Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trabalho complementar à
disciplina de Transportes II a ser
apresentada como parte dos
critérios de avaliação.
FRANCA, 2020.
Página | 1
Sumário
Lista de figuras. .............................................................................................................. 4
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 9
2. OBJETIVO ......................................................................................................... 11
8.3.6 Alocação.................................................................................................... 33
Página | 2
9. EXECUÇÃO DAS CURVAS HORIZONTAIS CIRCULARES ...................... 33
Página | 3
Lista de figuras.
Página | 4
FIGURA 36: COTAS DAS BORDAS E DO EIXO.......................................................................................................... 76
FIGURA 37: GIRO AO REDOR DO EIXO ................................................................................................................... 77
FIGURA 38: GIRO AO REDOR DAS BORDAS ........................................................................................................... 77
FIGURA 39: GIRO AO REDOR DO CENTRO ............................................................................................................. 77
FIGURA 40: EXEMPLO PERFIL LONGITUDINAL ....................................................................................................... 79
FIGURA 41: CURVAS CONVEXAS ............................................................................................................................ 81
FIGURA 42: CURVAS CÔNCAVAS ........................................................................................................................... 82
FIGURA 43: CURVA VERTICAL (PARABÓLICA SIMPLES) ......................................................................................... 83
FIGURA 44: PONTOS SINGULARES DA CURVA VERTICAL....................................................................................... 84
FIGURA 45: INCLINAÇÃO CURVA VERTICAL 1 ........................................................................................................ 86
FIGURA 46: CURVA VERTICAL ................................................................................................................................ 88
FIGURA 47: CURVA VERTICAL ................................................................................................................................ 88
Página | 5
Lista de tabelas.
Página | 6
Lista de equações.
EQUAÇÃO 1 ........................................................................................................................................................... 23
EQUAÇÃO 2 ........................................................................................................................................................... 23
EQUAÇÃO 3 ........................................................................................................................................................... 24
EQUAÇÃO 4 ........................................................................................................................................................... 24
EQUAÇÃO 5 ........................................................................................................................................................... 24
EQUAÇÃO 6 ........................................................................................................................................................... 24
EQUAÇÃO 7 ........................................................................................................................................................... 26
EQUAÇÃO 8 ........................................................................................................................................................... 28
EQUAÇÃO 9 ........................................................................................................................................................... 28
EQUAÇÃO 10 ......................................................................................................................................................... 29
EQUAÇÃO 11 ......................................................................................................................................................... 29
EQUAÇÃO 12 ......................................................................................................................................................... 29
EQUAÇÃO 13 ......................................................................................................................................................... 29
EQUAÇÃO 14 ......................................................................................................................................................... 29
EQUAÇÃO 15 ......................................................................................................................................................... 29
EQUAÇÃO 16 ......................................................................................................................................................... 30
EQUAÇÃO 17 ......................................................................................................................................................... 30
EQUAÇÃO 18 ......................................................................................................................................................... 30
EQUAÇÃO 19 ......................................................................................................................................................... 30
EQUAÇÃO 20 ......................................................................................................................................................... 31
EQUAÇÃO 21 ......................................................................................................................................................... 31
EQUAÇÃO 22 ......................................................................................................................................................... 31
EQUAÇÃO 23 ......................................................................................................................................................... 31
EQUAÇÃO 24 ......................................................................................................................................................... 32
EQUAÇÃO 25 ......................................................................................................................................................... 32
EQUAÇÃO 26 ......................................................................................................................................................... 32
EQUAÇÃO 27 ......................................................................................................................................................... 33
EQUAÇÃO 28 ......................................................................................................................................................... 33
EQUAÇÃO 29 ......................................................................................................................................................... 33
EQUAÇÃO 30 ......................................................................................................................................................... 33
EQUAÇÃO 31 ......................................................................................................................................................... 69
EQUAÇÃO 32 ......................................................................................................................................................... 71
EQUAÇÃO 33 ......................................................................................................................................................... 71
EQUAÇÃO 34 ......................................................................................................................................................... 72
EQUAÇÃO 35 ......................................................................................................................................................... 73
Página | 7
EQUAÇÃO 36 ......................................................................................................................................................... 78
EQUAÇÃO 37 ......................................................................................................................................................... 83
EQUAÇÃO 38 ......................................................................................................................................................... 83
EQUAÇÃO 39 ......................................................................................................................................................... 84
EQUAÇÃO 40 ......................................................................................................................................................... 85
EQUAÇÃO 41 ......................................................................................................................................................... 85
EQUAÇÃO 42 ......................................................................................................................................................... 85
Página | 8
1. INTRODUÇÃO
Página | 9
Parâmetros como classe da rodovia, localidade, volume de tráfego diário, declividade
longitudinal, número de pistas e de faixas, e topografia foram previamente definidas, dessa
forma a adaptação do projeto, no que diz respeito a raios das curvas, cumprimentos da rodovia,
inclinações e outros, fora-se realizada durante o traçado da pista.
Portanto, com base nas questões citadas anteriormente, este projeto busca-se atender da
melhor forma possível os usuários que trafegarão entre os pontos escolhidos, sendo apresentado
a seguir, o desenvolvimento do projeto, os dimensionamentos da pista, memória de cálculo,
planilhas e imagens da rodovia.
Página | 10
2. OBJETIVO
Página | 11
3. CLASSIFICAÇÃO GERAL DE RODOVIAS
Federal: Via que interessa diretamente à nação quase sempre percorrendo mais de um
estado. Construídas e mantidas pelo governo federal.
Rodovia Rural: Que são os trechos de rodovias que conectam áreas urbanas e industrial,
pontos de geração e atração de tráfego e pontos significativos dos segmentos modais,
atravessando a área rural.
Rodovia Vicinal: Que é uma estrada local, destinada principalmente a dar acessos a
propriedades lindeiras (propriedades a margem da rodovia que possuem animais e
devem ter cercas para evitar que fiquem soltou na rodovia ou na faixa de domínio), ou
caminho que liga povoações relativamente pequenas e próximas.
Página | 12
3.3 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL E TÉCNICA
Sistema coletor: são aquelas que atendem núcleos populacionais ou centros geradores
de tráfego de menor vulto, não servidos pelo sistema arterial. A função deste sistema é
proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica.
Sistema local: são aquelas constituídas geralmente, por rodovias de pequena extensão,
destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intramunicipal de áreas rurais
e de pequenas localidades às rodovias mais importantes, consideradas de nível superior.
Classe 0: via expressa ou de classe especial, considerada como do mais elevado padrão
técnico, com cruzamentos em desnível, com controle total de acesso e bloqueio total de
Página | 13
pedestres. O critério de seleção dessas rodovias será o de decisão administrativas de
órgãos competentes.
Classe II: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego diário médio no
ano-horizonte compreendidos entre 700 e 1400 veículos bidirecionais.
Classe III: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego diário médio no
ano-horizonte compreendidos entre 300 e 700 veículos bidirecionais.
Classe IV: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego diário médio no
ano-horizonte com valores inferiores a 300 veículos bidirecionais.
Página | 14
Obs: VDM (veículo médio diário) é definido como a quantidade média de veículos que
passa numa seção de estrada durante o dia, considerando os dados pré-definidos, na qual é,
classe I, a característica da via será de pista dupla e o VDM > 1400 veículos/dia.
4. POSIÇÃO GEOGRÁFICA
PARA X:
0 – radiais 3 - diagonais
1 - longitudinais 4 – de ligação
2 – transversais
Rodovias radiais: que são as que partem de Brasília, em qualquer direção, para liga-la
a capitais estaduais ou a pontos periféricos importantes do país.
Classificadas com algarismo 0 e a numeração varia de 000 a 099 (sentido horário).
Ex: BR – 040 - ligação Brasília – Rio de Janeiro;
Página | 15
Rodovias transversais: que são as que se orientam na direção Leste-Oeste.
Classificadas com algarismo 2 e a numeração varia de 200 (extremo norte) a 299
(extremo sul).
Ex: BR – 222 estende-se de Fortaleza/CE a Marabá/PA
Brasília o número é 250;
Rodovias diagonais (pares): que são as que se orientam nas direções Nordeste-
Sudoeste.
Classificadas com algarismo 3 e a numeração varia de 300 (extremo NE) a 398 (extremo
SO).
Ex: BR – 304 - liga a cidade de Natal/RN a Russas/CE;
Brasília o número é 350;
Rodovias diagonais (ímpares): que são as que se orientam nas direções Noroeste-
Sudeste.
Classificadas com algarismo 3 e a numeração varia de 301 (extremo NO) a 399 (extremo
SE).
Ex: Brasília o número é 351;
Rodovias de ligação: que são aquelas que não se enquadram em nenhuma das
características precedentes.
Classificadas com algarismo 4, 400-450 se estiver ao norte de Brasília e 401-499 se
estiver ao sul de Brasília.
Ex: BR – 408 - liga a cidade de Campina Grande/PB a Jaboatão dos Guararapes/PE.
Página | 16
Figura 1: Classificação da posição geográfica
Página | 17
Quadro 2: Velocidade de projeto de acordo com a classe
6. LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO
Segundo o DNER, o raio mínimo das curvas horizontais, pode ser determinada a partir
da Tabela 1 a seguir;
Página | 19
Tabela 1: Classes de rodovias
Página | 20
A seguir, segue traçado escolhido, detalhamento da faixa de domínio e ao final do
projeto a representação do projeto no formato A1.
O traçado de uma rodovia é constituído por trechos retos e trechos curvos que se
alternam ao longo da sua diretriz. No plano horizontal, os trechos retos recebem o nome de
tangentes e os trechos curvos de curvas horizontais, as curvas, podem ser compostas apenas de
curvas circulares e de curvas de transição.
Página | 21
O relevo da região, as características do terreno, problemas de desapropriações, pontos
de passagem obrigatórios, rios, ferrovias, e outros determinam a quantidade de curvas a serem
utilizados no traçado. Sempre priorizando curvas de raios grandes, evitando tangentes muitas
longas, por estimular aumento da velocidade, monotonia na estrada, e consequentemente
sonolência.
Como a direção já foi definida, ela é composta por trechos consecutivos chamados de
tangentes, estas devem ser concordadas através de curvas, para dar mais suavidade ao traçado,
o mesmo, percorre no sentido crescente do estaqueamento.
Página | 22
D Desenvolvimento É o comprimento do arco da curva de concordância, do ponto
PC e PT.
G Grau da curva É o ângulo central formado pelos raios que passam pelos
extremos da corda.
AC Ângulo central Ângulo formado pelos raios que passam pelos extremos do
arco da curva, ou seja, PC e PT.
𝐴𝐶
𝑇 = 𝑅 ∗ tan ( )
2
1145
𝐺=
𝑅
Página | 23
Afastamento (E);
1
𝐸=𝑅[ − 1]
𝐴𝐶
cos 2
Corda (C);
𝐴𝐶
𝐶 = 2𝑅 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
𝐷 = 𝐴𝐶 ∗ 𝑅
Sendo:
Ac: Ângulo central, em radianos;
R: Radio da curva, em metros.
Equação 6
𝜋 . 𝑅𝑐 . 𝐴𝐶
𝐷=
180°
Sendo:
Ac: Ângulo central, em graus.
Quando um veículo passa de um alinhamento reto para um trecho curvo, surge uma
força centrífuga atuando sobre o mesmo, que tende a desviá-lo da trajetória que normalmente
deveria percorrer. Este fato representa um perigo, podendo haver deslizamento (derrapagem) e
capotamento.
Página | 24
Em outras palavras, a partir da passagem pelo PC, o veículo segue uma trajetória de
“transição intermediária” entre a tangente e a curva, a qual varia de acordo com a velocidade,
o raio de curvatura e a superelevação. Para evitar o deslizamento ou tombamento, estabeleceu-
se uma inclinação do bordo externo da pista, concordando com outro bordo, atingindo o
equilíbrio das forças, essa inclinação é chamada de “superelevação”.
Portanto, as funções geométricas da curva de transição, é, permitir uma variação
contínua da superelevação, criar uma variação contínua de aceleração centrípeta na passagem
do trecho reto para o trecho circular, gerar um traçado que possibilite ao veículo manter-se no
centro de sua faixa de rolamento e proporcionar um trecho fluente, sem descontinuidade da
curvatura e esteticamente agradável.
Do ponto de vista geométrico, qualquer tipo de curva cujo raio varie de infinito até o
valor do raio circular, em uma extensão conveniente, pode ser usado como curva de transição,
entretanto, devido algumas propriedades geométricas, são melhores para essa função, as mais
usadas são:
Sendo:
Página | 25
determinada curva dentro da família de clotoíde, definir um valor de K significa escolher a
clotoíde que será usada como curva de transição.
Neste trabalho, foi adotado a clotoíde, abaixo segue os parâmetros que são utilizados
para os cálculos, em função dos elementos indicados na Figura 6.
Tem-se:
Equação 7
𝜃 𝜃 𝜃 𝜃
𝑌 =𝐿∗( − + − + ⋯)
3 42 1320 75600
Página | 26
Figura 7: Curva horizontal circular com transição
TS Tangente espiral Ponto onde termina a tangente e tem início o primeiro ramo
espiral.
SC Espiral circular Ponto onde termina o primeiro ramo da espiral e inicia o
tramo circular.
Página | 27
CS Circular espiral Ponto onde termina o primeiro tramo da circular e começa o
segundo ramo da espiral.
ST Espiral tangente Ponto onde termina o segundo ramo da espiral e tem
continuidade o alinhamento seguinte.
Xc, Coordenadas Coordenadas de SC.
Yc
R Raio da circular Raio constante do tramo circular da curva
Equação 8
𝐿𝑠
𝜃𝑠 = , 𝑒𝑚 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜𝑠
2. 𝑅𝑐
Equação 9
𝜃𝑠 𝜃𝑠 𝜃𝑠
𝑋𝑠 = 𝐿𝑠 ∗ (1 − + − + ⋯)
10 216 9360
Página | 28
Equação 10
𝜃𝑠 𝜃𝑠 𝜃𝑠 𝜃𝑠
𝑌𝑠 = 𝐿𝑠 ∗ ( − + − + ⋯)
3 42 1320 75600
O valor de Q, é utilizado para localizar o centro (O’) em relação aos pontos TS e ST.
Equação 11
Equação 12
𝑝 = 𝑌𝑠 − 𝑅𝑐 . (1 − cos 𝜃𝑠)
𝐴𝐶
𝑇𝑇 = 𝑄 + [ (𝑅𝑐 + 𝑝) ∗ tan( )]
2
Equação 14
𝐷𝑐 = (𝐴𝐶 − 2. 𝜃𝑠) ∗ 𝑅𝑐
Afastamento (E);
Equação 15
𝑅𝑐 + 𝑝
𝐸=[ ] − 𝑅𝑐
𝐴𝐶
cos ( 2 )
Página | 29
8.3 Comprimento da curva de transição
Equação 16
𝑉
𝐽=
𝑅𝑐 . 𝐿𝑠
𝑽³
𝑳𝒔 =
𝑱. 𝑹𝒄
𝑚/𝑠²
𝐽𝑚𝑎𝑥 = 0,6
𝑠
Obtendo-se;
Equação 19
0,036 . 𝑉𝑝³
𝐿𝑠, min =
𝑅𝑐
Sendo:
Vp: Velocidade de projeto, em (Km/h)
Página | 30
8.3.2 Critério de tempo
Estabelece tempo mínimo de 2 segundos para que o condutor realize o giro do volante
para o percurso do trecho de transição;
Equação 20
𝐿𝑠, min = 2. 𝑉𝑝 ou
Sendo:
Vp: Velocidade de projeto, em (m/s);
Ls, min: Comprimento mínimo, em (m).
Equação 21
𝐿𝑠, min = ,
ou
Sendo:
Vp: Velocidade de projeto, em (Km/h)
Equação 22
Sendo:
Vp: Velocidade de projeto, em Km/h.
Estabelece que a diferença de greide entre a borda e o eixo da rodovia não deve
ultrapassar certo valor, que depende da velocidade de projeto.
Para Vp ≤ 80 Km/h
Equação 23
𝑒. 𝑙𝑓
𝐿𝑠, min =
0,9 − (0,005 . 𝑉𝑝)
Sendo:
Página | 31
Ls, min: (m)
e: Superelevação, em porcentagem (%)
Lf: largura da faixa, em (m)
Vp: Velocidade de projeto, em (Km/h)
𝑒. 𝑙𝑓
𝐿𝑠, min =
0,71 − (0,0026 . 𝑉𝑝)
Obs: Após o cálculo dos três critérios para a definição do comprimento mínimo do
trecho, deve-se adotar como Ls, min o maior deles.
8.3.4 Ls desejável
𝑉
𝐿𝑠, 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗á𝑣𝑒𝑙 = 0,072 ( )
𝑅𝑐
Equação 25
𝐿𝑠, max = 𝐴𝐶 . 𝑅𝑐
Sendo:
AC: ângulo central, em radianos (rad.);
Rc: Raio do trecho circular, em (m).
Equação 26
𝜋 . 𝐴𝐶 . 𝑅𝑐
𝐿𝑠, max =
180
Sendo:
AC: Ângulo central, em graus;
Página | 32
Rc: Raio do trecho circular, em (m);
8.3.6 Alocação
Equação 27 Equação 29
𝐿² 𝜃 𝜃
𝜃= 𝑦=𝐿( − )
2 ∗ 𝑅𝑐 ∗ 𝐿𝑠 3 42
Equação 28 Equação 30
𝜃 𝜃 𝑦
𝑥 = 𝐿 (1 − + ) 𝐷𝑒𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
10 216 𝑥
Página | 33
9.1 CÁLCULO DA CURVA HORIZONTAL CIRCULAR
Curva 1
Raio da curva: O raio foi-se adotado por meio de concordância das tangentes pelo
software AutoCAD, respeitando-se o raio mínimo (210 m ), de acordo com a velocidade
de projeto.
R1, adotado: 475 m
G = 2,4105 °
Afastamento (E);
1
𝐸=𝑅[ − 1]
𝐴𝐶
cos 2
1
𝐸 = 475 [ − 1]
37
cos 2
E = 25,8838 m
Corda (C);
𝐴𝐶
𝐶 = 2𝑅 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
37
𝐶 = 2.475 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
C = 301,4394 m
Página | 34
Desenvolvimento da curva (D);
𝐷 = 𝐴𝐶 ∗ 𝑅
𝐷 = 0,6458 ∗ 475
D = 306,7416m
Página | 35
Alocação
Curva
Distância
Estaca Estaca (m) Corda (m) Deflexão
1 (m)
Página | 36
Curva 2
Raio da curva: O raio foi-se adotado por meio de concordância das tangentes pelo
software AutoCAD, respeitando-se o raio mínimo (210 m ), de acordo com a velocidade
de projeto.
R1, adotado: 925 m
G = 1,2378 °
Afastamento (E);
1
𝐸=𝑅[ − 1]
𝐴𝐶
cos 2
1
𝐸 = 925 [ − 1]
22
cos 2
E = 17,3129 m
Corda (C);
𝐴𝐶
𝐶 = 2𝑅 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
22
𝐶 = 2.925 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
C = 352,9966 m
Página | 37
𝐷 = 0,3840 ∗ 925
D = 355,1745 m
Alocação
Tabela 4: Alocação curva horizontal circular 2
Curva 3
Raio da curva: O raio foi-se adotado por meio de concordância das tangentes pelo
software AutoCAD, respeitando-se o raio mínimo (210 m ), de acordo com a velocidade
de projeto.
R1, adotado: 575 m
Página | 39
Grau da Curva (G)
1145
𝐺=
𝑅
1145
𝐺=
575
G = 1,9913 °
Afastamento (E);
1
𝐸=𝑅[ − 1]
𝐴𝐶
cos 2
1
𝐸 = 575 [ − 1]
40
cos 2
E = 36,9022 m
Corda (C);
𝐴𝐶
𝐶 = 2𝑅 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
40
𝐶 = 2.575 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
C = 393,3232 m
Alocação
Tabela 5: Alocação curva horizontal circular 3
Página | 41
Figura 10: Curva 3 – Curva horizontal circular
Curva 4
Raio da curva: O raio foi-se adotado por meio de concordância das tangentes pelo
software AutoCAD, respeitando-se o raio mínimo (210 m ), de acordo com a velocidade
de projeto.
R1, adotado: 850 m
G = 1,3471 °
Afastamento (E);
1
𝐸=𝑅[ − 1]
𝐴𝐶
cos 2
Página | 42
1
𝐸 = 850 [ − 1]
20
cos 2
E = 13,1126 m
Corda (C);
𝐴𝐶
𝐶 = 2𝑅 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
20
𝐶 = 2.850 ∗ 𝑠𝑒𝑛 ( )
2
C = 295,2019 m
Página | 43
Estaca do PI10: 11974,3352 + 149,8779
Estaca do PI10: 12124,2131 m
Estaca do PI10: [606 + 4,2131 m]
Alocação
Página | 44
609 12180 20,00 205,66 6,9316
610 12200 20,00 225,66 7,6057
611 12220 20,00 245,66 8,2797
612 12240 20,00 265,66 8,9538
613 12260 20,00 285,66 9,6279
PT 613 + 11,0412 12271,0412 11,04 296,71 10,0000
Curva 1
Critério Dinâmico
0,036 . 𝑉𝑝³
𝐿𝑠, min =
𝑅𝑐
0,036 . 80³
𝐿𝑠, min =
300
Critério de tempo
𝐿𝑠, min = 2. 𝑉𝑝
𝐿𝑠, min = 2. 𝟐𝟐, 𝟐
Ls, min = 44,40 m
Ou
𝐿𝑠, min = ,
80
𝐿𝑠, min =
1,8
Página | 45
Ls, min = 44,44 m
Critério estético
Para Vp ≤ 80 Km/h
𝑒. 𝑙𝑓
𝐿𝑠, min =
0,9 − (0,005 . 𝑉𝑝)
6 ∗ 3,50
𝐿𝑠, min =
0,9 − (0,005 . 80)
Ls, min = 42 m
Ls desejável
𝑉
𝐿𝑠, 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗á𝑣𝑒𝑙 = 0,072 ( )
𝑅𝑐
80
𝐿𝑠, 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗á𝑣𝑒𝑙 = 0,072 ( )
300
Ls, desejável = 122,88 m
𝐿𝑠
𝜃𝑠 =
2. 𝑅𝑐
Página | 46
130
𝜃𝑠 =
2.300
𝜃𝑠 = 0,2167 𝑟𝑎𝑑
𝜃𝑠 𝜃𝑠 𝜃𝑠
𝑋𝑠 = 𝐿𝑠 ∗ (1 − + − + ⋯)
10 216 9360
0,2167 0,2167 0,2167
𝑋𝑠 = 130 ∗ (1 − + − +⋯)
10 216 9360
Xs = 129,3910
𝜃𝑠 𝜃𝑠 𝜃𝑠 𝜃𝑠
𝑌𝑠 = 𝐿𝑠 ∗ ( − + − + ⋯)
3 42 1320 75600
0,2167 0,2167 0,2167
𝑌𝑠 = 130 ∗ ( − + − ⋯)
3 42 1320
Ys = 9,3575
𝑝 = 𝑌𝑠 − 𝑅𝑐 . (1 − cos 𝜃𝑠)
𝑝 = 9,3575 − 300 . (1 − cos 0,2167)
p = 2,3433 m
𝐴𝐶
𝑇𝑇 = 𝑄 + [ (𝑅𝑐 + 𝑝) ∗ tan( )]
2
0,7330
𝑇𝑇 = 64,8984 + [ (300 + 2,3433) ∗ tan( )]
2
TT = 180,9571m
𝐷𝑐 = (𝐴𝐶 − 2. 𝜃𝑠) ∗ 𝑅𝑐
𝐷𝑐 = (0,7330 − 2.0,2167) ∗ 300
Página | 47
Dc = 89,9115 m
Afastamento (E);
𝑅𝑐 + 𝑝
𝐸=[ ] − 𝑅𝑐
𝐴𝐶
cos ( 2 )
300 + 2,3433
𝐸=[ ] − 300
0,7330
cos ( 2 )
E = 90,8591 m
Pontos notáveis;
Página | 48
Alocação
Página | 49
Figura 12: Curva 1 – Curva horizontal circular com transição
Curva 2
Critério Dinâmico
0,036 . 𝑉𝑝³
𝐿𝑠, min =
𝑅𝑐
0,036 . 80³
𝐿𝑠, min =
500
Critério de tempo
𝐿𝑠, min = 2. 𝑉𝑝
𝐿𝑠, min = 2. 𝟐𝟐, 𝟐
Ls, min = 44,40 m
Página | 50
Ou
𝐿𝑠, min = ,
80
𝐿𝑠, min =
1,8
Ls, min = 44,44 m
Critério estético
Para Vp ≤ 80 Km/h
𝑒. 𝑙𝑓
𝐿𝑠, min =
0,9 − (0,005 . 𝑉𝑝)
6 ∗ 3,50
𝐿𝑠, min =
0,9 − (0,005 . 80)
Ls, min = 42 m
Ls desejável
𝑉
𝐿𝑠, 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗á𝑣𝑒𝑙 = 0,072 ( )
𝑅𝑐
80
𝐿𝑠, 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗á𝑣𝑒𝑙 = 0,072 ( )
500
Ls, desejável = 73,7280 m
Página | 51
O Ls adotado será em base ao livro Projeto Geométrico de Rodovias, na qual diz
“adotem, sempre que possível e sem comprometer a segurança e o conforto dos usuários,
o valor (Ls=2.Ls, min), calculado pelo critério dinâmico. Este comprimento é
denominado comprimento de transição desejável”.
Portanto, Ls = Ls, desejável = 75 m.
𝐿𝑠
𝜃𝑠 =
2. 𝑅𝑐
75
𝜃𝑠 =
2.500
𝜃𝑠 = 0,0750 𝑟𝑎𝑑
𝜃𝑠 𝜃𝑠 𝜃𝑠
𝑋𝑠 = 𝐿𝑠 ∗ (1 − + − + ⋯)
10 216 9360
0,0750 0,0750 0,0750
𝑋𝑠 = 75 ∗ (1 − + − + ⋯)
10 216 9360
Xs = 74,9578
𝜃𝑠 𝜃𝑠 𝜃𝑠 𝜃𝑠
𝑌𝑠 = 𝐿𝑠 ∗ ( − + − + ⋯)
3 42 1320 75600
0,0750 0,0750 0,0750
𝑌𝑠 = 75 ∗ ( − + −⋯)
3 42 1320
Ys = 1,8742
𝑝 = 𝑌𝑠 − 𝑅𝑐 . (1 − cos 𝜃𝑠)
𝑝 = 1,8742 − 500 . (1 − cos 0,0750)
p = 0,4687 m
Página | 52
Tangente total (TT);
𝐴𝐶
𝑇𝑇 = 𝑄 + [ (𝑅𝑐 + 𝑝) ∗ tan( )]
2
1,2392
𝑇𝑇 = 37,4930 + [ (500 + 0,4687) ∗ tan( )]
2
TT = 394,47398 m
𝐷𝑐 = (𝐴𝐶 − 2. 𝜃𝑠) ∗ 𝑅𝑐
𝐷𝑐 = (1,2392 − 2.0,0750) ∗ 500
Dc = 544,5919 m
Afastamento (E);
𝑅𝑐 + 𝑝
𝐸=[ ] − 𝑅𝑐
𝐴𝐶
cos ( 2 )
500 + 0,4687
𝐸=[ ] − 500
1,2392
cos ( 2 )
E = 160,2171 m
Pontos notáveis;
Página | 53
Estaca ST3 = CS3 + Ls, adotado
Estaca ST3 = 7240,8253 + 75
Estaca ST3 = 7315,8253 m
Estaca ST3 = [365 + 15,8253 m]
Alocação
Página | 54
359 7180 20 558,7666 4,1629 367,3407 -184,4289 -0,4637
360 7200 20 578,7666 4,4663 490,4490 -366,0531 -0,6330
361 7220 20 598,7666 4,7803 678,0198 -603,1999 -0,7112
362 7240 20 618,7666 5,1050 951,7748 -907,0689 -0,7412
CS 362 + 0,8253 7240,8253 0,8253 619,5919 5,1186 965,2962 -921,2223 -0,7417
363 7260 19,1747 638,7666 5,4403 1338,7004 -1290,4899 -0,7461
364 7280 20 658,7666 5,7863 1872,0156 -1768,0916 -0,7373
365 7300 20 678,7666 6,1430 2592,2746 -2356,4815 -0,7207
ST 365 + 15,8253 7315,8253 15,8253 694,5919 6,4328 3326,7422 -2912,8678 -0,7042
Página | 55
cota ou altitude de um ponto no terreno. A declividade é a relação entre a diferença
de nível e a distância horizontal.
Figura 14: Cota e altitude
Página | 56
elementos que o definem (estacas e cotas de PCVs, PIVs, PTVs, etc). É adotado
como eixo de rotação da pista para desenvolvimento da superelevação.
Greides retos – quando possuem uma inclinação constante em um trecho
Greides curvos – quando utiliza uma curva de concordância para
concordar os greides retos.
Página | 57
11. SEÇÃO TRANSVERSAL
Página | 58
Figura 19: Seção em aterro
Página | 59
Figura 21: Elementos geométrico da seção transversal
Obs: Faixa de tráfego adotada foi de 3,50, por ser um dado já pré-existente.
Obs: Largura do acostamento adotada foi de 2,80, por ser um dado já pré-
existente.
Acostamento esquerdo
Página | 61
I Largura das faixas de acostamentos internos, para pistas duplas, em metros;
PISTA DE MÃO ÚNICA – CLASSE 0 ou I
NÚMERO DE FAIXAS REGIÃO PLANA REGIÃO ONDULADA REGIÃO MONTANHOSA
2 1,20 – 0,60 1,00 – 0,60 0,60 – 0,50
3 3,00 – 2,50 2,50 – 2,00 2,50 – 2,00
4 3,00 3,00 3,00 – 2,50
Drenagem:
I Espaços adjacentes ao acostamento para o escoamento da água superficial;
II Largura de 1 m.
Pista dupla:
Página | 62
Figura 24: Plataforma da pista dupla
Acostamento: 2,80 m
Faixa de rolamento: 3,50 m
Canteiro central: 10 m
Página | 63
Drenagem: 1,00 m
Faixa de domínio: 50,00 m
Taludes
Página | 64
A inclinação da rampa do corte, sendo expresso pela relação v:h, que é entre os
catetos verticais (v) e horizontal (h) de um triângulo retângulo cuja hipotenusa coincide
com a superfície inclinada.
São projetados com uma depressão central, que oferece condições favoráveis para os
dispositivos de drenagem e dificultar a passagem do veículo para a pista oposta. As inclinações
dos taludes da depressão variam de 1:6 a 1:10 (excepcionalmente 1:4).
0 3a7 6a7 10 a 18
I 3a7 ≥6 10 a 12
Página | 65
Obs: Em função da classe da rodovia, a largura do canteiro central adotada neste
trabalho é de 10m.
As curvas verticais convexas deverão ter no máximo 5.000 metros de raio para
garantir o escoamento da água nas proximidades do vértice da curva.
Pista simples com duas faixas, dois sentidos: Neste caso, nos trechos em
tangente, as pistas e seus acostamentos são construídos com uma pequena inclinação
transversal para o escoamento da água. Deve-se criar inclinações opostas para as duas
faixas, a partir do eixo da pista.
I Os acostamentos devem, se possível, ter inclinação transversal maior que a da
pista, de forma a colaborar com a saída das aguas pluviais.
II Acostamentos pavimentados: 2% - 5%
III Acostamentos não pavimentados: 4% - 6%
Página | 66
Trechos em curva
Página | 67
12. SUPERELEVAÇÃO
Para equilibrar a força centrifuga, além da força de atrito do pneu com a pista,
utiliza-se a execução de uma inclinação transversal da pista, com caimento para o lado
interno da curva, para que a força peso do veículo tenha um componente na mesma
direção e em sentido contrário da força centrifuga. Ou seja, a força peso pode ser
decomposta em duas outras, um perpendicular à pista, e outra paralela.
Página | 68
A tangente do ângulo formado pelo plano da pista com o plano horizonta define o
valor da superelevação, pela formula a seguir:
Equação 31
𝑒 = tan 𝛼
Sendo:
e: superelevação, em porcentagem;
𝛼: ângulo de inclinação da pista de rolamento.
Em uma curva para a esquerda, o veículo será lançado para fora da pista, com isso
a absorção da força centrifuga terá que receber uma superelevação para eliminar esta
tendência.
Página | 69
Figura 32: Projeção de curva à esquerda
A força de atrito é produto da força normal pelo coeficiente de atrito, e ela aumenta
até um valor máximo, quando o veículo começa a se deslizar. Portanto, o valor máximo
do coeficiente de atrito varia em função da velocidade.
Os valores máximos, constam na tabela abaixo:
Velocidade
de projeto 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
(km/h)
Coef. De
atrito
0,17 0,17 0,16 0,15 0,15 0,14 0,13 0,12 0,10 0,09
transversal
máx. (fmax)
Equação 32
𝑉²
𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟é𝑝𝑒𝑡𝑎 = 𝑔 (𝑒 + 𝑓) =
𝑅
𝑉²
𝑅=
127 ( 𝑒 + 𝑓)
Sendo:
Vp: Velocidade de projeto, em Km/h;
R: Raio da curva, em m;
e, f: adimensionais.
Página | 71
Se for utilizado, a superelevação máxima e o coeficiente de atrito máximo, tem-
se o menor raio para o trecho com segurança, ou seja:
Equação 34
𝑉²
𝑅, 𝑚𝑖𝑛 =
127 ( 𝑒, 𝑚𝑎𝑥 + 𝑓, 𝑚𝑎𝑥)
Sendo:
f,max: 0,19 – Vp / 1600 = [0,19 – 80/1600] = 0,14
e, max: 10 % para rodovias de classe O e I, em regiões planas e onduladas.
8% em rodovias classe I em regiões montanhosas e rodovias com demais classes
de projeto.
6% em áreas urbanizadas e em trechos sujeitos a redução de velocidade.
4% em situações com extrema ocupação do solo adjacente.
𝑉²
𝑅, 𝑚𝑖𝑛 =
127 ( 𝑒, 𝑚𝑎𝑥 + 𝑓, 𝑚𝑎𝑥)
80²
𝑅, 𝑚𝑖𝑛 =
127 ( 0,06 + 0,14)
𝑅, 𝑚𝑖𝑛 = 251,9685 𝑚
Página | 72
Figura 33: Paralelogramo de valores aceitáveis
𝑉𝑚 . 𝐺
𝑒=
1146 . 𝑔
Critério 3: Oferece mais conforto que os outros para veículos que tem velocidade
abaixo da média. A Superelevação e o coeficiente de atrito transversal variam sempre na
mesma proporção. Isso, é obtido quando o ponto cai sobre a diagonal maior, linha 3.
Página | 73
Figura 34: Gráficos dos critérios para a determinação da superelevação
Cálculo do paralelogramo
Considerando e, max: 6%
Página | 74
Figura 35: Variação da superelevação
Giro em torno do bordo externo (BE): pode ter problemas de drenagem no BI,
sensação de entrar em um buraco, mas é útil em muitos entroncamentos / acessos
rodoviários.
Página | 75
SN: Seção normal ponto onde começamos a desfazer a elevação normal, deve
ser constante = variação na transição.
SP: Seção plana onde as faixas formam um plano, -2% de um lado e 2% do
outro.
Página | 76
Figura 37: Giro ao redor do eixo
3: As duas pistas são tratadas separadamente resultando em uma diferença de cotas entre
as bordas do separador central. Utilizado para canteiros largos, quando o espaço entre as
bordas e a drenagem central não possui inclinações muito fortes. Neste caso, a
superelevação é projetada separadamente para cada pista.
Página | 77
13. PERFIL LONGITUDINAL
𝐷𝑁
𝑖 (%) = ∗ 100
𝐷𝐻
Sendo:
DN: Diferença de nível;
DH: Distância horizontal.
Página | 78
Figura 40: Exemplo perfil longitudinal
Página | 79
Rampas máximas: é a maior inclinação que determinada curva pode term de
acordo com a classe de projeto a ser dimensionado, e seu relevo, dado em porcentagem.
Página | 80
Tabela 16: Distância de visibilidade
DISTÂNCIA DE
COEFICIENTES DE
VELOCIDADES VISIBILIDADE DE
ATRITO
PARADA ( i = 0%)
Média de Desejável Mínima
Diretriz (V)
percurso Para V Para Vm (para V em (para Vm em
Km/h
(Vm) Km/h m) m)
30 30 0,40 0,40 30 30
40 38 0,38 0,39 45 45
50 46 0,35 0,36 65 60
60 54 0,33 0,34 85 75
70 62 0,31 0,33 110 90
80 70 0,30 0,31 140 110
90 78 0,30 0,30 175 130
100 86 0,29 0,30 210 155
110 92 0,28 0,30 255 180
120 98 0,27 0,29 310 205
Página | 81
Curvas côncavas, subdivididas em:
Página | 82
Figura 43: Curva vertical (parabólica simples)
Sendo:
PIV: Ponto de interseção das tangentes;
PCV: Ponto de curva vertical (início da curva);
PTV: Ponto de tangente vertical (fim da curva);
Lv: Comprimento da curva vertical
i1: Inclinação da primeira rampa;
i2: Inclinação da segunda rampa;
δi : Diferença algébrica de rampas (i2 – i1);
Lv: Comprimento da curva vertical;
Rv: Raio no vértice da parábola.
𝐿𝑣
𝑅𝑣 =
δi
Equação 38
𝐿𝑣 = 𝑅𝑣 ∗ δi
Página | 83
Figura 44: Pontos singulares da curva vertical
𝑖1 ∗ 𝐿𝑣
𝑦𝑜 =
2 ∗ 𝛿𝑖
Abaixo, segue equações matemáticas que podem ser utilizadas para o cálculo de
coordenadas de alguns pontos singulares da curva vertical parabólica simples.
PONTO X Y
PCV 0 0
PTV Lv (i1 + i2) * (Lv/2)
PIV Lv/2 i1 * (Lv/2)
M Lv/2 (δi * Lv/8) + (i1 * Lv/2)
V -i1 * (Lv / 𝛿𝑖) -i2² * (Lv / 2 δi)
O Motorista deve também ter ao menos 2 segundos para perceber que está
passando por uma alteração na inclinação da seção longitudinal da rodovia, e para tal, é
necessário um comprimento mínimo, denominado Lv, que pode ser determinado a partir
das seguintes equações:
Página | 84
Equação 40
Curvas convexas
Caso 1: Df ≤ Lv
Equação 41
𝐷𝑓 ∗ |𝛿𝑖|
𝐿𝑣, min =
4,04
Caso 2: Df > Lv
Equação 42
4,04
𝐿𝑣, min = 2 ∗ 𝐷𝑓 −
|𝛿𝑖|
Curvas côncavas
Caso 1: Df ≤ Lv
𝐷𝑓 ∗ |𝛿𝑖|
𝐿𝑣, 𝑚𝑖𝑛 =
1,2 + 0,035 ∗ 𝐷𝑓
Caso 2: Df > Lv
1,2 + 0,035 ∗ 𝐷𝑓
𝑳𝒗, 𝒎𝒊𝒏 = 2 ∗ 𝐷𝑓 −
|𝛿𝑖|
Sendo:
Df = distância de frenagem, definida pelo DNER.
|𝛿𝑖| = variação de inclinação em %.
Lv, min = comprimento mínimo de curva vertical e metros (m).
Página | 85
15. EXECUÇÃO DA CURVA VERTICAL
No cálculo das curvas verticais do projeto, fora determinado por meio da projeção
vertical de trechos do trajeto as elevações verticais para o dimensionamento.
A partir do levantamento da elevação da rodovia e lançamento do greide, foi
possível por meio de equações empíricas levantar a inclinação e traçar as curvas verticais.
Porém por meio de limitações normativas em relação à inclinação máxima de
curva, adaptações foram feitas no projeto, a fim de se amenizar as oscilações do terreno.
Tais adaptações serão feitas a partir da movimentação de terra em determinados trechos
e serão explicadas mais a fundo posteriormente.
Dados:
Conforme Tabela 16, a Distância de mínima de visibilidade é de 140 m.
Inclinação:
𝐷𝑁
𝑖 (%) = ∗ 100
𝐷𝐻
19
𝑖 (%) = ∗ 100
396,63
Página | 86
𝑖 (%) = 4,79 %
𝑖 (%) = 5 %
δi = i2 – i1
δi = 0 – 0,0479
δi = - 0,0479
δi = 0,05
Comprimento mínimo
Caso 1: Df ≤ Lv
𝐷𝑓 ∗ |𝛿𝑖|
𝐿𝑣, min =
4,04
140 ∗ | − 0,05|
𝐿𝑣, min =
4,04
𝐿𝑣, min = 242,5743 𝑚
Caso 2: Df > Lv
4,04
𝐿𝑣, min = 2 ∗ 𝐷𝑓 −
|𝛿𝑖|
4,04
𝐿𝑣, min = 2 ∗ 140 −
| − 0,05|
𝐿𝑣, min = 199,20 𝑚
Caso 3:
𝐿𝑣, min = 0,60 ∗ 𝑉𝑝
𝐿𝑣, min = 0,60 ∗ 80
𝐿𝑣, min = 48 𝑚
Página | 87
𝐿𝑣
𝑅𝑣 =
δi
260
𝑅𝑣 =
0,05
𝑅𝑣 = 5200 𝑚
PONTO X m estacas Y
PCV 0 6023,7634 301 + 3,7634 0 415,5
PTV 260 6283,7634 314 + 3,7634 6,5 422
PIV 130 6153,7634 307 + 13,7634 6,5 422
M 130 6153,7634 307 + 13,7634 4,875 417,125
V 260 6283,7634 314 + 3,7634 0 422
Página | 88
16. ANEXOS
Página | 89
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.guiadaengenharia.com/curva-horizontal-transicao/. Acesso em
27/04/2020.
http://www1.dnit.gov.br/ipr_new/..%5Carquivos_internet%5Cipr%5Cipr_new%
5Cmanuais%5CMANUAL_DE_PROJETO_DE_INTERSECOES_Versao_Final
.pdf
http://www.cetsp.com.br/media/20695/nt178.pdf
http://www.tecnologia.ufpr.br/portal/dtt/wp-
content/uploads/sites/12/2020/03/Apostila-PROJETO-GEOM%C3%89TRICO-
2019.pdf
https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/04/elementos-geomc3a9tricos-das-
estradas-de-rodagem.pdf
http://site.ufvjm.edu.br/icet/files/2016/10/Altimetria.pdf
http://files.estradaspe.webnode.com/200000003-
0f3e610382/3_ESTRADAS1_INTRODU%C3%87%C3%83O_PROJETO_GE
OM%C3%89TRICO_REV0.pdf
https://engcivil20142.files.wordpress.com/2017/08/notas-de-aulas-parte-2.pdf
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/10139/mate
rial/APOSTILA_ProjetoGeometrico_2010.pdf
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18137/tde-09022018-
181503/publico/Dissert_Vasconcelos_RaimundoE.pdf
http://www.fec.unicamp.br/~caxd/falcetta/_resumos/eng17.pdf
Página | 90