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HISTÓRICO

• Graduação em Engenharia Ambiental;


• Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho;
• Especialização em Higiene Ocupacional;
• MBA em Engenharia da Qualidade e Produtvidade;
• Qualifcação em Educação Ambiental e Ecopedagogia – Escola de Aperfeiçoamento dos Profssionais
da Educação/EAPE/SEE-DF
• Assessor Técnico – CREA/DF;
CREA/DF
• Diretor de Fiscalização – CREA/DF;
• Conselheiro Regional – CREA/DF;
• Diretor Presidente da Associação Brasiliense de Engenharia de Segurança do Trabalho - ABRAEST;
• Engenheiro de Segurança do Trabalho – Serviços de Saúde;
• Docente;
• Membro do Grupo de Trabalho Interinsttucional - GETRIN/TRT 10;
SANEAMENTO AMBIENTAL
Conteúdo programátco

• Conceitos de preservação do meio ambiente, qualidade da água e do


ar;
• Análise da qualidade do ar e da água;
• Noções sobre os processos expeditos de purifcação, preservação do
meio ambiente e preservação do solo;
• Noções sobre os serviços básicos de saneamento em casos de
emergência e análise sobre as destnações dos resíduos industriais.
LINHA DO TEMPO - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Publicação e
Lei 11.445/07 regulamentação da
- Institui a Lei no 12.305, de 2 de
Implantação do PL 3.261/2019
A instituição das Política agosto de 2010, que
Plano Nacional (SF)
Leis 11.079/2004 Nacional de institui a Política
de Saneamento
(PPP) Saneamento Nacional de Resíduos
Lei Sólidos, cria o Comitê
Básico MPV N°
11.107/2005 Básico (Plansab) Emenda 844/2018
Criação da CT de Interministerial da Constitucion
(Consórcios Política Nacional de
Lei 8987/95 – Saneamento do al 95 – Corte
Públicos)
Regime de Conselho das Cidades Resíduos Sólidos Estatuto da de Gastos PL 4.162/2019
concessão e e a realização das Metrópole (PR)
Instituiu a
permissão da Conferências criação do
prestação de Nacionais das Cidades Plano
Decreto 7217/10 –
serviços públicos Nacional de MPV
Regulamenta a
Saneamento 868/2018 + (6 PL)
Lei 11445/07 Decisões
Básico STF Alterações
(Plansab) na Lei
11.445/07
Alterações
Criação da CT de Implantação na Lei
Saneamento do Conselho do PAC II 11.445/07
das Cidades e a realização Implantação
das Conferências do PAC I Programa
Nacionais das Cidades
Água para
Todos
HISTÓRICO DA CRESCENTE DO LIXO
URBANO NO BRASIL
• Revolução Industrial (século XVIII): A transição econômica;
• Processo migratório + Produção em larga escala = Resíduos;
• Aumento da população Mundial: “Estma-se que desde a Revolução Industrial, a
população humana tenha aumentado oito vezes” (CUIDANDO DO PLANETA TERRA,
1991).
Estiatva dle clrescliiento populaclional dlo Ddistrito Fdedleral,d anos 2017 a 2077
O saneamento no Brasil encontra-se em um momento claro de inflexão de sua
trajetória.
Isso porque alguns entraves insttucionais históricos foram fnalmente
transpostos e há recursos para serem investdos no setor, ao mesmo tempo
em que os índices de prestação dos serviços permanecem muito aquém do
desejado.
Em 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontava a ausência de
saneamento como o 11º fator de risco para as mortes no mundo [OMS (2009)].
Nesse contexto, em 28 de julho de 2010, a Organização das Nações Unidas
(ONU) reconheceu o acesso aos serviços de saneamento como um direito de
todo ser humano, sendo um fator primário de prevenção para problemas de
saúde.
O saneamento no Brasil encontra-se muito aquém do desejado,
principalmente no que tange aos serviços relacionados a coleta e tratamento
de esgotos. Como ilustração, a Tabela 1 mostra o percentual de domicílios
partculares permanentes atendidos por serviços de água e esgoto em 2009,
segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Insttuto
Brasileiro de Geografa e Estatstca (IBGE).
TABELA 1 PERCENTUAL DdE DdOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES ATENDdIDdOS POR SERVIÇOS DdE SANEAMENTO DdE 2009
Cumpre mencionar que a Lei Federal 11.445, de 5 de janeiro de 2007, conhecida
como o marco regulatório do setor, estabelece que a prestação dos serviços
públicos de saneamento deve englobar abastecimento de água, esgotamento
sanitário, limpeza urbana e ainda o manejo dos resíduos sólidos. Entretanto, o
escopo deste artgo restringe-se à análise da prestação dos serviços de água e
esgotamento sanitário, uma vez que esse tema por si só já é extenso e complexo.
O art.19 da Lei 11.445/07 prevê a elaboração pelos ttulares do serviço, ou seja, os
municípios, de um Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), que deve
conter um diagnóstco da situação atual e objetvos e metas de curto, médio e
longo prazos para a universalização, além de programas, projetos e ações
necessários para o atngimento das metas de modo compatvel com os planos
plurianuais desenvolvidos.
DIRETRIZES DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE
SANEAMENTO BÁSICO

São condições da prestação dos serviços:

 universalidade  segurança
 integralidade  atualidade

 eqüidade  cortesia
 modicidade dos preços
 regularidade
 sustentabilidade
 continuidade
 eficiência
Política Nacional de Saneamento Ambiental – PNSA
A PNSA é o conjunto de ações e normas a serem executadas e
observadas por todos os órgãos e entidades que integram o Sistema
Nacional de Saneamento Ambiental - SISNASA com os objetivos de
assegurar o cumprimento das diretrizes para o saneamento básico.

Sistema Nacional de Saneamento Ambiental - SISNASA


Integram o SISNASA os órgãos e entidades da União e as entidades
sob o seu controle, bem como os órgãos e as entidades integrantes da
administração direta ou indireta dos entes da Federação e as entidades
privadas que voluntariamente venham a aderir à PNSA.
CONFERÊNCIA CONSELHO
NACIONAL DAS CONISA DAS
CIDADES CIDADES
S
PLANO
MINISTÉRIO DAS
NACIONAL
CIDADES

SNSA F

CONFERÊNCIA CONSELHO
ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL
PLANO
ESTADUAL
ESTADUAL DAS CIDADES ESTADUAL
DAS CIDADES
S

TITULARES (*)
ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
A PLANO MUNICIPAL
PRESTADORAS DE SERVIÇOS
CONFERÊNCIA CONSELHO
DA CIDADE DA CIDADE
(ou equivalente) (ou equivalente)
(*) Municípios ou
USUÁRIOS Consórcios Municipais
mediante adesão
voluntária
PROBLEMAS DdO SETOR DdE SANEAMENTO
Ausência de polítca pública (1986 à 2006) para o setor e a falta de integração com outras polítcas públicas;

Ausência de cultura de planejamento, de regulação e fscalização;

Falta de implementação dos instrumentos da lei 11.445;

Difculdades de Estados e municípios para a elaboração os planos municipais, regionais e estaduais de saneamento básico;

Inefciência e falta de independência e autonomia administratva e fnanceira dos Órgãos reguladores;

Não implantação dos instrumentos de controle social;

Não implantação do Sistema Nacional de Informações - O SNIS precisa de aperfeiçoamento e os Estados e Municípios não
implantaram os seus sistemas;
Ausência de aportes regulares de recursos públicos (o período de 2003 à 2015 foi uma das raríssimas exceções);

Não existência de fundo nacional de universalização, a exemplo de outros setores (energia, telefonia e transporte público);

Ausência de uma polítca de subsídios diretos e indiretos para as populações carentes e mais vulneráveis;
PROBLEMAS DdO SETOR DdE SANEAMENTO
A edição EC 95 – Corte de recursos para todas as áreas, incluindo a área de saneamento básico e difculdade dos
operadores em acessar aos recursos existentes;
Os prestadores não conseguem executar todos os recursos à colocados à disposição;
Baixa capacidade da cadeia produtva do setor em atender as demandas pós lei e pós PAC;
As questões ambientais e fundiárias, a ocupação desordenada, uso e ocupação inadequados do solo, precariedade das
habitações e a ausência de planejamento territorial urbano, entre outras;
Ausência de uma polítca nacional de saneamento rural;
Inefciência de alguns prestadores públicos e privados não só para a prestação e operação dos serviços, bem como na
elaboração de projetos e execução de obras o que difcultam o avanço da universalização;
Inefciência do setor privado para utlizar os dispositvos legais existentes (Leis 8.987, de 1995 e da 11.079, de 2004) para
partcipar da prestação dos serviços públicos de saneamento básico;
Difculdades do ttular dos serviços em exercer a sua competência consttucional do exercício da ttularidade;
Os Estados, na sua grande maioria, ainda não se adaptaram as decisões do STF com relação as regiões metropolitanas,
quanto a insttuição da sua governança;
Carga tributária excessiva e cobrança do PIS/Cofns das empresas de saneamento básico;
PERCENTUAL DdE DdOMICÍLIOS ATENDdIDdOS COM ABASTECIMENTO DdE ÁGUA,d
POR FdORMA DdE ATENDdIMENTO,d NO PAÍS,d EM 2017
PERCENTUAL DdE DdOMICÍLIOS ATENDdIDdOS COM ESGOTAMENTO SANITÁRIO,d
POR FdORMA DdE AFdASTAMENTO,d NO PAÍS,d EM 2017
Fdonte:
PLANSAB
2019
A Fundação Nacional de Saúde (Fdunasa), órgão do Ministério da Saúde, detém
a mais antga e contnua experiência em ações de saneamento no País,
atuando a partr de critérios epidemiológicos, sócio-econômicos e ambientais,
voltados para a promoção e proteção da saúde.
O Departamento de Engenharia de Saúde Pública (Densp) da Fdunasa foi criado
com o objetvo de fomentar soluções de saneamento para prevenção e
controle de doenças.
O Densp busca a redução de riscos à saúde, fnanciando a universalização dos
sistemas de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e gestão
de resíduos sólidos urbanos.
Cerca de 44% dos municípios brasileiros dispõem
de corpos receptores, com capacidade de
diluição do esgoto ruim, péssima ou nula. Em
outras palavras, esses municípios não possuem
vazão sufciente para diluir os efluentes
sanitários nas sedes urbanas, sem prejudicar os
padrões dos corpos receptores
O CICLO DO SANEAMENTO BÁSICO
DdISTRIBUIÇÃO DdA CAPACIDdADdE DdE
DdILUIÇÃO DdOS ESGOTOS POR
MUNICÍPIO Efeito cumulatvo dos
efluentes na bacia, de
forma que a influência dos
lançamentos a montante
fosse contemplada na
avaliação da capacidade de
diluição dos trechos
localizados a jusante
MUNICÍPIOS COM
CAPACIDdADdE DdE DdILUIÇÃO
DdOS ESGOTOS RUIM,d PÉSSIMA
E NULA E COM PRODdUÇÃO
INDdUSTRIAL
COMPARATIVAMENTE
SIGNIFdICATIVA
1. Defnir diretrizes regulatórias claras e efetvas e realizar convênios entre os ttulares dos serviços e
agências reguladoras para reduzir a pulverização da regulação do setor.
2. Regulamentar o reuso da água, para segurança jurídica dos produtores e consumidores.
3. Revisar o Plano Nacional de Saneamento Básico com projeções mais realistas que considerem o atual
contexto fscal e a heterogeneidade dos municípios brasileiros.
4. Avaliar a efetvidade, defnir prazos realistas e recusar o adiamento generalizado da conclusão dos planos
municipais.
5. Criar meios para que o planejamento do setor seja realizado com qualidade (com fscalização, capacitação
e defnição de parâmetros).
6. Criar um Conselho Nacional de Polítca de Saneamento sob a presidência da Casa Civil, com partcipação
paritária dos setores regulados e da sociedade civil.
7. Criar um sistema de verifcação dos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS.
8. Expandir o programa de concessões do BNDES, com a análise dos mercados do setor para mais estados e
municípios.
9. Simplifcar o processo de licenciamento ambiental para o setor de água e esgoto.
10.Simplifcar o processo de liberação dos recursos do FGTS para o saneamento.
11.Regulamentar o Regime Especial de Incentvos para o Desenvolvimento do Saneamento Básico - REISB.
ESTIMATIVA DO IMPACTO DA DOENÇA DEVIDO À
PRECARIEDADE DO AMBIENTE DOMÉSTICO NOS PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO - 1990
PRINCIPAIS PROCESSOS POLUIDORES DA ÁGUA
SANEAMENTO E SAÚDdE PÚBLICA
QUALIDdADdE
A AMAZÔNIA DdO AR E SAÚDdE
É O PULMÃO DO
MUNDO!
PÚBLICA
Depois de anos sendo exposta às
mudanças do clima, a Estátua da
Liberdade sofreu com quantidades
graves de intemperismo natural.
Totalmente feita de cobre, os anos de
chuva transformaram o exterior
outrora bronze em um visual
esverdeado. Foi algo inevitável.
OS RISCOS DOS EFLUENTES
Os esgotos domésticos e industriais contém uma grande variedade de substâncias que são nocivas ao meio
ambiente e à saúde da população.
Os esgotos sem tratamento lançado na água causam um desequilíbrio ambiental e podem matar toda a
população aquática daquele rio, lago ou córrego.

Alguns nutrientes que estão presentes nesses esgotos causam o crescimento excessivo de algas que prejudica a
vida aquática, a diminuição do nível de oxigênio, dificuldade para os animais respirarem e vários outros
problemas.

O contato com os efluentes trazem riscos à saúde e expõe as pessoas que têm contato direto, ou indireto, a
doenças graves.

A partir do momento em que a água utilizada no processo foi contaminada com uma substância agressiva ao
processo ou adquiriu elementos que a tornaram corrosiva ou incrustante, deverá passar por algum tipo de
descontaminação para atendimento aos requisitos legais e evitar danos ao meio ambiente.

Conforme o tipo de contaminação no efluente existirá um padrão de tratamento a ser seguido que é definido
conforme a legislação vigente nas diversas esferas do Estado brasileiro, característica da empresa (por exemplo:
empresas multinacionais eventualmente trazem padrões ou restrições de sua matriz), mercado comprador ou
exigência adicional do órgão ambiental.
RELAÇÃO DO SANEAMENTO
COM O CASO COVID19
http://www.suapegadaecologica.com.br/
Muito Obrigado

denilson.santana@gmail.com
(61) 985037106

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