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Conversores

D/A e A/D
Fabrício Noveletto
Introdução

 Um sinal analógico varia continuamente no


tempo.
 Som
 Temperatura
 Pressão

 Um sinal digital varia discretamente no tempo.


Processamento de sinais digitais

 Tecnologia amplamente utilizada em várias áreas:


 Automotiva
 Equipamentos de consumo
 Médica
 Militar
 Telecomunicações
 Aplicações de som e voz

 Pode ser usado para:


 Melhorar imagens
 Comprimir dados para transmissão e armazenamento
 Reconhecimento e geração de voz
 Redução de ruído e melhoria de áudio
Conversor Digital / Analógico
Conversor Digital / Analógico R-2nR

Considerando Rr = R
Cada Passo digital = 0,625 V
Conversor Digital / Analógico R-2nR

 O número de dígitos binários da entrada também pode ser


modificado, bastando adicionar ou remover resistências de
entrada, obedecendo a relação 2nR (exemplo: para 5 dígitos
binários, a resistência da entrada adicional Ve seria 16 R).

 O problema é que para 8 Bits R8 = 256R ou seja 256 vezes maior


que o bit mais significativo, podendo levar a valores de corrente
fora da operação.
Conversor Digital / Analógico R-2R

Para Rr = 4R
Conversor Analógico / Digital

 Para converter um sinal analógico em digital


precisamos realizar uma amostragem.
Conversor Analógico / Digital

 Considerando o sinal como sendo um sinal de áudio, o que o conversor


faz é capturar amostras do sinal analógico ao longo do tempo.

Sinal Áudio Sinal Áudio Amostrado


Conversor Analógico / Digital
 A frequência com que o conversor realiza a captura, chama-se taxa de
amostragem. Se a frequência for de 20Khz, significa que 20.000 pontos
serão capturados por segundo.
 Na recuperação os valores digitais serão convertidos em tensão, e o
sinal de saída não será perfeito (menos arredondado) pois não foram
utilizados todos os pontos do sinal analógico.

Sinal Áudio Amostrado Sinal Áudio Recuperado

Quanto maior a Taxa de Amostragem, mais perfeito é o sinal recuperado.


Conversor Analógico / Digital

 Porém quanto maior a taxa de amostragem, mais espaço é requerido


para armazenagem dos dados, pois uma taxa de 40Khz produz o
dobro de pontos de uma Taxa de 20Khz.
 Se a taxa de amostragem for muito baixa o sinal recuperado terá uma
qualidade ruim.
 Se a taxa for muito alta a qualidade será boa mas o espaço requerido
será muito maior.

 Taxa de amostragem ideal


 O teorema de Nyquist define que a taxa de amostragem deve ter no
mínimo 2 vezes o valor da frequência máxima que se deseja capturar.
Conversor Analógico / Digital

 Resolução
 O Valor de cada valor capturado será convertido para um
código digital de tamanho fixo, 8 bits, 16 bits, 32 bits, etc.

 Se for de 8 bits, com 2^8 = 256, um código de 8 bits pode


armazenar 256 níveis diferentes de tensão do sinal original, ou
seja, a resolução é dada pela amplitude máxima do sinal
dividido pelos níveis digitais
Conversor Analógico / Digital
Conversor Analógico / Digital

 Principais técnicas de conversão:

 Paralelo (também conhecido como flash);


 Contador de rampa contínuo;
 Aproximação sucessiva

 Características desejadas
 Precisão
 Tempo máximo de conversão
Conversor A/D Paralelo - Flash
 É o mais rápido disponível.
 Embora seja simples, requer um número 2n-1
comparadores, onde n é o número de bits de saída.
 Para 8 bits, precisaremos de 255 comparadores, o que
aumenta consideravelmente o custo.
Conversor A/D Paralelo - Flash
Conversor A/D Paralelo - Flash

Rede de Codificação

Johnson BCD
0 0 0 0 0
0 0 1 0 1
0 1 1 1 0
1 1 1 1 1

Código Código
Johnson BCD
Conversor A/D tipo Rampa

 A idéia básica é ir aumentando o valor do contador até que ele


corresponda ao valor do sinal analógico. Quando está condição é
alcançada, o valor no contador é o equivalente digital do sinal
analógico.
Conversor A/D tipo Rampa
1. Se a tensão de entrada Ve for
maior que a tensão de referência
Vr o clock é habilitado para o
contador (saída do comparador é
positivo).
2. A tensão de referência Vr é obtida
da saída de um conversor
conversor D/A que recebe a
informação digital do contador.
3. O contador é incrementado
Enquanto Vr < Ve.
4. Se Vr > Ve, o clock é desabilitado
(saída do comparador vai para
zero) ao mesmo tempo que é
fornecido um sinal de clock para os
FF-D (borda de descida) que
armazenam a saída do contador,
que é o valor binário proporcional à
entrada analógica
Conversor A/D tipo Rampa

 A desvantagem desse tipo de conversor esta


relacionada a sua velocidade de conversão, já que
ele precisa de até 2n-1 pulsos de clock para
converter cada amostra. Para um conversor A/D de
8 bits, poderiam ser necessários 255 pulsos de
clock para converter uma única amostra. Para um
conversor de 16 bits esse número poderia chegar a
65.535 pulsos de clock para converter uma única
amostra.
Conversor A/D por Aproximação
Sucessiva
Conversor A/D por Aproximação
Sucessiva
1. O sistema é zerado e o bit
mais significativo do
registrador é colocado em 1
2. O conversor D/A converte os
dígitos binários, gerando a
tensão Vr para o comparador
3. No comparador: se Ve > Vr
este dígito é deixado em 1;
se Ve < Vr este dígito é
zerado
4. O bit mais significativo
seguinte é colocando em 1
5. O processo continua voltando
ao passo 2 até o último bit
ser verificado
Conversor A/D por Aproximação
Sucessiva

 A vantagem deste conversor está na


velocidade de conversão, sendo
necessário, para um sistema de N
bits, o tempo de N períodos de clock!
Circuito: Conversor A/D tipo Rampa

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