Você está na página 1de 39

Manual de Controlo de Produção

Versão 2015/01
CANDY SYSTEM

Índice
Índice
Nota Introdutória ............................................................................................................................. 2
Considerações importantes:............................................................................................................. 3
Codificações: ................................................................................................................................ 3
Tratamento de Custos Indirectos.................................................................................................. 5
Primeiro Período:............................................................................................................................. 7
Preparação do Primeiro Período: ................................................................................................. 7
Auto de Produção e análise de Custos: ......................................................................................... 9
Registo de Custos: ...................................................................................................................... 12
Importação de Custos: ............................................................................................................... 15
Avanço dos Custos Indirectos: .................................................................................................... 17
Análise de Resultados de Custos: ............................................................................................... 20
Previsões de Custos e Quantidades à Conclusão ......................................................................... 22
Auto de Facturação .................................................................................................................... 25
Períodos Seguintes:........................................................................................................................ 26
Preparação dos períodos ............................................................................................................ 26
Trabalhos Adicionais (VO) .......................................................................................................... 27
Decomposição de artigos ........................................................................................................... 28
Auto de Produção e análise de Custos: ....................................................................................... 30
Avanço dos Custos Indirectos ..................................................................................................... 33
Auto de Facturação .................................................................................................................... 34
Importação dos Custos ............................................................................................................... 34
Análise de Resultados ................................................................................................................ 36
Considerações finais: ..................................................................................................................... 38

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 1


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Nota Introdutória

Nota Introdutória
O presente manual tem como finalidade uma abordagem inicial à área de Produção do sistema
Candy.

A numeração das colunas pode variar, consoante a versão do Sistema Candy, devendo verificar-se,
sempre que se configura um novo layout, se a especificação da coluna desejada corresponde à
informação pretendida.

Relembramos que em qualquer momento o utilizador do sistema Candy poderá contactar a


TimeLink, Lda., para esclarecer as questões, que possam persistir.

Contactos TimeLink, Lda.

Tel.: +351 214 866 440

Fax.: +351 214 866 441

geral@timelink.pt - www.timelink.pt - www.ccssa.com

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 2


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Considerações importantes:
Considerações importantes:
I. Foram considerados três agrupamentos de códigos neste exemplo:

a. BILL Code: Código de Zona/Lugar de Trabalho;

b. TASK Code: Código de Actividade/Frente;

c. COST Code: Código de Custo.

II. Para comprovar a coerência de custos, entre a contabilidade e a produção, sugere-se usar o
Código de Custo (Cost Code). Este código deverá reflectir o custo registado na
contabilidade, através das facturas / guias de entrega / partes diárias. Os outros códigos
exigem que o responsável por cada frente de trabalho, tenha a capacidade de registar e
atribuir, correctamente, em cada actividade, as quantidades de materiais, de horas de mão-
de-obra e de equipamentos, por cada código de Tarefa (Task Code) e de Lugar (Bill Code) e,
ainda, que a contabilidade também o faça, de igual forma.

Codificações:
1. Criar/Importar a lista de códigos de Naturezas de Recursos (Cost Code):

2. Atribuir ao documento coluna de códigos de Naturezas de Recursos: Código Custo (Cost


Codes) na Lista de Recursos:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 3


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Considerações importantes:
3. Usando a coluna de códigos de Naturezas de Recursos, atribuir os Códigos de Custo (Cost
Codes), somente aos Recursos Simples correspondentes:

4. Criar/Importar lista de códigos de Tarefas/Actividades (Task Codes):

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 4


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Considerações importantes:
5. No módulo de Orçamentação, no separador Mapas de Quantidades, aceder ao documento
1.8 Listagem com Códigos e Factores:

6. Usando a coluna de códigos de Tarefas/Actividades, atribuir os códigos (Task Codes) aos itens
correspondentes:

Tratamento de Custos Indirectos


7. Aceda ao ícone (Custos Indirectos) e, através dos seguintes menus, faça uma cópia desta
lista para o final da lista dos Custos Directos:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 5


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Considerações importantes:
8. Seguidamente, acedendo ao documento padrão 2.3 Discrepâncias Quantid. Final, seleccione
todos os Itens dos Custos Indirectos e marque-os como Itens Internos, através dos seguintes
menus:

9. Deve proceder-se à cópia das descrições dos Códigos de Preço (Price code), para as descrições
dos novos Itens dos Custos Indirectos, podendo recorrer ao documento padrão 1.2 Articulado
- Dono de Obra c/ Cód. Preço:

10. Aceder ao menu Principal e guardar as quantidades e preços contratuais:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 6


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
11. As previsões dos custos à Conclusão baseiam-se nas Quantidades Finais, sendo necessário
copiar as do Orçamento (BILL) para aquelas, da seguinte forma:

a) Com o botão direito do rato, seleccione a coluna da Quantidade Final (Final Qty) e copie
para a mesma, a Quantidade Contratual (Bill Quantity), utilizando a seguinte opção:

b) Em seguida, apagam-se as Quantidades Contratuais (Bill Quantity) só nos itens de Custos


Indirectos:

12. Precedendo o fecho do reorçamento final, devem ser avaliadas as quantidades a executar
para a realização da obra, e estas devem ser lançadas nas Quantidade Finais.

Primeiro Período:
Preparação do Primeiro Período:
13. Seleccione o módulo Produção e aceda ao ícone como se exemplifica a seguir…

… para criar o primeiro auto de produção. Deverá indicar-se a data de fecho do mês e o título
do auto:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 7


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
14. Aceder ao ícone para abrir o Gestor de Valuation como se exemplifica a seguir:

15. Ao aceder, de novo, ao ícone será apresentada uma tabela com valores e quantidades.
Pode editar as colunas do documento 2.1 Valuation Input – Actuais QTY, como se indica:

16. Seleccione o separador Custos Reais e Autorizados (Cost & Allowables) e aceda ao ícone
como é sugerido a seguir…

17. No Gestor de Documentos pode configurar-se o documento 1.1 Cost Allowable by period …

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 8


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
… de acordo com as seguintes colunas:

Auto de Produção e análise de Custos:


Observe que não há nada registado nas colunas de Período Corrente e À data, porque ainda não
existe nenhum avanço de produção registado.

18. Regressando ao documento 2.1 Valuation Input - Actuals QTY do módulo de Produção, inicia-
se o registo das primeiras quantidades produzidas na coluna Mês Qtd Actual (Actual month’s
quantity = Quantidade Real Produzida nesse mês/período) ou na coluna Quantidade Actual
(Actual quantity = Quantidade Real Produzida Acumulada).

No primeiro artigo produziram-se 3.000 m2, mas foi acordado com o cliente, que se poderia
cobrar 3.600 m2. Esta quantidade regista-se na coluna Quantidade Facturada (Claimed
quantity):

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 9


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
19. Para efectuar a análise, será criado o documento B. Auto – Produção e Facturação: Valores,
com base no documento padrão 2.2 Quant. Auto - Produção, Facturado e Pago e com a
seguinte adaptação:

20. Através do documento 1.1 Cost Allowable by period base, da área de Custos Reais e
Autorizados (Cost & Allowables)…

… verificamos que as quantidades produzidas correspondem aos Custos Autorizados -


estimados / permitidos (Currente period y To-date), ordenados por códigos de Actividades
(Task) e códigos de Custo (Cost).

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 10


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
21. No entanto, as colunas relativas aos valores de Custo não reflectem os Custos Reais, porque
não foram importados do sistema da contabilidade:

22. Através do documento 3.1 Importação de Custos Verificados, é possível importar um arquivo
que contenha os custos registados no sistema contabilístico:

Será exemplificado no ponto 62. Importação de Custos.

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 11


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
Registo de Custos:
23. Caso não exista um sistema de contabilidade organizada, com uma estrutura de códigos de
Naturezas de recursos (Cost Codes) e de Tarefas/Actividades (Task Codes), podemos utilizar o
módulo Registo de Custos (Materials) para registar os Custos Reais, de acordo com estes
códigos.

No Gestor de Documentos de Registo de Custos (Materials Received Manager), pode


renomear-se o Título e configurar o primeiro documento…

24. Antes de iniciar o registo de custos, deve aceder-se às Definições Globais de Registo de Custos
(clicar no ) e importar as tabelas de códigos Cost e Task:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 12


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
25. Em seguida, entrar na base de dados criada Fornecimentos – Junho 2014 e aceder ao
documento 1.1 todas as colunas, do Gestor de Documentos, renomeando-o para Colunas
mais utilizadas. Este documento deve ser configurado de acordo com as seguintes colunas,

ficando a estar disponível na barra de atalhos, através do ícone :

26. Ao aceder ao ícone abre-se o documento favorito, onde devem registar-se todos os
custos dos materiais recebidos em obra, as horas dos equipamentos e de mão de obra, assim
como os valores dos autos aprovados dos subempreiteiros. Neste caso, existe um registo de
entrega de 3.000 litros de gasóleo:

À semelhança do lançamento anterior, registar os outros três fornecimentos:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 13


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
27. Mas, no final do período, como existem, ainda, 2.700 litros de gasóleo armazenados, deve ser
criado um registo com este valor e lançado com um valor negativo.

Para o efeito, cria-se uma nova base de dados, com a designação Materiais em
Stock/Ajustamentos e Correcções, onde são lançadas as correcções aos custos registados, para
evidenciar os custos reais de consumo à data do fecho...

… e onde se regista a correcção da quantidade de gasóleo em stock.

28. Através do ícone obtêm-se os valores de custos consolidados (custos registados menos
os custos dos materiais em stock)…

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 14


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
… agrupados por Códigos de Tarefas (Task Codes) e descomposto por Códigos de Custo (Cost
Codes):

Importação de Custos:
29. Regressando agora, de novo, ao módulo Cost & Allowables vamos abrir o documento
3.1_Importação de Custos Verificados:

30. Prosseguindo com os seguintes menus, podemos importar os Custos Reais, registados no
sistema contabilístico, através de um arquivo externo (Import from file) ou, directamente, do
módulo Registo de Custos (import from Materials Received), onde se registaram os custos.
Neste caso, será utilizada a última opção:

31. Na mensagem que aparece a seguir, pode escolher não aceitar os valores calculados
anteriormente …

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 15


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
… para ter a oportunidade de calcular com os últimos dados …

… confirme, também, que todos os valores têm atribuídos Códigos Task e Custo …

… e, finalmente, libertam-se estes valores…

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 16


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
… que são lançados no documento 1.1 Cost Allowable by period (ver ponto 17. deste manual).

NOTA:

Como ainda assim não se tinha assumido nenhum progresso para os Custos Indirectos, ou
registados quaisquer custos reais correspondentes, no documento apresentado não se obtém
nenhuma informação para o Permitido sobre o Código Task E.

Avanço dos Custos Indirectos:


32. Avançando para o capítulo dos Custos Indirectos e de modo a lançar as quantidades actuais a
considerar no auto, voltamos ao documento B. Auto - Produção e Facturação da Produção e
com um duplo clique na célula da Quantidade Actual (Actual Qty) do artigo, acede-se a uma
folha de cálculo do item A020 – Director de Produção, onde se podem registar todas as
actualizações do progresso:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 17


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
33. Quando concluir, clique no botão Guardar para gravar a actualização e…

… abra a Folha de Cálculo do item seguinte (A040, pois o item anterior A030, não tem registo
de avanço, porque o Encarregado Geral não iniciou ainda o seu trabalho na obra. Inicia
somente no próximo período):

34. Através do botão pode recuperar a Folha de Cálculo anterior (cujo conteúdo é igual ao
pretendido) e guarda-se (botão Guardar) e assim, sucessivamente, para os restantes artigos:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 18


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
35. Lançamos as quantidades mensais respeitantes aos Escritórios, mas relativamente à Vedação,
teremos de executá-la e pagá-la no primeiro mês, podemos optar por amortizar este custo
durante a execução da obra.

Neste caso, pode distribuir-se este custo pela duração da obra (6 meses), ou optar por
distribuí-lo, proporcionalmente, de acordo com o progresso obtido, como se mostra a seguir:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 19


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
Análise de Resultados de Custos:
36. Terminado o avanço dos Itens de Custos Indirectos, podemos ver os Custos Estimados (coluna
de Allowables) para este progresso, no documento de Cost & Allowables:

Faltam importar os Custos Reais actualizados para a coluna Custo, pois os valores acima
listados não incluem os Custos Reais dos Custos Indirectos.

37. No módulo Registo de Custos foram, entretanto, registados todos os gastos incorridos dos
Custos Indirectos (ver quadro A) e, em Materiais em Stock, registadas as existências como a
quantidade de gasóleo (existem actualmente -2,700 Lts) e foi amortizado o valor da Vedação
(-59,700.00) para ser utilizado nos períodos restantes:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 20


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
38. Agora, para importar os Custos Reais para o documento de análise (Cost & Allowables),
aplicamos os passos indicados nos parágrafos 29 a 31 e os Custos Reais apresentam-se na
coluna Custo:

39. Contudo, damo-nos conta de que existe um excesso de consumo de combustíveis no Estaleiro
mas que não existe consumo de combustíveis nas Terraplanagens, como se encontra previsto.
Isto pode ocorrer por omissão/desconhecimento do registo da actividade no registo do
movimento. Neste caso, o documento contabilístico deverá ser corrigido, ou também se
podem realocar os custos no documento 3.1 Importação de Custos Verificados, como se
apresenta a seguir:

40. Ao serem libertados no documento 3.1, o documento do Resultado Operativo do Projecto


(Cost & Allowable by period base) também ficará corrigido e coerente com a realidade:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 21


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
Previsões de Custos e Quantidades à Conclusão
41. As Colunas de Custo (no documento anterior): À data, restante e Conclusão, ainda não
reflectem:

- A alteração das quantidades Finais a executar;

- As alterações nos preços actuais dos recursos no mercado;

- As alterações registadas nos rendimentos de produção de algumas das actividades;

- As alterações introduzidas pelos Trabalhos Adicionais (a mais ou a menos).

Usando o documento seguinte…

… procede-se à actualização da Quantidade Final introduzindo, directamente, a quantidade na


coluna da Quantidade Final, ou através da folha de cálculo associada, conforme se indica a
seguir...

… e os novos rendimentos de produção através da Cost Worksheet.

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 22


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
42. Enquanto as Price code Net Worksheets refletem os custos e rendimentos
Estimados/Permitidos (Allowables), as Price code Cost Worksheets reflectem os custos e
rendimentos actuais, estimados para as Quantidades Restantes (Remaining):

… Actualizam-se, também, os preços de alguns recursos. Para o efeito, criamos a lista de


recursos padrão 7.1 Resource Cost rates to completion, no módulo Cost & Allowables,
adaptada e renomeada para 7.1 Resource Cost rates: completion & remaining, conforme se
indica a seguir:

43. Neste documento, efectuam-se as alterações na coluna preços actuais do mercado (Cost
Rate).

Por exemplo, perante um aumento recente, verificado no mercado, o preço do Gasóleo foi
alterado de 0,65 (PrUn. Final) para o custo actual de 0,90 (Cost rate) por litro:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 23


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
As alterações introduzidas foram as seguintes:

- Aumento de quantidade (Quantid. Final = 4.000,00 m 2) a realizar no item 1.1.1;

- Alteração do rendimento aplicado à produção (de 650 m2 para 500 m2), registado na Cost
Worksheet do mesmo Item, que corresponderá, consequentemente, a um aumento das
quantidades respectivas dos recursos (e seu custo), para completar o trabalho deste item:

- Retroescavadora - Foram inicialmente estimadas 814,80 horas (Quantid. Restante


Qtd.Usada), com a alteração do rendimento na Cost Worksheet, agora são necessárias 816,80
horas-máquina (Quantid. Restante Cost Usage).

- De igual forma, agora são necessárias, também, mais horas de Servente e Operador.

- Com respeito ao Gasóleo, o aumento de custo previsto (Quantid. Restante Total Custo)
resulta do aumento de horas de trabalho (logo maior consumo) e também do correspondente
aumento no mercado, do custo por litro:

44. Regressando ao documento 6.1 Bill with Cost rates for Cost w/s adjustment, demonstra-se
que o preço do artigo 1.1.1 alterou-se de 0,40 para 0.57, devido à alteração do rendimento de
produção e do aumento do preço do gasóleo. Este aumento de preço do gasóleo também
afectará, directamente, os preços de custo de diversos artigos, de acordo com as quantidades
a realizar (coluna Desvio com números a vermelho) …

… O Resultado Operacional do Projecto (Cost & Allowable by period) pode ser analisado no
quadro apresentado, a seguir.

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 24


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Primeiro Período:
Por exemplo, na primeira linha, verificava-se já uma perda, à data, de -1.890. Com as
alterações introduzidas na Quantidade Final, no rendimento de produção do Item 1.1.1, assim
como o aumento do custo do gasóleo, o custo estimado para concluir as quantidades
restantes será mais elevado, passando de 711.763 para 716.784 (agravando-se o desvio em -
5.021), o que irá afectar o resultado final da obra, que se prevê ser agora ser de -6.911 (-
1.890-5.021).

Auto de Facturação
45. Para a contabilização das quantidades a Facturar (Claimed Qty), poderemos assumir as
quantidades executadas (Actual Qty). Estas quantidades aparecem reflectidas na coluna
Quantidade Facturada, como sugeridas pelo Sistema.

Caso se entenda facturar quantidades diferentes das executadas, devemos registá-las na


coluna das quantidades a Facturar (Claimed Qty), recorrendo ao documento B. Auto -
Produção e Facturação:

Neste exemplo, consideramos que no item 1.1.1 iremos facturar o realizado, no 1.1.3 iremos
sobrefacturar 50 m3 e no 1.1.4 iremos subfacturar 15 m2, o que resultará numa
sobrefacturação com o valor de 172,05.

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 25


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:
46. Para a impressão dos Autos de Produção e de Facturação, podem usar-se e configurar-se, no
Gestor Relatórios Valuation, os modelos de acordo com as necessidades internas e as
exigências do Cliente:

Períodos Seguintes:
Preparação dos períodos
47. No final do período, encerramos o exercício, através da função indicada em baixo…

… um resumo dos valores referentes ao progresso actual, pode ser analisado neste
documento...

… e damos início à criação de um novo certificado, para o período seguinte:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 26


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:
48. Para segurança e histórico dos dados, recomenda-se efectuar o backup dos ficheiros para
uma das opções sugeridas. Desta forma também será possível, em qualquer momento, voltar
a analisar períodos anteriores:

Configura-se o próximo período, validando a data do certificado e o seu título:

Trabalhos Adicionais (VO)


49. De acordo com o regime contratual, vamos separar e registar as quantidades de Trabalhos
Adicionais a executar através de Variation Order, recorrendo ao documento 3.1 Variation
Order Pricing (módulo Produção/Autos), pois a quantidade do Orçamento não poderá ser
diferente da contratual.

Como analisado anteriormente, a Quantidade Final do primeiro Item 1.1.1 passou de


3.600 m3 para 4.000 m3, devido a uma ampliação da zona de limpeza. Mas este trabalho
adicional ainda não está aprovado pelo cliente para se poder facturar.

Assim, deverá criar-se um novo artigo 1.1.1 a), associado a uma Variation Order (Trabalho:
Novo/Qtd.Mais/Qtd.Menos - VO), mantendo-se no estado Por aprovar, com a Qtd. Final = 400
e com a Qtd Billed = 0 (Qtd. a facturar), até à decisão do cliente. Após a decisão do cliente, a
quantidade Bill deverá ser actualizada com a quantidade autorizada a facturar, passando o
estado a Aprovado. A quantidade Final reflectirá a quantidade a executar...

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 27


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:

Para este novo Item copia-se o Cód. de Preço do Item anterior (já que é um trabalho da
mesma natureza). Entretanto, a quantidade deste item, que for realizada, será registada na
coluna da Actual Qty, que irá libertar os custos de produção referentes a esta quantidade.
Contudo, poderá ainda não haver autorização para facturar a quantidade realizada, por ainda
não ter sido aprovada pelo cliente (Actual Qty=400; Facturada Qty=0 e Orçamento Qty=0).

Decomposição de artigos
50. No documento seguinte, criado a partir do documento base 1.1 Mapa de Quantidades
Padrão, do módulo de Orçamentação, renomeado para LPU Para Reorçamentar e
configurado com as seguintes colunas...

... são efectuadas alterações no item 2.2.1.1 Porta tipo P1 c/ 0,80 x 2,10m, no qual já foram
colocadas 8 portas deste tipo. No entanto o cliente só aceita pagar 6 portas, porque ainda não
estão pintadas.

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 28


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:

51. Deste modo, este item deve decompor-se em dois novos itens, para registo de quantidades
de Produção: um para fornecimento da Carpintaria e outro para a Pintura, que se definem
como Itens Internos, mantendo-se o item original, somente, para o Auto de Facturação, com
quantidade de Orçamento, mas sem quantidade Final. Os novos itens criados devem ter
Códigos de Preço novos e estes códigos devem ter descrições de acordo com o detalhe dos
itens criados:

52. Para o primeiro Item Interno 2.2.1.1c (Carpintaria) copia-se a worksheet do Item 2.2.1.1 e
elimina-se o custo da Pintura e no Item Interno 2.2.1.1p (Pintura), elimina-se o custo da
Carpintaria:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 29


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:
53. Assim, a soma dos custos unitários dos artigos 2.2.1.1c e 2.2.1.1p permanece igual ao preço
unitário do artigo 2.2.1.1…

54. Igualmente, para manter o valor total de Facturação, analisado em função das Quantidades
Finais, dever-se-á proporcionar o Preço Unitário de Venda (Selling Rate), aproveitando o
coeficiente de venda (Margem %), conforme se mostra a seguir:

Conforme o acordado com o cliente, embora se tenham aplicado oito portas (só Carpintaria),
serão facturadas, somente, seis portas no total, pois nenhuma porta se encontra pintada.

Auto de Produção e análise de Custos:


55. Para uma melhor análise dos dados introduzidos nos autos, sugerimos a criação de dois novos
documentos, um com incidência somente nas quantidades (B1) e outro somente com valores
totais (B2):

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 30


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:

56. Após o lançamento das quantidades dos itens decompostos, podemos efectuar a seguinte
análise:

57. No que se refere às VO’s, são analisados os seus estados de aprovação. Como o trabalho TA-1
1.1.1a - Limpeza de terra vegetal já foi aprovado pelo cliente, vamos alterar o estado para
Aprovado e libertar esta VO para que possa ser facturada. Na coluna Quantidade Facturada
aparecerá a quantidade correspondente à quantidade já realizada (400 m2):

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 31


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:
58. As quantidades dos Autos serão lançadas, preferencialmente, através do documento B1,
conforme se apresenta a seguir:

… outros trabalhos adicionais podem ser introduzidos em qualquer momento, como é o caso
de uma porta extra, reclamada ao cliente, pois não estava prevista no projecto inicial, como
se indica:

59. Contudo, este trabalho adicional fica a aguardar pela aprovação do cliente, para se poder
facturar.

Através do documento 3.1 – Variation Order Pricing podemos filtrar e analisar todas as VO’s
(Aprovadas e Por Aprovar); No documento 3.2- Variation Orders with BOQ Allocations
analisam-se os valores que se encontram aprovados e por aprovar:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 32


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:

Avanço dos Custos Indirectos


60. O lançamento das quantidades dos Custos Indirectos são as consideradas no mapa de
reorçamento de Custos Indirectos...

... e os itens de valor proporcional à facturação (ex: Vedação) calculados como se exemplifica:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 33


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:
Auto de Facturação
61. Também de acordo com o cliente, realizaram-se alterações nas quantidades a facturar (Qtd
Facturada). Deste modo, a quantidade que se factura é diferente da quantidade
efectivamente realizada (Qtd Actual).

Estas alterações reflectem-se em sub e sobre facturação e podem analisar-se através do B2.
Auto - Produção e Facturação (Valores) na coluna 24.6 Claimed selling amount less Actual
amended amount variance:

Importação dos Custos

Fica ainda por analisar a diferença entre o Custo Autorizado (Allowable Cost) para a produção
realizada e o Custo Real (Actual Cost).

62. Através do separador acede-se ao documento 3.1 Importação de Custos


Verificados …

…e podemos importar o ficheiro com os custos já validados pela contabilidade da empresa:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 34


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:

Procede-se à indexação das colunas do ficheiro Excel com as colunas do Sistema Candy
(ignorando as primeiras 4 linhas [A]…

… e os custos são importados e validados no Candy…

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 35


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:
… e logo devem ser libertados, para poderem ser comparados com os custos estimados:

Análise de Resultados

63. Custos Estimados/autorizados versus Custos Reais:

Caso seja necessário considerar como custos autorizados os valores que compõem todas as
VO (Aprovadas ou Por Aprovar), é necessário configurar nas opções do Cost & Allowables:
Original Bill itens and all VO’s:

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 36


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Períodos Seguintes:
Com esta configuração, é possível demonstrar os valores de desvio entre os documentos 6.1 e
1.1:

Ainda assim, podemos analisar os desvios aos custos permitidos em função da classificação por
Tarefas, acedendo ao documento 1.1 Cost Allowable by period base, optando por ver, desta vez, os
custos ordenados por Código de Custo e Tarefa e depois de fechar a análise ao nível 2.

Neste documento, vamos analisar o código de custo 511 – COMBUSTÍVEIS:

Podemos concluir que, efectivamente, existe um desvio negativo, o qual não está,
devidamente, associado às tarefas correspondentes e também identificámos que existem em
stock 1.100 litros de gasóleo, no valor de 1.342 €.

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 37


www.timelink.pt www.ccssa.com
CANDY SYSTEM

Considerações finais:
64. Podemos então optimizar esta avaliação corrigindo os custos da seguinte forma, através do
documento 3.1 Importação de Custos Verificados:

- na coluna de Reatribuição, registamos em valor (positivo) os desvios encontrados por Tarefa


A, B e M. No final anulamos esse valor (-10.799) na Tarefa E(Estaleiro);

- na coluna de Residual, registamos o valor da existência (em negativo) em stock do Gasóleo (-


1.342) e o valor da amortização da Vedação (-3.510);

Pode usar-se a coluna de Observações para identificar os movimentos dos ajustamentos de


custos:

Libertamos 0de novo os custos e analisamos os mesmos com as novas atribuições, ficando
neste exemplo, o controlo do desvio do gasóleo só na Tarefa E, assim como nas Serralharias
não obtemos nenhum desvio à data, nem alteração na projecção para o final:

Considerações finais:
Muitas outras análises poderão ser efectuadas, tendo sempre em atenção que os desvios são
evidências, que alertam para a tomada de medidas preventivas e/ou correctivas, de modo a obter o
resultado final previsto, com o maior rigor possível.

Manual de Controlo de Produção - Pág. | 38


www.timelink.pt www.ccssa.com

Você também pode gostar