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Tete, 2021
Índice
1. TRANSFERÊNCIA DE MASSA ...................................................................................... 5
3. CLASSIFICAÇÃO ........................................................................................................... 17
4.1. Scale-up......................................................................................................................... 27
6. FILTRAÇÃO .................................................................................................................... 78
7. ACKNOWLEDGEMENTS.............................................................................................. 79
Índice de figuras
Figura 1: Acopolamento de tubos por Cachimbo (A) e Falnge (B) (CHAVES, 2002). ............ 7
Figura 2: Pipe rack (CHAVES, 2002). ...................................................................................... 7
Figura 3: Válvula de mangote (CHAVES, 2002). ..................................................................... 7
Figura 4: Manómetro de polpas (CHAVES, 2002). .................................................................. 8
Figura 5: Válvula de Taylor (CHAVES, 2002). ........................................................................ 8
Figura 6: Potência consumida por um moinho em função do grau de enchimento (TAVARES.
L, 2012). ................................................................................................................................... 16
Figura 7: Efeito da velocidade de rotação na potência de moinhos (TAVARES. L, 2012). ... 16
Figura 8: Classificador mecânico-helicoidal. .......................................................................... 21
Figura 9: Acondicionador e impelidor para agitação e mistura (PAIVA. J, 2014). ................ 26
Figura 10: Scale-up do acondicionador e impelidor (PAIVA. J, 2014)................................... 28
Figura 11: Esquema do bombeamento de água (1). ................................................................. 30
Figura 12: Esquema do bombeamento de água (2). ................................................................. 32
Figura 13: Esquema de bombeamento (3). .............................................................................. 34
Figura 14: Diagrama de Mood para determinação do fator de atrito. ...................................... 35
Figura 15: Esquema de bombeamento de água (4). ................................................................. 41
Figura 16: Tabela de Comprimentos Equivalentes em conexões, para cálculos de Perdas
Localizadas. ............................................................................................................................. 44
Figura 17: Tabela de Perda de Carga em Tubulações de PVC, Galvanizado e Ferro Fundido
(Para Cada 100 m de Tubos). ................................................................................................... 45
Figura 18: Diagrama do fator C para britadores (CHAVES, 2002). ....................................... 54
Figura 19: Diagrama do fator D para britadores (CHAVES, 2002). ....................................... 55
Figura 20: Diagrama de 𝐾𝑆𝑃 e 𝐾𝑙 para moinhos (CHAVES, 2002)...................................... 57
Figura 21: Representação gráfica dos dados de sedimentação em proveta (Autor, 2019). ..... 70
Figura 22: Distribuição granulométrica do exercício de britagem (JAIME. C, 2019). ........... 73
Figura 23: Curvas de partição de uma amostra de Overflow de hidrociclone (JAIME. C, 2019).
.................................................................................................................................................. 76
Índice de tabelas
𝐵1⁄
𝑏 ∙ ℎ 𝐵1 ∙ 2 ∙ 𝑡𝑔𝜇 (1.1.2)
𝐹𝑡𝑚 = =
2 2
ℎ
𝑡𝑔𝜇 = (1.1.3)
𝐵1⁄
2
𝐵12
𝐹𝑡𝑚 = ∙ 𝑡𝑔𝜇 (1.1.4)
4
𝐵12
𝑄 = 3600 ∙ ∙ 𝑡𝑔𝜇 ∙ 𝐶 ∙ 𝑉 ∙ 𝛾 (1.1.6)
4
𝑄 = 𝐾 ∙ 𝐵12 ∙ 𝐶 ∙ 𝑉 ∙ 𝛾 (1.1.7)
Potência do motor
𝑁0
𝑁= [𝐾𝑊] (1.1.8)
𝜇𝑚
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𝑊0 ∙ 𝑣
𝑁0 = [𝐾𝑊] (1.1.9)
1000
𝑊0 é a força de tração
V é a velocidade
𝑊0 = 𝐾0 (𝑊𝑐 + 𝑊𝑣 ) (1.1.10)
𝐾0 = 1,20 − 1,50
No ramo de carga
𝑐𝑜𝑠𝛽e 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 0
No ramo de retorno
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(A) (B)
Figura 1: Acopolamento de tubos por Cachimbo (A) e Falnge (B) (CHAVES, 2002).
Como critério de projecto industrial, sempre que possível, vários tubos devem ser reunidos
num feixe de tubos paralelos, com um suporte único e passando todos pelo mesmo percurso.
isto facilita a identificação das tubulações, a sua manutenção e racionaliza o peojecto. o arranjo
mostrado na figura 2 é chamado de pipe rack.
Os manómetros utilizados em linhas de polpa são separados do contacto com a polpa por um
diafragma flexível, que transmite as pressões e impede a passagem dos sólidos.
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Raúl F. Raúl, 2019
Figura 4: Manómetro de polpas (CHAVES, 2002).
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A tabela 1 ilustra algumas diferenças no bombeamento dos dois fluídos diferentes.
Balanço de energia
𝑃1 1 𝑃2 1
+ 2 𝛼𝑉12 + 𝑔 ∙ ℎ1 + 𝑤 = + 2 𝛼𝑉22 + 𝑔 ∙ ℎ2 + ∑ 𝐹
𝜌 𝜌
1 1 𝑃 𝑑𝑃
𝛼𝑉12 + 𝑔 ∙ ℎ1 + 𝑤 = 2 𝛼𝑉22 + 𝑔 ∙ ℎ2 + ∫𝑃 2 + ∑𝐹
2 1 𝜌
𝐿 𝑣2
𝐹=𝑓∙ ∙ (1.2.2)
𝐷 2𝑔
𝐿 𝑣2
𝐷𝑖𝑎𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑛𝑖𝑛𝑔 𝐹 = 4 ∙ 𝑓 ∙ 𝐷 ∙ 2
𝒇 𝑝𝑜𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑟 𝑑𝑒 { 𝐿 𝑣2
𝐷𝑖𝑎𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑀𝑜𝑜𝑑 𝐹 = 𝑓 ∙ 𝐷 ∙ 2𝑔
𝜌∙𝑣∙𝐷
𝑅= (1.2.3)
𝜇
Escoamento laminar: 𝑅𝑒 < 2000
16
𝑅𝑒 = (1.2.4)
𝑓
Escoamento turbulento: 𝑅𝑒 < 4000
0,25
𝑓= 2
𝜀
(1.2.5)
𝐷 + 5,74 )]
[𝑙𝑜𝑔 ( 3,7
𝑅𝑒 0,9
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A tabela 2 mostra o valor da rugosidade para determinados materiais
Velocidade de escoamento
𝑄 4𝑄
𝑣= ⟺𝑣= (1.2.6)
𝐴 𝜋𝐷2
Onde:
Q é a vazão do escoamento;
D é o diâmetro.
𝜌𝑠 − 𝜌𝑙
𝑉𝐿 = 𝐹𝐿√2𝑔𝐷 (1.2.7)
𝜌𝑙
𝑑50
𝐹𝐿 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 { 𝑇𝑖𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙
𝐶𝑣𝑠 = %𝑠ó𝑙 (𝑉⁄𝑉 )
𝑉 = 𝑉𝐿
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4𝑄 𝜌𝑠 − 𝜌𝑙
2
= 𝐹𝐿√2𝑔𝐷 (1.2.9)
𝜋𝐷 𝜌𝑙
Perdas de carga
ẘ = 𝑔(ℎ2 − ℎ1 ) + ∑ 𝐹 (1.2.10)
𝑤 =𝑄∙𝜌 (1.2.11)
Potência hidráulica
𝑃ℎ𝑖𝑑 = 𝑤 ∙ ẘ (1.2.12)
Potência real
𝑃ℎ𝑖𝑑
𝑃𝑟𝑒𝑎𝑙 = (1.2.13)
𝜂
2. LEIS DE FRAGMENTAÇÃO
2.1. Britagem e moagem
𝑅𝑜𝑐ℎ𝑎𝑠 𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎𝑠
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑚𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑜𝑐ℎ𝑎𝑠 {
𝑅𝑜𝑐ℎ𝑎𝑠 𝑖𝑛𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎𝑠 (𝑃𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎𝑠)
As partículas finas demandam maior energia porque tem maior superfície de contacto.
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Isso pode ser verificado nas seguintes relações entre potência e área de contacto:
𝐹
↓𝑃=
↑𝐴
𝐹
↓𝜎=
↑𝐴
O mesmo acontece com a tensão, quanto maior for a área de contacto, menor será a tensão e
vice-versa.
Na operação dos britadores, tem como parâmetro importante a controlar se que é a potência de
operação.
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑝çã𝑜
𝐶𝑟𝑖𝑡é𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑙𝑒𝑐çã𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 {
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝐴𝑃𝐴
𝑃( ) = 𝑥%
2
𝐹𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝐶 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑇𝑏
{ 𝐴𝐴
𝑇𝑏
𝐴𝐴 = , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑇𝑏 𝑒ℎ 𝑜 𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑒 𝐴𝐴 𝑒ℎ 𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟
0,8
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𝐴𝑃𝐹
𝐹𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝐷 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 { 𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎
𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 ℎ𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
Vazão teórica
𝑄𝑡 é encontrada na tabela depois de selecionar o britador e faz se a média dos dois valores.
Vazão mássica
𝑤 = 𝑄 ∙ 𝜌𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 (2.1.5)
Note: Quando a vazão mássica for menor que a quantidade alimentada quer dizer o britador
selecionado não satisfaz a produção logo deve se mudar o britador ou por outro lado pode
mudar o APF até conseguir satisfazer.
2.2. Moagem
2.2.1. Moagem convencional
A ƞ de moagem é de 10 a 15% e a outra percentagem é de gasto de energia.
𝑐𝑎𝑠𝑐𝑎𝑡𝑎
𝑅𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠 { 𝑐𝑎𝑡𝑎𝑟𝑎𝑡𝑎 (𝑀𝑎𝑖𝑠 𝑟𝑖𝑔𝑜𝑟𝑜𝑠𝑜)
𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑓𝑢𝑔𝑜 (𝐹𝑔 = 𝐹𝐶𝑒𝑛𝑡𝑟í𝑓𝑢𝑔𝑎 )
𝐹𝑔 = 𝑚𝑔 (2.2.1)
𝑑
𝐹𝑐 = 𝑚 ∙ 𝑤 2 ∙ 𝑟 𝑟= (2.2.2)
2
𝑑
𝐹𝑐 = 𝑚 ∙ 𝑤 2 ∙ 2
𝑚𝑔 = 𝑚 ∙ 𝑤 2 ∙ 𝑟
𝑔 = 𝑤2 ∙ 𝑟
𝑔 𝑔
𝑤2 = ⟹ 𝑑
𝑟
2
2𝑔
𝑤 = √ 𝑑 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠essa unidade deve ser convertida de 𝑟𝑎𝑑⁄𝑠 para 𝑟𝑝𝑚.
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2𝑔 1
1 𝑟𝑜𝑡 → 2𝜋𝑟𝑎𝑑 𝑤 = √ 𝑑 ∙ 2𝜋 𝑟𝑜𝑡⁄𝑠
2∙0,81 1
𝑦 = 1 𝑟𝑎𝑑 𝑤=√ ∙ 2𝜋 𝑟𝑜𝑡⁄𝑠
𝑑
1 42,3 𝑟𝑜𝑡
𝑦 = 2𝜋 𝑟𝑜𝑡 𝑤= ⁄𝑚𝑖𝑛
√𝑑
42,3
𝑁𝑐 = 𝑟. 𝑝. 𝑚 (𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑟í𝑡𝑖𝑐𝑎) (2.2.3)
√𝑑
Note: Nos moinhos é recomendado a operação abaixo desta velocidade. (𝑠𝑒 𝑎 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜
𝑒𝑠𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟 𝑎𝑐𝑖𝑚𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎d𝑒, 𝑎𝑠 𝑏𝑜𝑙𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟ã𝑜 𝑛𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠). Para cada equipamento
tem sua velocidade crítica onde nas bombas de polpa recomenda se a operação acima da sua
velocidade crítica.
Potência do moinho
2,5
𝑃 = 8,44 ∙ 𝐷𝑚 ∙ 𝐿 ∙ 𝐾𝑚𝑡 ∙ 𝐾𝐿 ∙ 𝐾𝑆𝑃 (2.2.4)
𝑃 =𝑇∙𝐸 (2.2.5)
Onde:
𝐷𝑚 é o diâmetro do moinho;
L é o comprimento do moinho;
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𝐾𝑚𝑡 = 1,0 para moinhos de bola a úmido com descarga por transborde.
𝐾𝑚𝑡 = 1,3 para moinhos de bolas e de barras a úmido, com descarga de grade ou periférica.
1 1
𝐸 = 10 ∙ 𝑊𝑖 ( − ) (2.2.6)
√𝑃80 √𝐹80
𝑊𝑖 é a energia específica (energia por unidade de massa) necessária para cominuir um material
de uma granulometria muito grosseira.
↓ 𝑃 = 2𝜋𝑁 ∙ 𝑇𝑞 ↓ (2.2.7)
𝑇𝑞 = 𝐹𝑔 ∙ 𝑑 (2.2.8)
Onde:
N é o número de rotações;
𝑇𝑞 é o torque.
Podemos notar a relação entre o torque e a potência na equação acima, onde as duas grandezas
são directamente proporcionais.
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Figura 6: Potência consumida por um moinho em função do grau de enchimento (TAVARES.
L, 2012).
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Tamanho de bolas
Moinhos de D maior usam bolas menores;
Moinhos de D menor usam bolas maiores.
0,34
1
2
𝑊𝑖 ∙ 𝜌𝑠
𝑑𝑚á𝑥 = 1,171𝐹80 ( 1)
(2.2.9)
2
%𝑁𝑐 ∙ 𝐷𝑚
3. CLASSIFICAÇÃO
𝑃𝑛𝑒𝑢𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠
𝑇𝑖𝑝𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 { 𝐻𝑖𝑑𝑟á𝑢𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠
𝑀𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠
a) Características do material a ser peneirado, tais como: densidade e umidade; forma das
partículas; tamanho máximo da alimentação; presença de materiais argilosos;
distribuição granulométrica; densidade e umidade; temperatura, entre outros;
b) Capacidade;
c) Faixas de separação do produto;
d) Eficiência desejada;
e) Tipo de serviço; lavagem classificação final, classificação intermediária, etc.
f) Limitação ou não de espaço e peso;
g) Grau de conhecimento do material e do produto desejado.
No dimensionamento das peneiras, existem várias fórmulas diferentes que são mencionados
abaixo. Para este artigo, o autor não detalhou todas, mas sim levou em consideração uma delas
que é a da Smith Engeneering Works.
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Fórmula da Smith Engineering Works;
Manual de faço.
Fórmula da Smith Engineering Works
𝑃
𝐴𝑝 = (3.1.1)
𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸𝐹𝐺
(𝑡⁄ℎ)
𝐴 = Capacidade da tela [ ⁄ ];
𝑚2
Esta formula é válida para peneiras inclinadas. o manual recomendava aumentar a capacidade
unitária em 40% quando se desejasse usar peneiras horizontais. para grelhas vibratórias, a
formula, segundo o manual, poderia ser aplicada se se considerasse um aumento de capacidade
de cerca de 40% e uma perda de eficiência de 15% em relação à peneira vibratória.
Factor A
ℎ𝑡 = (ℎ + 𝑑𝑤)𝑐𝑜𝑠𝜃 − 𝑑𝑤 (3.1.4)
% da área aberta (𝐴𝐴 )
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ℎ é a abertura da malha (𝑚𝑚)
% 10 20 30 40 50 60 70 80 85 90 92 94 96 98 100
B 1,05 1,01 0,98 0,95 0,90 0,86 0,80 0,70 0,64 0,55 0,50 0,44 0,34 0,30 -
Fonte: CHAVES, 2002.
Fator C
ℎ𝑡
𝐶 = 0,7 + 01,2 ∙ 𝑃 ( ) (3.1.8)
2
Eficiência (%) 60 70 75 80 85 90 92 94 96 98
C 2,1 1,7 1,55 1,40 1,25 1,10 1,05 1,00 0,95 0,90
Fonte: CHAVES, 2002.
Fator D
→⟶⟶ 𝑆𝑒𝑐𝑜 𝐸 = 0
𝐸 = 1𝑃 𝑠𝑒 𝑇 ≤ 1
𝑇 = 1,26 ∙ ℎ𝑡 → 𝐷 = 1,1 − 0,1 ∙ 𝐸 {
𝐻𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜 {𝐸 = 1,5 + 0,25𝑇 𝑠𝑒 𝑇 ≤ 2
𝐸 = 2,5𝑝44 𝑠𝑒 𝑇 ≤ 6
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Tabela 6: Fator E x malha da tela para materiais molhados (humidade superior a 10%).
Fator F
𝜌
𝐹= (3.1.9)
1600
Nível superior 𝟐° 𝟑° 𝟒°
F 1,0 0,9 0,75 0,6
Fonte: CHAVES, 2002.
Fator G
Vortex no ciclone
É colocado para impedir que o material tenha um caminho curto ou o material pode sair logo
no overflow.
Variáveis operacionais
↑𝑉𝑜𝑟𝑡𝑒𝑥 𝑓𝑖𝑛𝑑𝑒𝑟−−−−−↑𝑑50
↑𝐴𝑝𝑒𝑥−−−−−−−−−↓𝑑50
↑𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜−−−−−−−−↓𝑑50
↑𝑉𝑎𝑧ã𝑜−−−−−−−−−↓𝑑50
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↑𝜌𝑠ó𝑙−−−−−−−−−−↓𝑑50
↑%𝑠ó𝑙−−−−−−−−−↓𝑑50
Separador/classificador helicoidal/espiral
Variáveis operacionais
↑𝑄−−−↑𝑑50
↑𝑁𝑐−−−↑𝑑50
↑𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒−−−↓𝑑50
↑𝐷𝑖𝑙𝑢𝑖çã𝑜 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎−−−↑𝑑50
Deve se:
Aumentar a vazão;
Aumentar a velocidade de rotação da espiral;
Aumentar a diluição da polpa e
Diminuir a altura do tanque.
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Note: Nunca se deve instalar um ciclone frente da alimentação porque a alimentação irá para
o único ciclone consequentemente terá menor probabilidade de distribuição da alimentação.
Número de hidrociclones
𝑉
𝑁ℎ𝑖𝑑 = (3.2.1)
𝑄
Onde:
3
Q = é dada na tabela pela pressão e diâmetro (𝑚 ⁄ℎ)
𝑚 𝑚3
𝑉→𝑉= [ ⁄ℎ] (3.2.2)
𝜌
Ciclone
𝑆 = 𝑆𝑏 ∙ 𝐶1 ∙ 𝐶2 ∙ 𝐶3 (3.2.3)
A fórmula acima é valida apenas para um ciclone com uma bateria, no caso aparecer ligado
mais de uma bateria a fórmula fica:
𝑆 = 𝑆𝑏 ∙ 𝐶1 ∙ 𝐶2 ∙ 𝐶3 ∙ 𝑁 (3.2.4)
Onde:
𝑔
𝐶1 : Factor correção pela densidade ou peso especifico em ⁄𝑐𝑚2
3.3. Espessamento
𝑙𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟𝑒𝑠
𝐶𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎𝑠
𝑇𝑖𝑝𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 {
𝐶𝑜𝑛𝑣𝑒𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠 { 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑒𝑠
𝐶𝑎𝑖𝑥ã
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Raúl F. Raúl, 2019
Arraste hidrodinâmico é quando o espessador opera em regime turbulento, por isso adota se
o feedwell que reduz o fluxo da alimentação para que seja de regime laminar.
Rack/Raspador gira numa velocidade necessária para não gerar turbulência que dificultará a
sedimentação das partículas.
Velocidades
Regime laminar
𝑔 ∙ 𝑑𝑃2 (𝜌𝑠 − 𝜌𝑙 )
𝑉𝑇 = (3.3.1)
18𝜇
Regime turbulento
4𝑔 ∙ 𝑑𝑃 (𝜌𝑠 − 𝜌𝑙 )
𝑉𝑇 = √ (3.3.2)
3𝐶𝐷 𝜌𝑙
Onde:
𝑘𝑔⁄
𝜌𝑠ó𝑙= densidade do solido, ( 𝑚3 );
𝑘𝑔⁄
𝜌 = densidade do liquido, ( 𝑚3 );
𝑑𝑝 = diâmetro da partícula, 𝑚.
𝑘𝑔⁄
𝜇 = viscosidade cinemática ( 𝑚 ∙ 𝑠)
Área
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Raúl F. Raúl, 2019
1 1
𝑄𝐴 𝐶𝐴 (𝐶 − 𝐶 )
𝐶 𝐸 (3.3.3)
𝑆𝑚𝑖𝑛 =
𝜇
𝑍𝑖𝑐 − 𝑍𝑐
𝜇𝐶 = (3.3.4)
𝑄
𝐶0 ∙ 𝑍0
𝐶𝐶 = (3.3.5)
𝜃
Altura
𝑉 𝑄𝐴 𝐶𝐴 𝜌𝑠 −𝜌
𝐻= ou 𝐻= (𝑇𝐸 − 𝑇𝐶 ) (3.3.6)
𝑆 𝑆∙𝜌𝑠 𝜌𝑚 −𝜌
Volume do espessador
𝑄𝐴 𝐶𝐴 𝜌𝑠 − 𝜌
𝑉= (𝑇𝐸 − 𝑇𝐶 ) (3.3.7)
𝜌𝑠 𝜌𝑚 − 𝜌
Volume do sólido
𝑄𝐴 𝐶𝐴
𝑉𝑠 = (𝑇𝐸 − 𝑇𝐶 ) (3.3.8)
𝜌𝑠
𝑄 − 𝑄𝐸
𝜇= (3.3.1.2)
𝑆
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3.3.2. Método de Kynch
1 1
𝑄𝐴 𝐶𝐴 (𝐶 − 𝐶 )
𝐸 (3.3.2.1)
𝑆=
𝜇
𝑍𝑖 − 𝑍
𝜇= (3.3.2.2)
𝜃
𝐶0 ∙ 𝑍0
𝐶𝐶 = (3.3.3.2)
𝑍𝑖𝑐
𝑍𝑖𝑐 − 𝑍𝑐
𝜇𝐶 = (3.3.3.3)
𝜃𝑐
𝐶0 ∙ 𝑍0
𝐶𝐶 = (3.3.4.2)
𝑍𝑖𝑐
𝑍𝑖𝑐 − 𝑍𝑐
𝜇𝐶 = (3.3.4.3)
𝜃𝑐
Onde:
3
Vazão volumétrica do sólido: 𝑄𝐴 𝐶𝐴 / 𝜌𝑠ó𝑙 𝑚 ⁄ℎ;
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Tempo de residência do sólido na zona de compressão: 𝑇𝐸 − 𝑇𝐶 ;
𝜃 = tempo;
4. AGITAÇÃO E MISTURA
Os termos agitação e mistura são geralmente utilizados para operações nas quais um líquido é
forçado mecanicamente ao escoamento em um tanque.
𝑍=𝑇 𝐷=𝐶
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𝑇 = 3𝐷 𝑇 = 12𝐵
𝜌𝑁𝐷2
𝑅𝑒 = (4.1)
𝜇
𝑃
𝑁𝑃𝑜 = (4.2)
𝜌𝑁 3 𝐷5
𝐶
𝑃⁄ = 0,092 ∙ 𝑔 ∙ 𝑇 ∙ 𝑉 ∙ √(1−𝜀) ∙ ∆𝜌 ∙ 𝑒 5,3∙𝑇 [𝑊⁄𝑚3 ] (4.3)
𝑉 𝐷 𝜃 𝜀
Parâmetros
𝑇 𝑇 𝐶
=𝐶=3 = 0,33
𝐷 𝑇
4 ∆𝜌
𝑉𝜃 = √ 𝑔𝑑50 ∙ (4.4)
3 𝐶𝐷 ∙ 𝜌𝑙
Volume do cilindro
𝜋𝑑2 𝜋𝑑2
𝑉 =𝐴×ℎ 𝐴= 𝑉= ×ℎ (4.5)
4 4
[𝑊⁄𝑚3 × 𝑚3 ]
𝑃⁄ = [𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠 ] → 𝑃 = 𝑊⁄ × 𝑚3 (4.6)
𝑉 𝑚3 𝑚3
4.1. Scale-up
Consiste na ampliação da escala laboratorial para escala industrial.
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Figura 10: Scale-up do acondicionador e impelidor (PAIVA. J, 2014).
1
𝑇2 𝑉2 3 (4.1.1)
𝑅= =( )
𝑇1 𝑉1
𝐷2 = 𝑅 ∙ 𝐷1 (4.1.2)
𝐶2 = 𝑅 ∙ 𝐶1 (4.1.3)
𝑇2 = 𝑅 ∙ 𝑇1 (4.1.4)
Para diâmetro
𝐷2
𝐷= (4.1.5)
𝐷1
Para volume
𝑉
𝑅 = 𝑉2 𝑉2 = 3𝑉1 (4.1.6)
1
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Rotação
𝑁2 1 𝑛 𝐷2 𝑛
=( ) =( ) (4.1.7)
𝑁1 𝑅 𝐷1
𝒏 corresponde aos valores dados para materiais segundo os seus objetivos.
5. VAMOS PRATICAR!
Nesta parte de resolução de exercícios, é importante ter todas as tabelas e os diagramas de
todos os equipamentos com conhecimentos básicos para as suas leituras (leitura dos valores
tabelados) pois este artigo não contém todas as tabelas e os diagramas.
𝐶 240 𝑡/ℎ 3
𝑄 = 𝜌 → 1,6𝑡 = 150 𝑚 ⁄ℎ
⁄𝑚3
150
𝐵1 = √470∙𝑡𝑔15∙1∙3∙5∙1,6 = 0,5
0,5+0,05
𝐵= = 0,61𝑚
0,9
𝑔𝑄 9,81∙150
𝑞 = 3,6𝑉 = = 133,87𝑁/𝑚
3,6∙3,05
𝑔𝐺 ′ 𝑟 9,81∙120
𝑞′𝑟 = = = 1176𝑁/𝑚
𝑙′ 1
𝑔𝐺 ′′ 𝑟 9,81∙50
𝑞 ′ ′𝑟 = = = 188,48𝑁/𝑚
𝑙′′ 2,6
𝑊𝑐 = (𝑞 + 𝑞𝑐 ) ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛽 + 𝑞 ′ 𝑟 ∙ 𝐿 ∙ 𝑤 ± (𝑞 + 𝑞𝑐 ) ∙ 𝐿 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛽
𝑊𝑐 = (133,87 + 1,2) ∙ 𝑐𝑜𝑠5 + 11763 ∙ 280 ∙ 0,03 + (133,87) ∙ 280 ∙ 𝑠𝑒𝑛5 = 10172,48
𝑊𝑐 = 𝑞𝑐 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝛽 + 𝑞 ′ 𝑟 ∙ 𝐿 ∙ 𝑤 ± 𝑞𝑐 ∙ 𝐿 ∙ 𝑠𝑒𝑛𝛽
29
Raúl F. Raúl, 2019
𝑊𝑐 = 1,2 ∙ 𝑐𝑜𝑠5 + 188,46 ∙ 280 ∙ 0,03 − 1,2 ∙ 280 ∙ 𝑠𝑒𝑛5 = 1563,82
𝑁 𝑁
𝑁 = 𝜇 0 = 0,70
𝑚
0𝑊 ∙𝑉 0 𝑊
𝑁0 = 1000 = 500
𝑊0 = 𝑊0 (𝑊𝑣 + 𝑊𝑐 ) = 14083,56
𝑁0 = 42,954858 𝐾𝑊
Calcule a potência (KW), necessária para a primeira bomba (A) considere as perdas na entrada
0.26𝐽/𝐾𝑔 e na saída 0.102, perda de carga na válvula = 0.20.
Dados
3
𝑄 = 5 × 10−3 𝑚 ⁄ℎ
𝐷 = 4𝑖𝑛 = 0,102𝑚
30
Raúl F. Raúl, 2019
Ƞ = 65%
𝐹𝑉𝑎𝑙𝑣𝑢𝑙𝑎 = 0,20
Material de aço, logo a sua 𝜖 = 4,6 × 10−5 a rugosidade encontra se na tabela para cada
material
𝑘𝑔⁄
𝜌𝐻2 𝑂 = 1000 𝑚3
Para a resolução deste exercício assim como os outros da mesma natureza e necessário ter
auxilio das tabelas de perdas de carga, de velocidades e de seleção de bombas.
𝑄 =𝐴∙𝑉
3
4∙5×10−3 𝑚 ⁄ℎ
𝑉= = 0,62𝑚/𝑠
𝜋∙0,1022 𝑚
1000∙0,62∙0,102
𝑅𝑒 = = 63240 ≈ 6,3 × 104 correspondente ao regime turbulento
0,001
Rugosidade relativa
𝜖 4,6×10−5
𝐷
= 0,102
= 4,4 × 10−4 ≈ 0,0005 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑓 = 0,005
𝐿 𝑣2
𝐹𝑐𝑜𝑡 = 4 ∙ 𝑓 ∙ 𝐷 ∙ 2
𝐿
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝐿𝑒) 𝑞𝑢𝑒 é 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎.
𝐷
0,622
𝐹𝑐𝑜𝑡 = 4 ∙ 0,005(2 ∙ 35) = 0,27𝐽/𝑘𝑔
2
𝐿 𝑣2
𝐹𝑟𝑒𝑐𝑡𝑜 = 4 ∙ 𝑓 ∙ 𝐷 ∙ 2
Neste caso, o 𝐿 corresponde ao somatório de todas as distancias nas quais o fluído vai percorrer
logo 𝛴𝐿 = 125𝑚
125 0,622
𝐹𝑟𝑒𝑐𝑡𝑜 = 4 ∙ 0,005 ∙ 0,102 ∙ = 4,004 𝐽/𝑘𝑔
2
31
Raúl F. Raúl, 2019
∑ 𝐹 = 𝐹𝑡𝑢𝑏𝑜 𝑟𝑒𝑐𝑡𝑜 + 𝐹𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 + 𝐹𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 + 𝐹𝑣𝑎𝑙𝑣𝑢𝑙𝑎 + 𝐹𝑐𝑜𝑡
ẘ = 𝑔(ℎ2 − ℎ1 ) + ∑ 𝐹
𝑃ℎ𝑖𝑑 = 𝑤 ∙ ẘ
5𝑘𝑔
𝑃ℎ𝑖𝑑 = ∙ 626,417 𝐽. 𝑘𝑔 = 3132,08 𝐽/𝑠
𝑠
Exercício 2
Dados
3
𝑄 = 0,025 𝑚 ⁄ℎ
32
Raúl F. Raúl, 2019
𝐷 = 4𝑖𝑛 = 0,102𝑚
Ƞ = 65%
𝐹𝑉𝑎𝑙𝑣𝑢𝑙𝑎 = 0,20
Cotovelos de 90 graus = 1
Material de aço, logo a sua 𝜖 = 4,6 × 10−5 a rugosidade encontra se na tabela para cada
material
𝑘𝑔⁄
𝜌𝐻2 𝑂 = 1000 𝑚3
𝑄 =𝐴∙𝑉
3
4∙0,025𝑚 ⁄ℎ
𝑉= = 3,05𝑚/𝑠
𝜋∙0,1022 𝑚
1000∙3,05∙0,102
𝑅𝑒 = = 31110 ≈ 3,1 × 105
0,001
𝜖 4,6×10−5
= = 4,4 × 10−4 ≈ 0,0005 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑓 = 0,005
𝐷 0,102
𝐿 𝑣2
𝐹𝑐𝑜𝑡 = 4 ∙ 𝑓 ∙ 𝐷 ∙ 2
𝐿
𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝐿𝑒) 𝑞𝑢𝑒 é 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎.
𝐷
3,052
𝐹𝑐𝑜𝑡 = 4 ∙ 0,005(17 + 35) = 4,83𝐽/𝑘𝑔
2
𝐿 𝑣2
𝐹𝑟𝑒𝑐𝑡𝑜 = 4 ∙ 𝑓 ∙ 𝐷 ∙ 2
350 3,052
𝐹𝑟𝑒𝑐𝑡𝑜 = 4 ∙ 0,005 ∙ 0,102 ∙ = 319,20 𝐽/𝑘𝑔
2
∆ℎ = 580 − 560 = 20
33
Raúl F. Raúl, 2019
𝑤 = 𝑄 ∙ 𝜌 = 0,025 ∙ 1000 = 25𝑘𝑔/𝑠
𝑃ℎ𝑖𝑑 = 𝑤 ∙ ẘ
25𝑘𝑔
𝑃ℎ𝑖𝑑 = ∙ 569,84 𝐽. 𝑘𝑔 = 14246 𝐽/𝑠
𝑠
14246 𝐽/𝑠
𝑃𝑟𝑒𝑎𝑙 = 21916,92 𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠 = 21,91692 𝐾𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠
0,65
3. Exercício
Considere o sistema baixo com um tubo de diâmetro nominal de 3 polegadas na área de sucção
e uma vazão mássica de 56,19kg/s. a massa especifica do fluído newtoniano é de 0.891g/cm3
e viscosidade de 59cP. Considerando as tubulações (com curvas), válvula gaveta aberta,
determine a ATM da sucção e da descarga. Considerar a entrada do sistema (sistema do tanque)
e a expansão na saída da tubulação. A região de descarga possui diâmetro nominal de 1 ½
polegadas.
Bombeamento de
um fluído
Newtoniano.
1′′
1 2 = 0,038 𝑚 (𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜)𝑐𝑜𝑚 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑜 = 1,5 𝑚𝑚
𝐷 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 {
3′′ = 88,90 𝑚𝑚 𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 = 4,05 𝑚𝑚
34
Raúl F. Raúl, 2019
Dados gerais dados da sucção
Cálculo da velocidade
2
𝜋𝐷𝑖 2 𝜋×(80,8×10−3 )
𝐴= = = 5,127 × 10−3 𝑚2
4 4
𝑚̇ 56,19
𝑄= = = 6,300 × 10−3 𝑚3 /𝑠
𝜌 891
𝑄 6,300×10−3
𝑣 = 𝐴 = 5,127×10−3 = 12,298 𝑚/𝑠
𝜌𝑣𝐷 891∙12,298∙80,8×10−3
𝑅𝑒 = = = 15007,33 ≈ 1,5 × 104
𝜇 59×10−3
𝜀 0,04×10−3
= 80,8×10−3 = 0,0005
𝐷
Com este valor, vamos para o diagrama de Mood para achar o fator de atrito.
35
Raúl F. Raúl, 2019
Acessórios
𝑓𝐷𝑎𝑟𝑐𝑦 0,016
Sabe se que 𝑓𝐹𝑎𝑛𝑛𝑖𝑛𝑔 = = = 0,004
4 4
∆𝑃 𝐿𝑒𝑞 6,587
2𝑓𝐹 ∙ 𝑣 2 = 2 ∙ 0,004 ∙ 80,8×10−3 ∙ (12,2989)2 = 98,63 𝑚2 /𝑠 2
𝜌 𝐷
∆𝑃
= 178,80 𝑚2 /𝑠 2 Vamos dividir pela gravidade para termos o valor em metros.
𝜌
∆𝑃 98,63 𝑚2 /𝑠2
ℎ𝑓𝑠 = 𝜌𝑔 = = 10,054 𝑚
9,81 𝑚/𝑠2
36
Raúl F. Raúl, 2019
Na descarga vamos usar o método do coeficiente de perda de carga localizada (𝑘𝑓).
𝑣2
ℎ = 𝑘𝑓 2𝑔
Sem nenhuma informação sobre a forma do tudo na saída, o 𝑘𝑓 = 0,5 Bordas retas.
12,2982
ℎ = 0,5 = 3,854 𝑚
2∙9,81
𝑃𝑠
𝐻𝑠 = + 𝑧𝑠 − ℎ𝑓𝑠 𝑃 = 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑎𝑡𝑚𝑜𝑠𝑓é𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝑝𝑎𝑠𝑐𝑎𝑙
𝛾
101325𝑃𝑎
𝐻𝑠 = + 150 − 13,9088 = 147,683 𝑚 ATM da sucção
891∙9,81
ATM na descarga
1′′
Fluído newtoniano 𝐷𝑁 = 1 2
𝑄
𝑣 = 𝐴 = 65 𝑚/𝑠
37
Raúl F. Raúl, 2019
𝜀
= 0,0011
𝐷
Comprimento equivalente
𝐿 = 28𝑚
∆𝑃
= 48824,56 𝑚2 /𝑠 2 𝑘𝑓 = 1
𝜌
Balanço de energia
𝑃𝑠 101325
ℎ𝐷 = + 𝑧𝑠 − ℎ𝑓𝑠 = + (150 + 15 − 0,3) + 5193,5
𝛾 891∙𝑔
ℎ𝐷 = 5369,4 𝑚
𝐴𝑇𝑀𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ℎ𝐷 − ℎ𝑠
O nosso valor de ATM é muito elevado porque a nossa velocidade na descarga é grande.
Sabemos que quando maior for a velocidade, maior também serão as perdas de cargas. A
velocidade e as perdas de cargas são diretamente proporcionais.
Antes de começar com a resolução do exercício, vamos abordar um pouco sobre a fórmula de
Bresse só para sabermos onde e quando é que podemos usar.
𝐷 = 𝐾√𝑄
38
Raúl F. Raúl, 2019
Onde:
A fórmula de Bresse tem se mostrado de grande utilidade prática. O coeficiente 𝐾 tem sido
objeto de vários estudos. O valor de 𝐾 depende de variáveis tais como: custo médio do
conjunto elevatório, inclusive despesas de operação e manutenção, custo médio da tubulação,
inclusive despesas de transporte, assentamento e conservação, peso específico do fluído,
rendimento global do conjunto elevatório, etc.
4
𝑣 = 𝜋𝐾2
Através desta expressão organizou-se a tabela 10, que apresenta valores de K e de velocidade.
Geralmente a velocidade média das instalações situa-se entre 0,6 𝑒 2,4 𝑚/𝑠. As maiores
velocidades são utilizadas em instalações que funcionam apenas algumas horas por dia.
4
𝐷𝑟 = 𝐾 √𝑁𝑈 ∙ √𝑄 (Forcheimmer Bresse)
𝑁𝑈∙𝑒 0,54
𝐷𝑟 = 𝐾 ( ) 𝑄 0,46 (França)
𝑓
39
Raúl F. Raúl, 2019
1
𝐷𝑟 = 1,3 ∙ (𝑁𝑈)4 √𝑄 (Para pouco funcionamento)
Exercício 4
Uma empresa de transporte possui uma lavação de camiões (car wash) e filtra água do rio
que fica próximo da empresa, armazenando em um reservatório de 120 mil litros de água
filtrada. Para este processo, precisa se comprar uma bomba que seja acionada as 09:30min e
desligada as 14:45min com o reservatório cheio. Este processo acontecerá a cada três dias e
será considerada a instalação de tubos de aço comercial. Você é o engenheiro contratado da
empresa para este dimensionamento, verifique qual modelo da bomba é o mais adequado para
esta linha de bombeamento.
40
Raúl F. Raúl, 2019
Figura 15: Esquema de bombeamento de água (4).
Dados
41
Raúl F. Raúl, 2019
∆𝑡 = 14: 45 − 09: 30 = 05: 15𝑚𝑖𝑛 = 5,25ℎ
∆𝑉 120 𝑚3
𝑄𝑟 = = 5,25 = 22,857 = 0,00635𝑚3 /𝑠
∆𝑡 ℎ
Dados
𝑁𝑈 = 5,25ℎ
𝑄𝑟 = 0,00635𝑚3 /𝑠
1
𝐷𝑟 = 1,3(𝑁𝑈)4 √𝑄𝑟
1
5,25 4
𝐷𝑟 = 1,3 ( 24 ) √0,00635
𝐷𝑟 = 0,070842 𝑚 = 70,842 𝑚𝑚
Com este diâmetro calculado, vamos para a tabela dos diâmetros de tubulações com conexões
disponíveis no mercado.
Na tabela 11, vamos escolher o diâmetro maior ou igual ao diâmetro calculado e nesse caso
temos diâmetro de 3′′ correspondendo 76,2 𝑚𝑚.
Sabemos que a altura da sucção é a diferença de altura entre o nível dinâmico da captação e o
bocal de sucção da bomba. Na altura de sucção não é levado em consideração a altura abaixo
do nível do fluído.
42
Raúl F. Raúl, 2019
ℎ𝑠 = 6,25 + 1,17 − 1,33 + 0,55
ℎ𝑠 = 6,64 𝑚. 𝑐. 𝑎
ℎ𝑟 = 24,58 𝑚. 𝑐. 𝑎
É a extensão linear em metros de tubo utilizados na instalação desde o injector ate o bocal de
entrada da bomba.
𝐿𝑠 = 16,79 𝑚
É a extensão linear em metros de tubo utilizados na instalação, desde a saída da bomba até o
ponto final da instalação.
𝐿𝑟 = 43,58 𝑚
= ∑ 𝐿𝑠 𝑒 𝐿𝑟
Esta perda de carga por comprimento do tubo é igual ao comprimento total da tubulação.
𝐽𝐿 = 60,37 𝑚
43
Raúl F. Raúl, 2019
Esta perda de carga é achada na tabela de perda de carga por conexões.
Válvula de retenção 1 × 8 𝑚 = 8 𝑚
Para esta etapa, vamos usar a tabela de perda de carga percentual onde precisaremos de
diâmetro, vazão e tipo de material. Em casos de não encontrar a vazão igual à vazão calculada,
recomenda se a escolha do valor maior. Se a tabela a seguir não estiver bem visível, sugiro que
baixe uma com visibilidade melhor.
44
Raúl F. Raúl, 2019
Figura 17: Tabela de Perda de Carga em Tubulações de PVC, Galvanizado e Ferro Fundido
(Para Cada 100 m de Tubos).
𝑓𝐽 = 3% = 0,03
𝐽𝑇 = (44,18 + 60,37)0,03
𝐽𝑇 = 3,1365 𝑚. 𝑐. 𝑎
𝐴𝑇𝑀 = ℎ𝑠 + ℎ𝑟 + 𝐽𝑇
𝐴𝑇𝑀 = 34,3565 𝑚. 𝑐. 𝑎
45
Raúl F. Raúl, 2019
5.3. Bombas de polpa
Exercício 1.
Dados
𝑑50 = 0,3𝑚𝑚
%𝑠ó𝑙 = 9,4
𝜌𝑠ó𝑙 = 3𝑡/𝑚3
Para a resolução dos exercícios sobre bombeamento de popas, temos os seguintes passos por
seguir:
𝑚
𝑠ó𝑙 13,2
𝑚𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 = %𝑠ó𝑙 = = 140,42 𝑡/ℎ
9,4
𝑃𝑜𝑙𝑝𝑎 = 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜 + á𝑔𝑢𝑎 → á𝑔𝑢𝑎 = 𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 − 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜 → 𝐻2 𝑂 = 140,42 − 13,2 = 127,2 𝑡/ℎ
𝑚𝐻 𝑂 127,2
𝐻2 𝑂 = 𝜌 2 = 1 = 127,2 𝑚3 /ℎ
𝐻2 𝑂
𝑄𝑃 = 𝑄𝑠ó𝑙 + 𝑄𝐻2 𝑂 { 𝑚 13,2
𝑄𝑠ó𝑙 = 𝜌 𝑠ó𝑙 = 3 = 4,4 𝑚3 /ℎ
𝑠ó𝑙
𝑄𝑠ó𝑙 4,4 𝑚3 /ℎ
𝐶𝑣𝑠 = %𝑠ó𝑙(𝑉⁄𝑉 ) = × 100% = 131,6 𝑚3 /ℎ = 3,34%
𝑄𝑃
∆𝜌
𝑉𝐿 = 𝐹𝐿 ∙ √2𝑔𝑑
𝜌𝑙
Nas velocidades, nem sempre nos dão o diâmetro exato nos enunciados, nesse caso obriga-nos
a fazer iterações até encontrar o diâmetro equivalente. Mas existe uma forma de encontrar o
diâmetro máximo em que, em alguns casos pode ser exatamente o diâmetro equivalente ou
46
Raúl F. Raúl, 2019
pode não ser. Ao verificar se que esse diâmetro encontrado pela expressão do Eng. Jean não é
equivalente, fará se as iterações, mas diminuindo o diâmetro encontrado pela a expressão que
o Eng propôs. Ele igualou as duas velocidades V = VL e insolou o diâmetro.
4𝑄 ∆𝜌
= 𝐹𝐿 ∙ √2𝑔𝑑
𝜋𝐷 2 𝜌𝑙
4𝑄 ∆𝜌
= √2𝑔𝑑
𝜋𝐷 2 ∙𝐹𝐿 𝜌𝑙
2 2
4𝑄 ∆𝜌
(𝜋𝐷2 ∙𝐹𝐿) = (√2𝑔𝑑 𝜌 )
𝑙
4𝑄 2 ∆𝜌
(𝜋𝐷2 ∙𝐹𝐿) = √2𝑔𝑑 𝜌𝑙
5 𝑙4𝑄 2 𝜌
𝐷 = √𝜋2 𝐷2∙𝐹𝐿2𝑔(𝜌
𝑠 −𝜌𝑙 )
Ela deve ser suficiente grande para produzir a turbulência necessária para manter os
sólidos em suspensão.
Ela deve ser menor possível para produzir o atrito com as paredes do tubo e
consequentemente, reduzir a perda de carga.
𝑑50
𝐹𝐿 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 {𝑇𝑖𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑛𝑖𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒
𝐶𝑣𝑠 = %𝑠ó𝑙(𝑉⁄𝑉 )
𝑑50 = 0,3𝑚𝑚
𝐹𝐿 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 {𝑀𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑢𝑛𝑖𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 = 1,1 𝑛𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎
𝐶𝑣𝑠 = %𝑠ó𝑙(𝑉⁄𝑉 ) = 3,34%
3−1,06
𝑉𝐿 = 1,1 ∙ √2 ∙ 9,81𝐷 1,06
A partir da substituição feita na equação acima, é recomendável que se reduza a expressão para
facilitar nas iterações.
47
Raúl F. Raúl, 2019
As iterações no Excel são mais fáceis e rápidas, mas é pena que o docente não ira permitir o
uso de qualquer dispositivo eletrónico com exceção da maquina calculadora durante a
realização dos testes. Para este caso, o autor irá mostrar as duas formas: calculando
manualmente e com Excel.
𝟏𝒂 𝒊𝒕𝒆𝒓𝒂çã𝒐
𝑉𝑟 = 𝑉𝐿 + (0,3 𝑎 0,5)
𝑚3 1000𝑙
𝑄𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 = 131,6 × 3600𝑠 = 36,6 𝑙/𝑠
ℎ
1273∙𝑄 𝑙⁄
( 𝑠)
𝑉𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 2
𝑑(𝑚𝑚)
1273∙36,6
𝑉𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = = 4,5 𝑚/𝑠
1022
𝟐𝒂 𝒊𝒕𝒆𝒓𝒂çã𝒐
1273∙36,6
𝑉𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = = 2,9 𝑚/𝑠
1272
Verifica se que com este diâmetro, a velocidade de escoamento satisfaz a meta do projeto ou a
velocidade de escoamento é compatível com a velocidade crítica.
48
Raúl F. Raúl, 2019
Na construção da tabela 12, baseou-se nas fórmulas já conhecidas para cálculos de
velocidades para bombeamento de polpa. Na tabela 12 temos diâmetro em metros, milímetros
e polegadas, colocou se essas todas unidades para facilitar nos cálculos, visto que no cálculo
da velocidade limite usamos diâmetro em metros e no cálculo da velocidade de escoamento
usamos diâmetro em milímetros. Na mesma tabela temos dois resultados isso porque a lógica
matemática (a velocidade de escoamento é compatível se ela estiver dentro do intervalo da
velocidade crítica “0,3 𝑎 0,5”) da velocidade de escoamento estava dando erros durante as
operações no Excel, foi por isso que temos dois resultados em que a primeira baseia-se na
velocidade crítica abaixo (a sua lógica é: se a velocidade de escoamento for maior ou igual a
velocidade crítica abaixo, o diâmetro é compatível e se não for, é incompatível) e o outro
resultado baseia-se na velocidade crítica acima (a sua lógica é: se a velocidade de escoamento
for menor ou igual a velocidade crítica acima, o diâmetro é compatível e se não, é
incompatível). A partir desses dois resultados fez se o cruzamento para achar onde é que
temos “compatível”, “compatível” e temos o nosso resultado que corresponde ao diâmetro
de 5 𝑖𝑛.
D 𝑖𝑛 diâmetro em polegadas;
D 𝑚𝑚 diâmetro em milímetros;
D 𝑚 diâmetro em metros;
VL velocidade limite;
49
Raúl F. Raúl, 2019
𝑉𝐴𝑐𝑖𝑚𝑎 velocidade critica (𝑉𝐿 + 0,5).
Carga geométrica
Carga distribuída
Velocidade de escoamento
𝐸𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 {
Diâmetro
Na tabela, o valor encontrado é dividido por 100, isto é, a cada 100𝑚 há perda de carga.
𝑣 = 2,9𝑚/𝑠
𝐶𝑜𝑚 𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜, 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 ƻ = 8 𝑚. 𝑐. 𝑎 {
𝐷 = 127𝑚𝑚
8 𝑚𝑐𝑎
ƻ= 100
Carga distribuída
8 𝑚𝑐𝑎
𝑍 = 93,5 𝑚 ∙ = 7,5 𝑚𝑐𝑎
100
Carga localizada
Perdas de carga nas pequenas partes como nas válvulas que depende do diâmetro.
No enunciado temos uma válvula de mangote e duas de cotovelos 4d, com esta informação
podemos buscar os valores correspondentes na tabela.
8 𝑚𝑐𝑎
Z ′ = 𝐿𝑒 × ƻ Z ′ = 6,7𝑚 × = 0,5 𝑚𝑐𝑎
100
Carga total
50
Raúl F. Raúl, 2019
Perceba que não se pode somar (𝑚. 𝑐. 𝑝) metros coluna de polpa com (𝑚. 𝑐. 𝑎 )metros coluna
de água. Então recorre se para o diagrama de cave para converter 𝑚. 𝑐. 𝑝 em 𝑚. 𝑐. 𝑎.
𝑑50
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑚.𝑐.𝑝
𝐻𝑅 = 𝐸𝑅 = 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑚.𝑐.𝑎 𝐸𝑅𝑜𝑢 𝐻𝑅 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 {%𝑠ó𝑙 𝑒𝑚 𝑝𝑒𝑠𝑜
𝜌𝑠ó𝑙
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑚.𝑐.𝑝 8
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑚. 𝑐. 𝑎 = = 0,95 = 8,4 𝑚𝑐𝑎
𝐸𝑅
𝐴𝑇𝑀 = ∑ 𝐹
16,4 𝑚×1 𝑓𝑡
𝐴𝑇𝑀 = = 53,80 𝑓𝑡
0,3048 𝑚
𝐴𝑇𝑀 (𝑓𝑡)
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑟 𝑜𝑢 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑒𝑟 𝑎 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎, 𝑡𝑒𝑚𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑒𝑟 { 𝐺𝑎𝑙õ𝑒𝑠
𝑉𝑎𝑧ã𝑜 ( )
𝑚𝑖𝑛
Para ter esses dois parâmetros nas respetivas unidades, faremos as conversões.
3
1𝑓𝑡 = 0,3048 𝑚 1 𝑚 ⁄ℎ = 4,4 Galões/min
3
𝑦 = 3,17 𝑚 131,6 𝑚 ⁄ℎ = 𝑦
𝑦 = 10,40𝑓𝑡 𝑦 = 579,04Galões/min
3. Exercício
Um tanque de 4𝑓𝑡 de altura e 3𝑓𝑡 de diâmetro está completo com água e aberto para atmosfera.
O tanque é esvaziado por um orifício em sua base de 0.5𝑖𝑛 e a sua velocidade de jacto obedece
𝑉 = √2𝑔ℎ.
𝑉 = √2𝑔ℎ
51
Raúl F. Raúl, 2019
𝑑𝑣
= −𝑣𝑎
𝑑𝑡
𝐴𝑑𝑣
= −𝑣𝑎
𝑑𝑡
𝐴𝑑𝑣
= −𝑎√2𝑔ℎ
𝑑𝑡
𝐴 𝑑ℎ
= −𝑑𝑡
𝑎 √2𝑔ℎ
𝐴 𝑑ℎ
𝑎
∫ √2𝑔ℎ = − ∫ 𝑑𝑡
𝐴 𝑑ℎ
𝑎√2𝑔ℎ
∫ √ℎ = − ∫ 𝑑𝑡
𝐴 ℎ1 𝑑ℎ 𝑡
∫ = − ∫𝑡 1 𝑡
𝑎√2𝑔ℎ ℎ2 √ℎ 2
𝐴
[(2√ℎ1 ) − (2√ℎ2 )] = −(𝑡1 − 𝑡2 )
𝑎√2𝑔ℎ
𝐴
2(√ℎ1 ) = 𝑡2
𝑎√2𝑔ℎ
𝐴 2ℎ 𝜋𝐷𝑎2
𝑎
√𝑔 = 𝑡 Note que: 𝑎 = 4
𝜋𝐷2𝑇
𝐴 4 𝜋𝐷𝑇2
= 𝜋𝐷2
𝐴=
𝑎 𝑎 4
4
𝐴 𝐷2
= 𝐷𝑇2
𝑎 𝑎
𝐷𝑇2 2ℎ
𝐷𝑎2
√𝑔 = 𝑡
5.4. Britagem
1. Escolha o britador de mandíbulas necessário para realizar a britagem primária de 650 𝑡/ℎ
de minério de cobre (de densidade aparente de 2,3 𝑡/𝑚3 ), com a distribuição granulométrica
dada por:
52
Raúl F. Raúl, 2019
Tabela 13: Distribuição granulométrica do exercício de britagem.
Peneira
50 35 25 17,5 12,5 10 7,5 5 3,5
(cm)
Passante
100 98,2 89,9 71,6 53,6 38,2 28,7 22,4 18,1
(%)
Fonte: JAIME. C, 2019.
𝑄 = 𝑄𝑡 ∙ 𝐴 ∙ 𝐵 ∙ 𝐶 ∙ 𝐷
𝑇𝑏
𝐴𝐴 = , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑇𝑏 𝑒ℎ 𝑜 𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 𝑒 𝐴𝐴 𝑒ℎ 𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟
0,8
𝑇𝑏
𝐴𝐴 = 0,8 = 62,5𝑐𝑚 com este valor encontrado podemos selecionar um britador que tenha uma
abertura igual ou acima deste valor na tabela. Na tabela, o primeiro valor (100) representa
largura e o segundo (80𝐶) representa a abertura.
Modelo 10080C
12,7
𝑃( ) = 6,35𝑐𝑚
2
𝐹𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝐶 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 {50
× 100% = 62,5%
80
5𝑐𝑚 − − − − − −22,4%
6,35𝑐𝑚 − − − − − 𝑦
7,5𝑐𝑚 − − − − − 28,7%
53
Raúl F. Raúl, 2019
6,35𝑐𝑚 − 5𝑐𝑚 𝑦 − 22,4%
= → 𝑦 = 25,55%
7,5𝑐𝑚 − 5 28,7𝑐𝑚 − 22,7%
Com estes valores 𝐶 = (62.5% 𝑒 25.55%) vamos para tabela de fator C e achar o valor.
No diagrama abaixo, entra se com a percentagem de alimentação no eixo das abcissas e faz se
uma recta de baixo para cima ate intercetar as curvas das percentagens da relação entre tamanho
de bloco máximo de material e a abertura de entrada do britador e depois de intercetar, no
mesmo ponto de interceção vai fazer uma reta (de direita para esquerda) paralela ao eixo das
abcissas até intercetar o eixo vertical onde fará a litura do valor de C.
𝐴𝑃𝐹 = 4
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝐷 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 {𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎 = 6% (𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑠𝑎𝑟 𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜 𝐵)
𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 ℎ𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 ≈ 8%
54
Raúl F. Raúl, 2019
Figura 19: Diagrama do fator D para britadores (CHAVES, 2002).
Para leitura do valor de D, os procedimentos são os mesmos aplicados para o valor de C, mas
aqui tem que tomar muita atenção pois temos dois grupos de curvas de humidade que são A e
B.
Vazão teórica
90+140
𝑄𝑡 = = 115 𝑚3 /ℎ
2
𝑚3
𝑄 = 115 ∙ 1,41 ∙ 1.02 ∙ 1,3 ∙ 0,83 = 178,45 𝑚3 /ℎ
ℎ
𝑚3 𝑡
𝑄 = 178,45 × 2,3 𝑚3 = 410,45 𝑡/ℎ
ℎ
Note: Com 𝐴𝑃𝐹 = 4𝑖𝑛, o resultado não é satisfatória para a produção recomendada, neste
caso, devemos tentar com ostros APFs e se não deu certo, vamos trocar o modelo.
𝑄 = 𝑄𝑡 ∙ 𝐴 ∙ 𝐵 ∙ 𝐶 ∙ 𝐷
17,77
𝑃( ) = 8,89𝑐𝑚 𝑛𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑚 34%
2
𝐹𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝐶 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 { 50
× 100% = 62,5%
80
Logo o 𝐶 = 1,38
55
Raúl F. Raúl, 2019
𝐴𝑃𝐹 = 6
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝐷 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 {𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎 = 6% (𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑠𝑎𝑟 𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜 𝐵)
𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 ℎ𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 ≈ 8%
Logo o 𝐷 = 0,9
140+200
𝑄𝑡 = = 170 𝑚3 /ℎ
2
𝑚3
𝑄 = 170 ∙ 1,41 ∙ 1.02 ∙ 1,38 ∙ 0,9 = 314,42 𝑚3 /ℎ
ℎ
𝑚3 𝑡
𝑄 = 314,42 × 2,3 𝑚3 = 723,18 𝑡/ℎ
ℎ
Note: Com 𝐴𝑃𝐹 = 6𝑖𝑛, o resultado é satisfatório. E só é satisfatória se a vazão calculada for
maior ou igual a vazão desejada.
5.5. Moagem
1. Escolha o diâmetro do moinho necessário para a moagem de um minério com 𝑊𝑖 =
17,0 𝑘𝑊ℎ/𝑡, a uma taxa de alimentação nova de 320 𝑡/ℎ em circuito fechado em um moinho
com descarga por transborde que opera a úmido. O grau de enchimento a ser usado é de 30%
e a o moinho opera a 75% da velocidade crítica. A alimentação tem 80% passante em 6,7 𝑚𝑚 e
o produto final deverá ter 80% passante em 120 micrómetros. A princípio, considere um
moinho com comprimento igual ao diâmetro.
Dados
𝑊𝑖 = 17,0 𝑘𝑊ℎ/𝑡
𝑇 = 320𝑡/ℎ
%𝑁 = 75%
𝐽 = 30%
𝑃80 = 120𝜇𝑚
L=𝐷𝑚
56
Raúl F. Raúl, 2019
Figura 20: Diagrama de 𝐾𝑆𝑃 e 𝐾𝑙 para moinhos (CHAVES, 2002).
1 1
𝐸 = 10 ∙ 𝑊𝑖 ( − )
√𝑃80 √𝐹80
1 1
𝐸 = 10 ∙ 17 ( − ) = 13,44𝐾 𝑊
√120 √6700
2,5
𝑃 = 8,44 ∙ 𝐷𝑚 ∙ 𝐿 ∙ 𝐾𝑚𝑡 ∙ 𝐾𝐿 ∙ 𝐾𝑆𝑃
No exercício diz se que o diâmetro (D) do moinho é igual ao comprimento (L) do moinho.
3,5 𝑃 3,5 𝑃
𝐷 = √8,44∙𝐾 → 𝐷 = √8,44∙𝐾 = 6,17𝑚𝑚
𝑚𝑡 ∙𝐾𝐿 ∙𝐾𝑆𝑃 𝑚𝑡 ∙𝐾𝐿 ∙𝐾𝑆𝑃
Pela ordem da organização deste artigo, era suposto seguir o capitulo de ciclones e
hidrociclones nesta parte, mas veremos a resolução dos exercícios sobre esse tema na ficha de
exercício no final do artigo.
57
Raúl F. Raúl, 2019
5.6. Agitação e mistura (Exercícios de Paiva)
1. Um tanque de 1,83 m de diâmetro contendo 4 chicanas é mantido sob agitação. O agitador
é do tipo “flat six-blade turbine” com diâmetro 0,61 m e rotação de 90 rpm. A largura da
chicana é de 0,15 m e T = Z. Propriedades do fluído: μ = 10 cP e 𝜌 = 929 kg/m3.
c) compare os resultados.
Dados
Z = 1,83
D = 0.61 m
N = 90 rpm
B = 0.15 m
T=Z
𝜌 = 929 kg/m3
𝜌𝑁𝐷 2 929×90⁄60𝑟𝑎𝑑/𝑠×0,612
𝑅𝑒 = → 𝑅𝑒 = 0,01𝑘𝑔 = 5,2 × 104
𝜇 /𝑠
𝑚
𝑅𝑒
𝑁𝑃𝑜 {
𝑇𝑖𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑔𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟
Para acharmos o número de potência, vamos recorrer ao diagrama abaixo, mas também é
possível calcular usando a sua formula. Mas como não temos a potência, teremos que usar o
diagrama. Os procedimentos para fazer a leitura no diagrama, são os mesmos usados na leitura
dos parâmetros da seleção dos britadores.
𝑅𝑒 = 5,2 × 104
𝑁𝑃𝑜 { = 4,8 ≈ 5
𝑇𝑖𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑔𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 (𝑓𝑙𝑎𝑡 𝑠𝑖𝑥 − 𝑏𝑙𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑢𝑟𝑏𝑖𝑛𝑒) 𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 1 𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑎𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎
58
Raúl F. Raúl, 2019
𝜕𝑤
𝑊= = 𝑃 = 𝑁𝑃𝑜 ∙ 𝑁 3 ∙ 𝐷5 ∙ 𝜌
𝜕𝑡
90 3
𝑟𝑎𝑑
𝑃 = 5∙( 60
) ∙ 0,615 ∙ 929 = 1324,1 𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠
𝑠
𝜌𝑁𝐷 2 929×90⁄60𝑟𝑎𝑑/𝑠×0,612
𝑅𝑒 = → 𝑅𝑒 = 100𝑘𝑔 = 5,18 ≈ 5,2
𝜇 /𝑠
𝑚
a) mantendo a mesma condição de transporte de massa, isto significa manter a mesma relação
𝑃⁄ .
𝑉
𝑁2 1 𝑛 𝐷 𝑛 2
= (𝑅) = (𝐷2 ) 𝑛 = 3
𝑁1 1
𝜋𝑑2
𝑉1 = 𝐴 ∙ ℎ = ∙ ℎ 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑇 = 𝑍 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑑 = ℎ → 𝑑 2 = 𝑑 → 𝑑 2 ∙ 𝑑 = 0 → 𝑑 3 = 0
4
𝜋 𝜋
𝑉1 = 4 ∙ 𝑑 3 = 4 ∙ 1,833 = 4,8 𝑚3
𝑉 3∙4,8
𝑅 = 𝑉2 = =3
1 4,8
2
𝑁2 1 𝑛 𝑁2 1 3
= (𝑅) = 90𝑟𝑝𝑚 = (3) = 𝑁2 = 43,26 𝑟𝑝𝑚
𝑁1
𝑁2 1 𝑛 2 𝑁 1 1
= (𝑅) = 90𝑟𝑝𝑚 = (3) = 𝑁2 = 30 𝑟𝑝𝑚
𝑁1
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Raúl F. Raúl, 2019
cm de diâmetro, 45 cm acima do fundo. Qual é a potência requerida? 𝜌 = 3,145𝑔/𝑐𝑚3 ,𝐶𝑣 =
15,3 %,𝑑 = 150 𝜇𝑚.
Dados
T=3m
C = 45 cm = 0.45 m
D = 90 cm = 0.90 m
𝜌 = 3,145 𝑔/𝑐𝑚3
𝐶𝑣 = 15,3
𝑑 = 150 𝜇𝑚
1 − 𝜀 = 0.153 → 𝜀 = 0.847
∆𝜌 2145
𝑉𝜃 = √4/3𝑔𝑑50 𝐶 = 𝑉𝜃 = √4/3 ∙ 9,81 ∙ 0,000150 0,44∙1000 = 0,0977𝑚/𝑠
𝐷 𝜌𝑙
𝐶
𝑃⁄ = 0,092 ∙ 𝑔 ∙ 𝑇/𝐷 ∙ 𝑉 ∙ √(1−𝜖) ∙ ∆𝜌 ∙ 𝑒 5,3∙𝑇
𝑉 𝜃 𝜖
𝜋 𝜋
𝑉 = 4 ∙ 𝑑 3 = 4 ∙ 33 = 21,20 𝑚3
[𝑊⁄𝑚3 × 𝑚3 ]
60
Raúl F. Raúl, 2019
Mantendo-se o tempo em 30 minutos, qual a rotação N e a relação Potência/volume. Considere
a condição de regime turbulento.
Dados
𝑉1 = 10𝑙 𝑒 𝑉2 = 100𝑙
𝑁1 = 150 𝑟𝑝𝑚
𝑃 = 100𝑊
𝑡1 = 30 𝑚𝑖𝑛
2
𝑛=3
11
𝑡2 𝐷 18
= ( 2)
𝑡1 𝐷1
1𝑙 = 10−3 𝑚3
𝑉1 = 0,01 𝑚3
𝑉2 = 0,01 𝑚3
𝜋𝑑2 𝜋
𝑉1 = 𝐴 ∙ ℎ = ∙ ℎ = 𝑉 = 𝑑3
4 4
3 𝑉4
𝑑1 = √ 𝜋 = 0,23𝑚
3 𝑉4
𝑑 = √𝜋
3 𝑉4
𝑑2 = √ 𝜋 = 0,50𝑚
{
𝑉 0,1
𝑅 = 𝑉2 = 0,01 = 10
1
Tempo
11 11
𝑡2 𝐷 18 𝑡2 0,50 18
= (𝐷2 ) = 30 = (0,23) = 𝑡2 = 48,21 𝑚𝑖𝑛 ≈ 49 𝑚𝑖𝑛
𝑡1 1
Rotação
61
Raúl F. Raúl, 2019
2
𝑁2 1 𝑛 𝑁2 1 3
= (𝑅) = 90𝑟𝑝𝑚 = (10) = 𝑁2 = 32,31 𝑟𝑝𝑚
𝑁1
𝑃2 11
𝑉2 𝐷 4
𝑃1 = (𝐷2 )
1
𝑉1
5.7. Espessamento
1. O overflow de um hidrociclone deve ser espessado em um sedimentador contínuo.
𝑄𝐴 =1017𝑚3 /ℎ,
𝐶𝐴 =236𝑘𝑔/𝑚3
𝐶=265𝑘𝑔/𝑚3 , 𝐶𝑒 = 550
Determine:
b) Diâmetro do espessador.
c) Profundidade do espessador.
Dados
𝑄𝐴 =1017𝑚3 /ℎ,
𝐶𝐴 =236𝑘𝑔/𝑚3
𝐶=265𝑘𝑔/𝑚3 , 𝐶𝑒 = 550
𝜌𝑠 = 1,8 𝑔/𝑚3
𝑡 = 1,25ℎ
𝜇 = 1𝑐𝑝 = 0,001
62
Raúl F. Raúl, 2019
2 (𝜌 −𝜌 )
𝑔∙𝑑𝑝 𝑠 𝑙 9,81∙0,00012 (1800−1000)
𝑉𝑡 = = = 4,3 × 10−3 𝑚/ℎ
18𝜇 18∙0,001
1 1 1 1
𝑄𝐴 𝐶𝐴 ( − ) 1017∙236( − )
𝐶𝐶 𝐶𝐸
𝑆𝑚𝑖𝑛 = = 265 550
= 1836,15𝑚2
𝜇𝐶 4,3×10−3
4𝐴 4∙1836,15
𝐷 = √𝜋 = √ = 48 𝑚
𝜋
𝐶 236
𝐻 = 𝑄𝐴 (𝑡𝑢 − 𝑡𝑐 ) 𝑆∙𝜌𝐴 = 1017 ∙ 1,25 1836,15∙1800 = 0,09 𝑚
𝑠
𝐻3 = 0,5 𝑚
𝐻𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 4,04 𝑚
5.8. Peneiramento
1. Você deseja dimensionar uma peneira vibratória industrial para ser alimentada com 280 t/h
de minério com distribuição granulométrica dada por:
Abertura de
peneira 12,5 9,5 6,3 4,75 2,38
(mm)
Passante
100,0 82,5 45,3 12,9 7,2
(%)
Fonte: JAIME. C, 2019.
A peneira industrial tem abertura de 4,75 mm e irá operar a uma inclinação de 20 graus em
relação à horizontal. O diâmetro de fio (de aço) é 2 mm. A peneira irá operar com aspersão de
água. A massa específica aparente do minério é de 1650 kg/m3.
Dados
ℎ = 4,75𝑚𝑚
63
Raúl F. Raúl, 2019
𝜃 = 20°
𝑑𝑤 = 2𝑚𝑚
𝑇 = 𝐴𝐵𝐶𝐷𝐸𝐹𝐺 ∙ 𝐴𝑃
→⟶⟶ 𝑆𝑒𝑐𝑜 𝐸 = 0
𝐸 = 1𝑃 𝑠𝑒 𝑇 ≤ 1
𝑇 = 1,26 ∙ ℎ𝑡 → 𝐷 = 1,1 − 0,1 ∙ 𝐸 {𝐻𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜 {𝐸 = 1,5 + 0,25𝑇 𝑠𝑒 𝑇 ≤ 2
𝐸 = 2,5𝑝44 𝑠𝑒 𝑇 ≤ 6
E para húmido
𝐸 = 2,5𝑝44 𝑠𝑒 𝑇 ≤ 6
12,9 − − − − − −4,75
44 − − − − − − − 𝑦
45,3 − − − − − −6,3
31,1×1,55
𝑦= + 4,78 = 6,21
32,4
𝐸 = 2,5 × 6,21 𝑠𝑒 𝑇 ≤ 6
𝜌 1650
𝐹 = 1600 = 1600 = 1,03
64
Raúl F. Raúl, 2019
𝑃(1,25ℎ𝑡) = 𝑃(5,42) = 0,054
280
𝐴𝑃 = 15,88×0,532×0,784×0,85×2,5×1,03×0,978 = 19,78𝑚2
Dados
D = 10in
P = 3.5 bar
Tamanho de separação
𝑆 = 𝑆𝑏 ∙ 𝐶1 ∙ 𝐶2 ∙ 𝐶3
𝐶2 (𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑜) = 0,62
65
Raúl F. Raúl, 2019
1 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜 = 8ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 { = 450𝐺𝑃𝑀
𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜
450𝐺𝑃𝑀 = 102,27 𝑚3 /ℎ
𝑚3 𝑚3
102,27 × 8ℎ⁄𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜 × 20 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑛𝑒𝑠 = 16363,63 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜
ℎ
𝑚3 𝑚3
16363,63 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜 × 0,3 = 4909,09 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜
𝑚3 3,5𝑡
4909,09 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜 × = 17181,81𝑡/𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜
𝑚3
Consumo de água
𝑚3 𝑚3
16363,63 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜 × 0,7 = 11454,54 𝑡𝑢𝑟𝑛𝑜
2. Estime o número mínimo de hidrociclones que você usaria em uma bateria de classificação
para separar produto grosso do fino a um tamanho de corte na faixa de 80 a 100 micrómetros.
A percentagem de sólidos (em peso) da alimentação é de 25% e a taxa alimentação de sólidos
que devera ser processada é de 1200𝑡/ℎ, a massa especifica de minério é de 2800𝑘𝑔/𝑚3e
considere que os hidrociclones operariam aproximadamente 10psi.
80+100
𝑑𝑝 = 80 𝑎 100𝜇𝑚 𝑑50 = = 90𝜇𝑚
2
𝑆𝑤
% 𝐶𝑠𝑤 = 25% Segundo passo: selecionar um ciclone que está dentro da média de
66
Raúl F. Raúl, 2019
𝜌𝑚𝑖𝑛 = 2800𝑘𝑔/𝑚3 Terceiro passo: No mesmo ciclone selecionado,
achar a vazão que depende de diâmetro da partícula e pressão.
𝑑50 = 90𝜇𝑚
𝑃 = 10𝑝𝑠𝑖 vazão = { = 600𝐺𝑃𝑀
pressão = 10psi
𝑃𝑜𝑡 =?
136,36𝑚3
600𝐺𝑃𝑀 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚á𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎
ℎ
𝑚 𝑚 1200𝑡/ℎ 𝑚3
𝑁ℎ𝑖𝑑 =? 𝜌= =𝑉= = = 428,6 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑎 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎
𝑉 𝜌 2,8𝑡/𝑚3 ℎ
𝑉 428,6
𝑁ℎ𝑖𝑑 = 𝑄 = 136,36 = 3,2 para o número de hidrociclones, admite se um número inteiro que para
Dados
𝑇 = 250𝑡/ℎ
𝑊𝑖 = 15,5𝑘𝑤ℎ/𝑡
𝑃80 = 150𝜇𝑚
1 1
𝐸 = 10 ∙ 𝑊𝑖 ( − )
√𝑃80 √𝐹80
1 1
𝐸 = 10 ∙ 15,5 ( − )
√150 √5000
𝐸 = 10,46𝐾𝑊
67
Raúl F. Raúl, 2019
4. Uma célula de flotação mecânica é utilizada para a flotação de silicatos em polpa de calcário
e apresenta volume total de 42,5𝑚3. O rotor tipo estrela apresenta diâmetro de 990mm e opera
a N =130rpm. A velocidade de ar medida na entrada do duto de admissão (D =10in) foi de
5,15 𝑚/𝑠. Determine os números adimensionais de bombeamento do ar, Potência, Reynolds e
Froude, dados: 𝑔 = 9.81𝑚/𝑠 2 ; 𝜇𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 = 0,0035𝑃𝑎. 𝑠; 𝜌𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 = 1530 𝑘𝑔/
𝑚3 , 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 224𝐴; 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 = 332𝑉, 𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 =
0,77 𝑒 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 0,9
Dados
𝑉𝑡 = 42,5𝑚3 𝑔 = 9.81𝑚/𝑠 2
ƞ = 77% 𝐹𝑃 = 0,9
Primeiro passo
𝜋𝐷 2
𝐷𝑡𝑢𝑏𝑜 = 10𝑖𝑛 = 0,254𝑚 𝑄𝑔 = 𝐴𝑣 𝐴= 4
𝜋𝐷 2 𝜋(0,254)2
𝑣 = 5,15 𝑚/𝑠 𝑄𝑔 = 𝑣= ∙ 5,15 = 0,26𝑚3 /𝑠
4 4
Segundo passo
𝑄𝑔 0,26𝑚3 /𝑠
𝑄𝑔 = 0,26𝑚3 /𝑠 𝑁𝑄 = = 130 =0,122
𝑁𝐷 3 ( )𝑟𝑝𝑚∙0,993
60
N=130rpm
𝐷 = 990𝑚𝑚 = 0,99𝑚
Terceiro passo
𝑈 = 332𝑉 𝑃 = √3 ∙ 𝑈 ∙ 𝐼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜃 ou 𝑃 = √3 ∙ 𝑈 ∙ 𝐼 ∙ ƞ ∙ 𝐹𝑃
68
Raúl F. Raúl, 2019
𝐼 = 224𝐴 𝑃 = √3 ∙ 332 ∙ 224 ∙ 0,77 ∙ 0,9
ƞ = 77%
𝑃
𝐷 = 990𝑚𝑚 = 0,99𝑚 𝑁𝑝 = 𝑁3 ∙𝐷5∙𝜌
𝑘𝑔 89264,744 𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠
𝜌𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 = 1530 𝑚3 𝑁𝑝 = 130 3
( ) ∙0,995 ∙1530
60
N =130rpm 𝑁𝑝 = 6,03
Quarto passo
𝑁∙𝐷 2 ∙𝜌
N =130rpm 𝑅𝑒 = 𝜇
130
𝑘𝑔 ( )∙0,992 ∙1530
60
𝜌𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 = 1530 𝑚3 𝑅𝑒 = 0,0035
𝜇𝑝𝑜𝑙𝑝𝑎 = 0,0035𝑃𝑎. 𝑠
Quinto passo
𝑁 2 ∙𝐷
𝑔 = 9.81𝑚/𝑠 2 𝐹𝑟 = 𝑔
130 2
( ) ∙0,99
60
𝐷 = 990𝑚𝑚 = 0,99𝑚 𝐹𝑟 = = 0,4737
9,81
𝑁 = 130𝑟𝑝𝑚
Para a resolução deste exercício, primeiro deve se construir o gráfico de altura (cm) em função
do tempo (min) a partir dos dados de sedimentação em proveta.
69
Raúl F. Raúl, 2019
Tabela 15: Dados de sedimentação em proveta.
Figura 21: Representação gráfica dos dados de sedimentação em proveta (Autor, 2019).
Zic=12 cm
Zc=5 cm
70
Raúl F. Raúl, 2019
Tc=61,27 min
Tu=103 min
𝑍𝑖𝑐−𝑍𝑐 𝐶0 ∙𝑍0
𝜇𝐶 = 𝐶𝐶 =
𝜃𝑐 𝑍𝑖𝑐
12−5 𝑐𝑚 40∙313
𝜇𝐶 = 61,27 = 0,116 𝑚𝑖𝑛 = 0,06 𝑐𝑚/ℎ 𝐶𝐶 = = 1043,33 𝑔/𝑙
12
1 1 1 1
𝑄𝐴 𝐶𝐴 ( − ) 80∙313( − )
𝐶𝐶 𝐶𝐸
𝑆𝑚𝑖𝑛 = = 1043,3 784,1
= 132,23𝑚2
𝜇𝐶 0,06
Diâmetro do espessador
4𝐴 4∙132,23
𝐷 = √𝜋 = √ = 12,97 𝑚
𝜋
Altura do espessador
𝑄 1 80 1
𝐻𝑐 = 𝐴∙𝐶𝐴 (𝑡𝑢 − 𝑡𝑐 ) 60 = 𝐻𝑐 = 132,23∙0,44 (103 − 61,27) 60 = 0,95 𝑚
𝑚
𝐻𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐻𝑐 + 𝐻2 + 𝐻3
Note: Se a altura da parte cilíndrica for superior a 1,5 𝑚, adota se maior área para diminuir a
altura do espessador.
6. Estime a potência do motor necessário para girar um moinho de bolas que opera a seco com
descarga por transborde, medindo 4,1 m de diâmetro (interno) por 6 m de comprimento. O
moinho opera a uma velocidade de 16 RPM e com 32% de enchimento.
Dados
Moinho de bolas
71
Raúl F. Raúl, 2019
D = 4.1 m Primeiro passo: achar a %Ncr
42,3 42,3
L=6m 𝑁𝑐𝑟 = = = 20,89
√𝐷 √4,1
𝑁
N=16 rpm %𝑁𝑐𝑟 = 𝑁𝑐𝑟 × 100%
16𝑟𝑝𝑚
J = 32% %𝑁𝑐𝑟 = × 100% = 76,58%
20,89
A seguir vamos para a tabela para acharmos os valores dos parâmetros 𝐾𝑠𝑝 e 𝐾𝑙 .
%𝑁𝑐𝑟 = 76,58%
𝐾𝑠𝑝 { = 0,188
𝑀𝑜𝑖𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑙𝑎𝑠
𝐽 = 32%
𝐾𝑙 { = 4,51
𝑀𝑜𝑖𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑙𝑎𝑠
Para este que opera a seco com descarga por transbordo, 𝐾𝑚𝑡 = 1,25.
2,5
𝑃 = 8,44 ∙ 𝐷𝑚 ∙ 𝐿 ∙ 𝐾𝑚𝑡 ∙ 𝐾𝐿 ∙ 𝐾𝑆𝑃
𝑃 = 304,47 𝐾𝑊
Dados
𝜋𝑑2 𝜋𝑑2
D = 45.5 cm 𝑉 = 𝐴×ℎ 𝐴= 𝑉= ×ℎ
4 4
𝜋𝑑2
L = 30.5 cm 𝑉= × ℎ = 49592,10 𝑐𝑚3
4
72
Raúl F. Raúl, 2019
E por último vamos calcular a massa do minério conforme o pedido do exercício.
𝑚minério
𝜌minério = 𝑚minério = 𝜌minério × 𝑉minério
𝑉minério
2.8g
𝑚minério = 𝑐𝑚3 × 17357,2 𝑐𝑚3 = 48600,25 𝑔
Dados
73
Raúl F. Raúl, 2019
𝑇𝑏
𝑊𝑖 = 7 𝐾𝑊ℎ𝑟/𝑡𝑜𝑛 𝐴𝐴 = 0,8 = 87,5𝑐𝑚
APF = 5”
15,24
𝑃( ) = 7,62𝑐𝑚 𝑃(7,62 𝑐𝑚) 22%
2
𝐹𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝐶 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 {70 →{ →{ → 𝐶 = 0,78
× 100% = 87,5% 87,5% 87,5%
80
𝐴𝑃𝐹 = 5𝑖𝑛
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝐷 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑒 {𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎 = 5,5% (𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑠𝑎𝑟 𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜 𝐵) → 𝐷 = 0,84
𝑇𝑒𝑜𝑟 𝑑𝑒 ℎ𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 5%
90+140
𝑄𝑡 = = 115 𝑚3 /ℎ
2
𝑚3
𝑄 = 115 ∙ 1,71 ∙ 1.2592 ∙ 0,78 ∙ 0,84 = 162,92 𝑚3 /ℎ
ℎ
𝑚3 𝑡
𝑄 = 162,92 × 2,7 𝑚3 = 439,89 𝑡/ℎ
ℎ
Dados
𝑉
𝑇 = 2,7 𝑚 %𝑠ó𝑙(𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒) = 𝑉𝑠 × 100%
𝑝
45,5
𝑍 = 2,7 𝑚 %𝑠ó𝑙(𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒) = 227,5 × 100%
2,6𝑔
𝜌𝑠 = 𝑐𝑚3 = 2600𝑘𝑔/𝑚3 1 − 𝜖 = 20%
𝑄𝑝 = 227,5 𝑚3 /ℎ 𝜖 = 80%
𝑄𝑠 = 45,5 𝑚3 /ℎ
74
Raúl F. Raúl, 2019
𝑑50 = 0,120 𝑚𝑚 = 0,000120𝑚
4 ∆𝜌 4 1600
𝑉𝜃 = √3 𝑔𝑑50 ∙ 𝐶 = 𝑉𝜃 = √3 9,81 ∙ 0,000120 ∙ 0,44∙1000 = 0,075𝑚/𝑠
𝐷 ∙𝜌𝑙
𝑇
=3
𝑁𝑎 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑙𝑎çõ𝑒𝑠 {𝐶𝐷
0,33
𝑇
𝐶
𝑃⁄ = 0,092 ∙ 𝑔 ∙ 𝑇 ∙ 𝑉 ∙ √(1−𝜀) ∙ ∆𝜌 ∙ 𝑒 5,3∙𝑇
𝑉 𝐷 𝜃 𝜀
𝑃⁄ = 933,9 𝑤⁄
𝑉 𝑚3
𝜋𝑑2 𝜋 𝜋
𝑉 = 𝐴×ℎ 𝐴= 𝑉 = 4 × 𝑑 3 = 4 × 2,73 = 15,4 𝑚3
4
75
Raúl F. Raúl, 2019
Figura 23: Curvas de partição de uma amostra de Overflow de hidrociclone (JAIME. C, 2019).
b) Imperfeição e eficiência
Dados
𝑑75 −𝑑25
𝑑75 = 500𝜇𝑚 𝐼= × 100% ƞ = 100% − 𝐼
2𝑑50
300−160
𝑑50 = 300𝜇𝑚 𝐼= × 100% ƞ = 100% − 56%
2∙300
c) Pressão
Dados
𝐷 = 10𝑖𝑛
76
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𝑈𝐹 = 2,2𝑡/ℎ 𝑒 1,2𝑚3 /ℎ 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎
𝜌 = 2,7𝑡/𝑚3
OF UF
𝑚 2,8𝑡/ℎ 𝑚 2,2𝑡/ℎ
𝑉= = 2,7𝑡/𝑚3 = 1,037𝑚3 /ℎ 𝑉= = 2,7𝑡/𝑚3 = 0,81𝑚3 /ℎ
𝜌 𝜌
𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 26,84𝑚3 /ℎ
𝑄 = 9,5 × 10−3 × √𝑃 × 𝐷2
𝑄
√𝑃 = 9,5×10−3 ×√𝑃×𝐷2
𝑄 2
𝑃 = (9,5×10−3 ×𝐷2 )
26,84 2
𝑃 = (9,5×10−3 ×25,42 )
𝑃 = 19,17 𝐾𝑃𝑎
d) Potência
𝑃(𝐾𝑃𝑎) ×𝑄 19,17×26,84
𝑃= = = 0,14𝐾𝑊
3600 3600
1 1
𝐹80 = 2,5 𝑚𝑚 𝐸 = 10𝑊𝑖 ( − )
√𝑃80 √𝐹80
1 1
𝑃80 = 75 𝜇𝑚 𝐸 = 10 ∙ 12 ( − )
√75 √2500
𝑄 = 230𝑡/ℎ 𝐸 = 1,98
𝑊𝑖 = 12𝐾𝑊ℎ/𝑡 𝑃 = 𝑇×𝐸
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𝐿 = 𝐷 = 1,25 𝑚 𝑃 = 230 × 1,98
𝐽 = 28%
𝐾𝑚𝑡 = 1,3
%𝑁𝑐𝑟 = 77% 𝑁𝑎𝑠 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑠 { 𝐾𝑙 = 4,02
𝐾𝑠𝑝 = 0,2
𝜌 = 2,7𝑡/𝑚3
2,5
𝑃 = 8,44 ∙ 𝐷𝑚 ∙ 𝐿 ∙ 𝐾𝑚𝑡 ∙ 𝐾𝐿 ∙ 𝐾𝑆𝑃
No enunciado diz se que o diâmetro (D) do moinho é igual ao comprimento (L) do moinho.
Dados
40+50
𝑑50 = 40 𝑎 50 𝜇𝑚 𝑑50 = 2
𝐶𝑤 = 20% 𝑑50 = 45
𝑚 90
𝜌 = 1,6𝑡/𝑚3 𝑉= = 1,6 = 56,25 𝑚3 /ℎ
𝜌
𝑉 56,25
𝑃 = 10𝑝𝑠𝑖 𝑁ℎ𝑖𝑑 = 𝑄 = = 8,73 ≈ 9 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑜𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑛𝑒𝑠
6,44
6. FILTRAÇÃO
É a operação unitária na qual se separa uma mistura sólido fluído em suspensão através da
passagem do fluído, por uma barreira ou meio poroso, chamado filtro, com pequenos orifícios,
onde retém as partículas sólidas contidas na mistura.
A temperatura da polpa;
A viscosidade;
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A concentração da suspensão;
Tamanho da partícula;
𝑃ℎ .
𝑃ℎ interfere na vida útil dos equipamentos. Se for muito elevado pode corroer o equipamento.
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
𝑇𝑖𝑝𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑜𝑠 {𝑇𝑎𝑚𝑏𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑟𝑜𝑡𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎𝑠
7. ACKNOWLEDGEMENTS
For the accomplishment of this article, the author thanks everyone who collaborated to make
this article a reality, to ISPT that always provided the material and especially MSc. Carlitos
Jaime for having given the lessons discussed within.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
I. CHAVES, A.P. et al; Teoria e Prática do Tratamento de Minérios. Volume 1 e 2.ed.
São Paulo, Brasil: Signus Editora , 2002.
II. CHAVES, A.P. et al; Teoria e Prática do Tratamento de Minérios. Volume 2 e 2.ed.
São Paulo, Brasil: Signus Editora , 2002.
III. CHAVES, A.P. et al; Teoria e Prática do Tratamento de Minérios. Volume 3 e 2.ed.
São Paulo, Brasil: Signus Editora , 2002.
IV. PAIVA. J, Agitação e mistura, ISPT. 2014
V. TAVARES. L, processamento mineral-classificação. Rio de Janeiro. 2015
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Raúl F. Raúl, 2019