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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
São compostos de uma correia sem fim que se movimenta entre um tambor
livre, no ponto de alimentação, e outro de acionamento na extremidade de descarga.
Durante todo o percurso a correia apoia-se em roletes.
Estes transportadores podem ser horizontais ou inclinados de comprimentos
variados. Podem operar ao longo de milhas, com velocidades de até 1000 ft/min, e
transportar no máximo 5.000ton/h. Podendo também funcionar em curta distância, com
velocidades muito baixas nas quais permitem a manipulação individual dos materiais,
com a capacidade de algumas libras por hora. A faixa de temperatura operacional é
normalmente entre a faixa de - 30°C até 60°C, porém com tratamentos especiais, como
a adição de amianto e anti-congelante sua temperatura de operação passa a ser de -
50°C a 100°C (PERRY,1997).
Numa instalação, o transportador de correia pode ter um curso inicial mais
elevado do que o de outros tipos e, dependendo do tempo de ociosidade, exigir mais
ou menos manutenção. É, porém, um tipo de transportador que, com uma rotina de
assistência boa e constante, sobreviverá a quase que qualquer outro modelo (PERRY,
1997).
As correias são fabricadas em couro, nylon, poliéster, PVC, polietileno, algodão,
etc., porém as mais comuns são as de borracha com reforço de lonas ou fios metálicos.
A resistência mecânica pode chegar a 500 kg por centímetro de largura quando há
reforço metálico.
As larguras são padronizadas variando de 2 em 2 polegadas, desde 4 polegadas
até 80 polegadas. Os roletes são montados em mancais comuns (buchas) ou em
rolamentos. Os roletes podem ser horizontais ou os dois extremos inclinados, de modo
a manter a correia côncava formando uma calha transportadora. Todas as correias com
largura superior a 14 polegadas trabalham sobre roletes inclinados.
2.1..1. Dimensionamento
A largura da correia pode ser obtida pela Correlação de Liddel dada pela
Equação (01), na qual é considerada a capacidade do transportador (C) dada em ton/h,
a velocidade da correia (V) expressa em m/min, a densidade aparente do material (𝜌)
dada em ton/m3 e pela constante empírica K que varia entre 1,43 e 1,65 (média 1,5).
500𝐶
𝑙=√ (01)
𝐾𝑉𝜌
Onde:
C = A quantidade do material transportado (ton/h);
A = A secção transversal de carga (m2);
V = A velocidade do transportador (m/s);
ρ – A densidade aparente do material transportado (ton/m 3);
K´ – Coeficiente dependente do ângulo de inclinação do transportador.
Transportador vibratório
Em geral, esse tipo de transportador pode ser utilizado em outras atividades, tais
como: seleção, estocagem temporária, pesagem, inspeção ou preparação de lotes para
expedição. No entanto, é comumente utilizado para transporte de cargas pequenas e
médias, que apresentem superfície plana e rígida.
Os transportadores por gravidade portáteis também podem ser usados para
carga e descarga de caminhões, ou para garantir maior flexibilidade a uma linha.
Os transportadores por gravidade podem ainda ser classificados em dois grupos:
• Transportadores de rolos livres: Uma variante comum de transportador
por gravidade que se aplica ao transporte de caixas, fardos e latas é o chamado
transportador de rolos livres. Uma esteira contínua é formada por uma sucessão de
rolos de madeira ou de metal que giram sobre mancais fixos em duas guias laterais.
Este transportador também pode ser montado no plano, no caso, a movimentação terá
que ser feita manualmente.
• Transportador por gravidade ativada a ar: O transportador por gravidade
ativada a ar eficientemente combina a ação da gravidade com alta/baixa pressão para
fluidizar e transportar muitos materiais secos, granulados e pós. Seu funcionamento
baseia-se em câmaras superiores e inferiores separadas por uma membrana
fluidizadora conforme observada na Figura 7. O ar com baixa pressão é introduzido na
câmara inferior permeando através dos poros extremamente finos e uniformes da
membrana para a câmara superior. O ângulo de inclinação, mais o ar a baixa pressão
atuando como lubrificante, reduzem o coeficiente de atrito, aproveitando a gravidade
para mover o material no sentido da inclinação, até a distância necessária. Desta
forma, um material pode fluir como água numa inclinação de 10° com excelente
eficiência e confiabilidade. A membrana fluidizadora é construída em poliéster
extremamente resistente e tolerante a umidade, oferecendo grande durabilidade.
Dependendo da aplicação pode ser utilizado ar comprimido a alta pressão, sopradores
ou ventiladores como fonte de energia. Esse transportador pode ser usado para
transferir materiais desde silos, vagões e múltiplas descargas ou para alimentação de
moegas mesmo a longas distâncias. A Figura 35 apresenta uma aplicação típica para
este transportador.
Figura 7. Esquema de um transportador por gravidade ativado a ar.
Fonte: http://www.dynamicair.co.uk/pdf/9806-1-br.pdf
Algumas instalações são feitas com a calha transportadora por cima, sendo o
retorno por baixo, porém, neste caso, a corrente trabalhará dentro do material
transportado. Isto pode ser feito no caso de materiais como serragem ou cavaco de
madeira, que não danifiquem ou afetem o funcionamento da corrente. Em outras
situações, prefere-se fazer o inverso, ou seja, colocar a calha transportadora embaixo e
fazer o retorno por cima. Um tipo especial de transportador de calha é o transportador
com raspadeiras de esqueleto, Figura 11, que são vazadas, com a forma de L ou U. O
material move-se em massa no interior da calha. Os transportadores de esqueleto
aplicam-se quando as partículas do material se travam mutuamente durante o
transporte. São vantajosos quanto à economia de instalação e energia, em virtude da
eliminação de uma boa parte do peso morto das raspadeiras (GOMIDE, 1983).
Figura 11. Transportador de esqueleto.
Fonte: GOMIDE, 1983.
Utilizados para transporte de granéis (cereais, cimento, areia, açúcar) onde haja
necessidade de elevação (não obrigatoriamente), ou auto-alimentação, movimentando
materiais por não mais de poucas dezenas de metros. Assim, alguns são utilizados em
armazéns ou entrepostos, onde haja necessidade de fluxo, e outros onde seja
necessário evitar poeira ou emissão de gases do material transportado. Outros ainda
onde haja diversos pontos de embalagem. Podem movimentar materiais em seu ramo
superior e inferior, pois um mesmo transportador pode trabalhar simultaneamente dois
tipos diferentes de materiais, em sentidos opostos, desde que sejam evitados
problemas de contaminação.
Os domínios de aplicação deste transportador são bastante variados, desde as
lavanderias industriais, indústria metalúrgica, madeira, linhas de montagem e
embalagem, linhas de pintura e lacagem e instalações de vitrificação.
Quando fechados, evitam a contaminação do ambiente ou do material. Por sua
facilidade de fazer curvas e elevações, dão flexibilidade ao layout. São alimentadores,
têm grande capacidade de fluxo, resistência a abrasão e a altas temperaturas.
2.2..1. Dimensionamento
Material V (m/min)
Pedra partida 38
Coque 30
Carvão 38
Cinzas 45
Cal e cimento 45
Minérios 53
Pedra, areia e
53
pedregulho
Carvão fino 60
Fonte: Gomide, 1983
Onde:
S = Área da raspadeira (cm²)
C = Capacidade (ton/h)
V = Velocidade (m/min)
ρ = Densidade (ton/m³)
D = Distância entre as raspadeiras (cm). Geralmente entre 30 e 60 cm.
p = Fração da capacidade máxima a ser utilizada pelas calhas inclinadas
(Tabela 4). (GOMIDE, 1983).
Já para o cálculo da potência consumida pelo transportador, Liddel recomenda a
seguinte expressão para calcular o consumo de energia de transportadores de calhas:
K C L + C H
P= (09)
300
P = Potência consumida;
K = Constante entre 0,780, para raspadeiras montadas em roldanas e 0,933
para raspadeiras montadas em sapatas;
L = Comprimento do transportador (m);
C = Capacidade (ton/h);
H = Elevação (m).
A potência instalada deverá ser 20% maior. (GOMIDE, 1983)
A = Hélice ou helicóide;
B = Componentes de travamento e segurança;
C = Mancais intermediários;
D = Tampas de fechamento;
E = Calha limitadora de carga (carcaça) e boca de entrada;
F = Flange de fixação;
G = Boca de descarga;
H = Suporte de fixação;
o Hélice com pás – utilizado para transporte onde seja necessário misturar
os materiais transportados, podendo-se regular o trabalho das pás, para obter
vários graus diferentes de mistura;
Figura 17. Hélice com pás.
Fonte: SACRAMENTO
2.2..1. Dimensionamento
a) Método 01
𝐿.𝐹 𝐻
𝑃 = 𝑄. 𝜌. ( + ) (12)
273 152
Ou
𝐿.𝐹 𝐻
𝑃 = 𝐶. ( + ) (13)
273 152
Onde:
Q = Capacidade volumétrica (m³/h);
C = Capacidade (t/h);
ρ = Densidade aparente do sólido (t/m³);
L = Comprimento do transportador (m). Se for maior que 30 m, deve-se
acrescentar 10 a 15% ao resultado;
H = Elevação (m);
P = Potência consumida (HP). Se o resultado for menor que 2 HP, deve-se
multiplicar por 2 e, se for inferior a 4HP, multiplica-se por 1,5;
Quando o carregamento for feito por gravidade, a partir de um silo, acrescenta-
se ½ a 1 HP ao valor obtido com as expressões acima.
Figura 22. Carta para dimensionar transportadores helicoidais para materiais classe B.
Fonte: GOMIDE, 1983
Figura 23. Carta para dimensionar transportadores helicoidais para materiais classe C.
Fonte: GOMIDE, 1983
Figura 24. Carta para dimensionar transportadores helicoidais para materiais classe D.
Fonte: GOMIDE, 1983
b) Método 02
D(m) 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,60
N(rpm) 230 200 175 160 150 140 133 127 122 113
Fonte: GOMIDE, 1983.
Onde,
C= capacidade (ton/h)
D= diâmetro da helicóide (m)
ρ = densidade aparente (t/m³)
N= rotação (rpm)
A fim de evitar o cálculo por tentativas, pode-se utilizar a seguinte expressão
aproximada obtida com os dados da Tabela 6:
92,2
𝑁= (15)
𝐷0,4
c) Método 03
d) Método 04
Materiais Materiais
Materiais leves
pesados não pesados
Diâmetro D Comprimento não abrasivos
abrasivos abrasivos
(m) padrão L (m)
C(m3/h) N(rpm) C(m3/h) N(rpm) C(m3/h) N(rpm)
Onde,
Pv = potência consumida para movimentar o transportador vazio (HP);
Pm = potência necessária para mover o material (HP);
η = rendimento da transmissão empregada;
Fs = fator de sobrecarga.;
Onde,
L = Comprimento dos transportadores (m)
N = Rotação (rpm)
D = Diâmetro da helicóide (m)
Fd = Fator que depende do diâmetro da helicóide:
D(m) Fd
Até 0,30 3
0,30 a 0,40 5
0,40 a 0,60 8
Fonte: GOMIDE, 1983
𝐿.𝑄.𝜌.𝐹𝑚 .𝐹𝑘 .𝐹𝑝
𝑃𝑚 = (21)
138
Onde,
Q = Capacidade do transportador (m³/h);
ρ = Densidade aparente do material (t/m³);
Fm = Fator do material, exemplificado como segue:
Farinha de trigo = 0,5
Açúcar, carvão = 1,0
Areia seca = 2,0
Cinzas, bauxita = 3,0
Concentrado de cobre, fuligem = 4,0
Fh = fator de helicóide (relacionado com o passo) (1 a 2);
Fp = fator da pá (relacionado com a forma da helicóide) (1 a 3);
Estes dois fatores valem 1 para transportadores padrões. (GOMIDE ,1983)
Onde:
P = Potência (HP);
C = Capacidade (ton/h);
H = Elevação (m).
Se o transportador for inclinado, usa-se a Equação (13).
Elevador de canecas
Onde:
C = Capacidade (ton/h);
l = Comprimento das canecas (cm);
w = Largura das canecas (cm);
V = Velocidade (m/min);
ρ = Densidade aparente (t/m³);
d = Distância entre canecas (geralmente 30, 40, ou 45 cm) (GOMIDE, 1983).
Onde:
P = potência (HP);
C = capacidade (ton/h);
H = elevação medida na vertical (m).
2.4. TRANSPORTADORES PNEUMÁTICOS
Dimensionamento
3.1. BOMBAS
As bombas alternativas podem ser de simples efeito – quando apenas uma face
do êmbolo atua sobre o líquido, e de duplo efeito – quando as duas faces atuam. São
ainda classificadas em: Simplex (quando existe apenas uma câmara com pistão ou
êmbolo), Duplex (quando são dois pistões ou êmbolos), Triplex (quando são três
pistões ou êmbolos), Multiplex (quando são quatro ou mais pistões ou êmbolos).
As bombas alternativas de pistão não tem limite de pressão. São construídas
para pressões de 1000 atmosferas ou mais, bastando fazer a bomba suficientemente
resistente e o motor com a potência necessária. Apesar de imprimirem ao fluido as
pressões mais elevadas entre todos os tipos de bombas, possuem uma capacidade
relativamente pequena. A velocidade do pistão é, em geral, de 12 a 40 m/min e o
percurso pode variar de 7,5 a 60 cm. O rendimento volumétrico (volume de fluido
deslocado/volume deslocado do pistão) é constante e na faixa de 90 a 100%, portanto,
se o curso do pistão for constante, a vazão será quase invariável e não dependerá do
sistema e do fluido a ser bombeado. São recomendadas para o bombeamento de
óleos, água de alimentação de caldeira e fluidos em geral que não contenham sólidos
abrasivos. Em virtude de suas características de deslocamento positivo é também
prático o seu uso como bombas dosadoras e medidoras de vazões moderadas. Podem
funcionar como bombas de ar, fazendo vácuo, se não houver líquido a aspirar.
Recomenda-se que a velocidade da água no tubo de aspiração seja de
aproximadamente 1,5m/s para linhas curtas (<50m) e de 0,75m/s para linhas longas.
Dentre as vantagens de seu uso pode-se citar: capacidade de operar com
líquidos voláteis e muito viscosos e a pressões muito altas. Já as desvantagens ficam
por conta de seu fluxo pulsante, capacidade reduzida, baixa velocidade de escoamento
e necessidade de manutenções constantes.
O emprego das bombas também pode ser dado como função do diâmetro
específico e da velocidade específica. Baixas velocidades específicas indicam o uso
das bombas de deslocamento positivo, enquanto que velocidades elevadas indicam o
uso das turbobombas.
Suponhamos uma bomba que deva funcionar com n (RPM), Q (gal/min), H (ft) e
Pot (CV). Podemos imaginar uma bomba geometricamente semelhante a esta e que
seja capaz de proporcionar uma vazão unitária sob uma altura manométrica também
unitária. Uma tal bomba se denomina bomba unidade e o número de rotações com que
iria girar é denominado velocidade específica (embora se trate de um número de
rotações e não de uma velocidade) e designado por nS.
1
𝑛.𝑄 ⁄2
𝑛𝑠 = 3 (25)
𝐻 ⁄4
onde n é a rotação real da bomba em RPM, H é a altura manométrica total em ft, Q é a
vazão volumétrica em gal/min na rotação n e na altura manométrica H. O par (H,Q) é
relativo ao ponto de rendimento máximo da bomba.
As faixas normais de velocidade de rotação específicas para as turbobombas
ficam entre 500 e 15.000. Bombas centrífugas puras: 500<n S<4.200; Bombas de fluxo
misto: 4.200<nS<9.000; Bombas axiais: 9.000<nS<15.000.
2
𝑃𝑟 𝑃𝑎 ∆(𝑢𝑏 )
𝐻𝑚𝑎𝑛 = − + + 𝐻0 + ∆𝐻 (26)
𝛾 𝛾 2𝑔
𝐻𝑢 = 𝐻𝐷 − 𝐻𝑠 (27)
2
𝑃𝐷 𝑢𝑏−𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝐻𝐷 = + + 𝑍𝐷 (28)
𝛾 2𝑔
2
𝑃𝑆 𝑢𝑏−𝑆𝑢𝑐çã𝑜
𝐻𝑆 = + + 𝑍𝑆 (29)
𝛾 2𝑔
2 2
𝑃𝐷 −𝑃𝑆 𝑢𝑏−𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑢𝑏−𝑆𝑢𝑐çã𝑜
𝐻𝑈 =
𝛾
+[
2𝑔
−
2𝑔
] + (𝑍𝐷 − 𝑍𝑆 ) (30)
Como a energia necessária para que o sistema opere deve ser igual à energia
efetiva ou útil que a bomba fornece, então, HMAN deve ser igual à HU, logo a altura
manométrica do sistema pode ser obtida diretamente das medidas de um vacuômetro à
entrada da bomba e de um manômetro à sua saída.
É a energia total que o rotor deve fornecer a cada kgf de líquido. Leva em conta
as perdas de natureza hidráulica (atritos, turbilhonamentos) ocorridas no interior da
bomba, de modo que seu valor é igual à soma da altura útil com as perdas de energia
no interior da bomba.
É a energia que deve ser fornecida ao rotor por kgf de líquido escoado para que
vença o trabalho resistente mecânico desenvolvido nos mancais e ceda ao rotor a
energia total de elevação.
2.1.1. Rendimentos
Rendimento Hidráulico:
𝐻𝑈
ƞ𝐻 = (32)
𝐻𝐸
Rendimento Mecânico:
𝐻𝐸
ƞ𝑀𝐸𝐶 = (33)
𝐻𝑀
Rendimento Total:
𝐻𝑈
ƞ 𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = (34)
𝐻𝑀
Rendimento Volumétrico:
𝑄
ƞ𝑉𝑂𝐿 = (35)
𝑄+𝑞𝐼 +𝑞𝐸
É a potência que deve ser fornecida pelo motor, ou seja, é a potência instalada.
Num primeiro estágio, a potência instalada recomendável deve ser a potência do motor
comercial imediatamente superior à potência calculada (potência necessária ao
acionamento), tendo em vista que a fabricação dos motores ocorre para potências
determinadas, ou seja, a faixa de potências não é contínua.
𝑄′ 𝑛′
= (37)
𝑄 𝑛
𝐻′ 𝑛′ 2
=( ) (38)
𝐻 𝑛
𝑃𝑜𝑡′ 𝑛′ 3
=( ) (39)
𝑃𝑜𝑡 𝑛
4⁄ 2
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑟𝑒𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 = 1,2. 10−3 𝑛 3 𝑄 ⁄3 (41)
𝐷 = 𝐾√𝑄 (42)
ℎ
𝐷 = 1,3√𝑄. ( 𝐹)0,25 (43)
24
Onde D é o diâmetro do encanamento de recalque em m, Q é a descarga da
bomba em m3/s e hF é o número de horas de funcionamento no período de 24 horas.
A norma fixa a vazão mínima da bomba como sendo igual a 15% do consumo
diário. Macintyre sugere adotar como base os seguintes tempos de funcionamento para
a bomba em cada 24 horas:
• prédios de apartamentos e hotéis: 3 períodos de 1,5 horas cada;
• prédios de escritórios: 2 períodos de 2 horas cada;
• hospitais: 3 períodos de 2 horas cada;
• indústrias: 2 períodos de 2 horas cada.
4.𝑄
𝐷=√ (44)
𝜋.𝑣
onde a velocidade v é dada por valores consagrados pela prática. Veja a tabela a
seguir.
Tabela 11. Valores para velocidade econômica.
Fluido/Aplicação V (m/s)
Água/sucção de bomba 1,0 a 1,5
Água/descarga de bomba 1,5 a 2,5
Água/redes em cidade 1,0 a 2,0
Água/redes em instalações industriais 2,0 a 3,0
Água/ alimentação de caldeira 2,5 a 3,0
Vapor/até 2kgf/cm2-saturado 20,0 a 40,0
Vapor/de 2 a 10kgf/cm2 40,0 a 80,0
Vapor/mais de 10kgf/cm2 80,0 a 200,0
Ar comprimido/longas distâncias 5,0 a 7,0
Ar comprimido/dentro da fábrica 10,0
Ar comprimido/linhas flexíveis 15,0 a 20,0
Fluido frigorífico/condensador ao receptor Até 0,61
Fluido frigorífico/receptor à válvula de expansão 0,5 a 1,25
Fluido frigorífico/linha de sucção 5,0 a 10,0
Fluido frigorífico/linha de descarga 5,0 a 25,0
Ar condicionado 5,0 a 10,0
Hidrocarbonetos líquidos/linha de sucção 1,0 a 2,0
Hidrocarbonetos líquidos/outras linhas 1,5 a 2,5
Hidrocarbonetos gasosos 25,0 a 30,0
• Tubulações de sucção:
𝑃𝐴 𝑃𝑉
𝐵= − [(𝑍3 + 𝑍4 ) + + 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑅 ] (46)
𝛾 𝛾
2
2.𝑓.𝐿𝑇 𝑢𝑏
𝑙𝑤𝑓 = (47)
𝑔.𝐷
16
𝑓= (Regime laminar) (48)
𝑅𝑒
1 𝑒 ⁄𝐷 1,2613
= −4,0. 𝑙𝑜𝑔 [ + ] (49)
√𝑓 3,7065 𝑅𝑒√𝑓
(Equação de Colebrook)
4) Comparar o valor calculado da perda de carga (lwf) com o valor de A (ou B se for
o caso). Se for obtido
• Ventiladores;
• Sopradores;
• Compressores;
• Tubulações.
Os ventiladores provocam pequenos aumentos de pressão (até 0,003 atm ou
3040 Pa), os sopradores provocam aumentos médios de pressão (até 0,3 atm ou
30400 Pa) e os compressores provocam elevados aumentos de pressão (de 0,3 atm a
4000 atm ou 30400 a 405000 Pa).
4.2. COMPRESSORES
2.1.1. Dimensionamento
2.1.1. Tubulações
Princípios das Operações Unitárias. A.S. Foust, L.A. Wenzel, C.W. Clump, L. Maus,
L.B. Andersen; LTC, 1982.
Unit Operations of Chemical Engineering. W.L. McCabe, J.C. Smith, P. Harriott; 5th
edition, McGraw-Hill, 1993.
http://ctborracha.com/?page_id=9998
http://www.transportedegraneis.ufba.br/apostila/cap5_tc.pdf
http://www.ecured.cu/index.php/Transportador_vibratorio
http://www.bosch.com.br/br/ferramentas_pneumaticas/produtos/downloads/ManualPne
umatica_ARComprimido.pdf
http://www.arlug.com.br/bem-vindo-ao-blog-arlug/