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GOIÂNIA, 2013
ANA CLÁUDIA MAIONE CAMPOS
LUIZA DE CAMARGO IZAAC
VITÓRIA MARIA DE CASTRO BORGES
GOIÂNIA, 2013
ANA CLÁUDIA MAIONE CAMPOS
Aprovada em ___/___/____
BANCA EXAMINADORA
RG – Registro Geral
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 13
2. OBJETIVO .......................................................................................................... 16
2.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................... 16
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................ 16
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 17
3.1 PROBLEMÁTICA ........................................................................................ 17
3.2 LAVA-JATOS .............................................................................................. 17
3.3 LICENCIAMENTO AMBIENTAL .................................................................. 18
3.4 OUTORGA .................................................................................................. 21
3.5 EFLUENTES E TRATAMENTO ................................................................... 22
3.6 RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................. 25
3.7 REUSO DA ÁGUA ....................................................................................... 27
4. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 28
4.1 ÁREA AMOSTRAL ...................................................................................... 28
4.2 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ............................................... 28
4.3 LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS LEGAIS .............................................. 28
4.4 APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO .............................................................. 29
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 30
5.1 ARCABOUÇO LEGAL ................................................................................. 30
5.2 AVALIAÇÃO DA ADEQUAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL .......... 32
5.3 MATRIZ DE IMPACTOS .............................................................................. 50
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 55
APÊNDICE ............................................................................................................... 59
QUESTIONÁRIO ................................................................................................... 59
ANEXOS ................................................................................................................... 61
Avaliação da Adequação Ambiental dos Postos de Lavagem de Veículos da cidade de Goiânia-GO 13
1. INTRODUÇÃO
Dessa forma, a presente pesquisa tem como objetivo verificar a situação legal
destes estabelecimentos, inventariar seu potencial poluidor e propor medidas
mitigadoras para a minimização dos impactos negativos e para potencialização dos
impactos positivos. A adequação ambiental desses empreendimentos é uma etapa
fundamental para a melhoria das condições ambientais da cidade de Goiânia-GO.
2. OBJETIVO
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 PROBLEMÁTICA
3.2 LAVA-JATOS
Caso o empreendimento tenha uma área útil superior a 500 m², a sua
atividade não será considerada de baixo impacto ambiental e então terá que ser feita
a Licença Prévia, de Instalação e Operação.
3.4 OUTORGA
e os diferentes usos da água, de tal forma que sejam preservados os direitos dos
usuários, priorizando entre estes o abastecimento público.
Classe I Classe II
resíduos sólidos de areia misturada com óleo retida nos sistemas de separação
água-óleo, entre outros.
Mancuso (2003) define que o reuso da água exige o conhecimento prévio das
características físicas, químicas, e biológicas das águas residuárias ou poluídas, de
modo a adequar seu tratamento à obtenção da qualidade baseados em critérios
recomendados em países que possuem tais normas.
Uma das formas de reuso de água que vem ganhando destaque em muitos
países é a destinada à lavagem de veículos. Não se pode negar que milhares de
litros de água potável são desperdiçados nesta prática atualmente (LEITÃO, 1999).
Essa prática deve ser considerada parte de uma atividade mais abrangente
que é o uso racional da água, o qual inclui também, o controle de perdas e a
redução do consumo de água (MORELLI, 2005).
4. MATERIAIS E MÉTODOS
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
No âmbito Federal:
No âmbito estadual:
No âmbito municipal:
Ainda com esta realidade existem 17% (2) sem licença ambiental, e apenas
25% (3) possuem licença. É notório que, ainda existem grandes oportunidades para
o desenvolvimento de uma consciência ambiental sobre a importância deste
licenciamento.
25%
58% 17%
25%
75%
Sim Não
8%
92%
fiscalização, pois a água é um recurso natural de domínio público que deve ter
acesso de uma forma sustentável.
Figura 6 – Fonte de abastecimento da água utilizada. Figura 7 – Empreendimentos com outorga de água.
8% 25%
33%
59% 42%
8% 25%
Sim Não
Poço Saneago Poço e Saneago Em processo Não possui poço
Outro ponto que deve ser considerado em relação aos recursos hídricos é o
consumo de água nos empreendimentos. Este consumo é um importante aspecto
ambiental dos lava-jatos e está diretamente relacionado com a economia do
negócio.
A partir da análise da figura 8, verifica-se que 58% (7) dos postos de lavagem
de veículos pesquisados, não sabem o volume de água utilizado semanalmente.
Este resultado demonstra uma despreocupação em relação ao controle do consumo
de água na lavagem dos veículos, mesmo que este esteja relacionado ao aumento
do custo da taxa de esgoto do empreendimento.
Assim, foi constatado de acordo com a figura 8, que 17% (2) dos lava-jatos
utilizam, em média, de 0 a 15 m³ por semana, outros 17% (2) utilizam de 16 a 30 m³
e apenas 8% (1) utilizam acima de 30 m³ de água.
8%
17%
17% 58%
Classificação
Resíduos Gerados
NBR10004/2004
Resíduos Recicláveis
Papel Classe II A
Papelão Classe II B
Vidro Classe II B
Plástico Classe II B
segundo a figura 9, apenas 33% (4) fazem a separação dos resíduos, ocasionando
problemas a saúde dos trabalhadores e também ao meio ambiente. Além disso, nos
empreendimentos que realizam a separação dos resíduos recicláveis, os mesmos
são recolhidos por catadores.
Este dado demonstra que não existe um correto gerenciamento dos resíduos
e mostra a falta de conhecimento e/ou conscientização sobre importância da correta
segregação e reciclagem dos mesmos.
33%
67%
Sim Não
8%
25%
67%
42%
58%
Ainda no tocante aos resíduos perigosos, foi observado que, nenhum dos
lava-jatos possuem certificados de destinação e também não possuem um inventário
dos mesmos. O que evidencia a falta de interesse e conscientização sobre o destino
e tratamento final dos resíduos gerados.
esse sistema de confinamento e que somente 17% (2) possuem algumas das outras
ações para controle de ruídos e vibrações.
Figura 12 - Porcentagem de lava jatos que possuem medidas de controle de ruído e vibração.
17%
50%
33%
Figura 13 - Porcentagem de lava jatos que possuem um sistema de atendimento a emergências ambientais.
25%
75%
Sim Não
25%
75%
Sim Não
sistema, tem seu piso revestido com pedregulho, este não é adequado para esta
atividade, pois possui características permeáveis.
Segundo a figura 15, em 25% (3) dos empreendimentos não existe estes
dispositivos de tratamento dos efluentes gerados, porém verifica-se que devido à
obrigatoriedade deste sistema de tratamento, este percentual é considerado
elevado.
25%
75%
Sim Não
Além disso, é importante destacar que, para uma eficiência adequada deste
sistema é necessário realizar frequentemente uma limpeza e manutenção do
mesmo. De acordo com informações obtidas na SANEAGO esta limpeza varia de
acordo com a quantidade de veículos lavados e também a dimensão das caixas,
porém geralmente deve ser realizada, no máximo, uma vez a cada 3 meses.
Ainda segundo o gráfico 14, apenas em 25% (3) dos postos de lavagem de
veículos ocorre uma boa frequência de limpeza, sendo uma vez por mês. Dentre os
demais, 8% (1) fazem a limpeza uma vez a cada 2 ou 3 meses, 9% (1) faz a limpeza
uma vez a cada 2 meses e 8% (1) realizada uma vez a cada 4 meses ou mais.
25%
50%
9%
8%
8%
17%
41%
25%
17%
12
Quantidade de Lava-jatos
10
8
6
4
2
0
Serviços Prestados
Shampoo
Solupan
Intercap
Figura 19 – Relação entre quantidade de funcionários, carros lavados e shampoo utilizado em cada lava-jato.
160
140
120
100
80
60
40
20
0
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º
Qtd. de Funcionarios 3 4 4 1 4 4 5 4 1 6 5 6
Qtd. de carros por semana 30 75 50 12 50 96 60 36 18 150 120 150
Qtd. shampoo por semana (L) 0 30 5 0 37,5 5 5 10 5 50 40 50
Lava-Jatos
Tabela 3 – Relação entre o nível de escolaridade e a opinião dos proprietários sobre o impacto ambiental do
seu empreendimento.
Figura 20 – Porcentagem de proprietários que possuem conhecimento dos requisitos legais pertinentes ao
empreendimento.
42%
58%
Sim Não
Para finalizar esta análise, foi realizada uma verificação da interação entre os
órgãos ambientais e os empreendedores. De acordo com o estudado, a maioria dos
lava-jatos procuram consultorias ambientais para realizar todos os estudos e
acompanhamento dos processos junto a estes órgãos. Os responsáveis pelo
estabelecimento somente possuem contato com o órgão ambiental quanto são
autuados, não existe nenhum tipo de informações prévias sobre como eles podem
se adequar.
IMEDIATO - I
POSITIVO -
CARACTERÍSTICAS LOCAL – L MÉDIO PRAZO - TEMPORÁRIO – T FRACO - F
P DIRETO – D REVERSÍVEL - R
DOS REGIONAL - R MP PERMANENTE - P MODERADO - M
NEGATIVO - INDIRETO - I IRREVERSÍVEL - I
IMPACTOS LONGO PRAZO CÍCLICO - C CRÍTICO - C
N
– LP
6. CONCLUSÃO
viabilizem esse tipo de investimento por parte dos proprietários, podendo ser estes
incentivos através de: campanhas, treinamentos, redução de impostos e
financiamentos.
REFERÊNCIAS
ABNT; Resíduos Sólidos - Classificação, ABNT: Rio de Janeiro, 2004, (norma
técnica NBR – 10004).
BRASIL. Lei n° 12.305: Lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei
no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. 24 p., Brasília, DF, 2010.
MANCUSO, Pedro C. S. & SANTOS, Hilton F., Reuso de água, Editora Malone Ltda
– São Paulo, 2003. 576 p.
APÊNDICE
QUESTIONÁRIO
QUESTIONÁRIO
Aspectos Legais
1 - Possui licença ambiental?
2 - Possui alvará de funcionamento?
3 - Quando utilizado poços de abastecimento, possui outorga ou dispensa de uso da
água?
4 - Possui autorização do corpo de bombeiro?
Recursos Hídricos
1 - Qual a fonte de abastecimento da água utilizada?
2 -Qual o volume de água utilizada semanalmente?
3 - Possui sistema de reuso de água?
4 - Possui sistema de captação de águas pluviais?
Resíduos Líquidos
1 - Possui sistema de drenagem adequado?
2 - Possui tratamento dos efluentes gerados?
3 - Qual a destinação dos efluentes líquidos?
Resíduos Sólidos
1 - Quais são os tipos de resíduos gerados pelo empreendimento?
2 - Possui separação dos resíduos?
3 - Qual a forma de armazenamento dos resíduos gerados?
4 - Possui PGRS?
5 - Qual o destino final dos resíduos?
6 - Os resíduos perigosos possuem certificado de destinação final?
7 - Possui elaboração do inventário anual de resíduos sólidos? O mesmo é
protocolado junto ao órgão ambiental?
Controle de Poluição
1 - Existe impermeabilização do solo?
2 –É realizada a limpeza do sistema de tratamento dos efluentes? Se sim, qual a
frequência?
3 - Possui sistema de atendimento a emergências ambientais?
4 - Possui monitoramento da qualidade dos efluentes?
5 - Possui medidas de controle para ruídos e vibrações?
Aspectos Gerais
1 - Qual o tempo de funcionamento do lava-jato?
2 - Qual a quantidade de funcionários do estabelecimento?
3 - Qual escolaridade do responsável pelo estabelecimento?
Conscientização Ambiental
1 - Quais são os benefícios e problemas encontrados para a conservação e reuso da
água?
2 - Você acha que seu lava-jato gera impacto ao meio ambiente?
3 - Você possui conhecimento das leis pertinentes aos postos de lavagem de
veículos?
4 - Qual a principal finalidade em preservar o meio ambiente?
5 - Você teve e/ou tem dificuldade em obter informações sobre o empreendimento
no órgão ambiental?
ANEXOS
o Preenchimento do requerimento;
Licença Prévia
o CNPJ da empresa;
o Preenchimento do requerimento;
Licença Instalação
o CNPJ da empresa;
o Preenchimento do requerimento;
Licença de Operação
o Preenchimento do requerimento;