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ENGENHARIA CIVIL
Estudo sobre Taludes - Estudo de caso Fernão Dias Km 22,700 Pista Norte
Trabalho de Conclusão de
Curso, apresentado para obtenção do
grau de Bacharelado no curso de
Engenharia Civil do Centro Universitário
Unifaat, orientado pela professora
Luciana Bertolla Andrade
ATIBAIA
2023
Lista de Figuras
Figura 1 - Classificação dos tipos de movimento de massa de acordo com a
velocidade e a umidade ............................................................................................ 13
Figura 2 - Queda de Bloco .............................................................................. 15
Figura 3 - Tombamento .................................................................................. 15
Figura 4 - Escorregamento Rotacionais.......................................................... 17
Figura 5 - Escorregamento Translacional ....................................................... 17
Figura 6 - Rastejo ........................................................................................... 18
Figura 7 – Tipos de Taludes ........................................................................... 19
Figura 8 - Elementos de um Talude ................................................................ 20
Figura 9 - Exemplo da divisão das fatias de um escorregamento .................. 22
Figura 10 – Forças atuantes na fatia .............................................................. 23
Figura 11 - Fator de correção para o método simplificado ............................. 26
Figura 12 - Exemplo das funções utilizadas para descrever a variação a
variação do angulo das forças entre fatias ................................................................ 28
Figura 13 - Mapa de localização ..................................................................... 38
Figura 14 – Foto do talude onde houve o movimento de massa. ................... 39
Figura 15 - Outro angulo de vista da ruptura. ................................................. 39
Figura 16 - Canaleta na berma do talude no trecho da ruptura maior. ........... 40
Figura 17 - Ruptura menor ( destacada em amarelo ). ................................... 40
Figura 18 - Foto em zoom da ruptura menor. ................................................. 41
Figura 19 - Pé do talude ................................................................................. 41
Figura 20 - Drenos .......................................................................................... 42
Figura 21 – Planta de localização das sondagens.......................................... 43
Figura 22 - Perfil geológico-geotécnico idealizado ......................................... 44
Figura 23 - croqui esquemático ...................................................................... 46
Figura 24 - Croqui esquemático das soluções propostas para garantir a
estabilidade dos taludes. ........................................................................................... 46
Figura 25 - Resultado da análise de estabilidade local do solo grampeado ... 49
Figura 26 - Resultado da retro análise da ruptura planar ( nível d’água adotado
elevado para representar a saturação por chuva – provável causa da ruptura ). ..... 50
Figura 27 - Resultado da análise de estabilidade global da solução em muro de
gabião no SLIDE ....................................................................................................... 51
Figura 28 - Resultado da análise de estabilidade local do muro de gabião no
MACCAFERRI........................................................................................................... 52
Lista de Tabelas
Tabela 1 - Classificação dos movimentos de massa ...................................... 14
Tabela 2 – Fatores de segurança mínimos para deslizamentos..................... 21
Tabela 3 - Condições consideradas de equilíbrio estático .............................. 24
Tabela 4 – Propriedades dos solos ................................................................ 48
Sumário
1. RESUMO ........................................................................................... 7
2. INTRODUÇÃO................................................................................... 8
3. OBJETIVO ....................................................................................... 11
4. METODOLOGIA .............................................................................. 12
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................... 13
5.4.5. Geossintéticos........................................................................ 33
5.4.6. Plantação de vegetação ......................................................... 33
7. CONCLUSÃO .................................................................................. 54
8. REFERENCIAS ............................................................................... 56
7
1. RESUMO
2. INTRODUÇÃO
3. OBJETIVO
4. METODOLOGIA
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5.1.1. Quedas
5.1.2. Tombamento
5.1.4. Escorregamentos
5.1.5. Rotacionais
5.1.6. Translacionais
Figura 6 - Rastejo
5.2. Taludes
a resultante das forças entre todas as fatias é inclinada em ângulo paralelo a base da
fatia. Essa simplificação é uma das principais desvantagens deste método o que leva
a um cálculo inconsistente da força efetiva na base das fatias.
O Fator de segurança é assumido como o mesmo para todas as fatias, podendo
ser calculado da seguinte forma
∑𝑛𝑛𝑖𝑖=1(𝐶𝐶 + 𝑁𝑁 ′ 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡Φ)
𝐹𝐹 = 𝑛𝑛 (3)
∑𝑖𝑖=1 𝐴𝐴1 − ∑𝑛𝑛𝑖𝑖=1 𝐴𝐴2 + ∑𝑛𝑛𝑖𝑖=1 𝐴𝐴3
Onde
𝐴𝐴1 = (𝑊𝑊(1 − 𝑘𝑘𝑉𝑉 ) + 𝑈𝑈𝐵𝐵 cosβ + 𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄 δ) 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠α (4)
ℎ
𝐴𝐴2 = (𝑈𝑈𝐵𝐵 senβ + 𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄δ) (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐α − ) (5)
𝑅𝑅
ℎ𝑐𝑐
𝐴𝐴3 = 𝑘𝑘𝐻𝐻 W (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐α − ) (6)
𝑅𝑅
∑𝑛𝑛𝑖𝑖=1(𝐶𝐶 + 𝑁𝑁 ′ 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡Φ)cos 𝛼𝛼
𝐹𝐹 = (7)
∑𝑛𝑛𝑖𝑖=1 𝐴𝐴4 + ∑𝑛𝑛𝑖𝑖=1 𝑁𝑁 ′ 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 𝛼𝛼
Onde
26
𝑑𝑑 𝑑𝑑
𝑓𝑓0 = 1 + 𝑏𝑏1 � − 1,4 � � ²� (9)
𝐿𝐿 𝐿𝐿
Onde
𝐴𝐴5 = (𝑊𝑊(1 − 𝑘𝑘𝑉𝑉 ) + 𝑈𝑈𝐵𝐵 cosβ + 𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄 δ) 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠α (11)
ℎ
𝐴𝐴6 = (𝑈𝑈𝐵𝐵 senβ + 𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄𝑄 δ) (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐α − ) (12)
𝑅𝑅
ℎ𝑐𝑐
𝐴𝐴7 = 𝑘𝑘𝐻𝐻 W (𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐α − ) (13)
𝑅𝑅
Figura 12 - Exemplo das funções utilizadas para descrever a variação a variação do angulo
das forças entre fatias
Para o equilíbrio das forças o método assume que ZL e ZR estão inclinados por
θL e θR no lado esquerdo e direito de cada fatia.
O cálculo do Fator de segurança deste método é feito na seguinte sequência.
1) Assume que o ângulo da força entre fatias θL para a primeira fatia e
para o θR da última fatia é zero
2) Determina o Fator de segurança, que permite satisfazer o equilíbrio
das forças de tal forma que ZR para a última fatia (na crista) é igual
a força do contorno, esta força será igual à força hidrostática gerada
pela água em uma trinca de tração preenchida com água no topo
do talude, caso não exista esta trica a força do contorno é
considerada zero.
3) Se guarda os valores das forças ZR e ZL usadas para calcular o fator
de segurança
4) Utilizando o valor das forças ZR e ZL é calculado o ângulo das
forças entre fatias θR que satisfaz o momento de equilíbrio de tal
forma que hR para a última fatia é zero ou igual a força hidrostática
de uma trinca de tração preenchida com água. Este processo é
29
Atualmente a forma que os taludes são calculados são com uso de softwares
pois eles têm avançado significativamente na área da geotecnia, permitindo que os
engenheiros resolvam problemas relacionados a solos e rochas com maior precisão
e eficiência. Entre as diversas aplicações, os programas de estabilidade de taludes se
destacam como ferramentas poderosas e cada vez mais indispensáveis para análises
geotécnicas.
No mercado, há uma ampla variedade de programas de computador
disponíveis, oferecendo alta confiabilidade e precisão. Entre os mais utilizados
destacam-se o GeoStudio, Slide2, Slope/W, PLAXIS, LS-DYNA.
Esses programas permitem que os engenheiros realizem análises mais
sofisticadas e detalhadas, considerando uma série de fatores que podem influenciar
a estabilidade de taludes, como a presença de água, a variação das propriedades do
solo, a inclinação do terreno, entre outros. Com isso, é possível obter resultados mais
precisos e confiáveis, contribuindo para a tomada de decisão em projetos de
engenharia geotécnica.
O Programa utilizado no caso que vai ser mostrado é o Slide2 e ele utiliza o
método de fatias descrito acima, podendo calcular a fator de segurança pelos
seguintes métodos:
• Ordinário/Fellenius
• Bishop Simplificado
• Janbu Simplificado
• Janbu Corrigido
• Lowe-Karafiath
30
• Corps ofEngineers #1
• Corps ofEngineers #2
• Spencer
• GLE (General LimitEquilibrium) a implementação do GLE no Slide2 é
equivalente ao método de Morgenstern-Price
• Sarma
31
5.4.2. Sondagem
5.4.3. Drenagem
5.4.5. Geossintéticos
6.1. Localização
Figura 19 - Pé do talude
A vista a campo foi encontrada um dreno, com intensa saída de água (figura
20)
Figura 20 - Drenos
Figura 24 - Croqui esquemático das soluções propostas para garantir a estabilidade dos
taludes.
Fs determinístico: 1,5
Probabilidade de ruína: < 1%
β (índice de confiabilidade): 2,3
49
Figura 26 - Resultado da retro análise da ruptura planar ( nível d’água adotado elevado para
representar a saturação por chuva – provável causa da ruptura ).
FS determinístico: 1,5
Probabilidade de ruína: <1/1.000
β ( índice de confiabilidade ): 2,7
51
FS Deslizamento >1,5
FS Tombamento > 2,0
Tensão na base < 15 tf/m²
7. CONCLUSÃO
8. REFERENCIAS
Abramson, L.W., Lee, T.S., Sharma, S. and Boyce, G.M. Slope Stability and
Stabilization Methods, 2nd edition, 2001.
Chugh, A. K. Variable interslice force inclination in slope stability analysis. Soils
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R.W.
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HUTCHINSON,J.N.General report: morphological and geotechnical parameters
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Lee, K. (2020). StabilizationTechniques for Slopes and Embankments. In
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Lima, R. S. Fundamentos de Mecânica dos Solos e das Rochas. Editora
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Massad, F. Obras de terra: Curso básico de geotecnia, 2ed., São Paulo, Oficina
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SILVA, Leandro Rodrigues Eira da (2022). Projeto executivo, 2017
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