Você está na página 1de 41

SAGE

SISTEMA ABERTO DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA

Anexo de Configuração

ICCP-MMS
Centros de Controle com o Protocolo TASE.2
SAGE_ManCfg_Anx15_ICCP.doc

Junho de 2018
Quadro de Revisão

Nº Data Descrição Versão


00 22/02/2010 Revisão de Formato
01 27/05/2010 Alteraçõoes na tabela CNF (bits e tokens)
02 07/07/2010 FIL1 e 9
03 20/09/2010 Bit 28 da OPMSK e explicitação da OPMSK do SICCP
Em CNF/config Bit 29 da OPMSK opção DETTI - descarte
11/05/2011
04 de registro de SOE com time-tag impreciso e milisegundo Upd 22-17
18/05/2011
zerado.
05 20/09/2011 Alteração nos bits 17 e 29 de OPMSK
Bits 17, 24 e 28 de OPMSK de ICCP, bit 4 de OPMSK de
06 22/09/2011
SICCP
07 03/10/2011 Criado o bit 7 no OPMSK de SICCP
Atualização dos itens ICCP e SICCP dos boletins do SAGE
08 08/11/2011
(até o upd 23-6)
09 10/01/2012 Criação do bit 8 (RCSI) em OPMSK de siccp (upd 23-20)
10 24/09/2012 Atualização da descrição do bit 24 de OPMSK de iccp
Atualização da descrição do bit 18 de OPMSK de iccp e
11 18/10/2012
descrição dos arquivos de configuração relacionados
12 13/03/2013 Atualização de texto do bit 22 de OPMSK de CNF.CONFIG
13 31/07/2013 Atualização do bit 17 de OPMSK (DPVE)
14 25/02/2014 Criada a opção SFKA no bit 15 da OPMSK para siccp
15 04/06/2014 Atualização de CNF.CONFIG
16 20/09/2016 Inclusão de PAS.PRIO 1.29
Atualização do manual para uso da tabela ENM ao invés de
NOH para configuração dos Servidores do Centro de
17 21/02/2017
Controle Remoto; Atualização da descrição do atributo
KCONV da entidade CGF.
18 08/03/2017 Criação do VisorOpMsk para auxiliar a configuração da CNF
19 22/06/2018 Atualização do campo ApTitle de CNF.CONFIG

Preparado por:

21.941-911 • Av. Horácio de Macedo, 354 • Rio de Janeiro - RJ


Tel.: (021) 2598-6000 • Fax: (021) 2260-1340

A informação contida neste documento é de propriedade do CEPEL, tendo se originado de trabalho desenvolvido nesta empresa para consulta e
referência dos usuários do sistema SAGE, e não poderá ser reproduzida ou utilizada para quaisquer outros fins sem autorização prévia e
expressa do CEPEL. Este documento baseia-se em informação disponível na data de sua publicação. Embora sejam feitos esforços para
torná-lo preciso, este não se propõe a cobrir todos os detalhes ou particularidades apresentadas pelo sistema. O CEPEL não se responsabiliza
por notificar os usuários deste documento de possíveis alterações feitas posteriormente.
Conteúdo
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE
2/ICCP-MMS ................................................................................................................. 1
15.1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 1
15.1.1 Relação de Entidades e Atributos do TASE.2/ICCP com as do SAGE ........................ 2
15.1.2 Uso de Tipos para Pontos Digitais, Analógicos e Discretos ......................................... 3
15.1.3 Nomes de DataSets para Pontos Digitais, Analógicos e Discretos .............................. 3
15.1.4 Atributos de Pontos Digitais, Analógicos e Discretos ................................................... 4
15.2 TABELAS A CONFIGURAR .......................................................................................................... 5
15.2.1 Tabela CNF ................................................................................................................... 5
15.2.1.1 Atributos ................................................................................................................................. 5
15.2.1.2 Chave Estrangeira Direta ..................................................................................................... 12
15.2.2 Tabela NV1 ................................................................................................................. 13
15.2.2.1 Atributos ............................................................................................................................... 13
15.2.2.2 Chaves Estrangeiras Diretas ................................................................................................ 13
15.2.3 Tabela NV2 ................................................................................................................. 14
15.2.3.1 Atributos ............................................................................................................................... 14
15.2.3.2 Chaves Estrangeiras Diretas ................................................................................................ 15
15.2.4 Tabela TN1 .................................................................................................................. 16
15.2.4.1 Atributos ............................................................................................................................... 16
15.2.5 Tabela TN2 .................................................................................................................. 17
15.2.5.1 Atributos ............................................................................................................................... 17
15.2.6 Tabela CGF ................................................................................................................. 18
15.2.6.1 Atributos ............................................................................................................................... 18
15.2.6.2 Chaves Estrangeiras Diretas ................................................................................................ 19
15.2.7 Tabela PAF ................................................................................................................. 20
15.2.7.1 Atributos ............................................................................................................................... 20
15.2.7.2 Chave Estrangeira Direta ..................................................................................................... 21
15.2.7.3 Chave Estrangeira Indireta ................................................................................................... 21
15.2.8 Tabela PAS ................................................................................................................. 22
15.2.8.1 Atributos ............................................................................................................................... 22
15.2.9 Tabela PDF ................................................................................................................. 22
15.2.9.1 Atributos ............................................................................................................................... 22
15.2.9.2 Chave Estrangeira Direta ..................................................................................................... 23
15.2.9.3 Chave Estrangeira Indireta ................................................................................................... 23
15.2.10 Tabela PTF .................................................................................................................. 24
15.2.10.1 Atributos........................................................................................................................... 24
15.2.10.2 Chave Estrangeira Direta................................................................................................. 25
15.2.10.3 Chave Estrangeira Indireta .............................................................................................. 25
15.2.11 Tabela RFI ................................................................................................................... 26
15.2.11.1 Atributos de Relacionamento ........................................................................................... 26
15.2.11.2 Chaves Estrangeiras Indiretas ......................................................................................... 26
15.2.12 Tabela RFC ................................................................................................................. 27
15.2.12.1 Atributos de Relacionamento ........................................................................................... 27
15.2.12.2 Chaves Estrangeiras Indiretas ......................................................................................... 27
15.2.13 Tabela LSC (Atributos Específicos) ............................................................................ 29
15.2.13.1 Atributos........................................................................................................................... 29
15.2.14 Tabela MUL (Atributos Específicos) ............................................................................ 30
15.2.14.1 Atributos........................................................................................................................... 30
15.2.15 Tabela ENM (Atributos Específicos) ........................................................................... 31
15.2.15.1 Atributos........................................................................................................................... 31
15.2.16 OUTROS (Arquivos com Informações Específicas) ................................................... 32
15.3 SICCP - SERVIDOR GENÉRICO TASE 2/ICCP ........................................................................ 34

iii
CONTEÚDO

iv
Anexo

15
15 Configuração para Centros de
Controle com o Protocolo TASE
2/ICCP-MMS
15.1 Introdução
Este anexo descreve a configuração necessária para as multiligações de aquisição e distribuição
do SAGE estabelecidas com outros centros de controle sob o protocolo TASE.2/ICCP-MMS.
O protocolo TASE.2/ICCP é definido pelas normas IEC/60870-6-503, IEC/60870-6-802,
IEC/60870-6-702 e IEC/60870-6-505, sendo um dos vários protocolos da arquitetura UCA (Utilities
Communication Architecture) que é baseado e mapeado na especificação MMS (Manufacturing
Message Specification), definida nas normas ISO/9506-1 e ISO/9506-2.
O SAGE implementa a versão 2000.08 do TASE.2/ICCP, correspondente à edição 2 das normas,
para os blocos ICCP 1, 2, 3 e 5. A versão do MMS implementada pelo SAGE é a versão 1 para os
parâmetros de conformidade do CBB str1, str2, vnam, vadr e vlis. Todos os serviços do MMS
previstos para serem suportados nos blocos ICCP citados acima estão disponíveis no SAGE,
incluindo os opcionais EventNotification e Cancel.
A norma IEC/60870-6-503 designa como Virtual Control Center ou VCC o centro de controle que
se comunica através do protocolo TASE.2/ICCP. Para que a comunicação entre VCCs seja
configurada é necessário que se estabeleça previamente um ‘Acordo Bilateral’ (Bilateral Agreement).
As informações contidas no acordo estabelecido com a empresa responsável pelo centro de
controle remoto, tanto para aquisição do cliente SAGE quanto para distribuição do servidor SAGE,
são configuradas nas entidades, atributos e arquivos descritos a seguir. Outras informações, também
relativas ao ‘Acordo Bilateral’, podem ser encontradas no “documento de interoperabilidade” do SAGE
relativo a este protocolo.
A implementação do protocolo TASE.2/ICCP-MMS no SAGE faz um mapeamento das várias
entidades e atributos do modelo definido na norma IEC/60870-6-503, relacionando-os às entidades e
atributos definidos no modelo (EMS) da base de dados do SAGE. Este mapeamento é feito com o
objetivo de possibilitar que a operação sob este protocolo seja feita de maneira idêntica à que é feita
sob outros protocolos que implementam configurações (CNF) baseadas em ligações SCADA (LSC)
do tipo multiligação (MUL), como, por exemplo, o protocolo SINSC.

1
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

No SAGE, o processo conversor de protocolo denominado ‘iccp’ é o servidor para a distribuição


TASE.2/ICCP e também o cliente para a aquisição de dados de tempo-real, sob este protocolo. Como
servidor, o processo gerencia até quatro associações de clientes remotos por CNF/LSC/MUL. Como
cliente, ele consome uma das quatro associações possíveis de serem estabelecidas com o servidor
remoto de uma CNF/LSC/MUL, restando as outras três para serem usadas por outros eventuais
clientes daquela CNF/LSC/MUL ativos no SAGE.
Dessa forma, podem existir até oito associações vinculadas a uma CNF/LSC/MUL, sendo quatro
(a do processo ‘iccp’ e mais 3) para aquisição do servidor TASE.2/ICCP remoto, e quatro com clientes
TASE.2/ICCP remotos que se comunicam com o servidor TASE.2/ICCP do SAGE (o próprio processo
‘iccp’). Cada associação utiliza um canal/conexão TCP-IP independente e o número máximo de MULs
no atual modelo EMS do SAGE é 32.
As tabelas mostradas a seguir fazem um resumo do mapeamento do modelo TASE.2/ICCP com o
modelo EMS do SAGE. Nas descrições dessas tabelas a sigla RVC (Remote VCC Client) é usada
para designar os clientes remotos que se conectam no servidor SAGE, assim como a sigla RVS
(Remote VCC Server) é usada para designar o servidor remoto ao qual os clientes SAGE se
conectam.
A Tabela 6-1 descreve o mapeamento de entidades e atributos em geral. A Tabela 6-2 descreve
especificamente o uso dos tipos de objetos do modelo de dados para pontos digitais, analógicos e
discretos. A Tabela 6-3 mostra os nomes de DataSets criados pelo cliente SAGE para esses pontos.
A Tabela 6-4 mostra o mapeamento dos atributos desses pontos nos atributos da base de dados do
SAGE. Esses mapeamentos serão detalhados, a seguir, na descrição das entidades e atributos do
modelo EMS do SAGE que estão relacionados com este protocolo.

15.1.1 Relação de Entidades e Atributos do TASE.2/ICCP com as


do SAGE

Modelo TASE.2/ICCP Modelo SAGE


VCC CNF / LSC / MUL
Server associations with RVCs Máx. de 4 para clientes remotos da LSC
Client assocations with RVS Máx. de 1+3 dos clientes locais da LSC
Domain name in associations with RVCs Atributo ‘id’ da entidade CNF
Domain name in associations with RVS Atributo ‘id’ da entidade MUL
Client control centre designation Atributo ‘id’ da entidade LSC (alarmes e logs)
Bilateral_Table_ID Atributo ‘verbd’ da entidade LSC
SAGE TASE2_Version 2000.08 (edição 2 da IEC/60870-6-503)
Optional TASE2_Version of RVS Atributo ‘config’ da entidade CNF
SAGE Supported_Features Blocos ICCP 1, 2, 3, 5 e 7
Optional Supported_Features of RVS Atributo ‘config’ da entidade CNF
Maximum SAGE PDU size 16000
Optional Maximum RVS PDU size Atributo ‘config’ da entidade CNF
Name of data value object – State Atributo íd’ da entidade PDF
Name of data value object – Real Atributo íd’ da entidade PAF
Name of data value object – Discrete Atributo íd’ da entidade PTF
Name of device object Atributo íd’ da entidade CGF
TimeStampClass (TimeStampExtended) Atributo ‘kconv’ da entidade PDF (SOE)

2
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

ICC-specific or VCC-specific option Atributo ‘kconv’ das entidades PDF, PAF, PTF ou
CGF
Control point type (COMMAND or SETPOINT) Atributo ‘tipoe’ da entidade CGS
Control point device class (SBO, NON-SBO) Atributo ‘kconv’ da entidade CGF
Time-out of device operation Atributo ‘trrac’ da entidade CGS
Access Control of data value objects Somente leitura
Access Control of device objects Leitura e Escrita
CheckBackID of device objects Índice 1-n do CGF de distr., relativo em CNF
Config profile of storage types in server reports Atributo ‘config’ da entidade CNF
Periods and time-outs of requests and reports Atributo ‘config’ da entidade CNF
Tabela 6-1

15.1.2 Uso de Tipos para Pontos Digitais, Analógicos e Discretos

Condição de Transmissão ou Recepção Tipo Utilizado pelo SAGE


Storage type ‘default’ codificado pelo servidor Data_StateQ
SAGE em reportes blocked e non-blocked Data_RealQ
quando o RVC suporta apenas a versão 1996.08 Data_DiscreteQ
Storage type ‘default’ codificado pelo servidor Data_StateQTimeTagExtended
SAGE em reportes blocked e non-blocked Data_RealQ
quando o RVC suporta a versão 2000.08 Data_DiscreteQ
Storage type decodificado pelo cliente SAGE em Todos os tipos previstos na IEC/60870-6-802
reportes non-blocked
‘Default’ storage type decodificado pelo cliente Data_StateQ
SAGE em reportes blocked quando o RVS Data_RealQ
suporta apenas a versão 1996.08 Data_DiscreteQ
‘Default’ storage type decodificado pelo cliente Data_StateQTimeTagExtended
SAGE em reportes blocked quando o RVS Data_RealQ
suporta a versão 2000.08 Data_DiscreteQ
Configuração de outros profiles para storage Atributo ‘config’ da entidade CNF
types
Tabela 6-2

15.1.3 Nomes de DataSets para Pontos Digitais, Analógicos e


Discretos

Tipo de Dado no DataSet Nome Atribuído Automaticamente pelo Cliente SAGE


digital XX_dig_NN
XX é a variável de ambiente $DS_PREFIX com default ‘ds’)
(NN é um número sequencial automático começando em 01)
analógico XX_ana_NN
discreto XX_dis_NN
Tabela 6-3

3
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.1.4 Atributos de Pontos Digitais, Analógicos e Discretos

Direção Atributo TASE2 Atributo SAGE


HELD Fora de varredura na Origem
SUSPECT ou INVALID Inválido na Origem
ENTERED Manual na Origem
RX
CALCULATED ou ESTIMATED Sem relaciona.-mento
TimeStampQuality Indicador [IMP] no arquivo
SDE
Direção Atributo SAGE Atributo TASE2
Fora de Varredura na Origem HELD
ou Fora de Varredura
Inválido na Origem
ou Falha de Aquisição INVALID
TX
ou Não Inicializado
Manual na Origem ENTERED
ou Manual Local
Indicador [IMP] no arquivo SDE TimeStampQuality
Tabela 6-4

4
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2 Tabelas a Configurar

15.2.1 Tabela CNF

 Entidade Configuração da Ligação Física do SCD


Configura as CNFs associadas às LSCs e MULs do sistema. Cada CNF está associada à
aquisição do cliente SAGE e à distribuição do servidor SAGE de e para um Centro de Controle
remoto (LSC do tipo ‘ad’ implementada como uma multiligação MUL).

15.2.1.1 Atributos

CONFIG

Esse atributo deve ser preenchido com uma string que especifica o endereçamento do stack OSI,
algumas temporizações e características requeridas à parametrização do protocolo no SAGE. A
sintaxe da string é constituída de uma parte ‘fixa-opcional’ e uma parte ‘fixa-obrigatória’.
A parte ‘fixa-opcional’ pode ser especificada ou omitida. Caso seja especificada, todos os 5 tokens
que a constituem serão explicitamente configurados com o endereçamento do stack OSI. A sintaxe
da parte ‘fixa-opcional’ é a seguinte:
ApTitle= L L L / R R R AeQ= q PS= w/x SS= y TS= z
Onde:
■ ‘L L L’ são 3 números, restritos à faixa de 1 a 255, separados por espaço, configurados em
notação decimal, que especificam o AP-Title do SAGE local e ‘R R R’ são os 3 números
equivalentes usados para especificar o AP-Title do sistema remoto. A separação entre
esses dois AP-Titles deve ser feita por uma barra ‘/‘ antecedida e precedida de um espaço.
Observa-se, porém, que, apesar de o ApTitle ser originalmente especificado, no SAGE,
com apenas 3 números, quando seu primeiro número for diferente de '1', será inserido,
entre o segundo e o terceiro números desse endereço, um número constituído de 2 a 5
digitos '9'. Por exemplo, se o ApTitle for especificado como 4 3 23, o endereço
efetivamente utilizado será 1 3 9999 23.

■ ‘q’ é um número de 1 a 255, configurado em notação hexa-decimal, que especifica tanto o


AE-Qualifier do SAGE local quanto o do sistema remoto.

■ ‘w’ é um número de 1 a 255, configurado em notação hexa-decimal, que especifica o


Presentation-Selector do SAGE local e ‘x’ o número equivalente usado para especificar o
Presentation-Selector do sistema remoto. A separação entre esses dois Presentation-
Selectors deve ser feita por uma barra ‘/‘ antecedida e precedida de um espaço. Os
Presentation-Selectors são sempre transmitidos em 4 bytes, ou seja, 000000xx e
000000ww.

5
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

■ ‘y’ é um número de 1 a 255, configurado em notação hexa-decimal, que especifica tanto o


Session-Selector do SAGE local quanto o do sistema remoto. Os Session-Selectors são
sempre transmitidos em 2 bytes, ou seja, 00yy.

■ ‘z’ é um número de 1 a 255, configurado em notação hexa-decimal, que especifica tanto o


Transport-Selector do SAGE local quanto o do sistema remoto. Os Transport-Selectors são
sempre transmitidos em 2 bytes, ou seja, 00zz.

Caso a parte ‘fixa-opcional’ não seja especificada, os valores assumidos tanto para o SAGE-local
quanto para o sistema remoto são os seguintes:
AP-Title= 1 1 10 AeQ-Qualifier = 01 P-Sel= 01 S-Sel= 01 T-Sel= 01

A parte ‘fixa-obrigatória’ é constituída de 8 tokens que devem ser obrigatoriamente configurados.


O valor default para os quatro últimos tokens, considerados opcionais (XX= o1 a o4), é escolhido
atribuindo-se o valor zero para eles. A sintaxe da parte ‘fixa-obrigatória’ é a seguinte:
IDIG= td IANL= ta IDIS= tt TOUT= to MPDU= o1 T2V= o2 OPMSK= o3 BLC3= o4

Onde:
■ tid é o temporizador, em segundos, que o SAGE cliente usará na especificação do
temporizador IntervalTimeOut ou do temporizador IntegrityTimeOut na construção dos
TransferSets usados para aquisição de dados digitais. Caso o servidor remoto implemente
o bloco 2 ICCP (RBE) esse temporizador especificará o IntegrityTimeOut e o valor
recomendado é de 1800 segundos. Caso o servidor remoto não implemente o bloco 2
ICCP esse temporizador especificará o IntervalTimeOut e o valor recomendado é de 2 a
10 segundos, conforme os requisitos de desempenho existentes.

■ ta é o temporizador, em segundos, que o SAGE cliente usará na especificação do


temporizador IntervalTimeOut ou do temporizador IntegrityTimeOut na construção dos
TransferSets usados para aquisição de dados analógicos. A aplicabilidade de ta no
IntervalTimeOut ou no IntegrityTimeOut utiliza a mesma estratégia usada na aplicação do
td.

■ tt é o temporizador, em segundos, que o SAGE cliente usará na especificação do


temporizador IntervalTimeOut ou do temporizador IntegrityTimeOut na construção dos
TransferSets usados para aquisição de dados totalizadores/discretos. A aplicabilidade de tt
no IntervalTimeOut ou no IntegrityTimeOut utiliza a mesma estratégia usada na aplicação
do td.

■ to é o temporizador, em segundos, usado pelo SAGE em quatro casos.

1. Em todas as temporizações mantidas pelo cliente SAGE que forem relativas ao recebimento
de respostas (confirmed responses) aos pedidos (confirmed requests) enviados para o
servidor remoto.

6
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

2. Numa temporização cujo valor é o deste to somado a td, ta ou tt, que o cliente SAGE usa
para determinar o time-out na recepção dos TransferReports de integridade associados a
expiração dos IntegrityTimeOut desses temporizadores.

3. Na temporização que determina o envio pelo servidor SAGE da PDU EventNotification com o
evento AssociationIdle, sempre que não for recebida do cliente remoto nenhuma PDU nesse
intervalo de tempo.

4. Na temporização que o servidor SAGE aguarda para receber a PDU com o


TransferReportACK relativo a um InformationReport crítico enviado. A expiração das
temporizações descritas em (1), (2) e (4) fazem com que o SAGE termine a associação
cliente-servidor.

■ o1 é o tamanho máximo, em octetos, que o servidor do VCC remoto suporta. Caso esse
tamanho seja desconhecido, ele será negociado no procedimento de inicialização da
associação que é implementado pela troca das PDUs InitiateRequest e InitiateResponse.
Nesse caso, o valor a ser informado para o1 é zero. Na negociação, o cliente SAGE
iniciará propondo o tamanho máximo de PDU do próprio SAGE, que é 16000. A utilização
desse campo serve para forçar o tamanho máximo de PDU a ser proposto pelo SAGE
cliente, quando o valor de 16000 não é desejado.

■ o2 é a MajorVersionNumber da TASE2_Version que o servidor do VCC remoto realmente


implementa, sendo válidos apenas os valores 1996 e 2000, que são os anos de publicação
das edições 1 e 2 da norma IEC/60870-6-503. Esse token deve ser normalmente
preenchido com zero, para que o cliente SAGE considere o valor da variável
TASE2_Version que ele recebe do servidor remoto logo após o procedimento de
inicialização da associação. A utilização desse token é útil quando, por exemplo, o servidor
remoto declara que implementa a TASE2_Version 2000.08 mas, realmente, se comporta
como se implementasse a TASE2_Version 1996.08.

■ o3 é um número resultante da máscara dos bits que representam as seguintes opções de


uso do protocolo ICCP no SAGE:

– Nos bits 0 a 7 os blocos 1 a 8 respectivamente das SupportedFeatures realmente


implementas no servidor do VCC remoto. Na formação desse número cada bit
representa um bloco ICCP implementado;

– No bit 8 a opção A1TS que faz com que o cliente SAGE ative apenas um TransferSet por
PDU;

– No bit 9 a opção SR1D que faz com que o servidor SAGE responda
SpecificationWithResult de um GetDataSetValues com apenas um varListName ao invés
do listOfVar completo;

7
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

– No bit 10 a opção NDPS que faz com que o servidor SAGE, quando não existem
DataSets definidos, responda com um DataSet fictício em GetDataSetNames ao invés
do ErrorPDU OBJECT_NON_EXISTENT;

– No bit 11 a opção NDLV que faz com que o servidor SAGE, quando não existem
DataSets definidos, responda com uma lista vazia em GetDataSetNames ao invés do
ErrorPDU OBJECT_NON_EXISTENT;

– No bit 12 a opção OBCI que faz com que o cliente SAGE considere que, quando o
servidor envia InformationReports com o indicador ObjectChange assinalado, mas
contendo todos os dados do DataSet, a PDU não deve ser considerada como se tivesse
sinalizando variação de todos aqueles dados mas sim como tendo sido enviada por
IntegrityTimeout;

– No bit 13 a opção D1DS que faz com que o cliente SAGE apague apenas um DataSet
por PDU;

– No bit 14 a opção IEAI que faz com que o servidor SAGE não envie EventNotification
com o evento AssociationIdle caso o cliente remoto não envie no tempo programado o
seu KeepAlive com IdentifyRequest.

– No bit 15 a opção RPTN faz com que o SAGE avise no SysLog todos os pontos que
foram configurados para aquisição do SAGE mas não foram achados no VCC remoto,
caso contrário (bit 15 desligado) apenas os 3 primeiros pontos de cada DataSet a ser
criado pelo SAGE e que não tenham sido achados serão sinalizados no SysLog.

– No bit16 a opção VCOV faz com que o SAGE interprete que o COVCounter é zerado
pelo servidor logo após o envio do InformationReport, caso contrário o SAGE considera
que o COVCounter é um contador histórico.

– No bit 17, a opção DPVE faz com que o SAGE só gere alarmes de dupla-variação se
receber explicitamente dois reportes do ponto em InformationReports originados de
TransferSets com o assinalamento do AllChangesReport. Com essa opção ativada,
eventos de SOE recebidos no mesmo estado atual da base de dados são descartados e
alarmes de dupla variação implícita (abriu/fechou ou fechou/abriu) não são gerados. Esta
opção se torna necessária quando as UTRs ligadas ao sistema do nível hierárquico
inferior se comportam de maneira errada nas seguintes situações:

● Enviam ‘sem motivo aparente’ mensagens espontâneas assinalando ‘variação de


estado’ (ex: obj2 var2 no protocolo DNP3 ou mensagem com causa de transmissão
‘spontaneous’ no protocolo IEC/101), mas cujo estado informado é o mesmo estado
anteriormente reportado;

8
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

● Após uma queda de comunicação, respondem a uma varredura de integridade,


reportando uma determinada variação de estado ocorrida durante o período em que
não havia comunicação operacional, e posteriormente, em seqüência
cronologicamente equivocada, encaminham a mensagem original de variação de
estado com o registro de SOE.

– No bit 18, a opção MTLS (modo TLS) permite que a comunicação seja protegida por
mecanismos de autenticação e criptografia definidos na especificação Transport Layer
Security. Para utilização desse modo, devem ser definidos dois arquivos; um contendo a
“chave privada” e outro contendo o “certificado digital”. Consultar o item 15.2.16 para
informações sobre a geração e uso desses dois arquivos.

– No bit 19 a opção COMZ permite que a comunicação em modo TLS ocorra com
compressão de dados. Esta opção requer necessariamente ativação do bit 18 (modo
TLS). Caso contrário (bit 18 desativado), será ignorada.

– No bit 20 a opção RIEV faz com que o temporizador de time-out do período de


integridade seja estendido em 20% do seu valor configurado e reiniciado a cada
recepção de InformationReports com ObjectChange assinalado.

– No bit 21 a opção TAGS faz com que o cliente SAGE efetue o sincronismo de Tags
(anotações) com o servidor do VCC remoto. Esse sincronismo é feito em ambas as
direções, cliente->servidor e servidor->cliente. Na direção servidor->cliente os pontos de
controle CGS/CGF configurados para comunicação com o VCC remoto são incluídos em
DataSets de aquisição pelo cliente SAGE, e os Tags colocados nesse VCC remoto são
atualizados nos pontos de aquisição associados (PAC) dos pontos CGS incluídos. Na
direção oposta, sempre que uma anotação é atualizada nos pontos de aquisição
associados (PAC) dos pontos CGS incluídos, ela é transmitida para atualização no VCC
remoto. No SAGE, as funções de sincronismo de Tags inerentes ao servidor são
executadas exclusivamente pelo processo SICCP, o que significa dizer que para efetuar
o sincronismo de anotações entre dois sistemas SAGE, é necessário que o cliente
conversor ICCP do SAGE esteja se comunicando com o servidor do VCC remoto
implementado pelo SICCP.

– No bit 22, a opção RCRA informa que o cliente SAGE aceitará receber Requests pela
associação que ele iniciou com o VCC remoto. Esses Requests serão repassados ao
servidor SAGE e as Responses desses Requests serão devolvidas nesta mesma
associação. Além disso, esta opção também capacita o servidor ICCP do SAGE a enviar
InformationReports de um TransferSet exclusivamente periódico (não RBE), nesta única
associação existente com o VCC remoto (compartilhada com o cliente SAGE).

9
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

– No bit 23, a opção DSPR faz com que o cliente SAGE use o Session-Selector de origem
para compor o DS_PREFIX. Dessa forma ele pode estabelecer duas associações com o
mesmo servidor e criar nessas asscociações DataSets com nomes diferentes.

– No bit 24, a opção NCRIT faz com que o cliente SAGE não ligue o atributo ‘Critical’ nos
TransferSets que ativa, mesmo para enlaces com o bloco 2 habilitado, e
consequentemente não transmita TransferReportACKs ao receber InformationReports. A
partir do update 26 do SAGE, esta opção (NCRIT) passou a não valer mais para
TransferSets de pontos digitais, caso a opção EXLST (bit 28) esteja assinalada.

– No bit 25 a opção NEORG assinalada faz com que o cliente SAGE não inclua o calling
Ap-Title e o calling AE-Qualifier no pedido de estabelecimento de associação que ele faz
ao VCC remoto.

– No bit 26 a opção EDSTI assinalada faz com que o cliente SAGE inclua o called Ap-Title
e o called AE-Qualifier no pedido de estabelecimento de associação que ele faz ao VCC
remoto.

– No bit 27 a opção BLC4 habilita a utilização do Bloco 4 do ICCP para troca de


mensagens entre os programas de sincronismo SincXXX do SAGE com VCCs remotos
que também sejam SAGEs.

– No bit 28 a opção EXLST faz com que o ICCP importe, das estruturas IndicationPoint,
atributos extras para manter sincronismo de lista de alarmes, que são:

● atributo ‘alarme não reconhecido’ nos bits dos valores ‘calculated’ e ‘estimated’ de
‘CurrentSource’.

● atributos ‘alarme inserido’ no bit do atributo ‘NormalValue’.

● atributo de ‘razoabilidade’ - O mapeamento default do flag 'suspect' do ICCP é feito,


por default, para o atributo de ‘invalidade na origem’, e somente se EXLST=1, ele será
mapeado no atributo de razoabilidade.

– No bit 29, a opção DETTI faz com que o ICCP descarte os registros no arquivo SDE de
eventos de SOE assinalados com time-tag impreciso. Apenas o registro no arquivo SDE
é descartado - as informações recebidas são atualizadas na base de dados e eventuais
alarmes são gerados.

O default recomendado para utilização dessa máscara é zero, mas sua utilização pode ser útil
quando, por exemplo, o servidor remoto declara que implementa o bloco 3 ICCP mas, realmente, se
comporta como se não o implementasse, e também não consegue ativar mais do que um TransferSet
por PDU de WriteRequest recebida. Nesse caso, para que o cliente SAGE ative apenas um
TransferSet por PDU e também despreze a SuportedFeatures recebida do servidor remoto

10
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

considerando uma implementação apenas dos blocos ICCP 1, 2, 4, e 5, o valor da OPMSK resultará
no número hexa 011B para o3.
Para facilitar a definição da OPMSK, foi criado um aplicativo gráfico, o Visor OpMsk, que pode ser
executado a partir da seguinte linha de comando:
ativa VisorOpMsk -protocolo ICCP -valorInicial XXX

Este Visor oferece comodidade para se configurar o atributo CNF.CONFIG.OPMSK. Ao ser


aberto, ele exibirá, em caixas de seleção associadas aos diversos bits, a configuração indicada pelo
parâmetro –valorinicial da linha de comando ou 0, caso esse parâmetro tenha sido omitido

Quando o usuário para o mouse sobre uma caixa de seleção, o visor apresenta um tip que explica
a função da opção, facilitando a escolha do usuário. A marcação de cada caixa de seleção disponível
atualiza automaticamente o valor hexadecimal a ser, ao final das seleções necessárias, configurado
pelo usuário em OPMSK.
■ o4 é um código de 1 a N que explicita o profile interno que define os tipos de estruturas
usados pelo SAGE para codificação e decodificação de TransferReports construídos como
blocked no contexto do bloco 3 ICCP. O profile de código ‘1’ assume o tipo Data_RealQ
para pontos analógicos, Data_DiscreteQ para pontos totalizadores/discretos e
Data_StateQTimeTagExtended para pontos digitais reportados em TransferReports de
ligações estabelecidas sob a TASE2_Version 2000.08 ou Data_StateQ se a ligação está
sob a TASE2_Version 1996.08. O valor zero em o4 indica a escolha do default, que é o
próprio profile de código ‘1’. O profile código 3 é utilizado quando o VCC remoto é um
sistema da SISCO (ex: AX-S4) e nesse sistema foi configurada a utilização do bloco 3. O
profile código 5 é semelhante ao profile de código 1, contudo assumme para os tipos
analógico e discreto os formatos DataRealQTimeTag e DatDiscreteQTimeTag.

ID

Identificador da configuração física. No mapeamento do SAGE para o protocolo TASE.2/ICCP,


este atributo corresponde ao listado no ‘Acordo Bilateral’ como domain name que o servidor SAGE
usará nas associações de distribuição para aquele centro de controle.
Supondo que o centro local possa ser denominado de centro ‘A’ e o centro remoto possa ser
denominado de centro ‘B’, sugere-se para este identificador um nome que sintetize a noção de

11
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

distribuição do centro ‘A’ para o centro ‘B’ como, por exemplo, ‘A2B’, aproveitando a semelhança
fonética na língua inglesa.

15.2.1.2 Chave Estrangeira Direta

LSC

Identificador da ligação (LSC) à qual a CNF pertence. Define o relacionamento 1  1 entre a


entidade LSC e a entidade CNF.

12
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.2 Tabela NV1

 Entidade Nível 1 da Configuração Física


Na implementação do SAGE para o protocolo TASE.2/ICCP-MMS não foi necessária a utilização
da entidade NV1 para ser mapeada a alguma entidade do modelo definido na norma IEC/60870-6-
503. Portanto, esta entidade serve apenas para repassar o relacionamento 1-N existente entre a
ocorrência da sua entidade pai, CNF, com as ocorrências da sua entidade filha, NV2. Sendo assim,
para cada ocorrência da entidade CNF só pode ser configurada uma ocorrência da entidade NV1.

15.2.2.1 Atributos

CONFIG

Este atributo é opcional, podendo ser preenchido com qualquer string. Uma sugestão é preenchê-
lo com o nome do centro de controle remoto.

ID

Identificador do NV1. Sugere-se para este identificador o mesmo da entidade LSC relacionada,
concatenado por underscore com a sigla NV1.

ORDEM

Este atributo deve ser preenchido com o número 1.

15.2.2.2 Chaves Estrangeiras Diretas

CNF

Identificador da configuração à qual a classe pertence. Define um relacionamento 1  n entre a


entidade CNF e a entidade NV1.

TN1

Este atributo deve ser preenchido com o tipo nulo cadastrado para esta entidade, NLN1.

13
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.3 Tabela NV2

 Entidade de Nível 2 da Configuração Física


Na implementação do SAGE para o protocolo TASE.2/ICCP-MMS esta entidade é utilizada para o
agrupamento de objetos do mesmo tipo dentre os listados na descrição da entidade TN2. Para cada
ocorrência da entidade NV1 só pode ser configurada uma ocorrência NV2 de cada tipo.

15.2.3.1 Atributos

CONFIG

Este atributo não é utilizado. Pode ser usado para um comentário sobre o tipo dos objetos de
informação configurados sob esse NV2.

ID

Identificador do NV2. Caso a ocorrência do NV2 esteja associada a pontos da aquisição ou


controle supervisório, sugere-se para este identificador o mesmo da entidade MUL relacionada,
concatenado por underscore com a sigla do tipo de dado dentre os listados na entidade TN2. Caso a
ocorrência do NV2 esteja associada a pontos da distribuição ou roteamento de controle, sugere-se
para este identificador o mesmo da entidade CNF relacionada, concatenado por underscore com a
sigla do tipo de dado dentre os listados na entidade TN2.

ORDEM

Este atributo ordena com um número de 1 a N a ocorrência do NV2 dentro do conjunto de tipos
associados a esta CNF / NV1. Ela deve obedecer a ordenação de apresentação da Tabela 6-4,
mostrada na descrição da entidade TN2, onde os tipos de aquisição e controle supervisório são
apresentados primeiramente, e os de distribuição e roteamento de controle, posteriormente.

TPPNT

Tipo dos pontos físicos vinculados a essa ocorrência de NV2. Pode assumir os seguintes valores:
■ PDF - para pontos dos tipos ADAQ ou DDAQ listados em TN2

■ PAF - para pontos dos tipos AAAQ ou DAAQ listados em TN2

■ PTF - para pontos dos tipos ATTA ou DTTA listados em TN2

■ CGF - para pontos dos tipos CSIM ou CDUP listados em TN2

14
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.3.2 Chaves Estrangeiras Diretas

NV1

Identificador da ocorrência da entidade NV1 à qual o conjunto de pontos do mesmo tipo pertence.
Define um relacionamento 1  n entre a entidade NV1 e a entidade NV2.

TN2

Identificador do tipo de dado sendo configurado dentre os cadastrados na entidade TN2. Define
um relacionamento 1  n entre a entidade TN2 e a entidade NV2. O domínio válido desse atributo
para o conversor de protocolo TASE.2/ICCP-MMS está descrito na entidade TN2.

15
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.4 Tabela TN1

 Entidade Tipo de Entidade Física do Nível 1


Esta entidade descreve os tipos de classes que podem existir. Para o protocolo TASE.2/ICCP-
MMS é aplicável exclusivamente o tipo de nível 1 nulo - NLN1.
Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.

15.2.4.1 Atributos

DESCR

Descrição do tipo de entidade física do nível 1.

ID

Identificador do tipo de nível 1.

NSEQ

Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores
numéricos simbólicos constantes.

16
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.5 Tabela TN2

 Entidade Tipo de Entidade Física do Nível 2


Esta entidade descreve os tipos de dado que podem existir.
Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.

15.2.5.1 Atributos

DESCR

Descrição do tipo de entidade física do nível 2, isto é, descrição do tipo de dado.

ID

Identificador do tipo de dado conforme tabela abaixo.

NSEQ

Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores
numéricos simbólicos constantes. O número zero é reservado para ausência de tipo de entidade de
nível 2.
Para protocolo TASE.2/ICP-MMS os tipos de NV2 implementados no SAGE são os seguintes:

NSEQ ID DESCR
19 ADAQ Aquisição de State IndicationPoint Objects
20 AAAQ Aquisição de Real IndicationPoint Objects
8 ATTA Aquisição de Discrete IndicationPoint Objects
35 CSIM Controle Supervisório COMMAND / SET-POINT em Device Objects
21 DDAQ Distribuição de State IndicationPoint Objects
22 DAAQ Distribuição de Real IndicationPoint Objects
17 DTTA Distribuição de Discrete IndicationPoint Objects
36 CDUP Roteamento de Controle Supervisório para Device Objects
Tabela 6-5 – Tipos de Dados

17
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.6 Tabela CGF

 Entidade Ponto de Controle Físico


Configura os pontos de controle físicos associados às configurações CNFs das ligações LSCs.
Podem ser configurados pontos associados ao controle supervisório de equipamentos que serão
enviados pelo cliente SAGE ao servidor remoto, ou pontos associados ao roteamento de controle que
será efetuado pelo servidor SAGE para controles solicitados pelo cliente remoto.
Para pontos do controle supervisório o NV2 associado deverá ser do tipo CSIM, assim como para
pontos do roteamento de controle o NV2 associado deverá ser do tipo CDUP.
É importante observar que, na implementação SAGE do protocolo TASE.2/ICCP-MMS, não é
necessário configurar um ponto de controle físico CGF para ser associado a um ponto de controle
lógico de gestão da comunicação de dados (pontos CGS com TPCTL = CSCD).

15.2.6.1 Atributos

ID

Identificador do ponto de controle físico. Este identificador corresponde ao utilizado no ‘Acordo


Bilateral’ como parte da lista de Device Objects.
Caso a ocorrência do CGF esteja associada a pontos do controle supervisório, sugere-se para
este identificador o mesmo da entidade CNF relacionada, concatenado por underscore com o
identificador do ponto propriamente dito. Caso a ocorrência do CGF esteja associada a pontos do
roteamento de controle, sugere-se para este identificador o mesmo da entidade MUL relacionada,
concatenado por underscore com o identificador do ponto propriamente dito.
É importante observar que também é sugerida a utilização deste critério para todos os pontos
físicos PDF, PAF, PTF, sendo que, para estes, os pontos de distribuição são relacionados ao
identificador da CNF e os de aquisição ao identificador da MUL.

KCONV

Caso a ocorrência do CGF esteja associada a ponto do controle supervisório, este atributo
indicará se o cliente SAGE deve aguardar por uma mensagem (PDU) com um InformationReport
sinalizando o término do controle e se o controle é do tipo select-before-operate. Para isso, existem
quatro opções: (1) Vazio, indicando controle sem sinalização de término e controle direto; (2) SBO,
indicando controle sem sinalização de término e precedido de select-before-operate; (3) TERM,
indicando controle com sinalização de término e controle direto e (4) SBO TERM, indicando controle
com sinalização de término e precedido de select-before-operate.
Caso a ocorrência do CGF esteja associada a ponto do roteamento de controle, este atributo deve
ser configurado de forma idêntica à que é utilizada por outros protocolos do SAGE. Se o roteamento
em questão for externo (para outro protocolo) o atributo deve ser preenchido com a string CGS=
id_do_cgs_destino . Se o roteamento em questão for interno (dentro do próprio protocolo) o atributo
deve ser preenchido apenas com o id_do_cgf_destino do controle.

18
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

Em todos os casos o ponto de controle será configurado como sendo do escopo VCC-specific.
Caso seja necessária a configuração no escopo ICC-specific a palavra chave usada no KCONV
deverá começar com a letra ‘I’ como, por exemplo, ISBO, INON-SBO, ITERM, INON-TERM ou ICGS .

ORDEM

A implementação SAGE do protocolo TASE.2/ICCP-MMS não utiliza a informação deste atributo.


Portanto, ele não deve ser preenchido.

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

15.2.6.2 Chaves Estrangeiras Diretas

CGS

Identificador do ponto de controle lógico associado ao ponto de controle físico. Define um


relacionamento 1  1 entre a entidade CGS e a entidade CGF.

NV2

Identificador da ocorrência de NV2 à qual o ponto pertence. Define um relacionamento de 1  n


entre a entidade NV2 e a entidade CGF.

CNF

Este atributo só deve ser preenchido caso a ocorrência do CGF esteja associada a ponto do
roteamento de controle, e o roteamento em questão for interno (dentro do próprio protocolo). O
atributo deve ser preenchido com o identificador da CNF de destino do controle.

19
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.7 Tabela PAF

 Entidade Ponto Analógico Físico


Configura os pontos analógicos físicos associados às configurações CNFs das ligações LSCs.
Podem ser configurados pontos associados à aquisição que será recebida pelo cliente SAGE do
servidor remoto, ou pontos associados à distribuição que será efetuada pelo servidor SAGE para
clientes remotos.
Para pontos da aquisição o NV2 associado deverá ser do tipo AAAQ, assim como para pontos da
distribuição o NV2 associado deverá ser do tipo DAAQ.

15.2.7.1 Atributos

ID

Identificador do ponto analógico físico. Este identificador corresponde ao utilizado no ‘Acordo


Bilateral’ como parte da lista de Data Value Objects do tipo IndicationPoint Real.
Caso a ocorrência do PAF esteja associada a um ponto analógico de aquisição, sugere-se para
este identificador o mesmo da entidade MUL relacionada, concatenado por underscore com o
identificador do ponto propriamente dito. Caso a ocorrência do PAF esteja associada a um ponto
analógico de distribuição, sugere-se para este identificador o mesmo da entidade CNF relacionada,
concatenado por underscore com o identificador do ponto propriamente dito.

KCONV1

Coeficiente angular de conversão da medida. Apesar da representação de pontos analógicos sob


o protocolo TASE.2/ICCP-MMS ser feita com números em ponto flutuante e unidade de engenharia,
este atributo pode ser utilizado com um valor diferente do default 1.0 .

KCONV2

Coeficiente linear de conversão da medida. Idem, pode ser utilizado com um valor diferente do
default 0 .

KCONV3

Este atributo é utilizado para configurar o ponto como sendo do escopo VCC-specific ou
ICC_specific. Se não for configurado, o default ‘BIP’ deste campo considera o ponto como sendo do
escopo VCC-specific. Caso seja necessária a configuração no escopo ICC-specific o atributo deve
ser especificado como UNI.

ORDEM

A implementação SAGE do protocolo TASE.2/ICCP-MMS não utiliza a informação deste atributo.


Portanto, ele não deve ser preenchido.

20
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

TPPNT

Indica que o ponto físico é de aquisição (PAS) ou de distribuição (PAD).

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

15.2.7.2 Chave Estrangeira Direta

NV2

Identificador da ocorrência de NV2 à qual o ponto físico pertence. Define um relacionamento 1 


n entre a entidade NV2 e a entidade PAF.

15.2.7.3 Chave Estrangeira Indireta

PNT

Identificador do ponto analógico lógico ao qual o ponto analógico físico está associado. Define um
relacionamento 1  1 entre a entidade PAS e a entidade PAF.

21
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.8 Tabela PAS

 Entidade Ponto de Medição Analógica


Configura os pontos analógicos e calculados analógicos lógicos de todas as TACs de todas as
LSCs do sistema.

15.2.8.1 Atributos

PRIO

O envio ao SAC de mensagens com medidas prioritárias (mensagens marcadas com este atributo
da base fonte do SAGE igual a SIM) é regulado por um temporizador e prioridade independentes das
demais TACs que possuem medidas normais. O tempo na base para atualização de medidas normais
é de 1 segundo, enquanto que o tempo garantido para medidas prioritárias é de 200 milisegundos.

15.2.9 Tabela PDF

 Entidade Ponto Digital Físico


Configura os pontos digitais físicos associados às configurações CNFs das ligações LSCs. Podem
ser configurados pontos associados à aquisição que será recebida pelo cliente SAGE do servidor
remoto, ou pontos associados à distribuição que será efetuada pelo servidor SAGE para clientes
remotos.
Para pontos da aquisição o NV2 associado deverá ser do tipo ADAQ, assim como para pontos da
distribuição o NV2 associado deverá ser do tipo DDAQ.

15.2.9.1 Atributos

ID

Identificador do ponto digital físico. Este identificador corresponde ao utilizado no ‘Acordo Bilateral’
como parte da lista de Data Value Objects do tipo IndicationPoint State.
Caso a ocorrência do PDF esteja associada a um ponto digital de aquisição, sugere-se para este
identificador o mesmo da entidade MUL relacionada, concatenado por underscore com o identificador
do ponto propriamente dito. Caso a ocorrência do PDF esteja associada a um ponto digital de
distribuição, sugere-se para este identificador o mesmo da entidade CNF relacionada, concatenado
por underscore com o identificador do ponto propriamente dito.

KCONV

Para pontos digitais físicos da aquisição, este atributo define se serão consideradas as etiquetas
de tempo do registro da seqüência de eventos (SOE) recebidas em TransferReports gerados a partir
de TransferSets com o atributo AllChangesReported assinalado.

22
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

Para pontos digitais físicos da distribuição, este atributo define se o servidor SAGE incluirá nos
TransferReports gerados a partir de TransferSets com o atributo AllChangesReported assinalado, as
eventuais várias ocorrências da informação normal de SOE do ponto ou uma única ocorrência com
etiqueta de tempo indicada como inválida.
Sendo assim, o atributo pode assumir os seguintes valores:
■ NOR ou INV – SOE suprimido na aquisição ou distribuição

■ SQN ou SQI – SOE considerado na aquisição ou distribuição

Outra função deste atributo é especificar o escopo do ponto como sendo VCC-specific ou
ICC_specific. Os valores para essa opção são:
■ NOR ou SQN – ponto VCC-specific

■ INV ou SQI – ponto ICC-specific

ORDEM

A implementação SAGE do protocolo TASE.2/ICCP-MMS não utiliza a informação deste atributo.


Portanto, ele não deve ser preenchido.

TPPNT

Indica que o ponto físico é de aquisição (PDS) ou de distribuição (PDD).

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

15.2.9.2 Chave Estrangeira Direta

NV2

Identificador da ocorrência de NV2 à qual o ponto físico pertence. Define um relacionamento 1 


n entre a entidade NV2 e a entidade PDF.

15.2.9.3 Chave Estrangeira Indireta

PNT

Identificador do ponto digital lógico ao qual o ponto digital físico está associado. Define um
relacionamento 1  1 entre a entidade PDS e a entidade PDF.

23
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.10 Tabela PTF

 Entidade Ponto Discreto Físico


Configura os pontos discretos físicos associados às configurações CNFs das ligações LSCs.
Podem ser configurados pontos associados à aquisição que será recebida pelo cliente SAGE do
servidor remoto, ou pontos associados à distribuição que será efetuada pelo servidor SAGE para
clientes remotos.
Para pontos da aquisição o NV2 associado deverá ser do tipo ATTA, assim como para pontos da
distribuição o NV2 associado deverá ser do tipo DTTA.

15.2.10.1 Atributos

ID

Identificador do ponto discreto físico. Este identificador corresponde ao utilizado no ‘Acordo


Bilateral’ como parte da lista de Data Value Objects do tipo IndicationPoint Discrete.
Caso a ocorrência do PTF esteja associada a um ponto discreto de aquisição, sugere-se para este
identificador o mesmo da entidade MUL relacionada, concatenado por underscore com o identificador
do ponto propriamente dito. Caso a ocorrência do PTF esteja associada a um ponto analógico de
distribuição, sugere-se para este identificador o mesmo da entidade CNF relacionada, concatenado
por underscore com o identificador do ponto propriamente dito.

KCONV1

Este atributo não é utilizado .

KCONV2

Este atributo é utilizado para configurar o ponto como sendo do escopo VCC-specific ou
ICC_specific. Se não for configurado, o default ‘zero’ deste campo considera o ponto como sendo do
escopo VCC-specific. Caso seja necessária a configuração no escopo ICC-specific o atributo deve
ser especificado com um valor diferente de zero.

ORDEM

A implementação SAGE do protocolo TASE.2/ICCP-MMS não utiliza a informação deste atributo.


Portanto, ele não deve ser preenchido.

TPPNT

Indica que o ponto físico é de aquisição (PTS) ou de distribuição (PTD).

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

24
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

15.2.10.2 Chave Estrangeira Direta

NV2

Identificador da ocorrência de NV2 à qual o ponto físico pertence. Define um relacionamento 1 


n entre a entidade NV2 e a entidade PTF.

15.2.10.3 Chave Estrangeira Indireta

PNT

Identificador do ponto discreto lógico ao qual o ponto discreto físico está associado. Define um
relacionamento 1  1 entre a entidade PTS e a entidade PTF.

25
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.11 Tabela RFI

 Entidade Relacionamento de Filtros Simples


Filtro simples é aquele cujas parcelas (pontos físicos) podem participar de apenas um único filtro
gerando ponto lógico.

15.2.11.1 Atributos de Relacionamento

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem da parcela no filtro.

TIPOP

Tipo da parcela do filtro. Pode assumir os seguintes valores:

PAF

Se a parcela do filtro for um ponto analógico físico.

PDF

Se a parcela do filtro for um ponto digital físico.

PTF

Se a parcela do filtro for um ponto totalizador físico.

15.2.11.2 Chaves Estrangeiras Indiretas

PNT

Identificador do ponto físico que compõe a parcela. Dependendo do atributo de relacionamento


TIPOP aponta para PAF, PDF ou PTF. Define o relacionamento 1  1 entre as entidades de pontos
físicos (PAF, PDF e PTF).

26
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.12 Tabela RFC

 Entidade Relacionamento de Filtros Compostos


Filtro composto é aquele cujas parcelas (pontos físicos) pode participar de vários filtros gerando
vários pontos lógicos.

15.2.12.1 Atributos de Relacionamento

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem da parcela no filtro.

TPPARC

Tipo da parcela do filtro. Pode assumir os seguintes valores:

PAF

Se a parcela do filtro for um ponto analógico físico.

PDF

Se a parcela do filtro forem pontos digitais físicos.

PTF

Se a parcela e o resultado do filtro forem pontos totalizadores físicos.

TPPNT

Tipo do ponto resultante do filtro. Pode assumir os seguintes valores:

PAS

Se o ponto resultante do filtro for analógico lógico.

PDS

Se o ponto resultante do filtro for digitais lógicos.

PTS

Se a parcela e o resultado do filtro forem pontos totalizadores lógicos.

15.2.12.2 Chaves Estrangeiras Indiretas

PARC

Identificador do ponto físico que compõe a parcela do filtro.

27
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

PNT

Identificador do ponto físico resultante do filtro. Dependendo do atributo de relacionamento


TPPNT aponta para PAS, PDS ou PTS. Define o relacionamento 1  1 entre as entidades de pontos
lógicos (PAS, PDS e PTS).
Os tipos de filtros simples ou compostos implementados para o protocolo são:
■ FIL1 – No caso de filtro analógico, efetua a soma das parcelas.

■ FIL 1 e 9 – No caso de filtro digital, executa uma lógica OR dentre os pontos físicos
participantes do agrupamento sinalizando o evento de SOE na primeira atuação de
proteção e na última normalização dentre esses pontos.

■ FIL2 – filtro AND para parcelas com pontos digitais.

■ FIL4 - estado de chave com dois contatos: onde a 1a parcela é o contato fechado (NF) e a
2a parcela é o contato aberto (NA). A implementação é feita da seguinte maneira:

IF (A=0 e B=1) então 0


IF (A=1 e B=0) então 1
IF (A=1 e B=1) então inválido
IF (A=0 e B=0) então mantém estado e liga indicador de trânsito

onde A e B são a 1a e 2a parcelas respectivamente.

■ FIL5 - Tanto para filtros analógicos como digitais, escolhe, para um ponto aquisitado de
duas origens diferentes, aquele que será utilizado:

IF A válido então usa A


senão IF B válido então usa B
senão ponto inválido

onde A e B são 1a e 2a parcelas respectivamente sendo cada uma o mesmo ponto


aquisitado de origens diferentes.
■ FIL7 - estado de chave com dois contatos: onde a 1a parcela é o contato fechado (NF) e a
2a parcela é o contato aberto (NA), se a lógica da remota for normal 0 = aberto e 1 =
fechado; ou a 1a parcela é o contato aberto (NA) e a 2a parcela é o contato fechado (NF)
se a lógica da remota for invertida 0 = fechado e 1 = aberto. A implementação é feita da
seguinte maneira:

IF (A=0 e B=1) então 0


IF (A=1 e B=0) então 1
IF (A=1 e B=1) então mantém estado e liga indicador de trânsito
IF (A=0 e B=0) então mantém estado e liga indicador de trânsito

onde A e B são a 1ª e 2ª parcelas respectivamente.

28
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.13 Tabela LSC (Atributos Específicos)

 Entidade Ligação SCADA


Para a implementação SAGE do protocolo TASE.2/ICCP-MMS os seguintes atributos da entidade
LSC são especificamente aplicados:

15.2.13.1 Atributos

ID

Identificador da Ligação SCADA. Este identificador será utilizado nos alarmes e logs gerados pelo
SAGE para eventos ocorridos no âmbito deste protocolo que estejam relacionados com o centro de
controle remoto.

TCV

Deve ser preenchido com o identificador SAGE para o protocolo TASE.2/ICCP, CNVN, conforme
cadastro da entidade TCV.

TTP

Deve ser preenchido com o identificador SAGE para o transporte baseado na Manufacturing
Message Specification, MMST, conforme cadastro da entidade TTP.

VERBD

Deve ser preenchido com o identificador do ‘Acordo Bilateral’ vigente que será utilizado como
conteúdo da variável Bilateral_Table_ID.

TIPO

Deve ser preenchido com o identificador ‘AD’, usado no SAGE para qualificar os protocolos que
são implementados através de multiligações com centros de controle que incluem sob a mesma LSC
as funções de ‘aquisição + distribuição’ e ‘controle supervisório + roteamento de controle’.

NSERV1

Deve ser preenchido com o mesmo identificador usado na entidade ENM para designar o servidor
principal do centro de controle remoto.

NSERV2

Deve ser preenchido com o mesmo identificador usado na entidade ENM para designar o servidor
reserva do centro de controle remoto.

29
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.14 Tabela MUL (Atributos Específicos)

 Entidade Multiligação com Centro de Controle Remoto

15.2.14.1 Atributos

ID

Identificador da multiligação. No mapeamento do SAGE para o protocolo TASE.2/ICCP, este


atributo corresponde ao listado no ‘Acordo Bilateral’ como domain name que os clientes SAGE usarão
nas associações de aquisição com aquele centro de controle.
Supondo que o centro local possa ser denominado de centro ‘A’ e o centro remoto possa ser
denominado de centro ‘B’, sugere-se para este identificador um nome que sintetize a noção de
aquisição de dados do centro ‘B’ para o centro ‘A’ como, por exemplo, ‘B2A’, aproveitando a
semelhança fonética na língua inglesa.

CNF

Identificador da CNF que descreve a configuração de pontos físicos associados à multiligação.


Define um relacionamento 1  1 entre a entidade MUL e a entidade CNF.

LSIMP

Indica, quando utilizado o valor 1, que o servidor SAGE não considerará erro a tentativa de criação
de data-set pelo cliente remoto contendo nomes de objetos (pontos) inexistentes ou com identificação
de domínio errada. O default para esse atributo é 0, que implica no comportamento previsto pela
IEC/60870-6-503 de rejeitar a criação de data-sets com esses tipos de erros.

GSD

Identificador do Gateway-SCADA do SAGE (par de servidores) onde residem os servidores


TASE.2/ICCP-MMS principal e reserva do SAGE. Define um relacionamento 1  1 entre a entidade
MUL e a entidade GSD.

ORDEM

Deve ser preenchido com um número que determina a ordenação das multiligações na base de
dados do SAGE.

30
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.15 Tabela ENM (Atributos Específicos)

 Entidade enlace de multiligação


Para a implementação SAGE do protocolo TASE.2/ICCP-MMS os seguintes atributos da entidade
ENM são especificamente aplicados::

15.2.15.1 Atributos

ID

Identificador do enlace de multiligação. Deve ser preenchido com o mesmo identificador usado no
atributo NSERV1 ou NSERV2 da entidade LSC para designar um dos servidores (principal ou
reserva) do centro de controle remoto.

MUL

Nome da multiligação associada.

ORDEM

Ordem do servidor remoto para a multiligação.

31
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.2.16 OUTROS (Arquivos com Informações Específicas)

Arquivo de Configuração do Transportador MMST

O arquivo de configuração do transportador MMST chama-se mmst.cnf e reside no diretório $BD.


O módulo ‘iccp’, conversor de protocolo do SAGE, constrói automaticamente esse arquivo de
configuração que não deve ser editado pelo usuário.
Neste arquivo estão listados os servidores principal e reserva configurados nos atributos NSERV1
e NSERV2 de todas as ocorrências da entidade LSC vinculadas ao protocolo TASE.2/ICCP.
Este arquivo permite ao MMST endereçar as conexões iniciadas por clientes locais do SAGE e
destinadas aos servidores remotos, assim como identificar a origem das conexões iniciadas pelos
clientes remotos, destinadas ao servidor SAGE.

Arquivo /etc/hosts

O arquivo padrão /etc/hosts, que contém o endereçamento IP cadastrado localmente nos sistemas
UNIX, deverá ser editado pelo usuário para que o transportador MMST possa conhecer os dois
endereços IP que podem ser associados a cada um dos dois servidores (principal e reserva)
TASE.2/ICCP-MMS remotos, totalizando assim até 4 endereços IP para endereçar o VCC remoto.
Para que o transportador MMST possa estabelecer a relação entre os nomes de servidores
relacionados no arquivo mmst.cnf com os endereços IP cadastrados no arquivo /etc/hosts, esses
nomes devem ser editados com o prefixo ‘host_mms_’ e o sufixo ‘b’ para identificar um endereço
backup.
Por exemplo, os servidores ‘cnos1’ e ‘cnos2’ devem ser cadastrados no arquivo /etc/hosts como
host_mms_cnos1 e host_mms_cnos2 para os servidores principal e reserva ligados a LAN principal
daquele sistema e host_mms_cnos1b e host_mms_cnos2b para esses mesmos servidores ligados a
LAN backup do mesmo.

Arquivos com Scripts de Instalação, Ativação e Desativação

O módulo executável conversor de protocolo ‘iccp’, que implementa o protocolo TASE.2/ICCP, e o


módulo executável transportador de protocolo ‘mmst’, que implementa a especificação MMS, são
ativados pelo script ICCP_on.rc e desativados pelo script ICCP_off.rc . Esses módulos também
podem ser ativados e desativados individualmente pelos scripts iccp_on.rc , iccp_off.rc , mmst_on.rc
e mmst_off.rc .
Para instalação do transportador é necessário executar, como super-usuário, o procedimento
complementar contido no arquivo instala_mms residente no diretório $SAGE/drivers.

Arquivos para Autenticação, Compressão e Criptografia TLS

Para utilização dos recursos de autenticação, compressão e criptografia, devem ser definidos dois
arquivos; um contendo a “chave privada” e outro contendo o “certificado digital”. Esses arquivos
devem ser especificados através das variáveis de ambiente ARQ_CHAVE e ARQ_LISTA_CA que,
por sua vez, devem ser definidas nos scripts de ativação dos módulos ICCP e/ou SICCP,

32
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

customizados para esta finalidade. Por exemplo, supondo o atributo SCRAT da entidader PRO
definido com “SCRAT = meu_iccp_on.rc”, nesse arquivo poderíamos ter:
setenv ARQ_CHAVE $BD/minha_chave.pem
setenv ARQ_LISTA_CA $BD/meu_certificado.pem

Os arquivos da chave e do certificado devem ser definidos com os comandos:


openssl genrsa –des3 –out minha_chave.pem 2048
openssl req –new –x509 –nodes –sha1 minha_chave.pem > meu_certificado.pem
cat meu_certificado.pem >> minha_chave.pem

E colocados no diretório $BD.


O comando openssl requisita uma senha-ssl, que deve ser fornecida e informada como segundo
parâmetro na ativação do transportador MMST contida nos arquivos customizados de ativação do
ICCP/SICCP, conforme exemplo abaixo:
nohup /usr/local/Bin/mmst 240 senha-ssl >& $LOG/mmst.log&

Lista de Objetos Disponíveis no Centro de Controle Remoto e Lista de Objetos


Configurados para Aquisição do Centro Remoto

Um dos procedimentos que o módulo conversor de protocolo ‘iccp’ executa atuando como cliente,
após o estabelecimento da associação com o servidor remoto, é a criação de dois arquivos para cada
LSC, no diretório $BD, um com os identificadores de todos os Data Value Objects disponibilizados por
aquele servidor no centro de controle remoto e outro com os identificadores de todos os Data Value
Objects configurados no SAGE local para serem aquisitados daquele centro. O nome dos arquivos é
formado pelo identificador da LSC com a extensão ‘_VCC.lst’ para o primeiro arquivo e ‘_AQS.lst’
para o segundo.
Os arquivos são compostos de duas sessões de nomes sendo uma para as variáveis definidas
como do escopo VCC-specific e outra para as variáveis definidas como do escopo ICC-specific.
A consulta a esses arquivos será importante caso algum ponto não seja incluído na construção
automática dos DataSets (*) e TransferSets feita pelo módulo ‘iccp’ com base nos identificadores
cadastrados nas entidades PDF, PAF, PTF e CGF. Para descobrir as diferenças que implicaram na
não inclusão dos pontos, deve-se utilizar o comando ‘diff’ entre os dois arquivos.
(*) o cliente SAGE inclui nos DataSets que constrói automaticamente somente os pontos que
foram confirmados pelo servidor remoto como existentes na base de dados daquele sistema.

33
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

15.3 SICCP - Servidor Genérico TASE 2/ICCP


O servidor SICCP é um servidor genérico que disponibiliza sob o protocolo TASE.2/ICCP a
distribuição direta de todos os pontos PDS, PAS, PTS, e também o roteamento de controle
supervisório para todos os pontos CGS, sem a necessidade de configuração de entidades e atributos
do serviço de distribuição.
O SICCP deve ser utilizado quando não há necessidade de se escolher quais pontos serão
disponibilizados a um determinado VCC, num processo de escolha que, consequentemente, permite
deixar indisponíveis pontos que se julgue que aquele VCC não pode ter acesso.
O SICCP pode ser configurado em qualquer máquina da rede de difusão do SAGE porque não
necessita estar vinculado a um GSD. O conversor ICCP e o servidor SICCP podem conviver em uma
mesma máquina distribuindo dados para os seus respectivos VCC remotos. No caso de um conversor
ICCP e do servidor SICCP terem sido configurados para efetuar distribuição para um mesmo VCC, o
servidor SICCP terá a preferência e a distribuição do conversor ICCP para aquele VCC será inibida.
No que concerne a convivência com o conversor ICCP e também com o conversor I61850, deve-
se também observar que esses três módulos configuram automaticamente e usam os serviços do
transportador MMST. Nesse caso, sempre que houver a necessidade do SICCP conviver em um
NOH com os conversores ICCP ou I61850, ele deve ser o último a ser ativado e os scripts de ativação
e desativação devem ser o siccp_on.rc e siccp_off.rc. No caso do SICCP existir no NOH sem a
convivência com o ICCP e o I61850, os scripts de ativação e desativação devem ser o SICCP_on.rc e
SICCP_off.rc.
Toda configuração do SICCP é feita em um único arquivo, denominado siccp.cnf, que deve residir
no diretório $LOG, mas apenas das máquinas em que o SICCP foi configurado para ser ativado.
Cada linha do arquivo siccp.cnf configura um VCC remoto autorizado a acessar os seus serviços.
Cada VCC remoto pode ser definido em /etc/hosts com até 4 IPs, usando os tokens host_mms_XXX-
1, host_mms_XXX-1b, host_mms_XXX-2 e host_mms_XXX-2b, onde XXX é o identificador do VCC
definido em siccp.cnf.
O formato da linha que define o VCC no siccp.cnf, deve iniciar com o caracter ‘>’ e é o seguinte:
> ID= id-siccp/BltID OPMSK= yyyy TOUT= ww T2V= zzzz DSPARC= 1

Onde os tokens TOUT e T2V devem usar o mesmo formato usado nesses tokens no atributo
CONFIG da entidade CNF do conversor ICCP, e o DSPARC o mesmo formato usado no atributo
LSIMP da entidade MUL desse conversor.
O token OPMSK é semelhante ao que é utilizado no atributo CONFIG da entidade CNF do
conversor ICCP. Sua configuração é a seguinte:
■ No bit 0 a opção ICCS faz com que o SICCP considera todos os pontos da base de dados
do SAGE como ICC-specific ao invés do default VCC-specific;

■ No bit 1 a opção IGND faz com que o SICCP ignore o id-siccp do token ID como
especificação de domínio e assuma como especificação de domínio o identificador
proposto pelo cliente quando ele faz a leitura de Bi_Lateral_Table_ID;

34
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

■ No bit 2 a opção TBLC3 faz com que o SICCP considere que o tipo de bloco 3 a ser
implementadonão não é o valor default 1 e sim o valor opcional 3 ou 5, se a opção EXPTO
descrita abaixo estiver ligada;

■ No bit 3 a opção INBCT faz com que o SICCP iniba o roteamento de controle;

■ No bit 4 a opção INVRT faz com que o SICCP inverta na distribuição, pontos digitais
configurados como invertidos na aquisição pelo atributo INVRT da entidade PDS. O
mesmo ocorre para pontos de controle roteados que tenham sido configurados com o
atributo de inversão do controle (INVCT);

■ No bit 5 a opção ALCHG faz com que o SICCP não exija o assinalamento do atributo
AllChangesReport quando o cliente ativa TransferSets, e envia eventos de SOE,
independentemente desse atributo ter sido assinalado pelo cliente;

■ No bit 6 a opção EXPTO faz com que o SICCP faça a distribuição de itens extras usados
para sincronismo entre SAGEs, que são os pontos analógicos e discretos em formatos
RealQTimeTag e DiscreteQTimeTag, e o atributo de razoabilidade de pontos analógicos
(PAS.razoab) na posição do flag ICCP de qualidade SUSPECT;

■ No bit 7, a opção CDIRE faz com que o SICCP trate os comandos digitais como diretos,
sem a necessidade do envio da EventNotification no final da operação do controle.

■ No bit 8, a opção RCSI faz com que o SICCP roteie os pedidos de controle supervisório
especificando para o SAC que o bloqueio do controle por intertravamento deve ser
ignorado, porque, se o sistema do NHS foi configurado corretamente, considera-se que a
devida verificação deste intertravamento já deve ter sido efetuada no nível superior.

■ No bit 9 a opção SR1D que faz com que o SICCP responda SpecificationWithResult de um
GetDataSetValues com apenas um varListName ao invés do listOfVar completo;

■ No bit 10 a opção NDPS que faz com que o SICCP, quando não existem DataSets
definidos, responda com um DataSet fictício em GetDataSetNames ao invés do ErrorPDU
OBJECT_NON_EXISTENT;

■ No bit 11 a opção NDLV que faz com que o SICCP, quando não existem DataSets
definidos, responda com uma lista vazia em GetDataSetNames ao invés do ErrorPDU
OBJECT_NON_EXISTENT;

■ No bit 14 a opção IEAI que faz com que o SICCP não envie EventNotification com o evento
AssociationIdle caso o cliente remoto não envie no tempo programado o seu KeepAlive
com IdentifyRequest.

35
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

■ No bit 15, a opção SFKA indica que a sinalização feita em ponto digital sobre o estado da
associação de distribuição será feita quando da recepção de um pedido keep-alive
(Identify Request) ao invés do pedido de associação (Associate Request).

■ No bit 18, a opção MTLS (modo TLS) permite que a comunicação seja protegida por
mecanismos de autenticação e criptografia definidos na especificação Transport Layer
Security. Para utilização desse modo, devem ser definidos dois arquivos; um contendo a
“chave privada” e outro contendo o “certificado digital”. Consultar o item 15.2.16 para
informações sobre a geração e uso desses dois arquivos

■ No bit 19 a opção COMZ permite que a comunicação em modo TLS ocorra com
compressão de dados. Esta opção requer necessariamente ativação do bit 18 (modo
TLS). Caso contrário (bit 18 desativado), será ignorada.

■ No bit 27 a opção BLC4 habilita a utilização do Bloco 4 do ICCP para troca de mensagens
entre os programas de sincronismo SincXXX do SAGE com VCCs remotos que também
sejam SAGEs.

■ No bit 28 a opção EXLST faz com que o SICCP processe os atributos extras para
sincronismo das listas de alarmes ("alarme não reconhecido na origem" e "alarme inserido
na origem").

Para simplificar a configuração do SICCP, alguns itens foram suprimidos porque possuem valores
constantes. A seguir a tabela de mapeamento do modelo TASE.2/ICCP no SICCP.

Modelo TASE.2/ICCP SICCP


Server associations with RVCs Máx. de 4 clientes por VCC remoto
Domain name in associations with RVCs Token ‘ID’ do siccp.cnf
Remote client control centre designation Idem (alarmes e logs)
Bilateral_Table_ID MAR04
SAGE TASE2_Version Token ‘T2V’ do siccp.cnf
SAGE Supported_Features Blocos ICCP 1, 2, 3, 5 e 7
Maximum SAGE PDU size 16000
Name of data value object – State Atributo idiccp’ da entidade PDS
Name of data value object – Real Atributo idiccp’ da entidade PAS
Name of data value object – Discrete Atributo idiccp’ da entidade PTS
Name of device object Atributo íd’ da entidade CGS
ICC-specific or VCC-specific option Todos os pontos são VCC-specific
Control point type (COMMAND or SETPOINT) Atributo ‘tipoe’ da entidade CGS
Control point device class (SBO, NON-SBO) Todos os pontos são SBO TERM
Time-out of device operation Atributo ‘trrac’ da entidade CGS
Access Control of data value objects Somente leitura
Access Control of device objects Leitura e Escrita
CheckBackID of device objects Índice 1-n do CGS
Storage types in server reports Os mesmos do conversor ICCP
Time-outs of TransferReport_ACK Token ‘TOUT’ do siccp.cnf
Tabela 6- 6

36
15 CONFIGURAÇÃO PARA CENTROS DE CONTROLE COM O PROTOCOLO TASE 2/ICCP-MMS

Ao ser ativado, o servidor SICCP grava dois arquivos em $LOG. O primeiro é o siccp.lst com a
lista de objetos disponíveis no servidor SICCP. O segundo é o sage_axs4.xml que contém o arquivo
de configuração do servidor OPC AXS4 da SISCO, provendo dessa forma uma interface OPC para
aplicações externas acessarem os dados de tempo-real do SAGE.
Para exteriorizar o estado da comunicação com um VCC cliente, pode-se definir na base de dados
pontos digitais PDS em TACs exclusivas do SICCP pertencentes a uma LSC associada ao conversor
CNVD. A identificação desses pontos digitais deve ser o id-siccp descrito acima concatenado por
underscore com o valor da variável de ambiente $LOCAL ou $HOST, devendo existir uma TAC para
cada HOST que esteja configurado para executar o SICCP. Por exemplo, se o SICCP está
configurado para execurar nos HOSTS "srv1" e "srv2", e o arquivo siccp.cnf define os VCCs remotos
xxxx e yyyy, poderão existir os pontos PDS xxxx_srv1 e yyyy_srv1 na TAC srv1, e os pontos
xxxx_srv2 e yyyy_srv2 na TAC srv2.

37

Você também pode gostar