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Vasco Francisco João

CIRCUITOS INTEGRADOS E CIRCUITOS ELECTRÓNICOS DIGITAIS

Licenciatura em Informática

Universidade Pedagógica
Nampula
2017
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Vasco Francisco João

CIRCUITOS INTEGRADOS E CIRCUITOS ELECTRÓNICOS DIGITAIS

Trabalho individual de carácter avaliativo da


cadeira de Electrónica Básica, Departamento de
Escola Superior de Contabilidade e Gestão,
curso de Informática, 1º ano, orientado por:

PhD. Sidónio Sipriano Turra

Universidade Pedagógica
Nampula
2017
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Índice
Introdução...................................................................................................................................3

1. Circuitos integrados................................................................................................................4

1.1. Conceito...............................................................................................................................4

1.2. História dos Circuitos Integrados........................................................................................5

1.3. Estrutura dos circuitos integrados........................................................................................6

1.3.1. Modo de fabricação dos circuitos integrados....................................................................6

1.3.2. Material constituinte dos Circuitos Integrados.................................................................7

1.4. Classificação dos Circuitos Integrados................................................................................8

1.4.1. Classificação dos Circuitos Integrados de acordo a sua estrutura....................................8

1.4.2. Classificação dos circuitos Integrados de acordo a sua função........................................8

1.4.3. Classificação dos circuitos integrados quanto ao processo de fabrico...........................10

1.5. Funções dos circuitos integrados.......................................................................................11

1.5.1. O uso dos Circuitos Integrados.......................................................................................11

1.5.2. Ramos que abrange o uso dos Circuitos Integrados.......................................................13

1.6. Vantagens e desvantagens da utilização de circuitos integrados.......................................13

1.6.1. Vantagens da utilização de circuitos integrados.............................................................13

1.6.2 Desvantagens da utilização de circuitos integrados.........................................................14

1.5.3. Funções principais dos Circuitos Integrados..................................................................15

2. Circuitos electrónicos digitais...............................................................................................15

2.1. Conceito.............................................................................................................................15

2.2. Breve historial....................................................................................................................15

2.3. Estrutura dos circuitos electrónicos...................................................................................16

Conclusão..................................................................................................................................17

Bibliografia...............................................................................................................................19
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Introdução
O presente trabalho é da cadeira de Electronica básica. Nele vamos falar de Circuitos
integrados e circuitos electrónicos digitais.
Este trabalho de Investigação tem como conteúdo os antecedentes históricos dos Circuitos
Integrados, sua definição, a forma em que são fabricados, o material do qual estão fatos,
classificação de acordo a sua estrutura e função; funções dos circuitos integrados, o uso destes
e os ramos que abrange o uso dos circuitos integrados.

A importância deste trabalho radica na grande utilização que apresentam os Circuitos


Integrados e electrónicos na electrónica e na fabricação de qualquer aparelho novo. Outro
detalhe muito importante é que os Circuitos Integrados são um dos dispositivos mais
importantes na electrónica já que se não fora por eles; não contaríamos com a tecnologia que
actualmente possuímos. A razão de seu uso é por seu tamanho; já que estes circuitos podem
conter milhares de transistores e outros componentes como resistências, díodos, resistores,
capacitadores, etc; e medir somente uns centímetros.

Os objectivos conseguidos com o desenvolvimento deste trabalho foram Conhecer a história


dos circuitos integrados, como e quando surgiram, saber os materiais do qual estão feitos,
conhecer um pouco sobre como se constroem, saber para que servem, onde são utilizados,
conhecer as funções que realizam nos aparelhos e/ou sistemas. Da mesma forma, falamos os
circuitos electrónicos.
No desenvolvimento do presente trabalho fez-se uso de uma Investigação bibliográfica em
livros, revistas, obras gerais ou Enciclopédias, Teses e Internet. Todas fontes utilizadas estão
devidamente mencionadas no texto e na bibliografia.
Quanto a organização, o trabalho está estruturado em três partes fundamentais a saber esta
introdução, desenvolvimento e conclusão.
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1. Circuitos integrados
1.1. Conceito
Um circuito integrado ou ( ci ) é aquele no qual todos os componentes, incluindo transistores,
diodos, resistências, condensadores e arames de conexão, se fabricam e interligam
completamente sobre um chip ou pastilha semicondutor de silício. (MONTEIRO, 2002: 75).
Os Circuitos Integrados são uns pequenos circuitos electrónicos fabricados com uma função
específica como podem ser: Operações Aritméticas, funções lógicas, amplificación,
codificação, decodificación, controladores, etc.

Estes Circuitos Integrados pelo geral combinam-se para formar sistemas muito mas
complexos que podem ser desde uma calculadora, um relógio digital, um videojogo, até um
computador, etc

Uma vez processado, o chip encerra-se em uma cápsula plástica ou de cerâmica que contém
os pines de conexão aos circuitos externos.

Os chips digitais mas pequenos contêm vários componentes singelos como compuertas,
investidores e flip-tops. os mas grandes contêm circuitos e sistemas completos como
contadores, memórias, microprocesadores, etc. A maioria dos circuitos integrados digitais
vêm em apresentação tipo dip (dual in-line package ) ou de dupla fileira. Os ci mas comuns
tipo dip são os de 8,14,16,24, 40 e 64 pines.

Na cápsula traz impressa a informação com respeito ao fabricante, a referência do dispositivo


e a data de fabricação.

Além do tipo dip, existem outras apresentações comuns dos circuitos integrados digitais como
a cápsula metálica, a plana e o " chip carrier". Existem circuitos integrados que utilizam
cápsulas smt ou de montagem superficial , smt são quase 4 vezes mas pequenos que os dip .

A tecnologia smt (surface-mount technology ) é a que permitiu obter calculadoras do tamanho


de um cartão de crédito.
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Fabricam-se mediante a difusão de impurezas em silício monocristalino, que serve como


material semicondutor, ou mediante a soldadura do silício com um faça de fluxo de elétrons.

De acordo com Monteiro (2002: 77),


a caraterística mais notável de um Circuito Integrado é seu tamanho; já que pode conter
275, 000 transistores, além de uma multidão de outros componentes como são transistores,
diodos, resistências, condensadores e arames de conexão, e medir desde menos de um
centímetro a pouco mas de três centímetros.

Outra das caraterísticas dos circuitos integrados é que rara vez podem ser consertado; isto é se
um só componente de um circuito integrado chegasse a falhar, se teria que mudar a estrutura
completa; isto se deve ao tamanho diminuto e os milhares de componentes que possuem.
(MONTEIRO, 2002: 77-78).

1.2. História dos Circuitos Integrados


Segundo Rocha e Mendes (2013:43) “a introdução dos canos de vazio a começos do século
XX propiciou o rápido crescimento da eletrônica moderna. Com estes dispositivos fez-se
possível a manipulação de sinais, algo que não podia ser realizado nos antigos circuitos
telegráficos e telefônicos, nem com os primeiros transmissores que utilizavam faíscas de alta
tensão para gerar ondas de rádio.” Por exemplo, com os canos de vazio puderam ser
amplificado os sinais de rádio e de som débis, e ademais podiam ser sobreposto sinais de som
às ondas de rádio. O desenvolvimento de uma ampla variedade de canos, desenhados para
funções especializadas, possibilitou o rápido avanço da tecnologia de comunicação radial
antes da II Guerra Mundial, e o desenvolvimento dos primeiros computadores, durante a
guerra e pouco depois dela.

Hoje em dia, o transistor, inventado em 1948, substituiu quase completamente ao cano de


vazio na maioria de suas aplicações. Ao incorporar um conjunto de materiais semicondutores
e contatos elétricos, o transistor permite as mesmas funções que o cano de vazio, mas com um
custo, peso e potência mais baixos, e uma maior fiabilidade. Os progressos subsiguientes na
tecnologia de semicondutores, atribuible em parte à intensidade das investigações associadas
com a iniciativa de exploração do espaço, levou ao desenvolvimento, na década de 1970, do
circuito integrado. Estes dispositivos podem conter centenas de milhares de transistores em
um pequeno pedaço de material, permitindo a construção de circuitos electrónicos complexos,
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como os dos microordenadores ou microcomputadoras, equipes de som e vídeo, e satélites de


comunicações.

O primeiro circuito Integrado foi criado por Jack Kilby na empresa Texas Instruments no ano
de 1959; pouco mas de uma década após a invenção do transistor nos laboratórios Bell em
1947.

A partir de 1966 os Circuitos Integrados começaram a fabricar-se por milhões e na atualidade


considera-se uma peça essencial nos aparelhos electrónicos.

1.3. Estrutura dos circuitos integrados


1.3.1. Modo de fabricação dos circuitos integrados
Segundo Monteiro (2002: 80) “os Circuitos Integrados digitais disponíveis fabricam-se a
partir de pastilhas de silício. O processamento do silício para obter CI ou chips é
relativamente complicado.”

O silício utilizado para a fabricação de chips é de uma pureza de ordem de 99.9999999% .


uma vez sintetizado, o silício funde-se em uma atmosfera inerte e cristaliza-se em forma de
barras cilíndricas de até 10cm de diâmetro e 1 m de longo .

A cada barra corta-se em pastilhas de 0.25 a 0.50 mm de espessura e as superfícies destas


ultima se pulen até ficar brilhantes. dependendo de seu tamanho, obtêm-se vários centos de
circuitos idênticos (chips) sobre ambas superfícies mediante um processo chamado planar, o
mesmo utilizado para produzir transistores em massa..

Para fabricar um chip, as pastilhas de silício processam-se primeiro para fazer transistores.
uma pastilha de silício por se mesma é isolante e não conduz corrente. os transistores criam-se
agregando impurezas como fósforo ou arsênico a determinadas regiões da pastilha. as
conexões realizam-se através de linhas metálicas.

A cada rasgo de forma sobre a pastilha aspergindo nas regiões selecionadas um químico
protetor sensível à luz chamado photoresist, o qual forma um filme muito delgado sobre a
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superfície da pastilha. a pastilha é então bombardeada com luz, mediante um projetor


deslizante muito preciso chamado alineador óptico.

O alineador possui um dispositivo muito pequeno chamado mastigasse, que evita que a luz
incida sobre pontos específicos da pastilha, quando a luz atinge uma área determinada da
pastilha elimina o photoresist presente a essa zona. a este processo denomina-se-lhe
fotolitografía.

Mediante um processo de revelado, o químico deposita-se nas regiões descobertas pela luz e
ignora as encobertas por mastigasse-a. Estas últimas zonas ainda permanecem recobertas de
photoresist " ".

A precisão do alineador óptico determina que tão fino pode ser feito um rasto. A começos
dos 70´s, era difícil fazer transistores de menos de 10 micras de tamanho. Agora, os
transistores atingem tamanhos inferiores a uma velocidade de resposta dos dispositivos.

A seguir, a pastilha esquenta-se a altas temperaturas; isto origina que o silício não
processado da superfície se converta em oxido de silício (SiO2). O SiO2 espalha-se sobre a
superfície da pastilha e forma sobre a mesma um delgado filme isolante de umas poucas
micras de espessura.

Deste modo obtém-se o primeiro nível de metalización de chips. Para obter uma nova
camada de metalización, o SiO2 trata-se novamente com "photoresist" e expõe-se ao
alineador óptico, repetindo-se o mesmo procedimento seguido com o silício do primeiro nível.

As diferentes camadas vão crescendo uma sobre outro formando uma estrutura parecida a
um sandwich, com o SiO2 como o pão e o metal ou o silício dopado como a salchicha, a
maioria de Circuitos Integrados não se fazem com mas de três camadas de metalización.

1.3.2. Material constituinte dos Circuitos Integrados


Os Circuitos Integrados estão feitos por silício que serve como base onde se fabricam
transistores, díodos e resistências. Os circuitos Integrados contêm centos destes componentes
distribuídos de maneira ordenada; isto se consegue por médio do técnico telefonema
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fotolitografía a qual permite ordenar milhares de componentes em uma pequena placa de


silício.

1.4. Classificação dos Circuitos Integrados


1.4.1. Classificação dos Circuitos Integrados de acordo a sua estrutura
A classificação dos Circuitos Integrados de acordo a sua estrutura pode ser de acordo à
quantidade de compuertas utilizadas para implementar a função própria do chip (chamado
Escalas de Integração) como sabemos, as compuertas são os blocos construtivos básicos de
todos os circuitos digitais.

As escalas de Integração são 4: SSI, MSI, LSI, VLSI; a seguir veremos a cada uma delas.

 SSI.- Significa Small Scale Integration ( integração em pequena escala)e compreende


os chips que contêm menos de 13 compuertas. exemplos: compuertas e flip flops. os
Circuitos Integrados SSI fabricam-se empregando tecnologias ttl, cmos e ecl. os
primeiros Circuitos Integrados eram SSI .

 MSI.- Significam Medium Scale Integration ( integração em média escala), e


compreende os chips que contêm de 13 a 100 compuertas . exemplos: codificadores,
registros, contadores , multiplexores, de codificadores e de multiplexores. os Circuitos
Integrados MSI fabricam-se empregando tecnologias ttl, cmos, e ecl.

 LSI.- significa Large-Scale Integration ( integração em alta escala) e compreende os


chips que contêm de 100 a 1000 compuertas. exemplos: memórias, unidades
aritméticas e lógicas (alu's), microprocesadores de 8 e 16 bits . os Circuitos Integrados
LSI fabricam-se principalmente empregando tecnologias i2l, nmos e pmos.

 VLSI.- Significa Very Large Scale Integration ( integração em muito alta escala) e
compreende os chips que contêm mas de 1000 compuertas exemplos: micro-
processadores de 32 bits, micro-controladores, sistemas de aquisição de dados. os
Circuitos Integrados VSLI fabricam-se também empregando tecnologias ttl, cmos e
pmos.
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1.4.2. Classificação dos circuitos Integrados de acordo a sua função


Os Circuitos Integrados classificam-se em CI analógicos, digitais, de interfase e de consumo.
 Circuitos Integrados Analógicos.
Os Circuitos Integrados analógicos fabricam-se usado grande variedade de tecnologias de
semicondutores, como bipolar, efeito de campo, óxidos metálicos e combinações destas três.
Na maioria dos casos o usuário não este interessado neste aspeto dos Circuitos Integrados, já
que unicamente pode basear seu trabalho nas especificações do fabricante. A tecnologia
empregada na fabricação dos Circuitos Integrados digitais é importante para o usuário, como
estes se empregam em famílias “lógicas”, com caraterísticas eléctricas comuns que garantem
sua compatibilidade. Os Circuitos Integrados analógicos selecionam-se normalmente
seguindo critérios individuais, e só é importante sua compatibilidade com os requisitos de
alimentação. Inclusive neste aspeto, a maioria dos Circuitos Integrados analógicos estão
disponíveis com amplas margens de alimentação, pelo que seu emprego não costuma estar
condicionado por sua compatibilidade.
 Circuitos Integrados de Consumo
Os circuitos integrados englobados nesta categoria são aqueles que oferecem os fabricantes
para uso em equipes classificados como de eletrônica <>. Obviamente, os CI utilizados nos
relógios de pulsera, detectores de fumaças, televisores e calculadoras ficam dentro desta
categoria. Os circuitos integrados utilizados em temporizadores de eletrodomésticos são os
mesmos que os empregados nos relógios industriais, e o microprocesador empregado para o
controle de um forno de microondas ou um jogo eletrônico também estará englobado como CI
de consumo. Este problema de classificação vem marcado pelo fato de que para qualquer
função dada, como por exemplo o CI de um relógio, de uma calculadora ou um CI para um
jogo eletrônico, há muitos modelos diferentes, alguns vendidos unicamente ao fabricante do
produto de consumo e outros disponíveis para os revendedores de eletrônica. Alguns destes
CI são tão exclusivos que nem sequer se publicaram nunca as especificações e alguns outros
foram desenvolvidos em exclusividade para uma calculadora, relógio ou jogo. Os circuitos
integrados desenhados para as câmeras automáticas, por exemplo, parecem pertencer
maioritariamente a esta categoria.

Só uns quantos fabricantes publicam os dados de seus circuitos integrados personalizados e só


para uns poucos tipos. A imensa maioria dos circuitos integrados utilizados no mercado de
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grande consumo são aparentemente desenhos personalizados e no caso de necessidade de


repostos só o fabricante original da equipe os tem em estoque.

Os CI de consumo são praticamente sempre circuitos de larga escala de integração e contêm


frequentemente tanto os circuitos analógicos como digitais. Nesta seção relacionassem-se os
circuitos integrados de consumo conforme às equipes de consumo em que se empregam. A
cada um deles é um exemplo representativo tato aqueles de caráter regular como dos desenhos
personalizado que realizam uma função determinada. Nos casos em que sua função se
combina com outras, podem ser encontrado diferenças quanto a suas caraterísticas ou outras
diferenças mínimas, mas a funcionalidade essencial aqui descrita é a própria da cada tipo de
circuito integrado.
 Circuitos Integrados Digitais.
Os circuitos Digitais trabalham com sinais que só podem tomar um de dois valores possíveis.
Inicialmente, em circuitos digitais discretos com transistores, este tomava ou bem o estado de
corte, no que a tensão de saída de agregador era próxima à de alimentação, ou o de saturação,
no que dita tensão de agregador passava a ter um nível próximo do emissor, usualmente terra.
Em sistemas de lógica positiva, o nível próximo de terra considera-se o nível lógico (0), e o
nível próximo da tensão de alimentação considera-se como nível lógico (1). Considerações
inversas fazem-se por sistemas de lógica negativa. Nas próximas explicações e exemplos
utiliza-se a lógica positiva, e o termino nível lógico (1) fará referência ao nível de tensão alto,
enquanto o termino nível (0) o fará o nível de tensão baixo.

As funções digitais essenciais de todos os CI digitais são iguais independentemente da família


de que se trate. Uma porta OR, um flip-flop ou um registro de deslocação funcionam
exatamente da mesma forma tanto se o CI pertence à família ECL ou empregou-se tecnologia
CMOS em sua fabricação.
 Circuitos Integrados de Interfase
Alguns textos consideram aos excitadores e receptores de linha, integrados empregados em
aplicações de interligação através de ônibus, como dispositivos de interfase. Estes circuitos
integrados utilizam-se de modo geral como parte de um controlador digital ou computador, ou
bem de um periférico. O término Interfase refere-se a que estes circuitos servem de enlace
entre outros componentes de um sistema.
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1.4.3. Classificação dos circuitos integrados quanto ao processo de fabrico


 Circuito integrado monolítico (o seu processo de fabrico baseia-se na técnica planar)
 Circuito integrado pelicular (película delgada – thin-film - ou película grossa – thick-
film)
 Circuito integrado multiplaca
 Circuito integrado híbrido (combinação das técnicas de integração monolítica e
pelicular).
1.5. Funções dos circuitos integrados
As funções dos circuitos integrados são muito variadas; já que são utilizados na maioria dos
aparelhos electrónicos que existem e estas podem variar muito de acordo com a finalidade
com a que foram criados ditos circuitos. A seguir apresentassem-se alguns dos usos dos
circuitos integrados.

1.5.1. O uso dos Circuitos Integrados


Os Circuitos Integrados têm uma infinidad de usos; no entanto veremos os usos dos Circuitos
Integrados que explicámos anteriormente.

Os Amplificadores em Classe A utilizam-se como amplificadores de baixo nível em circuitos


de áudio, nas etapas de radiofrequência e de frequência intermédia de receptores de todo tipo
e nas etapas de video de receptores de televisão e monitores. Os Amplificadores Classe C
encontram-se usualmente em osciladores a frequências superiores aos 100 kHz. Os
Amplificadores de corrente empregam-se como excitadores de cabos coaxiales, servomotores,
registradores de precisão e transformadores elevadores de alta tensão, sendo também úteis
como amplificadores de saída de áudio e em circuitos regulatórios de fontes de alimentação.

Os Amplificadores lineares são empregues em todo tipo de amplificadores para cabeças de


registro magnético, em grande quantidade de instrumentação industrial, laboratórios
científicos e aplicações médicas onde devem ser amplificado pequenos sinais em presença de
interferências externas. Os Amplificadores de Isolamento são utilizados como amplificadores
primeiramente em electrocardiogramas, electroencefalogramas e qualquer outra
monitorização fisiológica. Os amplificadores de isolamento são utilizados também na
instrumentação das plantas de energia nuclear e no controle de processos industriais, em
qualquer ponto onde exista um problema de segurança elétrica.
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Entre os circuitos integrados de consumo que explicamos anteriormente se encontram os


circuitos de alarme que podem ser utilizado em diversos sistemas de segurança e em outros
sistemas onde devem ser monitorado continuamente diversos parâmetros físicos, como por
exemplo temperatura, fluxo de ar, pressão, iluminação, etc. Uma mudança substancial no
parâmetro analógico externo que esta sendo monitorado ativasse o dispositivo de alarme.
Devido ao sistema de detecção de download da bateria, este circuito é especialmente útil em
aplicações alimentadas a baterias. O Amplificador de potência de áudio usam-se em auto-
rádios, equipes domésticas de áudio econômicos e parte da seção de áudio de receptores de
televisão.

Os Sistemas de Rádio AM/FM emprega-se como receptor em rádios portáteis de FM e AM


de baixa potência, autoradios e outros tipos similares.

O sistema de recepção AM emprega-se tipicamente em receptores miniatura e subminiatura


de AM de radiodifusión, do tempo e de outros tipos. O temporizador de controle para
eletrodomésticos pode ser encontrado em fornos de microondas, videos, cozinhas eléctricas,
máquinas de lavar, etc. O processador de recucción de ruído dolby usa-se em todo tipo de
sistemas de áudio HI-FI, dispositivos de gravação, receptores FM, etc., onde se deseje dispor
do sistema de redução de ruído Dolby.

O circuito de relógio emprega-se em relógios de todo tipo. O gerador de sons múltiplos


empregam-se para produzir som em video-jogos, alarmes, bonecas e indicadores de controle.

Entre os circuitos digitais que vimos anteriormente se encontra o microcomputador de 8 bits;


este ao igual que os microprocesadores de 4, 8 e 16 bits, e os microcomputadores de 4 bits,
estes de 8 bits podem ser empregado em fornos microondas, jogos de televisão, calculadoras,
etc.

Os Microprocesadores de 32 bits empregam-se no desenho de computadores com altas


prestações e em sistemas controlados por computador. Os Microprocesador de 16 bits
possuem umas prestações operativas superiores às dos 4 e 8 bits. Suas atuais aplicações
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cobrem os jogos de TV, sistemas de controle de acondicionadores, aplicações de controle de


processos, computadores pessoais e de pequenos computadores de gerenciamento.

Uns dos Circuitos Integrados de Interfase que explicamos anteriormente são os conversores
analógico-digitais; os quais se usam em instrumentação, telemetria, aparelhagem controlada
por computador e outros sistemas nos que um sinal analógica primeiramente deve ser
empregado em um dispositivo digital. A maioria das magnitudes físicas como temperatura,
pressão, iluminação, radiação, etc., podem ser medido mediante sua conversão a sinais
elétricos analógicas e posteriormente em valores digitais para seu uso em processos digitais.

1.5.2. Ramos que abrange o uso dos Circuitos Integrados.


“Os Circuitos Integrados atualmente são utilizados em quase todos os ramos como são a
medicina, a indústria, o comércio, etc. A diferença de quando surgiram; já que eram utilizados
principalmente na astronáutica e no exercito.” (SILVA, 2009:78).

1.6. Vantagens e desvantagens da utilização de circuitos integrados


1.6.1. Vantagens da utilização de circuitos integrados
Silva (2009:80) afirma que os circuitos integrados são indicados principalmente em
aplicações que têm funções repetitivas e possuem espaços limitados.
 Tamanho e peso
As pequenas dimensões de um circuito integrado, se comparadas com o espaço necessário
para adicionar os componentes equivalentes, constituem uma vantagem enorme. Dessa forma,
um circuito integrado, contendo centenas de componentes, pode ter o tamanho de um único
transístor normal. Como possui dimensões reduzidas, os circuitos integrados acaba também
diminuindo o peso, o que é uma vantagem para a maioria das aplicações.
 Potência
Por possuir uma dimensão menor, os circuitos integrados consomem menos potência,
aquecem menos e por isso não necessitam de grandes sistemas de refrigeração, o que traz
economia.
 Alta velocidade
Como o tamanho de um circuito integrado é muito reduzido, os sinais levam pouco tempo
para percorrê-lo, permitindo altas velocidades. Esta é uma grande vantagem para aplicações
complexas, nas quais milhares de operações são necessárias.
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 Confiabilidade
Os circuitos integrados são fabricados com excepcional controle de qualidade, e todos os seus
elementos internos são perfeitamente conectados. Normalmente, um circuito integrado é 50
vezes mais confiável que um circuito convencional. Alguns circuitos integrados especiais,
para as aplicações da indústria aeroespacial, possuem índice de falhas menor do que 0,001%
por 1.000 horas de operação.
 Custo
Um circuito integrado tem um custo menor do que o custo total de componentes e materiais
que seriam necessários para montar um circuito equivalente. O custo cai à medida que mais
componentes podem ser inseridos em um único chip.
 Facilidade de manutenção
É mais fácil realizar a manutenção em circuitos integrados complexos, que utilizam circuitos
integrados, do que se estes fossem constituídos apenas de componentes individuais. Como a
maioria dos circuitos integrados correspondem a determinadas partes ou estágios desse
circuito complexo, fica mais fácil de encontrar o componente defeituoso. Dessa forma, as
exigências de tempo e de pessoal de manutenção são reduzidas, sem falar nos estoques e
peças.

1.6.2 Desvantagens da utilização de circuitos integrados


 Limitação de tipos
A tecnologia utilizada para a fabricação de circuitos integrados é muito cara e, portanto, será
justificada apenas se a produção for de alta quantidade de peças, geralmente na casa de
milhões de unidades. Não se justifica, economicamente, produzir apenas algumas centenas ou
milhares de unidades. Por isso, existem apenas alguns tipos de circuitos integrados de uso
geral no mercado.
 Limitação de correntes e tensões
Em razão de seu pequeno tamanho, os circuitos integrados não podem trabalhar com altas
tensões e correntes. As altas tensões romperiam seu sistema de isolamento interno. Correntes
altas geram mais calor, o que faz com que seja necessária uma área maior para dissipar o
calor, e sabemos que a característica do circuito integrado é ser pequeno, portanto, com
pequena área.
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1.5.3. Funções principais dos Circuitos Integrados


As funções principais dos circuitos integrados são melhorar as funções dos aparelhos tanto
electrónicos como eletrodomésticos; bem como reduzir o tamanho, complexidade e portanto o
custo também diminui.

2. Circuitos electrónicos digitais


2.1. Conceito
Um circuito eletrônico é um tipo de circuito elétrico que utiliza certo tipo de componentes,
como transístores, que produzem transformações nas grandezas eléctricas.
Existem muitos tipos de circuitos electrónicos. Um exemplo é um amplificador de som, que
recebe sinais elétricos de um microfone, que os amplifica e que os entrega a um altifalante.

2.2. Breve historial


Segundo Chagas (2015: 29) antigamente, a montagem de circuitos eletrônicos era executada
de forma artesanal e sobre um chassis. Neste chassis eram parafusadas pontes de ligações, e
nestas feitas as conexões entre os diversos componentes e a respectiva fiação, soldados de
acordo com um diagrama pré estabelecido.
 Montagem manual de um circuito
Com o advento da miniaturização, veio a necessidade de uma aglomeração mais compacta
entre os componentes e peças formadoras do circuito eletrônico. Esta nova plataforma de
montagem era totalmente diferente dos antigos chassis e suas pontes de conexão. Inicialmente
os circuitos começaram a ser aglomerados em placas de materiais isolantes com furos onde de
um lado se inseriam as pernas dos componentes e na outra face eram soldados os fios das
conexões. Este processo, além de demorado acabava por complicar a montagem, aumentando
a probabilidade de erros.

Passou-se então a se utilizar um método de alta escala de produção chamado de circuito


impresso. Os circuitos impressos utilizam componentes como resistores, capacitores,
transístores e condutores entre outros. O início de seu uso foi logo após a Segunda Guerra
Mundial, quando foi inventada a solda por emersão.

Antes do processo da solda por emersão, os componentes eram soldados um a um nas pontes
com o uso de ferros de solda. Com o novo método, os componentes eram dispostos numa
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placa de material isolante, onde numa das faces eram feitas as ligações através de um método
de impressão e corrosão de uma fina película de cobre. Esta película ficava após corroída com
a fiação impressa exposta. Ao inserir os componentes nos furos feitos na placa isolante, suas
pernas eram cortadas e a face de ligação onde estavam, era imersa em estanho derretido. Após
retirar o circuito que estava em contato com o estanho, os componentes já estavam presos ao
cobre de forma fixa, rápida e perfeita.

Modernamente os circuitos eletrônicos são muito mais complexos, além dos métodos normais
de circuitos impressos existem outras formas muito mais avançadas de produção. O circuito
eletrônico, deixou de ser um circuito propriamente dito, passou a ser encarado como um
componente eletrônico.
Exemplos são os circuitos integrados, microprocessadores, entre outros.

2.3. Estrutura dos circuitos electrónicos


De acordo com Chagas (2015: 34) todo circuito eletrônico é constituído de no mínimo três
componentes:
 Fonte de alimentação  Fornece energia para o circuito trabalhar.
 Dispositivo de saída  Realiza trabalho útil. Pode ser um led, um alto-falante, etc.
 Condutores  Interligam os componentes do circuito. São os fios e cabos, e algumas
vezes a carcaça metálica do equipamento.
Contudo, somente circuitos muito simples funcionam sem um quarto componente:
Dispositivo de entrada  Podem converter outra forma de energia em eletricidade, que será
utilizada pelo circuito (por exemplo um microfone), ou oferecer ao usuário meios de controle
sobre o comportamento do circuito (por exemplo, um potenciômetro).
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Conclusão
Diante do exposto no trabalho podemos mencionar que os Circuitos Integrados são pequenos
circuitos electrónicos que foram evoluindo com o passo do tempo; já que suas funções
cresceram e seu tamanho a diminuído consideravelmente; o telefonema “Miniaturización”.
Estes Circuitos Integrados pelo geral combinam-se para formar sistemas muito mas
complexos que podem ser desde uma calculadora, um relógio digital, um videojogo, até um
computador, etc. Fabricam-se mediante a difusão de impurezas em silício monocristalino, que
serve como material semicondutor, ou mediante a soldadura do silício com um faça de fluxo
de elétrons.

A caraterística mais notável de um Circuito Integrado é seu tamanho; já que pode conter 275,
000 transistores, além de uma multidão de outros componentes como são transistores, diodos,
resistências, condensadores e arames de conexão, e medir desde menos de um centímetro a
pouco mas de três centímetros.

Os circuitos integrados fizeram possível o desenvolvimento de muitos novos produtos, como


computadores e calculadoras pessoais, relógios digitais e videojogos. Utilizaram-se também
para melhorar e reduzir o custo de muitos produtos existentes, como os televisores, os
receptores de rádio e as equipes de alta fidelidade.

O desenvolvimento dos circuitos integrados revolucionou os campos das comunicações, o


gerenciamento da informação e a informática. Os circuitos integrados permitiram reduzir o
tamanho dos dispositivos com o consequente descenso dos custos de fabricação e de
manutenção dos sistemas. Ao mesmo tempo, oferecem maior velocidade e fiabilidade. Os
relógios digitais, os computadores portáteis e os jogos electrónicos são sistemas baseados em
microprocessadores.

Os computadores comummente chamados computadores ou PCs utilizam esta caraterística


dos Circuitos Integrados já que todas as funções lógicas e aritméticas de um computador
podem ser processadas por um só chip a larga escala chamado Microprocesador ou cérebro do
computador.
xviii

Bibliografia
MONTEIRO, Mário A. Introdução á organização de computadores. 4ª Edição. Edições LTC.
2002.
ROCHA, Alcides e MENDES, Pedro. Evolução dos Circuitos Integrados. 1ª Edição. 2013.

SILVA, Luiz Marcelo Chiesse da. Análise de Circuitos Digitais – Introdução. Volume 2.
Brasil. 2009.
CHAGAS, G.R., et all. Fragmentação selectiva da radiação –materiais anti-resfriados e
sensíveis de materiais poliméricos, ACS Applied Materials & Interfaces 2015.

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