Você está na página 1de 31

HAIR LOOSE COMÉRCIO DE COSMÉTICOS LTDA - ME

Garantia da Qualidade
Manual de Boas Práticas de Fabricação

MANUAL DE BOAS
PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
PARA PRODUTOS COSMÉTICOS

BRASÍLIA
2015
Pag. 2 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
APRESENTAÇÃO

A política da empresa é buscar a excelência da qualidade na fabricação de produtos cosméticos,


visando oferecer ao consumidor produtos com garantia de sua eficácia e segurança.
Priorizar esforços para que em todas as etapas desde a qualificação de fornecedores, o
armazenamento das matérias-primas, fabricação, controle de qualidade, manuseio, conservação, até a
expedição e transporte, sejam adotados os critérios das Boas Práticas de Fabricação, envolvendo neste
compromisso a força de trabalho da empresa.
Proporcionar a todos os funcionários um ambiente de trabalho agradável e gratificante, oferecendo
treinamento contínuo para o seu aprimoramento humano e profissional, cultivando o princípio da atuação
participativa que reconhece a dignidade e o valor de cada um.
Conduzir as atividades junto à comunidade sempre dentro dos mais elevados padrões éticos,
contribuindo para melhoria das suas condições sociais e ambientais.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 3 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
INTRODUÇÃO

As Boas Práticas de Fabricação estabelecem requisitos gerais para a aquisição de insumos e materiais de
embalagem, o armazenamento, a fabricação, o controle, o manuseio, a conservação, a expedição e o
transporte de preparações cosméticas.
As Boas Práticas de Fabricação são aplicáveis a todas as operações envolvidas na fabricação de
cosméticos e são passíveis de atualização contínua, de forma a acompanhar a evolução de novas tecnologias.
Podem ser adaptadas ações alternativas de forma a atender necessidades específicas de determinado
produto, desde que seja comprovada sua efetividade.
Este manual referente à fabricação de cosméticos trata no sentido de organizar e seguir a produção
dos mesmos de forma segura para que os fatores humanos, técnicos e administrativos que influem sobre a
qualidade dos produtos estejam efetivamente sob controle. Os problemas devem ser reduzidos, eliminados e o
mais importante, antecipados.
Apesar de limitar-se a formalização do referido aspecto para a fabricação, este guia inspira-se num
conceito de Qualidade Total.
Este manual:
 Permite à empresa formalizar seu sistema de garantia da qualidade propondo-lhe uma metodologia a
ser seguida.
 Estabelece uma série de roteiros para as diferentes etapas do processo de fabricação.
 Descrevem atividades que guiam a garantia da qualidade.
 Da mesma forma, não deve tornar-se obsoleto, seja por:
– Desenvolvimentos tecnológicos ligados a maquinário, embalagens ou equipamentos de controle.
– Progressos em processos de fabricação e técnicas de acondicionamento.
– Evoluções na organização da produção.
– Nossa empresa deverá implementar as práticas de fabricação de acordo com sua realidade, de tal
forma que assegurem um nível de garantia ao menos igual ao proposto nestas recomendações.
– A direção da empresa tem um papel relevante na aplicação destas normas de BPF.
– Estas devem permitir que o RH, instalações e máquinas assegurem o seu seguimento.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 4 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
SUMÁRIO

1 - GLOSSÁRIO........................................................................................................................................................... 5

2 -IDENTIFICAÇÃO...................................................................................................................................................... 9

3 - INFRAESTRUTURA FÍSICA.................................................................................................................................... 11

4 – GARANTIA DE QUALIDADE................................................................................................................................. 12

5 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL........................................................................................................................... 13

6 - MATÉRIAS-PRIMAS............................................................................................................................................. 16

7 – IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE DE PRODUTOS........................................................................................... 19

8 – CONTROLE DE DOCUMENTOS............................................................................................................................. 20

9 – CONTROLE DE PROCESSO PRODUTIVO................................................................................................................ 21

10. CONTROLE DE QUALIDADE................................................................................................................................. 22

11. EQUIPAMENTOS................................................................................................................................................ 23

12. ATENDIMENTO À RECLAMAÇÕES....................................................................................................................... 24

13. RECOLHIMENTO DE PRODUTO NO MERCADO..................................................................................................... 25

14. TREINAMENTO................................................................................................................................................... 26

15. AUDITORIA INTERNA.......................................................................................................................................... 28

16- HISTÓRICO DAS REVISÕES:................................................................................................................................. 29

17- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:.......................................................................................................................... 29

ANEXO 1- ORGANOGRAMA..................................................................................................................................... 30

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 5 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

1 - Glossário

Para melhor utilização deste documento técnico são adotadas as seguintes definições:

Ação Corretiva: ação adotada para eliminar a causa de uma não conformidade detectada ou outra situação
indesejável.
Ação Preventiva: ação adotada para eliminar a causa de um potencial não conformidade ou outra potencial
situação indesejável.
Acondicionamento: conjunto de operações a ser submetido um produto fracionado até a obtenção de sua
apresentação final. É submetido um produto em sua embalagem primária até a obtenção deste mesmo em sua
embalagem final, operação que permite que mais de um produto seja acabado.
Amostra de Retenção: amostra de produto acabado, mantida pelo fabricante, devidamente identificada por um
período definido.
Amostragem: conjunto de operações de retirada e preparação de amostras.
Aprovado: condição em que se encontram os materiais, insumos ou produtos que cumprem com as
especificações estabelecidas.
Área dedicada: setor marcado ou delimitado de uso exclusivo para uma determinada atividade ou processo.
Área definida: é o setor marcado ou delimitado para a realização de alguma atividade específica.
Área separada: é aquele setor delimitado fisicamente e que constitui um recinto por si mesmo.
Área segregada: instalações que oferecem separação completa e total de todos os aspectos de uma
operação, incluindo movimentação de pessoal e equipamento com procedimentos e controles bem
estabelecidos.
Auditoria: consiste na análise sistemática e independente que permite determinar se as atividades de
qualidade e seus resultados cumprem com os requisitos planejados e se tais requisitos foram postos em
prática de maneira efetiva.
Auditoria externa: quando este exame for realizado por pessoas qualificadas externas à empresa.
Auditoria interna/ Auto inspeção: quando este exame for realizado por pessoal competente da própria
empresa.
Boas Práticas de Fabricação: são requisitos gerais que o fabricante de produto deve aplicar às operações de
fabricação de produtos saneantes de modo a garantir a qualidade e segurança dos produtos.
Calibração: conjunto de operações de verificação e ajuste de instrumentos ou sistemas de medição segundo
normas reconhecidas, para que funcionem dentro de seus limites de precisão e exatidão.
Contaminação: introdução indesejada de impurezas de natureza física, química e/ou microbiológica na
matéria-prima, material de embalagem, produto intermediário, e/ou produto acabado durante a fabricação.
Contaminação cruzada: contaminação de uma matéria-prima, produto intermediário ou acabado com outra

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 6 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
matéria-prima, produto intermediário ou acabado durante a fabricação.
Controle em processo: verificações realizadas durante a elaboração para monitorar e, se necessário, ajustar o
processo para assegurar que o produto cumpra com suas especificações.
Controle de qualidade: operações usadas para verificar o cumprimento dos requisitos técnicos de acordo com
as especificações previamente definidas.
Embalagem/Envasado: todas as operações pelas quais o produto a granel deve passar, a fim de tornar-se
produto acabado, incluindo fracionamento, rotulagem e acondicionamento em embalagem secundária quando
for o caso.
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva.
EPI: Equipamento de Proteção Individual.
Especificação: documento que descreve em detalhes os requisitos a que devem cumprir os produtos ou
materiais usados ou obtidos durante a fabricação.
Estabelecimento: unidade da empresa onde se realizam atividades previstas pela legislação sanitária vigente.
Fabricação: todas as operações que incluem a aquisição de materiais, produção, controle de qualidade,
liberação, armazenamento, expedição de produtos acabados e os controles relacionados.
Fórmula de Fabricação/Ordem de Produção: documento de referência para produção de um lote que
contemple as informações da fórmula padrão.
Fórmula Padrão: documento ou grupo de documentos que especifica as matérias-primas com suas
quantidades e os materiais de embalagem, juntamente com a descrição dos procedimentos e precauções
necessárias para a elaboração de determinadas quantidades de produtos terminados. Além disso, fornece
instruções sobre a elaboração e os controles em processo.
Fracionamento: operação que permite que o produto a granel, por meio de um processo definido, seja
embalado.
Garantia da Qualidade: todas as ações planejadas sistemáticas necessárias para garantir que um produto ou
serviço irá satisfazer todos os requisitos de qualidade e segurança em seu uso previamente estabelecido.
Gestão da Qualidade: atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito à
qualidade.
Inspeção: atividades tais como medição, ensaio, exame, de uma ou mais características de uma entidade,
produto ou serviço, comparando os resultados com requisitos específicos para estabelecer se a conformidade
de uma característica é alcançada.
Lote: quantidade definida de matéria-prima, material de embalagem ou produto acabado fabricado em um
único processo ou série de processos, cujas características essenciais são a homogeneidade e qualidade
dentro dos limites especificados. Na fabricação contínua, o lote corresponde a uma fração definida da
produção.
Material de Embalagem: cada um dos elementos de acondicionamento que estarão no produto final. Conforme
entrarem ou não em contato com o produto, dividem-se em "primários" ou "secundários", respectivamente.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 7 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Matéria-Prima: qualquer substância envolvida na obtenção de um produto que faça parte deste na sua forma
original ou modificada.
Número de Lote: referência numérica, alfabética ou alfanumérica ou sinal que identifica especificamente um
lote de matéria-prima, de material de embalagem, produto obtido por uma operação ou operações.
Procedimento Operacional Padrão: procedimento escrito e aprovado que fornece instruções detalhadas para a
realização de atividades específicas.
Produção: todas as operações envolvidas no preparo de determinado produto desde o recebimento de
materiais do almoxarifado, passando pelo processamento e embalagem, até a obtenção do produto acabado.
Produção em campanha: elaboração sequencial de diversos lotes de um mesmo produto.
Produto acabado: produto que tenha passado por todas as etapas de produção e acondicionamento, pronto
para venda/consumo.
Produto a granel: material processado que se encontra em sua forma final e que só requeira ser
acondicionado ou embalado antes de converter-se em produto acabado.
Produto devolvido: produto que já foi expedido e que retorna ao fabricante ou importador.
Produto recolhido: produto expedido que retorna ao fabricante ou importador por iniciativa própria e/ou
determinação de Autoridade Sanitária competente.
Produto semielaborado/intermediário: substância ou mistura de substâncias que requeiram posteriores
processos de produção a fim de converter-se em produto a granel.
Produto semiacabado: produto que necessita de pelo menos uma operação posterior antes de ser considerado
produto acabado.
Plano de validação: documento que descreve as atividades a serem realizadas na validação.
Qualificação: conjunto de ações realizadas para provar e documentar que quaisquer instalações, sistemas ou
equipamentos estejam adequados, instalados e/ou funcionam corretamente e levam aos resultados
esperados.
Quarentena: retenção temporária de matéria-prima, material de embalagem, produtos intermediários,
semiacabado, a granel ou acabados, enquanto aguardam decisão de liberação, rejeição ou reprocessamento.
Reanálise: ensaio realizado em materiais, previamente aprovados, para confirmar a manutenção das
especificações estabelecidas, dentro do seu prazo de validade.
Reclamação: notificação externa que pode ser indicativo de possíveis desvios de qualidade.
Recolhimento de produto: procedimento executado pela empresa de retirada de um produto do mercado. Pode
ser espontâneo ou determinado pela Autoridade Sanitária competente.
Registro de Lote: toda documentação relativa a um lote de um produto específico.
Reprocessamento: repetição de uma ou mais etapas que já fazem parte do processo de fabricação
estabelecido em um lote de produto que não cumpre com as especificações.
Sanitização: processo utilizado para redução do número de microrganismos viáveis para níveis aceitáveis em
uma superfície limpa.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 8 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Sistema de Garantia da Qualidade: conjunto de procedimentos para obtenção e manutenção da qualidade
desejada, envolvendo: Planejamento, Recursos, Instalações, Controle de Projeto, Aquisições, Manufatura,
Embalagem, Etiquetagem, Armazenamento, Assistência Técnica, de modo a assegurar a qualidade,
segurança e eficácia dos serviços e produtos.
Terceirização: é a contratação de fabricação por terceiros para a execução de etapas parciais ou totais
relativas à fabricação, controle de qualidade ou armazenamento de produtos saneantes.
Validação: ação documentada, conduzida para estabelecer e demonstrar que um processo ou procedimento
conduz necessária e efetivamente ao objetivo requerido.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 9 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
2 -Identificação

2.1 - Dados do Estabelecimento:


2.1.1. - Razão Social: HAIR LOOSE COMÉRCIO DE COSMÉTICOS LTDA - ME
2.1.2 - CNPJ: 11.186.490/0001-89 - Inscrição Estadual: 07.528.175/001-94,
2.1.3 - Nome Fantasia: HAIR LOOSE
2.1.4 - Horário de Funcionamento: 8:00 as 18:00 hs
2.1.5 - Endereço: ADE Quadra 03 Conjunto D Lote 14, Ceilândia, Brasília –
DF. CEP 72.237-340
2.1.6 - Telefone: Tel.: (61) 3047-9511
2.1.7 - E-mail: hairlooseind@gmail.com
2.2 - Áreas
A edificação é composta de um pavimento térreo, 1° pavimento e sótão, executadas em alvenaria,
com estrutura de concreto armado e a distribuição dos ambientes com as respectivas áreas:

PAVIMENTO TÉRREO 1° PAVIMENTO


Hall de entrada 15,47 m2 Escada 2 5,77 m2
Hall 1 2,28 m2 Circulação 3 9,95 m2
Escada 1 7,03 m2 D.M.L. 2,02 m2
Vestiário masculino 2,29 m2 Paramentação 3,09 m2
Vestiário feminino 2,19 m2 Matéria prima pesada 8,23 m2
Circulação 1 9,50 m2 Produção de sólidos 8,41 m2
Recepção 8,90 m2 Envase de sólidos 7,98 m2
Almox. de embalagens e mat. prima 30,94 m2 Laboratório físico químico 13,19 m2
Pesagem 6,23 m2 Estudo de estabilidade 3,56 m2
Monta carga 3,25 m2 Laboratório microbiológico 4,15 m2
Estoque prod. Acabados/aprovados 10,90 m2 Referência futura 4,29 m2
Administração 19,36 m2 Produção de semissólidos 18,91 m2
D.M.L. 3,99 m2 Limpeza de utensílios 3,04 m2
Copa 3,99 m2 Envase de semissólidos 14,90 m2
WC feminino 3,23 m2 Encaixotamento de semissólidos 13,72 m2
WC masculino 3,36 m2 Varanda lacrada 5,55 m2
Circulação 2 7,20 m2
Serviço 9,72 m2
CÁLCULO DE ÁREAS PAVIMENTO SOTÃO
2
Área útil pavimento térreo 149,83 m Sótão 60,48 m2
Área útil 1° pavimento 126,76 m2 Depósito de inflamáveis 21,18 m2
Área útil pavimento sótão 85,16 m2 WC de serviço 3,50 m2
TOTAL ÁREA ÚTIL 378,14 m2
Área construída pav. Térreo 166,27 m2
Área construída 1° pav. 134,24 m2
Área construída pav. Sótão 87,33 m2

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 10 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
TOTAL ÁREA CONSTRUÍDA 387,84 m2

2.3 - Responsável Legal:


2.3.1 - Maria de Fátima Ramos
2.3.2 - Telefone: (061) 98495-3066
2.3.3 - CPF: 084.554.491-87
2.3.4 - RG: 291.669 – SSP/DF
2.4 - Responsável Técnico:
2.4.1 – Edcarlos Magalhães Costa
2.4.2 - Profissão: Químico - Registro Profissional: CRQ-12100752
2.4.3.-. Telefone: (061) 98473-6652 - E-mail: edkarlos@gmail.com
2.5 - Empresa Terceirizada Responsável pela Incineração de Resíduos:
2.5.1 – Belfort Gerenciamento de Resíduos Ltda.
2.5.2 - CNPJ: 10.865.146/0001-53
2.5.3 - Endereço: ADE Conjunto 17, Lote 05, Samambaia Sul – Brasília – DF- CEP: 72.314-
717

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 11 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
3 - Infraestrutura física

A Hair Loose foi estruturada de forma a se adequar às operações desenvolvidas e assegurar a


qualidade dos produtos fabricados.
O ambiente está protegido contra a entrada de roedores, insetos, aves ou outros animais, através de
telas nas janelas, grade nos ralos, dentre outras medidas necessárias. Possui um programa de controle de
pragas. Os pisos, paredes e os tetos do setor de produção são de materiais impermeáveis, sem rachaduras e
resistentes aos agentes sanitizantes, sendo facilmente laváveis. Os ambientes possuem boa iluminação e
ventilação adequada. Os móveis, utensílios e equipamentos estão dispostos de forma a atender as
necessidades de trabalho. A estrutura de produção está disposta em forma linear, de modo a evitar a
contaminação cruzada e a troca de componentes, assegurando assim, a qualidade dos produtos.
A empresa conta ainda com Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, elaborado e
acompanhado por empresa contratada.
A Hair Loose está estruturalmente dividida em:
 Vestiário/sanitário;
 Copa;
 Administrativo;
 Almoxarifado matéria-prima e embalagem;
 Pesagem;
 Manipulação;
 Envase
 Acondicionamento/codificação/rotulagem;
 Almoxarifado produto acabado;
 Sala de referência futura;
 Área de rejeitados;
 Expedição;
 DML (Depósito de Material de Limpeza);
 Laboratório de controle de qualidade (microbiológico);
 Laboratório de controle de qualidade (físico-químico);
 Lavagem de utensílios;
 Setor de tratamento de água;
 Depósito de lixo.
Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data
Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 12 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
4 – Garantia de Qualidade

O Gerenciamento da Qualidade é o aspecto da função de Gerenciamento que determina e implementa


a “política da Qualidade”, ou seja, as intenções e direções relativas à qualidade, formalmente expressa e
autorizada pela administração superior da empresa. O Sistema de Garantia da Qualidade incorpora todos os
requisitos das Boas Práticas de Fabricação (BPF), em todos os aspectos, como aquisição de insumos,
manipulação, controle de qualidade, transporte, conservação e expedição.
Os elementos básicos do gerenciamento da qualidade são:
 Infraestrutura apropriada ou “sistema de qualidade”, englobando a estrutura organizacional, os
procedimentos, os processos e os recursos;
 Ações sistemáticas e precisas para assegurar que determinado produto satisfaça as exigências
quanto à sua qualidade. A totalidade dessas ações é chamada “Garantia da Qualidade”;
 Dentro de uma organização, a Garantia da Qualidade serve como ferramenta de
gerenciamento;
 Os conceitos de Garantia da Qualidade, de BPF e de Controle da Qualidade são aspectos
inter-relacionados do gerenciamento da qualidade. Estão descritos neste documento de forma
que sejam enfatizadas as suas relações e a fundamental importância para a produção.
A Documentação Normativa constitui parte essencial do Sistema de Garantia da Qualidade e está
relacionada com todos os aspectos das BPF, com a finalidade de garantir que as pessoas autorizadas
tenham todas as informações necessárias e possibilitar o perfeito rastreamento da produção.
O Sistema de Garantia da Qualidade está fundamentado nos seguintes documentos normativos:
 Manual da Qualidade: Documento que descreve a Política de Qualidade e reflete o compromisso com
a organização, procedimentos e controles implantados e mantidos na empresa.
 Procedimento Operacional: Documento de prefixo “PO” que define as ações, responsabilidades e
rotinas que envolvem um ou mais setores da produção e controle.
 Especificação: Documento de prefixo “ES” que define os requisitos de qualidade para matérias-primas
e produtos acabados.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 13 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
5 - Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional e as diretrizes para administração de pessoal abrangem todos os níveis


funcionais da empresa.

 Organização pessoal: a empresa possui um organograma cujas funções/atribuições estão claramente


definidas e conta com pessoal qualificado para execução destas funções (Anexo 1). E ainda, as
responsabilidades estão descritas nos procedimentos operacionais da empresa.

 Responsabilidades e atribuições:

 Direção:
 Prever e prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao funcionamento do
estabelecimento;
 Assegurar a atualização dos conhecimentos técnico-científicos relacionados com a fabricação e sua
aplicação;
 Garantir que a qualidade dos procedimentos de fabricação prevaleça sobre quaisquer outros
aspectos.

 Gerência de Produção
 Definir juntamente com a gerência técnica o perfil e atribuições de cada função necessária na
empresa;
 Selecionar e contratar pessoal qualificado;
 Gerenciar toda rotina administrativa da empresa;
 Gerenciar toda rotina financeira da empresa;
 Estar comprometido com atividades de melhoria contínua;
 Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos profissionais da
mesma, visando prioritariamente a qualidade, eficácia e segurança do produto fabricado;
 Favorecer e incentivar programas de educação continuada para todos os profissionais envolvidos
na fabricação;
 Gerenciar o efetivo cumprimento de todas as normas legais e fiscais relativas à empresa;

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 14 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
 Gerenciar aspectos técnico-administrativos das atividades de produção;
 Qualificar fornecedores e assegurar que a entrega dos produtos seja acompanhada de certificado
de análise emitido pelo fornecedor;
 Zelar pelo cumprimento das diretrizes de qualidade estabelecidas nas BPF;

 Responsável Técnico
 Responsável pela supervisão das atividades e deve possuir conhecimentos científicos e
experiência prática na área. São inerentes ao profissional responsável as seguintes atribuições:
– Conhecer, interpretar, cumprir e estabelecer condições para cumprimento da legislação
pertinente;
– Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar criteriosamente, as matérias primas e
materiais de embalagem necessários para a produção;
– Estabelecer especificações e critérios de aquisição;
– Atender aos requisitos técnicos de fabricação;
– Assegurar condições adequadas de fabricação, conservação, transporte, armazenamento e
expedição e controle de qualidade, visando obter os benefícios do procedimento e evitar
riscos;
– Manter arquivos com a documentação correspondente ao controle e registro de fabricação
de todos os lotes fabricados a garantia de sua qualidade e rastreabilidade;
– Assegurar a realização de testes de estabilidade e determinar o prazo de validade para
cada produto fabricado;
– Assegurar que os rótulos dos produtos apresentem, de maneira clara e precisa, todas as
informações legalmente exigidas;
– Participar de estudos para o desenvolvimento de novas formulações;
– Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da empresa;
– Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação
continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores, bem como para todos os
profissionais envolvidos na produção;
– Desenvolver e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos relativos aos aspectos
operacionais da fabricação de produtos cosméticos;
– Supervisionar e assegurar o correto armazenamento das matérias primas e produtos, de
acordo com as normas definidas.
Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data
Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 15 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

 Funcionários
 As funções são definidas a partir de treinamentos e designação formalmente descritas e
compreendidas nos procedimentos operacionais.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 16 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
6 - Matérias-primas

 Aquisição

Assegurar que a aquisição de materiais e serviços que possam influir na qualidade dos produtos
estejam de acordo com as especificações da empresa e que os mesmos sejam armazenados em condições
de preservar a sua qualidade.
A aquisição deve ser feita sempre baseada no nome químico do produto, nunca empregando o nome
comercial, verificando o atendimento às especificações e parâmetros definidos para cada produto.
Anteriormente a qualquer aquisição de matéria prima, são necessárias a solicitação e verificação de
documentação pertinente ao produto como literatura, especificação técnica e ficha de segurança de transporte,
quando aplicável.
Sempre que necessário adquirir produto de novo fornecedor, solicitar antes toda a documentação
pertinente e amostra do produto em quantidade adequada para a realização de testes para verificação de
possíveis alterações no produto.
As matérias-primas utilizadas pela empresa são adquiridas de fornecedores idôneos, qualificados, com
nota fiscal e apresentação de laudo de análise da matéria-prima preferencialmente do fabricante, ou do
fornecedor. Estes cuidados, entretanto, não dispensam o controle de qualidade interno.

 Recebimento e conferência

Todas as matérias-primas e materiais de embalagem são inspecionados no recebimento. A liberação


destes materiais para a produção só é feita com a aprovação do Controle de Qualidade.
O funcionário responsável, ao receber a matéria-prima, realiza a inspeção e conferência, e preenche o
registro de recebimento.
A conferência de peso deve ser realizada, quando possível, no momento da recepção das
matérias-primas.
 Armazenamento
Todos os materiais estão armazenados sob condições adequadas, conforme determinado em
procedimento operacional. Os materiais estão estocados em locais identificados, de maneira a facilitar a sua
localização.
É realizado registro de temperatura e umidade do Almoxarifado para controle.
Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data
Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 17 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
 Fracionamento
Quando há necessidade de fracionamento, as matérias-primas são armazenadas em embalagens
adequadas e identificadas com: nome do produto, nome do fornecedor, número de registro, teor e/ou potência
(quando for o caso) e prazo de validade.
 Controle de qualidade da matéria-prima
O Controle de Qualidade começa na verificação dos laudos dos fabricantes/fornecedores de matérias
primas. As informações contidas nos laudos deverão estar em conformidade com as especificações definidas
pela empresa.
O controle de qualidade deve ser realizado para todos os insumos, sendo efetuados todos os testes
de controle de qualidade que a empresa dispõe de equipamentos e estrutura adequada para realizá-los:
caracteres organolépticos, solubilidade, pH, viscosidade, densidade e ponto de fusão.
As análises de matérias primas devem atender às metodologias contidas nos procedimentos
operacionais e especificações da empresa, os quais são baseados em compêndios oficiais ou em informações
técnicas especificadas pelos fabricantes.

 Responsabilidades:
– A seleção e determinação das especificações das matérias primas é de responsabilidade do Controle
de Qualidade.
A aquisição dos materiais e serviços, como toda a emissão e controle da documentação de compra, é
de responsabilidade do departamento administrativo da empresa.
– O gerenciamento das atividades de recebimento, conferência e estocagem são de responsabilidade do
diretor industrial.
– A implantação e cumprimento do procedimento de recebimento, conferência e armazenagem é de
responsabilidade do encarregado do setor almoxarifado.
– A realização dos testes e análises das matérias-primas é de responsabilidade do Controle de
Qualidade.

 Água - Especificações, Instalações e Controle

 A água utilizada na fabricação dos produtos segue as especificações físico-químicas e microbiológicas


conforme os padrões de potabilidade (Portaria MS n. º 518, de 25 de março de 2004).
 As tubulações utilizadas para o transporte de água são inspecionadas periodicamente visando mantê-

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 18 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
las em bom estado de conservação e limpeza.
 O monitoramento e periódico e é realizado através de registros de operação, limpeza, higienização e
de manutenção do sistema.

Controle de Qualidade do Sistema de tratamento de Água

– Limpeza da caixa d’água ou reservatório: procedimento é efetuado a cada 06 meses.


– Controle físico-químico e microbiológico da água potável: este controle não é empregado,
frente à obtenção ser da rede pública e, obrigatoriamente atender à parâmetros adequados);

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 19 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
7 – Identificação e rastreabilidade de produtos

A empresa possui uma política de trabalho, com todo procedimento de identificação e documentação
necessária, estabelecida para garantir que todos os produtos fabricados tenham rastreabilidade, desde a
entrada da matéria-prima até a saída do produto acabado. Todas as matérias-primas, materiais de
embalagem, produtos em processo e produtos acabados são identificados de modo a garantir a
rastreabilidade dos produtos e do processo.

A identificação das matérias-primas e materiais de embalagem no recebimento é de responsabilidade do


encarregado do almoxarifado. O Controle de Qualidade é responsável pela identificação da aprovação ou
reprovação das matérias-primas analisadas. A identificação dos produtos em processo e acabados é de
responsabilidade dos encarregados do setor de produção. A identificação do produto acabado, depois de
analisado pelo Controle de Qualidade, é de responsabilidade do encarregado pelo almoxarifado de produto
acabado.

Toda matéria-prima ao dar entrada no almoxarifado recebe um número de registro que a identifica em
substituição ao lote do fabricante, e seu registro de recepção é preenchido, tendo o laudo fornecido pelo
fabricante/fornecedor anexado. Ela recebe uma etiqueta de identificação, contendo informações como n o de
registro, descrição química e validade. O registro de recepção é encaminhado ao Controle de Qualidade para
comparação com os resultados dos testes analisados e para ser arquivado.

Quando ocorre a liberação pelo Controle de Qualidade, a matéria-prima fica disponível para uso no
almoxarifado, e é entregue à produção, quando requerida para pesagem, com a etiqueta de aprovação e
respectivo Número de Registro.

O Número de Registro da (s) matéria (s) -prima (s) deve (m) ser registrado (s) na Ordem de Produção
(OP).
 Ao iniciar a fabricação de um lote de produto, a produção efetua todos os registros necessários às etapas
de fabricação na OP, iniciando pelo número de lote do produto, bem como o número de registro das
matérias-primas envolvidas, data de validade do produto para codificação, dentre outros registros
solicitados na respectiva OP.

 Por meio do número de lote é possível se realizar o rastreamento de todo o processo de produção e
distribuição, podendo-se chegar até as matérias-primas.
Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data
Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 20 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
8 – Controle de Documentos

O controle dos documentos tem como objetivo padronizar e organizar todos os documentos pertencentes ao
Sistema de Garantia da Qualidade, estabelecendo procedimentos para que esses documentos estejam
disponíveis nos locais onde são executadas as atividades, sempre na revisão mais atualizada, e que tanto os
originais quanto às cópias controladas sejam adequadamente arquivados. O controle de documentos aplica-se
a todos os documentos pertinentes ao Sistema de Garantia da Qualidade (GQ-PO 005 - Controle de
Documentos Normativos).
 O controle de emissão e distribuição dos documentos do Sistema de Garantia, bem como o arquivamento
dos originais, é de responsabilidade do setor da Garantia da Qualidade.

 É de responsabilidade das diversas áreas/setores a elaboração dos procedimentos referentes às suas


atividades no sistema, bem como a revisão e atualização dos mesmos.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 21 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
9 – Controle de Processo Produtivo

O controle do processo produtivo tem como objetivo planejar e definir o processo de fabricação e seus pontos
críticos, garantindo que o processo esteja dentro das condições especificadas. O controle de processo é
aplicado nas etapas críticas da fabricação. O monitoramento e controle das etapas críticas e relevantes do
processo de produção e das características dos produtos durante a fabricação são registrados na ficha técnica
de produção.

 A programação da produção e a elaboração das instruções operacionais para cada etapa da produção são
de responsabilidade do encarregado da produção.

 A determinação, revisão e atualização das especificações e características dos produtos, é de


responsabilidade do Controle de Qualidade.

 O monitoramento e controle das etapas críticas de produção são de responsabilidade da Produção,


apoiada pelo Controle de Qualidade, assim como a aferição e calibração dos equipamentos de medição
utilizados na produção.

 A programação da produção é feita com base na demanda.

 As atividades de produção são baseadas nas instruções operacionais e de acordo com as especificações
e características do processo e dos produtos.

 Todas as etapas da produção que necessitam de controle, são registradas na Ordem de Produção
(OP).
 Os equipamentos de produção recebem manutenção preventiva, programadas segundo procedimentos
escritos e são devidamente registradas. As manutenções corretivas são também registradas nas fichas
individuais de cada equipamento. As solicitações de serviços de manutenção são documentadas (GQ-PO
019 – Manutenção Preventiva).

 A adequação dos equipamentos e processos de produção é avaliada através dos registros e dados diários
e mensais de produção.

 Os instrumentos de medição utilizados nas etapas críticas da produção são calibrados e verificados com a
frequência estabelecida em procedimentos escritos (GQ-PO 023 – Calibração de Equipamentos).
Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data
Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 22 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 23 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
10. Controle de Qualidade

O controle de qualidade garante que as matérias-primas, materiais de embalagem, produtos a granel e


produtos acabados estejam em conformidade com as especificações. Aplica-se ao recebimento dos materiais,
amostragens, componentes críticos utilizados no processo de produção, produtos em processo e produtos
acabados.

 Todas as análises de materiais recebidos, produtos a granel e produtos acabados são de responsabilidade
do Controle de Qualidade.

 É de responsabilidade do Controle de Qualidade realizar os estudos de estabilidade dos produtos


acabados. No atendimento à reclamação de produtos e recolhimento de produtos no mercado o Controle
de Qualidade apoia a Gerência da Qualidade no desenvolvimento das ações.

 Todas as matérias-primas até os produtos acabados são inspecionadas e avaliadas pelo Controle de
Qualidade. (CQ-PO 002.00 Procedimento de Amostragem de MP, ME, MI, PP E PT; CQ-PO 004 -
Estabilidade de Produtos).

 O produto acabado só é liberado pelo Controle de Qualidade após a avaliação de todos os resultados de
análise e elaboração de parecer conclusivo.

 Os testes e análises realizados nos produtos a granel e no produto acabado estão descritos em
documentos normativos denominados MA - Método Analítico e os resultados são registrados, ou anexados
à OP – Ordem de Produção.

 As especificações, características e apresentações dos produtos acabados estão descritos nas ES -


Especificação de Produto.
 Os produtos declarados “Reprovados” pelo Controle de Qualidade são imediatamente identificados e
segregados para aguardar a definição do seu destino.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 24 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
11. Equipamentos

A manutenção preventiva garante que todos os instrumentos e equipamentos de medição, utilizados no


Controle de Qualidade e no Controle de Produção, não possam alterar a qualidade do produto final, estejam
calibrados dentro de padrões aceitáveis e reconhecidos, sejam operados e mantidos de acordo com
procedimentos escritos. Aplica-se a todos os instrumentos e equipamentos de medição e ensaios utilizados
para controlar as características de qualidade do produto e do processo de produção.

 Os equipamentos estão localizados e mantidos de forma adequada às operações de produção e controle


de qualidade.

 A responsabilidade pela manutenção, calibração e operação dos equipamentos de acordo com


procedimentos estabelecidos é do Controle de Qualidade e Produção (GQ-PO 023 - Calibração de
Equipamentos; GQ-PO 019 – Manutenção Preventiva).

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 25 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
12. Atendimento à Reclamações

As empresas mantêm procedimentos para o recebimento, verificação e registro do atendimento às


informações referentes aos produtos com desvio de qualidade. Aplica-se a todos os clientes que adquirirem os
produtos da empresa (GQ-PO 009 Atendimento a Reclamações)

 Compete ao Corpo Técnico receber e avaliar as informações dos clientes sobre a qualidade e
desempenho dos produtos. A definição sobre as ações corretivas a serem implementadas, em função
da avaliação das informações, é de competência conjunta dos responsáveis pelo Controle de
Qualidade, pela Produção e Gerência. A Garantia da Qualidade é responsável pela verificação da
eficácia do sistema de retorno das informações aos clientes.

 As insatisfações dos clientes são registradas e investigadas as suas causas.

 As conclusões das investigações são discutidas entre a Produção e o Controle de Qualidade para
definir e implementar as ações corretivas necessárias, mantendo-se registros de todas as etapas.

 Havendo comprovação de desvio de qualidade de determinado lote, considera-se a necessidade ou


não de investigar outros lotes do produto.

 Quando necessário devem ser tomadas providências apropriados de acompanhamento após a


investigação, inclusive a possibilidade de recolhimento do produto.

 A ocorrência de qualquer problema sério com a qualidade do produto é informada imediatamente à


autoridade sanitária.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 26 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
13. Recolhimento de Produto no Mercado

A empresa possui procedimentos para retirar do mercado, de modo imediato e efetivo, os produtos que
apresentam desvios de qualidade ou que estejam sob suspeita. Aplica-se a todos os casos de reclamações
sobre a qualidade dos produtos fabricados pela empresa.

 Compete ao encarregado do departamento administrativo, assessorado do responsável do departamento


industrial, a coordenação do recolhimento de produtos no mercado, fazendo cumprir a sistemática
estabelecida. Compete ao Responsável Técnico acompanhar as ações desenvolvidas e fazer a
comunicação necessária ao Órgão de Vigilância Sanitária competente.

 O recolhimento de produtos do mercado segue procedimento específico, com o grau de urgência


necessário ao bom atendimento ao cliente e cumprimento das exigências legais (GQ-PO 010 –
Recolhimento de Produtos do Mercado).

 O recolhimento do produto é realizado com base nos registros de distribuição que contém todas as
informações necessárias para que a ação seja efetiva.

 Toda a evolução do processo de recolhimento é registrada, e um relatório final é emitido, incluindo a


reconciliação entre as quantidades entregues e as quantidades recolhidas do produto em questão.

 Os produtos recolhidos são armazenados em segurança, em área separada, para aguardar a decisão
sobre o seu destino.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 27 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
14. Treinamento

O treinamento de todos os funcionários, envolvidos em atividades que podem afetar a qualidade dos produtos,
garante um nível satisfatório de desempenho na execução das suas atividades. O treinamento é administrado
a todos os funcionários cujas atividades sejam abrangidas pelo Sistema de Garantia da Qualidade da empresa
(GQ-PO 016 - Programa de Treinamento de Pessoal)

 Gerenciamento do Programa de Treinamento na empresa é de responsabilidade da Garantia da


Qualidade, com a participação das áreas envolvidas.

 Ao ingressar na empresa, os funcionários participam de um Programa de Integração para a motivação e


comprometimento para o apoio e manutenção dos padrões de qualidade da empresa.

 Todo o pessoal recebe treinamento sobre os princípios das Boas Práticas de Fabricação e recebe
instruções sobre higiene, segurança e conduta relevante às suas atividades (GQ-PO 012 – Normas de
Segurança e Conduta de Trabalho; GQ-PO 014 – Conduta e Higiene do Colaboradores).

 Anualmente é feito o levantamento das necessidades de treinamento para todos os funcionários e


elaborado um programa, de acordo com a disponibilidade da empresa.

 Todo funcionário que exerce atividade ligada ao Sistema de Garantia de Qualidade recebe treinamento
operacional visando sua qualificação para o trabalho.

 Todos os treinamentos realizados são documentados e arquivados os seus registros.

Treinamento Básico:

Para uma boa inserção nas rotinas de trabalho e melhor percepção das atividades da indústria, o novo
empregado deverá receber informações como:
a) Geral:
 Equipamentos, vidrarias;
 Higiene Pessoal, limpeza do local e equipamentos;
 Boas Práticas de Fabricação;
 Uniforme e uso de EPP (equipamentos de proteção ao produto: uniforme, touca, máscara, luvas,
pró-pé) e EPI (equipamentos de proteção individual: máscara protetora, protetores auriculares,
óculos de segurança, etc.).
b) Matérias Primas:
 Recebimento;
 Identificação, etiquetagem;
Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data
Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 28 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
 Armazenamento;
 Controle de estoque;
 Controle de Qualidade.
c) Embalagens
 Recebimento;
 Identificação, etiquetagem;
 Armazenamento;
 Controle de estoque;
 Tipos existentes;
 Controle de qualidade.
d) Água
 Definições e classificação de águas para uso saneante;
 Tratamento;
 Critérios de uso e Conservação.
e) Formulações
 Farmacotécnica básica: operações, cálculos, sistemas de medidas, equipamentos, pesagem, ,
homogeneização, preparo, envase fechamento e rotulagem.
f) Corantes, pigmentos, aromas e essências:
 Critérios de uso.
g) Conservantes, preservantes e antioxidantes:
 Critérios de uso.
h) Conferência – Controle de Qualidade
 Conceitos gerais- qualidade, BPF,
 Equipamentos;
 Procedimentos;
 Legislações Sanitárias.

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 29 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
15. Auditoria Interna

A auditoria interna tem como objetivo avaliar a eficácia do Sistema de Garantia da Qualidade verificando as
atividades descritas nos documentos normativos, determinando as “não conformidades” e estabelecendo as
ações corretivas. A auditoria aplica-se a todas as áreas e atividades da empresa (GQ-PO 008 – Programa de
Auto Inspeção).

 O gerenciamento das auditorias é de realizado pelo responsável do Departamento Industrial.

 As auditorias são realizadas por pessoal técnico da empresa, previamente treinado.

 Os auditores não auditam as áreas em que trabalham.

 Toda auditoria interna gera um relatório de não-conformidade que será enviado para o responsável do
Departamento Industrial para acompanhamento das ações corretivas propostas pelos auditores e
responsáveis pela Empresa.

Edcarlos Magalhães Costa Maria de Fátima Ramos


Responsável Técnico Responsável legal
CRQ 12100752 CPF: 084.554.491-87

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
Pag. 30 de 31
- BPF- Referência: BPF
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Emissão: 22/02/2015
Revisão: 0
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
16- HISTÓRICO DAS REVISÕES:

16.1- Emissão inicial: 26/2/2015


16.2- Revisão 01: 28/6/2016
16.3- Revisado por:
Edcarlos Magalhães Costa

17- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

17.1- Desenvolvimento local

Elaborado por Data: Revisão geral Aprovado por Data


Edcarlos M. Costa Cristiane das Neves Ramos Feitosa Edcarlos M. Costa
FEV/2015 FEV/2015
CRQ 12100752 dos Santos CRQ 12100752
HAIR LOOSE COMÉRCIO DE COSMÉTICOS LTDA - ME
Garantia da Qualidade
Manual de Boas Práticas de Fabricação

Anexo 1- Organograma
DIRETORIA INDUSTRIAL

RESPONSÁVEL TÉCNICO GERENTE INDUSTRIAL

CONTROLE DE QUALIDADE PRODUÇÃO GARANTIA DA QUALIDADE FATURAS ADMINISTRAÇÃO COMPRAS

PRODUTOS HIGIENE PESSOAL MATERIAIS MANUTENÇÃO SERVIÇOS GERAIS

PREPARAÇÃO ALMOXARIFADO

ENVASE QUARENTENA

ACONDICIONAMENTO EXPEDIÇÃO

COSMÉTICOS

PREPARAÇÃO

ENVASE

ACONDICIONAMENTO

BRASÍLIA
2015

Você também pode gostar