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Garantia da Qualidade
Manual de Boas Práticas de Fabricação
MANUAL DE BOAS
PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
PARA PRODUTOS COSMÉTICOS
BRASÍLIA
2015
Pag. 2 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
APRESENTAÇÃO
As Boas Práticas de Fabricação estabelecem requisitos gerais para a aquisição de insumos e materiais de
embalagem, o armazenamento, a fabricação, o controle, o manuseio, a conservação, a expedição e o
transporte de preparações cosméticas.
As Boas Práticas de Fabricação são aplicáveis a todas as operações envolvidas na fabricação de
cosméticos e são passíveis de atualização contínua, de forma a acompanhar a evolução de novas tecnologias.
Podem ser adaptadas ações alternativas de forma a atender necessidades específicas de determinado
produto, desde que seja comprovada sua efetividade.
Este manual referente à fabricação de cosméticos trata no sentido de organizar e seguir a produção
dos mesmos de forma segura para que os fatores humanos, técnicos e administrativos que influem sobre a
qualidade dos produtos estejam efetivamente sob controle. Os problemas devem ser reduzidos, eliminados e o
mais importante, antecipados.
Apesar de limitar-se a formalização do referido aspecto para a fabricação, este guia inspira-se num
conceito de Qualidade Total.
Este manual:
Permite à empresa formalizar seu sistema de garantia da qualidade propondo-lhe uma metodologia a
ser seguida.
Estabelece uma série de roteiros para as diferentes etapas do processo de fabricação.
Descrevem atividades que guiam a garantia da qualidade.
Da mesma forma, não deve tornar-se obsoleto, seja por:
– Desenvolvimentos tecnológicos ligados a maquinário, embalagens ou equipamentos de controle.
– Progressos em processos de fabricação e técnicas de acondicionamento.
– Evoluções na organização da produção.
– Nossa empresa deverá implementar as práticas de fabricação de acordo com sua realidade, de tal
forma que assegurem um nível de garantia ao menos igual ao proposto nestas recomendações.
– A direção da empresa tem um papel relevante na aplicação destas normas de BPF.
– Estas devem permitir que o RH, instalações e máquinas assegurem o seu seguimento.
1 - GLOSSÁRIO........................................................................................................................................................... 5
2 -IDENTIFICAÇÃO...................................................................................................................................................... 9
3 - INFRAESTRUTURA FÍSICA.................................................................................................................................... 11
4 – GARANTIA DE QUALIDADE................................................................................................................................. 12
5 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL........................................................................................................................... 13
6 - MATÉRIAS-PRIMAS............................................................................................................................................. 16
8 – CONTROLE DE DOCUMENTOS............................................................................................................................. 20
11. EQUIPAMENTOS................................................................................................................................................ 23
14. TREINAMENTO................................................................................................................................................... 26
ANEXO 1- ORGANOGRAMA..................................................................................................................................... 30
1 - Glossário
Para melhor utilização deste documento técnico são adotadas as seguintes definições:
Ação Corretiva: ação adotada para eliminar a causa de uma não conformidade detectada ou outra situação
indesejável.
Ação Preventiva: ação adotada para eliminar a causa de um potencial não conformidade ou outra potencial
situação indesejável.
Acondicionamento: conjunto de operações a ser submetido um produto fracionado até a obtenção de sua
apresentação final. É submetido um produto em sua embalagem primária até a obtenção deste mesmo em sua
embalagem final, operação que permite que mais de um produto seja acabado.
Amostra de Retenção: amostra de produto acabado, mantida pelo fabricante, devidamente identificada por um
período definido.
Amostragem: conjunto de operações de retirada e preparação de amostras.
Aprovado: condição em que se encontram os materiais, insumos ou produtos que cumprem com as
especificações estabelecidas.
Área dedicada: setor marcado ou delimitado de uso exclusivo para uma determinada atividade ou processo.
Área definida: é o setor marcado ou delimitado para a realização de alguma atividade específica.
Área separada: é aquele setor delimitado fisicamente e que constitui um recinto por si mesmo.
Área segregada: instalações que oferecem separação completa e total de todos os aspectos de uma
operação, incluindo movimentação de pessoal e equipamento com procedimentos e controles bem
estabelecidos.
Auditoria: consiste na análise sistemática e independente que permite determinar se as atividades de
qualidade e seus resultados cumprem com os requisitos planejados e se tais requisitos foram postos em
prática de maneira efetiva.
Auditoria externa: quando este exame for realizado por pessoas qualificadas externas à empresa.
Auditoria interna/ Auto inspeção: quando este exame for realizado por pessoal competente da própria
empresa.
Boas Práticas de Fabricação: são requisitos gerais que o fabricante de produto deve aplicar às operações de
fabricação de produtos saneantes de modo a garantir a qualidade e segurança dos produtos.
Calibração: conjunto de operações de verificação e ajuste de instrumentos ou sistemas de medição segundo
normas reconhecidas, para que funcionem dentro de seus limites de precisão e exatidão.
Contaminação: introdução indesejada de impurezas de natureza física, química e/ou microbiológica na
matéria-prima, material de embalagem, produto intermediário, e/ou produto acabado durante a fabricação.
Contaminação cruzada: contaminação de uma matéria-prima, produto intermediário ou acabado com outra
Responsabilidades e atribuições:
Direção:
Prever e prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao funcionamento do
estabelecimento;
Assegurar a atualização dos conhecimentos técnico-científicos relacionados com a fabricação e sua
aplicação;
Garantir que a qualidade dos procedimentos de fabricação prevaleça sobre quaisquer outros
aspectos.
Gerência de Produção
Definir juntamente com a gerência técnica o perfil e atribuições de cada função necessária na
empresa;
Selecionar e contratar pessoal qualificado;
Gerenciar toda rotina administrativa da empresa;
Gerenciar toda rotina financeira da empresa;
Estar comprometido com atividades de melhoria contínua;
Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos profissionais da
mesma, visando prioritariamente a qualidade, eficácia e segurança do produto fabricado;
Favorecer e incentivar programas de educação continuada para todos os profissionais envolvidos
na fabricação;
Gerenciar o efetivo cumprimento de todas as normas legais e fiscais relativas à empresa;
Responsável Técnico
Responsável pela supervisão das atividades e deve possuir conhecimentos científicos e
experiência prática na área. São inerentes ao profissional responsável as seguintes atribuições:
– Conhecer, interpretar, cumprir e estabelecer condições para cumprimento da legislação
pertinente;
– Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar criteriosamente, as matérias primas e
materiais de embalagem necessários para a produção;
– Estabelecer especificações e critérios de aquisição;
– Atender aos requisitos técnicos de fabricação;
– Assegurar condições adequadas de fabricação, conservação, transporte, armazenamento e
expedição e controle de qualidade, visando obter os benefícios do procedimento e evitar
riscos;
– Manter arquivos com a documentação correspondente ao controle e registro de fabricação
de todos os lotes fabricados a garantia de sua qualidade e rastreabilidade;
– Assegurar a realização de testes de estabilidade e determinar o prazo de validade para
cada produto fabricado;
– Assegurar que os rótulos dos produtos apresentem, de maneira clara e precisa, todas as
informações legalmente exigidas;
– Participar de estudos para o desenvolvimento de novas formulações;
– Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da empresa;
– Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação
continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores, bem como para todos os
profissionais envolvidos na produção;
– Desenvolver e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos relativos aos aspectos
operacionais da fabricação de produtos cosméticos;
– Supervisionar e assegurar o correto armazenamento das matérias primas e produtos, de
acordo com as normas definidas.
Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data
Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
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Funcionários
As funções são definidas a partir de treinamentos e designação formalmente descritas e
compreendidas nos procedimentos operacionais.
Aquisição
Assegurar que a aquisição de materiais e serviços que possam influir na qualidade dos produtos
estejam de acordo com as especificações da empresa e que os mesmos sejam armazenados em condições
de preservar a sua qualidade.
A aquisição deve ser feita sempre baseada no nome químico do produto, nunca empregando o nome
comercial, verificando o atendimento às especificações e parâmetros definidos para cada produto.
Anteriormente a qualquer aquisição de matéria prima, são necessárias a solicitação e verificação de
documentação pertinente ao produto como literatura, especificação técnica e ficha de segurança de transporte,
quando aplicável.
Sempre que necessário adquirir produto de novo fornecedor, solicitar antes toda a documentação
pertinente e amostra do produto em quantidade adequada para a realização de testes para verificação de
possíveis alterações no produto.
As matérias-primas utilizadas pela empresa são adquiridas de fornecedores idôneos, qualificados, com
nota fiscal e apresentação de laudo de análise da matéria-prima preferencialmente do fabricante, ou do
fornecedor. Estes cuidados, entretanto, não dispensam o controle de qualidade interno.
Recebimento e conferência
Responsabilidades:
– A seleção e determinação das especificações das matérias primas é de responsabilidade do Controle
de Qualidade.
A aquisição dos materiais e serviços, como toda a emissão e controle da documentação de compra, é
de responsabilidade do departamento administrativo da empresa.
– O gerenciamento das atividades de recebimento, conferência e estocagem são de responsabilidade do
diretor industrial.
– A implantação e cumprimento do procedimento de recebimento, conferência e armazenagem é de
responsabilidade do encarregado do setor almoxarifado.
– A realização dos testes e análises das matérias-primas é de responsabilidade do Controle de
Qualidade.
A empresa possui uma política de trabalho, com todo procedimento de identificação e documentação
necessária, estabelecida para garantir que todos os produtos fabricados tenham rastreabilidade, desde a
entrada da matéria-prima até a saída do produto acabado. Todas as matérias-primas, materiais de
embalagem, produtos em processo e produtos acabados são identificados de modo a garantir a
rastreabilidade dos produtos e do processo.
Toda matéria-prima ao dar entrada no almoxarifado recebe um número de registro que a identifica em
substituição ao lote do fabricante, e seu registro de recepção é preenchido, tendo o laudo fornecido pelo
fabricante/fornecedor anexado. Ela recebe uma etiqueta de identificação, contendo informações como n o de
registro, descrição química e validade. O registro de recepção é encaminhado ao Controle de Qualidade para
comparação com os resultados dos testes analisados e para ser arquivado.
Quando ocorre a liberação pelo Controle de Qualidade, a matéria-prima fica disponível para uso no
almoxarifado, e é entregue à produção, quando requerida para pesagem, com a etiqueta de aprovação e
respectivo Número de Registro.
O Número de Registro da (s) matéria (s) -prima (s) deve (m) ser registrado (s) na Ordem de Produção
(OP).
Ao iniciar a fabricação de um lote de produto, a produção efetua todos os registros necessários às etapas
de fabricação na OP, iniciando pelo número de lote do produto, bem como o número de registro das
matérias-primas envolvidas, data de validade do produto para codificação, dentre outros registros
solicitados na respectiva OP.
Por meio do número de lote é possível se realizar o rastreamento de todo o processo de produção e
distribuição, podendo-se chegar até as matérias-primas.
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8 – Controle de Documentos
O controle dos documentos tem como objetivo padronizar e organizar todos os documentos pertencentes ao
Sistema de Garantia da Qualidade, estabelecendo procedimentos para que esses documentos estejam
disponíveis nos locais onde são executadas as atividades, sempre na revisão mais atualizada, e que tanto os
originais quanto às cópias controladas sejam adequadamente arquivados. O controle de documentos aplica-se
a todos os documentos pertinentes ao Sistema de Garantia da Qualidade (GQ-PO 005 - Controle de
Documentos Normativos).
O controle de emissão e distribuição dos documentos do Sistema de Garantia, bem como o arquivamento
dos originais, é de responsabilidade do setor da Garantia da Qualidade.
O controle do processo produtivo tem como objetivo planejar e definir o processo de fabricação e seus pontos
críticos, garantindo que o processo esteja dentro das condições especificadas. O controle de processo é
aplicado nas etapas críticas da fabricação. O monitoramento e controle das etapas críticas e relevantes do
processo de produção e das características dos produtos durante a fabricação são registrados na ficha técnica
de produção.
A programação da produção e a elaboração das instruções operacionais para cada etapa da produção são
de responsabilidade do encarregado da produção.
As atividades de produção são baseadas nas instruções operacionais e de acordo com as especificações
e características do processo e dos produtos.
Todas as etapas da produção que necessitam de controle, são registradas na Ordem de Produção
(OP).
Os equipamentos de produção recebem manutenção preventiva, programadas segundo procedimentos
escritos e são devidamente registradas. As manutenções corretivas são também registradas nas fichas
individuais de cada equipamento. As solicitações de serviços de manutenção são documentadas (GQ-PO
019 – Manutenção Preventiva).
A adequação dos equipamentos e processos de produção é avaliada através dos registros e dados diários
e mensais de produção.
Os instrumentos de medição utilizados nas etapas críticas da produção são calibrados e verificados com a
frequência estabelecida em procedimentos escritos (GQ-PO 023 – Calibração de Equipamentos).
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Todas as análises de materiais recebidos, produtos a granel e produtos acabados são de responsabilidade
do Controle de Qualidade.
Todas as matérias-primas até os produtos acabados são inspecionadas e avaliadas pelo Controle de
Qualidade. (CQ-PO 002.00 Procedimento de Amostragem de MP, ME, MI, PP E PT; CQ-PO 004 -
Estabilidade de Produtos).
O produto acabado só é liberado pelo Controle de Qualidade após a avaliação de todos os resultados de
análise e elaboração de parecer conclusivo.
Os testes e análises realizados nos produtos a granel e no produto acabado estão descritos em
documentos normativos denominados MA - Método Analítico e os resultados são registrados, ou anexados
à OP – Ordem de Produção.
Compete ao Corpo Técnico receber e avaliar as informações dos clientes sobre a qualidade e
desempenho dos produtos. A definição sobre as ações corretivas a serem implementadas, em função
da avaliação das informações, é de competência conjunta dos responsáveis pelo Controle de
Qualidade, pela Produção e Gerência. A Garantia da Qualidade é responsável pela verificação da
eficácia do sistema de retorno das informações aos clientes.
As conclusões das investigações são discutidas entre a Produção e o Controle de Qualidade para
definir e implementar as ações corretivas necessárias, mantendo-se registros de todas as etapas.
A empresa possui procedimentos para retirar do mercado, de modo imediato e efetivo, os produtos que
apresentam desvios de qualidade ou que estejam sob suspeita. Aplica-se a todos os casos de reclamações
sobre a qualidade dos produtos fabricados pela empresa.
O recolhimento do produto é realizado com base nos registros de distribuição que contém todas as
informações necessárias para que a ação seja efetiva.
Os produtos recolhidos são armazenados em segurança, em área separada, para aguardar a decisão
sobre o seu destino.
O treinamento de todos os funcionários, envolvidos em atividades que podem afetar a qualidade dos produtos,
garante um nível satisfatório de desempenho na execução das suas atividades. O treinamento é administrado
a todos os funcionários cujas atividades sejam abrangidas pelo Sistema de Garantia da Qualidade da empresa
(GQ-PO 016 - Programa de Treinamento de Pessoal)
Todo o pessoal recebe treinamento sobre os princípios das Boas Práticas de Fabricação e recebe
instruções sobre higiene, segurança e conduta relevante às suas atividades (GQ-PO 012 – Normas de
Segurança e Conduta de Trabalho; GQ-PO 014 – Conduta e Higiene do Colaboradores).
Todo funcionário que exerce atividade ligada ao Sistema de Garantia de Qualidade recebe treinamento
operacional visando sua qualificação para o trabalho.
Treinamento Básico:
Para uma boa inserção nas rotinas de trabalho e melhor percepção das atividades da indústria, o novo
empregado deverá receber informações como:
a) Geral:
Equipamentos, vidrarias;
Higiene Pessoal, limpeza do local e equipamentos;
Boas Práticas de Fabricação;
Uniforme e uso de EPP (equipamentos de proteção ao produto: uniforme, touca, máscara, luvas,
pró-pé) e EPI (equipamentos de proteção individual: máscara protetora, protetores auriculares,
óculos de segurança, etc.).
b) Matérias Primas:
Recebimento;
Identificação, etiquetagem;
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Armazenamento;
Controle de estoque;
Controle de Qualidade.
c) Embalagens
Recebimento;
Identificação, etiquetagem;
Armazenamento;
Controle de estoque;
Tipos existentes;
Controle de qualidade.
d) Água
Definições e classificação de águas para uso saneante;
Tratamento;
Critérios de uso e Conservação.
e) Formulações
Farmacotécnica básica: operações, cálculos, sistemas de medidas, equipamentos, pesagem, ,
homogeneização, preparo, envase fechamento e rotulagem.
f) Corantes, pigmentos, aromas e essências:
Critérios de uso.
g) Conservantes, preservantes e antioxidantes:
Critérios de uso.
h) Conferência – Controle de Qualidade
Conceitos gerais- qualidade, BPF,
Equipamentos;
Procedimentos;
Legislações Sanitárias.
A auditoria interna tem como objetivo avaliar a eficácia do Sistema de Garantia da Qualidade verificando as
atividades descritas nos documentos normativos, determinando as “não conformidades” e estabelecendo as
ações corretivas. A auditoria aplica-se a todas as áreas e atividades da empresa (GQ-PO 008 – Programa de
Auto Inspeção).
Toda auditoria interna gera um relatório de não-conformidade que será enviado para o responsável do
Departamento Industrial para acompanhamento das ações corretivas propostas pelos auditores e
responsáveis pela Empresa.
Anexo 1- Organograma
DIRETORIA INDUSTRIAL
PREPARAÇÃO ALMOXARIFADO
ENVASE QUARENTENA
ACONDICIONAMENTO EXPEDIÇÃO
COSMÉTICOS
PREPARAÇÃO
ENVASE
ACONDICIONAMENTO
BRASÍLIA
2015