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POP’s

Procedimentos Operacionais Padrão


De Distribuição e Armazenagem
(MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA
SAÚDE)

NOME ASSINATURA DATA


ELABORAÇÃO: ___ / ___ / ___

APROVAÇÃO: ___ / ___ / ___

REVISÃO: ___ / ___ / ___


PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ...........................................................3


CONDIÇÕES GERAIS E ESPECÍFICAS .................................................................4
DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA ............................................................................4
CONCEITOS E DEFINIÇÕES .................................................................................5
ORGANOGRAMA E ATRIBUIÇÃO DE PESSOAL ..................................................9
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RECURSOS HUMANOS .............................10
TREINAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS ................................................................11
UTILIZ. E CONS. DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI’S) .12
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS .................................................................................14
LIMPEZA GERAL DAS INSTALAÇÕES ................................................................15
LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA ...............................................................................16
PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS..........................................................17
ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO ...................................................................18
AQUISIÇÃO, RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS .....................19
ARMAZENAMENTO, EXPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE PRODUTOS..............21
RASTREABILIDADE ..............................................................................................23
DESTINO DOS PRODUTOS PRÓXIMOS AO VENCIMENTO E VENCIDOS .......24
DISTIBUIÇÃO DOS MEDICAMENTOS .................................................................26
SISTEMA DE ATENDIMENTO AS RECLAMAÇÕES ............................................27
CONTROLE DA TEMPERATURA DOS MEDICAMENTOS...................................28
AUTOINSPEÇÃO E AUDITORIAS INTERNAS .....................................................30
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ...............32
QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES.............................................................33
GERENCIAMENTO DE DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS PELO CLIENTE ......34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................35
ANEXOS ................................................................................................................36
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

RAZÃO SOCIAL: _____________________________________________________

CNPJ: ______________________________________________________________

NOME FANTASIA: ___________________________________________________

ENDEREÇO: ________________________________________________________

RAMO DE ATIVIDADE: ________________________________________________

TELEFONE | WHATSAPP: _____________________________________________

E-MAIL: ____________________________________________________________

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

RESPONSÁVEL TÉCNICO: __________________________________________

N° DE REGISTRO NO CRF/RJ: _________________________________________

O presente documento foi elaborado pelos profissionais farmacêuticos


supracitados, responsáveis técnicos pelo estabelecimento em questão, estando em
acordo com as atividades nele realizadas, portanto, específico atendendo a
realidade deste estabelecimento e ao disposto na resolução vigente.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

2. CONDIÇÕES GERAIS E ESPECÍFICAS

O estabelecimento possui infraestrutura compatível e adequada às atividades desenvolvidas. As


áreas internas e externas permanecem em boas condições físicas e estruturais, de modo a permitir a
higiene e a não oferecer risco aos funcionários. O piso, paredes e teto são de material liso,
impermeável, resistente aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis. Dispõe de boa iluminação e
ventilação, não havendo incidência direta de luz solar ou humidade sobre os produtos. Os sistemas
elétricos e hidráulicos estão em boas condições de funcionamento, sendo que, também possui
equipamentos de combate a incêndio em quantidade suficiente, conforme legislação.
Trimestralmente é realizada a dedetização e desinsetização da empresa em sua totalidade e
semestralmente é realizada a limpeza das caixas d’água, através de uma empresa legalmente
constituída e habilitada. A empresa é abastecida com água potável e as caixas d'água são próprias e
devidamente protegidas, para evitar a entrada de animais de qualquer porte, sujidades ou quaisquer
outros contaminantes.
A limpeza geral da empresa é realizada por uma empresa terceira contratada. A limpeza é diária,
podendo ocorrer mais de uma vez ao dia em determinadas áreas. Para a guarda dos materiais de
limpeza e saneantes há os Depósitos de Materiais de Limpeza (DML’s) em locais estratégicos e de
fácil acesso para área. A empresa possui sanitários em áreas de fácil acesso. Todo sanitário dispõe
de pia com água corrente, sabonete líquido, papel toalha de uso individual e descartável, e lixeiras
com tampa, sendo que permanecem constantemente em boas condições de higiene e limpeza.

3. DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA

Os documentos são aparte primordial de uma Distribuidora para realizar suas atividades, ressalto que
alguns municípios e Estados possuem legislações próprias, sendo necessário a inclusão de outros
documentos que poderão não estar na lista abaixo:

 Alvará de localização;
 Responsabilidade Técnica: documento emitido pelo conselho de classe;
 Comprovante de limpeza dos reservatórios de água por firma cadastrada junto ao Instituto
Estadual do Ambiente (INEA);
 Comprovante de desinsetização e desratização;
 Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) para todas as categorias de produtos (exceto
para empresas que solicitam licenciamento inicial);
 Autorização Especial (AE) para todas as categorias requeridas (exceto para empresas que
solicitam licenciamento inicial);
 Contrato formal de prestação de serviços terceirizados, especificando o tipo de serviço prestado,
bem como os direitos e as obrigações de cada um (transporte, armazenamento, controle de
qualidade). As empresas devem possuir licença sanitária, AFE/AE, CART, Autorização da ANTT
(Agência Nacional de Transporte Terrestre);
 Certificado de Registro de Licença de Veículo (CRLV) dos veículos utilizados pela empresa;
 Manual de Boas Práticas e Manual de Qualidade;
 Os procedimentos operacionais padrão (POP) e instruções de trabalho;
 Os registros das operações realizadas pela empresa;
 Registros e ações em decorrência ao atendimento ao cliente, tratamento de queixas técnicas e
eventos adversos;
 Planilhas de registros de temperatura e umidade;
 Certificados dos equipamentos de proteção individual, utilizados pelos funcionários;
 Relação de produtos com respectivo registro/cadastro na ANVISA e classe de risco;
 Registros de treinamento;
 Registros de habilitação de profissionais para atividades como manutenção, assistência técnica
e instalação de equipamentos;
 Protocolo e Relatório de validação (Ex.: transporte, metodologia);
 Laudos de análise;
 Certificados de qualificação de áreas e equipamentos;
 Certificados de calibração de instrumentos;
 Escrituração de medicamentos e insumos farmacêuticos sujeitos a controle especial;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

4. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Biodisponibilidade: indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma


forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua
excreção na urina.
Bioequivalência: consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos
apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e
quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados
sob um mesmo desenho experimental.
Centro de Biodisponibilidade/Bioequivalência de Medicamentos: instituição de pesquisa que
realize no mínimo uma das etapas: Clínica, Analítica ou Estatística de um estudo de
Biodisponibilidade/Bioequivalência de medicamentos, responsabilizando-se técnica e juridicamente
pela veracidade dos dados e informações constantes de todo o processo, nos termos desta
Resolução.
Coordenador do Centro: pessoa física responsável pela coordenação administrativa das etapas de
competência do Centro
Responsável pela Etapa: pessoa física qualificada por sua formação profissional, capacitação e
experiência, responsável pela correta execução e/ou coordenação da etapa do estudo à qual foi
designada.
Investigador Principal: pessoa física qualificada por sua formação profissional, capacitação e
experiência, responsável pela coordenação técnico-científica do estudo de
Biodisponibilidade/Bioequivalência e pela elaboração do relatório final do mesmo, nos termos da
legislação vigente.
Denominação Comum Internacional (DCI): denominação do fármaco ou princípio
farmacologicamente ativo recomendada pela Organização Mundial de Saúde.
Fracionamento de medicamentos: é a individualização da embalagem de um medicamento para
viabilizar a dispensação de medicamentos ao usuário na quantidade estabelecida pela prescrição
médica.
Insumo farmacêutico ativo: também denominado fármaco, ou simplesmente princípio ativo, é o
componente farmacologicamente ativo destinado ao emprego em medicamento.
Medicamento anti-homotóxico: são medicamentos dinamizados preparados com base nos
fundamentos da homeopatia e homotoxicologia, cujos métodos de preparação e controle devem
seguir obrigatoriamente os métodos oficiais descritos na Farmacopéia Homeopática Alemã, edição
em vigor, ou outras farmacopéias homeopáticas e compêndios oficiais, reconhecidos pela Anvisa;
cuja fórmula é constituída por substâncias de comprovada ação terapêutica, descrita nas matérias
médicas homeopáticas ou anti-homotóxicas, reconhecidos pela Anvisa, estudos clínicos, ou revistas
científicas.
Medicamento antroposófico: são medicamentos dinamizados preparados com base nos
fundamentos da antroposofia, cujos métodos de preparação e controle constam nas Farmacopéias
Homeopáticas e Código Farmacêutico Antroposófico ou compêndios oficiais reconhecidos pela
Anvisa, com comprovada a indicação terapêutica descrita nas matérias médicas homeopáticas ou
nos compêndios antroposóficos oficiais reconhecidos pela Anvisa, estudos clínicos, ou revistas
científicas.
Medicamento biológico: os medicamentos biológicos são moléculas complexas de alto peso
molecular obtidas a partir de fluidos biológicos, tecidos de origem animal ou procedimentos
biotecnológicos por meio de manipulação ou inserção de outro material genético (tecnologia do DNA
recombinante) ou alteração dos genes que ocorre devido à irradiação, produtos químicos ou seleção
forçada. Devido ao fato de muitos produtos poderem ser classificados como biológicos, tornou-se
essencial estabelecer os limites de abrangência da norma que regulamenta o registro desses
medicamentos a fim de que as particularidades de cada categoria pudessem ser melhor avaliadas e
especificadas na legislação. Atualmente, a legislação de registro de medicamento biológicos abrange
sete categorias de produtos, as quais são listadas a seguir:
 Alérgenos: são substâncias, geralmente de origem proteica, existentes em animais ou vegetais
que podem induzir uma resposta IgE e/ou uma reação alérgica do tipo I;
 Anticorpos monoclonais: são imunoglobulinas derivadas de um mesmo clone de linfócito B,
cuja clonagem e propagação efetuam-se em linhas de células contínuas;
 Biomedicamentos: são medicamentos obtidos a partir de fluidos biológicos ou de tecidos de
origem animal ou medicamentos obtidos por procedimentos biotecnológicos;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

 Hemoderivados: são produtos farmacêuticos obtidos a partir do plasma humano, submetidos a


processos de industrialização e normatização que lhes conferem qualidade, estabilidade, atividade e
especificidade;
 Probióticos: são preparações ou que contêm microrganismos definidos e viáveis em quantidade
suficiente para alterar a microbiota, por implantação ou colonização, de um compartimento do
hospedeiro e, assim, exercer efeito benéfico sobre a saúde desse hospedeiro; e
 Vacinas: são medicamentos imunobiológicos que contêm uma ou mais substâncias antigênicas
que, quando inoculadas, são capazes de induzir imunidade específica ativa a fim de proteger contra,
reduzir a severidade ou combater a(s) doença (s) causada(s) pelo agente que originou o(s)
antígeno(s).
Medicamento biológico Novo: medicamento Biológico que contém molécula com atividade biológica
conhecida, ainda não registrada no Brasil e que tenha passado por todas as etapas de fabricação
(formulação, envase, liofilização, rotulagem, embalagem, armazenamento, controle de qualidade e
liberação do lote de medicamento biológico novo para uso).
Medicamento dinamizado: medicamento preparado a partir de substâncias que são submetidas a
triturações sucessivas ou diluições seguidas de sucussão, ou outra forma de agitação ritmada, com
finalidade preventiva ou curativa a serem administrados conforme a terapêutica homeopática,
homotoxicológica ou antroposófica.
Medicamento específico: são considerados medicamentos específicos os produtos farmacêuticos,
tecnicamente obtidos ou elaborados, com finalidade profilática, curativa ou paliativa não enquadrados
nas categorias de medicamento novo, genérico, similar, biológico, fitoterápico ou notificado e cuja (s)
substância (s) ativa (s), independente da natureza ou origem, não é passível de ensaio de
bioequivalência, frente a um produto comparador.
Medicamento fitoterápico: são aqueles obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas
vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição
substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos
vegetais. Os medicamentos fitoterápicos, assim como todos os medicamentos, são caracterizados
pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e
constância de sua qualidade. A eficácia e a segurança devem ser validadas através de
levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas em bibliografia
e/ou publicações indexadas e/ou estudos farmacológicos e toxicológicos pré-clínicos e clínicos. A
qualidade deve ser alcançada mediante o controle das matérias-primas, do produto acabado,
materiais de embalagem e estudos de estabilidade.
Medicamento genérico: é aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma
farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do
medicamento de referência, apresentando eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de
referência podendo, com este, ser intercambiável. A intercambialidade, ou seja, a segura substituição
do medicamento de referência pelo seu genérico, é assegurada por testes de equivalência
terapêutica, que incluem comparação in vitro, através dos estudos de equivalência farmacêutica e in
vivo, com os estudos de bioequivalência apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os
medicamentos genéricos podem ser identificados pela tarja amarela na qual se lê "Medicamento
Genérico". Além disso, deve constar na embalagem a frase “Medicamento Genérico Lei nº 9.787/99”.
Como os genéricos não têm marca, o que você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento.
Medicamento novo: o termo “medicamento novo”, sem outra adjetivação, é, na prática, utilizado
para se referir a medicamentos novos com princípios ativos sintéticos e semi-sintéticos, associados
ou não. Quando se utiliza o termo “medicamento novo” sem outro complemento não se está
referindo, portanto, a produtos biológicos, fitoterápicos, homeopáticos, medicamentos ditos
“específicos”, medicamentos isentos de registro, e nem tampouco a cópias (genéricos e similares).
Medicamento de referência: é um produto inovador, registrado no órgão federal responsável pela
vigilância sanitária e comercializado no País cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião do registro, conforme a definição do
inciso XXII, artigo 3º, da Lei n. 6.360, de 1976 (com redação dada pela Lei nº 9.787 de 10 de fevereiro
de 1999). A empresa interessada em registrar medicamentos genéricos e/ou similares deverá utilizar
obrigatoriamente o medicamento de referência constante nas listas vigentes disponíveis nesta página
(lista A e lista B) de acordo com os requisitos específicos da RDC 35 de 15/06/2012, que dispõe
sobre os critérios de indicação, inclusão e exclusão de medicamentos na Lista de Medicamentos de
Referência.
Medicamento similar: é aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta
mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, e
que é equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária,
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de


validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome
comercial ou marca.
Medicamento similar único de mercado: é aquele registrado como medicamento similar junto a
Anvisa e é o único comercializado no momento da solicitação da indicação do medicamento de
referência.
Produto Farmacêutico Intercambiável: equivalente terapêutico de um medicamento de referência,
comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança.
Soros Hiperimunes: produtos biológicos terminado, que contém imunoglobulinas específicas, de
origem heteróloga, purificadas, que quando inoculado, são capazes de neutralizar seus antígenos
específicos.
Vacinas: produtos biológicos que contêm uma ou mais substâncias antigênicas que, quando
inoculados, são capazes de induzir imunidade específica ativa e proteger contra a doença causada
pelo agente infeccioso que originou o antígeno
Gás Medicinal: é um gás ou mistura de gases destinados a tratar ou prevenir doenças em humanos,
podem também ser administrados para fins de diagnóstico médico ou para restaurar, corrigir ou
modificar funções fisiológicas.
Medicamento de Notificação Simplificada - Baixo Risco: produto farmacêutico, tecnicamente
obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa ou paliativa na qual existe baixo risco de que
seu uso ou exposição possa causar conseqüências e ou agravos à saúde quando observadas todas
as características de uso e de qualidade descritas no Anexo I da RDC 199/06.
Armazenagem: guarda, manuseio e conservação segura de medicamentos;
Armazenagem em trânsito: conjunto de procedimentos, de caráter temporário, relacionados ao
trânsito de carga, que envolvem as atividades de recebimento, guarda temporária, conservação e
segurança de medicamentos;
Boas Práticas de Armazenagem (BPA): conjunto de ações que asseguram a qualidade de um
medicamento por meio do controle adequado durante o processo de armazenagem, bem como
fornecem ferramentas para proteger o sistema de armazenagem contra medicamentos falsificados,
reprovados, ilegalmente importados, roubados, avariados e/ou adulterados;
Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem (BPDA): conjunto de ações que asseguram a
qualidade de um medicamento por meio do controle adequado durante o processo de distribuição e
armazenagem, bem como fornecem ferramentas para proteger o sistema de distribuição contra
medicamentos falsificados, reprovados, ilegalmente importados, roubados, avariados e/ou
adulterados;
Boas Práticas de Transporte (BPT): conjunto de ações que asseguram a qualidade de um
medicamento por meio do controle adequado durante o transporte e armazenagem em trânsito, bem
como fornecem ferramentas para proteger o sistema de transporte contra medicamentos roubados,
avariados e/ou adulterados;
Cadeia de frio ou rede de frio: processo englobado pelas atividades de armazenagem,
conservação, manuseio, distribuição e transporte dos produtos sensíveis à temperatura;
Contaminação: introdução não desejada de impurezas de natureza química ou microbiológica, ou de
matéria estranha, em produto a granel ou produto terminado durante as etapas de armazenagem ou
transporte;
Contêiner: ambiente utilizado para armazenamento ou transporte de produtos, podendo ser
refrigerado e com a temperatura controlada;
Contrato de terceirização: documento mutuamente acordado e controlado entre as partes,
estabelecendo as atribuições e responsabilidades das empresas contratante e contratada;
Data de validade: data limite para a utilização de um medicamento definida pelo fabricante, com
base nos seus respectivos testes de estabilidade, mantidas as condições de armazenamento e
transporte estabelecidos;
Distribuição: conjunto de atividades relacionadas à movimentação de cargas que inclui o
abastecimento, armazenamento e expedição de medicamentos, excluída a de fornecimento direto ao
público;
Distribuidor ou comércio atacadista: compreende o comércio de medicamentos, em quaisquer
quantidades, realizadas entre pessoas jurídicas ou a profissionais para o exercício de suas
atividades;
Expedição: conjunto de procedimentos relacionados ao embarque para fins de transporte de
medicamentos;
Lote: quantidade definida de produto processado em um ou mais processos, cuja característica
essencial é a homogeneidade;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

Manifesto de carga: documento que contém lista de mercadorias que constituem o carregamento do
navio, aeronave e demais veículos de transporte;
Número de lote: combinação definida de números e/ ou letras que identifica de forma única um lote
em seus rótulos, documentação de lote, certificados de análise correspondentes, entre outros;
Operador logístico (OL): empresa detentora de Autorização de Funcionamento (AFE) e Autorização
Especial (AE), quando aplicável, capacitada a prestar os serviços de transporte e/ou armazenamento;
Procedimento operacional padrão (POP): procedimento escrito e autorizado que fornece instruções
para a realização de operações não necessariamente específicas a um dado produto ou material,
mas de natureza geral (por exemplo, operação, manutenção e limpeza de equipamentos,
qualificação, limpeza de instalações e controle ambiental, amostragem e inspeção);
Produto devolvido: produto terminado, expedido e comercializado, devolvido ao detentor do registro
ou ao distribuidor;
Produto a granel: qualquer produto que tenha passado por todas as etapas de produção, sem incluir
o processo de embalagem; os produtos estéreis em sua embalagem primária são considerados
produto a granel;
Qualificação: conjunto de ações realizadas para atestar e documentar que quaisquer instalações,
sistemas e equipamentos estão propriamente instalados e/ou funcionam corretamente e levam aos
resultados esperados;
Qualificação térmica: verificação documentada de que o equipamento ou a área de temperatura
controlada garantem homogeneidade térmica em seu interior;
Quarentena: retenção temporária de produtos terminados, isolados fisicamente ou por outros meios
que impeçam a sua utilização, enquanto aguardam uma decisão sobre sua liberação, rejeição ou
reprocessamento;
Recebimento: conjunto de atividades relacionadas à chegada, conferência e internalização em
estoque de medicamentos;
Recolhimento: ação que visa a imediata e eficaz retirada do mercado, de determinado(s) lote(s) de
medicamento, com indícios suficientes ou comprovação de desvio de qualidade, que possa
representar risco à saúde, ou por ocasião de cancelamento de registro, relacionado com a segurança
e eficácia do produto, a ser implementada pelo detentor do registro e seus distribuidores;
Remessa ou entrega: quantidade de um determinado medicamento fornecida em resposta a uma
ordem de compra, podendo uma única remessa incluir um ou mais volumes e materiais pertencentes
a mais de um lote;
Sistema ativo de controle: são aqueles com controle ativo de temperatura e/ ou umidade, capazes
de se auto ajustar às variações da temperatura externa, como por exemplo, os contêineres
refrigerados para transporte aéreo e marítimo e os caminhões refrigerados.
Sistema passivo de controle: são aqueles sem controle ativo de temperatura e/ou umidade, como
por exemplo, contêineres termicamente isolados, feitos de poliestireno ou poliuretano, com material
refrigerante. Não são capazes de se auto ajustar às variações de temperatura externa, sendo sua
capacidade determinada por meio de estudos e previsões de temperatura e umidade para a rota em
questão.
Transportador: empresa que realiza o transporte de medicamentos, do remetente para determinado
destinatário, podendo executar adicionalmente a armazenagem em trânsito.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

5. ORGANOGRAMA E ATRIBUIÇÃO DE PESSOAL

RESPONSÁVEL
LEGAL

RESPONSÁVEL
ADMINISTRATIVO TÉCNICO

TÉCNICOS
SERVIÇOS AUXILIARES ESTOQUISTAS
GERAIS

RESPRESENTANTE LEGAL: Promove os recursos materiais, financeiros e humanos necessários ao


bom funcionamento do estabelecimento e condições necessárias à promoção do uso racional de
medicamentos, capacitação e treinamento de todos os profissionais envolvidos nas atividades do
estabelecimento, assim como das demais normas sanitárias federais, estaduais e municipais vigentes
e aplicáveis ao segmento de empresa.
SETOR ADMINISTRATIVO: Responsável por toda etapa de compra e venda de produtos para
distribuição, junto aos fabricantes ou envio a transportadoras para seu destino.
FINANCEIRO: Setor responsável pelo envio e recebimento de débitos/créditos.
RESPONSÁVEL TÉCNICO: O responsável técnico que também o sócio da empresa, cumpre as
atribuições estabelecidas pelos Conselhos (Federal e Regional) de Farmácia. O(s) farmacêutico(s)
pode(m) delegar algumas das atribuições, exceto as relacionadas à supervisão e responsabilidade
pela assistência técnica do estabelecimento, bem como daquelas consideradas indelegáveis pelo
conselho competente.
TÉCNICOS AUXILIARES: Realizam as atividades que não são privativas do(s) farmacêutico(s),
respeitando os POPs do estabelecimento e o limite de atribuições e competências estabelecidas pela
legislação vigente, sob a supervisão do profissional farmacêutico.
ESTOQUISTA: Responsável por fazer a gestão do estoque, receber mercadorias e saber onde está
cada tipo de produto. Esse profissional deve organizar os produtos e separá-los por categorias para
facilitar na hora de encontrá-los.
SERVIÇOS GERAIS: Tem como tarefa prestar ajuda imediata em diversas funções de uma empresa
e também garante o suporte necessário a quem precisa. Além disso, esse profissional esclarece as
dúvidas, auxilia na carga e descarga de mercadorias, faz pequenos serviços de manutenção e de
limpeza.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 01

ASSUNTO: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RECURSOS HUMANOS

OBJETIVO: Estabelecer os critérios e procedimentos necessários de padronização


quanto à admissão e demissão de pessoal.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Caneta, lápis, borracha, papel, POP’S, registros,


computador.
PROCEDIMENTO:

01 Esse procedimento é realizado pelo(s) responsável(s) legal(s) ou profissional


devidamente treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão, para realizar a
entrevista;
02 Sendo escolhido, o funcionários deverá ser encaminhado para uma Clínica
Médica Ocupacional especializada e legalmente autorizada para realizar os
exames médicos obrigatórios; (Também é realizada a avaliação médica, em
situações de retorno ao trabalho, mudança de função e demissional, atendendo
ao PCMSO articulado com o PPRA com ênfase nos riscos ocupacionais a que
o trabalhador fica exposto, buscando a preservação da saúde e integridade dos
trabalhadores, conforme exigência legal), ver o ANEXO I.
03 Ao retorno da clínica, deverá entregar o uniforme e orientar o funcionário
quanto à prática de higiene pessoal, cuidados básicos com a boa aparência e
conduta. Salienta-se que é recomendável que a equipe apresente-se
adequadamente uniformizada, fazendo uso de uniformes limpos, bem
passados e em boas condições de uso, devendo ser evitado vestuário com
peças justas, curtas, transparentes e decotadas, orientar quanto aos calçados
que precisam ser bem cuidados, limpos e preferencialmente fechados. As
unhas são mantidas limpas e preferencialmente curtas, a barba e os cabelos
bem cuidados).
04 Informar o horário de trabalho;
05 Orientar quanto ao dia a dia; (Salientar que não é permitido fumar, mascar,
atender celulares dentro do recinto. O lanche deve ser feito na copa ou fora
das dependências da empresa em horários pré-determinados pela
gerência. Especial atenção é dada aos cuidados com a higienização rotineira
das mãos para eliminar a sujidade visível e evitar a transferência de micro-
organismos de uma superfície à outra. Os funcionários são orientados a, antes
de tossir ou espirrar, se afastar e cobrir a boca e o nariz com a mão e lavar as
mãos imediatamente para evitar contaminação).
06 Enviar dados para a contabilidade, aguardar retorno com a finalização da
admissão e informar o início das atividades.
07 Sendo demissão, troca de função ou qualquer outro tipo de alteração,
encaminhar para a contabilidade.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 02

ASSUNTO: TREINAMENTO E AVALIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

OBJETIVO: Prover que todos os funcionários sejam capacitados, com aquisição e/ou
aprimoramento de conhecimentos necessários e habilidades inerentes à realização
das atividades rotineiras, garantindo assim que os serviços sejam realizados com
qualidade e segurança.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: POPs, MBPF, PGRSS, Material audiovisual
(retroprojetor, telão data show), Planilhas para registro, dentre outros.

PROCEDIMENTO:

01 Definir o profissional responsável (RL, RT, gerente, etc.) habilitado e


capacitado para a realização do treinamento de cada funcionário de acordo
com a função a ser exercida;
02 Realizar treinamento de todo funcionário no momento de sua contratação,
abordando as normas da empresa, a legislação sanitária vigente aplicável a
distribuidora, e capacitando-o para o exercício de sua função (dispensação,
vendas em geral, distribuição, limpeza em geral, administração, e outros);
03 Manter capacitação periódica dos funcionários, no mínimo a cada 01 (um) ano,
ou de acordo com a necessidade, por exemplo, em caso de nova legislação
que entre em vigor, revogação de legislação, renovação do quadro de
funcionários, dentre outros;
04 Planejar cada treinamento, com conteúdo programático que atenda tanto as
exigências da legislação vigente como a necessidade do estabelecimento em
questão, e que apresente no mínimo os requisitos básicos necessários
(responsável pelo treinamento, carga horária, data, conteúdo programático,
relação de funcionários treinados e respectivas assinaturas);
05 Utilizar literatura técnico-científica idônea e os POPs como material base para
a elaboração dos treinamentos. Os POPs do estabelecimento se constituem
um material muito apropriado ao treinamento de cada funcionário, vez que os
mesmos, foram elaborados pelos responsáveis técnicos, portanto, são
específicos e atendem a realidade da empresa. Ressalta-se ainda que os
POPs são revisados e atualizados periodicamente e, sobretudo apresentam de
forma clara, totalmente compreensível e detalhada todos os procedimentos
realizados na empresa, garantindo assim que todos os profissionais envolvidos
com as diversas atividades sejam contemplados no cronograma de
treinamentos, evitando-se priorizar alguns em detrimento dos demais,
indiferentemente da função exercida;
06 Ministrar os treinamentos de maneira objetiva e clara (treinamento teórico,
prático, ou teórico/prático), por meio da utilização de recursos e materiais
adequados (apostila, retroprojetor, telão data show, etc.), de forma a capacitar
o quadro de pessoal de acordo com a função exercida por cada um;
07 Manter os registros dos treinamentos arquivados por no mínimo 05 (cinco)
anos na empresa, permanecendo nesse período à disposição dos órgãos
competentes para fiscalização.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 03

ASSUNTO: UTILIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE


PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI’S)

OBJETIVO: Garantir a saúde e a proteção do funcionário, minimizando e/ou evitando


consequências negativas em casos de acidentes de trabalho. O EPI também é usado
para garantir que o profissional não será exposto a doenças ocupacionais, que podem
comprometer a capacidade de trabalho e de vida durante e depois da fase ativa de
trabalho.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Luva, máscara, avental (caso necessário), bota, óculos.

ORIENTAÇÕES GERAIS:
 Não utilizar anéis, pulseiras, relógios e outros adornos.
 Manter cabelos limpos, quando compridos, mantê-los preso.
 Manter barba e bigode aparados.
 Manter as unhas aparadas e limpas.
 Os uniformes devem ser mantidos limpos e em bom estado de conservação.
 Higienizar as mãos ao iniciar as atividades, antes e após o uso de luvas e após
o término das atividades.
 Realizar as atividades utilizando uniforme, luvas de segurança, calçado
fechado impermeável ou bota. Avental, gorro, óculos e máscara de proteção.
 As luvas de segurança, panos, baldes e outros materiais utilizados para
limpeza de pisos e sanitários não deverão ser utilizados para limpeza das
demais superfícies.
 Não tocar em superfícies como maçanetas, bancadas, torneiras, interruptores,
telefones, dentre outros com as mãos enluvadas.
 Todo material usado na limpeza e desinfecção (baldes, panos, etc.) e EPI
passível de reutilização (luvas de segurança, óculos, etc.) devem ser
higienizados e guardados em local apropriado, ao término das atividades.

LUVAS DE SEGURANÇA: Utilizadas para proteção das mãos e antebraços durante


as atividades de limpeza e desinfecção. Devem ser de látex natural, com forro,
superfície antiderrapante e de cano longo. São de uso individual.
 Limpeza e conservação:
 Lavar com água e detergente a parte externa das luvas, antes de serem
retiradas.
 Enxaguar as mãos enluvadas com água corrente e secar com compressa ou
pano de limpeza.
 Retirar as luvas pelo avesso e limpar com compressa ou pano umedecido em
água e detergente. Remover o detergente com pano úmido e secar as luvas.
 Calçar luvas de procedimentos e imergir as luvas em Hipoclorito de Sódio 1%
por 30 minutos.
 Enxaguar abundantemente em água corrente e secar com compressa ou pano
de limpeza.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

 Acondicionar em saco plástico ou recipiente fechado.

USO DE AVENTAL
 Utilizar avental de manga longa e sempre fechado, quando manusear produtos
infectantes;
 Desprezar o avental de proteção de contato imediatamente após uso.

USO DE MÁSCARA: Utilizadas nas tarefas onde há possibilidade de respingo de


líquidos diversos na boca e no nariz e para limpeza de áreas acima do nível da
cabeça, onde há possibilidade de projeção de poeira (teto, parede, janela, etc.). São
descartáveis e de uso individual. As máscaras devem ser retangulares, com três
camadas de falso tecido, peça flexível para ajuste sobre o nariz e tiras para fixação à
cabeça.

USO DE ÓCULOS DE PROTEÇÃO: Utilizados nas tarefas onde há possibilidade de


respingo de líquidos diversos no rosto e para limpeza de áreas acima do nível da
cabeça, onde há possibilidade de projeção de poeira (teto, parede, janela, etc.). Os
óculos devem ser confeccionados com armação e visor em policarbonato, proteção
lateral, lente e limpeza e conservação:
 Lavar com água e detergente neutro.
 Enxaguar abundantemente.
 Secar bem com compressa ou pano de limpeza.
 Desinfetar por meio de imersão em Hipoclorito de Sódio 1% por 30 minutos.
 Enxaguar abundantemente em água corrente.
 Secar com compressa ou pano o Acondicionar em saco plástico ou recipiente
fechado
SAPATO DE SEGURANÇA: Utilizados no uso diário, nas atividades onde não há
contato com umidade. Devem ser totalmente fechados e com sola antiderrapante.
São de uso individual, sendo aconselhável utilizar com os pés limpos e meias de
algodão. Limpeza conforme orientação do fabricante.

ATENÇÃO:
 Substituir o EPI quando estiverem em mau estado de conservação e higienizar
conforme rotina da unidade.
 Assinar o termo de recebimento do EPI na entrega e na sua devolução,
conforme ANEXO III.

SEQUÊNCIA DE PARAMENTAÇÃO E RETIRADA DOS EPI’S


PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 04

ASSUNTO: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


OBJETIVO: Promover a remoção da oleosidade, de células mortas e das sujidades
propícias à permanência e proliferação de microrganismos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Sabão líquido bactericida e Toalha de papel
descartável.
PROCEDIMENTO:
01 Retirar os acessórios (anéis, pulseiras, relógios, etc.), pois sob os mesmos
podem acumular microrganismos;
02 Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia;
03 Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido bactericida;
04 Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
05 Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando
os dedos e friccionar os espaços interdigitais e vice-versa;
06 Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta,
segurando os dedos, com movimento de vai e vem e vice-versa;
07 Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-
se movimento circular e vice-versa;
08 Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão
direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
09 Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, fazendo
movimento circular e vice-versa;
10 Enxaguar as mãos com as pontas dos dedos voltadas para cima, retirando
resíduos de sabão;
11 Secar as mãos em seguida utilizando toalha de papel descartável, com
movimentos de “batidinhas” do papel contra a pele iniciando pelas mãos,
seguindo pelos punhos evitando arrastar o papel contra a pele (o que favorece
o arraste de sujidades da parte não higienizada para a parte já higienizada);
12 Fechar a torneira evitando tocá-la com as mãos já limpas (se a torneira for
modelo alavanca utilizar o cotovelo para fechá-la, se outro modelo usar toalha
de papel descartável para envolver o dispositivo ao fechá-la);
13 Desprezar o papel toalha em recipiente (lixeira) adequado, identificado e
destinado a coletar exclusivamente os resíduos comuns (Grupo D) conforme
PGRSS da empresa, acionando com o pé o pedal para abertura da tampa sem
nenhum contato manual;
14 Realizar esse procedimento antes e após a prática de todos os atendimentos
farmacêuticos, imediatamente após o uso do sanitário, ao tossir, espirrar ou
assuar o nariz, após manipular dinheiro, todas as vezes que estiveram sujas e
em demais situações necessárias.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 05

ASSUNTO: LIMPEZA GERAL DAS INSTALAÇÕES

OBJETIVO: Realizar constantemente a limpeza das dependências do


estabelecimento e que deve primar pela higiene, de forma a promover a sensação de
bem-estar, segurança e conforto dos profissionais e usuários/clientes.
MATERIAIS: Material de limpeza, pano de chão, vassoura, balde, água.
PROCEDIMENTO:
01 Selecionar materiais e utensílios (sabão, produto desinfetante, água sanitária,
esponja, vassoura, rodo, pano de limpeza, espanador, balde e mangueira)
necessários aos procedimentos de limpeza;
02 Paramentar-se com luvas (impermeável, resistente, tipo PVC, antiderrapante e
de cano longo), botas (impermeável, resistente, tipo PVC, de solado
antiderrapante, cor clara, e de cano três quartos) e avental (PVC, impermeável
e de comprimento médio, na altura dos joelhos);
03 Realizar a limpeza de toda mobília e utensílios (balcão, bancada, cadeira,
mesa, refrigerador, purificador de água, computador, impressora, balança,
dentre outros), removendo a poeira e detritos com o auxílio de espanador de
penas, e na seqüência com pano de limpeza apropriado levemente úmido.
Higienizar balcões e/ou bancadas com álcool;
04 Realizar a limpeza do piso utilizando pano de limpeza apropriado (pano de
chão) levemente umedecido em água e produto desinfetante germicida com o
auxílio de rodo em substituição a varrição evitando a suspensão da poeira.
Ressalta-se que enquanto o piso estiver molhado usar placa sinalizadora com
os dizeres “CUIDADO PISO MOLHADO”, para diminuir o risco de acidentes;
05 Lavar o(s) sanitário(s) (pia, vaso sanitário e piso) de acordo com a necessidade
e evitar deixar o piso molhado o que favorece o risco de acidentes. Desinfetar o
vaso sanitário e repor sempre que necessário sabonete líquido bactericida,
toalha de papel descartável e papel higiênico;
06 Realizar diariamente, semanalmente ou quantas vezes se fizer necessário a
limpeza de porta(s) e janela(s) com o auxílio de espanador de penas e pano de
limpeza apropriado levemente úmido e a limpeza de paredes e teto com o
auxílio de vassoura apropriada e limpa;
07 Promover a limpeza e/ou organização do interior de gavetas e/ou armários
diariamente, semanalmente ou quantas vezes se fizer necessário, mantendo-
os limpos e secos;
08 Recolher os resíduos comuns pertencentes ao Grupo “D”, obedecendo aos
horários e dias de coleta do serviço de limpeza urbana municipal, repondo os
sacos coletores de resíduos sempre que necessário, e manter as lixeiras
limpas, secas e preferencialmente tampadas, de acordo com os critérios
especificados no PGRSS.
09 Armazenar os materiais de limpeza utilizados nesse procedimento de forma
organizada no local específico, próprio e identificado como Depósito de
Material de Limpeza - DML;
10 Repetir quantas vezes se fizer necessário o procedimento de limpeza, a fim de
manter a higienização compatível com o estabelecimento de saúde.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 06


ASSUNTO: LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA
OBJETIVO: Realizar a limpeza da caixa d’água a fim de garantir a qualidade da água
utilizada no estabelecimento e ainda evitar o risco de doenças como: hepatite, dengue
e outras.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Esponja, Panos de limpeza, Pá de lixo, Vassoura,
Balde, Mangueira e Água sanitária.

PROCEDIMENTO:

01 Fechar o registro de passagem de água algumas horas antes de começar o


serviço de limpeza da caixa d’água, e fazer uso da água nas tarefas rotineiras
normais para o esvaziamento da caixa d’água, ou se preferir, esvaziá-la abrindo
torneiras e/ou efetuando descargas, até que a caixa d’água esvazie e fique com o
nível de água baixo (aproximadamente um palmo);
02 Destampar a caixa d’água e calçar luvas de borracha;
03 Separar o material necessário ao procedimento de limpeza da caixa d’água;
04 Iniciar a limpeza utilizando a água que restou na da caixa d’água, esfregando
as paredes e o fundo com esponja e/ou vassoura;
05 Retirar toda a água suja e os resíduos utilizando balde, pá de lixo ou pano de
limpeza;
06 Enxaguar a caixa d’água e deixar que aconteça o escoamento da água usada
no enxágüe;
07 Abrir o registro e deixar a caixa d’água encher um pouco;
08 Fechar o registro novamente, determinando a quantidade de água que deseja
reter na caixa d’água para efetuar a higienização com a utilização de água
sanitária;
09 Adicionar água sanitária na proporção de 01 (um) litro de água sanitária para
cada 1000 (mil) litros de água retida;
10 Após adicionar a água sanitária, agitar bem a água para homogeneizar a
mistura, com as mãos devidamente protegidas por luvas;
11 Molhar bem as paredes da caixa d’água com a solução de água sanitária e
água, utilizando uma esponja e deixar que essa mistura permaneça na caixa d’água
por apx 02 (duas) horas;
12 Esvaziar completamente a caixa d’água após 02 (duas) horas. Esta água
também servirá para desinfetar os canos da tubulação;
13 Jogar água limpa nas paredes com o auxílio de balde ou mangueira e esvaziar
novamente a caixa d’água por completo;
14 Abrir o registro de passagem de água e deixar que a caixa d’água agora limpa
se encha;
15 Tampar a caixa d’água para evitar entrada de sujeira, insetos ou pequenos
animais;
16 Anotar do lado de fora da caixa d’água a data do procedimento de limpeza, o
qual deve ser repetido no prazo máximo de 01 (um) ano, se a caixa d’água for
mantida bem tampada;
17 Os registros que comprovam a realização desse procedimento, devem ser
mantidos arquivados, sendo passíveis de fiscalização sanitária.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 07

ASSUNTO: PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS E VETORES

OBJETIVO: O serviço de saúde deve garantir ações eficazes e contínuas de controle


de vetores e pragas urbanas, com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso
e/ou proliferação dos mesmos.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Defensivos químicos de sanitização, Material de


oclusão (Telas protetoras nas janelas, Tampas rotativas nos ralos, etc.), Material de
limpeza (vassoura, rodo, espanador, pano de limpeza, balde, etc.), Produtos de
limpeza (sabão, detergente, desinfetante, álcool a 70%, etc.), dentre outros.

PROCEDIMENTO:
01 Implantar e manter um programa de controle de pragas tanto com medidas
preventivas, como tratamento das infestações;
02 Adotar o controle não químico, com ação preventiva que envolve:
- Realizar boa limpeza dos arredores do estabelecimento, mantendo a área externa
livre de matos, entulhos e detritos em geral;
- Observar a estrutura física do estabelecimento, para identificar os possíveis pontos
de entrada de insetos (formigas, baratas, pulgas, moscas e outros), roedores, aves
ou outros animais, e providenciar barreiras físicas de oclusão nestes pontos,
provendo que as janelas recebam telas protetoras, os ralos possuam tampas
rotativas, os forros, os telhados, os interruptores e as frestas em geral sejam
devidamente vedados;
- Manter uma boa condição de higiene da área interna do estabelecimento, com
realização de limpeza diária;
- Verificar sempre o aparecimento de qualquer sinal como fezes e materiais roídos
que indicam a presença dos mais variados insetos, roedores, aves ou outros
animais;
- Realizar o gerenciamento com o manejo adequado dos resíduos gerados de no
estabelecimento, conforme o PGRSS;
- Realizar o controle da luz e da temperatura, o que ajuda a prevenir contra insetos
voadores atraídos por ação da luz;
03 Adotar o controle químico, quando for necessário, com ação de tratamento que
envolve a contratação de empresa habilitada e possuidora de licença sanitária e
ambiental, para realizar o procedimento de sanitização, incluindo desratização e
desinsetização;
04 Orientar que os funcionários a limpeza não remova os materiais (iscas) de
manutenção depositados estrategicamente nos locais tratados;
05 Manter os registros da execução da atividade de sanitização arquivados na
empresa, sujeitos à fiscalização;
06 Prover que periodicamente, no mínimo a cada 06 (seis) meses, o serviço de
sanitização seja executado.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 08

ASSUNTO: ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO


OBJETIVO: Realizar a orientação e esclarecimentos de cunho sanitário para o
monitoramento da temperatura e umidade do local; acompanhando e fiscalizando
condições de recebimento, expedição, transporte e distribuição dos medicamentos
para manter em bom estado de conservação, garantindo o controle de qualidade dos
produtos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Computador, Telefone, Calculadora, Planilhas de controle, Papel e Caneta, dentre
outros.

PROCEDIMENTO: Dentre as responsabilidades na função de responsável técnico em


uma distribuidora de medicamentos podemos então citar alguns procedimentos
realizados:

 Qualificação de fornecedores e clientes;


 Controle de limpeza, fazendo disso uma rotina (todo procedimento realizado
deve ser acompanhado e documentado em relatórios específicos)
 Orienta e fiscaliza condições de estoque e armazenamento de produtos;
 Realiza treinamento para equipe;
 Elabora, revisa e atualiza o Manual de Boas Práticas e Procedimentos
Operacional Padrão exigidos pela legislação;
 Assuntos Regulatórios – Renovação anual de Licença Sanitária, Conselho
Regional, assim como renovação de contratos no Controle de Pragas,
Resíduos, Qualificação de ambiente, transportadoras entre outros.
 Acompanha Auditorias Internas e Externas e Inspeções Sanitárias
 Monitora o controle de Temperatura e Umidade local
 Acompanha o “Check list” no Recebimento de Produtos (Nota fiscal, nome do
produto, lote, quantidade, validade, integridade e condições de temperatura do
produto)
 Acompanha o acondicionamento da Expedição, visando o controle de
qualidade dos medicamentos;
 Balanço semanal;
 Relatório Mensal de vendas de Medicamentos sujeitos a Controle Especial
(portaria 344/98), caso comercialize;
 Controle de vencidos e avariados;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 09

ASSUNTO: AQUISIÇÃO, RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS


OBJETIVO: Realizar cautelosamente as etapas de entrada dos produtos a serem
comercializados na distribuidora, primando pela qualidade dos mesmos e evitando
possíveis falhas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Computador, Telefone, Calculadora, Planilhas de
controle de estoque, Papel e Caneta, dentre outros.
PROCEDIMENTO:
01 Manter cadastro atualizado junto a fornecedores previamente qualificados,
idôneos, legalmente autorizados e licenciados conforme legislação vigente;
02 Adquirir somente produtos regularizados junto à ANVISA;
03 Adquirir os produtos, diariamente ou de acordo com a necessidade. A
aquisição acontece por meio on-line (pedido eletrônico), por contato telefônico
ou por meio de representantes, de acordo com o estoque (produtos em falta ou
em baixa quantidade) e com base na demanda, evitando assim, estoque
demasiadamente alto ou baixo, o que pode gerar perdas ou faltas
respectivamente.
04 Realizar diariamente cotação junto aos fornecedores para verificação das
melhores ofertas de preços, condição para pagamento e prazo de entrega;
05 Solicitar e orientar a equipe de entregadores da transportadora, para adequar
para o recebimento e conferência das mercadorias adquiridas;
06 Verificar se as mercadorias recebidas estão acompanhadas da NF
correspondente, a qual deve apresentar todos os dados de forma legível;
07 Comparar se o número de volumes recebidos confere com o número
mencionado na NF;
08 Inspecionar o aspecto físico dos volumes, cujas embalagens terciárias ou
secundárias que abrigam as mercadorias devem estar lacradas e íntegras.
Caso haja avarias que possam comprometer os produtos, informar o fato
constatado no verso do documento de entrega, datar, assinar e devolver o(s)
volume(s) ao entregador da transportadora. Caso o aspecto das embalagens
terciárias ou secundárias esteja normal, assinar o canhoto da NF, destacar,
devolver ao entregador da transportadora e reter a NF em questão;
09 Abrir cuidadosamente cada embalagem terciária ou secundária do(s) volume(s)
recebidos, para evitar danificar as mercadorias ali contidas;
10 Verificar o estado geral das embalagens secundárias ou primárias dos
produtos, as quais devem apresentar-se com lacres invioláveis e em bom
estado de conservação, isentas de amassados, rasgados, umidade e
sujidades;
11 Inspecionar se as embalagens dos produtos adquiridos apresentam legíveis os
seguintes dados (nome comercial e/ou genérico, laboratório fabricante,
responsável técnico, N° de registro no MS, data de fabricação, data de
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

validade, selo holográfico e N° de lote), a fim de evitar a exposição dos


usuários a produtos falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou
impróprios para o uso.
12 Dispor os produtos adquiridos sobre a bancada (mesa ou balcão) na mesma
ordem em que estiverem listados na NF correspondente para proceder e
facilitar a conferência;
13 Conferir os dados (quantidade de cada item, nome comercial ou genérico,
laboratório fabricante e N° do lote) dos produtos descritos na NF de compra
comparando com os produtos recebidos. Em caso de alguma divergência,
separar os produtos cuja divergência se aplica, solicitar junto ao fornecedor,
devolução, troca ou reposição dos mesmos;
14 Verificar a data de fabricação e validade dos produtos, em caso de prazo de
validade igual ou inferior a 06 (seis) meses, avaliar a conduta e se julgar
necessário, separá-los dos demais e solicitar junto ao fornecedor, devolução,
troca ou reposição;
15 Comparar o N° de lote constante na NF de compra e o N° de lote impresso na
embalagem do(s) medicamento(s), se constatada divergência, solicitar junto ao
fornecedor Carta de Correção de Lote, a qual deverá ser anexada à NF e
ambas posteriormente arquivadas.
16 Em caso de produtos suspeitos de falsificação, adulteração ou impróprios para
uso, separá-los dos demais produtos, em local seguro e diverso da área de
dispensação, e identificá-los como impróprios ao uso ou comercialização. O(s)
farmacêutico(s) deve(m) notificar a autoridade sanitária competente, a qual
deve aplicar ações sanitárias cabíveis;
17 Proceder a entrada da NF no sistema informatizado de gerenciamento da
empresa, ajustando o estoque. Este procedimento é realizado por
funcionário(a) com conhecimento em informática, treinado, portanto,
capacitado, evitando-se que funcionários distintos o realizem, a fim de garantir
melhor controle do estoque;
18 Encaminhar a via original das NF’s ao setor contábil.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 10

ASSUNTO: ARMAZENAMENTO, EXPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE PRODUTOS

OBJETIVO: Realizar constantemente estas etapas buscando manter a qualidade dos


produtos comercializado, bem como manter a ordem dos mesmos de forma a facilitar
o atendimento e contribuir com o aspecto visual da empresa.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Material mobiliário (prateleiras, balcão, mesa, cadeira, e Material de limpeza
(espanador de penas, pano de limpeza, álcool a 70%, dentre outros).
PROCEDIMENTO:

01 Armazenar os medicamentos isentos de prescrição (não tarjados de venda


livre) em área de circulação comum ao alcance dos consumidores, expostos
em gôndolas/vitrines, organizados por princípio ativo para permitir a fácil
identificação pelos usuários, tomando-se o cuidado de mantê-los separados
dos demais produtos comercializados na área de autosserviço;
02 Armazenar os medicamentos fracionáveis, de acordo com a legislação vigente,
sendo assim, as embalagens que contêm medicamentos fracionáveis devem
ser armazenadas de forma organizada, em local que, além das características
comuns à estocagem de medicamentos, deve estar identificado de forma
legível e ostensiva com a indicação “Embalagens Fracionáveis”, permitindo a
fácil distinção com as embalagens comuns (não fracionáveis);
03 Armazenar os demais produtos correlatos, dietéticos e perfumaria em geral
dentro das diversas indicações (saúde, alimentação, cosméticos, beleza,
higiene pessoal, etc.), em gôndolas/vitrines apropriadas localizadas na área de
circulação comum, ao alcance direto do consumidor;
04 Prover que todos os produtos medicamentosos e não medicamentosos, sejam
sempre armazenados em prateleiras/gôndolas/vitrines limpas, em local arejado
e ao abrigo da luz do sol, dispostos de forma que permita a circulação interna
de ar entre eles, evitando que os mesmos tenham contato direto com as
paredes, piso ou teto;
05 Realizar a limpeza dos produtos de acordo com a necessidade (diariamente,
semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente), utilizando espanador de
penas para remover a poeira dos mesmos e pano levemente úmido para limpar
sujidades das prateleiras/gôndolas/vitrines. Esse procedimento é realizado por
funcionário(a) previamente determinado(a), obedecendo a distribuição de
função;
06 Observar durante os procedimentos de armazenamento, limpeza e
organização a data de validade dos produtos medicamentosos e não
medicamentosos é verificada, sendo posicionados estrategicamente à frente
aqueles com prazo de validade mais próximo;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

07 Realizar as reposições de produtos, observando sempre os prazos de validade


dos mesmos, pois vale ressaltar que nem sempre o produto que chega é mais
novo do que aquele que já se encontra em estoque, por isso é fundamental
observar o prazo de validade e colocar aqueles com prazo de validade mais
curto à frente dos demais, para assim priorizar a venda e conseqüentemente
evitar perdas por vencimento e prejuízo financeiro;
08 Identificar os produtos medicamentosos e não medicamentosos quando
vencidos, retirá-los da área de comercialização e conferir destino e conforme e
PGRSS;
09 Relacionar diariamente em planilha de controle de estoque, os produtos que
estiverem em quantidade baixa no estoque, evitando que faltem mercadorias.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 11

ASSUNTO: RASTREABILIDADE
OBJETIVOS: Estabelece a sistemática para a identificação e rastreabilidade dos
produtos na fase de transporte.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Computador, Planilhas de registro, Papel e Caneta,


dentre outros.
PROCEDIMENTO:
1. A Transportadora atua somente com transporte efetuando a coleta no remetente e
entrega da carga no destinatário não possuindo área de armazenamento.
2. A carga é transportada sempre com nota fiscal do contratante (ou documento
fiscal equivalente) que permite a identificação do lote dos produtos transportados
em caso de necessidade de recolhimento ou devolução.
3. A Empresa identifica os produtos transportados através da Ordem de Serviço e da
cópia da nota fiscal dos produtos transportados. A nota fiscal contém o lote de
cada produto que é a referência para o sistema de rastreabilidade.
4. O motorista faz a cópia da nota fiscal ou documento fiscal equivalente do
contratante utilizando Câmera digital do smartphone e envia para o responsável
técnico da Transportadora.
5. O responsável técnico efetua o registro no sistema
6. As informações são armazenadas em meio eletrônico na empresa.
Este registro contém os seguintes dados:
 Nome do Cliente
 Número da Ordem de Serviço
 Número da nota fiscal
 Nome do produto e quantidade
 Lote do produto
 Data do transporte
Rastreabilidade: é a reconstituição da
trajetória do produto de modo a ser
possível sua localização visando um
processo eficaz de recolhimento.
A necessidade de rastrear um Lote de
um produto pode ser procedente da
Indústria (detentor do registro), da
ANVISA ou outra necessidade.
Responsabilidades
Motoristas: Enviar para o responsável
técnico a cópia das notas fiscais ou
documento equivalente do cliente.

Responsável técnico: Arquivar as


Notas fiscais com as respectivas
ordens de serviço e preencher o
Formulário de controle de lote.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 12

ASSUNTO: DESTINO DOS PRODUTOS PRÓXIMO AO VENCIMENTO E VENCIDOS

OBJETIVOS: Priorizar a venda de produtos com prazo de validade próximo, evitando


perdas e conseqüentemente prejuízos. Evitar a venda de produtos com prazo de
validade expirado e possíveis riscos aos usuários e dar destino correto aos mesmos,
bem como aos produtos quebrados acidentalmente no estabelecimento ou fora das
condições de uso.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Descarpack, Computador, Planilhas de registro de resíduos, Papel e Caneta, dentre
outros.
PROCEDIMENTO:

01 Verificar a data de validade impressa na embalagem secundária ou primária


dos produtos medicamentosos e não medicamentosos, no momento do
recebimento dos mesmos, se detectado prazo de validade igual ou inferior a 06
(seis) meses, avaliar conduta e se julgar necessário, solicitar junto ao
fornecedor, devolução, troca ou reposição dos mesmos;
02 Comparar no momento do armazenamento, a data de validade dos produtos
medicamentosos e não medicamentosos adquiridos e a data de validade dos
produtos estocados, sendo que, aqueles com prazo de validade mais curto
devem ficar dispostos à frente dos demais, de forma a priorizar a venda dos
mesmos, evitando assim possíveis perdas;
03 Observar durante as atividades rotineiras de limpeza e organização, os prazos
de validade dos produtos medicamentosos e não medicamentosos, os que
apresentarem validade igual ou inferior a 06 (seis) meses, devem ser retirados
das prateleiras convencionais e colocados em prateleiras específicas para
produtos com prioridade de venda, minimizando assim as perdas;
04 Verificar criteriosamente a data de validade dos produtos medicamentosos que
estejam localizados em área com prioridade de venda no momento da
dispensação dos mesmos, considerando que só podem ser dispensados
aqueles cuja posologia para o tratamento completo possa ser concluída dentro
do prazo de validade, sem risco de comprometimento ao tratamento do
usuário, o que deve ser bem explicado e ficar claro ao paciente/cliente;
05 Retirar imediatamente da área de produtos comercializáveis, aqueles cujo
prazo de validade tenha sido expirado ou que se encontram deteriorados ou
quebrados;
06 Ajustar o estoque, realizando a baixa dos produtos vencidos, deteriorados ou
quebrados através do programa de gerenciamento de vendas informatizado da
empresa;
07 Relacionar os Resíduos Químicos - Grupo “B” (produtos vencidos, deteriorados
ou quebrados) em formulário apropriado preferencialmente em 02 (duas) vias
sendo 01 (uma) via para a empresa e a outra para a empresa contratada
especializada em resíduos, contendo dados do estabelecimento (razão social,
nome fantasia, endereço completo, telefone e e-mail, CNPJ e IM), dados dos
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

Resíduos do Grupo “B” (quantidade, medicamentos, apresentação, laboratório


fabricante, lote e validade dos medicamentos) dados do farmacêutico (nome
completo, N° de CRF) data e local;
08 Acondicionar os Resíduos Químicos - Grupo “B” em recipiente adequado
(caixa, contêiner ou bombona), devidamente identificado com os dizeres
“Resíduos Químicos” e simbologia correspondente, destinado exclusivamente a
acondicioná-los durante armazenamento temporário interno, em área que não
seja de circulação comum a clientes, conforme PGRSS;
09 Entregar os Resíduos Químicos - Grupo “B” à empresa responsável
contratada, juntamente com 01 (uma) das vias do formulário devidamente
preenchido, e reter a outra via com o registro da coleta (carimbo da empresa e
assinatura do profissional que coletou), na empresa, conforme PGRSS;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 13

ASSUNTO: DISTRIBUIÇÃO DOS MEDICAMENTOS

OBJETIVO: Assegurar que a distribuidora está fornecendo medicamentos somente às


empresas licenciadas e autorizadas pela autoridade sanitária competente para as
atividades de distribuição ou dispensação de medicamentos.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Computador, Prescrições (2ª via dos medicamentos antimicrobianos), Carimbo (para
registro da dispensação), Cópias de Notas Fiscais, Papel e Caneta, dentre outros.

PROCEDIMENTO:

01 O setor de vendas realiza o primeiro atendimento com o cliente para


verificação da sua demanda, realiza a lista dos produtos e se possui a
quantidade em seu estoque, solicita os documentos necessários para
funcionamento e aceite da distribuição dos medicamentos solicitados;
02 Após recebimento do pedido, os documentos são enviados para o
farmacêutico averiguar as informações e logo dispensar para o próximo
passo da distribuição;
03 O farmacêutico, após a análise dos documentos e a dispensação dos
medicamentos, deverá enviar ao setor de compras/faturamento para emitir a
nota fiscal e logo enviar ao setor de expedição/distribuição para separação do
pedido;
04 O setor de compras/faturamento deverá enviar a nota fiscal de compra e
entregar ao setor de expedição para realizar a separação dos produtos e logo
o envio a transportadora legalmente habilitada.
05 O setor de expedição/distribuição irá verificar se cada medicamento a ser
distribuído encontra-se em perfeito estado de conservação, em sua
embalagem original e íntegra e dentro do prazo de validade;
06 O setor de expedição/distribuição deverá contatar o setor de transporte para
envio ou a empresa contratada para esse tipo de procedimento e verificar as
boas práticas de transporte e se está adequado para recebimento dos
medicamentos;
07 Após solicitar o transporte dos medicamentos, entregar a mercadoria e a nota
fiscal para a transportadora e acompanhar até o seu destino.
08 Após entregue, a transportadora irá enviar para a distribuição o comprovante
de entrega ao cliente.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 14

ASSUNTO: SISTEMA DE ATENDIMENTO ÀS RECLAMAÇÕES

OBJETIVO: Definir e estabelecer as medidas a serem tomadas após o


recebimento de alguma opinião do cliente.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Planilha para registro das informações, Caneta, dentre


outros.

PROCEDIMENTO:

1. O funcionário que receber qualquer tipo de reclamação de um cliente deverá


seguir os passos descritos abaixo:
2. Anotar as Reclamações no Anexo 10, colocando todas as informações
necessárias e encaminhar o Registro para os responsáveis citados acima.
3. O Farmacêutico avaliará se há necessidade de abertura do atendimento e se
for o caso registrará e efetuará as ações corretivas cabíveis para evitar a
reincidência do mesmo.
4. O Farmacêutico e/ou o Gerente de Compras/Gerente do setor de Televendas
ou da Licitação, entrarão em contato com o cliente para responder à
reclamação ou mesmo para dar ciência das providências que foram tomadas e
do prazo para a solução definitiva posteriormente.

Tratamentos das sugestões:

O funcionário que receber qualquer sugestão de um cliente deve seguir os passos


descritos abaixo:
1. Anotar a sugestão colocando todas as informações necessárias.
2. Avaliar o assunto relacionado se for técnico, administrativo, financeiro etc.
3. Encaminhar ou entrar em contato com o responsável citado acima.
4. Registrar na planilha o encaminhamento e resposta obtida do responsável.
5. Entrar em contato com o cliente para agradecer a sugestão fornecida por via
escrita (folha com espaço para o cliente escrever suas críticas e sugestões
sobre o atendimento na empresa) ou por telefone, ou pelo site, informando-o
sobre as ações que foram ou serão tomadas a respeito.
6. Arquivar em local próprio o registro da sugestão e as providências tomadas.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 15

ASSUNTO: CONTROLE DA TEMPERATURA DOS MEDICAMENTOS

OBJETIVO: Garantir que os produtos sejam armazenados em temperatura ideal, o


que é primordial para a estabilidade e a manutenção da garantia de qualidade dos
mesmos.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Termômetro digital, Planilha para registro da


temperatura, Caneta, dentre outros.

PROCEDIMENTO:

1. Diariamente o Farmacêutico ou o colaborador instruído para realizar esta


atividade, registra os valores da umidade do ar, da temperatura do
estoque e a temperatura dos refrigeradores no Formulário próprio ( ).
2. Em vários locais do Estoque estão afixados Termo Higrômetros digitais
para monitoramento da Temperatura e Umidade ambiente. No momento
da leitura, são visualizados a Temperaturas e Umidade atual, a mínima e
máxima.
3. Os climatizadores de ar deverão estar em funcionamento a fim de que se
garanta que a temperatura ambiente não ultrapasse 30º C. Verificar
através dos Termos Higrômetros se a temperatura está em nível
adequado.
4. Anualmente é realizada a calibração dos Termos Higrômetros, na data
estipulada em cada aparelho. A cada calibração realizada é necessário o
registro no Formulário próprio.

ORIENTAÇÃO:

Temperatura ambiente:

MÍNIMA (MIN) 15°C MÁXIMA(MAX) : 30°C


UMIDADE DO AR (U.A) ENTRE 40% E 70%
Em congelador – Em temperatura entre -20ºC e 0ºC.
Local fresco – Ambiente cuja temperatura permanece entre 8ºC e 15ºC;
Local considerado quente – Ambiente cuja temperatura permanece entre 30ºC e
40ºC;
Temperatura De Momento (T.MOM): temperatura que apresenta no visor do
termômetro antes de verificar a máxima e a mínima, ou seja, antes de reseta;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

Em refrigerador: Em temperatura entre 2ºC e 8ºC;


Calor excessivo: Indica temperaturas acima de 40ºC.

 Umidade: dependendo da forma do medicamento, a alta umidade pode


afetar sua estabilidade ao desencadear reações químicas (acelerar a
degradação química), biológicas (crescimento de fungos e bactérias) e
físicas (amolecimento de cápsulas);
 A medição é realizada com higrômetro ou psicrômetro.
 Quando a temperatura observada não corresponder as especificadas na
tabela, informar ao farmacêutico responsável sobre o ocorrido, que
tomará as devidas providências.
 Em caso de má funcionamento do termômetro digital, imediatamente realizar a
troca ou concerto do mesmo.
 Antes de anotar um valor fora da faixa recomendada, deve-se verificar se não há
problema de calibração no termômetro, devendo o mesmo ser reiniciado,
aguardando-se 30 minutos para nova leitura;
 Caso a temperatura ambiente e a umidade do ar estejam fora da faixa
recomendada, deve-se ajustar o ar condicionado e monitorar.
 Caso seja verificado algum problema técnico do ar condicionado. A empresa deve
entrar em contato com a empresa da manutenção do ar condicionado para fazer o
reparar o mais rápido possível.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 16

ASSUNTO: AUTOINSPEÇÃO E AUDITORIAS INTERNAS

OBJETIVO: Este procedimento destina-se a padronizar a Auto Inspeção e auditoria


interna, para avaliar a conformidade do Sistema de Gestão de Qualidade e das
Boas Práticas de Armazenagem e Distribuição e propor melhorias

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Planilha para registro, Caneta, dentre outros.

PROCEDIMENTO:

As auditorias de qualidade complementam a autoinspeção e avaliam todo ou parte


do processo.
A auditoria interna deve ser conduzida pelo Responsável Técnico, que também tem
a responsabilidade de verificar e monitorar a implementação das ações corretivas e
preventivas recomendadas.

AUTOINSPEÇÃO:

1. Realizar auto inspeção mensalmente para avaliar o cumprimento das Boas


Práticas de Armazenagem e Distribuição.
2. Recomendar as ações corretivas e preventivas necessárias.
3. Planejar a auto inspeção em ocasiões especiais (inspeção da Vigilância
Sanitária, Auditoria Externa ou quando houver ocorrência de não
conformidade).
4. Realizar questionamentos sempre que possível, verificando o fluxo das
atividades realizadas.
5. Comunicar à equipe a existência de uma observação ou uma não
conformidade no momento de sua constatação.
6. Anotar as recomendações de melhoria, as não conformidades e evidências
objetivas.
7. Encerrada a auto inspeção realizar reunião com os responsáveis de todos os
setores para solucionar dúvidas e verificar pendências do Roteiro de Auto
Inspeção.
8. Registrar as ações corretivas, preventivas e de melhoria a serem implantadas
e acordar em reunião prazos para o cumprimento. No mês seguinte, todas as
ações corretivas, preventivas e de melhoria devem ser implementadas e,
portanto avaliar a eficácia da auto inspeção.
9. As ações corretivas, preventivas e de melhoria não implementadas ou
ineficazes serão registradas e descritas como reincidentes na auto inspeção
do mês seguinte.
10. Arquivar os relatórios de auto inspeção, as ações corretivas, preventivas e de
melhoria recomendadas para futuras consultas.
11. O Responsável Técnico da empresa e o funcionário treinado m Boas Práticas
de Distribuição de Medicamentos devem realizar a auto inspeção de acordo
com o Anexo 12.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

AUDITORIA INTERNA DEFINIÇÃO:

1. A auditoria interna é o conjunto de técnicas que visa avaliar, de forma


amostral, a gestão da Companhia, pelos processos e resultados gerenciais,
mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um
determinado critério técnico, operacional ou normativo.
2. A Auditoria Interna deverá ser realizada 1 (uma) vez ao ano durante o horário
de expediente.
3. A sua realização deve ser conduzida por auditores internos, devidamente
capacitados e que sejam independentes da área que está sendo auditada. A
auditoria deve ser realizada mediante procedimento documentado.
4. Preencher o roteiro com “S” se o item em questão estiver de acordo, “N” se o
item não estiver de acordo e “PARCIAL” quando o item for parcialmente
atendido, no Anexo 13. No campo

OBSERVAÇÕES
 Anotar as observações pertinentes.
 Terminada a auditoria, o(s) inspetor (es) deverão redigir um relatório
destacando os pontos que foram encontrados fora dos padrões, bem como
as medidas que devem ser tomadas e o prazo para sua adequação.
 Arquivar o roteiro e o relatório na Distribuidora;
 Os itens em desacordo sofrerão reinspeção depois de terminado o prazo
estabelecido para as adequações;
 Emitir novo relatório com as providências tomadas e arquivar com o anterior;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 17

ASSUNTO: MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

OBJETIVO: Descrever os procedimentos relacionados com a manutenção e


calibração de equipamentos envolvidos, direta ou indiretamente, na distribuição e
controle dos produtos/medicamentos.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Planilha para registro, Caneta, dentre outros.

Medida de controle: procedimento adotado com o objetivo de prevenir, reduzir a um


nível aceitável ou eliminar um agente físico, químico ou biológico que comprometa a
qualidade do produto.

Registro: consiste de anotação em planilha e ou documento, apresentando data e


identificação do funcionário responsável pelo seu preenchimento.

PROCEDIMENTO:

1. Os procedimentos devem ser feitos pelo técnico especializado para a calibração


de equipamentos e manutenção corretiva.
2. Deverá ser registrado por meio do Anexo 14 o controle das calibrações dos
equipamentos, exemplo: termo higrômetro.
3. A verificação dos procedimentos é realizada diariamente pelo responsável do
setor de manutenção de equipamentos, através de inspeção visual da
frequência, das condições físicas dos equipamentos e ocorrência do
descalibramento de termômetros.

OBSERVAÇÃO:

 Os aparelhos de Refrigeração são calibrados anualmente e as datas da


realização deste procedimento devem ser registradas no Anexo 14;
 Anualmente é realizada a calibração dos Termos Higrômetros, na data
estipulada em cada aparelho, devem ser registradas no Anexo 14;
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 18

ASSUNTO: QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES


OBJETIVO: Definir os critérios para qualificação de fornecedores a fim de manter
os padrões de qualidade dos produtos adquiridos pelo estabelecimento.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Relação de contatos, de faltas e caneta.

PROCEDIMENTOS:

1. Os principais fornecedores são os fabricantes de medicamentos e


perfumaria, que também podem fabricar os produtos correlatos.
2. Comprovação da regularidade perante às autoridades sanitárias.
3. Solicitar ao fornecedor os seguintes documentos:
4. Certidão de regularidade do CRF,
5. Alvará de funcionamento, alvará sanitário, AFE, AE.
6. Integrar estes documentos junto à pasta de histórico de fornecedores
qualificados.

 AVALIAÇÃO DE FABRICANTE/FORNECEDOR QUALIFICADO.

Monitorar o desempenho de fornecedores, registrando a qualidade dos serviços


prestados, bem como qualquer problema no serviço de entrega e nas
comunicações.
Avaliar estas informações periodicamente. Realizar auditorias anuais nos
fornecedores. O encarregado de comprar e o farmacêutico responsável deverão
realizar uma avaliação contínua dos fornecedores baseada no histórico de
fornecimento, registrando tais avaliações em uma ficha de avaliação de fornecedor.

Sempre que identificar alguma irregularidade, deve-se informar oficialmente o


farmacêutico responsável pela fabricação (ou indústria), solicitando correções.
Mantenha registros.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP N0 19

ASSUNTO: GERENCIAMENTO DE DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS PELO


CLIENTE
OBJETIVO: Orientar, instruir e estabelecer normas para regulamentação de
devolução de mercadorias pelo Cliente.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: Relação de contatos, de faltas e caneta.

PROCEDIMENTO:
1. O Cliente ao detectar um desvio de qualidade (quebra, produtos sem gravação
de Lote e/ou sem data de fabricação) ou medicamentos vencidos com Garantia
de Troca, entra em contato com a empresa.
2. O setor responsável pela comercialização (Televendas/Licitação) registra a
reclamação, preenchendo o formulário do Anexo 10;
3. Sendo confirmado o desvio de qualidade, o Farmacêutico e o setor Fiscal
autorizam a devolução.
4. Se a devolução for acompanhada pela Nota Fiscal de origem, (emitida pela
distribuidora) o destinatário deverá informar no verso o motivo da devolução,
assinar e datar.
5. Se a devolução não for realizada com a NF de origem, deverá ser emitida uma
NF Avulsa, caso o cliente não seja contribuinte, Ex: Hospitais, Clínicas e
Laboratórios.
6. A coleta é realizada de acordo com a orientação do Coordenador de Logística
7. Após o recebimento dos produtos e conferência pelo Farmacêutico, a NF
deverá ser encaminhada ao setor Fiscal para que seja reintegrada ao Estoque.
8. Caso seja constatada alguma irregularidade o processo será interrompido e a
devolução será cancelada.
9. O setor Fiscal informará ao Farmacêutico a conclusão do processo de
devolução para que a mercadoria seja armazenada, e também informará ao setor
Financeiro para que seja realizada a baixa da NF devolvida e/ou a concessão de
crédito.
10. Registrar as devoluções no Formulário Anexo 16

11. Informar o desvio de qualidade no verso da NF, assinar e datar.


PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Ministério da Saúde - MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


RDC Nº16 de 01 de Abril de 2014. Dispõe sobre os Critérios para Peticionamento de
Autorização de Funcionamento (AFE) e Autorização Especial (AE) de Empresas

Brasil. Ministério da Saúde - MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.


RDC N° º 653, de 24 de Março de 2022. Altera a RDC N° º 430, de 8 de outubro de
2020.

Brasil. Ministério da Saúde - MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.


RDC N° º 430, de 8 de outubro de 2020. Dispõe sobre as Boas Práticas de
Distribuição, Armazenagem e de
Transporte de Medicamentos.

Brasil. Ministério da Saúde - MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.


RDC nº 222, de 28 de março de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências.

Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA. Resolução N° 358, de 29 de abril


de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços
de saúde e dá outras providências.

Becton Dickinson - BD. Manual de aplicação de injetáveis, 3º edição, 2007.

Brasil. Ministério do Trabalho - MT. NR 07. Dispõe sobre o programa de controle


médico de saúde ocupacional. Portaria N° 3.214 de 08 de junho de 1978.

Brasil. Ministério do Trabalho - MT. NR 09, Dispõe sobre o programa de prevenção


de riscos ambientais. Portaria N° 3.214 de 08 de junho de 1978.

Brasil. Ministério do Trabalho - MT. NR 32. Dispõe sobre segurança e saúde no


trabalho em serviços de saúde. Portaria N° 482 de 16 de abril de 1999.

Brasil. Ministério da Saúde - MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


Higienização das mãos em serviços de saúde, Brasília, 2007.
MODELO DA FICHA DE REGISTRO DOS FUNCIONÁRIOS ANEXO I
POP 01

FICHA DE REGISTRO DOS FUNCIONÁRIOS


Para efetivação de contratação de funcionários a empresa deverá enviar os documentos e dados a seguir:
1. Livro de Registro de Empregado ou Ficha de Registro;
2. CTPS (carteira de trabalho);
3. Atestado médico (Adimissional);
4. Uma foto 3x4;
5. Cópias dos documentos: CPF, Carteira de Identidade, Título de Eleitor, Certidão de Casamento ou Nascimento
(solteiro), Carteira de reservista (homem), Comprovante de Residência com CEP, Carteira de Trabalho (CTPS) parte
da foto e verso, Cadastro do PIS (Cartão ou Extrato do PIS Ativo, fornecido pela Caixa).
OBSERVAÇÃO: Se possuir filhos menor de 14 anos ou deficiente enviar cópia de certidão de nascimento, do cartão
de vacina para menores de 5 anos e comprovante de regularidade escolar para os maiores de 7 anos.

DADOS CADASTRAIS:

1. Nome:___________________________________________________________________
2. Endereço:________________________________________________________________
3. Cidade: ________________________ CEP: _________- ____ Tel.: _________________
4. Nacionalidade: ____________________
5. Data de Nascimento: ____/____/____ Local: _________________________UF:______
6. Identidade:______________ Data Emissão:___________ Órgão emissor:______ UF:____
7. CPF: _____________________
8. Título de Eleitor: ________________________ Zona: __________ Seção: ____________
9. Carteira de Reservista: ____________________ Categoria: __________
10. CTPS: _____________ Série: _____________ UF.______ Data Emissão: _____________
11. Pis/Pasep: _____________________________
12. Filiação: Pai: _____________________________________________________ e
Mãe: _____________________________________________________.
13. Estado Civil: ________________ Conjugue: ____________________________________
14. Grau de Instrução: ________________________ ( )Completo ( )Incompleto/Cursando

IMFORMAÇÕES DO EMPREGADOR PARA A ADMISSÃO:

1. Emprego: É 1º Emprego( ) ou já teve um outro emprego( );


2. Dada de Admissão: ______/______/_________
3. Salário: R$_________(_______________________________________________________)
4. Função: ___________________________________
5. Carga Horária: Mensal _________ Semanal: __________ Dia de Folga: _________________
6. Contrato de Experiência de: ________dias, prorrogado por mais ________dias - maximo de 90
dias.
7. Desconto de Vale Transporte: SIM ( ) ou NÃO ( ) - 6% do salário base, conforme CLT.
8. Horário: Segunda a sexta: entrada _____hs e saída às _____hs e das _____hs às ______ hs.
Sábado: entrada ______hs e saída às _____hs e das _____hs às _____ hs.

A empresa e o candidato se responsabilizam pelas informações acima prestadas.

Ciente: ____/____/_______

___________________________ __________________________________
EMPREGADOR EMPREGADO
MODELO DO TREINAMENTO E AVALIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ANEXO II
POP 02

TREINAMENTO E AVALIDAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS


RAZÃO SOCIAL:
CNPJ:
FUNCIONÁRIO:
CARGO:

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:


Necessidade de cuidar da higiene pessoal e aparências; cabelos e unhas bem cuidadas, o uso
de maquiagem adequada e a correta antissepsia das mãos e antebraços.
Utilização do uniforme da empresa, sempre limpo e passado.
O cuidado das instalações, mantendo a loja, prateleiras e produtos sempre limpos e
organizados.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:


Repassar regras a seguir, bem como procedimentos proibidos no ambiente de trabalho.
Formas e maneiras de lidar com o cliente em todas as situações possíveis.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:


Leitura correta da receita médica e em caso de dúvidas ou quando for pedido pelo cliente,
buscar a correta orientação junto ao farmacêutico.
Caso o solicitado pelo cliente esteja em desacordo com a legislação específica, explicá-lo de
forma clara e educada. Caso persista, convocar o farmacêutico para maiores explicações.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:


Conhecimento da legislação vigente, em específico o conteúdo da portaria 344/98 (venda de
medicamentos controlados, suas respectivas receitas, prazo de validade e tempo de tratamento
que pode ser vendido, etc.), as resoluções da ANVISA, em específico a RDC 44/09 (atribuições
de cada funcionário, importância do POP, certificados, etc.), a RDC nº 37/2012 (atualizações da
Port. 344/98, etc.), a RDC 20/2011 (venda de antimicrobianos, retenção da 2º via da receita e
carimbar a 1º via, etc.), sua nota técnica do dia 24 de dezembro de 2013 (mudança nos
antimicrobianos de retenção, e os antimicrobianos junto com corticóides que devem ser
vendidos somente sob apresentação de receita), Lei nº 5.318, de 17 de novembro de 2008 (fala
sobre a troca do medicamento prescrito pelo genérico, sendo a substituição executada pelo
farmacêutico, ressalvando-se a ocorrência de restrições expressas pelo prescritor).

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:


Instruções sobre procedimentos a serem adotados em caso de acidentes e episódios
envolvendo riscos à saúde dos funcionários.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:


O que é PGRSS – Procedimentos adotados.
MODELO DO TREINAMENTO E AVALIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ANEXO II
POP 02

AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO REALIZADO


1- MARQUE VERDADEIRO OU FALSO
A) Posso ir trabalhar sem uniforme, com unhas sujas.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
B) O álcool 70% é o que deve ser utilizado para antissepsia.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
C) O uso de palavrões e qualquer outra linguagem que possa vir a atingir ou desrespeitar o
próximo não é permitido no local de trabalho.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
D) Caso não entenda a receita devo liberar o medicamento.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
E) O cloxazolam pode ser vendido sem receita médica.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
F) Todos os medicamentos de tarja preto somente podem ser vendidos com a receita azul,
datadas, assinadas, carimbadas, preenchidas pelo comprador.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
G) A pseudoefedrina deve ser vendida sob apresentação de receita e não retenção.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
H) A sigla POP significa Procedimento de Ordem Padrão.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
I) Os antimicrobianos somente devem ser vendidos com receitas de no máximo 10 dias atrás.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
J) O medicamento contendo neomicina (sendo a neomicina antimicrobiano) pode ser vendido
sem retenção de receita.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
K) Pode ser trocado qualquer medicamento pelo genérico, mesmo na ausência do farmacêutico.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
L) Se o farmacêutico estiver presente, pode trocar o medicamento prescrito pelo genérico mesmo
que tenha observação do prescritor de não trocar o medicamento.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
M) Posso subir em banco que me ofereça perigo para pegar algo no alto das prateleiras.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO
N) Podemos vir recolhendo o lixo de fora para dentro.
( ) VERDADEIRO ( ) FALSO

DATA:_______/______/________

___________________________________________
ASSINATURA DO FUNCIONÁRIO

___________________________________________
ASSINATURA DO FARMACÊUTICO
MODELO DO TREINAMENTO E AVALIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ANEXO II
POP 02

REGISTRO DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

RAZÃO SOCIAL:

CNPJ:

Recurso(s) Utilizado(s): PAPEL E CANETA Carga Horária: 4 Hora(s)


Conteúdo Programático: Treinamento sobre o conteúdo do(s) seguinte(s) POP(s)
PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DA SAUDE
TREINAMENTO SOBRE A RDC 222/2018 DO PGRSS (LOGISTICA REVERSA)
PROCEDIMENTO PARA DESCARTE DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS VENCIDOS
TREINAMENTO SOBRE A ATUALIZAÇÃO PROVISÓRIA DA RDC Nº 357/2020 (MED. CONTROLE ESPECIAL FORMA REMOTA E A
QUANTIDADE)
MAPEAMENTO DOS PROCESSOS DE QUALIDADE
POP AI 001 – PROCEDIMENTOS PARA AUTO-INSPEÇÃO
POP AQ 002 – PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DE PRODUTOS
POP RP 003 – PROCEDIMENTOS PARA RECEBIMENTO DE PRODUTOS
POP AR 004 – PROCEDIMENTOS PARA ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS
POP DM 005-01 – PROCEDIMENTOS PARA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
POP DM 005-02 – PROCEDIMENTOS PARA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS
POP EM 006 – PROCEDIMENTOS PARA ESCRITURAÇÃO E TRANSMISSÃO ELETRÔNICA DA MOVIMENTAÇÃO DE MEDICAMENTOS
CONTROLADOS
POP LA 007 – PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA DO AMBIENTE
POP LA 007-1 – PLANILHA PARA LIMPEZA DO AMBIENTE
POP HP 008 – PROCEDIMENTO PARA HIGIENE PESSOAL
POP CV 009 – PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DE VETORES
REG CV 009-01 – REGISTRO DE CONTROLE DE VETORES
POP CX 010 – PROCEDIMENTOS PARA LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA
REG CX 010-01 – REGISTRO PARA LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA
POP CT 011 – PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE DE TEMPERATURA
REG CT 011-01 – REGISTRO CONTROLE DE TEMPERATURA
POP TP 012 – PROCEDIMENTOS PARA TREINAMENTO DE PESSOAL
REG CT 012-01 – REGISTRO PARA TREINAMENTO DE PESSOAL
REG CT 012-02 – REGISTRO PARA TREINAMENTO DE PESSOAL
POP ANT 013 – PROCEDIMENTOS PARA DISPENSAÇÃO E ESCRITURAÇÃO DIGITAL DOS ANTIMICROBIANOS
POP DR 014 – PROCEDIMENTOS PARA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR MEIO REMOTO
POP DR 014-01 – CARTÃO DE ENTREGA REMOTA
POP ANT 015 – PROCEDIMENTOS PARA QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES E FICHA DE AVALIAÇÃO DE FORNCEDORES

Nome Completo do(a) Funcionário(a) Participante Assinatura


1.
2.
3.
4.
5.
6.
7
8.
9.
10.

Local e Data: ________________________________________

______________________________________________________
Ass. e Marcação Gráfica (carimbo) do(a) Responsável pelo Treinamento
MODELO DA FICHA DE ENTREGA DOS E.P.I’S ANEXO III
POP 03

FICHA DE ENTREGA DE E.P.I - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

RAZÃO SOCIAL:

CNPJ:

NOME DO FUNCIONÁRIO:

FUNÇÃO:
Data da Visto do Data da Quantidade Visto do
Descrição do Material Quantidade entrega empregado devolução devolvida funcionário

Declaro que:
1 - Recebi da ______________________________________, os equipamentos de proteção individual – EPI,
abaixo relacionados, nas datas ali registradas, o qual, desde já, comprometo-me a usá-los na execução de
minhas tarefas e atividades, zelando pela sua perfeita guarda, conservação, uso e funcionamento, assumindo
também o compromisso de devolvê-los quando solicitados ou por ocasião de rescisão de contrato de trabalho;
2 - O descumprimento dos termos aqui estabelecidos, importará em ato faltoso do empregado, com aplicação
de penalidades, que a critério do empregador, poderão variar de advertência por escrito à rescisão do contrato
de trabalho, independentemente de outras medidas de ordem jurídica aplicáveis com base especialmente no
Art. 158 da CLT e NR-1 da Portaria do MTE 3.214/78 (1.8 e 1.8.1);
3 - No caso de perda, dano, extravio ou avarias dos equipamentos referidos no item 1, autorizo desde já, a
dedução do valor correspondente do meu salário; e 4 - Declaro que os equipamentos que me foram entregues
estão em perfeitas condições e que os utilizo conforme as normas de segurança e treinamentos realizados pela
empresa.

_____________________________________________
Assinatura do Empregado
MODELO DO CONTROLE DIÁRIO DA LIMPEZA DAS INSTALAÇÕES ANEXO IV
POP 05

CONTROLE DIÁRIO DA LIMPEZA DAS INSTALAÇÕES

LOCAL: MÊS:
DIA HORÁRIO ASSINATURA DO OBSERVAÇÕES
RESPONSÁVEL
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30

PREENCHIMENTO DESTA PLANILHA


Esta planilha deverá ser preenchida diariamente para controle da limpeza das instalações. O procedimento
completo está descrito no POP 07 – Limpeza.
ARQUIVAR ESSE DOCUMENTO POR 30 DIAS
MODELO DO CONTROLE DA LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA ANEXO V
POP 06

REGISTRO DO PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA

DADOS DO ESTABELECIMENTO:
Razão Social: ________________________________________________________
Nome Fantasia: ______________________________________________________
CNPJ: ______________________________________________________________
Endereço Completo: ___________________________________________________
Telefone: ___________________________________________________________
Inscrição Municipal: ___________________________________________________
Responsável Técnico(a): _______________________________________________
CRF N°: ____________________________________________________________

Recebi as orientações prestadas pelo(a) Farmacêutico(a) Responsável


Técnico(a) pelo estabelecimento, referente ao autocuidado e cuidados com a
execução do procedimento e estou ciente do que me foi explicado.

Li, entendi e sou capaz de executar todo o procedimento descrito no POP N°18
referente a limpeza da caixa d’água contido no Manual de Boas Práticas
Farmacêuticas MBPF do estabelecimento em questão.

Executado por:____________________________________
Ass. do(a) prestador(a) do serviço

Orientado por:_____________________________________
Ass./Carimbo do(a) Farmacêutico RT

__________________________________________
Local e Data
MODELO DO CONTROLE DE PRAGAS E VETORES ANEXO VI
POP 07

RAZÃO SOCIAL:
CNPJ:
REGISTRO DE CONTROLE DE VETORES
DATA SERVIÇO PRESTADOR PRÓXIMO SERVIÇO
MODELO DO RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE DE ANEXO VIII
PRODUTO POP 11

RELATÓRIO DE NÃO CONFORMIDADE DE PRODUTO


Data: Produto/Lote/ número da nota fiscal: QUANTIDADE MOTIVO:
REGISTRO DE RECLAMAÇÃO DO CLIENTE ANEXO X
POP 14

REGISTRO DE RECLAMAÇÃO DO CLIENTE

Nº do Protocolo : Data : / /
Cliente :
Nome do contato / Departamento :
_
Telefone / e-mail :
1 – RECLAMAÇÃO:
1.3. Referente a Produtos:
- Código: - Descrição :
- Quantidade: - Lote :
- Data fabricação: / / - Data vencimento: / /
1.4. Descrição:

1.5. Classificação da Reclamação:


( ) Não Conformidade ( ) Outras
2 – REGISTRO DE NÃO CONFORMIDADE
2.1. Relatório de Ação Corretiva e Preventiva para as Não Conformidades
(RACP):
- RACP nº :
- Data abertura : / /
3 – REGISTRO DE OUTRAS RECLAMAÇÕES
3.1. Identificação / Notificação da origem do problema
- Departamento: - Coordenador:
- Assinatura : - Data recebimento da notificação: / /
4 – RETORNO AO CLIENTE
MODELO DE CONTROLE DE TEMPERATURA PARA MEDICAMENTOS ANEXO XI
POP 15

REGISTRO DE TEMPERATURA DIÁRIA


EMPRESA: CNPJ:

MÊS: AMBIENTE:

DATA MANHÃ MANHÃ MANHÃ DATA MANHÃ MANHÃ MANHÃ


MÁX/ MÍN/ U.A MÁX/ MÍN/ U.A MÁX/ MÍN/ U.A MÁX/ MÍN/ U.A MÁX/ MÍN/ U.A MÁX/ MÍN/ U.A

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:

__/__/___ MÁX: MÁX: MÁX: __/__/___ MÁX: MÁX: MÁX:


MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN: MÍN:
U.A: U.A: U.A: U.A: U.A: U.A:
Temperatura ambiente: MÍNIMA (MIN) 15°C MÁXIMA(MAX) : 30°C
UMIDADE DO AR (U.A) ENTRE 40% E 70%
Em congelador – Em temperatura entre -20ºC e 0ºC.
Local fresco – Ambiente cuja temperatura permanece entre 8ºC e 15ºC;
Local considerado quente – Ambiente cuja temperatura permanece entre 30ºC e 40ºC;
Temperatura De Momento (T.MOM): temperatura que apresenta no visor do termômetro antes de verificar a máxima e a mínima, ou seja, antes de reseta;
Em refrigerador: Em temperatura entre 2ºC e 8ºC;
Calor excessivo: Indica temperaturas acima de 40ºC.
MODELO DO FORMULÁRIO DE REGISTRO DE AUTO INSPEÇÃO ANEXO XII
POP 16

ITENS DE SATISFATÓRIO NÃO ATENDE OBSERVAÇÃO


INSPEÇÃO SATISFATÓRIO PARCIAL
Condições e conservação
do prédio
Refrigeradores com
temperatura adequada
Condições do piso,
paredes e teto
Iluminação e ventilação
apropriadas
Condições gerais de
limpeza
Condições de instalações
elétricas
Temperatura e Umidade
de acordo com os
parâmetros estabelecidos
para materiais e produtos
armazenados?
Condições dos extintores
Organização da recepção
Organização da área
administrativa
Organização da área de
separação/expedição
Organização da área de
estocagem/armazenamento
Organização da área de
segregação
MODELO DO REGISTRO DE AUDITORIA INTERNA ANEXO XIII
POP 16

1 - INSTALAÇÕES S N P
1.1. As instalações da empresa são adequadas para o negócio afim da organização?

2 – LIMPEZA E SANITIZAÇÃO S N P
2.1. Existe uma programação de limpeza?
2.2. Existe evidência que a programação está em vigor?
2.3. Os produtos utilizados na limpeza são registrados no Ministério da Saúde?
2.4. Os ambientes apresentam-se limpos para os fins da organização?

3 – SAÚDE E HIGIENE DE PESSOAL S N P


3.1. O pessoal utiliza uniformes e calçados adequados à tarefa realizada? (principalmente EPI)
3.2. O pessoal foi treinado sobre o uso dos EPI´s ?
3.3. Existem placas sinalizadoras?

4 – HÁBITOS DO PESSOAL S N P
4.1. Existem evidências de que os empregados não comem, não bebem e não fumam dentro nas
áreas onde podem afetar o produto?
4.2. Existem placas sinalizadoras?

5 – REMOÇÃO DE LIXO E RESÍDUOS QUÍMICOS S N P


5.1. A empresa gera algum tipo de resíduo químico em seu processo (medicamentos vencidos) ?
- Se sim para questão anterior, quais os cuidados são tomados?
- Se sim para questão anterior, existe Programa de Gerenciamento de Resíduos em Serviço de Saúde
(PGRSS) ?

6 – SAÚDE DO TRABALHADOR S N P
6.1. Existem PPRA e PCMSO na empresa?
6.2. São disponibilizados os EPI´s aos funcionários?
6.3. Foram ministrados os treinamentos previstos no PPRA?

7 – INSPEÇÃO, MEDICAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE TESTES S N P


7.1. Existe em programa documentado para calibração e aferição de instrumentos?
7.2. Os instrumentos de inspeção, medição e testes estão identificados indicando se estão aferidos ou
calibrados?
7.3. Os instrumentos de medição são corretamente mantidos?

8 – ARMAZENAMENTO S N P
8.1. Os produtos acabados são armazenados conforme estabelecido nos procedimentos?
8.2. O armazenamento obedece ao empilhamento máximo constante nas embalagens?
8.3. O armazenamento obedece aos requisitos de temperatura e umidade constantes nas embalagens
e nas especificações dos fornecedores?
8.4. Os produtos são armazenados afastados de parede, teto e qualquer outra superfície que possa
danificá-lo ?
8.5. Os produtos são armazenados (temporariamente ou permanentemente) no chão?
8.6. A área de armazenamento apresenta condições adequadas de higiene e limpeza de modo a evitar
danos e contaminações no produto acabado?
8.7. A área de estoque apresenta mofo? Umidade? Sujeira?

9 – DISTRIBUIÇÃO S N P
Os produtos distribuídos ao mercado são registrados de forma a identificar-se o nome e o endereço
do consignatário, as quantidades distribuídas e o numero de controle ou numero do lote ou partida
de fabricação que permita sua rastreabilidade?

10 – IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE S N P
10.1. Existe procedimento de identificação e rastreabilidade de materiais, componentes e/ou
produtos acabados?
10.2. A rastreabilidade é baseada em numero de lotes?
10.3. A rastreabilidade envolve todo processo da empresa?
MODELO DO REGISTRO DE AUDITORIA INTERNA ANEXO XIII
POP 16

10.4. O numero do lote associado ao produto acabado está registrado no histórico correspondente?
10.5. No registro Histórico do Produto (RHP) é registrado o numero de lote do produto fabricado?

11 - AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS S N P


11.1. Existe procedimento para investigar as causas de não conformidade ou não conformidade
potencial do sistema de qualificação?
11.2. Como são investigados os problemas?
11.3. As ações corretivas resultantes das investigações de não conformidade ou não conformidade
potencial são documentadas e implementadas?
11.4. É avaliada a eficácia das ações tomadas?
11.5. A responsabilidade e a autoridade para decidir sobre avaliação, implementação e monitoração
das ações corretivas aprovadas estão claramente definidas?
11.6. Quem é o responsável? Onde está designado?

12 – RECLAMAÇÃO S N P
12.1. Há reclamação para gerenciamento das reclamações dos clientes?
12.2. As reclamações são registradas conforme os requisitos das boas práticas de fabricação para
produtos médicos?
12.3. Quando aplicável as reclamações dos clientes são examinadas, investigadas e ações corretivas
são tomadas para prevenir repetição da ocorrência ?
12.4. Quem recebe a reclamação? Como é registrada?
12.5. As investigações são documentadas? Como são investigadas?
12.6. A autoridade sanitária é cientificada caso a reclamação seja referente a óbito, lesão ou doença?

13 – OBSERVAÇÕES

DATA DA AUDITORIA: / /

Auditores:

Nome:
Assinatura

Nome:
Assinatura
MODELO DO CONTROLE DE REGISTRO DE CALIBRAÇÕES ANEXO XIV
POP 17

REGISTRO DE CALIBRAÇÕES
Data: Responsável pelo procedimento Próxima Calibração
MODELO DO FORMULÁRIO DA DEVOLUÇÃO DA VENDA ANEXO XVI
POP 19

NOME DO CLIENTE: Nº DA NF DE VENDA: _________


_________________________________________________ DATA DE EMISSÃO:__/__/_____

Nº DA NF DE DEVOLUÇÃO:
DATA DE RECEBIMENTO DA DEVOLUÇÃO:
__/__/ EMISSÃO DO CLIENTE:
MOTIVO DA SIM___NÃO___
DEVOLUÇÃO:___________________________________ SE SIM: Nº_______
_________________________________________________ MODELO:______________
_________________________________________________
_________________________________________________

RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO / DEVOLUÇÃO PARCIAL:


CONFERÊNCIA: SIM___ NÃO___
NOME: __________________________________________
DEVOLUÇÃO TOTAL:
________________________________________________ SIM___ NÃO___
ASSINATURA

CONDIÇÕES DOS PRODUTOS DEVOLVIDOS:

PRODUTO PERECÍVEL: SIM NÃO


CHEGARAM EMBALADOS ADEQUADAMENTE: SIM___ NÃO___
ESTÃO APTOS PARA REVENDA: SIM___ NÃO___

OUTRAS
OBSERVAÇÕES: _______
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

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