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MANUAL
DE OFICINA
®
WA200-5
• Este manual de oficina poderá fazer referência a implementos e opcionais não disponíveis em sua área.
Caso necessite de algum desses itens, consulte o distribuidor Komatsu de sua região.
Os materiais e especificações expressos na presente literatura estão sujeitos a alterações sem prévio
aviso.
© 2007 ®
01 GERAL................................................................................................... 01- 1
90 OUTROS................................................................................................ 90- 1
00-2 WA200-5
(2)
01 GERAL
WA200-5 01-1
GERAL VISTAS COTADAS E ESPECIFICAÇÕES
01-2 WA200-5
(3)
GERAL ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
2ª À RÉ km / h 13,0
3ª À RÉ km / h 20,0
4ª À RÉ km / h 34,5
Direção máxima AVANTE kN {kg} 86 {8,800}
RÉ kN {kg} 86 {8,800}
WA200-5 01-3
(3 )
GERAL ESPECIFICAÇÕES
01-4 WA200-5
(4)
GERAL ESPECIFICAÇÕES
Tipo engrenagem
• Tipo Tipo de engrenagem
• Entrega ℓ / min 95
Bomba do equipamento de trabalho
Bomba hidráulica
WA200-5 01-5
GERAL ESPECIFICAÇÕES
01-6 WA200-5
GERAL TABELA DE PESOS
TABELA DE PESOS
a Essa tabela de pesos é um guia a ser utilizado ao transportar ou manusear componentes.
Unidade: kg
Modelo da máquina WA200-5
Números de série B10001 e acima
Motor (sem líquido de arrefecimento e óleo) 608
Conjunto do sistema de arrefecimento (sem líquido de arrefecimento) 54
Motor do ventilador de arrefecimento 6
Amortecedor 3
Bomba HST 60
Motor 1 HST 34
Motor 2 HST 34
Transferência 187
Eixo de acionamento dianteiro 15
Eixo de acionamento traseiro 4
Eixo dianteiro 522
Eixo traseiro 492
Pivô do eixo (eixo traseiro) 79
Roda (cada) 77
Pneu (cada) 103
Válvula orbit roll 7
Válvula de prioridade 6
Conjunto do cilindro da direção (cada) 18
Válvula de freios 10
Reservatório hidráulico (sem óleo hidráulico) 54
Unidade da bomba de 4 engrenagens 21
Válvula PCC do equipamento de trabalho 3
Válvula de controle do equipamento de trabalho 19
Conjunto do cilindro de elevação (cada) 77
Conjunto do cilindro da caçamba 76
Capô do motor (com painel lateral) 120
Armação dianteira 750
Armação traseira 680
WA200-5 01-7
GERAL TABELA DE PESOS
Unidade: kg
Modelo da máquina WA200-5
Números de série B10001 e acima
Braço de elevação (incluindo a bucha) 540
Caçamba (2,8 m³, incluindo BOC) 785
Alavanca angular 140
Elo da caçamba 23
Contrapeso 1.140
Contrapeso adicional (1 peça) (opcional) 153
Reservatório do combustível (sem combustível) 79
Bateria (cada) 33
Cabine do operador (incluindo o condicionador de ar e as peças interiores) 755
(condicionador de ar: opcional)
Assento do operador 41
01-8
(3)
WA200-5
LISTA DE LUBRIFICANTES E LÍQUIDOS
GERAL DE ARREFECIMENTO
Komatsu
SAE10W30 EO10W30-DH
API CH-4
API CI-4
Komatsu
Cárter de óleo do motor Óleo do motor EO15W40-DH
SAE15W40 API CH-4
API CI-4
SAE30DH Komatsu
EO30-DH
Komatsu
Sistema hidráulico Óleo do motor SAE10W30DH EO10W30-DH
Sistema de
arrefecimento
AF-NAC super arrefecimento AF-NAC (Nota.5) AF-NAC
Unidade: l
CAPACIDADE Especificado Refil
Cárter de óleo do motor 20 19,5
Caixa de transferência 7,0 5,5
Sistema hidráulico 120 58
Eixo (cada) 18 18
Reservatório de combustível 175 –
Sistema de arrefecimento 17,0 –
WA200-5 01-9
(4)
10 ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO
E PADRÕES DE MANUTENÇÃO
Montagem do motor e montagem da caixa de transferência.... 10- 2 Válvula de bloqueio............................................... 10- 107
Amortecedor.......................................................... 10- 3 Válvula E.C.S.S..................................................... 10- 108
Sistema de arrefecimento..................................... 10- 4 Acumulador (para E.C.S.S.).................................. 10- 110
Resfriador do óleo da caixa de tranferência.......... 10- 5 Tubulação hidráulica do sistema de arrefecimento............ 10- 111
Trem de força........................................................ 10- 6 Motor do ventilador de arrefecimento.................... 10- 112
Diagrama do sistema do trem de força................. 10- 8 Válvula de controle do equipamento de trabalho.............. 10- 114
Eixo de acionamento............................................. 10- 10 Válvula PPC do equipamento de trabalho............ 10- 127
Diagrama da tubulação hidráulica HST................. 10- 11 Válvula PPC de implemento.................................. 10- 134
Bomba HST........................................................... 10- 12 Articulação do equipamento de trabalho............... 10- 138
Válvula de alívio de alta pressão........................... 10- 14 Caçamba............................................................... 10- 140
Válvula de alívio de baixa pressão........................ 10- 16 Posicionador de caçamba e limitador de lança................ 10- 141
Bomba de carga HST............................................ 10- 17 Cilindro do equipamento de trabalho.................... 10- 147
Válvula relacionada à velocidade (válvula DA)................. 10- 18 Ar condicionado..................................................... 10- 148
Válvula de corte de alta pressão........................... 10- 19 Sistema de monitoramento da máquina................ 10- 150
Motor HST............................................................. 10- 20 Monitor da máquina............................................... 10- 159
Servoválvula EP.................................................... 10- 23 Lista de itens exibidos no monitor......................... 10- 160
Servoválvula HA.................................................... 10- 24 Sistema elétrico (sistema do controlador HST)................. 10- 186
Válvula bidirecional avante-ré............................... 10- 25 Controlador HST.................................................... 10- 190
Caixa de transferência.......................................... 10- 26 Circuito de partida ................................................ 10- 191
Válvula solenóide da embreagem......................... 10- 37 Circuito de parada do motor.................................. 10- 193
Eixo....................................................................... 10- 38 Circuito de preaquecimento.................................. 10- 194
Diferencial............................................................. 10- 40 Circuito do freio de estacionamento...................... 10- 195
Diferencial com limite de patinagem..................... 10- 46 Sistema da suspensão controlada eletronicamente.......... 10- 198
Comando final....................................................... 10- 50 Sensores............................................................... 10- 199
Pino de articulação central e montagem do eixo.............. 10- 52
Tubulação do sistema direcional........................... 10- 57
Coluna da direção................................................. 10- 58
Válvula de prioridade............................................. 10- 59
Válvula orbit roll..................................................... 10- 62
Válvula de restrição de duas vias.......................... 10- 70
Válvula de coxim................................................... 10- 71
Cilindro da direção................................................ 10- 72
Tubulação do sistema direcional de emergência.............. 10- 74
Válvula do sistema direcional de emergência.................. 10- 75
Tubulação dos freios............................................. 10- 78
Válvula dos freios.................................................. 10- 79
Válvula de controle de aproximação..................... 10- 83
Válvula de carga.................................................... 10- 84
Acumulador (para os freios).................................. 10- 88
Ajustador de folga................................................. 10- 89
Freios ................................................................. 10- 92
Controle do freio de estacionamento.................... 10- 95
Freio de estacionamento....................................... 10- 96
Tubulação hidráulica............................................. 10- 98
Articulação da alavanca do equipamento de trabalho........ 10- 100
Reservatório hidráulico.......................................... 10- 101
Unidade da bomba de 4 engrenagens.................. 10- 104
Acumulador (para o circuito PPC)......................... 10- 106
WA200-5 10-01
MONTAGEM DO MOTOR E MONTAGEM
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DA CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
FRENTE
10-02 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO AMORTECEDOR
AMORTECEDOR
Unidade: mm
3. Acoplamento Perfil
4. Ressalto • O amortecedor reduz a vibração torcional cau-
5. Eixo de entrada da bomba HST sada pela flutuação do torque do motor para
6. Tampa proteger o sistema de acionamento do motor da
7. Volante vibração torcional.
• A força proveniente do motor é transmitida pelo
volante (7) ao acoplamento (3), que absorve a
vibração torcional, e em seguida retransmitida
através do ressalto (4) para a bomba HST.
WA200-5 10-03
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO SISTEMA DE ARREFECIMENTO
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Especificação
Resfriador do óleo
Radiador Pós-resfriador
hidráulico
Tipo de colméia AL WAVE-4 CF40-1 –
10-04 WA200-5
TREM DE FORÇA,RESFRIADOR DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO ÓLEO DA CAIXA DE TRANFERÊNCIA
Especificação
WA200-5 10-05
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TREM DE FORÇA
TREM DE FORÇA
1. Motor
2. Amortecedor
3. Bomba HST
4. Unidade da bomba de 4 engrenagens
5. Mangueira de alta pressão
6. Motor 1 HST
7. Motor 2 HST
8. Caixa de transferência
9. Eixo de acionamento dianteiro
10. Eixo dianteiro
11. Eixo de acionamento traseiro
12. Eixo traseiro
10-06 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIAGRAMA DO SISTEMA DO TREM DE FORÇA
10-08 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIAGRAMA DO SISTEMA DO TREM DE FORÇA
Perfil
• A força do motor (1) é transmitida para a bomba HST (3)
através do amortecedor (2) que está instalado no volante e
absorve a vibração torcional da força.
• A força do motor (1) também é transmitida à bomba HST
(3), à bomba de carga HST incorporada à bomba HST,
bomba de direção (4) conectada à bomba HST (3), bomba
do equipamento de trabalho (5), bomba do ventilador de ar-
refecimento e dos freios (6), e à bomba de óleo lubrificante
da caixa de transferência (7).
• A bomba HST (3) é equipada com a válvula de mudança
avante-ré e com o servopistão, que altera a direção e a taxa
de descarga da bomba HST (3) continuamente, alterando
o ângulo da placa de variação do ângulo de inclinação da
bomba.
• Os motores HST (9) e (10) são instalados na caixa de
transferência (12) e conectados à bomba HST (3) pela
mangueira de alta pressão (8).
• O sentido de rotação e a rotação dos motores HST (9) e
(10) são alterados pela força hidráulica da bomba HST (3)
para controlar a direção e a velocidade de deslocamento
da máquina.
• A força do motor 1 HST (9) é transmitida pela embreagem
da caixa de transferência (13) na caixa de transferência
(12) para o eixo de saída.
A força do motor 2 HST (10) é transmitida pela en-
grenagem na caixa de transferência (12) para o eixo
de saída.
WA200-5 10-09
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EIXO DE ACIONAMENTO
EIXO DE ACIONAMENTO
10-10 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIAGRAMA DA TUBULAÇÃO HIDRÁULICA HST
1. Reservatório hidráulico
2. Bomba HST
3. Válvula solenóide da embreagem
4. Filtro de óleo do HST
5. Motor 1 HST
6. Motor 2 HST
WA200-5 10-11
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HST
BOMBA HST
a HST: Abreviação de Transmissão Hidrostática (Hydro Static Transmission)
10-12 WA200-5
(3)
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA HST
Sucção
Entrega
Entrega
Sucção
Neutro
WA200-5 10-13
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE ALÍVIO DE ALTA PRESSÃO
1. Porca Função
2. Contraporca • A válvula de alívio de alta pressão está instalada na
3. Mola de gatilho bomba HST. Se a pressão do óleo no circuito de alta
4. Mola de retenção pressão entre a bomba HST e o motor HST se tornar
5. Pistão principal maior que a pressão de ajuste, a válvula de alívio de
6. Sede da válvula alta pressão drenará o óleo para o circuito de baixa
7. Gatilho piloto pressão.
8. Parafuso de ajuste A válvula de alívio de alta pressão controla a pressão
máxima no circuito para protegê-lo com essa fun-
ção.
• Se a quantidade de óleo no circuito se tornar insufi-
ciente, a válvula de alta pressão irá direcionar o óleo
da bomba de carga HST para prevenir cavitação.
10-14 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE ALÍVIO DE ALTA PRESSÃO
WA200-5 10-15
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE ALÍVIO DE BAIXA PRESSÃO
1. Contraporca
2. Parafuso de ajuste
3. Pistão
4. Mola
Função
• A válvula de alívio de baixa pressão está instalada
na bomba HST. Se a pressão do óleo no circuito de
baixa pressão entre a bomba HST e o motor HST se
tornar maior que a pressão de ajuste, a válvula de
alívio de baixa pressão drenará o óleo para o reser-
vatório hidráulico.
A válvula de alívio de baixa pressão controla a pres-
são no circuito de carga da bomba HST para prote-
gê-lo com essa função.
Operação
• A porta A está conectada ao circuito de carga da
bomba HST e a porta B está conectada ao circuito
de dreno. Se a pressão de óleo for inferior à pressão
de ajuste, o óleo não fluirá para a porta B.
• Se a pressão de óleo na porta A alcançar a pressão
de ajuste por algum motivo, o pistão (3) se abrirá e o
óleo na porta A fluirá para a porta B e, em conseqü-
ência, a pressão de óleo na porta A diminuirá.
• A pressão de ajuste pode ser obtida pelo aumento
ou pela diminuição da tensão da mola (4). Para se
definir a pressão de ajuste, afrouxe a contraporca
(1) e gire o parafuso de ajuste (2). Se o parafuso de
ajuste estiver apertado, a pressão de ajuste será ele-
vada. Se ao contrário, estiver frouxo, a pressão será
menor.
10-16 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO BOMBA DE CARGA HST
Sucção
Entrega
Perfil Função
• A bomba de carga HST está construída na bomba • A bomba de carga HST está conectada ao eixo de
HST e é acionada junto com a bomba HST para for- acionamento (5) da bomba HST e rotacionada pelo
necer óleo à válvula relacionada à velocidade HST e acoplamento (4).
à válvula de alívio de baixa pressão da bomba HST. • A bomba de carga HST possui a engrenagem da
• A bomba de carga HST suga o óleo do reservatório bomba (2) e a placa divisora crescente (8), e suga
hidráulico. e descarrega o óleo na direção mostrada na figura
acima.
WA200-5 10-17
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA RELACIONADA À ROTAÇÃO (VÁLVULA DA)
1. Contraporca
2. Parafuso de ajuste
3. Mola de gatilho
4. Sede da mola
5. Gatilho piloto
Função
• A válvula relacionada à rotação está instalada na
bomba HST e é utilizada para dividir o óleo prove-
niente da bomba de carga HST em duas partes. Uma
parte flui através de uma válvula de estrangulamento
para a válvula solenóide de mudança avante-ré da
bomba HST, e a outra parte flui para a válvula de
alívio de baixa pressão da bomba HST.
Operação
• A porta A está conectada ao circuito de carga da
bomba HST. A porta D está conectada ao circuito da
válvula de alívio de baixa pressão. A porta C está co-
nectada ao circuito da válvula solenóide de mudança
avante-ré.
• O óleo da bomba de carga HST flui sempre pela
válvula de estrangulamento do gatilho piloto (5),
câmara B e porta D para a válvula de alívio de baixa
pressão.
À medida que a pressão hidráulica da bomba de car-
ga HST é aplicada, é gerada uma pressão diferencial
entre a porta A e a câmara B, em função da válvula
de estrangulamento do gatilho piloto (5). Já que essa
pressão diferencial movimenta o gatilho piloto (5),
o óleo flui da câmara B através da porta C para a
válvula solenóide de mudança avante-ré.
• O gatilho piloto (5), a mola gatilho (3), e a sede da
mola (4) são utilizados como um conjunto. Para alte-
rar a pressão de ajuste, afrouxe a contraporca (1) e
gire o parafuso de ajuste (2). Se o parafuso de ajuste
estiver apertado, a pressão de ajuste será menor. Se
ao contrário, estiver frouxo, a pressão será elevada.
10-18 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CORTE DE ALTA PRESSÃO
1. Parafuso de ajuste
2. Contraporca
3. Mola
4. Carretel
5. Pistão
6. Corpo de bomba
7. Carretel bidirecional
8. Sede da válvula
Função
• A válvula de corte de alta pressão está instalada na
bomba HST. Se a pressão de óleo no circuito de alta
pressão entre a bomba HST e o motor HST se elevar
acima da pressão de ajuste, a válvula de corte de
alta pressão drenará o óleo do circuito do servoci-
lindro servo para o reservatório hidráulico, a fim de
controlar a pressão máxima no circuito da bomba
HST.
Operação
• A porta A se encontra conectada ao circuito de alta
pressão durante o deslocamento à ré. A porta B
se encontra conectada ao circuito de alta pressão
durante o deslocamento avante. A porta Pc está co-
nectada à válvula relacionada à rotação, e a porta T
está conectada ao circuito de dreno.
• Se a pressão no lado da porta A se elevar por algu-
ma razão, o carretel bidirecional (7) será empurrado
para baixo e o circuito no lado da porta B será fecha-
do. Simultaneamente, o pistão (5) será empurrado
para cima pela pressão hidráulica no lado da porta A,
a mola (3) será comprimida, e o carretel (4) também
empurrado para cima.
Em seguida, as portas Pc e T se abrem e o óleo hi-
dráulico no circuito da válvula relacionada à rotação
flui para a porta de dreno.
Com isso, a pressão do óleo na porta Pc diminui e o
ângulo da placa de variação do ângulo de inclinação
da bomba HST é reduzido, conseqüentemente redu-
zindo também a descarga e diminuindo a pressão
anormal no circuito da bomba HST.
WA200-5 10-19
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO MOTOR HST
MOTOR HST
a HST: Abreviação para Transmissão Hidrostática (Hydro Static Transmission)
Motor 1 HST
10-20 WA200-5
(3)
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO MOTOR HST
Motor 2 HST
WA200-5 10-21
(3)
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO MOTOR HST
Princípio Operação
• Suponhamos que um eixo de um disco esteja fixo em • O óleo hidráulico enviado da bomba HST flui pela
suporte e que o disco possa rotacionar livremente. porta de entrada do motor HST e confere pressão
Se a força F for aplicada obliquamente ao disco, ela hidráulica ao lado posterior dos pistões (2). Conse-
será dividida em força componente F1 perpendicular quentemente, o eixo de acionamento (1) é rotacio-
ao disco e força componente F2 na direção periférica nado em função da inclinação dos pistões (2) e do
do disco. A força componente F2 rotaciona o disco bloco do motor (3).
para a direita. • O óleo proveniente da bomba HST flui entre a válvu-
• Se a força F’, não a força F, for aplicada ao disco, ela la solenóide de mudança avante-ré e o servocilindro
será dividida em forças componentes F1’ e F2’, simi- para a válvula bidirecional avante-ré (6) do motor
larmente ao descrito acima, e a força F’ rotacionará HST. O óleo advindo do lado de descarga de alta
o disco para a esquerda. pressão do motor HST flui para a válvula bidirecional
avante-ré (6). Se for aplicada uma carga ao motor
conectado à servoválvula (5) no motor HST, o óleo
fluirá para o servocilindro do motor HST, em função
da diferença de pressão proveniente do lado da
válvula bidirecional avante-ré (6), e assim o bloco do
motor (3) sofrerá uma inclinação maior.
Estrutura
• Há 7 pistões (2) instalados na porção do disco do
eixo de acionamento (1), como se fossem juntas
esféricas. São ajustados no bloco do motor (3) em
um determinado ângulo em relação ao eixo de acio-
namento (1).
• À medida que a carga externa no motor HST é acres-
cida pela servoválvula (5) e pela válvula bidirecional
avante-ré (6), ocorre o aumento da inclinação dos
pistões (2). Como resultado, a velocidade de rotação
diminui, enquanto o torque aumenta.
10-22 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO SERVOVÁLVULA EP
SERVOVÁLVULA EP
WA200-5 10-23
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO SERVOVÁLVULA HA
SERVOVÁLVULA HA
10-24 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA BIDIRECIONAL AVANTE-RÉ
WA200-5 10-25
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
10-26 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
WA200-5 10-27
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
Unidade: mm
10-28 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
WA200-5 10-29
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
10-30 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
Unidade: mm
N° Item a ser verificado Critério Solução
Folga entre a gaiola e a caixa Tamanho padrão Folga padrão Limite de folga
11
dianteira 0,7 0,1 – 1,3 –
Ajustar calço
Torque de rotação livre do eixo de
12 3,9 – 5,9 Nm {0,4 – 0,6 kgm}
saída
WA200-5 10-31
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
10-32 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
1. Motor 2 HST
2. Engrenagem do motor 2 (número de dentes: 43)
3. Filtro de tela
4. Bujão de dreno
5. Sensor de velocidade
Unidade: mm
N° Item a ser verificado Critério Solução
WA200-5 10-33
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
Operação da embreagem
Quando a embreagem está ativada (engatada) Quando a embreagem está desativada (liberada)
• Quando o fluxo de óleo da válvula solenóide da em- • O óleo proveniente da válvula solenóide da embre-
breagem é interrompido, o pistão (2) se move para a agem é enviado pela força da pressão para o lado
direita pela tensão da mola (1). posterior do pistão (2) e empurra de volta a mola
Os pratos (3) e discos (4) são presos entre si e a (1), enquanto o pistão (2) se move para a esquerda.
rotação dos discos (4) é interrompida pela sua força A força de fricção dos pratos (3) e discos (4) deixa
de fricção, e a engrenagem anelar (5), engatada aos de existir e a engrenagem anelar (5) é colocada em
dentes internos, é presa. posição neutra.
• As molas onduladas (6) instaladas entre os pratos (3)
fazem o pistão (2) retornar rapidamente, e separam
os pratos (3) e discos (4) a fim de evitar um aumento
de perda de deslizamento quando a embreagem
estiver desengatada.
10-34 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
Operação
• No modo de baixa velocidade, a embreagem da
caixa de transferência (1) está presa e a força do
motor 1 HST (2) e do motor 2 HST (3) é transmitida
conjuntamente para o eixo de saída (11).
• A força do motor 1 HST (2) é transmitida através do
eixo de entrada (4), da engrenagem solar (5), engre-
nagem planetária (6), transportador (7), engrenagem
do motor 1 (8) e pela engrenagem de saída (10) para
o eixo de saída (11).
• A força do motor 2 HST (3) é transmitida pela engre-
nagem do motor 2 (9) e pela engrenagem de saída
(10) para o eixo de saída (11).
WA200-5 10-35
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CAIXA DE TRANSFERÊNCIA
Operação
• No modo de alta velocidade, a embreagem da caixa
de transferência (1) é liberada e o motor 1 HST (2)
pára. Conseqüentemente, apenas a força do motor
2 HST (3) é transmitida para o eixo de saída (11).
• A força do motor 2 HST (3) é transmitida pela engre-
nagem do motor 2 (9) e pela engrenagem de saída
(10) para o eixo de saída (11).
10-36 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA SOLENÓIDE DA EMBREAGEM
Corrente
WA200-5 10-37
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EIXO
EIXO
EIXO DIANTEIRO
1. Diferencial
2. Comando final
3. Eixo
4. Acoplamento do eixo
5. Freio de discos múltiplos do tipo em banho de óleo
6. Acoplamento
7. Eixo
8. Orifício do bocal de abastecimento de óleo / bujão de nível
9. Ajustador de folga
10. Sensor de temperatura do óleo
11. Bujão de dreno
10-38 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EIXO
EIXO TRASEIRO
1. Diferencial
2. Comando final
3. Eixo
4. Acoplamento do eixo
5. Freio de discos múltiplos do tipo em banho de óleo
6. Acoplamento
7. Orifício do bocal de abastecimento de óleo / bujão de nível
8. Ajustador de folga
9. Bujão de dreno
WA200-5 10-39
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL
DIFERENCIAL
DIFERENCIAL DIANTEIRO
10-40 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL
Unidade: mm
0 -0,048 -0,088 –
Pista externa Ø 130 –
Folga do mancal no lado -0,018 -0,088 -0,030
16 da engrenagem do eixo do
pinhão +0,039 0 -0,054 –
Pista interna Ø 60 –
+0,020 -0,015 -0,020
0 -0,041 -0,076 –
Pista externa Ø 120 –
Folga do mancal no lado -0,015 -0,076 -0,026
17 do acoplamento do eixo do Substituir
pinhão +0,039 0 -0,054 –
Pista interna Ø 55 –
+0,020 -0,015 -0,020
0 0 -0,035 –
Pista externa Ø 110 –
-0,015 -0,035 0,015
Folga entre o eixo de aciona-
21
mento e o mancal da gaiola -0,030 –
+0,018 0
Pista interna Ø 50 –
+0,002 -0,012 -0,002
WA200-5 10-41
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL
DIFERENCIAL TRASEIRO
10-42 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL
Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
7 Folga da engrenagem do diferencial 0,15 – 0,35
8,82 – 20,58 N {0,9 – 2,1 kg} Ajustar
8 Torque inicial da engrenagem cônica
(na superfície externa da engrenagem cônica)
0 -0,048 -0,088 –
Pista externa Ø 130 –
Folga do mancal no lado -0,018 -0,088 -0,030
16 da engrenagem do eixo do
pinhão +0,039 0 -0,054 –
Pista interna Ø 60 –
+0,020 -0,015 -0,020
Substituir
0 -0,041 -0,076 –
Pista externa Ø 120 –
Folga do mancal no lado -0,015 -0,076 -0,026
17 do acoplamento do eixo do
pinhão +0,039 0 -0,054 –
Pista interna Ø 55 –
+0,020 -0,015 -0,020
WA200-5 10-43
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL
10-44 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL
Diferencial comum
Operação
WA200-5 10-45
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL COM LIMITE DE PATINAGEM
1. Prato
2. Disco
3. Pinhão (número de dentes: 12)
4. Arruela
5. Engrenagem lateral (número de dentes: 24)
6. Pinhão cônico
7. Eixo
8. Anel de pressão
9. Engrenagem cônica
10. Caixa
10-46 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL COM LIMITE DE PATINAGEM
Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo
11 Espessura do prato 3
± 0,02 2,9
3,1
+0,04
12 Espessura do disco 2,5 2,45
-0,03
WA200-5 10-47
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL COM LIMITE DE PATINAGEM
Visto a partir de Z
Da caixa de transferência
10-48 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DIFERENCIAL COM LIMITE DE PATINAGEM
2. Quando não há desequilíbrio entre a força de Diferença na força de acionamento da roda para cada
acionamento das rodas direita e esquerda [a tipo de diferencial quando há o deslizamento da roda em
condição de superfície do caminho (coeficiente de um dos lados
fricção) e a carga para as rodas direita e esquerda
não são uniformes, possibilitando a patinagem de Força de acionamento das rodas
(com a patinagem de uma das rodas)
uma roda em algum dos lados]
Exemplo 1. Ao escavar, e uma roda em um dos la- Roda em Roda Total
patinagem bloqueada (rotação)
dos está sobre uma superfície macia.
Diferencial com limite de 3,64
Exemplo 2. Ao remover a neve, e uma roda em um patinagem (opcional)
1 2,64
(1,53)
dos lados está sobre a neve e a do outro lado está
Diferencial de torque propor-
sobre o asfalto. cional (opcional)
1 1,38 2,38 (1)
Exemplo 3. Ao trabalhar em um declive, e houver
Diferencial normal 1 1 2 (0,84)
desequilíbrio entre a carga nas rodas direita e es-
querda.
A força é igualmente dividida para a esquerda e direi-
ta pela engrenagem do diferencial. Contudo, quando Em caminhos cuja superfície pode propiciar a patina-
a força de acionamento excede o limite de patina- gem da roda em dos lados, o diferencial com limite de
gem da roda, a quantidade de força excedente ao li- patinagem aumenta a força de acionamento em uma
mite de patinagem passa pelos freios e pela caixa na proporção 1,53 vezes maior que o diferencial de torque
face posterior da engrenagem lateral e é transmitida proporcional.
aos freios no lado oposto (lado bloqueado) e enviada
para a roda no lado bloqueado. Durante a manobra
Se essa porção de excesso da força de acionamento As engrenagens do diferencial embutidas em um diferen-
se tornar maior que a força de frenagem, o diferen- cial com limite de patinagem são as mesmas das utiliza-
cial passará a trabalhar. das em um diferencial normal, de forma que as diferen-
ças na rotação entre as rodas internas e externas ao se
girar a máquina possam ser geradas com suavidade.
Torque de freio
Da caixa de transferência
WA200-5 10-49
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO COMANDO FINAL
COMANDO FINAL
9JY01482
Tolerância
Tamanho Folga Limite de
Folga entre o mancal da engrenagem do pinhão padrão padrão folga
6 Eixo Orifício
e o eixo
+0,025 +0,013 -0,025 – Substituir
Ø 33,338 –
+0,013 0 0
Folga entre o alojamento do eixo e a engrenagem +0,100 +0,100 -0,060 –
7 Ø 276 –
anelar +0,030 0 +0,070
10-50 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO COMANDO FINAL
Perfil
• O comando final reduz por fim a velocidade da força
transmitida pelo motor HST através da caixa de
transferência para o eixo, aumentando a força de
acionamento.
• A engrenagem anelar (4) é encaixada por pressão
ao alojamento do eixo e presa na posição por um
pino.
• A força transmitida pelo diferencial e que atravessa
o eixo da engrenagem solar (5) tem sua velocidade
reduzida pelo mecanismo da engrenagem planetá-
ria, aumentando a força de acionamento.
A força de acionamento aumentada passa pelo
transportador planetário (2) e pelo eixo (3), sendo
por fim transmitida para as rodas.
WA200-5 10-51
MONTAGEM DO EIXO E PINO DE
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO ARTICULAÇÃO CENTRAL
10-52 WA200-5
(3)
MONTAGEM DO EIXO E PINO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE ARTICULAÇÃO CENTRAL
WA200-5 10-53
MONTAGEM DO EIXO E PINO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE ARTICULAÇÃO CENTRAL
10-54 WA200-5
MONTAGEM DO EIXO E PINO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE ARTICULAÇÃO CENTRAL
Unidade: mm
Tolerância
Tamanho Folga Limite de
padrão padrão folga
Folga entre o pino de articulação superior e Eixo Orifício
1
o chassi dianteiro (pequeno)
-0,038 +0,100 -0,038 –
Ø 50 –
-0,068 0 0,168
Folga entre o pino da articulação superior e -0,038 +0,250 0,038 –
2 Ø 50 –
o espaçador -0,068 0 0,318
Folga entre o pino da articulação superior -0,038 0 0,026 –
3 Ø 50 –
e o mancal -0,068 -0,012 0,068
Folga entre o chassi traseiro e o espaçador -0,073 0,023 –
4 Ø 66 ±0,050 –
(grande) -0,103 0,153
Folga entre o chassi dianteiro e o mancal 0 -0,020 -0,120 –
5 Ø 105 –
da articulação superior -0,015 -0,120 -0,005 Substituir
Folga entre o pino da articulação inferior e -0,050 +0,067 0,077 –
6 Ø 69,85 –
a bucha do chassi traseiro -0,060 +0,027 0,127
Folga entre o pino da articulação inferior e -0,050 +0,053 0,078 –
7 Ø 69,85 –
o mancal -0,060 +0,028 0,113
Folga entre o chassi dianteiro e o mancal 0 -0,050 –
8 Ø 88,9 ±0,050 –
da articulação inferior -0,020 -0,070
+0,084 +0,054 -0,084 –
9 Folga entre o chassi traseiro e a bucha Ø 80 –
+0,059 0 -0,005
WA200-5 10-55
MONTAGEM DO EIXO E PINO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE ARTICULAÇÃO CENTRAL
Unidade: mm
10-56 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO DO SISTEMA DIRECIONAL
WA200-5 10-57
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO COLUNA DA DIREÇÃO
COLUNA DA DIREÇÃO
1. Volante da direção
2. Coluna da direção
3. Válvula Orbit-roll
4. Alavanca de inclinação
Unidade: mm
10-58 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE PRIORIDADE
VÁLVULA DE PRIORIDADE
WA200-5 10-59
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE PRIORIDADE
Perfil Operação
• A válvula de prioridade está localizada no circuito 1. Volante da direção na posição neutro
entre a bomba da direção e a válvula orbit-roll. Ela Quando o motor pára de funcionar, o carretel (3) é
atua para dividir o fluxo de óleo da bomba dire- empurrado totalmente para a esquerda pela tensão
cional e o envia a valvula orbit-roll ou o circuito de da mola (4). O circuito entre as portas M e N é
arrefecimento de óleo. Além disso, ajusta a pressão completamente aberto, enquanto o circuito entre as
de óleo no circuito da válvula de prioridade para a portas M e Q é totalmente fechado.
válvula orbit-roll em 20,6 MPa {210kg/cm²}, a fim de Nessa condição, se o motor for acionado e a bomba
proteger o circuito. da direção rotacionada, o óleo proveniente da bom-
ba fluirá da porta M para a porta N, e em seguida irá
penetrar na porta A, para a válvula orbit-roll.
Quando isso acontece, a passagem de óleo através
do orifício m no carretel (3) penetra na porta P,
comprimindo a mola (4) e movimentando o carretel
(3) para a direita, na direção da seta.
Isso estabiliza a condição de forma que o circuito
entre as portas M e Q fique quase totalmente aberto
e o circuito entre as portas M e N seja fechado
quase completamente. Assim, praticamente todo o
óleo proveniente da bomba flui para o circuito do
equipamento de trabalho.
Ranhura
do carretel,
orifício
Orifício Para o circuito do equipamento
da luva de trabalho
Da bomba
da direção
10-60 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE PRIORIDADE
2. Volante da direção girado para a esquerda Se o operador tentar girar o volante da direção
Quando a o volante da direção é girado para a um pouco mais quando o cilindro de direção tiver
esquerda, gera-se uma variação angular entre o alcançado o final de seu curso, o circuito da porta
carretel e a luva da válvula orbit-roll, e o fluxo de M através da porta N para a porta S será mantido
óleo é invertido. (Para maiores detalhes, consulte a aberto e a pressão será elevada.
seção VÁLVULA ORBIT-ROLL.) Quando essa pressão é elevada acima da pressão
O óleo advindo da bomba flui da porta M para a por- necessária, a válvula de alívio (10) se abre e o óleo
ta N, e penetra na porta A. O grau de abertura da é liberado para o reservatório hidráulico. Graças a
luva (porta A) e do carretel (porta B) cria uma dife- esse fluxo de óleo, uma pressão diferencial é criada
rença entre a pressão acima da porta A e a pressão em ambos os lados do orifício r. Assim, o equilíbrio
além da porta B. Parte do óleo da porta B flui para é perdido entre a carga da mola (4), a pressão
o girotor, e segue para o cilindro direito dianteiro. O acima da porta A e a pressão além da porta B. Com
óleo restante passa através do orifício b, flui para a isso, a pressão acima da porta A se torna relativa-
porta J, penetrando por fim na porta R. mente maior.
Quando isso acontece, o carretel (3) se estabiliza Por essa razão, a pressão na porta P movimenta o
em uma posição onde a pressão diferencial entre o carretel (3) um pouco mais para a direita, pela con-
circuito acima da porta A, o circuito além da porta B dição mostrada no item 2. Ela estabiliza a condição
(pressão da porta P – pressão da porta R) e a carga em uma posição onde o circuito entre as portas M e
da mola (4) sejam equilibradas. Ele é responsável N seja fechado quase por completo, e o circuito en-
pelo ajuste do grau de abertura da porta M para tre as portas M e Q fique quase totalmente aberto.
as portas N e Q, e distribui o fluxo para ambos os
circuitos.
A proporção desse fluxo distribuído é determinada
pelo grau de abertura da porta A e da porta B ou,
em outras palavras, pela variação do ângulo entre
a luva e o carretel da válvula orbit-roll. Esse grau de Para o cilin-
Do girotor
abertura é ajustado sem etapas intermediárias pelo dro direito
Para o cilin-
Do girotor dro direito
Ranhura
do carretel, Para
orifício girotor Do cilindro esquerdo
Orifício Para o circuito do equipamento
da luva de trabalho
Ranhura
do carretel, Para
orifício girotor Do cilindro esquerdo
Orifício Para o circuito do equipamento
da luva de trabalho
Da bomba
da direção
Da bomba
da direção
WA200-5 10-61
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL
VÁLVULA ORBIT-ROLL
10-62 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL
Perfil Estrutura
• A válvula orbit-roll está diretamente conectada ao • A parte superior (A) do carretel (3) está conectada
eixo do volante de direção. Ela alterna o fluxo de ao eixo de acionamento da coluna da direção e co-
óleo da bomba da direção para os cilindros es- nectada mais adiante à luva (5) pelo pino central (4)
querdo e direito da direção, a fim de determinar a (que não está em contato com o carretel enquanto
direção de deslocamento da máquina. o volante de direção está na posição neutra) e pela
• A válvula orbit-roll, falando em termos gerais, con- mola centralizadora (12).
siste dos seguintes componentes: carretel do tipo • A parte superior (B) do eixo de acionamento (6)
rotatório (3) e luva (5), que possuem a função de está engatada ao pino central (4) e combinada com
selecionar a direção, e o conjunto do girotor (uma a luva (5) em um único corpo, e a parte inferior se
combinação de rotor (8) e estator (9)), que atua encontra engatada com a chaveta do rotor (8) do
como um motor hidráulico durantes as operações conjunto do girotor (8).
normais da direção, e como uma bomba manual (na • O corpo da válvula (2) possui 5 portas, que es-
verdade, a força de operação do volante de dire- tão conectadas ao circuito da bomba, ao circuito
ção é muito alta, por isso não é possível operá-la) do reservatório, ao circuito da direção esquerda,
quando a bomba da direção ou o motor apresentam circuito da direção direita, e ao circuito LS, respecti-
falhas e o suprimento de óleo é interrompido. vamente. As portas no lado da bomba e no lado do
reservatório estão conectadas pela válvula de re-
tenção localizada no corpo. Se a bomba ou o motor
falhar, o óleo poderá ser sugado por essa válvula de
retenção diretamente do lado do reservatório.
WA200-5 10-63
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL
Operação
Válvula de
prioridade
Bomba da
direção
Luva
Carretel
Luva Carretel
Girotor
10-64 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL
WA200-5 10-65
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL
Para o circuito do
equipamento de trabalho
Válvula de
prioridade
Bomba da
direção
Girotor
10-66 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL
WA200-5 10-67
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL
• O diagrama acima mostra as conexões com as portas Assim, o volume de óleo descarregado é diretamente
da luva utilizadas para conectar as portas P de sucção proporcional ao ângulo de giro do volante de direção.
e descarga do girotor.
• Se o volante de direção for girado para a direita, as
portas a, c, e, g, i e k serão conectadas pelas ranhu-
ras verticais no carretel para o lado da bomba. Ao
mesmo tempo, as portas b, d, f, h, j e l se encontram
conectadas à extremidade da cabeça do cilindro direito
da direção, de maneira similar.
Na posição da Fig. 1, as portas 1, 2 e 3 são as portas
de descarga do conjunto do girotor.
Elas estão conectadas às portas l, b e d, de forma que
o óleo seja enviado para o cilindro da direção.
As portas 5, 6 e 7 estão conectadas e o óleo flui a
partir da bomba.
• Se o volante de direção for girado em 90º, as condi-
ções se alteram para as condições mostradas na Fig.
2. Nesse caso, as portas 2, 3 e 4 são portas de sucção
e estão conectadas às portas k, a e c. As portas 5, 6 e
7 são portas de descarga, e se conectam às portas d, f
e h.
• Dessa forma, as portas que atuam como portas de
descarga do girotor estão conectadas às portas que se
dirigem ao cilindro da direção, enquanto as portas que
atuam como portas de sucção estão conectadas ao
circuito da bomba.
• O ajuste do volume de descarga é realizado de acordo
com o ângulo de giro do volante de direção.
Para cada 1/7 de giro do volante de direção, os dentes
internos do girotor avançam um dente, e o óleo advin-
do da bomba é descarregado em um volume equiva-
lente a esse movimento.
10-68 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA ORBIT-ROLL
WA200-5 10-69
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE RESTRIÇÃO DE 2 VIAS
1. Tubo
2. Gatilho
3. Corpo
Função
• No circuito de retorno no lado do cilindro está ins-
talado um orifício com o objetivo de pressurizar o
óleo de retorno e controlar o movimento do pistão do
cilindro para que se consiga a redução dos choques
causados pela inércia do corpo da máquina quando
esta é manobrada.
Operação
• Quando o óleo flui para a esquerda (no sentido de
mover o cilindro avante), ele empurra o gatilho (3)
até abrí-lo, fluindo, então, através do orifício (a) do
gatilho (3) e do entalhe (b).
10-70 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA AMORTECEDORA
VÁLVULA AMORTECEDORA
WA200-5 10-71
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CILINDRO DA DIREÇÃO
CILINDRO DA DIREÇÃO
Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
Tamanho Tolerância Limite da
Folga entre o pino de montagem e a Folga padrão
padrão Eixo Orifício folga
1 bucha na conexão entre o chassi e
0 +0,180 0,042 –
a haste do cilindro Ø 40 –
-0,025 +0,042 0,205
Folga entre o pino de montagem e a
0 +0,180 0,042 –
2 bucha na conexão entre o chassi e Ø 40 –
-0,025 +0,042 0,205
o fundo do cilindro Substituir
Largura da Folga padrão
Largura do ressalto
Conexão entre o cilindro da direção articulação (a + b)
3
e o chassi dianteiro Máx. 0,5
50 53
(após ajustar o calço)
Conexão entre o cilindro da direção Máx. 0,5
4 50 53
e o chassi traseiro (após ajustar o calço)
10-72 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO CILINDRO DA DIREÇÃO
Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
5 Torque de aperto do pistão do cilindro 785 ± 78,5 Nm {80 ± 8,0 kgm} (largura entre faces opostas: 46 mm) Apertar
Torque de aperto do bujão de niple no
6 9,8 – 12,74 Nm {1,0 – 1,3 kgm}
lado da cabeça do cilindro
WA200-5 10-73
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO DIRECIONAL DE EMERGÊNCIA
1. Válvula orbit-roll
2. Válvula de prioridade
3. Interruptor de pressão (para detecção da queda da pressão de óleo da direção)
4. Bomba da direção
5. Motor 2 HST
6. Válvula direcional de emergência
7. Interruptor de pressão (para operação de detecção da direção de emergência)
8. Válvula de retenção
10-74 WA200-5
VÁLVULA DIRECIONAL
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE EMERGÊNCIA
WA200-5 10-75
VÁLVULA DIRECIONAL
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE EMERGÊNCIA
Operação
10-76 WA200-5
VÁLVULA DIRECIONAL
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE EMERGÊNCIA
WA200-5 10-77
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO DOS FREIOS
10-78 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE FREIO
VÁLVULA DE FREIO
Tamanho Tolerância
Folga padrão Limite da folga
Folga entre o corpo e o carretel da válvula padrão Eixo Orifício
8
de controle de aproximação
-0,022 +0,033 0,020 –
Ø 22,4 0,096
-0,053 0 0,086
WA200-5 10-79
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE FREIO
Perfil
• A válvula de freio está instalada sob a parte diantei-
ra do assento do operador. Se algum dos pedais de
freio for pressionado, o óleo fluirá para o pistão de
freio para que o freio funcione.
• Ambos os pedais de freio estão conectados mecani-
camente entre si. Qualquer um que seja pressiona-
do, o outro também se moverá.
• A válvula de freio possui uma válvula de controle de
aproximação instalada para controlar a pressão de
controle da bomba HST.
Operação
• Quando o pedal de freio (1) é pressionado, a força é Quando apenas um dos freios funcionar (ocorrer
transmitida através da haste (2), do carretel (3) e da falha em um dos freios)
mola (4) para o carretel (5). • Mesmo que apenas um dos freios funcione em fun-
• Se o carretel (5) for empurrado para a direita, a por- ção de vazamento de óleo, etc, no sistema de freios
ta Ta será fechada e o óleo proveniente da bomba dianteiro ou traseiro, a força de pressão do pedal de
fluirá pelo acumulador e pelas portas PA e A para o freio (1) move os carretéis (5) e (6) mecanicamente
pistão de freio traseiro, ativando o freio traseiro. para a direita.
• Ao mesmo tempo em que o carretel (5) é empur- Dessa forma, o óleo proveniente da bomba flui nor-
rado para a direita, o carretel (6) também é empur- malmente para o pistão de freio do sistema normal,
rado para a direita, para fechar a porta Pb. Como ativando o freio e parando a máquina. Com esse
conseqüência, o óleo proveniente da bomba flui mecanismo, confere-se um aumento nas condições
pelo acumulador, pelas portas PB e B para o pistão de segurança.
de freio dianteiro, para ativar o freio dianteiro.
10-80 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE FREIO
2. Quando em equilíbrio
• Se o pistão de freio traseiro estiver cheio de óleo e • A pressão de óleo no circuito de freio traseiro (no
a pressão de óleo entre as portas PA e A aumentar, lado da porta A) é equilibrada com a força de pres-
o óleo fluindo através do orifício c do carretel (5) são do pedal de freio. A pressão de óleo no circuito
para a câmara E empurrará o carretel (5) de volta de freio dianteiro (no lado da porta B) é equilibrada
para a esquerda, contra a mola (4), e fechará as com a pressão de óleo no circuito de freio traseiro
portas PA e A. Já que a porta Ta é mantida fechada (no lado da porta A).
nesse momento, o óleo que fluiu para o pistão de Se os carretéis (5) e (6) se moverem para o final do
freio é mantido e o freio continua em operação. curso direito, as passagens entre as portas PA e A
• No momento em que o carretel (5) é empurra- e entre as portas PB e B serão totalmente abertas
do para a esquerda, o pistão de freio dianteiro é e a pressão de óleo nos circuitos de freio dianteiro
preenchido de óleo e a pressão entre as portas PB e traseiro ficará igual à pressão de óleo proveniente
e B aumenta. Com isso, o óleo fluindo através do da bomba. Conseqüentemente, o operador poderá
orifício d do carretel (6) para a câmara F empurra o ajustar a força de frenagem com o pedal de freio até
carretel (6) de volta para a esquerda pela distância que os carretéis (5) e (6) se movimentem até o final
de movimentação do carretel (5), fechando as por- do curso direito.
tas PB e B. Já que a porta Tb se mantém fechada,
o óleo que fluiu para o pistão de freio é mantido e o
freio continua em operação.
WA200-5 10-81
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE FREIO
10-82 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE APROXIMAÇÃO
WA200-5 10-83
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CARGA
VÁLVULA DE CARGA
10-84 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CARGA
1. Corpo da válvula
2. Válvula bidirecional inversa
3. Êmbolo
4. Válvula de alívio de descarga
5. Válvula de controle de fluxo
6. Válvula de descarga
7. Válvula de alívio
Unidade: mm
Tamanho Tolerância
Folga padrão Limite da folga
Folga entre o corpo e o carretel da válvula padrão Eixo Orifício
8
bidirecional inversa -0,006 +0,011 0,006 –
Ø 12 0,029
-0,014 0 0,025
-0,005 +0,009 0,005 –
9 Folga entre o êmbolo e o corpo Ø8 0,024
-0,012 0 0,021
Folga entre a válvula de controle de fluxo, -0,006 +0,011 0,006 –
10 Ø 18 0,032
o corpo e o carretel da válvula de descarga -0,017 0 0,028
Função
• A válvula de carga mantém a pressão de óleo
proveniente da bomba igual à pressão de ajuste e a
armazena no acumulador.
• Se a pressão de óleo se elevar acima da pressão
de ajuste, o óleo da bomba será conduzido para o
circuito de dreno a fim de reduzir a carga na bomba.
WA200-5 10-85
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CARGA
10-86 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE CARGA
WA200-5 10-87
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO ACUMULADOR (PARA OS FREIOS)
Função
• O acumulador está instalado entre a válvula de
carga e a válvula de freio. O espaço entre o seu
cilindro (1) e o pistão livre (2) é preenchido com gás
nitrogênio. A pressão do óleo de freio é armazenada
nesse espaço, graças à alta capacidade de com-
pressão do gás nitrogênio e utilizada como a fonte
de pressão para acionar os freios.
Especificações
Gás utilizado: gás nitrogênio
Volume de gás: 500 cm³
Pressão de carga: 3,43 ± 0,1 MPa {35 ± 1,0 kg/cm²}
(a 20ºC)
10-88 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO AJUSTADOR DE FOLGA
AJUSTADOR DE FOLGA
A: Da válvula de freio
B: Para o pistão de freio
1. Corpo
2. Válvula de retenção
3. Pistão
Unidade: mm
Tamanho Tolerância
Folga padrão Limite da folga
padrão Eixo Orifício
4 Folga entre o pistão e o corp
-0,065 +0,052 0,065 –
Ø 30 0,163
-0,098 0 0,150
-0,013 +0,015 0,013 –
5 Folga entre a válvula de retenção e o corpo Ø 10 0,048
-0,028 0 0,043
WA200-5 10-89
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO AJUSTADOR DE FOLGA
10-90 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO FREIOS
FREIOS
10-92 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO FREIOS
Perfil
• Os freios possuem uma estrutura de discos múlti-
plos em banho de óleo, e consistem de pistão (3),
anel interno (5), disco (9), anel externo (8) e mola
(4).
• O cilindro de freio consiste do alojamento do
diferencial (1), do transportador do mancal (2) e do
pistão (5), que são nele montados.
O anel interno (5) e o anel externo (8) estão juntos
na porção chavetada do alojamento do eixo (7).
• O disco (9) possui uma lona presa aos dois lados.
É montado entre o anel interno (5) e o anel externo
(8), unidos pela chaveta do eixo de engrenagem
solar (6).
WA200-5 10-93
CONTROLE DO FREIO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO DE ESTACIONAMENTO
Perfil
• O freio mecânico de estacionamento é incorporado • Quando a alavanca do freio de estacionamento (1)
à caixa de transferência (5). Quando a alavanca do retorna à posição original, a alavanca de freio de
freio de estacionamento (1) é operada, a alavanca discos múltiplos (6) conectada pelo cabo de contro-
de freio de discos múltiplos (6) também é operada le (4) é empurrada para baixo e o freio de estacio-
para “aplicar” ou “liberar” o freio de estacionamento. namento é “liberado”.
• Quando a alavanca do freio de estacionamento • Enquanto o freio de estacionamento é “aplicado”,
(1), instalada no assento do operador, é puxada, a a corrente para a válvula solenóide avante-ré da
alavanca de freio de múltiplos discos (6), conectada bomba HST é interrompida e a placa de variação do
pelo cabo de controle (4), é puxada para cima e o ângulo de inclinação da bomba HST é mantida na
freio de estacionamento é “aplicado”. posição neutra.
WA200-5 10-95
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO FREIO DE ESTACIONAMENTO
FREIO DE ESTACIONAMENTO
1. Alavanca 5. Prato
2. Alojamento 6. Disco
3. Esfera 7. Mola ondulada
4. Pistão 8. Eixo de saída
Unidade: mm
Perfil
• O freio de estacionamento é um freio de discos múl-
tiplos em banho de óleo que freia mecanicamente o
eixo de saída da transmissão (8).
• A alavanca (1) é conectada ao cabo de controle.
Quando a alavanca do freio de estacionamento é
puxada, a esfera (3) entre o pistão (4) conectado à
alavanca (1) e o alojamento (2) se movimenta sobre
a superfície inclinada da ranhura do pistão. Com
isso, o pistão (4) pressiona os pratos (5) e discos
(6) para frear o eixo de saída (8).
10-96 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO HIDRÁULICA
TUBULAÇÃO HIDRÁULICA
IRA
NTE
DIA
10-98 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO TUBULAÇÃO HIDRÁULICA
WA200-5 10-99
(3)
ARTICULAÇÃO DA ALAVANCA DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
DIA
NT
EIR
A
A
EIR
NT
DIA
10-100 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO
RESERVATÓRIO HIDRÁULICO
WA200-5 10-101
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO
Respiro
10-102 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO UNIDADE DA BOMBA DE 4 ENGRENAGENS
10-104 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO UNIDADE DA BOMBA DE 4 ENGRENAGENS
Unidade: mm
Nº Item a ser verificado Critério Solução
Modelo Folga padrão Limite de folga
SAR(2)50
5 Folga lateral SAR(2)32
0,10 – 0,15 0,19
SBR(1)10
SBR(1)12
SAR(2)50
0,06 – 0.125
Folga entre o diâmetro interno SAR(2)32
6 do mancal plano e o diâmetro 0,20
SBR(1)10 Substituir
externo do eixo da engrenagem
0,068 – 0,115
SBR(1)12
Modelo Tamanho padrão Tolerância Limite de reparo
SAR(2)50
12 0
Profundidade de inserção do SAR(2)32
7 -0,5
pino –
SBR(1)10 10
+0,5
SBR(1)12 7 0
Torque de rotação do eixo
8 9,8 – 23,5 Nm {1,0 – 2,4 kgm}
chavetado
Pressão de Volume de
Rotação descarga descarga Limite do volume
Modelo (rpm) (MPa {kg/ padrão de descarga (ℓ/min)
Volume de descarga cm²}) (ℓ/min)
–
Óleo: SAE10W SAR(2)50 138 127
– Temperatura do óleo: 45 – 55ºc
SAR(2)32 20,6 {210} 88 81
3000
SBR(1)10 27 25
SBR(1)12 2,9 {30} 32 30
WA200-5 10-105
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO ACUMULADOR (PARA O CIRCUITO PPC)
Perfil
• O acumulador está instalado entre a bomba de
carga HST e a válvula PPC do equipamento de
trabalho. Mesmo que o motor seja desligado com
o equipamento de trabalho elevado, a pressão do
gás nitrogênio comprimido no acumulador enviará a
pressão do óleo piloto para a válvula de controle do
equipamento de trabalho, para que a válvula entre
em operação e o equipamento de trabalho seja
baixado pelo seu próprio peso.
Especificações
Gás utilizado: gás nitrogênio
Volume de gás: 300 cm³
Pressão de carga: 1,18 MPa {12 kg/cm²} (a 80ºC )
Pressão máxima utilizada: 6,86 MPa {70 kg/cm²}
10-106 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA DE BLOQUEIO
VÁLVULA DE BLOQUEIO
1. Alavanca
2. Tampa da extremidade
Travada
3. Esfera
4. Assento
5. Corpo
Perfil
• A válvula de bloqueio está instalada entre a bomba
de carga HST e a válvula PPC do equipamento de
trabalho. Se a alavanca de bloqueio de segurança
estiver na posição TRAVADA, a válvula de bloqueio
irá operar para interromper o óleo no circuito PPC,
Livre impedindo a operação do equipamento de trabalho.
WA200-5 10-107
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA E.C.S.S.
VÁLVULA E.C.S.S.
(opcional)
(E.C.S.S.: Sistema de Suspensão Controlado Eletronicamente)
10-108 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO VÁLVULA E.C.S.S.
1. Carretel principal
2. Válvula solenóide
3. Válvula de controle de fluxo
4. Válvula bidirecional
5. Válvula de carga
WA200-5 10-109
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO ACUMULADOR (PARA E.C.S.S.)
1. Válvula
2. Tampa superior
3. Cilindro
4. Pistão livre
Função
• O acumulador está instalado no circuito do fundo do
cilindro de elevação e o espaço entre o cilindro (3)
e o pistão livre (4) é preenchido com gás nitrogênio
comprimido. Os pulsos hidráulicos gerados no lado
do fundo do cilindro de elevação durante o desloca-
mento são absorvidos pelo gás nitrogênio comprimi-
do, aumentando o desempenho no deslocamento e
o desempenho das operações.
Especificações
Gás utilizado: Gás nitrogênio
Volume de gás: 2000 cm³
Pressão de carga: 1,67 ± 0,1 MPa {17 ± 1,0 kg/cm²}
(a 20ºC)
10-110 WA200-5
TUBULAÇÃO HIDRÁULICA DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO SISTEMA DE ARREFECIMENTO
RA
EI
ANT
DI
RA
EI
ANT
DI
WA200-5 10-111
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO MOTOR DO VENTILADOR DE ARREFECIMENTO
10-112 WA200-5
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO MOTOR DO VENTILADOR DE ARREFECIMENTO
Função
• O motor hidráulico é um motor a pistão axial do
tipo placa de variação do ângulo de inclinação da
bomba, que converte a pressão de óleo hidráulico
enviado da bomba hidráulica em rotação.
Princípio de operação
• O óleo enviado pela passagem hidráulica flui pelo
prato da válvula (7) até o bloco do motor (5).
O óleo poderá fluir por um lado apenas da linha Y-Y
Lado de
conectando o ponto morto superior e o ponto morto suprimento
inferior do curso do pistão (4).
Lado de dreno
• O óleo enviado para um dos lados do bloco do
motor (5) pressiona os pistões (4) (2 ou 3 peças) e
gera força F1 (F1 kg = P kg/cm² x π/4 D2 cm²).
• Essa força é aplicada ao prato de escora (2). Já que
o prato de escora (2) está fixado em um ângulo de
Eo graus ao eixo de saída (1), a força é dividida nos
componentes F2 e F3.
• Os componentes radiais F3 geram um torque contra
a linha Y-Y conectando o ponto morto superior ao
ponto morto inferior (T = F3 x ri).
• O resultado desse torque [T = Σ (F3 x ri)] gera a
rotação do bloco do motor (5) por meio do pistão.
• Já que o bloco do motor (5) está acoplado com o
eixo de saída pela chaveta, o eixo de saída (1) é
rotacionado para transmitir o torque.
WA200-5 10-113
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
10-114 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
WA200-5 10-115
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
2. Válvula de 3 carretéis
10-116 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
WA200-5 10-117
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
1. Válvula principal
2. Sede da válvula
3. Gatilho piloto
4. Mola
5. Parafuso de ajuste
10-118 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
Função
• A válvula de sucção de segurança está localizada
no circuito do cilindro da caçamba na válvula do
equipamento de trabalho. Estando a válvula do equi-
pamento de trabalho em neutro, na eventualidade • O gatilho (5) se abrindo, registra-se uma queda da
de um determinado impacto ser aplicado ao cilindro pressão no orifício C e o pistão (1) move-se para a
e ocorrer a geração de pressão anormal, a pressão direita. O pistão (1) entra então em contato com a
é aliviada através dessa válvula objetivando a prote- ponta do gatilho (5), dando-se, aí, a drenagem do óleo
ção do cilindro. hidráulico através do afunilamento b e do orifício D
• Havendo a geração de pressão negativa no circuito
do cilindro, esta válvula funciona como uma válvula
de sucção.
Operação
(1) Operação como válvula de segurança
• Os orifícios A e B ficam, respectivamente, em co-
municação com o circuito do cilindro e o circuito de
dreno.
• O óleo hidráulico no orifício A flui através do orifício
do pistão (1) até o orifício C. Considerando-se que
d2 < d3, tem-se a sede da válvula principal (2) no
lado esquerdo.
• A ordem dos diâmetros (áreas) das seções é
d5 > d4 > d1 > d3 > d2
WA200-5 10-119
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
1. Gatilho principal
2. Luva
3. Mola
4. Espaçador
Função
• A válvula de sucção impede a geração de pressão
(2) Operação como válvula de sucção negativa no circuito.
• Havendo geração de pressão negativa no circuito
do cilindro, a pressão nos orifícios A e C passa a ser Operação
negativa, visto que esses dois orifícios se encontram • Na hipótese de pressão negativa ser gerada no ori-
em comunicação. A pressão hidráulica equivalente à fício A (cabeça do cilindro de elevação) (a pressão
diferença de áreas entre d4 e d1 é aplicada à válvula no orifício A sendo inferior à pressão no orifício B do
de sucção (7). circuito do reservatório), dá-se, então, a abertura do
• A diferença de pressão entre os orifícios B e A exce- gatilho principal (1) em razão da diferença de áreas
dendo a pressão ajustada, responde então pela mo- entre d1 e d2, possibilitando isso que o óleo flua do
vimentação da válvula de sucção (7) para a direita. orifício do reservatório B para o orifício do cilindro A
Em decorrência disso, o óleo flui do orifício B para o
orifício A no sentido de inibir a geração de pressão
negativa no orifício A.
10-120 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
Válvula PPC
Válvula PPC
Válvula de
prioridade
Para válvula
orbit-roll
Operação
• O óleo hidráulico flui através da bomba (1) e da válvu- • Uma vez que o carretel do braço de elevação (4)
la de prioridade para o orifício A, sendo sua pressão situa-se em neutro, seu circuito de derivação está
máxima controlada pela válvula de alívio (2) aberto. Por decorrência disso, o óleo hidráulico no
• O circuito de derivação do carretel da caçamba (3) orifício B retorna através da periferia do carretel, do
está aberto, já que o carretel da caçamba se encon- orifício C do circuito de dreno e do filtro, voltando ao
tra em neutro. reservatório.
WA200-5 10-121
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
Válvula PPC
Válvula PPC
Válvula de
prioridade
Para válvula
orbit-roll
Operação
• A alavanca de controle do equipamento de trabalho • O óleo hidráulico oriundo do orifício B flui através do
sendo puxada, o carretel do braço de elevação (4) é orifício D chegando ao lado do fundo do cilindro.
puxado para a posição ELEVAR • Por outro lado, o óleo hidráulico no lado da cabeça
• O óleo hidráulico atravessa a bomba (1) e o circuito do cilindro retorna pelo orifício E e pelo orifício de
de derivação do carretel da caçamba (3) até chegar dreno C ao reservatório. Isso traz como resultado a
ao circuito de derivação do carretel do braço de elevação do braço de elevação.
elevação (4)
• Tendo-se em vista que o circuito de derivação está
fechado pelo carretel, o óleo hidráulico proveniente
do orifício B empurra a válvula de retenção (5) até
abrí-la.
10-122 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
Válvula PPC
Válvula PPC
Válvula de
prioridade
Para válvula
orbit-roll
Operação
• Empurrando-se a alavanca de controle do equipa- • O óleo hidráulico originário do orifício B percorre o
mento de trabalho, o carretel do braço de elevação orifício E, terminando por adentrar o lado da haste do
(4) é empurrado até a posição BAIXAR cilindro.
• O óleo hidráulico flui através da bomba (1) e do circuito • Em contrapartida, o óleo hidráulico no lado do fundo
de derivação do carretel da caçamba (3) até o circuito do cilindro retorna pelo orifício D e pelo orifício de
de derivação do carretel do braço de elevação (4) dreno C ao reservatório, determinando, assim, que o
• Como o circuito de derivação está fechado pelo braço de elevação abaixe.
carretel, o óleo hidráulico proveniente do orifício B
empurra a válvula de retenção (5) até abrí-la.
WA200-5 10-123
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
Válvula PPC
Válvula PPC
Válvula de
prioridade
Para válvula
orbit-roll
Operação
• Empurrando-se a alavanca de controle do equi- • Uma vez que tanto o circuito ELEVAR D como tam-
pamento de trabalho além da posição BAIXAR, o bém o circuito BAIXAR E do cilindro de elevação
carretel do braço de elevação (4) é empurrado para estão com comunicação estabelecida com o circuito
a posição FLUTUAR de dreno, o braço de elevação é baixado pela ação
• O óleo hidráulico atravessa a bomba (1) e o circuito de seu próprio peso.
de derivação do carretel da caçamba (3), chegando, • Enquanto se dá o contato da caçamba com o solo, a
por fim, ao circuito de derivação do carretel do braço caçamba pode mover-se verticalmente para cima e
de elevação (4) para baixo segundo a irregularidade do terreno.
• O óleo hidráulico no circuito de derivação flui ao cir-
cuito de dreno dado o fato da existência do carretel,
não sendo capaz de empurrar a válvula de retenção
(5) e levar à abertura da mesma.
10-124 WA200-5
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
Válvula PPC
Válvula PPC
Válvula de
prioridade
Para válvula
orbit-roll
Operação
• A alavanca de controle do equipamento de trabalho • O óleo hidráulico que provem do orifício G flui ao
sendo puxada, o carretel do braço da caçamba (3) é lado do fundo do cilindro.
puxado para a posição INCLINAR • Já o óleo hidráulico no lado da haste do cilindro, por
• Dado o fato do circuito de derivação encontrar-se fe- sua vez, retorna ao reservatório, antes atravessando
chado pelo carretel, o óleo hidráulico proveniente do o orifício H e o orifício de dreno C. Temos, desse
orifício A empurra a válvula de retenção (7), levando modo, a inclinação da caçamba.
à abertura da mesma.
WA200-5 10-125
VÁLVULA DE CONTROLE DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO
Válvula PPC
Válvula PPC
Válvula de
prioridade
Para válvula
orbit-roll
Operação
• Quando a alavanca de controle do equipamento de
trabalho é empurrada, o carretel do braço da caçam-
ba (3) é empurrado para a posição DESPEJAR
• Ante ao fato do fechamento do circuito de derivação
pelo carretel, o óleo hidráulico procedente do orifício
A empurra a válvula de retenção (7) até abrí-la.
• O óleo hidráulico vindo do orifício H flui até chegar ao
lado da haste do cilindro.
• Todavia, o óleo hidráulico no lado do fundo do cilin-
dro retorna através do orifício G e do orifício de dreno
C ao reservatório, o que implica a caçamba exercer o
movimento de despejo.
10-126 WA200-5
VÁLVULA PPC DO
ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E PADRÕES DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTO DE TRABALHO