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IMETAME

PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS

Relatório Técnico

CP+ RT 016/13

Janeiro/13 Revisão 00

Rua Raulino Gonçalves, 200 + Enseada do Suá + CEP: 29050-405 + Vitória-ES


Tel.: (27) 2121-6500
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVAS ................................................. 01

2 OBJETIVOS ...................................................................................... 01

3 METAS .............................................................................................. 01

3.1 USO RACIONAL DOS RECURSOS NATURAIS ............................... 01

3.2 ADESÃO A PROGRAMAS DE COLETA SELETIVA E


RECICLAGEM ................................................................................... 02

3.3 INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL ............................ 02

4 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E NORMAS TÉCNICAS


APLICÁVEIS ..................................................................................... 03

5 FONTES GERADORAS .................................................................... 05

6 PROCEDIMENTOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS


SÓLIDOS ........................................................................................... 07

7 MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO.............................. 09

8 CRONOGRAMA ................................................................................ 09

9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ............................................. 11

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 11

11 EQUIPE TÉCNICA ............................................................................ 11

ANEXOS
Anexo I: Planta de Situação e Locação do Canteiro de Obras
Anexo II: Certificados Empresas Resíduos
1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVAS
O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é parte integrante do Plano de
Controle da Poluição do Terminal Industrial IMETAME.

A geração de resíduos durante a fase de implantação do empreendimento abrange uma


diversidade de tipos e quantidades de resíduos sólidos, de maneira que se torna
necessário empregar um sistema que garanta a minimização de seus possíveis prejuízos
à saúde humana e ao ambiente. Os procedimentos propostos têm por finalidade a
observação e prática dos princípios reutilização, redução e reciclagem.

Ressalta-se a importância quanto aos aspectos descritos pela Política Nacional de


Resíduos Sólidos (PNRS), que institui a obrigatoriedade de destinação adequada de todo
tipo de resíduo e a atualização de mecanismos previstos, tais como a logística reversa,
responsabilidade compartilhada e ciclo de vida de produtos.

2 OBJETIVOS

 OBJETIVO GERAL

A correta segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e


disposição final dos resíduos gerados pelo empreendimento na Fase de Implantação, em
conformidade com a legislação ambiental.

 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Apresentar as classes e fontes de geração de resíduos sólidos.

 Implantar as medidas de segregação dos resíduos de acordo com classificação,


acondicionamento, coleta, transporte e disposição final dos resíduos em conformidade
com a legislação ambiental aplicável e em consonância com as melhores práticas
ambientais.

 Implantar as medidas de controle das etapas de gerenciamento dos resíduos desde


sua geração até sua disposição final.

 Implantar as medidas para minimizar a geração de resíduos.

 Implantar as medidas para maximizar a reutilização e a reciclagem de resíduos.

3 METAS

3.1 USO RACIONAL DOS RECURSOS NATURAIS

Como forma de promover o uso racional dos recursos naturais nas atividades de
implantação do Terminal Industrial IMETAME, propõe-se a conscientização dos
trabalhadores das áreas administrativas e operacionais sobre a geração e manejo de
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resíduos e sobre os tipos e classes de resíduos gerados, de forma a sensibilizá-los sobre
o impacto desses resíduos no meio ambiente e sobre a importância de reduzir a geração.
Para tal, será realizado treinamento envolvendo noções de poluição e preservação
ambiental, coleta seletiva, reciclagem e reuso de materiais.

3.2 ADESÃO A PROGRAMAS DE COLETA SELETIVA E RECICLAGEM

Este Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos prevê a adoção de procedimentos de


coleta e segregação, diretamente na fonte, dos resíduos gerados. Neste contexto, as
seguintes ações serão desenvolvidas:

 Ter sempre disponível, na fonte de geração, recipientes adequados para o


acondicionamento.

 Coletar os resíduos diretamente na área de geração de forma segregada, observadas


as recomendações definidas na NBR 12.235/92 quanto à incompatibilidade de
resíduos.

 Manter afixada, nos locais de geração de resíduos perigosos, a lista de resíduos


incompatíveis, conforme apresentada na NBR 12.235/92.

 Manter em locais estratégicos os recipientes padronizados para materiais recicláveis,


tais como papel, plástico, metal e vidro (CONAMA 275/01), desenvolvendo campanhas
educacionais relativas à reciclagem de resíduos.

 Identificar e definir instituições e/ou empresas que possam atuar na coleta e


reutilização de material reciclado.

3.3 INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

Para permitir a adequada avaliação das medidas adotadas neste programa, serão
utilizados os seguintes indicadores de desempenho:

 Índice de cobertura/implantação de coleta seletiva.


 Índice de reciclagem (Quantidade de resíduos reciclados por quantidade total de
resíduos gerados).

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4 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS
Tabela 4-1: Legislação Federal
LEIS FEDERAIS EXIGÊNCIAS
Lei Federal N.° 12.305/10, de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de
02/08/2010 fevereiro de 1998; e dá outras providências.
Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por
Lei Federal Nº 9966/00, de 28/04/2000 lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob
jurisdição nacional e dá outras providências.
Considera crime ambiental causar poluição por lançamentos de resíduos
sólidos, óleos ou substâncias oleosas em desacordo com as leis e
Decreto N.º 3.179, de 21/09/99
regulamentos em vigor. Determina as penas e sanções a serem aplicadas em
caso de infração.
Estabelece a responsabilidade por atividade causadora de poluição ou dano
Decreto N.º 99.274/90
ambiental.
Dispõe sobre as diretrizes básicas, para o zoneamento industrial nas áreas
Lei Federal N.º 6/80, de 02/07/80
críticas de poluição, e dá outras providências.

PORTARIAS EXIGÊNCIAS
Estabelece as Normas aos projetos específicos de tratamento e disposição de
Portaria MINTER N.º 204/MT/97, de
resíduos sólidos, bem como a fiscalização de sua implantação, operação e
26/05/97.
manutenção.
Portaria MINTER N.º 53, de 03/03/79. Dispõe sobre a destinação final sanitariamente adequada de resíduos sólidos.

RESOLUÇÕES CONAMA EXIGÊNCIAS


Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e
Resolução CONAMA N.º 401/08, de
baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o
23/06/08.
seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências.
Resolução CONAMA N.º 362/05, de Estabelece novas diretrizes para o recolhimento e destinação de óleo
04/11/08. lubrificante usado ou contaminado.
Resolução CONAMA N.º 358/05, de Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de
29/04/05. saúde e dá outras providências.
Resolução CONAMA N.º 313/02, de
Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos.
29/10/02.
Resolução CONAMA N.º 307/02, de Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da
05/07/02. construção civil.
Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser
Resolução CONAMA N.º 275/01, de
adotado na identificação de coletas e transportadores, bem nas campanhas
24/04/01.
informativas para a coleta.
Resolução CONAMA N.º 283/01, de Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de
12/07/01. saúde.
Resolução CONAMA N.º 257/99, de
30/06/99 e Resolução CONAMA N.º Dispõe sobre a destinação final de pilhas e baterias.
263, de 12/11/99
Resolução CONAMA N.º 258/99, de
Dispõe sobre a destinação final de pneumáticos inservíveis.
26/08/99.
Resolução CONAMA N.º 09/93, de
Dispõe sobre a destinação final de óleos lubrificantes.
31/05/93.
Resolução CONAMA N.º 05/93, de
Define conceitos ligados ao gerenciamento de resíduos sólidos
05/08/93.
Dispõe sobre os resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais
Resolução CONAMA N.º 02/91, de
ferroviários e rodoviários e estabelecimentos prestadores de serviços de
28/06/91.
saúde.

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RESOLUÇÕES ANVISA EXIGÊNCIAS
Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias no
Resolução ANVISA/RDC N.° 56, de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos nas áreas de Portos, Aeroportos,
06/08/2008
Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados.
Resolução ANVISA RDC N.º 33/03, de Dispõe sobre o regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de
25/02/03. serviços de saúde.
Institui e aprova o Termo de Referência, para elaboração dos Planos de
Resolução ANVISA RDC N.º 342/02,
Gerenciamento de Resíduos Sólidos a serem apresentados à ANVISA para
de 13/12/02.
análise e aprovação.
Resolução ANVISA RDC N.º 341/02, Estabelece o prazo até 30 de junho de 2003, para que os Postos de Controle
de 13/12/02. Sanitário apresentem o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Aprovar o Regulamento Técnico, Anexo a esta Resolução, com vistas à
promoção da Vigilância Sanitária nos Postos de Controle Sanitário instalados
Resolução ANVISA RDC N.º 217/01, no território nacional, embarcações que operam transportes de cargas e ou
de 21/11/01 viajantes nesses locais, e com vistas à promoção da vigilância epidemiológica
e do controle de vetores dessa área e dos meios de transporte que nela
circulam.

Tabela 4-2: Legislação Estadual


LEIS ESTADUAIS EXIGÊNCIAS
Lei Estadual N.º 9.264/09, de Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências
16/07/2009. correlatas.

Tabela 4-3: Normas Técnicas Brasileiras


CÓDIGO TÍTULO DA NORMA BRASILEIRA
NBR 8.418/84 Apresentação de Projetos de Aterros de Resíduos Industriais Perigosos.
NBR 9.190/85 Classificação de sacos plásticos para acondicionamento de resíduos sólidos.
NBR 9.191/93 Especificação para acondicionamento de resíduos sólidos.
NBR 10.004/04 Resíduos Sólidos - Classificação
NBR 10.005/04 Lixiviação de Resíduos Sólidos
NBR 10.006/04 Solubilização de Resíduos Sólidos
NBR 10.007/04 Amostragem de Resíduos Sólidos
Aterros de Resíduos Perigosos – Critérios para Projeto, Construção e
NBR 10.157/87
Operação
NBR 10.664/89 Águas – Determinação de Resíduos Sólidos
NBR 11.174/90 Armazenamento de Resíduos Classes II e III
NBR 11.175/90 Incineração de Resíduos Perigosos
NBR 12.235/92 Armazenamento de Resíduos Sólidos Classe I
NBR 12.807/93 Resíduos de Serviços de Saúde
NBR 12.808/93 Resíduos de Serviços de Saúde - Classificação
NBR 12.809/93 Manuseio de Resíduos de Serviços de Saúde
NBR 12.810/93 Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde
NBR 12.980/93 Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos
NBR 13.463/95 Coleta de resíduos sólidos
Aterros de Resíduos Não Perigosos – Critérios para Projeto, Implantação e
NBR 13.896/97
Operação

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5 FONTES GERADORAS
A correta caracterização e classificação destes resíduos são imprescindíveis para a
adoção de medidas de gerenciamento adequadas a fim de mitigar e controlar os impactos
ambientais.

Na Tabela 5-1 é apresentada a listagem dos principais resíduos a serem gerados durante
a fase de implantação do Terminal Industrial IMETAME, a fonte geradora, a forma de
acondicionamento prevista, o tipo e a periodicidade de coleta, a classificação dos
resíduos segundo a NBR 10.004/2004 e o seu destino final.

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Tabela 5-1: Identificação, classificação e destinação dos resíduos gerados durante a fase de Implantação.
CLASSIFICAÇÃO NBR
10.004 DESTINAÇÃO
CÓDIGO RESÍDUOS GERADOS ATIVIDADE GERADORA ACONDICIONAMENTO COLETA
FINAL
CLASSE DESCRIÇÃO
Canteiro de Obra e
1 Lixo Orgânico Lixeiras Diária / Manual II A Não inerte Aterro industrial
Refeitório
Diária /
2 Sucata Metálica Área e Canteiro de Obra Caçambas II B Inerte Reciclagem
Equipamento
3 Madeira Área e Canteiro de Obra Tambor Diária / Manual II A Não inerte Reutilização
4 Papel e Papelão Área e Canteiro de Obra Tambor Diária / Manual II A Não inerte Reciclagem
5 Vidro Área e Canteiro de Obra Tambor Diária / Manual II B Inerte Reciclagem
6 Plástico Área e Canteiro de Obra Tambor Diária / Manual II B Inerte Reciclagem
Diária /
7 Entulho de Obras Área da Obra Caçambas II B Inerte Aterro Industrial
Equipamento
8 Lâmpadas Fluorescentes Canteiro de Obra Tambor Diária / Manual I Perigosos Reciclagem
9 EPIs Usados Área e Canteiro de Obra Tambor Diária / Manual I Perigosos Aterro Industrial
Embalagem de Produtos
10 Área e Canteiro de Obra Tambor Diária / Manual I Perigosos Aterro Industrial
Químicos
11 Baterias e Pilhas Área e Canteiro de Obra Caixotes Diária / Manual I Perigosos Reciclagem
Equipamentos de
12 Óleo e Graxas Usados Tambor Manual I Perigosos Rerrefino
transporte

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6 PROCEDIMENTOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
 Caracterização e Classificação: quando do início da fase de implantação, os resíduos
serão caracterizados e classificados.

 Segregação: Todos os resíduos sólidos gerados na área do Terminal Industrial


IMETAME serão segregados na origem de geração, possibilitando o seu manuseio,
transporte e destinação final de forma mais adequada. Esta operação de segregação
dos resíduos será feita por classes, conforme a NBR 10.004/04, e será realizada no
momento e no ponto da geração desses resíduos. A segregação tem como principal
objetivo evitar que haja a mistura dos resíduos, visando garantir a possibilidade de
reutilização, reciclagem e a segurança no manuseio (D’ALMEIDA; VILHENA, 2000).

 Acondicionamento: O acondicionamento será realizado conforme preconizado na


NBR-11.174/90 (resíduos classe II) e NBR 12.235/92 (resíduos classe I). O
acondicionamento dos resíduos gerados será feito, quando pertinente, em sacos
plásticos apropriados. De maneira geral, serão utilizadas caçambas estacionárias para
o recebimento de resíduos com maiores volumes de geração.

 Quantificação: será realizada a quantificação dos resíduos gerados no Terminal


Industrial IMETAME, através de pesagem por 07 (sete) dias consecutivos, obtendo-se
a média diária e a média mensal, comprovada pela Nota Fiscal apresentada pela
empresa contratada para a Destinação Final.

 Coleta: O sistema de coleta de resíduos sólidos será conduzido por Empresas


contratadas e licenciadas para esta função.

 Armazenamento: O projeto do Terminal Industrial IMETAME prevê uma área de


armazenamento temporário de resíduos de 240 m2, localizada na área do canteiro de
obras, conforme Anexo I. Caso a etapa de quantificação identifique a geração de
quantidades de resíduos diferentes das estimadas nesta fase de projeto, a área de
armazenamento será submetida às correções e adequações necessárias.

A área de armazenamento temporária de resíduos contará com as seguintes


estruturas:

□ Depósito para materiais oleosos confinados em bombonas.

□ Depósito para embalagens contaminadas confinadas em bombonas.

□ Depósito para latas de tintas, peças em gesso, entre outros.

□ Baia para depósito de materiais de alvenaria, argamassas, entre outros.

□ Área para depósito de concreto.

□ Área para depósito de solo com argamassa e concreto.

□ Área para depósito de madeira.

□ Área para depósito de metais e estruturas metálicas.

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 Tratamento: Os resíduos relacionados neste documento não receberão tratamento no
âmbito da área do Terminal Industrial IMETAME.

 Transporte e destinação final: O transporte dos resíduos até o ponto de destinação


final será realizado por Empresas contratadas e licenciadas para esta função. Para
este intento, serão utilizadas as mesmas empresas que realizam estes serviços para a
IMETAME Metalmecânica, conforme apresentado na Tabela 6-1. As devidas notas
fiscais e certificados de destinação encontram-se no Anexo II, de forma a corroborar os
serviços já prestados.

Tabela 6-1: Destinação dos resíduos na empresa IMETAME Metalmecânica Ltda.


LICENÇA AMBIENTAL PERTINENTE
EMPRESA TIPO DE RESÍDUOS SERVIÇO PRESTADO
RESPONSÁVEL COLETADOS À IMETAME NÚMERO DA
TIPO DE SERVIÇO
LICENÇA
Resíduos Classe I
Coleta e transporte Licença Única –
(trapos contaminados,
COLNORTE Coleta e transporte de Resíduos GCA/SUD Nº
EPIs contaminados,
Perigosos 075/2009/Classe II
borra de tinta, etc.
Destinação Final –
Destinação Final -
AMBITEC Resíduos Classe I Aterro Resíduos Classe LO Nº. 160/2008
Aterro Industrial
I
Coleta e transporte LU GCA/SUD Nº
Resíduo oleoso de óleo contaminado 048/2010 / Classe III;
proveniente do Rerrefino de óleo LO N° 7003681/2011
Lwart Ltda Coleta transporte
reservatório de óleo da Armazenamento de LAR –
caixa SAO óleo lubrificante GCA/SL/N°333
usado /2010/CLASSE II
Comércio de sucatas
LMO Nº. 139/2010
metálicas
Sucatas metálicas,
Sucataço Coleta e transporte Transporte de
latas e recipientes LS – GCA/SUD/
resíduos não
N°118/2010
perigosos

Os resíduos classificados como Classe I serão dispostos em aterro licenciado para esta
classe; e os resíduos com classificação Classe II serão dispostos em aterro licenciado
para recebimento de resíduos classe II. É importante ressaltar que, atendidos os critérios
de licenciamento ambiental, a escolha do aterro deverá considerar aqueles que estejam
localizados na região próxima ao empreendimento, visando à redução de gastos com
transporte dos resíduos. A destinação final dos resíduos da construção civil será realizada
conforme preconizado na Resolução CONAMA 307/2002, e os resíduos de óleos e
graxas, segundo a Resolução CONAMA 362/2005.

Os resíduos provenientes de serviços administrativos na empresa IMETAME


Metalmecânica (papel, papelão, plásticos, etc.) atualmente são enviados para coleta
pública municipal e conduzidos para reciclagem. Tal destinação também será aplicada
para os resíduos provenientes do Terminal Industrial IMETAME.

 Monitoramento: O monitoramento das atividades de varrição, segregação,


acondicionamento, coleta e transporte dos resíduos será feito através do
gerenciamento dos serviços, por funcionário treinado para esta atividade.

 Registro de informações: serão elaborados relatórios nos quais constarão a


quantidade de resíduos gerada por mês e o destino final de cada tipo de resíduo, as

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medidas tomadas para a redução da geração de resíduos e a quantidade destinada à
reciclagem ou ao reaproveitamento.

7 MECANISMOS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO

As formas de registro a serem implantadas têm como objetivo permitir o rastreamento dos
resíduos gerados, possibilitando a identificação dos quantitativos gerados por data, o local
de armazenamento, a data de remoção e a disposição final, bem como os responsáveis
por estas etapas.

As seguintes ações estão previstas como forma de registrar a geração de resíduos


sólidos e as atividades de disposição final, durante a Fase de Implantação do
empreendimento:

 Registros de armazenamento de resíduos através do Controle Interno de


Armazenamento de Resíduos – CIAR. Este formulário será gerado toda vez que um
resíduo for armazenado. Conterá, no mínimo, data, identificação do resíduo e do local
de armazenamento, responsável pela atividade, quantidade armazenada.

 Registros periódicos de disposição final de resíduos através do Controle de Disposição


Final de resíduos – CDR. Este formulário será gerado toda vez que um resíduo for
removido da área do Terminal para disposição final. Conterá no mínimo as seguintes
informações: tipo de resíduo, quantidade, data, empresa responsável pelo transporte e
local de disposição final.

 A partir dos registros de armazenamento e de disposição final, serão elaborados


gráficos mensais para cada tipo de resíduo para visualização da evolução das
quantidades de resíduos gerados, quantidade enviada para a reciclagem, e quantidade
enviada à disposição final.

 Relatório Semestral de acompanhamento das atividades relacionadas com o


desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

8 CRONOGRAMA
As ações propostas por este Plano possuem duração conforme apresentado no
cronograma a seguir (Tabela 8-1). Deve-se ressaltar que essas ações, após a
implantação do plano, serão mantidas durante toda a vida útil do Empreendimento.

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Tabela 8-1: Cronograma.
PERÍODO (MESES)
AÇÕES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Treinamento do pessoal (área operacional)
Treinamento do pessoal (área administrativa)
Caracterização e classificação dos resíduos sólidos
Segregação dos resíduos (ação de rotina diária)
Acondicionamento dos resíduos (ação de rotina diária)
Quantificação dos resíduos (ação de rotina diária)
Coleta de resíduos (ação de rotina diária)
Transporte de resíduos (ação de rotina diária)
Tratamento/destinação (ação de rotina diária)
Relatórios semestrais
Relatório Final

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9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O acompanhamento e a avaliação do Plano de Gerenciamento de Resíduos se darão
pelo IEMA por meio dos relatórios semestrais.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEPEMAR, 2011. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do Terminal Industrial
IMETAME. CPM RT 360/11.

CEPEMAR, 2011. Plano Básico Ambiental (PBA) – Programa de Gestão Ambiental


do Terminal Portuário de Presidente Kennedy. Ferrous Resources do Brasil S.A.
CPM RT 343/10.

D’ALMEIDA, MARIA LUIZ OTERO; Vilhena, André. Lixo Municipal: Manual de


Gerenciamento Integrado. 2.ed. São Paulo: IPT/CEMPRE, 2000.

MOREIRA, MARIA SUELY. Estratégia e implantação de sistema de gestão ambiental


modelo ISO 14.000. Belo Horizonte. Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2001.

11 EQUIPE TÉCNICA

Profissional Gabriel Teixeira Silva Araújo – Engenheiro Ambiental CREA 026047/D

Responsabilidade Gerenciamento do projeto e elaboração do programa

Profissional Wanderson Souza da Hora – Engenheiro Civil CREA 6923/D

Responsabilidade Elaboração do programa

Profissional Iolanda Melo Brasil Aguiar – Especialista em Língua Portuguesa

Responsabilidade Revisão de texto

Profissional Micael Ferreira Vidal dos Santos

Responsabilidade Editoração Eletrônica

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ANEXOS
Anexo I
Planta de Situação e Locação do
Canteiro de Obras
Anexo II
Certificados Empresas Resíduos

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