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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E GENÉTICA

MÉTODOS DE
ESTUDOS DA CÉLULA
Prof. Delando Nasário de Medeiros
1. INTRODUÇÃO

◼ 1. Aperfeiçoamento dos métodos de investigação.


◼ 2. Microscópio óptico de luz  célula.
◼ 3. Microscópio eletrônico  organelas e moléculas
celulares
◼ 3. Equipamentos como ferramentas de estudos.
◼ 4. Biologia Celular e Molecular  depende de
aperfeiçoamento de instrumentos e técnicas de pesquisa.
TAMANHO DAS CÉLULAS

• Hemácia humana - 7.6 µm


Covid-19 = 0,03 µm
Óvulo Humano - ~100 µm
TAMANHO DAS CÉLULAS
2. OBJETIVOS:
Compreender os métodos gerais empregados para decifrar
as estruturas e as funções celulares.

Identificar a importância das técnicas e suas metodologias


experimentais no estudo das células.

Estabelecer relações com situações do nosso


cotidiano??????????????
3. MÉTODOS:

❖ 3.1.PREPARADOS PERMANENTES:
❖ FIXAÇÃO DO MATERIAL (1ª ETAPA)

❖ FINALIDADES:
❖ EVITAR AUTÓLISE
❖ IMPEDIR INVASÃO DE MICRORGANISMOS DECOMPOSITORES.
❖ ENDURECIMENTO DO TECIDO (CÉLULA) PARA OS CORTES.
❖ AUMENTAR AFINIDADE POR CORANTES (MO) E CONTRASTANTES
EM (ME).
3.2. FIXADORES:
a) Formaldeído  H-C-OH
Não Forma ligação cruzada
Preserva a integridade bioquímica e antigênica da célula
b) Glutaraldeído  HOC-CH2-CH2-CH2-COH
Forma ligação cruzada com o grupo amina livre das
proteínas
Fixa bem proteínas
Fixador aditivo
Concentração 2,5%
3.2. FIXADORES:
Glutaraldeído  HOC-CH2-CH2-CH2-COH
Forma ligação cruzada
3.2. FIXADORES:

c) Tetróxido de ósmio: OsO4


Usado na segunda fixação
Fixa bem lipídios (ácidos graxos insaturados)
Confere contraste as membranas
Poder de penetração 1mm/hora
Não fixa bem proteínas devido ao deslocamento do ponto isoelétrico

d) Misturas Fixadoras  contêm proporções variadas.


3.3. Microtomia: corte do material
1. Microscopia óptica  inclusão parafina
2. Microscopia eletrônica  inclusão resinas
3.3. Microtomia: corte do material
3.4. Coloração/Contrastação:

Corantes: ácidos, básicos e vitais.

Contrastantes: conferir melhor visualização

Acetato de Uranila, citrato de Chumbo, OsO4.


4. MICROSCOPIA

4.1. MICROSCOPIA ÓPTICA:


a) Histórico
Hans e Zacarias Jansen – 1590
Roberto Hooke – 1665
Antony Leeuwenhoeck – 1674 (MO 266X)
A DESCOBERTA DE ROBERT HOOKE

Ao observar finas fatias de cortiça, Hooke


viu diversos buraquinhos que lembravam
favos de mel.
A cada um desses pequenos compartimentos
ele deu o nome de célula - que significa
“diminutivo de cela".
4. MICROSCOPIA ÓPTICA:

Antony Leeuwenhoeck-1674
Hans Jansen–1590

Roberto Hooke-1665
4. MICROSCOPIA:

b) Limite de resolução e poder de resolução.

Olho Humano - 0,2mm

MO - 0,2µm

ME - 0,2nm
PODER DE RESOLUÇÃO

◼ PR de um microscópio é a
capacidade de:
◼ Separar detalhes

◼ Produzir imagens separadas de


partículas muito próximas
Limite de resolução e Poder de resolução
4.2. MICROSCOPIA ELETRÔNICA
Tipos:
4.2. MICROSCOPIA ELETRÔNICA
4.2. MICROSCOPIA ELETRÔNICA Micrografias: imagens.
5. CITOQUÍMICA:
Localização intracelular das diversas substâncias que
compõem a célula.
Reação de Feulgen: reação específica para DNA
1ª etapa HCl quente
2ª etapa reativo de Schiff
Lei de Lambert-Beer
5. CITOQUÍMICA:
5. CITOQUÍMICA:
REAÇÃO DE FEULGEN

Hidrólise em HCl 1M a 60ºC


por 12 minutos
6. IMUNOCITOQUÍMICA:
Localização intracelular de proteínas específicas.
Tipos:
Imunocitoquímica direta: antígeno/anticorpo

Imunocitoquímica indireta: marcação de antianticorpo.


6. IMUNOCITOQUÍMICA:
6. IMUNOCITOQUÍMICA:

Com relação ao anticorpo antigliadina, descrito por


Haeney e cols. em 1978 e determinado pela técnica de
ELISA, deve-se considerar que a especificidade do
anticorpo da classe IgA (71%-97% nos adultos e 92%-
97% nas crianças) é maior do que a da classe IgG (50%)
e que a sensibilidade é extremamente variável em ambas
as classes3
7. ELETROFORESE EM GEL:
Separação de diversas substâncias (íons ou moléculas) de
uma solução, de acordo com suas cargas elétricas.
7. ELETROFORESE EM GEL
INCLUSÃO E EXCLUSÃO - PATERNIDADE
8. PCR (Reação de Polimerização em Cadeia)
Amplificação de regiões específicas do DNA.
NOVO TESTE 'DIFERENCIA' GÊMEOS: SOLUCIONAR CASOS DE ESTUPRO E PATERNIDADE
9. ESTUDO DE CÉLULAS VIVAS:
1. Cultura de células vegetais: (Meio de cultura
MS)
2. Germinação in vitro
3. Micropropagação in vitro
4. Formação de calos
5. Fusão de células: protoplastos (heterocários)
6. Micropropagação de plantas geneticamente
modificada (plantas transgênicas)
9. ESTUDO DE CÉLULAS VIVAS:

1. Cultura de células animais: meio de cultura


2. Embriões clonados
3. Células tronco
4. Animais geneticamente modificados (animais
transgênicos)
9. ESTUDO DE CÉLULAS VIVAS:
experimento Dolly
276 tentativas para ser obtido um
animal clonado viável.
Quanto isso custou?
Especialistas estimaram
em torno de £ 500.000.
9. ESTUDO DE CÉLULAS VIVAS:
(terapia celular)
1. Fertilização in vitro
Animais estéreis
Ejaculação retrógrada
Determinação do sexo extra-uterino
Poliembrionia
Menopausa precoce
Fertilização pós-mortem
Sexagem espermatozóides
9. ESTUDO DE CÉLULAS VIVAS:

Fertilização in vitro
ESTUDO CÉLULAS VIVAS: CITOMETRIA
9. ESTUDO DE CÉLULAS VIVAS:
◼ Micromanipulação in vitro: inoculação
do núcleo do espermatozoide no óvulo

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