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DEPARTAMENTO
PESSOAL
CAPÍTULO I - CONCEITO HISTÓRICO ........................................................................ 06
CAPÍTULO II - CONCEITO DE EMPREGADOR ......................................................... 10
CAPÍTULO III - CONCEITO DE EMPREGADO ........................................................... 11
3.1 Outros tipos de trabalhadores ................................................................................
Em 1943 foi aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Embora a aprovação da
CLT tenha sido de extrema importância para determinar as garantias dos empregados, os
direitos trabalhistas foram conquistados lentamente ao longo de muitos anos.Exemplo disso é
a promulgação da lei que garante o repouso semanal remunerado no ano de 1949 e a do
seguro-desemprego somente no ano de 1990.
A Justiça do Trabalho foi criada no dia 1º de maio do ano de 1941, pelo Decreto-lei nº 1.237.
Antes disso, porém, já existiam no país as Juntas de Conciliação e Julgamento, criadas em
1932. Embora tivesse a denominação Justiça do Trabalho, o órgão integrava o Poder
Executivo, sendo um órgão administrativo. Foi apenas em 1946 que a Justiça do Trabalho
passou a integrar o Poder Judiciário.
O Direito Coletivo, por sua vez, trata de diversos aspectos da relação coletiva de trabalho,
como a organização sindical, a negociação coletiva e as normas coletivas (Acordo Coletivo ou
Convenção Coletiva de Trabalho) dela decorrente, assim como da representação dos
trabalhadores na empresa, dos conflitos coletivos e da greve.
Art. 9º CLT – Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar,
impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
O art. 7º, inciso VI, da Constituição Federal menciona a irredutibilidade do salário, salvo o
disposto em convenção ou acordo coletivo.
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE
Esse princípio está em sintonia com a subjetividade do ser humano, na medida em que agem
conforme a razão, utilizando o senso de razoabilidade nas questões pertinentes para alcançar
os melhores meios para consecução dos resultados pretendidos.
O PRINCÍPIO DA BOA-FÉ.
O princípio da boa-fé determina obrigações tanto para o empregado quanto para o
empregador, com a finalidade de harmonizar a relação de trabalho. Nos dias atuais, esse
princípio é visto como um informante para todo o ordenamento jurídico, trazendo condutas
morais e jurídicas.
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CAPÍTULO II - CONCEITO DE EMPREGADOR
Denomina-se mesmo empregador, uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas,
personalidade jurídica própria, estiver sob a direção, controle ou administração de outra. São
os chamados grupos econômicos (matriz e filiais, grupo de empresas com atividades
diferentes - CNPJ distintos).
Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário (art. 3º da CLT).
O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do
educando e visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e
para o trabalho, não criando vínculo empregatício de qualquer natureza.
Autônomo: É todo aquele que exerce sua atividade profissional sem vínculo empregatício ou
relação de emprego CLT, por conta própria e assume seus próprios riscos. A prestação de
serviços poderá ser feita de forma contínua ou não. No entanto, presente a subordinação
jurídica, será reconhecido o vínculo empregatício.
Após o candidato ter passado pela fase de seleção, onde cada empresa tem seu método de
escolher o trabalhador para ser seu empregado, dará início ao procedimento para contratação.
2. Inscrição do PIS: normalmente vem anotado na última página da CTPS. Caso não
haja anotação, deverá solicitar 2ª via na Caixa Econômica Federal ou se primeiro
emprego requerer a inscrição;
Não existe procedimento de "anotação" da CTPS Digital, uma vez que não há
um sistema próprio da Carteira de Trabalho Digital a ser alimentado pelo
empregador. Todos os dados apresentados na CTPS são aqueles informados
ao eSocial, o que facilita os processos nas empresas e reduz drasticamente a
A empresa, necessitando dos documentos, terá o prazo de 5 (cinco) dias para extrair os dados
necessários e devolvê-los ao empregado, sob pena de constituição de contravenção penal,
punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa (Lei nº 5.553/68).
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Outra possibilidade é exigir cópias simples, ou seja, sem autenticação ou pública forma*.
* Pública forma é a cópia ou reprodução de um documento certificada e conferida por um
tabelião ou escrivão.
Ainda, a CF/88 em seu artigo 5º, inciso V, assegura o direito a indenização por dano material,
moral ou à imagem.
O empregador é obrigado a efetuar o registro dos seus empregados em livro, fichas próprias
ou sistema eletrônico, independentemente da atividade desenvolvida por estabelecimento.
Desde 20.06.2001, os documentos de registro de empregados não mais necessitam de
autenticação pelos órgãos/autoridades competentes (Lei nº 10.243/2001).
O empregador que mantiver empregado não registrado ficará sujeito a multa no valor de R$
3.000,00 (três mil reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada
reincidência. Tratando-se de microempresa ou empresa de pequeno porte o valor final da
multa aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado.
Importante: O registro de empregado deve ser feito antes do início da prestação de serviços,
ou seja, o empregado não pode iniciar as suas atividades sem que esteja devidamente
registrado. Assim, de posse da documentação necessária, a empresa deverá obedecer às
formalidades legais relativas ao registro tratadas nos itens abaixo.
Através da Portaria MTE nº 41/2007, com autorização do art. 41, da CLT, a qual estabeleceu
que o mencionado documento deverá conter, obrigatoriamente, as seguintes informações:
a) Nome do empregado, data de nascimento, filiação, nacionalidade e naturalidade;
b) Número e série da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS;
c) Número de identificação do cadastro no Programa de Integração Social - PIS ou no
Programa de Formação do Patrimônio do Serviço Público - PASEP;
d) Data de admissão;
e) Cargo e função;
f) Remuneração;
g) Jornada de trabalho;
h) Férias;
i) Acidente de trabalho e doenças profissionais, quando houver.
-----------------------------------------------
Considera-se contrato por prazo indeterminado o celebrado sem prévia fixação do seu tempo
de duração, sendo ajustado para prolongar-se indefinidamente, não havendo qualquer limite
para a sua vigência.
O contrato de trabalho por prazo determinado é o ajustado para vigorar por um período
predeterminado, cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços
especificados, ou ainda, da realização de certo acontecimento suscetível de previsão
aproximada (art. 443, § 1º, da CLT). Será válido em se tratando (art. 443, § 2º, da CLT):
Exemplos de Prorrogação:
· Contrato de experiência de 30 dias poderá ser prorrogado por mais 60 dias;
· Contrato de experiência de 45 dias poderá ser prorrogado por mais 45 dias;
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· Contrato de experiência de 50 dias poderá ser prorrogado por mais 40 dias;
· Contrato de experiência de 30 dias poderá ser prorrogado por mais 30 dias.
Modelo Básico de Contrato de Experiência
O Contrato intermitente, como o próprio nome diz é uma modalidade contratual, onde o
trabalho não é contínuo, é interrompido a espaços, ou seja, que para por intervalos.
O valor da hora ou do dia de trabalho não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do
salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
Observa-se que o salário também não será inferior àquele devido aos demais empregados do
estabelecimento que exerçam a mesma função.
O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma
das parcelas.
A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um
mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo
empregador.
O salário maternidade será pago diretamente pela Previdência Social. O empregado poderá
prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a
mesma atividade econômica.
Na hipótese de extinção do contrato de trabalho intermitente serão devidas as seguintes verbas
rescisórias:
I - pela metade:
a) o aviso prévio indenizado,
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS,
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
Até 31 de dezembro de 2020, o empregado registrado por meio de contrato de trabalho por
prazo indeterminado demitido não poderá prestar serviços para o mesmo empregador por
meio de contrato de trabalho intermitente pelo prazo de dezoito meses, contado da data da
demissão do empregado.
6.4. Teletrabalho
Há casos em que a jornada diária é inferior a 8 horas: 6 diárias horas para o trabalho em
turnos ininterruptos de revezamento (art. 7º, XIV, da CF/88); nos serviços de telefonia é de 6
horas diárias e 36 horas semanais (art. 227, da CLT), regime de tempo parcial cuja duração
não exceda a vinte e cinco horas semanais (art. 58-A, da CLT), etc.
Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta
horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais. Ou ainda, aquele cuja
duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até
seis horas suplementares semanais.
As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo
de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal.
O salário a ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua
jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.
** Observa-se que para o trabalhador que atua no regime de trabalho de mais de 6 horas
diárias, o intervalo dentro da jornada de trabalho poderá ser negociado, desde que tenha pelo
menos 30 minutos.
Observações:
a) O tempo destinado ao repouso e alimentação não é computado na jornada diária de
trabalho;
b) Se não for concedidos estes intervalos, serão tidos como horas extraordinária o
período suprimido.
PELA MP DA LIBERDADE ECONOMICA PASSOU A SER FACULTATIVA A
MARCAÇÃO DO HORARIO DE ALMOÇO E DESCANSO PARA ALIMENTAÇÃO.
7.4 Escala 12 x 36
A escala de trabalho com jornada de 12 horas de trabalho com 36 horas de descanso pode ser
firmada apenas por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. O acordo
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individual diretamente com o empregado fica restrito aos profissionais e empresas do setor de
saúde.
Neste tipo de escala o empregado trabalha dia sim, dia não. A remuneração mensal pactuada
abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em
feriados e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno,
quando houver.
A carga horária mensal é de 180 horas. Considerando que o empregado trabalha 12 horas dia
sim dia não, é como se trabalhasse 6 horas por dia.
6 horas por dia x 30 dias = 180 horas mensais
Ou 12 horas por dia x 15 dias = 180 horas mensais
Jurisprudência:
Divisor De 180 para as Horas Extras em Regime De Revezamento de 12 X 36
Horas. Trabalhando o empregado em regime de revezamento de 12 x 36 horas,
trabalha, realmente, 6 horas por dia, uma vez que a somatória dos dias trabalhados
no mês, não ultrapassa 15. Assim, o divisor para o encontro do valor das horas extras
deverá ser o de 180 e não 240. (TRT 15ª Reg. - 4ª T. - Ac 002414/1992 - Rel. Juiz
Antônio Mazzuca)
Nos termos do art. 62, da CLT não são abrangidos pelo regime de jornada de trabalho:
Neste item, iremos verificar a estrutura e os tipos de salário, bem como outras parcelas
salariais que compõe a remuneração mensal do empregado.
b) Salário profissional: é aquele fixado como mínimo a ser pago a uma determinada
profissão definida em lei. Exemplo: Lei 5.194/66 - Engenheiros - 6 salários mínimos.
c) Piso salarial normativo: é o valor mínimo que deve ser pago em uma categoria
profissional ou a determinadas profissões definido nos acordos, convenções coletivas
ou fixados por sentença normativa nos dissídios coletivos. Exemplo:
Data-Base: Todo sindicato elege determinado mês do ano como a sua data-base para,
além de negociar outros direitos favoráveis a sua categoria profissional abrangida,
reajustar e corrigir os salários e os pisos salariais. Entende-se por a data de início de
vigência de acordo ou convenção coletiva, ou sentença normativa (Lei 7.238/84).
Alguns casos, estes reajustes e correções salariais quando há conflito de negociação
Salário de livre estipulação: O salário pode ser objeto de livre estipulação das partes
(empregador e empregado), desde que seja maior aos parâmetros anteriores (art. 444,
da CLT);
Salário
ۂ
Salário contratual (mensal, horário, etc.)
Comissões
Horas extras
Adicional noturno
Adicional periculosidade e insalubridades
Adicionais de qualquer natureza
Prêmios (Art 457- Reforma trabalhista não
integra ao salario)
Anuênios, biênios, triênios, quinquênios, etc.
Repouso semanal remunerado (DSR)
Habitação
Alimentação paga em dinheiro
Jornada Diária: para estabelecer a jornada diária, considera-se a jornada semanal sempre
dividindo por 6 dias de trabalho na própria semana.
Exemplos:
1) 44 horas semanais ÷ 6 dias na semana = 7,333333 horas diárias de trabalho;
2) 36 horas semanais ÷ 6 dias na semana = 6,000000 horas diárias de trabalho;
Observação: A jornada diária deve estar sempre em centesimal, pois será contabilizado com
valor em real na folha de pagamento.
EXEMPLO:
Centesimal = Uma hora vai até 60 minutos e os números vão até 100, isso significa se eu
transformar 15 minutos em centesimal equivale a 0,25 a regra é 15 minutos dividido por
60 minutos que equivale a 0,25 em centesimal.
Jornada Mensal: para estabelecer a jornada mensal, considera-se a jornada semanal sempre
multiplicando por 5 semanas de trabalho no mês.
Exemplo:
1) 44 horas semanais x 5 = 220 horas;
2) 36 horas semanais x 5 = 180 horas;
Salário-hora: considerar salário mensal e dividir pela jornada mensal (salário mensal ÷
jornada mensal).
Exemplo 2:
Empregado com jornada semanal de 36 horas, o salário de R$ 2.200,00 por mês
→ logo o salário-hora é de R$ 12,22 (R$ 2.200,00 ÷ 180 horas);
1) Considerar o salário mensal e sempre dividir por 30 (trinta), pois 30 é o número médio
de dias do mês no ano (art. 64, da CLT) (salário mensal ÷ 30).
Exemplo: salário mensal R$ 3.000,00 ÷ 30 dias = R$ 100,00 por dia.
Salário Base R$ 2.280,00 Sal. Contr. INSS R$ 1.444,00 Base Cálc. FGTS R$ 1.444,00
FGTS Mês R$ 115,52 Base IRRF Faixa IRRF
Salário Base 2.280,00 Sal. Contr. INSS 2.280,00 Base Cálc. FGTS 2.280,00
FGTS Mês 182,40 Base IRRF Faixa IRRF
Sendo horista, o salário será pago com base nas horas trabalhadas no mês baseado na jornada
semanal de trabalho do empregado, dos quais irão variar conforme o número de dias úteis,
domingos e feriados no mês, bem como se o mês for de 28, 29, 30 ou 31 dias.
Para os empregados que trabalham por hora, incidirá a remuneração do repouso semanal
(DSR) à sua jornada de trabalho (art. 7º, “b”, da Lei 605/49), pois receberá o DSR como se
estivesse trabalhando.
Regras de Cálculo
Total Liquido
=>
Salário Base R$ 15,00 p/h Sal. Contr. INSS R$ 3.298,50 Base Cálc. FGTS R$
3.298,50 FGTS Mês R$ 263,88 Base IRRF Faixa IRRF
Total Liquido
Salário Base R$ 9,70 Sal. Contr. INSS R$ 2.204,14 Base Cálc. FGTS R$ 2.204,14
FGTS Mês R$ 176,33 Base IRRF Faixa IRRF
Observação: Há quem entenda que, para apurar as horas trabalhadas no mês, considerar as
horas efetivamente trabalhadas a cada dia do mês e, as horas em DSR, considerar o total de
Salário Base Sal. Contr. INSS R$ 2.200,00 Base Cálc. FGTS R$ 2.200,00
FGTS Mês 176,00 Base IRRF Faixa IRRF
Salário Base R$ 1.780,00 Sal. Contr. INSS R$ 2.581,36 Base Cálc. FGTS R$ 2.581,36
FGTS Mês 206,51 Base IRRF Faixa IRRF
Observação: Não é computado o DSR para parte fixa pois esta já está integrada o DSR.
Sobre as horas extraordinárias, para os que trabalham por mês e por hora, incidirá a
remuneração do repouso semanal remunerado (DSR), devendo ser computado em separado
(art. 7º , “a” e “b”, da Lei 605/49).
a) A quantidade de horas extras no mês deverá ser apurada dia a dia no mês de
referência, com base no levantamento da marcação de ponto;
b) Seu pagamento se baseia no salário-hora do empregado. Se mensalista, para obter o
salário-hora, considerar salário mensal e dividir pela jornada mensal (salário mensal ÷
jornada mensal);
c) Do valor do salário-hora → adicionar 50% ou outro adicional maior que possa ser
estabelecido pelo sindicato (salário-hora + 50% ou salário-hora x 1,50);
d) Para obter o valor a receber, considerar a quantidade de horas extraordinárias do mês e
multiplicar pelo valor da hora extra (quantidade de horas extras x salário-hora + 50%);
e) Para obter a quantidade de horas extras em DSR → considerar quantidade de horas
extraordinárias, dividir pelos dias úteis e multiplicar pelo número de domingos e
feriados no mês (quantidade de horas extras ÷ dias úteis x número de domingos e
feriados);
f) Para obter o valor a receber de DSR sobre horas extras → multiplicar o resultado do
item anterior (e) pelo valor do salário-hora acrescido de 50%.
Salário Base R$ 2.200,00 Sal. Contr. INSS R$ 3.100,00 Base Cálc. FGTS R$ 3.100,00
FGTS Mês 248,00 Base IRRF Faixa IRRF
Por força da Súmula nº 60, I, do TST, o adicional noturno, pago com habitualidade, integra o
salário do empregado para todos os efeitos, dessa maneira, integrando estes efeitos para o
repouso semanal remunerado (DSR).
Regras de Cálculo
a) A quantidade de horas noturnas no mês deverá ser apurada dia a dia no mês de
referência na forma indicado no item 7.4 deste estudo;
b) Deverá se basear o adicional noturno no salário-hora do empregado. Se mensalista,
para obter o salário-hora, considerar salário mensal e dividir pela jornada mensal
(salário mensal ÷ jornada mensal);
Exemplo: Mês de setembro → empregado laborou 75 horas noturnas a com adicional de 20%
→ jornada mensal de 220 horas → mensalista: R$ 1.702,80 por mês. Assim teremos:
1) Salário-hora: R$ 7,74 (R$ 1.702,80 salário mês ÷ 220 horas mensais) e salário-hora x
20%: R$ 1,55 (R$ 7,74 x 0,20)
2) Quantidade de horas noturnas no mês: 75 horas e valor do adicional noturno: R$
116,25 (R$ 1,55 x 75 horas);
3) Quantidade de horas noturnas em DSR: 15 horas (75 horas noturnas ÷ 25 dias úteis x 5
domingos e feriados);
4) Valor do DSR sobre adicional noturno 20%: R$ 23,25 (15 horas noturnas em DSR x
R$ 1,55 valor unitário do adicional noturno).
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês
Base IRRF Faixa IRRF
Salário Base Sal. Contr. INSS Base Cálc. FGTS FGTS Mês
Base IRRF Faixa IRRF
9.5.5 Salário-Família
O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, e ao segurado
trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados (art. 65, da
Lei 8.213/91).
O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que seria devida ao
empregado no mês, independentemente do número de dias efetivamente trabalhados.
Considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do salário-de-contribuição
somado as outras remunerações de atividades simultâneas, excluindo-se o 13º salário e o
adicional de férias, para efeito de definição do direito à cota do salário-família.
A cota do salário-família é devida proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de
admissão e demissão do empregado.
Tabela de Salário-Família a partir de 1º de janeiro de 2023
Observações:
· O pagamento do salário-família é condicionado à apresentação da certidão de
nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à
apresentação todo mês de novembro de cada ano de atestado de vacinação obrigatória
para dependentes com idade inferior a 7 anos e de comprovação de frequência à escola
Salário Base R$ 1.971,20 Sal. Contr. INSS R$ 1.612,88 Base FGTS R$ 1.612,88
FGTS Mês 129,03 Base IRRF Faixa IRRF
Exemplo 1: Mensalista com salário de R$ 1.500,00 por mês mais adicional de periculosidade
→ o custeio do vale-transporte do mês foi de R$ 300,00 → e o valor do desconto do vale-
transporte é de R$ 90,00 (R$ 1.500,00 x 6%) = parte da empresa R$ 210,00
Demonstrativo de Pagamento de Salário Janeiro
Descrição Qtde Unit./Base Crédito Débito
Salário do Mês 30/30 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
Adicional de Periculosidade 30% R$ 1.500,00 R$ 450,00
Vale-Transporte 6% R$ 1.500,00 R$ 90,00
Vencimentos Descontos
Tipo de salário: Mensalista R$ 1.950,00 R$ 90,00
=>
1) Aviso Prévio Indenizado (INSS): O art. 201, do §11º da CF/88, arts. 22, II e 28, I, da
trabalho (IRRF): O art. 43, II, do Decreto 3.000/99 (RIR há previsão de incidência
de IRRF). A exclusão de incidência atualmente e acolhida pelo Superior Tribunal de
Justiça, através das Súmulas 125 e 136; da Secretaria da Receita Federal - Solução
de Divergência COSIT nº 01/2009, por força do § 4º do art. 19 da Lei nº 10.522/2002;
Exemplo 1: Mês de referência janeiro → Salário de R$ 1.510,00 por mês. Para cálculo do
INSS a descontar, assim teremos:
Salário Base R$ 1.510,00 Sal. Contr. INSS R$ 1.510,00 Base Cálc. FGTS R$ 1.510,00
FGTS Mês R$ 120,80 Base IRRF Faixa IRRF
Recolhimento: Nos termos do art. 30, da Lei 8.212/91, o recolhimento será até o dia 20 do
mês subsequente e se não houver expediente bancário, recolher no dia útil imediatamente
anterior. Em se tratando de 13º salário, até o dia 20 de dezembro, e se não houver expediente
bancário, recolher no dia útil imediatamente anterior.
13º Salário (tributação exclusiva): O 13º salário é tributado exclusivamente na última
parcela ou na rescisão de contrato de trabalho. O vencimento do prazo de pagamento, exceto
no caso de rescisão, dar-se-á no dia 20 de dezembro, antecipando-se o prazo para o dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.
Até 1.903,98 - -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36
Até 2.112,00 - -
De 2.112,01 até 2.826,65 7,5 158,40
De 2.826,66 até 3.751,05 15 370,40
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 651,73
Acima de 4.664,68 27,5 884,96
Prazo de recolhimento: O IRRF será recolhido até o último dia útil do segundo decêndio do
mês subsequente ao mês da ocorrência dos fatos geradores (até o dia 20, se este dia não for
útil = antecipar), art. 70, da Lei nº 11.933, de 2009.
10.1. Direito
A CF/88 assegura o "gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do
que o salário normal" (art. 7º, XVII). Este direito é estendido a todos os empregados, seja
rural e urbano, empregados domésticos, etc.
Para os empregados contratados em tempo parcial, de acordo com o art. 130-A da CLT, terá
direito a férias, na proporção indicada no quadro abaixo:
10.5. Fracionamento
Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três
períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não
poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
a) Por ato do empregador: a época da concessão das férias será a que melhor consulte
os interesses do empregador (art. 136, da CLT);
b) Membros da mesma família: que trabalharem no mesmo estabelecimento ou
empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se
Dispõe o art. 143, da CLT, que é facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a
que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias
correspondentes, na seguinte proporção:
No entanto, a legislação estabelece que o abono de férias deverá ser requerido pelo
empregado até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo (art. 143, § 1º, da
CLT). Se passar do prazo dependerá do consentimento do empregador. O empregador não
pode determinar que as férias sejam com abono.
Dispõe o art. 142, da CLT, que o empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que
lhe for devida na data da sua concessão, acrescido de 1/3 do seu (art. 7º, XVII, da CF/88). O
valor da remuneração das férias corresponde a base da remuneração mensal vigente na época
de sua concessão, porém, acrescida do terço constitucional, devendo ser distribuída esta
remuneração, nos dias que corresponde o gozo.
Assim, para apurar a base de cálculo das férias, conforme a forma de pagamento de salário,
apuramos da seguinte maneira:
Exemplos:
O período de afastamentos por doença não relacionada com trabalho (a partir do 16º dia),
licença sem remuneração, serviço militar, aposentadoria por invalidez e outras suspensões do
contrato não são computados na contagem de avos. Já os afastamentos por licença-
maternidade e acidente de trabalho nada influenciam nesta contagem, porém, o de acidente de
trabalho, pode deduzir o que o INSS pagou até no limite do que é devido pela empresa
(Súmula nº 46, do TST).
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Exemplo 1: Empregado admitido em 22 de janeiro→ Pagamento da 1ª parcela em 30 de
novembro:
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Dias Trabalhados 10 28 31 30 31 30 31 31 30 31 30
Avos - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Total de Avos: 10/12
Exemplo 2 : Empregado admitido em 18 de março → pagamento da 2ª parcela em 20 de
dezembro:
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Dias Trabalhados 0 0 14 30 31 30 31 31 30 31 30 31
Avos - - - 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Total de Avos: 9/12
Exemplo 3: Empregado admitido em 14 de fevereiro com rescisão em 15 de outubro. Assim
teremos:
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
Dias Trabalhados 0 15 31 30 31 30 31 31 30 15
Avos - 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Total de Avos: 9/12
Exemplo 4: Empregado admitido no ano anterior, afastou-se dia 13 de março e a empresa
pagou o salário integral dos 15 primeiros até 27 de março e ficou afastado até 22 de julho
retornando no dia seguinte (23) → irá apurar o pagamento do 13º salário 1ª Parcela em 30 de
novembro:
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Dias Trabalhados 31 28 27 0 0 0 10 31 30 31 30
Avos 1 2 3 - - - - 4 5 6 7
Total de Avos: 7/12
11.3 Exemplo de Cálculo
A base de cálculo do 13º salário é a remuneração do empregado, atendendo os seguintes
critérios, conforme a ocorrência do pagamento (art. 7º, VIII, CF/88). Veremos o exemplo:
1ª Parcela: Empregado admitido em 26/03/2019 → será pago em 30/11/2019 → seu salário
em outubro de 2019 é de R$ 1.000,00 por mês e o adicional de periculosidade (30%) é de R$
300,00 (R$ 1.000,00 x 30%)
DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO DE 13º SALÁRIO
Tipo de Pagamento: 1ª Parcela Ano Base: 2019
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Dias Trabalhados 0 0 6 30 31 30 31 31 30 31 30 -
Avos 0 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 -
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Salário Salário Mensal Adicional Fixo Salário Variável
R$ 1.000,00 - mês R$ 1.000,00 R$ 300,00 R$ 0,00
Base de Cálculo do 13º Salário Vigente em OUTUBRO/19 R$ 1.300,00
Descrição Qtde. Unit./Base Crédito Débito
13º Salário - 1ª Parcela (50%) 8/12 R$ 1.300,00 R$ 433,34
Vencimentos Descontos
FGTS do Mês (R$ 433,34 x 8%): R$ 34,67 R$ 433,34 0,00
Total Liquido R$ 433,34
2ª Parcela: será pago em 20/12/2019 → seu salário em dezembro de 2019 já é de R$ 1.200,00
por mês e o adicional de periculosidade é de R$ 360,00 (R$ 1.200,00 x 30%)
DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO DE 13º SALÁRIO
Tipo de Pagamento: 2ª Parcela Ano Base: 2019
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Dias Trabalhados 0 0 6 30 31 30 31 31 30 31 30 31
Avos 0 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Salário Salário Mensal Adicional Fixo Salário Variável
R$ 1.200,00 - mês R$ 1.200,00 R$ 360,00 R$ 0,00
Base de Cálculo do 13º Salário Vigente em DEZEMBRO/19 R$ 1.560,00
Descrição Qtde. Unit. Crédito Débito
13º Salário - 2ª Parcela 9/12 1.560,00 1.170,00
Desc. 1ª Parcela 433,34
INSS s/ 13º Salário 7,5% 1.170,00 87,75
Vencimentos Descontos
FGTS do Mês (1.170,00 - 433,34 = 736,66 x 8%): 58,93 1.170,00 521,09
Total Liquido 648,91
j) Ato lesivo contra qualquer pessoa: ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no
serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outrem;
k) Ato lesivo contra empregador: ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas
praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
l) Prática constante de jogos de azar: Jogo de azar é aquele em que o ganho e a perda
dependem exclusiva ou principalmente de sorte, se valendo do jogo do bicho, do bingo e do
jogo de cartas, como o poker, por exemplo.
DIREITOS DO EMPREGADO NA RESCISÃO POR
JUSTA CAUSA
· Saldo de Salário
· Férias Vencidas (se houver)
Dessa maneira, o empregado demitido por justa causa perde o direito de receber o aviso
prévio (art. 487, da CLT), o 13º salário (art. 3º, da Lei 4.090/62), férias proporcionais, o saque
imediato do FGTS e a indenização dos 40% e o seguro desemprego (Lei 7.998/90).
Nos termos do art. 483, da CLT, o empregado poderá considerar rescindido o contrato e
pleitear a devida indenização quando:
a) Forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons
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costumes, ou alheios ao contrato;
b) For tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) Correr perigo manifesto de mal considerável;
d) Não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) Praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato
lesivo da honra e boa fama;
f) O empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
g) O empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar
sensivelmente a importância dos salários.
O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver
de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
Nas hipóteses das letras "d" e "g" acima, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu
contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no
serviço até final decisão do processo.
Na rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, ocorrem normalmente quando o contrato
de trabalho vigora por prazo indeterminado. É por iniciativa do empregador ou do empregado,
sem que o empregado ou o empregador, tenha dado motivo justo respectivamente.
Caso a dispensa sem justa causa seja de iniciativa do empregador, deve-se observar de o
empregado é portador de garantia de emprego ou estabilidade.
Nos termos do art. 7º, XXI, da CF/88 e art. 487, da CLT, nos contratos de trabalho à prazo
indeterminado rescisão, a parte (empregador ou empregado) que sem justo motivo, quiser
rescindir o contrato, deverá avisar a outra da sua resolução, com a antecedência mínima de 30
(trinta) dias.
Dias proporcionais Lei nº 12.506/11: Essa Lei determina que para os empregados com mais
de 1 (um) ano de serviço na mesma empresa deverão ser acrescidos 3 (três) dias para cada
ano, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.
Contagem: O prazo de 30 (trinta) dias correspondente ao aviso prévio conta-se a partir do dia
seguinte ao da comunicação, que deverá ser formalizada por escrito.
3) Do valor resultante do item “b” aplicar 50% (R$ 1.000,00 x 50% = R$ 500,00).
Cláusula assecuratória
Nos termos do art. 481, da CLT, aos contratos por prazo determinado, que contiverem
cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado,
aplica-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a
rescisão dos contratos por prazo indeterminado. Assim, no lugar da indenização do art. 479 ou
480, da CLT, entra a figura do aviso prévio.
O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em
que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
I - por metade:
a) o aviso prévio, se indenizado; e
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o
do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990;
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
Nos termos do art. 477da CLT, o pagamento das parcelas constantes do instrumento de
rescisão de contrato de trabalho deverá ser efetuado:
Nota: Neste exemplo não calculamos o IRRF sobre férias (Vide Solução de Divergência
nº 1, de 2 de janeiro de 2009 - Não tributação de IRRF férias indenizadas na Rescisão).
Observações:
· O cálculo de avos do 13º salário proporcional foram computados da forma
abaixo, sendo que o mês de setembro preencheu a regra da fração igual ou
superior a 15 dias:
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Avos 1 2 3 4 5 6 7 8 9
· O FGTS do mês, incidentes sobre o saldo de salário e 13º salário proporcional, serão
recolhidos na GRF até o dia 7 do mês subsequente ao mês da rescisão.
· O FGTS do mês e a multa de 40%, incidentes sobre o saldo de salário e 13º salário
proporcional e o saldo para fins rescisórios, serão recolhidos na GRFC até 10 dias
contados da data da demissão.
• Salário-Educação (SE);
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Contribuição Previdenciária Patronal (INSS Empresa):
Alíquota RAT (grau médio e FAP 1,6540):
Outras Entidades (Terceiros):
INSS descontado do empregado:
TOTAL:
• Serviço Social da Indústria (Sesi);
• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai);
• Serviço Social do Comércio (Sesc);
• Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac);
• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); e
• Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Exemplo - remuneração da mão-de-obra empregada no setor industrial
INCRA:.................. 0,2%
SENAI:...................1,0%
SESI:......................1,5%
SEBRAE:..............0,60%
13.4. DIRF: Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte, é a declaração feita pela
FONTE PAGADORA, com o objetivo de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil o
valor do imposto de renda e/ou contribuições retidos na fonte, dos rendimentos pagos ou
creditados para seus beneficiários. Normalmente estas informações são prestadas até o mês de
fevereiro do ano seguinte ao Ano-Base. Maiores informações consultar o site
www.receita.fazenda.gov.br .
Comprovante de Rendimentos: Comprovante de Rendimentos é o documento que
demonstra os valores pagos pelo empregador que integraram a base de cálculo do Imposto de
renda, as deduções efetuadas, bem como o imposto retido. O Comprovante de Rendimentos
deve ser entregue pela fonte pagadora até o último dia do mês de fevereiro do ano seguinte ao
Ano-Base. Maiores informações consultar o site www.receita.fazenda.gov.br
**LEMBRETE**
O governo anunciou mudanças no Esocial afim de promover uma modernização em todo
sistema com talvez até criação de OUTRA plataforma de envio. Então é importante que
acompanhe de perto as notícias oficiais quanto a cronogramas, leiautes, novidades e entre
outros assuntos pertinentes através do site Portal Esocial.
15. – PERIÓDICAS
▪ ASO – Atestado de Saúde Ocupacional Periódicos
▪ Elaboração da Folha de Pagamento e envio dos eventos ao eSocial
▪ EFD-Reinf – deverá ser transmitida até o dia 15 do mês subsequente ao dos fatos geradores,
exceto para as entidades promotoras de espetáculos desportivos, que deverão prestar as
informações no prazo de 2 (dois) dias úteis após a realização do evento
A nova sistemática a ser inaugurada com o FGTS Digital trará mudanças significativas na
forma de cumprimento da obrigação de recolhimento do FGTS e na cultura dos
empregadores, portanto, há necessidade de atenção redobrada para alguns detalhes, de forma a
se evitar transtornos com a mudança que se aproxima
1 - O que é o FGTS Digital
eSocial como fonte de dados - o FGTS Digital será alimentado de modo praticamente
simultâneo pelas informações transmitidas ao ambiente do eSocial. De modo que, o valor
devido de FGTS vai ser gerado com base nas informações prestadas pelos empregadores no
sistema de escrituração eSocial. Portanto, é preciso atentar para as informações que impactam
na base de cálculo do FGTS e para as que caracterizam o vínculo do trabalhador: dados de
lotação, tipos de débito (mensal ou rescisório), eventos de remuneração (rubricas que incidem
FGTS), etc.
Impactos na geração do Certificado de Regularidade do FGTS - a partir do início de operação
do FGTS Digital, o não recolhimento dos valores devidos no prazo do vencimento poderá
gerar impacto imediato na emissão da CRF. Assim, é importante que o empregador fique
atento e cumpra sua obrigação de recolhimento de FGTS no prazo, para evitar que isso afete a
sua regularidade junto ao Fundo.
3 - O que é o período de testes, qual a importância dele, quando ele inicia e o que vai ser
possível fazer no período de testes?
Fase de Produção Limitada (fase de testes e adaptação) - A etapa de Produção Limitada, com
previsão para ocorrer no período de 19/08/2023 a 03/11/2023, é um período de testes
extremamente importante para os empregadores. Será uma grande oportunidade para
empregadores efetuarem os cadastros necessários, conhecerem os sistemas, suas
funcionalidades e ferramentas e simularem situações (de geração de guias, pagamentos,
parcelamentos etc.). Tudo isso buscando uma transição tranquila, com período de adaptação
para os empregadores.
No ambiente de Produção Limitada, embora seja um ambiente simulado (período de testes), o
cadastro realizado pelo empregador no Portal do FGTS Digital utilizará as credenciais seguras
do Portal Gov.br e já se tornará válido para quando o FGTS Digital estiver efetivamente
implementado.
Além do mais, os empregadores poderão cadastrar procurações (no SPE – Sistema de
Procurações Eletrônicas) e outorgar poderes para que seus mandatários possam acessar o
FGTS Digital e realizar procedimentos. Importante registrar que as procurações também
cadastradas nesse ambiente serão definitivas, já terão valor jurídico e produzirão todos os
efeitos necessários para realização de procedimentos no FGTS Digital, não sendo necessário
repetir a operação após a entrada em operação definitiva.
Na fase de Produção Limitada, vai ser possível realizar os testes de funcionamento do FGTS
Digital, já utilizando os dados reais declarados pelo empregador no eSocial. Por se tratar de
um ambiente de testes, as guias geradas pelo FGTS Digital não terão validade legal, mas o
empregador poderá fazer a simulação dos pagamentos, acompanhando o processo desde o
envio dos dados ao eSocial até a quitação da obrigação de recolhimento.
Por último, é preciso destacar que durante o período de testes (Produção Limitada), os
empregadores devem cumprir suas obrigações para com o FGTS por meio do Conectividade
Social (sistema CAIXA).
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4 – Onde buscar mais informações sobre o FGTS Digital
Fontes de Informação - a Secretaria da Inspeção do Trabalho disponibilizou o Portal do FGTS
Digital (site oficial), onde podem ser encontradas informações, notícias, orientações e
manuais relacionados ao FGTS Digital, inclusive uma série de vídeos denominados FGTS
Digital na Prática (tutoriais práticos com as principais funcionalidades do novo sistema). É
possível também acessar informações a respeito do FGTS Digital por meio do canal do
YouTube da ENIT - Escola Nacional da Inspeção do Trabalho (lives). Segue logo abaixo
links de portais, canais e notícias onde podem ser encontradas informações sobre o FGTS
Digital:
PORTAL DO FGTS DIGITAL - gov.br/fgtsdigital
CONHEÇA O FGTS DIGITAL
ESOCIAL COMO ORIGEM DA BASE DE DADOS
FGTS DIGITAL - RECOLHIMENTO VIA PIX
ALTERAÇÃO DO VENCIMENTO
FAQ – PERGUNTAS FREQUENTES
ENIT - Escola Nacional da Inspeção do Trabalho (canal no youtube.com)