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MRF_001
APRESENTAÇÃO
A C.G.E. foi fundada em fevereiro de 1972 pelo Sr. Pietro Campofiorito (1924 – 2014). O nome da
empresa surgiu com a ideia do Sr. Pietro em unir as iniciais dos nomes de seus filhos, que ocupam
cargos na diretoria na empresa:
As primeiras instalações foram no bairro do Tatuapé, à rua Serra de Botucatu, na cidade de São Paulo,
onde permaneceu por 03 anos.
Em 1975 no bairro do Tatuapé foi adquirido o primeiro imóvel. Naquele tempo, contava com 15
funcionários em seu quadro de pessoal.
No ano de 1981, a matriz foi transferida para a cidade de Guarulhos, próximo a capital paulista. Seu
crescimento tecnológico proporcionou a incorporação e a transferência da matriz para a Cidade de
Mauá, no grande ABC, em 1999.
No ano de 2010, o Grupo CGE adquiriu uma nova unidade de Pintura de peças plásticas a FaberPint
Pintura de Peças Especiais, esta aquisição teve como principal objetivo a estratégia adotada pelo
grupo em buscar sempre a melhor condição e tecnologia para atendimento de seus clientes.
Em 11 de Janeiro de 2012 houve uma alteração na razão social da empresa de FABERPINT
PINTURAS ESPECIAIS LTDA – EPP para ÁPICE PINTURAS TÉCNICAS AUTOMOTIVAS LTDA-EPP.
Em setembro de 2014 a Ápice Pinturas Técnicas Automotivas Ltda – EPP foi incorporada ao Grupo
CGE Sociedade Fabricadora de Peças Plásticas Ltda., como extensão de site.
Escopo Geográfico
Conteúdo
1. Objetivo do Manual
Este Manual tem como objetivo divulgar as diretrizes, requisitos, procedimentos e critérios a
serem seguidos no relacionamento entre a CGE/ ÁPICE e seus Fornecedores.
O fornecedor é responsável pela confidencialidade das informações recebidas de forma que não
poderá divulgar os dados recebidos e utilizados atualmente para o fornecimento de produtos e/ou
serviços da CGE/ ÁPICE sem prévia autorização, estando sujeito a sanções criminais e jurídicas
aplicáveis. Caso seja necessária a contratação de terceiros para a realização de serviços,
transferência de dados eletrônicos (desenhos e normas), o fornecedor é responsável pela
integridade dos mesmos.
1.1. Abrangência
Aplicável a todos os Fornecedores (homologados e/ou em desenvolvimento) de materiais e
serviços que tenham impacto direto na qualidade dos produtos fornecidos pela CGE/ ÁPICE ou ao
meio ambiente.
Nota: Necessário ter um responsável qualificado em responsabilidade civil pelo produto, quando
os itens envolvidos forem destinados a Clientes que utilizam o VDA.
4. Avaliação de Processo
A área da Qualidade promove o monitoramento dos processos de manufatura de seus
fornecedores através de Avaliações de Processo. O objetivo é classificar, identificar e propor,
quando aplicável, oportunidades de melhorias nas sistemáticas de qualidade, controles e
Capabilidade de processo aplicadas na fabricação de peças fornecidas à CGE. Para esta
avaliação, utiliza-se do VDA 6.3, contendo abordagens sobre observações de processos,
produtos, documentos da qualidade, tratativa de material não conforme; pessoal/qualificação,
análise de falhas, transportes/manuseio/armazenamento, controle de dispositivos e equipamentos
de medição etc.
REQUISITOS PARA FORNECEDORES Folha: 9 de 25
Nota 1: Uma auditoria do processo também pode ser aplicada nos casos em que o fornecedor
apresentar problemas de qualidade significativos demonstrados através da Classificação C no
IGQF (Índice Geral de Qualidade do Fornecedor).
Nota 2: Fornecedores indicados pelo Cliente (Directed-Buy) e/ou que detém da tecnologia
adquirida, por exemplo, fornecedores de polímeros, onde o material é desenvolvido pelo
fornecedor e aprovado pela Montadora, não necessitam dessas avaliações e serão aprovados
automaticamente.
Cada questão será avaliada conforme respectiva exigência e seu respectivo cumprimento,
obtendo pontuação 0, 4, 6, 8 ou 10:
PFMEA
Plano de Controle
MSA
Estudo de Capabilidade
IMDS
O departamento da Qualidade, após analisar a documentação e ensaiar /inspecionar as amostras,
deverá emitir o laudo ao fornecedor:
APROVADO: O fornecedor está autorizado a iniciar o fornecimento de lotes seriados fabricados
nas mesmas condições das Amostras Iniciais.
APROVADO CONDICIONAL: O fornecedor está autorizado a iniciar o fornecimento de lotes
seriados, porém, será estabelecido um prazo para correção das características NC. Após o prazo
estipulado, o lote deve vir com as correções solicitadas, devidamente identificada e acompanhada
de um novo PAPP.
REPROVADO: O Fornecedor não está autorizado a fornecer lotes seriados em discrepância com
as especificações CGE / ÁPICE.
A CGE / ÁPICE irá considerar necessário o envio de Amostra Inicial e um novo PPAP, sempre
que ocorrer uma das seguintes situações:
Aquisição de um novo produto ou serviço;
Modificação que altere as características do produto;
Construção de novo ferramental;
Alteração no processo produtivo;
Interrupção prolongada de fornecimento – maior que doze meses;
Desenvolvimento de novo Fornecedor;
Mudança de Fornecedor de serviços contratados
Nota 1: Nos casos onde não for possível a submissão do PPAP, o primeiro fornecimento deverá
ser acompanhado/testado por pessoal qualificado da CGE / ÁPICE. (Exemplo: Fornecedor com
produtos indiretos).
Nota 2: Deve estar definido o padrão de embalagem para o fornecimento de acordo com o
estabelecido na homologação do produto, devendo constar junto ao PPAP.
Nota 3: Toda solicitação de PPAP deverá ser feito via Departamento de Compras, e enviado
eletronicamente no endereço ppap@cge.ind.br .
Nota 4: Toda amostra solicitada ao fornecedor, deve atender na íntegra as normas de ensaios e
laboratórios aplicáveis ao componente e/ou matéria prima solicitada, devendo o relatório do
fornecedor manter a mesma numeração considerada nas normas.
REQUISITOS PARA FORNECEDORES Folha: 12 de 25
Para que haja o fornecimento do produto é necessário que o fornecedor providencie o relatório de
Aprovação de Peças de Produção (PAPP). Conforme os níveis de submissão do PAPP abaixo:
7. Especificações de Recebimento
A CGE/ ÁPICE dispõe de instruções de controle de recebimento, para todos os itens (Matéria
Prima e Componentes) adquiridos externamente; e nestes estão contidas todas as especificações
necessárias que devem ser seguidas pelos nossos fornecedores.
8. Não Conformidade
Ao detectar um produto não conforme, ou seja, em desacordo com as especificações, em
qualquer etapa do processo (recebimento, processo ou em campo) a CGE/ ÁPICE, através do
Departamento da Qualidade, deverá reprovar e/ou segregar o lote e emitir ao fornecedor um
Relatório 8D (RASP), para a correção efetiva da não conformidade, e apresentação das ações
corretivas e preventivas. O relatório será enviado ao fornecedor via e-mail, devendo ser
preenchido na sua íntegra e os seguintes prazos deverão ser cumpridos:
A CGE/ ÁPICE irá acionar o responsável pelo fornecedor para em conjunto definirem os recursos
necessários para conter e corrigir quaisquer deficiências, bem como a maneira em que os custos
decorrentes da não conformidade serão repassados ao fornecedor. A CGE/ ÁPICE irá informar o
fornecedor sobre os custos relativos com seleção ou retrabalho, substituição de itens não
conformes, campanhas de recall e custos administrativos, para repasse de valores, conforme
descritos na tabela de Custos vide Tabela 1.
NOTA: Quando da permanência no IGQF do fornecedor com classificação “Insatisfatório” durante
dois meses consecutivos ou reincidências, será solicitado a presença do representante a nível de
Gerência ou Diretoria do fornecedor para esclarecimentos e apresentação de Plano de Ações
para a adequação aos Requisitos da CGE.
9. Especificações Logísticas
O fornecedor deverá utilizar métodos adequados de identificação, manuseio, armazenamento,
movimentação, giro do estoque e transporte, garantindo a preservação do produto e de suas
embalagens.
A entrega deverá ocorrer nos modos descritos no pedido de compras, respeitando os prazos
acordados.
Quando houver requisitos específicos de logística para determinado fornecedor, devido sua
criticidade na cadeia de suprimento CGE/ ÁPICE, este será notificado pelo Comprador e deverá
ser atendido como extensão aos requisitos contidos neste Manual.
9.3. Embalagens
As embalagens deverão ser desenvolvidas conforme especificação e/ou norma de construção de
embalagem estabelecida pelo cliente final do produto e serem apropriadas para o
acondicionamento e a movimentação dos produtos/materiais com segurança e garantir a
integridade e proteção dos mesmos. No momento do desenvolvimento do produto deverá ser
definido se a embalagem será ou não de propriedade do fornecedor.
As embalagens e/ou produtos devem estar devidamente identificados de modo a permitir a
perfeita rastreabilidade dos registros e controles efetuados durante a fabricação / inspeção do
produto, incluindo a própria matéria-prima utilizada.
I.G.Q.F = 0,20 *(I.Q.S) + 0,60 *(I.Q.P + I.Q.E + IFE) + 0,20* (I.A.P) Onde:
REQUISITOS PARA FORNECEDORES Folha: 21 de 25
CLASSE A 100
CLASSE B 90
CLASSE C 70
SEM RECLAMAÇÃO 50
No Recebimento (= 1) - 10
No Recebimento (> 1) - 15
No Processo - 20
No Cliente - 25
Atraso de Resposta (<10 dias) - 10
Atraso de Resposta (>10 dias) - 15
Sem atraso 30
Atraso com ou sem impacto - 10
Atraso com impacto na produção - 15
Atraso com impacto no cliente - 20
REQUISITOS PARA FORNECEDORES Folha: 22 de 25
Os resultados do Índice de “IGQF” lançados mensalmente devem servir como base para a
obtenção do “IGQF” o qual classifica os Fornecedores conforme abaixo:
Grau de
Classificação Denominação da Classificação
Conformidade
A 91 - 100 Fornecedor demonstra-se apto a produção seriada, sem pontos fracos graves, com
boa gestão de ações corretivas. Não requer ações adicionais.
Adotar a prática do uso racional dos recursos naturais (água, energia, gás, dentre outros).
REQUISITOS PARA FORNECEDORES Folha: 23 de 25
APROVAÇÕES
CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO
A CGE/ ÁPICE requer de sua empresa a confirmação do recebimento e aceitação dos requisitos
contidos nesse Manual. Favor realizar a análise crítica e retornar esse termo assinado
Nome:
Cargo: Data:
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Cargo: Data:
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