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All content following this page was uploaded by Francisco Sávio Gomes Pereira on 06 March 2020.
FUNDAMENTOS DA MICROBIOLOGIA
SUMÁRIO:
EMENTA DO COMPONENTE CURRICULAR
INTRODUÇÃO
HISTÓRICO DA MICROBIOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO DA MICROBIOLOGIA
ÁREAS DE APLICAÇÃO DA MICROBIOLOGIA
RECIFE, 2020.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CH
UNIDADE 1
UNIDADE 2
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRANCO, Bernadete D. Gombossy de Melo; LANDGRAF, Marize. Microbiologia dos Alimentos, 1ª edição, São Paulo: Atheneu, 1999.
PELCZAR, Michael J.; CHAN, E. C.S.; KRIEG, Noel R. Microbiologia – Conceitos e Aplicações, volumes I e II, 2ª edição. São Paulo:
Mc Graw Hill do Brasil, 1997.
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Chris. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FUNKE, Berdell R.; TORTORA, Gerard J.;CASE, Chris. Microbiologia. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
EATON, Andrew D. (EDITOR), Clesceri, Lenore S. (Editor), RICE, Eugene W. (Editor), REEBERG, Arnold E. (Editor); FRANSON, Mary
Ann H. (Editor). Standard Methods for the Examination of Water & Wastewater.
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FUNDAMENTOS DA MICROBIOLOGIA
1. INTRODUÇÃO
A palavra Microbiologia deriva do grego: mikros (“pequeno”), bios (“vida”) e logos (“ciência”). Esta Ciência estuda
os organismos microscópicos e suas atividades biológicas, ou seja, verificam as diversas formas, estruturas,
reprodução, aspectos bioquímico-fisiológicos e seu relacionamento entre si e com o hospedeiro, podendo ser
benéficos ou prejudiciais.
A Microbiologia trata os organismos microscópicos unicelulares, onde todos os processos vitais são realizados
numa única célula. Independente da complexidade de qualquer organismo, a célula é a unidade básica da vida.
Todas as células vivas são basicamente compostas de protoplasma (do grego: primeira substância formada) -
complexo orgânico coloidal constituído principalmente de proteínas, lipídeos e ácidos nucléicos; membranas
limitantes ou parede celular; e um núcleo ou uma substância nuclear equivalente.
Os microrganismos apresentam sistemas específicos para estudo das reações fisiológicas, genéticas e bioquímicas,
constituindo a base da vida. Seu crescimento e reprodução são rápidos e em ritmo elevado, sendo que algumas
espécies bacterianas podem apresentar 100 gerações em menos de 24 horas. Os processos metabólicos
microbianos são similares ao que ocorrem nos vegetais superiores e nos animais. As leveduras, por exemplo,
utilizam a glicose, basicamente do mesmo modo que as células de mamíferos, mostrando que o mesmo sistema
enzimático está presentes nestes organismos tão diversos.
Em Microbiologia é possível estudar os organismos em detalhes e observar seus processos vitais durante o
crescimento, reprodução, envelhecimento e morte. Com a alteração das condições ambientais, se podem alterar
as atividades metabólicas, regular o crescimento e alterar o padrão genético, sem ocasionar a destruição
microbiana. Os principais grupos de microrganismos (Fig. 1) são os protozoários, fungos, algas e bactérias. Os vírus,
apesar de não serem considerados organismos vivos e sem partículas, têm algumas características de células vivas.
2. HISTÓRICO DA MICROBIOLOGIA
Entre 384 e 322 a.C., Aristóteles pensava que os animais podiam se originar, espontaneamente, do solo, plantas ou
outros animais diferentes. Até a segunda metade do século XIX, muitos acreditavam que algumas formas de vida
poderiam surgir espontaneamente da matéria não viva - geração espontânea.
O pesquisador Francesco Redi (1668) foi um forte oponente desta ideia e já duvidava da abiogênese. Realizou um
experimento no qual colocou carne numa jarra coberta com gaze. Atraídas pelo odor da carne, as moscas puseram
seus ovos sobre a cobertura e as larvas emergiam. Portanto demonstrou que as larvas aparecem na carne em
decomposição apenas quando as moscas são capazes de por ovos nesta superfície.
John Needham (1745) alegou que os microrganismos podem surgir espontaneamente do caldo nutriente
aquecido. Cozinhou pedaços de carne para destruir microrganismos preexistentes e colocou-os em frascos
abertos. Eventualmente, viu colônias de microrganismos na superfície e concluiu que elas surgiam
espontaneamente a partir da carne.
Lazzaro Spallanzani (1765) repetiu os experimentos de Needham e sugeriu que estes resultados eram devidos a
microrganismos no ar que entrava no caldo. Ferveu caldo de carne durante uma hora, fechando os frascos após
fervura. Nenhum microrganismo apareceu, mas seus resultados, ainda que repetidos, não convenceram. Needham
continuava insistindo que o ar é essencial à vida e também para a geração espontânea dos microrganismos.
Anos mais tarde dois pesquisadores responderam a este argumento. Franz Schulze (1836) aerava infusões fervidas,
fazendo o ar atravessar soluções fortemente ácidas, enquanto Theodor Schwann (1837) forçava o ar através de
tubos aquecidos ao rubro. Em nenhum dos casos surgiram os microrganismos. Os adeptos da geração espontânea
não se convenceram, dizendo que o ácido e o calor é que não permitiram o crescimento dos micróbios.
Rudolf Virchow (1858) introduziu o conceito de biogênese afirmando que células vivas podem surgir apenas de
células preexistentes.
O conceito da geração espontânea foi revivido, pela última vez, por Félix Archimède Pouchet (1859), que segundo
ele tinha a prova da ocorrência. Publicou extenso relato que sustentava a abiogênese.
Louis Pasteur (1861) rebateu a lógica e os dados publicados por Pouchet através do conhecido experimento com
os frascos com pescoço de cisne. Preparou um frasco com pescoço de cisne (Fig. 2), as soluções nutritivas foram
fervidas no frasco e o ar não tratado e não filtrado podia passar para dentro ou para fora. Os microrganismos,
porém, depositavam-se no pescoço de cisne e não apareciam na solução. Resolveu a controvérsia da geração
espontânea. Suas descobertas levaram ao desenvolvimento de técnicas assépticas utilizadas no laboratório e
procedimentos médicos para evitar a contaminação por microrganismos que estão no ar.
Finalmente, John Tyndall (1820-1893) efetuou experiências numa caixa especialmente desenhada para provar que
a poeira carrega os microrganismos. O ar fica isento de microrganismos por permitir que partículas de poeira se
sedimentassem no fundo de uma caixa fechada. Inseriu tubos-testes contendo líquido estéril dentro da caixa. Se
não houver poeira, o caldo estéril ficará livre de crescimento microbiano por períodos indefinidos de tempo. Com
este experimento provou que a “força vital” não era responsável pelo surgimento dos microrganismos.
No século XIII, Roger Bacon postulou que a doença era produzida por seres vivos invisíveis. Este postulado foi
reforçado e defendido por Fracastoro de Verona (entre 1483-1553), e posteriormente por Von Plenciz (1762), mas
nenhum deles apresentava provas. Von Plenciz, afirmou que os seres vivos seriam as causas de doenças, e que
microrganismos diferentes eram responsáveis por enfermidades diferentes.
O médico Oliver W. Holmes (1809-1894) insistia que a febre puerperal era contagiosa e, provavelmente, causada
por um germe transmitido de uma mãe para outra por intermédio das parteiras e dos médicos. Quase na mesma
época, o médico húngaro Ignaz P. Semmelweis (1818-1865) introduzia o uso de antissépticos na prática obstétrica.
Na Alemanha, o médico Robert Koch (1843-1910) estudou o problema do carbúnculo hemático, que é uma doença
do gado bovino, caprino e, às vezes, do homem. Ele descobriu os bacilos típicos com extremidades cortadas em
ângulos retos, no sangue de animais mortos pela infecção carbunculosa. Inoculou as bactérias em meios de
cultura, examinou-as ao microscópio para verificar de que apenas uma espécie tinha se desenvolvido e injetou-as
em outros animais para verificar se estes se tornavam doentes e desenvolviam os sintomas clínicos do carbúnculo.
A partir destes animais experimentais, Koch isolou microrganismos iguais aos que tinha encontrado originalmente
nos animais infectados. Esta foi a primeira vez que uma bactéria foi comprovada como causa de doença animal. A
partir disto foram estabelecidos os postulados de Koch. Os postulados de Koch (postulados de Henle-Koch). Foram
formulados inicialmente por Friedrich Gustav Jakob Henle e adaptados em 1877 por Robert Koch, publicados em
1882. Embora seja mais correto designá-los por Postulados de Henle-Koch, são normalmente conhecidos apenas
por Postulados de Koch. São eles:
1. Um organismo específico deve ser encontrado constantemente em associação com a doença.
2. O organismo deve ser isolado e cultivado em cultura pura no laboratório.
3. A cultura pura quando inoculada em um animal suscetível saudável deve produzir sintomas/lesões da
mesma doença.
4. A partir do animal inoculado, o microrganismo deve ser isolado em cultura pura.
5. Um critério adicional introduzido é que anticorpos específicos para o organismo causador devem ser
demonstráveis no soro do paciente.
Angelina, a esposa americana do assistente de Koch, sugeriu solidificar os caldos com ágar para ajudar a obter
culturas puras. Koch também desenvolveu técnicas para isolar organismos. Identificou o bacilo que causa
tuberculose e antraz, desenvolveu a tuberculina e estudou várias doenças na África e na Ásia. Seus estudos sobre
Tuberculose lhe renderam o prêmio Nobel de Filosofia e Medicina em 1905.
Evolução da microbiologia
Considera-se que o início da Microbiologia se deu quando o homem aprendeu a polir lentes de vidro, e ao
combiná-las produzir aumentos suficientes para a visualização de microrganismos. A descoberta dos
microrganismos incentivou o interesse científico sobre a origem dos seres vivos.
Em 1665, Robert Hooke visualiza e descreve as células em um pedaço de cortiça, sugerindo que animais e plantas,
por mais complexos que sejam, eram compostos de partes elementares repetidas. Relatou que as menores
unidades estruturais da vida eram "pequenas caixas" ou "células". Isso marcou o início da teoria das células - que
todos os seres vivos são compostos de células.
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Entretanto, é muito provável que o primeiro a visualizar bactérias e protozoários, foi o holandês Antony Van
Leeuwenhoek (1673), relatando suas observações, com descrições precisas e desenhos, denominando de
pequenos “animálculos”.
Posteriormente, foi usada a palavra “bacterium”, introduzida pelo alemão Ehrenberg, em 1828, que significa da
palavra em grego "pequeno bastão". Em 1878, o cirurgião francês, Charles-Emmanuel Sedillot introduz a palavra
micróbio.
Avanços rápidos na ciência da microbiologia foram feitos entre 1857 e 1914. Na França, Louis Pasteur estudou os
métodos e processos envolvidos na fabricação de vinhos e cervejas. Observou que a fermentação de frutas e grãos
resultava em álcool, e era produzido por microrganismos. Pasteur sugeriu que os tipos indesejáveis de
microrganismos deveriam ser eliminados pelo calor, não tão intenso que prejudicasse o gosto do suco de fruta,
o
mas suficiente para tornar inócuo o microrganismo. Assim, mantendo os sucos a uma temperatura de 62-63 C,
durante uma hora e meia, obtinha o resultado desejado. Este processo tornou-se conhecido como pasteurização e
hoje é amplamente utilizado nas indústrias de fermentação, dos derivados do leite e outros produtos
industrializados, visando à destruição dos microrganismos patogênicos.
Começando com o trabalho de Pasteur, as descobertas incluíram a relação entre microrganismos e doenças,
imunidade e antimicrobianos. Alguns estudos de destaque:
C. Chamberland (1884) construiu um filtro bacteriano que permitiu a identificação de vírus.
Loeffler e Frosch (1898) isolaram um agente infeccioso filtrável identificado como causa de febre aftosa
em bovinos.
M. Beijerinck (1898-1900) identificou o vírus do mosaico do tabaco.
S. Prusiner (1982) descobriu os príons (proteína infecciosa que faz com que uma proteína normal em
particular altere sua forma e se torne um príon).
Outros avanços são mostrados nos campos ou áreas de aplicação da microbiologia (tópico 4).
3. CLASSIFICAÇÃO DA MICROBIOLOGIA
Existem numerosos aspectos no estudo da Microbiologia e que podem ser divididos em duas áreas principais: a
Microbiologia Básica e a Microbiologia Aplicada, conforme mostra a Figura 3.
A Microbiologia básica estuda a natureza fundamental e as propriedades dos microrganismos, tais como:
Características morfológicas coloniais e celulares;
Características fisiológicas (necessidades nutricionais específicas e condições necessárias ao crescimento
e reprodução);
Atividades fisiológico-bioquímicas (metabolismo);
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Características genéticas;
Características ecológicas e sua relação com outros organismos e com o hospedeiro;
Potencial de patogenicidade;
Classificação taxonômica.
A Microbiologia aplicada estuda como os microrganismos podem ser usados ou controlados com finalidades
práticas, sendo os principais campos de aplicação:
Medicina;
Agricultura;
Indústria;
Meio ambiente.
Certos microrganismos fermentam material orgânico animal e humano, produzindo gás metano que pode ser
coletado e usado como combustível. Na indústria, são utilizados na síntese de uma variedade de substâncias
químicas, desde o ácido cítrico até antibióticos. Na indústria do petróleo são utilizados exopolissacarídeos
bacterianos, para aumentar a extração do petróleo de rochas reservatório; e na área ambiental, para degradar
poluentes específicos, como herbicidas e inseticidas. A Microbiologia Médica estuda os microrganismos
causadores de doenças em humanos e animais. Por exemplo, pelo uso da engenharia genética, têm sido usadas
enzimas bacterianas que dissolvam coágulos sanguíneos, vacinas humanas e testes rápidos para diagnóstico de
várias infecções, entre outras. A Microbiologia de Alimentos está relacionada com as doenças que podem ser
transmitidas pelos alimentos, como por exemplo, infecções causadas por salmonelas, estafilococos e clostrídios.
A Figura 4 ilustra a grande pluralidade de áreas que a microbiologia pode ser aplicada onde os microrganismos são
os atores potenciais.
PESQUISA
Os microrganismos são bem úteis na ciência por algumas características peculiares. Devido à sua estrutura simples,
é mais fácil estudar a maioria dos processos da vida em organismos unicelulares simples do que em organismos
multicelulares complexos. Milhões de cópias da mesma célula única podem ser produzidas em grande número
muito rapidamente e com baixo custo para produzir material experimental homogêneo. Os microrganismos se
reproduzem muito rapidamente e são muito úteis para estudos envolvendo a transferência de informação
genética.
limpar o ambiente de compostos tóxicos (bio-remediação). Alguns são patógenos devastadores de plantas, mas
outros atuam como agentes de controle biológico contra essas doenças.
Sergei N. Winogradsky (1856-1953) estudando a “microbiologia do solo” descobriu que as bactérias deste podem
oxidar ferro, enxofre e amônia para obter energia e muitas bactérias incorporam CO 2 na matéria orgânica.
Também isolou bactérias anaeróbias fixadoras de nitrogênio do solo e estudou a decomposição da celulose.
Martinus Beijerinck (1851-1931) isolou a bactéria fixadora de nitrogênio aeróbio Azotobacter, uma bactéria do
nódulo radicular também capaz de fixar nitrogênio (posteriormente renomeada como Rhizobium); e bactérias
redutoras de sulfato. Ambos desenvolveram técnicas de cultura de enriquecimento e uso de meios seletivos, os
quais têm sido de grande importância na microbiologia.
BIOTECNOLOGIA
Aplicações comerciais incluem a síntese de acetona, ácidos orgânicos, enzimas, álcoois e muitas drogas. Na
engenharia genética as bactérias podem produzir substâncias terapêuticas importantes, como a insulina, o
hormônio do crescimento humano e o interferon (proteína produzida pelos leucócitos e fibroblastos para interferir
na replicação de fungos, vírus, bactérias e células de tumores e estimular a atividade de defesa de outras células).
MEDICINA
O foco mais importante da microbiologia nesta área está relacionado com a identificação de planos e medidas
para curar doenças infecciosas para os humanos e animais. São muito comuns doenças causadas por alguns
microrganismos como: Varíola (Variola virus); Cólera (Vibrio cholera); Malária (Plasmodium, protozoa) etc. Os
microrganismos também forneceram os meios de controle de muitas doenças na forma de antibióticos e outros
medicamentos importantes e ainda são alvos de muitos estudos neste contexto. Alguns campos de destaque da
microbiologia aplicada à medicina:
Imunologia - Envolve o estudo do sistema imunológico que protege o corpo de patógenos. A imunização foi usada
pela primeira vez contra a varíola. Pasteur desenvolveu técnicas para enfraquecer os organismos para que eles
produzissem imunidade sem produzir doenças. Elie Metchnikoff descobriu que certas células do corpo ingeriam
micróbios e as denominavam fagócitos.
Vacinação - A imunidade é conferida pela inoculação do organismo com uma vacina. Edward Jenner (1798)
demonstrou que as inoculações com material de varíola bovina fornecem aos seres humanos imunidade contra a
varíola. Pasteur (1880) descobriu que bactérias avirulentas poderiam ser usadas como antídoto contra a cólera de
frango e usou a palavra vacina para esta designação. Vacinas modernas são preparadas a partir de microrganismos
avirulentos vivos ou patógenos mortos, de componentes isolados de patógenos e por técnicas de DNA
recombinante.
Virologia – Beijerinck (1898) caracterizou os vírus como moléculas patogênicas que poderiam assumir mecanismos
de células hospedeiras para seu próprio uso. Wendell Stanley (1935) desenvolveu métodos sobre a purificação e
cristalização dos vírus, demonstrando a sua estrutura molecular. Os vírus foram observados pela primeira vez com
um microscópio eletrônico em 1939. Alfred Hershey e Martha Chase (1952) demonstraram que o material
genético de alguns vírus é DNA. James Watson e Francis Crick (1953) determinaram a estrutura do DNA.
Quimioterapia - Existem dois tipos de agentes quimioterápicos, as drogas sintéticas e os antibióticos. Elrlich (1910)
introduziu um químico contendo arsênico chamado Salvarsan para o tratamento da sífilis. Alexander Fleming
(1928) observou que o fungo Penicillium inibiu o crescimento de bactérias e nomeou o ingrediente ativo como
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penicilina. A penicilina tem sido usada clinicamente como um antibiótico desde a década de 1940. Domagk e
outros desenvolveram drogas sulfa. Waksman e outros desenvolveram a estreptomicina e outros antibióticos
derivados de organismos do solo. Os pesquisadores estão lidando com o problema dos micróbios resistentes a
drogas.
REFERÊNCIAS:
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. O que é microbiologia? Qual a origem da palavra microbiologia? Como é classificada com foco em seu estudo?
Quais as principais áreas de sua aplicação? Comente de forma resumida e objetiva.
3. Que são microrganismos? Quando foi evidenciada a sua presença na vida do homem? Que características são
mais comuns para estes seres vivos?
4. Quais os principais grupos de microrganismos? Comente de forma resumida e objetiva sobre estes grupos.
5. Construa uma tabela elencando os fatos, ano/período e cientistas envolvidos que contribuíram para o histórico
da microbiologia.
6. Comente objetivamente sobre o confronto das teorias da abiogênese e da biogênese, mostrando através de
uma tabela essa discussão incluindo pesquisadores e ideias defendidas.
7. Como a teoria da abiogênese foi descartada? Comente sobre o autor e com que experimento ocorreu esta
proeza.
8. Comente sobre a teoria microbiana das doenças e sua importância na evolução da ciência e atualidade para a
vida humana.
9. Quem foi Antony Van Leuwenhoek? Comente sobre a sua contribuição para a microbiologia.
11. Quais as principais contribuições de Louis Pasteur para o estudo da microbiologia e de outras áreas afins?
12. Ilustre através de uma tabela, pelo menos 5 contribuições da microbiologia na atualidade. Nesta tabela inclua:
cientista, ano/período e contribuições associadas.