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Aula 1
Introdução ao APPCC
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Análise de perigos e pontos críticos de controle – HACCP/APPCC
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Análise de perigos e pontos críticos de controle – HACCP/APPCC
2. TERMOS E DEFINIÇÕES
Análise de Perigos
Processo de coleta e avaliação de informações, sobre perigos e condições que
favoreçam sua presença, severidade e probabilidade de ocorrência, para decidir
o que é significativo para a segurança do alimento e por esta razão, deve-se dar
atenção no plano APPCC.
Ação Corretiva
Ação para eliminar a causa da não conformidade detectada ou outra situação
indesejável.
Correção
Ação para eliminar uma não conformidade detectada
Fluxograma de Processo
Representação esquemática e sistemática da sequência das etapas e/ ou
operações.
Limite Crítico
Um critério que separa a aceitação da rejeição. Limites críticos são
estabelecidos para determinar se um PCC está sob controle. Se um limite crítico
é excedido ou violado, os produtos afetados são considerados como
potencialmente inseguros.
Medidas de Controle
Qualquer ação ou atividade que possa ser usada para prevenir ou eliminar um
perigo à segurança de alimentos ou reduzi-lo a um nível aceitável.
Monitoramento
Condução de uma sequência planejada de observações ou de medições para
avaliar se as medidas de controle estão operando conforme planejado.
Validação
Obtenção de evidências de que as medidas de controle para os perigos são
capazes de ser eficazes.
Verificação
Confirmação, através do fornecimento de evidências objetivas, de que as
exigências especificadas foram cumpridas.
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Perigo
Agente biológico, químico ou físico, ou condição do alimento, com potencial de
causar um efeito adverso à saúde do consumidor.
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As referências descritas são apenas uma indicação para auxílio na análise de perigos,
mas não são únicas nem limitantes. Existem legislações e bibliografias internacionais de
apoio que podem ser de grande valia.
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2.3.1. Parasitas
Parasita Doença
Amebíase ou Disenteria
Entamoeba histolytica
amebiana
Cyclospora cayetanensis Ciclosporeose
Cryptosporidium parvum Criptosporidiose
Giárdia lamblia Giardíase
Toxoplasma gondii Toxoplasmose
Ascaridis lumbricoides e Trichuris trichiura Ascaridíase e Tricuríase
Taenia solium (suína) e Taenia saginata
(bovina) Cisticercose
Phaicola longa Fagicolose
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2.3.2. Microrganismos
Bactérias
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Fungos
Vírus
São diferentes dos demais microrganismos, pois não possuem vida própria
e só crescem quando estão dentro da célula do organismo do homem e
animais.
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Existem várias doenças que podem ser transmitidas através dos alimentos.
Dentre elas, consideram-se toxinfecções alimentares apenas as de origem
microbiana, que possuem sintomatologia aguda e com período de incubação
relativamente curto.
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pH
É um fator de fundamental importância na limitação dos tipos de
microrganismos capazes de se desenvolver no alimento.
MICRORGANISMO Aa mínima
Maioria das Bactérias 0,91 – 0,88
Maioria das Leveduras 0,88
Maioria dos Bolores 0,80
ALIMENTOS Valores de Aa
Carnes e pescados frescos, leite e outras bebidas,
> 0,98
frutas e hortaliças frescas
Leite evaporado, concentrados de tomate, carnes e
pescados curados, sucos de frutas, queijos, pães e 0,93 - 0,98
embutidos.
Leite condensado, salame, queijos duros, produtos
0,85 - 0,93
de confeitaria
Geleias, farinhas, frutas secas, coco ralado,
0,60 - 0,85
pescado muito salgado
Doces, chocolate, mel, macarrões, batatas fritas,
< 0,60
verduras desidratadas, leite em pó.
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Potencial Redox
O potencial redox está diretamente relacionado com a presença de oxigênio
nos alimentos. Os microrganismos podem classificar-se de acordo com o
potencial redox que apresentam, ou seja, de acordo com a sua exigência com
relação à quantidade de oxigênio necessária para o seu desenvolvimento.
Assim temos:
Conteúdo de nutrientes
Os microrganismos variam quanto à capacidade de utilizar diferentes
substratos do alimento, tais como carboidratos, gordura, nitrogênio (proteínas),
vitaminas e sais minerais.
Constituintes antimicrobianos
A estabilidade de alguns produtos de origem animal ou vegetal ocorre, na
natureza, devido à presença de constituintes antimicrobianos. Ex. lisozima no
ovo, ácido benzoico em amoras, óleos essenciais em cravos, etc.
Estruturas biológicas
Alguns alimentos possuem ‘barreiras’ de acesso dos microrganismos à parte
que possui os nutrientes e permitem sua multiplicação, tais como:
Cascas de sementes;
Cascas de nozes;
Casca de arroz;
Casca das frutas;
Pele dos animais.
Microbiota do alimento
A competição da microbiota inerente ao alimento atua favorecendo ou inibindo
certas espécies ou grupos de microrganismos.
Temperatura
É o fator ambiental que mais afeta a multiplicação microbiana. A temperatura
ótima para a maioria dos microrganismos, inclusive os patogênicos, é de 35oC.
Entretanto a multiplicação microbiana pode ocorrer na faixa de -8oC até
+90oC.
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LEMBRAR QUE:
65oC
ZONA DE PERIGO
5oC
Umidade Relativa
A umidade relativa influencia diretamente na atividade de água do alimento. O
binômio UR/ Temperatura deve ser respeitado: quanto maior a temperatura de
estocagem, menor deve ser a UR e vice-versa.
Presença de gases
A estocagem de alimentos em atmosfera “controlada” ou “modificada”, através
do controle concentração de CO2 (gás carbônico), e outros gases (ozônio,
hidrogênio) e a mistura dos mesmos tem sido utilizada para retardar alterações
nos alimentos.
Pasteurização
Esterilização
Secagem
Concentração
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Refrigeração
Congelamento
Congelamento – descongelamento
3. PROGRAMAS DE PRÉ-REQUISITOS
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Aula 2
OS 12 PASSOS DO APPCC
ETAPAS PRELIMINARES
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1. Formação da Equipe
2. Descrição do Produto
3. Identificação da Intenção de Uso
4. Construção do Fluxograma de Processo
5. Confirmação in loco do Fluxograma
6. Listagem de todos os potenciais perigos
Condução da Análise de Perigos, considerando-se Medidas de
Controle
7. Determinação dos PCC’s
8. Estabelecimento de Limites Críticos para cada PCC
9. Estabelecimento de Sistema de Monitoramento para cada
PCC
10. Estabelecimento de Ações Corretivas
11. Estabelecimento de Procedimentos de Verificação
12. Estabelecimento de Controle de Documentação e
Registros
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2. Descrição do Produto
Este tópico na Norma ISO 22000 inclui, além da descrição do produto final, a
descrição completa de matérias-primas, ingredientes e materiais em contato
com produto, de acordo com os seguintes requisitos:
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O uso previsto do produto deve ser baseado nos usos esperados do mesmo
por parte do usuário ou do consumidor final. Em determinados casos, devem
ser identificados grupos vulneráveis, como aqueles que se alimentam em
instituições.
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Além disso, a ISO 22000 inclui a descrição dos processos e ambiente dos
processos:
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Aula 3
OS 12 PASSOS DO APPCC
OS SETE PRINCÍPIOS DO APPCC
PRINCÍPIO 1
A equipe de APPCC deve conduzir uma análise dos perigos potenciais em cada
etapa do processo, identificando aquelas em que tais perigos potenciais podem
acontecer. Nesse momento, devem ser considerados os aspectos de descrição do
produto para análise dos perigos. A avaliação desses fatores auxilia a
determinação do risco (probabilidade) de ocorrência e severidade dos perigos
potenciais.
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Alta 3 4 4
Severidade
Média 2 3 4
Baixa 1 2 3
Baixa Média Alta
Probabilidade
PRINCÍPIO 2
Pode haver mais de um PCC no qual são aplicadas medidas para controlar
um mesmo perigo. A determinação de um PCC no sistema APPCC pode ser
facilitada pela aplicação da árvore decisória, a qual apresenta uma
abordagem de raciocínio lógico. A árvore decisória deve ser usada como
orientação para determinar os PCC e sua aplicação deve ser flexível,
considerando se a operação está relacionada à produção, ao abate, ao
processamento, ao armazenamento, à distribuição ou outro fim. O exemplo de
árvore decisória do Codex pode não ser aplicável a todas as situações, e por
isso, outras abordagens podem ser utilizadas. Recomenda-se a capacitação
para aplicação da árvore decisória.
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Além disso, a ISO 22000 introduz como uma possível saída da determinação dos
PCC o conceito do programa de pré-requisito operacional (PPRO). Um PPRO
é uma medida de controle ou combinação de medidas de controle aplicadas
para prevenir ou reduzir um perigo significativo à segurança de alimentos a um
nível aceitável, e onde critério de ação e medição ou observação permitem o
controle efetivo do processo e/ou do produto. Ou seja, parte da abordagem
lógica para definição de PCC também podem levar a um PPRO. A diferença
básica é que o PPRO pode ter um critério de ação observável, enquanto o PCC
deve ter limites críticos necessariamente mensuráveis (ter um valor
determinado).
PRINCÍPIO 3
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PRINCÍPIO 4
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PRINCÍPIO 5
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PRINCÍPIO 6
Pode haver verificação por parte do governo, como órgão regulador, o que
representa uma ação que confirma a garantia do sistema de APPCC
estabelecido na empresa.
PRINCÍPIO 7
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Aula 4
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Etapa preliminar 2:
Descrição do 8.5.1.2 / 8.5.1.3 2.3 2.1.3.1 Seção 9
produto
Etapa preliminar 3:
8.5.1.4 2.4 2.1.3.2 Seção 9
Uso pretendido
Etapa preliminar 4:
8.5.1.5.1 2.5 2.1.3.3 Seção 9
Fluxograma
Etapa preliminar 5:
Verificação 8.5.1.5.2 2.6 2.1.3.4 Seção 9
fluxograma
8.5.4.4 /
Princípio 5 2.11 / 3.7 2.1.3.9 S.9 / 4.4.6
8.9.2 / 8.9.3
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