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MINIST

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO


Procuradoria
Do Trabalho de Mossoró/RN

PLANO DE
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
2

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO................................................................................................ 3
2 SIGLAS/TERMOS................................................................................................. 4
3 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO............................................................... 5
3.1 Responsável pela Elaboração do PGRS........................................................ 5
3.2 Estrutura Física .............................................................................................. 5
4 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................6
4.1 Legislação Aplicável ........................................................................................7
5 OBJETIVOS ....................................................................................................... 12
5.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 12
5.2 Objetivos Específicos ................................................................................... 12
6 METODOLOGIA .................................................................................................13
7 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS ............................................................... 14
7.1 Características e classificação dos Resíduos............................................... 14
7.2 Segregação dos Resíduos ........................................................................... 16
7.3 Coleta dos Resíduos .................................................................................... 17
7.4 Armazenamento dos Resíduos .................................................................... 18
7.5 Transporte e Destinação Final dos Resíduos............................................... 18
8 IMPLANTAÇÃO DO PGRCC..............................................................................20
8.1 Introdução................................................ ..................................................... 20
8.2 Conteúdo do PGRCC. .................................................................................. 21
8.2.1 Relatório final de gerenciamento de PGRCC............................................ .28
8.2.2 Dados cadastrais da PTM.......................................................................... 29
8.2.3 Classificação dos resíduos da construção civil.......................................... 29
8.2.4 Formas de destinação aceitas.....................................................................30
8.2.5 Sugestões de Acondicionamento e Armazenamento.................................31
REFERÊNCIAS ......................................................................................................32
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1 APRESENTAÇÃO

A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei n. º 12.305/2010) dispõe sobre


os princípios, objetivos e instrumentos, assim como as diretrizes relativas à gestão
integrada e ao gerenciamento dos resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às
responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos
(artigo 1º).
Em seu artigo 25, a referida política estabelece que “o poder público, o setor
empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das ações voltadas
para assegurar a observância da Política Nacional dos Resíduos Sólidos e das
diretrizes e demais determinações estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento”.
Nesse sentido, o presente documento apresenta o Plano de Gerenciamento
de Resíduos Sólidos referente a construção da Sede da Procuradoria do Trabalho
no Município (PTM) em Mossoró-RN - PROCESSO MPT/RN-PRT-21ª Região Nº
PGEA 20.02.2101.0000125/2021-51, cujo objetivo é identificar os tipos de resíduos
gerados pelas diferentes atividades durante a execução da obra, definir os critérios
de segregação, coleta, armazenagem e transporte, além da destinação final
adequada, cuja implantação deve ser obrigatória no âmbito da construção da nova
sede.
O plano também apresenta a descrição do empreendimento, a justificativa,
acompanhada da legislação e normas reguladoras, os objetivos, a metodologia e as
disposições a respeito do gerenciamento dos resíduos, além da tabela da
destinação dos resíduos e das ações para implementação do PGRCC nas diferentes
fases da construção.

_______________________________
Everton Paulo B. do Nascimento
Eng. Civil – CREA 210.032.704-6
Diretor/Responsável técnico
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2 SIGLAS/TERMOS

PTM: Procuradoria do Trabalho do Município


MPT: Ministério Público do Trabalho
PGT: Procuradoria Geral do Trabalho
PRT: Procuradoria Regional do Trabalho
CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente
NBR: Norma Brasileira Regulamentadora
PGRS: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
PGRCC: Plano de Gerenciamento de Resíduos da construção civil
PLS: Plano de Logística Sustentável
PNRS: Política Nacional dos Resíduos Sólidos
SISNAMA: Sistema Nacional do Meio Ambiente
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3 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Construção da nova sede da Procuradoria do Trabalho do município – (PTM)


Av. Jorge Coelho de Andrade, S/N - Presidente Costa e Silva, CEP: 59625-400 –
Mossoró-RN
Telefone: (84) 3422-2900
Correio eletrônico: prt21.da@mpt.mp.br

3.1 Responsável pela Elaboração do PGRS


Eng. Everton Paulo Barreto do Nascimento – CREA 210.032.704-6
INFINITA ENGENHARIA&CONSULTORIA EIRELI
diretoria@infinitaengenharia.com.br

3.2 Estrutura Física

O Ministério Público do Trabalho - MPT é formado pela Procuradoria Geral


do Trabalho (PGT), em Brasília, e 24 Procuradorias Regionais do Trabalho (PRT’s)
que se subdividem em Procuradorias do Trabalho nos Municípios (PTM’s).
Atualmente, será construída a Sede da Procuradoria do Trabalho no
Município (PTM) de Mossoró-RN, em uma área de terreno total de 5.951,90m² com
área construída de aproximadamente 1.226,13m².
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4 JUSTIFICATIVA

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um instrumento


de gestão previsto na Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada
pela Lei nº 12.305/2010, cujo objetivo é realizar um diagnóstico das fases de
execução projeto da nova sede PTM no município de Mossoró/RN e o seu
gerenciamento dos resíduos, propor ações, metas e indicadores para a adequação
às normas vigentes, de modo a garantir a destinação adequada dos resíduos
gerados pela obra.
Dentre os conceitos trazidos pela referida lei, destaca-se a responsabilidade
compartilhada dos geradores de resíduos: fabricantes, importadores, distribuidores,
comerciantes, cidadão, poder público, além dos titulares de serviços de manejo dos
resíduos sólidos urbanos, são responsáveis pela implementação da PNRS. Devem,
ainda, respeitar a seguinte hierarquia no manejo dos resíduos, conforme
estabelecido na PNRS: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento
dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
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4.1 Legislação Aplicável

• Lei Federal nº. 9.605/98 –Dispõe sobre as sanções penais e administrativas


derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente;

• Decreto Federal nº. 3.179/99 –Dispõe sobre a especificação das Sanções


aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências;

• Decreto Federal nº. 96.044/88 –Aprova o regulamento para o Transporte


Rodoviário de produtos Perigosos e dá outras providências;

• Lei Complementar Estadual nº. 272/04 –Dispõe sobre o Código Estadual do


Meio
Ambiente;

• Lei Complementar nº. 4100/1992 –Altera o Código municipal do Meio


Ambiente;

• Lei Complementar nº. 026/08 –Altera o Código Municipal do Meio Ambiente


e dá outras providências;

• Lei nº. 12.305/10 –Política Estadual de Resíduos Sólidos;

• Lei nº. 7.888/03 –Dispõe sobre a Educação Ambiental;

• Conselho Nacional do Meio Ambiente -CONAMA Resolução CONAMA nº.


05/93 –Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos
portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários;

• Resolução CONAMA nº. 237/97 –Dispõe sobre a revisão e complementação


dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental;
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• Resolução CONAMA nº. 257/99 –Estabelece a obrigatoriedade de


procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final
ambientalmente adequada para pilhas e baterias que contenham em suas
composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos;

• Resolução CONAMA nº. 258/99 –Determina que as empresas fabricantes e


importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação final
ambientalmente adequada aos pneus inservíveis;

• Resolução CONAMA nº. 263/99 –Altera o artigo 6º da Resolução nº 257/99;

• Resolução CONAMA nº. 275/01 –Estabelece o código de cores para os


diferentes tipos de resíduos a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta
seletiva;

• Resolução CONAMA nº. 283/01 –Dispõe sobre o tratamento e destinação


final de resíduos de serviços de saúde;

• Resolução CONAMA nº. 307/02 –Estabelece diretrizes, critérios e


procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil;

• Resolução CONAMA nº. 313/02 –Dispõe sobre o Inventário Nacional dos


Resíduos Sólidos Industriais;

• Resolução CONAMA nº. 316/02 –Dispõe sobre procedimentos e critérios


para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico dos resíduos;

• Resolução CONAMA nº. 358/05 –Dispõe sobre o tratamento e a disposição


final dos resíduos de serviços de saúde e dá outras providências;
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• Resolução CONAMA nº. 362/05 –Dispõe sobre o recolhimento, coleta e


destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado;

• Agência Nacional de Vigilância Sanitária -ANVISARDC 306/04 –Dispõe


sobre o Regulamento Técnico para gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde;

• Associação Brasileira de Normas Técnicas -ABNTNBR 10157/87 –Fixa as


condições mínimas exigíveis para projeto e operação de aterros de resíduos
perigosos, de forma a proteger adequadamente as coleções hídricas
superficiais e subterrâneas próximas, bem como os operadores destas
instalações e populações vizinhas;

• NBR 11174/90 –Fixa as condições exigíveis para obtenção das condições


mínimas necessárias ao armazenamento de resíduos de Classe II A –não
inertes e Classe II B –inertes, de forma a proteger a saúde pública e o meio
ambiente;

• NBR 11175/90 –Fixa condições exigíveis de desempenho do equipamento


para incineração de resíduos perigosos, exceto aqueles assim classificados
apenas por patogenicidade ou inflamabilidade;

• NBR 12235/92 –Fixa as condições exigíveis para o armazenamento de


resíduos sólidos perigosos de forma a proteger a saúde pública e o meio
ambiente;

• NBR 12807/93 –Define termos empregados em relação aos resíduos de


serviços de saúde;

• NBR 12809/93 –Fixa procedimentos exigíveis para garantir condições de


higiene e segurança no processamento interno de resíduos infectantes,
especiais e comuns, nos serviços de saúde;

• NBR 13221/94 –Transporte terrestre de resíduos;


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• NBR 13463/95 –Classifica coleta de resíduos sólidos urbanos dos


equipamentos destinados a esta coleta, dos tipos de sistema de trabalho, do
acondicionamento destes resíduos e das estações de transbordo;
• NBR 13896/97 –Fixa condições mínimas exigíveis para projeto, implantação
e operação de aterros de resíduos não perigosos, de forma a proteger
adequadamente as coleções hídricas superficiais e subterrâneas próximas,
bem como os operadores destas instalações e populações vizinhas;

• NBR 9191/02 –Fixa os requisitos e métodos de ensaio para sacos plásticos


destinados exclusivamente ao acondicionamento de lixo para coleta;

• NBR 7500/03 –Identificação para o transporte terrestre, manuseio,


movimentação e armazenamento de produtos;

• NBR 10004/04 –Resíduos Sólidos –Classificação;

• NBR 10005/04 –Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos


sólidos;

• NBR 10006/04 –Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de


Resíduos sólidos;

• NBR 10007/04 –Amostragem de resíduos sólidos;

• NBR 7501/05 –Define os termos empregados no transporte terrestre de


Produtos perigosos;

• NBR 7503/05 –Especifica os requisitos e as dimensões para a confecção da


ficha de emergência e do envelope para o transporte terrestre de produtos
perigosos, bem como as instruções para o preenchimento da ficha e do
envelope;
• Ministério do Interior -MINTER Portaria MINTER nº. 53/79 –Dispõe sobre
o destino e tratamento de resíduos;
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• Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial –


INMETRO Portaria INMETRO nº. 221/91 –Aprova o regulamento técnico
“inspeção em equipamentos destinados ao transporte de produtos perigosos
a granel não incluídos em outros regulamentos, dentre outros.
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5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

Implantar o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos na construção da nova


sede da PTM de Mossoró, de modo a garantir que os resíduos sólidos recicláveis,
não recicláveis, bem como os resíduos perigosos, possuam adequada classificação,
segregação, coleta, acondicionamento, armazenamento temporário, transporte,
tratamento e disposição final, de modo a atender a legislação vigente, proteger a
saúde humana e o meio ambiente.

5.2 Objetivos Específicos

• Incentivar a redução do consumo e o reuso de materiais, por meio do


estímulo ao consumo consciente;
• Intensificar as compras com o sistema da logística reversa;
• Padronizar os descartes com vistas à minimização dos impactos ambientais
relacionados ao volume e destinação;
• Promover o senso de responsabilidade individual e gerencial com relação à
proteção ao meio ambiente;
• Sensibilizar o corpo funcional para implementação e manutenção das
diretrizes estabelecidas pelo PGRCC;
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6 METODOLOGIA

A elaboração do PGRCC desta empresa foi realizada a partir da definição


das normas e procedimentos a serem adotados para a adequada gestão dos
resíduos sólidos, considerando as variáveis apontadas em fase única da construção
da sede da Procuradoria do Município de Mossoró/RN.
Na fase única, foi necessário identificar os resíduos produzidos por cada
etapa da construção. Essas informações foram obtidas por meio do levantamento
de cada serviço e sua geração de resíduos.
Durante a construção da obra, serão gerados resíduos da construção e
manutenção do canteiro de obras, construção do prédio principal, limpeza e
conservação, entre outros.
Com os dados obtidos, será feito a tabulação dos dados dos resíduos
gerados e a definição quanto às destinações adequadas, de acordo com a legislação
vigente e as normas regulamentadoras.
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7 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS

De acordo com a PNRS, o gerenciamento dos resíduos sólidos contempla o


conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de classificação,
segregação, coleta, transporte, tratamento e destinação final ambientalmente
adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos.

Figura: Etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos

7.1 Características e classificação dos Resíduos

Os resíduos sólidos podem ser classificados quanto a sua origem e quanto a


sua periculosidade, conforme estabelece o artigo 13, da PNRS:

I - Quanto à origem:

a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências


urbanas;

b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e


vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;

c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;

d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados


nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
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e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas


atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações
industriais;

g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme


definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e
do SNVS;

h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e


demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e
escavação de terrenos para obras civis;

i) resíduos agros silvo pastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e


silviculturas, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;

j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais


alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;

k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou


beneficiamento de minérios;

II - Quanto à periculosidade:

a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de


inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo
risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou
norma técnica;

b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.

Da análise, podemos verificar que a construção da PTM contribui com a


geração dos resíduos identificados nas alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “g” e “h”, a título de
exemplo: papel, plástico, metal, materiais perfuro cortantes contaminados, madeira,
resíduos de obras, entre outros, podendo ser perigosos, ou não, conforme o caso.
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A classificação e a caracterização desses resíduos são importantes, pois


aqueles definidos como perigosos devem possuir tratamento diferenciado, em razão
de suas peculiaridades e o seu potencial nocivo à saúde e ao meio ambiente.
Também é importante reconhecer os símbolos que identificam os materiais
recicláveis:

Além desses, os resíduos considerados perigosos são identificados da seguinte


forma:

7.2 Segregação dos Resíduos

A segregação é a tarefa inicial do processo de gerenciamento de resíduos e,


provavelmente, a mais importante. Uma separação correta, combinada com as
demais tarefas desse processo, permite que os resíduos tenham a destinação final
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ambientalmente adequada. Por outro lado, resíduos segregados incorretamente


podem provocar a impossibilidade da reciclagem desses materiais.

A tabela completa com a relação de todos os resíduos e as suas destinações,


inclusive os classificados como perigosos, consta no item 8 deste plano.

7.3 Coleta dos Resíduos

A coleta dos resíduos consiste no recolhimento do resíduo no ponto de


geração e a remoção para local específico destinado ao armazenamento
temporário. Essa coleta deve manter a segregação realizada na origem e os
resíduos não devem ser misturados. Essa etapa é predominantemente realizada
pelos trabalhadores e equipes de limpeza e, por essa razão, se faz importante sua
participação em ações de capacitação sobre o PGRS, o que será detalhado no item
9 desse plano.
Além disso, sempre que possível, a coleta deve evitar o uso de embalagens
desnecessárias para o acondicionamento do lixo, evitando a geração de novos
resíduos.

Os sacos plásticos a serem utilizados na coleta devem observar a cor verde


para os resíduos secos/recicláveis e preto para os resíduos orgânicos/rejeitos. O
volume dos sacos não deve ser superior a 100 litros e os materiais cortantes ou
pontiagudos deverão ser devidamente embalados. Além disso, os sacos plásticos
devem estar convenientemente fechados, em perfeitas condições de higiene e
conservação, sem líquido em seu interior.
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7.4 Armazenamento dos resíduos sólidos

O armazenamento dos resíduos sólidos perigosos deverá atender à


legislação específica, conforme mencionado na tabela do item 8.

7.5 Transporte e Destinação Final dos Resíduos

Após armazenados em local adequado, o transporte e a destinação final dos


resíduos sólidos não perigosos poderão ser realizados da seguinte forma:

Transporte e destinação final pelo poder público municipal: nas cidades onde haja
a efetiva implementação da coleta seletiva, as unidades deverão dispor os resíduos
no logradouro público, junto ao alinhamento de cada imóvel, nas regiões em que a
coleta for executada porta a porta, nos dias e horários previamente estabelecidos
pela legislação do município, ou no interior dos contêineres, nas regiões em que a
coleta for automatizada;

Transporte e destinação final pelas associações e/ou cooperativas de reciclagem:


não havendo coleta seletiva oferecida pela municipalidade, deverão ser localizadas
associações e/ou cooperativas de reciclagem na cidade, para que os resíduos
produzidos pelas unidades sejam corretamente destinados. A PNRS integra as
cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis
e recicláveis, formadas por pessoas físicas de baixa renda, à gestão dos resíduos
sólidos, estabelecendo como instrumento da própria política o incentivo ao trabalho
organizado desses profissionais.

Com relação aos resíduos sólidos perigosos e aos resíduos de logística


reversa obrigatória (pilhas e baterias; pneus; lâmpadas fluorescentes, de vapor de
sódio e mercúrio e de luz mista; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens,
bem como produtos eletroeletrônicos e seus componentes), esses precisam ter
destinação específica e não podem ser descartados na coleta seletiva do município.
Para esses tipos de resíduos (perigosos e de logística reversa), cabe a inclusão de
disposição contratual para que as empresas contratadas realizem a destinação
adequada, em atendimento ao disposto na legislação e nas normas técnicas
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vigentes. Na tabela do item 8, são detalhados os resíduos que devem observar tais
disposições.

O desfazimento de bens deverá observar o Decreto Federal nº 9.373/2018,


recentemente publicado, que dispõe sobre a alienação, a cessão, a transferência, a
destinação e a disposição final ambientalmente adequadas de bens móveis no
âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
A destinação final deve atender a hierarquia no manejo dos resíduos sólidos
definida pela PNRS, de forma que o resíduo eventualmente gerado tenha como
destino a reciclagem, evitando a disposição final em aterros, ou até mesmo em
lixões por ventura ainda existentes no estado.
20

8 IMPLANTAÇÃO DO PGRCC

8.1 Introdução

Constitui-se o Plano de Gerenciamento de Resíduos na Construção Civil –


PGRCC, que é parte integrante do sistema de gestão ambiental baseado nos
princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos.
O PGRCC foi estabelecido pelas Resoluções CONAMA 307/02, 348/04,
431/11 e 448/12. Destaca-se a necessidade de seguir essas e outras legislações e
normas vigentes, ou que venham a vigorar durante a execução do contrato. A
identificação e aplicação das mesmas e do PGRCC é de total responsabilidade da
CONTRATADA, executante da obra.
O PGRCC descreve as ações relativas ao manuseio, segregação,
acondicionamento, identificação, armazenamento, coleta, transporte interno e
externo, tratamento e disposição final de todos os resíduos gerados durante a
execução da obra.
A implementação e execução do PGRCC aprovado será de inteira
responsabilidade da CONTRATADA. A PRT 21ª poderá acompanhar e fiscalizar, a
qualquer momento, o efetivo cumprimento das ações propostas no PGRCC.
Após o término da obra, a CONTRATADA deverá entregar o Relatório Final
de Gerenciamento de Resíduos, onde devem estar as cópias dos Certificados de
Destinação Final e demais documentos pertinentes.
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8.2 Conteúdo do PGRCC

O conteúdo necessário ao PGRCC está listado abaixo. A CONTRATADA pode


usar as tabelas abaixo como modelo.

1) DADOS DO EMPREENDEDOR

Campo Descrição
Razão social Procuradoria Regional do Trabalho – PRT
21ª
Endereço Rua Poty Nobrega, 1941 – Lagoa Nova –
Natal/RN
CNPJ 26.989.715/0001-43
Inscrição estadual -

2) DADOS DA CONTRATADA

Campo Descrição
Razão Social Razão social da CONTRATADA
Nome Fantasia Nome fantasia da CONTRATADA
Estado Estado do escritório da
CONTRATADA
Cidade Cidade do escritório da
CONTRATADA
CEP CEP do escritório da CONTRATADA
Endereço Endereço do escritório da
CONTRATADA
Inscrição Estadual I.E. da CONTRATADA
CNPJ CNPJ da CONTRATADA
Alvará Número do alvará da CONTRATADA
Licenças Ambientais, Data de Caso a CONTRATADA precise de
Emissão e Validade Licença simplificada (LS), preencher
aqui
Gestor do Contrato Gestor do contrato na CONTRATADA
Telefone do Gestor do Contrato Telefone do gestor do contrato

3) DADOS DO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA OBRA

Campo Descrição
Nome Nome do profissional da CONTRATADA
responsável pela obra
Registro no CREA Registro no CREA do profissional
CPF CPF do profissional
E-mail E-mail do profissional
Telefone Telefone (com DDD) do profissional
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4) DADOS DO TÉCNICO RESPONSÁVE PELO PGRCC

Campo Descrição
Nome Everton Paulo Barreto do Nascimento
Registro no Conselho de Classe 210.032.704-6 – CREA/RN

CPF 008.541.944-36
E-mail diretoria@infinitaengenharia.com.br
Telefone 84 98823-8642
ART RN20210458177

5) DADOS DO EMPREENDIMENTO

Campo Descrição
Identificação do Empreendimento Construção da Procuradoria do trabalho
Endereço do Canteiro de Obra Av. Jorge Coelho de Andrade, S/N -
Presidente Costa e Silva,
Número de Trabalhadores Até 30 funcionários
Área do Terreno (m²) 5.951,90 m²
Área a ser Construída (m²) 1.226,13 m²
Número da Licença de Instalação (LS) Número da Licença de Instalação do
empreendimento.

Data de Emissão da LS Data em que foi emitida a Licença


simplificada:
Órgão Emissor da LS SEMURB – Secretaria municipal de meio
ambiente e urbanismo
Número da Autorização Florestal (AF) Não aplicável
Data de Emissão da AF Não aplicável
Órgão Emissor da AF Não aplicável
Número do Contrato Número do contrato:
Gestor do Contrato Nome do gestor do contrato:

6) CRONOGRAMA

Etapa Data de Início Data de Fim


Elaboração e Entrega do 04/11/2021 22/11/2021
PGRCC
Treinamento Mar-22 Nov-22
Execução da Obra Mar-22 Dez-22

Elaboração e Entrega do Nov-22 Dez-22


Relatório Final
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7) CARACTERIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DA


CONSTRUÇÃO CIVIL

Quantidade Aplicação
Classe Tipo Unidade Total
Gerada Reutilização Destinação

Solos (terra)

Componentes
Cerâmicos

A
Argamassa

Material
asfáltico

Plástico

Papel/papelão

Metais
B
Vidros

Madeira

Gesso

Estopas

Isopor

Lixas
C
Massas de
vidro

Sacos de
cimento
24

Tubos de
poliuretano

Resíduos de
supressão
vegetal

Tintas

Solventes

D Óleos

Materiais que
contém
amianto

8) TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO

Armazenamento
Classe Resíduo Triagem Acondicionamento até a Destinação
Final

Tipo de
Forma de
Triagem (ex.: acondicionamento
Classe (A, B, C Segregação armazenagem
Resíduo (ex: Coletores
ou D) no local da até a destinação
seletivos
final (ex.: baia de
obra) de 10 L dispostos
recicláveis do
no canteiro de
canteiro de obras)
obras)
Forma de
armazenagem
Triagem (ex.: Tipo de
até a destinação
Classe (A, B, C Segregação acondicionamento
Resíduo final (ex.: baia
ou D) no local da (ex: tambores de
coberta junto ao
obra) 200 L)
canteiro de
obras)

TRIAGEM: a CONTRATADA deverá efetuar a triagem dos resíduos, visto que a


mistura de resíduos de classes diferentes pode ser prejudicial à destinação final.

ACONDICIONAMENTO: todos os resíduos deverão ser acondicionados e armazenados em


locais apropriados, de maneira a facilitar a coleta para o transporte, sem prejudicar o
andamento das atividades do empreendimento.
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ARMAZENAMENTO: o armazenamento de resíduos perigosos (classe D) deverá ser realizado


em conformidade com a legislação e normas técnicas pertinentes, em local fechado, provido
de cobertura, piso impermeabilizado e acesso restrito aos designados para manipular este tipo
de resíduo.

9) TRANSPORTADORAS DE RESÍDUOS

Razão Social CNPJ Endereço Nº da LO ou AA

Razão social da CNPJ da empresa Endereço completo Nº da licença ou


empresa responsável da sede da empresa autorização
pelo transporte do responsável pelo ambiental
resíduo transporte (rua,
número, bairro,
cidade, estado)

Razão social da CNPJ da empresa Endereço completo Nº da licença ou


empresa responsável da sede da empresa autorização
pelo transporte do responsável pelo ambiental
resíduo transporte (rua,
número, bairro,
cidade, estado)

O transporte externo dos RCC deverá ser realizado em conformidade com a


legislação municipal, estadual e federal vigentes, por empresas especializadas no
transporte de cada tipo de resíduo, devidamente licenciadas junto ao órgão
ambiental competente.

Cada linha da tabela deve conter informações referentes a apenas uma


empresa de transporte. Nos anexos deve estar a licença de operação ou autorização
ambiental da empresa.
26

10) EMPRESAS DE DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS

Razão Social CNPJ Endereço Nº da LO ou AA

Razão social da CNPJ da empresa Endereço completo Nº da licença ou


empresa responsável da sede da empresa autorização
pelo transporte do responsável pelo ambiental
resíduo transporte (rua,
número, bairro,
cidade, estado)

Razão social da CNPJ da empresa Endereço completo Nº da licença ou


empresa responsável da sede da empresa autorização
pelo transporte do responsável pelo ambiental
resíduo transporte (rua,
número, bairro,
cidade, estado)

A destinação deve ser realizada sempre por empresa licenciada, portanto,


isso deve ser pré-requisito para a empresa ao escolher o fornecedor do serviço.
Cada linha da tabela deve conter informações referentes a uma empresa de
destinação de resíduos. Nos anexos deve estar a licença de operação ou
autorização ambiental da empresa.

11) DESTINAÇÃO FINAL

Razão Social CNPJ Endereço Nº da LO ou AA

Razão social da CNPJ da empresa Endereço completo Nº da licença ou


empresa responsável da sede da empresa autorização
pelo transporte do responsável pelo ambiental
resíduo transporte (rua,
número, bairro,
cidade, estado)

Razão social da CNPJ da empresa Endereço completo Nº da licença ou


empresa responsável da sede da empresa autorização
pelo transporte do responsável pelo ambiental
resíduo transporte (rua,
número, bairro,
cidade, estado)
27

No momento da retirada dos resíduos, o gerador (CONTRATADA) e o


transportador deverão assinar o MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos)
para resíduos Classe D, para posterior assinatura por parte da empresa
designada para o recebimento dos resíduos. As vias “Gerador” do MTR,
assinadas por todas as partes envolvidas, deverão ser arquivadas para
controle do transporte e da destinação final dos resíduos, e anexadas ao
relatório final.

Neste item deve ser informado, para cada resíduo, qual empresa irá realizar o
transporte e a destinação de cada resíduo. Nesta tabela podem ser omitidos os
resíduos que forem reutilizados pela própria empresa.

12) PLANO DE CAPACITAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Carga Horária Número de Participantes

Especificar o número de horas em que será Quantificar o número de funcionários que


ministrado o treinamento. participarão dos treinamentos

Metodologia

Nesse item deve ser colocado por extenso qual será a metodologia utilizada, detalhando-a
brevemente.

Recursos Utilizados

Citar quais os recursos serão utilizados, pode ser um manual, projetor, televisão,
computador, entre outros.

A CONTRATADA deverá prever e realizar treinamento adequado às pessoas


envolvidas na triagem e segregação dos resíduos, manipulação dos resíduos
perigosos e responsáveis pela aplicação do plano de contingência.
No relatório final devem constar obrigatoriamente as seguintes evidências em
anexo: lista de presença dos participantes; data da realização do Treinamento; fotos
ilustrativas dos treinamentos.
28

Junto ao PGRCC devem estar anexados os seguintes documentos:


a) ART emitida e assinada pelo responsável técnico pela elaboração do PGRCC.
b) Cópia da Licença simplificada da obra;
c) Cópia da Autorização Florestal (se houver);
d) Cópia da Licença de Operação e/ou Autorização Ambiental para transporte de
resíduos de todas as prestadoras de serviço;
e) Cópia da Licença de Operação e/ou Autorização Ambiental das empresas de
destinação final.

8.2.1 RELATÓRIO FINAL DE GERENCIAMENTO DE RCC

Ao final da obra, deverá ser apresentado o Relatório Final de Gerenciamento


de Resíduos da Construção Civil, o qual deve conter o mesmo conteúdo do PGRCC,
atualizado com o que foi efetivamente realizado: cronograma; características e
quantidades de resíduos gerados; transporte e destinação final; além de
capacitação e comunicação.
O relatório final deverá conter, além dos listados acima, os seguintes anexos:
a. Registros fotográficos do armazenamento e acondicionamento dos
resíduos;
b. Registros referentes aos treinamentos realizados (fotos, listas de
presença, etc.);
c. Cópia dos contratos com as transportadoras;
d. Cópia da Licença de Operação e/ou Autorização Ambiental para transporte
de resíduos de todas as prestadoras de serviço (se não houver alteração das
empresas responsáveis pelo transporte, pode ser a mesma apresentada no
PGRCC);
e. Cópia de todos os Manifestos de Transporte de Resíduos (MTR),
principalmente para resíduos da Classe D;
f. Cópia do Estatuto ou contrato social de associações e cooperativas de
catadores de materiais recicláveis (se for o caso);
g. Cópia dos contratos com as empresas de destinação;
29

h. Cópia da Licença de Operação e/ou Autorização Ambiental das empresas


de destinação final (se não houver alteração das empresas responsáveis pela
destinação final, pode ser a mesma apresentada no PGRCC);
i. Cópias dos Certificados de Destinação Final (CDF).

8.2.2 DADOS CADASTRAIS PRT 21ª

Dados cadastrais PRT 21º


Razão social Procuradoria Regional do Trabalho da
21ª região
CNPJ 26.989.715/0001-43
Endereço Rua Poty Nóbrega,1941 - Lagoa Nova -
Natal/RN - CEP 59056-180

8.2.3. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

De acordo com as Resoluções CONAMA 307/2011, 431/2011 e 469/2015, os


resíduos da construção civil se dividem em classes A, B, C ou D, conforme abaixo:

I. Classe A - São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais


como:
a. de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras
obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b. de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes


cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e
concreto;

c. de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em


concreto (blocos, tubos, meio-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;
II. Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como
plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, embalagens vazias de
tintas imobiliárias e gesso;
30

III. Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas


tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem ou recuperação;

IV. Classe D: são resíduos perigosos oriundos do processo de construção,


tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou
prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas
radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais
objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à
saúde”.

8.2.4. FORMAS DE DESTINAÇÃO ACEITAS

De acordo com as Resoluções CONAMA 307/2011 e 448/2012, os resíduos


da construção civil devem ser destinados conforme abaixo:

I. Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou


encaminhados a aterro de resíduos classe A de reservação de material para
usos futuros;

II. Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de


armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua
utilização ou reciclagem futura;

III. Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em


conformidade com as normas técnicas específicas.

IV. Classe D: deverão ser armazenados, transportados e destinados em


conformidade com as normas técnicas específicas.
31

8.2.5. SUGESTÕES DE ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO

Resíduo Acondicionamento e
Armazenamento
Blocos de concreto, blocos
Caçambas estacionárias, com
cerâmicos, argamassas, madeira,
cobertura
concreto e tijolo
Plásticos (embalagens, aparas de
Bags sinalizados, área coberta
tubulações, etc)
Papelão (caixas de embalagens de Fardos sinalizados, mantidos em
insumos) e papéis local coberto
Baias sinalizadas, a granel em piso
Metais
impermeável, área coberta
Bombonas plásticas, em piso
Gesso de Revestimento
impermeável, área coberta
Em pilhas para imediata remoção
(carregamento dos caminhões) para
Solos grandes volumes. Pequenos
volumes: Caçambas estacionárias,
com cobertura
Restos de uniformes e botas Bags sinalizados, área coberta
Bombonas plásticas de 50 a 100
litros, dependendo da quantidade a
ser armazenada. Os recipientes
devem ser sinalizados e para uso
restrito das pessoas que, durante
Tintas, solventes, pincéis, panos e
suas tarefas, manuseiam estes
trapos, óleos, seladores e vernizes
resíduos. Estes produtos deverão
ser armazenados em locais com
acesso restrito, cobertos, bem
ventilados e com piso
impermeabilizado (NBR 12.235)
Contêineres fechados (100 litros) em
polietileno. Os recipientes devem ser
sinalizados e para uso restrito das
pessoas que, durante suas tarefas,
manuseiam estes resíduos. Estes
Latas (tintas, solventes seladores e produtos deverão ser armazenados
vernizes) em
locais com acesso restrito, cobertos,
bem ventilados e com piso
impermeabilizado (NBR 12.235)
32

REFERÊNCIAS

CONAMA 307/2002 – Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão


dos resíduos da construção civil.

CONAMA 348/2004 – Altera a Resolução CONAMA no 307, de 5 de julho de 2002,


incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.

CONAMA 431/2011 – Altera o art. 3o da Resolução no 307, de 5 de julho de 2002,


do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, estabelecendo nova
classificação para o gesso.

CONAMA 448/2012 – Altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da Resolução nº
307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

CONAMA 469/2015 – Altera a Resolução CONAMA nº 307, de 05 de julho de 2002,


que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da
construção civil.

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