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ORIGINAL
PREPARADO PARA:
PREPARADA POR
MARÇO DE 2024
1.1. ENQUADRAMENTO.................................................................................................................................. 3
1.2. OBJECTIVO...................................................................................................................................... 3
1.3. DEFINIÇÕES..................................................................................................................................... 4
2.1.EDIÇÃO E REVISÃO.................................................................................................................................. 4
2.2.DISTRIBUIÇÃO......................................................................................................................................... 4
2.3. REGISTO................................................................................................................................................ 5
2.4.ARQUIVO................................................................................................................................................ 5
4.2.3. Mão-de-obra............................................................................................................................... 5
8.2. RESPONSABILIDADE....................................................................................................................... 23
8.2.2. Fiscalização.............................................................................................................................. 24
8.2.3. Empreiteiro.............................................................................................................................. 24
9.4.1. Conformidades.......................................................................................................................... 29
9.4.2. Conformidades.......................................................................................................................... 29
9.5. AUDITORIAS.................................................................................................................................. 30
1. INTRODUÇÃO
1.1. Enquadramento
O presente Plano de Gestão Ambiental e Social (PGAS), surge no âmbito do projecto de
reabilitação e construção de infraestruturas de abastecimento de água, saneamento e
higiene em 7 centros de saúde no distrito de alto-molócuè e 4 unidades sanitárias no
distrito de gúrué, província da zambézia – lote 7, e transpõe acções e procedimentos
adequados para reduzir e/ou mitigar todos impactos ambientais negativos e para
maximização de todos impactos positivos resultantes da implementação das actividades do
projecto.
Todas acções de gestão ambiental apresentadas neste PGAS são um instrumento de gestão
da qualidade ambiental e social do projecto.
1.2. Objectivo
O presente PGAS tem como objectivo fundamental o enquadramento ambiental e social da
execução das actividades do projecto de reabilitação e construção de infraestruturas de
abastecimento de água, saneamento e higiene em 7 centros de saúde no distrito de alto-
molócuè e 4 unidades sanitárias no distrito de gúrué, província da zambézia – lote 7.
1.3. Definições
Medidas de Controlo: são consideradas acções de controlo, todas aquelas que dizem
respeito directamente à construção, operação e manutenção de sistemas ou de
procedimentos de controlo dos aspectos ambientais significativos, que têm como fim
Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final
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PROJECTO D
2.2.Distribuição
A distribuição do presente PGAS, deverá ser efectuada através de cópias devidamente
controladas, devendo o documento original ficar na posse do Proponente do
Projecto/Fiscalização e do Empreiteiro. Consideram-se cópias controladas todas aquelas
cujas detentoras recebem as actualizações sempre que o documento sofrer uma revisão.
2.3. Registo
O empreiteiro deverá assegurar o cumprimento do preenchimento de todos registos
previstos nos procedimentos ambientais e instruções de trabalho associados ao presente
PGAS, sem prejuízo a quaisquer procedimentos solicitados pela fiscalização do projecto.
2.4.Arquivo
O PGAS original, bem como os originais das edições anteriores deverão permanecer
arquivados sob a responsabilidade do proponente do projecto/fiscalização e do empreiteiro.
4.2.3. Mão-de-obra
A mão-de-obra será maioritariamente de origem local, e serão contratados um número
considerável de trabalhadores, não sendo possível estimar nesta fase. Contudo os
trabalhadores poderão incluir:
Director de obra;
Encarregado de obra;
Técnicos de saúde, segurança e ambiente;
Chefes de equipa;
Motoristas;
Pedreiros;
Carpinteiros;
Canalizadores;
Ajudantes de diversas especialidades, etc/
Legislação Descrição
de modo a evitar a ocorrência de impactos ambientais negativos
significativos ou irreversíveis. Este princípio deverá nortear todas as
actividades previstas em projectos de qualquer natureza, inclusive a
implantação de sistemas de controlo ambiental. Sendo assim, deverão
ser considerados os atributos ambientais identificados nos meios físicos,
biótico e socioeconómico, e as interações que poderão sofrer
interferências em função da construção e operação do empreendimento.
Estabelece que um dos instrumentos fundamentais para a gestão
ambiental, é o processo de Avaliação de Impacto Ambiental e Social
(AIAS), o qual visa mitigar os impactos negativos que certos projectos
Decreto n.º 54/2015 -
dos sectores público e privado possam causar ao ambiente natural e
Regulamento sobre o
socioeconómico, através da realização de estudos ambientais antes do
Processo de Avaliação
início das actividades do projecto. Define o processo de AIAS, os
de Impacto Ambiental
estudos ambientais necessários, processo de participação pública,
processo de revisão dos estudos, processo de decisão de viabilidade
ambiental e emissão de licença ambiental.
De acordo com o regulamento sobre Processo de Auditoria Ambiental
indica que qualquer actividade deve ser objecto de auditorias ambientais
Decreto n.º 25/2011 – públicas (realizadas pelo MITA), ou privadas realizadas por um auditor
Regulamento para o devidamente registado no MITA nos termos do artigo 10. A entidade-
Processo de Auditoria alvo de auditoria deve facultar aos auditores o livre acesso aos locais a
Ambiental serem auditados e toda informação solicitada (artigo 12). Segundo este
regulamento a falta de colaboração por parte do empreendedor ou do seu
mandatário, significa obstrução ou embaraço e é sancionado.
Decreto n.º 11/2006 –
Regulamenta a supervisão, controlo e verificação da conformidade do
Regulamento para as
projecto com as normas de protecção do meio ambiente a nível nacional.
Inspeções Ambientais
Diploma Ministerial
n.º 129/2006 - Fornece detalhes sobre os procedimentos para obtenção de licença
Directiva Geral para a ambiental, assim como o formato, estrutura geral e o conteúdo do
Elaboração de relatório de avaliação de impacto ambiental. O objectivo desta directiva
Estudos do Impacto é padronizar os procedimentos seguidos no processo de AIA.
Ambiental
Diploma Ministerial
n.º 130/2006 - Define os princípios básicos relacionados com a participação pública,
Directiva Geral para o metodologias e procedimentos. Considera a participação pública um
Processo de processo interativo que se inicia na fase de concepção e continua durante
Participação Pública o tempo de vida do projecto.
no processo de AIA
Recursos Hídricos
Decreto n.º 67/2010 – Este regulamento é aprovado pelo Decreto nº18/2004, de 2 de Junho e
Regulamento sobre actualizado (alguns artigos e anexos) pelo Decreto no.67/2010, de 31
Padrões de Qualidade Dezembro, estabelece os padrões de qualidade ambiental e de emissão
Ambiental e de de efluentes, para o controlo e manutenção dos níveis admissíveis de
Legislação Descrição
concentração de poluentes. O presente dispositivo legal define entre
outros, os parâmetros a manutenção da qualidade do meio receptor após
as descargas de poluentes ou efluentes líquidos domésticos.
Legislação Descrição
Gestão de Resíduos
pneus usados e novos fora do prazo.
Perigosos)
Este regulamento estabelece regras para a gestão de lixos biomédicos,
com vista a salvaguardar a saúde e segurança dos trabalhadores das
unidades sanitárias, dos trabalhadores auxiliares e do público em geral e
minimizar os impactos de tais resíduos sobre o ambiente.
Decreto nº 8/2003 de
O capítulo IV do regulamento estabelece métodos em relação a
18 de Fevereiro
deposição de lixos biomédicos, assim como a sua eliminação por recurso
as formas de destruição final através de um processo de avaliação de
riscos realizado durante o desenvolvimento do Plano de Gestão de Lixo
Biomédico, incluindo a incineração sob alta e baixa temperatura seguida
de aterro dos resíduos.
Património Histórico e Cultural
Tem como objectivo proteger o património cultural material ou não-
material. O património cultural é definido nesta lei como o “conjunto de
Lei n.º 10/88 – Lei de
bens materiais e imateriais criados ou integrados pelo Povo
Protecção Cultural
moçambicano ao longo da história, com relevância para a definição da
identidade cultural moçambicana.”
Gestão da Terra
Fornece a base para definir os direitos de acesso, assim como de uso da
terra pelas pessoas afectadas, baseados no direito consuetudinário, e os
procedimentos para aquisição do DUAT-Direito de Uso e
Aproveitamento da Terra pelas comunidades e indivíduos. O Direito de
Uso e Aproveitamento da Terra define as normas e práticas para a
atribuição de terras a pessoas singulares e comunidades locais, sem
contrariar a Constituição da República, ou a pessoas singulares
Lei n.º 19/1997 – Lei
nacionais que estejam a utilizar a terra há pelo menos dez anos. Pessoas
de Terras
singulares ou colectivas podem requerer o DUAT submetendo, para
isso, um plano de exploração da terra.
Legislação Descrição
Lei de Florestas e
Esta lei define zonas de protecção, tais como parques nacionais, reservas
Fauna Bravia - Lei n.º
nacionais e zonas de uso e zonas de valor histórico e cultural.
10/99
A presente Lei tem como objecto o estabelecimento dos princípios e
normas básicos sobre a protecção, conservação, restauração e utilização
Lei da Biodiversidade
sustentável da diversidade biológica nas áreas de conservação, bem
-Lei n.º 16/2004
como o enquadramento de uma administração integrada, para o
desenvolvimento sustentável do país.
Condições de Trabalho
Define os princípios gerais e estabelece o regime jurídico aplicável às
relações individuais e colectivas de trabalho subordinado, prestado por
conta de outrem e mediante remuneração. Entre outros, a lei determina
condições de higiene, segurança e saúde dos trabalhadores.
Tipo de Descrição
Impacto/Medid
a de Controlo
Directo São os impactos que resultam da interação directa entre uma determinada
actividade do projecto e o ambiente receptor
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Decreto 54/2015 de 31 de Dezembro
Mitigação É o conjunto de acções que visa minimizar ou evitar os feitos negativos de uma
actividade sobre o ambiente biofísico e sócioeconómico.
Medidas de Gestão:
Aspersão diária com água (não potável) no solo, nos locais que constituam os
principais focos de emissões de poeiras;
Estabelecer limites de velocidade dos veículos até 20 km/h nos locais que
constituam os principais focos de poeiras;
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Monóxido de carbono - O monóxido de carbono, depois de inalado e difundido para os vasos sanguíneos, combina com a hemoglobina
formando carboxiemoglobina, com muito mais afinidade do que o oxigénio (200 a 240 vezes superior), diminuindo a quantidade de
hemoglobina disponível para o transporte de oxigénio no organismo.
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Dióxido de nitrogênio - é um gás irritante para os pulmões e diminui a resistência às infecções respiratórias.
Medida de Gestão:
Garantir que os trabalhos que possam gerar maiores níveis de ruído sejam
realizados durante o dia com horários definidos;
Controlar os níveis de ruídos na obra (não mais de 80 dB(A) por mais de 8 horas);
Efectuar a manutenção regular da maquinaria, veículos e equipamentos, de forma a
garantir que todas as máquinas estão em boas condições de funcionamento e a sua
utilização não gera excesso de ruído/vibração;
Manter os equipamentos ruidosos ligados apenas quando necessário;
Informar as comunidades locais sobre o cronograma de actividades da obra;
Para actividades potenciais geradoras de altos níveis de ruído e vibrações devem-se
criar mecanismos de alerta para os receptores sensíveis mais próximos;
Fornecimento de EPI adequado para reduzir os níveis de ruído aos trabalhadores.
Principais Objectivos
Os principais objectivos deste programa são:
Identificar as melhores práticas e medidas de controlo da compactação e erosão dos
solos, bem como efectuar a recuperação dos mesmos o mais rápido possível e de
forma eficiente, e propor medidas adicionais de gestão para a minimização dos
impactos;
Garantir as condições de estabilidade de taludes, bermas, e saias de aterro, através
da implantação dos sistemas de drenagens e controle de processos erosivos;
Empregar técnicas de re-vegetação que visem recuperar as condições funcionais
locais e estabilizar os solos, a curto prazo, e recriar a paisagem natural, a longo
prazo;
Medida de Gestão:
Medir os níveis do tamanho e da profundidade da escavação para que não
ultrapasse os valores estabelecidos pelo projecto e reduzir a degradação;
Dimensão adequada dos locais de armazenamento temporário dos solos;
Restringir a circulação de máquinas pesadas sempre que possível, como forma de
minimizar a compactação dos solos;
Descompactação do solo nas zonas de maior circulação;
Reposição de solos e revegetação em áreas impactadas;
Construção de local de armazenamento temporário de resíduos não perigosos e
perigosos (sólidos e líquidos) com bacias de contenção dimensionadas em função
da quantidade armazenada
Medidas de Gestão:
Construção de local de armazenamento temporário de resíduos não perigosos e
perigosos (sólidos e líquidos) com bacias de contenção dimensionadas em função
da quantidade armazenada;
Depositar os resíduos sólidos não perigosos e perigosos em locais apropriados
devidamente aprovados;
Na fase de construção deve-se disponibilizar sanitários móveis (caso não sejam
construídos definitivos) e garantir a limpeza periódica por uma empresa
credenciada;
Contratar empresas devidamente credenciadas para o transporte de resíduos sólidos
perigosos para o aterro sanitário;
Disponibilizar no local kits ou equipamentos de respostas a derrames acidentais;
Restringir o reabastecimento de máquinas a áreas com superfície impermeáveis;
Executar manuntenções de emergência com a devida autorização;
Elaborar e validar procedimentos específicos para cada sistema de controlo
ambiental previsto. No caso das fossas sépticas, definição dos procedimentos
relativos à manutenção e limpeza das fossas sépticas;
Elaborar um plano de monitoria dos efluentes sempre que haja descarga dos
mesmos para o meio ambiente;
Sensibilização sobre o uso racional da água à todos os trabalhadores do projecto.
Medida de Gestão:
Garantir o cumprimento do mapa de quantidades definido no projecto executivo
para aquisição de todos recursos naturais;
Elaborar mapas de registo e controlo de consumos de recursos naturais;
Sensibilização à todos os trabalhadores afectos ao projecto para o uso racional dos
recursos naturais e de acordo com as especificações técnicas.
Principais Objectivos
O principal objectivo deste programa é de evitar o máximo possível a perturbação da flora.
Medida de Gestão:
Remover a cobertura vegetal apenas nas áreas aprovadas e estritamente necessárias
para a execução das obras;
Proibição de eliminação de vegetação em locais não aprovados;
Revegetar as áreas que possam ter sido removidas a cobertura vegetal, para a
instalação das infraestruturas, bem como para as áreas de empréstimo incluindo os
acessos;
Sensibilização dos trabalhadores em matérias de protecção da flora.
Principais do Objectivos
O principal objectivo deste programa é de evitar o máximo possível a perturbação da funa.
Medida de Gestão:
Uso de equipamentos com níveis de ruído acaitáveis;
Aplicação de boas práticas de condução e manobras de equipamentos;
Definir as áreas de circulação de veículos e equipamentos, do estaleiro de obras e
nas zonas adjacentes;
Principais Objectivos
O objectivo deste programa é de garantir a adopção de procedimentos que atendam a
minimizar a geração de resíduos não perigosos4 e perigosos5 na fonte, segregação,
acondicionamento temporário adequado, transporte e deposição final em locais
apropriados.
Medida de Gestão:
Realizar um inventário de resíduos e produtos perigosos a serem gerados nas
diversas fases da construção e operação do projecto;
Identificação dos tipos de resíduos, as quantidades, a sua classificação e a forma de
tratamento a ser adaptada para evitar danos no meio ambiente e social;
Destacar uma equipa específica para realizar a classificação, separação,
manuseamento e transporte dos resíduos;
Garantir que as áreas de armazenamento e manuseamento de resíduos, após a sua
separação, principalmente dos resíduos perigosos, estarão protegidas e devidamente
sinalizadas, para evitar acidentes.
Identificar e implementar continuamente alternativas de minimização de geração de
resíduos;
Assegurar disposição final de resíduos de forma a garantir a conformidade legal e
salvaguardar a empresa, com base em procedimentos operacionais específicos;
Garantir que a eventual contratação de serviços para reutilização e/ou
reprocessamento externo de resíduos, incluindo os de transporte, sejam realizados;
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Decreto n° 94/2014 de 31 de Dezembro - Aprova o Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos
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Decreto n° 83/2014 de 31 de Dezembro - Aprova o Regulamento sobre a Gestão de Resíduos Perigosos.
Principais Objectivos
O principal objectivo deste programa é de evitar o máximo possível o não pagamento dos
impostos devidos na aquisição de materiais, produtos e prestação de serviços.
Medida de Gestão:
Adquirir materiais, produtos e serviços de empresas nacionais e devidamente
legalizadas (Certidões, Alvará, BR, quitações, etc);
Garantir que todos materiais, produtos e serviços pagos tenham as respectivas
facturas e recibos;
Sempre que possível, adquirir produtos locais.
Principais Objectivos
Estes programas têm como objectivo privilegiar a integração de trabalhadores e empresas
locais, permitindo também a sua formação, sendo este um ponto fundamental para o
desenvolvimento da zona onde se insere o projecto, sendo por isso este programa
fundamental para potenciar o impacto positivo deste projecto na economia local e regional.
Medida de Potenciação:
Divulgação do projecto antes do início das actividades, onde deve-se explicar o
processo de contratação (elegibilidade, quantidade de mão-de-obra, tipos de
contratos, etc);
Realizar o processo de contratação de forma transparente e usando os canais de
comunicação disponíveis;
Envolver a comunidade local no processo de contratação da mão-de-obra local.
Abertura da vaga e divulgação;
Inscrições;
Avaliação dos CVs;
Avaliação comportamental e psicológica;
Entrevista técnica e avaliação médica;
Sempre que possível, contratar mão-de-obra nacional e local;
Garantir a contratação de mulheres, pelo menos 30 % do total de trabalhadores.
Principais Objectivos
O objectivo deste programa é de promover o diálogo social a partir de acções de
posicionamento e de relacionamento do empreiteiro/proponente com as diversas partes
interessadas e afectadas do projecto;
Medida de Gestão:
O Proponente/Fiscal do projecto deverá ter uma equipa específica de comunicação,
orientada e alinhada tecnicamente com as equipas de outras subcontratadas;
Continuidade do processo de aproximação e auscultação: no âmbito do projecto, os
stakeholders compreendem os principais actores sociais que possam condicionar a
condução do projecto ou ser condicionados pelo mesmo;
Dar formações contínuas aos trabalhadores em todas as matérias de relacionamento
com a comunidade;
Apresentação da equipa do empreiteiro aos líderes da comunidade;
Sensibilização sobre matérias de saúde sexual reprodutiva, doenças sexualmente e
não sexualmente transmissíveis, questões de violência baseada no género, assédio
sexual, etc;
Principais Objectivos
O objectivo deste programa é de salvaguardar que todas as oportunidades de
responsabilidade social sejam devidamente identificadas junto com a comunidade, desta
forma garantir que qualquer acção de responsabilidade social do projecto seja referente às
necessidades reais e as desejadas pela comunidade.
Medida de Gestão:
Identificar com a comunidade as principais preocupações/necessidades de modo a
avaliar a capacidade do projecto no apoio na resolução das preocupações;
Sempre que possível, apoiar na reabilitação de infraestruturas socias com base nos
materiais de construção residual e ou directamente aplicados;
Manter a comunicação contínua com a comunidade de modo a estar a par dos seus
anseios ou necessidades.
Principais Objectivos
Os principais objectivos deste programa são de promover a consciencialização da
comunidade e dos trabalhadores do projecto quanto à necessidade da mudança de
comportamento nas actividades do dia-à-dia, de modo a prevenir a poluição ambiental,
acidentes de trabalho e transmissão de doenças, e garantir a integridade física, emocional
de todos trabalhadores durante todas as fases do projecto,
Medida de Gestão:
Realizar formações e sensibilização ambiental, com enfoque na prevenção da
poluição do ar, solo, recursos hídricos e protecção da fauna e flora;
Aplicar o programa de comunicação social para reportar incidentes/acidentes
ambientais;
Realizar exames médicos no processo de admissão ao posto de trabalho e
periódicos para confirmação aptidão para a tarefa especifica a que concorre;
Realizar avaliação preliminar de riscos (APR) das actividades antes da sua
execução;
Treinar a todos trabalhadores sobre os riscos associados de cada actividade a ser
desenvolvida;
Realizar diálogos de saúde e segurança antes do início de qualquer actividade;
Disponibilizar e substituir sempre que necessários os equipamentos de protecção
individual (EPI) e colectiva (EPC) de acordo com a actividade específica a ser
realizada;
Implementar o plano de saúde e segurança ocupacional.
Principais Objectivos
O principal objectivo deste programa é de promover uma boa relação entre as pessoas
afectadas pelo projecto e a comunidade local, através de criação de mecanismos de
apresentação de queixas, reclamações e/ou sugestões devidamente estabelecidos e com
canais credíveis e eficazes.
Medida de Gestão:
O proponente deverá comunicar o início das actividades antes da mobilização do
empreiteiro;
Plano de Gestão Ambiental e Social - Versão Final
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PROJECTO D
O Plano de Acção para a Prevenção da Violência baseada no Género tem como objectivo
estabelecer os protocolos e mecanismos necessários para detectar e lidar com os riscos de
VBG, assim como com quaisquer incidentes relacionados com VBG que possa surgir.
Devendo-se criar uma posição ou treinar alguém na equipa de gestão de projecto para lidar
com questões de VBG. Criando-se também mecanismos e sistemas ao mais alto nível da
empresa para monitoria regular e reporte de incidentes e casos de VBG.
O Plano de Acção de VBG deve ter disposições específicas para o projecto através do qual
os riscos de VBG serão abordados. Isso inclui considerações como:
É importante notar que, para cada caso, as sanções disciplinares destinam-se a fazer
parte de um processo que é inteiramente interno ao empregador, e colocado sob
controle total e responsabilidade de seus gestores e é conduzido de acordo com as
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Vide Códigos de Conduta base ou tipo no Anexo B.
8.2.2. Fiscalização
Realizar inspenções regulares durante a construção e operação para monitorar e
garantir a conformidade com as especificações do PGAS;
Supervisionar as actividades do Empreiteiro, e manter contacto regular com o
técnico ambiental do emmpreiteiro e do proponente;
Reportar ao proponente o estado de implementação do PGAS;
Apoiar ao Empretiro sempre que necessário.
8.2.3. Empreiteiro
Deverá cumprir e fazer cumprir todos aspectos constantes no presente PGAS;
Elaborar um Plano de Implementação Ambiental, incluindo a cheklist para
avaliação de conformidade ambiental (a ser aprovado pelo proponente);
Elaborar um Plano de Saúde e Segurança, incluindo fichas de Análise de Risco de
Tarefas (ART), Permisão de Trabalho (PT), Permissão de trabalhos Especiais
(PTE), etc;
Contratar um Gestor de Saúde Segurança e Ambiente para o Projecto;
Contratar técnicos de saúde, segurança e meio ambiente residentes, e garantir que o
número de técnicos seja adequado para o cumprimento dos procedimentos de
saúde, segurança e ambiente;
Garantir que os técnicos de saúde, segurança e ambiente antes do início de qualquer
actividades do projecto realizem o diálogo de saúde, segurança (DSS) e ambiente, e
procedam com o registo dos participantes, e deverá ser assinado pelo técnico de
saúde e segurança/ambiente, encarregado de obra e por fim pelo director de Obra.
Este registo deverá constituir um anexo do relatório semanal.
Elaborar relatórios semanais e mensais de acompanhamento ambiental em obra e
enviar (formato fisico e digital) ao proponente do projecto bem como para a
fiscalização;
Propor (e depois de aprovação pelo Proponente), implementar por experiência
eventuais medidas de prevenção/mitigação de impactos ambientais não
contempladas no presente PGAS, que na execução dos trabalhos se revelem
necessárias;
Apoiar na identificação dos aspectos e impactos ambientais durante a execução das
actividades, processos produtivos e operações, eliminando na origem ou limitando
os seus efeitos por forma a garantir um nível eficaz na proteção do meio ambiente;
O empreiteiro deve também assegurar a comunicação com entidades externas assim como
garantir um bom atendimento a eventuais reclamações de saúde, segurança e ambientais
externas, cujo procedimento de tratamento está contemplado no presente PGAS.
As medidas de controlo operacional podem ainda incidir sobre aspectos ambientais não
significativos, no sentido de evitar que os mesmos se tornem significativos.
A tabela abaixo apresenta o resumo das responsabilidades para cada acção de controlo
operacional:
O PRE deve fornecer uma visão geral das acções a desempenhar no caso dum cenário de
acidente/emergência, e deve preparar uma resposta integrada a incidentes e acidentes que
afectam as operações do projecto. Os elementos-chave desta estratégia são a Avaliação de
Risco, Atenuação/Redução de Risco, Resposta de Emergência, Continuidade Operacional.
9.4.2. Conformidades
Sempre que no decorrer das actividades, sejam identificadas não conformidades, estas
deverão ser investigadas e tratadas de forma a minimizar os impactos ambientais
associados e evitar a recorrência do mesmo.
9.5. Auditorias
9.5.1. Auditoria Ambiental Privada
Durante a execução da obra deverão ser realizadas auditorias ambientais que visam avaliar
a conformidade das práticas em obra com os requisitos estabelecidos no sistema de gestão
ambiental, estas auditorias deverão ser planificadas entre a equipa Auditora e a Direcção de
obra que deverá se fazer presente durante a realização da Auditoria com os restantes
elementos identificados no Plano de Auditoria.
A auditoria ambiental privada é realizada por uma pessoa singular ou colectiva que não
tenha participado como consultor ambiental, no processo de avaliação do impacto
ambiental da actividade, e deve ser contratado pelo proponente do projecto.