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4ºano, 1º semestre
2012/2013
Comunicações Digitais
Janeiro de 2013
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 1/370
Índice
Conceitos .............................................................................................................................................................. 2
Conceitos utilizados no capitulo 1.................................................................................................................... 2
Conceitos utilizados no capitulo 2.................................................................................................................... 8
Conceitos de modulação por espalhamento espectral .................................................................................. 14
Conceitos de comunicações multiutilizadores ............................................................................................... 19
Conceitos da teoria da informação ................................................................................................................. 21
Conceitos da codificação para o controlo de erros ........................................................................................ 26
Formulários ........................................................................................................................................................ 27
Formulário 1 - MPB e Ruído de canal AWGN ................................................................................................. 27
BFSK ............................................................................................................................................................ 28
MFSK ........................................................................................................................................................... 30
MSK............................................................................................................................................................. 31
BPSK ............................................................................................................................................................ 32
QPSK ........................................................................................................................................................... 33
DPSK ........................................................................................................................................................... 35
MPSK........................................................................................................................................................... 35
ASK / QAM ................................................................................................................................................ 37
Formulário 2 - Modulação por espalhamento espectral................................................................................ 38
Formulário 3 - Comunicações multiutilizador ................................................................................................ 42
Formulário 4 - Teoria da informação.............................................................................................................. 47
Exercícios propostos - Teórico-prática 1............................................................................................................ 50
Exercícios propostos - Teórico-prática 2............................................................................................................ 78
Exercícios propostos - Teórico-prática 3 ............................................................................................................ 99
Exercícios propostos - Teórico-prática 4 .......................................................................................................... 127
Exercícios propostos - Teórico-prática 5 .......................................................................................................... 156
Exercícios propostos - Teórico-prática 6 .......................................................................................................... 191
Exercícios propostos - Teórico-prática 7 .......................................................................................................... 227
Exercícios propostos - Teórico-prática 8 .......................................................................................................... 252
Exercícios propostos - Teórico-prática 9 .......................................................................................................... 272
Exercícios propostos - Teórico-prática 10 ........................................................................................................ 312
Exercícios propostos - Teórico-prática 11 ........................................................................................................ 329
Exercícios propostos - Teórico-prática 12 ........................................................................................................ 342
Nota prévia - Ao longo deste documento são mencionados, para o aprofundamento da teoria, a
palavra “slide” e “apontamentos”. Tais factos visam o leitor a consultar tais documentos de forma
a compreender melhor a resolução dos exercícios aqui expostos. Os respectivos documentos foram
elaborados pelo Prof. Joaquim Amândio Rodrigues Azevedo, docente da respectiva cadeira, na
universidade da Madeira (UMa), e a consulta de tais documentos foi feita no primeiro semestre de
2012/3 (setembro à janeiro). Quando é referido a abreviatura SH, significa de que se trata do livro
de simon Haykin, 4ª edição portuguesa, e BC, estou me a refereir ao livro do Bruce carlson edição
inglesa. A todos, um bom estudo, e sucesso nos exames.
Conceitos
Modulação por duração do pulso (PDM): a duração do pulso varia segundo a variação de
amplitude da onda moduladora m(t).
Um sinal analógico é amostrado, quantizado (que permite um numero fixo de níveis para cada
amostra) e codificado. Essa codificação pode ser feita ou em PCM ou em PAM. Em PCM a
codificação do sinal é feita para binário (2 bits lógicos = 2 níveis, “1” e “0”) e em PAM, em que o
sinal amostrada tem um numero fixo ( >2) de níveis, M, M = 2 N , e 2 N é o numero de bit necessário
para cada nível.
Depois desta codificação, PCM ou PAM, o sinal tem que ser transmitido. Essa transmissão pode ser
também ou em PCM ou em PAM. Em PCM é bit a bit, e em PAM é em grupo de bit. O envio de
grupo de bits reduz a largura de banda necessária, mas é necessário maior complexidade na conceção
dos equipamentos necessários a realização da comunicação. E depois para a comunicação se efetivar
é também possível definir o modo da transmissão: ou é feita em banda base (logo sem necessidade de
portadora) ou em passa banda (requer portadora).
Figura 5 – Codificação para transmissão em PAM, de uma sequência de símbolos de 2 bits (11 00 11 10).
Com este aumento da duração do impulso, a largura de banda necessária à transmissão baixa.
Na chegada ao receptor, cada impulso enviado é recebido como sendo um cosseno elevado (é um
tipo de filtragem).
Apesar de em teórica se estudar o sinal como sendo impulsos rectangulares, que depois é recebido na
forma de senocardinal, na prática é precisamente ao contrário, envia se em seno cardinal e recebe se
em pedestal (impulso rectangular). E aqui também existe uma variante que será desvendada ao longo
do estudo. É que na prática também não se recebe em pedestal, pelo mesmo motivo da dificuldade
física na obtenção de um sinal com variações bruscas. Daí na recepção se obter não um impulso
rectangular, mas um impulso com as laterais suavizadas, a que designamos por cosseno elevado.
Para o envio de sinais, é escolhido um tipo de código de linha que se venha a demonstrar mais
adequado ao canal, sendo a sua escolha definida pelo projetista do circuito. Os mais conhecidos são:
Modulação por Código de Pulso (PCM) é um método usado para representar digitalmente na forma
binária as amostras de sinais analógicos.
3 bits permitem ter 8 níveis de quantização por amostra. Mas a transmissão pode ser feito por:
- Níveis de quantização,
- Números de bits,
Na codificação do sinal – é a quantidade de bits que compõem cada carácter (símbolo). Está
relacionado com a quantização do sinal amostrado. Utilizando a técnica de modulação em PAM, o
sinal não é convertido em sinal binário (PCM), mas sim para conjunto binário, que formam os níveis
lógicos.
rb - É a taxa de bits/débito binário/velocidade gerado pela fonte binária, ou taxa de débito para se
proceder a transmissão.
rb codificado em PAM
do sinal
= Nsinais . N número de bit por nível/símbolo .rnúmero de sinais amostrados [bits / s ]
rb codificado em PAM
Para Transmissão
= Nsinais . f s . N número de bit por nível/símbolo [bits / s ]
rb codificado em PAM
Para Transmissão
= Nsinais . f s .NT [bits / s ]
rinformação = 2W [bits / s ]
Em PAM
rb da transmissão do sinal codificado = N número de bit por nível/símbolo .rinformação [bits / s ]
rnúmero de sinais amostrados é a taxa (velocidade) gerada pela fonte de caracteres/símbolos (é a informação), ou
taxa de transmitir informação.
rb
rinformação = .
N sinais . N número de bit por nível/símbolo
NT - É o número de bits que compõe a trama do sinal codificado (mais sinalização) a ser
transmitido, e a dimensão da trama é NT = ( 4 impulsos ) x N número de bit por nível/símbolo
.
fs NT =8
- É a taxa de amostragem dos sinais amostrados, com uma trama de 8 bits, NT = 8 .
f s = 2. f máx
W codificado do sinal
- É o valor da largura de banda Nyquist para acomodar o sinal codificado numa banda de
transmissão.
Sistema ASK:
Nota: o zero pode não ser a ausência de frequência. Em teoria é mesmo zero.
Sistema (B)FSK:
Sistema (B)PSK:
PSK – Para eliminar a dependência do sincronismo de fase do PSK, pode-se utilizar um codificador
diferencial. Codificação diferencial - a informação digital contida em um dado binário é codificada
em termos de transições do sinal.
DPSK (diferential phase-shift keying) combina codificação diferencial com a técnica de modulação
digital PSK.
Tb = duração de um bit
φ = diferença entre os ângulos da fase da portadora do sinal recebido DPSK e sua versão atrasada.
FSK – Não coerente – O sinal modulado pode também ser detectado passando-o por dois filtros
sintonizados, um deles em f1 e o outro em f 2 . Cada filtro é seguido de um detector de envolvente.
Um circuito de detecção coerente (no receptor) distingue-se quando tem um oscilador local, obtido
por técnica de sincronismo, seguido de um módulo integrador.
Um circuito de detecção não coerente (no receptor) distingue-se quando tem um filtro detector de
envolvente.
A maneira pela qual o espectro de um sinal é espalhado nas frequências é muito importante e define
a técnica de espalhamento espectral. Tem como função característica à de fornecer protecção contra
interferidores, dissimulando o sinal no ruído. Existem várias técnicas utilizadas com este mesmo
objetivo, cada uma delas com suas vantagens e desvantagens em relação ao tipo de emprego que terá
o sistema. As técnicas mais utilizadas são as seguintes:
Sequência Direta
É a técnica de espalhamento espectral na qual uma portadora modulada em fase por um sinal digital é
modulada uma segunda vez por uma sequência binária pseudo-aleatória. Essa sequência de código
pseudo-aleatórios, cuja taxa de transmissão é muito maior que a banda do sinal a ser transmitida (ou
seja, a duração de um pulso desta sequência, chamado "chip", é muito menor que a duração de um
pulso do sinal a ser modulado), define o código de espalhamento utilizado pelo sistema, que deverá
ser do conhecimento do receptor para que este recupere o sinal com a sua banda original. Não
confundir a terminologia “chip” da técnica SD, que é uma fração do bit, com o da técnica do salto em
frequência, que é tons.
Figura 12 - Exemplo de espalhamento espectral em sequência directa, x(t) é o sinal e g(t) é a chave PN.
(Quadrature Phase Shift Keying). Após esta modulação, cada bit de informação, seja ele zero ou um,
aparecerá como uma sequência de bits codificados pela sequência pseudo-aleatória. O zero será
representado, por exemplo, por uma sequência de 32 bits, e o “1” por outra sequência diferente de 32
bits. Na detecção, o receptor na posse do mesmo gerador de código, e consequentemente, da mesma
sequência de bits que caracteriza o código utilizado no espalhamento, e utilizando o critério da
máxima correlação deste código com as sequências recebidas, obtém então os zeros e uns do sinal
original a partir da sequência codificada.
O sinal a ser transmitido consistirá da frequência da portadora fc modulada inicialmente pelos dados
Diz-se que o sistema realiza um salto em frequência rápido (FFH - Fast Frequency Hopping),
quando ele executa vários saltos durante um bit de informação e um salto em frequência lento (SFH -
Slow Frequency Hopping) quando são transmitidos vários bits (um símbolo) de informação em cada
salto.
A tecnologia actual permite bandas de salto em frequência da ordem de vários GHz, que é um valor
maior do que aqueles possíveis de serem obtidos para bandas de espalhamento por sequência direta.
Com relação à taxa de salto, já encontramos hoje sistemas capazes de realizar centenas de “K”
salto/seg, e outros, em desenvolvimento, já realizam testes com taxas de salto maiores do que 1 “M”
salto/seg. Notar que tanto “K”, como “M”, não são mil nem um mega! São variáveis.
Cabe aqui ressalvar a distinção entre os termos salto em frequência (frequency hopping) utilizado nos
sistemas de espalhamento espectral que trabalham na faixa de comunicações (VHF/UHF) e agilidade
em frequência (frequency agility), comummente utilizado nos sistemas de radar que utilizam técnicas
de medidas de proteção electrónicas (MPE). Embora o resultado final obtido seja o mesmo, ou seja, a
cada instante o sinal de interesse é transmitido por uma portadora diferente cuja frequência varia no
tempo segundo a sequência de espalhamento, nas altas frequências torna-se crítico o projeto de
sintetizadores que cubram uma larga faixa de frequências, e neste caso, os saltos (agilidade em
Salto no tempo
Esta técnica também é conhecida como transmissão por salva (burst), consiste na transmissão da
informação por blocos de dados (salvas) de mesma duração, que são inicializadas em tempos pseudo-
aleatórios, segundo um gerador de código. Em outras palavras, a cada intervalo de tempo T é
transmitida uma salva de duração T/n, em uma das n janelas de tempo existentes neste período. A
cada janela de tempo corresponde uma sequência ortogonal do código de espalhamento, que deverá
ser do conhecimento do receptor para que este, através da correlação das sequências de código com o
sinal recebido no período T, identifique a posição exata da salva e assim possa recompor a
informação original.
Técnicas híbridas
O espalhamento espectral hoje em dia, não é visto apenas como uma maneira de se tornar as
comunicações mais seguras com relação à interceptação e à interferência, mas também como uma
maneira de melhorar a qualidade e a confiabilidade do enlace. Embora o Espalhamento Espectral
tenha surgido basicamente do emprego militar, suas vantagens têm despertado o interesse de
pesquisadores em inúmeras áreas, e a cada dia que passa é maior o emprego desta técnica,
principalmente em redes rádio móveis (telefonia, rádio amador, etc.), sistemas de posicionamento
geográfico, comunicações por satélite, sistemas que transmitem referências precisas de tempo, etc.
O fato de cada transmissão ocupar uma larga faixa de frequência no espectro, é compensado pela
capacidade inerente do sistema de espalhamento espectral de reduzir a interferência entre sinais que
utilizem códigos diferentes, permitindo assim que vários usuários utilizem a mesma faixa de
frequência.
b) O sincronismo entre o transmissor e o receptor, que passa pelas fases de aquisição (no
início da transmissão) e rastreio (durante a comunicação), precisa ser estabelecido no menor
intervalo de tempo possível, principalmente nas comunicações militares em nível tático, que se
caracterizam pela transmissão de mensagens de curta duração.
Para aplicar o código de espalhamento (sequência binária periódica), sendo no entanto um código de
dispersão, também conhecida por pseudo-ruído (PN), e usa se a técnica de modulação BPSK (só com
uma portadora) ou QPSK (com duas portadoras). A modulação consiste na multiplicação do sinal
(banda estreita) com o nosso código PN, e é feito numa banda larga. O código PN é gerado por um
registador de deslocamento (flip-flops) com realimentação e cada bit de informação é “retalhado” em
incrementos de tempo designado por “chip”. Todo o processo é feito antes da transmissão, passando
depois a ser transmitido um sinal em banda larga. Para desmodular, multiplica se, integra se e passa
por um bloco decisor. O objectivo consiste em sacrificar a nossa largura de banda para se poder
transmitir num canal hostil, um sinal seguro e de fácil recepção pelo destinatário correcto. O código
PN é independente da sequência de bits a serem transmitidos. A modulação PCM só garante uma das
condições, que é o aumento da largura de banda, não tendo a capacidade de camuflar o sinal no
ruído. Com a utilização desta técnica a potência do ruído pode ser superior ao do sinal, que se
consegue sempre recuperar o sinal.
O espalhamento é feito nas frequências, e que resulta num espalhamento da potência. Quanto maior o
“N” menor é o tempo de chip, e maior é o espalhamento. Mas existe um limite físico, pois a banda
A margem de ligação é a relação entre a potência recebida em condições ideais de propagação (sem
considerar o desvanecimento) e a potência recebida que conduz a uma determinada taxa de erros,
tipicamente da ordem dos 10−3 .
Num link via rádio, surge um ruído provocado pelo multipercurso, e que não tem um comportamento
gaussiano como ocorria com o ruído de canal AWGN.
Desvanecimento - numa ligação entre dois pontos, imersos num meio de características variáveis no
tempo, é de esperar que a potência do sinal recebido varie no tempo, mesmo que a potência do sinal
emitido se mantenha constante. Este fenómeno, vulgarmente designado por desvanecimento ou pelo
vocábulo inglês correspondente “fading”, afecta de maneira preponderante a qualidade de serviço
conseguida, revestindo-se de maior importância o conhecimento das suas características e a
possibilidade de previsão dos seus efeitos. As causas para o desvanecimento nas ligações em linha de
vista, as variações lentas estão, em geral, associadas a variações do índice de refracção da atmosfera
que provocam a diminuição do raio efectivo da Terra e o consequente aparecimento de obstáculos.
Técnicas de múltiplo acesso são utilizadas para permitir a múltiplos usuários dividirem
simultaneamente uma porção finita do espectro de rádio, resultando em alta capacidade para o
sistema rádio.
A alocação da banda disponível a múltiplos usuários precisa ser realizada sem degradar severamente
o desempenho do sistema.
Existem três técnicas para que diversas estações possam comunicar simultaneamente com o mesmo
satélite:
Acesso Múltiplo por Divisão na Frequência (FDMA), neste tipo de acesso, é possível que
todas as estações usem o satélite simultaneamente, mas cada uma utiliza uma banda de frequências
diferente. Este tipo de acesso é normalmente utilizado em transmissão analógica.
Acesso Múltiplo por Divisão no Tempo (TDMA), neste tipo de acesso apenas é permitido às
estações transmitir uma de cada vez numa dada gama de frequência, utilizando os “slots” temporais
que lhe foram atribuídos. Este tipo de acesso é normalmente utilizado em transmissão digital.
Acesso Múltiplo por Divisão no Código (CDMA), neste tipo de acesso, é possível que varias
estações transmitam simultaneamente na mesma frequência sinais dispersos pelo espectro,
codificando os sinais ortogonalmente. Para se recuperar um dado sinal é necessário ter conhecimento
do código que foi utilizado para dispersar o sinal no espectro.
A fonte gera uma mensagem aleatória sendo a mensagem é uma sequência de símbolos e estes
símbolos pertencem a um alfabeto finito X.
Certos símbolos são mais frequentes que outros, o que permite determinar p ( x ) . Os símbolos
Entropia, H, de uma variável aleatória discreta X é uma medida da quantidade de incerteza associado
com o valor de X.
Entropia é um número, maior ou igual a zero, que representa a quantidade média (esperado) de
informação gerada pela fonte, em cada símbolo (cada concretização). Embora não possamos prever
qual o símbolo que a fonte irá produzir, em média espera se H bit de informação por símbolo ou NH
bit numa mensagem de N símbolos (N elevado).
n
H ( X ) = E X − log 2 p ( x ) = − ∑ p ( x ) log 2 p ( x )
( ) x =1
M
1
H ( X ) = ∑ pk log 2 bit / símbolo
k =1 pk
1 1
H (Y ) = P ( y1 ) log 2 + 1 − P ( y1 ) log 2
P ( y1 ) 1 − P ( y1 )
Uma fonte binária gera os símbolos 0 e 1 com probabilidades p e (1- p ). A entropia da fonte
depende de p da seguinte forma:
Entropia conjunta - A entropia conjunta não é mais do que a definição de entropia anterior, mas em
que o alfabeto inicial X foi substituído pelo alfabeto produto X ' = X x X x X x ... x X de
todas as possíveis combinações de símbolos de X .
H (Y , Z ) = H ( Y ) + H ( Z | Y ) ∨ H (Y , Z ) = H ( Z ) + H (Y | Z )
P ( xi , y j ) = P ( xi ) P ( y j | xi )
H (Y , X ) = H ( X ) + H (Y )
Só por serem de fontes independentes.
M N 1
H (Y | X ) = ∑∑ p ( y j , xi ) log 2 , j = 1, 2, ..., M
i =1 j =1 p ( y j | xi )
É a incerteza média de receber "y" quando é enviado "x".
H (Y | X ) = E X −∑ p (Y | X ) log 2 p (Y | X )
y
M N 1
H ( X | Y ) = ∑∑ p ( y j ) p ( xi | y j ) log 2
i =1 j =1 p ( xi | y j )
Informação mútua - A Informação Mútua mede o grau de independência entre duas variáveis
aleatórias. Primeiro a informação é medida, e só depois é que é enviado, passando pelo canal sem
originar erros. A eficiência da codificação é dada por (slide FTI14):
I ( X ; Y ) = H (Y ) − H (Y | X )
Informação mútua média mede a quantidade de informação que pode ser obtida aproximadamente
uma variável aleatória observando outra. É importante em uma comunicação onde possa ser usado
maximize a quantidade de informação compartilhada entre sinais emitidos e recebidos.
H (X ) H (X )
A eficiência da codificação é dada por =
N H (X )+ε
Eficiência dum código com N bits por símbolo aplicado a uma fonte de entropia H: H ( X ) N .
Equivocação – é a entropia condicional, ou seja é a medida da informação perdida no canal. Para não
haver perdas seria H ( X | Y ) = 0 .
BSC, é o modelo de canal binário simétrico, em que o Rx (X) e o Tx (Y) são variáveis aleatórias
binárias da entrada e saída de canal.
N
P ( y j ) = ∑ P ( xi ) P ( y j | xi ), j = 1, 2, ..., M
i =1
P ( y1 ) = P ( x1 ) P ( y1 | x1 ) + P ( x2 ) P ( y1 | x2 )
log10 ( x )
Recordar que log 2 ( x ) =
log10 ( 2 )
Código de compressão - Vários métodos de compressão tais como os códigos de blocos, aritméticos,
ou de entropia necessitam a priori de conhecer as probabilidades dos símbolos que compõem a
sequência que se pretende codificar. Por vezes este conhecimento é difícil senão impossível de obter,
além de que o processo gerador dos símbolos pode ter uma característica dinâmica e as suas
estatísticas variarem ao longo do tempo.
1. Seja LP a lista de probabilidades de uma fonte de símbolos que se consideram estar associados às
folhas de uma árvore binária.
3. Substitua-se as duas probabilidades e seus nós associados por um novo nó intermédio com a soma
das duas probabilidades. Se a lista resultante ficar com um único nó terminar. Senão repetir a partir
do passo 2.
A palavra do código associado a cada símbolo obtém-se percorrendo a árvore desde a raiz até às
folhas associadas aos respectivos símbolos, acumulando e considerando como dígitos de menor peso,
os dígitos associados aos ramos "percorridos".
Código de Lempel-Ziv – Umas das principais vantagens dos códigos Lempel-Ziv é que não requerem
informação a priori sobre a distribuição dos dados a codificar. Os algoritmos Lempel-Ziv baseiam-se
no princípio de compressão por substituição. No conjunto de dados a codificar, novas sequências de
símbolos são substituídas por referências a ocorrências anteriores das mesmas sequências.
A codificação para o controlo de erros permite aumentar a taxa de informação através do canal,
mantendo a taxa de erros fixa; reduzir a taxa de bits errados mantendo a taxa de transmissão fixa; e
permite a aproximação ao limite de Shannon.
Os códigos mais importantes são os códigos de bloco, que podem ou não ser sistemáticos.
O bit redundante também é designado por bit de paridade, e é calculado em função dos bits da
mensagem, de forma a possibilitar ao descodificador a detecção e correcção de erros.
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 27/370
Formulários
Ac = amplitude da portadora
Tb = duração de um símbolo
π fb
fc = x fb ∧ f c = nf s ∧ fs =
N N
Quer a amplitude Ai , quer a frequência fi , ou a fase φi podem variar de acordo com a técnica de
modulação utilizada.
Detecção Não Coerente – Descarta (não utiliza) a fase do sinal para detectar a modulação. Tem-se
um filtro passa banda na chegada do sinal. A largura do filtro define a capacidade.
A modulação em M-FSK é o mais usado em salto em frequência, tendo no receptor o detector não
coerente, pois é um circuito muito simples.
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 28/370
1 A2 T
Pe = .erfc S
. cos (φ ) ∧ Pe = PB
BFSK −C Sincronização de fase imperfeita
2 2 N0
1 Eb 2 τ 1 Eb
Pe = .erfc . 1− = .erfc . 1 − 2 0, xx
BPSK − C erro sincronismo bit
2 N
0 T 2 N0
BFSK
si ( t ) BFSK = 2 PS cos ( 2π f c t + φ ( t ) )
Pág 414 do SH
Ortogonal sL ( t ) = 2 PS cos 2π f L t ∧
sH ( t ) = 2 PS cos 2π f H t
( fc − fΩ ) ( f c + fΩ )
x ( t ) = 2 PS pH ( t ) cos ( 2π f H t + φH ) + 2 PS pL ( t ) cos ( 2π f L t + φL )
1444444444444 24444444444443
Recebido no RX
N =1 ∧ M = 2
ES = Eb ∧ TS = Tb ∧ Eb = PSTb ∧ PS = A2 2
RMD 32
f L ( t ) = nf b ∧ f H ( t ) = nfb
2 N +1
BT BFSK
= f b = 4 f b e é o dobro da modulação em BPSK.
N
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 29/370
GBFSK ( f ) = δ
f − + δ f + +
2Tb 2Tb 2Tb π 2 ( 4 f 2T 2 − 1) 2
b
1 Eb
Ortogonal e coerente Pe = PB = .erfc
BFSK −C BFSK −C
2 2 N 0
Pág 411/445 do SH
1 d2
Com a utilização da representação espacial é Pe = .erfc
BFSK − C
2 4N0
Slide RMD 39
1 E 1 E
Não Ortogonal e coerente Pe BFSK − NO −C
= PB BFSK − NO −C
= .erfc 0, 6 S = .erfc 0, 6 b
2 N0 2 N0
Slide RMD 39 ES = Eb
Eb
1 − 2. N0
Não coerente Pe BFSK − NC
= PB BFSK − NC
= .e
2
slide RMD 52 ou Pág 436/445 do SH
MFSK
(usa-se com a MEE de Salto em frequência – SS/FH)
f s é a frequência fundamental.
si ( t ) = 2 PS cos ( 2π f c t + b ( t ) 2π f i t ) ∨ si ( t ) = 2 PS cos ( 2π ( 2i + n ) f s t )
sL ( t ) = 2 PS cos 2π f L t ∧
sH ( t ) = 2 PS cos 2π f H t
( f c − fΩ ) ( fc + fΩ )
A2T
ES = N .Eb = ∧ ES = PS TS ∧ PS = A2 2
2
RMD 32
1 1
fS = =
TS NTb
BT FSK = 2 ( β + 1) f máx
Analogico
M
BT M − FSK
= rb ∧ rb = f b ( >> MPSK )
2.log 2 ( M )
Pág 429 do SH
M +3
BT M − FSK − C
= rb
2.log 2 ( M )
M +1
BT M − FSK − C optima
= rb
2.log 2 ( M )
M +1
BT = rb
M − FSK − NC
log 2 ( M )
M
BT M − FSK − NC optima
= rb
log 2 ( M )
2N −1 N .Eb
Ortogonal e coerente, Pe .erfc
2 N
MFSK − C
=
2 0
slide RMD 52 ou Pág 428 do SH
E
Não Ortogonal e coerente, Pe = erfc 0, 6. b
N0
N . Eb
2 N − 1 − 2. N0
Ortogonal e Não coerente: Pe MFSK − NC
= .e
2
slide RMD 52 ou Pág 436 do SH
N
Para calcular o Pe , é mais fácil fazer ao contrario, que é PC MFSK − C
= 1 − PB MFSK −C
( slide RMD 51)
MSK
Consiste em dois sinais BPSK, mas a quadratura é em frequência e não em fase. Parecido com o QPSK.
O objetivo é suavizar o pedestal numa onda sinusoidal. A largura da base do lóbulo principal aumenta
1,5.
π π
s ( t ) = beven ( t ) . 2 PS . cos t cos ( 2π f ct ) +bodd ( t ) . 2 PS . sin t sin ( 2π f ct )
2Tb 2Tb
Pág 416 do SH
(
s ( t ) = Eb .bodd ( t ) . sin 2π f ct + bodd ( t ) .beven ( t ) 2π f Ωt )
m 1 f
fc = fb ∧ fΩ = = b
4 4Tb 4
fb f fb f
f L ( t ) = fc − = ( m − 1) b = f c − f Ω ∧ fH (t ) = fc + = ( m + 1) b = f c + f Ω
4 4 4 4
BT = 1,5. fb
Eb
Pe = 2. PB MSK −C = erfc
MSK − C
N
Slide RMD 55
0
d2
Com a utilização da representação espacial é Pe = erfc
MSK −C 4N0
Slide RMD 55
M
1 Eb 2 P 1
PB MSK − C m áx
= PB QPSK m áx = erfc = e MSK
∧ PB MSK min
= PB = Pe MSK
2 N 0 M −1 QPSK min N
Pág 421 do SH
2
2
cos 2π ( f − f c ) 2π ( f + f c )
cos
8E fb + fb
GMSK ( f ) = 2b 2 2 ( slide MPB59 )
π 4 ( f − fc ) 4 ( f + fc )
1− fb
1−
fb
BPSK
(usa-se com a MEE de Sequência Directa – SS/SD)
s ( t ) = b ( t ) 2 PS cos ( 2π f c t + π ) ∨ s ( t ) = ± 2 PS cos ( 2π f c t )
φ
x ( t ) = b ( t ) 2 PS cos 2π f c t +
2π f c
14444444244444443
Recebido no RX
N =1 ∧ M = 2
ES = Eb ∧ TS = Tb ∧ Eb = PSTb ∧ PS = A2 2
RMD 32
2π f c Eb = 2π n
2N
BT BPSK
= . fb = 2. fb
N
PS Tb
Gbpsk ( f ) = sin c (π ( f − f c ) Tb ) + sin c (π ( f + f c ) Tb )
2
1 Eb
Ortogonal e coerente Pe BPSK −C = PB BPSK −C = erfc
2 N 0
Det. Coerente Pois é binário
Pág 378 do SH
1 d2
Com a utilização da representação espacial é Pe = erfc
BPSK − C
2 4 N0
( slide RMD 37 )
Eb
1 −
Ortogonal e Não coerente Pe BPSK − NC = Pe DPSK = .e N0 ∧ Pe = PB
2
Det. Não Coerente ortogonal
ortogonal diferencial
N
1 Eb
PC = 1 − .erfc
BPSK − C
2
N 0
( slide RMD 51)
QPSK
(chaveamento quadrifase)
π
si ( t ) = 2 PS cos 2π f ct + ( 2i + 1)
4
π π
si ( t ) = 2 PS . cos ( 2i − 1) cos ( 2π f c t ) − sin ( 2i − 1) sin ( 2π f c t )
4 4
N =2 ∧ M =4
2π fcTS = 2π n
BT = fb
d QPSK = d MSK
= 2 PS ES = 2 2.PS Tb
Pág 384 do SH
PT
Gb ( f ) QPSK = S b sin c (π ( f − f c ) Tb ) + sin c (π ( f + f c ) Tb )
144444444444 2 42444444444444 3
slide MPB 49
2
Gb ( f ) QPSK = 2.ES sin c ( fTS ) = 4.Eb sin c 2 ( 2. fTb )
Es Eb
Ortogonal e coerente Pe QPSK −C = erfc = erfc
2 N0 N 0
Pág 384 e 385 do SH ou slide RMD 33
d2
Com a utilização da representação espacial é Pe QPSK −C = erfc
4 N0
( slide RMD 43)
Erro de bit
M
1 Eb
PB QPSK −C min = PB MSK −C min = erfc ∧ PB QPSK m áx = PB = 2 Pe QPSK
2 N 0 MSK m áx
M −1
É metade da de símbolo (slide RMD 55 ou Pág 385 do SH)
DPSK
Em RX não precisa de sincronismo com a portadora, logo é uma modelação não coerente.
s ( t ) = d ( t ) 2 PS cos ( 2π f c t + θ ) = 2 PS cos ( 2π f c t + θ )
144424443
Pág 442 do SH
x ( t ) = b ( t ) 2 PS cos ( 2π f c t + φ )
144444 42444444 3
Recebido no RX
ES = 2.Eb
2π f cTb = 2π n
2
BT BPSK
= fb
N
Geometria: circulo.
Eb
1 −
Pe DPSK − NC = Pe BPSK − NC = .e N0 ∧ Pe = PB
2
ortogonal Det. Não Coerente
diferencial ortogonal slide RMD 31
Pág 442 do SH
MPSK
Para deteção síncrona, eleva se ao quadrado, filtra se a portadora com a sua frequência dupla, e
divide se pela frequência.
1
si ( t ) = 2 PS cos 2π f c t + ( 2i + 1) π
42444444 M
144444 3
Pág 392 do SH
N = 4 ∧ M = 16
A2T
Eb = cos 2 (φ ) ∧ TS = log 2 ( M ) .Tb = N .Tb
2
ES = N.Eb ∧ ES = PSTS ∧ PS = A2 2
RMD 32
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2 2
BT = rb = fb
MPSK
log 2 ( M ) N
Pág 395 do SH
1
BT = rb
MPSK optima
log 2 ( M )
Pág 395 do SH
1
d = 2 N .Eb sin π ( = raio ) ( slide RMD 47 )
14442444 M 3
Pág 392 do SH
d 16-PSK = 2 0,15 Eb
Geometria: circulo.
N .Eb 1
Ortogonal e coerente Pe MPSK − C
= erfc . sin π
N 0 M
slide RMD 52 ou Pág 394 do SH
d2
Com a utilização da representação espacial é Pe = erfc
MPSK −C 4 N0
M
1
Erro de bit Pe MPSK ≤ PB ≤ 2 Pe MPSK
N
M −1
(slide RMD 54)
N
Para calcular o Pe , é mais fácil fazer ao contrario, que é PC MPSK − C
= 1 − PB MPSK −C
( slide RMD 51)
ASK / QAM
É um hibrido do PSK e ASK., de forma a combater o ruido de forma mais eficiente.
Ei
si ( t ) = 2 cos ( 2π f c t + φ ) = 2 PSi cos ( 2π f c t + φ )
TS
Eb = PS Tb ∧ PS = A2 2
RMD 32
2 2
BT M −QAM
= rb = fb
log 2 ( M ) N
Pág 395 do SH
1
BT M −QAM optima
= rb
log 2 ( M )
Pág 395 do SH
PS TS
G( f ) = sin c (π ( f − f c ) Tb ) + sin c (π ( f + f c ) Tb )
2
1 3 E
Pe M − QAM
= 2. 1 − .erfc N . b
N 2 −1 N0
E
Pe 16− QAM = 2.erfc 0, 4. b slide RMD 49
N0
1 1 3.N Eb
Pe M − QA M
≤ PB ≤ 2. 1 − erfc N .
N N 2 − 1 N0
Nesta modulação usa-se a técnica de aproximação dos limites, para o cálculo do erro.
PJ
A relação é a margem de interferência (pagina 525 S.H.), em que a variável PJ representa a
PS
A designação chip não tem o mesmo significado para modulação em espalhamento espectral direto e
de saltos.
N +1
O número total de uma série é , onde o período de sequência máxima é N = 2 m − 1 (página
2
509 S.H.).
PN é a sequência (chave) que define como deverá ser seleccionado/feito o salto em frequência.
N 0 é a constante de ruído.
dB
Converter de dB para linear é: Linear = 10 10 .
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1 Tb
SD: Tb = = TPN = N .TC ( hip ) ⇔ TC ( hip ) = ∧ PG SD
=N
rb N
1
f clock =
TPN
PJ Eb T f C ( hip )
PG SD
= . = b = = 2m − 1 = N ∧ fC ( hip ) = PG SD
. fb
PS N 0 TC ( hip ) fb
PJ PG SD
Margem de interferência (jamming margin) a razão = , é necessário converter para dB.
PS Eb N 0
(
Margem de interferência ) dB = ( Ganho de processamento )dB − 10. log10 ( Eb
N0 )
PJ PG
PS
PJ Eb
Ou, manipulando a equação (também em dB), é PG SD dB
= +
PS dB
N0 dB
1 Eb Eb Eb PT P
Pe = erfc ∧ = = S b = S .PG
DS/BPSK
2 PJ Tc( hip ) N 0 PJ Tc( hip ) PJ Tc( hip ) PJ
rb rb
RS = Rc ( hip ) RS = = e em binário, como log 2 ( M ) = 1 , RS = rb
log 2 ( M ) N
Wc( hip ) é a largura de banda ocupada pelo espectro pelo espalhamento na modulação.
Wc( hip )
PG FH lento
= PG SFH = SFH
= 2k M (linear)
RS
Eb PS 1
= .
N 0 PJ PG SFH
rb rb
RC ( hip ) = K .RS = K .Rh RS = = e em binário, M = 2 , RS = rb
log 2 ( M ) N
M é o número de tons.
MF é para multiplicar as frequências por uma constante, o que espalha ainda mais no espectro.
Quando não mencionado, é sempre 1.
1
f clock = f C ( hip ) x MF = K .RS x MF =
TPN
f clock
∆f = = rb .K
MF
PG 1
2k = .
MK MF
Eb PS 1
= .
N 0 PJ PG SFH
Informação quanto ao dB e dBm. Quando se tem, em dB, -60, em dbm é -30. Ou seja, reduz 30.
2
4π 4π π .∅
O ganho de uma parabólica é G = Aeficaz . = η . A física . = η.
λ2 λ 2
λ
2
λ
Fórmula de Friis é Gtrans Grec
4π d
Slide CM09 (formula de Friis)
2
A antena física tem uma área de Afísica = π . ( raio )
2
λ2 2 ∅
A área da antena eficaz é Aeficaz = .G = ηtrans .π . ( raio ) = ηtrans .π .
4π
2
A física
A física
2
λ
Percas de percursos, linearmente: α =
4π d
4π d 2
P (d )
α ( d ) dB = 10.log10 trans 10.log λ
P ( d )
= 10
rec Gtrans Grec
4π d 2
α ( d ) dB = 10.log10 − 10.log10 ( Gtrans Grec )
λ
WSS / FH PS Prec ( d ) c
PG = Eb = .Tb = Prec ( d ) .Tb = λ=
rb α rb fc
α
EIRPtrans
2
EIRPtrans
λ
Prec ( d ) = Ptrans ( d ) Gtrans Grec Prec ( d ) = . Aeficaz
4π d
4π d 2 rec
α
2
λ EIRPtrans 2
Prec ( d ) = EIRPtrans .Grec . Prec ( d ) = 2
.η rec .π . ( raio )
4π d 4π d
A física
EIRPtrans
Potência em dB recebida, Prec ( d ) dB = Ptrans ( d ) dB + Gtrans dB + Grec dB + α ( d ) dB
Slide CM09 (formula de Friis)
Cuidado pois em dB é SOMAS!!!
EIRPtrans
Potência linear na transmissão do sinal Ptrans ( d ) =
Gtrans
PJ
A margem de interferência (jamming margin) a razão .
PS
PS
é a potência média do interferidor.
PJ
Es Eb
= (símbolo e bit é igual).
N0 N0
recebido recebido
2
Eb rb 1 1 1 π 2 .ηrec 2 λ
Linear: = .Prec = . EIRPtrans .Grec .α = . Ptrans Gtrans . ∅ .
N 0 recebido kTe kTe kTe λ2 4π
d
Prec EIRPtrans
Grec α
Eb E
= b .M
N 0 recebido Linear N 0 requerido
Eb EIRPT WSS / FH
= 10.log10 .10.log10 = EIRPT dB
− EIRPJ dB
+ WSS / FH dB
− rb dB
N 0 recebido dB EIRPJ dB rb dB
E E
M dB
= b − b
N 0 recebido dB N 0 requerido dB
E
M dB
= EIRPT dB − EIRPJ dB + WSS / FH dB − rb dB − b
N 0 requerido
dB
Eb
N 0 recebido dB
2
2 C 1 λ 2 4π d
∅ = .kTe . . 2 .
N0 EIRPtrans π .ηrec λ
C Eb rb C Eb
Linear: = ou = .M . rb
N 0 N 0 recebido N 0 N 0 requerido
Eb
N 0 recebido
2
C 1 1 1 π 2 .ηrec 2 λ
= .Prec = . EIRPtrans .Grec .α = . Ptrans Gtrans . ∅ .
N 0 kTe kTe kTe λ2 4π
d
Prec EIRPtrans
Grec α
Em dB, cuidado pois ao se passar para dB, o produto origina somas e para a divisão é diferenças:
C E C E
= b + rb ou = b + M dB + rb dB
N0 dB N 0 recebido
dB
N0 dB N 0 requerido dB
dB
Eb
N 0 recebido dB
C 1
= + EIRPtrans dB
+ Grec dB
+ α dB
N0 dB
kTe dB
C 1
= + EIRPtrans dB
+ Grec dB
− L dB
N0 dB
kTe dB
F2 − 1 F3 − 1 F4 − 1
A figura do ruído é F = F1 + + + + ...
G1 G1G2 G1G2G3
T2 T T4
Temperatura equivalente de ruído é Te = T1 + + 3 + + ...
G1 G1G2 G1G2G3
λ
2
Legenda:
M
1
Entropia média - O cálculo da entropia é H ( X ) = ∑ pk log 2 bit / símbolo .
k =1 pk
1 1 1
H ( X ) = P ( x1 ) log 2 + P ( x2 ) log 2 + P ( x3 ) log 2
P ( x1 ) P ( x2 ) P ( x3 )
I ( x1 )
Slide 5
1 1
H (Y ) = P ( y1 ) log 2 + 1 − P ( y1 ) log 2
P ( y1 ) 1 − P ( y1 )
M
Comprimento médio da palavra de código é N = ∑ Pn
i i . Não é a média estatística. Ver exercício 3a
i =1
da folha teórico-prática 9.
H (X )
A eficiência do código, slide FTI25, é dado por η = .
N
H (Y , Z ) = H ( Y ) + H ( Z | Y ) ∨ H (Y , Z ) = H ( Z ) + H (Y | Z )
P ( xi , y j ) = P ( xi ) P ( y j | xi )
M N 1
H (Y | X ) = ∑∑ p ( y j , xi ) log 2 , j = 1, 2, ..., M
i =1 j =1 p ( y j | xi )
É a incerteza média de receber "y" quando é enviado "x".
H ( X ; Y ) = H ( X ) + H (Y )
M N 1
H ( X | Y ) = ∑∑ p ( y j ) p ( xi | y j ) log 2
i =1 j =1 p ( xi | y j )
I ( X ; Y ) = H (Y ) − H (Y | X )
P ( xi ; y j )
A informação mútua é I ( xi ; y j ) = log 2
P ( xi )
*********************************************************************
N
P ( y j ) = ∑ P ( xi ) P ( y j | xi ), j = 1, 2, ..., M
i =1
P ( y1 ) = P ( x1 ) P ( y1 | x1 ) + P ( x2 ) P ( y1 | x2 )
log10 ( x )
Recordar que log 2 ( x ) =
log10 ( 2 )
b) Represente o sinal correspondente à sequência 01001110 produzida pelo terminal, admitindo que
usa os seguintes códigos: unipolar NRZ, RZ e Split-phase (Manchester).
rb
Socorrendo-me do slide MBB15, sei que rnúmero de sinais amostrados = .
N
caracteres (informação) número de bit por nível/símbolo
N
M = 256 = 2 número de bit por nível/símbolo
É dado que rnúmero de sinais amostrados , e que f s é de 1250 caracteres ( f s = 2. f máx ) e pede-se no exercício rb ,
e neste caso é a taxa binária usado na codificação do sinal em PAM, rb do sinal codificado em PAM
.
rb codificado em PAM
do sinal
= N número de bit por nível/símbolo .rnúmero de sinais amostrados [bits / s ]
rb codificado em PAM = N número de bit por nível/símbolo .rnúmero de sinais amostrados = 8.1250 = 10 000 = 10 kbits / s
do sinal
rb codificado em PAM = N Sinais . N número de bit por nível/símbolo .rnúmero de sinais amostrados
dos 3 sinais
Se em vez do sinal fosse analógico, com uma frequência máxima de 8 KHz , seria (exercício 2a):
rb dos 3 sinais codificado em PAM = N Sinais . N número de bit por nível/símbolo .2. f máx
Para Transmissão
rb dos 3 sinais codificado em PAM = 3.8.16 KHz = 384 000 = 384 kbits / s
Para Transmissão
Resolução 1.01b)
Exercício 1.02 - Um sinal analógico de frequência máxima 15 kHz é amostrado, quantizado em 256
níveis e codificado para transmissão digital.
b) Represente o sinal correspondente à sequência 11010010, admitindo que usa os seguintes códigos:
NRZ e bipolar RZ (AMI).
Fica f s = 2 x 15 000 = 30 000 . A taxa de débito para a transmissão, rb , é o produto dos 30 mil
impulsos e dos de 8 bits que compõem cada nível. Consultar a Figura 5.
Como sei que a taxa de transmissão é rb do sinal codificado em PAM = f s . N número de bit por nível/símbolo
.
Resolução 1.02b)
Exercício 1.03 - Uma fonte de sinal é amostrada, quantizada e codificada em PCM. Cada amostra é
codificada em palavras de 3 impulsos de informação aos quais é acrescentado um impulso de
sincronismo. Os impulsos podem assumir um de quatro valores possíveis. A transmissão é efetuada
através de um canal com L.B. de 6 kHz utilizando impulsos com a forma de cosseno elevado a 50%.
- f máx NT = 8
(está resolvida no meio da página 58).
Nota 1.3.1: “…quantizada e codificada em PCM”, significa que o sinal depois de quantizado é
codificado em binário.
Nota 1.3.3: Na alínea a) é dito: “…a largura de banda máxima permitida …”. A largura de banda
máxima é W do sinal máximo que se pode acomodar para a transmissão, e os 6kHz mencionado no
enunciado é a largura de banda já foi aumentada para ser possível a transmissão utilizando a
técnica de “roll-off” (α = 0,5 ) .
Nota 1.3.4: “Os impulsos podem assumir um de quatro valores possíveis”, ou seja são quatro níveis
lógicos (3 impulsos para o sinal + 1 para o sincronismo)
fs NT =8
- é a taxa de amostragem dos sinais amostrados, com uma trama de 8 bits, NT = 8 .
Não existe frequências negativas, mas no desenho dos espectros é preciso representar.
O canal de Nyquist é definido entre o intervalo de – W e + W , mas sendo a largura de banda (LB)
igual a W. O cosseno elevado permite obter um patamar constante (como se tem com a utilização de
um pedestal), mas com uma queda para os zeros progressivos (ou seja fisicamente realizável), ou seja
a função tenha um decaimento suave até chegar ao zero. Ver figura seguinte. O canal de transmissão,
BT , tem que ser maior para assim se poder usar o cosseno alargado. Este processo é melhor do que
aquele que utiliza o senocardinal no domínio dos tempos, pois obtém se um pedestal no domínio das
frequências.
W Para Transmissão
é a largura de banda que permite a acomodar rb Para Transmissão
.
Nota 1.3.5: conforme o slide MBB13, não confundir o “W” do canal de Nyquist para a transmissão
com o “ W ”, que noto com W codificação em PAM Para Transmissão
, de largura de banda do sinal codificado.
Por isso utilizo na notação nas equações a letra “ BT ” genericamente, mas notando BT com fator roll-off
para quando se utiliza a técnica de “roll-off”, para largura de banda necessária para transmitir o
sinal que está contido em W codificação em PAM Para Transmissão .
A partir do enunciado sei que a largura de banda da transmissão, utilizando a técnica de “roll-off” é
BT com fator roll-off = 6kHz , e com um factor de amortecimento de 0,5 (50% , (α = 0,5 ) ). Sabendo de que
W é a largura de banda do canal de transmissão de Nyquist, fica que:
6kHz
W codificação em PAM Para Transmissão
= = 4 kHz
1 + 0,5
Taxa de transmissão em PAM: rnúmero de sinais amostrados = 2W codificação em PAM Para Transmissão
caracteres (informação)
caracteres (informação)
Na alínea a) tem-se 3 perguntas, e a resposta à primeira, a taxa de transmissão, rnúmero de sinais amostrados , é
o dobro da largura de banda do canal de Nyquist, ou seja 8 kHz , como já foi visto. Agora a segunda
pergunta da mesma alínea, que é saber a taxa de transmissão, mas só da informação (sem o
sincronismo!) é:
com sinalização/sincronismo
3
rnúmero de sinais amostrados = .8 000 = 6 000 amostras por segundo
4
caracteres (informação)
Ou seja para se conseguir transmitir em PAM de 4 níveis (conforme pedido no enunciado) são
necessários usar 2 bits por nível. Ver apontamento no fim do exercício 1.
1 bit = 1 Tb
Como para 4 níveis de tensão (3 de quantização + 1 de sincronismo), preciso de 2 bits (cada símbolo
tem 2 bits), fica que N número de bit por nível/símbolo = 2 .
Não se deve de confundir a quantização com a largura de banda, pois o impulso tem a mesma
duração, tanto para 2 níveis, como para 3, 4, … A largura de banda mantém-se.
Entre cada amostra, tem se um intervalo de f s (taxa de amostragem Nyquist). NT é o numero de bits
que compõe a trama do sinal codificado a ser transmitido, que contém 4 impulsos de 2 bits cada.
1 1
Também poderia ter calculado da seguinte forma: um símbolo é rinformação = ⇔ T= .
T rinformação
1 1 rinformação 8 000
Ts = 4 x T . E como sei que f s NT = 8
= = = = = 2 000 = 2{kHz
Ts 4T 4 4 2 xW
Logo a frequência máxima do sinal analógico (largura de banda do sinal gerada pela fonte) é:
f s 2 kHz
f máx N T =8
= = = 1 kHz
2 2
Equação 3 - 3ª solução da alínea 3a).
Resolução 1.03b) 1º preciso de saber quantos níveis de quantização devem ser considerados. Só da
N número de bit por nível/símbolo
amostra tem se 6 bits, logo cada símbolo, M 1 , é composto por M 1 = 2 = 26 = 64 bits ,
o que permite 64 níveis de quantização. A exigência pedida nesta alínea do exercício é que se deve
de reduzir os níveis utilizados na quantização do sinal amostrado de um fator de 4, ou seja
M 1 64
M2 = = = 16 Níveis
4 4
Fica NT = 4 + 2 = 6 bits .
Logo a frequência máxima do sinal analógico (largura de banda do sinal gerada pela fonte) é:
fs NT = 6 2, 6(6) kHz
f máx NT = 6
= = = 1,3(3) kHz
2 2
Exercício 1.04 - Dez sinais são amostrados e multiplexados a uma velocidade de 25000
amostras/segundo sendo cada amostra codificada em 6 bits. Sabendo que o canal tem uma
característica de cosseno elevado com um fator de decaimento de 50% determine:
b) Repita a para o caso de usando os mesmos níveis de quantização e a codificação ser feita com 4
níveis.
c) Repita novamente para o caso de cada amostra ser quantizada e a transmissão ser feita sem
nenhuma codificação posterior.
Resolução 1.04a) Este exercício é parecido com o exercício 5.36 do livro do Carlson.
“… codificada em 6 bits …”, é para a quantização. É para a codificação do sinal quantizado e não
para a sua transmissão! Numa quantização o sinal é codificado para digital em PCM ou para
símbolos em PAM, e só depois é que surge a necessidade de codificação para transmissão, que
também pode ser em PCM ou em PAM, conforme o canal que estamos a pretender
utilizar/dimensionar. Neste exercício a codificação do sinal é em PAM.
Não confundir os níveis lógicos de quantização, na codificação do sinal, com os níveis lógicos para
a transmissão do sinal quantizado.
Para a transmissão não é dito nada sobre os níveis lógicos, logo parte se do pressuposto que para a
codificação na transmissão se utiliza a técnica PCM. Se fosse em PAM, era necessário mencionar os
níveis lógicos do símbolo/caracter.
1º para quantizar o sinal amostrado é preciso codificar o sinal em níveis de 6 bits, N = 6 . Sabendo
que M é o numero de níveis possíveis na quantização da amostra do sinal, fica que:
N
M =2 número de bit por nível/símbolo
= 26 = 64 Níveis
N
M =2 número de bit por nível/símbolo
= 26 = 64 níveis
Trabalhar com símbolos permite reduzir a largura de banda, e em que esse factor de redução está
dependente do elevado número de níveis que se consegue ter, mas torna os equipamentos mais
complexos. Ver Figura 5.
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 61/370
rb
Consultando o slide MBB15, sei que rinformação = , em que rb é a taxa
N sinais . N número de bit por nível/símbolo
binária, e rinformação a taxa de símbolos, ambos do sinal gerado pela fonte.
rb
O canal de Nyquist é W , e é definido por W = , nesta alínea do exercício é:
2
1,5 Mbits / s
W codificado em PAM do sinal
= = 750 kHz
2
Assim, a largura de banda para a transmissão em PAM, BT , do sinal codificado em PCM e com o
factor de roll-off de 50% é:
Cod = PAM
BT com fator roll-off Tx = PCM
= W (1 + α ) = ( 750 kHz )(1 + 0, 5 ) = 1,125 MHz
Nota: não é o caso, pois é dito a largura de banda mínima, mas poderia ser necessário ter uma
banda de guarda entre cada sinal.
Resolução 1.04b) Agora a codificação é de 4 níveis. Como me é dito “número de níveis”, então sei
que a transmissão é em PAM.
rinformação = 25 000 bits / s (em PCM). Para PAM é preciso multiplicar pelo número de bits que
compõem os níveis.
A taxa de transmissão dos 10 sinais de 4 níveis, logo sendo necessários 2 bits por nível:
Nota 1.4.1: 1,5 Mbits / s é a taxa/débito utilizado na codificação dos 10 sinais. A largura de banda
não se altera.
rb
O canal de Nyquist é W , e é definido por W = , nesta alínea do exercício é:
2
Assim, a largura de banda para a transmissão em PAM, BT , do sinal codificado em PAM e com o
factor de roll-off de 50% é:
Cod = PAM
BT com fator roll-off Tx = PAM
= 562,5 kHz
codificação.
Como não temos um sinal de 25 000 amostras/s, mas sim dez, e sem codificação, o débito gerado
pela fonte é:
rb
O canal de Nyquist é W , e é definido por W = , nesta alínea do exercício é:
2
Assim, a largura de banda para a transmissão sem codificação, BT , do sinal codificado em PAM e
com o fator de roll-off de 50% é:
Cod = PAM
BT com fator roll-off Tx = Sem Cod
= 187, 5 kHz
Transmissão em PCM faz sempre uso de dois níveis, ou “1” ou “0” (binário).
Quadro resumo:
Obtivemos uma largura de banda de transmissão muito mais baixa ao não se utilizar codificação.
Exercício 1.05 - Considere que sinais digitais com débitos de 80, 100 e 2048 Mbits/s são
transmitidos em banda base utilizando-se uma filtragem do tipo cosseno elevado.
a) Qual é a banda de transmissão necessária para o caso de se usarem fatores de “roll-off” de 0%,
50% e 100%?
b) Considere o sinal a 80 Mbits/s. Apresente o módulo da função de transferência dos três filtros
(com os fatores de “roll-off” da alínea anterior). Comente sobre a possibilidade de realização prática
dos mesmos.
Resolução 1.05a) Os sinais digitais com débito é outra forma de dizer “taxas de amostragem”, rb .
rb
W codificado do sinal
= ∧ BT com fator roll-off
=W codificado do sinal
(1 + α )
2
W codificado do sinal
- É o valor da largura de banda Nyquist para acomodar o sinal codificado numa
banda de transmissão e BT é a largura de banda mínima necessária para transmitir o sinal.
80 Mbits W1
W1 = = 40 MHz , logo BT α =0
= 40 MHz (1 + 0 ) = 40 MHz
2
100 Mbits W2
W2 = = 50 MHz , logo BT α =0
= 50 MHz (1 + 0 ) = 50 MHz
2
2048 Mbits W3
W3 = = 1024 MHz , logo BT α =0
= 1 024 MHz (1 + 0 ) = 1 024 MHz
2
W1
W1 = 40 MHz , logo BT α = 0,5
= 40 MHz (1 + 0,5) = 60 MHz
W2
W2 = 50 MHz , logo BT α = 0,5
= 50 MHz (1 + 0,5) = 75 MHz
W3
W3 = 1024 MHz , logo BT α =0,5 = 1 024 MHz (1 + 0,5) = 1 536 MHz
W1
W1 = 40 MHz , logo BT α =1
= 40 MHz (1 + 1) = 80 MHz
W2
W2 = 50 MHz , logo BT α =1
= 50 MHz (1 + 1) = 100 MHz
W3
W3 = 1024 MHz , logo BT α =1
= 1 024 MHz (1 + 1) = 2 048 MHz
1
Resolução 1.05b) rb = 80 Mbits em banda base. Para α = 0, , 1.
2
f
α = 1− ⇔ α BT = BT − f ⇔ f = BT − α BT ⇔ f = BT (1 − α )
BT
W1 W1
f α =1
= BT α =1
(1 − α ) = 80 MHz (1 − 1) = 0
1
0 ≤ f ≤ fα
2W
1
p( f ) = fα ≤ f < 2W − fα
π ( f −W )
2. ( 2W ) 1 − sin
2W − 2 f
α
0 f ≥ 2W − fα
No topo tem se uma parte que é plana, e as laterias têm um decaimento mais suave do que se fosse
um pedestal. As curvas representam a resposta em frequência global gradualmente atenuada.
1 W1
0≤ f ≤ f α =0
= 40 MHz
80 MHz
W1 1
p ( f ) α =0 = 40 MHz ≤ f < 40
MHz
π ( f − 40 MHz ) ( 2( 40) − 40)
Filtro 1
160 MH z 1 − si n
( 2 x 40 M H z ) − ( 2 x 40 MHz )
0 f ≥ 40 MHz
( 2( 40) − 40)
1 W1
0≤ f ≤ f α = 0,5
= 30 MHz
80 MHz
W1 1
p ( f ) α = 0,5 = 30 MHz ≤ f < 50
MHz
π ( f − 40 MHz ) ( 2( 40 )−30 )
Filtro 2
160 MHz 1 − sin
( 2 x 40 MHz ) − ( 2 x 30 MHz )
0 f ≥ 50 MHz
( 2( 40 )−30)
1 W1
0≤ f ≤ f α =1
=0
80 MHz
W1 1
p ( f ) α =1 = 0 ≤ f < 80
MHz
π ( f − 40 MHz ) ( 2( 40) −0 )
160 MHz 1 − sin ( 2 x 40 MHz ) − ( 2 x 0 MHz )
Filtro 3
0 f ≥ 80 MHz
( 2( 40) −0 )
Logo, ao analisar o filtro 1 pode se concluir que para α = 0 , o canal de Nyquist não é fisicamente
realizável ( 40 MHz ≤ f < 40 MHz ) .
b) A sequência de bits bk = 001101001 é aplicada ao sistema duobinário. Para uma situação sem
ruído no canal, preencha uma tabela que contenha a sequência bk e as várias sequências que lhe
estão associadas no emissor e no recetor. Considere os casos possíveis para o(s) bit(s) inicialmente
carregado(s) na memória do précodificador e comente a influência desta escolha na sequência
descodificada no recetor.
Resolução 1.06a) Os impulsos duobinários pertencem á família dos códigos de resposta parcial, ou
codificação correlativa. Estes impulsos, ao contrário dos outros, tais como códigos de linha com
formatação em senocardinal, ou formatação cosseno elevado, não respeitam o critério de Nyquist
para interferência entre símbolos (IIS) nula. Os impulsos duobinários provocam IIS, no entanto esta
IIS é controlada, conseguindo-se sempre recuperar o sinal original.
Dado haver interferência entre símbolos, um sinal codificado em duobinário, ocupa menos largura
de banda, ou seja, conseguimos obter ritmos de transmissão mais elevados, do que o permitido pelo
canal.
Premissa: recetor conhece a IIS que foi introduzida pelo transmissor no sinal transmitido, então seu
efeito pode ser removido.
Estes pré-codificadores vão tornar o processo de recuperação do sinal original muito mais fácil,
para além de prevenir aparecimento de erros dado que com a sua utilização o processo de
descodificação duobinária deixa de necessitar do valor da saída atrasada.
Resolução 1.06b) Página 297 do livro S. Haykin, ou o slide MBB18 do Prof Amândio.
Ou então, mais fácil. Começo com um “1”, soma se a linha de cima, e escreve se o resultado por
baixo. Quando a soma for 2, é na realidade “10”, e só se aproveita o zero.
Agora onde está “1”, coloco “+1”, e onde está “0”, coloco “-1”:
Agora soma na linha, da esquerda para a direita (iniciando com “1”), e coloca se o resultado em
baixo:
Obteve se o mesmo valor, pois começar com “1” ou com “0”, obtem se o mesmo valor.
A transmissão em PAM é feita enviando símbolos (conjuntos de bits). A desvantagem deste sistema é
a complexidade de criar um sistema que consiga distinguir os vários níveis.
^
Sequência binária descodificada b :
k
http://www.decom.fee.unicamp.br/~baldini/EE881/Cap5.pdf
Exercício 1.07 (extra) – Pretende se transmitir 32 sinais analógicos num canal com uma largura de
banda de 3,5 MHz. Pretendendo que N = 8 e um fator de “Roll off” de 75%.
Resolução 1.07a) Designa se por taxa de Nyquist quando a taxa binária é rb = 2W [bits / s ] .
rinformação = rb quando a codificação é em PCM.
R: É a capacidade máxima que o meu canal suporta para acomodar um sinal codificado para a
transmissão, notado matematicamente com BT . Não confundir com a capacidade da largura de
banda para a codificação do sinal, W .
rb
BT com fator roll-off
= W (1 + α ) e W=
2
BT
Assim W = com fator roll-off
1+ α
Estamos a transmitir pulsos, em que a largura de banda (de Nyquist) é fixa [ −W ;W ] , o que implica
um tempo de bit também fixo.
Para a transmissão binária não me interessa como é concebida (codificada) a mensagem. Logo
Numa taxa de transmissão por símbolos, rinformação , o rb para transmissão do sinal codificado em PCM
tem que ter em
atenção a quantidade de bits que compõem os símbolos a serem transmitidos.
fs
f máx = ∧ rb = 2W = NT f s
2
A taxa de codificação binária, rb , não interfere na possibilidade de se poder transmitir este sinal, pois
rb só depende da largura de banda para a transmissão, BT .
Vou então impor uma frequência máxima do sinal a transmitir, f máx , que é diferente da frequência do
sinal (codificado) a ser transmitido.
Tenho que calcular o número de bits que posso transmitir sabendo que NT ≠ N número de bit por nível/símbolo
,
pois o NT é o número de bits que compõe a trama do sinal codificado a ser transmitido e
N número de bit por nível/símbolo
é da codificação do sinal.
Ou seja, a sequência de informação que consta da trama pode não ter nada a ver com a sequência
da codificação do sinal. Na montagem (desmodulação) é que o sinal é todo reconstruido e aí sim o
sinal tem que estar sequencial.
f s 15 625 Hz
A frequência máxima para sinais analógicos pedido na alínea é f máx = = = 7 813Hz
2 2
4.106
Se fosse para um sinal seria f s de 1 sinal
= = 500 kHz .
8x1
Resolução 1.07c) Nesta alínea, a transmissão em vez de ser em PCM, agora é em PAM.
Na codificação do sinal em PAM tem que se ter em conta o valor de N número de bit por nível/símbolo
.
Como é com recurso a 4 níveis, isso significa que N número de bit por nível/símbolo = 2 .
E é 2.W , pois o canal não muda, logo como é igual a 2.W = 4 MHz .
NÃO! Só o seria se fosse em PCM. Em PAM rinformação = 2.W = 4 MHz , e rb = N .rinformação . Assim
f s 32 250 Hz
f s = 2 x f máx ⇔ f máx = =
2 2
f máx = 15 625Hz
Resolução 2.01) BPSK, tem desvio de fase binária. A fase oscila se entre o zero e um. Não se deve
de confundir com o resultado binário, que também é zero ou um. Página 375 do livro SH.
s ( t ) BPSK = b ( t ) 2 Ps cos ( 2π f c t )
144444 42444444 3
Expressão do sinal BPSK
Eb
Em que Ps = , sendo Ps a potência do sinal e Eb é a energia do sinal por bit transmitido.
Tb
BPSK 0→ → s ( t ) BPSK 0→
= b ( t ) 2 Ps cos ( 2π f c t + π )
π
s ( t ) BPSK = b ( t ) 2 Ps cos 2π f c t +
2π f c
0→
T
s ( t ) BPSK = b ( t ) 2 Ps cos 2π f c t + c
0→
2
- s ( t ) é o código binário do sinal, e o BPSK é o mesmo código do sinal modulado para ser
transmitido.
- Nesta representação, a amplitude não tem importância, pois está dependente da potência do sinal.
No enunciado a frequência da portadora foi reduzido para 1 Hz, foi para ser mais fácil a sua
representação académica, pois na realidade é muito superior. Tb é sempre a duração do bit.
Agora o DPSK (diferencial em fase): distingue se do BPSK na medida em que primeiro o sinal é
codificado num número binário. Página 441 do livro SH.
Agora, na codificação do sinal, vou ter em conta do ponto inicial ser a “1”, mas é indiferente.
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb )
d (t ) 1
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb ) 1
d (t ) 1
Agora, somo o valor da 1ª linha, da 1ª coluna, com o valor da 2ª linha, e escreve se o resultado na 3ª
linha, 1 :
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb ) 1
d (t ) 1 1
Este resultado obtido, 1 , faço uma cópia para a 2ª linha, da 2ª coluna. Somo ao valor da 1ª linha, e
escrevo o resultado na 3ª linha da mesma coluna, 1 :
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb ) 1 1
d (t ) 1 1 1
Este resultado obtido, 1 , faço uma cópia para a 2ª linha, da 3ª coluna. Somo ao valor da 1ª linha, e
escrevo o resultado na 3ª linha da mesma coluna, 0:
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb ) 1 1 1
d (t ) 1 1 1 0
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb ) 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0
d (t ) 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 0
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb )
d (t ) 0
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb ) 0
d (t ) 0
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb ) 0
d (t ) 0 0
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb ) 0 0
d (t ) 0 0 0
b (t ) 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 1 0
d ( t − Tb ) 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1
d (t ) 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1
Podemos assim concluir que a técnica de modulação em DPSK é insensível a troca do sinal (ou seja
é insensível ao ruído).
Agora como é que o sinal codificado, s ( t ) , será transmitido se for modulado em DPSK:
O QPSK tem como desvantagem o facto de ser mais complexo. Página 379 do livro SH.
Trabalhar com duas sequências separadas. Podemos usar o sinal par com o cosseno, e impar com o
seno.
π
QPSK → s ( t ) QPSK = 2 Ps cos 2π f c t + ( 2i + 1) , i = 0, 1, 2, 3,...
4
14444444 4244444444 3
Definição do sistema de modulação QPSK
A ordem da codificação é feita segundo o código Gray, e em cada fase é enviada um símbolo de 2
bits.
Assim, fica:
π π
s ( t )00 → i = 0 = 2 Ps cos 2π f c t + ( 2i + 1) = 2 Ps cos 2π f c t + π 00
4 4
4
π π π 01
s ( t )01 → i =1 = 2 Ps cos 2π f c t + ( 2i + 1) = 2 Ps cos 2π f c t + 3 3
4 4 4
π π π 11
s ( t )11 → i = 2 = 2 Ps cos 2π f c t + ( 2i + 1) = 2 Ps cos 2π f c t + 5 5
4 4 4
π 10
π π 7
s ( t )10 → i =3 = 2 Ps cos 2π f c t + ( 2i + 1) = 2 Ps cos 2π f c t + 7 4
4 4
A utilização do código Gray deve se ao facto de que apenas se muda um bit a cada variação de um
símbolo para o próximo símbolo vizinho na constelação. A tabela mostra a correspondência entre o
π
bit de entrada e as mudanças de fase para o QPSK, com rotação de .
4
Agora o 2º passo: “ … desenhe a forma de onda para as seguintes modulações”. Para esboçar as
formas de onda, com a sequência pedida, é necessário agrupar em grupo de 2 bits. Mas também não
me posso esquecer que se tem um atraso de t em cada grupo, fica:
1
s ( t ) = 2 Ps cos 2π f c t +
8 fc
1 T T
E como sei que f c = f b = , fica s ( t ) = 2 Ps cos 2π f c t + b , em que b = 2i + 1
Tb 8 8
T
Assim s ( t )00 → i =0 = 2 Ps cos 2π f c t + b
8
T
s ( t )01 → i =1 = 2 Ps cos 2π f c t + 3 b
8
T
s ( t )11 → i = 2 = 2 Ps cos 2π f c t + 5 b
8
T
s ( t )10 → i =3 = 2 Ps cos 2π f c t + 7 b
8
fc é a portadora. Neste exercício, para ser mais fácil de esboçar, o período é de um bit ( f c = f b ) ,
apesar de na prática esse valor é muito mais alto. Assim, no período fc tem se um sinal que oscila
muito. É também obrigatório que se utilize um valor múltiplo da frequência utilizada na modulação
dos outros sinais, de forma a garantir que essas frequências na integração se anulem.
O sinal será transmitido mediante esta codificação (ver página 382 do livro do SH):
Exercício 2.02 - Considere a seguinte forma de onda do sinal modulado em BPSK e em DPSK.
Obtenha a sequência dos dígitos binários originais. Assuma que o bit antes do primeiro zero é 0 e a
fase de bit 0 é 0 radianos.
Resolução 2.02)
π π
v ( t ) QPSK = Eb .beven . cos 2π f c t + + Eb .bodd . sin 2π f c t +
4 4
π π
v ( t ) QPSK = Eb .beven . cos 2π f c t + + Eb .bodd . sin 2π f c t +
1444424444 43 1444424444 43
φ1 ( t ) φ2 ( t )
Em que φ1 ( t ) e φ2 ( t ) são as duas funções base do QPSK deslocadas (ver página 389 do livro SH).
π
Está função permite me obter quatro pontos, desfasados entre si de + .
4
2
sin (α ± β ) = sin (α ) cos ( β ) ± cos (α ) cos ( β ) e que cos ( β ) = sin ( β ) = , fica para cada situação:
1444444442444444443 2
Conhecida identidade trigonométrica
π π
v ( t )be =−1 = Eb . − cos 2π f c t + − sin 2π f c t +
bo =−1 4 4
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 87/370
π π
v ( t )be =−1 = Eb . − cos ( 2π f ct ) cos − sin ( 2π f c t ) sin + ...
bo =−1
4 4
π π
... + − sin ( 2π f c t ) cos + sin cos ( 2π f c t )
4
4
2
v ( t )be =−1 = Eb . − cos ( 2π f c t ) + sin ( 2π f c t ) − sin ( 2π f c t ) − cos ( 2π f c t )
bo =−1 2 144444444444424444444444443
Cuidado com os sinais, pois inverte!
2
v ( t )be =−1 =
bo =−1 2
( )
Eb . − 2 cos ( 2π f c t ) = − 2 Eb cos ( 2π f c t )
π π
Para beven = −1 bodd = 1 → v ( t )be =−1 = Eb . − cos 2π f c t + + sin 2π f c t +
bo =1 4 4
π π
v ( t )be =−1 = Eb . − cos ( 2π f c t ) cos + sin ( 2π f c t ) sin + ...
bo =1
4 4
π π
... + sin ( 2π f c t ) cos + sin cos ( 2π f c t )
4 4
2
v ( t )be =−1 = Eb . − cos ( 2π f c t ) + sin ( 2π f c t ) + sin ( 2π f c t ) + cos ( 2π f c t )
bo =1 2 144444444444424444444444443
Cuidado com os sinais, pois inverte!
2
v ( t )be =−1 =
bo =1 2
( )
Eb . 2 sin ( 2π f c t ) = 2 Eb sin ( 2π f c t )
π π
Para beven = 1 bodd = −1 → v ( t )be =1 = Eb . cos 2π f c t + − sin 2π f ct +
bo =−1 4 4
π π
v ( t )be =1 = Eb . cos ( 2π f ct ) cos − sin ( 2π f c t ) sin + ...
bo =−1
4 4
π π
... + − sin ( 2π f c t ) cos − sin cos ( 2π f c t )
4 4
2
v ( t )be =1 = Eb . cos ( 2π f c t ) − sin ( 2π f c t ) − sin ( 2π f c t ) − cos ( 2π f c t )
bo =−1 2 144444444444424444444444443
Cuidado com os sinais, pois inverte!
2
v ( t )be =1 =
bo =−1 2
( )
Eb . − 2 sin ( 2π f ct ) = − 2 Eb sin ( 2π f c t )
π π
Para beven = 1 bodd = 1 → v ( t )be =1 = Eb . cos 2π f c t + − sin 2π f ct +
bo =1 4 4
π π
v ( t )be =1 = Eb . cos ( 2π f c t ) cos − sin ( 2π f c t ) sin + ...
bo =1
4 4
π π
... + sin ( 2π f c t ) cos + sin cos ( 2π f c t )
4 4
2
v ( t )be =1 = Eb . cos ( 2π f c t ) − sin ( 2π f c t ) + sin ( 2π f c t ) + cos ( 2π f c t )
bo =1 2 14444444444442444444444444 3
Cuidado com os sinais, pois inverte!
2
v ( t )be =1 =
bo =1 2
( )
Eb . 2 cos ( 2π f c t ) = 2 Eb cos ( 2π f c t )
π π π π
v ( t ) = Eb .( be + bo ) . cos ( 2π fct ) cos − sin ( 2π fct ) sin + sin ( 2π fct ) cos + cos ( 2π fct ) cos
4 4 4 4
2 2 2 2
v ( t ) = Eb . ( be + bo ) . cos ( 2π f c t ) − sin ( 2π f c t ) + sin ( 2π f c t ) + cos ( 2π f c t )
2 2 2 2
2
v (t ) =
2
(
Eb . ( be + bo ) . cos ( 2π fc t ) − sin ( 2π f c t ) + sin ( 2π f c t ) + cos ( 2π f c t ) )
2
v (t ) = Eb . ( be + bo ) . cos ( 2π f c t ) + ( be − bo ) . sin ( 2π f c t )
2
2 2
Assim, os sinais ortogonais (MPB21), u1 ( t ) = . cos ( 2π f ct ) e u2 ( t ) = . sin ( 2π f c t )
Ts Ts
1444 424444 3 1444 424444 3
componente u1 ( t ) do sinal componente u2 ( t ) do sinal
Eb .Ts E .T
v (t ) = ( be + bo ) u1 ( t ) + b s ( be − bo ) u2 ( t )
2 2
Eb .Ts 2
No exercício, Eb .Ts = (1 + 1) . cos ( 2π f ct )
2 Ts
π
Nota 2.3.1: nesta modulação, o que interessa é manter o desvio de fase, , para assim garantirmos
4
a distância. O desfasamento não interessa, ou seja onde começa, se é nos zeros graus, 10º, 40º, …
Nota 2.3.2: apesar de se falar em distância, não se trata de um espaço físico a que se está
habituado. É mais o valor absoluto da amplitude da potência do sinal.
Exercício 2.04 - O sistema de modulação DPSK possui a vantagem de não necessitar uma portadora
local sincronizada com a portadora do emissor. A figura a seguir representa os diagramas de blocos
para o emissor e recetor respetivamente.
b) Mostre que o recetor detecta uma sequência {bk } = {ck } quando à sua entrada se aplica o sinal
n
y ( t ) reproduzido no emissor e f p = .
T
c) Repita a) e b) supondo que o valor inicial de d k é 0. Que conclui quanto à influência deste valor
no processo de detecção?
Emissor
Recetor
O bloco “T” ( d k −1 ) é a pré-codificação, é uma operação não linear, que substitui a portadora local.
Nota 2.4.2: o bloco do atraso do tempo não tem índice, mas só pode ser Ts ou Tb
O exercício consiste em descobrir qual é o resultado da porta (circuito) lógico. Trata se de um “OU
EXCLUSIVO NEGADO”.
b (t ) 1 1 0 1 0 0 0 1 1
d ( t − Tb )
d (t ) 1
b (t ) 1 1 0 1 0 0 0 1 1
d ( t − Tb ) 1 1 1 0 0 1 0 1 1
d (t ) 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1
Agora para a modulação e depois transmissão, o “1” fica com o valor de zero, e o “0” fica com o
valor de π (pi):
d (t ) 1 1 0 0 1 0 1 1 1
Sequencia Fase 0 0 π π 0 π 0 0 0
Resolução 2.04b) Este exercício pretende saber se o código de linha binária, bk , é recuperado a
saída.
O bloco que está a seguir ao comutador “KT” é o dispositivo de tomada de decisão, e tendo na sua
saída 3 níveis. O d k −1 A cos (ω p t − Tb ) é utilizado para realizar a técnica do sincronismo de modo a se
conseguir obter o oscilador local.
n
E sabendo de que ω p = 2π f p ∧ fp =
Tb
u ( t ) = d k A cos ω p t .d k −1 A cos ω p ( t − Tb )
{ {
= 2π f p = 2π f p
u (t ) = d k A cos 2π f p t .d k −1 A cos 2π f p ( t − Tb )
{n {n
=T =T
b b
n n
u ( t ) = d k .d k −1. A2 . cos 2π t . cos 2π ( t − Tb )
Tb Tb
n n
u ( t ) = d k .d k −1. A2 . cos 2π t . cos 2π t − 2π n
Tb Tb
n
Tenho um argumento complicado, cos 2π t − 2π n , e vou ter que utilizar uma identidade
Tb
trigonométrica → cos (α − β ) = cos (α ) cos ( β ) + sin (α ) sin ( β ) , fica:
n n n
cos 2π t − 2π n = cos 2π t cos ( 2π n ) + sin 2π t sin ( 2π n )
Tb Tb Tb
n n n
u ( t ) = d k .d k −1. A2 . cos 2π t . cos 2π t cos ( 2π n ) + sin 2π t sin ( 2π n )
Tb Tb Tb
Sei também que cos ( 2π n ) = 1 e que sin ( 2π n ) = 0 . Assim retomando a definição, fica:
n n n
u (t ) = d k .d k −1. A2 . cos 2π t . cos 2π t cos ( 2π n ) + sin 2π t sin ( 2π n )
Tb Tb 1444 T 4b
24444 3
=0
n n
u ( t ) = d k .d k −1. A2 . cos 2π t . cos 2π t
Tb Tb
2
2 n
u (t ) = d k .d k −1. A . cos 2π t
Tb
2
n 1 1 n
Sabendo que cos 2π t = + cos 2. 2π t , a função que resulta do módulo
Tb 2 2 Tb
multiplicador, ponto A, é
1 1 n
u ( t ) = d k .d k −1. A2 . + cos 2. 2π t
2 2 Tb
Tb Tb 1 Tb
1 n
v (t ) = ∫ u ( t ) dt = bk . A . ∫ dt + ∫ cos 2. 2π t dt
2
2 2 Tb
0 0 0
Tb
2
t Tb
1 n
v (t ) = bk . A . + sin 2. 2π t
2 0 2. 2π n
t Tb
Tb
0
T 1 n
v (t ) = bk . A2 . b + sin 2. 2π
( )
Tb
2 n
T b
2.
2π
Tb
Tb
( )
144424443
= 0
Tb
v ( t ) = A2 . .bk
2
Com este valor, posso concluir que o descodificador consegue descodificar os dados (as
T
componentes são ortogonais). Pois “ A2 . b “ é a potência do sinal, bk é o código de linha binária
2
recuperado na saída. Se tivéssemos obtido um coeficiente de variável t , significaria que o sinal não
era recuperável. Para recuperar bk preciso sempre de d k −1 , pois não tenho um oscilador local.
bk d k −1 dk
0 0 1
0 1 0
1 0 0 b (t ) 1 1 0 1 0 0 0 1 1
1 1 1
d ( t − Tb ) 0 0 0 1 1 0 1 0 0
d (t ) 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0
dk dk −1 = 0
= 001101000 (troca de polaridade em relação ao anterior), sendo d k a sequência pré-
codificada.
sin 2 (π Tb f )
Gb ( f ) = PT
s b 2
(π Tb f )
Considerando Tb = 1 , esboce a potência Pf em função da gama de frequências f entre 0 e infinito
(f = 0 ⇒ Pf = 0 e f = ∞ ⇒ Pf = Ps ) .
Resolução 2.05) Utilizando a equação 6.22, que está na página 379 do livro do SH, ou o slides
MPB7:
sin 2 (π Tb f )
Gb ( f ) = PT
s b 2
é a densidade espectral de potência do sinal binário da função de
(π Tb f )
modelagem de símbolos dividida pela sua duração do símbolo. Eb = PT
s b , e Eb é a energia do bit do
sinal transmitido.
} =1
2
sin π Tb f
=1
}
+∞ +∞
Pretende se Pf para f ∈ [ 0; +∞[ . Pf = ∫ Gb ( f ) dt = ∫ Ps Tb .dt
0 2
−∞
π T{b f
=1
+∞ sin 2 (π f )
Pf = ∫ Ps 2
.dt
0
(π f )
Exercício 3.01 - Para a seguinte sequência: 001011001010 esboce as formas de onda considerando:
a) 16 − QAM com f c = fb ;
b) FSK com f L = fb e f H = 2 fb .
Se o diagrama for analisado de acordo com o plano de Argand-Gauss, pode-se definir três valores de
módulos distintos e três fases distintas por quadrante, ou seja, numa representação a modulação
QAM-16 tem três valores de módulos possíveis e doze valores de fase distintos.
E eu sei que a distância de cada ponto ao eixo é me dado pelo teorema de Pitágoras.
A
φ = arctg odd
Aeven
Com
0, 2 ou Aeven = Aodd = ±3
Aeven = Aodd = ± 0, 2
=a =a
2
A = + ( −3a ) = 9a 2 + 9a 2 = 18a 2
2 2 2
Resolução do exemplo: → ( −3a )
A
Aeven cos (α ) + Aodd sin (α ) = Aeven 2 + Aodd 2 cos α + arctg odd
Aeven
A A
Se o argumento da função for positivo, φ = arctg + odd , então fica φ = π + arctg odd
Aeven Aeven
A A
Se o argumento da função for negativo, φ = arctg − odd , então fica φ = π − arctg odd
Aeven Aeven
Pi ()
Ou então, multiplicar por .
180
π
10 00 3a − 3a 18.a 2 −
4
10 01 3a −a 10.a 2 − arctg ( 3 )
π
10 10 3a 3a 18.a 2
4
1
10 11 3a a 10.a 2 arctg
3
1
11 00 a − 3a 10.a 2 −arctg
3
π
11 01 a −a 2.a 2 −
4
11 10 a 3a 10.a 2 arctg ( 3)
π
11 11 a a 2.a 2
4
φ φ
s ( t ) QPSK = PS A cos 2π fc t + = PS A cos 2π f c t + Tb
2π f 2π
c
fc =
1
Tb
A partir daqui, os resultados poderão ser diferentes do professor, pois depende da forma como
foram distribuídos os símbolos no espaço.
Assim, com 001011001010 , tenho na verdade 3 símbolos que são 0010 , 1100 e 1010 .
1 1
Sei que f c = , e que Tb = .
Tb 2π
Para 0010 :
[1]
00 10 -3a 3a 18.a 2
π 3
π− = π
4 4
φ
[1] 2π f c Tb = f cφTb = φ
2π
=A
[1]
Aeven =3 a 3
s0010 ( t ) A = PS 18 a cos 2π f ct + π
odd =−3 a
4
= 0,2
Aeven =3 a 2,356
s0010 ( t ) A = PS 3,6 cos ( 2π f c t + 2,356 ) = PS 3,6 cos 2π f c t + Tb
odd =−3 a 2π
φ
cos 2π f c t + Tb
2π
Aeven =3 a
s0010 ( t ) A =−3 a
= 3, 6 PS cos ( 2π f c t + 0,375Tb )
odd
Aeven = 3 a 3
O 1º instante é s0010 ( 0 ) A = 3, 6 PS cos π = −1,3416. PS
odd =−3 a
4
1
11 00 a -3a 10.a 2 − arctg
3
=A
Aeven = a 1
s1100 ( t ) A = PS 10 a cos 2π f c t − arctg
odd =−3 a
= 0,2 3
Aeven = a 0, 321
s1100 ( t ) A = PS 2 cos ( 2π f c t − 0, 321) = PS 2 cos 2π f c t − Tb
odd =−3 a
2π
Aeven = a
s1100 ( t ) A =−3 a
= 2 PS cos ( 2π f c t − 0, 051Tb )
odd
Aeven = a 1
O 1º instante é s1100 ( t ) A = 2 PS cos − arctg = 0, 4714. PS
odd =−3 a
3
Para 1010 :
π
10 10 3a 3a 18.a 2
4
=A
π
s1010 ( t ) = PS 18 a cos 2π f ct +
= 0,2 4
0, 785
s1010 ( t ) = PS 3, 6 cos ( 2π f c t + 0, 785 ) = PS 3, 6 cos 2π f c t + Tb
2π
Aeven = 3 a π
O 1º instante é s1010 ( t ) A = 3, 6 PS cos = 1,3416. PS
odd = 3 a
4
Nota:
Código em Matlab:
Etiquetay = 's(t)|1100';
Coefe = 3;
Coefo = 3;
angulo = (1/4)*pi;
% angulo = pi+acos(Coefe/Coefo);
ae = Coefe*sqrt(0.2);
ao = Coefo*sqrt(0.2);
Ps = 1;
fc = 1;
t = 0:0.05:1*pi;
A = sqrt(ae^2+ao^2);
s0010 = sqrt(Ps) * A * cos(2*pi*fc* (t +(angulo/(2*pi))*(1/fc)) );
plot(t,s0010)
title('Gráfico do símbolo', Etiquetay , '0010, 0<x<2*pi')
xlabel('x')
ylabel(Etiquetay)
grid
Assim cada símbolo é representado deste modo (cada símbolo tem 4 sinusóide = 4 x Tb ):
Resolução 1.01b) FSK, f L = fb ∧ f H = 2 fb , ou seja para o “0” tem se um período, e para o “1”
tem se dois períodos. O facto de f H = 2 f L (que são ortogonais), pode se concluir que as frequências
são múltiplas de um fator comum (slide MPB36).
sL ( t ) = 2 PS cos 2π f L t ∧ sH ( t ) = 2 PS cos 2π f H t
( fc − fΩ ) ( f c + fΩ )
Voltando ao exercício, aqui é fácil, pois só há duas frequências, sendo a primeira dobro da segunda.
Assim para o bit “0” a frequência é de 1 Hz, e para o bit “1”, a frequência é de 2 Hz.
Nota 3.1.1: apesar de se falar em distância, não se trata de um espaço físico a que se está
habituado. É mais o valor absoluto da amplitude da potência do sinal.
Exercício 3.02 - Um sistema de modulação BFSK lida com bits de duração 1 ms e para transmitir o
bit “0” utiliza a frequência de 100 KHz (frequência mais baixa), com potência de 1 W. Obtenha as
frequência da portadora para transmitir o bit “1”, a expressão do sinal BFSK na representação
geométrica e a distância entre pontos nessa representação para:
a) BFSK ortogonal
b) BFSK não ortogonal
Nota prévia: convém respeitar esta definição n − m ≠ 1 , pois numa situação de pouca potência, o
ruído ao se introduzir no canal de transmissão, vai originar perturbações.
2π ( m − n ) = 1 , ocupa menor largura de banda, mas fica distorcido na presença de um canal com
ruido gaussiano.
2π ( m − n ) = 2 , ocupa maior largura de banda, mas resiste mais a presença de um canal com ruido
gaussiano.
Superior a 2 não vale a pena, pois desperdiça um recurso que muito importante sem que para isso
haja uma imunidade ao ruíde suficiente que justifique.
2π f H − f L Tb = nπ ∧ 2π f H + f L Tb = mπ ∧ n ≠ m
f f
( c + fΩ ) ( fc − fΩ ) ( c + fΩ ) ( fc − fΩ )
No tempo de Tb só se tem sL ( t ) ou sH ( t ) .
O problema surge quando sL ( t ) é zero, e se tem potência de sH ( t ) , o que pode levar a erros de
decisão. Consultar a teoria do slide MPB37, e ver a tabela do slide MPB36.
1
Como Tb = , fica f H = fb + f L = 1 kHz + 100 kHz = 101 kHz
fb
2
sL ( t ) = u2 ( t )
Tb
2
sH ( t ) = u1 ( t )
Tb
É a distância, d , que me garante a imunidade ao ruído. Define-se como sendo um bom canal de
transmissão aquele tenha um baixo valor de ruído gaussiano. Ao se aumentar a potência do sinal à
transmitir, por exemplo para o dobro, 2. 2 Eb , surgem apenas 2 lóbulos secundários no mesmo Tb
que mesmo somado ao nível de ruído, provoca poucos erros. Os erros de ISI SÓ ocorrem nos
tempos, e não nas frequências! Nas frequências tem-se é:
- o sinal somado com o ruido da transmissão;
- o efeito negativo ao aplicar um filtro na recuperação do sinal.
1 1
Resolução 3.02b) Sabendo que Tb = =
f b 1 kHz
3 3 3 3
2π ( f H − f L ) Tb = π ⇔ fH − fL = ⇔ fH = + f L ⇔ f H = (1 kHz ) + 100 kHz
2 4Tb 4Tb 4
f H = f c + f Ω = 100, 75 kHz
2
Consultando o slide MPB44, sei que d = 2 Eb 1 +
2, 4 Eb , para o BSPK, não ortogonal.
3
π
=0,2
(
s1 ( t ) = 2 PS cos 2π ( n + 2 [1]) f S t )
s1 ( t ) = 2 PS cos ( 2π ( n + 2 ) f S t )
s1 ( t ) = 2 PS cos ( 2π nf S t + 4π f S t )
(
s2 ( t ) = 2 PS cos 2π ( n + 2 [ 2]) f S t )
s2 ( t ) = 2 PS cos ( 2π ( n + 4 ) f S t )
s2 ( t ) = 2 PS cos ( 2π nf S t + 8π f S t )
TS
2 PS cos ( 2π nf S t + 4π f S t ) 2 PS cos ( 2π nf S t + 8π f S t ) dt
∫
0
[1] [ 2]
Cuidado com [1] e [ 2] , pois é um produto, e não fica em evidencia 2 PS , mas sim
2 PS x 2 PS = 2 PS .
http://www.wolframalpha.com/input/?i=cos%282*pi*f*%28n%2B2%29*t%29*cos%282*pi*f*%28
n%2B4%29*t%29
cos ( 4π f S ( n + 3) t ) + cos ( 4π f S t )
cos ( 2π nf S t + 4π f S t ) x cos ( 2π nf S t + 8π f S t ) = , e com n = 1 :
2
Assim
Ts cos ( 4π f S (1 + 3) t ) + cos ( 4π f S t ) Ts
2 PS ∫ dt = PS .∫ cos (16π f S t ) + cos ( 4π f S t ) dt
0 2 0
Cuidado com esta integração, pois preciso de ter em atenção o argumento da função trigonométrica,
1 1
assim preciso de ter em conta que tenho que multiplicar por e por , pois as respetivas
16π f S 4π f S
derivadas são para:
' '
[3] → sin (16π f S t ) = [16π f S t ] cos (16π f S t ) = 16π f S cos (16π f S t )
' '
[ 4] → sin ( 4π f S t ) = [ 4π f S t ] cos ( 4π f S t ) = 4π f S cos ( 4π f S t )
Como no meu integral não tenho os factores 16π f S e 4π f S , logo é preciso colocar na fracção.
Assim fica:
sin (16π f t ) TS sin ( 4π f t ) TS
S S
PS +
16π f S 0
4 π f S 0
0
0
sin (16π ) sin ( 4π )
TS PS + = TS PS [ 0 + 0] = 0 c.q.d.
16 π 4 π
Ts
Fiz no site Wolframalpha, para o calculo de ∫
cos (16π f S t ) + cos ( 4π f S t ) dt :
0
http://www.wolframalpha.com/input/?i=int%28cos%2816*pi*f*t%29%2Bcos%284*pi*f*t%29%2C
t%29
2 N +1 fb 22+1 fb
Resolução 3.03b) Neste caso a largura de banda é B = = = 4 fb
N 2
Exercício 3.04 - Para a sequência 001010011010 esboce a forma de onda do sistema MSK,
considerando m = 3 em f H e f L .
fb f
f H = ( m + 1)
4
( )
= 3 + 1 b = fb
4
fb f f
f L = ( m − 1) = ( 3 − 1) b = b
4 4 2
Para 00 : s ( t ) = − 2 PS sin ( 2π f H t )
Para 01 : s ( t ) = − 2 PS sin ( 2π f L t )
Para 10 : s ( t ) = 2 PS sin ( 2π f L t )
Para 11: s ( t ) = 2 PS sin ( 2π f H t )
Exercício 3.05 - Um sistema PCM binário envia impulsos a uma velocidade de 2 x 106 símbolos/s.
Se os impulsos em banda base tiverem uma formatação cosseno elevado a 100% , calcule as larguras
de banda necessárias nos seguintes casos:
a) Transmissão ASK.
b) Transmissão FSK (comutação entre duas portadoras a 100MHz e 104MHz).
Antes de começar, convém por as ideias em ordem. Nos exercícios anteriores estivemos a trabalhar
com modulação digital, e os sinais utilizados são do tipo NRZ (forma de onda retangular). Neste
exercício, em vez do sinal NRZ, vai se utilizar sinal de cosseno elevado. Não esquecer que com o
código de linha NRZ, o nosso sinal só toma valores de b ( t ) = ±1 .
Forma de onda em banda base, representado Forma de onda em banda base, representado
no espectro, em modelação em BPSK no espectro, em modelação em BPSK recorrendo
recorrendo se ao sinal NRZ se ao sistema de Cosseno elevado
rb
Sendo W a largura de banda do canal Nyquist, definido por W = , e BT = W (1 + α )
2
r r
BT = b (1 + α ) = b (1 + 1) = rb = 2 MHz
2
2
Banda base
Se houver potência na posição fc (em − f c não se considera, pois o sinal tem que ser causal) é
porque o sinal é “1”. Se não tiver é zero
É de se notar que a largura de banda necessária é o dobro do que o necessário, pois é preciso ter em
conta com a frequência negativa (apesar de fisicamente tais frequências não existirem, pois o sinais
são causais).
Estes sinais são ilimitados nos tempos ( sin c 2 , com duração de 2Tb ) , mas é limitado nas frequências.
É semelhante a modulação analógica AM (modulação em amplitude). As duas bandas estão
separadas por uma banda de guarda. E como se pode constatar não se tem lóbulos secundários.
Neste exercício, os bits são gerados em forma de cosseno elevado, e não em NRZ como na alínea
3.05a).
Logo, comparando o resultado da alínea 5a) e 5b), posso concluir que BT PSK = 2.BT ASK .
Aqui, neste exercício 3.05b, também é uma transmissão em PCM – codificação em impulsos
elevados para a transmissão.
Recordar – nesta altura dos estudos já se deve ter a capacidade de saber distinguir quando se está
no domínio dos tempos ou das frequências:
Exercício 3.06 - É utilizada modulação FSK para transmitir sinais binários com velocidade de 1200
bps através de uma linha telefónica. O sinal modulado deve estar contido na banda de 500 Hz a 2900
Hz. É utilizado um índice de modulação β de 0,7. Determine a largura de banda máxima admissível
para os impulsos binários modulantes. Supondo uma formatação cosseno elevado, qual o factor de
decaimento?
Resolução 3.06a) Este exercício é híbrido. Usa modulação digital (FSK, na codificação do sinal) e
modulação analógica (pois é nos dado o valor de β = 0, 7 ).
rb = 1 200 bps
Muito importante é perceber que o sinal é SEMPRE transmitido na forma analógica, pois as antenas
não têm a possibilidade de transmitir na forma digital. O sinal é que está na forma digital.
∆f k f An
Este é o índice de modulação (usado nos sinais analógicos), β = = = 0, 7 .
f máx f máx
s ( t ) FSK = 2 PS cos 2π f c t + b ( t ) 2π f i t ∧ s ( t ) M − FSK = 2 PS cos ( 2π ( 2i + n ) f s t )
[1]
[1] - é um sinal NRZ, mas este sinal é multiplicado por 2π fit , o que o torna num sinal FM.
Assim b ( t ) 2π f i t passou de sinal digital NRZ a um sinal analógico (sinal sinusoidal). Ou seja a
variação entre “-1” e “1” do sinal b ( t ) é que faz varias os parâmetros do sinal sinusoidal da
portadora.
Regra de Carson → BT = 2 ∆f + f máx
[ 2]
Assim, 2W ( β + 1) = 2 ( ∆f + f máx ) ⇔ W ( β + 1) = ∆f + W ⇔
BT
∆f ∆f
⇔ β +1 = +1 ⇔ β=
W W
Nota: W não é a mesma largura de banda utilizada no sistema de cosseno elevado, ou seja não é a
largura de banda em banda base.
Vou por isso distinguir o canal de Nyquist, notando desta forma W Canal Nyquist .
∆f ∆f
β= = ⇔ ∆f = β .W Canal Nyquist
f máx W Canal Nyquist
2 400 Hz
W Canal Nyquist
= ⇔ W Canal Nyquist
= BT BB = 705,9 Hz
2 ( 0, 7 + 1)
rb 1200
BT BB = (1 + α ) ⇔ 705,9 Hz = (1 + α ) ⇔ α = 0,177 = 18%
2 2
Numa transmissão hertziana, as frequências utilizadas na portadora tem que ser de valor elevado,
de forma a garantir uma melhor eficiência. Quando a transmissão é feita em cabo de cobre, é que as
portadoras podem ser de valor mais baixo.
A largura de banda para uma transmissão utilizando a técnica FSK, BT FSK , é igual a largura de
banda que é necessário aquando de uma transmissão de um sinal analógico em FM.
Resolução 3.06b) “Supondo uma formatação cosseno elevado, qual o fator de decaimento?”
É a largura de banda para que o sinal possa ser acomodado dentro da modulação em FM, pois
temos b ( t ) 2π f i t . Como se pode comprovar, b ( t ) varia no tempo, daí a afirmação de se tratar de
uma modulação FM. E em vez de se utilizar um código de linha NRZ, recorre-se a técnica de rol-off
(cosseno elevado) para que as laterais tenham um decaimento suave.
BT = 2 ( β + 1) f máx
∆f
E sabendo que o índice de modulação β é igual a , e em que:
f máx
A largura de banda dos pulsos do cosseno elevado tem que caber dentro deste espectro.
BT FSK 2 400 Hz
BT FSK = 2 ( β + 1) f máx ⇔ f máx = ⇔ f má x =
2 ( β + 1) 2 ( 0, 7 + 1)
f máx = 705,9 Hz
Exercício 3.07 – modulando o sinal a transmitir utilizando a técnica do 8-PSK, com f c = 2.106 Hz , e
uma potência de sinal de 2 PS = 1 mW
1
s ( t ) M − PSK = 2 PS cos 2π f ct + ( 2i + 1) π , i = 0, 1, 2, 3,...
M
Código 1
φ = ( 2i + 1) π
Gray M
0 00 ( 2.[0] + 1) 18 π = 18 π
0 01 ( 2.[1] + 1) 18 π = 83 π
0 11 ( 2.[ 2] + 1) 18 π = 85 π
0 10 ( 2.[3] + 1) 18 π = 78 π
1 10 ( 2.[ 4] + 1) 18 π = 98 π
1 11 ( 2.[5] + 1) 18 π = 181 π
1 01 ( 2.[6] + 1) 18 π = 183 π
1 00 ( 2.[7] + 1) 18 π = 185 π
2rb 2f
A largura de banda do canal é BT M − PSK
= = b.
log 2 ( M ) N
Assim sendo para a transmissão de um sinal modulado utilizando a técnica 8-PSK a largura de banda
do canal é:
2f 2f 2 ( 2.106 )
BT = b = c ⇔ BT 8− PSK = = 1,33 MHz
N N 3
1
A distância entre os pontos próximos é definida pela equação d = 2 ES sin π , e o M do
M − PSK
M
quociente do argumento da função trigonométrica é o número de fases necessárias, que neste
exercício é 8.
1
d 8− PSK = 2 ES sin π = 2,96.10−5
8
Para representar estes 4 símbolos, ( M = 8) , φ = ( 2i + n ) f s . Como não sei o valor de n , vou primeiro
calcula-lo:
π fb
fc = x fb ∧ f c = nf s ∧ fs =
N N
π fb
⇔ x fb = n x ⇔ n = π = 180
N N
Código φ = ( 2i + n ) f s
Gray
0 00 ( 2.[0] + 180 ) f s =
0 01 ( 2.[1] + 180 ) f s =
0 11 ( 2.[ 2] + 180 ) f s =
0 10 ( 2.[3] + 180 ) f s =
1 10 ( 2.[ 4] + 180 ) f s =
1 11 ( 2.[5] + 180 ) f s =
1 01 ( 2.[6] + 180 ) f s =
1 00 ( 2.[7] + 180 ) f s =
s (t ) = 2 PS cos ( 2π ( 2 + 180 ) f s t )
001 8− FSK
2 N +1 f b
A largura de banda do canal é BT M − FSK
= .
N
Para a transmissão de um sinal modulado utilizando a técnica 8-FSK, a largura de banda do canal é:
2 N +1 f b 2 N +1 f c 23+1 ( 2.106 )
BT M − FSK
= = ⇔ BT 8 − FSK
= = 10, 667 MHz
N N 3
1 2
⇔ d M − FSK = 2.N .Eb = 2.N . ( PS Tb ) ⇔ 2.N . PS . = 2,96.10−5
rb
8, 76.10 −10
Ps 8− FSK = . ( 2.106 ) = 292.10−6 = 292 µW
2. ( 3)
d 2 d 2
+
2 2
Como tenho 4 símbolos com a mesma distância, as que estão mais perto do centro, fica:
d 2 d 2
+ x 4
2 2
d 2 d 2 d 2 3d 2
+ x 4 + + x 4
2 2 2 2
Assim a potência é:
1 d 2 d 2 d 2 3d 2
ES = + x 4 + + x 4
2 2
M 2 2
Como são 8 símbolos, e devo de normalizar a energia de modo a me permitir realizar a comparação
com outros sistemas:
1 d d
2 2
d 2 3d 2
E S = + x 4 + + x 4
8 2 2 2 2
12 2 3 2
ES = .d = .d
8 2
1
E para o 8-PSK, d 8− PSK = 2 ES sin π = 1,33 Eb
8
A modulação 8-PSK é melhor que modulado em 8-FSK para a mesma largura de banda.
P: A escolha planar, em detrimento do circular, foi uma boa escolha, mas a disposição dos pontos
será a mais correta?
Vou rodar os 4 mais afastados e coloca lo nos eixos, mantendo a distância, pois só assim posso
comparar os dois sistemas, que é a capacidade de imunidade ao ruído:
Este 4 novos pontos distancian se do eixo em 1 + 3 ( ) d2 , pois cada uma delas agora só tem uma
componente.
Assim a potência é:
1 d d 2 d
2 2 2
E S = + x 4 + ( 0 ) + 1 + 3 x 4
8 2 2 2 ( )
d
2
ES = +
(
1+ 3 )
.d 2 = 1,183d 2
2
8
Como se pode constatar melhorou-se o sistema (pois aumentou-se a distancia entre os pontos) apenas
trocando a posição de alguns pontos, mas mantendo o resto das outras características do sistema.
fs
Figura 21 - Características do filtro. f Nyquist = ( f s é a taxa de símbolos).
2
τ
−
2 τ0
Rn (τ ) = σ e
+∞ +∞ τ
−
∫ R (τ ) .e ∫σ
− jωτ 2
e .e− jωτ dτ
τ0
Gn ( f ) = n dτ =
−∞ −∞
Integral de Fourier de ±∞
e− jωτ é o coeficiente que permite passar do domínio dos tempos para o domínios das frequências.
Nota a ter sobre notação matemática: os sinais de energia e de potência são disjuntos, ou seja,
quando ocorre um, não ocorre o outro. É essa a razão pela qual se utiliza sempre a designação de
potência, tanto para energia como para potência.
+∞ τ
− τ
∫σ
2 τ0
Assim Gn ( f ) = e .e − jωτ dτ . E como está em módulo, , existem dois intervalos:
−∞
τ0
0 τ +∞ τ
+ −
∫σ dτ + ∫ σ e .e− jωτ dτ
2 τ0 − jωτ 2 τ0
Gn ( f ) = Gni ( f ) = e .e
−∞
0
GN1 GN 2
0 τ 0 1
+ − jωτ +τ − jω
∫σ ∫σ
2 2 τ0
Assim para GN1 ( f ) = e τ0
dτ = e
dτ
−∞ −∞
1 1
Sabendo a regra da exponencial, que é τ − jω = − jω . E como não tenho o quociente que '
τ0 τ 0
1 2
anule − jω , pois tenho (1) , e sendo σ uma constante, fica:
τ0
0
1
1 τ − jω
0 τ0
τ − jω
e
∫σ
2
e τ0
dτ = (1) σ 2
1
−∞ − jω
τ0 −∞
0
1
+τ − jω
+( 0) 1 − jω 1
+ ( −∞ ) − jω
e τ0 e τ0 e τ0 e0 e −∞
GN1 ( f ) = σ 2 1 =σ2
2
=σ − −
1 [1]
1 1 − jω 1 − jω
− jω τ − jω − jω τ
τ0 −∞ 0 τ0 0 τ0
1 0 1 1 τ0
GN1 ( f ) = σ 2 − =σ2 =σ2 =σ2
1 1 1 1 1 − jωτ 0
τ − jω τ − jω τ − jω τ − jω
0 0 0 0
0 1 1 τ0
GN2 ( f ) = −σ 2 − = −σ 2 − = +σ 2
1 1 1 1 + jωτ 0
τ + jω τ + jω τ + jω
0 0 0
τ0 2 τ 0 2 τ0 τ0
⇔ Gn ( f ) = σ 2 + σ ⇔ Gn ( f ) = σ +
1 − jωτ 0 1 + jωτ 0 1 − jωτ 0 1 + jωτ 0
τ + jωτ 0 2 ) + (τ 0 − jωτ 0 2 )
2 ( 0
τ 0 (1 + jωτ 0 ) + τ 0 (1 − jωτ 0 )
= σ
2
⇔ Gn ( f ) = σ
(1 − jω τ )(1 + jω τ ) 1 + jω τ − jωτ − j 2 2 2
ω τ
0 0 0 0 0
2 2
τ 0 + jωτ 0 + τ 0 − jωτ 0
2 2τ 0σ 2
⇔ Gn ( f ) = σ Gn ( f ) = Gni ( f ) =
1− j 2 ω 2τ 0 2 1 + ω 2τ 0 2
−1
Nota 4.1.2 – no ruído este processo é o único que nos permite calcular a densidade espetral de
potência, porque não é um sinal determinístico.
Nota 4.1.3 – a transformada de um sinal real e par, origina também um sinal real e par.
Resolução 4.01b) A saída da função de transferência do integrador é dada pelo teorema de Parseval:
+∞ 2
Gno ( f ) = ∫ H ( f ) Gni ( f ) df
−∞
[1]
Gno ( f ) é a densidade espectral à saída do integrador. Utilizando o slide RMD4, sei que
Média ao quadrado
2 2τ σ
2
2 +∞ +∞ 2 +∞
n0 (T ) = N 0 = ∫ Gno ( f ) df = ∫ H ( f ) Gni ( f ) df = ∫ H ( f ) 0
2 2 df
−∞ −∞ −∞
1+ ω τ0
[1]
[1] - valor calculado na alínea anterior, e é a densidade espectral do ruído a entrada da função de
transferência (integrador).
2
2 1 − e − jωT
H(f ) = , e sabendo de que τ = RC (é o circuito eletrónico que faz a implementação) e
jωτ
que ω = 2π f , fica:
2 2
2 1− e ( )
+∞ − j 2π f T
2τ 0σ 2 +∞ 1 − e
( ) − j 2π f T 2τ 0σ 2
n0 (T ) = ∫ 2 d f = ∫−∞ j ( 2π f ) RC 2 df
( )
−∞ j 2π f RC 2
1 + ( 2π f ) τ 0
2
1 + ( 2π f ) τ 0
Os limites de integração de -∞ à +∞ deve se
a facto de ser um senocardinal
Nota 4.1.4: RC é o filtro integrador, que faz a seleção de uma banda infinita do ruído, uma faixa
estreita de forma a se poder calcular a densidade espectral do ruído (obtido pela sua
autocorrelação).
2
2 T 1 − e − j ( 2π f )T 2τ 0σ 2
Nota 4.1.5: se fosse nos tempos, seria n0 (T ) = ∫ 2 dt , em que os
0 j ( 2π f ) RC 2
1 + ( 2π f ) τ 0
limites de integração são de zero à “T” devido ao filtro integrador só permitir que só passe uma
faixa estreita.
−
jωT
jω2T −
jωT
e 2
e − e 2
jωT
−
jωT
1 − e− jωT , em que e 2 − e 2
Nota 4.1.6: Cálculo do filtro de transferência: =
jωτ jωτ 2
é a função seno.
− jωT
−j
ωT
j ω2T −j
ωT
j
ωT
−j
ωT
ωT
Sei que 1 − e =e 2
e − e
2
, e que e − e 2 = 2 j sin
2
.
2
2
−j
2π fT j 2π fT −j
2 π fT
e 2
e 2
−e 2
2τ 0σ 2
2 +∞
.
Assim n0 (T ) = ∫−∞ 2
df ,
j ( 2π f ) RC 1 + ( 2π f ) τ 0 2
2
Sei que e − jπ fT = e − j 2π fT = e0 = 1
2 +∞
n0 ( T ) = ∫
(2 2
j 2 sin 2 (π fT ) ). 2τ 0σ 2
df = ∫
+∞ ( sin (π fT ) ) .
2
2τ 0σ 2
df
2 2
−∞
j 2
( 2 π f RC ) 1 + ( 2π f ) τ 0 2 −∞ π 2 f 2 R 2C 2 1 + ( 2π f ) 2 τ 0 2
x = π fT → dx = π T df
2
2 2τ σ 2 +∞ sin ( x ) 1 1
n0 (T ) = 20 2
RC ∫−∞ x . 22τ 02 2 . π
T
dx
1 + 2 x π T df
T
Fazendo a mudança de variável, de forma a facilitar a visualizar uma definição mais simples,
2τ 0
a=
T
2 2τ 0σ 2 +∞ sin 2 ( x ) 1
n0 (T ) =
π TR 2C 2 ∫
−∞ x 2
.
1 + a2 x2
dx
+∞ si n 2 ( x ) 1
Esta primitiva, ∫ −∞ x 2
.
1 + a2 x2
dx , não é imediata, por isso está tabelada.
2τ 0
Esta foi a razão da utilização de a = , foi para ser mais fácil encontrar o respectivo valor na
T
tabela.
2 2τ 0σ 2 π π 2 π 2
Assim fica, n0 ( T ) = − 2 a − 2 a sinh a + π + 2 a cosh a
π TR 2 C 2
1 T 1 T 1 T
v0 (T ) = ∫
RC 0
s ( t ) + n ( t ) dt = ∫ s ( t ) dt + ∫ n ( t ) dt
τ 0 τ 0
τ
1 T VT 1 T
e o ruído é n0 ( T ) = ∫ n ( t ) dt
τ ∫0
A resposta impulsional do filtro é s0 (T ) = ±V dt = ±
RC τ 0
RC
2
VT
± RC
2
S0 0 s ( T )
Pelo slide RMD5, sei que ( SNR )0 = = =
N 0 n0 (T ) 2 n0 (T ) 2
Calculado em 1b)
V 2T 2
R 2C 2
( SNR )0 =
2τ 0σ 2 π π 2 π 2
− a − a sinh + π + a cosh
π T R 2C 2 2 2 a 2 a
−1
2 −1 −2 2 2
( SNR )0 = V Tτ 0 σ 2 − a − a sinh a + a cosh a
Exercício 4.02 - Considere um sinal cuja tensão oscila entre +V e -V e cuja probabilidade de ser
transmitido +V é de 3/4 e -V de 1/4. O sinal é acompanhado por ruído branco gaussiano.
a) Considerando que a tensão de decisão é Vt , em vez de 0 volts, escreva uma expressão para a
probabilidade de erro, Pe , supondo que receptor utiliza um integrador.
b) Calcule Vt que minimize Pe e determine Pe .
Resolução 4.02a)
3 1
p( +V ) = p( s01 ) = ∧ p( −V ) = p( s02 ) = ∧ s01 (T ) = +V ∧ s02 (T ) = −V
4 4
Logo a probabilidade foge do quadro da normalidade dos 50%
Como a probabilidade não é de 50%, vou ter que desenvolver uma expressão, tendo em atenção de
que vou utilizar um integrador como um filtro ótimo.
Na ausência de ruído, a “recepção” do sinal ocorre no ponto ideal. Com ruído ocorre ao longo da
descida da função (tanto na zona assinalado a azul ou a verde), e é caracterizado por
VT VT
s01 (T ) = ± no ( t ) ou s02 (T ) = ± no ( t )
τ τ
Se o sinal ocorrer na zona assinalado a azul, não há problemas, mas se ultrapassar a linha de decisão,
tem-se uma decisão errada (zona assinalada a rosa). Notar que se ocorrer assinalado a verde não tem
problemas, pelo contrário, até realça mais.
Qualquer ponto da função preenchido a rosa, é um ponto proibido para o sinal “1”, e a verde é
proibido para o sinal “0”.
VT VT
A saída é s01 (T ) = ∨ s02 (T ) = −
τ τ
Nota 4.2.1: a diferença entre s01 ( t ) e s01 (T ) , ou seja para outra situação qualquer, quando se tem
Pelo slide RMD27, a expressão geral total da probabilidade de erro, se a função tiver um
comportamento gaussiano, é:
Pe = p ( e | s1 ) p ( s1 ) + p ( e | s2 ) p ( s2 )
Como não sei onde poderá ficar, vou selecionar uma possibilidade ao acaso, pela linha preta, Vt .
Nota 4.2.3: é a probabilidade de errar com a transmissão de um determinado bit. É preciso ter
cuidado, pois tem se o hábito de se trabalhar com 50%, pensamos que é sempre igual. Neste
exercício tem se uma probabilidade de haver um com ¾ e outro com ¼, logo é preferível deslocar a
reta de decisão para onde há menos probabilidade de sair um determinado numero, zero ou um, de
forma a reduzir os erros.
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 136/370
3 1
Peso Peso
4 4
Nota 4.2.4: Em ( v0 ( t ) < Vt ) | s1 , tem se v0 ( t ) é o sinal à saída do integrador (tem ruído).
n0 (T2)
∞ e 0
2σ
∞
Pe = ∫VT f n0 ( T ) d n0 (T ) = ∫VT d n0 (T )
2
τ τ 2πσ 0
VT
Em que é o valor onde começa o ruído, mais abaixo que este valor não se pode ter, e n0 (T ) é
τ
no instante de tempo amostrado.
− n0 (T2) − n0 (T2)
3 VT
e 2σ 0 1 +∞ e 2σ 0
Fica Pe =
4 ∫τ 2
d
0 n ( T ) 4 ∫VT
+
τ 2πσ 0 2
d n0 (T )
2πσ 0
−∞
p ( s1 ) p ( s2 )
VT
Sabendo de que vo ( t ) = s0 (T ) + n0 (T ) ∧ n0 (T ) = vo ( t ) −
τ
s0 (T )
VT VT
n01 ( T ) = vo ( t ) − ∧ n02 (T ) = vo ( t ) +
τ τ
3 Vt 1 +∞
Pe =
4 ∫−∞
p (vo ( t ) | s1
d
vo )
( T ) + (
4 ∫Vt p vo ( t ) | s2 d vo (T ) )
p ( s1 ) p ( s2 )
em que Vt é a linha de decisão (limites de integração)
2σ 2 τ 2σ 2 τ
3 Vt e 0
1 +∞ e 0
Pe = ∫ d
o v ( T ) 4 ∫Vt
+ d vo (T )
4 −∞ 2 2
2πσ 0 2πσ 0
Mudanças de variável
Resolução 4.2b) O b ( t ) não é dado. Mas também não preciso, pois o que devo de fazer é
Para resolver este exercício, vai se escolher uma função qualquer, f (τ ) , e fica:
d x
dx ∫k
f (τ ) dτ . Se, por suposição a sua primitiva for g ' (τ ) , então g ' (τ ) = f (τ ) , e fica
d x d x d dg ( x ) dg ( k ) dg ( x )
∫
dx k
f (τ ) dτ =
dx
g (τ ) k = g ( x ) − g ( k ) =
dx dx
−
dx
=
dx
= f ( x)
=0
3 Vt 1 +∞
Pe = ∫
4 −∞
f ( x ) dx + ∫ f ( x ) dx ⇔
4 Vt
2σ 2 τ 2σ 2 τ
3 Vt e 0
1 +∞ e 0
Pe = ∫ d
o v ( T ) 4 ∫Vt
+ d vo (T )
4 −∞ 2 2
2πσ 0 2πσ 0
− vo (T ) −VT
2
− vo (T ) + VT
2
2
τ 2σ 2 τ
3 Vt e 2σ 0 1 +∞ e 0
d ∫ d
o v ( T ) 4 ∫Vt
+ d vo (T )
4 2πσ 0
2 2
2πσ 0
−∞
dPe
= =0
dVt dVt
− v (T ) −VT 2 VT
− vo (T ) −
2 Vt
− v (T )+ VT 2
− vo (T ) +
VT
2 +∞
o
τ τ o
τ
τ
3 e 2σ 0 2
e 2σ 0 2
1 e 2σ 0 2
e 2σ 0 2
. − + . − =0
4 2πσ 0 2 2πσ 0 2 4 2πσ 0 2 2πσ 0 2
−∞
Vt
d dg ( x ) dg ( k ) dg ( x ) d dg ( k ) dg ( x ) dg ( x )
g ( x ) − g ( k ) = − = = f ( x) g ( k ) − g ( x ) = − =− =− f ( x )
dx dx dx dx dx dx dx
dx
=0 =0
−Vt − VT VT − +∞ + VT
2 2 2 2
VT
− −∞ − − Vt +
τ τ
2σ 2
τ
2 2
2
τ
2
2 2
3 e 0
e σ 0
1 e σ 0
e σ 0
. − + . − =0
4 2πσ 0 2 2 π σ 2 4 2 π σ 2
2πσ 0 2
0
0
=0 =0
−Vt + VT
2 2
VT
− Vt −
τ τ
2σ 0 2 2σ 0 2
3 e 1 e
. + . − =0
4 2πσ 0 2 4 2πσ 0 2
1
Divide-se tudo por , e fica
4 2πσ 0 2
V 2T 2 V 2T 2
− Vt 2 + 2 − 2 2 −Vt 2 + V 2T2 2 + 2V 2T2 2 V 2T 2 V 2T 2
− Vt 2 + 2 − 2 2
V 2T 2 V 2T 2
− Vt 2 + 2 + 2 2
τ τ τ τ τ τ τ τ
2σ 0 2 2σ 0 2 2σ 0 2 2σ 0 2
3.e + −e =0 ⇔ 3.e =e ⇔
V 2T 2 V 2T 2
− Vt 2 + 2 − 2 2 V 2T 2 V 2T 2 V 2T 2 V 2T 2
τ
τ − Vt 2 + 2 − 2 2 Vt 2 + 2 + 2 2
τ τ τ τ
2σ 0 2
e 2σ 0 2
−
2σ 0 2 1
⇔ 3. V 2T 2 V 2T 2
=1 ⇔ e = ⇔
− Vt 2 + 2 + 2 2
3
τ τ
2σ 0 2
e
Vt VT
2
τ σ02 1 τσ 0 2 ln ( 3)
⇔ e = ⇔ Vt = −
3 2VT
τσ 0 2 ln ( 3)
A linha de decisão não está a zero, pois é Vt = − , e depende de 4 parâmetros (variáveis τ ,
2VT
σ 0 , V e T ) que acabam por definir a linha de decisão.
3 1
Como há mais hipóteses de haver mais “1” do que “0” ∧ , vou “empurrar” a linha de
4 4
decisão para a esquerda (zona dos zeros se fosse a probabilidade fosse de 50%, assinalado a preto).
τσ 0 2 ln ( 3)
Sabendo de que Vt = − , e substituindo VT em Pe , e tendo em conta de que, pelo slide
2VT
2 ∞ 2
RMD6, erfc ( x ) =
π ∫ x
e − u du , fica para o nosso caso
2σ 2 τ 2σ 2 τ
3 Vt e 0
1 +∞ e 0
Pe = ∫ d
o v ( T ) 4 ∫Vt
+ d vo (T )
4 −∞ 2 2
2πσ 0 2πσ 0
VT
vo (T ) −
x= τ , fica dx = d vo ( T )
2σ 0 2σ 0
VT
vo (T ) +
y= τ , fica dy = − d vo (T )
2σ 0 2σ 0
Assim,
VT
Vt −
e− x e− y
2 2
3 τ
1 +∞
Pe = ∫ 2σ 0 dx + ∫V + VT dy
4 −∞ π 4 t τ π
2σ 0
VT
Vt −
Os limites de integração mudaram, passaram de Vt para τ .
2σ 0
d v (T )
Cuidado, pois saiu 2πσ 0 2 , devido a mudança de variável que é ± o .
2σ 0
O 1º termo não é parecido, ao contrário do segundo. Para o primeiro, preciso de trocar o sinal.
Assim faço z = − x ∧ dz = −dx , e fica
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 142/370
e− z e− y
2 2
3 +∞ 1 +∞
Pe = ∫ VT dx + ∫V +VT dy
4 −Vt − τ π 4 t τ π
2σ 0 2σ 0
e− z e− y
2 2
2 3 +∞ 2 1 +∞
Pe = . ∫ VT dx + . ∫V + VT dy
2 4 −Vt − τ π 2 4 t τ π
2σ 0 2σ 0
τσ 2 ln ( 3) τσ 2 ln ( 3)
3 Vt − V +
Pe = erfc. − 2VT + 1 erfc. t 2VT
8 2σ 0 2 8 2σ 0 2
τσ 2 ln ( 3 )
Agora repondo o valor da variável Vt = − , substituindo fica:
2VT
VT τσ 2 ln ( 3) VT τσ 2 ln ( 3)
3 + −
Pe = .erfc. τ 2VT + 1 .erfc. τ 2VT
8 2σ 0 2 8 2σ 0 2
Resumindo, como a probabilidade de bit não é de 50% por cada bit, foi necessário fazer um
deslocamento da linha de decisão. Recorreu se a mudanças de variáveis para assim permitir chegar
a uma função conhecida.
Exercício 4.03 - Considere a transmissão do sinal ±V, com igual probabilidade. O ruído do canal
apresenta uma densidade espetral de potência de
Gno
Gn ( f ) = 2
f
1+
f1
Pela leitura do slide RMD11, sei que a função de transferência do filtro ótimo é
P* ( f ) − j 2π Tf P* ( f ) − j 2
ω
p ( t ) = s01 ( t ) − s02 ( t ) = V − ( −V ) = 2V
ω
T
ω
j 2π f + − j 2π f T = jfT − j 2π fT = jfT (1 − 2π )
2
ωT
T F T −j
2V .PT t − ←→ 2V 2 sin c (ωT ) .e 2
2 2 2
P( f )
p(t )
ωT ωT
−j +j
Fica P* ( f ) = 2VT sin c (ωT ) .e 2 .e + jωT = 2VT sin c (ωT ) .e 2
P( f )
ωT
+j
P ( f ) f − jωT
* 2
2VT sin c (ωT ) .e 2 .e − jωT f12 + f 2
Assim H ( f ) = K 1 + .e =K 2
Gno f1 Gno f1
ω
T
ω
Nota: j 2 π f + − j 2π f T = jπ fT − j 2π fT = jπ fT (1 − 2 ) = − jπ fT
2
f12 + f 2
2 (
H(f)=K 2VT sin c (ωT ) .e− jπ fT )
Gno f1
Resolução 4.03b) Pela leitura do slide RMD11, sei que a relação que permite minimizar o erro, γ 2 ,
é:
2
T − j 2π f 2
T
2
+∞
2VT sin c ω .e
p 2 (T ) +∞
P( f ) 2 df
γ = o 2 = ∫
2
df = ∫
σ o máx −∞ Gn ( f ) −∞
Gno
2
f
1+
f1
T − j 2π fT f
2
po2 (T ) T 2 2 2
2V T 2
2 =∫ sin c ω 2 .e 1 + f df
σ G
o máx 0 no
1
Função tabelada
T
4V 2T 2 1 f
2
4V 2T T) 0)
3 3
po2 (T ) T
4V 2T f3 ( (
=∫ 1 + df = f + 2 = (T ) +
− ( 0) + 2
σ 2
máx G T f G 3 f G 3 f 2
3 f1
o 0 no 1 n o 1 0 no 1
po2 (T ) 4V 2T T3 4V 2T 2 4V 2T 4 4V 2T 2 T2
2 = T + = + = 1 +
σ o máx Gno 3 f12 Gno 3Gno f12 Gno 3 f12
1 1 p 2 (T )
Pelo slide RMD15, Pe min = .erfc
0
2 8 σ o2 máx
1 1 4V 2T 2 T 2 1 V 2T 2 T2
Pe = .erfc 1 + = .erfc 1 +
min
2 8 Gno 3 f12 2 2Gno 3 f12
O sinal está corrompido por ruído branco gaussiano com Gni ( f ) = 10−6 V 2 / Hz.
2t
Para um vi ( t ) = s ( t ) = ± .
T
2t 2t 4t
Pelo slide RMD13, p ( t ) = s1 ( t ) − s2 ( t ) = −− =
T T T
K 2K
h (t ) = p (T − t ) = s1 (T − t ) − s2 (T − t )
Gn ( f ) N0
2 K 2 (T − t ) 2 ( T − t )
h (t ) = + 0<t ≤T
N0 T T
2 K 4 (T − t )
h (t ) = 0<t ≤T
N0 T
Cuidado, pois estou a lidar com um filtro adaptado, e não com um filtro óptimo. Com um filtro
óptimo seria necessária a utilização do DEP (densidade espectral de potência) do ruído.
+∞
Recordar que u ( t ) ⊗ v ( t ) = ∫ u (τ ) v ( t − τ ) dτ , ficando neste exercício:
−∞
t 8 K (T − τ ) 2 ( t − τ )
t
vo ( t ) = h ( t ) ⊗ vi ( t ) = ∫ h (τ ) s ( t − τ ) dτ = ∫ dτ
0
N0 T
0 T
[1]
h (τ ) s ( t −τ )
Nos limites de integração, pretende se saber qual é a função, por isso a utilização da variável “ t ” e
não de “ T ” (que nos daria um valor constante, pois seria um valor amostrado).
t t t
8K (T − τ ) 2 ( t − τ ) 8K (T − τ )( t − τ ) 16 K
vo ( t ) = ∫
N0 0 T T
dτ = ∫
N0 0
2
T 2
dτ = 2 ∫
N 0T 0
Tt − Tτ − τ t + τ 2 dτ
16 K
t t t t
2 ∫ [
vo ( t ) = Tt ] dτ + ∫ [ −Tτ ] dτ + ∫ [ −τ t ] dτ + ∫ τ 2 dτ
N 0T 0 0 0 0
16 K τ 3 16 K
t t t
t Tτ 2 tτ 2 2 Tt 2 t 3 t 3
vo ( t ) = Ttτ 0 − − + = Tt − 2 − 2 + 3
N 0T 2 2 0 2 0 3 0 N oT 2
8K 2 t 3
vo ( t ) = Tt −
N 0T 2 3
8K T T2 ( ) = 8K T 1 − 1 = 8K T 2 = 16KT
Com t = T , fica vo ( t ) =
N0 T 2
2
T T − ( )
3
N 0
3
N 0 3 3N0
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 148/370
2 K 4 (T − t )
h (t ) = 0<t ≤T
N0 T
O sinal é espelhado para a direita, mas não interessa, o que se pretende é saber o valor máximo
positivo para o bit “1”, ou o mínimo negativo para o bit “0”, no tempo T . Ou seja só nos interessa
no intervalo de t = 0 a t = T .
2t
Nota 4.4.2: vi ( t ) = s ( t ) = ± não é um sinal conhecido, e até pode ser em banda base.
T
Resolução 4.04b) Quanto maior o valor de T , menor o erro. Pelo slide RMD15, existe uma
relação ótima quando s2 = −s1 . Ou seja a simetria dos sinais verifica a condição de filtro ótimo.
Se não houvesse uma relação ótima (simetria nos sinais), teria que utilizar a definição do slide
RMD14,
2
po2 (T ) +∞
P( f ) 2
+∞
2
2 = ∫
σ o máx −∞ Gn ( f )
df =
N0 ∫ P( f )
−∞
df
1 Es
Pe min
= .erfc
2 N0
pois não depende do sistema de modulação (não sei se é em FSK ou PSK). Só sei que é binário.
2t
vi ( t ) = s ( t ) = ±
T
N0
Como sei que Gn ( f ) = e que Gn ( f ) = 10−6 V 2 / Hz , fica que N 0 = 2.10 −6 V 2 / Hz .
2
1 Es
Assim, com este dois dados, sei que Pe min
= .erfc −4
e tem se que Pe < 10 .
2 N0
4
Es T
1 3 2T
Fica .erfc
< 10
−4
⇔ erfc −6
< 2.10−4 ⇔ erfc −6 < 2.10
−4
2 N0 2.10 3.10
Es
Agora vou a tabela e vejo quanto é que vale , sabendo que o meu “y” vale “0,0002”:
N0
Mas este exercício não se pretende saber a relação de símbolos, logo não se quer saber do valor de
Es (e neste caso Es = Eb ) mas sim o valor do parâmetro “ T ” (tenho que inverter o sinal!).
2
2T ( 2, 625) .3.10 −6
> 2, 625 ⇔ T> ⇔ T > 10,33.10−6
3.10−6
2
2T −4
erfc −6 < 2.10
3.10
T > 10,33 µ s
Ou seja, num canal AGWN, necessito que T > 10,33 µ s para poder transmitir os sinais s1 ( t ) e
s2 ( t ) , respeitando a probabilidade de erro, Pe , ser inferior a 10−4 .
s1 ( t ) = A cos ( 2π f c t ) → "1"
s2 ( t ) = 0 → "0 "
no intervalo T = n / f c . Este sinal é corrompido por ruído branco gaussiano, de densidade espectral
de potência N 0 / 2 .
a) Determine a função de transferência do filtro adaptado.
b) Obtenha uma expressão para a probabilidade de erro.
N0 n
Resolução 4.05a) Com uma Gn ( f ) = e com T = . E é uma modelação ASK.
2 fc
Pela leitura do slide RMD11, sei que a função de transferência do filtro ótimo é
P* ( f ) − j 2
ω
1
A cos ( 2π f c t )
F
←
→ δ ( f − f c ) + δ ( f + f c )
2
ω
ω
2π fc T − j 2 2 π fc T
ApT t − T F
← → A sin c
.e
2 2 2
ωT − jπ fcT 1
P ( f ) = AT sin c .e ⊗ δ ( f − f c ) + δ ( f + f c )
2 2
T T
P ( f ) = A sin c (π ( f − f c ) T ) .e ( c ) + A sin c (π ( f + f c ) T ) .e ( c )
− jπ f − f T − jπ f + f T
2 2
P ( f ) − j 2
ω
2 K − j 2π fT T − jπ ( f − f c )T T − jπ f + f T
H(f )= .e 2 si n c ( π ( f − f c ) T ) .e + sin c (π ( f + f c ) T ) .e ( c )
N0 2
n
E com T = ,
fc
n n
n n n
2K fc sin c π ( f − f ) n .e fc sin c π f + f n .e− jπ ( f + fc ) fc
− j 2π f − jπ ( f − fc )
fc fc
H( f )= .e c + ( c )
N0 2 fc 2 fc
2 nπ f f
f
− j nπ fc −1 f − j nπ fc +1
f
nK − j fc
sin c nπ − 1 .e
H(f)= .e + sin c nπ + 1 .e
fc N0 fc fc
2
p 2 (T ) +∞
P( f )
Resolução 4.05b) o 2
σ o máx
= ∫
−∞
Gn ( f )
df
T T T
2 2 1 + cos ( 4π f c t )
P ( f ) = ∫ A cos ( 2π f c t ) dt = ∫ A2 cos 2 ( 2π f c t ) dt = A2 ∫ dt
0 0 0
2
1 A2 T e j 4π fct + e− j 4π fct
T T T
2
P ( f ) = A2 . ∫ 1 dt + ∫ cos ( 4π f c t ) dt = ∫ 1 dt + ∫0 dt
2 0 0 2 0 2
A2 T 1 e j 4π f c t e j 4π f c t
T T
A2 1 j 4π f t
T T T
2
∫ 1 dt + ∫ e c dt + ∫ e t 0 +
− j 4π f c t
P( f ) = dt = −
2 0 20 2 2 j 4π f c j 4π f c 0
0 0
2 A2 1 e j 4π f c T e j 4 π f c 0 e j 4 π f c T e j 4π f c 0
P( f ) = T + − + − −−
2 2 j 4π f c j 4π f c j 4π f c j 4π f c
2 A2 1 e j 4 π f cT 1 e j 4π f c T 1
P( f ) = T + − − +
2 2 j 4π f c j 4π f c j 4π f c j 4π f c
1 1 p 2T
Pelo slide RMD15, Pe min = .erfc 0
2
2 8 σ 0 máx
1 1 A2 2 sin ( 4π f cT ) 1 1 A2 sin ( 4π f cT )
Pe = .erfc . . T + = .er fc . . T +
min
2 8 2 N 0 j 4π f c 2 8 N 0 j 4π f c
Exercício 4.06 - Esboce as probabilidades de erro do BPSK coerente, QPSK coerente, DPSK, BFSK
coerente e BFSK não coerente em função de Eb / N 0 e faça comparações.
Resolução 4.06) PT
s b = Eb .
1 Eb 1 d2
Pe BPSK −C = PB BPSK −C = erfc = er f c
2 N 0 2 4N0
Det. Coerente Pois é binário
Es d2
Pe QPSK = Pe = erfc = erfc
MSK 2N 4 N0
0
( slide RMD 33) ( slide RMD 43)
Eb
1 −
Pe DPSK = Pe BPSK − NC = PB BPSK − NC = .e N 0
2
ortogonal Det. Não Coerente Pois é binário
diferencial ortogonal
M −1 Eb M −1 d2
Pe = PB = .erfc = .erfc
BFSK −C BFSK −C
2 4N0
2 N0 2
Slide RMD 39
Com o aumento de Eb / N0 , existe uma melhoria exponencial na diminuição de erros. Pagina 445 do
livro Simon Haykins.
Funções de base são funções que representam um determinado sinal, e representam se num eixo
ortogonal.
Um desvio de fase faz grandes desvios, mesmo sendo desvios baixos (a titulo de exemplo, basta um
desvio de 25º para ser considerado um grande desvio).
Exercício 5.01 – Uma ligação em micro-ondas transmite dados binários à taxa de 1Mbps. Se a
densidade espetral de potência de ruído à entrada do receptor for de, 10−10 V 2 / Hz , determine a
potência média da portadora para que Pe ≤ 10 −4 para DPSK e compare com a da BPSK coerente.
1 N0
Resolução 5.01) rb = 1 Mbits ⇔ Tb = = 10 −6 s e Gn ( f ) = = 10−10 V 2 / Hz .
rb 2
O detector coerente só faz uso da fase (BPSK), o que implica que é necessário detectar a portadora
com a fase (técnicas de sincronismo), faz uso de correladores (desmodulação seguido de integração).
1 PT
Consultando o slide RMD20, para o BPSK coerente, tem-se Pe BPSK − C
= Pe BFSK
= erfc s b
2 N0
Eb = PsTb
1 Eb Eb
= 2. (10 )
−4
Assim Pe BPSK − C
= erfc ⇔ erfc
2 N0 N0
y
x
Eb
Agora vou a tabela e vejo quanto é que vale , sabendo que o meu “y” vale “0,0002”:
N0
N0
E sabendo de que = 10−10 ⇔ N 0 = 2.10−10 V 2 / Hz
2
Eb Eb 2 2
Assim = 2, 63 ⇔ −10
2
= ( 2, 63) ⇔ Eb = ( 2, 63) .2.10−10
N0 BPSK − C
2.10 V / Hz
Eb BPSK − C
= 1,38.10−9 J
Eb 1, 38.10 −9 J
Eb = PT
s b ⇔ Ps = = −6
= 1, 38.10 −3 W Ps BPSK − C
= 1,38 mW
Tb 10 s
Não é pedido, mas poderia ter calculado a amplitude do sina de forma sinusoidal, como sei que
T
Eb = A2 b ,
2
A2 A2 A2
Ps Tb = Tb ⇔ Ps = ⇔ 1, 38 mW =
2 2 2
A = 52,5 mV
Nota 5.1.1:
O PSK tem duas direcções ortogonais (cosseno e seno), havendo por isso apenas o desvio de fase.
O FSK tem número elevado de portadores, pois usa as frequências.
Agora para o DPSK, que é na prática uma modulação ortogonal não coerente (e só é possível nesta
modalidade). Pois como se usa a fase, não se pode usar o detector coerente. Pretende-se Pe ≤ 10 −4 , o
objectivo é calcular PS .
ES
1 −
Utilizando o slide RMD31, Pe DPSK min
= .e 2. N0 , e sabendo que ES = 2.Eb , fica que
2
Eb Eb
1 − − Eb
Pe DPSK min
= .e N0 ⇔ −4
2.10 = e N0
⇔ ln ( 2.10−4 ) = − ⇔
2 N0
1
Como me é dito no enunciado que Tb = = 10−6 s e sabendo que Eb = PT
s b
rb
Eb 17, 034.10−10
Ps = = ⇔ Ps = 1, 7.10 −3 W
Tb 10 − 6 s DPSK min
A potência de portadora do DPSK tem que ser maior que a do BPSK, para a mesma qualidade.
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 159/370
Exercício 5.02 - A probabilidade de um bit estar errado é de 10−3 . Se a mensagem for constituída por
10 bits, calcule a probabilidade da mensagem se encontrar errada.
N 10
(
Pelo slide RMD51 → Pde estar certo = PC = 1 − PB(it ) ) ⇔ PC = (1 − 10 −3 ) = 0,99004488
Nota – no cálculo matemático, quando a << 1 , então podemos fazer a seguinte aproximação
N
(1 − a ) = 1 − a. N .
N 6
(
Pelo slide RMD51 → Pde estar errado = Pe = 1 − 1 − PB( it )
)
⇔ Pe = 1 − (1 − 10 −3 ) = 5, 98.10 −3
Pde estar certo = PC
Resolução 5.03b) 64 − PSK . Este exercício vai analisar a probabilidade de erro, não de bit a bit,
como foi analisado na alínea anterior, mas sim da palavra/símbolo. Pelo slide RMD54, tenho que ir
pelos limites. O tamanho da minha palavra é M = 64 .
M 64
32
Limite inferior, → PB( it ) ≤ 2 Pe ⇔ PB( it ) ≤ 2 Pe ⇔ PB( it ) ≤ Pe ⇔
M −1 64 − 1 63
63 63
⇔ Pe ≥ PB( it ) . ⇔ Pe ≥ (10−3 ) . ⇔ Pe ≥ 1,969.10−3 ≈ 0, 002
32 32
Pe
Limite superior, → PB( it ) > = 0, 006 , assim, fica 0, 002 ≤ Pe ≤ 0, 006 .
−3
⇔ Pe < 6.10
N N PB( it )
Eb
Exercício 5.04 - Pretende-se uma probabilidade de erro de 10−5 . Qual é a relação para os
N0
sistemas (de modulação) 16-PSK, 16-FSK, 16-QAM e QPR?
π
Sendo φi = ( 2i + 1) , então a definição do sistema de modulação do sinal em M − PSK é:
M
π
si ( t ) M − PSK = 2 Ps cos 2π f c t + ( 2i + 1) , i = 0, 1, 2, 3,...M − 1
M
Como nada é dito, vou supor que é não coerente, e pelo slide RMD48,
NEb π 4 Eb π
Pe M − PSK − NC
= erfc . sin ⇔ Pe 16 − PSK − NC = erfc . sin
N0 M N0 16
4 Eb π
Agora vou a tabela e vejo quanto é que vale .sin , sabendo que o meu “y” vale
N0 16
“0,00001”:
2
4 Eb π 4 Eb 3,125 Eb [15,81]
2
Eb Eb Eb
= 62,51 W → = 10.log ( 62,51) = 18 dB → = 48 dBm
N0 16 − PSK − NC
N0 16 − PSK − NC dB
N0 16 − PSK − NC dBm
Resolução 5.04b) Com 16-FSK (sistema de modulação M-FSK), N = 4 . Pelo slide RMD52,
detecção coerente
2N − 1 NEb −5 24 − 1 4 Eb −5 1 E
Pe M − FSK − C
= erfc ⇔ 10 = erfc ⇔ 2.10 = erfc 2. b
2 2N0 2 2N0 16 − 1 N0
2.10−5 E E
= erfc 2. b ⇔ 1,3 ( 3) .10−6 = erfc 2. b
15 N0 N0
Eb
Agora vou a tabela e vejo quanto é que vale 2. , sabendo que o meu “y” vale “0,000001333”:
N0
Eb Eb 2 Eb 11, 66
Assim, 2. = 3, 415 ⇔ 2. = [3, 415] ⇔ =
N0 16 − FSK −C
N0 N0 2
Eb Eb Eb
= 5,83 W → = 10.log ( 5,83 ) = 7 dB → = 37 dBm
N0 16 − FSK −C
N0 16 − FSK − C dB
N0 16 − FSK −C dBm
Resolução 5.04c) Com 16-FSK (sistema de modulação M-FSK), N = 4 . Pelo slide RMD52,
detecção não coerente
NE 4E Eb
2 N − 1 − 2 Nb0 24 − 1 − 2 Nb0 1 −2.
Pe M − FSK − NC
= .e ⇔ 10 = −5
.e ⇔ 2.10 −5
= e N0 ⇔
2 2 16 − 1
2 Eb
2.10−5 − 2E 2E 2E
⇔ = .e N0 ⇔ ln 1,3 ( 3) .10−6 = − b ⇔ − 13, 5278 = − b ⇔ 13,5278 = b ⇔
15 N0 N0 N0
Eb Eb
= 6, 764 W → = 10.log ( 6, 764 ) = 7, 78 dB
N0 16 − FSK − NC
N0 16 − FSK − NC dB
Eb
= 37, 78 dBm
N0 16 − FSK − NC dBm
E 10−5 E E
Pe 16− QAM = 2.erfc 0, 4 b ⇔ = erfc 0, 4 b ⇔ 5.10−6 = erfc 0, 4 b
N0 2 N0 N0
Eb
Agora vou a tabela e vejo quanto é que vale 0, 4 , sabendo que o meu “y” vale “0,000005”:
N0
Eb Eb 2 Eb 10, 433
Assim, 0, 4 = 3, 23 ⇔ 0, 4 = [3, 23] ⇔ =
N0 16 − QAM
N0 N0 0, 4
Eb
= 26, 08 W = 14,14 dB = 44,14 dBm
N0 16 −QAM
1 π2 E −5
π2 E
Pe QPR = .erfc b
⇔ 2.10 = erfc b
⇔
2 16 N 0
16 N 0
π 2 Eb
Agora vou a tabela e vejo quanto é que vale , sabendo que o meu “y” vale “0,00002”:
16 N 0
π 2 Eb π Eb Eb Eb 2
Assim, = 3, 015 ⇔ = 3, 015 ⇔ = 3,84 ⇔ = [3,84]
16 N 0 4 N0 N0 N0
QPR
Eb
= 14, 74 W = 11, 46 dB = 41, 46 dBm
N0 QPR
Mapa comparativo:
Assim pode se confirmar que o sistema de modulação QPR é pior do que o 16 − PSK − NC e o
16 − QAM . Pode-se concluir também que com a detecção coerente, tem-se pior desempenho.
Exercício 5.05 - Utilize a técnica da União dos Limites para obter uma expressão da probabilidade
de erro para o sistema (de modulação) 16-QAM. Compare o resultado com o obtido na teórica,
E
supondo b = 5 .
N0
1 d2
Pe QPSK = erfc ,
2 4 N0
1 M 1 d2
Pe ≤ ∑ erfc
k =2 2
k1
M
4 N0
Mas devido a falta de simetria, vou utilizar a expressão geral, slide RMD49:
1 M M
1 d2
Pe <
M
∑ ∑
k =1 j =1 2
erfc
kj
4 N0
j≠k
Assim,
4 N0
x 2 + erfc
2
10 . b
4 N0
( )
x 2 + erfc
2
13 . b
x 2
4 N 0
( )
5d 10d 13d
E E E 1 E
Pe Agrup . 1
= erfc 0, 4. b + erfc 1, 6. b + erfc 3, 6. b + erfc 0,8. b + ...
N0 N0 N0 2 N0
1d 2d 3d 2d
1 E 1 E E E E
... + erfc 3, 2. b + erfc 7, 2. b + erfc 2. b + erfc 4. b + erfc 5, 2. b
2 N0 2 N0 N0
N0
N0
2 2d 3 2d 5d 10d 13d
Eb
Como me é dito no enunciado que = 5 , fica que:
N0
1 1 1
( )
( ) ( )
Pe Agrup. 1 = erfc 2 + erfc 2 2 + erfc 3 2 + erfc ( 2) + erfc ( 4) + erfc ( 6) + erfc 10 + erfc 2 5 + erfc 26
2 2 2
( ) ( ) ( )
1d 2d 3d 5d 10d 13d
2d 2 2d 3 2d
Agora vou a tabela e vejo quanto é que vale “y” mediante cada “x” que é apresentado,
1 1 1
Pe Agrupamentodo do tipo 1 = 0,045500
+ 0,000063
+ 0 + ( 0,004677) + ( 0) + ( 0) + 0,000007
+ 0 + 0
1d 2d 3d 2
2 2
10d 13d
5d
2d 2 2d 3 2d
1 2 1, 6.E 1 2 1, 6.E
... +
2
erfc 10 .
4
( )
N
b
x 2 + erfc 5 .
2 4 N
b
x1
0 0
10d 13d
1d 2d 3d 2d
3 E E 1 E E
Pe Agrup . 2
= erfc 0, 4. b + erfc 1, 6. b + erfc 3, 6. b + erfc 0,8. b + ...
2 N0 N0 2 N0 N0
1d 2d 3d 2d
1 E 3 E E 1 E
... + erfc 3, 2. b + erfc 2. b + erfc 4. b + erfc 5, 2. b
2 N0 2 N N0 2 N0
0
2 2d 5d 10d 13d
Eb
Como me é dito no enunciado que = 5 , fica
N0
3 1 1 3 1
( ) ( )
2
( )
Pe Agrup. 2 = erfc 2 + erfc 2 2 + erfc 3 2 + erfc ( 2) + erfc ( 4) + erfc 10 + erfc 2 5 + erfc 26
2 2 2
2
( ) ( ) ( )
2d 2d 10d
1d 3d 2 2d 5d 13d
Agora vou a tabela e vejo quanto é que vale “y” mediante cada “x” que é apresentado,
3 3
Pe Agrupamentodo do tipo 2 = ( 0,045500) + 0,000063
+ 0 + 0,004677
+ 0 + ( 0,000007) + 0 + 0
2
2d 3d 2 2d
2
10d 13d
2d
1d 5d
Para os 4 pontos que faltam, representado pelo agrupamento 3, faz de igual modo. E por último,
somam-se todos os valores parciais obtidos em cada grupo.
Exercício 5.06 - Um sinal binário é transmitido em PSK, com potência 0,5 W, atravessando um
canal AWGN com N 0 = 10 −8 W / Hz . Na receção utiliza-se deteção coerente.
a) Supondo que a atenuação do sinal ao longo do canal é de 10 dB, determine a taxa binária de
modo que a probabilidade de erro seja inferior a 10−5 .
b) Qual o número de bits errados que se espera obter ao fim de 1 hora.
Ps
Resolução 5.06a) Pe PSK < 10−5 ∧ Ps PSK
= 0,5 W . Eb = PsTb ⇔ Eb = .
rb
= PB PSK
0,5 W
Ps Emissão em dB ( PSK − C )
= 10 log10 = −3, 01 dB
1W
−13,01 dB
−
Em Watt fica → Ps Recepção em W ( PSK −C )
= 10 10
= 0, 05 W
1 Eb −5 1 Eb −5
Eb
→ Pe PSK − C
< erfc ⇔ 10 < erfc ⇔ 2.10 < erfc
2 N0 2 N0 N0
Eb
Agora vou a tabela e vejo quanto é que vale , sabendo que o meu “y” vale “0,00002”:
N0
Eb 2
Assim, = 3, 015 ⇔ Eb PSK − C
= [3, 015] .10−8 ⇔ Eb PSK −C
= 90,9.10 −9 J
N0 PSK −C
Ps Recepção em W ( PSK − C )
Ps Recepção em W ( PSK −C )
Como Eb PSK − C
< ⇔ rb PSK
= ⇔
rb PSK − C
Eb
0, 05 W
⇔ rb PSK − C
= −9
.109 ⇔ rb = 550.103 ⇔
90, 9.10 PSK − C
rb PSK −C
= 550 kbps
Significa que em cada 100 000 bits transmitidos, existe 1 bit errado.
1 bit x 1, 98.109
Ora x = 5
⇔ x = 19 800 , em que x são os bits errados numa hora.
10
Pe PSK −C
ou x = rb PSK − C
x 3600 x 105 .
Exercício 5.07 - Uma fonte de dados binários gera zeros com probabilidade p0 = 0,8 e uns com
probabilidade p1 = 0, 2 . Os dados são transmitidos através de um canal com um diagrama de
probabilidades de transição desenhado na figura seguinte.
Resolução 5.07a) Um canal binário é aquele que tem em Rx e Tx apenas sinais “0” e “1”. Se fosse
símbolos, teria tantas linhas como símbolos.
O que significa Pe = p ( e | s1 ) ?
R: É a probabilidade, p , de decisão errada, " e " , de se enviar o sinal s1 , e este não ser desmodulado
Peso Peso
Rx
T x Rx Tx
Pe = p 0 | 1 p (1) + p 1 | 0 p ( 0 ) ⇔ Pe = ( 0, 7 ) . ( 0, 2 ) + ( 0,1) . ( 0, 8 ) ⇔ Pe = 0, 22
p1 = 0,2 p0 = 0,8
0,7 0 ,1
Pe = p ( e | s1 ) p ( s1 ) + p ( e | s2 ) p ( s2 )
Peso Peso
R x Tx Rx Tx
Pe = p 0 | 0 p ( 0 ) + p 1 | 1 p (1)
p0 =0,8 p1 =0,2
0,9 0,3
Figura 27 - Diagrama de canal ou matriz de transição.
Resolução 5.07c)
Pe = p ( e | s1 ) p ( s1 )
p1 = 0,2
Peso
Pe = p ( 0 |1) p (1)
=1 p1 = 0 ,2
Pe = 0, 2
Figura 28 - Diagrama de canal ou matriz de transição.
Exercício 5.08 - Considere um canal cujo diagrama de probabilidades de transição está desenhado na
figura abaixo. O recetor reconhece um terceiro símbolo, E (erasure). As probabilidades a priori são
p0 = 0, 6 e p1 = 0, 4 .
Resolução 5.08a) A probabilidade de detectar (acertar e erro na recepção quando deveria ser 1 ou
0):
Peso Peso
Rx
Tx Rx
T x
PC = p 0 | 0 . p (0) + p 0 | 1 . p (1) = ( 0,8 ) . ( 0, 6 ) + ( 0,1) . ( 0, 4 ) ⇔ PC 0 = 0, 52
0
p0 =0,6 p1 =0,4
Peso Peso
R x Tx Rx T x
PC 1 = p 1 | 0 . p (0) + p 1 | 1 . p (1) = ( 0,1) . ( 0, 6 ) + ( 0,8 ) . ( 0, 4 ) ⇔ PC 1 = 0,38
p0 =0,6 p1 =0,4
Peso Peso
Rx Tx
Rx T x
PC = p E | 0 . p (0) + p E | 1 . p (1) = ( 0,1) . ( 0, 6 ) + ( 0,1) . ( 0, 4 ) ⇔ PC = 0,10
E E
p0 =0,6 p1 =0,4
Nota 5.8.1 – a soma das probabilidades tem que dar 1. Vou confirmar:
PC 0 + PC 1 + PC E
⇔ 0, 52 + 0, 38 + 0,10 = 1 c.q.c.
Rx Tx
P: O que significa p0 = 0, 6 ?
R: Significa que os sinais gerados pela fonte, 60% são “0”. A soma das probabilidades dos ramos
de cada linha dá SEMPRE 1.
Resolução 5.08b)
Peso Peso
R x Tx R x Tx
PC = p 0 | 0 . p ( 0 ) + p 1 | 1 . p (1) = ( 0,8 ) . ( 0, 6 ) + ( 0,8 ) . ( 0, 4 ) ⇔ PC = 0, 8
p0 = 0,6 p1 =0,4
Peso Peso Peso Peso
Rx T x
Rx Tx
Rx
Tx
Rx Tx
Pe = 0, 2
Exercício 5.09 - Um sistema de receção coerente produz, na ausência de ruido de canal, o valor de 1
V na saída se for transmitido o bit “1” e -1 V se for transmitido o zero. A probabilidade de transmitir
o bit “1” é de 0,4 e a de transmitir o “0” é de 0,6. Se o ruido de canal for definido pela densidade de
probabilidade
π
k . cos .n , - 2 < n < 2
f (n) = 4
0 , outros
qual a probabilidade de erro produzida pelo sistema supondo a fronteira de decisão está a 0 V?
n0 2 (T )
−
2σ o2
e
A densidade de probabilidade da amostra é então f n0 (T ) =
2πσ o2
− n0 (T2 )
2
∞ e
2σ o
∞
A probabilidade de erro é Pe = ∫VT f n0 (T ) d n0 (T ) = ∫VT d n0 ( T )
2
τ τ 2πσ o
Sendo
π
k . cos .n , - 2 < n < 2
f (n) = 4
0 , outros
( e|s1 ) p( e| s2 ) p ( s2 )
p Peso 0,4 Peso 0,6
probabilidade de erro é:
1 π 0 π 1 π
Pe = ∫ k . cos .n d [ n ] = ∫ k . cos . ( n − 1) d [ n ] . 0,
4 + ∫ k . cos . ( n + 1) d [ n ] . 0 ,6
−1
4 −1
4 ( 1 )
p s
0
4
( s2 )p
p ( vo ( t ) <Vt )|s1 p ( vo ( t ) <Vt )| s2
Em que ±1 é o valor onde começa e acaba o ruído, mais abaixo que este valor não se pode ter, e n
é no instante de tempo amostrado. O zero é a zona de fronteira, daí o valor aparecer nos limites de
integração.
0 3 1 3
Pe = ∫ k . cos − π d [ n ].0, 4 + ∫ k . cos π d [ n ].0, 6
−1
4 0
4
3
0
3
1
Pe = k . − sin − π n .0, 4 + − sin π n .0, 6
4 −1 4 0
3 3
Pe = k. − − sin − π ( −1) .0, 4 − sin π (1) .0,6
4 4
2 2
Pe = k . − −
. 0, 4 − . 0, 6
2 2
2
Pe = .k ( 0, 4 − 0, 6 )
2
∞ π
E como o que se pretende é que ∫−∞
k . cos .n d [ n ] = 1
4
Exercício 5.10 - Um sinal binário é transmitido utilizando o sistema BPSK. Cada bit é transmitido
com recurso a uma portadora de 2 V de amplitude e a atenuação no canal utilizado para a
transmissão é de 20 dB. O ruído introduzido pelo canal tem uma densidade espectral de potência de
10−9 W/Hz.
a) Determine a taxa binária de transmissão de modo que a probabilidade de erro seja inferior a
10−6 ?
b) Resolva a alínea anterior supondo que o erro cometido na deteção do início de bit é de 6 %.
1 Eb
Resolução 5.10a) A probabilidade de erro para o BPSK é Pe BPSK − C
= .erfc , e é dito que
2 N0
1 Eb
Pe BPSK − C
= 10−6 → 10 −6 = .erfc
2 N0
Eb
Assim desenvolvendo, fica que 2.10 −6 = erfc , e utilizando a tabelo da função de erro, fica
N
0
que “y” é:
Eb Eb
Vou optar por = 3,36 ⇔ = 11, 29
N0 N0
N0
Como Gn ( f ) = 10 −9 W / Hz , e Gn ( f ) = ⇔ N 0 = 2.10−9 W / Hz .
2
Como a amplitude é de 2V e a atenuação é de 20dB, que significa que a perdas são de 100, fica que
2
PS = = 0, 02 .
100
Eb 22,58.10 −9 J
Como Eb = PS Tb , fica que Tb = = ⇔ Tb = 1,129.10 −6 s
PS 0, 02
1 1
Assim a taxa de bit é rb = = = 885 739 bit / s .
Tb 1,129.10−6 s
1 Eb 2 τ
Pe = .erfc . 1−
BPSK − C erro sincronismo bit
2 N T
0
1 Eb
E com τ = 6% e T = 100% . Assim fica Pe BPSK − C erro sincronismo bit
= .erfc . 1 − 2 0, 06
2 N0
1 Eb
Desenvolvendo fica Pe BPSK − C erro sincronismo bit
= .erfc .[ 0,88] , e como sem erro de sincronismo
2 N0
Eb Eb 3,36 Eb 2
de bit é = 3,36 , fica que = ⇔ = ( 3,8182 ) ⇔
N0 N0 0,88 N0
erro sincronismo bit
2
⇔ Eb = ( 3,8182 ) .N 0 ⇔ Eb = 14,58. ( 2.10−9 W / Hz ) ⇔ Eb = 29,16.10−9 J
Eb 29,16.10−9 J
Como Eb = PS Tb , fica que Tb = = ⇔ Tb = 1, 458.10−6 s
PS 0, 02
1 1
Assim a taxa de bit é rb = = = 685 940 bit / s , uma quebra de 23%!
Tb 1, 458.10−6 s
Exercício 5.11 - Um sinal binário é transmitido pelo sistema 16-QAM através de um canal com
ruído branco gaussiano de densidade espectral de ruído de 10−9 W/Hz. A potência do sinal de saída é
de 2 W e o cabo de transmissão tem uma atenuação de 0,03 dB/m à frequência de operação. A
distância entre emissor e recetor é de 500 m.
a) Qual a taxa binária máxima de modo que a probabilidade de erro seja inferior a 10−6 ?
b) Qual a probabilidade de bit errado?
c) Quanto em quanto tempo se espera ter um ter um bit errado na saída do recetor?
E
Resolução 5.11a) A probabilidade de erro para o 16 − QAM BPSK é Pe 16− QAM = 2.erfc 0, 4. b , e
N0
E
10−6 = 2.erfc 0, 4. b
N0
1 −6 E
Assim desenvolvendo, fica que .10 = erfc 0, 4. b , e utilizando a tabela da função de
2
N0
Cuidado com as pressas!
Eb Eb 3,552
Vou optar por 0, 4. = 3,55 ⇔ = = 31,5
N0 N0 0, 4
N0
Como Gn ( f ) = 10 −9 W / Hz , e Gn ( f ) = ⇔ N 0 = 2.10−9 W / Hz .
2
Como a amplitude é de 2W e a atenuação é de 15dB, que significa que a perdas são de 31,62, fica
que
2
PS = = 0, 06325
31, 62
Eb 63.10 −9 J
Como Eb = PS Tb , fica que Tb = = ⇔ Tb = 996, 05.10−9 s
PS 0, 06325
1 1
Assim a taxa de bit é rb = = = 1 004 kbit / s .
Tb 996, 05.10−9 s
Resolução 5.11b) A probabilidade de erro de bit tem um minorante e um majorante, e sabendo que
M = 2N , é
2N
1
. Pe M −QAM
≤ PB ≤ N2 . Pe M − QAM
N 2 −1
1 8
. (10−6 ) ≤ PB ≤ . (10−6 )
4 15
250.10 −9 ≤ PB ≤ 533.10 −9
1 1
Resolução 5.11c) O tempo de espera é TEspera = = = 1,88 s
PB PB .rb ( 533.10 ) . (1 004 kbit / s )
−9
[1]
considerado na teoria.
1 d2
Pe 8− PSK −C = .erfc
d12 2 4N0
1 d
Pe 8− PSK −C = .erfc
d12 2 4N
0
1
2 ES sin π
1 M
Pe 8− PSK −C = .erfc
d12 2 2 N0
π
ES sin
Pe 8− PSK −C
1
= .erfc 8 = 1 .erfc ES sin π
d12 2 N0 2 N0 8
1 ES π
Pe 8− PSK −C = 2 x .erfc . sin + .... ( ainda falta mais pontos )
2 N0 8
ES π
Pe 8− PSK −C = erfc . sin + .... ( ainda falta mais pontos )
N0 8
π π
Para o ponto 3, tenho que somar mais um ângulo (a função seno) e para o ponto 4, é mais
8 4
ES π
Pe 8− PSK −C = erfc . sin + ...
N0 8
ES π
... + erfc . sin + ...
N0 4
ES 3π
... + erfc . sin + ... ( ainda falta mais um )
N0 8
π 2
Como sin = , fica que
4 2
ES π 2.ES ES 3π
Pe 8− PSK −C = erfc .sin + erfc + erfc . sin + .... ( ainda falta mais um )
N0 8 4.N 0 N0 8
1
O ultimo é só um, por isso fica o , assim
2
ES π ES ES 3π 1 ES π
Pe 8− PSK −C = erfc . sin + erfc + erfc . sin + .erfc sin
N0 8 2.N0 N0 8 2 N0 2
π
Como sin = 1 , fica que
2
ES π ES ES 3π 1 ES
Pe 8− PSK −C = erfc . sin + erfc + erfc . sin + .erfc
N0 8 2.N 0 N0 8 2 N0
Uma das características desta técnica de modulação é que com o aumento do número de fases
ES
degrada a probabilidade de símbolo errado, se se mantiver constante.
N0
O aumento do número de fases não altera a largura de banda ocupada. Em contrapartida, como os
símbolos contêm mais bits o aumento de M permite usar débitos binários mais elevados, isto é, a
eficiência espectral aumenta.
ES
Resolução 5.12b) = 10 dB = 10 W .
N0
π
Pe 8− PSK −C = erfc 30. sin + erfc
8
( 15 ) + erfc 3π 1
30. sin + .erfc
8 2
( 30 )
1
Pe 8− PSK −C = erfc ( 2,096 ) + erfc ( 3,873) + erfc ( 5, 060 ) + .erfc ( 5, 477 )
2
Em Excel
erfc ( u ) Pe
2,096 043 482 898 620 0 0,00303418596213867000
3,872 983 346 207 420 0 0,00000004320463057827
5,060 296 603 737 590 0 0,00000000000082859434
5,477 225 575 051 660 0 0,00000000000000948574
Exercício 5.13 - Um sistema transmite dados à taxa de 2 Mbit/s através de um canal que introduz
ruído branco gaussiano com um densidade espetral de potência de 0, 01 ηW / Hz . A probabilidade de
Gn ( f ) = 0, 01 ηW / Hz = 0, 01.10−9 W / Hz
Pe ≤ 10 −6
2N 21
Em BT BPSK
= . f b = .2 MHz = 4 MHz . (Confirmar a definição!!)
N 1
2 2
A largura de banda para transmissão BT MPSK
é BT MP S K
= rb = . f b = 600 kHz
log 2 ( M ) N
Pág 395 do SH
2 MHz
Desenvolvendo, fica N = 2. ⇔ N = 6, 67 → N = 7
600 kHz
Para uma banda ser estreita, tem se problemas de taxa de erros. Mas como nada me é dito acerca
deste assunto não me vou preocupar com isso.
N .Eb 1
Pe M − PSK
= erfc . sin π = 10−6 , com PS NTb = NEb
N0 M
N0
Gn ( f ) = ⇔ N 0 = 2.Gn ( f ) = 0, 02.10−9 W / Hz
2
É a potência exigida como mínimo pelo sistema para ter esta taxa de erro.
Resolução 5.13b) É imposto uma potência máxima. A solução MPSK pode resolver a alínea.
O mais baixo, é o N = 1 .
N .Eb 1
Pe M − PSK
= erfc .sin π = 7, 5.10−5
N0 M
Se N aumentar, a Pe M − PSK
também aumenta, e o máximo é Pe M − PSK
= 10−6 .
Será Pe M − FSK
?
M
2N −1 N .Eb
Ortogonal e coerente, é Pe M − FSK
= .erfc e sei que PS = 5 dBm = 3,16 mW
2 2 N0
Não sei o valor de N . Como tenho N no argumento da função de erro e no coeficiente, vou ter que
utilizar a metodologia de tentativa e erro.
N = 1 → Pe
21 − 1 1.Eb 1
.erfc ([3,16 mW ]. 50.10 )
−9
= = .erfc
M − FSK
2 2 N0 2 2 ( 0, 02.10−9 )
1
N = 1 → Pe M − FSK
= . ( 0, 005108 ) = 0, 00255
2
3. 3,16 mW . 50.10−9
N = 3 → Pe
23 − 1 3.Eb 7
.erfc [ ( ] )
= = .erfc
M − FSK
2 2 N0 2 2 ( 0, 02.10 )
−9
7 7
N = 3 → Pe M − FSK
= .erfc ( 3, 44 ) = . (1,145.10−6 ) = 3,99.10−6
2 2
4. 3,16 mW . 50.10−9
N = 4 → Pe
24 − 1 4.Eb 15
.erfc [ ( ] )
= = .erfc
M − FSK
2 2 N0 2 2 ( 0, 02.10 )
−9
15 15
N = 4 → Pe M − FSK = .erfc ( 3,98 ) = . (18.10−9 ) = 135.10−9
2 2
2N 24
E como 135.10−9 é inferior a 10−6 . Assim BT M − FSK − NC
= . f b = .2 MHz = 8 MHz .
N 4
Exercício 6.01 - Considere o seguinte registo de deslocamento realimentado para gerar uma
sequência de pseudo-período. A taxa de chips é de 10 7 chips/s.
Resolução 6.01a) O modulo adição de 2, garante que se tenha como resto “0” ou “1”.
Conforme se pode verifica pela Figura 30, existem 4 flip-flops, logo m = 4 .
Sei pelo slide MME4, que com esta configuração, me é permitido obter 2m − 1 estados lógicos.
O “-1” deve-se ao facto de não poder ser aceite a combinação que tenha todos os dígitos a zero.
m
Logo N = 2 −1 = 15 .
Conforme slide MEE5
Sendo c ( t ) a forma de onda da sequência de máximo comprimento, o seu período é Tb = N .TC ( hip ) .
Conforme slide MEE5
Sendo f C ( hip ) = 107 , que é a taxa de chips, logo a duração de cada “chip” é TC ( hip ) = 10 −7 = 0,1 µ s .
Resolução 6.01b) A “sequência de saída” é a chave do código PN, ou seja, cada flip-flop fica com o
bit da sequência inicial, que é “1000”. Com o clock, existe um deslocamento para a direita. Como é
no inicio, o valor que está a entrada do primeiro flip-flop é “0”.
No 2º impulso de clock, a sequência que esta nos flip-flop desloca se para a direita, e para o 1º flip-
flop vai o resultado do OU do 3º e 4º flip-flop. Ou seja, como se tem “0” nos dois flip-flop, e usando
a tabela de verdade do OU, o resultado é “0”.
FF 3 FF 4 ⊕
0 0 0 FF1 FF2 FF3 FF4
0 1 1 Modulo-2 1 0 0 0 Output
0 0 1 0 0 0
1 0 1 0 0 0 1 0 0
1 1 0
De seguida o resultado completo. A cada linha, utilizar a tabela de verdade para se saber qual o valor
a colocar no primeiro flip-flop. Ver slide 10. O “Output” é a sequência PN a ser gerada.
16 1 1 1 0 0 0
17 0 0 1 1 0 0
18 1 1 0 1 1 0
Exercício 6.02 - A geração do código PN usado num sistema DS/BPSK é feito com um registo de
deslocamento com 19 andares. A probabilidade média de símbolo errado devida à interferência
intencional não deve exceder 10-5 .
a) Quanto vale o ganho de processamento do sistema, em dB?
b) Determine a margem de interferência, em dB.
Resolução 6.02a) DS/BPSK. A técnica a utilizar é a de sequência directa, numa modulação digital
binária BPSK.
Tem se 19 flip-flops, logo um m = 19 (a que se designa de chave PN, sendo na prática o valor 19 um
valor poderoso), e uma probabilidade ao erro devido ao ruído intencional de um interferidor hostil de
Pe SD / BPSK
≤ 10−5 .
Tb
Sei pelo slide MEE22 que o Processamento de Ganho é PG = . Esta definição permite avaliar a
Tc( hip )
Na Figura 33 pode-se verificar que em cada tempo de bit, a frequência varia N vezes (em que N é o
período da frequência do “chip”). Aqui já não se trabalha com o tempo de bit, mas sim com o tempo
de “chip”.
Na Figura 34, se transportamos o sinal para o domínio das frequências, obtém se um seno cardinal.
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 195/370
Procedimento:
Na 1ª modelação digital são utilizadas diversas técnicas de modulação, mas é com recurso a banda
estreita.
( b ( t ) ) pela portadora PN ( c ( t ) ) , o que provoca a necessidade de se utilizar uma banda muito mais
larga, pois quanto mais estreita é a banda no domínio dos tempos, maior é no domínio das
frequências. Conforme slide MEE 12:
m ( t ) = b ( t ) .c ( t ) = [ ±1] .[1] = 12 = 1
i ( t ) é a interferência/ruído.
A interferência por muita intensa que seja, ela também é espalhada pelo espectro. O nosso sinal por
muito pequeno que seja, é mais evidenciado, pois a sua energia está mais concentrada, conforme se
pode constatar na Figura 35. Na zona central, o lóbulo principal está mais sobressaído, que enquanto os
lóbulos secundários estão misturados com o sinal de ruído espalhado.
Assim sendo, apesar do nosso sinal ficar com características de ruído, um sistema receptor que
contenha a “chave” da forma como o sinal foi espalhado, consegue com alguma facilidade interpretar
no meio do marasmo, o sinal transmitido. A chave é designada por PN. Quanto maior, melhor.
Obviamente que a nível matemático não existe limites para o cálculo desta técnica, mas a nível físico
estamos limitados a possibilidade do sistema de espalhamento espectral ser fisicamente realizável.
PG =
Tb( it )
=
( N.T )=c ( hip )
Conforme slide MEE5
m
2 −1 = 524 287 ( é adimensional )
SD
Tc( hip ) Tc( hip ) N
Resumindo:
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 197/370
O nosso sinal é camuflado no ruído (sendo espalhado no espectro), e o receptor que tenha a chave
PN consegue desmodular o sinal, mesmo que para o conseguir recuperar a potência recebida seja
524 287 vezes menos que o valor transmitido (!), tendo uma probabilidade de erro Pe BPSK
≤ 10−5 .
Passando par um exemplo prático, se tivesse um equipamento a processar um sinal com um ganho
de 40 dB, durante uma transmissão, e utilizando a técnica do espalhamento espetral, o meu ganho a
saída do transmissor (SNR) seria de 40 + 57,2 = 97,2 dB, tendo a mesma Pe .
1 Eb
Pe BPSK
= erfc
2 N0
Eb
Em que é a margem de interferência sem a aplicação da modulação de espalhamento
N0
espectral.
Desenvolvendo, e sabendo que P não deve exceder 10-5 , e socorrendo me da tabela da função de
erro complementar:
Eb Eb
2 Pe = erfc ⇔ 2 (10−5 ) = erfc
BPSK
N0 N 0
É preciso
garantir
Eb
Agora vou a tabela e vejo quanto é que vale , sabendo que o meu “y” vale “0,00002”:
N0 BPSK
Eb Eb 2 Eb
= 3, 01 ⇔ = ( 3, 01) ⇔ = 9, 06
N 0 BPSK N0 N0
0,000 02 Valor linear, e é adimenrsional
Eb
→ = 10.log10 ( 9, 06 ) = 9,57 dB
N 0 dB
e é adimensional
Não confundir N (em que N é o período da frequência do “chip”) com N 0 , que é a constante de
ruido, são variáveis totalmente diferentes.
Sendo a probabilidade de erro para esta técnica de modulação de espalhamento espectral (slide 23):
1 Eb
Pe = erfc
DS/ BPSK
2 PJ Tc( hip )
Eb E Eb
Pelo slide MEE24 sei que = b . Então = 9,57 dB .
PJ Tc( hip ) N 0 PJ Tc( hip )
PJ PG
Define se por margem de interferência (jamming margin) a razão = . Desta definição
PS Eb N 0
obtém-se valores lineares, e para usar a definição de margem de interferência é necessário converter
para dB:
(
Margem de interferência ) dB = ( Ganho de processamento )dB − 10. log10 ( Eb
N0 )
PJ PG
PS
Nota – recordar do 12º ano que a notação para representar uma divisão de logaritmos é a diferença
do numerador pelo denominador.
PJ Eb
Assim a minha margem de interferência é de = PG dB − = 57, 2 dB − 9,57 dB = 47, 62 dB .
PS dB
N0 dB
Visto de outro modo com uma atenuação na potência do sinal origina de −47, 62 dB , consigo
A potência do ruído (margem de ruído) pode ser 57 867 (!) vezes superior a potência do meu sinal,
que mesmo assim consigo recuperar o sinal transmitido, tendo uma probabilidade de erro inferior à
10−5 .
Eb Eb T P P
= = b . S = PG. S
N 0 PJ Tc( hip ) Tc( hip ) PJ PJ
Conforme
slide MEE 22
1 Eb 1 PS Tb
Pe = erfc ⇔ Pe DS/BPSK = erfc
BPSK
2 N0 2 PJ Tc( hip )
Conforme slide MEE 23
PJ PG Eb P
Como = ⇔ = PG S , e sendo PG = 524 287 , fica:
PS Eb N 0 N0 PJ
Eb No
PS 2 P 9, 06
PG. = ( 3, 01) ⇔ S = = 1, 73.10 −5
PJ PJ 524 287
PS P 1
Sendo = 1, 73.10−5 , ou seu inverso é J = = 57 867 , e em dB é
PJ PS 1, 73.10−5
Valor linear, e é adimenrsional
Antes de ir para os próximos exercícios, vou fazer umo resumo de modo a compreensão dos
exercícios seja mais intuitivo.
A fonte gerador do código PN, e não confundir com o gerador de bits de sinais, gera a seguinte
sequencia:
E em cada TC poderá estar ou “0” ou “1”. Tenho uma determinada dimensão do meu código, notado
Apesar de haver “N” diferenciados pelas caixas de cor amarela e verde, é só para ajudar a visualizar.
Na realidade estes códigos são iguais, e são gerados pela fonte geradora de código PN.
Nota: O tempo de bit, Tb , tem que ser maior ou igual ao período vezes o tempo de chip. Mas
academicamente utiliza-se o igual, deixando cair o “maior”, ficando assim Tb = Tc( hip ) x N .
Sendo representado a verde e laranja, a totalidade largura de banda que o sinal ocupa.
Agora, se utilizar duas portadoras, fc1 e f c 2 , fica que
Agora, a partir deste modelo é só fazer a extrapolação. Quanto mais portadoras, maior será a largura
de banda.
O lado esquerdo é simétrico ao lado direito. Não o irei representar mais, mas isso não significa que
não exista.
Agora, se utilizar duas portadoras, fc1 e f c 2 , de 5 símbolos cada, fica com a seguinte representação:
Se esta introdução teórica tiver sido bem apreendida, já se pode avançar para o exercício 3, e
seguintes!
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 202/370
Exercício 6.03 - Um sistema FH/MFSK de saltos lentos é caracterizado pelos seguintes parâmetros:
Número de bits/símbolo: 4
Número de símbolos por salto: 5 (num rápido é salto por símbolo).
Número de bandas de frequência FH: 8
Calcule o ganho de processamento do sistema.
Exercício 7.12, página 537, do livro Simon Haykins
Os dados M (tons ou símbolos) em conjunto com “FH/ M − FSK ”, permite afirmar que se vai
utilizar o sistema de modulação que utiliza a técnica 16-FSK, e a técnica de espalhamento espectral
de salto em frequência. Como não fala em saltos em frequência, é porque é a versão lenta.
Antes de cada salto para outra frequência (provocado pelo código PN) é transmitido vários símbolos.
O dado “Número de símbolos por salto” para a resolução deste exercício não tem utilidade neste
exercício.
Figura 37 - Representação gráfica de um salto com 5 “chip” (neste caso 5 símbolos de frequências diferentes).
Cada chip tem um tempo de símbolo, e é sempre o elemento mais pequeno. Na prática é dado a taxa
binária. A cada salto é assim enviado 5 símbolos.
O próprio salto tem uma frequência central da frequência de salto, f Salto , que também é diferente
das frequências de cada “chip”. Pois cada símbolo tem-se uma posição diferente, ao que obriga a
que a portadora para cada símbolo seja na realidade f carry + f Salto 1 + f chip 1 , e obviamente
f carry − f Salto 1 − f chip 1 . f Salto não passa de uma frequência “central”, que não transporta qualquer
tipo de informação.
Cuidado, pois 01 11, são as posições que coincidem com a informação! Ou seja para transmitir 01
coloco a informação na posição 01. O mesmo se passa com 11.
Figura 38 - FH – Lento (slide MEE30). Para se ter 4 níveis, são necessários 2 bits.
Além dos “chip” terem frequências diferentes, o próprio salto precisa de uma frequência diferente.
Acabando com a teoria e regressando a exercício, consultando o slide MEE30, sei que a largura de
banda de um sinal FH/MFSK lento é
taxa de símbolos.
Wc( hip )
S-FH/ M − FSK binário
E pelo slide MEE29, sei que PG S-FH = , ficando
RS
2k M RS
PG = = ( 23 ) (16 ) = 128
RS
Neste exercício (de FH lento), 1º transmite-se os 5 símbolos (de 4 bits cada) e só depois é que salta
para outra banda de frequência FH.
Agora antes de avançar para o exercício 4, explicar a diferença entre o salto em frequência lento com
o rápido.
Temos um símbolo para enviar
Depois cada uma das partes, “chip”, é enviada em diferentes posições, de portadoras diferentes. Para
ser possível ver na figura, não coloquei a ultima frequência portadora, nem o espectro do lado
esquerdo.
Mas não, as parte em branco são preenchidas com outros sinais (continua a faltar o ultimo por falta
de espaço na folha, mas é só fazer uma extrapolação).
As frequências fc1 , f c 2 , …, f cn devem de ser ortogonais entre si. Mas será visto no exercício 8d).
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 207/370
Exercício 6.04 - Um sistema FH/MFSK de saltos rápidos é caracterizado pelos seguintes parâmetros:
Número de bits/símbolo: 4
Número de saltos por símbolo MFSK: 5 (num lento é símbolos por salto).
Número de bandas de frequência FH: 8
Calcule o ganho de processamento do sistema.
Exercício 7.13, página 538, do livro Simon Haykins
Consultando o slide MEE32, sei que a largura de banda de um sinal FH/ M − FSK rápido é
WC ( hip ) 2 k MK RS
E pelo slide MEE29, sei que PG = F-FH / M − FSK binário
, ficando PG = = 2 k MK
Rh Rh
Por comparação com o exercício 6.03, os parâmetros são os mesmos, apenas que este é através de
um processo rápido.
Tem se ganhos superiores (cerca de 33,2%), pois tem se uma largura de banda superior.
No exercício 6.03, o símbolo é a minha unidade, que enquanto neste exercício, o símbolo é dividido
em 5 chips. Não confundir o “chip” para o processo do lento, pois na situação do lento, cada símbolo
só tem uma frequência. No exercício 4, cada símbolo tem 5 frequências diferentes (esta quantidade
de 5 é especifico deste exercício, pois pode tomar valores diferentes, conforme o enunciado).
N
úmero de bits/símbolo = 4
WC( hip)
PG = F-FH/FSK binário
=
RS 1
Conforme slide MEE29 TS
(
2k . ( 2n ) . 5/ TS )=
PG =
1/ TS
( 2 ) . ( 2 ) .5 = 8.16.5 = 640
3 4
Valor linear, e é adimenrsional
A característica do processo rápido é a de permitir que vários utilizadores utilizem a mesma banda.
Por exemplo, na UMa tem-se um sistema de rede suportado pela tecnologia sem fio Wifi, em que
cada ponto de acesso tem a mesma frequência para comunicar com todos aqueles que lhe querem
aceder, sem que por isso haja troca de informação. Ao aceder ao ponto de acesso, este atribui lhe
uma chave única, e permite depois a comunicação. Não confundir a mesma frequência com o canal,
pois a tecnologia Wifi permite uma variação de canais (de um total de 13) para que se existirem
vários pontos de acessos no mesmo local, este não entrem em conflito.
E é de recordar que na presença de uma rede estruturada, por muito simples que ela seja, é sempre
necessária (obrigatório) a atribuição de uma chave que permite o acesso ao meio de forma a garantir
o estabelecimento de uma comunicação segura, de forma a não permitir que outros tenham acesso a
mesma.
A tecnologia CDMA, atribui um código como chave e a de FDMA atribui uma frequência específica.
Exercício 6.05 - Uma conversação gravada vai ser transmitido por um sistema SS de sequência
directa. O espectro da forma de onda de voz está limitado a 3 kHz de banda e na sua digitalização são
usados 128 níveis de quantização.
a) Determine a “chip rate” necessária para se obter um ganho de processamento de 20 dB.
b) Para a situação da alínea anterior, quantos andares são necessários no registo de deslocamento
para gerar a sequência PN?
Resolução 6.05a) DS-SS. “DS” significa sequência directa, e “SS” é do inglês “Spread-spectrum”
que significa espalhamento espectral.
Tendo por largura de banda f max = 3kHz , e como me é dito que é um sinal de voz, então trata se de
um sinal analógico.
“chip rate” é do inglês e é a taxa de “chip”, Rc( hip ) . O f c( hip ) é o número de saltos por símbolos. M
PG dB
= 20 dB ⇔ PG dB
= 10.log10 ( x ) = 20 dB ⇔ log10 ( x ) = 2 ⇔ x = 102
PG = x = 100
Valor linear, e é adimenrsional
Tb f C ( hip )
PG = = ⇔ f C ( hip ) = PG . f b
TC ( hip ) fb
Tendo 128 níveis, ou seja, tenho um sistema amostrado e quantizado a minha largura de banda para
poder realizar a transmissão é duas vezes a largura de banda da frequência máxima. É a que se
designa de frequência de Nyquist.
Fica M = 16 = 2n
⇔ =7
n
Quantidade de tons ou níveis Qt de bits por símblos
por símbolo.
s ( )
fb = f . n = 2. ( 3 kHz ) . ( 7 ) = 42 000 MHz
2.( f max ) fs n
PG
f C ( hip ) = = PG. f b = (100 ) . ( 42 000 MHz ) = 4, 2 chip / s
rb
Conforme slide MEE 22
É “chip” porque é um bit da sequência PN. Aqui, neste exercício, o elemento mais pequeno é o
“chip”, e não o bit.
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 211/370
Resolução 6.05b) Para resolver este exercício, convém dar uma leitura na pagina 509 do livro Simon
Haykins.
1 1
Tb = = = 23,81 µ s
fb 42 000 bit / s
1 1
TC ( hip ) = = = 238,1 ns
f C ( hip ) 4, 2 Mchip / s
Tb
Tb = N .TC ( hip ) ⇔ N= = 100
TC ( hip )
A sequência que vai ser gerada é N ≤ 2m − 1 . E para N = 100 , obtive m = 6, 6 , e este valor não pode
ser. Tem que ser um número inteiro e arredondado para cima! Assim m = 7 → 2m = 128 .
Ou seja, são necessários 128 flip-flops.
Se eu usa-se m = 6 , não poderia cumprir com o requisito de ter PG = 100 .
Exercício 6.06 - Um sistema FH/MFSK lento ocupa a largura de banda de 204,8 MHz. A taxa
binária dos dados de entrada é de 150 Kbits/s. Supondo a modulação 8-FSK, determine o número de
saltos em frequência e o ganho de processamento.
WC ( hip ) = 2k MRS
S-FH/ M − FSK binário
rb rb
1º preciso de calcular o valor de RS , e uso a definição RS = = .
log 2 ( M ) N
rb 150 kbits / s
Assim Rs = = = 50 000 = 50 kSímbolo / s .
N 3
Agora preciso de saber o valor de 2 k , que é o número de bandas para o salto em frequência (FH).
Qual é o valor de k ?
WC ( hip )
F-FH/ MFSK binário
Quanto ao 2º pedido, pelo slide MEE29, sei que PG = , ficando
RS
2k M RS
PG = = ( 29 ) ( 8 ) = 4 096 → PG dB
= 10.log10 ( 4 096 )
RS
Valor linear, e é adimenrsional
PG dB
= 36,12 dB
Exercício 6.07 - Um sistema FH rápido com FSK binário tem os seguintes parâmetros:
Débito binário da mensagem: 2400 bps
Saltos por bit de mensagem: 16 (num lento é símbolos por salto).
Multiplicação de frequência: 8
Ganho de processamento: ≥ 45 dB
- Ao ter “Saltos por bit de mensagem: 16”, significa que tem um K grande (não confundir com k ), e
em que salta 16 vezes de frequência de forma a conseguir transmitir a totalidade de um símbolo. O
símbolo neste exercício é composto por um conjunto de 16 bit.
- “Multiplicação de frequência: 8”, significa que depois de fazer o espalhamento espectral, ainda
alarga 8 vezes. Ler a página 139 do livro do Simon Haykins.
Consultando o slide MEE32, sei que a largura de banda de um sinal FH/MFSK rápido é
Mas aqui cuidado pois é preciso multiplicar por 8, pois é feito uma multiplicação de frequência:
WC ( hip )
E pelo slide MEE29, sei que PG F-FH/ BFSK = F-FH/ BFSK
, ficando
RS
Conforme slide MEE 29
2 k MK RS
PG F-FH/ BFSK
= x MF ⇔ PG F-FH/ BFSK = 2k MK x MF
RS
Conforme slide MEE32
PG dB
= 10.log10 ( x ) = 45 dB ⇔ log10 ( x ) = 4, 5 ⇔ x = 104,5 ⇔
PG F-FH/ BFSK
= 31 622, 78
Em BFSK, o M é 2 (é binário), pois tem dois tons de um bit cada, para o zero e o um.
k
PG F-FH/ BFSK 1 31 622, 78 1
Assim o número de largura de banda é 2 = . = . = 123,52
MK MF ( 2 )(16 ) 8
k = log 2 (123,52 ) k =7
rb rb
Resolução 6.07b) Como RS = = ⇔ RS = rb
log 2 ( M ) N
Exercício 6.08 - Um sistema FH rápido com FSK binário tem os seguintes parâmetros:
Débito binário da mensagem: 2500 bps
Saltos por bit de mensagem: 9 (num lento é símbolos por salto).
Multiplicação de frequência: 10
Número de bandas de frequência: 1024
Ao ter “Saltos por bit de mensagem: 9”, significa que tem um K grande (não confundir com k ), e
que cada símbolo salta 9 vezes de frequência antes de ser transmitido na sua totalidade.
rb rb
Como RS = = ⇔ RS = rb
log 2 ( M ) N
PG F-FH / BFSK dB
= 10.log10 (184,32.103 ) = 52, 66 dB
Resolução 8c) “Multiplicação de frequência: 10”, significa que depois de fazer o espalhamento
espectral, ainda alarga 10 vezes. E também é dito que são executados 9 saltos por símbolo.
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 216/370
fclock = K .RS x MF
fC = K x RS
Ou então assim: 1
T 2500 bps 1
TC ( hip ) = b = =
K 9 fC
1 1
Ficando assim f clock = = = 225 KHz
TPN 4, 4 ( 4 ) .10−6
f clock
∆f = = rb .K = ( 2500 bps ) . ( 9 ) = 225.102 = 22,5 KHz
MF
1 1
Ou ∆f = = 22,5 KHz
TC ( hip ) 44, 4 ( 4 ) µ s
Exercício 6.09 - Um sinal PCM é transmitido à taxa de 16 Kbit / s utilizando um sistema DS/BPSK,
com ganho de processamento não inferior a 30 dB .
a) Determinar a taxa de chips.
b) Sabendo que a potência de um interferidor é de 2 W, qual deve ser a mínima potência do sinal de
modo que a probabilidade de erro seja inferior a 10−6 ?
PG DS/BPSK dB
= 10.log10 ( x ) = 30 dB ⇔ log10 ( x ) = 3 ⇔ x = 103 ⇔
PG DS/ BPSK
= 1 000 W
1 1
Tb rb
TC ( hip ) = = = 16 kbit / s = 62,5.10−9 s = 62, 5 η s
PG DS/BPSK
PG DS/BPSK
1 000 W
1 Eb
Resolução 6.09b) Pe = erfc , e sabendo de que Eb = PS Tb e Pe = 10−6 ,
DS / BPSK
2 PJ .TC ( hip ) DS / BPSK
fica que:
PS Tb PS Tb 2 PJ .TC ( hip )
erfc = 2.10−6 ⇔ = 3,36 ⇔ PS = ( 3,36 ) .
PJ .TC ( hip ) PJ .TC ( hip ) Tb
usando a tabela da função de erro
2 ( 2 W ) . ( 62,5.10−9 s )
PS = ( 3,36 ) . = 22,58.10−3 = 22, 58 mW
16.103 bit / s
a) Supondo um canal com ruído branco gaussiano com N 0 = 10 −9 W / Hz , calcular o número de bits
errados esperados ao fim de uma hora de recepção do sinal se existir um desvio de 3% na detecção
do intervalo do bit?
1 Eb
Pe BPSK
= erfc = ?
2 N0
Se não se acertar no tempo de bit, no sincronismo da recepção, a integração é feita num atraso. Logo
a área da integração é mais reduzida.
E devido ao atraso pode ser este o sinal recebido (o problema só surge quando os sinais consecutivos
são opostos):
Na detecção de intervalo de 3% é o desvio devido a falhas nos circuito de sincronismo que ocorre no
correlador. Na prática, este problema ocorre com frequência, pois existe alguma dificuldade por parte
dos sistemas de não sofrerem a influência destes erros associados. A azul é a área que será integrado
no Tb , mas que não pertence ao bit. Como calcular τ ?
2 2 τ
2
1 Eb 2 τ 1 PS Tb
Pe = erfc 1 − = erfc 1 −
BPSK
2 N0 Tb 2 N0 Tb
Neste exercício, a dificuldade está em saber interpretar qual é o valor que Tb assume. Ora o valor é
0, 03 x Tb .
Preciso de calcular o valor de PS . Sei que a potência de um sinal sinusoidal é (slide MPB5):
2
A2 ( 0, 08 )
PS = = = 0, 0032 W
2 2
Assim:
1
1
PS
2
rb 2 τ 1 ( 0, 0032 ) ( 4.10−6 )
. 1 −
(
2. 0, 03 x T
b
3%
)
Pe = erfc
1 − = erfc
BPSK
2 N0 Tb 2 10 − 9 Tb
1 1
Pe BPSK
= erfc ( 3, 363) = 1,974.10 −6 = 987.10−3 BER
2 2
Como não existe erros fraccionados, a resposta correcta é [ Total erro ]numa hora = 889 BER
Resolução 6.10b) Nota a parte: na prática devido a esta modelação (BPSK), na modelação do
espalhamento espectral seria sempre em SD.
Exercício 6.11 - Um sistema FH / 64FSK transmite dados a uma taxa binária de 4 Mbit/s. Em cada
salto são transmitidos 3 símbolos. Pretende-se que o ganho de processamento do sistema seja de
pelo menos 30 dB .
1 000 W 1 000 W
Como PG S-FH / 64 FSK = 2k .M ⇔ 2k = ⇔ k = log 2
64 64
k = 3,97
4
k tem que ser um numero inteiro, e arredondado para cima. Assim o número de saltos é
2 k = 24 = 16
rb
Resolução 6.11b) RS = Rc ( hip ) e RS = .
log 2 ( M )
M
A largura de banda é BT M − FSK − NC optima
= MRS ⇒ B M − FSK = rb
log 2 ( M )
Assim
64
BT 64 − FSK − NC optima
= .4.106
log 2 ( 64 )
Wc( hip )
SFH/ 64 − FSK binário
(
= 2 4. BT 64 − FSK − NC optima ) = 682, 67.10 6
1 log 2 ( M ) 6
Resolução 6.11c) TC ( hip ) = = = = 1,5.10−6 s = 1,5 µ s .
RC ( hip ) rb 4.106
E para o tempo de cada símbolo da sequência PN, sabendo que em cada salto são transmitidos 3
símbolos
Ts − PN = 1,125 µ s
Resolução 6.11d)
Exercício 6.12 - Um sistema transmite símbolos à taxa binária de 250 Kbit / s . Supondo uma
potência recebida de −40 dBm e para uma taxa de erros de 10−6 , calcular:
a) A densidade espectral de potência de ruído de canal máxima permitida quando se utiliza o sistema
16-FSK.
b) A potência máxima do sinal de interferência quando se utiliza o sistema FH/16-FSK, que
transmite 4 símbolos por salto e utiliza 8 bandas de frequência.
1 −7 1
Sei que Eb = PS Tb , logo Eb = PS = 10 3
250.10
( ) ⇔ Eb = 4.10−13 J
rb
PS Rx dBm
−3 −4 −3 −7
PS Rx
= 10 10
. 10
= 10 .10 = 10 ⇔ PS Rx
= 10 µW
dos mili
Com M = 16 ⇒ N = 4.
Não me é dito se é com detecção coerente ou não, por isso vou fazer das duas formas.
2N −1 N .Eb
Pe MFSK-C Ortogonal
= .erfc slide RMD52
2 2 N0
N .Eb 2 4.Eb 2 −6 −9
Assim erfc
2 N 2 − 1 . Pe 16 FSK
= N
⇔ erfc = 4 .10 = 133, 3.10
0 2N0 2 −1
N0 MFSK-C
= 5, 75.10−14 W / Hz
N0
Assim Gn ( f ) = ⇔ Gn ( f ) MFSK-C = 2,875.10−14 V 2 / Hz
2
PJ
Slide MEE 29 N0 =
Wc( hip )
FH
rb rb 250.103
Slide MEE 28 Rc( hip ) = RS = = = = 62,5.103
log 2 ( M ) N 4
PJ dBm
= 10.log (1000 x 460.10−9 ) = −33,37 dBm
N . Eb
2 N − 1 − 2. N 0
Pe MFSK-NC
= .e slide RMD52
2
N . Eb N . Eb
−
2. N 0 2 −
2. N 0 2
Assim e = N . Pe ⇔ e = 4
.10 −6
2 − 1 16 FSK 2 −1
−
N . Eb
2. N 0 2 −6 N .Eb 2.10−6 4. ( 4.10−13 )
e = 4 .10 ⇔ − = ln 4 ⇔ N0 = −
2 −1 2.N 0 2 −1 2.10−6
2.ln 4
2 −1
8.10−13
N0 = − ⇔ N 0 MFSK-NC = 5, 054.10−14 W / Hz
2.10−6
ln
15
N0
Gn ( f ) = ⇔ Gn ( f ) MFSK-NC = 2,527.10−14 V 2 / Hz
2
N0 MFSK-NC
= 5, 054.10 −14 W / Hz
PJ = 404 ηW
Em dB é:
PJ dBm
= 10.log (1000 x 404, 28.10−9 )
PJ dBm
= −33,93 dBm
Comunicações Multiutilizadores
Exercício 7.01 - Um avião equipado com um sistema de espalhamento espetral salto em frequência,
com EIRPT = 20 dBW , transmite dados para um satélite à taxa de 100 bits/s. Um interferidor
terrestre transmite ruído gaussiano e de banda larga com EIRPJ = 60 dBW . Tendo em conta que
Eb
= 10 dB e que as perdas de percurso são semelhantes em ambos os sistemas,
N 0 requerido em dB
determine a largura de banda do sistema de espalhamento espetral de modo que a margem de ligação
seja de 20 dB .
Legendagem:
Prec _ s é a potência do sinal de interesse recebido.
λ
2
Para o sinal transmitido e para o sinal interferidor, a antena receptora é a mesma, logo
2
λ
Gtrans = Grec , e como a atenuação é a mesma (“percas de percurso iguais”), α = , simplifica
4π d
se na fracção.
Essa é a resposta a pergunta: as perdas de percurso só às posso desprezar porque as distâncias são
iguais neste exercício. Mas na prática, 99,99% dos casos isso não ocorre.
EIRP
Ptrans .Gtrans .Grec G .G G .G
Como Prec = , e sabendo que Prec = Ptrans . trans rec , em que o coeficiente trans rec
Lespaço _ livre Lespaço _ livre Lespaço _ livre
(ganho dos interveniente, a dividir pelas perdas de percurso) é devido ao sistema de antenas.
P
rec −avião _ T
EIRPavião _ T
G rec
PS EIRPavião _ T Prec − avião _ T Pavião _ T .Gavião _ T LAvião − satélite
= . = .
Psatélite _ J EIRPsatélite _ J Prec − satélite _ J Psatélite _ J .Gsatélite _ J Grec
Interferidor EIRPsatélite _ J L − satélite
Terra
Prec −satélite _ J
PS
Prec =
Lespaço _ livre
Primeiro vai se ver as perdas de percurso, L. Este valores não nos são dados no enunciado, porquê?
Porque é me dito no enunciado que as percas de percurso são iguais, LAvião− satélite = LTerra − satélite .
Estamos a operar a partir do satélite e não do avião, ou da Terra. Pois no avião, esta se a transmitir e
na Terra a receber.
E
M dB
= EIRPT dB − EIRPJ dB + WSS / FH dB − rb dB − b
N 0 requerido
Eb dB
N 0 recebido dB
Es E
= b
N 0 recebido dB N 0 recebido dB
Consultando a página 544 do livro do Simon Haykins, ou slide CM6, sei que a caracterização do
canal de rádio é:
E E Eb E
M dB
= b − b ⇔ = b +M dB
N 0 recebido dB N 0 requerido dB N 0 recebido dB N 0 requerido dB
Eb
é o que se exige ao sistema, é indirectamente a definição da taxa de erro admissível para
N 0 requerido
o sistema. Mas na prática não é possível de cumprir, e é devido a tal impossibilidade é que se dá uma
margem de ligação, M dB
.
Eb
Assim, = (10 dB ) requerido + 20
dB = 30 dB
N 0 recebido dB
M
Nota 7.1.1 - aqui já não tem o “W(att)” ou outra unidade qualquer, pois trata se de uma unidade de
medição adimensional (sem unidade). O dB é uma unidade logarítmica que indica a proporção de
uma quantidade física (geralmente energia ou intensidade) em relação a um nível de referência
especificado ou implícito. Uma relação em decibéis é igual a dez vezes o logaritmo de base 10 da
razão entre duas quantidades de energia.
Nota 7.1.2 - quando noto matematicamente que EIRPT = 20 dBW , o “W(att)” é um índice de
referência para a dimensão (unidade) física, conforme o é o dBi para uma antena isotrópica.
PJ
Pelo slide MEE24, define-se por margem de interferência (jamming margin) a razão .
PS
WSS / FH
Sei que PG = . Pretende-se WSS / FH .
rb
EIRPT
são os sinais de interesse e já me são dados em dB.
EIRPJ
Tenho que passar os outros valores lineares que faltam para dB,
Eb EIRPT WSS / FH
= 10.log10 .10.log10 = EIRPT dB
− EIRPJ dB
+ WSS / FH dB
− rb dB
N 0 recebido dB EIRPJ dB rb dB
E E
Como já vi, M dB
= b − b
N 0 recebido dB N 0 requerido dB
E
M dB
= EIRPT dB − EIRPJ dB + WSS / FH dB − rb dB − b
N 0 requerido dB
Eb
N0 recebido dB
20
20 dB = dBW
− 60
dBW
+ WSS / FH dB
− − 10 dB
20 dB
M dB EIRPT dB EIRPJ dB rb dB
WSS / FH dB
= 90 dBHz ⇔ WSS / FH em Hz
= 1 GHz
Ps .Tb
Eb = , e α tem valores práticos da ordem dos 10 dB.
α
PS
Nota 7.1.6 - Prec = é para um canal genérico, indiferentemente se o link utiliza ou não
Lespaço _ livre
cabo/fio de cobre. Com cabos o denominador, Lespaço _ livre , é as perdas no cabo.
Nota 7.1.7 – Estes cálculos não são validos para canais com desvanecimento, capitulo 8.
c 3.108 1
Resolução 7.02) f c = 12 GHz → λ= = = d = 40 000 km
f c 120 .108
40
O objectivo é calcular a potência recebida, sabendo a que foi enviada, Pt = 100 mW = −10 dB .
2
λ
Conforme o slide CM9, Prec = Ptrans Gtrans Grec .
4π d
Estação Terrestre Radio Farol Radio Farol Estação Terrestre
π 2 .η .∅ 2
Nota 7.2.1 – o ganho de uma parabólica é G = , em que ∅ é o diâmetro e o λ é o
λ2
comprimento de onda (velocidade da luz sobre a frequência).
Nota 7.2.2 - A abertura eficaz de uma antena é igual a área física vezes o rendimento,
Aeficaz = η . A física .
Ver slide CM9. Primeiro tenho que calcular dos ganhos das antenas (parabólicas).
2
λ2 2 4π 2 .ηtrans ∅ 4 π 2 . ( 0, 7 ) 1
.Gtrans = ηtrans .π . ( raio ) ⇔ Gtrans = . ⇔ Gtrans = 2
.
4
π λ2 2 1 4
Aeficaz
A física
40
π 2 . ( 0, 7 ) .1202
⇔ Gtrans = ⇔ Gtrans = 11 053, 96
9
ηrec
∅ 2
2
4π . ( 0,55 ) 10
⇔ Grec = 2
. ⇔ Grec = 868 525,18
1 2
40
λ
2
3
Prec = 960064260 7
640.π .10
Prec = 2,375 pW
Prec dB
= 10.log10 ( 2,375.10 −12 )
Exercício 7.03 - Uma ligação de rádio utiliza um par de antenas parabólicas de 2 m de diâmetro com
uma eficiência de 60% cada, como antenas receptoras e emissoras. Outras especificações da ligação
são a potência transmitida de 1 dBW , frequência da portadora 4 GHz, distância do emissor ao recetor
150 m . Calcule:
a) As perdas em espaço livre
b) O ganho de potência de cada antena
c) A potência recebida em dBW .
Exercício 8.1/2, página 589, do livro Simon Haykin
P
As perdas de percurso são, consultando o slide CM9: PL = α = 10.log10 trans .
path loss Prec
Os responsáveis pelas perdas globais são os cabos, percurso, espaço livre e SWR. E as perdas globais
são definidas por
2
λ
Neste exercício só se pretende as perdas no espaço livre (atenuação), α = . Sendo λ um
4π d
valor fixo, a atenuação só depende de d (distância).
2
3 .108
2 2
λ 40 .108 3 −9
Assim as perdas no espaço livre são α = = = = 1,58.10 W
4π d 4π (150 ) 160π (150 )
Nota 7.3.1 – quando se calcula o comprimento de onda, tem se como referencia a velocidade da luz
no vazio, mas de facto deve se ter em conta o meio em uso (logo mais lento).
Resoluções 7.03b) Como as características da antena que emite são iguais a que recebe, logo
2
Gtrans = Grec . Em que 0, 6 é a eficiência da abertura, e π . ( raio ) é a área física (comummente
λ2 λ2 λ2
Uma eficiência de 60% é 0, 6 . Aeficaz = .Gtrans = .Grec = .G , sendo:
4π 4π 4π
2
Aeficaz = 0, 6.π . ( raio )
2 2
∅ 4π 2 m 4π 2, 4π 2 2
Assim G
= ηtrans .π . . 2 = 0, 6.π . . 2
= 2
40 = 4 211 .
Grec =Gtrans
2 λ 2 3 3
A física
40
G dB é o ganho de cada antena, tendo elas o mesmo valor por terem características iguais.
Prec dB
= −14,5 dBW ∨ Prec em dBm
= −44,5 dBm
2
λ
α = define as perdas no espaço livre (atenuação).
4π d
Exercício 7.04 - Considere um recetor composto por uma antena, um amplificador de baixo ruído
(Figura de Ruido=1,7, Ganho=10), conversor de frequência (misturador que baixa a frequência, F=3,
G=5) e um amplificador de frequência intermédia (F=5, G=5000). A temperatura da antena é 50ºK.
G Amp = 5000 .
T2 T T4
A figuras de cada quadripólo é Te = T1 + + 3 + + ... , com T1 , T2 , T3 a temperatura de
G1 G1G2 G1G2G3
cada quadripólo. Assim
Pode se constatar que quanto maior o ganho de baixo ruído inicial ( 203 ), menor é o ruído total.
Nota 7.4.1 – Apenas para o conhecimento, um valor de antena de 50º K, ocorre apenas quando as
antenas estão no mesmo plano (paralelo), pois quando é apontado da Terra para o espaço é muito
baixo, e do espaço para a Terra é muito elevado.
Exercício 7.05 - O rácio potência da portadora com a densidade de potência do ruído C N 0 num
sistema de difusão de satélite no sentido directo é estimado como 85 dB-Hz. As especificações da
ligação são:
Calcule a margem da ligação (link margin) e diâmetro mínimo da antena parabólica para haver uma
receção satisfatória de TV assumindo que a antena tem uma eficiência de 55% e está a uma
temperatura de 310 ºK.
E
Resolução 7.05) b = 10 dB ∧ ηrec = 55% @ Tantena = 310 º K
N 0 requerido dB
3.108 1
Calculo do comprimento de onda, λ = = m.
120 .10 8
40
C
A relação da potência recebida da portadora pela densidade espectral de ruído é notada e o seu
N0
C
valor é = 85 dB Hz .
N0
2
C 1 λ
Consultando o slide CM12, = . EIRPSátelite .Grec . , em que k é a constante de Boltzman,
N 0 kTe 4π d
Prec
W
sendo o seu valor k = 1, 37.10−23 .
s
2
C 1 π 2 .η rec 2 λ
Assim, = .EIRPSátelite . ∅ .
N 0 kTe λ
2
4 π d
Eb Rb
N 0 recebido
C 1 1 2
∅2 = kTe . . . ( 4d )
N0 EIRPSátelite ηrec
2
85
W 1 1 7
∅ 2 mínimo = 1010 W . 1,37.10−23 ( 310 º K ) 47
. . . 4 4.10
s 0,
55
10
10
W
η d
k rec
EIRPSátelite
W 1 1
∅ 2 mínimo = ( 316227766 W ) .1,37.10 −23 .310 º K . . . ( 2, 56.1016 )
s 50118, 723 W 0,55
∅ 2 mínimo = 1, 247 m 2
Prec
Agora a margem de ligação. Consultando o slide CM13, sabendo que Eb = Prec .Tb = .
Rb
C Eb Rb
=
N0 N 0 recebido
Cuidado, pois ao passar para dB, o produto de logaritmo origina a sua soma
C E
= b + Rb dB
N 0 dB N 0 recebido
dB
E E
E sabendo que M dB
= b − b
N 0 recebido dB N 0 requerido dB
Eb E
= b +M dB
, fica
N 0 recebido dB N 0 requerido dB
C E
= b + Rb dB + M dB
N0 dB N 0 requerido dB
Rb dB
= 10.log10 (107 ) = 70 dBbit / s
C E
M dB
= − b − Rb dB
N0 dB N 0 requerido dB
M dB
= [85 dB ] − [10 dB ] − [ 70 dB ] = 5 dB
Tendo-se um ∆t = [ 0; 1 ms ] , e com os dados fornecidos pelo exercício, não se pretende saber o valor
da integração do espetro de Doppler (obtido em relação à função de dispersão pela média ao longo de
todos os atrasos):
∞
S H (υ ) = ∫ S (τ ;υ ) dτ
−∞
CM 27
Função de derivação
∞
Consultando o slide CM25, rh (τ ; ∆t ) = ∫ S (τ ;υ ) .e j 2πυ∆t dυ , e faz-se ∆t = 0 .
−∞
Usando a função da autocorrelação no tempo (transformada de Fourier):
0,1
S H (υ ) = ∫ S (τ ;υ ) dτ
−0,1
Como funciona o sistema: é enviado pelo emissor dois impulsos de banda estreita. No recetor, é feito
a autocorrelação com esses dois impulsos de teste, em que um dos sinais tem um atraso, conforme
slide CM23.
A faixa de frequência BCoerente , também designado por ∆f Canal , mostrada na Figura 41 é denominada de
largura de faixa de coerência do canal, e representa a faixa de frequência sobre a qual as
componentes espectrais de um sinal tendem a ter o mesmo ganho, ou seja, é a faixa na qual essas
componentes são fortemente correlacionadas.
Se um sinal transmitido tiver a largura de faixa menor do que a largura de faixa de coerência do
canal, este não sofrerá distorções e o canal será considerado não seletivo em frequência.
∞
E a integração é feita noutra variável: S H (υ ) = ∫ S (τ ;υ ) dτ .
−∞
CM 27
1 1
Resolução 7.06c) TCoerente = = =5s
BDoppler 0, 2 Hz
Se o sinal tiver uma duração de até 5 segundos entre cada impulso, vai haver distorção. O ideal é que
a duração entre impulsos seja maior. No estudo da tecnologia MIMO é feito uma abordagem mais
detalhada.
1 1
BCoerente = = = 1000 Hz
Tm 1.10−3 s
A partir deste valor, o sinal tem demasiada distorção, logo há demasiados erros.
Conclusão:
Quando pior for o canal, mais pequeno fica BCoerente . O efeito Doppler, a função tem duas variáveis,
e em que a função toma valores zero no intervalo −0,1 ≤ υ ≤ 0,1 Hz .
São estes efeitos que impõem limites nos sistemas. O ideal é chegar sempre na mesma frequência.
Mas na realidade tem-se espalhamento nas frequências. O recetor sofre uma variação aparente, a
que se designa de efeito Doppler. Consultar o slide CM17, para o movimento relativo entre o
transmissor e o recetor, e o slide CM22, em que a base é dependente do tempo e do atraso
provocado pelo efeito multipercurso. Um canal plano não introduz distorção (tempo coerente).
No slide CM23, Rh é um canal estacionário e só interessa o ∆t . Envia-se dois impulsos estreitos e
faz-se a correlação. O recetor mede os dois impulsos, fazendo o calculo, e obtendo assim o valor de
Rh .
Slide CM24, é a autocorrelação cruzada, o atraso, ∆t , entre os dois impulsos e a distancia, ∆f Canal .
Envia-se sempre sinais de testes para conhecer as características de canais (CM36). O
espalhamento são réplicas de fase diferentes. A ideia é anular a fase de atraso. Como se tem um
sinal conhecido na mensagem, e consegue-se descobrir a distorção, e consegue-se realçar o sinal de
interesse.
Exercício 7.07 - Um sistema de comunicação por satélite funciona a 4 GHz à taxa de 2 Mbit/s, com
um valor de EIRP de 40 dBW . A antena terrestre, caracterizada por uma parabólica de 2 m de
diâmetro e eficiência de 40 %, está a uma temperatura de 300 °K.
2
3
2
c 3 λ 40
Como λ = , então λ = ,e α = , então α = 6
= 27, 49.10−21 .
fc 40 4π d 4π ( 36.10 )
Em dB é α dB
= 10.log10 ( 27, 49.10−21 ) = −195, 6 dBW
2 2
∅ 2
Assim, e sabendo que Afísica = π . , fica que A física = π . = π m2 .
2 rec
2
4π 4π 4π
Sabendo que G = Aeficaz . 2
, fica que Grec = Aeficaz . 2
= (1, 256 m 2 ) . 2
λ rec λ 3
40
EIRPtrans
A potência recebida, e em dBW, é Prec dB = Ptrans dB + Gtrans dB + Grec dB + α dB
Slide CM09 (formula de Friis)
Cuidado pois em dB é SOMAS!!!
Prec dB
= EIRPtrans dB
+ Grec dB
+α dB
= EIRPtrans + Grec dB
+α dB
Prec dB
= ( 40 dBW ) + ( 34, 45 dBW ) + ( −195, 6 dBW )
Prec dB
= −121,11 dBW
Eb
rb = 2 Mbit / s ∧ @ Tantena = 310 º K ∧ = 12 dB
N 0 requerido dB
E E
M dB
= b − b
N 0 recebido dB N 0 requerido dB
E
Falta-me um termo, que é b .
N 0 recebido dB
Sei que, linearmente, a relação da potência recebida da portadora pela densidade espectral de ruído é
C C 1
notada e é definido por = .Prec .
N0 N 0 kTe
C Eb rb
E sei também que, linearmente, = .
N 0 N 0 recebido
1 E r
Assim vou relacionar estas duas definições .Prec = b b .
kTe N
0 recebido
Sei que rb , envio como uma taxa de dados, e que em dB é rb dB = 10.log10 ( 2.106 ) = 63 dBbit / s .
W
E sabendo que a constante de Boltzman, k, é k = 1, 37.10−23 , e que Te = @ Tantena = 310 º K .
s
E P Eb P 1 182,35.106
Ficando b .rb = rec ⇔ = rec . = = 91,17
N 0 recebido kTe N 0 recebido kTe rb 2.106
Eb E
= 10.log10 b = 10.log10 ( 91,17 ) = 19, 6 dB
N0
N 0 recebido dB recebido
E E
Assim, a margem de ligação é M dB
= b − b = 19, 6 dB − 12 dB = 7, 6 dB
N 0 recebido dB N 0 requerido dB
Exercício 7.08 - Uma ligação por micro-ondas opera a 5,8 GHz e 14 dBm de potência isotrópica
radiada equivalente. A transmissão, a 25 Kbit/s, é realizada com espalhamento espetral de sequência
direta, DS/BPSK, com 50 Mchip/s. O recetor está a 10 Km de distância do emissor e utiliza uma
antena parabólica de um metro de diâmetro com 60% de eficiência.
b) Calcular a margem de interferência obtida e a distância mínima a que deve estar o interferidor
considerando que opera com a mesma potência isotrópica radiada equivalente que o sistema em
causa.
2 2
c 3 λ 1 3
Como λ = , então λ = , e α = , então α = 4
. = 169, 42.10−15 .
fc 58 4π d π .4.10 58
Em dB é α dB
= 10.log10 (169, 42.10 −15 ) = −127, 7 dBW
2
4π 4π π .∅
Greceptor = Aeficaz . 2 = η . A física . 2 = η . = 0, 6. ( 3 689 ) = 2 213, 4 W .
λ λ λ
14 dBm
A potência, linear, isotrópica radiada equivalente é EIRPtrans = 10 10
= 25,11 mW .
Assim a potência, linear, recebida é Prec = EIRPtrans .Grec .α = ( 25,11.10−3 ) . ( 2 213, 4 ) . (169, 42.10 −15 )
Prec = 9, 42.10 −9 W
Prec dB
= EIRPtrans dB
+ Grec dB
+α dB
= 44 dbW + 33, 45 dbW − 127, 7 dBW = −50, 25 dBW
Eb
A probabilidade de erro fornece-me o valor de :
N0
1 Eb
Pe BPSK −C = PB BPSK −C = erfc
2 N 0
Det. Coerente Pois é binário
Pág 378 do SH
Eb Eb
= 3,36 → = 11, 29
N0 N0
E E
Cuidado, pois existe o b eo b . Qual deles é este que acabo de calcular?
N 0 recebido dB N 0 requerido dB
E E
Éo b , e pretendo o b .
N 0 requerido dB
N 0 recebido dB
E E
Como M dB
= 5 dB , e sabendo que a definição é M dB
= b − b
N 0 recebido dB N 0 requerido dB
Eb E
=M dB
+ b =M dB
+ 10.log10 (11, 29 ) dB = 5 dB + 10,527 dB
N 0 recebido dB N 0 requerido dB
Eb
= 15,527 dB
N 0 recebido dB
E
Agora, num valor linear é b = 35, 7
N 0 recebido
P 1 Eb
Como sei que Eb = rec , e que Pe = erfc
rb DS/BPSK
2 PJ Tc( hip )
CM 13
PJ = 527, 7.10 −9
PJ dBm
= 10.log10 (1000 x PJ ) dBm = −62, 78
Teoria da Informação
1 1
a) p0 = , p1 = ;
2 2
2 1
b) p0 = , p1 = ;
3 3
1 1
c) p0 = p1 = , p2 =
4 2
Resolução 8.01a) Consultando o slide FTI3, sei que I k é a autoinformação, ou seja a informação
1 1 1 1
I 0 = log 2 = log 2 = 1 bit ∧ I1 = log 2 = log 2 = 1 bit
p1 1 p2 1
2 2
1 1
Resolução 8.01b) I 0 = log 2 = log 2 = 0,58 bit
p1 2
3
1 1
I1 = log 2 = log 2 = 1, 585 bit
p2 1
3
1 1
Resolução 8.01c) I 0 = I1 = log 2 = log 2 = 2 bit
p1 1
4
1 1
I 2 = log 2 = log 2 = 1 bit
p2 1
2
1 1 2
Exercício 8.02 - Seja um alfabeto de M = 5 símbolos com probabilidades: p1 = , p2 = , p3 =
8 4 5
1 1
, p4 = , p5 = . Calcule:
8 10
1
Resolução 8.02a) Pelo slide FTI5. I k = log 2 bit .
pk
1 1 1 1
I1 = log 2 = log 2 = 3 bit ∧ I 2 = log 2 = log 2 = 2 bit
p1 1 p2 1
8 4
Nota explicativa: I1 = 3 bit é a informação transportada no envio do símbolo 1.
1 1 1 1
I 3 = log 2 = log 2 = 1,32 bit ∧ I 4 = log 2 = log 2 = 3 bit
p3 2 p4 1
5 8
1 1
I 5 = log 2 = log 2 = 3, 32 bit
p5 1
10
Quanto maior a probabilidade, menor é a informação. Por exemplo p = 1 , uma função sinusoidal,
não tem informação.
símbolos) média por símbolo da fonte, ou seja, embora não possamos prever qual o símbolo que a
fonte irá produzir, em média espera-se H bit de informação por símbolo ou NH bit numa mensagem
de N símbolos (N elevado). Se a fonte apenas emitir um símbolo, não se tem informação.
Pelo slide FTI5. O valor médio para todos os I k é:
M M
1
H ( X ) = E [ I k ] = ∑ pk I k = ∑ pk log 2 bit / símbolo
k =1 k =1 pk
5
Assim, H ( X ) = ∑ pk I k = p1 .I1 + p2 .I 2 + p3 .I 3 + p4 .I 4 + p5 .I 5
k =1
1 1 2 1 1
H ( X ) = . ( 3) + . ( 2 ) + . (1,32 ) + . ( 3) + . ( 3, 32 )
8 4 5 8 10
Mesmo não sabendo quais são os símbolos transmitido, sei a cadência de transmissão de bit por
símbolo, 2,11 bit / símbolo , e não é bit binário (binit) mas sim bit de informação. Numa transmissão
o que interessa é a média.
H ( X ) só atinge o seu valor máximo quando todos tiverem a mesma probabilidade.
Exercício 8.03 - Suponha que uma fonte tem M = 3 símbolos com probabilidades: p1 = p, p2 = p3 .
Mostre que H ( X ) = Ω ( p ) + 1 − p .
Resolução 8.03) Como p1 = p , o que seria p2 = 1 − p se só houvesse 2 símbolos. Mas como são três
símbolos, e como p2 = p3 , significa que se tem dois com as mesmas probabilidades (FTI7).
1− p 1− p
Assim p2 = , e p3 = .
M −1 M −1
1 1
H ( X ) = p1 log 2 + 2. p2 log 2 bit / símbolo
p1 p2
1 1
Cuidado para, por distracção, não fazer isto: H ( X ) = p 1 log 2 + 2. p 2 log 2 !!
p1 p2
1− p 1− p 1− p 1− p
Correto é p2 = ∧ p3 = ⇔ p2 = ∧ p3 =
3 −1 3 −1 2 2
1− p 1− p 1− p
p2 = ∧ p3 = ∧ p4 =
4 −1 4 −1 4 −1
1− p 1− p 1− p
p2 = ∧ p3 = ∧ p4 =
3 3 3
1 1− p 1 1 2
H ( X ) = p log 2 + 2. log 2 = p log 2 + (1 − p ) log 2
p 2 1− p p 1 − p
2
1
Nota - Para o 1º termo, p log 2 = p log 2 (1) − log 2 ( p ) = p 0 − log 2 ( p ) = − p log 2 ( p ) .
p
2
E para o 2º termo (1 − p ) log 2 = (1 − p ) log 2 ( 2 ) − (1 − p ) log 2 (1 − p ) .
1− p
H ( X ) = − p log 2 ( p ) + (1 − p ) − (1 − p ) log 2 (1 − p )
Como é para provar que é igual a H ( X ) = Ω ( p ) + (1 − p ) , tenho que arranjar de forma a facilitar a
Pelo slide FIT7, sei que a função “horse shoe”, canal de fonte é binária, Ω ( p ) , e é
Ω ( p ) = − p log 2 ( p ) + (1 − p ) log 2 (1 − p )
Entropia de fonte binária sem memória. A situação em que os dois símbolos são equiprováveis,
corresponde à máxima incerteza/expectativa:
Para α = 0, 5 , Ω ( p ) é máximo.
Mas no nosso exercício, a situação em que os três símbolos não são equiprováveis, corresponde à
máxima incerteza/expectativa:
1/3 seria para todas as probabilidades serem iguais, e poder-se-ia o valor máximo da informação
média. Ou seja, opico ocorre se todos tivessem o mesmo valor de probabilidade.
1 1
Exercício 8.04 - Considere uma fonte com M =6 símbolos com probabilidades: p A = , pB = ,
2 4
1 1 1
pC = , p D = pE = , e pF = .
8 20 40
a) Qual é a entropia?
b) Qual a quantidade de informação nas mensagens ABABBA e FDDFFD?
c) Comparar com a quantidade de informação esperada numa mensagem de 6 símbolos.
Resolução 8.04a) Caso falta-se uma das probabilidades, bastaria somar todas as dadas, e subtrair a
um esse total.
M
1
H ( X ) = ∑ pk log 2 bit / símbolo
k =1 pk
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
H ( X ) = log 2 + log 2 + log 2 + 2. log 2 + log 2 1
2 1 1 1 1
4 8 20 40
2 4 8
20 40
1 1 1 1 1
H (X ) = log 2 ( 2 ) + log 2 ( 4 ) + log 2 ( 8 ) + log 2 ( 20 ) + log 2 ( 40 )
2 4 8 10 40
1 1 1 1 1
H (X ) = [1] + [ 2] + [3] + [ 4,32] + [5, 32] = 1, 94 bit / símbolo
2 4 8 10 40
1 1 1 1
I A = log 2 = log 2 1 = 1 bit ∧ I B = log 2 = log 2 1 = 2 bit
pA pB
2 4
FDDFFD :
1 1 1 1
I D = log 2 = log 2 1 = 4, 32 bit ∧ I F = log 2 = log 2 1 = 5, 32 bit
pD pF
20 40
Neste exercício mediu-se cada mensagem, e não o seu todo (o texto completo). É preciso que ocorra
vários eventos para se conseguir ter um valor médio. Obter-se I = 28,93 bit , significa que a
informação transmitida é muito mais elevada do que na primeira mensagem.
Resolução 8.04c) Sendo a entropia média H ( X ) , ou seja o valor médio esperado. Para 6 símbolos:
gerados é 11, 64 bit . Apesar de ter mais probabilidade de ocorrer com “A” e “B”, I = 9 bit , é
pouco provável de ocorrer “A” e “B”. Daí a média ser 11,64 bit, mesmo havendo mensagens de
28,93 bit por símbolos. Se eu tiver 1 000 caracteres para enviar, em média vou enviar NH ( X ) .
Se a codificação fosse fixa, necessitaria de ter, neste exercício, 3 bits por símbolo. Mas usando esta
fonte, deste exercício, consigo gerar/transmitir 1,94 bit / símbolo , tendo um ganho de mais de 30%.
1
Exercício 8.05 - Considere uma fonte binária com p0 = p1 = e probabilidades condicionais
2
p ( 0 1) = p (1 0 ) = 3 4 . Calcule as entropias H ( X ) , H (Y | X ) , H ( X , Y ) .
Resolução 8.05) 1º tenho que construir a matriz de transição, apesar de faltar uma probabilidade, sei
que é 1 – ½ = ¾. Tenho 2 símbolos por fonte, com uma probabilidade de ½ , sendo estes dois valores
(que por acaso são iguais) a estatística da fonte.
Os valores são aos pares, pois probabilidades equiprováveis ( e como são dois símbolos, logo é 50%
para cada).
Para calcular a entropia condicional (do enunciado), vou utilizar a propriedade do slide FTI8.
M N 1
H (Y | X ) = ∑∑ p ( y j , xi ) log 2 , j = 1, 2, ..., MH (Y | X )
i =1 j =1 p ( y j | xi )
É a incerteza média de receber "y" quando é enviado "x".
Calculo auxiliar, pois dependemos do canal com que se vai lidar e dos erros provocados por ele:
1 3 3
p ( 0,1) = p0 . p (1 | 0 ) = . =
2 4 8
1 3 3
p (1, 0 ) = p1. p ( 0 | 1) = . =
2 4 8
3 1
p (1 | 1) + p ( 0 | 1) = 1 ⇔ p (1 | 1) = 1 − p ( 0 | 1) ⇔ p (1 | 1) = 1 − =
4 4
3 1
p ( 0 | 0 ) + p (1 | 0 ) = 1 ⇔ p ( 0 | 0 ) = 1 − p (1 | 0 ) ⇔ p ( 0 | 0) = 1 − =
4 4
1 1 1
p (1,1) = p0 . p (1 | 1) = . =
2 4 8
1 1 1
p ( 0, 0 ) = p1. p ( 0 | 0 ) = . =
2 4 8
1 1 3 4 3 4
H (Y | X ) = .log 2 [ 4] + .log 2 [ 4] + .log 2 + .log 2
8 8 8 3 8 3
1 3 4
H (Y | X ) = 2. .log 2 [ 4] + 2. .log 2
8 8 3
1
H ( X ) = log 2 [ p0 ] = log 2 = log 2 [ 2] H ( X ) = 1 bit / símbolo
2
Resolução 8.06a)
Pe = p ( y2 | x1 ) . p ( x1 ) + p ( y1 | x2 ) . p ( x2 )
Pe = pα + p (1 − α )
Pe = p
P ( xi , y j ) = P ( xi ) P ( y j | xi )
P ( x1 , y1 ) = α . ( 1− p) P ( x1 , y2 ) = α
. p
P ( xi )
P ( xi )
P ( y j | xi ) (
P y j | xi )
P ( x2 , y1 ) = (1 − α ) . p P ( x2 , y2 ) = (1 − α ) . (1 − p )
p ( xi ) (
p y j | xi ) P ( xi ) P ( y j | xi )
P ( y1 ) = P ( x1 ) P ( y1 | x1 ) + P ( x2 ) P ( y1 | x2 )
P ( y1 ) = α . (1 − p ) + (1 − α ) . p = α + p − 2α p
P( x )
1
P ( y1 | x1 ) P ( x2 ) P ( y1 | x2 )
P ( y2 ) = 1 − P ( y1 ) = 1 − α + p − 2α p
1 1
H (Y ) = P ( y1 ) log 2 P ( y2 ) log 2
+
P ( y1 ) 1− P ( y2 )
p ( y1 )
1 1
H (Y ) = P ( y1 ) log 2 + (1 − P ( y1 ) ) log 2
P ( y1 ) 1 − P ( y1 )
H ( Y ) = − P ( y1 ) log 2 ( P ( y1 ) ) − (1 − P ( y1 ) ) log 2 (1 − P ( y1 ) )
H (Y ) = Ω ( P ( y1 ) ) = Ω (α + p − 2α p )
1 1 1 1
H (Y | X ) = α (1 − p ) .log 2 + α p.log 2 + (1 − α ) p.log 2 + (1 − α )(1 − p ) . log 2
1 − p p p 1 − p
H (Y | X ) = α .Ω ( p ) + (1 − α ) .Ω ( p )
I ( X ; Y ) = Ω (α + p − 2α p ) − α .Ω ( p ) + (1 − α ) .Ω ( p )
Ω ( p ) = − p log 2 ( p ) + (1 − p ) log 2 (1 − p ) .
P ( x1 ) = p P ( x2 ) = 1 − p P ( y2 | x1 ) = α P ( y1 | x2 ) = β
Se consultar o slide 15/16, tenho quatro propriedades que me permitem responder ao exercício. Só
que só há uma, a primeira, que me dá a resposta imediata, que é
I ( X ; Y ) = H (Y ) − H (Y | X )
N
Pelo slide FTI12, P ( y j ) = ∑ P ( xi ) P ( y j | xi ), j = 1, 2, ..., M , fica que
i =1
P ( y1 ) = P ( x1 ) P ( y1 | x1 ) + P ( x2 ) P ( y1 | x2 )
Assim P ( y1 ) = P ( x1 ) P ( y1 | x1 ) + P ( x2 ) P ( y1 | x2 )
p (1−α ) (1− p ) β
P ( y1 ) = p (1 − α ) + (1 − p ) β
P ( y1 ) = p − pα + β − pβ
P ( y1 ) = β + (1 − α − β ) p
1 1
Fica que H (Y ) = P ( y1 ) log 2 P ( y2 ) log 2
+
P ( y1 ) 1− P ( y2 )
P ( y1 )
1 1
H (Y ) = P ( y1 ) log 2 + 1 − P ( y1 ) log 2
P ( y1 ) 1 − P ( y1 )
H ( Y ) = Ω p ( y1 )
H (Y ) = Ω β + (1 − α − β ) p
M N 1
H (Y | X ) = ∑∑ P ( xi ) P ( y j | xi ) log 2 , j = 1, 2, ..., M
i =1 j =1 P ( y j | xi )
É a incerteza média de receber "y" quando é enviado "x", conhecendo se "x"
2 2 1
H (Y | X ) = ∑∑ P ( xi ) P ( y j | xi ) log 2
i =1 j =1 P ( y j | xi )
1 1
H ( Y | X ) = P ( x1 ) P ( y1 | x1 ) log 2 + P ( x1 ) P ( y2 | x1 ) log 2 + ...
P ( y1 | x1 ) P ( y2 | x1 )
1 1
... + P ( x2 ) P ( y1 | x2 ) log 2 + P ( x2 ) P ( y2 | x2 ) log 2
P ( y1 | x2 ) P ( y2 | x2 )
1 1 1 1
H (Y | X ) = p (1 − α ) log 2 + pα log 2 + (1 − p ) β log 2 + (1 − p )(1 − β ) log 2
1
−α
α β
1 − β
[1] [1] [1] [1]
Nota 8.7.1 – no 3º e 4º termo é “1-p” e não “p”, pois é o que “sobra”. É a probabilidade de x2 . E é
1 1 1 1
H (Y | X ) = p (1 − α ) log 2 + pα log 2 + (1 − p ) β log 2 + (1 − p )(1 − β ) log 2
1
−α
α β
1 − β
[1] [1] [1] [1]
1 1
H (Y | X ) = p (1 − α ) log 2 + pα log 2
1 − α α
H (Y | X ) = p (1 − α ) − log 2 (1 − α ) + pα − log 2 (α )
H (Y | X ) = − p (1 − α ) .log 2 (1 − α ) − pα .log 2 (α )
H (Y | X ) = p − (1 − α ) log 2 (1 − α ) − α log 2 (α ) = Ω ( p )
Fica
H (Y | X ) = pΩ (α ) + (1 − p ) Ω ( β )
Agora tudo, I ( X ; Y ) = H (Y ) − H (Y | X ) .
( )
I ( X ; Y ) = Ω β + (1 − α − β ) p − ( pΩ (α ) + (1 − p ) Ω ( β ) ) c.q.d.
p=2 5 α =1 4 β =1 2
1 1 1 2
P ( y1 ) = β + (1 − α − β ) p , fica que P ( y1 ) = + 1 − − . = 0, 6
2 4 2 5
Calculo de H (Y ) :
1 1
H (Y ) = P ( y1 ) log 2 + 1 − P ( y1 ) log 2
P ( y1 ) 1 − P ( y1 )
1 1
H (Y ) = ( 0, 6 ) log 2 + [1 − 0, 6] log 2
0, 6 1 − 0, 6
Agora H (Y | X )
2 1 1 1 1 2 1 1 1
H (Y | X ) = 1 − − log 2 1 − − log 2 − 1 − log 2 ( 2 ) − 1 − log 2 1 −
5 4 4 4 4 5 2 2 2
2 3 3 1 1 3 1 1 1
H (Y | X ) = − log 2 − log 2 − log 2 ( 2 ) − log 2
5 4 4 4 4 5 2 2 2
2 3 1 3 1 1
H (Y | X ) = − log 2 ( 3) − ( − log 2 ( 4 ) ) − − log 2 ( 4 ) − − − log 2 ( 2 )
5 4 4 5 2 2
2 3 1 3 1 1
H (Y | X ) = − log 2 ( 3) + 2 + .2 − +
5 4 4 5 2 2
2 3 1 3 3
H (Y | X ) = [ −3, 585] + − = 1, 275 − = 0, 675
5 4 2 5 5
Resultado final é I ( X ; Y ) = H (Y ) − H (Y | X )
Exercício 8.09 - Uma fonte X produz letras de um alfabeto de três símbolos com as probabilidades
PX ( 0 ) = 1 4 , PX (1) = 1 4 , PX ( 2 ) = 1 2 . Cada letra x da fonte é transmitida direta e simultaneamente
através de dois canais com saídas y e z e com as probabilidades de transição indicadas.
Calcule H ( X ) , H ( Y ) , H ( Z ) , H (Y , Z ) , I ( X , Y ) , I ( X , Z ) .
M
1
Resolução 8.09) H ( X ) = ∑ pk log 2 bit / símbolo
k =1 pk
1 1 1 1 1 1
H ( X ) = log 2 + log 2 + log 2
4 1 1 1
4 2
4 4 2
1 1 1
H (X ) = log 2 ( 4 ) + log 2 ( 4 ) + log 2 ( 2 )
4 4 2
1 1 1
H (X ) = [ 2] + [ 2] + [1] = 1, 5 bit / símbolo .
4 4 2
M 1
A probabilidade de símbolo da fonte é H (Y ) = ∑ p( yk ) log 2 bit / símbolo .
p( yk )
k =0
Em que M = 2 símbolos – 1.
N
Primeira probabilidade da saída. Pelo slide FTI12, P ( y j ) = ∑ P ( xi ) P ( y j | xi ), j = 1, 2, ..., M ,
i =1
fica que
2
P ( y j ) = ∑ P ( xi ) P ( y j | xi ), j = 0, 1, ..., M
i =0
1 1 1 1 1
Consultando a Figura 47, P ( y0 ) = x 1 + x 0 + x = . O 2º termo é vezes zero, pois não há
4 4 2 2 2
ligação.
Como só há dois símbolos a chegar ao receptor (não confundir com o emissor que tem três). Ora se o
1 1 1
“0” tem uma probabilidade de P ( y0 ) = , então P ( y1 ) = 1 − P ( y0 ) = 1 − = .
2 2 2
M 1 1 1 1 1 1 1
Assim, H (Y ) = ∑ p( yk ) log 2 = log 2 + log 2 = log 2 ( 2 ) + log 2 ( 2 )
2 1 1
k =0 p
( yk ) 2 2 2
2 2
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 270/370
1 1 1 1
H (Y ) = (1) + (1) = + = 1 bit / símbolo .
2 2 2 2
H ( Z ) = 1 bit / símbolo
Por coincidência H ( Z ) dá o mesmo valor que H (Y ) , mas não se deve de confundir. Os canais são
diferentes.
Já tenho as três entropias das três fontes, H ( X ) = 1,5 bit / símbolo , H (Y ) = 1 bit / símbolo e
H ( Z ) = 1 bit / símbolo .
H (Y , Z ) = H ( Y ) + H ( Z | Y ) ∨ H (Y , Z ) = H ( Z ) + H (Y | Z )
H (Y | Z ) = 1 + 1 = 2 bit/símbolo.
I ( X , Y ) = H (Y ) − H (Y | X )
M N 1
Pelo slide FTI13, H ( X | Y ) = ∑∑ p ( y j ) p ( xi | y j ) log 2 , ou
i =1 j =1 p ( xi | y j )
M N 1
H (Y | X ) = ∑∑ p ( xi ) p ( y j | xi ) log 2
i =1 j =1 p ( y j | xi )
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 271/370
Tx = 3−1 Rx = 2−1
2 1 1
H (Y | X ) = ∑ ∑ p(x ) p( y
i =0 j =0
i j | xi ) log 2
p ( y j | xi )
1 1
1 1
1 1 1 1 1 1
H (Y | X ) = x 1 x 1log 2 + x 1 x log 2 + x x log 2 + x x log 2
4 1 4 1 2 2 1 1
2 2
2 2
1 1 1 1 1
H (Y | X ) = ( 0 ) + ( 0 ) + x + x = bit/símbolo.
2 2 2 2 2
1 1
Como I ( X , Y ) = H (Y ) − H (Y | X ) ⇔ I ( X ,Y ) = 1 − = bit/símbolo.
2 2
1
Poderia ter feito assim I ( X , Y ) = H ( X ) − H ( X | Y ) ⇔ I ( X , Y ) = 1,5 − 1 =
2
Ou seja envio 1,5 bit/símbolo, e perdendo se 1 bit/símbolo no canal, recebo 0,5 bit/símbolo.
As perdas não são H ( X ) − H ( Y ) ! Pois por acaso neste exercício dá o mesmo valor, pelo facto de
H ( X ) = 1,5 e H (Y ) = 1 .
A quantidade de informação é I ( X , Y ) .
Teoria da Informação
Exercício 9.01 - Na figura está representado um canal discreto designado por binary erasure
channel.
Resolução 9.01a) Onde está o ponto de “?” é o “erasure”, que é para salvaguardar a situação em que
não consegue distinguir se o que recebe é um “0” ou um “1”, mas sabe se a posição em que isso
ocorre. Ou seja o meu sistema gere 3 saídas possíveis, e é designado por canal binário com três
saídas.
1
P ( x0 ; y0 ) = p0 . p = .0,9 = 0, 225 bit/símbolo
4
P ( x0 ). P ( y0 | x0 )
1
( )
P x0 ; y(?) = p0 . (1 − p ) = . (1 − 0,9 ) = 0, 025 bit/símbolo
4
P ( x0 ). P( y1 | x0 )
1
Diagrama (matriz de transição) ( )
P x1 ; y( ?) = (1 − p0 ) . (1 − p ) = 1 − . (1 − 0,9 ) = 0, 075
4
de canal binário de 3 saídas. P ( x1 ). P ( y1 | x1 )
1
P ( x1 ; y1 ) = (1 − p0 ) . p = 1 − . ( 0,9 ) = 0, 675 bit/símbolo
4
P ( x1 ). P ( y2 | x1 )
P ( y0 ) = p0 . p = 0, 225
P ( y2 ) = P ( x1 ) .P ( y2 | x1 ) = (1 − p0 ) . p = 0, 75 x 0,9 = 0,675
p 1 − p 1 − p p
I ( X ;Y ) = p0 . p.log2 + p0 .(1 − p ) .log2 + (1 − p0 ) .(1 − p ) .log2 + (1 − p0 ) . p.log2
p0 . p 1 − p 1 − p (1 − p0 ) p
1 1 1 1
I ( X ; Y ) = p0 . p.log 2 + p0 . (1 − p ) .log 2 + (1 − p0 ) . (1 − p ) .log 2 + (1 − p0 ) . p.log 2
p0 1
1
(1 − p0 )
=0 =0
1 1
I ( X ; Y ) = p0 . p.log 2 + (1 − p0 ) . p.log 2
p0 (1 − p0 )
1
1 1 1
I ( X ; Y ) = . ( 0,9 ) .log 2 + 1 − . ( 0, 9 ) .log 2
4 1 1 − 1
4
4 4
1
1 1 1
I ( X ; Y ) = . ( 0,9 ) .log 2 + 1 − . ( 0, 9 ) .log 2
4 1 4 1
1−
4
4
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 275/370
1 9 3 9 4 18 27
I ( X ; Y ) = . .log 2 [ 4 ] + . .log 2 = + .0, 415
4 10
4 10
3
40 40
=2
= 0,415
I ( X ; Y ) = 0,73 bit/símbolo
Resolução 9.01b) Slide FTI41, sendo o canal fixo, a maximização é feita em relação às
probabilidades da fonte,
Cs = max I ( X ; Y ) bit/símbolo
px ( x )
1 1 3 1
Cs = . p.log 2 + . p.log 2 = 0,811. p
4 1 3
4
4 4
Resolução 9.01c)
Cs ( 0, 75) = 0,811. p = 0,811. ( 0, 75 ) = 0, 608 bit/símbolo
Resolução 9.02) O primeiro digito enviado é x1 = 0000 , sendo enviado um conjunto de oito palavras.
P ( x1 | y1 )
I ( x1 ; y1 ) = log 2
P ( x1 )
Primeiro tenho que saber os valores do numerador e do denominador. Para o numerador vou calcular
a probabilidade de ACERTAR, sendo me dado a probabilidade de errar ( p = 0, 2 ) :
P ( x1 | y1 ) = 1 − 0,
2 = 0,8
Pe PC
P: E P ( x1 ) ?
4 1
R: Se olhar para as oito palavras a enviar, tem se 4 a começar por zero, logo P ( x1 ) = = .
8 2
P ( x1 | y1 ) 0,8
Logo I ( x1 ; y1 ) = log 2 .
P ( x ) = log 2 0,5 = 0, 68 bit/símbolo
1
Com o “y” ocorre o mesmo, ou seja ao se enviar o “1” e a probabilidade de receber “0” é igual.
Posso afirmar que se trata de um canal binário simétrico (BSC).
Exercício 9.03 - Considere uma fonte com M=3 e probabilidades dos símbolos 0,6, 0,3 e 0,1.
Consultando o slide FTI32. Vou arrumar numa tabela, ordenando de forma decrescente as
probabilidades.
xi P ( xi ) Palavra de código
x1 0,6
x2 0,3
x3 0,1
Agora vou dividir para que as somas das probabilidades me dêem 0,5. Assim fico com 0,6 em cima e
os outros dois (que somam 0,4) em baixo.
xi P ( xi ) Palavra de código
x1 0,6
x2 0,3
x3 0,1
Escrevo as duas possibilidades que existe num sistema binário, que é “0” e “1”.
xi P ( xi ) Palavra de código
x1 0,6 0
x2 0,3 1
x3 0,1 1
Agora como só tenho mais um símbolo, já não é preciso dividir mais, é só separa-los.
xi P ( xi ) Palavra de código
x1 0,6 0
x2 0,3 10
x3 0,1 11
M
1
Agora o cálculo da entropia, utilizando a definição ( ) ∑ pk log 2 bit / símbolo .
H X =
k =1 pk
1 1 1
H ( X ) = P ( x1 ) log 2 + P ( x2 ) log 2 + P ( x3 ) log 2
P ( x1 ) P ( x2 ) P ( x3 )
I ( x1 )
Slide 5
1 1 1
H ( X ) = 0, 6.log 2 + 0, 3.log 2 + 0,1.log 2
0, 6 0,3 0,1
Pelo slide FTI23, sei que o comprimento médio da palavra de código (nº de bits por símbolo da
M
fonte) é N = ∑ Pn
i i , em que
Pi é a probabilidade do símbolo xi , e ni comprimento médio da
i =1
Em que 0, 6 x 1 representa a probabilidade de 0,6 de 1 bit que são necessários para o símbolo x1 ,
0,1 x 2 representa a probabilidade de 0,1 de 2 bit que são necessários para o símbolo x3 ,
H (X )
Pelo slide FTI25, sei que a eficiência do código é dado por η = .
N
E o valor de N = 1, 4 binit/símbolo é menor do que seria necessário para enviar sem o código de
Shannon-Fano. Pois para um código fixo seria necessário 2 binit/símbolo , e o seu rendimento seria
Resolução 9.03b) “…código de extensão 2” permite-me fazer agrupamentos. Vou construir uma
tabela com todas as combinações possíveis, e sabendo de que “ab” é diferente de “ba”.
Produto
xi xi P ( xi ) P ( xi ) Palavra de código
S ( xi )
x1 x1
x1 x2
x1 x3
x2 x1
x2 x2
x2 x3
x3 x1
x3 x2
x3 x3
Produto
xi xi P ( xi ) P ( xi ) Palavra de código
S ( xi )
Produto
xi xi P ( xi ) P ( xi ) Palavra de código
S ( xi )
Agora vou somar em grupos de elementos consecutivos de forma a ter um valor perto de 0,5,
independentemente da quantidade de elementos que são necessários para cumprir esse objectivo.
Ora tenho 0,36+0,18 = 0,54. Fica 0,46 para o outro membro. Se eu somar o elementos seguinte ao
0,54 fico com 0,72, e o outro grupo fica com 0,28. Afastei me do meu objectivo que é de 0,5. Por
isso a primeira solução obtida é a correcta. Os dois primeiros começam por zero, e os outros 7
começam por 1.
Produto
xi xi P ( xi ) P ( xi ) Palavra de código
S ( xi )
Ao primeiro grupo, como só tem dois elementos, basta atribuir um “0” a um, e ao outro um “1”.
Quanto ao segundo grupo tenho 7 elementos. Vou ter que dividir, pois só tenho dois valores para
atribuir. Vou voltar a somar de forma a obter um valor central. Como o total é de 0,46, metade é
0,23. É esse o meu objectivo na procura da soma.
Sendo 0,18+0,09=0,27 (o resto igual a 0,19) e será este o valor que irei utilizar como referência.
xi xi P ( xi ) P ( xi ) S ( xi ) Palavra de código
Quanto a este novo primeiro grupo, como são só dois já não é preciso dividir mais, bastando atribuir
a um o “0” e ao outro o “1” (a verde) de forma a diferencia-los.
xi xi P ( xi ) P ( xi ) S ( xi ) Palavra de código
Quanto ao segundo grupo tenho ainda 5 elementos, vou por isso continuar a dividir, sendo o meu
objectivo na soma aproximar me do valor 0,095.
xi xi P ( xi ) P ( xi ) S ( xi ) Palavra de código
Quanto a este novo primeiro grupo, como são só dois já não é preciso dividir mais, bastando atribuir
a um o “0” e ao outro o “1” (a vermelho) de forma a diferencia-los.
S ( xi )
Quanto ao segundo grupo tenho ainda 3 elementos, vou por isso continuar a dividir, sendo o meu
objectivo na soma aproximar me do valor 0,035. Cuidado aqui pois apetece por os primeiros
elementos no primeiro grupo, mas na realidade o primeiro fica só com um elemento, e o segundo é
que fica com dois (a verde).
Produto
xi xi P ( xi ) P ( xi ) Palavra de código
S ( xi )
Quanto a este novo segundo grupo, como só tenho dois elementos já não é preciso dividir mais,
bastando atribuir a um o “0” e ao outro o “1” (a castanho) de forma a diferencia-los.
Produto
xi xi P ( xi ) P ( xi ) Palavra de código
S ( xi )
Não vale a pena calcular o H ( X ) , pois é o mesmo (a fonte é a mesma). Não é por se utilizar o
Agora com o código de extensão o comprimento médio da palavra de código é, consultando o slide
L
FTI31, N = N L . Em que L é o código de extensão. E este código é me dado no enunciado, e é 2.
2
N = 0,36 x 2 + 0,18 x 2 + 0,18 x 3 + 0, 09 x 3 + 0, 06 x 4 + 0, 06 x 4 + 0, 03 x 5 + 0, 03 x 6 + 0, 01 x 6
Em que consiste em multiplicar a probabilidade de cada linha ocorrer, pela quantidade de bits que
2
tem cada linha (a roxo). N = 2, 69 binit/símbolo, utilizando um código de extensão igual a 2 .
Assim sendo, o comprimento médio da palavra de código (nº de bits por símbolo da fonte),
utilizando um código de extensão igual a 2 , a palavra de código tem 2 símbolos, é:
L 2
N=N L = N 2 = 2, 69 2 = 1, 345 binit/símbolo
Quanto mais o código de extensão, menor será o valor do comprimento médio da palavra de código.
Quadro comparativo:
Exercício 9.04 - Uma fonte binária tem símbolos com probabilidades 0,8 e 0,2.
a) Agrupe os símbolos em blocos de dois, obtenha o correspondente código de Shannon-Fano de
extensão e calcule a sua eficiência.
b) Repita a alínea a) para o código de extensão 3.
M
1
Resolução 9.04a) P ( x1 ) = 0,8 e P ( x2 ) = 0, 2 . E H ( X ) = ∑ pk log 2 bit / símbolo
k =1 pk
1 1 1 1
H ( X ) = P ( x1 ) log 2 + P ( x2 ) log 2 = 0,8.log 2 + 0, 2.log 2
P ( x1 ) P ( x2 ) 0,8 0, 2
Já está ordenado. Apesar de 0,64 ser um valor elevado, é o valor mínimo que consigo.
Agora com os outros 0,36, vou-me aproximar de 0,18. Basta o 0,16 (o primeiro).
Como só me sobram mais dois elementos, não preciso de fazer mais divisões, basta atribuir “0” ao
primeiro e “1” ao segundo.
Agora, com o código de extensão, o comprimento médio da palavra de código é, consultando o slide
L
FTI31, N = N L . Em que L é o código de extensão. E este código é-me dado no enunciado, e é 2
(“Agrupe os símbolos em blocos de dois”).
2
N = 0, 64 x 1 + 0,16 x 2 + 0,16 x 3 + 0, 04 x 3
Em que consiste em multiplicar a probabilidade de cada linha ocorrer, pela quantidade de bits que
2
tem cada linha (a roxo). N = 1,56 binit/símbolo, utilizando um código de extensão igual a 2 .
Assim sendo, o comprimento médio da palavra de código (nº de bits por símbolo da fonte),
utilizando um código de extensão igual a 2 é:
L 2
N=N L = N 2 = 1, 56 2 = 0, 78 binit/símbolo
Resolução 9.04b) O código de extensão 3, obriga a fazer com 3 colunas (blocos) com todas as
possibilidades.
Agora, dos outros oito que sobram, tenho de me aproximar de 0,488/2=0,244. Tenho 0,256.
No primeiro grupo, como são dois, basta atribuir um “0” ao primeiro e o “1” ao segundo. Quanto aos
outros 5, tenho que me aproximar de 0,116 (metade da soma dos que falta).
Restam-me 4 elementos, e a sua soma representa 0,104. Tenho que me aproximar de 0,052 (metade
da soma dos que falta).
xi xi xi P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) Produto Palavra de código
S ( xi ) de Shannon-Fano
Como são dois grupos de dois, basta atribuir “0” ao primeiro de cada grupo e o “1” ao segundo.
Agora com o código de extensão o comprimento médio da palavra de código é, consultando o slide
L
FTI31, N = N L . Em que L é o código de extensão. E este código é me dado no enunciado, e é 3 .
3
N = 0, 512 x 1 + 0,128 x 3 + 0, 032 x 5 + 0, 008 x 5
ERRADO!!1
Aqui contabilizo TODOS os símbolos, mesmo que o seu tamanho seja igual a outro:
3
N = 0,512 x 1 + 0,128 x 3 x 3 + 0, 032 x 5 x 3 + 0, 008 x 5
Em que consiste em multiplicar a probabilidade de cada linha ocorrer, pela quantidade de bits que
3
tem cada linha (a roxo). N = 2,184 binit/símbolo, utilizando um código de extensão igual a 3 .
Assim sendo, o comprimento médio da palavra de código (nº de bits por símbolo da fonte),
utilizando um código de extensão igual a 3 é:
L 3
N=N L = N 3 = 2,184 3 = 0, 728 binit/símbolo
Quanto mais o código de extensão, menor será o valor do comprimento médio da palavra de código.
Não esquecer que numa probabilidade condicional, existe SEMPRE dependência entre as duas
variáveis envolvidas. Se não houvesse dependência seria P ( x1 | y1 ) = P ( x1 ) .
Exercício 9.05 - Uma fonte tem um alfabeto de quatro letras. Em baixo apresentam-se as
probabilidades das letras e dois conjuntos possíveis de palavras de código binárias:
Resolução 9.05a) Para verificar a prefixação é preciso um símbolo seja o inicio de um outro. O
código I satisfaz a condição de prefixação, pois não há nenhum símbolo que seja o inicio de outro. O
código II não satisfaz a condição, pois o primeiro símbolo é o inicio dos outros 3. O 2º símbolo é o
inicio dos outros dois, e assim por diante.
Resolução 9.05b) Pelo slide FTI24, sei que as condições para a construção das palavras de código
M
binário. Unicamente descodificável se respeitar a desigualdade de Kraft, K = ∑ 2− ni ≤ 1 .
i =1
Em que o algarismo “2” diz respeito a quantidade de símbolos que existe no sistema binário. Se
fosse de um outro comprimento, teria que se alterar esse parâmetro para o comprimento novo.
O código I como tem menos bits que o do código II, o N aproximar-se mais do H ( X ) .
P ( xi ; y j )
Resolução 9.05c) Usando o slide FTI14, a informação mútua é I ( xi ; y j ) = log 2 .
P ( xi )
P ( a1 | y1 )
E utilizando as variáveis deste exercício é I ( a1 ; y1 ) = log 2 .
P ( a )
1
Como já sei qual é a primeira letra de y1 , que é y1 = "1" , e sabendo que P ( a1 ; y1 ) = 1 para o código I,
0, 4
Para o código II I ( a1 ; y1 ) = log 2 =0
0, 4
É o resultado ideal: não haver erros.
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 294/370
Neste exercício, P ( xi ; y j ) = P ( xi ) . P ( y j | xi ) = P ( xi ) .
1
Codigo I Codigo II
P ( a1; y1 ) = P ( a1 ) P ( a1; y1 ) = P ( a1 )
P ( a2 ; y0 ) = P ( a2 ) P ( a2 ; y1 ) = P ( a2 )
P ( a3 ; y0 ) = P ( a3 ) P ( a3 ; y1 ) = P ( a3 )
P ( a4 ; y0 ) = P ( a4 ) P ( a4 ; y1 ) = P ( a4 )
=1
P ( y1 ) = a1 x 1 = 0,
4 x 1 = 0, 4
P ( a1 , y1 ) = P ( a1 ) . P ( y1 | a1 ) = P ( a1 ) = 0, 4 Tabela do
Enunciado
=1
P ( y0 ) = 1 − P ( y1 ) = 1 − 0, 4 = 0, 6
P ( a2 , y0 ) = P ( a2 ) . P ( y0 | a2 ) = P ( a2 ) = 0,3
=1
P ( a3 , y0 ) = P ( a3 ) . P ( y0 | a3 ) = P ( a3 ) = 0, 2
=1
P ( a4 , y0 ) = P ( a4 ) . P ( y0 | a4 ) = P ( a4 ) = 0,1
Tabela 5
P ( ai ) P ( y j | ai ) = P ( y j ) P ( ai | y j ) = P ( ai ; y j ) = P ( y j ; ai )
Slide FTI10 - Com Y estaticamente independente de X
M N P ( ai ; y j ) 4 1 P ( y j | ai )
∑∑
I ( A; Y ) =
i =1 j = 0
P ( ai ; y j ) log 2
P ( ai ) P ( y j )
= ∑∑
i =1 j = 0
P ( ai ) P ( y j | ai ) log 2
P ( y j )
Slide FTI14 - informação mútua média
P ( y1 | a1 ) P ( y0 | a1 )
I ( A; Y ) = P ( a1 ) .P ( y1 | a1 ) .log2 + P ( a1 ) .P ( y0 | a1 ) .log2 + ...
P ( y 1 ) P ( y 0 )
P ( y1 | a2 ) P ( y0 | a2 )
... + P ( a2 ) .P ( y1 | a2 ) .log2 + P ( a2 ) .P ( y0 | a2 ) .log2 + ...
P ( y1 ) P ( y0 )
P ( y1 | a3 ) P ( y0 | a3 )
... + P ( a3 ) .P ( y1 | a3 ) .log2 + P ( a3 ) .P ( y0 | a3 ) .log2 + ...
P ( y1 ) P ( y 0 )
P ( y1 | a4 ) P ( y0 | a4 )
... + P ( a4 ) .P ( y1 | a4 ) .log2 + P ( a4 ) .P ( y0 | a4 ) .log2
P ( y1 ) P ( y0 )
Consultando a tabela 5:
P(
y1 |a1 )
P(
y0 |a1 )
(1) ( 0)
4 .log2 0, 4 + 0,
I ( A;Y ) = 0, 4 x 0 log2 + ...
Tabela 5 Tabela do P( y0 |a1 ) 0 ,6
P( y1 ) Enunciado P( y0 )
( 0) (1)
... + 0 , 3 x 0 log2 + 0, 3 .log2 + ...
Tabela do P( y1|a2 ) 0,
4 Tabela 5 0,6
P
Enunciado
P( y1 ) ( y0 )
( 0) (1)
... + 0,
2 x 0 log2 0, 4 + 0 ,2 x 1 log2 + ...
Tabela do P( y1|a3 ) Tabela 5 P( y0 |a3 ) 0,
6
Enunciado
P( y1 ) P( y0 )
( 0) (1)
... + 0,1
x 0 log2 0, 4 + 0,1 x 1 log2
Tabela do P( y1|a4 ) Tabela 5 P( y0 |a4 ) 0,6
Enunciado
P( y1 ) P( y0 )
1 1 1 1
I ( A; Y ) = 0, 4 log 2 + 0, 3 log 2 + 0, 2 log 2 + 0,1 log 2
0, 4 0, 6 0, 6 0, 6
=1
P ( y1 ) = 1
P ( a1 , y1 ) = P ( a1 ) . P ( y1 | a1 ) = P ( a1 ) = 0, 4
P ( y0 ) = 1 − P ( y1 ) = 1 − 1 = 0
=0
P ( a2 , y0 ) = P ( a2 ) . P ( y0 | a2 ) = 0
=0
P ( a3 , y0 ) = P ( a3 ) . P ( y0 | a3 ) = 0
=0
P ( a4 , y0 ) = P ( a4 ) . P ( y0 | a4 ) = 0
Tabela 6
P ( y1 | a1 ) P ( y0 | a1 )
I ( A; Y ) = P ( a1 ) .P ( y1 | a1 ) .log2 + P ( a1 ) .P ( y0 | a1 ) .log2 + ...
P ( y 1 ) P ( y 0 )
P ( y1 | a2 ) P ( y0 | a2 )
... + P ( a2 ) .P ( y1 | a2 ) .log2 + P ( a2 ) .P ( y0 | a2 ) .log2 + ...
P ( y1 ) P ( y0 )
P ( y1 | a3 ) P ( y0 | a3 )
... + P ( a3 ) .P ( y1 | a3 ) .log2 + P ( a3 ) .P ( y0 | a3 ) .log2 + ...
P ( y1 ) P ( y0 )
P ( y1 | a4 ) P ( y0 | a4 )
... + P ( a4 ) .P ( y1 | a4 ) .log2 + P ( a4 ) .P ( y0 | a4 ) .log2
P ( y1 ) P ( y0 )
(1)
I ( A; Y ) = ( 0, 4 ) log 2 + 0 + 0 + 0 ⇔ I ( A; Y ) = 0 bit/símbolo.
(1
)
=0
Exercício 9.06 - Suponha que uma fonte discreta produz as cinco letras E, R, T, C e O com as
probabilidades de ocorrência 0,5 0,09, 0,15 0,01 e 0,25, respectivamente.
P ( C ) = 0, 01 P ( O ) = 0, 25
M
1
H ( X ) = ∑ pk log 2 bit / símbolo
k =1 pk
1 1 1 1 1
H (X ) = log 2 ( 2 ) + 0, 09.log 2 + 0,15.log 2 + 0, 01.log 2 + 0, 25.log 2
2 0, 09 0,15 0, 01 0, 25
H ( X ) = 1, 79 bit / símbolo
Resolução 9.06b)
Produto Palavra de código
xi P ( xi )
S ( xi ) de Shannon-Fano
E 0,5 0,5
R 0,09 0,09
T 0,15 0,15
C 0,01 0,01
O 0,25 0,25
Ordenando fica
E 0,5 0,5
O 0,25 0,25
T 0,15 0,15
R 0,09 0,09
C 0,01 0,01
E 0,5 0,5 0
O 0,25 0,25 1
T 0,15 0,15 1
R 0,09 0,09 1
C 0,01 0,01 1
E 0,5 0,5 0
O 0,25 0,25 10
T 0,15 0,15 11
R 0,09 0,09 11
C 0,01 0,01 11
E 0,5 0,5 0
O 0,25 0,25 10
T 0,15 0,15 110
O último como são só dois, basta atribuir o “0” ao primeiro e o “1” ao segundo.
E 0,5 0,5 0
O 0,25 0,25 10
T 0,15 0,15 110
R 0,09 0,09 1110
C 0,01 0,01 1111
Assim a sequência para “111110111011100111111010”, que é 1111 10 1110 1110 0 1111 110 10
E que significa: “C O R R E C T O”.
Resolução 9.06c) Pelo slide FTI23, sei que o comprimento médio da palavra de código (nº de bits
M
por símbolo da fonte) é N = ∑ Pn
i i , em que
Pi é a probabilidade do símbolo xi , e ni comprimento
i =1
Em que 0,5 x 1 representa a probabilidade de 0,5 de 1 bit que são necessários para o símbolo x1 ,
Se fosse um comprimento fixo, teria que ser de 3 binit/símbolo, pois são 5 símbolos.
Exercício 9.07 - Uma fonte tem um alfabeto de 6 letras com as probabilidades 0,3, 0,2, 0,15, 0,15,
0,12 e 0,08.
a) Construa um código de Huffman binário. Determine o número médio de letras de código por letra
de fonte.
b) Construa um código de Huffman ternário. Determine o número médio de letras de código por letra
de fonte.
P ( 4 ) = 0,15 P ( 5 ) = 0,12 P ( 6 ) = 0, 08
Palavra de código
xi P ( xi ) Huffman binário
1 0,3
2 0,2
3 0,15
4 0,15
5 0,12
6 0,08
sequência. Obviamente esses dois últimos depois desaparecem. Assim os dois últimos totalizam 0,2.
O objectivo é chegar até aos 0,5 (ou perto disso, e só com dois símbolos):
Agora vou colocar um “0” no topo e um “1” na base de cada conjunto de dois últimos:
Agora vou “escrever” o percurso de cada símbolo. Vou começar com o primeiro símbolo, que é “1”,
e que tem uma probabilidade de acertar de 0,3.
Seguindo as setas, traça se a linha a castanho. No percurso passa por um “1” e de seguida por um “0”
(assinalado com uma circunferência a verde). E o número de código é o número que se consegue ler
mas ao contrário, ou seja “01” (e não “10” como se leva a pensar).
Vou agora fazer para o segundo símbolo, que é “2”.
Seguindo as setas, traça se a linha a castanho. No percurso passa por um “1” e de seguida por um “1”
(assinalado com uma circunferência a verde). E o número de código é o número que se consegue ler
mas ao contrário, ou seja “11” (é igual, mas é só para praticar a regra!).
Palavra de código
xi P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) Huffman binário
M
1
Agora o cálculo da entropia, utilizando a definição H ( X ) = ∑ pk log 2 bit / símbolo .
k =1 pk
1 1 1 1 1 1
H( X) = P( x1) log2 +P( x2 ) log2 +P( x3 ) log2 +P( x4 ) log2 +P( x5 ) log2 +P( x6 ) log2
P( x1) P( x2 ) P( x3 ) P( x4 ) P( x5 ) P( x6 )
1 1 1 1 1
H ( X ) = 0,3.log2 + 0, 2.log2 + 2 x 0,15.log2 + 0,12.log2 + 0,08.log2
0,3 0, 2 0,15 0,12 0,08
Pelo slide FTI23, sei que o comprimento médio da palavra de código (nº de bits por símbolo da
M
fonte) é N = ∑ Pn
i i , em que
Pi é a probabilidade do símbolo xi , e ni comprimento médio da
i =1
H (X )
Pelo slide FTI25, sei que a eficiência do código é dado por η = .
N
→ R2 ( 6 − 2 ) = ( 6 − 2 ) mod ( 3 − 1)
→ R2 ( 4 ) = ( 4 ) mod ( 2 )
Palavra de código
xi P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) Huffman binário
Palavra de código
xi P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) Huffman binário
A entropia da fonte é a mesma do exercício anterior, por isso H ( X ) = 2, 4651 bit / símbolo
Pelo slide FTI23, sei que o comprimento médio da palavra de código (nº de bits por símbolo da
M
fonte) é N = ∑ Pn
i i , em que
Pi é a probabilidade do símbolo xi , e ni comprimento médio da
i =1
H (X )
log 2 ( D )
Pelo slide FTI37, sei que a eficiência do código é dado por η = .
N
H (X ) 2, 4651 bit / símbolo
log 2 ( D ) log 2 ( 3)
Assim fica que η = =η = = 91, 49% .
N 1, 7 binit/símbolo
Exercício 9.08 - Uma palavra foi codificada usando o código de Huffman, tendo-se obtido a
sequência binária 10111011010111001110100. O alfabeto original era constituído pelas letras A,
B,C, D, E, I, L, R e T e a letra I foi codificada com "00". Supondo que estas letras ocorriam com as
probabilidades:
P ( A) = 0, 26 , P ( B ) = 0, 09 , P ( C ) = 0, 08 , P ( D ) = 0, 01 , P ( E ) = 0, 07 , P ( I ) = 0, 22 , P ( L ) = 0, 01
Resolução 9.08) As explicações já foram dadas no exercício 7. Aqui o processo é o mesmo. Por isso
vou ser mais rápido. Coloco na tabela os símbolos e a sua probabilidade de saírem.
Palavra de código
xi P ( xi )
Huffman binário
A 0,26
B 0,09
C 0,08
D 0,01
E 0,07
I 0,22
L 0,01
R 0,23
T 0,03
Palavra de código
xi P ( xi )
Huffman binário
A 0,26
R 0,23
I 0,22
B 0,09
C 0,08
E 0,07
T 0,03
D 0,01
L 0,01
Vou somando os dois últimos e re-arrumar na coluna da direita, mas muito cuidado pois a atribuição
do “0” e do “1” é ao contrário (é mais fácil de fazer assim, do que no fim fazer o simétrico!):
E o resultado final é:
xi P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) P ( xi ) Palavra
de código
Huffman
binário
A 0,26 0,26 0,26 0,26 0,26 0,29 0,45 0,55 1 10
R 0,23 0,23 0,23 0,23 0,23 0,26 0,29 1 0,45 0 01
I 0,22 0,22 0,22 0,22 0,22 0,23 1 0,26 0 00
B 0,09 0,09 0,09 0,12 0,17 1 0,22 0 1111
C 0,08 0,08 0,08 0,09 1 0,12 0 1110
E 0,07 0,07 0,07 1 0,08 0 1101
T 0,03 0,03 1 0,05 0 11001
D 0,01 1 0,02 0 110001
L 0,01 0 110000
Assim a sequência para “10111011010111001110100”, que é 10 1110 1101 01 11001 1101 00.
Exercício 9.09 - Uma imagem de televisão a preto e branco pode ser vista como contendo 575x608
elementos, cada um deles tendo um de 8 níveis de luminância com a mesma probabilidade. A taxa de
transmissão é de 25 imagens por segundo e a relação sinal-ruído é de 30 dB. Utilizando o teorema da
capacidade de informação, determinar a largura de banda mínima necessária para suportar esse sinal
de vídeo.
Este exercício é parecido com o exercício 9.31 (página 653), do livro do Simon Haykin, só muda o
número de elementos, os níveis de cada elemento, e número de imagem, e a solução está na página
489.
Resolução 9.09) Tenho 575 x 608 elementos, o que totaliza 349 600 elementos por imagem.
A taxa de transmissão (recepção) é de 25 imagens por segundo. Aqui o elemento é o meu símbolo.
E como cada elemento (símbolo) tem 8 níveis de luminância (tons), logo cada símbolo precisa de 3
bits para ser representado, ( M = 2n ⇔ 8 = 23 ) . Nesta fase de estudo a definição correcta é
H ( X ) = log 2 ( M ) = 3 bit/símbolo
Calculando a taxa de transmissão binária (quantidade ou ritmo de informação que está a ser
transmitida), em bit por segundo:
R = rS x n = 874 000 x 3 = 26 220 000 bit/s.
Com um SNR = 30 dB . Este valor significa que a potência do sinal é 1000 vezes superior a potência
do ruído.
Situação ideal
S
Lendo o slide FTI54, sei que R = C = B.log 2 1 + bit / s .
N
Lei Shannon-Hartley
3 26 220 000
26 220 000 = B.log 2 1 + 10
⇔ B=
rb 30 dB 9,96578429
Assim a largura de banda mínima, para transmitir televisão a preto e branco, é B = 2, 63 MHz .
Exercício 10.01 – Considere um código de blocos sistemático (6,3) gerado pela submatriz P:
1 1 0
P = 1 0 1
0 1 1
Escreva as equações de blocos de paridade e construa uma tabela com as palavras de código e
respectivos pesos, mostrando que dmin = 3 .
Exercício 2.4 da FEUP.
Resolução 10.01) (6,3) em que o “6” representa o tamanho da palavra de código a transmitir ( n ) , e o
“3” o tamanho da mensagem a transmitir. Num código de blocos sistemático, os primeiros k bits
coincidem com a mensagem.
1 1 0
P = 1 0 1 é a matriz que o receptor utiliza para verificar se a palavra é válida.
0 1 1
Matriz de codificação
Na matriz de codificação deve de constar o máximo de “1”, mas sem haver repetição. Ou seja o
inverso da matriz identidade. Mas esta conclusão foi obtida após vários estudos de eficiências dos
códigos (ou seja é uma técnica). Mas não é regra, num exercício académico pode ser outra
qualquer. Esta matriz de codificação apenas serve para se poder definir a matriz geradora (G).
O passo que segue consiste na multiplicação da linha matriz “X” por cada coluna da matriz “P”, e
depois soma-se as colunas para obter cada elemento de C:
C1 = X 1.1 ⊕ X 2 .1 ⊕ X 3 .0 C1 = X 1 ⊕ X 2
C2 = X 1.1 ⊕ X 2 .0 ⊕ X 3 .1 = C2 = X 1 ⊕ X 3
C = X .0 ⊕ X .1 ⊕ X .1 C = X ⊕ X
3 1 2 3 3 2 3
1 1 0
Assim fica que C = X .P = [ X 1 X 2 X 3 ] . 1 0 1 = X 1 ⊕ X 2 X 1 ⊕ X 3 X 2 ⊕ X 3
Bit de informação ou 0 1 1 C1 C2 C3
vectores da mensagem
As somas são em “modo 2”, despreza se o valor da sobra. Ou seja “1” mais “1” dá “0” e sobra
“1”. Este “1” de sobra despreza se.
Para detectar as palavras erradas usa se a definição 2n− k = 26−3 = 23 = 8 , ou seja, também é 8
palavras, logo posso afirmar que o meu código é perfeito, pois detecta um erro ( t = 1) por palavra,
Assim para a linha “001”, tenho para o C1 = X 1 ⊕ X 2 = 0 + 0 = 0 , ou seja, o primeiro bit é “0”:
Nº da palavra de X C W(X)
código X1 X 2 X 3 C1C2C3
1 0 + 0 1 =0
Nº da palavra de X C W(X)
código X1 X 2 X 3 C1C2C3
1 0 + 1 =01
E para o terceiro é C3 = X 2 ⊕ X 3 = 0 + 1 = 1 .
Nº da palavra de X C W(X)
código X1 X 2 X 3 C1C2C3
1 0 +1 = 0 11
Para a linha “010”, tenho para o C1 = X 1 ⊕ X 2 = 0 + 1 = 1 , ou seja o primeiro bit é “1”, para o segundo
Para a linha “011”, tenho para o C1 = X 1 ⊕ X 2 = 0 + 1 = 1 , ou seja, o primeiro bit é “1”, para o
Para a linha “100”, tenho para o C1 = X 1 ⊕ X 2 = 1 + 0 = 1 , ou seja, o primeiro bit é “1”, para o
Nº da palavra de X C W(X)
(soma de “1”)
código X1 X 2 X 3 C1C2C3
1 000 000 0
2 001 011 3 Tem 1+2=3
3 010 101 3 Tem 1+2=3
4 011 110 4 Tem 2+2=4
5 100 110 3 Tem 1+2=3
6 101 101 4 Tem 2+2=4
7 110 011 4 Tem 2+2=4
8 111 000 3 Tem 3+0=3
W(X) é o peso do vector, número de elementos diferentes da primeira linha, também designado por
vector zero Y = C. X = [ 000000] , ou seja o número de “1” por linha.
d min (distância Hammimg entre dois vectores) é obtido na coluna do W(X), e é o valor mais baixo
Não é pedido!
Um código de blocos linear é aquele que inclui o vector nulo na primeira linha, e em que somando
ao acaso duas palavras de código existentes, origina outra palavra de código existente.
Neste exercício se me pedissem para verificar se é um código de blocos linear, verifico que a 1ª
linha tem o vector nulo. Para avaliar a segunda condição escolho duas palavras ao acaso, somo as
duas palavras, e verifico se obtenho uma já existente:
001011 ( 2ª palavra )
+ 010101 ( 3ª palavra )
011110 ( 4ª palavra )
Posso concluir que se trata de um código de blocos linear.
Exercício 10.02 – Considere um código de blocos linear com cada palavra código definido por:
X = x1 + x2 + x4 + x5 ; x1 + x3 + x4 + x5 ; x1 + x2 + x3 + x5 ; x2 + x3 + x4 + x5 ; x1 ; x2 ; x3 ; x4 ; x5
Resolução 10.02a) Um código de blocos linear é aquele que inclui o vector nulo na primeira linha, e
em que somando ao acaso duas palavras de código existentes, origina outra palavra de código
existente.
identidade de dimensão k e P a matriz de codificação (matriz que o receptor utiliza para verificar
se a palavra recebida é uma palavra válida).
Utilizando os dados fornecidos, e sendo aqui X a palavra código (Y ) a enviar e não a mensagem
propriamente dita (ou seja, é a mensagem sim mas da palavra código a enviar),
X = x1 + x2 + x4 + x5 ; x1 + x3 + x4 + x5 ; x1 + x2 + x3 + x5 ; x2 + x3 + x4 + x5 ; x1 ; x2 ; x3 ; x4 ; x5
Verifico que a matriz identidade ficou no “fim”, aqui está “trocado”. Mas como é um código de
blocos sistemático é-me indiferente onde fica cada uma das matrizes.
Como preencho a matriz de codificação? É fácil, pego nos dados e, onde existirem elementos, coloco
“1”, onde não existirem, coloco “0”. Por exemplo a primeira coluna: C1 = x1 + x2 + x4 + x5 . Não tenho
1
Matriz geradora
1
G = [ I k | P ] = 0
1
1
C 1 C 2 C 3 C 4
1 1 1 0 1 0 0 0 0
Matriz geradora
1 0 1 1 0 1 0 0 0
G = [ P | Ik ] = 0 1 1 1 0 0 1 0 0
1 1 0 1 0 0 0 1 0
1 1 1 1 0 0 0 0 1
P
Resolução 10.02b) Pelo slide CCE18, sei que a matriz de verificação de paridade é H T = .
I n− k
Mas cuidado, pois como para elaborar a matriz gerador, tive que trocar a posição da matriz
identidade, também aqui, vou ter que a trocar:
1 0 0 0
0 1 0 0
0 0 1 0
I 0 0 0 1
1 1 0
n k
HT = −
= 1
P
1 0 1 1
0 1 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1
C1 C2 C3 C4 Matriz identidade
X = x1 + x2 + x4 + x5 ; x1 + x3 + x4 + x5 ; x1 + x2 + x3 + x5 ; x2 + x3 + x4 + x5 ; x1 ; x2 ; x3 ; x4 ; x5
Palavra código a enviar ( Y )
X Y Peso
Palavra x1 x2 x3 x4 x5 C1 C2 C3 C4
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
X Peso
Palavra x1 x2 x3 x4 x5 C1 C2 C3 C4
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 0 0 0 0 1 ? ? ? ?
Ora sei que para a palavra 2, e usando os valores de X da mesma linha que vou construir:
C1 = x1 + x2 + x4 + x5 = 0 + 0 + 0 + 1 = 1
C2 = x1 + x3 + x4 + x5 = 0 + 0 + 0 + 1 = 1
C3 = x1 + x2 + x3 + x5 = 0 + 0 + 0 + 1 = 1
C4 = x2 + x3 + x4 + x5 = 0 + 0 + 0 + 1 = 1
Fica então
X Peso
Palavra x1 x2 x3 x4 x5 C1 C2 C3 C4
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 0 0 0 0 1 1 1 1 1
Mas o que se pretende neste exercício é saber o valor de “Y” e não do “C”, logo é necessário
acrescentar a mensagem:
X Y Peso
Palavra x1 x2 x3 x4 x5 C1 C2 C3 C4 x1 x2 x3 x4 x5
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 5
Para os outros é só fazer o mesmo. É um cálculo repetitivo, por isso convém não se distraírem.
Outra nota a ter em consideração, é que não vale a pena faze-los todos, pois a d min vai aumentar, e
pretende se o mais pequeno. E é no inicio que se tem menos “1” para somar para o peso.
X Y Peso
Palavra x1 x2 x3 x4 x5 C1 C2 C3 C4 x1 x2 x3 x4 x5
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 5
3 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 4
4 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 1 3
5 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 4
. . . . .
. . . . .
32 1 0 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 4
C2 = x1 + x3 + x4 + x5 = 1 + 0 + 0 + 0 = 1
C3 = x1 + x2 + x3 + x5 = 1 + 0 + 0 + 0 = 1
C4 = x2 + x3 + x4 + x5 = 0 + 0 + 0 + 0 = 0
A resposta a pergunta é então: d min é obtido pelo peso mais baixo, excepto o zero, logo é dmin = 3 .
Pode se concluir que pelo simples facto de se ter mais bit de paridade não melhora a característica da
distância, ou seja o código linear não faz com que haja melhoria a este nível.
Exercício 10.03 – Um código de blocos linear (15,11) pode ser definido pela seguinte matriz de
paridade:
T
0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1
0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 1
P=
1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1
1 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1
P
Resolução 10.03a) Pelo slide CCE18, sei que H T = .
I n− k
0011
0101
1001
0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1
T 0110
0 1010
1 0 1 0 1 1 1 1 0 1 Assim fica que:
P= = 1100
1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0111 0011
0101
1 1 1 0 0 0 1 0 1 1 1
1110
1101 1001
1011 0110
1010
1111
1100
0111
P
HT = = 1 1 1 0
I n − k 1101
1011
1111
1000
0100
0010
0001
Resolução 10.03b) Tenho que n = 15 e k = 11 , pois é dito que é “Um código de blocos linear ( 15 ,
11 )…”. Consultando o slide 16, sei que a descodificação estará correcta se o padrão de erro for um
coset leader, qualquer código de blocos linear é capaz de corrigir 2n −k padrões de erro.
Nota, se tivesse palavras de código (palavras possíveis) 2n− k = 25 = 32 , não seria um código
perfeito, pois haveria mais uma coluna ( n = 16 ) , pois k seria igual a 11 , logo ia haver uma linha a
0011
0101
S = Z .H T = V .H T
1001
0110
Aqui o meu erro é V . 1010
1100
V
0111
Para facilitar, vou rodar a matriz V e “encostar” a matriz S = [ 011111001011011] . 1110 = ?
1101
de verificação de paridade. Não se pode igualar pois é
1011
apenas um truque de calculo que permite poupar tempo.
1111
Depois só se aproveita as linhas onde tenho “1” na 1ª 1000
matriz e na 1ª coluna da 2ª matriz (assinalado com um 0100
circulo a vermelho). Depois escolhe se a linha completa, 0010
representado por um rectângulo a verde (figura 3). 0001
0 001 1
1 010 1
1 1001
1 011 0
1 1010
1 1100
0 011 1
0 1110 =
1 1101
0 1011
1 1111
1 1000
0 0100
1 0010
1 0001
Depois soma se as colunas e obtém se “6323”. E os números pares ficam “0”, e os ímpares ficam
“1”.
6 3 2 3
Assim S = . Nota - se tivesse obtido [ 0000] , significava que não havia erros.
0 1 0 1
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 324/370
Fica
0011
0101
1001
0110
1010
1100
0111
S = V .H T = [ 011111001011011] . 1110 = [ 0 1 0 1]
1101
1011
1111
1000
0100
0010
0001
000000000000000 0000
000000000000001 001 1
000000000000010 010 1
000000000000100 1001
000000000001000 011 0
000000000010000 1010
000000000100000 1100
T 000000001000000 011 1
S = E .H = X
000000010000000 1110
000000100000000 1101
000001000000000 1011
000010000000000 1111
000100000000000 1000
001000000000000 0100
010000000000000 0010
100000000000000 000 1
Agora verifico a LINHA, da matriz de sindroma de valor 0101, e sei o meu erro padrão,
011111001011011
+ 010000000000000
001111001011011
E a palavra corrigida é v = [ 001111001011011] , ou seja para se ter a palavra correcta, bastaria trocar
o 2º bit.
Exercício 10.04 – Diga, justificando, se os códigos (7,3), (7,4) e (15,11) são códigos perfeitos.
Resolução 10.04) Slide CCE8. Para ser perfeito, as palavras de código, 2 k , tem que 2 k ≥ 2 n − k .
No 1º caso, tenho que n = 7 e k = 3 . Consultando o slide 16, sei que a descodificação estará correcta
se o padrão de erro for um coset leader, qualquer código de blocos linear é capaz de corrigir 2n −k
padrões de erro. Neste caso fica que 2n − k = 27 −3 = 2 4 = 16 padrões de erro. Este código consegue
corrigir todas as palavras com 1 bit errado e alguns com 2 bit errados, pois as palavras código são
2k = 23 = 8 e é < 2n − k . Não é um código perfeito.
No 2º caso, tenho que n = 7 e k = 4 . Neste caso fica que 2n − k = 27 − 4 = 23 = 8 padrões de erro. Este
código consegue corrigir todas as palavras com 1 bit errado, pois as palavras código são 2k = 23 = 8
e é ≥ 2n − k . É um código perfeito, neste é mesmo no limite inferior, pois é igual.
No 3º caso, tenho que n = 15 e k = 11 . Neste caso fica que 2n − k = 215−11 = 2 4 = 16 padrões de erro.
Este código consegue corrigir todas as palavras com 1 bit errado. Todas com um erro e não mais,
pois as palavras código são 2 k = 211 = 2048 e é ≥ 2n − k . É um código perfeito. Ou seja, é fácil
constatar que de facto 2048 > 16.
Exercício 10.05 – Considere um código de blocos (127,92) capaz de correcções de erros triplos
usado num canal com uma probabilidade de erro de 10−4 .
a) Qual é a probabilidade de erro na mensagem, para um bloco não codificado de 92 bits?
b) Qual é a probabilidade de erro na mensagem, quando se usa o código de blocos (127,92)?
Resolução 10.05a) Pe para um bloco de 92 sem codificação. Consultando o slide CCE26, tenho que
92 92
92
0 92 − 0
Pwc = ∑ P ( 0, 92 ) = ∑ p 0 (1 − p )
92 − 0
= (10−4 ) (1 − 10−4 ) = 9,15.10−3
i=0 i=0 0
n n
n i
∑ P ( i , n ) ∑ i p (1− p )
n −i
i=0 i=0
k 92
(
Ou então: Pwc = 1 − (1 − PB ) = 1 − 1 − 10−4 ) = 9,15.10−3 .
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 328/370
n n
n
∑ P ( i, n ) = ∑ i p (1 − p )
i n−i
Resolução 10.05b) Consultando o slide CCE26, tenho que Pwc ≤ .
i = t +1 i = t +1
E t = 3 , pois corrige erros triplos. Basta calcular para o termo i = t + 1 , pois os outros termos
coincidem pouco. Pwc é a probabilidade de bits não corrigidos.
1
27 − 4
127
127 −4 4 123
Pwc = ∑ (10 ) (1 − 10 −4 )
i=4 4
127
Assim Pwc = ∑ 10 334 625. (10−4 ) (1 − 10 −4 ) .
4 123
i=4
Deve se usar o “Matlab” para realizar o cálculo, e a probabilidade de existir a possibilidade de haver
bits não corrigidos é Pwc = 1, 0233.10 −9 .
Y ( p ) = p4 x X ( p ) + C ( p )
( p)
X
Y ( p ) = p4 x ( p 2 + 1) + C ( p )
Y ( p) = p6 + p4 + C ( p)
C ( p) = (p 6
+ p4 ) mod p 4 + p 3 + p 2 + 1
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p6 + p4 p4 + p3 + p2 + 1
p6 + p4 p4 + p3 + p2 + 1
p2
Agora preenche se a coluna da esquerda. Convém colocar os termos nas posições certas de modo a
não falhar nenhum:
p6 + p4 p4 + p3 + p2 + 1
p6 + p5 + p4 + p2 p2
0 + p5 + 0 + p2
Agora para fazer o resto do calculo, é só fazer do mesmo modo como se começou:
p6 + p4 p4 + p3 + p2 + 1
p6 + p5 + p4 + p2 p2 + p + 1
0 + p5 + 0 + p2
p5 + p4 + p3 + p
0 + p4 + p3 + p2 + p
p4 + p3 + p2 + 1
0 + 0 + 0 + p + 1
p6 + p4 p +1
Pelo slide CCE31, fica então que 4 3 2
= p2 + p + 1 + 2
p + p + p +1 p + p +1
Quociente
Nota teórica:
C ( p ) = Cn − k −1 P n − k −1 + Cn − k − 2 P n − k − 2 + ... + C0 P
0
=1
Assim Y ( p ) = p 6 + p 4 + C ( p ) = p 6 + p 4 + ( C3 P 3 + C2 P 2 + C1 P + C0 )
Y ( p ) = 101
C3C2C1C0
p6 + p4
Logo Y ( p ) = 101 C C C C
3 2 1 0 = [1010011]
( ) C( p)
X p
Resolução 11.01b) É necessário rodar a palavra, pois os códigos cíclicos qualquer palavra de código
rodado, é um novo código. Y1 ( p ) = [1010011] = [ 0100111] .
←
g ( p ) = g 4 P 4 + g3 P 3 + g 2 P 2 + g1P1 + g 0 P 0
g ( p ) = g 4 P 4 + g3 P3 + g 2 P 2 + g1 P + g0
p5 + p2 + p + 1 p4 + p3 + p2 + 1
Assim fica:
p5 + p2 + p + 1 p4 + p3 + p2 + 1
p5 + p4 + p3 + p p + 1
0 + p4 + p3 + p2 + 0 + 1
p4 + p3 + p2 + 1
0 + 0 + 0 + 0
Para i = 1 , é R1 ( p ) = p n −1 mod g ( p )
R1 ( p ) = p 6 mod g ( p )
p6 p3 + p + 1
p6 + p4 + p3 p3 + p + 1
p4 + p3
p4 + p2 + p
p3 + p 2 + p
p3 + p +1
2
p +1 → C ( p ) = [101] .
Para i = 2 , é R2 ( p ) = p n − 2 mod g ( p )
R2 ( p ) = p 5 mod g ( p )
p5 p3 + p + 1
p5 + p3 + p 2 p2 + 1
p3 + p 2
p3 + p +1
p2 + p + 1 → C ( p ) = [111] .
Para i = 3 , é R3 ( p ) = p n −3 mod g ( p )
R3 ( p ) = p 4 mod g ( p )
p4 p3 + p + 1
p4 + p2 + p p +1
p2 + p → C ( p ) = [110] .
Para i = 4 , é R4 ( p ) = p n − 4 mod g ( p )
R4 ( p ) = p 3 mod g ( p )
p3 p3 + p + 1
p3 + p +1 1
p +1 → C ( p ) = [ 011] .
Tem 2 n − k = 215−5 = 210 , logo tem se 10 bits de paridade. Ou seja, tem se 10 flip-flops.
No somador a seguir ao grau da potência que não tenho não coloco nada o “+”.
Y ( p ) = P15−5 x (p 4
+ p 2 + 1) + C ( p )
Y ( p ) = p10 x (p 4
+ p 2 + 1) + C ( p )
Y ( p ) = p14 + p12 + p10 + C ( p ) = p14 + p12 + p10 + p 9 + p 6 + p 2 + p + 1 , e tem que ter 15 bits ( n = 15 ) .
Ficando Y ( p ) = [101011001000111] .
Resolução 11.03c) Basicamente o que se pretende é saber se é uma palavra válida. Por isso vou
calcular a sua síndrome.
S ( p ) = V ( p ) mod g ( p )
g ( p ) = p10 + p8 + p 5 + p 4 + p 2 + p + 1 , fica:
p14 + p8 + p6 + p4 +1 p10 + p8 + p5 + p 4 + p 2 + p + 1
p14 + p12 + p 9 + p8 + p 6 + p5 + p 4 p4 + 1
p12 + p9 + p5 +1
12 10 7 6 4 3 2
p +p +p +p +p +p +p
p10 + p 9 + p 7 + p 6 + p 5 + p 4 + p3 + p 2 +1
10 8 5 4 2
p +p +p +p + p + p +1
p 9 + p8 + p 7 + p 6 + p3 + p+0
Logo V ( p ) não é uma palavra valida (o polinómio não é deste sistema). A palavra que chega tem
g 2 ( p ) = p11 + p 9 + p 7 + p 6 + p 5 + p + 1
Y ( p ) = P 23−12 x (p 11
+ p10 + p9 + p8 + p 5 + p 3 + p 2 + p ) + C ( p )
Y ( p ) = p11 x (p 11
+ p10 + p 9 + p8 + p5 + p3 + p 2 + p ) + C ( p )
Y ( p) = p 22 + p 21 + p 20 + p19 + p16 + p14 + p13 + p12 + C ( p)
A palavra de código é:
Y ( p ) = [11110010111010111111010] .
Resolução 11.05a) Pelo slide CCE46, com n = 15 e k = 11 , e consultando a tabela, fica que:
t =1 e g ( p ) = 238
g ( p ) = p4 + p + 1
Nota 11.5.1 – se fosse o número g ( p ) = 35518 = 011101101001
= 0 1 1 1 0 1 1 0 1 00 1 2 `
3 5 5 1 2
g ( p ) = p10 + p 9 + p8 + p 6 + p 5 + p 3 + 1
Ou seja, tenho que fazer a divisão para cada linha. Até ao p3 , fica igual, pois não se consegue dividir
por p 4 + p + 1 .
e ( p) S S ( p)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0000 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0001 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 p 0010 p
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 p2 0011 p2
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 p3 0100 p3
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 p4 0101 p +1
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 p5 0110 p2 + p
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 p6 0111 p3 + p 2
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 p7 1000 p3 + p + 1
0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 p8 1001 p2 + 1
0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 p9 1010 p3 + p
0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 p10 1011 p2 + p + 1
0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 p11 1100 …
0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 p12 1101 …
0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 p13 1110 …
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 p14 1111 …
p10 = 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
+ Z ( p) = 1 1 0 0 1 0 1 01 01 0 01 0
1100 0 0111010010
Só vou resolver a ultima linha, mas é o mesmo procedimento para cada uma das linhas:
p10 p4 + p +1
p10 + p7 + p6 p 6 + p3 + p 2 + 1
p7 + p6
p7 + p 4 + p3
p6 + p 4 + p3
p6 + p3 + p2
p4 + p2
p4 + p +1
p2 + p + 1
g1 ( x ) = x + x 2 g2 ( x ) = 1 + x g3 ( p ) = 1 + x + x 2 .
g1 ( x ) = 011
g 2 ( x ) = 110
g3 ( p ) = 111
0 + x + x2 1+ x + 0 1+ x + x 2
Agora vai entrar dois estados possíveis, obrigando ao deslocamento para a direita:
Assim fica:
Ou seja,
Se entrar “0” Se entrar “1”
g1 ( x ) = x + x 2 = 0 + 0 = 0 g1 ( x ) = x + x 2 = 0 + 0 = 0
g2 ( x ) = 1 + x = 0 + 0 = 0 g2 ( x ) = 1 + x = 1 + 0 = 1
g3 ( p ) = 1 + x + x 2 = 0 + 0 + 0 = 0 g3 ( p ) = 1 + x + x 2 = 1 + 0 + 0 = 1
Agora vai entrar dois estados possíveis, obrigando ao deslocamento para a direita:
Assim fica:
Ou seja,
Se entrar “0” Se entrar “1”
g1 ( x ) = x + x 2 = 0 + 1 = 1 g1 ( x ) = x + x 2 = 0 + 1 = 1
g2 ( x ) = 1 + x = 0 + 0 = 0 g2 ( x ) = 1 + x = 1 + 0 = 1
g3 ( p ) = 1 + x + x 2 = 0 + 0 + 1 = 1 g3 ( p ) = 1 + x + x 2 = 1 + 0 + 1 = 0
Agora vai entrar dois estados possíveis, obrigando ao deslocamento para a direita:
Assim fica:
Ou seja,
Se entrar “0” Se entrar “1”
g1 ( x ) = x + x 2 = 1 + 0 = 1 g1 ( x ) = x + x 2 = 1 + 0 = 1
g2 ( x ) = 1 + x = 0 + 1 = 1 g2 ( x ) = 1 + x = 1 + 1 = 0
g3 ( p ) = 1 + x + x 2 = 0 + 1 + 0 = 1 g3 ( p ) = 1 + x + x 2 = 1 + 1 + 0 = 0
Para o “ d ”, fica:
Ou seja,
Se entrar “0” Se entrar “1”
g1 ( x ) = x + x 2 = 1 + 1 = 0 g1 ( x ) = x + x 2 = 1 + 1 = 0
g2 ( x ) = 1 + x = 0 + 1 = 1 g2 ( x ) = 1 + x = 1 + 1 = 0
g3 ( p ) = 1 + x + x 2 = 0 + 1 + 1 = 0 g3 ( p ) = 1 + x + x 2 = 1 + 1 + 1 = 1
- Grade (trellis):
Árvore de código
Exercício 12.02 – Um código convolucional com taxa de 1/3 e constaint length igual a 3 tem os
polinómios geradores:
g1 ( p ) = 1 + x + x 2 g2 ( x ) = 1 + x + x2 g3 ( p ) = 1 + x 2 .
k 1
Resolução 12.02) CCE48. Registo de deslocamento com 3 flip-flops. Rc = = .
n 3
Partindo se do estado “ a ”, vai se analisar o comportamento do sistema conforme vai chegando “0”
ou “1”.
1º caso, chega “0” 2º caso, chega “1”
Quando entra o “0”, sai o último “0”. Ou seja tinha se “0 0 0”, como entra o “0”, ocorre um
deslocamento para a direita, ficando “0 0 0”, e desaparecendo o “0”.
Inicialmente tinha se “0 0”, nos dois primeiros, e passou se a ter “0 0”. Ou seja partiu se de “ a ” e
foi se para o “ a ”, transmitindo se “000”.
Quando entra o “1”, com o deslocamento para a direita, sai o último “0”. Ou seja tinha se “0 0 0”,
com mais “1”, passa a “1 0 0”, e desaparece o “0”.
Diagrama de estados - como é um “1”, a linha é descontínua, e no sentido para de “a” para “c”
Agora tendo “100”, e entra “0”:
Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática
Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 352/370
Quando entra o “0”, há um deslocamento para a direita. Ou seja tinha se “1 0 0”, como entra o “0”,
fica “0 1 0”, e desaparecendo o “0”.
Ou seja tinha se “1 0”, nos dois primeiros, e passou se a ter “0 1”. Consultando
a → 00
b → 01
c → 10
d → 11
Agora a análise centra se considerando que no sistema se tem nos flip-flops “010”, e entra “0”:
Tinha se “0 1 0”, e como entra o “0”, com o deslocamento para a direita, fica “0 0 1.
Ou seja tinha se “0 1”, nos dois primeiros, e passou se a ter “0 0” (passou se de “ b ” para o “ a ”), e
transmite se 111.
Os outros três que faltam, seguem a mesma explicação, pois isso vou apenas apresentar o resultado
desses três que faltam com os 5 que já foram feitos. Ficando:
Diagrama de estados
Grade (trellis)
Determinar a distância livre, Df , consultando o slide CCE 60. O ponto “ a ” é eliminado do nó, pois
tem peso nulo, e o nulo não contribui para definir a distância livre. A parti do “ a ” só posso ir para o
ponto “ c ” (assinalado com uma seta vermelha):
Esquematicamente fica:
→ P1 = D 3 D 2 D 3 = D 8
→ P2 = D 3 DDD 3 = D 8
Laços:
→ L1 = D 2
→ D0 D 2 = D 2
L2 =
=1
→ D0 = D2
L3 = DD
=1
P1 (1 − L1 ) + P2
Agora fica que T ( D) = . Substituindo, fica:
1 − L1 − L2 − L3 + L1 L2
P1
L1
P2
8 2
D 1 − D + D8
D8 − D8 D 2 + D8 2 D8 − D10
T ( D) = = =
D2 −
1− D2 − D2 + D
2 2
D 1 − 3D 2 + D 4 1 − 3D 2 + D 4
L1 L2 L3 L1L2
Cuidado, pois aqui nesta divisão não posso movimentar os termos, e arrumar da ordem de potência
mais alta para a mais baixa. Fica como está, e só se calcula 3 termos, pois como se nota, está sempre
a crescer:
2 D 8 − D10 1 − 3D 2 + D 4
−2 D 8 + 6 D10 − 2 D12 2 D 8 + 5 D10 + 13D12
0 + 5 D10 − 2 D12
−5 D10 + 15 D12 − 5 D14
0 + 13D12 − 5 D14
−13D12 + 26 D14 − 13D16
0 + 21D14 − 13D16
E o valor que se pretende é o quociente, 2 D 8 + 5 D10 + 13D12 . Escolhemos a potência mais baixa, que
é “8” (está no 1º termo).
Assim Df = 8 .
(É diferente do método utilizado no exemplo do slide CCE59).
Exercício 12.03 – Construa o diagrama trellis para um código (2,1,2) com x 'j = m j −1 + m j ,
x ''j = m j − 2 + m j −1 + m j . Aplique depois o algoritmo de Viterbi para determinar a mensagem original e
a sequência codificada estimada quando a sequência recebida é
Z = 11 11 01 01 11 00 11 01 00 ...
Se dois percursos chegarem a um dado nó com igual métrica acumulada escolha o percurso de cima.
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Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 359/370
Agora vou calcular a distancia, que é, vendo a linha da sequência recebida, e contar a quantidade de
bits diferentes (designado de métrica do ramo e esta entre parêntese a verde):
O próximo ponto é o “ c ”, pois não vale a pena, por enquanto, começar a fazer para o “ b ” e para o
“ d ” pois ainda não estão disponíveis, e já com a métrica do ramo entre parêntese a roxo:
Agora o ultimo ponto disponível, o ponto “ d ”, e a métrica do ramo entre parêntese a azul claro:
Agora vou calcular a soma das métricas pelos ramos. Quando chega dois ramos ao mesmo ponto,
escolhe se o mais baixo e elimina se o outro ramo. Se a soma é igual no mesmo ponto, escolhe se o
ramo superior, e elimina se a debaixo.
A soma onde esta a seta a verde é, é “2” e “0”:
O próximo ponto é:
Onde está “4”, é a soma de “2” antes, mais “2” do ramo. Onde está “0”, é a soma do ramo antes, que
é “0”, somando com o novo ramo, que é “0”. E assim por diante. Soma se o ramo do percurso.
Agora o próximo passo é diferente, pois vai se ter pontos com dois ramos a convergir. Escolhe se o
ramo de menor valor, ou em caso de igualdade, escolhe o de cima, anulando se o debaixo. Quando se
anula um ramo, pode se recuar (apagando), até ao ponto onde haja dois ramos.
Assim, a seta a roxo aponta para um ponto em que chega 4 + 1 = 5 e outro que é 0 + 0 = 0. Escolhe
se o percurso que chega a azul, pois tem a soma mais pequena e anula se a outra, percurso a
vermelho.
A seta a azul aponta para um ponto em que chega 2 + 1 = 3 e outro que é 2 + 2 = 4. Escolhe se o
percurso que chega a verde, pois tem a soma mais pequena e anula se a outra, percurso a roxo.
A seta a verde aponta para um ponto em que chega 0 + 2 = 2 e outro que é 4 + 1 = 5. Escolhe se o
percurso que chega a vermelho, pois tem a soma mais pequena e anula se a outra, percurso a azul.
A seta a vermelho aponta para um ponto em que chega 2 + 1 = 3 e outro que é 2 + 0 = 2. Escolhe se
o percurso que chega a roxo, pois tem a soma mais pequena e anula se a outra, percurso a verde.
Esta ultima figura além dos totais dos ramos, anulei os ramos que não me interessam.
Também já posso apagar as linhas que estão para trás que não vão para lado nenhum:
Assim continuando:
Agora que cheguei ao fim, qual dos percurso escolho. Vou escolher o que tem a métrica mais baixa,
que é o número de bits errados. Neste caso é “2”. A tracejada é “1” e contínuo é “0”:
X = 1 0 0 1 0 1 0 0 0
Sequencia
Provável dos
Ramos: 11 11 01 11 11 01 11 01 00
10 11 00 01 11 10 01 01 10 ...
g1 ( x ) = x + x 2 , g 2 ( x ) = 1 + x e g3 ( p ) = 1 + x + x 2 .