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6.2 Aspectos Gerais e Ambientais dos Povoados das Zonas Abrangidas pelo Projecto ............................. 21
7. HIDRÁULICA ....................................................................................................................................... 22
7.1 População e Alcance de Projecto ...................................................................................................... 22
Tabela 2. Projecção da População........................................................................................................... 22
7.2 Critérios e Parâmetros de Projecto .................................................................................................... 22
Tabela 3. Estudo de Demanda Previsão do Consumo............................................................................. 23
7.3 Caracterização do Manancial ............................................................................................................ 23
7.4 Justificativa da Concepção Adoptada ............................................................................................... 23
7.5 DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DO SISTEMA PROPOSTO ........................................................... 23
7.6 Reservatório Inferior e Superior ....................................................................................................... 23
7.7 Tratamento de Água .......................................................................................................................... 24
7.8 Sistema Elevatório ............................................................................................................................ 24
7.9 Adução .............................................................................................................................................. 24
7.1.1 Rede e Distribuição ........................................................................................................................ 24
7.1.2 Ligações Dimiciliares e Fontánarios .............................................................................................. 25
8.0 ESTRUTURA ....................................................................................................................................... 25
8.1 Definição geral .................................................................................................................................. 25
8.2 Critérios de dimensionamento .......................................................................................................... 25
8.2.1 ACÇÕES ........................................................................................................................................ 26
8.2.2 Acções verticais ............................................................................................................................. 26
8.2.3 Acções horizontais ......................................................................................................................... 26
8.2.4 Sismo ............................................................................................................................................. 26
8.2.5 Parâmetros Adoptados ................................................................................................................... 26
8.3 Vento ................................................................................................................................................. 27
8.4 Combinações de Acções ................................................................................................................... 27
8.5 Modelo estrutural .................................................................................................................................. 27
9.0 Discretização da Estrutura ................................................................................................................ 28
9.1 Betão ................................................................................................................................................. 28
9.2 Aço em Varão ................................................................................................................................... 28
9.3 Escadas.............................................................................................................................................. 29
9.4 Vigas ................................................................................................................................................. 29
9.5 Paredes e Pilares ............................................................................................................................... 29
9.6 Pavimentos sobre o Terreno.............................................................................................................. 29
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9.7 Forma ou Cofragem .......................................................................................................................... 29
10.0 Regulamentação .............................................................................................................................. 30
11.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ....................................................................................................... 30
11.1 Recebimento e Aceitação do Material ............................................................................................ 30
11.2 Transporte ....................................................................................................................................... 31
11.3 Manuseio ......................................................................................................................................... 31
11.4 Empilhamento ................................................................................................................................. 31
11.5 Locação ........................................................................................................................................... 31
11.6 Localização ..................................................................................................................................... 32
11.7 Forma ada Vaia ............................................................................................................................... 32
11.8 Largura da Vala............................................................................................................................... 32
11.9 Profundidade da Vala ...................................................................................................................... 32
11.1.2 Escavação..................................................................................................................................... 32
11.1.3 Base Continua para Assentamento de Tubos ............................................................................... 33
11.1.4 Base Descontínua para Assentamento de Tubos .......................................................................... 33
11.1.5 Tubagem e Acessórios de Ligação............................................................................................... 33
11.1.6 Construção de tubagem de rede de distibuição ............................................................................ 34
11.1.7 Válvulas ....................................................................................................................................... 34
11.1.8 Contadores de água ...................................................................................................................... 35
12.0 Materiais de Vedação ...................................................................................................................... 35
13.0 Construção do deposito de água apoiado ........................................................................................ 35
13.1 Construção de depósito de água elevado ........................................................................................ 35
13.2 Construção de fontanários públicas ................................................................................................ 35
13.3 Instalação de CR bomba ................................................................................................................. 36
13.4 Ligações domicilias ........................................................................................................................ 36
13.5 Sistema de Distribuição de Electricidade........................................................................................ 36
13.6 Distribuição e Colocação de Tubos ................................................................................................ 36
13.7 Execução de Juntas ......................................................................................................................... 37
13.8 Ancoragens ..................................................................................................................................... 37
13.9 Ensaios da Linha ............................................................................................................................. 37
13.1.1 Enchimento da Vala ..................................................................................................................... 38
13.1.2 Limpeza e Desinfecção ................................................................................................................ 38
14.0 CONSTRUÇÃO DE OBRAS CIVIS ................................................................................................. 38
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14.1 Limpeza do Terreno ........................................................................................................................ 38
14.2 Locação da Obra ............................................................................................................................. 38
14.3 Escavações ...................................................................................................................................... 39
14.4 Reaterro ........................................................................................................................................... 39
14.5 Betão ............................................................................................................................................... 39
14.6 Aço para Betão ................................................................................................................................ 39
14.7 Metais.............................................................................................................................................. 40
14.8 Fôrma .............................................................................................................................................. 40
14.9 Desfôrma ......................................................................................................................................... 40
14.1.1 Armaduras .................................................................................................................................... 40
14.1.2 Fundações .................................................................................................................................... 40
14.1.3 Pavimentação ............................................................................................................................... 41
14.1.4 Alvenaria ...................................................................................................................................... 41
14.1.5 Revestimento de Paredes ............................................................................................................. 41
14.1.6 Desenhos Finais ........................................................................................................................... 41
14.1.7. Identificações de projecto ........................................................................................................... 42
14.1.8 Relatórios ..................................................................................................................................... 42
15.0 ACABAMENTO DE OBRAS ............................................................................................................ 42
15.1 Obras de acabamento ...................................................................................................................... 42
16.0 ENTREGA E PERÍODO DE GARANTIA ........................................................................................ 42
17.0 REFERÊNCIAS BIBILIOGRAFICAS .............................................................................................. 44
18.0 Anexos ............................................................................................................................................ 45
18.1 Relatório de Análise das amostras de Água dos Bairros Inhangome e Chuabo Dembe ................ 45
18.2 Peças Desenhadas e Dimensionadas ............................................................................................... 45
18.3 Relatório do Estudo Hidrógeologico............................................................................................... 45
18. 4 Imagens dos Equipamentos............................................................................................................ 45
19.5 Mapa de Quantidades e Orçamento ................................................................................................ 45
19.6 Cronograma de Actividades ............................................................................................................ 45
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LISTA DE IMAGENS
1. Zona de Inhangome..........................................................................................................7
2. Zona de Chuabo Dembe...................................................................................................7
3. Curvas de Nível no Plano.................................................................................................8
4. Curvas de Nível no Espaço...............................................................................................9
5. Esquema de Funcionamento do Sistema........................................................................10
LISTA DE TABELAS
1. Plano de Boas Práticas de Gestão Ambiental.................................................................12
2. Projecção da População………………………………………………………………..22
3. Estudo de Demanda Previsão do Consumo....................................................................23
LISTA DE ABREVIATURAS
Simbolo Designação
Km Quilometro
m Metro
m3 Metro Cúbico
m2 Metro Cuadrado
kw kilowatt hora
Q Caudal
Hm Altura Manometrica
P Potência
FIPAG Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água
OMS Organização Mundial de Saúde
GEE Gases de Efeito Estufa
TDS Solidos Totais Disolvidos
EDM Electricidade de Moçambique
PEAD Polietileno de Alta Densidade
PVC Policlorecto de Vinil
PN Pressão Nominal
DN Diâmetro Nominal
E.L.U Estado Limite Último de Utilização
R.S.A Regulamento de Ações e Segurança
R.E.B.A.P. Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado;
EC2 EuroCodigo 2
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1. INTODUÇÃO
2. OBJECTIVO
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Imagem 1. Zona de Inhangome
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4. VIABILIDADE TÉCNICA DO PROJECTO
O presente projecto de Sistema de Abastecimento de Água aos Bairros de Inhangome e
Chuabodembe, ora desenvolvido, estabelece as caracteristicas gerais das zonas que se pretende
implantar, descreve o sistema de abastecimento de água projectado obedecendo os parâmetros
estabelecidos nas normas técnicas em vigor em Moçambique.
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Imagem 4. Curvas de Nível no Espaço
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A tubagem adutora para a zona de Inhangome é aproximadamente de três quilometros de
extensão, será em polietileno de alta densidade com diâmetros que variam de 110mm e
75mm de classe 9, durante o percurso serão instaladas 3 ventosas e 3 válvulas de descaga;
A rede terá numa primeira fase uma extensão de aproximadamente 5.471km com diâmetros
a variar de 75mm a 50mm.
O Sistema vai albergar três fontanários públicos.
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tem levado as indústrias a buscarem alternativas tecnológicas mais limpas e que reduzam o
impacto e a degradação ambiental. Esta tomada de consciência da sociedade, em geral, e do sector
empresariado, em particular, resulta da crescente tendência de ocorrência de problemas
ambientais, bem como a existência da legislação ambiental em Moçambique que tem induzido
as empresas a uma relação mais sustentável com o meio ambiente.
Assim sendo, o enriquecimento do arcabouço legal, a inserção de critérios de desempenho
ambiental como requisito de mercado, as políticas operacionais de instituições financeiras para
concessão de crédito e a sociedade cada vez mais atinada para as questões ambientais provocam
a necessidade de melhoria do desempenho do processo produtivo, considerando o bom
desempenho ambiental no processo de gestão empresarial.
A busca de alternativas tecnológicas que minimizem os impactos negativos da actividade
produtiva requer o investimento em soluções viáveis e melhora da competitividade. As estratégias
de prevenção apresentam-se como a alternativa mais adequada, porém importantes padrões,
modelos de comportamento, crenças e práticas institucionalizadas devem ser modificados e os
paradigmas consolidados devem ser substituídos.
A avaliação ambiental torna-se cada vez mais valiosa e importante, pôs fornece bases para
a formulação de políticas, planos e projectos que permitem o maneio dos riscos e impactos das
actividades produtivas aumentando a eco eficiência da organização. O presente relatório de
desempenho ambiental tem como base o cumprimento do Decreto 54/2015 de 31 de Dezembro.
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Este processo começou com a recolha de dados na área do empreendimento seguido do
ajuste dos indicadores de desempenho que consta da legislação sobre os padrões de qualidade dos
diferentes componentes ambientais ou meios passíveis de serem afectados.
Com vista a agregar valores aos indicadores foram tomadas em consideração às actividades
realizadas, quer como medidas de mitigação e de gestão ambiental, como para a monitoria e
acompanhamento da evolução dos padrões ambientais.
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Que tipo de energia eléctrica é Se Há evidências de uso de
Energia eléctrica consumido no processo produtivo energias limpas e redução da Sim ou Não
dependência de combustíveis
fosseis.
Quanto de combustíveis fósseis
(Gasolina, Diesel) é consumido no Se O consumo de combustíveis Sim ou Não
Combustíveis processo produtivo, incluindo fósseis apresenta redução pela
veículos de frota própria ou utilização de painéis solares
terceirizada
Níveis de Emissões atmosféricas de Se há registo de actividades que
resíduos de combustão, gases de emitem níveis altos de resíduos de
combustão (CO, CO2, SO2...), combustão fora dos parâmetros Sim ou Não
Emissões atmosféricas vapores, materiais voláteis, estabelecidos pelas normas
material particulado, e odores
gerados pela actividade produtiva
Nível de produção e tratamento de Se Recolhidos, Reutilizados e
resíduos sólidos derivados de transportados para lixeira de Sim ou Não
Resíduos Sólidos embalagens de produtos; de centros urbanos em pequenos
processo de produção; Resíduos sacos.
orgânicos
Níveis de emissão de Efluentes
Se A emissão de efluentes
líquidos da oficina: Efluentes Sim ou Não
apresenta constante redução ao
sanitários; Efluentes líquidos de longo dos anos
Efluentes Líquidos produção; Efluentes de
higienização dos tanques de
armazenamento do combustíveis e
óleo;
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4.7 Impactos Negativos Negativos do Projecto
Os potenciais impactos biológicos são baixos, excepto para a perda da cobertura vegetal e
diversidade de plantas, que é considerada de grande importância tornando-se moderados
após a implementação das medidas de mitigação.
Perturbação da qualidade do ar derivada da emissão de poeiras (por exemplo,
movimentação de maquinaria e equipamentos, escavações para construção de fundações,
operação de veículos/equipamentos afectos ao Projecto);
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resultantes do abandono dos sistemas alternativos de água pelos novos usuários. Além dos
benefícios, o modelo estima também os custos e diversos indicadores de rentabilidade econômica
e realiza a análise de sensibilidade dos indicadores, considerando diferentes variações nos diversos
parâmetros do projeto. O objetivo da avaliação econômica é averiguar se os recursos serão
aplicados de forma eficaz e se os ganhos privados e públicos são suficientes para remunerarem os
investimentos propostos. Assim, como o objetivo é mensurar o retorno dos investimentos do
projeto, formou-se um fluxo de caixa incremental, cuja elaboração exigiu a quantificação de custos
de investimentos e de operação, administração e manutenção, medidas ambientais e dos benefícios
incrementais oriundos dos serviços de suprimento de água doméstica.
4.1.2 Conclusão
Ao analisar-se a viabilidade de projetos de abastecimento de água para localidades carentes
desse recurso hídrico, é de suma importância não se ater a uma leitura simplista dos números. Em
Zonas como Chuabo dembe Ihangome, onde a maioria da população não usufrui sequer de
instalações sanitárias minimamente necessárias e adequadas em suas residências, o projeto do
sistema de abastecimento de água de Chuabo Dembe e Inhangome, vem dar às pessoas
beneficiadas o mínimo de condições de higiene e de qualidade da água para consumo humano,
contribuindo dessa forma para a melhoria das condições de saúde da população. É muito comum,
em estudos na análise de projetos de abastecimento de água, a análise sob a ótica analiticamente
financeira, restringindo-se ao fluxo de caixa no horizonte do projeto e a determinação como
subsidio à decisão quanto ao investimento. Todavia, o presente trabalho demonstra que a análise
custo-benefício (ACB) é o método mais adequado para a avaliação de projetos de abastecimento
de água, na medida em que permite acrescentar valores de benefícios sociais à análise do projeto.
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Para projetos que visem beneficiar uma fatia da população mais carente com o abastecimento de
água, não se pode analisar o projeto somente pela ótica financeira, mas também, e principalmente,
pela ótica econômico-social, que privilegie a sociedade e possibilite melhoria nos índices de saúde,
proporcionando qualidade de vida mais digna para todos.
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5.2 Alternativa ‘’B’’
Para fazer face à escassez e ao aumento da procura de água potável a nível global, impõe-
se uma maior racionalização da água captada à superfície e em profundidade, assim como procurar
novas alternativas para dar resposta às crescentes necessidades de água (agricultura, industria e
consumo doméstico). Neste contexto, destacam-se, por exemplo, a reutilização das águas
residuais, o aproveitamento das águas da chuva e a dessalinização da água do mar.
A dessalinização, como qualquer outro processo industrial, tem impactos ambientais que
devem ser compreendidos, quantificados e mitigados, e, que por sua vez, dependem do processo
adotado, da eficiência e dimensão da instalação. Os impactos ambientais da dessalinização incluem
efeitos associados com a construção das instalações e, em especial, a sua operação a longo prazo,
incluindo ocupação das linhas costeiras, a retirada de grandes volumes de água do ambiente
marinho e a descarga de resíduos no meio ambiente e ainda, os impactos indiretos decorrentes do
uso intensivo de energia.
Os sistemas de captação de água e sua operação têm implicações ambientais e ecológicas
significativas, sobretudo quando se trata de instalações costeiras que tipicamente captam grandes
volumes de água do mar durante a operação. Um dos principais impactos negativos associados à
captação de grandes volumes de água está relacionado com a destruição dos habitats naturais
marinhos e ao extermínio de grandes quantidades de peixes adultos, invertebrados, mortos na
tomada de água devido à sucção das mesmas e de pequenos organismos que passam através das
grelhas de entrada de água (plâncton, ovos e alguns peixes mais pequenos) e morrem durante o
processamento da água salgada (arrastamento). Para além disso, os organismos mortos e arrastados
são, posteriormente, lançados no ambiente marinho cuja decomposição pode reduzir o teor de
oxigénio da água perto do ponto de descarga, criando uma pressão adicional sobre os ecossistemas
marinhos. A magnitude e intensidade desses efeitos dependem de vários fatores, incluindo a
percentagem da mortalidade das espécies vulneráveis, a taxa de mortalidade destes organismos em
relação à taxa de mortalidade natural e o número de espécies. Porém esses impactos são
potencialmente maiores quando se utilizam sistemas de captação em aberto.
Impactos ambientais devido à descarga de grandes volumes de água salgada altamente
concentrada no meio ambiente (salmoura): A eliminação segura da salmoura produzida pela
instalação de dessalinização apresenta um desafio ambiental significativo. Os parâmetros críticos
relacionados com concentrado (salmoura) lançado no meio ambiente são TDS, temperatura e
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densidade. A salinidade da salmoura depende da salinidade da água de alimentação, o método de
dessalinização e a taxa de conversão (ou recuperação) da instalação. Normalmente a salmoura
contém o dobro de concentração de sal em relação à água de alimentação e uma densidade mais
elevada, e por conseguinte um grande risco de contaminação ambiental. Para além dos elevados
níveis de salinidade, esta pode conter concentrações de substâncias normalmente encontradas na
água do mar, tais como o chumbo, o manganês e iodo, bem como produtos químicos provenientes
da agricultura e áreas urbanas (levados até ao mar pelas linhas de água), tais como os nitratos. A
salmoura pode também conter pequenas concentrações de produtos químicos usados durante os
processos de pré-tratamento e decorrentes da lavagem das membranas RO, para além dos
organismos marinhos mortos e arrastados durante o processo de dessalinização, como acima
referido
Impactos ambientais indiretos devido ao consumo intensivo de energia: A dessalinização
é uma atividade com elevado consumo de energia, utilizando sobretudo fontes de energia não
renováveis (combustíveis fósseis), com potenciais impactes ambientais negativos ao nível das
alterações climáticas (através da emissão de gases de efeito estufa - GEE) e ao nível da redução
das reservas de combustíveis fosseis ainda existentes.
O aumento da produção de energia elétrica para satisfazer a procura de energia das
instalações de dessalinização resulta em impactos ambientais indiretos, uma vez que exige mais
queima de combustível, que por sua vez favorece a poluição do ar com emissões de gases (como
por exemplo, dióxido de carbono, óxidos de enxofre e óxidos de azoto). Muitos são os esforços
levado a cabo no sentido de reduzir esses impactos, nomeadamente com pesquisas visando a
utilização de energias renováveis, o aumento da eficiência dos processos e a introdução de novas
tecnologias com menor emissão de GEE. Segundo Einav et al. Estima-se que a quantidade de
energia elétrica necessária para produzir 1,0 m3 de água varia entre 3,5 e 4,5 kWh/m3 . A
quantidade de carvão necessário para produzir 1,0 kWh é 353,8 g. A quantidade correspondente
de óleo bruto (que varia de central para central) é de aproximadamente 234,9 g/kWh.
Face a esta situação alternativa B também se torna Inviavel a realidade e por comprometer
de certa forma os indicadores de impacto ambiental e social, bem como maximiza os custos com
Produção, Manutenção e Operação do sistema.
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5.3 Alternativa ‘’C’’
Visto que as Alternativas A e B são inviavel, O Consultor assume e recomenda ao
contratante a alternativa ‘’C’’ que demosntra-se a mais viavel visto que cumpre melhor com os
indicadores de menor impacto ambiental e social, bem como minimiza os custos de execução do
projecto, Custos de Produção de água potável, Custos com Manutenção, Custos de operação do
sistema e apresenta um modelo de gestão Simplificado.
Importa referenciar que o FIPAG - Área Operacional de Quelimane está a operar com
intermitência no fornecimento de água aos seus clientes isso devido ao rápido crescimento
demográfico condicionado desse modo a demanda actual e existências de zonas critícas no
fornecimento de água, contudo existem projecto em carteira de incremento da capacidade de
produção e transporte de água para a médio e longo prazo se minimize a questão de caudal a seco
em certas zonas do Município de Quelimane.
Porém, com todo esse cenário de abastecimento de água ao Município de Quelimane, o
consultor aconselha ao cliente a capatar água do FIPAG mediante um memorando baseado nos
termos de referência e consequentimente a alternativa ‘’A’’ com a seguinte hipotese:
Se se tomar os dados do termo de referência e o objectivo do Município de dar água a essa
população de Inhangome e Chuabo dembe por meio de captação subterrânea para o sistema, essa
captação terá que ser construida a mais ou menos 30 km de distância do centro distribuidor de
acordo com o perfil ambiental (Hidrogeologia) do Município de Quelimane, que em termos de
hidrogeologia, as formações aquíferas do Município de Quelimane são quase todas do mesmo
domínio, a zona litoral os aquíferos são de produtividade limitada (aquíferos do tipo C1,
constituídos a partir de depósitos de materiais finos (areias médias a muito finas argilosas de
origem eólica e/ou marinha), intercalados com depósitos de argilas, incluindo por vezes areias.
Aquíferos destes depósitos o problema principal diz respeito à salinidade dos aquíferos ou
ao alto risco de intrusão de água do mar, que pode ocorrer em resultado da sobre-exploração dos
furos.
Com está hipotese o consultor instrui ao cliente a propor um memorando de entendimento
ao FIPAG-Área Operacional de Quelimane, que admita abertura de furo com minimo de 20m3/h e
equipados no seu campo de furos de Nicoadala ou em Licoar, visto que corresponderia a mesma
distância de adução ao centro distribuidor do sistema de Chuabo dembe e Inhangome se fosse de
forma independente mas com a vantagem de beneficiar-se de uso da adutora pura do FIPAG. Nesta
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mesma ordem do memorando, o cliente deverá propor a isenção de pagar as taixas de consumo de
água no sistema até igualar um périodo ou custo de investimento de construção de furo construido
e equipado no campo de furos do FIPAG que beneficiará a outros consumidores principalmente
das zonas criticas mapeadas pelo FIPAG no Municipio de Quelimane.
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6.0 Memória Descritiva e de Cálculo do Projecto Executivo
6.1 Sumário
O presente projecto de Sistema de Abastecimento de Água dos Bairros de Inhangome e
Chuabodembe, ora desenvolvido, estabelece as caracteristicas gerais das zonas que se pretende
implantar o projecto, descreve o Sistema de Abastecimento de Água Projectado, obedecendo os
parâmetros estabelecidos nas normas técnicas. Desta Forma a seguir, é apresentado o projecto
seguido dos o Memoriais descritivos e cálculos onde são caracterizadas e Dimensionadas cada
uma das Unidades coponentes do Sistema. O orçamento foi elaborado mediante tabelas oficiais de
preços, para os preços de item serviços ou materiais, não cosntantes em tabelas oficiais foram
realizadas composições de preços e cotações conforme apresetado em anexos referentes a memória
de orçamento.
6.2 Aspectos Gerais e Ambientais dos Povoados das Zonas Abrangidas pelo
Projecto
As familías que habitam na zona de implantação do projecto (Inhangome) têm percorrido
5.56 km para beneficiar-se do precioso liquido que muitas das vezes não jora do único fontánario
Público instalado na Zona de Chuabodmbe, próximo a margem do rio que separa os Bairros de
Inhangome e Chuabodembe, com a intermitencia do fontánario público a população sente-se
obrigada a útilizar água dos poços escavados mesmo com elevado teor de salubridade para atender
as suas necessidades sem que sejam tomadas as devidas precauções para proteger a sua própria
saúde.
Os locais a ser implantado o Sistema de abastecimento de água não possuem rede colectora
de esgoto sanitários e nem de abastecimento de água, as residencias não possuem instalações
sanitárias adequadas, sendo que a população se utiliza de fossas negras e lança seus dejectos a ceu
aberto. Tal procedimento constitui-se risco a saúde pública e ao meio ambiente. Importa reportar
que as zonas contam com energia electrica fornecida pela EDM e que não contem os considerados
grandes consumidores o seu nível de serviço apresenta apenas existência de consumo domestico e
uma Escola Primária.
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7. HIDRÁULICA
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Tabela 3. Estudo de Demanda Previsão do Consumo
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O reservatório elevado de 10m3, será em material não corrosivo e estará assente numa base
de betão a uma altura de 15m de forma a garantir a regularização de pressão nas adutoras e rede
de distribuição.
7.9 Adução
A tubagem adutora para Inhangome é toda em PEAD DN 110mm, PN 10, com 3 ventosas
durante o percurso para um caudal de 3.24l/s numa extensão de aproximadamente 2Km com 3
descargas DN 110mm, a adução para o Chuabodembe é feita por tubagem em PVC cujo diâmetros
variam de 110mm a 75mm num percurso apróximado de 600m, incluindo uma ventosa de uma
polegada e uma descarga de 110mm durante o percurso.
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O material a ser usado na construção das redes será o PEAD e PVC de classe 12 com diâmetros
que variam de DN 110, DN 75, DN 50 de acordo com o projecto.
8.0 ESTRUTURA
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8.2.1 ACÇÕES
8.2.4 Sismo
A quantificação da acção sísmica é efectuada com base no explicitado no R.S.A., através
de uma análise dinâmica, por meio de espectros de resposta, considerando três graus de liberdade
por piso: duas translações (dx e dy),e uma rotação (θz). Na determinação dos efeitos da acção
sísmica consideram-se as massas dos diversos pisos, correspondentes ao valor médio das cargas
permanentes e ao valor quase permanente das cargas variáveis que actuam na estrutura. De acordo
com a Regulamentação considerou-se, a actuação dos sismos tipo I e tipo II, o mais desfavorável
para o dimensionamento de cada elemento.
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8.3 Vento
A quantificação da acção do vento, de acordo com o R.S.A., admitiu:
Zona A
Rugosidade do solo tipo I
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os esforços, os deslocamentos não foram corrigidos) obtidos através da divisão por um
coeficiente de comportamento. Para a determinação dos esforços e deslocamentos de
acordo com os critérios fixados no R.S.A., recorrer-se-á ao cálculo automático e,
designadamente, ao programa de cálculo automático “SAP2000” e ‘’CypeCad’’ de análise
estática e dinâmica de estruturas de edifícios, para oestudo adequado das combinações em
que a acção sísmica é determinante.
9.1 Betão
Os materiais a utilizar, de acordo com a EN 206-1, a especificação E464-2005 do LNEC,
são:
Betão em fundações e estruturas de classe de resistência mínima C25/30 (*);
Betão em fundações, muros e pavimentos térreos da classe de exposição XA1
Betão em estruturas da classe de exposição ambiental XC3
Betão em piscinas e tanques da classe de exposição ambiental XD2;
Betão de limpeza C16/20;
(*) eventualmente mais elevada caso a classe de exposição ambiental assim o recomende
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9.3 Escadas
Como solução e principio geral, adoptaram-se escadas em Estrutura metálica apoiadas em
vigas de/Lajes de betão armado, terão um funcionamento estrutural com flexão entre patins. São
basicamente constituídas por umas barras com acabamento em texteura anti- derrapante.
9.4 Vigas
As vigas e bordos em betão armado têm dimensões variáveis, adaptadas ao vão a vencer e
às funcionalidades e requisitos da geometria do edifício, estando dispostas ao longo do contorno
do edifício e, tanto quanto possível, de modo a não serem visíveis nos alinhamentos de paredes
divisórias e sempre acima da cota dos tectos falsos, conforme pormenorizado nas peças
desenhadas.
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em que as irregularidades bruscas não devem exceder 0.2 centímetros e as suaves não devem
exceder 0.3 centímetros. Apresentará ainda cor e textura uniformes e será isenta de manchas.
10.0 Regulamentação
Foram respeitados os regulamentos abaixo, designadamente:
R.S.A. - Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e
Pontes;
R.E.B.A.P. - Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado;
EC2 - Eurocódigo 2 – Projecto de Estruturas de Betão;
EC7 - Eurocódigo 7 – Projecto Geotécnico
EC8 - Eurocódigo 8 – Projecto de Estruturas Sismo-resistentes
NP EN 206-1 - Betão - Comportamento, Produção, Colocação e Critérios de
Conformidade;
E464-2005
LNEC
- Betões – Metodologia Prescritiva para uma Vida Útil de Projecto de
50 e de 100 Anos face às Acções Ambientais.
Vêr Desenhos de Dimensionamento Estrutural em Anexo.
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11.2 Transporte
No transporte seja por caminhôes, vagões ferroviários a principal preocupação será evitar
movimentos dos tubos com choques entre os mesmos que afetem a integridade do material tais
cuidados estendem-se a todas as fases do transporte inclusive manuseio e empilhamento no solo,
mas com maior segurança.
11.3 Manuseio
A leveza dos tubos de PVC e PEAD facilita seu manuseio. Por esta razão certos métodos
devem ser evitados como, por exemplo; deixá-los cair sobre pneus, areia e outros materiais que
amorteçam sua queda. Não devem ser usados ganchos nas extremidades dos tubos nem apoios
pontiagudos. O correto é descarregar os tubos usando cordas e rolá-los sobre tábuas ou
equipamentos mecânicos, sendo que a movimentação deve ser coordenada sem golpes, choques e
arrastamentos, Estes cuidados devem também, ser levados em conta, quando os tubos forem
colocados na vala. Os tubos de pequeno diâmetro podem ser descarregados manualmente.
11.4 Empilhamento
Os tubos devem ser empilhados em camadas isoladas entre si por sarrafos de madeira com
calço para evitar deslizamentos e choques. Os tubos não devem ser cruzados e sim justapostos. A
primeira camada se apóia também sobre os sarrafos. As pilhas não devem ultrapassar altura de
3,00m.
11.5 Locação
A locação será feita de acordo com o respectivo projeta admitida, no entanto, a flexibilidade
na escolha definitiva de sua posição, em face da existência de obstáculos não previstos, bem como
a natureza do terreno que servirá de apoio. Quaisquer modificações serão feitas sempre de acordo
com a fiscalização.
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11.6 Localização
A localização deverá ser em trecho mais alto das ruas, entretanto devem ficar à distância
de pelo menos 1,00m da canalização de esgotos existentes ou do local previsto para a mesma, e
sempre em cota altimétrica superior. As tubulações para as quais foram previstos ramais de
serviços somente para um lado da rua serão localizadas no passeio, mantendo - se sempre que
possível afastamento de 1,00m entre as tubulações e os alinhamentos dos prédios.
11.1.2 Escavação
A escavação pode ser manualmente ou com maquinaria apropriada. Nos trechos em rocha
dura podem ser utilizados explosivos ou perfuradores. O material escavado será colocado de um
lado da vala de modo que, a borda de escavação e o pé do monte de terra, fiquem pelo menos, em
espaço de 58,00cm. Nas grandes escavações admite - se a colocação do material escavado em
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ambos os lados da vala. O escoramento da vala, contínuo, poderá ou não ser feito, de acordo com
a natureza e condições do solo sendo obrigatório nos terrenos desmoronáveis e a partir de 2,00m
de profundidade em qualquer terreno.
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11.1.6 Construção de tubagem de rede de distibuição
O sistema de rede proposta são indicados no desenhos. As condutas devem ser
estabelecidas em trincheiras, conforme indicado no desenho. A escavação deve garantir a presença
de pelo menos um metro. A linha da tubulação devem estar protegidas com blocos de ancoragem
e equipada com válvulas de ar sempre que necessário. Antes de iniciar a escavação, o Empreiteiro
deverá estabelecer o número e localização de todas as utilidades subterrâneas na proximidade
imediata da obra. O Empreiteiro deverá usar ferramentas manuais para escavar furos de teste antes
da escavação para determinar as localizações exatas dos utilitários existentes. Deve ser da
responsabilidade do empreiteiro para fazer tais explorações com antecedência suficiente de
construção para permitir que a Autoridade de aprovar modificações, se houver, a ser feita a adutora,
estrutura ou utilitário em conflito. Todos os tubos de PEAD deve ser colocado sobre uma cama de
100 mm de areia compactada e, em seguida, deve ser cuidadosamente preenchidos com areia até
uma profundidade de 150 mm acima da coroa do tubo. A trincheira será, em seguida, ser utilizados
no enchimento de 200 mm de espessura, as camadas compactadas de material de camada de base,
até a parte inferior da reposição quando necessário. As condutas devem estar PEAD Tubo DN
(mínimos Classe 9). A ligação das tugabem é feita usando encaixes (por acoplamento). Curvas e
cotovelos devem ser instalados a mudanças na direção da adução. Flexibilidade dos tubos para
formar curvas não é permitido.
11.1.7 Válvulas
As válvulas de seccionamento são usadas quando o fluxo através de um tubo se destina a
ser controlada. Eles devem ser instalados na adutora e tubo de distribuição de acordo com os
desenhos. válvulas de gaveta devem ter lançado corpos de ferro e guarnições de bronze. Eles
devem ser de dupla flange para permitir que eles sejam removidos, reparado e re-inserido, sem
perturbar o resto da linha ou unida de acordo com a BS 5163. adaptadores apropriados devem ser
utilizados para permitir a instalação das válvulas da tubulação de PEAD. As válvulas devem ser
do tipo spindle não ascendente que tem o parafuso totalmente fechado dentro da caixa de ferro
fundido e será operado por uma manivela que abre girando anti-horário. As válvulas devem ser
capazes de manter um mínimo de a pressão de trabalho do sistema. As válvulas de corte devem
ser instaladas em uma caixa de válvula com uma tampa com chave, sempre que uma válvula é para
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ser localizado no subsolo ou na tubulação como mostrado no desenho. caixas de válvulas serão
caixas de betão com tampa, para permitir a operação e manutenção. A caixa deve ser de acordo
com o detalhe da peça de desenho.
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mão de obra local, incluindo artesãos locais, como parte de sua equipa de construção de obras
civis. Durante a construção, a Fiscalização irá verificar que o trabalho local é usado.
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13.7 Execução de Juntas
Para uma montagem correta das juntas observam-se as seguintes instruções:
1- Limpar cuidadosamente, com estopa comum a bolsa do tubo e a ponta do
outro;
2- Introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo;
3- Aplicar lubrificante (água de sabão ou gllcehna) no anel de borracha e na ponta:
do tubo;
4- Não usar óleos ou graxas, que podem atacar a ponta de borracha;
5- Introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa;
6- Fazer uma marca no tubo e depois recuar aproximadamente 1,00cm, folgs necessária para
dilatação e movimentação da junta.
13.8 Ancoragens
Todas as curvas, derivações, reduções, registros, etc., devem ser devidamente ancoradas.
O dimensionamenío dos blocos de ancoragem deve ser procedido levando em conta as
características do solo a que deve transmitir os esforços e a grandeza desta, determinado pela
pressão máxima na linha. Os blocos podem localizar - se lateralmente ou embaixo das peças
levando – se em conta que a taxa admissível na horizontal isto é, na parede da vala deve se"
considerada como a metade daquela admitida na vertical.
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13.1.1 Enchimento da Vala
O espaço compreendido entre a base de assentamento do tubo e a altura de 58cm, acima da
geratriz superior do tubo deve ser preenchido com aterro isento de pedra e corpos estranhos
adensadas em camadas não superiores a l0cm, o restante do aterro deve ser feito de maneira que
resulte uma densidade aproximadamente igual à do solo das paredes da vala. e também isento de
pedras grandes ou corpos estranhos.
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14.3 Escavações
Serão executadas de modo a proporcionar o máximo de rendimento em função do volume
de terra a remover e das dimensões, natureza e topografia do terreno quando necessário, os locais
escavados deverão ser escorados adequadamente de modo a oferecer segurança aos operários.
Quando for o caso, o esgotamento das cavas de fundações será feito através de bombas, salvo,
quando a quantidade a esgotar for diminuida, quando então usar- se-á processo manual com baldes.
14.4 Reaterro
Será executado com material arenoso isento de substâncias orgânicas, em camadas
sucessivas de 0,20 m, convenientemente molhadas e aplicadas, manualmente ou mecanicamente.
Será adotado igual método para o reaterro das áreas remanescentes das escavações onde for
necessário regularizar o terreno.
14.5 Betão
O Betão armado utilizado na obra terá uma resistência mínima de 25 Mpa, O Betão será
confeccionado no próprio canteiro, em betoneira no traço 1:2:3 (cimento, areia e brita). O
lançamento será feito de forma manual (com baldes e carro de mão), cabendo sempre ao
engenheiro residente verificar durante todo processo de Betonagem em a quantidade de materiais
empregados na confecção do Betão (areia, cimento, brita e água), no intuito de garantir a
trabalhabilidade e a resistência final do Betão aos 28 dias,
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14.7 Metais
Em caso de utilização dos elementos metalicos, os mesmos devem ter uma resistência de
4,800 kg/cm2 O comprimento e secções devem ser de acordo com os desenhos de construção.
14.8 Fôrma
Devem-se adaptar exatamente as dimensões das peças da estrutura projetada a serem
construídas de modo a não se deformarem, sensivelmente, sob ação das cargas e pressões internas,
do Betão fresco. As escoras quando roliças, terão diâmetro mínimo de 3", e só poderão ter uma
emenda, não situada no seu terço médio. Os escoramentos com mais de 3.00 m de altura aeverão
ser contraventados. Antes do lançamento do Betão, será procedida a limpeza das Formas,
molhando-se as mesmas até a saturação.
14.9 Desfôrma
O tempo de desfôrma para pilares será de 3 dias; Para vigas (faces laterais e fundo) 7
dias; Para lajes 14 dias; O descimbramento das lajes e vigas será feito do meio do vão para os
apoios.
14.1.1 Armaduras
As barras das armaduras devem ser dobradas rigorosamente de acordo com os detalhes do
cálculo estrutural, colocadas nas formas e posições, sendo amarradas com o auxílio de arame preto
n.° 18. Por ocasião da Betonagem os ferros deverão está perfeitamente limpos, isentos de
ferrugens, graxa, óieo ou lama. O recobrimento das armaduras será garantido por espaçadores de
plástcos (polietileno), sendo admitido o recobrimento do projeto do cálculo estrutural em 1,5 cm.
Sempre utilizar vibradores de imersão para impedir a segregação do Betão.
14.1.2 Fundações
Nas fundações serão lançados lastro de Betão simples para embasamento de fundo de vala,
no traço 1:2:2, atingindo um tensão - 11 Mpa. As fundações dos reservatórios serão fundações
Superficiais do tipo Ensoleiramento Geral. A classe de Betão utilizado para as fundações será de
25 Mpa, a tensão máxima do solo para projeto é de 1,5 kg/cm3.
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14.1.3 Pavimentação
Serão executados lastros de impermeabilização de Betão simples com pedra preta com
cimento e areia no traço de 1:3:4 espessura de 7 cm. Piso cimentado liso: será com argamassa de
cimento e areia traço 1:2 e espessura de 2,5 cm.
14.1.4 Alvenaria
As alvenarias de paredes para as fundações serão executadas com pedras graníticas de boa
qualidade, com as dimensões para suportar as cargas impostas. As pedras serão rejuntadas com
argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e a execução deve ser cuidadosa, de modo a evitar o
aparecimento de valas que possam vir a prejudicar a estrutura. As alvenarias para o embasamento
e para as paredes deverão se executadas com Blocos maciços ou furos de boa qualidade, sonoros,
bem cozidos e de arestas, As fiadas deverão ficar perfeitamente niveladas e as paredes ter prumo
perfeito e os cantos em ângulos retos, sendo obedecidas rigorosamente às dimensões e os pé-
direitos indicados no projeto. Antes de assentados, os Blocos devem ser abundantemente
molhados.
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14.1.7. Identificações de projecto
O empreiteiro irá fornecer e instalar as placas de identificação do projecto em locais
designados pela Fiscalização e/ou Dono da obra.
14.1.8 Relatórios
Os seguintes relatórios serão preparados pelo empreiteiro e aprovado pela Fiscalização:
Teste do sistema de distribuição (vazamentos, válvulas e medidores); Manual de O & M para o
operador.
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entregue à comunidade. Um certificado será fornecido para a comunidade, assinado pelo
representante da contratante, Comunidade e Empreiteiro. O Empreiterio deve garantir as boas
condições de trabalho de todos os pontos de água construídos, inclusive de equipamentos de
bombagem, para a duração de um período de um ano após a recepção provisória dos trabalhos.
Durante o período de garantia de um ano, o Empreiteiro será responsável em seu próprio custo
para reparar quaisquer avarias graves do ponto de água que ocorrem devido de defeitos nas obras
executadas. A comunidade, com o apoio da contratante é responsável pela realização de
manutenção de rotina. Se se verificar que os problemas experimentados com a infra-estrutura são
devido à qualidade do trabalho, o empreiteiro pode ser convidado a corrigir o defeito em seu
próprio custo. Todas as responsabilidades para o período de garantia será descrito no certificado.
Após o período de garantia de um ano, uma inspeção final será conduzida. Após a aceitação final
de uma entrega oficial da infra-estrutura para a Comunidade terá lugar na presença de
representantes da Contratante. Um certificado será fornecido para a comunidade, assinado pelo
Governo do Distrito, Comunidade e contratante. Neste momento, as comunidades assumir a
responsabilidade completa para o sistema de água.
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17.0 REFERÊNCIAS BIBILIOGRAFICAS
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18.0 Anexos
18.1 Relatório de Análise das amostras de Água dos Bairros Inhangome e Chuabo
Dembe
18.2 Peças Desenhadas e Dimensionadas
18.3 Relatório do Estudo Hidrógeologico
18. 4 Imagens dos Equipamentos
19.5 Mapa de Quantidades e Orçamento
19.6 Cronograma de Actividades
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