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ELETRÔNICA DIGITAL
Um Sinal Analógico apresenta uma variação contínua ao longo do tempo, podendo ter
características de amplitude e freqüência bastante variáveis.
As ondas sonoras correspondentes à
voz podem ser consideradas como
sinais de Dados Analógicos (devido às
características de variação contínua que
apresentam ) e são , por exemplo,
convertidas no aparelho telefônico ,
num sinal elétrico. Os dados
analógicos representados por sinais
elétricos ocupam em geral um espectro
de freqüências relativamente limitado.
Por isso a largura de banda necessária
para a sua transmissão é, no caso dos
sinais de áudio, de valor bastante
aceitável.
A maior parte da energia presente na voz humana está compreendida numa faixa de
freqüências reduzida, no sistema telefônico a banda de freqüências está compreendida
entre 300 e 3400 Hz.
0, 1, 2, 3,4, 5, 6, 7, 8 e 9
0 e 1
23 2 30 2
22 30
11 2 15 2
1 0
10 5 14
2 7 2
1 4 1
6
2 2 3 2
1 1
2 2
1 1
0 1
Exercícios:
a) 33
b) 27
c) 45
d) 31
e) 32
Exercícios:
Converter os números representados em BINÁRIO para a base DECIMAL:
a) 1001010
b) 101010
c) 111101
d) 1000000
Exemplos:
a) (111010111)2
(111) (010) (111)
727
(727)8
Neste caso temos um número em binário e convertemos para um número na base octal.
Observe a solução: Agruparam-se os elementos binários em grupos de 3 da direita para a
esquerda.
b) (1010011111)2
(010) (011) (111)
1237
(1237)8
Este exemplo foi solucionado da mesma forma, porém observe que ao ser dividido em
grupos de 3 o elemento bem da esquerda ficaria sozinho, então acrescenta-se 0 (zeros) a
esquerda até completar os três elementos necessários.
c) (327)8
(011) (010) (111)
(011010111)2
d) (673)8
(110) (111) (011)
(110111011)2
Conversão entre as Bases 2 e 16
Assim como a base octal, a base hexadecimal também é múltipla da base binária pois
24 = 16, portanto a conversão entre estas bases é feita da mesma forma que a base binária
e octal, porém são considerados 4 elementos. Para a conversão de um número binário para
hexadecimal divide-se da direita para a esquerda em grupos de 4 e representa-se o
correspondente em hexadecimal. Para converter um número hexadecimal em binário,
busca-se na tabela o correspondente sempre com 4 elementos binários.
Exemplos:
a) (111010111)2
(0001) (1101) (0111)
(1D7)16
b) (1010011111)2
(0010) (1001) (1111)
(29F)16
c) (306)16
(0011) (0000) (0110)
(001100000110)2
d) (F50)16
(1111) (0101) (0000)
(111101010000)2
No caso da conversão de hexadecimal para binário observe que cada elemento
hexadecimal é representado por um conjunto de 4 elementos em binários, observe que os
zeros a esquerda devem permanecer.
Exemplos:
Exemplos:
a) (101101)2 = ( )10
1 x 25 + 0 x 24 + 1 x 23 + 1 x 22 + 0 x 21 + 1 x 20
32 + 0 + 8 + 4 + 0 + 1 = (45)10
b) (27)8 = ( )10
2 x 81 + 7 x 80
16 + 7 = (23)10
c) (2A5)16 = ( )10
2 x 162 + 10 x 161 + 5 x 160
512 + 160 + 5 = (677)10
Para converter números da base hexadecimal para a decimal devemos observar que
quando ele possui letras, estas devem ser substituídas pelo valor em decimal
correspondente. No exemplo acima o A foi substituído pelo 10.
Exemplo:
a) (3964)10 = ( )8
Resposta: (7574)8
b) (3964)10 = ( )16
Resposta: (EDC)16
Neste caso como queremos converter para a base hexadecimal devemos observar que o
resto (sempre menor que a base) se estiver no intervalo de 10 até 15 deve ser transformado
na letra correspondente. O número 12 corresponde a letra C, o número 13 a letra D, e o
número
Conversão de uma Bases B para a Base 10
Para a conversão de uma base B para a base 10, aplica-se a fórmula geral da base 10.
N = dn-1 x b n-1+ dn-2 x b n-2...
N = número
d = cada elemento do número
n = quantidade de elementos que compõe o número
b = base de origem do número
Exemplos:
a) (101101)2 = ( )10
1 x 25 + 0 x 24 + 1 x 23 + 1 x 22 + 0 x 21 + 1 x 20
32 + 0 + 8 + 4 + 0 + 1 = (45)10
ELETRÔNICA DIGITAL – Módulo I 9
b) (27)8 = ( )10
2 x 81 + 7 x 80
16 + 7 = (23)10
c) (2A5)16 = ( )10
2 x 162 + 10 x 161 + 5 x 160
512 + 160 + 5 = (677)10
Para converter números da base hexadecimal para a decimal devemos observar que
quando ele possui letras, estas devem ser substituídas pelo valor em decimal
correspondente. No exemplo acima o A foi substituído pelo 10.
Neste caso como queremos converter para a base hexadecimal devemos observar que o
resto (sempre menor que a base) se estiver no intervalo de 10 até 15 deve ser transformado
na letra correspondente. O número 12 corresponde a letra C, o número 13 a letra D, e o
número 14 que não é resto mas o quociente menor que a base é o equivalente a letra E.
Portanto o número 3964 na base decimal equivale a EDC na base hexadecimal. Sempre o
último quociente que é menor que a base é o algarismo mais significativo, ou seja, o
algarismo mais a esquerda.
O estado zero (0) representará, por exemplo: Portão fechado, aparelho desligado,
ausência de tensão, chave aberta, não, condição falsa, etc; o estado um (1) representará,
então: portão aberto, aparelho ligado, presença de tensão, chave fechada, sim, condição
verdadeira, etc.
Note, então, que se representarmos por zero (0) uma situação, representaremos por um
(1) a situação contrária. Para qualquer bloco lógico faremos o estudo somente desses dois
estados. Cada terminal de um bloco lógico pode assumir somente duas situações distintas:
0 e 1.
1 . Função E (AND)
Realiza a multiplicação de duas ou mais variáveis de entrada. É conhecida como
função AND, nome derivado do inglês. É equivalente a um circuito elétrico constituído por
duas ou mais chaves ou interruptores ligados em série, como mostra a figura abaixo:
E A B L
Situações possíveis:
1º - Se tivermos a chave A aberta (0) e a chave aberta (0), nesse circuito não
circulará corrente, logo, a lâmpada permanecerá apagada (0).
2º - Se tivermos a chave A aberta (0) e a chave B fechada (1), logo a lâmpada
permanecerá apagada, pois no circuito não haverá corrente elétrica circulando.
3º - Se tivermos a chave A fechada (1) e a chave B aberta (0), a lâmpada continuará
apagada. O circuito ainda está interrompido, não há passagem de corrente elétrica.
4º - Se tivermos, agora, a chave A fechada (1) e a chave B fechada (1) a lâmpada irá
acender, pois circulará corrente elétrica através do circuito.
A B S
Tabela
Verdade da 0 0 0
função And 0 1 0
1 0 0
1 1 1 Observe que apenas na
situação em que A=1 e B=1 é
que a saída será também igual
a 1.
1. Variáveis que têm valor 0 são chamada de Não A ou A barra são representadas por A,
2. As combinações das variáveis de entrada que levam a saída para o valor 1 são
denominadas minitermos e as combinações das variáveis de entrada que levam a saída
para 0 são chamadas de maxitermos.
3. Toda tabela verdade contém uma função lógica e uma equação denominada equação
Booleana.
4. A equação Booleana é obtida através somatória ( soma ) dos minitermos da tabela
verdade.
Existe um circuito lógico que executa a função AND ( E ) que é denominado Porta And ou
Porta E.
Para uma porta E, a saída terá nível lógico 1 se e somente se todas as entradas tiverem nível
lógico 1
2. Função Ou (Or) :
A função Ou é aquela que assume valor um (1) quando uma ou mais variáveis da
entrada forem iguais a um (1) e assume valor zero (0) se, e somente se todas as variáveis
de entrada forem iguais a zero (0).
Para melhor entendermos a função OU, vamos representá-la pelo circuito abaixo:
E
L
B
3º - Se a chave A estiver fechada (1) e a chave B estiver aberta (0), passará corrente
através da chave A e a lâmpada ficará acesa.
4º - Se as duas chaves A e B estiverem fechadas a corrente passará pelas duas
chaves e a lâmpada permanecerá acesa.
A.B
f (s) = f (A . B ) = Σm ( 1, 2, 3 )
Como se lê?
S é igual a A ou B
Variáveis de entrada A
A S
S B
B C
Variável de Saída
Variáveis de entrada Variável de Saída
Para uma porta OU, a saída terá nível lógico 1 se, pelo menos uma das entradas tiver nível lógico 1.
Equação Booleana :
S=A
Símbolo do Inversor :
Para um bloco inversor, a saída terá nível lógico 1 (um) se e somente se a entrada tiver nível lógico 0 (zero) .
Combinação de portas lógicas :
A B S A
A.B 0 0 1
0 1 1 B
A.B
1 0 1 S
A.B
1 1 0
Equação lógica :
Para uma porta NE, a saída terá nível lógico 1 (um) se pelo menos uma das entradas tiver
nível lógico 0 (zero).
Símbolo da Porta Nand (NE) :
A
S
B
ELETRÔNICA DIGITAL – Módulo I 15
Esta porta resulta da combinação de uma porta “OU” com um bloco “NÃO”, realizando
assim o complemento da função OU.
Esta função é o inverso da função OR, ou seja, a saída será 1 se todas as entradas forem
iguais a zero, como mostra a tabela abaixo:
A B S
A.B 0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
Função lógica :
f (s) = f ( A, B ) = m0
Equação lógica :
S=(A.B) ou S=A+B
Para uma porta NOU, a saída terá nível lógico 1 (um) se todas as entradas tiverem nível
lógico 0 (zero).
A
S
B
c) Porta OU EXCLUSIVO ou OR EXCLUSIVE GATE
Esta porta resulta da combinação de portas “E” , “OU” e “NÃO”
A B S
A.B 0 0 0
0 1 1
1 0 1
A.B 1 1 0
Função lógica :
f (s) = f ( A, B ) = Σm ( 1, 2 )
Equação lógica :
A
B
S
Para uma porta OU EXCLUSIVO, a saída terá nível lógico 1 (um) se as entradas forem
diferentes entre si.
A
S
B
A B S
A.B 0 0 1
0 1 0
1 0 0
A.B 1 1 1
Observe pela tabela verdade, que esta porta deteta níveis lógicos iguais nas entradas, sendo por
este motivo, denominada também de porta comparadora.
Função lógica :
f (s) = f ( A, B ) = Σm ( 0, 3 )
Equação lógica :
B
S
ELETRÔNICA DIGITAL – Módulo I 17
Para uma porta NOU EXCLUSIVO, a saída terá nível lógico 1 (um) se as entradas
forem iguais.
A
S
B
Exercícios
1. Desenhe o circuito lógico que gera a equação booleana abaixo indicada:
f (S) = f ( A, B ) = Σm ( 0, 2 e 3)
3. Dada a tabela verdade abaixo, pede-se:
A B S
Resposta
PORTAS LÓGICAS
FUNÇÕES LÓGICAS TTL
Podemos contar com uma boa quantidade de circuitos integrados contendo as principais
funções lógicas em tecnologia TTL. Damos a seguir alguns dos mais importantes, já que
para obter informações sobre a totalidade será interessante contar com um manual TTL.
Este circuito integrado em invólucro DIL de 14 pinos tem a pinagem mostrada na figura 24 e
cada unidade exige uma corrente de 12 mA.
A ÁLGEBRA DE BOOLE
Em meados do século passado George Boole, um matemático inglês, desenvolveu
uma teoria completamente diferente para a época, baseada em uma série de postulados e
operações simples para resolver uma infinidade de problemas da área de eletrônica.
Apesar da álgebra de Boole, como foi chamada, poder resolver problemas práticos
de controle e fabricação de produtos, na época não havia Eletrônica e nem as máquinas
eram suficientemente avançadas para utilizar seus princípios. A álgebra de Boole veio a se
tornar importante com o advento da Eletrônica Digital, que gerou os modernos
computadores. Boole estabelece em sua teoria que só existem no universo duas condições
possíveis ou estados que são empregados nos circuitos lógicos digitais. Assim, uma
lâmpada só pode estar acesa ou apagada, uma torneira só pode estar aberta ou fechada,
uma fonte só pode ter ou não ter tensão na sua saída, uma pergunta só pode ter como
resposta verdadeira ou falsa. Dizemos de
maneira simples que na álgebra de Boole as
variáveis lógicas só podem adquirir dois estados:
0 ou 1
Verdadeiro ou Falso Aberto ou Fechado Alto ou
Baixo (H ou L) Ligado ou Desligado Na Eletrônica
Digital partimos justamente do fato de que um
circuito só pode trabalhar com dois estados
possíveis, ou seja, encontraremos presença do
sinal ou a ausência do sinal, o que se adapta
ELETRÔNICA DIGITAL – Módulo I 22
perfeitamente aos princípios da álgebra de Boole. Tudo que um circuito lógico digital pode
fazer está previsto pela álgebra de Boole. Desde as mais simples operações ou decisões,
como acender um LED quando dois sensores são ativados de uma determinada maneira ou
quando uma tecla é pressionada, até girar no espaço uma imagem tridimensional.
Os níveis lógicos
Partimos então do fato de que nos circuitos
digitais só encontraremos duas condições
possíveis: presença ou ausência de sinal, para
definir alguns pontos importantes para o nosso
entendimento.
Nos circuitos digitais a presença de uma
tensão será indicada como 1ou H (de HIGH
ou Alto) enquanto que a ausência de uma tensão
será indicada por 0 ou L (de LOW ou baixo).O 0 ou L será sempre uma tensão nula, ou
ausência de sinal num ponto do circuito, mas o nível lógico 1 ou H pode variar de acordo
com o circuito considerado (figura 1). Nos microcomputadores a tensão usada para a
alimentação de todos os circuitos lógicos, por exemplo, é de 5 V. Assim, o nível 1 ou H de
seus circuitos será sempre uma tensão de 5 V. Nos laptops é usada uma tensão de
alimentação menor, da ordem de 3,2 V, portanto, nestes circuitos um nível 1 ou HI sempre
corresponderá a uma tensão desse valor.
Os circuitos digitais que empregam componentes de tecnologia CMOS e que são alimentados
tipicamente por tensões entre 3 e 15 V.Nestes casos um nível lógico 1 ou HI poderá ter
qualquer tensão entre 3 e 15 V, dependendo apenas da tensão de alimentação.Na verdade, a
idéia de associar a presença de tensão ao nível 1 e a ausência ao nível 0, é mera questão de
convenção. Nada impede que se adotem um critério inverso e projetemos os circuitos, pois
eles funcionarão perfeitamente. Assim, quando dizemos que ao nível alto (1) associamos a
presença de tensão e ao nível baixo a ausência de tensão (0), estamos falando do que se
denomina “lógica positiva”. Se associarmos o nível baixo ou 0 a presença de tensão e o nível
alto ou 1 a ausência de tensão, estaremos falando de uma “lógica negativa”.. Para não causar
nenhum tipo de confusão, trataremos exclusivamente da lógica positiva, o mesmo
acontecendo com os dispositivos eletrônicos tomados como exemplos. Portanto, em nossa
lógica, é possível associar os seguintes estados de um circuito aos valores 0 e 1: 0 V Falso
Desligado Nível baixo ou L 1 - 5 V (ou outra tensão positiva, conforme o circuito).
1. S = A . B
ELETRÔNICA DIGITAL – Módulo I 23
b) Operação OU
Esta operação é representada pelo sinal (+). A operação de uma porta OU de entradas A e
B e saída S pode ser representada como:
2. S = A + B
c) Operação NÃO
Esta operação é indicada por uma barra da seguinte forma:
3. S = A
Partindo destas representações, podemos enumerar as seguintes propriedades das
operações lógicas:
1) Propriedade comutativa das operações E e OU:
A.B=B.A
A+B=B+A
2) Propriedade associativa das operações E e OU:
A.(B.C) = (A.B).C
A+(B+C) = (A+B)+C
3) Teorema da Involução:
(A negação da negação é a própria afirmação)
A=A
4) A operação E é distributiva em relação à operação OU:
A.(B+C) = A.B + A.C
5) Propriedades diversas:
a) A . A = A b) A + A = A c) A . 0 = 0 d) A . 1 = A
e) A + 0 = A f) A + 1 = 1 g) A . A = 0 h) A + A = 1
i) A + A.B = A
6) Teoremas de De Morgan:
Aplicando a operação NÃO a uma operação E, o resultado obtido é igual ao da operação
OU aplicada aos complementos das variáveis de entrada.
A.B =A+B
Aplicando a operação NÃO a uma operação OU o resultado é igual ao da operação E
aplicada aos complementos das variáveis de entrada.
A+B=A.B
Inversor
Para obter um inversor a partir de uma porta NAND basta unir suas entradas ou colocar uma
das entradas no nível lógico 1, conforme figura 20. Uma porta E (AND) é obtida
simplesmente agregando-se à função NÃO-E (NAND) um inversor em cada entrada, (figura
21). A função OU (OR) pode ser obtida com o circuito mostrado na figura 22. O que se faz é
inverter a saída depois de aplicá-la a uma porta NAND.
Conclusão
Os princípios em que se baseiam os
circuitos lógicos digitais podem parecer
algo abstratos, pois usam muito de
Matemática e isso talvez desestimule os
leitores. No entanto, eles são apenas o
começo. O esforço para entendê-los
certamente será recompensado, pois
estes princípios estão presentes em tudo
que um computador faz. Nas próximas
lições, quando os princípios estudados
começarem a tomar uma forma mais
concreta, parecendo em circuitos e
aplicação prática será fácil entendê-los
melhor. Nas próximas lições, o que foi
estudado até agora ficará mais claro
quando encontrarmos sua aplicação
prática.
QUESTIONÁRIO
1. Se associarmos à presença de uma tensão o nível lógico 1 e à sua ausência o nível 0,
teremos que tipo de lógica:
a) Digital
b) Positiva
c) Negativa
d) Booleana
2. Na entrada de uma função lógica NÃO aplicamos o nível lógico 0. A saída certamente
será:
a) 0
b) 1
c) Pode ser 0 ou 1
d) Estará indefinida
3. O circuito que realiza a operação lógica NÃO é denominado:
a) Porta lógica
b) Inversor
c) Amplificador digital
d) Amplificador analógico
4. Se na entrada de uma porta NAND aplicarmos os níveis lógicos 0 a saída será:
a) 0
b) 1
c) Pode ser 0 ou 1
d) Estará indefinida
5. Em qual das seguintes condições de entrada a saída de uma porta OR será 0:
a) 0,0
b) 0,1
c) 1,0
d) 1,1
ELETRÔNICA DIGITAL – Módulo I 25
6. Qual é o nome da função lógica em que obtemos uma saída 1 quando as entradas
tiverem níveis lógicos diferentes, ou seja, forem 0 e 1 ou 1 e 0.
a) NAND
b) NOR
c) AND
d) Exclusive OR
7. Qual é a porta que pode ser utilizada para implementar qualquer função lógica:
a) Inversor (NÃO)
b) AND
c) c) NAND Respostas
d) d) OR 1-b
2-b
3-a
4-a
5-a
6-d
7-c
DIAGRAMAS DE KARNAUGH
Um processo bastante interessante para representar uma tabela verdade e a partir
dela obter uma simplificação dos circuitos utilizados para sua implementação é o que faz
uso dos chamados diagramas ou mapas de Karnaugh. O diagrama de Karnaugh consiste
numa tabela retangular com número de quadros que corresponde a 2n, onde n é o número
de variáveis do circuito. Cada variável lógica ocupa no gráfico metade da sua extensão e
seu complemento ocupa a outra metade.
S=(A.B)+(A.B)+(A.B)
ELETRÔNICA DIGITAL – Módulo I 26
Em primeiro lugar temos que determinar o número de células que o mapa deverá conter.
Como a equação tem duas variáveis teremos:
Número de células = 22 = 4 célula
A
0 1 Esta célula corresponde a A . B
B
Esta célula corresponde a A . B
0 2
0
Esta célula corresponde a A . B
1 3 Esta célula corresponde a A . B
1
NOTA: Todos os minitermos da equação são colocados no mapa como 1 e os maxitermos como 0
A
0 1
B
0 1
Par2 = B 0 0 1
2 3
1 1 1
Par1 = A
EQUAÇÃO SIMPLIFICADA
S = Par1 + Par2 S=A+B
AB
C 00 01 11 10
00 2 6 4
0
1 1 3 7 5
AB PAR = B . C
C 00 01 11 10
1 2 6 4
0 1 0 0
QUADRA = A 0
11 1 1 31 7 5 1
1
ELETRÔNICA DIGITAL – Módulo I 27
EQUAÇÂO SIMPLIFICADA
Circuito S
simplificado C
A
Mapa de Karnaugh para equação de quatro variáveis
AB
00 01 11 10
CD
00 0 4 12 8
1 5 13 9
01
3 7 15 11
11
10 2 6 14 10
Exemplo
Utilizando o mapa de Karnaugh simplifique a equação correspondente à função lógica
abaixo:
QUADRA = B . C
AB
00 01 11 10
CD
00 1 1
1
01 1 1 1
11 1 1 PAR = B . C . D
1 1 1
10
OITAVA = A
ELETRÔNICA DIGITAL – Módulo I 28
EQUAÇÂO SIMPLIFICADA
EXERCÍCIOS:
1. Dada a tabela abaixo, pede-se:
A B S
0 0 0 a) Escreva a função lógica correspondente à tabela.
b) Escreva a equação booleana.
0 1 1
c) Simplifique a equação usando o mapa de Karnaugh.
1 0 1 d) Desenhe o circuito lógico simplificado.
1 1 1
2. Dada a tabela verdade abaixo, pede-se:
A B C S
0 0 0 1
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 1 0
f(S) = f( A, B, C ) = Σm ( 0, 1, 2, 3 e 5 )
5. Dada a função lógica abaixo, pede-se:
f(S) = f( A, B, C, D ) = Σm ( 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 14 e 15)
6) Escreva, nos quadros abaixo, as equações correspondentes a cada uma das saídas do
circuito abaixo:
S1
S2