Resistência com carga variável 1,5 Ohm 110
injeção do combustível do prato dianteiro, Amperes
ajuste o parafuso de montagem no grupo,
aperte o parafuso em 46,5 ÷ 60 Nm, 4,7 ÷ 6,1 NOTA: A maior parte do equipamento de testes
kgf.m. existentes no mercado incorpora vários dispositivos
3. O ajuste da correia da ventoinha é feita no de testes num só instrumento. Use o equipamento
sentido inverso ao do procedimento de de acordo com as instruções do fabricante.
desmontagem, mas certifique-se de que a
correia "Poly V", está colocada corretamente 1. Teste das Ligações dos Fios do Alternador
em todas as polias.
Tome como referência a Figura 5.
3. Verifique a luz de aviso

Rode a chave de arranque e verifique se a luz de


aviso está completamente acesa.

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6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7

1. Desligue a bateria
2. Desligue os terminais B+(2) e D+(3) do
alternador.
3. Volte a ligar a bateria e rode a chave de
arranque para "on" mas não ligue o motor.
Ligue um voltímetro (4) entre cada terminal e a
terra (massa), (1). Deve haver tensão na
bateria.
Se não se verificar tensão na bateria deve fazer-se
a localização e a reparação da falha da continuidade
no circuito do cabo externo, consultando o diagrama
do circuito que é mostrado na Figura 3.
4. Ligue o terminal D+, o fio da luz de aviso
4
(castanho/amarelo), à terra (massa). A luz de
aviso deve acender-se.
5. Desligue a bateria e volte a ligar as ligações do
cabo do alternador removido ao alternador.
NOTA: Se a luz de aviso não acender quando o
cabo é ligado de novo ao alternador, significa que é
indicada uma falha no regulador do alternador ou
nos circuitos do rotor. Certifique-se de que o terminal
D+ está limpo efetue os testes dos componentes do
alternador como é indicado nesta seção.

2.Testes da Corrente da Carga E da Tensão


Controlada
Tome como referência a Figura 6.
1. Certifique-se de que os componentes elétricos
do trator estão desligados e que a chave de
arranque está na posição 'off'.
2. Desligue o terminal negativo da bateria e
desligue o terminal B+ (4) do alternador.
3. Ligue um amperímetro (1), entre o cabo
removido (castanho) (3) e o terminal B+ do
alternador.
4. Ligue um voltímetro(2) entre o terminal B+ do
alternador e a terra (massa) 5
5. Volte a ligar a bateria. Ligue o motor mantendo-
o a 2000 rpm e observe as leituras do
amperímetro e do voltímetro.
O voltímetro deve indicar um valor superior à tensão
da bateria e quando a leitura do amperímetro for
inferior a 10 Amperes a leitura do voltímetro deve
estabilizar-se nos 13,6 ÷ 14,4 volts.
Se a leitura do voltímetro for superior a 14,4 volts o
regulador do alternador deve ser substituído como é
indicado nesta seção, (quando estiver instalado um
novo regulador efetue os testes 4 e 5).

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7 7

Se a leitura do voltímetro for inferior a 13.6 volts


significa que é indicada uma falha num componente
do alternador ou uma falha devido a uma resistência
excessiva nas ligações externas do sistema de
recarga.
Se o amperímetro indicar zero amperes é indicada
uma falha nos componentes do alternador. Desligue
o motor e efetue os 'testes dos componentes do
alternador' como é indicado neste capítulo.

3. Testes de Descida da Tensão do Circuito de


Recarga

(a) Testes de Descida da Tensão no Lado com


Isolamento
Tome como referência a Figura 7.
Certifique-se de que a chave de arranque está na
posição 'off'.
1. Desligue o cabo negativo da bateria e o cabo B+
(1) do alternador
2. Ligue um milivoltímetro (4) entre o terminal
positivo da bateria e o cabo B+ (5). (Lado
positivo do cabo). 6
3. Ligue solidamente um amperímetro (2) entre o
terminal B+ do alternador e o cabo B+ (lado
negativo do cabo)
4. Volte a ligar o cabo negativo da bateria e ligue
uma resistência com carga variável (3), com o
cursor na posição de rendimento mínimo da
corrente (resistência máxima), através dos
terminais da bateria.
5. Ligue o motor e aumentando a velocidade até
2000 rpm.
6. Diminua lentamente a carga da corrente da
resistência (diminuindo a resistência) até o
amperímetro indicar 45, 70 ou 100 Amperes
dependendo do tipo do alternador.
7. Observe a leitura do milivoltímetro, que não
deve ser superior a 400 milivolts.
Se a leitura for superior a 400 milivolts, é indicada
uma falha devido a uma resistência excessiva nos
circuitos externos.
Se a saída do alternador desejada não for atingida e
a leitura do milivoltímetro for inferior a 400 milivolts,
é indicada uma falha num componente do
alternador. Efetue os 'testes dos componentes do
alternador'.
8. Desligue o motor.

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8 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7

(b) Teste da Descida da Tensão no Lado da


Massa
Tome como referência a Figura 8.
1. Certifique-se de que a chave de arranque está
na posição 'off'.
2. O circuito é o mesmo que é usado no teste
anterior à excepção do milivoltímetro (4) que
está agora ligado entre o terminal negativo da
bateria e a carcaça do alternador (lado negativo
da carcaça).
NOTA: Certifique-se de que a resistência de carga
variável (3) está na posição de rendimento mínimo
da corrente (resistência máxima). 7
3. Ligue o motor e aumente a velocidade para
2000 rpm.
4. Aumente lentamente a carga da corrente da
resistência (diminuindo a resistência) até o
amperímetro (2) indicar 45, 55 ou 100 Amperes
dependendo do tipo de alternador.
5. Observe a leitura do voltímetro, que não deve
exceder os 200 milivolts.
Se a leitura for superior a 200 milivolts, significa que
é indicada uma falha devido a uma alta resistência
nos circuitos externos.
Se a saída do alternador desejada não for atingida e
a leitura do milivoltímetro for inferior a 200 milivolts é
indicada uma falha num componente do alternador.
Efetue os testes dos componentes do alternador
como é indicado nesta seção.
6. Desligue o motor.

4. Teste da Performance da Saída Máxima do


Alternador
Tome como referência a Figura 9.
1. Certifique-se de que a chave de arranque está
na posição 'off'.
2. Desligue o cabo negativo da bateria e desligue
o cabo B+ (5) do alternador.
3. Ligue solidamente um amperímetro(2) entre o
terminal B+ (1) do alternador e o cabo B+ (lado
negativo do cabo).
4. Ligue um voltímetro(4) entre o terminal B+ do
alternador e a terra ( massa).
5. Volte a ligar a bateria, ligue e aumente a
velocidade do motor para 2000 rpm

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7 9

6. Aumente lentamente a carga da corrente da


resistência (3) (diminuindo a resistência) até o
amperímetro indicar ou 45, 70 ou 100 Amperes
dependendo do tipo de alternador.
7. Observe a leitura do voltímetro, que não deve
ser inferior a 13,6 volts
Se a leitura do voltímetro for inferior a 13,6 volts
significa que é indicada uma falha num componente
do alternador. Efetue os 'testes dos componentes do
alternador' como é indicado nesta seção.

TESTES DOS COMPONENTES DO


ALTERNADOR
Os testes dos componentes só devem ser efetuados
se os TESTES INICIAIS tiverem indicado uma falha
num componente do alternador e permitem verificar
os seguintes itens:
• Regulador
• Continuidade do Enrolamento de Campo do
Rotor
• Escovas, Molas e Anéis de Deslizamento do
Rotor
NOTA: Os testes dos componentes indicados
anteriormente podem ser efetuados com o
alternador instalado no trator. Os testes aos outros
componentes do alternador exigem a desmontagem
do alternador do trator. Consulte a seção 'Revisão'
deste Capítulo.
IMPORTANTE: Antes da desmontagem dos cabos
do alternador certifique-se de que a chave de
arranque está na posição 'off' e que o cabo negativo
da bateria está desligado.
Equipamento do Teste necessário:
• Bateria de 12 volts
• Multímetro
• Lâmpada de Teste de 2,2 Watts

1. Teste do Circuito de Campo do Rotor e do


Regulador
Tome como referência a Figura 10
1. Desligue todos os cabos do alternador.
2. Ligue uma bateria de 12 volts e uma lâmpada
de teste de 2,2 Watts(2) em série entre o D+(1)
e a carcaça do alternador (lado negativo da
carcaça).
3. A lâmpada de teste deve acender-se.
Se a lâmpada de teste não se acender é indicada
uma falha no circuito do rotor. Verifique as escovas,
os anéis deslizantes e a continuidade dos
enrolamentos de campo do rotor.
Se o teste indicar que o estado destas peças é
satisfatório, a falha pode estar no regulador.

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10 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7

2. Teste da Continuidade do Enrolamento de


Campo do Rotor
Tome como referência a Figura 11
1. Remova o regulador e o grupo da caixa de
escovas como é descrito neste capítulo.
2. Ligue um ohmímetro(3) entre os dois anéis
deslizantes(2). A leitura da resistência deve ser
de 2,6 ohms a 20°C.
Se o valor da resistência não corresponder à
especificação, renove o rotor(1) como é indicado na
seguinte seção sobre a revisão.

10
3. Escovas-e-Molas e Anéis Deslizantes do
Rotor
1. Remova o regulador e o grupo da caixa de
escovas como é descrito neste Capítulo.
2. Certifique-se de que as escovas e os anéis
deslizantes estão limpos e verifique se as
escovas se movem livremente na moldura da
caixa de escovas.
3. Verifique a pressão da mola da escova com um
calibre de mola do tipo com pressão e anote a
pressão da mola quando a extremidade da
escova estiver ao mesmo nível que a moldura.
Instale um novo regulador e um grupo da caixa
de escovas se a pressão for inferior à
especificada. 11
Se o comprimento visível das escovas (1) na
posição livre for inferior a 5 mm é devido
provavelmente ao circuito aberto no circuito de
campo, devendo substituir-se o regulador e o grupo
da caixa de escovas, Figure 12.
NOTA: As escovas são uma parte integrante do
regulador e do grupo da caixa de escovas e não
podem ser substituídas como peças individuais.

55 301 REVISÃO DO ALTERNADOR E TESTES


DOS COMPONENTES
Desmontagem do Alternador
Tome como referência a Figura 13
1. Desligue o cabo negativo da bateria.
2. Desligue os quatro cabos da traseira do
alternador.
3. Remova a correia de acionamento do
alternador do seguinte modo. Coloque uma
alavanca com um prolongador encaixável no
parafuso de retenção do tensor e empurre
lentamente o tensor, Figura 4. Remova a
correia da ventoinha da polia, e deixe o tensor
voltar à posição sem tensão depois de a correia
ter sido retirada.
4. Remova o braço do alternador (2) e os
parafusos transversais da montagem inferior e
remova o alternador (1) da braçadeira do motor
12
(3).

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7 11

13
Componentes do Alternador de 120 A

1. Grupo do Retificador e do 4. Grupo do Estator e do 6. Tampa Terminal


Alojamento Alojamento 7. Grupo do Regulador e da Caixa
2 Porca de Retenção da Polia 5. Grupo do Rotor de Escovas
3. Espaçador

Desmontagem - Alternador de 120 A 4. Remova as três porcas de fixação das duas


metades da caixa externa. Assinale cada
Tome como referência a Figura 14
metade da caixa para facilitar a remontagem e
1. Remova as três porcas de retenção da tampa separe-a cuidadosamente, pode ser necessário
terminal de plástico. bater levemente na caixa nas nervuras de
2. Remova a porca de retenção do fio azul ao montagem.
terminal da luz de aviso e desligue o fio. 5. Remova a porca de fixação da polia no eixo do
Remova os dois parafusos e as duas porcas de rotor e retire o rotor da caixa.
fixação do grupo do regulador e da caixa de
6. Não é necessário remover o retificador da caixa
escovas, e retire o grupo do alternador.
uma vez que são considerados como uma
3. Com um ferro de soldadura adequado, retire a unidade ao fazer-se a assistência.
soldadura dos seis fios do estator para o
retificador.

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12 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7

TESTE DOS COMPONENTES

Montagem do Retificador - Testes dos Diodos no


Alternador de 120 A
Tome como referência a Figura 16.
1. Faça o teste a cada um dos nove díodos em
separado, com um multímetro com um
dispositivo de verificação de díodos ou um
multímetro colocado na escala de resistência.

2. Ligue um fio do teste à placa inferior(3) e o outro 14


ao pino do díodo(1).
Num multímetro (2) com um dispositivo de
verificação de díodos, verifique se a leitura é de
0,49 (volts). Inverta as ligações dos fios dos
testes. O verificador deve indicar 0,49 (volts)
durante uma metade do teste e 0 volts com o
fios na posição inversa. Faça este texto nos
outros nove díodos. Se um díodo não passar
neste teste é necessário substituir o grupo do
retificador e do alojamento.

3. Se só estiver disponível um ohmímetro repita o


teste referido verificando os resultados
seguintes, 0 ohms com os fios numa direção e
com os fios na posição inversa uma leitura entre
900-1000K , se um dos díodos não passar
neste teste é necessário substituir o grupo do
retificador e do alojamento .

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7 13

Isolamento do Retificador no Alternador de 120


A
Tome como referência a Figura 19.
1. Verifique o isolamento do retificador para a
caixa. Com um ohmímetro (2), ligue os fios do
teste entre a caixa do alternador (3) e o prato
positivo dos díodos (1). Uma leitura tendendo
para o infinito deve ser visualizada, indicando
um circuito aberto. Se for indicada uma
resistência de qualquer tipo, i.é, um curto-
circuito, o grupo do retificador e do alojamento
deve ser substituído.

15

Teste do Estator - Continuidade do Enrolamento


<RH>Alternador de 120 A
Tome como referência a Figura 20.
1. Ligue os fios do teste do ohmímetro(2) entre os
pares dos fios, A, B e C. Deve haver uma
pequena resistência de 0.1 , entre cada par de
fios. Se for registada uma resistência superior,
significa que há uma ruptura no enrolamento,
i.é, um circuito aberto. Uma leitura inferior, de
por exemplo 0,0 indica um curto-circuito no
enrolamento. Se um dos três pares dos fios não
passar no teste é necessário um novo grupo do
estator (1) e do alojamento.
16

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14 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7

Teste do estator - Isolamento Alternador de 120


A
Tome como referência a Figura 22.
1. Verifique o isolamento respectivo de cada par
dos enrolamentos e entre os enrolamentos e a
caixa do alternador. Não deve haver
continuidade entre os três pares de rolamentos
e também não deve haver continuidade para a
caixa. Se houver uma leitura do ohmímetro (2)
diferente da indicada pelo circuito aberto em
qualquer um dos testes é necessário substituir
o grupo do estator (1) e do alojamento.

17

Teste do Rotor
Antes de efetuar os testes dos componentes no rotor
deve efetuar a inspecção do anel deslizante que se
segue.
1. Certifique-se de que os anéis deslizantes estão
limpos e moles. Se for necessário os anéis
deslizantes podem ser limpos com um pano
humedecido com gasolina. Se os anéis
deslizantes estiverem queimados e precisarem
de serem ajustados de novo use uma lixa muito
fina (e não a lixa de esmerilhar) e seque bem.
NOTA: Certifique-se de que a lixa de acabamento é
suficientemente fina para produzir uma superfície do
anel deslizante bem polida, caso contrário o
polimento excessivo pode causar desgaste.
2. Se os anéis deslizantes estão excessivamente
gastos deve ser instalado um novo rotor.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7 15

Continuidade do Enrolamento de Campo do


Rotor
Tome como referência a Figura 24
1. Ligue um ohmímetro(3) entre os dois anéis
deslizantes(2). A resistência deve ser de 2,6
ohms a 20°C.
Se a resistência não corresponder à especificação,
substitua o rotor (1).

18
Isolamento do Enrolamento de Campo do Rotor
Tome como referência a Figura 25.
1. Com um ohmímetro (3) faça o teste entre cada
anel deslizante (2) e os pólos do rotor (1). Nos
dois casos deve ser indicada uma leitura
tendendo para o infinito. Se houver a indicação
de resistência o grupo do rotor deve ser
substituído.

19

INSPECÇÃO E REPARAÇÃO
1. Inspeccione os pólos do rotor e do estator
procurando sinais de desgaste. As áreas de
desgaste indicam que: os rolamentos estão
gastos, os alojamentos estão desalinhados ou
que um eixo do grupo do rotor está deformado.
NOTA: Os dois rolamentos terminais do alternador
de 100 Amp e o rolamento dianteiro do alternador de
45/70 Amp não são assistidos em separado. É
necessário obter um novo retificador e um grupo do
alojamento ou do estator para substituir os
rolamentos.
20
2. Inspeccione o rolamento de esferas (1) do
alternador de 45 e 70 Amp localizado na
braçadeira (2) traseira (anel deslizante)
procurando desgaste e danos.
3. Se for necessário substituir o rolamento apoie o
alojamento (braçadeira traseira) e com um
mandril de tamanho adequado extraia
cuidadosamente o rolamento, Figura 26.
4. Limpe e examine todos os componentes.
5. Pressione o novo rolamento (2) para o
alojamento (1). O rolamento deve ser colocado
0,50 ÷ 0,70 mm em posição assimétrica do lado
interno da saliência do rolamento como é
mostrado no item (3), Figura 27. 21

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16 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 7

REMONTAGEM
1. A remontagem do alternador segue os passos
da desmontagem mas no sentido inverso.

Na remontagem dos alternadores de 45 e 70 Amp


preste atenção ao seguinte:

• Para evitar um desalinhamento das braçadeiras


terminais, instale o grupo do estator na
braçadeira terminal de acionamento e monte a
braçadeira terminal do anel deslizante nas
laminas do estator.

INSTALAÇÃO
1. A instalação do alternador segue os passos da
desmontagem mas em sentido inverso.

Na instalação preste atenção ao seguinte:

• Certifique-se de que o cabo de massa


(negativo) da bateria está desligado da bateria
quando instalar o alternador.
• Ajuste a correia de acionamento do alternador
como foi descrito anteriormente neste Capítulo.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 8 1

SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 8 - BATERIA

CONTEÚDO

Descrição Página
Especificações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Descrição e funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Desmontagem e instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Manutenção e testes da bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Recarga da Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Causas Comuns das Falhas da Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

55 000 ESPECIFICAÇÕES

Clima Frio Padrão


Capacidade (Amperes por hora por descarga em 20
horas) 95 70
Amperagem do Arranque a Frio 900 720
Tensão 12 12
Elementos 6 6
Terminal de Massa Negativo Negativo

55 000 DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO


Todos os modelos dos tratores apresentam duas • Ajudar a controlar a tensão no sistema elétrico.
baterias, constituídas por seis elementos, de 12 volt
com chumbo e cálcio (Pb-Ca), com ligação à terra • Fornecer energia elétrica quando as exigências
negativa e 'sem despesas de manutenção'. de energia elétrica excedem a energia que sai
pelo alternador.
NOTA: 'Sem despesas de manutenção' significa
que em condições normais de carga a bateria não • Suportar as cargas inativas do rádio e da
perde água no electrólíto. As condições que podem memória do microprocessador.
causar perda de água incluem uma carga
prolongada superior a 14,4 volts com uma libertação A bateria é construída de modo a que cada elemento
de gás à medida que se aproxima da carga total. O contenha uma placa positiva e outra negativa
que pode ser causado por um sistema de carga com dispostas alternadamente uma ao lado da outra.
falhas ou por um equipamento de carga de Cada placa positiva é separada da placa negativa
elevação/recuperação. por um separador com invólucro, poroso e isolador.
As baterias duplas de 70 amperes por hora por Se uma das placas positivas contactar com a placa
descarga em 20 horas, de 720 c.c.a, (amperes do negativa dentro de um elemento, esse elemento
arranque a frio) é a opção epadrãoizada para todos entra em curto-circuito e sofre danos irreparáveis.
os modelos, com a opção de arranque a frio com Todas as placas positivas estão soldadas numa
baterias duplas de 95 amperes por hora por barra coletora, formando um terminal positivo e
descarga em 20 horas de 900 c.c.a, (amperes do todas as placas negativas estão soldadas numa
arranque a frio). barra coletora semelhante formando um terminal
negativo.
As baterias estão montadas em frente do radiador
em todos os modelos, uma em cima da outra e estão Cada placa positiva é composta por uma grade de
ligadas paralelamente por fios. chumbo com peróxido de chumbo colado nas
A ligação paralela das baterias aumenta a aberturas da grade. As placas negativas são
capacidade de c.c.a. das baterias. compostas por uma grade de chumbo esponjoso
As baterias têm quatro funções principais: colado nas aberturas da grade.

• Fornecer uma fonte de energia elétrica para o As placas estão imersas numa solução do electrólito
arranque, a iluminação e os painéis de de ácido sulfúrico diluído.
instrumentos.

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2 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 8

DESMONTAGEM E INSTALAÇÃO

Bateria Superior
1. Levante a tampa do motor.
2. Desligue primeiro o fio terra da carcaça do trator
do terminal negativo da bateria inferior e
guarde-o longe da carcaça.
3. Desligue os tios positivos e negativos da bateria
superior e guarde-os longe da bateria.
4. Desaperte os parafusos de ambas as
braçadeiras e faça deslizar uma das
braçadeiras.
5. Com os puxadores flexíveis em cada 1
extremidade da bateria, retire a bateria do
trator.

Bateria Inferior
Remova o suporte e os apoios da bateria superior.
1. Desligue o fio positivo do terminal da bateria e
guarde-o num lugar seguro.
2. Desaperte os parafusos de fixação de ambos os
terminais da bateria e faça deslizar uma das
baterias.
3. Com os puxadores flexíveis em cada
extremidade da bateria, retire a bateria do
trator.

Instalação
1. A instalação da bateria segue os passos da
desmontagem em sentido inverso. Respeite os
seguintes pontos:
• Certifique-se de que a bateria está limpa e seca
e que as tampas de ventilação estão
completamente instaladas. Lubrifique os
terminais com produtos à base de petróleo
(vaselina ou equivalente), não use massas de
lubrificação convencionais porque podem
aumentar a corrosão do electrólito.
• Certifique-se de que o suporte e os terminais da
bateria estão limpos e não têm pedras ou
objetos pequenos que possam perfurar a caixa
da bateria,
• Certifique-se de que a polaridade do terminal da
bateria está correta e que as ligações do
terminal estão suficientemente apertadas, mas
não demasiado.
• Se o rádio estiver instalado, perde as
informações armazenadas e precisa de voltar a
ser programado. Deve notar-se que, nos
modelos com um painel de instrumentos
eletrônicos e microprocessadores, estes
componentes não perdem a memória, i.é, o
controle eletrônico de elevação e as calibragens
da transmissão não são afetadas.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 8 3

MANUTENÇÃO E TESTES DA BATERIA Tabela 1

Densidade relativa
Temperatura Rendimento de uma
Bateria Totalmente
A densidade relativa do electrólito da bateria indica Carregada
o estado da carga. Com a carga total a densidade
relativa do electrólito é no mínimo de 1,280 a 25°C. 25,0°C 100%
-4,5°C 82%
-24,0°C 64%
Como alternativa o estado aproximado da carga -27,5°C 58%
pode ser medido com um voltímetro digital (± 0,01 V) -31,0°C 50%
do seguinte modo: -34,5°C 40%
-37,5°C 33%

Inferior a 10,5V Bateria sem assistência*


Inferior a 11,8V Bateria descarregada A duração máxima da bateria é obtida se forem
Inferior a 12,3V Bateria 1/2 carregada tomados os cuidados necessários e se for efetuada
Superior a 12,6V Bateria totalmente carregada uma inspecção periódica. É importante que a
capacidade da energia libertada não seja
* Veja a nota sob os testes para a recuperação
ultrapassada por uma sobrecarga constante e
possível de uma bateria levemente sulfatada.
excessiva e que as exigências da recarga sejam
respeitadas.
A tensão deve ser medida com a bateria
descarregada e:- Assistência da Bateria
A) Depois de a bateria ter ficado descarregada
durante pelo menos 4 horas. ATENÇÃO
B) Se o trator esteve recentemente em As baterias contêm ácido sulfúrico e durante a
funcionamento ou se a bateria foi recentemente recarga geram uma mistura altamente explosiva
carregada, ligue os faróis durante 2 minutos. de gás de hidrogénio e de oxigênio.
• Nunca use equipamento que gere chamas ou
Quando a bateria se descarrega, o ácido sulfúrico no faíscas para verificar o nível do electrólito
electrólito combina-se quimicamente com as placas, • Não retire as tampas de proteção da bateria
o que faz baixar a densidade relativa da solução. sem proteger os olhos e as mãos.

Um densímetro de baterias determina a densidade Quando fizer a assistência da bateria devem ser
relativa do electrólito num elemento, sendo a respeitados os seguintes passos:
quantidade de ácido sulfúrico que não é usada na 1. Mantenha o electrólito no nível recomendado de
solução uma medida do grau de carga desse 17 mm acima das placas. Se assim não for, o
elemento. ácido atinge uma elevada concentração que
danifica os separadores e prejudica a
performance das placas.
Quanto mais baixa for a temperatura a que deve
funcionar a bateria, mais necessário é que a bateria 2. Use apenas água destilada ou sem minerais,
seja mantida completamente carregada. Por não encha demasiado e nunca use água da
exemplo uma bateria com um densidade relativa torneira ou água da chuva ou de uma outra
baixa de 1,225 a 27°C aciona o motor de arranque a fonte qualquer.
uma temperatura ambiente elevada mas pode não 3. Mantenha a bateria sempre carregada a pelo
fazê-lo devido ao rendimento inferior da bateria a menos 75%, caso contrário as placas ficam
baixas temperaturas. sulfatadas, e haverá uma perda de rendimento
com possíveis danos devido ao congelamento a
baixas temperaturas.
A Tabela 1 mostra o efeito da temperatura no
4. Evite sobrecarregar a bateria uma vez que uma
rendimento de uma bateria típica.
carga excessiva gera calor interno, o que
provoca a deterioração da grade da placa e
perda de água.
5. Quando fizer uma carga rápida, certifique-se de
que a temperatura da bateria não ultrapassa os
50°C.

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4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 8

6. Não acrescente ácido sulfúrico num elemento a 2. Quando usar uma carga com amperagem
menos que o electrólito se tenha perdido rápida ou alta, siga cuidadosamente as
quando o líquido transbordou. Antes de voltar a instruções do fabricante. Uma carga de alta
encher, certifique-se de que a solução tem a amperagem faz subir a temperatura do
densidade relativa correta. Uma recarga lenta é electrólito e a menos que o carregador esteja
o único método que deve ser utilizado para se equipado com um dispositivo automático de
carregar totalmente a bateria. Deve usar-se um tempo ou da temperatura, a temperatura do
recarregador com uma amperagem elevada electrólito pode exceder os 50°C, o que pode
para aumentar rapidamente a capacidade da provocar uma violenta libertação de gás da
bateria mas deve ser seguido por uma carga bateria e danificar os componentes internos.
lenta para que a bateria fique com a sua 3. Volte a verificar o nível do electrólito em cada
capacidade total. elemento e acrescente água destilada
conforme for necessário.
Baterias Carregadas a Seco
AVISO
As baterias carregadas a seco devem ser
preparadas para a utilização do seguinte modo: Quando a bateria é carregada liberta-se um gás
1. Remova as tampas de ventilação dos explosivo. Não fume ou use chamas quando
elementos da bateria. verificar o nível do electrólito e certifique-se de que
2. Encha cada elemento no nível recomendado o carregador está descarregado antes de ligar ou
com o electrólito numa densidade relativa de desligar para evitar faíscas que poderiam incendiar
1,260. o gás.
NOTA: O electrólito deve ser constituído por ácido Recarga de Baterias Muito Descarregadas
sulfúrico diluído de preferência a uma temperatura O método recomendado para se recarregar uma
de 21° ÷ 32° C. bateria Pb-Ca sem despesas de manutenção é usar
3. Depois de fazer o enchimento, deixe a bateria um carregador de tensão constante. No caso de
descansar durante 15 minutos, depois volte a baterias muito descarregadas recomenda-se um
verificar o nível do electrólito e ateste se for período de recarga de 48 horas a 16 volts, com
necessário. limitação de corrente (35A para 70Ah e 47.5A para
4. Carregue a bateria durante 4 horas numa 95Ah).
amperagem de 5 ÷ 8 amperes e verifique se Este sistema é autoregulador: uma corrente elevada
todos os elementos libertam gás sem é fornecida no início (quando a tensão da bateria é
problemas. baixa), por isso uma corrente cada vez mais baixa é
absorvida quando a bateria atinge a carga total (e a
5. Instale as tampas de ventilação da bateria.
tensão é alta).
Se só estiverem disponíveis carregadores de
Recarga da Bateria
corrente constante recomenda-se a utilização dos
Antes de recarregar uma bateria: níveis da corrente e os tempos mostrados na Tabela
1. Limpe completamente a caixa da bateria e as 2 em baixo. Os números destinam-se a baterias
tampas dos elementos com amoníaco diluído muito descarregadas. Se a bateria estiver apenas
ou água quente e limpe os terminais. 50% descarregada use metade do tempo indicado
2. Verifique o nível do electrólito em cada (programas de carga lenta). Para os outros estados
elemento, se estiver abaixo das placas, da descarga reduza proporcionalmente o tempo da
acrescente água destilada para o fazer subir carga. Sempre que for possível use o programa de
acima do nível da placa. carga mais lento para aumentar a duração da
bateria.
Carga (Atestamento) Normal Se ao carregar a bateria houver uma violenta
1. Com um recarregador lento use uma libertação de gás ou se o electrólito transbordar, ou
amperagem de 3 a 6 amperes para o tempo ainda se a caixa da bateria estiver quente (igual ou
necessário para que a bateria fique com a carga superior a 50°C), reduza ou pare temporariamente a
total. O que pode demorar 36 horas ou mais se carga para evitar danificar a bateria.
a bateria estiver muito descarregada. Uma
bateria seriamente sulfatada pode não aceitar Tabela 2 Tipo de Bateria
uma carga. Quando a bateria está totalmente 70Ah (720 cca) 95Ah (900 cca)
carregada os elementos libertam gás Programas de Recarga 18h a 5A 25h a 5A
livremente e a densidade relativa permanece Lenta 9h a 10A 12,5h a 10A
constante. Remova o carregador depois de três Programa de Recarga 5h a 18A 7h a 18A
leituras consecutivas do densímetro feitas com Rápida (só para
intervalos de uma hora e que indicam que a emergências)
densidade relativa parou de subir.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 8 5

Testes Estado da Densidade Densidade Tensão


Carga Relativa Relativa Média da
Antes de iniciar os testes da bateria verifique a Corrigida Corrigida Bateria
bateria procurando sinais de ventilações entupidas, @15°C @25°C
corrosão, tampas da ventilação levantadas ou 100% 1,295 1,287 12,76
fendas na caixa da bateria.
75% 1,253 1,246 12,52
50% 1,217 1,210 12,30
Equipamento do teste necessário:
25% 1,177 1,170 12,06
• Densímetro Descarregada 1,137 1,130 11,84

• Verificador do arranque da bateria (verificador NOTA: A densidade relativa não deve variar mais do
da descarga de alta amperagem) que 0,025 pontos entre os elementos.

4. Se a densidade relativa for igual ou superior a


• Termómetro 1,280 a bateria está totalmente carregada e em
boas condições de funcionamento.
• Carregador da bateria
5. Se a densidade relativa corrigida for inferior a
Densidade relativa: Este teste determina o estado 1,280, carregue a bateria e inspeccione o
da carga da bateria. sistema de carga para determinar a causa da
baixa carga da bateria.

1. Com a bóia na posição vertical efetue a leitura. NOTA: Se se tiver acrescentado água destilada
recentemente a bateria deve ser recarregada
2. Ajuste a leitura do densímetro para as variações durante um período curto, caso contrário não se
da temperatura do electrólito subtraindo 4 obtêm leituras precisas do densímetro.
pontos (densidade relativa de 0,004) por cada
5,5°C abaixo da temperatura na qual o Se a bateria foi carregada em condições estáticas,
densímetro é calibrado, acrescentando-se 4 um electrólito mais denso acumula-se na parte
pontos (0.004 densidade relativa) por cada inferior dos elementos. A bateria deve ser agitada
5,5°C acima desta temperatura. periodicamente para misturar o electrólito, o que
melhora a amperagem da carga e fornece uma
leitura do densímetro mais precisa durante a
Os exemplos seguintes são calculados com um
verificação.
densímetro calibrado para 30°C.
Teste da Performance: O teste da performance
Exemplo 1: destina-se a determinar se a bateria tem uma
capacidade adequada para fazer funcionar o motor.
Temperatura inferior a 30°C A leitura da tensão obtida é usada para determinar o
Temperatura do electrólito 19°C estado da bateria. Antes da verificação, certifique-se
Leitura do densímetro 1,270 de que o nível do electrólito está correto e que a
Subtraia (11,0/5,5) x 0,004 0,008 tensão do circuito aberto é igual ou superior a 12,5V.
Densidade relativa corrigida = 1,262 A bateria pode ser verificada dentro ou fora do trator.

1. Coloque o interruptor de controle da corrente do


verificador de controle da bateria (verificador de
descarga de alta amperagem) na posição
Exemplo 2: desligado ('off') e o interruptor de selecção da
tensão igual a, ou ligeiramente superior à
Temperatura superior a 30°C tensão nominal da bateria. Ligue os fios
positivos do verificador ao terminal positivo da
Temperatura do electrólito 40°C bateria e os fios negativos ao terminal negativo
Leitura do densímetro 1,220 da bateria.
Acrescente (10,0/5,5) x 0,004 0,007
2. Rode o botão de controle da corrente para que
Densidade relativa corrigida = 1,227
a leitura do amperímetro seja metade da
amperagem do c. c. a. da bateria e faça a leitura
3. Use a seguinte tabela para determinar o estado da tensão.
da carga.

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6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 8

• Se a leitura for igual ou superior a 9,6 volts após • Se a tensão total for superior a 15.5 volts a
15 segundos, a bateria tem uma capacidade de bateria não está satisfatória e provavelmente
saída razoável e aceita imediatamente uma está sulfatada ou gasta, devendo ser
carga normal. substituída.

• No entanto, se a leitura for inferior a 9,6 volts, a NOTA: Uma bateria ligeiramente sulfatada pode ser
bateria é considerada insatisfatória para ser recuperada com um carregador de baterias do tipo
usada, devendo ser efetuado o teste da carga múltiplo, com um limite superior da tensão do
como é descrito a seguir. circuito aberto de 50 volts. Devido à alta resistência
da bateria sulfatada, é necessário primeiro uma
programação de alta tensão para se ultrapassar a
resistência da sulfatação. No início, pode não haver
uma aceitação visível da carga. Depois de alguns
minutos de inatividade nota-se uma carga pequena,
seguida de um aumento rápido da amperagem da
carga. A amperagem não deve exceder 14,0
amperes ou a temperatura do electrólito não deve
ATENÇÃO: Não deixe a carga alta de descarga na exceder 50° C. Quando a amperagem estabilizar,
bateria durante períodos superiores a 15 segundos. restabeleça os volts até a amperagem ficar estável
em 5 amperes. Continue com esta amperagem até
a densidade relativa do electrólito parar de subir
perto dos 1,275 ÷ 1,280 a 20°C, o que pode resultar
Carga do Teste: Este teste destina-se apenas às em 48 horas de carga. Deixe repousar a bateria
baterias que falharam no teste da capacidade durante 24 horas e efetue o teste da capacidade
anterior. indicado previamente.

• Se a tensão total for inferior a 15,5 volts,


verifique a densidade relativa de cada elemento
1. Ligue os fios positivos de controle da bateria
e volte a carregar a bateria nesta escala:
(verificador de descarga de alta amperagem) ao
terminal positivo da bateria e os fios negativos
ao terminal negativo da bateria.

2. Ligue o fio positivo do carregador da bateria ao


terminal positivo da bateria e o fio negativo ao
terminal negativo da bateria. Densidade relativa Carga rápida até:
1,150 ou inferior 60 minutos
1,151 ÷ 1.175 45 minutos
1,176 ÷ 1,200 30 minutos
3. Rode o cronômetro do carregador para além da
1,201 ÷ 1,225 15 minutos
indicação da carga de '3 minutos' e depois
novamente para trás para a marca dos '3 (Só para a carga lenta)
minutos'.

4. Programe a amperagem da carga o mais perto


possível dos 40 amperes.
NOTA: Quando há problemas na bateria a tensão
da corrente da ventoinha e o sistema da carga
completa deve ser verificado.

5. Depois de 3 minutos da carga rápida, faça a


leitura do voltímetro.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 8 7

Causas Comuns das Falhas da Bateria 5. O crescimento de cristais acontece sempre que
as baterias são deixadas descarregadas.
1. Circuito aberto interno.
Temperaturas elevadas e longos períodos de
descarga pioram a situação. Depois da bateria
2. Curto-circuito interno. estar uma semana à temperatura ambiente não
é provável que recupere no veículo. A recarga
exige uma tensão constante mais elevada.
3. Perda do electrólito.
Depois de 3 semanas a bateria sofre uma
degradação permanente e deve ser efetuado o
4. Separação de materiais ativos das grades. procedimento indicado anteriormente para
carregar uma bateria 'Muito Descarregada'.
5. Acumulação de cristais de sulfato demasiado
grandes para serem dispersos.
Quando as baterias estão totalmente carregadas,
têm uma duração longa. A bateria do tipo de chumbo
e de cálcio descarrega-se automaticamente 3% por
Estas falhas são normalmente causadas pelo
mês. O que significa que serão precisos 16 meses
seguinte:
para ficar carregada com apenas 50%. No trator,
1. Falha nos componentes internos dos uma carga inativa é de cerca de 50mA. Para se
elementos. prever a descarga num veículo estático deve
acrescentar-se aproximadamente 8Ah por semana.
2. O crescimento excessivo de cristais poderia
perfurar os separadores e provocar curtos-
circuitos.

É importante notar que ao fazer-se o arranque, se a


3. Uma sobrecarga excessiva (mau
bateria começar a enfraquecer, é melhor parar e
funcionamento do sistema de carga, técnicas
deixar a bateria recuperar durante dois minutos. O
de elevação/recuperação com alta tensão,
tempo de recuperação deve aumentar a medida que
funcionamento a temperaturas muito altas.
a temperatura diminui.

4. Congelamento do electrólito.
Uma bateria totalmente carregada não congela
até aos -65°C. Uma bateria carregada a 50%
congela entre -17°C e -27°C. Um electrólito Quando se instala a bateria dupla, não deve usar-se
totalmente descarregado congela a -3°C to - uma bateria usada com uma bateria nova. Uma das
11°C. baterias acaba sempre por descarregar primeiro do
Uma carga rápida excessivamente alta e a que a outra. Se a bateria tiver durado o tempo
libertação de gás também provocam a esperado, mude as duas baterias. Se uma falhar
separação de materiais ativos das grelhas. Esta antes da outra, i.é, devido a um defeito de fabrico,
separação destrói a função química da bateria. pode substituir-se só uma das baterias.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 1

SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 9 - Esquemas Elétricos

Descrição Página

Descrição dos esquemas elétricos.......................................................................................... 1


Como usar os diagramas lineares........................................................................................... 2
Identificação dos componentes e chave para localização dos esquemas .............................. 5
Esquemas Elétricos............................................................................................................... 11

Descrição dos Circuitos dos Esquemas Elétricos - Todos os Modelos Referência da Linha

Circuito 1 Partida, Carga, Thermostart, Bomba Injetora 0-380

Circuito 2 Circuitos da Transmissão 390-1760

Circuito 3 Controle Eletrônico de Esforço 1770-2770

Circuito 4 Tração 4x4 e Bloqueio do Diferencial 2780-3060

Circuito 5 Tomada de Força 3070-3880

Circuito 6 Suspensão Dianteira 3890-4250

Circuito 7 Acessórios da Cabine 4260-4850

Circuito 8 Lâmpadas Principais, Indicadores de Direção e Pisca-Emergência 4860-5640

Circuito 9 Faróis de Trabalho 5650-5940

Circuito 10 Circuitos do Freio do Reboque 5950-6450

Circuito 11 Sensores/Emissores 6460-6860

Circuito 12 Limpadores & Lavadores 6870-7160

Circuito 13 Conectares de Diagnóstico 7170-7530

Circuito 14 Alimentação do Processador e Conexões à massa 7540-7920

Circuito 15 Ar-Condicionado e Aquecimento 7930-8290

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2 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

COMO USAR OS ESQUEMAS LINEARES

Os esquemas elétricos foram desenhados no estilo


linear. Isto significa que o esquema elétrico
completo foi desenhado desmembrado em algumas
páginas, que quando juntas, formam um esquema
completo.

Há uma série de guias para auxiliar na leitura e


compreensão dos esquemas elétricos.

1. Os esquemas elétricos (1) ficam localizados no


topo de cada página. O título e a legenda (2)
ficam localizados abaixo do esquema e a tabela
de código de cores da fiação (3) fica localizada
abaixo da legenda.

O título sob o esquema detalha os modelos da


faixa que se aplicam, ou a configuração do
modelo, isto é, tipo de transmissão, com ou sem
cabine e o número de série do trator ao qual os
esquemas se aplicam. A legenda em seguida
detalha todos os componentes utilizados 7
naquela página específica.

2. Cada componente e conector possuir o seu


próprio número de referência.

3. Cada fio possui um código atribuído ao mesmo


(1). Este código se refere à sua função, e não é
marcado no fio propriamente dito. Ao final desta
Seção encontra-se uma chave de todos os
códigos da fiação. As letras (2), (3) e (4) indicam
a cor do fio. A primeira letra (2) indica a cor
principal do fio. A segunda letra (3) indica a cor
do fio secundário, a terceira letra (4) indica a cor
da faixa, por exemplo, a referência (5) e número
8
57 é um fio massa, a letra (6) B indica que se
trata de um fio preto sólido.

4. Cada componente e pino do conector aparece


uma única vez nos esquemas elétricos e possui
a sua própria posição na página.

5. Os esquemas elétricos são desenhados em


partes. Todavia, quando um componente
individual utilizado numa série de circuitos como
um processador ou interruptor multifunção, é
desenhado isoladamente ou no circuito no qual
ele exerce maior influência.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 3

6. O esquema é traçado entre quatro linhas, três


das quais transversalmente no topo da página e
uma na parte inferior da página.
As duas primeiras linhas de cima (1) marcadas
+30A e +30B são as linhas fase constantes.
Abaixo da linha +30 fica a +15 (2) que é a chave
de partida na linha fase.

A linha mais inferior é a linha terra/massa. Na


parte inferior da página (3), uma linha é
marcada com números que aumentam em
incrementos de tez (10-20-30, etc.). Esta é a
linha utilizada para fazer referência aos fios e
aos componentes. 9

Exemplo

As Figuras 46 e 47 mostram um circuito básico


traçado em duas páginas.

A energia vem da chave de partida na linha fase +15


através do fusível F3, localizado no ponto 230.

A força chega ao interruptor 10. Se o interruptor for


acionado, a energia continua e termina com uma
seta (1) e um número. A seta indica o fio 10
continuando para outra página. O Número 780
refere-se à referência da linha, no ponto em que
aparece numa nova página. Observar a referência
da linha diretamente abaixo do fio que está sendo
traçado, ou seja, 260. Seguindo a referência da linha
até encontrar 780. Usando o índice ou
acompanhando a linha de referência da página. Ao
localizar o número 780 na linha de referência, o
número 260 será observado no topo da página.
Observar que a seta aponta para a parte anterior do
circuito. A partir deste ponto, seguir o fio até o
solenóide EV6. O esquema agora indica que a
energia vai ao terra/massa.

Quando um circuito começa ou termina num 11


processador, ou seja, processador da Transmissão,
processador do EDC, Unidade de Gerenciamento
Eletrônico ou painel de instrumentos, o fio do
esquema termina com um círculo pequeno e um
número de referência do conector. Um círculo
branco (1) indica um processador, um círculo preto
(2) indica painel de instrumentos.

Os esquemas foram construídos de forma a garantir


que seja utilizado o menor número possível de
pinagens, conforme detalhado acima. Em vista
disso, muitos diagramas foram distribuídos em duas
páginas e será necessário acompanhar de uma
página até a outra para poder completar o circuito.
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4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

Símbolos

Fusível

Buzina

Relé

Diodo

Motor

Interruptor

Terra/Massa

Resistência

Sensor

Potenciômetro Eletroválvula/Solenóide

Lâmpada Interruptor de temperatura

Interruptor de Pressão
Alto-Falante

Processador

Pino do conector

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 5

SÍMBOLO LOCALIZAÇÃO DOS DESCRIÇÃO


DESENHOS
(A) PROCESSADORES,
MÓDULOS E PAINÉIS
A001 1020 Módulo Mostrador Mudanças
A002 1880 Painel EDC
A003 & 004 4800 Rádio
A005 7510 Plugue Diagnóstico Transmissão (C1 25) - Branco
A006 7170 Plugue Diagnóstico EDC/Transm./suspensão (C126) -
Preto
A007 7550 Painel instrumentos A (C079)
A008 7550 Painel instrumentos B (C080)
A009 7550 Painel instrumentos C (C081)
A010 7740 Módulo Transmissão
A011 7640 Módulo EDQTransm./suspensão
A012 7900 Unidade de Gerenciamento Eletrônico
A013 2170 Unidade Controle EDC
A014 3420 Módulo TDF Dianteira
(B) SENSORES, EMISSORES E
POTENCIÔMETROS
B1 470 Potenciômetro Médias/Ré
B2 510 Potenciômetro Alta/Baixa
B3 700 Potenciômetro Embreagem
B4 470 Sensor Médias
B5 500 Sensor Velocidade Saída Transmissão
B7 2540 Emissor Temperatura Óleo Transmissão
B8 2680 Sensor Velocidade Eixo
B8 2680 Sensor Velocidade Eixo Traseiro
B9 2570 Pino Engate LE
B10 2640 Pino Engate LD
B11 3120 Controle altura levantador dianteiro
B12 3220 Potenciômetro levantador dianteiro
B13 3650 Sensor Velocidade TDF
B14 4270 Buzina
B17 4780 Alto-Falante, LD
B18 4840 Alto-Falante, LE
B19 6840 Radar
B20 8240 Potenciômetro Controle Temperatura
B21 2080 Potenciômetro Eixo Transversal Levantador
B22 1880 Potenciômetro Limite Altura
B23 1880 Potenciômetro Limite Patinagem
B24 1880 Potenciômetro Velocidade Descida
B25 1880 Potenciômetro Freqüência Controle Esforço
B26 8510 Sensor Água no Combustível
B27 6560 Sensor Direção
B28 6650 Sensor Arrefecimento Motor
B29 6700 Emissor Pressão Óleo Motor
B30 6730 Emissor Tanque Combustível
B31 1290 Potenciômetro Posição Sincronizador
B32 530 Sensor Torque Motor/rpm
B33 740 Potenciômetro Acelerador
B34 4100 Sensor Altura do Eixo

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6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

SÍMBOLO LOCALIZAÇÃO DOS DESCRIÇÃO


DESENHOS
(E) DIVERSOS

E1 4320 Farol Rotativo, LD


E2 4360 Farol Rotativo, LE
E3 8110 Embreagem Compressor Ar Condicionado
(F) FUSÍVEIS
F1 5080 Luz Alta Farol Dianteiro 15A
F2 5060 Luz Baixa Farol Dianteiro 15A
F3 5140 Lanternas Laterais, LD e Lâmpada do Console 10A
F4 5220 Lanternas Laterais, LE 10A
F5 5680 Faróis de Trabalho (Montados no Teto) 30A
F6 5800 Faróis de Trabalho (Inferiores Traseiros) 15A
F7 5860 Faróis de Trabalho (Inferiores Dianteiros) 30A
F8 250 Corte Combustível / Bomba Injetora 15A
F9 6260 Instrumentos / Interruptores Externos / Radar 10A
F10 4880 Luzes Pisca-Emergência 20A
F11 4900 Buzina/Lampejador Farol Dianteiro/Acendedor
Cigarros/Farol
F12 3880 Alimentação Válvula EDC 10A
F13 3860 Alimentação Transmissão 25A
F14 880 Alimentação Controle Transmissão 10A
F15 5960 Compressor Assento c/Suspensão/EMU/Engate
Dianteiro/Luzes de Freio 30A
F16 7940 Ventilador Aquecedor 25A
F17 6950 Limpador Lavador 20A
F18 4870 Indicadores de Direção 10A
F19 330 Thermostart 25A
F20 7700 Processador / EMU KAM Alimentação 5A
F21 3520 TDF 25A
F22 4750 Alimentação Rádio e Relógio 5A
F23 4690 Tomadas Acessório & Luz Interna 25A
F24 4720 Relógio e Rádio KAM Alimentação 5A
F25 5500 Luzes Freio Trator/Reboque (7-pinos) 20A
(H) LÂMPADAS E LUZES
H1 3360 Luz TDF Engatada, Frente
H2 3790 Luz TDF Engatada, Traseira
H3 3390 Luz Freio TDF Aplicado (Shuttle Command)
H4 4400 Lâmpada do Console
H5 4690 Luz Interna
H6 5280 Luzes Pára-lama traseiro, LE
H7 5280 Luzes Pára-lama traseiro, LD
H8 5320 Farol Dianteiro, LE
H9 5360 Farol Dianteiro, LD
H10 5540 Luz de Placa
H11 5560 Indicador de Direção Dianteiro, LE
H12 5580 Indicador de Direção Traseiro, LE
H13 5600 Indicador de Direção Dianteiro, LD
H14 5620 Indicador de Direção Dianteiro, LD
H15 5570 Lanterna Lateral, LE

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 7

SÍMBOLO LOCALIZAÇÃO DOS DESCRIÇÃO


DESENHOS
H16 5600 Lanterna Lateral, LD
H17 5680 Farol Trabalho Superior & Luz de Placa LE
H18 5710 Farol Trabalho Superior & Luz de Placa LD
H19 5750 Farol de Trabalho Superior Dianteiro, LE
H20 5780 Farol de Trabalho Superior Dianteiro, LD
H21 5810 Farol de Trabalho Pára-Lama, LE
H22 5840 Farol de Trabalho Pára-Lama, LD
H23 5900 Farol de Trabalho, LD
H24 5930 Farol de Trabalho, LE
H25 5870 Farol de Trabalho Inferior Dianteiro LD
H26 5900 Farol de Trabalho Inferior Dianteiro LE
H28 1870 Luz Status EDC
H29 1900 Luz Patinagem EDC
H30 1880 Luz Subida EDC
H31 1880 Luz Descida EDC
H32 4190 Luz Suspensão Dianteira Engatada
(G) CARGA
G1 0 Bateria
G2 70 Alternador
(K) RELÉS
KI 90 Relé Partida
KII 4430 Relé Válvula Controle Remoto
KIII 320 Relé Thermostart
KIV 7120 Relé Limpador Traseiro
KV - Reserva
KVI 6980 Relé Intermitência Limpador
KVII 3090 Módulo Controle Engate Dianteiro
KVIII 3150 Módulo Controle Engate Dianteiro
KIX 6010 Relé Freio Reboque
KX 3290 Relé Interruptor TDF Pára-Lama
KXI/KXII 5210 Módulo ISO / NASO
KA 6230 Relé Freio a Ar
KB 5750 Relé Farol Trabalho Dianteiro
KC 5680 Relé Faróis Trabalho Superiores Traseiros
KD 5880 Relé Farol Trabalho Inferior Dianteiro
KE 5820 Relé Farol Trabalho Inferior Traseiro
KF 250 Relé Corte Combustível
KG 5490 Relé Luzes de Freio
KH 6010 Relé Freio Reboque
K2 150 Relé Motor de Partida
K3 4900 Relé Unidade Pisca
K4 4980 Módulo Alarme Indicador Ligado
(M) MOTORES
M1 30 Motor de Partida
M2 5960 Bomba Assento Suspensão a Ar
M3 6980 Motor Limpador Dianteiro
M4 7010 Bomba Lavador Dianteiro
M5 7100 Motor Limpador Traseiro
M6 7050 Bomba Lavador Traseiro
M7 8050 Motor Ventilador

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8 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

SÍMBOLO LOCALIZAÇÃO DOS DESCRIÇÃO


DESENHOS
(MF) MAXI FUSÍVEL
MF1 40 50 A. Partida e Fusíveis 9, 15, 16, 17, 18
MF2 280 60 A. Fusíveis 10, 11, 19 e 20
MF3 5070 30 A. Alimentação Interruptor Luzes
MF4 5660 60 A. Fusíveis 5, 6 e 7
MF5 4720 30 A. Fusíveis 23 e 24
MF6 4480 40 A. Tomadas Implementos Montados Atrás
MF7 4460 40 A. Tomada Implementos Montados na Frente
(P) RELÓGIOS
P1 4750 Relógio
P2 6220 Manômetro e Iluminação
(R) RESISTÊNCIAS
R1 330 Bobina Thermostart
R2 4560 Acendedor de Cigarros
R3 8000 Resistência Velocidade Ventilador
R4 8050 Resistência Velocidade
(S) INTERRUPTORES
S1 310 Chave de Partida
S2 410 Interruptor do Super-Redutor
S3 640 Seletor de Marchas
S4 850 Interruptor Inversor
S5 870 Interruptor Pedal Embreagem
S6 950 Interruptor Pressão Óleo Transmissão
S7 2460 Interruptor Temperatura Óleo Hidráulico
S8 2460 Interruptor Aviso Pressão Carga Hidráulico
S9 2500 Interruptor Aviso Pressão Óleo Hidráulico
S11 2700 Interruptor EDC Montado no Pára-Lama LE
S12 2750 Interruptor EDC Montado no Pára-Lama LD
S13 2810 Interruptor Tração Dianteira Engatada
S14 3010 Interruptor Freio LD
S15 3010 Interruptor Freio LE
S16 3330 Interruptor TDF, Traseira
S17 3520 Interruptor TDF, Dianteira
S18 3710 Interruptor TDF sincronizada c/roda Engatada
S19 3790 Interruptor Freio TDF
S20 4330 Interruptor Farol Rotativo
S21 4450 Interruptor Bloqueio Válvula Controle Remoto
S22 4710 Interruptor da Porta. LE
S23 4730 Interruptor da Porta, LD
S24 4890 Interruptor Luzes Pisca-Emergência
S25 5080 Interruptor Indicador de Direção
S26 6080 Interruptor Freio de Estacionamento
S27 3810 Interruptor Assento
S28 6470 Interruptor Reservatório Fluido de Freio
S29 6600 Interruptor Vácuo Filtro de Ar

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 9

SÍMBOLO LOCALIZAÇÃO DOS DESCRIÇÃO


DESENHOS
S30 6620 Interruptor Nível Líquido Arrefecimento
S31 6670 Interruptor Pressão Óleo
S32 6790 Seletor Radar / Sensor Velocidade
S33 6900 Interruptor Limpador / Lavador Dianteiro
S34 7120 Interruptor Limpador / Lavador Traseiro
S35 7980 Interruptor Velocidade Ventilador
S36 8110 Interruptor Corte Baixa Pressão
S37 8110 Interruptor Corte Pressão Alta/Baixa
S38 8240 Interruptor Controle Trocador de Calor
S39 2850 Interruptor Bloqueio Diferencial Engatado
S42 480 1 - 4 Interruptor Gamas
S43 500 5 - 8 Interruptor Gamas
S44 520 Embreagem A Interruptor Pressão
S45 520 Embreagem B Interruptor Pressão
S46 4430 Interruptor Válvula Desvio
S49 2460 Interruptor Restrição Filtro Óleo Hidráulico (somente
Shuttle Command)
S50 3840 Interruptor Lift-O-Matic
S51 3630 Interruptor TDF, montado no pára-lama, LE
S52 3600 Interruptor TDF, montado no pára-lama, LD
S53 3580 Interruptor Partida Suave TDF
S54 1170 Interruptor Pressão Altas
S55 1200 Interruptor Pressão Médias
S56 1180 Interruptor Pressão Baixas
S57 1150 Interruptor Pressão Ré
S58 4230 Interruptor Suspensão Dianteira
S59 1370 Interruptor Auto Função Transmissão
S60 970 Interruptor Reservatório Fluido Embreagem (somente
Shuttle Command)
(X) CONECTORES DE TOMADA
XI 4470 Tomada Implemento, Dianteiro
X2 4490 Tomada Implemento, Traseiro
X3 4660 Tomada Acessórios
X4 4520 Terminais Acessórios
X5 4620 Tomada Status Implemento
X7 5400 Tomada Reboque
X8 6050 Conector Chicote Freio Reboque - Itália
X9 6200 Conector Chicote Freio a Ar
4640 Conector Painel Acessórios Traseiros
(Y) VÁLVULAS DE SOLENÓIDE
Y1 240 Solenóide Corte Combustível
Y2 290 Bomba Alimentadora
Y3 1420 Válvula PWM A
Y4 1450 Válvula PWM B
Y5 1500 Válvula PWM C
Y6 1530 Válvula PWM D
Y7 1560 Válvula PWM E

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10 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

SÍMBOLO LOCALIZAÇÃO DOS DESCRIÇÃO


DESENHOS
Y8 1600 Solenóide Baixas
Y9 1630 Solenóide Médias
Y10 1670 Solenóide Altas
Y11 1710 Solenóide Ré
Y12 2430 Solenóide Subida EDC
Y13 2430 Solenóide Descida EDC
Y14 2790 Solenóide Tração Dianteira
Y15 2830 Solenóide Bloqueio Diferencial
Y16 3200 Válvula Solenóide Levantador Dianteiro
Y17 3240 Solenóide TDF Dianteira
Y18 3330 Solenóide TDF Traseira
Y19 4420 Válvula Desvio
Y20 4450 Solenóide Válvula Controle Remoto
Y21 1160 Solenóide Sincronizador de Ré
Y22 1200 Solenóide Sincronizador de Avante
Y23 1330 Solenóide Embreagem A (baixa)
Y24 1370 Solenóide Embreagem B (alta)
Y25 1260 Solenóide Descarga
Y26 1120 Solenóide Lubrificação TDF
Y27 3920 Solenóide Descida Suspensão
Y28 3960 Solenóide Bloqueio Descida Suspensão
Y29 4010 Solenóide Subida Suspensão
Y30 4050 Solenóide Bloqueio Subida Suspensão
Y31 3670 Solenóide Freio TDF

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 11

ESQUEMAS ELÉTRICOS:

Modelos: MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 com Transmissão RANGE


COMMAND

Esquemas Descrição do Circuito Referência

Circuito 1 Partida, Carga, Thermostart, Bomba Injetora 0-380

Circuito 2 Circuitos da Transmissão 390-1760

Circuito 3 Controle Eletrônico de Esforço 1770-2770

Circuito 4 Tração Dianteiro e Bloqueio do Diferencial 2780-3060

Circuito 5 Tomada de Força 3070-3880

Circuito 6 Suspensão Dianteira 3890-4250

Circuito 7 Acessórios da Cabine de Direção 4260-4850

Circuito 8 Faróis Principais, Indicadores & Luzes de Advertência 4860-5640

Circuito 9 Faróis de Trabalho 5650-5940

Circuito 10 Circuitos do Freio do Reboque 5950-6450

Circuito 11 Sensores/Emissores 6460-6860

Circuito 12 Limpadores & Lavadores 6870-7160

Circuito 13 Conectores de Diagnóstico 7170-7530

Circuito 14 Conexões de Alimentação do Processador e Massa 7540-7920

Circuito 15 Ar Condicionado e Aquecimento 7930-8290

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

PARTIDA, CARGA, THERMOSTART, BOMBA INJETORA


Linha 0-380

PARTIDA THERMOSTART E SISTEMA DE COMBUSTÍVEL


FL1 Fusível F8 Fusível do Solenóide de Corte de Combustível
FL2 Fusível F19 Fusível
G1 Bateria Klll Relé do Thermostart
K1 Relé de Ignição KF Relé de Corte do Combustível
K2 Relé de Partida R1 Bobina do Thermostart
M1 Motor de Partida e Solenóide Y1 Solenóide de Corte de Combustível
S1 Chave de Partida Y2 Bomba Alimentadora Elétrica
MF1 Maxi Fusível 1 50A
CARGA
MF2 Maxi Fusível 2 60A
G2 Alternador

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS


B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta


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14 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165MAXXUM150, MAXXUM165 e Transmissão Range Command, c/Cabine
MAXXUM180

TRANSMISSÃO
Linha 390 - 780
B1 Potenciômetro de Médias/Ré S2 Interruptor das Super-Reduzidas
B2 Potenciômetro de Alta/Baixa S3 Conjunto Interruptor Seletor Marchas
B3 Potenciômetro do Pedal da Embreagem
B4 Sensor Velocidade Intermediária da Transmissão
B5 Sensor Velocidade na Saída da Transmissão

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS


B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9
15

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

TRANSMISSÃO
Linha 790 - 1140
F14 Fusível 14, 10A S4 Alavanca Inversão Frente/Ré
S5 Interruptor Pedal Embreagem
S6 Interruptor Pressão Óleo Transmissão
A001 Módulo Mostrador Marchas

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS


B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9
17

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

TRANSMISSÃO
Linha 1150 - 1410

Não se Aplica a este Modelo

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS


B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9
19

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

TRANSMISSÃO
Linha 1420 - 1760
Y3 Válvula PWM A Y8 Solenóide de Baixa
Y4 Válvula PWM B Y9 Solenóide de Média
Y5 Válvula PWM C Y10 Solenóide de Alta
Y6 Válvula PWM D Y11 Solenóide de Ré
Y7 Válvula PWM E

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS


B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9
21

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22 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

CONTROLE ELETRÔNICO DE ESFORÇO


Linha 1770 - 2130
A002 Painel EDC
H28 Lâmpada de Status
B21 Potenciômetro Eixo Transv. do Levantador H29 Lâmpada Aviso Deslizamento
B22 Potenciômetro Limitador Altura H30 Lâmpada Aviso Levantamento
B23 Potenciômetro Limitador Patinagem H31 Lâmpada Aviso Descida
B24 Potenciômetro Velocidade Descida
B25 Potenciômetro Sensibilidade Esforço

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS


B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9
23

73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

CONTROLE ELETRÔNICO DE ESFORÇO


Linha 2140 - 2510
A013 Controle do EDC
Y12 Solenóide de Subida do EDC
S7 Interruptor Temp. Óleo Hidráulico Y13 Solenóide de Descida do EDC
S8 Interruptor da Pressão de Carga
S9 Interruptor Aviso Óleo Hidráulico

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS


B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9
25

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

CONTROLE ELETRÔNICO DE ESFORÇO


Linha 2520 - 2770
B7 Sensor de Temperatura de Óleo da Transmissão
B8 Sensor de Velocidade do Eixo Traseiro
B9 Pino de Engate, LE
B10 Pino de Engate, LD

S11 Interruptor Subida/Descida, Pára-lama - LE


S12 Interruptor Subida/Descida, Pára-lama - LD

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS


B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9
27

73403960 - 05.2008
28 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

TRAÇÃO 4x4 E BLOQUEIO DO DIFERENCIAL


Linha 2780 - 3060
S13 Interruptor 4x4 Engatada Y14 Solenóide 4x4
S14 Interruptor de Freio - LD Y15 Solenóide Bloqueio Diferencial
S15 Interruptor de Freio - LE
S39 Interruptor Bloqueio Diferencial Aplicado

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS


B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9
29

73403960 - 05.2008
30 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

TOMADA DE FORÇA
Linha 3070 - 3470
A014 Módulo TDF Dianteira KVIII Relé Levantador Dianteiro
KX Relé TDF Pára-lama
B11 Controle Altura Levantador Dianteiro
B12 Potenciômetro Levantador Dianteiro S16 Interruptor TDF Traseira

Y16 Válvula Solenóide Levantador Dianteiro


H1 Luz TDF Dianteira Engatada Y17 Solenóide TDF Dianteira
Y18 Solenóide TDF Traseira
KVII Relé Levantador Dianteiro

CÓDIGO DE CORES DOS FIOS


B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta


31

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32 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

TOMADA DE FORÇA
Linha 3480 - 3880
B13 Sensor Velocidade TDF Traseira S18 Interruptor TDF Veloc. Sincr. c/Roda Engatada
S19 Interruptor Freio TDF
F12 Fusível 12, 10A S27 Interruptor Assento
F13 Fusível 13, 25A S51 Interruptor TDF Pára-lama - LE
F21 Fusível 21, 25A S52 Interruptor TDF Pára-lama - LD
S53 Interruptor TDF Partida Suave
H2 Lâmpada TDF Traseira Engatada
Y31 Solenóide Freio TDF
S17 Interruptor TDF Dianteira

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B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9
33

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34 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

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MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

SUSPENSÃO EIXO DIANTEIRO


Linha 3890 - 4250
B34 Sensor Altura do Eixo
Y27 Solenóide Descida Suspensão
H32 Lâmpada Suspensão Diant. Engatada Y28 Solenóide Bloqueio Descida Suspensão
Y29 Solenóide Subida Suspensão
S58 Interruptor Suspensão Dianteira Y30 Solenóide Bloqueio Subida Suspensão

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B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9
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36 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

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MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

ACESSÓRIOS DA CABINE
Linha 4260 - 4500
MF6 Maxi fusível 6, 40A S20 Interruptor do Farol Rotativo
MF7 Maxi fusível 7, 40A S21 Interruptor Bloqueio Válvula Controle Remoto
S46 Interruptor Válvula Desvio
B14 Buzina
X1 Tomada Implemento, Dianteira
E1 Farol rotativo, LE X2 Tomada Implemento, Traseira
E2 Farol rotativo, LD
Y19 Válvula Desvio
H4 Lâmpada do Console Y20 Solenóide Válvula Controle Remoto

Kll Relé Válvula Controle Remoto

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B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
N Marrom O Laranja U Azul W Branco
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TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa


S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
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38 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

ACESSÓRIOS DA CABINE
Linha 4510 - 4850
MF5 Maxi Fusível 5 - 30A
P1 Relógio
F22 Fusível 22 - 5A
F23 Fusível 23 - 25A R2 Acendedor de Cigarros
F24 Fusível 24 - 5A
S22 Interruptor Porta, LE
A003 Radio - A S23 Interruptor Porta, LD
A004 Radio - B
X3 Tomada Acessórios 8A
B17 Alto-Falante, LE X4 Terminais Acessórios 40A
B18 Alto-Falante, LD X5 Tomada Status Implemento
X9 Chicote Acessórios Console Esquerdo
H5 Lâmpada Interna

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B Preto R Vermelho LG Verde Claro K Rosa
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

N Marrom O Laranja U Azul W Branco


TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
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40 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

INDICADORES E PERIGOS 1
Linha 4860 - 5050
F1 Fusível 1, 15 A
F2 Fusível 2, 15 A H39 Extremidade Direita
F10 Fusível 10, 20 A H40 Extremidade Esquerda
F18 Fusível 18, 10 A
F25 Fusível 25, 20 A K4 Indicadores 'LIGADOS' Módulo da Buzina
F11 Fusível 11, 30 A KG Relé das Luzes de Parada
KIV Relé do Limpador Traseiro
MF3 Maxi-fuse 3, 10 A
S25 Interruptor do Indicador
H8 Farol Esquerdo A019 Unidade do Pisca-pisca
H9 Farol Direito

H35 Pisca-pisca Naso Traseiro Esquerdo


H36 Pisca-pisca Naso Traseiro Direito

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N Marrom O Laranja U Azul W Branco


TN Marrom Claro Y Amarelo TQ Turquesa
S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta
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42 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

73403960 - 05.2008
Transmissão Range Command, c/Cabine

INDICADORES E PERIGOS 2
Linha 5060 - 5260
F4 Fusível, 20 A
H37 Pisca-pisca Naso Traseiro Direito
H10 Lâmpada da Placa
H11 Indicador Dianteiro, Esquerda H38 Pisca-pisca Naso Traseiro Direito
H12 Indicador Traseiro, Direita
H16 Lâmpada Lateral, Direita X6 Soquete do Reboque

H21 Lâmpada de Trabalho Pára-choque Esquerdo S51 Interruptor do pára-choque do PTO, Esquerda

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N Marrom O Laranja U Azul W Branco
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MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

INDICADORES E PERIGOS 3
Linha 5270 - 5470
F3 Fusível 3, 20 A
H22 Lâmpada de Trabalho Pára-choque Direito
F11 Fusível 11, 30 A
S52 Interruptor do Pára-choque do PTO, Direita
H7 Pára-choque, Luzes Traseiras, Direita
H13 Indicador Dianteiro, Esquerda
H14 Indicador Traseiro, Direita
H16 Lâmpada Lateral, Direita

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FREIO DO DEBOQUE
Linha 5950-6450
F9 Fusível 9 - 10A
F15 Fusível 15 - 30A P2 Manômetro e Iluminação

KA Relé Freio a Ar S26 Interruptor do Freio de Estacionamento


KH Relé Freio Reboque
KIX Relé Freio Reboque X7 Chicote Freio Reboque - Itália
X8 Conector Chicote Freio a Ar
M2 Bomba Assento Suspensão Pneumática

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SENSORES
Linha 6460-6860
B19 Radar
S28 Interruptor Reservatório Fluido Freio
B26 Sensor de Água no Combustível S29 Filtro de Ar obstruído - Interruptor de Vácuo
B27 Sensor Ângulo Direção S30 Interruptor Nível Líquido Arrefecimento
B28 Transdutor Temp. Líquido Arrefecimento S31 Interruptor Pressão Óleo Motor
B29 Transdutor Pressão Óleo Motor S32 Conector Seletor Velocidade Radar
B30 Transdutor Nível Tanque Combustível

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LAVADORES E LIMPADORES
Linha 6870-7160
F17 Fusível 17 - 20A
M4 Bomba Lavador Dianteiro
KV Relé Limpador Traseiro M5 Motor Limpador Traseiro
M6 Bomba Lavador Traseiro
S33 Interruptor Limpador/Lavador Dianteiro
M3 Motor Limpador Dianteiro S34 Interruptor Limpador/Lavador Traseiro

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PLUGUES DE DIAGNÓSTICO
Linha 7170-7530
A005 Plugue C125 de diagnóstico da transmissão (branco)
A006 Plugue C125 de diagnóstico da Suspensão/EDC (preto)

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CIRCUITOS ALIMENTADORES E MASSA/TERRA DO PROCESSADOR


Linha 7540-7920
F20 Fusível 20 - 5A

A007 Painel de Instrumentos A (C079)


A008 Painel de Instrumentos B (C080)
A009 Painel de Instrumentos C (C081)
A010 (TCM)Processador da Transmissão (C101)
A011 (GCM)Processador Suspensão/EDC (C127)
A012 Unidade de Gerenciamento Eletrônico (C105)

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Ventiladores

Interruptor do
Termostato Condicionador

Conexão do Chicote
Elétrico Principal
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

Painel de
Embreagem do Interruptor de Fusíveis
compressor Pressão
MAXXUM135, MAXXUM150, MAXXUM165 e MAXXUM180 Transmissão Range Command, c/Cabine

AR-CONDICIONADO E AQUECIMENTO DA CABINA


Linha 7930-8290
F16 Fusível 16 - 25A
S35 Interruptor Velocidade Ventilador
B20 Potenciômetro Controle de Temperatura S36 Interruptor Corte Baixa Pressão
S37 Interruptor Pressão Alta/Baixa
M7 Motor Ventilador S38 Interruptor Controle Trocador de Calor

R3 Resistência Velocidade Ventilador E3 Embreagem do Compressor

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N Marrom O Laranja U Azul W Branco
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S Ardósia (Cinza) G Verde L Violeta


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58 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

NOTAS
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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 59

Circ. COR DESCRIÇÃO

10 G ALIMENTAÇÃO LUZ DE FREIO


12 U/W ALIMENTAÇÃO FUSÍVEL FAROL ALTO
13 U/R ALIMENTAÇÃO FUSÍVEL FAROL BAIXO
15 U ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR LUZES
28 Y/LG MOTOR ALIMENTADOR (RETORNO DE PARADA)
29 G/B SINAL PRINCIPAL SENSOR COMBUSTÍVEL
31 Y/S SINAL EMISSOR PRESSÃO ÓLEO MOTOR
39 G/U SINAL INDICADOR TEMPERATURA
44 LG/N UNIDADE PISCA (49A)
49 G/W INDICADOR DIREÇÃO LD
50 G/R INDICADOR DIREÇÃO LE
56 W/LG MOTOR LIMPADOR - ALTO
57 B MASSA TERRA (TODOS)
58 R/LG MOTOR LIMPADOR - BAIXO
63 U/LG MOTOR LIMPADOR - ALIMENTAÇÃO PARADA
65 W ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR DUAL POWER/TRAÇÃO 4x4
71 W ALIMENTAÇÃO CHAVE PARTIDA (S/FUSÍVEL)
74 G ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR LAVADOR PÁRA-BRISA
90 G INTERRUPTOR DUAL POWER / TRAÇÃO 4x4
97 LG/B ALIMENTAÇÃO LAVADOR PÁRA-BRISA
137 W/K ALIMENTAÇÃO RÁDIO
138 P RADIO KAM
150 N ALIMENTAÇÃO BATERIA (TODOS)
181 G ALIMENTAÇÃO MOTOR VENTILADOR
182 P/LG ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR TERMOSTATO
252 N/G CAMPO ALTERNADOR
365 G/O LUZ AVISO BAIXO NÍVEL COMBUSTÍVEL (RETARDO LIGADO)
366 O/U LUZ AVISO BAIXO NÍVEL COMBUSTÍVEL (INTERRUPTOR RETARDO)
376 P/N ALIMENTAÇÃO BUZINA
587 LG/O RETARDO INTERMITÊNCIA LIMPADOR PÁRA-BRISA
649 B/O INTERRUPTOR TEMPERATURA LÍQUIDO ARREFECIMENTO
666 P/W ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR LUZ DO TETO
787 G ALIMENTAÇÃO BOMBA AUXILIAR
810 G/P LUZES DE FREIO
820 B/R/S INTERRUPTOR LUZ DE FREIO LE
830 B/U/S INTERRUPTOR LUZ DE FREIO LD
840 G/O SINAL LUZ DE FREIO LE E LD
979 G/S ALTA VELOCIDADE MOTOR VENTILADOR
980 N/U ALIMENTADOR INTERRUPTOR THERMOSTART
981 G/P/B ALIMENTAÇÃO RETARDO EMBREAGEM AR CONDICIONADO

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60 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

982 G/S/B ALIMENTAÇÃO MOTOR VENTILADOR


984 P/G ENTRADA POTENCIÔMETRO CONTROLE TEMPERATURA
986 P/K SAÍDA POTENCIÔMETRO CONTROLE TEMPERATURA
989 P/G VELOCIDADE MÉDIA MOTOR VENTILADOR
997 G/N ALIMENTAÇÃO FAROL TRABALHO TRASEIRO (EXTERNO)
998 G/LN ALIMENTAÇÃO FAROL TRABALHO TRASEIRO (INTERNO)
999 G/N VELOCIDADE BAIXA MOTOR VENTILADOR

1000 W/N ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR SEGURANÇA PARTIDA


1001 W/R ALIMENTAÇÃO SOLENÓIDE PARTIDA
1002 P ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR LUZ IMPLEMENTO
1003 G ALIMENTAÇÃO INSTRUMENTOS
1004 G ALIMENTAÇÃO BUZINA E LAMPEJADOR FAROL DIANTEIRO
1005 B/S LUZ AVISO FILTRO DE AR
1006 N/N LUZ AVISO ALTERNADOR
1007 W ALIMENTAÇÃO BOTÃO PARTIDA A FRIO
1008 N/K ALIMENTAÇÃO SOLENÓIDE PARTIDA A FRIO
1009 N/P CAMPO ALTERNADOR
1010 G RELÉ PARTIDA (BOBINA)
1011 Y/W ALIMENTAÇÃO FUSÍVEIS
1013 R LUZES LD
1014 R/B LUZES LE
1015 P ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR LUZ DO TETO
1016 P/N ALIMENTAÇÃO BUZINA
1017 LG/G ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR TERMOSTATO AR CONDICIONADO
1018 LG/M EMBREAGEM AR CONDICIONADO
1019 G ALIMENTAÇÃO LIMPADOR PÁRA-BRISA
1020 G ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR PISCA-EMERGÊNCIA
1021 P ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR PISCA-EMERGÊNCIA (BATERIA)
1022 N/R THERMOSTART
1023 N ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR LUZES
1024 R ALIMENTAÇÃO LANTERNAS LD E LE
1025 G ALIMENTAÇÃO PISCA-EMERGÊNCIA CHAVE PARTIDA
1026 U/W LUZ INDICADORA FAROL ALTO
1027 U/W LUZ ALTA FAROL DIANTEIRO
1028 U/W FUSÍVEL LUZ ALTA FAROL DIANTEIRO
1029 U/R FUSÍVEL LUZ BAIXA FAROL DIANTEIRO
1030 U/R LUZ BAIXA FAROL DIANTEIRO
1031 R/W ILUMINAÇÃO INSTRUMENTOS
1032 LG/P LUZ AVISO INDICADOR DIREÇÃO (TERM C)
1033 LG/N LUZ AVISO INDICADOR DIREÇÃO (TERM C2)
1034 LG/R LUZ AVISO INDICADOR DIREÇÃO (TERM C3)

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 61

1035 W/N LUZ AVISO PRESSÃO ÓLEO MOTOR


1036 N CHAVE PARTIDA (BATERIA)
1037 LG/N UNIDADE PISCA (TERM 49A)
1040 LG/K INTERRUPTOR PISCA AO RELÉ - CORTE LD
1041 LG/U INTERRUPTOR PISCA AO RELÉ - CORTE LE
1050 G ALIMENTAÇÃO ACESSÓRIOS
1070 R ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR FAROL TRABALHO DIANTEIRO
1071 P ALIMENTAÇÃO FAROL TRABALHO DIANTEIRO
1072 P/U ALIMENTAÇÃO RELÉ FAROL TRABALHO DIANTEIRO
1073 P ALIMENTAÇÃO FAROL TRABALHO DIANTEIRO
1090 R SINAL RELÉ FAROL TRABALHO TRASEIRO
1091 R SINAL RELÉ FAROL TRABALHO INFERIOR DIANTEIRO
1092 R SINAL RELÉ FAROL TRABALHO DIANTEIRO
1093 R SINAL RELÉ FAROL TRABALHO MONTADO NO PARA-LAMA
1096 R/Y FAROL TRABALHO MONTADO PARA-LAMA
1097 R/S ALIMENTAÇÃO FAROL TRABALHO DIANTEIRO EXTERNO
1098 W/B TERRA RELÉ FAROL TRABALHO DIANTEIRO
1099 R/O ALIMENTAÇÃO FAROL TRABALHO DIANTEIRO INTERNO
1119 G/R/B LIMPADOR PÁRA-BRISA TRASEIRO
1120 G/O/B RETORNO PARADA LIMPADOR PÁRA-BRISA TRASEIRO
1121 G/Y/B LAVADOR PÁRA-BRISA TRASEIRO
1130 N/S CONTROLE AQUECEDOR MOTORA CHAVE PARTIDA
1135 G/K/B LUZ AVISO THERMOSTART
1140 K/W/S SINAL INICIALIZAÇÃO THERMOSTART AO RELÉ

2001 N/G SENSOR TEMPERATURA BATERIA


2002 N/P SENSOR TEMPERATURA BATERIA (SAÍDA ALTERNADOR)
2003 W/R ALIMENTAÇÃO SOLENÓIDE PARTIDA
2006 U/O INTERRUPTOR DEGELO - AR CONDICIONADO
2009 G ALIMENTAÇÃO BOMBA COMBUSTÍVEL
2010 LG/W PLUGUE AR CONDICIONADO AO INTERRUPTOR DEGELO
2011 P/B RETORNO BUZINA
2012 Y/O LUZ AVISO PRESSÃO ÓLEO TRANSMISSÃO
2013 Y/R LUZ AVISO EXCESSO VELOCIDADE TDF
2014 G/K EMISSOR PRESSÃO ÓLEO MOTOR (+5 VOLTS)
2015 W/S SINAL SENSOR TECÔMETRO
2016 Y/G SINAL SENSOR VELOCIDADE EIXO TRASEIRO
2017 B/P TESTE LÂMPADAS (EIC)
2018 B/R PRESENÇA RADAR
2019 B/K RPM MOTOR (MÓDULO TACÓMETRO AO TPM)
2020 Y/K PARADA MOTOR (MÓDULO TACÓMETRO AO TPM)
2021 Y/P VELOCIDADE DO EIXO (TACÓMETRO AO TPM)

73403960 - 05.2008
62 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

2022 B/Y TDF 540/1000 RPM (MÓDULO TACÔMETRO AO TPM)


2023 S TPM AO EIC (ACIONAMENTO VELOCIDADE EIXO)
2024 S/N ACIONAMENTO SINAL RADAR
2025 S/U CONTROLE ALARME SONORO
2026 S/R SINAL INTERRUPTOR IMPLEMENTO
2027 R POTÊNCIA CONJUNTO RADAR (PISTOLA)
2028 G SINAL CONJUNTO RADAR (PISTOLA)
2029 P ALIMENTAÇÃO MEMÓRIA INSTRUMENTOS
2030 N/O CONTROLE ELETRÔNICO DE ESFORÇO
2040 LG/G/S SENSOR ÁGUA NO COMBUSTÍVEL
2041 P/Y CORTE COMBUSTÍVEL
2042 O/S SOLENÓIDE TDF-TRASEIRA
2043 O/K SOLENÓIDE TDF-DIANTEIRA
2045 O/G INTERRUPTOR TDF AO MÓDULO
2046 O/LG INTERRUPTOR TDF (VCC)
2047 O/W INTERRUPTOR TDF (VCCO)
2048 O/Y INTERRUPTOR TDF (VCCS)
2049 O/P LUZ DE AVISO INTERRUPTOR TDF 1000 RPM
2050 G ALIMENTAÇÃO TDF
2052 W/R/B SOLENÓIDE LUBRIFICAÇÃO TDF
2053 P/W/B RETORNO SOLENÓIDE LUBRIFICAÇÃO EMBREAGEM
2055 B/W/S TDF SINCRONIZADA COM A RODA ENGATADA
2060 O/LG INTERRUPTOR TDF 540/1000
2065 N/G/B TDF ENGATADA
2070 O/U/13 RELÉ PARADA MOTOR +12V
2080 O/R RELÉ PARADA MOTOR
2090 W/U RELÉ PARTIDA AO INTERRUPTOR SEGURANÇA PARTIDA
2095 G/W/B SINAL MASSA INSTRUMENTOS
2100 G/U/B ALIMENTAÇÃO MOTOR CONDENSADOR AR CONDICIONADO
2120 B/LN/S SINAL FREIO TDF
2130 B/N/S SOLENÓIDE FREIO TDF
2140 B/O/S SENSOR VELOCIDADE TDF
2150 B/P/S INTERRUPTOR EXT TDF DESLIGADO
2200 G/N/B INICIALIZAÇÃO MODO SERVIÇO
2245 K/LN/S TDF DIANTEIRA - INTERRUPTOR AO MÓDULO (MOM)
2248 K/N/S TDF DIANTEIRA - INTERRUPTOR (VCCS)
2250 K/O/S TDF DIANTEIRA - ALIMENTAÇÃO
2500 N/B/S SOLENÓIDE ENGATE DIANTEIRO
2510 N/G/S SINAL POSIÇÃO ENGATE DIANTEIRO
2520 N/K/S SINAL POSIÇÃO ENGATE DIANTEIRO
2530 N/LG/S REF V ENGATE DIANTEIRO
2540 N/O/S ENGATE DIANTEIRO +12V PARTIDA

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 63

2550 N/P/S INTERRUPTOR DESABILITAÇÃO ENGATE DIANTEIRO


2560 N/R/S REF Ov ENGATE DIANTEIRO
2600 Y/G/S MONITOR VELOCIDADE EIXO TRASEIRO

3000 G/LG ALIMENTAÇÃO (TERMINAL 49)


3001 G/R CIRCUITO INDICADOR DIREÇÃO LE
3002 G/W CIRCUITO INDICADOR DIREÇÃO LD
3003 W/K ALIMENTAÇÃO RÁDIO
3004 G/W LUZ AVISO INDICADOR DIREÇÃO LD
3005 G/R LUS AVISO INDICADOR DIREÇÃO LE
3006 G/S SENSOR TANQUE COMBUSTÍVEL AUXILIAR
3007 G/B ALIMENTAÇÃO INDICADOR COMBUSTÍVEL
3008 U/B LUZ AVISO FAROL TRABALHO
3010 R/Y ALIMENTAÇÃO FAROL NEBLINA
3011 R/Y ALIMENTAÇÃO FAROL NEBLINA
3012 G ALIMENTAÇÃO ALARME FREIO ESTACIONAMENTO
3013 LG/S SINAL TANQUE COMBUSTÍVEL AUXILIAR
3014 R/K SINAL LUZ AVISO FREIO ESTACIONAMENTO
3015 P/K TOMADA ACESSÓRIO (ELÉTRICA)
3020 Y ALIMENTAÇÃO SOLENÓIDE DUAL POWER
3022 Y/N LUZ AVISO DUAL POWER (ALTA)
3025 Y/U SOLENÓIDE TRAÇÃO DIANTEIRA
3030 W/K SINAL RELÉ ACESSÓRIOS
3045 Y/U/S LUZ AVISO TRAÇÃO DIANTEIRA
3050 P ALIMENTAÇÃO CONECTOR ALIMENTAÇÃO AUXILIAR
3051 P ALIMENTAÇÃO ACENDEDOR DE CIGARROS
3052 P/W INTERRUTPOR LUZ DO TETO NA PORTA
3053 S/O ALTO-FALANTE, LD
3054 S/Y NEGATIVO ALTO-FALANTE, LD
3055 S/K ALTO-FALANTE, LE
3056 N/B NEGATIVO ALTO-FALANTE, LE
3060 P RELÉ TOMADA IMPLEMENTO
3061 P/S TOMADA IMPLEMENTO
3062 P/O INTERRUPTOR TOMADA IMPLEMENTO
3070 P ALIMENTAÇÃO TOMADA COLUNA "B"
3075 O TOMADA REBOQUE (ALIMENTAÇÃO ACESSÓRIOS)
3076 O/N ALIMENTAÇÃO INTERRUPOR ACESSÓRIOS
3080 P/LN LÂMPADA CONSOLE
3090 Y/LN ALIMENTAÇÃO BOMBA ASSENTO
3100 B/G/S SENSOR DIREÇÃO +5v
3120 B/K/S SINAL SENSOR DIREÇÃO
3140 B/LG/S MASSA SENSOR DIREÇÃO

73403960 - 05.2008
64 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

3150 W/0 INTERRUPTOR FREIO ESTACIONAMENTO (CONTATO N.C.) SINAL DESL


3155 W/G INTERLIGAÇÃO FREIO ESTACIONAMENTO TRANSMISSÃO

4001 R/U LUZ AVISO ÓLEO TRANSMISSÃO (TEMP)


4002 R/U INTERRUPTOR LUZ AVISO ÓLEO TRANSMISSÃO
4010 N/W RETORNO À ESCAVAÇÃO
4011 P/G ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR FAROL ROTATIVO
4012 P/R ALIMENTAÇÃO FAROL ROTATIVO
4013 U/N ALIMENTAÇÃO CONTROLE TRANSMISSÃO
4014 U/G ALIMENTAÇÃO SOLENÓIDE EMBREAGEM AVANTE
4015 U/Y ALIMENTAÇÃO SOLENÓIDE EMBREAGEM RÉ
4016 U/K ALIMENTAÇÃO RELÉ BLOQUEIO CONVERSOR TORQUE
4017 U/S LUZ BLOQUEIO CONVERSOR TORQUE
4018 S/P ALIMENTAÇÃO SOLENÓIDE BLOQUEIO CONVERSOR TORQUE
4019 S/G ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR "BY-PASS" FILTRO HIDRÁULICO
4020 S/LG LÂMPADA "BY-PASS" FILTRO HIDRÁULICO
4021 S/W ALIMENTAÇÃO RELÉ ALARME RÉ
4022 S/B ALIMENTAÇÃO ALARME RÉ
4025 Y/LN ALIMENTAÇÃO CAÇAMBA 4-EM-1
4040 G ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR NIVELADOR
4050 W/P NIVELADOR SOBE
4051 W/G NIVELADOR DESCE
4100 TQ/Y ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR HABILITAÇÃO GAMA TRANSMISSÃO
4101 TQ/B HABILITAR GAMA TRANSMISSISÃO

5000 P ALIMENTAÇÃO MEMÓRIA EDC


5005 N/O ALIMENTAÇÃO CHAVE PARTIDA EDC
5010 B MASSA EDC
5011 B RFI CARCAÇA MASSA EDC
5015 R ILUMINAÇÃO CONTROLES EDC
5020 LN EDC PROC +5V REF QUEDA TENSÃO POSIÇÃO/VELOCIDADE
5021 K/Y EDC PROCESSOR REF VOLT (+5V) EIXO TRANSVERSAL
5022 K/B EDC PROCESSOR REF VOLT +5V QUADRANTE
5023 K/S EDC PROCESSOR REF VOLT +5V LIMITE DE ALTURA
5025 LN/U SINAL EDC DESCE
5030 LN/R SINAL EDC SOBE
5035 LN/G MASSA TENSÃO REF. RETORNO EDC
5040 LN/W POSIÇÃO ESFORÇO EDC
5045 LN/Y VELOCIDADE DESCIDA EDC
5050 LN/B QUADRANTE EDC
5055 LN/S LINHA RELÓGIO AO MOSTRADOR DO EDC
5060 LN/O DADOS SÉRIE AO PAINEL

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 65

5065 LN/P PINO EDC, LD


5070 LN/LG PINO EDC, LE
5075 K TENSÃO EDC AOS PINOS
5080 K/N EIXO TRANSVERSAL EDC
5085 K/U VÁLVULA EDC SOBE
5087 K/U/B VÁLVULA EDC SOBE RETORNO
5090 K/R VÁLVULA EDC DESCE
5095 K/G INTERRUPTOR EXTERNO EDC DESCE
5097 K/G/B RETURNO VÁLVULA EDC DESCE
5100 K/W INTERRUPTOR EXTERNO EDC SOBE
5105 S/R INTERRUPTOR STATUS IMPLEMENTO EDC
5110 K/LG SINAL LÂMPADA EDC
5115 K/P SINAL PATINAGEM EDC
5120 K/O SINAL LIMITE ALTURA EDC
5125 TQ/W SINAL EDC SOBE-INTERRUTPOR SOBE/TRABALHO
5130 TQ/P SINAL TRABALHO EDC-INTERRUPTOR SOB/TRABALHO
5135 TQ EDC + SINAL VELOCIDADE RODA
5140 TQ/N EDC - SINAL VELOCIDADE RODA
5145 TQ/R POTENCIÔMETRO LIMITE PATINAGEM EDC
5150 G ALIMENTAÇÃO INTERRUPTOR EXTERNO EDC
5155 B/U POTENGIÔMETRO LIMITE DESCIDA EDC
5160 TQ/O ALIMENTAÇÃO POTENCIÔMETRO LIMITE ALTURA EDC
5170 LN/TQ DADOS EM SÉRIE DO PAINEL
5180 TQ/G LUZ INDICADORA PATINAGEM EDC
5190 R/W/B INTERLIGAÇÃO HPL (LEVANTADOR HIDRÁULICO)
5200 N/R/B ALIMENTAÇÃO VÁLVULA EDC
5210 N/S/B HABILITAR VÁLVULA EDC
5300 K/W/B SINAL PROGRAMA PISCA ECU
5820 B POTENCIÔMETRO EIXO TRANSVERSAL EDC

6000 K/LG/S SINAL VELOCIDADE MOTOR


6010 B/TQ/S INTERRUPTOR POSIÇÃO ACELERADOR
6100 U CONTROLE AVANÇO MOTOR FRIO

7000 U/R/B ALIMENTAÇÃO CONTROLE TRANSMISSÃO


7001 U/0/B ILUMINAÇÃO MOSTRADOR TRANSMISSÃO
7002 U/Y/B SOLENÓIDE PRINCIPAL EMBREAGEM TRANSMISSÃO (C3/C4)
7003 U/G/B SOLENÓIDE DESCARGA TRANSMISSÃO
7004 U/B SELENÓIDE EMBREAGEM DIANTEIRA TRANSMISSÃO (CI/C2)
7005 U/P/B SOLENÓIDE SUPER-REDUTOR TRANSMISSÃO
7007 R/P/B INTERRUPTOR PRESSÃO DUAL POWER ALTA
7008 R/S/B INTERRUPOTR PRESSÃO DUAL POWER BAIXA

73403960 - 05.2008
66 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

7010 U/N/B INTERRUPTOR INDICADOR GAMA (GR 1-4)


7020 U/W/B INTERRUPTOR INDICADOR GAMA (GR 5-8)
7030 U/LG/B INTERRUPTOR INDICADOR GAMA, COMUM
7035 N/LG/B ALIMENTAÇÃO SOLENÓIDE DESCARGA TRANSMISSÃO
7040 U/LN/B INTERRUPTOR SUPER-REDUTOR
7050 R/G/B ALIMENTAÇÃO RELE TRANSMISSÃO - OPERAR (FUNCIONAR)
7060 R/K/B ALIMENTAÇÃO RELE TRANSMISSÃO - PARTIDA
7070 R/LG/B ALIMENTAÇÃO TRANSMISSÃO
7071 N/K/B ALIMENTAÇÃO LUZ INDICADOR RESTRIÇÃO FILTRO HIDRÁULICO
7080 B/LG ALIMENTAÇÃO SOLENÓIDE BLOQUEIO DIFERENCIAL
7090 LG INTERRUPTOR BLOQUEIO DIFERENCIAL AO INTERRUPTOR DO FREIO
7100 N/LG RELE BLOQUEIO DIFERENCIAL AO INTERRUPTOR DO FREIO
7110 R/Y/B INTERRUPTOR INIBIDOR TDF À TRANSMISSÃO
7120 Y/B LUZ AVISO BLOQUEIO DIFERENCIAL
7130 B/N LUZ AVISO FILTRO HIDRÁULICO
7140 0/B SOLENÓIDE BLOQUEIO DIFERENCIAL DESAPLICADO
7150 S/G/B ALIMENTAÇÃO AVISO BAIXA PRESSÃO DE ÓLEO
7160 R/N/B AVISO BAIXA CARGA ÓLEO HIDRÁULICO
7170 B/W SAÍDA INTERRUPTOR BLOQUEIO DIFERENCIAL
7180 U/TQ SINAL MOM INTERRUPTOR SUPER-REDUTOR
7190 K/G/S ALIMENTAÇÃO VÁLVULA SOLENÓIDE TRANSMISSÃO
7195 K/U/S RETORNO VÁLVULA SOLENÓIDE TRANSMISSÃO
7200 S/K/B MUDANÇAS MARCHAS ABAIXO
7210 S/LG/B MUDANÇAS MARCHAS ACIMA
7220 S/N/B GAMA ALTA
7225 W/LG/B SOLENÓIDE GAMA ALTA - RETORNO
7230 S/0/B GAMA BAIXA
7235 Y/LN/B SOLENÓIDE GAMA BAIXA - RETORNO
7240 S/P/B INTERRUPTOR MOSTRADOR TRANSMISSÃO
7250 S/R/B SINAL MARCHA AVANTE
7260 S/U/B SINAL RÉ
7265 K/Y/S INTERRUPTOR NEUTRO AO PROCESSADOR (INTERRUPTOR MASSA 1)
7267 LG/N/S INTERRUPTOR NEUTRO 2 AO PROCESSADOR
7270 R/G ENTRADA DATOS SERIAIS TCM - SAÍDA DADOS MOSTRADOR
7275 W/U/B SAÍDA DADOS SERIAIS TCM - ENTRADA DADOS MOSTRADOR
7280 W/G/B INTERRUPTOR AVANÇO LENTO TRANSMISSÃO 18X18.
7290 W/K/B RELE INTERRUPTOR DIRECIONAL AO SOLENÓIDE
7300 W/LG/B SOLENÓIDE 1 TRANSMISSÃO 18x9
7301 Y/LN/B SOLENÓIDE 1 TRANSMISSÃO 18x9 RETORNO
7320 W/N/B SOLENÓIDE 2 TRANSMISSÃO 18x9
7321 P/Y/B SOLENÓIDE 2 TRANSMISSÃO 18x9 RETORNO
7330 W/P/B SOLENÓIDE 3 TRANSMISSÃO 18x9

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 67

7331 Y/S/B SOLENÓIDE 3 18x9 RETORNO


7340 W/R/B SOLENÓIDE Fl TRANSMISSÃO 18x9
7341 Y/W/B SOLENÓIDE Fl TRANSMISSÃO 18x9 RETORNO
7350 W/S/B SOLENÓIDE F2 TRANSMISSÃO 18x9
7351 S/W/B SOLENÓIDE F2 TRANSMISSÃO 18x9
7355 S/Y/B SOLENÓIDE R TRANSMISSÃO 18x9
7356 U/S/B SOLENÓIDE R TRANSMISSÃO 18x9
7360 W/Y/B SOLENÓIDE A TRANSMISSÃO 18x9
7361 P/LG/B SOLENÓIDE A TRANSMISSÃO 18x9
7370 Y/G/B SOLENÓIDE B TRANSMISSÃO 18x9
7371 P/N/B SOLENÓIDE B TRANSMISSÃO 18x9 RETORNO
7380 Y/K/B SOLENÓIDE C TRANSMISSÃO 18x9
7381 P/O/B SOLENÓIDE C TRANSMISSÃO 18x9
7390 Y/LG/B SOLENÓIDE PMW (Fl) TRANSMISSÃO 18x9
7391 P/R/B SOLENÓIDE PWM (Fl) TRANSMISSÃO 18x9 RETORNO
7392 O/G/B SOLENÓIDE PWM (F2) TRANSMISSÃO 18x9
7393 O/N/B SOLENÓIDE PWM (F2) TRANSMISSÃO 18x9 RETORNO
7395 P/S/B SOLENÓIDE SUPER-REDUZIDAS TRANSMISSÃO 18x9
7396 P/W/B SOLENÓIDE SUPER-REDUZIDAS TRANSMISSÃO 18x9 RETORNO
7400 Y/N/B SENSOR VELOCIDADE RPM TRANSMISSÃO À ENTRADA DO TCM
7401 P/B/G SENSOR VELOCIDADE RPM TRNSMISSÃO
7410 Y/O/B SENSOR VELOCIDADE RPM TRANSMISSÃO À SAÍDA DO TCM
7420 Y/P/B INTERRUPTOR TCM À POSIÇÃO EMBREAGEM
7430 Y/R/B SINAL POSIÇÃO EMBREAGEM
7431 TQ/W/B ALIMENTAÇÃO EMBREAGEM "A"
7440 Y/U/B TCM AO EIC DO TRATOR - SAÍDA EIXO
7450 W/LN/B ALIMENTAÇÃO INTERLIGAÇÃO SUPER-REDUZIDAS
7460 W/O/B EMBREAGEM SUPER-REDUZIDAS ENGATADA
7470 S/LN/B EMBREAGEM SUPER-REDUZIDAS DESENGATADA
7480 G/K/S TRANS AUTO FUNÇÃO 1
7485 K/P/S TRANS AUTO FUNÇÃO LAMP 1
7490 G/LG/S TRANS AUTO FUNÇÃO 2
7495 K/R/S TRANS AUTO FUNÇÃO LAMP 2
7500 B/G SENSOR TEMPERATURA ÓLEO TRANSMISSÃO
7520 G/N/S ALIMENTAÇÃO SENSOR TRANSMISSÃO 8V
7525 G/B/S ALIMENTAÇÃO SENSOR TRANSMISSÃO 5V
7560 G/LN/S LUZ AVISO TRANSMISSÃO
7570 B SINAL MASSA
7580 U/K/B MONITOR SOLENÓIDE SUPER-REDUZIDAS
7590 O/W/B LUZ STATUS ENGRENAGENS SUPER-REDUZIDAS
7600 N/W/B SOLENÓIDE APLICAÇÃO SUAVE TRANSMISSÃO
7620 N/Y/B MONITOR SOLENÓIDE APLICAÇÃO SUAVE TRANSMISSÃO

73403960 - 05.2008
68 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

7630 N/U/B INTERRUPTOR PRESSÃO EMBREAGEM PRINCIPAL TRANSMISSÃO


7640 B/LN PLUGUE DE DIAGNÓSTICO RS232 ENTRADA
7650 W/LN PLUGUE DE DIAGNÓSTICO RS232 SAÍDA
7660 R/U/B DESABILITAÇÃO EMBREAGEM TRANSMISSÃO
7700 LN/N/B INTERRUPTOR DESCARGA INVERSÃO
7710 LN/0/B INTERRUPTOR TEMPERATURA ÓLEO TRANSMISSÃO
7735 LN/P/B SINAL + VELOCIDADE MÉDIA
7740 LN/R/B SINAL - VELOCIDADE MÉDIA
7750 R/B/S SELEÇÃO TCM À EMBREAGEM "CACHORRO" 30/40 KM/H
7760 W/N/B SENSOR DE TORQUE
7810 K/N/B SOLENÓIDE VÁLVULA PWM C1
7815 K/0/B SOLENÓIDE VÁLVULA PWM C1 RETORNO
7820 K/P/B SOLENÓIDE VÁLVULA PWM C2
7825 K/R/B SOLENÓIDE VÁLVULA PWM C2 RETORNO
7830 K/S/B SOLENÓIDE VÁLVULA PWM C3
7835 K/U/B SOLENÓIDE VÁLVULA PWM C3 RETORNO
7840 K/W/B SOLENÓIDE VÁLVULA PWM C4
7845 K/Y/B SOLENÓIDE VÁLVULA PWM C4 RETORNO
7850 G/P/S TENSÃO PROGRAMA DE DIAGNÓSTICO TRANSMISSÃO
7855 G/R/S DIAGNÓSTICO TRANSMISSÃO EA
7860 G/U/S DIAGNÓSTICO TRANSMISSÃO RCV
7865 G/W/S DIAGNÓSTICO TRANSMISSÃO XMT
7870 GN/S DIAGNÓSTICO TRANSMISSÃO RTS
7875 K/B/S DIAGNÓSTICO TRANSMISSÃO CTS
7880 B SINAL MASSA TCM
7900 TQ/K/B SINAL EMBREAGEM "A"
7910 TQ/N/B SINAL EMBREAGEM "B"
7915 P/O/S RETORNO TCM EMBREAGEM "B"
7920 TQ/O/B SINAL EMBREAGEM "C"
7925 P/R/S RETORNO TCM EMBREAGEM "C"
7930 TQ/R/B SINAL EMBREAGEM "D"
7935 P/N/S RETORNO TCM EMBREAGEM "D"
7940 TQ/S/B SINAL EMBREAGEM "E"
7945 P/TQ/S RETORNO TCM EMBREAGEM "E"
7950 TQN/B ALIMENTAÇÃO EMBREAGEM
7960 P/K/B LENTAS/RÁPIDAS
7970 P/TQ/B TRANS MÉDIAS/RÉ
7980 K/LG/B TRANS MÉDIAS
7982 W/P/B TRANS MÉDIAS, RETORNO
7985 G/O/S TRANS RÉ
7990 K/R/B FREIO TRANSMISSÃO

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9 69

8000 WTQ/B SOLENÓIDE FREIO REBOQUE


8010 LN/W/B PRESSÃO FREIO REBOQUE
8020 LN/K/B PRESSÃO FREIO REBOQUE
8030 LG/O/S SOLENÓIDE FWD TRANSMISSÃO
8035 P/LG/S RETORNO SOLENÓIDE FWD TRANSMISSÃO
8040 LG/P/S SOLENÓIDE RÉ
8045 P/LN/S RETORNO SOLENÓIDE RÉ

9000 LN/S/B VÁLVULA DESVIO


9010 LN/U/B ALIMENTAÇÃO VÁLVULA DESVIO
9020 LN/Y/B SOLENÓIDE VÁLVULA CONTROLE REMOTO
9025 LN/G/B INTERRUPTOR VÁLVULA CONTROLE REMOTO

73403960 - 05.2008
70 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 9

NOTAS
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73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 1

SEÇÃO 55 - TESTE DE COMPONENTES ELÉTRICOS

Capítulo 10

ÍNDICE

Descrição Página
Dispositivo Auxiliar de Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Sensor de Nível do Líquido de Arrefecimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Sensor de Temperatura do Líquido de Arrefecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Alternador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Interruptor de Pressão de Óleo do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Sensor de Pressão de Óleo do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Interruptor de Restrição do Filtro de Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Baterias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Água no Sensor de Combustível. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Interruptor de Pressão do Bloqueio do Diferencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Interruptor de Pressão da Tração Dianteira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Interruptor de Baixa Pressão de Óleo da Transmissão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Interruptor de Nível do Fluido do Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Interruptor do Freio de Estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Sensor de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Interruptor de Restrição do Filtro de Óleo (Centro aberto) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Sensor de Velocidade da Tomada de Força . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Alavanca de Inversão Frente/Ré . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Potenciômetro do Pedal da Embreagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Interruptor de Desligamento do Pedal da Embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Radar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Potenciômetro do Range Command . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Sensores de Velocidade da Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Alavanca Seletora e Gamas Range Command (Semi-Power Shift) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Válvulas Solenóides PWM A, B, C, D & E - Range Command . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Potenciômetro do Sincronizador Frente/Ré . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Válvulas Solenóides . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Interruptor de 40 Graus - Bomba CCLS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Interruptor de Restrição do Filtro de Entrada - Bomba CCLS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Interruptor de Baixa Pressão de Carga - Bomba CCLS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Potenciômetro do Ângulo de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Interruptores do Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Sensor de Temperatura do Óleo da Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Pinos Sensores de Carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Unidade de Controle EDC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Solenóides Sobe & Desce - Válvula EDC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Potenciômetro do Braço de Levantamento (Eixo transversal) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Interruptor de Pressão da Embreagem de Gamas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Painel de Controle de Esforço de Tração Eletrônico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Códigos de Erro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Interruptor Multifunção Luzes / Indicadores / Buzina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Interruptor Multifunção Limpador / Lavador do Pára-brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 3

1. DISPOSITIVO AUXILIAR DE PARTIDA


A partida a frio, que é automático, é constituída por
um elemento aquecedor instalado no coletor de
admissão e um sistema de controle. Quando ligado
pela chave de partida, o sistema inflamará o
combustível presente no coletor de admissão,
aquecendo o ar admitido antes de este ser aspirado
para a câmara de combustão.

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
Girar a chave de ignição para a posição do
thermostart. 12V entre os fios MARROM /
VERMELHO e o MASSA (apenas durante 18
segundos).

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO


RELACIONADOS

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

2. SENSOR DE NÍVEL DO LÍQUIDO DE


ARREFECIMENTO
Quando o nível do líquido de arrefecimento no
tanque de expansão cai abaixo de um nível pré-
estabelecido, acende uma luz de aviso.
Tendo em vista que o interruptor é do tipo normal
aberto, a lâmpada deve acender ao serem ligados
os dois fios, ou seja, circuito fechado.

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
12V entre os fios PRETO / LARANJA e PRETO
(uma vez efetuado o contato).

Resistência
0.22Ω se o nível não estiver correto.
O circuito está aberto com o nível correto.

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 5

3. SENSOR DE TEMPERATURA DO LÍQUIDO DE


ARREFECIMENTO
A resistência do sensor de temperatura muda
proporcionalmente à temperatura do líquido de
arrefecimento, o que possibilita enviar um sinal de
tensão modulado ao painel de instrumentos para
fazer funcionar o gráfico de barras.

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
5V entre o VERDE / AZUL e o MASSA.

Resistência
4500-6000 Ω motor frio
Menos de 650 Ω motor quente

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO E.I.C. 7 e 12

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

4. ALTERNADOR
Envia um sinal de onda quadrada, cuja freqüência
varia entre 142,5 e 855 Hz (480 - 3060 rpm) ao
microprocessador e ao painel de instrumentos.
Com o motor funcionando, a luz de aviso deve
apagar. Caso contrário, desligar o fio conectado ao
terminal D+. Quando D+ não estiver conectado e a
lâmpada de aviso apagar, é sinal de que existe uma
falha no alternador. Se não apagar, verificar a
lâmpada e o chicote.

PROCEDIMENTO DE TESTE

10

LEITURA DA FREQÜÊNCIA (NO TERMINAL W) ROTAÇÃO DO MOTOR FREQÜÊNCIA (Hz)


(RPM)
1000 300
1500 430
2000 560
2300 660

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 7

5. INTERRUPTOR DE PRESSÃO DE ÓLEO DO


MOTOR
Se a pressão de óleo do motor cair abaixo de 0,68
bar, a luz de aviso acende.
Uma vez que o interruptor é do tipo normal aberto, a
lâmpada de aviso acende ao ser ligada a chave de
ignição, com o motor parado.

11

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
12V entre os fios BRANCO / MARROM e o MASSA.

12
CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

6. SENSOR DE PRESSÃO DE ÓLEO DO MOTOR


A resistência do sensor de pressão de óleo do motor
varia proporcionalmente à pressão de óleo do motor,
o que possibilita enviar um sinal de tensão modulado
ao painel de instrumentos para fazer funcionar o
gráfico de barras da pressão de óleo do motor
(somente painel digital).

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
5V entre os fios VERDE / LILÁS e o MASSA.

13
Resistência do Sensor:

– Entre os pinos A e B26 k


– Entre os pinos B e C34 k
– Entre os pinos A e C26 k

14

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO MOSTRADOR PRESSÃO


Relação entre Pressão de Óleo do Motor e o 1 barra 0-0.5 bar
Mostrador do Gráfico de Barras no painel de 2 barras 6.1-6.7 bar
instrumentos.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 9

7. INTERRUPTOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO


DE AR
A lâmpada de aviso acenderá se o interruptor tiver
permanecido fechado durante 5 segundos.
Quando a pressão de vácuo no filtro da admissão de
ar, lado do motor, exceder 46,7 mm Hg, a luz de
aviso acende. Trata-se de um interruptor normal
aberto.

15

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
12V entre os fios PRETO / CINZA e PRETO.

Verificação do interruptor
Retirando-se o plugue de borracha e fazendo
pressão na parte inferior do interruptor com uma
ferramenta adequada, deverá fazer com que o
interruptor feche.

16

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

17

73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

8. BATERIAS
As baterias instaladas no trator são baterias de
CHUMBO/CÁDMIO.
Caso as baterias descarreguem a ponto que a
tensão seja inferior a 7V, as mesmas devem ser
recarregadas de acordo com o procedimento
descrito abaixo.

18

CARACTERÍSTICAS Baterias de 70 Ah Baterias de 95 Ah


(750 cca) (900 cca)
30 minutos a 35A 30 minutos 48A
em seguida em seguida
18 horas a 5A 25 horas a 5A
ou ou
9 horas a 10A 12 horas a 10A

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 11

9. ÁGUA NO SENSOR DE COMBUSTÍVEL


O sensor acende uma luz de aviso ao ser detectada
água no filtro de combustível.
Sempre que acender a luz de aviso, parar o trator e
efetuar a manutenção dos filtros de combustível, a
fim de evitar danos ao circuito de injeção.

Teste do Sensor
Colocar a alavanca de inversão em neutro, com
o pedal da embreagem liberado, e em seguida
girar a chave de partida para a posição de
funcionamento e soltar a chave.
Colocando-se o sensor num recipiente de metal 19
cheio de água e fazendo massa no trator, a lâmpada
deve acender.

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
12V entre o fio PRETO e o MASSA.

20

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

21

403

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

10. INTERRUPTOR DE PRESSÃO DO BLOQUEIO


DO DIFERENCIAL
Ao ser engatado o bloqueio do diferencial, os tubos
de alimentação serão pressurizados com óleo à
pressão de 16 BAR, fazendo com que a lâmpada de
aviso acenda. Trata-se de um interruptor de pressão
normal aberta.
Com a chave de partida ligada e o motor parado, a
lâmpada de aviso não deve acender,
independentemente se o bloqueio do diferencial foi
ou não selecionado.
Com o motor funcionando e o bloqueio manual do
diferencial selecionado, a lâmpada de aviso deve
22
acender.

23

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
12V entre os fios AMARELO / PRETO e PRETO.

24

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

25

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 13

11. INTERRUPTOR DE PRESSÃO DA TRAÇÃO


DIANTEIRA
Ao ser engatada a tração dianteira, não haverá
pressão de óleo de 16 bar na tubulação de
alimentação da embreagem da tração dianteira e a
luz de aviso acenderá. Trata-se de um interruptor de
pressão normal fechado.
Com a chave de partida ligada e o motor parado, a
lâmpada de aviso deve acender,
independentemente se a tração dianteira foi ou não
selecionada.

26
Com o motor funcionando, a tração dianteira pode
ser engatada ou desengatada, dependendo se:
(1) O freio de estacionamento se encontra aplicado.
(2) Os pedais do freio estão aplicados.
(3) A tração dianteira está selecionada na EMU.

27

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
12V entre os fios AMARELO / AZUL / CINZA e
PRETO

28

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

29

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14 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

12. INTERRUPTOR DE BAIXA PRESSÃO DE


ÓLEO DA TRANSMISSÃO
Se a pressão de óleo da transmissão cair abaixo de
11 bar, a luz de aviso acenderá. Trata-se de um
interruptor de pressão normal fechado.
Não havendo pressão no sistema, será efetuado o
contato entre os dois terminais do interruptor.

30

31

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
12V entre os fios AMARELO / LARANJA e PRETO.

32

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

33

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 15

13. INTERRUPTOR DE NÍVEL DO FLUIDO DO


FREIO
Quando o nível de fluido do freio cair abaixo do nível
mínimo, acende uma lâmpada de aviso. Trata-se de
um interruptor normal aberto.

Teste do Interruptor
Colocar a alavanca de inversão em neutro, com
o pedal da embreagem liberado, e em seguida
girar a chave de partida para a posição de
funcionamento e soltar a chave.

34
PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
12V entre os fios LILÁS/VERMELHO / PRETO e os
fios VIOLETA/CINZA.

Resistência
Se o nível estiver correto, o circuito abre.
Se o nível estiver baixo, o circuito fecha.

35
CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

14. INTERRUPTOR DO FREIO DE


ESTACIONAMENTO
Quando aplicado o freio de estacionamento, o
interruptor fecha e a lâmpada de aviso acende. Será
disparado um alarme se for detectado movimento da
roda de mais de 0,8 km/h quando o freio de
estacionamento tiver sido aplicado e a chave de
partida ligada.
Esse alarme será também ativado durante 2 minutos
ao ser desligada a chave de partida, sem ter sido
aplicado o freio de estacionamento.
NOTA: A tração dianteira está sempre engatada
quando o freio de estacionamento tiver sido
36
aplicado.

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
NOTA: O fio laranja e branco (ou azul na lateral do
interruptor) é ligado somente quando estiver
montado o sistema de freio do reboque - "Itália".

37
FIO LADO FIO LADO FIO DESAPLICADO
CHICOTE INTERRUPT. Patida Partida
desligada ligada
verm./ cinza-preto 5V 12V
branco/
preto

Teste do Interruptor “Desligado”

Freio APLICADO

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

38

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 17

15. SENSOR DE COMBUSTÍVEL


O sinal proveniente do potenciômetro do sensor de
combustível determina o nível de combustível
indicado no indicador do painel de instrumentos.

39

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
5 / 7 VOLTS entre os fios VERDE / PRETO e o
MASSA OU entre os fios VERDE / BRANCO /
PRETO e o MASSA

Resistência 40

RESISTÊNCIA DO INDICAÇÃO NO
TRANSMISSOR INDICADOR
31 - 49 Ω CHEIO
230 - 250 Ω VAZIO

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO 3e4


E.I.C. Codes

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18 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

16. INTERRUPTOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO


DE ÓLEO (CENTRO ABERTO)
Quando a pressão de sucção do filtro, lado da
bomba, exceder 406 mm Hg (5812 mm H2O), o
interruptor de vácuo acende a luz de aviso. Trata-se
de um interruptor normal aberto.

41

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
12V entre os fios MARROM / PRETO e o MASSA.

Fio MARROM / PRETO

Fio PRETO

42

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

43

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 19

17. SENSOR DE VELOCIDADE DA TOMADA DE


FORÇA
Este sensor envia um sinal de freqüência ao painel
de instrumentos para indicar a velocidade da
tomada de força.
A velocidade indicada é a velocidade real da tomada
de força em rpm.

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
5 VOLTS entre os fios PRETO / LARANJA / CINZA
e o fio PRETO. 44
Resistência
680 Ω entre os fios PRETO / LARANJA / CINZA e o
fio PRETO.

45

Freqüência ROTAÇÃO FREQUÊNCIA


RPM Hz
400 83
500 102
600 122
700 141
800 160
900 180
1000 200

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

18. ALAVANCA DE INVERSÃO FRENTE / RÉ


A alavanca de inversão é operada levantado-a
contra a ação da mola de retorno e deslocando-a
para uma das duas posições: frente ou ré.
NOTA: A atuação inicial da transmissão somente
pode ser conseguida com o pedal da embreagem
acionado.

46

47

PROCEDIMENTO DE TESTE

TESTE DO BUJÃO MACHO DA ALAVANCA DE


INVERSÃO.
Colocar a alavanca de inversão em avante e medir
a resistência entre:
pinos 1 e 2 : 560 Ω
pinos 1 e 3 : 2.7 - 2.8 kΩ
pinos 2 e 3 : 0Ω
pinos 4 e 6 : 3.25 Ω
Colocar a alavanca de inversão em neutro e medir
entre: 48
pinos 1 e 2 : 2.7 - 2.8 Ω
pinos 1 e 3 : 2.7 - 2.8 kΩ
pinos 2 e 3 : 5.4 kΩ
pinos 4 e 5 : 0Ω
Colocar a alavanca de inversão em ré e medir entre:
Pinos 1 e 2 : 2.7 - 2.8 kΩ
Pins 1 and 3 : 560 Ω
Pins 2 and 3 : 3.25 kΩ
Pins 4 and 6 : 0Ω

49

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 21

18. ALAVANCA DE INVERSÃO FRENTE / RÉ PINO Tensão Aproximada (V)


Número N F R
PROCEDIMENTO DE TESTE
1 1.5 1.5 3.4
Tensão 2 1.5 3.4 1.5
3 5.03 5.03 5.03
Com a chave de ignição LIGADA
4 12.34 12.3 12.3
5 0.7 0.0 0.0
6 0.7 12.3 12.3

Resistência
- Com a alavanca em neutro Medir:
5.48 K Ω entre os pinos 1 e 2
2.7 K Ω entre os pinos 1 e 3
Deve haver continuidade entre os pinos 5 e 6
- Com a alavanca em neutro e na posição avante ou

Deve haver continuidade entre os pinos 5 e 6

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO F59, F66, F67, F68, F69

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

19. POTENCIÔMETRO DO PEDAL DA


EMBREAGEM
Permite o engate controlado pelo operador das
embreagens de avanço lento.

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
+5V entre o pino 1 e o MASSA

Resistência
A resistência entre os pinos 2 e 3 varia entre 900 -
1000 Ω ao ser acionado o pedal e 3,7 kΩ ao ser 50
liberado o pedal.

51
CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO F11 eF12
CP - F11 - F12 - F53 - F54

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 23

20. INTERRUPTOR DE DESAPLICAÇÂO DO


PEDAL DA EMBREAGEM
Desengata a potência para as válvulas PWM da
embreagem.

52

PROCEDIMENTO DE TESTE

Interruptor
Deve haver continuidade entre os dois pinos
centrais (2 & 3) quando o interruptor não está
acionado.
Quando acionado, deve haver continuidade entre os
dois pinos externos (1 & 4).

Tensão
Com a chave de partida ligada, deve haver 0,75V
nos pinos 2 e 4.
53

54
ASSOCIATED ERROR CODES/ WARNING F37 - F47 - F48
LAMPS

73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

21. RADAR
Detecta as velocidades de avanço e ré do trator e
envia um sinal ao painel de instrumentos para
mostrar a velocidade do trator, a porcentagem de
patinagem da roda, a distância e a área total
acumulada trabalhada.

55

56

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
Lado Chicote
1 : Massa
2 : Sinal de Freqüência
3 : Tensão de Alimentação
4 : Radar

57
Relação entre frequência e velocidade FREQÜÊNCIA VELOCIDADE
Os valores podem ser lidos no conector C122 (Hz) (km/h)
(localizado embaixo do painel EDC) entre o fio verde 0 0
com a extremidade fêmea vermelho e o Massa. 550 15
1100 30

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 25

21. POTENCIÔMETRO DO RANGE


COMMAND
PROCEDIMENTO DE TESTE

58

59

60
Tensão
Lado Chicote
1 : 8V
2 : Massa
3 : Nada
61
Resistência
Vermelho

Verde Amarelo

62

Teste entre os seguintes fios Vermelho/Verde Vermelho/Amarelo Amarelo/Verde


Potenciômetro em repouso contra a mola 1.8 k 5.6 k 4.6 k
Potenciômetro girado no curso total 5.8 k 1.2 k 4.6 k

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO F41, F42, F43, F44, F45

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

23 e 24. SENSORES DE VELOCIDADE DA


TRANSMISSÃO
O primeiro destes sensores fica localizado no eixo
traseiro e detecta a velocidade da transmissão
(velocidade da roda), enviando um sinal ao painel de
instrumentos a fim de permitir mostrar a velocidade
de avanço, a distância e a área total acumulada
trabalhada.
Se o trator estiver equipado com radar, o sinal
proveniente do sensor de velocidade da
transmissão é utilizado somente para o cálculo da
porcentagem de patinagem da roda.

63

Dois outros sensores, que são idênticos ao primeiro,


encontram-se localizados na transmissão semi-
powershift. Um fica localizado na seção de
velocidades e o outro na seção de gamas. Estes
enviam sinais de freqüência para permitir que o
microprocessador gerencie a transmissão.

64

PROCEDIMENTO DE TESTE

Resistência
Deve haver uma resistência entre 800 e 1.2 k
medido entre os fios 1 e 2.

65
CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO
E3, E4, E5, E49
E.I.C : 9, 10
F49, F50, F75, F77 (sensores de velocidade)
F73, F74, F75, F78 (sensores intermediários)

66

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 27

26. ALAVANCA SELETORA DE VELOCIDADE E


GAMAS RANGE COMMAND (SEMI-
POWERSHIFT)
1. Tartaruga
2. Lebre
3. Seletor de Gamas

67

68

PROCEDIMENTO DE TESTE

Teste de resistência (no conector macho da


alavanca de mudanças)

69

Liberado Pressionado
Preto/Azul (B/U) 2.7 - 2.8k 560 Botão de Gamas
Preto / Verde (B/G) 2.7 - 2.8k 560 Botão de Mudanças
P Ascendentes
reto / Violeta (B/P) 2.7 - 2.8k 560 Botão Mudanças
Descendentes

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
28 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

27. VÁLVULAS SOLENÓIDE PWM A, B, C, D & E


RANGE COMMAND

70

PROCEDIMENTO DE TESTE

Resistência
A resistência da bobina do solenóide, medida nos
terminais deve ser entre 8 e 11 Ω.

Freqüência
O sinal de alimentação tem uma freqüência de 500
Hz a qual pode ser também medida nos terminais do
solenóide.

Tensão / Corrente
EMBREAGEM: A e B
A tensão média é 7.5-8 VOLTS.
A corrente média é 300-800 MILLIAMPERES.

ADVERTÊNCIA
Estes valores podem variar segundo o tempo de
enchimento e calibração da embreagem.

71
CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO FC A, FC B, FC C, FC D, FC E,
F1 A, F1 B, F1 C, F1 D, F1 E,
F2 A, F2 B, F2 C, F2 D, F2 E,
F21,F24

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 29

28. VÁLVULAS SOLENÓIDE PWM A, B, C, D&E

72

PROCEDIMENTO DE TESTE

Resistência
A resistência da bobina do solenóide, medida nos
terminais, deve ser entre 8 e 11 Ω .

Freqüência
O sinal de alimentação tem uma freqüência de 500
Hz a qual pode também ser medida nos terminais do
solenóide.
Tensão / Corrente
A tensão de alimentação média da embreagem é
7.5-8 VOLTS. A corrente média é 300-800
MILLIAMPERES.

ADVERTÊNCIA
Estes valores podem variar segundo o tempo de
enchimento e calibração da embreagem.

73
CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO F21, F24, F84, F85, F1A, F1 B, F1 C, F1 D, F1 E, F1
F, F1H, F1J, F1L, F1U, F2A, F2B, F2C, F2D, F2E,
F2F, F2H, F2J, F2L, F2U, FCA, FCB, FCC, FCD,
FCE, FCH, FCJ, FCL, FCU

73403960 - 05.2008
30 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

31. POTENCIÔMETRO DO SINCRONIZADOR DE


AVANTE / RÉ

74
PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
5V entre o fio MARROM CLARO (LM) e o MASSA

Resistência
A resistência do potenciômetro quando
manualmente operado e medida entre os fios
VERDE e LARANJA varia entre 1.0 k Ω e 3.7 k Ω.

75

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 31

32. VÁLVULAS SOLENÓIDES


Todos os modelos
Transmissão, Tração Dianteira, TDF, Freio da TDF,
Bloqueio do Diferencial, Lubrificação da TDF,
Super-reduzida, Descarga.

76

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
Quando energizado, a tensão medida nos terminais
deve ser de 12 V e quando dezenergizado deve ser
de 0 V.

Resistência
A resistência da bobina do solenóide, medida nos
terminais, deve ser entre 6 Ω e 8Ω.

77

78

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO Todos os modelos


TDF: P07, P08, PH
Freio da TDF: P01, P02, P03, P04
Bloqueio do Diferencial: P15, P16, P17, P18
Tração Dianteira: P21, P22, P23, P24

Range Command
F1P,F1L,F1U, F1H

73403960 - 05.2008
32 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

33. INTERRUPTOR DE 40° - BOMBA CCLS


Quando a temperatura do óleo da transmissão
excede 40° C, este interruptor habilita o interruptor
de restrição do filtro de óleo. Trata-se de um termo-
contato normal aberto.

79

PROCEDIMENTO DE TESTE
Para verificar o interruptor, imergi-lo em óleo. Se a
temperatura do óleo exceder 40° C, o interruptor
deve fechar e deve haver continuidade entre os dois
terminais.

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

80

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 33

34. INTERRUPTOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO


DE ENTRADA (BOMBA CCLS)
Quando a pressão de sucção do filtro, lado da
bomba, exceder 406 mm Hg, o interruptor faz
acender uma lâmpada de aviso. Trata-se de um
interruptor normal aberto.
NOTA: Este interruptor não acenderá a luz de aviso
até que o óleo tenha alcançado a temperatura de
40o Centígrados (ou seja, quando o interruptor de
40o fecha para completar o circuito).

81

PROCEDIMENTO DE TESTE

Corrente
Deve haver uma corrente de 12V entre os fio
MARROM / PRETO e MASSA.

Tensão
Para verificar o interruptor, desmontá-lo e testá-lo a
fim de verificar que não haja contato entre os seus
dois pinos.

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
34 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

35. INTERRUPTOR DE BAIXA PRESSÃO DE


CARGA (BOMBA CCLS)
Se a pressão de carga cair abaixo de 0,8 BAR, fará
com que a luz de aviso pisque. A luz de aviso piscará
quando o interruptor tiver permanecido fechado
durante 5 SEGUNDOS. Trata-se de um interruptor
normal fechado.

82

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
A tensão medida entre o VERMELHO / MARROM e
o MASSA deve ser de 12 VOLTS.

Interruptor de Pressão
Deve ser feito o contato entre o soquete de conexão
e o interruptor de pressão.

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 35

36. POTENCIÔMETRO DO ÂNGULO DE


DIREÇÃO (TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO IGUAL A
5V)

83

84

PROCEDIMENTO DE TESTE

Resistência
Utilizando um voltímetro, verificar que as
resistências entre os fios do potenciômetro sejam as 85
seguintes:
Os valores da tabela foram medidos com os
batentes de direção encostados e ajustados com 45
mm.

Cabos Resistência (kΩ)


Vermelho / Preto 4.75 kΩ
Prto / Amarelo 30 Ω α 4.75 kΩ
Amarelo / Vermelho 4.75 kΩ a 30 Ω

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

86

73403960 - 05.2008
36 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

37. INTERRUPTORES DO FREIO


Quando qualquer um dos freios é aplicado, o
interruptor correspondente fecha, fazendo com que
as luzes do freio acendam. Os interruptores quando
fechados, também enviam um sinal à EMU para o
funcionamento da tração dianteira, bloqueio do
diferencial e freios a ar. Trata-se de um interruptor
normal aberto.

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão

88

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 37

38. SENSOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO DA


TRANSMISSÃO

89

PROCEDIMENTO DE TESTE

Resistência

Temp 0° C 25° C 40° C


Resistência Ω 1140 min - 1339 max 460 min - 540 max 285 min - 334 max

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO F51

473

73403960 - 05.2008
38 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

39. PINOS SENSORES DE CARGA


- Pinos de 60 kN
- O flange de fixação garante a correia orientação
do pino.

90

91

PROCEDIMENTO DE TESTE

Resistência
Entre:
1e3 9170 Ω
1e2 178 Ω
2e3 178 Ω

NOTA: Estes valores variarão ligeiramente segundo


a temperatura.
A tensão do sinal é sempre 1/2 da tensão de 92
alimentação, quando não há carga no pino.

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO - lado direito :14, 15


- lado esquerdo :16, 17
:18,19 e 20
(load/pressure control)

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 39

40. UNIDADE DE CONTROLE EDC


- A resistência do potenciômetro muda ao ser
movida a alavanca.
- Seu sinal é continuamente monitorado pelo
microprocessador.

PROCEDIMENTO DE TESTE
Continuidade entre os Pinos E & F para os
interrruptores de Subida e Descida.
Continuidade entre os Pinos G & F para o
interruptor de Trabalho.
Resistência da Roda do Esforço de Tração, entre
os Pinos B & D, Roda em Zero = 0.1 KΩ 94
Roda em 10 = 0.45 KΩ
Resistência da alavanca de Posição, entre os Pinos
A&D
Alavanca em Zero = 0.15KΩ
Alavanca em 10 = 0.52KΩ

95
Tensão em C240
+12v no Pino F (R/LG/B)
+5v no Pino C (LN)

96

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO E 25, E 26

73403960 - 05.2008
40 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

41. SOLENÓIDE DE DESCIDA - VÁLVULA EDC

42. SOLENÓIDE DE SUBIDA - VÁLVULA EDC

97

98

PROCEDIMENTO DE TESTE

Resistência
A resistência de cada um dos solenóides deve ser
entre 6 e 8 Ω.

Freqüência
A freqüência do sinal deve ser 83 Hz.

Tensão/Intensidade
Mudança média de tensão, amperagem e relação
cíclica em relação à posição do potenciômetro de 99
velocidade de descida do braço de levantamento.

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 41

43. POTENCIÔMETRO DO BRAÇO DE


LEVANTAMENTO (EIXO TRANSVERSAL)
- Montado no braço de levantamento
- Informa o microprocessador quanto à posição
do braço de levantamento.
- C052

100

PROCEDIMENTO DE TESTE 101


Resistência (no conector do potenciômetro)

Between Pins: Arms Lowered Arms Raised


1&3 4.4 Ω 4.4 Ω
1&2 3.9 Ω 1.5 Ω
2&3 1.2 Ω 3.7 Ω

CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO E 24, E 27, E 28

73403960 - 05.2008
42 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

44. INTERRUPTOR DE PRESSÃO DA


EMBREAGEM DE GAMAS
Quando a pressão na galeria de alimentação da
embreagem de gamas cair para menos de 16 bar, o
interruptor fecha e envia um código de erro. Trata-se
de um interruptor normal fechado.

102

103

104
CÓDIGOS DE ERRO / LUZES DE AVISO F48, F85

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 43

47. PAINEL DO CONTROLE DE ESFORÇO DE


TRAÇÃO ELETRÔNICO

Conector do Potenciômetro (C120)

Teste de Tensão
5V entre os fios MARROM CLARO e MASSA; 12V
entre os fios VERMELHO/VERDE CLARO/PRETO
e MASSA.

105

Conexão de Patinagem (C121)


Nenhuma tensão presente no chicote.

Resistência
Conector do painel - ver valores aproximados típicos
na tabela.

106
Conector de Luzes do Painel (C122)
Tensão quando ativados os solenóides do EDC.

107

108

73403960 - 05.2008
44 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

CÓDIGOS DE ERRO EDC 12 Potenciômetro/circuito do controle de


velocidade de descida - circuito aberto ou
EDC 2 Sinal fraco ou ausência de sinal do radar
curto com o chassi.
EDC 6 Falha no potenciômetro de controle de
EDC 13 Potenciômetro/circuito do controle de
patinagem, circuito aberto ou curto com o
velocidade de descida - circuito aberto ou
chassi.
curto com a tensão de alimentação.
EDC 7 Falha no potenciômetro de controle de
EDC 21 Potenciômetro/circuito do controle de
patinagem ou curto no circuito com a
sensibilidade do controle de Posição/
tensão de alimentação.
Esforço - circuito aberto ou em curto com o
EDC 10 Potenciômetro/circuito do controle de chassi.
limite de altura - circuito aberto ou curto
EDC 22 Potenciômetro/circuito do controle de
com o chassi.
sensibilidade do controle de Posição/
EDC 11 Potenciômetro/circuito do controle de Esforço - circuito aberto ou em curto com a
limite de altura em curto com a tensão de tensão de alimentação.
alimentação.
EDC 30 Falha no circuito do painel de controle do
EDC.

Teste da Placa de Circuito Impresso e do Potenciômetro do Painel do EDC,


Com e Sem Patinagem

Conexão Painel Conexão Painel Potenciômetro Resistência Típica Ω


EDC Pino No. EDC Pino No. Poição Potenciômetro
Anti-Horário - Horário
C120, 1 C121, 1 Patinagem (1) 333±10 95±10
C120, 1 C120, 2 Velocidade Descida (3) 333±10 95±10
C120, 3 Posição Esforço 418±10 c/ Patinagem
Misto (2) 95±10
C120, 7 333±10 c/ Patinagem
Altura (4) 418±10 95±10
333±10 c/ Patinagem
505±15 95±10
s/ Patinagem
95±10
c/ Patinagem
180±10
s/ Patinagem
C120, 1 C120, 4 – 341±100 c/ Patinagem
455±100 s/ Patinagem
C120, 5 C120, 8 Luz Leitura Manual 13±5
C121, 3 C120, 5 Luz Patinagem 14±5
C120, 8 Luz Patinagem e Leitura 27±5
Manual
C122, 1 C122, 2 Luz Subida 13±5
C122, 3 C122, 4 Luz Descida 13±5

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 45

48. INTERRUPTOR MULTIFUNÇÂO LUZES/


INDICADORES/BUZINA
O interruptor multifunção controla as luzes e os
indicadores.

109

110

PROCEDIMENTO DE TESTE

Tensão
12V nos fios MARROM, VERDE, VERDE CLARO/
MARROM com o MASSA.

Pino Lado Lado Função


No. Chicote Interruptor
C074 C074
1 R R Lanterna lateral
2 G/W LU Indicador LD 111
3 G/R LU/B Indicador LE
4 U/W B Farol alto
5 N 12V S Aliment. -
lanternas laterias,
farol baixo, farol
alto.
6 LG/N 12V W/B Aliment. -
lanternas laterias,
farol baixo, farol
alto.
7 U/R S/B Farol Baixo
8 G 12V P/B Aliment. - Buzina,
Pisca
9 P P Buzina 112

73403960 - 05.2008
46 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10

49. INTERRUPTOR MULTIFUNÇÃO LIMPADOR/


LAVADOR DO PÁRA-BRISA
O interruptor multifunção controla o limpador,
lavador e a buzina.

113

114

115

116

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 10 47

PROCEDIMENTO DE TESTE

Teste de Tensão

Pino No. Cor do Fio Cor do Fio Função Tensão no C073


Conector Conector Interruptor Multifunção
C037 C037 Com C088, Motor Com C088, Motor
Lado Chicote Lado Limpador Limpador
Interruptor Conectado Desconectado
1 LG/0 N Limpador 1.5 1.5
Intermitente
2 R/LG S Limpador Lento 12 0
3 W/LG U Limpador Rápido 12 0
4 G/O/B W Parar Limpadores 0 0
5 LG/U U/R Lavador 12 12
6 B R Massa 0 0

Continuity Test

Pino No. Função Selecionada Continuidade ao Pino


6 Limpador Intermitente 1
6 Limpador Lento 2
6 Limpador Rápido 3
6 Lavador 5
5 Lavar com Limpador Intermitente 1
5 Lavar com Limpador Lento 2
5 Lavar com Limpador Rápido 3
2 Desligado 4
2 Intermitente 4

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 1

SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 11 - Rotinas de Diagnóstico do Menu H

ÍNDICE

Descrição Página
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Menus “H” para a Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Menus “H” para Teste do Levantador Hidráulico (LH). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Códigos de Erro da Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Códigos de Erro do Sistema do Levantador Hidráulico (LH). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Códigos de Erro da Unidade de Gerenciamento Eletrônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Teste do Menu H9 - Levantador Hidráulico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

INTRODUÇÃO
A gama de tratores MAXXUM possui um sistema de
diagnóstico próprio.
Para acessar a rotina de diagnóstico do menu "H", é
necessário utilizar o interruptor de teste de
diagnóstico, Ferramenta 4FT950, nos conectores de
diagnóstico do trator (C125) localizados atrás do
painel do Controle de Esforço Eletrônico.

As informações do menu "H" são mostradas em um


dos seguintes mostradores:
8. Power Command - (Não utilizado nestes
modelos)
9. Range Command - Mostrador de Marchas
10. Controle Eletrônico de Esforço -
EIC - Mostrador de Cristal Líquido Superior
Direito
AEIC - Mostrador de Cristal Líquido Superior
Conectar a Ferramenta No. 4FT950 no conector de
diagnóstico e girar a chave de partida para a posição
ON.
O respectivo mostrador mostrará "H H" para indicar 2
que o menu H foi ativado.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 3

MENUS “H” PARA A TRANSMISSÃO

Utilizando a ferramenta especial de diagnóstico (P/N 380000488), no soquete de diagnóstico branco.


Ligar a chave de partida, o mostrador no painel de instrumentos indicará “HH”. Apertar repetidamente o botão do
interruptor de diagnóstico até que o mostrador no painel de instrumentos mude para o menu necessário.

A Rotina “H” consiste nos seguintes códigos de menu:

HH - Menu de Serviço da Transmissão


H1 Calibração das embreagens e dos
sincronizadores
H2 Visualizar calibração das embreagens
H3 Revisar temperatura de calibração das
embreagens
H4 Nível de revisão do software
H5 Teste do interruptor
H6 Visualizar calibração dos sincronizadores
H7 Reserva (não utilizado)
H8 Limpeza da memória não volátil
H9 Teste de tensão
HA Visualizar posição do pedal da embreagem 4
(%) e temperatura do óleo da transmissão
HB Mostrar códigos de erro armazenados
HC Limpar códigos de erro armazenados
HD Mostrar códigos de erro ao vivo (Dinâmico)
HE Ajuste do tempo de enchimento rápido
HF Ajuste manual calibração embreagem
HJ Modo de teste da pressão das embreagens
HL Modo de mudança/posição sincronizador

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

H2 - Visualizar calibração das embreagens


Mostra as calibrações de cada embreagem.

É mostrada a Embreagem “A”, seguido do seu


número de calibração.

Prosseguir, pressionando os botões de marchas para


a troca dos pacotes.

H3 - Revisar temperatura de calibração das


embreagens
Mostra a temperatura da transmissão em que cada
embreagem foi calibrada pela última vez.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 5

Mostra o pacote “A” primeiro, com a temperatura.

Prosseguir, pressionando os botões de marchas para


a troca dos pacotes.

10

H4 - Nível de revisão do software


Mostra o software instalado no processador.
O mostrador mostrará 4 números sucessivamente.
CB Semi Powershift
05 Nível do software da Produção
09 Nível do software do Protótipo
30/40 Tipo de transmissão: 30 ou 40 km/h

11

H5 - Teste do interruptor
No modo “H5” é possível testar o funcionamento de
todos os interruptores utilizados no sistema elétrico
da transmissão.
O mostrador mostrará um número de código.

12

73403960 - 05.2008
6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

Ao ser acionado um interruptor, o código a ele


correspondente será mostrado, seguido de um tom
audível indicando seu correto funcionamento.
Se o código não for mostrado e o tom não puder ser
ouvido, o interruptor ou a fiação do interruptor estão
com defeito.

13

Identificador
Interruptor/Entrada Especiais
Requisitos
d20 Potenciômetro do pedal da embreagem Pedal embreagem acionado
d21 Interruptor do pedal da embreagem Alavanca inversor em avante
d22 Interruptor avante Pedal embreagem pressionado
d23 Interruptor ré Pedal embreagem pressionado
d24 Interruptor marchas abaixo –
d25 Interruptor marchas acima –
d26 Interruptor de gamas –
d27 Potenciômetro sincronizador Médias/Ré Acionar manualmente
d28 Potenciômetro sincronizador Baixa/Alta Acionar manualmente
d29 Interruptor temperatura óleo Desligar e ligar o terminal
d30 Interruptor pressão óleo Desligar e ligar o terminal
d31 Interruptor super-redutor –

H6 - Visualizar calibração dos sincronizadores


Mostra os valores armazenados no microprocessador.

14

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 7

Mostra primeiro “1”, seguido de seu número de


calibração. Existem 6 visualizações:

1 Lenta (baixa) 362-912


2 Médias (média) 50-601
3 Rápida (alta) 50-601
4 Ré 362-912
5 Lento/Rápido (neutro) 242-722
6 Médias/Ré (neutro) 242-722
Prosseguir, pressionado o botão de marchas acima.
15

H7 - Não utilizado
O H7 será mostrado ao navegar pelo menu H, no
entanto não possui função.

16

H8 - Limpeza da memória não volátil


Utilizado para limpar todos os dados de calibração
do processador.
Com H8 selecionado, o procedimento é automático.

17

O mostrador muda de “H8” para “EE” para “HH”,


indicando que agora o processador está limpo.

NOTA: Todas as calibrações deverão ser executadas


após uma operação H8.

18

73403960 - 05.2008
8 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

H9 - Teste de tensão
Permite que sejam executados vários testes de
tensão nas entradas e saídas do Módulo de Controle
XCM.
Se uma falha intermitente for exibida em um circuito
em particular, pode ser realizado um teste de busca
na fiação correspondente, enquanto se observa o
mostrador, em busca de uma mudança repentina de
valores, o que auxilia a isolar a área defeituosa.

19

Existem 26 canais que podem ser acessados.


Utilizar o botão de marchas acima para selecionar o
canal requerido.

NOTA: Os canais 21 ao 26, inclusive, são vagos,


sem função.

20

Entrando no canal desejado, será mostrado um valor.


Comparar o valor mostrado com o valor apresentado
na tabela da página seguinte.

NOTA: O valor é a tensão de saída do processador,


mostrado como porcentagem. Não pode ser
transformado diretamente em tensão devido ao
processo interno do módulo.

21

Se o valor mostrado variar mais de 10% do valor


indicado na tabela, há uma falha no componente ou
no circuito daquele canal.

NOTA: Vale a pena verificar os conectores do circuito


afetado, incluindo o conector do processador, antes
de substituir qualquer componente.

22

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 9

Canal Descrição Valor Típico Notas


Posição do pedal da 91% Liberado
0
embreagem 26% Pressionado
24% Alta Ver nota 1
1 Sincronizador Alta/Baixa* 45% Neutro Alavanca Inversão em Neutro
71% Baixa Ver Nota 2
24% Média Ver nota 3
2 Sincronizador Média/Ré 45% Neutro Alavanca Inversão em Neutro
71% Ré Alavanca Inversão em Ré
Passar ao canal 2, pressionar
30% Liberado
3 Interruptor marchas acima e manter pressionado o botão
67% Pressionado
de marcha acima
Passar ao canal 5, pressionar
30% Liberado
4 Interruptor marchas abaixo e manter pressionado o botão
67% Pressionado
de marcha abaixo
30% Liberado
5 Interruptor de gamas
67% Pressionado
30% Liberado
6 Interruptor de avante
67% Pressionado
30% Liberado
7 Interruptor de ré
67% Pressionado
71% a 0°C
46% a 30°C
8 Sensor de temperatura
26% a 60°C
14% a 90°C
9 Alimentação + 12V (vf) 43%
10 Alimentação + 12V (vf) 43%
Interruptor do pedal da 43% Pedal em cima, avante O trator se deslocará se o
11
embreagem 0% Pedal em baixo neutro motor estiver funcionando
12 Alimentação do sensor 5V 50%
13 Alimentação do sensor 8V 80%
0% Embreagem desacoplada
14 Embreagem A* Ver nota 4
40-60% Embreagem acoplada
0% Embreagem desacoplada
15 Embreagem B* Ver nota 4
40-60% Embreagem acoplada
0% Embreagem desacoplada
16 Embreagem C* Ver nota 4
40-90% Embreagem acoplada
0% Embreagem desacoplada
17 Embreagem D* Ver nota 4
40-90% Embreagem acoplada
0% Embreagem desacoplada
18 Embreagem E* Ver nota 4
40-90% Embreagem acoplada
19 Tensão diagnóstico veloc. Ré 49%
20 Tensão diagnóstico Médias 49%
* O Motor deve estar funcionando.
Nota 1: Voltar ao canal 0. Pressionar e manter pressionado o botão de marchas acima para passar ao canal 1.
Somente soltar o botão de marchas acima quando o LED no mostrador de marchas estiver na faixa C. Com o pedal
de embreagem pressionado coloca a alavanca de Frente/Ré em Avante. O sincronizador de Alta (gama C) deve ter
sido selecionado, dando uma leitura de aproximadamente 25%.
Nota 2: Passar no canal 2, e em seguida pressionar e manter pressionado o botão de marchas abaixo para passar ao
canal 1. Somente soltar o botão de marchas acima quando o LED no mostrador de marchas estiver na faixa A. Com
o pedal de embreagem pressionado colocar a alavanca de Frente/Ré em Avante. O sincronizador de Alta (gama A)
deve ter sido selecionado, dando uma leitura de aproximadamente 75%.
Nota 3: Seguir o mesmo procedimento das Notas 1 e 2, asegurando-se que os botões de marchas acima somente
seja liberado quando o LED no mostrador estiver na faixa B (gama Média).
Nota 4: Acessar o canal correspondente, pressionar e manter pressionado o botão de marchas acima ou o botão de
marchas para baixo. Soltar quando o LED no mostrador de marchas estiver numa marcha que utilize embreagem (ex:
embreagem A - soltar quando o LED estiver na marcha 1, 3 ou 5). Pressionar o pedal da embreagem, engatar a
marcha avante e gradualmente soltar o pedal da embreagem. Observar a leitura no mostrador de marchas enquanto
a embreagem está sendo acoplada.
73403960 - 05.2008
10 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

HA - Posição do pedal da embreagem e


temperatura do óleo da transmissão
Este modo permite conduzir o trator ao mesmo tempo
mostrando a posição do pedal da embreagem ou a
temperatura do óleo.
A indicação no mostrador da posição do pedal da
embreagem é expressa em porcentagem de
deslocamento (0-99) e é indicada por “C” no primeiro
dígito do mostrador.

23

O interruptor de segurança de partida, do pedal da


embreagem pode ser ajustado neste modo.
Este interruptor deverá ser ajustado de forma que seja
ouvido um “clic” quando o pedal estiver subindo, em
alguma posição entre 8 - 14%.
O ajuste incorreto deste interruptor causará o
aparecimento de códigos de erros durante a operação
do pedal da embreagem.

24

A temperatura do óleo em °C pode ser mostrada


quando o pedal da embreagem estiver totalmente
pressionado ou totalmente liberado, pressionando-se
e mantendo-se pressionados o botão de
marchas acima ou marchas abaixo. Igualmente,
quando a embreagem estiver totalmente liberada, o
mostrador mudará para indicar temperatura do óleo,
dentro de cinco segundos.

25

HB - Visualização dos códigos de erros


armazenados
Este modo mostra os códigos de erros armazenados
na memória do processador da transmissão.
Podem ser armazenados até 10 códigos de erros. O
modo de mostrador seleciona os erros de forma que
os códigos de erros mais recentes sejam mostrados
primeiro.

26

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 11

Enquanto está neste modo, os interruptores de


marchas acima e marchas abaixo são utilizados para
controlar o mostrador.
Para selecionar o próximo código de erros
armazenado, pressionar o botão de marchas abaixo.

27

Para ver as horas decorridas desde a última ocorrência


do código de erro, pressionar e manter pressionado o
botão de marchas cima. As horas serão mostradas
2 SEGS
durante um espaço de até 2 segundos.

NOTA: As horas são contadas sempre que o motor


esteja funcionando.

28

Para ver o número de vezes que o erro ocorreu, ou


seja, quantas vezes a falha foi detectada, (os erros
que vão ocorrendo serão armazenados toda vez que
a chave de partida for ligada), continuar pressionando
o interruptor de marchas acima depois de mostradas
as horas.

29

Para voltar ao ‘início” da lista, pressionar os botões


de marchas acima e marchas abaixo
simultaneamente.
Quando não houver mais códigos de erros para
mostrar, ou for mostrado o último código de erro, o
mostrador exibirá dois traços “- -”.

30

73403960 - 05.2008
12 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

HC - Limpeza dos códigos de erros armazenados


Esta função permite apagar todos os códigos de erros
armazenados na memória.
Com o modo HC selecionado, o processo é
automático.
O mostrador muda de “HC” para “EE” e para “HH”,
indicando que os erros armazenados já foram
apagados.

31

HD - Mostrar códigos de erros momentâneos


(ativos)
O trator operará normalmente neste modo, contudo
quaisquer erros detectados serão mostrados.

32

HE - Ajuste do tempo de enchimento


Permite ajustar o tempo de enchimento do pacote de
embreagem.
Isto pode ser executado com o motor funcionando.

33

Aparece “A” no mostrador seguido do valor de


calibração do tempo de enchimento.

34

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 13

Ajustar o tempo de enchimento utilizando os botões


de marchas acima / abaixo.
Para mudar as embreagens, pressionar o botão de
gamas.

35

Selecionado avante, pode-se verificar o tempo para


engatar a marcha.

36

HF - Ajuste manual da calibração da embreagem


Permite ajustar manualmente o engate da
embreagem. Isso pode ser feito com o motor
funcionando.

37

Aparece “A”, seguido do número de calibração da


embreagem executada em “H1”.

38

73403960 - 05.2008
14 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

Ajustar o número de calibração pressionando os


botões de marchas acima ou abaixo.

39

Mudar a embreagem a ser ajustada, utilizando o botão


de gamas.
Selecionado avante, ou liberando a embreagem, pode-
se verificar o engate da embreagem.
O mostrador mostrará a posição do pedal da
embreagem em %.

40

HJ - Modo de teste da pressão das embreagens


Este modo de teste é para se ser utilizado no teste
da pressão das embreagens A, B, C, D, e E, da
transmissão. Permite energizar independentemente
cada embreagem, e permite a operação do pedal da
embreagem para controlar a pressão. Ver Seção de
teste de pressão da transmissão para instruções
completas de operação.

41

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 15

HL - Modo de mudança/posição do sincronizador


Verifica a operação dos 2 sincronizadores.
Este modo também é utilizado durante o teste de
pressão do circuito de atuação do sincronizador. O
motor deve estar funcionando, a transmissão em
neutro e o pedal da embreagem liberado.
Para verificar o sincronizador de média/ré, pressionar
e manter pressionado o botão de marchas abaixo,
para mostrar a posição Média como uma % do
movimento do potenciômetro (aprox.25%).
Pressionar o botão de marchas acima para Ré (75%).
Pressionar ambos os botões para Neutro (50%). 42

No display aparecerá a letra correspondente à gama


que estiver engatada.
Se o pedal de embreagem for agora pressionado,
poderá ser feita uma verificação semelhante para o
sincronizador de Baixa/Alta.

NOTA: Antes de passar de um sincronizador para


outro, certificar-se de que o sincronizador volte para
neutro, caso contrário o mecanismo de bloqueio
evitará o movimento do outro sincronizador.

43

Interruptor acionado Visualização do sincronizador no painel Porcentagem aproximada


Tartaruga B 25%
Lebre R 75%
Ambos juntos N 50%

Com o pedal de embreagem acionado:

Interruptor acionado Visualização do sincronizador no painel Porcentagem aproximada


Tartaruga C 25%
Lebre A 75%
Ambos juntos N 50%

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

MENUS “H” PARA TESTE DO LEVANTADOR HIDRÁULICO (LH)

Utilizando a ferramenta especial de diagnóstico (P/N 380000488).


Ligar a chave de partida, e proceder conforme orientado anteriormente, neste manual.
O painel de comandos é utilizado para visualizar a informação, grupos EIC (painel eletrônico).
NOTA: Ambos os painéis de comando mostram as mesmas informações. Deste modo, para facilitar a explicação,
ambos são descritos de forma alternada.

HH - Menu do Levantador Hidráulico (LH)


H1 Válvula de controle do
levantador/calibração da válvula
H3 Revisão de calibração da válvula
H4 Nível de revisão do software
H5 Teste do interruptor
H8 Zeragem da memória
H9 Voltímetro

44

H1 - Calibração da válvula EDC


Esta calibração é necessária se alguma válvula
solenóide ou microprocessador tiverem sido
substituídos ou se a memória tiver sido zerada usando
o Menu de Diagnóstico H8.

45

Executar a calibração com o óleo hidráulico aquecido


e um implemento ou peso adequados montados no
levantador hidráulico. O peso do implemento deve ser
suficiente para vencer qualquer atrito no levantador
hidráulico e permitir que os braços do levantador
baixem sem resistência.

46

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 17

1. Acessar o modo H1, utilizando a ferramenta de


diagnóstico.
2. Pegar o engate. Baixar o l evantador
abaixo da faixa média e em seguida levantar o
levantador até a altura máxima.
3. Deixar o engate nesta posição enquanto o mesmo
completa uma série de três pequenos ciclos de subida/
descida.

47

Toda vez que o engate fizer uma correção, o mostrador


mudará progressivamente de 0 para 1, para 2, para 3
e em seguida “End”/ significando que foi concluída a
calibração.

48

4. Desligar a chave de partida para armazenar as


calibrações.

49

NOTA: os itens 2 e 3 podem ser executados várias


vezes para conseguir uma média melhor dos limiares
da válvula. Os limiares, a corrente necessária para
dar início ao funcionamento dos solenóides de subida
e descida da válvula solenóide do EDC, podem ser
vistos no modo H3 e são mostrados em ampères x
100, isto é, 0,530 ampères será mostrado como 53.
O limiar de levantamento é mostrado primeiro, seguido
do limiar de descida.

50

73403960 - 05.2008
18 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

Recomenda-se que depois de calibrada a válvula


solenóide do EDC, os valores dos limiares sejam
revistos conforme explicado na página seguinte e
comparado aos valores típicos mostrados.

51

H3 - Revisão de calibração da válvula


(Mostrado painel de instrumentos analógico
eletrônico)
1. Acessar a rotina de diagnóstico pressionar o botão
do interruptor de diagnóstico “3X” até que o
mostrador do painel de instrumentos mude para
“H3”.
2. Depois de aproximadamente 4 segundos, o
mostrador mudará para mostrar os limiares de
levantamento e abaixamento da válvula solenóide
do EDC.

52

Os valores limiares serão diferentes para cada trator


com um valor nominal de aproximadamente 50.

3. Depois de mostrar o valor limiar de cada válvula, o


mostrador mostrará, então, o número de cilindros
auxiliares instalados. Isso pode ser ajustado
acionando-se o interruptor de subida/descida/trabalho
(liftomatic) entre as posições de trabalho e
levantamento para aumentar o número de cilindros
montados.

53

O mostrador mostrará as seguintes indicações:


r1... r2... r3... r0

Clicar até que o mostrador mostre o número de


cilindros auxiliares instalados no trator.
Se for necessário substituir o microprocessador,
sempre executar esta operação antes de calibrar o
sistema hidráulico.

54

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 19

H4 - Nível de revisão do software

H5 - Modo de diagnóstico do interruptor


(Mostrado Painel de Instrumentos Eletrônico)
O modo de diagnóstico do interruptor proporciona um
método simples de testar a continuidade dos
interruptores do sistema hidráulico do controle
eletrônico de esforço.

55

Os interruptores do sistema hidráulico do EDC que


podem ser verificados utilizando o modo de
diagnóstico H5 são:

• Interruptor de subida rápida/ trabalho da cabine


(liftomatic)
• Interruptores externos de subida/descida montados
no pára-lama

Para usar a rotina de diagnóstico H5, proceder como


segue: 56
1. Acessar a rotina de diagnóstico e pressionar o
botão do interruptor de diagnóstico “5 vezes” até
que o mostrador do painel de instrumentos mude
H5".
2. Após um período máximo de quatro segundos o
mostrador mudará novamente para “dO”. Este é o
modo de diagnóstico do interruptor.
3. Pressionando o interruptor de subida rápida/
trabalho da cabine (liftomatic) ou os interruptores
externos montados no pára-lama, fará com que
os números nos mostradores mudem como
segue, indicando que o interruptor que está sendo
testado está funcionando corretamente.
57

73403960 - 05.2008
20 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

Código / Descrição do Interruptor


d1 Interruptor do pára-lama funcionando
corretamente na posição baixar.
d2 Interruptor do pára-lama funcionando
corretamente na posição levantar.
d3 Interruptor de subida rápida/trabalho da cabine
funcionando corretamente entre levantar e baixar.
d4 Interruptor de subida rápida/trabaho da cabine
funcionando corretamente entre baixar e levantar.

58

H8 - Limpeza de memória
Para zerar a memória proceder da seguinte forma:
1. Acessar a rotina de diagnóstico e pressionar o
botão da rotina de diagnóstico “oito vezes” até que o
painel de instrumentos mude para H8.

59

2. Esperar aproximadamente 4 segundos para que o


processador selecione a rotina de limpeza da
memória. O mostrador do painel de instrumentos
mudará de H8 para “EE” e volta a “HH”, indicando
que a memória foi zerada.

60

3. Desligar a chave de partida esperar dois segundos


e em seguida ligar a chave de partida. O mostrador
mudará para o código 24, indicando que o levantador
hidráulico precisa ser calibrado.

61

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 21

H9 - Teste de tensão
Este modo permite ao pessoal técnico verificar o
funcionamento de vários potenciômetros e
alimentações de tensão no controle eletrônico de
esforço e na transmissão.

62

Para usar a rotina de diagnóstico H9, proceder como


segue:
1. Acessar a rotina de diagnóstico e pressionar o
botão do interruptor de diagnóstico “nove vezes” até
que o mostrador do painel de instrumentos mude para
“H9”.

63

Após aproximadamente 4 segundos o mostrador


mudará para “0”.

64

Acionando-se repetidamente o interruptor de subida/


rápida/trabalho da cabine (liftomatic), pode-se
aumentar ou diminuir o número do canal até que tenha
sido selecionado o canal desejado.

65

73403960 - 05.2008
22 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

O canal 31 foi selecionado, o qual verificar o


funcionamento do potenciômetro de controle do limite
de altura.

66

O número do canal selecionado mudará então e ao


girar o controle do limite de altura (2) do mínimo ao
máximo deverão ser mostrados valores de
aproximadamente 14 a 84.

67

Os valores mostrados devem ser comparados com


valor típico na tabela de canais H9, e se forem
diferentes numa proporção maior de 10%, isso in-
dica haver problema no potenciômetro ou no circuito
que está sendo testado.
Se os valores estiverem fora de especificação, é
provável que o potenciômetro esteja com defeito.
Contudo, devem primeiro ser testados os chicotes
elétricos antes de substituir o potenciômetro.

68

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 23

Canais Descrição Valor Típico


Temperatura do óleo da 75 a 45°C
1
transmissão 96 > 40°C (disponível só em transmissão Hi-Lo)
Interruptor de baixa temperatura
2 2< 40°C
da bomba CCLS
3 Sensor do fusível 12 96
4 Tensão de programação Vpp 22
5 + 5 V Referencia 49
6 + 12 V Alimentação 42
8 + 12 V Alimentação 42
Tensão de referência de 8 volts
9 para os pinos de detecção de 79
carga EDC
18 Retorno de Subida EDC 0 – 66
19 Retorno de Descida EDC 0 – 66
Verificação DC de velocidade de
20 64
avanço
Sensor luminoso do estado do
25 7 Quando iluminado
implemento
Sensor luminoso do
26 7 Quando iluminado
deslizamento dos pneus
Pot. de posição do braço 15 Elevador abaixado
28
esquerdo 79 Elevador elevado
Pot. da Alavanca de controle 25 Elevador completamente abaixado
29
esquerda 79 Elevador completamente elevado
84 Completamente abaixado
30 Pot. da taxa de queda
14 Completamente anti horário
84 Completamente abaixado
31 Pot. do limite de altura
14 Completamente anti horário
84 Completamente abaixado
32 Pot. de sensibilidade do sensor
14 Completamente anti horário
84 Completamente abaixado
33 Pot. de limite de deslizamento
14 Completamente anti horário
34 Pino sensor direito 48 Quando o implemento não for usado
35 Pino sensor esquerdo 48 Quando o implemento não for usado
38 Roda do sensor de carga 9 = 0 , 82 = 10
43 Velocidade da roda 0 = mph/kmh, 100 = 30 mph / 48kmh

73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

CÓDIGOS DE ERRO DA TRANSMISSÃO

Código Sta tus Modo


De scriçã o do Erro
de Erro Tra nsm issã o Ala rm e
Sincronizador rápidas/lentas - valor calibração errado no NVM
F02 Habilitado
ou descalibrado
Sincronizador M/R - valor calibração errado no NVM ou
F03 Habilitado
descalibrado
F11 Subtensão no potenciômetro de avanço lento Desabilitado Pulso
Desabilitado
F12 Sobretensão no potenciômetro de avanço lento Pulso
Habilitado
F13 Interruptores marchas acima e abaixo ambos fechados Habilitado
F20 Sincronizador não engata - mudanças gamas Habilitado
F21 Bobinas desconectadas - erro avanço lento ou do chicote Desabilitado
F22 Sincronizador não desengata - mudanças gamas Habilitado
F23 Super-redutor engatado, velocidade ou marcha muito alta Habilitado
F24 Todas as embreagens/sincronizadores precisam recalibração Desabilitado
F27 RPM muito baixa - circuito aberto ou curto Habilitado
F31 Sincronizador não engata - inversão Desabilitado Pulso
F32 Sincronizador não engata após a partida Desabilitado Pulso
F33 Sincronizador não desengata - inversão ou neutro Desabilitado Pulso
F34 Sincronizador não desengata após a partida Desabilitado Pulso
Deixa de engatar gama anterior após códigos de erro F20 e
F35 Desabilitado Pulso
F22
F36 Sincronizador não engata (possivelmente escapando) Desabilitado Pulso
F37 Interruptor energização solenóidecircuito aberto Desabilitado
F38 Gama desabilitada selecionada pelo operador Habilitado Pulso
F40 Sobretensão potenciômetro sincronizador médias/ré Habilitado
F41 Subtensão potenciômetro sincronizador médias/ré Habilitado
F42 Sobretensão potenciômetro sincronizador rápida/lenta Habilitado
F43 Subtensão potenciômetro sincronizador rápida/lenta Habilitado
Potenciômetro sincronizador médias/ré fora da faixa de
F44 Habilitado
calibração
Potenciômetro sincronizador rápida/lenta fora da faixa de
F45 Habilitado
calibração
Interruptor energização solenóide mal ajustado (pedal
F47 Habilitado
embreagem)
F48 Interruptor energização solenóide em curto com 12 volts Habilitado
F49 Sensor velocidade das rodas circuito aberto Habilitado
F50 Sensor velocidade das rodas em curto Habilitado
F51 Sensor de temperatura circuito aberto Habilitado
F52 Sensor temperatura curto à massa Habilitado
F53 Regulagem 5/7 volts muito alta Desabilitado
F54 Regulagem 5/7 volts muito baixa Desabilitado
F55 Regulagem 8 volts muito alta Desabilitado
F56 Regulagem 8 volts muito baixa Desabilitado
F59 Incompatibilidade interruptor avante/ré/neutro Desabilitado Pulso
F60 Subtensão entrada marchas acima Habilitado
F61 Sobretensão entrada marchas acima Habilitado
F62 Subtensão entrada marchas abaixo Habilitado
F63 Sobretensão entrada marchas acima Habilitado
F64 Subtensão entrada marchas alta/baixa Habilitado
F65 Sobretensão entrada marchas alta/baixa Habilitado
F66 Subtensão entrada marcha avante Habilitado
F67 Sobretensão entrada marcha avante Habilitado

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 25

CÓDIGOS DE ERRO DA TRANSMISSÃO (continuação)

Código Status Modo


Descrição do Erro
de Erro Transmissão Alarme
F68 Subtensão entrada marcha ré Habilitado
F69 Sobretensão entrada marcha ré Habilitado
F73 Sensor médias circuito aberto Habilitado
F74 Sensor médias curto à massa ou curto com 12V Habilitado
F75 Sensores ré e médias trocados Habilitado
F77 Ausência de sinal do sensor de velocidade das rodas Habilitado
F78 Ausência de sinal do sensor de médias Habilitado
F79 Motor rpm >3000 Habilitado Pulso
F80 Velocidade da roda muito alta para a marcha selecionada Habilitado Pulso
F81 Não detectada relação correia Desabilitado Pulso
F1A Embreagem A circuito aberto ou curto à massa Desabilitado
F1b Embreagem B circuito aberto ou curto à massa Desabilitado
F1C Embreagem C circuito aberto ou curto à massa Desabilitado
F1d Embreagem D circuito aberto ou curto à massa Desabilitado
F1E Embreagem E circuito aberto ou curto à massa Desabilitado
F2A Embreagem A curto com 12V Desabilitado
F2b Embreagem B curto com 12V Desabilitado
F2C Embreagem C curto com 12V Desabilitado
F2d Embreagem D curto com 12V Desabilitado
F2E Embreagem E curto com 12V Desabilitado
F1P Solenóide de ré circuito aberto ou curto à massa Desabilitado Pulso
F1L Solenóide de lenta circuito aberto ou curto à massa Desabilitado Pulso
F1U Solenóide de média circuito aberto ou curto à massa Desabilitado Pulso
FCA Embreagem A descalibrada Habilitado Pulso
FCB Embreagem B descalibrada Habilitado
FCC Embreagem C descalibrada Habilitado
FCD Embreagem D descalibrada Habilitado
FCE Embreagem E descalibrada Habilitado
CP Acionar pedal embreagem ou selecionar neutro para reengatar Pulso
F1H Solenóide da rápida circuito aberto ou à massa Desabilitado Pulso

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26 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

CÓDIGOS DE ERRO DO SISTEMA DO LEVANTADOR HIDRÁULICO (LH)

A lista abaixo apresenta os códigos de erro do Controle do LH, que podem aparecer no painel de instrumentos
quando for detectada uma falha no sistema.
Ocorrendo uma falha, referir-se ao manual de serviço, Seção 35 - Capítulo 4, neste capitulo serão encontrado os
procedimento para solução de problemas.
Certificar-se que a transmissão correta é “Range Command” (Semipowershift).

Código de Erro Descrição do Erro


Código 2 Radar do Monitor de Desempenho Desconectado
Código 3, 4 e 5 Erros no Sensor de Velocidade
Código 6 e 7 Falha no Potenciômetro ou no Circuito de Controle de Deslizamento
Código 8 Falha no Interruptor Sobe/Trabalho
Ambos os Interruptores Externos, Sobe/Desce, dos Pára-lamas estão sendo
Código 9
Operados Simultaneamente
Código 10 e 11 Falha no Potenciômetro de Controle do Limite de Altura
Código 12 e 13 Falha no Potenciômetro da Velocidade de Descida
Código 14 e 15 Falha do Pino Sensor de Carga ou do Circuito do Lado Direito
Código 16 e 17 Falha do Pino Sensor de Carga ou do Circuito do Lado Esquerdo.
Código 18 Ambos os Pinos Sensores de Carga Desconectados
Código 19 e 20 Referência Incorreta de Tensão do Pino Sensor de Carga
Código 21 e 22 Falha no Potenciômetro de Freqüência ou no Circuito do Controle de Esforço
Código 23 Painel de Controle Desconectado .
Código 24 Executar Autocalibração do Levantador Hidráulico
Potenciômetro do Braço de Controle do Levantador Desconectado ou Falha no
Código 25 e 26
Circuito
Potenciômetro de posição do braço do hidráulico desconectado ou falha no
Código 27 e 28
circuito
Código 29 Válvula Hidráulica de Controle Desconectada.
Código 30 Circuito de Aterramento do Microprocessador Aberto
Código 31 Chicote do Chassi Desconectado .
Código 32 Potenciômetro de Carga Ligado a 12 volts
Código 33 Potenciômetro de Carga Aberto ou Ligado à Massa
Código 49 Sensor de Velocidade da Roda Aberto ou em Curto Circuito
Código 53 Microprocessador de 5volts Ligado a 12 volts
Código 54 Microprocessador de 5volts Ligado à Massa.
Código 57 Falha no Microprocessador EDC.
Código 59 Microprocessador de 5volts Aberto
Código 63 e 65 Solenóide Baixar da Válvula Hidráulica do EDC Aberto ou em Curto Circuito.
Código 64 e 66 Solenóide Subir da Válvula Hidráulica do EDC Aberto ou em Curto Circuito
Código 67 Baixa Tensão de Alimentação para a Válvula Hidráulica do EDC.
Código HL Ajuste Incorreto do Limite de Altura, Executar Autocalibração

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11 27

CÓDIGOS DE ERRO DA UNIDADE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO

A Unidade de Gerenciamento Eletrônico possui um sistema interno de auto diagnóstico para auxiliá-lo a encontrar
falhas que possam vir a ocorrer.
Se ocorrer uma falha relacionada à Unidade de Gerenciamento Eletrônico, um código de dois dígitos precedido
por um ‘P’, será exibido no mostrador do painel de instrumentos. Poderá ocorrer mais de uma falha ao mesmo
tempo. A falha de maior prioridade será exibida em primeiro lugar, seguida do código da falha de menor prioridade.
Os códigos apresentados quando ligar a chave são:

Código de erros Descrição do erro


P01 Solenóide do freio da TDF traseira travado desligado
P02 Solenóide do freio da TDF traseira travado ligado
P03 Circuito aberto na saída do freio da TDF traseira
P04 Alta temperatura do acionamento do freio da TDF traseira
P05 Não utilizado
P06 Não utilizado
P07 Solenóide da TDF traseira com sobrecorrente
P08 Solenóide da TDF traseira travado desligado
P09 Não utilizado
P10 Não utilizado
P13 Não utilizado
P14 Não utilizado
P15 Solenóide do bloqueio do diferencial travado desligado
P16 Solenóide do bloqueio do diferencial travado ligado
P17 Circuito aberto na saída do bloqueio do diferencial
P18 Alta temperatura do acionamento do bloqueio do diferencial
P19 Não utilizado
P20 Não utilizado
P21 Solenóide do FW D (tração) equipado na posição desligado (ou curto)
P22 Solenóide do FW D (tração) equipado na posição ligado (ou curto)
P23 Circuito aberto na saída do FW D (tração)
P24 Excesso de temperatura do acionador do FW D (tração)
P25 Não utilizado
P26 Não utilizado
P27 Circuito aberto no sensor de rotação da TDF ou falha do módulo
P28 Não utilizado
P29 Não utilizado
P30 Não utilizado
P31 Sensor de esterçamento fora da faixa - tensão máxima
P32 Sensor de esterçamento fora da faixa - tensão mínima
Circuito aberto, momentâneo, no contato do interruptor, da cabine, da TDF
P33
Traseira
Circuito aberto ou curto circuito à massa, do interruptor, do pára-lama, da
P34
TDF traseira (se instalado)
Curto circuito na alimentação de 12 V ou entre os fios do interruptor, do
P35
páralama, da TDF traseira (se instalado)
P36 Falha na partida da TDF
Interruptor, da cabine, da TDF traseira engripado na posição fechado,
P37
momentaneamente (mais de 30 segundos)
Controles, da cabine e do pára-lama, da TDF traseira acionados com intervalo
P38
de 2 segundos entre um e outro
Tensão incorreta na alimentação do interruptor do pára-lama, da TDF
P39
traseira (se instalado)
P40 Bobina do relê da TDF em curto circuito a +12 V ou circuito aberto
P41 Bobina do relê da TDF em curto circuito à massa

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28 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 11

TESTE DO MENU H9 - LEVANTADOR HIDRÁULICO

O menu de rotina de teste de diagnóstico H9 pode ser aplicado ao sistema de controle de elevação eletrônico
ou aos sistemas de transmissão. Os canais listados referem-se apenas ao controle de elevação eletrônico.Para
mais informações sobre a utilização do menu H9, consulte a seção 21 Sistemas de transmissão e a seção 55
Sistemas elétricos.

Canal
Descrição Valores Típicos Aproximados
Número
1 Temperatura do óleo da transmissão 75 ÷ 40°C
2 Não utilizado –
3 Sensor do fusível 12 96
4 Tensão de programação Vpp 22
5 Tensão de referência de 5 volts 49
6 Entrada Vf de 12 volts no microprocessador 42
8 Entrada Vd de 12 volts no microprocessador 42
8 Entrada de 12 volts no microprocessador 42
Tensão de referência de 8 volts para os pinos
9 79
de detecção de carga EDC
10 Não utilizado –
Corrente da válvula solenóide de elevação EDC
18 0 - 66
Corrente da válvula solenóide de abaixamento
19 EDC 0 - 66
20 Sinal de velocidade de avance 64
25 Sensor luminoso do estado do implemento 7 Quando iluminado
26 Sensor luminoso do deslizamento dos pneus 7 Quando iluminado
Potenciômetro de detecção da posição dos
28 15 Braços descidos
braços
29 Potenciômetro da alavanca de controle de elevação 79 Braços elevados
84 Rodado totalmente para a direita
30 Potenciômetro da alavanca de controle de descida
14 Rodado totalmente para a esquerda
84 Rodado totalmente para a direita
31 Potenciômetro do controle de limite de altura
14 Rodado totalmente para a esquerda
84 Rodado totalmente para a direita
32 Potenciômetro do sensor de posição/tração
14 Rodado totalmente para a esquerda
84 Rodado totalmente para a direita
33 Potenciômetro do controle de limite de deslizamento
14 Rodado totalmente para a esquerda
48 Quando o implemento não está sendo
34 Pino sensor de carga direito
utilizado
48 Quando el implemento no está siendo
35 Pino sensor de carga esquerdo
utilizado

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 1

SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

Capítulo 12 Chicotes Elétricos

ÍNDICE

Descrição Página
Chicotes Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Conectores Principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Identificação e códigos de cores dos fios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Chicote das Luzes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Chicote Principal Dianteiro (Motor) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Conector Engate/TDF Dianteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Chicote Principal Traseiro (Transmissão) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Chicote Principal da Cabine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Chicote do Console Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

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2 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

CHICOTES ELÉTRICOS

1
Existem quatro chicotes elétricos principais nos tratares Série MAXXUM.
15. LT Chicote das Luzes
16. FM Chicote Principal Dianteiro (Motor)
17. RM Chicote Principal Traseiro (Cabine)
18. CM Chicote Principal do Chassi (Transmissão)

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 3

CONECTORES PRINCIPAIS

2
A localização dos conectores Chicote com Chicote é mostrada acima.

1. Conector Chicote CM ao LT
2. Conector Chicote CM ao FM
3. Conector Chicote CM ao RM

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4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

COR DOS FIOS


Cada fio que entra num conector em um chicote
possui uma cor.
Damos abaixo uma listagem das cores utilizadas e
sua respectiva letra de identificação.

B Preto (Massa) LG Verde Claro


N Marrom (12V s/Fusível) U Azul (Faróis Dianteiros)
TN Marrom Claro TQ Turquesa (Sinal do
S Ardósia (Cinza) Processador)
R Vermelho (luzes Gerais) L Lilás (Alimentação 12V
O Laranja Bateria c/Fusível)
Y Amarelo K Rosa
G Verde (Chave LIGADA W Branco (Chave LIGADA
12V c/ Fusível) 12V s/Fusível)

CÓDIGO DOS FIOS


As páginas seguintes mostram em detalhes cada
chicote da fiação, a localização geral dos conectores
naquele chicote, seguido de uma localização mais
detalhada. Além disso, cada conector é detalhado
com sua respectiva pinagem e código do fio para
cada fio.

Os códigos dos fios podem ser lidos como segue:


Os primeiros dígitos indicam o chicote da Fiação. O
segundo conjunto de dígitos indica o circuito.
O terceiro conjunto de dígitos indica a cor do fio,
onde a primeira letra é a cor básica, a segunda letra
a cor secundária e a terceira letra é a cor das faixas
(anéis), se houver.

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 5

NOTAS
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6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

CHICOTE DAS LUZES

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 7

CHICOTE DAS LUZES


1. C056 Conector Principal do Chicote dos Faróis 4. C059 Farol Dianteiro LD
(Página 8, Fig 645) (Página 8, Fig 646)
2. C057 Buzina 5. C060 Farol Dianteiro LE
(Página 8, Fig 646) (Página 8, Fig 646)
3. C058 Farol de Trabalho LD 6. C061 Farol de Trabalho LE
(Página 8, Fig 646) (Página 8, Fig 646)

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8 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

CHICOTE DAS LUZES

6 8

7 9

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 9

NOTAS
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10 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

CHICOTE PRINCIPAL DIANTEIRO (MOTOR)

10

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 11

CHICOTE PRINCIPAL DIANTEIRO (MOTOR)


1. C001 Conector Chicote Principal Dianteiro 11. C012 Sensor Temperatura Líquido
(Página 12 Fig. 650) Arrefecimento
2. C003 Sensor Pressão Óleo Motor (Página 13 Fig. 657)
(Página 12 Fig. 651) 12. C013 Conector Alternador
3. C004 Interruptor Pressão Óleo Motor (Página 13 Fig. 658)
(Página 12 Fig. 651) 13. C014 Sensor Ângulo da Roda
4. C005 Relé Partida (Página 13 Fig. 658)
(Página 12 Fig. 652) 14. C015 Solenóide Corte Combustível
5. C006 Solenóide Partida (Página 13 Fig. 658)
(Página 12 Fig. 652) 15. C016 Conector Bomba Combustível
6. C007 Interruptor Nível Reservatório Fluido (Página 13 Fig. 662)
Freio 16. C017 Sensor Água no Combustível
(Página 13 Fig. 656) (Página 13 Fig. 662)
7. C008 Interruptor Nível Líquido Arrefecimento 17. C018 Thermostart
(Página 13 Fig. 656) (Página 12 Fig. 652)
8. C009 Interruptor Vácuo Filtro de Ar 18. C253 Potenciômetro Suspensão Dianteira
(Página 13 Fig. 657) (Página)
9. C010 Conector Compressor Ar Condicionado 19. C254 Conector Engate/TDF Dianteiros
(Página 13 Fig. 657) (Página 12 Fig. 652)
10. C011 Sensor Degelo Ar Condicionado
(Página 13 Fig. 657)

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12 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

CONECTOR ENGATE/TDF DIANTEIROS

11 14

12 15

13 16

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 13

17 21

18 22

19 23

20 24

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14 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

CHICOTE PRINCIPAL TRASEIRO (TRANSMISSÃO)

25

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 15

CHICOTE PRINCIPAL TRASEIRO (TRANSMISSÃO)


1. C019 Chicote Extensão Conector 1 22. C042 Solenóide Bloqueio Diferencial
(Página 6, Fig 665) (Página 18, Fig 675)
2. C020 Chicote Extensão Conector 23. C043 Interruptor Pressão Bloqueio Diferencial
(Página 16, Fig 665) (Página 17, Fig 673)
3. C021 Interruptor Super-Redutor Engatado 24. C044 Interruptor TDF sincr. c/Roda Engatada
(Página 16, Fig 667) (Página 18, Fig 677)
4. C022 Sensor Tanque Combustível 25. C045 Conector Bomba Hidráulica
(Página 20, Fig 688) (Página 18, Fig 677)
5. C023 Sensor Temperatura Óleo Transmissão 26. C047 Pino Detecção Esforço LE
(Página 17, Fig 673) (Página 18, Fig 678)
6. C024 Solenóide Embreagem E 27. C048 Pino Detecção Esforço LD
(Página 17, Fig 669) (Página 18, Fig 678)
7. C025 Solenóide Embreagem D 28. C049 Conector Válvula Desvio
(Página 17, Fig 669) (Página 19, Fig 681)
8. C026 Solenóide Embreagem C 29. C050 Conector Freio Reboque
(Página 17, Fig 669) (Página 19, Fig 683)
9. C027 Solenóide Embreagem B 30. C052 Potenciômetro Eixo Transversal
(Página 17, Fig 669) (Página 19, Fig 683)
10. C028 Solenóide Embreagem A 31. C053 Solenóide Válvula Controle Remoto
(Página 17, Fig 669) (Página 20, Fig 687)
11. C031 Solenóide Médias 32. C054 Sensor Velocidade TDF
(Página 17, Fig 671) (Página 19, Fig 684)
12. C032 Solenóide Baixas 33. C055 Tomada Reboque
(Página 17, Fig 671) (Página 20, Fig 687)
13. C033 Solenóide Freio TDF 34. C217 Solenóide Subida EDC
(Página 18, Fig 675) (Página 20, Fig 687)
14. C034 Solenóide Tração 4xe 35. C218 Solenóide Descida EDC
(Página 18, Fig 675) (Página 19, Fig 684)
15. C035 Interruptor Pressão Tração 4x4 36. C241 Solenóide Lubrificação TDF
(Página 17, Fig 673) (Página 19, Fig 681)
16. C036 Interruptor Pressão Óleo Transmissão 37. C243 Interruptor Pressão Altas
(Página 17, Fig 673) (Página 17, Fig 671)
17. C037 Sensor Veloc. Intermediária Transmissão 38. C244 Interruptor Pressão Médias
(Página 16, Fig 667) (Página 17, Fig 671)
18. C038 Sensor Velocidade Saída Transmissão 39. C245 Interruptor Pressão Baixas
(Página 17, Fig 671) (Página 17, Fig 671)
19. C039 Solenóide de Alta 40. C246 Interruptor Pressão Ré
(Página 17, Fig 671) (Página 17, Fig 671)
20. C040 Solenóide de Ré 41. C248 Conector Suspensão Eixo Dianteiro
(Página 17, Fig 671) (Página 19, Fig 681)
21. C041 Solenóide TDF 42. C255 Sensor Rotação/Torque Motor
(Página 18, Fig 675) (Página 20, Fig 688)

73403960 - 05.2008
16 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

CHICOTE PRINCIPAL TRASEIRO (TRANSMISSÃO)

26

28

27 29

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 17

30 33

31

34

32 35

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18 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

36 39

37 40

38 41

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 19

42

45

43 46

44 47

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20 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

48 50

49 51

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 21

NOTAS
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22 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

SEMI-POWER SHIFT MODELOS 135-150-165-180 - CHICOTE PRINCIPAL DA CABINE

52

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 23

SEMIPOWERSHIFT MODELOS 135-150-165-180 - CONECTORES PRINCIPAIS DA CABINE


1. C001 Conector do Chicote Principal Dianteiro 31. C092 Lâmpada do Console
(Página 28, Fig. 68) (Página 33, Fig. 101)
2. C019 Conector 2 do Chicote da Transmissão 32. C093 Pisca-Pisca NASO Traseiro Esquerdo
(Página 28, Fig. 66) (Página 33, Fig. 102)
3. C020 Conector 1 do Chicote da Transmissão 33. C094 Pisca-Pisca NASO Traseiro Direito
(Página 28, Fig. 66) (Página 33, Fig. 103)
4. C056 Conector do Chicote da Iluminação (Página 34. C095 Placa de Licenciamento Traseira Esquerda /
29, Fig. 73) Luz de Trabalho
5. C062 Interruptor da Lâmpada de Parada Direita (Página 33, Fig. 102)
(Página 29, Fig. 74) 35. C096 Placa de Licenciamento Traseira Direita /
6. C063 Interruptor da Lâmpada de Parada Luz de Trabalho
Esquerda (Página 33, Fig. 103)
(Página 29, Fig. 74) 36. C097 Sinalizador
7. C066 Luz Lateral Direita (Página 31, Fig. 88)
(Página 29, Fig. 75) 37. C099 Lâmpada do Interior
8. C067 Lâmpada Lateral Esquerda (Página 33, Fig. 104)
(Página 29, Fig. 75) 38. C106 Conector A do Rádio
9. C068 Conector do Radar (Página 34, Fig. 107)
(página 29, Fig. 76) 39. C107 Conector B do Rádio
10. C069 Solenóide do Motor de Partida (Página 34, Fig. 107)
(página 29, Fig. 76) 40. C108 Relógio
11. C072 Botão de Partida*** (Página 32, Fig. 96)
(Página 30, Fig. 78) 41. C109 Motor do Limpador Traseiro
12. C073 Interruptor do Limpador de Pára-Brisa (Página 33, Fig. 103)
Dianteiro 42. C110 Conector do Alto-Falante Direito
(Página 30, Fig. 78) (Página 33, Fig. 101)
13. C074 Interruptor Giratório 43. C111 Conector do Alto-Falante Esquerdo
(Página 30, Fig. 82) (Página 33, Fig. 102)
14. C075 Interruptor de Alavanca Vaivém 44. C119 Conector do Aquecedor / Ar-Condicionado
(Página 30, Fig. 82) (Página 34, Fig. 107)
15. C076 Interruptor do Pedal da Embreagem 45. C136 Interruptor do Freio da Mão
(Página 30, Fig. 83) (Página 34, Fig. 108)
16. C077 Potenciômetro do Pedal da Embreagem 46. C137 Interruptor de Assento do Alarme da PTO
(Página 30, Fig. 83) (Página 34, Fig. 108)
17. C078 Interruptor do Limpador Traseiro 47. C139 Motor do Lavador Dianteiro
(Página 30, Fig. 84) (Página 34, Fig. 111)
18. C079 Conjunto de Instrumentos "A" 48. C140 Motor do Lavador Traseiro
(Página 31, Fig 86) (Página 34, Fig. 111)
19. C080 Conjunto de Instrumentos "B" 49. C144 Conector do Freio a Ar
(Página 31, Fig 86) (Página 34, Fig. 112)
20. C081 Conjunto de Instrumentos "C" 50. C147 Interruptor de Bloqueio da Válvula Remota
(Página 31, Fig 86) (Página 35, Fig. 114)
21. C082 Interruptor do Sinalizador 51. C148 Válvula de Desvio
(Página 31, Fig. 88) (Página 35, Fig. 114)
22. C083 Interruptor da Luz de Advertência de Perigo 52. C238 Plataforma 2
(Página 31, Fig. 88) (Página 35, Fig. 118)
23. C084 Lâmpada de Trabalho Dianteira Superior 53. C260 Unidade Pisca-Pisca Indicador
Esquerda (Página 31, Fig 88) (Página 35, Fig. 119)
24. C085 Lâmpada de Trabalho Dianteira Superior 54. C261 Indicador de Unidade da Campainha
Direita "Ligada"
(Página 32, Fig 93) (Página 30, Fig. 84)
25. C086 Pisca-Pisca NASO Dianteiro Esquerdo 55. C264 Soquete do Implemento Dianteiro
(Página 31, Fig 88) (Página 35, Fig. 120)
26. C087 Pisca-Pisca NASO Dianteiro Direito 56. C293 Pára-Lama Direito 1
(Página 32, Fig 93) (Página 36, Fig. 122)
27. C088 Motor do Limpador Dianteiro 57. C294 Pára-Lama Direito 2
(Página 32, Fig. 94) (Página 36, Fig. 122)
28. C089 Medidor de Pressão do Freio a Ar da Carreta 58. C295 Pára-Lama Esquerdo 1
(Página 32 Fig 95) (Página 36, Fig. 124)
29. C090 Interruptor da Porta Esquerda 59. C296 Pára-Lama Esquerdo 2
(Página 32, Fig. 96) (Página 36, Fig. 124)

73403960 - 05.2008
24 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

62. C321 Farol DIA


(Página 31, Fig. 88)
63. C322 Módulo 1 da PTO Dianteira
(Página 36, Fig. 126)
64. C323 Módulo 2 da PTO Dianteira
(Página 36, Fig. 126)

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 25

SEMIPOWERSHIFT MODELOS 135-150-165-180 - LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO CHICOTE


PRINCIPAL DA CABINE

53

55

54 56

73403960 - 05.2008
26 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

57 61

58 62

59 63

60 64
73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 27

65 69

66 70

67 71

68 72

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28 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

73

76

74 77

75 78
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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 29

79 83

80 84

81 85

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30 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

87 91

88 92

89 93

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 31

95 99

96 100

97 101

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32 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 33

111 114

112 115

113 116

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34 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

NOTAS
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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 35

MODELOS 135-150-165-180 SEMIPOWERSHIFT - CHICOTE DO CONSOLE DIREITO

117

73403960 - 05.2008
36 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

MODELOS 135-150-165-180 SEMIPOWERSHIFT - CONECTORES DO CONSOLE DIREITO


1. C100 Conector 1 TCM (Preto) 16. C125 Bujão Diagnóstico do TCM
(Página 40, Fig. 129) (Página 43, Fig. 149)
2. C101 Conector 2 TCM (Vermelho) 17. C126 Bujão Diagnóstico do XCM
(Página 40, Fig. 129) (Página 43, Fig. 149)
3. C103 Alavanca de Câmbio (Conector Boné) 18. C127 Conector CN2 do GCM (Vermelho)
(Página 40, Fig. 131) (Página 44, Fig. 155)
4. C104 Indicador da Alavanca de Câmbio (Dog Can) 19. C128 Conector CN1 GCM (Preto)
(Página 40, Fig. 131) (Página 44, Fig. 155)
5. C105 Conector EMU 20. C143 Conector do Implemento Traseiro
(Página 41, Fig. 136) (Página 42, Fig. 147)
6. C113 Potenciômetro do Levantador Hidráulico de 21. C145 Conector do Soquete Traseiro
3 Pontos Dianteiro (Página 42, Fig. 147)
(Página 41, Fig. 137) 22. C225 Plataforma 1
7. C114 Lâmpada do Engate da PTO (Página 41, Fig. 137)
(Página 41, Fig. 138) 23. C237 Sensor de Velocidade de Avanço
8. C115 Interruptor da PTO Dianteira (Página 43, Fig. 151)
(Página 41, Fig. 138) 24. C240 Mouse EDC
9. C116 Interruptor da PTO Traseira (Página 43, Fig. 153)
(Página 41, Fig. 139) 25. C242 Conector CN3 GCM (Preto)
10. C117 Lâmpada do Engate da PTO Traseira (Página 44, Fig. 155)
(Página 42, Fig. 144) 26. C247 Interruptor da Suspensão Dianteira
11. C118 Interruptor do Freio PTO Traseiro (Página 44, Fig. 157)
(Página 42, Fig. 144) 27. C259 Botão de Partida Suave da PTO
12. C120 Painel 1 de Controle da EDC (Página 44, Fig. 157)
(Página 42, Fig. 145)
13. C121 Painel 2 de Controle da EDC
(Página 42, Fig. 145)
14. C122 Painel 3 de Controle da EDC
(Página 42, Fig. 145)
15. C123 Limp Home
(Página 42, Fig. 146)

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 37

MODELOS 135-150-165-180 SEMIPOWERSHIFT - LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS


CONECTORES DO CONSOLE DIREITO

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38 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

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123 127

124 128

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SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12 39

130 60

133

131 134

132 135

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40 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO - CAPÍTULO 12

136

138

137 139

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SEÇÃO 90 - CABINE - CAPÍTULO 1 1

SEÇÃO 90 - CABINE

Capítulo 1 - Substituição do vidro

CONTEÚDO

Descrição Página

Remoção - Vidro Intacto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


Remoção - Vidro Partido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Substituição - Vidro Novo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Substituição - Vidro Já Colocado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

As seguintes instruções descrevem em detalhe o processo para a substituição de qualquer vidro vedado
montado diretamente nas cabines do trator CASE IH.

O kit de aplicação, Figura 5, disponível no Armazém de Peças deve ser utilizado na substituição de qualquer
vidro deste tipo. Se o kit não se encontrar disponível, para efetuar as reparações, dirija-se unicamente a uma
companhia de fabricações de vidro conhecida.

REMOÇÃO - VIDRO INTACTO

ATENÇÃO
Use sempre luvas e óculos de proteção a fim de
evitar ferimentos causados por pequenos
fragmentos de vidro.

1. Remova as molduras exteriores - conforme 1


necessário.

2. Remova as molduras interiores - conforme


necessário.

3. Sempre que possível, remova os blocos de


apoio dos vidros uma vez que estes podem
restringir o espaço de manobra do fio cortante.
Insira o fio cortante na extremidade interior da
ferramenta e fixe-o.

4. A partir do interior da cabine, use um alicate e


empurre o fio (1) através do adesivo (2) entre o
vidro e a moldura, Figura 1.
2

5. Fixe o fio cortante(1) pelo puxador externo (2),


veja a Figura 2.

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 90 - CABINE - CAPÍTULO 1

6. Fixe a extremidade da ferramenta no adesivo e


puxe o cabo, veja a Figura 3 (A), mantendo o fio
junto ao rebordo do vidro. Puxe a extremidade
da ferramenta (1) do adesivo (2) e coloque-o
mais adiante no adesivo, Figura 3 (B), faça
movimentos longos para cortar o vidro nos
rebordos direitos para reduzir o risco de partir o
fio. Faça movimentos curtos nos cantos para
reduzir o risco de partir o vidro (operação para
duas pessoas).

7. Utilize ventosas para erguer o vidro. Coloque a


superfície exterior do vidro com a face para 3
baixo numa superfície protegida.

8. Agindo com cuidado para não danificar a


moldura, corte o adesivo (1) de modo a deixar
uma ranhura com aproximadamente 2.0 mm,
veja a Figura 4.

NOTA: Não é necessário remover todos os


resíduos da moldura.

9. Repita a Fase 8, acima, para o processo de


limpeza do vidro.

REMOÇÃO - VIDRO PARTIDO

1. Remova as molduras exteriores - conforme


necessário.

2. Remova as molduras interiores - conforme


necessário.

3. Sempre que possível, remova os blocos de


4
apoio dos vidros uma vez que estes podem
restringir o espaço de manobra da faca,

4. Agindo com cuidado para não danificar a


moldura, corte o adesivo (1) de modo a deixar
uma ranhura com aproximadamente 2.0 mm,
veja a Figura 4.

NOTA: Não é necessário remover todos os


resíduos da moldura.

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SEÇÃO 90 - CABINE - CAPÍTULO 1 3

SUBSTITUIÇÃO - VIDRO NOVO

Conteúdo do Kit (Figura 5)

1. Bico de Aplicação
2. Adesivo
3. Tecido
4. Coxim de Feltro
5. Aplicador
6. Ativador 5
7. Preparado
8. Garrafa do Aplicador

1. Aplique o ativador na extremidade do vidro


(área de contato com o adesivo) com o tecido
incluído no kit. Deixe secar.

2. Agite a garrafa do preparado durante 60


segundos. Deite para dentro da garrafa do
aplicador.

3. Corte o aplicador na medida da letra 'C' como


na Figura 6, e insira o coxim de feltro.

4. Aperte o bico de aplicação na garrafa do


aplicador.

5. Aplique o preparado (2) na área de vidro do teto


previamente preparada (1), Figura 7.

6. Deixe passar 15 minutos até secar.

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4 SEÇÃO 90 - CABINE - CAPÍTULO 1

7. Utilizando uma faca afiada, corte a extremidade


do aplicador de adesivo (1) e corte em forma de
'V' (2) a extremidade do bico, tal como indicado
na Figura 8. Todas as dimensões estão
expressas em milímetros.

8. Aplique um fio contínuo de adesivo ao vidro (ou


Moldura)

NOTA: É difícil encher os espaços até atingir o


perfil correto. Certifique-se de que as juntas
foram corretamente formadas para evitar
penetração de água.

9. Encaixe os blocos de apoio do vidro na posição 8


correta.

10. Levante o vidro e coloque-o em posição com a


ajuda das ventosas.

11. Encaixe os blocos de apoio do vidro inferior.

12. Prima o vidro contra a moldura para garantir


uma boa adesão.

13. Substitua as molduras exteriores - conforme


necessário.

14. Substitua as molduras interiores - conforme


necessário.

SUBSTITUIÇÃO - VIDRO JÁ COLOCADO

1. Utilizando uma faca afiada, corte a extremidade


do aplicador de adesivo (1) e corte em forma de
'V' (2) a extremidade do bico, tal como indicado
na Figura 8. Todas as dimensões estão
expressas em milímetros.

2. Aplique um fio contínuo de adesivo ao vidro (ou


Moldura).

NOTA: É difícil encher os espaços até atingir o perfil


correto. Certifique-se de que as juntas foram
corretamente formadas para evitar penetração
de água.

3. Encaixe os blocos de apoio do vidro na posição


correta.

4. Levante o vidro e coloque-o em posição com a


ajuda das ventosas.

5. Encaixe os blocos de apoio do vidro inferior.

6. Prima o vidro contra a moldura para garantir


uma boa adesão.

7. Substitua as molduras exteriores - conforme


necessário.

8. Substitua as molduras interiores - conforme


necessário.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 90 - CABINE - CAPÍTULO 2 1

SEÇÃO 90 - CABINE

Capítulo 2 - Componentes Interiores da Cabine

CONTEÚDO

Descrição Página
Desmontagem e Instalação da Armação da Cabine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Desmontagem e Instalação do Motor da Ventoinha do Dispositivo de Aquecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Desmontagem e Instalação dos Motores do Dispositivo de Limpeza do Pára-Brisas. . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Tampas laterais da Coluna de Direção - Figura 1

1. Para remover, desaperte os dois botões 1 e 2 e


levante o painel.

2. A substituição segue o processo inverso da


desmontagem.

Desmontagem e Instalação do Pavimento do


Veículo - Figura 2 1

1 Levante e remova o tapete de borracha.

2 Remova os treze parafusos de retenção e


levante o painel do chão.

3 A substituição segue o processo inverso da


desmontagem.

Desmontagem da Armação da Coluna - Figura 3


2

1 Retire a armação da coluna pressionando


ligeiramente perto de cada presilha de
retenção.

NOTA: Se o veículo estiver equipado com freios


de ar do reboque, desligue a ligação do
manômetro de pressão quando remover a
armação do lado esquerdo.

2. A substituição segue o processo inverso da


desmontagem. 3

73403960 - 05.2008
2 SEÇÃO 90 - CABINE - CAPÍTULO 2

Painel de Controle do Dispositivo de


Aquecimento - Figura 4

1. Retire com cuidado a armação junto de cada


presilha de retenção, baixe ligeiramente o
painel e desligue os fios dos interruptores e da
vareta de controle do dispositivo de
aquecimento.

2. A substituição segue o processo inverso da


desmontagem.
4

Painel do Teto da Cabine - Figura 5

1. Remova a luz interior.

2. Retire com cuidado a armação junto de cada


presilha de retenção e, com a armação
ligeiramente abaixada, desligue os tios dos
altifalantes do rádio.

5
3. A substituição segue o processo inverso da
desmontagem.

Painel do Lado Esquerdo :

1. Remova a caixa de armazenamento, Figura 6.

2. Retire com cuidado a espuma da moldura da


cabine e remova o painel da armação do lado
esquerdo, Figura 7.

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 90 - CABINE - CAPÍTULO 2 3

Painel do Lado Direito:

1. Remova os botões de controle de:


Válvulas remotas
Alavanca de gamas da TDF
Acelerador de mão
Alavancas de levantamento
hidráulico

2. Remova o processador XCM do levantador


eletrônico, Figura 8 e Figura 9.
8

3. Remova os dois parafusos, situados no canto


superior direito da consola, que fixam a consola
da cabine. Remova o visor da transmissão e o
puxador de controle, se o veículo estiver
equipado com transmissão de semi-powershift.

Levante o painel com cuidado, desligando e


tomando nota das ligações, Figura 10.

10

73403960 - 05.2008
4 SEÇÃO 90 - CABINE - CAPÍTULO 2

4. Remova o painel dianteiro do lado direito, fixado


na sua posição por dois parafusos no
pavimento, Figura 11.

11
5. Remova o painel inferior traseiro do lado direito,
fazendo-o passar sobre a alavanca de
levantamento hidráulico, Figura 12.

6. Corte com cuidado o material de espuma do 12


lado direito e remova-o, Figura 13.

Desmontagem e Instalação do Motor da


Ventoinha do Dispositivo de Aquecimento 13

1. Remova o painel dianteiro exterior do teto.

2. Desligue o ligador da ligação, remova os quatro


parafusos retentores do motor e retire o motor
pelo topo do teto, Figura 14.

3. A remontagem segue o processo inverso da


desmontagem. 14

73403960 - 05.2008
SEÇÃO 90 - CABINE - CAPÍTULO 2 5

Motor do Dispositivo de Limpeza do Pára-Brisas


Dianteiro - Desmontagem & Instalação

NOTA: O motor é um grupo único para fins de


manutenção. Uma falha no motor necessitará da
sua completa substituição.

1. Remova o painel dianteiro exterior do teto.

2. Desligue o ligador da ligação do motor.

3. Remova a escova do dispositivo de limpeza do 15


pára-brisas e remova a porca que fixa o eixo de
transmissão do motor ao pára-brisas/
braçadeira.

4. Do lado interno do teto da cabine desaperte os


três parafusos que fixam o motor à braçadeira e
remova o motor.

5. A remontagem segue o processo inverso da


desmontagem.

Motor do Dispositivo de Limpeza do Pára-Brisas


Traseiro - Desmontagem & Instalação 16

NOTA: O motor é um grupo único para fins de


manutenção. Uma falha no motor necessitará da
sua completa substituição.

1. Remova a proteção de plástico do conjunto do


motor.

2. Puxe/empurre com cuidado para baixo a alça


de borracha na armação da cabine e retire o fio
do teto, desligando-o.

3. Remova a escova do dispositivo de limpeza do 17


pára-brisas.

4. Remova a porca do eixo de transmissão do


motor do dispositivo de limpeza do pára-brisas
(1) e a porca que fixa o conjunto do motor do
dispositivo de limpeza do pára-brisas ao vidro,
(3) Figura 17, retire o conjunto do trator.

5. Remova os dois parafusos que fixam o motor à


braçadeira, (2) Figura 17.

6. A remontagem segue o processo inverso da


desmontagem. 18

73403960 - 05.2008

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