Você está na página 1de 21

Volume 6 Número 1 (2020) ISSN 2317-3793

APRECIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS DE UM SISTEMA DE TRANSPORTE


DE PNEUS AUTOMATIZADO PARA CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DA
NORMA REGULAMENTADORA Nº 12
Danilo Pereira Andrade1
Fabio Xavier de Melo2
RESUMO
O objetivo deste trabalho é apresentar as etapas necessárias para implementação de sistema de segurança em uma linha
de transporte de pneus automatizada, sendo elas: determinação dos limites de máquinas, identificação dos perigos,
estimativa e avaliação dos riscos e, por último, redução desses riscos através de medidas de proteção individual,
coletiva e medidas administrativas. Aplicando o processo chamado de apreciação e redução de riscos em um sistema de
transporte para atender os requisitos da norma regulamentadora nº 12. A coleta de informações para apreciação de
riscos foi realizada através de análise dos documentos das máquinas, operação assistida e entrevistas com as equipes de
operações, manutenção, engenharia e segurança do trabalho. Com estas informações foi possível classificar os riscos.
Palavras-chave: Segurança em máquinas. NR12. Apreciação de riscos. Sistemas de transportes automatizados.

INTRODUÇÃO

Sistemas de transportadores incluem os equipamentos de movimentação mecânica que


muitas empresas pequenas a grandes indústrias escolhem usar para mover materiais de um local
para outro. Este sistema irá permitir a movimentação de materiais de uma maneira muito rápida e
eficiente, desde que se escolha o sistema certo para o trabalho a ser realizado.
Existem diversos sistemas de transporte diferentes que estão disponíveis, incluindo o
transportador de rolos, que é um sistema muito popular e fácil de usar para operações menores e
mais simples. Há também os tipos de transportadores de corrente, transportadores de alimentos,
bem como a correia transportadora, que é muito versátil e provavelmente um os equipamentos
menos caros disponíveis no mercado industrial.

Segurança do Trabalho

Segurança do trabalho é a ciência, o conjunto de normas, atividades, medidas e ações


preventivas praticadas para a melhoria e a segurança dos ambientes e campos de trabalho. Também
é relacionada com estudos da prevenção de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho.
Por meio de estudos e técnicas específicas, analisa a possível causa de um acidente e de
doenças ocupacionais com o objetivo de prevenir novos incidentes que podem afetar a qualidade de
vida e a saúde dos colaboradores de uma empresa.
1 Discente do curso de especialização em Engenharia de Segurança de Trabalho.
2 Doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade de São Paulo, Brasil(2017). Professor de engenharia do FAM
Centro Universitário , Brasil
141

A segurança do trabalho é um setor importantíssimo para qualquer empresa, pois zela pela
qualidade de vida e mantém um ambiente de trabalho seguro, o que influencia diretamente na
produtividade e até na redução dos custos — as ações preventivas evitam gastos com o
tratamento de um funcionário acidentado e, até mesmo, com processos judiciais.
A norma regulamentadora número 12, publicada no ano de 1978, através da portaria
3.214, destinada exclusivamente para segurança em máquinas e equipamentos, estendeu o
disposto na lei 6.514. Entretanto, apenas em 2010, pela portaria 197, tornou-se a referência
legislativa para segurança em máquinas no território brasileiro. A norma define referências
técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a integridade física e
saúde dos trabalhadores em todas as fases de projeto e utilização de máquinas (BRASIL,
2018).

Normas Regulamentadoras

Com objetivo de padronizar, fiscalizar e fornecer orientações sobre procedimentos


obrigatórios relacionados à segurança e a medicina do trabalho, no dia 8 de julho de 1978, foi
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), através da Portaria nº 3.214, as
primeiras Normas Regulamentadoras (NR). As NRs são de observância obrigatória pelas
empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem
como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos
pela CLT. Atualmente há 37 normas regulamentadoras sobre diferentes assuntos relacionados
à segurança no trabalho (BRASIL, 2018).
As normas regulamentadoras são revisadas em função dos novos métodos de trabalho,
do avanço da tecnologia e das mudanças nas relações de trabalho. Conforme a CLT, é
reponsabilidade do Ministério do Trabalho a elaboração de normas regulamentadoras.
A norma regulamentadora nº 12 refere-se a segurança no trabalho em máquinas e
equipamentos, sendo a primeira publicação em junho de 1978 pela Portaria nº 3.214. A norma
passou por alterações, sendo a mais significativa em 2010, pela portaria nº 197, a qual foi
chamada de “Nova NR12”. Essa nova redação da norma, utilizada até hoje com algumas
revisões de melhoria, foi elaborada de uma maneira tripartite, com representantes dos
trabalhadores, empregadores e governo (BRASIL, 2018).
A NR12 e seus 12 anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e
medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e
142

estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases
de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos (BRASIL, 2018).
No item 12.4 da norma é definida a ordem de prioridades em que as medidas de
proteção devem ser adotadas, sendo: 1. Medidas de proteção coletiva; 2. Medidas
administrativas ou de organização do trabalho; e 3. Medidas de proteção individual.
No quinto item da norma (12.5) é definido que para aplicação da NR12 e seus anexos,
devem-se considerar as características das máquinas e equipamentos, do processo, a
apreciação de riscos e o estado da técnica. Neste item conclui-se a obrigação de iniciar o
processo de adequação de máquinas e equipamentos pela apreciação de riscos (BRASIL,
2018). A NR-12 trata de diversos pontos relacionados sobre segurança em máquinas, os
tópicos são:
• Princípios Gerais
• Arranjo físico e instalações
• Instalações e dispositivos elétricos
• Dispositivos de partida, acionamento e parada
• Sistemas de segurança
• Dispositivos de parada de emergência
• Meios de acesso permanentes
• Componentes pressurizados
• Transportadores de materiais
• Aspectos ergonômicos
• Riscos adicionais
• Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
• Sinalização
• Manuais
• Procedimentos de trabalho e segurança
• Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título e exposição
• Capacitação
• Outros requisitos específicos de segurança
• Disposições finais
A norma possui dozes anexos que tratam de medidas específicas a serem adotadas para
um determinado tipo de máquina, referências técnicas para redução de riscos e glossário.
Última modificação: Portaria SEPRT 916, de 30/07/2019.

ESTUDO DE CASO
O trabalho apresenta o estudo para implantação de sistema de segurança em uma linha
de transportadores para uma determinada máquina de teste de Raio X e em seguida devolve o
produto testado novamente a linha de produção.
143

Essa linha será implantada e uma linha já existente em uma fábrica de pneus
automotivos.

Layout Geral a Planta do Projeto

Figura 1 - LAYOUT GERAL - FASE DE PROJETO

O projeto será instalado em uma grande empresa fabricante de pneus com o intuito de
desviar uma certa quantidade controlada de pneus de uma linha para um teste de Raio X.

Equipamentos Utilizados

Serão utilizados diversos modelos de transportadores para compor toda a estrutura de


teste.
Desviando uma linha que fica à 5,2 m de altura para um piso inferior onde se encontra
o equipamento de Raio X.

Transportador de correia sobre mesa


Utilizados no transporte de materiais com característica sólida, plana e rígida, os
transportadores de correia sobre mesa têm baixo custo, já que possuem uma estrutura leve e
modulada, sendo de fácil construção e instalação.
O fluxo desses transportadores pode ser contínuo ou intermitente, em velocidades
fixas ou variáveis, pode-se também aplicar guias de modo a conter o produto e evitar danos,
sempre de acordo com o processo da sua empresa.
144

O transportador de correia sobre mesa pode ser construído com estrutura de aço
carbono, aço inox ou alumínio e é utilizado para transporte horizontal ou até mesmo inclinado
nos dois sentidos (reversível). As correias são selecionadas em função das características
físicas de cada produto, podendo ser em PVC, borracha, teflon, silicone, poliuretano etc.

Figura 2 - TRANSPORTADOR DE CORREIA

Transpostador de correia plastica


Os transportadores de correia modular plástica oferecem inúmeras vantagens
comparadas aos transportadores convencionais (rolete, correias, etc.), sendo eles:
- Podendo atuar com taliscas;
- Permitindo substituir somente o módulo danificado de maneira rápida;
- Podendo ser fabricadas em curvas de 45º, 90º, 180º, e até mesmo em S;
- Podendo atuar com acúmulo;
- Baixo atrito e ruído;
Além desses benefícios, os transportadores de correia modular plástica possuem
estrutura mais leve e potência de acionamento menor, já que são tracionadas normalmente por
engrenagens, eliminando o problema de desalinhamento e desgastes somados a baixa taxa de
manutenção preventiva.
Os materiais de construção da sua estrutura normalmente podem ser em aço carbono,
aço inox ou alumínio, dependendo da aplicação. Já a correia, pode ser aplicada diversos tipos
e materiais e trama, de acordo com a necessidade de aplicação.
145

Figura 3 - TRANSPORTADOR DE CORREIA PLASTICA COM SISTEMA DE DESVIO DE PRODUTO

O modelo utilizado contém um sistema de desvio de produtos, usado para tocar o


sentido dos pneus na linha automatizada.

Transportador de roletes livres


Normalmente com custo mais baixo, os transportadores de roletes livres são utilizados
em processos onde o custo benefício não justifica a colocação de um acionamento
motorizado. São muito versáteis, fáceis de instalar e movimentar, e suportam mudanças
rápidas de layout.
Feito para trabalhar por gravidade, podendo ser fabricados com roletes em aço
galvanizado ou roldanas, revestidos ou não com borracha, nylon, polipropileno e polietileno,
dependendo sempre do tipo de carga a ser transportada. Sua estrutura pode ser confeccionada
em aço inox, alumínio ou carbono.

Figura 4 TRANSPORTADOR DE ROLETES LIVRES

Transportador tipo caracol


Transportador com principal finalidade de desviar os produtos de um nível alto para
um nível mais baixo, usando assim apenas a gravidade como energia de movimentação.
Nesse caso especifico será usado também como um estocador e pneus, contendo
também uma plataforma interna para inspeção de produtos.
146

Figura 5 - TRANSPORTADOR TIPO CARACOL

Transportador tipo elevador


Transportador com finalidade de mover produtos de um piso para o outro
independente do nível.
O elevador será acoplado um transportador de roletes acionados.

Figura 6 - TRANSPORTADOR TIPO ELEVADOR

METODOLOGIA

A elaboração da apreciação de riscos é a etapa inicial no processo de adequação de


uma máquina para cumprimento dos requisitos da NR-12 e observância de normas técnicas. O
documento deve ser elaborado e estar sob a responsabilidade técnica de um profissional
legalmente habilitado e capacitado. A apreciação de riscos deve ser elaborada,
obrigatoriamente, conforme norma ABNT NBR ISO 12100.
147

O levantamento das informações necessárias para apreciação de riscos foi realizado


através de entrevistas com operador, equipe de manutenção, engenharia e segurança do
trabalho.
Essa etapa é fundamental para entender o funcionamento dos equipamentos, verificar
quais são as intervenções feitas pelo time de manutenção e estudar possíveis melhorias no
processo. Faz-se necessária a entrevista e o entendimento total do processo para identificar
todos os perigos e propor as medidas de redução de riscos mais eficientes para não impactar,
tanto quanto possível, na operação e produção da máquina.
O objetivo desta atividade é identificar os limites da máquina e todos os perigos
presentes, além de levantar informações para estimativa de riscos e sua respectiva avaliação.
Todo o estudo deve ser feito ainda na fase de projeto, tentando eliminar quaisquer tipos de
riscos que o sistema pode apresentar após a fabricação.

Determinação dos Limites de Máquinas


A primeira etapa do processo de apreciação de riscos é a determinação dos limites dos
equipamentos. Nesta etapa são consideradas todas as fases do ciclo de vida do equipamento.
As características principais de limite da máquina que devem ser identificadas são: 
Limites de uso: diferentes modos de operação, diferentes procedimentos de intervenção, o uso
da máquina (industrial, não industrial e doméstico), níveis necessários de treinamento (pelo
operador, equipe de manutenção, entre outros), exposição de outras pessoas aos perigos da
máquina;  Limites de espaço: extensão do movimento, requisitos de espaço para interação
com a máquina durante operação/ manutenção, interação humana (interface de operação) e
conexão da máquina com fontes de energia.

Identificação dos Perigos


Em seguida à determinação dos limites da máquina, é realizada a identificação
sistemática dos perigos razoavelmente previsíveis, situações perigosas e eventos perigosos
que possam ocorrer durante todo o ciclo de vida da máquina, ou seja, nas etapas de transporte,
montagem, instalação, preparação para uso, operação, desmontagem, desativação e descarte
(ABNT NBR ISO 12100, 2013).
148

Essa etapa é fundamental para o êxito em segurança em máquinas; quando os perigos


são identificados é que os passos para eliminação ou redução destes podem ser dados. O
profissional deve identificar os perigos analisando os modos de operação previstos para a
máquina e as tarefas que serão executadas pelo operador, equipe de manutenção ou outros que
interagirão com o equipamento, levando-se em consideração as diferentes partes, mecanismos
e funções da máquina, os materiais a serem processados e o ambiente na qual a máquina será
utilizada (ABNT NBR ISO 12100, 2013).

Estimativa de Riscos
Para realizar julgamentos quanto a necessidade ou não de redução de riscos faz-se
necessária a adoção de uma metodologia para estimativa de risco, seja ela qualitativa ou,
quando apropriado, quantitativa (ABNT NBR ISO 12100, 2013).

Um dos métodos quantitativos mais utilizados para estimativa e avaliação de riscos em


máquinas é o Hazard Rating Number (HRN), publicado na revista Safety and Health
Practitioner em 1990 pelo especialista na área Chris Steel (DEXHEIMER; DELWING, 2014).

O HRN utiliza 4 fatores para quantificação do risco: Probabilidade de Ocorrência


(PO), Frequência de Exposição (FE), Probabilidade Máxima de Perda (MPL) e Número de
Pessoas Expostas ao Risco (NP). Os quadros de 1 a 4 apresentam os parâmetros para cada um
dos quatro fatores do HRN.

Avaliação de Riscos
O projetista ou profissional que está conduzindo o processo de apreciação de riscos,
após identificar os quatros fatores para o perigo em questão, deve utilizar a fórmula abaixo
para obter a avaliação dos riscos (Steel, 1990).
HRN = PO x FE x MPL x NP
Com resultado da multiplicação (HRN) é possível avaliar o risco.
Onde HRN é o nível de risco quantificado, LO a probabilidade de ocorrência, FE a frequência
de exposição ao risco, DPH o grau de severidade do dano e NP se refere ao número de
pessoas expostas ao risco.
Os parâmetros e variáveis que cada um representa estão listados e quantificados nas
tabelas seguintes.
149

Para a probabilidade de ocorrência de um acidente utiliza-se níveis que variam de 0,033


a 15, tal qual segue:

A tabela abaixo mostra os níveis de risco que podem ser obtidos através da aplicação
da fórmula do HRN.
150

A graduação de cor varia do verde, para resultados de HRN aceitáveis, ao vermelho,


para níveis que sejam inaceitáveis e que necessitem de intervenção imediata. Salienta-se que
está variação de cores foi definida pelo autor do presente estudo. Escolheram-se estas cores
por possuírem semelhança aos semáforos de trânsito, tornando, desta forma, muito mais
nítidas as gravidades encontradas na avaliação.

Redução de Riscos
O resultado da apreciação de riscos é uma relação de todos os perigos da máquina e a
avaliação de seus respectivos riscos; o resultado do HRN conduzirá para necessidade de
implantação de medidas para redução do risco. A norma ABNT NBR ISO 12100 (2013)
define um método de três etapas para aplicação de medidas de proteção destinadas a alcançar
a redução dos riscos, são elas:

• Passo 1: Medidas de segurança inerentes ao projeto;


• Passo 2: Proteções de segurança ou medidas de proteção complementares; e
• Passo 3: Informação para uso.

Perigos Principais
A seguir estão listados os principais perigos identificados em todo o sistema, podendo
ser dividida por equipamentos específicos assim como sua estimativa e avaliação de risco.
Para os perigos classificados como não aceitáveis serão propostas medidas para sua redução.
Ao final, será aplicada novamente a metodologia HRN para verificar qual a eficácia da
redução de risco implementada, sendo este chamado de risco residual.
151

Perigo 1 – Trabalho em altura


Título do perigo: Trabalho em altura para inspeções de linha ou manutenções em
equipamentos.
Tipo de perigo: Perigo mecânico com consequência de queda.
Descrição: Para efetuar inspeções de produtos ou para manutenções nos transportadores,
funcionários sobem em uma plataforma com altura de 5,2 m, também no transportador tipo
caracol é possível subir internamente para inspeção de produtos.

]Figura 7 - PROCESSO DE MONTAGEM

QUADRO - 6 - PERIGO 1 - AVALIAÇÃO DO RISCO


PROBABILIDADE DE OCORÊNCIA (PO) PROVÁVEL 8
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) EM TERMOS DE HORA 4
GRAU DEPOSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVEDO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOASSOBRE RISCO (NP) 1 - 2 PESSOAS 2

HAZARDRATING NUMBER(HRN) RISCOALTOMITOALTO 128


Devemser realizadas ações para reduzir ou elimina o risco. Garantir a implementão de proteções
ou dispositivos de segurança.
Figura 8 - CRIADO PELO AUTOR

Medidas para redução do risco: Prever passarela de inspeção com guarda corpo e escada de
acesso, também foi instalado uma passarela de interligação entro as duas linhas de
transportadores.
152

Como a altura da atividade ocorre acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior e há
risco de queda, os funcionários que desempenham essa atividade devem ter curso válido de
NR-35 – norma regulamentadora para trabalho em altura. O empregador deve realizar
treinamento periódico bienal.
No processo de montagem da linha também temos como principal perigo, para uma
montagem com segurança foi seguida todas as precauções relatadas pela APR.

Modulo-084 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

I.20-HE 008 (somente para profissionais autorizados para a tarefa em seu escopo de trabalho)

Empresa contratada: Evacon Equipamentos Industirais Eirelli Local da tarefa: Area de acabamento
Serviço contratado: MONTAGEM E DESMONTAGEM DO TRANSPORTADOR INTRALOCS

Empregado da Contratada: Função RG Assinatura


RAFAEL TEIXEIRA COSTA LIDER DE MONTAGEM 37.765.906-x
WESLEY PORTO FERREIRA SOLDADOR 48.008.600-X
RICARDO DA SILVA 1/2 OFICIAL MECANICO MONTADOR 466.107.754-7

Ciente - Requisitante Pirelli: Ramal: CP: Assinatura:

Aprovação HSE Pirelli: Ramal: CP: Assinatura:

Dia de de

Cabe à empresa

"I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho ou doenças ocupacionais ;
II – instruir os empre

Cabe ao empregado

O presente documento, denominado Ordem de Serviço, nos termos dos arts . 157, II e 158, I, II e § único da CLT e NR 1, item 1.7, editada pelo Ministério do Trabalho, objetiva
salvaguardar responsabilidades legais, prevenir atos inseguros no desempenho do t

Figura 9 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS


153

QUADRO - 7 - PERIGO 1 - AVALIAÇÃO COM IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA


PROBABILIDADE DEOCORÊNCIA (PO) ALTAMENTEIMPROVÁVEL 1
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) EM TERMOS DE HORA 4
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVE DO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOASSOBRE RISCO (NP) 1 - 2 PESSOAS 1

HAZARDRATING NUMBER(HRN) SIGNIFICANTE 8


Garantir que as medidas atuais de proteção são eficazes. Aprimorar comas ações
complementares
Figura 10 - CRIADO PELO AUTOR

Perigo 2 – Queda sobre a linha de transporte


Título do perigo: Durante a inspeção o operador ou durante manutenções podem haver
quedas sobre a linha, causando acidentes graves.
Tipo de perigo: Perigo mecânico com consequência de queda.
Descrição: Para efetuar inspeções de produtos ou para manutenções nos transportadores,
funcionários sobem em uma plataforma com altura de 5,2 m, também no transportador tipo
caracol é possível subir internamente para inspeção de produtos.
Como o próprio perigo do trabalho em altura o operador pode cair sobre a linha em
movimento.
QUADRO - 8 - PERIGO 2 - AVALIAÇÃO DO RISCO
PROBABILIDADE DE OCORÊNCIA (PO) ALGUMA CHANCE 5
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) EM TERMOS DE HORA 4
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVE DO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOAS SOBRE RISCO (NP) 8 - 15 PESSOAS 4

HAZARDRATING NUMBER(HRN) RISCOALTOMITOALTO 160


Devemser realizadas ações para reduzir ou elimina o risco. Garantir a implementão de proteções
ou dispositivos de segurança.
Figura 11 - CRIADO PELO AUTOR

Medidas para redução do risco: Prever passarela de inspeção com guarda corpo e escada de
acesso, também foi instalado uma passarela de interligação entro as duas linhas de
transportadores.
Foi implantado com forma de segurança uma chave de corda em toda a linha de
transporte, sua corda fica na altura de 400 do piso de transporte, podendo assim ser de fácil
acionamento em caso de queda, acionado uma vez ele bloqueia todo o sistema de transporte.
154

QUADRO - 9 - PERIGO 2 - AVALIAÇÃO COM IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA


PROBABILIDADE DE OCORÊNCIA (PO) ALTAMENTE IMPROVÁVEL 1
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) EM TERMOS DE HORA 4
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVE DO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOASSOBRE RISCO (NP) 8 - 15 PESSOAS 4

HAZARDRATING NUMBER(HRN) SIGNIFICANTE 32


Garantir que as medidas atuais de proteção são eficazes. Aprimorar comas ações
complementares
Figura 12 - CRIADO PELO AUTOR

Perigo 3 – Queda de produtos


Título do perigo: Durante o funcionamento da linha podem haver quedas de pneus.
Tipo de perigo: Perigo mecânico com consequência de queda sobre trabalhadores.
Descrição: Como a linha trabalha a 5 m de altura ainda a atividades no piso baixo da empresa
havendo risco de queda sobre trabalhadores.

QUADRO - 10 - PERIGO 3 - AVALIAÇÃO DO RISCO


PROBABILIDADE DE OCORÊNCIA (PO) ALGUMA CHANCE 5
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) CONSTANTE 5
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVE DO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOAS SOBRE RISCO (NP) 1- 2 PESSOAS 1

HAZARDRATING NUMBER(HRN) RISCOALTO 50


Devemser realizadas ações para reduzir ou elimina o risco. Garantir a implementão de proteções
ou dispositivos de segurança.

Figura 13 - CRIADO PELO AUTOR

Medidas para redução do risco: Prever guias laterais com altura superior a largura do maior
produto, manter distanciamento mínimo de cada transportador, no elevador considerar
enclausuramento total conforme NR 12.
Também foi considerado todo o fechamento da parte baixa do teste com barreiras
mecânicas e porta de acesso com barreira de luz.
155

QUADRO - 11 - PERIGO 3 - AVALIAÇÃO COM IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA


PROBABILIDADE DE OCORÊNCIA (PO) ALTAMENTE IMPROVÁVEL 1
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) ONSTANTE 5
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVE DO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOASSOBRE RISCO (NP) 1- 2PESSOAS 1

HAZARDRATING NUMBER(HRN) SIGNIFICANTE 10


Garantir que as medidas atuais de proteção são eficazes. Aprimorar comas ações
complementares

Figura 14 - CRIADO PELO AUTOR

Perigo 4 – Partes móveis


Título do perigo: Há duas situações com perigo com partes móveis.
Sistema de basculante e elevador;
Tipo de perigo: Perigo mecânico com consequência de esmagamento de membros.
Descrição: O perigo principal é o acesso ao elevador, devido estar na parte de baixo da linha.

QUADRO - 12 - PERIGO 4 - AVALIAÇÃO DO RISCO


PROBABILIDADE DE OCORÊNCIA (PO) PROVAVEL 6
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) EM TERMOSDE HORA 4
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVE DO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOAS SOBRE RISCO (NP) 1 - 2PESSOAS 1

HAZARDRATING NUMBER(HRN) RISCO ALTO 48


Devem ser realizadas ações para reduzir ou elimina o risco. Garantir a implementão de proteções
ou dispositivos de segurança.

Figura 15 - CRIADO PELO AUTOR

Medidas para redução do risco: Prever proteção em todo perímetro do piso baixo, no
projeto foi considerado um acesso por uma porta com cortina de luz que em caso de acesso
com a linha em andamento todo o sistema é desligado.
156

QUADRO - 13 - PERIGO 4 - AVALIAÇÃO COM IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA


PROBABILIDADE DE OCORÊNCIA (PO) ALTAMENTE IMPROVÁVEL 1
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) EM TERMOS DE HORA 4
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVEDO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOAS SOBRERISCO (NP) 1 - 2 PESSOAS 1

HAZARDRATING NUMBER(HRN) SIGNIFICANTE 8


Garantir que as medidas atuais de proteção são eficazes. Aprimorar comas ações
complementares
Figura 16 - CRIADO PELO AUTOR

Perigo 5 – Linha no modo alimentação manual


Título do perigo: A linha pode ser abastecida manualmente devido um transportador com
inclinação de 45º
Tipo de perigo: Perigo de algum dos produtos cair da esteira e acertar algum trabalhador
Descrição: O operador pega o pneu manualmente e colona na esteira.

QUADRO - 14 - PERIGO 5 - AVALIAÇÃO DO RISCO


PROBABILIDADE DEOCORÊNCIA (PO) ALGUMA CHANCE 5
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) EM TERMOS DE HORA 4
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVEDO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOASSOBRE RISCO (NP) 1 - 2 PESSOAS 2

HAZARDRATING NUMBER(HRN) RISCOALTO 80


Devemser realizadas ações para reduzir ou elimina o risco. Garantir a implementão de proteções
ou dispositivos de segurança.
Figura 17 - CRIADO PELO AUTOR

Medidas para redução do risco: Prever proteção lateral do transportador, e um tipo de


correia especial e tem maior atrito e não deixa o produto escorregar.
QUADRO - 15 - PERIGO 5 - AVALIAÇÃO COM IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA
PROBABILIDADE DE OCORÊNCIA (PO) ALTAMENTE IMPROVÁVEL 1
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) EM TERMOS DE HORA 4
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVE DO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOASSOBRE RISCO (NP) 1- 2 PESSOAS 2

HAZARDRATING NUMBER(HRN) SIGNIFICANTE 16


Garantir que as medidas atuais de proteção são eficazes. Aprimorar comas ações
complementares
Figura 18 - CRIADO PELO AUTOR
157

Perigo 6 – Contato com energia elétrica


Título do perigo: Contato com energia elétrica pelo painel elétrico por pessoas não
autorizadas Tipo de perigo: Contato com partes elétricas vivas com consequência de choque
elétrico e queimadura. Descrição: O contato com partes energizadas pode resultar, por
exemplo, em choque elétrico, queimadura e comportamento inesperado (movimento) da
máquina, o que pode causar ferimentos. A máquina não está equipada com dispositivos para
seccionamento da energia elétrica. A porta do painel é fechada por chave convencional e, no
momento da análise da máquina, estava inserida na fechadura possibilitando o acesso a seu
interior por pessoas não autorizadas. Além disso, não há procedimento para bloquear as fontes
de energia elétricas.
Título do perigo: Contato com energia elétrica pelo painel elétrico por pessoas não
autorizadas Tipo de perigo: Contato com partes elétricas vivas com consequência de choque
elétrico e queimadura.

QUADRO - 16 - PERIGO 6 - AVALIAÇÃO DO RISCO


PROBABILIDADE DE OCORÊNCIA (PO) PROVAVEL 6
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) EM TERMOS DE HORA 4
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVE DO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOAS SOBRE RISCO (NP) 1- 2 PESSOAS 1

HAZARDRATING NUMBER(HRN) RISCOALTO 48


Devemser realizadas ações para reduzir ou elimina o risco. Garantir a implementão de proteções
ou dispositivos de segurança.
Figura 19 - CRIADO PELO AUTOR

Medidas para redução do risco: Instalação de fechadura na porta do painel elétrico que
permita a abertura apenas por chave especial. A chave deve ser guardada em local apropriado
e só poderá ser retirada por pessoa autorizada. Instalação de chave seccionadora de modo a
dissipar a energia elétrica e bloquear a chave na posição desligado. Criação de procedimento
para operação de dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização,
e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o
motivo da manutenção e o nome do responsável. Realizar treinamento periódico de equipe de
manutenção.
158

QUADRO - 17 - PERIGO 6 - AVALIAÇÃO COM IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA


PROBABILIDADE DE OCORÊNCIA (PO) ALTAMENTE IMPROVÁVEL 1
FREQUENCIA DE EXPOSIÇÃO (FE) EM TERMOSDE HORA 4
GRAU DE POSSÍVEL LESÃO (DPH) FRATURA GRAVE DO OSSO - MÃO / BRAÇA / PERNA 2
NÚMERO DE PESSOAS SOBRE RISCO (NP) 1- 2 PESSOAS 1

HAZARDRATING NUMBER(HRN) SIGNIFICANTE 8


Garantir que as medidas atuais de proteção são eficazes. Aprimorar comas ações
complementares
Figura 20 - CRIADO PELO AUTOR

Outros Perigos
Os itens listados a seguir são obrigatórios pela NR12, porém não foram apresentados
pela empresa ou não estão de acordo com a norma. A empresa deve providenciar sua
elaboração ou revisão com objetivo de atender a legislação e possuir todos os elementos
necessários para uma operação e manutenção segura.  Manual da máquina;  Manual
de instruções em língua portuguesa com informações relativas à segurança em todas as fases
de utilização;
Procedimentos de trabalho e segurança específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco;
 Procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
 Procedimentos a serem adotados em situações de emergência;
 Projetos elétricos, mecânico, pneumático e o do sistema de gás.
 Histórico de treinamento dos operadores e equipe de manutenção;
 Sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a
que estão expostos;
 Registro de manutenções;
 Avaliação e procedimento de Lock out Tag out (Loto);
 Laudo ergonômico;
 Laudo de aterramento;
 Certificados dos Dispositivos de Segurança.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTADOS


O quadro 18 apresenta uma relação dos perigos presentes no sistema de transporte
automatizado, seguido pela classificação HRN do seu risco inicial (antes das medidas de
redução) e, por fim, o valor HRN do risco final (risco residual), sendo esse calculado após
adoção das medidas de redução. Os perigos são apresentados por ordem decrescente de
prioridade de forma a subsidiar a implementação das medidas de redução, ou seja, os riscos
mais altos devem ser tratados primeiro.
159

RISCO INICIAL RISCO FINAL


PERIGO
HRN RISCO HRN RISCO
QUEDA SOBRE A LINHA DETRANSPORTE 160 RISCO MUITO ALTO 32 SIGNIFICANTE
TRABALHO EM ALTURA 128 RISCO MUITO ALTO 8 BAIXO
LINHA NO MODO ALIMENTAÇÃO MANUAL 80 ALTO 16 SIGNIFICANTE
QUEDA DE PRODUTOS 50 ALTO 10 SIGNIFICANTE
PARTES MÓVEIS 48 ALTO 8 BAIXO
CONTATO COM ENERGIA ELÉTRICA 48 ALTO 8 BAIXO

Figura 21 - QUADRO 18

Os dois primeiros perigos da tabela apresentavam riscos considerados como muito


altos, sendo necessária a implementação imediata de medidas de redução e a notificação aos
gestores corporativos sobre os riscos. Nestes casos, a linha de transporte não deve ser operada
antes da adoção das medidas mitigadoras. O resultado final foi a redução de dois riscos a
níveis depressíveis e um risco significantes. É de extrema importância a monitoração e
manutenção das medidas de redução adotadas para que o risco se mantenha sempre
controlado, uma vez que sem essas medidas eles tornam-se altos com probabilidade a
acidentes graves.
Na sequência, os perigos linha no modo alimentação manual e queda de produtos
classificados como risco alto. Estes são considerado pela avaliação de riscos como
potencialmente perigosos, os quais requerem medidas de controle para serem implementadas
com urgência. Esses riscos foram reduzidos com medidas coletivas, como proteção mecânica
de modo a evitar o acesso às zonas perigosas. Com as medidas implementadas, os três perigos
foram reduzidos para níveis depressíveis.
Como resultado final, todos os riscos foram reduzidos a níveis aceitáveis possibilitando a
operação e manutenção deste projeto.
Por último, em relação a prioridade, estão os perigos de partes móveis e contato com a
energia elétrica. A sua classificação inicial foi de baixo, pois muitos pontos já estavam
conforme NR-12 e normas técnicas. Entretanto, fez-se necessária a implementação de mais
algumas medidas de mitigação de riscos o que resultou em um risco final muito baixo à saúde
e segurança.
Como resultado final, todos os riscos foram reduzidos a níveis aceitáveis
possibilitando a operação e manutenção de todo o sistema.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
160

O trabalho apresentou o processo de apreciação e redução de riscos de um sistema de


transporte de pneus. O objetivo deste trabalho foi alcançado: todos os perigos da linha foram
identificados e os seus riscos estimados e avaliados, para os riscos classificados como não
aceitáveis foram propostas medidas de redução que atendam aos requisitos estabelecidos pela
NR12 e normas técnicas aplicáveis.
A etapa de coleta de informações através da análise de documentos da máquina,
operação assistida e entrevista com equipe operação, manutenção e engenharia, foi de extrema
importância para alcançar o resultado esperado no processo de apreciação e redução de riscos.
Com base na cultura de segurança do trabalho, pode-se optar por outras medidas de
redução de riscos, não sendo este, talvez, o projeto adequado para redução e controles de
riscos de todo esse sistema específico projetado para uma das maiores fabricantes de pneus do
mundo.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 12100: Segurança de


máquinas — Princípios gerais de projeto — Apreciação e redução de riscos. Rio de Janeiro,
2013.
______. NBR 14153: Segurança de máquinas — Partes de sistemas de comando relacionados
à segurança — Princípios gerais para projeto. Rio de Janeiro, 2013.
______. NBR ISO 13849-1: Segurança de máquinas — Partes de sistemas de comando
relacionadas à segurança. Parte 1: Princípios gerais de projeto. Rio de Janeiro, 2019.
______. Norma Regulamentadora 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.
Brasília: Ministério do Trabalho, 18 dez. 2018. Disponível em:
trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR12/NR-12.pdf. Acesso em: 2 fev. 2019.
______. Norma Regulamentadora 35 - Trabalho em Altura nº 35. Brasília: Portaria da
Secretaria de Inspeção do Trabalho, 31 set. 2016. Disponível em:
trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR35.pdf. Acesso em: 10 fev. 2019.

Você também pode gostar