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Sumário

LISTA DE IMAGENS .................................................................................................................................. 5


LISTA DE TABELAS .................................................................................................................................. 5
LISTA DE ABREVIATURAS ..................................................................................................................... 5
1. INTODUÇÃO ....................................................................................................................................... 6
2. OBJECTIVO ......................................................................................................................................... 6
3. LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DO PROJECTO...................................................................................... 6
Imagem 1. Zona de Inhangome................................................................................................................. 7
Imagem 2. Zona de Chuabo Dembe.......................................................................................................... 7
4. VIABILIDADE TÉCNICA DO PROJECTO ....................................................................................... 8
4.1 Caracteristicas Topográficas do Terreno ................................................................................................ 8
Imagem 3. Curvas de Nível no Plano ....................................................................................................... 8
Imagem 4. Curvas de Nível no Espaço ..................................................................................................... 9
4.2 Unidades Constituintes do Projecto de Sistemas de Abastecmento de Água Proposto .......................... 9
Imagem 5. Esquema de Funcionamento do Sistema ............................................................................... 10
4.3 Viabilidade Sócio-Ambiental e Económico .......................................................................................... 10
4.5 Abordagem do Desempenho Ambiental ............................................................................................... 11
Tabela 1. PLANO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO AMBIENTAL .............................................. 12
4.6 Impactos positivos do projecto ......................................................................................................... 13
4.7 Impactos Negativos Negativos do Projecto ...................................................................................... 14
4.8 Análise Financeira ............................................................................................................................ 14
4.9 Análise Econômica ........................................................................................................................... 14
4.1.1 Resultados e Discussão .................................................................................................................. 15
4.1.2 Conclusão....................................................................................................................................... 15
5. SELECÇÃO DA ALTERNATIVA DE PROJECTO MAIS VIÁVEL .............................................. 16
5.1 Alternativa ‘’A’’ ............................................................................................................................... 16
5.2 Alternativa ‘’B’’................................................................................................................................ 17
5.3 Alternativa ‘’C’’................................................................................................................................ 19
5.4 Modelo de Gestão da Alternativa ‘’C’’ Recomendada pelo Consultor ................................................ 20
Imagem 6. Zonas de Abrangencia do Sistema de Abastecimento de Água ............................................ 20
6.0 Memória Descritiva e de Cálculo do Projecto Executivo ..................................................................... 21
6.1 Sumário ......................................................................................................................................... 21

pág. 1
6.2 Aspectos Gerais e Ambientais dos Povoados das Zonas Abrangidas pelo Projecto ............................. 21
7. HIDRÁULICA ....................................................................................................................................... 22
7.1 População e Alcance de Projecto ...................................................................................................... 22
Tabela 2. Projecção da População........................................................................................................... 22
7.2 Critérios e Parâmetros de Projecto .................................................................................................... 22
Tabela 3. Estudo de Demanda Previsão do Consumo............................................................................. 23
7.3 Caracterização do Manancial ............................................................................................................ 23
7.4 Justificativa da Concepção Adoptada ............................................................................................... 23
7.5 DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DO SISTEMA PROPOSTO ........................................................... 23
7.6 Reservatório Inferior e Superior ....................................................................................................... 23
7.7 Tratamento de Água .......................................................................................................................... 24
7.8 Sistema Elevatório ............................................................................................................................ 24
7.9 Adução .............................................................................................................................................. 24
7.1.1 Rede e Distribuição ........................................................................................................................ 24
7.1.2 Ligações Dimiciliares e Fontánarios .............................................................................................. 25
8.0 ESTRUTURA ....................................................................................................................................... 25
8.1 Definição geral .................................................................................................................................. 25
8.2 Critérios de dimensionamento .......................................................................................................... 25
8.2.1 ACÇÕES ........................................................................................................................................ 26
8.2.2 Acções verticais ............................................................................................................................. 26
8.2.3 Acções horizontais ......................................................................................................................... 26
8.2.4 Sismo ............................................................................................................................................. 26
8.2.5 Parâmetros Adoptados ................................................................................................................... 26
8.3 Vento ................................................................................................................................................. 27
8.4 Combinações de Acções ................................................................................................................... 27
8.5 Modelo estrutural .................................................................................................................................. 27
9.0 Discretização da Estrutura ................................................................................................................ 28
9.1 Betão ................................................................................................................................................. 28
9.2 Aço em Varão ................................................................................................................................... 28
9.3 Escadas.............................................................................................................................................. 29
9.4 Vigas ................................................................................................................................................. 29
9.5 Paredes e Pilares ............................................................................................................................... 29
9.6 Pavimentos sobre o Terreno.............................................................................................................. 29

pág. 2
9.7 Forma ou Cofragem .......................................................................................................................... 29
10.0 Regulamentação .............................................................................................................................. 30
11.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ....................................................................................................... 30
11.1 Recebimento e Aceitação do Material ............................................................................................ 30
11.2 Transporte ....................................................................................................................................... 31
11.3 Manuseio ......................................................................................................................................... 31
11.4 Empilhamento ................................................................................................................................. 31
11.5 Locação ........................................................................................................................................... 31
11.6 Localização ..................................................................................................................................... 32
11.7 Forma ada Vaia ............................................................................................................................... 32
11.8 Largura da Vala............................................................................................................................... 32
11.9 Profundidade da Vala ...................................................................................................................... 32
11.1.2 Escavação..................................................................................................................................... 32
11.1.3 Base Continua para Assentamento de Tubos ............................................................................... 33
11.1.4 Base Descontínua para Assentamento de Tubos .......................................................................... 33
11.1.5 Tubagem e Acessórios de Ligação............................................................................................... 33
11.1.6 Construção de tubagem de rede de distibuição ............................................................................ 34
11.1.7 Válvulas ....................................................................................................................................... 34
11.1.8 Contadores de água ...................................................................................................................... 35
12.0 Materiais de Vedação ...................................................................................................................... 35
13.0 Construção do deposito de água apoiado ........................................................................................ 35
13.1 Construção de depósito de água elevado ........................................................................................ 35
13.2 Construção de fontanários públicas ................................................................................................ 35
13.3 Instalação de CR bomba ................................................................................................................. 36
13.4 Ligações domicilias ........................................................................................................................ 36
13.5 Sistema de Distribuição de Electricidade........................................................................................ 36
13.6 Distribuição e Colocação de Tubos ................................................................................................ 36
13.7 Execução de Juntas ......................................................................................................................... 37
13.8 Ancoragens ..................................................................................................................................... 37
13.9 Ensaios da Linha ............................................................................................................................. 37
13.1.1 Enchimento da Vala ..................................................................................................................... 38
13.1.2 Limpeza e Desinfecção ................................................................................................................ 38
14.0 CONSTRUÇÃO DE OBRAS CIVIS ................................................................................................. 38

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14.1 Limpeza do Terreno ........................................................................................................................ 38
14.2 Locação da Obra ............................................................................................................................. 38
14.3 Escavações ...................................................................................................................................... 39
14.4 Reaterro ........................................................................................................................................... 39
14.5 Betão ............................................................................................................................................... 39
14.6 Aço para Betão ................................................................................................................................ 39
14.7 Metais.............................................................................................................................................. 40
14.8 Fôrma .............................................................................................................................................. 40
14.9 Desfôrma ......................................................................................................................................... 40
14.1.1 Armaduras .................................................................................................................................... 40
14.1.2 Fundações .................................................................................................................................... 40
14.1.3 Pavimentação ............................................................................................................................... 41
14.1.4 Alvenaria ...................................................................................................................................... 41
14.1.5 Revestimento de Paredes ............................................................................................................. 41
14.1.6 Desenhos Finais ........................................................................................................................... 41
14.1.7. Identificações de projecto ........................................................................................................... 42
14.1.8 Relatórios ..................................................................................................................................... 42
15.0 ACABAMENTO DE OBRAS ............................................................................................................ 42
15.1 Obras de acabamento ...................................................................................................................... 42
16.0 ENTREGA E PERÍODO DE GARANTIA ........................................................................................ 42
17.0 REFERÊNCIAS BIBILIOGRAFICAS .............................................................................................. 44
18.0 Anexos ............................................................................................................................................ 45
18.1 Relatório de Análise das amostras de Água dos Bairros Inhangome e Chuabo Dembe ................ 45
18.2 Peças Desenhadas e Dimensionadas ............................................................................................... 45
18.3 Relatório do Estudo Hidrógeologico............................................................................................... 45
18. 4 Imagens dos Equipamentos............................................................................................................ 45
19.5 Mapa de Quantidades e Orçamento ................................................................................................ 45
19.6 Cronograma de Actividades ............................................................................................................ 45

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LISTA DE IMAGENS
1. Zona de Inhangome..........................................................................................................7
2. Zona de Chuabo Dembe...................................................................................................7
3. Curvas de Nível no Plano.................................................................................................8
4. Curvas de Nível no Espaço...............................................................................................9
5. Esquema de Funcionamento do Sistema........................................................................10

LISTA DE TABELAS
1. Plano de Boas Práticas de Gestão Ambiental.................................................................12
2. Projecção da População………………………………………………………………..22
3. Estudo de Demanda Previsão do Consumo....................................................................23

LISTA DE ABREVIATURAS

Simbolo Designação
Km Quilometro
m Metro
m3 Metro Cúbico
m2 Metro Cuadrado
kw kilowatt hora
Q Caudal
Hm Altura Manometrica
P Potência
FIPAG Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água
OMS Organização Mundial de Saúde
GEE Gases de Efeito Estufa
TDS Solidos Totais Disolvidos
EDM Electricidade de Moçambique
PEAD Polietileno de Alta Densidade
PVC Policlorecto de Vinil
PN Pressão Nominal
DN Diâmetro Nominal
E.L.U Estado Limite Último de Utilização
R.S.A Regulamento de Ações e Segurança
R.E.B.A.P. Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado;
EC2 EuroCodigo 2

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1. INTODUÇÃO

Hávendo necessidade de satisfazer a procura de água para as Zonas de Chuabo Dembe e


Inhangome, o Municipio de Quelimane beneficio-se do Projecto de Desenvolvimento Urbano e
Local (PDUL). O principal objectivo do Município de Quelimane é dar água potável a aquel
povoado. As familías que habitam na zona de implantação do projecto (Inhangome) têm percorrido
5.56 km para beneficiar-se do precioso liquido que em mitas vezes não jora do único fontánario
público instalado na zona de Chuabodembe, próximo a margem do rio que separa os bairros de
Inhangome e Chuabodembe, com a intermitencia do fontánario público a população sente-se
obrigada a útilizar água dos poços escavados para atender as suas necessidades sem que sejam
tomadas as devidas precauções para proteger a sua própria saúde.
Por está razão o Município de Quelimane preconizou a construção de um Sistema de
Abastecimento de Água de forma a minimizar o sofrimento dos municípes da zona de Chuabo
Dembe e Inhangome.

2. OBJECTIVO

O principal objectivo centra-se na elaboração e construção do Projecto de Sistema de


Abasecimento de Água para os Povoados de Chuabo Dembe e Inhangome, que o projecto possa
garantir e assegurar durante o seu orizonte o abasecimento de água suficiente e com qualidade ao
público alvo.

3. LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DO PROJECTO


Os bairros de Inhangome e Chuabo dembe estão localizados no Município de Quelimane,
o Bairro Inhagome localiza-se mais ao oeste do Bairro do Chuabodembe e dista 2.78km nas
Coordenadas 270339.55m E e 8020797.67m S e uma altitude máxima de 10m. O bairro Chuabo
dembe localiza-se também a Oeste à uma distancia de 2.4km do Centro da Cidade de Quelimane
sobre as Coordenadas 273196.50m E e 8022309.41m S com uma Altitude máxima de 8m.

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Imagem 1. Zona de Inhangome

Imagem 2. Zona de Chuabo Dembe

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4. VIABILIDADE TÉCNICA DO PROJECTO
O presente projecto de Sistema de Abastecimento de Água aos Bairros de Inhangome e
Chuabodembe, ora desenvolvido, estabelece as caracteristicas gerais das zonas que se pretende
implantar, descreve o sistema de abastecimento de água projectado obedecendo os parâmetros
estabelecidos nas normas técnicas em vigor em Moçambique.

4.1 Caracteristicas Topográficas do Terreno


De acordo com o estudo topográfico, a área de implantação apresenta um relevo com baixa
declividades e solo estavel, com as cotas minimas de 1m e máxima de 12m, contudo poderão
existir algumas zonas vulneráveis à erosão, particularmente nas margens do rio em que a tubagem
irá atravessar por meio de pilares ou mesmo ancorada a ponte.

Imagem 3. Curvas de Nível no Plano

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Imagem 4. Curvas de Nível no Espaço

4.2 Unidades Constituintes do Projecto de Sistemas de Abastecmento de Água


Proposto
 A tomada de água será feita a partir de uma conduta adutora mista de 160mm do sistema
público;
 Reservatório enterrado em betão armado cujo capacidade igual a 100m3 ;
 Tubagem de sucção em ferro galvanizado anticorrosivo com diâmetro nominal de 75mm;
 Instalação de uma electrobomba do tipo CR híbrida com a seguinte curva, Hm = 26.4m e
Q= 5.6l/s, Potência minima = 2.092kw;
 Tubagem de recalque em ferro galvanizado anticorrosivo com diametro nominal de 63mm;
 Torre de pressão em betão armado com uma altura de 15m até a base em laje de aetão
armado;
 Reservatório elevado de 20m3 em materia não corrosivo tipo plastex;
 Tubagem de descarga em ferro galvanizado não corrosivo de 110mm de diâmetro;

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 A tubagem adutora para a zona de Inhangome é aproximadamente de três quilometros de
extensão, será em polietileno de alta densidade com diâmetros que variam de 110mm e
75mm de classe 9, durante o percurso serão instaladas 3 ventosas e 3 válvulas de descaga;
 A rede terá numa primeira fase uma extensão de aproximadamente 5.471km com diâmetros
a variar de 75mm a 50mm.
 O Sistema vai albergar três fontanários públicos.

Imagem 5. Esquema de Funcionamento do Sistema

4.3 Viabilidade Sócio-Ambiental e Económico


A actividade predominante dos agregados familiares residentes nas zonas de Chuabo
Dembe e Inhangome é a agricultura de subsistência e a Pesca.
No que concerne ao género, na Província da Zambézia em geral e nos distritos e povoados,
em particular, a proporção de mulheres é bastante maior que a de homens, de acordo com os
resultados do Censo 2017. Esta é uma tendência histórica observada em todo o País, que poderá
estar relacionada com a taxa de mortalidade mais alta nos homens, do que nas mulheres.
A língua predominante é Chuabo e Português, As comunicações telefónicas são
asseguradas sobretudo pela rede de telefonia móvel das três operadoras (Tmcel, Vodacom e
Movitel), estando a cobertura do território dependente da rede de cada operadora e entermos de
infraestrutura só se encontra uma Escola Primária.
Existe actualmente uma grande preocupação em garantir a qualidade do ambiente, o que

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tem levado as indústrias a buscarem alternativas tecnológicas mais limpas e que reduzam o
impacto e a degradação ambiental. Esta tomada de consciência da sociedade, em geral, e do sector
empresariado, em particular, resulta da crescente tendência de ocorrência de problemas
ambientais, bem como a existência da legislação ambiental em Moçambique que tem induzido
as empresas a uma relação mais sustentável com o meio ambiente.
Assim sendo, o enriquecimento do arcabouço legal, a inserção de critérios de desempenho
ambiental como requisito de mercado, as políticas operacionais de instituições financeiras para
concessão de crédito e a sociedade cada vez mais atinada para as questões ambientais provocam
a necessidade de melhoria do desempenho do processo produtivo, considerando o bom
desempenho ambiental no processo de gestão empresarial.
A busca de alternativas tecnológicas que minimizem os impactos negativos da actividade
produtiva requer o investimento em soluções viáveis e melhora da competitividade. As estratégias
de prevenção apresentam-se como a alternativa mais adequada, porém importantes padrões,
modelos de comportamento, crenças e práticas institucionalizadas devem ser modificados e os
paradigmas consolidados devem ser substituídos.
A avaliação ambiental torna-se cada vez mais valiosa e importante, pôs fornece bases para
a formulação de políticas, planos e projectos que permitem o maneio dos riscos e impactos das
actividades produtivas aumentando a eco eficiência da organização. O presente relatório de
desempenho ambiental tem como base o cumprimento do Decreto 54/2015 de 31 de Dezembro.

4.5 Abordagem do Desempenho Ambiental


O desempenho ambiental constitui o conjunto de resultados mensuráveis de um sistema de
gestão ambiental, relativos ao controlo da organização de seus aspectos ambientais, baseados na
política ambiental, objectivos e metas ambientais. A avaliação de desempenho ambiental é um
processo e um instrumento destinado a auxiliar as decisões da gestão relativamente ao desempenho
ambiental de uma empresa através da selecção de indicadores, recolha e análise de dados, avaliação
de informação em função dos critérios de desempenho ambiental, relato e comunicação, e da
revisão e da melhoria periódica deste processo.

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Este processo começou com a recolha de dados na área do empreendimento seguido do
ajuste dos indicadores de desempenho que consta da legislação sobre os padrões de qualidade dos
diferentes componentes ambientais ou meios passíveis de serem afectados.

Com vista a agregar valores aos indicadores foram tomadas em consideração às actividades
realizadas, quer como medidas de mitigação e de gestão ambiental, como para a monitoria e
acompanhamento da evolução dos padrões ambientais.

Tabela 1. PLANO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO AMBIENTAL

Indicador Descrição Verificação Avaliação


verificar a existência de apoio da Se Realiza Análise Crítica com
Apoio da Alta Administração alta administração para a difusão da frequência definida Sim ou Não
questão ambiental
aferir a existência e
acompanhamento de Boas praticas Se as boas práticas ambientais são
Boas praticas Ambientais Ambiental mensurada por metas de coerente com os plano de Sim ou Não
desempenho ambiental da actividades realizadas
organização
Verificar a existência de uma Se São destinados recursos para a
responsabilidade ambiental
Gestão Ambiental ou se existe Sim ou Não
mínima dentro da empresa para
Responsabilidade Ambiental lidar com questões relacionadas à orçamento próprio para efeito
temática

Apurar o nível de gestão e Se Os Requisitos Legais foram


atendimento à legislação vigente no identificados e são levados em Sim ou Não
Atendimento à legislação território nacional. consideração na manutenção da
Gestão Ambiental
Processo sistemático de orientação Se são realizados algumas secções
Treinamentos em Meio de funcionários e terceiros com de conscientização ambiental aos Sim ou Não
Ambiente ênfase em aspectos e impactos funcionários e terceiros.
ambientais das actividades da
empresa
Materiais de processo para Percentagem de materiais de baixo Se os materiais utilizados no
elaboração de Produto impacto ambiental utilizados por produto é de baixo impacto Sim ou Não
produto ambiental
Quanto de água é consumido no Se Há evidências de utilização de
Água processo produtivo, incluindo tecnologias para redução de Sim ou Não
limpeza e lavagem de desperdício de água
equipamentos.

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Que tipo de energia eléctrica é Se Há evidências de uso de
Energia eléctrica consumido no processo produtivo energias limpas e redução da Sim ou Não
dependência de combustíveis
fosseis.
Quanto de combustíveis fósseis
(Gasolina, Diesel) é consumido no Se O consumo de combustíveis Sim ou Não
Combustíveis processo produtivo, incluindo fósseis apresenta redução pela
veículos de frota própria ou utilização de painéis solares
terceirizada
Níveis de Emissões atmosféricas de Se há registo de actividades que
resíduos de combustão, gases de emitem níveis altos de resíduos de
combustão (CO, CO2, SO2...), combustão fora dos parâmetros Sim ou Não
Emissões atmosféricas vapores, materiais voláteis, estabelecidos pelas normas
material particulado, e odores
gerados pela actividade produtiva
Nível de produção e tratamento de Se Recolhidos, Reutilizados e
resíduos sólidos derivados de transportados para lixeira de Sim ou Não
Resíduos Sólidos embalagens de produtos; de centros urbanos em pequenos
processo de produção; Resíduos sacos.
orgânicos
Níveis de emissão de Efluentes
Se A emissão de efluentes
líquidos da oficina: Efluentes Sim ou Não
apresenta constante redução ao
sanitários; Efluentes líquidos de longo dos anos
Efluentes Líquidos produção; Efluentes de
higienização dos tanques de
armazenamento do combustíveis e
óleo;

4.6 Impactos positivos do projecto

 Criação de postos de trabalho (principalmente temporários);


 Aumento do poder de compra e melhoria nas condições de vida dos beneficiários do
emprego proporcionado pelo Projecto;
 Melhoramento da rede local de vias de acesso, que possam ser usadas pela comunidade, no
caso de vias reabilitadas ou construídas para servir o Projecto, mas que possam ser também
de uso público;
 Melhorameto do saneamento da população e minimização de riscos a sáude pública
principalmete por doenças de origem hídrica.

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4.7 Impactos Negativos Negativos do Projecto

 Os potenciais impactos biológicos são baixos, excepto para a perda da cobertura vegetal e
diversidade de plantas, que é considerada de grande importância tornando-se moderados
após a implementação das medidas de mitigação.
 Perturbação da qualidade do ar derivada da emissão de poeiras (por exemplo,
movimentação de maquinaria e equipamentos, escavações para construção de fundações,
operação de veículos/equipamentos afectos ao Projecto);

4.8 Análise Financeira


A avaliação financeira de um projeto investiga o retorno sobre os investimentos, valorando
os custos e os benefícios a preços de mercado. Consideram-se, assim, todos os custos
(investimentos e operacionais) e receitas, avaliados com base nos preços de mercado, incluindo
impostos ou subsídios. A rigor, a análise financeira de um projeto ou empreendimento estima o
impacto que a sua implementação exercerá sobre a situação atual da empresa, firma ou mercado.
A mensuração deste impacto é feita através da ótica incremental. Segundo esta ótica, o impacto do
projeto é expresso pela diferença entre a situação com o projeto e a situação sem o projeto. Gera-
se, portanto, um fluxo incremental que expressa o impacto do projeto. Desta forma, se o objetivo
for mensurar o retorno sobre os investimentos do projeto, cria-se um fluxo de caixa incremental, a
partir do qual calculam-se os indicadores de rentabilidade desejados (taxa interna de retorno,
relação benefício/custo, valor presente líquido, entre outros). Isto, naturalmente, requer a
quantificação de várias variáveis para as situações sem e com o projeto.

4.9 Análise Econômica

Diferente da avaliação financeira, a avaliação econômica investiga a rentabilidade de um


projeto público considerando o verdadeiro valor dos bens ou serviços e fatores de produção. Neste
sentido, os benefícios econômicos do projeto de abastecimento de água para consumo humano têm
com base o valor relativo à disponibilidade adicional ou incremental de água para os usuários e os
custos financeiros serão transformados em econômicos através de fatores de conversão.
Este modelo calcula os benefícios do projeto com base na máxima disposição a pagar dos
usuários por unidades incrementais de água. são consideradas também as economias de recursos

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resultantes do abandono dos sistemas alternativos de água pelos novos usuários. Além dos
benefícios, o modelo estima também os custos e diversos indicadores de rentabilidade econômica
e realiza a análise de sensibilidade dos indicadores, considerando diferentes variações nos diversos
parâmetros do projeto. O objetivo da avaliação econômica é averiguar se os recursos serão
aplicados de forma eficaz e se os ganhos privados e públicos são suficientes para remunerarem os
investimentos propostos. Assim, como o objetivo é mensurar o retorno dos investimentos do
projeto, formou-se um fluxo de caixa incremental, cuja elaboração exigiu a quantificação de custos
de investimentos e de operação, administração e manutenção, medidas ambientais e dos benefícios
incrementais oriundos dos serviços de suprimento de água doméstica.

4.1.1 Resultados e Discussão


A taxa interna financeira de retorno é muito baixa trata-se de um resultado normal para
projetos dessa natureza onde os beneficiarios são carenciados mas que tem vontade de pagar pelos
serviços, com essas características foi considerado apenas como benefício o suprimento de água
doméstico. Os resultados da análise financeira indicam ainda que para a situação fornecida, O
valor foi estimado considerando os dados de custo de investimento e de operação e manutenção, e
os dados de volumes de água fornecida do projeto para o período de 20 anos.

4.1.2 Conclusão
Ao analisar-se a viabilidade de projetos de abastecimento de água para localidades carentes
desse recurso hídrico, é de suma importância não se ater a uma leitura simplista dos números. Em
Zonas como Chuabo dembe Ihangome, onde a maioria da população não usufrui sequer de
instalações sanitárias minimamente necessárias e adequadas em suas residências, o projeto do
sistema de abastecimento de água de Chuabo Dembe e Inhangome, vem dar às pessoas
beneficiadas o mínimo de condições de higiene e de qualidade da água para consumo humano,
contribuindo dessa forma para a melhoria das condições de saúde da população. É muito comum,
em estudos na análise de projetos de abastecimento de água, a análise sob a ótica analiticamente
financeira, restringindo-se ao fluxo de caixa no horizonte do projeto e a determinação como
subsidio à decisão quanto ao investimento. Todavia, o presente trabalho demonstra que a análise
custo-benefício (ACB) é o método mais adequado para a avaliação de projetos de abastecimento
de água, na medida em que permite acrescentar valores de benefícios sociais à análise do projeto.

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Para projetos que visem beneficiar uma fatia da população mais carente com o abastecimento de
água, não se pode analisar o projeto somente pela ótica financeira, mas também, e principalmente,
pela ótica econômico-social, que privilegie a sociedade e possibilite melhoria nos índices de saúde,
proporcionando qualidade de vida mais digna para todos.

5. SELECÇÃO DA ALTERNATIVA DE PROJECTO MAIS VIÁVEL


A elaboração de planos e de projetos de engenharia deve ser precedida de estudos de
viabilidade técnica, social, ambiental e econômica. Considerando que o projeto é viável, sob o
ponto de vista técnico, social e ambiental, é imprescindível realização de estudos de viabilidade
econômica, visto que, normalmente, os custos envolvidos nos projetos de engenharia são bastante
elevados. Os recursos naturais e financeiros à disposição de novos projetos estão cada vez mais
escassos, o que torna imperativa a necessidade de análise das melhores alternativas desses projetos,
que minimizem os custos de implantação e operação, sem comprometimento dos aspectos
técnicos, sociais e ambientais.
Neste contexto o Consultor apresenta três hipoteses de Projecto designadamente por A, B,
e C em que:
A-Representa o Projecto de Sistemas de Abastecimento de Água com captação
Subterranêa;
B- Representa o Projecto de Dessalinização para o Abastecimento de Água potável;
C- Representa o Projecto com a tomada de Água para o Sistema por meio de uma adutora
mista do sistema Público (FIPAG).

5.1 Alternativa ‘’A’’


A alternativa ‘A’ mostra-se inviavel pelas condições ambientais agressivas de elevado grau
de salubridade demonstradas durante a pesquisa hidrogeologica que mesmo ao nível do espelho
de água se apresenta com elevado teor de condutividade eléctrica inviabilizando desta forma a
captação subterrania tanto de furos ou de poços de maior diâmetro e foi certificado que são zonas
com aquiferos de elevado teor de salubridade cujo valor da condutividade electrica é bastante alto
e não recomendada ao consumo hunano de acordo com a OMS.
Vêr os resultados dos testes das amostras levadas ao láboratório em Anexo.

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5.2 Alternativa ‘’B’’
Para fazer face à escassez e ao aumento da procura de água potável a nível global, impõe-
se uma maior racionalização da água captada à superfície e em profundidade, assim como procurar
novas alternativas para dar resposta às crescentes necessidades de água (agricultura, industria e
consumo doméstico). Neste contexto, destacam-se, por exemplo, a reutilização das águas
residuais, o aproveitamento das águas da chuva e a dessalinização da água do mar.
A dessalinização, como qualquer outro processo industrial, tem impactos ambientais que
devem ser compreendidos, quantificados e mitigados, e, que por sua vez, dependem do processo
adotado, da eficiência e dimensão da instalação. Os impactos ambientais da dessalinização incluem
efeitos associados com a construção das instalações e, em especial, a sua operação a longo prazo,
incluindo ocupação das linhas costeiras, a retirada de grandes volumes de água do ambiente
marinho e a descarga de resíduos no meio ambiente e ainda, os impactos indiretos decorrentes do
uso intensivo de energia.
Os sistemas de captação de água e sua operação têm implicações ambientais e ecológicas
significativas, sobretudo quando se trata de instalações costeiras que tipicamente captam grandes
volumes de água do mar durante a operação. Um dos principais impactos negativos associados à
captação de grandes volumes de água está relacionado com a destruição dos habitats naturais
marinhos e ao extermínio de grandes quantidades de peixes adultos, invertebrados, mortos na
tomada de água devido à sucção das mesmas e de pequenos organismos que passam através das
grelhas de entrada de água (plâncton, ovos e alguns peixes mais pequenos) e morrem durante o
processamento da água salgada (arrastamento). Para além disso, os organismos mortos e arrastados
são, posteriormente, lançados no ambiente marinho cuja decomposição pode reduzir o teor de
oxigénio da água perto do ponto de descarga, criando uma pressão adicional sobre os ecossistemas
marinhos. A magnitude e intensidade desses efeitos dependem de vários fatores, incluindo a
percentagem da mortalidade das espécies vulneráveis, a taxa de mortalidade destes organismos em
relação à taxa de mortalidade natural e o número de espécies. Porém esses impactos são
potencialmente maiores quando se utilizam sistemas de captação em aberto.
Impactos ambientais devido à descarga de grandes volumes de água salgada altamente
concentrada no meio ambiente (salmoura): A eliminação segura da salmoura produzida pela
instalação de dessalinização apresenta um desafio ambiental significativo. Os parâmetros críticos
relacionados com concentrado (salmoura) lançado no meio ambiente são TDS, temperatura e

pág. 17
densidade. A salinidade da salmoura depende da salinidade da água de alimentação, o método de
dessalinização e a taxa de conversão (ou recuperação) da instalação. Normalmente a salmoura
contém o dobro de concentração de sal em relação à água de alimentação e uma densidade mais
elevada, e por conseguinte um grande risco de contaminação ambiental. Para além dos elevados
níveis de salinidade, esta pode conter concentrações de substâncias normalmente encontradas na
água do mar, tais como o chumbo, o manganês e iodo, bem como produtos químicos provenientes
da agricultura e áreas urbanas (levados até ao mar pelas linhas de água), tais como os nitratos. A
salmoura pode também conter pequenas concentrações de produtos químicos usados durante os
processos de pré-tratamento e decorrentes da lavagem das membranas RO, para além dos
organismos marinhos mortos e arrastados durante o processo de dessalinização, como acima
referido
Impactos ambientais indiretos devido ao consumo intensivo de energia: A dessalinização
é uma atividade com elevado consumo de energia, utilizando sobretudo fontes de energia não
renováveis (combustíveis fósseis), com potenciais impactes ambientais negativos ao nível das
alterações climáticas (através da emissão de gases de efeito estufa - GEE) e ao nível da redução
das reservas de combustíveis fosseis ainda existentes.
O aumento da produção de energia elétrica para satisfazer a procura de energia das
instalações de dessalinização resulta em impactos ambientais indiretos, uma vez que exige mais
queima de combustível, que por sua vez favorece a poluição do ar com emissões de gases (como
por exemplo, dióxido de carbono, óxidos de enxofre e óxidos de azoto). Muitos são os esforços
levado a cabo no sentido de reduzir esses impactos, nomeadamente com pesquisas visando a
utilização de energias renováveis, o aumento da eficiência dos processos e a introdução de novas
tecnologias com menor emissão de GEE. Segundo Einav et al. Estima-se que a quantidade de
energia elétrica necessária para produzir 1,0 m3 de água varia entre 3,5 e 4,5 kWh/m3 . A
quantidade de carvão necessário para produzir 1,0 kWh é 353,8 g. A quantidade correspondente
de óleo bruto (que varia de central para central) é de aproximadamente 234,9 g/kWh.
Face a esta situação alternativa B também se torna Inviavel a realidade e por comprometer
de certa forma os indicadores de impacto ambiental e social, bem como maximiza os custos com
Produção, Manutenção e Operação do sistema.

pág. 18
5.3 Alternativa ‘’C’’
Visto que as Alternativas A e B são inviavel, O Consultor assume e recomenda ao
contratante a alternativa ‘’C’’ que demosntra-se a mais viavel visto que cumpre melhor com os
indicadores de menor impacto ambiental e social, bem como minimiza os custos de execução do
projecto, Custos de Produção de água potável, Custos com Manutenção, Custos de operação do
sistema e apresenta um modelo de gestão Simplificado.
Importa referenciar que o FIPAG - Área Operacional de Quelimane está a operar com
intermitência no fornecimento de água aos seus clientes isso devido ao rápido crescimento
demográfico condicionado desse modo a demanda actual e existências de zonas critícas no
fornecimento de água, contudo existem projecto em carteira de incremento da capacidade de
produção e transporte de água para a médio e longo prazo se minimize a questão de caudal a seco
em certas zonas do Município de Quelimane.
Porém, com todo esse cenário de abastecimento de água ao Município de Quelimane, o
consultor aconselha ao cliente a capatar água do FIPAG mediante um memorando baseado nos
termos de referência e consequentimente a alternativa ‘’A’’ com a seguinte hipotese:
Se se tomar os dados do termo de referência e o objectivo do Município de dar água a essa
população de Inhangome e Chuabo dembe por meio de captação subterrânea para o sistema, essa
captação terá que ser construida a mais ou menos 30 km de distância do centro distribuidor de
acordo com o perfil ambiental (Hidrogeologia) do Município de Quelimane, que em termos de
hidrogeologia, as formações aquíferas do Município de Quelimane são quase todas do mesmo
domínio, a zona litoral os aquíferos são de produtividade limitada (aquíferos do tipo C1,
constituídos a partir de depósitos de materiais finos (areias médias a muito finas argilosas de
origem eólica e/ou marinha), intercalados com depósitos de argilas, incluindo por vezes areias.
Aquíferos destes depósitos o problema principal diz respeito à salinidade dos aquíferos ou
ao alto risco de intrusão de água do mar, que pode ocorrer em resultado da sobre-exploração dos
furos.
Com está hipotese o consultor instrui ao cliente a propor um memorando de entendimento
ao FIPAG-Área Operacional de Quelimane, que admita abertura de furo com minimo de 20m3/h e
equipados no seu campo de furos de Nicoadala ou em Licoar, visto que corresponderia a mesma
distância de adução ao centro distribuidor do sistema de Chuabo dembe e Inhangome se fosse de
forma independente mas com a vantagem de beneficiar-se de uso da adutora pura do FIPAG. Nesta

pág. 19
mesma ordem do memorando, o cliente deverá propor a isenção de pagar as taixas de consumo de
água no sistema até igualar um périodo ou custo de investimento de construção de furo construido
e equipado no campo de furos do FIPAG que beneficiará a outros consumidores principalmente
das zonas criticas mapeadas pelo FIPAG no Municipio de Quelimane.

5.4 Modelo de Gestão da Alternativa ‘’C’’ Recomendada pelo Consultor


Neste modelo o contratante estabelece um memorando de entendimento com a empresa
pública no caso (FIPAG) para o fornecimento de água até ao depósito enterrado de 100m3,
pertencente a gestão municipal ou um gestor privado se o cliente desejar por via de concurso
público. O FIPAG terá a responsabilidade de garantir o volume desejado e em caso de corte de
energia ou avaria no sistema do FIPAG o abastecimento ao depósito enterrado do sistema de
Chuabo dembe e Inhangome, deverá ser feito por meio de um caminão cisterna.

Imagem 6. Zonas de Abrangencia do Sistema de Abastecimento de Água

pág. 20
6.0 Memória Descritiva e de Cálculo do Projecto Executivo

6.1 Sumário
O presente projecto de Sistema de Abastecimento de Água dos Bairros de Inhangome e
Chuabodembe, ora desenvolvido, estabelece as caracteristicas gerais das zonas que se pretende
implantar o projecto, descreve o Sistema de Abastecimento de Água Projectado, obedecendo os
parâmetros estabelecidos nas normas técnicas. Desta Forma a seguir, é apresentado o projecto
seguido dos o Memoriais descritivos e cálculos onde são caracterizadas e Dimensionadas cada
uma das Unidades coponentes do Sistema. O orçamento foi elaborado mediante tabelas oficiais de
preços, para os preços de item serviços ou materiais, não cosntantes em tabelas oficiais foram
realizadas composições de preços e cotações conforme apresetado em anexos referentes a memória
de orçamento.

6.2 Aspectos Gerais e Ambientais dos Povoados das Zonas Abrangidas pelo
Projecto
As familías que habitam na zona de implantação do projecto (Inhangome) têm percorrido
5.56 km para beneficiar-se do precioso liquido que muitas das vezes não jora do único fontánario
Público instalado na Zona de Chuabodmbe, próximo a margem do rio que separa os Bairros de
Inhangome e Chuabodembe, com a intermitencia do fontánario público a população sente-se
obrigada a útilizar água dos poços escavados mesmo com elevado teor de salubridade para atender
as suas necessidades sem que sejam tomadas as devidas precauções para proteger a sua própria
saúde.
Os locais a ser implantado o Sistema de abastecimento de água não possuem rede colectora
de esgoto sanitários e nem de abastecimento de água, as residencias não possuem instalações
sanitárias adequadas, sendo que a população se utiliza de fossas negras e lança seus dejectos a ceu
aberto. Tal procedimento constitui-se risco a saúde pública e ao meio ambiente. Importa reportar
que as zonas contam com energia electrica fornecida pela EDM e que não contem os considerados
grandes consumidores o seu nível de serviço apresenta apenas existência de consumo domestico e
uma Escola Primária.

pág. 21
7. HIDRÁULICA

7.1 População e Alcance de Projecto


O ano de Implementação do Sistema será em 2022 e tem seu Horizonte de Projecto para
o ano de 2042, tendo em conta a situação demográfica atualizada das zonas e avaliação da sua
evolução previsível tomando em conta os aspetos ambientais e de saúde pública, visto que o
crescimento ocorre em uma zona vegetativa permite adoptar a progressão Aritimétrica para um
horizonte de projecto de 25 anos a contar desde 2017 ano de último censo.
Pt=Po+r ( tf – to )

Tabela 2. Projecção da População

Zonas do Projecto População Ano População Ano População do Horizonte do


2022 2032 Projecto 2042
Inhangome 1557 hab 1922 hab 2287hab
ChuaboDembe 190 hab 235hab 280 hab

Total 1747hab 2157hab 2567hab

7.2 Critérios e Parâmetros de Projecto


Os Critérios e Parâmetros adoptados para o Dimensionamento das Unidades Constituintes
do Sistema de Abastecimento de Água foram Utilizados Obedecendo às Normas Técnicas do
“Regulamento de Sistemas Públicos de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais”.
 Percapita adoptada = 80l/h/d
 Horizonte do Projecto 20 Anos
 Coeficiente de flutuação diária Máxima K1 = 1.2
 Coeficiente de Flutuação Horaria Máxima K2 = 1.5
 Coeficiente de Rugosidade dos Tubos μ = 125 a 140

pág. 22
Tabela 3. Estudo de Demanda Previsão do Consumo

Zonas do População do Caudal (l/s)


Projecto Horizonte do Projecto Médio Máximo Máximo Horário
2042 Diário
Inhangome 2287 hab 2.12 2.54 3.18
ChuaboDembe 280 hab 0.259 0.3 0.38

Total 2567 hab 2.379 2.84 3.56

7.3 Caracterização do Manancial


A tomada de Água será feita por meio de uma tubagem em PVC de diâmetro 110mm e
pressão nominal de 9 bar, proveniente da rede de abastecimento de água pública (FIPAG)
amontante do déposito enterrado.

7.4 Justificativa da Concepção Adoptada


Adopta-se a alternativa ‘’C’’ porque demosntra a mais viavel visto que cumpre melhor com
os indicadores de menor impacto ambiental e social, bem como minimiza os custos de execução
do projecto, Custos de Produção de água potável, Custos com Manutenção, Custos de operação do
sistema e apresenta um modelo de gestão Simplificado.

7.5 DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DO SISTEMA PROPOSTO

7.6 Reservatório Inferior e Superior


Neste projecto para o cálculo do volume de reserva foi adoptado a taixa de reserva de 1/3
de consumo máximo diário para os dois Bairros, será construido em Betão armado com
recobrimentos padronizados para zonas de ambiente agressivo tal como se demostram os bairros
de Inhangome e Chuabo Dembe,

pág. 23
O reservatório elevado de 10m3, será em material não corrosivo e estará assente numa base
de betão a uma altura de 15m de forma a garantir a regularização de pressão nas adutoras e rede
de distribuição.

7.7 Tratamento de Água


Estará a cargo da empresa pública de abasecimento de água, que fornecerá água em
quantidade e qualidade necessária para satisfazer a população de inhangome e Chuabodemb, desta
feita minimizando os custos com quimicos e energia.

7.8 Sistema Elevatório


O sistema elevatório é composto por um depósito enterrado e um elevado com uma torre
de 15m, uma electrobomba do tipo CR cujo Hm = 26.4m, Q= 5.6l/s P= 2.092kw, e tubagens de
sucção e recalque DN 75mm e 63mm em Aço galvanizado revestido com zinco anticorrosivo,
dotado de uma válvula de retenção DN 63mm, muito próximo passa a linha da EDM que facilita
a baixada de corrente elctrica para o quadro de comando trifásico.

7.9 Adução
A tubagem adutora para Inhangome é toda em PEAD DN 110mm, PN 10, com 3 ventosas
durante o percurso para um caudal de 3.24l/s numa extensão de aproximadamente 2Km com 3
descargas DN 110mm, a adução para o Chuabodembe é feita por tubagem em PVC cujo diâmetros
variam de 110mm a 75mm num percurso apróximado de 600m, incluindo uma ventosa de uma
polegada e uma descarga de 110mm durante o percurso.

7.1.1 Rede e Distribuição


Para o Dimensionamento da rede de distribuição foi utilizado o sistema computacional
EPANET 2.0, projectada a rede de Distribuição, partindo da descarga do depósito elevado
dimensinada de acordo com as normas em vigor no “Regulamento de Sistemas Públicos de
Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais”.

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O material a ser usado na construção das redes será o PEAD e PVC de classe 12 com diâmetros
que variam de DN 110, DN 75, DN 50 de acordo com o projecto.

7.1.2 Ligações Dimiciliares e Fontánarios


As ligacões domiciliares e de torneira no quintal serão materializadas em tubo PVC da
classe 6, com diâmetros que partem de ¾’’ em diante, de acordo com o consumo desejado. Os
diâmetros dos ramais de derivação para as ligações domiciliares e de torneira no quintal são
dimensionados em função do caudal de cálculo dos sistemas prediais para o abastecimento e
respeitando as velocidades admissíveis (0.3 à 2.0 m/s). A ligação á rede principal será
materializada por intermédio de braçadeiras que depois farão a redução para o diâmetro do ramal
de derivação respectivo, que será no mínimo de ¾’’. Devi-se Construir dois fontanários de duas
bicas cada, as pressões na rede domicialiar e de torneira no quintal estão garantidas conforme o
dimensionamento.
Vêr Desenhos de Dimensionamento Hidráulico em Anexo.

8.0 ESTRUTURA

8.1 Definição geral


A presente memória de cálculo estrutural, refere-se a estrutura do Sistema elevatório do
projecto de abastecimento de água de chuabodembe e para a sua elaboração, foram tidos em conta,
as normas, os regulamentos e procedimentos praticados em Moçambique. O sistema elevatório
será implantado em solos com maior predominancia de argila com uma capacidade de carga capaz
de garantir a estabilidade das estruturas. Para o dimensionamento foi adotado uma tensão
Admissivel de 0.1(Mpa). Considerada a mais desfavoravel e foi aplicado o coeficinte de segurança
conforme previsto em fundaçoes superficiais que possam resistir as solicitações impostas pelo peso
proprio das estruturas de betão mais as sobrecargas.

8.2 Critérios de dimensionamento


Nas estruturas de betão armado, os elementos atendem o modelo elástico, baseados nos
Estados Limites Último de Utilização (E.L.U)

pág. 25
8.2.1 ACÇÕES

8.2.2 Acções verticais


Foram consideradas as seguintes acções verticais, de acordo com o R.S.A. (Regulame nto
de Segurança e Acções):
 Peso volúmico de betão armado 25,0 kN/m3
 Peso volúmico de terras 20,0 kN/m3
 Peso volúmico da água 10,0 kN/m3
 Restantes cargas permanentes revestimentos e divisórias 2 kN/m2
 Sobrecarga de utilização 2.0 kN/m2

8.2.3 Acções horizontais

8.2.4 Sismo
A quantificação da acção sísmica é efectuada com base no explicitado no R.S.A., através
de uma análise dinâmica, por meio de espectros de resposta, considerando três graus de liberdade
por piso: duas translações (dx e dy),e uma rotação (θz). Na determinação dos efeitos da acção
sísmica consideram-se as massas dos diversos pisos, correspondentes ao valor médio das cargas
permanentes e ao valor quase permanente das cargas variáveis que actuam na estrutura. De acordo
com a Regulamentação considerou-se, a actuação dos sismos tipo I e tipo II, o mais desfavorável
para o dimensionamento de cada elemento.

8.2.5 Parâmetros Adoptados


Zona Sísmica C
Terreno Tipo II
Coeficiente de Comportamento η = 2,5
Coeficiente de amortecimento ξ = 5 %

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8.3 Vento
A quantificação da acção do vento, de acordo com o R.S.A., admitiu:
Zona A
Rugosidade do solo tipo I

8.4 Combinações de Acções


As combinações de acções consideradas para a verificação da segurança da estrutura são
as preconizadas pelo R.S.A., tendo como acções variáveis base a sobrecarga de utilização, o sismo
e o vento com os parâmetros atrás definidos.
Estabelece-se as seguintes restrições ao faseamento construtivo de modo a garantir que a
estrutura cumpre o projecto, nomeadamente, que seja construída em consonância com os modelos
adoptados e que respeite os Estados Limites Ultimos de Utilização Regulamentares:

8.5 Modelo estrutural


Os elementos estruturais são analisados em modelos, tridimensionais ou planos,
de barras lineares e elementos planos “shell”, sujeitas à acção das cargas verticais e horizontais.
Os modelos adoptados são de estruturas reticuladas planas, dispostas na malha polar que admite
as seguintes hipóteses:
 O comportamento da estrutura é física e geometricamente linear, sendo válido o principio
da sobreposição dos efeitos;
 Os pisos constituem diafragmas indeformáveis no seu próprio plano;
 As forças horizontais, que resultam da análise dinâmica da estrutura tridimensional, têm
por base uma distribuição uniforme da massa em toda a superfície dos pavimentos, e
actuam ao nível de cada piso;
 A quantificação da acção dos sismos é feita a partir da Análise Modal e dos espectros de
resposta (acelerações) definidos no RSA. Os modos de vibração são combinados através
de combinações quadráticas completas. As forças de inércia são obtidas após combinação
quadrática completa das respostas segundo as duas direcções ortogonais;
 Embora o comportamento dinâmico das estruturas envolva a resolução de problemas em
regime não linear, admitidos um comportamento linear, corrigindo os resultados (apenas

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os esforços, os deslocamentos não foram corrigidos) obtidos através da divisão por um
coeficiente de comportamento. Para a determinação dos esforços e deslocamentos de
acordo com os critérios fixados no R.S.A., recorrer-se-á ao cálculo automático e,
designadamente, ao programa de cálculo automático “SAP2000” e ‘’CypeCad’’ de análise
estática e dinâmica de estruturas de edifícios, para oestudo adequado das combinações em
que a acção sísmica é determinante.

9.0 Discretização da Estrutura


Apresentam-se os dados de entrada do cálculo automático que serviram de base ao
dimensionamento dos elementos estruturais.

9.1 Betão
Os materiais a utilizar, de acordo com a EN 206-1, a especificação E464-2005 do LNEC,
são:
 Betão em fundações e estruturas de classe de resistência mínima C25/30 (*);
 Betão em fundações, muros e pavimentos térreos da classe de exposição XA1
 Betão em estruturas da classe de exposição ambiental XC3
 Betão em piscinas e tanques da classe de exposição ambiental XD2;
 Betão de limpeza C16/20;
(*) eventualmente mais elevada caso a classe de exposição ambiental assim o recomende

9.2 Aço em Varão


O aço em varão para betão armado, de acordo com as especificações E 456-2000 a E 4582000
E E-460-2002 do LNEC:

 Aço A400NR em varão;


 Aço A400NL em chumbadouros, quando omisso nos desenhos qualquer outro;
 Aço A400NR em malha electrossoldada;

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9.3 Escadas
Como solução e principio geral, adoptaram-se escadas em Estrutura metálica apoiadas em
vigas de/Lajes de betão armado, terão um funcionamento estrutural com flexão entre patins. São
basicamente constituídas por umas barras com acabamento em texteura anti- derrapante.

9.4 Vigas
As vigas e bordos em betão armado têm dimensões variáveis, adaptadas ao vão a vencer e
às funcionalidades e requisitos da geometria do edifício, estando dispostas ao longo do contorno
do edifício e, tanto quanto possível, de modo a não serem visíveis nos alinhamentos de paredes
divisórias e sempre acima da cota dos tectos falsos, conforme pormenorizado nas peças
desenhadas.

9.5 Paredes e Pilares


Os pilares e Paredes são em betão armado, com dimensões adequadas aos esforços a
suportar e de acordo com a implantação prevista no Projecto de Arquitectura. No geral, os pilares
são de secção transversal rectangular, dispostos a eixo da malha polar atrás definida.

9.6 Pavimentos sobre o Terreno


Os pavimentos realizados sobre o terreno, entre as paredes, muros de suporte de terras e
vigas de fundação, serão executados sobre o solo, depois de limpo de terras vegetais e raízes e,
quando for caso disso, substituído por terreno compactável. Sobre o solo, compactado a 95% do
Proctor, será executada uma camada de enrocamento drenante com 0,20 m de espessura,
permitindo a execução de uma camada de betão de regularização com 0.05 m de espessura.

9.7 Forma ou Cofragem


Conforme definido em Caderno de Encargos, as cofragens a utilizar serão da classe A2 ou
superior, em que as irregularidades bruscas não devem exceder 0.5 centímetros e as suaves não
devem exceder 1.0 cm. No caso das superfícies visíveis do betão, ou onde esteja previsto que este
receba apenas uma pintura ou aplicação de massa de barramento, as cofragens serão da classe A4,

pág. 29
em que as irregularidades bruscas não devem exceder 0.2 centímetros e as suaves não devem
exceder 0.3 centímetros. Apresentará ainda cor e textura uniformes e será isenta de manchas.

10.0 Regulamentação
Foram respeitados os regulamentos abaixo, designadamente:
R.S.A. - Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e
Pontes;
R.E.B.A.P. - Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado;
EC2 - Eurocódigo 2 – Projecto de Estruturas de Betão;
EC7 - Eurocódigo 7 – Projecto Geotécnico
EC8 - Eurocódigo 8 – Projecto de Estruturas Sismo-resistentes
NP EN 206-1 - Betão - Comportamento, Produção, Colocação e Critérios de
Conformidade;

E464-2005
LNEC
- Betões – Metodologia Prescritiva para uma Vida Útil de Projecto de
50 e de 100 Anos face às Acções Ambientais.
Vêr Desenhos de Dimensionamento Estrutural em Anexo.

11.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

11.1 Recebimento e Aceitação do Material


Os Materiais precisam ser de boa Qualidade pos os consertos ou substituição costumam
ser onorosos.
Essa qualidade deve ser constatada na épeca da compra bem como na ocasião do
fornecimento, o material entregue precisa ser inspencionado para verificar se não houve nenhuma
avaria. Caso seja constatado falta de material ou peças quebradas deve ser feito o relato da
ocorrência no recibo de entrega do material entregue ao transportador, anotando todas as falhas ou
faltas no acto da entrega do material.

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11.2 Transporte
No transporte seja por caminhôes, vagões ferroviários a principal preocupação será evitar
movimentos dos tubos com choques entre os mesmos que afetem a integridade do material tais
cuidados estendem-se a todas as fases do transporte inclusive manuseio e empilhamento no solo,
mas com maior segurança.

11.3 Manuseio
A leveza dos tubos de PVC e PEAD facilita seu manuseio. Por esta razão certos métodos
devem ser evitados como, por exemplo; deixá-los cair sobre pneus, areia e outros materiais que
amorteçam sua queda. Não devem ser usados ganchos nas extremidades dos tubos nem apoios
pontiagudos. O correto é descarregar os tubos usando cordas e rolá-los sobre tábuas ou
equipamentos mecânicos, sendo que a movimentação deve ser coordenada sem golpes, choques e
arrastamentos, Estes cuidados devem também, ser levados em conta, quando os tubos forem
colocados na vala. Os tubos de pequeno diâmetro podem ser descarregados manualmente.

11.4 Empilhamento
Os tubos devem ser empilhados em camadas isoladas entre si por sarrafos de madeira com
calço para evitar deslizamentos e choques. Os tubos não devem ser cruzados e sim justapostos. A
primeira camada se apóia também sobre os sarrafos. As pilhas não devem ultrapassar altura de
3,00m.

11.5 Locação
A locação será feita de acordo com o respectivo projeta admitida, no entanto, a flexibilidade
na escolha definitiva de sua posição, em face da existência de obstáculos não previstos, bem como
a natureza do terreno que servirá de apoio. Quaisquer modificações serão feitas sempre de acordo
com a fiscalização.

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11.6 Localização
A localização deverá ser em trecho mais alto das ruas, entretanto devem ficar à distância
de pelo menos 1,00m da canalização de esgotos existentes ou do local previsto para a mesma, e
sempre em cota altimétrica superior. As tubulações para as quais foram previstos ramais de
serviços somente para um lado da rua serão localizadas no passeio, mantendo - se sempre que
possível afastamento de 1,00m entre as tubulações e os alinhamentos dos prédios.

11.7 Forma ada Vaia


A vala deve ser escavada de modo a resultar numa seção retangular sempre que possível.
Acima da geratriz superior externa da tubulação, em terrenos instáveis sujeitos a
desmoronamentos, as paredes laterais podem sofrer uma inclinação compatível com a natureza do
solo. As escavações mais profundas também podem ser executadas com paredes verticais de dois
ou mais lances.

11.8 Largura da Vala


A largura da vala deve ser tão reduzida quanto possível respeitando-se o limite mínimo se
D + 58,00cm. onde D é o diâmetro externo do tubo em centímetros Nunca, porém, a largura da
vala deve ser inferior a 50 cm.

11.9 Profundidade da Vala


A profundidade da vala, no caso de assentamento sobre o passeio deverá permitir um
recobrimento mínimo de 60,00cm. Quando sob o leito da rua, o recobrimento mínimo deverá ser
de 80,00cm. O recobrímento da tubagem deve ser considerado a partir da geratriz externa.

11.1.2 Escavação
A escavação pode ser manualmente ou com maquinaria apropriada. Nos trechos em rocha
dura podem ser utilizados explosivos ou perfuradores. O material escavado será colocado de um
lado da vala de modo que, a borda de escavação e o pé do monte de terra, fiquem pelo menos, em
espaço de 58,00cm. Nas grandes escavações admite - se a colocação do material escavado em

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ambos os lados da vala. O escoramento da vala, contínuo, poderá ou não ser feito, de acordo com
a natureza e condições do solo sendo obrigatório nos terrenos desmoronáveis e a partir de 2,00m
de profundidade em qualquer terreno.

11.1.3 Base Continua para Assentamento de Tubos


No caso em que não seja possível o nivelamento do fundo da vala entre esta e os tubos
deverá ser interposta uma camada de terra arenosa isenta de pedras e corpos estranhos, com
espessura de 10,00cm. Se o fundo da vala apresentar um solo rochoso ou com rocha em
decomposição, a camada arenosa interposta deverá ser de 15,00cm. no mínimo o tubo deve se
apoiar sobre o terreno deixando a bolsa ou a luva livre.

11.1.4 Base Descontínua para Assentamento de Tubos


Este tipo de base, de aplicação esporádica (terrenos inconsistentes), requer exame próprio
da resistência dos tubos aos esforços de flexâo resultantes das cargas permanentes e acidentais
devendo haver sempre no mínimo um apoio no caso de junta elástica e dois em caso e junta não
elástica, devendo pelo menos um apoio ser colocado junto a bolsa. Deverá sempre haver
verificação da colinearidade dos apoios e da possibilidade de movimentos, A superfície de
assentamento deve abranger um arco de 12°.

11.1.5 Tubagem e Acessórios de Ligação


A tubagem será executada utilizando tubos e acessórios DN110mm, DN75mm e DN63mm
que será FG ou PEAD e Copolene com mínimos de Classe 9, Todos os tubos devem ser rectos,
limpos acabado, livre de fendas, falhas de superfície, laminações e outros defeitos e deve ter uma
superfície razoavelmente suave. O comprimento total do tubo, quando um soquete foi montado, é
de 6 m. Os acessórios de ligação devem ser indelevelmente marcados ou rotulados. A marcação
deve indicar pelo menos as seguintes informações:

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11.1.6 Construção de tubagem de rede de distibuição
O sistema de rede proposta são indicados no desenhos. As condutas devem ser
estabelecidas em trincheiras, conforme indicado no desenho. A escavação deve garantir a presença
de pelo menos um metro. A linha da tubulação devem estar protegidas com blocos de ancoragem
e equipada com válvulas de ar sempre que necessário. Antes de iniciar a escavação, o Empreiteiro
deverá estabelecer o número e localização de todas as utilidades subterrâneas na proximidade
imediata da obra. O Empreiteiro deverá usar ferramentas manuais para escavar furos de teste antes
da escavação para determinar as localizações exatas dos utilitários existentes. Deve ser da
responsabilidade do empreiteiro para fazer tais explorações com antecedência suficiente de
construção para permitir que a Autoridade de aprovar modificações, se houver, a ser feita a adutora,
estrutura ou utilitário em conflito. Todos os tubos de PEAD deve ser colocado sobre uma cama de
100 mm de areia compactada e, em seguida, deve ser cuidadosamente preenchidos com areia até
uma profundidade de 150 mm acima da coroa do tubo. A trincheira será, em seguida, ser utilizados
no enchimento de 200 mm de espessura, as camadas compactadas de material de camada de base,
até a parte inferior da reposição quando necessário. As condutas devem estar PEAD Tubo DN
(mínimos Classe 9). A ligação das tugabem é feita usando encaixes (por acoplamento). Curvas e
cotovelos devem ser instalados a mudanças na direção da adução. Flexibilidade dos tubos para
formar curvas não é permitido.

11.1.7 Válvulas
As válvulas de seccionamento são usadas quando o fluxo através de um tubo se destina a
ser controlada. Eles devem ser instalados na adutora e tubo de distribuição de acordo com os
desenhos. válvulas de gaveta devem ter lançado corpos de ferro e guarnições de bronze. Eles
devem ser de dupla flange para permitir que eles sejam removidos, reparado e re-inserido, sem
perturbar o resto da linha ou unida de acordo com a BS 5163. adaptadores apropriados devem ser
utilizados para permitir a instalação das válvulas da tubulação de PEAD. As válvulas devem ser
do tipo spindle não ascendente que tem o parafuso totalmente fechado dentro da caixa de ferro
fundido e será operado por uma manivela que abre girando anti-horário. As válvulas devem ser
capazes de manter um mínimo de a pressão de trabalho do sistema. As válvulas de corte devem
ser instaladas em uma caixa de válvula com uma tampa com chave, sempre que uma válvula é para

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ser localizado no subsolo ou na tubulação como mostrado no desenho. caixas de válvulas serão
caixas de betão com tampa, para permitir a operação e manutenção. A caixa deve ser de acordo
com o detalhe da peça de desenho.

11.1.8 Contadores de água


Os contadores de água deve ser do tipo de discagem seco, com palheta rotativa ou turbina,
de acoplamento magnético e impermeáveis trens de engrenagens encerrados e registrar. Entrada e
saída devem ter um eixo comum. Os contadores de água devem ser aprovados pela Autoridade
antes da instalação.

12.0 Materiais de Vedação


Avedação é feita em blocos de Cimento conforme o projecto.

13.0 Construção do deposito de água apoiado


O reservatório de água subterrânea terá uma capacidade de 100m3 e está localizado dentro
da área vedada, o centro de distribuição. O reservatório do solo será enchido a partir da adutora da
rede pública através de uma adutora mista em PVC de DN160mm.

13.1 Construção de depósito de água elevado


O reservatório de água elevado terá uma capacidade de 20m3 numa torre de 15 m
construídos em betão armado dentro da área vedada, O reservatório incluirá uma escada de aço
para permitir o acesso para a manutenção do tanque. Os detalhes para a construção do reservatório
de armazenamento são indicados nos desenhos.

13.2 Construção de fontanários públicas


O tubo vertical com avental e embeber afastado deve ser construída conforme descrito nos
desenhos. Cada tubo vertical será equipado com duas torneiras. As torneiras devem ser ¾ "de
diâmetro galvanizado com uma descarga de 15-18 litros por minuto. O contratante irá envolver

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mão de obra local, incluindo artesãos locais, como parte de sua equipa de construção de obras
civis. Durante a construção, a Fiscalização irá verificar que o trabalho local é usado.

13.3 Instalação de CR bomba


A bomba CR híbrida deve ser instalada com uma base estável, a fim de reduzir as vibrações
durante a operação. As válvulas devem ser instalados antes e depois da bomba.

13.4 Ligações domicilias


O material de cada ligação domiciliária inclui os tubos de uPVC conectados a partir da rede
para a casa conectada, curvas, tês, tubos galvanizados e 1.95 m necessárias peças de reposição, um
contador de água, uma válvula de esfera e uma fita de água. A instalação de Ligação domiciliária
vai ser feita pelos operadores que tem de ser treinado pelo contratante.

13.5 Sistema de Distribuição de Electricidade


A Instalação de sistema de distribuição de energia elétrica deve ser operado pelo técnico
experiente. A fundação de betão é necessário sob os quadros para evitar qualquer curto circuito
causada pela água no chão. Os cabos devem ser bem ligado e protegido para evitar qualquer
possibilidade de vazamento.

13.6 Distribuição e Colocação de Tubos


Os tubos só poderão ser puxados ou rolados em cima de sarrafos ou roletes de madeira,
sendo leves, podem ser facilmente carregados. Os tubos serão alinhados ao longo da vala, ao lado
oposto ao da terra retirada da escavação, ou sobre esta, em plataforma devidamente preparada,
quando não for possível a primeira solução. Deverão ficar livres de eventual risco de choques,
resultantes principalmente, da passagem de veículos; máquinas, equipamentos e ferramentas.
Antes de baixá-los à vala seu perfeito estado deve ser verificado, bem como seu interior, a fim de
ser retirado todo corpo estranho. Se fo" necessário calçar os tubos, deve ser feito com terra e nunca
com pedras. A cada interrupção de trabalho a extremidade da tubulação deverá ser fechadíi
com um tampão, para evitar a introdução de corpos estranhos e animais.

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13.7 Execução de Juntas
Para uma montagem correta das juntas observam-se as seguintes instruções:
1- Limpar cuidadosamente, com estopa comum a bolsa do tubo e a ponta do
outro;
2- Introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo;
3- Aplicar lubrificante (água de sabão ou gllcehna) no anel de borracha e na ponta:
do tubo;
4- Não usar óleos ou graxas, que podem atacar a ponta de borracha;
5- Introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa;
6- Fazer uma marca no tubo e depois recuar aproximadamente 1,00cm, folgs necessária para
dilatação e movimentação da junta.

13.8 Ancoragens
Todas as curvas, derivações, reduções, registros, etc., devem ser devidamente ancoradas.
O dimensionamenío dos blocos de ancoragem deve ser procedido levando em conta as
características do solo a que deve transmitir os esforços e a grandeza desta, determinado pela
pressão máxima na linha. Os blocos podem localizar - se lateralmente ou embaixo das peças
levando – se em conta que a taxa admissível na horizontal isto é, na parede da vala deve se"
considerada como a metade daquela admitida na vertical.

13.9 Ensaios da Linha


Antes de completar o recobrimento da tubulação, cumpre verificar se não houve falha na
montagem das juntas, conexões, etc., ou se não foram instalados tubos no transporte, manuseio,
etc. Para executar esta verificação, recobrem - se as partes centrais dos tubos, deixando as juntas e
ligações de conexões a céu aberto e procede - se o ensaio da linha. Este deve ser realizado de
preferência sobre trechos que, para a facilidade operacional, não excedem 500m, aplicando-se a
tubagens, peças especiais, etc., compreendidas nestes trechos, uma pressão hidrostática máxima,
não devendo descer em ponte de canalização a menos de 1,00 kg/cm3, e sem exceder a pressão que
presidiu com dimensionamento das ancoragens e a pressão de ensaios dos tubos na fábrica ou seja,
a que determinou a classe dos mesmos.

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13.1.1 Enchimento da Vala
O espaço compreendido entre a base de assentamento do tubo e a altura de 58cm, acima da
geratriz superior do tubo deve ser preenchido com aterro isento de pedra e corpos estranhos
adensadas em camadas não superiores a l0cm, o restante do aterro deve ser feito de maneira que
resulte uma densidade aproximadamente igual à do solo das paredes da vala. e também isento de
pedras grandes ou corpos estranhos.

13.1.2 Limpeza e Desinfecção


Antes de colocar a rede de distribuição em serviço as tubulações devem ser lavadas e
desinfectadas com uma quantidade de cloro que produza uma solução de concentração mínima de
50 mg/L e deverá ser mantida em contato com as paredes internas dos tubos por no mínimo 24hs.
Após este período a água deve conter no mínimo 25 mg/L de cloro ao longo da tubulação. A
desinfecção deve acontecer sempre que o exame bacteriológico indicar. Se, se pretende reduzir o
tempo do contato pode-se utilizar uma solução contendo 100mg/l de cloro por um tempo de contato
de 4hs ou uma solução de 200mg/l e um tempo de contato de 2hs.

14.0 CONSTRUÇÃO DE OBRAS CIVIS

14.1 Limpeza do Terreno


Este serviço será executado de modo a deixar completamente livre, não só o da a área do
canteiro da obra, como também os caminhos necessários ao transportes de materiais. Constará de
capinação, destocamento e derrubada de árvores que possam prejudicar os trabalhos de construção,
removendo-se todos os entulhos.

14.2 Locação da Obra


Será executada por meio de banquetes, onde se fixará pregos na direção dos eixos de
paredes ou pilares, tudo de acordo com as dimensões do projeto. Deverão ser observados os níveis
indicados nos cortes do projeto, fixando-se previamente, a R.N. geral a obedecer.

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14.3 Escavações
Serão executadas de modo a proporcionar o máximo de rendimento em função do volume
de terra a remover e das dimensões, natureza e topografia do terreno quando necessário, os locais
escavados deverão ser escorados adequadamente de modo a oferecer segurança aos operários.
Quando for o caso, o esgotamento das cavas de fundações será feito através de bombas, salvo,
quando a quantidade a esgotar for diminuida, quando então usar- se-á processo manual com baldes.

14.4 Reaterro
Será executado com material arenoso isento de substâncias orgânicas, em camadas
sucessivas de 0,20 m, convenientemente molhadas e aplicadas, manualmente ou mecanicamente.
Será adotado igual método para o reaterro das áreas remanescentes das escavações onde for
necessário regularizar o terreno.

14.5 Betão
O Betão armado utilizado na obra terá uma resistência mínima de 25 Mpa, O Betão será
confeccionado no próprio canteiro, em betoneira no traço 1:2:3 (cimento, areia e brita). O
lançamento será feito de forma manual (com baldes e carro de mão), cabendo sempre ao
engenheiro residente verificar durante todo processo de Betonagem em a quantidade de materiais
empregados na confecção do Betão (areia, cimento, brita e água), no intuito de garantir a
trabalhabilidade e a resistência final do Betão aos 28 dias,

14.6 Aço para Betão


A armadura do betão deve ser redondos aço normal ou aço de alta resistência em barras
leves de diâmetro indicado nos desenhos em conformidade com a norma BS 444 ou barras de aço
endurecidas à frio em conformidade com a BS 4461. A malha de reforço deve ser apenas de
referência REF 193 e devem ser conformes com SABS 1024. As malhas deverão ser entregues em
folhas de 14.4 m2 Os varões devem ser empilhados do chão para evitar a distorção, corrosão e
ferrugem. Antes da betonagem, toda a armadura deve estar livre de impurezas e matérias estranhas.

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14.7 Metais
Em caso de utilização dos elementos metalicos, os mesmos devem ter uma resistência de
4,800 kg/cm2 O comprimento e secções devem ser de acordo com os desenhos de construção.

14.8 Fôrma
Devem-se adaptar exatamente as dimensões das peças da estrutura projetada a serem
construídas de modo a não se deformarem, sensivelmente, sob ação das cargas e pressões internas,
do Betão fresco. As escoras quando roliças, terão diâmetro mínimo de 3", e só poderão ter uma
emenda, não situada no seu terço médio. Os escoramentos com mais de 3.00 m de altura aeverão
ser contraventados. Antes do lançamento do Betão, será procedida a limpeza das Formas,
molhando-se as mesmas até a saturação.

14.9 Desfôrma
O tempo de desfôrma para pilares será de 3 dias; Para vigas (faces laterais e fundo) 7
dias; Para lajes 14 dias; O descimbramento das lajes e vigas será feito do meio do vão para os
apoios.

14.1.1 Armaduras
As barras das armaduras devem ser dobradas rigorosamente de acordo com os detalhes do
cálculo estrutural, colocadas nas formas e posições, sendo amarradas com o auxílio de arame preto
n.° 18. Por ocasião da Betonagem os ferros deverão está perfeitamente limpos, isentos de
ferrugens, graxa, óieo ou lama. O recobrimento das armaduras será garantido por espaçadores de
plástcos (polietileno), sendo admitido o recobrimento do projeto do cálculo estrutural em 1,5 cm.
Sempre utilizar vibradores de imersão para impedir a segregação do Betão.

14.1.2 Fundações
Nas fundações serão lançados lastro de Betão simples para embasamento de fundo de vala,
no traço 1:2:2, atingindo um tensão - 11 Mpa. As fundações dos reservatórios serão fundações
Superficiais do tipo Ensoleiramento Geral. A classe de Betão utilizado para as fundações será de
25 Mpa, a tensão máxima do solo para projeto é de 1,5 kg/cm3.

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14.1.3 Pavimentação
Serão executados lastros de impermeabilização de Betão simples com pedra preta com
cimento e areia no traço de 1:3:4 espessura de 7 cm. Piso cimentado liso: será com argamassa de
cimento e areia traço 1:2 e espessura de 2,5 cm.

14.1.4 Alvenaria
As alvenarias de paredes para as fundações serão executadas com pedras graníticas de boa
qualidade, com as dimensões para suportar as cargas impostas. As pedras serão rejuntadas com
argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e a execução deve ser cuidadosa, de modo a evitar o
aparecimento de valas que possam vir a prejudicar a estrutura. As alvenarias para o embasamento
e para as paredes deverão se executadas com Blocos maciços ou furos de boa qualidade, sonoros,
bem cozidos e de arestas, As fiadas deverão ficar perfeitamente niveladas e as paredes ter prumo
perfeito e os cantos em ângulos retos, sendo obedecidas rigorosamente às dimensões e os pé-
direitos indicados no projeto. Antes de assentados, os Blocos devem ser abundantemente
molhados.

14.1.5 Revestimento de Paredes


Os revestimentos só deverão ser iniciados após a completa "aderência' da argamassa das
alvenarias e de embutimento das canalizações e água, esgotos e eletricidade. Serão empregados os
seguintes tipos de revestimentos, com respectivas argamassas e variantes destas: - Chapisco -
Argamassa de cimento e areia ao traço 1:4 - Reboco - Argamassa de cimento e areia ao traço 1:3
Todas as superfícies a revestir, serão previamente chapiscadas, jogando-se a argamassa á colher,
com forma suficiente para se conseguir uma boa aderência.

14.1.6 Desenhos Finais


Os desenhos finais “as-built” serão preparados e entregues à Autoridade Contratante no
final da empreitada pelo empreiteiro.

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14.1.7. Identificações de projecto
O empreiteiro irá fornecer e instalar as placas de identificação do projecto em locais
designados pela Fiscalização e/ou Dono da obra.

nome e / ou marca comercial do fabricante; Dimensões (diâmetro nominal, espessura de parede);


Material, classe de material; Classe de pressão; Período de produção (data); "Água", para indicar
que os tubos ou acessórios destinam-se a água potável; Número de série; e Número do lote Os
tubos e acessórios de ligação devem ser rejeitado se as informações acima para a marcação
não é mostrado claramente em cada peça.

14.1.8 Relatórios
Os seguintes relatórios serão preparados pelo empreiteiro e aprovado pela Fiscalização:
Teste do sistema de distribuição (vazamentos, válvulas e medidores); Manual de O & M para o
operador.

15.0 ACABAMENTO DE OBRAS

15.1 Obras de acabamento


O Empreiteiro deverá cobrir adequadamente e proteger, até assumidas pelo empregador,
qualquer seção ou parte das obras susceptível de prejudicar pela exposição ao tempo ou ação
humana, e devem tomar todas as precauções razoáveis para proteger qualquer secção ou parte das
Obras que não foram retomadas, contra perda ou dano de qualquer causa. Todas as perdas ou danos
devido ao não cumprimento pelo Empreiteiro desta cláusula será coberto pelo Empreiteiro e pelo
seu único custo para a satisfação do Dono da Obra.

16.0 ENTREGA E PERÍODO DE GARANTIA


Após a conclusão dos trabalhos em cada comunidade, as obras serão inspecionados pela
Fiscalização, e o Contratante e responsavel da Comunidade para verificar se os requisitos de
desempenho foram cumpridos. Após a recepção provisória das obras, a infra- estrutura será

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entregue à comunidade. Um certificado será fornecido para a comunidade, assinado pelo
representante da contratante, Comunidade e Empreiteiro. O Empreiterio deve garantir as boas
condições de trabalho de todos os pontos de água construídos, inclusive de equipamentos de
bombagem, para a duração de um período de um ano após a recepção provisória dos trabalhos.
Durante o período de garantia de um ano, o Empreiteiro será responsável em seu próprio custo
para reparar quaisquer avarias graves do ponto de água que ocorrem devido de defeitos nas obras
executadas. A comunidade, com o apoio da contratante é responsável pela realização de
manutenção de rotina. Se se verificar que os problemas experimentados com a infra-estrutura são
devido à qualidade do trabalho, o empreiteiro pode ser convidado a corrigir o defeito em seu
próprio custo. Todas as responsabilidades para o período de garantia será descrito no certificado.
Após o período de garantia de um ano, uma inspeção final será conduzida. Após a aceitação final
de uma entrega oficial da infra-estrutura para a Comunidade terá lugar na presença de
representantes da Contratante. Um certificado será fornecido para a comunidade, assinado pelo
Governo do Distrito, Comunidade e contratante. Neste momento, as comunidades assumir a
responsabilidade completa para o sistema de água.

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17.0 REFERÊNCIAS BIBILIOGRAFICAS

E. H. SMIDT e J.L.J DE SONNEVILLE, Águas Subterrâneas, Ministério da Construção e


Águas, República de Moçambique.

A. LENCASTRE e F.M FRANCO, Lições de Hídrologia, Universidade Nova de Lisboa,


Faculdade de Ciências e Tecnologia.

ALVES, R. e CARVALHO, G. de. Experiências de Gestão de Recursos Hídricos. Brasília:


MMA/ANA, 2001.
Dalton Jorge Torrezão, ‘’Dimensionamento de Sistema Elevatório do Prédio Monteiro Giro de
Quelimane’’ tese de Licenciatura em Engenharia Civil, Universidade Zambeze-Beira 2016
Pagaime, L.M.T “Dimensionar uma instalação de dessalinização de água por destilação a baixa
temperatura”, Tese de Mestrado em Engenharia Mecânica, Instituto Superior Técnico,
Universidade Técnica de Lisboa, 2011.
TAVARES, V. E. e LANNA, A. E. A valoração ambiental e os instrumentos econômicos de
gestão dos
recursos hídricos . In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE RECURSOS
HÍDRICOS.
Gramado: SINGRH, 1998.
Einav, R., Harussi. K. Perry, D. “The footprint of the desalination process on the enviornment”,
Desalination, 2002, n. 3, pp. 141-154.
LENCASTRE Armando. Hidráulica Geral. 2ed. Editora Espanhola Dossat, 1983.
MACINTYRE, Arcibald Joseph. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitária. 1° ed. Rio
de Janeiro LTC, 2008

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18.0 Anexos
18.1 Relatório de Análise das amostras de Água dos Bairros Inhangome e Chuabo
Dembe
18.2 Peças Desenhadas e Dimensionadas
18.3 Relatório do Estudo Hidrógeologico
18. 4 Imagens dos Equipamentos
19.5 Mapa de Quantidades e Orçamento
19.6 Cronograma de Actividades

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