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I – INTRODUÇÃO.
A presente peça de arquitetura em formato de instrucional maçônico
tem o objetivo de trazer informações ao Aprendiz, sobretudo nos períodos de
primeiro contato com a liturgia e ritualística da Ordem.
Nesse sentido, foi utilizado um texto primário que envolve o Templo
de Aprendiz e o seu Simbolismo, texto esse que fora elaborado pelo saudoso
Irmão Theobaldo Varolli Filho e publicado no ano de 1974 nos Rituais de Capa
Vermelha (REAA) - como ficariam conhecidos esses rituais mais tarde.
Pela preciosidade de conteúdo e temendo que ele se perca no tempo,
achei por bem mantê-lo nesse instrucional como estrutura básica, sendo
adequados e acrescentados, entretanto, alguns aspectos para que o conteúdo
se aproxime dos Rituais do REAA em vigência na atualidade.
Acompanham também o texto trinta notas de minha lauda, cujas quais
procuram trazer ainda mais explicações que entendo como necessárias e
destinadas aos Irmãos Aprendizes.
Segue assim, a base bibliográfica com alguns complementos e
adequações no texto, bem como outras apreciações relativas ao título que
segue.
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da ciência maçônica adquirida dos três graus simbólicos, cujos quais resumem
todo o conteúdo iniciático do Maçom.
NOTA 02 – Em se tratando de graus superiores, também
conhecidos por graus filosóficos, cada rito possui um número de
graus característicos. Dá-se como exemplo o REAA com 33
graus, o Rito Brasileiro com 33 graus, o Rito Moderno que
originalmente possui 7 graus, o Rito Adonhiramita que
originalmente possui 13 graus, Rito de York com seus graus
laterais, etc. Existe, entretanto, ritos que possuem apenas e tão
somente os três graus Simbólicos, é o caso do Rito Schröder,
por exemplo. Cabe mencionar que número de graus acima do
3º, universal para todos os Ritos, não faz nenhum Rito melhor
do que o outro pela quantidade de graus acima do Franco
Maçônico Básico Universal (Aprendiz, Companheiro e Mestre).
Dá-se o nome de Templo Maçônico, ou Sala da Loja, ao espaço em
que os maçons trabalham. Esse lugar deve ser compreendido (de modo
simbólico apenas) como uma faixa da superfície terrestre situada entre os
Trópicos de Câncer e de Capricórnio. Os trópicos são assinalados no recinto
pelas duas colunas “vestibulares” do Primeiro Templo de Jerusalém (o de
Salomão) – Colunas B e J (I Reis, 7,21 e II Crônicas ou Paralipomênos, 3,17).
NOTA 03 – Entenda-se também que a Sala da Loja, ou Templo,
arremeda, de modo estilizado, o espaço em que nossos
ancestrais da Maçonaria de Ofício trabalhavam quando
construíam catedrais, igrejas e abadias. A Loja e seus elementos
de decoração, também simbolizam de modo especulativo os
canteiros de obras e o trabalho exercido pelos nossos Irmãos do
passado. Essa é uma das razões pela qual a Sala da Loja é
também conhecida como Oficina. Dado ao seu caráter universal,
o Templo também significa um espaço de trabalho sobre o
Planeta em que vivemos.
Embora essas Colunas erguidas no Templo de Jerusalém, ficassem
no Oriente, à moda dos dois obeliscos principais trazidos dos templos egípcios,
em se tratando de Maçonaria, esta as coloca na entrada dos seus Templos (no
átrio), isto é, no Ocidente, devendo ladear, a porta do Templo, ficando a Coluna
B a esquerda de quem entra e a J a direita.
NOTA 04 – A Moderna Maçonaria tem como sua alegoria
principal o Templo de Jerusalém, também conhecido como
Templo de Salomão. Sobre esse lendário Templo estrutura-se a
razão principal da Grande Iniciação, o que se dará no acesso
para o 3º Grau. Alegoricamente, sobre a construção desse
Templo é que fora esquadrinhada a Lenda de Hiran. Em razão
disso, muitos elementos que decoram a Sala da Loja, ou Templo
Maçônico relacionam-se com motivos e rudimentos
pertencentes a esse famoso Templo hebraico.
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O pórtico do Templo, deve ser feito em estilo salomônico, deve possuir
quatro folhas (I Reis, 6,2-3 3 II Crônicas, 3, 3-4). Em Maçonaria, a porta do
Templo existe, não para propriamente imitar o Templo de Jerusalém (de
Salomão), mas para “cobrir” os trabalhos maçônicos, que são sigilosos e não
podem ser vistos e nem ouvidos fora dos limites do recinto (I Reis, 6, 7).
Em Maçonaria, entende-se a Loja como um parlamento ou congresso
instalado dentro do Templo (Sala da Loja). Ensina-se, no Rito Escocês Antigo e
Aceito que essa tradição se origina principalmente das antigas Guildas de
construtores medievais que existiram antes da Franco-maçonaria.
III - EXTENSÃO SIMBÓLICA DE UMA LOJA.
Simbolicamente o espaço de trabalho maçônico denominado Templo,
é Cósmico, ou de Ordem Universal (“kosmos” – esse era o seu significado na
Grécia). Sob essa óptica o espaço de uma Loja limita-se como sendo uma faixa
retangular pousada sobre a superfície equatorial da Terra, cujo solo tem
profundidade igual à do nosso Planeta e a sua altura é da superfície da Terra ao
Zênite. Seu comprimento vai do Oriente ao Ocidente e sua largura é do Norte ao
Sul.
NOTA 05 – Os limites do recinto de trabalho (Sala da Loja)
representam simbolicamente os quatro pontos cardeais da
Terra. O comprimento do espaço, limitados pelas paredes do
Oriente e do Ocidente são o Leste e o Oeste respectivamente,
enquanto que a largura do espaço, limitado pelas paredes
correspondem respectivamente ao Norte e ao Sul.
IV - DIMENSÕES MATERIAIS OU TERRENAS DE UM TEMPLO.
Atendendo-se exclusivamente às medidas simbólicas e não aos
limites externos do Templo de Jerusalém, a área que abrange um espaço de
trabalho num Templo do REAA deve ser de comprimento igual a três vezes a
sua largura, de tal modo que esse quadrilongo comporte três quadrados assim
distribuídos: um quadrado para o Oriente, um e meio para o Ocidente e meio
para o Átrio. Eis que entre o Átrio e o quadrado do Oriente deve haver uma
extensão de quadrado e meio retangular (I Reis, 6, 2-3 e II Crônicas, 3, 3-4).
NOTA 06 – Cabe mencionar que essa é apenas uma colocação
simbólica e não precisa se adequar com precisão aos espaços
acima mencionados. De fato, é necessário que o ambiente seja
preferencialmente de formato retangular, para que, dentro das
possibilidades do recinto da edificação a Loja possa representar
as dimensões terrenas de um Templo.
V - COLUNAS VESTIBULARES.
Também conhecidas como Colunas Solsticiais, as mesmas devem
ladear a porta do Templo no Átrio, estando B a esquerda de quem entra e J
a direita. De matiz bronzeado, e nunca de outra(s) cor(es), elas geralmente são
construídas em gesso e pintadas na cor de bronze, podendo ser também de
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plástico ou madeira, desde que seja de coloração bronzeada. Uma das suas
características é que elas são ocas. Seus motivos principais de decoração são
egípcios, eis que os fenícios também empregavam estilos mistos ou sincréticos.
Daí a base das Colunas Vestibulares B e J possuírem sempre bases
arredondadas, devendo ser de maior circunferência até certo ponto do fuste.
Este vai aos poucos diminuindo a circunferência até encontrar o capitel,
terminando em forma de açucena (folhas de lírio). Sobre o capitel das Colunas
se colocam as redes e as romãs, estas em número sobre cada capitel.
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ser constatada no Conselho de Lausanne realizado na Suíça em
1.875.
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em instruções, o Pavimento Mosaico é o caminho das Pedras Lavradas em que
se firmam os passos daqueles que se livram das trevas (Bíblia na versão
Septuaginta, Salmos, 40, 2 ou na versão da Vulgata, 39, 2).
O nome de Pavimento Mosaico não subsiste por se assemelhar a uma
figura de pedras justapostas, como nas obras assim chamadas, mas pelo fato
de existir uma lenda pela qual Moisés teria assentado pequenas pedras coloridas
no chão da tenda que abrigava o Tabernáculo (Mosaico de Moshé = Moisés). O
Tabernáculo serviria de base para a construção do Templo de Jerusalém.
NOTA 10 – O Pavimento Mosaico traz no seu simbolismo, dentre
outros, o objetivo é de representar o solo terrestre, ou o solo da
Sala da Loja. A grande lição que ele traz na sua disposição
harmoniosa e oblíqua de quadrados bancos e pretos é a de que
embora sobre o solo terrestre possam existir variedades de
raças, credos, religiões e opiniões, sobre ele deve existir
absoluta harmonia entre os homens.
IX – GRADE DO ORIENTE.
X – O ORIENTE E O TRONO.
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O Trono da Sabedoria, no qual tem assento exclusivamente o
Venerável Mestre ou o Grão-Mestre, sem exceção. O Trono fica sobre um dossel
de cor encarnada no REAA, cujo alto do mesmo deve ser como um pálio ou um
todo de cobertura e do qual pendem cortinas de cor vermelha, de tal forma
dispostas que não cheguem a cobrir o Retábulo do Oriente. Alguns templos são
construídos com o fundo do Oriente (parede oriental) em meio círculo (curvada)
para concordar com a abóbada de cobertura. Essa escolha também é admitida.
As franjas e galões do dossel são douradas no escocesismo.
NOTA 13 – Trono corresponde ao assento onde o Venerável
Mestre é instalado para o exercício do seu cargo.
Atrás do Trono e junto à parede, abaixo do dossel, está o Retábulo ou
Painel do Oriente, emoldurado de vermelho e dourado tal qual os ornatos do
dossel e ladeado por duas meias-colunas encravadas na parede e com capitel
Jônico (Sabedoria). O fundo do Retábulo também pode ser a própria parede
oriental.
O Retábulo do Oriente acomoda o Triângulo ou Delta Radiante,
equilátero e de base horizontal como o imaginou Xenócrates para representar a
Divindade, deve ser a figura central e luminosa. Para que jamais seja encoberto
pela pessoa do Venerável Mestre (mesmo em pé) deve ser numa altura
conveniente, ficando entre o Sol (Osíris, Atividade, Sabedoria, etc.) e a Lua (Isis,
Passividade, Amor, Reflexão, etc.); o astro rei para o lado do Orador da Loja e o
satélite natural para o lado do Secretário.
No interior do Delta Radiante, há um Olho Esquerdo, o Onividente,
representando a Verdade d’Aquele que É, Foi e Será. Lembra também Hórus, o
filho da viúva Ísis, aconselhado por seu pai, Osíris a lutar pela Verdade, contra o
mal (Set ou Tifão). Ainda, mais apropriado para o escocesismo é a letra IÔD do
Tetragrama hebraico, ou melhor ainda as quatro letras IÔD – HÉ – VAV – HÉ
gravadas à maneira hebraica, isto é, inversamente ao modo de escrita ocidental,
da direita para a esquerda.
Genuinamente, o Oriente de um Templo Escocês, após o
aparecimento das hoje extintas Lojas Capitulares, deve ser mais alto. Sobe-se a
ele (do Ocidente para o Oriente) por apenas um degrau à entrada da
Balaustrada. Indispensável é que que o Trono do Oriente esteja sobre um plano
de três degraus do piso oriental. Por outro lado, é aconselhável que a Cátedra
ocupada pelo Venerável Mestre se destaque ao centro das duas cadeiras de
honra (a direita e a esquerda) que eventualmente possam existir ao lado do
Trono. À frente do Trono fica o Altar principal e deve ser uma mesa de tamanho
compatível para suprir as necessidades do ofício.
NOTA 14 – As cadeiras de honra que ladeiam o Trono, à direita
e à esquerda existem para acomodar o Grão-Mestre. No caso
do GOB, há o Grão-Mestre Geral e o Estadual. O Geral toma
assento à direita do Venerável, e o Estadual à sua esquerda.
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Cruzadas e com a figura de um “X” de ângulos opostos pelos vértices,
expressões simbólicas do limitado e do infinito que serve também à composição
do Alfabeto Maçônico. Sobre a mesa descansa o Malhete utilizado pelo
Venerável, um escrínio com a Espada Flamejante e outros materiais utilizados
no expediente.
a) ALTAR DOS JURAMENTOS.
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duas Chaves Cruzadas e por sua vez a do Chanceler com a figura de um Timbre
ou Selo.
A mesa do Orador tem esculpida na sua face frontal motivo que
represente a Lei e a Justiça. Pode ser a Joia distintiva do cargo, um Livro Aberto
e Rutilante. Sobre a mesa do Orador, além do material de escrita, devem ficar o
compêndio das leis maçônicas vigentes e outros afins do seu ofício.
A mesa do Secretário pode ter na sua face frontal o emblema do ofício,
inerente à joia distintiva do seu cargo – duas Penas cruzadas.
Sobre as mesas do Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler poderá
haver uma luz auxiliar para melhorar a iluminação do ambiente da mesa de
trabalho. Essa luz não é iniciática e nem há liturgia para o seu acendimento.
Cada titular, na medida da sua necessidade pode acendê-la.
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Luzes da Loja no momento de abertura e encerramento dos
trabalhos. Não utilizam bastão.
g) CORDA DE 81 NÓS.
Encontra-se no alto da parede do Templo, cujo nó central deve estar sobre
o Trono ocupado pelo Venerável Mestre, tendo de cada lado, 40 nós
equidistantes, que se estendem pela parede do Oriente, Norte e Sul, terminado
as suas extremidades , em ambos os lados da porta Ocidental de entrada, em
duas borlas, representando a Temperança e a Coragem.
A Corda pode ser natural, ou em gesso esculpido na parede possuindo
sempre 81 nós.
NOTA 24 – A despeito do significado da Corda, a sua origem
como elemento que contorna o recinto da Sala da Loja se deu
na Maçonaria de Ofício (Operativa). À época era comum que nos
canteiros das construções existisse uma corda grossa
delimitando o espaço. Ia presa em paliçadas que continham
argolas de ferro. À entrada do canteiro existiam dois postes
maiores onde a corda se interrompia. Por entre esses postes
entrava-se e se saída da oficina de trabalho. Junto aos dois
postes maiores ficavam os wardens (zeladores), ancestrais dos
Vigilantes.
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compara aos ciclos de vida do Iniciado, comparando-o na
primavera e verão ao Aprendiz (infância e adolescência de Áries
à Virgem). Os demais ciclos, já no Sul, correspondem à
juventude (Companheiro) e à maturidade (Mestre). Em síntese,
as Colunas Zodiacais marcam simbolicamente a senda do
Iniciado.
i) MAR DE BRONZE.
Em que pese alguns rituais trazerem o Mar de Bronze em lugares
diferenciados, este genuinamente no REAA fica a sudoeste da Loja. Para tal,
deve haver um móvel com uma jarra (bilha) e, se possível, uma miniatura do Mar
de Bronze (I Reis, 7, 25 e II Crônicas 4, 15). É aceitável, representando o Mar de
Bronze, existir uma bacia artística e adequada para tal.
A sua utilidade é para que o iniciando, em certo momento da Cerimônia
de Iniciação tenha as suas mãos purificadas nesse mar. Os utensílios utilizados
para esse fim, a bilha e o mar, devem ser de matiz bronzeado. Durante a sua
utilização acompanha uma toalha branca, cuja alvura, após ter servido para
enxugar as mãos do iniciado durante a purificação, comprova que as suas mãos
estão limpas e puras.
NOTA 27 – O Mar de Bronze é componente imprescindível para
a purificação por um dos Elementos.
l) O ÁTRIO.
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É o compartimento vestibular do Templo. Genuinamente o seu chão é
também branco e preto com quadrados dispostos de modo oblíquo. É uma
extensão do Pavimento Mosaico. Sobre ele, ladeando a porta que dá acesso à
Sala da Loja (Templo), à esquerda de quem entra fica a Coluna Vestibular B e
à direita a Coluna Vestibular J.
O Átrio não é lugar para reunião, encontros, lugar de guardar pertences e
nem de preparar as vestimentas para os trabalhos. Isso deve se dar na Sala dos
Passos Perdidos, cuja existência se dá para essa finalidade.
NOTA 29 – Recomenda-se que antes da formação do préstito
para ingresso no Templo, o Átrio permaneça fechado. Isso evita
reuniões indesejáveis diante da porta do Templo.
n) CÂMARA DE REFLEXÃO
São pequenos compartimentos, preferencialmente no subsolo, pintados
de preto por dentro e lembram masmorras. As paredes internas podem ser de
pedras escuras. No interior há uma mesa e uma cadeira e, sobre a mesa, uma
só vela acesa num castiçal, uma ampulheta de areia (Tempo), duas taças com
as respectivas inscrições de AMARGO E DOCE, um crânio humano, com duas
tíbias e um alfanje (símbolos da morte), um pão de trigo cortado (nutrimento do
corpo), uma jarra com água (nutrimento do espírito, purificação), com o
respectivo copo, sal, enxofre e mercúrio (alegoria da alquimia), além do material
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para escrita (questionário e testamento filosófico). Ao fundo escuro, com figuras
e letras, pitadas com tinta fosforescentes, ou levemente luminosas, há um
conjunto bem à frente da mesa, assim composto, de cima para baixo:
I. A sigla V.I.T.R.I.O.L, iniciais das palavras que compõem a frase
latina Visitae Interiora Terrae, Retificandoque Invenies Occultum
Lápidem, cuja tradução é: Visitai o Interior da Terra e Retificando
Encontrarás a Pedra Oculta. Em linhas gerais, significa um convite
à reflexão sobre si mesmo.
II. Um galo em posição de canto (despertar, novo dia, ressurreição de
quem morre para a vida profana);
III. Debaixo dessa figura, mais dois significados da mesma – as
palavras VIGILÂNCIA e PERSEVERANÇA;
IV. Logo abaixo, a figura da Morte, com o seu alfanje e, sob a figura,
esta inscrição vem visível: LEMBRA-TE QUE ÉS PÓ E AO PÓ
VOLTARÁS;
V. Por fim as seguintes frases de advertência:
i. Se a curiosidade aqui te conduz, retira-te.
ii. Se queres empregar bem a tua vida, pensa na Morte.
iii. Se temes que descubram os teus defeitos, não estás bem
entre nós.
iv. Se és apegado às distinções mundanas, retira-te; nós aqui
não as conhecemos.
v. Se fores dissimulado, serás descoberto.
vi. Se tens medo, não vás adiante.
BIBLIOGRAFIA
VAROLLI FILHO, Theobaldo – Ritual e Instruções de /aprendiz Maçom do Rito
Escocês Antigo e Aceito, 1975, A Gazeta Maçônica, 1975, SP.
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São José dos Pinhais, Pr., outubro de 2019.
PEDRO JUK
Secretário Geral de Orientação Ritualística do GOB
jukirm@hotmail.com
http://pedro-juk.blogspot.com.br
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