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UNIDADE I

ASPECTOS PEDAGÓGICOS

Por que estudar voleibol?

SAÚDE E LAZER: Além do aspecto relacionado à saúde, o esporte pode ser praticado como lazer, no qual
é possível minimizar o rigor e a cobrança sobre as regras oficiais, oportunizando adaptações em busca
de um volume maior de jogo (GAYA, 2006). Visa, assim, as diversas possibilidades físicas, motoras e
orgânicas dos in divíduos, com significado relevante à promoção da saúde e à qualidade de vida (GAYA,
2006).

EDUCAÇÃO: Objetivo específico da licenciatura em Educação Física é oportunizar a alfa betização do


corpo e a descoberta das possibilidades de movimentos, transmitindo cultura esportiva a di versas
crianças e adolescentes para que esses cidadãos sejam capazes de utilizar-se dessas práticas corporais
ao longo da vida (GAYA, 2006).

COMPETIÇÃO: O objetivo no aspecto competitivo é buscar o máximo rendimento do indivíduo, o gesto


milimetricamen te realizado, a definição e escolha da técnica adequada para obtenção do sucesso, bem
como a tomada de decisão assertiva, aliada ao feedback, para, assim, culminar em bom resultado.

ASPECTOS FÍSICOS E MATURACIONAIS: A maturação biológica é o marco da evolução do organismo


infantil para o organismo adulto, como citado anteriormente. Esta é determinada pela maturação sexual,
em que as meninas passam pela menarca e os meninos iniciam a produção de espermatozóides

Como Ensinar voleibol?

Nesse sentido, sempre que nosso objetivo for ensinar uma determinada habilidade motora, pode mos
avaliar o processo ensino-aprendizagem, mediante três aspectos: máxima certeza de alcance do objetivo
que o nosso aluno adquire, mínimo gasto energético
para a execução do movimento e o mínimo tempo
de movimento.

O professor precisa obter o máximo de informações


que puder sobre os três aspectos da performance: a
pessoa (quem é ela? É uma criança, adolescente,
adulto ou atleta?), a tarefa (irá receber, lançar ou
atacar?) e o ambiente (onde está a pessoa que
executa ou aprende a tarefa? Educação física
escolar ou trei namento esportivo, por exemplo?).

O PROCESSO METODOLÓGICO:

Esse modo, sugere-se que o processo metodoló gico, que será aplicado para o ensino de cada funda
mento separadamente, seja composto de cinco etapas:

• Apresentação do fundamento.

• Sequência pedagógica.
• Exercícios educativos e/ou formativos.

• Automatização.

• Aplicação do fundamento à mecânica do voleibol.

Fase 1: exercícios em forma de jogo: São exercícios que possuem mecânicas de movimentos
semelhantes às situações reais de jogo, porém têm fácil realização e baixa organização e devem conter
a sequência normal da aplicação dos fundamentos em uma partida.

Fase 2: jogo adaptado: São exercícios realizados, na maioria das vezes, na mesma dinâmica do jogo,
com as ações típicas dos três toques, porém em uma dinâmica artificialmente criada pelo professor. Aqui,
prioriza-se a repetição das ações de jogo, em situações próximas da real, podendo-se utilizar uma ou
duas equipes.

Fase 3: jogo (jogo de iniciação): Essa fase permitirá que a criança jogue, é este seu objetivo desde a
primeira fase. Aqui, os alunos deverão jogar com a mecânica normal do esporte e usar a aplicação das
regras básicas (as quais fo rem possíveis).

Ordenamento de Ensino dos Fundamentos

Essencial que sua metodologia e proposta didática sejam fundamentadas e pautadas em bases científi
cas.Sendo assim, a sequência sugerida para o ensino dos fundamentos é:

• Posição básica e movimentação. • Toque de bola.

• Manchete. • Saque por baixo. • Saque tipo tênis (comumente chamado saque por cima).

• Cortada. • Bloqueio. • Defesa.

Fases Pedagógicas: O Processo Progressivo-Associativo

O processo de ensino e aprendizagem deverá conter a sequência previamente apresentada. Lem bra da
qual estamos nos referindo? Vimos a sequ ência representada pela figura de uma corrente, em que os
elos simbolizam cada fase que é acrescentada, formando o processo de ensino. Para refrescar sua
memória, caso não se lembre:

1. Apresentação da habilidade. 2. Sequência pedagógica.

3. Exercícios corretivos e formativos. 4. Automatização.

5. Aplicação do fundamento à mecânica do voleibol.

Quadro 1 - Classificação dos grupos das habilidades motoras

O conceito de esporte, no Brasil, está pautado na evolução do


fenômeno sócio-cultural esportivo, instaurado em nossa
sociedade. Isso porque, o esporte é tido como direito de todos.
Desse modo, as formas de manifestação desse direito
norteiam a prática desse esporte como o Esporte-educação; Esporte-lazer, no qual consideramos,
também, os aspectos de saúde; e o Esporte-desempenho.
UNIDADE II

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO VOLEIBOL

Histórico do Voleibol: O voleibol é uma adaptação americana do jogo italiano conhecido como faustball
(faust em alemão significa punho), que era jogado por equipes de duas a nove pessoas, que devolviam a
bola sobre uma rede, utilizando os punhos e poderiam deixar a bola Histórico do Voleibol quicar no chão
duas vezes antes de rebatê-la. Apesar disso, o voleibol foi criado com características pró prias, diferente
de seus predecessores. Em 1897, foram publicadas as primeiras regras, porém só em 1918 é que se
fixou o número de seis participantes, assim como é atualmente.

VOLEIBOL NO BRASIL: partir da metade de 1970, a CBV, com a cola boração de algumas federações,
passou a investir na formação de técnicos e atletas brasileiros por meio de cursos que eram ministrados
por técnicos estrangeiros.

Principais Regras Voleibol

REGRAS DO VOLEIBOL EM RELAÇÃO À EXECUÇÃO DOS FUNDAMENTOS

Saque: fundamento que inicia a disputa de cada ponto. O objetivo do sacador é enviar a bola para o lado
do adversário. Ele posiciona-se atrás da sua li nha de fundo e saca, se a equipe adversária não con
seguir efetuar o passe será computado ponto para a equipe do sacador, o qual terá outra oportunidade
para sacar.

Recepção: fundamento de característica defen siva, também denominado como passe. Utilizado para
receber a bola que é lançada pela equipe ad versária no saque. A forma mais usual de efetuar esta ação
é por meio da manchete, porém hoje também pode-se efetuar a recepção com o toque. O objetivo do
passador é evitar que a bola toque o chão de sua equipe, e recepcionar a bola para o levantador de sua
equipe.

Levantamento: fundamento também chama do de transição. Realizado antes do ataque, geral mente é
o segundo toque da equipe. O levantador é o responsável por preparar a jogada e distribuir a bola para
os seus atacantes, normalmente fazendo uso do toque.

Corte: movimento de ataque. Fundamento de característica ofensiva. Tem o objetivo de agredir a equipe
adversária desestruturando seu sistema de fensivo transpondo o bloqueio e a defesa.

Bloqueio: primeira ação defensiva da equipe. Utilizado para cessar o ataque adversário ou mesmo
amortece-lo. Pode ser simples (uma pessoa) duplo (duas pessoas) ou triplo (tres pessoas). Só pode exe
cutar esse fundamento os jogadores que se encon tram nas posições 2, 3 e 4. Assim, saltam próximo à
rede com as palmas da mãos voltadas para o ad versário

Defesa: fundamento defensivo, utilizado para conter o ataque (corte) da equipe adversária. Por meio
desse fundamento, busca-se evitar o ponto ou criar oportunidade de contra-ataque, pode-se utilizar
qualquer parte do corpo para executar esse fundamento, porém o mais efetivo é a man chete (CBV,
2015-2016, on-line1 BOJIKIAN, J.; BOJIKIAN, L., 2012).

QUANTO ÀS FUNÇÕES DE CADA JOGADOR: Líbero, levantador, atacante ponteiro, atacante central
• Posição nº 1 - defesa direita e saque;

• Posição nº 2 - oposto ou saída de rede;

• Posição nº 3 - meio de rede ou central;

• Posição nº 4 - ponta ou entrada de rede;

• Posição nº 5 - defesa esquerda;

• Posição nº 6 - defensor central ou defesa central.

Capacidades Motoras Utilizadas no Voleibol

O voleibol é considerado um esporte que possui uma alternância no ritmo e intensidade das ativida des
durante um jogo, denominado de atividades di nâmicas acíclicas, as quais predominam os sistemas
anaeróbios.

CAPACIDADES CONDICIONAIS.

• Força: é a capacidade física que permite des locar um objeto, o corpo de um parceiro ou o próprio
corpo por meio da contração dos músculos.

• Velocidade: é a capacidade física que permite realizar movimentos no menor tempo possí vel ou reagir
rapidamente a um sinal.

• Coordenação Motora (destreza): é a capaci dade física que viabiliza a realização de uma

sequência de exercícios de forma coordenada.

• Flexibilidade: propicia a execução de movimen tos em grande amplitude (GROSSER, 1983).

• Resistência: proporciona realizar esforço du rante um tempo, com suporte da fadiga e recuperação
após pouco tempo da prática.

CAPACIDADES COORDENATIVAS.

• Agilidade: é a qualidade física que permite a mudança na direção do corpo no menor tem po possível.
Conhecida como velocidade de “troca de direção”. Para a agilidade, a flexibi lidade é importante.

• Equilíbrio: adquirida por uma combinação de ações musculares que objetiva sustentar o corpo sobre
uma base, contra a lei da gravi dade. Pode ser de 3 tipos: dinâmico, estático e recuperado (GROSSER,
1983).

Contribuições do Voleibol para oDesenvolvimento da Infância e Adolescência

No período de crescimento e desenvolvimento, predominantemente nas duas primeiras décadas de vida,


diversas são as mudanças que os jovens estão sujeitos. Componentes como os de ordem social, es
truturais e morfológicos, que conduzem ao aumento nas dimensões do corpo, na composição dos
tecidos das suas partes específicas e também em mudanças nas atitudes e comportamentos, produzem
uma in fluência no desenvolvimento do aluno.
UNIDADE III

FUNDAMENTOS TÉCNICOS BÁSICOS DO VOLEIBOL

Posição de Expectativa e Movimentação Básica

A posição de expectativa é um dos fundamentos do voleibol de mais simples utilização e ensino. Deverá
estar interligada ao ensino da movi mentação pela quadra, em um processo pedagógico único.

APRESENTAÇÃO DA HABILIDADE: Há três tipos de posição de expectativa: a) posição de expectativa


alta (na rede, que antecede a execução do bloqueio); b) posição de expec tativa média (que antecede a
recepção da bola - passe ou defesa); e c) posição de expectativa baixa (que antecede uma ação
defensiva)

SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA:

• Executar o posicionamento dos pés, joelhos e pernas.

• Acrescentar à posição anterior, o posiciona mento de tronco e braços.

• Em duplas, um aluno corrige o posiciona mento do outro.

• Em duplas, realizam movimentação para di reita e esquerda, comandada por um aluno, enquanto o
outro executa. Após algumas re petições, alterna-se quem está executando.

• Mesma coisa, mas agora com deslocamentos frente e trás.

• Alunos executam deslocamentos para todas as direções, agora, em comando do professor.

EXERCÍCIOS EDUCATIVOS E FORMATIVOS:

• Não flexionar as pernas, mas sim o tronco.

• Posicionar os braços muito baixo, para frente ou muito abertos.

• Realizar os deslocamentos sem manter a po sição de expectativa.

AUTOMATIZAÇÃO

• Em duplas, um aluno lança enquanto o outro realiza deslocamentos para direções variadas (frente,
trás, direita e esquerda), lançadas em altura baixa, para que o aluno que a realiza Faça os
deslocamentos e mantenha a posição de expectativa. Após determinadas repeti ções ou tempo de
exercício, o professor tro ca-se as funções.

• Em grupos de duas pessoas, um lança e os de mais, em posição de expectativa, realizam o


deslocamento e devem pegar a bola antes que caia no chão.

• Os alunos do lado B lançam a bola para os alunos do lado A, que devem se deslocar para frente e
manter a posição de expectativa ao segurar a bola.
Toque de Bola por Cima

O toque de bola por cima é o fundamento mais ca racterístico do jogo (LERBACH; VIANA JÚNIOR,
2006). É realizado na altura da cabeça ou acima dela, em que as mãos são flexionadas para trás, a fim
de encaixar-se na bola para que seja imediatamente en viada ao local desejado.

Entrada sob a bola: Nesta primeira fase, as pernas e os braços devem es tar semiflexionados, com a
bola acima da cabeça. As pernas flexionadas com afastamento lateral na lar gura do ombro, com um pé
ligeiramente à frente do outro.

Execução: Todo o corpo participa da execução do toque. O contato será realizado com a parte interna
dos de dos, realizando uma pequena flexão de punhos.

Término do movimento: Ao final do movimento, o corpo terminará todo es tendido e o impulso procede do
movimento de per nas, que continua por meio da extensão do corpo até transmitir o toque na bola.

AUTOMATIZAÇÃO

Nessa fase, o importante é ter grande volume de prá tica. Para isso, você deve adaptar os exercícios
aqui sugeridos à realidade em que atua, como a quanti dade de bolas, disponibilidade de paredes,
número de alunos etc.

Manchete

É um fundamento defensivo, realizado com os braços estendidos à fren te do corpo, em que a bola toca
no antebraço, normalmente à altura do quadril.

Entrada sob a bola

As pernas devem estar como no toque, semiflexio nadas, afastadas lateralmente a uma distância seme
lhante à largura dos ombros, com um pé ligeiramen te à frente do outro. Os braços estarão estendidos e
unidos à frente do corpo. Os dedos (unidos) de uma mão devem estar sobrepostos aos da outra, de
forma que quando fecharmos as mãos, os polegares estarão paralelamente estendidos.

Ataque à bola

No movimento de ataque à bola, as pernas se esten derão, o peso do corpo é transferido para a perna
da frente e os braços permanecem sem movimento, firmes e com a musculatura contraída. O impacto da
bola ocorre nos antebraços que devem estar es tendido
Término do movimento

Os braços ainda estendidos e unidos permanecem após o contato com a bola, podendo ser elevado até
a altura aproximada dos ombros. A perna de trás fi naliza o momento estendida, de modo a obter uma
transferência de peso para a perna da frente.

Saque por Baixo

O saque do voleibol é o primeiro fundamento exe cutado no jogo e é o único classificado como habi
lidade fechada, pois depende, exclusivamente, do executante e não tem interferência ambiental dos
adversários.

Fase preparatóriaO jogador de frente para rede, pés afastados em po sição de passo, pernas
ligeiramente flexionadas em posição contralateral, corpo equilibrado, com tron co inclinado para frente

Execução: O braço batedor faz o movimento de pêndulo, que deve alcançar a bola por baixo, enquanto o
peso do corpo é transferido para a perna da frente.

Término do movimento: Com o golpe na bola e a transferência do peso do corpo para a perna da frente,
há uma tendência natural de a perna de trás ser lançada para frente, a qual deve ser aproveitada para
realizar o passo que introduzirá o jogador na quadra novamente.

CORTADA

É o fundamento mais frequentemente utilizado para execu ção do ataque por ser um fundamento de
grande efetividade. Dentre as crianças, comumente é o fundamento pelo qual elas mais anseiam
aprender, visto seu destaque perante os demais.

Deslocamento: Geralmente realizado em duas ou três passadas de corrida, definidas em função do


levantamento, com os braços semiflexionados ao lado do corpo.

Chamada:Após o deslocamento, ambos os pés em contato com o solo (com o esquerdo mais a frente,
no caso dos destros), com afastamento lateral pouco menor que a largura dos ombros.

Salto: É executado com rápida extensão das pernas e ajuda dos braços e tronco, que são lançados para
cima. Os pés tocam o chão primeiro com os calcanhares e a última parte a perder o contato com o solo
são as pontas dos pés.

Fase aérea: Os braços são lançados para cima. O braço bate dor continua seu movimento para trás da
cabeça, semiflexionado, passando sobre a linha do ombro, na máxima amplitude escapuloumeral.

Queda: Após a batida na bola, com o corpo flexionado à frente, a queda ocorre com a ponta dos pés
tocando o solo primeiro, com as pernas flexionadas, a fim de amortecer o queda e recuperar o equilíbrio.

Jogador canhoto: Como não são a maioria da população, em alguns momentos, os canhotos são
esquecidos, ao planejar mos as atividades, de modo que o jogo é baseado na facilidade para o destro.
Por isso, devemos nos aten tar a isso e fazer algumas adaptações para os canhoto.
UNIDADE IV

FUNDAMENTOS TÉCNICOS AVANÇADOS

Saque Tipo Tênis

O saque por cima é conhecido como saque tipo tênis, pela semelhança que apresenta com o mo vimento
de smach do tênis. É um saque mais po tente que o saque por baixo pela velocidade que o braço pode
atingir.

Saque com rotação

Tem esse nome pela rotação que é imprimida à bola, por meio da flexão de punho que é realizada no ins
tante do golpe.

Fase preparatória

O jogador estará com as pernas em posição ânte ro-posterior e ombros paralelos à rede, em posição
equilibrada.

Execução

A bola é lançada com uma das mãos, acima da cabe ça (aproximadamente 1,5 m). Os braços são
lançados para cima, o braço batedor passa acima da linha do ombro, em sua máxima amplitude
escapuloumeral.

Término do movimento

Depois da batida há uma transferência de peso do corpo para a perna da frente, o que faz com que, na
turalmente, a perna de trás seja lançada para frente, permitindo ao jogador estar em movimento e reto
mar seu lugar na quadra.

SAQUE FLUTUANTE: Essa técnica de saque possui esse nome porque a bola percorre sua trajetória
sem rotação, devido ao tipo de batida que não flexiona o punho.

Fase preparatória

O arremesso deverá ser realizado com uma mão, apesar de, no início do movimento, a bola ser segura
com as duas mãos (uma sob e a outra sobre a bola). As pernas estarão em afastamento ântero-posterior,
contralateral às mãos.

Execução

A bola é lançada para cima-, um pouco acima da linha do tronco-, a uma altura igual ao alcance do braço
de ataque do executante.

Término do movimento

O braço de ataque é lançado em direção à rede, em extensão máxima, terminando seu movimento qua
se paralelo ao solo. O peso do corpo é transferido para a perna da frente.
Bloqueio

O bloqueio é um movimento realizado acima do bordo superior da rede e objetiva impedir o ataque
adversário. É considerado uma habilidade defensiva, que, no entanto, pode se tornar ofensiva quando
envia a bola contra o solo do adversário.

Fase preparatória

Nesta fase preparatória, é necessário ficar em pé, em posição de expectativa (alta), pés em afastamen to
lateral, aproximadamente aberto na largura dos ombros e com as pernas flexionadas.

Execução

O salto pode ser precedido, ou não, de um desloca mento. Ele deve ser realizado de frente para a rede,
em que, por um rápido abaixar de quadris, o jogador salta em velocidade, estendendo-se para cima.

Queda

Realizado o bloqueio, com uma retirada rápida dos bra ços, ocorre a queda, que deve ser feita com
equilíbrio, de forma amortecida e girando para o lado em que a bola se dirigiu, quando ela não for
totalmente retida

Classificação dos bloqueios: bloqueios ofensivos são realizados com blo queadores de grande
capacidade de alcance, para que suas mãos possam invadir o espaço aéreo do adversário.

O bloqueio defensivo visa impedir que o ata cante corte bolas junto à rede, protegendo uma área
referencial.

Defesa em Pé

A defesa em pé é uma ação defensiva utilizada no voleibol empregando a manche te, porém esta se
difere da manchete do passe.

POSIÇÃO DE EXPECTATIVA

A posição de expectativa é a postura adotada pelo aluno que o permita agir prontamente, assim que a
situação exigir, em condições ideais de velocidade e qualidade de movimento.

APRESENTAÇÃO DA HABILIDADE

Devemos salientar que no momento da defesa, os alunos devem ter a seguinte postura, partindo da
Postura Fundamental de Expectativa Baixa:

• As pernas devem estar semiflexionadas, o tronco ligeiramente flexionado em relação à bacia e os


braços unidos confortavelmente à frente.

• A bola deve estar acima dos joelhos e dentro de um triângulo formado por eles e pela pelve.

• Em defesas de bola que vão ao lado do defen sor, este deve movimentar a pelve e o ombro para o
mesmo lado, ficando atrás da bola e tendo como base os joelhos.
Rolamentos

O rolamento é uma ação defensiva utilizada quando a bola está fora do alcance da manchete, na qual o
aluno cobre a distância razoável em um curto espaço de tempo.

São características do rolamento:

• o aluno deve estar na posição de expectativa baixa;

• deve realizar um “afundo” lateral;

• defender a bola com uma das mãos ou com a manchete;

• tocar a parte lateral do tronco ou quadris;

• rolar sobre o tronco e voltar à posição inicial.

Mergulho

O mergulho faz parte dos recursos defensivos que são utiliza dos pelos jogadores de alto nível em
defesas de distâncias mais longas que não permitem a defesa em pé. O mergulho é mais uma técnica
defensiva do volei bol, porém realizada por atletas de um nível mais alto. Essa técnica é utilizada para
defender bolas cujo o ângulo de trajetória, muito rasante, só permi te ao atleta defender mergulhando em
sua direção.

UNIDADE V

APRENDIZAGEM DO VOLEIBOL

Minivoleibol: O Minivoleibol parte do pressuposto que o jogo deve sempre estar inserido em todas as
fases de aprendizagem do voleibol, pois, segundo Mesqui ta (1998), ele constitui um meio pedagógico
fun damental ao possibilitar a obtenção de prazer e de êxito - condições indispensáveis para a obtenção
de sucesso em qualquer atividade.

MATERIAIS ALTERNATIVOS

O ideal seria se tivéssemos materiais adequados disponíveis à prática pedagógica. Entretanto, na


maioria das vezes, isso não é possível. Então, como permitir que um grande número de alunos participe
das atividades, se só teremos disponíveis uma quadra e uma rede?

Sistema de Jogo 6X0: sistema 6x0 é o mais indicado para as crian ças assimilarem suas funções dentro
de quadra, lembrando que elas ainda não estão com os funda mentos automatizados.

O SISTEMA DE JOGO

O sistema de jogo conhecido como 6x0 ou mesmo 6x6 consiste no sistema que não tem jogadores es
pecializados em cada posição, o que garante que todos os alunos participem do ataque, do levanta
mento e das recepções e defesas.

RODÍZIO DAS POSIÇÕES

O rodízio das posições ocorre no sentido horário, em sentido de regressão numérica das posições. Por
exemplo: o jogador que inicia na posição 6, no pró ximo rodízio vai para a posição 5, posteriormente para
4, depois para 3, 2, 1 e assim sucessivamente, até finalizar
o set.

FORMAÇÃO PARA A RECEPÇÃO DO SAQUE

Uma equipe é composta por ações defensivas e ofen sivas


e no sistema 6x0 todos participam dessas ações. A
formação para a recepção de saque mais utilizada por
equipes iniciantes é a que chamamos de W, pois coloca o
maior número possível de alunos partici pando da ação de
recepção, dificultando o sucesso do saque adversário.

FORMAÇÃO DEFENSIVA

Como já dissemos anteriormente, enquanto uma equipe


está se estruturando para as ações ofensi vas, a outra deve estar se organizando para as ações
defensivas.

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