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KPBM033304

MANUAL
DE OFICINA
®

WA200-5

MODELO DA MÁQUINA NÚMEROS DE SÉRIE:


WA200-5 B10001 e acima

• Este manual de oficina poderá fazer referência a implementos e opcionais não disponíveis em sua área.
Caso necessite de algum desses itens, consulte o distribuidor Komatsu de sua região.
Os materiais e especificações expressos na presente literatura estão sujeitos a alterações sem prévio
aviso.

• A carregadeira de rodas WA200-5 vem equipada com o motor SAA6D102E-2


Detalhes a respeito desse motor você encontra no Manual de Oficina dos Motores da Série 102

© 2007 ®

Todos os direitos reservados


Impresso no Brasil em 01/07
ÍNDICE GERAL

01 GERAL................................................................................................... 01- 1

10 ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO...... 10- 1

20 TESTES E AJUSTES............................................................................. 20- 1

30 DESMONTAGEM E MONTAGEM.......................................................... 30- 1

90 OUTROS................................................................................................ 90- 1

00-2 WA200-5
(2)
01 GERAL

Diagramas de montagem geral......................................................................................................................................01-2


Especificações...............................................................................................................................................................01-3
Tabela de pesos.............................................................................................................................................................01-7
Lista de lubrificantes e líquidos de arrefecimento..........................................................................................................01-9

WA200-5 01-1
GERAL VISTAS COTADAS E ESPECIFICAÇÕES

VISTAS COTADAS E ESPECIFICAÇÕES

Símbolo Item Unidade WA200-5


Peso operacional (com Boc) kg 9.470
Carga nominal kN {kg} 31.4 {3.200}
Capacidade da caçamba (empilhamento) (com Boc) m³ 2,0
KOMATSU SAA6D102E-2-A
Modelo do motor –
motor a diesel
Potência no volante kW {HP} / rpm 92 / {123} / 2.000
A Comprimento total (com Boc) mm 6,895
B Altura total mm 3,110
C Altura total com a caçamba mm 4,885
D abaixada mm 2,375
E Largura total mm 425
F Altura livre do solo mm 2,550
G Altura de despejo (Ponta da borda cortante/Ponta do BOC) mm 2,820 / 2,760
H Alcance de despejo (Ponta da borda cortante/Ponta do BOC) mm 975 / 1,000
I Ângulo de despejo da caçamba graus 45
Raio mínimo Ponta da borda cortante/Ponta do BOC mm 5,625 / 5,650
de giro Centro da roda externa mm 4,880
F1 km / h 4,0 – 13,0
F2 km / h 13,0
F3 km / h 20,0
Velocidade de F4 km / h 34,5
deslocamento R1 km / h 4,0 – 13,0
R2 km / h 13,0
R3 km / h 20,0
R4 km / h 34,5

01-2 WA200-5
(3)
GERAL ESPECIFICAÇÕES

ESPECIFICAÇÕES

Modelo da máquina WA200-5


Nº de série B10001 e acima
Peso Operacional (com Boc) kg 9,470
Distribuição (dianteira) da postura de deslocamento SAE kg 3,795
Peso

Distribuição (traseira) da postura de deslocamento SAE kg 5.,675


Capacidade da caçamba (empilhamento) (com Boc) m³ 2,0
Carga nominal kN {kg} 31,4 {3,200}

Velocidade de deslocamento 1ª AVANTE km / h 4,0 – 13,0


2ª AVANTE km / h 13,0
3ª AVANTE km / h 20,0
4ª AVANTE km / h 34,5
1ª À RÉ km / h 4,0 – 13,0
Desempenho

2ª À RÉ km / h 13,0
3ª À RÉ km / h 20,0
4ª À RÉ km / h 34,5
Direção máxima AVANTE kN {kg} 86 {8,800}
RÉ kN {kg} 86 {8,800}

Rampa máxima graus 25

Raio mínimo de giro (Centro da roda externa) mm 4,880

Raio mínimo de giro [postura de deslocamento SAE] mm 5,625 / 5,650


(Ponta da borda cortante/ponta do BOC)
Comprimento total (com BOC) mm 6,895
Largura total (chassi) mm 2,375
Largura da caçamba (com BOC) mm 2,550
Altura total (caçamba suspensa próx. ao máximo) mm 3,110
Base da roda mm 4.885
Bitola mm 2,840
Altura mínima do solo mm 1,930
Dimensões

Altura máxima do pino de dobradiça da caçamba mm 425


Altura de despejo (ponta da borda cortante/Ponta do BOC) mm 3,635
Alcance de despejo (ponta da borda cortante/Ponta do BOC) mm 2,820 / 2,760
Ângulo da direção mm 975 / 1,000
Ângulo de inclinação da caçamba (postura de deslocamento) graus 40
Ângulo de inclinação da caçamba (altura máxima) graus 48
Ângulo de despejo da caçamba (altura máxima) graus 67
Profundidade de escavação (despejo de 10º) graus 46
(ponta da borda cortante/Ponta do BOC) mm 285 / 320

WA200-5 01-3
(3 )
GERAL ESPECIFICAÇÕES

Modelo da máquina WA200-5


Nº de série B10001 e acima
Modelo SAA6D102E-2-A
Tipo 4 ciclos, arrefecido à água, em linha, 6 cilindros, injeção di-
reta com turboalimentador, pós-resfriador arrefecido à água
Nº de cilindros – diâmetro x curso mm 6 – 102 x 120
Cilindrada ℓ {cc} 5,88 {5,880}
Potência no volante kW / rpm 92 / 2,000
{HP / rpm} {123 / 2,000}
Motor

Torque máximo Nm / rpm 576 / 1,400


{kgm / rpm} {58,8 / 1,400}
Taxa mínima de consumo de combustível g / kWh {g / HPh} 224 {167}
Velocidade em marcha lenta avançada rpm 2.225
Velocidade em marcha lenta reduzida rpm 825
Motor de partida 24 V 4,5 kW
Alternador 24 V 35 A
Bateria (*1) 24 V 88 Ah x 2 pcs.
Bomba HST Bomba de pistão do tipo placa de variação do ângulo de
inclinação da bomba de cilindrada variável
Motor 1 HST Motor de pistão do tipo eixo curvo de cilindrada variável
Motor 2 HST Motor de pistão do tipo eixo curvo de cilindrada variável
Trem de força

Transferência Tipo de composição de planetárias de eixos múltiplos,


engrenagem de dentes retos em tipo de malha constante, 2
sistemas de força alternativos
Engrenagem de redução Engrenagem cônica espiral, tipo de lubrificação por salpico
Diferencial Tipo de engrenagem cônica direta, passagem de torque
Acionamento final Engrenagem das planetárias de 1 estágio, tipo de lubrificação
por salpico
Tipo de acionamento Acionamento da roda dianteira e traseira
Eixo

Eixo dianteiro Fixado à armação, tipo de semi-flutuação


Eixo traseiro Suporte de pino central, tipo de semi-flutuação
Tamanho do pneu 17,5 – 25 – 12PR
Tamanho do aro 25 x 13,00
Pneu

Pressão de inflação Pneu dianteiro kPa {kg / cm2} 294 {3,0}


Pneu traseiro kPa {kg / cm2} 294 {3,0}
Sistema de freio Frenagem nas 4 rodas, sistema de controle indepen-
dente nas rodas dianteira e traseira
Freio principal Tipo de freio Tipo de disco múltiplo encerrado em banho de óleo
Método operacional Controlado hidraulicamente
Método de controle Freio assistido pela servo de força hidráulica
Freios

Sistema de freio Freio do eixo de saída da engrenagem da transmissão


Freio de esta- Tipo de freio Tipo disco múltiplo em banho de óleo
cionamento Método operacional Tipo mecânico
Método de controle Tipo alavanca manual

*1: A capacidade da bateria (Ah) refere-se ao consumo em 5 horas.

01-4 WA200-5
(4)
GERAL ESPECIFICAÇÕES

Modelo da máquina WA200-5


Nº de série B10001 e acima

Tipo Direção articulada


do sistema
direcional
Controle

Controle Controle hidráulico

Tipo engrenagem
• Tipo Tipo de engrenagem
• Entrega ℓ / min 95
Bomba do equipamento de trabalho
Bomba hidráulica

• Tipo Tipo de engrenagem


• Entrega ℓ / min 61
Bomba do ventilador de arrefecimento e
dos freios
• Tipo Tipo de engrenagem
• Entrega ℓ / min 19
Tipo engrenagem
• Tipo Tipo de engrenagem
• Entrega ℓ / min 22
Sistema hidráulico

Tipo Tipo pistão reciprocativo


Diâmetro interno do cilindro mm 70
direcional
Cilindro

Diâmetro da haste do pistão mm 40


Curso mm 453
Comprimento máximo entre pinos mm 1271
Comprimento mínimo entre pinos mm 818

Tipo Tipo pistão reciprocativo


Cilindro de

Diâmetro interno do cilindro mm 120


elevação
Cilindro

Diâmetro da haste do pistão mm 65


Curso mm 673,5
Comprimento máximo entre pinos mm 1.817,5
Comprimento mínimo entre pinos mm 1,144
Tipo Tipo pistão reciprocativo
Diâmetro interno do cilindro mm 130
Cilindro da
caçamba

Diâmetro da haste do pistão mm 65


Curso mm 493
Comprimento máximo entre pinos mm 1,447
Comprimento mínimo entre pinos mm 954

WA200-5 01-5
GERAL ESPECIFICAÇÕES

Modelo da máquina WA200-5


Nº de série B10001 e acima
Válvula de controle

Válvula de controle do equipamento de trabalho


• Tipo Tipo 2 carretéis
Sistema hidráulico

• Pressão de ajuste MPa {kg / cm2} 19,9 {203}


Válvula da direção
• Tipo Tipo Orbit roll
• Pressão de ajuste MPa {kg / cm2} 20,6 {210}
Motor do ventilador de arrefecimento
Motor

• Tipo Tipo cilindrada fixa


Equipamento de
trabalho

Tipo de elo Elo simples


Tipo de borda da caçamba Lâmina plana com BOC superior

01-6 WA200-5
GERAL TABELA DE PESOS

TABELA DE PESOS
a Essa tabela de pesos é um guia a ser utilizado ao transportar ou manusear componentes.
Unidade: kg
Modelo da máquina WA200-5
Números de série B10001 e acima
Motor (sem líquido de arrefecimento e óleo) 608
Conjunto do sistema de arrefecimento (sem líquido de arrefecimento) 54
Motor do ventilador de arrefecimento 6
Amortecedor 3
Bomba HST 60
Motor 1 HST 34
Motor 2 HST 34
Transferência 187
Eixo de acionamento dianteiro 15
Eixo de acionamento traseiro 4
Eixo dianteiro 522
Eixo traseiro 492
Pivô do eixo (eixo traseiro) 79
Roda (cada) 77
Pneu (cada) 103
Válvula orbit roll 7
Válvula de prioridade 6
Conjunto do cilindro da direção (cada) 18
Válvula de freios 10
Reservatório hidráulico (sem óleo hidráulico) 54
Unidade da bomba de 4 engrenagens 21
Válvula PCC do equipamento de trabalho 3
Válvula de controle do equipamento de trabalho 19
Conjunto do cilindro de elevação (cada) 77
Conjunto do cilindro da caçamba 76
Capô do motor (com painel lateral) 120
Armação dianteira 750
Armação traseira 680

WA200-5 01-7
GERAL TABELA DE PESOS

Unidade: kg
Modelo da máquina WA200-5
Números de série B10001 e acima
Braço de elevação (incluindo a bucha) 540
Caçamba (2,8 m³, incluindo BOC) 785
Alavanca angular 140
Elo da caçamba 23
Contrapeso 1.140
Contrapeso adicional (1 peça) (opcional) 153
Reservatório do combustível (sem combustível) 79
Bateria (cada) 33
Cabine do operador (incluindo o condicionador de ar e as peças interiores) 755
(condicionador de ar: opcional)
Assento do operador 41

01-8
(3)
WA200-5
LISTA DE LUBRIFICANTES E LÍQUIDOS
GERAL DE ARREFECIMENTO

LISTA DE LUBRIFICANTES E LÍQUIDOS DE ARREFECIMENTO


a Para obter detalhes sobre as notas (Nota 1, Nota 2, ---) apresentadas na tabela, consulte o Manual de
Manutenção e Operações.

Temperatura ambiente Fluidos


Reservatório Fluido -22 -4 14 32 50 68 86 104 122ºF recomendados
-30 -20 -10 0 10 20 30 40 50ºC pela Komatsu

Komatsu
SAE10W30 EO10W30-DH
API CH-4
API CI-4

Komatsu
Cárter de óleo do motor Óleo do motor EO15W40-DH
SAE15W40 API CH-4
API CI-4

SAE30DH Komatsu
EO30-DH

Caixa de transferência Óleo do trem de força (nota 1) TO10 TO10

Komatsu
Sistema hidráulico Óleo do motor SAE10W30DH EO10W30-DH

Óleo do eixo (nota 2) AXO80 AXO80


Eixo
Óleo do motor (Nota.3) EO50-CD

Graxa hyper (nota 4) G2-T, G2-TE G2-T, G2-TE


Graxeira
Graxa EP lítio G2-LI G2-LI

Sistema de
arrefecimento
AF-NAC super arrefecimento AF-NAC (Nota.5) AF-NAC

Nº2-D ASTM Nº2-D


Reservatório de
Diesel
combustível
Nº1-D ASTM Nº1-D

Unidade: l
CAPACIDADE Especificado Refil
Cárter de óleo do motor 20 19,5
Caixa de transferência 7,0 5,5
Sistema hidráulico 120 58
Eixo (cada) 18 18
Reservatório de combustível 175 –
Sistema de arrefecimento 17,0 –

WA200-5 01-9
(4)
10 ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO
E PADRÕES DE MANUTENÇÃO
Montagem do motor e montagem da caixa de transferência.... 10- 2 Válvula de bloqueio............................................... 10- 107
Amortecedor.......................................................... 10- 3 Válvula E.C.S.S..................................................... 10- 108
Sistema de arrefecimento..................................... 10- 4 Acumulador (para E.C.S.S.).................................. 10- 110
Resfriador do óleo da caixa de tranferência.......... 10- 5 Tubulação hidráulica do sistema de arrefecimento............ 10- 111
Trem de força........................................................ 10- 6 Motor do ventilador de arrefecimento.................... 10- 112
Diagrama do sistema do trem de força................. 10- 8 Válvula de controle do equipamento de trabalho.............. 10- 114
Eixo de acionamento............................................. 10- 10 Válvula PPC do equipamento de trabalho............ 10- 127
Diagrama da tubulação hidráulica HST................. 10- 11 Válvula PPC de implemento.................................. 10- 134
Bomba HST........................................................... 10- 12 Articulação do equipamento de trabalho............... 10- 138
Válvula de alívio de alta pressão........................... 10- 14 Caçamba............................................................... 10- 140
Válvula de alívio de baixa pressão........................ 10- 16 Posicionador de caçamba e limitador de lança................ 10- 141
Bomba de carga HST............................................ 10- 17 Cilindro do equipamento de trabalho.................... 10- 147
Válvula relacionada à velocidade (válvula DA)................. 10- 18 Ar condicionado..................................................... 10- 148
Válvula de corte de alta pressão........................... 10- 19 Sistema de monitoramento da máquina................ 10- 150
Motor HST............................................................. 10- 20 Monitor da máquina............................................... 10- 159
Servoválvula EP.................................................... 10- 23 Lista de itens exibidos no monitor......................... 10- 160
Servoválvula HA.................................................... 10- 24 Sistema elétrico (sistema do controlador HST)................. 10- 186
Válvula bidirecional avante-ré............................... 10- 25 Controlador HST.................................................... 10- 190
Caixa de transferência.......................................... 10- 26 Circuito de partida ................................................ 10- 191
Válvula solenóide da embreagem......................... 10- 37 Circuito de parada do motor.................................. 10- 193
Eixo....................................................................... 10- 38 Circuito de preaquecimento.................................. 10- 194
Diferencial............................................................. 10- 40 Circuito do freio de estacionamento...................... 10- 195
Diferencial com limite de patinagem..................... 10- 46 Sistema da suspensão controlada eletronicamente.......... 10- 198
Comando final....................................................... 10- 50 Sensores............................................................... 10- 199
Pino de articulação central e montagem do eixo.............. 10- 52
Tubulação do sistema direcional........................... 10- 57
Coluna da direção................................................. 10- 58
Válvula de prioridade............................................. 10- 59
Válvula orbit roll..................................................... 10- 62
Válvula de restrição de duas vias.......................... 10- 70
Válvula de coxim................................................... 10- 71
Cilindro da direção................................................ 10- 72
Tubulação do sistema direcional de emergência.............. 10- 74
Válvula do sistema direcional de emergência.................. 10- 75
Tubulação dos freios............................................. 10- 78
Válvula dos freios.................................................. 10- 79
Válvula de controle de aproximação..................... 10- 83
Válvula de carga.................................................... 10- 84
Acumulador (para os freios).................................. 10- 88
Ajustador de folga................................................. 10- 89
Freios ................................................................. 10- 92
Controle do freio de estacionamento.................... 10- 95
Freio de estacionamento....................................... 10- 96
Tubulação hidráulica............................................. 10- 98
Articulação da alavanca do equipamento de trabalho........ 10- 100
Reservatório hidráulico.......................................... 10- 101
Unidade da bomba de 4 engrenagens.................. 10- 104
Acumulador (para o circuito PPC)......................... 10- 106
WA200-5 10-01
MONTAGEM DO MOTOR E MONTAGEM
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

MONTAGEM DO MOTOR E MONTAGEM DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

FRENTE

10-02 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO AMORTECEDOR

AMORTECEDOR

Unidade: mm

No. Item a ser verificado Critério Solução


Distância entre a face de montagem da bomba Tamanho padrão Limite de reparo
1 Ajustar
HST e a ponta do ressalto 75,1 ± 0,8
Desgaste dos dentes internos do acoplamento
2 Limite de reparo: 1,0 Substituir
(plástico)

3. Acoplamento Perfil
4. Ressalto • O amortecedor reduz a vibração torcional cau-
5. Eixo de entrada da bomba HST sada pela flutuação do torque do motor para
6. Tampa proteger o sistema de acionamento do motor da
7. Volante vibração torcional.
• A força proveniente do motor é transmitida pelo
volante (7) ao acoplamento (3), que absorve a
vibração torcional, e em seguida retransmitida
através do ressalto (4) para a bomba HST.

WA200-5 10-03
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO SISTEMA DE ARREFECIMENTO

SISTEMA DE ARREFECIMENTO

1. Resfriador do óleo hidráulico 4. Tanque do reservatório


2. Pós-resfriador 5. Ventilador de arrefecimento
3. Radiador 6. Motor do ventilador de arrefecimento

Especificação

Resfriador do óleo
Radiador Pós-resfriador
hidráulico
Tipo de colméia AL WAVE-4 CF40-1 –

Passo da aleta (mm) 3,5 / 2 3,5 / 2 4,0 / 2

Total da área de irradiação de calor (cm²) 27,9 4,67 7,23

Pressão de abertura da válvula de pressão 68,6


– –
(kPa {kg/cm²}) {0,7}

Pressão de abertura da válvula de vácuo 0 – 4,9


– –
(kPa {kg/cm²}) {0 – 0,05}

10-04 WA200-5
TREM DE FORÇA,RESFRIADOR DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO ÓLEO DA CAIXA DE TRANFERÊNCIA

RESFRIADOR DO ÓLEO DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

Especificação

Resfriador do óleo da caixa de transferência

Tipo colméia CF40-1

Passo das aletas (mm) 4,5 / 2

Altura total na área de troca de calor (m²) 1,42

WA200-5 10-05
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TREM DE FORÇA

TREM DE FORÇA

1. Motor
2. Amortecedor
3. Bomba HST
4. Unidade da bomba de 4 engrenagens
5. Mangueira de alta pressão
6. Motor 1 HST
7. Motor 2 HST
8. Caixa de transferência
9. Eixo de acionamento dianteiro
10. Eixo dianteiro
11. Eixo de acionamento traseiro
12. Eixo traseiro

10-06 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIAGRAMA DO SISTEMA DO TREM DE FORÇA

DIAGRAMA DO SISTEMA DO TREM DE FORÇA

10-08 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIAGRAMA DO SISTEMA DO TREM DE FORÇA

1. Motor • O freio de estacionamento (14) está instalado no


2. Amortecedor lado traseiro, na caixa de transferência (12). Ele
3. Bomba HST opera o disco a freio múltiplo em banho de óleo para
4. Bomba do sistema direcional parar a máquina segundo a operação da alavanca
5. Bomba do equipamento de trabalho do freio de estacionamento.
6. Bomba do ventilador de arrefecimento e dos freios • A força do lado dianteiro é transmitida através do
7. Bomba de óleo lubrificante da caixa de transferência eixo de acionamento dianteiro (15) para o eixo
8. Mangueira de alta pressão dianteiro (16). A força do lado traseiro á transmitida
9. Motor 1 HST através do eixo de acionamento traseiro (21) para o
10. Motor 2 HST eixo traseiro (22).
11. Válvula da direção de emergência (opcional) • A força transmitida para os eixos (16) e (22) é redu-
12. Caixa de transferência zida em velocidade pelas engrenagens de pinhão
13. Embreagem da caixa de transferência dos diferenciais (17) e (23), para ser transmitida em
14. Freio de estacionamento seguida pelo eixo da engrenagem solar para a en-
15. Eixo de acionamento dianteiro grenagem solar.
16. Eixo dianteiro • A força da engrenagem solar é reduzida em velocida-
17. Diferencial de pelos mecanismos de planetárias dos comandos
18. Freio a disco múltiplo em banho de óleo finais (19) e (25), e em seguida transmitida através
19. Comando final do eixo e das rodas para os pneus (20) e (26).
20. Pneu dianteiro
21. Eixo de acionamento traseiro
22. Eixo traseiro
23. Diferencial
24. Freio a disco múltiplo em banho de óleo
25. Comando final
26. Pneu traseiro

Perfil
• A força do motor (1) é transmitida para a bomba HST (3)
através do amortecedor (2) que está instalado no volante e
absorve a vibração torcional da força.
• A força do motor (1) também é transmitida à bomba HST
(3), à bomba de carga HST incorporada à bomba HST,
bomba de direção (4) conectada à bomba HST (3), bomba
do equipamento de trabalho (5), bomba do ventilador de ar-
refecimento e dos freios (6), e à bomba de óleo lubrificante
da caixa de transferência (7).
• A bomba HST (3) é equipada com a válvula de mudança
avante-ré e com o servopistão, que altera a direção e a taxa
de descarga da bomba HST (3) continuamente, alterando
o ângulo da placa de variação do ângulo de inclinação da
bomba.
• Os motores HST (9) e (10) são instalados na caixa de
transferência (12) e conectados à bomba HST (3) pela
mangueira de alta pressão (8).
• O sentido de rotação e a rotação dos motores HST (9) e
(10) são alterados pela força hidráulica da bomba HST (3)
para controlar a direção e a velocidade de deslocamento
da máquina.
• A força do motor 1 HST (9) é transmitida pela embreagem
da caixa de transferência (13) na caixa de transferência
(12) para o eixo de saída.
A força do motor 2 HST (10) é transmitida pela en-
grenagem na caixa de transferência (12) para o eixo
de saída.

WA200-5 10-09
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EIXO DE ACIONAMENTO

EIXO DE ACIONAMENTO

1. Eixo dianteiro Perfil


2. Eixo de acionamento dianteiro • A força do eixo de saída da caixa de transferência é
3. Caixa de transferência transmitida através do eixo de acionamento dianteiro
4. Eixo de acionamento traseiro (2) e do eixo de acionamento traseiro (4) para o eixo
5. Eixo traseiro dianteiro (1) e eixo traseiro (5).
• Quando a máquina é articulada ou recebe um im-
pacto do caminho durante o deslocamento, ou um
impacto de trabalho, as posições da transferência e
dos eixos dianteiro e traseiro se alteram. Os eixos de
acionamento podem ter seus ângulos e comprimen-
tos alterados por meio de juntas universais e juntas
deslizantes, para que a força seja transmitida sem
danificar qualquer peça, mesmo quando as posições
dos componentes se alteram em função dos impac-
tos.

10-10 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIAGRAMA DA TUBULAÇÃO HIDRÁULICA HST

DIAGRAMA DA TUBULAÇÃO HIDRÁULICA HST

1. Reservatório hidráulico
2. Bomba HST
3. Válvula solenóide da embreagem
4. Filtro de óleo do HST
5. Motor 1 HST
6. Motor 2 HST

WA200-5 10-11
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HST

BOMBA HST
a HST: Abreviação de Transmissão Hidrostática (Hydro Static Transmission)

1. Válvula solenóide de mudança avante-ré Especificações


2. Válvula de corte de alta pressão Modelo A4VG125DA
3. Válvula relacionada à rotação (válvula DA)
Bomba do pistão do tipo placa de varia-
4. Bomba de carga Tipo ção do ângulo de inclinação da bomba
de deslocamento variável
5. Válvula de alívio de baixa pressão
6. Servocilindro Capacidade teórica
0 – 90
(cm³ / rev)
7. Válvula de alívio de alta pressão
Pressão de ajuste da válvula de alívio
8. Prato de controle de alta pressão (MPa {kg/cm²})
44,1 {450}

9. Bloco do motor Pressão de ajuste da válvula de corte Pressão efetiva do diferencial


10. Pistão de alta pressão (MPa {kg/cm²}) 41,2 {420}
11. Placa de variação do ângulo de inclinação da bomba Pressão de ajuste da válvula de alívio
2,45 {25}
de baixa pressão (MPa {kg/cm²})

10-12 WA200-5
(3)
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HST

Operação Fluxo de óleo


• À medida que a placa de variação do ângulo de in-
Fluxo de força clinação (11) da bomba HST é inclinada, os pistões
• A bomba HST está instalada no acoplamento, que (10) entram em contato com a sua superfície alter-
está instalado no volante do motor. nadamente e trabalham como bombas para sugar e
• A força do motor é transmitida do volante através descarregar o óleo no bloco do motor (9).
do acoplamento para a bomba HST. • Com isso, o óleo à alta pressão flui em uma direção
• A bomba HST é equipada com a válvula solenóide constante para o motor HST.
de mudança avante-ré (1) e o servocilindro (6). • Se a placa de variação do ângulo de inclinação da
Quando o operador executa as operações para bomba (11) se inclinar em direção oposta, as dire-
deslocamento da máquina avante ou à ré, a válvula ções de sucção e descarga serão invertidas, ou seja,
solenóide de mudança avante-ré (1) atua e a placa o óleo fluirá também em direção oposta. Enquanto a
de variação do ângulo de inclinação da bomba (11) placa de variação do ângulo de inclinação da bomba
na bomba HST se inclina para inverter o fluxo de (11) estiver neutra, os pistões (10) não se alternam,
óleo. e assim não há nenhuma descarga de óleo.
• O bloco de motor (9) e os pistões (10) nele presen- • Os cursos dos pistões (10) se alteram para controlar
tes rotacionam junto com o eixo de acionamento a velocidade de deslocamento, aumentando ou dimi-
(12), e as pontas dos pistões (10) deslizam na nuindo a inclinação (o ângulo) da placa de variação
placa de variação do ângulo de inclinação da bom- do ângulo de inclinação da bomba (11).
ba (11), que não é rotacionada. A bomba possui 9 • Se a quantidade de óleo no circuito de baixa pres-
pistões (10). são (o circuito de retorno do motor para a bomba)
se tornar insuficiente em função do vazamento da
bomba HST, do motor HST e da válvula de controle,
a bomba de carga adicionará óleo através da válvula
relacionada à rotação (3) e da válvula de retenção da
válvula de alívio de alta pressão (7).

Sucção

Entrega

Entrega

Sucção

Neutro

WA200-5 10-13
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE ALÍVIO DE ALTA PRESSÃO

VÁLVULA DE ALÍVIO DE ALTA PRESSÃO

1. Porca Função
2. Contraporca • A válvula de alívio de alta pressão está instalada na
3. Mola de gatilho bomba HST. Se a pressão do óleo no circuito de alta
4. Mola de retenção pressão entre a bomba HST e o motor HST se tornar
5. Pistão principal maior que a pressão de ajuste, a válvula de alívio de
6. Sede da válvula alta pressão drenará o óleo para o circuito de baixa
7. Gatilho piloto pressão.
8. Parafuso de ajuste A válvula de alívio de alta pressão controla a pressão
máxima no circuito para protegê-lo com essa fun-
ção.
• Se a quantidade de óleo no circuito se tornar insufi-
ciente, a válvula de alta pressão irá direcionar o óleo
da bomba de carga HST para prevenir cavitação.

10-14 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE ALÍVIO DE ALTA PRESSÃO

Operação • Se a pressão de óleo na porta A e na câmara B


• A porta A está conectada ao circuito de alta pres- alcançar a pressão de ajuste da mola de gatilho (3),
são da bomba HST e as portas C e D estão co- o gatilho piloto (7) é aberto e o óleo na câmera B flui
nectadas ao circuito de baixa pressão da bomba pela câmara D para a porta C e, em conseqüência, a
HST. pressão de óleo na câmara B diminui.
O óleo preenche a câmara B através do orifício Quando a pressão na câmera B diminui, é criada
do pistão principal (5). uma diferença de pressão entre a porta A e a câme-
O gatilho piloto (7) está assentado na sede da ra B pelo orifício do pistão principal (5). Com isso, o
válvula (6). pistão principal (5) é empurrado até abrir e o óleo na
porta A flui para a porta C a fim de aliviar a pressão
anormal.

• A pressão de ajuste pode ser ajustada pelo aumento


ou pela diminuição da tensão da mola de gatilho (3).
Para se definir a pressão de ajuste, remova a porca
e afrouxe a contraporca. Se o parafuso de ajuste for
apertado, a pressão de ajuste será elevada. Se ao
contrário, for afrouxado, a pressão será menor.
• Se a pressão de óleo na porta A for inferior à da por-
ta C, a mola de verificação (4) empurrará de volta o
pistão principal (5) e o óleo na porta C fluirá através
da câmara D para a porta A, para que a quantidade
de óleo na porta A não se torne insuficiente.

WA200-5 10-15
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE ALÍVIO DE BAIXA PRESSÃO

VÁLVULA DE ALÍVIO DE BAIXA PRESSÃO

1. Contraporca
2. Parafuso de ajuste
3. Pistão
4. Mola

Função
• A válvula de alívio de baixa pressão está instalada
na bomba HST. Se a pressão do óleo no circuito de
baixa pressão entre a bomba HST e o motor HST se
tornar maior que a pressão de ajuste, a válvula de
alívio de baixa pressão drenará o óleo para o reser-
vatório hidráulico.
A válvula de alívio de baixa pressão controla a pres-
são no circuito de carga da bomba HST para prote-
gê-lo com essa função.

Operação
• A porta A está conectada ao circuito de carga da
bomba HST e a porta B está conectada ao circuito
de dreno. Se a pressão de óleo for inferior à pressão
de ajuste, o óleo não fluirá para a porta B.
• Se a pressão de óleo na porta A alcançar a pressão
de ajuste por algum motivo, o pistão (3) se abrirá e o
óleo na porta A fluirá para a porta B e, em conseqü-
ência, a pressão de óleo na porta A diminuirá.
• A pressão de ajuste pode ser obtida pelo aumento
ou pela diminuição da tensão da mola (4). Para se
definir a pressão de ajuste, afrouxe a contraporca
(1) e gire o parafuso de ajuste (2). Se o parafuso de
ajuste estiver apertado, a pressão de ajuste será ele-
vada. Se ao contrário, estiver frouxo, a pressão será
menor.

10-16 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA DE CARGA HST

BOMBA DE CARGA HST

Sucção

Entrega

1. Parafuso da tampa Especificações


2. Engrenagem da bomba
3. Chaveta Bomba de engrenagem
Tipo
4. Acoplamento (tipo inscrita)
5. Eixo de acionamento
Capacidade teórica
6. Prato 19,6
(cm³/rev)
7. Tampa da bomba de carga
8. Placa divisora crescente

Perfil Função
• A bomba de carga HST está construída na bomba • A bomba de carga HST está conectada ao eixo de
HST e é acionada junto com a bomba HST para for- acionamento (5) da bomba HST e rotacionada pelo
necer óleo à válvula relacionada à velocidade HST e acoplamento (4).
à válvula de alívio de baixa pressão da bomba HST. • A bomba de carga HST possui a engrenagem da
• A bomba de carga HST suga o óleo do reservatório bomba (2) e a placa divisora crescente (8), e suga
hidráulico. e descarrega o óleo na direção mostrada na figura
acima.

WA200-5 10-17
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA RELACIONADA À ROTAÇÃO (VÁLVULA DA)

VÁLVULA RELACIONADA À ROTAÇÃO (VÁLVULA DA)

1. Contraporca
2. Parafuso de ajuste
3. Mola de gatilho
4. Sede da mola
5. Gatilho piloto

Função
• A válvula relacionada à rotação está instalada na
bomba HST e é utilizada para dividir o óleo prove-
niente da bomba de carga HST em duas partes. Uma
parte flui através de uma válvula de estrangulamento
para a válvula solenóide de mudança avante-ré da
bomba HST, e a outra parte flui para a válvula de
alívio de baixa pressão da bomba HST.

Operação
• A porta A está conectada ao circuito de carga da
bomba HST. A porta D está conectada ao circuito da
válvula de alívio de baixa pressão. A porta C está co-
nectada ao circuito da válvula solenóide de mudança
avante-ré.
• O óleo da bomba de carga HST flui sempre pela
válvula de estrangulamento do gatilho piloto (5),
câmara B e porta D para a válvula de alívio de baixa
pressão.
À medida que a pressão hidráulica da bomba de car-
ga HST é aplicada, é gerada uma pressão diferencial
entre a porta A e a câmara B, em função da válvula
de estrangulamento do gatilho piloto (5). Já que essa
pressão diferencial movimenta o gatilho piloto (5),
o óleo flui da câmara B através da porta C para a
válvula solenóide de mudança avante-ré.
• O gatilho piloto (5), a mola gatilho (3), e a sede da
mola (4) são utilizados como um conjunto. Para alte-
rar a pressão de ajuste, afrouxe a contraporca (1) e
gire o parafuso de ajuste (2). Se o parafuso de ajuste
estiver apertado, a pressão de ajuste será menor. Se
ao contrário, estiver frouxo, a pressão será elevada.

10-18 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CORTE DE ALTA PRESSÃO

VÁLVULA DE CORTE DE ALTA PRESSÃO

1. Parafuso de ajuste
2. Contraporca
3. Mola
4. Carretel
5. Pistão
6. Corpo de bomba
7. Carretel bidirecional
8. Sede da válvula

Função
• A válvula de corte de alta pressão está instalada na
bomba HST. Se a pressão de óleo no circuito de alta
pressão entre a bomba HST e o motor HST se elevar
acima da pressão de ajuste, a válvula de corte de
alta pressão drenará o óleo do circuito do servoci-
lindro servo para o reservatório hidráulico, a fim de
controlar a pressão máxima no circuito da bomba
HST.

Operação
• A porta A se encontra conectada ao circuito de alta
pressão durante o deslocamento à ré. A porta B
se encontra conectada ao circuito de alta pressão
durante o deslocamento avante. A porta Pc está co-
nectada à válvula relacionada à rotação, e a porta T
está conectada ao circuito de dreno.
• Se a pressão no lado da porta A se elevar por algu-
ma razão, o carretel bidirecional (7) será empurrado
para baixo e o circuito no lado da porta B será fecha-
do. Simultaneamente, o pistão (5) será empurrado
para cima pela pressão hidráulica no lado da porta A,
a mola (3) será comprimida, e o carretel (4) também
empurrado para cima.
Em seguida, as portas Pc e T se abrem e o óleo hi-
dráulico no circuito da válvula relacionada à rotação
flui para a porta de dreno.
Com isso, a pressão do óleo na porta Pc diminui e o
ângulo da placa de variação do ângulo de inclinação
da bomba HST é reduzido, conseqüentemente redu-
zindo também a descarga e diminuindo a pressão
anormal no circuito da bomba HST.

WA200-5 10-19
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO MOTOR HST

MOTOR HST
a HST: Abreviação para Transmissão Hidrostática (Hydro Static Transmission)

Motor 1 HST

1. Eixo de acionamento Especificações


2. Pistão Modelo A6VM80EP
3. Bloco do motor Motor de pistão do tipo eixo curvo
Tipo
4. Placa da porta de deslocamento variável
5. Servoválvula EP Capacidade teórica (cm³/rev) 0 – 80
Pressão de ajuste da válvula de alívio de
alta pressão (MPa {kg/cm²})
44,1 {450}

Pressão de ajuste da válvula de corte de Pressão efetiva do diferencial


alta pressão (MPa {kg/cm²}) 41,2 {420}
Pressão de ajuste da válvula de alívio de
baixa pressão (MPa {kg/cm²})
2,45 {25}

10-20 WA200-5
(3)
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO MOTOR HST

Motor 2 HST

1. Eixo de acionamento Especificações


2. Pistão
Modelo A6VM80HA
3. Bloco do motor
Motor de pistão do tipo eixo curvo
4. Placa da porta Tipo
de deslocamento variável
5. Servoválvula HA Capacidade teorética (cm³/rev) 43 – 80
6. Válvula bidirecional avante-ré Pressão de ajuste da válvula de alívio de
alta pressão (MPa {kg/cm²})
44,1 {450}

Pressão de ajuste da válvula de corte de Pressão efetiva do diferencial


alta pressão (MPa {kg/cm²}) 41,2 {420}
Pressão de ajuste da válvula de alívio de
baixa pressão (MPa {kg/cm²})
2,45 {25}

WA200-5 10-21
(3)
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO MOTOR HST

Princípio Operação
• Suponhamos que um eixo de um disco esteja fixo em • O óleo hidráulico enviado da bomba HST flui pela
suporte e que o disco possa rotacionar livremente. porta de entrada do motor HST e confere pressão
Se a força F for aplicada obliquamente ao disco, ela hidráulica ao lado posterior dos pistões (2). Conse-
será dividida em força componente F1 perpendicular quentemente, o eixo de acionamento (1) é rotacio-
ao disco e força componente F2 na direção periférica nado em função da inclinação dos pistões (2) e do
do disco. A força componente F2 rotaciona o disco bloco do motor (3).
para a direita. • O óleo proveniente da bomba HST flui entre a válvu-
• Se a força F’, não a força F, for aplicada ao disco, ela la solenóide de mudança avante-ré e o servocilindro
será dividida em forças componentes F1’ e F2’, simi- para a válvula bidirecional avante-ré (6) do motor
larmente ao descrito acima, e a força F’ rotacionará HST. O óleo advindo do lado de descarga de alta
o disco para a esquerda. pressão do motor HST flui para a válvula bidirecional
avante-ré (6). Se for aplicada uma carga ao motor
conectado à servoválvula (5) no motor HST, o óleo
fluirá para o servocilindro do motor HST, em função
da diferença de pressão proveniente do lado da
válvula bidirecional avante-ré (6), e assim o bloco do
motor (3) sofrerá uma inclinação maior.

Estrutura
• Há 7 pistões (2) instalados na porção do disco do
eixo de acionamento (1), como se fossem juntas
esféricas. São ajustados no bloco do motor (3) em
um determinado ângulo em relação ao eixo de acio-
namento (1).
• À medida que a carga externa no motor HST é acres-
cida pela servoválvula (5) e pela válvula bidirecional
avante-ré (6), ocorre o aumento da inclinação dos
pistões (2). Como resultado, a velocidade de rotação
diminui, enquanto o torque aumenta.

10-22 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO SERVOVÁLVULA EP

SERVOVÁLVULA EP

1. Válvula solenóide do motor 1 Operação


2. Servoválvula EP • A força de sucção F1 da válvula solenóide do
3. Mola motor 1 (1) e a força F2 da mola (3) são aplicadas à
4. Servocilindro servoválvula EP (2).
• Se a corrente dada à válvula solenóide do
Função motor 1 (1) for pequena (F1 < F2), a servoválvula EP
• A servoválvula EP está instalada na parte posterior (2) conduzirá a pressão hidráulica do circuito de alta
do motor 1 HST e é utilizada para alterar o desloca- pressão do motor ao lado de menor diâmetro (S) do
mento do motor de acordo com a corrente dada à servocilindro (4), aliviando a pressão hidráulica no
válvula solenóide do motor 1 (1). lado de maior diâmetro (L) para o reservatório (alo-
jamento do motor). Com isso, o servocilindro (4) se
move para o lado de menor diâmetro.
• Se a corrente dada à válvula solenóide do motor 1 (1)
for grande (F1 > F2), a servoválvula EP (2) conduzirá
a pressão hidráulica ao lado de maior diâmetro (L).
Assim, o servocilindro (4) se moverá em direção ao
lado de maior diâmetro em função da diferença da
área entre o lado de menor diâmetro (S) e o lado de
maior diâmetro (L).
• A força da mola (3) é alterada de acordo com a posi-
ção do servocilindro (4) (o deslocamento do motor).
Conseqüentemente, o deslocamento do motor é
controlado pela corrente dada à válvula solenóide
do motor 1 (1) para que a força de sucção F1 seja
equilibrada com a força da mola F2.

WA200-5 10-23
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO SERVOVÁLVULA HA

SERVOVÁLVULA HA

1. Válvula solenóide do motor 2 Operação


2. Servoválvula HA • Quando a carga na máquina é pequena, a servo-
3. Servocilindro válvula HA (2) conduz a pressão hidráulica no lado
selecionado pela válvula bidirecional avante-ré para
Função o lado de menor diâmetro (S) do servocilindro (3) e
• A servoválvula HA está instalada na parte posterior libera a pressão hidráulica no lado de maior diâmetro
do motor HST 2 e é utilizada para controlar a posição (L) para o reservatório (alojamento do motor), a fim
do servocilindro (3) (o deslocamento do motor) a fim de minimizar o deslocamento do motor.
de atender à saída do motor para a carga externa no • Quando uma carga maior é aplicada à maquina
motor. O deslocamento é controlado com a pressão na subida de um aclive, etc., a servoválvula HA (2)
hidráulica no circuito selecionado pela válvula bidire- conduz a pressão hidráulica para o lado de maior
cional avante-ré. diâmetro (L). Com isso, o servocilindro (3) se move
em direção ao lado maior em função da diferença de
área entre o lado de menor diâmetro (S) e o lado de
maior diâmetro (L). Nesse momento, o deslocamen-
to do motor torna-se máximo, produzindo um torque
maior.
• Se a válvula solenóide do motor 2 (1) for energizada,
a servoválvula (2) conduzirá a pressão hidráulica
para o lado de maior diâmetro (L) e o deslocamento
do motor aumentará ao máximo, independente da
carga aplicada à máquina.

10-24 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA BIDIRECIONAL AVANTE-RÉ

VÁLVULA BIDIRECIONAL AVANTE-RÉ

1. Válvula solenóide de mudança avante-ré Operação


2. Válvula bidirecional avante-ré • Os sinais elétricos enviados para a válvula solenóide
de mudança avante-ré da bomba HST são utilizados
Função para a válvula solenóide de mudança avante-ré (1) e
• A válvula bidirecional avante-ré está instalada na vinculados ao mecanismo de mudança avante-ré.
parte posterior do motor 2 HST e é utilizada para • A válvula bidirecional avante-ré (2) altera a pressão
prender e alterar a posição da válvula solenóide de hidráulica aplicada à servoválvula HA de acordo com
mudança avante-ré, controlando a direção à qual o comando de mudança avante-ré.
será conduzida a pressão hidráulica para a servo-
válvula HA. Conseqüentemente, são reduzidos os
choques gerados pelas mudanças de pressão de
óleo nas mudanças de marcha.

WA200-5 10-25
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

a. Porta da embreagem Relação entre a embreagem da caixa de transferência e a


b. Porta de entrada do óleo lubrificante pressão da embreagem da caixa de transferência em cada
c. Porta de sucção do óleo lubrificante marcha
Embreagem da caixa de Pressão da embreagem da
Marcha
transferência caixa de transferência
1. Caixa de transferência
2. Alavanca do freio de estacionamento 1ª Engatada DESL.

3. Montagem do motor 2 HST 2ª Engatada DESL.

4. Montagem do motor 1 HST Velocidade de Velocidade de Velocidade de Velocidade de


deslocamento deslocamento deslocamento deslocamento
5. Tubo do bocal de abastecimento de óleo 3ª 0 – 10 km/h 10 – 20 km/h 0 – 10 km/h 10 – 20 km/h

Engatada Desengatada DESL. LIG.


Perfil Velocidade de Velocidade de Velocidade de Velocidade de
• A caixa de transferência é equipada com 2 motores deslocamento deslocamento deslocamento deslocamento
4ª 0 – 10 km/h 10 – 34,5 km/h 0 – 10 km/h 10 – 34,5 km/h
HST. A rotação do motor é alterada para as marchas
Engatada Desengatada DESL. LIG.
1ª – 4ª avante e 1ª – 4ª à ré, combinando-se a saída
e a direção de rotação do motor HST e da embrea-
gem da caixa de transferência.
Observação: A velocidade de deslocamento quando
são utilizados pneus de tamanho
17,5 – 25 é a mostrada na tabela.

10-26 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

1. Motor 1 HST 8. Engrenagem do motor 1 (número de dentes: 43)


2. Eixo de entrada 9. Engrenagem solar (número de dentes: 28)
3. Embreagem da caixa de transferência 10. Freio de estacionamento
4. Transportador 11. Acoplamento traseiro
5. Engrenagem anelar (número de dentes: 80) 12. Engrenagem de saída (número de dentes: 58)
6. Engrenagem planetária (número de dentes: 24) 13. Eixo de saída
7. Eixo das planetárias 14. Acoplamento dianteiro

WA200-5 10-27
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

Porção do eixo de entrada

Unidade: mm

N° Item a ser verificado Critério Solução

Tamanho Tolerância Folga Limite de


Folga entre o eixo de entrada e o padrão Eixo Orifício padrão folga
1
mancal (F)
+0,011 0 -0,023 –
Ø 50 -
-0,005 -0,012 0,005
0
Folga entre o mancal do eixo de +0,013 -0,006 –
2 Ø 80 -0,013 -
entrada e a gaiola (F) -0,006 0,026

Folga entre o eixo de entrada e o +0,011 0 -0,023 – Substituir


3 Ø 50 -
mancal (M) -0,005 -0,012 0,005
Folga entre o mancal do eixo de 0 +0,013 -0,006 –
4 Ø 80 -
entrada e a engrenagem anelar (M) -0,013 -0,006 0,026
Folga entre o eixo de entrada e o +0,011 0 -0,023 –
5 Ø 45 -
mancal (R) -0,005 -0,012 0,005
Folga entre o mancal do eixo de 0 +0,013 -0,006 –
6 Ø 75 -
entrada e o transportador (R) -0,013 -0,006 0,026

10-28 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

N° Item a ser verificado Critério Solução

Folga entre o eixo de encaixe por +0,039 0 -0,054 –


7 Ø 55 –
pressão e o mancal +0,020 -0,015 -0,020

Folga entre o mancal do eixo de en-


0 -0,016 -0,038 –
8 caixe por pressão e a engrenagem do Ø 100 –
-0,018 -0,038 0,002
motor 1

-0,085 +0,040 0,085 –


9 Folga entre o pistão e o espaçador Ø 177 –
-0,125 0 0,165

-0,550 +0,046 0,550 –


10 Folga entre o pistão e a gaiola Ø 222 –
-0,650 0 0,696

Folga entre o alojamento da embrea- +0,061 +0,046 -0,061 –


11 Ø 200 –
gem e a caixa frontal +0,015 0 0,031

Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo


Espessura do prato separador
12 1,7 ± 0,05 1,6

Distorção do prato separador – 0,05 0,15

Espessura do prato de fricção 2,2 ± 0,08 1,8


13
Distorção do prato de fricção – 0,02 0,25
1,010 N ± 101 N 804 N
14 Carga na mola ondulada (altura: 2,2 mm)
{103 kg} {±10,3 kg} {82 kg}
Diâmetro interno da face de contato do +0,021
Ø 25 Ø 25,1
anel retentor 0
+0,15 Substituir
Largura da ranhura do anel retentor 2,5 2,7
+0,10
15
-0,01
Largura do anel retentor 2,5 2,3
-0,03

Espessura do anel retentor 1,2 ±0,1 1,05

Diâmetro interno da face de contato do +0,030


Ø 70 Ø 70,1
anel retentor 0
+0,15
Largura da ranhura do anel retentor 3 3,3
+0,10
16
-0,01
Largura do anel retentor 3 2,7
-0,03

Espessura do anel retentor 2,9 ±0,1 2,75

Diâmetro interno da face de contato do +0,022


Ø 120 Ø 120,5
anel retentor 0
+0,1
Largura da ranhura do anel retentor 4,5 5,0
0
17
0
Largura do anel retentor 4,36 3,9
-0,1

Espessura do anel retentor 3 ±0,1 2,7

Folga entre a engrenagem do motor 1 e


18 0,170 – 0,453
a engrenagem de saída
Folga lateral da engrenagem planetária
- 0,35 – 0,80
(em ambos lados)

WA200-5 10-29
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

Porção do eixo de saída

10-30 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

Unidade: mm
N° Item a ser verificado Critério Solução

Tamanho Tolerância Folga Limite de


Folga entre o eixo de saída e o padrão Eixo Orifício padrão folga
1
mancal (F)
+0,030 0 -0,045 –
Ø 60 –
+0,011 -0,015 -0,011

Folga entre o mancal do eixo de 0 -0,015 -0,040 –


2 Ø 110 –
saída e a gaiola (F) -0,018 -0,040 0,003

Folga entre o eixo de saída e o +0,030 0 -0,045 –


3 Ø 65 –
mancal (R) +0,011 -0,015 -0,011

Folga entre o mancal do eixo de 0 -0,015 -0,040 –


4 Ø 120 –
saída e a caixa traseira (R) -0,018 -0,040 0,003

Folga entre o vedador de óleo e a +0,170 +0,054 -0,170 –


5 Ø 100 –
gaiola (F) +0,080 0 -0,026
Substituir
Folga entre o vedador contra pó e a +0,400 +0,054 -0,400 –
6 Ø 100 –
gaiola (F) +0,200 0 -0,146

Folga entre o retentor de óleo e a +0,170 +0,054 -0,170 –


7 Ø 100 –
gaiola (R) +0,080 0 -0,026

Folga entre o vedador contra pó e a +0,400 +0,054 -0,400 –


8 Ø 100 –
gaiola (R) +0,200 0 -0,146

Diâmetro interno da superfície Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo


9 deslizante do retentor de óleo do 0
acoplamento (F) Ø 75 74,8
-0,074
Diâmetro interno da superfície
0
10 deslizante do retentor de óleo do Ø 75 74,8
-0,074
acoplamento (R)

Folga entre a gaiola e a caixa Tamanho padrão Folga padrão Limite de folga
11
dianteira 0,7 0,1 – 1,3 –
Ajustar calço
Torque de rotação livre do eixo de
12 3,9 – 5,9 Nm {0,4 – 0,6 kgm}
saída

WA200-5 10-31
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

10-32 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

1. Motor 2 HST
2. Engrenagem do motor 2 (número de dentes: 43)
3. Filtro de tela
4. Bujão de dreno
5. Sensor de velocidade

Unidade: mm
N° Item a ser verificado Critério Solução

Tamanho Tolerância Folga Limite de


Folga entre o eixo de entrada e o padrão Eixo Orifício padrão folga
6
mancal (F)
+0,030 0 -0,045 –
Ø 55 –
+0,011 -0,015 -0,011
Substituir
Folga entre o mancal do eixo de 0 +0,022 -0,013 –
7 Ø 90 –
entrada e a gaiola (F) -0,015 -0,013 0,037

Folga entre a engrenagem do motor


8 0,170 – 0,453
2 e a engrenagem de saída

WA200-5 10-33
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

Operação da embreagem

Quando a embreagem está ativada (engatada) Quando a embreagem está desativada (liberada)

• Quando o fluxo de óleo da válvula solenóide da em- • O óleo proveniente da válvula solenóide da embre-
breagem é interrompido, o pistão (2) se move para a agem é enviado pela força da pressão para o lado
direita pela tensão da mola (1). posterior do pistão (2) e empurra de volta a mola
Os pratos (3) e discos (4) são presos entre si e a (1), enquanto o pistão (2) se move para a esquerda.
rotação dos discos (4) é interrompida pela sua força A força de fricção dos pratos (3) e discos (4) deixa
de fricção, e a engrenagem anelar (5), engatada aos de existir e a engrenagem anelar (5) é colocada em
dentes internos, é presa. posição neutra.
• As molas onduladas (6) instaladas entre os pratos (3)
fazem o pistão (2) retornar rapidamente, e separam
os pratos (3) e discos (4) a fim de evitar um aumento
de perda de deslizamento quando a embreagem
estiver desengatada.

10-34 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

Modo de baixa velocidade

Operação
• No modo de baixa velocidade, a embreagem da
caixa de transferência (1) está presa e a força do
motor 1 HST (2) e do motor 2 HST (3) é transmitida
conjuntamente para o eixo de saída (11).
• A força do motor 1 HST (2) é transmitida através do
eixo de entrada (4), da engrenagem solar (5), engre-
nagem planetária (6), transportador (7), engrenagem
do motor 1 (8) e pela engrenagem de saída (10) para
o eixo de saída (11).
• A força do motor 2 HST (3) é transmitida pela engre-
nagem do motor 2 (9) e pela engrenagem de saída
(10) para o eixo de saída (11).

WA200-5 10-35
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

Modo de alta velocidade

Operação
• No modo de alta velocidade, a embreagem da caixa
de transferência (1) é liberada e o motor 1 HST (2)
pára. Conseqüentemente, apenas a força do motor
2 HST (3) é transmitida para o eixo de saída (11).
• A força do motor 2 HST (3) é transmitida pela engre-
nagem do motor 2 (9) e pela engrenagem de saída
(10) para o eixo de saída (11).

10-36 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA SOLENÓIDE DA EMBREAGEM

VÁLVULA SOLENÓIDE DA EMBREAGEM

P: Da bomba de carga HST Operação


A: Para a embreagem de transferência • Quando a corrente do sinal de entrada é grande, o
T: Para a porta de dreno óleo hidráulico da embreagem da caixa de transfe-
rência é drenado.
1. Válvula solenóide da embreagem • À medida que a corrente do sinal de entrada é redu-
2. Êmbolo zida, eleva-se a pressão da embreagem da caixa de
3. Bobina transferência.
4. Pino impulsor • Assim que a corrente do sinal de entrada for reduzi-
5. Mola da até a pressão hidráulica da embreagem da caixa
6. Carretel de transferência atingir a pressão hidráulica enviada
7. Corpo pela bomba de carga HST, a pressão hidráulica da
embreagem da caixa de transferência irá se manter
igual à pressão hidráulica enviada pela bomba de
carga HST, mesmo que a corrente do sinal de entra-
da seja reduzida ainda mais.
Pressão de óleo da embreagem

Corrente

WA200-5 10-37
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EIXO

EIXO
EIXO DIANTEIRO

1. Diferencial
2. Comando final
3. Eixo
4. Acoplamento do eixo
5. Freio de discos múltiplos do tipo em banho de óleo
6. Acoplamento
7. Eixo
8. Orifício do bocal de abastecimento de óleo / bujão de nível
9. Ajustador de folga
10. Sensor de temperatura do óleo
11. Bujão de dreno

10-38 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EIXO

EIXO TRASEIRO

1. Diferencial
2. Comando final
3. Eixo
4. Acoplamento do eixo
5. Freio de discos múltiplos do tipo em banho de óleo
6. Acoplamento
7. Orifício do bocal de abastecimento de óleo / bujão de nível
8. Ajustador de folga
9. Bujão de dreno

WA200-5 10-39
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL

DIFERENCIAL
DIFERENCIAL DIANTEIRO

1. Engrenagem do pinhão (número de dentes: 9)


2. Eixo
3. Engrenagem cônica (número de dentes: 43)
4. Eixo da engrenagem solar
5. Pinhão cônico (número de dentes: 12)
6. Engrenagem lateral (número de dentes: 12)

10-40 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL

Unidade: mm

Nº Item a ser verificado Critério Solução


7 Folga da engrenagem do diferencial 0,1 – 0,25
8,82 – 20,58 N {0,9 – 2,1 kg} Ajustar
8 Torque inicial da engrenagem cônica
(na superfície externa da engrenagem cônica)

Espessura da arruela da engrenagem de Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo


9
pinhão 3 ± 0,08 2,8 Substituir
10 Espessura da arruela da engrenagem lateral 2 ± 0,05 1,8
Espessura do calço no transportador do man-
11 0,50 – 1,35
cal no lado do diferencial (cada lado) Ajustar
12 Folga da engrenagem cônica 0,20 – 0,33
13 Folga terminal do pinhão cônico 0,002 – 0,162 Substituir
Espessura do calço no alojamento do diferen-
14 0,50 - 1,23 Ajustar
cial e no conjunto do calibrador

Tamanho Tolerância Limite de


Folga padrão
padrão Eixo Orifício folga

Folga do mancal na lateral +0,025 -0,004 -0,054 –


15 Pista externa Ø 112,713 –
do diferencial 0 -0,029 -0,004

+0,066 +0,013 -0,066 –


Pista interna Ø 69,85 –
+0,045 0 -0,032

0 -0,048 -0,088 –
Pista externa Ø 130 –
Folga do mancal no lado -0,018 -0,088 -0,030
16 da engrenagem do eixo do
pinhão +0,039 0 -0,054 –
Pista interna Ø 60 –
+0,020 -0,015 -0,020

0 -0,041 -0,076 –
Pista externa Ø 120 –
Folga do mancal no lado -0,015 -0,076 -0,026
17 do acoplamento do eixo do Substituir
pinhão +0,039 0 -0,054 –
Pista interna Ø 55 –
+0,020 -0,015 -0,020

Folga entre a engrenagem do pinhão e a -0,06 +0,10 0,11 –


18 Ø 28 –
cruzeta -0,11 +0,05 0,21

Folga da porção de encaixe do pistão do alo- -0,110 +0,081 0,110 –


19 Ø 261 –
jamento do diferencial (alojamento e pistão) -0,191 0 0,272
Folga da porção de encaixe do pistão do 0,100 –
-0,100 +0,072
20 transportador do mancal (pistão e trans- Ø 241 –
-0,172 0 0,244
portador)

0 0 -0,035 –
Pista externa Ø 110 –
-0,015 -0,035 0,015
Folga entre o eixo de aciona-
21
mento e o mancal da gaiola -0,030 –
+0,018 0
Pista interna Ø 50 –
+0,002 -0,012 -0,002

WA200-5 10-41
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL

DIFERENCIAL TRASEIRO

1. Engrenagem do pinhão (número de dentes: 9)


2. Eixo
3. Engrenagem cônica (número de dentes: 43)
4. Eixo da engrenagem solar
5. Pinhão cônico (número de dentes: 12)
6. Engrenagem lateral (número de dentes: 12)

10-42 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL

Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
7 Folga da engrenagem do diferencial 0,15 – 0,35
8,82 – 20,58 N {0,9 – 2,1 kg} Ajustar
8 Torque inicial da engrenagem cônica
(na superfície externa da engrenagem cônica)

Espessura da arruela da engrenagem de Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo


9
pinhão 3 ± 0,08 2,8 Substituir
10 Espessura da arruela da engrenagem lateral 2 ± 0,05 3,8
Espessura do calço no transportador do man-
11 0,50 – 1,35
cal no lado do diferencial (cada lado) Ajustar
12 Folga da engrenagem cônica 0,20 – 0,33
13 Folga axial do pinhão cônico 0,002 – 0,162 Substituir
Espessura do calço no alojamento do diferen-
14 0,50 - 1,23 Ajustar
cial e no conjunto do calibrador

Tamanho Tolerância Limite de


Folga padrão
padrão Eixo Orifício folga

Folga do mancal na lateral +0,025 -0,004 -0,054 –


15 Pista externa Ø 112,713 –
do diferencial 0 -0,029 -0,004

+0,066 +0,013 -0,066 –


Pista interna Ø 69,85 –
+0,045 0 -0,032

0 -0,048 -0,088 –
Pista externa Ø 130 –
Folga do mancal no lado -0,018 -0,088 -0,030
16 da engrenagem do eixo do
pinhão +0,039 0 -0,054 –
Pista interna Ø 60 –
+0,020 -0,015 -0,020
Substituir
0 -0,041 -0,076 –
Pista externa Ø 120 –
Folga do mancal no lado -0,015 -0,076 -0,026
17 do acoplamento do eixo do
pinhão +0,039 0 -0,054 –
Pista interna Ø 55 –
+0,020 -0,015 -0,020

Folga entre a engrenagem do pinhão e a -0,06 +0,10 0,110 –


18 Ø 28 –
cruzeta -0,11 +0,05 0,210

Folga da porção de encaixe do pistão do alo- -0,110 +0,81 0,110 –


19 Ø 261 –
jamento do diferencial (alojamento e pistão) -0,191 0 0,272
Folga da porção de encaixe do pistão do 0,100 –
-0,100 +0,072
20 transportador do mancal (pistão e trans- Ø 241 –
-0,172 0 0,244
portador)

WA200-5 10-43
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL

Perfil Durante a manobra


• A força transmitida para os eixos dianteiro e traseiro • Quando se altera a direção da máquina, a velocidade
é rotacionada em 90º e reduzida em velocidade, de rotação das rodas esquerda e direita é diferente,
sendo transmitida em seguida pela engrenagem do assim a engrenagem do pinhão (4) e a engrenagem
pinhão (4) para o eixo da engrenagem solar (2). lateral (3), dentro do diferencial, transmitem a força
• A força da engrenagem solar é reduzida mais pelo do transportador (6) para o eixo da engrenagem
comando final do tipo engrenagem planetária e é solar (2) enquanto a rotação está de acordo com a
transmitida ao eixo e às rodas. diferença entre as velocidades de rotação direita e
esquerda.

Durante o deslocamento em linha reta


• Ao se deslocar em linha reta, a velocidade de rota-
ção das rodas direita e esquerda é a mesma, assim
a engrenagem do pinhão (4), dentro do conjunto do
diferencial, não é rotacionada. A força do transporta-
dor (6) passa pela engrenagem do pinhão (4) e pela
engrenagem lateral (3), e é transmitida proporcional-
mente aos eixos esquerdo e direito da engrenagem
solar (2).

10-44 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL

Diferencial de torque proporcional Deslocamento em terreno irregular (quando as resis-


tências do caminho sob os pneus forem diferentes)
Perfil • Quando os pneus patinam sobre um terreno macio,
a engrenagem lateral no pneu no lado de menor
• Um modelo de carregadeira de rodas acionada por
resistência ao caminho gira para a frente. Como
4 rodas, como uma máquina de construção, deve
resultado, os pontos de engate da engrenagem do
trabalhar naturalmente em locais que apresentem pinhão (4) e das engrenagens laterais se alteram.
condições de solo ruins. Se os seus pneus patinarem • Se a engrenagem lateral esquerda (7) girar um pouco
nesses lugares, sua função é diminuída e a vida útil para a frente, a distância “a” da engrenagem do pinhão
dos pneus, abreviada. A fim de resolver esse proble- até o ponto de engate da engrenagem lateral esquerda
ma, o diferencial de torque proporcional é utilizado. se tornará maior que a distância “b” até o ponto de
• A engrenagem do pinhão do diferencial (4) deste engate da engrenagem lateral direita, equilibrando
diferencial possui um número ímpar de dentes. Os “a” e “b” no mesmo ponto onde a x TL = b x TR. A razão
pontos de engate da engrenagem do pinhão (4) e as a:b se altera para até 1:1,38, dependendo das condi-
engrenagens laterais (3) se alteram de acordo com a ções de engate.
• Conseqüentemente, a engrenagem do pinhão não
diferença da resistência do caminho.
gira em falso e a força de acionamento é transmitida
Conseqüentemente, as forças de tração dos pneus
para ambas as engrenagens laterais e os pneus não
em ambos os lados são alteradas. patinam até que a razão entre a:b se torne 1:1,38,
ou a diferença entre as resistências do caminho sob
ambos os pneus se torne de 38%.
• A vida útil dos pneus é prolongada em 20 – 30% e
a sua capacidade de trabalho também é aumentada
pelo efeito descrito acima.

Direção de rotação da cruzeta

Diferencial comum

Direção de rotação da cruzeta

Operação

Deslocamento em linha reta (quando a resistência do


caminho sob os pneus é a mesma)
• Quando as resistências do caminho sob os pneus
são as mesmas, a distância “a” do pinhão do diferen-
cial (4) do ponto de engate da engrenagem do lado
esquerdo (7) e a distância “b” do ponto de engate da
engrenagem do lado direito (3) também são iguais.
• Com isso, a força de tração esquerda TL e a força de
tração direita TR se equilibram.

WA200-5 10-45
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL COM LIMITE DE PATINAGEM

DIFERENCIAL COM LIMITE DE PATINAGEM

1. Prato
2. Disco
3. Pinhão (número de dentes: 12)
4. Arruela
5. Engrenagem lateral (número de dentes: 24)
6. Pinhão cônico
7. Eixo
8. Anel de pressão
9. Engrenagem cônica
10. Caixa

10-46 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL COM LIMITE DE PATINAGEM

Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo

11 Espessura do prato 3
± 0,02 2,9
3,1
+0,04
12 Espessura do disco 2,5 2,45
-0,03

13 Espessura da arruela 2 ± 0,05 1,8

Folga entre o disco e o prato (total de ambos


14 0,20 – 0,6
os lados)

Folga terminal (uma extremidade) da engre-


15 0,13 - 0,36 Substituir
nagem lateral na direção axial

16 Folga entre a caixa e o prato 0 – 0,5

17 Folga entre a engrenagem lateral e o disco 013 – 0,32

Tamanho Tolerância Limite de


Folga padrão
padrão Eixo Orifício folga
Folga entre a cruzeta e a engrenagem do
18
pinhão do diferencial
-0,110 +0,05 -0,110 –
Ø 25,4 –
-0,160 0 -0,210

WA200-5 10-47
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL COM LIMITE DE PATINAGEM

Operação do diferencial com limite de patinagem Durante o deslocamento em linha reta


1. Quando não há desequilíbrio entre a força de acio-
A força é transmitida da engrenagem cônica (9) para a caixa namento das rodas direita e esquerda [a condição de
(10), anel de pressão (8), eixo (7), pinhão (3) e para a engre- superfície do caminho (coeficiente de fricção) e carga
nagem (5), e é dividida para os eixos direito e esquerdo. para as rodas direita e esquerda são uniformes e a
O sistema de freios, consistindo de 2 discos (2) e pratos (1) carga na caçamba está perfeitamente centralizada]
está instalado na face posterior da engrenagem lateral (5). A força é dividida com igualdade para a esquerda e
Um torque de freio é gerado de forma proporcional ao torque direita pela engrenagem do diferencial. Neste caso, o li-
transmitido pelo anel de pressão (8) ao eixo (7). mite de patinagem das rodas direita e esquerda é igual,
Esse torque dos freios atua para limitar a rotação em relação assim, mesmo que a força advinda do motor exceda o
à engrenagem lateral (5) e à caixa (10), por isso é difícil para limite de patinagem das rodas, ambas as rodas patina-
as engrenagens laterais direita e esquerda (5) rotacionarem rão e o diferencial não entrará em atividade.
mutuamente, limitando a operação do diferencial. Não há carga nos freios na face posterior das engrena-
gens laterais.
Mecanismo de geração de torque dos freios das engre-
nagens laterais direita e esquerda (5).
O eixo (7) é suportado pela superfície do came cortada em
superfícies dos anéis de pressão direito e esquerdo (8).
A força (torque) transmitida dos anéis de pressão (8) para
o eixo (7) é transmitida à superfície do came, mas a força
Fa separando os anéis de pressão esquerdo e direito (8) é
gerada proporcionalmente ao torque transmitido, de acordo
com o ângulo dessa superfície do came.
Essa carga de separação Fa atua sobre os freios na face
posterior das engrenagens laterais direita e esquerda (5) e
gera o torque dos freios.

Visto a partir de Z
Da caixa de transferência

10-48 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL COM LIMITE DE PATINAGEM

2. Quando não há desequilíbrio entre a força de Diferença na força de acionamento da roda para cada
acionamento das rodas direita e esquerda [a tipo de diferencial quando há o deslizamento da roda em
condição de superfície do caminho (coeficiente de um dos lados
fricção) e a carga para as rodas direita e esquerda
não são uniformes, possibilitando a patinagem de Força de acionamento das rodas
(com a patinagem de uma das rodas)
uma roda em algum dos lados]
Exemplo 1. Ao escavar, e uma roda em um dos la- Roda em Roda Total
patinagem bloqueada (rotação)
dos está sobre uma superfície macia.
Diferencial com limite de 3,64
Exemplo 2. Ao remover a neve, e uma roda em um patinagem (opcional)
1 2,64
(1,53)
dos lados está sobre a neve e a do outro lado está
Diferencial de torque propor-
sobre o asfalto. cional (opcional)
1 1,38 2,38 (1)
Exemplo 3. Ao trabalhar em um declive, e houver
Diferencial normal 1 1 2 (0,84)
desequilíbrio entre a carga nas rodas direita e es-
querda.
A força é igualmente dividida para a esquerda e direi-
ta pela engrenagem do diferencial. Contudo, quando Em caminhos cuja superfície pode propiciar a patina-
a força de acionamento excede o limite de patina- gem da roda em dos lados, o diferencial com limite de
gem da roda, a quantidade de força excedente ao li- patinagem aumenta a força de acionamento em uma
mite de patinagem passa pelos freios e pela caixa na proporção 1,53 vezes maior que o diferencial de torque
face posterior da engrenagem lateral e é transmitida proporcional.
aos freios no lado oposto (lado bloqueado) e enviada
para a roda no lado bloqueado. Durante a manobra
Se essa porção de excesso da força de acionamento As engrenagens do diferencial embutidas em um diferen-
se tornar maior que a força de frenagem, o diferen- cial com limite de patinagem são as mesmas das utiliza-
cial passará a trabalhar. das em um diferencial normal, de forma que as diferen-
ças na rotação entre as rodas internas e externas ao se
girar a máquina possam ser geradas com suavidade.

Torque de freio

Lado de pa- Lado de blo- Pneu externo Pneu interno


tinagem da queio da roda (rotação mais rápida) (rotação mais lenta)
roda

Da caixa de transferência

WA200-5 10-49
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO COMANDO FINAL

COMANDO FINAL

9JY01482

1. Engrenagem planetária (nº de dentes: 26)


2. Transportador planetário
3. Eixo
4. Engrenagem anelar (nº de dentes: 69)
5. Eixo da engrenagem solar (nº de dentes: 15)
Unidade: mm
N° Item a ser verificado Critério Solução

Tolerância
Tamanho Folga Limite de
Folga entre o mancal da engrenagem do pinhão padrão padrão folga
6 Eixo Orifício
e o eixo
+0,025 +0,013 -0,025 – Substituir
Ø 33,338 –
+0,013 0 0
Folga entre o alojamento do eixo e a engrenagem +0,100 +0,100 -0,060 –
7 Ø 276 –
anelar +0,030 0 +0,070

8 Folga entre o retentor de óleo e o alojamento Máx. 0,2 Ajustar

+0,400 +0,063 -0,400 –


Alojamento Ø 140 –
Porção de encaixe por pressão +0,200 0 -0,137
9
do vedador do eixo 0 -0,200 -0,0400
Eixo Ø 105 –
-0,054 -0,400 -0,146
0 -0,028 -0,068 –
Folga na porção de encaixe por Pista externa Ø 130 –
-0,025 -0,068 -0,003
10 pressão do mancal do aloja- Substituir
mento do eixo +0,045 0 -0,065 –
Pista interna Ø 85 –
+0,023 -0,020 -0,023
0 -0,028 -0,068 –
Folga na porção de encaixe por Pista externa Ø 125 –
-0,018 -0,068 -0,010
11 pressão do mancal do aloja-
mento do eixo +0,030 0 -0,045 –
Pista interna Ø 80 –
+0,011 -0,015 -0,011
Folga terminal do eixo 0 – 0.1
12 Ajustar
Torque de partida do eixo Máx. 10,8 Nm {1,1 kgm}
+0,025 +0,207 0,120 –
13 Folga do pino guia Ø 12 – Substituir
+0,007 +0,145 0,200

10-50 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO COMANDO FINAL

Perfil
• O comando final reduz por fim a velocidade da força
transmitida pelo motor HST através da caixa de
transferência para o eixo, aumentando a força de
acionamento.
• A engrenagem anelar (4) é encaixada por pressão
ao alojamento do eixo e presa na posição por um
pino.
• A força transmitida pelo diferencial e que atravessa
o eixo da engrenagem solar (5) tem sua velocidade
reduzida pelo mecanismo da engrenagem planetá-
ria, aumentando a força de acionamento.
A força de acionamento aumentada passa pelo
transportador planetário (2) e pelo eixo (3), sendo
por fim transmitida para as rodas.

WA200-5 10-51
MONTAGEM DO EIXO E PINO DE
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO ARTICULAÇÃO CENTRAL

MONTAGEM DO EIXO E PINO DE ARTICULAÇÃO CENTRAL

10-52 WA200-5
(3)
MONTAGEM DO EIXO E PINO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE ARTICULAÇÃO CENTRAL

1. Eixo dianteiro Perfil


2. Parafuso de tensão • Já que o eixo dianteiro (1) recebe a força diretamen-
3. Chassi dianteiro te durante o trabalho, ele permanece fixo ao chassi
4. Pino de articulação central dianteiro (3) pelos parafusos de tensão (2).
5. Eixo traseiro • O eixo traseiro (5) oscila ao centro do chassi trasei-
6. Chassi traseiro ro (6), para que cada roda se mantenha em contato
7. Contrapeso adicional (opcional) com o solo mesmo quando a máquina se desloca
8. Contrapeso sobre uma superfície macia.
• O chassi dianteiro (3) e o chassi traseiro (6) são
conectados pelo pino da articulação central (4) com
o mancal entre eles. Os cilindros da direção em
ambos os lados conectam o chassi dianteiro (3)
e o chassi traseiro (6) e se movem para ajustar o
ângulo de curvatura, ou o raio de giro.

WA200-5 10-53
MONTAGEM DO EIXO E PINO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE ARTICULAÇÃO CENTRAL

10-54 WA200-5
MONTAGEM DO EIXO E PINO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE ARTICULAÇÃO CENTRAL

Unidade: mm

N° Item a ser verificado Critério Solução

Tolerância
Tamanho Folga Limite de
padrão padrão folga
Folga entre o pino de articulação superior e Eixo Orifício
1
o chassi dianteiro (pequeno)
-0,038 +0,100 -0,038 –
Ø 50 –
-0,068 0 0,168
Folga entre o pino da articulação superior e -0,038 +0,250 0,038 –
2 Ø 50 –
o espaçador -0,068 0 0,318
Folga entre o pino da articulação superior -0,038 0 0,026 –
3 Ø 50 –
e o mancal -0,068 -0,012 0,068
Folga entre o chassi traseiro e o espaçador -0,073 0,023 –
4 Ø 66 ±0,050 –
(grande) -0,103 0,153
Folga entre o chassi dianteiro e o mancal 0 -0,020 -0,120 –
5 Ø 105 –
da articulação superior -0,015 -0,120 -0,005 Substituir
Folga entre o pino da articulação inferior e -0,050 +0,067 0,077 –
6 Ø 69,85 –
a bucha do chassi traseiro -0,060 +0,027 0,127
Folga entre o pino da articulação inferior e -0,050 +0,053 0,078 –
7 Ø 69,85 –
o mancal -0,060 +0,028 0,113
Folga entre o chassi dianteiro e o mancal 0 -0,050 –
8 Ø 88,9 ±0,050 –
da articulação inferior -0,020 -0,070
+0,084 +0,054 -0,084 –
9 Folga entre o chassi traseiro e a bucha Ø 80 –
+0,059 0 -0,005

Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo


Altura do espaçador da articulação superior
10
(pequeno)
23 ±0,1 –

Espessura do calço padrão da articulação


11 1,3
superior e do retentor
Espessura do calço padrão da articulação
12 0,8
inferior e do retentor
Ajuste
3,92 – 5,88 Nm {0,4 – 0,6 kgm} (ao ajustar o calço)
Torque de aperto para o parafuso de mon-
13
tagem do retentor da articulação superior
59 – 74 Nm {6,0 – 7,5 kgm} (valor final)

WA200-5 10-55
MONTAGEM DO EIXO E PINO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE ARTICULAÇÃO CENTRAL

Unidade: mm

Nº Item a ser verificado Critério Solução


Tamanho
Tolerância Limite de reparo
padrão
1 Espessura do prato de escora
0
10 –
-0,15
+0,3
2 Espessura da arruela de escora 5 –
-0,1
Tolerância Substituir
Tamanho Folga Limite de
Folga entre o orifício e o eixo na padrão Eixo Orifício padrão folga
3
extremidade do suporte dianteiro
-0,043 +0,550 0,093–
Ø 170 –
-0,106 +0,050 0,656
Folga entre o orifício e o eixo na -0,043 +0,550 0,093 –
4 Ø 170 –
extremidade do suporte traseiro -0,106 +0,050 0,656
Espessura padrão de calço da
5 0,2 -
temperatura de escora

10-56 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO DO SISTEMA DIRECIONAL

TUBULAÇÃO DO SISTEMA DIRECIONAL

1. Cilindro da direção (direito)


2. Válvula Orbit-roll
3. Reservatório de óleo hidráulico
4. Válvula de prioridade
5. Bomba da direção
6. Válvula de restrição de 2 vias
7. Válvula do coxim
8. Cilindro da direção (esquerdo)

WA200-5 10-57
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO COLUNA DA DIREÇÃO

COLUNA DA DIREÇÃO

1. Volante da direção
2. Coluna da direção
3. Válvula Orbit-roll
4. Alavanca de inclinação

Unidade: mm

Nº Item a ser verificado Critério Solução

Tamanho Tolerância Folga Limite de


Folga entre o eixo da direção e a padrão Eixo Orifício padrão folga
5 Substituir
bucha da coluna
0 +0,15 0,05 –
Ø 19 0,4
-0,08 +0,05 0,23

10-58 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE PRIORIDADE

VÁLVULA DE PRIORIDADE

P: Da bomba da direção LS: Da válvula orbit-roll


CF: Para a válvula orbit-roll T: Para o reservatório hidráulico
EF: Para a válvula de controle do equipamento de trabalho

1. Corpo da válvula de alívio 7. Bujão


2. Sede da mola 8. Corpo da válvula
3. Mola 9. Carretel
4. Gatilho 10. Mola
5. Sede 11. Bujão
6. Tela
Unidade: mm

Nº Item a ser verificado Critério Solução


Tamanho padrão Limite de reparo
Comprimento Comprimento Carga Comprimento Carga
12 Mola de controle livre instalada instalada livre instalada
187 N 187 ± 14,7 N Substituir
63,4 47,6 63,4 ± 1
{19,1 kg} {19,1 ± 1,5 kg}
146 N 146 ± 14,7 N
13 Mola de alívio 31 26,9 –
{14,9 kg} {14,9 ± 1,5 kg}

WA200-5 10-59
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE PRIORIDADE

Perfil Operação
• A válvula de prioridade está localizada no circuito 1. Volante da direção na posição neutro
entre a bomba da direção e a válvula orbit-roll. Ela Quando o motor pára de funcionar, o carretel (3) é
atua para dividir o fluxo de óleo da bomba dire- empurrado totalmente para a esquerda pela tensão
cional e o envia a valvula orbit-roll ou o circuito de da mola (4). O circuito entre as portas M e N é
arrefecimento de óleo. Além disso, ajusta a pressão completamente aberto, enquanto o circuito entre as
de óleo no circuito da válvula de prioridade para a portas M e Q é totalmente fechado.
válvula orbit-roll em 20,6 MPa {210kg/cm²}, a fim de Nessa condição, se o motor for acionado e a bomba
proteger o circuito. da direção rotacionada, o óleo proveniente da bom-
ba fluirá da porta M para a porta N, e em seguida irá
penetrar na porta A, para a válvula orbit-roll.
Quando isso acontece, a passagem de óleo através
do orifício m no carretel (3) penetra na porta P,
comprimindo a mola (4) e movimentando o carretel
(3) para a direita, na direção da seta.
Isso estabiliza a condição de forma que o circuito
entre as portas M e Q fique quase totalmente aberto
e o circuito entre as portas M e N seja fechado
quase completamente. Assim, praticamente todo o
óleo proveniente da bomba flui para o circuito do
equipamento de trabalho.

Ranhura
do carretel,
orifício
Orifício Para o circuito do equipamento
da luva de trabalho

Da bomba
da direção

10-60 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE PRIORIDADE

2. Volante da direção girado para a esquerda Se o operador tentar girar o volante da direção
Quando a o volante da direção é girado para a um pouco mais quando o cilindro de direção tiver
esquerda, gera-se uma variação angular entre o alcançado o final de seu curso, o circuito da porta
carretel e a luva da válvula orbit-roll, e o fluxo de M através da porta N para a porta S será mantido
óleo é invertido. (Para maiores detalhes, consulte a aberto e a pressão será elevada.
seção VÁLVULA ORBIT-ROLL.) Quando essa pressão é elevada acima da pressão
O óleo advindo da bomba flui da porta M para a por- necessária, a válvula de alívio (10) se abre e o óleo
ta N, e penetra na porta A. O grau de abertura da é liberado para o reservatório hidráulico. Graças a
luva (porta A) e do carretel (porta B) cria uma dife- esse fluxo de óleo, uma pressão diferencial é criada
rença entre a pressão acima da porta A e a pressão em ambos os lados do orifício r. Assim, o equilíbrio
além da porta B. Parte do óleo da porta B flui para é perdido entre a carga da mola (4), a pressão
o girotor, e segue para o cilindro direito dianteiro. O acima da porta A e a pressão além da porta B. Com
óleo restante passa através do orifício b, flui para a isso, a pressão acima da porta A se torna relativa-
porta J, penetrando por fim na porta R. mente maior.
Quando isso acontece, o carretel (3) se estabiliza Por essa razão, a pressão na porta P movimenta o
em uma posição onde a pressão diferencial entre o carretel (3) um pouco mais para a direita, pela con-
circuito acima da porta A, o circuito além da porta B dição mostrada no item 2. Ela estabiliza a condição
(pressão da porta P – pressão da porta R) e a carga em uma posição onde o circuito entre as portas M e
da mola (4) sejam equilibradas. Ele é responsável N seja fechado quase por completo, e o circuito en-
pelo ajuste do grau de abertura da porta M para tre as portas M e Q fique quase totalmente aberto.
as portas N e Q, e distribui o fluxo para ambos os
circuitos.
A proporção desse fluxo distribuído é determinada
pelo grau de abertura da porta A e da porta B ou,
em outras palavras, pela variação do ângulo entre
a luva e o carretel da válvula orbit-roll. Esse grau de Para o cilin-
Do girotor
abertura é ajustado sem etapas intermediárias pelo dro direito

ângulo de giro do volante da direção.


3. Cilindro da direção no final do curso

Para o cilin-
Do girotor dro direito

Ranhura
do carretel, Para
orifício girotor Do cilindro esquerdo
Orifício Para o circuito do equipamento
da luva de trabalho

Ranhura
do carretel, Para
orifício girotor Do cilindro esquerdo
Orifício Para o circuito do equipamento
da luva de trabalho

Da bomba
da direção

Da bomba
da direção

WA200-5 10-61
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL

VÁLVULA ORBIT-ROLL

P: Da bomba da direção LS: Para a válvula de prioridade


L: Para o cilindro da direção T: Para o reservatório hidráulico
R: Para o cilindro da direção

1. Terra 8. Eixo de acionamento


2. Corpo da válvula 9. Luva
3. Válvula de retenção 10. Carretel
4. Girotor 11. Pino central
5. Espaçador 12. Mola centralizadora
6. Tampa 13. Válvula anti-cavitação
7. Espaçador 14. Válvula de alívio de sobrecarga

10-62 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL

Perfil Estrutura
• A válvula orbit-roll está diretamente conectada ao • A parte superior (A) do carretel (3) está conectada
eixo do volante de direção. Ela alterna o fluxo de ao eixo de acionamento da coluna da direção e co-
óleo da bomba da direção para os cilindros es- nectada mais adiante à luva (5) pelo pino central (4)
querdo e direito da direção, a fim de determinar a (que não está em contato com o carretel enquanto
direção de deslocamento da máquina. o volante de direção está na posição neutra) e pela
• A válvula orbit-roll, falando em termos gerais, con- mola centralizadora (12).
siste dos seguintes componentes: carretel do tipo • A parte superior (B) do eixo de acionamento (6)
rotatório (3) e luva (5), que possuem a função de está engatada ao pino central (4) e combinada com
selecionar a direção, e o conjunto do girotor (uma a luva (5) em um único corpo, e a parte inferior se
combinação de rotor (8) e estator (9)), que atua encontra engatada com a chaveta do rotor (8) do
como um motor hidráulico durantes as operações conjunto do girotor (8).
normais da direção, e como uma bomba manual (na • O corpo da válvula (2) possui 5 portas, que es-
verdade, a força de operação do volante de dire- tão conectadas ao circuito da bomba, ao circuito
ção é muito alta, por isso não é possível operá-la) do reservatório, ao circuito da direção esquerda,
quando a bomba da direção ou o motor apresentam circuito da direção direita, e ao circuito LS, respecti-
falhas e o suprimento de óleo é interrompido. vamente. As portas no lado da bomba e no lado do
reservatório estão conectadas pela válvula de re-
tenção localizada no corpo. Se a bomba ou o motor
falhar, o óleo poderá ser sugado por essa válvula de
retenção diretamente do lado do reservatório.

WA200-5 10-63
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL

Operação

1. Volante de direção na posição neutra

Para o circuito do equipa-


mento de trabalho

Válvula de
prioridade

Bomba da
direção

Ranhura do carretel, orífico


Orifício da luva

Luva

Carretel

Luva Carretel

Girotor

10-64 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL

• Enquanto o volante de direção está na posição


neutro, o carretel (3) e a luva (5) permanecem fixos
em um local onde o pino central (4) é ajustado ao
centro do orifício oblongo do carretel (3) pela mola
centralizadora (12).
Nesse momento, a porta A da luva (5) da bomba, a
porta E do girotor, a porta F do circuito da direção
direita, a porta G do circuito da direção esquerda,
e as ranhuras verticais B, C e D do carretel (3) são
fechadas.
O orifício b da porta J para a válvula de prioridade
está conectado à ranhura vertical B do carretel (3).
A porta K da luva (5) conecta a porta L do carretel
(3) à ranhura vertical M.
• Como resultado das conexões e desconexões das
portas e das ranhuras verticais descritas acima, o
óleo definido para a pressão piloto da válvula de
prioridade é drenado através da porta J, passando
pelo orifício b, pelas ranhuras verticais M e K e pela
porta L até o reservatório hidráulico.

WA200-5 10-65
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL

2. Giro do volante de direção (giro à esquerda)

Para o circuito do
equipamento de trabalho

Válvula de
prioridade

Bomba da
direção

Ranhura do carretel, orifício


Orifício da luva

Girotor

10-66 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL

• Quando o volante de direção é girado para a es- 3. Volante de direção parado


querda, o carretel (3) conectado pelo eixo de acio- Quando a operação do volante de direção é inter-
namento da coluna da direção gira para a esquerda. rompida, a diferença na rotação entre o carretel (3)
Nesse momento, já que o carretel (3) e a luva (5) e a luva (5) é retornada para a condição neutra pela
estão conectados pela mola centralizadora (12), reação da mola centralizadora (12).
esta é comprimida pelo carretel.
Nesse momento, é criado um deslocamento angular
entre o carretel (3) e a luva (5) pela compressão da
mola centralizadora (12).
Inicialmente, a porta A se conecta à ranhura vertical
B. Em seguida, a ranhura vertical B se conecta à
porta E, que por sua vez está conectada à ranhura
vertical C, e a ranhura vertical C se conecta por fim
à porta G do circuito da direção esquerda.
O orifício b da porta J à ranhura vertical B e a
válvula de prioridade se mantêm conectados, mas a
porta K da luva (5) desconecta a ranhura vertical M
e a porta L gradativamente. Quando a porta A está
conectada à ranhura vertical B, a porta F do circuito da
direção direita, está conectada à ranhura vertical D.
• Como conseqüência da conexão e desconexão das
portas e ranhuras verticais descritas acima, o óleo
proveniente da bomba flui através da porta A para
a ranhura vertical B, e em seguida para a porta E,
a fim de rotacionar o girotor. O óleo descarregado
pelo girotor flui através da porta E pela ranhura
vertical C e pela porta G para a cabeça do cilindro
esquerdo da direção.
A pressão hidráulica na ranhura vertical M é trans-
mitida através do orifício b para a porta J e utilizada
como a pressão piloto da válvula de prioridade.
O óleo do lado da cabeça do cilindro direito da dire-
ção é drenado pela porta F, pela ranhura vertical D
e pela porta H até o reservatório hidráulico.

WA200-5 10-67
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL

CONEXÃO ENTRE A BOMBA MANUAL E A LUVA

• O diagrama acima mostra as conexões com as portas Assim, o volume de óleo descarregado é diretamente
da luva utilizadas para conectar as portas P de sucção proporcional ao ângulo de giro do volante de direção.
e descarga do girotor.
• Se o volante de direção for girado para a direita, as
portas a, c, e, g, i e k serão conectadas pelas ranhu-
ras verticais no carretel para o lado da bomba. Ao
mesmo tempo, as portas b, d, f, h, j e l se encontram
conectadas à extremidade da cabeça do cilindro direito
da direção, de maneira similar.
Na posição da Fig. 1, as portas 1, 2 e 3 são as portas
de descarga do conjunto do girotor.
Elas estão conectadas às portas l, b e d, de forma que
o óleo seja enviado para o cilindro da direção.
As portas 5, 6 e 7 estão conectadas e o óleo flui a
partir da bomba.
• Se o volante de direção for girado em 90º, as condi-
ções se alteram para as condições mostradas na Fig.
2. Nesse caso, as portas 2, 3 e 4 são portas de sucção
e estão conectadas às portas k, a e c. As portas 5, 6 e
7 são portas de descarga, e se conectam às portas d, f
e h.
• Dessa forma, as portas que atuam como portas de
descarga do girotor estão conectadas às portas que se
dirigem ao cilindro da direção, enquanto as portas que
atuam como portas de sucção estão conectadas ao
circuito da bomba.
• O ajuste do volume de descarga é realizado de acordo
com o ângulo de giro do volante de direção.
Para cada 1/7 de giro do volante de direção, os dentes
internos do girotor avançam um dente, e o óleo advin-
do da bomba é descarregado em um volume equiva-
lente a esse movimento.

10-68 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL

Função da mola centralizadora


• A mola centralizadora (12) é composta de 4 molas
de lâminas moldadas em X e 2 molas de lâminas
planas, e é instalada entre o carretel (3) e a luva (5),
conforme mostra a figura.
• Quando o volante de direção é girado, o carretel (3)
comprime a mola centralizadora (12) e um desloca-
mento angular é criado entre o carretel (3) e a luva (5).
Como resultado, as portas do carretel (3) e da luva
(5) se conectam e o óleo é enviado para o cilindro
da direção. Quando o volante de direção pára o seu
giro, o girotor também pára. Assim, o óleo não é
enviado para o cilindro da direção e a sua pressão
aumenta. Para evitar isso, quando o volante de dire-
ção pára de girar, é retornado pela força de reação
da mola centralizadora (12) em direção à posição
neutra pelo deslocamento angular do carretel (3) e
da luva (5).

WA200-5 10-69
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE RESTRIÇÃO DE 2 VIAS

VÁLVULA DE RESTRIÇÃO DE 2 VIAS

1. Tubo
2. Gatilho
3. Corpo

Função
• No circuito de retorno no lado do cilindro está ins-
talado um orifício com o objetivo de pressurizar o
óleo de retorno e controlar o movimento do pistão do
cilindro para que se consiga a redução dos choques
causados pela inércia do corpo da máquina quando
esta é manobrada.

Operação
• Quando o óleo flui para a esquerda (no sentido de
mover o cilindro avante), ele empurra o gatilho (3)
até abrí-lo, fluindo, então, através do orifício (a) do
gatilho (3) e do entalhe (b).

• Dando-se a vazão do óleo para a direita (no sentido


de recuar o cilindro), o mesmo atravessa o orifício
(a) do gatilho (3). Conseqüentemente, verifica-se a
restrição da proporção com que se dá a vazão do
óleo.

10-70 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA AMORTECEDORA

VÁLVULA AMORTECEDORA

A: Da porta de giro à esquerda do cilindro da direção Perfil


B: Da porta de giro à direita do cilindro da direção • Quando a pressão de óleo no cilindro da direção se
eleva ou recua, a válvula amortecedora instantane-
1. Sede da válvula amente permite que o óleo à alta pressão escape
2. Corpo da válvula para outra linha, a fim de evitar um choque.
3. Mola
4. Gatilho Função
5. Orifício • Se for verificado um fluxo repentino de óleo à alta
6. Bujão pressão na porta A, ele comprimirá a mola (3) e
7. Mola empurrará o gatilho (4) da porta A até abrí-la e fluirá
8. Carretel através da ranhura central do carretel (8), empur-
9. Bujão rando o gatilho (11) da porta B até abrí-la e fluindo
10. Mola pela porta B.
11. Gatilho • Ao mesmo tempo, o óleo à alta pressão fluirá atra-
vés do orifício (5) da porta A para a câmara de pres-
são do bujão (6), empurrando de volta o carretel (8)
para a direita, contra a pressão no lado da porta B e
contra a tensão da mola (7). Como resultado, o óleo
fluindo da porta A para a porta B é interrompido.
• Esse fluxo temporário de óleo possui um efeito de
amortecimento. Já que a válvula amortecedora não
atua após essa seqüência, ela não afeta a operação
normal da direção.
• Quando a pressão é alterada muito lentamente, a
ponto do efeito de amortecimento não ser necessá-
rio, o carretel (8) interrompe o óleo antes do gatilho
(4) ser aberto, e assim a válvula amortecedora não
trabalha com efeito de amortecimento.

WA200-5 10-71
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CILINDRO DA DIREÇÃO

CILINDRO DA DIREÇÃO

Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
Tamanho Tolerância Limite da
Folga entre o pino de montagem e a Folga padrão
padrão Eixo Orifício folga
1 bucha na conexão entre o chassi e
0 +0,180 0,042 –
a haste do cilindro Ø 40 –
-0,025 +0,042 0,205
Folga entre o pino de montagem e a
0 +0,180 0,042 –
2 bucha na conexão entre o chassi e Ø 40 –
-0,025 +0,042 0,205
o fundo do cilindro Substituir
Largura da Folga padrão
Largura do ressalto
Conexão entre o cilindro da direção articulação (a + b)
3
e o chassi dianteiro Máx. 0,5
50 53
(após ajustar o calço)
Conexão entre o cilindro da direção Máx. 0,5
4 50 53
e o chassi traseiro (após ajustar o calço)

10-72 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CILINDRO DA DIREÇÃO

Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução

Tamanho Tolerância Folga Limite da


padrão Eixo Orifício padrão folga
1 Folga entre a haste do pistão e a bucha
-0,025 +0,132 0,031 –
Ø 40 0,519 Substituir o
-0,087 +0,006 0,219
pino e a bucha
Folga entre o eixo do suporte da haste do 0 +0,180 0,042 –
2 Ø 40 1,0
pistão e a bucha -0,025 +0,042 0,205
Folga entre o eixo do suporte do fundo do 0 +0,180 0,042 –
3 Ø 40 1,0
cilindro -0,025 +0,042 0,205

4 Torque de aperto da cabeça do cilindro 539 ± 53,9 Nm {55 ± 5,5 kgm}

5 Torque de aperto do pistão do cilindro 785 ± 78,5 Nm {80 ± 8,0 kgm} (largura entre faces opostas: 46 mm) Apertar
Torque de aperto do bujão de niple no
6 9,8 – 12,74 Nm {1,0 – 1,3 kgm}
lado da cabeça do cilindro

WA200-5 10-73
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO DIRECIONAL DE EMERGÊNCIA

TUBULAÇÃO DIRECIONAL DE EMERGÊNCIA


(Opcional)

1. Válvula orbit-roll
2. Válvula de prioridade
3. Interruptor de pressão (para detecção da queda da pressão de óleo da direção)
4. Bomba da direção
5. Motor 2 HST
6. Válvula direcional de emergência
7. Interruptor de pressão (para operação de detecção da direção de emergência)
8. Válvula de retenção

10-74 WA200-5
VÁLVULA DIRECIONAL
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE EMERGÊNCIA

VÁLVULA DA DIREÇÃO DE EMERGÊNCIA


(Opcional)

PP: Da bomba da direção 1. Corpo da válvula de retenção


A: Para a porta A do motor 2 HST 2. Válvula de retenção
B: Para a porta B do motor 2 HST 3. Corpo da válvula
Y: Para a válvula orbit-roll 4. Válvula redutora de pressão
S: Para o reservatório hidráulico 5. Válvula seletora
G: Para o interruptor de pressão

WA200-5 10-75
VÁLVULA DIRECIONAL
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE EMERGÊNCIA

Operação

Quando o motor e a bomba da direção estão normais

• Enquanto o motor e a bomba da direção estão ope-


rando normalmente, o óleo enviado pela bomba da
direção flui para a válvula orbit-roll, a fim de mano-
brar a máquina.
• Neste momento, o óleo proveniente da bomba de
direção flui pela porta PP e empurra o carretel (1)
para a esquerda, interrompendo o circuito do motor
HST para a válvula orbit-roll.

10-76 WA200-5
VÁLVULA DIRECIONAL
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE EMERGÊNCIA

Quando o motor ou a bomba da direção está anormal

• Se o motor ou a bomba de direção apresentar um


problema e a bomba da direção não fornecer óleo
suficiente para a válvula orbit-roll durante o desloca-
mento, a pressão de descarga da bomba da direção
diminuirá e o carretel (1) será empurrado de volta
para a direita pela força de reação da mola (2).
• Neste momento, o fluxo de óleo proveniente do
motor HST sofre um aumento de pressão pelas
válvulas de retenção (3) e (4). Em seguida, tem
a sua pressão diminuída pela válvula redutora de
pressão (5) a um nível adequado para o circuito da
direção, e flui através do carretel (1) e da porta Y
para a válvula orbit-roll. Com isso, a máquina pode
ser manobrada.
• Se a quantidade de óleo no circuito HST se tornar
insuficiente em função de vazamento de óleo no
circuito da direção, etc, as válvulas de retenção (6)
e (7) adicionarão óleo ao circuito HST.

a As válvulas de retenção (3) e (4) trabalham para


que o sistema direcional de emergência opere inde-
pendentemente da direção de deslocamento.

WA200-5 10-77
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO DOS FREIOS

TUBULAÇÃO DOS FREIOS

1. Reservatório hidráulico 8. Acumulador (traseiro)


2. Válvula de freio 9. Válvula de carga
3. Bomba do ventilador de arrefecimento e dos freios 10. Filtro de tela
4. Ajustador de folga (direito traseiro) 11. Ajustador de folga (dianteiro esquerdo)
5. Freio traseiro 12. Freio dianteiro
6. Ajustador de folga (traseiro esquerdo) 13. Ajustador de folga (dianteiro direito)
7. Acumulador (dianteiro)

10-78 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE FREIO

VÁLVULA DE FREIO

P1: Da bomba HST A: Para o freio traseiro


T1: Para o reservatório hidráulico PB: Do acumulador (lado dianteiro)
T2: Para a bomba da direção (lado de sucção) B: Para o freio dianteiro
PA: Do acumulador (lado traseiro)

1. Haste 5. Corpo da válvula de freio (freio traseiro)


2. Carretel da válvula de controle de aproximação 6. Carretel da válvula de freio (freio dianteiro)
3. Corpo da válvula de controle de aproximação 7. Corpo da válvula de freio (freio dianteiro)
4. Carretel da válvula de freio (freio traseiro)
Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução

Tamanho Tolerância
Folga padrão Limite da folga
Folga entre o corpo e o carretel da válvula padrão Eixo Orifício
8
de controle de aproximação
-0,022 +0,033 0,020 –
Ø 22,4 0,096
-0,053 0 0,086

Folga entre o corpo e a guia da válvula de -0,022 +0,033 0,020 –


9 Ø 22,4 0,096
controle de aproximação -0,053 0 0,086

Folga entre a guia e o carretel da válvula -0,050 +0,050 0,050 –


10 Ø 12 0,157
de controle de aproximação -0,093 0 0,143

Tamanho padrão Limite de reparo


Substituir
Comprimento Comprimento Carga Comprimento Carga
Mola de controle da válvula de controle de
11 livre instalada instalada livre instalada
aproximação
24,5 N 20,8 N
34,7 16,7 –
{2,5 kg} {2,1 kg}
113 N 96 N
12 Mola de controle da válvula de freio 35,6 24,0 –
{11,5 kg} {9,8 kg}

Mola de retorno da válvula de controle de 19,6 N 16,7 N


13 50,0 49,5 –
aproximação {2,0 kg} {1,7 kg}
147 N 125 N
14 Mola de retorno da válvula de freio 114,9 52,4 –
{15,0 kg} {12,7 kg}

WA200-5 10-79
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE FREIO

Perfil
• A válvula de freio está instalada sob a parte diantei-
ra do assento do operador. Se algum dos pedais de
freio for pressionado, o óleo fluirá para o pistão de
freio para que o freio funcione.
• Ambos os pedais de freio estão conectados mecani-
camente entre si. Qualquer um que seja pressiona-
do, o outro também se moverá.
• A válvula de freio possui uma válvula de controle de
aproximação instalada para controlar a pressão de
controle da bomba HST.

Operação

1. Quando o pedal de freio é pressionado

• Quando o pedal de freio (1) é pressionado, a força é Quando apenas um dos freios funcionar (ocorrer
transmitida através da haste (2), do carretel (3) e da falha em um dos freios)
mola (4) para o carretel (5). • Mesmo que apenas um dos freios funcione em fun-
• Se o carretel (5) for empurrado para a direita, a por- ção de vazamento de óleo, etc, no sistema de freios
ta Ta será fechada e o óleo proveniente da bomba dianteiro ou traseiro, a força de pressão do pedal de
fluirá pelo acumulador e pelas portas PA e A para o freio (1) move os carretéis (5) e (6) mecanicamente
pistão de freio traseiro, ativando o freio traseiro. para a direita.
• Ao mesmo tempo em que o carretel (5) é empur- Dessa forma, o óleo proveniente da bomba flui nor-
rado para a direita, o carretel (6) também é empur- malmente para o pistão de freio do sistema normal,
rado para a direita, para fechar a porta Pb. Como ativando o freio e parando a máquina. Com esse
conseqüência, o óleo proveniente da bomba flui mecanismo, confere-se um aumento nas condições
pelo acumulador, pelas portas PB e B para o pistão de segurança.
de freio dianteiro, para ativar o freio dianteiro.

10-80 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE FREIO

2. Quando em equilíbrio

• Se o pistão de freio traseiro estiver cheio de óleo e • A pressão de óleo no circuito de freio traseiro (no
a pressão de óleo entre as portas PA e A aumentar, lado da porta A) é equilibrada com a força de pres-
o óleo fluindo através do orifício c do carretel (5) são do pedal de freio. A pressão de óleo no circuito
para a câmara E empurrará o carretel (5) de volta de freio dianteiro (no lado da porta B) é equilibrada
para a esquerda, contra a mola (4), e fechará as com a pressão de óleo no circuito de freio traseiro
portas PA e A. Já que a porta Ta é mantida fechada (no lado da porta A).
nesse momento, o óleo que fluiu para o pistão de Se os carretéis (5) e (6) se moverem para o final do
freio é mantido e o freio continua em operação. curso direito, as passagens entre as portas PA e A
• No momento em que o carretel (5) é empurra- e entre as portas PB e B serão totalmente abertas
do para a esquerda, o pistão de freio dianteiro é e a pressão de óleo nos circuitos de freio dianteiro
preenchido de óleo e a pressão entre as portas PB e traseiro ficará igual à pressão de óleo proveniente
e B aumenta. Com isso, o óleo fluindo através do da bomba. Conseqüentemente, o operador poderá
orifício d do carretel (6) para a câmara F empurra o ajustar a força de frenagem com o pedal de freio até
carretel (6) de volta para a esquerda pela distância que os carretéis (5) e (6) se movimentem até o final
de movimentação do carretel (5), fechando as por- do curso direito.
tas PB e B. Já que a porta Tb se mantém fechada,
o óleo que fluiu para o pistão de freio é mantido e o
freio continua em operação.

WA200-5 10-81
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE FREIO

3. Quando o pedal de freio é liberado

• Com a liberação do pedal de freio (1), a força de


pressão do pedal aplicada ao carretel (5) é perdida.
• O carretel (5) é empurrado de volta para a esquerda
pela pressão de retorno do pistão de freio traseiro
e pela força de reação da mola (7). Conseqüente-
mente, a porta PA é fechada e o óleo no pistão de
freio traseiro flui através das portas A e Ta para o
reservatório hidráulico, liberando o freio traseiro.
• No momento em que o carretel (5) se move para a
esquerda, o carretel (6) também é empurrado de
volta para a esquerda pela pressão de retorno do
pistão do freio dianteiro e pela força de reação da
mola (7). Conseqüentemente, a porta PB é fechada
e o óleo no pistão do freio dianteiro flui através das
portas B e Tb para o reservatório hidráulico, liberan-
do o freio dianteiro.

10-82 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE APROXIMAÇÃO

VÁLVULA DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO

P1: Da porta Y da bomba HST Perfil


T2: Para a bomba da direção (lado de sucção) • A válvula de controle de aproximação é incorporada
à válvula de freio (2). Ela reduz a pressão de óleo
1. Pedal de freio de controle do circuito HST para reduzir a capaci-
2. Válvula de freio dade da bomba HST, de acordo com o curso (S) do
3. Carretel carretel (3).
4. Corpo

WA200-5 10-83
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CARGA

VÁLVULA DE CARGA

10-84 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CARGA

P: Da bomba do ventilador de arrefecimento e dos freios


T: Para o reservatório hidráulico
A: Para o motor do ventilador de arrefecimento
ACC1: Para o acumulador (lado traseiro)
ACC2: Para o acumulador (lado dianteiro)
S: Porta do sensor de operação dos freios
G: Porta do calibrador

1. Corpo da válvula
2. Válvula bidirecional inversa
3. Êmbolo
4. Válvula de alívio de descarga
5. Válvula de controle de fluxo
6. Válvula de descarga
7. Válvula de alívio

Unidade: mm

Nº Item a ser verificado Critério Solução

Tamanho Tolerância
Folga padrão Limite da folga
Folga entre o corpo e o carretel da válvula padrão Eixo Orifício
8
bidirecional inversa -0,006 +0,011 0,006 –
Ø 12 0,029
-0,014 0 0,025
-0,005 +0,009 0,005 –
9 Folga entre o êmbolo e o corpo Ø8 0,024
-0,012 0 0,021
Folga entre a válvula de controle de fluxo, -0,006 +0,011 0,006 –
10 Ø 18 0,032
o corpo e o carretel da válvula de descarga -0,017 0 0,028

Tamanho padrão Limite de reparo

Comprimento Comprimento Carga Comprimento Carga


Mola de retorno da válvula bidirecional
11 Substituir
livre instalada instalada livre instalada
inversa
9,8 N 8,3 N
21,6 18,3 –
{1,0 kg} {0,85 kg}
Mola de retorno da válvula de alívio de 188 N 160 N
12 35,9 30,0 –
descarga (interna) {19,2 kg} {16,3 kg}
Mola de retorno da válvula de alívio de 137 N 116 N
13 39,8 27,5 –
descarga (externa) {14,0 kg} {11,8 kg}
Mola de retorno do carretel da válvula de 49 N 42 N
14 51,6 45,0 –
descarga {5,0 kg} {4,3 kg}
4,9 N 4,2 N
15 Mola de retorno da válvula de retenção 11,5 9,0 –
{0,5 kg} {0,43 kg}

Função
• A válvula de carga mantém a pressão de óleo
proveniente da bomba igual à pressão de ajuste e a
armazena no acumulador.
• Se a pressão de óleo se elevar acima da pressão
de ajuste, o óleo da bomba será conduzido para o
circuito de dreno a fim de reduzir a carga na bomba.

WA200-5 10-85
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CARGA

Operação 2. Quando há suprimento de óleo para o acumulador


1. Quando não há suprimento de óleo para o acu- 1) Estado de corte
mulador (estado de liberação de corte)
• O êmbolo (1) é movido para a esquerda, pela pres- • Quando a pressão do acumulador diminui, a pres-
são do acumulador, a fim de manter a válvula de são na porta E também diminui e o êmbolo (1) se
alívio de descarga (2) empurrada aberta. move para a direita, e a válvula de alívio de descar-
• O óleo na câmara da mola da válvula de descarga ga (2) fecha o circuito de dreno.
(3) flui através da porta F, pela válvula de alívio • Conseqüentemente, a pressão de óleo na porta F e
de descarga (2) e pela porta T até o reservatório na câmara da mola da válvula de alívio de descarga
hidráulico. (3) aumenta, e a válvula de alívio de descarga (3)
• Uma vez diminuída a pressão de óleo na porta F, se movimenta para a direita.
a válvula de descarga (3) é movimentada para a • Com isso, as portas C e B se conectam entre si e o
esquerda pela pressão de óleo na câmara B. óleo proveniente da bomba flui para a porta B.
• Simultaneamente, as portas C e D se conectam en- • Se a pressão de óleo na porta B for superior à pres-
tre si e praticamente quase todo o óleo proveniente são de ajuste da válvula de retenção (4), está será
da bomba flui através das portas P, C, D e A para o empurrada até abrir, e o óleo fluirá para a porta E, a
motor do ventilador de arrefecimento. fim de começar a elevar a pressão no acumulador.
O suprimento de pressão para o acumulador é defi-
nido pela pressão de ajuste da válvula de retenção
(4).
• Uma quantidade definida de óleo é fornecida para
o acumulador, independente da rotação do motor, e
o óleo excedente flui pela porta A para o motor do
ventilador de arrefecimento.
• O óleo fluindo para a porta E é fornecido pela
válvula bidirecional inversa (5) inicialmente para o
acumulador que possuir a menor pressão.

10-86 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CARGA

2) Estado de liberação de corte 3. Quando a pressão de entrada da válvula se


• Quando a pressão na porta F atinge a pressão de eleva acima da pressão de ajuste
ajuste (pressão de liberação de corte) da válvula de • Quando a pressão de óleo na câmara B atinge a
alívio de descarga (2), o óleo na câmara da mola pressão de ajuste da válvula de alívio (6), o óleo
da válvula de descarga (3) flui pela porta F, pela fluindo da bomba através da porta P para a câmara
válvula de alívio de descarga (2) e pela porta T para B empurra a válvula de alívio (6) até abrí-la e flui
o reservatório hidráulico. através da porta T para o reservatório hidráulico.
• O êmbolo (1) é movido para a esquerda pela pres- Com isso, a pressão máxima no circuito de freio é
são do acumulador a fim de manter a válvula de limitada para se proteger o circuito.
alívio de descarga (2) empurrada aberta.
• Uma vez diminuída a pressão na porta F, a válvula
de descarga (3) é movimentada para a esquerda
pela pressão de óleo na câmara B.
• Conseqüentemente, as portas C e D se conectam
uma à outra e praticamente quase todo o óleo pro-
veniente da bomba flui através das portas P, C, D e
A para o motor do ventilador de arrefecimento.

WA200-5 10-87
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO ACUMULADOR (PARA OS FREIOS)

ACUMULADOR (PARA OS FREIOS)


1. Cilindro
2. Pistão

Função
• O acumulador está instalado entre a válvula de
carga e a válvula de freio. O espaço entre o seu
cilindro (1) e o pistão livre (2) é preenchido com gás
nitrogênio. A pressão do óleo de freio é armazenada
nesse espaço, graças à alta capacidade de com-
pressão do gás nitrogênio e utilizada como a fonte
de pressão para acionar os freios.

Especificações
Gás utilizado: gás nitrogênio
Volume de gás: 500 cm³
Pressão de carga: 3,43 ± 0,1 MPa {35 ± 1,0 kg/cm²}
(a 20ºC)

10-88 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO AJUSTADOR DE FOLGA

AJUSTADOR DE FOLGA

A: Da válvula de freio
B: Para o pistão de freio

1. Corpo
2. Válvula de retenção
3. Pistão

Unidade: mm

Nº Item a ser verificado Critério Solução

Tamanho Tolerância
Folga padrão Limite da folga
padrão Eixo Orifício
4 Folga entre o pistão e o corp
-0,065 +0,052 0,065 –
Ø 30 0,163
-0,098 0 0,150
-0,013 +0,015 0,013 –
5 Folga entre a válvula de retenção e o corpo Ø 10 0,048
-0,028 0 0,043

Tamanho padrão Limite de reparo Substituir

Comprimento Comprimento Carga Comprimento Carga


6 Mola de retorno do pistão livre instalada instalada livre instalada
11,8 N 9,8 N
87,5 48,2 –
{1,2 kg} {1,0 kg}
53,9 N 46,1 N
7 Mola de retorno da válvula de retenção 21,7 19,25 –
{5,5 kg} {4,7 kg}

WA200-5 10-89
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO AJUSTADOR DE FOLGA

Função Quando o freio é liberado


• O ajustador de folga está instalado na linha de óleo • O óleo mantido entre o pistão (1) e o pistão de freio
de freio, entre a válvula de freio e o pistão de freio, empurra o pistão (1) de volta para a esquerda. O
e utilizado para corrigir o retardamento da operação óleo em quantidade equivalente à distância de
dos freios. movimentação do pistão (1) é retornado através da
porta A para a válvula de freio e drenado para o
Operação reservatório hidráulico.

Quando o freio é aplicado


• O óleo proveniente da válvula de freio flui para a
porta A e movimenta o pistão (1) para a direita. O
óleo mantido entre o pistão (1) e o pistão de freio
aciona o freio.
• Já que o óleo mantido entre o pistão (1) e o pistão
de freio aciona o freio, o curso do pistão de freio é
fixado e o retardamento da operação dos freios é
reduzido.
• Se a quantidade de óleo entre o pistão (1) e o
pistão de freio se tornar insuficiente em função de
desgaste do disco de freio, etc, a válvula de reten-
ção (2) será empurrada até abrír e será adicionado
óleo.

10-90 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO FREIOS

FREIOS

1. Alojamento do diferencial 6. Eixo de engrenagem solar Unidade: mm


2. Transportador do mancal 7. Alojamento do eixo
3. Pistão 8. Anel externo
4. Mola 9. Discos (x2)
5. Anel interno

Nº Item a ser verificado Critério Solução


Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo
10 Espessura do anel interno
6 ± 0,1 5,5

Espessura do disco de freio 6,5 ± 0,15 5,7

11 Profundidade da ranhura da lona 0,8 (min) - 0,4

Espessura da lona 1,0 0,8 (min,) –


Substituir
Desgaste da superfície de contato do disco Tamanho padrão Tolerância Limite de desgaste
12
do anel externo do freio 19,0 ± 0,1 0,3

Tamanho padrão Limite de reparo

13 Carga da mola Altura instalada Carga instalada Carga instalada

6,5 2,253 N {230 kg} 1,800 N {184 kg}

10-92 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO FREIOS

Perfil
• Os freios possuem uma estrutura de discos múlti-
plos em banho de óleo, e consistem de pistão (3),
anel interno (5), disco (9), anel externo (8) e mola
(4).
• O cilindro de freio consiste do alojamento do
diferencial (1), do transportador do mancal (2) e do
pistão (5), que são nele montados.
O anel interno (5) e o anel externo (8) estão juntos
na porção chavetada do alojamento do eixo (7).
• O disco (9) possui uma lona presa aos dois lados.
É montado entre o anel interno (5) e o anel externo
(8), unidos pela chaveta do eixo de engrenagem
solar (6).

Perfil Quando o freio é liberado


Quando o freio é aplicado • Quando a pressão de óleo é aliviada, o pistão (2)
• Quando o freio de pedal é pressionado, a pressão retorna para a sua posição original pela força da
de óleo P parte do reservatório hidráulico através da mola (8), uma folga é formada entre o anel interno
bomba e da válvula de carga do freio. Ela atua no (3) e o anel externo (5), tornando os discos (4) li-
pistão que está dentro do cilindro de freio, fazendo vres. São encontradas ranhuras em forma de treliça
o pistão (2) deslizar. na lona presa ao disco (4), e quando o disco (4) é
Assim, o pistão (2) interrompe a rotação dos discos rotacionado, o óleo flui pelas ranhuras, promovendo
(4) encaixados entre o anel interno (3) e o anel o arrefecimento da lona.
externo (5), e o freio é aplicado à máquina.

WA200-5 10-93
CONTROLE DO FREIO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE ESTACIONAMENTO

CONTROLE DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

1. Alavanca do freio de estacionamento 4. Cabo de controle


2. Interruptor inferior da alavanca do freio de estacionamento 5. Caixa de transferência
3. Interruptor intermediário da alavanca do freio de estacionamento 6. Alavanca do freio de discos múltiplos

Perfil
• O freio mecânico de estacionamento é incorporado • Quando a alavanca do freio de estacionamento (1)
à caixa de transferência (5). Quando a alavanca do retorna à posição original, a alavanca de freio de
freio de estacionamento (1) é operada, a alavanca discos múltiplos (6) conectada pelo cabo de contro-
de freio de discos múltiplos (6) também é operada le (4) é empurrada para baixo e o freio de estacio-
para “aplicar” ou “liberar” o freio de estacionamento. namento é “liberado”.
• Quando a alavanca do freio de estacionamento • Enquanto o freio de estacionamento é “aplicado”,
(1), instalada no assento do operador, é puxada, a a corrente para a válvula solenóide avante-ré da
alavanca de freio de múltiplos discos (6), conectada bomba HST é interrompida e a placa de variação do
pelo cabo de controle (4), é puxada para cima e o ângulo de inclinação da bomba HST é mantida na
freio de estacionamento é “aplicado”. posição neutra.

WA200-5 10-95
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO FREIO DE ESTACIONAMENTO

FREIO DE ESTACIONAMENTO

1. Alavanca 5. Prato
2. Alojamento 6. Disco
3. Esfera 7. Mola ondulada
4. Pistão 8. Eixo de saída

Unidade: mm

Nº Item a ser verificado Critério Solução

Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo


Espessura do prato
9 2,6 ± 0,06 2,5

Distorção do prato – ± 0,05 0,1


Substituir
Espessura do disco de freio 2,2 ± 0,08 2,05
10
Distorção do disco de freio – 0,02 0,25

Carga na mola ondulada 1010 N ± 101 N 858 N


11
(altura: 2,2 mm) {103 kg} {± 10,3 kg} {87,6 kg}

Perfil
• O freio de estacionamento é um freio de discos múl-
tiplos em banho de óleo que freia mecanicamente o
eixo de saída da transmissão (8).
• A alavanca (1) é conectada ao cabo de controle.
Quando a alavanca do freio de estacionamento é
puxada, a esfera (3) entre o pistão (4) conectado à
alavanca (1) e o alojamento (2) se movimenta sobre
a superfície inclinada da ranhura do pistão. Com
isso, o pistão (4) pressiona os pratos (5) e discos
(6) para frear o eixo de saída (8).

10-96 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO HIDRÁULICA

TUBULAÇÃO HIDRÁULICA

IRA
NTE
DIA

10-98 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO HIDRÁULICA

1. Válvula de controle do equipamento de trabalho Perfil


2. Cilindro da caçamba • O sistema hidráulico consiste de HST, direção,
3. Reservatório hidráulico equipamento de trabalho, freios, ventilador de
4. Válvula PPC do equipamento de trabalho arrefecimento, e circuito de lubrificação da caixa de
5. Válvula de bloqueio transferência. O circuito do equipamento de traba-
6. Arrefecedor de óleo lho controla a operação do braço de elevação e da
7. Válvula de reguladora da tamperatura do óleo caçamba.
hidráulico (baixa temperatura) • O óleo no reservatório hidráulico (3) é enviado pela
8. Unidade da bomba de 4 engrenagens bomba do equipamento de trabalho da unidade
• Bomba da direção da bomba de 4 engrenagens (8) para a válvula de
• Bomba do equipamento de trabalho controle do equipamento de trabalho (1). Se os
• Bomba do ventilador de arrefecimento e dos freios carretéis do braço de elevação e da caçamba da
• Bomba de óleo de lubrificação da caixa de válvula de controle do equipamento de trabalho (1)
transferência forem retidos, o óleo fluirá pelo circuito de dreno da
9. Acumulador (para o circuito PPC) válvula de controle do equipamento de trabalho (1)
10. Acumulador (para E.C.S.S.) (opcional) e será filtrado pelo filtro de retorno instalado no re-
11. Cilindro de elevação servatório hidráulico (3), até que finalmente retorne
12. Válvula E.C.S.S. (opcional) para o reservatório hidráulico (3).
(E.C.S.S.: Sistema de Suspensão Controlada Eletro- • Quando a alavanca de controle do equipamento de
nicamente) trabalho é operada, o carretel do braço de elevação
ou da caçamba da válvula PPC do equipamento de
trabalho (4) entra em atividade.
• O óleo proveniente da válvula PPC opera hidraulica-
mente cada carretel da válvula de controle do equipa-
mento de trabalho (1) e flui para o cilindro de elevação
(11) ou para o cilindro da caçamba (2) para movimen-
tar o braço de elevação ou a caçamba.
• A pressão máxima no circuito hidráulico é contro-
lada pela válvula de alívio localizada na válvula de
controle do equipamento de trabalho (1). O circuito
do cilindro da caçamba possui uma válvula de se-
gurança (válvula de sucção de segurança) para sua
autoproteção.
• O acumulador (para o circuito PPC) (9) está insta-
lado no circuito piloto PPC de forma que o equi-
pamento de trabalho possa ser baixado até o solo
mesmo com o motor desligado.
• O reservatório hidráulico (3) é pressurizado,
blindado, e equipado com um respiro que possui
uma válvula de alívio, também utilizado como um
bocal de abastecimento de óleo. O respiro confere
pressurização ao reservatório e evita a geração de
pressão negativa e cavitação.

WA200-5 10-99
(3)
ARTICULAÇÃO DA ALAVANCA DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

ARTICULAÇÃO DA ALAVANCA DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO


Tipo de 2 alavancas
(Opcional)

DIA
NT
EIR
A

A
EIR
NT
DIA

1. Alavanca de controle do braço de elevação


2. Alavanca de controle da caçamba
3. Descanso do pulso
4. Válvula de bloqueio
5. Alavanca de bloqueio de segurança
6. Válvula PPC do equipamento de trabalho
7. Alavanca de ajuste da altura do descanso do pulso

10-100 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO

RESERVATÓRIO HIDRÁULICO

1. Tampa do bocal de abastecimento de óleo / Respiro Especificações


2. Filtro de retorno
3. Reservatório hidráulico Capacidade do reservatório (ℓ) 83
4. Bujão de dreno Quantidade de óleo dentro do reservatório (ℓ) 58
5. Visor de nível Pressão de ajuste da válvula de derivação 0,2
6. Válvula de derivação do filtro de retorno (MPa{kg/cm²}) {2,04}

WA200-5 10-101
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO

Respiro

1. Tampa do bocal de abastecimento de óleo


2. Caixa
3. Botão de destravamento
4. Luva
5. Gatilho
6. Elemento filtrante

Prevenção de pressão negativa no reservatório


• Já que o reservatório hidráulico é pressurizado e
blindado, é possível que uma pressão negativa
seja gerada quando o nível de óleo do reservatório
diminuir. Nesse momento, a luva (4) é aberta pela
diferença de pressão em relação à pressão atmos-
férica e o ar atmosférico adentra no reservatório
para evitar a geração de pressão negativa.
(pressão de ajuste da válvula de admissão de ar:
3,0 ± 0,3 kPa {0,03 ± 0,003 kg/cm²})

Prevenção da elevação de pressão no reservatório


• Enquanto o circuito hidráulico está em operação, o
nível de óleo no reservatório hidráulico aumentando
faz com que a pressão no reservatório aumente, de
acordo com a operação dos cilindros hidráulicos e
com o aumento da temperatura. Se a pressão no
reservatório se elevar acima da pressão de ajuste,
o gatilho (5) entrará em operação para aliviar a
pressão do reservatório.
(pressão de ajuste da válvula de exaustão:
0,1 ± 0,015 MPa {1,0 ± 0,15 kg/cm²})

10-102 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO UNIDADE DA BOMBA DE 4 ENGRENAGENS

UNIDADE DA BOMBA DE 4 ENGRENAGENS


(Sistema direcional / equipamento de trabalho / freios e ventilador de arrefecimento / óleo lubrificante da caixa de transferência)

SAR(2)50 + (2)32 + SBR(1)10 + 12

1. Bomba da direção Perfil


2. Bomba do equipamento de trabalho • A unidade da bomba de 4 engrenagens está instala-
3. Bomba do ventilador de arrefecimento e dos freios da na bomba HST e é acionada pelo seu eixo para
4 Bomba de óleo lubrificante da caixa de transferência fornecer óleo hidráulico para o sistema direcional,
equipamento de trabalho, freios, ventilador de arre-
fecimento e caixa de transferência.

10-104 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO UNIDADE DA BOMBA DE 4 ENGRENAGENS

Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
Modelo Folga padrão Limite de folga
SAR(2)50
5 Folga lateral SAR(2)32
0,10 – 0,15 0,19
SBR(1)10
SBR(1)12
SAR(2)50
0,06 – 0.125
Folga entre o diâmetro interno SAR(2)32
6 do mancal plano e o diâmetro 0,20
SBR(1)10 Substituir
externo do eixo da engrenagem
0,068 – 0,115
SBR(1)12
Modelo Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo
SAR(2)50
12 0
Profundidade de inserção do SAR(2)32
7 -0,5
pino –
SBR(1)10 10
+0,5
SBR(1)12 7 0
Torque de rotação do eixo
8 9,8 – 23,5 Nm {1,0 – 2,4 kgm}
chavetado
Pressão de Volume de
Rotação descarga descarga Limite do volume
Modelo (rpm) (MPa {kg/ padrão de descarga (ℓ/min)
Volume de descarga cm²}) (ℓ/min)

Óleo: SAE10W SAR(2)50 138 127
– Temperatura do óleo: 45 – 55ºc
SAR(2)32 20,6 {210} 88 81
3000
SBR(1)10 27 25
SBR(1)12 2,9 {30} 32 30

WA200-5 10-105
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO ACUMULADOR (PARA O CIRCUITO PPC)

ACUMULADOR (PARA O CIRCUITO PPC)


1. Bujão de gás
2. Invólucro
3. Gatilho
4. Fixador
5. Balão
6. Porta de óleo

Perfil
• O acumulador está instalado entre a bomba de
carga HST e a válvula PPC do equipamento de
trabalho. Mesmo que o motor seja desligado com
o equipamento de trabalho elevado, a pressão do
gás nitrogênio comprimido no acumulador enviará a
pressão do óleo piloto para a válvula de controle do
equipamento de trabalho, para que a válvula entre
em operação e o equipamento de trabalho seja
baixado pelo seu próprio peso.

Especificações
Gás utilizado: gás nitrogênio
Volume de gás: 300 cm³
Pressão de carga: 1,18 MPa {12 kg/cm²} (a 80ºC )
Pressão máxima utilizada: 6,86 MPa {70 kg/cm²}

10-106 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE BLOQUEIO

VÁLVULA DE BLOQUEIO
1. Alavanca
2. Tampa da extremidade
Travada
3. Esfera
4. Assento
5. Corpo

Perfil
• A válvula de bloqueio está instalada entre a bomba
de carga HST e a válvula PPC do equipamento de
trabalho. Se a alavanca de bloqueio de segurança
estiver na posição TRAVADA, a válvula de bloqueio
irá operar para interromper o óleo no circuito PPC,
Livre impedindo a operação do equipamento de trabalho.

WA200-5 10-107
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA E.C.S.S.

VÁLVULA E.C.S.S.
(opcional)
(E.C.S.S.: Sistema de Suspensão Controlado Eletronicamente)

P: Da bomba do equipamento de trabalho


T: Para o reservatório hidráulico
A: Do fundo do cilindro do braço de elevação
B: Da cabeça do cilindro do braço de elevação
SP: Para o acumulador (para E.C.S.S.)

10-108 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA E.C.S.S.

1. Carretel principal
2. Válvula solenóide
3. Válvula de controle de fluxo
4. Válvula bidirecional
5. Válvula de carga

WA200-5 10-109
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO ACUMULADOR (PARA E.C.S.S.)

ACUMULADOR (PARA E.C.S.S.)


(Opcional)

1. Válvula
2. Tampa superior
3. Cilindro
4. Pistão livre

Função
• O acumulador está instalado no circuito do fundo do
cilindro de elevação e o espaço entre o cilindro (3)
e o pistão livre (4) é preenchido com gás nitrogênio
comprimido. Os pulsos hidráulicos gerados no lado
do fundo do cilindro de elevação durante o desloca-
mento são absorvidos pelo gás nitrogênio comprimi-
do, aumentando o desempenho no deslocamento e
o desempenho das operações.

Especificações
Gás utilizado: Gás nitrogênio
Volume de gás: 2000 cm³
Pressão de carga: 1,67 ± 0,1 MPa {17 ± 1,0 kg/cm²}
(a 20ºC)

10-110 WA200-5
TUBULAÇÃO HIDRÁULICA DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO SISTEMA DE ARREFECIMENTO

TUBULAÇÃO HIDRÁULICA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO

RA
EI
ANT
DI

RA
EI
ANT
DI

1. Motor do ventilador de arrefecimento Perfil


2. Bomba do ventilador de arrefecimento e dos freios • O motor do ventilador de arrefecimento (1), instalado
3. Reservatório hidráulico no radiador, é acionado hidraulicamente pela bomba
4. Válvula de carga do ventilador de arrefecimento e dos freios (2).

WA200-5 10-111
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO MOTOR DO VENTILADOR DE ARREFECIMENTO

MOTOR DO VENTILADOR DE ARREFECIMENTO

P1: Da válvula de carga Especificações


P2: Para o reservatório hidráulico
Modelo MSF-12-10
Dr: Para o reservatório hidráulico
Motor de pistão do tipo placa de variação
1. Bloqueio da passagem Tipo do ângulo de inclinação da bomba com
cilindrada fixa
2. Prato da válvula
3. Pistão Capacidade teórica
9,9
4. Sapata (cm³/rev)
5. Prato de escora Rotação nominal (rpm) 1,350
6. Eixo de saída
7. Caixa Capacidade nominal
13,4
8. Bloco do motor (ℓ/min)
9. Mola central
10. Válvula de retenção
11. Mola da válvula de retenção

10-112 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO MOTOR DO VENTILADOR DE ARREFECIMENTO

Função
• O motor hidráulico é um motor a pistão axial do
tipo placa de variação do ângulo de inclinação da
bomba, que converte a pressão de óleo hidráulico
enviado da bomba hidráulica em rotação.

Princípio de operação
• O óleo enviado pela passagem hidráulica flui pelo
prato da válvula (7) até o bloco do motor (5).
O óleo poderá fluir por um lado apenas da linha Y-Y
Lado de
conectando o ponto morto superior e o ponto morto suprimento
inferior do curso do pistão (4).
Lado de dreno
• O óleo enviado para um dos lados do bloco do
motor (5) pressiona os pistões (4) (2 ou 3 peças) e
gera força F1 (F1 kg = P kg/cm² x π/4 D2 cm²).
• Essa força é aplicada ao prato de escora (2). Já que
o prato de escora (2) está fixado em um ângulo de
Eo graus ao eixo de saída (1), a força é dividida nos
componentes F2 e F3.
• Os componentes radiais F3 geram um torque contra
a linha Y-Y conectando o ponto morto superior ao
ponto morto inferior (T = F3 x ri).
• O resultado desse torque [T = Σ (F3 x ri)] gera a
rotação do bloco do motor (5) por meio do pistão.
• Já que o bloco do motor (5) está acoplado com o
eixo de saída pela chaveta, o eixo de saída (1) é
rotacionado para transmitir o torque.

WA200-5 10-113
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

VÁLVULA DE CONTROLE DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO


1. Válvula de 2 carretéis

P: Bomba PA1: Para equiamento de trabalho da válvula P2


T: Dreno PA2: Para equiamento de trabalho da válvula P4
A1: Para a cabeça do cilindro da caçamba PB1: Para equiamento de trabalho da válvula P1
A2: Para a cabeça do cilindro de elevação PB2: Para equiamento de trabalho da válvula P3
B1: Para o fundo do cilindro da caçamba
B2: Para o fundo do cilindro de elevação

10-114 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

1. Válvula de alívio principal 4. Válvula de retenção


2. Carretel da caçamba 5. Válvula de sucção
3. Carretel do braço de elevação 6. Válvula de sucção de segurança
Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
Tamanho padrão Limite de reparo
Comprimento livre Comprimento
Mola de retorno do carretel de ele- Carga Comprimento Carga
x
7 vação do braço de elevação e de instalada instalada livre instalada
diâmetro externo
carretel de inclinação da caçamba 92,2 N 87,3 N
42,5 x 27,5 41 40,4
{9,4 kg} {8,9 kg} Substituir a
Mola de retorno do carretel de 55,9 N 53 N mola se esti-
8 58,9 x 26,3 57,3 56 ver danificada
baixar o braço de elevação {5,7 kg} {5,4 kg}
ou deformada
Mola de retorno do carretel de 110,8 N 105 N
9 53,4 x 12 38,5 50,7
flutuação do braço de elevação {11,3 kg} {10,7 kg}
Mola de retorno do carretel de 72,5 N 68,6 N
10 42 x 27,5 41 39,9
despejar a caçamba {7,4 kg} {7 kg}

WA200-5 10-115
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

2. Válvula de 3 carretéis

P: Para a bomba PA1: Para a válvula PPC de serviço P2


T: Para de dreno PA2: Para a válvula PPC do equipamento de trabalho P2
A1: Para o cilindro do implemento PA3: Para a válvula PPC do equipamento de trabalho P4
A2: Para a cabeça do cilindro da caçamba PB1: Para a válvula PPC de serviço P2
A3: Para a cabeça do cilindro de elevação PB2: Para a válvula PPC do equipamento de trabalho P1
B1: Para o cilindro do implemento PB3: Para a válvula PPC do equipamento de trabalho P3
B2: Para o fundo do cilindro da caçamba
B3: Para o fundo do cilindro de elevação

10-116 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

1. Válvula de alívio principal 5. Válvula de retenção


2. Carretel de serviço 6. Válvula de sucção
3. Carretel da caçamba 7. Válvula de sucção de segurança
4. Carretel do braço de elevação
Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
Tamanho padrão Limite de reparo
Comprimento livre Comprimento
Mola de retorno do carretel de ele- Carga Comprimento Carga
x
8 vação do braço de elevação e de instalada instalada livre instalada
diâmetro externo
carretel de inclinação da caçamba 92,2 N 87,3 N
42,5 x 27,5 41 40,4
{9,4 kg} {8,9 kg} Substituir a
Mola de retorno do carretel de 55,9 N 53 N mola se esti-
9 58,9 x 26,3 57,3 56 ver danificada
baixar o braço de elevação {5,7 kg} {5,4 kg}
ou deformada
Mola de retorno do carretel de 110,8 N 105 N
10 flutuação do braço de elevação 53,4 x 12 38,5 {11,3 kg} 50,7 {10,7 kg}
Mola de retorno do carretel de 72,5 N 68,6 N
11 42 x 27,5 41 39,9
despejar a caçamba {7,4 kg} {7 kg}

WA200-5 10-117
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

3. Válvula de alívio • Quando a pressão hidráulica no interior do orifício A


e do orifício B chega à pressão ajustada da mola do
gatilho piloto (4), dá-se a abertura do gatilho piloto
(3) a fim de permitir o fluxo da pressão hidráulica do
orifício B do orifício D para o orifício C, ao mesmo
tempo em que se observa uma queda da pressão do
orifício B.

1. Válvula principal
2. Sede da válvula
3. Gatilho piloto
4. Mola
5. Parafuso de ajuste

Função • Dando-se a queda da pressão no orifício B, tem-se


• A válvula de alívio está instalada na entrada da vál- uma diferença de pressão entre o orifício A e o ori-
vula do equipamento de trabalho. Quando a pressão fício B determinada pelo orifício da válvula principal
do óleo sobe acima do nível especificado, essa (1), sendo a válvula principal empurrada até abrir
válvula drena o óleo para o interior do reservatório para que se dê a passagem do óleo do orifício A
hidráulico visando a limitação da pressão máxima do através do orifício C seguindo até o circuito de dreno,
circuito do equipamento de trabalho e a conseqüente com o que temos o alívio da pressão anormal.
proteção do circuito. • A pressão previamente ajustada pode ser mudada
mediante o aumento ou diminuição da tensão da
Operação mola do gatilho piloto (4)
• O orifício A está conectado ao circuito da bomba, ao • Para variar a pressão previamente ajustada, remova
passo que a conexão do orifício C se dá com o cir- a porca para liberar a porca de trava. Na seqüência,
cuito de dreno. O óleo atravessa o orifício da válvula parafuse o parafuso de ajuste (5) com o objetivo
principal (1) objetivando o preenchimento do orifício B. de promover a elevação da pressão previamente
O gatilho piloto (3) encontra-se com sua sede em ajustada, ou, querendo diminuí-la, desparafuse o
contato com a sede da válvula (2) parafuso mencionado.

10-118 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

4. Válvula de sucção de segurança

• Se uma pressão anormal gerada no orifício A chegar


ao valor da pressão ajustada da mola (6), o gatilho
(5) se abre e o óleo hidráulico no orifício C é drenado
através do orifício D e da periferia a da válvula de
sucção (7)
1. Pistão
2. Válvula principal
3. Mola do pistão
4. Sede da válvula
5. Gatilho
6. Mola do gatilho
7. Válvula de sucção
8. Mola da válvula de sucção
9. Parafuso de ajuste

Função
• A válvula de sucção de segurança está localizada
no circuito do cilindro da caçamba na válvula do
equipamento de trabalho. Estando a válvula do equi-
pamento de trabalho em neutro, na eventualidade • O gatilho (5) se abrindo, registra-se uma queda da
de um determinado impacto ser aplicado ao cilindro pressão no orifício C e o pistão (1) move-se para a
e ocorrer a geração de pressão anormal, a pressão direita. O pistão (1) entra então em contato com a
é aliviada através dessa válvula objetivando a prote- ponta do gatilho (5), dando-se, aí, a drenagem do óleo
ção do cilindro. hidráulico através do afunilamento b e do orifício D
• Havendo a geração de pressão negativa no circuito
do cilindro, esta válvula funciona como uma válvula
de sucção.

Operação
(1) Operação como válvula de segurança
• Os orifícios A e B ficam, respectivamente, em co-
municação com o circuito do cilindro e o circuito de
dreno.
• O óleo hidráulico no orifício A flui através do orifício
do pistão (1) até o orifício C. Considerando-se que
d2 < d3, tem-se a sede da válvula principal (2) no
lado esquerdo.
• A ordem dos diâmetros (áreas) das seções é
d5 > d4 > d1 > d3 > d2

WA200-5 10-119
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

• Uma vez que a pressão no orifício C é inferior à 5. Válvula de sucção


registrada no orifício A, a válvula principal (2) des-
loca-se para a direita e o óleo hidráulico atravessa o
orifício A indo dar no orifício B, com o que inibe-se a
geração de pressão anormal.
• Ainda que tenhamos a geração de uma pressão
anormal, a válvula de sucção (7) com sua grande
secção transversal não opera, já que d1 < d4.

1. Gatilho principal
2. Luva
3. Mola
4. Espaçador

Função
• A válvula de sucção impede a geração de pressão
(2) Operação como válvula de sucção negativa no circuito.
• Havendo geração de pressão negativa no circuito
do cilindro, a pressão nos orifícios A e C passa a ser Operação
negativa, visto que esses dois orifícios se encontram • Na hipótese de pressão negativa ser gerada no ori-
em comunicação. A pressão hidráulica equivalente à fício A (cabeça do cilindro de elevação) (a pressão
diferença de áreas entre d4 e d1 é aplicada à válvula no orifício A sendo inferior à pressão no orifício B do
de sucção (7). circuito do reservatório), dá-se, então, a abertura do
• A diferença de pressão entre os orifícios B e A exce- gatilho principal (1) em razão da diferença de áreas
dendo a pressão ajustada, responde então pela mo- entre d1 e d2, possibilitando isso que o óleo flua do
vimentação da válvula de sucção (7) para a direita. orifício do reservatório B para o orifício do cilindro A
Em decorrência disso, o óleo flui do orifício B para o
orifício A no sentido de inibir a geração de pressão
negativa no orifício A.

10-120 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

6. Operação da válvula de controle do equipamento de trabalho

(1) Posição neutra do carretel da caçamba e do braço de elevação

Válvula PPC

Válvula PPC

Válvula de
prioridade

Para válvula
orbit-roll

Operação
• O óleo hidráulico flui através da bomba (1) e da válvu- • Uma vez que o carretel do braço de elevação (4)
la de prioridade para o orifício A, sendo sua pressão situa-se em neutro, seu circuito de derivação está
máxima controlada pela válvula de alívio (2) aberto. Por decorrência disso, o óleo hidráulico no
• O circuito de derivação do carretel da caçamba (3) orifício B retorna através da periferia do carretel, do
está aberto, já que o carretel da caçamba se encon- orifício C do circuito de dreno e do filtro, voltando ao
tra em neutro. reservatório.

WA200-5 10-121
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

(2) Posição de suspensão do carretel do braço de elevação

Válvula PPC

Válvula PPC

Válvula de
prioridade

Para válvula
orbit-roll

Operação
• A alavanca de controle do equipamento de trabalho • O óleo hidráulico oriundo do orifício B flui através do
sendo puxada, o carretel do braço de elevação (4) é orifício D chegando ao lado do fundo do cilindro.
puxado para a posição ELEVAR • Por outro lado, o óleo hidráulico no lado da cabeça
• O óleo hidráulico atravessa a bomba (1) e o circuito do cilindro retorna pelo orifício E e pelo orifício de
de derivação do carretel da caçamba (3) até chegar dreno C ao reservatório. Isso traz como resultado a
ao circuito de derivação do carretel do braço de elevação do braço de elevação.
elevação (4)
• Tendo-se em vista que o circuito de derivação está
fechado pelo carretel, o óleo hidráulico proveniente
do orifício B empurra a válvula de retenção (5) até
abrí-la.

10-122 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

(3) Posição BAIXAR do carretel do braço de elevação

Válvula PPC

Válvula PPC

Válvula de
prioridade

Para válvula
orbit-roll

Operação
• Empurrando-se a alavanca de controle do equipa- • O óleo hidráulico originário do orifício B percorre o
mento de trabalho, o carretel do braço de elevação orifício E, terminando por adentrar o lado da haste do
(4) é empurrado até a posição BAIXAR cilindro.
• O óleo hidráulico flui através da bomba (1) e do circuito • Em contrapartida, o óleo hidráulico no lado do fundo
de derivação do carretel da caçamba (3) até o circuito do cilindro retorna pelo orifício D e pelo orifício de
de derivação do carretel do braço de elevação (4) dreno C ao reservatório, determinando, assim, que o
• Como o circuito de derivação está fechado pelo braço de elevação abaixe.
carretel, o óleo hidráulico proveniente do orifício B
empurra a válvula de retenção (5) até abrí-la.

WA200-5 10-123
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

(4) Posição de flutuação do carretel do braço de elevação

Válvula PPC

Válvula PPC

Válvula de
prioridade

Para válvula
orbit-roll

Operação
• Empurrando-se a alavanca de controle do equi- • Uma vez que tanto o circuito ELEVAR D como tam-
pamento de trabalho além da posição BAIXAR, o bém o circuito BAIXAR E do cilindro de elevação
carretel do braço de elevação (4) é empurrado para estão com comunicação estabelecida com o circuito
a posição FLUTUAR de dreno, o braço de elevação é baixado pela ação
• O óleo hidráulico atravessa a bomba (1) e o circuito de seu próprio peso.
de derivação do carretel da caçamba (3), chegando, • Enquanto se dá o contato da caçamba com o solo, a
por fim, ao circuito de derivação do carretel do braço caçamba pode mover-se verticalmente para cima e
de elevação (4) para baixo segundo a irregularidade do terreno.
• O óleo hidráulico no circuito de derivação flui ao cir-
cuito de dreno dado o fato da existência do carretel,
não sendo capaz de empurrar a válvula de retenção
(5) e levar à abertura da mesma.

10-124 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

(5) Posição de inclinação do carretel da caçamba

Válvula PPC

Válvula PPC

Válvula de
prioridade

Para válvula
orbit-roll

Operação
• A alavanca de controle do equipamento de trabalho • O óleo hidráulico que provem do orifício G flui ao
sendo puxada, o carretel do braço da caçamba (3) é lado do fundo do cilindro.
puxado para a posição INCLINAR • Já o óleo hidráulico no lado da haste do cilindro, por
• Dado o fato do circuito de derivação encontrar-se fe- sua vez, retorna ao reservatório, antes atravessando
chado pelo carretel, o óleo hidráulico proveniente do o orifício H e o orifício de dreno C. Temos, desse
orifício A empurra a válvula de retenção (7), levando modo, a inclinação da caçamba.
à abertura da mesma.

WA200-5 10-125
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

(6) Posição de despejo do carretel da caçamba

Válvula PPC

Válvula PPC

Válvula de
prioridade

Para válvula
orbit-roll

Operação
• Quando a alavanca de controle do equipamento de
trabalho é empurrada, o carretel do braço da caçam-
ba (3) é empurrado para a posição DESPEJAR
• Ante ao fato do fechamento do circuito de derivação
pelo carretel, o óleo hidráulico procedente do orifício
A empurra a válvula de retenção (7) até abrí-la.
• O óleo hidráulico vindo do orifício H flui até chegar ao
lado da haste do cilindro.
• Todavia, o óleo hidráulico no lado do fundo do cilin-
dro retorna através do orifício G e do orifício de dreno
C ao reservatório, o que implica a caçamba exercer o
movimento de despejo.

10-126 WA200-5
VÁLVULA PPC DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO

VÁLVULA PPP DO EQUIPAMENTO DE TERABALHO


Tipo alavanca única
a Não desmonte a válvula de corte. Caso seja desmontada, sua pressão de ajuste deverá ser reajustada.

P: Da bomba de carga HST P2: Para a válvula de DESPEJO da caçamba


T: Para o reservatório hidráulico