Você está na página 1de 30

PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL E SOCIAL PARA O PROJECTO DE

REABILITAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DE


ABASTECIMENTO DE ÁGUA, SANEAMENTO E HIGIENE EM 7 CENTROS DE
SAÚDE NOS DISTRITO DE ALTO-MOLÓCUÈ E 4 UNIDADES SANITÁRIAS NO
DISTRITO DE GÚRUÉ, PROVÍNCIA DA ZAMBÉZIA – LOTE 7

PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL, SOCIAL E DE SAÚDE E SEGURANÇA

ORIGINAL

PREPARADO PARA:

J i a n g s u G e o l o g y & E n g i n e e r i n g (Pty) Ltd


Av. Cardeal Alexandre Dos Santos No 770
Bairro Laulane Maputo, Mozambique
T: +258 82 318 0760 F: +258 21 456 265

PREPARADA POR

Av. Salvador Allende Nº138, R/C Esq. Apt 1,


Bairro Polana Cimento B, Cidade de Maputo
Celular: +258 84/86 8608210
Telefone: +258 21 303482
Email: gersonchacha.servicos@gmail.com

MARÇO DE 2024

Plano de Gestão Ambiental e Social – Versão Final


i
ÍNDICE GERAL
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................... 3

1.1. ENQUADRAMENTO.................................................................................................................................. 3

1.2. OBJECTIVO...................................................................................................................................... 3

1.3. DEFINIÇÕES..................................................................................................................................... 4

2. ESTRUTURA DO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL E SOCIAL.................................................4

2.1.EDIÇÃO E REVISÃO.................................................................................................................................. 4

2.2.DISTRIBUIÇÃO......................................................................................................................................... 4

2.3. REGISTO................................................................................................................................................ 5

2.4.ARQUIVO................................................................................................................................................ 5

3. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO PROJECTO....................................................................................5

4. PRINCIPAIS RECURSOS E MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO......................................................................5

4.2.1. Uso de Água e Energia................................................................................................................ 5

4.2.2. Equipamentos e Actividades Associadas........................................................................................ 5

4.2.3. Mão-de-obra............................................................................................................................... 5

4.2.4. Saúde e Segurança dos Trabalhadores...........................................................................................6

5. ENQUADRAMENTO LEGAL DAS ACTIVIDADES DO PROJECTO.............................................6

6. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS DO PROJECTO................................11

6.2. DEFINIÇÃO DO IMPACTO E MEDIDAS DE CONTROLO..........................................................................11

7. PROGRAMAS DE GESTÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS...................................12

7.2. MEIO FÍSICO.................................................................................................................................. 12

7.2.1. Programa de Gestão da Qualidade do Ar......................................................................................12

7.2.2. Programa de Gestão de Ruídos e Vibrações.................................................................................12

7.2.3. Programa de Gestão dos Solos.................................................................................................... 13

7.2.4. Programa de Gestão de Recursos Hídricos...................................................................................14

7.2.5. Programa de Gestão dos Recursos Naturais..................................................................................15

7.3. MEIO BIÓTICO............................................................................................................................... 15

7.3.1. Programa de Gestão da Flora...................................................................................................... 15

7.3.2. Programa de Gestão da Fauna..................................................................................................... 16

7.3.3. Programa de Gestão de Resíduos não Perigosos e Perigosos (sólidos e líquidos)..............................17

7.4. MEIO SÓCIOECONÓMICO................................................................................................................. 18

7.4.1. Programa de Gestão Fiscal/Tributária.......................................................................................... 18

Plano de Gestão Ambiental e Social – Versão Final


i
7.4.2. Programa de Seleção e Recrutamento.......................................................................................... 18

7.4.3. Programa de Comunicação Social............................................................................................... 19

7.4.4. Programa de Responsabilidade Social......................................................................................... 20

7.4.5. Programa de Sensibilização em Ambiental, Saúde e Segurança......................................................20

7.4.6. Programa de Gestão de Queixas e Reclamações............................................................................21

7.4.7. PLANO DE ACÇÃO PARA A PREVENÇÃO DA VIOLENCIA BASEADA NO GÉNERO (VBG)...........................22

8. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL......................................................23

8.2. RESPONSABILIDADE....................................................................................................................... 23

8.2.1. Proponente do Projecto.............................................................................................................. 24

8.2.2. Fiscalização.............................................................................................................................. 24

8.2.3. Empreiteiro.............................................................................................................................. 24

9. PLANO DE MONITORIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PGAS.....................................................29

9.2. MONITORIA E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL E SOCIAL....................................................29

9.3. AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO...............................................................................29

9.4. AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE SAÚDE, SEGURANÇA, AMBIENTE E SOCIAIS....29

9.4.1. Conformidades.......................................................................................................................... 29

9.4.2. Conformidades.......................................................................................................................... 29

9.5. AUDITORIAS.................................................................................................................................. 30

9.5.1. Auditoria Ambiental Privada...................................................................................................... 30

9.5.2. Auditoria Ambiental Pública...................................................................................................... 30

10. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.......................................................................................31

Plano de Gestão Ambiental e Social – Versão Final


ii
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

1. INTRODUÇÃO
1.1. Enquadramento
O presente Plano de Gestão Ambiental e Social (PGAS), surge no âmbito do projecto de
reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e
higiene em 7 centros de saúde no distrito de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no
distrito de gúrué, província da zambézia – lote 7, e transpõe acções e procedimentos
adequados para reduzir e/ou mitigar todos impactos ambientais negativos e para
maximização de todos impactos positivos resultantes da implementação das actividades do
projecto.

Aborda-se também neste PGAS, a avaliação de riscos de acidentes no estaleiro de obra


bem como as medidas de prevenção de acidentes, e define as responsabilidades de todas as
partes envolvidas no projecto, que deverão cumprir todos procedimentos e recomendações
constantes no presente Plano de Gestão Ambiental e Social (PGAS).

É responsabilidade do proponente/fiscalização garantir que o empreiteiro e subempreiteiros


de obra cumpram todos procedimentos previstos no presente PGAS, bem como de toda
legislação aplicável ao desenvolvimento de cada actividade específica do projecto. Na
elaboração do presente PGAS levou-se em consideração os seguintes programas de gestão
ambiental e social:
 Programa de Gestão da Qualidade do Ar, Ruídos e Vibrações;
 Programa de Gestão de Recursos Hídricos;
 Programa de Gestão do Solo;
 Programa de Gestão de Resíduos Sólidos;
 Programa de Gestão da Fauna;
 Programa de Gestão da Flora;
 Programa de Gestão Socioeconómica;

Todas acções de gestão ambiental apresentadas neste PGAS são um instrumento de gestão
da qualidade ambiental e social do projecto.

1.2. Objectivo
O presente PGAS tem como objectivo fundamental o enquadramento ambiental e social da
execução das actividades do projecto de reabilitação e construção de infraestruturas de
abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de saúde no distrito de alto-
molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote 7.

1.3. Definições
Medidas de Controlo: são consideradas acções de controlo, todas aquelas que dizem
respeito directamente à construção, operação e manutenção de sistemas ou de
procedimentos de controlo dos aspectos ambientais significativos, que têm como fim
Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final
3
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

prevenir, eliminar ou minimizar a ocorrência de impactos ambientais significativos


adversos.

Medidas de Monitoria: as acções de monitoria englobam um conjunto de medições


repetitivas, discretas ou contínuas, ou observações sistemáticas de qualidade ambiental de
um determinado processo ou actividade, ou ainda um determinado sistema de controlo,
visando garantir o desempenho ambiental necessário ao projecto.

Medidas de Minimização: as acções de minimização englobam o conjunto de acções que


visam reduzir os impactos ambientais negativos significativos adversos para níveis
considerados aceitáveis por lei, tornando-os não significativos. Estas acções são para os
impactos negativos considerados mitigáveis (de alta ou moderada magnitude,
simultaneamente ou não a outras acções).

Medidas de Potenciação ou Maximização: as acções de potenciação ou maximização


têm como objectivo optimizar os impactos positivos maximizando os seus efeitos.

Medidas de Compensação: estas acções têm como principal objectivo compensar os


impactos negativos que não podem ser mitigados.

2. ESTRUTURA DO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL E SOCIAL


2.1.Edição e Revisão
O Presente Plano de Gestão Ambiental e Social, foi elaborado por Gerson Chacha,
Consultor Ambiental individual devidamente registado no Ministério da Terra e Ambiente.
Todas as revisões que se mostrarem necessárias no presente documento serão validadas
pelo Proponente do Projecto.

O controlo e a aprovação de todas edições e a natureza das respectivas alterações deverão


ser evidenciadas e impressas e gerar um controlo das edições do Plano de Gestão Ambienta
e Social.

2.2.Distribuição
A distribuição do presente PGAS, deverá ser efectuada através de cópias devidamente
controladas, devendo o documento original ficar na posse do Proponente do
Projecto/Fiscalização e do Empreiteiro. Consideram-se cópias controladas todas aquelas
cujas detentoras recebem as actualizações sempre que o documento sofrer uma revisão.

2.3. Registo
O empreiteiro deverá assegurar o cumprimento do preenchimento de todos registos
previstos nos procedimentos ambientais e instruções de trabalho associados ao presente
PGAS, sem prejuízo a quaisquer procedimentos solicitados pela fiscalização do projecto.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


4
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

2.4.Arquivo
O PGAS original, bem como os originais das edições anteriores deverão permanecer
arquivados sob a responsabilidade do proponente do projecto/fiscalização e do empreiteiro.

3. Áreas de Influência do Projecto


Área de Influência Directa (AID)
A área de influência directa do projecto é a área de impactos directos do projecto sobre o
meio biofísico e socioeconómico e que corresponde o terreno ou área onde serão
desenvolvidas todas actividades do projecto.

Área de Influência Indirecta (AII)


A área de influência indirecta do projecto está ligada aos impactos indirectos que poderão
advir da implementação das actividades mas em uma área mais abrangente, e é considerada
como sendo as áreas circunvizinhas.

4. Principais Recursos e Materiais para a Construção


4.2.1. Uso de Água e Energia
As actividades directas do projecto seja na fase de construção necessitam do uso da água,
por isso têm interferência significativa no consumo de água, tornando-se um factor
limitante para estimativa do consumo da água. A água usada no âmbito do projecto será
estritamente para as actividades inerentes a construção.

4.2.2. Equipamentos e Actividades Associadas


Os equipamentos e materiais a serem usados durante a implementação do projecto serão
seleccionados de acordo com as melhores práticas nacionais e internacionais de construção
cívil.

4.2.3. Mão-de-obra
A mão-de-obra será maioritariamente de origem local, e serão contratados um número
considerável de trabalhadores, não sendo possível estimar nesta fase. Contudo os
trabalhadores poderão incluir:
 Director de obra;
 Encarregado de obra;
 Técnicos de saúde, segurança e ambiente;
 Chefes de equipa;
 Motoristas;
 Pedreiros;
 Carpinteiros;
 Canalizadores;
 Ajudantes de diversas especialidades, etc/

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


5
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

4.2.4. Saúde e Segurança dos Trabalhadores


Todos requisitos exigidos pela legislação moçambicana para a salvaguarda da saúde
ocupacional dos trabalhadores, do meio ambiente, bem como da comunidade circunvizinha
serão devidamente atendidos.

Todas as áreas de influência directa do projecto estarão devidamente identificadas e


sinalizadas, como equipamentos de proteção colectiva (EPC), e será garantido que todos os
trabalhadores tenham o seu equipamento de proteção individual (EPI), bem como a
atribuição dos EPIs em função de cada actividade específica a ser desenvolvida.

5. ENQUADRAMENTO LEGAL DAS ACTIVIDADES DO PROJECTO


A implementação das actividades do projecto deverá obedecer os requisitos da legislação
nacional em vigor em Moçambique. No geral todas as actividades de construção deverão
ser desenvolvidas tendo como base as demais legislações entre as quais importa indicar:

Tabela 1 - Legislação aplicável às actividades do projecto


Legislação Descrição
Avaliação do Impacto Ambiental e Social
Consagra nos seus artigos 45, 90 e 117 as políticas e princípios gerais
que guiam a protecção e preservação do meio ambiente. A Constituição
destaca nos artigos 45 e 90 que toda a comunidade tem o direito de viver
Constituição da
num meio ambiente equilibrado e o dever de o proteger. E o artigo 117
República de
estabelece que todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente
Moçambique
equilibrado, bem como de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a colectividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Estabelece a base de toda a legislação ambiental. De acordo com o
Artigo 2.1, o objectivo principal desta política é garantir o
desenvolvimento sustentável a fim de manter um equilíbrio aceitável
Resolução n.º 5/95 –
entre o desenvolvimento socioeconómico e a protecção ambiental. Para
Política Nacional do
alcançar o objectivo acima mencionado, esta política deve garantir, entre
Ambiente
outras exigências, a integração das considerações ambientais no
planeamento socioeconómico, a gestão dos recursos naturais do país e a
protecção dos ecossistemas e dos processos ecológicos essenciais
Lei n.º 20/97 – Lei do Esta lei define a base jurídica para a boa utilização e gestão do ambiente
Ambiente para o desenvolvimento sustentável do país. A Lei do Ambiente aplica-
se para todas as actividades públicas e privadas que, directa ou
indirectamente, afectam o meio ambiente.

Um dos princípios fundamentais da Lei do Ambiente é o Princípio da


Precaução, segundo o qual a gestão do ambiente deve priorizar o
estabelecimento de sistemas de prevenção de actos lesivos ao ambiente,

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


6
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

Legislação Descrição
de modo a evitar a ocorrência de impactos ambientais negativos
significativos ou irreversíveis. Este princípio deverá nortear todas as
actividades previstas em projectos de qualquer natureza, inclusive a
implantação de sistemas de controlo ambiental. Sendo assim, deverão
ser considerados os atributos ambientais identificados nos meios físicos,
biótico e socioeconómico, e as interações que poderão sofrer
interferências em função da construção e operação do empreendimento.
Estabelece que um dos instrumentos fundamentais para a gestão
ambiental, é o processo de Avaliação de Impacto Ambiental e Social
(AIAS), o qual visa mitigar os impactos negativos que certos projectos
Decreto n.º 54/2015 -
dos sectores público e privado possam causar ao ambiente natural e
Regulamento sobre o
socioeconómico, através da realização de estudos ambientais antes do
Processo de Avaliação
início das actividades do projecto. Define o processo de AIAS, os
de Impacto Ambiental
estudos ambientais necessários, processo de participação pública,
processo de revisão dos estudos, processo de decisão de viabilidade
ambiental e emissão de licença ambiental.
De acordo com o regulamento sobre Processo de Auditoria Ambiental
indica que qualquer actividade deve ser objecto de auditorias ambientais
Decreto n.º 25/2011 – públicas (realizadas pelo MITA), ou privadas realizadas por um auditor
Regulamento para o devidamente registado no MITA nos termos do artigo 10. A entidade-
Processo de Auditoria alvo de auditoria deve facultar aos auditores o livre acesso aos locais a
Ambiental serem auditados e toda informação solicitada (artigo 12). Segundo este
regulamento a falta de colaboração por parte do empreendedor ou do seu
mandatário, significa obstrução ou embaraço e é sancionado.
Decreto n.º 11/2006 –
Regulamenta a supervisão, controlo e verificação da conformidade do
Regulamento para as
projecto com as normas de protecção do meio ambiente a nível nacional.
Inspeções Ambientais
Diploma Ministerial
n.º 129/2006 - Fornece detalhes sobre os procedimentos para obtenção de licença
Directiva Geral para a ambiental, assim como o formato, estrutura geral e o conteúdo do
Elaboração de relatório de avaliação de impacto ambiental. O objectivo desta directiva
Estudos do Impacto é padronizar os procedimentos seguidos no processo de AIA.
Ambiental
Diploma Ministerial
n.º 130/2006 - Define os princípios básicos relacionados com a participação pública,
Directiva Geral para o metodologias e procedimentos. Considera a participação pública um
Processo de processo interativo que se inicia na fase de concepção e continua durante
Participação Pública o tempo de vida do projecto.
no processo de AIA
Recursos Hídricos
Decreto n.º 67/2010 – Este regulamento é aprovado pelo Decreto nº18/2004, de 2 de Junho e
Regulamento sobre actualizado (alguns artigos e anexos) pelo Decreto no.67/2010, de 31
Padrões de Qualidade Dezembro, estabelece os padrões de qualidade ambiental e de emissão
Ambiental e de de efluentes, para o controlo e manutenção dos níveis admissíveis de

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


7
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

Legislação Descrição
concentração de poluentes. O presente dispositivo legal define entre
outros, os parâmetros a manutenção da qualidade do meio receptor após
as descargas de poluentes ou efluentes líquidos domésticos.

O regulamento vai providenciar padrões de qualidade do ambiente (ar,


Emissão de Efluentes
água e solos), de modo a garantir que normas de emissão de efluentes e
padrões para as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) provenientes
de fontes móveis, que incluem veículos leves e pesados são cumpridos e
a qualidade do ambiente e o ecossistema na área do projecto é
preservada.
Diploma Ministerial
n.º 180/2004 -
Define os parâmetros de qualidade para a água para consumo humano e
Regulamento sobre a
apresenta medidas para o seu controlo, a fim de proteger a saúde
qualidade da água
humana.
para consumo
humano
Decreto n.º 30/2003, de Define normas técnicas para projectos de drenagem, que devem
1 de Julho – assegurar a protecção do ambiente, bem como a saúde pública e o valor
Regulamento dos das estruturas. Define ainda que as infraestruturas de drenagem devem
Sistemas Públicos de ser flexíveis e adaptáveis à evolução dos padrões urbanos. Durante a
Distribuição de Água reabilitação de estruturas, deverão ser considerados aspectos sociais,
e de Drenagem de incluindo utilizadores, pedestres, tráfego rodoviário e comércio. Este
Águas Residuais decreto define vários procedimentos de saúde e segurança.
Poluição e Gestão de Resíduos
Limita a produção e deposição de quaisquer substâncias tóxicas ou
Lei n.º 20/97 – Lei do poluentes em solos, subsolos, água ou atmosfera, assim como proíbe
Ambiente quaisquer actividades que possam acelerar qualquer forma de
degradação ambiental além dos limites estabelecidos por lei.
Este regulamento estabelece as regras de gestão dos resíduos sólidos
Decreto n° 94/2014 de
urbanos no território de Moçambique e é aplicável a todas as pessoas
31 de Dezembro
singulares e colectivas, públicas e privadas que estejam envolvidas na
(aprova o
produção e gestão de resíduos sólidos urbanos ou de resíduos industriais
Regulamento sobre a
e hospitalares equiparados aos urbanos.
Gestão de Resíduos
Sólidos Urbanos), que
O regulamento classifica os resíduos urbanos de acordo com a Norma
revoga o Regulamento
Moçambicana NM339 – Resíduos Sólidos. O regulamento obriga a
de Gestão de Resíduos
todas as entidades públicas e/ou privadas que desenvolvem actividades
aprovado pelo Decreto
relacionadas com a gestão de resíduos sólidos urbanos, a elaborar e
nº 13/2006 de 15 de
implementar um plano de gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos
Junho
por elas geridos.
Decreto n° 83/2014 de Este regulamento estabelece as regras para a produção e gestão dos
31 de Dezembro resíduos perigosos no território de Moçambique e é aplicável a todas
(aprova o pessoas singulares e colectivas, públicas e privadas envolvidas na gestão
Regulamento sobre a de resíduos perigosos e na importação, distribuição e comercialização de

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


8
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

Legislação Descrição
Gestão de Resíduos
pneus usados e novos fora do prazo.
Perigosos)
Este regulamento estabelece regras para a gestão de lixos biomédicos,
com vista a salvaguardar a saúde e segurança dos trabalhadores das
unidades sanitárias, dos trabalhadores auxiliares e do público em geral e
minimizar os impactos de tais resíduos sobre o ambiente.
Decreto nº 8/2003 de
O capítulo IV do regulamento estabelece métodos em relação a
18 de Fevereiro
deposição de lixos biomédicos, assim como a sua eliminação por recurso
as formas de destruição final através de um processo de avaliação de
riscos realizado durante o desenvolvimento do Plano de Gestão de Lixo
Biomédico, incluindo a incineração sob alta e baixa temperatura seguida
de aterro dos resíduos.
Património Histórico e Cultural
Tem como objectivo proteger o património cultural material ou não-
material. O património cultural é definido nesta lei como o “conjunto de
Lei n.º 10/88 – Lei de
bens materiais e imateriais criados ou integrados pelo Povo
Protecção Cultural
moçambicano ao longo da história, com relevância para a definição da
identidade cultural moçambicana.”
Gestão da Terra
Fornece a base para definir os direitos de acesso, assim como de uso da
terra pelas pessoas afectadas, baseados no direito consuetudinário, e os
procedimentos para aquisição do DUAT-Direito de Uso e
Aproveitamento da Terra pelas comunidades e indivíduos. O Direito de
Uso e Aproveitamento da Terra define as normas e práticas para a
atribuição de terras a pessoas singulares e comunidades locais, sem
contrariar a Constituição da República, ou a pessoas singulares
Lei n.º 19/1997 – Lei
nacionais que estejam a utilizar a terra há pelo menos dez anos. Pessoas
de Terras
singulares ou colectivas podem requerer o DUAT submetendo, para
isso, um plano de exploração da terra.

No respeitante a cidadãos estrangeiros, para além de obterem a


aprovação do plano de exploração da terra, as pessoas singulares devem
residir há pelo menos 5 anos no país e as colectivas devem ser
previamente constituídas ou registadas.
Estabelece as zonas de protecção parcial incluem, entre outras, a faixa
da orla marítima e no contorno de ilhas, baías e estuários, medida da
linha das máximas preia-mares até 100 m para o interior do território, a
Decreto Nº 66/98 –
terra ocupada por estradas, com uma faixa de terreno confinante de 30m
Regulamento da Lei
para estradas primárias e 15 m para estradas secundárias e terciárias,
das Terras
faixa de 50 m confinante de condutores de telecomunicações,
electricidade e água, e faixa de terreno de 100 m confinante a instalações
militares e outras instalações de defesa e segurança do Estado.
Ecossistemas e Habitat Naturais

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


9
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

Legislação Descrição
Lei de Florestas e
Esta lei define zonas de protecção, tais como parques nacionais, reservas
Fauna Bravia - Lei n.º
nacionais e zonas de uso e zonas de valor histórico e cultural.
10/99
A presente Lei tem como objecto o estabelecimento dos princípios e
normas básicos sobre a protecção, conservação, restauração e utilização
Lei da Biodiversidade
sustentável da diversidade biológica nas áreas de conservação, bem
-Lei n.º 16/2004
como o enquadramento de uma administração integrada, para o
desenvolvimento sustentável do país.
Condições de Trabalho
Define os princípios gerais e estabelece o regime jurídico aplicável às
relações individuais e colectivas de trabalho subordinado, prestado por
conta de outrem e mediante remuneração. Entre outros, a lei determina
condições de higiene, segurança e saúde dos trabalhadores.

Esta Lei discute os direitos e deveres dos trabalhadores, assim como


Lei do Trabalho
questões de higiene, saúde e segurança no trabalho. Para empresas que
n° 23/2007 de 1 de
apresentem riscos excepcionais de acidentes ou doenças profissionais, a
Agosto
Lei do Trabalho (n.º 1, do artigo 217) obriga à criação de Comissões de
Segurança no trabalho, devendo os empregadores, em colaboração com
os sindicatos, informar ao Órgão local competente da Administração do
trabalho sobre a natureza dos acidentes de trabalho ou doenças
profissionais, suas causas e consequências, após inquérito e registo dos
mesmos (n.º 2, do artigo 217).
O presente decreto revê e estabelece as medidas para a contenção da
Decreto n° 42/2021 de propagação da pandemia da COVID-19, enquanto vigorar a situação de
24 de Junho Calamidade Pública. O mesmo aplica-se a todos os cidadãos nacionais e
estrangeiros e instituições públicas e privadas, no território nacional.

6. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS DO PROJECTO


6.2. Definição do Impacto e Medidas de Controlo
O impacto ambiental é qualquer mudança do ambiente para melhor ou para pior,
especialmente com efeitos no ar, na terra, na água e na saúde das pessoas, resultante das
actividades humanas1.

Tipo de Descrição
Impacto/Medid
a de Controlo
Directo São os impactos que resultam da interação directa entre uma determinada
actividade do projecto e o ambiente receptor

1
Decreto 54/2015 de 31 de Dezembro

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


10
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

Indirecto São os impactos que não resultam directamente da actividade em


implementação, mas das mudanças de comportamento humano e/ou
provocadas pela sua implementação ou outros impactos secundários.

Cumulativo São impactos derivados da soma ou da interação de impactos, gerados por um


ou mais empreendimentos ao longo de um determinado período, numa mesma
área de influência de uma actividade.

Residuais É o nível de impacto alcançado após a aplicação de medidas de prevenção,


mitigação e restauração.

Potenciação É o conjunto de medidas que visa maximizar os efeitos positivos de uma


actividade sobre o ambiente biofísico e sócioeconómico.

Mitigação É o conjunto de acções que visa minimizar ou evitar os feitos negativos de uma
actividade sobre o ambiente biofísico e sócioeconómico.

Tabela 2 - Definição dos Impactos e Medidas de Controlo

7. PROGRAMAS DE GESTÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS


7.2. Meio Físico
7.2.1. Programa de Gestão da Qualidade do Ar
Durante as actividades de limpeza e preparação da área/terreno para instalação do estaleiro
de obra, armazenamento temporário de materiais, bem como as áreas de circulação de
equipamentos de obra, existe a possibilidade de emissões de material particulado PM 2.5 e
PM10, e o funcionamento dos veículos e equipamentos poderá resultar nas emissões de
fuligem e gases (CO2, NO23, carbono, enxofre, nitrogênio, entre outros) que, ao serem
inalados, podem provocar o desenvolvimento de doenças.

Principais Objectivos do Programa


Os principais objectivos deste programa são de Indicar medidas de controlo na fase de
construção adequadas para minimizar as emissões para a atmosfera, bem como manter um
conjunto de sistemas e procedimentos de controlo ambiental para que as actividades a
serem desenvolvidas na fase de construção atendam à legislação vigente, assegurando a
manutenção da qualidade do ar local.

Medidas de Gestão:
 Aspersão diária com água (não potável) no solo, nos locais que constituam os
principais focos de emissões de poeiras;
 Estabelecer limites de velocidade dos veículos até 20 km/h nos locais que
constituam os principais focos de poeiras;
2
Monóxido de carbono - O monóxido de carbono, depois de inalado e difundido para os vasos sanguíneos, combina com a hemoglobina
formando carboxiemoglobina, com muito mais afinidade do que o oxigénio (200 a 240 vezes superior), diminuindo a quantidade de
hemoglobina disponível para o transporte de oxigénio no organismo.
3
Dióxido de nitrogênio - é um gás irritante para os pulmões e diminui a resistência às infecções respiratórias.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


11
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

 Prover de cobertura os veículos de transporte de materiais de construção;


 Elaboração de mapa de controlo de manutenção de equipamentos, máquinas e
veículos de modo a garantir o cumprimento da periodicidade de manutenção;
 Proibir a queima de qualquer resíduo.

7.2.2. Programa de Gestão de Ruídos e Vibrações


Durante as actividades de limpeza e preparação da área/terreno para instalação do estaleiro
de obra, armazenamento temporário de materiais, bem como as áreas de circulação de
equipamentos de obra, actividades de construção, podem provocar alteração aos padrões
naturais de ruídos e vibrações da área do projecto.

Recomenda-se que durante as actividades construtivas, sejam mobilizados à obra


equipamentos adequados as actividades específicas, em termos de dimensões, peso bruto e
emissões de ruídos e vibrações.

Principais Objectivos do Programa


Os principais objectivos deste programa são de Indicar medidas de controlo na fase de
construção para minimizar os impactos resultantes da exposição aos ruídos e vibrações,
bem como manter um conjunto de sistemas e procedimentos de controlo ambiental para
que as actividades a serem desenvolvidas na fase de construção atendam à legislação
vigente, assegurando a saúde dos trabalhadores e da comunidade local.

Medida de Gestão:
 Garantir que os trabalhos que possam gerar maiores níveis de ruído sejam
realizados durante o dia com horários definidos;
 Controlar os níveis de ruídos na obra (não mais de 80 dB(A) por mais de 8 horas);
 Efectuar a manutenção regular da maquinaria, veículos e equipamentos, de forma a
garantir que todas as máquinas estão em boas condições de funcionamento e a sua
utilização não gera excesso de ruído/vibração;
 Manter os equipamentos ruidosos ligados apenas quando necessário;
 Informar as comunidades locais sobre o cronograma de actividades da obra;
 Para actividades potenciais geradoras de altos níveis de ruído e vibrações devem-se
criar mecanismos de alerta para os receptores sensíveis mais próximos;
 Fornecimento de EPI adequado para reduzir os níveis de ruído aos trabalhadores.

7.2.3. Programa de Gestão dos Solos


A circulação dos camiões de transporte de materiais de construção, fornecimento de bens e
veículos afetos a obra, pode resultar na compactação dos solos reduzindo assim a taxa de
infiltração resultando no escoamento laminar das águas pluviais podendo causar erosão dos
solos. As escavações e o armazenamento temporário dos solos podem alterar o perfil de
escoamento das águas pluviais.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


12
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

Principais Objectivos
Os principais objectivos deste programa são:
 Identificar as melhores práticas e medidas de controlo da compactação e erosão dos
solos, bem como efectuar a recuperação dos mesmos o mais rápido possível e de
forma eficiente, e propor medidas adicionais de gestão para a minimização dos
impactos;
 Garantir as condições de estabilidade de taludes, bermas, e saias de aterro, através
da implantação dos sistemas de drenagens e controle de processos erosivos;
 Empregar técnicas de re-vegetação que visem recuperar as condições funcionais
locais e estabilizar os solos, a curto prazo, e recriar a paisagem natural, a longo
prazo;

Medida de Gestão:
 Medir os níveis do tamanho e da profundidade da escavação para que não
ultrapasse os valores estabelecidos pelo projecto e reduzir a degradação;
 Dimensão adequada dos locais de armazenamento temporário dos solos;
 Restringir a circulação de máquinas pesadas sempre que possível, como forma de
minimizar a compactação dos solos;
 Descompactação do solo nas zonas de maior circulação;
 Reposição de solos e revegetação em áreas impactadas;
 Construção de local de armazenamento temporário de resíduos não perigosos e
perigosos (sólidos e líquidos) com bacias de contenção dimensionadas em função
da quantidade armazenada

7.2.4. Programa de Gestão de Recursos Hídricos


Durante o funcionamento dos equipamentos, veículos afectos à obra podem ocorrer avarias
em que seja necessário realizar-se uma intervenção imediata podendo resultar no derrame
acidental de óleos e contaminar os solos e recursos hídricos. Os resíduos sólidos e líquidos
produzidos podem igualmente contaminar recursos hídricos.

Os principais objectivos deste programa são:


 Propiciar o suprimento e uso adequado das águas a serem captadas dos recursos
hídricos naturais, na qualidade e quantidade necessárias para o abastecimento dos
estaleiros de obra, oficinas, tratamento e distribuição para consumo doméstico;
 Garantir o correto manuseamento, tratamento e destinação final de efluentes
líquidos pluviais e domésticos a serem gerados nas fases de construção de forma a
garantir o cumprimento da legislação ambiental;
 Em caso de derrame, seguir os procedimentos e propor um controle das águas
subterrâneas.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


13
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

Medidas de Gestão:
 Construção de local de armazenamento temporário de resíduos não perigosos e
perigosos (sólidos e líquidos) com bacias de contenção dimensionadas em função
da quantidade armazenada;
 Depositar os resíduos sólidos não perigosos e perigosos em locais apropriados
devidamente aprovados;
 Na fase de construção deve-se disponibilizar sanitários móveis (caso não sejam
construídos definitivos) e garantir a limpeza periódica por uma empresa
credenciada;
 Contratar empresas devidamente credenciadas para o transporte de resíduos sólidos
perigosos para o aterro sanitário;
 Disponibilizar no local kits ou equipamentos de respostas a derrames acidentais;
 Restringir o reabastecimento de máquinas a áreas com superfície impermeáveis;
 Executar manuntenções de emergência com a devida autorização;
 Elaborar e validar procedimentos específicos para cada sistema de controlo
ambiental previsto. No caso das fossas sépticas, definição dos procedimentos
relativos à manutenção e limpeza das fossas sépticas;
 Elaborar um plano de monitoria dos efluentes sempre que haja descarga dos
mesmos para o meio ambiente;
 Sensibilização sobre o uso racional da água à todos os trabalhadores do projecto.

7.2.5. Programa de Gestão dos Recursos Naturais


Durante as actividades de construção uma série de recursos naturais serão necessários, tais
como solos (áreas de empréstimo), água, combustíveis, pedra, cimento, entre outros
necessários para a execução da obra, podendo causar uma maior pressão e contribuir para a
sua escassez.
Os principais objectivos deste programa são: Garantir o uso racional dos recursos
naturais, e que os consumos de recursos naturais estejam dentro dos limites estabelecidos
para a natureza do projecto.

Medida de Gestão:
 Garantir o cumprimento do mapa de quantidades definido no projecto executivo
para aquisição de todos recursos naturais;
 Elaborar mapas de registo e controlo de consumos de recursos naturais;
 Sensibilização à todos os trabalhadores afectos ao projecto para o uso racional dos
recursos naturais e de acordo com as especificações técnicas.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


14
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

7.3. Meio Biótico


7.3.1. Programa de Gestão da Flora
Durante a remoção da cobertura vegetal, a área do projecto perderá as suas características
naturais alterando deste modo a sua paisagem local.

Principais Objectivos
O principal objectivo deste programa é de evitar o máximo possível a perturbação da flora.

Medida de Gestão:
 Remover a cobertura vegetal apenas nas áreas aprovadas e estritamente necessárias
para a execução das obras;
 Proibição de eliminação de vegetação em locais não aprovados;
 Revegetar as áreas que possam ter sido removidas a cobertura vegetal, para a
instalação das infraestruturas, bem como para as áreas de empréstimo incluindo os
acessos;
 Sensibilização dos trabalhadores em matérias de protecção da flora.

7.3.2. Programa de Gestão da Fauna


Na fase de construção, a movimentação dos equipamentos pode causar a fuga ou
deslocação temporária da fauna local para outros locais, bem como o risco de
atropelamento e má interação homem e fauna e vice-versa. E nesta fase, para além da mão-
de-obra local, poderá ser contratada mão de obra proveniente de todos os pontos da
província e do país. Esta movimentação de pessoas de diferentes pontos do país, com
hábitos e costumes distintos com os da comunidade local em relação a fauna, pode originar
conflito entre eles e a fauna local, isto possivelmente derivado de vários factores tais como:
hábitos alimentares de certo tipo de fauna, morte/abate devido ao medo ou defesa pessoal.

A necessidade de encontrar áreas de empréstimos para retirada de solo e pedra para as


actividades construtivas exige obter camaras de empréstimo e pedreiras, etc. Estas áreas
são geralmente ligeiramente afastadas das zonas das obras e de habitação das
comunidades, o que pode contribuir para a existência de maior concentração e diversidade
de espécies faunísticas ao longo dos acessos e nos locais a serem identificados.

Principais do Objectivos
O principal objectivo deste programa é de evitar o máximo possível a perturbação da funa.

Medida de Gestão:
 Uso de equipamentos com níveis de ruído acaitáveis;
 Aplicação de boas práticas de condução e manobras de equipamentos;
 Definir as áreas de circulação de veículos e equipamentos, do estaleiro de obras e
nas zonas adjacentes;

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


15
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

 Proibição de matar qualquer animal;


 Sensibilização dos trabalhadores em matérias de protecção da fauna;
 Sensibilização de todos trabalhadores provenientes de outros pontos sobre os
hábitos e costumes locais;
 Treinamento sobre como lidar com a fauna no decorrer das actividades;
 Vedar as áreas de maior actividades construtivas;
 Realizar uma avaliação ambiental e social preliminar para a identificação das áreas
de empréstimo;
 Garantir a implantação do plano de gestão de áreas de empréstimo.

7.3.3. Programa de Gestão de Resíduos não Perigosos e Perigosos (sólidos e líquidos)


Na fase de construção serão gerados resíduos perigosos e não perigosos, os mesmos
deverão ser quantificados e merecer o devido tratamento, como forma de garantir que não
apresentem riscos de contaminação dos solos, recursos hídricos, bem como criar condições
para atrair vetores de doenças e/ou conflitos com a comunidade.

Principais Objectivos
O objectivo deste programa é de garantir a adopção de procedimentos que atendam a
minimizar a geração de resíduos não perigosos4 e perigosos5 na fonte, segregação,
acondicionamento temporário adequado, transporte e deposição final em locais
apropriados.

Medida de Gestão:
 Realizar um inventário de resíduos e produtos perigosos a serem gerados nas
diversas fases da construção e operação do projecto;
 Identificação dos tipos de resíduos, as quantidades, a sua classificação e a forma de
tratamento a ser adaptada para evitar danos no meio ambiente e social;
 Destacar uma equipa específica para realizar a classificação, separação,
manuseamento e transporte dos resíduos;
 Garantir que as áreas de armazenamento e manuseamento de resíduos, após a sua
separação, principalmente dos resíduos perigosos, estarão protegidas e devidamente
sinalizadas, para evitar acidentes.
 Identificar e implementar continuamente alternativas de minimização de geração de
resíduos;
 Assegurar disposição final de resíduos de forma a garantir a conformidade legal e
salvaguardar a empresa, com base em procedimentos operacionais específicos;
 Garantir que a eventual contratação de serviços para reutilização e/ou
reprocessamento externo de resíduos, incluindo os de transporte, sejam realizados;

4
Decreto n° 94/2014 de 31 de Dezembro - Aprova o Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos
5
Decreto n° 83/2014 de 31 de Dezembro - Aprova o Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Perigosos.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


16
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

 Para os Resíduos Perigosos deverão ser adaptados procedimentos para o isolamento


da área, para a sua sinalização e garantia de estanqueidade. É necessário respeitar a
incompatibilidade entre os resíduos a serem armazenados;
 Implementar o acompanhamento sistemático e periódico da disposição dos
materiais na obra, da recolha e armazenamento temporário de resíduos, ou seja,
implantar a fiscalização ambiental da obra no sentido de prevenir ou minimizar os
aspectos ambientais que poderão causar impactos ambientais negativos;
 Realizar Inspeção visual e periódica nos pontos de disposição de resíduos perigosos
e não perigosos;
 Sensibilização sobre a necessidade de redução de produção de resíduos,
segregação, manuseio, transporte e deposição final;
 Garantir que todos resíduos sólidos perigosos sejam geridos por uma equipa ou
trabalhador devidamente treinado e que o transporte para o destino final seja
realizado por uma empresa devidamente credenciada para o efeito.

7.4. Meio Sócioeconómico


7.4.1. Programa de Gestão Fiscal/Tributária
A implementação das actividades do projecto, irão demandar uma variedade de produtos e
serviços, e a compra ou pagamento dos mesmos irão gerar receitas a pequenos e grandes
fornecedores, e estes por sua vez pagarão os impostos aplicáveis para cada empresa.

Principais Objectivos
O principal objectivo deste programa é de evitar o máximo possível o não pagamento dos
impostos devidos na aquisição de materiais, produtos e prestação de serviços.

Medida de Gestão:
 Adquirir materiais, produtos e serviços de empresas nacionais e devidamente
legalizadas (Certidões, Alvará, BR, quitações, etc);
 Garantir que todos materiais, produtos e serviços pagos tenham as respectivas
facturas e recibos;
 Sempre que possível, adquirir produtos locais.

7.4.2. Programa de Seleção e Recrutamento


Na preparação do arranque das actividades, o empreiteiro a ser contratado poderá já ter
trabalhadores afectos a empresa, contudo recomenda-se a contração de trabalhadores
qualificados e não qualificados locais para a execução das obras.

A responsabilidade por acionar as fontes de recrutamento ou decidir sobre quais as fontes


que serão utilizadas será da Proponente/Empreiteiro. A Área de RH irá sugerir,
acompanhar e monitorar as parcerias possíveis que poderão ser, dentre outras as seguintes:
 Ministério do Trabalho;
 Associações de estudantes;
Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final
17
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

 Anúncios em jornais, rádio e panfletos;


 Universidades, escolas técnicas, etc.;
 Feiras de empregos (universidades, finalistas, etc.);
 ONG`s para as vagas de pessoal portador de necessidades especiais;
 Apresentação espontânea; e
 Recomendação da liderança local.

Principais Objectivos
Estes programas têm como objectivo privilegiar a integração de trabalhadores e empresas
locais, permitindo também a sua formação, sendo este um ponto fundamental para o
desenvolvimento da zona onde se insere o projecto, sendo por isso este programa
fundamental para potenciar o impacto positivo deste projecto na economia local e regional.

Medida de Potenciação:
 Divulgação do projecto antes do início das actividades, onde deve-se explicar o
processo de contratação (elegibilidade, quantidade de mão-de-obra, tipos de
contratos, etc);
 Realizar o processo de contratação de forma transparente e usando os canais de
comunicação disponíveis;
 Envolver a comunidade local no processo de contratação da mão-de-obra local.
 Abertura da vaga e divulgação;
 Inscrições;
 Avaliação dos CVs;
 Avaliação comportamental e psicológica;
 Entrevista técnica e avaliação médica;
 Sempre que possível, contratar mão-de-obra nacional e local;
 Garantir a contratação de mulheres, pelo menos 30 % do total de trabalhadores.

7.4.3. Programa de Comunicação Social


A comunicação social é reconhecida como sendo de extrema importância para a definição
de procedimentos e protocolos de relacionamento entre as partes afectadas e interessadas
do projecto, como forma de potenciação do capital social existente de todas as partes
envolvidas. A comunicação reforçará e compartilhará os valores que pautam a actuação do
empreiteiro/proponente como a ética nos relacionamentos e gestão, o compromisso com a
segurança no trabalho, o respeito pelo meio ambiente e culturas locais.

Principais Objectivos
O objectivo deste programa é de promover o diálogo social a partir de acções de
posicionamento e de relacionamento do empreiteiro/proponente com as diversas partes
interessadas e afectadas do projecto;

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


18
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

Medida de Gestão:
 O Proponente/Fiscal do projecto deverá ter uma equipa específica de comunicação,
orientada e alinhada tecnicamente com as equipas de outras subcontratadas;
 Continuidade do processo de aproximação e auscultação: no âmbito do projecto, os
stakeholders compreendem os principais actores sociais que possam condicionar a
condução do projecto ou ser condicionados pelo mesmo;
 Dar formações contínuas aos trabalhadores em todas as matérias de relacionamento
com a comunidade;
 Apresentação da equipa do empreiteiro aos líderes da comunidade;
 Sensibilização sobre matérias de saúde sexual reprodutiva, doenças sexualmente e
não sexualmente transmissíveis, questões de violência baseada no género, assédio
sexual, etc;

7.4.4. Programa de Responsabilidade Social


Durante a implementação do projecto, poderão existir acções de responsabilidade social,
tais como reabilitação ou apetrechamento de escolas, centro de saúde, campos de futebol,
etc.

Principais Objectivos
O objectivo deste programa é de salvaguardar que todas as oportunidades de
responsabilidade social sejam devidamente identificadas junto com a comunidade, desta
forma garantir que qualquer acção de responsabilidade social do projecto seja referente às
necessidades reais e as desejadas pela comunidade.

Medida de Gestão:
 Identificar com a comunidade as principais preocupações/necessidades de modo a
avaliar a capacidade do projecto no apoio na resolução das preocupações;
 Sempre que possível, apoiar na reabilitação de infraestruturas socias com base nos
materiais de construção residual e ou directamente aplicados;
 Manter a comunicação contínua com a comunidade de modo a estar a par dos seus
anseios ou necessidades.

7.4.5. Programa de Sensibilização em Ambiental, Saúde e Segurança


Deverão ser desenvolvidos subprogramas de formação e sensibilização ambiental, de saúde
e segurança no trabalho. Na implementação do projecto, os trabalhadores poderão estar
expostos aos riscos ocupacionais tais como: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos ou
acidentais. Assim, eles podem ser operacionais (riscos para acidente), comportamentais ou
ambientais (físicos, químicos ou biológicos, ergonômicos).

Todos trabalhadores deverão ter indução, treinamentos sobre os aspectos construtivos, de


protecção ambiental, gestão social e de saúde e segurança no trabalho.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


19
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

Principais Objectivos
Os principais objectivos deste programa são de promover a consciencialização da
comunidade e dos trabalhadores do projecto quanto à necessidade da mudança de
comportamento nas actividades do dia-à-dia, de modo a prevenir a poluição ambiental,
acidentes de trabalho e transmissão de doenças, e garantir a integridade física, emocional
de todos trabalhadores durante todas as fases do projecto,

Medida de Gestão:
 Realizar formações e sensibilização ambiental, com enfoque na prevenção da
poluição do ar, solo, recursos hídricos e protecção da fauna e flora;
 Aplicar o programa de comunicação social para reportar incidentes/acidentes
ambientais;
 Realizar exames médicos no processo de admissão ao posto de trabalho e
periódicos para confirmação aptidão para a tarefa especifica a que concorre;
 Realizar avaliação preliminar de riscos (APR) das actividades antes da sua
execução;
 Treinar a todos trabalhadores sobre os riscos associados de cada actividade a ser
desenvolvida;
 Realizar diálogos de saúde e segurança antes do início de qualquer actividade;
 Disponibilizar e substituir sempre que necessários os equipamentos de protecção
individual (EPI) e colectiva (EPC) de acordo com a actividade específica a ser
realizada;
 Implementar o plano de saúde e segurança ocupacional.

Figura 1 – Exemplos de medidas de gestão de saúde, segurança e ambiente

7.4.6. Programa de Gestão de Queixas e Reclamações.


Este programa surge devido as actividades do projecto e afluência dos trabalhadores a área
do projecto que poderá gerar conflitos sociais derivados das diferenças culturais e possíveis
desvios comportamentais.

Principais Objectivos
O principal objectivo deste programa é de promover uma boa relação entre as pessoas
afectadas pelo projecto e a comunidade local, através de criação de mecanismos de
apresentação de queixas, reclamações e/ou sugestões devidamente estabelecidos e com
canais credíveis e eficazes.

Medida de Gestão:
 O proponente deverá comunicar o início das actividades antes da mobilização do
empreiteiro;
Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final
20
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

 Apresentação da equipa do empreiteiro aos líderes da comunidade;


 Estabelecer código de conduta nos contratos de trabalho;
 Dar formações contínuas aos trabalhadores em todas as matérias de boas práticas de
gestão ambiental e social em obras de construção civil;
 Sensibilização sobre matérias de saúde sexual reprodutiva, doenças sexualmente e
não sexualmente transmissíveis, questões de violência baseada no género, assédio
sexual, etc.

7.4.7. Plano de Acção para a Prevenção da Violencia baseada no Género (VBG)

O Plano de Acção para a Prevenção da Violência baseada no Género tem como objectivo
estabelecer os protocolos e mecanismos necessários para detectar e lidar com os riscos de
VBG, assim como com quaisquer incidentes relacionados com VBG que possa surgir.

Devendo-se criar uma posição ou treinar alguém na equipa de gestão de projecto para lidar
com questões de VBG. Criando-se também mecanismos e sistemas ao mais alto nível da
empresa para monitoria regular e reporte de incidentes e casos de VBG.

O Plano de Acção de VBG deve ter disposições específicas para o projecto através do qual
os riscos de VBG serão abordados. Isso inclui considerações como:

 Ter uma estratégia de Consciencialização, que descreve como os trabalhadores e as


comunidades locais serão sensibilizadas para os riscos de Violência Baseada em
Gênero e as responsabilidades do trabalhador no âmbito do CdC;

 Engajar provedores de Serviços de VBG para os quais os sobreviventes de VBG


serão encaminhados e os serviços que estarão disponíveis; e,

 Ser dotado de procedimentos de alegação de VBG: Como o projecto fornecerá


informações aos funcionários e à comunidade sobre como reportar casos de
violações de VBG, violação do CdC nos Mecanismos de Gestão de Reclamações
(MGR).

A estrutura de resposta que deve incluir:

 Mecanismos para responsabilizar os supostos perpetradores de VBG associados ao


projecto; delineando a acção disciplinar por violação do CdC pelos trabalhadores.

 É essencial que tais acções sejam determinadas e executadas de acordo com a


legislação do trabalho e os acordos industriais aplicáveis.

 É importante notar que, para cada caso, as sanções disciplinares destinam-se a fazer
parte de um processo que é inteiramente interno ao empregador, e colocado sob
controle total e responsabilidade de seus gestores e é conduzido de acordo com as

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


21
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

normas e legislação de trabalho nacionais e o contrato individual de trabalho do


trabalhador.
 O processo de MGR para captar a divulgação de VBG; e,
 Uma via para encaminhar os sobreviventes aos serviços de apoio apropriados.
 Código de Conduta6: O CdC acordado para abordar o comportamento que será usado
no projecto para os trabalhadores do Empreiteiro, incluindo outras entidades
subcontratadas e fornecedores;

O Plano de treinamento para trabalhadores em VGB que deve incluir:


 Funções e responsabilidades dos actores envolvidos no projecto (os padrões de
conduta para a equipe relacionada ao projecto contidos no CdC);
 Mecanismo de elaboração de relatório de incidentes de VBG, estruturas de
responsabilização e procedimentos de referência dentro da empresa e para membros
da comunidade reportarem casos relacionados à equipe do projecto;
 Serviços disponíveis para sobreviventes de VBG; e,
 Actividades de acompanhamento para reforçar o conteúdo do treinamento dos
trabalhadores e comunidades locais.

8. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL


8.2. Responsabilidade
A implementação do presente PGAS será da responsabilidade de todas as partes envolvidas
no projecto, o empreiteiro como a entidade executora das actividades e demais empresas
subcontratadas deverão cumprir todos procedimentos e recomendações constantes no
presente Plano de Gestão Ambiental e Social.

O proponente/empreiteiro enquanto responsáveis pela implementação do projecto deverão


ter conhecimento profundo dos aspectos e impactos ambientais pertinentes derivados do
projecto.
As responsabilidades ambientais deverão ser suportadas pela atribuição de autoridade e
pela formação adequada a todos colaboradores/pessoas envolvidas no projecto, tais como
empresas subcontratadas, sendo comunicadas as funções, responsabilidades e autoridades
implicadas no PGAS a todos os colaboradores envolvidos no projecto

8.2.1. Proponente do Projecto


 Assegurar que todas actividades do projecto cumpram os requesitos legais para
garantir a proteção do meio ambiente;
 O técnico ambiental do Proponente deverá monitorar o cumprimento e fazer
cumprir a qualquer Empreiteiro todas especificações do PGAS;
 Assegurar que são realizadas reuniões de obra com o Empreiteiro, Fiscalização e
entidades governamentais;

6
Vide Códigos de Conduta base ou tipo no Anexo B.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


22
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

 Garantir que o empreiteiro implemente medidas correctivas do não cumprimento


dos procedimentos ambientais e sociais;
 Realizar visitas conjuntas (Empreiteiro, Fiscal,etc) à obra e comunidade afectada;
 Realizar auditorias ambientais semestrais durante a fase da construção;
 Deverá ter comunicação com todas as partes interessadas e afectadas pelo projecto.

8.2.2. Fiscalização
 Realizar inspenções regulares durante a construção e operação para monitorar e
garantir a conformidade com as especificações do PGAS;
 Supervisionar as actividades do Empreiteiro, e manter contacto regular com o
técnico ambiental do emmpreiteiro e do proponente;
 Reportar ao proponente o estado de implementação do PGAS;
 Apoiar ao Empretiro sempre que necessário.

8.2.3. Empreiteiro
 Deverá cumprir e fazer cumprir todos aspectos constantes no presente PGAS;
 Elaborar um Plano de Implementação Ambiental, incluindo a cheklist para
avaliação de conformidade ambiental (a ser aprovado pelo proponente);
 Elaborar um Plano de Saúde e Segurança, incluindo fichas de Análise de Risco de
Tarefas (ART), Permisão de Trabalho (PT), Permissão de trabalhos Especiais
(PTE), etc;
 Contratar um Gestor de Saúde Segurança e Ambiente para o Projecto;
 Contratar técnicos de saúde, segurança e meio ambiente residentes, e garantir que o
número de técnicos seja adequado para o cumprimento dos procedimentos de
saúde, segurança e ambiente;
 Garantir que os técnicos de saúde, segurança e ambiente antes do início de qualquer
actividades do projecto realizem o diálogo de saúde, segurança (DSS) e ambiente, e
procedam com o registo dos participantes, e deverá ser assinado pelo técnico de
saúde e segurança/ambiente, encarregado de obra e por fim pelo director de Obra.
Este registo deverá constituir um anexo do relatório semanal.
 Elaborar relatórios semanais e mensais de acompanhamento ambiental em obra e
enviar (formato fisico e digital) ao proponente do projecto bem como para a
fiscalização;
 Propor (e depois de aprovação pelo Proponente), implementar por experiência
eventuais medidas de prevenção/mitigação de impactos ambientais não
contempladas no presente PGAS, que na execução dos trabalhos se revelem
necessárias;
 Apoiar na identificação dos aspectos e impactos ambientais durante a execução das
actividades, processos produtivos e operações, eliminando na origem ou limitando
os seus efeitos por forma a garantir um nível eficaz na proteção do meio ambiente;

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


23
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

 Promover e monitorar a implementação do PGA e dos procedimentos operacionais


ou instruções de trabalho;
 Assumir a responsabilidade para o alcance da conformidade ambiental;

8.2.3.1. Gestor de Saúde, Segurança e Ambiente


 Deverá elaborar toda documentação necessária para o cumprimento do PGAS
(cheklist de inspecções ambientais, fichas de procedimentos ambientais em obra,
posters ambientais para serem colocados em locais estratégicos);
 Acompanhar, verificar e responder pela implementação das medidas de gestão
ambiental previstas no PGAS;
 Adaptar às condições imprevistas da obra, os procedimentos e instruções de
trabalho relacionadas com a implementação das medidas de gestão;
 Elaborar toda documentação para a emissão das licenças necessárias para
actividades específicas tais como a gestão de resíduos (perigosos e não perigosos),
utilização de recursos hídricos, descarga de efluentes, etc.;
 Deverá manter um arquivo actualizado dos documentos e registos pertinentes para
o acompanhamento ambiental da obra e disponível para consulta, pela Fiscalização
ou pelo Proponente do projecto;
 Deverá acompanhar, apoiar e formar os técnicos de acompanhamento ambiental em
obra;
 Rever os relatórios semanais e mensais de saúde e sagurança antes do envio a
fiscalização/proponete;
 Participar de todas reuniões de obra (semnais e mensais).

8.2.3.2. Técnicos de Saúde, Segurança e Ambiente


 Deverão garantir a implementação das medidas de saúde e segurança em obra;
 Adaptar às condições imprevistas da obra, os procedimentos e instruções de
trabalho;
 Garantir que todos colaboradores sempre executem as actividades depois da
participação no DSS, realizar a análise de risco de tarefas e obter a permissão de
trabalhos;
 Controlar e verificar a existência e validade das licenças necessárias para
actividades específicas tais como a gestão de resíduos (perigosos e não perigosos),
utilização de recursos hídricos, descarga de efluentes, etc.;
 Elaborar os registos de acompanhamento ambiental;
 Elaborar relatórios semanais e mensais de acompanhamento das obras, em qual
deverão constar os seguintes pontos:
o Medidas implementadas durante o período em causa;
o Medidas não implementadas e justificação da não implementação;
o Situações não previstas e proposta de medidas para sua mitigação;

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


24
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

o Relato de eventuais acidentes com danos humanos e/ou materiais, indicando


a descrição da ocorrência, as prováveis causas, os impactos do acidente e as
medidas adoptadas;
o Registo fotográfico;
o Resultados da monitoria;
o Check-list das inspecções aos equipamentos de trabalho, instalações, etc.

8.3. Comunicação em Obra/Projecto


O fluxo informativo deverá ocorrer de preferência da subcontratada para o empreiteiro e
deste para a fiscalização/proponente do projecto. Em sentido inverso, a
fiscalização/proponente comunicará ao empreiteiro os assuntos relacionados com o Plano
de Gestão Ambiental e Social (PGAS), cabendo a este a divulgação da informação as
subcontratadas.

O empreiteiro deve também assegurar a comunicação com entidades externas assim como
garantir um bom atendimento a eventuais reclamações de saúde, segurança e ambientais
externas, cujo procedimento de tratamento está contemplado no presente PGAS.

As comunicações em obra bem como reclamações ambientais podem ser feitas


telefonicamente, por carta, e-mail ou pessoalmente, e em todos os casos deverá ser
preenchida a ficha de reclamação de saúde, segurança e ambiente em que conste um campo
que indique que a reclamação/preocupação foi devidamente resolvida e esta deve ser
assinada pelos técnicos, o gestor e a direcção de obra e posteriormente arquivada

8.4. Controlo Operacional dos Aspectos Ambientais


O controlo operacional dos aspectos ambientais significativos é assegurado, entre outros
documentos pelos:
 Planos Operacionais de Saúde, Segurança e Ambiente, que deverão ser elaborados
pelo Gestor de Saúde, Segurança e Ambiente do Empreiteiro e aprovados pela
Fiscalização/Proponente;
 Planos de Emergência, elaborados pelo Gestor de Saúde, Segurança e Ambiente do
Empreiteiro e aprovados pela Fiscalização/Proponente;
 Plano de Gestão de Resíduos, elaborados pelo Gestor de Saúde, Segurança e
Ambiente do Empreiteiro e aprovados pela Fiscalização/Proponente;
 Cartazes/Panfletos informativos, elaborados pelos técnicos de saúde, segurança e
ambiente, revistos e aprovados pelo Gestor de Saúde, Segurança e Ambiente.

As medidas de controlo operacional podem ainda incidir sobre aspectos ambientais não
significativos, no sentido de evitar que os mesmos se tornem significativos.

A tabela abaixo apresenta o resumo das responsabilidades para cada acção de controlo
operacional:

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


25
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

Tabela 3 – Responsabilidades de implementação do PGAS


Acção de Gestão Construção Operação Responsabilidade

Acções de Formação de uma equipa Inicio - Empreiteiro/Proponente


Controle responsável
e Treinamento de trabalhadores e Contínuo Contínuo Empreiteiro/Fiscalização
mitigação populações
Definição das estratégias a Inicio - Proponente/Fiscalização/
adoptar em caso de emergência Empreiteiro
Acções de educação e prevenção Contínuo Contínuo Empreiteiro/Fiscalização

Acções de saúde comunitária Contínuo Contínuo Empreiteiro/Fiscalização

Acções de educação e prevenção Contínuo Contínuo Empreiteiro/Fiscalização


de DSTs, HIV e COVID-19

8.5. Prevenção e Resposta à Emergências


As emergências e acidentes durante a fase de construção com potencial impacto ambiental
e social são objecto de planos específicos elaborados pelo gestor de saúde, segurança e
ambiente, com o objectivo de reagir de modo a prevenir e reduzir os incidentes e acidentes
e os impactos socioambientais associados a estas ocorrências. Os planos de resposta a
emergência resultam da identificação das potenciais causas de acidentes, devendo existir
em obra os recursos humanos e materiais adequados a sua implementação. O Plano de
Resposta a Emergência (PRE) deve conter pelo menos as seguintes componentes:
 Um resumo dos resultados da avaliação do risco e os cenários de incidentes e
acidentes prováveis que o plano cobre;
 Uma descrição da instalação ou estabelecimento ao qual o PRE se aplica, com
planos do local e piso indicando informação relevante para a segurança tal como
vias de evacuação, áreas ou pontos de encontro e equipamento de emergência;
 Contactos actualizados para todas as áreas e pessoal;
 Acesso à informação privada de todo o pessoal, incluindo familiares e local de
residência;
 Uma descrição da equipa que irá responder a emergências e as instalações e
equipamento que estão disponíveis para resposta de emergência, incluindo meios
de comunicação e referência a:
o Controladores / coordenadores de emergência;
o Primeiros Socorros / Serviços Médicos de Emergência;
o Serviços de Incêndio e Resgate;
o Técnicos de segurança e saúde do trabalho;
o Técnicos do meio ambiente.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


26
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

 Uma descrição da monitoria da segurança, aviso prévio, detenção de incidente ou


acidente, emergência e mecanismos, procedimentos, protocolos e padrões mínimos
de relatório de incidentes;
 Uma descrição dos procedimentos de notificação e activação;
 Uma descrição dum procedimento de gestão de incidente normalizado;
 O conjunto de formulários e modelos que serão usados durante uma emergência;
 Uma descrição de como o regresso às operações normais será gerido e controlado
depois dos incidentes;
 Uma explicação da frequência com a qual exercícios e treinos serão organizados
para testar procedimentos, e que tipos de exercícios e treinos serão necessários;
 Uma descrição do procedimento para manter, analisar e actualizar o PRE;
 Referência a outros planos/acordos de ajuda mútua que cobrem cenários que
poderão afectar ou envolver a instalação/estabelecimento/empreendimento.

O PRE deve fornecer uma visão geral das acções a desempenhar no caso dum cenário de
acidente/emergência, e deve preparar uma resposta integrada a incidentes e acidentes que
afectam as operações do projecto. Os elementos-chave desta estratégia são a Avaliação de
Risco, Atenuação/Redução de Risco, Resposta de Emergência, Continuidade Operacional.

A estrutura do PRE irá também apoiar/complementar as medidas de mitigação, tendo como


o principal objectivo explicar a preparação e resposta de emergência e também o
desenvolvimento de procedimentos de forma a reduzir as consequências no caso dum
cenário particular de acidente.

9. PLANO DE MONITORIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PGAS


9.2. Monitoria e Avaliação do Desempenho Ambiental e Social
A monitoria e medição das actividades com impacto ambiental e social significativo e o
acompanhamento da sua conformidade com os objectivos e metas ambientais deverá ser
realizada conforme o procedimento de monitoria e medição do desempenho ambiental e
visitas de inspeção a serem realizadas pela fiscalização/proponente.

9.3. Avaliação do Cumprimento da Legislação


A avaliação da conformidade legal deverá ser realizada periodicamente, sendo
materializada pelo registo na lista de verificação da conformidade. A avaliação da
conformidade dos requisitos aplicáveis a obra pode ser assegurada por qualquer uma das
seguintes vias:
 Pelos técnicos de acompanhamento ambiental e social e pelo gestor do meio
ambiente do projecto, e o grau de cumprimento deverá ser reportado nos relatórios
mensais de desempenho ambiental;
 Auditorias internas com o objectivo específico a este tema e incluídas no programa
de auditorias;

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


27
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

 Inclusão nas auditorias externas e visitas inspeção socioambientais.

9.4. Avaliação do Cumprimento dos Procedimentos de Saúde, Segurança, Ambiente e


Sociais
9.4.1. Conformidades
Todas as inspeções de rotina a serem realizadas pelo proponente/fiscalização e o
empreiteiro deverão resultar em um relatório (incluindo as respectivas evidências), em que
são descritas todas as conformidades identificadas e indicar as medidas de potenciação e
atribuição de responsabilidades para o efeito. Este relatório será parte integrante do
relatório mensal de desempenho.

9.4.2. Conformidades
Sempre que no decorrer das actividades, sejam identificadas não conformidades, estas
deverão ser investigadas e tratadas de forma a minimizar os impactos ambientais
associados e evitar a recorrência do mesmo.

As não conformidades identificadas devem ser devidamente registas e elaborar-se um


plano de acção de mitigação, e o seu controlo assegurado pelo director de Obra. Deve-se
ainda elaborar em um relatório (incluindo as respectivas evidências), em que são descritas
todas as não-conformidades identificadas e indicar as medidas de mitigação e atribuição de
responsabilidades para o efeito. Este relatório será parte integrante do relatório mensal de
desempenho.

9.5. Auditorias
9.5.1. Auditoria Ambiental Privada
Durante a execução da obra deverão ser realizadas auditorias ambientais que visam avaliar
a conformidade das práticas em obra com os requisitos estabelecidos no sistema de gestão
ambiental, estas auditorias deverão ser planificadas entre a equipa Auditora e a Direcção de
obra que deverá se fazer presente durante a realização da Auditoria com os restantes
elementos identificados no Plano de Auditoria.

A auditoria ambiental privada é realizada por uma pessoa singular ou colectiva que não
tenha participado como consultor ambiental, no processo de avaliação do impacto
ambiental da actividade, e deve ser contratado pelo proponente do projecto.

9.5.2. Auditoria Ambiental Pública


Poderão também ser realizadas auditorias públicas, e estas são realizadas pelo Ministério
que superintende o sector do ambiente no País.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


28
PROJECTO D

Reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de


saúde nos distritos de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote
7.

10. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES


Para o sucesso do projecto é importante cumprir rigorosamente com o plano de gestão
ambiental e social e as medidas de mitigação dos impactos identificados de modo a evitar
que eles resultem em impactos negativos significativos e de alto risco.

Recomenda-se que as medidas de mitigação para os impactos negativos e de potenciação


para os impactos positivos propostas ao longo do documento sejam rigorosamente
adoptadas pelo empreiteiro de obra e tenham o necessário acompanhamento da
fiscalização/proponente durante a execução das obras e operação, para que o projecto
decorra de forma ambientalmente aceitável.

Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final


29

Você também pode gostar