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24/09/2018

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO

Sangue
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA DE EXAMES COMPLEMENTARES

 É um tecido fluido composto por células que circulam em suspensão

HEMATOLOGIA em um meio líquido denominado plasma.

Prof. Me. Evandro A. Canelo

HEMOGRAMA HEMOGRAMA
 Eritrograma:
 Exame de sangue mais solicitado
Contagem e avaliação da forma das hemácias (eritrócitos),
 Prático, econômico e funcional hematócrito (VG), dosagem de hemoglobina

 Leucograma:
 Está dividido em 3 partes:
Contagem total e diferencial de leucócitos, avaliação
Eritrograma morfológica
Leucograma
 Plaquetograma:
Plaquetograma
Avaliação morfológica e contagem de plaquetas

Órgãos Hematopoéticos
Processo contínuo que ocorre por toda a
HEMATOPOEISE vida do indivíduo
 Permite a produção, utilização e posterior destruição
Processo de formação das células do sangue,
compreendendo a eritropoiese, leucopoiese e
trombocitopoiese

Também conhecida por hematopoese, hemopoese e hemopoies  O equilíbrio entre produção e destruição mantém a
quantidade de células iguais

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HEMATOPOESE
PRÉ-NATAL PÓS-NATAL

H Saco Medula
E Vitelínico óssea
M
A Fígado Vertébra
T
O
Esterno
P
O
I
E Costela
S Fêmur
Tíbia
E Baço

IDADE FETAL (MESES) IDADE (ANOS) Senilidade: Dificuldade de respostas rápidas frente a anemias

Órgãos Hematopoéticos
 MEDULA ÓSSEA
Eritropoiese
Granulopoiese
Trombopoiese

Pool de ferro ferroso

Órgãos Hematopoéticos Órgãos Hematopoéticos


 BAÇO (hematopoese inicial)  FÍGADO (Hematopoese inicial e reacional)
Síntese de linfócitos T e B
Armazena plaquetas Estoque de vitamina B12 (cobalamina), folato e ferro
Armazena e elimina hemácias (hematocaterese) F+2, cobre
Degrada Hemoglobina Produção de fatores de coagulação, albumina e
Estoca ferro algumas globulinas
Remove corpúsculos de Howell-Jolly, de Heinz e
parasitas dos eritrócitos Fator eritropoiético (eritropoiotinogênico), estimula nos
rins a eritropoietina (EPO)

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Órgãos Hematopoéticos Órgãos Hematopoéticos


 RINS  LINFONODOS E TECIDOS LINFÓIDES
Síntese de eritrogenina que leva à produção de Produção e diferenciação dos linfócitos T e B
eritropoietina (EPO), trombopoietina

Eritropoietina regula a
 Produção
 Diferenciação
 Maturação

Órgãos Hematopoéticos Órgãos Hematopoéticos


 TIMO
 ESTÔMAGO (participa indiretamente)
Produção e diferenciação dos linfócitos T
 Produz fator intrínseco – facilitador da absorção da
Os linfócitos T produzidos pelo Timo são vitamina B12
imunologicamente competentes e envolvidos na resposta F+3
celular e produção de linfocinas
 Produz HCl

F+2

 SISTEMA MONOCÍTICO FAGOCITÁRIO SISTEMA RETICULOENDOTELIAL


ou
 SISTEMA RETICULOENDOTELIAL  ÓRGÃOS QUE PARTICIPAM INTENSAMENTE
ou
 SISTEMA MONÓCITO MACRÓFAGO
Fígado 70%
 Fagocitose Medula óssea 20%
 Defesa celular na infecção microbiana Baço 8%
 Estimular o processo inflamatório
 Degrada hemoglobina em: Sistema de células espalhadas por todo o
FERRO + GLOBINA + BILIRRUBINA LIVRE
corpo capaz de fagocitar
(monócitos → macrófago)

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Denominação Local Função


SISTEMA RETICULOENDOTELIAL Defesa contra microrganismos e
Macrófagos alveolares Pulmões
agentes estranhos

Remoção de células envelhecidas e


Células de Kupffer Fígado
destruição de bactérias

Células mesangiais Rins Fagocitose de substâncias estranhas

Fagocitose e defesa do sistema


Micróglia Sistema Nervoso
nervoso
Histiócitos Tecido Conjuntivo Função fagocítica
Monócitos Sangue Defesa

Osteoclastos Tecido ósseo Remodelação dos ossos

ERITROPOIESE ERITROPOIESE
Processo que forma eritrócitos maduros. Célula tronco ou célula mãe
IL-3
 Função dos eritrócitos: Fator estimulador de todas as
linhagens hematopoiéticas
Transporte de oxigênio e dióxido de carbono “burst” de unidade formadora eritróide (BUF-E)

- Hemácias de mamíferos: sem núcleos Unidade formadora de colônia eritróide (UFC-E)


eritropoietina
- Hemácias de aves, répteis, peixes e anfíbios: com núcleo
Rubriblasto
(primeira célula eritróide)
Há no mínimo 4 mitoses no processo de ERITROPOIESE

Regulação da Eritropoiese
 Eritropoietina
UFC

- Produzida nos rins (cortical) e fígado


No cão é produzida somente no rim

- Hipóxia tecidual: produção de eritropoietina

- Eritropoietina: produção, liberação e maturação dos


eritrócitos

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Regulação da Eritropoiese Regulação da Eritropoiese


 Eritropoietina  Outras substâncias

- Órgãos que estimulam produção de eritropoietina:


- Substratos para formação nuclear:
Pituitária (TSH, ACTH e GH)
vitamina B12, ácido fólico, cobalto e ácido nicotínico
Tireoide (Tiroxina)
Gônadas (Andrógenos) = machos com mais
eritrócitos - Hemoglobinização
ferro (ferroso), cobre e piridoxina (vitamina B6)
- Estrógeno: mielotóxico (pancitopenia aplásica)

ERITROPOIESE HEMOGLOBINA
 Número x tamanho x meia vida das hemácias
 Proteína conjugada
- 96% de proteínas (globinas) + um grupo
prostético de coloração vermelho chamado heme (4%)
(Fe + porfirinas)

 Produzida no citoplasma das células nucleadas


precursoras dos eritrócitos

HEMOGLOBINA HEMOCATERESE

 É a destruição das células sanguíneas
Eritrólise
Eritrocitose
Destruição dos eritrócitos
Hemólise
Hematólise

 Extravascular (SRE ou SMF) 90%


 Lise intravascular 10%
 Baço (armazena e elimina), fígado e medula óssea

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ERITRÓLISE
AVALIAÇÃO DOS ERITRÓCITOS
MICROSCOPIA NORMAL

- Aves não produzem bilirrubina, somente biliverdina

ERITRÓCITOS Tamanhos diferentes


 Morfologia varia com a espécie
Cães Equinos
 Mamíferos:

Anucleadas

Forma de disco bicôncavo


Felinos Bovinos
Área central pálida (mais aparente cão)
Hemácias normais

Formas diferentes Diferenças importantes entre


hemácias das diferentes espécies
 Tamanho

 Forma

 Grau de palidez central

 Tendência a formar rouleaux

 Presença de pontilhado basofílico

 Reticulócitos na anemia regenerativa

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Grau de Palidez central Presença de Rouleaux


Canino

Felino
Equino: alta tendência de forma Rouleaux

Pontilhado basofílico Presença de reticulócitos


- Não são encontrados normalmente em:
bovinos, suínos, equinos e caprinos
- Em equinos não são encontrados como resposta à anemia
- Apresentam ribossomos, polirribossomos e mitocôndrias
Produzem hemoglobina

Coloração supravital

Ruminantes: células imaturas

ERITRÓCITOS
 Diferenças entre espécies
Animal Rouleaux Palidez
central
Pontilhado
basofílico
Reticulócitos
(%)
AVALIAÇÃO DOS ERITRÓCITOS
Cão + ++++ - 1
ALTERAÇÕES NAS HEMÁCIAS
Suíno ++ ± - 1
Gato ++ + ± 0,5
Equino ++++ - - 0!!! • Na cor
Vaca - + +++ 0 • No tamanho
Ovino ± + +++ 0 • Na forma
Caprino - - ++ 0

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Coloração das hemácias Coloração das hemácias


 Coloração normal  Policromasia
Vermelho-claro (1000x) Eritrócitos de várias tonalidades
Células jovens, precocemente liberadas

- Comum no gato e cão


(pouca quantidade)

Coloração das hemácias Tamanho das hemácias


 Hipocromia
Redução da coloração central Anisocitose: variação do tamanho
Baixa hemoglobina

- Causa:
Microcitose: diminuição de tamanho
Mais comum por deficiência de ferro

Macrocitose: aumento de tamanho

Tamanho das hemácias


Hemácias microcíticas

 CAUSAS:
- Anemia por deficiência de ferro (pouca hemoglobina)
- Anemias crônicas
- Fisiológica (idosos)
- Raças (Akita)

 No esfregaço só em casos muito graves

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Tamanho das hemácias


Hemácias macrocíticas

 Aumento da quantidade de hemácias imaturas


 Durante regeneração → produção de macrócitos
 Raças (poodle toy - hereditário)
 Animais jovens
 Medicamentos anti-convulsivantes

Forma das hemácias Forma das hemácias


 Mamíferos = arredondada (exceto camelídeos) POIQUILÓCITOS (formas diferentes)
 Peixes, aves, répteis e anfíbios = oval
 Esferócitos
 Esquistócitos IMPORTÂNCIA
 Acantócitos CLÍNICA
 Equinócitos
 Excentrócitos
 Leptócitos e codócitos
 Estomatócitos

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Forma das hemácias Forma das hemácias


 Esferócitos  Esferócitos

- Anemia hemolítica imunomediada


primária A raça Cocker Spaniel
Americano representa
induzida por fármacos aproximadamente um terço
de todos os cães com AHIM
transfusão incompatível (GIGER, 2000)

- Perda da membrana mas tem hemoglobina


Eritrofagocitose parcial pelos macrófagos

- Volume normal, mas mais sensível

Forma das hemácias


Esquistócitos ou Esquizócitos

Fragmentos irregulares de hemácias

 Traumatismo eritrocitário intravascular


 Hemangiossarcoma
 Deficiência crônica de ferro
 Doença renal

Forma das hemácias Forma das hemácias


Esquistócitos Esquistócitos

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Forma das hemácias


Acantócitos
“Células com esporões”
 Projeções de tamanhos irregulares
 Diâmetro variável
 Causas
Alta concentrações de colesterol
Gatos com lipidose hepática
Cães com hemangiossarcoma
Doença hepática

Forma das hemácias


Equinócito
“Células espinhosas”

 Com várias projeções pequenas, rombas ou afiladas


 Projeções uniformes
 Pode ser artefato → secagem do esfregaço
 Doença renal, linfoma, picada de cascavel,
quimioterapia → cães
 Exercício → equinos
 CID, excesso de EDTA

Forma das hemácias


Excentrócito

 Marginalização da hemoglobina

 Perda da palidez normal central

 Lesão oxidativa em cães (substância oxidante)

 Pode estar associado com corpúsculos de Heinz

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Torócitos

 Esfregaço sanguíneo de cão mostrando vários torócitos


(eritrócitos “perfurados”). Observe a ampla borda de hemoglobina
e a carência de hemoglobinização no centro das células (seta). Os
torócitos podem ser confundidos com hipocromasia verdadeira

Forma das hemácias


Leptócitos ou codócitos

 Alterações de superfície: volume, excesso de


membrana em relação ao conteúdo interno
“célula – alvo”
 Pode se formar “in vitro” → EDTA
 Aumento sérico de colesterol
 Densa área central de hemoglobina
 Sem importância clínica

Forma das hemácias


Estomatócitos

 Hemácias unicôncavas
Área clara central semelhante a uma “boca”
 Formação hereditária: Schnauzer miniatura
 Alterações de membrana
 Maior concentração de sódio e água
 Sem importância clínica

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Outras alterações CORPÚSCULOS DE HEINZ


 Corpúsculos de Heinz
 Desnaturação oxidativa
 Pontilhado basofílico
 Estruturas excêntricas, podem se projetar na borda
 Hemácias nucleadas
das hemácias
 Corpúsculos de Howell- Jolly  1 a 2% das hemácias normais de gato

 Reticulócitos
 Células ficam mais sensíveis
 Grânulos sideróticos  Em grande quantidade → anemia hemolítica grave
 Hemoparasitas

 Substâncias oxidativas que induzem Heinz:


Cebola, alho, benzocaína, zinco, cobre, acetaminofen,
propofol, propilenoglicol, vitamina K
Gato enfermos → diabetes, linfoma e hipertireoidismo

Canino
Sangue periférico
Wright
100x

PONTILHADO BASOFÍLICO
 Agregação de ribossomos in vivo

Ruminantes → hemácias imaturas


Gatos e cães → anemia regenerativa intensa
Não associado a anemia → intoxicação por chumbo

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HEMÁCIAS NUCLEADAS
 Liberação precoce pela medula em resposta à
hipóxia → anemias regenerativas

 Disfunção esplênica
 Altas concentrações de corticóides
 Intoxicação por chumbo

CORPÚSCULOS DE HOWELL- JOLLY


 Retenção de fragmento nuclear arredondado
 Eritrócitos jovens
 Presente na anemia regenerativa, esplenectomia ou
supressão da função esplênica
 Uso de glicocorticoides
em cães
 Em felinos é comum
em pequenas quantidades

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RETICULÓCITOS
RNA ribossômico

A contagem de reticulócitos é feita por meio do corante azul


de metileno novo, diferenciando as hemácias jovens das
maduras

GRÂNULOS SIDERÓTICOS
 Grânulos de ferro coráveis

 Mitocôndrias e lisossomos

 Prejuízo da síntese da porção Heme

 Siderócitos

 Cloranfenicol, insuficiência eritropoiética idiopática

 Rara

PARASITAS (HEMOPARASITAS) INCLUSÕES VIRAIS

TROFOZOÍTO DE Babesia bigemina (PROTOZOÁRIO)


Corpúsculos de Lentz - Cinomose

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FORMAÇÃO DE ROULEAUX
“Pilha de moedas”
 Normal:
Equino (grande quantidade), cães e gatos (pequena
quantidade)

 Aumento da concentração de proteínas plasmáticas


(fibrinogênio e imunoglobulinas)

 Mieloma múltiplo

AGLUTINAÇÃO
 Aglomerados irregulares devido a pontes de
anticorpos
 Anemia hemolítica imunomediada
 Transfusão com tipo sanguíneo errado
 Continua aglutinada mesmo diluída com soro
(Não é roleaux)
 Pode dar: aumento falso de VCM
• diminuição falsa de hemácias totais
(contagem de somente 1 grande célula)

• Auto aglutinação
• Anemia hemolítica imunomediada
• Ictérico

ANEMIAS E POLICITEMIAS

• Auto aglutinação

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Anemias Anemias
COMO EU IDENTIFICO A ANEMIA NO
 Causas: ERITROGRAMA?
Deficiência na formação,
 Doença primária geralmente genético
 Hemolíticas
 Hemorrágicas
 Displástica
 Associação de fatores

Sempre pesquisar a causa!


Conceito: laboratorial

CLASSIFICAÇÃO DA MASSA
ERITROCITÁRIA
Leitura de hematócrito 140 Fêmeas gestantes, filhotes ou
hemodiluição por
120 fluidoterapia

100

80

60

40

20

Normal Anemia relativa Anemia absoluta


Massa eritrocitária Capa leucocitária Plasma

Anemias Anemias
SINAIS CLÍNICOS

 Capacidade reduzida de carreamento de oxigênio  Outros sinais associados:


- Mecanismos compensatórios associados a ele - Anemia hemolítica aguda→ icterícia,
hemoglobinemia, hemoglobinúria
SINAIS CLÍNICOS: - Anemia crônica→ pode não haver sinais
 Palidez de mucosas, letargia, menor tolerância aos
exercícios, dispneia, taquicardia...

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Classificação fisiológica/etiopatológica Classificação morfológica


Super aguda
Aguda
Interna Cavidade Crônica
microcítica
Proliferação
aumentada
Hemorrágica Super aguda (Mitose)
Externa Parasitismo,
Perda de sangue Aguda
cirurgia, etc...

VCM
Crônica Normocítica
Aguda
Podem cursar com
Intravascular hemoglobinúria Crônica Animais
Hemolítica MACROCÍTICA jovens ou
maturação
Extravascular (SRE) Aguda
defeituosa
Acelerada remoção Crônica
Cursam com aumento da Crônica
ou destruição
bilirrubina

CHCM
Drogas citotóxicas, eritropoietina Normocrômica
Hipoproliferativa Alteração no processo de Consumo Síntese

Displástica formação Hipocrômica incompleta,


animais jovens
Destruição ou maturação
Hiperproliferativa Carência de micro elementos defeituosa

Classificação da resposta medular Classificação das anemias


Regenerativa Arregenerativa Morfologia Fisiopatológica Resposta
medular
Evolução de 48 a 96 horas Crônica:
Sinais de regeneração: Sinais de regeneração ausentes ou leves • Normocítica Perda de
• Macrocítica sangue Regenerativa
• Falta de substrato • Microcítica
• Def. ferro, folato ou vit. B12 Produção Não
• Falta de estímulo • Normocrômica diminuída regenerativa
• Falta de eritropoietina • Hipocrômica
• Desordem na produção Destruição
• Mielodisplasia, anemia aplásica,
de hemácia
supressão medular

• VCM • Resposta medular


• Morfologia • Reticulócitos
• CHCH

Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA HEMORRAGIA AGUDA
 Perda de sangue (hemorragias):
 Inicialmente: valores normais → após algumas
Achados laboratoriais→ resposta regenerativa, horas → cai valores do Hematrócrito e Pt
diminuição de proteínas plasmáticas  Hemácias policromatofílicas→ após 72 hs
 1 semana: contagem máxima de reticulócitos e
Sinais clínicos podem não ser evidentes nos primeiros normalização de proteínas plasmáticas
momentos
Processos cirúrgicos, traumatismos, distúrbios da
coagulação, trombocitopenia e tumores hemorrágicos

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Anemias Anemias
HEMORRAGIA CRÔNICA CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 Destruição acelerada (hemólise):
 Parasitas gastrointestinais
 Doença intestinal inflamatória
 Trombocitopenia ou distúrbios hemostáticos
Achados laboratoriais → resposta regenerativa, sem diminuição
de proteínas, hemoglobinúria, bilirrubinúria, esferócitos...
Microcitose, normocromia ou hipocromia,
hipoproteinemia contínua,diminuição de ferro sérico

Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 Destruição acelerada (hemólise):  Destruição acelerada (hemólise):
- Intrav. ou Extrav.→ - Anemia hemolítica imunomediada
Anemia hemolítica imunomediada - Mais comum nos cães e gatos (micoplasmose e leucemia
Alto grau de policromasia (reticulocitose) felina)
Início pode ser agudo ou gradativo - Poucos relatos em equinos (penicilina) e bovinos
- Causas: (anaplasmose)
Infecções, vacinas com vírus vivo modificado, neoplasia, picada de - Detecção de Acs (IgG e igM) → aglutinação
abelhas, intoxicação por zinco e alguns medicamentos
(penicilinas, cefalosporinas, sulfas, levamisol)

Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 Anemia hemolítica imunomediada  Destruição acelerada (hemólise):

- Sinais clínicos associados: - Hemólise extravascular imunomediada:


Letargia, esplenomegalia, febre, icterícia, mucosas pálidas, Micoplasma sp→ superfície das hemácias cães, gatos, ruminantes,
dispnéia, taquicardia suínos, lhamas.
-VG, contagem de hemácias e Hemoglobina Anaplasma marginale → intra-eritrocitária ruminantes
- Esferocitose, aglutinação
- Resposta leucocitária -Hemólise intravascular:
Babesia sp

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Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 Intrav. ou Extrav.: Micoplasma sp→ superfície das hemácias cães, gatos, ruminantes,

 BACTÉRIAS
Clostrídios e leptospira

 VÍRUS
Anemia infecciosa equina (aguda)
Inicialmente regenerativa , depois arregenerativa

Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
Anaplasma marginale → intra- eritrocitária ruminantes Babesia sp

Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
 Anemia por corpúsculo de Heinz  Anemia por corpúsculo de Heinz
- Lesão oxidativa - Medicamentos:
- Formação de agregados hemicromos irreversíveis →
Heinz Acetaminofen (paracetamol) → gatos
- Plantas:
Cebolas e alho →Cães, gatos, equinos e bovinos Propilenoglicol (aditivos alimentos semi-úmidos) →
(desnaturação oxidativa da Hb) gatos
Repolho, couve galega → ruminantes

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Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA

 Heinz SEM ANEMIA

Zinco (objetos metálicos) → cães

Cobre → ovinos

Azul de metileno (anti-sépticos urinários) → gatos

Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA
1. Tamanho das hemácias (VCM)
 Parâmetros gerais avaliados:
 VCM = Volume corpuscular médio

1. Tamanho das hemácias (VCM) Macrocítica


2. Teor de hemoglobina (CHCM) Normocítica
Microcítica
3. Resposta medular (reticulocitose/ policromasia
no sangue)

Anemias VCM CHCM

HIPOCRÔMICA
Características
REGENERATIVAS
Hemorragia aguda/Hemólise
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA MACROCÍTICA Def. vit. B12, ác. fólico, niacina
2. Teor de hemoglobina (CHCM) NORMOCRÔMICA Problemas nos fatores de multiplicação
Gatos com FeLV
 CHCM = concentração de hemoglobina Deficiência de Ferro (perda):
corpuscular média - Perda crônica (neoplasias, úlceras)
HIPOCRÔMICA - Parasitas (Ancylostoma)
MICROCÍTICA
Deficiência de Ferro (uso):
- Normocrômica - Piridoxina, riboflavina, cobre
- Hipocrômica NORMOCRÔMICA - Infecção crônica
NORMOCRÔMICA - Nefrite com uremia
- Hemorragia sem resposta
NORMOCÍTICA - Leucemia
HIPOCRÔMICA
- Anemia hipoplásica (radiação, ATB)
- Intoxicação: chumbo, fármacos

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Anemias Anemias
RESPOSTA MEDULAR
RESPOSTA MEDULAR
 REGENERATIVA
3. Resposta medular REGENERATIVA
 Eritrograma com reticulocitose, anisocitose e
policromasia
 NÃO REGENERATIVA (Arregenerativa)

 Pode haver metarrubrícitos


 Baseado na quantidade de hemácias jovens circulantes

 5 dias para resposta


Policromatofílicas
Reticulócitos

Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO RESPOSTA MEDULAR CLASSIFICAÇÃO RESPOSTA MEDULAR
3. REGENERATIVA 3. Resposta medular ARREGENERATIVA
 Causas da anemia regenerativa
 Lesões da M.O
- Secundária à hemorragia ou hemólise
- Fase de recuperação de disfunção da MO  Ausência de elementos para eritropoiese
- Hemoparasitas / bactérias / vírus
- Anemia de corpúsculos de Heinz  Tecido medular substituído por tecido adiposo

Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO RESPOSTA MEDULAR CLASSIFICAÇÃO RESPOSTA MEDULAR
3. Resposta medular ARREGENERATIVA 3. Resposta medular ARREGENERATIVA

 Sem interferência da granulopoiese  Causas da anemia arregenerativa

 Com interferência da granulopoiese e da trombopoiese A - Medicamentos antineoplásicos ou imunossupressores


- Neutropenia e trombocitopenia Lesão reversível ou irreversível de célula-tronco
Lesão de células – tronco
Reversível ou irreversível

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Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO RESPOSTA MEDULAR CLASSIFICAÇÃO RESPOSTA MEDULAR
3. Resposta medular ARREGENERATIVA 3. Resposta medular ARREGENERATIVA

B - Agentes infeciosos C. Hipoplasia de hemácias


- Felv: anemia aplásica, ou anemia hipoplásica, anemia de doença - Anormalidades não relacionadas à MO
inflamatória e hemólise ✓Anemia decorrente de doença inflamatória:
- Ehrlichia canis: anemia aplásica ou destruição de células Mais comum, discreta a moderada
circulantes (imunomediada) Causa multifatorial, pouco esclarecida
Menor resposta medular à eritropoietina
- Anemia infecciosa equina: supressão medular
Diminuição de Fe sérico
- Parvovírus: necrose aguda da medula óssea

Anemias Anemias
CLASSIFICAÇÃO RESPOSTA MEDULAR CLASSIFICAÇÃO RESPOSTA MEDULAR
3. Resposta medular ARREGENERATIVA 3. Resposta medular ARREGENERATIVA

C. Hipoplasia de hemácias C. Hipoplasia de hemácias


- Anormalidades não relacionadas à MO - Anormalidades não relacionadas à MO
✓ Anemia na doença endócrina: ✓ Doença renal crônica:
Hipotireoidismo → leve a moderada Eritropoietina
Hipoadrenocorticismo → discreta
Moderada a grave
Gravidade → grau da doença renal
✓ Anemia nas deficiências nutricionais:
Ferro → induzida por doença inflamatória
Tratamento com EPO canina recombinante

Anemias Anemia regenerativa


Eritrograma-Anemias Anemia arregenerativa
e Policitemias
CLASSIFICAÇÃO RESPOSTA MEDULAR - Por perda de sangue Doença renal crônica
Classificação das anemias baseada na resposta medular
1. Traumas ouda
 Causas cirurgias
anemia regenerativaNeoplasia crônicas e/ou metastáticas

2. Intoxicação por dicumarol Leucemias

3. CID Erliquiose

- Hemólise Panleucopenia felina

1. Hemoparasitas Hiperestrogenismo

2. Anemia auto-imune Hipoadrenocorticismo

3. Reação transfusional Linfossarcoma

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POLICITEMIAS POLICITEMIAS
POLICITEMIA ABSOLUTA
 Aumento do número de eritrócitos
 Aumento do número de eritrócitos circulantes pelo aumento

da massa total de eritrócitos


 Hematócrito até 60% (policitemia absoluta ou
relativa)  Concentração de proteína plasmática normal

 Fluxo sanguíneo reduzido, oxigenação reduzida, viscosidade


 VG = 70% suspeita-se de policitemia primária aumentada → distúrbios neurológicos e trombose

 Pode ser Primária ou Secundária

POLICITEMIAS POLICITEMIAS
POLICITEMIA ABSOLUTA PRIMÁRIA POLICITEMIA ABSOLUTA SECUNDÁRIA
 É a verdadeira (policitemia vera) Aumento da taxa de eritropoietina (hipóxia), não acompanha
Mais relatos em cães e gatos, alguns em equinos leucocitose e trombocitose

 Desordem mieloproliferativa idiopático (neoplásico)  Situações que acontecem:


Multiplicação descontrolada de eritrócitos, leucócitos e dos
megacariócitos 1. Grandes altitudes
2. Doença cardíaca e pulmonar crônica
3. Tetralogia de Fallot

POLICITEMIAS
POLICITEMIA RELATIVA
 Resultado da redução do volume plasmático: HEMOGRAMA
- Desidratação
- Baixa ingestão de água, diarreia, vômito, poliúria
ERITROGRAMA
LEUCOGRAMA
 Contração esplênica, dor (estresse) PLAQUETROGRAMA

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ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 ANÁLISE
 COMPOSIÇÃO
- Coleta de sangue (Vídeo)
- Total de hemácias/µl
- Concentração de hemoglobina (g/dl)
- Volume globular (VG) ou hematócrito (Ht) (%)
- VCM (fl)
- HCM ÍNDICES
- CHCM (%) ERITROCITÁRIOS
- RDW
- Proteínas plasmáticas totais (PPT) (g/dl)
- Reticulócitos (%)
- Metarrubrícitos/100 leucócitos
- Observações do esfregaço sanguíneo

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 ANÁLISE  TOTAL DE HEMÁCIAS/µL
- Acondicionamento = Com ou sem anticoagulante??? - Hematimetria - Eritrócitos/mm3
- Manual (Câmara de Neubauer) ou Automático
- Anemia, normocitose ou policitemia

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 Manual:
 Manual:
Câmara de Neubauer
- Diluição
Líquido de Gowers (bovinos)
Marcano (equinos e carnívoros)
Soro fisiológico
- Diluição
1:200
4ml diluente : 20 microlitros de sangue

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ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 Manual:  Manual:
Câmara de Neubauer (Aumento de 40 x) Câmara de Neubauer (Aumento de 40 x)

Nº Total de Hemácias:

Soma das hemácias dos 5


quadrados
X
10.000
(1/5 contado = x5)
(Altura da câmara 0,1 mm)
(Diluição de 1:200)
40x = Segunda linha superior
e segunda à esquerda)

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 Automatizado = Impedância elétrica  Automatizado = Impedância elétrica

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 HEMOGLOBINEMIA - Hb (% ou g/dL)  HEMOGLOBINEMIA - Hb (% ou g/dL)

- Hemoglobina (g)/ 100 ml de sangue

- Hipocromia, normocromia e policromasia

- Lise das hemácias

- Cianeto de potássio

- Automatizado (espectofotômetro)

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ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 HEMATÓCRITO Ht OU VOLUME GLOBULAR - VG (%)  HEMATÓCRITO Ht OU VOLUME GLOBULAR - VG (%)
- Volume de eritrócitos no volume total do sangue
- Centrifugação do sangue para concentração celular
- Anemia, normocitose ou policitemia Coloração do plasma
Ptn plasmática, fibrinogênio Coloração do plasma
Parasitas (microfilarias) Ptn plasmática, fibrinogênio
Parasitas (microfilarias)

 Transfusão: Gatos ≤ 10% Bovinos ≤ 14%


Cães ≤ 12% Equinos ≤ 15%

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO - VCM (fl ou µ³)  VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO - VCM (fl ou µ³)

- Automatizado

- Tamanho do eritrócito

- Microcítico, normocítico ou macrocítico

- Regeneração = VCM pode duplicar

Em cães esse parâmetro aumenta discretamente na


regeneração

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR
MÉDIA- CHCM
MÉDIA- CHCM

- Quantidade de Hb na massa de hemácias compactadas


- Hipocromia ou normocromia!!!
- Automatizado
- Hemácia terá no máximo 36% de Hb
- 1/3 valor de Hct (exceto camelídeos)
CHCM> 36% = hemólise

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ERITROGRAMA Anemias
CONCENTRAÇÃO DE HEMOGLOBINA CORPUSCULAR RDW
MÉDIA- CHCM “Red cell distribution width”

 Amplitude de distribuição eritrocitária


 Índice de anisocitose eritrocitária
 Heterogeneidade de distribuição do tamanho das
hemácias.

Anemias Anemias
RDW
RDW
“Red cell distribution width”
“Red cell distribution width”
RDW= nº aumentado de hemácias de diferentes
tamanhos na circulação  Anemia + RDW normal:
sugere anemia arregenerativa
 nº não é suficiente para aumentar oVCM
 mais sensível ou precoce  Associar com outros parâmetros hematológicos
Microcíticas, macrocíticas ou ambas

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 RDW (Red Blood Cell DistributionWidth)  RETICULÓCITOS:

- Melhor indicativo de regeneração na eritropoiese.

- Agregação de organelas residuais (retículo)


- Corante supravital
Novo azul de metileno
Azul cresil brilhante

- Esfregaço sanguíneo = nº reticulócitos/1000 hemácias

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ERITROGRAMA Reticulócitos em felinos


 RETICULÓCITOS:
- Percentual:
Transformar para a forma corrigida!!! Pontilhados

Agregados

Coloração novo azul de metileno

Reticulócitos em felinos ERITROGRAMA


 RETICULÓCITOS:

Por exemplo: Um cão tem um VG de 28%, contagem de


eritrócitos de 4,4 x 106 /μL e contagem de reticulócitos
de 15%, aplicando a fórmula teríamos:

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 RETICULÓCITOS:
 RETICULÓCITOS:

15∗28
Reticulócitos corrigidos (%)=
Contagem de reticulócitos (/µL) = 0,15*4.400.000 45

Reticulócitos corrigidos= 9,3%


Contagem de reticulócitos= 660.000/µL 409.200/µL

> 1% em cães e gatos (Regenerativo)

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Contagem de reticulócitos ERITROGRAMA


 Anemia não regenerativa ou muito pouco regenerativa  PROTEÍNAS TOTAIS:
0 a 10.000 células/μℓ
- Capilar do Hematócrito
 Anemia não regenerativa ou pouco regenerativa
10.000 a 60.000 células/μℓ - Pinga gotas do plasma no refratômetro
 Anemia regenerativa com liberação média ou moderada
60.000 a 200.000 células/μℓ
 Regeneração máxima
200.000 a 500.000 células/μℓ

 Cães e gatos 0 a 60.000 células/μℓ


 Bovinos 0 célula/μℓ
 Equinos Não liberam reticulócitos

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 PROTEÍNAS TOTAIS:  FIBRINOGÊNIO PLASMÁTICO - F:
- Coloca tubo em banho-maria (56 a 58ºC), 3 min
- Precipitação do fibrinogênio
- Centrifugar
- Fibrinogênio acima dos leucócitos
- Refratômetro (plasma sem fibrinogênio)

F (mg%) = PPT (g%) - PP (g%)

 Determinação do teor de fibrinogênio pelo método da

ERITROGRAMA
precipitação pelo calor

 1. Preencha dois tubos de micro-hematócrito com (EDTA).


 2. Centrifugue os dois tubos em uma centrífuga de micro-hematócrito.  FIBRINOGÊNIO PLASMÁTICO - F:
 3. Quebre um tubo na base da coluna de plasma, transfira o plasma para um
refratômetro e verifique a concentração de proteína total.
INTERPRETRAÇÃO
 4. Coloque o segundo tubo em banho-maria, em temperatura de 56°C a 58°C,
durante 3 a 5 min; tal aquecimento desnatura e precipita o fibrinogênio da amostra.
Lembre que a temperatura da água quente da torneira varia de 56°C a 58°C. Caso Redução do fibrinogênio
seja essa a temperatura (faça aferição com um termômetro), essa água da torneira
pode ser colocada em um isopor, substituindo o banho-maria.
 5. Após a incubação, centrifugue novamente o segundo tubo na centrífuga de micro- Doenças hereditárias (afibrinogenemia ou hipofibrinogenemia)
hematócrito a fim de provocar a sedimentação do fibrinogênio desnaturado. Doença hepática avançada
 6. Determine a concentração de proteína total do segundo tubo utilizando um
refratômetro. Desnutrição intensa
 7. Subtraia o valor da concentração de proteína total do segundo tubo daquele do CID
primeiro tubo. A diferença corresponde ao teor plasmático de fibrinogênio. Por Medicamentos (fenobarbital)
exemplo, se a concentração de proteína total do primeiro tubo for 7,1 g/dℓ e a do
segundo tubo for 6,7 g/dℓ, a concentração de fibrinogênio é 0,4 g/dℓ. 8. Em geral,
a concentração de fibrinogênio é transformada em mg/dℓ (p. ex., 0,4 g/dℓ = 400
mg/dℓ).

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ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 FIBRINOGÊNIO PLASMÁTICO - F:  ÍNDICE ICTÉRICO (II)
INTERPRETRAÇÃO - Capilar do Hct

- Aumento do fibrinogênio - Coloração do plasma

- Palha ou pálida = normal


Ptn de fase aguda: inflamação ou infecção aguda
- Amarelada = icterícia (leve, moderada ou intensa)
Lesão tecidual: trauma
Câncer - Avermelhados = hemólise (leve, moderada ou intensa)
Doença coronariana, infarto do miocárdio
Acidente vascular cerebral - Alaranjados ou esverdeados = elevada bilirrubina
Gestação - Esbranquiçado ou turvo = lipêmico (leve, moderado ou intenso)

ERITROGRAMA
 ÍNDICE ICTÉRICO (II)
- Subjetivo

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24/09/2018

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 ESFREGAÇO SANGUÍNEO  Realização do esfregaço sanguíneo

- Observação de hemácias

- Pesquisa de hemoparasitas

- Contagem diferencial de leucócitos

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 ESFREGAÇO SANGUÍNEO - COLORAÇÃO

MANUAL
- Romanowsky
- Rápido (Panótico)

AUTOMÁTICO

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ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 ESFREGAÇO SANGUÍNEO - COLORAÇÃO  ESFREGAÇO SANGUÍNEO - COLORAÇÃO

Romanowsky Romanowsky
- Eosina e azul de metileno - Eosina = corante ácido, cora estruturas ácidas em vermelho
- Leishman, Giemsa, Wright...
- Cor igual ao corante = ortocromática
diferente = metacromática
- Fases: Fixação (alguns corantes já estão em solução alcóolica)
Coloração (ionização dos sais com água tamponada)
Lavagem

ERITROGRAMA ERITROGRAMA
 ESFREGAÇO SANGUÍNEO - COLORAÇÃO  ESFREGAÇO SANGUÍNEO - COLORAÇÃO

Romanowsky Panótico
- Azuis de metileno = corante básico, cora estruturas basófilas - 10 segundos em cada componente
em azul e azurófilas em púrpura (metacromática) - Retirada de excesso de solução
- Menor durabilidade

ERITROGRAMA
 AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA DAS CÉLULAS

- Observação de hemácias
DÚVIDAS???
- Pesquisa de hemoparasitas

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