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CURSO AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA

TEMA 1

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
BRASILEIRA

PAULO FERNANDO LAVALLE HEILBRON


JESUS SALVADOR PÉREZ GUERRERO
ELIZABETH MAY PONTEDEIRO
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA

•A legislação ambiental brasileira, a partir da década de oitenta


do século passado, tomou um novo impulso com a definição da
Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº. 6938/1981),
incorporada na Constituição Federal de 1988.

•Outro ponto de destaque diz respeito a Lei de Crimes


Ambientais (9.605/1998) e seu regulamento (Decreto nº
3.179/1999), marcando o ordenamento jurídico do Brasil com
a conduta de responsabilidade penal à pessoa jurídica.
PRINCIPAIS LEIS ORDINÁRIAS

•Lei n° 4.771, de 15.09.65 — Institui o Código Florestal;


•Lei n° 5.318, de 26.09.67 — Institui a Política Nacional de Saneamento e cria
o Conselho nacional de Saneamento;
•Lei n° 6.938, de 31.08.81 — Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
•Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
•providências. Regulamentada pelo Decreto n° 99.274, de 6 de junho de 1990
(alterado pelo Decreto n° 1.523/95) e alterada pelas Lei n° 7.804, de 18 de
julho de 1989 e n° 8.028, de 12 de abril de 1990;
•Lei n° 7.347, de 24.07.85 — Disciplina a ação civil pública de
responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a
bens e direitos de valor artístico, histórico, turístico e paisagístico, e dá outras
providências; Modificada pela Lei n° 8.078/90; Artigos 1° e 5° alterados pela
Lei n° 8.884/94;
•Lei n° 7.365, de 13.09.85 — Dispõe sobre a fabricação de detergentes
nãobiodegradáveis.
PRINCIPAIS LEIS ORDINÁRIAS

•Lei n° 7.735, de 22.02.89 — Criação do IBAMA (Alterada pela Lei n° 7.804/89);


•Lei n° 7.797, de 10.07.89 — Criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente;
•Lei n° 7.802, de 11.07.89 — Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a
produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a
comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, o destino
final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a
inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes afins, e dá outras
providências; Regulamentada pelo Decreto n° 98.816/90 e pelo Decreto n°
991/93;
Lei n° 9.605, de 12.02.98 — Dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências; Dispositivo acrescentado pela Medida Provisória n° 1.710-1/98.
PRINCIPAIS DECRETOS
•Decreto nº 50.877, de 29.06.61 – Dispõe sobre o lançamento de resíduos
tóxicos ou oleosos nas águas interiores ou litorâneas do país e dá outras
providências;
•Decreto nº 76.389 de 03.10.75 – Dispõe sobre as medidas de previsão e
controle da poluição industrial de que trata o Decreto Lei nº 1.413, de 14.08.75,
e dá outras providências;
•Decreto n° 79.437, de 28.3.77 — Promulga a convenção internacional sobre
responsabilidade civil em danos causados por poluição por óleo;
•Decreto nº 85.206, de 25.09.80 – Altera o art. 8º do Decreto nº 76.389, de
03.10.75, que dispõe sobre as medidas de prevenção e controle da poluição
industrial;
•Decreto n° 86.028, de 27.05.81 — Institui em todo o território Nacional a
―Semana Nacional do Meio Ambiente‖, e dá outras providências;
•Decreto nº 87.566, de 16.09.82 – Promulga o texto da convenção sobre a
Prevenção da Poluição Marinha por alijamento de resíduos e outras matérias,
concluída em Londres, em 29.12.72;
PRINCIPAIS DECRETOS

•Decreto n° 875, de 19.07.93 — Promulga o texto da convenção sobre o


controle de movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos e seu depósito
– Convenção da Basiléia;
•Decreto nº 3.179, de 21.09.99 – Especifica sanções administrativas aplicáveis
•às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, dispostas, entre outras
•normas, na Lei n.º 9.605, de 28.01.98;
PRINCIPAIS RESOLUÇÕES
•Resoluções do CONAMA:
•Resolução n° 001/86, de 23.01.86 — Define Impacto Ambiental. Estudo de
Impacto Ambiental e relatório de Impacto Ambiental e demais disposições
gerais (alterada pela Resolução n° 011/86);
•Resolução n° 001-A/86, de 23.01.86 — Estabelece normas para o transporte
de produtos perigosos que circulem próximos a áreas densamente povoadas,
de proteção de mananciais e do ambiente natural;
•Resolução n° 011/86, de 18.03.86 — Altera a resolução n° 001/86;
•Resolução n° 001/88, de 16.03.88 — Regulamenta o cadastro técnico federal
de atividades e instrumento de defesa ambiental;
•Resolução n° 005/88, de 15.06.88 — Ficam sujeitas à licenciamento as obras
de sistemas de abastecimento de águas, sistemas de esgotos sanitários,
sistemas de drenagem e sistemas de limpeza urbana;
•Resolução n° 006/88, de 15.06.88 — No processo de Licenciamento
Ambiental de Atividades Industriais, os resíduos gerados e/ou existentes
deverão ser objeto de controle específico;
PRINCIPAIS RESOLUÇÕES
•Resoluções do CONAMA:
•Resolução n° 010/88, de 14.12.88 — Dispõe sobre as Áreas de Proteção
•Ambiental – APA’s;
•Resolução n° 003/90, de 28.06.90 — Padrões de qualidade do ar – Dispõe
sobre sua definição;
•Resolução n° 008/90, de 06.12.90 — Estabelece os limites máximos de
emissão de poluentes do ar, para processos de combustão externa em fontes
novas fixas;
•Resolução n° 002/91, de 22.08.91 — As cargas deterioradas, contaminadas,
fora de especificação ou abandonadas serão tratadas como fontes potenciais
de risco para o meio ambiente, até manifestação do órgão do meio ambiente
competente;
•Resolução n° 006/91, de 19.09.91 — Estabelece critérios, para a
desobrigação de incineração ou qualquer outro tratamento de queima dos
resíduos sólidos, provenientes dos estabelecimentos de saúde, portos e
aeroportos;
PRINCIPAIS RESOLUÇÕES
•Resoluções do CONAMA:
•Resolução n° 008/91, 19.09.91 — Veda a entrada no País de materiais
residuais destinados à disposição final e incineração no Brasil;
•Resolução n° 005/93, 05.08.93 — Resíduos Sólidos – Definição de normas
mínimas para o tratamento de resíduos sólidos oriundos de saúde, portos e
aeroportos, bem como a necessidade de estender tais exigências aos terminais
ferroviários e rodoviários e revoga os itens I, V, VI e VIII, da Portaria Minter n°
053/79;
•Resolução n° 009/93, 31.08.93 — Define os diversos óleos lubrificantes, sua
reciclagem, combustão e seu re-refino, prescreve diretrizes para a sua
produção e comercialização e proíbe o descarte de óleos usados onde possam
ser prejudiciais ao meio ambiente;
•Resolução nº 07/94, de 04.05.94 – Dispõe sobre a importação e exportação
de qualquer tipo de resíduos
•Resolução n° 037/94, de 30.12.94 — Define resíduos perigosos e estabelece
os critérios para a importação e exportação de resíduos;
PRINCIPAIS RESOLUÇÕES

•Resoluções do CONAMA:
•Resolução nº 23/96, de 12.12.96 – Proíbe a importação de ―outros resíduos‖ ;
•Resolução nº 237/97, de 19.12.97– Licenciamento Ambiental;
•Resolução nº 235/98, de 07.08.91– Dispõe sobre o gerenciamento dos
resíduos perigosos;
•Resolução n° 242/98, de 30.06.98— Estabelece limite máximo para emissão
de material particulado para veículo leve comercial;
•Resolução n° 257/99, de 30.06.99— Estabelece critérios, para a destinação
adequada das pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo,
cádmio, mercúrio e seus componentes;
•Resolução n° 283/01— Dispõe sobre o tratamento e destinação final dos
resíduos de saúde.
PRINCIPAIS PORTARIAS
•Portaria Minter n° 53, de 01.03.79 — Estabelece as normas aos projetos
específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como a
fiscalização de sua implantação, operação e manutenção;
•Portaria Minter n° 124, de 20.08.80 — Poluição Hídrica – Baixa normas no
tocante à sua prevenção;
•Portaria Interministerial n° 19/81, de 29.01.81 — Dispõe sobre a
contaminação do meio ambiente por PCBS (askarel);
•Portaria n° 329 de 02.09.85 – Proíbe em todo território Nacional a
comercialização, o uso e a distribuição dos produtos agrotóxicos
organoclorados, destinados à agropecuária;
Portaria Normativa IBAMA n° 348, de 14.03.90 — Fixa novos padrões de
qualidade do ar e as concentrações de poluentes atmosféricos visando à saúde
e ao bem-estar da população, da flora e da fauna;
Portaria Normativa IBAMA n° 106, de 05.10.94 – Dispensa a anuência prévia
do IBAMA, os pedidos de importação de resíduos que menciona e que trata a
Portaria IBAMA nº 138 de 22.12.92;
PRINCIPAIS NORMAS DA ABTN

•Acondicionamento de Resíduos
•Norma NBR 9.195 - Prescreve método para determinação da resistência à
queda livre de sacos plásticos para acondicionamento de lixo;
•Norma NBR 9.196 - Prescreve método para determinação da resistência à
pressão do ar em sacos plásticos para condicionamento do lixo;
•Norma NBR 9.197 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo.
Determinação da resistência ao impacto da esfera;
•Norma NBR 1.2235 - Fixa condições exigíveis para o armazenamento de
resíduos sólidos perigosos de forma a proteger a saúde pública e o meio
ambiente;
•Norma NBR 11.174 - Fixa condições exigíveis para obtenção das condições
mínimas necessárias ao armazenamento de resíduos classe II - não inertes e
III - inertes, de forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente;
PRINCIPAIS NORMAS DA ABTN

•Acondicionamento de Resíduos

•Norma NBR 9.190 - Classifica os sacos plásticos para acondicionamento de


lixo quanto a finalidade, espécie de lixo e dimensões;
•Norma NBR 9.191 - Fixa as especificações de sacos plásticos destinados
exclusivamente ao acondicionamento de lixo para coleta;

•Norma NBR 13.055 - Prescreve método para determinação da capacidade


volumétrica de sacos plásticos para acondicionamento de lixo impermeáveis à
água;
•Norma NBR 13.056 - Prescreve método para verificação da transferência de
filmes plásticos utilizados em sacos para acondicionamento de lixo;
PRINCIPAIS NORMAS DA ABTN

•Aterros

•Norma NBR 9.690 - Fixa condições exigíveis às mantas de polímeros


calandradas ou extrudadas, destinadas à execução de impermeabilização, para
serem aplicadas sem contato com materiais asfálticos. Como polímero, para
efeito desta especificação, entende-se o policloreto de vinila (PVC);
•Norma NBR 9.229 - Fixa condições exigíveis às mantas de elastômeros
calandradas ou extrudadas, destinadas à execução de impermeabilização na
construção civil. Esta Norma está baseada no copolímero de isobutileno
isopreno;
•Norma NBR 5.681 - Fixa condições mínimas a serem preenchidas no
procedimento do controle tecnológico da execução de aterros em obras de
construção de edificações residências, comerciais ou industriais de propriedade
pública ou privada;
•Norma NBR 8.083 - Define termos técnico utilizáveis às normas de
impermeabilização;
PRINCIPAIS NORMAS DA ABTN

•Aterros
•Norma NBR 8.419 - Fixa condições mínimas exigíveis para a apresentação de
projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos;
•Norma NBR 8.849 - Fixa condições mínimas exigíveis para a apresentação de
projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos;
•Norma NBR 10.157 - Fixa condições mínimas exigíveis para projeto e
•operação de aterros de resíduos perigosos, de forma a proteger
adequadamente as coleções hídricas superficiais e subterrâneas próximas,
bem como os operadores destas instalações vizinhas;
•Norma NBR 11.682 - Fixa condições exigíveis no estudo e controle da
estabilidade de taludes em solo, rocha ou mistos componentes de encostas
naturais ou resultantes de cortes; abrange, também, as condições para projeto,
execução, controle e conservação de obras de estabilização;
•Norma NBR 13.028 - Define as formas de elaboração e apresentação de
projeto de disposição de rejeitos de beneficiamento, em barramento e em
mineração – Procedimento;
PRINCIPAIS NORMAS DA ABTN

•Aterros

Norma NBR 13.895 - Fixa as condições mínimas exigíveis para construção de


poços de monitoramento e amostragens;
Norma NBR13.896 - Fixa condições mínimas exigíveis para projeto,
implantação e operação de aterros de resíduos não perigosos, de forma a
proteger adequadamente as coleções hídricas superficiais e subterrâneas
próximas, bem como os operadores destas instalações e populações vizinhas.
PRINCIPAIS NORMAS DA ABTN

•Resíduos de Serviços de Saúde

•Norma NBR 12.808 - Classifica resíduos de serviços de saúde quanto aos


riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que tenham
gerenciamento adequado;
•Norma NBR 12.809 - Fixa procedimento exigíveis para garantir condições de
higiene e segurança no processamento interno de resíduos infectantes,
especiais e comuns, nos serviços de saúde;
•Norma NBR 12.810 - Fixa os procedimentos exigíveis para a coleta interna e
externa dos resíduos de serviço de saúde, sob condições de higiene e
segurança;
•Norma NBR12.807 - Define termos empregados em relação aos resíduos de
serviços de saúde;
•Norma NBR 13.853 - Define o uso de coletores para os serviços de saúde
perfurantes ou cortantes – requisitos e métodos de ensaio.
PRINCIPAIS NORMAS DA ABTN

•Resíduos Sólidos Industriais


•Norma NBR 9.383 - Prescreve método para determinação de umidade ou
materiais voláteis presentes nos produtos orgânicos sólidos;
•Norma NBR 8.418 - Fixa condições mínimas exigíveis para a apresentação de
projetos de aterros de resíduos industrias perigosos – ARIP.
PRINCIPAIS NORMAS DA ABTN

•Resíduos Sólidos

•Norma NBR 8.843 - Fixa normas para elaboração de planos de gerenciamento


de resíduos sólidos em aeroportos;
•Norma NBR 10.004 - Classifica resíduos sólidos quanto aos seus riscos
potenciais ao meio ambiente e a saúde pública, para que estes resíduos
possam ter manuseio e destinação adequados. Os resíduos radioativos não
são objetos desta norma, pois são de competência exclusiva da comissão
nacional de energia nuclear;
•Norma NBR 10.005 - Prescreve procedimentos para lixiviação de resíduos
tendo em vista a sua classificação;
•Norma NBR 10.006 - Fixa condições exigíveis para diferenciar os resíduos da
classe II e III. Aplica-se somente para resíduos no estado físico sólido;
•Norma NBR 10.007 - Fixa condições exigíveis para amostragem, preservação
e estocagem de amostras de resíduos sólidos;
PRINCIPAIS NORMAS DA ABTN

•Transporte

•Norma NBR 7.500 - Estabelece os símbolos convencionais e seu


dimensionamento, para serem aplicados nas unidades de transporte e nas
embalagens para indicação dos riscos e dos cuidados a tomarem no seu
manuseio, transporte, armazenagem, de acordo com a carga contida;
•Norma NBR 13.221 - Fixa diretrizes para o transporte de resíduos, de modo a
evitar danos ao meio ambiente e a proteger a saúde pública.

•Usina de Reciclagem/Compostagem
•Norma NBR 13.591 - Define termos empregados exclusivamente em relação à
compostagem de resíduos sólidos domiciliares.
PRINCIPAIS NORMAS DA ABTN

•Efluentes
•Norma NBR 9.800 - Estabelece critérios para o lançamento de efluentes
líquidos industriais no sistema coletor público do esgoto sanitário;
•Norma NBR 10.005 - Estabelece ensaio que visa verificar a potencialidade da
liberação de elementos solúveis do resíduo sob a influência da água em
agitação;
•Norma NBR 12.988 - Prescreve método para a verificação da presença de
líquidos livres uma amostra representativa de resíduos.

Poluição Atmosférica
Norma NBR 11.175 - Fixa condições exigíveis de desempenho do
equipamento para incineração de resíduos sólidos perigosos, exceto aqueles
assim classificados apenas por patogenicidade ou inflamabilidade
Norma NBR 13.741 - Fixa condições exigíveis para a destinação de biefenilas
policloradas (PCB´s) e resíduos contaminados com PCB´s
RESÍDUOS SÓLIDOS

• ENTENDE-SE POR
RESÍDUOS SÓLIDOS
AQUELES QUE SE
APRESENTAM NOS
ESTADOS SÓLIDO,
SEMI-SÓLIDO E OS
LÍQUIDOS NÃO
PASSÍVEIS DE
TRATAMENTO
CONVENCIONAL .
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS QUANTO A SUA ORIGEM

I - RESÍDUOS URBANOS

II- RESÍDUOS INDUSTRIAIS

III - RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

IV - RESÍDUOS DE ATIVIDADES RURAIS

IV - RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
QUANTO A SUA PERICULOSIDADE-NBR-10004

RESÍDUOS CLASSE I - PERIGOSOS


RESÍDUOS CLASSE II - NÃO PERIGOSOS

II A - NÃO INERTES
II B - INERTES
RESÍDUOS CLASSE I - PERIGOSOS

Os resíduos classe I são aqueles que


apresentam periculosidade, ou seja, aqueles
que em função de suas características físicas,
químicas ou infecto-contagiosas podem
apresentar:
 Risco à saúde pública, provocando ou
acentuando, de forma significativa, um aumento
de mortalidade ou incidências de doenças,
e/ou;
 Riscos ao meio ambiente, quando o resíduo é
manuseado ou destinado de forma inadequada.
RESÍDUOS CLASSE I - PERIGOSOS

São aqueles que em função de suas


características físico-químicas ou
biológicas apresentam características de:

•INFLAMABILIDADE
•CORROSIVIDADE
•REATIVIDADE
•TOXICIDADE
•PATOGENICIDADE
RESÍDUOS CLASSE II A E II B -
NÃO PERIGOSOS
•Os resíduos classe II A são aqueles que não se enquadram nas
classificações de resíduos classe I e II B e podem ter propriedades
tais como: combustibilidade, biodegrabilidade ou solubilidade em
água.
• Os resíduos Classe II B, chamados inertes, são aqueles que
quando amostrados de forma representativa (segundo a NBR
10007) e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água
destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme teste de
solubilização (segundo a NBR 10006), não apresentam nenhum de
seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos
padrões de potabilidade de água estabelecidos no anexo H da NBR
10004, excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e
sabor. Como exemplo destes materiais, podem-se citar rochas,
tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são
decompostos prontamente.
Lei 6.938/81

• Dispõe sobre a Política Nacional do Meio


Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação, define seus princípios e
objetivos; e

• Constituiu o Sistema Nacional do Meio


Ambiente (SISNAMA);

• Foi alterada pelas Leis 7.804/89 e 8.028/90


Lei 6.938/81

• Política Nacional do Meio Ambiente tem


por objetivo a preservação, melhoria e
recuperação da qualidade ambiental
propícia à vida, visando assegurar,
condições ao desenvolvimento sócio-
econômico, aos interesses da segurança
nacional e à proteção da dignidade da
vida humana
SISNAMA - Sistema Nacional do Meio
Ambiente
IBAMA CONAMA
Órgão Órgão
Executor Consultivo e
MINISTÉRIO deliberativo
DO MEIO
AMBIENTE

ÓRGÃO CENTRAL

Órgãos Órgãos
Locais Seccionais
entidades entidades
municipais de meio estaduais de meio
ambiente ambiente
CONAMA
•É um órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA.
•O CONAMA é composto de Plenário, Câmaras
Técnicas e Grupos de Trabalho.
•É presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e a
Secretaria Executiva do CONAMA é exercida pelo
Secretário Executivo do MMA.
•O Conselho é um colegiado, representativo dos
atores sociais interessados na área ambiental.
COMPOSIÇÃO DO PLENÁRIO DO
CONAMA - 109 Membros

 Governo Federal: 38
 Governos Estaduais: 27
 Governos Municipais: 8
 Rep. Sociedade Civil: 22
 Rep. Setor Empresarial: 8
 Membro Honorário: 1
 Convidados: 3
 Presidente: Ministro do MMA
 Secretário Executivo do MMA
COMPOSIÇÃO DO CONAMA
COMPETÊNCIA DO CONAMA

 Estabelecer normas e critérios para o licenciamento de atividades


potencialmente ou efetivamente poluidoras;

 Decidir em última instância sobre as penalidades impostas pelo


IBAMA;

 Estabelecer normas e padrões nacionais de controle da poluição


veicular;

 Estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à


manutenção da qualidade do meio ambiente.
COMO NASCE UMA RESOLUÇÃO CONAMA

Publicação da resolução
no DOU
Membros Função
----------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------

104 conselheiros Aprovação, modificação ou


Votação PLENÁRIO reencaminhamento da
proposta.

7 conselheiros CT Assuntos Apreciação sobre a legalidade


e constitucionalidade da
Votação jurídicos
proposta.
Modificações eventuais.

7 conselheiros Câmara
Técnica Apreciação sobre o mérito
Votação
da proposta. Modificações
CT eventuais.
Grupo aberto
Senso Grupo de
Consenso trabalho Elaboração da proposta
GT de resolução.
Bom Senso
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Portaria MINTER 53/1979


• Dispõe sobre o controle dos resíduos
provenientes de todas as atividades
humanas a fim de prevenir a poluição

• Estabelece normas aos projetos


específicos de tratamento e disposição final
de resíduos, bem como a fiscalização de sua
implantação, operação e manutenção.

• Obriga a incineração de todos.


Resolução CONAMA 06/1991
Desobriga a incineração ou qualquer outro
tratamento de queima de resíduos sólidos
provenientes dos estabelecimento de saúde,
portos e aeroportos, com exceção dos casos
previstos em lei e acordos internacionais.
Resolução CONAMA Nº 5 de 5 de agosto de
1993
- Estabelece critérios para o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de
serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários.
- Define Resíduos Sólidos
- Estabelece a classificação em quatro grupos (biológicos, químicos,
radioativos e comuns).
- Obrigatoriedade de apresentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos – PGRS
- Atribui responsabilidade ao gerador, pelo gerenciamento de todas as etapas
do ciclo de vida dos resíduos.
- Obriga o tratamento para o Grupo A, recomendando a esterilização a vapor ou
incineração;
- O tratamento dos resíduos do Grupo B deve ser de acordo com suas
características;
- Exige licenciamento ambiental para a implantação de sistemas de tratamento
e destinação final dos resíduos.
Resolução CONAMA Nº 283/2001

- Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos Resíduos


dos Serviços de Saúde
- Ratifica a Classificação dos RSS em A, B, C e D;
- Detalhamento do Grupo A;
•Os efluentes líquidos provenientes dos estabelecimentos de
saúde deverão atender diretrizes estabelecidas pelos órgãos
ambientais competentes;
•O tratamento dos RSS devem ser realizados em sistemas,
instalações e equipamentos devidamente licenciados pelos
órgãos ambientais e submetidos a monitoramento periódico.
- apoio a formação de consórcios;
- Resíduos do Grupo B devem ser devolvidos para o fabricante
ou importador, que serão co-responsáveis pelo manuseio e
transporte
Resolução CONAMA Nº 316/2002

Dispõe sobre procedimentos e critérios


para o funcionamento de sistemas de
tratamento térmico de resíduos
(INCINERAÇÃO)

Resolução ANVISA RDC Nº 306/2004

Dispõe sobre o Regulamento Técnico para


o gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde.
CNEN - Comissão Nacional de Energia
Nuclear
NORMA CNEN-NE-6.05/1985 - Gerência de Rejeitos Radioativos
em Instalações Radioativas - regulamenta o gerenciamento
adequado dos rejeitos radioativos dos radionucleídeos usados
em procedimentos de diagnóstico e terapêutica, para assegurar
e manter a saúde ocupacional dos profissionais que operam
nessas áreas.
NORMA CNEN-NE-6.02 - Licenciamento de Instalações
Radioativas
NORMA CNEN-NN-3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção
TRATAMENTO DE “Resíduos Infectantes”

• Desinfecção úmida e seca


• Radiação Ionizante
• Microondas
• Radiofreqüência (ETD)
• Químico
• Incineração
Desinfecção

• Desinfecção a vapor (autoclave)


– Processo no qual se aplica vapor saturado sob
pressão superior à atmosférica com a finalidade de
se obter a esterilização.
– As condições mais conhecidas são 15 - 30 minutos
a 121 ºC - 132 ºC

• Desinfecção a seco ou inativação térmica


– Processo lento, pois requer altas temperaturas, 165
ºC a 170 ºC, por um período de 2 horas ou mais
Radiação Ionizante

- É um método de esterilização a baixas


temperaturas
- As principais formas de irradiação são
os raios gamas (Cobalto-60),
ultravioleta, por feixe de elétrons e
infravermelho
Desinfecção por Microondas

• Os resíduos são triturados

• Encaminhados para câmara de tratamento onde


são umedecidos com vapor d’ água a alta
temperatura (130 ºC)

• A mistura é submetida a uma série de microondas


(2.450 MHz), temperatura entre 95 ºC e 100 ºC,
por 30 minutos
Desinfecção por Radio Freqüência
Desativação eletro-térmica - ETD

• Os resíduos são triturados

• Encaminhados para câmara de tratamento por


ondas de rádio de baixa freqüência (11 a 13
MHz), temperatura mínima de 90 ºC
Desinfecção Química

• Hipoclorito de sódio
• Óxido de etileno
• Formaldeído
INCINERAÇÃO

A incineração é a destruição dos


resíduos por combustão (oxigênio);
 Redução dos resíduos a cinzas em
até 90% do volume inicial;
 Temperatura superiores a 800º C,
sendo ideal superior a 1.100º C.

Problemas:
Deve-se controlar a combustão,
pois combustão incompleta pode
aumentar os níveis de gases de
monóxido de carbono, óxidos de
nitrogênio e enxofre, material
particulado, substâncias orgânicas
poluentes como dioxinas e furanos
(PCDD/PCDF), ácido clorídrico,
ácido fluorídrico, metais pesados
(mercúrio, cádmio etc).
GRUPOS DE RSS

MÉTODOS DE Grupo A Grupo B Grupo C


TRATAMENTO Biológicos Químicos Radioativos

INCINERAÇÃO X X
X

AUTOCLAVE X

TRATAMENTO QUÍMICO X

MICROONDAS X

DECAIMENTO X
PREÇO POR TIPO DE TRATAMENTO DOS
RSS POR TONELADA

Valor, R$
ETD 1000
Microondas 800 - 1200
Autoclave 800 - 1200
Incineração 1500 acima

* Aterro sanitário 20 - 30
Tipos de deposição final

LIXÃO: Disposição final de resíduos sólidos diretamente sobre o


solo, sem nenhum critério técnico e/ou tratamento prévio.

ATERRO CONTROLADO: Disposição final de resíduos sólidos no


solo, com certo controle de compactação e cobertura. Entretanto, é
carente de sistemas de drenagem tratamento de líquidos, gases,
impermeabilização etc.

ATERRO SANITÁRIO: É definido como um processo para a


disposição final de resíduos sólidos no solo, fundamentado em critérios
de engenharia para confinar o lixo à menor área possível, cobrindo-o com
uma camada de terra ao final de cada jornada de trabalho.

ATERRO DE RESÍDUOS PERIGOSOS – Classe I


Lixão
•Forma inadequada de disposição, caracterizada pela
simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção
ambiental ou saúde pública;
•descarga de lixo a céu aberto com ausência de
critérios/controle na disposição;
•total desconhecimento dos resíduo recebidos;
•Comum: fumaça, fogo, ausência de cercas etc...

•Principais Problemas:
•proliferação de vetores de doenças ( moscas, baratas, ratos,
mosquitos, etc);
•geração de maus odores, fumaça, fogo;
•contaminação do solo, águas superficiais/subterrânea e ar;
•existência de catadores;
•etc.
Aterro Controlado

É uma prática equivocada de disposição do lixo no


solo, caracterizado apenas pelo ordenamento dos
resíduos e o simples recobrimento.

Principais problemas:

•Contaminação do solo e águas;


•Geralmente possui catadores;
•Odores;
•etc
Aterro Sanitário

Principais vantagens são evitar:

•contaminação de águas superficiais e subterrânea;


•emissão de particulados e arraste de resíduos;
•propagação de gases contaminantes;
•acesso de animais e pessoas (catadores) ao aterro;
•propagação de incêndios;
•impactos visuais desagradáveis;
•etc.
BARREIRAS TIPICAS DE UM ATERRO DE RESÍDUOS
PERIGOSOS/CLASSE I -
PROIBIÇÕES

I - LANÇAMENTO IN NATURA
DIRETAMENTE SOBRE O SOLO,
PROPORCIONANDO CONTAMINAÇAO
DO SOLO, SUB-SOLO E
RECURSOS HÍDRICOS;

II - QUEIMA A CÉU ABERTO SEM


EQUIPAMENTOS ADEQUADOS;

III - LANÇAMENTO EM CORPOS


D’ÁGUA, PRAIAS, MANGUEZAIS,
TERRENOS BALDIOS, POÇOS OU
CACIMBAS, REDES DE
DRENAGEM,ETC
DESTINAÇÃO DO LIXO NO BRASIL

0,5%
37,0% 36,2%

1,0% 22,5% 2,9%

Incineração Aterro Sanitário


Compostagem Vazadouro ou Lixão
Triagem Aterro Controlado

Fonte: PESQUISA NACIONAL SOBRE SANEAMENTO BÁSICO - PNSB, 2000


DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO NO BRASIL

5,0% 13,7%
18,3%

63,0%

Aterro Sanitário Vazadouro ou Lixão


Aterro Controlado Não Informado

Fonte: PESQUISA NACIONAL SOBRE SANEAMENTO BÁSICO - PNSB, 2000


Destinação de Resíduos Sólidos no Brasil

0,5% 1,0% 0,5%


1,2%
0,9% 1989 0,7% 2000
0,1%
9,3% 2,9% 21,3% vazadouro/lixão
aterro controlado
12,5% aterro sanitário
compostagem
36,2% reciclagem
incineração
estação de triagem
locais não-fixos
outra
76,1% 37,0%

Ano Lixo Vazadour Aterro Aterro Compostagem Reciclagem Incineração Estação de Locais Outra
coletado o/Lixão controlado sanitário triagem não-fixos
T/dia % % % % % % % % %
1989 241.507 76,1 12,5 9,3 1,2 0,9 0,1 - - -
2000 228.413 21,3 37,0 36,2 2,9 - 0,5 1,0 0,5 0,7

Fonte: IBGE 1992, 2002


EXEMPLOS A NÃO SEREM SEGUIDOS

Lixão da Marambaia (Nova Iguaçu)


EXEMPLOS A NÃO SEREM SEGUIDOS

Shopping Center em São Paulo, construído sobre lixão, atualmente


enfrenta problemas de gases com perigo constante de explosão
EXEMPLOS A NÃO SEREM SEGUIDOS

Residencial Barão de Mauá/ABC Paulista – conjunto habitacional


construído sobre lixão industrial. Identificados mais de 40 gases tóxicos.
Em 2000 houve explosão de parte desses gases durante manutenção de
caixa de água do local.
LEI Nº 9.605/98 – LEI DOS CRIMES
AMBIENTAIS

ART. 54 - INCISO V

LANÇAMENTO DE RESÍDUOS, EM
DESACORDO COM AS EXIGÊNCIAS
ESTIPULADAS EM LEIS E REGULAMENTOS.

PENA - RECLUSÃO DE 01 A 05 ANOS


CLASSIFICAÇÃO DOS RSS
GRUPO A - Resíduos com possível presença de
agentes biológicos

GRUPO B - Resíduos contendo substâncias


químicas

GRUPO C - Resíduos contendo radionuclídeos

GRUPO D - Resíduos que podem ser equiparados


aos resíduos domiciliares.

GRUPO E - Perfurocortantes ou Escarificantes

GRUPOS A, B, C e E 10 - 25%
GRUPO D 75 - 90%
Municípios que coletam RSS e quantidade de
resíduos coletados

Municípios que coletam RSS Quantidade


de lixo coletado
% em
Número relação ao t/dia %
número total
Brasil 3 466 de62,9
5507 4 072,5

Norte 189 3,4 144,8 3,6

Nordeste 1 032 18,7 468,7 11,5

Sudeste 1 266 23,0 3 132,2 76,9

Sul 700 12,7 195,0 4,8

Centro- 279 5,1 131,8 3,2


Oeste

Fonte: IBGE 2002


Municípios que coletam RSS, por destinação RSS

Existência e tipo de tratamento do RSS


Total Incinerador Queima a Micro- Forno Auto- Outro Não existe
céu aberto ondas clave tratamento
Brasil 3 466 589 1 086 21 147 22 471 1 193
Norte 189 14 60 - 6 - 13 96
Nordeste 1 032 39 377 - 17 7 86 526
Sudeste 1 266 306 447 21 67 14 195 242
Sul 700 207 115 - 39 1 132 218
Centro- 279 23 87 - 18 - 45 111
Oeste

Fonte: IBGE 2002


Municípios que coletam RSS
Destinação
Disposição Finaldo RSS
RSS

Número de Para o mesmo local dos Aterro de resíduos


Municípios demais resíduos especiais
Vazadouro Aterro Próprio De terceiros Outra
% % % % %
Brasil 3 466 49 25 11 5 12
Norte 189 74 14 8 2 4
Nordeste 1 032 81 10 4 1 4
Sudeste 1 266 35 33 11 8 14
Sul 18 6 33 11 33 17
Centro- 23 4 13 13 22 43
Oeste

Fonte: IBGE 2002


RESOLUÇÃO CONAMA 358/2005

Dispõe sobre o tratamento e a disposição


final dos resíduos dos serviços de saúde e
dá outras providências
Definição de RSS

• Todos os serviços relacionados com o


atendimento à saúde humana ou animal, inclusive
os serviços de assistência domiciliar e de
trabalhos de campo, laboratórios analíticos de
produtos para saúde, necrotérios, funerárias e
serviços onde se realizem atividades de
embalsamamento (tanatopraxia e
somatoconservação), serviços de medicina legal,
drogarias e farmácias inclusive as de
manipulação, estabelecimentos de ensino e
pesquisa na área de saúde, centros de controle de
zoonoses, distribuidores de produtos
farmacêuticos, importadores, distribuidores e
produtores de materiais e controles para
diagnóstico in vitro, etc
CLASSIFICAÇÃO DOS RSS

GRUPO A - Resíduos com possível presença de


agentes biológicos

GRUPO B - Resíduos contendo substâncias


químicas

GRUPO C - Resíduos contendo radionuclídeos

GRUPO D - Resíduos que podem ser equiparados


aos resíduos domiciliares.

GRUPO E - Perfurocortantes ou Escarificantes


• Responsabiliza os geradores de resíduos de
serviço de saúde pelo gerenciamento dos
resíduos desde a geração até a disposição final;

• Obrigatoriedade da segregação dos resíduos, no


momento e local de sua geração, permitindo
reduzir o volume de resíduos que necessitam de
manejo diferenciado;

• Licenciamento ambiental dos sistemas de


tratamento e disposição final;

• Os efluentes líquidos dos estabelecimentos


podem ser lançados na rede pública ou corpo
receptor atendendo as diretrizes dos órgãos
competentes;
• O Grupo A contém 5 subgrupos, orientando quais os
resíduos devem ser submetidos a processos de
tratamento em equipamento que promova redução de
carga bacteriana compatível com nível III de
inativação microbiana antes de serem encaminhados
para local devidamente licenciado para disposição
final de RSS;

• O Grupo A4 pode ser disposto em local licenciado


sem tratamento prévio;

• Cria o Grupo E de perfurocortantes ou escarificantes

• Municípios até 30.000 habitantes podem dispor os


RSS em locais especialmente preparados de acordo
com alguns critérios.
CRITÉRIOS MÍNIMOS PARA DISPOSIÇÃO
FINAL DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE

I) Quanto à Seleção de Área


II) Quanto à segurança e sinalização
III) Quanto aos Aspectos Técnicos
IV) Quanto ao processo de disposição
final de resíduos de serviços de
saúde
II) Quanto à segurança e sinalização:
I) Quanto da seleção de local
• sistema de controle de acesso de veículos,
• não possuir restrições quanto ao pessoas não autorizadas e animais, sob
zoneamento ambiental (afastamento vigilância contínua;
de Unidades de Conservação ou
áreas correlatas); • sinalização de advertência com informes
- respeitar as distâncias mínimas educativos quanto aos perigos envolvidos.
estabelecidas pelos órgãos
ambientais competentes de
ecossistemas frágeis, recursos
hídricos superficiais e subterrâneos; IV) Quanto ao processo de disposição final
de resíduos de serviços de saúde:
III) Quanto aos Aspectos
Técnicos:
• disposição dos resíduos diretamente sobre o
fundo do local;
• sistemas de drenagem de águas
pluviais; • acomodação dos resíduos sem compactação
• coleta e disposição adequada dos direta;
percolados; • cobertura diária com solo, admitindo-se
• coleta de gases; disposição em camadas;
• impermeabilização da base e
taludes; e • cobertura final; e
• monitoramento ambiental.
• plano de encerramento .
Camada Impermeabilizante

Impedir a migração dos contaminantes para o solo e águas subterrâneas

-Com material natural argila compactada


-Com materiais industrializados
geossintéticos (geomembranas - PEAD)
Camada de Recobrimento

• resistência às condições climáticas (variações de temperatura,


umidade, etc);

• resistência a erosão provocada pela água ou vento;

• capacidade para absorver recalques acentuados, trincas,


rupturas e rastejos;

• capacidade de suporte de sobrecarga oriundas de tráfego de


veículos durante as operações de encerramento do aterro;

• resistência a ataques químicos causado por gases, plantas,


resíduos, etc
Aterro de Nova Iguaçu

SUB-ATERRO 4
SUB-ATERRO 3
SUB-ATERRO 1

SUB-ATERRO 2
Corte Esquemático do Aterro de Nova Iguaçu

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