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Manual de Administração
Administração do SAGE
SAGE_ManAdm_SageAdmin.doc
Outubro de 2014
Quadro de Revisão
Preparado por:
A informação contida neste documento é de propriedade do CEPEL, tendo se originado de trabalho desenvolvido nesta empresa para consulta e
referência dos usuários do sistema SAGE, e não poderá ser reproduzida ou utilizada para quaisquer outros fins sem autorização prévia e
expressa do CEPEL. Este documento baseia-se em informação disponível na data de sua publicação. Embora sejam feitos esforços para
torná-lo preciso, este não se propõe a cobrir todos os detalhes ou particularidades apresentadas pelo sistema. O CEPEL não se responsabiliza
por notificar os usuários deste documento de possíveis alterações feitas posteriormente.
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 1
i
CONTEÚDO
ii
CONTEÚDO
iii
CONTEÚDO
iv
1
Capítulo
1 Introdução
Este manual tem por objetivo reunir informações que são utilizadas pelo usuário do SAGE em
diversas tarefas de administração do sistema, tanto para aquelas realizadas no ambiente de tempo-
real quanto para as realizadas em ambiente off-line. É composto pelos seguintes módulos:
▪ Capítulo 2 - Manual do DumpBd: apresenta o funcionamento e a configuração deste módulo,
obtendo através deste uma cópia preservada da base de dados tempo real.
▪ Capítulo 6 - Ajuste de Limites por Patamares de Carga: trata de uma função de ajuste
automático de limites operativos de medidas analógicas por monitoração de patamares de
carga, também chamada no SAGE de PCARG.
▪ Capítulo 8 - Planilha de Leituras Periódicas: descreve uma funcionalidade que gera arquivos
contendo um histórico de valores de pontos analógicos.
1
1 INTRODUÇÃO
▪ Capítulo 10 - ADS: descreve o módulo ADS (Aquisição de Dados de Sistemas Externos) que
funciona como um conversor de protocolo, aquisitando os dados analógicos e digitais
vindos de outros sistemas ou de outro SAGE.
2
2
Capítulo
3
2 DUMP DA BASE DE DADOS
O processo de carga da base é feito pelo script AualizaBD (ver item 7.3.2, neste manual). Se,
neste script, o usuário optar por carregar uma base preservada, o STI faz um merge dos arquivos
XDR salvos pelo DumpBd em $BD com os arquivos XDR da base fria, gerada em $BD/fria, e coloca
os arquivos XDR resultantes em $BD, sobrescrevendo os anteriores. Para mais informações sobre a
geração da base fria, consulte o manual de Geração de Base do SAGE -
SAGE_ManGer_BaseSAGE.pdf. Antes da operação de merge, é feito um backup da base anterior
em $BD/old. Em caso de problemas com a nova base, é possível voltar com a base anterior através
do comando “Retroceder Base” da Interface Gráfica (ver manual de Geração de Base do SAGE) ou
ativar o sistema com a base fria, através do script AtualizaBD.
Para configurar os dados a serem preservados quando houver o dump da base, deve-se
configurar a tabela PSV.
Esta entidade configura informações para preservação dos dados de tempo real através dos
atributos GRUPO e PRESERV.
Em casos onde mais de uma informação esteja contida em uma única MCD, basta que uma delas
esteja marcada para que toda MCD seja dumpeada, mas só será feita a preservação das
informações que estiverem marcadas, conforme o exemplo abaixo:
PSV
GRUPO= LIM_URG
PRESERV= SIM
PSV
GRUPO= LIM_ADV
PRESERV= NÃO
No caso acima, os dois grupos de informação estão na mesma MCD (SCD_ClasSac), portanto
toda esta MCD será “dumpeada”, mas somente a informação de limite de urgência será preservada,
os limites de advertência não serão preservados, pois seu atributo PRESERV está definido como
NAO.
PSV
GRUPO= ALARME
PRESERV= SIM
Neste segundo caso, toda a MCD SSC_ClasAlr será “dumpeada”, e todas as informações serão
preservadas.
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2 DUMP DA BASE DE DADOS
assume uma configuração com dois nós na rede SAGE (sage1 e sage2) funcionando como gateway
e IHM.
Esta tabela configura os processos do SAGE. O seguinte registro deve ser acrescentado em
pro.dat:
PRO
ATIVA= CAD ou PRS*
ATVAT= AUT
ESSEN= NES
HORAA= 0
ID= DumpBd
MONIT= MON
NOME= Dump da Base Tempo Real
NUATV= 4
SCRAT= DumpBd_on.rc
SCRDE= DumpBd_off.rc
TINIC= nn**
TIPPR= INSP
* Use CAD para configuração padrão e PRS para cluster. Na configuração padrão (ATIVA=CAD),
o processo DumpBd é executado em todas as máquinas em que foi configurado (através do
preenchimento da tabela INP). A configuração cluster (ATIVA=PRS), por sua vez, deve ser utilizada
quando existe um serviço de armazenamento de arquivos centralizado (NFS). Nesse caso, o
DumpBd é executado em apenas no nó da rede que foi configurado como o nó prioritário (tabela
INP).
** O ideal é que o DumpBd seja o último processo a ser lançado. Para tanto, este deve ter o maior
TINIC configurado, somando a ele 10 segundos a mais no caso de configuração por tempo, e 1 a
mais no caso de configuração por ordem.
Obs.: Para obter o significado dos demais atributos, consulte o Manual de Configuração da base
de dados do SAGE.
Esta tabela define, para cada processo, um limite tolerado de erros e eventos que ele pode gerar,
classificados por severidade. Os seguintes registros devem ser acrescentados em sxp.dat:
SXP
NFALS= 4
PRO= DumpBd
SEV= SNULA
SXP
NFALS= 4
PRO= DumpBd
SEV= NORML
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2 DUMP DA BASE DE DADOS
SXP
NFALS= 4
PRO= DumpBd
SEV= ADVER
SXP
NFALS= 4
PRO= DumpBd
SEV= URGEN
SXP
NFALS= 4
PRO= DumpBd
SEV= FATAL
SXP
NFALS= 4
PRO= DumpBd
SEV= PANIC
Obs.: Para obter o significado dos atributos, consulte o Manual de Configuração da base de dados
do SAGE.
Um processo pode ser ativado em vários nós e cada uma dessas ativações define uma instância
do processo. Esta entidade configura as instâncias de todos os processos do SAGE.
O DumpBd deve ser cadastrado para os nós da rede em que irá rodar. Segue o exemplo de
preenchimento de inp.dat para os nós sage1 e sage2 :
Ao fim da configuração do sage1:
INP
NOH= sage1
ORDEM= 1
PRO= DumpBd
...
... Demais Processos no sage1
...
INP
NOH= sage2
ORDEM= 2
PRO= DumpBd
Obs.: Para obter o significado dos atributos, consulte o Manual de Configuração da base de dados
do SAGE.
6
2 DUMP DA BASE DE DADOS
O primeiro é a confecção de uma tela que permita configurar alguns parâmetros de funcionamento
do DumpBd. Abaixo, vemos um modelo de tela contemplando tais funcionalidades, que serão
posteriormente detalhadas. Esta tela está disponível na base demo, distribuída no CD de instalação
do SAGE e pode ser aberta pelo Visor de Telas ($TELAS/SISTEMA/DumpBD).
O segundo passo é a criação de uma licença especifica para esta tela a fim de se criar uma
política de acesso a esta ferramenta. Isto é feito através da edição do arquivo Licencas.dat em $IHM
(\home\sage\sage\config\$BASE\ihm) acrescentando-se as seguintes linhas:
LIC_Conv_Dump {
{ ACAO_EntrarDadoTempoReal_Valor 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_EntrarDadoNaoTempoReal 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_VerTela 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_EntradaGenerica 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_EntrarDadoPorClick 1 PRIV_Supervisor }
}
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2 DUMP DA BASE DE DADOS
O tempo do ciclo em minutos deve ser inserido após o parâmetro $CONTEXTO na linha de ativação do
processo, como no exemplo a seguir:
Feita esta alteração, o Dump será executado a cada 30 minutos na próxima ativação.
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2 DUMP DA BASE DE DADOS
Para administrar a seleção das classes de MCD para dump, siga a seqüência de operações
apresentada no item 2.4.1.1.
Logo após, no item 2.4.2, veremos a tabela de MCDs, feita através de informações retiradas do
catálogo da base referência (base demo), que contém o nome, descrição e a coluna DUMP. Esta
coluna indica se uma MCD está selecionada ou não para ser “dumpeada”. O usuário pode alterar
essa seleção, mas, antes de fazê-lo, precisa verificar se não vai desmarcar uma MCD que contenha
dados a serem preservados, o que pode ser verificado através do catálogo da base referência. Se um
dado marcado para ser preservado não for dumpeado, a preservação não poderá ser efetuada
quando pedida.
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2 DUMP DA BASE DE DADOS
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2 DUMP DA BASE DE DADOS
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2 DUMP DA BASE DE DADOS
** IMPORTANTE ! Estas classes de MCD nunca devem ser marcadas para Dump pois isso pode
gerar mal funcionamento do sistema.
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2 DUMP DA BASE DE DADOS
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2 DUMP DA BASE DE DADOS
Para executar o DumpBd a qualquer momento, siga a seqüência abaixo. É importante lembrar que
qualquer tentativa de execução imediata, quando já existe uma execução automática de dump em
andamento, será descartada.
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2 DUMP DA BASE DE DADOS
15
2 DUMP DA BASE DE DADOS
16
3
Capítulo
3.1 Introdução
A informação no SAGE flui a partir de duas fontes específicas. A primeira é feita através da
configuração do sistema, é feita de forma off-line através do carregamento da base fonte. A segunda
é proveniente da monitoração do sistema elétrico pelas aplicações do SAGE, ou seja, são
informações de tempo real que variam durante o processo de supervisão e controle, de forma on-line.
A Figura 3 - 1 descreve o fluxo da informação do SAGE.
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
▪ Base Referência
▪ Base On–line
▪ Base Histórica
A base fonte é responsável pela configuração do SAGE. É preenchida a partir de arquivos texto
(.dat) ou interface gráfica. Nela são descritas todas as características do sistema de supervisão e
controle.
Suas principais características são:
▪ Configuração do SAGE
A base referência é um estágio intermediário entre as bases fonte e on-line. É residente em disco,
organizada em MDC’s, Memória Compartilhada e Distribuída. E gerada durante o processo de
configuração do SAGE pelo programa STI_cargbf, e atualizada durante a operação em tempo real
pelo processo do SAGE, DumpBd.
Suas principais características são:
▪ Interface entre a Base Fonte e a Base On-line
▪ Armazenada em disco
É a instância em memória da base de referência. É gerenciada pelo GMCD que inicializa a partir
da base referência durante a ativação do SAGE. Através da base on-line as aplicações do SAGE
trocam informações em tempo real.
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
▪ Residente em memória
▪ Arquitetura proprietária
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Como veremos adiante o programa gbh_xxx é gerado automaticamente a partir da seleção de que
entidades do tempo real serão armazenadas na base histórica. Sua ativação é feita junto com os
outros processos que compõe o SAGE.
No caso de falha na conexão com o banco de dados relacional, o programa passa
automaticamente a armazenar os dados do tempo real em arquivos locais localizados em diretório
predeterminado. Após a correção do problema ocorrido na conexão com o banco de dados, o
programa detecta a disponibilidade e imediatamente inicia a recuperação das informações para o
banco de dados relacional.
20
3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
21
3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
As tabelas de referência são constituídas de pelo menos seis atributos, as data/hora de inicio e fim
de operação do recurso, chave de ligação com as tabelas dinâmicas, o índice do recurso na base on-
line, o identificador do recurso na base on-line, e um atributo auxiliarem para manutenção de
alterações nas características do recurso e rastreamento.
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Uma tabela dinâmica armazena séries temporais, composta de pelo menos três atributos básicos,
um identificador, uma data/hora e um ou mais valores associados.
A tabela a seguir mostra a estrutura básica de uma tabela dinâmica:
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Para cada atributo configurado na tabela dinâmica, será gerada uma tag no PI.
Os dados da tabela de referência associada à tabela dinâmica serão utilizados na definição da tag,
e o nome do atributo especificado será utilizado como sufixo adicionado ao identificador do recurso
historiado.
Por exemplo, se configurarmos para serem historiados de uma medida analógica os valores
estimado e considerado com o nomes “v” e “e”, então para o ponto SPEMG_440_TR9_P_AMPI_1
serão criadas duas tags:
SPEMG_440_TR9_P_AMPI_1.v e SPEMG_440_TR9_P_AMPI_1.e
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
O esquema síncrono é utilizado para historiar valores analógicos, isto é, que variam de forma
continua, por exemplo, medidas de tensão, potência, etc. Nesse esquema todos os valores
monitorados são varridos periodicamente e armazenados ou não no histórico conforme a modalidade
de gravação como veremos a seguir.
O período entre duas varreduras é denominado de tempo de varredura, que é um valor constante
a ser aplicado a todas as tabelas dinâmicas de esquema de gravação síncrono, que é configurado no
script de ativação do programa gbh_xxx.
O esquema está organizado em três modalidades de gravação de dados:
▪ INTEGRIDADE: Nessa modalidade todas as medidas são armazenadas a cada varredura. É
configurada através do mnemônico INTGR no campo ESQGRV de entidade.bh.
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
3.6.3 Particionamento
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
O nome das tabelas históricas depende da política de particionamento definida conforme tabela a
seguir:
Partição Nome
Diária BH_<nome da entidade>_aaaa_mm_dd
Onde aaaa = Ano, mm = Mês, dd = Dia
Semanal BH_<nome da entidade>_aaaa_ss
Onde aaaa = Ano, ss = s1 a s53
Mensal BH_<nome da entidade>_aaaa_mm
Onde aaaa = Ano, mm = Mês
Tabela 3- 6
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
3.6.4 Arquivamento
Sempre que uma partição é fechada ao fim de seu período, sua tabela é exportada para um
arquivo do texto junto com os scripts SQL necessários para sua recuperação. O arquivo é gerado no
diretório especificado através da variável de ambientes $BHARQS (ver 17.1). Toda vez que uma
partição atingir a idade especificada pelo campo HORIZONTE definido em entidade.bh, em
partições, a tabela é excluída da base histórica e colocada do estado OFFLINE.
A fim de permitir a seleção de quais instâncias das entidades historiadas serão efetivamente
armazenadas no histórico, foi definido um mecanismo genérico para que seja possível durante a
configuração da base fonte do SAGE indicarmos se aquele recurso será ou não historiado.
Por exemplo, durante a definição do histórico de pontos de medição analógica (PAS) foi definido
que o atributo HISTSLC definido na base fonte pode assumir os valores SIM e NAO o que indica se o
ponto deve ser historiado ou não.
Essa funcionalidade é muito importante no caso de historicos no PI uma vez que a licença do
servidor é baseada no número de tags historiadas
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Na primeira etapa os arquivos texto contendo a descrição da base histórica são lidos e criticados,
gerando o catálogo da base histórica.
Na segunda etapa a partir do catálogo da base histórica são gerados o programa de carga,
gbh_xxx e as estruturas da base histórica. Caso já exista uma base histórica preexistente nenhuma
alteração é feita nesta, sendo o programa de gbh_xxx responsável por eventuais alterações
necessárias na base de dados no momento de sua ativação.
A base histórica do SAGE foi desenvolvida de forma a permitir ao usuário escolher que dados do
tempo-real serão historiados, e a qualquer momento alterar a estrutura da base e os processos de
gravação sem perder a compatibilidade com os dados armazenados. A configuração é feita através
dos arquivos texto entidade.bh e atributo.bh, onde são descritas as entidades e atributos da base
histórica. Para configurar as tabelas da base histórica, devemos inicialmente selecionar que
entidades da base on-line e quais os atributos dessa base interessam a ser historiados.
Após o levantamento devem ser definidos:
ENT
NOME= <nome da entidade na base histórica>
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Em seguida devemos editar o arquivo atributo.bh para cadastrar os atributos das entidades que
desejamos que sejam armazenados na base histórica. Devem ser cadastrados pelo menos os
atributos indicados como chave no campo IDEN da definição da tabela.
ATR
*
NOME = <nome do atributo na base histórica>
ENT = <nome da tabela na base histórica>
ATRBD = <nome do atributo da base on-line associado>
DESCR = <descrição do atributo. Quando não fornecida obtém descrição da
entidade da base on-line.>
TIPO = <tipo do atributo. O valor default é o tipo do dado na base on-line>
TAM = <tamanho do atributo. O valor default é o tamanho do dado na base
on-line>
As tabelas dinâmicas que contêm dados que variam durante o funcionamento do SAGE, da
mesma forma que as tabelas de referência, são configuradas nos arquivos entidade.bh e atributo.bh.
Então para inserir uma entidade dinâmica devemos inicialmente cadastrá-la no arquivo entidade.bh
da seguinte forma:
ENT
NOME= <nome da entidade na base histórica>
PEREXP = <período de integridade em segundos>
ENTID = < entidade de referencia que contem os identificadores da entidade
dinâmica >
DESCR = <descrição da entidade>
PART = < política de particionamento pode ser DIA (diária), SEM (semanal),
MÊS (mensal) ou sem particionamento caso o campo não seja
definido (Utilizado somente para histórico em banco relacional)>
ESQGRV= < esquema de gravação INTEGR (grava todas medidas a cada
varredura ), INTVAR (varreduras periódicas ), VARIAC (Varredura
por evento ), EXTINT (Lógica externa de carregamento por
varredura), EXTVAR (Lógica externa de carregamento por evento).
Ver seção referente a esquema de gravação para descrição
detalhada de cada esquema.>
LCLTABL= <nome da tablespace onde será criada a tabela. O valor default é
SAGEBHREF(Utilizado somente para histórico em banco
relacional)>
LCLINDX= < nome da tablespace onde serão criados os índices. O valor default
é SAGEBHIND (Utilizado somente para histórico em banco
relacional)>
*
Para banco de dados PI deve ser idêntico ao parâmetro da tag que se deseja mapear.
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Em seguida devemos editar o arquivo atributo.bh para cadastrar os atributos da entidade que
desejamos que sejam armazenados na base histórica. Devem ser cadastrados pelo menos um
atributo para a tabela. No banco de dados PI cada atributo representa um novo sufixo de tag. Os
atributos das tabelas dinâmicas são definidos no arquivo atributo.bh da seguinte forma:
ATR
NOME= <Nome do atributo da base histórica (ou sufixo das tags no banco
PI)>
ENT = <entidade do atributo da base histórica>
ATRBD = <Atributo associado na base online obrigatório a não ser que
ESQGRV da entidade seja EXTVAR e EXTINT>
MASCARA = <máscara a ser aplicada ao atributo antes de ser feita a
verificação de alteração. Essa máscara é utilizada no caso de
atributos do tipo WORD onde cada bit tem um significado específico
e somente desejamos gravar no banco o registro quando algum
determinado bit variar.Ver exemplo a seguir>
DESCR = <descrição do atributo>
TIPO = <tipo do atributo na base histórica (obrigatório quando ATRBD não
preenchido)>
TAM = <tamanho do atributo na base histórica (obrigatório quando ATRBD
não preenchido)>
PEXCP = <Indica que atributo vai ser historiado por exceção no PI.
(SIM,NÃO)>
PCOMP = <Indica que atributo vai ser historiado com compressão no PI.
(SIM,NÃO)>
DESTINO= <destino do atributo, Valores : TODOS[default] , RELACIONAL, PI ,
DUMMY>
Como exemplo de uso de máscara temos o atributo a1_flags da entidade PDS da base de tempo
real. O atributo é do tipo WORD de 16 bits onde cada bit é representado por um nome simbólico e
informa uma característica do estado do ponto digital monitorado, conforme mostrado na tabela
abaixo que pode ser obtida a partir do arquivo $SAGE/config/$BASE/sti/gbh/lis/STI_dcatbh.html.
Simbólico Significado
K_PDS_FLG_ESTAD Estado considerado do ponto digital
K_PDS_FLG_FOVAR Fora de varredura
K_PDS_FLG_FALHA Falha de aquisição local
K_PDS_FLG_IVORG Inválido na origem
K_PDS_FLG_MAORG Manual na origem
K_PDS_FLG_MANUA Manual local
K_PDS_FLG_NINCI Não inicializado local
K_PDS_FLG_ANREC Evento de alarme não reconhecido
K_PDS_FLG_NOSUP Ponto não supervisionado
K_PDS_FLG_AINIB Alarme inibido
K_PDS_FLG_SECAL Selecionado para cálculos
K_PDS_FLG_SACOK SAC operacional neste nó
K_PDS_FLG_INVAL Inválido local
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3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Caso desejemos gravar no histórico, somente às mudanças de estado digital do ponto, devemos
definir o atributo com o seguinte valor para o campo MASCARA:
MASCARA= K_PDS_FLG_ESTAD
Caso desejemos, além das mudanças de estado, gravar no histórico sempre que houver uma
falha de aquisição local, o campo MASCARA deverá ser definido da seguinte forma:
Qualquer combinação de valores pode ser utilizada na especificação da máscara de forma a filtrar
os eventos de gravação dos dados de PDS na base histórica.
▪ Configurar Base Histórica, nesse passo são geradas as estruturas da base histórica e o
programa gbh_xxx para carregamento dessas estruturas.
▪ Listar Catálogo Base Histórica, gera o dicionário de dados da base histórica em:
$SAGE/config/$BASE/sti/ghh/lis/STI_dcatbh.html.
O programa pode ser ativado através de linha de comando na conta em que foi instalado o SAGE.
Uso:
> STI_dcatbh <operação> [opções]
32
3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Opções:
-senha <senha> : Senha do catálogo da base histórica.
-server_bh <servidor> : Nome do servidor da base histórica.
-user_bh <usuário> : Nome do usuário da base histórica.
-senha_bh <senha> : Senha da base histórica.
-bashist <b. histórica> : Nome da base histórica
-local: Quando especificado assume que a validação para base
histórica será feita via sistema operacional, assume o
servidor especificado na variável de ambiente
SGBD_SERVER (ver 17.2) e o nome da base na variável
BASE.Caso a operação seja de configuração (B) e não
forem fornecidos o nome do servidor, nome da base,
usuário e senha da base histórica e também não for
especificado o parâmetro -local, os valores serão pedidos
pelo programa.
Com a finalidade de simplificar o processo de configuração da base histórica foi criado o script
shell “habilita_gbh” localizado em $SAGE/config/<$BASE>/sys, que contém as chamadas ao
aplicativo STI_dcatbh embutidas. O script pode ser customizado conforme a arquitetura a arquitetura
de histórico adotada.
Figura 3 - 6
33
3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
3.10 Consolidação
Orientada principalmente para a aquisição e armazenamento de dados com precisão e robustez a
base histórica do SAGE por si só carece de uma estrutura orientada a consultas, tornado árdua a
tarefa de desenvolvimento de relatórios. Além do grande volume de informações nela contida outros
aspectos contribuem para essa dificuldade. O primeiro aspecto é que como é um retrato fiel do que
ocorreu em tempo real a base histórica está sujeita a armazenar valores inválidos decorrentes de
diversas situações corriqueiras no processo de supervisão e controle, tais como falhas de
comunicação na origem etc.
A fim de facilitar o acesso às informações da base histórica foi desenvolvido um processo de
consolidação, onde são filtradas as medidas com erro de aquisição, e também são efetuados cálculos
de forma a obter valores médios mínimos e máximos em períodos predefinidos. O resultado deste
processo é armazenado em uma base de dados consolidada. O processo de consolidação
normalmente é configurado para executar no mesmo servidor da base histórica de forma a evitar
trafego desnecessário de dados pela rede. Nada impede porém que essas configurações sejam
alteradas para atender melhor às necessidade/disponibilidades da instalação. As tabelas de
referência da base histórica são acessadas diretamente na base consolidada através de vistas e/ou
sinônimos sem que haja necessidade de duplicação dessas tabelas.
Apesar de não ter uma configuração tão flexível quanto à da base histórica, alguns aspectos do
funcionamento da base consolidada podem ser configurados através da tabela
TABELAS_CONSOLIDACAO que é descrita a seguir.
34
3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Figura 3 - 7
35
3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Atributo Descrição
BH_CHAVE Chave ligação com tabela de referência
BH_DTHR Data
VALOR Valor instantâneo
MAX Valor máximo no período
MAX_DTHR Data de ocorrência do máximo do período com
precisão de segundos
MIN Valor mínimo no período
MIN_DTHR Data de ocorrência do mínimo do período com
precisão de segundos
MED Valor médio no período
TOTAL_MEDIDAS Total de medidas válidas no período
Tabela 3- 10
A consolidação de valores digitais na qual se incluem PDS_H, EQP_H e LIA_H, além de eliminar
os valores inválidos gera tabelas que indicam os estados dos recursos historiados por períodos,
diferentemente da base histórica onde são armazenados os eventos de mudança de estado dos
referidos recursos. A estrutura típica desse tipo de consolidação e constituída de dois campos do tipo
data/hora indicando os momentos de início e fim do estado como mostra a tabela abaixo. A precisão
dessas tabelas é sempre de um segundo.
Atributo Descrição
BH_CHAVE Chave ligação com tabela de referência
BH_INICIO Data da transição para estado com precisão de
segundos
BH_FIM Data de transição para outro do estado com
precisão de segundos
ESTADO Estado digital.
Tabela 3- 11
Além de conseguir uma grande compactação nos dados a consolidação de valores digitais permite
através de consultas simples obter-se o estado de um recurso e um determinado momento, ou
quanto tempo o recurso permaneceu ligado ou desligado. A consolidação transforma um conjunto de
registros de eventos esparsos no tempo em uma estrutura mais amigável conforme mostrada na
Figura 3 - 8.
36
3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Figura 3 - 8
A base de dados histórica consolidada atualmente está disponível para os bancos de dados
Postgresql e Oracle. Como deve ser executada junto com o servidor de banco de dados, sua
distribuição é feita através dos fontes para que possam ser compiladas em qualquer ambiente
independe do sistema operacional utilizado. Os pré-requisitos para sua instalação além da base
histórica estar operacional, são necessários estar instalados no servidor um compilador C, um
utilitário de construção de sistemas semelhante ao GMAKE e o pré-compilador SQL Embutido do
banco (Proc para o Oracle e ECPG para Postgresql). Para instalar siga os seguintes passos:
1. Criar uma conta sage no servidor, tanto faz os shell utilizado.
37
3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
O espaço total requerido para o armazenamento das tabelas dinâmicas é composto do somatório
dos tamanhos das tabelas dinâmicas no período que desejamos manter disponível no banco de
dados.
Anteriormente vimos que uma tabela dinâmica, na verdade, é composta por várias tabelas que
armazenam os dados de um determinado período ao qual chamamos de partição. Então para
determinar o espaço necessário para o armazenamento dos dados de uma determinada tabela
dinâmica devemos multiplicar o tamanho de uma partição pelo número de partições contidas no
período disponível no banco. Ou seja:
▪ Período Partição: Período em segundos da partição que pode ser diária, semanal ou mensal.
38
3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Onde:
▪ npontos: Número de registros na tabela de referência relativa à tabela histórica.
▪ txvar: Taxa de variação. É a razão entre o total de medidas gravadas devido à variação e o
total de medidas gravadas na tabela. O valor inicial default para entidades com esquema
de gravação por varredura é 0,5 e para as de esquema baseado em eventos é 0,000007.
Esse valor é atualizado automaticamente pelo gbh_xxx baseado no comportamento do
sistema elétrico monitorado.
39
3 MANUAL DA BASE HISTÓRICA
Parâmetro Descrição
-tmsgalr Período, em segundos, para reenvio de mensagens de alarme. Valor
default 1800 segundos.
-dadv <valor> Percentual de ocupação do disco de salvaguarda a partir do qual será
emitido alarme de advertência. Valor default 85%.
-dmin <valor> Percentual de ocupação do disco de salvaguarda a partir do qual será
emitido alarme de urgência, e a salvaguarda será interrompida. Valor
default 95%.
-varred <período> Período de varredura em segundos. Valor default 60 segundos. Valor
mínimo 60 segundos.
-debug Ativa o programa no modo de depuração.
-stat <período> Período em horas para atualização de estatísticas do banco de
dados. Valor default 6 horas.
-não_busca_rede Desabilita busca de arquivos de salvaguarda na rede do SAGE
-nao_arquiva Desabilita arquivamento
-caractere_separador ‘,’ Caractere separador utilizado no arquivamento
Tabela 3- 13
40
4
Capítulo
Onde:
▪ arq_de_sim → é o nome do arquivo de simulação que contém os comandos a serem
enviados para o SAC em protocolo TAC;
▪ [usaMm] → opção que admite o uso de letras maiúsculas e minúsculas nos identificadores
usados no script, utilizada para simulações do protocolo 61850. Quando esta opção é
usada é preciso escrever todos os comando e subcomandos do script utilizando letras
maiúsculas. Exemplo: substituir VAR méd i1 por VAR MED i1.
41
4 SIMULAÇÃO DO TRÁFEGO DE DADOS DE TEMPO REAL NO SAGE (SIM-TR)
▪ LIG - Ligações de dados existentes entre o sistema SAGE e outros Centros de Controle,
Unidades Terminais Remotas ou Controladores Lógicos Programáveis, vinculadas à
operacionalização de um NÓ.
42
4 SIMULAÇÃO DO TRÁFEGO DE DADOS DE TEMPO REAL NO SAGE (SIM-TR)
Na análise sintática das linhas do arquivo de simulação, o SIM-TR procura pelo símbolo > (menor
que). Após esse símbolo deve existir um comando que pode ser acompanhado de um ou mais
parâmetros e um ou mais subcomandos. Cada subcomando também pode ser acompanhado de um
parâmetro.
A seguir serão descritas as diretivas para arquivos de simulação do SIM_TR:
4.2.1 Subcomandos
TAC(s) - Requer o parâmetro ind que especifica o índice da TAC (1 a "n") para a qual a
mensagem será simulada. Só serão considerados válidos os números que indicam as TACs
configuradas no nó que se está simulando. É aconselhável a utilização de nomes de TACs ao invés
desse comando, para que uma reconfiguração do banco de dados não afete a validade do arquivo de
simulação.
Sintax > TAC ind
e:
PTO(s) - Requer o parâmetro ipt que especifica o índice relativo do ponto (1 a "n") na TAC. Tanto
o índice ipt do ponto, quanto o índice ind da TAC, podem ser informados pelo INFO-TR a partir do
nome do ponto. É aconselhável a utilização de nomes de pontos ao invés desse comando, para que
uma reconfiguração do banco de dados não afete a validade do arquivo de simulação.
Sintax > PTO ipt
e:
VAL(s) - Requer o parâmetro val que especifica o novo valor de uma medida ou totalizador, ou o
novo estado de um ponto digital.
Sintax > VAL val
e:
REL(s) - Requer o parâmetro val que especifica o valor que será somado (ou subtraído se
precedido do sinal "menos") ao valor corrente de uma medida, totalizador ou estado digital.
Sintax > REL val
e:
PCT(s) - Requer o parâmetro val que especifica o valor percentual sobre a escala que será
somado (ou subtraído se precedido do sinal "menos") ao valor corrente de uma medida ou totalizador.
Sintax > PCT val
e:
43
4 SIMULAÇÃO DO TRÁFEGO DE DADOS DE TEMPO REAL NO SAGE (SIM-TR)
INI(s) - Requer o parâmetro val que especifica o valor que será somado (ou subtraído se
precedido do sinal "menos") ao valor médio dos limites de advertência de uma medida ou totalizador.
Sintax > INI val
e:
INV(s) - Requer o parâmetro stat que especifica a nova condição de validade (valor zero) ou
invalidade (valor diferente de zero) do ponto aquisitado.
Sintax > INV stat
e:
MAN(s) - Requer o parâmetro val que especifica o novo valor de uma medida ou totalizador, ou o
novo estado de um ponto digital que será recebido pelo SAC como inserido manualmente na origem.
Sintax > MAN val
e:
QNT(s) Requer o parâmetro nptos que especifica o número de pontos que serão assinalados
como pontos que sofreram variação.
Sintax > QNT nptos
e:
SEG(s) - Requer o parâmetro sg que especifica a quantos segundos passados da hora corrente
ocorreu o evento reportado no comando SDE.
Sintax > SEG sg
e:
MIL(s) - Requer o parâmetro ml que especifica qual o milisegundo relativo ao segundo definido
pelo subcomando SEG em que ocorreu o evento especificado no comando SDE.
Sintax > MIL ml
e:
4.2.2 Comandos
PER(c) - Requer o parâmetro tmp que especifica a periodicidade, em segundos, que o simulador
usará para efetuar o envio automático de mensagens de varredura de integridade digital, analógica e
de pontos totalizadores. Nessas mensagens são atualizados todos os pontos de todas as TACs de
todas as ligações atendidas pelo nó que se está simulando. Esse comando não requer subcomandos.
Sintax > PER tmp
e:
ESP(c) - Requer o parâmetro tmp que especifica o tempo em segundos que o simulador
aguardará para prosseguir com a simulação. Caso esse valor seja zero, o SIM-TR aguardará a
44
4 SIMULAÇÃO DO TRÁFEGO DE DADOS DE TEMPO REAL NO SAGE (SIM-TR)
digitação da tecla <ENTER> para continuar com a execução do programa de simulação. Esse
comando não requer subcomandos.
Sintax > ESP tmp
e:
LGN(c) - Requer o subcomando TAC ou o parâmetro nome_tac que especifica o nome de uma
TAC pertencente a uma ligação do nó que se está simulando. Esse comando é usado para
especificar qual das TACs atendidas nesse nó ficou com a ligação de dados inoperante.
Sintax > LGN TAC ind
e: > LGN nome_tac
LGO(c) - Requer o subcomando TAC ou o parâmetro nome_tac que especifica o nome de uma
TAC pertencente a uma ligação do nó que se está simulando. Esse comando é usado para
especificar qual das TACs teve a ligação de dados restabelecida.
Sintax > LGO TAC ind
e: > LGO nome_tac
INT(c) - Requer o parâmetro tip e o parâmetro nome_tac. O parâmetro tip especifica o tipo dos
pontos reportados na mensagem de integridade que será enviada. Uma das keywords dig, med ou tot
deve ser usada para especificar se os dados são respectivamente relativos aos pontos digitais,
analógicos ou totalizadores da TAC. O parâmetro nome_tac especifica o nome da TAC a ser
simulada e pode ser substituído pelo comando TAC. Na mensagem de integridade são atualizados
todos os dados do tipo e TAC especificados.
Sintax > INT tip TAC ind
e: > INT tip nome_tac
VAR(c) - Requer os parâmetros tip, nome_ponto, e um dos subcomandos dentre VAL, REL, INV,
PCT, INI ou MAN. O parâmetro tip é idêntico ao usado no comando INT. O parâmetro nome_ponto
especifica o nome do ponto para o qual é simulada uma variação e pode ser substituído pelos
subcomandos TAC e PTO. Os subcomandos especificam qual será o valor da variação e a alteração
ou não dos atributos de qualidade do ponto.
Sintax > VAR tip nome_ponto VAL val
e: > VAR tip PTO ipt VAL val
> VAR tip nome_ponto REL val
> VAR tip nome_ponto INV val
> VAR tip nome_ponto PCT val
> VAR tip nome_ponto INI val
> VAR tip nome_ponto MAN val
45
4 SIMULAÇÃO DO TRÁFEGO DE DADOS DE TEMPO REAL NO SAGE (SIM-TR)
Obs.: O comando NVR baseia-se na ordem e na quantidade dos pontos dentro da TAC, logo,
nptos deve ser determinado de forma coerente com estas informações.
CIC(c) - Requer o parâmetro pc que marca uma linha do arquivo de simulação como início de um
ciclo.
Sintax > CIC pc l
e:
LOP(c) - Requer os parâmetros num e pc que determinam a execução de num ciclos do código de
simulação a partir do ponto de ciclo pc previamente marcado até o comando LOP.
Sintax > LOP num pc
e:
GRV(c) - Requer o parâmetro 'nome_do_arquivo' que especifica em que arquivo será gravado o
conteúdo traduzido do cenário de simulação. A tradução efetuada nesse arquivo é a substituição dos
nomes de pontos e TAC existentes por seus respectivos índices. Essa tradução aumenta o
desempenho do simulador já que evita pesquisas sobre nome dos pontos.
Sintax > GRV nome_do_arquivo
e:
Obs.: Caso um arquivo de simulação tenha um número muito grande de nomes de pontos ou
TAC, é preferível criar uma versão traduzida colocando-se o comando GRV antes do comando FIM.
Para isso o usuário deverá deixar sempre depois de um nome de TAC ou de ponto, um espaço em
branco a ser utilizado por ocasião da substituição dos nomes pelos índices.
46
4 SIMULAÇÃO DO TRÁFEGO DE DADOS DE TEMPO REAL NO SAGE (SIM-TR)
47
4 SIMULAÇÃO DO TRÁFEGO DE DADOS DE TEMPO REAL NO SAGE (SIM-TR)
#
> SDE C2E02ADB1B VAL 0 SEG 1 MIL 123 ; disjuntor abriu !
> VAR med C2E02AE03ALT1MW VAL 0.0 ; medidas zeraram
> VAR med C2E02AE03ALT1MR VAL 0.0 ;
> ESP 20 ; aguarda 20 seg
> SDE C2E02ADB1B VAL 0 SEG 1 MIL 345 ; disjuntor fechou
> VAR med C2E02AE03ALT1MW VAL 500.0; recoloca valores iniciais
> VAR med C2E02AE03ALT1MR VAL 200.0 ;
> ESP 1 ; espera 1 seg
> LOP 1000 1 cicla 1000 vezes em 1
> FIM
Caso um arquivo de simulação tenha um número muito grande de nomes de pontos ou TAC,
sugere-se criar uma versão traduzida colocando-se o comando GRV antes do comando FIM.
Na versão traduzida os nomes serão substituídos por índices o que aumentará o desempenho da
simulação. Para isso o usuário deverá deixar sempre depois de um nome de tac ou de ponto um
espaço em branco a ser utilizado por ocasião da substituição dos nomes pelos índices.
Para utilizar comandos de controle supervisório da IHM do SAGE no ambiente de teste onde é
utilizado o SIM-TR, deve-se criar um script-shell de simulação residente no diretório
$SAGE/config/$BASE/simul com o nome exec_ctrl_<identificador_do_ponto_CGS>.
Esse script-shell será ativado com o parâmetro 'trip', 'close' ou o valor de um set-point sempre que
o controle do ponto <nome_do_ponto_CGS> for acionado, e a variável de ambiente TREINAMENTO
(ver capítulo 17) tiver sido carregada com o valor 'sim' no arquivo SSC_Amb.
O script poderá conter qualquer comando shell (ex: execução de um fluxo de potência) e,
principalmente, comandos sim-tr para arquivos que simulem cenários compatíveis com o ponto de
controle acionado.
A seguir é apresentado um exemplo de script-shell acionado por comando de controle
supervisório da IHM do SAGE no ambiente do SIM-TR.
No exemplo, o script testa o valor do comando e, baseado nele vai ativar um ou outro cenário de
simulação.
#!/bin/sh
#
# Simulacao de controle Raise Lower
#
sagelog sim-tr "Ativacao de simulacao com parametro $1"
cd $BD/../simul
##if [ $1 -gt 0 ]
if [ "$1" == "0.00" ]
48
4 SIMULAÇÃO DO TRÁFEGO DE DADOS DE TEMPO REAL NO SAGE (SIM-TR)
then
sim-tr sim_uge_lower srv1
else
sim-tr sim_uge_raise srv1
fi
exit
49
4 SIMULAÇÃO DO TRÁFEGO DE DADOS DE TEMPO REAL NO SAGE (SIM-TR)
50
5
Capítulo
5 Monitores de Mensagem
As mensagens contendo respostas , que são enviadas pelo SDD ao conversor de protocolo que
as solicitou, provocam a exteriorização no seguinte formato:
Msg no <i> `as <t> -> <n> grupos AÇÃO_TIPO da TDD <e>
Onde:
▪ <i> informa o número seqüencial da mensagem, desde o início da monitoração;
▪ <t> informa a hora em que a mensagem foi transmitida ou recebida pelo SDD no formato
hora:minuto:segundo;
▪ <n> informa o número de grupos de pontos incluídos nas mensagens de resposta, onde
cada grupo é composto de 16 pontos;
Nesses formatos exteriorizados, a seta para esquerda indica o sentido da chegada de um pedido
ao SDD, e a seta para a direita indica o sentido do envio de uma resposta transmitida pelo SDD para
o conversor de protocolos.
51
5 MONITORES DE MENSAGEM
Logo, cada mensagem transmitida pelo SDD provoca a exteriorização pelo MMD de uma
mensagem, contendo sempre o número seqüencial da mensagem a partir do início da monitoração, a
hora em que a mensagem foi transmitida pelo SDD, o número de grupos de pontos transmitidos na
mensagem, onde cada grupo é composto de 16 pontos e o endereço absoluto do TDD, ao qual a
mensagem se refere.
Além disso, as mensagens possuem uma ação e um tipo, descritos abaixo.
Tipos
▪ SQEV - Idem para reportes de seqüência de eventos com atributo de tempo para cada
ocorrência de variação de ponto na mensagem.
Ações
O MMD reporta atualizações (ATLZ) de inicialização, integridade e variação para pontos digitais,
analógicos e totalizadores distribuídos e atualizações de seqüência de eventos (ATLZ_SQEV) para
pontos digitais, e os pedidos que originam essas atualizações.
52
5 MONITORES DE MENSAGEM
53
5 MONITORES DE MENSAGEM
Onde:
▪ <i> informa o número seqüencial da mensagem a partir do início da monitoração;
▪ <t> informa a hora em que a mensagem começou a ser tratada pelo SAC no formato
hora:minuto:segundo.milissegundo;
▪ <p> informa o índice relativo (1-n) na TAC do ponto individual que está sendo reportado;
Logo, cada mensagem ou pedido recebido pelo SAC provoca a exteriorização pelo MML de uma
mensagem, contendo sempre seu número seqüencial a partir do início da monitoração, a hora em
que a mensagem começou a ser tratada pelo SAC, o número de grupos de pontos recebidos na
mensagem, onde cada grupo é composto de 16 pontos, se for o caso, e o endereço absoluto da TAC,
a qual a mensagem se refere.
Além disso, as mensagens possuem uma ação e um tipo, descritos abaixo.
Tipos
▪ LIGC - Informa que a mensagem reporta um evento associado a uma transição de estado
da conexão de dados existente com a TAC;
54
5 MONITORES DE MENSAGEM
▪ SQEV - Idem para reportes de seqüência de eventos com atributo de tempo para cada
ocorrência de variação de ponto na mensagem;
▪ ATVC - Informa que foi solicitada a ativação de uma sessão de controle supervisório;
Ações
▪ CTRL - Informa que a mensagem contém uma das etapas da sessão de controle
supervisório;
▪ OPER - Informa que a conexão de dados com a TAC ficou operacional, isto é, a
comunicação de dados que serve à aquisição dos dados dessa TAC entrou em serviço;
▪ INOP - Informa que a conexão de dados com a TAC ficou inoperante, isto é, a comunicação
de dados que serve à aquisição dos dados dessa TAC saiu de serviço;
▪ EMVR - Informa que o ponto reportado foi colocado "em varredura", ou seja, os valores
relativos a sua aquisição voltaram a ser considerados para armazenamento no banco de
dados;
▪ FOVR - Informa que o ponto reportado foi retirado de varredura, ou seja, os valores relativos
a sua aquisição passaram a ser desconsiderados para armazenamento no banco de
dados;
▪ HALR - Informa que o ponto reportado teve restaurada a sua capacidade de provocar
alarmes;
▪ IALR - Informa que o ponto reportado não mais causará registro de alarme, ou seja, a
geração de alarmes para este ponto está inibida;
55
5 MONITORES DE MENSAGEM
▪ HAUR - Informa que o ponto reportado teve restaurada a sua capacidade de auto-
reconhecimento;
▪ IAUR - Informa que o ponto reportado teve inibida a sua capacidade de auto-
reconhecimento, ou seja, o auto-reconhecimento foi inibido;
▪ RCNH - Informa que o registro de alarme, reportado pelo sistema para o ponto, foi
reconhecido pelo operador do sistema;
▪ NEST - Informa que o valor aquisitado para a medição voltou a ser considerado aceitável
pelo programa "Estimador de Estado";
▪ ESTI - Informa que a medição reportada foi considerada com erro grosseiro de aquisição de
dados e passou a ser estimada pelo programa "Estimador de Estado";
▪ DSUB - Informa que o valor aquisitado para a medição voltou a ser considerado, deixando
de ser substituído pelo programa "Estimador de Estado".
▪ SSUB - Informa que o valor da medição passou a ser substituído pelo programa "Estimador
de Estado" no lugar do valor aquisitado.
▪ CDIN - Informa que foi enviado ao SAC um pedido de alteração de cálculo dinâmico.
▪ MANU - Informa que o valor do ponto está sendo inserido manualmente pelo operador;
▪ LADV - Informa que foi enviado ao SAC um pedido de alteração dos limites de advertência
da medida;
▪ LURG - Informa que foi enviado ao SAC um pedido de alteração dos limites de urgência da
medida;
▪ TAXA - Informa que foi enviado ao SAC um pedido de alteração da taxa de variação da
medida;
▪ HIST - Informa que foi enviado ao SAC um pedido de alteração da histeresis da medida;
▪ SELC - Informa que foi enviado ao SAC um pedido para bloquear (selecionar) um ponto
para controle supervisório;
▪ DSEL - Informa que foi enviado ao SAC um pedido para desbloquear (tirar de seleção) um
ponto para controle supervisório.
Juntando-se as diversas ações e os diversos tipos nos três formatos de mensagens possíveis, o
MML reporta:
▪ Vários tipos de atualizações em dados digitais, tais como, integridade (ATLZ_IDIG),
variação (ATLZ_VDIG) e seqüência de eventos (ATLZ_SQEV), atualizações, também,
56
5 MONITORES DE MENSAGEM
▪ Erro grosseiro de aquisição de dados, indicando que a medida passou a ser estimada pelo
Estimador de Estados (ESTI_VMED), e retorno ao valor aquisitado da medida quando a
mesma é considerada pelo Estimador de Estados aceitável (NEST_VMED);
57
5 MONITORES DE MENSAGEM
58
6
Capítulo
59
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
No diagrama estão identificadas as entidades PTC, CLM e PAS que são utilizadas para
implementação da função, a entidade TGL utilizada para a configuração dos critérios de
relacionamento entre PTC/CLM e CLM/PAS para medidas de equipamentos, e a entidade TEMPO
usada para definir uma tabela de horários e de feriados. Observa-se aqui que a entidade CLM não é
uma entidade da Base Fonte, existindo apenas na Base Referência (ver item 6.6).
A entidade PTC contém itens (ocorrências de PTC) que são usados para agrupar, indiretamente
via CLM, pontos analógicos PAS que terão os seus limites alterados automaticamente pela função.
Ao determinar que uma ocorrência de PTC migrou de um patamar para outro, o SAC atualiza, em
todos os pontos analógicos PAS vinculados àquele PTC, os seis limites (dois de advertência, dois de
urgência e dois de emergência/escala) definidos para o novo patamar nas ocorrências
correspondentes da entidade CLM. Deve-se ressaltar que uma ocorrência da entidade PTC é
exclusivamente associada à alteração de limites de tensão (nesse caso é definido um PAS de
monitoração cujo valor é utilizado para verificar a migração de patamar) ou à alteração de limites de
equipamento (MW, MVAR, MVA, AMP).
Hipoteticamente, suponha que a configuração do SAGE indica que o sistema tem 4 ocorrências de
PTC, relacionadas com a atualização automática de limites de tensão. Suponha ainda que as
instalações (ou estações) foram agrupadas em PTCs segundo as regiões do sistema (norte, sul, leste
e oeste). O SAC, ao determinar que um desses PTCs mudou de patamar, por exemplo, o PAS de
monitoração do PTC das instalações da região norte migrou do patamar de carga leve para o de
carga média, as ocorrências de CLM vinculadas ao PTC das instalações da região norte serão
pesquisadas, e os seis limites definidos nessas CLM para a carga média serão carregados em todos
60
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
os pontos analógicos associados a essas CLM, nesse caso pontos analógicos de tensão dessa
região.
Para determinar a mudança de patamar de um PTC, as três seguintes condições são monitoradas
na ordem inversa de prioridade apresentada abaixo:
▪ Monitoração do valor corrente de medidas analógicas PAS, designadas como ‘medidas
monitoradas’ dos PTC (geralmente, medidas calculadas configuradas para esta finalidade
de monitoração do PTC), onde o valor corrente de uma ‘medida monitorada’ determina em
que patamar de carga o seu PTC associado será considerado naquele momento;
▪ Atendimento da data-hora corrente a uma das entradas da tabela de tempo, onde cada
entrada define uma faixa de tempo designando um PTC associado e o patamar de carga
que será considerado para o PTC naquela faixa horária;
▪ Imposição manual do operador que determinará em que patamar de carga o PTC será
considerado naquele momento.
Por exemplo, segundo a ordem de prioridade mencionada acima, caso o operador imponha
manualmente a um determinado PTC que as medidas vinculadas a ele deverão estar operando em
carga leve, mesmo que a tabela de tempo esteja determinando que, naquele momento, esse PTC
deveria estar operando em carga pesada, os limites dos pontos analógicos vinculados a este PTC
serão ajustados para a carga leve.
Igualmente, mesmo que o valor corrente de uma ‘medida monitorada’ de um PTC esteja indicando
para esse PTC a operação em carga média, caso exista uma entrada da tabela de tempo sendo
atendida, indicando que naquele horário o PTC deve operar em carga pesada esta será a condição
que prevalecerá fazendo com que os limites dos pontos analógicos deste PTC sejam ajustados para
a carga pesada.
61
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
62
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
Para os PTCs associados à atualização automática de limites de equipamento, o atributo PAS não
pode ser preenchido. Nesse caso, o ajuste de limites será definido em função do horário ‘diurno’ e
‘noturno’, por dois dos três critérios listados acima; o critério da tabela de tempo e o de imposição
manual. Além disso, as medidas analógicas que terão os limites ajustados segundo esses PTC
poderão ser de diferentes tipos (MW, MVAR, MVA e AMP) de equipamentos (LTR, CAR, TR2 etc) em
agrupamentos (SIS, REG, ACO, CIA) do sistema elétrico.
INS – Instalação. É utilizada para agrupar os pontos analógicos de tensão cujos limites serão
ajustados automaticamente. Esse agrupamento é realizado associando um conjunto de instalações a
um mesmo PTC. Os PTC’s relacionados com o ajuste automático de limites de tensão necessitam da
definição de um ponto analógico, cujo valor será monitorado para verificar a migração de patamar de
carga.
EST – Estação. Também é utilizada para agrupar os pontos analógicos de tensão cujos limites
serão ajustados automaticamente. Esse agrupamento é realizado associando um conjunto de
instalações a um mesmo PTC. Permite uma configuração mais refinada do que a configuração por
Instalação. Nesse caso, estações de uma mesma instalação podem ser associadas à PTC’s
diferentes. O usuário pode configurar uma parte do sistema por instalação, quando todas as estações
da instalação devem estar associadas a um mesmo PTC; e outra parte do sistema por estação, no
caso em que as estações de uma instalação devem ser associadas à PTC’s diferentes. Os limites
relativos às medições de tensão de cada patamar de carga podem ser configurados nessa tabela.
Consulte o catálogo da base fonte para identificar esses atributos.
TGL – Tipo de grandeza para atualização automática de limites de equipamentos. Nesta tabela,
serão definidos os critérios que permitirão associar os PTC (indiretamente através da entidade CLM)
aos pontos analógicos em PAS que terão os seus limites gerenciados pelo PTC.
Essa configuração é feita através de três atributos que definem [1] o tipo de grandeza do ponto
(GRAND= AMP, MVA, MVAR, MW), [2] o tipo de equipamento ao qual ela pertence (TPEQP= LTR,
CAR, UGE, TR2 etc) e [3] o agrupamento ou grupo em que ela reside (GRUPO= SIS, REG, ACO,
CIA).
O usuário pode, por exemplo, projetar que os itens definidos na entidade PTC se relacionarão com
os pontos analógicos que eles vão controlar segundo três critérios, sendo um para controlar limites de
medidas de potência ativa (GRAND=MW) de linhas de transmissão (TPEQP=LTR) em companhias
(GRUPO=CIA), outro para controlar limites de medidas de potência reativa (GRAND=MVA) de
transformadores (TPEQP=TR2/TR3) em áreas de controle (GRUPO=ACO).
Deve ser observado ainda, que na tabela PAS, os atributos TIPO e TPEQP devem ser
preenchidos corretamente para que a configuração dos CLM’s e PAS’s que terão os limites alterados
automaticamente possa ser realizada.
SIS/REG/ACO/CIA – Na base de dados fonte do SAGE, as entidades Sistema Interligado (SIS),
Região (REG), Área de Controle (ACO) e Companhia (CIA) definem agrupamentos de dados que
podem ser relacionados a um PTC, quando se deseja que as medidas (MW, MVAR, MVA ou AMP)
daquele agrupamento tenham os limites definidos por aquele PTC relacionado. Esse relacionamento
é estabelecido pela utilização do atributo opcional ‘PTC’ presente em cada uma dessas entidades. As
63
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
medidas que serão controladas pelo PTC serão aquelas que atenderem aos critérios definidos
anteriormente em TGL, conforme descrito acima. Um mesmo PTC pode ser referenciado por vários
agrupamentos que podem ser do mesmo tipo (ex: várias Companhias) ou de tipos diferentes (ex:
algumas Companhias e algumas Regiões). Deve-se observar, entretanto, que não é permitido que as
tabelas SIS, REG, ACO ou CIA (utilizadas para configurar a atualização de limites de equipamentos)
referenciem um PTC que também é referenciado pela tabela INS ou EST (utilizadas para configurar a
atualização de limites de tensão) e vice-versa.
CAR/LTR/RAM/TR2/TR3 – Permite configurar os limites relativos às medições de MW, MVAR,
MVA ou AMP desses equipamentos nos patamares de carga diurna e noturna. Consulte o catálogo
da base fonte para identificar esses atributos.
TEMPO – Nessa entidade, o usuário especifica faixas de tempo, associa cada faixa a um PTC, e
determina qual patamar será assumido por aquele PTC quando a data-hora corrente se encontrar
naquela faixa de tempo.
As sintaxes detalhadas para especificar a faixa de tempo, o PTC associado e o patamar para o
qual ele será forçado estão listadas na Tabela 6- 1.
Para descrever a faixa de tempo podem ser integralmente especificadas as data-horas de início e
fim com dia, mês, ano, hora e minuto, ou com o ano genérico ao se utilizar o caractere ‘*’ para
especificá-lo. Também se pode- descrever a faixa de tempo especificando um dia genérico da
semana (domingo=1, segunda=2, ..., sábado=7) ou ainda utilizar o caractere “v” para caracterizar
esse dia dentro do período do horário de verão, ‘u’ para os ‘dias-úteis-de-semana’ ou o caractere ‘f’
para os ‘dias-do-fim-de-semana’. A definição de quais dias são considerados ‘dias-úteis-de-semana’ e
quais são considerados ‘dias-do-fim-de-semana’ é feita na entidade DTS descrita abaixo.
FRD – Essa entidade permite configurar os dias que serão considerados feriados. Ao considerar
um determinado dia como feriado, o SAC ignora a sua identificação de dia da semana e passa a
tratá-lo como ‘domingo’.
DTS – Essa entidade permite configurar os dias que serão considerados ‘dias-úteis-de-semana’ e
os que serão considerados ‘dias-do-fim-de-semana’.
O CEPEL recomenda a utilização do exemplo distribuído com a base ‘demo_ems’ como base para
a configuração inicial dessas entidades.
Com relação à definição de entradas da Tabela de Tempo específicas para os períodos de
entrada e saída do horário de verão, é importante observar os requisitos necessários para essas duas
situações.
Entrada no Horário de Verão – A entrada da Tabela que utilizar o dia típico “D1v 00:00 xx:xx”
não será atendida no dia da entrada do horário de verão porque a faixa de tempo de 00:00 à 01:00
não existe nesse domingo específico. Para garantir o atendimento a uma entrada da Tabela de
Tempo nesse dia e faixa horária, deve existir uma outra entrada usando o dia especial da entrada no
horário de verão, como por exemplo, “20/10/13-01:00 20/10/13-xx:xx”. Essa entrada da Tabela pode
se localizar em qualquer posição T_NNN e permanecer na base de dados para ser renovada a cada
ano com entrada manual prévia.
64
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
Saída do Horário de Verão – A entrada da Tabela que utiliza o dia típico “D7v xx:xx 23:59” é
atendida normalmente na primeira ocorrência da faixa horária de 23:00 às 23:59 do sábado que
encerra o horário de verão. Já durante a segunda ocorrência desta mesma faixa horária, agora fora
do horário de verão, a entrada que utiliza o dia típico “D7 xx:xx 23:59” não é atendida. Nesse caso, é
necessário existir uma outra entrada usando o dia especial da saída do horário de verão, como por
exemplo, “15/02/14-23:00 15/02/14-23:59”, para esta segunda faixa horária deste sábado específico.
Caso esta entrada específica, defina o mesmo patamar indicado na entrada que utiliza o dia típico
“D7v xx:xx 23:59”, esta entrada específica pode se localizar em qualquer posição T_nnn. Mas caso o
patamar definido em “15/02/14-23:00 15/02/14-23:59” seja diferente do patamar definido em “D7v
xx:xx 23:59” ele deve se localizar em uma posição T_nnn de menor prioridade que a T_NNN de maior
prioridade utilizada para o D7v que executou anteriormente. Como ocorreu com a entrada da Tabela
utilizada especificamente na entrada do horário de verão, esta entrada da Tabela utilizada
especificamente para a saída do horário de verão também pode permanecer na base de dados para
ser renovada a cada ano com entrada manual prévia.
T_xxx_yy
Define a ordenação de pesquisa nas entradas da tabela de
ID
tempo onde ‘xxx’ está no formato 001 a 999 e ‘yy’ no formato
01 a 99
Dia Típico: DXv HH:MM HH:MM
Para especificar uma faixa de tempo genérica baseada em
hora e minuto de início e fim em qualquer ano, mês e dia de
um determinado dia da semana, onde ‘X’ é 1 para o domingo,
2 para segunda ... até 7 para o sábado, ou a letra ‘u’ para os
dias úteis, ou a letra ‘f’ para os dias do fim de semana, e ‘v’ é
HORÁRIO uma letra opcional para especificar que a entrada só é válida
em horário de verão.
Dia Especial: DD/MM/AA-HH:MM DD/MM/AA-HH:MM
Para especificar uma faixa de tempo específica baseada em
dia, mês, ano, hora e minuto para início e fim. Pode ser usado
o caractere ‘*’ para especificar o ano, significando assim que
o dia e mês serão considerados em qualquer ano.
Identificação do PTC associado ou o caractere ‘*’ indicando
PTC que a entrada da tabela de tempo está associada a todos os
PTC.
Define o valor do patamar de carga dentre as palavras chave
MIN, LEV, MED, PES, MAX para os patamares de carga
PATAMAR mínima, leve, média, pesada e máxima, respectivamente ou
DIA e NOT para os patamares de carga diurna e noturna
respectivamente.
Tabela 6- 1 - Especificação da Tabela de Tempo.
65
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
A Figura 6- 2 mostra a tela Patamares de Carga - PTC. Essa tela permite ao operador ativar ou
desativar a função e monitorar o estado da cada um dos PTCs definidos na base de dados.
Na coluna ‘Status’, o operador é informado em qual patamar de carga o PTC se encontra com as
palavras-chave ‘MIN’, ‘LEV’, ‘MED’, ‘PES’, ‘MAX’ ou ‘DIA’, ‘NOT’, seguidas de uma letra minúscula ‘m’
para indicar se a causa da escolha foi à imposição manual feita pelo operador (através de entrada de
dados nessa coluna), ‘t’ para indicar se a causa foi o atendimento a uma entrada da tabela de tempo,
ou ‘c’ para indicar se a causa foi o valor de carga verificada pela ‘medida monitorada’, cuja
identificação é mostrada na coluna ‘Identificador Ponto Analógico’ e o valor corrente é mostrado na
coluna ‘Valor’.
66
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
Nas colunas de ‘Prioridade’ (Carga e Tempo), quando o botão da prioridade de Carga é acionado,
mesmo que uma entrada da tabela de tempo (por default – mais prioritária) esteja sendo atendida, o
patamar será controlado pela carga e um indicador de cor laranja circundará o valor da medida de
monitoração da carga. Para retornar a condição default, deve-se apertar o botão da prioridade de
Tempo.
Nas quatro colunas de limites que se seguem são mostrados e/ou entrados manualmente os
valores dos limites que são comparados ao valor da ‘medida monitorada’ (coluna “Valor") para
determinar o patamar no qual o PTC se encontra, nos casos onde ele não é atendido pela tabela de
tempo ou forçado por imposição manual.
A Figura 6- 3 mostra a tela com as tabelas de tempo (horária e feriados). Essa tela permite ao
operador visualizar na coluna ‘Status’ da tabela horária, através da palavra-chave ‘OPER’, quais das
suas entradas estão sendo atendidas e, conseqüentemente, qual o PTC teve o patamar
reprogramado e para que carga.
67
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
Como todas as outras colunas da tabela horária permitem a entrada de dados para alterar linhas
existentes ou inserir novas, a palavra-chave ‘OK’ na coluna “Status" indica que as sintaxes estão
corretas e o PTC escolhido existe, caso contrário será exibida a palavra-chave "ERRO".
A tela permite também visualizar e efetuar entradas de dados na tabela de feriados.
A Figura 6- 4 mostra uma das telas Conjuntos de Limites - CLM, nesse caso os conjuntos de
limites para a “carga média em operação normal”. Essa tela permite ao operador visualizar e alterar
com entrada de dados os limites que serão aplicados aos pontos analógicos quando o PTC
relacionado estiver em carga média. A coluna ‘Status’ informa se os limites são coerentes com a
palavra-chave ‘OK’ ou se existe algum erro com a palavra-chave ‘ERRO’. A coluna ‘Term’ é usada
para completar a identificação (‘Localização’) do CLM no caso de CLMs referentes a equipamentos
com mais de um terminal. A coluna ‘Aoi’ informa se a área de informação (AOI) determina importação
ou exportação para os dados do CLM. A coluna ‘Valor’ informa o valor corrente da primeira medição
do conjunto. A coluna ‘Manual/BDT’ informa se o CLM possui limites entrados manualmente pelo
operador ou se são todos originais da base fonte cadastral (BDT). Se esse campo estiver assinalado,
ao se efetuar um click no mesmo, é feita a restauração dos limites cadastrais sobre os limites que
estavam com entrada manual. A coluna ‘Intervenção’ coloca/retira e informa o estado de ‘intervenção’
do CLM. Se o indicador estiver ligado, isso significa que os limites válidos são os da tela equivalente
para “limites de operação em intervenção”. A coluna ‘Patamar Emergencial’ informa qual o patamar
emergencial corrente (Min, Lev, Med, Pes, Max), caso seja designado um ponto PTS de cálculo
diâmico como inequação na coluna ‘Inequação para Patamar Emergencial’.
68
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
Outras seis telas equivalentes são utilizadas para os patamares de carga mínima, leve, média,
máxima, diurna e noturna, perfazendo um total de sete telas de “limites em operação normal”.
Completam esse conjunto, outras sete telas de “limites de operação em intervenção”, perfazendo
então quatorze telas de “limites de operação”. De forma análoga, existem mais quatorze telas de
“limites de cadastrais”, sobre as quais não é permitida a entrada de dados.
A Figura 6- 5 mostra a lista de alarmes de ações do despachante onde são registradas as
ocorrências de entradas de dados e validação das telas apresentadas anteriormente.
A Figura 6- 6 mostra a lista de alarmes de processos e suporte computacional onde são
registrados os eventos de migração de patamar feitos em tempo-real pelo processo SAC.
69
6 AJUSTES DE LIMITES POR PATAMARES DE CARGA (PCARG)
70
7
Capítulo
7.1 Introdução
Os scripts descritos a seguir foram desenvolvidos a fim de facilitar as tarefas relacionadas à
manutenção da configuração do SAGE.
Os scripts (rligador, rvisoracesso, convbase, sincconfig, ativasage e desativasage) são baseados
nos comandos rsh (remote shell) e rcp (remote file copy) e para seu funcionamento é necessário que
o arquivo $HOME/.rhosts das máquinas envolvidas no processo, estejam devidamente configurado.
O comando habilita_base se encarregará de criar e/ou atualizar este arquivo a partir do arquivo
$BD/sti_hosts que contém a relação de sites configurados na tabela NOH da base de dados (com
exceção das máquinas transportadoras de protocolo). Os scripts estão disponibilizados no diretório
$SAGE/bin/sys e poderão ser executados a partir de qualquer sub-diretório da conta SAGE.
Utilizaremos a seguinte convenção para os parâmetros dos scripts:
Convenção: <x - parâmetros obrigatórios;
xx>
[x - parâmetros opcionais.
xx]
11. AtualizaBD [] [fonte] [fria] [fria fonte] [user <nome user>] [user <nome user> fonte]
[path <path arq xdr] [path <path arq xdr> fonte]
71
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
22. zipconfig < base| [-l|u|x arq] > [-b] [-i] [-t] [-s] [-c] [-m] [-v] [-zip | -tgz]
26. habilita_gbh
7.3.1 sincconfig
Este procedimento faz a cópia de arquivos para computadores remotos, possibilitando a expansão
de arquivo nos formatos .tar.Z, .tar.gz e .tar.bz2. A expansão vale apenas para um único arquivo
copiado. A cópia de vários arquivos se dá por meio da máscara * aplicada com aspas junto ao nome
do arquivo <arq>. Sua forma de uso e os opcionais estão descritos abaixo.
Uso
sincconfig <arq> <-h host | -s [arq]> [-d dir] [-u user] [-x]
Onde:
arq Nome do arquivo para copia e/ou expansão, é permitido o uso da mascara “*”
para cópia de múltiplos arquivos.
-h host Sincroniza o site especificado em host.
-s Sincroniza os sites configurados no arquivo $BD/sti_hosts.
-s arq Sincroniza os sites configurados no arquivo “arq”.
-d dir Diretório destino do arquivo copiado. Default:($SAGE).
-u user Faz a sincronização do arquivo na conta do usuário user.
-x Expande o arquivo copiado (formatos: tar.Z, tar.gz, tar.bz2).
-h Para exibir as opções de uso.
7.3.1.1 Exemplos:
→ Copia todos os arquivos iniciados com SB do diretório $TELAS para o diretório $TELAS de
todas as máquinas configuradas em $BD/sti_hosts.
72
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
→ Copia o arquivo telas.tar.Z para o diretório $TELAS da máquina piracicaba e faz a expansão.
→ Copia o arquivo telas.tar.Z para o diretório $TELAS da(s) máquina(s) relacionadas no arquivo
$BD/arq_sites.
sincconfig sagecnf_demo_ems.tar.Z -s –x
→ Copia o arquivo SSC_Amb para o diretório $SAGE da máquina piracicaba na conta do usuário
xpto.
7.3.2 AtualizaBD
Este script faz a atualização da base de dados do SAGE preparando-a para que possa ser
utilizada no ambiente de tempo-real. A sintaxe do comando é:
AtualizaBD [fria] [fonte] [fonte_bd] [user <username>] [path <raiz do
sage>] [mcd <nome da mcd>] [help]
[fria]
[fonte]
A partir do update 25 do SAGE, Este parâmetro indica que as informações de base fonte serão
armazenadas em memória, como passo intermediário para a criação da base referência. Para os
updates anteriores, este parâmetro pressupõe a existência de um servidor de base de dados
relacional configurado no ambiente Unix (Postgresql, Informix ou Oracle).
[fonte_bd]
73
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
Preserva a partir da base online do SAGE que está em execução na conta do usuario
especificado.
Obs: Este parâmetro é incompatível com os parâmetros [fria] e [path].
[mcd]
Quando especificada, só preserva a mcd indicada no parâmetro, inibindo a gravação das demais.
Podem ser selecionadas mais de uma mcd.
Obs: Este parâmetro é incompatível com o parâmetro [fria].
[help]
Exibe ajuda.
Os procedimentos realizados pelo script serão descritos para cada uma das formas de utilização.
AtualizaBD
ou
AtualizaBD fonte_bd ; a partir do update 25 do SAGE
74
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
▪ Carrega a base referência (base fria) no diretório $BD/fria, já no formato XDR, a partir dos
arquivos de configuração localizados em $SAGE/config/$BASE/bd/dados ($BD/dados)
localizados na árvore do SAGE no ambiente Unix. Nesse caso, a base fonte é gerada em
memória como um passo intermediário para a geração da base referência.
AtualizaBD fria
▪ Copia os arquivos XDR do diretório $BD/fria para o diretório $BD. Nesse caso, não é
executado o procedimento de preservação.
ou
AtualizaBD fria fonte_bd ;a partir do update 25 do SAGE
▪ Copia os arquivos XDR do diretório $BD/fria para o diretório $BD. Nesse caso, não é
executado o procedimento de preservação.
ou
AtualizaBD user <nome user> fonte_bd ;a partir do update 25 do
;SAGE
75
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
ou
AtualizaBD path <path arq xdr> fonte_bd ;a partir do update 25
;do SAGE
7.3.2.3 Exemplos:
AtualizaBD
→ Comando válido a partir do update 25 do SAGE. Carrega a Base Fonte no servidor relacional,
Carrega a Base Referência e copia os arquivos XDR de $BD/fria para $BD.
76
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
→ Até o update 23 do SAGE, este comando Carrega a Base Fonte no servidor relacional; Carrega
a Base Referência e faz a preservação a partir dos arquivos XDR localizados no diretório
/home/sage/tmp.
7.3.3 ativasage
Este procedimento ativa o SAGE seqüencialmente na rede e/ou localmente (com intervalos de 30
segundos entre as ativações), com a exibição dos resultados em janelas independentes na máquina
local (syslog). Se nenhum parâmetro for utilizado, a ativação será na maquina local, para o parâmetro
–s, a seqüência de ativação será determinada pela ordem das máquinas no arquivo $BD/sti_hosts
ou no arquivo informado no parâmetro opcional –s arq. Sua forma de uso e os opcionais estão
descritos abaixo.
Uso
ativasage [-h host | -s [arq]]
Onde:
-h host Ativa o SAGE no site especificado em host.
-s Ativa o SAGE nos sites configurados no arquivo $BD/sti_hosts.
-s arq Ativa o SAGE nos sites configurados no arquivo "arq".
-h Para exibir as opções de uso.
7.3.3.1 Exemplos:
ativasage
ativasage -s
ativasage –h piracicaba
ativasage –s $BD/arq_sites
7.3.4 rligador
Este procedimento executa o Ligador de telas em computadores remotos (ou localmente) com a
exibição dos resultados na máquina local. Se nenhum parâmetro for utilizado, a ligação de telas se
dará somente na maquina local. Para o parâmetro –s, a seqüência de ligação será determinada pela
77
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
Onde:
-h host Executa o Ligador no site especificado em host.
-s Executa o Ligador nos sites configurados no arquivo $BD/sti_hosts.
-s arq Executa o Ligador nos sites configurados no arquivo “arq”.
-h Para exibir as opções de uso.
7.3.4.1 Exemplos:
rligador
rligador -s
rligador –h piracicaba
rligador –s arq_sites
7.3.5 rvisoracesso
Onde:
-h host Executa o visor no site especificado em host.
7.3.5.1 Exemplo:
rvisoracesso –h piracicaba
78
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
7.3.6 geralog
logSo_$HOST_ddmmaahhmm.tar.? $LOG/*.old
logSy_$HOST_ddmmaahhmm.tar.? /var/??/messages
Uso:
geralog [-l lin] [-gz|-bz2]
Onde:
-l lin Seleciona as n linhas finais do arquivo messages
-gz|bz2 Seleciona o comando de compactação. Default:compress
-h Para exibir as opções de uso.
7.3.6.1 Exemplos:
geralog –l 1000
→ Captura os arquivos de log, e as 1000 linhas finais do arquivo de log do sistema operacional
(messages) no formato messages1000l, gerando os arquivos:
▪ logS_srv1_dd_mm_aa_hhmm.tar.Z ($LOG/*.log + dc.conf + SSC_Amb)
▪ logSo_srv1_dd_mm_aa_hhmm.tar.Z ($LOG/*.old)
▪ logSo_srv1_dd_mm_aa_hhmm.tar.bz2
▪ logSy_srv1_dd_mm_aa_hhmm.tar.bz2
geralog –gz
▪ logSo_srv1_dd_mm_aa_hhmm.tar.gz
▪ logSy_srv1_dd_mm_aa_hhmm.tar.gz
79
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
7.3.7 cria_base
Este procedimento cria os diretórios e arquivos necessários para uma nova configuração do
SAGE, a partir de uma configuração padrão. Sua forma de uso e os opcionais estão descritos abaixo.
Uso:
cria_base <base> [padrao]
Onde:
base É o nome da base a ser criada.
padrao É o nome da base origem (configuração) que será utilizada como referencia para
a criação da nova base, caso não seja especificado, será utilizado o conteúdo da
variável de ambiente $PADRAO.
7.3.7.1 Exemplos:
cria_base uhett
→ Cria a estrutura de diretórios para a base uhett, baseada na estrutura da base xpto
7.3.8 remove_base
Onde:
base É o nome da base que será removida.
ATENÇÃO: caso não seja especificado, será utilizado o conteúdo da variável de
ambiente $BASE, portanto a base que está atualmente habilitada será removida.
7.3.8.1 Exemplos:
remove_base
remove_base uhett
80
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
7.3.9 habilita_base
Este procedimento permite colocar qualquer base de dados do SAGE (instalada) como default.
Ele prepara todo o ambiente com as características da nova configuração. Sua forma de uso e os
opcionais estão descritos abaixo.
Uso:
habilita_base [base]
Onde:
base É o nome da base que será habilitada como default. Caso não seja especificado,
será utilizado o conteúdo da variável de ambiente $BASE.
7.3.9.1 Exemplos:
habilita_base
habilita_base uhett
Obs.: As modificações feitas pelo script habilita_base só terão efeito após efetuar logout e login.
7.3.10 instala_aplicacao
Gera o código executável dos programas desenvolvidos pelo usuário em código "C" que tenham
sido colocados no diretório $SAGE/config/$BASE/sys. Caso o usuário não tenha desenvolvido
programas próprios em código "C" para serem executados dentro do SAGE, o comando
instala_aplicação não é necessário.
Uso:
instala_aplicacao
7.3.11 instala_sage
Este procedimento permite instalar o SAGE de forma simples e interativa. Com ele, podemos
instalar uma base, os binários, os fontes e também configurar todo o ambiente operacional, no que
diz respeito a variáveis de ambiente e parametrização do sistema operacional. Sua forma de uso e
os opcionais estão descritos abaixo.
Uso:
81
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
Onde:
base É o nome da base que será instalada e habilitada a partir do arquivo
sagecnf_$BASE.tar.Z;
src É um mnemônico que indica que os fontes do SAGE também devem ser
instalados, esta instalação é feita a partir do arquivo sagesrc.tar.Z.
7.3.11.1 Exemplos:
instala_sage demo_ems
7.3.12 instala_update
Este procedimento permite instalar os updates do SAGE localmente ou em rede de forma simples
e com algumas vantagens, como por exemplo, a criação de um arquivo de log ($LOG/update.log)
que registra as datas de todas as atualizações efetuadas no sistema. Além disto, uma cópia dos
arquivos alterados é salva no arquivo antes_updnnn_$CPU_$MODELO.tar.Z, (em
$SAGE/updates), permitindo-se, assim, que se retorne a uma situação anterior aos updates, usando
o comando “remove_update <num_upd>”, que irá expandir os arquivos
antes_updnnn_$CPU_$MODELO.tar.Z, na ordem inversa em que foram instalados,
Sua forma de uso e os opcionais estão descritos abaixo.
Uso:
instala_update <num_updI> [num_updF] [-h host | -s [arq]] [-u user]
Onde:
-num_updI Número inicial do update a ser instalado.
-num_updF Número final do update a ser instalado.
-h host Instala o(s) update(s) no site especificado em host.
-s Instala o(s) update(s) nos sites configurados no arquivo $BD/sti_hosts.
-s arq Instala o(s) update(s) nos sites configurados no arquivo “arq”.
-u user Instala o(s) update(s) na conta do usuário user.
-h Para exibir as opções de uso.
82
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
7.3.12.1 Exemplos:
instala_update 001
7.3.13 remove_update
Este procedimento permite remover os updates do SAGE e restaurar a versão anterior a partir do
arquivo antes_updnnn_$CPU_$MODELO.tar.Z. Sua forma de uso e os opcionais estão descritos
abaixo.
Uso:
remove_update <num_upd>
Onde:
Num_upd é o número do update a ser removido.
7.3.13.1 Exemplo:
remove_update 10
7.3.14 zipconfig
Para criar backups da configuração, devemos utilizar o script zipconfig. Este script criará
arquivo(s) de backup nos formatos tar.gz ou .tar.bz2 para uma configuração. Se nenhum parâmetro
opcional for selecionado, será criado o arquivo cnf_”$BASE”_ddmmaa.tar.?, com a configuração
completa da base (idem ao criasagecnf).
83
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
7.3.14.1 Exemplos:
zipconfig demo_ems
zipconfig demo_ems -i
zipconfig demo_ems –i –t -b
zipconfig demo_ems –i –t –b –m
zipconfig -x xpto.tar.gz
84
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
zipconfig -u arq.zip
→ Expande arquivos de arq.zip mais recentes e/ou novos no diretório corrente (só para formatos
zip).
7.3.15 criasagecnf
Para criar backup da configuração completa, podemos utilizar o script criasagecnf. Este script
criará um arquivo de backup no formato .tar.Z para uma configuração. Será criado o arquivo
sagecnf_“$BASE”.tar.Z.
Uso:
criasagecnf [base] [zip]
Onde
:
base É o nome da configuração para a execução do processo.
zip Utiliza o método de empacotamento e compressão zip.
7.3.15.1 Exemplos:
criasagecnf
criasagecnf demo_ems
7.3.16 criasageexe
Este procedimento cria em $SAGE, um arquivo binário de distribuição do SAGE e tem o seguinte
formato: sageexe_$SAGE_SO_$MODELO.tar.Z. Sua forma de uso e os opcionais estão descritos
abaixo.
Uso:
criasageexe [sage_so] [modelo]
Onde:
sage_so É o nome da variável de ambiente que indica para qual sistema
85
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
7.3.16.1 Exemplos:
criasageexe
criasageexe Linux_x86
7.3.17 habilita_postgres
Este script cria as bases de dados utilizadas pelo SAGE, no servidor de base de dados relacional
postgresql.
O nome das bases de dados depende do valor das variáveis de ambiente $MODELO (nome do
modelo de dados), $BASE (nome da base de dados de tempo real do SAGE) e $USER (conta do Unix
que será a proprietária das bases).
Na lista abaixo os nomes entre parênteses referem-se às bases criadas para o modelo “ems”,
base “demo_ems” e usuário “sage”, que correspondem à distribuição Padrão do CEPEL.
cf$MODELO_$USER (cfems_sage): Catálogo da Base Fonte;
cr$MODELO_$USER (crems_sage): Catálogo da Base Referência;
ch$MODELO_$USER (crems_sage): Catálogo da Base Histórica;
bf$BASE_$USER (bfdemo_ems_sage): Base Fonte;
bh$BASE_$USER (bhdemo_ems_sage): Base Histórica;
bc$BASE_$USER (bcdemo_ems_sage): Base Histórica Consolidada);
sapre: Base para o Ambiente de Estudos do SAGE.
O script cria ainda as tabelas e atributos para a base histórica consolidada e para a base sapre.
Obs.: Este script só deve ser utilizado se o servidor de base de dados relacional, a ser utilizado
pelo SAGE, for o Postgresql. Para os outros servidores de bancos de dados suportados pelo SAGE
(Informix e Oracle) o procedimento executado por este script deverá ser realizado manualmente pelo
usuário.
Uso :
habilita_postgres [-h <hostname> ] [-p <porta>] [-f] [-m] [-help]
86
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
Onde:
-h<hostname> Nome ou endereço IP do servidor postgresql na rede.
Valor default = localhost
-p <porta> Porta de serviço do servidor postgresql na rede.
Valor default = 5432.
-f Força a criação das estruturas das bases de dados do SAGE (default)
-m Para a execução do comando sem a recriação das estruturas das bases
de dados do SAGE.
- help Exibe ajuda.
Obs.: A opção –f apaga todas as informações pré-existentes. Não apaga a Base Histórica.
7.3.17.1 Exemplos:
habilita_postgres
→ Cria as bases utilizando o servidor postgresql instalado em localhost utilizando a porta 5432.
habilita_postgres serv1
→ Cria as bases utilizando o servidor postgresql instalado na máquina serv1 utilizando a porta
5432.
habilita_postgres -f
→ Faz com que as estruturas das bases de dados do SAGE sejam recriadas. Esta opção deve ser
utilizada quando há mudança da estrutura de dados da Base Fonte e/ou da Base de Tempo-Real do
SAGE. A partir do update 16 passou a ser a opção default.
habilita_postgres -m
→ Deve ser utilizada caso usuário desejar executar o comando habilita_postgres sem recriar as
estruturas das bases de dados.
7.3.18 habilita_gbh
Este script cria as tabelas e atributos da base histórica a partir dos arquivos de configuração
preparados pelo usuário. Os arquivos de configuração (entidade.bh e atributo.bh) estão localizados
no diretório $SAGE/config/$BASE/sti/gbh/dados. Caso o usuário deseje utilizar a configuração
padrão do CEPEL, esses arquivos já estão preparados no diretório
$SAGE/config/demo_ems/sti/gbh/dados.
Ao fazer a criação de uma nova base através do script cria_base (veja referência neste manual) os
arquivos de configuração da base histórica são automaticamente copiados da base PADRAO para o
diretório correspondente na nova árvore do SAGE.
87
7 SCRIPTS DE MANUTENÇÃO DO SAGE
Antes de executar o script habilita_bh, o usuário deve fazer as alterações que desejar nos
arquivos de configuração relacionados com a estrutura da base histórica fornecida pelo CEPEL. Para
maiores detalhes sobre esse procedimento consulte o Manual de Configuração da Base Histórica.
Uso :
habilita_gbh
7.3.19 TrocaIdentTelas
Este script executa a troca dos identificadores de pontos analógicos e digitais nas telas segundo
orientação dada em planilhas csv. Estas planilhas são a conversão de-para que se pretende fazer,
tendo na primeira coluna os identificadores “de” e na segunda coluna os identificadores “para”.
Uso:
TrocaIdentTelas <planilha_pas.csv> <planilha_pds.csv> <tela1> <tela2>
Como resultado, o script gera no diretório corrente as novas telas, tendo o nome do arquivo
seguido de _ID.
Onde:
planilha_pas.csv Planilha com pontos analógicos
planilha_pds.csv Planilha com pontos digitais
tela1 Tela utilizada
tela2 Tela utilizada
Os seguintes cuidados devem ser tomados ao construir as planilhas CSV necessárias ao uso do
script:
▪ Não pode haver espaços entre as duas colunas, apenas o caractere “ponto-e-vírgula”;
7.3.19.1 Exemplos:
→ Troca nas telas 1 e 2 os identificadores dos pontos analógicos contidos na primeira planilha
pelos identificadores dos pontos digitais contidos na segunda planilha. Como resultado no diretório
corrente, temos:
<tela1>_ID <tela2>_ID
88
8
Capítulo
O SAGE oferece uma funcionalidade provida pelo processo hist, através da qual são gerados
arquivos em formato CSV do MicroSoft-EXCEL, contendo um histórico de valores de pontos
analógicos pertencentes à entidade PAS do SAGE.
Esses pontos analógicos podem ser selecionados estaticamente na entidade PAS da Base Fonte
atribuindo o valor SIM ao atributo UAPL, ou dinamicamente através do diálogo desse tipo de ponto no
VisorTelas com o botão ‘seleção para exportação’. O número máximo de pontos que podem ser
selecionados é de 256.
A periodicidade de gravação de XX segundos é determinada com:
Quando são feitas alterações na base de dados que afetam esta função, como, por exemplo, a
remoção de um ponto anteriormente selecionado para gravação, ou quando, por algum motivo, um
dos arquivos foi corrompido ou danificado, é feito um backup da planilha corrente e uma nova planilha
começa a ser escrita. As planilhas backup têm a mesma formação de nome, exceto pelo fato de que
em vez dos números 1, 2, 3 e 4 para designar os períodos, são usadas as letras a, b, c e d
respectivamente:
89
8 PLANILHA DE LEITURAS PERIÓDICAS
Os arquivos "csv" são lidos diretamente no EXCEL, e ficam em $ARQS pelo período definido na
variável de ambiente $NDIAS, assim como todos os outros desse diretório.
Ao lado de cada valor de medida registrado, pode existir um caracter de atributo de qualidade,
indicando medição inválida ("@") ou medição manual ("%").
No Windows deve ser configurado:
- o separador ";" em ControlPanel-RegionalSetings-Number-ListSeparator
- símbolo "." em ControlPanel-RegionalSetings-Number-DecimalSimbol
Observações:
28. Quando um ponto é selecionado ou tem sua seleção cancelada dinamicamente, ou
seja, através do VisorTelas, suas medidas só são incluídas ou excluídas no arquivo
csv do próximo período a ser gerado.
29. A aquisição dos valores é feita de acordo com a periodicidade de gravação estipulada,
porém, os registros só aparecerão na tabela caso ocorra variação no valor de pelo
menos uma medida.
90
8 PLANILHA DE LEITURAS PERIÓDICAS
30. No caso de queda do sistema, este evento ficará registrado na tabela apresentando os
valores da suas medidas zerados e acompanhados do caracter “ #”, como pode ser
visto na linha 19 na planilha do exemplo acima.
91
8 PLANILHA DE LEITURAS PERIÓDICAS
31.
92
9
Capítulo
O gcd_shell é um utilitário que permite a interação com o módulo do GCD (gerente de controle
distribuído) para habilitar/desabilitar processos em um nó da rede para fins de manutenção. Esta
funcionalidade também está presente no Visor de Processos.
A sua ativação pode ser feita diretamente através de uma única linha de comando com a
especificação dos parâmetros, ou de modo de interativo.
Caso não seja especificado nenhum parâmetro, será exibida a janela ilustrada a seguir, para a
seleção dos comandos:
93
9 CONTROLE DE PROCESSO VIA LINHA DE COMANDO (GCD_SHELL)
Após a exibição desta tela, o usuário deverá informar a função desejada seguindo a sintaxe
especificada ao lado do comando conforme na Figura 9- 2.
9.1.1 Comandos
Para executar as ações acima, o usuário pode utilizar o nome da ação ou seu número,
respeitando a sintaxe de cada uma destas.
94
9 CONTROLE DE PROCESSO VIA LINHA DE COMANDO (GCD_SHELL)
Obs.1:: O gcd_shell funciona somente quando a ativação do SAGE é automática, visto que na
ativação manual o GCD não é lançado e os processos são ativados um a um pelo usuário.
95
9 CONTROLE DE PROCESSO VIA LINHA DE COMANDO (GCD_SHELL)
96
Capítulo
10
10 Aquisição de Dados de Sistemas
externos (ADS)
O módulo ADS (Aquisição de Dados de Sistemas Externos) foi desenvolvido originalmente para
que o SAGE recebesse dados do primeiro sistema EMS instalado no CNOS (fornecido pela empresa
francesa SODETEG TAI.) criando dessa forma um ambiente de supervisão paralela com esse
sistema. Posteriormente foram acrescentadas funcionalidades que permitiram colocar dois SAGEs
em paralelo.
O serviço ADS integra o servidor ADS_LOC se comunicando com dois tipos de clientes: o ADS
para dados SCADA e o ADE para dados estimados. Esses clientes são independentes e podem
funcionar ambos no mesmo sistema ou individualmente.
O cliente ADS funciona no SAGE como um conversor de protocolo para comunicação com outros
sistemas ou com um outro SAGE, aquisitando os dados analógicos e digitais e executando controles
supervisórios. O cliente ADE atualiza a base do SAGE com os dados do Estimador de Estado ativo
no sistema COS.
O ADS tem sido amplamente utilizado na migração de sistemas antigos para o SAGE, também
para a disponibilização de plataformas de Tempo Real para fins corporativos e para disponibilização
de dados reais para ambientes de simulação e testes de bases de dados e aplicativos, sem
interferência no sistema e riscos operacionais.
O ADE tem sido utilizado para sistemas locais poderem exibir localmente os dados estimados no
Sistema COS.
97
10 AQUISIÇÃO DE DADOS DE SISTEMAS EXTERNOS (ADS)
10.1 Funcionamento
Os processos clientes residem em $SAGE/bin/$SAGE_SO/$MODELO, e o servidor em
$SAGE/bin/$SAGE_SO.
Os dados do SAGE de Tempo-Real são disponibilizados para o Servidor ADS (asd_loc) pelo
processo hist que roda nos servidores de tempo-real. Estes arquivos são lidos pelo ads_loc (servidor)
e transferidos para o ads/ade (cliente) no SAGE paralelo via TCP/IP. São eles:cl.ref e cl.dat, para
pontos digitais e pa.ref, pa.dat e pe.dat para pontos 0analógicos.
Os arquivos com extensão .ref são arquivos contendo a lista de pontos da base de dados do
SAGE de Tempo-Real e são enviados para o SAGE paralelo sempre que ele entra no ar com uma
nova base de dados. Esta lista é utilizada pelo SAGE paralelo para verificar quais pontos serão
disponibilizados pelo servidor e em que referência de ordem os valores dos mesmos serão listados
nos arquivos .dat. Isso permite que o ADS/ADE funcione mesmo quando há inconsistência de bases
entre os SAGEs.
Os arquivos pa e cl com extensão .dat contêm os valores SCADA de Tempo-Real dos pontos
listados nos arquivos de referência (.ref) e são enviados periodicamente para o SAGE paralelo.
O arquivo pe.dat contém os dados estimados, análogos aos dados tempo-real de pa.dat.
Como são produzidos pelo módulo ‘hist’ esses arquivos residem no diretório $ARQS do SAGE de
Tempo-Real e o comando de lançamento do servidor (ads_loc) deve apontar para este diretório.
O ADS/ADE espera que os arquivos .dat sejam constantemente atualizados. O cliente ADS/ADE
detecta a perda de comunicação com o SAGE paralelo através do envelhecimento dos arquivos .dat.
A melhor forma de produzir arquivos .dat é a que usa este arquivo como um link, e a cada ciclo
grava uma cópia (operação não atômica), "alterando o link" da cópia anterior em outro arquivo para a
cópia recém gravada no novo arquivo, já que a operação de recriação do link é atômica.
Os controles supervisórios executados no sistema remoto são repassados pelos ads cliente para o
ads_loc, que tenta a execução do mesmo caso esta função esteja habilitada no script de lançamento
do servidor. O servidor ads_loc repassará ao ads cliente a informação de sucesso ou fracasso do
controle e estas serão repassadas ao operador normalmente como com qualquer outro conversor.
O log do processo cliente fica em $LOG junto com os logs de outros processos do SAGE. Já o log
do processo servidor fica em /tmp, visto que este pode estar rodando fora de uma plataforma SAGE,
obtendo arquivos por NFS.
Para que o cliente ADS funcione, é necessário que o SAC esteja no ar e não pode haver nenhum
protocolo concorrendo com ele, ou seja, o SAGE paralelo pode ter outros protocolos rodando
simultaneamente ao ADS desde que não estejam aquisitando um mesmo ponto da base de dados.
Para que o cliente ADE funcione, não pode haver concorrência com o SAR_estmon.
98
10 AQUISIÇÃO DE DADOS DE SISTEMAS EXTERNOS (ADS)
Para utilizar o processo ADS cliente, é necessária sua configuração na base de dados fonte do
SAGE, mediante o preenchimento das tabelas PRO, SXP e INP. A seguir veremos um exemplo de
configuração do ADS em dois servidores da rede SAGE (sage1 e sage2).
Esta tabela configura os processos do SAGE. Deve ser adicionado o seguinte registro:
99
10 AQUISIÇÃO DE DADOS DE SISTEMAS EXTERNOS (ADS)
Esta tabela define para cada processo um limite tolerado de erros e eventos que ele pode gerar,
classificados por severidade. Devem ser adicionados os seguintes registros:
SXP
PRO = ads/Ade
SEV = ADVER
SPX
PRO = ads/Ade
SEV = FATAL
SPX
PRO = ads/Ade
SEV = NORML
SPX
PRO = ads/Ade
SEV = PANIC
SPX
PRO = ads/Ade
SEV = SNULA
SPX
PRO = ads/Ade
SEV = URGEN
Um processo pode ser ativado em vários nós e cada uma dessas ativações define uma instância
do processo. Esta entidade configura as instâncias de todos os processos do SAGE.
Devem ser adicionados os seguintes registros:
INP
NOH = sage1
ORDEM = 1
PRO = ads/Ade
INP
NOH = sage2
ORDEM = 2
PRO = ads/Ade
100
10 AQUISIÇÃO DE DADOS DE SISTEMAS EXTERNOS (ADS)
Onde:
▪ nohup é o comando de lançamento
▪ $CONTEXTO é a variável de ambiente que define o contexto em que o ADS vai rodar
▪ di é a string que define que a varredura será integral (todas as TACs atualizadas de uma só
vez)
Onde
▪ nohup é o comando de lançamento
▪ $CONTEXTO é a variável de ambiente que define o contexto em que o ADS vai rodar
▪ dp é a string que define que a varredura será parcial (o ADS dividirá o tempo de varredura
entre as TACs e fará a atualização das mesmas gradativamente)
101
10 AQUISIÇÃO DE DADOS DE SISTEMAS EXTERNOS (ADS)
▪ CS string de filtro (o ADS fará leitura somente dos pontos cujo ID comece com CS)
Obs.: Configurar o script de ativação do ADS cliente de forma que os dois IPs especificados
apontem para as duas máquinas (principal e backup) do SAGE de tempo-real, onde será feita a
instalação do Servidor ADSL.
O parâmetro “dcp” ou “ids” determina se os pontos analógicos serão localizados na base de dados
pelo atributo identificador “id” presente na MCD “ids” ou pelo atributo “observ” presente na MCD “dcp”.
O parâmetro tempo-de-ciclo (segundos) determina a periodicidade em que o cliente Ade solicitará
os dados estimados do servidor remoto.
O parâmetro porta-tcp é opcional e permite definir uma porta para conexão com o servidor remoto,
diferente da porta default 2105.
Como o servidor ADS (ads_loc) não é controlado pelo SAGE, o ideal é que este seja ativado
durante o boot das máquinas de tempo-real. O procedimento para automatizar a ativação do servidor
ADSL no boot é descrito abaixo:
32. No $HOME da conta SAGE das máquinas onde vai ser instalado o ADSL, criar um
sub-diretório de nome 'adsl'. Por exemplo, se $SAGE for '/export/home/sage/sage'
esse diretório será '/export/home/sage/adsl'
> cd $HOME
> mkdir adsl
33. Copiar o arquivo executável ads_loc para o diretório recém criado adsl:
34. Criar, dentro do diretório $HOME/adsl, o script executável S99adsl, com o seguinte
conteúdo:
102
10 AQUISIÇÃO DE DADOS DE SISTEMAS EXTERNOS (ADS)
then
/export/home/sage/adsl/ads_loc /tmp/sage/arqs &
fi
;;
'stop')
exit
;;
esac
Obs1.: Através do comando ls –l, verificar se o script tem permissões de execução. Caso não
tenha, executar o comando:
> chmod a+x S99adsl
Obs2.: É importante que os caminhos absolutos dos diretórios adsl e $ARQS definidos no script
estejam corretos.
Obs.3: Para habilitar a execução de controles supervisórios no servidor ads_loc a linha:
/export/home/sage/adsl/ads_loc /tmp/sage/arqs &
Onde:
▪ CTRL_HAB é o parâmetro opcional de habilitação de execução de controles;
Para verificar se o servidor ADSL está funcionando corretamente utilizar o seguinte comando:
>tail -f /tmp/adsl.log
103
10 AQUISIÇÃO DE DADOS DE SISTEMAS EXTERNOS (ADS)
dd-mmm-aaaa hh:mm:ss.ms
<id-ponto-1>
.
.
.
<id-ponto-n>
onde os valores das medidas e as datas-hora do cabeçalho são gravados em formato VAX. O
tamanho total desse arquivo é de [18 + (n*6)+8] bytes.
104
10 AQUISIÇÃO DE DADOS DE SISTEMAS EXTERNOS (ADS)
105
10 AQUISIÇÃO DE DADOS DE SISTEMAS EXTERNOS (ADS)
106
Capítulo
11
11 Supervisão via linha de comando
(info-tr)
O utilitário INFO_TR é um programa de consulta interativa de dados de tempo real. Ele permite a
leitura de estados e valores da base de dados e a atuação sobre pontos do sistema elétrico.
O utilitário é ativado pela seguinte sintaxe: info-tr
Ao ser ativado o utilitário exibe a tela mostrada abaixo.
Após a exibição desta tela, o usuário digita um dos comandos acima listados, seguido de
<ENTER>.
O comando Le possibilita a leitura do valor ou estado corrente e atributos diversos de qualquer
ponto de tempo real dos tipos digital, analógico, totalizado ou ponto de controle supervisório.
No exemplo abaixo o usuário solicita as informações sobre o ponto PA_FPOT_DJ2054_AZ, e
recebe o seguinte reporte:
107
11 SUPERVISÃO VIA LINHA DE COMANDO (INFO-TR)
▪ Descrição - Descrição do ponto obtida da base de dados, no caso [Fator .de Potência …].
▪ Flags - Informa os estados dos atributos: "fora de varredura" (FOVAR), "em falha de
aquisição" (FALHA), "inválido na origem" (IVORG), "manual na origem" (MAORG),
"manualmente inserido pelo operador local" (MANUA), "serviço de aquisição e controle ok"
(SACOK), "não inicializado após o estabelecimento da comunicação de dados" (NINCI),
"presença de evento de alarme não reconhecido para o ponto nas listas de alarme"
108
11 SUPERVISÃO VIA LINHA DE COMANDO (INFO-TR)
(ANREC), "geração de alarmes inibida para o ponto" (AINIB) e "ponto não supervisionado
pelo SAC" (NOSUP). Cada keyword acima listada é acompanhada de um sinal (+),
indicando que o atributo está assinalado ou (-) para indicar que ele está desassinalado.
O comando Controla permite enviar ao SAC um pedido de controle supervisório para close
(valor=1) ou trip (valor=0), um set-point ou um conjunto de pulsos de raise (valor=+n) ou lower
(valor=-n).
O comando Adv permite enviar ao SAC um pedido para alteração dos limites inferior e superior de
advertência.
O comando Urg permite enviar ao SAC um pedido para alteração dos limites inferior e superior de
urgência.
O comando Entra permite fazer uma inserção manual sobre o ponto escolhido da mesma forma
que é feita pelo SIG. Após a execução desse comando o ponto ficará "fora de varredura" e "inserido
manualmente", ou seja, o valor aquisitado não será transferido para o campo de valor considerado.
O comando Habilita permite a restauração do ponto a condição normal de aquisição após uma
inserção manual ou retirada de varredura ou inibição de alarme.
O comando Reconhece possibilita reconhecer um alarme inserido nas listas de alarmes sem ser
necessário o acesso a essas listas, mas apenas referenciando o nome do ponto.
O comando Tipo permite que seja indicado sobre que tipo de dado se pretende atuar. Os tipos
válidos e keywords equivalentes são:
▪ dig - para pontos de aquisição de estados digitais (chaves, disjuntores, etc.. );
▪ med - para pontos de aquisição de medidas analógicas (MW, MVAR, KV, etc..);
109
11 SUPERVISÃO VIA LINHA DE COMANDO (INFO-TR)
110
Capítulo
12
12 Failover de Gateways
38. estão inoperantes todas as ligações vinculadas a protocolos (exceto CNVD e NLCN),
cujo atributo "verbd" da entidade LSC não seja igual a "LOCAL", e que já tenham
passado pelo estado operacional nesse nó pelo menos uma vez desde que o estado
primário foi assumido.
111
12 FAILOVER DE GATEWAYS
112
Capítulo
13
13 Instalação e Uso do Som no SAGE
13.1 Introdução
Este capítulo descreve a configuração do esquema de “som local em console”, adicional ao
esquema já existente de “som global em sala de controle”, oferecendo ao usuário uma opção para
audição dos alarmes sonoros da IHM em ambientes afastados da sala de controle.
O esquema está disponível para consoles instaladas em ambiente MS-Windows utilizando
Exceed ou Exceed-on-Demand e ambiente Linux utilizando X-Windows das máquinas.
Para gerenciar a emissão dos sons dos alarmes do SAGE em uma console de IHM, é necessário
instalar na máquina da console o servidor de som ServSom. Caso o ambiente operacional da
console seja MS-Windows com Exceed ou Exceed-on-Demand, deve-se proceder da seguinte
maneira:
▪ Criar no Windows a variável de ambiente “SAGE” que indicará o diretório de instalação dos
softwares relacionados ao SAGE. Para efetuar a criação, clicar em “Painel de Controle
Sistema Configurações Avançadas Variáveis de Ambiente Novo”, digitar
“SAGE” para o nome da variável e o caminho completo do diretório para o valor da
variável, como por exemplo, “C:\sage”.
113
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
40. Escollha qual Xconfig e Xstart serão carregados, selecionando na barra de menus a
opção Edit/Xconfig Manager. Selecione a opção “XDCMP_Broadcast.cfg”
41. Clique no botão Copy e renomeie a novo arquivo .cfg criado para o nome desejado e,
em seguida, clique no botão Modify. Será criada uma conexão passiva para abrir uma
114
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
janela com a execução de um software Linux como, por exemplo, o Visor de Acesso
do SAGE.
115
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
116
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
44. Na aba Performance, desabilite a opção “Limit Window Exposures” da área Drawing
e modifique a opção Backing Store para When Mapped. Na área Connection,
modifique a opção Speed para Slow e clique em Apply para aplicar as mudanças.
117
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
45. Na aba Screen do Xconfig certifique-se de que na área Window Mode esteja
selecionada para “Multilpe”. Ainda nessa área, na opção Window Manager, selecione
a opção “Default to Native”. A maioria das aplicações X trabalham com as janelas
nativas do Windows, porém algumas requerem o gerenciador de janelas nativo do
Sistema Operacional da Aplicação. Caso a aplicação necessite do gerenciador de
janelas nativo, o EOD pode trazer qualquer gerenciador de janelas do Linux/Unix
(mwm, Metacity ou olwm). É valido efetuar testes utilizando a opção “PseudoColor” na
área General na opção de Server Visual. Essa opção selecionada reduz
consideravelmente o tamanho das imagens que são transferidas do Server para o
Client. Na opção General, selecione a opção “Exit on X Server Reset” para sair do
Exceed quando fechar as janelas ou resetar o ambiente X o servidor Linux.
118
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
48. No caso de estar criando um script para carregar um Desktop SAGE escolha a opção
none para o Xstart, salte o procedimento de criação (vá para o item 14 desta lista) e
salve o arquivo EoD. Para a criação de um novo Xstart, basta clicar na opção Editar
da barra de menus e escolher a opção Xstart Manager. Será aberta uma nova janela
com os Xsarts existentes. Pode-se criar um novo Xstart clicando em New... ou copiar
um já existente clicando em Copy. No exemplo usaremos New...:
119
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
49. Segundo a janela abaixo, na área Startup, para a opção Method selecione Secure
Shell, na área Conection insira em Host o IP do servidor Exceed, e em Command
insira o comando para chamar a tela do programa Linux. Após o preenchimento dos
dados, salve a configuração clicando no ícone de disquete na parte superior da janela
ou através do menu File/Save.
50. Na janela seguinte, nomeie ao novo Xstart e confirme a operação clicando em Save.
120
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
52. Para criar um ícone de acesso direto ao Visor de Acesso na área de trabalho, na tela
inicial salve a nova conexão do Exceed OnDemand que terá uma extensão .eod,
clicando no ícone de disquete da barra de ferramentas, conforme janela abaixo:
121
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
54. Escolha o local, neste caso o Desktop, dê um nome ao novo script e salve.
Caso o ambiente operacional da console seja Linux (X-Windows), proceder da seguinte maneira:
122
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
[Desktop Entry]
Comment=
Comment[pt_BR]=
Encoding=UTF-8
Exec=xhost + ; ssh sage@161.79.56.22 "setenv REMOTEHOST 161.79.57.199 ;
/export/home/sage/sage/bin/scripts/VisorRemoto_on.rc"
GenericName=VisorIHM1
GenericName[pt_BR]=VisorIHM1
Icon=ktalkd
MimeType=
Name=VisorIHM1
Name[pt_BR]=VisorIHM1
Path=
StartupNotify=true
Terminal=false
TerminalOptions=
Type=Application
X-DCOP-ServiceType=
X-KDE-SubstituteUID=false
X-KDE-Username=
Tendo como base o exemplo anterior, customize a linha abaixo conforme seu ambiente:
Exec=xhost + ; ssh sage@161.79.56.22 "setenv REMOTEHOST 161.79.57.199 ;
/export/home/sage/sage/bin/scripts/VisorRemoto_on.rc"
Onde:
ssh sage@161.79.56.22
▪ Ao clicar no ícone criado anteriormente, a janela abaixo será exibida solicitando a senha
para acesso a IHM remota.
123
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
Obs.: O primeiro acesso a IHM por ssh, deve ser feito via terminal, após responder a pergunta
chave para acesso. Essa pergunta não aparece no diálogo acima e sem a resposta correta não será
possível a autenticação para acesso a IHM, conforme figura abaixo:
Caso a interface gráfica para primeiro acesso não funcione conrretamente, esta deve ser
configurada através da execução do comando ssh conforme exemplo abaixo:
Exemplo:
sage@srv1:~/Desktop > ssh 161.79.58.198
The authenticity of host '161.79.58.198 (161.79.58.198)' can't be
established.
RSA key fingerprint is 26:5b:6f:65:cf:29:0d:94:99:50:ff:ac:f4:f9:78:39.
Are you sure you want to continue connecting (yes/no)?
Observação:
Para configurar o serviço de Som Local no SAGE utilizando uma própria IHM dentro da mesma
rede de difusão, siga os seguintes passos:
124
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
▪ Caso não se deseje iniciar o servidor de som apenas no próximo boot, este pode ser ativado
manualmente através do comando “service sage_transp start”. Além disso, o SAGE deve
ser ativado no mesmo terminal onde foram executados os comandos citados
anteriormente.
No Visor de Telas, o usuário habilita o som local em console selecionando o item "Habilitar Som
Local de Alarmes" do menu "Base" conforme Figura 13 - 3.
125
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
Para habilitar através do Visor de Alarmes, selecione a opção "Habilitar Som" através do menu
“Ações” conforme Figura 13 - 4.
126
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
O usuário poderá usar com referência, o ícone da FIGURA acima ou o botão indicativo com um
alto-falante nos Visores de Telas e de Alarmes para saber se o som local em console está habilitado
ou não, que também poderá ser utilizado para silenciar um som contínuo.
No Visor de Telas temos:
No Visor de Alarmes:
Som habilitado
Som desabilitado
O pedido de habilitação do som local em console deve ser feito pelo menos uma vez para o SAGE
a partir de uma determinada console. Essa condição de habilitação fica memorizada no SAGE e
mesmo que o sistema seja reiniciado, não será necessário refazer essa habilitação. Para a inibição
do som local em console as mesmas condições se aplicam.
127
13 INSTALAÇÃO E USO DO SOM NO SAGE
128
Capítulo
14
14 Serviço de Aquisição e Controle
(SAC)
14.1 Configuração do SAC
Alguns parâmetros do módulo SAC (Serviço de Aquisião e Controle) são configurados através do
arquivo $BD/sac.conf, que pode ser alterado de forma dinâmica, com o SAGE ativo. Para o SAC
assumir uma nova configuração, deve ser emitido o comando "kill -USR1" para o processo SAC que
possuir o menor PID dentre os dois processos visíveis na lista obtida pelo comando "psax".
A sintaxe de definição de um parâmetro neste arquivo é:
parâmetro = valor
14.1.1.1 DIF_PP
14.1.1.2 STAT_BND
Este parâmetro é usado para gerar tanto estatísticas de uso da banda morta, definida conforme
descrito em 14.1.2, quanto estatísticas de variação analógica a cada ciclo de 4 segundos. Em ambos
os casos, a estatística fica registrada no arquivo $LOG/sac.log.
O parâmetro admite os valores:
▪ 0 – Indica que as estatísticas estão desabilitadas.
129
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
14.1.1.3 TEMPO_MAX_INIB_ALR
Indica o número máximo de segundos que um ponto pode ficar com o alarme inibido. Se o valor
for zero, o SAC não habilitará automaticamente pontos que estiverem com alarme inibido.
14.1.1.4 JANELA_SOE_VALIDO
14.1.1.5 HORA_ALARME_ORIGEM
14.1.1.6 AUTO_REST_VARR
130
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
14.1.1.7 ALR_VALID
Se tiver o valor 1, esse parâmetro permite a geração de um alarme indicando que um ponto com
varredura inibida ou entrada manual ou substituição pelo Estimador de Estado passou do estado
aquisitado inválido para válido.
14.1.1.8 IND_RAZOAB
▪ 1 - Faz com que o SAGE ligue o atributo @bit22 em a1_flags caso a medida extrapole os
limites de escala.
▪ 2 - Faz com que o @bit22 seja atualizado em função da informação recebida no protocolo
de comunicação. Este valor só tem efeito se a aquisição é feita através do protocolo ICCP
e o VCC remoto é um SAGE com distribuição via SICCP.
14.1.1.9 IGN_ALINT
▪ 1 - Indica que o atributo ALINT será ignorado para todos os pontos da base que tenham o
atributo assinalado.
14.1.1.10 INIB_ALR_AOI_IMPORT
Este parâmetro, existente a partir do update 25 do SAGE, indica se os pontos (PAS, PDS ou PTS)
que estejam com o atributo AOI=IMPORT irão ou não gerar alarmes, admitindo os seguintes valores:
▪ 0 –gerar alarmes;
14.1.1.11 JANELA_ATLZ
Este atributo, válido a partir do update 25 do SAGE, indica que será feita a crítica das etiquetas de
tempo usadas para atualizar o atributo hatlz de pontos digitais (base de dados Referência), porque,
dependendo da habilitação do parâmetro HORA_ALARME_ORIGEM em sac.conf, essas etiquetas
podem estar sendo extraídas das mensagens de SOE recebidas. Este parâmetro admite um valor
qualquer em segundos, que representa a diferença máxima aceitável entre a etiqueta de tempo
recebida no reporte do ponto que varia e a data-hora corrente.
131
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
14.1.1.12 RAZOAB_IVORG
Se este parâmetro tiver o valor 1, deve-se considerar 'inválido-na-origem' os pontos com o atributo
de razoabilidade assinalado e, dessa forma, manter, nas base de dados, o último valor válido (caso o
atributo ATINV da base de tempo real – atributo ATLZINV na base fonte – não esteja assinalado).
14.1.1.13 ALR_ACD_APENAS_LOG
Ao ser ligado (valor = 1), este parâmetro faz com que os alarmes de ações de operador sejam
enviados apenas para LOG, exceto para o caso de pontos configurados como persistentes (pontos
que tenham o atributo TIPO=ALRP), desde que este tipo de ponto não esteja com o alarme inibido.
14.1.1.14 BLOQ_SEL_CTRL_TAC
▪ 1 (valor default) - Indica que o bloqueio permanece enquanto o diálogo estiver aberto.
▪ 2 - Indica que o bloqueio permanece até o efetivo término do controle (com sucesso ou
fracasso) sinalizado na lista de alarmes.
Este grupo de parâmetros permite definir uma banda morta percentual do valor corrente por tipo
de medida configurado no atributo TIPO de um ponto PAS, cujo atributo BNDMO tenha o valor zero
(ver descrição da entidade PAS no manual de configuração da Base Fonte do SAGE).
Observe que, ao contrário dos parâmetros listados anteriormente, a sintaxe dos parâmetros para
ajustar banda morta por tipo utiliza caixa baixa. Estes parâmetros são:
14.1.2.1 freq
14.1.2.2 outros
14.1.2.3 kv
132
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
14.1.2.4 eca
14.1.2.5 mw
14.1.2.6 mvar
14.1.2.7 amp
14.1.2.8 tmp
14.1.2.9 bias
14.1.2.10 nivel
14.1.2.11 harmonicas
14.1.2.12 tap
14.1.2.13 tempo
14.1.2.14 vazao
133
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
14.1.2.15 default
134
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
o
N do Significado
Bit
17 Habilitação de auto-reconhecimento
18 Selecionado para aplic. do usuário
19 Substituído pela Análise de Redes
20 Permite controle no Modo Estudo
21 Valor estimado na origem
22 Indicador de razoabilidade da medida (a partir do update 24 do SAGE).
23 Indicador de limites entrados manualmente (a partir do update 24 do SAGE).
24 Entrada manual de limites bloquada – ponto vinculado a CLM (a partir do update 24 do
SAGE).
25 Condição inicial do ponto na base fonte = estimado – update 23 do SAGE.
Ponto não comissionado.- a partir do update 24 do SAGE.
26 Sinal de valor considerado invertido
27 Permite atualizar dado mesmo inválido
28 Indicador de medida fasorial sincronizável - update 23 do SAGE.
Alarme não reconhecido na origem – a partir do update 24 do SAGE..
29 Indicador de medida fasorial não sincronizada - update 23 do SAGE.
Habilita sincronismo externo de entradas manuais.- a partir do update 24 do SAGE.
30 Habilita sincronismo externo de entradas manuais - update 23 do SAGE.
Alarme inserido na origem.- a partir do update 24 do SAGE.
31 Tempo excessivo fora de limites (a partir do update 24 do SAGE).
135
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
o
N do Significado
Bit
26 Estado considerado invertido
27 Permite atualizar dado mesmo inválido
28 Inibe Registro do SOE – update 23 do SAGE.
Alarme não reconhecido na origem. - a partir do update 24 do SAGE
29 Habilita sincronismo externo de entradas manuais
30 Alarme inserido na origem (a partir do update 24 do SAGE).
14.3 Comandos
Este item lista os comandos utilitários do SCD utilizados a partir de um terminal para
exercitar/verificar funções de aquisição, controle e de geração de alarmes do sistema.
14.3.1 rst_stat_cnv
Sintaxe: rst_stat_cnv
136
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
Este comando reseta todas as estatísticas de todos os protocolos e provoca uma integridade em
todas as ligações associadas a CXUs.
14.3.2 sage_ctrl
Este commando envia um pedido de controle para o ponto CGS <id_CGS>. Caso o ponto esteja
associado a um controle analógico, o parâmetro <valor/estado> especifica a set-point a ser enviado.
Caso o ponto esteja associado a um controle digital, o parâmetro <valor/estado> deverá ser "1" para
'fechar', 'ligar, 'habilitar', etc e "0" para 'abrir', 'desligar, 'desabilitar', etc.
137
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
14.3.3 mon_pas
Este comando monitora, no standard output (stdout), os pontos PAS listados em <arq_conf>. Se o
parâmetro <arq_conf> não for passado, o arquivo default usado será $BD/mon_pas.cnf.
14.3.4 mon_pds
Este comando monitora, no standard output (stdout), os pontos PDS listados em <arq_conf>. Se o
parâmetro <arq_conf> não for passado, o arquivo default usado será $BD/mon_pds.cnf.
14.3.5 sage_alr
Este comando gera, no Visor de Alarmes e no arquivo ALR, um alarme de Nota de Operação com
o texto passado como parâmetro.
14.3.6 alr_lista
Sintaxe: alr_lista
Este comando gera periodicamente, no standard output (stdout), o conteúdo da lista global de
alarmes (todos os alarmes apresentados no momento em todas as MAPs do Visor de Alarmes), como
pode ser visto na Figura 14- 1. Sua execução é interrompida com a seqüencia de teclas <CTRL> + C.
138
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
139
14 SERVIÇO DE AQUISIÇÃO E CONTROLE (SAC)
140
Capítulo
15
15 Aplicativos
15.1 Tabular
Este aplicativo tem a função de ler ou escrever atributos de/em uma entidade da base de Tempo-
Real do SAGE. O comando Tabular permite algumas opções de sintaxe que podem ser vistas na
Figura 15- 1 ou em um terminal através do comando
Tabular
141
15 APLICATIVOS
15.1.1.1 Sintaxe 1
Esta sintaxe possui um parâmetro obrigatório, que é o que determina a entidade sobre a qual o
Tabular vai operar. O parâmetro –ent especifica a entidade que será objeto de leitura ou escrita,
como pode ser visto no exemplo abaixo
-ent <entidade>
Uma vez determinada a entidade, uma série de parâmetros opcionais podem ser utilizados:
Especifica um atributo da entidade a ser lido. Esta opção pode ser repetida diversas vezes para
especificar vários atributos, ou pode, ainda, conter uma lista de atributos separados por vírgula ou
espaço em branco, como nos exemplos abaixo:
-atr atributo1,atributo2
-atr atributo1 atributo2
Filtra apenas o conteúdo de um determinado atributo, mesmo que o atributo especificado não
tenha sido especificado por -atr.
142
15 APLICATIVOS
15.1.1.1.5 –simb
Adiciona o atributo como ligação indireta aos atributos solicitados que sejam apontadores.
Exemplo:
Tabular -ent autoz -apont id
Tabular -ent autoz -apont nome
Define o formato de exibiçãoo de atributos do tipo data/hora. Se o formato for "int", exibe o valor
numérico.
Define o contexto de cos a ser usado para entidades e atributos sujeitos a múltiplos contextos.
Define o número de linhas da página, repetindo o cabeçalho no início de cada página. Se <lines>
for “auto”, obtém o tamanho do terminal para ser usado junto com o comando “more”.
Se for especificado, muda a saída do formato tabular padrão para o formato CSV, usando o
delimitador escolhido para separar as colunas.
15.1.1.2 Sintaxe 2
Esta sintaxe comanda, através do parâmetro –info, a exibição de informações sobre os atributos
de uma determinada entidade (-ent). O parâmetro –info é obrigatório, mas pode-se opcionalmente
especificar a conta de onde será lida a base do SAGE (-conta) e o delimitador CSV (-d).
143
15 APLICATIVOS
Na execução do comando Tabular com esta sintaxe, além de informação sobre os atributos da
entidade, são exibidos também seu nome, dimensão corrente e dimensão máxima da entidade, além
de seu atributo chave, se houver. Um exemplo deste comando pode ser visto na Figura 15- 2.
Esse comando também exibe os simbólicos dos atributos.
15.1.1.3 Sintaxe 3
Nesta sintaxe, indica-se que entidade da base de Tempo-Real do SAGE (-ent) terá seu conteúdo
gravado no arquivo especificado pelo parâmetro -sage2cvs.
15.1.1.4 Sintaxe 4
Nesta sintaxe, o arquivo especificado pelo parâmetro –cvs2sage é lido e seu conteúdo é escrito
em uma entidade da base de Tempo-Real do SAGE (-ent), ajustando-se a dimensão corrente para o
número de registros do CSV. Esta sintaxe deve ser usada com muito cuidado, já que seu uso
incorreto pode comprometer a integridade da base do SAGE.
144
15 APLICATIVOS
15.1.1.5 Sintaxe 5
Tabular –flags
Existente a partir do update 24 do SAGE, essa sintaxe mostra os simbólicos dos flags que podem
ser usados com o atributo a1_flags das entidades pás, pds,pts e cgs.
15.1.1.6 Sintaxe 6
Tabular -h
O exemplo abaixo mostra alguns atributos dos pontos digitais que estão com alarme não
reconhecido.
145
15 APLICATIVOS
15.2 GeraDatsNHS
Este programa gera a base de aquisição/controle ICCP de um NHS (Nível Hierárquico Superior)
que se comunica com “n” bases do NHI (Nível Hierárquico Inferior). Sua sintaxe de ativação é:
GeraDatsNHS -[c|n] <baseNHS> <baseNHI-1> ... <baseNHI-n>
onde a opção "-c" especifica que os cálculos devem ser refeitos na base do NHS e "-n" especifica
que os cálculos não precisam ser refeitos, pois tanto as parcelas quanto os resultados de cálculos
serão recebidos na aquisição do protocolo ICCP com o NHI.
Os Dats serão gerados no diretório $SAGE/config/<baseNHS>/bd/dados/NHIs da base
<baseNHS>. Serão gerados 27 Dats que deverão ser referenciados por #include NHIs/xxx.dat nos
arquivos $SAGE/config/<baseNHS>/bd/dados/xxx.dat equivalentes. Os dats gerados são os que
correspondem às entidades: lsc, tac, tdd, pas, pds, pts, cgs, ocr, map, tcl, tctl, cnf, nv1, nv2, paf, pdf,
ptf, cgf, mul, enm, rca, cpb, uge, sba, est, ins e usi, sendo que essas últimas 6 entidades servem para
uso no NHS das curvas de capabilidade definidas nos NHIs.
No caso de uma base “nova” de NHS, em template_dats_nhs,tar.gz, disponível no $BD da base
demo_ems, podem ser encontrados os outros arquivos DAT que completam a base, e os 21 arquivos
DAT contendo apenas a linha de “include”
No caso de uma base de NHS “existente”, o script “IncluiNHIs” serve para inserir as linhas de
#include NHIs/xxx.dat nos 27 DATs da base existente. Para um NHS “existente”,' o identificador do
GSD deverá ser alterado para 'NHS'.
Para EXCLUIR ou ALTERAR itens definidos em ocorrências das entidades TAC, PDS, PAS, PTS
e CGS das bases do NHI, de forma que elas possam não existir ou serem diferentes na base do
NHS, são utilizados, no atributo CMT dessas entidades, tokens que permitem efetuar a exclusão ou
alteração desejada.
Por exemplo, se o atributo CMT de uma TAC possuir o token EXCLUI_NHS, a TAC e todos os
seus pontos não serão incluidos na base do NHS. Se esse token for usado no atributo CMT de um
ponto PAS, esse ponto não será incluido na base do NHS.
Outro exemplo, se o atributo CMT de um PDS possuir os tokens.ALRIN_NHS = SIM e
INVRT_NHS = SIM, os atributos ALRIN e INVRT do PDS podem possuir uma definição no NHI e
outra no NHS.
Ainda como exemplo, se o atributo CMT de CGS possuir o token TRRAC_NHS = xxx , é possível
especificar, no NHS, uma temporização para TRRAC com o valor xxx, diferente do valor adotado no
NHI.
Nessa versão do programa estão disponíveis os tokens:
▪ EXCLUI_NHS - para TAC, PDS, PAS, PTS, CGS , RCA, UGE, SBA, EST e CPB
146
15 APLICATIVOS
Para o NHI impedir que o NHS possa efetuar comandos de controle (trip/close, set-point, raise-
lower, gestão de comunicação) nos seus pontos, a linha no arquivo de configuração do 'siccp.cnf'
deve ser:
> ID= NHS/AUTO OPMSK= 000A TOUT= 10 T2V= 2000 DSPARC= 1
147
15 APLICATIVOS
148
Capítulo
16
16 Procedimento de Atualização do
SAGE
O procedimento de atualização (update) do SAGE é realizado, de acordo com o ambiente de
instalação, através da execução de uma seqüência de scripts. Para instalar corretamente o update, é
condição mandatória que a base demo_ems esteja habilitada no terminal. Após a atualização do
sistema, deve-se voltar a usar a base desejada e repetir os procedimentos a partir do passo seguinte
à execução do script instala_update.
A seguir serão descritos os passos básicos para realizar a atualização do sistema. Pode ser
necessária a execução de passos e comandos específicos quando do lançamento de um
determinado update. Neste caso, os procedimentos necessários estarão descritos no boletim de
atualização daquele update, liberado junto com o arquivo binário a ser instalado.
60. Executar o script AtualizaBD (ver 7.3.2), passando os parâmetros fria e fonte;
149
16 PROCEDIMENTO DE ATUALIZAÇÃO DO SAGE
66. Se a base histórica for utilizada, deve-se executar o script habilita_gbh (ver 7.3.18) e,
caso seja utilizado o armazenamento de dados em base de dados históricos utilizando
servidor OSI-PI, deve efetuar-se o comando habilita_pi
150
Capítulo
17
17 Variáveis de Ambiente do SAGE
17.1 SSC, SCD e SIG
As variáveis de ambiente usadas no âmbito desses sub-sistemas são definidas em
$SAGE/config/<base>/sys/SSC_Amb.
Variável Descrição
Opções de difusão da base tempo-real
NOH Designa o arquivo $BD/sites_$NOH que será utilizado para
determinar quais são os nós que participam da rede de difusão.
METODO_DIFUSAO Indica se haverá ou não difusão da base de dados através dos valores
“dc” (difusão confiável) ou “null” (sem difusão).
Opções de gerência do controle de processos
CONTEXTO Indica o contexto de funcionamento dos processos, que possibilita ao
GCD escolher quais processos serão ou não ativados em um
determinado contexo segundo a relação definida na tabela PRCT.
Exemplo: contexto “tr” ou contexto “ots”.
MODO Modo de ativação dos processos pelo do GCD podendo ser “auto” ou
“manual”.
Opções do serviço SCADA
LOCAL Se definida com o identificador de um nó da rede de difusão, indica
para os processos do SCD ativos na máquina, qual dos nós da rede
de difusão está em execução naquela máquina. É utilizado quando o
SAGE é executado em uma máquina cujo nome não consta da tabela
NOH da base de dados, como por exemplo, uma máquina de teste.
ALRINV Com o valor “on”, habilita a emissão de alarmes de invalidade e
validação de pontos em uma TAC. Os alarmes serão emitidos quando,
ao processar a invalidade de pontos, verifica-se que a quantidade de
pontos inválidos ficou maior que 60% de pontos da TAC ou, ao
processar a validação de pontos, verifica-se que a quantidade de
pontos inválidos ficou menor do que 40% de pontos da TAC.
ATLZINV Com o valor “sim” permite a atualização de valores PAS e PDS
mesmo que eles tenham sido recebidos do conversor de protocolo
com o atributo de invalidade na origem (IVORG) assinalado.
TMP_FAIL_GSD Define um valor em segundos para efetuar um failover do SAGE
(GSD) no caso em que: (1) o NOH é primário no GSD e existe um
NOH secundário ativo; (2) estão inoperantes todas as LSCs
vinculadas a protocolos (exceto CNVD e NLCN) e que já tenham
passado pelo estado operacional nesse NOH pelo menos uma vez
desde que o estado primário foi assumido.
TREINAMENTO Com o valor ”sim”, faz com que o SAC não envie pedidos de controle
para os conversores de protocolo, e ao invés desse envio, ative um
script shell que ativará um cenário de simulação utilizando sim-tr, que
151
17 VARIÁVEIS DE AMBIENTE DO SAGE
Variável Descrição
deverá simular os efeitos da ação daquele controle supervisório. O
script shell que será executado deve residir no diretório
$SAGE/config/$BASE/simul e se chamar exec_ctrl_<id-ponto-cgs>.
Veja exemplo nesse diretório da base demo_ems.
IP_CLUSTER_SCD Define um endereço IP virtual único para ser usado como endereço do
cluster SCD do SAGE. Esse endereço é criado pelo SAC na máquina
que assume o estado primário, e apagado na máquina que transita
pata o estado de falha ou é desativada.
IF_CLUSTER_SCD Define a interface ethernet para a qual é criado o endereço IP virtual
do cluster SCD, como, por exemplo, “eth0:1” ou “eth1:1”, etc. Para
utilizar esse recurso de configuração de um cluster SCD, é necessário
executar como super-usuário em $SAGE/drivers o comando
“instala_ifcfg”.
RESET_TMP_LIM Na base de dados, os atributos TMP_CURTA e TMP_LONGA da
entidade PAS permitem definir períodos de tempo que serão utilizados
para emitir alarmes que vão sinalizar a extrapolação do tempo
acumulado para permanencia da medida fora de limites. Uma vez
extrapolado esse tempo acumulado, além da emissão do alarme, é
ligado o respectivo indicador em a1_flags que indica essa condição de
extrapolação para aquela medida. Como se trata de uma contagem de
tempo acumulada, para que esse contador de tempo seja zerado,
define-se como critério para o seu reset o tempo contínuo que a
medida permanece na região normal de operação, sendo esse tempo,
um percentual do tempo que foi utilizado para determinar a
extrapolação. Por exemplo, se TMP_CURTA=1000 segundos, e
RESET_TMP_LIM=50%, o contador de tempo acumulado será zerado
somente após a medida permancer continuamente por 500 segundos
na região normal.
TMP_INTGR Periodicidade em segundos utilizada pelo cliente ADS para o envio da
integridade de dados para o SAC, já que em regime normal são
enviadas somente as variações.
TMP_AGRUP Especifica a janela de tempo para processamento dos filtros de
agrupamento de SOE (FIL9).
PDU_KFOLGA Permite ajustar a folga em Kbytes a ser adotada ao se fazer o cálculo
do número máximo de itens de um DataSet, compatível com o
tamanho máximo negociado para a PDU. O default para esta variável
é 1, ou seja, a folga default é de 1 Kbyte. Se a variável for definida
prefixada com a identificação da LSC (ex: <id-LSC>_PDU_KFOLGA)
ela valerá apenas para a LSC em questão, caso contrário, valerá para
todas as LSCs de aquisição ICCP.
PROFILE_ALR Esta variável determina uma configuração opcional do posicionamento
dos campos do registro de alarmes e SOE visualizados nos Visores
de Alames e Logs. Tal configuração é baseada em profiles pré-
definidos por esta variável de ambiente. Se PROFILE_ALR não existir,
será considerada com o valor 'default' zero, indicando a ordenação de
campos atual.
152
17 VARIÁVEIS DE AMBIENTE DO SAGE
Variável Descrição
LOGS Subdiretório para gravação de logs dos processos
BHARQS Diretório de back-up para acumular dados no caso da conexão com a
base de dados histórica estar indisponível.
PARQS Subdiretório para gravação de arquivos históricos paralelos (base
preservada)
TMP_HIST Periodicidade em minutos utilizada pelo HIST para gravação do
arquivo histórico diário de todos os pontos analógicos. Se definido,
utiliza o formato/extensão PAH, caso contrário utiliza o
formato/extensão PAS e efetua a gravação a cada 5 minutos.
TMP_PLAN Periodicidade em segundos utilizada pelo HIST para gravação em
formato CVS/EXCEL das planilhas históricas contendo pontos
analógicos selecionados no período diário “cheio” de 6 horas (00:00,
06:00, 12:00 e 18:00).
TMP_ADAT Periodicidade em segundos utilizada pelo HIST para gravação dos
arquivos que serão utilizados pelo servidor ADS para exportatar dados
de um sistema SAGE para outro sistema SAGE
NDIAS Idade máxima dos arquivos históricos em $ARQS. Após esse período o
arquivo é apagado automaticamente. O valor default é de 30 dias. Não
é recomendado valor superior a 365 dias.
Opções para acesso a bases de dados históricos
SGBD Define qual o tipo de servidor da base de dados históricos, dentre
“postgres”, “informix” ou “oracle”.
OSIPI A opção “SIM” indica utilização da base de dados históricos em
servidor OSI-PI de forma independente ou complementada por uma
base histórica definida na variável SGBD.
Opções de uso na interface gráfica
IHM_SESSAO Define o diretório onde serão salvas as informações para
memorização da sessão do usuário (estado, dimensões,
posicionamento dos visores, etc). Os defaults são
$HOME/sage/ihm/<usuário>, para sessões com login efetuado a
partir da conta Linux do usuário, ou $IHM/sessao/<usuário> para
sessões com login efetuado a partir da conta principal do SAGE.
SIG_DIR_IMPRESSAO Define o diretório onde serão gravados os arquivos produzidos pela
opção "Salvar" do diálogo de impressão do Visor de Telas. O default é
$ARQS.
DEVICE_SOM Variável de ambiente a ser configurada em SSC_Amb, que indica,
para o processo alr, o dispositivo onde é emitido o "som global
sistêmico". Ela é necessária no caso desse dispositivo não ser
/dev/dsp em máquinas Linux ou não ser /dev/audio em outros
sistemas operacionais.
153
17 VARIÁVEIS DE AMBIENTE DO SAGE
Variável Descrição
dos conversores de protocolo nos transportadores de protocolo. Os
valores utilizados são: conecta apenas no transportador principal (1),
conecta apenas no transportador reserva (2) conecta em qualquer dos
dois transportadores (3) ou não conecta nos transportadores (0). A
opção “0” é utilizada em ambientes de teste onde não se deseja
estabelecer a comunicação com a UTR. O valor default é 3.
SAC_HOST1 Indica para aplicações que utilizam SacAtualizaPxS onde reside o
servidor principal do CNUL.
SAC_HOST2 Indica para aplicações que utilizam SacAtualizaPxS onde reside o
servidor reserva do CNUL.
PORTA_SERV Usada no módulo SERV. Determina uma porta TCP altermativa à
porta default 8000.
UTR Utilizada apenas no conversor de protocolo Conitel. Seleciona qual a
modalidade de protocolo Conitel utilizada dentre C3000, C3200 ou
C3300. O default é C3200.
PLOOP Utilizada apenas no conversor de protocolo Conitel. Com o valor “on”,
permite a distribuição de dados, mesmo que os mesmo estejam
inválidos na origem. Como o protocolo Conitel não possui atributos de
qualidade, o sistema master que receber esses dados não terá como
saber se os valores estão válidos e atualizados, ou são antigos e
estão inválidos. A variável é utilizada apenas para testes de loop do
protocolo. O valor default é “off”.
PORTA_104_FISICA Utilizada no transportador IEC4T. Determina uma porta TCP
altermativa à porta padrão da norma IEC/60870-5-104. Não é
aconselhável a definição de valor, para que o SAGE se mantenha
compatível com a recomendação da norma. Caso não seja definida, o
valor assumido é o valor padrão 2404.
WDT_IDLE4 Utilizada no transportador IEC4T. Define o tempo para desconexão do
canal TCP-IP no link-level do protocolo IEC/60870-5-104, caso não
seja observado tráfego de mensagens no application-level do mesmo.
PORTA_DNP_FISICA Utilizada no transportador IEC3U (DNP3/TCP). Deve ser definida com
o valor 20000, que é a porta determinada pela norma do protocolo
DNP V3.0. Não é aconselhável a definição de outro valor, para que o
SAGE se mantenha compatível com a recomendação da norma. Caso
não seja definida, define a primeira das ‘n’ portas que serão utilizadas
pelo SAGE como emulador de TerminalServer atuando como um
servidor DNP3 a partir da porta 9000.
WDT_IDLE3 Utilizada no transportador IEC3U (DNP3/TCP). Define o tempo para
desconexão do canal TCP-IP no link-level do protocolo DNP3/TCP,
caso não seja observado tráfego de mensagens no application-level
do mesmo.
SRC_ADDR_IEC3U_VLUTR Utilizada no transportador IEC3U (DNP3/TCP). Se definida com o
valor “sim” faz com que o transportador adote nas conexões onde é
máster o source address definido no atributo ENU.VLUTR da base de
dados do SAGE. Se não definida (valor default) faz com que o source
address seja derivado da identificação “placa-linha” do enlace.
CIC_ARQMON3 Define o ciclo em horas para a criação de um novo arquivo de
monitoração.
PORTA_MDB_FISICA Utilizada no transportador TBUS. Determina uma porta TCP
altermativa à porta padrão da norma Open ModBus TCP. Não é
aconselhável a definição de valor, para que o SAGE se mantenha
compatível com a recomendação da norma. Caso não seja definida, o
valor assumido é o valor padrão 502.
MODB_MULT_REG Essa variável é usada apenas no âmito do protocolo MODB. Caso seu
o valor seja "sim", os comandos de set-point passam a ser enviados
com a mensagem FC16 (write multiple registers) com um único
registro ao invés da mensagem FC6 (write single register).
TIMOUT_MMST_RX Utilizada pelo transportador MMST. Define o time-out em segundos
154
17 VARIÁVEIS DE AMBIENTE DO SAGE
Variável Descrição
para que seja completada a recepção de um frame OSI-TP0 na
conexão TCP-IP, a partir da detecção do início da reepção do frame.
O default é de 10 segundos.
TIMOUT_MMST_TX Utilizada pelo transportador MMST. Define o time-out em segundos
para que seja completada a transmissão de um frame OSI-TP0 na
conexão TCP-IP, a partir do pedido de transmissão do frame. O
default é de 3 segundos.
NUM_REP_IEC2 Utilizada apenas pelo transportador IEC2Y. Se definida, determina o
número de repetições da transmissão de frames sem recebimento de
ack para que o link seja declarado com falha de comunicação. O
default é 3. No caso de não ser definida com um número, mas com a
palavra “nao”, o número de repetições será obtido do atributo
ENU.TRANS.
NUM_REP_IEC3 Utilizada apenas pelo transportador IEC3Y. Se definida, determina o
número de repetições da transmissão de frames sem recebimento de
ack para que o link seja declarado com falha de comunicação. O
default é 3. No caso de não ser definida com um número, mas com a
palavra “nao”, o número de repetições será obtido do atributo
ENU.TRANS.
TIM_OUT_IEC2 Utilizada apenas pelo transportador IEC2Y. Se definida, determina o
timeout em segundos para repetir o envio de frames para os quais não
houve recebimento de ack. O default é 3 segundos. No caso de não
ser definida com um número, mas com a palavra “nao”, o valor do
timeout será obtido do atributo ENU.TDESC.
TIM_OUT_IEC3 Utilizada apenas pelo transportador IEC3Y. Se definida, determina o
timeout em segundos para repetir o envio de frames para os quais não
houve recebimento de ack. O default é 3 segundos. No caso de não
ser definida com um número, mas com a palavra “nao”, o valor do
timeout será obtido do atributo ENU.TDESC.
TTY00 Utilizada nos transportadores IECxY. Define o primeiro device TTY
criado pelo device-driver de portas COM da placa multiserial (ou
portas COM padrão PC) que será utilizada pelo transportador.
PORTA_IEC_FISICA Utilizada no transportador IEC1T que implementa o link-level
balanceado do protocolo IEC/60870-5-101 sobre uma conexão
TCP/IP. Define a primeira das ‘n’ portas que serão utilizadas pelo
SAGE como emulador de TerminalServer atuando como um servidor
IEC/60870-5-101. O valor default é 9100.
DNP_K_ON_TIME Utilizada apenas no âmbito do protocolo DNP, a definição desta
variável com um valor 'k' diferente de zero, é usada para transformar
as mensagens emitidas para os pontos de controle PULS da seguinte
forma:
- comandos de raise são enviados com o código de 'trip' (0x81) e
comandos de lower com código de 'close' (0x41);
- o 'count' sempre igual a 1;
- o 'on-time' com o módulo do número de pulsos solicitado vezes a
constante 'k';
- o 'off-time' sempre zero.
- comandos 'trip' (0x81) são convertidos para raise com valor positivo
e 'close' (0x41) para lower com valor negativo;
- o 'on-time' dividido pela constante 'k' passa a ser o valor de número
de pulsos considerado com o sinal determinado pelo tópico acima;”
<id-LSC>_DETTI_E_MS0 Utilizada apenas no âmbito do protocolo iccp, esta variável pode
receber os valores "SIM" ou "sim", para descartar um registro de SOE
155
17 VARIÁVEIS DE AMBIENTE DO SAGE
Variável Descrição
recebido de <id-LSC> quando ele possuir não só o atributo de time-
tag impreciso assinalado, como ocorreria se
CNF.CONFIG.OPMSK.DETTI estivesse com o valor 1, mas também
quando o valor do mili-segundo desse time-tag estiver
simultâneamente com o valor zero.
Variável Descrição
Opções comuns definidas em qualquer um dos arquivos
SGBD_CFLG Flags de compilação para o banco de dados relacional utilizado.
SGBD_EXT Extensão dos arquivos fontes para o pré-compilador C do banco de dados
relacional utilizado.
SGBD_INC Path para os arquivos de headers para o pré-compilador C do banco de
dados relacional utilizado.
SGBD_LIB Path para as bibliotecas utilizadas pelo pré-compilador C do banco de dados
relacional utilizado.
SGBD_LINK Comando de linkedição utilizado pelo o pré-compilador C do banco de dados
relacional utilizado.
SGBD_PCFLG Flags do pré- pré-compilador C do banco de dados relacional utilizado.
SGBD_PRESQL Flags do pré-compilador C do banco de dados relacional utilizado.
SGBD_SERVER String de conexão com o banco de dados relacional.
SGBD_THRPARAM Flags de compilação para implementação de threads
SGBD_VERSAO Versão do banco de dados relacional utilizado.
Opções exclusivas para Banco de Dados INFORMIX definidas em informix_Amb
INFORMIXDIR Path para a instalação do cliente Informix
INFORMIXSERVER Nome da instancia do servidor Informix
LTHREAD_CFLAGS Flags de linkedição para implementação de multitarefa em aplicativos
156
17 VARIÁVEIS DE AMBIENTE DO SAGE
Variável Descrição
clientes Informix.
THREADLIB POSIX Variavel de ambiente utilizadas por aplicativos multitarefa Informix.
Opções exclusivas para Banco de Dados ORACLE definidas em oracle_Amb
ORACLE_HOME Path para a instalação do cliente Oracle
ORACLE_SID Nome da instancia do servidor Oracle
ORACLEDIR O mesmo que ORACLE_HOME
ORAENV_ASK Variável utilizada internamente pelo cliente Oracle.
Opções exclusivas para Banco de Dados PI definidas em pi_Amb
PIGHOME Path para a instalação da PI-API
PIHOST Endereço de rede do servidor PI a ser carregado pela interface gbh_pi.
PIUSER Nome do usuário PI.
PIGROUP Grupo PI utilizado na criação de tags
PIDATASOURCE Quando definida, indica o valor a ser utilizado no campo “Data Source”
durante a criação de tags do PI. Quando não definida, é utilizada a variável
de ambiente BASE como “Data Source”.
PIACESSABH Quando definida, indica o endereço de rede do servidor PI a ser utilizado
pelos aplicativos do SAGE que consultam a base histórica (SAGE-Replay,
Mondo estudo, etc). Normalmente utilizada quando são configurados mais
de um servidor PI na solução. Quando não definida, é utilizado o servidor
indicado pela variável de ambiente PIHOST
Opções exclusivas para Banco de Dados PostgresSQL definidas em postgres_Amb
PGHOME Path para a instalação do cliente PostgreSQL
PGHOST Endereço de rede do servidor PostgreSQL
PGPORT Porta de comunicação Cliente-Servidor do PostgresSQL
Tabela 17- 2 Variáveis de ambiente do para gerenciamento de bases de dados históricos
157
17 VARIÁVEIS DE AMBIENTE DO SAGE
17.3 SIM
As variáveis de ambiente usadas no âmbito desse sub-sistema são definidas em
$SAGE/OTS_Amb.
Variável Descrição
Opções do subsistema de Treinamento e Simulação
PD_Home Define diretório onde está instalado o aplicativo PACE.
OTS_CONFIG Define diretório sob o qual são armazenados os arquivos de
configuração do ambiente para treinamento de operadores do SAGE
como também arquivos particulares dos usuários e backups dos
cenários de treinamento.
OTS_CENARIOS Localiza o diretório onde são armazenados os cenários preparados
pelos instrutores.
OTS_EXPORT Define o diretório onde é preparado o arquivo de entrada (NETD) para
o procedimento de importação do OTS. Neste diretório, são
preparados os arquivos contendo: curvas de cargas; snapshots;
arquivo offsage; e outros.
OTS_SNAPSHOTS Define diretório onde são armazenados os arquivos snapshots.
OTS_IMPORT Define diretório onde é realizado o procedimento de importação para o
OTS.
158