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Vamos supor que se queira lançar ferraduras de modo que elas se encaixem em um
pino cravado a uma distância X m , tal como esquematizado na Figura II-1.
É natural que, mesmo com bastante dedicação, nem sempre o sucesso seja obtido, as
razões do fracasso podendo variar desde fatores estritamente pessoais (treinamento,
coordenação motora, etc) até fatores ambientais (correntes de ar, etc). O resultado é
que se o espaço ao redor de X m for dividido, em intervalos de comprimento ∆X e, se
for quantificada a freqüência com que cada intervalo é atingido, obter-se-á um
histograma similar ao esboçado na Figura II-1. Tal histograma ou as quantidades
matemáticas que o caracterizam (por exemplo média e desvio padrão), pode ser
utilizado para comparar diversos jogadores: é óbvio que o melhor jogador será aquele
que obtiver um histograma que indique a maior concentração de arremessos em torno
de X m , Figura II-2.
14
Situação similar ocorre sempre que se quer, através de um dado processo, determinar o
valor de uma grandeza em uma série de experimentos aparentemente repetitivos: a
média deve ser considerada como o valor estimado e o desvio padrão como uma idéia
de eficiência do processo. A Figura II-3 ilustra e torna claro o sentido de alguns termos
aplicados ao processo de medição.
entre valor real e médio, o processo sendo tanto mais acurado quanto menor for o
módulo de e S .
As implicações destas noções em um processo genérico de produção de um
bem são óbvias. A qualidade do produto oscila porque ele é a conjunção entre
qualidade dos insumos, equipamentos e "modus operandi", e cada um destes itens
não corresponde às especificações devido a erros sistemáticos e aleatórios. Num
processo estatisticamente controlado, que é aquele em que todas variáveis
intervenientes se situam dentro de faixas bem determinadas, é natural a obtenção de
curvas como a da Figura II-3, onde X representaria um certo parâmetro de avaliação
__
da qualidade, X r o valor especificado (desejável), X o valor médio obtido. A menos
que os critérios de qualidade sejam bastante generosos, existe sempre a possibilidade
concreta do produto sair fora da especificação. Melhorias na qualidade, isto é, redução
do erro sistemático e aumento da reprodutibilidade do processo, de modo a minimizar a
probabilidade de se obter um produto que não atende às especificações, só são
conseguidas através de um controle mais rigoroso das variáveis, tendo-se em conta,
porém, que certas variáveis têm muito maior influência que outras. Supercontrolar
variáveis de pequeno efeito, em detrimento das outras, corresponde a desperdiçar
recursos.
∑ FE i X ie / 100 = ∑ FS i X is / 100 + ∆X
Total de X que Total de X que Acúmulo líquido
entra através sai através de de X no V.C
das S.C´s. das S.C´s.
As Figuras II-5 e II-6, a guisa de exemplo, apresentam alguns dados relativos aos
balanços de massa de um alto-forno e um convertedor LD da Usina da Kawasaki
Steel, Japão. Nestes exemplos, são mostradas as condições de sopro; os componen-
tes da carga; composições da escória e do banho metálico gerado; composição e
quantidade do gás efluente.
A confecção de balanços como estes tanto permite determinar a carga que represen-
ta a melhor combinação entre custo e desempenho metalúrgico como permite verifi-
car se o processo ocorre como previsto; daí ser prática corriqueira.
A 1a lei da termodinâmica estabelece que energia não pode ser criada nem destruída,
somente transmutada. Ao se realizar um balanço de energia não se torna necessário
conhecer como as transformações se processam dentro do volume de controle, mas
apenas dados colhidos junto às superfícies de controle. A expressão genérica do
balanço é
Ee = ES + ∆E
Energia que Energia que Energia acu-
entra através sai através mulada no V.C.
das S.C´s das S.C´s.
Balanço de carbono N C = N CO + N CO 2
Balanço oxigênio N O 2 = N CO 2 + ½ N CO
Por sua vez, se forem consideradas apenas a energia interna associada ao fluxo, o
trabalho P-V e a energia calorífica (perdas térmicas), a expressão deste balanço,
aplicada ao caso, fica
Ee = Es
N C . H C ,T 1 + N O 2 . H O 2,T 2 = Q + N CO 2 . H CO 2,T 3 + N CO . H CO ,T 4
Exemplo: estime as perdas térmicas do processo esquematizado na Figura II-9, por mol
de carbono admitido, considerando razão CO / CO2 nos efluentes igual a 9.
20
O balanço de carbono fornece 1 = nCO + nCO 2 e, como nCO / nCO 2 = 9 resulta nCO = 0,9 mols
e nCO 2 = 0,1 mols. As necessidades em oxigênio são aquelas referentes à formação de
CO e CO2, isto é nO 2 = ½ nCO + nCO 2 = 0,55 mols.
Os valores de entalpia, Joule/mol, podem ser encontrados como se mostra:
C(s) a 300 oK O2(g) a 600 oK CO(g) a 1200 oK CO2(g) a 1200 oK
15 9303 -81664 -348162
Deste modo o balanço seria:
nO 2 x H O 2, 600 oK + nC x H C , 300 oK = nCO x H CO , 1200 oK + nCO 2 x H CO 2, 1200 oK + perdas
0,55 x 9303 + 1 x 15 = 0,9 x ( -81664) + 0,1 x (-348162) + perdas
O que implica em perdas iguais a 113 455 Joules.
Exemplo: A figura II-10 resume os fluxos que saem e entram em um reator operando
em regime estacionário. Com base nos dados apresentados: 1- faça um balanço de
conservação e encontre o número de mols de FeO , SiO2 , Al 2 O3 , CaO e MgO que en-
tram no reator; 2- faça um balanço de conservação de carbono, combine com os dados
fornecidos para o gás e encontre as relações que expressam número de mols, de
CO ( nCO ) e CO2 ( nCO 2 ), ao número de mols de carbono carregado, nC ; 3- escreva o ba-
lanço de conservação de oxigênio e encontre o número de oxigênio e nitrogênio sopra-
do, nO 2 e n N 2 em termos de nCO e nCO 2 e, então em termos de nC ; 4- faça um balanço
térmico e encontre o consumo de carbono, nC .Considere os valores da Tabela II-1.
Considerando 200 g de escória por cada 1000 gr de gusa se pode estimar a quantida-
de de óxidos presentes na escória como:
n SiO 2 = 200 x 0,32 / 60 = 1,067 mols
n Al 2O 3 = 200 x 0,13 / 102 = 0,255 mols
nCaO = 200 x 0,46 / 56 = 1,642 mols
n MgO = 200 x 0,09 / 40 = 0,45 mols.
O balanço de energia, em sua forma direta, “ entalpia que entra = entalpia que sai”,
pode ser escrito como:
H C ,1700 oK
+ n Sigusa x H Si ,1700 oK
} + Perdas
Ou reescrevendo a partir das relações que envolvem nC
red
n FeO x H FeO ,1300 oK + nC x H C ,1300 oK
+ { nCaO x H CaO ,1300 oK + n MgO x H MgO ,1300 oK + n Al 2O 3 x
H Al 2O 3,1300 oK + ( n SiO 2 + n Sigusa ) x H SiO 2,1300 oK } + {{( nc - 3,75) x 2,3 / 3,6 – 8,795} x
H O 2,1300 oK + {{( nc - 3,75) x 2,3 / 3,6 – 8,795} x 79 / 21 } x H N 2,1300 oK } = { (( nc - 3,75) x 2,6
/ 3,6) x H CO ,1300 oK + (( nc - 3,75) / 3,6 ) x H CO 2,1300 oK + {{( nc - 3,75) x 2,3 / 3,6 – 8,795} x 79
/ 21} x H N 2,1300 oK } + { nCaO x H CaO ,1700 oK + n MgO x H MgO ,1700 oK + n Al 2O 3 x H Al 2O 3,1700 oK +
n SiO 2 x H SiO 2,1700 oK } + { n Fe x H Fe ,1700 oK
+ nCgusa x H C ,1700 oK
+ n Sigusa x H Si ,1700 oK
} + Perdas
Nesta expressão o único valor não conhecido é o de nC , que pode então ser calculado:
16,875 x (-211.115,0) + nC x 18.547,0 + {1,622 x (-583.424,0) + 0,45 x (-552.800,0) +
0,255 x (-1.559.273,0) + (1,066 + 0,357) x (-843.879,0)} + {{( nc - 3,75) x 2,3 / 3,6 –
8,795} x 33.181,0 + {{( nc - 3,75) x 2,3 / 3,6 – 8,795} x 79 / 21 } x 31.894,0} = { (( nc - 3,75)
x 2,6 / 3,6) x (-78.281,0) + (( nc - 3,75) / 3,6 ) x (-342.597,0) + {{( nc - 3,75) x 2,3 / 3,6 –
8,795} x 79 / 21} x 31.894,0} + {1,642 x (-560.901,0) + 0,45 x (-531.348,0) + 0,255x (-
1.506.725,0) + 1,066x (-815.320,0)} + {16,875x 54.043,0+ 3,75 x 28.009,0 + 0,357 x
86.583,0} + 70.000 x 4,18.
T1
H C,T1 = H C,TR + ∫
TR
(
C CP .dT = H C,TR + H C,T1 − H C,TR )
23
T2
H O 2 ,T2 = H O 2 ,TR + ∫
TR
(
C OP2 .dT = H O2 ,TR + H O 2 ,T2 − H O2 ,TR )
T3
H CO 2 ,T3 = H CO 2 ,TR + ∫
TR
C CO
P
2
(
.dT = H CO 2 ,TR + H CO 2 ,T3 − H CO 2 ,TR )
T4
H CO,T4 = H CO,TR + ∫
TR
C CO (
P .dT = H CO,TR + H CO,T3 − H CO,TR )
Saídas:
“Calor Contido" nos fluxos saintes, se a temperatura do fluxo é superior a TR
“Calor Contido" nos fluxos entrantes, se a temperatura é inferior a TR
Reações e/ou processos endotérmicos
Perdas
Outras formas de retirada de energia.
Exemplo: Com base nos dados fornecidos na figura II-12 realize balanços de conser-
vação elementos, explicitando os fluxos não conhecidos como função de nC , número
de mols de carbono que entram; faça balanços térmicos, utilizando como temperatura
de referência 298 oK e 1300 oK, encontre o consumo de carbono, nC , e compare os
resultados.
03 - Processo Imaginário:
CO é resfriado desde 400 oK até 298 oK
O2 é resfriado desde 800 oK até 298 oK
N2 é resfriado desde 800 oK até 298 oK
Todo CO é oxidado a CO2, através da reação CO + 1/2 O2 CO2
CO2, N2 e O2 (excesso) são aquecidos até a temperatura final (incógnita)
29
ou
Os cálculos anteriores admitem que todo CO é convertido a CO2, ou que os gases que
saem da zona de combustão apresentam apenas traços de CO. Esta hipótese, embora
simplificadora, pode estar em desacordo com o 2o princípio da Termodinâmica. Daí o
pedido de verificação de hipótese. De acordo com esta, as pressões parciais dos gases
de combustão seriam, para pressão total igual a 1 atm,
PCO = desprezível
PCO2 = 100/(100 + 5 + 55 x 79/21) = 100/311,90 = 0,32
P02 = 5/311,9 = 0,016
PN2 = (55 x 79/21) /311,9 = 0,663
30
Sabe-se que, para CO(g) + 1/2 O2(g) = CO2(g), a função ∆Go(T) é dada por -67234 + 20,36
o
T cal/mol, de modo que K 2808 = e − ∆G / RT = 6,051, e no equilíbrio
eq
PCO = 0,41 atm.
O problema pode ser resolvido de forma iterativa se for atribuído um valor arbitrário à
fração de CO a CO2, valor que seria alterado até PCO (hipótese) se igualasse a PCO
(equilíbrio).
Figura II-13: balanço de massa simplificado para um alto forno de produção de gusa
31
Designando por ni o número de mols de uma dada espécie i , pode ser escrita uma
série de balanços de conservação de elementos. Por exemplo, para o Ferro(mols):
MG % Fe ME % FeO
2 n Fe 2O 3 = +
100 M Fe 100 M FeO
onde n Fe 2O 3 representa o número de mols de hematita que entra no reator; MG a mas-
sa de gusa; ME a massa de escória; %Fe a percentagem de ferro no gusa; %FeO a
percentagem de FeO na escória; M Fe a massa atômica de ferro; M FeO a fórmula grama
de FeO. Com os dados expostos na figura se encontra n Fe 2O 3 = 8,474 mols; também
MG % Fe
que o número de mols de ferro no gusa seria n Fe gusa
= = 16,92, enquanto o
100 M Fe
ME % FeO
número de mols de FeO na escória n FeO
escória
= =0,0278
100 M FeO
O balanço de Carbono(mols) se escreve como
MG %C
nC = 450/12,01 = nCO + nCO 2 +
100 M C
onde nC representa o número de mols de carbono que entra no reator; nCO o número
de mols de CO que sai nos gases; nCO 2 o número de mols de CO2 que sai nos gases;
MG a massa de gusa; %C a percentagem de carbono no gusa no gusa; M C a massa
atômica de carbono. Levando em consideração os dados da figura, e que a razão vo-
lumétrica dos gases no topo é tal que nCO / nCO 2 =1,1 se encontra nCO 2 =16,058 e
nCO =17,664. O número de mols de carbono no gusa pode ser facilmente calculado co-
MG %C
mo nCgusa = =3,747.
100 M C
Os balanços de CaO, Al 2 O3 , MgO são simples, desde que estas espécies não reagem,
de modo que se tem
ME %CaO
nCaO = =1,643.
100 M CaO
onde nCaO representa o número de mols de CaO que entra no reator; ME a massa de
escória; %CaO a percentagem de CaO na escória; M CaO a fórmula grama de CaO. De
modo análogo,
ME % Al 2O3
n Al 2O 3 = =0,255.
100 M Al 2O 3
ME % MgO
n MgO = =0,397.
100 M MgO
Por outro lado a conservação de Silício(mols) impõe que
MG % Si ME % SiO 2
n SiO 2 = +
100 M Si 100 M SiO 2
onde n SiO 2 representa o número de mols de sílica que entra no reator; MG a massa de
gusa; ME a massa de escória; %Si a percentagem de silício no gusa; %SiO2 a percen-
32
A figura anterior pode então ser retraçada, na forma da figura II-14, explicitando-se os
números de mols entre parênteses.
Deve-se notar, no entanto, que o caminho proposto não representa um esquema per-
feito, segundo o qual os insumos são transformados em gases, gusa e escória. Por
exemplo a etapa 6 contabiliza, de acordo com os coeficientes da tabela II-6, os valores
de entalpia de aquecimento do CO puro, do CO2 puro e do N2 puro; estes gases não
saem puros do reator, em fluxos separados; saem em conjunto como parte de uma fa-
se gasosa. Então o caminho proposto precisa prever a formação da solução gasosa, o
que se mostra na figura II-16. Se nas condições citadas os gases podem ser conside-
rados ideais então a variação de entalpia adicional é nula; por consequência não se
incorreria em erro.
Os mesmos argumentos podem ser levantados quanto aos termos citados nas etapas
4 e 5. A etapa 4 considera a variação de entalpia dos elementos constituintes do gusa,
puros: Fe até o estado líquido, C na forma de grafite e Si até o estado líquido. Como
antes, estes elementos saem do reator como integrantes de uma solução. Portanto o
caminho imaginário precisa, como se mostra na figura II-17, prever a formação da
mesma. Neste caso sabe-se que a variação de entalpia de formação da solução gusa
não é nula e a desconsideração deste detalhe leva a erros no balanço térmico(neste
exemplo os erros estariam embutidos no valor de perdas). Também não considerar
uma etapa de formação da solução escória produz erros.
36
Designando por ni o número de mols de uma dada espécie i , pode ser escrita uma
série de balanços de conservação de elementos. Por exemplo, para o Ferro(mols):
MG % Fe MACO % Fe aço ME % FeO
= +
100 M Fe 100 M Fe 100 M FeO
37
Deste modo as quantidades dos vários óxidos na escória podem ser calculados de a-
cordo com o exposto na tabela II-7.
Esta correção se faz necessária desde que a energia requerida para aquecer uma mis-
tura mecânica, neste caso de ferro, carbono e silício, não é a mesma para realizar efei-
to igual(de aumento de temperatura) em um gusa, que é uma fase ou solução, de
mesma composição.
5
n O2 −
10% = 2
x 100
5 79 n O 2
n O2 − + + 2
2 21
A equação precedente explicita o número de moles de oxigênio no ar soprado para us-
tulação da mate de cobre e ferro, a partir do qual as perdas podem ser estimadas to-
mando, por exemplo, o caminho imaginário da figura II-22
1x ∆H Cu2S, 298K
Perdas de calor
Exemplo: Certo minério de cobre é tratado em forno flash de modo a produzir mate,
escória e gases. A partir dos dados seguintes:
Entradas:
• 1000g de minério sulfetado contendo 70% em peso de CuFeS2; 20% de
FeS2, 10% de SiO2, a 25ºC.
• Ar, previamente enriquecido em oxigênio, com composição 40% em vo-
lume e oxigênio e 60% de nitrogênio, a 600ºC;
Saídas:
•Mate solução entre Cu2S e FeS, com razão molar Cu2S/FeS = 1,05, à
1200ºC;
• Escória de FeO e SiO2, à 1250ºC;
•Gases: N2, SO2 e SO3, com razão molar SO2/SO3 = 9 à 1300ºC.
1000 x 0,20
n oFeS2 = = 1,666
56 + 2 x 32
o
1000 x 0,10
n SiO =
= 1,666
28 + 32 2
3 1
nO2 ,ar = 6,503 + x 0,723 + x 3,664 = 9,420
2 2
sendo que o número de mols de nitrogênio no ar enriquecido pode ser expresso como:
60
n N 2 ,ar = x 9,420 = 14,130
40
A figura II-24mostra esquematicamente o caminho imaginário concebido para o balan-
ço de energia do processo de ustulação.
45
Ar Escória
Oxigênio = [
9,42 H O2 ,873K − H O2 .298K ] FeO : [
3,664 H FeO 2 ,1523K − H FeO 2 .298K ]
[
Nitrogênio = 14,130 H N 2 ,873K − H N 2 .298K ] SiO2 : 1,666 [H SiO 2 ,1523K − H SiO 2 .298K ]
Gases:
Reações exotérmicas SO2: [
6,503 H SO 2 ,1573K − H SO 2 .298K ]
2Cu + ½ S2 = Cu2S ∆H = −19000 cal SO3 0,723 [H SO3 ,1573K − H SO3 .298K ]
1,9070 x 19000
Fe + ½ O2 = FeO ∆H = −63200 cal
N2 [
14,130 H N 2 ,1573K − H N 2 2 .298K ]
3,664 x 63200 Reações endotérmicas
Fe + ½ S2 = FeS ∆H = −24000 cal FeS2 = Fe + S2 ∆H = −41000 cal
1,817 x 2400 1,666 x 41000
½ S2 + O2 = SO2 ∆H = −70940 cal CuFeS2 Cu + Fe + S2 ∆H = −45500 cal
6,503x70940 3,815 x 45500
½ S2 + 3/2 O2 = SO3 ∆H = −94580 cal
0,723 x 94580 Perdas térmicas
79
n N2 = nO = 33,59 mols
21 2
Perdas térmicas
50.000.000 x θ
Como CO2 / CO = 9 resulta que nCO = 2,947 mols e nCO 2 = 26,519 mols:
Donde se obtém O2esteq = 21,519 mols , o que resulta em 26,898 mols de oxigênio e
101,191 moles de nitrogênio (ou quantidade de oxigênio em excesso O2excesso = 5,38
mols, 25% em excesso)
Exercícios propostos
1. - Procede-se à cloração de um concentrado de Molibdenita (90% MoS2, 3% NiS, e inertes) com uma
fase gasosa constituída de Cl2 e O2. O objetivo é produzir um oxicloreto de molibdênio, MoO2Cl2, que se
mostra facilmente solúvel em soluções aquosas. Em um processo ocorrendo sob condições estacioná-
rias as seguintes informações foram levantadas:
ENTRADAS: SAÍDAS:
1000 g de concentrado a 200ºC Gases MoO2Cl2,Cl2,SO2 a 400ºC
3x mols de Cl2 e x mols de O2 a 150ºC NiCl 2 (s) a 400ºC
As variações de entalpia padrão de formação dos compostos MoS2(s), NiS(s), SO2(g), NiCl2(s) e Mo-
O2Cl2(g), a 25º C e 1 atm, são, respectivamente: -65800, -22500, -70940, -73000 e -151300 cal/mol.
Despreze a presença dos inertes. Para os termos em calor contido, [HT-H298], especifique o estado físico.
2. - Considere que uma certa rota de processamento metalúrgico esteja sendo CONCEITUALMENTE
analisada como alternativa a um processo tradicional de fabricação de Cobalto. Como parte deste esfor-
ço foi realizado um balanço de energia -- referente ao processo alternativo proposto, de fusão e refino
em um forno especialmente concebido -- e os seguintes valores foram estimados:
Faça as considerações que julgar necessárias a respeito das eventuais perdas térmicas. Este processo
poderia ser julgado termodinamicamente viável? Justifique.
3. - Deseja-se aquecer 30 mols de Al2O3 desde 298 até 700 K, utilizando-se para tal de N2 pré-aquecido
a 500 K. Despreze as perdas térmicas e calcule o número de mols de N2 necessários. Discuta a viabili-
dade deste processo. Dados:
( H 700 − H 298 ) Al 2O 3 = 9990 cal/mol ; ( H 500 − H 298 ) N 2 = 1413 cal/mol
5. - Os seguintes dados foram colhidos a respeito da produção da liga Fe-Cr (60% em peso de Cr).
ENTRADAS SAÍDAS
Fe3O4 a 300ºC 1000 g de liga a 1700ºC
Cr2O3 a 300ºC gases CO e CO2 a 500ºC
282 g de C a 25ºC
Faça um balanço de ferro e determine o número de mols de Fe3O4 ; faça um balanço de cromo e deter-
mine o número de mols de Cr2O3 faça um balanço de carbono e determine a quantidade total de gas ;
faça um balanço de oxigênio e determine o número de mols de cada gás, CO e CO2 . Faça um balanço
de energia e determine quanto tempo seria necessário para produzir esta quantidade de liga em um for-
-1
no de potencia igual a 15 Kw, sabendo-se que as perdas térmicas são de 5000 cal.min
52
ENTRADAS SAÍDAS
100 mols de ZnO(s), 400 K Zn(g), 1200 K
80 mols de C(s), 600 K CO(g), CO2(g), 1200 K
Faça balanços de massa e determine o valor de cada um dos fluxos não diretamente especificados. De-
termine a variação de entalpia de formação de CO, CO2, e ZnO a 500 K. Esquematize um caminho ima-
ginário para o processo em questão, com temperatura de referência igual a 500 K, e considerando que
se aplica energia elétrica correspondente a 100 Kw. Determine os valores de "calor contido" em cada
fluxo. Determine o tempo necessário para produzir 100 mols de Zn, considerando que as perdas térmi-
cas correspondem a 20% da energia elétrica empregada. Se a temperatura de referencia for acrescida
de 100 K, qual o efeito sobre o resultado? Propõe-se substituir a energia elétrica, muito cara, por N2 pré-
aquecido (que sairia do reator a 1200 K). Qual a quantidade requerida se a temperatura de admissão do
mesmo for igual a 1000 K? 1400 K? Comente os resultados.
CPN 2 = 6,66 + 1,02 x 10-3 T cal/mol.
10 - Assuma que uma mate possa ser considerada uma solução ideal de sulfetos Cu2S e FeS, e que a
mesma seja convertida a Cu metálico e FeO através da injeção de ar em um reator Pierce-Smith. Os
fluxos de matéria, medidos na superfície de controle são: ENTRADA: Ar a 25 C; 1 mol Cu2S a 1050 C; 1
mol FeS a 1050 C SAÍDA:Cu, puro, líquido a 1200 C; FeO, puro, sólido a 1200 C; Gases N2, O2 (10%) e
SO2 a 800 C. Determine os números de mols de SO2 e FeO formados bem como o número de mols de
O2 e N2 soprados. Faça um balanço térmico e determine as perdas.
11) Determine quantos moles do monóxido de carbono (à 25ºC) têm que ser queimados (à CO2) com ar
aquecido (excesso de 10% sobre a necessidade estequiométrica, 500º C), para aquecer 01 tonelada de
ferro a 1200ºC, se as perdas térmicas correspondem a 5000 kcal/tonelada de ferro e os gases saem a
520ºC. Qual a temperatura máxima na zona de combustão? É válida a hipótese de total conversão de
CO à CO2?
12) Finos de carvão vegetal (12% de H20, em peso) são secados por uma corrente equimolar de CO e
N2, inicialmente a 400ºC. Sabendo que gases e carvão vegetal seco saem do forno a 150ºC, quanto de
gás deve ser consumido para cada tonelada de carvão vegetal úmido?
13) Pretende-se fundir 30t de sucata de aço inoxidável (17% Cr, 10% de Ni, restante de ferro) em um
forno elétrico a arco. As perdas térmicas correspondem a 350.000 kcal/hora. Qual o consumo de energia
elétrica quando a potência útil aplicada ao forno for de 7000 KW? Qual o tempo de corrida? Qual a eco-
nomia resultante do aumento da capacidade do transformador para 120.000 kW? Considere como tem-
peratura do aço 1627ºC.
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14) Qual a temperatura máxima que um determinado material pode atingir se o mesmo é aquecido atra-
vés da queima de gás(40% de CO; 5% de CO2, 30% de H2 e 25% de H2O, em volume) pré-aquecido a
800K , com quantidades estequiométricas de ar seco a 1000K?
16) Qual a produção de um forno elétrico (potência útil 16.000Kw) em que o Fe203 e carbono são carre-
gados, a 25ºC, em quantidade de estequiométrica para produzir ferro gusa (4% de carbono, líquido) à
1450ºC e gases (90% CO, 10% CO2) a 400ºC? As perdas térmicas totalizam 860 000 Kcal/hora.
17) Num determinado forno são queimados 2,5 Nm3 de CO (25ºC) por minuto, juntamente com ar pré-
aquecido a 527ºC. Se as perdas são de 1500 Kcal/minuto, qual o tempo necessário para fundir e aque-
cer uma tonelada de cobre a 1327º C?
18) Num forno para produção de ferro silício (25% de ferro e 75% de silício)são carregados Fe203 e
SiO2 à 25º C, mais carbono (também à 25ºC ) em quantidade tal que os gases contenham 90% de CO e
10% de CO. Se a liga Fe-Si sai do forno a 1500ºC, os gases à 300ºC e as perdas térmicas são de
400.000 kcal/hora, qual será a produção diária de forno com potência útil de 18000 Kw?
19) Deseja-se aquecer 5 toneladas de ferro (temperatura inicial 25ºC, temperatura final 800ºC) através
da queima de gás de alto-forno: (50% N2, 25% CO, 5% H2; 20% CO2) juntamente com ar (quantidade
o
estequiométrica, 25 C). Se os gases resultantes da combustão saem do forno a 850ºC, quanto de gás
será necessário?
20) Uma mistura de Fe203 e AI, presentes à 25ºC, é colocada em vaso adiabático juntamente com al-
gum ferro à 25ºC. Se a reação aluminotérmica Fe203 + 2Al = Al203 + 2Fe é completada, calcule a razão
de Fe e Fe203 na mistura inicial, que resultará.ao final da reação em Fe líquido e Al203 sólido, ambos a
1600ºC.
o
21) Uma certa quantidade de estanho líquido está sub-resfriado a 495 K. Calcule a fração que solidifica-
rá espontaneamente num processo adiabático.
22) Um vaso adiabático contém 1000 gramas de alumínio líquido a 700ºC. Calcule a massa de Cr203
(25ºC) que, adicionada ao alumínio (que reagirá com Cr203 para formar Cr e Al203), será capaz de ele-
var a temperatura da mistura resultante (Cr, Al203 e Cr203' sólidos) à 1000º C.
23) Pirita (FeS2) é ustulada com excesso de ar para resultar em Fe203 .e S02. O gás de ustulação con-
tém 6,3% de SO2 o resultante sendo O2 e N2. Calcule, tomando por base tonelada da Pirita, o ar teórico
necessário, o ar real e composição e volume dos gases de ustulação a 500º C.
24) A carga de um alto forno consiste de 160kg de Fe203; 54Kg de Si02; 20Kg de Al203, 100Kg de
CaC03 e 78Kg de C. São utilizados 266 Nm3 de ar para fundir a carga acima. O metal produzido contém
4% de C e 1% de Si, o resto sendo ferro, e supõe-se que todo o ferro passe para o gusa. Os óxidos res-
tantes formam a escória, enquanto o C02 do calcário é expelido e se incorpora aos gases. O carbono
dos gases está presente como CO e C02 e não existe oxigênio livre.
a) Qual a massa de gusa, bem como a massa e composição da escória?;
b) Calcule o volume e a composição dos gases.
25) Ferro e enxofre são misturados a 25º, em quantidades estequiométricas para formar FeS. Suponha
que a reação seja completa e determine o estado final. Idem, se a temperatura inicial for 400º C.
26) Sulfeto de cobre (Cu2S) à 1300ºC é oxidado por ar, à 25ºC, em quantidade estequiométrica, para
formar cobre e S02 à 1250ºC Calcule as perdas térmicas do processo, utilizando como temperatura de
referência: a) 25ºC e b) 1300ºC
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27) Sulfato de zinco é ustulado com ar de acordo com a reação ZnS + 3/2O2 + ZnO + S02. Na prática
industrial utiliza-se 50% de ar em excesso. Se ar e o sulfato são introduzidos a 25ºC e os produtos de
reação saem a 900ºC, quanto de calor deve ser retirado (ou fornecido) ao sistema?
28) Oxido de cromo e alumínio em pó são misturados, a 25ºC, em quantidades estequiométricas para a
reação Cr203 + 2Al = Al203 + 2Cr. Calcule a temperatura adiabática da reação.
29) Um determinado carvão tem a seguinte análise imediata, base seca: C = 79,86%; , H = 5,02%; S =
1,18%, N = 1,86%; 0=4,27%, cinzas = 7.81 e umidade = 3%.
Calcule a temperatura de chama se este carvão é queimado com 125% da quantidade estequiométrica
de ar (ambos injetados a 25ºC), e, calcule o calor disponível para aquecimento se os produtos de reação
deixam o forno a 400ºC..
30) Quanto de carbono (25ºC) deve ser queimado por ar (925º, quantidade estequiométrica para formar
CO) para aquecer 01 tonelada de ferro a 1800º C? Qual a temperatura adiabática de chama? Qual a
temperatura mínima à qual o ar deve ser pré-aquecido de modo a aquecer o ferro a 1800ºC ?
31 – CO2 e O2 a 25ºC são reagidos com carbono a 25ºC (de modo a produzir CO, C02 e O2) e seus
fluxos estão dosados de modo que de "chama chega a 1000ºC. Determine a razão entre os fluxos de
C02 e O2.
32) ZnS é ustulado com 50% de ar em excesso de acordo com a reação ZnS +3/2 02 = ZnO + S02 . a)
Calcule a composição de gás de ustulação; b) Faça o balanço térmico de processo se reagentes são
introduzidos a 25ºC e produtos extraídos a 900ºC.
33) Comparar as quantidades de carbono (25ºC) que devem ser queimados para aquecer, com injeção
de ar (25ºC) na quantidade estequiométrica, 01 tonelada de ferro a 800ºC, nos casos:
a) fluxo co corrente, temperatura dos gases na saída =850º C
b) fluxo contra corrente, temperatura dos gases na saída = 250ºC.
34) Cem mols de Fe203, inicialmente a 25ºC, são admitidos (juntamente com 600 mols de CO, a 600ºC)
num reator. Se o ferro CO e C02 deixam o reator a 900ºC, quanto de calor deve ser fornecido de modo
que o processo seja possível? Discuta a real possibilidade deste processo.
35) Deseja-se queimar gás de alto-forno (N2 = 52%; CO = 28% ; C02 = 20%) num forno, utilizando-se ar
pré-aquecido a 727ºC e com 3% de enriquecimento de oxigênio ( o ar terá 24% de O2). Qual a tempera-
tura máxima que se pode obter em tal queima?
36) A queima acima é feita em um forno onde os gases queimados saem a 677ºC. Sabendo-se que nes-
te forno o aço é recozido a 1100ºC, temperatura em que sai do forno, pergunta-se: Qual o consumo de
gases por tonelada de aço tratado? O aço entra no forno a 25ºC. Considere o aço como sendo ferro
puro.
37) A cal é produzida a partir do calcário segundo a seguinte reação: CaC03(s) =CaO(s) + C02(g). Sa-
bendo-se que a pressão interna total é de 1 atm. Pergunta-se:
a) Qual a temperatura mínima de calcinação?
o
b) Qual o consumo mínimo de energia (em Kcal/t CaO), se o CaC03 é carregado a 25 C e o CaO e o
CO2 saem do forno a 300ºC ?
38) Qual seria a mínima quantidade de energia eventualmente a ser consumida num processo que pro-
duz alumínio líquido a 827ºC a partir da alumina pura a 25º ?
39) Num processo de redução de minério de ferro por um gás tem-se as seguintes informações:
I) O minério (Fe203) é carregado à 25ºC; II) O ferro produzido sai do forno a 800º C; III) Os gases saem
do forno a 200ºC; IV) O equilíbrio é estabelecido entre o gás e o ferro a 820ºC, que é a temperatura de
redução. A qual temperatura que o gás deve ser injetado no forno?
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40) Um dos grandes problemas existentes logo após o refino é a queda de temperatura do aço quando
este é colocado na panela, desoxidado, ligado e transportado. Isto, porque o lingotamento contínuo exige
temperaturas iniciais mais elevadas. Numa certa empresa definiu-se que o aço deveria estar a 1625ºC
imediatamente antes do lingotamento. Desde que durante a corrida, desoxidação, adição de ligas e
transporte, o aço perde, neste caso, 80ºC, foi definida uma temperatura de corrida de 1625º + 80ºC =
1705ºC, considerada muito elevada (o ideal seria 1680ºC no máximo). Foi então pedido ao engenheiro
responsável que ele propusesse uma solução para o problema. Ele propôs que a liga (75%Mn e 25%Fe)
adicionada no aço na quantidade de 55kg/t aço, que é adicionada a 25ºC, fosse pré-aquecida e adicio-
nada já a 1200ºC. Isto solucionaria o problema?
41) Normalmente o teor de carbono do aço é rebaixado durante o refino através da injeção de oxigênio.
No entanto alguém teve a idéia de fazer isto jogando minério de ferro no forno. Sabendo-se que o teor
inicial do aço é 0,5 %C e o final objetivado 0,1% C, compare as duas técnicas calculando o aquecimento
ou resfriamento sofrido pelo aço em cada caso. A temperatura do aço antes do refino era de 1550ºC.
42) Esquematize o balanço térmico, referente ao processo seguinte. Um gás com a composição volumé-
trica CO2 =5%, CO = 25%, H20 = 2%, H2 =l4%, N2 = 54%, é alimentado em um forno a 727ºC. Deseja-
se aquecer o forno o mais rápido possível, mas a temperatura máxima de chama não pode exceder
1627ºC, do contrário os refratários fundirão. Qual o volume mínimo de ar, pré-aquecido a 327ºC, capaz
de atingir esta condição? Não é necessário efetuar as operações. Deixe equacionado.
43) Um forno elétrico de aciaria consome 470 kwh/t de aço levando aproximadamente 2 horas para fun-
dir, processar e aquecer 100t de aço até 1600oC. Supondo-se que se duplique a potência do transfor-
mador, qual será a nova produção e.o novo consumo de energia?
44) Um alto forno é carregado com pelotas de hematita ( 100%Fe203). Ele produz um ferro com 5% de
carbono e são fornecidos ao forno 450kg de carbono (como coque) e 259 Nm3 de oxigênio (como ar) por
tonelada de ferro gusa produzido. Calcular: a) a massa de pelotas consumidas (kg/t. gusa); b) Volume e
composição do gás de topo desse forno (Nm3/t,%CO, %CO2 e % N2)
45) Deseja-se aquecer 5 ton. de sucata dentro do L.D, pela queima de gases com ar. A temperatura final
da sucata deve ser 800ºC e os gases resultantes saem do forno a 850ºC. Qual é a quantidade de gás
combustível a ser consumida na operação? Considere, como composição do gás combustível (% em
volume) N2 = 50%; CO = 25%; H2 = 5%; CO2 = 20%
46) Em um determinado forno, será queimado carbono puro carregado a 300ºC, com ar pré-aquecido a
350ºC, formando C02. Qual o consumo de carbono, necessário para aquecer 2 toneladas de sucata a
1700ºC, supondo que o ar está em quantidade estequiométrica e que os gases saem do forno a 1000ºC?
Perdas térmicas de 50 000 Kcal/t. sucata
47) Calcule a temperatura abiabática de chama de um alto forno que apresenta os seguintes dados:
volume de ar, 1400 Nm3/tonelada de gusa (ar seco); umidade do ar, 20 g/Nm3 de ar ; enriquecimento do
ar com O2 , 1%; temperatura de sopro do ar, 1000º C ; temperatura do carbono, 1500º C
48) Calcule a temperatura adiabática de chama, referente à combustão completa de C 2 H 4 com oxigê-
nio a 298 oK, com quantidades estequiométricas requeridas para combustão completa. Refaça os cálcu-
los para eventualidade de combustão parcial.
49) 01 kg de alumínio líquido a 700 oC é misturado a uma certa quantidade de Cr2 O3 a 25 oC; observa-
se a reação (incompleta) Cr2 O3 (s) + 2 Al(l) = 2 Cr(s) + Al 2 O3 (s) . Quanto de Cr2 O3 foi adicionado se
a temperatura final é 1000 oC?
50) Considere a produção de uma tonelada de aço (0,1% de carbono, 1700 oC) em um conversor a oxi-
gênio, a partir de carga líquida de gusa (4,5% de carbono, 1% de silício, 0,5% de manganês, 1400 oC).
Assuma que a basicidade binária (CaO/SiO2) da escória(contendo 30% de FeO e 15% SiO2) seja da
ordem de 3, e que a mesma saia do reator na mesma temperatura do aço; assuma também razão
CO/CO2 no gás da ordem de 9, o qual é expelido 100 oC acima da escória e metal. Estime a massa de
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cal adicionada, a massa de gusa e escória, a quantidade de oxigênio soprada e as perdas térmicas no
processo.