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MENTES ABERTAS

PARA O NOVO
MUNDO.
A Ânima Educação é uma das mais relevantes organizações
educacionais do Brasil, formada por um grupo de sonhadores que
acredita em um país cada vez melhor. Para nós, mais do que
reconhecer a educação como o melhor caminho para mudar a
realidade das pessoas, é preciso fazer parte dessa transformação
todos os dias.
✓ I N O VA Ç Ã O

✓ QUALIDADE ACADÊMICA

✓ INFRAESTRUTURA

✓ CONECTIVIDADE

✓ P R O TA G O N I S M O
ECOSSISTEMA DE
APRENDIZAGEM
Quebramos as barreiras entre presencial e
virtual, valorizamos conhecimento e
comportamento, e apostamos em
professores prontos para o novo tempo.
Porque a nossa missão não é só pensar no
futuro da educação, é fazê-lo chegar
antes.

Unidades Curriculares (UCs)


divididas em 4 eixos



UCs Core Curriculum
UCs da Área e da Profissão
NOSSO


UCs Específicas
UCs Duais
CURRÍCULO
UC: Análises Microbiológicas e Vigilância Sanitária

Aula 02- Introdução


Fundamentação teórica

Profa. Ms. Raquel Bertoluci

2022
Tópicos geradores

➢ Biossegurança em laboratórios de análises microbiológicas

➢ Da coleta ao preparo das amostras biológicas

➢ Legislação, normas e ações sanitárias


Meta de Compreensão

➢Aplicar as normas de biossegurança


utilizadas em laboratório de microbiologia
Temas de aula

1.Requisitos básicos para o funcionamento de um laboratório de Microbiologia:

Rotina e segurança laboratorial e qualidade da amostra biológica.

2.Técnicas de semeadura, meios de cultura, exames microscópicos e coloração;

3.Exames microbiológicos na rotina Laboratorial.


1.Requisitos básicos para o funcionamento de um laboratório de
Microbiologia

Considerando as
atividades
desenvolvidas na
área de na Análises
de Microrganismos, o
que podemos
Considerar como
fundamental?
1.Requisitos básicos para o funcionamento de um laboratório de
Microbiologia

➢ Considerar a Biossegurança
➢ Conhecer os riscos envolvidos

»Grupo de risco 1: risco físico;

»Grupo de risco 2: risco químico;

»Grupo de risco 3: risco biológico;

»Grupo de risco 4: risco ergonômico;

»Grupo de risco 5: risco de acidentes.

NR32- Portaria no37, de 06


de dezembro de 2002
1.Requisitos básicos para o funcionamento de um laboratório de
Microbiologia

Riscos Biológicos

Bactérias, Fungos,
Vírus,Parasitas

NR32- Portaria no37, de 06


de dezembro de 2002
1.Requisitos básicos para o funcionamento de um laboratório de
Microbiologia

Classes de riscos biológicos:

»Classe de Risco 1: agente etiológico, oferece risco baixo individual e comunitário;

»Classe de Risco 2: agente etiológico risco individual moderado e um risco comunitário limitado;

»Classe de Risco 3: agente etiológico oferece risco individual elevado e um baixo risco comunitário;

»Classe de Risco 4: agente etiológico ooferece elevado risco individual e comunitário;

»Classe de Risco 5: risco de o agente etiológico causar doença animal grave e risco de disseminação no meio
ambiente for alto.
SALVATIERRA, 2014
1.Segurança laboratorial e qualidade da amostra biológica:
➢ Equipamento de Segurança (Barreiras Primárias)

EPIS e EPCS

➢ Instalações (Barreiras Secundárias) NR 6, 1978; VERMELHO, 2019


1.Requisitos básicos para o funcionamento de um laboratório de Microbiologia:
Rotina e segurança laboratorial e qualidade da amostra biológica;

Área de Esterilização

Imunização - preventiva

Limpeza, Assepsia e Organização Descarte de Resíduos


1.Requisitos básicos para o funcionamento de um laboratório de Microbiologia:
Rotina e segurança laboratorial e qualidade da amostra biológica;

Segurança em Laboratório de Microbiologia

https://www.youtube.com/watch?v=gjvMJ9Gwet4
1.Requisitos básicos para o funcionamento de um laboratório de Microbiologia:
Rotina e segurança laboratorial e qualidade da amostra biológica;

Atividades Básicas

Elaborar e seguir Normas: para colher, conservar e transportar


material de interesse clínico;

Estabelecer e executar rotinas microbiológicas

Efetuar o controle de qualidade de suas atividades e dos processos


de esterilização

Divulgar e pôr em prática normas de biossegurança

RDC 302/2005: Dispõe sobre Regulamento Técnico para


funcionamento de Laboratórios Clínicos.
2. Rotina e segurança laboratorial e qualidade da amostra biológica

Qualidade da Amostra

Coleta

Transporte

Armazenamento
2. Rotina e segurança laboratorial e qualidade da amostra biológica

Qualidade da
Amostra
Identificação adequada
Coleta

Orientação ao Paciente sobre Coleta

Colher antes da antibioticoterapia, sempre que


possível.

Assepsia

Materiais, Ambientes e recipientes


adequados
2. Rotina e segurança laboratorial e qualidade da amostra biológica

Qualidade da
Amostra
Transporte
Vedação e Embalagem

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/sangue/transporte-de-material-biologico/manual-de-
RDC 20/2021 transporte-de-material-biologico-humano.pdf
2. Rotina e segurança laboratorial e qualidade da amostra biológica

Especificidades sobre Qualidade para Coleta de Amostras

Escarro
Exsudatos
Fezes
Sangue
Urina
PNCQ-Manual_de_Coleta_2019-Web-24_04_19.pdf
2. Rotina e segurança laboratorial e qualidade da amostra biológica

Pesquisar
Critérios de Rejeição para Amostras
Clínicas Enviadas ao Laboratório de
Microbiologia

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_microbiologiaclinica_controle_infechospitalar.pdf
2.Técnicas de semeadura, meios de cultura, exames microscópicos e coloração

MEIOS DE CULTURA
➢ Uso para reprodução, isolamento e identificação de microrganismos de
interesse clínico,

➢ Meio fundamental para o monitoramento do crescimento e


desenvolvimento de bactéria e fungos, fora do seu habitat natural

➢ Condições ideais para o desenvolvimento de uma colônia

➢ Conhecer ar especificidades de cada microrganismo


2.Técnicas de semeadura, meios de cultura, exames microscópicos e coloração

MEIOS DE CULTURA

Composição Básica:

➢ Hidrolisados de proteinas- C e N
➢ Carboidratos
➢ Tampões
➢ Enriquecimento
➢ Inibidores
➢ Indicadores de pH
➢ Ágar
➢ Substrats enzimáticos

Porffa. Dra Daniele Castilho


2.Técnicas de semeadura, meios de cultura, exames microscópicos e coloração

MEIOS DE CULTURA

Líquidos: em tubos,
Semissólidos:
Erlenmeyers, ágar em coluna
balões etc
Sólidos: ágar em placa
0,5 a 1,0% de Agar
até 0,1% de ágar 1,5 a 3,0% de Agar

SALVATIERRA, 2014
Meios de Cultura: para saber mais

https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_4_2004.pdf
Meios de Cultura
• ÁGAR MACCONKEY: crescimento de gram-
• ÁGAR NUTRIENTE: NÃO SELETIVO negativos (E. coli)
• Simples e barato. Crescimento e • Identifica fermentadores de lactose
isoloamento de m.o.

• ÁGAR SALMONELLA-SHIGELLA: inibe o


• ÁGAR SANGUE crscimento de gram-positivos.
• ÁGAR CHOCOLATE • selecionar e isolar espécies de Salmonella e
• Usado como meio para isolamento de Shigella
Haemophylus spp. e Neisseria spp.

• ÁGAR SAL MANITOL isolamento de


• ÁGAR SABOURAUD: oferece estafilococos, diferenciando as espécies
excelentes condições de crescimento coagulase-negativas de S. Aureus.
para a maioria dos fungos
leveduriformes e filamentosos.

Porffa. Dra Daniele Castilho


2.Técnicas de semeadura, meios de cultura, exames microscópicos e coloração

Profa. Dra Daniele Castilho


2.Técnicas de semeadura, meios de cultura, exames microscópicos e coloração

Semeaduras em meios sólidos em placas de Petri

1 ml 10 – 20 ml
Pour-plate ou disseminação (método em
profundidade): 45 – 50º.C

Objetivo: Para contagem Bacteriana e análise de


anaeróbios

.
2.Técnicas de semeadura, meios de cultura, exames microscópicos e coloração

Semeaduras em meios sólidos em placas de Petri

Espalhamento - Spreed Plate

Objetivo: Para contagem Bacteriana /


Crescimento Confluente 0,1 ml

Técnica é muito utilizada na realização


de antibiogramas.
2.Técnicas de semeadura, meios de cultura, exames microscópicos e coloração

Semeaduras em meios sólidos em placas de Petri


Semeadura po Esgotamento em estrias ou estrias múltiplas

Objetivo: Obtenção de Colônias isoladas

Pode ser dividida a placa em Quadrantes


2.Técnicas de semeadura, meios de cultura, exames microscópicos e coloração

Semeaduras em Tubos

➢ Solução estoque

➢ Obtenção de massa microbiana

➢ Crescimento de microrganismo

➢ Testes fenotipos ( aminoácidos, carboidratos)

➢ é utilizado para verificar fermentação e motilidade em


algumas técnicas
3.Exames microbiológicos na rotina Laboratorial .
Direto sem Coloração

Salina: permite observar a morfologia bacteriana e avaliar a existência de motilidade

Hidróxido de Potássio usado para pesquisa de fungos (leveduriformes e particularmente


filamentosos) em material biológico na presença de muco, restos celulares, pêlos, unhas,
etc., por facilitar a microscopia, dissolvendo a queratina e o muco, destacando as
estruturas fúngicas, quando presentes

Exame em Campo Escuro permite observar a motilidade de bactérias dificilmente


observadas em microscopia direta com salina, como é o caso do Treponema pallidum e da
Leptospira sp
3.Exames microbiológicos na rotina Laboratorial.

Coloração de GRAM

Classificar bactérias com base no tamanho, morfologia celular e comportamento diante dos corantes

Desenvolvida em 1884 pelo bacteriologista Hans Christian Gram, é a coloração diferencial mais utilizada
em bacteriologia.

Ela separa as bactérias em dois grandes grupos: as gram-positivas (Gram+) e as gram-negativas (Gram–)

VERMELHO, 2019.
Preparar um Fluxgrama
sobre ações de Boas
práticas Laoratoriais
para Microbiologia

Texto Complementar

https://www.scielo.br/j/aib/a/hqt8HGY9DP6zrbSFCKRz4jt/?lang=pt
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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