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Manual de Requisitos Para Fornecedores

MRF_001

Aplicabilidade: CGE Mauá – ÁPICE - Taubaté

Revisão: 15 – Janeiro/ 2018


REQUISITOS PARA FORNECEDORES Folha: 2 de 25

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APRESENTAÇÃO

A C.G.E. foi fundada em fevereiro de 1972 pelo Sr. Pietro Campofiorito (1924 – 2014). O nome da
empresa surgiu com a ideia do Sr. Pietro em unir as iniciais dos nomes de seus filhos, que ocupam
cargos na diretoria na empresa:

C – César Campofiorito - Diretor Comercial


G – Giovanna Rita Frisina - Diretora Financeira
E – Edoardo Campofiorito - Diretor Industrial

As primeiras instalações foram no bairro do Tatuapé, à rua Serra de Botucatu, na cidade de São Paulo,
onde permaneceu por 03 anos.
Em 1975 no bairro do Tatuapé foi adquirido o primeiro imóvel. Naquele tempo, contava com 15
funcionários em seu quadro de pessoal.
No ano de 1981, a matriz foi transferida para a cidade de Guarulhos, próximo a capital paulista. Seu
crescimento tecnológico proporcionou a incorporação e a transferência da matriz para a Cidade de
Mauá, no grande ABC, em 1999.
No ano de 2010, o Grupo CGE adquiriu uma nova unidade de Pintura de peças plásticas a FaberPint
Pintura de Peças Especiais, esta aquisição teve como principal objetivo a estratégia adotada pelo
grupo em buscar sempre a melhor condição e tecnologia para atendimento de seus clientes.
Em 11 de Janeiro de 2012 houve uma alteração na razão social da empresa de FABERPINT
PINTURAS ESPECIAIS LTDA – EPP para ÁPICE PINTURAS TÉCNICAS AUTOMOTIVAS LTDA-EPP.
Em setembro de 2014 a Ápice Pinturas Técnicas Automotivas Ltda – EPP foi incorporada ao Grupo
CGE Sociedade Fabricadora de Peças Plásticas Ltda., como extensão de site.

Escopo Geográfico

CGE Sociedade Fabricadora de Peças Plásticas Ltda.


Rua General Castilho de Lima, 150, Parque São Vicente, Mauá – SP – 09371-345.

ÁPICE Pinturas Técnicas Automotivas Ltda – EPP


Avenida Charles Shnneider, 3500, Parque Senhor do Bonfim, Taubaté, SP, 12040-001
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Conteúdo

1. Objetivo do Manual ................................................................................................................... 5


1.1. Abrangência .......................................................................................................................... 5
2. Política da Qualidade ................................................................................................................ 5
2.1. Visão e Valores ..................................................................................................................... 6
3. Política de Fornecimento CGE / ÁPICE .................................................................................... 6
3.1. Processo de Seleção do Fornecedor .................................................................................... 7
3.2. Avaliação do Sistema de Gestão da Qualidade ................................................................... 7
3.3. Critérios de Avaliação ........................................................................................................ 7
3.4. Atendimento / Fornecimento ........................................................................................... 8
3.5. Documentação / Requisitos Regulamentares............................................................... 8
3.6. Responsabilidade Civil .............................................................................................. 8
4. Avaliação de Processo ............................................................................................................. 8
4.1. Critérios de Classificação ...................................................................................................... 9
4.2. Avaliação do Laboratório Externo ...................................................................................... 10
4.3. Auto Avaliação IATF 16949:2016 ..................................................................................... 10
5. Processo de Aprovação do Produto ...................................................................................... 10
5.1. Cadastro no IMDS .............................................................................................................. 12
5.2. Capacidade Produtiva do Fornecedor ................................................................................ 12
5.3. Informações Técnicas ...................................................................................................... 12
5.4. Propriedade do Cliente ................................................................................................. 13
6. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto .............................................................. 13
6.1. Análise do Modo e Efeito das Falhas .................................................................................. 13
6.2. Características Especiais ................................................................................................... 13
6.2.1. Polímeros para aplicação Automotiva ............................................................................. 14
6.3. Controle Estatístico do Processo (CEP) / Análise Sistema de Medição (MSA) ................ 14
6.4. Laboratório Qualificado ................................................................................................. 15
6.5. Inspeção de Layout .................................................................................................... 15
7. Especificações de Recebimento ............................................................................................ 15
7.1. Certificado de Qualidade ..................................................................................................... 15
7.2. Retenções de Registros ..................................................................................................... 15
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8. Não Conformidade .................................................................................................................. 16


8.1. Custo da Não Qualidade ..................................................................................................... 16
8.2. Embarque Controlado ...................................................................................................... 17
8.3. Solicitação de Desvio .................................................................................................... 19
9. Especificações Logísticas ...................................................................................................... 19
9.1. Fretes Especiais ................................................................................................................. 19
9.2. Aviso de Embarque (ASN) ................................................................................................. 19
9.3. Embalagens ..................................................................................................................... 20
9.4. Plano de Contingência .................................................................................................. 20
10. Monitoramento do Fornecedor ............................................................................................. 20
10.1. IGQF Índice Geral de Qualidade do Fornecedor ............................................................... 20
10.2. Avaliações e ações do IGQF............................................................................................ 22
11. Meio Ambiente e Segurança ................................................................................................. 22
11.1. Código de Ética, Responsabilidade Social e Ambiental .................................................... 23
12. Histórico das Revisões ......................................................................................................... 24
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1. Objetivo do Manual

Este Manual tem como objetivo divulgar as diretrizes, requisitos, procedimentos e critérios a
serem seguidos no relacionamento entre a CGE/ ÁPICE e seus Fornecedores.
O fornecedor é responsável pela confidencialidade das informações recebidas de forma que não
poderá divulgar os dados recebidos e utilizados atualmente para o fornecimento de produtos e/ou
serviços da CGE/ ÁPICE sem prévia autorização, estando sujeito a sanções criminais e jurídicas
aplicáveis. Caso seja necessária a contratação de terceiros para a realização de serviços,
transferência de dados eletrônicos (desenhos e normas), o fornecedor é responsável pela
integridade dos mesmos.

1.1. Abrangência
Aplicável a todos os Fornecedores (homologados e/ou em desenvolvimento) de materiais e
serviços que tenham impacto direto na qualidade dos produtos fornecidos pela CGE/ ÁPICE ou ao
meio ambiente.

2. Política da Qualidade – CGE / ÁPICE


CGE
Nosso compromisso é fornecer peças plásticas injetadas, pintadas e montadas para o mercado
automotivo e indústria em geral, visando o atendimento aos requisitos, a Melhoria Continua do
Sistema de Gestão da Qualidade para:
Buscar o aumento da satisfação do Cliente e demais partes interessadas, pelo atendimento
adequado, qualidade dos produtos e pontualidade nas entregas;
Treinar, conscientizar e tornar os colaboradores competentes e participativos;
Desenvolver e manter parcerias com nossos fornecedores, visando atingirmos a excelência
na qualidade de nossos produtos;
ÁPICE
A ÁPICE Pinturas Técnicas Automotivas Ltda. EPP, define como sua Política a melhoria contínua
do sistema de gestão da qualidade e a satisfação plena de seus clientes. Estabelece também seu
comprometimento em:
Atender aos requisitos normativos aplicáveis ao fornecimento dos serviços e produtos, assim
como dos clientes e da norma IATF 16949:2016;
Assegurar a adequação dos processos internos, através do gerenciamento do sistema de
gestão da qualidade e atendimento aos objetivos e metas estabelecidas
Treinar, conscientizar e tornar os colaboradores competentes e participativos
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2.1. Visão e Valores

➢ A CGE - Ápice considera que em um mercado altamente competitivo, somente empresas


com sistemas de gestão voltados para satisfazer seus Clientes, poderão ter seus negócios
continuados e que a responsabilidade para com o meio ambiente, saúde e segurança,
conduta ética e qualidade é necessária para uma empresa voltada para o futuro.
Portanto, espera ser um referencial no mercado pela idoneidade e ética nos negócios.
➢ Os valores importantes para nossa empresa abrangem:
❖ Honestidade;
❖ Cordialidade; Dedicação;
❖ Humanidade; e
❖ Cidadania.

3. Política de fornecimento CGE / ÁPICE


A cadeia de Fornecedores é fundamental para atingir a melhoria da competitividade estrutural,
com isso a CGE/ ÁPICE pretende criar uma relação de colaboração estável e transparente que
permita valorizar as capacidades, os recursos e as experiências dos Fornecedores.
A CGE/ ÁPICE estabelecerá relação de fornecimento com o Fornecedor que venha oferecer as
melhores condições em termos de inovação, custos, serviços e qualidade (objetivo “zero
defeito”) para garantir a máxima satisfação de seus Clientes. Para tanto, as compras serão
concentradas em um número limitado de fornecedores capacitados e escolhidos pela qualidade
de sua performance, solidez econômica e financeira e pela capacidade de suporte à CGE, para
que possa oferecer a todos os seus clientes produtos com nível de qualidade e serviços
compatíveis com suas expectativas.
Os Fornecedores deverão estar conscientes das exigências dos Clientes da CGE/ÁPICE e terão a
responsabilidade em responder com prontidão e pró atividade.
O departamento de Compras irá buscar o menor custo total dos fornecimentos. Por custo total se
entende não somente o preço, mas também o custo da qualidade, da inovação e do serviço, em
relação às prestações requeridas para o produto comprado.
Com vistas à evolução dos negócios, é fundamental que o Fornecedor busque constantemente a
melhoria contínua de seus processos e produtos, bem como a melhoria da produtividade.
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3.1. Processo de Seleção do Fornecedor


Para seleção de novos fornecedores, a CGE/ ÁPICE fará uma avaliação prévia a fim de verificar
se o fornecedor é capaz de atender às exigências estabelecidas. O fornecedor deverá aceitar as
condições de compras e os termos deste manual, bem como ser aprovado no processo de
seleção, que será realizado conforme as seguintes avaliações:
• Avaliação do Sistema de Gestão da Qualidade;
• Avaliação de Risco;
• Desempenho de qualidade e de entrega;
• Volume de negócios automotivos;
• Estabilidade financeira;
• Capacidade de manufatura;
• Planejamento da continuidade de negócios.

3.2. Avaliação do Sistema de Gestão da Qualidade


Para ser um fornecedor CGE/ÁPICE é necessário que a organização tenha um Sistema de
Gestão da Qualidade certificado no mínimo segundo a ABNT NBR ISO 9001 na versão mais
atualizada por certificadoras de 3ª parte.
Consideramos ideal que nossos fornecedores obtenham um Sistema de Gestão certificado por
certificadoras de 3ª parte através das normas ISO TS / IATF 16949 e ISO 14001, nas versões
mais atualizadas. Fornecedores sem esta certificação IATF 16949 ou ISO 14001 terão pontuação
menor no Índice de Qualidade do Fornecedor (IGQF).
Fornecedores de serviços de inspeção, teste ou calibração devem possuir acreditação ISO IEC
17025 ou equivalente nacional e incluir o serviço de relevante no escopo de acreditação
(certificado). O certificado de calibração ou relatório de teste deve incluir a marca de um
organismo de acreditação nacional, a menos que haja evidência de que o laboratório é aceitável
para o cliente (através de uma avaliação do cliente ou de segunda parte aprovada pelo cliente que
o laboratório atende a intenção da ISO IEC 17025).

3.3. Critérios de Avaliação


Após realizar as avaliações, a CGE, através de uma tomada de decisão multidisciplinar, irá
determinar se o fornecedor está aprovado ou não a fornecer, estabelecendo os critérios para a
frequência de auditoria que o fornecedor receberá e, caso não haja nenhuma necessidade
especial, a frequência e o tipo das auditorias serão mantidas conforme mencionados em 4.1.
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Nota: Necessário ter um responsável qualificado em responsabilidade civil pelo produto, quando
os itens envolvidos forem destinados a Clientes que utilizam o VDA.

3.4. Atendimento / Fornecimento


 Reagir positivamente em caso de alterações dos programas de entrega.
 Fornecer produtos conforme quantidade e prazos estabelecidos.
 Agilizar solução de problemas causados por produtos não conformes.
 Adotar ações imediatas e corretivas sendo eficazes na solução das não conformidades,
quanto à qualidade e atendimento

3.5. Documentação / Requisitos Regulamentares


 Atender a todos os requisitos legais, referentes aos produtos fornecidos.
 Fornecer documentação complementar, conforme solicitação da CGE/ÁPICE
 Atender aos requisitos específicos do cliente CGE/ÁPICE, também considerando as
características de segurança quando aplicável ao item.

3.6. Responsabilidade Civil


Em atendimento ao Requisito Específico do cliente Volkswagen, a CGE / ÁPICE solicita de seus
fornecedores a nomeação de um responsável pela segurança do produto. É recomendado que o
responsável nomeado seja qualificado no que diz respeito aos fundamentos da legislação que
rege a segurança do produto e responsabilidade obrigatória do mesmo. Este deve ser um membro
da alta direção com autoridade para parar o processo de fabricação, direcionar o desenvolvimento
do produto e processo, bloquear embarques, etc.
Anualmente a CGE / ÁPICE enviará uma Carta a todos os fornecedores e os mesmos deverão
retornar devidamente assinada pelo responsável.

4. Avaliação de Processo
A área da Qualidade promove o monitoramento dos processos de manufatura de seus
fornecedores através de Avaliações de Processo. O objetivo é classificar, identificar e propor,
quando aplicável, oportunidades de melhorias nas sistemáticas de qualidade, controles e
Capabilidade de processo aplicadas na fabricação de peças fornecidas à CGE. Para esta
avaliação, utiliza-se do VDA 6.3, contendo abordagens sobre observações de processos,
produtos, documentos da qualidade, tratativa de material não conforme; pessoal/qualificação,
análise de falhas, transportes/manuseio/armazenamento, controle de dispositivos e equipamentos
de medição etc.
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Nota 1: Uma auditoria do processo também pode ser aplicada nos casos em que o fornecedor
apresentar problemas de qualidade significativos demonstrados através da Classificação C no
IGQF (Índice Geral de Qualidade do Fornecedor).
Nota 2: Fornecedores indicados pelo Cliente (Directed-Buy) e/ou que detém da tecnologia
adquirida, por exemplo, fornecedores de polímeros, onde o material é desenvolvido pelo
fornecedor e aprovado pela Montadora, não necessitam dessas avaliações e serão aprovados
automaticamente.
Cada questão será avaliada conforme respectiva exigência e seu respectivo cumprimento,
obtendo pontuação 0, 4, 6, 8 ou 10:

4.1. Critérios de Classificação

CLASSIFICAÇÃO A: Fornecedores que atingirem Classificação “A” demonstram-se aptos à


produção seriada, deverão emitir um plano de melhorias para as questões com pontuação menor
que 10. O Plano será monitorado pela CGE/ÁPICE. A frequência para realização de uma nova
auditoria neste Fornecedor é de 4 (quatro) anos.
CLASSIFICAÇÃO B: Fornecedores que atingirem Classificação “B” demonstram deficiências que
podem colocar em risco a qualidade do produto fornecido. Terá um prazo de até quinze dias após
a data do relatório da auditoria para emitir um plano de melhorias, o qual será monitorado pela
CGE/ÁPICE em até 180 dias, ou até o encerramento do mesmo. Caberá a CGE decidir pelo
encerramento on-site ou off-site, com prévia comunicação ao fornecedor. A frequência para a
realização de uma nova auditoria neste Fornecedor, após encerramento do plano de melhorias, é
de 3 (três) anos.
CLASSIFICAÇÃO C: Fornecedores que atingirem classificação "C" durante a fase de
desenvolvimento, são automaticamente impedidos do fornecimento, ou durante auditorias
de acompanhamento são automaticamente impedidos de novos negócios. Deve ser
apresentado um plano de ação consistente, realizado num espaço de tempo aceitável,
acompanhado de uma nova auditoria onde a evolução da classificação de C para B somente será
dada quando o grau de conformidade for ≥ 80 pontos.
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A classificação do fornecedor é feita conforme as seguintes definições:

Classificação Grau de Conformidade Denominação da Classificação


A 90 - 100 Capacidade em termos de qualidade
B 80 - 89 Capacidade Condicional em termos de qualidade
C 0 - 79 Não capaz em termos de qualidade

4.2. Avaliação de Laboratório Externo


Anualmente, fornecedores de serviços de inspeção, teste ou calibração serão auditados através
de um questionário baseado na ISO IEC 17025 a fim de verificar a conformidade e atendimento
dos requisitos dessa norma. Inicialmente a avaliação será através de uma autoavaliação, a partir
de janeiro/18.

4.3. Auto avaliação IATF 16949:2016


Aplicável somente para fornecedores que não tem a certificação IATF 16949:2016. O objetivo é
incentivar nossos fornecedores a migrar para essa certificação, bem como monitorá-los quanto ao
grau e avanço na implementação.
A frequência de auto avaliação é a cada 2 anos, podendo haver de forma previamente agendada
uma avaliação in loco.

5. Processo de Aprovação do Produto


A avaliação de um lote de amostra inicial é realizada para confirmar se o fornecedor atende os
requisitos das especificações CGE/APICE e se os métodos e processos utilizados para
manufatura dos produtos satisfazem os requisitos. O lote de amostra inicial deverá ser
manufaturado pelo fornecedor com os métodos e processos definitivos a serem utilizados na
futura produção em série e apresentado a CGE/ ÁPICE conforme o Manual do PPAP, na edição
mais atualizada, da AIAG. As amostras deverão vir identificadas através de um cartão ou etiqueta
identificado como “AMOSTRA, em tamanho grande, o código CGE/ ÁPICE e a data, juntamente
com os relatórios de amostras.
Os seguintes documentos são necessários para submissão do PPAP:
 PSW
 Relatório de Resultados de Inspeção Dimensional
 Relatório de Resultados de Inspeção Material
 Fluxo de processo
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 PFMEA
 Plano de Controle
 MSA
 Estudo de Capabilidade
 IMDS
O departamento da Qualidade, após analisar a documentação e ensaiar /inspecionar as amostras,
deverá emitir o laudo ao fornecedor:
APROVADO: O fornecedor está autorizado a iniciar o fornecimento de lotes seriados fabricados
nas mesmas condições das Amostras Iniciais.
APROVADO CONDICIONAL: O fornecedor está autorizado a iniciar o fornecimento de lotes
seriados, porém, será estabelecido um prazo para correção das características NC. Após o prazo
estipulado, o lote deve vir com as correções solicitadas, devidamente identificada e acompanhada
de um novo PAPP.
REPROVADO: O Fornecedor não está autorizado a fornecer lotes seriados em discrepância com
as especificações CGE / ÁPICE.
A CGE / ÁPICE irá considerar necessário o envio de Amostra Inicial e um novo PPAP, sempre
que ocorrer uma das seguintes situações:
 Aquisição de um novo produto ou serviço;
 Modificação que altere as características do produto;
 Construção de novo ferramental;
 Alteração no processo produtivo;
 Interrupção prolongada de fornecimento – maior que doze meses;
 Desenvolvimento de novo Fornecedor;
 Mudança de Fornecedor de serviços contratados
Nota 1: Nos casos onde não for possível a submissão do PPAP, o primeiro fornecimento deverá
ser acompanhado/testado por pessoal qualificado da CGE / ÁPICE. (Exemplo: Fornecedor com
produtos indiretos).
Nota 2: Deve estar definido o padrão de embalagem para o fornecimento de acordo com o
estabelecido na homologação do produto, devendo constar junto ao PPAP.
Nota 3: Toda solicitação de PPAP deverá ser feito via Departamento de Compras, e enviado
eletronicamente no endereço ppap@cge.ind.br .
Nota 4: Toda amostra solicitada ao fornecedor, deve atender na íntegra as normas de ensaios e
laboratórios aplicáveis ao componente e/ou matéria prima solicitada, devendo o relatório do
fornecedor manter a mesma numeração considerada nas normas.
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Para que haja o fornecimento do produto é necessário que o fornecedor providencie o relatório de
Aprovação de Peças de Produção (PAPP). Conforme os níveis de submissão do PAPP abaixo:

Fornecedores Nível de Submissão

Fornecedores de matéria prima e tintas Nível: 1 ou 2


Fornecedores de Componentes Nível: 3

5.1. Cadastro no IMDS (International Material Data System)


A C.G.E. exige que seus Fornecedores, cadastrem os elementos químicos e dados quantitativos
de cada produto fornecido, através do site www.mdsystem.com . O cadastro deverá ser feito para:
ID 31876 – C.G.E. SOCIEDADE FABRICADORA DE PEÇAS PLÁSTICAS LTDA.
ID 64005 – ÁPICE PINTURAS TÉCNICAS AUTOMOTIVAS LTDA
Esta prática visa atender os requisitos de conformidade exigidos pela norma ISO 14001,
garantindo que não estão sendo utilizados produtos nocivos ao meio ambiente.

5.2. Capacidade Produtiva do Fornecedor


O Fornecedor deverá preventivamente garantir à CGE/ ÁPICE, capacidade em realizar e
industrializar o produto em conformidade com todas as especificações técnicas a aos níveis de
qualidade, volume previstos e nas condições comerciais previamente acordadas.
O Fornecedor deverá garantir e adequar a qualidade do processo para todas as características,
conforme designado pela CGE.
Caso necessário, o Fornecedor deve autorizar verificações por parte da CGE/ ÁPICE em suas
instalações.

5.3. Informações Técnicas


Os fornecedores devem garantir a compreensão e cumprimento da documentação técnica
(desenhos, dados CAD, especificações) e outros requisitos técnicos. Esclarecimentos técnicos
deverão ser feitos através de contato com a pessoa responsável por compras, que, se necessário,
irá consultar a área da Engenharia e/ou Qualidade. É esperado que o fornecedor esclareça
qualquer questão durante a fase de planejamento.
Quaisquer modificações de padrões técnicos necessitam de aprovação da CGE/ÁPICE por
escrito. Acordos verbais não serão permitidos.
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5.4. Propriedade do Cliente


Todo ferramental de propriedade CGE / cliente CGE em consignação com o fornecedor deverá
estar identificado e sua guarda e conservação e a manutenção será de inteira responsabilidade do
Fornecedor, sendo vedado transferi-lo para terceiros ou mesmo para outro estabelecimento de
sua propriedade sem que detenha a expressa autorização da CGE que poderá inspecioná-lo em
qualquer momento, mediante notificação prévia. Caso a CGE resolva solicitar a devolução do
ferramental, o Fornecedor deverá atender prontamente a solicitação e informar o status de
manutenção do mesmo.

6.0. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP)


O fornecedor deve ser capaz de definir e estabelecer os passos necessários, de maneira
estruturada, para assegurar que um produto ou serviço satisfaça o Cliente conforme Manual de
APQP, na edição mais atualizada da AIAG e ser capaz de evidenciar que todos os passos
planejados foram completados dentro do prazo. Evidências devem ser mantidas na planta do
fornecedor e estar disponível para a consulta mediante solicitação da CGE/ÁPICE.

6.1. Analise do Modo e Efeito de Falhas (FMEA)


É responsabilidade do fornecedor reconhecer e avaliar os modos de falha potenciais do projeto
e/ou processo e seus efeitos sobre a função, como percebidos pelo cliente. Além disso, ações que
poderiam eliminar ou reduzir a chance de ocorrência da falha potencial devem ser identificadas e
tratadas pelo fornecedor. Um sistema de classificação que identifica as prioridades para ações
recomendadas (por exemplo: Número de Probabilidade de Risco – NPR, Severidade) deve ser
estabelecido. Esta atividade deve estar documentada e ser conforme o Manual de FMEA (na
edição mais atualizada da AIAG).

6.2. Características Especiais


As características especiais definidas pela CGE/ÁPICE ou por seus Clientes são repassadas ao
fornecedor via desenhos e/ou especificações. Na ausência de definição dessas características
especiais nas documentações envolvidas, é responsabilidade do fornecedor, no âmbito de suas
atribuições, identificar quaisquer características de produto ou processo (como parâmetros de
fabricação) ou ainda de regulamentos de segurança e legislação.
As características especiais identificadas, seja pela CGE/ ÁPICE ou pelo fornecedor, devem ser
especificamente descritas no Diagrama de Fluxo do Processo, FMEA, Plano de Controle,
Instruções de Trabalho e outros documentos de processo associados.
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Tipo Característica Segurança Regulamentação Crítica

Simbologia CGE/ ÁPICE SC  CC

6.2.1. Polímeros para Aplicação Automotiva


Considerando normas regulamentares, bem como normas e outros requisitos específicos de
Clientes, as quais tratam de requisitos aplicáveis aos materiais de revestimento interno de
veículos, estabelecendo critérios necessários à prevenção de ocorrência de incêndios; a CGE
declara que, materiais poliméricos, adquiridos para o fim automotivo, terão sua característica de
Flamabilidade classificada como Característica de Segurança e/ou Regulamentação, devendo
assegurar uma velocidade de propagação de chama de, no máximo, 100 (cem) milímetros por
minuto. Quando métodos de ensaio não forem especificados de outra maneira, como
especificações de desenho ou normas aplicáveis, o método para realização do ensaio deve seguir
norma ISO 3795 e/ou conforme Norma VW TL 1010.
Para o fornecedor de materiais poliméricos, cabe a obrigatoriedade de:
• Garantir o fornecimento do produto com pleno atendimento às especificações estabelecidas;
• Elaborar e reter os registros e documentação requerida no processo de fabricação e controle;
• Garantir que a documentação envolvida seja administrada, de tal modo, que se possa
demonstrar que as especificações foram cumpridas durante todo o período de fabricação;
• Cumprir as especificações para 100% das peças produzidas, no entanto, se durante o
processo produtivo observar-se peças que não atendam as especificações, ter ações
corretivas tomadas, evitando assim, a reincidência do problema e que peças defeituosas
sejam fornecidas;

6.3. Controle Estatístico do Processo (CEP) e Sistema de Análise de Medição (MSA)


- O fornecedor deve realizar estudos estatísticos no processo para produtos cujas características
são classificadas como críticas. Os parâmetros usualmente utilizados na definição da capacidade
de processo são os índices Cp e Cpk. Este estudo deverá ser apresentado à CGE na submissão
do PAPP. Os processos produtivos devem demonstrar uma capacidade adequada à importância
das características processadas, atendendo aos limites estabelecidos:
Processo Preliminar Cmk/ Ppk >=1,67
Processo do produto em série a exigência mínima é Cpk >=1,33
- Os sistemas de medição indicados nos respectivos Planos de Controle devem ser analisados
conforme Manual de MSA (Measurement System Analysis), na edição mais atualizada da AIAG.
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6.4. Laboratório Qualificado


Os equipamentos de inspeção, medição e ensaios, utilizados pelo fornecedor para fornecer
evidências da conformidade do produto devem ser calibrados, antes do uso e em intervalos
planejados. A calibração, quando feita pelo fornecedor em laboratório interno, deve ser executada
por pessoal competente, baseada em procedimentos de laboratório adequados, contra padrões
rastreáveis as normas aplicáveis ao processo (tais como ASTM, EN, etc.). Quando o fornecedor
utilizar laboratórios externos contratados, os mesmos devem ser acreditados segundo a ABNT
NBR ISO /IEC 17025, na edição mais atualizada, ou evidenciarem que são aceitos pelo Cliente.

6.5. Inspeção de Layout


O fornecedor deverá realizar a cada três anos, inspeções de layout nos itens fornecidos à
CGE/ÁPICE e, caso requerido, apresentar os resultados encontrados nos testes e avaliações
realizadas.

7. Especificações de Recebimento
A CGE/ ÁPICE dispõe de instruções de controle de recebimento, para todos os itens (Matéria
Prima e Componentes) adquiridos externamente; e nestes estão contidas todas as especificações
necessárias que devem ser seguidas pelos nossos fornecedores.

7.1. Certificado de Qualidade


É requerido o envio a cada lote fornecido dos Certificados da Qualidade para todos os
fornecedores de Matéria Prima e Componentes da CGE, o envio deverá ser feito eletronicamente
através do e-mail certificados@cge.ind.br. Fornecedores que não enviarem os devidos
certificados, terá seus respectivos motoristas retidos na empresa até o recebimento dos mesmos.
Os certificados de qualidade deverão conter no mínimo:
✓ Análise Química, Física ou dimensional, constando às informações sobre material, dimensional,
tratamento Superficial e validade do produto. (Quando Aplicável).
✓ Lote do material.
✓ Data de fabricação.

7.2. Retenção de Registros


Registros da Qualidade referente a produtos com características críticas, significativas e de
segurança:
• 15 anos a partir do final de vida útil do componente.
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Documentos da Qualidade referente a produtos que não possuam características Críticas e


Significativas:
• 3 anos a partir do final de vida útil do componente.

8. Não Conformidade
Ao detectar um produto não conforme, ou seja, em desacordo com as especificações, em
qualquer etapa do processo (recebimento, processo ou em campo) a CGE/ ÁPICE, através do
Departamento da Qualidade, deverá reprovar e/ou segregar o lote e emitir ao fornecedor um
Relatório 8D (RASP), para a correção efetiva da não conformidade, e apresentação das ações
corretivas e preventivas. O relatório será enviado ao fornecedor via e-mail, devendo ser
preenchido na sua íntegra e os seguintes prazos deverão ser cumpridos:

A CGE/ ÁPICE irá acionar o responsável pelo fornecedor para em conjunto definirem os recursos
necessários para conter e corrigir quaisquer deficiências, bem como a maneira em que os custos
decorrentes da não conformidade serão repassados ao fornecedor. A CGE/ ÁPICE irá informar o
fornecedor sobre os custos relativos com seleção ou retrabalho, substituição de itens não
conformes, campanhas de recall e custos administrativos, para repasse de valores, conforme
descritos na tabela de Custos vide Tabela 1.
NOTA: Quando da permanência no IGQF do fornecedor com classificação “Insatisfatório” durante
dois meses consecutivos ou reincidências, será solicitado a presença do representante a nível de
Gerência ou Diretoria do fornecedor para esclarecimentos e apresentação de Plano de Ações
para a adequação aos Requisitos da CGE.

8.1. Custos da Não Qualidade


O objetivo é responsabilizar o fornecedor por eventuais distúrbios causados pela não qualidade
dos produtos fornecidos ou pela falta de entrega dos produtos solicitados. É enviado um
documento dos custos imputados ao fornecedor, tendo em consideração todos os custos gerados
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(custos administrativos, de supervisão e custos diretos de peças rejeitadas).


Este documento será transmitido à Direção para validação; após a aprovação da Direção, o
departamento financeiro da empresa estabelecerá nota de débito ou de crédito de acordo com o
estabelecido com o Fornecedor, ficando este com 5 dias para contestar qualquer eventualidade,
após este período não será aceito contestação por parte do fornecedor.
Item Descrição Depto. Responsável Demérito aplicado
Problemas apontados no:
Recebimento: R$ 200,00
01 Abertura de RASP Qualidade Processo: R$ 400,00
Cliente: Conforme custos
aplicados pelo Cliente
Repasse total dos custos
02 Reprovação de amostras no cliente Qualidade/ Engenharia
emitidos pelo cliente
Despesas por processo (Devolução, Seleção, Custos Administrativos
03 Qualidade
Retrabalho) realizado pela CGE. (Seleção hora/homem)
Custos abertura RASP +
04 Parada de linha na CGE Qualidade
Custos hora máq. parada
Custos abertura RASP,
05 Parada de linha no Cliente Qualidade + repasse total de custos
emitidos pelo cliente.
06 Recall em função do fornecedor Logística Repasse Total dos custos
07 Cripple em função do fornecedor Logística / Compras Repasse Total dos custos
Visita Técnica a Cliente sobre reclamações de
08 Qualidade Custos Deslocamento + RASP
produtos de fornecedores.
Retenção do lote + repasse de
09 Ausência do Certificado de Qualidade Qualidade
custos por atraso na produção.
Tabela 01 – Tabela de Custos

8.2. Embarque Controlado


Trata-se de um processo de inspeção adicional, necessário para ordenar as não conformidades
nos produtos comprados, quando da repetição de problemas crônicos de qualidade, onde as
causas geradoras das não conformidades não foram solucionadas pelo fornecedor, onde o
mesmo será comunicado formalmente através de Carta ou e-mail pela CGE/ ÁPICE do produto
que deverá ser tratado com Embarque Controlado, bem como o nível de inspeção:
• Nível I: Inspeção 100% executada pelo fornecedor fora do processo de produção normal.
• Nível II: Inspeção 100% administrado por uma empresa terceirizada, indicada pela
CGE/ÁPICE, com os custos pagos pelo fornecedor.
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O fornecedor deverá confirmar o recebimento da notificação e implantar a inspeção adicional,


coletando os dados da inspeção e comunicando a CGE/ ÁPICE dos resultados encontrados,
conforme metodologia:
A contenção Embarque Controlado Nível 1 será realizada no estabelecimento do Fornecedor
com recursos do mesmo. Este deverá ter início imediatamente após a notificação por escrito da
CGE/ ÁPICE. Os critérios de inspeção, resultados da classificação, relatórios de frequência e
requisitos para liberação, são de inteira responsabilidade do fornecedor, e deverão ser
apresentados à CGE/ ÁPICE mensalmente.
O Embarque Controlado Nível 2 deverá ser realizado por um terceiro nas dependências do
Fornecedor no prazo máximo de 72 horas a partir da identificação da falha. O Departamento da
Qualidade notificará o fornecedor através de uma carta, que sua empresa está sendo colocada
em nível II devido ao não atendimento dos procedimentos estabelecidos ou reincidência do
problema.
O representante do cliente assegura a compreensão da não conformidade, retorna à confirmação
da carta de aviso de embarque, desenvolve um plano de ação, estabelece imediatamente uma
área separada de contenção no seu local, atualiza toda a documentação aplicável (Plano de
Controle, FMEA, Diagrama de Fluxo, Instruções de Trabalho padronizado, etc.)
Deve ser mantido o processo de inspeção final do fornecedor, o embarque controlado nível I e
inserido Embarque Controlado Nível II pelo prazo estabelecido e acordado com o fornecedor.
NOTAS:
1) O período mínimo de permanência do Fornecedor em regime de embarque controlado será de
90 (noventa) dias, contando a partir da emissão da Carta de Entrada, desde que não haja
reincidência de não qualidade neste período.
2) O Fornecedor deverá comunicar ao seu Organismo Certificador em um prazo máximo de 48
horas, caso lhe seja solicitada a implementação de Embarque Controlado CS2 (nível II) e uma
cópia desta comunicação deverá ser encaminhada ao Departamento da Qualidade da CGE/
ÁPICE.
3) Todos os custos referentes à implementação de Embarques CS1 (nível I) e CS2 (nível II) serão
única e exclusivamente de responsabilidade do Fornecedor.
Baseando-se em planos de ações e consistência no processo produtivo, o fornecedor poderá
solicitar a saída do Embarque Controlado à CGE/ ÁPICE, que após constatar eficácia das ações
irá emitir a carta para encerramento deste processo.
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8.3. Solicitação de Desvio


Os fornecedores serão autorizados a enviar produtos, divergentes ao especificado, somente com
aprovação do departamento de Qualidade e ou Engenharia de Produto da CGE / ÁPICE. o
mesmo deverá submeter uma solicitação de desvio para o Departamento de Qualidade da CGE /
ÁPICE, que analisará a possibilidade de emissão de um desvio temporário autorizando a
produção e fornecimento da condição solicitada. Este desvio terá caráter provisório baseado em
uma data de corte e ou em um volume pré-determinado.

9. Especificações Logísticas
O fornecedor deverá utilizar métodos adequados de identificação, manuseio, armazenamento,
movimentação, giro do estoque e transporte, garantindo a preservação do produto e de suas
embalagens.
A entrega deverá ocorrer nos modos descritos no pedido de compras, respeitando os prazos
acordados.
Quando houver requisitos específicos de logística para determinado fornecedor, devido sua
criticidade na cadeia de suprimento CGE/ ÁPICE, este será notificado pelo Comprador e deverá
ser atendido como extensão aos requisitos contidos neste Manual.

9.1. Fretes Especiais


O fornecedor deve atender em 100% de desempenho os prazos e quantidades de entrega
acordados nos pedidos de compra. O fornecedor deve monitorar e manter os registros de fretes
excessivos que incluam tanto as despesas pagas pelo fornecedor quanto pelo subfornecedor. Os
custos referentes aos fretes excessivos poderão ser repassados ao fornecedor nas situações
onde ocorrer um descumprimento dos programas de entrega ou não conformidade nos produtos e
serviços que por sua vez afetarem o abastecimento do cliente final.

9.2. Aviso de Embarque (ASN)


O fornecedor deve prover 100% de conformidade aos requisitos de entregas especificados pela
CGE, e ser capaz de se comunicar eletronicamente para receber e/ou transmitir notificação de
aviso de embarque (ASN).
O Fornecedor é responsável por verificar a qualidade da informação transmitida/ recebida e
devem ser tomadas ações corretivas, se necessário, devendo acessar diariamente o portal (WEB
EDI – CGE) para verificar se há atualizações nos releases. O arquivo de XML só poderá ser
enviado através do WEB-EDI no momento da partida do caminhão.
NOTA: O arquivo de XML deverá ser integrado no sistema CGE.
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9.3. Embalagens
As embalagens deverão ser desenvolvidas conforme especificação e/ou norma de construção de
embalagem estabelecida pelo cliente final do produto e serem apropriadas para o
acondicionamento e a movimentação dos produtos/materiais com segurança e garantir a
integridade e proteção dos mesmos. No momento do desenvolvimento do produto deverá ser
definido se a embalagem será ou não de propriedade do fornecedor.
As embalagens e/ou produtos devem estar devidamente identificados de modo a permitir a
perfeita rastreabilidade dos registros e controles efetuados durante a fabricação / inspeção do
produto, incluindo a própria matéria-prima utilizada.

9.4. Plano de Contingência


O fornecedor deve preparar planos de contingência (por exemplo: interrupção de energia, falta de
pessoal, falha em equipamentos chave e devoluções) para proteger o fornecimento de produtos
para a CGE e/ou ÁPICE no evento de uma emergência, exceto em caso de desastre naturais e
infortúnios.

10. Monitoramento do Fornecedor


O Fornecedor inicia uma nota de 100 pontos sendo que a nota definida pela C.G.E como meta é
de >= 90 pontos, segue abaixo os parâmetros e suas respectivas pontuações que irá servir de
base para o cálculo da Nota. Mensalmente é efetuada uma análise da performance da qualidade
do fornecedor onde é realizado uma somatória de 5 características, tais como: Índice de
Qualidade Sistema, Qualidade do Produto, Pontualidade de entrega, Índice de Frete Extra e índice
de Auditoria Processo, conforme abaixo:
IQS (Índice Qualidade de Sistema) = Certificação do Sistema de Gestão;
IAP (Índice Auditoria Processo) = Nota Auditoria de processo;
IQP (Índice Qualidade de Produto) = Nº Reclamações de Produto e/ou MP;
IQE (Índice Qualidade da Entrega) = Pontualidade de Entregas
IFE (Índice de Frete Extra) = Número de ocorrências de fretes especiais;

10.1. IGQF - Índice Geral de Qualidade do Fornecedor


Quantifica o desempenho dos fornecedores e deve ter publicação mensal, conforme fórmula
abaixo:

I.G.Q.F = 0,20 *(I.Q.S) + 0,60 *(I.Q.P + I.Q.E + IFE) + 0,20* (I.A.P) Onde:
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IQS – ÍNDICE DE QUALIDADE SISTEMA:


Avalia o estágio de evolução do Sistema de Qualidade implantado pelo fornecedor, conforme
abaixo:

IATF 16949:2016 + ISO 14001:2015 100


IATF 16949:2016 -10
ISO 9001:2015 + ISO 14001:2015 -15
ISO 9001:2015 -20
CERTIFICAÇÃO EXPIRADA -30

IAF – ÍNDICE AUDITORIA FORNECEDOR:


Classificação obtida na auditoria de processo realizada pela C.G.E. no fornecedor, conforme
abaixo:

CLASSE A 100
CLASSE B 90
CLASSE C 70

IQP – ÍNDICE DE QUALIDADE PRODUTO:


Reflete o número de reclamações de produtos e/ou Matérias Primas entregues à CGE.

SEM RECLAMAÇÃO 50
No Recebimento (= 1) - 10
No Recebimento (> 1) - 15
No Processo - 20
No Cliente - 25
Atraso de Resposta (<10 dias) - 10
Atraso de Resposta (>10 dias) - 15

IQE – ÍNDICE DE QUALIDADE ENTREGA:


Tem como propósito avaliar a pontualidade das entregas e respectivas quantidades programadas.

Sem atraso 30
Atraso com ou sem impacto - 10
Atraso com impacto na produção - 15
Atraso com impacto no cliente - 20
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IFE – ÍNDICE DE FRETE EXTRA:


Tem como propósito avaliar o número de fretes excessivos

Número de Ocorrências com frete extra Pontos


0 20
1 10
2 ou mais 0

10.2. Avaliações e ações do IGQF

Os resultados do Índice de “IGQF” lançados mensalmente devem servir como base para a
obtenção do “IGQF” o qual classifica os Fornecedores conforme abaixo:

Grau de
Classificação Denominação da Classificação
Conformidade

A 91 - 100 Fornecedor demonstra-se apto a produção seriada, sem pontos fracos graves, com
boa gestão de ações corretivas. Não requer ações adicionais.

Fornecedor demonstra deficiências que podem colocar em risco a qualidade do


B 80 - 90 produto fornecido. Terá um prazo de no máximo 15 dias após a notificação do
IGQF, para emissão de um plano de melhorias, com acompanhamento da CGE.
Fornecedor demonstra falta de capacidade para o fornecimento. É impedido de
participar de novos negócios. Terá um prazo de no máximo 15 dias após a
notificação do IGQF para emissão de um plano de melhorias, com
C Abaixo de 80 acompanhamento da CGE. Em caso de a classificação permanecer por seis
meses consecutivos, o fornecedor será submetido a uma auditoria do processo e,
conforme resultados desta auditoria, a CGE poderá dar início a um processo para
descontinuar o fornecedor.

11. Meio Ambiente e Segurança


 Respeitar o meio ambiente, considerando o impacto ambiental causado pelos produtos
fornecidos
 Atender aos requisitos legais de Segurança e Meio Ambiente, conforme regulamentação
vigente.

 Viabilizar, sempre que possível, o uso de embalagens retornáveis.

 Promover a conscientização ambiental de seus funcionários.

 Adotar a prática do uso racional dos recursos naturais (água, energia, gás, dentre outros).
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 Considerar, sempre que possível, a reciclagem de materiais (óleos, solventes,


desengraxantes, embalagens, dentre outros).

 Objetivar a certificação ISO 14001 para o sistema de gerenciamento ambiental.

 Manter disponível toda documentação necessária relacionada aos assuntos de meio


ambiente em sua empresa.

 Garantir que os produtos fornecidos sejam transportados com todos os pré-requisitos de


segurança necessários, inclusive quando o transporte for executado por terceiros, de modo a
não oferecer riscos à comunidade ou ao meio ambiente.

 Fornecedores de Produtos Controlados (Polícia Federal, Polícia Científica e Exército) devem


fornecer cópia das licenças previstas em lei.

11.1. Código de Ética, Responsabilidade Social e Ambiental


A CGE / ÁPICE não tolera que ocorra qualquer um desses eventos no fornecedor, são esses:
 Trabalho infantil e escravo, ou análogo ao escravo;
 Condições não dignas de trabalho com seus empregados;
 O não cumprimento a legislação local, fiscal e tributária;
 O não cumprimento das leis trabalhistas e ambientais;
 Qualquer tipo de corrupção ou suborno;
 Qualquer tipo de discriminação e abuso de poder.
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12. Histórico das Revisões

Revisão Item Data Descrição da Revisão


00 ******* 15/01/2006 Elaboração
01 Todos 25/11/2006 Revisão dos Itens
02 6; 8.1; 11.1 05/05/2007 Revisão dos Itens
03 12 13/06/2007 Acrescentado características para o Embarque controlado
04 Todos 06/06/2009 Revisão dos Itens
05 Todos 12/08/2009 Elaboração do novo Manual para Fornecedores
06 Todos 05/03/2010 Revisão em adequação aos Requisitos da ISO: 14001:2004
07 Todos 16/06/2011 Revisão dos Itens
08 Todos 19/01/2013 Revisão do Layout
09 Todos 30/08/2013 Revisão Geral do Manual
10 7.7; 9; 10.1 12/02/2014 Incluso prazo para Responsabilidade civil, Inclusão do item 8.1 (pag. 9), Nota 4 e Nota 5
, (pag.10) e alteração na fórmula do IGQF.
11 11 22/07/2014 Inclusão do campo NOTA, no item Gerenciamento de Problemas.
Inclusão da ÁPICE como processo corporativo, alteração da política da qualidade,
inclusão da Política Ambiental e inclusão da ISO 14001:2004 na pontuação do
12 Diversos monitoramento mensal. Alteração de 80 para 90 mínimo a classificação do IGQF,
Mudança de tabela de custos da não qualidade e inclusão do campo “notas” para os
embarques controlados Nível I e II.
13 14; 15; 16 16/03/2015 Inclusão do Item Desempenho de Entrega e Requisitos Web EDI. Embalagens. Plano
de Contingência.
14 03/10/2016 Inclusão Depto. Compras para solicitação de PPAP e critérios de pontuação de
7.4 – 9.1
Avaliação de processo conforme VDA 6.3
15 Todos 08/01/2018 Revisão geral, adequação para norma IATF 16949:2016

APROVAÇÕES

REVISADO: Ivonete Vieira da Silva DATA: 08/01/2018


APROVADO: João Batista de Andrades - Qualidade DATA: 08/01/2018
APROVADO: Ricardo Augusto da Glória - Compras DATA: 08/01/2018
REQUISITOS PARA FORNECEDORES Folha: 25 de 25

MANUAL DE FORNECIMENTO MRF_001 Revisão: 15

CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO

A CGE/ ÁPICE requer de sua empresa a confirmação do recebimento e aceitação dos requisitos
contidos nesse Manual. Favor realizar a análise crítica e retornar esse termo assinado

Recebemos o Manual de Fornecimento – Requisitos para Fornecedores, REVISÃO 15; JANEIRO


DE 2018, entendemos e concordamos com as expectativas da CGE / ÁPICE expressas nesse
manual.
Empresa:
Endereço:
Cidade:

Assinatura do Responsável pela Qualidade:

Nome:
Cargo: Data:

Assinatura do Responsável Comercial:

Nome:
Cargo: Data:

Assinatura do Responsável Legal:

Nome:
Cargo: Data:

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