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Curso

de
Produção

Manual de Apoio

Versão Portuguesa 2.1 - 11/2009


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Índice

ÍNDICE
NOTAS SOBRE A UTILIZAÇÃO DESTE MANUAL .................................................................................................................................. 4
INFORMAÇÕES ADICIONAIS ....................................................................................................................................................................... 5
TIPOLOGIA USADA NO PRESENTE MANUAL .................................................................................................................................................... 5
FUNÇÕES DE TECLAS ............................................................................................................................................................................... 6
FUNÇÕES DE RATO ................................................................................................................................................................................. 8
I - ORÇAMENTAÇÃO (ESTIMATING) E PRODUÇÃO (VALUATIONS) .......................................................................................... 9
A. DOIS MÓDULOS DISTINTOS ....................................................................................................................................................... 9
B. OPÇÕES DO AUTO ................................................................................................................................................................ 10
C. CALENDÁRIO FINANCEIRO ...................................................................................................................................................... 11
II – FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS ...................................................................................................................................... 13
FLUXOGRAMA DE SUBPROCESSOS .................................................................................................................................................... 13
III - PROCESSOS .................................................................................................................................................................... 14
A. FORMATAR E LIMPAR ............................................................................................................................................................ 14
1. Trade Totals Display - (Resumo do Orçamento por especialidade e tipo de recurso) ................................................. 14
2. Confidence Check (Verificar Dados) ............................................................................................................................. 16
3. Pricing Check Report .................................................................................................................................................... 17
4. Apagar Códigos de Preços Não Utilizados ................................................................................................................... 18
5. Apagar recursos não utilizados ................................................................................................................................... 18
6. Resumo por Capítulo ................................................................................................................................................... 19
7. Copiar quantidades do orçamento (Billed) para as quantidades previstas à conclusão (Final). ................................. 20
8. Definir os Códigos de Custo (Naturezas de Despesa) .................................................................................................. 23
9. Atribuir os Códigos de Custo ........................................................................................................................................ 23
10. Análise de Recursos (Valuation Resource Analysis) ..................................................................................................... 26
B. REORÇAMENTAÇÃO (PARTE 1) - TRANSFORMAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CONCURSO EM ORÇAMENTO DE CONTROLO DE PRODUÇÃO E DE
CUSTOS DE PRODUÇÃO .................................................................................................................................................................. 28
1. Custos Indirectos ......................................................................................................................................................... 28
a) Copiar os custos indirectos para o fim do articulado ................................................................................................................ 28
b) Apagar o articulado dos custos indirectos ................................................................................................................................ 29
c) Nos artigos dos custos indirectos, Copiar as quantidades do orçamento (billed) para final, e nos artigos do Estaleiro, passar
as quantidades finais para zero ........................................................................................................................................................... 30
d) Nos artigos dos Custos Indirectos, apagar as quantidades do orçamento (Billed) ................................................................... 32
e) Nos artigos do estaleiro, apagar as quantidades finais ............................................................................................................. 33
f) Transformar os artigos dos Custos Indirectos em artigos internos (Internal Items) ................................................................. 33
2.
Bloquear as descrições e as unidades dos artigos do articulado ................................................................................. 34
3.
Copiar os Preços Gross para Preços Selling ................................................................................................................. 36
C. REORÇAMENTAÇÃO (PARTE 2) – CORRECÇÃO, ALTERAÇÃO E ACTUALIZAÇÃO DOS CUSTOS PREVISTOS ................................................... 38
1. Actualizar os custos dos recursos ................................................................................................................................ 38
2. Preços martelados (Plug Rates) ................................................................................................................................... 39
3. Actualizar as fichas de rendimento (Worksheets) ....................................................................................................... 41
4. Actualizar as Quantidades Finais ................................................................................................................................ 41
5. Utilizar Folhas de Cálculo ............................................................................................................................................ 42
6. Decompor Artigos ........................................................................................................................................................ 43
7. Subempreitadas – Adjudicação de trabalhos .............................................................................................................. 46
8. Códigos de Tarefa (Task Codes) ................................................................................................................................... 46
9. Códigos de Articulado (Bill Codes) ............................................................................................................................... 48
10. Análise do direito à despesa (Allowables) ................................................................................................................... 48
D. AUTOS DE PRODUÇÃO / FACTURAÇÃO...................................................................................................................................... 51
1. Matriz e tradução dos termos usados em Autos de Produção / Facturação ............................................................... 51
2. Número e data do auto e o Calendário Financeiro ...................................................................................................... 52
3. Ordem de introdução dos autos .................................................................................................................................. 52
4. O Auto de Produção..................................................................................................................................................... 54
5. Auto de Facturação ..................................................................................................................................................... 57
6. Importar quantidades de auto de ficheiro de Excel ..................................................................................................... 59
7. Quantidades de produção a partir dos autos dos Subempreiteiros ou a partir de áreas ............................................ 59
8. Quantidades de produção a partir do avanço do planeamento ligado ao orçamento ............................................... 60
9. Preparação de novo Auto (Setup Next Valuation) ....................................................................................................... 60
10. Análise do direito à despesa (Allowable) ..................................................................................................................... 61
E. MATERIAIS (CUSTOS) ............................................................................................................................................................ 63

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 2


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Índice

1. O Gestor das Bases de Dados ...................................................................................................................................... 63


2. O Gestor de Documentos ............................................................................................................................................. 64
3. Definição dos Códigos a utilizar, descrições de Custos e Nomes de Fornecedores ...................................................... 65
4. Lançar requisições da obra e notas de encomenda ..................................................................................................... 66
5. Lançar as guias de remessa ......................................................................................................................................... 66
6. Lançar custos de subempreitadas, mão-de-obra, equipamentos e encargos ............................................................. 70
7. Lançar Previsões de Custo ........................................................................................................................................... 70
8. Lançar Stocks em Obra ................................................................................................................................................ 70
9. Relatórios do módulo custos (Materiais) ..................................................................................................................... 70
a) Listagem de Registos (Relatório da Lista de Materiais) ............................................................................................................ 72
b) Formulário – Registos (Relatório de formulário de entrada de registo) ................................................................................... 72
c) Devolução de Materiais (Materials Return Report) .................................................................................................................. 72
d) Resumo por Fornecedor (Supplier Summary Repor) ................................................................................................................ 72
e) Resumo de Quantidades (Quantity Summary Report) ............................................................................................................. 72
10. Conferir Facturas ......................................................................................................................................................... 73
11. Relatório Resumo Custo .............................................................................................................................................. 73
12. Lista de Códigos de Custo e Lista de Códigos de Tarefa .............................................................................................. 75
13. Análise de Quantidades Encomendadas / Entregues .................................................................................................. 75
F. COMPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DIREITO À DESPESA ................................................................................................................... 77
G. TRABALHOS A MAIS E MENOS ................................................................................................................................................ 80
H. COST RATE, COST WORKSHEETS E COST TO COMPLETION ............................................................................................................ 82
I. PLANEAMENTO .................................................................................................................................................................... 83
J. OUTROS TÓPICOS PARA DESENVOLVER...................................................................................................................................... 84
K. DOCUMENTOS ..................................................................................................................................................................... 85
1. O Gestor de Documentos ............................................................................................................................................. 85
2. Criar e renomear documentos ..................................................................................................................................... 85
3. Configurar Documentos............................................................................................................................................... 87
4. Copiar documentos de um computador para outro .................................................................................................... 88
L. RELATÓRIOS ........................................................................................................................................................................ 89
1. O Gestor de Relatórios ................................................................................................................................................. 90
2. Criar e renomear relatórios ......................................................................................................................................... 90
3. Configurar Relatórios .................................................................................................................................................. 92
4. Copiar relatórios de um computador para outro ........................................................................................................ 93

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CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Notas sobre o manual

NOTAS SOBRE A UTILIZAÇÃO DESTE MANUAL


A TIMELINK ao proporcionar este manual aos seus clientes prevê que o utilizador deste manual tenha já alguns
conhecimentos sobre a utilização do programa CANDY, visto não ter sido concebido para ser utilizado pelo
utilizador como manual de introdução a este programa mas sim como manual de Controlo de Custos de
Produção.
Os requisitos mínimos necessários exigidos ao utilizador deste manual são:
- Saiba trabalhar com os Gestores de Companhia, Trabalhos, Relatórios e Documentos;
- Saiba Criar, Apagar, Duplicar, Relatórios, Documentos e ainda recuperar os mesmos;
- Saiba realizar cópias de segurança dos trabalhos;
- Tenha alguma experiencia com o funcionamento e composição de Worksheets;
- Perceba a diferença entre Preços Secos, Preços Gross e Preços de Venda.

Antes de alterar o ORÇAMENTO, convêm fazer uma cópia (pelo menos) do documento original.

N?
Importante

nota

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CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Informações / Tipologia usada

I NFORMAÇÕES ADICIONAI S

Todas as palavras usadas em BOLD exemplo CANDY são expressões usadas pelo programa.
Todas as palavras usadas em Itálico exemplo Worksheets são expressões sem tradução usadas pelo programa.

T IPOLOGIA USADA NO PR ESENTE MANUAL

Efectuar passo seguinte

Eefectue
Informação a reter

I
informação
Nota

Nnota
Exemplo

E
exemplo
Nota importante

N?
Importante

nota

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CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Funções de Teclas

F UNÇÕES DE T ECLAS
Combinação de teclas Funções
Scroll Lock (CTRL+Tab) Coloca o documento superior no fundo da pilha.
PAUSE Torna o documento, sob o cursor, em “Activo” ou “Inactivo”.
INS Insere um espaço/caracter na posição do cursor.
DEL Apaga um espaço/caracter na posição do cursor.
TAB Desloca o cursor de coluna para coluna para a direita.
SHIFT+TAB Desloca o cursor de coluna para coluna em sentido inverso (para a esquerda).
HOME Desloca o cursor para a margem esquerda do campo de trabalho.
END Desloca o cursor para a margem direita do campo de trabalho.
PAGE UP Desloca o cursor para a primeira linha do ecrã e, se já estiver na primeira linha,
desloca um ecrã completo para baixo.
PAGE DOWN Desloca o cursor para a última linha do ecrã e, se já estiver na última linha, desloca
um ecrã completo para baixo.
SETA PARA A ESQUERDA Desloca o cursor para o caracter à esquerda.
SETA PARA A DIREITA Desloca o cursor para o caracter à direita.
SETA PARA CIMA Desloca o cursor para a linha acima.
SETA PARA BAIXO Desloca o cursor para a linha abaixo.
ENTER Normalmente desloca o cursor para o primeiro campo da linha seguinte. Se tiver
sido definida a direcção do Enter, o cursor deslocar-se-á em conformidade.
CTRL+DEL(ETE) Apaga a linha onde está a trabalhar.
CTRL+INS(ERT) Insere uma linha por cima da linha em que o cursor se encontra.
CTRL+PAGE UP Coloca o cursor na primeira linha do documento.
CTRL+PAGE DOWN Coloca o cursor na última linha do documento.
CTRL+SETA PARA A ESQUERDA Bubble up – troca a linha do cursor com a linha acima.
CTRL+SETA PARA A DIREITA Bubble down – troca a linha do cursor com a linha abaixo.
SHIFT +CTRL+SETA PARA A Troca a palavra onde está o cursor com a palavra à esquerda (somente em alguns
ESQUERDA campos de texto).
SHIFT+CTRL+SETA PARA A Troca a palavra onde está o cursor com a palavra à direita (somente em alguns
DIREITA campos de texto).
CTRL+SETA PARA CIMA Fecha o capítulo.
CTRL+SETA PARA BAIXO Abre o capítulo.
SHIFT+CTRL+SETA PARA BAIXO Abre todos os capítulos.
CTRL+BARRA DE ESPAÇOS Abre todos os capítulos.
SHIFT+CTRL+BARRA DE ESPAÇOS Fecha todos os capítulos.
CTRL+R Copia a linha onde se encontra o cursor e guarda-a em memória (pode ser utilizado
repetidamente, sendo acumuladas todas as linhas em memoria). Ver abaixo.
SHIFT+CTRL+R (ou CTRL+D) Larga (inserindo) na linha em que está a trabalhar, as linhas copiadas e guardadas
com CTRL+R.
CTRL+U Altera para letras maiúsculas a linha em que está a trabalhar.
CTRL+L Altera para letras minúsculas a linha em que está a trabalhar.
CTRL+T Altera para maiúscula a primeira letra da palavra onde está o cursor.
CTRL+P Imprime o documento em que se encontra o cursor.
CTRL+K Copia o campo que está por cima.
SHIFT+CTRL+K Copia a palavra que está na linha de cima da posição do cursor e coloca-a na palavra
seguinte (funciona somente em alguns campos de texto).
CTRL-J Copia a linha superior para a linha em que está a trabalhar e o cursor muda para a
linha abaixo.
CTRL+END Apaga o conteúdo desde a posição do cursor até ao fim da linha (funciona somente

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CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Funções de Teclas

em alguns campos de texto).


ALT+SETA PARA A DIREITA Lista de códigos de preços.
ALT+SETA PARA A ESQUERDA Lista de códigos de preços do Master.
ALT+ENTER Funciona para enviar os dados na linha onde se encontra o cursor para a worksheet.
Funciona somente se o documento está definido como o documento alternativo.
Para definir um documento alternativo, é necessário ir ao documento, premir a tecla
Alt e clicar no botão esquerdo do rato – a cor de fundo do documento deve passar a
amarelo.
Nota: algumas das funções acima apresentadas poderão funcionar apenas em alguns dos documentos utilizados
em cada trabalho, por exemplo worksheet(s).

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CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Funções de Rato

F UNÇÕES DE R ATO
Acções do rato Funções
CLIQUE NO BOTÃO Num “documento activo” – desloca a linha do cursor e coloca o cursor na seta do
ESQUERDO rato. Num “documento inactivo” – activa o documento e procede com
anteriormente.
CLIQUE NO BOTÃO DIREITO Num “documento activo” chama o menu relacionado.
DUPLO CLIQUE Acede a outro documento (ex. duplo-clique em nett rate acede à worksheet – função
“drill-down”).
CTRL+CLIQUE NO BOTÃO Selecciona a linha com informação para arrastar (dragging) e largar (dropping).
ESQUERDO
SHIFT+CLIQUE NO BOTÃO Marca o início e fim de um conjunto de registos para arrastar (dragging) e largar
ESQUERDO (dropping).
ALT+CLIQUE NO BOTÃO Define um “documento alternativo” - a cor de fundo do documento deve passar a
ESQUERDO amarelo.

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CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Orçamentação e Produção

I - ORÇAMENTAÇÃO (ESTIMATING) E PRODUÇÃO (VALUATIONS)

A. Dois módulos distintos


No CANDY existem dois módulos distintos, um que serve para Orçamentação (Estimating) e outro que serve para
Produção (Valuation).

Imagem 1

Para se fazer controlo de produção é necessário trabalhar com ambos os módulos (Orçamentação e Produção),
mas é preciso ter em conta, que os dois módulos embora possam parecer iguais, na realidade assim não é, pois
algumas das funções usadas só existem num módulo específico.

Somente no módulo de orçamentação é que existem:

I
- Ferramentas e utilitários para importar e exportar articulados;
- Criar articulados a partir de folhas de medição;
- Importar aditamentos;
informação - Analisar e comparar um orçamento com outro, entre outros...
Somente no módulo de produção é que existem:
- Ferramentas e utilitários para efectuar o controlo de produção;
- Os autos de produção e de facturação;
- O controlo de custos, entre outros...

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CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Opções do Auto

B. Opções do Auto
A primeira vez que se entra num documento do módulo de Produção (Valuations) em determinado trabalho (vide
Imagem 2), é nos proposto a data e um número do auto, que devemos corrigir. Devemos ainda introduzir o texto
que queremos que apareça associado ao Auto no campo Valuation Header – os relatórios de autos de produção
e facturação podem ser configurados para apresentar esta informação.

Imagem 2

Ao avançar, aparece outra mensagem (vide imagem 3) que nos obriga definir como tratar os custos indirectos e
os trabalhos a mais, no que diz respeito ao cálculo do custo autorizado:

Imagem 3

Indirect costs > Exclude Indirect Cost

I
- Esta opção, quando marcada, exclui os dados no articulado dos Custos Indirectos do
cálculo do custo autorizado. Como os custos indirectos são normalmente
informação acrescentados ao final do articulado do Dono de Obra para efeitos de controlo, é
recomendado que estes sejam excluídos (ver Capitulo B.1.);
Inclusion of VO’s in allowables
- Incluir Trabalhos a Mais em Custo Autorizado;
Original Bill Items Only
- Considerar apenas os artigos originais;
Original Bill Items and Approved VO’s
- Considerar os artigos originais e trabalhos a mais aprovados;
Original Bill Items and all VO’s
- Considerar os artigos originais e todos os Trabalhos a Mais

O Valuation Header é o título do auto actual – para o primeiro mês poderá ser:
- Auto Nº1, Janeiro de 2010.

E
Para editar este título, basta para o efeito premir o ícone (que aparece na zona dos botões de
atalho abaixo dos menus de Produção).
exemplo

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 10


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Calendário Financeiro

C. Calendário Financeiro
É ainda possível definir o Calendário Financeiro a que acedemos através do menu (vide imagem 4):

Imagem 4

No Calendário Financeiro (vide imagem 5) podemos introduzir os períodos previstos e a data do fim de cada deles
ou podemos usar a função de modo a aceder a um utilitário para definir mais períodos depois do
fim do calendário actual.

Imagem 5

Define-se a data de início dos trabalhos e o número de períodos previstos, tendo em conta que a análise
financeira da obra não acaba na mesma altura em que termina o prazo de execução da mesma. Assim sendo, é
necessário definir um período, ou seja uns meses, para além do fim do prazo de execução da obra para que o
Calendário Financeiro possa contemplar dificuldades adicionais.
A determinação do fim de cada período financeiro pode ser efectuada através de:
- Last calendar day of month – o último dia de cada mês;
- Fixed date – determinado dia de cada mês;
- Fixed day of week – determinado dia de cada semana;
- Last working day of the month – o último dia útil de cada mês;
- Set four week periods – períodos de quatro semanas.

Para introduzir um período no meio de outros, podemos inserir uma linha (Ctrl & Ins) e definir a

N
data manualmente. Pode-se ainda definir uma data clicando no campo da data que permite
abrir um calendário e seleccionar uma data (vide imagem 6).
nota

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 11


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Calendário Financeiro

Imagem 6

Voltado a este documento do calendário financeiro, podemos alterar posteriormente qualquer

N
período que ainda não esteja fechado.

nota

- Depois de assumir uma data que pretendemos e fizermos Enter, o novo período pretendido é

I
criado;
- Sempre que se fecha um período, será sugerida a próxima data do calendário financeiro.
informação

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 12


CANDY – Curso de controlo de custos de produção Opções do auto

II – FLUXOGRAMAS DE PROCESSOS

Existem vários processos, alguns dos quais, são imprescindíveis para conseguir efectuar correctamente os autos
de produção e facturação e em seguida o controlo dos custos de produção.
O fluxograma abaixo (vide imagem 7) demonstra a relação entre subprocessos numerados de A a J, que são
detalhados no próximo capítulo.

Fluxograma de Subprocessos

Imagem 7

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 13


CANDY – Curso de controlo de custos de produção Opções do auto

III - PROCESSOS

A. Formatar e Limpar

Imagem 8

1. Trade Totals Display - (Resumo do Orçamento por especialidade e tipo de recurso)


Esta análise permite visualizar os valores do orçamento por especialidade e tipo de recurso em função dos preços
secos (Nett) e de preços de venda (Gross e Selling)
O Trade Totals Display pode ser efectuado a partir do ícone

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 14


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Trade Totals Display

A análise a efectuar (Vide imagem 9) pode ser definida de acordo com os seguintes parâmetros:
1- Em função de uma das várias quantidades disponíveis;
2- Em função de um os preços secos (Net), Venda Interno (Gross) ou Venda (Selling);
3- Considerando apenas os artigos indirectos ou os artigos indirectos ou ambos;
4- Os macros (artigos compostos por vários Códigos de Preço) podem ser analisados de acordo com a
especialidade do macro ou de acordo com as especialidades dos códigos de preço.

Imagem 9

O resultado é apresentado em valores (vide imagem 10),

Imagem 10

...mas a sua visualização pode ser alterada através do menu Ver.


Para visualizar o resultado em percentagens (vide imagem 11):

Imagem 11

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 15


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Trade Totals Display

O resultado em percentagens (Vide Imagem 12):

Imagem 12

2. Confidence Check (Verificar Dados)


Esta análise (Vide Imagem 13) serve para verificar a estrutura dos títulos (aparece um relatório de erros caso os
títulos não estejam correctamente atribuídos), e para mostrar o estado dos vários elementos de um orçamento.
Depois de premir o botão , devemos optar por Realizar uma verificação completa de erros com
relatório....

Imagem 13

Se existir algum erro na definição dos títulos, aparecerá uma mensagem como a imagem seguinte (Vide imagem
14) ...

Imagem 14

... e devemos escolher para imprimir o relatório de erro.


O relatório indica em que página do orçamento existe um equívoco com os níveis dos capítulos.

Imagem 15

Ver mais sobre títulos no Capitulo III.B.6.

N
nota

Depois de ser impresso o relatório de erro, surge então o relatório de Verificação de Dados (Vide imagem 16 -
Confidence Check Report) que aparece directamente se não existir nenhum equívoco nos níveis dos títulos.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 16


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Confidence Check

Imagem 16

Neste quadro (imagem 15) aparece uma grelha de posições com uma contagem do número de ocorrências
encontradas no processo, serve para:
(1) – Análise do estado dos Códigos de Preço:
Para um controlo económico efectivo, não convém existir artigos com preços martelados (Plug Rate),
com preços martelados decompostos (Split Rate) ou por preçar (Unpriced).
(2) – Análise do estado dos Macros:
Para conseguir controlar o orçamento com mais facilidade não devemos ter macros no orçamento de
controlo - Ver mais no capítulo que trata com trabalhar com Macros
(3) – Análise das fichas de composição de preço (Worksheets Provisórios):
Os artigos com fichas de composição de preço (worksheets) provisórias (provisional) devem ser
analisadas e concluídas conforme necessário.
(4) – Análise do estado dos Recursos:
(5) – Análise do estado das Margens aplicadas:
(6) – Análise do estado dos Preços de Venda:
Contagem de códigos de preço que não têm preço de venda (No Selling) ou cujos preços de venda
são zero (Zero Selling rate).
(7) – Análise do estado dos Artigos do Articulado:
Contagem de artigos sem preços (unpriced), de artigos com quantidades a zero (rate only) e de
artigos com preços provisórios.

3. Verificar Preços
Se o relatório de verificação de dados (Confidence Check) indicar que existem preços em situação irregular, pode-
se utilizar a opção verificação de preços Pricing Check Report (vide imagem 17) para conseguir uma listagem das
posições em questão. Este relatório pode, por exemplo, ser utilizado para identificar quais os Códigos de preço ou
os recursos complexos que se encontram em situação irregular.
Actualmente consegue-se a mesma informação recorrendo a filtros no articulado.

Imagem 17

Para conseguir uma listagem de preços martelados (vide imagem 18):

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 17


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Verificar Preços

Imagem 18

Listagem de preços martelados (vide imagem 19):

Imagem 19

4. Apagar Códigos de Preços Não Utilizados


O processo de orçamentação pode dar origem à criação de códigos de preços supérfluos que convém apagar.
Para isso precisamos de ir à Lista dos Códigos de Preços, e a partir do Menu Ferramentas (vide imagem 20)
podemos pedir uma lista de Códigos de Preço (Price Codes) não utilizados, ou podemos dar uma instrução para
apagar os Cod. Preço não utilizados.

Imagem 20
Surge uma mensagem de confirmação e devemos optar por Yes caso pretendermos avançar.

5. Apagar recursos não utilizados


O processo de orçamentação pode dar origem à criação de recursos supérfluos que convém apagar. Para isso
devemos realizar ir à lista de recursos , e a partir do menu Ferramentas (vide imagem 21) podemos pedir uma
lista de Recursos não utilizados, ou podemos dar uma instrução para apagar os Recursos não utilizados.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 18


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Resumo por capítulo

Imagem 21

Ao optar por Apagar TODOS os recursos não utilizados (vide imagem 22), surge outro menu

N?
em qual definimos se devem ou não ser apagados os recursos Chave. Os recursos chave serão
Importante

aqueles que assim definimos ao atribuir essa característica ao recurso.


nota

Imagem 22

Irá surgir uma imagem (vide imagem 23) com a mensagem de confirmação e devemos optar por yes caso
queiramos avançar.

Imagem 23

6. Resumo por Capítulo


É importante que os níveis dos capítulos sejam correctamente definidos porque o Resumo por Capítulo que
aparece quando imprimimos o Auto de Facturação é determinado pelos níveis dos capítulos.

Existe uma nota técnica que expõe os passos necessários para a definição dos níveis dos

I
capítulos:
Technote CANDY 02 – Títulos e Comentários que se encontra na Pen Drive, entregue pelo
informação formador no início do presente curso
Para verificar se os capítulos definidos estão de acordo com os capítulos do articulado do
Dono de Obra, pode-se ir ao articulado através do ícone e depois ir ao menu Ver, Títulos,
Fechar Todos Títulos.

Para Articulado com preços de venda (vide imagem 24).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 19


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Resumo por capítulo

Imagem 24
Para verificar os capítulos e os subcapítulos, no mesmo articulado (vide imagem 25):

Imagem 25

Se, na caixa de diálogo de filtro, aparecer um botão Ocultar itens rejeitados (Hide rejects) (vide imagem 26),
premimos o mesmo, de modo aparecer só os títulos...

Imagem 26

Para alterar o nível de um capítulo basta que para o efeito se altere na coluna N(ível) o número

I
de acordo com o pretendido.

informação

7. Copiar quantidades do orçamento (Billed) para as quantidades previstas à conclusão


(Final).
A quantidade Orçamento (Billed) é a quantidade que estava prevista na fase do orçamento, enquanto a
quantidade Final é a quantidade que está actualmente prevista à conclusão da obra. Normalmente, o ponto de
partida é recomendável copiar a quantidade do Orçam(ento) para a quantidade Final e, a seguir, corrigir as
quantidades finais que sofrem alteração.
Para copiar a quantidade do orçamento para a quantidade final, temos de abrir um documento que tenha a
coluna da quantidade final disponível.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 20


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Copiar quantidades do orçamento p/ quantidades previstas

Aproveitamos para acrescentar o documento (vide imagem 27) 2.6 Análise da Variação entre Bill e Final à lista
dos documentos Auto de Medição de Produção.

Imagem 27

No documento (vide imagem 28, 29 e 30) seleccionar a coluna da Quantidade Final e premir o botão direito do
rato. A função Copiar da quantidade seleccionada pode ser utilizada para copiar as quantidades Bill para a
coluna das quantidades Finais.

Imagem 28

Imagem 29

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 21


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Copiar quantidades do orçamento p/ quantidades previstas

Imagem 30

Nota1:

N
Por vezes quando recebemos o trabalho do departamento comercial, já existem quantidades
Finais, porque a coluna das quantidades Finais é utilizada em orçamentação para a introdução das
nota quantidades com erros e omissões!
Nota2:
Os artigos de estaleiro e de custos indirectos têm tratamento especial no que diz respeito às
quantidades finais – ver o capítulo que trata dos custos indirectos (vide pág. 28).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 22


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Reorçamentação (Parte1)

8. Definir os Códigos de Custo (Naturezas de Despesa)


O controlo económico de obra é feito por natureza de despesa, uma codificação que no CANDY chamamos o
Código de Custo (Cost Code), e que serve para agrupar muitos recursos em poucas famílias. O Código de Custo
(Cost Code) é um código de oito caracteres alfanuméricos que é atribuído aos recursos, e serve para analisar
valores e quantidades de recursos.
Para definir ou alterar os Códigos de Custo acedemos as definições através do ícone (vide imagem 31), e a
seguir entramos em Códigos de Custo (Cost Codes), onde podemos introduzir novos códigos e descrições ou por
outro lado, alterar descrições conforme necessário.

Imagem 31

É possível também importar Códigos de Custo e a suas definições de outro trabalho ou de Excel (vide imagem 32)
utilizando os utilitários disponíveis no menu Ferramentas (Tools).

Imagem 32

9. Atribuir os Códigos de Custo


O documento 1.7 Todos os Códigos e Atributos (vide imagem 33) que está disponível no Gestor de Documentos,
na folha Recursos, é adequado para a atribuição dos Códigos de Custo aos recursos.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 23


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Copiar quantidades do orçamento p/ quantidades previstas

Imagem 33

Os códigos de custo só se atribuem aos recursos simples porque os valores da constituição dos recursos
compostos já estarão contemplados nos Códigos de Custo dos recursos simples.
Para atribuir o código de Custo aos recursos simples:
a) Introduzir manualmente o código na coluna do Código de Custo;
b) Na linha do recurso que pretende alterar, fazer duplo clique na coluna do Código de Custo e seleccionar o
código pretendido da lista que surge.

Imagem 34

c) Seleccionar várias linhas de recursos (vide imagem 35) (usando as funções Shift+Clique ou Ctrl+Clique) e
escolher do menu do botão direito do rato a opção atribuição de código (Code Allocations), código de
custo (Cost Codes), atribuir código de custo (Allocate Cost Codes), e seleccionar o código da lista que
surge:

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 24


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Copiar quantidades do orçamento p/ quantidades previstas

Imagem 35
Para verificar se códigos de custo foram inadvertidamente atribuídos a recursos complexos (vide imagem36),
podemos fazer um filtro de para ver apenas os recursos complexos...

Imagem 36

...se ocultarmos as posições rejeitadas (vide imagem 37) vêem-se apenas os recursos complexos. Não devem
aparecer nenhuns códigos na coluna do Cost Code.

Imagem 37

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 25


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Copiar quantidades do orçamento p/ quantidades previstas

10. Análise de Recursos (Valuation Resource Analysis)


Podemos analisar o orçamento em função dos códigos de custo no relatório Valuation Resource Analysis. Assim,
no módulo de Produção (Valuation), deve-se pressionar no ícone, para aceder aos relatórios pretendidos.

Os relatórios que aparecem quando estamos no módulo de Orçamentação não são exactamente

N
os mesmos que existem no módulo de Produção!
Para mais informação sobre o Gestor de Relatórios, criar, renomear, configurar e copiar relatórios
nota de um computador para outro, ver o capítulo L. Relatórios deste manual (Vide pág. 98)

Configurar o relatório para considerar os códigos de Custo dos Recursos (Resource Cost Codes) e a Quantidade do
Orçamento (Bill Quantity) ou a Quantidade Final (Final Quantity) de acordo com a análise pretendida.

Imagem 38

Imagem 39

Está análise (vide imagem 39 e 40) pode ser calculada com base dos preços de custo do orçamento (Allowable
rates) ou preços de custo corrigidos (Cost Rates)

Imagem 40

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 26


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Copiar quantidades do orçamento p/ quantidades previstas

Este relatório pode servir para identificar alguns erros.

Os valores no custo 210 M/O semi-especializada não devem aparecer na coluna de Equipamento)
e também para verificar que TODOS os recursos têm código de custo atribuídos – na primeira

E
linha deste relatório verificamos o montante que está ainda por classificar (undefined resource
class).
exemplo

Imagem 41

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 27


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Reorçamentação (Parte1)

B. Reorçamentação (Parte 1) - Transformação do Orçamento de Concurso em


Orçamento de Controlo de Produção e de Custos de Produção:

Cada um dos passos que segue vai alterar o Orçamento, e deve-se efectuar repetidamente a

N?
análise Resumo do orçamento por especialidade e tipo de recurso (Trade Totals Display) para
Importante

certificar que o resultado das alterações efectuadas esta de acordo com o pretendido. CONVÉM
TAMBÉM EFECTUAR VÁRIAS CÓPIAS DURANTE ESTE PROCESSO, PARA NÃO O TER QUE RECOMEÇAR TODOS OS
nota
PASSOS DESDE O INÍCIO.

Imagem 42

1. Custos Indirectos

a) Copiar os custos indirectos para o fim do articulado


Os custos Indirectos existem num articulado separado ao do articulado do Dono de Obra, é por isso necessário
juntar os dois articulados para se puder efectuar o controlo económico da obra.

Os documentos dos Custos Indirectos estão disponíveis no separador Indirectos, do Gestor de

Nnota
Documentos (neste caso em particular tanto se pode estar no modo de Orçamentação ou no
de Produção – trata-se dos mesmos documentos).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 28


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Custos Indirectos

Imagem 43
Se o ícone aparecer ao lado do documento 1.4 Imputação por gráfico de barras, como na imagem anterior
(vide imagem 43), podemos usar ainda o atalho em para abrir o documento
directamente.

Imagem 44

No menu Ferramentas (vide imagem 44), Copiar Indirectos para as páginas dos Directos existe um utilitário para
transferir os Custos Indirectos para o fim do articulado. Surge então, uma mensagem de confirmação que
devemos aceitar, e logo seguida de uma mensagem informativa sobre o número de artigos criados na
transferência.

Imagem 45

b) Apagar o articulado dos custos indirectos


Concluída a transferência dos custos indirectos para o final do articulado, deve-se proceder à eliminação dos
custos indirectos que existem na área dos custos indirectos.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 29


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Custos Indirectos

Certifique que já guardou uma cópia do orçamento com o articulado dos custos indirectos

N?
antes de proceder à eliminação dos mesmos!

Importante
nota

Através do menu Indirectos (vide imagem 46), apagar custos indirectos do Bill, podemos eliminar o articulado
dos custos indirectos.

Imagem 46

Aparece de seguida uma mensagem a pedir confirmação, depois de aceite, é eliminado o articulado dos custos
indirectos.

Imagem 47
Aparece uma mensagem (imagem 47 e 48) que nos avisa que ao apagar os custos indirectos, os Códigos de Preços
continuam a existir; de facto são os mesmos códigos que agora aparecem no articulado do Dono de Obra.

Imagem 48

c) Nos artigos dos custos indirectos, Copiar as quantidades do orçamento (billed) para final, e nos
artigos do Estaleiro, passar as quantidades finais para zero:
A quantidade Billed é a quantidade que estava prevista na fase do orçamento, enquanto a quantidade Final é a
quantidade que está actualmente prevista à conclusão da obra.
Ao aplicar esta lógica aos custos indirectos copiados para o articulado, devemos de copiar as quantidades de
orçamento (Bill Quant.) dos artigos dos custos indirectos para a Qtd. Final e depois passar as quantidades do
orçamento para zero. Procede-se assim forma porque estes artigos não constam no articulado dono de obra e
não serão facturados, mas serão Produzidos.
Devemos ainda eliminar as quantidades finais (passar para zero) nos artigos do Estaleiro, mas salvaguardar as
quantidades do Orçamento, porque estes artigos serão facturados mas não serão Produzidos.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 30


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Custos Indirectos

Se abrirmos o documento 2.6 Analise da Variação entre Bill e Final (vide imagem 49), dos

N
Articulados de Produção, verifica-se que as quantidades finais estão todas a zero para os itens
dos custos indirectos.
nota

Imagem 49

As quantidades finais podem ser introduzidas manualmente ou podem ser copiadas com

E
facilidade da coluna Bill Quantity, se para isso forem seleccionadas as quantidades finais a
alterar (dos artigos dos custos indirectos), depois usa-se a função Copiar de quantidade
efectue seleccionada do menu do botão direito do rato (vide imagem 50).

Imagem 50

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 31


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Custos Indirectos

Confirma-se a operação

Imagem 51

...e aparece uma mensagem que indica o resultado da operação

Imagem 52

d) Nos artigos dos Custos Indirectos, apagar as quantidades do orçamento (Billed)


Como os artigos dos Custos Indirectos, que foram copiados para o fim do articulado não constam no articulado
do dono de obra, nunca serão facturados não devem por isso ter quantidades de Orçamento.
Para isso selecciona-se primeiro as quantidades Bill (dos artigos dos custos indirectos) a alterar e depois usa-se a
função apagar quantidade do menu do botão direito do rato, e depois selecciona-se a função Apagar quantidade
(vide imagem 53 e 54).

Imagem 53

Imagem 54

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 32


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Custos Indirectos

Aparece uma mensagem de confirmação, e se premimos Yes, as quantidades seleccionadas são apagadas.

Imagem 55

e) Nos artigos do estaleiro, apagar as quantidades finais


No primeiro capítulo, existe um artigo de estaleiro. Este artigo é um artigo que não será produzido, mas será
facturado. O avanço será efectuado nos artigos do capítulo dos custos indirectos que agora aparecem no final do
articulado, pois esses artigos têm produção mas não facturação.
Devemos portanto definir os artigos de estaleiro com a quantidade 0 (zero).

Imagem 56

f) Transformar os artigos dos Custos Indirectos em artigos internos (Internal Items)


Como os artigos dos Custos Indirectos que foram copiados para o fim do articulado não constam no articulado do
dono de obra, logo não serão facturados, por isso não devem aparecer no Auto de Facturação.
Pode-se definir que os artigos dos custos indirectos são artigos Internos (Internal Items) de modo a que estes
artigos não sejam impressos nos autos de facturação (vide imagem 57). Por defeito, todos os artigos são criados
como artigos internos, e todos os relatórios são configurados para imprimir apenas os artigos internos.
Seleccionam-se primeiro os artigos dos custos indirectos, depois usa-se a função Atributos, Itens internos, definir
como itens internos do menu do botão direito do rato.

Imagem 57

Imagem 58

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 33


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Custos Indirectos

Deve sugerir um pontinho cor-de-laranja ao lado esquerdo da descrição cada item para indicar que o item é agora
um Item Interno. Aparece ainda um pontinho verde que indica que a descrição do artigo é de facto uma réplica
da descrição do Código do Preço. Convém ainda copiar a descrição do Código do Preço para a descrição do
artigo.
Selecciona-se as descrições dos artigos dos custos indirectos depois usa-se a função (vide imagem 59) copiar da
descrição do Cód. Preço do menu do botão direito do rato.

Imagem 59

Aparece uma mensagem a pedir confirmação, e quando aceitamos são copiadas as descrições. Nesta altura o
pontinho verde desaparece.

Imagem 60

2. Bloquear as descrições e as unidades dos artigos do articulado


Para evitar a alteração indevida da descrição do artigo ou da sua unidade, bloqueamo-las através do utilitário
Bloquear TODAS descrições & unidades do Orçamento (vide imagem 61) que aparece no menu do botão direito
do rato quando seleccionamos toda a coluna da Descrição.

Imagem 61

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 34


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Bloquear as descrições e as unidades dos artigos

São bloqueadas as descrições e as unidades e aparece uma mensagem de informação.

Imagem 62

Sempre que seja necessário alterar uma descrição ou quantidade, pode-se repetir (vide imagem

N
63) o processo para DESBLOQUEAR as descrições e unidades.

nota

Imagem 63

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 35


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Reorçamentação (parte 2) – Actualizar os custos dos recursos

3. Copiar os Preços Gross para Preços Selling


No sistema CANDY, trabalhamos com o Preço de Custo (Nett Rate) e dois preços de venda [Preço de Venda
Interno (Gross Rate), e o Preço de Venda (Selling Rate)].
Existe uma relação directa entre o custo, o preço gross e a margem, de acordo com a fórmula:

Nett Rate + Markup = Gross Rate


Preço Seco + Margem = Preço de Venda Interno

Normalmente, ao finalizar o Orçamento, o preço Gross é passado para o Preço de Venda (Selling Rate), mas por
vezes não é feito este passo. Pode-se verificar, através do Trade Totals Display , se:

Preço de venda interno x Quant. Orçam. = Preço de Venda x Quant. Orçam.


Gross Rate x Bill Quatity = Selling Rate x Bill Quantity

- Se os valores são iguais, a cópia já foi efectuada;

I
- Se o valor Selling está em branco, ainda não foi feita a cópia.
- Se os dois valores estão diferentes, devemos de verificar qual a razão por que acontece!
informação
Hipótese: – é possível que alguns Preços de Venda (Selling) tenham sido
alterados depois de serem copiados do preço Gross.

Para efectuar a cópia dos Preços Gross para os Preços de Venda:

Abre-se um documento que tem a coluna do Preço de Venda:

E
O documento 2.6 Análise da Variação entre Bill e Final do Gestor de Documentos de Produção
(Autos de medição, vide imagem 64)) é um documento adequado para esta operação
efectue 1º Selecciona-se a coluna do Preço de Venda;
2º Usa-se a função Copiar preços unit. selling do gross.

Imagem 64

Surge um quadro que nos proporciona a oportunidade de substituir (ou não) os preços de venda (não trancados)
e ainda copiar (ou não) os preços gross com valor zero para o Preço de Venda, e também a possibilidade de
trancar os preços de venda após copiar dos Preços Gross (Lock selling rates after copy) para evitar alterações
indevidas.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 36


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Bloquear as descrições e as unidades dos artigos

Imagem 65
Podemos desbloquear os valores caso seja necessário alterá-los.
Depois aparecerá uma mensagem de informativa

Imagem 66

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 37


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Reorçamentação (parte 2) – Actualizar os custos dos recursos

C. Reorçamentação (Parte 2) – Correcção, alteração e actualização dos custos previstos


Muitas vezes a estimativa orçamental sofre de várias lacunas, que devem ser corrigidas de modo que o
reorçamento representa correctamente a realidade. É necessário corrigir os preços dos recursos (mão-de-obra,
materiais, equipamento, subempreitadas, etc.), eliminar preços martelados, actualizar os rendimentos previstos
e, estudar os processos construtivos de modo de optimizar o custo previsto do orçamento. Estas alterações
alteraram o custo previsto do orçamento e, estabelecem o novo objectivo para o orçamento para efeitos de
controlo dos custos de produção.

Imagem 67

1. Actualizar os custos dos recursos


Os preços dos materiais sofrem alteração durante o período que decorre entre o orçamento e a execução da
obra.
Para actualizar os preços dos recursos (simples), alteramos os preços directamente na Lista de Recursos.
No Gestor de Documentos de Produção existe um separador com as listas de recursos, e a Lista de Recursos 1.3
Preços Unit Base, Percentagens, Taxas e Moedas, é um dos documentos que podemos utilizar para alterar os
preços dos recursos.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 38


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Actualizar os custos dos recursos

Imagem 68

Normalmente, os preços são corrigidos na coluna do Preço Final, mas por vezes existem recursos que tem Preços
Base, e nestes a correcção é efectuada na coluna do Preço Base. Não se devem alterar as unidades dos recursos,
pois os rendimentos nas folhas de cálculo de preços (as Worksheets) foram ponderados com base nas unidades
utilizados no orçamento.

Imagem 69
2. Preços martelados (Plug Rates)
Artigos com preços martelados não podem ser controlados correctamente porque ao dar o avanço nestes artigos
não serão libertados os valores de direito à despesa por Código de Custo. Devemos ter sempre em conta que os
artigos com preços martelados devem ser reorçamentados através de worksheets.
Convém criar um documento para efectuar as alterações de reorçamentação. Ver o penúltimo capítulo K
Documentos (vide pág. 84), para mais informação sobre o Gestor de Documentos, criação, renomeação,
configuração e cópia de documentos. As colunas no documento da próxima imagem (vide imagem 70) estão
detalhadas no mesmo capítulo, Gestor de Documentos (vide pág. 84)

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 39


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Preços martelados

Imagem 70

Para identificar os itens com preços martelados, seleccionamos a coluna do preço unitário como botão direito do
rato e recorremos ao Filtro, Pricing, Preços Unitários Martelados.

Imagem 71

Aparece um quadro (imagem 71) de controlo do filtro, e seleccionamos “Hide Rejects” para ocultar os artigos que
não aparecem destacados (os artigo que não correspondem ao filtro)

Imagem 72

Desta forma são isolados os artigos com preços martelados

Imagem 73

Mesmo sem o filtro consegue-se identificar os artigos com preços martelados através do ponto cor-de-laranja que
aparece ao lado do preço unitário nos artigos com preços martelados.

Imagem 74

Para converter este artigo em preço calculado através de worksheet, clica-se no preço unitário para aceder à
worksheet. É necessário identificar (ou criar) um recurso adequado e introduzi-lo na ficha com o seu consumo. O
recurso deve de ter código de Custo atribuído (ver ponto 9 do capítulo B) – neste exemplo, foi atribuído um

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 40


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Preços martelados

código de custo de exemplo porque não existe um código que abranja o valor global dos custos indirectos,
porque os códigos estão ponderados de acordo com os custos indirectos descriminados no último capítulo do
articulado.

Imagem 75

Quando guardamos a worksheet, aparece uma mensagem de confirmação, e ao assumir Yes, a worksheet é
guardada e o preço martelado é substituído pela worksheet.

Imagem 76

A seguir aparece uma informação que nos avisa que este artigo já tem preço de venda.

Imagem 77

3. Actualizar as fichas de rendimento (Worksheets)


O custo unitário previsto para cada artigo deve ser optimizado alterando as worksheets conforme necessário.
Existem dois tipos de worksheets:
- Fichas de rendimento dos recursos compostos - Complex Worksheets:
O recursos complexos são utilizados noutros recursos complexos e/ou em fichas dos códigos de Preços.
Para aceder às worksheets dos recursos compostos, basta ir à lista de recursos, identificar os recursos
compostos (são os recursos que têm o numero na coluna do tipo), e premir no preço do recurso.
- Fichas dos códigos de Preço (fichas de rendimento) - Price Code Worksheets:
As fichas de códigos de preço estão associadas a artigos, e nunca nos devemos esquecer que um código
de preço pode estar a ser utilizado por vários artigos!
Para aceder aos Price Code Worksheets, abre-se o articulado, premimos no preço do artigo.
Pode alterar-se a composição do preço alterando (alterar os recursos) ou o consumo (rendimento) dos mesmos.
4. Actualizar as Quantidades Finais
As quantidades finais devem ser corrigidas pois só desta forma se poderá reflectir as quantidades previstas à
conclusão da obra.
As quantidades podem ser introduzidas directamente na coluna da quantidade final.

E
No artigo 1.2 Escavação para sapatas e vigas de fundação a 2m de profundidade, estamos a
prever:
efectue - Uma quantidade final de 700m3; no artigo1.3 Idem, a 3m de profundidade;
- Está prevista uma quantidade final de 400m3;
- No artigo 2.1.1 Betão de limpeza com 0,10m de espessura – 1000m2

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 41


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Utilizar folhas de cálculo

5. Utilizar Folhas de Cálculo


As quantidades finais também podem ser calculadas através de folhas de cálculo (folhas de medição).
Para aceder à folha de cálculo da quantidade final de um artigo, basta fazer um clique duplo na coluna da
quantidade final na respectiva linha.
Na folha que surge podemos introduzir uma ou varias linhas de cálculo para calcular a quantidade final.
É necessário guardar a folha de cálculo, e para isso basta carregar no botão Guardar e indicar a forma de
arredondamento pretendido.

Imagem 78

As folhas de cálculo podem ser copiadas de um artigo para outro (ou anexadas) – recorrendo ao

N
botão Inserir calc-sheet.

nota

A folha de cálculo pode ser aproveitada para calcular com facilidade as quantidades executadas (consultar como
no ponto quatro Auto de Produção (Vide pág. 53).
Depois de guardada a folha de cálculo, aparece a quantidade actualizada, e aparece ainda um pontinho verde
(vide imagem 79) ao lado da quantidade para indicar que a quantidade é calculada através de uma folha de
cálculo.

Imagem 79

Se existir alguma diferença entre a quantidade do orçamento e a quantidade final, a variação aparece na coluna
Variação Quantidade (configurar documento para mostrar esta coluna ou ir ao documento 2.6 Análise da
Variação entre Bill e Final).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 42


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Utilizar folhas de cálculo

Imagem 80

6. Decompor Artigos
É comum existirem artigos no articulado que não serão executados numa única operação, e por isso necessário
decompor o artigo em vários artigos para, desta forma, ser mais fácil realizar o seu controlo. Por vezes é
necessário decompor um artigo em vários para entregar cada parte a um subempreiteiro diferente. No exemplo
abaixo (vide imagem 81), pretende-se decompor um artigo de carpintaria que inclui pintura em dois artigos – um
de Carpintaria e o outro de Pintura.

Imagem 81

Para isso efectuam-se os seguintes passos:

E
1. Seleccionar a linha e arrastar a selecção para baixo, criando assim um novo artigo para as
carpintarias, e repetir para criar outro artigo para as pinturas;
2. Renumerar os novos artigos de modo que tenham número de itens próprios;
efectue 3. Alterar a descrição do artigo de modo que fique com uma descrição adequada;
4. Em cada um dos artigos novos, alterar a quantidades Billed para 0 (porque estes artigos
não existem no articulado do DO);
5. Definir os artigos novos como artigos Internos (ver alínea C.1.e.);
6. No artigo original alterar a quantidade final para 0 (porque este artigo não irá ser
produzido).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 43


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Decompor artigos

Imagem 82

A seguir é necessário alterar os preços, e para isto convém trabalhar num documento que mostra o código do
preço e a sua descrição. Um documento adequado é o documento de 2.6A Reorçamentação (ver o capítulo K.
deste manual, pág. 84). Este documento e o anterior, podem ser utilizado em paralelo, saltando de um para o
outro conforme as nossas necessidades.

Imagem 83

É de salientar que os três artigos têm o mesmo código de preço, e a mesma especialidade, por esse motivo não
devemos alterar nenhum preço antes de alterar os códigos! O pontinho (vide imagem 83) avisa-nos que é
perigoso alterar um preço.

 Não mexer no código de preço dos artigos originais

N?
 Acrescentar ao fim do código dos artigos de Carpintarias um “c”
Importante

 Acrescentar ao fim do código do artigo de Pinturas um “P”


nota
Ao acrescentar uma letra a um código de preço existente, aparece o quadro seguinte...

Imagem 84

... e devemos optar por Clonar o Cód. Preço existente para permitir que o conteúdo da Worksheet do código
original seja copiado para a nova Worksheet.
 Alterar a primeira letra do código do artigo de pintura para um “P” (altera a especialidade

E
para Pintura), e acrescentar ao fim um “P”.
 Corrigir as descrições do código do preço, pois estas são distintas das descrições dos
artigos (seleccionar as duas descrições a alterar, e depois utilizar a opção Copiar descrição
efectue
Price Code do Bill do menu do botão direito do rato).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 44


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Decompor artigos

Imagem 85

Imagem 86

Entramos na Worksheet de cada artigo novo e efectuamos as alterações necessárias para calcular o preço de
custo de cada artigo.

Worksheet de Carpintarias:

Imagem 87

Worksheet de Pinturas:

Imagem 88

Neste caso, tendo em conta todas as alterações às Worksheets, a soma do preço de custo dos dois artigos novos
corresponde ao preço de custo do artigo.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 45


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Decompor artigos

Imagem 89

Os dois artigos novos NÃO têm preço de venda, porque nunca serão facturados, e os dois artigos originais, apesar
de terem preços de custo, não vão resultar em custos autorizados, porque estes não irão ter quantidade de
produção.

Imagem 90

7. Subempreitadas – Adjudicação de trabalhos


Quando a obra é reorçamentada, o adjudicador de subempreitadas (subcontract adjudicator) é utilizado para
avaliar as propostas dos subempreiteiros (as do orçamento e novas propostas que foram conseguidas entretanto)
e com base nesta análise são actualizadas as fichas dos respectivos artigos.
Pode-se ainda utilizar para substituir trabalhos que estavam previstos serem executados por a “prata da casa”
com subempreitadas.

Podemos também utilizar o adjudicador de subempreitadas para extrair valores do

N
reorçamento para efectuar análises.
Para gerir as subempreitadas em execução existe um módulo próprio o Subcontrator
nota Management

8. Códigos de Tarefa (Task Codes)


O Código de Tarefa (Task Code) é um código de oito caracteres alfanuméricos que é atribuído ao código de preço
de cada artigo (se dois artigos têm o mesmo código de preço obrigatoriamente vão ter o mesmo código de
tarefa), e serve para analisar os valores e quantidades dos respectivos códigos de preços.
Normalmente, é utilizado para analisar os valores do orçamento, de produção e de facturação agrupando preços
da mesma tarefa (algo parecido às especialidades, mas com mais pormenor).

Por exemplo:

E
- rebocos interiores e rebocos exteriores;
- betões em sapatas;
exemplo - betões em vigas;
- betões em pilares, entre outros.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 46


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Análise do direito à despesa

É obrigatório o uso do Código de Tarefa (Task Code) para efectuar a análise de controlo de custos, mas se o
utilizador não criar este código, o código é criado automaticamente a partir do código de especialidade e é
também atribuído automaticamente aos artigos.
Para definir ou alterar o Código de Tarefa (Task Code), acedemos às definições através do ícone , e a seguir
entramos em Código de Tarefa (Task Codes), onde podemos introduzir novos códigos e descrições ou alterar
descrições conforme necessário.

Imagem 91
É possível importar Código de Tarefa (Task Code)e as suas definições de outro trabalho ou de Excel utilizando os
utilitários disponível no menu Ferramentas (Tools) (vide imagem 93).

Imagem 92
Para atribuir os Códigos de Tarefa, abrimos um documento que tem a coluna do Código de Tarefa (Task Code) e
do Task Code Factor visível. O documento 1.3 Listagem com Códigos e Factores do Gestor de Documentos de
Produção (Autos de Medição) é um documento adequado para esta tarefa.

Imagem 93

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 47


CANDY – Curso de controlo de custos de produção Códigos de Articulado

Para atribuir o Código de Tarefa aos Códigos de Preço:

E
 Introduzir manualmente o código na coluna do Código de Tarefa.
 Na linha do Código de Preço que pretende alterar, fazer duplo clique na coluna do Código
efectue de Tarefa e seleccionar o código pretendido da lista que surge.
 Seleccionar várias linhas (usando as funções Shift+Clique ou Ctrl+Clique) e escolher do
menu do botão direito do rato a opção Atribuição de Código (Code Allocations), Código de
Tarefa (Task Codes), Atribuir Cod. Tarefa (Allocate Task Codes).

Imagem 94
9. Códigos de Articulado (Bill Codes)
O código do articulado é um código de oito caracteres alfanuméricos que é atribuído aos artigos, e serve para
analisar os valores e quantidades destes mesmos artigos.
Normalmente, é utilizado para analisar os valores do orçamento, de produção e de facturação agrupando os
preços de acordo com um agrupamento efectuado no articulado.
Por exemplo:

E
- Os artigos de Lote 1 e os artigos de Lote 2;
- Trabalhos temporários e trabalhos definitivos; etc.
exemplo
Não é obrigatório o uso do código do Bill (Bill Code) para efectuar a análise de controlo de custos.
Para definir ou alterar os Codigos de Bill (Bill Codes), acedemos às definições através do ícone , e a seguir
entramos em Código de Bill (Bill Codes), onde podemos introduzir novos códigos e descrições ou alterar
descrições conforme necessário.

É possível então:

N
- importar Bill Codes e a suas definições de outro trabalho ou de Excel utilizando os utilitários
disponível no menu Tools.
nota

Para atribuir os Códigos de Bill, utiliza-se o mesmo documento e procedimentos que se usam na atribuição do
Task Code.
10. Análise do Custo Autorizado (Allowables)
Concluído o processo de reorçamentação, podemos analisar o orçamento de acordo com o Código de Tarefa
(Task Code) e o Código de Custo (Cost Code), no documento 1.1. Costs & Allowables by period do Gestor de
Documentos de Produção, no separador Costs&Allowables (Reconciliação de Custos) (vide image 95).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 48


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Autos de Produção / Facturação

Imagem 95

Por defeito, este documento abre com as colunas do Código de Tarefa e do Código de Custo, mas isto pode ser
alterado para mostrar só a coluna do Código de Custo.

Imagem 96

Imagem 97
É necessário premir o botão “Calcular” para aparecerem valores.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 49


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Autos de Produção / Facturação

Imagem 98
Este documento mostra os valores de custos previstos para o reorçamento, por Código de Custo, baseado na
quantidade final.
No exemplo da imagem acima (imagem 98), encontramos (sempre no início da lista) as situações irregulares.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 50


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Autos de Produção / Facturação

D. Autos de Produção / Facturação

Imagem 99

1. Matriz e tradução dos termos usados em Autos de Produção / Facturação

Imagem 100

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 51


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Autos de Produção / Facturação

As setas A e B (vide imagem 100) representam a ordem em que as quantidades são criadas automaticamente pelo
sistema (configuração padrão). Isto é, se introduzirmos a quantidade da produção esta é copiada
automaticamente para a quantidade facturada, e daí é copiada para a quantidade paga. Se introduzirmos outra
quantidade no campo da quantidade facturada, esta é copiada para a quantidade paga, mas a quantidade da
produção não é alterada (ver subcapítulo 3 deste capítulo pág. 51).
A seta C representa a transição das quantidades Acumuladas do Mês Corrente para a Quantidade Acumulada do
Mês Anterior na altura da preparação do próximo auto.

2. Número e data do auto e o Calendário Financeiro


A primeira vez que entramos na zona de Produção (Valuations), é definido a data e o número do auto e
possivelmente o Calendário Financeiro (ver 1.B).
Antes de começar a introduzir um auto, deve-se verificar que o número e a data do período actual correspondem
ao número e data do auto actual.
Se for necessário alterar algum elemento, pode aceder-se à configuração do auto para efectuar as alterações
necessárias (vide imagem 101).

Imagem 101

Se o Auto a lançar não é o primeiro auto, deve-se preparar o auto antes de introduzir as quantidades

N
do auto (“fechar”o mês anterior). Para mais informação sobre este passo, consultar ponto 9 deste
capítulo, pág. 59.
nota Estas opções também estão disponíveis através do menu Ferramentas nos documentos dos Autos

3. Ordem de introdução dos autos


O auto de produção e o auto de facturação são dois autos diferentes, porque o primeiro usa as quantidades
reais de produção e o segundo usa as quantidades de facturação, que apesar de serem iguais em alguns artigos,
podem ser diferentes em outros artigos.
Temos de decidir qual dos dois autos pretendemos introduzir primeiro. Neste exemplo vamos introduzir o auto
de produção primeiro e depois vamos “corrigir” o auto de facturação. Entramos no documento 2.1 Introdução
do Auto – Actuals que serve para introduzir o Auto de Produção (vide imagem 102).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 52


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Ordem de introdução dos autos

Imagem 102
Neste documento, no menu Ferramentas, podemos definir qual a ordem de lançamento dos autos:

Imagem 103

Imagem 104
- Actual reflects in Claimed reflects in Paid:
A quantidade de PRODUÇÃO vai passar para a quantidade de FACTURAÇÃO e ainda para a quantidade
PAGA;
- Claimed reflects in Paid reflects in actual:
A quantidade de FACTURAÇÃO vai passar para a quantidade de PAGA e ainda para a quantidade
PRODUÇÃO;
- Claimed reflects in Paid:
A quantidade de FACTURAÇÃO vai passar para a quantidade de PAGA.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 53


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Ordem de introdução dos autos

- Opção 1 – Usa-se quando pretendemos lançar primeiro o Auto de Produção e depois o Auto de Facturação.
Normalmente, lança-se o auto de produção e as quantidades reais de produção (actual quantities) que passam
automaticamente para as quantidades facturadas (claimed quantities), assim estas passam automaticamente
para as quantidades pagas (paid quantities), o que corresponde a esta opção. Se efectuarmos alterações no auto
de facturação, estas alterações não serão reflectidas no auto de produção.
- Opção 2 – Usa-se quando pretendemos lançar primeiro o Auto de Facturação e depois o Auto de Produção.
- Opção 3 – Usa-se quando pretendemos que o Autos de Facturação e de Produção sejam independentes.

4. O Auto de Produção
Para introduzir o auto de produção, utiliza-se o documento de Produção (Valuations) 2.1 Introdução de Auto –
Quantidades de Produção.
Entramos no documento 2.1 Introdução do Auto – Actuals que serve para introduzir o Auto de Produção.

Imagem 105

As colunas de quantidades que aparecem em branco neste documento (vide imagem105) são as colunas de
quantidades reais de produção (Actual Quantity).
a) Anterior Qtd. Actual:
- É a Quantidade Real de Produção ACUMULADA ao mês anterior a este;
b) Meses Qtd. Actual:
- É a Quantidade Real de Produção do MÊS actual
c) Actual Quantidade
- É a Quantidade. Real de Produção ACUMULADA no mês actual

Pode-se lançar as quantidades de produção de várias formas:


- Lançando a quantidade do mês:
Será calculada a quantidade acumulada do mês em função do acumulado do mês anterior.
- Lançando a quantidade acumulada do mês:
Será calculada a quantidade do mês em função do acumulado do mês anterior.
- Em ambos os casos:
Serão ainda calculadas as percentagens de avanço referentes à quantidade do Orçamento (Bill
Quantity) e a quantidade final.
- Pode-se ainda lançar a produção em percentagem de avanço (Bill ou Final) e a quantidade acumulada,
desta forma o valor apresentado será dado com base em derivada da percentagem.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 54


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção O Auto de facturação

Imagem 106

A forma indicada de introduzir o auto de produção é através de uma folha de cálculo (Quantity Calc Sheet)
associada à quantidade actual. Para aceder à folha de cálculo de um artigo, faz-se um clique duplo na coluna
Corrente Actual Qnt.

Imagem 107

Nesta folha de cálculo, podemos efectuar o lançamento das quantidades do Auto de Medição, de

E
forma a mantermos um registo histórico de toda a informação respeitante a cada artigo.
Neste exemplo, as quantidades de medição já foram lançadas na folha de cálculo da quantidade
Final, e pode-se portanto, copiar a folha de cálculo da quantidade Final para aqui como ponto de
efectue
partida. Premir no botão Inserir Calc Sheet para copiar a folha.

No quadro que surge, indicar o número do item a copiar e a quantidade de origem da folha de cálculo.

Imagem 108

É copiada a folha de cálculo das medições finais do artigo, que à partida não correspondem à produção.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 55


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção O Auto de facturação

Imagem 109

Introduzimos o factor 0 nas linhas que ainda não verificaram avanço, e a respectiva percentagem do avanço nas
linhas que já avançaram. Podemos ainda lançar uma nota referente ao auto na coluna do comentário.

Imagem 110

Para guardarmos a informação registada clicamos em Guardar. Podemos guardar a informação de várias
maneiras:

Imagem 111

- Actual Quantid. Actual após Arredond ao Inteiro:


O total das quantidades guardadas será arredondado à unidade (1,001.25m2 serão guardados com
1,001.00m2);
- Actual Quantid. Actual:
O total das quantidades será guardado de acordo com o registado (1,001.25m2 serão guardados com
1,001.25m2);
- Guarda Folha Cálc. Sem alterações Quant. Actual;
Desta forma será possível guardar a informação desta Folha de Cálculo, sem que esta altere as quantidades
existentes no document;
- Controlo de Produção:
Neste caso, podemos guardar as medições do trabalho total a realizar, obtendo a previsão da Quant. Final.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 56


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção O Auto de facturação

5. Auto de Facturação
Para introduzir as quantidades do Auto de Produção, pode utilizar-se o documento 2.2 Quant. Produção,
Facturado e Pago, do Gestor de Produção (Autos de Medição),

Imagem 112

Neste documento podemos observar como as quantidades que foram lançadas na coluna da quantidade ACTUAL
foram copiadas para a coluna da quantidade Facturada e ainda para a coluna da quantidade PAGA - de acordo
com definição da ordem de introdução dos autos.
As quantidades de Facturação podem ser alteradas de modo a que estas alterações se reflictam no auto de
facturação pretendido. Ao alterar uma quantidade de facturação, pode-se verificar que as quantidades pagas
serão também alteradas, mas ao contrário as quantidades de produção mantêm-se.
Visto que este documento tem colunas das quantidades PAGAS, que normalmente não se utilizem em Portugal,
convém duplicar o documento e alterar a configuração do mesmo para retira estas e aproveitamos para adicionar
outras colunas mais úteis.

Imagem 113

O novo documento deve ser renomeado “2.2A Introdução de Auto – Facturação” e recorrendo à opção
Configurar podemos seleccionar as colunas de acordo com a imagem seguinte (vide imagem 114).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 57


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção O Auto de facturação

Imagem 114

Imagem 115

Pode acrescentar-se ainda as colunas de saldos neste documento mas é preferível configurar outro documento
para mostrar algumas destas colunas e os saldos. A partir do Gestor de Documentos podemos criar o documento
“2.2B Auto de Facturação com Saldos”, com as colunas seguintes (vide imagem 116):

Imagem 116

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 58


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção O Auto de facturação

As mesmas colunas podem ser seleccionadas no relatório para impressão do auto de facturação.

No documento 2.2A Introdução de Auto – Facturação, lançar as quantidades de acordo com a

E
imagem abaixo:

efectue

Imagem 117

6. Importar quantidades de auto de ficheiro de Excel


Existe um procedimento para a importação de quantidades de auto (quantidades de produção ou facturação) de
um ficheiro de Excel de origem do trabalho em CANDY:

Imagem 118

Imagem 119

7. Quantidades de produção a partir dos autos dos Subempreiteiros ou a partir de áreas


Existe um procedimento para o aproveitamento das quantidades de produção dos autos dos subempreiteiros no
auto de produção do trabalho (Gestão de Subempreitadas – Subcontractor Management), e outro
procedimento, muito parecido, para o aproveitamento das quantidades de produção das áreas.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 59


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Importar quantidades de auto de ficheiro de excel

8. Quantidades de produção a partir do avanço do planeamento ligado ao orçamento


Existe um procedimento para o aproveitamento das quantidades de avanço do planeamento no auto de
produção do trabalho. Este procedimento é baseado na ligação do orçamento ao planeamento, e utiliza o avanço
do planeamento para calcular as quantidades do avanço que podemos comparar com as quantidades de
produção e assumir (ou não) como as quantidades do auto de produção.

9. Preparação de novo Auto (Setup Next Valuation)


Antes de fechar o mês, convém arquivar uma cópia do trabalho!

N?
Importante

nota

Para preparar o auto para introdução das quantidades do próximo auto (fechar o mês anterior), pode-se premir
no ícone do triângulo que aponta para à direita (vide imagem 120).

Imagem 120

Imagem 121

Nas mensagens seguintes confirmamos o arquivo das Quant. e a preparação de um novo Auto.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 60


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Análise do direito à despesa

Imagem 122

O processo de preparação do próximo auto, substitui a Quantidade acumulada anterior com a quantidade
acumulado actual. Como a quantidade do mês é a variação entre estas duas quantidades, quando o auto está
preparado, a coluna da quantidade do mês aparece em branco.

Imagem 123

A partir deste ponto pode-se proceder à introdução das quantidades de produção e facturação do mês actual, tal
como descrito anteriormente.
10. Análise dos Custos Autorizados (Allowable)

Concluído o lançamento dos autos, pode-se analisar os Custos Autorizados em função do

N
avanço.

nota

Voltamos ao Gestor de documentos de Produção, ao separador Cost & Allowables (Reconciliação de Custos), 1.1
Cost & Allowables by period.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 61


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Análise do direito à despesa

Imagem 124

Depois de entrar no documento, premir “Calcular” para que os valores sejam actualizados em virtude do avanço
já realizado.

Imagem 125

Conseguimos assim saber, quais os custos autorizados por natureza de despesa, para efectuar os trabalhos
realizados à data.
Antes de conseguirmos efectuar uma reconciliação de custos previstos com os custos reais, falta introduzir os
custos reais no CANDY.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 62


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Materiais (custos)

E. Materiais (Custos)

Imagem 126

O módulo de Registo de Custos (Materiais) é utilizado para a introdução dos custos associados com a realização
dos trabalhos.
1. O Gestor das Bases de Dados

Imagem 127

Através do Gestor de Bases de Dados podemos criar, duplicar, renomear e apagar bases de dados de
custos.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 63


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção O Gestor das Bases de Dados

Imagem 128

Alteramos o nome da base de dados existente para Materiais, e criamos outras com os nomes Subempreitadas,
Mão-de-obra, Equipamentos, Encargos, Stocks e Previsões de Custo (vide imagem 129).

Imagem 129

2. O Gestor de Documentos

Através do ícone acede-se o Gestor de Documentos (dos Materiais), onde pode-se escolher um documento
adequado à operação que pretende-se efectuar.
Duplicamos o documento 1.1 Todas as colunas, e alteramos o PRIMEIRO documento da lista, intitulando-o 1.1A
Só colunas essenciais. Este documento deve-se configurar com as colunas abaixo:

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 64


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção O Gestor de documentos

Imagem 130

Para mais informação sobre o funcionamento do Gestor de Documentos, (ver o capítulo K, pág. 84).
Definição dos Códigos a utilizar, descrições de Custos e Nomes de Fornecedores.

Através do definimos os códigos a utilizar nas bases de dados. Existem quatro separadores:
1 – Fornecedores – Lista de Fornecedores
A lista de fornecedores (é o número mecanográfico do fornecedor na contabilidade) podem ser
importados de um ficheiro de Excel, ou aparecerão automaticamente nesta lista à medida que vão sendo
introduzidos nas bases de dados de custos.
2 – Descrições – Lista de Descrições dos Custos
A lista de descrições de materiais/custos podem ser importados de um ficheiro de Excel, ou aparecerão
automaticamente nesta lista à medida que vão sendo introduzidos nas bases de dados de custos.
3 – Cód. de custo – Lista de códigos de Custo a considerar em Custos (Materiais)
Como estes códigos existem no módulo de Orçamentação/Produção podem ser importados
directamente para o módulo de Custos (Materiais).

Como alternativa, a lista de códigos e descrições dos códigos de custo podem ser introduzidos à

N
mão, importados de um ficheiro de Excel, ou aparecerão automaticamente nesta lista à medida que
vão sendo introduzidos nas bases de dados de custos, mas nenhum destes métodos é recomendado!
nota

4 – Cód. Tarefa – Lista de códigos de Tarefa a considerar em Custos (Materiais)


É feito da mesma maneira ao demonstrado no ponto anterior.

Para importar os códigos utiliza-se o botão Importar códigos, e depois indica-se o código a importar.

N
Aparecerá uma confirmação, que devemos aceitar, e surgem os códigos copiados.

nota

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 65


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Definição dos códigos a utilizar

Imagem 131

3. Lançar requisições da obra e notas de encomenda


É possível de iniciar o processo de captação de registos de custos com a introdução das requisições da obra e da
respectiva nota de encomenda, aguardando depois a recepção do fornecimento do material/serviço com a sua
respectiva Guia de Remessa, mas este passo é facultativo e não será detalhado aqui.

4. Lançar as guias de remessa


Para introduzir dados sobre os fornecimentos entramos na base de dados correspondente ao tipo de
fornecimento (neste exemplo, a base dados Materiais), abrimos um documento adequado:

- Documento 1.2 Lançar Guias de Remessa

E
exemplo

Imagem 132

Introduzem-se registos recorrendo a uma das seguintes estratégias:


 Escolher uma linha em branco e introduzir os dados directamente na base de dados;
 Identificar um registo existente, duplicar a linha e alterar os dados na linha duplicada;
 Abrir o formulário de entrada (Input Form) introduzir os dados e guardar registo usando o botão
;
 Identificar um registo existente, abrir o formulário de entrada (Input Form) introduzir os dados e
guardar registo usando o botão

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 66


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Lançar as guias de remessa

É bastante prático usar a lista de registos para procurar e analisar os registos enquanto o formulário de entrada
serve para editar registos existentes ou para criar novos registos, porque o formulário facilita a leitura de todos
os campos num único ecrã:

Imagem 133

Exemplo de lançamento no formulário de entrada de registo:

E
exemplo

Imagem 134

1. Usa-se o ícone para abrir o calendário e seleccionar uma data

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 67


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Lançar as guias de remessa

2. Usa-se o ícone para seleccionar dados existentes


3. O Estatuto do registo:
- Entregue (Delivered):
Marca um registo, na base de dados, como já entregue.
- Devolvido (Returned):
Marca um registo, na base de dados, como tendo já sido enviado (devolvido) aos
escritórios da empresa, para a conferência de facturas.
- Custeado – (Costed):
Transfere valores da coluna não custeado (uncosted) para a coluna custeado
(costed). Todos os registos que tenham sido capturados pelo sistema de
contabilidade da empresa, são marcadas como custeados.
4. A quantidade encomendada fica associada ao número da encomenda, e não devem existir
dois registos com o mesmo número de encomenda e quantidades de encomenda
diferentes.
5. Guardar & Seguinte (ou Guardar e Anterior) para guardar o registo.

Não se podem apagar registos costed. Um registo pode-se tornar uncosted ao voltar ao formulário

N
e desmarcar o Costed.

nota

Neste exemplo de lançamento de um registo de uma Guia de Remessa, antes de Guardar o registo,

E
deve-se marcar o registo como Entregue (Delivered). Neste caso surgirá uma mensagem que
devemos ler com atenção:
Copiar a Quantidade Encomendada para a Quantidade Entregue?
exemplo

Imagem 135

É imprescindível optar por Não ou a quantidade 4000 sobrepor-se-á a quantidade 1000!

Neste exemplo, devido ao facto que o fornecedor GALP não existe na base de dados de

E
fornecedores, surge uma mensagem que solicitando se este fornecedor deve ou não ser
adicionado à lista de fornecedores. Selecciona-se por isso Sim.
exemplo

Imagem 136

A seguir aparece uma mensagem do mesmo tipo para o fornecimento GÁSOLEO. E também se assume Sim de
modo que este fornecimento (material) seja adicionado à lista dos fornecimentos.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 68


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Lançar as guias de remessa

Imagem 137

O registo fica gravado e o formulário de entrada aparece em branco pronto para a introdução do próximo registo.
Ao fechar o formulário, podemos verificar que o registo aparece na base de dados.

Imagem 138

1 – Para voltar ao registo, deve-se efectuar um clique duplo no campo nº de registo.


2 – No rodapé do documento temos informação sobre os registos seleccionados, ou no caso de não estarem
registos seleccionados, informação sobre o registo em qual o cursor se encontra.

Imagem 139

Quando estamos num registo existente, o botão aparece activo, pois este botão

I
permite regravar um registo cujos elementos foram alterados SEM que um novo registo seja
criado, que é o que acontece quando se prime o botão . Ao premir na parte
informação do botão, o registo é gravado como um novo registo, e o registo anterior é aberto.
Lançamos mais registos de fornecimentos de materiais de acordo com a folha do curso a
distribuir.

Nota:

N
Nos cursos deve-se acompanhar o formador porque cada registo será efectuado de uma forma
diferente!
nota

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 69


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Lançar as guias de remessa

Imagem 140

5. Lançar custos de subempreitadas, mão-de-obra, equipamentos e encargos


Nas bases de dados de cada tipo de despesa, são introduzidos todos os custos que são atribuídos à obra, de
modo que ao fim de um período pode-se efectuar uma análise correcta dos custos de execução da obra até
aquele ponto.
Lançamos os registos de custo de acordo com a folha do curso a distribuir.

6. Lançar Previsões de Custo


Para efectuar uma comparação adequada entre os custos reais e o direito de despesa ao fim de cada mês, é
necessário criar previsões de custo para os custos que ainda não foram registados à data da análise do mês em
questão.
Estas previsões de custo podem ser introduzidas nas respectivas bases de dados (e.g. a previsão de custos de
mão-de-obra será lançada na base de dados MÃO-DE-OBRA), ou pode-se criar uma base de dados própria para as
previsões, que é aconselhável, pois permite identificar com maior facilidade os custos provisórios, e permite ainda
que os registos sirvam como checklist de um período de análise para outro.

7. Lançar Stocks (Existências) em Obra


Devido ao facto dos custos serem assumidos conforme a sua entrada por guia de remessa em obra, ao final de
cada mês, é necessário efectuar uma medição em obra das quantidades dos materiais ainda por aplicar e,
introduzir esta medição em base de dados de registos com quantidades negativas.
Isto permite descontar o custo dos materiais ainda por aplicar.

É aconselhável ao utilizador criar uma base de dados própria para a introdução dos stocks

N?
(existenciais) em obra, porque permite identificar com maior facilidade os registos considerados e
Importante

permite ainda que os registos sirvam como checklist de um período de análise para outro.
nota

Lançamos os registos dos stocks em obra de acordo com a folha do curso a distribuir.

Nnota

8. Relatórios do módulo custos (Materiais)

Para aceder aos Gestor de Relatórios do módulo Custos (Materiais) prime-se o ícone .

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 70


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Relatórios de módulos custos

Imagem 141

Neste Gestor de Relatórios, pode-se criar, duplicar, apagar e configurar relatórios.


Podemos configurar os documentos de acordo com as opções abaixo:

Imagem 142

1- Esta opção irá imprimir só os registos previamente filtrados na base de dados.


2- Esta opção irá imprimir só os registos previamente marcados na base de dados como Custeados.
Esta opção irá imprimir só os registos previamente marcados na base de dados como Devolvido na base
de dados.
3- Esta opção irá imprimir linhas verticais entre as colunas do relatório.
4- Esta opção irá imprimir subtotais para cada código de custo e um total geral para cada uma das colunas
de quantidades seleccionadas.
5- Esta opção irá imprimir calcular totais nas colunas de quantidades no relatório.
6- Esta opção irá forçar o início de uma página nova depois de cada grupo de informação.
7- Esta opção permite seleccionar uma coluna de agrupamento de dados.

Se seleccionarmos a coluna do Código de Custo, o relatório ira agrupar os registos da base de

E
dados por Código de Custo.

exemplo

Pode-se ainda seleccionar as colunas a imprimir e a sua ordem através do separador das Colunas.

Nnota

Existem cinco tipos de relatórios pré-definidos, dos quais quatro são derivados das opções acima:

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 71


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Relatórios de módulos custos

a) Listagem de Registos (Relatório da Lista de Materiais)


Este relatório imprime uma lista completa de todas as entradas de dados na lista de materiais em uso.

Convém ordenar este relatório por Código de Custo (Cost Code), por servir para identificar quais os

N
custos em determinada Código.

nota

b) Formulário – Registos (Relatório de formulário de entrada de registo)


Este relatório imprime os formulários de entrada de registo.
Este é o único dos cinco relatórios com opções de configuração um pouco diferente dos outros

N
relatórios, por existirem menos opções.

nota

c) Devolução de Materiais (Materials Return Report)


Este relatório imprime uma lista dos registos na base de dados que estejam marcados como por devolver.
Concluída a impressão, será apresentada uma mensagem ao utilizador, que permite marcar todos os registos
como devolvidos.

Ao optar por Yes, todos os registos são marcados como devolvidos, e se voltarmos a imprimir este

N?
relatório logo a seguir, o relatório aparecerá em branco, sem registos, porque este relatório serve
Importante

para imprimir apenas aqueles registos que ainda estão por devolver!
nota

Imagem 143

d) Resumo por Fornecedor (Supplier Summary Repor)


Este relatório imprime um Resumo de Registos por Fornecedor, que é bastante útil no acto da verificação das
facturas dos Fornecedores.

Na configuração do relatório, a coluna Nome do Fornecedor deve ser escolhida como a coluna de

N
ordenação

nota

e) Resumo de Quantidades (Quantity Summary Report)


Este relatório imprime um Resumo dos Materiais, no qual o total das quantidades para cada material se baseia
na descrição de material.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 72


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Relatórios de módulos custos

A coluna Nº de encomenda deve ser seleccionada como coluna ordenada quando o relatório for

N
impresso. Se o nº de encomenda não está registado, pode-se utilizar a coluna Descrição de
Material (Fornecimento).
nota

9. Conferir Facturas
Quando recebemos as facturas dos fornecedores, podemos voltar à base de dados de registos, procurar as
entregas que correspondem a determinada factura, e assumir o custo como custeado.
Para esta tarefa, usamos o documento 1.2 Marcar registos como custeados.

10. Relatório Resumo Custo


Os custos introduzidos nas bases de dados podem ser analisados de acordo com os Códigos de Custo ou os
Códigos de Tarefa, por base de dados ou por uma selecção de base de dados.
Para aceder ao relatório de análise clica-se no botão associado ao ícone , este é o Relatório Resumo de Custo.

Imagem 144

Imagem 145

Aparece o Cost Code Summary Selector no qual se podem especificar os custos que são para incluir. Estão
disponíveis as seguintes opções:
1. Tipo:
- Análise em função do código de tarefa, o código de custo ou ambos
2. Filtros de datas:
- Collect ALL costs:
Seleccione esta opção para incluir no relatório todos os custos referentes à lista, ou listas de materiais
seleccionadas.
- Collect all costs Incurred up to and including
Seleccione esta opção para só incluir os custos ocorridos antes de uma determinada data.
- Collect Costs Between
Seleccione esta opção para só incluir no relatório os custos ocorridos num determinado período de
tempo.
3. Update the cost summary list totals
Marque este quadro para actualizar o mapa com o histórico dos resumos previamente efectuados. Se
especificarmos uma data em que existe um resumo prévio, este será actualizado com a informação
corrente.

A seguir aparece uma lista das bases de dados a considerar nesta análise de resumo.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 73


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Relatório Resumo Custo

Imagem 146

Surge uma mensagem de confirmação.

Imagem 147
E aparece o relatório.

Imagem 148

Cada combinação de Código de Custo e Código de Tarefa é actualizado com a seguinte informação das bases de
dados seleccionadas:
1. Não Custeado – Uncosted:
Indica o valor total das quantidades ainda não registadas pelo sistema contabilístico da Empresa.
2. Custeado – Costed
Indica o valor total das quantidades já registadas pelo sistema contabilístico da Empresa.
3. Custo Total – Total cost –
Indica o valor total de todas as quantidades entradas em Obra, registadas e não registadas ou seja
custeadas e não custeadas.
4. Custo Real – Actual Cost
O valor total dos registos, com base no valor das facturas.
5. Variação – Over/Under
O saldo entre o valor Custeado e o Custo Real.
O total da analise é registada na lista de Totais de acordo com o visto que foi colocado em Update the
cost summary list totals na definição da análise.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 74


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Relatório Resumo Custo

Imagem 149

Nota Importante:

N?
Na comparação entre custos e direito à despesa, é necessário importar os custos reais de um
Importante

ficheiro exterior (com origem na contabilidade da empresa) ou deste módulo (o modulo de


Custos/Materiais).
nota

Os valores importados podem ser previamente condicionados utilizando esta análise. Se, por exemplo, existem
custos lançados até uma data posterior à data do auto de produção, pode efectuar-se esta análise considerando
só os custos até à data do auto de produção, e depois, no momento da importação dos custos reais, opta-se para
a importação da análise anterior.

11. Lista de Códigos de Custo


Existem documentos que mostram os custos por Código de Custo, em função dos valores Custeados, Não
Custeados, Totais e Reais.

Imagem 150
12. Análise de Quantidades Encomendadas / Entregues
Existe um documento que permite analisar as quantidades entregues face às quantidades encomendadas.

Imagem 151
É necessário efectuar a verificação através do menu Ferramentas, Verificação da Quantidade Encomendada.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 75


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Análise de quantidades encomendadas / entregues

Imagem 152

Aparece uma mensagem de confirmação.

Imagem 153

Aparece um mapa com informação sobre a situação das encomendas.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 76


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Comparação entre custos e direito à despesa

F. Comparação entre Custos e Custos Autorizados

Checklist de preparação do orçamento para a primeira comparação entre custos e direito à despesa:
 Processo de reorçamentação concluído?
 Calendário Financeiro configurado e o primeiro período definido?
 Auto de Produção lançado?
 Custos reais prontos a importar (de Custos/materiais ou de outro programa / contabilidade)?
Para comparar os Custos com o Direito à Despesa, é necessário que tanto os Custos Reais como o Direito à
Despesa já estejam definidos.
A comparação é efectuada no módulo de Produção (Valuations), que é o mesmo módulo onde o Custo
Autorizado é libertado em função do Auto de Produção (ver capítulo D, pág. 50), mas os Custos Reais têm de ser
importados porque estes podem ser importados do módulo dos custos (Materiais) ou de um programa exterior
ao CANDY.
O documento indicado para a importação do custos reais é o documento de Produção (Valuations) 3.1
Importação de Custos Verificados (vide imagem 154).

Imagem 154

Através do menu das Ferramentas temos possibilidade de importar os Custos, neste exemplo,

E
vamos importar os custos dos Materiais: Importar custos material recebidos

exemplo

Imagem 155

Confirmar na mensagem que surge.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 77


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Análise de quantidades encomendadas / entregues

Imagem 156

A seguir aparece um quadro que nos proporciona uma oportunidade de seleccionar as bases de
dados a considerar na importação dos custos, que é logo seguida por uma mensagem de
confirmação.

Imagem 157

Concluída a importação aparece uma lista de dados importados, aqui é necessário proceder à
verificação dos dados importados, pois só desta forma conseguimos identificar eventuais erros nos
dados importados (por exemplo, pode existir um código incorrecto associado a um custo).
Utilizamos a função verificar ficheiro importado (Check Import File) para efectuar a verificação de
códigos. Neste exemplo, como não temos utilizado o Códigos de Tarefa (Task Code) ou o
Articulado (Bill Code), excluímo-los da análise.

Imagem 158

Quando não existir nenhuma irregularidade nos dados importados, aparece uma menagem de
sucesso.

Imagem 159

Neste documento, existem ainda colunas para efectuar ajustes aos custos:
- Reatribuição – reclassificação de custos – para passar verbas de uma natureza para outra (deduzimos
200 euros de um natureza e aplicamo-los a outra);

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 78


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Análise de quantidades encomendadas / entregues

- Acréscimo de custo – Accrual;


- Subempreitada – acréscimo de custo nas subempreitadas;
- Contras – cedências aos subempreiteiros;
- Valores Residuais – Diferimento diverso;
- Outros – Outros ajustes;

Efectuados os acertos, podem ser transferidos os valores para a análise de Custos/Direito à Despesa, usando a
função Update Earned Value.

Imagem 160
O resultado do exercício pode ser visualizado no documento 1.1 Costs & Allowables by Period

Imagem 161
Os valores em vermelho indicam as situações onde o custo ultrapassa o direito à despesa.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 79


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Trabalhos a mais e menos

G. Trabalhos a Mais e Menos

É possível criar os artigos dos trabalhos a mais ou a menos no meio dos articulados dos artigos existentes e
codificá-los de forma a conseguir filtrá-los com facilidade, mas é mais comum criar um capítulo ao final do
articulado para os trabalhos a mais e a menos, com subcapítulo para cada aditamento ao contrato.
Cada aditamento pode ser composto por vários artigos cuja quantidade final pode ser negativa (trabalho a
menos) ou positiva (trabalho a mais). A quantidade billed é sempre zero.

Depois de criar o capítulo e subcapítulo, podemos buscar artigos existentes à Lista de códigos de Preços, ao
próprio articulado, ou podemos ainda criar novos artigos directamente no articulado.

Imagem 162

Os novos artigos devem ser preçados através de worksheets com recursos devidamente codificados com código
de custo, e os preços de venda (selling rates) também devem de ser calculados (aplicando uma margem) ou
impostos directamente na coluna do preço de venda.
Existe a possibilidade de atribuir um código a cada conjunto de trabalhos a mais ou a menos, mas primeiro é
necessário definir o Variation Order Code, cuja tabela de definição acedemos através do ícone . Aqui pode-se
introduzir novos códigos e as suas descrições e datas ou alterar descrições conforme necessário.
Estabelecido o código, volta-se ao documento de Produção 2.6 Análise da Variação entre Bill e Final, e atribui-se
o código aos artigos do trabalho a mais.

Imagem 163

Atribuído o código, podemos verificar que o Status do artigo passa a Não aprovado ou por aprovar (Unapproved)
(Não Aprovado ou Por Aprovar), em contraste com os outros artigos, que são artigos contratuais.

Imagem 164

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 80


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Análise de quantidades encomendadas / entregues

Por defeito, todos os artigos são designados como artigos contratuais, e só quando lhes é atribuído um Variation
Order Code é que o artigo passa a ser Unapproved. Assim que um dos artigos do trabalho a mais é aprovado,
voltamos ao documento, clicamos na coluna do Status do artigo e definimo-lo aprovado.

Imagem 165

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 81


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Cost Rate, Cost Worksheets e cost completion

H. Cost Rate, Cost Worksheets e Cost to Completion


Um tempo depois de iniciar o processo de controlo económico com base num reorçamento, podem existir
situações onde o custo previsto de determinados recursos já não é igual ao custo que estava previsto no
reorçamento (Resource Final Rate).
Nestes recursos, é possível trabalhar com o preço de Custo (Resource Cost Rate).
No caso de haver alterações na constituição de um preço (alterações no rendimento ou nos recursos utilizados),
pode-se criar uma nova ficha paralela à original, chamada a Ficha de Custo (Cost Worksheet).

Se existir ou uma Ficha de Custo (Cost Worksheet) ou um Cost Rate, as previsões, baseadas nas quantidades
remanescentes, são automaticamente calculadas considerando estes elementos.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 82


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Planeamento

I. Planeamento
Existe um procedimento para o aproveitamento das quantidades de avanço do planeamento no auto de
produção do trabalho. Este procedimento é baseado na ligação do orçamento ao planeamento, e utiliza o
avanço introduzido para diferenciar o planeamento de forma a conseguir-se calcular as quantidades de avanço
que podemos comparar com as quantidades de produção e assim assumi-las ou não.
Ver o manual do Curso de Planeamento para mais informação sobre este tema.

Em resumo, os passos são:


 Criar o Programa de Execução a partir do Programa de Concurso;
 Ligar o orçamento ao plano;
 Definir a data de balizamento do programa;
 Indicar o avanço dos Trabalhos;
 Analisar a “Proposta de Quantidades de Avanço do Reorçamento”, e assumir ou não estas quantidades
como as quantidades de produção
 Actualização do Programa, com todas as correcções necessárias para a conclusão da empreitada dentro
do prazo
 Corrigir o reorçamento em função das alterações necessárias para completar a empreitada dentro do
prazo
 Analisar o Plano Contabilístico Actualizado (Class Code Budget Forecast) e as Previsões de Custo.

Imagem 166

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CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Documentos

J. Outros tópicos para desenvolver

 Gestão de Subempreitadas
 Relatórios e Utilitários Úteis
o X Ref
o Resources by Bill item
o Project Code Reports
 Macros
 Explodir Macros para poder controlar os artigos

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 84


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Documentos

K. Documentos
1. O Gestor de Documentos
O gestor de documentos da Produção (Valuations) está disponível através do menu Documents. Para aceder
mais rapidamente aos documentos, pode premir-se o ícone do livro azul .

Imagem 167

Existem cinco tipos de documentos diferentes em Valuations, mas nem todos os documentos ocorrem
exclusivamente em Valuations:
 1- Autos de Medição (Valuation Bills) – Documentos de articulados de Produção (exclusivos a Valuations)
 2- Cód. Preço – Listagens de Códigos de Preços (os mesmos documentos em Orçamentação);
 3- Recursos – Listas de Recursos (os mesmos documentos em Orçamentação);
 4- Indirectos – Listagens de Custos Indirectos (os mesmos documentos em Orçamentação);
 5- Listagens de Controlo de Produção e de Custos – Cost & Allowables – (exclusivos a Valuations);
Ao entrar no CANDY pela primeira vez, os documentos padrão são criados automaticamente pelo sistema, e são
estes os que aparecem no selector do Gestor de Documentos.
Se os documentos aparecerem com nomes em Inglês, estes podem ser actualizados com documentos com nomes
em Português, mas para tal é necessário primeiro ter o ficheiro de idioma instalado. Para mais informações, ir ao
à pagina de internet que se encontra em http://www.timelink.pt/idioma.htm .

2. Criar e renomear documentos

Só os documentos mais importantes é que são criados pelo inicialmente sistema, no entanto existem outros
documentos que podem ser úteis. Para acrescentar um documento, colocamos o cursor na linha abaixo do qual
pretendemos criar o novo documento, e seleccionamos Novo Documento do menu do botão direito do rato (vide
imagem 167).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 85


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Criar e renomear documentos

Imagem 168

Aparece uma lista completa dos documentos padrão.

Imagem 169

Ao seleccionar um documento, este é acrescentado à lista dos documentos.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 86


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Criar e renomear documentos

Imagem 170

Os nomes dos documentos podem ser alterados, clicando com o botão direito do rato sobre o nome do
documento e em seguida seleccionar a função Renomear Documento.

Imagem 171

3. Configurar Documentos
Por vezes é necessário configurar um documento, retirando ou acrescentado umas colunas ou alterando a
ordem das mesmas. Com o cursor em cima do documento a alterar, premir o botão para aceder ao
quadro onde podemos efectuar as alterações necessárias:

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 87


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Configurar documentos de um computador para outro

Imagem 172

Clicar neste botão para acrescentar a coluna seleccionada no lado esquerdo (lista das colunas disponíveis)
ao lado direito (lista de colunas no documento). A coluna será acrescentada abaixo da posição actual do
cursor do lado direito.
Clicar neste botão para retirar uma coluna do documento.

Clicar neste botão para “empurrar” a coluna para cima.


Clicar neste botão para “empurrar” a coluna para baixo.

4. Copiar documentos de um computador para outro


O conjunto de documentos configurados pode ser guardado em ficheiro e depois recuperado noutro computador.
Através do menu Document, Backup/Recover, Backup este Document Manager, para ficheiro podemos gravar
um ficheiro com o conjunto de documentos configurados.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 88


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Configurar documentos de um computador para outro

Imagem 173

A seguir vai aparecer uma mensagem de confirmação que devemos aceitar, e depois um quadro que nos permite
seleccionar a pasta em qual pretendemos guardar o ficheiro.
O ficheiro pode ser recuperado por qualquer utilizador através do processo inverso:
Document, Backup/Recover, Recuperar e Substituir este Document Manager, para ficheiro.

Quando recuperarmos os documentos noutro computador, TODOS os documentos de esse tipo

N
serão substituídos pelos documentos previamente guardados em ficheiro. Para o exemplo acima,
todos os documentos de Articulado de Produção seriam substituídos pelos documentos
nota previamente guardados.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 89


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Documentos

L. Relatórios

1. O Gestor de Relatórios
O Gestor de Relatórios da Produção (Valuations) está disponível através do menu Relatórios. Para aceder mais
rapidamente aos documentos, pode premir-se o ícone da impressora .

Imagem 174

Existem duas zonas de documentos, Job Reports e My Reports.


Os relatórios de Job Reports são relatórios que pertencem ao Trabalho, e quando efectuamos um Backup do
Trabalho, estes relatórios são guardados juntamente com o resto dos dados do Trabalho. Ao criar um trabalho
novo, os relatórios do Job Reports do Mestre (Master) são copiados automaticamente para Job Reports. Se, ao
criar um trabalho novo, nenhum mestre é definido, são criados um conjunto de relatórios padrão.
Os relatórios de My Reports são relatórios que podem ser utilizados em qualquer trabalho, pois estes relatórios
pertencem ao utilizador, mas quando efectuamos um Backup do Trabalho, estes relatórios NÃO são guardados
no backup.
Recorrendo às funções disponíveis através do botão direito do rato, é possível copiar relatórios de uma zona para
a outra.
Na figura abaixo, aparecem os relatórios padrão, de My Reports, em Produção.

Imagem 175

2. Criar e renomear relatórios


Só os relatórios mais importantes é que são criados pelo sistema inicialmente, mas existem outros relatórios que
podem ser úteis. Para acrescentar um relatório, colocamos o cursor na linha abaixo do qual pretendemos criar o
novo relatório, e seleccionamos Novo, Novo Relatório Padrão do menu do botão direito do rato (podemos ainda
utilizar o botão Mais Relatórios para aceder à lista de relatórios padrão).

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 90


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Criar e renomear relatórios

Imagem 176
Aparece uma lista completa dos relatórios padrão.

Imagem 177

Ao seleccionar um relatório, este é acrescentado à lista dos relatórios.

Imagem 178

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 91


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Criar e renomear relatórios

Os nomes dos relatórios podem ser alterados, clicando com o botão direito do rato sobre o nome do relatório e
em seguida seleccionar a função Renomear Relatório.
Nota: Para configurar um Auto de Facturação ou um Auto de Produção, geralmente começamos com um
relatório do tipo Compact Valuation Bill – Selling, e depois adaptamos este relatório às nossas necessidades.

3. Configurar Relatórios
Por vezes é necessário configurar um relatório, e para tal acedemos ao relatório através de Configurar
Relatório com o botão direito do rato, ou com cursor em cima do documento a alterar, premimos o botão
.

Imagem 179

Existem várias configurações que podem ser efectuadas, mas geralmente começamos por Colunas para
seleccionar as colunas que pretendemos ver no relatório:

Imagem 180

Nos outros separadores temos acesso a outras configurações do relatório.

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 92


CANDY – Curso de Controlo de Custos de Produção Copiar relatórios de um computador para outro

4. Copiar relatórios de um computador para outro

O conjunto de relatórios configurados pode ser guardado em ficheiro e depois recuperado noutro computador.
Através do menu Document, Backup/Recover, Backup este Document Manager, para ficheiro podemos gravar
um ficheiro com o conjunto de relatórios configurados.

Imagem 181

A seguir vai aparecer uma mensagem de confirmação que devemos aceitar, e depois um quadro que nos permite
seleccionar a pasta em qual pretendemos guardar o ficheiro.
O ficheiro pode ser recuperado por qualquer utilizador através do processo inverso:
Document, Backup/Recover, Recuperar e Substituir este Document Manager, para ficheiro.

Quando recuperarmos os relatórios noutro computador, TODOS os relatórios existentes nesse

N
Gestor Relatórios serão substituídos pelos relatórios previamente guardados em ficheiro. Para o
exemplo acima, todos os relatórios de Produção seriam substituídos pelos relatórios previamente
guardados.
nota

Manual [Português] – 1ª Revisão Pág. 93

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