Você está na página 1de 388

Pá-Carregadeira

12C TURBO

Manual de Serviço
71114360

CNH Latin America Ltda.


Impresso no Brasil
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
O Deptº de Assistência Técnica das revendas e oficinas autorizadas NEW HOLLAND estão
à disposição dos Srs. Clientes para fornecer esclarecimentos e orientação ou para dar as-
sistência com seu próprio pessoal especializado, sempre que surgirem dúvidas quanto ao
funcionamento da máquina.

PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Para que o funcionamento da máquina seja sempre perfeito, nas substituições, usar sempre
peças originais NEW HOLLAND.

Nos pedidos de peças especificar:

• O modelo da máquina;
• O número do motor e do chassi;
• O número de catálogo da peça pedida.
PÁ-CARREGADEIRA 12C TURBO
Manual de Serviço
71114360
Índice Geral

Número da
Descrição
Seção

Geral Seção 1
Índice de Seção – Geral
Especificações Padrão de Torques de Aperto 1001
Fluídos e Lubrificantes 1002
Tabela de Conversão de Medidas 1003

Motores Seção 2
Índice de Seção – Motores
Motor 2000

Sistema Elétrico Seção 4


Índice de Seção – Sistema Elétrico
Sistema Elétrico Geral 4000

Trem de força Seção 6


Índice de Seção – Trem de força
Transmissão 6003

Sistema Hidráulico Seção 8


Índice de Seção – Sistema Hidráulico
Sistema Hidráulico 8000

Equipamento Montado Seção 9


Índice de Seção – Equipamento Montado
Climatizador 9004
Caçamba e Chassis 9006
Cabine 9007

Esquemas
Esquemas Hidráulico e Elétrico Final do Manual

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
ÍNDICE DE SEÇÃO

GERAL

Título da Seção Número da Seção

Especificações Padrão de Torques de Aperto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1001


Fluídos e Lubrificantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1002
Tabela de Conversão de Medidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1003

71114360

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
1001
Seção
1001

ESPECIFICAÇÕES PADRÃO DE TORQUES DE APERTO

71114360
1001

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
1001-2

ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE DE APERTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Decimal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Métrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Conexões Hidráulicas de Aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Conexões de Vedação da Face dos Anéis-O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1001-3

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE DE APERTO

Decimal
Utilizar os torques de aperto relacionados nas tabelas a seguir quando torques de aperto especiais não são
mencionados. Estes torques de aperto se aplicam para elementos de fixação com rosca UNC e UNF, conforme
recebidos do fornecedor. As roscas poderão estar secas ou lubrificadas com óleo de motor. Os torques não se
aplicam quando utilizados lubrificantes especiais como grafite, graxas de bissulfeto de molibidênio ou outros de
alta pressão.

Parafusos, Porcas e Prisioneiros Parafusos, Porcas e Prisioneiros


de Classificação 5 de Classificação 8

Libras- Newton Libras- Newton


Tamanho Tamanho
Pés metros Pés metros

1/4 in 9 a 11 12 a 15 1/4 in 12 a 15 16 a 20

5/16 in 17 a 21 23 a 28 5/16 in 24 a 29 33 a 39

3/8 in 35 a 42 48 a 57 3/8 in 45 a 54 61 a 73

7/16 in 54 a 64 73 a 87 7/16 in 70 a 84 95 a 114

1/2 in 80 a 96 109 a 130 1/2 in 110 a 132 149 a 179

9/16 in 110 a 132 149 a 179 9/16 in 160 a 192 217 a 260

5/8 in 150 a 180 203 a 244 5/8 in 220 a 264 298 a 358

3/4 in 270 a 324 366 a 439 3/4 in 380 a 456 515 a 618

7/8 in 400 a 480 542 a 651 7/8 in 600 a 720 814 a 976

1.0 in 580 a 696 787 a 944 1.0 in 900 a 1080 1220 a 1465

1-1/8 in 800 a 880 1085 a 1193 1-1/8 in 1280 a 1440 1736 a 1953

1-1/4 in 1120 a 1240 1519 a 1681 1-1/4 in 1820 a 2000 2468 a 2712

1-3/8 in 1460 a 1680 1980 a 2278 1-3/8 in 2380 a 2720 3227 a 3688

1-1/2 in 1940 a 2200 2631 a 2983 1-1/2 in 3160 a 3560 4285 a 4827
NOTA: Utilizar porcas de espessura maior com parafu-
sos de classificação 8.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1001-4

Métrico
Utilizar os torques de aperto relacionados nas tabelas a seguir quando torques de aperto especiais não são
mencionados. Estes valores se aplicam para elementos de fixação com filete de rosca grosso, conforme recebidos
do fornecedor, com tratamento superficial ou não, ou quando lubrificados com óleo para motor. Os torques não se
aplicam quando utilizados lubrificantes especiais como grafite ou graxas e óleos de bissulfeto de molibidênio.

Parafusos, Porcas e Prisioneiros Parafusos, Porcas e Prisioneiros


de Classificação 8.8 de Classificação 10.9

8.8 10.9

Libras- Newton Libras- Newton


Tamanho Tamanho
Pés metros Pés metros

M4 2a3 3a4 M4 3a4 4a5


M5 5a6 6,5 a 8 M5 7a8 9,5 a 11

M6 8a9 10,5 a 12 M6 11 a 13 15 a 17,5

M8 19 a 23 26 a 31 M8 19 a 23 37 a 43

M10 38 a 45 52 a 61 M10 54 a 64 73 a 87

M12 66 a 79 90 a 107 M12 93 a 112 125 a 150

M14 106 a 127 144 a 172 M14 149 a 179 200 a 245

M16 160 a 200 217 a 271 M16 230 a 280 310 a 380

M20 320 a 380 434 a 515 M20 450 a 540 610 a 730

M24 500 a 600 675 a 815 M24 780 a 940 1050 a 1275

M30 920 a 1100 1250 a 1500 M30 1470 a 1770 2000 a 2400

M36 1600 a 1950 2175 a 2600 M36 2580 a 3090 3500 a 4200

Parafusos, Porcas e Prisioneiros


de Classificação 12.9

12.9

Geralmente, os valores especificados para o torque


de aperto dos elementos de fixação de classifica-
ção 10.9, podem ser aplicados satisfatoriamente
para os de classificação 12.9.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1001-5

Conexões Hidráulicas de Aço


Conexões Com Conicidade de 37° Roscas Retas Com Anéis-O
Diâmetro Diâmetro
do Tubo do Tubo
Tamanho Newton Tamanho Newton
Diâmetro Libras-Pés Diâmetro Libras-Pés
da Rosca metros da Rosca metros
da da
Mangueira Mangueira
1/4 in 1/4 in
7/16-20 12 a 19 16 a 25 7/16-20 12 a 19 16 a 25
6.4 mm 6.4 mm
5/16 in 5/16 in
1/2-20 16 a 25 22 a 34 1/2-20 16 a 25 22 a 34
7.9 mm 7.9 mm
3/8 in 3/8 in
9/16-18 25 a 40 34 a 54 9/16-18 25 a 40 34 a 54
9.5 mm 9.5 mm
1/2 in 1/2 in
3/4-16 42 a 67 57 a 90 3/4-16 42 a 67 57 a 90
12.7 mm 12.7 mm
5/8 in 5/8 in
7/8-14 58 a 92 79 a 124 7/8-14 58 a 92 79 a 124
15.9 mm 15.9 mm
3/4 in 3/4 in
1-1/16-12 80 a 128 108 a 174 1-1/16-12 80 a 128 108 a 174
19.0 mm 19.0 mm
7/8 in 7/8 in
1-3/16-12 100 a 160 136 a 216 1-3/16-12 100 a 160 136 a 216
22.2 mm 22.2 mm
1.0 in 1.0 in
1-5/16-12 117 a 187 159 a 253 1-5/16-12 117 a 187 159 a 253
25.4 mm 25.4 mm
1-1/4 in 1-1/4 in
1-5/8-12 165 a 264 224 a 357 1-5/8-12 165 a 264 224 a 357
31.8 mm 31.8 mm
1-1/2 in 1-1/2 in
1-7/8-12 250 a 400 339 a 542 1-7/8-12 250 a 400 339 a 542
38.1 mm 38.1 mm

Parafusos de Fixação
de Flange bi-partida
Tamanho Libras-Pés Newton metros
5/16-18 in 15 a 20 20 a 27
3/8-16 in 20 a 25 27 a 34
7/16-14 in 35 a 45 47 a 61
1/2-13 in 55 a 65 74 a 88
5/8-11 in 140 a 150 190 a 203

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1001-6

Conexões de Vedação da Face dos Anéis-O


Conexão ou Porca de Trava
Extremidade da Vedação com Anel-O com extremidade rebaixada
para o Anel-O
Tamanho SAE
Diâmetro do Tamanho da Libras- Newton Tamanho da Libras- Newton
Nominal
tubo Rosca Pés metros Rosca Pés metros
Montado
6.4 mm
-4 9/16-18 10 a 12 14 a 16 7/16-20 17 a 20 23 a 27
(1/4 pol.)

9.5 mm
-6 11/16-16 18 a 20 24 a 27 9/16-18 25 a 30 34 a 41
(3/8 pol.)

12.7 mm
-8 13/16-16 32 a 40 43 a 54 3/4-16 45 a 50 61 a 68
(1/2 pol.)
15.9 mm
-10 1-14 46 a 56 62 a 75 7/8-14 60 a 65 81 a 88
(5/8 pol.)

19.0 mm
-12 1-3/16-12 65 a 80 90 a 110 1-1/16-12 85 a 90 115 a 122
(3/4 pol.)
22.2 mm
-14 1-3/16-12 65 a 80 90 a 110 1-3/16-12 95 a 100 129 a 136
(7/8 pol.)
25.4 mm
-16 1-7/16-12 92 a 105 125 a 140 1-5/16-12 115 a 125 156 a 169
(1.0 pol.)

31.8 mm
-20 1-11/16-12 125 a 140 170 a 190 1-5/8-12 150 a 160 203 a 217
(1-1/4 pol.)

38.1 mm
-24 2-12 150 a 180 200 a 254 1-7/8-12 190 a 200 258 a 271
(1-1/2 pol.)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


Seção
1002

1002
FLUÍDOS E LUBRIFICANTES

71114360
1002

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
1002-2

ÍNDICE
FLUIDOS E LUBRIFICANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Sistema Arrefecimento do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Sistema de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Sistema Hidráulico / Freios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Eixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Engraxadeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
VISCOSIDADE DO ÓLEO DO MOTOR / FAIXAS DE TEMPERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Armazenagem do Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Especificações de Aceitação do Combustível Diesel nº 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
TABELA DE MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO (TABELA MULTILINGUA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Legenda da simbologia da tabela de Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
TABELA DE MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1002-3

FLUIDOS E LUBRIFICANTES

Motor
Tipo de óleo ..................................................................................................................... AMBRA Master Gold HSP
Especificações ......................................................................................... NH 330H / SERV API CI-4 / ACEA ES 05
Grau de Viscosidade ............................................................................................................................. SAE 15W40
Capacidade (com troca de filtro) ........................................................................................................................ 18 L
Temperatura de trabalho ....................................................................................................................... -10ºC a 50ºC

Sistema Arrefecimento do Motor


Tipo ................................................................................................................ 50% ÁGUA + 50% AMBRA AGRIFLU
Especificações ......................................................... Fluido Refrigerante – Anticongelante (NH 900A / NBR 13705)
Capacidade Total ................................................................................................................................................ 22.0

Sistema de Combustível
Capacidade total do reservatório ...................................................................................................................... 140 L

Sistema Hidráulico / Freios


Tipo de óleo ............................................................................................................................. AMBRA HI-TECH 68
Especificações ... Óleo Hidráulico / Anti Desgaste / Anti Oxidante / Anti Ferrugem / Anti Espuma / Demulsibilidade
Grau de Viscosidade ................................................................................................................................ ISO VG 68
Capacidade total do sistema .............................................................................................................................. 62 L
Temperatura de trabalho .......................................................................................................................... 0ºC a 50ºC

Transmissão
Tipo de óleo .................................................................................................................................... AMBRA Multi "F"
Especificações ....................................................................................... API GL-4 / NH 420A / ALLISON C-4 TASA
Grau de Viscosidade ............................................................................................................................. SAE 20W30
Capacidade total do sistema .............................................................................................................................. 28 L
Temperatura de trabalho ....................................................................................................................... -15ºC a 40ºC

Eixos
Tipo de óleo .......................................................................................................................... AMBRA HYPOIDE 140
Especificações .................................................................................................... NH 524A / API GL-5 SAE 85W140
Grau de Viscosidade .......................................................................................................................... SAE 85W-140
Temperatura de trabalho ..................................................................................................................... -40ºC a 130ºC
Capacidade ........................................................................................................................................................ 44 L

Engraxadeiras
Tipo de óleo ......................................................................................................................................... AMBRA GR 9
Especificações ................................................................................................................... NH 710A / GRAXA LÍTIO
Grau de Viscosidade ......................................................................................................... CONSISTÊNCIA NLGI-2
Temperatura de trabalho ..................................................................................................................... -40ºC a 130ºC

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1002-4

VISCOSIDADE DO ÓLEO DO MOTOR / FAIXAS DE TEMPERATURA

TEMPERATURA FAHRENHEIT

TROPICAL

TODAS AS ESTAÇÕES

TODAS AS ESTAÇÕES

INVERNO

INVERNO

ÁRTICO

ÁRTICO

TEMPERATURA CELSIUS (GRAUS CENTÍGRADOS)


Indica necessidade de usar um aquecedor de óleo do motor ou um aquecedor do líquido de
arrefecimento do motor.
BC04F170

NOTA: O uso de um aquecedor para cárter ou um aquecedor para o líquido de arrefecimento do motor pode ser
necessário quando operar em temperaturas muito baixas ou em condições Árticas.
NOTA: O uso de óleos com baixa viscosidade tal como o 10W-30 é possível para auxiliar a partida do motor e
para fornecer um fluxo suficiente de óleo em temperaturas ambientes abaixo de -5°C (23°F). O uso contínuo de
óleos com baixa viscosidade pode reduzir a vida útil do motor devido ao desgaste. Consulte a tabela acima quanto
ao óleo correto para temperaturas ambientes.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1002-5

COMBUSTÍVEL

Armazenagem do Combustível
Se o combustível permanecer armazenado por um longo período, materiais estranhos ou água poderão conta-
miná-lo, ocasionando sérios problemas ao motor.
Por isso, os tambores de armazenagens externas deverão ser mantidos numa temperatura mais baixa possível.
Remova a água do tambor regularmente.
Encha o tanque de combustível no fim da jornada de trabalho para evitar condensação de umidade no tanque de
combustível.

Especificações de Aceitação do Combustível Diesel nº 2


Massa específica, API, mínima ............................................................................................................................. 34
Ponto de fulgor, mínimo ........................................................................................................................ 60°C (140°F)
Ponto de névoa (ponto de floculação), máximo ......................................................... -20°C (-5°F) Veja Nota acima
Ponto de gota, máximo ............................................................................................. -26°C (-15°F) Veja Nota acima
Temperatura de destilação, 90% do ponto ..................................................................... 282 a 338°C (540 a 640°F)
Viscosidade, a 38°C (100°F)
Centistokes .................................................................................................................................................. 2.0 a 4.3
Índice cetano, mínimo ................................................ 43 (45 a 55 para baixas temperaturas ou altitudes elevadas)
Água e sedimentos, por volume, máximo ........................................................................................................ 0.05%

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1002-6

TABELA DE MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO


(TABELA MULTILINGUA)

84259341

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1002-7

Legenda da simbologia da tabela de Manutenção

TEMPOS DE MANUTENÇÃO
EIXO
(Horas de Trabalho)

EIXO FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR

NIVEL DE ÓLEO DO SISTEMA


ÒLEO DA TRANSMISSÃO
HIDRAULICO

SISTEMA HIDRAULICO DO IMPLEMENTO RESERVATÓRIO DE COMBUSTÍVEL

FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR FILTRO DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO

VERIFICAR O MANUAL DE OPERAÇÃO E


TENSÃO DA CORREIA DO VENTILADOR
MANUTENÇÃO

FILTRO DE COMBUSTÍVEL TROCA DE ÓLEO DO MOTOR

LUBRIFICAÇÃO (GRAXA) NÍVEL DE ÓLEO DO MOTOR

VERIFICAR A PRESSÃO DOS PNEUS NÍVEL DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO

REGULAGEM
NIVEL DE AGUA DO RADIADOR
DAS VÁLVULAS DO MOTOR

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1002-8

TABELA DE MANUTENÇÃO
INTERVALO EM HORAS

MANUTENÇÃO

LUBRIFIQUE
INTERVALO

SUBSTITUA
VERIFIQUE
DE PONTOS DE SERVIÇOS

INICIAL

DRENE
MANUTENÇÃO

LIMPE
Carter do Motor (Óleo) 10
Transmissão (Óleo) 10
Sistema Hidráulico e Implementos 10
Água do Radiador (Nível) 10
A cada 10 horas Engraxadeiras Braços 10
ou a cada mudança
de turno Engraxadeiras Cilindros da Direção 10
Engraxadeiras Cilindros da Caçamba 10
Engraxadeiras do Balancín 10
Engraxadeiras de Cilindro de Levantamento do Braço 10
Indicador de Filtro de Ar 10
Diferencial e Cubos Planetários 50
Copo do Circuito de Combustível 50
Bateria (Nível) 50
Tensão da Correia do Ventilador 50
Pressão dos Pneus 50
A cada 50 horas
Engraxadeiras Articulação da Caçamba 50
Engraxadeiras dos Cardans 50
Engraxadeiras do Pivo do Chassi 50
Engraxadeira Comando Distribuidor 50
Engraxadeira Comando Transmissão 50
Óleo do motor 250
A cada 250 horas Filtro de Combustível 250
Filtro de Óleo do Motor 250
Filtro de Óleo Hidráulico 500
A cada 500 horas Filtro de Óleo da Transmissão 500
Reservatório de Combustível 500
Regulagem das Válvulas do Motor 1000
Transmissão (Óleo) 1000
A cada 1000 horas Sistema Hidráulico e Implementos 1000
Diferencial e Cubos Planetários 1000
Filtro de Ar 1000

NOTA: Veja tabela de “FLUIDOS E LUBRIFICANTES” na página 3.


NOTA 1:Faça a manutenção elemento filtro de ar se o indicador restrição estiver na faixa vermelha.
NOTA 2:Faça a manutenção do elemento do filtro hidráulico se a luz indicadora acender.
NOTA 3:Verifique o nível do líquido arrefecimento no tanque expansão se a luz advertência acender.
NOTA 4:Substitua o óleo do eixo traseiro após as primeiras 100 horas de operação.
NOTA 5:Substitua o óleo da transmissão e o filtro após as primeiras 100 horas de operação.
NOTA 6:Substitua o óleo hidráulico a cada 2000 horas ou a cada ano, o que ocorrer primeiro.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


Seção
1003

1003
TABELA DE CONVERSÃO DE MEDIDAS

71114360
1003

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
1003-2

ÍNDICE
FATORES DE CONVERSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Métrico para U.S. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
U.S. para Métrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1003-3

FATORES DE CONVERSÃO

Métrico para U.S.


MULTIPLIQUE POR PARA OBTER

metro quadrado 10.763 91 pé quadrado


Área:
hectare 2.471 05 acre
newton 3.596 942 onça-força
Força:
newton 0.224 809 libra-força
milímetro 0.039 370 polegada
Comprimento: metro 3.280 840 pé
quilômetro 0.621 371 milha
Massa: quilograma 2.204 622 libra
Massa/Área: quilograma/hectare 0.000 466 tonelada/acre
Massa/Energia: g/kWh 0.001 644 lb/hp-h
Massa/Volume: kg/metro cúbico 1.685 555 lb/jarda cúbica
Potência: quilowatt 1.341 02 horsepower (hp)
quilopascal 0.145 038 lb/polegada quadrada
Pressão:
bar 14.50385 lb/polegada quadrada
Temperatura: grau C 1.8 x C +32 grau F
newton-metro 8.850 748 lb-polegada
Torque:
newton-metro 0.737 562 lb-pé
Velocidade: quilometro/h 0.621 371 milha/h
centímetro cúbico 0.061 024 polegada cúbica
metro cúbico 35.314 66 pé cúbico
metro cúbico 1.307 950 jarda cúbica
mililitro 0.033 814 onça (fluido US)
Volume:
litro 1.056 814 quarto (líquido US)
litro 0.879 877 quarto (Imperial)
litro 0.264 172 galão (líquido US)
litro 0.219 969 galão (Imperial)
litro/min 0.264 172 galão/min (líquido US)
Volume/Tempo:
litro/min 0.219 969 galão/min (Imperial)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


1003-4

U.S. para Métrico


MULTIPLIQUE POR PARA OBTER

pé quadrado 0.092 903 metro quadrado


Área:
acre 0.404 686 hectare
onça-força 0.278 014 newton
Força:
libra-força 4.448 222 newton
polegada 25.4 * millímetro
Comprimento: pé 0.304 8 * metro
milha 1.609 344 * quilometro
libra 0.453 592 quilograma
Massa:
onça 28.35 grama
Massa/Área: tonelada/acre 2241 702 quilograma/hectare
Massa/Energia: lb/hp-h 608.277 4 g/kWh
Massa/Volume: lb/jarda cúbica 0.593 276 kg/metro cúbico
Potência: horsepower (hp) 0.745 700 quilowatt
lb/polegada quadrada 6.894 757 quilopascal
Pressão: lb/polegada quadrada 0.069 bar
lb/polegada quadrada 0.070 303 kg/centím. quadrado
Temperatura: grau F 1.8 F - 32 grau C
libra-polegada 0.112 985 newton-metro
Torque:
libra-pé 1.355 818 newton-metro
Velocidade: milha/hora 1.609 344 * quilometro/hora
polegada cúbica 16.387 06 centímtro cúbico
pé cúbico 0.028 317 metro cúbico
jarda cúbica 0.764.555 metro cúbico
onça (fluido US) 29.573 53 mililitro
Volume:
quarto (líquido US) 0.946 353 litro
quarto (Imperial) 1.136 523 litro
galão (US) 3.785 412 litro
galão (Imperial) 4.546 092 litro
Volume/Tempo: galão/min 3.785 412 litro/min
* = exato

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


ÍNDICE DE SEÇÃO

MOTORES

Título da Seção Número da Seção

Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2000

71114360

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
2000
Seção
2000

MOTOR

71114360
2000

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
2000-2

ÍNDICE
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Observações Importantes de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Instruções Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Limpeza do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Identificação e Localização do Número de Série . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Cilindros e Mancais – Numeração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
DADOS TÉCNICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Inclinação Longitudinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Inclinação Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Sistema de Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Sistema de Arrefecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Válvula Termostática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Operação do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
PARTIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
PARTIDA A FRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
CUIDADOS COM O TURBOALIMENTADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
PRÉ-AMACIAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
ESPECIFICAÇÕES DO COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Óleos Lubrificantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
TROCA DO ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
TROCA DO FILTRO DE ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
ÓLEO LUBRIFICANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
ESPECIFICAÇÕES DO ÓLEO LUBRIFICANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
VERIFICAÇÃO DO ESTADO DO ÓLEO LUBRIFICANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Líquido de Arrefecimento e Aditivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
VERIFICAÇÃO DA BOMBA D’ÁGUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
LIMPEZA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Tabela de Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Conservação de Motores Inativos por Longo Período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Preparação do Motor para Retorno ao Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Graxa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
BLOCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Inspeções e Medições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
SALIÊNCIA DA CAMISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
CAMISAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
MONTAGEM DAS CAMISAS E PISTÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
BLOCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Torque de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
ÁRVORE DE MANIVELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
ÁRVORE DE MANIVELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
MUNHÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
MOENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
OVALIZAÇÃO E CONICIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Folga Radial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Raios de Concordância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Engrenagem do Compensador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Mancais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-3
Bronzinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
ESPECIFICAÇÕES DOS MANCAIS PRINCIPAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
INSTALAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
MONTAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
ESPECIFICAÇÃO DO TORQUE DE APERTO DOS PARAFUSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
MONTAGEM DA ÁRVORE DE MANIVELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Medições Pós-Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
ESPECIFICAÇÃO DA FOLGA AXIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
ÁRVORE DE COMANDO DE VÁLVULAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Inspeções e Medições da Árvore de Comando de Válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
ÁRVORE DE COMANDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
TUCHOS E PLACA TRAVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Inspeções e Medições dos Tuchos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Torques de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
PISTÕES E BIELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Desmontagem do Conjunto Pistão / Biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Identificação da Biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Codificação de Identificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
CANALETAS DOS PISTÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
FOLGA ENTRE AS PONTAS DOS ANÉIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Procedimento para Medição da Folga Radial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
Montagem do Conjunto Pistão / Biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Torque de Aperto dos Parafusos da Biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
BIELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
PISTÃO E PINO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
BRONZINAS DAS BIELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
CABEÇOTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Notas de Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Desmontagem do Cabeçote . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
VÁLVULAS E SEDES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Teste de Carga das Válvulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Montagem do Cabeçote . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Curso das Válvulas, Folgas e Especificação da Altura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
Balancim, Folga a Frio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Torques de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
CARCAÇA DE ENGRENAGENS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Notas de Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
ENGRENAGEM DA BOMBA INJETORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
ENGRENAGEM DO COMANDO DE VÁLVULAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
ENGRENAGEM DA ÁRVORE DE MANIVELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
ENGRENAGEM DO COMANDO DE VÁLVULAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
FOLGAS DAS ENGRENAGENS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Montagem e Sincronismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Torques de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
VOLANTE E CARCAÇA DO VOLANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Notas de Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Inspeções Pré-Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
2000-4
Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Torques de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
COMPENSADOR DE MASSAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Notas de Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Torques de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Inspeções e Medições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
AJUSTE DA FOLGA DA ENGRENAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Circuito de Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
Notas de Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Inspeções, Medições e Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Torques de Aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
COMPONENTES DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
SISTEMA DE ARREFECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
Circuito de Arrefecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
BLOCO DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
RADIADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
Notas de Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Torques de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
Torques de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
Circuito de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
BOMBA EM LINHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
Notas de Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Montagem e Sincronismo da Bomba Injetora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
Torques de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
FILTRO SEDIMENTADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
BOMBA EM LINHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
BOMBA ALIMENTADORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
PARAFUSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
Ajuste do Ponto do Motor em Relação à Bomba Injetora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
Remoção, Montagem e Sincronismo da Bomba Injetora em Linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Instalação e Sincronismo da Bomba Injetora em Linha sem Cabeçote e Tampa Frontal . . . . . . . . . . . . . . 143
Bomba Injetora – Início de Injeção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
Torques de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
Instalação da Bomba Injetora em Linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
SISTEMA DE ADMISSÃO, ESCAPE E TURBOALIMENTADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
Montagem do Turboalimentador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
Torques de Aperto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
SOBREALIMENTAÇÃO COM COLETOR DE ESCAPE ARREFECIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
SOBREALIMENTAÇÃO COM COLETOR DE ESCAPE NÃO ARREFECIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
COLETORES DE ADMISSÃO E ESCAPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
CURVA DE ADMISSÃO E ESCAPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
COMPONENTES PERIFÉRICOS DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
Notas de Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
DIAGNÓSTICO DE FALHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
Tabela de Sintomas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
Tabela de Causas Prováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
FERRAMENTAS ESPECIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-5

APRESENTAÇÃO

Observações Importantes de Segurança

ATENÇÃO: Práticas incorretas de trabalho e falta de cuidados podem causar queimaduras, cortes, muti-
! lação, asfixia ou outras lesões corporais, e até mesmo morte.

Ler atentamente todas as medidas e notas de segurança antes de executar qualquer reparo no motor. A lista a
seguir apresenta as precauções gerais que devem ser seguidas para garantir a sua segurança pessoal. Medidas
especiais de segurança podem ser apresentadas junto com os procedimentos, caso sejam necessárias.
• Assegurar-se que a área de trabalho ao redor do motor esteja seca, bem iluminada, ventilada, organizada;
sem ferramentas e peças soltas, fontes de ignição e substâncias perigosas. Verificar quais condições peri-
gosas podem ocorrer e evite-as.
• Sempre usar equipamentos de proteção individual (óculos, luvas, sapatos de segurança, etc.) enquanto
estiver trabalhando.
• Lembrar-se que peças em movimento rotativo podem causar cortes, mutilação e estrangulamento.
• Não usar roupas folgadas ou rasgadas. Retirar jóias e relógio quando estiver trabalhando.
• Desconectar a bateria (inicie pelo cabo negativo –) e descarregar os capacitores antes de iniciar os conser-
tos. Caso o reparo seja executado em veículo, desconectar o motor de partida para evitar a partida aciden-
tal do motor. No caso de motores industriais, colocar um aviso de “Não Operar” no compartimento do
operador ou nos controles.
• Para girar o motor manualmente, utilizar APENAS os procedimentos recomendados. Nunca tentar girar a
árvore de manivelas através do ventilador. Essa prática pode causar ferimentos pessoais graves ou danos
à(s) lâmina(s) do ventilador, causando falha prematura do componente.
• Se o motor estava em operação e o líquido de arrefecimento quente, deixar o motor resfriar antes de abrir
vagarosamente a tampa do reservatório para aliviar a pressão do sistema de arrefecimento.
• Não trabalhar com materiais que estejam sendo sustentados apenas por macacos ou por um guincho
(talha). Sempre usar cavaletes ou suportes corretos para posicionar o motor antes de executar qualquer
reparo.
• Aliviar a pressão dos sistemas pneumático (freios), de lubrificação e de arrefecimento antes de remover ou
desconectar quaisquer tubulações, conexões ou outros elementos. Prestar atenção à existência de pressão
ao desconectar qualquer item de um sistema pressurizado. Não verificar fugas de pressão com a mão.
Óleo ou combustível a alta pressão podem causar lesões.
• Para evitar ferimentos, usar um guincho (talha), ou solicitar ajuda para erguer componentes que pesem
mais de 20 kg. Assegurar-se de que todos os dispositivos de elevação tais como correntes, ganchos ou cor-
reias estejam em boas condições e tenham a capacidade de carga correta. Assegurar-se que os ganchos
estejam posicionados corretamente. Sempre usar uma extensão quando for necessário. Os ganchos de
elevação não devem receber cargas laterais.
• Nunca deixar o motor funcionar em área fechada e não ventilada. Os gases de escape do motor são noci-
vos à saúde.
• O aditivo contém substâncias alcalinas. Não deixar entrar em contato com os olhos. Evitar o contato prolon-
gado ou repetitivo com a pele. Não ingerir. Em caso de contato com a pele, lavar imediatamente com água
e sabão. Em caso de contato com os olhos, lavar abundantemente com água por, pelo menos 15 minutos.
CHAMAR UM MÉDICO IMEDIATAMENTE. MANTER LONGE DO ALCANCE DAS CRIANÇAS E ANIMAIS.
• Soluções de limpeza e solventes são materiais inflamáveis que devem ser manuseados com muito cuidado.
Seguir as instruções do fabricante para o uso seguro desses produtos. MANTER LONGE DO ALCANCE
DAS CRIANÇAS E ANIMAIS.
• Para evitar queimaduras, preste atenção às áreas quentes nos motores que acabaram de ser DESLIGA-
DOS e aos fluídos aquecidos em tubos, tubulações e compartimentos.
• Sempre utilizar ferramentas em boas condições. Certificar-se de que você sabe como manuseá-las antes
de iniciar qualquer reparo. Usar APENAS peças de reposição originais.
• Evitar inalar vapores, ingerir ou manter contato prolongado com óleo lubrificante e combustível.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-6

Instruções Gerais
Este motor foi fabricado com a mais avançada tecnologia; ainda assim, ele foi projetado para ser reparado utili-
zando-se técnicas convencionais complementadas por padrões de qualidade.
• Utilizar combustível de boa qualidade, isento de água e impurezas.
• Utilizar somente óleo lubrificante recomendado.
• Em caso de irregularidade procurar um revendedor ou serviço autorizado da montadora do veículo / equi-
pamento. Evitar que terceiros façam algum serviço em seu motor, pois isto anula a garantia.
• Para efetuar “chupeta”, as amperagens das baterias deverão ser iguais para evitar picos de tensão. O pro-
cedimento padrão é sempre conectar o cabo no pólo negativo e depois no pólo positivo. Cuidado para não
inverter os pólos.

Limpeza do Motor
Vários solventes e substâncias ácidas podem ser usados para limpar as peças do motor.
Utilizar produtos que não agrida a saúde e o meio ambiente.
A NEW HOLLAND não recomenda qualquer substância específica. Sempre siga as orientações do fabricante do
produto.
Remover todos os materiais de juntas, anéis de vedação, e com uma escova de aço ou raspador, os depósitos de
borra, carbono, etc., antes de colocar as peças no tanque de limpeza. Tenha cuidado para não danificar as super-
fícies das sedes dos elementos de vedação.
Enxaguar todas as peças com água quente após a limpeza. Secá-las completamente com ar comprimido.
Remover a água de enxágüe dos furos roscados e dos canais internos de lubrificação.
Caso as peças não sejam usadas logo após a limpeza, mergulhá-las em um composto antiferrugem adequado.
Esse composto deverá ser removido das peças antes da sua instalação no motor.
As seguintes peças não devem ser limpas com vapor ou com máquinas com jatos diretos de alta pressão:
1. Componentes elétricos;
2. Chicotes elétricos;
3. Bicos injetores;
4. Bomba Injetora;
5. Correias, tubos e mangueiras;
6. Rolamentos.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-7

Identificação e Localização do Número de Série


A identificação e o número de série do motor poderão ser encontrados nos seguintes locais:
1. Placa de identificação na lateral esquerda do bloco.
2. Gravado no lado direito do bloco, próximo ao cabeçote do cilindro 3.

T B D 229 EC 6
Número de Cilindros

Combustão Econômica

Série

Diesel

Turbo com Pós Arrefecimento

Turboalimentado

2
0.229.06.00070

ENGAZ001

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-8

Cilindros e Mancais – Numeração


A numeração de cilindros e mancais se inicia no volante.

ENGAZ002

1. CILINDRO 1 2. VOLANTE

Ao montar os mancais verifique os números no bloco e nos mancais, que indicam sua posição de montagem (A).
Também deve-se atentar ao número do bloco (B), o qual está gravado no bloco e nas capas de mancal, igual-
mente ao caso anterior, desta maneira evita-se o risco de misturar peças de motores diferentes.

ENGAZ003

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-9

DADOS TÉCNICOS
TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6
Tipo de construção Diesel – 4 tempos – em linha

Tipo de injeção Direta

Diâmetro x curso 102 x 120 mm

Cilindrada unitária 0,98 litros

Número de cilindros 3 4 6

Cilindrada total 2,94 litros 3,92 litros 5,88 litros


Aspiração Natural Turbo Natural Turbo Pós-Arrefecido

Primeiro cilindro Lado do Volante

Ordem de ignição 1–3–2 1–3–4–2 1–5–3–6–2–4

Sentido de rotação Anti-Horário (Lado do Volante)

Peso seco 370 kg 445 kg 418 kg 570 kg 625 kg 635 kg

Taxa de compressão 16,6 : 1 17,0 : 1 15,9 : 1 17,0 : 1 15,9 : 1 15,9 : 1


Pressão de compressão Valor Mínimo (medido na rotação mínima de 200 rpm e temperatura de funcionamento)
• Motor novo 21 bar (315 psi)
• Motor usado 19 bar (285 psi)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-10

Inclinação Longitudinal Inclinação Lateral


Inclinação Longitudinal Máxima para Instalação Inclinação Lateral Máxima para Instalação
3 cilindros – 15° 4 cilindros – 15° 6 cilindros – 12° 15°
Valores de referência. Valores de referência.
Para estudos de instalação, consultar a fábrica. Para estudos de instalação, consultar a fábrica.

Inclinação Longitudinal Máxima de Serviço Inclinação Lateral Máxima de Serviço


3 cilindros – 25° 4 cilindros – 20° 6 cilindros – 20° 35°
Valores de referência. Valores de referência.
Para estudos de instalação, consultar a fábrica. Para estudos de instalação, consultar a fábrica.

ENGBY001 ENGBY002

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-11

Sistema de Lubrificação
TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6
Pressão de óleo
• Rotação nominal 3,0 bar (com o motor quente)
• Marcha-lenta 1,0 bar (com o motor quente)

Temperatura de óleo
• Nominal 90 – 110 °C
• Máxima 125 °C

Volume de óleo
• Máxima 7 litros 9 litros 10 litros 13 litros
(com filtro) (com filtro) (com filtro) (com filtro)
• Mínimo 4 litros 5 litros 5 litros 7 litros
(com filtro) (com filtro) (com filtro) (com filtro)

Volume do filtro 0,25 litro 0,5 litro


IMPORTANTE: Consumo Máximo de Óleo Lubrificante:
Lubrificante Consumido = 0,5% do Combustível Consumido.
1/2 litro de óleo lubrificante a cada 100 litros de combustível consumido

Sistema de Arrefecimento
TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6
5,0 litros 6,0 litros 9,0 litros
Volume de água
(sem radiador) (sem radiador) (sem radiador)
Temperatura de água
• Nominal 80 – 95 °C
• Máxima 100 °C

Válvula Termostática
Válvula Termostática Início de abertura Abertura total Curso mínimo
9.225.8.757.015.6 71 ± 2 °C 85 ± 2 °C 7,0 mm
9.229.8.757.004.6 75 ± 2 °C 90 ± 2 °C 7,0 mm

9.225.8.757.013.6 79 ± 2 °C 90 ± 2 °C 7,0 mm

9.225.8.757.014.6 79 ± 2 °C 90 ± 2 °C 7,0 mm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-12

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Operação do Motor
PARTIDA
Antes de funcionar o motor verificar:
• Nível de água.
• Nível de combustível.
• Nível de lubrificante.
• Logo após dar a partida no motor, aquecê-lo em rotação média, sem carga. Observar a pressão do lubrifi-
cante e a temperatura d’água.
• Recomenda-se dar a partida sem acelerar, mantendo o motor em marcha-lenta por 30 segundos a fim de
prélubrificar o turboalimentador.
• Antes de desligar o motor, funcionar cerca de 30 segundos em marcha-lenta para que o turbo diminua sua
rotação.

PARTIDA A FRIO
A dificuldade de partida em temperaturas ambientes muito baixas pode ocorrer devido ao colapso do filtro pela for-
mação de parafina ou devido à falta de ignição do diesel.
As seguintes ações devem ser observadas:
• Utilizar Diesel de inverno, que não forma flocos parafínicos a baixa temperatura, ou;
• Caso o Diesel de inverno não seja disponível, é necessário que o filtro possua um aquecedor no cabeçote
de forma a favorecer a fluidez do combustível antes da partida.

CUIDADOS COM O TURBOALIMENTADOR


Quase todas as falhas nos turboalimentadores são causadas pela deficiência de lubrificação (atraso na lubrifi-
cação, restrição ou falta de óleo, entrada de impurezas no óleo, etc.) ou pela entrada de objetos ou impurezas pela
admissão.
Para maximizar a vida útil do turbo siga as seguintes precauções:
• Não acelerar o motor imediatamente após a partida.
• Aguardar 30 segundos com o motor em marcha-lenta antes de desliga-lo.
• Pré-lubrificar o turboalimentador após a troca de óleo ou outro serviço que envolva o dreno de óleo. Acione
o motor de arranque algumas vezes antes de dar a partida no motor. Depois funcione o motor e permita
que ele funcione em marcha-lenta por um período para estabelecer uma completa circulação e pressão de
óleo antes de aplicar altas rotações e carga.
• Em baixas temperaturas ambientes ou quando o motor estiver sendo reativado após um longo período sem
funcionar, dar partida no motor e deixa-lo funcionar em marcha-lenta antes de operar em altas rotações.
• Evitar funcionar o motor em marcha-lenta por períodos prolongados.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-13
PRÉ-AMACIAMENTO
Os motores são montados e testados na fábrica, assegurando o seu funcionamento imediato.
Entretanto, devem ser amaciados corretamente, levando-se em consideração que o seu desempenho e durabil-
idade dependem, em grande parte, dos cuidados a eles dispensados durante a primeira fase de funcionamento.
Como regra geral, é considerado como período de pré-amaciamento os primeiros 2.000 km para motores veicu-
lares ou as primeiras 50 horas de serviço para motores estacionários, industriais e agrícolas. A operação mod-
erada do veículo ou equipamento, tem importância decisiva para a sua durabilidade, segurança de serviço e
economia.
Durante este período é fundamental seguir as seguintes recomendações:
• Observar atentamente se o nível de óleo do motor está correto;
• Observar atentamente se o nível da água do sistema de arrefecimento do motor está correto;
• Evitar forçar o motor em altas rotações, ou seja, não aplicar condições extremas de carga em aplicações
estacionárias ou, no caso dos veiculares, “esticar” as marchas;
• Evitar forçar o motor em baixas rotações;
• Evitar forçar o motor enquanto ainda não atingiu a temperatura normal de funcionamento;
• Evitar ultrapassar o limite de 3/4 (75%) da carga máxima do veículo ou equipamento;
• Evitar submeter o motor a rotações constantes por períodos prolongados;
• Evitar deixar o motor funcionando em marcha-lenta por muito tempo;
Seguir rigorosamente as instruções de manutenção.
Obedecendo estas recomendações o período de vida útil do motor deverá ser prolongado.

ESPECIFICAÇÕES DO COMBUSTÍVEL
O motor deve operar com óleo Diesel comum. O combustível deve estar conforme Resolução CNP nº 07/80 do
Conselho Nacional do Petróleo. Em outros países recomenda-se a utilização de combustível de especificação
similar.
O ponto de Névoa (início de segregação de parafina) deve estar abaixo da temperatura ambiente de trabalho e o
índice de cetano não deve ser inferior a 40.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-14

Óleos Lubrificantes
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO
• Desligar o motor e espere 30 minutos para que o óleo possa retornar ao cárter.
• Asegurar que o veículo esteja nivelado.
• Antes de puxar a vareta de nível, limpar a área ao redor.
• Se for necessário completar até a marca superior (MÁXIMO), sem exceder. Utilizar a mesma marca e tipo
de óleo para completar o nível.
• Não operar o motor com nível abaixo da marca inferior (MÍNIMO).
• Usar somente óleo lubrificante recomendado.
• Não misturar diferentes marcas de óleo.
• Escolhido um óleo, usar sempre o mesmo.
TROCA DO ÓLEO
• O óleo deve estar quente para facilitar a drenagem.
• Drenar o óleo removendo o bujão do cárter.
• Esperar até não sair mais óleo.
• Instalar o bujão com arruela nova e apertar com o torque especificado.
• Encher com óleo lubrificante recomendado até a marca superior (MÁXIMO) da vareta de nível.
TROCA DO FILTRO DE ÓLEO
• Limpar a área de vedação do filtro com um pano sem fiapos e limpo.
• Lubrificar a junta do filtro e rosqueá-lo manualmente até encostar.
• Apertar manualmente.
• Abastecer com óleo novo. Em um veículo nivelado, o nível de óleo deverá alcançar a marca superior da
vareta.
• Funcionar o motor verificando a vedação do filtro e do bujão do cárter.
• Desligar o motor e, após 30 minutos, conferir novamente o nível de óleo, completando se necessário.

! ATENÇÃO: Usar sempre filtro original.

ÓLEO LUBRIFICANTE
O óleo lubrificante é fundamental para uma boa conservação dos componentes internos do motor. Um óleo lubrif-
icante contaminado com areia, terra, poeira, água ou combustível causa problemas ao motor.
Verifique a aparência do óleo lubrificante do seu motor. Uma coloração escura e baixa viscosidade poderá signifi-
car a presença de combustível no óleo lubrificante. A presença de bolhas ou uma coloração leitosa poderá indicar
a presença de água no óleo.

ESPECIFICAÇÕES DO ÓLEO LUBRIFICANTE


Devem ser utilizados óleos lubrificantes do tipo multi-viscosos que atendam, no mínimo, às especificações
CCMC-D5, API CI4 – ACEA E3 (ou superior) e às viscosidades recomendadas.

ATENÇÃO: Não misturar diferentes marcas de óleo. Escolhido um tipo de óleo, utilizar sempre o mesmo
! na reposição.

VERIFICAÇÃO DO ESTADO DO ÓLEO LUBRIFICANTE


O estado do óleo lubrificante é fundamental para uma boa conservação dos componentes internos do motor.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-15

Líquido de Arrefecimento e Aditivo


VERIFICAÇÃO DO NÍVEL
ATENÇÃO:
• Não abrir a tampa do reservatório de expansão com o motor quente.
• Conferir o nível com o motor frio.
• Conferir o nível do sistema de arrefecimento diariamente. Se o nível não estiver correto, adicionar
! água limpa + aditivo na proporção recomendada na embalagem.
• Abrir a primeira fase da tampa cuidadosamente aliviando a pressão do vapor.
• Verificar possíveis vazamentos pelas tubulações de arrefecimento.
• Verificar a pressão nominal da tampa em caso de troca.

VERIFICAÇÃO DA BOMBA D’ÁGUA


Verificar se há vazamentos através do furo dreno da
bomba.

ENGCX001

LIMPEZA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO


1. Remover a tampa do radiador do motor ou do reservatório de expansão do veículo;
2. Drenar o líquido do sistema de arrefecimento através do bujão lateral do bloco do motor;
3. Lavar todo sistema até que saia somente água limpa;
4. Fechar o sistema e encha com água limpa;
5. Funcionar o motor até a temperatura normal de operação e deixá-lo funcionando por 15 minutos;
OBS.: Caso a máquina tenha ar quente, acionar o botão na posição quente. Para ter certeza de que não há ar
no sistema.
6. Desligar o motor e aguarde esfriar;
7. Abrir o dreno, retirar a tampa do radiador e deixar sair toda a água novamente;
8. Fechar o dreno e encha o sistema com água limpa e aditivo na proporção recomendada;
9. Funcionar o motor até a temperatura normal de operação e deixá-lo funcionando por 15 minutos;
OBS.: Caso a máquina tenha ar quente, acionar o botão na posição quente. Para uma completa circulação do
líquido de arrefecimento.
10. Verificar o nível do sistema de arrefecimento completando-o caso seja necessário.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-16

Tabela de Manutenção
MOTORES
VEICULARES

Diariamente

100.000 km
10.000 km

50.000 km
PLANO DE MANUTENÇÃO

Drenar filtro de combustível X

Verificar nível de óleo lubrificante X

Verificar nível da água de arrefecimento X

Verificar possíveis vazamentos no motor X

Verificar conexões X

Trocar o óleo lubrificante X

Trocar o filtro de óleo lubrificante X

Trocar filtro de combustível X


Trocar o filtro de ar X

Regular folga de válvulas X

Verificar estado do amortecedor de vibrações (damper) X

Testar e limpar os bicos injetores X


Trocar correia X

Trocar o líquido de arrefecimento X

Testar a bomba injetora X


Drenar e limpar tanque de combustível X

OBSERVAÇÃO:
1. Se o motor permanecer fora de uso por muito tempo, deve se executar uma marcha-lenta de ensaio quinze-
nalmente, até que sejam atingidas as respectivas temperaturas de uso.
2. Independentes dos intervalos indicados entre as trocas de óleo lubrificante do motor, este deve ser trocado o
mais tardar a cada 6 meses.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-17

Conservação de Motores Inativos por Longo Período


Os motores saem de fábrica protegidos para, no máximo, 3 meses de inatividade sob abrigo fechado.
Quando o motor tiver que permanecer inativo por um longo período, são necessárias as seguintes providências:
1. Limpar as partes externas do motor.
2. Funcionar o motor até atingir a temperatura normal de funcionamento.
3. Drenar a água do sistema de arrefecimento e o óleo lubrificante do cárter.
4. Abastecer o radiador com água + aditivo nas proporções recomendadas.
5. Abastecer o cárter com óleo diesel.
6. Drenar o sistema de combustível (reservatório, sistema de baixa pressão).
7. Operar o motor por 15 minutos a 2/3 da rotação nominal, sem carga, utilizando óleo diesel.
8. Drenar a água do sistema de arrefecimento e o óleo do cárter. A mistura do combustível pode permanecer no
sistema.
9. Remover as tampas de válvulas dos cabeçotes e pulverizar as molas e o mecanismo dos balancins com óleo
protetivo. Remontar as tampas.
10. Remover os bicos injetores e pulverizar de 10 a 15 cm³ de óleo protetivo em cada cilindro com o respectivo
pistão na posição de ponto-morto-inferior. Girar a árvore de manivelas uma volta completa e remontar os bicos
injetores.
11. Aplicar graxa protetora nas articulações.
12. Aplicar óleo protetivo nas faces usinadas.
13. Remover a(s) correia(s).
14. Vedar todos os orifícios do motor de modo apropriado, evitando a penetração de poeira e água.
Observações:
• Renovar a conservação do motor após cada 8 meses de inatividade.
• No caso de motores novos de fábrica, desconsiderar os itens 1, 2 e 3.

Preparação do Motor para Retorno ao Serviço


Antes de funcionar um motor que permaneceu por longo período inativo, observar o seguinte procedimento:
1. Limpar as partes externas do motor.
2. Abastecer o sistema de arrefecimento com água limpa e aditivo nas proporções recomendadas.
3. Substituir o elemento do filtro de óleo lubrificante.
4. Abastecer o cárter com óleo lubrificante novo recomendado.
5. Instalar e regular a tensão da(s) correia(s).
6. Remover as tampas das válvulas e lubrificar o mecanismo dos balancins com óleo do motor. Remontar as
tampas.
7. Drenar a mistura de combustível do reservatório e abastecer com óleo diesel novo.
8. Substituir os elementos dos filtros de combustível.

Graxa
Petronas Lubrificantes ............................................................................................................. AMBRA GR9 NLGI-2

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-18

BLOCO

Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 2

ENGDW001 ENGDW002
A remoção das camisas dos cilindros deverá ser feita
Remover os anéis de vedação da camisa montados
utilizando a ferramenta especial nº 9.610.0.690.017.6
no bloco.
para que não ocorram danos ao bloco nem as cami-
sas. NOTA: Substituir os anéis de vedação.
A peça inferior da ferramenta deve ser encaixada na
borda inferior da camisa.
A camisa deve ser removida girando-se a porca do
parafuso no sentido de aperto.

ENGDW003

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-19

Inspeções e Medições
ETAPA 1 ETAPA 2

ENGDW005
Instalar primeiramente as camisas sem os anéis de
vedação, para então efetuar a medição da saliência
da camisa em relação à face superior do bloco utili-
zando a ferramenta especial nº 9.407.0.690.031.6,
com o relógio comparador instalado.
NOTA: Após a medição das camisas, remover as
camisas para a instalação dos anéis de vedação. Ao
retirá-las, deve-se observar atentamente seus
ENGDW004 respectivos alojamentos, uma vez que a medição
Antes da instalação das camisas, efetuar quatro das camisas no bloco já foi feita.
medições, duas na parte superior e duas na parte
inferior, girando o súbito 90 ° entre elas. Avaliar a
ovalização e conicidade das camisas. (Máx. admis-
sível 0,02 mm).
NOTA: Ao utilizar camisas novas, as mesmas devem
ser avaliadas quanto a possíveis deformações ocorri-
das no transporte ou estocagem incorreta. Camisas
fora dos padrões devem ser rejeitadas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-20

Especificações
SALIÊNCIA DA CAMISA

ENGDW006

Camisa Sobre a Face do Bloco


Medida mm
Saliência 0,04 – 0,09

Calços para Ajuste da Saliência (quando necessário)


Espessura mm
9.229.0.340.020.4 0,05

9.229.0.340.021.4 0,10

9.229.0.340.023.4 0,15

9.229.0.340.024.4 0,20

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-21
CAMISAS

ENGDW007

Camisas
Medida mm
Desgaste máximo 0,06

Ovalização 0,02

Ø interno 102,00 – 102,02

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-22
MONTAGEM DAS CAMISAS E PISTÕES

B CABEÇOTE C

D E
A

BLOCO

CAMISA
ÊMBOLO

ENGDW008

Descrição mm
Pistão a Cabeçote, Distância no PMS (A) 0,88 – 1,10
Pistão a Bloco, Distância no PMS (B) 0,10 – 0,42

Cabeçote a Bloco, Distância (C) 1,10 – 1,42

Camisa, Espessura do Colar (D) 8,040 – 8,06

Bloco, Alojamento da Camisa (E) 7,970 – 8,00

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-23
BLOCO

Perpendicularidade do Alojamento
máximo 0,02 MM

ENGDW009

Alojamento dos Tuchos (A)


Diâmetro (Ø) interno mm
standart, nominal 18,000 – 18,018

standart, máximo 18,025


1° reparo 18,500 – 18,521

Mancal do Comando de Válvulas (B) e (C)


Diâmetro (Ø) interno mm
sem bucha 43,000 – 43,025

com bucha 47,000 – 47,025

Rugosidade do Diâmetro Interno do Alojamento


Rz 16

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-24

ENGDW010

Bronzina de Mancal – Pré-Tensão


0,07 – 0,14

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-25

Torque de Aperto dos Parafusos

rosquear até encostar com o vedante

ENGDW011

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-26

ENGDW012

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-27

ÁRVORE DE MANIVELAS

Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGEV003
Remover a árvore de manivelas com cuidado para
não bater em nenhuma parte do bloco, evitando
ENGEV001
Após a remoção dos componentes periféricos do assim, danificar a peça.
motor, cárter, cabeçotes, pistões e bielas, volante NOTA: Enquanto fora do bloco, a árvore de manivelas
etc, deve-se posicionar o motor no cavalete de des- deverá ser armazenada sempre na posição vertical,
montagem na posição vertical e retirar os mancais. evitando qualquer possibilidade de empenamento.

ETAPA 2

ENGEV002
Retirar os mancais utilizando os próprios parafusos
de fixação, conforme indicado na figura.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
2000-28

Especificações
ÁRVORE DE MANIVELAS

ENGEV004

Engrenagem
Descrição mm
Simples 58,020 – 58,039

Reforçado 60,020 – 60,039

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-29
MUNHÕES

ENGEV005

Munhão – Trem de Força Simples


Diâmetro mm
Standard 64,951 – 64,970

1° Reparo 64,701 – 64,720


2° Reparo 64,451 – 64,470

3° Reparo 64,201 – 64,220

4° Reparo 63,951 – 63,970

Munhão – Trem de Força Reforçado


Diâmetro mm
Standard 69,951 – 69,970
1° Reparo 69,701 – 69,720

2° Reparo 69,451 – 69,470

3° Reparo 69,201 – 69,220

4° Reparo 68,951 – 68,970

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-30
MOENTES

ENGEV006

Moentes – Trem de Força Simples


Diâmetro mm
Standard 57,951 – 57,970

1° Reparo 57,701 – 57,720

2° Reparo 57,451 – 57,470


3° Reparo 57,201 – 57,220

4° Reparo 56,951 – 56,970

Moentes – Trem de Força Reforçado


Diâmetro mm
Standard 62,951 – 62,970

1° Reparo 62,701 – 62,720

2° Reparo 62,451 – 62,470

3° Reparo 62,201 – 62,220

4° Reparo 61,951 – 61,970

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-31
OVALIZAÇÃO E CONICIDADE

ENGEV007

Ovalização máxima mm
AxCeBxD 0,01

Conicidade máxima mm
AxBeCxD 0,01

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-32

Folga Radial

ENGEV008

Folga Radial
mm
Trem de Força Simples
nominal 0,056 – 0,118

máxima 0,20

Folga Radial
mm
Trem de Força Reforçado
nominal 0,046 – 0,110

máxima 0,25

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-33

Raios de Concordância

ENGEV009

Raio de concordância mm
Nominal 3,8 – 4,0

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-34

Engrenagem do Compensador

ENGEV010

Posição de Montagem (4 cilindros)


19° 30’ ± 1

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-35

Mancais
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGEV011
Antes de fazer qualquer verificação nas capas de
mancais, deve-se checar se a numeração gravada
no bloco corresponde à gravada no mancal, indicada
conforme as setas da figura.

ETAPA 2

ENGEV013
Limpar o alojamento das bronzinas com um pano
limpo e que não solte fiapos.

ENGEV012
Montar as capas dos mancais sem as bronzinas e
aplicar o torque especificado. Utilizando um súbito,
efetuar as medições quanto a diâmetro, ovalização e
conicidade. Após as medições, retirar os mancais.

Mancais Principais
Diâmetro Interno mm
Simples 75,000 – 71,019

Reforçado 92,000 – 92,022

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-36

Bronzinas
ESPECIFICAÇÕES DOS MANCAIS PRINCIPAIS

ENGEV014

Bronzina do Mancal – Trem de Força Simples


Diâmetro mm
Standard 65,026 – 65,069

1° reparo 64,776 – 64,819


2° reparo 64,526 – 64,569

3° reparo 64,276 – 64,319

4° reparo 64,026 – 64,069

Bronzina do mancal – Trem de Força Reforçado


Diâmetro mm
Standard 70,016 – 70,061

1° reparo 69,766 – 69,811

2° reparo 69,516 – 69,561

3° reparo 69,266 – 69,311

4° reparo 69,016 – 69,061

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-37
INSTALAÇÃO

! ATENÇÃO: Não se deve lubrificar o assento das bronzinas e NUNCA utilizar lixa.

ETAPA 1 ETAPA 2

ENGEV016
Nos mancais, instalar as bronzinas observando aten-
tamente o posicionamento nos guias.

ETAPA 3

ENGEV015
No bloco, instalar as bronzinas limpas e secas.

ENGEV017
Após instalar todos os mancais com as respectivas
bronzinas, aplicar torque especificado para efetuar a
medição da folga radial.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-38

ENGEV018

Especificação do Torque de Aperto dos Parafusos

ETAPA 4 ETAPA 5

ENGEV019 ENGEV020
Medir o diâmetro externo (munhão) da árvore de Transferir a medida obtida na árvore de manivelas
manivelas. para um súbito.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-39
ETAPA 6 ETAPA 8

ENGEV021 ENGEV023
Posicionar o relógio do súbito no zero e conferir a A medição dos raios de concordância deve ser feito
folga radial correspondente ao mancal medido. com cálibre de raio.
(Folga radial 0,06 – 0,12 mm).
NOTA: Caso o raio de concordância não estiver no
padrão especificado, poderá ocorrer a quebra da
ETAPA 7
árvore de manivelas.

ENGEV022
Posicionar o súbito nas bronzinas e “zerar” o relógio
comparador nesta posição.
Soltar o parafuso oposto ao guia (seta) e medir a
pré-tensão da bronzina.
Pré-tensão: 0,07 – 0,14 mm.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-40
MONTAGEM

ETAPA 1 ETAPA 3

ENGEV024
Instalar a primeira e a última bronzina no bloco e
colocar a árvore de manivelas sobre elas.

ETAPA 2

ENGEV026
Limpar e instalar todas as bronzinas nos seus
respectivos alojamentos.

ENGEV025
Com a árvore de manivelas no bloco, montar uma
base magnética e um relógio comparador e medir o
empenamento da árvore de manivelas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-41
ESPECIFICAÇÃO DO TORQUE DE APERTO DOS PARAFUSOS

Capa dos Mancais Principais


Torque – Ângulo
Etapa
1ª :60 ± 10 Nm
2ª :90° ± 5°

ENGEV027

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-42
MONTAGEM DA ÁRVORE DE MANIVELAS

ETAPA 1 ETAPA 3

ENGEV028
Antes de instalar a árvore de manivelas no bloco,
olear as bronzinas.
ENGEV030
Instalar o mancal (lado volante) com a bronzina de
ETAPA 2 ajuste e aplicar o torque.

ENGEV003
Instalar a árvore de manivelas cuidadosamente.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-43
ETAPA 4 ETAPA 5

ENGEV031
Primeiro aperto:
Aplicar aperto inicial com o torquimetro conforme ENGEV032
tabela de torque. Segundo aperto:
Aplicar torque sequencial utilizando um goniômetro
para torque ângulo conforme tabela de torque.

ETAPA 6

ENGEV033
Instalar um relógio comparador na extremidade da
árvore de manivelas e medir a folga axial.
Folga nominal – aspirado: 0,12 – 0,21 mm.
Folga nominal – turbo: 0,08 – 0,26 mm.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-44

Medições Pós-Montagem
ESPECIFICAÇÃO DA FOLGA AXIAL

ENGEV034

Folga axial mm
Simples 0,12 – 0,21

Reforçado 0,085 – 0,260

Após a medida da folga axial, montar os demais


mancais aplicando os torques conforme procedi-
mento descrito anteriormente.

ATENÇÃO: O motor de aspiração natural


possui bronzinas de encosto, enquanto o
! motor com turbo é produzido com anéis de
encosto.

ENGEV035

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-45

ÁRVORE DE COMANDO DE VÁLVULAS

Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGFU001 ENGFU003
Remover a engrenagem da árvore de comando de Retirar a árvore de comando, puxando-a cuidadosa-
válvulas e a engrenagem “intermediária”. mente do bloco.

ETAPA 2 NOTA: Se necessário, fazer movimentos de rotação


para retirá-la do bloco com cuidado para não danifi-
car os cames ou os mancais do bloco.

ENGFU002
Remover a tampa juntamente com a trava da árvore
de comando de válvulas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-46

Inspeções e Medições da Árvore de Comando de Válvulas


ETAPA 1 ETAPA 2

ENGFU004 ENGFU005
Instalar a bucha da árvore de comando no bloco, Medir o diâmetro interno do alojamento dos mancais.
observando a correta posição dos furos de lubrifi-
cação, conforme pode ser visto na figura. ETAPA 3
NOTA: A única bucha é fornecida pronta para ser
instalada (lado das engrenagens). Caso seja
necessário, existem buchas para os demais
mancais.

ATENÇÃO: Para utilizar buchas nos


mancais do comando é necessário que o
! serviço seja efetuado em uma retífica, pois
deverá ser feita uma usinagem nos mancais
para ajustá-los às buchas.

ENGFU006
Medir o diâmetro e empenamento da árvore de
comando.

3 cil. 4 cil. 6 cil.

Empenamento máximo (mm) 0,02 0,02 0,02

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-47

Especificações
ÁRVORE DE COMANDO

ENGFU007

Assento de engrenagem
Diâmetro (A) mm
Nominal 42,970 – 42,990

Munhões
Diâmetro (c) mm
Standard 42,940 – 42,960
Mínimo 42,920

Reparo 1 42,690 – 42,710

Canaleta de limitação da folga axial


Largura (B) mm
Nominal 7,100 – 7,250

Folga do mancal – Radial mm


Nominal 0,040 – 0,085
Máximo 0,14

Folga do mancal – Axial mm


Nominal (lado polia) 0,05 – 0,34

Nominal (lado volante) 0,010 – 0,029

Máximo 0,42

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-48
TUCHOS E PLACA TRAVA

Lado Volante

Lado Polia

ENGFU008

Placa Trava
Espessura mm
Lado volante 6,91 – 7,05

Lado polia 6,85 – 7,05

Tuchos
Diâmetro mm
Nominal 17,980 – 17,990
Standard
Mínimo 17,970
1o Reparo Nominal 18,480 – 18,490

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-49

Inspeções e Medições dos Tuchos


ETAPA 1 ETAPA 3

ENGFU009 ENGFU011
Em caso de reaproveitamento, os tuchos usados não Medir o diâmetro do tucho, conforme indicado na fig-
podem ser retificados, mas devem obrigatoriamente ura.
ser inspecionados quanto a riscos e deformações.
ETAPA 4
ETAPA 2

ENGFU010
Antes da instalação, os novos tuchos devem ser
totalmente lavados com querosene ou produto simi-
lar a fim de remover a camada de óleo de proteção.
NOTA: Após a limpeza, inspecionar os furos de lub-
rificação.

ENGFU012
ATENÇÃO: Os furos de lubrificação dos
! tuchos não devem estar obstruídos. Após a medição, transferir a medida obtida para um
súbito.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-50
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGFU013 ENGFU015
Utilizando um relógio comparador, medir o diâmetro Instalar os tuchos.
do alojamento dos tuchos conferindo ovalização e
conicidade. ATENÇÃO: Em casos de desmontagem pre-
matura do motor e os tuchos serem
ETAPA 6 ! reaproveitados, os mesmos devem ser
reposicionados nos mesmos alojamentos
em que foram retirados.

ENGFU014
Lubrificar os tuchos instantes antes de instalá-los em
seus alojamentos.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-51

Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGFU016 ENGFU018
Lubrificar os mancais e instalar a árvore de comando Para finalizar a instalação, deve-se montar a tampa e
no bloco fazendo movimentos rotativos, tomando aplicar o torque especificado.
cuidado para não danificar os cames ou os mancais.
ETAPA 4
ETAPA 2

ENGFU019

ENGFU017 Medir a folga axial da árvore de comando utilizando


Com a árvore de comando totalmente instalada, uma base magnética e um relógio comparador.
montar a trava e o anel de vedação confor me
indicado na figura.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-52

Torques de Aperto dos Parafusos

ENGFU020

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-53

PISTÕES E BIELAS

Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 2

ENGGT001 ENGGT002
Após a remoção do cárter, cabeçotes e compensa-
Remover o conjunto pistão/biela cuidadosamente
dor de massas, colocar o motor na posição vertical
pelo lado de cima do motor.
para a retirada das bielas.
Soltar os parafusos das capas das bielas. NOTA: A cada retirada, os pistões devem ser
colocados lado a lado, obedecendo a ordem seqüen-
NOTA: Os parafusos devem ser soltos de maneira cial para serem reinstalados.
alternada e em etapas. Não se deve soltar todo o
parafuso de um lado para então soltar o outro.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-54

Desmontagem do Conjunto Pistão / Biela


ETAPA 1 ETAPA 3

ENGGT003 ENGGT005
Na bancada, remover o anel-trava. Remover os anéis do pistão utilizando o dispositivo
adequado.
ETAPA 2

ENGGT004
Remover o pino do pistão.
NOTA: O pino do pistão deve mover-se livremente.
Para retirá-lo, não há necessidade de bater ou aque-
cer.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-55

Identificação da Biela
O par haste / capa de biela é formado pela coincidência dos dígitos gravados no corpo da biela com os dígitos gra-
vados na capa da biela.

Marcação da Biela

ENGGT006

A faixa de peso é indicada pelas letras da identificação na biela, conforme indicado abaixo:

ASPIRADO TURBO
Letra Faixa de Peso Aplicação
X 1381g – 1420g 1552g – 1598g Produção

Y 1421g – 1460g 1599g – 1645g Reposição

Z 1461g – 1500g 1646g – 1692g Produção

NOTA: As capas de biela não podem ser trocadas.

ENGGT007

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-56

Codificação de Identificação
Número de Data de Fabricação Turno de
Faixa de Massa
Série Dia Mês Ano Fabricação

0013 Y 09 J 2 A
4 dígitos
Uma letra Dois dígitos Uma letra Um dígito Uma letra
(seqüencial)

A Janeiro
B Fevereiro
Motores TD229
C Março
Y 1552-1598 g D Abril
X 1599-1645 g (*) E Maio
Z 1646-1692 g A Janeiro
F Julho
0 – 31 0–9 B Fevereiro
G Julho
Motores D229 C Março
Y 1381-1420 g H Agosto
X 1421-1460 g (*) I Setembro
Z 1461-1500 g J Outubro
K Novembro
L Dezembro
(*) Na reposição somente será disponibilizada a biela da faixa de massa “Y” que será utilizada para substituir bielas de
quaisquer outras faixas.
IMPORTANTE: Não montar bielas de faixa de massa “X” e “Z” em um mesmo motor, pois estas bielas ultrapassariam o
limite máximo de diferença de massas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-57

Especificações
CANALETAS DOS PISTÕES

Folga Máxima
Canaleta Altura da Canaleta Tipo do Anel
entre Canaleta e Anel

3,00 – 3,03 0,25

2,54 – 2,58 0,20

4,04 – 4,06 0,15

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-58
FOLGA ENTRE AS PONTAS DOS ANÉIS

ENGGT009

Folga Entre Pontas do Anel


Nom. Máx.
0,40 – 0,65

0,25 – 0,40 2,00

0,25 – 0,55

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-59
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGGT012
Verificar a torção da biela.
Torção máxima: 0,10 mm.

ETAPA 4
ENGGT010
Medir o diâmetro da bucha da biela observando
quanto a desgastes e ovalizações.
NOTA: As buchas de reposição são fornecidas pron-
tas para uso.

ETAPA 2

ENGGT013
Verificar o empenamento da biela.
Empenamento máximo: 0,03 mm.

ENGGT011
Montar a capa da biela sem as bronzinas e aplicar
torque especificado. Medir o diâmetro interno, oval-
ização e conicidade.
Diâmetro sem as bronzinas: 62,00 – 62,02 mm.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-60

Procedimento para Medição da Folga Radial


ETAPA 1 ETAPA 3

ENGGT014 ENGEN019
Limpar os assentos das bronzinas cuidadosamente Medir o diâmetro dos moentes.
com um pano que não solte fiapos.
ETAPA 4
ATENÇÃO: O alojamento das bronzinas
! nunca deve ser limpo com lixas ou produtos
similares abrasivos.

ETAPA 2

ENGGT015
As bronzinas devem ser cuidadosamente montadas
nos seus guias.
NOTA: Para a correta posição do guia, o mesmo
não deve ultrapassar a altura da bronzina.

ENGEV020
Transferir a medida obtida na árvore de manivelas
para um súbito, zerando o relógio.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-61
ETAPA 5 ETAPA 6

ENGGT018 ENGGT019
Com as bronzinas devidamente montadas e a capa Posicionar o súbito nas bronzinas, “zerar” o relógio
da biela instalada e torqueada, efetuar a medição da comparador nesta posição e, em seguida, soltar o
folga radial. parafuso (seta) oposto ao guia. Medir a pré-tensão
A diferença da medida é a folga obtida. da bronzina.
Pré-tensão: 0,06 – 0,11 mm.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-62

Montagem do Conjunto Pistão / Biela


ETAPA 1 ETAPA 3

ENGGT020 ENGGT022
Componentes do conjunto pistão/biela. Anéis a serem instalados no pistão.
Antes de instalá-los, observar os lados de montagem
ETAPA 2 dos anéis. A marca “TOP” deve sempre estar voltada
para cima.

ETAPA 4

ENGGT021
As pontas dos anéis de óleo devem ser montadas
voltadas para a cintura da mola (parte mais fina).
ENGGT023
Montar os anéis no pistão utilizando o dispositivo
adequado.
NOTA: A não utilização do dispositivo apropriado
pode causar quebra dos anéis no momento da mon-
tagem.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-63
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGGT024 ENGGT026
Na montagem do pistão na biela, a marca caracterís- Instalar o anel trava com atenção, pois o lado plano
tica (seta) estampada na cabeça do pistão deve, do anel deve estar voltado para fora.
obrigatoriamente, estar direcionada no sentido dos
três furos existentes na biela, conforme indicado na
figura.

ETAPA 6

ENGGT025
Instalar o pistão na biela. O pino deve ser lubrificado
e colocado somente com a mão de forma suave, não
devendo ser empurrado grosseiramente ou batido
com ferramentas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-64

Torque de Aperto dos Parafusos da Biela

ENGGT027

Torque – Ângulo
1ª Etapa 30° ± 5 Nm

2ª Etapa 60° ± 3°

Lmáx 59,20 mm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-65

Especificações
BIELAS

ENGGT028

A B
Folga Radial mm Folga Longitudinal mm
Nominal 0,05 – 0,11 Nominal 0,30 – 0,50

Máximo 0,178 Máximo 0,90

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-66
PISTÃO E PINO

C
A B D

A E B
C

ENGGT029

Diâmetro (Ø) Aspirado (S) Turbo (R)


A Pino 31,99 – 32,00 34,99 – 35,00

B Bucha 32,03 – 32,08 35,03 – 35,08

C Cabeça da Biela 36,00 – 36,02 38,00 – 38,02

D 60,35 – 60,40

Folga entre Bucha e Pino


Máxima
E Nominal
Aspirado (S) Turbo (R)
0,03 – 0,09 0,12 mm 0,16 mm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-67
BRONZINAS DAS BIELAS

ENGGT030

Bronzina da Biela – Diâmetro Interno


Aspirado Turbo
Standard 58,02 – 58,06 Standard 63,00 – 63,04

Reparo 1 57,77 – 57,81 Reparo 1 62,75 – 62,80


Reparo 2 57,52 – 57,56 Reparo 2 62,50 – 62,54

Reparo 3 57,27 – 57,31 Reparo 3 62,25 – 62,30

Reparo 4 57,02 – 57,06 Reparo 4 62,00 – 62,04

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-68

Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGGT031
Aplicar pequena quantidade de óleo lubrificante nas
camisas e, com um pano limpo e que não solte fia-
pos, limpar e remover as impurezas no interior das
camisas.

ETAPA 2

ENGGT033
Ao instalar o conjunto pistão/biela, observar atenta-
mente para que a marca estampada na cabeça do
pistão e o furo da biela estejam direcionados para o
lado do volante, conforme destacado pelas setas na
figura. A montagem deverá obedecer a posição de
desmontagem.

ETAPA 4

ENGGT032
Antes de efetuar a montagem, deve-se lubrificar e
posicionar os anéis 180° entre si (entre pontas), dire-
cionado para o outro lado do pino dos pistões.

ENGGT034
Colocar a cinta especial para prensar os anéis.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-69
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGGT035 ENGGT037
Com os anéis prensados, empurrar o pistão cuida- Ao instalar a capa da biela, os furos devem estar
dosamente para que os anéis não sofram interferên- direcionados para o lado do volante. Observar a
cia e quebrem. posição correta de montagem da bronzina.

ATENÇÃO: A colocação do pistão deve ser ATENÇÃO: O número na capa da biela deve
feita com leve pressão aplicada pelas mãos. corresponder ao mesmo número existente
Nunca bater na cabeça do pistão usando ! na biela, representando assim, a paridade
! martelo ou ferramenta similar, pois provoca entre os componentes.
quebra dos anéis ou danificar a cabeça do
pistão. ETAPA 8

ETAPA 6

ENGGT038
Primeiro torque:
ENGGT036
Aplicar o torque especificado nas capas das bielas.
Lubrificar as bronzinas da capa da biela e instalá-las
observando sempre a posição do guia.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-70
ETAPA 9 ETAPA 10

ENGGT039 ENGGT040
Segundo torque: Com o pistão em PMS, medir a altura da face em
Aplicar o torque angular especificado utilizando um relação à face do bloco. Conferir as posições das
goniômetro. setas dos pistões, certificando, desta forma, se a
montagem está correta.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-71

CABEÇOTES

Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGHS001 ENGHS003
Retirar as tampas de válvulas e soltar as porcas de Remover as varetas das válvulas.
regulagem dos balancins.
ETAPA 4
ETAPA 2
2
3
4

ENGHS004

ENGHS002 Soltar os parafusos do cabeçote em três etapas e de


Remover os balancins. forma cruzada e remover os cabeçotes.
NOTA: Após a remoção, retirar as juntas e, caso
existam, raspar cuidadosamente os resíduos de
junta.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-72

Desmontagem do Cabeçote
ETAPA 1 ETAPA 2

ENGHS005 ENGHS006
Analisar visualmente o cabeçote quanto a defor- Medir a altura da válvula em relação à face do
mações e riscos. Caso se encontre deformações, cabeçote: 1,35 – 1,55 máx: 1,80 mm.
não é recomendado plainar a face do cabeçote. Em caso de assentamento baixo, desmontar o
NOTA: A retificação da face do cabeçote, além de cabeçote para análise e reparos.
descaracterizar a rugosidade, modifica a projeção do
bico injetor. ETAPA 3

ENGHS040

Utilizando a ferramenta especial Nº 9.407.0.690.044.6,


deve-se pressionar as molas, retirar os pratos das
molas, as molas, o retentor e, por fim, as válvulas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-73
ETAPA 4 ETAPA 5

ENGHS008

A nova válvula é fornecida pronta para ser usada.


Medir a largura da superfície de contato da válvula.

ENGHS007

O assento das válvulas do cabeçote já é fornecido


pronto para uso.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-74

Especificações
VÁLVULAS E SEDES

ENGHS009

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-75

ENGHS010

Teste de Carga das Válvulas


O teste é realizado colocando-se as molas no dispositivo especial e fazendo a leitura da aplicação de carga para
duas deflexões diferentes conforme indicado na tabela a seguir. As molas das válvulas de admissão são simples
(mola única), já as molas das válvulas de escape são duplas.

ENGHS011 / ENGHS012 / ENGHS041

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-76

Montagem do Cabeçote
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGHS013 ENGHS015
Colocar as travas na haste da válvula e girá-las de Instalar os pratos das válvulas.
um lado para outro observando se as travas tem giro
livre. ETAPA 4

ETAPA 2

ENGHS016
Instalar os retentores das válvulas nos guias.
ENGHS014
Instalar as válvulas no cabeçote.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-77
ETAPA 5 ETAPA 6

ENGHS018
Instalar as molas nas válvulas.
Utilizando a ferramenta especial Nº 9.407.0.690.044.6,
comprimir as molas e montar as travas bi-partidas.

ETAPA 7

ENGHS017
Utilizando a ferramenta especial Nº 9.610.0.690.15.4,
finalizar a instalação dos retentores das válvulas.

ENGHS006
Após a montagem do cabeçote, conferir a altura das
válvulas em relação à face plana do cabeçote.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-78

Curso das Válvulas, Folgas e Especificação da Altura

ENGHS019

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-79

Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGHS020 ENGHS022
As juntas do cabeçote devem ser originais e com Instalar um a um os cabeçotes no bloco.
identificação de montagem. Na instalação o lado
“TOP” deve estar sempre direcionado para os ETAPA 4
cabeçotes.

ETAPA 2

ENGHS023
Antes de efetuar o aperto dos cabeçotes, fixar o
coletor de admissão sem as juntas para que os
ENGHS021 cabeçotes possam ser alinhados.
Posicionar os pinos-guia para auxiliar na montagem
dos cabeçotes, conforme indicado na figura.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-80
ETAPA 5 ETAPA 8

ENGHS024
Com os cabeçotes alinhados, aplicar o torque espe- ENGHS027
cificado de forma cruzada. Inspecionar as hastes dos balancins. As pontas das
hastes não podem estar soltas ou trincadas. Verificar
ETAPA 6 se não há desgaste excessivo e se o furo de lubrifi-
cação não está obstruído. Verificar também se as
hastes não estão empenadas.

ETAPA 9

ENGHS025
Em seguida, aplicar o torque angular especificado
utilizando o goniômetro.

ETAPA 7 ENGHS028
Após a verificação, instalar as hastes dos balancins
nos cabeçotes.

ENGHS026
Após os parafusos dos cabeçotes serem torquea-
dos, deve-se retirar o coletor de admissão.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
2000-81

Balancim, Folga a Frio

ENGHS029

ETAPA 1 ETAPA 2

ENGHS030 ENGHS031
Verificar se os martelos do balancim não apresentam Medir o eixo do balancim, ovalização e conicidade,
desgaste excessivo, trincas no alojamento do eixo ou utilizando um micrômetro.
na região de contato com a haste da válvula. Ao reti-
rar os balancins, observar se não há sinais de des-
gastes.
Não esmerilhar a área de contato dos balancins com
as válvulas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-82
ETAPA 3 ETAPA 5

ENGHS034
Após a análise dimensional, montar o conjunto dos
balancins e instalá-los no motor.

ETAPA 6

ENGHS032
Transferir as medidas encontradas para um súbito.

ETAPA 4

ENGHS035
Após a instalação, aplicar torque especificado.

ENGHS033
Medir o diâmetro interno do alojamento do eixo. Veri-
ficar a folga radial dos martelos dos balancins nos
eixos e deformações como conicidade e ovalização.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-83
ETAPA 7 ETAPA 8

ENGHS036 ENGHS037
Girar a árvore de manivelas até que o primeiro cilin- Proceder a regulagem das válvulas.
dro entre em balanço.
ETAPA 9

ENGHS038
Olear todas as peças móveis dos cabeçotes, instalar
as tampas das válvulas dos cabeçotes e aplicar o
torque especificado.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-84

Torques de Aperto dos Parafusos

rosquear
manualmente
até encostar
com vedante

Torque – Ângulo
Etapa
1ª ........ 60 + 10 Nm
2ª ............. 60° ± 3°
3ª ............. 60° ± 3°

ENGHS039

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-85

CARCAÇA DE ENGRENAGENS

Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGIR001 ENGFU001
Com todos os componentes periféricos da região da Soltar os parafusos 10.9 e 8.8 e retirar a engrena-
carcaça das engrenagens retirados, soltar e remover gem do comando, engrenagem intermediária e
a tampa da carcaça das engrenagens. demais engrenagens.

ETAPA 2

ENGIR002
Soltar os parafusos e retirar a carcaça das engre-
nagens.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-86

Especificações
Engrenagem da bomba injetora Engrenagem da árvore de manivelas

ENGIR003 ENGIR005

Ø Bomba PES...80D 17,00 – 17,03 mm Ø furo mm

Ø Bomba PES...90D 20,00 – 20,03 mm Ø aspirado 58,00 – 58,02

Ø Bomba Delphi 21,20 – 21,30 mm Ø turbo 60,00 – 60,02

no de dentes 45 no de dentes 34

Engrenagem do comando de válvulas Engrenagem do comando de válvulas

ENGIR004 ENGIR006

Ø furo mm Ø furo mm 43,00 – 43,02

Ø 43,00 – 43,0 no de dentes 68

no de dentes 45

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-87
FOLGAS DAS ENGRENAGENS

ENGIR007

ID DENOMINAÇÃO
A Engrenagem da árvore de manivelas

B Engrenagem da árvore de comando de válvulas

C Engrenagem intermediária da bomba injetora


D Engrenagem da bomba injetora / avanço automático

E Engrenagem do compressor / bomba hidráulica

F Engrenagem de acionamento do compensador de massas


G Engrenagem da bomba de óleo

H/I Engrenagem do compensador de massas (Para motores 229-4)

Folga circunferencial entre flancos das engrenagens – 0,08-0,18 mm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-88

Montagem e Sincronismo
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGIR008 ENGIR010
O comando de válvulas possui 4 furos de fixação da Instalar a engrenagem da bomba injetora com
engrenagem. Observar atentamente que existem 2 atenção para a chaveta.
furos com distanciamento mais próximos que devem
ser posicionados para baixo. Isso permite a monta- ETAPA 4
gem da engrenagem na árvore de comando.

ETAPA 2

ENGIR011
Com a engrenagem instalada deve-se observar a
marca característica. Esta marca na engrenagem
deve estar direcionada para a árvore de comando
das válvulas.

ENGIR009
Outro modo para a montagem da engrenagem é
posicionar duas varetas de válvulas no cilindro lado
do volante e mover o comando de válvula com a mão
até que as varetas estejam em balanço.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-89
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGIR012 ENGIR014
Instalar a engrenagem intermediária de forma que as Localizar na plaqueta de identificação do motor qual
marcas com a engrenagem da bomba injetora coin- é o “ponto de injeção” indicado para o motor.
cidam.
ETAPA 8
ETAPA 6

ENGIR015

ENGIR013 Instalar a junta e a carcaça das engrenagens.


Instalar a engrenagem da árvore de comando,
observando a especificação dos parafusos.
Aplicar o torque especificado.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-90
ETAPA 9 ETAPA 10

ENGIR016 ENGIR001
Aplicar o torque especificado nos parafusos. Instalar a tampa da carcaça das engrenagens e apli-
car o torque especificado nos parafusos.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-91

Torques de Aperto dos Parafusos

ENGIR017

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-92

ENGIR018

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-93

ENGIR019

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-94

ENGIR020

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-95

Encosto manual
+1/4 de volta

ENGIR021

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-96

ENGIR022

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-97

VOLANTE E CARCAÇA DO VOLANTE

Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 2

ENGJQ001 ENGJQ002
Para travar o volante deve-se colocar um parafuso Com o volante travado, soltar seus parafusos de fix-
em qualquer um dos furos de compensação de mas- ação e retirá-lo.
sas existentes no volante, travando-o e permitindo, Em seguida, soltar os parafusos e retirar a carcaça
então que os parafusos de fixação do volante sejam do volante.
soltos.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-98

Inspeções Pré-Montagem

ENGJQ003

Oscilação Lateral
Máxima 0,30 mm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-99

ENGJQ004

Paralelismo do Flange
Máxima 0,25 mm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-100

ENGJQ005

Excentricidade do Encaixe
Máxima 0,20 mm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-101

Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGJQ006 ENGJQ007
Instalar a carcaça do volante, os parafusos e aplicar Travar o volante para aperto dos parafusos.
o torque correspondente.
ETAPA 4
ETAPA 2

ENGJQ008

ENGJQ002 Apertar os parafusos e aplicar torque especificado.


Instalar o volante em seu alojamento.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-102

Torques de Aperto dos Parafusos

ENGJQ009

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-103

ENGJQ010 / ENGJQ011

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-104

ENGJQ012 / ENGJQ013 / ENGJQ014

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-105

COMPENSADOR DE MASSAS

Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 2

ENGKP001 ENGKP002
Após o escoamento do óleo do motor, retirar o cárter Soltar os parafusos e remover o compensador de
e tubo pescador de óleo e soltar os parafusos do massas.
tubo de lubrificação do compensador de massas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-106

Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGKP003 ENGKP005
Posicionar a árvore de manivelas de forma que a Instalar o compensador de massa observando as
marca da cremalheira que aciona o compensador de marcas correspondentes.
massas esteja voltada para cima, conforme pode ser
observado na seta da figura. ETAPA 4

ETAPA 2

ENGKP006
Colocar os parafusos deixando-os levemente encos-
ENGKP004 tados, de forma que o compensador de massas
O compensador de massas possui uma marca na possa ser movido com as mãos.
engrenagem de acionamento que, na instalação,
deve coincidir com a marca existente na cremalheira
da árvore de manivelas, conforme pode ser obser-
vado na seta da figura.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-107
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGKP007 ENGKP009
Para um perfeito alinhamento do compensador de Encostar o compensador de massas na régua e, ao
massas, deve-se utilizar a ferramenta especial mesmo tempo, movê-lo em direção à bomba inje-
Nº 9.0690.73.2.9315. tora.

ETAPA 6 ETAPA 8

ENGKP008 ENGKP010
Instalar a ferramenta especial conforme indicado. Apertar e torquear os parafusos conforme torque
especificado.
NOTA: O aperto deve ser executado de forma
cruzada.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-108
ETAPA 9 ETAPA 11

ENGKP011 ENGKP013
Retirar a ferramenta especial e, utilizando um relógio Instalar os calços de compensação confor me
comparador, medir a folga existente entre engre- necessário e repetir as operações anteriores.
nagens. Medir novamente a folga existente com o relógio
comparador.
ETAPA 10
ETAPA 12

ENGKP012
Caso não se obtenha a folga especificada, utilizar ENGKP001
calços de compensação e posicioná-los entre o com- Instalar o tubo de lubrificação do compensador de
pensador de massas e os mancais em que se massas.
encontra montado.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-109

Torques de Aperto dos Parafusos


ATENÇÃO: O valor da folga especificado deve ser rigorosamente obedecido pois, caso contrário, quando
! o motor entrar em funcionamento, produzirá um ruído indesejável (ruído semelhante a um assobio).

ENGKP014 / ENGKP015

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-110

Inspeções e Medições
AJUSTE DA FOLGA DA ENGRENAGEM
A folga entre a engrenagem motriz e a cremalheira deve ser de 0,08 a 0,18 mm.

ENGKP016

Caso contrário regule com calços de 0,10 mm na base do compensador.


Volte a controlar o paralelismo reajustando se necessário.

Folga Radial 0,01 – 0,08 mm

Folga Longitudinal 0,15 – 0,25 mm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-111

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

Circuito de Lubrificação

ENGLN001

1. TUBO DE SUCÇÃO DE ÓLEO 7. TUCHOS


2. BOMBA DE ÓLEO 8. HASTES DOS BALANCINS
3. FILTRO DE ÓLEO 9. BALANCINS
4. VÁLVULA DE SOBRECARGA 10. PISTÕES
5. ÁRVORE DE MANIVELAS 11. GALERIA PRINCIPAL
6. ÁRVORE DE COMANDO DE VÁLVULAS 12. TOMADA DE PRESSÃO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-112

Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGLN002 ENGLN004
Após o escoamento de todo o óleo do motor, retirar o Remover o sensor do filtro de óleo e, em seguida,
cárter, o tubo de lubrificação do compensador de próprio filtro de óleo.
massas e o tubo pescador de óleo.
NOTA: Na remoção do tubo pescador é necessário
cuidado para não danificar o anel de vedação.

ETAPA 2

ENGLN003
Soltar os parafusos e retirar a bomba de óleo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-113

Inspeções, Medições e Montagem


ETAPA 1 ETAPA 3

ENGLN005 ENGLN007
Instalar a bomba de óleo deixando os parafusos Aplicar o torque especificado nos parafusos da
levemente encostados. bomba de óleo.

ETAPA 2 ETAPA 4

ENGLN006
Instalar o relógio comparador posicionando-o sobre
o dente da engrenagem. Determinar a folga, mov-
endo a bomba para cima e para baixo até obter a
folga especificada e, em seguida, finalizar o aperto
dos parafusos.

ENGLN008
Instalar o tubo pescador de óleo e apertar os parafu-
sos.
NOTA: Observar quanto ao correto posicionamento
do anel de vedação ao se alojar na bomba de óleo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-114
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGLN009 ENGLN011
Aplicar o torque especificado nos parafusos do tubo Aplicar selante nas junções entre o bloco e bomba
pescador de óleo. de óleo.

ETAPA 6 ETAPA 8

ENGLN010 ENGLN012
Instalar o tubo de lubrificação do compensador de Instalar uma junta do cárter nova. A junta deve ser
massas e aplicar o torque correspondente. montada sem a utilização de colas ou adesivos.
Instalar o cárter, apertar os parafusos de forma
cruzada e aplicar o torque especificado.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-115
ETAPA 9 ETAPA 12

ENGLN013
Válvula de pressão de óleo.

ETAPA 10
ENGLN016
Montar primeiramente o corpo da válvula, apertando
com ± 10 Nm. Isso garante o assentamento do corpo
da válvula no fundo de seu alojamento.

ETAPA 13

ENGLN014
Esta válvula é fornecida montada e basta instalá-la
no cabeçote do filtro de óleo.
A seta da figura indica o local de instalação da vál-
vula de pressão de óleo no filtro.

ETAPA 11 ENGLN017
A figura indica a posição correta do corpo da válvula
após a montagem.

ETAPA 14

ENGLN015
Desmontar a válvula conforme indicado na figura.

ENGLN018
Efetuar a montagem dos demais componentes no
corpo da válvula.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
2000-116
ETAPA 15 ETAPA 17

ENGLN019
Aplicar o torque especificado após a finalização da ENGLN021
montagem dos componentes. Aplicar o torque especificado nos parafusos.

ETAPA 16 ETAPA 18

ENGLN020 ENGLN022
Instalar o filtro de óleo no motor. Instalar o sensor do filtro de óleo e aplicar torque
especificado.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-117

Torques de Aperto
COMPONENTES DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

ENGLN023

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-118

SISTEMA DE ARREFECIMENTO

Circuito de Arrefecimento
BLOCO DO MOTOR

ENGMM001

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-119
RADIADOR

ENGMM002

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-120

Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGMM003 ENGMM005
Após o total escoamento do líquido de arrefeci- A bomba d'água dos motores apresenta um furo de
mento, remover a mangueira de abastecimento do escoamento de água (seta) que, ao apresentar vaza-
líquido de arrefecimento. mento, indica que a bomba esta com defeito.
Remover o parafuso (seta) do supor te do tubo
d'água.
Remover o tubo d'água, soltando todos os parafusos
das abraçadeiras, desconectando-o dos cabeçotes.
NOTA: Este parafuso também é utilizado como ater-
ramento (massa) para o sensor de temperatura.

ETAPA 2

ENGMM004
Soltar os parafusos e remover a bomba d'água.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-121

Torques de Aperto dos Parafusos

Rosquear manualmente
até encostar

ENGMM006

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-122

Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGMM007 ENGMM009
Instalar a bomba d'água e aplicar o torque especifi- Instalar o parafuso do suporte do tubo d'água.
cado nos parafusos.

ETAPA 2

ENGMM008
Instalar o tubo d'água nos cabeçotes e apertar todas
as braçadeiras.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-123

Torques de Aperto dos Parafusos

Rosquear
manualmente
até encostar

ENGMM010

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-124

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Circuito de Combustível
BOMBA EM LINHA

ENGNL900

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-125

Notas de Desmontagem
ATENÇÃO: Antes de efetuar a desmontagem dos componentes do sistema de alimentação, deve-se
! despressurizar o sistema.

ETAPA 1 ETAPA 3

ENGNL903 ENGNL905
Soltar os tubos de alta pressão. Soltar os tubos de baixa pressão.

ETAPA 2 ETAPA 4

ENGNL904 ENGNL906
Após soltar todos os pontos de fixação, remover os Soltar o suporte e remover o filtro de combustível.
tubos de alta pressão.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-126
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGNL907 ENGNL909
Remover a bomba alimentadora. Remover todos os grampos de fixação dos injetores.

ETAPA 6 ETAPA 8

ENGNL908 ENGNL910
Soltar os parafusos e remover o tubo de retorno dos Utilizando a ferramenta especial Nº 9.610.0.690.016.6,
injetores. remover todos os injetores de combustível.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-127
ETAPA 9 ETAPA 11

ENGNL911 ENGNL913
Remover as arruelas de vedação dos bicos injetores. Soltar a porca de fixação e remover a engrenagem
da bomba injetora.
ETAPA 10
NOTA: Ao remover a porca de fixação da engrena-
gem da bomba injetora, deve-se ter muito cuidado
com a chaveta que também deve ser retirada.

ETAPA 12

ENGIR015
Com todos os componentes periféricos da região da
carcaça das engrenagens removidos, soltar os
parafusos e retirar a carcaça das engrenagens.
NOTA: Para esta operação o cárter também deverá ENGNL914
ser removido. Remover a bomba injetora soltando as porcas que
fixam a bomba na carcaça das engrenagens.

ATENÇÃO: Enquanto a bomba injetora não


! estiver em uso, recomenda-se tampar as
saídas / entradas de combustível.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-128

Montagem e Sincronismo da Bomba Injetora


ETAPA 1 ETAPA 3

ENGNL915 ENGNL917
A bomba injetora Delphi DP100 possui um parafuso Simultaneamente, com a mão, girar o eixo da bomba
(seta) de travamento do eixo para auxiliar no sin- injetora no sentido de giro até travá-lo. Neste
cronismo do ponto da bomba. momento, deve-se apertar o parafuso de travamento
até que se trave no eixo da bomba injetora.
ETAPA 2
ATENÇÃO: Com a realização destas eta-
! pas, a bomba injetora está sincronizada.

ETAPA 4

ENGNL916
Afrouxar o parafuso de travamento. Em seguida,
com auxílio do teste de bico injetor, ou ar comprim-
ido, aplicar uma pressão de ar ou combustível na
saída da bomba que se conecta ao tubo do 1o cilin-
dro (lado polia). ENGNL918
Instalar a bomba injetora no motor, posicionando-a
no centro e apertando-a com o torque especificado.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-129
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGNL919 ENGNL920
Posição final da bomba injetora após estar instalada. Aplicar torque na porca do eixo da bomba injetora.
A bomba injetora já foi sincronizada em bancada
ETAPA 6
NOTA: Após os torques de aperto, destravar o eixo
da bomba injetora.

ETAPA 8

ENGNL913
Instalar a chaveta primeiramente antes de instalar a
engrenagem da bomba injetora corretamente.

ENGIR015
Instalar a junta e a carcaça das engrenagens.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-130
ETAPA 9 ETAPA 11

ENGIR016 ENGNL907
Aplicar o torque especificado nos parafusos. Instalar a bomba alimentadora e torquear seus
parafusos com o torque especificado.
ETAPA 10
ETAPA 12

ENGIR001
Instalar a tampa da carcaça das engrenagens e apli- ENGNL912
car o torque especificado nos parafusos. Instalar os injetores com as respectivas arruelas.
NOTA: Instalar também o cárter e os componentes NOTA: Não apertá-los.
periféricos da região da carcaça das engrenagens.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-131
ETAPA 13 ETAPA 15

ENGNL903 ENGNL921
Com os injetores soltos, efetuar a montagem dos Aplicar torque nos tubos de alta pressão nas con-
tubos de alta pressão. exões com a bomba injetora e injetores de combus-
tível.
ETAPA 14
ETAPA 16

ENGNL909
Instalar os grampos de fixação dos injetores e ENGNL922
torqueá-los. Instalar o filtro de combustível com seu suporte.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-132
ETAPA 17 ETAPA 18

ENGNL905 ENGNL908
Instalar os tubos de baixa pressão, aplicando torque Instalar o tubo de retorno dos injetores.
especificado em seguida.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-133

Torques de Aperto dos Parafusos


FILTRO SEDIMENTADOR

ENGNL923

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-134
BOMBA EM LINHA

ENGNL926

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-135
BOMBA ALIMENTADORA

ENGNL927

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-136
PARAFUSOS

ENGNL928

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-137

Ajuste do Ponto do Motor em Relação à Bomba Injetora


ETAPA 1 ETAPA 3

ENGNL930
Visto que a bomba injetora foi instalada sincroni-
zada, não é possível finalizar a montagem da car-
caça das en grenagen s até que o m otor seja
posicionado na respectiva posição em graus APMS,
conforme descrito na plaqueta de identificação do
motor.
NOTA: Isto comprova-se observando a engrena-
gem, pois os furos não coincidem.

ETAPA 2 ENGNL932
Em seguida, mover a árvore de manivelas APMS até
posicionar o pistão correspondente nos respectivos
graus indicados na plaqueta de identificação do
motor.
NOTA: Os valores (em mm), correspondentes aos
graus, encontram-se na tabela a seguir.

Tabela de correspondência entre valores em graus


do início de injeção e a altura do pistão antes do
Ponto Morto Superior (PMS)
8° = 0,75 mm 20° = 4,64 mm 26° = 7,75 mm

10° = 1,17 mm 21° = 5,11 mm 27° = 8,34 mm

12° = 1,69 mm 22° = 5,59 mm 28° = 8,95 mm

17° = 3,37 mm 23° = 6,10 mm 29° = 9,58 mm


ENGNL931
18° = 3,77 mm 24° = 6,63 mm 33° = 12,37 mm
Instalar um relógio comparador sobre o pistão (lado
polia) em compressão e, movendo a árvore de 19° = 4,19 mm 25° = 7,18 mm
manivelas, encontrar o PMS.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-138
ETAPA 4 ETAPA 6

ENGNL933 ENGNL935
Neste momento, com o motor posicionado em Antes de efetuar o aper to final dos parafusos,
APMS, os furos coincidem e já é possível finalizar a deve-se observar se a classificação dos parafusos
montagem dos componentes da carcaça das engre- está correta:
nagens. • Parafusos do centro: 10,9
ETAPA 5 • Parafusos externos: 8,8

ETAPA 7

ENGNL934
Instalar arruela e parafusos.
ENGNL936
Aplicar torque nos parafusos conforme especificado.
NOTA: Observar que o torque não é o mesmo para
todos os parafusos.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-139
ETAPA 8 ETAPA 10

ENGNL920 ENGIR015
Aplicar torque na porca do eixo da bomba injetora. Instalar a tampa da carcaça das engrenagens com
uma junta nova.
ATENÇÃO: Após os parafusos dos compo-
nentes da carcaça das engrenagens ETAPA 11
! estarem torqueados, não mover em hipótese
alguma a árvore de manivelas até que o eixo
da bomba injetora esteja destravado.

ETAPA 9

ENGIR016
Instalar os parafusos da carcaça das engrenagens e
aplicar o torque correspondente.

ENGNL937
Após os parafusos dos componentes da carcaça das
engrenagens estarem torqueados, destravar o eixo
da bomba injetora.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-140

Remoção, Montagem e Sincronismo da Bomba Injetora em Linha


ETAPA 1 ETAPA 3

ENGNL938 ENGNL940
Retirar a tampa de válvulas do lado do volante e a Soltar a porca da engrenagem da bomba injetora.
tampa de válvulas do lado da polia. Atentar para a porca e a arruela para não cair na
caixa de engrenagens.
ETAPA 2
ETAPA 4

ENGNL939
Girar a árvore de manivelas até posicionar as válvu- ENGNL941
las em balanço (lado do volante) e tempo de com- Soltar os tubos de baixa pressão.
pressão (lado da polia).

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-141
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGNL942 ENGNL944
Soltar os tubos de alta pressão. Instalar os prisioneiros para a remoção da engrena-
gem.
ETAPA 6
ETAPA 8

ENGNL943
Soltar as porcas de fixação da bomba injetora. ENGNL945
Instalar a ferramenta especial nº 9.229.0.690.015.6 .

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-142
ETAPA 9 ETAPA 11

ENGNL946 ENGNL948
Com a ferramenta instalada, fazer a remoção da Cuidado para não perder a chaveta de travamento
engrenagem. da engrenagem no eixo da bomba.

ETAPA 10

ENGNL947
Com a engrenagem solta, remover a bomba injetora.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-143

Instalação e Sincronismo da Bomba Injetora em Linha


sem Cabeçote e Tampa Frontal
ETAPA 1 ETAPA 3

ENGNL949 ENGNL951
Instalar a bomba injetora e centralizar ± 90mm do Montar a engrenagem intermediária do comando.
bloco.
ETAPA 4
ETAPA 2

ENGNL952

ENGNL950 Montar a engrenagem do comando.


Montar a engrenagem da bomba e deixar a mar-
cação virada para a ponta do comando. Girar man-
ualmente o comando até que os dois furos mais
próximos estejam direcionados para baixo. Isso cor-
responde ao balanço do cilindro. O procedimento é
igual para aplicações veiculares e estacionários.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-144
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGNL953
Os 4 furos oblongos da engrenagem são utilizados
para o sincronismo da bomba injetora.

ETAPA 6

ENGNL955
Instalar o relógio comparador sobre o pistão e
abaixar o pistão APMS virando o motor no sentido
anti-horário até colocar na altura correspondente aos
graus da polia.

ENGNL954
Encostar a arruela e os parafusos de encosto da
engrenagem para facilitar o acerto de sincronismo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-145

Bomba Injetora – Início de Injeção


ETAPA 3
Tabela de correspondência entre valores em graus
do início de injeção e a altura do pistão antes do
Ponto Morto Superior (PMS)
8° = 0,75 mm 20° = 4,64 mm 26° = 7,75 mm

10° = 1,17 mm 21° = 5,11 mm 27° = 8,34 mm

12° = 1,69 mm 22° = 5,59 mm 28° = 8,95 mm

17° = 3,37 mm 23° = 6,10 mm 29° = 9,58 mm

18° = 3,77 mm 24° = 6,63 mm 33° = 12,37 mm

19° = 4,19 mm 25° = 7,18 mm

ETAPA 1

ENGNL958
Bombear o combustível para a bomba até começar a
sair combustível pelo tubo gotejador. Virar simulta-
neamente o eixo da bomba no sentido de rotação
até observar que o combustível está saindo de 2 a 4
gotas por minuto.

ETAPA 4

ENGNL956
Centralizar a cremalheira da bomba injetora com um
grampo.

ETAPA 2

ENGNL959
Depois de acer tado o sincronismo, aper tar os
parafusos da engrenagem do comando com o torque
especificado.

ENGNL957
Instalar a bomba de ponto e fechar as outras saídas
e retorno da bomba injetora.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-146

Torques de Aperto dos Parafusos

ENGNL960

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-147

Instalação da Bomba Injetora em Linha


ETAPA 1 ETAPA 3

ENGNL961 ENGNL963
Colocar o 1º cilindro – lado da polia em tempo de Antes da instalação, substituir o anel de vedação da
compressão. bomba e examinar o furo de retorno de óleo com
relação a presença de impurezas.
ETAPA 2
ETAPA 4

ENGNL962
Com o 1º cilindro em compressão, é possível montar ENGNL964
a bomba injetora observando as marcas através da Instalar a bomba injetora. Atentar para a chaveta no
tampa de inspeção. eixo não cair dentro da carcaça.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-148
ETAPA 5 ETAPA 7

ENGNL965 ENGNL967
Encostar as porcas e puxar a bomba para fora no O ponto de injeção do motor deve ser efetuado com
curso máximo e apertar uma das porcas. o relógio comparador medindo o deslocamento do
Verificar na plaqueta de identificação do motor, qual pistão correspondente aos graus na polia (ver
o ponto de injeção em graus. tabela).

ETAPA 6 ETAPA 8

ENGNL968
ENGNL966
Posicionar o motor nos graus correspondentes. Retirar a tampa de inspeção da bomba, e instalar um
grampo, fixando a cremalheira ao meio.
ATENÇÃO: O sincronismo da bomba inje- NOTA: Com a não centralização da cremalheira, a
tora pode ser determinado pela marca da bomba ficará 8° adiantada.
polia do Damper. Este procedimento é mais
fácil mas menos preciso que com relógio
comparador sobre o pistão. Somente deve
! ser utilizado este processo quando o seg-
undo não for possível. Os motores que pas-
sarem por este procedimento deverão ter o
ponto de injeção checado pelo processo de
maior confiabilidade (através do desloca-
mento do pistão).

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-149
ETAPA 9 ETAPA 11

ENGNL969 ENGNL971
Instalar o tubo gotejador no 1º elemento correspon- Apertar a bomba e demais componentes.
dente ao pistão em compressão.
Vedar o retorno e demais saídas com os tampões ETAPA 12
apropriados.
Instalar a bomba de pressão manual bosch para sin-
cronismo.

ETAPA 10

ENGNL972
Vista geral da bomba em linha montada.

ENGNL970
Soltar a porca que fixava a bomba e o tampão do
retorno para sangria.
Bombear manualmente o combustível para a bomba,
após a sangria fechar o retorno e continuar bombe-
ando até sair combustível no tubo gotejador.
Mover a bomba em direção do motor até obter de 3 a
4 gotas por minuto.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-150

SISTEMA DE ADMISSÃO, ESCAPE E TURBOALIMENTADOR

Montagem Montagem do Turboalimentador


ETAPA 1

ENGPK800
Instalar os coletores de escapes de admissão e apli-
car o torque especificado nos parafusos. ENGPK801
Montar o coletor de escape e coletor de admissão
com todas as juntas novas e apertar as porcas com o
torque especificado do centro para as extremidades.
Montar os prisioneiros de fixação do turbo e aplicar o
torque especificado.

ETAPA 2

ENGPK802
Montar a junta nova do coletor de escape/turbo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-151
ETAPA 3 ETAPA 6

ENGPK803 ENGPK806
Montar a curva de escape no turbo. Montar a conexão na curva de admissão com anéis
novos. Aplicar uma fina camada de vaselina para
ETAPA 4 facilitar a montagem.Certificar que os anéis estão
montados na posição correta, pois pode acarretar
passagem de impurezas para a admissão.

ETAPA 7

ENGPK804
Montar o turboalimentador.

ETAPA 5
ENGPK807
Montar a curva de admissão com uma junta nova.

ENGPK805
Examinar o estado da conexão e curva de admissão.
Substituir os anéis o-ring.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-152
ETAPA 8 ETAPA 10

ENGPK808 ENGPK810
Montar a porca estriada no parafuso. Apertar as porcas do turbo com o torque especificado.

ETAPA 9 ETAPA 11

ENGPK809 ENGPK811
Após a porca obter encosto adequado, aplicar o Montar o tubo de retorno de óleo do turboalimenta-
torque especificado no parafuso. dor. Primeiramente montar a mangueira no tubo de
retorno.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-153
ETAPA 12 ETAPA 14

ENGPK812 ENGPK814
Montar o tubo de retorno na parte inferior do turboal- Montar o suporte da curva de escape no coletor.
imentador com junta nova e aplicar o torque especifi- Aplicar o torque especificado.
cado.
ETAPA 15
ETAPA 13

ENGPK815

ENGPK813 Vista geral do turbo compressor montado.


Montar o tubo de lubrificação do turbo. Aplicar o
torque especificado em ambas as extremidades.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-154

Torques de Aperto
SOBREALIMENTAÇÃO COM COLETOR DE ESCAPE ARREFECIDO

Rosquear manualmente até


encostar com vedante

ENGPK816

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-155
SOBREALIMENTAÇÃO COM COLETOR DE ESCAPE NÃO ARREFECIDO

Rosquear manualmente até


encosto com vedante

ENGPK817

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-156
COLETORES DE ADMISSÃO E ESCAPE

ENGPK818

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-157
CURVA DE ADMISSÃO E ESCAPE

ENGPK819

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-158

COMPONENTES PERIFÉRICOS DO MOTOR

Notas de Desmontagem Desmontagem


ETAPA 1

ENGQJ700
Antes de iniciar a desmontagem do motor, os
seguintes procedimentos devem ser observados: ENGQJ701
Remover a mangueira de abastecimento do líquido
• O motor deve estar limpo de quaisquer
de arrefecimento.
resíduos de óleo e graxa;
Remover o parafuso massa (seta) do tubo d’água
• O motor deve estar devidamente instalado em
(flauta).
um cavalete com o suporte adequado;
Remover o tubo d’água, soltando todos os parafusos
• O motor deve estar totalmente desabastecido
das braçadeiras e desconectando-o do cabeçote.
de óleo e líquido de arrefecimento.
ETAPA 2

ENGQJ702
Soltar os parafusos do alternador e retirá-lo. Retirar
também a correia trapezoidal.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-159
ETAPA 3 ETAPA 5

ENGQJ703 ENGQJ705
Soltar os parafusos do ventilador e retirá-lo. Soltar os parafusos e remover o respiro do motor e
observar o seu estado quanto a limpeza e conservação.
ETAPA 4

ENGQJ704
Soltar os parafusos e remover os coletores de
admissão e de escape.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-160

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Introdução
A seguir são apresentados alguns problemas típicos que o motor pode apresentar, suas causas prováveis e pos-
síveis correções para estes problemas.

ATENÇÃO:
• Estude detalhadamente o problema antes de tentar qualquer ação.
! • Faça primeiro o mais simples e óbvio.
• Encontre a causa principal e corrija o problema.

Tabela de Sintomas
SINTOMA CAUSAS PROVÁVEIS

Baixa rotação de partida 01-02-03-04

Motor não pega 05-06-07-08-09-10-12-13-14-18-19-20-21-22-31-32-33

Partida difícil – Motor custa a pegar 05-07-08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-24-29-31-32-33

08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-
Falta de potência
23-24-25-26-27-31-32-33-35-60-62-63

Motor falhando 08-09-10-12-13-14-18-19-20-25-26-28-29-30-32

Consumo excessivo de combustível 11-13-14-18-19-20-22-23-24-25-27-28-29-31-32-33-63

Fumaça preta 11-13-14-18-19-20-22-24-25-27-28-29-31-32-33-60

Fumaça branco-azulada 04-18-19-20-25-27-31-33-34-35-45-61

Baixa pressão de óleo 04-36-37-38-39-40-42-43-44-58

Motor com batidas internas 14-18-19-22-26-28-29-31-33-36-45-46-59

Funcionamento irregular 07-08-09-10-11-12-13-14-20-21-23-26-28-29-30-33-35-45-59

Vibração excessiva 13-14-20-23-25-26-29-30-33-45-47-48-49

Alta pressão de óleo 04-38-41

Superaquecimento 11-13-14-18-19-24-25-45-50-51-52-53-54-57

Excessiva pressão no cárter com possíveis vazamentos de óleo 25-31-33-34-45-55

Baixa compressão 11-19-25-28-29-31-32-34-46-59

Motor pega e morre 25-31-33-34-45-55

Motor dispara 07-13

Alto consumo de óleo lubrificante 04-16-17-20-31-33-34-55-64-65

Água misturada ao óleo lubrificante 12-25-56

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-161

Tabela de Causas Prováveis


Nº Causa Provável O que fazer

01 Bateria com carga baixa Carregar a bateria ou substituí-la

02 Mau contato nas conexões elétricas Limpar e reapertar as conexões

03 Motor de partida defeituoso Corrigir o motor de partida

04 Óleo lubrificante de viscosidade inadequada Usar óleo de viscosidade correta

05 Baixa rotação de partida Verificar conexões, bateria e motor de partida

06 Tanque de combustível vazio Abastecer com combustível

Verificar a liberdade de funcionamento de cabos, liames,


07 Estrangulador de combustível defeituoso
solenóide (se equipado), cremalheira da bomba injetora, etc.

08 Tubo de alimentação de combustível obstruído Limpar o sistema

09 Bomba alimentadora de combustível defeituosa Substituir a bomba alimentadora

10 Filtros de combustível obstruído Substituir o(s) elemento(s)

Desobstruir o sistema de admissão, substituir ou limpar


11 Restrição no sistema de admissão de ar
elemento do filtro de ar

12 Ar no sistema de combustível Sangrar o sistema

13 Bomba injetora defeituosa Enviar a um posto de serviço BOSCH

14 Injetores defeituosos ou incorretos Verificar o tipo de injetores ou corrigí-los

15 Vazamentos pelos anéis de vedação das camisas de cilindros Substituir

16 Assentamento irregular dos anéis Substituir

17 Nível elevado de óleo no cárter Corrigir

18 Bomba injetora fora do ponto Corrigir o ponto de injeção da bomba injetora

Sincronismo das engrenagens do eixo comando de válvulas


19 Acertar sincronismo
incorreto

20 Baixa compressão Medir compressão e corrigir falha

21 Respiro do tanque de combustível obstruído Desobstruir respiro

22 Combustível inadequado Usar combustível recomendado

23 Acelerador preso ou com movimento limitado Liberar ou regular as ligações do acelerador

24 Escapamento obstruído Desobstruir tubos, silenciosos, etc.

25 Vazamento na junta do cabeçote Substituir a junta e verificar as causas do vazamento

Verificar sistema de arrefecimento, ponto do motor e


26 Superaquecimento
condições de operação e instalação

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-162

Nº Causa Provável O que fazer

27 Motor demasiadamente frio Verificar vávula termostática

28 Folga de válvulas incorreta Regular folga das válvulas

29 Válvulas presas Corrigir operação das válvulas

30 Tubos de alta pressão incorretos Substituir

31 Desgaste dos cilindros Substituir kits de cilindros

32 Válvulas e sedes de válvulas queimadas Substituir

33 Anéis quebrados, gastos ou presos Substituir

34 Hastes e guias de válvulas desgastadas Substituir

35 Bronzinas danificadas ou gastas Substituir

36 Nível baixo de óleo do cárter Completar

37 Instrumento indicador de pressão deficiente Substituir

38 Bomba de óleo lubrificante com desgaste interno Substituir ou recondicionar

39 Válvula de alívio de pressão da bomba de óleo travada aberta Liberar e corrigir

40 Válvula de alívio de pressão da bomba de óleo travada fechada Liberar e corrigir

41 Mola da válvula de alívio de pressão quebrada Substituir

42 Tubo de sucção da bomba de óleo defeituoso Corrigir

43 Filtro de óleo lubrificante obstruído Substituir elemento

44 Pistão engripado Reparar cilindros

45 Altura do pistão em relação a face usinada do bloco incorreta Corrigir

46 Ventilador danificado Substituir

47 Coxins de suporte do motor defeituosos Substituir / Corrigir montagem

48 Carcaça do volante ou volante desalinhado Alinhar

49 Válvula termostática defeituosa Substituir

50 Restrição nas galerias d’água / camisa de cilindro com crostas Limpar o sistema

51 Correias do ventilador frouxas Tensionar

52 Radiador entupido externa ou internamente Limpar

53 Bomba de água defeituosa Substituir

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-163

Nº Causa Provável O que fazer

54 Tubo de respiro do cárter entupido Limpar

55 Vazamento no intercambiador de óleo lubrificante Corrigir

56 Falta de água no sistema de arrefecimento Completar nível

57 Peneira do tubo de sucção da bomba de óleo entupida Limpar

58 Mola da válvula quebrada Substituir

59 Turbocompressor danificado ou necessitando limpeza Substituir ou limpar

60 Vazamentos pelos retentores de óleo do turbocompressor Corrigir

Coletor de escape ligado ao turbocompressor vazando pelas


61 Substituir juntas
juntas

62 Pressão de sobrealimentação de ar baixa Verificar turbocompressor. Corrigir vazamentos

63 Vazamentos externos (juntas, retentores, etc.) Corrigir

64 Ângulo de inclinação do motor inadequado Corrigir

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-164

FERRAMENTAS ESPECIAIS
Dispositivo
Dispositivo p/ montagem do Chave para aperto da porca do
p/ controlar paralelismo
retentor dianteiro avanço automático
do compensador de massas

9.0690.73.2.9304 9.0690.73.2.9315 9.0690.74.2.9311

Conector p/ medir compressão de Dispositivo p/ montagem do Sacador da engrenagem da


cilindro retentor traseiro bomba injetora com/sem avanço

9.226.0.690.001.4 9.229.0.690.010.6 9.229.0.690.015.6

Dispositivo p/ ponto de injeção da Dispositivo p/ montagem e


Dispositivo p/ sacar bico injetor
bomba VE (8mm) demontagem das válvulas

9.229.0.690.019.6 9.407.0.690.040.6 9.407.0.690.044.6

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-165

Pinos guia p/ cabeçotes e Dispositivo p/ medir altura de


Extrator de camisas
mancais pistão e camisa

9.610.0.690.017.6 9.407.0.690.030.4 9.407.0.690.031.6

Dispositivo desmontagem e Adaptadores para fixação do Dispositivo p/ montagem das


montagem da bucha de biela motor no cavalete guias de válvulas

9.407.0.690.034.6 9.610.0.690.011.6 9.610.0.690.014.6

Dispositivo para montagem de


Suporte para relógio comparador
retentor de válvula

9.610.0.690.015.4 9.610.0.690.025.4

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


2000-166
NOTAS

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


ÍNDICE DE SEÇÃO

SISTEMA ELÉTRICO

Título da Seção Número da Seção

Sistema Elétrico Geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4000

71114360

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
4000
Seção
4000

SISTEMA ELÉTRICO GERAL

71114360
4000

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
4000-2

ÍNDICE
DIAGRAMA ELÉTRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
ELETRICIDADE – CONCEITOS BASICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Normas de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Guia de Instalação de Componentes Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Motores de Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
COMPONENTES ELÉTRICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Motor de Partida (montagem e desmontagem) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Baterias (componentes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Alternador (componentes e derivações) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Chave Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Faróis e Lanternas Traseiras (montagem e desmontagem) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Faróis e Lanternas Dianteiras (montagem e desmontagem) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Chave de Direção (montagem e desmontagem) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Farol Dianteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Lanterna Direcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Alarme de Ré . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Sistema Elétrico (A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Sistema Elétrico (B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
DECALQUE DE ADVERTÊNCIA DAS BATERIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


71114360
16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

Interr. De limite do braco


Interr. De limite del brazo Interruptor de limite da cacamba
M Arm limity swicht Interruptor del limite de la cuchara M
Bucket limity switch
Controle dos freios Valvula de controle Transmissao Motor
Diagrama somente maquina com cabine Control de los frenos Valvula de control Transmission Motor
Bateria(lado direito), chave geral
Diagrama solo maquina con cabina Brake controls Control valve Transmission Engine
Bateria(lado derecho, llave general
Optional(cab machine only)diagram from manufacturer Interruptor de pressao dos freios Interruptor do declutch Solenoide Limite do braco Sensor de temperatura da transmissao Sensor de temperatura do arrefecimento do motor
Sensor de temperatura de la transmissiion Sensor de temperatura de enfriemiento del motor
Battery(right), master switch
Interruptor de presion de los frenos Interruptor del declutch Solenoide Limite del brazo
Brake pressure switch Decluth switch Arm limity solenoide Interruptor do alarme de re Transmission temperature sender Engine coolant temperature sender
Interruptor da luz de freio Interruptor del alarme de atras
Interruptor de la luz de freno Reaward moving alarm switch
Luz de trabalho frontal direita Luz frontal (trabalho) Brake light switch Sensor de pressao do oleo do motor
Interr. Partida em neutro
Luz direcional esquerda Luz de trabajo frontal derecha Luz frontal (trabajo) STOP N Interr. Arranque en neutral Sensor de presion del aceite del motor
Luz de trabalho frontal Neutral Start Switch Engine oil pressure sender
Luz direcional izquierda Front turn signal ligth(right) Front light (work) +
Luz de trabajo frontal Front turn signal light(left) T %%d T %%d P
-
Buzina N
Front light (work) R R
Bocina
L Horn Cabo
L
Cable
M Cable

Cabo
Cable
Cable

ATERRAMENTO
Luz de parada e direcional direita
CABLE DE TIERRA
Luz de parada y direcional derecha
FRAME GROUND
Stop,atil and turn signal lights - rigth
K Cabo da valvula de control K
Cable de la valvula de control
Control valve harness

Cabo
Luz de trabalho traseira Cable
Luz de trabajo trasera Cable
rear light (work)
Cabo traseiro
Cabo frontal Cable trasero
Cable frontal Rear harness
Front harness
J J
Interruptor de luzes
Interruptor de luces
Lighting switch Cabo do painel
CIRCUIT 1 12A,B,C 13 21
Cable del tablero
POSITION BATT ACC IGN ST
Panel harness
OFF
ACC

IGN Luz de placa


ST
Luz de placa de licencia(provision)
License plate light(provision)

H Lampada Int.
H
IGNITION SWITCHPCNH P/N:75325352

R
3

BATT
FusivelP20A

Sensor nivel ST ACC.


Ventilador

IGN.
COMANDO DO CLIMATIZADOR
MANDO DEL CLIMATIZADOR

NOTA: Ver Diagrama Elétrico em Anexo ao Manual.


G G
+

-
Cabo da cabine
Cable de la cabina
Cab harness Alarme de re
Alarma sonoro trasero
Rearward moving alarm

Interruptor de luzes
Interruptor de luces
R
Lighting switch
FUNCTION
POSITION CONTACT
P.L. F.L. R.L.
F Luz de trabalho traseira F
OFF -

1 HL
Luz de trabajo trasera
2 TL
rear ligth (work)
3 RL Caixa de fusiveis
Caja de fusibles
Fuse box

Interruptor de luzes
Interruptor de las luces Luzes de parada, e luz de direcional esquerda
Ligths switch Partida
Alternador Luzes de parada, y luces direcionals izquierdas
Arranque ENCLOSED INPCNH P/N:87616807 Alternador Stop, tail and turn signal left
Starter INCLUSO INPCCNH
FL Alternator
E E
PL RL B+ A

BATT
Rele da partida 30
Rele del arranque + -
Start relay M
Aterramento BATERIA (LADO ESQUERDO)
Aterramiento Solenoide do declutch
BATERIA (LADO IZQUIERDO)
DIAGRAMA ELÉTRICO

Frame ground Solenoide del declutch 50


Indicador de pressao do oleo do motor BATTERY(LEFT SIDE)
Indicador de presion del aceite del motor Declutch solenoid
Engine oil pressure gauge

Indicador de luz de direcao direita (veja nota) Interruptor do declutch N


Indicador de luz de direccion derecha (vea nota)
Cabo
N Interruptor del declutch
Turn ligth rigth indicator (see note) Cable
D Declutch switch D
Cable

Indicador de pressao do oleo do motor


Indicador de presion del aceite del motor Rele do declutch
Engine oil pressure gauge
N Rele del declutch
Lampada indicadora de baixa carga da bateria Declutch relay ENCLOSED INPCNH P/N:87616807
Lampara indicadora de baja carga de la bateria
Low recharger battery lamp (see note)
Diodo modulo
Descricao da simbologia Codigo de cores para fios
Diodo modulo Descripcion de la simbologia
Diode Module Symbology description Codigo de colores para hilos
Numero do conector Nao conectado Wire code color
Numero del conector No conectado
Indicador de temperatura do oleo da transmissao Diodo modulo Abreviacao
Abreviacion Color Color
Indicador del aceite de temperatura del aceite de la transmission Diodo modulo Connector number Not conenccted Abbreviation
Cor
Transmission oil temperature gauge
222 Solda
C R VERMELHO Red Rojo
Diode Module Solda T CASTANHO Tan Castano
3 N.C.
Splice W BRANCO White Blanco
SPLxx
Y AMARELO Yellow Amarillo
2 YY S - 2.5
Cavidade Bk PRETO Black Negro

N MARRON Brown Brown


Luz indicadora de baixa pressao dos freio(veja notas) Cavidad
S CINZA Grey (silver) Gris
Luz indicadora de baja presion de los frenos(vea notas) 1 WW N - 1.0
Cavity Bitola do fio(mm) Or LARANJA Orange Naranja
Low pressure brake lamp (see note)
Patron del hilo(mm) K ROSA Pink
Luz indicadora de pressao do oleo (provisao) Rosa
Wire size(mm)
Luz indicadora de presion del aceite (provision) P ROXO OU VIOLETA Purple or Violet Morado
Oil pressure light (provision) Cor do fio DU AZUL ESCURO Dark Blue Azul obscuro
Rele do pisca alerta Color del hilo LU AZUL CLARO Light Blue Azul claro
Rele de paparpadeo del flash Wire color
DG VERDE ESCURO Dark Green Verde escuro
Turn signal flasher relay Nome do circuito LG VERDE CLARO Light Green Verde claro
Nombre del circuito
Circuit name
Indicador de direcao esquerda (veja nota)
B Indicador de direccion izquierda(vea nota) B
Turn light left indicator (see note) ATERRAMENTO Copyright © CNH Latin America Ltda
CABLE DE TIERRA
PANEL GROUND

Edição 01-10
Todos os direitos reservados
Horimetro Todos los derechos reservados 12C TURBO
Horometro All rights reserved
Hourmeter
Interruptor de luzes indicadoras de direcao e buzina Impresso no Brasil
Interruptor de luces indicadoras de direccion y bocina Impreso en Brasil PÁ CARREGADEIRA
Turn lights and horn switch Printed in Brazil

Edição Novembro, 2009


Edición Noviembre, 2009 PALA CARGADORA
A Issued November, 2009

Parte integrante do Manual de Serviços 71114360


Parte del Manual de Servicio 71114360 WHEEL LOADER
MOD REV

Diagram is Service Manual 71114360 Contends

16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 CAGE CODE: 10988 5 4 CLASS NO. 3 2 DWG REV.

ED12CTBRA
4000-3

Impresso no Brasil
4000-4

ELETRICIDADE – CONCEITOS BASICOS

Normas de Segurança
ATENÇÃO: Quando se trabalha com equipamento
elétrico, usar sempre óculos protetores, tirar anéis,
relógios de pulso e qualquer jóia metálica.

ES014000
Figura 1

ATENÇÃO: Antes de proceder reparações ou


intervenções de controle dos componentes elétricos,
desligar o cabo massa “A” do pólo negativo “B” na
bateria. Soltar o cabo “C” do pólo positivo “D“.

ES024000
Figura 2

ATENÇÃO: Não apoiar nunca objetos metálicos na


bateria, para evitar o perigo de curto-circuito.

ATENÇÃO: O gás da bateria é perigoso se entrar


em contato com a pele ou os materiais.
Ver Advertência para baterias na página 41.

ES034000
Figura 3

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-5

Conceitos Básicos
CORRENTE
A corrente elétrica é definida como o movimento
ordenado de elétrons através de um condutor, tal
como um fio de cobre. O fluxo de corrente é medido
em amperes, e quando 6,28 x 106 elétrons passam Movimento do elétron
por um certo ponto do condutor em um segundo,
seu valor é de um ampère.

Condutor de cobre

ES044000
Figura 4

TENSÃO ELÉTRICA OU DIFERENÇAS DE POTENCIAL – DDP


A força que causa o fluxo de elétrons no condutor
Fluxo
chama-se tensão elétrica. A tensão é a diferença convencional
depressão elétrica medida entre dois pontos do cir- de corrente
cuito. Em uma bateria de 12 volts, a tensão ou dife-
rença de potencial medida entre os dois pólos da
bateria é 12 volts. Outro conceito importante é o da
polaridade. Um pólo da bateria é chamado de posi-
tivo e o outro, negativo. Pela teoria convencional, a
direção do fluxo decorrente no circuito é do terminal
positivo para o terminal negativo da bateria, através
de um circuito externo. Esta direção é oposta à dire-
ção do fluxo de elétrons, que saem do pólo negativo
em direção ao pólo positivo da bateria, que recebe o ES054000

nome de corrente real ou eletrônica. Figura 5

RESISTÊNCIA
A resistência oferecida por um condutor ao fluxo
decorrente é chamada de resistência elétrica, e é
medida em ohms. A resistência elétrica depende:
• do tipo de material que é constituído o condu-
tor (resistência específica),
• do seu diâmetro ou área transversal (bitola),
• e do seu comprimento.
Além destes fatores, a temperatura exerce influência
sobre o valor da resistência, pois dependendo do
tipo de material, esta pode aumentar (PTC – coefici-
ente de temperatura positivo) ou diminuir (NTC –
coeficiente de temperatura negativo), com o ES064000
aumento da temperatura. Figura 6
A tensão ou pressão elétrica necessária para produ-
zir um fluxo de corrente em um circuito deve ser sufi-
ciente para superar a resistência elétrica do circuito.
Verifique os símbolos mais comuns na Figura 6.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-6
LEI DE OHM
Se tivermos uma fonte de tensão de 1 Volt aplicado
a uma resistência de 1 Ohm, circulará por este cir-
cuito uma corrente elétrica de 1 Ampere.
Esta é a expressão da Lei de Ohm, a qual pode ser V
escrita conforme a seguinte fórmula: (volt)
TENSÃO
VOLT = AMPERE x OHM

AMPERE = VOLT / OHM R I


(ohm) (ampére)
RESISTËNCIA CORRENTE
OHM = VOLT / AMPERE

ES074000
Figura 7

CIRCUITOS ELÉTRICOS
Quanto ao tipo de ligação, os componentes de um
circuito podem estar ligados de duas maneiras.
Ligação em série: em um circuito série, a corrente é
a mesma em todos os componentes, a tensão da
fonte se divide entre os componentes e a resistência
equivalente é a soma das resistências individuais.
Ligação em paralelo: em um circuito paralelo, a ten-
são aplicada a todos os componentes é a mesma, a
corrente da fonte se divide entre os componentes e a
resistência equivalente é sempre menor que a
menor.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-7
CAPACITOR
O capacitor, algumas vezes chamado de condensa-
dor, é um dispositivo no qual a eletricidade é arma-
zenada. O capacitor consiste de dois condutores
separados por um material isolante.
Quando o interruptor é fechado para a bateria; a ten-
são através do capacitor irá aumentar de zero para
12 volts, e a corrente irá fluir pelo circuito, carre-
gando o capacitor.
As cargas positivas e negativas nas placas do capa-
citor representam energia armazenada. Quando a
tensão no capacitor atinge 12 volts, o fluxo de cor-
rente cessará. ES084000
Figura 8

Quando o interruptor é mudado para a posição de


curto, o capacitor irá se descarregar através do
resistor.
Quando toda a energia acumulada no capacitor tiver
sido dissipada pelo resistor, o fluxo de corrente ces-
sará.

ES09400
Figura 9

ES10400
Figura 10

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-8
DIODO
O diodo é um semicondutor que permite o fluxo de
corrente através dele em apenas uma direção.
Fluxo de corrente
Quando a bateria é conectada ao diodo com as pola-
ridades como mostrado, chamada de "diretamente
polarizado", o diodo oferece apenas uma pequena
resistência ao fluxo de corrente.
Quando a polaridade da bateria é invertida, cha-
mada de "inversamente polarizado", a resistência do
diodo é muito alta e nenhuma corrente significativa Símbolo de diodo
fluirá.
ES114000
Figura 11

Fluxo de corrente
(Diretamente polarizado)

ES124000
Figura 12

Sem fluxo de corrente


(Inversamente polarizado)

ES134000
Figura 13

DIODO ZENER
O diodo zener é um tipo de diodo especialmente
construído que conduzirá satisfatoriamente uma cor- Corrente inversa
rente na direção inversa. A característica peculiar de
funcionamento do diodo zener é que ele não conduz
corrente na direção inversa abaixo de um valor pre-
determinado da tensão de polarização inversa.
Por exemplo, um certo diodo zener pode não condu-
zir corrente se a tensão de polarização inversa esti-
ver abaixo de 6 volts, mas quando esta tensão de Símbolo do diodo zener
polarização inversa for 6 volts ou mais, o diodo subi-
tamente passará a conduzir a corrente inversa.
O diodo zener é aplicado nos reguladores de tensão, ES144000
visando o controle do nível de tensão na saída do Figura 14
alternador.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-9
TRANSISTOR
O transistor é um semicondutor que consiste de dois
Símbolo do transistor
diodos interligados, compartilhando uma mesma
base.
O símbolo mostrado na Figura 15, representa um tran-
emissor coletor
sistor NPN.
A junção emissor-base representa o primeiro diodo,
e a junção coletor-base, representa o segundo
diodo.
A corrente flui através do emissor na direção da seta.
base
Se o emissor-base é diretamente polarizado pela
bateria o transistor apresenta uma resistência muito
ES154000
baixa. A corrente fluirá pelo circuito emissor-coletor. Figura 15

Se a bateria for conectada ao emissor-base na dire-


ção inversa, o transistor terá uma resistência muito
alta, e nenhuma corrente irá fluir pelo transistor.
BOBINA
Portanto, a corrente pela da bobina de campo, pode DE CAMPO
ser “ligada” e “desligada” invertendo-se a polaridade BASE
da junção emissor-base. Neste caso, o transistor
funcionará como um relé ou um interruptor aberto e
ou fechado. EMISSOR COLETOR
NPN
FLUXO DE CORRENTE

ES164000
Figura 16

BOBINA
DE
CAMPO

NÃO HÁ FLUXO DE CORRENTE

ES174000
Figura 17

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-10

Guia de Instalação de Componentes Elétricos


INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA MANUSEIO E ARMAZENAGEM
1. Ao instalar ou remover qualquer componente Cuidados devem ser tomados, inclusive durante a
elétrico, os cabos negativos da bateria devem remoção de defeitos da unidade, para não danificar
estar desconectados para prevenir qualquer roscas de parafusos, componentes plásticos tais
aterramento acidental. como a solenóide, e outros itens.
2. Nunca tente dar a partida em um motor Os motores de partida equipados com interruptor
causando curto nos terminais do solenóide. De magnético, não devem ser carregados segurando-se
repente, o veículo pode mover-se. neste interruptor.
3. Nunca tente com uma bateria congelada ou As baterias com terminais expostos devem ser pro-
danificada, dar a partida ou mesmo dar carga na tegidas contra a corrosão. Peças que estão estoca-
mesma. das a mais tempo devem ser usadas primeiro
4. Use sempre uma chave sextavada para segurar
eixo do alternador quando estiver desapertando TENSÃO DA BATERIA
a porca da polia. Antes de entregar o veículo, certifique-se que a ten-
são de bateria está correta. Antes de medir a tensão
TORQUES DE APERTO – da bateria, qualquer carga superficial resultante de
MOTORES DE PARTIDA uma carga recente, deve ser removida. Isto também
deve ser feito quando o veículo esteve funcionando
10 – 32 (terminal “S” do solenóide): nas últimas horas antes o teste.
16 – 30 lb / pol (1,8 – 3,4 Nm)
Se o veículo esteve funcionando nas últimas horas,
½ – 13 (“B+” e terminais de aterramento): remova a carga superficial ligando um consumidor
240 – 300 lb / pol (27 – 34 Nm) forte, assim como um farol alto, por alguns minutos.
A seguir, com um voltímetro, verifique a tensão de
M5 x 0,8 (terminal “S” do solenóide – 28 MT apenas): cada bateria. A tensão deve ser 12,4 volts ou maior,
22 – 27 lb / pol (2,5 –3,1 Nm) de preferência em torno de 12,6 – 12,65 volts.

M10 x 1,5 (terminal “B+” – 28 MT apenas): Se a tensão estiver abaixo de 12,4 volts, carregue as
139 – 173 lb / pol (15,7 –19,6 Nm) baterias de acordo com as recomendações do fabri-
cante antes de entregar o veículo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-11

Motores de Partida
INTRODUÇÃO
O motor de partida tem muitas vezes sido citado como um “curto circuito educado”. Esta é uma boa descrição
para um componente cuja resistência interna típica está em torno de 0,1 ohm.
Consistindo essencialmente de um induzido, uma estrutura de campo, um mecanismo de acionamento, e em mui-
tos casos de um interruptor solenóide, o motor de partida é projetado para proporcionar o acionamento inicial em
motores a diesel e a gasolina.
Esse manual além de cobrir os princípios de funcionamento dos motores de partida, inclui uma seção dedicada a
diferentes tipos e projetos de motores de partida.

REVISÃO DE FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE


Uma breve revisão de fundamentos de eletricidade auxiliará no entendimento dos princípios de operação de moto-
res de partida.

LEI DE OHM
A corrente elétrica é definida como o movimento
ordenado de elétrons através de um condutor tal
como um fio de cobre mostrado na Figura 18. Movimento do elétron
O fluxo de corrente é medido em amperes, e nos
motores de partida, a corrente fornecida pela bateria
muitas vezes é de centenas de amperes.
Por se tratar de um movimento de elétrons, o sentido Condutor de cobre
real da corrente é sempre negativo para o positivo,
mas para facilitar a compreensão dos novos concei-
tos que virão a seguir, utilizaremos o Sentido Con- ES184000
vencional da corrente, dizendo que ela flui do Figura 18
positivo para o negativo, através de um circuito
Fluxo
externo mostrado na Figura 19. convencional
A força que provoca o fluxo de corrente é chamada de corrente
de tensão elétrica.
A tensão é sempre medida entre dois pontos em um
circuito. Usando uma bateria de 12 volts como exem-
plo, a tensão medida entre os pólos Positivo e Nega-
tivo é 12 V (volts). Assim, também podemos dizer
que a Diferença de Potencial (ddp) entre eles é 12V.
Todos os condutores apresentam uma resistência
normal ao fluxo de corrente. A resistência elétrica é
ES194000
medida em ohms, e depende basicamente do tipo de Figura 19
material que é constituído o condutor, seu diâmetro e
seu comprimento.
Além destes fatores, a temperatura também exerce
influência no valor da resistência elétrica.
Aplicando-se uma tensão de 01 Volt a um circuito V
(volt)
que tenha uma Resistência de 01 Ohm, a corrente
TENSÃO
elétrica será de 01 Ampere.
Esta é uma expressão da lei de Ohm, que pode ser
escrita da seguinte maneira: R I
(ohm) (ampére)
VOLT = AMPERE x OHM RESISTËNCIA CORRENTE

AMPERE = VOLT / OHM ES204000


Figura 20
OHM = VOLT / AMPERE

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-12
MAGNETISMO
Os efeitos do magnetismo são bastante conhecidos,
como a atração de um imã em barra sobre a limalha
de ferro. O imã tem um pólo Norte, chamado “N” e
um polo Sul, chamado “S”.
O espaço em volta do imã, no qual a limalha de ferro
é atraída é chamado de campo de força, ou de
campo magnético, e é descrito como linhas que
saem pelo polo “N” e entram pelo polo “S”.

ES214000
Figura 21

ELETROMAGNETISMO
Quando uma corrente elétrica atravessa um fio, cria
se um campo magnético consistindo de círculos con-
cêntricos que circundam o fio. A direção das linhas
magnéticas pode ser determinada segurando o con- entrada
dutor com a mão direita, com o polegar apontando de campo
corrente magnético
na direção do fluxo de corrente; os dedos irão então
apontar na direção das linhas magnéticas.
Quando utiliza-se um amperímetro com pinça indu- entrada de
corrente
tiva, o mesmo sente e mede a força do campo mag-
nético em torno do fio e converte essa força para ES224000
amperes. Figura 22
Quando um fio condutor de corrente é enrolado em
forma de bobina, um campo magnético com pólos
“N” e “S” é criado, da mesma forma que uma barra entrada de
magnética. Quanto maior for a corrente e o número corrente
de espiras, mais forte será o campo magnético. A
localização dos pólos “N” e “S” pode ser determi-
nada usando a regra da mão direita – enrolando os
entrada de
dedos em torno da bobina na direção do fluxo de corrente
corrente, o polegar irá apontar em direção ao pólo
norte (N), mostrado na Figura 23.
Se um núcleo de ferro é colocado dentro de uma
bobina, o campo magnético torna-se mais forte, por-
que o ferro conduz a energia magnética mais facil-
mente do que o ar. A estrutura e as laminas de ferro
no induzido dos motores de partida não somente for- ES234000

necem um lugar sobre o qual os enrolamentos Figura 23


podem ser montados, como também aumentam em
muito a força dos campos magnéticos.

ES244000
Figura 24

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-13
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Movendo-se um condutor de maneira que passe
através das linhas de força magnéticas, uma tensão
será induzida no condutor. A tensão induzida fará
com que a corrente passe pelo condutor quando
este for conectado a uma carga elétrica.
A direção do fluxo de corrente é determinada pela
direção das linhas de força magnética e pela direção
do movimento do condutor em relação ao campo
magnético.
Com um condutor movendo-se para a esquerda e
atravessando um campo magnético como mostrado
na Figura 25, o condutor estará atingindo as linhas ES254000
magnéticas em seu lado esquerdo, o qual é cha- Figura 25
mado de lado de entrada do condutor.
Para determinar a direção do fluxo de corrente,
agarre o condutor com a mão direita, com os dedos
posicionados no lado de entrada e apontando na
direção das linhas magnéticas de força. 0 polegar
apontará então para a direção do fluxo de corrente
veja Figura 26.
A indução eletromagnética é o principio por meio do
qual uma tensão é produzida, a qual pode causar um entrada de
fluxo de corrente em um gerador; contudo, na pró- corrente
xima seção veremos que esse mesmo principio
desempenha um papel importante nos princípios de
ES264000
funcionamento dos motores de partida. Figura 26
Nossa abordagem dos fundamentos de eletricidade
foi bastante limitada e muito breve, mas deverá servir
como base para as próximas seções, que cobrem os
princípios de funcionamento dos motores de partida.
Para uma abordagem mais completa dos fundamen-
tos de eletricidade, consulte o Manual de Fundamen-
tos de Eletricidade e Magnetismo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-14
PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR
Para ilustrarmos o principio da eletricidade no qual CAMPO MAGNÉTICO
opera o motor de partida, considere um fio condutor
reto localizado em um campo magnético de um imã
em forma de ferradura com a corrente fluindo pelo fio
como mostrado pela seta na Figura 27.
Com esse arranjo, haverá dois campos magnéticos
separados, o campo magnético produzido pelo imã
em forma de ferradura e o campo magnético produ-
zido elo fluxo de corrente através do condutor.
Uma vez que as linhas magnéticas saem pelo pólo
“N” e entram pelo polo “S”, a direção das linhas mag-
néticas entre os dois pólos do imã em forma de ferra-
dura será para cima, como mostrado. DIREÇÃO DO FLUXO
O condutor de corrente irá produzir um campo mag- DE CORRENTE
nético consistindo de círculos concêntricos que cir-
cundam o fio, na direção mostrada. O resultado é ES274000

uma grande concentração de linhas magnéticas no Figura 27


lado esquerdo do fio e um campo magnético fraco no
lado direito do fio.
Essa condição ocorre no lado esquerdo, onde as
linhas magnéticas estão no mesmo sentido e se
somam,e no lado direito, onde as linhas magnéticas
estão em sentidos opostos e tendem a se cancelar.
Com um campo forte de um lado do condutor e um
campo fraco do outro lado, o condutor tenderá a se
mover do campo forte para o campo fraco, ou da
esquerda para a direita como mostrado na Figura 28.
Quanto mais forte o campo magnético produzido
pelo imã em ferradura, e quanto a mais forte o fluxo
de corrente no condutor, maior será a força tendendo CAMPO CAMPO
a mover o condutor da esquerda para a direita. A FORTE FRACO
força resultante ilustra o principio da eletricidade sob
o qual funciona o motor de partida. ES284000

A Figura 29 mostra um motor básico. A espira de fio Figura 28


esta localizada entre duas peças de ferro, sendo
conectada em dois segmentos comutadores separa-
dos, ou barras. Trabalhando sobre o comutador exis-
tem duas escovas, as quais são conectadas a bateria
e nos enrolamentos localizados sobre as peças.
Com essa configuração, o fluxo de corrente pode ser
traçado da bateria através dos enrolamentos para
uma escova e barra comutadora, através da espira
do fio para a outra barra comutadora e escova, e
então volta para a bateria.

BATERIA

ES294000
Figura 29

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-15
Os campos magnéticos resultantes impõem uma
rotação ou força rotacional na espira de fio, como
ilustrado na Figura 30.
Quando a espira de fio girar metade de uma volta, as
barras comutadoras trocarão de posição com as
duas escovas, de modo que a corrente através da
espira de fio estará na direção oposta. Mas, uma vez
que a espira de fio trocou de posição com as peças
polares, o efeito rotacional estará ainda no mesmo
sentido horário como mostrado anteriormente.
Neste ponto da nossa discussão, é impor tante ES304000
observar que, com a espira de fio girando no campo Figura 30
magnético criado pelos enrolamentos nas peças
polares, todas as condições necessárias para a
indução de tensão na espira de fio estão presentes,
isto é um condutor, um campo magnético e o movi-
mento relativo entre os dois.
De fato, a tensão será Induzida na espira de fio e a
direção resultante do fluxo de corrente, como expli-
cado na seção anterior, seria como mostrado pelas
setas na Figura 31.
Contudo, uma corrente real não irá fluir como mos-
trado pelas setas, pois o efeito líquido da indução de
tensão, chamado de força contra eletromotriz ou
FCEM, é oposta a tensão da bateria e reduz a cor- BATERIA
rente fornecida pela mesma.
Uma vez que a tensão induzida em um condutor é
diretamente proporcional a velocidade na qual o con- ES314000
dutor esta atravessando as linhas magnéticas de Figura 31
força, o valor da FCEM será diretamente proporcio-
nal a velocidade na qual a espira de fio está girando.
Isto significa que, conforme a velocidade de rotação
aumenta, a FCEM aumenta e a corrente fornecida ALTA
pela bateria através dos enrolamentos do motor
diminui.
A medida em que a rotação aumenta, a FCEM irá se
aproximar do valor da tensão da bateria, mas nunca
irá completamente alcançá-lo. Veja Figura 32 e
Figura 33. ALTA

ES324000
Figura 32

CORRENTE

ALTA

BAIXA

ALTA

ES334000
Figura 33

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-16
A força de rotação ou torque, exercida pela espira de
TORQUE
fio, é diretamente proporcional a corrente. Isto signi- E
fica que o torque máximo ocorre quando a espira de CORRENTE
fio não está girando, pois nessa condição não existe
nenhuma FCEM e o fluxo de corrente atinge seu ALTA
valor máximo. A medida em que a velocidade rotaci-
onal da espira de fio aumenta, a FCEM aumenta, a
corrente diminui e o torque diminui. Veja Figura 34.
BAIXA
O motor básico que usamos em nossa ilustração não
tem nenhum valor prático, uma vez que produziria ALTA
muito pouco torque para acionar um motor de um
ES344000
veículo. Contudo, serviu para mostrar de modo sim- Figura 34
plificado os princípios fundamentais nos quais funci-
ona o motor de partida.
RESUMO
Nesta seção, abordamos os princípios de funciona-
mento de um motor de partida. Em termos mais simples,
uma força giratória ou rotacional é imposta no induzido
pela concentração de linhas magnéticas em um lado do
condutor do induzido e pela deficiência de linhas magné-
ticas no outro lado do condutor do induzido.
Vimos, também, que uma tensão de oposição, ou
FCEM, é gerada nos enrolamentos do induzido, a
qual aumenta com a velocidade de rotação. Uma vez
que esta tensão opõe-se a tensão da bateria, a cor-
rente que flui para o motor diminui a medida em que
a rpm e a FCEM aumentam. Isto significa que, em
rotação zero, o fluxo de corrente e o torque, ou força
rotacional, estão em seus valores máximos e, a
medida em que a rpm e a FCEM aumentam, o fluxo
de corrente e o torque diminuem.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-17
PRINCIPAIS CONJUNTOS DE UM MOTOR DE PARTIDA
CARCAÇA E BOBINAS DE CAMPO
O conjunto de carcaça e bobina de campo consiste
de enrolamentos de bobinas de campo montadas
sobre peças polares de ferro, as quais são fixadas
no lado interno da estrutura de ferro.
A estrutura de ferro e as sapatas polares não forne-
cem apenas um lugar onde as bobinas de campo
podem ser montadas, mas também um caminho
menos resistivo para o fluxo magnético produzido
pelos enrolamentos da bobina de campo.
Diagramas mostrando os vários tipos de conexões
de bobina de campo são ilustrados.
Pelo sentido do fluxo de corrente através dos enrola-
mentos e pelo uso da Regra da mão Direita, é visto
que a polaridade na face de cada sapata polar sobre
a qual a bobina é enrolada alternadamente em torno ES354000
da estrutura de campo. Isto é, as polaridades Norte, Figura 35
Sul, Norte e Sul alternam.
Alguns motores de partida usam “magnetos perma-
nentes” para fornecer o campo magnético necessá-
rio. Não existe bobina de campo nesse conjunto
campo/estrutura, assim haverá na bateria energia
usada para magnetizar os campos. Toda a energia
fornecida pela bateria é usada no induzido para pro-
duzir a corrente necessária.
Uma inspeção nos circuitos e diagramas mostra
várias combinações de série-paralelo e conexões
paralelas. Selecionar um para qualquer aplicação
ES364000
depende de muitos fatores como a rotação do motor Figura 36
e as exigências de torque, tamanho do cabo, capaci-
dade da bateria, e a capacidade de fluxo de corrente
das escovas e interruptores do motor.
Em muitos casos, uma barra equalizadora é conec-
tada em duas ou mais escovas para equalizar a ten-
são das escovas. A barra equalizadora reduz a
quantidade de centelhamento e queima das barras
comutadoras. Também isto pode ser notado pelo dia-
grama de circuitos que alguns motores são aterrados
internamente e outros são isolados e possuem dois
terminais no motor.
Há dois tipos de bobinas de campo usadas nos
motores de partida: série e derivação. A corrente que
flui através das bobinas em série também flui através
dos enrolamentos do induzido, mas a corrente que
flui através de uma bobina em derivação desvia do
induzido e volta diretamente para a bateria. A bobina
em derivação pode ser identificada facilmente por
sua conexão direta ao terra.
Bobinas em série possuem diversas voltas de fitas
condutoras grossas de cobre e bobinas em deriva-
ção contém comparativamente mais voltas de fios
menores.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-18
A razão para usar uma bobina em derivação pode COMUTADOR
ser explicada a seguir.
Em um motor sem uma bobina em derivação, isto é,
com todas as bobinas de campo em série com o
induzido, a velocidade de rotação do induzido do
motor é inversamente proporcional à quantidade de
fluxo de campo magnético. Em outras palavras,
quanto menor for o fluxo magnético, maior será a
rotação. Vimos anteriormente que, quando a rotação ESCOVAS
do induzido do motor aumenta, a FCEM aumenta, BOBINA EM SÉRIE (4) BOBINA EM SÉRIE (4)
corrente e o fluxo magnético diminuem.
Isto significa que, quando uma bateria é conectada em
série ao motor, (sem carga conectada ao motor de par-
tida), o aumento da rotação do induzido causa a dimi-
nuição do fluxo magnético que favorece o aumento da
rotação do induzido. Enfim, uma rotação livre máxima é
atingida em algumas aplicações, e pode ser alta o sufi-
ciente para provocar ruído desagradável ou causar
danos aos enrolamentos do induzido. BOBINA EM SÉRIE (6
BOBINA EM SÉRIE (4)
Como veremos depois, o induzido normalmente tem
rotação livre quando o motor do veículo começa a BOBINA EM
DERIVAÇÃO
funcionar, alguns meios para protege-lo caso esteja
sujeito a altas rotações devem ser providenciados.
Usando uma bobina em derivação, conectada direta-
mente da bateria ao terra e que, por isso, não é afe-
tada pela CEM do induzido, um valor constante do
fluxo magnético conforme determinado pela tensão
da bateria está sempre presente no motor e a rota-
ção máxima livre é, por conseguinte, limitada. BOBINA EM SÉRIE (3) BOBINA EM SÉRIE (2)

ES374000
Figura 37

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-19
O INDUZIDO
O induzido consiste de um empilhamento de lamina-
ções de ferro localizada sobre um eixo de aço, um
conjunto comutador e os enrolamentos do induzido.
Os enrolamentos são fios de cobre grossos, monta-
dos dentro das ranhuras nas laminações de ferro. As
extremidades dos enrolamentos são soldadas às
barras comutadoras que, por sua vez, são isoladas
eletricamente umas das outras e do eixo de ferro. ver
Figura 38.
Há dois tipos de enrolamentos de induzido o sobre-
posto e o de onda visto que, o enrolamento sobreposto
tem vários caminhos para os pólos, e enrolamento de
ES384000
onda sempre tem dois caminhos, o enrolamento sobre- Figura 38
posto é normalmente usado onde há a necessidade de
um induzido de baixa resistência.
ENROLAMENTO
Duas ilustrações mostram disposições de montagem SOBREPOSTO
para um induzido enrolado sobreposto, usado em
motor de quatro pólos.
A Figura 39, mostra apenas um dos dois percursos
elétricos no induzido e somente metade do número
de condutores.
Observe que no enrolamento sobreposto, as extre-
midades de um elemento do enrolamento ou volta
completa do condutor estão conectadas nas barras
comutadoras adjacentes. O elemento do enrola-
mento entra e sai na ranhura pelo mesmo lado. Com
uma bateria conectada às escovas de acordo com
as polaridades mostradas, a direção do fluxo da cor-
rente sob o pólo Nor te e sob o pólo Sul será a
mesma em todos os condutores.
Esta combinação fornece torque máximo. Quando os
outros enrolamentos são montados dentro do indu-
zido (Figura 40) uma volta completa sobreposta é
ES394000
formada no induzido. Os dois circuitos são mostra- Figura 39
dos com dois condutores normalmente ocupando a
mesma ranhura.
ENROLAMENTO SOBREPOSTO

ESCOVAS

ES404000
Figura 40

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-20
As duas ilustrações de um típico enrolamento em
ENROLAMENTO EM ONDA
onda, usado em um motor de 4 pólos, mostram que
um elemento do enrolamento tem suas extremidades ELEMENTO
conectadas às barras comutadoras que estão separa-
das aproximadamente 180 graus, ver Figura 41.
O elemento entra em um dos lados de uma cavidade
e sai do outro. Como no enrolamento sobreposto, a
direção do fluxo de corrente, nos condutores sob o
mesmo pólo, são para fornecer torque máximo.
Observe que o elemento do enrolamento cujas extre-
midades estão conectadas às barras que estão sob
as escovas tem a mesma polaridade que é efetiva-
mente encurtada e não conduzirá corrente com o BAR
induzido nesta posição. Com os outros enrolamentos BRUSHES
montados sobre o induzido, o conjunto enrolado da
ES414000
onda é formado pelos dois percursos da corrente.
Figura 41
As extremidades do eixo do induzido são apoiadas
por buchas (ou rolamentos em alguns motores de
partida) localizadas na estrutura. Com as escovas ENROLAMENTO EM ONDA
que são apoiadas no conjunto campo/estrutura e nas
barras comutadoras, uma condição de partida está
formada. Muitos motores têm uma sapata polar de
ponta longa, que está montada na direção da rota-
ção do induzido. Isto permite a colocação das esco-
vas no mesmo lugar tanto para motores de sentido
horário ou anti-horário.
A linha entre as sapatas polares é chamada de
ponto estático neutro e é o ponto onde a direção da
corrente no enrolamento do induzido precisa ser
mudada para manter a força de rotação na mesma
direção. Visto que o campo magnético é distorcido
ES424000
normalmente, as escovas estão localizadas atrás do Figura 42
ponto estático neutro (contra a direção de rotação)
para prevenir centelhamento excessivo nas escovas
e para obter funcionamento mais eficiente.

ACIONADORES DO MOTOR
O mecanismo de acionamento no motor está montado no eixo do induzido e é parte do componente através do
qual a força é transmitida do induzido ao motor do veículo durante o ciclo de partida. Há diversos tipos diferentes
de mecanismos de acionamento usados em motores de partida que serão abordados nas próximas seções.
Todos os acionamentos, independente do tipo, contém um pinhão que se move no eixo e engata na cremalheira
do motor do veículo para dar a partida.
A relação de redução entre o pinhão e a cremalheira está entre 10 e 15 por 01 (um). O projeto elétrico do motor de
partida utiliza a relação que atende as exigências de partida do motor do veículo, ou seja, utiliza a relação que faz
o motor do veículo girar em rotações suficientes para o início do seu funcionamento.
Quando o motor do veículo começa a funcionar, a cremalheira leva o induzido à rotações que podem fazer com
que os enrolamentos sejam arrancados das ranhuras. Por isso, todos os mecanismos de acionamento são proje-
tados para desengatar o pinhão da cremalheira quando o motor do veículo começa a acionar o pinhão mais rápido
que o induzido. Esta característica protege o induzido de ser levado a rotações que lhe causem danos.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-21
ACIONADOR INERCIAL
Embora haja uma variedade de diferentes tipos de
PINO
mecanismos de inércia, algumas vezes denomina- MOLA DETENTOR
dos Bendix, cada mecanismo opera dentro dos prin-
cípios de inércia fazendo com que o pinhão engate a
cremalheira quando o motor de partida está energi-
zado. Uma vista parcialmente explodida de um
mecanismo de inércia contendo, primeiramente, um
conjunto luva/pinhão, uma mola acionadora e um
cabeçote acionador é ilustrado na Figura 43.
O pinhão de acionamento é normalmente desbalan-
ceado por um contrapeso em um lado, e tem ranhu-
ras em forma de um fuso que cortam seu diâmetro
interno. EIXO CONJUNTO
PINHÃO
Estas ranhuras se contrapõem às ranhuras que cor-
ES434000
tam a superfície externa da luva do Bendix. O con- Figura 43
junto luva/pinhão encaixa-se livremente sobre o eixo
do induzido e é conectado através da mola aciona-
dora ao cabeçote, que por sua vez, é chavetado no
eixo. Assim, o conjunto luva/ pinhão gira livremente
no eixo do induzido na extensão permitida pela fle-
xão da mola acionadora.
Quando o interruptor de partida está fechado e os
enrolamentos do motor são energizados pela bate-
ria, o induzido começa a girar. Esta rotação é trans-
mitida através do cabeçote e mola acionadora para a
luva, estas peças sobem de giro com o induzido.
O pinhão, porém, sendo desbalanceado e tendo um
encaixe livre na luva, não sobe de giro com o indu-
zido devido à sua inércia. Como resultado, a luva
gira nas ranhuras em espiral dentro do pinhão e este
se move longitudinalmente no eixo para engatar na
cremalheira. Quando o pinhão alcança a crema-
lheira, trava na luva e começa a girar o motor do veí-
culo.
Quando o motor do veículo começa a funcionar, o
pinhão é acionado pela cremalheira em uma rotação
maior que a do induzido. Isto faz o pinhão girar na
mesma direção que a luva, mas em uma rotação
mais alta e o pinhão é acionado para trás, fora do
engate, pelos dentes da cremalheira. Se acontecer
do operador manter o motor de partida energizado
com o motor em funcionamento, o motor de partida
gira livre.
Foi observado nesta discussão que o mecanismo de
inércia opera nos princípios da inércia para engatar
automaticamente o pinhão na cremalheira para dar a
partida, e automaticamente desengatar o pinhão da
cremalheira, quando o motor começa a funcionar.Se
ocorrer um encontro de dentes durante o engate, a
mola se comprimirá para permitir que a luva movase
até que o pinhão engate.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-22
ACIONADOR COM RODA LIVRE
O pinhão com roda livre é movido para dentro e fora
ANEL DE
do engate com a cremalheira por uma alavanca de ENCOSTO
deslocamento, operada normalmente por um inter-
ruptor solenóide.
O pinhão com roda livre tem um conjunto luva / invó-
lucro que tem ranhuras internamente para juntar se
ás ranhuras espirais do eixo do induzido.
O pinhão está localizado do lado interno do invólucro
junto dos roletes armados a mola que são forçados
contra o pinhão e um corte cônico do lado interno do
invólucro. As molas podem ser do tipo helicoidal ou
do tipo acordeão e são usados de 4 a 7 roletes. Um
anel e uma mola localizados sobre a luva são outros INVÓLUCRO
importantes componentes da roda livre. PINHÃO

NOTA: Duas vistas em cor te são ilustradas na ES444000


Figura 44 e Figura 45. Figura 44
Quando a alavanca de deslocamento é acionada, os
botões da alavanca localizados no lado interno do MOLA
anel move-o longitudinalmente no eixo e a mola ROLETE
empurra o pinhão para engate com a cremalheira.
Se houver um encontro de dentes, a mola comprime
com o movimento da alavanca até que o interruptor é
ligado, no momento em que o induzido começa a
girar e o encontro de dentes desaparece.
A mola comprimida empurra o pinhão dentro do
engate e a partida começa com o torque transmitido
do invólucro para o pinhão através dos roletes os
quais estão apoiados firmemente entre o pinhão e o
corte cônico dentro do invólucro.
Quando o motor começa a funcionar, a cremalheira
aciona o pinhão mais rápido que a rotação do indu-
ES454000
zido e os roletes são movidos para fora do corte Figura 45
cônico, permitindo que o pinhão gire mais que o
invólucro. O interruptor de partida será aberto imedi-
atamente quando o motor começa a funcionar para
evitar o sobregiro prolongado. Quando a alavanca de
deslocamento mover-se para trás pela mola de
retorno ou ação manual, o pinhão é movido para fora
do engate e o ciclo de partida é completado.
Um importante serviço de verificação envolve a folga
na posição de acionamento entre o pinhão e a car-
caça ou retentor com o pinhão empurrado em dire-
ção a alavanca de deslocamento. Uma folga
adequada é necessária para prevenir o atrito do anel
contra a alavanca de deslocamento durante o funcio-
namento do motor e para assegurar o engate apro-
priado antes da partida iniciar.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-23
ACIONADOR COM CATRACA
Este tipo de acionador é um tanto parecido com a
roda livre, exceto porque este tipo usa uma catraca
para travar o pinhão na direção de partida e permite
sobregiro na direção oposta. O corpo do acionador
move-se sobre as ranhuras em espiral no eixo do
induzido. O movimento da alavanca contra o anel de
deslocamento faz com que todo o mecanismo mova
se longitudinalmente nas ranhuras do eixo do indu-
zido e os dentes do pinhão engatem na cremalheira
do motor.
Se houver um encontro de dentes enquanto o acio-
nador move-se para a frente, a ranhura espiral (heli-
ES464000
coidal) interna gira o pinhão até que o encontro de Figura 46
dentes pare de ocorrer e a mola pressiona o pinhão
dentro do engate. Esta característica assegura o
engate do pinhão antes dos contatos fecharem e
energizar o induzido. Esta característica é denomi-
nada de “Engate Positivo”.
Com o pinhão engatado e o interruptor da solenóide
fechado para energizar os enrolamentos do motor, o
ciclo de partida começa. O torque é transmitido atra-
vés do eixo do induzido para o corpo do acionador e,
então através das ranhuras em espiral para a
catraca e desta para o pinhão. O pinhão então, trans-
fere este torque para a cremalheira a qual gira o
motor.
O impacto rotacional do induzido girando com o acio-
nador parado é parcialmente absorvido pela ação
interna da ranhura espiral com o amortecedor de
borracha do corpo do acionador.
Quando o motor começa a funcionar, a cremalheira
aciona o pinhão mais rápido que o induzido e
começa o sobre giro do pinhão.
A maior velocidade do pinhão causa força centrífuga
para aplicar pressão no anel que resulta na separa-
ção dos dentes da catraca e permite ao acionador o
sobregiro mais silencioso e com menor desgaste dos
dentes.
Para prevenir o excesso de sobregiro, o operador
deve soltar o interruptor de partida imediatamente,
que faz com que o interruptor da solenóide desmag-
netize, e a mola retorne o acionador para a posição
de “descanso”.

INTERRUPTORES MAGNÉTICOS E SOLENÓIDES


Um interruptor magnético como o usado em muitos motores de partida, funcionam eletromagneticamente para
abrir e fechar o circuito entre a bateria e o motor.
Esta é a única função que o interruptor magnético desempenha no circuito de partida.
Um interruptor solenóide desempenha 2 funções no circuito de partida, como o interruptor magnético, ele fecha o
circuito entre a bateria e o motor, e também, o êmbolo da solenóide desloca o mecanismo acionador do motor
para engate com a cremalheira.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-24
INTERRUPTORES MAGNÉTICOS
Um interruptor magnético consiste de um enrola-
mento montado em torno de um cilindro oco con- TERMINAIS DOS
ENROLAMENTOS
tendo um núcleo móvel ou êmbolo, com um disco de
contato montado no êmbolo. Quando o enrolamento
é energizado, o movimento do êmbolo encosta firme-
mente o disco de contato contra os dois terminais do
interruptor principal, com isso, fecha o circuito entre
os dois terminais.
Quando o enrolamento é desenergizado, uma mola
de retorno leva o êmbolo à sua posição original e o
circuito é aberto. O interruptor magnético, por isso, é
um interruptor mecânico que funciona eletromagneti-
camente. INTERRUPTOR
Interruptores magnéticos são fabricados em grande MAGNÉTICO
variedade de projetos, mas todos funcionam exata-
ES474000
mente no princípio descrito acima.
Figura 47

Um interruptor típico é mostrado na Figura 47, e uma


vista em corte longitudinal na Figura 48. ÊMBOLO
ENROLAMENTO
Alguns modelos de interruptores tem apenas um ter-
minal ligado a uma das pontas do enrolamento, a
outra ponta do enrolamento é aterrada internamente
na carcaça do interruptor, outros modelos têm 2 ter-
minais conectados um em cada extremidade do
enrolamento.
Na próxima seção intitulada “Circuitos básicos” são
apresentadas as razões para o uso de um interruptor
magnético. MOLA DE
RETORNO
DISCO DE
CONTATO

ES474000
Figura 48

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-25
INTERRUPTOR SOLENÓIDE
O interruptor solenóide consiste basicamente de
dois enrolamentos montados em torno de um cilindro
oco contendo núcleo móvel ou êmbolo. Uma ala-
vanca de deslocamento é conectada ao êmbolo e
uma haste e um disco de contato são montados ali-
nhados ao êmbolo.
Quando os enrolamentos são energizados, o êmbolo
puxa a alavanca de deslocamento e move o aciona-
dor do motor para o engate com a cremalheira. O
disco de contato é empurrado para fazer um contato
firme com os terminais “bateria” e “motor” da sole-
nóide. Com os enrolamentos do motor conectados
diretamente à bateria, a partida inicia. Uma vista dos ES494000
interruptores da solenóide é mostrado na Figura 49. Figura 49
Os dois enrolamentos no interruptor solenóide são
chamados de enrolamento de retenção e enrola- INTERRUPTOR DE PARTIDA
mento de chamada. O enrolamento de retenção con- INTERRUPTOR DE SEGURANÇA
tém muitas voltas de fio fino e o enrolamento de
SOLENÓIDE ENROLAMENTO
chamada contém o mesmo número de voltas de fios DE RETENÇÃO
grossos. Quando o interruptor de partida é fechado,
ÊMBOLO
a corrente flui da bateria para o terminal “S” da sole-
nóide através do enrolamento de retenção para o CONTATOS
terra e retorna à bateria. A corrente também flui atra- ALAVANCA
vés do enrolamento de chamada para o terminal “M” ENROLAMENTO
DE CHAMADA
da solenóide e pelos enrolamentos do motor ao terra
(ver Figura 50).
O magnetismo criado por cada um dos enrolamentos
somados, formam um campo magnético forte que
atrai o êmbolo. EMBREAGEM
O movimento do êmbolo desloca o pinhão para MOTOR DE PARTIDA PARA BATERIA
engatar na cremalheira e move também o disco de
contato para fechar o circuito entre os terminais ES504000
“bateria (B)” e “motor (M)” da solenóide. Com os Figura 50
enrolamentos do motor conectados diretamente na
bateria através do disco de contato, a partida inicia.
O magnetismo criado por cada um dos enrolamentos
O enrolamento de chamada funciona com a assis-
são opostos e se cancelam um ao outro, e a mola de
tência do enrolamento de retenção puxando o
retorno move todo o mecanismo deslocamento para
êmbolo para dentro do núcleo. Uma vez completado
a posição de descanso para completar o ciclo de
o movimento do êmbolo, menos magnetismo será
partida.
necessário para segurar o êmbolo na posição de
partida. Interruptores solenóides são fabricados em grande
variedade de tipos e projetos, mas todos operam
Com o disco em contato com os terminais bateria e
nos mesmos princípios básicos descritos. Uma
motor da solenóide, o enrolamento de chamada é
característica que deve ser observada em alguns
encurtado e nenhuma corrente fluirá através dele.
modelos antigos é que a palheta toca o disco de con-
Isto reduz a corrente que é arrastada da bateria e
tato quando o interruptor da solenóide está no modo
reduz, também, a quantidade de calor no interruptor
de funcionamento.
da solenóide.
A palheta é conectada ao terminal da bobina de igni-
Quando o interruptor de partida é aberto, a corrente
ção ou ao terminal "R" do interruptor da solenóide
fluirá rapidamente através do disco de contato para o
que está diretamente conectado à bobina de ignição.
terminal motor (M) da solenóide, através do enrola-
Esta característica desvia o fluxo do resistor de igni-
mento de chamada, na direção inversa do terminal
ção e fornece mais tensão durante a partida.
“S” da solenóide, e então, através do enrolamento de
retenção retorna à bateria.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-26
CIRCUITOS BÁSICOS
Há dois tipos de circuitos de motor de partida. O pri-
meiro envolve motores com acionador inercial que se INTERRUPTOR
vale da inércia para mover o pinhão para engate com DE PARTIDA
INTERRUPTOR
a cremalheira. O segundo utilizado em motores com MAGNÉTICO
mecanismos de acionamento que requerem uma
alavanca de deslocamento operada manualmente ou BATERIA
por solenóide para mover o pinhão.
A figura mostra um circuito, no qual são utilizados MOTOR
um motor com acionador inercial e um interruptor DE
PARTIDA
magnético. Quando o interruptor de partida é ligado,
o enrolamento do interruptor magnético é energi-
zado e o disco de contato fecha o circuito entre a
bateria e o motor. O ciclo de partida inicia e continua ES514000
até que o operador desligue o interruptor de partida. Figura 51
Um interruptor magnético é usado para permitir um Para veículos de passageiros e camionetas, se usa
circuito de extensão curta e de baixa resistência um circuito tendo um motor e solenóide para fechar o
entre a bateria e o motor (Figura 51), visto que o circuito e o motor mover o pinhão para engate com a
motor de partida durante o funcionamento, pode cremalheira.
arrastar centenas de amperes, cabos grossos e de Neste tipo de circuito o interruptor da solenóide com-
extensão curta são necessários para reduzir a queda pleta o circuito entre a bateria e o motor de partida.
de tensão do circuito.
Adicionalmente, quando o interruptor de partida é
interruptor magnético em instalações atuais é nor- fechado, o solenóide move o pinhão para o engate, e
malmente localizado próximo da bateria e motor de o ciclo de partida começa. Quando o interruptor de
partida para reduzir a extensão do cabo. Se um inter- partida é aberto, o ciclo de partida termina como o
ruptor magnético não é usado e a alta corrente do descrito na seção anterior.
motor é carregada diretamente no interruptor de par-
tida montado no painel do veículo, cabos de tama- O interruptor de segurança neste tipo de circuito é
nho excessivo podem ser requeridos para limitar a fechado apenas quando a alavanca da transmissão
queda de tensão para valores aceitáveis. (câmbio) está na posição apropriada, prevenindo
assim partidas no motor com a transmissão enga-
Visto que o interruptor de partida no painel é a uma tada.
certa distância da bateria e do interruptor magnético,
o comprimento dos fios conectados ao interruptor
são de tamanho razoável e conduzem apenas uma
corrente pequena para os enrolamentos do interrup-
tor magnético

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-27
CIRCUITOS PARA SERVIÇOS PESADOS
Muitos circuitos para serviços pesados incluem um
interruptor magnético para enviar energia para o ter-
minal “S” do interruptor solenóide. Isto reduz a perda
no circuito da solenóide devido a maior corrente
envolvida.
Muitas vezes o interruptor é controlado por uma
chave comutadora em série com o botão de partida.
Este circuito é mostrado na Figura 52.
Você notará também que o solenóide tem um terra
externo e que precisa ser conectado ao terminal terra
do motor. De qualquer forma, o interruptor solenóide
trabalha exatamente igual aos modelos que são.
ES524000
Figura 52
1. BATERIA 4. INTERRUP. MAGNÉTICO
2. MOTOR DE PARTIDA 5. BOTÃO DE PARTIDA
3. ALTERNADOR 6. CHAVE COMUTADORA

TESTES DE CIRCUITO
O motor de partida é um tipo especial de motor que é Também, devem ser usados fios iguais ou maiores
projetado apenas para serviços intermitentes. E que o tamanho recomendado pelo fabricante do
nunca deveria funcionar por mais de 30 segundos de motor ou veículo.
cada vez sem pausar, no mínimo 2 minutos, para Funcionando nas condições indicadas, a bateria e a
esfriar.Em algumas aplicações, 30 segundos podem fiação devem ser verificadas periodicamente, na
ser excessivos. Devido o motor de partida ser roje- ordem de obter ótimo desempenho do circuito de
tado para funcionar sob grandes sobrecargas por- partida.
curto períodos de tempo, fornece uma alta potência Além da bateria e fiação, um outro fator de maior
de saída em relação ao seu tamanho. importância para uma boa partida é o uso de óleo de
O motor de partida não produz potência, ele mera- viscosidade correta no cárter, como recomendado
mente converte energia elétrica da bateria em ener- pelo fabricante do veículo. Um óleo mais viscoso que
gia mecânica. A saída que é obtida do motor é o especificado diminui drasticamente a rotação de
dependente, não apenas das condições do próprio partida em baixas temperaturas, e pode causar falha
motor, como também das condições da bateria, da no início de funcionamento do motor.
fiação do circuito e do motor do veículo. Se a bateria, fiação e o motor do veículo estiverem
A importância de manter a bateria totalmente carregada em boas condições, o motor de partida deverá ser
e em boas condições para desempenhar uma partida removido para testes se não houver partida. Girando
apropriada não pode ser enfatizada com exagero. Se a o induzido m a mão, é uma prática útil para verificar
partida estiver fraca, a condição da bateria deve ser veri- se há restrição ao movimento antes da desmonta-
ficada perfeitamente de acordo com Boletim de Serviço gem.
apropriado, e as correções feitas como exigido. Alguns motores usam uma arruela de couro como
O tamanho e desempenho da bateria, ou conjunto freio para reduzir a velocidade livre e não podem ser
de baterias, deve ser igual ou maior que o especifi- virados facilmente com a mão.
cado pelo fabricante do motor ou veículo. A tensão Procedimentos de verificação de interruptores sole-
nominal da bateria ou conjunto de baterias, precisa nóides e motores de partida são encontrados nos
ser igual a tensão nominal do motor. Boletins de Serviço. Procedimentos de testes de cir-
De igual importância, para máxima saída, é a manu- cuito e diagnósticos do sistema são encontrados
tenção de todas as conexões do circuito quanto a “Manual de Procedimentos de Diagnósticos de Siste-
limpeza e fixação. Visto que o interruptor solenóide mas Elétricos para Serviços Pesados”.
inicialmente pode arrastar uma centena de amperes
e o motor várias centenas de amperes durante o
ciclo de partida, limpeza e fixação das conexões são
importantes para evitar a perda ou queda excessiva
de tensão nas linhas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-28
GENERALIDADES
A função do motor de partida é por em funcionamento o motor de combustão, que por si só não está em condições
de partir, ou seja, de começar a funcionar.
A energia necessária para a referida operação é fornecida pela bateria do veículo.
Entre os diversos sistemas de partida para o motor do veículo, o motor de partida elétrico, de acionamento da cre-
malheira, provou ser o mais satisfatório. Uma bateria já é de qualquer forma necessária para o fornecimento de
energia ao equipamento elétrico do veículo. Outrossim, o acionamento mediante a cremalheira possibilita uma
relação de transmissão que resulta em um dimensionamento do motor de partida favorável quanto a rentabilidade
e a economia.
Em carros de passeio, emprega-se principalmente os motores de partida com fuso de avanço do pinhão.
Em motores de combustão de grande porte aplicam-se principalmente motores do tipo KB.

Mola de
Solenóide O-Ring
Núcleo retrocesso
fixo

Carcaça

Escovas
de longa
Mancal
duração

Mancal
traseiro
Mancal
Pinhão
Tampa Rolamento dianteiro
Mancal
traseira O-Ring intermediário

ES534000
Figura 53 – Motor de partida Delco Remy 37MT

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-29
MOTOR DE PARTIDA COM FUSO DE AVANÇO DO PINHÃO

1 24

2 23

3 22
21
4
20
5
19
7 6
18
8 17
9 16
10 15
11
14
13
12
ES544000
Figura 54 – Motor de partida com fuso de avanço de pinhão

1. BOBINA DE RETENÇÃO 9. PINHÃO 17. ESCOVA


2. BOBINA DE CHAMADA 10. EIXO DO INDUZIDO 18. COLETOR
3. MOLA DE RETROCESSO 11. BATENTE 19. MOLA DA ESCOVA
4. ALAVANCA DE COMANDO 12. ANEL DE GUIA 20. MANCAL DO LADO DO COLETOR
5. DISCO DE FREIO 13. BOBINA DE CAMPO 21. CHAVE MAGNÉTICA
6. ARRASTE 14. CARCAÇA POLAR 22. PONTE DE CONTATO
7. RODA LIVRE 15. INDUZIDO 23. CONTATO
8. MOLA DE ENGRENAMENTO 16. SAPATA POLAR 24. BORNE

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-30
CONSTRUÇÃO FUNCIONAMENTO
A princípio, o motor de partida é um motor elétrico Ao se acionar o motor, devem ser vencidas resistên-
em série que está em condições de produzir o torque cia consideráveis provenientes tanto da compressão
inicial suficiente para acionar o motor do veículo com no cilindro, como do atrito dos pistões e dos mancais
a rotação requerida ou mesmo da consistência do lubrificante empre-
Consiste de uma carcaça de aço de forma cilíndrica, gado. Todas estas resistências são mais elevadas no
mitada em seus extremos por mancais. Apoiado nos início da operação de partida, aumentando, entre-
mancais gira um induzido, que é um conjunto de tanto, consideravelmente, quando baixa a tempera-
inas em forma cilíndrica, em cujas ranhuras axiais se tura ambiente.
encontra o enrolamento do induzido. O motor de partida se adapta perfeitamente a todas
No mancal do lado do coletor encontram-se os por- estas exigências, pois, como motor elétrico de cor-
taescovas e as escovas sobre as quais atuam as rente principal, ele desenvolve o seu maior torque
molas, pressionando-as sobre o coletor do induzido em rotações baixas.
girante; desta maneira temos a corrente do induzido. Não basta, entretanto, que o motor seja apenas
No motor de partida o pinhão encontra-se do lado posto em movimento. É necessário que ele atinja
externo, o mancal do lado de acionamento é, por- uma rotação mínima necessária para que o motor
tanto, aberto a fim de que o pinhão possa engrenar possa entrar em funcionamento (40 a 80 RPM no
na cremalheira do volante. Na carcaça estão monta- motor a gasolina e 100 a 200 no motor diesel).
das as sapatas polares e as bobinas de campo. O O torque do motor de partida é transmitido pelo
conjunto de lâminas do induzido e as sapatas pola- pinhão (impulsor), que se encontra sobre o eixo do
res são de ferro induzido, à cremalheira do volante do motor. A rela-
Para o acionamento do motor do veículo, o pinhão ção de transmissão difere de acordo com o tamanho
do motor de partida engrena na cremalheira do do motor e o modelo do motor de partida.
volante do motor, graças a um dispositivo especial O funcionamento do motor de partida com fuso de
de engrenamento. avanço do pinhão consiste das seguintes fases:
Estando o motor em funcionamento, a conexão de 1. Engrenamento
acionamento entre o induzido do motor de partida e
o volante do motor terá que ser automaticamente 2. Desengrenamento
esfeita; o pinhão deverá desengrenar. Para fins de 3. Frenagem do induzido
proteção do motor de partida existe no mesmo uma
roda livre.
A corrente para o motor de partida pode ser de algu-
mas centenas de ampéres. Para se comandar como-
damente tão elevada corrente elétrica, pregase uma
chave magnética comandada por uma corrente rela-
tivamente baixa.
No motor de partida com fuso de avanço do pinhão
emprega-se a chave magnética (montada sobre o
próprio motor de partida) também para deslocar o
pinhão em direção a cremalheira do volante.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-31
ENGRENAMENTO

Posição de repouso. Motor sem corrente. Dente coincide com dente

ES554000 ES574000
Figura 55 Figura 57

Bobinas de chamada e retenção ligadas.


Pinhão engrena imediatamente,
momento antes de ligar-se a corrente principal Motor é acionado

ES564000 ES584000
Figura 56 Figura 58
O motor de partida tem seu engrenamento descrito através da seqüência abaixo:
1. O motor de partida está sem corrente. A alavanca de comando é mantida em sua posição de repouso (mediante
a mola de retrocesso da chave magnética e o pinhão está desengrenado.
2. Mediante o auxílio da chave de partida é ligada a corrente para a chave magnética. A alavanca de mando,
movimentada pelo núcleo da chave magnética, passa a empurrar o impulsor de partida, através do fuso de
avanço e da mola de engrenamento, contra a cremalheira, sendo que, durante esta operação, as peças men-
cionadas giram (em virtude da ação do fuso). Se o pinhão, durante esta operação, encontrar uma crena,
engrenará imediatamente (curso de avanço).
3. Se o pinhão, em seu movimento de avanço, porventura coincidir com um dente, a alavanca de comando com-
primirá a mola de engrenamento até que os contatos da chave magnética se fechem. O pinhão, empurrado
sobre a superfície frontal do dente sob a pressão da mola de engrenamento armada, engrena, em seu movi-
mento giratório, imediatamente na crena seguinte, de forma que o motor pode então ser acionado.
4. Um pouco antes do fim do curso de engrenamento, a chave magnética, montada sobre o motor de partida,
encosta a sua ponte de contatos, de forma que há passagem de corrente principal e o induzido passa a girar.
Em virtude da ação helicoidal do fuso de avanço, o pinhão desloca-se ainda mais para dentro da cremalheira,
até atingir o encosto no eixo do induzido. Após o pinhão haver atingido o referido em costo torna-se impossível
qualquer avanço.adicional do mesmo. O pinhão acha-se em ligação acionável (através da roda livre de roletes
e do arraste) ao eixo do induzido, de forma que o motor de partida possa acionar o motor. Tão logo os conta-
tos da chave magnética tenham fechado, a alavanca de comando parará, ao passo que o arraste continua em
seu movimento de penetração, por ação do fuso de avanço.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-32
DESENGRENAMENTO
O motor de combustão, em funcionamento, atinge rotações mais elevadas que as do motor de partida; a roda-livre
desfaz então a ligação mecânica entre o pinhão e eixo do induzido, protegendo o induzido contra rotações exces-
sivamente elevadas.
O pinhão continuará engrenado, enquanto a alavanca de comando ficar na posição de ligação. Somente ao se
desligar a chave de partida, voltam à posição de repouso, por ação da mola de retrocesso, a alavanca, o arraste e
o pinhão. A mola de retrocesso também deve manter o pinhão em sua posição de repouso até a próxima operação
de partida, apesar das trepidações.

RODA LIVRE
A roda livre de ação externa acopla o pinhão de tal
forma ao dispositivo de arraste, que ele é girado ape- 1 8
nas quando o eixo do induzido começa a girar,
sendo a ligação de acionamento desfeita, tão logo o
pinhão passe a girar com maior velocidade que o
induzido. 2 7
Para este fim os roletes que se encontram dentro o 3 6
impulsor podem movimentar-se dentro de uma curva
de deslizamento, cujo traçado é tal, que, por ocasião
de se acionar o motor, os roletes emperrem na parte
mais estreita do espaço entre o arraste e a superfície 4 5
retificada do pinhão, enquanto que por ocasião de
ES594000
entrar o motor em funcionamento elas são empurra- Figura 59 – Roda livre de ação externa
das pelo próprio pinhão, de encontro a ação de uma
mola, para a parte mais ampla, onde tocam apenas 1. RODA LIVRE
suavemente no arraste e na superfície do pinhão. 2. SENTIDO DE ACOPLAMENTO
3. PINHÃO
Quando em estado de repouso, os roletes são pres- 4. ANEL DA RODA LIVRE
sionados mediante molas especiais para a parte 5. MOLA
mais estreita do espaço intermediário, a fim de, em 6. EIXO DO PINHÃO
caso de uma nova operação de partida, o pinhão ser 7. ROLETE
imediata e seguramente fixado ao arraste. 8. SUPERFÍCIE DE DESLIZAMENTO

As superfícies de deslizamento encontram-se na


parte externa, junto ao arraste. Daí o nome de “roda
livre de ação externa”. Esta disposição possui uma
vantagem. Tendo a massa do pinhão, uma haste
(superfície retificada) pequena, torna-se insignifi-
cante o torque de ultrapasse com relação ao motor.
Por outro lado, os roletes, durante o processo de
ultrapasse, são distanciados do pinhão pela ação da
força centrífuga. Portanto, o atrito entre a haste do
pinhão e os roletes é mínimo, resultando um funcio-
namento suave e isento de ruídos.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-33
CHAVE MAGNÉTICA
A função básica de uma chave magnética é comutar
Mola dos Contatos Bornes
altas correntes por meio de correntes elétricas relati-
contatos
vamente baixas.
Como na par tida a corrente no motor alcança Ponte de
algumas centenas de ampéres, nos modelos maiores Bobina
contatos
até mais de mil ampéres, geralmente são utilizadas as
chaves magnéticas no circuito de partida. Núcleo
fixo Mola de
Para a ligação da corrente de pequena intensidade, retrocesso
chamada corrente de comando, é suficiente um
dispositivo mecânico (chave de partida). Eixo Núcleo
móvel
As figuras abaixo mostram a construção de uma
chave magnética. O núcleo fixo, preso a carcaça,
penetra na bobina de um lado; pelo outro, penetra o
núcleo móvel.
A distância entre o núcleo fixo e o núcleo móvel Contatos Bornes
Mola dos
corresponde ao curso do núcleo móvel. contatos

O circuito magnético é formado por carcaça, núcleo


Núcleo Ponte de
fixo e núcleo móvel.] fixo contatos
Na maioria dos casos a chave magnética tem a
bobina constituída de dois enrolamentos, um de Bobina Eixo
chamada e outro de retenção. A vantagem disto é dividido
que temos uma melhor resistência térmica. Durante
a atração, desenvolve-se uma força magnética mais Núcleo Mola de
elevada, e o circuito magnético, uma vez fechado, móvel retrocesso
abre o circuito do enrolamento de chamada;
per manece o campo magnético da bobina de
retenção, o qual é suficiente para reter o núcleo
móvel até a abertura da chave de partida.
Sob a ação do campo magnético, o núcleo móvel é
ES604000
atraído para o interior da bobina, fecha-se a ponte de Figura 60 – Chaves Magnéticas
contato entre os bornes de ligação.
Há um contato perfeito graças a mola existente entre
o anel de trava no eixo do núcleo móvel e a ponte. A
mola de retrocesso faz com que os contatos se
abram depois de desligada a chave de partida.
Bobina de
Nas chaves magnéticas para motores de partida, o retenção Bobina de
curso móvel é utilizado também para deslocar o atração
pinhão no sentido axial.

Chave
de
partida
Para o
motor Bateria

ES614000
Figura 61 –
Esquema de ligação de chave magnética

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-34
FRENAGEM DO INDUZIDO
A fim de que o motor de partida, após o desligamento,
Alavanca de Alavanca
atinja rapidamente o seu estado de repouso completo
Disco de freio comando recuada Freio
(para que se possa eventualmente realizar uma nova
acionado
tentativa de partida logo em seguida) acha-se o
mesmo equipado com freio para o induzido.
Este consiste de um freio de disco de ação axial, do
lado do engrenamento. Atrás da roda livre há um
disco de fibra que, na posição de repouso, está
sendo empurrado contra um batente anular.
Durante a operação de partida a ação de frenagem é
interrompida, pois o disco de fibra acha-se afastado
Mola de
do batente anular.
engrenamento Pinhão Roda livre
Ao se desligar a partida o pinhão é empurrado contra
o batente anular, aí exercendo o efeito de frenagem.
OBS.: Nem todos os modelos de impulsores de par- ES614000
tida possuem este disco de freio. Figura 62 – Freio do Induzido

TABELA DE CORES DOS CABOS


A AZUL AZUL BLUE

B BRANCO BLANCO WHITE

C LARANJA NARANJA ORANGE

V VERDE VERDE GREEN

G AMARELO AMARILLO YELLOW

H CINZA CENIZA GRAY

L AZUL ESCURO AZUL OSCURO DARK BLUE

M MARRON MARRÓN BROWN

N PRETO NEGRO BLACK

R VERMELHO ROJO RED

S ROSA ROSA PINK

Z VIOLETA VIOLETA PURPLE

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-35

COMPONENTES ELÉTRICOS

Motor de Partida Baterias (componentes)


(montagem e desmontagem)

ES634000
Figura 63
1. MOTOR DE PARTIDA ES644000

2. PRISIONEIRO Figura 64
3. ESPAÇADOR
1. CABO ELÉTRICO
4. ARRUELA DE PRESSÃO
2. BATERIAS
5. PORCA
3. PARAFUSO
Montagem do cabo elétrico Ver Sistema elétrico (B) 4. ARRUELA
na página 40. 5. CABO ELÉTRICO (ATERRAMENTO)
6. CABO ELÉTRICO (SEGUE PARA O MOTOR DE PARTIDA)
7. ABRAÇADEIRA
8. PARAFUSO
9. ARRUELA
10. CABO ELÉTRICO (SEGUE PARA O CHICOTE)
Ver Advertência para baterias na página 41.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-36

Alternador Chave Geral


(componentes e derivações)

ES654000 ES664000
Figura 65 Figura 66

1. PARAFUSO 1. INTERRUPTOR
2. ALTERNADOR 2. CHAVE
3. ARRUELA 3. CABO ELÉTRICO (VER ESQUEMA ELÉTRICO (A))
4. PARAFUSO
5. ESTICADOR
6. ARRUELA DE PRESSÃO
7. SUPORTE
8. PARAFUSO
9. ARRUELA
10. ARRUELA
11. PARAFUSO
Montagem do cabo elétrico Ver Sistema elétrico (B)
na página 40.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-37

Faróis e Lanternas Traseiras Faróis e Lanternas Dianteiras


(montagem e desmontagem) (montagem e desmontagem)

ES674000 ES684000
Figura 67 Figura 68
1. PORCA 1. SUPORTE DIREITO / SUPORTE ESQUERDO
2. ARRUELA 2. ANEL
3. ARRUELA 3. ABRAÇADEIRA
4. ISOLANTE 4. PARAFUSO
5. COXIN 5. ARRUELA
6. FAROIS DIANTEIROS 6. CABO ELÉTRICO
7. SUPORTE 7. LUZES PARA TRANSPORTE
8. PARAFUSO 8. CABO ELÉTRICO
9. LUZES PARA TRANSPORTE 9. ARRUELA
10. PISCA PISCA 10. FAROIS DIANTEIROS
11. CABO ELÉTRICO (VER ESQUEMA ELÉTRICO (B)) 11. COXIM
12. CABO ELÉTRICO (VER ESQUEMA ELÉTRICO (B)) 12. ARRUELA

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-38

Chave de Direção Lanterna Direcional


(montagem e desmontagem)

ES714000
Figura 71
1. PORCA
2. ARRUELA DE PRESSÃO
3. LÂMPADA
4. LENTE
5. PARAFUSO
6. PISCA – PISCA

ES694000
Alarme de Ré
Figura 69
1. INTERRUPTOR

Farol Dianteiro

ES704000
Figura 70 ES724000
Figura 72
1. LÂMPADA
2. LENTE 1. CABO ELÉTRICO
3. MOLDURA 2. INTERRUPTOR
4. FAROL DIANTEIRO 3. ARRUELA
4. PARAFUSO
5. ARRUELA DE PRESSÃO
6. CABO ELETRICO
7. ALARME DE RÉ
8. CONEXÃO
9. CONEXÃO
10. COTOVELO
11. ARRUELA

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-39

Sistema Elétrico (A)


DERIVAÇÃO DOS CABOS

3
4 B

5
2

D
1
E

2
3 4

ES734000
Figura 73

1. CABO ELÉTRICO – PARA OS FARÓIS E LANTERNAS TRASEIROS


2. CABO ELÉTRICO A CHICOTE PRINCIPAL / INTERRUPTOR DO NIVELADOR AUTOMÁTICO DA CAÇAMBA.
2. CABO ELÉTRICO B INTERRUPTOR DO BRAÇO DE LEVANTAMENTO.
3. CABO ELÉTRICO – PARA A VÁLVULA SOLENÓIDE NO DISTRIBUIDOR DO SISTEMA HIDRÁULICO.
4. CABO ELÉTRICO – PARA A VÁLVULA SOLENÓIDE DO DISTRIBUIDOR DO SISTEMA HIDRÁULICO.
5. PARA A CHAVE DE IGNIÇÃO

A. PARA SOLENÓIDES DA CAÇAMBA NO DISTRIBUIDOR HIDRÁULICO


B. PARA CHAVE DE IGNIÇÃO
C. PARA SOLENÓIDE DO BRAÇO NO DISTRIBUIDOR HIDRÁULICO
D. INTERRUPTOR DA CAÇAMBA
E. INTERRUPTOR DO BRAÇO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-40

Sistema Elétrico (B)

ES744000
Figura 74
1. CABO ELÉTRICO 13. PARAFUSO
2. ABRAÇADEIRA 14. CABO ELÉTRICO DA BUZINA
3. ABRAÇADEIRA 15. CABO ELÉTRICO DE ATERRAMENTO
4. SUPORTE 16. PARAFUSO
5. ABRAÇADEIRA 17. RELE
6. PARAFUSO 18. PARAFUSO
7. ARRUELA 19. ARRUELA
8. BUZINA 20. ARRUELA
9. PORCA 21. SUPORTE
10. ARRUELA 22. ARRUELA
11. PORCA 23. PARAFUSO
12. SUPORTE

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-41

DECALQUE DE ADVERTÊNCIA DAS BATERIAS


As importantes informações de advertência abaixo, são: RISCOS À SAUDE, RISCOS AO MEIO AMBIENTE,
COMPOSIÇÃO BÁSICA E PROCEDIMENTO DE DESCARTE DAS BATERIAS.

LEIA , SIGA CORRETAMENTE E DIVULGUE !

Riscos á saúde: O Contato com os componentes químicos internos desta bateria pode causar danos
severos á saúde humana.
Riscos ao Meio Ambiente: A destinação final inadequada pode poluir águas e solo.
Composição básica: Chumbo, ácido sulfúrico e plástico.
! Procedimento para descarte: Ao final da vida útil desta bateria, é necessário que a mesma seja devolvida
ao revendedor ou á rede de assistência técnica, que obrigatoriamente deverão recebê-la e repassá-la ao
fabricante ou ao importador, para que possam dar a destinação ambientalmente adequada.

(Resolução CONAMA nº 401– 04/11/08, Art. 4ºe Art. 16 § III).


Válida somente no Brasil.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


4000-42
NOTAS

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


ÍNDICE DE SEÇÃO

TREM DE FORÇA

Título da Seção Número da Seção

Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6003

71114360

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
Seção
6003

6003
TRANSMISSÃO

71114360
6003

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
6003-2

ÍNDICE
TRANSMISSÃO DE 4 MARCHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
CONJUNTO DA TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
COMO OPERAM AS UNIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
MANUTENÇÃO E SERVIÇOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Desmontagem da Embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Desmontagem da Embreagem de 1ª velocidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Desmontagem da Embreagem a Frente e da 2ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Desmontagem da Embreagem da 4ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
LIMPEZA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Carcaças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Filtro de Tela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
INSPEÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Anéis de Vedação, Juntas, Etc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Engrenagens e Eixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Carcaça, Tampas, etc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Remontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Remontagem da Embreagem Frente e da 2ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Remontagem da Embreagem de 1ª Velocidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Remontagem da Embreagem de 4ª Marcha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Remontagem do Eixo de Saída . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Desmontagem da Embreagem de 1ª velocidade Equipada com
Rolamentos Cônicos Duplos Traseiros (Engrenagens Helicoidais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Remontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Desmontagem da Embreagem de 1ª velocidade Equipada com Rolamentos Cônicos nas Engrenagens . . 58
Remontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA APÓS A REVISÃO DA TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
TORQUE DE APERTO EM (LBS.PÉ.) [N.m] PARAFUSOS, PRISIONEIROS E PORCAS . . . . . . . . . . . . . . . . 62
ESPECIFICAÇÕES E DADOS DE MANUTENÇÃO –
TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA E CONVERSOR DE TORQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
GUIA DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS PARA TRANSMISSÃO 28000 MODELO R E HR . . . . . . . . . . . . . . . . 64
VERIFICAÇÕES MECÂNICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
VERIFICAÇÕES HIDRÁULICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
BAIXA PRESSÃO DA EMBREAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
BAIXA SAÍDA DA BOMBA DE CARGA DO CONVERSOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
SOBREAQUECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
CONVERSOR RUIDOSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
FALTA DE POTÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Cubo do Impulsor, Cubo da Turbina e Anel de Apoio com Parafusos Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
INSTALAÇÃO DO FLEX PLATE MOTOR E ROLAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-3

TRANSMISSÃO DE 4 MARCHAS

Prefácio
Este manual foi elaborado para fornecer ao cliente e o pessoal de manutenção informações e instruções sobre a
manutenção e os reparos da Transmissão Automática Spicer.
Muito cuidado foi tomado no projeto, na seleção de materiais e na fabricação dessas unidades. As pequenas
despesas pessoais e o custo necessário para proporcionar uma lubrificação adequada e regular, bem como
inspeção nos intervalos recomendados, e os ajustes indicados serão reembolsados várias vezes devido ao baixo
custo de operação e serviços livres de problemas.
A fim de se familiarizar com as diversas peças da transmissão, sua principal operação, diagnóstico de falhas e
ajustagens, aconselha-se que os mecânicos estudem cuidadosamente as instruções apresentadas nesse manual
e utiliza-las como referência durante a realização das operações de manutenção e de reparos.
Sempre que houver necessidade de reparos ou substituição de peças, devem ser utilizadas somente peças
aprovadas pela Clark Components International conforme relacionadas no catálogo de peças aplicável. A
utilização de peças não aprovadas podem pôr em risco a operação e o desempenho corretos do equipamento. A
Spicer Off-Highway não garante os reparos ou a substituição de peças, nem defeitos provocados pela utilização
dessas peças, as quais não são fornecidas ou aprovadas pela Spicer Off-Highway.

IMPORTANTE: Ao requisitar peças, forneça sempre ao Distribuidor os números de série e de modelo da


transmissão.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-4

CONJUNTO DA TRANSMISSÃO
A transmissão e a parte de torque hidráulico do trem As Transmissões de Modelo R, H R, e M H R são de
de força desempenham um papel importante na três desenhos básicos.
transmissão da potência do motor às rodas de
O Modelo R consiste de um conversor de torque
tração. A fim de realizar a manutenção e os serviços
separado, montado ao motor com a transmissão
correta mente de ssas u nid ades é im por tante
automática montada remotamente e conectada ao
entender as funções das mesmas e como operam.
conversor de torque por um eixo de acionamento.
A transmissão e o conversor de torque funcionam
O Modelo H R consiste de um conjunto de conversor
juntos e operam através de um sistema hidráulico
de torque e transmissão automática montados
comum. É importante considerar ambas as unidades
diretamente ao motor.
nos estudos das funções e operação das mesmas.
A versão M H R é um conjunto de conversor de
Para completar o texto abaixo, e para usar como
torque e transmissão de montagem média,
referência, seguem abaixo ilustrações:
conectados ao motor por meio de um eixo de
Silhueta Básica de Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. A acionamento. (Consulte a Fig. A quanto a silhueta de
Conjunto do Conversor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. B desenho básico.)
Conjunto das Carcaças do Conversor
O conjunto da válvula de controle de mudanças pode
e da Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. C
ser montada diretamente na lateral da carcaça do
Conjunto da Transmissão de Quatro Marchas conversor ou na tampa dianteira da transmissão, ou
e Embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. D montada remotamente e conectada à transmissão
Conjuntos das Embreagens . . . . . . . . . . . . . . . Fig. E por meio de mangueiras flexíveis. A função do
Conjunto da Válvula Reguladora, conjunto da válvula de controle é direcionar fluido
Bomba de Carga e Filtro . . . . . . . . . . . . . . Fig. F sob pressão à embreagem direcional e de marcha
Válvula de Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. G desejada. Uma provisão é programada para certos
Desconector do Eixo e modelos a fim de neutralizar a transmissão quando
Freio de Estacionamento Mecânico . . . . . Fig. H os freios forem aplicados. Isso é conseguido através
da utilização de uma válvula de fechamento de
Vista em Corte Típica da 28000. . . . . . . . . . . . .Fig. I
aplicação dos freios. Os conjuntos de embreagens
Diagrama da Tubulação Externa . . . . . . . . . . . Fig. J de marcha e de direção são montados dentro da
Fluxo de Potência Típico de Quatro Marchas Fig. K carcaça da transmissão1 e são conectados ao eixo
Disposição das Embreagens de saída do conversor por engrenamento direto ou
e das Engrenagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. L eixo de acionamento. A finalidade das embreagens
Instalação da Coroa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. L de marchas ou direcionais é conduzir o fluxo de
Instalação do Rolamento Blindado . . . . . . . . .Fig. M potência, através do trem de engrenagens, a fim de
fornecer o limite de rotação desejada e a direção.
Instruções de Montagem Para o Conversor 28000
Com Rolamento do Cubo Impulsor de Aplicação Um desconector de eixo é opcional e está localizado
Especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. N no eixo de saída. O acionamento do eixo dianteiro
ou traseiro pode ser desconectado ou conectado por
meio de comutação manual.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-5

COMO OPERAM AS UNIDADES


Com o motor funcionando, a bomba de carga do O componente de reação do conversor de torque está
conversor suga fluido do cárter da transmissão localizado entre e no centro dos diâmetros internos
através da tela de sucção de fluido removível e o dos elementos do impulsor e da turbina. Sua função é
direciona, através da válvula reguladora de pressão receber o fluido que sai da parte interna da turbina e
e o filtro de fluido. mudar sua direção para permitir entrada correta para
recirculação no elemento do impulsor.
A válvula reguladora de pressão mantém a pressão
à tampa de controle da transmissão para acionar as O conversor de torque irá multiplicar o torque do
embreagens de direção e marchas. Isso exige uma motor para a sua relação de multiplicação máxima
pequena quantidade do volume total de fluido projetada quando o eixo de saída estiver em zero
utilizado no sistema. O restante do volume de fluido RPM. Por tanto, podemos dizer que conforme a
é direcionado através do circuito do conversor de rotação do eixo de saída diminui, a multiplicação de
t o r q u e a o a r r e fe c e d o r d e f l u i d o e r e t o r n a à torque aumenta.
transmissão para a lubrificação positiva. Essa
O conjunto da válvula de controle de mudanças
válvula reguladora consiste de um carretel de aço
consiste de um corpo de válvula com carretéis de
temperado, operando em um furo muito justo. O
válvula seletora. Uma esfera e mola no carretel
carretel da válvula está sob tensão de mola para
seletor fornece uma posição para cada faixa de
manter a válvula na posição fechada. Quando uma
rotação. Uma esfera de detenção e mola no carretel
pressão específica é alcançada, o carretel da válvula
de detenção fornece três posições, uma para frente,
trabalha contra a mola até um orifício for exposto ao
uma neutro e uma marcha ré. Com o motor
longo da lateral do furo. Essa seqüência de eventos
funcionando e a alavanca de controle direcional na
fornece a pressão correta do sistema.
posição neutra, a pressão de fluido da válvula
Após entrar na carcaça do conversor o fluido é reguladora é bloqueada na válvula de controle, e a
direcionado, através do supor te do estator, à transmissão está em neutro. O movimento do
cavidade da pá do conversor e sai na passagem carretel para frente e marcha ré irá direcionar fluido,
entre o eixo da turbina e o suporte do conversor. O sob pressão à embreagem de direção para frente ou
f l u i d o e n t ã o p a ra fo ra d o c o nve r s o r i n d o a o marcha ré conforme desejado. Quando qualquer
arrefecedor de fluido. Após deixar o arrefecedor, o uma das embreagens direcionais é selecionada a
f l u i d o é d i r e c i o n a d o p a r a u m a c o n ex ã o d a embreagem oposta é aliviada da pressão e retorna
transmissão. Em seguida, através de uma série de através do carretel seletor de direção. O mesmo
tubos e galerias, lubrifica os rolamentos e as procedimento é utilizado no seletor de marcha.
embreagens da transmissão. A gravidade de fluido
O conjunto de embreagem de direção ou de marcha
então escoa ao cárter da transmissão.
consiste de um tambor do estrias internas e um furo
O c o n ve r s o r d e t o r q u e h i d r á u l i c o c o n s i s t e para receber um êmbolo acionado hidraulicamente.
basicamente de três elementos e suas peças
O êmbolo é "vedado ao fluido" por anéis de vedação.
relacionadas para multiplicar o torque do motor. A
Um disco de aço com estrias externas é inserido no
potência do motor é transmitida do volante do motor
tambor e apoiado contra o êmbolo. Em seguida, um
ao elemento impulsor através da tampa do impulsor.
disco de fricção com estrias no diâmetro externo é
Esse elemento é a parte da bomba do conversor de
inserido. Os discos são alternados até completar o
torque hidráulico e é o componente principal que
total exigido. Uma placa de apoio pesada é então
inicia o fluxo de fluido aos outros componentes o que
inserida e segura por um anel de trava. Um Cubo
resulta na multiplicação do torque. Esse elemento
com estrias no D.E. é inserido nas estrias dos discos
pode ser considerado a uma bomba centrífuga que
com dentes no diâmetro externo. Os discos e os
recebe o fluido em seu centro e o descarrega em seu
cubos são livres para aumentarem de rotação ou
diâmetro externo.
girarem em sentido oposto desde que não exista
A turbina do conversor de torque é montada no lado pressão naquela embreagem especifica.
oposto do impulsor e está conectada ao eixo de
saída do conversor de torque. O elemento recebe o
fluido em seu diâmetro externo e o descarrega em
seu centro. O fluido direcionado pela saída do
impulsor, no desenho particular de pás, na turbina e
membro de reação é o meio pelo qual o conversor de
torque hidráulico multiplica o torque.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-6
Para engatar a embreagem, confor me citado
anteriormente, a válvula de controle é posicionada
no posição desejada. Isso permite que o fluido sob
pressão flua da válvula de controle através de um
tubo, para um eixo de embreagem selecionada.
Esse eixo tem uma passagem perfurada a fim de
que o fluido sob pressão penetre do eixo. Anéis de
vedação de pressão do fluido estão localizados no
eixo da embreagem. Esses anéis direcionam o fluido
sob pressão para uma embreagem desejada. A
pressão do fluido força o êmbolo e os discos contra a
placa de apoio pesada. Os discos, com dentes no
diâmetro externo, sujeitados contra os discos com
d e n t e s n o d i â m e t r o i n t e r n o, p o s s i b i l i t a m o
travamento do cubo e do eixo da embreagem o que
permite que operem como um conjunto.
E x i s t e m e s fe r a s d e s a n g r i a n o ê m b o l o d a
embreagem as quais permitem a fuga rápida do
fluido quando a pressão ao êmbolo é aliviada.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-7

FIGURA A

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-8

FIGURA B

CONJUNTO DO CONVERSOR DA HR 28000

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-9

1. PARAFUSO DO SUPORTE DO ROLAMENTO 32. CUBO DO IMPULSOR


2. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DO SUPORTE DO 33. ANEL "O" DO CUBO DO IMPULSOR
ROLAMENTO
3. ANEL DE TRAVA DA ENGRENAGEM DE ACIONAMENTO 34. IMPULSOR
4. ROLAMENTO DA ENGRENAGEM DE ACIONAMENTO 35. ANEL DE RETENÇÃO DO DEFLETOR DE ÓLEO
5. SUPORTE DO ROLAMENTO DA ENGRENAGEM DE 36. DEFLETOR DE ÓLEO
ACIONAMENTO
6. ENGRENAGEM DE ACIONAMENTO 37. ANEL DE VEDAÇÃO DO DEFLETOR DE ÓLEO
7. ANEL DE TRAVA (INTERNO) - VEJA O ITEM 8 38. MOLA DE DETENÇÃO
8. CONJUNTO DA LUVA DO CUBO DA ENGRENAGEM DE 39. ESFERA DE DETENÇÃO
ACIONAMENTO E O ANEL DE TRAVA - INCL. ITENS 7 E 9
9. ANEL DE TRAVA (EXTERNO) - VEJA O ITEM 8 40. JUNTA DA VÁLVULA AO CONVERSOR
10. JUNTA DO CORPO DA VÁLVULA À CARCAÇA DO 41. CONJUNTO DA CARCAÇA DA VÁLVULA DE CONTROLE
CONVERSOR
11. ANEL “O” DO CORPO DA VÁLVULA À CARCAÇA DO 42. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA VÁLVULA À
CONVERSOR CARCAÇA CONVERSOR
12. ANEL “O” DO CORPO DA VÁLVULA À CARCAÇA DO 43. PARAFUSO DA VÁLVULA À CARCAÇA CONVERSOR
CONVERSOR
13. ANEL “O” DO CORPO DA VÁLVULA À CARCAÇA DO 44. ARRUELA DO PARAFUSO DO CUBO DA TURBINA
CONVERSOR
14. CONJUNTO DA VÁLVULA REGULADORA, BOMBA DE CARGA 45. PARAFUSO DO CUBO DA TURBINA
E FILTRO
15. VEDADOR DE ÓLEO 46. PARAFUSO DA ENGRENAGEM ANULAR
16. ENGRENAGEM DO CUBO IMPULSOR 47. ARRUELA LISA DO PARAFUSO DA ENGRENAGEM ANULAR
17. ANEL DE TRAVA DA ENGRENAGEM DO CUBO IMPULSOR 48. ENGRENAGEM ANULAR DO VOLANTE DO MOTOR
18. ANEL DE VEDAÇÃO DE ÓLEO DO ESTATOR 49. LUVA DA TAMPA DO IMPULSOR
19. MOLA EXPANSORA DO ANEL DE VEDAÇÃO DO ESTATOR 50. PARAFUSO E ARRUELA DA TAMPA DO IMPULSOR AO
IMPULSOR
20. SUPORTE DO ESTATOR 51. TAMPA DO IMPULSOR
21. EIXO DA TURBINA 52. ROLAMENTO DA TAMPA DO IMPULSOR
22. ENGRENAGEM DO EIXO DA TURBINA 53. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO DA TAMPA DO
IMPULSOR
23. ANEL DE RETENÇÃO DA ENGRENAGEM DO EIXO DA 54. ANEL "O" DA TAMPA DO IMPULSOR
TURBINA
24. CONJUNTO DA CARCAÇA DO CONVERSOR E TUBO 55. ANEL DE RETENÇÃO DA TURBINA
25. ROLAMENTO DO EIXO DA TURBINA 56. TURBINA
26. ANEL DE VEDAÇÃO DE ÓLEO DO EIXO DA TURBINA 57. CUBO DA TURBINA
27. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DO SUPORTE DO 58. ANEL GUIA DA TURBINA
ESTATOR
28. PARAFUSO DO SUPORTE DO ESTATOR 59. ANEL DE RETENÇÃO DO COMPONENTE DE REAÇÃO
29. PARAFUSO DO CUBO AO IMPULSOR 60. COMPONENTE DE REAÇÃO
30. ARRUELA DO PARAFUSO DO CUBO AO IMPULSOR 61. ESPAÇADOR DO COMPONENTE DE REAÇÃO
31. ROLAMENTO DO CUBO DO IMPULSOR 62. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO DO CUBO DO
IMPULSOR

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-10

FIGURA C

CONJUNTO DO CONVERSOR E DA CARCAÇA DA TRANSMISSÃO DA HR 28000

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-11

1. CONJUNTO DO TUBO DE SUCÇÃO 46. JUNTA DA CARCAÇA DO CONVERSOR À CARCAÇA DA


TRANSMISSÃO
2. BUJÃO DO TUBO 47. REBITE DA PRESILHA DO TUBO DA LINHA DE SUCÇÃO
3. BUJÃO DO TUBO 48. PINO GUIA DA CARCAÇA DO CONVERSOR À CARCAÇA DA
TRANSMISSÃO
4. CONJUNTO DA CARCAÇA DO CONVERSOR E TUBO 49. TUBO DE PRESSÃO DA EMBREAGEM DA 1ª VELOCIDADE
5. LUVA DO TUBO 50. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA CARCAÇA DA
TRANSMISSÃO À CARCAÇA CONVERSOR
6. LUVA DO TUBO 51. PARAFUSO DA CARCAÇA DA TRANSMISSÃO À CARCAÇA
CONVERSOR
7. LUVA DA CARCAÇA DO CONVERSOR 52. CONJUNTO DA CARCAÇA DA TRANSMISSÃO
8. TRAVA DA LUVA DA CARCAÇA DO CONVERSOR 53. PINO GUIA DA CARCAÇA DA TRANSMISSÃO À TAMPA
TRASEIRA
9. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA LUVA DA CARCAÇA 54. JUNTA DA CARCAÇA DA TRANSMISSÃO À TAMPA TRASEIRA
DO CONVERSOR
10. PARAFUSO DA LUVA DA CARCAÇA DO CONVERSOR 55. TAMPA TRASEIRA DA CARCAÇA DA TRANSMISSÃO
11. PARAFUSO DA LUVA DA CARCAÇA DO CONVERSOR 56. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA TAMPA TRASEIRA À
CARCAÇA
12. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA LUVA DA CARCAÇA 57. PARAFUSO DA TAMPA TRASEIRA À CARCAÇA
DO CONVERSOR
13. TRAVA DA LUVA DA CARCAÇA DO CONVERSOR 58. BUJÃO DO TUBO DA TAMPA TRASEIRA
14. LUVA DA CARCAÇA DO CONVERSOR 59. PORCA DO PRISIONEIRO DA TAMPA TRASEIRA À CARCAÇA
DA TRANSMISSÃO
15. RESPIRO 60. ARRUELA DE TRAVA DA TAMPA TRASEIRA À CARCAÇA DA
TRANSMISSÃO
16. JUNTA ROSCADA EM COTOVELO 61. ANEL "O" DO TUBO DE PRESSÃO DA EMBREAGEM
17. LUVA DO TUBO 62. LUVA DO TUBO
18. BUCHA DE REDUÇÃO DO RESPIRO 63. PRISIONEIRO DA CARCAÇA DA TRANSMISSÃO À TAMPA
TRASEIRA
19. BUJÃO DO TUBO 64. BUJÃO DE DRENAGEM
20. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA CARCAÇA DO 65. BUJÃO DE NÍVEL DE ÓLEO
CONVERSOR À CARCAÇA DA TRANSMISSÃO
21. PARAFUSO DA CARCAÇA DO CONVERSOR À CARCAÇA DA 66. JUNTA DO CONJUNTO DA TELA DE FILTRAGEM
TRANSMISSÃO
22. ARRUELA DE TRAVA DA CARCAÇA DO CONVERSOR À 67. CONJUNTO DA TELA DE FILTRAGEM
CARCAÇA DA TRANSMISSÃO
23. PARAFUSO DA CARCAÇA DO CONVERSOR À CARCAÇA DA 68. CONJUNTO DO TUBO DE SUCÇÃO
TRANSMISSÃO
24. PARAFUSO DE RETENÇÃO DO TUBO DE LUBRIFICAÇÃO 69. ARRUELA DA PRESILHA DO TUBO DE SUCÇÃO
25. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DE RETENÇÃO DO TUBO 70. PRESILHA DO TUBO DE SUCÇÃO
DE LUBRIFICAÇÃO
26. TUBO DE ALIMENTAÇÃO DE ÓLEO DA VÁLVULA 71. BUJÃO DO TUBO
27. ANEL "O" DO TUBO DE 3ª MARCHA 72. ANEL "O" DO TUBO DE SUCÇÃO
28. CONJUNTO DO TUBO DE 3ª MARCHA 73. ARRUELA DO RETENTOR DO TUBO DE SUCÇÃO
29. PRESILHA DO TUBO 74. PARAFUSO DA ARRUELA DO RETENTOR DO TUBO DE SUCÇÃO
30. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA PRESILHA DO TUBO 75. ANEL DO RETENTOR DO DISTRIBUIDOR DE ÓLEO
31. PARAFUSO DA PRESILHA DO TUBO 76. ESFERA DE RETENÇÃO DO DISTRIBUIDOR DE ÓLEO
32. CONJUNTO DO TUBO DE LUBRIFICAÇÃO 77. DISTRIBUIDOR DE ÓLEO
33. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DO RETENTOR DO 78. ANEL DO RETENTOR DO DISTRIBUIDOR DE ÓLEO
TUBO DE LUBRIFICAÇÃO
34. PARAFUSO DO RETENTOR DO TUBO DE LUBRIFICAÇÃO 79. TUBO DE LUBRIFICAÇÃO DA EMBREAGEM DA 4ª MARCHA
35. ANEL "O" DO TUBO DA MARCHA RÉ 80. LUVA DO TUBO
36. CONJUNTO DO TUBO DA MARCHA RÉ 81. ANEL "O" DO TUBO DE PRESSÃO DA EMBREAGEM
37. PRESILHA DO TUBO 82. LUVA DO TUBO
38. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA PRESILHA DO TUBO 83. TUBO DE PRESSÃO DA 4ª MARCHA
39. PARAFUSO DA PRESILHA DO TUBO 84. ANEL "O" DO TUBO DE PRESSÃO DA 4ª MARCHA
40. ANEL "O" DO TUBO DE SUCÇÃO 85. PLACA DE MONTAGEM DA VÁLVULA DE CONTROLE
41. ESPAÇADOR DO TUBO DE SUCÇÃO 86. PARAFUSO DA PLACA DA VÁLVULA REMOTO
42. ARRUELA DE TRAVA DO RETENTOR DO TUBO DE SUCÇÃO 87. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA PLACA DA VÁLVULA
REMOTO
43. PARAFUSO DO RETENTOR DO TUBO DE SUCÇÃO 88. BUJÃO DA PLACA DE MONTAGEM DA VÁLVULA DE CONTROLE
44. LUVA DO TUBO 89. PLACA DA TAMPA DA VÁLVULA
45. ANEL "O" DO TUBO DE PRESSÃO DA EMBREAGEM

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-12

FIGURA D

CONJUNTO DA TRANSMISSÃO DE QUATRO MARCHAS E EMBREAGEM DA 28000

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-13
1. ANEL DO ÊMBOLO DO EIXO DA EMBREAGEM 48. ROLAMENTO DA ENGRENAGEM ACIONADA 95. FLANGE DE SAÍDA
DE MARCHA RÉ E DE 3ª DA EMBREAGEM
2. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO 49. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO 96. VEDADOR DE ÓLEO DA TAMPA DO
DIANTEIRO DIANTEIRO ROLAMENTO
3. ROLAMENTO DIANTEIRO DO EIXO DE 50. ANEL GUIA DO ROLAMENTO DIANTEIRO 97. PARAFUSO DA TAMPA DO ROLAMENTO
MARCHA RÉ E DE 3ª
4. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO 51. ROLAMENTO DIANTEIRO DO EIXO DE 98. ARRUELA DE TRAVA
DIANTEIRO FRENTE & DE 2A
5. ROLAMENTO DA ENGRENAGEM ACIONADA 52. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO 99. TAMPA DO ROLAMENTO
DA EMBREAGEM DIANTEIRO
6. ANEL DE TRAVA DO ROLAMENTO DA 53. ANEL DO ÊMBOLO DO EIXO DE FRENTE & DE 100. CALÇO DA TAMPA DO ROLAMENTO
ENGRENAGEM ACIONADA DA EMBREAGEM 2A
7. ENGRENAGEM ACIONADA DA EMBREAGEM 54. ROLAMENTO PILOTO DO EIXO DA 101. ANEL "O" DA TAMPA DO ROLAMENTO
EMBREAGEM DA REDUZIDA
8. ANEL DO DEFLETOR DE ÓLEO DO CUBO DA 55. PLACA DE EXTREMIDADE DO ROLAMENTO 102. BUJÃO DO FURO DA TAMPA DO ROLAMENTO
EMBREAGEM DA ENGRENAGEM DE 2A TRASEIRO
9. ANEL DE TRAVA DO ROLAMENTO DA 56. ROLAMENTO DA ENGRENAGEM DE 2A 103. PARAFUSO DA TAMPA DO ROLAMENTO
ENGRENAGEM ACIONADA DA EMBREAGEM
10. ROLAMENTO DA ENGRENAGEM ACIONADA 57. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO DA 104. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA
DA EMBREAGEM ENGRENAGEM DE REDUZIDA TAMPA DO ROLAMENTO
11. ANEL DE TRAVA DO RETENTOR DA MOLA 58. CONJUNTO DO ROLAMENTO DA 105. TAMPA DO ROLAMENTO TRASEIRO DO EIXO
ENGRENAGEM DE REDUZIDA DE SAÍDA
12. RETENTOR DO ANEL DE TRAVA 59. ENGRENAGEM DA REDUZIDA 106. ANEL "O" DA TAMPA DO ROLAMENTO
13. RETENTOR DA MOLA 60. ANEL DO DEFLETOR DE ÓLEO DO CUBO DA 107. CAPA DO ROLAMENTO TRASEIRO
EMBREAGEM
14. MOLA DE RETORNO DO ÊMBOLO 61. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO 108. CONE DO ROLAMENTO TRASEIRO
15. RETENTOR DA MOLA 62. ANEL DE TRAVA DO RETENTOR DA MOLA 109. ENGRENAGEM DO EIXO DE SAÍDA
16. CONJUNTO DO ANEL DO EIXO DA EMBREA- 63. RETENTOR DO ANEL DE TRAVA 110. ANEL DO ÊMBOLO DA ENGRENAGEM DA 4A
GEM DE MARCHA RÉ E DE 3A & TAMBOR
17. RETENTOR DA MOLA 64. RETENTOR DA MOLA 111. ANEL DE TRAVA DO ROLAMENTO DA
ENGRENAGEM DA 4A
18. MOLA DE RETORNO DO ÊMBOLO 65. MOLA DE RETORNO DO ÊMBOLO 112. ROLAMENTO DIANTEIRO DO EIXO DA
ENGRENAGEM DA 4A
19. RETENTOR DA MOLA 66. RETENTOR DA MOLA 113. ANEL GUIA DO ROLAMENTO DIANTEIRO DA
ENGRENAGEM DA 4A
20. RETENTOR DO ANEL DE TRAVA 67. CONJUNTO DO EIXO DA EMBREAGEM DA 114. ROLAMENTO DA ENGRENAGEM DA 4A
REDUZIDA & TAMBOR
21. ANEL DE TRAVA DO RETENTOR DA MOLA 68. ENGRENAGEM DE ACIONAMENTO DA 115. ESPAÇADOR DA ENGRENAGEM DA 4A
EMBREAGEM DE REDUZIDA & 4A
22. ROLAMENTO DA ENGRENAGEM DA 3A 69. ANEL DE RETENÇÃO DA ENGRENAGEM 116. ENGRENAGEM DA 4A
23. ANEL DE TRAVA DO ROLAMENTO DA 70. ROLAMENTO TRASEIRO DO EIXO DA 117. ROLAMENTO DA ENGRENAGEM DA 4A
ENGRENAGEM DA 3A REDUZIDA
24. ANEL DO DEFLETOR DE ÓLEO DO CUBO DA 71. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO 118. ANEL DE TRAVA DO ROLAMENTO
EMBREAGEM TRASEIRO
25. ENGRENAGEM DA 3A 72. ANEL DO ÊMBOLO DO EIXO DA EMBREAGEM 119. RETENTOR DA MOLA
26. ESPAÇADOR DO ROLAMENTO DA 73. JUNTA DA TAMPA DO ROLAMENTO 120. MOLA DE RETORNO DO ÊMBOLO
ENGRENAGEM DA 3A TRASEIRO
27. ANEL DE TRAVA DO ROLAMENTO DA 74. TAMPA DO ROLAMENTO TRASEIRO 121. RETENTOR DA MOLA
ENGRENAGEM DA 3A
28. ROLAMENTO DA ENGRENAGEM DA 3A 75. ARRUELA DO PARAFUSO DA TAMPA DO 122. ANEL DO DEFLETOR DE ÓLEO
ROLAMENTO
29. ROLAMENTO TRASEIRO DO EIXO DE 76. PARAFUSO DA TAMPA DO ROLAMENTO 123. ANEL DE TRAVA DA PLACA DE APOIO
MARCHA RÉ E DE 3ª
30. ENGRENAGEM DA 2A 77. BUJÃO DA TAMPA DO ROLAMENTO 124. PLACA DE APOIO DO DISCO DA EMBREAGEM
31. ANEL DO DEFLETOR DE ÓLEO DO CUBO DA 78. ANEL "O" DA TAMPA DO ROLAMENTO 125. DISCO INTERNO DA EMBREAGEM
EMBREAGEM
32. ANEL DE TRAVA DO RETENTOR DA MOLA & 79. ESFERA DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO 126. DISCO EXTERNO DA EMBREAGEM
ENGRENAGEM TRASEIRO DO EIXO INTERMEDIÁRIO
33. RETENTOR DO ANEL DE TRAVA 80. CONJUNTO DO ROLAMENTO TRASEIRO DO 127. CONJUNTO DO ÊMBOLO DA EMBREAGEM
EIXO INTERMEDIÁRIO
34. RETENTOR DA MOLA 81. ANEL GUIA DO ROLAMENTO TRASEIRO 128. ANEL EXTERNO DO ÊMBOLO DA EMBREAGEM
35. MOLA DE RETORNO 82. PORCA DO EIXO INTERMEDIÁRIO 129. VEDADOR INTERNO DO ÊMBOLO DA EMBREAGEM
36. RETENTOR DA MOLA 83. JUNTA DA TAMPA DO ROLAMENTO 130. ANEL GUIA DO TAMBOR DA EMBREAGEM DA 4A
37. CONJUNTO DO EIXO DA EMBREAGEM 84. TAMPA DO ROLAMENTO TRASEIRO 131. CONJUNTO DO TAMBOR & CUBO DA
FRENTE & 2A & TAMBOR EMBREAGEM DA 4A
38. RETENTOR DA MOLA 85. ARRUELA DO PARAFUSO DA TAMPA DO 132. CONJUNTO DO EIXO INTERMEDIÁRIO &
ROLAMENTO TRASEIRO BUJÃO
39. MOLA DE RETORNO 86. PARAFUSO DA TAMPA DO ROLAMENTO 133. ENGRENAGEM DO EIXO INTERMEDIÁRIO
40. RETENTOR DA MOLA 87. ANEL "O" 134. VEDADOR DE ÓLEO
41. RETENTOR DO ANEL DE TRAVA 88. CAPA DO ROLAMENTO DIANTEIRO 135. FLANGE DE ACOPLAMENTO
42. ANEL DE TRAVA DO RETENTOR DA MOLA 89. CONE DO ROLAMENTO DIANTEIRO 136. ANEL "O" DO FLANGE
43. ROLAMENTO DA ENGRENAGEM ACIONADA 90. ESPAÇADOR DA ENGRENAGEM DO EIXO DE 137. ARRUELA DO FLANGE
DA EMBREAGEM SAÍDA
44. ANEL DE TRAVA DO ROLAMENTO DA 91. EIXO DE SAÍDA 138. PORCA DO FLANGE
ENGRENAGEM ACIONADA DA EMBREAGEM
45. ANEL DO DEFLETOR DE ÓLEO DO CUBO DA 92. PORCA DO FLANGE 139. EIXO DE SAÍDA (UTILIZADO SOMENTE COM
EMBREAGEM DESCONEXÃO)
46. ENGRENAGEM ACIONADA DA EMBREAGEM 93. ARRUELA DO FLANGE 140. BUCHA (UTILIZADA SOMENTE COM DESCONEXÃO)
47. ANEL DE TRAVA DO ROLAMENTO DA 94. ANEL "O" DO FLANGE 141. DESCONEXÃO (OPCIONAL)
ENGRENAGEM ACIONADA DA EMBREAGEM

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-14

CONJUNTO DA EMBREAGEM DE REDUZIDA

CONJUNTO DA EMBREAGEM DA MARCHA RÉ E 3A

CONJUNTO DA EMBREAGEM DE FRENTE E 2A

FIGURA E

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-15

CONJUNTO DA EMBREAGEM DE REDUZIDA


1. ANEL DE RETENÇÃO DA PLACA DE EXTREMIDADE 5. ÊMBOLO DA EMBREAGEM
2. PLACA DE EXTREMIDADE 6. ANEL DE VEDAÇÃO EXTERNO DO ÊMBOLO DA EMBREAGEM
3. DISCO INTERNO DA EMBREAGEM 7. ANEL DE VEDAÇÃO INTERNO DO ÊMBOLO DA EMBREAGEM
4. DISCO EXTERNO DA EMBREAGEM 8. TAMBOR E EIXO DA EMBREAGEM DA REDUZIDA

CONJUNTO DA EMBREAGEM DA MARCHA RÉ E 3A


1. ANEL DE RETENÇÃO DA PLACA DE EXTREMIDADE 5. ÊMBOLO DA EMBREAGEM
2. PLACA DE EXTREMIDADE 6. ANEL DE VEDAÇÃO EXTERNO DO ÊMBOLO DA EMBREAGEM
3. DISCO INTERNO DA EMBREAGEM 7. ANEL DE VEDAÇÃO INTERNO DO ÊMBOLO DA EMBREAGEM
4. DISCO EXTERNO DA EMBREAGEM 8. TAMBOR E EIXO DA EMBREAGEM DE MARCHA RÉ E DE 3A

CONJUNTO DA EMBREAGEM DE FRENTE E 2A


1. ANEL DE RETENÇÃO DA PLACA DE EXTREMIDADE 5. ÊMBOLO DA EMBREAGEM
2. PLACA DE EXTREMIDADE 6. ANEL DE VEDAÇÃO EXTERNO DO ÊMBOLO DA EMBREAGEM
3. DISCO INTERNO DA EMBREAGEM 7. ANEL DE VEDAÇÃO INTERNO DO ÊMBOLO DA EMBREAGEM
4. DISCO EXTERNO DA EMBREAGEM 8. TAMBOR E EIXO DA EMBREAGEM DE FRENTE E 2A

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-16

LADO DO
REGULADOR DE
PRESSÃO

TAMPA DA BOMBA
(FILTRO REMOTO)

FIGURA F

CONJUNTO DA VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO, BOMBA DE CARGA & FILTRO DE ÓLEO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-17

1. LUVA DE ACIONAMENTO DA BOMBA DE CARGA 26. ARRUELA DE TRAVA DO PRISIONEIRO DA VÁLVULA À CARCAÇA
2. ANEL DE TRAVA DA LUVA DA BOMBA 27. PORCA DO PRISIONEIRO DA VÁLVULA À CARCAÇA
3. JUNTA DA VÁLVULA À CARCAÇA 28. CONJUNTO DA PLACA DE ENCOSTO & ROLAMENTO
4. ANEL "O" DO CORPO DA VÁLVULA 29. MOLA ONDULADA
5. ANEL "O" DO CORPO DA VÁLVULA 30. VEDADOR DO EIXO DA BOMBA
6. BUJÃO DO TUBO 31. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DO ADAPTADOR DA
BOMBA AO FILTRO
7. ASSENTO DA VÁLVULA DE SEGURANÇA 32. PARAFUSO DO ADAPTADOR DA BOMBA AO FILTRO
8. ESPAÇADOR DA VÁLVULA DE SEGURANÇA 33. CONJUNTO DO EIXO ACIONADOR DA BOMBA
9. ÊMBOLO DA VÁLVULA DE SEGURANÇA 34. VEDADOR DE ÓLEO DO EIXO DE ACIONAMENTO DA BOMBA
10. MOLA DA VÁLVULA DE SEGURANÇA 35. VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO
11. ANEL "O" DO LIMITADOR DA VÁLVULA 36. PINO CILÍNDRICO DO CORPO DA VÁLVULA
12. LIMITADOR DA VÁLVULA 37. ANEL "O" DO CORPO DA VÁLVULA
13. PINO CILÍNDRICO DO LIMITADOR DA VÁLVULA 38. JUNTA DA BOMBA AO FILTRO
14. PINO CILÍNDRICO DO LIMITADOR DA VÁLVULA 39. ADAPTADOR DO FILTRO
15. LIMITADOR DA VÁLVULA 40. BUJÃO DO ADAPTADOR DO FILTRO
16. ANEL "O" DO LIMITADOR DA VÁLVULA 41. MOLA DO DISCO DO FILTRO DE DESVIO
17. ÊMBOLO DA VÁLVULA 42. DISCO DO FILTRO DE DESVIO
18. MOLA DA VÁLVULA - INTERNA 43. VEDADOR DO DISCO DO FILTRO DE DESVIO
19. MOLA DA VÁLVULA - EXTERNA 44. ANEL DE RETENÇÃO DO ASSENTO DO FILTRO
20. PRISIONEIRO DA VÁLVULA À CARCAÇA CONVERSOR 45. ANEL "O" DA CARCAÇA DO FILTRO
21. JUNTA DO CORPO DA VÁLVULA À BOMBA 46. CONJUNTO DO ELEMENTO DO FILTRO DE ÓLEO
22. ANEL DE TRAVA DO CORPO DA BOMBA 47. MOLA DO ELEMENTO DO FILTRO DE ÓLEO
23. CONJUNTO DA PLACA DE ENCOSTO & ROLAMENTO 48. ANEL "O" DA CARCAÇA DO FILTRO
24. CONJUNTO DO EIXO ACIONADO DA BOMBA 49. BUJÃO DO TUBO
25. CARCAÇA DA BOMBA DE CARGA 50. ADAPTADOR OPCIONAL PARA O FILTRO REMOTO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-18

FIGURA G

VÁLVULA DE CONTROLE OPERADA HIDRAULICAMENTE

CONJUNTO DA VÁLVULA DE CONTROLE

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-19

1. VEDADOR DE ÓLEO DO CARRETEL DA VÁLVULA 15. ANEL DO TUBO DO CARRETEL SELETOR DE MARCHA
2. ANEL DE RETENÇÃO DO VEDADOR DE ÓLEO DO CARRETEL 16. SELETOR DE MARCHA
DA VÁLVULA
3. ARRUELA DE ÓLEO DO CARRETEL DA VÁLVULA 17. ESPAÇADOR DE SOBRE-MARCHA
4. CARRETEL DA VÁLVULA FRENTE E MARCHA RÉ 18. ARRUELA DO VEDADOR DE ÓLEO DO CARRETEL DA
VÁLVULA
5. CONJUNTO DA VÁLVULA DE CONTROLE - INCL. OS ITENS 1 19. ANEL DE RETENÇÃO DO VEDADOR DE ÓLEO DO CARRETEL
A 9, 15, 16 E 18 A 20 DA VÁLVULA
6. ESFERA DE RETENÇÃO DO INTERRUPTOR DE NEUTRO 20. VEDADOR DE ÓLEO DO CARRETEL DA VÁLVULA
7. INTERRUPTOR DE NEUTRO 21. CONJUNTO DA CARCAÇA DO ÊMBOLO HIDRÁULICO
8. BUJÃO DA CARCAÇA DA VÁLVULA 38. PARAFUSO DO ADAPTADOR À CARCAÇA DO CONVERSOR
9. ANEL "O" DO BUJÃO DA CARCAÇA DA VÁLVULA 39. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DO ADAPTADOR À
CARCAÇA DO CONVERSOR
10. ESPAÇADOR DE SOBRE-MARCHA 40. CARCAÇA DO ADAPTADOR DA VÁLVULA
11. BUJÃO DA MOLA DE RETENÇÃO (OPCIONAL) 41. JUNTA DA CARCAÇA DO CONVERSOR À CARCAÇA DO
ADAPTADOR DA VÁLVULA
12. ARRUELA DO BUJÃO DA MOLA DE RETENÇÃO (OPCIONAL) 42. PARAFUSO DA CARCAÇA DO ADAPTADOR À CARCAÇA DO
CONVERSOR
13. MOLA DE RETENÇÃO (OPCIONAL) 43. JUNTA DA CARCAÇA DO ADAPTADOR À PLACA DO
ADAPTADOR
14. ESFERA DE RETENÇÃO (OPCIONAL) 44. PLACA DO ADAPTADOR DA VÁLVULA

NOTA: Os Itens 22 a 25, 32, 33 e 37 são várias opções de debreagem.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-20

DESCONEXÃO DO EIXO

FREIO DE ESTACIONAMENTO MECÂNICO

FIGURA H

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-21

DESCONEXÃO DO EIXO
1. PARAFUSO DA CARCAÇA DO DESCONECTOR 9. ESFERA DE DETENÇÃO
2. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA CARCAÇA DO 10. MOLA DE DETENÇÃO
DESCONECTOR
3. CARCAÇA DO DESCONECTOR 11. EIXO DO GARFO DE COMUTAÇÃO
4. BUJÃO DA CARCAÇA DO DESCONECTOR 12. VEDADOR DE ÓLEO DO EIXO DO GARFO DE COMUTAÇÃO
5. CUBO DE COMUTAÇÃO 13. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO
6. GARFO DE COMUTAÇÃO 14. ROLAMENTO
7. ARRUELA DO GARFO DE COMUTAÇÃO 15. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO
8. EIXO DO DESCONECTOR

FREIO DE ESTACIONAMENTO MECÂNICO


1. CONJUNTO DA PLACA DE APOIO 7. PARAFUSO DO TAMBOR AO FLANGE DE FREIO
2. ALAVANCA DE ATUAÇÃO 8. MOLA DE RETORNO
3. SAPATA E LONA DO FREIO 9. SAPATA DE FREIO (CONSULTE O ITEM 3)
4. FLANGE DO FREIO 10. LONA DE FREIO
5. TAMBOR DO FREIO 11. REBITE
6. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DO TAMBOR AO 12. PARAFUSO DA PLACA DE APOIO
FLANGE DE FREIO 13. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA PLACA DE APOIO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-22

FIGURA I

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-23

MANUTENÇÃO E SERVIÇOS
As instruções apresentadas a seguir abrangem a
desmontagem e remontagem da transmissão na CUIDADO: A limpeza é de extrema
seqüência normalmente seguida após o conjunto ter importância e absoluta obrigação na
s i d o r e m o v i d o d a m á q u i n a e d ev e r á s e r reparação e recondicionamento dessa
c o m p l e t a m e n t e r e c o n d i c i o n a d o. D eve r á s e r unidade. Antes de tentar qualquer reparo, a
entendido também que essa é uma transmissão parte externa da unidade deve ser
28000 básica com muitas opções. Flanges de completamente limpa a fim de evitar a
acoplamento e eixos de saída com ou sem conjuntos possibilidade de penetração de sujeira ou
desconectores podem var iar nos modelos material estranho no mecanismo.
específicos. Essas unidades são muito parecidas par
o diagnóstico de falhas, desmontagem, reparos e
remontagem.

Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3

Vista lateral da transmissão de 4 marchas. Remova as porcas dos prisioneiros de fixação da


bomba de carga à válvula reguladora. Remova a
ETAPA 2 bomba e o adaptador do filtro.

ETAPA 4

Remova a carcaça e o elemento do filtro.


NOTA: Consulte a seção de lubrificação quanto aos
Remova o conjunto da válvula reguladora de
intervalos de substituição do cartucho do filtro.
pressão.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-24
ETAPA 5 ETAPA 8

Remova as luvas de acionamento da bomba. Instale dois parafusos nos furos rosqueados a 180º
um do outro e remova a tampa do impulsor.
ETAPA 6 NOTA: Algumas unidades podem ter alavancas, ao
invés de furos rosqueados.

ETAPA 9

Remova os parafusos e as arruelas da válvula de


controle. Remova a válvula de controle. Tome
cuidado para não perder as molas e esferas de
detenção.
Remova a tampa do impulsor.
ETAPA 7 ETAPA 10

Remova os parafusos da tampa do impulsor.


Se for preciso substituir o rolamento da tampa do
impulsor, remova o anel de retenção. Remova o
rolamento de seu alojamento.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-25
ETAPA 11 ETAPA 14

Remova o anel de retenção da turbina. Remova o anel de retenção do membro de reação.

ETAPA 12 ETAPA 15

Remova o conjunto de turbina e cubo. Remova o membro de reação e o espaçador.

ETAPA 13 ETAPA 16

Remova o anel de localização da turbina. Remova o anel de retenção do defletor de fluido.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-26
ETAPA 17 ETAPA 20

Utilizando as alavancas da carcaça do conversor, Remova os parafusos de fixação da carcaça do


remova da carcaça o defletor de fluido e o impulsor. conversor à carcaça da transmissão.
NOTA: O impulsor, o defletor de fluido e a
engrenagem do cubo do impulsor como um conjunto. ETAPA 21

ETAPA 18

Sustente a carcaça do conversor com uma corrente e


uma talha. Utilizando alicate do tipo expansor de anéis
de trava, expanda as extremidades do anel de retenção
Remova os parafusos do supor te do estator à
do rolamento dianteiro da embreagem a frente.
carcaça.
Segurando o anel de trava aberto, bata a carcaça do
conversor e separe-a da carcaça do transmissão.
ETAPA 19
ETAPA 22

Remova o suporte do estator.


NOTA: O suporte deve ser girado para liberar a C a r c a ç a d o c o nve r s o r r e m ov i d a . O b s e r ve a
engrenagem de acionamento da bomba. l i b e raç ão d o a ne l d e re t en ç ã o d o ro l a m en to
dianteiro.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-27
ETAPA 23 ETAPA 26

Remova os parafusos do suporte do rolamento da Remova a engrenagem de acionamento central da


engrenagem de acionamento da bomba. bomba.

ETAPA 24 ETAPA 27

Desloque a engrenagem central em direção à parte Remova o anel de retenção e a engrenagem do eixo
traseira da carcaça do conversor. Remova a da turbina.
engrenagem de acionamento da bomba da direita.
ETAPA 28
ETAPA 25

Na parte traseira da carcaça do conversor bata e


Remova a engrenagem de acionamento da bomba remova o eixo e o rolamento da turbina da carcaça.
da esquerda.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-28
ETAPA 29 ETAPA 32

Remova o anel de retenção da engrenagem do cubo Remova os parafusos do impulsor ao cubo.


do impulsor.
ETAPA 33
ETAPA 30

Remova o anel "O" do cubo do impulsor.


Remova a engrenagem do cubo do impulsor.
ETAPA 34
ETAPA 31

Remova o conjunto da embreagem a frente e da 2ª.


Levante do impulsor o conjunto do defletor de fluido
e o vedador de fluido.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-29
ETAPA 35 ETAPA 38

Vista traseira da transmissão equipada com a opção Remova as molas de retorno das sapatas de freio
de freio de estacionamento mecânico. superior e inferior.

ETAPA 36 ETAPA 39

Remova a porca, a arruela e o anel "O" do flange de Remova as sapatas de freio.


saída. Se não utiliza freio de estacionamento,
remova o flange de acoplamento e prossiga para a ETAPA 40
Figura 42.

ETAPA 37

Remova o braço acionador do freio.

Remova o tambor e o flange do freio de


estacionamento.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-30
ETAPA 41 ETAPA 44

Remover os parafusos da placa de apoio do freio. R e m ove r a t a m p a d o r o l a m e n t o t r a s e i r o d a


embreagem de 1ª velocidade.
ETAPA 42
ETAPA 45

Remover os parafusos da tampa do rolamento do


eixo intermediário, a tampa do rolamento e a porca Remover o anel de localização do rolamento traseiro
do eixo intermediário. da embreagem de 1ª velocidade.

ETAPA 43 ETAPA 46

Remover o anel de localização do rolamento traseiro Remover os parafusos da tampa traseira. Utilizando
do eixo intermediário. as fendas existentes, remova a tampa da carcaça da
transmissão batendo na embreagem de 1ª
velocidade e no eixo intermediário a fim de permitir a
remoção da tampa sem envergar o eixo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-31
ETAPA 47 ETAPA 50

Remova o anel de retenção do rolamento traseiro da Remova o anel de retenção da engrenagem de


embreagem de 1ª velocidade. acionamento da reduzida e a engrenagem de
acionamento.
ETAPA 48
ETAPA 51

Remova o rolamento traseiro da embreagem de 1ª


velocidade. Remova o conjunto da embreagem de marcha ré e
da 3ª.
ETAPA 49
ETAPA 52

Remova da carcaça o eixo inter mediár io e a


embreagem de 4ª. marcha. Remova o anel de retenção da engrenagem de 2ª.
NOTA: Não perca a esfera de trava do rolamento
traseiro.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-32
ETAPA 53 ETAPA 56

Remova a placa de extremidade do rolamento da Remova a porca do flange de saída dianteiro, a


engrenagem da 2ª e a engrenagem de 2ª. arruela, o anel “O” e o flange de acoplamento.

ETAPA 54 ETAPA 57

Remova o conjunto da embreagem de 1ª velocidade. Remova os parafusos e a tampa do rolamento


dianteiro do eixo de saída.
ETAPA 55
ETAPA 58

Remova os parafusos e a tampa do rolamento


traseiro do eixo de saída. Bloqueie a engrenagem de saída. Empurre o eixo de
saída da parte traseira através do rolamento e da
engrenagem.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-33

Desmontagem da Embreagem ETAPA 61


NOTA: Não misture os discos de fricção da
embreagem de 1ª velocidade com os discos de
fricção de qualquer uma das outras embreagens.
Consulte a nota da figura 95.

Desmontagem da Embreagem de
1ª velocidade
ETAPA 59

Remova o rolamento cônico externo e a engrenagem


de 1ª velocidade.

ETAPA 62

Remova a pista interna do rolamento dianteiro do


eixo da embreagem de 1ª velocidade.

ETAPA 60

Remova o anel de retenção da placa de extremidade


da embreagem.
Remova a placa de extremidade e os discos internos
e externos da embreagem.

ETAPA 63

Remova o anel de retenção do rolamento cônico da


engrenagem de 1ª velocidade.

Remova o rolamento cônico interno da engrenagem


de 1ª velocidade.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-34
ETAPA 64 ETAPA 67

Remova a mola de retor no do êmbolo da


embreagem. Uma luva com uma parte removida é
recomendada para a remoção da mola de retorno do
êmbolo da embreagem, a arruela, e o anel de
retenção. A luva mostrada é um tubo comum, com
uma largura de 1 - 1/2" x 1" de altura de abertura Remova o rolamento dianteiro.
[39.0 x 26.0 mm]. O tubo é de 6" de comprimento, 3 -
1/4" D.E., 2 - 3/4" de D.I. [155.0 x 85.0 x 78.0 mm]. ETAPA 68
Comprima a arr uela de pressão de retenção.
Remova através da abertura o anel de trava do
retentor da mola. Alivie a tensão sobre o retentor da
mola. Remova o retentor da mola e a mola. Vire a
embreagem e bata o seu eixo sobre um bloco de
madeira para remover o êmbolo da embreagem.

Desmontagem da Embreagem a
Frente e da 2ª
ETAPA 65

Re m ova o an el d e lo ca lizaç ão do ro lam e nto


dianteiro.

ETAPA 69

Remova os anéis de êmbolo do eixo da embreagem.


ETAPA 66

Remova a engrenagem acionada e o rolamento


externo da embreagem.

Remova o anel de retenção do rolamento dianteiro.


71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-35
ETAPA 70 ETAPA 73

Remova o rolamento interno. Comprima o retentor da mola de retorno. Remova o


anel de retenção do sulco.
ETAPA 71
ETAPA 74

Remova o anel de retenção da placa de


extremidade. Alivie a compressão da mola. Remova o anel de
retenção, o retentor, a mola e a arruela de encosto.
ETAPA 72
ETAPA 75

Remova a placa de extremidade.


R e m o v a o s d i s c o s i n t e r n o s e ex t e r n o s d a
embreagem. Vire a embreagem e bata o seu eixo
sobre um bloco de madeira para remover o êmbolo
da embreagem.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-36

Desmontagem da Embreagem da 4ª ETAPA 79

ETAPA 76

R e m o va a e n g r e n a g e m d a 4 ª d o t a m b o r d a
embreagem.
Remova os anéis de êmbolo do eixo da embreagem.
ETAPA 80
ETAPA 77

Rem ova o e spaç ado r e o ro la me nto in ter no.


Remova o anel de retenção e o rolamento dianteiro. Desmonte os discos e o êmbolo da embreagem
conforme descrito nas Figuras 71 a 75.
ETAPA 78

Remova o anel de localização do ro lamento


dianteiro.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-37

LIMPEZA
Limpe bem todas as peças, utilizando um fluido para Carcaças
limpeza do tipo solvente. Recomendamos que as
peças sejam imersas em fluido para limpeza e Limpe bem as partes interna e externa da carcaça,
agitadas lentamente para cima e para baixo até todo as capas dos rolamentos, etc. As peças fundidas
o lubrificante velho e os detritos se dissolverem e as podem ser limpas em recipientes com uma solução
peças ficarem totalmente limpas. leve de álcali quente, certificando-se de que estas
peças não tenham superfícies retificadas ou polidas.
CUIDADO: Tome cuidado a fim de evitar a As peças devem permanecer na solução por tempo
erupção de pele, risco de incêndio e inalação suficiente, a fim de serem totalmente limpas e
de vapores durante a utilização de aquecidas. Isso auxiliará na evaporação da solução
limpadores do tipo solvente. de limpeza e da água de lavagem. As peças limpas
em recipientes com solução devem ser enxaguadas
bem com água limpa para remover qualquer vestígio
Rolamentos de álcali. As peças fundidas também poderão ser
Remova os rolamentos do fluido para limpeza e limpas com limpadores a vapor.
bata-os contra um bloco de madeira, a fim de
desalojar as partículas solidificadas de lubrificante. ATENÇÃO: Tome cuidado a fim de evitar a
Imersa novamente as peças em fluido para limpeza, erupção de pele e inalação de vapores quando
a fim de remover as partículas soltas. Repita a estiver utilizando limpadores de álcali.
operação acima até que os rolamentos fiquem
Todas as peças limpas devem ser completamente
completamente limpos. Seque os rolamentos
secas, utilizando ar comprimido seco ou panos
utilizando ar comprimido seco. Seja cauteloso,
absorventes sem fiapos livres de materiais abrasivos
direcionando o jato de ar comprimido em sentido
tais como limalhas, óleo contaminado ou compostos
cruzado sobre o rolamento, a fim de evitar que o
de polimento.
mesmo gire. Não gire o rolamento durante a
secagem. Os rolamentos podem ser girados devagar
com a mão para facilitar o processo de secagem. Filtro de Tela
Remover o filtro de tela localizado na parte inferior
do lado esquerdo da transmissão. Limpar o filtro
completamente ou substituir se necessário. Depois
de limpar a carcaça da transmissão, recolocar o
filtro.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-38

INSPEÇÃO
É importante uma inspeção cuidadosa e total de Engrenagens e Eixos
todas as peças. A substituição de todas as peças
que apresentarem desgaste ou fadiga, irá reduzir Se houver disponibilidade de processo "magna-flux",
futuramente falhas onerosas e evitáveis. utilize-o para ver ificar as peças. Examine
cuidadosamente os dentes de todas as engrenagens
Rolamentos quanto a desgaste, corrosão, cavacos, entalhos,
rachaduras ou estrias. Se os dentes das
Inspecione cuidadosamente todos os roletes, as engrenagens apresentarem manchas onde a parte
esferas, as gaiolas e as capas quanto a desgaste, endurecida da carcaça está gasta ou rachada,
rebarbas, ou entalhes, a fim de determinar uma substitua-as por novas. Pequenos entalhes podem
futura reutilização dos rolamentos. Não substitua o ser removidos utilizando um rebolo adequado.
cone ou a capa de um rolamento individualmente Inspecione os eixos e os eixos tubulares para
sem substituir ao mesmo tempo a capa ou o cone. certificar-se de que não estão empenados, tortos ou
Após a inspeção, imerge os rolamentos em Fluido com as estrias torcidas, e que os eixos estejam
Para Transmissão Automática e embrulhe-os em perfeitos.
panos sem fiapos ou papel limpos a fim de
protege-los até serem reinstalados. Carcaça, Tampas, etc.
Anéis de Vedação, Juntas, Etc. Inspecione as carcaças, as tampas e as capas dos
rolamentos cer tificando-se de que estejam
A substituição de vedadores de óleo sob carga de completamente limpas e que as superfícies de
mola, anéis "O", anéis de vedação metálicos, juntas junção, os furos de rolamentos, etc., estejam livres
e anéis de trava é mais econômica quando a de entalhes ou rebarbas. Verifique cuidadosamente
unidade for desmontada do que substituir-los todas as peças quanto a vestígios de rachaduras ou
f u t u ra m e n t e d u ra n t e u m r e c o n d i c i o n a m e n t o condições as quais poderão causar subseqüentes
prematuro. Perda posterior de lubrificante através de vazamentos de fluido ou falhas.
vedações gastas pode resultar em falhas de outras
peças mais caras do conjunto. Os componentes de
vedação devem ser manuseados com cuidado,
especialmente durante a instalação dos mesmos.
Cortes, riscos, ou uma torção na borda do vedador,
prejudica seriamente a sua eficiência. Aplique uma
camada fina de Permatex No.2 no diâmetro externo
do vedador de óleo a fim de garantir um encaixe
justo de óleo no retentor.
Durante a instalação de anéis de vedação novos do
tipo metálico, lubrifique-os com uma camada de
graxa para chassi a fim de estabilizar os anéis nas
suas cavidades, facilitando a montagem dos
membros de junção. Lubrifique todos os anéis "O" e
os vedadores com um Fluido Para Transmissão
Automática recomendado, antes da montagem.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-39

Remontagem ETAPA 84

Remontagem da Embreagem
Frente e da 2ª
ETAPA 81

Instale um disco de fricção. Alterne os discos de aço


e de fricção até instalar a quantidade correta de
discos. O primeiro disco próximo ao êmbolo é de
aço, o último disco instalado é de fricção.

Instale anéis de vedação internos e externos novos ETAPA 85


no êmbolo da embreagem.

ETAPA 82

Instale a placa de extremidade.


Insira o êmbolo no tambor da embreagem. Tome
cuidado para não danificar os anéis de vedação. ETAPA 86
ETAPA 83

Instale o anel de retenção da placa de extremidade.


Instale a arruela de encosto inferior, a mola de
retorno, o retentor de mola e o anel de trava do
êmbolo da embreagem.
NOTA: A embreagem de 4ª marcha não utiliza um
retentor de anel de trava.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-40
ETAPA 87 ETAPA 90

Instale o rolamento interno da engrenagem acionada Instale o anel de localização do rolamento dianteiro.
da embreagem.
ETAPA 91
ETAPA 88

Instale a engrenagem acionada no cubo da Instale o rolamento dianteiro.


embreagem. Alinhe as estrias da engrenagem com
NOTA: O sulco do anel de trava no rolamento
os dentes internos dos discos de fricção. Coloque a
dianteiro deve ficar para baixo.
engrenagem em posição batendo-a. Não aplique
fo r ç a d u ra n t e e s s a o p e ra ç ã o. A s e s t r i a s d a
engrenagem devem estar completamente encaixada ETAPA 92
nos dentes internos de todos os discos de fricção.

ETAPA 89

Instale o anel de retenção do rolamento dianteiro.

In s ta l e o r o l a me n t o ex te r n o d a en gr e n a ge m
acionada. Consulte a Figura N quanto a instalação
correta do Rolamento Blindado.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-41
ETAPA 93 ETAPA 95

Instale os anéis de vedação de fluido do eixo da Instale o rolamento cônico interno da engrenagem
embreagem. Lubrifique com graxa os anéis para de 1ª velocidade.
facilitar a remontagem nas carcaças dianteiras.
Instale um disco de aço.

Remontagem da Instale um disco de fricção.


Embreagem de 1ª Velocidade NOTA: As superfícies dos discos de fricção da
embreagem de 1ª velocidade têm coeficiente de
ETAPA 94 atrito mais alto que os discos de fricção nas outras
embreagens, portanto os discos não devem ser
misturados. O disco interno da embreagem de 1ª
velocidade pode ser identificado por um "X"
estampado sobre um lado dos dentes internos. O
disco interno da embreagem de 1ª velocidade tem
também uma faixa de tinta amarela não solúvel
sobre a borda externa do mesmo. Alterne os discos
de aço e de fricção até instalar a quantidade correta
de discos. O primeiro disco próximo ao êmbolo é de
aço, o último disco instalado é de fricção.

ETAPA 96

Instale anéis de vedação internos e externos novos


no êmbolo da embreagem. Insira o êmbolo no
tambor da embreagem, Tomando cuidado para não
danificar os anéis de vedação. Posicione a arruela de
enconsto inferior, a mola de retorno, o retentor de
mola e o anel de trava do retentor do êmbolo da
embreagem. Comprima a mola e o retentor e instale
o anel de trava.

Instale a placa de extremidade e o anel de retenção.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-42
ETAPA 97 ETAPA 99

Instale o e spaçado r d o r ola men to côn ico da Instale o rolamento cônico externo da engrenagem
embreagem de 1ª velocidade. de 1ª velocidade.
NOTA: Durante a instalação da engrenagem da 3ª
na embreagem da mesma, um espaçador de ETAPA 100
rolamento também é utilizado entre os rolamentos
interno e externo da engrenagem 3ª

ETAPA 98

Instale o anel de retenção do rolamento cônico da


embreagem de 1ª velocidade.
NOTA: A espessura correta do anel de retenção é
selecionada durante a montagem. Existe um jogo de
Instale a engrenagem de 1ª velocidade no tambor da anéis de trava disponível. Selecione os três anéis
embreagem. Alinhe as estrias da engrenagem de 1ª mais grossos do kit que encaixem em seus sulcos a
velocidade com os dentes internos dos discos de fim de garantir o aperto correto do rolamento cônico.
f r i c ç ã o. C o l o q u e a e n gr e n a g e m e m p o s i ç ã o Verifique os anéis conforme mostrado para um
b a t e n d o - a . N ã o a p l i q u e fo r ç a d u r a n t e e s s a encaixe justo do anel ao rolamento.
operação. As estrias da engrenagem devem estar
completamente encaixados nos dentes internos de
todos os discos de fricção.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-43
ETAPA 101 ETAPA 103

Instale a pista interna do rolamento dianteiro do eixo Instale o espaçador de rolamento entre os
da embreagem de 1ª velocidade com o diâmetro rolamentos interno e externo da engrenagem de 4ª
maior voltado para baixo. marcha. Instale a engrenagem de 4ª marcha no
ta mbor da embrea ge m. Alinhe as estr ias da
Remontagem da Embreagem de 4ª engrenagem da embreagem com os dentes internos
dos discos de fricção. Coloque a engrenagem em
Marcha posição batendo-a. Não aplique força durante essa
operação. As estrias da engrenagem devem estar
ETAPA 102 completamente encaixados nos dentes internos de
todos os discos de fricção.

ETAPA 104

Instale o êmbolo, a mola de retorno do êmbolo e os


discos internos e externos, conforme descrito da Fig.
81 a F ig . 86 . In sta le o ro lam en to in ter n o da
engrenagem de 4ª marcha. Instale o rolamento externo da engrenagem de 4ª
NOTA: O Número de Peça do Rolamento deve ficar marcha.
para baixo. Consulte a Fig. 104A. NOTA: O Número de Peça do Rolamento deve ficar
para cima. Consulte a Fig. 104A. Recomendamos
segurar os roletes do rolamento externo no lugar,
utilizando um elástico durante a instalação do
rolamento.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-44
ETAPA 104A ETAPA 107

Instale os anéis de êmbolo do eixo da embreagem.


1. CHANFRO
2. RAIO
3. CHANFRO Remontagem do Eixo de Saída
4. ENGRENAGEM DA 4ª MARCHA
5. NÚMERO DE PEÇA DO ROLAMENTO EXTERNO PARA ETAPA 108
CIMA
6. ESPAÇADOR DE ROLAMENTO
7. NÚMERO DE PEÇA DO ROLAMENTO INTERNO PARA
BAIXO

ETAPA 105

Vista de posicionamento do eixo de saída na


carcaça de transmissão. Observe o rolamento cônico
dianteiro chanfrado no eixo com o diâmetro maior do
rolamento para dentro.

ETAPA 109

Instale o anel de localização do rolamento dianteiro.

ETAPA 106

Posicione a engrenagem de saída na carcaça da


transmissão com o cubo saliente voltado para frente da
carcaça. Consulte a fig. 108. Insira o eixo de saída, o
espaçador da engrenagem e o rolamento cônico pela
parte dianteira da carcaça e através da engrenagem de
saída. Instale a capa do rolamento cônico dianteiro.
Instale o rolamento dianteiro e seu anel de retenção. Bloqueie o eixo de saída e instale o rolamento cônico
traseiro com o diâmetro maior para dentro.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-45
ETAPA 110 ETAPA 112

Instale vedador de fluido novo. (Consulte a Fig.1 Utilizando um torquímetro libra-polegada, determine
Quanto a posição e profundidade). Utilizando anéis "O" o torque de rotação do eixo de saída e anote o valor.
novos instale na carcaça de transmissão a tampa do Aper te os parafuso s da tampa do rolam ento
rolamento de saída traseiro, o vedador de fluido e a dianteiro ao torque especificado. Verifique o torque
capa do rolamento cônico. A abertura de lubrificação de rotação com os parafusos apertados. O torque
da tampa do rolamento deve estar alinhada com a deve ser de 6 a 8 inch lb [0.68 - 0.90 N.m] a mais de
aber tura de lubrificação da carcaça. Aper te os quando os parafusos da tampa do rolamento foram
pa rafusos da tampa do ro lamento ao to rque afrouxados. Acrescente ou diminua calços da tampa
especificado. (Consulte a tabela de torques de aperto.) do rolamento dianteiro até obter a pré-carga correta.

ETAPA 111 ETAPA 113

Instale a tampa e os calços do rolamento dianteiro. Instale o flange de acoplamento dianteiro do eixo de
Aperte os parafusos ao torque especificado. Bata a saída, O anel "O" do flange, a arruela e a porca do
parte dianteira e traseira do eixo de saída para flange. Bloqueie a engrenagem de saída. Aperte a
as sentar os ro lamentos cônicos. Afro uxe os porca ao torque especificado. (Consulte a tabela de
parafusos da tampa do rolamento dianteiro. torque de aperto da porca limitadora elástica.)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-46
ETAPA 114 ETAPA 116

Pela parte traseira da carcaça de transmissão instale Instale o anel de retenção da engrenagem de 2ª
o conjunto da embreagem de 1ª velocidade. marcha.

ETAPA 115 ETAPA 117

Instale a placa de extremidade do rolamento e a Pela parte dianteira da carcaça de transmissão


engrenagem de 2ª marcha sobre o eixo da instale o conjunto da embreagem de marcha ré e de
embreagem de 1ª velocidade. 3ª.

ETAPA 118

Instale a engrenagem de acionamento e o anel de


retenção da reduzida.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-47
ETAPA 119 ETAPA 122

In stale o eixo in te r m ediár io e o conjunto da Posicione uma junta nova na parte traseira da carcaça
embreagem de 4ª marcha. de transmissão. Alinhe a esfera de trava do rolamento
traseiro do eixo intermediário com a fenda da tampa
ETAPA 120 traseira da transmissão. Bata na tampa no lugar e
prenda-a com os parafusos e as arruelas de trava.

ETAPA 123

Instale o rolamento traseiro da embreagem de 1ª


velocidade com o sulco do anel voltado para trás.

ETAPA 121 Aperte os parafusos da tampa traseira ao torque


especificado.

ETAPA 124

Instale o anel de retenção do rolamento traseiro da


embreagem de 1ª velocidade.

Pela parte dianteira da carcaça de transmissão bata


para trás a embreagem de 1ª velocidade e o eixo
intermediário. Isso permitira que haja uma folga para
a instalação do anel de trava do rolamento traseiro.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-48
ETAPA 125 ETAPA 128

Instale os anéis de êmbolo do eixo da embreagem Instale a porca do eixo intermediário. Bloqueie a
de 1ª velocidade. Instale junta e anel"O" novos na engrenagem intermediária e aperte a porca ao torque
tampa do rolamento do eixo de reduzida. especificado. (Consulte a tabela de torque de aperto da
porca limitadora elástica.). Com uma junta nova no
ETAPA 126 l u g a r, i n s t a l e a t a m p a d o r o l a m e n t o d o e i x o
inter mediário. Aper te os parafusos ao torque
especificado. Se não estiver equipado com freio de
estacionamento mecânico, prossiga para a Figura 134.

ETAPA 129

Instale a tampa do rolamento e prenda-a com as


arruelas de trava e os parafusos. Aperte ao torque
especificado.

ETAPA 127
Instale o conjunto da placa de apoio do freio. Aperte
os parafusos ao torque especificado.

ETAPA 130

Instale o anel de localização do rolamento traseiro


do eixo intermediário.

Posicione o braço de acionamento do freio.


71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-49
ETAPA 131 ETAPA 134

Posicione as sapatas de freio. Instale o flange com anel "O" novo, arruela e porca.
Bloqueie o eixo de saída e aperte a porca ao torque
ETAPA 132 especificado. (Consulte a tabela de torque de aperto
da porca limitadora elástica.).

ETAPA 135

Instale as molas de retorno das sapatas de freio


superior e inferior.

ETAPA 133 Posicione o rolamento piloto do eixo da embreagem


de 2ª marcha sobre o eixo. Pela parte dianteira da
carcaça de transmissão instale o conjunto da
embreagem frente e de 2ª.

Instale o conjunto do tambor e o flange de freio.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-50
ETAPA 136 ETAPA 138

NOTA: Consulte a Fig. N quanto as instruções de Instale um anel de vedação novo no defletor de
montagem do rolamento do cubo do impulsor fluido.
especial de 13 polegadas e dos 12 parafusos.
Instale um anel "O" novo sobre o cubo do impulsor. ETAPA 139
Alinhe os furos do cubo do impulsor com os furos do
impulsor. Instale os parafusos e aperte-os ao torque
especificado. Trave-os em pares com arame de trava
para evitar que se afrouxem.

ETAPA 137

Instale o defletor de fluido sobre o conjunto do


impulsor.

Aplique uma leve camada de Permatex No.2 no


diâmetro externo do vedador do defletor de fluido.
Prense o vedador no defletor de fluido com a borda
voltada para baixo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-51
ETAPA 140 ETAPA 143

Instale a engrenagem do cubo do impulsor. Bata o conjunto do eixo e rolamento da turbina e


instale-o na carcaça do conversor pela par te
ETAPA 141 dianteira do mesmo. Instale a engrenagem do
rolamento da turbina e o anel de retenção na parte
traseira como mostrado.

ETAPA 144

Prenda a engrenagem do cubo do impulsor com o


anel de retenção.

ETAPA 142
Instale a engrenagem de acionamento central da
bomba.

ETAPA 145

Instale um anel novo de êmbolo do eixo da turbina.

Instale a engrenagem de acionamento esquerdo da


bomba.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-52
ETAPA 146 ETAPA 149

Instale a engrenagem de acionamento direita da bomba. Prenda a carcaça do conversor à carcaça de


transmissão com as arruelas e parafusos. Aperte os
ETAPA 147 parafusos ao torque especificado.

ETAPA 150

Alinhe os furos dos suportes de rolamentos das


engrenagens de acionamento da bomba com os Instale uma nova mola expansora de anel de vedação
furos na carcaça do conversor. Instale os parafusos e anel de vedação de fluido novo no suporte.
e as arruelas e aperte-os ao torque especificado.
NOTA: A folga da mola expansora deve ser a 180º
da junta de gancho do anel de vedação. Posicione o
ETAPA 148 suporte o eixo da turbina e liberte a engrenagem de
acionamento da bomba. Alinhe os furos do suporte
com a carcaça do conversor.

ETAPA 151

Sustente a carcaça do conversor com uma corrente.


Expanda o anel de retenção do rolamento dianteiro da
embreagem Frente. Posicione a carcaça do conversor
ao conjunto da carcaça de transmissão. Bata a carcaça
encaixando-a no lugar tomando cuidado para evitar
Instale os parafusos do supor te do estator e
danos aos anéis do êmbolo do eixo da embreagem.
aperte-os ao torque especificado.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-53
ETAPA 152 ETAPA 155

Lubrifique com graxa o anel do êmbolo do suporte Instale o anel de retenção do membro de reação.
do estator, o defletor de fluido, o vedador de fluido e
o anel de vedação para facilitar a remontagem. ETAPA 156
Instale o conjunto do impulsor e o defletor de fluido
na carcaça do conversor.

ETAPA 153

Instale o anel de localização no eixo da turbina.

ETAPA 157
Coloque o defletor de fluido na carcaça. Prenda-o
com o seu anel de retenção, certificando-se de que o
anel esteja totalmente assentado no sulco.

ETAPA 154

Instale a turbina.

Instale o espaçador do membro de reação com a


lingueta do espaçador para fora. Instale o membro
de reação.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-54
ETAPA 158 ETAPA 161

Instale o anel de retenção da turbina ao eixo da Alinhe os furos da tampa do impulsor com os furos
turbina. do impulsor. Instale as arruelas e os parafusos e
aperte-os ao torque especificado.
ETAPA 159
ETAPA 162

Se o rolamento da tampa do impulsor foi removido,


prense o rolamento no lugar e prenda-o com o anel Coloque as esferas e molas de detenção na válvula
de retenção. de controle. Instale uma junta nova. Prenda a válvula
com as arruelas e os parafusos. Aperte ao torque
ETAPA 160 especificado.

ETAPA 163

Instale um anel "O" novo na tampa do impulsor


lubrificando-o levemente com graxa para facilitar a
remontagem. Instale as luvas de acionamento da bomba.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-55
ETAPA 164 ETAPA 166

C o l o q u e j u n t a e a n é i s " O " n ovo s n a v á l v u l a Instale anel "O" novo na carcaça do adaptador do


reguladora de pressão. Instale nos prisioneiros. filtro. Instale o elemento do filtro e a carcaça. Aperte
a carcaça do filtro com um torque de 20 a 25 lbs-pé
ETAPA 165 [27.2 - 33.8 N.m].

Com a junta nova colocada do corpo da válvula à


bomba, insira o eixo de acionamento da bomba
através do corpo da válvula. Tome cuidado para não
danificar o vedador de fluido do corpo da válvula.
Pode ser necessário girar o impulsor de um lado ou
do outro a fim de alinhar o eixo da bomba com as
luvas de acionamento.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-56
Desmontagem da Embreagem de NOTA: Para remover sem danos o rolamento de cone
interno, deve ser fabricado um extrator de rolamentos
1ª velocidade Equipada com especial (consulte o desenho da Fig. D), ou remover da
Rolamentos Cônicos Duplos pista interna do rolamento a gaiola e roletes externos, e
Traseiros (Engrenagens a pista interna pode ser removida após o conjunto da
embreagem de 1ª velocidade ter sido removido da
Helicoidais) transmissão. Consulte o Cuidado na Figura B.
ETAPA 167
ETAPA 170

Remova a capa, o cone externo e o espaçador do


rolamento duplo da embreagem de 1ª velocidade.

ETAPA 168 Deve ser utilizada uma capa de rolamento Timken,


No. 29520 com o extrator de rolamentos acima.

Remontagem
ETAPA 171

CUIDADO: O cone externo, a capa do rolamento


duplo, o espaçador e o cone do rolamento interno são
substituídos como um conjunto.

ETAPA 169

Instale o rolamento cônico interno da embreagem de


1ª velocidade.
NOTA: Antes de instalar o rolamento aqueça-o em
banho de fluido quente.

Remova o cone do rolamento interno da embreagem


de 1ª velocidade.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-57
ETAPA 172 ETAPA 175

Instale o espaçador do rolamento. Instale a placa de retenção, o chanfro do diâmetro


interno voltado para o rolamento.
ETAPA 173
ETAPA 176

Instale a capa do rolamento.


Instale os parafusos e bloqueie as engrenagens.
ETAPA 174 Aper te os parafusos ao torque especificado e
trave-os juntos com arame de trava.

ETAPA 177

Instale o rolamento cônico externo.


NOTA: Antes de instalar o rolamento aqueça-o em
banho de fluido quente.
Instale o anel de vedação do eixo da embreagem de
1ª velocidade.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-58

Desmontagem da Embreagem de ETAPA 181


1ª velocidade Equipada com
Rolamentos Cônicos nas
Engrenagens
ETAPA 178

Remova o anel de retenção da placa de extremidade


da embreagem.
Remova a placa de extremidade e os discos internos
e externos da embreagem.

ETAPA 182
Remova a pista interna do rolamento dianteiro do
eixo da embreagem de 1ª velocidade.

ETAPA 179

Remova o rolamento cônico interno da engrenagem


de 1ª velocidade.

Remova o anel de retenção do rolamento cônico da


engrenagem da 1ª velocidade.

ETAPA 180

Remova o rolamento cônico externo e a engrenagem


da 1ª velocidade.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-59

Remontagem ETAPA 184

ETAPA 183

Instale a placa de extremidade e o anel de retenção.

Instale o rolamento cônico interno da engrenagem ETAPA 185


de 1ª velocidade.
Instale um disco de aço.
Instale um disco de fricção.
NOTA: As superfícies dos discos de fricção na
embreagem de 1ª velocidade têm coeficiente de
atrito mais alto que os discos de fricção das outras
embreagens, portanto os discos não devem ser
misturados. O disco interno da embreagem de 1ª
velocidade pode ser identificado por um "X"
estampado sobre um lado dos dentes internos. O
disco interno da embreagem de 1ª velocidade tem
também uma faixa de tinta amarela não solúvel
sobre a borda externa do mesmo. Alterne os discos Instale o espaçad or do rolamen to cô nico d a
de aço e de fricção até instalar a quantidade correta embreagem de 1ª velocidade.
de discos. O primeiro disco próximo ao êmbolo é de
aço, o último disco instalado é de fricção. ETAPA 186

Instale a engrenagem de 1ª velocidade no tambor da


embreagem. Alinhe as estrias da engrenagem de 1ª
velocidade com os dentes internos dos discos de
f r i c ç ã o. C o l o q u e a e n gr e n a g e m e m p o s i ç ã o
b a t e n d o - a . N ã o a p l i q u e fo r ç a d u r a n t e e s s a
operação. As estrias da engrenagem devem estar
completamente encaixados nos dentes internos de
todos os discos de fricção.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-60
ETAPA 187 ETAPA 189

Instale o rolamento cônico externo da engrenagem Instale a pista interna do rolamento dianteiro do eixo
de 1ª velocidade. da embreagem de 1ª velocidade com o diâmetro
maior voltado para baixo.
ETAPA 188

Instale o anel de retenção do rolamento cônico da


embreagem de 1ª velocidade.
NOTA: A espessura correta do anel de retenção é
selecionada durante a montagem. Existe um jogo de
anéis de trava disponível. Selecione os três anéis
mais grossos do kit que encaixem em seus sulcos a
fim de garantir o aperto correto do rolamento cônico.
Verifique os anéis conforme mostrado para um
encaixe justo do anel ao rolamento.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-61

MANUTENÇÃO DA MÁQUINA APÓS A REVISÃO DA TRANSMISSÃO


A transmissão, o conversor de torque, e seu sistema 6. Monte novamente todos os componentes e
hidráulico correspondente são ar ticulações utilize somente fluido do tipo recomendado na
importantes na linha de acionamento da transmissão seção de lubrificação. Abasteça a transmissão
entre o motor e as rodas. A operação correta de através do bocal de enchimento até o fluido
qualquer unidade depende muito das condições e da atingir a marca LOW (Baixo) na vareta de
operação da outra, portanto, sempre que realizar medição do nível da transmissão.
reparos ou a revisão de uma unidade, o equilíbrio do NOTA: Se a vareta de medição do nível não for
sistema deve ser considerado antes que o trabalho acessível, existem bujões de verificação do nível
possa ser considerado concluído. de fluido.
Remova o bujão de verificação INFERIOR,
Após ter instalado na máquina a transmissão
abasteça até o fluido escorrer pelo furo
reformada ou reparada, o arrefecedor de fluido e o
INFERIOR. Substitua o bujão de abastecimento
s i s t e m a h i d r á u l i c o c o n e c t a d o s d ev e m s e r
e de nível.
completamente limpos. Isso pode ser efetuado de
Funcione o motor por dois minutos a 500 - 600
várias maneiras e um grau de julgamento deve ser
RPM para escorvar o conversor de torque e as
utilizado quanto ao método empregado.
linhas hidráulicas. Verifique novamente o nível
As seguintes etapas são consideradas as mínimas a de fluido na transmissão com o motor
serem tomadas: funcionando em marcha lenta (500 -600 RPM).
Complete o nível acrescentando fluido na
1. Drene totalmente o sistema inteiro.
quantidade necessária até a marca LOW (Baixo)
2. Desconecte e limpe todas as linhas hidráulicas. na vareta de medição ou até escorrer pelo furo
Onde possível, as linhas hidráulicas devam ser INFERIOR de verificação do nível. Instale o
removidas da máquina para limpeza. bujão ou a vareta de medição do nível de fluido.
Verifique novamente com o fluido aquecido
3. Substitua os elementos do filtro hidráulico, limpe
(180°F – 200°F) [82,2°C – 93,3°C].
bem o filtro.
Acrescente fluido até a marca FU LL (Cheio) da
4. O arrefecedor de óleo deve ser totalmente limpo. vareta de medição do nível ou até escorrer
O arrefecedor deve ser lavado no sentido inverso livremente pelo bujão de nível SUPERIOR.
("back flushed") com fluido e ar comprimido até
7. Verifique novamente todos os bujões de
remover todo o material estranho. Lavando na
drenagem, linhas, conexões, etc.…, quanto a
direção normal do fluxo do fluido, o arrefecedor
vazamentos e, aperte-os se necessário.
não será adequadamente limpo. Se necessário,
remova da máquina o conjunto do arrefecedor
de fluido para a limpeza, utilizando fluido, ar
comprimido e limpador a vapor para essa
finalidade. NÃO utilize compostos de lavagem
para fins de limpeza.
5. Nos conversores de torque montados de remoto,
remova o bujão de drenagem dos mesmos e
inspecione o interior da carcaça do conversor, as
engrenagens, etc. Se existir considerável
q u a n t i d a d e d e m a t e r i a l e s t r a n h o, s e r á
necessário remover o conversor, desmontá-lo e
limpá-lo completamente. É sabido que isto
envolve mão de obra extra, porém, tal mão de
obra é um custo menor comparado ao custo das
dificuldades que podem resultar da existência de
tal material estranho no sistema.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-62

TORQUE DE APERTO EM (LBS.PÉ.) [N.M] PARAFUSOS, PRISIONEIROS E


PORCAS

Identificação Classe 5, Radial 3 Traços 120º Identificação Classe 8, Radial 6 Traços 60º
Separados na Cabeça do Parafuso Separados na Cabeça do Parafuso

LUBRIFICADO OU GALVANIZADO

Classe 5 Classe 8

Rosca Fina Rosca Grassa Rosca Fina Rosca Grassa


Tamanho Nominal
Torque Lbs.Pé./N.m Torque Lbs.Pé./N.m Torque Lbs.Pé./N.m Torque Lbs.Pé./N.m

.3125 16-20 (21,7-27,1) 12-16 (16,3-21,7) 28-32 (38,0-43,4) 26-30 (35,3-40,7)

.3750 26-29 (35,3-39,3) 23-25 (31,2-33,9) 37-41 (50,2-55,6) 33-36 (44,7-48,8)

.4375 41-45 (55,6-61,0) 37-41 (50,2-55,6) 58-64 (78,6-86,8) 52-57 (70,5-77,3)

.5000 64-70 (86,8-94,9) 57-63 (77,3-85,4) 90-99 (122,0-134,2) 80-88 (108,5-119,3)

.5625 91-100 (123,4-135,6) 82-90 (111,2-122,0) 128-141 (173,5-191,2) 115-127 (156,0-172,2)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-63

ESPECIFICAÇÕES E DADOS DE MANUTENÇÃO –


TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA E CONVERSOR DE TORQUE
Pressão de saída do conversor: ...........Temperatura do fluido na saída do conversor 180° - 200°F (82,3° - 93,3°C].
Transmissão em NEUTRAL (Neutro)
Especificações de operação: ....................................... Pressão mínima 25 PSI [172,4 kPa] a 2000 RPM do motor,
e pressão máxima de saída 70 PSI [482,6 kPa] com o motor
funcionando em rotação regulada sem carga.
Controles: ...................................................................Frente e Marcha ré - Manual. Seleção de Marchas - Manual.
Tipo de Embreagem: ....................................... Discos múltiplos, aplicada hidraulicamente, desaplicada por molas,
compensação de desgaste automática e sem ajustagens.
Todas as embreagens arrefecidas e lubrificadas por fluido.
Disco interno da embreagem: ....................................................................................................................... Fricção.
Disco externo da embreagem: ............................................................................................................................Aço.
Filtração do fluido: .................................................................. Desvio de segurança do filtro de fluido de fluxo total,
também tela de filtro no cárter na parte inferior da carcaça de transmissão.
Pressão da embreagem: ................. 240-280 PSI [1654,8 - 1930,5 kPa] - Com o freio de estacionamento aplicado
(consulte a nota), temperatura do fluido 180° - 200°F. [82,2° - 93,3°C],
motor em marcha lenta (400 to 600 RPM), mudança através das embreagens de direção e de marchas.
A pressão de todas as embreagens deve ser igual dentro de 5 PSI [34,5 kPa].
Se a pressão variar em qualquer uma das embreagens acima de 5 PSI [34,5 kPa], repare a embreagem.
Nota: Nunca utilize os freios de serviço durante as verificações de pressão das embreagens.
As unidades equipadas com debreagem acionada por freio em frente e/ou marcha ré
não indicarão uma leitura real.
Utilize sempre o freio de estacionamento durante as verificações de pressão das embreagens.

Lubrificação
Tipo de Fluido :......................................................................................................Consulte a Tabela de Lubrificação
Capacidade: ................................................ Consulte o Manual do Operador do modelo de máquina em referência
quanto a capacidade do sistema. O Conversor de Torque, a Transmissão e o
sistema hidráulico aliados devem ser considerados como um todo para determinar a capacidade.
Período de Verificação:...............................Verifique o nível de fluido DIARIAMENTE com o motor funcionando em
500 - 600 RPM e o fluido a 180° a 200°F. [82,2° - 93,3°C]. Mantenha o nível de fluido na marca FULL (Cheio).
Intervalos de Drenagem Normal: * .................................. A cada 500 horas, substituir o elemento do filtro de fluido.
A cada 1000 horas, drene e reabasteça o sistema da seguinte maneira.
Efetue a drenagem com o fluido a 150° a 200°F [65,6° - 93,3°C].
NOTA: Recomendamos que os elementos dos filtros sejam substituídos após 50 e 100 horas de operação em unidades
novas, recondicionadas ou reparadas.
(a) Drene a transmissão e remova a tela de filtração do cárter. Limpe bem a tela de filtração e substitua as juntas por novas.
(b) Drene os filtros de fluido, remova e descarte os elementos dos filtros. Limpe as carcaças dos filtros e instale novos
elementos.
(c) Reabasteça a transmissão até a marca LOW (Baixo).
(d) Funcione o motor a 500 - 600 RPM para escorvar o conversor e as linhas.
(e) Verifique novamente o nível com o motor funcionando a 500 - 600 RPM e adicione fluido até atingir a marca LOW (Baixo).
Quando o fluido estiver aquecido (180° - 200°F) [82,2° - 93,3°C] efetue a verificação final do nível de fluido e COMPLETE-O
ATÉ A MARCA FULL (Cheio).
* Os intervalos normais de drenagem e de substituição dos filtros de fluido são para condições de ciclo médio de ambiente e de
operação. Altas temperaturas de operação ou persistentes, ou condições atmosféricas muito poeirentas irão causar
deterioração e contaminação prematuras. Para condições extremas deve ser efetuado um julgamento para determinar os
intervalos de substituição necessários.
Lubrificante Recomendado
Tipo de óleo ................................................................................................................................. AMBRA MULTI “F”
Especificações ...................................................................................... API GL-4 / NH 420 A / ALLISON C-4 TASA
Grau de Viscosidade ............................................................................................................................. SAE 20W30
Capacidade Total do Sistema .............................................................................................................................. 28L
Temperatura de trabalho ....................................................................................................................... -15°C a 40°C

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-64

GUIA DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS PARA TRANSMISSÃO 28000


MODELO R E HR
Os dados a seguir são apresentados para auxiliar na O P RO C E D I M E N TO D E D I AG N Ó S T I C O D E
localização da fonte de dificuldade em uma unidade FALHAS CONSISTE BASICAMENTE DE DUAS
avariada. É necessário considerar a bomba de carga CLASSIFICAÇÕES: MECÂNICO E HIDRÁULICO
do conversor de torque, a transmissão, o arrefecedor
de óleo, e as linhas de conexão como um sistema
completo durante a realização do diagnóstico de
localização da fonte pois a operação correta de
qualquer uma dessas unidades depende muito das
condições e da operação das outras. Estudando os
princípios de operação em conjunto com os dados
nessa seção, pode ser possível corrigir qualquer
mau funcionamento que possa ocorrer no sistema.

VERIFICAÇÕES MECÂNICAS
Antes de verificar qualquer peça do sistema do ponto 2. Verifique as alavancas de mudanças e as hastes
de vista hidráulico, as seguintes verificações quanto a envergamento ou dificuldade de
mecânicas devem ser realizadas: deslizamento, impedindo o engrenamento total.
Mude as alavancas com a mão na válvula de
1. Uma verificação deve ser realizada a fim de
controle, se o engrenamento não pode ser
certificar-se de que todas as articulações das
obtido, a dificuldade pode estar na tampa de
alavancas de controle estejam conectadas e
controle e no conjunto da válvula.
ajustadas corretamente em todos os pontos de
conexão.

VERIFICAÇÕES HIDRÁULICAS
Antes de verificar a pressão e a vazão de fluido do
conversor de torque, da transmissão, e do sistema
hidráulico aliado, é importante que as seguintes
verificações preliminares sejam realizadas.
1. Verifique o nível de fluido na transmissão. Isso
deve ser realizado com a temperatura do fluido a
180° a 200°F [82,2° - 93,3°C]. NÃO TENTE
EFETUAR ESTAS VERIFICAÇÕES COM O
FLUIDO FRIO: Para elevar a temperatura do
fluido à estas especificações é necessário
operar a máquina ou então provocar "stall" do
conversor. Se operar a máquina for impraticável,
o "stall" deve ser empregado da seguinte
maneira:
Engate as alavanca de mudanças em frente, acione
os freios e coloque o motor em alta rotação. Acelere
o motor de metade a três quartos de sua aceleração.
Segure a condição de "stall" até a temperatura
desejada do fluido na saída do conversor ser
atingida.
CUIDADO: Rotações de "stall" de aceleração
máxima por tempo excessivamente longo irão
sobreaquecer o conversor.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-65

BAIXA PRESSÃO DA EMBREAGEM

Causa Ação a ser tomada

1. Baixo nível de fluido. 1. Encher ao nível correto.

2. Carretel da válvula reguladora de pressão da


2. Limpar o carretel e o alojamento da válvula.
embreagem emperrou aberto.

3. Bomba de alimentação defeituosa. 3. Substitua a bomba.

4. Eixo ou anéis de vedação do êmbolo estão quebrados ou


4. Substitua os anéis de vedação.
desgastadas.

5. Válvula de sangria do êmbolo da embreagem emperrou


5. Limpe totalmente as válvulas de sangria.
aperta.

BAIXA SAÍDA DA BOMBA DE CARGA DO CONVERSOR

Causa Ação a ser tomada

1. Baixo nível de fluido. 1. Encher ao nível correto.

2. Tela de sucção obstruída. 2. Limpe a tela de sucção.

3. Fuga de ar na mangueira e conexões de entrada da 3. Aperte todas as conexões ou substitua a mangueira se


bomba ou mangueira deformada. (Somente R-28000) necessário.

4. Bomba de alimentação defeituosa. 4. Substitua a bomba.

SOBREAQUECIMENTO

Causa Ação a ser tomada

1. Anéis de vedação de fluido desgastados. 1. Remova, desmonte e reforme o conjunto do conversor.

2. Bomba de fluido desgastada. 2. Substitua.

3. Baixo nível de fluido. 3. Encher ao nível correto.

4. Entrada de ar na linha de sucção da bomba (Somente 4. Verifique as conexões da linha de fluido e aperte-as
R-28000). firmemente.

CONVERSOR RUIDOSO

Causa Ação a ser tomada

1. Engrenagens de acoplamento desgastadas. 1. Substitua.

2. Bomba de fluido desgastada. 2. Substitua.

3. Será necessário desmonta-lo completamente para


3. Rolamentos desgastados ou danificados.
determinar qual rolamento está defeituoso.

FALTA DE POTÊNCIA

Causa Ação a ser tomada

1. Baixa rotação do motor com o conversor em "stall". 1. Regule o motor e verifique o governador.

2. Consulte O "Superaquecimento" e efetue algumas verificações. 2. Efetue correções conforme explicado em "Superaquecimento".

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-66

FIGURA J

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-67

FIGURA K

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-68

FIGURA L

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-69

FIGURA M

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-70

FIGURA N

Cubo do Impulsor, Cubo da Turbina e Anel de Apoio com Parafusos Especiais


1. Limpe a superfície de montagem do cubo e os Os parafusos especiais devem ser utilizados
furos rosqueados com solvente. Seque somente para uma instalação. Se por qualquer
totalmente e cer tifique-se de que os furos motivo os parafusos forem removidos substitua-os
rosqueados estejam secos e limpos. por novos.
2. Instale o anel de apoio e os parafusos O epoxy deixado nos furos do cubo deve ser
auto-travantes especiais a aproximadamente .06 removido com o macho de abrir rosca correto e
pol. [1.5] da posição assentada. Com um limpo com solvente. Seque totalmente o furo e utilize
torquímetro calibrado, aperte os parafusos com parafuso novo para a reinstalação.
um torque de 40 a 45 lbs-pé [54.3 - 61.0 N.m].
NOTA: A montagem do cubo deve ser concluída
dentro de quinze minutos a partir do início da
instalação do parafuso. Os parafusos são revestidos
com uma camada de epoxy a qual começa a
endurecer após a instalação. Se não forem
apertados ao torque correto dentro dos quinze
minutos, resultará em tensão de fixação insuficiente
dos parafusos.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-71

INSTALAÇÃO DO FLEX PLATE MOTOR E ROLAMENTO

6003A001

Posicionar o motor sob o rack para preparação do mesmo e fixação da transmissão. Utilizar os novos suportes de
sustentação do rack no motor.

1. Posicionar o motor sob o rack para preparação do mesmo e fixação da transmissão.


Utilizar os novos suportes de sustentação do rack do motor
2. Fixar anel adaptador (20) na transmissão (19) utilizando parafuso (21).
Chave 17 mm
Aplicar torque de 59,5 a 60,5 Nm. Utilizar marcador industrial.
3. Utilizar parafuso (22) para fixação do volante do motor na transmissão.
Chave 17 mm
Aplicar torque de 59,5 a 60,5 Nm.
4. Acoplar transmissão (19) no motor utilizando itens (23,24,25 e 26).
Chave 17 mm
Aplicar torque de 47 Nm nos itens (25 e 26) utilizando marcador industrial

Item Descrição Qtd Ferramenta Torque


19 Transmissão T28000 01
20 Anel Adaptador 01
21 Parafuso Allen 10x30 08 Chave 17 mm 59,5-60,5 Nm
22 Parafuso Alllen 10x40 08 Chave 17 mm 59,5-60,5 Nm
23 Arruela de Pressão 12
24 Parafuso prisioneiro 04
25 Parafuso M10x50 08 Chave 17 mm 47 Nm
26 Porca M10 04 Chave 17 mm 47 Nm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


6003-72

6003B002

Item Descrição Qtd Ferramenta Torque


12 Arruela 04
13 Coxim de borracha 02
14 Suporte 01
15 Arruela 06
16 Parafuso 02 Chave 1 1/8"
17 Porca 02 Chave 1 1/8" 352 Nm
18 Parafuso 04 Chave 1 1/8" 350-352 Nm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


ÍNDICE DE SEÇÃO

SISTEMA HIDRÁULICO

Título da Seção Número da Seção

Sistema Hidráulico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8000

71114360

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
8000
Seção
8000

SISTEMA HIDRÁULICO

71114360
8000

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
8000-2

ÍNDICE
SISTEMA HIDRÁULICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Diagrama Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Esquema Hidráulico do Distribuidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3ª Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Esquema Hidráulico do Pedal de Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
UNIDADE DE DIREÇÃO HIDROSTÁTICA (ORBITROL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Sequência de Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Instalação do Controle do Obstrutor de Pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Procedimento de Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Condições de Trabalho Limpo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
SISTEMA DA DIREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Desmontagem da válvula de alívio de pressão (cartucho) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Limpeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Inspeção e substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Padrão de montagem e código de cores para as molas de centragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Padrão de montagem para rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Instruções de instalação para anel-O / anel de vedação (standard) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Instruções para instalação do retentor de lábio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Montagem da válvula de alívio de pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Torque de Aperto Máximo e Conexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Localização de Avarias e Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Cilindro da Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Cilindro de Elevação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Cilindro da Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-3

SISTEMA HIDRÁULICO

Diagrama Hidráulico

87387152_BRA

NOTA: Ver Diagrama Hidráulico em Anexo ao Manual.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-4

Esquema Hidráulico do Distribuidor

3
1 2

7 6

11

10
Linha de Alta Pressão
9
Linha de Baixa Pressão

8 Linha de Retorno

HSA800A
Figura 1
1. RESERVATORIO HIDRÁULICO 7. LINHA DE DRENO DO DISTRIBUIDOR
2. LINHA DE RETORNO DO DISTRIBUIDOR 8. LINHA DE ALTA PRESSÃO
3. DISTRIBUIDOR 9. LINHA DE ALTA PRESSÃO
4. TOMADA DE PRESSÃO 10. LINHA DE ALTA PRESSÃO
5. BOMBA HIDRÁULICA 11. LINHA DE ALTA PRESSÃO
6. LINHA DE SUCÇÃO DA BOMBA

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-5

3ª Função

Linha de Pressao

Linha de Retorno

HSA800B
Figura 2

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-6

Esquema Hidráulico do Pedal de Freio

12
1 10
9 13
2

3 8
4

6 7 11
5
Referência Transmissão

Linha de Alta Pressão

Linha de Baixa Pressão

HSB800A
Figura 3
1. PONTO B 5. SENSOR DE BAIXA PRESSÃO 9. SENSOR DE DECLUTCH
2. PONTO T1 6. PONTO F2 10. PONTO R1
3. PONTO T2 7. SENSOR DE LUZ DO FREIO 11. PEDAL
4. PONTO F 8. PONTO P 12. RESERVATÓRIO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-7

1 2

4
Linha de Alta Pressão

Linha de Baixa Pressão

HSB800B
Figura 4
1. CIRCUITO DO FREIO DIANTEIRO 3. BOMBA 5. VÁLVULA
2. PEDAL DE FREIO 4. CIRCUITO DO FREIO TRASEIRO 6. ACUMULADORES

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-8

2
Referencia chassis traseiro

1
6
7

Referencia chassis dianteiro 5

Referencia motor
Linha de Alta Pressão
Referencia chassis traseiro
Linha de Baixa Pressão

HSB800C
Figura 5
1. CIRCUITO DO FREIO DIANTEIRO 4. BOMBA 7. PEDAL DE FREIO
2. PEDAL DE FREIO 5. BOMBA
3. VÁLVULA 6. ACUMULADORES

HSC8000A

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-9

UNIDADE DE DIREÇÃO HIDROSTÁTICA (ORBITROL)

UD1H5401
Figura 6
1. ANEL RETENTOR EXTERNO 12. MOLAS DE CENTRAGEM 20. ARRUELAS
2. CARCAÇA, CARRETEL E BUCHA 13. EIXO CARDAN 22. PARAFUSO ESPECIAL
3. ESFERA Ø 8,5 MM 14. ESPAÇADOR 23. PARAFUSO
4. BUCHA ROSCADA 15. ANEL-O 24. PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO
5. ANEL-O E ANEL DE VEDAÇÃO 16. PLACA DISTRIBUIDORA 25. ESPAÇADOR
7. CONJUNTOS DE ROLAMENTOS 17. KIT DE ENGRENAGEM 27. PLACA INTERMEDIÁRIA
10. ANEL 18. ANEL-O
11. PINO LOCALIZADOR DO EIXO 19. TAMPA TRASEIRA

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-10

Ferramentas

Ferramenta de montagem Ferramenta de montagem


Base de fixação
para anel-O e anel de vedação para retentor de lábio.

75313545 75313547 75313548

Ferramenta de montagem
Ferramentas Diversas
para eixo cardan

Torquímetro de 0-7 daNm


Chave para soquete de 13 mm
Soquetes hexagonais de 6, 8 e 12 mm
Chave de fenda de 12 mm
Chave de fenda de 2 mm
Chave de estrela de 13 mm
Chaves Allen de 6, 8 e 12 mm
Martelo de borracha
Pinça pequena

75313546

Ferramenta de montagem
para retentor externo

75313549

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-11

Sequência de Montagem
SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO

HSE826263

Figura 7
1. CONECTOR 8. O-RING 15. ARRUELA
2. O-RING 9. VEDAÇÃO 16. ABRAÇADEIRA
3. MANGUEIRA 10. MANGUEIRA 17. CONEXÃO
4. MANGUEIRA 11. ARRUELA 18. CONEXÃO
5. PARAFUSO 12. PARAFUSO 19. CONEXÃO
6. ARRUELA DE PRESSÃO 13. SUPORTE 20. TAMPÃO
7. SEMI FLANGE 14. PARAFUSO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-12
COLUNA DE DIREÇÃO

1 2

12
4 13

11

6
7
8
7
9

10
HSF826261
Figura 8
1. TAMPA 6. PARAFUSO 11. PORCA
2. MANOPLA 7. ARRUELA 12. PARAFUSO
3. VOLANTE 8. PARAFUSO 13. PORCA
4. BUCHA 9. SUPORTE
5. COLUNA DE DIREÇÃO 10. DIREÇÃO HIDRÁULICA

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-13
DIREÇÃO HIDRÁULICA

HSG826262
Figura 9
1. VÁLVULA 9. PLACA 17. RETENTOR
2. MOLA 10. ROTOR 18. ESFERA
3. VÁLVULA 11. TAMPA 19. PINO
4. ESFERA 12. PARAFUSO 20. ROLAMENTO
5. BUCHA 13. PARAFUSO 21. ANEL
6. BUJÃO 14. RETENTOR 22. PINO
7. EIXO 15. KIT 23. ARRUELA
8. O-RING 16. O-RING

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-14

Instalação do Controle do Obstrutor de Pressão

HSH8000A
Figura 10
1. 39A – 036183-A1 (1) CONJUNTO DE BUJÃO E ANEL EM “O”
2. 39B – 040138 (2) VARETA SEXTAVADA
3. 39C – 040113 (2) ROLAMENTO DE AGULHAS
4. 39D – 040139 (2) VARETA
5. 39E – 401411 (2) MOLA

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-15

Procedimento de Serviço
Para informações de serviço sobre a bomba de direção (acionada por motor) e cilindro, ver as informações forne-
cidas pelo fabricante destas unidades. Para realizar manutenção na unidade HGB e no sistema, ver as informa-
ções e as instruções nas páginas seguintes.
Realizar manutenção na Unidade HGB.
Encher e purgar o ar do sistema quando drenado de óleo Fluido hidráulico.

Condições de Trabalho Limpo


É imprescindível que o sistema seja mantido isento de sujeira ou matéria estranha no circuito de óleo. A limpeza
ao servir este sistema de direção mecânica é absolutamente necessária.
Se for necessário desmontar qualquer uma das unidades, certificar-se de que uma bancada de trabalho ou uma
mesa limpa seja utilizada. (Um pedaço de papel de embrulho é uma excelente cobertura descartável)
A sujeira externa deverá ser limpa antes de desconectar as linhas e as aberturas das portas deverão ser tampa-
das imediatamente após desconectar as linhas.
Finalizar limpando a sujeira externa antes de colocá-lo sobre a bancada de trabalho.
Quando desmontadas, as peças deverão ser limpas somente em solvente à base de petróleo de limpeza transpa-
rente e soprar com ar limpo e seco. Outros solventes podem causar deterioração das vedações de borracha.
Evitar limpar as peças com pano e nunca limpar com vapor os conjuntos de direções hidráulicas.

ADVERTÊNCIA: Uma vez que os solventes são inflamáveis, tomar extremo cuidado quando utilizá-los.
! Mesmo uma pequena explosão ou fogo poderá causar morte ou prejuízo.

! ADVERTÊNCIA: Proteção para os olhos deverá ser utilizada.

ADVERTÊNCIA: Os requisitos máximos de pressão de ar OSHA deverão ser satisfeitos para evitar pre-
! juízo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-16

SISTEMA DA DIREÇÃO

Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3

UD4H04F1 UD4H04F3
Figura 11 Figura 13
Base de fixação 75313545 Retire o kit de engrenagem (com o espaçador, se
Chave de estria estiver instalado) da unidade.

Desmonte a coluna de direção da unidade e coloque Retire os dois aneis-O.


a unidade de direção hidrostática na base de fixação.
ETAPA 4
Solte os parafusos da tampa traseira (6 ressaltados
e um especial).

ETAPA 2

UD4H05F1
Figura 14
Remova o eixo cardan.
UD4H04F2
Figura 12
Remova a tampa traseira para o lado.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-17
ETAPA 5 ETAPA 7

UD4H05F2 UD4H05F4
Figura 15 Figura 17
Remova a placa distribuidora, o anel-O e a placa Chave de fenda
intermediária. Remova o anel-O.
ETAPA 6 ETAPA 8

UD4H05F3
UD4H06F1
Figura 16 Figura 18
Chave de fenda Agite a unidade para retirar a esfera da válvula de
Desparafuse a bucha roscada que fica acima da vál- retenção (Ø 8,5 mm).
vula de retenção.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-18
ETAPA 9 ETAPA 11

UD4H06F2 UD4H06F4
Figura 19 Figura 21
Tome o cuidado de manter o pino localizador do eixo, Empurre o pino localizador do eixo para fora.
que fica dentro da bucha e do carretel, na posição Use o parafuso especial da tampa traseira.
horizontal. Esse pino pode ser visto pelo lado aberto (Veja ETAPA 12).
do carretel. Empurre o “pescoço” do carretel para
dentro, e a bucha, o anel, as pistas do rolamento e o ETAPA 12
rolamento de agulhas serão empurrados juntos para
fora da carcaça.

ETAPA 10

UD4H07F1
UD4H06F3
Figura 22
Figura 20
Algumas unidades possuem uma pequena marca,
Retire o anel, as pistas do rolamento e o rolamento
feita com pedra-pomes, no carretel e na bucha, perto
de agulhas da bucha e do carretel. A pista externa
de uma das fendas para as molas de centragem
do rolamento (fina) às vezes fica emperrada na car-
(veja Figura 22 ).
caça; por isso, verifique se ela saiu.
Se a marca não estiver visível, faça você mesmo
uma marca na bucha e no carretel antes das molas
de centragem serem desmontadas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-19
ETAPA 13 ETAPA 15

UD4H07F2 UD4H07F4
Figura 23 Figura 25
Empurre cuidadosamente o carretel para fora da Chave de fenda
bucha. Remova o retentor externo e o anel-O anel de veda-
ção.
ETAPA 14

UD4H07F3
Figura 24
Presione as molas de centragem para fora de suas
fendas no carretel.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-20

Desmontagem da válvula de alívio de pressão (cartucho)


ETAPA 16 ETAPA 18

UD4H09F3 UD4H10F2
Figura 26 Figura 28
Chave allen de 8 mm Agite a unidade para retirar a mola e o pistão. A sede
Desparafuse o plugue, usando uma chave allen de da válvula é colada à carcaça e não pode ser remo-
8 mm. Remova todas as arruelas de vedação. vida.

ETAPA 17 ETAPA 19

UD4H10F3
UD4H10F1
Figura 27 Figura 29

Chave allen de 8 mm A válvula de alívio de pressão está desmontada.

Solte o parafuso de pressão, usando uma chave Agora, a unidade de direção hidrostática está com-
allen de 8 mm. pletamente desmontada.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-21

Limpeza
Limpe todas as peças cuidadosamente em Shellsol K ou similar.

Inspeção e substituição
Substitua todos os retentores e arruelas. Verifique todas as peças cuidadosamente e faça quaisquer substituições
necessárias.

Lubrificação
Antes da montagem, lubrifique todas as peças com óleo hidráulico.

Padrão de montagem e código de cores para as molas de centragem

UD4H13F1 UD4H13F3
Figura 30 Figura 32
Molas standard (cinza) Molas fortes (cinza e azul)
2 planas opostas, cinza: código 75313552 2 planas opostas, cinza: código 75313552
4 curvas opostas, cinza: código 75313553 4 curvas opostas, azuis: código 75313555
Kit cinza Kit cinza/azul
Kit sobressalente: código 75313557 Kit sobressalente: código 75313556

UD4H13F2 UD4H13F4
Figura 31 Figura 33
Molas fracas (azul) Molas rígidas (amarelo)
2 planas opostas, azuis: código 75313554 2 planas opostas, amarelas: código 75313550
2 curvas opostas, azuis: código 75313551 2 curvas opostas, amarelas: código75313551
Kit azul Kit amarelo
Kit sobressalente: código 75313558
Kit sobressalente: código 75313559

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-22

Montagem
ETAPA 20 ETAPA 21

UD4H14F1 UD4H14F2
Figura 34 Figura 35
Monte o carretel e a bucha. Coloque as duas molas de centragem planas na
fenda.
NOTA: Durante a montagem do carretel e da bucha,
somente uma das duas maneiras de se posicionar Coloque as molas curvas entre as planas e empur-
as fendas da mola é correta. Existem três fendas no reas para a posição (veja o padrão de montagem na
carretel e três orifícios na bucha do lado oposto ao página anterior).
lado em que estão as fendas das molas. Posicione
as fendas e os orifícios em lados opostos, de forma ETAPA 22
que as partes dos orifícios da bucha fiquem visíveis
através das fendas do carretel.
Para unidades que possuem marcas no carretel e na
bucha, monte o carretel/bucha, certificando-se de
que as marcas do carretel e da bucha estejam coin-
cidentes. (veja Figura 22 ).

UD4H14F3
Figura 36
Alinhe o kit de molas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-23
ETAPA 23 ETAPA 25

UD4H15F1 UD4H15F3
Figura 37 Figura 39
Introduza o carretel na bucha. Certifique-se de que o Chaves de fenda (duas)
carretel e a bucha estejam corretamente posiciona- Alinhe as molas e centralize-as.
dos um em relação ao outro (veja página anterior).
ETAPA 26
ETAPA 24

UD4H15F4
UD4H15F2
Figura 40
Figura 38
Introduza o anel sobre a bucha.
Presione as molas uma contra a outra e empurre as
molas de centragem para dentro da bucha. NOTA: O anel deve poder girar livre das molas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-24
ETAPA 27 ETAPA 28

UD4H16F1 UD4H16F2
Figura 41 Figura 42
Encaixe o pino localizador do eixo no carretel/ bucha. Encaixe as pistas de rolamento e o rolamento de
agulhas.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-25

Padrão de montagem para rolamentos


Standard Duplos

1 1

2 2

3 * 6

3
5
4
7 *

5
4
UD4H16F3
Figura 43
1. PISTA EXTERNA DO ROLAMENTO
2. ROLAMENTO DE AGULHA
3. PISTA INTERNA DO ROLAMENTO UD4H17F1

4. CARRETEL Figura 44
5. BUCHA
1. ARRUELA PARA ROLAMENTO AXIAL
2. ROLAMENTO DE AGULHA EXTERNO
3. PISTA DE ROLAMENTO EXTERNA
4. CARRETEL
5. BUCHA
6. ROLAMENTO DE AGULHA INTERNO
7. PISTA DE ROLAMENTO INTERNA

* O chanfro no interior na pista de rolamento interna deve ficar de frente para o carretel interno.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-26

Instruções de instalação para anel-O / anel de vedação (standard)


ETAPA 29 ETAPA 31

UD4H17F2 UD4H18F2
Figura 45 Figura 47
Ferramenta de montagem 75313547 Ferramenta de montagem 75313547
Gire a unidade de direção para que o furo interno Segure a parte externa da ferramenta de montagem
fique na posição horizontal. Introduza a par te no fundo da carcaça da unidade de direção e
externa da ferramenta de montagem no furo para o empurre a parte interna da ferramenta até o fundo.
carretel/ bucha.

ETAPA 30

UD4H18F1
Figura 46
Ferramenta de montagem 75313547
Lubrifique o anel-O e o anel de vedação com óleo
hidráulico e coloque-os na ferramenta.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-27
ETAPA 32 ETAPA 33

UD4H18F3 UD4H18F4
Figura 48 Figura 49
Ferramenta de montagem 75313547 Ferramenta de montagem 75313547
Pressione e gire o anel-O/anel de vedação para den- Retire as partes interna e externa da ferramenta de
tro da carcaça. montagem do furo interno da unidade de direção,
deixando a guia da parte interna no furo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-28

Instruções para instalação do retentor de lábio


ETAPA 34 ETAPA 36

UD4H19F1 UD4H19F3
Figura 50 Figura 52
Ferramenta de montagem 75313548 Ferramenta de montagem 75313548
Lubrifique o retentor com óleo hidráulico e coloqueo Pressione e gire a ferramenta, para colocar o reten-
na ferramenta de montagem. tor dentro da carcaça.

ETAPA 35 ETAPA 37

UD4H19F2 UD4H20F1
Figura 51 Figura 53
Ferramenta de montagem 75313548 Com um leve movimento giratório, introduza o carre-
Introduza a ferramenta de montagem até o fundo. tel e a bucha no furo interno.
NOTA: Encaixe o conjunto do carretel, segurando o
pino localizador do eixo na posição horizontal.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-29
ETAPA 38 ETAPA 40

UD4H20F2 UD4H20F4
Figura 54 Figura 56
O conjunto do carretel empurrará para fora a guia da Chave de fenda
ferramenta de montagem. O anel-O e o anel de Rosqueie a bucha ligeiramente no furo interno da
vedação estão agora na posição. válvula de retenção. A superfície da bucha deve ficar
logo abaixo da superfície da carcaça.
ETAPA 39
ETAPA 41

UD4H20F3
Figura 55 UD4H22F1
Pinça pequena Figura 57
Vire a unidade de direção, para que o furo interno Lubrifique o anel-O com óleo mineral de viscosidade
fique na posição vertical novamente. Coloque a de aproximadamente 500 cSt a 20°C e posicione-o no
esfera da válvula de retenção no orifício indicado sulco da carcaça.
pela seta.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-30
ETAPA 42 ETAPA 44

UD4H22F2 UD4H22F4
Figura 58 Figura 60
Posicione a placa intermediária. Lubrifique o anel-O Garfo de montagem 75313546
com óleo mineral de viscosidade de aproximada- Posicione o eixo cardan conforme mostra a figura,
mente 500 cSt a 20°C e posicione-o no sulco da placa para que ele seja mantido em posição pelo garfo de
intermediária. Posicione a placa distribuidora de modo montagem.
que os furos de passagem fiquem alinhados com os
furos da carcaça e da placa intermediária. ETAPA 45
ETAPA 43

UD4H23F1
Figura 61
UD4H22F3
Figura 59 Lubrifique os dois aneis-O com óleo mineral de vis-
cosidade de aproximadamente 500 cSt a 20°C e
Introduza o eixo cardan no furo interno de modo que coloque-os nos dois sulcos do aro da engrenagem.
a fenda fique paralela ao flange de conexão.
Encaixe a engrenagem e o aro no eixo cardan.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-31
ETAPA 46 ETAPA 48

UD4H23F2 UD4H23F4
Figura 62 Figura 64
IMPORTANTE: Encaixe a engrenagem (rotor) e o Recoloque a tampa traseira.
eixo cardan de modo que uma parte côncava do
rotor fique alinhada com a fenda do eixo, conforme ETAPA 49
mostra a Figura 62. Gire o aro da engrenagem de
forma que os sete furos de passagem fiquem alinha-
dos com os furos da carcaça.

ETAPA 47

UD4H24F1
Figura 65
Encaixe o parafuso especial na arruela e coloqueo
no furo mostrado.
UD4H23F3
Figura 63
Encaixe o espaçador, se houver.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-32
ETAPA 50 ETAPA 52

UD4H24F2 UD4H24F4
Figura 66 Figura 68
Torquímetro de 0-7 daNm Ferramenta especial 75313549
Encaixe os seis parafusos nas arruelas e intro- Martelo de borracha
duza-os. Faça o aperto cruzado de todos os parafu- Monte o anel retentor externo na carcaça, usando a
sos e do pino fixador das esferas até o torque de ferramenta especial 75313549 (veja tópico Ferra-
3,0 ± 0,6 daNm. O funcionamento pode agora ser mentas) e um martelo de borracha.
testado.
ETAPA 53
ETAPA 51

UD4H25F1
UD4H24F3
Figura 69
Figura 67
Pressione os plugues de plástico nos furos de cone-
Coloque o anel retentor externo na carcaça. xão. Não utilize martelo.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-33

Montagem da válvula de alívio de pressão


ETAPA 54 ETAPA 56

UD4H25F2 UD4H26F1
Figura 70 Figura 72
Pinça pequena Chave allen de 8 mm
Encaixe o pistão. Rosqueie o parafuso de pressão com uma chave
Allen de 8 mm. Faça o ajuste de pressão em um pai-
ETAPA 55 nel ou no veículo.
Mola de Ø 1.7 para 50 – 70 bar.
Mola de Ø 1.9 para 70 – 105 bar.
Mola de Ø 2.1 para 110 – 155 bar.

ETAPA 57

UD4H25F3
Figura 71
Encaixe a mola.

UD4H26F2
Figura 73
Chave allen de 8 mm
Parafuse o plugue com o retentor externo na car-
caça, usando uma chave Allen de 8 mm.
Torque de aperto: 5 ± 1 daNm
A unidade está agora montada.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-34

Torque de Aperto Máximo e Conexões


Torque de aperto máximo
Conexão daNm (lbf pol)
parafusada Com aresta Com aresta Com aresta
Com anel-O
de corte de cobre de alumínio
1/4 BSP.F 4 (350) 2 (180) 3 (720) —

3/8 BSP.F 6 (530) 2 (180) 5 (440) —

1/2 BSP.F 10 (900) 3 (270) 8 (700) —

7/16-20 UNF — — — 2 (180)


3/4-16 UNF — — — 6 (530)

M12x1,5 4 (350) 2 (180) 3 (720) 2 (180)

M18x1,5 7 (620) 2 (180) 5 (440) 5 (440)

M22x1,5 10 (900) 3 (270) 8 (700) 7 (620)

UD4H28F3
Figura 74
L: PÓRTICO ESQUERDO
R: PÓRTICO DIREITO
T: TANQUE
P: BOMBA

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-35

Localização de Avarias e Testes


Métodos de teste As mangueiras usadas durante os testes devem ser
do tipo “alta pressão”, para que resistam a pressões
Existem dois métodos de testes que se usam nos
submetidas ao fluxômetro em uso.
sistemas hidráulicos. Um é com o manômetro e o
outro é com o medidor de vazão (fluxômetro). Os Quando se utiliza um fluxômetro do tipo “paralelo” e
testes feitos com o fluxômetro são mais eficientes, ocorre uma contra pressão acidental, acima do limite
devido a maior facilidade de obtenção de informa- recomendado pelo fabricante, os tampões de sobre-
ção. Os testes com o fluxômetro reduzem o trabalho pressão são forçados para fora de suas sedes é pos-
e diminuem os esforços exigidos no procedimento de sivelmente causam danos ao mecanismo de registro.
identificação das avarías.
Como se usa o fluxômetro
Manômetro de pressão O uso correto de ambos os tipos de fluxômetro em
É um instrumento usado somente para medir as série ou paralelo) facilitará na localização dos defei-
pressões. Quando ocorre uma queda na pressão, o tos nos sistemas hidráulicos). O fluxômetro mais efi-
manômetro logo registra um vazamento no circuito. ciente é aquele que conectado em paralelo com a
O manômetro recomendado para o sistema hidráu- conexão inicial do mesmo, pode identificar todos os
lico da carregadeira, possui um alcance mínimo de cirucuitos em um sistema hidráulico. A conexão em
207bar (300 lb/in2). paralelo indica que automaticamente o fluxômetro
está ligado paralelamente ao sistema hidráulico.
Medidor de vazão (fluxômetro) Neste caso, a mangueira de entrada ao fluxômetro
está conectada entre a bomba e a válvula de con-
É um instrumento usado tambem para medir a pres- trole.
são. Além disso, mede a temperatura e a vazão do
óleo que uma bomba envia para um sistema hidráu- Levando em conta que a conexão de saída de um
lico. A pressão é indicada em “bar” ou em lb/in2. A fluxômetro, posto em paralelo, não permite nenhuma
temperatura em graus Centígrados (°C) ou Fahre- restrição, e não pode estar conectada ao tubo de
nheit (°F) e a vazão em litros por minuto (gpm). O flu- retorno do tanque, a conexão em série do fluxômetro
xômetro possui uma válvula de carga que é usada necessita ligar, separadamente, a mangueira de
para restringir a vazão do óleo quando este passa entrada e a de saída dos extremos de cada circuito
pelo aparelho, e estabelece cargas de pressão variá- separadamente. Isto requer a troca das conexões do
veis co circuito hidráulico. Ao verificar medidas com fluxômetro, a cada vez que for necessário verificar
o fluxômetro, a temperatura do óleo é de grande um circuito diferente.
importancia. Para se obter melhores resultados, esta Com a válvula de carga do fluxômetro aberta e todos
temperatura deve situar-se entre 71°C e 82°C (160°F os carretéis de controle em neutro, o óleo pode pas-
e 1800° F), durante os testes. sar através da válvula de controle, sem estar restrin-
É nesta faixa de temperatura que se obtém as leitu- gida, e voltar ao tanque pelo tubo de retorno, ou
ras mais precisas. ainda pelo fluxômetro, através do bocal do mesmo.

Existem dois tipos de fluxômetros mais usados. Os Ao mover um dos carretéis para uma posição de tra-
do tipo “série” e o “paralelo”. balho, a passagem do óleo através da válvula de
controle fica fechada e a toda vazão do óleo é for-
O fluxômetro do tipo série pode ser adaptado a qual- çada através do fluxômetro. Fechando parcialmente
quer um dos dois circuitos. Este tipo de fluxômetro a válvula de carga do fluxômetro e colocando uma
suporta uma contra-pressão no tubo de saída que restrição através do mesmo, a pressão do circuito
excede a 207 bar (3000 lb/in²). acionado aumentará, forçando uma quantidade de
O funcionamento do fluxômetro do tipo "paralelo", óleo para o cilindro correspondente, através do car-
baseia-se em outro princípio baseia-se em outro retel movido.Quando o êmbolo do cilindro atuado
princípio e, normalmente suporta contra-pressões chega ao fim de seu curdo, o óleo e novamente pre-
entre 13,8 e 20,7 bar (200 a 300lb/in²). sionado através do fluxômetro. Ao medir a vazão em
O fluxômetro adequado para efetuar os testes no sis- diferentes pressões, o fluxômetro indicará a quanti-
tema hidráulico de uma pá-carregadeira, deve pos- dade de óleo que se perde no sistema, ou na bomba,
suir capacidade para trabalhar com uma vazão á medida que aumenta a pressão com a válvula de
mínima de 568l/min (150 gpm) e uma pressão carga do fluxômetro.
mínima de 207 bar (3000 lbs/in²).

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-36
EXEMPLO: Se a capacidade de uma bomba permite Localização das avarias
enviar uma vazão de 322l/min (85gpm) sem nenhuma
As avarias que ocorrem num sistema hidráulico
pressão, e é feito um teste, tal fato não fornece
podem ser classificados como as que afetam todas
nenhuma indicação concreta. Por outro lado se a
as funções do sistema e o circulo em particular.
capacidade de 322 l/min (85gpm) sem nenhuma pres-
Quando se identifica algum problema, deve se listar
são e envia 284 l/min (75 gpm)a uma pressão para a
dos os componentes relacionados ao circuito do sis-
qual a válvula de alívio está calibrada, a bomba e o
tema hidráulico afetado. Após identificado, é neces-
circuito testado estão em perfeito funcionamento.
sario dar uma prioridade para os componentes,de
Suponhamos que o mesmo carretel seja movido na
acordo com a probabilidade de sua falha.
direção oposta e que o fluxômetro indica uma queda a
246 l/min (65gpm). Comparando os resultados de Ao estabelecer prioridades, deve-se considerar a
medição. Conclui - se que há vazamentos no segundo facilidade pela qual se pode verificar o componente
circuito. As demais comparações e análise do circuito em questão. Os componentes mais fáceis devem ter
identificarão, eventualmente a parte danificada. prioridade, ainda que sejam menos suspeitos. A pro-
babilidade do mesmo componente falhar em dois cir-
Problemas mais comuns dos sistemas cuitos distintos e causar sintomas iguais, é muito
remota.
hidráulicos
Uma das reclamações mais comuns, relativas aos Sistema de testes
circuitos hidráulicos defeituosos, diz respeito ao
comportamento lento do equipamento, á falta de Os parágrafos seguintes tratam dos testes de órgãos
força ou a combinação dos dois. A velocidade de distintos que podem causar avarias no sistema
reação dos movimentos de um equipamento é dire- hidráulico.
tamente proporcional á vazão do óleo que chega aos
cilindros e a força é diretamente proporcional á pres- Teste de força do motor em marcha lenta
são do circuito. A vazão do óleo de um circuito hidrá- Este teste determina se o motor, em marcha lenta, é
ulico é fornecida por uma bomba. A pressão é criada capaz de fazer funcionar a bomba hidráulica a uma
limitando a vazão enviada pela bomba. velocidade bem alta, para que esta envie normal-
Considerando que a única função das bombas é a mente a vazão de óleo especificada.
de alimentar o circuito hidráulico, com óleo, pode se
supor que todo problema de comportamento de um Verificação do nível de óleo do sistema
equipamento resulta de um mal funcionamento da hidráulico
bomba. Como a bomba é comandada pelo motor, se
Verifique sempre o nível de óleo do sistema hidráu-
o sistema hidráulico estiver lento, consequentemente
lico. Ele deve se manter sempre no centro do indica-
o motor tambem está lento. Este problema pode ser
dor visual.
causado por impurezas localizadas na tela do filtro,
um pequeno vazamento no tubo de aspiração ou,
ainda um baixo nivel de óleo no reservatório. Uma Verificação do aspecto do óleo do
bomba hidráulica muito desgastada pode enviar uma sistema hidráulico
vazão de óleo normal, porém com pressão baixa. No Verifique se o óleo está espumando. Se houver
entanto, se a pressão aumentar, a vazão diminuirá. espuma, verifique se existem vazamentos nos tubos
Geralmente uma bomba com uma queda de 20% em de aspiração. Certifique-se de que todas as abraça-
sua vazão trabalhando a 75% da pressão para a qual deiras estejam apertadas. Se os tubos de aspiração
a válvula de alívio foi calibrada, pode ser considerada estiverem em bom estado, drene o óleo e substitua-o
danificada. Os problemas de pressão provem de por outro que não espume e que satisfaça as especi-
escapamentos internos ou externos, no sistema hidrá- ficações. A espuma provoca a marcha irregular de
ulico. Um vazamento interno pode ser consequencia todos os equipamentos e reduz a vida da bomba.
de um retentor danificado, de algum êmbolo em um
circuito. Uma válvula de controle aranhada ou desgas- Verificação do filtro e do separador de
tada, e ainda uma válvula de alívio danificada ou mau impureza
calibrada, que deixa o óleo vazar pela peça e voltar ao
Troque o filtro e limpe o separador de impureza, a te
tanque. É muito fácil localizar um vazamento externo,
os imãs situados no tanque hidráulico. Para os pro-
sendo que se pode ver o óleo escapar do compo-
cedimentos de substituição e limpeza. Observe as
nente ou do condutor hidráulico e cair no solo. O óleo
instruções do Manual de Operação e Manutenção.
passa pelo caminho que oferece menor resistencia. A
velocidade de reação e a força do equipamento será
afetadas se o vazamento for de maior proporção.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
8000-37
Teste de vazão do sistema hidráulico Teste do sistema hidráulico
Ligue o motor e acelere o ate que fique em alta rotação. Se tudo estiver normal, as vazões identificadas ten-
Deixe que a temperatura do óleo do sistema hidráulico derão a diminuir um pouco á medida que se
chegue entre 71°C – 83°C (160°F – 180°F). Com a aumenta a pressão. Não existe diferença notável
válvula de carga do fluxômetro aberta completamente, entre os valores indicados em cada escala das dife-
mova a alavanca de controle do braço de elevação rentes pressões ou entre os diferentes circuitos.
para aposição de descida. O fluxômetro registrará a Se alguma ou nenhuma das pressões são alcança-
vazão de óleo, mas nenhuma pressão. Anote a pres- das, a válvula de alívio talvez esteja presa na posi-
são obtida. ção aberta, ou danificada ou mesmo mal calibrada.
Para os testes seguintes, a válvula de carga do flu- Para calibrar a válvula principal de alívio, afrouxe-a e
xômetro não deve permanecer na posição ativada remova a porca cega. Afrouxe tambem a contra
por mais de 10 dez segundos. Nesta posição a porca da válvula de alívio. Mova a alavanca de con-
bomba esta trabalhando em sua pressão máxima de trole do braço para a posição abaixamento e
forma a manter a válvula principal de alívio aberta. aumente gradativamente e pressão, através da vál-
Isto faria com que o óleo do sistema hidráulico se vula de carga do fluxômetro. Remova o parafuso da
elevasse, danificando os componentes do sistema válvula de alívio para remover qualquer impureza
hidráulico. Com a alavanca de controle do braço de que possa ter sido retido na mesma. Enrosque o
elevação na posição de descida, aplique gradativa- parafuso para obter a pressão especificada. Se a
mente uma pressão (com a válvula de carga do flu- queda das pressões obtidas (á medida que a pres-
xômetro) e anote os valores da vazão de óleo para são aumenta) for maior que 20% das pressões obti-
cada uma das pressões. das anteriormente, e não se nota diferença entre as
Repita este procedimento com a alavanca de con- pressões indicadas nas diferentes escalas depres-
trole o braço na posição de elevação e verifique as são, a bomba hidráulica pode estar danificada.
vazões obtidas. Assegure-se de que as rotações do
motor permaneçam sempre constantes ao longo de Válvulas de alívio de sobrecarga
cada teste.
A calibragem da válvula de alívio do circuito de
levantamento é feita através de lâminas de ajuste. A
válvula do circuito de descarga é calibrada por um
parafuso.
As válvulas são calibradas das seguintes maneiras:
• Calibragem com lâminas: Remova o tampão da
extremidade da válvula. Aumente ou diminua a
quantidade de lâminas quando necessário. Uma
lâmina ajustará a pressão para 3,4 bar (50 lb/in²).
• Calibragem com parafuso: Remova a porca cega
e tambem a contra-porca do parafuso de ajuste. A
calibragem é feita pelo parafuso de ajuste. Aper-
tando o parafuso, aumentará a pressão e afrou-
xando, diminuirá a mesma. O ajuste é feito em
passos de 1/4 de volta, verificando a pressão de
abertura a cada passo. Uma vez atingida a pres-
são de calibragem, fixe o parafuso com a con-
tra-porca.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-38

Cilindro da Direção
Dois cilindros com 80 mm de diâmetro e 302 mm de curso.
A. Lubrifique e aplique um torque de 8.100 a 8.900 Kg mm.
B. Lubrifique e aplique um torque de 80.000 a 88.000 kg mm.

A
B
HSK8000A
Figura 75

DESMONTAGEM INSPEÇÃO
1. Aperte o tubo (6) numa morsa. Cuidado para 1. Descarte os “O´rings”(12) e (14), o anel (13), o
não danificar o tubo (6). anel de vedação(4), o anel raspador (3) e o
2. Remova a cabeça (1) do tubo (6). anel (2).

3. Puxe a haste (15) em linha reta para fora do 2. Descarte o anel de vedação (10) que foi remo-
tubo (6). vido do êmbolo (9).

4. Aperte o olhal (5) da haste (15) do êmbolo na 3. Limpe todas as peças com solvente para lim-
morsa e coloque um suporte abaixo da haste, peza.
perto do êmbolo (9). Coloque uma estopa entre 4. Verifique se a haste (15) do êmbolo está reta. Se
o suporte e a haste (15) do êmbolo, para evitar a haste (15) estiver empenada, instale uma
danos à mesma. nova.
5. Remova a porca (11) de fixação do êmbolo (9). 5. Verifique o interior do tubo (6) quanto a riscos
6. Remova o êmbolo (9) da haste (15). profundos e outros danos. Se houver algum
dano no tubo (6), deve-se usar um novo tubo.
7. Remova o anel de vedação (10) e o anel
guia (16) do êmbolo (9). 6. Remova pequenos riscos da haste (15) ou den-
tro do tubo (6) com lixa média. Faça movimentos
8. Remova a cabeça (1) da haste (15). circulares para eliminar as imperfeições.
9. Remova o anel-O (14), o anel (13), o anel-O (12), 7. Inspecione a junta esférica (7) e o anel
o anel (2), o anel de vedação (4) e o anel raspa- elástico (8) e substitua-os se necesário.
dor (3).

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


8000-39

UD5HP8F1
Figura 76

MONTAGEM
1. Instale um novo anel de vedação (4) na 11. Limpe as roscas da extremidade da haste (15)
cabeça (1). A instalação do anel de vedação (4) do êmbolo e as roscas da porca (11) com sol-
pode ser difícil. Use ferramentas que não danifi- vente de limpeza Loctite. Deixe secar. Aplique
quem o anel de vedação. Loctite 242 na rosca da extremidade da haste.
2. Instale um novo anel (2) na cabeça (1). 12. Instale o êmbolo (9) na haste (15) e instale a
3. Instale um novo anel raspador (3) na cabeça (1). porca (11) na haste (15).

4. Instale um novo anel-O (12) na cabeça (1). 13. Aperte a porca (11) conforme especificado.

5. Instale um novo anel (13) e um novo anel-O (14) 14. Aperte o tubo (6)numa morsa. Cuidado para não
na cabeça (1). danificar o tubo (6).

6. Aperte o olhal (5) da haste na morsa. 15. Aplique vaselina nos “O´rings” (12) e (14), no
anel (13), na cabeça (1) e na superfície de veda-
7. Lubrifique a haste (15) do êmbolo e o furo na ção do tubo (6).
cabeça (1) com óleo hidráulico novo.
16. Lubrifique o êmbolo (9) e a parte interna do tubo
NOTA: Se uma nova cabeça (1) está sendo ins- (6) com óleo hidráulico novo.
talada, grave o número de peça do cilindro na
17. Empurre o êmbolo (9) em linha reta para dentro
mesma.
do tubo (6). Cuidado para não danificar o anel de
8. Empurre a cabeça (1) sobre a haste do êmbolo vedação (10) no êmbolo (9).
(15). Se necessário, use um martelo macio para
18. Quando o êmbolo (9) estiver na parte lisa do
montar a cabeça (1) na haste do êmbolo (15).
tubo (6), coloque a cabeça (1) no tubo (6).
9. Coloque o suporte abaixo e próximo da extremi-
19. Aperte a cabeça (1).
dade da haste (15) do êmbolo para não dani-
ficá-la.
10. Instale um novo anel de vedação (10) e o anel
guia (16) no êmbolo (9).
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
8000-40

Cilindro de Elevação
Dois cilindros com 115 mm de diâmetro e 725 mm de curso
Pressão de teste estático .............................................................................................................................. 280 bar
Pressão de teste dinâmico ............................................................................................................................ 210 bar
Pressão de trabalho ...................................................................................................................................... 190 bar
A. Lubrifique e aplique um torque de 165 a 182 kgf.m
B. Lubrifique e aplique um torque de 133 a 147 kgf.m

Cilindro da Caçamba
Dois cilindros com 110 mm de diâmetro e 407 mm de curso
Pressão de teste estático .............................................................................................................................. 280 bar
Pressão de teste dinâmico ............................................................................................................................ 210 bar
Pressão de trabalho ...................................................................................................................................... 190 bar
A. Lubrifique e aplique um torque de 165 a 182 kgf.m
B. Lubrifique e aplique um torque de 133 a 147 kgf.m

A B

HSK8000B
Figura 77

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


ÍNDICE DE SEÇÃO

EQUIPAMENTO MONTADO

Título da Seção Número da Seção

Climatizador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9004
Caçamba e Chassis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9006
Cabine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9007

71114360

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
Seção
9004

CLIMATIZADOR

9004

71114360
9004

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
9004-2

ÍNDICE
CLIMATIZADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Controles do Climatizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Funções do Climatizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Conjunto do Climatizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Montagem e Desmontagem do Conjunto do Climatizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9004-3

CLIMATIZADOR

Controles do Climatizador

1 1

3
01900401
1. DEFLETORES DO AR EM POSIÇÕES DIVERSAS
2. LUZ DE CORTESIA (LEITURA)
3. CONTROLE DO CLIMATIZADOR DE AR
(VER OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9004-4

Funções do Climatizador
Programação do brilho da lâmpada: pressione a
tecla da lâmpada (2) por 5 segundos, o brilho da 3
lâmpada irá variar em 5 níveis. Quando chegar ao
2
brilho desejado solte a tecla. A nova seleção será 8
memorizada, ou seja, ligando e desligando a lâm-
pada o brilho será o mesmo que foi programado.
9
Programação do SLEEP: Ligue o ventilador (6), em
seguida o led vermelho acenderá sem piscar indi- 10
cando que o ventilador está ligado, porém com o 1
sleep desprogramado.
Pressione a tecla sleep (3),o led (10) piscará 2 vezes
indicando que o sleep está programado para 1 hora.
Pressione novamente a tecla (3) e o led (10) piscará
2 vezes indicando 2 horas de sleep. Caso deseje
4 5 6 7
mais tempo, você poderá programar em até 5 pisca-
das(5 horas). 02900401
1. RECEPTOR DO CONTROLE REMOTO
Pressionando a tecla sleep (3) novamente o led(10)
2. LIGA / DESLIGA A LÂMPADA DA CABINE
seguirá ligado sem piscar, indicando que o sleep
3. PROGRAMAÇÃO DO SLEEP
está desprogramado. Para nova programação, basta
4. LIGA / DESLIGA A FUNÇÃO ÁGUA
repetir os passos acima.
5. DIMINUI A VELOCIDADE DO VENTILADOR
IMPORTANTE: Ao desligar o ventilador pela tecla, a 6. LIGA / DESLIGA O VENTILADOR
programação do sleep será automaticamente 7. AUMENTA A VELOCIDADE DO VENTILADOR
zerada. 8. INDICADOR DE FALTA D’ÁGUA (AMARELO)
9. INDICA A FUNÇÃO ÁGUA LIGADA (VERDE)
Função água: Para ativar / desativar a função água
10. INDICADOR DO VENTILADOR LIGADO E DO SLEEP
pressione a tecla água (4).
(VERMELHO)
O Led verde (9) indicará que a função estará ativa.
l Led verde (9) aceso significa que a função Velocidade do ventilador: O microprocessador R3
água está ativada porém a bomba de injeção possui 10 velocidades de ventilação, que são contro-
está desligada. ladas pelas teclas (5) (diminui) ou (7) (aumenta).
l Led verde (9) piscando significa que a função Você perceberá que o ventilador já está na mínima
água está ativada e a bomba de injeção está ou máxima velocidade quando o microprocessador
ligada. emitir um beep sonoro mais longo. Ao desligarmos o
ventilador pela tecla 0, o microprocessador memo-
IMPORTANTE: Nos modelos com tanque interno,
riza a velocidade, para que quando religado,retome a
antes de haverá injeção de água, ocorre o esvazia-
última velocidade utilizada.
mento da bacia com a bomba de retorno.
Teclas do Micro: O microprocessador R3 possui ilu-
Ao ligarmos o ventilador, automaticamente a função
minação em todas as teclas. Para maior conforto do
água também estará ativa.
operador, após 15 segundos sem que nenhuma
Falta d’água: O microprocessador está equipado tecla seja pressionada, haverá uma redução na
com um sensor de falta d’água no tanque, ou seja, intensidade do brilho das mesmas evitando o ofusca-
sempre que o nível d’água estiver abaixo do mínimo, mento dos olhos. Ao acionarmos qualquer tecla ou
o led amarelo (10) estará piscando indicando que o algum comando do controle remoto, o brilho ficará
reservatório d’água deve ser reabastecido. Após o mais intenso.
abastecimento o led (8) permanecerá ligado.
Controle Remoto: O controle remoto possui todos
Quando a função água for reativada o led (8) se apa- os recursos antes mencionados.
gará.
IMPORTANTE: Caso não consiga acionar os
IMPORTANTE: Ao acusar falta d’água, automatica- comandos pelo controle remoto verifique ou troque
mente a função água também será desativada. as pilhas (pilha modelo botão modelo C R 2 0 3 2).

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9004-5

Conjunto do Climatizador
Motor: Posicionado no centro da bacia é responsá-
vel pela ventilação e tem a função de captar o ar
externo e transferí-lo, já tratado para a cabina.
Suas escovas devem ser examinadas a cada 6(seis)
meses e se necessário trocadas. Recomenda-se
substituir o motor a cada 2 (dois) anos.

02900402

Filtro evaporativo: Posicionado dentro do filtro


interno da bacia, tem função de reter impurezas, pó
e insetos. Também é responsável pela umidificação
do ar, que ao atravessá-lo misturase com a água
acontecendo assim a troca de calor / climatização.
ATENÇÃO: A limpeza do filtro deve ocorrer no
máximo a cada 2 (dois) meses, e sua troca a cada 6
(seis) meses.
02900403

Tampa do filtro: Posicionada acima do filtro evapo-


rativo, distribui a água enviada pela bomba umidifi-
cando o filtro.
Remova-a e limpe os furos de saída de água comum
a agulha afim de desobstruí-Ios. Após passe um forte
jato de ar em cada furo para retirar a sujeira. Recolo-
que-a no filtro fixando-a com abraçadeiras fita.

02900404

Bomba de água: Posicionada no reservatório e tam-


bém na bacia, tem a função de enviar a água do
reservatório até a tampa do filtro.
Também tem a função de manter a bacia sempre
seca evitando o derramamento de água para dentro
ou fora da cabina.
Retire as bombas a cada dois meses e limpe-as com
jato de ar. Aconselha-se substitui-Ias a cada 6
(seis)meses. 02900405

Sensor: No caso do reservatório estar abastecido e


acusar falta de Retire as bombas a cada dois meses
e limpe-as com jato de ar. Aconselha-se substitui-Ias
a cada 6 (seis) meses.

02900406

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9004-6
Filtro interno da bacia (coador): Posicionado den-
tro da bacia recebe em seu interior o filtro de ar e é
responsável pela filtragem do excesso de água que
decanta do filtro. Assim a água é reciclada e devol-
vida para o reservatório totalmente limpa. Por isso é
indispensável mantê-Io sempre limpo. Procedimento:
No máximo cada 2 (dois) meses passe um jato de ar
no tecido filtrante do coador, pois como acúmulo de
sujeira a passagem da água é interrompida o que 02900407
pode fazer a bacia transbordar e derramar água para
dentro ou fora da cabina.
Pré-filtro: Posicionado antes do filtro evaporativo
tem a função de reter o pó, para que este entre em
contato com a água evitando o entupimento do filtro
de palhas. Em caso de uso contínuo do equipamento
recomendamos, a limpeza diária, ou a cada 10 horas
de uso.
Conjunto dos Filtros da tampa: Formam a primeira
barreira contra pó, sujeira e agrotóxico. Encontram-se
fixados na tampa do equipamento. Por estarem direta-
mente expostos a sujeira devem ser limpos sempre
que for percebida a diminuição da ventilação e perda
de rendimento no resfriamento do ar.

02900408

Microprocessador: Comanda todas as funções do


equipamento. Sendo bivolt, pode ser usado tanto em
climatizador com reservatório interno ou externo.
Não possui vida útil determinada, isto dependo do
manuseio e das revisões periódicas. Está equipado
com sistema automático de proteção contra curto cir-
cuito no motor, nas lâmpadas e nas bombas. Caso
seu climatizador para de funcionar, sempre examine
antes o motor, a bomba e as lâmpadas. Pois o
defeito pode ser apenas aparente, o microprocessa-
dor pode ter se desligado protegendo-se de algum
problema elétrico em outro componente, examine o
fusível gera da bateria. Nunca acrescente na água
do reservatório amaciantes de roupa, essencias,
perfumes ou similares. Estes produtos formam
espuma, causando a entrada de água na cabina.
Preserve o reservatório sempre limpo e com agua
pura. Aconselhamos usar somente o aromatizante
bactericida original.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9004-7

Montagem e Desmontagem do Conjunto do Climatizador

03900403

1. MANGUEIRA 20. ABRAÇADEIRA


2. MANGUEIRA 21. CABO ELÉTRICO
03900401
3. CONEXÃO 22. PORCA
1. TAMPA 4. PROTEÇÃO
4. CONEXÃO 23. ARRUELA
2. PARAFUSO 5. MOTOR ELÉTRICO
5. MANGUEIRA 24. MOTOR ELÉTRICO
3. PROTEÇÃO 6. CARCAÇA
6. MANGUEIRA 25. TAMPA
7. ABRAÇADEIRA 26. FILTRO
8. MANGUEIRA 27. RESERVATÓRIO
9. BUJÃO 28. PARAFUSO
10. PARAFUSO 29. ARRUELA
11. CONEXÃO 30. CONEXÃO
12. ABRAÇADEIRA 31. COXIM
13. MANGUEIRA 32. SENSOR
14. RETENTOR 33. PARAFUSO
15. PARAFUSO 34. TRAVA
16. TERMINAL DO FIO 35. RETENTOR
17. FUSÍVEL 20A 36. TAMPA
18. FUSÍVEL 15A 37. RETENTOR
19. ARRUELA

03900402

1. FILTRO 8. FILTRO
2. FILTRO 9. FILTRO
3. TAMPA 10. TAMPA
4. GRADE 11. TAMPA
5. PARAFUSO 12. PRÉ-FILTRO
6. TAMPA 13. TAMPA
7. FILTRO 14. FILTRO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9004-8

03900405

1. PARAFUSO
2. PAINEL
3. LÂMPADA

03900404

1. SUPORTE 8. TAMPA
2. ANEL 9. PAINEL
3. DIFUSOR 10. LÂMPADA
4. ACOPLAMENTO 11. LENTE
5. DEFLETOR 12. BOTÃO
6. DUTO DE AR 13. LENTES
7. DUTO DE AR 14. BOTÃO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


Seção
9006

CAÇAMBA E CHASSIS

9006

71114360
9006

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
9006-2

ÍNDICE
PONTOS DE ARTICULAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Articulação do Chassis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Articulação da Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Movimentação do Braço de Articulação da Caçamba e Braço de Elevação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Articulação da Biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Movimentação do Braço de Articulação da Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Articulação do Cilindro de Elevação da Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Articulação do Braço de Elevação da Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Articulação do Braço de Elevação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Articulação do Cilindro da Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9006-3

PONTOS DE ARTICULAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO

Articulação do Chassis

B
B

H
E
J
F

G
I
BS059006

A. Lubrifique e aplique um torque de ................................................................................................. (19 – 21N.m)


B. Diâmetro externo da bucha ............................................................................................ (80,075 – 80,095 mm)
Diâmetro interno da bucha ............................................................................................. (65,140 – 65,214 mm)
C. Diâmetro do pino ............................................................................................................ (65,011 – 65,030 mm)
D. Diâmetro interno do chassi frontal .................................................................................. (80,000 – 80,035 mm)
E. Lubrifique e aplique um torque de ................................................................................................ (23 – 26 N.m)
F. Diâmetro externo do rolamento .................................................................................................... (120,00 mm)
G. Lubrifique e aplique um torque de ................................................................................................ (19 – 21 N.m)
H. Diâmetro interno do chassi frontal .............................................................................. (119,955 – 119,990 mm)
I. Lubrifique e aplique um torque de ............................................................................................ (637 – 735 N.m)
J. Diâmetro do pino ............................................................................................................ (65,011 – 65,030 mm)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9006-4

Articulação da Caçamba

A B

BS069006

A. Diâmetro do furo da biela e do braço de elevação ......................................................... (72,867 a 72,941 mm)


Diâmetro externo das buchas ......................................................................................... (73,000 a 73,030 mm)
B. Diâmetro do furo da forquilha da haste do cilindro ......................................................... (50,850 a 50,870 mm)
Diâmetro externo do pino ............................................................................................... (50,770 a 50,800 mm)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9006-5

Movimentação do Braço de Articulação da Caçamba e Braço de Elevação

B
A

BS079006

A. Diâmetro do furo da biela e do braço de elevação ......................................................... (61,870 – 61,920 mm)


Diâmetro externo das buchas ......................................................................................... (61,950 – 91,975 mm)
B. Diâmetro do furo da forquilha da haste do cilindro ......................................................... (50,850 – 50,870 mm)
Diâmetro externo do pino ............................................................................................... (50,770 – 50,800 mm)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9006-6

Articulação da Biela

C B

BS089006

A. Diâmetro do furo da biela ............................................................................................... (61,901 – 61,947 mm)


Diâmetro externo da bucha ............................................................................................ (49,500 – 50,000 mm)
B. Diâmetro do furo da forquilha da haste do cilindro ......................................................... (50,025 – 50,087 mm)
Diâmetro externo do pino ............................................................................................... (49,961 – 50,000 mm)
C. Use espaçador de cada lado da biela para obter uma folga de ........................................................... 1,00 mm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9006-7

Movimentação do Braço de Articulação da Caçamba

BS099006

A. Diâmetro do furo do braço de articulação da caçamba .................................................. (76,180 – 76,210 mm)


Diâmetro externo da bucha ............................................................................................ (76,251 – 76,276 mm)
B. Diâmetro do furo do braço de elevação da caçamba ...................................................... (63,500 – 63,537mm)
Diâmetro externo do pino ............................................................................................... (63,475 – 63,500 mm)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9006-8

Articulação do Cilindro de Elevação da Caçamba

A B

BS109006

A. Diâmetro do furo do cilindro de movimentação do braço de articulação.da caçamba ... (72,867 – 72,941 mm)
Diâmetro externo das buchas ......................................................................................... (73,000 – 73,030 mm)
B. Diâmetro do furo no chassi frontal .................................................................................. (50,850 – 50,870 mm)
Diâmetro externo do pino ............................................................................................... (50,770 – 50,800 mm)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9006-9

Articulação do Braço de Elevação da Caçamba

B
A

BS119006

A. Diâmetro do furo do braço de elevação .......................................................................... (60,000 – 60,046 mm)


Diâmetro externo das buchas ......................................................................................... (60,070 – 60,100 mm)
B. Diâmetro do furo no chassi frontal .................................................................................. (50,850 – 50,870 mm)
Diâmetro externo do pino ............................................................................................... (50,770 – 50,800 mm)
C. Use espaçador de cada lado do braço de elevação para obter uma folga total de............................... 2,00 mm

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9006-10

Articulação do Braço de Elevação

A B

BS129006

A. Diâmetro do furo do cilindro de articulação .................................................................... (72,867 – 72,941 mm)


Diâmetro externo das buchas ......................................................................................... (73,000 – 73,030 mm)
B. Diâmetro do furo no chassi frontal .................................................................................. (50,850 – 50,870 mm)
Diâmetro externo do pino ............................................................................................... (50,770 – 50,800 mm)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9006-11

Articulação do Cilindro da Direção

A
A
B
B

C C
D D

BS139006

A. Diâmetro do furo do cilindro de ...................................................................................... (61,874 – 61,902 mm)


B. Diâmetro interno das buchas .......................................................................................... (38,087 – 38,100 mm)
C. Diâmetro do furo no chassi frontal .................................................................................. (38,100 – 38,200 mm)
D. Diâmetro externo do pino ............................................................................................... (38,049 – 38,075 mm)

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9006-12
NOTAS

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


Seção
9007

CABINE

9007

71114360
9007

Copyright © 2010 CNH Latin America LTDA.


CNH Latin America LTDA. Todos os Direitos Reservados
Av. General David Sarnoff, 2237 Impresso no Brasil
Contagem - MG - Brasil 71114360 Janeiro, 2010
9007-2

ÍNDICE
MONTAGEM DOS COMPONENTES DA CABINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Vidros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Janela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Sistema Elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Cabine Montada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Cabine Desmontada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Retrovisor Externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Forração do Teto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Limpador de Pára-Brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Trava das Janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
MONTAGEM DA CABINE NO CHASSIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
APOIOS E ACESSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9007-3

MONTAGEM DOS COMPONENTES DA CABINE

Vidros Janela

01826380 02826382
1. CLIMATIZADOR (REGULADOR DE TEMPERATURA) 1. PARAFUSO
2. RETENTOR 2. RETENTOR
3. RETENTOR 3. VIDRO
4. VIDRO 4. RETENTOR
5. VIDRO 5. SUPORTE
6. VIDRO 6. SUPORTE
7. VIDRO 7. PARAFUSO
8. RETENTOR 8. RETENTOR
9. VIDRO 9. TRAVA
10. MOLDURA
11. ARRUELA
12. PARAFUSO
13. BOTÃO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9007-4

Porta Sistema Elétrico

03826381
1. RETENTOR
2. ARRUELA
3. PORCA
4. CILINDRO
5. REVESTIMENTO
6. RETENTOR
7. EMPUNHADURA
8. FECHADURA 04826385

9. REVESTIMENTO 1. INTERRUPTOR
10. CABINE 2. INTERRUPTOR
11. BATENTE 3. INTERRUPTOR
12. PARAFUSO 4. CHAPA
13. ARRUELA 5. PARAFUSO
14. FECHADURA 6. CABO ELÉTRICO
15. CHAVE 7. RETENTOR
16. MOLDURA
17. RETENTOR
18. PINO GRAXEIRO
19. ANEL ELÁSTICO
20. VIDRO
21. PARAFUSO
22. ARRUELA

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9007-5

Cabine Montada Cabine Desmontada

05826378 06826379
1. CABINE 1. CABINE
2. TAPETE 2. FAROIS
3. ARRUELA
4. PARAFUSO
5. ARRUELA
6. SUPORTE
7. COXIM
8. PARAFUSO
9. ARRUELA
10. PORCA
11. ABRAÇADEIRA
12. PARAFUSO
13. ARRUELA
14. ARRUELA

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9007-6

Retrovisor Externo Forração do Teto

08826384
1. TAMPA
2. FORRAÇÃO
3. PARAFUSO
4. ARRUELA
07826387
5. PARAFUSO
1. PARAFUSO
6. BOTÃO
2. ARRUELA
7. RETENTOR
3. SUPORTE
8. PAINEL
4. ARRUELA
9. ARRUELA
5. PARAFUSO
10. PARAFUSO
6. BRAÇO
11. TAMPA
7. ESPELHO RETROVISOR EXTERNO
12. PARAFUSO
8. ARRUELA
9. PORCA
10. PROTEÇÃO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9007-7

Limpador de Pára-Brisa Trava das Janelas

09826386 10826383
1. MOTOR ELÉTRICO 1. BOTÃO
2. BRAÇO 2. PARAFUSO
3. PALHETA 3. ARRUELA
4. NEBULIZADOR 4. BRAÇO
5. RETENTOR 5. BRAÇO
6. MANGUEIRA 6. EIXO
7. RESERVATÓRIO
8. MOTOR ELÉTRICO

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9007-8

MONTAGEM DA CABINE NO CHASSIS

9 8
7
1

11900701 11900704

A preparação da cabine é feita no próprio rack. Fixar o farol (5) no suporte utilizando os itens (6), (7)
e (8).
4 2 NOTA: O suporte do farol já contém uma porca (9)
que deve ser posicionada ao término da fixação do
farol.

11900702

Fixar o suporte do farol (1) na cabine usando os itens


(2), (3) e (4).

11900705

Içar a cabine no local do (bocal), posicionando-o cor-


retamente.
5
10

11900703

Fixar o farol (5).

11900706

Depois de conectar o cabo dos faróis, fixar com


abraçadeira de fita (10).

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9007-9

17
11

18

12
11900709

Fixação do cabo elétrico (17) que vem montado na


cabine ao cabo principal (18) da maquina.

05826378

13

15

16

11900707

14

15

16

11900708

Fixar a cabine (11) ao tapete da máquina (12), utili-


zando os itens (13), (14), (15) e (16).
Parafuso (14) de quantidade 4 / Chave 15/16 com
Torque de 120 – 122 Nm.

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


9007-10

APOIOS E ACESSOS

4
1 1
6

12900701
1. TRAVA DE ABERTURA INTERNA DA PORTA
(LADO ESQUERDO)
2. MAÇANETA E FECHADURA EXTERNA 12900704
PARA ABERTURA DA PORTA 6. RESERVATÓRIO DO LAVADOR DE PÁRABRISAS
(LADO ESQUERDO)

7 8 9

12900705
12900702 7. FARÓIS DE TRABALHO EM TRÊS POSIÇÕES
3. TRAVA DE ABERTURA INTERNA DA JANELA 8. LIMPADOR DO PÁRABRISAS EM TRÊS POSIÇÕES
(LADO DIREITO)
9. LAVADOR DO PÁRABRISAS

4
4

5
12900703
4. APOIOS E ACESSOS Á CABINE
5. PORTA OBJETOS

71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil


16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

Interr. De limite do braco


Interr. De limite del brazo Interruptor de limite da cacamba
M Arm limity swicht Interruptor del limite de la cuchara M
Bucket limity switch
Controle dos freios Valvula de controle Transmissao Motor
Diagrama somente maquina com cabine Control de los frenos Valvula de control Transmission Motor
Bateria(lado direito), chave geral
Diagrama solo maquina con cabina Brake controls Control valve Transmission Engine
Bateria(lado derecho, llave general
Optional(cab machine only)diagram from manufacturer Interruptor de pressao dos freios Interruptor do declutch Solenoide Limite do braco Sensor de temperatura da transmissao Sensor de temperatura do arrefecimento do motor Battery(right), master switch
Interruptor de presion de los frenos Interruptor del declutch Solenoide Limite del brazo Sensor de temperatura de la transmissiion Sensor de temperatura de enfriemiento del motor
Brake pressure switch Decluth switch Arm limity solenoide Interruptor do alarme de re Transmission temperature sender Engine coolant temperature sender
Interruptor da luz de freio Interruptor del alarme de atras
Interruptor de la luz de freno Reaward moving alarm switch
Luz de trabalho frontal direita Luz frontal (trabalho) Brake light switch Sensor de pressao do oleo do motor
Interr. Partida em neutro
Luz direcional esquerda Luz de trabajo frontal derecha Luz frontal (trabajo) N Interr. Arranque en neutral Sensor de presion del aceite del motor
Luz de trabalho frontal Luz direcional izquierda Front turn signal ligth(right)
STOP
Neutral Start Switch Engine oil pressure sender
Luz de trabajo frontal Front light (work)
Front turn signal light(left)
+ -
T %%d T %%d P

Front light (work) R Buzina R


N

Bocina
L Horn Cabo
L
Cable
M Cable

Cabo
Cable
Cable

ATERRAMENTO
Luz de parada e direcional direita
CABLE DE TIERRA
Luz de parada y direcional derecha
FRAME GROUND
Stop,atil and turn signal lights - rigth
K Cabo da valvula de control K
Cable de la valvula de control
Control valve harness

Cabo
Luz de trabalho traseira Cable
Luz de trabajo trasera Cable
rear light (work)
Cabo traseiro
Cabo frontal Cable trasero
Cable frontal Rear harness
Front harness
J J
Interruptor de luzes
Interruptor de luces
Lighting switch Cabo do painel
Cable del tablero
CIRCUIT 1 12A,B,C 13 21

POSITION BATT ACC IGN ST


Panel harness
OFF
ACC

IGN Luz de placa


ST
Luz de placa de licencia(provision)
License plate light(provision)

H Lampada Int.
H
IGNITION SWITCHPCNH P/N:75325352

R
3

BATT
FusivelP20A

Sensor nivel ST ACC.


Ventilador

IGN.
COMANDO DO CLIMATIZADOR
MANDO DEL CLIMATIZADOR

G G
+

Cabo da cabine -

Cable de la cabina
Cab harness Alarme de re
Alarma sonoro trasero
Rearward moving alarm

Interruptor de luzes
Interruptor de luces
Lighting switch R

FUNCTION
POSITION CONTACT
F P.L. F.L. R.L.
Luz de trabalho traseira F
Luz de trabajo trasera
OFF -

rear ligth (work)


1 HL

2 TL
3 RL Caixa de fusiveis
Caja de fusibles
Fuse box

Interruptor de luzes
Interruptor de las luces Luzes de parada, e luz de direcional esquerda
Ligths switch Partida
Alternador Luzes de parada, y luces direcionals izquierdas
Arranque ENCLOSED INPCNH P/N:87616807 Alternador Stop, tail and turn signal left
Starter
Alternator
INCLUSO INPCCNH
FL
E E
PL RL B+ A

Rele da partida 30
BATT

Rele del arranque + -


Start relay M
Aterramento BATERIA (LADO ESQUERDO)
Aterramiento Solenoide do declutch
BATERIA (LADO IZQUIERDO)
Frame ground Solenoide del declutch 50
Indicador de pressao do oleo do motor BATTERY(LEFT SIDE)
Indicador de presion del aceite del motor Declutch solenoid
Engine oil pressure gauge

Indicador de luz de direcao direita (veja nota) Interruptor do declutch N


Cabo
Indicador de luz de direccion derecha (vea nota)
Turn ligth rigth indicator (see note)
N Interruptor del declutch Cable
D Declutch switch D
Cable

Indicador de pressao do oleo do motor


Indicador de presion del aceite del motor
Engine oil pressure gauge
Rele do declutch
N Rele del declutch
Lampada indicadora de baixa carga da bateria Declutch relay ENCLOSED INPCNH P/N:87616807
Lampara indicadora de baja carga de la bateria
Low recharger battery lamp (see note)
Diodo modulo
Diodo modulo Descricao da simbologia Codigo de cores para fios
Descripcion de la simbologia
Diode Module Codigo de colores para hilos
Numero do conector Symbology description
Nao conectado Wire code color
Diodo modulo Numero del conector No conectado
Indicador de temperatura do oleo da transmissao
Connector number Not conenccted
Abreviacao
Cor Color Color
Indicador del aceite de temperatura del aceite de la transmission Diodo modulo
Abreviacion

Solda
Abbreviation

Transmission oil temperature gauge


222
C Diode Module Solda
R VERMELHO Red Rojo
Castano
3 N.C. T CASTANHO Tan

Splice W BRANCO White Blanco


SPLxx
AMARELO Amarillo
Cavidade
Y Yellow
2 YY S - 2.5
Bk PRETO Black Negro

Luz indicadora de baixa pressao dos freio(veja notas) Cavidad N MARRON Brown Brown

Luz indicadora de baja presion de los frenos(vea notas) Cavity Grey (silver) Gris
1 WW N - 1.0 S CINZA

Low pressure brake lamp (see note) Bitola do fio(mm) Or LARANJA Orange Naranja
Patron del hilo(mm)
Luz indicadora de pressao do oleo (provisao) K ROSA Pink
Wire size(mm)
Rosa
Luz indicadora de presion del aceite (provision) P ROXO OU VIOLETA Purple or Violet Morado
Oil pressure light (provision) Cor do fio
Rele do pisca alerta Color del hilo
DU AZUL ESCURO Dark Blue Azul obscuro

Rele de paparpadeo del flash


LU AZUL CLARO Light Blue
Wire color
Azul claro
DG VERDE ESCURO Dark Green Verde escuro
Turn signal flasher relay Nome do circuito LG VERDE CLARO Light Green Verde claro
Nombre del circuito
Circuit name
Indicador de direcao esquerda (veja nota)
B Indicador de direccion izquierda(vea nota) B
ATERRAMENTO

12C TURBO
Turn light left indicator (see note) Copyright © CNH Latin America Ltda
CABLE DE TIERRA
PANEL GROUND
Todos os direitos reservados
Horimetro Todos los derechos reservados
Horometro

PÁ CARREGADEIRA
All rights reserved
Hourmeter
Interruptor de luzes indicadoras de direcao e buzina Impresso no Brasil
Interruptor de luces indicadoras de direccion y bocina Impreso en Brasil

PALA CARGADORA
Turn lights and horn switch Printed in Brazil

Edição Novembro, 2009


Edición Noviembre, 2009

WHEEL LOADER
A Issued November, 2009

MOD REV
Parte integrante do Manual de Serviços 71114360
Parte del Manual de Servicio 71114360
Diagram is Service Manual 71114360 Contends

16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 CAGE CODE: 10988 5 4 CLASS NO. 3 2 DWG REV.

Você também pode gostar