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MANAUS - AM
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO - FAMETRO
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
MANAUS - AM
2023
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INTRODUÇÃO
1. Conceito
Apesar das inúmeras estruturas para o DAC, para garantir uma melhor adaptação é
importante avaliar três parâmetros: a resolução, a precisão e a frequência máxima. Devido à
complexidade e a necessidade de equipamentos mais precisos, a maioria dos DACs foram
implementadas à circuitos integrados.
Os DACs são comumente usados em leitores de música, convertendo sinais digitais para
sinais analógicos de som. Eles também são usados em televisões e celulares, convertendo
dados de vídeo digital para sinais analógico que controlam a imagem. Essas duas aplicações
usam DACs opostos em relação à frequência e resolução, isto é, o DAC utilizado no circuito
de áudio tem que ser de baixa frequência e alta resolução, enquanto que o DAC utilizado no
circuito de vídeo exige alta frequência e baixa ou média resolução.
Apesar do mundo real ser quase totalmente analógico, a conversão de sinais analógicos para
sinais digitais (realizada por um Conversor Analógico-Digital) é de extrema importância pois
o tratamento de dados com o sinal digital se torna muito mais fácil. Geralmente, após esse
processamento, o sinal deve ser convertido novamente para analógico para atuar sobre
certo sistema que manda uma resposta em sinal analógico (por exemplo um sensor
ultrassônico).
Um sinal digital é composto por n bits, sendo sua transmissão realizada de forma discreta,
ou seja, os bits são transmitidos um a um, descontinuamente. Já o sinal analógico é
contínuo, possuindo um pico (valor máximo alcançado, geralmente, em volts), uma
frequência (medida em hertz) e uma fase (medida em radianos ou em graus). Os valores
transmitidos em bits para o DAC são convertidos do código binário para o sistema decimal
que é representado pelo valor analógico na saída, em volts. Isso está representado pelo
diagrama ao lado.
Rober F Coughlin - Text Book: Operational Amplifiers, Carregamento: 28 de junho de 2010. Google
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2. Aplicações
Esses conversores geralmente são usados para captar uma grandeza física convertida por um
conversor analógico-digital, para posteriormente fornecer uma tensão ou corrente para o
acionamento de algum dispositivo analógica. Algumas de suas aplicações são:
Teste automático, no qual se faz uso da automação dos computadores junto a DACs
para testar circuitos analógicos.
3. Tipos de conversores
Existem diversos modelos e formatos de conversores digital-analógicos e, com essa
variedade, atribuiu-se usos próprios para cada tipo desses conversores de modo a privilegiar
suas vantagens. Os três principais formatos de DACs são:
Ainda, entende-se como um importante aspecto dos DACs um bom chaveamento, visto que,
por vezes, quando se trata de códigos binários, um erro em único dígito pode culminar em
enorme problema. Para tanto, é usual nesses conversores o uso de códigos alternativos,
como o código gray, por exemplo, o qual possibilita com que a variação de um número para
outro mude apenas um digito binário.
4. Conversão D/A
O conversor DA (DAC) aceita como entrada dados digitais e produz uma saída analógica, a
qual é relacionada com o código digital de entrada. Um registrador é usado para armazenar
a entrada do DAC e assegurar que sua saída fique estável até que o conversor seja
alimentado por uma outra entrada digital. O registrador pode ser externo ou fazer parte do
DAC. Cada palavra digital (número de bits em paralelo) é convertida no tempo. Filtros
podem ser usados para suavizar ou restaurar o sinal analógico em sua saída.
Exemplo: Percebe-se que quanto mais bits, maior a qualidade da resolução do conversor
Resolução = Vref*[1/(2n-1)], on Vref = full scale
Em geral, para um conversor D/A de N bits, o número de níveis diferentes será de 2N, e o
número de degraus será de 2N – 1
5. Conversor DA – 4 bits
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6. Resolução percentual
9. Precisão na conversão
Fatores da precisão
Precisão dos níveis de tensão aplicados as entradas. As entradas não podem ser advindas
diretamente de portas lógicas ou Flip-Flops TTL ou CMOS, desde que não há garantias de
tensões precisas para todas as entradas. Torna-se necessário a adição de um circuito
especial em cada entrada.
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Exemplo:
Considerando VR = +5 V
Para X= [1000] (entrada)
Vin= -VR/3
Como Vo = Vin. (- 3R/2R)
Vo =(-VR/3) (-3R/2R) = VR/2 => Vo = 2,5 V
Exemplo:
Considerando que Vd é o bit mais significativo (MSB), e que a tensão de referência está
aplicada neste bit e os demais são OV, teríamos uma malha resistiva equivalente dada
abaixo:
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Assim de forma análoga pode-se concluir que Vxo = Vyo/2 = V/12 e Vpo = Vxo/2 = v/24.
Quando mudo a tensão de ref. mudo também a saída analógica proporcionalmente, assim a
linearidade se mantém a mesma.
Quando mudo o valor ref., que é o valor de tensão do bit "1", isto afeta a saída analógica e
assim a precisão.
Este valor caracteriza o desvio máximo entre os valores de saída analógica reais e ideais.
Uma flutuação na tensão de referência, afeta a precisão, mas não afeta a linearidade.
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CONCLUSÃO
Após o desenvolvimento e estudo do DAC, conclui-se que, o conversor digital-
analógico converte uma palavra digital em um sinal analógico sob a forma de uma tensão ou
corrente de saída, são formados por elementos passivos, fontes de referência, chaves e
AMPOPs. A conversão é em geral paralela e o tempo de conversão depende essencialmente
da velocidade dos componentes utilizados.
Analisando os sinais que são gerados por circuitos analógicos são muitas vezes processados
por circuitos digitais, por exemplo, temos o microcontrolador ou por um microcomputador.
Ao certo para processar os sinais analógicos usando circuitos digitais, deve-se efetuar uma
conversão para essa última forma, a digital (leia: conversão analógico-digital), onde a
conversão é efetuada por um Conversor Analógico-Digital ("A/D converter" ou ADC).
O sinal recebido, depois de digitalizado, é processado e, na maioria das vezes será utilizado
para atuar sobre o circuito analógico que gerou o sinal original ou até mesmo sobre outro
circuito. Por isso, um sinal na forma digital, para ser processado por um bloco funcional
analógico, deve ser previamente convertido (ou reconvertido) para a forma analógica
equivalente. Um sistema que aceita uma palavra digital como entrada e traduz ou converte
o valor recebido para uma voltagem ou correntes analógicas proporcionais à entrada é
chamado de Conversor digital-analógico ("D/A converter" ou DAC).
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Eletrônica Digital – Taub & Schiling, Ed. McGraw Hill. Cap. Conversores AD e DA
Understanhdo Data Converters, Application Report. Texas Instruments, 1995.
(http://www.ti.com/lit/an/slaa013/slaa013.pdf)
www.inatel.br